109
RELATÓRIO DE AUTOAVALIAÇÃO TRIÉNIO 2013/2014-2015/2016 EQUIPA DE AUTOAVALIAÇÃO AGRUPAMENTO DE ESCOLAS JOSÉ AFONSO, LOURES RUA DA REPÚBLICA, LOURES

RELATÓRIO DE AUTOAVALIAÇÃO - esjaloures.org³rio AA_1.pdf · estrangeira e grande parte desta é de origem africana; depois, segue-se a do continente americano e, recentemente,

  • Upload
    vandan

  • View
    214

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

RELATÓRIO DE AUTOAVALIAÇÃO

TRIÉNIO 2013/2014-2015/2016

EQUIPA DE AUTOAVALIAÇÃO

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS JOSÉ AFONSO, LOURES

RUA DA REPÚBLICA, LOURES

2

Índice INTRODUÇÃO ........................................................................................................................................ 6

A – LOCALIZAÇÃO E CONSTITUIÇÃO DO AGRUPAMENTO ................................................................ 7

B – CARACTERIZAÇÃO DO MEIO .......................................................................................................... 9

C. ORGANIZAÇÃO DO AGRUPAMENTO ............................................................................................. 10

C.1. Órgãos de gestão ................................................................................................................. 10

C.2. Estruturas ............................................................................................................................... 11

C.3. Serviços ................................................................................................................................... 12

C.4. Ofertas educativas .............................................................................................................. 13

C.5. Alguns indicadores da evolução escolar ............................................................................ 14

C.5.1. Dados globais .................................................................................................................. 14

C.5.2. Pessoal docente ............................................................................................................. 17

C.5.3. Pessoal não docente ...................................................................................................... 19

D - Domínio I – RESULTADOS ............................................................................................................ 21

D.1. Pré-escolar ............................................................................................................................. 21

Q-D.1.1. Evolução da população – Pré-escolar ......................................................................... 21

Q-D.1.2. Crianças por idade no JI (Jardim de Infância) .......................................................... 22

Q-D.2.1. Evolução da população escolar – 1º ciclo................................................................... 24

Q-D.2.3. Resultados escolares dos alunos com PLNM – 1º ciclo.............................................. 27

Q-D. 2.4. Resultados Escolares dos alunos com ASE - 1º ciclo ............................................... 28

Q-D.2.5. Resultados escolares dos alunos que beneficiaram de apoio – 1º ciclo ................ 29

Q-D.2.6. Resultados escolares dos alunos com NEE – 1º ciclo ................................................ 30

Q-D.2.7. Taxa de conclusão dos alunos do 4º ano .................................................................... 31

D.3. - 2º e 3º ciclos CEB .................................................................................................................... 34

Q-D.3.1. Evolução da população escolar ................................................................................... 34

Q-D.3.2. Resultados escolares globais do triénio (%) ............................................................... 35

Q-D.3.3. Resultados escolares dos alunos com ASE – 2º / 3º ciclos ....................................... 36

Q-D.3.4 Alunos que beneficiaram de apoio – 2º ciclo (APA-Port. e Mat. / sala de estudo)

......................................................................................................................................................... 36

Q-D.3.5. Resultados escolares dos alunos com NEE de caráter permanente – 2º / 3º ciclos

......................................................................................................................................................... 37

Q-D.3.6. Alunos que concluíram com/sem retenção até ao 9º ano ....................................... 38

Q-D.3.7. Resultados externos /Final de ano/APAS/Comportamento/Participação dos

EE/Recursos Humanos - 6º ano - 1ªFase ..................................................................................... 39

3

Q-D.3.8. Resultados externos /Final de ano/APAS/Comportamento/ Participação dos EE

/ Recursos Humanos 9º ano - 1ºfase - ENEB .............................................................................. 40

D.4. ENSINO SECUNDÁRIO ................................................................................................................. 43

Q-D.4.1. Evolução da população escolar – secundário............................................................. 43

Q-D.4.3. Resultados dos cursos profissionais – 12º ano ........................................................... 47

Q-D.4.4. Resultados escolares dos alunos com ASE – Secundário .......................................... 48

D.4.5. Alunos que beneficiaram de apoio – 11º e 12º anos ..................................................... 49

Q-D.4.6. Conclusão do 12º ano nos Cursos Científico-Humanísticos - nº (%) ........................ 50

Q-D.4.7. Abandono (considerado até aos 18 anos – exclusão por faltas) Fonte: MISI ........ 51

Q-D.4.8. Taxas de retenção ou desistência – Secundário (média ponderada pelo nº de

alunos matriculados) ..................................................................................................................... 52

D.5. Resultados globais em função das competências sociais .................................................... 52

D.6. Projetos da dimensão "Educação para a cidadania" ............................................................ 53

D.7. Procedimentos disciplinares .................................................................................................... 56

D.7.1. Aplicação de Medidas Corretivas .................................................................................... 56

Q-D.7.2. Aplicação de medidas corretivas - 2º / 3º ciclos (nº) .............................................. 56

Q-D.7.3. Aplicação de Medidas Sancionatórias - 1º ciclo ........................................................ 57

Q-D.7.4. Medidas sancionatórias, 2º/3º ciclos (nº) .................................................................. 57

Q-D.7.5. Medidas corretivas e sancionatórias - 2015-16 (nº/%) ............................................. 58

D.8. Participação na Vida da Escola e Assunção de Responsabilidades no Triénio ................. 59

D.9. Acesso ao ensino superior ........................................................................................................ 60

Q-D.9.1. Acesso ao ensino superior (números totais gerais) .................................................. 60

Q.D.9.2. Alunos colocados por opção (nº) ................................................................................. 60

E - DOMÍNIO II - PRESTAÇÃO DO SERVIÇO ...................................................................................... 61

E.1. Planeamento e articulação .................................................................................................. 61

Q-E.1.1. Articulação do currículo ............................................................................................... 62

E.1.2. Contextualização do currículo e abertura ao meio .......................................................... 64

E.1.3. Utilização da informação sobre o percurso escolar dos alunos ...................................... 66

E.1.4. Coerência entre ensino e avaliação ................................................................................ 67

E.1.5. Trabalho cooperativo entre docentes ............................................................................ 69

Q-E.2.1.1. Adequação do ensino às capacidades e ritmos de aprendizagem dos alunos ... 70

E.2.2. Adequação dos apoios aos alunos com NEE ................................................................... 71

E.2.3. Exigência e incentivo à melhoria dos desempenhos ........................................................ 73

E.2.4. Metodologias ativas e experimentais no ensino e nas aprendizagens ....................... 74

4

Q-E.2.4.1. Metodologias ativas e experimentais no ensino e nas aprendizagens ................ 74

Q-E.2.5. Valorização da dimensão artística .............................................................................. 75

E.2.6. Rendibilização dos recursos e do tempo dedicado às aprendizagens ........................ 76

E.2.7. Acompanhamento e supervisão da prática letiva ......................................................... 77

E.3. Monitorização e avaliação das aprendizagens ...................................................................... 78

E.3.1. Diversificação das formas de avaliação .......................................................................... 78

E.3.2 - Aferição dos critérios e dos instrumentos do currículo .............................................. 78

E.3.3. Monitorização interna do desenvolvimento do currículo............................................. 79

E.3.4. Eficácia das medidas de apoio educativo ...................................................................... 80

F- DOMÍNIO III – LIDERANÇA E GESTÃ0 ............................................................................................ 80

F.1. Liderança ................................................................................................................................ 82

F.2. Gestão ..................................................................................................................................... 88

F.3. Autoavaliação e melhoria .................................................................................................... 90

F.3.1. Coerência entre a autoavaliação do Agrupamento e a ação para a melhoria.......... 90

F.3.2. Utilização dos resultados da avaliação interna e externa na elaboração dos planos

de melhoria .................................................................................................................................... 91

F.3.3. Envolvimento e participação da comunidade educativa na autoavaliação .............. 92

F.3.4. Continuidade e abrangência da autoavaliação ............................................................. 93

F.3.5. Impacto da autoavaliação no planeamento, na organização e nas práticas

profissionais .................................................................................................................................... 93

G – RESULTADOS DOS QUESTIONÁRIOS ........................................................................................... 94

Q-G.1. Resultado dos questionários - alunos/EE - média ........................................................ 95

Q-G.2. Resultados das respostas aos questionários – EE – Pré-escolar/1ºCEB ...................... 96

Q-G.3. Resultados dos questionários – docentes – todo o Agrupamento ............................... 97

Q-G.4. Resultados dos questionários-Assistentes-2º/3ºCEB e Secundário .......................... 104

Q-G.5. Resultados dos questionários – média global do Agrupamento ............................... 104

Q-G.6. Análise comparativa dos questionários ....................................................................... 105

H – PONTOS FORTES E ASPETOS A MELHORAR ............................................................................. 105

H.1. Pontos fortes e aspetos a melhorar ................................................................................. 106

H.2. Plano de melhoria a implementar no biénio 2016/2017 e 2017/2018........................ 106

I - CONCLUSÃO ................................................................................................................................. 108

ANEXOS .............................................................................................................................................. 109

5

Índice de Siglas

AA – Autoavaliação

AM – Ação de Melhoria

BECRE – Bibliotecas Escolares e Centro de Recursos Educativos

CEB – Ciclo de Ensino Básico

CNE – Conselho Nacional de Educação

CT – Conselho de Turma

DT – Diretor de Turma

EAA – Equipa de Autoavaliação

EE – Encarregados de Educação

LPNM – Língua Portuguesa não Materna

PALOP – Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa

PAM – Planos de Ações de Melhoria

PAA – Plano Anual de Atividades

PD – Pessoal Docente

PDCA (ciclo) – Plan (planear) – Do (Executar) – Check (Rever) – Act (Ajustar)

PE – Projeto Educativo

PND – Pessoal Não Docente

PNL – Plano Nacional de Leitura

UO – Unidade Orgânica

6

INTRODUÇÃO

O relatório que se apresenta surge na sequência da solicitação feita pela Direção à

equipa de autoavaliação, com o fim de obter uma visão o mais objetiva possível dos

processos pedagógicos, administrativos e de gestão no seio do Agrupamento, no âmbito do

processo de autoavaliação.

Nesse sentido, o grupo de trabalho, que fora constituído a partir do núcleo já

existente na altura da Comissão Administrativa Provisória, lançou mãos à obra, tendo,

inicialmente, a incumbência de elaborar um relatório do biénio de 2013/2015. No final

desse período, a Direção decidiu incluir também o ano letivo de 2015/2016, pelo que a

equipa de trabalho sugeriu a realização de um inquérito de satisfação à comunidade

educativa, no final do referido período. A intenção fundamental prendia-se com o facto

de, no período prévio a esta avaliação, ter sido lançado um inquérito no âmbito da

participação de uma entidade externa, segundo o modelo CAF de avaliação, o que

permitiria estabelecer comparações num intervalo de três anos.

O trabalho foi feito com alguma intermitência, fruto de dificuldades em encontrar

espaços de trabalho comuns para os elementos da equipa que inicialmente se constituiu,

contingência que perduraria até ao momento atual, dada a heterogeneidade de horários

dos participantes, bem como as limitações próprias de quem tem como prioridade os

alunos das turmas que lhe estão atribuídas.

O relatório obedece a uma estrutura que respeita o quadro de referência da

autoavaliação da IGEC, apesar de alguns elementos se distanciarem, eventualmente, dessa

orientação, por razões que têm a ver com a necessidade de esclarecer pontos específicos

da atividade do agrupamento.

Nessa ordem, insere-se a reflexão sobre as três ações de melhoria lançadas no ano

letivo de 2014/15 e que foram avaliadas no final do ano letivo seguinte.

Assim, a estrutura do relatório tenta responder a uma lógica centrada

fundamentalmente no trabalho dos agentes educativos em prol da atividade desenvolvida

com os alunos. Por essa razão, após a apresentação do agrupamento, se passa ao domínio

I, dos resultados, logo seguido do domínio II, o da prestação de serviço. O domínio da

liderança e gestão surge como ponto seguinte, por ser fundamental na organização e no

traçar de metas e objetivos, para concretizar a visão estratégica estabelecida para a

Unidade Orgânica. Todo o trabalho desenvolvido emerge dessa visão.

A nossa primeira preocupação foi conhecer os pontos fortes e fracos do

agrupamento, que foram o ponto de partida para elaborar planos de melhoria, que, depois

de avaliados, são reestruturados, ou não, consoante os resultados obtidos. E como

elemento determinante, vêm referidos no final do relatório.

7

A – LOCALIZAÇÃO E CONSTITUIÇÃO DO AGRUPAMENTO

No âmbito do processo de autoavaliação, privilegiamos o aproveitamento escolar,

bem como os fatores coadjuvantes.

Com o intuito de aferir, globalmente, a evolução dos resultados escolares

verificados na população escolar, desde a Educação Pré-Escolar até ao ensino secundário,

compete-nos fazer uma análise reflexiva que nos permita tirar conclusões relativamente à

influência de determinados fatores nos resultados académicos dos nossos alunos, visando

introduzir as reformulações necessárias para uma melhoria contínua da eficácia e

qualidade educativa no Agrupamento. O Agrupamento de Escolas nº2 de Loures,

constituído por despacho de 01/04/2013 do Sr. Secretário de Estado do Ensino e da

Administração Escolar, correspondia, até àquela data, a duas UO independentes: a Escola

Secundária de José Afonso, Loures, e o Agrupamento de Escolas de Santo António dos

Cavaleiros, que abrangia escolas do ensino pré-escolar ao 9º ano. E.B de Frielas – 1º ciclo

E.B. Maria Veleda – 2º e 3º ciclos

8

Figura 1 - O Agrupamento de Escolas nº2 de Loures integra escolas de duas freguesias: União de Freguesias de Stº António dos Cavaleiros, Frielas e Loures.

9

B – CARACTERIZAÇÃO DO MEIO

A União de Freguesias de Santo António dos Cavaleiros e Frielas resultou da

agregação das freguesias do mesmo nome, no âmbito da reforma administrativa nacional,

em 2013. As duas freguesias, com sede em Santo António dos Cavaleiros, são localidades

com características diferentes pelo que continuarão a ser apresentadas e analisadas

separadamente.

Loures é outra das Freguesias onde o Agrupamento tem inserida uma Escola – a

escola sede: Escola Secundária de José Afonso, Loures.

Segundo dados do CENSOS 2011, com cerca de 25 800 habitantes, Santo António dos

Cavaleiros apresentou um crescimento populacional de 18% face ao último decénio. Da

população residente, cerca de 10,3% é analfabeta e 21,3% concluiu apenas o primeiro ciclo

de escolaridade. Esta realidade condiciona o acompanhamento das crianças e

adolescentes.

Relativamente à população migrante, 8,4% da população é de nacionalidade

estrangeira e grande parte desta é de origem africana; depois, segue-se a do continente

americano e, recentemente, a do continente europeu, nomeadamente dos países de Leste.

Ao nível da malha urbana, esta freguesia é constituída por uma população bastante

heterogénea nos domínios social, económico, étnico, cultural e religioso.

Por seu turno, a antiga freguesia de Frielas regista uma quebra populacional de

18,8%, em relação ao decénio anterior. Frielas, um meio essencialmente rural, é, segundo

os dados do Censos 2011, a freguesia com menor densidade populacional do concelho, de

cerca de 2000 habitantes, com um índice de envelhecimento a aumentar, 83%.

Há cerca de uma década, tomou um cariz mais urbano com a construção do bairro

da Carris Coop, com uma população ativa que trabalha essencialmente nos serviços.

No que respeita ao índice de escolaridade da sua população, 11% são analfabetos,

35% concluiu o 1º ciclo, 11%, os 2º e 3ºCiclos, 20%, o ensino Secundário, e, 8%, o ensino

Superior.

Loures, face à constituição da União de Freguesias referida, é a freguesia menos

populosa (27 362 habitantes). Contudo, quando consideramos as antigas freguesias

constituintes da União de freguesias, Loures tem mais pessoas do que qualquer delas.

Da população residente, segundo a carta educativa do município de Loures, cerca

de 31,1% tem apenas o 1º ciclo, 14,2% concluiu o 2º ciclo, 22,6% terminou o 3º ciclo, 19,5%

tem o secundário, 1,3% tem habilitações de nível médio e 11,3% tem habilitação superior.

10

C. ORGANIZAÇÃO DO AGRUPAMENTO C.1. Órgãos de gestão

Figura 2 – Estrutura dos órgãos de gestão

11

C.2. Estruturas

Figura 3 – Comunidade educativa

12

C.3. Serviços

A disponibilização dos vários serviços do Agrupamento difere de estabelecimento

para estabelecimento. No conjunto dos serviços prestados, podem ser destacados os

Serviços Administrativos e os Técnico-Pedagógicos, conforme se mostra no esquema.

Figura 4 – Estrutura dos serviços

13

C.4. Ofertas educativas

PE – Objetivo III – Adequar as ofertas educativas às necessidades dos alunos nos vários níveis de ensino.

ESTABELECIMENTOS NÍVEL DE ENSINO/ OFERTA EDUCATIVA NÍVEL DE ENSINO/ OFERTA EDUCATIVA

Jardim de Infância de Frielas Educação Pré- Escolar

Escola Básica de Frielas 1ºCiclo do Ensino Básico

Escola Básica da Flamenga Educação Pré- Escolar 1ºCiclo do Ensino Básico

Escola Básica Fernando de Bulhões Educação Pré-Escolar 1ºCiclo do Ensino Básico Unidade de Multideficiência

Escola Básica Maria Veleda

2º Ciclo do Ensino Básico 3ºCiclo do Ensino Básico

Percursos Curriculares Alternativos de 2º ciclo Curso de ensino artístico especializado de Música em regime articulado. Unidade de Multideficiência

Percursos Curriculares Alternativos de 3º ciclo. Curso de ensino artístico especializado de Música em regime articulado. Unidade de Multideficiência.

Escola Secundária José Afonso

Ensino Secundário Diurno Ensino Secundário Noturno

Cursos Científico-Humanísticos: Curso Científico-Humanístico de Ciências e Tecnologias Curso Científico-Humanístico de Ciências Socioeconómicas Curso Científico-Humanístico de Línguas e Humanidades

Curso Científico-Humanístico de Artes Visuais Cursos de ensino artístico especializado de Música em regime articulado Cursos Profissionais: Curso Profissional de Técnico de Secretariado Curso Profissional de Técnico de Comunicação e Marketing Curso Profissional de Técnico de Gestão e Programação de Sistemas Informáticos Curso Profissional de Técnico de Gestão de Equipamentos Curso Profissional de Técnico de Ambiente

Ensino Recorrente

Educação e Formação de Adultos

PFOL (Português para Falantes de Outras Línguas)

Figura 5 – Ofertas educativas

14

C.5. Alguns indicadores da evolução escolar

C.5.1. Dados globais

Q-C.5.1.1. Quadro Global (Fonte: MISI - dados referentes ao final do ano letivo)

Ano letivo

turmas (Pré-

escolar; bás.; sec.)

Docentes Pessoal

Não Docente

Nº Alunos (final

do ano letivo)

Orçamento* “Orçamento Privativo”

Rácio professor/aluno**

Nº Categoria QA/QE

% Glob

al Pré-

Escolar 1º ciclo

2º/3º ciclos

Secundário

2013-14 103 198 QA/QE–155

QZP-5 Contr-38

78,3 85 2377 Ano civil

2014 €186 310,00

Ano civil 2014 (123)

€115 793,91

13,8

(185 alunos)

18,5

(534 alunos)

14,8

(631 alunos)

9,8

(1026 alunos)

11,9

2014-15 96 184

QA/QE – 145;

QZP – 13; Contr -26

78,8 80 2421 Ano civil

2015 €180 522,60

Ano civil 2015

€142 964,97

14,7

(192 alunos)

19,2

(560) alunos)

15,5

(649 alunos)

11

(1003 alunos)

13,2

2015-16 100 199

QA/QE-142;

QZP-19; Contr - 38

71,4 78 2389

Ano civil 2016

(até ao mês de novembro)

€145 516,46

Ano civil 2016

(até ao mês de novembro)

€108 053,86

14,3

(179 alunos)

19,9

(557 alunos)

15,4

(682 alunos)

8,2

(971 alunos)

13,7

QA – quadro de agrupamento; QE – quadro de escola; QZP – quadro de zona pedagógica; Contr – contratado

Figura 6 – Indicadores da evolução escolar

Notas:* O orçamento do Agrupamento tem vindo a diminuir significativamente tendo em conta, principalmente, que, de 2013 para 2014, houve uma diminuição de €78 320,72. Embora seja difícil fazer a contabilização do valor gasto por turma, devido ao facto de o ano civil abranger parte de dois anos letivos,

tomando em consideração o último ano civil (2016), a verba gasta por turma diminuiu bastante.

**Relativamente aos rácios apresentados, deve ter-se em conta o facto de, no número de professores contabilizados, estarem

incluídos: os professores destacados, os professores de ensino especial e os professores sem turma atribuída. Por essa razão, deve

considerar-se o número médio de alunos por turma, como se pode verificar no quadro apresentado abaixo.

15

Q-C.5.1.2.1. Média de alunos por turma

Ano letivo Pré-escolar 1º ciclo 2º/3º ciclo Secundário

2013-14 24,2 22,5 22,2 Reg-28; Cursos Prof -13,5; EFA-13,3; Rec- 26,1.

2014-15 23,7 25,0 24,2 Reg- 25,8; Cursos Prof - 23; EFA-18; Rec – 82.

2015-16 22,5 25,5 24,5 Reg – 26,7; Cursos Prof – 23,1; EFA – 27,3; Rec - 31,1.

Figura 7 – Alunos por turma

O número de alunos por turma não tem sofrido alterações significativas, apesar de se manter elevado em turmas específicas,

como, por exemplo, em alguns cursos do ensino secundário.

No ensino noturno recorrente, a média de alunos por turma é fracionada de acordo com as disciplinas frequentadas pelos

alunos.

16

Q-C.5.1.2. Alunos por contexto – todos os cursos e níveis de educação/ ensino (Fonte: MISI)

Ano letivo

Alunos

NEE (sem

pré-escolar) %

ASE (sem

pré-escolar) %

Abandono (Básico,

Secundário todos os cursos)

%

Sucesso (UO/Nac.)

%

2013/14 2377 5,2 33 0,68 82/(Nac-85,4)

(sem educação Pré-Escolar)

2014/15 2421 5,3 33,5 0,08 90,4/(Nac-91,1)

2015/16 2389 5,8 32,4 0,18 90,6/(Nac-91,8)

Figura 8 – Alunos por contexto

Os valores considerados na % de sucesso têm a ver com o ensino básico, os cursos

profissionais e todo o secundário. O abandono (alunos excluídos por faltas) é praticamente

residual. A percentagem de sucesso, em termos globais, tem vindo a melhorar,

acompanhando a tendência do sucesso nacional.

Q-C.5.1.3. Alunos por contexto – noturno (EFA + Módulos capitalizáveis)

Alunos

Ano letivo

Alunos

Total

Abandono

%

Sucesso

%

Em processo de avaliação

2013/14 235 (mód) 1,7 80,8 148

107 (EFA) 2,8 100 104

2014/15 248 (mód) 5,2% 94,2 148

90 (EFA) 3,3% 100 87

2015-16 189 (mód) 1,6% 54,7 114

108 (EFA) 1,2 100 80

Figura 9 – Alunos por contexto (ensino noturno)

Tendo em conta a especificidade dos cursos noturnos, principalmente dos cursos de

Educação e Formação de Adultos, não é possível uma visão dos resultados semelhante à

dos cursos diurnos, uma vez que se trata de um sistema de ensino baseado na capitalização

de sequências de aprendizagem estruturadas de acordo com uma lógica de ensino-

aprendizagem destinada a alunos adultos. O sucesso e o insucesso serão considerados no

capítulo dos resultados do ensino secundário (D.4).

17

C.5.2. Pessoal docente

DISTRIBUIÇÃO DOS DOCENTES POR NÍVEIS DE ENSINO / VÍNCULO PROFISSIONAL / IDADE E TEMPO DE SERVIÇO

Q-C.5.2.1. Docentes por ciclo

Figura 10 – Docentes por ciclo

Nos anos letivos 2013/2014 e 2014/2015, duas educadoras exerceram as funções de adjunta e coordenadora de

estabelecimento, dando apoio educativo no 1º ciclo, pelo que, com grupo, são 8 educadoras. No ano letivo 2015/2016, o número de

educadoras é de 9, sendo uma das educadoras coordenadora de estabelecimento pelo que apoia alunos do 1º ciclo.

No 1º ciclo, no ano letivo 2015/2016, dos 36 professores contabilizados, 24 são professores titulares de turma. Nos 36

professores estão contabilizadas a coordenadora de estabelecimento de uma das escolas e uma adjunta, além de uma professora que

se encontra de junta médica e não lecionou durante o ano letivo, assim como os docentes que substituem outros. Em continuidade,

estiveram 24 professores com turma, mais três horários docentes com um total de 74 horas.

Na contabilização do nº de professores de educação especial, constam, nos anos letivos 2013/2014, 2014/2015 e 2015/2016,

respetivamente, 8, 9 e 11 professores. No último ano referido, uma docente era adjunta da Direção.

O número de professores e os cargos permaneceram iguais no ano letivo 2015/2016.

No segundo e terceiro ciclos e secundário, após uma diminuição do número de docentes no ano letivo de 14/15, houve um

acréscimo de docentes no ano seguinte. A diminuição, em 14/15, deveu-se à saída de professores do quadro por rescisão de contrato e

reforma e, ainda, ao aumento do número máximo de alunos por turma. No ano letivo seguinte, houve novamente um aumento de

docentes, motivado pelo acréscimo das horas de crédito e do número de docentes de educação especial. Refira-se que há alguns

docentes com horário incompleto ou reduzido.

Ano Letivo 2013-14 Ano Letivo 2014-15 Ano letivo 2015-16

Pré-escolar 1º

ciclo 2º/3º ciclos

Secundário Pré-escolar 1º

ciclo 2º/3º ciclos

Secundário Pré-escolar 1º

ciclo 2º/3º ciclos

Secundário

10 36 64 88 10 36 59 79 9 36 70 84

18

Q-C.5.2.2. Distribuição por vínculo profissional

Figura 11 – Docentes por vínculo profissional

O corpo docente é bastante estável, o que permite uma maior facilidade de organização e gestão escolar, um trabalho

colaborativo mais fácil e uma pedagogia diferenciada mais eficaz com base no conhecimento que se tem dos alunos.

Q-C.5.2.3. Distribuição por faixa etária

Figura 12 – Docentes por idade

Verifica-se que têm mais de 50 anos, em média, 46,2% dos professores, como se pode observar na tabela seguinte:

Q-C.5.2.3.1. Docentes com mais de 50 anos

Faixa etária Ano letivo

2013-14 2014-15 2015-16

50 anos 40,4% 45,6% 46,7%

Figura 13 – Docentes com mais de 50 anos

Ano Letivo 2013/14 Ano Letivo 2014/15 Ano letivo 2015/16

QA/QE QZP Contratados Total QA/QE

%

QA/QE QZP Contratados Total QA/QE

%

QA/QE QZP Contratados Total QA/QE

%

155 5 38 198 78,3 145 13 26 184 78,8 142 19 38 199 71,4

Anos letivos Nº de docentes 30-40 41-50 51-60 61

2013/14 198 53 65 75 5

2014/15 184 37 63 80 4

2015/16 199 45 61 87 6

19

Q-C.5.2.4. Distribuição dos docentes por tempo de serviço

A idade e o número de anos de serviço (conforme consta na tabela seguinte) são

indiciadores de conhecimentos sólidos da matéria que ensinava e de maior facilidade na

resolução de assuntos diários. Contudo, os alunos e o Projeto Educativo seriam

beneficiados com a inclusão de professores mais novos, uma vez que o “encontro

geracional” permite o desenvolvimento de competências e a troca de experiências

profissionais que estimulam a capacidade de reflexão e de formação de todos.

Figura 14 – Docentes por tempo de serviço

Tendo em conta a fasquia dos 20 anos de serviço, verifica-se que 54,5%, 57,6% e

55,2% dos professores têm 20 ou mais anos de serviço, respetivamente, no 1º, 2º e 3º ano

do triénio.

C.5.3. Pessoal não docente

DISTRIBUIÇÃO POR CATEGORIA PROFISSIONAL/VÍNCULO PROFISSIONAL/IDADE E TEMPO DE

SERVIÇO

Embora não seja visível no quadro seguinte, porque nos assistentes técnicos estão

contabilizadas as psicólogas e uma assistente de JI, o número de pessoal administrativo

diminuiu no ano letivo 2014/2015, pois duas funcionárias passaram a estar em mobilidade,

tendência que se manteve em 2015/2016.

Intervalo de tempo

de serviço 2013/14 2014/15 2015/16

<10 27 11 25

10-19 63 67 64

20-29 65 62 66

30 43 44 44

Nº de docentes 198 184 199

20

Q-C.5.3.1. Distribuição por vínculo e categoria profissional (nº de profissionais)

Figura 15 – PND por vínculo e categoria profissional

É importante analisar separadamente o pessoal administrativo, pelo que se

apresenta destacado no quadro anterior

Verifica-se uma diminuição de 3 funcionários administrativos e o aumento do

número de alunos (ver Figura 6). A alteração legislativa no cálculo do número dos

assistentes técnicos não traz qualquer benefício para os agrupamentos com alunos da

educação pré-escolar e 1º ciclo, que não contabilizam para o rácio dos referidos

funcionários, sobrecarregando o trabalho dos serviços administrativos, não lhes permitindo

o desempenho de determinadas tarefas que acabam por ser realizadas pelo pessoal

docente e pela Direção.

Q-C.5.3.2. Distribuição por faixa etária

Figura 16 – PND por faixa etária

Em 2015/2016, dos 77 elementos do pessoal não docente, 62 (80,5%) situam-se no grupo dos 41 aos 60 anos, havendo um aumento significativo em relação aos anos anteriores no que diz respeito a funcionárias com mais de 61 anos, o que se reflete na capacidade para executar as tarefas mais pesadas. A gestão dos assistentes operacionais nas várias escolas do Agrupamento nem sempre é fácil, pelo número de funcionários de baixa, de curta ou longa duração.

Categoria/Anos civis 2014 2015 2016

Técnico Superior 3 3 3

Chefe de Serviços Administrativos 1 1 1

Assistentes Técnicos 14 13 11

Encarregada operacional 1 1 1

Assistentes Operacionais 60 62 61

Total 79 80 77

Pessoal não docente/escalão etário

Ano letivo <30 30-40 41-50 51-60 >60

2013/2014 2 20 26 24 8

2014/2015 1 17 27 29 7

2015/2016 2 13 24 25 13

21

Q-C.5.3.3. Distribuição dos não docentes por tempo de serviço

Figura 17 – PND por tempo de serviço

Apesar das tendências relacionadas com o grupo etário, a maior parte dos

elementos do pessoal não docente situa-se na faixa dos profissionais com menos de 10 anos

de serviço ou entre os 10 e os 19 anos.

D - Domínio I – RESULTADOS

PE - Objetivo I – Melhorar os resultados académicos.

Objetivo II – Criar condições de promoção do sucesso académico e educativo para

todos os alunos.

D.1. Pré-escolar

Q-D.1.1. Evolução da população – Pré-escolar

Escola 2013/14 2014/15 2015/16

JI Fernão de Bulhões

90 100 89

JI Flamenga 50 49 45

FI Frielas 45 43 45

Total 185 192 179

Figura 18 – Evolução da população – Pré-Escolar

Apesar de existirem no Agrupamento oito salas de atividades, permitindo que haja

195 vagas para a educação pré-escolar, algumas crianças apresentam necessidades

educativas especiais e reduzem o seu grupo.

Intervalo de tempo

de serviço 2014 2015 2016

<10 33 35 34

10-19 33 34 25

20-29 10 9 12

30 4 3 6

Total 80 81 77

22

Q-D.1.2. Crianças por idade no JI (Jardim de Infância)

Idade 2013/14 2014/15 2015/16

3 anos 31 19 3

4 anos 57 68 48

5 anos 85 92 101

> 5 anos 12 13 27

Figura 19 - Crianças por idade (Jardim de Infância)

Ao longo dos anos, verifica-se uma diminuição na frequência de crianças mais

novas, mas tal não significa que não existam matrículas; na realidade há maior afluência à

educação pré-escolar, mas, sendo a idade critério de prioridade, privilegia-se a entrada

das mais velhas. O aumento do número de crianças com mais de cinco anos deve-se não só

a pedidos de adiamento da escolaridade obrigatória para crianças com NEE, mas também

ao facto de as Educadoras de Infância defenderem que as crianças devem permanecer no

pré-escolar até perfazerem os seis anos.

A - ÁREA DA FORMAÇÃO PESSOAL E SOCIAL

A Formação Pessoal e Social é uma área transversal de grande investimento que

tem o seu enfoque num trabalho social que pretende incutir nas crianças autonomia,

regras e rotinas. Constatou-se evolução ao longo destes três anos com ganhos a nível dos

valores, da noção de identidade, da consciência democrática, da aceitação da diferença e

do respeito pela igualdade de género. Contudo, as maiores dificuldades identificadas pelas

docentes são a nível da resolução de conflitos e da gestão da frustração.

B - ÁREA DA EXPRESSÃO E COMUNICAÇÃO

DOMÍNIO DA EDUCAÇÃO FÍSICA

Conscientes de que se trata de uma área privilegiada, são utilizadas pelas

educadoras estratégias diversificadas que se consideram facilitadoras do desenvolvimento

motor da criança.

DOMÍNIO DA EDUCAÇÃO ARTÍSTICA

Relativamente às diferentes linguagens artísticas que fazem parte deste domínio

(artes visuais, jogo dramático/teatro, música e dança), observou-se que, na maioria das

crianças, houve interesse e evolução. O investimento em projetos diversos capacitou as

crianças para a aquisição de competências significativas. Contudo, registou-se que os

progressos da maioria das crianças são demorados na representação do esquema corporal.

23

LINGUAGEM ORAL E ABORDAGEM À ESCRITA

As dificuldades observadas na área da oralidade e abordagem à escrita têm

crescido. Verificou-se o aumento do número de crianças, cuja língua materna não é o

português; apesar de se considerar esta heterogeneidade um enriquecimento cultural,

importa destacar que pode ser um fator de contribuição para essas dificuldades. O

investimento nesta área tem sido bastante grande por parte das docentes, no sentido de

minimizar as dificuldades e promover a aquisição de competências que irão, certamente,

ser facilitadoras na aquisição da leitura e da escrita. Como exemplo, destaca-se a adesão

aos projetos do PNL, a dinamização de feiras do livro, as visitas frequentes às bibliotecas,

a presença de bibliotecários e escritores convidados. No final do ano letivo de 2015-2016,

realizou-se formação interna sobre esta temática que envolveu educadoras e professores

do primeiro ciclo.

DOMÍNIO DA MATEMÁTICA

Embora a Matemática esteja implícita nas rotinas diárias e seja promovida,

intencionalmente, através de variadíssimas atividades, esta é a área onde se tem

observado mais dificuldades das crianças na aquisição de algumas competências. Têm sido

realizadas reflexões e partilha de experiências e apostou-se na aquisição de jogos e outros

materiais estimulantes. Apesar de se terem verificado evoluções, esta área continua a ter

um grande investimento, e, no final do ano letivo de 2015-2016, decidiu-se que as trocas

de saberes seriam alargadas aos docentes do 1º ciclo em sessões de formação interna.

C - ÁREA DO CONHECIMENTO DO MUNDO

Sobre esta área é consensual que muitas crianças revelam poucos conhecimentos do

Mundo que as rodeia. No entanto, demonstram interesse, curiosidade e vontade de

explorar e aprender. Têm sido privilegiadas as visitas de estudo e a adesão a projetos (de

ambiente, de saúde, de segurança...). O investimento em jogos, livros e materiais de

ciências, a par com o desenvolvimento de atividades de observação e experimentação,

permitiu que se verificassem evoluções bastante significativas.

24

D.2. 1º CEB

É notória a diminuição de alunos, a nível nacional, na escolaridade básica. O CNE assegura que se mantém "a tendência de

diminuição da população escolar com especial incidência no Ensino Básico. Desde 2007 que o número de crianças matriculadas pela

primeira vez na escolaridade obrigatória tem vindo a decrescer. Considerando a evolução das taxas de natalidade, não é previsível

que essa tendência da população escolar venha a inverter-se de forma sustentada. Esta é a principal ameaça à evolução do sistema de

ensino."

Contudo, a tendência mencionada não é visível, nas Escolas do 1º ciclo do Agrupamento, devido a características específicas da

Freguesia, tais como a mudança de casais mais velhos para outras zonas e a vinda de casais mais novos com filhos em idade escolar.

Q-D.2.1. Evolução da população escolar – 1º ciclo

Anos

letivos e

escolas

Anos de

escolaridade

2013/14 2014/15 2015/16 2013/14 2014/15 2015/16 2013/14 2014/15 2015/16

Escola Fernando de Bulhões Escola da Flamenga Escola de Frielas

1º ano 48 43 69 71 75 44 12 22 15

2º ano 50 49 51 76 72 77 18 15 26

3º ano 69 52 47 51 77 75 22 17 13

4º ano 35 61 45 62 50 76 20 22 18

Total 202 210 214 260 274 271 72 76 72

Figura 20 – Evolução da população escolar – 1º ciclo

25

Ao longo de cinco anos, verificou-se uma perda acentuada de alunos na Escola

Fernando de Bulhões, que é explicada pela construção, na Freguesia, de um novo

equipamento escolar que absorveu estes alunos. A partir do ano letivo 2015/2016, a Escola

passou a ter uma maior procura devido às obras de beneficiação e horário normal, o que

possibilita oferecer a "escola a tempo inteiro". Por outro lado, o horário normal implica a

continuação de uma oferta de apenas 9 turmas.

Em contrapartida, a Escola da Flamenga vê-se pressionada pelo aumento de alunos,

o que só possibilita a existência de uma turma em regime de horário normal e as restantes

10 turmas em horário duplo. Esta realidade prejudica os alunos em termos de AEC, de

espaços para apoio, além de existir barulho permanente devido ao funcionamento do ATL

no espaço da escola.

A Escola de Frielas tem mantido 4 turmas e teve no ano de 2014/2015 o mesmo

número de alunos de 2011/2012, diminuindo 5 alunos em 2015/2016. Esta Escola é

prejudicada pelo facto de muitos dos alunos que frequentam o Jardim-de-Infância de

Frielas não serem da localidade e optarem por escolas da área de residência quando

passam para o 1º ciclo. Ao longo do ano letivo, também há flutuação de alunos porque

muitos dos alunos que entram no 1º ano desta Escola só o fazem porque não têm vaga nas

outras escolas do Agrupamento. Assim, quando têm vaga, pedem transferência para as

escolas da área de residência.

Não se prevê alteração significativa do número de alunos em nenhuma das escolas

do 1º ciclo, visto não estar em construção nenhum bairro. Contudo, as casas mais antigas

de Santo António dos Cavaleiros estão a ser ocupadas por casais imigrantes com um maior

número de filhos que, por falta de alternativas, serão colocados na EB de Frielas,

mantendo, assim, o número de alunos.

A diferença do número de alunos, quando comparado este quadro com os valores do

quadro da Figura 6, tem a ver com o facto de neste último não se considerarem os alunos

do ensino doméstico (5 alunos).

26

Q-D.2.2. Resultados globais do triénio – 1º ciclo (% de sucesso)

Ano

letivo

Escola

Fernando

de Bulhões

Escola da

Flamenga

Escola

de

Frielas

1º ano

Global

2º ano

Global

3º ano

Global

4º ano

Global

AE

Global

Concelhio Nacional

2013/14 91,9 90,6 87,5 96,2 88,2 87,3 92,3 91,0 90,9 94,9

2014/15 89,6 93,8 94,7 92,9 88,7 92,4 95,5 92,4 92,20 95,6

2015/16 94,8 93,7 95,8 99,2 88,9 94 96,4 94,6 93,9 96,2

Figura 21 – Resultados globais do triénio – 1º ciclo

Nos anos letivos 2013/2014 e 2014/2015, o sucesso do 1º ciclo a nível nacional é

superior ao do 1º ciclo do Agrupamento. A diferença deve-se não só aos resultados dos 3º e

4º anos em que há uma diferença sensivelmente de 2%, mas, principalmente, do 1º ano,

em que há um afastamento de quase 7% (sucesso do agrupamento – 92,9%; nível nacional –

100%), diferença que aumentou desde o ano anterior. De salientar que os alunos são

retidos no 1º ano por excesso de faltas.

Embora seja necessário implementar medidas para colmatar essa diferença, não é

possível deixar de questionar o facto de a UO ter um insucesso de 7% e esse insucesso não

se refletir no insucesso a nível nacional.

Note-se que a diferença de sucesso diminuiu 0,7% e, no ano letivo 2015/2016,

praticamente atingimos os 100% devido a um acompanhamento dos apoios mais

direcionado ao 1º ano.

Comparando o sucesso interno das três escolas, verifica-se que no ano letivo

2013/2014 a EB Fernando de Bulhões obteve mais sucesso do que as outras duas escolas.

Contudo, em 2014/2015 e 2015/2016, a situação inverteu-se sendo a Escola de Frielas a

apresentar melhores resultados. No ano letivo 2015/2016, esta foi seguida pela EB

Fernando de Bulhões e, por último, pela EB da Flamenga.

Respondendo a um desafio das escolas, a Câmara Municipal de Loures fez um estudo

sobre o sucesso concelhio, nos anos letivos 2014/2015 e 2015/2016, apresentados no

Conselho Municipal de Educação. Nesse estudo é possível concluir que o sucesso obtido no

1º ciclo em 2013/2014 é sensivelmente igual ao sucesso concelhio e passa a ser superior

nos anos letivos 2014/2015 e 2015/2016. Nas estatísticas do Ensino Básico – Infoescolas -,

os dados relativos às escolas do 1º ciclo não constam pelo que se torna mais difícil fazer

uma análise cem por cento fiável. As análises feitas baseiam-se nos dados da plataforma

MISI.

27

Q-D.2.3. Resultados escolares dos alunos com PLNM – 1º ciclo

Ano letivo Nº de alunos

avaliados Nº de alunos aprovados

% de sucesso

2013/14 22 16 72,72

2014/15 16 11 68,75

2015/16 13 13 100%

Figura 22 – Resultados escolares dos alunos com PLNM – 1º ciclo

No que respeita aos alunos com Português Língua Não Materna, é efetuado um

trabalho que pretende apoiar estes alunos desde a sua entrada nas nossas escolas. Aquando

da matrícula, é preenchida uma ficha sociolinguística para aferir quais os alunos que não

têm o Português como Língua Materna. Esses alunos são acompanhados pelos professores

de apoio que trabalham com eles de modo a avaliar o seu nível de proficiência linguística e

a desenvolver as suas competências, o que passa, muitas vezes, pelo desenvolvimento da

Língua na vertente oral, nomeadamente na aprendizagem de vocabulário. A percentagem

de sucesso nos anos anteriores a 2013/2014 foi superior aos anos de 2013/2014 e

2014/2015. Contudo, isso deve-se a que nos anos anteriores, embora os alunos não

dominassem o Português corrente, já viviam, na sua maioria, em Portugal há vários anos.

Nestes dois últimos anos letivos, integraram as nossas escolas alunos vindos dos PALOP que

não entendiam português. A esses alunos é dada, algumas vezes, equivalência a anos de

escolaridade que não correspondem ao nível de exigência do mesmo ano de escolaridade

português, nomeadamente alunos a quem é dada a equivalência a um 3ºano, mas que não

têm vocabulário e não sabem ler nem escrever. Assim, esses alunos começam uma

aprendizagem correspondente a uma iniciação e, embora façam progressos no nível de

proficiência, esses progressos não se concretizam numa transição de ano de escolaridade.

No ano letivo 2015/2016, os alunos retidos em anos anteriores, com mais tempo em

contacto com o Português e com apoio pedagógico, atingiram os objetivos, o que permitiu

uma taxa de sucesso de 100%.

28

Q-D. 2.4. Resultados Escolares dos alunos com ASE - 1º ciclo

Ano de escolaridade

Nº total de

alunos Escalão 1 Escalão2

Nº de alunos

com ASE

% de alunos

com ASE

Nº de alunos

aprovados

% de sucesso

2013/14 534 121 125 246 46,07 212 86,18

2014/15 560 152 114 266 48,19 244 91,73

2015/2016 557 132 104 236 42,45 214 90,67

Figura 23 – Resultados escolares dos alunos com ASE – 1º ciclo

Os alunos com ASE (42% em 2010/11), têm vindo a aumentar nos últimos cinco anos,

constituindo, em 2014/15, 48,19%, o que

mostra que a situação económica das famílias se tem vindo a degradar. Esta situação

melhorou em 2015/2016, mas não é indiciadora de maior poder económico pois as regras

para apurar essa situação também vão sendo alteradas.

Analisando os dados relativos ao sucesso dos alunos com ASE, concluímos que os

alunos que beneficiam de ASE têm menor sucesso do que os alunos sem ASE. Também no

ano letivo 2014/2015, num total de 552 alunos, 289 não tiveram ASE e 266 alunos tiveram

ASE. A percentagem de sucesso no 1º grupo foi de 96,5% enquanto no 2º grupo foi de

91,7%. Em 2015/2016, a percentagem de alunos com ASE diminuiu ligeiramente, mas a

diferença do sucesso entre alunos com e sem ASE agravou-se, pois foi possível verificar que

os alunos sem ASE tiveram uma percentagem de sucesso maior em cerca de 5%. Estes

resultados podem, como já se disse, influenciar a diferente percentagem de sucesso em

anos sucessivos e nas várias escolas. Embora seja a Escola Fernando de Bulhões a ter uma

maior percentagem de alunos com ASE, tem sido na Flamenga que o aumento se tem feito

sentir nos últimos 3 anos, passando de 33,58% para 38,68% em 2014/2015, baixando em

2015/2016 para 34,56%.

O Agrupamento está atento aos resultados, discriminando positivamente estes

alunos e minorando, sempre que possível, esta fragilidade através da disponibilização de

livros da biblioteca, material didático e comparticipando as visitas de estudo a esses

alunos. O trabalho desenvolvido pelos professores torna-se cada vez mais exigente visto a

degradação do ambiente familiar estar a aumentar. Numa reunião com elementos da

Escola Segura - Rede Social - foi focada a degradação socioeconómica e o aumento da

violência doméstica, nomeadamente, na freguesia/união de freguesias.

Para dar uma resposta organizada, funciona no Agrupamento uma equipa

multidisciplinar, sendo possível sinalizar alunos que os professores considerem em risco e

com necessidade de encaminhamento.

29

Q-D.2.5. Resultados escolares dos alunos que beneficiaram de apoio – 1º ciclo

Alunos

Ano letivo

Alunos apoiados

Alunos apoiados em relação ao

total

%

Alunos que transitaram

Alunos que não transitaram

Sucesso global

%

2013/14 114 21,3 93 21 81,6

2014/15 124 22,5 107 17 86,3

2015/16 125 22,5 103 22 82,4

Figura 24 – Resultados escolares dos alunos com apoio – 1º ciclo

Por considerarmos que mais importante do que os alunos transitarem é saber se,

efetivamente, recuperaram nas disciplinas em que tiveram apoio, no ano letivo 2015/2016,

efetuou-se um estudo mais pormenorizado, analisando as disciplinas em que os alunos

foram apoiados e o sucesso obtido:

Q-D.2.5.1 Português

Anos de

escolaridade

Alunos com

apoio

educativo

Total alunos

com sucesso % Sucesso

Total alunos

com insucesso % Insucesso

1.º ano 36 17 47,2 19 52,8

2.º ano 37 19 51,4 18 48,6

3.º ano 24 19 79,2 5 20,8

4.º ano 28 22 78,6 6 21,4

TOTAL 125 77 61,6 48 38,4

Figura 25 – Relação do sucesso na disciplina de Português com as aulas de apoio

Q-D.2.5.2 Matemática

1.º Ciclo Alunos com

apoio educativo

Total de alunos

com sucesso % Sucesso

Total de alunos

com insucesso % Insucesso

1.º ano 16 8 50% 8 50

2.º ano 37 23 62,2 14 37,8

3.º ano 26 14 53,8 12 46,2

4.º ano 27 11 40,7 16 59,3

TOTAL 106 56 52,8 50 47,2

Figura 26 - Relação do sucesso na disciplina de Matemática com as aulas de apoio

30

O sucesso global dos alunos com apoio tem sido positivo, o que demonstra que os

professores titulares fazem um levantamento exaustivo das dificuldades dos alunos que,

posteriormente, são trabalhadas no apoio. De 92 alunos apoiados em 2012/2013 – 16,7% do

total de alunos – com 66 alunos transitados e uma percentagem de 71% de sucesso no ano

letivo 2012/2013 passámos para uma taxa de sucesso de 86,35% em 2014/2015.

O apoio é atribuído a todos os anos de escolaridade e a todas as escolas do 1º ciclo.

Nos anos letivos 2014/2015 e 2015/2016, os apoios incidiram principalmente nas disciplinas

de Português e Matemática, mas essencialmente em Português, nomeadamente no 4º ano

de escolaridade, cujos resultados se salientaram, nos exames nacionais, no ano de

2014/2015.

O levantamento da necessidade de apoio é efetuado pelas professoras titulares e o

apoio é dado de acordo com as necessidades dos alunos – apoio em sala de aula, apoio em

pequenos grupos ou apoio em contra horário se for considerado que o aluno necessita de

mais do que um reforço de estudo do que de uma diferenciação pedagógica. O trabalho dos

professores (titular e apoio) também pode ser diferente, de acordo com os alunos

apoiados.

Verifica-se que os alunos com dificuldades a Matemática também as têm,

geralmente, a Português, pelo que o grupo com apoio nas duas disciplinas é sensivelmente

o mesmo, exceto no 1º ano em que, em 2015/2016, houve uma incidência superior na

aprendizagem da leitura e escrita de maneira a diminuir o insucesso, no 2º ano, onde o

mesmo é superior aos dos outros anos de escolaridade. Mesmo com apoio, é possível

concluir que é no 2º ano que os alunos têm mais dificuldade em recuperar. Considera-se,

assim, que o apoio deve incidir logo nas primeiras dificuldades detetadas no 1º ano.

Relativamente ao apoio dado aos alunos, há que referir que, muitas vezes, não tem

a regularidade necessária em virtude dos professores de apoio fazerem a substituição de

colegas em falta.

Q-D.2.6. Resultados escolares dos alunos com NEE – 1º ciclo

Anos letivos Nº de alunos

avaliados

% em relação ao

nº total de

alunos

Nº de alunos

aprovados % de sucesso

2013/14 34 7,83 24 70,58

2014/15 42 7,60 39 92,85

2015/16 58 10,8 52 89,2

Figura 27 – Resultados escolares dos alunos com NEE – 1º ciclo

31

Os alunos com NEE são sinalizados de acordo com o Decreto-Lei nº3/2008. A

sinalização é entregue à Direção, que verifica se tem os documentos necessários e a

entrega à Equipa de Educação Especial para avaliação. Após avaliação, são homologados

em Conselho Pedagógico iniciando-se o apoio, se tal se justificar. O apoio é efetuado pelo

professor que acompanha a escola dos alunos e o número de horas de apoio depende da

necessidade e da problemática apresentada.

O número de alunos com NEE de caráter prolongado é variável, tendo atingido em

2015/2016 o número mais elevado nos últimos cinco anos. A percentagem de sucesso

depende muito da problemática dos alunos, sendo a principal preocupação dos professores

de educação especial dar-lhes ferramentas que possam utilizar na Escola e também na vida

diária.

Os alunos integrados na Unidade de Multideficiência do 1º ciclo - sedeada na Escola

Fernando de Bulhões - não estão contabilizados no sucesso/insucesso (3 alunos em

2015/2016).

A percentagem de sucesso obtido mostra um trabalho consistente por parte dos

professores do ensino especial em articulação com os professores titulares.

Q-D.2.7. Taxa de conclusão dos alunos do 4º ano

Anos letivos

Nº de alunos

avaliados

Nº de alunos

aprovados

% sucesso

Nº total de alunos aprovados

sem retenções

% de conclusão

sem retenções

Nº total de alunos

NEE avaliados

Nº de alunos NEE

aprovados

Nº de alunos NEE

aprovados sem

retenções

% de conclusão de alunos NEE sem retenções

2013/14 117 108 92,3 101 93,51 9 6 3 50,00

2014/15 133 127 95,5 105 82,67 18 17 10 54,54

2015/16 138 133 96,4 106 79,69 14 14 1 7,14

Figura 28 –Taxa de conclusão dos alunos do 4º ano

A taxa de conclusão sem retenções dos alunos não é uma taxa estável. Na

globalidade dos alunos de 4ºano, após uma subida dessa taxa em 2013/2014, que passou de

77,44% em 2012/2013 para 93,51%, a mesma tornou a descer em 2014/2015 e 2015/2016 o

que indicia a necessidade de apoiar os alunos logo aos primeiros sinais de dificuldade.

Em 2015/2016, há um elevado número de alunos com NEE, que foram aprovados

com retenções, facto que contamina o resultado global. Se retirarmos os alunos com NEE,

a taxa de conclusão sem retenções sobe para 82,96%, mesmo assim inferior aos anos

anteriores.

A percentagem de alunos com NEE com retenções é compreensível, visto, tratar-se

frequentemente de alunos com dificuldades muito acentuadas.

32

Q-D.2.8. Resultados externos /Final de ano/APAS/Comportamento/ Participação dos EE / Recursos Humanos 4º ano

Ano letivo

UO

% Sucesso

Concelho de Loures

Resultados Nacionais

Carga letiva

semanal AP

Com

port

am

ento

% P

art

icip

ação d

os

E.E

.

Recurs

os

Hum

anos

Resultados dos

exames

% Sucesso

Resultados nos exames nacionais

Média(média do nível)

Resultados

Avaliação Interna

% Sucesso

Resultados Nacionais

%Sucesso

Resultados Nacionais

Média

Port. Mat. Port. Mat. Port. Mat. Port. Mat. Port. Mat. Port. Mat. Port. Mat. Port. Mat.

Port. Mat.

2013/14 84,7 67 64,6

(3,33)

54,2

(2,78) 91,3 88,7 56,6 45,0 81 64 62,2 56,1 8 8

0 apoio foi dado maioritariamente

a Português.

Satisfaz * 1 professor por turma e 20 horas de

apoio semanal aos 4º anos.

2014/15 85,8 54,3 62,0

(3,21)

51,5

(2,67) 97,6 82,6 56,6 50,1 86 70 65,6 59,6 8 8 Satisfaz *

2015/16 ---- --- ----- ---- 95,7 83 --- ---- ----- --- ----- ---- 8 8 Satisfaz *

Figura 29 – Resultados externos no final do ano – 4º ano

Nota: * Muitos dos encarregados de educação que, por motivos aceitáveis, não comparecem nas reuniões trimestrais reúnem,

posteriormente, com a professora titular. No geral, são pais muito participativos que respondem às iniciativas das escolas. As Escolas

Fernando de Bulhões e da Flamenga têm Associações de Pais que, todos os anos, desenvolvem atividades conjuntas com as respetivas

escolas.

33

Através da análise dos dados da tabela anterior, verifica-se que os resultados do 1º

ciclo são melhores do que os resultados concelhios nos anos com provas nacionais de 4º

ano.

Os resultados dos exames são tratados por grupos de trabalho de estatística por

ciclo, analisados por escola e por turma nas reuniões de ano, no conselho de docentes, no

conselho pedagógico e no grupo de autoavaliação do Agrupamento. Nessa análise, no que

se refere ao último ano letivo em que foram feitos os exames nacionais, 2014/2015, apesar

de não haver uma diferença muito significativa, foi na Escola Fernando de Bulhões onde

houve maior percentagem de sucesso tanto a Português como a Matemática nas provas

finais. Contudo, na Escola da Flamenga os resultados das provas de Português foram

superiores. Isto significa que há alunos nesta Escola com melhor desempenho a esta

disciplina e que há uma maior dispersão de resultados. A Matemática, a média dos

resultados foi superior na Escola Fernando de Bulhões e, embora de uma forma menos

visível neste estudo, a dispersão dos resultados é também mais notória na Escola da

Flamenga. Na Escola de Frielas, houve também uma elevada percentagem de sucesso a

Português embora a média indicie que os resultados foram maioritariamente de nível

médio. A Matemática, a percentagem de sucesso foi muito baixa e a média obtida nos

resultados foi negativa.

Caso as escolas do 1º ciclo do agrupamento fossem consideradas como unidades

independentes, a Escola da Flamenga apresenta uma média superior à média nacional a

Português (66,65%) e a Escola Fernando de Bulhões é a que se aproxima mais da média

nacional nos exames de Matemática (55,89%)

A escola Fernando de Bulhões melhorou os resultados, tanto comparativamente com

anos letivos anteriores como em relação à Escola da Flamenga, após a requalificação do

edifício no ano letivo 2013/2014 com a criação de espaços adequados para apoios e

condições melhoradas de trabalho para alunos, professores e assistentes, como já foi

referido acima.

É importante criarem-se melhores condições de trabalho nas EB da Flamenga e de

Frielas, pois, certamente, influenciam os resultados escolares.

Há ainda a referir que, no ano letivo 2014/2015, houve uma taxa de sucesso de

97,62% nos 28 alunos que foram à 2ª fase dos exames. Quanto aos resultados globais, a

tendência seguiu a tendência nacional, como refere o IAVE: “No que se refere à

distribuição dos resultados por nível, confirma-se um quadro mais favorável na disciplina

de Português, quando comparada com a de Matemática. De acordo com a tendência dos

últimos anos, a percentagem de alunos com classificações de nível 3 ou superior, no 1.º

CEB, foi 86% em Português e 70% em Matemática”.

34

D.3. - 2º e 3º ciclos CEB

Tal como no 1º ciclo do Agrupamento, a diminuição da população escolar nos 2º e 3º

ciclos não se faz sentir pelas mesmas razões já referidas para o 1º ciclo. Para além disso, a

escola é também procurada devido aos bons resultados e ambiente escolar.

Q-D.3.1. Evolução da população escolar

Anos de

escolaridade

Nº de alunos

2013/14 2014/15 2015/16

5º 148 146 152

6º 167 154 138

7º 132 153 164

8º 82 113 128

9º 102 83 100

Total 631 649 682

Figura 30 – Evolução da população escolar – 2º e 3º CEB

Neste quadro, observa-se que, em termos globais, o número de alunos aumentou, o

que revela que o Agrupamento é procurado pela comunidade.

35

Q-D.3.2. Resultados escolares globais do triénio (%)

Ano letivo

5º Ano 6º Ano 2º Ciclo

Agrupamento

Sucesso concelhio

2º Ciclo

Sucesso Nacional

2º Ciclo

7º Ano 8º Ano 9º Ano 3º Ciclo

Agrupamento

Sucesso concelhio 3º ciclo

Sucesso Nacional 3º Ciclo

2013/14 89,2 77,7 85,1 79,7 87,4 80,3 81,9 76,5 79,6 76,14 83,9

2014/15 89,73 90,1 89,9 83,62 90,4 82,12 88,39 90,12 86,87 81,46 87

2015/16 96,1 96,4 96,3 89,56 92,6 87,5 85,8 83,8 85,7 83,7 89,3

Figura 31- Resultados escolares globais do triénio – 2º e 3º CEB

No 2º ciclo, ao longo do triénio, houve uma melhoria gradual dos resultados escolares, acima da evolução nacional.

No 3º Ciclo, a evolução dos resultados escolares não foi contínua, tendo o agrupamento uma diferença de -3,6 pontos

percentuais relativamente ao nacional. Apesar disso temos feito uma evolução consistente tendo em conta os resultados concelhios.

A evolução dos resultados conjuntos, dos 2º e 3º ciclos, tem vindo a aproximar-se progressivamente do sucesso nacional.

36

Q-D.3.3. Resultados escolares dos alunos com ASE – 2º / 3º ciclos

Anos de

escolaridade Ciclos

Total de alunos

Escalão Alunos

com ASE

Alunos com ASE

%

Alunos aprovados

Sucesso

% 1

A

2

B

2013/14

2º ciclo 314 78 49 127 40,4 104 81,9

3º ciclo 317 67 45 112 35,3 81 72,3

2014/15

2º ciclo 297 66 35 101 34 83 82,1

3º ciclo 344 85 48 133 39,2 107 80,5

2015/16

2º ciclo 289 84 38 122 42,2 115 94,3

3º ciclo 389 95 51 146 37,5 131 89,73

Figura 32 – Resultados escolares dos alunos com ASE – 2º e 3º CEB

No 2ºciclo, o número de alunos com ASE, em percentagem, diminui de 2013/2014

para 2014/2015, para voltar a aumentar em 2015/16. Em contrapartida, a taxa de sucesso

destes alunos aumentou ao longo dos três anos.

No 3º ciclo, o número de alunos com ASE tem vindo a aumentar, acompanhando o

aumento verificado no número total de alunos deste ciclo. De igual modo, o sucesso destes

alunos tem apresentado valores crescentes.

Q-D.3.4 Alunos que beneficiaram de apoio – 2º ciclo (APA-Port. e Mat. / sala de estudo)

Alunos Ano letivo

Alunos apoiados

Alunos apoiados em relação ao

total de alunos %

Alunos que transitaram

Sucesso global %

2013/14 160 51 71 44,3

2014/15 164 55 141 86

2015/16 233 80,6 224 96,1

Figura 33 – Alunos que beneficiaram de apoio – 2º ciclo (APA – Português e Matemática/sala de estudo)

O esforço e a gestão dos recursos humanos alocados aos apoios aos alunos produziram

efeitos visíveis nos alunos que deles beneficiaram. A monitorização dos apoios educativos

pelos órgãos, estruturas e docentes, ao longo do ano, e a adequação das estratégias às

necessidades dos alunos tem motivado o seu sucesso crescente.

37

Q-D.3.4.2. Alunos que beneficiaram de apoio – 3º ciclo (APA- Port - e Mat )

Ano letivo

Alunos apoiados Nº

Alunos apoiados em relação ao total

%

Alunos que transitaram Nº

Sucesso global

% Português Matemática Português Matemática Português Matemática

2013/14 84 117 30,1 41,9 42 45 43,3

2014/15 80 105 23,25 30,52 40 26 35,7

2015/16 104 153 26,7 39,3 79 125 79,4

Figura 35 – Alunos que beneficiaram de apoio – 3º CEB (APA – Português e Matemática)

No que se refere aos alunos dos 2º e 3º ciclos que beneficiaram de aulas de apoio,

no triénio em análise, os dados recolhidos respeitam apenas às disciplinas de Português e

de Matemática, registando-se um aumento significativo no sucesso global no ano letivo de

2015/16. Apesar dos dados recolhidos serem apenas das disciplinas de Matemática e

Português, é notória a relevância atribuída pelos docentes aos apoios educativos na

recuperação dos alunos. A atribuição dos apoios realiza-se nas várias disciplinas em que os

alunos revelam necessidade de recuperação, de acordo com os recursos humanos do

Agrupamento e ainda de acordo com critérios definidos pelo conselho pedagógico,

aplicados pelos grupos de recrutamento e conselhos de turma. A perceção da sua

importância é também notada pela maioria dos encarregados de educação dos alunos que

deles beneficiam. Refira-se ainda que os apoios são também frequentados por outros

alunos, de forma voluntária, com o intuito de melhorarem a qualidade do sucesso.

Q-D.3.5. Resultados escolares dos alunos com NEE de caráter permanente – 2º / 3º

ciclos

Ano Letivo

Ciclo

Alunos com

NEE Nº

Alunos com

NEE %

Alunos

Aprovados Nº

Sucesso %

2013/14 2º Ciclo 26 8,2 19 73

3º Ciclo 20 6,3 12 54,5

2014/15 2º Ciclo 36 11,9 32 88,8

3º Ciclo 19 5,5 14 73,7

2015/16 2º Ciclo 39 13,5 39 100

3º Ciclo 42 10,8 38 90,4

Figura 36 – Resultados dos alunos com NEE d caráter permanente – 2º e 3º CEB

38

No 2º ciclo, o número de alunos com NEE de caráter permanente aumentou ao longo

do triénio, tendo igualmente havido uma evolução positiva na percentagem do seu sucesso.

A percentagem de sucesso depende muito da sua problemática, mas revela sempre a

aquisição de ferramentas que se podem utilizar quer na escola quer na vida real.

No 3º ciclo, destaca-se o ano letivo de 2015/16, em que se regista um maior

número de alunos com NEE a frequentar o ciclo, bem como uma percentagem de sucesso

mais elevada. Destaca-se como positiva a evolução muito considerável do sucesso nos

alunos apoiados pelos docentes da educação especial, que no Agrupamento têm

desempenhado um papel de relevo no trabalho com os alunos e na articulação com os

docentes dos vários ciclos, com os serviços internos e externos e com as famílias.

Q-D.3.6. Alunos que concluíram com/sem retenção até ao 9º ano

Ano Letivo

de alunos Avaliados

Nº de alunos Aprovados

Nº de alunos aprovados

com retenções

Nº de alunos aprovados

sem retenções

% de conclusão sem retenções

2013/14 102 78 23 55 70,5

2014/15 86 74 40 34 46

2015/16 100 83 28 55 66,3

Figura 37 – Conclusões sem retenção até ao 9º ano

O quadro mostra que, no biénio 2013/2015, a percentagem de alunos que concluiu

sem retenção até ao 9º ano, diminuiu significativamente (24,5%), embora no ano letivo

2015/2016 a recuperação tenha sido de 20,3%. Este aumento acompanha um período de

solidificação do trabalho realizado pelo agrupamento, que se sente estar a consolidar

práticas e trabalho colaborativo entre os docentes dos vários níveis de ensino e dos vários

departamentos.

39

Q-D.3.7. Resultados externos /Final de ano/APAS/Comportamento/Participação dos EE/Recursos Humanos - 6º ano - 1ªFase

Ano letivo

UO Resultados Nacionais

Carga letiva

semanal AP

Comportamento

Participação dos EE

%

Professores

Resultados dos

exames Sucesso

%

Resultados dos exames nacionais

Média

Resultados Avaliação Interna Sucesso

%

Resultados Nacionais Sucesso

%

Resultados Nacionais

Média de nível

Port. Mat. Port. Mat. Port. Mat. Port. Mat. Port. Mat. Port. Mat. Port Mat. Port. Mat.

2013/14 84,9 54,3 60,45

(3,20)

52,54

(2,80) 78,3 61,3 75 46

57,9

(3.13)

47,3

(2.65) 6 6 48,7 57,1 Suficiente 71,7 4 4

2014/15 76 58 58,7

(3,05)

50,55

(2,75) 79,3 65,9 76 55

59,5

(3,06)

51

(2,75) 6 6 59,7 37,5 Suficiente 75,3 3 3

2015/16* - - - - 94,7 63 - - - - 6 6 30,4 48,8 Suficiente 86,4 2 2

Figura 38 – Resultados de 6º ano

Nota: *No ano letivo 2015-16, não foram realizadas provas finais de 6º ano.

Apesar de se ter registado uma diminuição na percentagem de sucesso em Português, esse sucesso continua a ser equiparável

ao sucesso Nacional, nos vários indicadores. Na prova de Matemática, com exceção da média do resultado das provas, no ano 2014/15,

(menos 0,45 pontos percentuais), o sucesso do agrupamento encontra-se sempre acima da média nacional.

De destacar o acompanhamento realizado pelos docentes, as práticas de ensino, a continuidade pedagógica, sempre que

possível, e a prestação dos apoios sempre que se revele necessário. De destacar também o aumento progressivo da participação dos

Encarregados de Educação nas reuniões com o Diretor de Turma, revelador do interesse pelo percurso escolar dos seus educandos.

No que diz respeito à percentagem do APA, incluindo na sala de estudo, verifica-se uma subida à disciplina de Português (11%) e

uma diminuição à disciplina de Matemática (19,6%), no ano 2014/2015. No ano letivo 2015/2016, registou-se uma inversão destes

valores.

40

Q-D.3.8. Resultados externos /Final de ano/APAS/Comportamento/ Participação dos EE / Recursos Humanos 9º ano - 1ºfase - ENEB

Ano Letivo

UO Resultados Nacionais

Carga letiva

semanal

AP

% Comportamento

Participação dos EE

%

Recursos Humanos

Resultados dos

exames %Sucesso

Resultados dos exames nacionais

Média

Resultados Avaliação Interna

% Sucesso

Resultados Nacionais %Sucesso

Resultados Nacionais

Média

Port. Mat. Port. Mat. Port. Mat. Port. Mat. Port. Mat. Port. Mat. Port. Mat. Port. Mat.

2013/14 65,4 56,2 53,7

(2,90) 51,8

(2,90) 69,3 59,4 69 53

56

(3,2)

53

(3) 5 5 52,8 34 Suficiente 63,90 3 2

2014/15 84 63 62,93

(3,22)

53,8

(2,92) 81,3 65 77 50

58

(3,2)

48

(3,1) 5 5 50 24,8 Suficiente 62,3 2 2

2015/16 75 57 61,10

(2,88)

52,4

(2,76) 70 52,8 73 50

57

(3,3)

47

(3) 5 5 26 31 Suficiente 78,5 2 2

Figura 39 – Resultados de 9º ano

Pelos resultados obtidos ao longo dos três anos letivos, na escola básica Maria Veleda, no 3º ciclo, e apesar das flutuações

registadas nos vários indicadores, os resultados têm sido mais consistentes do que os resultados nacionais. Tal facto tem-nos permitido

um crescimento de confiança tanto na comunidade como nos alunos e professores, relativamente ao trabalho realizado.

De notar que os alunos, na Escola Básica Maria Veleda, quando chegam ao 9º ano, revelam comportamentos adequados ao seu

nível etário. O comportamento dos alunos nas turmas manteve-se inalterado ao longo do triénio, com a avaliação qualitativa de

Suficiente.

Quanto à percentagem de participação dos encarregados de educação nas reuniões com os Diretores de Turma, esta registou

uma subida gradual ao longo do triénio.

Por outro lado, neste mesmo período, os recursos humanos utilizados apresentaram uma descida gradual.

41

Q-D.3.9. Disciplinas do currículo com maior e menor sucesso

Figura 40 – Disciplinas com maior e menor sucesso

Ano letivo Ano de escolaridade

Disciplinas com (+) sucesso Disciplinas com (-) sucesso

2013/14

5º Ed. Tecnológica (92,4%); Ed. Musical (97%); Ed. Visual (98%) Ed. Física (93,2%)

Matemática (64,1%)

6º Ed. Musical (94,9%); Ed. Física (91,4%) Matemática (63%)

7º Ed. Física (96,9%); TIC (93,8%); Oficina de Artes (93,9%); Ed. Saúde (90,9%).

Matemática (62,8%); Geografia (68,2%); Português (69%); Ciências Físico- Químicas (69,8%).

8º Ed. Física (96,8%);TIC (93,9%); C. Naturais (92,6%); Inglês (90,2%).

Matemática 48,8%); Português (61%); Francês (66,7%).

Ed. Visual (99,1%); C. Naturais (98%); Ed. Física (98,1%);

Inglês (93,1%); TIC (90%).

Matemática (54,4%); Português (69,3%); Francês (66%).

2014/15

5º Ed Musical (96%); Ed. Tecnológica (90%); Ed. Física (97%)

Matemática (54%)

História e Geografia de Portugal (90%); C. Naturais (94%);

Ed. Tecnológica (97%); Ed. Musical (99%); Ed. Visual (100%); Ed. Física (100%)

Matemática (62%)

7º Educação Física (100%); Educação Tecnológica (86,8%);

Educação Visual (86,8%).

Matemática (47,6); Português (70,5%);

Ciências Físico-Químicas (74,6%).

8º Ciências Naturais (92,21%);

Educação Visual (92,07%); Educação Física (98,13%).

Matemática (45,08%);

Francês (69,62%); Português (76,85).

História (100%); Geografia (100%);

C. Naturais (100%); Ed. Física (100%); Inglês (100%).

Matemática (59,4%); Francês (61,43%);

Português (74,1%).

2015/16

Ed. Tecnológica (99,2%); Ed. Musical (95,2%); Ed. Visual (97,4%); Ed. Física (100%); C. Naturais (96,1%)

Matemática (67,3%)

Ed. Tecnológica (97,7%); Ed. Musical (97,7%);

Ed. Visual (97,1%); Ed. Física (98,5%)

Matemática (75,2%)

7º Ed. Física (100%); Espanhol (97,96%); Oficina de Artes (96,75%); T.I.C. (96,1%); Ed. Visual (92,31%)

Matemática (56,17%)

T.I.C. (100%); Ed. Física (97,74%); Geografia (95,24%); Oficina de Artes (93,75%);

Ed. Visual (92,79%); Espanhol (91,67%)

Matemática (42,52%)

Ed. Física (100%); T.I.C. (100%); Inglês (98,99%); História (97,98%); Ed. Visual (92,98%);

C. Naturais (92,93%)

Matemática (56%)

42

No 2º ciclo, no ano 2013/2014, as disciplinas com mais sucesso foram Educação

Tecnológica, Educação Musical, Educação Visual e Educação Física (5º e 6º anos), e a que

teve menos sucesso foi a disciplina de Matemática. No ano letivo 2014/2015, as disciplinas

com mais sucesso foram Educação Musical, Educação Tecnológica e Educação Física, nos 5º

e 6º anos, juntamente com as disciplinas de História e Geografia de Portugal e Ciências

Naturais, no 6º ano. A disciplina com menos sucesso nos 5º e 6º anos foi Matemática. No

ano de 2015/2016, as disciplinas com mais sucesso foram Educação Musical, Educação

Tecnológica, Educação Física e Ciências Naturais, nos 5º e 6º anos e a disciplina com menos

sucesso foi Matemática.

No 3º ciclo, as disciplinas de Ed. Física, T.I.C., Ed. Tecnológica, Ed. Visual, História,

Geografia e Ciências Naturais registam o sucesso mais elevado ao longo do triénio.

Matemática é a disciplina que regista um sucesso menor.

Pelo facto de Matemática ser a disciplina que regista mais insucesso nos 2º e 3º

ciclos, atribuem-se mais horas de apoio e coadjuvações em sala de aula.

43

D.4. ENSINO SECUNDÁRIO

Q-D.4.1. Evolução da população escolar – secundário (final do 1º período)

Anos de escolaridade

Cursos científico-

-humanísticos Nº de alunos Cursos

profissionais Nº de alunos *

2013/14 2014/15 2015/16 2013/14 2014/15 2015/16

10º -- --- -- -- Técnico de

Gestão do Ambiente

13 ---- ----

10º

Ciências e Tecnologias

72 74 88 Técnico de

Comunicação e Marketing

19 17 14

Artes Visuais 29 23 21

Técnico de Gestão de

Equipamentos

Informáticos

13 11 14

Ciências

Socioeconómicas 26 26 23

Técnico de

Secretariado 13 13 14

Línguas e Humanidades

64 61 76

Técnico de

Gestão e Programação de

Sistemas Informáticos

10 11 15

Total 191 184 208 Total 68 62 57

11º -- -- -- -- Técnico de

Gestão Ambiente

-- 10 --

11º

Ciências e Tecnologias

58 75 68 Comunicação e

Marketing 16 13 14

Artes Visuais 18 25 29 Gestão de

Equipamentos

Informáticos 10 7 10

Ciências

Socioeconómicas 23 19 16

Técnico de

Secretariado 8 10 10

Línguas e Humanidades

48 51 53

Gestão e

Programação de Sistemas

Informáticos

21 12 11

Total 147 170 166 Total 55 52 45

12º

Técnico de Gestão do

Ambiente -- -- 9

Ciências e Tecnologias

82 56 72 Comunicação e

Marketing -- 15 16

Artes Visuais 22 13 15 Gestão de

Equipamentos Informáticos

8 8 5

Ciências Socioeconómicas

25 30 28 Técnico de

Secretariado 15 10 14

Línguas e Humanidades

58 46 55

Gestão e Programação de

Sistemas Informáticos

14 21 15

Total 187 145 167 Total 37 54 58

Total Global 525 499 541 Total Global 160 168 161

Figura 41 – Evolução da população escolar

Nota:* Cursos Profissionais – Cada aluno é contabilizado uma única vez na turma principal.

44

Q-D.4.2. Resultados escolares globais do triénio (cursos científico-humanísticos e

cursos profissionais – ano / curso/nível) (% sucesso)

Ano letivo

Cursos 10º ano 11º ano 12º ano

Secundário

2013/14

Cursos Científico-Humanísticos

Ciências e tecnologias Artes Visuais

Ciências Socioeconómicas Línguas e Humanidades

UO 84,7 SN 84,4

UO 79,3 SN 87,4

UO 46,7 SN 63,9

UO 70,4 SN 79,1

Cursos Profissionais

Comunicação e Marketing Gestão de equipamentos

informáticos Secretariado

Gestão e programação de equipamentos informáticos

UO 100 SN 98,5

UO 100 SN 99,2

UO 40,5 SN 62,3

UO 85,7 SN 87,5

2014/15

Cursos Científico-Humanísticos

Ciências e Tecnologias Artes Visuais

Ciências Socioeconómicas Línguas e Humanidades

UO 81,9 SN 84,9

UO 85,0 SN 88,5

UO 58,5 SN 67,6

UO 76,6 SN 80,7

Cursos Profissionais

Comunicação e Marketing Gestão de Equipamentos

Informáticos Secretariado

Gestão e programação de equipamentos informáticos

UO 100 SN 98

UO 100 SN 99,1

UO 46 SN 65,2

UO 83,3 SN 88,5

2015/16

Cursos Científico-Humanísticos

Ciências e Tecnologias Artes Visuais

Ciências Socioeconómicas Línguas e Humanidades

UO 82,5 SN 84,6

UO 92,2 SN 91,3

UO 43,5 SN 68,1

UO 72,7 SN 81,3

Cursos Profissionais

Comunicação e Marketing Gestão de Equipamentos

Informáticos Secretariado

Gestão e programação de equipamentos informáticos

UO 100 SN 98,4

UO 100 SN 99,2

UO 58,6 SN 65,6

UO 86,2 SN 87,7

Figura 42 – Resultados escolares globais do triénio

Tendo em conta os resultados escolares globais do triénio, nota-se que os cursos

científico-humanísticos passaram de 70,4% para 76,6% de sucesso, no segundo ano do

triénio, e desceram para 72,7% no último ano. Apesar desta descida, verificou-se uma

melhoria dos resultados relativamente ao primeiro ano em análise.

Nos cursos profissionais, verificou-se uma recuperação no último ano do triénio (de

85,6% para 86,2%), aproximando os resultados da UO dos do SN.

45

Q-D.4.2.1. Taxa de sucesso do Secundário por ano letivo - todos os cursos

Ano letivo Taxa sucesso do Secundário

(CH; C. Profissionais; EFA; Recorrente) %

2013/14 UO 78,4

SN 81,7

2014/15 UO 81,2

SN 82,4

2015/16 UO 79,7

SN 83,3

Figura 43 – Taxa de sucesso do Ensino Secundário Como se verifica na coluna da direita, observa-se, em termos globais, uma ligeira

melhoria nos resultados ao longo dos dois primeiros anos do triénio, tal como aconteceu

com os resultados nacionais. Apesar de, no último ano, distarmos 3,6 pontos percentuais

em relação ao nacional e 2,1 pontos percentuais em relação ao ano anterior, verifica-se

uma subida relativamente ao primeiro ano do triénio. As oscilações observadas nos

resultados da UO não são significativas em termos estatísticos, embora seja de continuar o

esforço para melhorar os resultados.

Pela qualidade dos resultados dos alunos que terminaram o 11º ano em 2015-16,

prevemos que, no final do 12º ano do próximo ano letivo, se possa vir a verificar uma

subida significativa do sucesso da UO.

.

46

Q-D.4.2.2. Resultados dos Cursos Científico-Humanísticos Disciplinas Avaliação 2013/14 2014/15 2015/16

Biologia e Geologia

CIF 11,8 12,4 13,2

Exame 8,6 6,4 10,3

Nac 11 8,9 10,1

CIF-Exame (correlação) 3,2 6,1 2,9

Física e Química A

CIF 12,1 12,3 13,7

Exame 7,4 5,7 9,6

Nac 9,2 9,9 11,1

CIF-Exame (correlação) 4,7 6,5 4,1

Geografia A

CIF 12,5 12,4 12,6

Exame 11,1 10,6 12,1

Nac 10,9 11,2 11,3

CIF-Exame (correlação) 1,4 1,7 0,6

Economia A

CIF 13,3 13 12,2

Exame 9,3 11,4 11,5

Nac 10,4 11,5 11

CIF-Exame (correlação) 4,0 1,6 0,7

Francês

CIF 12,2 12 11,4

Exame 12,7 14,3 11,2

Nac 12,3 13 9,8

CIF-Exame (correlação) -0,5 -2,3 -0,2

MACS

CIF 12,2 12,3 12,2

Exame 11,1 12,1 12,8

Nac 10 12,3 11,4

CIF-Exame (correlação) 1,1 0,2 -0,6

Geometria Descritiva A

CIF 15,5 13,2 14,7

Exame 10,1 9,1 5,2

Nac 11,6 12,2 11,5

CIF-Exame (correlação) 5,4 4,2 9,5

História e Cultura das Artes

CIF 12,8 12,4 12,1

Exame 9,8 7,7 11,7

Nac 9,7 9,6 10

CIF-Exame (correlação) 3,0 4,7 0,4

Português

CIF 11,6 11,9 12

Exame 9,7 9,5 10,7

Nac 11,6 13,2 13,6

CIF-Exame (correlação) 1,9 2,4 1,3

Matemática A

CIF 12,1 11,8 12,7

Exame 7,0 10 10,7

Nac 9,2 12 11,2

CIF-Exame (correlação) 5,1 1,8 2

História A

CIF 12,3 12,4 13,1

Exame 10,6 10,8 10,1

Nac 9,9 10,7 9,5

CIF-Exame (correlação) 1,7 1,6 3

Desenho A

CIF 15,4 15 14,4

Exame 10,3 9,2 11,2

Nac 12,8 13,1 12,8

CIF-Exame (correlação) 5,1 5,8 3,2

Filosofia

CIF 13,4 13,8 13,7

Exame 12,1 11,6 12,3

Nac 10,3 10,8 10,7

CIF-Exame (correlação) 1,3 2,2 1,4

Figura 43 – Resultados dos Cursos Científico-Humanísticos Nota: Estão assinaladas a verde as disciplinas que obtiveram classificação de exame

superior à da média nacional.

47

Verifica-se, pelo quadro anterior, que os resultados das disciplinas sujeitas a

exame nacional, na generalidade, evoluíram positivamente, no ano letivo 15/16,

relativamente aos anos anteriores. Destacam-se as disciplinas de Biologia e Geologia,

Geografia A, Economia A, Francês, Matemática Aplicada às Ciências Sociais, História da

Cultura e das Artes, História A e Filosofia, com resultados da avaliação externa acima da

média nacional. Salienta-se ainda a progressão nos resultados das disciplinas de

Matemática A e de Física e Química A, Português e Desenho, apesar de ainda se

encontrarem ligeiramente abaixo da média nacional. Apenas a disciplina de Geometria

Descritiva A apresentou uma acentuada descida no último ano.

Q-D.4.3. Resultados dos cursos profissionais – 12º ano

Figura 44 – Resultados dos cursos profissionais – 12º ano

Tendo em conta o elevado número de alunos que não concluía o respetivo curso no

prazo estipulado e/ou transitavam de ano sem realizarem todos os módulos, decidiram os

órgãos pedagógicos fazer alteração nas cargas semanais das disciplinas, permitindo que os

alunos pudessem frequentar aulas de recuperação de módulos em atraso. Paralelamente,

houve também épocas especiais de avaliação interna que permitiram a conclusão de

módulos em atraso. Verificando-se que havia muitos alunos que tinham saído da escola sem

terem terminado o curso, decidiu-se contactá-los no sentido de frequentarem aulas de

apoio/recuperação para realizarem os módulos em atraso. As medidas acima referidas

contribuíram para o aumento do número de alunos que capitalizaram módulos em atraso, o

que resultou no aumento quer do número de alunos que transitaram de ano sem módulos

em atraso, quer do número de alunos que concluíram o curso, no último ano letivo em

análise.

ANO LETIVO CURSOS Nº DE ALUNOS

AVALIADOS

Nº DE ALUNOS

QUE CONCLUIRAM

2013/2014

Técnico de Gestão de Ambiente ---- -----

Técnico de Gestão de E.I. 8 2

Técnico de G.P.S.I. 11 7

Técnico de Marketing ----- ------

Técnico de Secretariado 10 6

TOTAL ano letivo 37 19

2014/2015

Técnico de Gestão de Ambiente ---- -----

Técnico de Gestão de E.I. 6 3

Técnico de G.P.S.I. 19 11

Técnico de Marketing 15 9

Técnico de Secretariado 10 5

TOTAL ano letivo 50 28

2015/2016

Técnico de Gestão de Ambiente 9 8

Técnico de Gestão de E.I. 8 4

Técnico de G.P.S.I. 18 14

Técnico de Marketing 16 14

Técnico de Secretariado 14 6

TOTAL ano letivo 65 46

48

Q-D.4.4. Resultados escolares dos alunos com ASE – Secundário

Ano Letivo

Cursos Nº total

de alunos

Escalão Nº de alunos com ASE

% de alunos com ASE

Nº de alunos

aprovados

% de sucesso A B

2013/14

Cursos científico-humanísticos

525 76 26 102 19,4 83 81,4

Cursos Profissionais

160 25 26 51 31,8 42 82,4

TOTAL 685 101 52 153 22,3 125 81,9

2014/15

Cursos científico-

humanísticos 499 71 66 137 27,4 105 76,6

Cursos Profissionais

167 36 29 65 38,9 50 76,9

TOTAL 666 107 95 202 30,3 155 76,7

2015/16

Cursos científico-

humanísticos 541 70 68 138 25,5 100 72,4

Cursos Profissionais

161 32 30 62 38,5 62 100

TOTAL 702 100 104 204 29,0 162 86,2

Figura 45 – Resultados dos alunos com ASE – Ensino Secundário

Verificou-se um aumento do número de alunos subsidiados com ASE, ao longo do

triénio. Observando o sucesso dos alunos com ASE verifica-se que, apesar da percentagem

do sucesso ter diminuído no segundo ano do triénio, houve uma recuperação no terceiro

ano. Esta tendência acompanha, especialmente no último ano, os resultados globais da UO,

já acima referidos, podendo daqui inferir-se o esforço da escola em minimizar as diferenças

socioeconómicas dos alunos, permitindo igual acesso de oportunidades. Para isso,

contribuíram as respostas à falta de manuais escolares, a comparticipação a visitas de

estudo e a atribuição de apoios que se revelaram necessários a cada situação, concorrendo

para a melhoria do desempenho dos alunos.

49

D.4.5. Alunos que beneficiaram de apoio – 11º e 12º anos

Q-D.4.5.1. 11º ano (Biol. Geol.; F.Q.A e G.D.A)

Figura 46 – Alunos que beneficiaram de apoio – 11º ano

Nota: P - propostos; V - voluntários

* 1 aluno anulou a matrícula

Q-D.4.5.2. 12º ano (Português e Matemática)

Figura 47 – Alunos que beneficiaram de apoio – 12º ano

Nota: *2 alunos anularam a matrícula

O número de alunos que transitaram refere-se aos alunos propostos.

Ano letivo

Alunos apoiados Nº

Alunos propostos em relação ao total

%

Alunos propostos que transitaram

Sucesso global %

F.Q.A Biol. Geol.

G.D.A

F.Q.A Biol. Geol.

G.D.A F.Q.A Biol. Geol.

G.D.A F.Q.A Biol. Geol.

G.D.A

P V P V P V

2013/14 14 4 0 4 1 9 25,9 0 4,5 3 - 1 21,4 - 100

TOTAL 18 4 10 ------- ------- --------

2014/15 24 29 14 34 10* 18 28,2 19,1 38,5 7 9 3 29,2 64,3 33,3

TOTAL 53 48 28

2015/16 27* 26 13 22 10* 9 31,5 25 50 14 8 8 51,9 61,5 80

TOTAL 53* 35 19* ------- ------- -------

Ano letivo

Alunos apoiados Nº

Alunos propostos em relação ao total

%

Alunos que transitaram Nº

Sucesso global %

Português Matemática Português Matemática Português Matemática Português Matemática

P V P V

2013/14 13 27 8 29 9,8 10,5 6 2 46,1 25

TOTAL 40 37 ------ ------- -------

2014/15 42* 31 18* 13 43,5 40,5 36 12 90 75

TOTAL 73 31 ------ ------ ------

2015/16 139 51 100 100 124 29 89,2 56,9

TOTAL 190

A partir do 2º período

todos os alunos usufruíram de Reforço

Curricular

153

50

Pela análise dos registos de frequência das aulas de apoio, podemos concluir

que as aulas de apoio lecionadas pelos professores titulares da turma têm maior

frequência do que as aulas lecionadas por outros professores.

Optou-se por fazer a distinção entre alunos propostos e alunos voluntários.

Verifica-se que o número de alunos que frequentou a sala de estudo

voluntariamente foi quase sempre superior ao número de alunos propostos. A

grande maioria dos alunos propostos não compareceu na Sala de Estudo/Apoio

Educativo e muitos dos que assistiram fizeram-no esporadicamente.

Tem-se verificado um aumento considerável no número de alunos propostos

para apoio em conselho de turma, que resulta da adoção de medidas

complementares que incluem a deteção precoce de alunos com dificuldades

(alunos indicados para apoio para o ano letivo seguinte ou na primeira reunião

intercalar), a elaboração de diagnósticos individualizados. Como motivação para a

frequência, insistiu-se na informação e responsabilização dos encarregados de

educação, bem como no acompanhamento mais sistemático dos alunos propostos

em conselho de turma.

No sentido de ultrapassar a falta de comparência dos alunos às aulas de

apoio, optou-se, nos anos letivos 2014/2015 e 2015/2016, por oferecer reforço

curricular nalgumas disciplinas, no sentido de substituir as aulas previstas para

esses apoios.

Ainda neste último ano letivo, todos os alunos sujeitos a exame nacional

puderam usufruir de aulas de esclarecimento de dúvidas, ministradas a partir do 3º

período e até à realização do respetivo exame. O calendário destas aulas foi

antecipadamente divulgado a alunos e Encarregados de Educação.

A utilização generalizada das aulas de apoio como recurso pedagógico essencial

para a melhoria dos resultados escolares ainda não atingiu os resultados desejados. A

melhoria da assiduidade das aulas de apoio tem sido um propósito conjunto de diretores de

turma e direção. A par das reuniões dos diretores de turma com os alunos e respetivos

encarregados de educação, a Diretora tem desenvolvido, turma a turma, campanhas de

sensibilização que visam contrariar esta inércia e demonstrar a eficácia dos apoios

educativos.

51

Q-D.4.6. Conclusão do 12º ano nos Cursos Científico-Humanísticos - nº (%)

Ano Concluiu

nº (%) Não

concluiu Anulou

Matrícula Transferido

Excluído por faltas

Outra Total de alunos

2013/14 77 (46,7) 84 22 4 4 - 191

2014/15 76 (58,5) 53 12 3 1 3 148

2015/16 70 (43,5) 90 6 3 1 - 170

Figura 48 – Conclusão do 12º ano – Cursos Científico-Humanísticos

Nota: A percentagem dos alunos que concluíram o 12º ano não inclui os alunos

transferidos.

Verifica-se, ao longo do triénio, uma diminuição muito significativa da anulação de

matrículas. Estes resultados devem-se a uma ação conjunta de diretores de turma, órgãos

pedagógicos e serviços administrativos na sensibilização dos alunos e encarregados de

educação para a importância da frequência das aulas para a conclusão do curso.

Q-D.4.7. Abandono (considerado até aos 18 anos – exclusão por faltas) Fonte: MISI

Ano letivo 1º

Ciclo 2º

ciclo 3º Ciclo

Secundário Regular

Secundário Profissional

Global %

2013/14 0 1 0 15 0 16 1,55

2014/15 0 0 0 2 0 2 0,19

2015/16 0 0 0 3 0 3 0, 20

Figura 49 – Abandono

Relativamente ao Ensino secundário regular, o abandono caiu para valores residuais

– de 1,55% no primeiro ano, para 0,19% e 0,20% nos anos seguintes.

Tal como acontece relativamente à anulação das matrículas, também na exclusão

por faltas se verifica uma diminuição muito significativa, ao longo do triénio, resultado de

trabalho persistente dos diretores e conselhos de turma.

No ano de 2013/14, no que diz respeito à taxa de retenção ou desistência dos

alunos matriculados em cursos científico-humanísticos por ano letivo e ano de

escolaridade, verificaram-se as situações apresentadas no quadro abaixo considerando a

unidade orgânica em comparação com a média nacional. Devido à diminuição do abandono

escolar, o Agrupamento obteve no ano 2015-2016 um crédito de 30 horas.

52

Q-D.4.8. Taxas de retenção ou desistência – Secundário (média ponderada pelo nº de

alunos matriculados)

Ano Média 10º ano 11º ano 12º ano

2013-14 Escola 19% 25% 58%

Nacional 16% 13% 35%

2014-15

10º ano 11º ano 12º ano

Escola 18,1% 15% 41,5%

Nacional 15,1% 11,5% 32,4%

2015-16

10º ano 11º ano 12º ano

Escola 17,5% 7,3% 57%

Nacional 15,4% 8,8% 32,7%

Figura 50 – Taxas de retenção/desistência

Relativamente ao 10º ano, as taxas de retenção não apresentam uma diferença

significativa comparativamente com os valores nacionais verificando-se, inclusivamente,

uma aproximação no último ano do triénio. Embora partindo de resultados mais distantes

dos valores nacionais, no 11º ano as taxas de retenção foram diminuindo

significativamente, revelando-se muito próximas daqueles no último ano. No 12º ano,

apesar de os resultados obtidos nos exames nacionais terem evoluído positivamente na

maioria das disciplinas, como já verificámos na análise do quadro D.4.2.2., existe ainda

uma disparidade relativamente às percentagens dos resultados nacionais. O esforço feito

pela escola no sentido de diminuir a anulação de matrículas e o abandono poderá ter

contribuído para os índices de sucesso. Este esforço trouxe para a sala de aula maiores

preocupações e necessidade de um trabalho mais diferenciado por parte da escola no

acompanhamento dos alunos, que ainda não se revelou o suficiente para atingir níveis de

sucesso comparáveis com os nacionais.

D.5. Resultados globais em função das competências sociais

A par dos resultados académicos, o Agrupamento promove, com vários parceiros,

projetos e atividades com o intuito de desenvolver as competências sociais dos alunos.

O desenvolvimento ético e moral, desde o pré-escolar, é trabalhado numa

construção gradual quer em contexto escolar quer em contexto alargado; quer de uma

forma explícita, quer de uma forma implícita, pois consideram-se estas competências

relevantes, não só no sucesso escolar, mas também na integração e intervenção na

sociedade.

53

Embora a avaliação deste item se afigure quase impossível de medir, por pesar a

subjetividade de qualquer observação, não deixa de ser interessante verificar que o

agrupamento apostou numa grande diversidade de eventos que envolveram os alunos dos

diversos ciclos, tal como se pode observar nas atividades inseridas no PAA e na grelha de

projetos disponível na página do Agrupamento. Nesse sentido, veja-se, mais à frente, no

capítulo Resultados dos Inquéritos – Domínio G, a análise do inquérito dirigido aos vários

atores, no final do triénio, considerando fundamentalmente a opinião dos alunos

envolvidos.

No ponto que se segue, são realçadas as preocupações do agrupamento com a

formação dos alunos nesta área.

D.6. Projetos da dimensão "Educação para a cidadania"

P E: Objetivo IX – Contribuir para a formação pessoal e social do aluno,

assegurando que nessa formação sejam equilibradamente

inter-relacionados o saber e o saber fazer, a teoria e a

prática, a cultura escolar e a cultura do quotidiano, numa

perspetiva de formação de cidadãos responsáveis e pró-

ativos, ao longo da vida, na defesa dos valores universais.

O objetivo IX enunciado no PE é trabalhado intencionalmente, implícita e

explicitamente, na participação em Projetos e Atividades:

Pré-escolar

A Formação Pessoal e Social é a área curricular onde se trabalha a descoberta da

identidade, se investe na autonomia, se estimula a cooperação e a convivência

democrática, se fomenta o respeito pela diferença e a igualdade de género, se sensibiliza

à solidariedade. As datas de importância histórica e cultural são comemoradas para que as

crianças percebam que são parte integrante de um povo, testemunhem e deem

continuidade à sua cultura e sejam também capazes de integrar a diversidade. Neste

âmbito, são desenvolvidos vários projetos de cidadania: sensibilizações ambientais junto

da comunidade, ações de segurança, campanha "Pirilampo Mágico", "Dia do Pijama",

recolha de tampinhas para crianças com NEE. No ano 2014-2015, foi implementado o

projeto "À procura de outros saberes - passado, presente e futuro" que se candidatou ao

financiamento de projetos socioeducativos da CML e recebeu o prémio de 3500 euros. A

54

relação com a comunidade e com o meio envolvente são uma prioridade dos docentes

deste nível de educação.

1º ciclo

No ano de 2013/2014, foi desenvolvido o Projeto “Mindup” com o apoio de uma

psicóloga da Câmara Municipal de Loures, no qual participou um grande número de turmas,

com vista ao desenvolvimento, nos alunos, de capacidades de concentração e de relação e

respeito para com o outro.

Para um maior envolvimento dos professores foi-lhes facultada formação creditada. Este

projeto teve continuidade no ano letivo 2014/2015 e vários professores continuam a pô-lo

em prática.

Com o intuito de regular o comportamento emocional, promover relações positivas

entre os pares e/ou prevenir situações disruptivas, implementou-se, desde 2013/2014, com

o envolvimento ativo das Coordenadoras de Estabelecimento, um projeto de jogos

tradicionais durante os intervalos. No âmbito do projeto foram construídos materiais

adequados. Pretende-se continuar a fomentar este projeto, no ano letivo de 2016-17, de

modo a diversificar o interesse dos alunos e impedir que aqueles que não jogam futebol se

sintam desintegrados nos intervalos e na escola.

Na faixa etária dos alunos do 1º ciclo, é necessário que os mesmos deixem de se

centrar sobre si próprios e comecem a ser capazes de se colocar no lugar dos outros e

aprender a dar. Nesse sentido, todos os anos se concretizam ações solidárias abrangendo

não só o 1º ciclo, mas todos os ciclos do Agrupamento:

cabazes de Natal para famílias desfavorecidas, em colaboração com a Junta

de Freguesia, no âmbito da Rede Social da freguesia de SAC e Frielas e do

Projeto “M =?”, ou distribuir mensagens de apreço pela comunidade no Dia

Escolar da Paz e da Não Violência;

participação de professores, funcionários, alunos e famílias no Projeto “Casa

Mater”, que visa a construção de uma Unidade de Multideficiência nos 2º e 3º

ciclos. São levadas a cabo várias atividades solidárias, das quais se destaca a

das "Árvores de Natal Solidárias", através da compra dos seus enfeites.

No ano letivo 2015/2016, a Escola Fernando de Bulhões ganhou um prémio de 7300

euros pelo projeto de educação ambiental apresentado no âmbito dos projetos

socioeducativos da Câmara Municipal de Loures e foi integrada na rede de Escolas Unesco.

Salienta-se, ainda, um projeto na mesma área, desenvolvido pelas EB dos 1º, 2º e 3º

ciclos, em articulação com a CML e a Valorsul, com o objetivo de incutir nos alunos e

55

população envolvente às escolas o hábito de reciclar corretamente. Houve um

envolvimento muito direto de toda a comunidade, tendo a EB de Frielas ficado em segundo

lugar no projeto/concurso que envolveu as escolas do Concelho, em 2015-16.

2º/3º ciclos e Secundário

Salienta-se o trabalho desenvolvido para a angariação de fundos para a construção

de uma Unidade de Multideficiência “Casa Mater”, na Escola Maria Veleda, que conta com:

a participação e o entusiasmo de alunos, pais, professores e CML; o contributo pro bono do

arquiteto João Quintela; a construção de árvores de Natal solidárias; 2500 euros de vários

projetos desenvolvidos no Agrupamento; a referência ao Projeto no programa

“Comentários de Marcelo Rebelo de Sousa”, no canal TVI, em 15-02-2015. Considerado

como um projeto inovador, o Agrupamento foi distinguido com uma menção honrosa, no

valor de 12.500 euros, no concurso “Prémio escolar Montepio 2014”.

Ainda na vertente do reconhecimento das competências sociais adquiridas pelos

nossos alunos, no mesmo ano letivo, foi distinguido um aluno do 12º ano que ganhou o

prémio “Companheirismo” do Rotary Club de Loures e, no ano letivo seguinte, na mesma

categoria, um outro aluno foi agraciado com uma semana de campo na Universidade de

Aveiro.

No ano letivo 2014/2015, na Escola Secundária José Afonso, teve lugar uma sessão

de informação destinada aos alunos, na área da educação para a igualdade de género,

promovida pela União de Freguesias de Frielas e SAC e Comissão para a Cidadania e

Igualdade.

Há ainda parceiros que intervêm mais diretamente nos Projetos: “Eu Amo Sac”,

integrado no programa “Escolhas”; o Conservatório d`Artes de Loures; as Juntas de

Freguesia e a Câmara Municipal de Loures. As Autarquias são pilares fundamentais, pois

além de providenciarem recursos humanos, comparticipam, igualmente, com apoios

variados para o desenvolvimento de projetos.

56

D.7. Procedimentos disciplinares

PE: Objetivo XII – Prevenir os comportamentos de indisciplina, criando ambientes de segurança, disciplina e respeito.

D.7.1. Aplicação de Medidas Corretivas

1º ciclo

Q-D.7.1.1. Aplicação de medidas corretivas (nº)

Figura 51 – Aplicação de medidas corretivas

O número de medidas corretivas aplicadas, anualmente, ao longo do triénio teve

uma pequena oscilação quer por escola (exceto na EB de Frielas em que se manteve nos

0%), quer globalmente.

2º/3º Ciclos

Q-D.7.2. Aplicação de medidas corretivas - 2º / 3º ciclos (nº)

Ciclos Ano letivo 5º ano 6º ano 7º ano 8º ano 9º ano Total

2º ciclo

2013/14 11 10 21

2014/15 160 34 194

2015/16 55 24 79

3º ciclo

2013/14 13 9 1 23

2014/15 173 12 8 193

2015/16 71 43 13 127

Figura 52 – Aplicação de medidas corretivas

Nos 2º e 3º ciclos, no ano 2014/2015, relativamente ao ano transato, assistiu-se a

um grande aumento do número de medidas corretivas, em particular nos 5º e 7º anos (anos

de início de ciclo), que veio a regredir no ano letivo seguinte.

Escolas

2013/14 2014/15 2015/16 Comparação triénio

(média das %)

ano

ano

ano

ano

Tota

l

ano

ano

ano

ano

Tota

l

ano

ano

ano

ano

Tota

l

13/14 14/15 15/16

EB Fernando

de Bulhões 0 0 0 2 2 0 0 0 7 7 3 0 0 2 5 0,99 3,41 2,35

EB da Flamenga

1 0 6 5 12 1 0 1 6 8 0 4 5 0 9 4,61 2,91 3,30

EB de Frielas

0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

TOTAL 1 0 6 7 14 1 0 1 13 15 1 3 5 0 14 2,62 2,70 2,51

57

Q-D.7.3. Aplicação de Medidas Sancionatórias - 1º ciclo

Figura 53 – Aplicação de medidas sancionatórias

Embora haja rigor na disciplina dos alunos, o Agrupamento privilegia, cada vez

mais, as medidas preventivas, envolvendo os Encarregados de Educação e os Serviços de

Psicologia e Orientação, com o intuito de criar nos alunos competências sociais.

Como já foi verificado com a aplicação das medidas corretivas, a Escola da

Flamenga tem mais casos de indisciplina, com medidas sancionatórias do que a Escola

Fernando de Bulhões, o que se pode explicar pela alteração social que se tem observado

naquele bairro ao longo dos anos.

Por parte dos docentes e assistentes operacionais, com a colaboração da

comunidade e dos parceiros, há uma preocupação de manter o clima das escolas adequado

a um bom ato educativo. Como consideramos que pode ser uma área de melhoria,

incluímos esta área no plano estratégico para os próximos anos.

2º/3º ciclos

Q-D.7.4. Medidas sancionatórias, 2º/3º ciclos (nº)

Ciclos Ano letivo 5º ano 6º ano 7º ano 8º ano 9º ano Total

2º ciclo

2013/14 2 1 3

2014/15 17 8 25

2015/16 6 4 10

3º ciclo

2013/14 2 1 0 3

2014/15 22 2 0 24

2015/16 8 0 2 10

Figura 54 – Aplicação de medidas sancionatórias (2º e 3º CEB)

Escolas

2013/14 2014/15 2015/16 Comparação triénio

(média das %) 1º

ano

ano

ano

ano

Tota

l

ano

ano

ano

ano

Tota

l

ano

ano

ano

ano

Tota

l

13/14

14/15

15/16

EB Fernando de Bulhões

0 0 0 2 2 0 0 0 3 3 2 0 0 0 2 0,99 1,46 0,94

EB da Flamenga

0 0 0 0 0 0 0 0 5 5 0 0 6 0 6 0 1,82 2,20

EB de Frielas 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 0 0 1,38

TOTAL 0 0 0 2 2 0 0 0 8 8 2 0 6 1 9 0,37 1,44 1,61

58

Nos 2º e 3º ciclos, no ano 2014/2015, verificou-se um aumento de aplicação de

medidas sancionatórias, em particular nos 5º e 7º anos (anos de início de ciclo), em relação

ao ano anterior, para voltar a diminuir no ano letivo 2015/2016.

A autonomia ganha pelos alunos da escola dos 2º e 3º ciclos, a diferença de ritmos e

horários e ainda a existência de mais docentes por turma exigem uma atenção redobrada e

maior intervenção ao nível dos comportamentos. Apesar de tudo, o ambiente na escola é

calmo e propício ao ato educativo e os problemas disciplinares existentes estão localizados

e sinalizados num número reduzido de alunos. A evolução positiva do comportamento dos

alunos dos 2º e 3º ciclos revela-se nas medidas aplicadas no 9º ano, que são em número

mais reduzido.

Ensino Secundário

Q-D.7.5. Medidas corretivas e sancionatórias - 2015-16 (nº/%)

Ano letivo Cursos 10ºano

11ºano

12ºano

Total

Relação com o nº total de

alunos %

2013/14 Cursos Científico-Humanísticos Cursos Profissionais

5 6 1 12 1,4

2014/15 Cursos Científico-Humanísticos Cursos Profissionais

15 20 2 37 4,8

2015/16 Cursos Científico-Humanísticos Cursos Profissionais

38 7 4 49 6,9

Total 58 33 7 98 4,2

Figura 55 – Medidas corretivas e sancionatórias do Ensino Secundário

À semelhança do que acontece nos 2º e 3º ciclos, o maior número de medidas foi

aplicado aos alunos do 10º ano, primeiro ano deste ciclo de estudos, à exceção do primeiro

ano do triénio. Nesse mesmo ano de escolaridade, verificou-se um aumento significativo (o

triplo) no último ano do triénio. Em termos globais, a percentagem de medidas corretivas e

sancionatórias aumentou ao longo dos três anos, pelo que se justifica o desenvolvimento

de uma ação de melhoria nesta área. A perspetiva de melhoria do sucesso educativo e do

desempenho escolar dos alunos tem motivado maior necessidade de reflexão sobre os

comportamentos dos mesmos levando a uma procura de atuação mais concertada por parte

de todos os docentes e não docentes. Apesar deste aumento de medidas aplicadas o clima

na escola secundária continua calmo e propício ao ato educativo.

59

D.8. Participação na Vida da Escola e Assunção de Responsabilidades no Triénio

Os alunos do Agrupamento são incentivados e apoiados na assunção de

responsabilidades na Escola e na Comunidade, organizando ou participando em

atividades/eventos organizados pelo Agrupamento, pela Autarquia ou pela Comunidade,

nomeadamente:

Participação na Assembleia Municipal de Jovens em que foi salientada a

participação dos alunos da Escola Secundária José Afonso, tendo os delegados feito

propostas concretas relativamente à participação política e cívica dos alunos.

Participação na Futurália, corresponsabilizando-se pela apresentação das ofertas

formativas/educativas existentes no Agrupamento, assim como pela realização de

um vídeo pelos alunos dirigido por uma professora.

Envolvimento em vários eventos organizados pelas Juntas de Freguesia e Câmara

Municipal de Loures, em que se salienta a participação na “Mostrart”, nos desfiles

de Carnaval, no Certame Multicool, no cantar das janeiras e na representação de

peças teatrais, nomeadamente no Mosteiro dos Jerónimos.

Equipa de autoavaliação.

Conselho Geral.

Participação dos alunos no embelezamento das escolas.

Obras de restauro e melhoramento na sala de convívio.

Participação nas assembleias de turma.

Participação na organização do "Dia aberto à comunidade".

Eleições para a associação de estudantes.

Organização pelos alunos de recolha de bens (cabazes e brinquedos) para doar.

Exposições de trabalhos.

Assunção de responsabilidades de determinadas tarefas (distribuição dos manuais,

distribuição do leite escolar, supervisão da limpeza e arrumação da sala de aulas),

rotativamente, pelos alunos do 1º ciclo na respetiva sala de aulas.

Supervisão do comportamento, por mesa, por alunos nos almoços do 1º ciclo.

60

D.9. Acesso ao ensino superior Q-D.9.1. Acesso ao ensino superior (números totais gerais)

Ano

Alunos 2014 2015 2016

Inscritos para exame 471 492 472

Apresentaram candidatura 77 98 101

Colocados na 1ª fase 60 67 74

Figura 56 – Acesso ao ensino superior

Ao longo do triénio, tem vindo a aumentar o número de alunos colocados na 1ª fase,

tendo-se verificado no último ano um aumento de 23,3%, relativamente a 2014.

Q.D.9.2. Alunos colocados por opção (nº)

Figura 57 – Alunos colocados por opção

De salientar neste item que, em média, 67,3% dos alunos conseguiu colocação na 1ª

ou na 2ª opção.

Q-D.9.3. Estabelecimentos de ensino superior de colocação mais frequente dos alunos

(quatro primeiros)

Ano Estabelecimento de ensino Nº de alunos

2014

Universidade de Lisboa – Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas (ISCSP)

8

Universidade de Lisboa – Faculdade de Letras 7

Instituto Politécnico de Lisboa - ESE de Lisboa 6

Instituto Politécnico de Lisboa – ISCAL 6

2015

Universidade de Lisboa – Faculdade de Letras 8

Universidade Nova de Lisboa – FCSH 6

Universidade de Lisboa – ISCSP 5

Universidade de Lisboa – Faculdade de Ciências 4

2016

Instituto Politécnico de Lisboa – ISCAL 11

Universidade de Lisboa – Faculdade de Letras 10

Universidade de Lisboa – ISCSP 5

Instituto Politécnico de Lisboa – ISEL 5

Figura 58 – Estabelecimentos mais escolhidos (4 primeiros)

Opções Ano

1ª 2ª 3ª 4ª 5ª 6ª

2014 24 16 13 6 1 0

2015 34 14 7 6 3 3

2016 30 17 8 10 5 4

61

E - DOMÍNIO II - PRESTAÇÃO DO SERVIÇO

E.1. Planeamento e articulação

E.1.1. Gestão articulada do currículo

O Agrupamento (constituído pelo anterior Agrupamento de Escolas de Santo António

dos Cavaleiros e pela escola Secundária José Afonso) tem tido, ao longo dos anos, a

preocupação de corresponder a uma das finalidades da sua constituição, ou seja,

“proporcionar um percurso sequencial e articulado dos alunos”, tendo particular atenção à

transição entre os vários ciclos.

Até ao ano 2012/2013, a articulação fez-se desde o pré-escolar até ao 9º ano. A

partir desse ano letivo, com a integração da Escola Secundária José Afonso, essa

articulação passou a ser mais abrangente, sendo feita de forma intencional desde o JI até à

entrada na Universidade, permitindo um acompanhamento mais eficaz das dificuldades dos

alunos, assim como a sua orientação para um percurso profissional futuro, respeitando

opções e capacidades.

Embora a articulação vertical seja objeto de uma particular atenção, para que

exista uma realidade identitária da Unidade Orgânica, também é dada importância à

articulação horizontal nos vários ciclos. É adotada a seguinte metodologia:

62

Q-E.1.1. Articulação do currículo

Tipo de Articulação

Departamentos Ações

1 Horizontal

Pré-escolar

Planificação conjunta do PAA Partilha de recursos humanos e materiais entre os jardins de infância.

Reuniões de departamento. Elaboração conjunta das turmas da Educação Pré-Escolar, com a colaboração das psicólogas e dos docentes da educação especial.

1º ciclo

Planificação conjunta do PAA. Partilha de recursos humanos e materiais entre as escolas do 1º ciclo. Reuniões de ano (em que é realizado um trabalho conjunto, nomeadamente a

construção de instrumentos de avaliação) e reuniões de departamento. Reuniões conjuntas de avaliação, intercalar e de final de cada período, com a participação dos docentes de apoio educativo, da educação especial e dos técnicos das AEC.

Distribuição das horas de apoio da coordenadora de departamento do 1º ciclo pelas três escolas para uma visão global do desenvolvimento do currículo.

2º ciclo

Reuniões de departamento. Planificação conjunta do PAA. Reuniões de grupo de recrutamento. Reuniões de ano por disciplina.

Realização de projetos e atividades englobando várias áreas curriculares. Elaboração de planificações. Reuniões intercalares de conselho de turma de ano. Elaboração e troca de materiais pedagógicos. Visitas de estudo conjuntas Visitas de estudo por anos de escolaridade Reuniões intercalares de conselho de turma de ano Elaboração e troca de materiais pedagógicos

Interdisciplinaridade em sala de aulas Coadjuvações

3º ciclo

Reuniões de departamento Planificação conjunta do PAA Reuniões de grupo de recrutamento Reuniões de ano por disciplina

Realização de projetos e atividades englobando várias áreas curriculares Elaboração de planificações Reuniões intercalares de conselho de turma de ano Elaboração e troca de materiais pedagógicos

Visitas de estudo conjuntas Visitas de estudo por anos de escolaridade Reuniões intercalares de conselho de turma de ano Elaboração e troca de materiais pedagógicos

Interdisciplinaridade em sala de aulas Coadjuvações

Secundário

Reuniões de departamento Reuniões de grupo de recrutamento Reuniões de ano por disciplina Realização de projetos e atividades englobando várias áreas curriculares

Elaboração de planificações Reuniões intercalares de conselho de turma de ano/curso Elaboração e troca de materiais pedagógicos Visitas de estudo conjuntas

Visitas de estudo por anos de escolaridade Reuniões intercalares de conselho de turma de ano Elaboração e troca de materiais pedagógicos Interdisciplinaridade em sala de aulas

Coadjuvações

63

Tipo de Articulação

Departamentos Ações

2

Vertical

Pré-escolar /

1º ciclo

Planificação de atividades conjuntas – Projetos solidários e comemorações Articulação nas reuniões de avaliação de final de período Reunião de transição da Educação Pré-Escolar para o 1º ciclo, no final de ano, para preparação das turmas Elaboração conjunta das turmas de 1º ano, realizada pelos professores e educadores, com a colaboração das psicólogas e dos docentes de educação especial

Apoio educativo dado por educadoras a alunos do 1º ano, com dificuldades de aprendizagem, para facilitar a transição do Pré-escolar para o 1º ciclo Trabalho conjunto e concertado entre a coordenadora de departamento da Educação Pré-Escolar e do Primeiro ciclo para que as opções educativas

tenham um fio condutor e facilitem a aprendizagem quando as crianças iniciarem o 1º ciclo Trabalho de parceria das três escolas com a biblioteca de uma das escolas, que integra a rede de Bibliotecas Escolares, na troca de livros, e no

desenvolvimento de projetos Visitas às escolas de crianças de outros JI, como forma de promoção e de conhecimento do agrupamento Participação em exposições coletivas Articulação das bibliotecas escolares

Transição do 1º ciclo

(4º ano)

para o 2º ciclo

(5º ano)

Realização de atividades com os alunos do 4º ano na EB2/3

Realização de projetos comuns: “Craques da Matemática”, “Educação para a Saúde”, “M=?”. Projeto de transição de ciclos Reuniões dos professores titulares do 4º ano com os DT de 5º ano

Reuniões do Conselho Pedagógico Realização de provas e/ ou outros projetos na EB 2/3 Reuniões de desenvolvimento curricular entre os professores de Matemática, Português e Inglês e os docentes do 1º ciclo, bem como os docentes das AEC e

os das respetivas disciplinas do 2º ciclo

2º/3º ciclos

/ Secundário

Reuniões de departamento

Reuniões por disciplina (interciclos) Formação de turmas do 7º ano com a colaboração dos DT de 6º ano. Atividades conjuntas no âmbito do Programa do Desporto Escolar. Reuniões de coordenadores de diretores de turma.

Colaboração estreita com os professores do ensino especial e com a psicóloga nos casos em que se justifica; Constituição das turmas de forma articulada com os diretores do ciclo anterior. Articulação entre as bibliotecas escolares

Todos os ciclos

Programa de início do ano letivo e atividades de encerramento de ano.

Concurso de talentos. Participação conjunta em eventos a nível das freguesias. Comemoração do “Dia do Patrono”. Exposições conjuntas. Desenvolvimento de projetos conjuntos. “Dia aberto à comunidade”. (…)

64

E.1.2. Contextualização do currículo e abertura ao meio

Projeto Educativo – Objetivo IV – Assegurar a frequência de estágios aos alunos

do ensino profissional

Objetivo X – Promover a aquisição de conhecimentos,

capacidades e atitudes que incentivem e

proporcionem o desenvolvimento de projetos de

âmbito escolar.

Objetivo XI – Promover o desenvolvimento de protocolos e de

projetos/atividades que desenvolvam a

autonomia, pensamento crítico, a assertividade

e a educação da vontade.

No que se refere à contextualização do currículo, o Agrupamento trabalha-o

tomando em linha de conta o contexto em que o desenvolve, com o objetivo de colmatar

as fragilidades e potenciar as oportunidades existentes. Com esse intuito, as aprendizagens

realizadas em sala de aula não estão separadas da realidade dos alunos, existindo a

preocupação de adequar o PAA às especificidades do meio envolvente. As várias escolas do

Agrupamento não estão isoladas, fazendo parte ativa da comunidade que servem, e

participando em projetos e atividades desenvolvidas pela mesma, utilizando instrumentos

e estratégias diversificadas, conforme consta na tabela seguinte, onde s destacam os

principais projetos e atividades desenvolvidos nos vários níveis de educação:

65

Q-E.1.2. Contextualização do currículo e abertura ao meio

Níveis de Ensino

Instrumentos/Estratégias/Projetos/Atividades

Pré-Escolar /

1º, 2º e 3º ciclos

/ secundário

“Músicos de palmo e meio” – Protocolo com o Conservatório D`Artes de Loures

Desenvolvimento dos projetos “Círculo Mágico” e “Oficinas do Ambiente” em parceria com a Autarquia

Projetos de alimentação saudável e de higiene, em parceria com o C. Saúde e a CML

Projetos de segurança, em parceria com a PSP, os Bombeiros e a Proteção Civil

Projetos solidários em colaboração com a Igreja de SAC e Junta de Freguesia

Organização de cabazes de Natal para famílias carenciadas da freguesia – em

articulação com a J.F.

Organização de atividades com os pais/encarregados de educação – “Dia do Pai”, “Dia da Mãe”, "Dia da Família", "Dia da Criança”, “Festa da Primavera" e outras quadras festivas

Projeto “Mindup”, em colaboração com a Autarquia

Encontro de gerações – atividade desenvolvida junto da comunidade de Frielas

Desenvolvimento de um projeto sobre empreendedorismo – “Valores de Futuro” em colaboração com uma entidade bancária

Projeto “M=?: Ser Solidário”, em colaboração com a fundação Gonçalo da Silveira

Participação nas marchas populares da freguesia

Participação no desfile de carnaval

Participação no certame organizado anualmente pela União de freguesias de SAC e

Frielas, com apresentação de atividades recreativas e/ou culturais e exploração de uma “barraquinha”

Exposição de trabalhos na “semana da educação” do concelho, aberta a toda a população

Participação na feira dos manuais escolares, realizada em setembro de 2014, atividade promovida pela Junta de freguesia de Loures em articulação com as escolas da Freguesia de Loures

Participação de todo o Agrupamento nas várias atividades desenvolvidas pelo Município

de Loures no âmbito das comemorações do 40º aniversário do 25 de Abril e do "Loures em Congresso"

Adequação dos cursos profissionais às necessidades dos alunos, mas também às necessidades do Concelho

Protocolos com várias empresas e a realização de estágios dos cursos profissionais

Participação dos cursos profissionais em stand da "Futurália", com o patrocínio da Autarquia

Existência de Associações de Pais – EB da Flamenga, Fernando de Bulhões e EB2,3 Maria

Veleda

Protocolos com Comissões Sociais de Freguesia, IPSS “Cantinho da Pequenada”, IPSS “Saltarico”, Associação de Pais e Amigos da Escola Básica Fernando de Bulhões para desenvolvimento das AEC

”EuAmoSac” do Programa Escolhas

Construção de uma "Árvore de Natal Solidária" em cada uma das Escolas do Agrupamento – angariação de fundos para construção da Unidade de Multideficiência do 2º/3ºciclos

66

E.1.3. Utilização da informação sobre o percurso escolar dos alunos

A Direção, em articulação com os órgãos de gestão pedagógica do agrupamento, os

professores titulares, os diretores de turma, os coordenadores de departamento e os

coordenadores de ano, analisa e reflete criticamente sobre o percurso escolar dos alunos.

A informação sobre o percurso escolar dos alunos é trabalhada ao longo de todo o seu

percurso, numa perspetiva integrada de gestão dos vários estabelecimentos, ciclos e níveis

de ensino ministrados no agrupamento, de forma a adequarmos a oferta aos interesses e

necessidades evidenciados pelos alunos e encarregados de educação. O acompanhamento

dos alunos, desde a educação pré-escolar até ao 12º ano e após a saída destes para o

prosseguimento de estudos, ou para a integração no mundo do trabalho, é uma das mais-

valias de um agrupamento com toda a oferta educativa, desde a educação pré-escolar até

ao secundário (diurno e noturno).

A articulação entre os docentes, na transição de ciclos, é uma das metodologias que

trabalhamos. A passagem de conhecimento e de informação para a constituição de turmas,

o acompanhamento de casos, o acompanhamento pedagógico e a orientação vocacional dos

alunos são realizados ao longo do ano, mas fundamentalmente nas reuniões de conselho de

turma de final de ano e nas reuniões de preparação do novo ano letivo.

Mesmo os alunos que não integram o nosso agrupamento são objeto de intervenção

na transição para o secundário com visitas de docentes das nossas escolas, organizadas às

escolas da Freguesia de Loures e com a realização do “Dia Aberto à Comunidade”,

geralmente um dos sábados de maio em que a escola secundária se abre a toda a

comunidade para dar a conhecer a oferta educativa.

Neste trabalho colaborativo, de todos os docentes e não docentes, é notória a

evolução da atividade da equipa multidisciplinar (psicóloga, professores de educação

especial e assistente social) que acompanha, de forma articulada, todos os

estabelecimentos do agrupamento, realizando, também, um trabalho de articulação com

os outros agrupamentos.

De realçar, ainda, a receção feita a todos os alunos e encarregados de educação,

em início de ciclo, com a colaboração de alunos “padrinhos” para uma melhor integração

de todos na comunidade escolar.

O conhecimento do percurso escolar dos alunos permite-nos uma formação de

turmas mais adequada e uma distribuição de serviço baseada nesse conhecimento.

67

Dos questionários lançados à comunidade, foi possível identificar os seguintes

pontos fortes:

Adequação da planificação a cada turma em termos de metodologia e tipos

de atividades de acordo com as características específicas das crianças e

alunos.

Promoção de um ensino diferenciado.

Gestão dos apoios educativos.

Utilização de estratégias eficazes de resolução de casos problemáticos de

indisciplina.

Despistagem dos alunos com NEE de carater permanente e organização dos

procedimentos adequados.

Orientação dos alunos para diversos percursos curriculares, de acordo com o

seu desempenho e interesses.

Escolha de estágios para os alunos dos cursos profissionais.

E.1.4. Coerência entre ensino e avaliação

Para garantir uma efetiva coerência entre o ensino e a avaliação, as diferentes

modalidades de avaliação são articuladas com as práticas pedagógicas e os critérios de

avaliação, sendo estes divulgados no início do ano letivo aos encarregados de educação e

alunos, e constando, também, nas páginas do Agrupamento. O Agrupamento, de forma

transversal, cumpre os normativos em vigor, havendo um número diminuto de recursos da

avaliação, por parte dos alunos e encarregados de educação. No ano letivo de 2013/2014,

houve uma reclamação da avaliação sumativa de terceiro período, na disciplina de

Matemática; no ano letivo de 2014/2015, registaram-se três recursos, um no 1º ciclo, 1 no

2º ciclo, que não tiveram provimento, e um no secundário, 10º Ano, na disciplina de

Português. No ano de 2015/2016, houve uma reclamação seguida de recurso a uma nota de

Inglês de 10º ano. A DGESTE não deu provimento ao recurso interposto pela encarregada de

educação.

De destacar a evolução gradual dos resultados dos alunos nos diversos anos de

escolaridade do ensino básico, ao longo dos anos letivos, fruto de um trabalho consistente

entre o processo de ensino e aprendizagem e o processo de avaliação dos alunos

comparativamente com os resultados concelhios e nacionais, como se pode perceber pela

informação constante na plataforma Infoescolas.

68

No Ensino Secundário, a evolução tem sido mais lenta e dependente de alguns fatores

que o Agrupamento não tem capacidade de minorar, como a vinda de alunos de várias

escolas básicas do conselho ou mesmo fora do conselho, com formações, comportamentos

e aprendizagens diversificadas. A vinda da maioria dos nossos alunos de 9º ano da Escola

Básica Maria Veleda, nos últimos anos, tem-nos permitido verificar uma melhoria dos

resultados escolares de alguns anos e cursos, sendo disso exemplo os resultados escolares

de 15/16, no 11º ano.

No que diz respeito aos alunos com necessidades educativas especiais, é de referir

que o seu acompanhamento é feito de acordo com as suas necessidades específicas, após

avaliação especializada, depois de serem sinalizados pelos professores titulares, diretores

de turma, equipa de saúde/hospitalar ou encarregados de educação à equipa de educação

especial.

E.1.4.1. Autoavaliação do processo

A avaliação da coerência entre ensino e avaliação foi contemplada no inquérito

lançado em colaboração com a “AnotherStep” para que pudesse ser feita uma

autoavaliação.

Os docentes de todos os ciclos referiram como pontos fortes os seguintes:

A Direção, em articulação com os órgãos de gestão pedagógica, analisa e

reflete criticamente sobre os resultados obtidos.

Há uma redefinição de estratégias após uma análise comparada dos

resultados dos alunos do mesmo ano/disciplina, pelas estruturas de

coordenação educativa, nomeadamente do sucesso escolar dos alunos.

Adequação da planificação a cada turma em termos de metodologia e tipo

de atividades, de acordo com as características específicas desses alunos e

as competências a alcançar.

Como aspeto a melhorar foi identificada:

Necessidade de criar critérios de avaliação articulados desde o 1º ano ao 12º

ano de escolaridade.

Atendendo aos níveis de pontuação relativos ao impacto, capacidade e satisfação,

esta ação de melhoria foi priorizada. No ano de 2015/16, entraram em vigor os critérios de

avaliação para todos os ciclos, que constam de documento divulgado ao longo do ano.

Nesse mesmo ano, elaboraram-se os critérios para os critérios para os cursos profissionais,

que serão aplicados a partir do ano 2016/17.

69

E.1.5. Trabalho cooperativo entre docentes

Desde a formação do Agrupamento de Escolas nº2 de Loures, tem havido a

preocupação de fomentar o espírito de trabalho em equipa com o envolvimento de todos

os ciclos.

O trabalho em equipa revela-se fundamental para uma capacidade reflexiva dos

docentes não só numa perspetiva horizontal, mas também vertical. Este tipo de trabalho

permite coordenar uma estratégia conducente à obtenção de melhores resultados

escolares e de maiores níveis de satisfação com o funcionamento da Unidade Orgânica.

Deste modo, será possível concretizar a missão e a visão constantes do Projeto Educativo

do Agrupamento “O nosso Projeto, o teu Futuro”.

Fazem parte do desenvolvimento normal das Atividades dos docentes diversas

reuniões, que obrigam a um trabalho colaborativo e reflexivo, nomeadamente com

reuniões de: Conselho Pedagógico, Departamento, Conselho de turma, Conselho de Ano,

Conselho de Curso, professores titulares de turma com os professores das AEC, professores

de apoio, professores de educação especial.

São, ainda, constituídos grupos de trabalho com docentes dos vários ciclos e níveis

de ensino para desenvolver projetos/atividades e planificações de cada ano letivo. A

Diretora torna pública a constituição dos grupos de trabalho, que, por sua vez, vão

reportando o estádio de desenvolvimento/ concretização das tarefas. Para este processo

de trabalho colaborativo muito tem contribuído a implementação, no Agrupamento, da

plataforma Office 365, uma vez que permite a comunicação, o trabalho colaborativo à

distância e a organização de materiais entre todos os professores, a direção, os serviços, os

funcionários e, de forma progressiva, os alunos.

As equipas de trabalho colaborativo ultrapassam os assuntos exclusivamente

didático-pedagógicos e organizativos do Agrupamento, desempenhando um papel lúdico e

identitário como é o caso do Coro, que incluiu alunos, professores e assistentes e que já

fez várias atuações, tais como “cantar das janeiras” para a comunidade local e Dia do

Patrono, por exemplo.

Também, no âmbito do trabalho colaborativo mais alargado, se organizou um

seminário, em março de 2014, com o tema “Avaliação interna e qualidade das

aprendizagens” aberto a outros Agrupamentos. No seminário participaram mais de 260

professores, dos quais cerca de metade eram do Agrupamento de Escolas Luís de Sttau

Monteiro.

Têm sido realizados encontros formativos, para partilha de saberes e troca de experiências, entre as docentes da Educação Pré-Escolar e do Primeiro Ciclo, nomeadamente no âmbito do programa "MindUp", no método de Linguagem "Jean Qui Rit" e nas estratégias da área da Matemática.

70

E.2. Práticas de ensino

E.2.1. Adequação do ensino às situações de ensino-aprendizagem

Q-E.2.1.1. Adequação do ensino às capacidades e ritmos de aprendizagem dos alunos

Departamentos Ações

Pré-escolar

Elaboração dos planos de grupo com o objetivo de identificar, refletir e procurar soluções para as diferentes capacidades e ritmos de aprendizagem das crianças.

Diferenciação pedagógica, trabalho a pares.

Sinalização de alunos à equipa da Educação Especial.

Encaminhamento para serviços especializados: psicóloga, terapeuta da fala, fisioterapeuta, assistente social ou consultas no Hospital Beatriz Ângelo.

Articulação com a equipa médica que acompanha a criança.

1º ciclo

Elaboração dos planos de turma com o objetivo de identificar, refletir e procurar soluções para as diferentes capacidades e ritmos de aprendizagem dos alunos.

Diferenciação pedagógica nas turmas com alunos de vários níveis ou anos de

escolaridade: trabalho diferenciado, trabalho a pares.

Preenchimento da ficha sociolinguística aquando da matrícula, para acompanhamento dos alunos com Português como segunda Língua.

Aplicação de fichas aos alunos com Português Como Língua Não Materna para colocação em níveis de proficiência e atribuir-lhes apoio adequado.

Distribuição e redistribuição de horas de apoio (74 para as três escolas do 1º ciclo) para acompanhamento das dificuldades de carater transitório dos alunos que, de acordo com as suas características, é dado dentro ou fora da sala de aulas e pode ser

um reforço dos conteúdos trabalhados com a professora titular ou destinar-se à recuperação de conteúdos com objetivos não atingidos.

Encaminhamento de alunos para a equipa de ensino especial.

Ações de rastreio visual para identificar problemas que interfiram na aprendizagem.

Recurso à Unidade de Multideficiência na EB Fernando de Bulhões.

2º ciclo

3º ciclo

Secundário

Elaboração dos planos de turma de acordo com diretivas fornecidas aos DT, no sentido de se proporcionar uma reflexão sobre os ritmos de aprendizagem dos alunos e

melhorar a resposta da escola relativamente ao insucesso.

Aplicação de fichas aos alunos com Português como língua não materna para colocação em níveis de proficiência e atribuir-lhes apoio adequado.

Apoio específico a alunos com Português como Segunda Língua.

Recurso à coadjuvação como metodologia de trabalho colaborativo em sala de aula.

Reforço curricular nas disciplinas com mais insucesso ou extensão de programa.

Diversificação dos instrumentos de avaliação no sentido de melhorar o ensino/ aprendizagem. Procura de um equilíbrio entre trabalho teórico e prático, de acordo com os recursos e número de alunos das turmas. Disponibilização de aulas de apoio/ sala de estudo e de apoio ao estudo aos alunos com mais dificuldades e a todos os que deles queiram beneficiar, para dar resposta a

ritmos de aprendizagem diferentes ou a situações pontuais.

Encaminhamento de alunos para a equipa multidisciplinar.

71

E.2.2. Adequação dos apoios aos alunos com NEE

Para dar resposta aos alunos com NEE de caráter permanente, após a sua

sinalização e de acordo com as suas necessidades, é elaborado um Relatório Técnico

Pedagógico (RTP) onde são propostas as medidas adequadas e a partir do qual se elabora o

Plano Educativo Individual.

No ano letivo 2013/2014, os alunos apoiados pela equipa de educação especial

beneficiaram de adequações do processo de ensino e de aprendizagem, ao abrigo do Dec.

Lei 3/2008, com PEI, usufruindo das seguintes medidas:

a) apoio pedagógico personalizado –100 alunos

b) adequações curriculares individuais –61 alunos

c) adequações no processo de matricula – 7 alunos

d) adequações no processo de avaliação – 92 alunos

e) currículo especifico individual – 13 alunos

f) tecnologias de apoio – 14 alunos

Dos 13 alunos com Currículo Especifico Individual (CEI), 3 alunos frequentaram a

unidade de multideficiência do 1º ciclo e 8 alunos a unidade de Multideficiência do 2º e 3º

ciclos. Os restantes 2 alunos frequentaram o ensino secundário.

Dos alunos com CEI, 4 estavam a desenvolver o seu Plano Individual de Trabalho. No

2º e 3º ciclos, 1 aluno desenvolveu o PIT nos serviços da própria escola (reprografia) e o

outro desenvolveu num dos JI do Agrupamento. Os restantes 2 do ensino secundário

desenvolveram o PIT em equipamentos da comunidade (piscinas e IPSS).

No ano letivo 2014/15, os alunos apoiados pela equipa de educação especial

beneficiaram de adequações do processo de ensino e de aprendizagem, ao abrigo do Dec.

Lei 3/2008, com PEI, usufruindo das seguintes medidas:

a) apoio pedagógico personalizado – 132 alunos

b) adequações curriculares individuais – 58 alunos

c) adequações no processo de matricula – 6 alunos

d) adequações no processo de avaliação – 128 alunos

e) currículo especifico individual – 15 alunos

f) tecnologias de apoio – 13 alunos

Dos 15 alunos com CEI, 4 alunos frequentaram a unidade de multideficiência do 1º

ciclo e 6 alunos a unidade de Multideficiência do 2º e 3º ciclos. Os restantes 5 alunos

frequentavam o ensino secundário.

No ano letivo 2015/2016, os alunos apoiados pela equipa de educação especial

beneficiaram de adequações do processo de ensino e de aprendizagem, ao abrigo do Dec.

Lei 3/2008, com PEI, usufruindo das seguintes medidas:

a) apoio pedagógico personalizado – 163 alunos

72

b) adequações curriculares individuais – 76 alunos

c) adequações no processo de matricula – 5 alunos

d) adequações no processo de avaliação – 160 alunos

e) currículo especifico individual – 9 alunos

f) tecnologias de apoio – 13 alunos

Dos 9 alunos com CEI, 4 alunos frequentaram a unidade de multideficiência do 1º

ciclo, enquanto os restantes 5 alunos frequentaram a unidade de Multideficiência do 2º e

3º ciclos.

Adequações no Processo de Ensino Aprendizagem

Medid

as

Educati

vas

do

Dec.–

Lei 3/2008,

Art

º 16º

Alíneas 2013/2014 2014/2015 2015/2016

a) 100 132 163

b) 61 58 76

c) 7 6 5

d) 92 128 160

e) 13 15 9

f) 14 13 13

Alíneas: a) Apoio pedagógico personalizado; b) Adequações curriculares individuais; c) Adequações no processo de matrícula; d) Adequações no processo de avaliação; e) Currículo específico individual; f) Tecnologias de apoio

Q-E.2.2.1. Adequação do apoio aos alunos com NEE

Departamentos Ações

Pré-escolar

Articulação entre a educadora titular, o professor da educação especial e as terapeutas, na gestão do trabalho desenvolvido pelas crianças

Organização dos espaços físicos, interiores e exteriores

Recurso a materiais específicos para cada criança

1º ciclo

2º ciclo

3º ciclo

Secundário

Trabalho de articulação com os professores de Educação Especial e com as psicólogas (reuniões, elaboração de materiais).

Unidades de multideficiência (Básico).

Adequações de avaliação e de tempo para a execução dos trabalhos.

Apoio específico dado pelas professoras de Educação Especial de acordo com as problemáticas dos alunos.

Caracterização das turmas feita pelos professores titulares e pelos DT, a partir dos processos dos alunos, e apresentada em conselho de turma no início do ano; Colaboração estreita entre os professores do ensino especial e as psicólogas

73

E.2.3. Exigência e incentivo à melhoria dos desempenhos

Q-E.2.3.1. Exigência e incentivo à melhoria dos desempenhos

Departamentos Ações

Pré-escolar

/

1º, 2º, 3º ciclos

/

secundário

No pré-escolar, as tarefas de maior responsabilidade são atribuídas às crianças que demonstrem melhores desempenhos e vontade de evoluir (nomeadamente, os cargos de chefe de fila e cerra-fila, em situações de emergência; os representantes dos grupos em apresentações, exposições, desfiles...).

No 1º ciclo:

Afixação de um quadro com o aluno mais cumpridor da semana.

Auto e heteroavaliação semanal

Leitura dos melhores textos escritos em sala de aula aos alunos de outras turmas.

Concursos de leitura, em que a melhor equipa lê ao pré-escolar – Projeto de incentivo à leitura, com o apoio da Biblioteca, na EB Fernando de Bulhões

Escolha de alunos com melhor comportamento e sentido de responsabilidade para "chefes de mesa", no refeitório, à hora de almoço (EB Fernando de Bulhões).

Nos 2º, 3º ciclos e secundário:

Afixação, no átrio da entrada, do quadro de mérito e excelência.

Dia do Diploma;

Aulas práticas de Física e Química.

Elaboração e apresentação de trabalhos em sessões públicas, em várias disciplinas, destacando-se as apresentações das PAP nos cursos profissionais.

Participação e incentivo dos parceiros (Câmara Municipal Juntas de Freguesia e Rotary Club de Loures) na atribuição de prémios/ concursos/ projetos e bolsas de mérito escolar e social aos alunos do Agrupamento.

Apoio ao funcionamento de vários projetos.

Apropriação de método e estratégias de estudo com atividades específicas no Projeto “Aprender a estudar”, desenvolvido pela psicóloga em parceria com a Autarquia;

O Agrupamento considera, pelos projetos que dinamiza e promove junto dos

alunos, que a melhoria dos seus desempenhos passa também pela realização de atividades de complemento/ enriquecimento curricular dentro e fora da sala de aula, promotores da sua formação académica e pessoal. Disso são exemplo os projetos/concursos que se elencam:

Concurso de escrita de um texto literário sobre o 25 de abril para as comemorações do 25 de abril no Concelho.

1ª e 2ª fases das Olimpíadas de Língua Portuguesa. No ano letivo 2014/2015,

chegaram 2 alunos à 2ª fase, consagrando-se um aluno do 11º ano da Escola José Afonso como vencedor a nível nacional.

O mesmo aluno foi também o vencedor do 1º prémio, a nível nacional, no ano letivo 15/16.

Participação em competições desportivas internas e externas no âmbito do desporto escolar

74

Consideramos que a diferenciação pedagógica deve ser feita não só relativamente

aos alunos com dificuldades de aprendizagem, mas também através do reconhecimento do

mérito dos bons alunos para que estes se sintam cada vez mais motivados e sirvam de

inspiração a outros colegas.

A exigência e motivação aos/dos nossos alunos passa também pela participação em

testes e concursos, a nível local ou nacional, e em projetos diversos:

E.2.4. Metodologias ativas e experimentais no ensino e nas aprendizagens

Q-E.2.4.1. Metodologias ativas e experimentais no ensino e nas aprendizagens

Departamentos Ações

Pré-escolar

Utilização de metodologias ativas no desenvolvimento de vários projetos (Despertar para as Ciências, Círculo Mágico)

Experiências com a água e a caixa de areia

Experiências com a cor que têm proporcionado exposições na Escola de 2º e 3º ciclo e

também na Escola Sede

Utilização de materiais de pesquisa (mapas, lupas, jogos de ciência)

Visitas de estudo (Centro Ambiental do PUSIA, Centro de Interpretação Ambiental Pedra do Sal)

Vinda de técnicos ambientais (da Câmara Municipal de Loures e Valor Sul) aos Jardins de Infância

Hortas pedagógicas.

1º ciclo

Aplicação do método experimental em Matemática (o problema do mês).

Participação num projeto de empreendedorismo – Valores de Futuro - que proporcionou um prémio no valor de €35 em material oferecido pelo El Corte Inglês a uma turma de

3º ano da Escola Fernando de Bulhões;

Realização da “Semana das Ciências” em articulação com os 2º e 3º ciclos;

Experiências com materiais diversos na área das expressões (trabalhos para as datas comemorativas);

Hortas pedagógicas; Adesão de quatro turmas do 1º ciclo – 2 turmas de 3º ano e 2 de 4º ano da EB Fernando de Bulhões - ao projeto de iniciação à programação no 1º ciclo, no ano letivo 14/15.

2º/3ºciclos

Clube da Matemática com o projeto “Craques da Matemática”;

Participação no projeto Canguru Matemático;

Apropriação de método e estratégias de estudo com atividades específicas no Projeto

“Aprender a estudar”, desenvolvido pela psicóloga em parceria com a Autarquia;

Aulas práticas de Física e Química.

“Dia da Matemática e Ciências Experimentais” aberto à comunidade, com o envolvimento dos alunos do pré-escolar ao 3º ciclo;

Elaboração e apresentação de trabalhos de grupo em todas as disciplinas;

Maquetes sobre fontes de energia.

Construção de modelos moleculares.

Organização da feira dos minerais com o apoio da empresa Minerália.

75

Departamentos Ações

Secundário

Apresentação, pelos alunos dos cursos profissionais, de trabalhos desenvolvidos no âmbito das diferentes áreas;

Workshops dinamizados pelos alunos.

Realização de visitas de estudo regulares, em que os alunos experimentam materiais (por exemplo, nos Centros de Ciência Viva - Estremoz) ou observam realidades diferentes (por

exemplo, no Convento de Mafra, a propósito da leitura do Memorial do Convento)

Trabalhos em colaboração com a biblioteca da escola, desenvolvidos no espaço da mesma ou no espaço da biblioteca concelhia

Desenvolvimento de vários clubes e projetos, designadamente o da robótica e o da rádio

escolar.

Atividades dentro ou fora da escola promovidas por instituições de ensino superior.

Comum aos vários níveis

de ensino

A escola já assumiu, há muito tempo, que o padrão de ensino e de aprendizagem na

educação precisa adaptar-se à sociedade da tecnologia e deve ter em conta a

aprendizagem ao longo da vida. O agrupamento tem dado alguns passos para responder a

este novo paradigma, colocando os alunos em situação de agentes da própria

aprendizagem. Com a consciência de que, nesta área, é necessário fazer mais e melhor,

apresentámos a candidatura ao projeto EMA, “Estímulo à Melhoria das Aprendizagens” da

Fundação Calouste de Gulbenkian, com o envolvimento de todos os estabelecimentos e

da Diretora, e aproveitando a utilização do Office 365. O grande objetivo é alcançar uma

maior abertura das escolas e das salas de aula à utilização das tecnologias TIC,

designadamente das tecnologias móveis em contexto de aprendizagem. Apesar de não

termos passados à terceira fase do projeto, e de apenas termos realizado algumas obras

no espaço que pretendemos transformar em laboratório de aprendizagem, a vontade de

fazer diferente e melhor, aproveitando as oportunidades oferecidas pela tecnologia, está

instalada.

Q-E.2.5. Valorização da dimensão artística Departamentos Ações

Pré-escolar /

1º ciclo

Desenvolvimento dos projetos:

"As artes no Jardim de Infância", com alusão à obra de vários pintores (Miró, Kandinsky, Cargaleiro).

"Músicos de palmo e meio", com a participação do Conservatório d`Artes de Loures.

Convite a um compositor para promover o contacto das crianças do pré-escolar com a arte.

Desfile de Carnaval.

Participação no Certame Multicool da UF de SAC e Frielas com poesia, canções e peças de teatro

Marchas populares, com a elaboração de adereços e coreografia.

“Dia comemorativo da Primavera”, no ano letivo 2014/2015, com a participação dos encarregados de educação.

Participação no concurso "Construção de Presépios", da União de freguesias de SAC e Frielas

2º/3º ciclos

Desenvolvimento dos projetos: Oficinas de papel, com exposição de trabalhos na Escola Maria Veleda.

Clube de Música.

Ensino articulado de Música com o Conservatório d`Artes de Loures.

Participação no concurso “Construção de presépios” da União de Freguesias de SAC e Frielas

Exposições coletivas e regulares, de trabalhos artísticos feitos pelos alunos dos vários anos

de escolaridade.

76

Departamentos Ações

Secundário

Exposição de trabalhos dos alunos do Curso Científico-Humanístico de Artes Visuais.

Curso Profissional de Comunicação-Marketing Relações Públicas e Publicidade.

Realização de várias atividades musicais, em articulação com o Conservatório D’Artes de Loures

Blogue multimédia (uma turma de 12º ano)

Elaboração de um filme por alunos do curso profissional, dirigido por uma professora, para participação na “Futurália”.

Exposição de trabalhos sobre a temática “800 anos da Língua Portuguesa”, realizado no ano letivo 2014/15, em articulação entre a Educação Pré-escolar, o 1º ciclo e o Secundário.

Projeto “Autor em Cena”, dinamizado ao longo do ano letivo 2015/16 pelos alunos do 3º ano dos cursos profissionais, levando à cena textos de Camões e Fernando Pessoa, na Escola Sede e no Mosteiro dos Jerónimos.

Coro de professores, alunos e funcionários com participação em diversos eventos, no

Concelho, nos anos letivos 2013/14 e 2014/15.

Articulação do 2º e 3º

ciclo com o Secundário

Concurso de talentos.

Participação nas comemorações da CML dos talentos vencedores.

Global

Criação de espaços próprios de exposição de trabalhos artísticos em todas as escolas do Agrupamento.

Elaboração de projetos artísticos por todos os ciclos, no âmbito da temática do Dia do Patrono.

Realização de trabalhos alusivos ao 25 de Abril e expostos nas várias manifestações artísticas realizadas pela CML nas comemorações dos 40 anos do 25 de Abril.

"T - Parade", com a fábrica de cerâmica de Sacavém.

Exposição individual de trabalhos artísticos, do pré-escolar ao secundário, no Palácio dos Marqueses da Praia, na “Semana da Educação”.

E.2.6. Rendibilização dos recursos e do tempo dedicado às aprendizagens

Q-E.2.6.1. Rendibilização dos recursos e do tempo dedicado às aprendizagens

Departamentos Ações

Pré-escolar

Deslocação das assistentes operacionais, entre estabelecimentos, quando faltam num determinado JI, para evitar o seu encerramento.

Flexibilização do horário no período de pausa das crianças, de modo a rentabilizar os recursos humanos ou o espaço físico.

1º ciclo

Organização da matriz curricular com o maior número de horas possível (8 horas) a Português e Matemática.

Adaptação da duração do intervalo e de mudança de turno letivo, e de horário de saída dos alunos, de modo a aplicar as 25 horas da componente letiva dos professores em

tempo efetivo de aulas.

Adaptação de todos os espaços para as AEC, na Escola da Flamenga, com horário duplo.

Assinatura de um protocolo com uma Associação para a utilização dos espaços da mesma para as AEC da Escola Básica de Frielas.

Gestão dos recursos de apoio, de acordo com as necessidades de apoio por escola, reajustando o número de horas por estabelecimento, ao longo do ano.

Aula de substituição, na falta dos professores titulares, alterando, se necessário, o horário dos professores de apoio.

77

Departamentos Ações

2º/3º ciclos /

Secundário

Em situação de falta de docente, realização de permutas e compensações, sempre que possível, e de forma a não sobrecarregar os horários dos alunos.

Realização de aulas de substituição, sempre que necessário.

Ajustamento dos apoios aos alunos de acordo com as necessidades dos mesmos.

Atribuição de reforço curricular às disciplinas/anos em que se verificam necessidades por

motivos de extensão dos programas.

Recuperação dos módulos, com aulas de apoio ou com horas remanescentes, por parte dos alunos dos cursos profissionais que não os capitalizaram em tempo normal;

Aulas de preparação para provas e exames após o términus das aulas.

Preocupação com os espaços pedagógicos e didáticos, apesar das contingências orçamentais.

Comum aos vários níveis de

ensino/ estabelecimentos

Trabalho de colaboração em presença e a distância entre todos os níveis e ciclos de ensino como forma de melhor gerir os tempos para a realização das atividades com e sem alunos.

Trabalho de parceria dentro e fora da sala de aula, no trabalho direto com os alunos.

Articulação dos professores dos vários níveis e ciclos com os técnicos de educação.

O trabalho de parceria, e colaborativo, feito nas coadjuvações como metodologia de trabalho que tem gerado cada vez maior adesão nos vários grupos de recrutamento.

Partilha e articulação de todos os recursos humanos, materiais ou físicos do Agrupamento sempre que é necessário.

E.2.7. Acompanhamento e supervisão da prática letiva

Q-E.2.7.1. Acompanhamento e supervisão da prática letiva

Departamentos Ações

Pré-escolar /

1º,2º,3º ciclos /

Secundário

Reuniões, sempre que necessárias, dos docentes com os respetivos coordenadores de

departamento e/ou de recrutamento.

Acompanhamento e supervisão da prática e ou ambiente pedagógicos pela Diretora, Coordenadores de Departamento e ou Recrutamento ou Adjuntas (no respetivo ciclo) no caso de surgir a necessidade de aferir procedimentos em sala de aulas.

No ano letivo de 2014/15, uma docente do grupo 210 foi avaliada e acompanhada por uma docente do mesmo grupo, no seu período probatório. A experiência foi muito produtiva e enriquecedora para as duas docentes, que continuam a trabalhar em parceria.

A prática de apoio em sala de aula e a prática de coadjuvação, realizadas pelos coordenadores de grupo de recrutamento e pelos coordenadores de departamento, têm também permitido o enriquecimento e a aprendizagem das práticas pedagógicas de supervisão, dentro e fora da sala de aula, em todos os níveis de ensino.

A supervisão da prática letiva e não letiva é realizada pelos coordenadores de departamento e pelos coordenadores dos grupos de recrutamento nas reuniões de trabalho que realizam e, em especial, nas reuniões de ano, no 1º ciclo, e nas reuniões de ano/disciplina, no 2º, 3º ciclo e secundário, onde há um apoio e atenção especial aos

docentes contratados.

A supervisão é regularmente assegurada mediante a verificação, pelos coordenadores de departamento, das ações que competem aos grupos de recrutamento, nomeadamente, através de documentos por estes produzidos;

Planificação conjunta pelos grupos de ano/disciplinas dos instrumentos de avaliação, de diagnóstico, formativos e sumativos, ao longo do ano.

78

E.3. Monitorização e avaliação das aprendizagens

E.3.1. Diversificação das formas de avaliação

Os critérios de avaliação dão o enquadramento para o processo de avaliação. Cada

docente tem como prioridade, entre outras, cumprir o estipulado pelos critérios aprovados

em Conselho Pedagógico e do conhecimento de toda a comunidade.

No documento dos critérios de avaliação, estão elencados uma série de

instrumentos de avaliação a que os docentes podem recorrer no processo de

ensino/aprendizagem, em conjunto ou de forma individualizada, de acordo com as

necessidades evidenciadas em cada momento e por cada um dos alunos.

São feitas listas de verificação, registos de atividades ou comportamentos

observados em sala de aula ou noutras situações formativas, fichas de trabalho diário,

testes formativos e sumativos, com caráter mais formal. São utilizados instrumentos

internos, de acordo com a legislação e com os documentos internos do Agrupamento

(critérios de avaliação e Plano de Gestão e Desenvolvimento do Currículo) e externos da

responsabilidade do Ministério de Educação.

E.3.2 - Aferição dos critérios e dos instrumentos do currículo

Ao longo do triénio, foi possível observar uma crescente convergência de consensos

à volta do processo de avaliação. Nesse sentido, a equipa de trabalho que levou a cabo a

ação de melhoria sobre os critérios de avaliação apresentou, em 2015-16, um documento

orientador para o Agrupamento, passível de revisão todos os anos, de acordo com as

mudanças legislativas e as necessidades sentidas no Conselho Pedagógico e estruturas.

Na sequência do trabalho realizado para o ensino regular, operaram-se também

alterações nos critérios de avaliação do ensino profissional e atualizaram-se os

regulamentos desses mesmos cursos e do ensino noturno. Simultaneamente foram

atualizados/melhorados os critérios dos restantes cursos.

O documento dos critérios de avaliação, aprovado no ano letivo 2015/2016, contempla,

para cada uma das disciplinas, as competências/capacidades e os desempenhos esperados,

sendo também o principal documento orientador para o desenvolvimento do currículo, por

parte de todos os docentes e, ao mesmo tempo, um documento orientador para alunos e

encarregados de educação.

Está ainda em processo de elaboração o Plano de Gestão e Desenvolvimento do

Currículo, documento que agregará os documentos orientadores da avaliação e do

desenvolvimento do currículo dos vários níveis de educação e ensino do agrupamento.

Neste percurso de aferição dos critérios, o contributo dos conselhos de ano/de

docentes/de turma/de ano/ de curso são fundamentais para um processo contínuo de

construção e resposta às necessidades sentidas por todos os intervenientes.

79

E.3.3. Monitorização interna do desenvolvimento do currículo

Ao longo do triénio, e em cada uma das reuniões de conselho de turma,

principalmente nas de final de período e no final de ano, no seio do grupo de

recrutamento, foi sempre pedido aos professores que registassem os atrasos no

cumprimento dos programas, pelo que esteve sempre assegurado essa prática. Para além

disso, e uma vez que se tem dado prioridade à continuidade pedagógica, os professores, de

forma geral, têm a noção de quais os itens do programa que, por razões justificadas,

sofreram menor atenção, pelo que a recuperação a esse nível tem sido facilitada. Ainda

assim, as reuniões de ano/disciplina têm garantido a monitorização do desenvolvimento do

currículo, pois, dessa forma, é possível os professore observarem a evolução global do

trabalho (em relação ao trabalho previsto) dos seus grupos/turmas. As planificações

simplificadas, dirigidas e disponibilizadas aos Encarregados de Educação de todos os níveis

de ensino, possibilitam-lhes realizar, também, a sua monitorização do currículo e das

aprendizagens dos seus educandos.

Nos 1º, 2º e 3º ciclos, bem como no secundário, o registo de monitorização consta

de uma ficha-síntese, elaborada por turma/ por período e guardada nas pastas de direção

de turma (plataforma 365), conjuntamente com a ata do conselho de turma. Todos estes

documentos são do conhecimento dos diretores de turma, coordenadores de diretores de

turma, coordenadores de grupo de recrutamento, de departamento e da Diretora. O

conhecimento e monitorização são, também, realizados pelo Conselho Pedagógico que tem

que tomar decisões sobre os mesmos, sempre que necessário, ao longo do ano ou/e no

final do ano para proceder à distribuição de serviço, atribuição de reforços curriculares ou

apoios educativos aos alunos.

Para além disso, os professores vão desenvolvendo, ao longo do ano, sob a

orientação do diretor de turma, o plano de turma, que lhes permite acompanhar o

processo de ensino-aprendizagem, ao mesmo tempo que envolve uma reflexão acerca dos

aspetos mais ou menos bem conseguidos desse processo. No ano letivo 2016-17, com o

objetivo de tornar o PT mais prático e um instrumento de trabalho fundamental para todos

os professores e técnicos que integram o conselho de turma, adaptar-se-á a ficha síntese

como instrumento de partida para o PT, que pode ser complementado com tudo o que o

diretor de turma, conselho de turma, alunos e E.E considerarem importante para o

processo de ensino aprendizagem da turma.

80

E.3.4. Eficácia das medidas de apoio educativo

O Agrupamento, como se pode verificar por vários instrumentos de gestão

produzidos ou em elaboração, designadamente o Plano de Gestão e Desenvolvimento do

Currículo, tem diversificado o conjunto de respostas educativas de apoio às crianças e

alunos, quer aos que revelam dificuldades de aprendizagem, quer aos que procuram o

desenvolvimento de competências e objetivos de desenvolvimento: grupos de nível ou de

homogeneidade relativa nos vários anos, reforço curricular em determinados anos e

disciplinas, salas de estudo, apoios individualizados e individuais e coadjuvações.

As medidas de apoio educativo, como se pode verificar pelos quadros D.2.5.,

D.2.6., D.2.8., D.3.4., D.3.6., D.3.7. são fundamentais para o sucesso educativo dos

alunos. As várias medidas de apoio educativo, independentemente de serem prestadas

dentro ou fora da sala de aula, são supervisionadas pelos docentes titulares de grupo/

turma, pelos diretores de turma/conselho de turma e ainda pelos grupos de

recrutamento/Departamentos e Conselho Pedagógico. A sua eficácia é ainda avaliada no

final do ano quando se prepara um novo ano e uma nova distribuição de serviço e de

recursos humanos.

F- DOMÍNIO III – LIDERANÇA E GESTÃ0

O Projeto Educativo foi elaborado com o propósito muito claro de unir o

Agrupamento de Escolas nº 2 de Loures, depois de um período de aprendizagem de

trabalho em conjunto de todos os níveis e ciclos de educação e ensino. O Agrupamento

nasceu e no processo de crescimento aprendeu a conhecer-se.

Nestes três últimos anos, deram-se passos e realizou-se um percurso de

consolidação, de identidade, de pertença e de visão estratégica que começa a tornar-se

evidente. Sentimo-nos cada vez mais unidos e a querer construir um projeto único a várias

vozes, uma vez que cada estabelecimento de ensino continua com as suas particularidades

e identidades próprias, que faz parte de uma identidade única. Deve dizer-se que este

processo de autoavaliação tem contribuído para isso, bem como a preparação do processo

para a avaliação externa.

PE - Objetivo XV – Gerir os recursos humanos disponibilizados para o Agrupamento,

com vista a uma maior eficácia e contribuir para a sua qualificação.

Objetivo XVII - Promover a formação adequada e ajustada às necessidades

organizacionais e individuais dos colaboradores internos, tendo

como objetivo a melhoria da qualidade de serviço educativo.

81

Até ao ano letivo 2014/2015, coexistiram dois Projetos Educativos com visões

distintas, atendendo ao facto de se destinarem a níveis e ciclos de ensino diferentes. Só a

partir do ano 2015, existiu um PEA do Agrupamento de Escolas nº2 de Loures, que vigorará

até ao ano 2018.

As estruturas intermédias, nomeadamente, Departamento Curricular, Conselho de

Docentes, Conselho de Turma, Grupos de Recrutamento, Conselho de Ano, Coordenadores

de Diretores de Turma, de Projetos, de PAA e equipa Multidisciplinar desempenham um

papel importante na partilha de informação, deteção e resolução de problemas.

O Agrupamento desenvolve Projetos em várias vertentes, quer por ciclo quer

articulados entre os vários ciclos.

Há que destacar a importância das parcerias com várias instituições para o

desenvolvimento das atividades e projetos.

Nos anos letivos 2013/2014 e 2014/2015, houve um processo de mudança com a

formação deste Agrupamento de Escolas em que a Escola Secundária agregou com o

Agrupamento de Escolas de Santo António dos Cavaleiros, o que gerou alguns conflitos,

tendo sido necessário um grande empenhamento por parte da Diretora para motivar os

docentes, funcionários e envolver os alunos e os EE.

82

F.1. Liderança

Subdomínio Ações

F.1.1.

Visão estratégica

e fomento do

sentido de

pertença e de

identidade

A prossecução do PE do Agrupamento visa:

1. “O compromisso de todos os intervenientes no processo educativo/formativo e na construção do sucesso do ALUNO/FORMANDO;

2. A aposta em práticas educativas de diferenciação, disciplina, exigência e rigor;

3. A qualidade crescente das aprendizagens efetivas e significativas por parte de todos os alunos;

4. A melhoria dos resultados académicos e formativos;

5. O desempenho de um papel decisivo nas respostas educativas e formativas no meio onde se insere;

6. A capacitação dos alunos, docentes e não docentes, de competências para opções futuras, compatíveis com as exigências da sociedade;

7. O fortalecimento da educação e do gosto pelo saber e aprender, como coisas essenciais e simples, onde todos os intervenientes cumpram, integralmente, o seu papel, reforcem a importância da ESCOLA e a autoridade do PROFESSOR.” In PE 2015/2018

Para que esta visão se concretize, é imprescindível que estes objetivos sejam assumidos

por todos os intervenientes, para o que se utilizam diversos instrumentos, tais como:

Constituição de equipas representativas para elaboração dos documentos estruturantes do Agrupamento.

Representação de todos os ciclos/níveis de ensino, dos cursos profissionais e do ensino

noturno, no Conselho Pedagógico.

Desenvolvimento de projetos com envolvimento e articulação de níveis de ensinos diferentes.

Preparação dos alunos na transição de ciclo e de estabelecimento de ensino dentro do

agrupamento, com a sua participação em atividades organizadas nos estabelecimentos de ensino de acolhimento.

Organização de seminários e reuniões gerais para todos os docentes do Agrupamento.

Enquadramento e articulação de todo o pessoal não docente nas reuniões gerais de início

de ano letivo.

Exercício de funções, em caso de necessidade, das assistentes operacionais do Agrupamento, em qualquer escola do Agrupamento.

Exercício de funções dos docentes em várias escolas do Agrupamento, de acordo com as

necessidades.

Organização de eventos, abertos a todos os docentes e não docentes do Agrupamento.

83

Subdomínio Ações

F.1.2

Valorização das

lideranças

intermédias

Lideranças intermédias

Valorização:

Da articulação dos coordenadores de departamento e coordenadores de estabelecimento com a Direção - esta gestão articulada toma particular relevo no pré-

escolar e no 1º ciclo, da parte administrativa, organizacional e pedagógica nas escolas, com o desempenho simultâneo dos cargos de coordenação de estabelecimento e departamento e apoio aos alunos, por parte dos mesmos docentes, permitindo-lhes, deste modo, uma visão mais abrangente da dinâmica do ciclo em todas as escolas e, ainda,

maior facilidade de trabalho com os outros ciclos.

Dos coordenadores de departamento promotores de:

- ligação e articulação entre os vários grupos de recrutamento do respetivo Departamento;

- articulação entre os vários departamentos, com reuniões regulares de trabalho e de programação, designadamente na elaboração de instrumentos pedagógicos e didáticos e na implementação de medidas de promoção do sucesso escolar;

- articulação e supervisão das atividades dos Departamentos com a Diretora e equipa

de Direção.

Do diretor de turma - articulação do diretor de turma com os professores da turma e destes com os alunos e com os encarregados de educação, sendo-lhes atribuídos 3 tempos para o desempenho da função.

Dos conselhos de turma como centro das decisões pedagógicas contextualizadas pelos interesses, capacidades e necessidades dos alunos.

Do educador/ professor titular de turma – valorização da monodocência - articulação da educadora, no pré-escolar, e da professora titular de turma, no 1º ciclo, com outros

profissionais da educação e atendimento aos encarregados de educação, para o que dispõem de 30 minutos semanais.

Dos coordenadores dos grupos de recrutamento e ou de ano - reuniões de ano que ocorrem, em norma duas vezes por período, ou sempre que necessário, agregando todos

os professores do mesmo ano, do Agrupamento ou da mesma disciplina.

Da articulação do conselho de docentes, realizado mensalmente, coordenado pelas coordenadoras dos departamentos do pré-escolar e 1º ciclo. Esta estrutura intermédia é sentida como a mais importante e “mais sua” pelos respetivos professores.

Da equipa multidisciplinar e do trabalho de colaboração e articulação que realizam com os docentes de educação especial, os diretores de turma e as coordenadoras/representantes de estabelecimento.

Da chefe dos serviços de administração escolar, como garante do trabalho de

coordenação da sua equipa.

Das coordenadoras dos assistentes operacionais, como garante da organização dos mesmos e do bom funcionamento das duas maiores escolas.

Todas as lideranças têm uma relação direta com a Diretora e a equipa de direção

que se deslocam regularmente aos diversos estabelecimentos.

84

Subdomínio Ações

F.1.3 Desenvolvimento de Projetos, Parcerias e Soluções inovadoras (cont.)

Nos anos em análise, encontravam-se em desenvolvimento, no Agrupamento, projetos e atividades diversas que a seguir apresentamos. A listagem completa está disponível na página do Agrupamento e faz parte do PAA, das quais destacamos as seguintes:

Educação Ambiental: Eco-Escola/EcoValor

Erasmus

Segurança: Seguranet

Desporto Escolar

Projeto ISPA

Projeto DECO

Saúde Escolar: Programa Cindi- Fundação Professor Fernando Pádua

Tecnologia e Informática: Clube da Robótica e Rádio na Escola

Matemática: Canguru Matemático, Olimpíadas da Matemática e Jogos Matemáticos

Português: Concurso de poesia, Olimpíadas da Língua Portuguesa/Projetos de Leitura com envolvimento das Bibliotecas Escolares

Inglês: Concurso escrita criativa/Supertmatik

Ciências Naturais e Ciências Físico-Químicas: Despertar para a Ciência, Oficinas de Ciências Físico-Químicas.

Artísticos: As artes no JI/ Clube da Música

Política e Cidadania: Parlamento de Jovens/Uma Vontade Coletiva – Casa Mater

Integração e de âmbito Social: Projeto EPIS /Semana Global da Educação /Projeto de Transição de Ciclo/Projeto Eu Amo Sac (projeto Escolhas)

Dos parceiros que nos permitiram desenvolver um trabalho com mais qualidade, destacamos:

Câmara Municipal de loures

Juntas de Freguesia

Rotary Club de Loures

Associações de Pais

Associações “O Saltarico” e “Cantinho da Pequenada”

CENFORES

PSP

Centro de Saúde

EPIS

Arquiteto João Quintela

ABA – Associação Beneficente de Ajuda

Montepio Geral

85

Subdomínio Ações

(cont.)

F.1.3 Desenvolvimento de Projetos, Parcerias e Soluções inovadoras

Soluções Inovadoras:

Introdução do Office 365 como plataforma comunicacional e de trabalho colaborativo dos professores, dos funcionários e dos alunos na sequência da formação “Líderes Inovadores” frequentada pela Diretora;

Plataforma informática para a elaboração do Plano Anual de Atividades e respetivo

relatório de atividades;

Adesão do 1º ciclo ao projeto de Iniciação à Programação;

Início do percurso da implementação na escola secundária de um laboratório de aprendizagem;

Introdução progressiva de meios tecnológicos móveis nas salas de aula;

Adoção da metodologia “Turma Mais” no 1º Ciclo;

Programação da introdução dos testes de ano iguais, realizados no mesmo dia, por ano de escolaridade, nos 2º, 3º ciclos e secundário, na generalidade das disciplinas do currículo.

Adoção da metodologia das coadjuvações em todos os ciclos, de acordo com os recursos humanos disponíveis;

Reuniões de avaliação intercalar, por ano ou curso, para um trabalho colaborativo e articulação dos vários conselhos de turma;

Trabalho de tutoria em todas as turmas dos 2º, 3º ciclos e secundário;

Projeto “Sucesso Mais” no ano de 14/15, como forma de arranque de novas metodologias de trabalho promotoras do sucesso educativo;

Desenvolvimento de projetos nacionais, concelhios e Internos como respostas para as

necessidades internas.

Existência de múltiplos protocolos de estágios e voluntariado;

“Escola Inclusiva” em todos os estabelecimentos com respostas adequadas às necessidades dos alunos;

Estabelecimento de protocolos, de respostas internas e externas aos alunos, que necessitam de realizar o seu PIT;

Voluntariado proporcionado aos alunos, com NEE de carater prolongado, na Escola Secundária, no ano após a conclusão do PIT;

Reuniões de entrega de avaliações aos pais e encarregados de educação logo após o términus das reuniões de avaliação, como forma de fazer aumentar a participação e o interesse dos pais pelas reuniões.

86

Subdomínio Ações

F.1.4 Motivação de pessoas e Gestão de Conflitos.

Elaboração de documentos com determinação das prioridades, de modo a cumprir o Projeto Educativo e o Projeto de Intervenção da Diretora.

Envolvimento e apoio por parte da Direção no desenvolvimento das atividades e projetos propostos e desenvolvidos pelos professores, alunos, pessoal não docente, E.E e comunidade.

Intervenção direta da Direção na implementação e desenvolvimento de Projetos, com o envolvimento do pessoal docente, não docente e alunos, nomeadamente: projeto Montepio, projeto EMA da Fundação Calouste Gulbenkian, Qualificação das Novas Gerações e Árvores Solidárias, em todas as escolas do Agrupamento, para angariação de

verbas para a reestruturação da atual Unidade de Multideficiência na EB Maria Veleda e construção da nova Unidade.

Frequência, por parte da Diretora, do programa de formação “Líderes Inovadores”.

Constituição da equipa da Direção com elementos de todos os níveis de escolaridade para

permitir uma melhor integração dos docentes no novo agrupamento.

Delegação de competências no subdiretor, adjuntas e coordenadores de estabelecimento para, que tenham mais autonomia, e a resolução das situações do dia a dia seja mais célere.

Reuniões com a equipa da Direção, coordenadores de estabelecimento, chefe dos Serviços Administrativos, chefes dos assistentes operacionais, equipas de trabalho, associação de estudantes e parceiros.

Formação de equipas de trabalho com a envolvência de todos os níveis de ensino.

Reuniões individuais com alunos ou encarregados de educação, quando são solicitadas.

Realização de assembleias gerais de professores ou parcelares, ao mesmo tempo, para reflexão sobre vários temas.

Presença em eventos relacionados com a educação.

Despacho diário.

Atendimento personalizado pela Diretora aos alunos, aos docentes, pessoal não docente, aos pais e aos elementos da comunidade.

Deslocação às turmas, por parte da equipa da Direção e coordenadores de

estabelecimento, no início de cada período, a fim de motivar os alunos para a melhoria e para o sucesso.

Deslocação regular da Diretora e da equipa da Direção aos estabelecimentos do Agrupamento para participarem em atividades lúdicas e, também, na gestão de situações de funcionamento e na resolução de problemas.

Frequência, com sucesso, da Diretora, Subdiretor, Adjuntas, Coordenadores de Estabelecimento e de muitos docentes de todos os ciclos e estabelecimentos, de uma formação, de 50 horas, na área da gestão de conflitos e outras formações consideradas

fundamentais para o exercício dos cargos.

87

Subdomínio Ações

F.1.5 Mobilização dos

Recursos da

Comunidade

Educativa.

Articulação com a Autarquia e diversas entidades locais na implementação de projetos e atividades quer a nível logístico, quer a nível financeiro.

Envolvimento da Câmara Municipal de Loures na promoção do prolongamento do horário no pré-escolar e das AEC no 1º ciclo.

Parceria com associações, IPSS e de Pais, no desenvolvimento das AEC do 1º ciclo.

Desenvolvimento pela IPSS "O Saltarico", na EB1/JI da Flamenga e pela Associação de Pais na EB1 Fernando de Bulhões do ATL, a preços controlados.

Utilização do espaço da Associação "Cantinho da Pequenada" para as AEC e almoços dos alunos da Escola de Frielas.

Utilização, pelo JI e 1º ciclo de Frielas, do polidesportivo da Autarquia, em Frielas, para as atividades físico-motoras e atividades abertas aos pais e à população da localidade.

Deslocação de um docente de Educação Física, em tempo letivo (crédito do Agrupamento), para lecionar aulas de Educação Física às crianças da educação Pré-Escolar

de Frielas

Cedência do campo de jogos, anexo à Escola, propriedade da Autarquia, à Escola da Flamenga durante o tempo escolar (letivo e de enriquecimento curricular) para utilização pelos alunos.

Cedência do Auditório do Palácio dos Marqueses da Praia, da CML, para reuniões gerais de professores ou eventos do Agrupamento.

Utilização da sala do cinema de Loures para eventos – nomeadamente o "Dia do Patrono" do Agrupamento.

Exposição de trabalhos dos alunos do agrupamento no Pavilhão de Macau em Loures.

Eventos abertos à Comunidade, em articulação com a CML e outras Escolas das Freguesias, no auditório da Escola Dr. António Carvalho Figueiredo.

Utilização de espaços para exposições na Biblioteca José Saramago.

Empréstimo de palco e material de som pelas Juntas de Freguesia e Câmara Municipal de Loures.

Protocolos de estágios profissionais com empresas do Concelho e de parceria com os Conservatórios de Música de âmbitos diferentes.

Colaboração de voluntários no refeitório e na secretaria da EB2,3 Maria Veleda.

88

F.2. Gestão

Subdomínios Ações

F.2.1 Critérios e

práticas de organização e afetação de recursos humanos

Estabelecimento de critérios claros e rigorosos, de acordo com a legislação e aprovados nos órgãos próprios, tanto para o pessoal docente como para o não docente.

Entrega do horário, aos professores, no início do ano letivo.

Receção de propostas com alterações de horário, que são aceites, caso não colida com outros interesses ou com as necessidades do Agrupamento.

Calendarização da vigilância dos intervalos pelos professores titulares, no 1º ciclo.

Distribuição dos horários ao subdiretor, adjuntas e coordenadores de estabelecimento de

modo a assegurar um acompanhamento efetivo e permanente a toda a Unidade Orgânica.

Existência de critérios de prioridade, no Regulamento Interno, para a substituição de professores titulares, a faltar.

Distribuição das horas de apoio educativo conforme as necessidades de cada escola,

adaptando o número de horas de que cada uma dispõe.

Mobilidade entre as escolas e ajustamento de horários dos professores de apoio educativo, conforme as necessidades.

Ajustamento do horário dos professores de educação especial ao número de alunos com

NEE de cada escola.

Entrega do horário aos professores das AEC, em articulação com os parceiros, sem flexibilização do horário das atividades letivas.

Mapas afixados de distribuição de tarefas das assistentes operacionais, atendendo ao

respetivo perfil.

Mobilidade das assistentes operacionais entre escolas, em casos pontuais.

Elaboração de mapas de férias, que é analisado pela Diretora, de modo a assegurar o funcionamento das escolas em tempo de interrupção letiva.

Equipas de segurança das instalações.

Recursos materiais

Inventário dos equipamentos e mobiliário, da EB2,3 Maria Veleda e Escola Secundária José Afonso, pela empresa B4B.

Inventário dos equipamentos das escolas dos JI e do 1º ciclo.

Folha de requisição de material específico e de fotocópias, a utilizar em sala de aula.

Empréstimo de material, entre escolas, como, por exemplo, material de laboratório ao 1º ciclo.

Contenção nos gastos dentro do princípio da valorização da ação pedagógica, de acordo com as linhas definidas para a elaboração do orçamento.

F.2.2 Critérios de constituição de

turmas, de elaboração de horários e distribuição de

serviço

Os critérios de constituição de turmas, elaboração de horários e distribuição de serviço, elaborados pela Diretora, e de acordo com a legislação, são debatidos em Conselho Pedagógico e levados a Conselho Geral, nos aspetos da sua competência. Os mesmos critérios, anexados anualmente ao Regulamento Interno, são colocados em local de estilo e nas páginas eletrónicas do Agrupamento.

89

Subdomínios Ações

F.2.3 Avaliação de desempenho e

gestão de competências do pessoal docente e não docente

Avaliação de desempenho docente e não docente, cumprindo os normativos legais, com rigor e segundo o princípio de que a avaliação justa pode fomentar melhores desempenhos profissionais.

Elaboração e aprovação do Regulamento do Conselho de Coordenação e Avaliação do Sistema Integrado de Avaliação de Desempenho Docente, no ano letivo 2014/2015 -

SIADAP

Envolvimento de todos os coordenadores de estabelecimento na avaliação das assistentes operacionais, de maneira a ser feita uma monitorização permanente das tarefas desenvolvidas, um elemento da Direção na avaliação das psicólogas, presidida pelo

subdiretor, por delegação de competências.

Ausência de reclamações no que respeita quer à avaliação dos docentes quer à avaliação do pessoal não docente.

F.2.4

Promoção do desenvolvimento profissional.

Facilidade do acesso à formação, como membro associado do Centro de Formação - CFAE, CENFORES.

Levantamento das necessidades de formação para constar do Plano de Formação do

Agrupamento e do Cenfores.

Oferta de alguma formação gratuita pelo "Cenfores" aos docentes do agrupamento.

Participação dos elementos da equipa da Direção em seminários e formações ligados às suas funções, como é exemplo a participação nas Jornadas Regionais "Organização e

Sucesso Escolar", que decorreram no dia 30-04-2015.

Disponibilização de uma formadora do Agrupamento para uma ação de formação gratuita, no "Cenfores".

Designação de docentes dos 1º, 2º e 3º ciclos para os cursos de formação relativos às

"Metas Curriculares de Português", promovido pela DGE.

No ano letivo 2014/2015, organização de um seminário "Avaliação Interna e qualidade das aprendizagens" destinado a todos os docentes de dois agrupamentos do Concelho de Loures.

Nos anos letivos 2013/2014 e 2014/2015, formação na área da saúde, promovida pelo Agrupamento e desenvolvida pela Associação Portuguesa de Pais e Doentes com hemoglobinopatias, destinada a docentes e assistentes.

Formação aos Assistentes Administrativos, suportada pela Unidade Orgânica: "Lei do

Trabalho" e "Contabilidade".

Formação desenvolvida pelo grupo de Educação para a Saúde.

Formação, a todos os docentes, assistentes, representantes de alunos e de encarregados de educação pela empresa "Anotherstep", no âmbito da autoavaliação.

Dispensa das Assistentes Operacionais para a frequência de ações de formação promovidas pela CML, sempre que tal não implique o encerramento das Escolas.

F.2.5 Eficácia dos circuitos de informação e

comunicação interna e externa

Como resultado do diagnóstico do desempenho do Agrupamento, realizado em 2014/2015, foi implementado um Plano De Melhoria dos procedimentos relativos aos circuitos de informação e comunicação, que foram, na perspetiva da comunidade escolar,

apontados como um aspeto a melhorar, tendo sido hierarquizado pela equipa de autoavaliação, como prioritário.

90

F.3. Autoavaliação e melhoria

PE – Objetivo VIII – Implementar hábitos de avaliação contínua e monitorização dos

resultados, numa perspetiva de avaliação integrada da instituição;

Agrupamento de Escolas nº 2 de Loures.

F.3.1. Coerência entre a autoavaliação do Agrupamento e a ação para a melhoria

O processo de autoavaliação do triénio contou com a colaboração da empresa

AnotherStep, no ano letivo de 2012-13 e 2013-14. Na sequência dessa cooperação, foram

determinados os pontos fortes e aspetos a melhorar do Agrupamento, com o intuito de

implementar planos/ações de melhoria, com base nos seguintes critérios:

Q-F.3.1.1. Escala de pontuação das AM

Níveis

Parâmetros Nível Baixo (0 pontos)

Nível Médio (3 pontos)

Nível Elevado (5 pontos)

Impacto

É improvável que tenha impacto em qualquer

objetivo da organização ou indicador de

desempenho

Terá um impacto em pelo menos um objetivo

da organização ou indicadores de desempenho

Terá um impacto significativo em mais do que um

objetivo da organização ou indicadores de desempenho

Capacidade

Improvável de ser implementada no curto

prazo; requer um número significativo de

recursos que a organização não possui

É possível implementar no curto prazo; requer um número razoável de

recursos

Pode ser implementada no

curto prazo; requer recursos que a

organização possui ou irá possuir a

curto prazo

Satisfação Improvável impacto na

satisfação da comunidade escolar

A ação tem impacto indireto na melhoria da

satisfação da comunidade escolar

A ação tem impacto direto na satisfação

da comunidade escolar

Em resultado dessa avaliação, foram lançadas três ações de melhoria: uma sobre os

resultados, outra sobre o processo de comunicação e outra sobre os critérios de avaliação e

uma terceira. Essas ações de melhoria envolveram, e continuam a envolver, três equipas

de trabalho que, ao longo dos anos, têm vindo a cumprir as tarefas inerentes ao seu

desenvolvimento. Depois do balanço dos planos de melhoria implementados e da análise

dos mesmos, as ações foram e continuarão a ser reformuladas, de acordo com os

resultados escolares.

91

F.3.2. Utilização dos resultados da avaliação interna e externa na elaboração dos

planos de melhoria

Tal como foi referido no ponto anterior, as ações de melhoria surgiram como

consequência direta dos inquéritos realizados, tendo sido ordenadas todas as áreas

inventariadas, pelo que foram desenvolvidas as ações de melhoria das áreas que se

apresentavam como prioritárias. Por outro lado, a determinação do número de ações

também teve a ver com os recursos humanos disponíveis. Em todo o caso, os resultados da

avaliação externa, quer os resultados obtidos pelos alunos em provas de exame, quer os

resultados dos inquéritos de satisfação, efetuados por entidade externa, foram

fundamentais para a determinação das estratégias de ação.

Para a primeira ação de melhoria, a dos resultados, pesou naturalmente o facto de

ser a partir desse princípio universal que as escolas se posicionam, dado que o sucesso é o

resultado que qualquer aluno procura na instituição escola, mesmo que não esteja

organizado para o conseguir ou não seja esse o móbil principal que o motiva. Um grupo de

professores de áreas diversas iniciou o trabalho de compilar, de forma sistematizada, os

resultados dos alunos, tanto a nível interno como a nível externo, tendo o cuidado de

confrontar dados de diversos anos para se poderem verificar linhas de evolução. Este grupo

de trabalho tem fornecido informações estatísticas aos departamentos, grupos de

recrutamento e Diretora para posterior análise nas estruturas e órgãos competentes.

(ver Anexo 1 – ficha da ação de melhoria 1).

Para a segunda ação de melhoria, a da comunicação, pesou o facto de também este

fator se revelar fundamental, tendo em conta que a economia de tempo e a eficácia das

soluções tem muito a ver com os canais de comunicação no seio de qualquer organização.

Efetivamente, o ano letivo de 2013-14 foi bastante dedicado às questões de comunicação,

tendo em conta que foram lançadas várias iniciativas, quer a nível da página da escola,

quer a nível da plataforma Office 365, que já se encontra em fase avançada de

implementação, quer ainda no que diz respeito ao triângulo professor/aluno/EE, através

do lançamento das cadernetas escolares também no ensino secundário, bem como do

reforço informativo no respeitante aos procedimentos por parte do DT, na sua relação com

os alunos, e com os EE. (ver Anexo 2 – ficha de ação de melhoria 2)

Para a terceira, a que se prende com os critérios de avaliação, entrou em linha de

conta a necessidade de dar expressão a uma preocupação sentida pela comunidade

escolar, tendo sido objeto de atenção a:

- análise sistemática dos critérios e dos processos de avaliação;

- criação de critérios de avaliação articulados, do 1.º ao 12.º anos de escolaridade;

92

- reflexão de todos os intervenientes sobre temas da avaliação das aprendizagens.

Esta ação respondeu também à necessidade de uniformizar os critérios, conforme o

resultado obtido no processo de priorização das ações de melhoria: foi classificada com 5

pontos (pontuação máxima) em todos os indicadores/critérios (impacto, capacidade e

satisfação).

Assim, um grupo constituído pelos coordenadores dos diversos departamentos, com

a participação de uma professora de informática, iniciou a elaboração de um documento

que englobasse todos os critérios de avaliação do agrupamento, de modo a servir

futuramente como texto de referência sobre essa matéria.

Esta ação respondeu também à selecionada tendo em conta

Da tarefa realizada pelo grupo de trabalho, resultou um documento de referência,

de 353 páginas, apresentado em Conselho Pedagógico, e que continua em processo de

remodelação ao nível do ensino regular, e que incluirá os critérios do ensino profissional no

ano letivo de 2016/17 (ver Anexo 3 – ficha da ação de melhoria 3).

F.3.3. Envolvimento e participação da comunidade educativa na autoavaliação

No primeiro inquérito lançado, foi envolvida toda a comunidade escolar,

verificando-se uma taxa de adesão bastante elevada, conforme consta no Anexo 5.

No segundo inquérito, lançado no final de 2015/16 e feito por amostragem, foram

envolvidos os alunos de Matemática Aplicada às Ciências Socias, orientados pelo professor

da disciplina. Os alunos ajudaram a elaborar as questões com base no inquérito anterior,

digitalizando parte das mesmas e participando na sua aplicação aos alunos do 1º ciclo.

Em termos de participação, os alunos destacaram-se porque houve

acompanhamento por parte dos professores.

A autoavaliação, tendo em conta a forma crescente como se tem vindo a integrar

na vida do agrupamento, contribui para a deteção e resolução de problemas no

agrupamento. Ela depende sempre da importância que as direções escolares lhe dão, uma

vez que, como instrumento de apoio às decisões, envolve a visão dos órgãos de gestão.

Ao longo deste triénio, procurou-se incentivar uma atitude autoavaliativa em todos

os setores do agrupamento, envolvendo cada vez mais elementos, através das ações de

melhoria, ou, indiretamente, através da participação nos órgãos a que pertencem

(elaboração de relatórios, estatísticas, reflexões, alteração de práticas)

93

F.3.4. Continuidade e abrangência da autoavaliação

O processo de autoavaliação, de acordo com o projeto de gestão da Direção, é um

processo de continuidade, atento às oscilações da evolução escolar dos diversos

estabelecimentos de ensino do Agrupamento, apoiado e incentivado pela Direção. A equipa

de AA tem tido entradas e saídas de docentes e discentes, por razões que assentam na

própria dialética do ensino (alunos que saem dos estabelecimentos de ensino por conclusão

dos ciclos, professores ou funcionários que se reformam ou que saem para outras escolas).

Apesar de tudo, tem mantido um núcleo de professores que procura garantir uma estrutura

operativa capaz de responder às exigências avaliativas da instituição e que, nesse sentido,

tem vindo a ganhar experiência, tendo, uma progressiva consciencialização dos problemas

e soluções que a autoavaliação vai colocando.

F.3.5. Impacto da autoavaliação no planeamento, na organização e nas práticas profissionais

A criação do grupo de trabalho para realizar a autoavaliação do Agrupamento teve

um impacto relevante no conhecimento deste, na reflexão individual e coletiva e na

capacidade de introduzir mudanças.

A maior evidência prende-se com as três ações de melhoria decorrentes do último

processo de autoavaliação, que, de alguma forma, envolveram um grupo muito

significativo de professores, com particular destaque para a participação dos professores

dos diferentes grupos de recrutamento no trabalho de revisão dos critérios de avaliação

dos alunos, orientados pelos coordenadores de departamento.

Destaca-se ainda a participação dos grupos da ação de comunicação, cujos reflexos

ainda agora se fazem sentir, pois a Direção tem procurado resolver problemas de

comunicação entre profissionais dos diferentes ciclos e dinamizado ações nesse sentido,

bem como do grupo que se dedicou à análise dos resultados e continua a fazê-lo, com o

intuito de proporcionar uma reflexão atempada e incisiva sobre os mesmos, em cada

período escolar.

A própria Direção tem desenvolvido trabalho em paralelo, para não perder a

oportunidade de intervir em cada momento crucial da vida das escolas, elaborando

documentos, projetos e diretivas, que incidam sobre dificuldades que se façam sentir no

seio da comunidade educativa, sempre no princípio de proporcionar o melhor serviço

educativo a toda a comunidade e de valorizar os desempenhos académicos e pessoais dos

alunos e ainda os desempenhos profissionais de todo o pessoal docente e não docente.

Todo este processo carece de uma continuidade inerente a uma instituição que está

a solidificar o seu conhecimento e as suas práticas. O caminho está traçado e os resultados

começaram já a surgir, espelhados nos resultados sociais e académicos dos alunos.

94

G – RESULTADOS DOS QUESTIONÁRIOS

Análise comparativa dos questionários realizados no início e no final do triénio

No final do ano letivo 2015/2016, foi lançado um questionário aos alunos, docentes,

assistentes operacionais, encarregados de educação, que incidiu sobre os mesmos critérios

do questionário lançado no início do triénio: 1- Liderança, 2- Planeamento e estratégia, 3-

Pessoas, 4- Parcerias e recursos, 5- Processos, 6- Resultados orientados para os

cidadãos/alunos, 7 – Resultados relativos às pessoas, 8- Impacto na Sociedade, 9- Resultado

desempenho chave.

O lançamento do novo questionário teve como objetivo perceber a trajetória do

Agrupamento relativamente às várias áreas, sendo prestada especial atenção às áreas

sujeitas a ações de melhoria: resultados de avaliação, comunicação e critérios de

avaliação.

Na análise de cada critério, salientar-se-ão os três indicadores com maior

pontuação e os três indicadores menos pontuados.

A metodologia usada na análise dos inquéritos lançados no final de 2015/2016 é a

mesma da utilizada em 2013/2014.

Cada critério e subcritério estão pontuados numa escala de 0 (nada satisfeito) a 10

(claramente satisfeito).

Sempre que a média obtida nos indicadores de um critério for igual ou superior a 7,

esse critério será classificado como ponto forte. Caso seja inferior a 7, será considerado

um aspeto a melhorar (embora positivo), dando origem à necessidade de proceder à

implementação de ações de melhoria.

95

Alunos/EE

Q-G.1. Resultado dos questionários - alunos/EE - média

Ciclos

Destinatários

Pré-escolar 1º ciclo 2º/3º ciclos Secundário

Alunos 8,5 7,1 8,2

EE 7,8 7,1

Q-G.1.1. Indicadores de pontos fortes/aspetos a melhorar (Alunos)

Questionários Alunos

Indicadores com maior e menor

pontuação (3 de cada)

1ºciclo 2º/3ºciclos Secundário

Pontos Fortes

1.3. Estou satisfeito com os métodos de ensino praticados nesta escola (exposição de matéria,

tempo para resolver exercícios, esclarecimento de dúvidas, trabalho autónomo. (9,6)

1.4. Estou satisfeito com o meu professor. (9,7)

1.17. Reconheço a autoridade do meu

professor. (9,7)

2.4. Recebo informação adequada sobre as minhas opções escolares e as saídas profissionais. (9,6)

2.13. Os professores da minha turma esclarecem os alunos sobre as classificações atribuídas. (9,6)

2.21. O Serviço de Psicologia e

Orientação (SPO) está disponível para o atendimento personalizado dos alunos. (9,5)

2.13. Os professores da minha turma esclarecem os alunos sobre as

classificações atribuídas. (9,6)

2.4. Recebo informação adequada sobre as minhas

opções escolares e as saídas profissionais. (9,6)

2.7. Sinto-me tratado com justiça e equidade. (9,9)

Aspetos a

melhorar

1.1. As refeições do

refeitório são de qualidade. (4,5)

1.2. Empenho-me em trabalhar sozinho, de acordo com as sugestões do meu professor. (7,4)

1.5. Estou satisfeito com os meus resultados escolares.

(7,2)

1.2. A divulgação do Projeto Educativo é adequada. (5,09)

1.5. As refeições do refeitório são de qualidade. (4,3)

2.15. Tenho o hábito de consultar a página Web do agrupamento. (3,9)

1.5. As refeições do

refeitório são de qualidade. (4,6)

2.15. Tenho o hábito de consultar a página do agrupamento. (5,5)

2.18. A frequência da sala de estudo permite aos alunos superarem as suas

dificuldades. (5,6)

96

Encarregados de Educação (EE)

Q-G.2. Resultados das respostas aos questionários – EE – Pré-escolar/1ºCEB

Destinatários dos inquéritos Critério CAF

Encarregados de Educação 6. Resultados orientados para os cidadãos/EE

Ciclos de ensino

1º ciclo 7,1*

Pré-escolar 8,0*

Nota: *média ponderada de acordo com o nº de respondentes das três escolas.

Q-G.2.1. Indicadores dos pontos fortes /aspetos a melhorar

Questionários Encarregados de

Educação - destaque dos três indicadores com maior e menor

pontuação

Pré-escolar 1ºciclo 2º/3º ciclos e Secundário

Pontos Fortes

2.8. Sinto-me respeitado pelo

pessoal não docente. (9,2)

2.17. As instalações do jardim de infância são mantidas em estado de conservação, higiene e

segurança. (9,1)

2.23. O jardim de infância promove uma Educação para a saúde e preservação do ambiente. (9,3)

1.19. Nas reuniões com o Professor Titular de Turma fico

esclarecido sobre a situação escolar do meu Educando. (9,5)

1.20. Estou satisfeito com o trabalho desenvolvido pelo

Professor Titular de Turma. (9,2)

1.30. Considero importante que exista uma Associação de Pais/Encarregados de Educação nesta escola. (9,3)

Sem respostas

Aspetos a melhorar

1.7. O prolongamento de horário é adequado às necessidades dos Pais/Encarregados de Educação. (6,2)

2.3. Os representantes dos Pais/Encarregados de Educação participam na elaboração do Projeto Educativo e do

Regulamento Interno. (6,3)

2.15. O agrupamento faz, periodicamente, inquéritos aos Pais/Encarregados de Educação

para conhecer o seu grau de satisfação em relação ao agrupamento. (4,8)

1.1. O conselho geral representa os interesses e opiniões de todos os membros da comunidade escolar. (4,8)

1.9. Os representantes dos Pais/Encarregados de Educação participam na elaboração do Projeto Educativo e do

Regulamento Interno. (3,9)

1.26. As opiniões dos Pais/Encarregados de Educação são tidas em conta na

organização das atividades do agrupamento (Visitas de Estudo, Projetos, Exposições, Feiras, etc.). (4,9)

Sem respostas

Docentes

Q-G.3. Resultados dos questionários – docentes – todo o Agrupamento

Ciclos

Critérios de Meios Critérios de Resultados

1

Lid

era

nça

2

Pla

neam

ento

e

est

raté

gia

3

Pess

oas

4

Parc

eri

a e

recurs

os

5

Pro

cess

os

6

Resu

ltados

ori

enta

dos

para

os

cid

adãos/

alu

nos

7

Resu

ltados

rela

tivos

às

pess

oas

8

Impacto

na s

ocie

dade

9

Resu

ltado d

ese

mpenho

chave

Pré-escolar 9,4 9,5 9,4 9,4

1º ciclo 8,6 9,2 9,2 8 8,6 8,8 8,4 8,9 8,9

2º/3º ciclos e Secundário

7,9 7,4 7,5 7,5 7,5 7,4 7,5 7,7 8,7

98

Q-G.3.1. Indicadores dos pontos fortes/aspetos a melhorar - Docentes

Docentes PONTOS FORTES

3 indicadores com maior pontuação

Pré-escolar 1ºciclo 2º/3ºciclos e Secundário

1 -

Lid

era

nça

1.6. Os órgãos de gestão e administração articulam-se no

sentido de assegurar o cumprimento dos documentos orientadores da vida do agrupamento. (9,6) ex aequo

1.7. A Direção empenha-se pessoalmente no acompanhamento e monitorização das atividades do

agrupamento e (9,6) ex aequo

1.9. A direção estabelece protocolos com instituições, com a autarquia e outras

entidades interessadas, no sentido de promover o envolvimento destes no estabelecimento de metas,

resultados e impactos a atingir (9,6) ex aequo

1.8. O Coordenador de Departamento representa

adequadamente os Educadores no Conselho Pedagógica, veiculando a comunicação entre os dois órgãos (10)

1.11. Os Projetos e as atividades do PAA do Departamento contemplam, de modo articulado, as diferentes

áreas curriculares. (9,8)

1.2. O Conselho Geral promove mecanismos para acompanhar e

avaliar a execução do PE (8,8)

1.3. O Agrupamento deu a conhecer à comunidade escolar os seus projetos e planos de

atividades. (9,5)

1.6. Os órgãos de gestão e administração articulam-se no sentido de assegurar o

cumprimento dos documentos orientadores da vida do Agrupamento. (8,9)

1.4. A Direção empenha-se pessoalmente no

acompanhamento permanente da monitorização das atividades do Agrupamento. (8,5)

1.3. O Conselho Pedagógico define dispositivos de acompanhamento e monitorização permanente

dos alunos. (8,4)

1.3. O Conselho Pedagógico define dispositivos de acompanhamento e

monitorização permanente dos alunos. (7,4)

2 –

Pla

neam

ento

e E

stra

tégia

Sem respostas

2.1. O Coordenador de Departamento exerce funções de supervisão, acompanhando e apoiando os colegas nas práticas pedagógico-didáticas. (9,3)

2.2. O Conselho Pedagógico mobiliza as estruturas de orientação educativa para a

promoção do sucesso escolar. (8,9)

2.3. O Coordenador de Departamento representa

adequadamente os docentes no Conselho Pedagógico, veiculando a comunicação entre os dois órgãos. (8,94)

2.3. O Coordenador de Departamento representa adequadamente os docentes no Conselho Pedagógico, veiculando a comunicação entre os dois órgãos. (8,9)

2.2. O Conselho Pedagógico mobiliza as estruturas de orientação educativa para a

promoção do sucesso escolar. (7,7)

99

Docentes PONTOS FORTES

3 indicadores

com maior pontuação

Pré-escolar 1ºciclo 2º/3ºciclos e Secundário

3 –

Pess

oas

Sem respostas

3.1. A Direção empenha-se no acompanhamento e monitorização das Atividades do

Agrupamento. (9,3)

3.2. O Agrupamento analisa de forma sistemática os seus pontos fortes e fracos. (9,3)

3.3. A Direção, em articulação com os Órgãos de Gestão e Estruturas Educativas, define indicadores de desempenho

interno. (9,9)

6.2. O Agrupamento faz o seguimento dos seus alunos, de modo a determinar os seus

níveis de satisfação relativamente à formação adquirida nos estágios. (7,5)

6.1. Existe adequação entre o

tipo de aprendizagem desenvolvida pelo Agrupamento e as características dos alunos que

a frequentam. (7,4)

4 –

Parc

eri

as

e r

ecurs

os

Sem respostas

4.1. A Direção estabelece

protocolos com a autarquia e outras entidades, no sentido de promover a preservação do meio ambiente. (9,0)

4.2. A Direção estabelece protocolos com instituições, com a autarquia e outras entidades interessadas, no sentido de

promover o envolvimento destes no estabelecimento de metas, resultados e impactos a atingir. (9,0)

4.4. A organização e funcionamento das atividades letivas estão em articulação com as Atividades de Enriquecimento

Curricular e outras ofertas educativas. (8,8)

3.1. A Direção estabelece

protocolos com instituições, com a Autarquia e outras entidades interessadas, no sentido de promover o

envolvimento destes no estabelecimento de metas, resultados e impactos a atingir. (8)

3.4. Os projetos e as atividades do Plano Anual de Atividades contemplam, de modo articulado, as

diferentes áreas curriculares. (7,6)

3.2. A Direção, em articulação com os órgãos de

Gestão e Estruturas Educativas, define indicadores de desenvolvimento interno. (7,4)

5 -

Pro

cess

os

2.1. A Direção promove a produção sistemática de informação sobre o desempenho global do agrupamento. (9,7)

2.3. Na distribuição do

serviço letivo e na estruturação dos horários, a Direção tem em conta as potencialidades e os

constrangimentos dos vários docentes (9,6)

2.4. A Direção, em articulação com o Conselho

Pedagógico, apoia e divulga iniciativas de índole formativa e cultural, propostas pelo Departamento. (9,6)

5.4. Na distribuição do serviço letivo e na estruturação dos horários, a Direção tem em conta as potencialidades e os constrangimentos dos vários docentes. (8,8)

5.5. A Direção procura assegurar boas condições de trabalho para todos os intervenientes, de forma a promover o envolvimento de

todos no desenvolvimento das atividades.

(9,1).

5.6. A Direção designa os

Professores Titulares das Turmas, de acordo com o seu perfil de competências, sempre que os recursos o permitam. (9,1)

4.6. O Diretor de Turma promove a articulação entre os professores da turma tendo em vista a circulação da informação sobre o desempenho da turma. (8,4)

4.1. O Diretor visita regularmente todas as escolas do agrupamento e conhece as condições de trabalho nelas

existentes. (7,9)

4.5. A Direção designa os Coordenadores de Departamento e de Escola, de

acordo com o seu perfil de competências. (7,5)

100

Docentes PONTOS FORTES

3 indicadores com maior

pontuação

Pré-escolar 1ºciclo 2º/3ºciclos e Secundário

6 -

Resu

ltados

ori

enta

dos

para

os

Cid

adãos/

Pro

fess

ore

s

3.1. A Direção designa os Coordenadores de

Departamento, de acordo com o seu perfil de competências. (10)

3.2. A Direção e o Conselho

Pedagógico estimulam a inovação e a criatividade promovendo o trabalho de equipa. (9,6) ex aequo

3.4. O agrupamento promove a constituição de associações de Pais/Encarregados de Educação e oferece condições

para o seu funcionamento. (9,6)

3.6. O agrupamento tem assegurados serviços de

informação acessíveis a toda a comunidade educativa. (9,6)

6.1. A Direção, em articulação com o Conselho Pedagógico,

fomenta e implementa projetos na escola que contribuem para a formação contínua do pessoal docente. (8,2)

6.3. A Direção designa os Coordenadores de Departamento e de Escola, de acordo com o seu perfil de competências. (8,1)

6.4. A Direção e o Conselho Pedagógico estimulam a inovação e a criatividade promovendo o trabalho em equipa. (8,8)

5.4. O Agrupamento tem assegurados serviços de

informação acessíveis a toda a comunidade educativa. (8,3)

5.6. A Direção na aquisição de material didático tem em

conta as propostas e necessidades dos professores e dos departamentos. (8,1)

5.1. O Agrupamento promove

protocolos com entidades empregadoras do concelho no sentido de desenvolver experiências pedagógicas e

formação em contexto de trabalho. (7,7)

7 -

Pess

oas

Sem respostas

7.1. Procuro o apoio da Autarquia para o desenvolvimento de atividades incluídas no Plano Anual de Atividades que

envolvam os meus alunos. (8,1)

7.2. O Agrupamento estabelece parcerias com a comunidade escolar (Ex. Associação de Pais,

entre outros). (8,5)

7.3. A Direção faz uma boa gestão do orçamento do Agrupamento. (8,6)

6.2. O Agrupamento faz o seguimento dos seus alunos, de modo a determinar os seus níveis de satisfação

relativamente à formação adquirida nos estágios. (7,5)

6.1. Existe adequação entre o tipo de aprendizagem

desenvolvida pelo Agrupamento e as características dos alunos que a frequentam. (7,4)

8 –

Im

pacto

na S

ocie

dade

Sem respostas

8.1. O Agrupamento disponibiliza

informação acessível a toda a comunidade (8,9)

7.2. O Agrupamento, através

dos seus órgãos e estruturas de orientação educativa, promove e regula a aplicação das estratégias e

metodologias de promoção do sucesso educativo. (7,9)

7.1. O Agrupamento avalia de forma sistemática o impacto

social das atividades desenvolvidas ao longo do ano letivo. (7,6)

101

Docentes PONTOS FORTES

3 indicadores

com maior pontuação

Pré-escolar 1ºciclo 2º/3ºciclos e Secundário

9 –

Resu

ltados

do D

ese

mpenho C

have

4.7. O educador promove o acompanhamento dos Pais/Encarregados de Educação no processo de ensino

aprendizagem. (10) ex aequo

4.10. Preocupo-me em avaliar quais as repercussões nas crianças, das alterações/inovações introduzidas nas

minhas aulas. (10) ex aequo

4.11. As informações prestadas às famílias são sempre exatas, claras e atualizadas. (10) ex aequo

4.12. Os Pais/Encarregados de Educação são ouvidos pelos órgãos competentes. (10) ex aequo

4.13. Os Pais/Encarregados de Educação e outros atores da comunidade são um recurso fundamental na procura de soluções para os problemas das crianças e do agrupamento. (10) ex aequo

4.14. Procuro conhecer o grau de satisfação das crianças relativamente às minhas práticas pedagógicas. (10) ex aequo

4.15. É garantida a segurança de toda a comunidade escolar nos estabelecimentos de ensino que fazem parte do Agrupamento. (10) ex aequo

4.16. As opiniões das crianças são ouvidas e tidas em consideração. (10) ex aequo

4.17. É promovido nas crianças o espírito de solidariedade, o respeito pelos outros e a convivência democrática, envolvendo-as nas atividades culturais, artísticas e desportivas. (10) ex aequo

4.20. A comunicação com a Direção é fácil. (10) ex aequo

4.21. As informações e decisões

fundamentais do Ministério de Educação são divulgadas a todos os educadores. (10) ex aequo

4.23. O ambiente de trabalho é cordial

e existe espírito de colaboração e de entreajuda. (10) ex aequo

4.24. Os educadores participam na construção das decisões sobre o Projeto

Educativo, Plano Anual de Atividades e Regulamento. (10) ex aequo

9.22. É promovido nos alunos o espírito de solidariedade, o respeito

pelos outros e a convivência democrática, envolvendo-os nas

atividades culturais, artísticas e desportivas. (9,8)

9.34. O Professor Titular

da Turma verifica se o número de Pais/Encarregados de Educação presentes na reunião, se manteve, aumentou ou diminuiu ao longo do ano. (9,9)

9.37. A Escola ao nível

dos Conselhos de Ano, dos Departamentos Curriculares e do Conselho Pedagógico, faz

uma análise dos resultados obtidos pelos alunos. (9,8)

8.7. Informo os alunos sobre as finalidades e objetivos da disciplina. (9,7)

8.9. O Agrupamento afeta os recursos necessários para a inovação aos processos. (9,6)

8.12. Os Pais/Encarregados de Educação são ouvidos pelos órgãos competentes. (9,2)

102

Docentes ASPETOS A

MELHORAR -

indicadores com menor pontuação

Pré-escolar 1ºciclo 2º/3ºciclos e Secundário 1 -

Lid

era

nça Não foram indicados

aspetos a melhorar. Não foram indicados, visto que 100% das respostas têm uma

pontuação 9,0

1.1. O Conselho Geral avalia o desenvolvimento do Projeto Educativo e do Plano Anual de Atividades do Agrupamento. (7,8)

1.5. O Conselho Geral representa as opiniões e interesses da comunidade educativa. (8)

Não foram indicados, visto que 100% das respostas têm uma

pontuação ≥ 7,3

2 -

Pla

neam

ento

e E

stra

tégia

Não foram indicados, visto que 91,7% das respostas têm uma pontuação 7

2.1. O Coordenador de Departamento exerce funções de supervisão, acompanhando e

apoiando os colegas nas práticas pedagógico-didáticas. (6,0)

3-

Pess

oas

Não foram indicados, visto que

91,7% das respostas têm uma pontuação 7

Não foram indicados, visto que

100% das respostas têm uma pontuação 7,4

4 -

Parc

eri

as

e R

ecurs

os

4.3. A avaliação final de cada

Plano Anual de Atividades envolve todos os participantes diretos e indiretos, servindo de correção/regulação para o Plano

Anual de Atividades do ano seguinte. (8,3)

4.5. A Diretora visita regularmente todas as escolas do

Agrupamento e conhece as condições de trabalho neles existentes. (8,0)

Não foram indicados, visto que 100% das respostas têm uma

pontuação 7,4

5 –

Pro

cess

os

Não foram indicados, visto que 100% das respostas têm uma pontuação 9,1

5.1. A eficácia e relevância da estratégia e dos planos de ação desenvolvidos são avaliados. (8,6)

5.2. A Direção promove a produção sistemática de informação sobre o desempenho global do agrupamento. (8,1)

5.3. A Direção fornece orientações claras e precisas ao pessoal não docente para o

acompanhamento específico dos alunos. (8,1)

Não foram indicados, visto que 100% das respostas têm uma pontuação 7,2

103

Docentes ASPETOS A

MELHORAR - indicadores com

menor pontuação

Pré-escolar 1ºciclo 2º/3ºciclos e Secundário

6 -

Resu

ltados

ori

enta

dos

para

os

Cid

adãos/

Pro

fess

ore

s

Não foram indicados, visto que 100% das respostas têm uma pontuação 8,5

6.2. A Direção, em articulação com o Conselho Pedagógico,

apoia e divulga iniciativas de índole formativa e cultural, propostas pelo Departamento. (8,1)

Não foram indicados, visto que 100% das respostas têm uma

pontuação ≥6,7

7 –

Pess

oas

Não foram indicados, visto que

88,9% das respostas têm uma pontuação 7

Não foram indicados, visto que

100% das respostas têm uma pontuação 7,4

8 -

Im

pacto

na S

ocie

dade

Não foram indicados, visto que 100% das respostas têm uma pontuação 7

7.2. O Agrupamento, através dos seus órgãos e estruturas de orientação educativa, promove e regula a aplicação das estratégias e metodologias de promoção do sucesso educativo.

(7,9)

9 –

Resu

ltados

do D

ese

mpenho C

have

Todos os indicadores têm uma pontuação 7

9.2. O Coordenador de

Agrupamento e os professores avaliam a eficácia dos materiais e dos recursos didáticos utilizados. (7,8)

9.16. A equipa da Biblioteca Escolar colabora com os docentes na concretização das atividades curriculares desenvolvidas no seu espaço e tendo por base os seus recursos. (6,6) 9.21. O Professor Titular da Turma disponibiliza horas de atendimento para os alunos. (5,4)

Não foram indicados, visto que

100% das respostas têm uma pontuação 6,8

104

Assistentes

Q-G.4. Resultados dos questionários-Assistentes-2º/3ºCEB e Secundário

Destinatários Critério - Liderança

Assistentes 2º/3º ciclos e Secundário 7,1

Q-G.4.1. Indicadores dos pontos fortes/aspetos a melhorar-Assistentes

Questionários - Assistentes Destaque para os indicadores com

maior e menor pontuação Indicadores

Pontos Fortes

1.9. A Direção está acessível, escuta e responde as pessoas, em tempo útil (8,4)

1.40. O agrupamento segue os alunos e o seu desempenho. (8,5)

1.56. Gosto da escola e pretendo continuar a trabalhar nela. (8,8)

Aspetos a melhorar

1.8. A Direção cria mecanismos que permitem avaliar as necessidades e a satisfação das crianças, Pais/Encarregados de Educação, pessoal docente e pessoal não docente. (4,4)

1.55. As informações e decisões fundamentais do Ministério de Educação são divulgadas a todo o pessoal não docente. (5,6)

1.57. Sei como fazer chegar aos meus

representantes no Conselho Geral as minhas opiniões sobre os assuntos a discutir e as decisões a tomar. (5,7)

Q-G.5. Resultados dos questionários – média global do Agrupamento

Destinatários dos

questionários

Critérios

1.

Lid

era

nça

2.

Pla

neam

ento

e

Est

raté

gia

3.

Pess

oas

4.

Parc

eri

as

e R

ecurs

os

5.

Pro

cess

os

6.

Resu

ltados

ori

enta

dos

para

os

cid

adãos/

ute

nte

s

7.

Resu

ltados

rela

tivos

às

Pess

oas

8.I

mpacto

na S

ocie

dade

9.

Resu

ltados

Dese

mpenho

Chave

Alunos 7,9

Docentes 8,6 8,3 8,4 7,8 8,6 8,1 8,4 8,3 9

Assistentes 7,1

Encarregados de Educação

7,6

Figura 59 – Resultados das respostas aos questionários

(Média global - alunos, docentes, assistentes, EE)

105

Em seguida, é feita uma comparação entre as médias finais obtidas nos

questionários lançados em 2013/14 e em 2015/2016, para ser aferida a evolução ao longo

do triénio.

Q-G.6. Análise comparativa dos questionários

Critérios

Média final das classificações obtidas nos indicadores (escala 0-10)

Questionários 2013/14

Questionários 2015/16

Tendência

1. Liderança 7,7 7,9 +

2. Planeamento e

Estratégia 8,1 8,3 +

3. Pessoas 7,4 8,4 +

4. Parcerias e Recursos

7,0 7,8 +

5. Processos 6,1 8,6 ++

6. Resultados orientados para os cidadãos/alunos/EE

6,0 7,9 +

7. Resultados relativos às Pessoas

6,3 8,4 ++

8. Impacto na Sociedade

6,6 8,3 +

9. Resultados Desempenho Chave

7,7 9,0 +

Figura 60 – Resultados comparativos dos questionários entre 2013/14 e 2015/16

Nota: os símbolos (+) e (++) significam, respetivamente, evolução inferior a 2 pontos e

evolução igual ou superior a 2 pontos.

Regista-se neste quadro a média dos diversos ciclos: pré-escolar, 1º ciclo, 2º e 3º

ciclos e Secundário.

De acordo com os resultados obtidos através dos questionários, há a registar uma

tendência de subida (+) em todos os critérios, destacando-se (++): 5 - Processos e 7 -

Resultados relativos às Pessoas.

H – PONTOS FORTES E ASPETOS A MELHORAR

Pela análise dos questionários, dos diversos documentos produzidos pelos docentes

e estruturas do Agrupamento, assim como por visitas aos estabelecimentos e conversas

com os vários intervenientes da comunidade educativa, verifica-se que o plano estratégico

aplicado no ano letivo 2015/2016 teve um impacto positivo, nomeadamente a nível da

comunicação e da aplicação dos critérios de avaliação. O trabalho levado a cabo pela

106

equipa de autoavaliação permite fazer uma síntese global com os pontos fortes e aspetos a

melhorar do/pelo Agrupamento.

H.1. Pontos fortes e aspetos a melhorar

Pontos fortes Aspetos a melhorar

Melhoria sustentada do sucesso nos 1º,2º e 3º ciclos (acima das metas traçadas para o Concelho) e, em alguns casos, acima da

média nacional.

Diminuição do abandono escolar no Agrupamento (acima da média nacional);

Reconhecimento, pelos alunos e EE, do trabalho desenvolvido pelos educadores e professores em contexto de sala de aula;

Desenvolvimento do sentimento de pertença ao Agrupamento.

Articulação horizontal e vertical, com a comunidade e instituições, a desenvolver-se a bom nível.

Crescente capacidade de autoavaliação e implementação de planos estratégicos de melhoria.

Implementação e reconhecimento de resultados do plano de ação estratégico do triénio 2013/2014 a 2015/2016, relativo à eficácia dos circuitos de informação e

comunicação interna e externa e critérios de avaliação.

Adequação de metodologias e estratégias de sala de aula às aprendizagens dos alunos.

Oferta educativa insuficiente para adultos, no

respeito pela igualdade de oportunidades.

Medidas transversais respeitantes:

Atitudes e comportamentos inadequados dos alunos, dentro e fora da sala de aula.

Relação escola/família

Articulação intra e interdepartamental.

Trabalho colaborativo.

Insatisfação dos alunos no que respeita ao serviço de refeições escolares.

Circuito comunicacional insuficiente no que respeita aos Assistentes Operacionais (AO), Encarregados de Educação (EE) e Alunos.

H.2. Plano de melhoria a implementar no biénio 2016/2017 e 2017/2018

O Plano de Ação de Melhorias que agora se propõe tem por base todos os

documentos consultados para a elaboração deste relatório, as análises e deliberações do

Conselho Pedagógico e do Conselho Geral, nomeadamente do Plano Estratégico para a

Melhoria das Aprendizagens (medidas 1,2,3,4 e 5) e dos resultados obtidos nas respostas

aos questionários (medida 6). Foram ainda considerados os contactos estabelecidos com

elementos da comunidade local, dando conta de uma necessidade em falta no concelho,

inventariada no Contrato Local de Desenvolvimento Social (medida 7). Além disso, o

desconhecimento de alguns documentos do Agrupamento demonstrados por alunos, EE e

Assistentes Operacionais referido nas respostas obtidas nos inquéritos leva à continuação

da medida já proposta no início deste triénio (medida 8).

107

Figura 61 – Aspetos a melhorar e plano de melhoria

1 - Atitudes e comportamentos

inadequados dos alunos,

dentro e fora da sala de aula.

ASPETOS A MELHORAR

2 - Relação escola/família

3 - Articulação intra e

interdepartamental

4 - Adequação de metodologias e

estratégias de sala de aula às

aprendizagens dos alunos.

MEDIDAS DE MELHORIA

Medida 1 - Designação da

Medida: melhorar atitudes e

comportamentos, dentro e fora da

sala de aula, promotores do

sucesso social e escolar

Medida 2 - Designação da Medida:

intensificar a relação

Escola/Família

Medida 3 - Designação da medida:

Melhoria da articulação intra e

interdepartamental

Medida 4 - Designação da

Medida: adequar as metodologias e

estratégias de sala de aula às

aprendizagens dos alunos

Medida 7 - Designação da

Medida: Aumentar a oferta

educativa no Agrupamento

Medida 8 - Designação da

Medida: Comunicação

5 – Trabalho colaborativo

insuficiente.

6 - Insatisfação dos alunos no que

respeita ao serviço de refeições escolares.

Medida 5 - Designação da Medida:

Trabalho colaborativo entre pares

pedagógicos

Medida 6 - Designação da Medida:

Serviço de refeições

7 - Oferta educativa insuficiente

para adultos, no respeito pela

igualdade de oportunidades.

8 - Circuito comunicacional

insuficiente no que respeita aos AO,

EE e alunos.

108

I - CONCLUSÃO

De acordo com a estrutura definida para o relatório, foram, em primeiro lugar,

recolhidos dados que permitissem contextualizar e caracterizar o Agrupamento, tanto a

nível infraestrutural como organizacional.

Seguidamente, e respeitando, tanto quanto possível, os referenciais do Ministério

da Educação, o enfoque foi para o domínio dos resultados, tendo em atenção a sequência

dos ciclos por nível etário dos alunos.

Seguiu-se o domínio da prestação do serviço onde se procurou dar corpo à prática

dos profissionais da educação, tendo em conta as capacidades de planificar, de pôr em

prática essa planificação e de refletir sobre o trabalho realizado, através da avaliação.

No terceiro domínio destacado – o da liderança e da gestão – deu-se atenção à

forma como os projetos a vários níveis (direção, departamentos, grupos de recrutamento,

as diversas coordenações de nível intermédio) foram sendo implementados no terreno,

tendo como finalidade a consecução de objetivos e metas propostos e discutidos nas

instâncias próprias, com relevo para a Direção, para o Conselho Geral, para o Conselho

Pedagógico e para a assembleia de departamento.

Esse capítulo conclui-se com o subtema 'autoavaliação e melhoria', em que se

consideram os resultados dos inquéritos aplicados no último ano do triénio, em

comparação com os obtidos anteriormente, referindo-se alguns constrangimentos na

elaboração e aplicação dos ditos inquéritos. Consequentemente, é sugerido um plano de

melhoria a aplicar nos anos seguintes.

A forma como a autoavaliação decorreu, bem como a elaboração do relatório,

permitiram uma forte consciencialização, tanto da equipa de autoavaliação como da

comunidade educativa, particularmente de todos os agentes envolvidos diretamente no

processo. Assim, em termos formais, o próximo relatório poderá apresentar os dados de

uma forma mais sucinta de modo a torná-lo de leitura mais imediata.

Ao longo do relatório não fica patente o trabalho desenvolvido por uma grande

equipa de professores e funcionários, que não só os que constituem a equipa de

autoavaliação, que elaboram relatórios, fichas-síntese e estatísticas, que são a base deste

trabalho.

A autoavaliação não é um produto final mas apenas um passo de um processo que

nos leva a corrigir o que não resulta, a autoavaliarmo-nos permanentemente, refletindo,

analisando, sintetizando e interiorizando, como premissa do desafio que é educar e dar a

todos os nossos alunos oportunidades de realização, proporcionando-lhes vivências que lhes

permitam intervir, futuramente, na sociedade como cidadãos conscientes.

109

ANEXOS

Anexo 1 – Ficha da Ação de Melhoria 1 (Resultados) (2014-16)

Anexo 2 – Ficha da Ação de Melhoria 2 (Comunicação) (2014-16)

Anexo 3 – Ficha da Ação de Melhoria 3 (Critérios de avaliação) (2014-16)

Anexo 4 – Questionários de satisfação à comunidade educativa

Anexo 5 - Relatório de AA de 2013/14