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RELATÓRIO DE CONJUNTURA: EMPRESAS Março de 2009 Nivalde J. de Castro Alessandra Vilas de Sá Freire PROJETO PROVEDOR DE INFORMAÇÕES ECONÔMICAS– FINANCEIRAS DO SETOR ELÉTRICO

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RELATÓRIO DE CONJUNTURA:

EMPRESAS

Março de 2009

Nivalde J. de Castro Alessandra Vilas de Sá Freire

PROJETO PROVEDOR DE INFORMAÇÕES ECONÔMICAS–FINANCEIRAS DO SETOR ELÉTRICO

PROJETO PROVEDOR DE INFORMAÇÕES

SOBRE O SETOR ELÉTRICO

RELATÓRIO MENSAL

ACOMPANHAMENTO DA CONJUNTURA: EMPRESAS

MARÇO de 2009

Nivalde J. de Castro Alessandra Vilas de Sá Freire

PROJETO PROVEDOR DE INFORMAÇÕES ECONÔMICAS – FINANCEIRAS DO SETOR

ELÉTRICO

Índice

1 – AES Brasil ................................................................................................................. 5 2 – AES Tietê................................................................................................................... 5 3 – AES Uruguaiana....................................................................................................... 6 4 – Ampla......................................................................................................................... 6 5 – Areva.......................................................................................................................... 7 6 – Bandeirante ............................................................................................................... 7 7 – Boa Vista Energia ..................................................................................................... 8 8 – Ceal ............................................................................................................................ 8 9 – CEB............................................................................................................................ 8 10 – CEEE ....................................................................................................................... 9 11 – Celesc ....................................................................................................................... 9 12 – Celg ........................................................................................................................ 11 13 – Celpa ...................................................................................................................... 11 14 – Celpe ...................................................................................................................... 12 14 – Cemar .................................................................................................................... 13 15 – Cemat..................................................................................................................... 13 16 – Cemig ..................................................................................................................... 14 17 – Ceron ..................................................................................................................... 16 18 – CESP...................................................................................................................... 17 19 – Chesf ...................................................................................................................... 17 20 – Coelba .................................................................................................................... 18 21 – Coelce..................................................................................................................... 18 22 – Coenergy................................................................................................................ 19 23 – Comerc................................................................................................................... 20 24 – Copel ...................................................................................................................... 20 25 – CPFL...................................................................................................................... 22 26 – Cteep ...................................................................................................................... 25 27 – Duke Energy.......................................................................................................... 27 28 – Ecom Energia........................................................................................................ 28 29 – EDP Energias do Brasil........................................................................................ 29 30 – EFLJC ................................................................................................................... 31 31 – EFLUL................................................................................................................... 31 32 – Elebrás ................................................................................................................... 32 33 – Elektro ................................................................................................................... 32 34 – Eletrobrás .............................................................................................................. 34 35 – Eletronorte ............................................................................................................ 38 36 – Eletropaulo............................................................................................................ 38 37 – Eletrosul................................................................................................................. 39 38 – Endesa.................................................................................................................... 40 39 – Energisa ................................................................................................................. 40 40 – Enersus .................................................................................................................. 43 41 – Ersa ........................................................................................................................ 43 42 – Escelsa.................................................................................................................... 44 43 – Guanhães Energia ................................................................................................ 44 44 – Hidrotérmica......................................................................................................... 44 45 – Light....................................................................................................................... 45 46 – Neoenergia............................................................................................................. 46 47 – Nova Palma ........................................................................................................... 47 48 – Renova Energia..................................................................................................... 48 49 – RGE ....................................................................................................................... 48

50 – Riacho Preto Energética ...................................................................................... 49 51 – Suez ........................................................................................................................ 49 52 – Terna...................................................................................................................... 50 53 – Tractebel................................................................................................................ 50 54 – Vale do Paranapanema ........................................................................................ 51 55 – VBC Energia ......................................................................................................... 51 56 – Ventos do Sul Energia .......................................................................................... 52

Relatório Mensal de Acompanhamento da Conjuntura: Empresas(1)

Nivalde J. de Castro(2)

Alessandra Vilas de Sá Freire (3)

1 – AES Brasil AES Brasil: lucro líquido aumenta mais de 200% em 2008 O grupo AES Brasil encerrou o ano de 2008 com lucro líquido consolidado de R$ 1,7 bilhão - evolução de mais de 200% em relação a 2007. O Ebitda alcançou R$ 3,2 bilhões - 30% a mais que no anterior. A receita líquida alcançou R$ 11,4 bilhões, um crescimento de 5,7% em relação aos R$ 10,8 bilhões do exercício passado, e os investimentos totalizaram R$ 780 milhões - 9,2% a mais que no ano passado, sendo R$ 63,1 milhões em geração: R$ 653,9 milhões em distribuição e R$ 62,3 milhões em telecomunicações. O grupo anunciou que o investimento previsto para 2009 é de R$ 886 milhões, já que a empresa encerrou o exercício de 2008 com geração de caixa de R$ 3,0 bilhões - evolução de 23,5% sobre o saldo de 2007 (R$ 2,4 bilhões), o que garante os investimentos dos próximos anos. (30.03.2009) 2 – AES Tietê AES Tietê registra lucro de R$ 692,462 mi em 2008 A AES Tietê obteve lucro líquido consolidado de R$ 692,462 milhões em 2008. O resultado é 13,7% maior que os R$ 609,111 milhões de lucro obtidos no ano anterior. No quarto trimestre, o lucro foi de R$ 197,822 milhões, contra R$ 165,450 milhões em igual período de 2007, o que reprenta acréscimo de 19,6%. A receita da bruta no ano passado ficou em R$ 1,690 bilhão, aumento de 10,4% na comparação com os R$ 1,530 bilhão de 2007. Na comparação com os quartos trimestres de 2007 e 2008 houve queda de 19,6% nessa receita, que caiu de R$ 548,452 milhões para R$ 440,877 milhões. A receita líquida da companhia chegou a R$ 1,621 bilhão em 2008, aumento de 10,7% ante a receita de R$ 1,463 bilhão registrados em 2007. No quarto trimestre, a receita líquida ficou em R$ 423,359 milhões, contra R$ 359,382 milhões, o que representou acréscimo de 17,8%. O resultado operacional de 2008 da AES Tietê alcançou os R$ 1,029 bilhão, aumentando 12,7% na comparação com os R$ 913,696 milhões do ano anterior. No último trimestre do ano passado, o resultado operacional foi de R$ 278,308

(1) Participaram da elaboração deste relatório como pesquisadores Roberto Brandão, Bruna de Souza Turques, Rafhael dos Santos Resende, Diogo Chauke de Souza Magalhães, Débora de Melo Cunha e Luciano Análio Ribeiro. (2) Professor do Instituto de Economia - UFRJ e coordenador do Grupo de Estudos do Setor Elétrico (3) Assistente de Pesquisa do GESEL-IE-UFRJ

milhões e representou aumento de 20% em relação aos R$ 231,947 milhões em igual período de 2007. (26.03.2009) AES Tiete prevê investimentos de R$ 101 mi em 2009 A AES Tietê prevê investir R$ 101 milhões este ano, 41% a mais que os R$ 59 milhões aplicados em 2008. Do investimento previsto, R$ 33 milhões serão aplicados na construção de PCHs, R$ 55 milhões para a manutenção e modernização de usinas e R$ 13 milhões para projetos de reflorestamento.O capex da empresa havia sido definido antes do agravamento da crise internacional, mas ainda ser revisto, segundo o diretor-presidente, Britaldo Soares, caso a demanda por energia caia. A empresa optou por manter o valor a ser aplicado por precaução, já que ainda há incertezas sobre o comportamento do PIB. No ano passado, a AES Tietê destinou 48% dos investimentos para equipamentos e manutenção. 36% foram utilizados para construção de novas PCHs, 12% foram aplicados em projetos do meio ambiente e 3% em tecnologia da informação. (30.03.2009) 3 – AES Uruguaiana RGE e AES Uruguaiana encerram contratos com o aval da Aneel A RGE finalmente chegou a um acordo com a AES Uruguaiana e encerrou os contratos de fornecimento de energia. Ontem a Aneel reconheceu o caráter involuntário da descontratação, fazendo assim valer o acordo. Isso significa que a RGE, distribuidora que pertence ao grupo CPFL, poderá repassar para as tarifas os custos extras que tiver para comprar novamente a energia. O próximo passo é encerrar as pendências judiciais e arbitragens que estavam correndo em função da disputa que havia entre as duas empresas. AES e CPFL não quiseram comentar o assunto. (04.03.2009) 4 – Ampla Consumidores residenciais da Ampla pagarão menos pela energia Os consumidores residenciais da Ampla, distribuidora de 66 cidades do Rio de Janeiro, terão uma redução de 1,23% nas tarifas a partir de domingo (15). Já as indústrias terão diferentes tarifas, dependendo da classe de consumo: haverá aumento de 5,73% (para consumo entre 30 e 44kV) e de 5,04% (entre 2,3 a 25 kV) e redução de 1,05% (entre 88 a 138kV) e de 3,53% (consumidores de 69 kV). De acordo com a Aneel, que aprovou a revisão nesta terça-feira (10), o efeito médio da revisão é de 0,82% e será aplicado de forma diferenciada por classe de consumo. Os percentuais negativos para os consumidores em baixa tensão refletem os ganhos de produtividade da empresa, a redução do custo médio de capital e a redução das perdas não técnicas que a empresa obteve desde a primeira revisão tarifária, em 2004. (10.03.2009) Aneel aprova os índices da revisão tarifária da Ampla A diretoria colegiada da Aneel aprovou o índice final de revisão tarifária periódica da distribuidora Ampla Energia e Serviços S/A. As novas tarifas entrarão em vigor no próximo domingo (15/03) para 2,3 milhões de unidades consumidoras em 66

municípios do interior do estado do Rio de Janeiro. A resolução será publicada no D.O.U. O efeito médio da revisão é de 0,82% e será aplicado de forma diferenciada por classe de consumo. Os consumidores de Baixa tensão terão reajuste de -1,23%. Já os de alta tensão terão o reajuste diferenciado por subclasse: A2 (-1,05%), A3 (-3,53%), A3a (5,73%) e A4 (5,04%). (10.03.2009) Ampla tem seu maior lucro desde a privatização A distribuidora de energia de 66 municípios do Rio de Janeiro, a Ampla, fechou 2008 com um lucro recorde de R$ 281 milhões, o maior já registrado desde a privatização da empresa, em 1996. Com relação a 2007, os ganhos quase dobraram: foram 84% superiores. De acordo com a distribuidora, o resultado deve-se principalmente ao aumento da energia total faturada e à diminuição de 1,2 ponto percentual no índice de perdas de energia da companhia.A concessionária de energia fechou 2008 com o menor índice de perdas de sua história: 20,2%. Para obter este resultado, nos dois últimos anos, foram investidos pela empresa R$ 295 milhões no combate ao furto. A receita bruta da companhia em 2008, por sua vez, atingiu R$ 3,84 bilhões, montante 13% superior ao registrado em 2007. (27.03.2009) 5 – Areva Areva mostra otimismo com setor elétrico A expansão do setor elétrico é uma das aposta da multinacional francesa Areva como a solução para crescer, no mínimo, 10% em 2009. Contudo, a meta é manter o índice médio de 20% obtido nos últimos anos. Todo esse otimismo mesmo com a crise mundial tem uma justificativa: a de que no Brasil os projetos de infraestrutura serão mantidos por ser uma necessidade do País, cujos investimentos estão incluídos no PAC. O alvo foi apontado pelo novo diretor comercial da empresa, Marcelo Machado, que assumiu o posto no início do ano e é responsável pelos contratos da empresa nos países do Mercosul (Argentina, Uruguai, Paraguai) e no Chile, além do Brasil. Aliás, Areva está de olho nas expansões do Sistema Interligado Nacional, que segundo previsões do Ministério de Minas e Energia, deverá, até 2012, conectar todo o País. (16.03.2009) 6 – Bandeirante Lucro da Bandeirante Energia recua 14,7% em 2008 A Bandeirante Energia registrou lucro líquido de R$ 205,716 milhões em 2008, montante 14,7% inferior aos R$ 240,918 milhões apurados em 2007, segundo balanço divulgado na última quarta-feira, 4 de março. A receita bruta da companhia atingiu R$ 2,976 bilhões no ano passado, contra os R$ 3,045 bilhões verificados em 2007.No entanto, a receita líquida da Bandeirante Energia subiu, passando de R$ 1,993 bilhão em 2007 para R$ 2,070 bilhões no ano passado. O resultado operacional chegou a R$ 251,579 milhões em 2008, ante os R$ 267,388 milhões alcançados no ano anterior. (05.03.2009)

7 – Boa Vista Energia Mantidos R$ 501 mil em multas para distribuidora e geradoras A Aneel manteve um total de R$ 501,54 mil em multas aplicadas às empresas Boa Vista Energia, Guanhães Energia, Ventos do Sul Energia e Riacho Preto Energética. Esta semana, a agência negou recursos apresentados pelas empresas. A maior penalidade, no valor de cerca de R$ 394 mil, foi aplicado à Boa Vista Energia em razão do descumprimento das metas dos indicadores de continuidade de DEC e FEC. As outras três multas foram aplicadas por descumprimento nos cronogramas de implantação de empreendimentos de geração. A Guanhães, que não implantou a PCH Senhora do Porto dentro do prazo, terá que pagar cerca de R$ 50 mil. A Riacho Preto pagará R$ 42,39 mil por não implantar a PCH de mesmo nome dentro do limite estabelecido. A Ventos do Sul, que não cumpriu o cronograma da eólica Palmares pagará R$ 15,15 mil. (13.03.2009)

8 – Ceal Ceal inicia operação de combate a inadimplência A Ceal iniciou na última quinta-feira, 26 de fevereiro, uma operação visando recuperar R$ 15 milhões de cerca de 10 mil unidades consumidoras inadimplentes. No fim de 2008, a companhia conseguiu receber mais de R$ 5 milhões, intensificando os cortes de consumidores em débito com a empresa. A nova operação contra os inadimplentes vai atingir unidades de baixa e alta tensão. De acordo com a empresa, a operação contará com mais de 200 técnicos, entre funcionários da companhia e de empresas terceirizadas. A ação será realizada em todos os municípios do Estado, mas com maior concentração em Maceió. (03.03.2009) 9 – CEB Eletrobrás vai financiar melhorias no sistema de transmissão de energia do Distrito Federal Uma parceria entre a Eletrobrás e a CEB vai permitir a realização de 14 obras de recomposição do sistema de subtransmissão no DF. O acordo foi assinado hoje (3) entre o governador José Roberto Arruda, ministro de Minas e Energia, Edson Lobão, o presidente da CEB, Benedito Carraro, e o presidente da Eletrobrás, José Antonio Muniz Lopes. O contrato é no valor de R$ 56 milhões, com contrapartida de R$ 2 milhões da CEB. O objetivo é chegar até o fim do ano que vem com os níveis de fornecimento exigidos pela Aneel. A previsão é que as obras de melhoria terminem em dezembro. A primeira parcela do financiamento, que corresponde a 10% do valor total, será liberada imediatamente, e o restante será reembolsado à CEB após inspeção de técnicos da Eletrobrás. (03.03.2009)

Ceb avalia necessidade de investimentos de até R$ 400 mi para evitar interrupções A Ceb (DF) avalia que a solução para resolver desligamentos, como o que ocorreu na última quarta-feira, 11 de março, depende da execução de um programa de obras para reforçar o sistema, em Brasília. A empresa alega que são necessárias novas instalações de suprimento. Entre os reforços, a distribuidora cita a subestação Samambaia, de Furnas, que precisa ser melhor aproveitada, com a repartição de circuitos com Brasília Sul. De acordo com o presidente da Ceb, Benedito Carraro, num prazo de quatro anos serão necessários investimentos entre R$ 300 milhões e R$ 400 milhões para renovar a rede.O planejamento da Ceb prevê a construção de circuitos elétricos que formarão um anel, interligando as principais subestações de Furnas e da distribuidora. (12.03.2009) 10 – CEEE CEEE GT recebe certificação por geração na UHE Canastra A CEEE GT recebeu o certificado ISO 14001/2004 pela atividade de geração de energia da hidrelétrica de Canastra (RS). A certificação, concedida pela Bureau Veritas Certification (BVQI), compreende a operação e a manutenção de todas as instalações e equipamentos pertinentes ao reservatório, usina e sede administrativa do empreendimento. A usina tem 42,5 MW de capacidade instalada e está localizada no Rio Santa Maria, no município de Canela, na serra gaúcha. (06.03.2009) 11 – Celesc Celesc fixa plano para melhorar resultados A Celesc, estatal catarinense do setor elétrico, anunciou ontem um plano de metas de longo prazo e uma reestruturação dos negócios. A empresa informou que fará investimentos de R$ 1,02 bilhão até 2012, pretende reduzir a inadimplência e as perdas técnicas de energia, além de estudar um PDV para enxugamento do seu quadro de funcionários. As mudanças têm relação com a proximidade do período de revisão da concessão dos serviços pela Aneel e a necessidade de ganhar mais eficiência sob pena de não conseguir a renovação do contrato. Em 2015 vence a concessão de distribuição da Celesc e a estatal precisa manifestar-se sobre a sua renovação três anos antes. Sobre investimentos, a diretoria informou que os recursos se concentrarão na ampliação da distribuição e aumento do parque gerador. (06.03.2009) Celesc entrega geladeiras de baixo consumo em Blumenau A Celesc Distribuição (SC) entregará nesta sexta-feira, 06 de março, 450 geladeiras eficientes a moradores de baixa renda de Blumenau. Com investimentos de R$ 405 mil, segundo a empresa, a iniciativa faz parte do Programa Celesc de Eficiência Energética, o ProCeleficiência. Os equipamentos terão selo Procel e, de acordo com a companhia, o

consumo do eletrodoméstico poderá ser reduzido pela metade. No ano passado, a Celesc Distribuição investiu R$ 9,276 milhões em 34 projetos de eficiência energética. Entre eles, estão a instalação de motores de alto rendimento em indústrias e hospitais públicos, sistema de aquecimento solar para água em entidades beneficentes e poderes públicos estaduais, além da substituição de sistemas de iluminação e de refrigeração. (05.03.2009) Celesc: demanda de energia bate recorde Dados preliminares da Celesc Distribuição apontam que o sistema elétrico catarinense bateu o recorde de sua demanda de energia ontem, dia 5 de março, às 15 horas. A demanda total, somadas todas as classes de consumo (residencial, comercial, industrial e poder público), chegou a 3.265 MW, representando aumento de 5,8 % em relação à máxima histórica anterior, registrada em março de 2008 também às 15 horas. Na mesma hora, a temperatura girou em torno dos 37 graus na região de Blumenau e Joinville, e 36 graus em Florianópolis. (06.03.2009) Celesc assina convênio do projeto Energia do Futuro Será assinado nesta segunda-feira (16), em Florianópolis, Santa Catarina, o convênio de cooperação técnica para difusão de aquecedores solares compostos por materiais descartáveis. O projeto, intitulado "Energia do Futuro", é desenvolvido pela Celesc Distribuição e surgiu da invenção do catarinense José Alcino Alano e já beneficiou mais de 7 mil pessoas em Santa Catarina. (13.03.2009) Celesc Distribuição recebe 93 projetos para programa de P&D 2008 A Celesc Distribuição recebeu 93 projetos para o seu programa de Pesquisa & Desenvolvimento 2008. Entre as instituições que enviaram o material, estão a Universidade Federal de Santa Catarina, a Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro e Universidade Vale do Rio Doce. Desenvolvimento de metodologia de Benchmark para o setor de distribuição de energia, meio ambiente e energia renovável são alguns dos sub-temas do Programa de P&D da Celesc. O prazo para recebimento das propostas foi encerrado na última sexta-feira, 13 de março. A próxima fase do projeto é a análise e seleção interna dos projetos que serão contemplados. Segundo a distribuidora, nos ciclos de P&D de 2004 a 2007, foram investidos mais de R$ 17 milhões no programa. (19.03.2009) Celesc instala coletor solar A Celesc Distribuição inicia neste sábado (21/3) a doação de coletores solares para comunidade Caminho Novo, em Palhoça (SC). Ao todo, a distribuidora prevê instalar sistemas de aquecimento de água em 292 unidades habitacionais do bairro. A iniciativa faz parte do programa de eficiência energética da distribuidora. O contrato com a Companhia de Habitação de Santa Catarina (Cohab) prevê a instalação do sistema em 1.527 residências, em 12 comunidades. O programa custará R$ 3 milhões. (20.03.2009) Celesc registra perda no quarto trimestre de 2008

A Celesc fechou o quatro trimestre com prejuízo líquido de R$ 5,3 milhões. O resultado reverteu um lucro líquido de R$ 110 milhões, obtido no mesmo período do ano anterior. O gerente de relações com investidores, Aldo Schumacher, descartou que o desempenho pior tenha relação com a crise econômica mundial, já que não foi registrada queda no consumo de energia. A receita operacional líquida da empresa no quarto trimestre foi de R$ 845,1 milhões, 4% menor que a do mesmo período de 2007. No acumulado do ano, a receita atingiu R$ 3,5 bilhões, aumento de 11% em relação a 2007. (31.03.2009) 12 – Celg Celg GT terá RAP de R$ 2,73 mi para reforços A Aneel autorizou a Celg GT a realizar reforços na subestação Palmeiras em Goiás. Esta semana, a agência estabeleceu que a empresa terá direito a receita anual permitida de R$ 2,73 milhões. Com previsão de entrada em operação entre 16 e 18 meses, o reforço tem como objetivo a melhoria da confiabilidade ao atendimento da região. Entre as melhorias previstas estão o seccionamento da linha de transmissão, em tensão de 230 kV, Anhanguera - Firminópolis, a instalação de dois módulos de entrada de linha, além de adequações de conexão de dois transformadores e a implantação de um transformador trifásico. O reforço foi proposto no Programa de Ampliações e Reforços 2009/2011 e no Programa de Expansão da Transmissão 2009-2013. (13.03.2009) Celg pode estar nos planos da Eletrobrás A Celg pode ser um ativo de distribuição da Eletrobrás, dependendo da modelagem que venha a ser feita para sanear a empresa, com dívidas que chegam a cerca de R$ 1 bilhão. O sinal foi dado nesta segunda-feira, 30 de março, pelo presidente da Eletrobrás, José Antonio Muniz Lopes. O executivo destacou que a empresa está aguardando um sinal do BNDES para saber como pode entrar nas negociações de saneamento de dívida da companhia, mas não descartou a possibilidade. No entanto, o negócio, se vier a ser encaminhado, depende de condições, segundo o diretor de Distribuição da Eletrobrás, Flávio Decat. A Celg tem parte da dívida com encargos setoriais, como a Reserva Global de Reversão e a Conta de Desenvolvimento Energético. Além disso, segundo Muniz Lopes, a Celg está inadimplente com a cota de Itaipu. (30.03.2009) 13 – Celpa Celpa concluirá reforços no sistema paraense nos próximos três anos A Celpa prevê a conclusão de uma série de ampliações e melhorias no sistema de fornecimento no Pará nos próximos três anos. Até 2011, as obras a serem concluídas visam atender o aumento da demanda de energia no estado. De acordo com a companhia, os reforços permitirão a expansão do atendimento à população, a novas indústrias e comércio. A empresa também pretende implantar 46 novos alimentadores de distribuição em todo o Pará, totalizando cerca de 330 quilômetros de rede. Entre as obras está a construção de três subestações nos municípios de Tomé-Açu (138 kV), Castanhal (69 kV) e Marituba (69 kV), além da ampliação da capacidade de 35

subestações, sendo 11 na região metropolitana de Belém, quatro no Baixo Tocantins, 10 na região Nordeste e 10 na região Sudeste do estado. (27.02.2009) Celpa implantará projetos-piloto em comunidades isoladas na Ilha de Marajó A Aneel aprovou a implantação de dois projetos-piloto da Celpa (PA) para o atendimento a duas comunidades isoladas, na região da Ilha do Marajó. Um dos projetos será implantado em Araras, por meio do sistema híbrido solar-eólico-diesel, enquanto o outro será desenvolvido na comunidade de Santo Antônio, por meio da termelétrica a biomassa, nos municípios de Curralinho e Breves. A decisão foi tomada pela diretoria da agência em reunião nesta terça-feira, 3 de março. O diretor Romeu Donizete Rufino, relator do processo, considerou que os resultados contribuirão para aperfeiçoar a regulamentação do atendimento a localidades dos sistemas isolados, em especial no que tange aos programas de universalização das distribuidoras. (03.03.2009) Celpa testa sistema híbrido As comunidades de Araras e Santo Antônio, na região da Ilha de Marajó (PA) serão as primeiras a receber o projeto piloto da Celpa que usará um sistema híbrido (solar-diesel-eólico) para o fornecimento de energia elétrica.O projeto vai avaliar alternativas de eletrificação e gerenciamento comercial, em função das características econômica, financeira e logística em áreas distantes de centros urbanos. A distribuidora deverá adotar o pré-pagamento em pelo menos uma das localidades com a finalidade de avaliar a sua eficácia, sendo obrigatória a informação visual da energia consumida e a sinalização ao consumidor sobre a proximidade do fim de seus créditos. (06.03.2009) 14 – Celpe Revisão tarifária da Celpe - Aneel divulga efeitos preliminares por classe de consumo A diretoria da Aneel divulgou hoje (03/03), em continuidade ao processo da segunda Revisão Tarifária Periódica (RTP) da distribuidora Celpe, o efeito médio preliminar que será percebido de forma diferenciada pelas classes de consumo atendidas pela distribuidora, conforme estimativa de migração dos consumidores de alta tensão. O índice definitivo de revisão da Celpe entrará em vigor no dia 29 de abril deste ano, após análise das contribuições recebidas durante o processo de audiência pública. A distribuidora atende a 185 municípios de Pernambuco e a cidade de Pedra do Fogo, na Paraíba, num total de 2,77 milhões unidades consumidoras. (03.03.2009) Revisão tarifária da Celpe vai à audiência nesta quinta A proposta de revisão tarifária da Celpe será apresentada em audiência pública nesta quinta-feira (19), no auditório da Unicap, em Recife, pela Aneel. Esta será a primeira audiência da agência com seu novo diretor-geral, Nelson Hubner, que irá dirigir os trabalhos. Participa também o diretor José Guilherme Senna, relator do processo de revisão da distribuidoraA proposta da Aneel para a Celpe prevê um reajuste de 1,57% para as tarifas dos consumidores atendidos em baixa tensão (residenciais) e de 6,86%, em média, para as tarifas dos consumidores de alta tensão (indústrias). O índice

definitivo de revisão da Celpe entrará em vigor no dia 29 de abril deste ano, após análise das contribuições recebidas durante o processo de audiência pública. (18.03.2009) Nova tarifa da Celpe vai a audiência pública Entra em audiência pública nesta quinta-feira (19) a proposta de revisão tarifária periódica da Celpe. Este é o primeiro compromisso de Nelson Hubner, à frente da diretoria-geral da Aneel. A proposta da Aneel para a Celpe prevê um reajuste de 1,57% para as tarifas dos consumidores atendidos em baixa tensão (residenciais) e de 6,86%, em média, para as tarifas dos consumidores atendidos em alta tensão (indústrias). A audiência acontece no auditório da Unicap. O objetivo é colher contribuições de consumidores e representantes de instituições públicas e privadas, de órgãos de defesa do consumidor, de associações de moradores e demais segmentos da sociedade civil para o processo de revisão da concessionária. (19.03.2009) 14 – Cemar Tarifa da Cemar mantida A Aneel negou nesta terça-feira (3/3) o pedido de revisão tarifária solicitado pela Cemar. A concessionária maranhense argumenta que a agência levou em consideração apenas investimentos diretos, excluindo os aportes em obras de melhoramentos de subestações e investimentos adicionais no Luz Para Todos, para basear o cálculo do reajuste de suas tarifas. Em reunião, a diretoria da Aneel considerou adequado o cálculo de revisão tarifária atribuído a empresa em 2008, quando o aumento da tarifa foi estipulado em 10,25%, com um efeito médio para os consumidores de 10,98%. (03.03.2009) Cemar vai propor distribuição de R$ 140 mi em dividendos O conselho administrativo da Cemar vai propor a distribuição de R$ 140 milhões em dividendos em assembléia geral extraordinária no próximo dia 20 de março. Em reunião do conselho, realizada no último dia 17 de fevereiro, foi acertada essa proposta, que corresponde a R$ 0,8528954 por ação. O montante a ser distribuído é parte do lucro líquido da empresa em 2008, que ficou em R$ 227.803.148,09. Após ajustes de exercícios anteriores, no valor de R$ 4.062.270,10, o valor foi distribuído da seguinte forma: R$ 11.187.043,90 para reserva legal, R$ 46.577.461,07 para reserva de incentivos fiscais e R$ 25.976.373,02 para reserva de lucros a realizar, além do valor a ser distribuído em dividendos. (06.03.2009) 15 – Cemat Cemig, CPFL Paulista, Enersus e Cemat: Aneel atualiza reajustes A Aneel aprovou nesta terça-feira, durante reunião colegiada da diretoria, as atualizações dos percentuais de revisão tarifária das distribuidoras Cemig, CPFL

Paulista, Enersus e Cemat. As empresas tiveram uma redução média provisória em suas tarifas de 19,62%, 14,07%, 7,76% e 5,91%, respectivamente. Os números foram atualizados pela agência porque houve uma mudança nas regras de cálculo das revisões tarifárias no ano passado. Os reajustes para as empresas serão calculados na próxima semana. A Aneel também aprovou o reajuste nas tarifas de duas distribuidoras de Santa Catarina. As tarifas da Empresa de Força e Luz João Cesa (EFLJC) sofrerão aumento de 9,35% para residências e 3,21% para indústrias. Os consumidores residenciais da Empresa Força e Luz de Urussanga (EFLUL) sofrerão um reajuste de 0,51% na tarifas e os industriais, 0,92%. (24.03.2009)

16 – Cemig Justiça obriga Grupo Rima a pagar R$ 16,587 milhões à Cemig A Rima Industrial S/A efetuou, nesta sexta-feira (20), o pagamento à Cemig de faturas vencidas em janeiro e fevereiro deste ano, referentes a três unidades consumidoras, no valor de R$ 16,587 milhões. A empresa foi obrigada pela Justiça a pagar à distribuidora para pudesse voltar a receber a energia da Cemig. A decisão foi dada pelo presidente do STJ, ministro Cesar Asfor Rocha, que acolheu o pedido da Cemig para suspender a liminar que impedia a interrupção do fornecimento das unidades industriais do Grupo Rima, líder na produção e comercialização de ligas à base de silício no Brasil.De acordo com a Cemig, mesmo após a decisão do STJ, a Rima não pagou as contas vencidas, levando a distribuidora de energia a suspender o fornecimento para a unidade de Capitão Enéas, na última quarta-feira (18). (26.02.2009) Cemig assina contrato para construção de linha de transmissão A Cemig e a empresa do ramo sucroalcooleiro Destilaria Vale do Paracatu Agroenergia assinaram contrato para a construção de conexão da usina termelétrica da empresa, com o sistema elétrico da Cemig. Será implantada, no município de Paracatu, uma linha de transmissão na tensão de 138 kV, com capacidade de transmissão de 70 MW em uma extensão de 25,6 quilômetros, que ligará a subestação da termelétrica da destilaria à Subestação Paracatu 7 da Cemig. O acordo foi assinado no último dia 05, por meio da subsidiária Efficientia. Segundo a companhia, com a capacidade de geração de 30 MW da usina termelétrica da destilaria, a energia oriunda da biomassa será suficiente para abastecer 115 mil residências. O empreendimento tem conclusão prevista para agosto deste ano. (09.03.2009) Cemig aprova novos membros de conselho de administração A Cemig aprovou na semana passada os novos conselheiros da companhia, que substituirão os integrantes Marcio Araujo de Lacerda e Aécio Ferreira da Cunha, que renunciaram ao cargo. Na assembléia geral extraordinária, foram indicados pelo Estado de Minas Gerais os nomes do economista Sérgio Alair Barroso e do engenheiro Eduardo Lery Vieira. Os conselheiros terão mandato vigente até a assembléia geral ordinária da companhia, prevista para o dia 30 de abril, quando haverá eleição para os

integrantes do conselho, por conta do término do mandato dos atuais membros. (09.03.2009) Cemig anuncia lucro 8% maior em 2008, para R$ 1,887 bilhão A Cemig informou que obteve lucro líquido de R$ 1,887 bilhão em 2008, com avanço de 8,28% em relação ao ganho apurado no ano anterior. Em comunicado a empresa ressalta que o balanço inclui os números da Light. Na mesma base de comparação, o Ebitda do grupo de energia mostrou acréscimo de 0,92%, passando de R$ 4,062 bilhões para R$ 4,099 bilhões. De acordo com a companhia, o resultado pode ser atribuído, principalmente, ao aumento de 6,29% na receita líquida em 2008, para R$ 10,890 bilhões, e à variação positiva do resultado financeiro. Ao mesmo tempo, porém, foi registrada uma alta de 7,9% nos custos e despesas operacionais. (20.03.2009) Cemig investiu R$ 1,35 bi em 2008 A Cemig investiu R$ 1,35 bilhão em 2008, aumento de 14,18% em relação aos investimentos realizados em 2007. A área de distribuição recebeu a maior parte dos aportes, R$ 883 milhões, fruto dos investimentos em universalização do acesso à energia. A segunda fase do Luz Para Todos na área de concessão da empresa prevê investimentos de R$ 491 milhões até 2010. A área de geração recebeu R$ 206 milhões em 2008. Na área de transmissão, os investimentos feitos foram basicamente em aquisição de participação em linhas. No ano, a empresa adquiriu em parceria com a Alupar 95% e 5%, respectivamente, das ações que a Brookfield tinha no capital das transmissoras Eate, Etep, Ente, Erte, e ECTE. A empresa adquiriu ainda 80% do capital social da Lumitrans e da STC pela Eate. Ao todo, foram aplicados R$ 108 milhões. (19.03.2009) Cemig registra lucro líquido de R$ 1,9 bi em 2008 A Cemig comunicou, nesta terça-feira (24), que obteve um lucro líquido consolidado de R$ 1,9 bilhão em 2008, um crescimento de 8% em relação ao lucro do ano anterior. O presidente da Empresa, Djalma Bastos de Morais, ressaltou que os bons resultados apresentados pela companhia refletem o sucesso do Plano Diretor e da estratégia que o acompanhou. Por outro lado, a Cemig Distribuição, uma das principais subsidiarias do grupo, que distribui eletricidade a mais de 6 milhões de consumidores em Minas Gerais, sofreu uma queda de mais de 8% no lucro líquido do ano. Segundo a Cemig, o resultado foi conseqüência da redução de suas tarifas em 12%, a partir de abril do ano passado.O Lajida, indicador que mede a geração de caixa operacional da Cemig, apresentou um crescimento de 1%. (24.03.2009) Cemig adota cautela A Cemig não prevê o investimento em novos projetos este ano, para passar com maior segurança pelo momento de turbulência financeira. Os investimentos da companhia, que somam R$ 700 milhões neste ano, serão voltados apenas para a manutenção dos ativos já existentes. A estratégia é realizar aplicações apenas em ativos com rentabilidade assegurada e seguir com a diminuição das despesas financeiras. Os gastos em 2008 foram de R$ 94 milhões, ante os R$ 346 milhões registrados em 2007. Mesmo com a crise financeira e uma possível retração da economia, a Cemig deverá rever para cima o

seu guidance para 2009, afirmou nesta terça-feira (24/3) o diretor de Relação com Investidores, Luiz Fernando Rolla. Além disso, há uma boa expectativa com relação à revisão tarifária da Cemig, que deverá ter o índice definitivo estabelecido em abril. (24.03.2009) Avançam eólicas da Cemig A Cemig vai acionar dentro de 90 dias os primeiros aerogeradores das usinas eólicas adquiridas no mês passado da Impsa, segundo o diretor de Relações com Investidores da empresa, Luiz Fernando Rolla. A energética mineira comprou 49% de participação nos parques cearenses Praia do Morgado, em Aracaú, Praias de Parajurú, em Beberibe, ambas com 28,8 MW de potência, e a EOL Volta do Rio (42 MW), também em Aracaú. Atualmente, estão sendo feitos estudos do potencial de geração eólica também em Minas Gerais, que poderá viabilizar a construção de novas usinas no estado. Para Rolla, o investimento na fonte alternativa é de grande importância para a companhia, já que agrega conhecimento e tecnologia em uma área promissora. Inicialmente, a expectativa era que as usinas entrassem em operação neste mês. (24.03.2009) Aneel revê tarifa e 'alivia' reajuste da conta de luz da Cemig O reajuste nas contas de luz da Cemig em abril deste ano, que, segundo as projeções dos analistas do setor, deve variar entre 8% e 10%, será amenizado por um recálculo da revisão tarifária aplicada em 2008 pela Aneel. A decisão foi tomada ontem pela direção da agência. O consumidor será ressarcido dos valores cobrados a mais desde abril do ano passado. Segundo a assessoria de comunicação da Aneel, a diferença entrará no cálculo do próximo reajuste, que entra em vigor em 8 de abril. O percentual deve ser definido na próxima reunião de diretoria da agência, marcada para a terça-feira. Os impactos da crise financeira internacional sobre os números da companhia começaram em dezembro. Segundo Rolla, as vendas de energia caíram 15% no mês, em comparação com dezembro de 2007. (25.03.2009) Cemig, CPFL Paulista, Enersus e Cemat: Aneel atualiza reajustes A Aneel aprovou nesta terça-feira, durante reunião colegiada da diretoria, as atualizações dos percentuais de revisão tarifária das distribuidoras Cemig, CPFL Paulista, Enersus e Cemat. As empresas tiveram uma redução média provisória em suas tarifas de 19,62%, 14,07%, 7,76% e 5,91%, respectivamente. Os números foram atualizados pela agência porque houve uma mudança nas regras de cálculo das revisões tarifárias no ano passado. Os reajustes para as empresas serão calculados na próxima semana. A Aneel também aprovou o reajuste nas tarifas de duas distribuidoras de Santa Catarina. As tarifas da Empresa de Força e Luz João Cesa (EFLJC) sofrerão aumento de 9,35% para residências e 3,21% para indústrias. Os consumidores residenciais da Empresa Força e Luz de Urussanga (EFLUL) sofrerão um reajuste de 0,51% na tarifas e os industriais, 0,92%. (24.03.2009) 17 – Ceron Ceron inicia processo de revisão tarifária

A Aneel iniciou o processo da segunda revisão tarifária periódica da Ceron (RO). De acordo com o despacho 1.115 publicado no Diário Oficial da União desta quinta-feira, 26 de março, o processo resultará no reposicionamento das tarifas de energia e na determinação do Fator X a ser aplicado nos reajustes tarifários anuais até a próxima revisão periódica. Os novos valores têm vigência a partir de 30 de novembro. A Aneel disponilizará em consulta pública na internet a proposta de revisão até o dia 3 de setembro. A agência promoverá audiência pública presencial em Porto Velho (RO) até o dia 8 de outubro. Até 30 de novembro, a Aneel deverá publicar no Diário Oficial o resultado da revisão, com a fixação do reposicionamento tarifário, do Fator X, da estrutura tarifária e dos valores das tarifas de fornecimento de energia. (26.03.2009) 18 – CESP Cesp fecha vertedouro de usinas na bacia do rio Paraná A Cesp fechou os vertedouros de suas usinas hidrelétricas situadas na bacia do rio Paraná. De acordo com informação divulgada nesta sexta-feira (13), o vertedouro de Ilha Solteira foi fechado no dia 2. Nas usinas Engenheiro Sergio Motta (Porto Primavera) e Engenheiro Souza Dias (Jupiá) o fechamento foi dia 3. A Cesp também informou que está acompanhando as chuvas que estão ocorrendo no Vale do Paraíba. A Usina Hidrelétrica Paraibuna está com volume armazenado cerca de 30% maior do que no mesmo período em 2008. Já o reservatório da Usina Hidrelétrica Jaguari atingiu 100% de armazenamento em 16 de fevereiro e vem se mantendo cheio desde então. Os volumes excedentes que chegam à usina escoam pelo vertedouro de soleira livre. (14.03.2009) 19 – Chesf Chesf realiza leilão para venda de energia A Chesf realiza na próxima quarta-feira, 11 de março, leilão para venda de energia no ambiente de contratação livre. Com um produto com centro de gravidade do submercado Nordeste e período de entrega de 1º a 28 de fevereiro, o certame acontecerá via internet. Os interessados devem enviar o termo de adesão até as 17 horas desta terça-feira, 10. De acordo com o edital, a quantidade de energia a ser contratada será definida pela Chesf no final do leilão. O preço mínimo de venda será em percentual do PLD médio do submercado Nordeste no mês de entrega e será divulgado até as 12 horas do dia do certame. O resultado será divulgado no dia do leilão até as 16 horas. Clique aqui para ver o edital e os documentos referentes ao leilão. (09.03.2009) Eletrosul e Chesf têm projetos de transmissão enquadrados no Reidi O MME enquadrou projetos de transmissão de energia da Eletrosul e da Chesf no Regime Especial de Incentivos para o Desenvolvimento da Infra-estrutura. Em Pernambuco, o MME enquadrou projetos da Chesf na subestação Suape II, em tensões de 500/230 kV, e a SE Suape III, em tensão 230/69 kV, de acordo com portaria 110 publicada no Diário Oficial da União da última quarta-feira, 11 de março. O MME

também incluiu no regime projetos de melhorias em instalações de transmissão da Eletrosul. Segundo portaria 111 publicada no Diário Oficial da União, os reforços serão realizados nos municípios de Xanxerê e Siderópolis, em Santa Catarina, em Farroupilha, no Rio Grande do Sul, e em Rio Bonito do Iguaçu, no Paraná. (12.03.2009) 20 – Coelba Coelba com recursos extras A Coelba poderá, se necessário, se utilizar de um limite de crédito rotativo de até R$ 2 bilhões para dar seguimento aos planos de investimento da companhia até 2012. O Conselho de Administração da concessionária aprovou proposta da Diretoria Executiva de celebração do contrato de limite de crédito entre o BNDES, Coelba e grupo Neoenergia. Do montante, R$ 1,96 bilhão referem-se a subcréditos A e B, enquanto R$ 42 milhões a subcréditos C. A diretoria estipulou em R$ 1 bilhão o valor mínimo de utilização do limite. O prazo para utilização do limite de crédito é de até cinco anos e o prazo máximo de amortização e pagamento de juros limitados, de 10 anos. A Coelba tem até 31 de dezembro para apresentar o relatório sócio-econômico para utilização do subcrédito C. A Coelba prevê investir entre 2008 e 2012 R$ 210,2 milhões. (11.03.2009) Neoenergia e Coelba: maior subsídio para geladeira O grupo Neoenergia e sua subsidiária Coelba firmaram um termo de compromisso com o governo do estado da Bahia para expandir o programa Nova Geladeira. A partir de agora o projeto passa a valer para os clientes da Cesta do Povo, programa do governo baiano que promove a oferta de produtos básicos à população de baixa renda.O programa visa facilitar a compra de geladeiras novas, mais eficientes energeticamente, pela população de baixa renda. A Coelba subsidiará 67% do custo do refrigerador com os recursos do Programa Anual de Eficiência Energética, o equivalente a R$ 406 por aparelho. O governo da Bahia arcará com outros 10%, equivalente a R$ 60, cabendo ao consumidor os 23% restantes. Para participar do Programa Nova Geladeira, os clientes da Cesta do Povo deverão, entre outras condições, residir em unidade consumidora residencial monofásica e ter consumo médio nos últimos três meses menor ou igual a 80 kWh/mês. (25.03.2009) 21 – Coelce Coelce pretende distribuir R$ 263,129 mi em dividendos

O conselho administrativo da Coelce (CE) recomendou a aprovação da proposta que prevê a distribuição do lucro líquido de 2008, no valor de R$ 338,523 milhões. O montante deve ser dividido da seguinte forma: R$ 8,76 milhões a serem reduzidos a título de ajuste do exercício anterior, R$ 66,633 milhões para reserva de incentivo fiscal e o saldo de R$ 263,129 milhões a serem distribuídos em dividendos, com pagamento efetuado no dia 30 de dezembro. Os valores dos dividendos correspondem a R$ 3,3797292 para cada ação dos acionistas, tanto para ordinárias como para preferenciais. Em reunião na última quarta-feira, 18 de março, o conselho aprovou ainda o relatório da administração, demonstrações financeiras e parecer dos auditores sobre o exercício de 2008. (20.03.2009) Coelce investe R$ 224 mi no LPT A Coelce prevê investir este ano no programa Luz Para Todos R$ 224 milhões, afirmou nesta sexta-feira (27/03) o presidente da empresa. Abel Rochinha, durante teleconferência para divulgação dos resultados financeiros de 2008. Segundo o executivo, a ideia é manter o mesmo montante investido no programa em 2008. No ano passado, o LPT respondeu por 47% dos investimentos realizados, que foram de R$ 473 milhões. O montante é 19,2% superior aos R$ 397 milhões de 2007. Até 2010, a Coelce prevê conectar mais 52 mil clientes à rede. (27.03.2009) Coelce reduz perdas De carona nos investimentos da Endesa Brasil para a redução de perdas de energia de sua coligada Ampla, a Coelce reduziu em 0,63 ponto percentual o índice de perdas globais em 2008 em relação ao ano anterior, fechando o ano com 11,72%. Em termos percentuais, a queda das perdas foi de 6,1%.O valor alcançado reflete os investimentos em ações sociais, com o objetivo de aumentar a geração de renda de seus consumidores. A estratégia também melhorou o nível de arrecadação da companhia. A arrecadação em 2008 foi de 100,5%, contra 100,3% registrados em 2007. A Coelce contabilizou receita operacional bruta de R$ 2,69 bilhões em 2008, com crescimento de 10,2% sobre o ano anterior. (30.03.2009) 22 – Coenergy Coenergy questiona cálculo do PLD na Justiça A comercializadora Coenergy, que no ano passado não tinha energia para entregar quando os preços no mercado à vista ultrapassaram os R$ 500 o MWh, tenta convencer o Judiciário de que foi prejudicada pelas distorções do PLD e responsabilizar diretamente a Aneel pelos problemas ocorridos. Enquanto a Coenergy alega que foi uma vítima do sistema e da formação de preços no mercado à vista de energia, de outro lado a argumentação da Aneel é de que a comercializadora sabia o nível de risco em que estava inserida e que optou por vender energia à descoberto, ficando altamente alavancada. O executivo de uma grande comercializadora de energia lembra que o PLD é dez vezes mais volátil que o índice da ações da Bolsa de Valores e que só isso já mostra os riscos assumidos por quem entra nesse mercado à descoberto. (11.03.2009)

23 – Comerc Consumo de clientes da Comerc recua 13% A Comerc Comercializadora, empresa de compra e venda de energia elétrica ao mercado livre, registrou queda de 13,03% no consumo de seus clientes em fevereiro deste ano frente a igual mês de 2008. O presidente da Comerc, Marcelo Parodi, afirmou que a queda é reflexo das dificuldades causadas pelo arrefecimento da crise global, ocorrido no último trimestre de 2008. Parodi explicou, contudo, que a atividade econômica dá sinais de que está voltando ao normal, gradativamente. Ele lembrou que, em janeiro deste ano, o consumo dos clientes da Comerc apresentou recuo de 15,73% ante o verificado em janeiro de 2008.Na comparação entre fevereiro deste ano com o mês imediatamente anterior, o consumo dos clientes da Comerc apresentou aumento de 4,6%. Parodi disse, porém, que para descobrir se o aumento vai confirmar-se como tendência ao longo do ano é necessário aguardar os dados referentes a março. (26.03.2009) 24 – Copel Copel avança com PCH Cavernoso II A Copel aguarda apenas o aval do Instituto Ambiental do Paraná (IAP) para avançar com o projeto da PCH Cavernoso II (19 MW), que será construída no município de Virmond (PR). Deverão ser investidos de R$ 80 milhões a R$ 90 milhões no empreendimento. A expectativa é que a usina esteja operando em meados de 2011. De acordo com o presidente da empresa, Rubens Ghilard, o estado possui 70 projetos de pequenas centrais aprovados, que somarão 300 MW ao SIN. Destes, a energética participa de 10 usinas com potência instalada de cerca de 70 MW. Há um certo receio, comenta o executivo, com relação à implantação das unidades devido ao aproveitamento dos rios da região. Outro ponto importante que merece atenção para Ghilard é a compra de equipamentos para atender a construção destes empreendimentos. (06.03.2009) Copel inaugura subestação A Copel inaugurou nesta quarta-feira (18/3) a subestação Assaí, no Norte do estado do Paraná. A unidade, em 138 kV/34,5 kV, demandou investimentos da ordem de R$ 11 milhões. A expectativa da empresa é que o empreendimento reforce as condições de atendimento e melhore a qualidade de cerca de 20 mil unidades consumidoras instaladas nos municípios de Nova América da Colina, Nova Santa Bárbara, Santa Cecília do Pavão, São Jerônimo da Serra, São Sebastião da Amoreira, além da própria Assaí. (18.03.2009)

Copel inicia operação de subestação no norte do PR A Copel iniciou a operação da subestação Assaí, no Norte do Paraná. Com investimentos da ordem de R$ 11 milhões, a unidade tem como objetivo reforçar as condições de atendimento e melhorar a qualidade dos serviços de cerca de 20 mil unidades consumidoras instaladas em Assaí e em cinco outros municípios. O valor dos investimentos também inclui obras de ampliação na subestação Ibiporã, de onde parte a linha de transmissão em alta tensão que alimenta a SE Assaí.O novo empreendimento, em tensão de 138 kV, substitui a instalação de 34,5 kV que operava no local. De acordo com a Copel, o reforço triplica a disponibilidade de energia elétrica para consumo naquela região, aumento a capacidade instalada de transformação de 14 MVA para 42 MVA. (19.03.2009) Lucro da Copel recua 2,5%, para R$ 1,079 bi Com o crescimento de alguns encargos da empresa indexados ao dólar valorizado a partir de setembro do ano passado, como a compra de energia produzida por Itaipu e as contas de suprimento de gás natural para distribuição pela Compagas, a Copel teve reduzido seu lucro líquido em 2,5% em 2008, para R$ 1,079 bilhão, na comparação com o desempenho de 2007, de R$ 1,107 bilhão. No balanço divulgado no fim de semana, o resultado do quarto trimestre refletiu claramente esta posição: o lucro líquido ficou em R$ 180 milhões, contra R$ 312 milhões em 2007, uma queda de 42%. No item custos e despesas operacionais, com gastos de R$ 3,982 bilhões, houve o acréscimo de 10,5% sobre 2007, por causa da "energia elétrica comprada para revenda", que cresceu 26,2%, segundo a empresa. (24.03.2009) Copel registra aumento de 5,6% no mercado de energia em 2008 O mercado fio da Copel cresceu 5,6% em 2008. O resultado foi um dos destaques do resultado da companhia, superando as taxas de crescimento do Sul (4,2%) e do Brasil (3,8%). De acordo com o diretor de Finanças, Relação com Investidores e de Controle de Participações, Paulo Roberto Trompczynski, o resultado foi motivado, entre outros fatores, pelo aumento da renda e pelo crescimento da produção industrial paranaense. Os consumos residencial, industrial e comercial cresceram 4,6%, 6,4% e 6,6%, respectivamente, em 2008. O executivo participou de teleconferência com analistas para apresentação dos resultados nesta terça-feira, 24 de março. (24.03.2009) Copel: reajuste parcial no PR A Copel está preocupada com o reajuste de tarifas deste ano e pode até não o repassar integralmente, embora oficialmente a empresa não o admita. O motivo é um crédito de reajuste de 7% originado na revisão tarifária do ano passado e que ficou para ser compensado no reajuste deste ano. Se a Aneel resolver aplicar um reajuste na casa dos 10% este ano, o que é a expectativa da companhia, o peso do aumento pode ficar muito forte para o consumidor de energia paranaense. A prática de não repassar reajustes integralmente, contudo, não é nova no Paraná. Em outros anos o governador do Paraná, Roberto Requião, lançou mão da prática. A Copel é uma sociedade de economia mista controlada pelo governo estadual. (24.03.2009)

Belo Monte fica mais longe dos planos da Copel A Copel admitiu que será muito difícil participar do leilão para a usina de Belo Monte (11.181,3 MW), no rio Xingu, que deve ocorrer no final do ano. O motivo é a lei que determina a participação majoritária da companhia em qualquer consórcio para leilões e o valor da obra, que segundo avaliação do presidente da empresa, Rubens Ghilardi, é de R$ 20 bilhões."Ainda não temos estudos específicos para avaliar o leilão de Belo Monte, mas precisaríamos de mais de R$ 10 bilhões para a obra e fica difícil encontrar quem financie esse valor", comentou Ghilardi a analistas de mercado durante a apresentação dos resultados da companhia em 2008. Com essa provável decisão de não participar de Belo Monte, a previsão de investimentos da empresa ficou em R$ 1,1 bilhão, para o ano de 2009. (25.03.2009) SEL contratada pela Copel A Copel fechou contrato de US$ 2 milhões com a Schweitzer Engineering Laboratories (SEL), empresa especializada na proteção e automação de sistemas elétricos, para o fornecimento de relés de proteção de distância, relés de sobrecorrente e relés diferenciais de transformadores para as novas subestações da concessionária. Os equipamentos serão fabricados no período entre 2009 e 2010."Tal investimento aumenta significativamente a qualidade e a eficiência do fornecimento de energia elétrica, garantindo confiabilidade, precisão e segurança, pois reduz os acidentes nos locais de trabalho", enfatiza Jaime de Oliveira Khun, superintendente de obras de Transmissão da Copel. (26.03.2009) 25 – CPFL CPFL: queda no lucro ocorreu por revisão tarifária A distribuidora de energia elétrica de São Paulo, a CPFL Energia, atribuiu a queda de 22,2% em seu lucro líquido à revisão tarifária, aliado ao custo da energia elétrica, que cresceu 19,7%. No ano passado, a empresa lucrou R$ 1,27 bilhão contra R$ 1,68 bi do ano anterior. A informação está em um comunicado divulgado pela empresa. O lucro lajida da empresa teve queda de 16,1%, que passou de R$ 3,3 bilhões em 2007 para R$ 2,8 bi no ano passado. Por outro lado, a receita operacional líquida do ano passado aumentou 3,1%, atingindo a R$ 9,70 bilhões. (26.02.2009) CPFL tenta obter reajuste maior em cinco das sete subsidiárias A CPFL, ainda tenta junto à Aneel um aumento nos índices de reajustes tarifários que ocorrem anualmente para cinco de suas sete distribuidoras, a CPFL Santa Cruz e a CPFL Jaguariúna, que engloba quatro empresas. A holding entrou com processos administrativos na agência para tentar reverter a decisão que homologou índices médios que chegam a menos da metade do que a distribuidora solicitou. Os índices que foram autorizados pela agência e que passaram a vigorar no início do mês foram 24,09% para a CPFL Santa Cruz, 12,94% para a CPFL Leste Paulista, 11,36% para a CPFL Jaguari, 11,64% para a CPFL Sul Paulista e 11,18% para a CPFL Mococa. Para chegar a esses números a agência utilizou o IGP-M de 8,15%. (27.02.2009)

GESEL: não há uma justificativa para um aumento pedido pela CPFL, afirma Nivalde de Castro Segundo o economista e coordenador do Grupo de Estudos do Setor de Energia Elétrica (Gesel) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Nivalde de Castro, não há uma justificativa para um aumento tão alto quanto o que está sendo pedido pela CPFL junto à Aneel. "Esse pedido se justificaria somente se a empresa estivesse pensando em fazer investimentos, que não é o caso em distribuição, pois a área de concessão na qual está localizada em um mercado maduro, que não crescerá muito", explicou Castro. "A Aneel possui uma expertise muito grande, não cometeria um erro quanto ao índice de aumento para as distribuidoras de maior diferença", afirmou Castro. "É natural a empresa pedir sempre mais, faz parte das negociações", completou ele. Outra hipótese levantada para o aumento pleiteado seria a de que a empresa estaria objetivando a reavaliação de ativos e superestimando seu valor de mercado e que por isso, precisaria de uma tarifa maior. O professor aponta para o fato da construtora Camargo Corrêa ter mais relevância na composição acionária da CPFL com a compra dos 50% da VBC Energia que pertenciam à Votorantim no início deste mês por R$ 2,67 bilhões. Ele diz que há uma tendência da CPFL direcionar investimentos em construção. "Essa tarefa ficará com a Camargo Corrêa, mesmo se o presidente da distribuidora disser o contrário", disse. Entre os projetos de construção que devem ser o alvo da empresa estão Belo Monte, (11 mil MW) no rio Xingu. (27.02.2009) CPFL Energia aumentará aportes para R$ 1,235 bi A CPFL Energia elevou sua previsão de investimentos para 2009 em 4,8% sobre o valor de 2008. Segundo comunicado à imprensa, a holding informou que terá aportes de R$ 1,235 bilhão, divididos em R$ 738 milhões no segmento de distribuição e R$ 429 milhões em geração, além de R$ 68 milhões em projetos de geração a partir da queima de biomassa. A empresa estima aumento de 3% no consumo de energia em sua área de concessão em 2009. Apesar da maior parte dos recursos ter como destino a distribuição (a empresa diz estudar a continuidade de aquisições no mercado nacional, para ter escala e atender as demandas de universalização, qualidade e modicidade tarifária), a empresa planeja diversificar sua atuação com a participação em projetos de novas usinas hidroelétricas. (04.03.2009) CPFL Brasil realiza leilão simultâneo de compra e venda de energia A CPFL Brasil realiza na próxima quinta-feira, 5 de março, leilão simultâneo de compra e venda de energia. O certame será via internet e terá quatro produtos com entregas de 1º a 28 de fevereiro. Cada produto será de 1 MW médio e com pontos de entrega, respectivamente, nos submercados Sudeste, Sul, Nordeste e Norte. A documentação deverá ser enviada até as 10 horas do dia do certame, que acontece às 15 horas. Clique aqui para ver o edital. (03.03.2009) CPFL Energia confirma interesse em Belo Monte A CPFL Energia está se posicionando para estudar o projeto da usina de Belo Monte (PA, 11,180 MW), localizada no Rio Xingu. A informação foi dada nesta quinta-feira, 5 de março, pelo presidente da companhia, Wilson Ferreira Jr, durante teleconferência

para divulgação dos resultados referentes ao ano de 2008. Segundo ele, faz parte da estratégia da companhia continuar crescendo no segmento de geração. Segundo o executivo, a previsão é de que as turbinas da usina entrem em funcionamento entre 2014 e 2018. Segundo ele, algumas questões vão influenciar na hora de decidir pela participação da empresa no projeto, que demandará investimentos da ordem de R$ 20 bilhões. A realização do leilão de Belo Monte está prevista para acontecer ainda este ano. (05.03.2009) CPFL investe mais em geração A CPFL investirá R$ 497 milhões este ano na área de geração, 40,2% do capex da empresa para o período. Os investimentos serão direcionados ao avanço das obras da UHE Foz do Chapecó (436 MW), orçada em R$ 1,33 bilhões, e da UTE a biomassa Baldin (45 MW) , na qual serão investidos R$ 98 milhões até 2010. Com o fim das obras das usinas no próximo ano, o capex previsto para os anos seguintes deve ser quase na totalidade voltado para a área de distribuição. O planejamento da empresa prevê o aporte de R$ 4,997 bilhões nos próximos cinco anos. Em 2010 serão aplicados R$ 1,228 bi e, em 2011, R$ 993 bilhões. A área de distribuição vai receber investimentos de R$ 738 milhões este ano. (05.03.2009) CPFL constata demanda firme da indústria A CPFL Energia afirma que observou uma recuperação da demanda de energia elétrica pelo setor produtivo nos dois primeiros meses de 2009. As principais altas foram verificadas no setor de papel e celulose, que aumentou o consumo em 15% na segunda semana de fevereiro, as indústrias químicas e de embalagens e até mesmo as metalúrgicas, com destaque para aquelas ligadas ao setor automobilístico iniciaram 2009 registrando crescimento da demanda em relação a dezembro de 2008.Segundo Wilson Ferreira Júnior, presidente da holding, a empresa não sentiu nenhuma revisão de demanda do volume de energia contratada por grandes clientes. (11.03.2009) CPFL vai produzir transformador ''verde'' A CPFL teve aval para começar a produzir uma família de transformadores elétricos de baixa tensão "verdes". Trata-se de um equipamento de baixa tensão que usa óleo vegetal no lugar do óleo mineral. A substituição vai aumentar em até 80% a vida útil dos equipamentos e minimizar o impacto no meio ambiente de vazamentos. Segundo Marcelo Corsini, gerente de inovação tecnológica da CPFL Energia, o protótipo do novo transformador elétrico estava em desenvolvimento desde 2002, mas só este ano a Aneel deu aprovação para a produção do equipamento em escala. A produção deve ter início assim que forem finalizadas as últimas etapas da pesquisa, dentro de seis meses. Ao todo, a CPFL Energia investirá R$ 320 milhões até 2013 em pesquisa e desenvolvimento. (11.03.2009) CPFL Energia vai investir R$ 50 mi em 2009 A CPFL Energia vai destinar R$ 50 milhões para 40 projetos de P&D em 2009. As pesquisas da empresa estarão focadas em projetos de fontes renováveis, eficiência energética sob o conceito de Green Building, smart grid e novos materiais e padrões para redes de distribuição. "Dentre os maiores projetos estão os lotes pioneiros de

sinalizador de faltas, cruzeta de concreto leve, transformador verde e central de qualidade de energia", afirmou o diretor de Engenharia da companhia, Rubens Bruncek Ferreira. Além disso, segundo ele, a CPFL Energia firmou parcerias com os institutos de pesquisas internacionais Fraunhofer, da Alemanha, e KEMA, da Holanda. Por intermédio dessas pesquisas, a empresa obteve patente de seis produtos que, segundo Ferreira, estarão em beve à disposição do mercado nacional e internacional. (16.03.2009) Cemig, CPFL Paulista, Enersus e Cemat: Aneel atualiza reajustes A Aneel aprovou nesta terça-feira, durante reunião colegiada da diretoria, as atualizações dos percentuais de revisão tarifária das distribuidoras Cemig, CPFL Paulista, Enersus e Cemat. As empresas tiveram uma redução média provisória em suas tarifas de 19,62%, 14,07%, 7,76% e 5,91%, respectivamente. Os números foram atualizados pela agência porque houve uma mudança nas regras de cálculo das revisões tarifárias no ano passado. Os reajustes para as empresas serão calculados na próxima semana. A Aneel também aprovou o reajuste nas tarifas de duas distribuidoras de Santa Catarina. As tarifas da Empresa de Força e Luz João Cesa (EFLJC) sofrerão aumento de 9,35% para residências e 3,21% para indústrias. Os consumidores residenciais da Empresa Força e Luz de Urussanga (EFLUL) sofrerão um reajuste de 0,51% na tarifas e os industriais, 0,92%. (24.03.2009) Rede CPFL Total planeja criar mil novos postos credenciados A CPFL Energia investe em canais de comunicação para facilitar a vida de clientes nas áreas de concessão das CPFL Paulista, Piratininga, Jaguariúna e Santa Cruz. Hoje o cliente da CPFL Paulista, por exemplo, conta com o atendimento gratuito para diversos serviços por telefone ou do atendimento via Internet, que atualmente representa cerca de 50% dos atendimentos aos clientes da companhia, as agências físicas da empresa e a Rede CPFL Total formada por lojistas que atuam em diversos segmentos do comércio e credenciados pela empresa. A rede CPFL Total conta com 1.200 estabelecimentos credenciados em todas as distribuidoras. A meta é chegar ao final de 2009 com 2,2 mil pontos de atendimento. Os credenciados também recebem as contas de consumo de água e telefone, bem como boletos bancários. Cada um desses lojistas tem em seu estabelecimento um POS point of sale para que os consumidores possam efetuar os pagamentos. Para ampliar ainda mais e facilitar a vida de seus clientes a Rede CPFL Total está cadastrando novos interessados em credenciar seu estabelecimento comercial como parceiro da empresa de energia elétrica. (27.03.2009) 26 – Cteep CTEEP tem novo gerente para negócios A CTEEP nomeou Luiz Roberto Azevedo para assumir a gerência de Desenvolvimento de Novos Negócios, vinculada à diretoria de Empreendimentos. O executivo, que respondia anteriormente pelo departamento de Planejamento da Expansão, terá a missão de identificar novas oportunidades em aquisições, participação em leilões,

desenvolvimento de novas empresas, alianças estratégicas e fusões, entre outras, apoiando o processo decisório dos novos negócios. Para a gerência do departamento de Planejamento da Expansão, ocupada desde 2001 por Azevedo, foi anunciada a promoção de Luiz York Giro, que irá planejar a expansão do sistema de transmissão de energia, garantindo a expansão e o crescimento de resultados para atender o plano estratégico da empresa. (02.03.2009) Cteep lucra menos em 2008 A Cteep lucrou R$ 827 milhões em 2008, queda de 3,4% em relação ao lucro líquido registrado em 2007. O resultado negativo foi puxado pelo mau desempenho do quarto trimestre, quando a companhia lucrou R$ 186,3 milhões, 37,3% a menos do que em igual período de 2007.A queda de desempenhho do quarto trimestre foi provocada por um ajuste atuarial referente a períodos anteriores que havia sido reconhecido no 4T07 e que havia gerado um ganho de R$ 96,8 milhões naquele período. Também influenciou negativamente o menor registro de juros sobre o capital próprio no 4T07, resultando num menor benefício fiscal.O fluxo de geração de caixa da Cteep, medido pelo Ebtida, atingiu R$ 1,31 bilhão em 2008, resultado 16,6% maior que o registrado em 2007. No quarto trimestre de 2008, porém, o Ebitda foi 13,8% inferior ao registrado em igual período de 2007. (16.03.2009) Cteep reforça SE Cabreúva A Cteep concluiu as obras de reforço na SE Cabreúva, no interior de São Paulo. Orçadas em R$ 3 milhões, as obras tiveram objetivo de aumentar a eficiência da unidade. O projeto consistiu na substituição de um disjuntor e na instalação de um banco de capacitores de 138 kV (50 Mvar), que permitirá o melhor controle de tensão da energia. O programa de investimento da empresa para os próximos três anos está avaliado em R$ 2,1 bilhões, dos quais R$ 1,2 bilhão para rede básica. O plano de investimento considera apenas os projetos autorizados pela Aneel. (23.03.2009) CTEEP investe R$ 3 milhões na subestação Cabreúva A CTEEP acaba de concluir duas obras no seu sistema que abastece a região de Cabreúva, interior de São Paulo. Com investimento de aproximadamente R$ 3 milhões, o projeto tem por objetivo o melhor aproveitamento da energia transmitida. Na subestação Cabreúva da CTEEP foi realizada a substituição de um disjuntor e a instalação de um banco de capacitores de 138 kV (50 Mvar), que permitirá o melhor controle de tensão de energia elétrica do sistema da região onde o equipamento está disponível. As obras fazem parte do programa de ampliação e reforços para melhoria, mais segurança e confiabilidade do sistema elétrico de transmissão da CTEEP para a região. O projeto foi finalizado em fevereiro de 2009, aproximadamente quatro meses antes do prazo previsto pela ANEEL. (24.03.2009) Cteep investe R$ 3 mi em subestação A Cteep investiu cerca de R$ 3 milhões em duas obras na subestação Cabreúva (SP). Segundo a empresa, foi substituído um disjuntor e instalado um banco de capacitores de 138 kV que permitirá o melhor controle de tensão de energia do sistema da região onde o equipamento está disponível. O projeto foi finalizado no mês passado. Além disso, a

companhia anunciou recentemente o investimento de aproximadamente R$ 2,1 bilhões em seu Plano de Investimentos Plurianual para o próximo triênio (2009-2011). Segundo a Cteep, R$ 1,2 bilhão do montante serão direcionados para o atendimento da rede Básica, como reforços, ampliações e manutenções no sistema, além de novas conexões. A empresa deve investir ainda cerca de R$ 540 milhões para realizar cerca de 56 energizações no estado de São Paulo neste ano. (25.03.2009) Cteep conclui obras em subestações A Cteep concluiu as obras no sistema de transmissão das subestações Assis e Bom Jardim, ambas no interior de São Paulo. As unidades, que receberam juntas R$ 5,3 milhões em investimentos, tiveram suas obras antecipadas em cerca de dois meses.Na subestação Assis foi realizada a instalação de um disjuntor de 440 kV para manobras de reatores da linha de transmissão Capivara-Assis (440 kV). A SE Bom Jardim recebeu um banco de capacitores de 88 kV, que permitirá um maior controle de tensão de energia elétrica do sistema da região onde o equipamento está disponível.As obras faz parte do programa de ampliação e reforços do ONS, que visa aumentar a segurança e confiabilidade da rede na região. (27.03.2009) 27 – Duke Energy Aneel cassa liminar e Duke é obrigada a assinar acordo Em uma disputa que se arrasta desde 2004, a Aneel derrubou liminar que livrava a Duke Energy de pagar parte das tarifas pelo escoamento de sua energia no interior de São Paulo e obriga a geradora americana a quitar uma dívida de R$ 89,7 milhões com duas distribuidoras do Estado. A vitória judicial da Aneel - mesmo sem ser definitiva - pode resultar em alívio nas contas dos consumidores da Elektro e da Vale do Paranapanema (EEVP), que terão abatimento no reajuste tarifário deste ano. Procurada pela reportagem, a geradora americana não quis comentar o assunto. A Aneel enviou na sexta-feira passada um termo de notificação à Duke e cobrou a assinatura do contrato. (10.03.2009) Duke Energy deseja reduzir capital A Duke Energy International convoca os debenturistas da 1ª emissão de debêntures simples da Duke Energy International Geração Paranapanema para se reunirem em Assembleia Geral de Debenturistas, a fim de apreciar e deliberar a proposta de redução de capital social. A operação será no montante de até R$ 161 milhões, atualmente considerado excessivo de R$ 1,99 bilhão, dividido em 94.433.283 ações, sendo 34.590.819 ações ordinárias e 59.842.464 ações preferenciais. Com isso, o capital social passaria a ser de R$ 1,83 bilhão, sem o cancelamento de ações representativas. A reunião vai ocorrer em 3 de abril de 2009. (19.03.2009)

28 – Ecom Energia Ecom Energia: mercado livre é alternativa a empresas Negociar energia no mercado livre pode ser uma boa alternativa para as empresas que tentam fugir dos reajustes que virão pela frente, causados pela alta do dólar, pelo reajuste das tarifas de Itaipú e pelo pagamento do ESS (Encargos de Serviços do Sistema) de 2008 pelas distribuidoras, que superou R$ 2 bilhões. A afirmação é do sócio-diretor da Ecom Energia, Márcio Sant'Anna. De acordo com a Ecom, essa constatação é confirmada pela última ata da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) que prevê aumento de 8% nas tarifas administradas de energia para 2009, que poderá afetar 75% do mercado consumidor do país. (26.02.2009) Ecom Energia projeta crescimento de 25% em 2009 A Ecom Energia está projetando um crescimento de 25% na comercialização de energia para 2009, em relação ao ano anterior. Segundo o diretor da companhia, Márcio Sant'Anna, o crescimento será embasado na biomassa. Para isso, a Ecom Energia já abriu novos escritório em Catanduva e em Recife. "No ano passado foram comercializados cerca de 150 MW médios. A previsão é de que esse ano se atinja 200 MW médios e já estamos perto disso", afirmou o diretor. Atualmente, as fontes incentivadas representam cerca de 12% do portfólio da companhia, sendo comercializados cerca de 18 a 20 MW médios. "Para esse ano queremos aumentar nossas vendas de energia incentivada para 30 MW médios", estimou. Ele disse ainda que 60% de toda a energia incentivada provêm de PCHs. (18.03.2009) Ecom compra até 6 MWm A Ecom Energia realizará no próximo dia 24 leilão de compra de energia elétrica para atender as necessidades de consumo da KSPG Automotive Brazil, fabricante de peças para automóveis. Serão comprados até três produtos de no máximo 6 MW médios cada, com flexibilidade flat e centro de gravidade do submercado Sudeste/CentroOeste. A soma da compra, entretanto, não deverá ultrapassar os 6 MWm.O produto 1 tem período de entrega de 2011 a 2015, o produto 2, de 2011 a 2013, e o produto 3 de 2014 a 1015. Os preços serão divulgados na data do leilão, mas a Ecom prevê que devam ficar entre R$ 140 por MWh e R$ 145 /MWh. Os contratos de compra e venda serão fechados diretamente entre a KSPG e os proponentes vendedores vencedores do produto até 30 de abril. (18.03.2009) Ecom Energia realiza leilão de energia para suprir KSPG Automotive Brazil A Ecom Energia está promovendo leilão de energia no próximo dia 24 de março para atender as necessidades de consumo da KSPG Automotive Brazil. O objetivo é a compra de até três produtos com, no máximo, 6 MWmed, com sazonalidade, flexibilidade e modulação flat. O primeiro produto tem prazo de entrega para o período de 2011 a 2015; o segundo produto, para 2011 a 2013; e o terceiro produto três, para 2014 a 2015. Os lances de quantidade deverão ser sempre múltiplos de 0,1 MWmed e os lances de preço sempre múltiplos de R$ 0,50 por MWh. O preço máximo será

divulgado até às 14 horas do dia do leilão.O leilão será realizado por meio eletrônico. Os vendedores responsáveis pela proposta vencedora firmarão, até o dia 30 de abril, contrato bilateral direto com a KSPG Automotive Brazil. Para mais detalhes, clique aqui. (19.03.2009) 29 – EDP Energias do Brasil Vence R$ 1 bi em dívida da EDP neste ano O forte corte de custos promovido pela EDP Energias do Brasil no ano passado e a saída de última hora do projeto de Pecém II, por causa da forte crise de crédito que se iniciava, tiveram motivações concretas para acontecer. A companhia tem uma concentração de vencimentos de dívidas neste ano que ultrapassa R$ 1 bilhão. Além disso, os investimentos programados, também para este ano, somam mais R$ 1 bilhão. O presidente da empresa, António Pita de Abreu, diz que a companhia não terá dificuldades para obter os recursos. Segundo ele, a geração de caixa seria suficiente para honrar as dívidas. (05.03.2009) Energias do Brasil tem lucro de R$ 388 mi em 2008 A EDP Energias do Brasil registrou no ano passado lucro líquido de R$ 388 milhões. Entretanto, de acordo com a empresa, o resultado poderia ter sido maior, caso não houvesse o impacto de R$ 129,6 milhões referente à amortização adicional de ágio da Enersul, reconhecido no terceiro trimestre de 2008. Descartado este impacto, o lucro líquido acumulado chegaria a R$ 518,3 milhões, saldo 15,1% superior a 2007. O volume total de energia distribuída em 2008 atingiu 24,4 GWh, o que representa um decréscimo de 2,5% face a 2007, queda essencialmente devida à saída da Enersul. Excluindo esta distribuidora, no entanto, registra-se um aumento na energia distribuída pela Bandeirante e Escelsa de 2,1% em relação ao ano anterior. (05.03.2009) Energias do Brasil: investimento neste ano será de R$ 1,18 bi Para este ano, a EDP Energias do Brasil prevê investimentos de R$ 1,18 bilhão, dos quais 39% serão destinados ao projeto da termelétrica movida a carvão natural Porto do Pecém I, em Tocantins, que está sendo construída em parceria com a MPX energia, do empresário Eike Batista. A unidade demandará investimentos de US$ 1,2 bilhão e tem previsão de entrada em operação para 2011, com uma geração de 720 MW médios. Para 2010, a empresa estima fazer investimento de pouco mais de R$ 1 bilhão. De 2005, ano em que foi realizada a abertura do capital da Energias do Brasil, a 2012, a geração elétrica da empresa dará um salto de 229%, segundo António Pita de Abreu, diretor presidente do grupo. (06.03.2009)

Energias do Brasil pretende realizar distribuição de R$ 237 mi O conselho administrativo da Energias do Brasil aprovou proposta de distribuição de R$ 237.270 milhões valor que corresponde a 67,45% do lucro líquido ajustado em 2008. Desse total, R$ 103,061 milhões equivalem a R$ 0,72058042 para cada ação ordinária, a título de juros sobre o capital próprio, imputáveis aos dividendos, segundo a holding. Outros R$ 134,209 milhões correspondem a R$ 0,9383650 para cada ação ordinária e serão distribuídos como dividendos a serem pagos sem ajuste aos acionistas titulares de ações ordinárias da companhia. No próximo dia 8 de abril, a empresa realiza assembléia geral ordinária para deliberação dos temas. (09.03.2009) Energias do Brasil: consumo de energia atingiu 24,4 TWh em 2008 O volume de energia distribuída pela Energias do Brasil em 2008 totalizou 24,4 TWh. Desconsiderando os números da Enersul, distribuidora que passou para o Grupo Rede em troca da hidrelétrica de Lajeado, o volume de energia distribuída cresceu 2,1% em relação a 2007, principalmente como reflexo do crescimento de 4,9% da energia vendida aos clientes finais.De acordo com a companhia, o consumo residencial cresceu 6,6%, se excluídos os números da Enersul, atingindo 4,402 TWh em 2008, ante os 4,13 TWh distribuídos no ano anterior. O crescimento deveu-se ao aumento do número de clientes e do consumo per capita nas áreas de concessão da Bandeirante Energia e da Escelsa. (09.03.2009) EDP compra a Elebrás por R$ 6 mi A EDP Renováveis do Brasil comprou da alemã Innovent o capital total da Elebrás por R$ 6,21 milhões. A empresa brasileira vai pagar taxas de sucesso adicionais se os projetos adquiridos atingirem determinados estágios pré-estabelecidos. A EDPR Brasil também assinou acordo de serviço com a Innovent para o desenvolvimento dos projetos eólicos. Com a conclusão da aquisição, a EDPR aumenta participação no mercado eólico brasileiro para uma carteira total de 832 MW em projetos eólicos, dos quais 14 MW já estão em operação.A Elebrás está implantando os parques eólicos de Tramandaí S.A (70MW), Mostardas I (81MW), Santa Vitória do Palmar I (126MW) e Quinta I Rio Grande (255 MW). A conclusão da aquisição de 100% do capital social Elebrás está sujeita a autorizações administrativas e regulatórias. (17.03.2009) EDP Renováveis admite entrar no mercado livre com projetos eólicos Nem todos os projetos que a EDP Renováveis adquiriu ao comprar a Elebrás poderão sair do papel. A decisão de tocar todo o portfólio de centrais eólicas que a empresa portuguesa adquiriu por R$ 6 milhões ainda dependerá da aprovação da negociação por parte da Aneel e da Eletrobrás. Além disso, outro ponto fundamental que definirá o quanto a EDP irá investir, será a possibilidade de rentabilidade dos parques que poderão ser construídos. Dentre elas, a empresa admite a venda da energia ao mercado livre, ambiente em que não possui operações. Para o diretor presidente da EDP Renováveis Brasil, Miguel Setas, outra possibilidade é o programa de leilões específicos para eólica, que na visão do executivo devem ser de longo prazo. Além disso, está nos planos da EDP executar os projetos que estão enquadrados no Proinfa, do MME. (19.03.2009)

30 – EFLJC Revisão tarifária: EFLJC tem reposicionamento definitivo de -0,55% A Agência Nacional de Energia Elétrica aprovou os resultados definitivos da segunda revisão tarifária periódica da Empresa Força e Luz João Cesa (EFLJC). Em reunião da diretoria na última terça-feira, 10 de março, foi estabelecido o reposicionamento tarifário de -0,55% a ser aplicado nas tarifas da distribuidora no período de 30 de março de 2008 a 29 de março de 2009. O novo componente Xe do fator X é de 1,26% a ser aplicado nos reajustes anuais de 2009, 2010 e 2011. De acordo com a Aneel, os investimentos no período propostos pela concessionária são de R$ 343,811 mil. As perdas totais foram de 4,85% em relação à energia injetada no período 2008-2011. Os resultados provisórios apontavam o reposionamento de -1,31% e o Fator Xe de 0,53%. (12.03.2009) Aneel aprova reajuste tarifário de distribuidoras catarinenses A Aneel aprovou, nesta terça-feira, em reunião pública, o reajuste tarifário anual das distribuidoras Empresa de Força e Luz João Cesa (EFLJC) e Empresa Força e Luz de Urussanga Ltda. (EFLUL). As novas tarifas entrarão em vigor na próxima segunda-feira, quando serão publicadas no D.O.U. A distribuidora João Cesa reajustará suas tarifas em 9,35% para a classe residencial e em 3,21% para a industrial. A Urussanga, por sua vez, aplicará um reajuste de 0,51% para as residências e de 0,92% para as indústrias. Entre os itens que contribuíram significativamente para os índices positivos destaca-se o aumento dos encargos setoriais, como o Proinfa - com aumento de 72,10% em relação ao ano de 2008 para a Urussanga e 64,12% para a João Cesa. A variação se deve à entrada da energia eólica entre as fontes atendidas pelo Programa. (24.03.2009) Reajustes de distribuidoras de SC entram em vigor Entram em vigor nesta segunda-feira (30/03) os reajustes tarifários de duas distribuidoras de energia de Santa Catarina, como a Empresa de Força e Luz João Cesa (EFLJC) e Empresa Força e Luz de Urussanga Ltda. (EFLUL). A Urussanga, que terá aumento que varia de 3,21% (indústria) a 9,35% (residências), atende a 4.364 unidades consumidoras no município catarinense de mesmo nome da empresa enquanto a João Cesa, que reajustes de 0,51% (residências) a 0,92% (indústrias), fornece energia para 2.318 unidades consumidoras em Siderópolis (SC). (30.03.2009) 31 – EFLUL Aneel aprova reajuste tarifário de distribuidoras catarinenses

A Aneel aprovou, nesta terça-feira, em reunião pública, o reajuste tarifário anual das distribuidoras Empresa de Força e Luz João Cesa (EFLJC) e Empresa Força e Luz de Urussanga Ltda. (EFLUL). As novas tarifas entrarão em vigor na próxima segunda-feira, quando serão publicadas no D.O.U. A distribuidora João Cesa reajustará suas tarifas em 9,35% para a classe residencial e em 3,21% para a industrial. A Urussanga, por sua vez, aplicará um reajuste de 0,51% para as residências e de 0,92% para as indústrias. Entre os itens que contribuíram significativamente para os índices positivos destaca-se o aumento dos encargos setoriais, como o Proinfa - com aumento de 72,10% em relação ao ano de 2008 para a Urussanga e 64,12% para a João Cesa. A variação se deve à entrada da energia eólica entre as fontes atendidas pelo Programa. (24.03.2009) Reajustes de distribuidoras de SC entram em vigor Entram em vigor nesta segunda-feira (30/03) os reajustes tarifários de duas distribuidoras de energia de Santa Catarina, como a Empresa de Força e Luz João Cesa (EFLJC) e Empresa Força e Luz de Urussanga Ltda. (EFLUL). A Urussanga, que terá aumento que varia de 3,21% (indústria) a 9,35% (residências), atende a 4.364 unidades consumidoras no município catarinense de mesmo nome da empresa enquanto a João Cesa, que reajustes de 0,51% (residências) a 0,92% (indústrias), fornece energia para 2.318 unidades consumidoras em Siderópolis (SC). (30.03.2009) 32 – Elebrás EDP compra a Elebrás por R$ 6 mi A EDP Renováveis do Brasil comprou da alemã Innovent o capital total da Elebrás por R$ 6,21 milhões. A empresa brasileira vai pagar taxas de sucesso adicionais se os projetos adquiridos atingirem determinados estágios pré-estabelecidos. A EDPR Brasil também assinou acordo de serviço com a Innovent para o desenvolvimento dos projetos eólicos. Com a conclusão da aquisição, a EDPR aumenta participação no mercado eólico brasileiro para uma carteira total de 832 MW em projetos eólicos, dos quais 14 MW já estão em operação.A Elebrás está implantando os parques eólicos de Tramandaí S.A (70MW), Mostardas I (81MW), Santa Vitória do Palmar I (126MW) e Quinta I Rio Grande (255 MW). A conclusão da aquisição de 100% do capital social Elebrás está sujeita a autorizações administrativas e regulatórias. (17.03.2009) 33 – Elektro Elektro investe R$ 6,3 mi em subestação e ampliação de rede A Elektro prevê investimentos de R$ 6,3 milhões na construção de uma nova subestação em Cerquilho (SP). A obra, que inclui a ampliação da rede elétrica local, está na fase de construção civil e deve ser concluída em julho. De acordo com a empresa, a SE Cerquilho II atenderá inicialmente 4,5 mil clientes e poderá atuar como

contingência para fornecer energia aos clientes de Tietê. A unidade será totalmente digitalizada e contará com sistema integrado de supervisão, comando, controle e proteção. Segundo a distribuidora, foram construídas quatro linhas de cabos alimentadores de 13,8 kV, cada um com cerca de dois quilômetros. A subestação terá 33,3 MVA de potência, com a instalação de um transformador de potência de 25/33,3 MVA. A tensão de alimentação da unidade é de 138 KV, enquanto a tensão de saída é de 13,8 kV. (02.03.2009) Elektro: lucro líquido cai 16,1% em 2008 O lucro líquido da Elektro registrou queda de 16,1%, alcançando R$ 391,8 milhões em 2008, ante os R$ 466,9 milhões apurados no ano anterior. A receita operacional bruta da companhia chegou a R$ 3,7 bilhões, registrando um aumento de 3,8%, quando comparado ao mesmo período de 2007. Do total da receita, de acordo com a empresa, 98,3% equivale à receita de fornecimento de energia e do uso do sistema de distribuição. A Elektro encerrou o ano de 2008 com uma geração operacional de caixa, medida pelo Ebtida, de R$ 754,4 milhões, 8,4% menor em relação ao mesmo período de 2007, quando o Ebtida atingiu R$ 823,2 milhões. O resultado do serviço foi de R$ 630,1 milhões, com redução de 10,2% sobre o resultado de 2007. (03.03.2009) Elektro registra aumento de 3,9% no consumo de energia em 2008 O consumo de energia na área de concessão da Elektro, considerando-se clientes livres e cativos, aumentou 3,9% em 2008, quando comparado com o ano anterior, atingindo 13.716 GWh. Segundo a companhia, sua base de clientes em dezembro de 2008 era de 2.067 mil clientes, um acréscimo de 3,9% em relação ao ano anterior.No período, a companhia forneceu 10.845 GWh, representando um crescimento de 8,8% quando comparado com o ano de 2007, destacando-se o crescimento no consumo industrial, comercial e residencial. O crescimento da classe industrial, segundo a companhia, é justificado pelo aquecimento da economia como um todo e em particular do setor de construção civil, no primeiro semestre de 2008. No entanto, os efeitos da crise financeira mundial no último trimestre do ano passado afetaram fortemente o consumo industrial, notadamente os setores de metalurgia e autopeças. (05.03.2009) Aneel cassa liminar e Duke é obrigada a assinar acordo Em uma disputa que se arrasta desde 2004, a Aneel derrubou liminar que livrava a Duke Energy de pagar parte das tarifas pelo escoamento de sua energia no interior de São Paulo e obriga a geradora americana a quitar uma dívida de R$ 89,7 milhões com duas distribuidoras do Estado. A vitória judicial da Aneel - mesmo sem ser definitiva - pode resultar em alívio nas contas dos consumidores da Elektro e da Vale do Paranapanema (EEVP), que terão abatimento no reajuste tarifário deste ano. Procurada pela reportagem, a geradora americana não quis comentar o assunto. A Aneel enviou na sexta-feira passada um termo de notificação à Duke e cobrou a assinatura do contrato. (10.03.2009) Elektro pretende captar até R$ 470 mi no mercado financeiro A Elektro realizará captação de até R$ 470 milhões no mercado financeiro, com o lançamento de até R$ 350 milhões em debêntures simples, e de até R$ 120 milhões em

notas promissórias. As propostas foram apresentadas pelo diretor Financeiro e de Relações com Investidores da Elektro, Rodrigo Ferreira Medeiros da Silva, na reunião do Conselho de Administração, que aconteceu na última terça-feira, 17 de março. Os detalhes das operações serão apresentados em assembléia geral extraordinária, que decidirá se aprovará as captações. As propostas envolvem lançamento da 3ª emissão de debêntures simples, quirografárias e implementação da primeira emissão de Notas Promissórias Comerciais. (18.03.2009) 34 – Eletrobrás Eletrobrás vai financiar melhorias no sistema de transmissão de energia do Distrito Federal Uma parceria entre a Eletrobrás e a CEB vai permitir a realização de 14 obras de recomposição do sistema de subtransmissão no DF. O acordo foi assinado hoje (3) entre o governador José Roberto Arruda, ministro de Minas e Energia, Edson Lobão, o presidente da CEB, Benedito Carraro, e o presidente da Eletrobrás, José Antonio Muniz Lopes. O contrato é no valor de R$ 56 milhões, com contrapartida de R$ 2 milhões da CEB. O objetivo é chegar até o fim do ano que vem com os níveis de fornecimento exigidos pela Aneel. A previsão é que as obras de melhoria terminem em dezembro. A primeira parcela do financiamento, que corresponde a 10% do valor total, será liberada imediatamente, e o restante será reembolsado à CEB após inspeção de técnicos da Eletrobrás. (03.03.2009) Eletrobrás prevê investir R$ 22 bi até 2012 em usinas e linhas de transmissão A Eletrobrás vai investir R$ 22 bilhões entre 2009 e 2012, uma média de R$ 5,5 bilhões anuais. Os investimentos constam do seu primeiro Plano e Ações Estratégicas, lançado ontem. Para 2009, a meta de investimentos será maior: R$ 7,2 bilhões, exatamente o dobro do que foi investido em 2008. O plano prevê a participação da Eletrobrás na construção de projetos de geração que elevarão a capacidade do sistema integrado nacional em 7 mil MW. Também está previsto seu projeto de internacionalização, com a conclusão de estudos para atuação no Peru (seis usinas) e Argentina (duas). "Se vamos ou não construir essas usinas depende de estudos de viabilidade financeira e ambiental", informou José Antonio Muniz, presidente da Eletrobrás, em nota distribuída pela empresa. (17.03.2009) GESEL: Plano da Eletrobrás está "subestimado" Para o professor da UFRJ Nivalde Castro, especialista na área de energia elétrica, o plano da Eletrobrás está "subestimado". Ele acredita que a empresa deverá fazer novos aportes no País e na América do Sul. Castro comentou ainda que a estatal tem um nível de endividamento baixo e caixa elevado. Com isso, em sua opinião, não terá dificuldades de até mesmo aumentar sua participação em projetos com outros parceiros, caso surjam dificuldades de obtenção de crédito. "A Eletrobrás pode ser utilizada pelo governo como instrumento de fomento para obras de importância para o

desenvolvimento do País", disse. Do total de investimentos para 2009, R$ 3,6 bilhões serão destinados à geração; R$ 1,9 bilhão à transmissão, e R$ 1 bilhão às empresas de distribuição das regiões Norte e Nordeste. O restante dos recursos será utilizado em outros projetos do Sistema Eletrobrás, como os de eficiência energética e Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação. (17.03.2009) Eletrobrás estuda captação no exterior O superintendente da coordenação geral da presidência da Eletrobrás, Luiz Augusto Figueira, afirmou que a companhia considera a captação de recursos no mercado de dívida externa para cumprir a meta de investimentos prevista no PAE 2009 - 2012. Segundo o documento disponibilizado sobre o plano, um montante de R$ 9,441 bilhões (31,2% do valor total de investimento de R$ 30,2 bilhões), é classificado como "recursos a definir". Segundo o superintendente, a ideia é que o acesso ao mercado de dívida seja feito pela holding Eletrobrás. Eventualmente, as subsidiárias poderão efetuar operações, a exemplo do que já fez Furnas no passado com a emissão de FIDC para custear os investimentos que constam no planejamento. (18.03.2009) Eletrobrás destinará R$ 10,895 bi de caixa próprio ao orçamento 2009-2012 A Eletrobrás vai destinar, do seu próprio caixa, R$ 10,895 bilhões ao orçamento de cerca de R$ 30,232 bilhões previstos pelo programa de ações estratégicas da empresa no período 2009-2012. Além do valor proveniente de capital próprio da estatal, outros R$ 3,78 bilhões são de recursos contratados e R$ 1,18 bilhão de recursos a definir. O montante financeiro a contratar, referente a projetos com fontes de recursos definidas, mas não contratadas até o momento, soma R$ 6,1 bilhões. Para este ano, a Eletrobrás contratou R$ 2,784 bilhões e outros R$ 2,057 bilhões ainda terão a origem definida. Os recursos próprios da empresa para 2009 são de R$ 2,61 bilhões, enquanto R$ 1,249 bilhão a ser captado corresponde a projetos com fontes de recursos definidas, mas ainda sem contratação. Até 2012, o maior orçamento previsto será em 2010, quando será de R$ 9,002 bilhões. (18.03.2009) Eletrobrás aposta em sustentabilidade e governança corporativa A Eletrobrás pretende ser listada no Índice Dow Jones de Sustentabilidade e ascender ao nível 2 de governança corporativa da Bovespa até 2012. De acordo com o PAE 2009-2012, divulgado esta semana, o plano de transformação para a governança corporativa da companhia tem como objetivo melhorar o atendimento a requisitos de sustentabilidade. A estatal tem ainda como meta elevar o grau de pontuação no Índice de Sustentabilidade Empresarial Bovespa a partir deste ano.O plano estabelece que a governança corporativa deve ser tratada sobre dois aspectos: de forma direta, por meio da busca de maior efetividade na atuação dos conselheiros de administração e fiscais nas subsidiárias e de forma indireta, através da atuação integrada dos comitês de sustentabilidade da holding e das controladas. (19.03.2009) Seminário 5 Anos do Novo Modelo: Eletrobrás terá US$ 710 mi para reestruturação A Eletrobrás terá recursos de US$ 710 milhões para o processo de reestruturação da companhia. De acordo com o presidente da holding, José Antônio Muniz Lopes, desse

total, cerca de US$ 500 milhões serão financiados pelo BID e o restante será a contrapartida da Eletrobrás. Segundo ele, o mais importante é que esses recursos também serão destinados à reestruturação das sete empresas de distribuição do grupo. "Nós já tivemos grande recuperação das empresas em 2008 e agora vamos partir para a melhoria do desempenho operacional", contou o executivo durante o Seminário 5 Anos do Novo Modelo - Realidade e Perspectivas para o Setor de Energia Elétrica, promovido pelo Grupo de Estudos do Setor Elétrico - UFRJ. Dentre as ações previstas, segundo Muniz, estão combate às perdas, reformulação do sistema de distribuição e modernização da operação dessas distribuidora. (23.03.2009) Câmara autoriza Eletrobrás a usar licitação "simplificada" Foi aprovada ontem à noite na Câmara dos Deputados a possibilidade de a Eletrobrás adquirir bens e serviços por meio de um "procedimento licitatório simplificado". A mudança foi incluída na medida provisória 450 pelo deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), relator, sob o argumento de que a Petrobras já possui mecanismo semelhante desde 1997. Para fazer a licitação simplificada será necessário um decreto presidencial. A alteração sofreu ataques da oposição e causou um racha na base de apoio governista, tendo sido mantida por estreita margem -191 votos a favor contra 185. (26.03.2009) Eletrobrás registra lucro líquido de R$ 6,136 bi A Eletrobrás obteve lucro líquido de R$ 6,136 bilhões em 2008. O resultado ficou 296% acima do lucro obtido no ano anterior, de R$ 1,547 bilhão. No quarto trimestre, o lucro foi de R$ 3,038 bilhões, 85,35% maior do que os R$ 1,639 bilhão obtidos no mesmo trimestre de 2007. Segundo a estatal, o resultado foi motivado, principalmente, pelo desempenho das distribuidoras do Norte e Nordeste. Essas companhias registraram uma perda de R$ 1,172 bilhões, em 2007, resultado que evoluiu para um lucro de R$ 53 milhões em 2008. O Ebitda (sigla em inglês para "lucros antes dos juros, impostos, depreciação e amortizações") consolidado das empresas controladas pela estatal totalizou, em 2008, R$ 6,233 bilhões, 79% superior ao valor obtido no mesmo período do ano anterior, de R$ 3,483 bilhões. A desvalorização do real em relação ao dólar e o fato de a Eletrobrás deter recebíveis no valor R$ 16,893 bilhões (US$ 7,229 bilhões) indexados principalmente à moeda norte-americana, produziram receita líquida de R$ 4,297 bilhões decorrente da variação cambial, contra uma perda de R$ 3 bilhões, em 2007. (27.03.2009) Presidente da Eletrobrás comemora resultado de 2008 O presidente da Eletrobrás, José Antonio Muniz, disse que a estatal "está mais ou menos blindada" contra a crise financeira. Ao comentar o lucro de R$ 6 bilhões, anunciado na sexta-feira (27/03), ele comemorou o crescimento das distribuidoras do Norte e Nordeste e afirmou que entre os desafios para 2009 está o pagamento de dividendos de R$ 9,3 bilhões, acumulados nos últimos 30 anos. A previsão de investimentos da estatal em 2009 é de R$ 7,2 bilhões. A Eletrobrás fechou 2008 com um lucro 296% maior que o ganho de 2007. Boa parte do resultado é proveniente do desempenho das distribuidoras do Norte e Nordeste, que tiveram um crescimento de 104% de um ano para o outro. As companhias registraram lucro de R$ 53 milhões, contra perda de R$ 1,17 milhão, em 2007. (30.03.2009)

Eletrobrás negocia crédito de R$ 5,3 bi A Eletrobrás negocia um empréstimo para a construção da usina nuclear Angra 3. A cifra corresponde a 70% do investimento no projeto. (31.03.2009) Eletrobrás lucra com distribuidoras federalizadas O presidente da Eletrobrás, José Antonio Muniz Lopes, atribuiu parte do lucro de R$ 6,1 bilhões em 2008, divulgado pela empresa na semana passada, à melhora no resultado das distribuidoras federalizadas. Segundo ele, na Eletrobrás chegou-se a especular que elas pudessem registrar prejuízo de R$ 1,8 bilhão no ano passado, mas o resultado foi lucro de R$ 53 milhões, contra prejuízo de R$ 1,172 bilhão em 2007. A estatal que controla as geradoras Chesf, Furnas, Eletronorte, Eletrosul e Eletronuclear fechou 2008 com R$ 13,5 bilhões em caixa, sendo R$ 10,5 bilhões da holding e os resto das controladas. O faturamento do sistema aumentou 24% em razão, principalmente, da venda de energia excedente no mercado livre pela Chesf. (31.03.2009) Eletrobrás estuda encampar CER e CEA As distribuidoras controladas pela Eletrobrás podem aumentar de número. José Antonio Muniz Lopes, presidente da Empresa, explicou que o governo estuda a possibilidade de encampar as problemáticas Companhia Energética de Roraima (CER) e a Companhia de Eletricidade do Amapá (CEA). A CEA, não paga pela energia que consome há 13 anos. A dívida da empresa com a holding é de R$ 560 milhões e só no ano passado deixou de pagar R$ 152 milhões. A dívida da CER é menor, de cerca de R$ 20 milhões. A empresa atende o interior de Roraima comprando 200 MW de energia da Venezuela em contrato até 2017. (31.03.2009) Celg pode estar nos planos da Eletrobrás A Celg pode ser um ativo de distribuição da Eletrobrás, dependendo da modelagem que venha a ser feita para sanear a empresa, com dívidas que chegam a cerca de R$ 1 bilhão. O sinal foi dado nesta segunda-feira, 30 de março, pelo presidente da Eletrobrás, José Antonio Muniz Lopes. O executivo destacou que a empresa está aguardando um sinal do BNDES para saber como pode entrar nas negociações de saneamento de dívida da companhia, mas não descartou a possibilidade. No entanto, o negócio, se vier a ser encaminhado, depende de condições, segundo o diretor de Distribuição da Eletrobrás, Flávio Decat. A Celg tem parte da dívida com encargos setoriais, como a Reserva Global de Reversão e a Conta de Desenvolvimento Energético. Além disso, segundo Muniz Lopes, a Celg está inadimplente com a cota de Itaipu. (30.03.2009) Eletrobrás estuda diferimento de pagamento para grandes consumidores A Eletrobrás poderá permitir o diferimento do pagamento de grandes consumidores afetados pela crise econômica mundial. A medida é uma alternativa estudada pela companhia para evitar uma revisão dos contratos de venda de energia de longo prazo para consumidores livres, e ao mesmo tempo aliviar a conta deles neste momento de baixa do preço das commodities. Um dos setores mais afetados pela crise foi o de fabricantes de alumínio. Apenas as produtoras Albrás e a Alumar, por exemplo,

possuem contratos de compra de energia por 20 anos assinados com a Eletronorte há cerca de cinco anos. (30.03.2009) 35 – Eletronorte Eletronorte abre chamada pública para formar parcerias para leilão de transmissão A Eletronorte abriu chamada pública visando formar parceria para participar, em consórcio, do leilão de transmissão, previsto para acontecer ainda no primeiro semestre. Os empreendimentos que a empresa tem interesse somam cerca de 1,8 mil quilômetros de extensão e passam pelos estados do Acre, Rondônia e Mato Grosso. Em caso de êxito no certame, as empresas constituirão sociedade de propósito específico para a implantação e exploração de empreendimentos. (25.03.2009) 36 – Eletropaulo Lucro da Eletropaulo cresce 44% e vai a R$ 1,02 bi A AES Eletropaulo, distribuidora de energia elétrica de São Paulo, encerrou 2008 com lucro líquido de R$ 1,02 bilhão, crescimento de 44% frente aos R$ 712 milhões apurados em 2007. No quarto trimestre, o lucro foi de R$ 529,4 milhões, alta de 5.501,8% frente aos R$ 9,5 milhões de igual período do ano anterior. A receita líquida da companhia em 2008 foi de R$ 7,52 bilhões, aumento de 4,7% em relação aos R$ 7,19 bilhões verificados em 2007. No quarto trimestre, a receita foi de R$ 1,98 bilhão, alta de 89,6% frente aos R$ 1,83 bilhão apurados em igual período de 2007. O Ebitda (lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização) de 2008 ficou em R$ 1,69 bilhão, avanço de 8,3% sobre o verificado no ano anterior, que foi de R$ 1,56 bilhão. No último trimestre de 2008, o Ebitda ficou em R$ 554,9 milhões, ganho de 280% sobre os R$ 145 milhões registrados em igual período do ano anterior. O desempenho superior foi atribuído ao maior consumo de energia dos clientes cativos da companhia, que atingiu 33.859,8 gigawatts por hora (GWh), representando crescimento de 3,9% no ano. (27.03.2009) AES Eletropaulo fecha acordo com prefeitura de SP para receber dívidas A AES Eletropaulo divulgou nesta quinta-feira, 26 de março, que fechou um acordo com a prefeitura da cidade de São Paulo para liquidação de dívida de R$ 344,2 milhões referente às faturas de fornecimento de energia do período de 22 de fevereiro de 1996 a 31 de janeiro de 2001, além de outras dívidas de menor valor. O montante será pago em quatro parcelas anuais, sendo R$ 117,8 milhões em 30 de julho deste ano e três parcelas de R$ 75,5 milhões em 30 de julho de 2010, 2011 e 2012. Como contrapartida a

distribuidora vai realizar obras no município no valor de R$ 172,1 milhões, dos quais R$ 28,3 milhões em instalação de iluminação pública, R$ 86,9 milhões em enterramento de redes e R$ 56,7 milhões em projetos de eficiência energética. As intervenções estão condicionadas ao cumprimento do acordo pela prefeitura, afirmou a Eletropaulo em comunicado ao mercado. (26.03.2009) Eletropaulo prevê aumento nos investimentos em 2009 A Eletropaulo prevê investir R$ 562,4 milhões este ano, 23,1% a mais que em 2008, quando a companhia aplicou investimentos da ordem de R$ 456,7 milhões. Do total previsto para 2009, R$ 482,4 milhões serão financiados com recursos próprios.A empresa emprega, normalmente, de 45% a 50% do montante destinado à investimentos, em serviços ao consumidor e expansão do setor elétrico. A manutenção do sistema recebe de 18% a 20% dos recursos. 10% são destinados à recuperação de perdas, e o restante é aplicado em telecomunicação e em outros setores. 10% dos investimentos são realizados com recursos dos clientes.Em 2008, o montante investido foi 5,3% acima do valor aplicado em 2007. (30.03.2009) 37 – Eletrosul Eletrosul inicia implantação de biodigestores A Eletrosul e Eletrobrás entregarão, na próxima sexta-feira, 6 de março, a ordem de serviço para a construção de biodigestores em municípios de Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Com investimentos de R$ 1,9 milhão, serão instalados 35 equipamentos, que transformarão dejetos suínos em energia elétrica. Segundo a Eletrosul, os agricultores das localidades serão capacitados através de aulas práticas e teóricas. A iniciativa faz parte do Projeto Alto Uruguai, no qual participam 19 municípios catarinenses e 10 gaúchos. Estão envolvidas no programa as companhias Eletrosul, Eletrobrás, Unochapecó, Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB) e a Universidade Federal do Rio de Janeiro. A solenidade será realizada na cidade de Itapiranga, em Santa Catarina. (05.03.2009) Eletrosul e Chesf têm projetos de transmissão enquadrados no Reidi O MME enquadrou projetos de transmissão de energia da Eletrosul e da Chesf no Regime Especial de Incentivos para o Desenvolvimento da Infra-estrutura. Em Pernambuco, o MME enquadrou projetos da Chesf na subestação Suape II, em tensões de 500/230 kV, e a SE Suape III, em tensão 230/69 kV, de acordo com portaria 110 publicada no Diário Oficial da União da última quarta-feira, 11 de março. O MME também incluiu no regime projetos de melhorias em instalações de transmissão da Eletrosul. Segundo portaria 111 publicada no Diário Oficial da União, os reforços serão realizados nos municípios de Xanxerê e Siderópolis, em Santa Catarina, em Farroupilha, no Rio Grande do Sul, e em Rio Bonito do Iguaçu, no Paraná. (12.03.2009)

38 – Endesa Endesa reforça interesse em continuar no país A Endesa manterá as atividades de suas subsidiárias no Brasil. Segundo o presidente do conselho de administração da Endesa Brasil, Mario Santos, a companhia não pretende se desfazer de ativos no país. Santos comentou que o plano estratégico global da Endesa não prevê a realização de novos investimentos, por ora, mas ressaltou que novos projetos não estão descartados, e que eles serão avaliados em caso de oportunidades ou mudança de conjuntura. (13.03.2009) 39 – Energisa Lucro da Energisa cai 68% A Energisa registrou lucro líquido de R$ 105 milhões em 2008, queda de 68% na comparação com os R$ 327,8 milhões apurados pela empresa no ano anterior. No quarto trimestre do último ano, a Energisa registrou um prejuízo de R$ 28,3 milhões, contra um lucro líquido de R$ 84,6 milhões apurados nos últimos três meses de 2007. O resultado, segunda a empresa, foi influenciado negativamente por efeitos não recorrentes, como a venda ativos e ajustes referentes às mudanças das práticas contábeis. As distribuidoras da Energisa fecharam o ano de 2008 com 2.167 clientes cativos, uma demanda de 6.271 GWh, alta de 7,4% na comparação com a demanda de 5.838 GWh apurada no ano anterior. As perdas de energias das empresas encerram o último ano em 13,45%. (16.03.2009) Energisa pode rever investimento A Energisa pode rever seus investimentos previstos para este ano, inicialmente de R$ 300 milhões, em função da queda do consumo do mercado industrial. A holding estima um corte de até 20% caso o mercado continue caindo. Nos dois primeiros meses do ano, o consumo do mercado cativo industrial caiu 5,4% em relação ao bimestre anterior.A preocupação com o mercado industrial tem duas vertentes: no mercado livre, a queda do consumo pode fazer com que alguma indústria peça para rever o contrato de uso da rede da distribuidora, gerando perda de receita. Por outro lado, o mercado cativo industrial consumindo menos, também vai gerar queda nas vendas de energia.Em distribuição, o plano inicial é investir cerca de R$ 160 milhões, basicamente na manutenção da rede, programa de redução de perdas e expansão. (17.03.2009) Crise financeira tem baixo impacto nos negócios da Energisa

A crise econômica que domina o mercado internacional já reflete mais intensamente no Brasil. Mas nos negócios da Energisa, os impactos foram baixos. O maior deles foi no consumo de energia do setor industrial, que teve queda expressiva a partir do início do último trimestre do ano passado, e que ensaia recuperação, mas ainda abaixo dos patamares anteriores. Segundo o diretor financeiro e de Relações com Investidores da Energisa, Maurício Perez Botelho, os sinais de reflexo da crise sobre os consumidores das empresas - inadimplência e perdas não técnicas - não são evidentes, já que não houve qualquer alteração dos indicadores. O executivo destacou ainda a procura por consumidores das distribuidoras pelo seguro contra desemprego, que garante o pagamento das contas de luz em caso de perda do emprego. (17.03.2009) Energisa avalia investir em geração eólica A Energisa está avaliando entrar no segmento de geração eólica. A empresa já recebeu contatos de empreendedores interessados em fechar parceria com a holding, a fim de tê-la como sócia em usinas eólicas. Segundo o diretor financeiro e de Relações com Investidores da Energisa, Maurício Perez Botelho, os ativos em análise estão localizados na região Nordeste, região onde o potencial eólico é mais elevado.Os estudos têm como foco o leilão de energia eólica planejado pelo governo federal, mas a decisão ainda depende de uma série de variáveis. Outra oportunidade de negócios seria investir em pequenas centrais hidrelétricas. (17.03.2009) Energisa verifica crescimento de 8% na demanda em 2008 O consumo dos clientes da Energisa registrado em 2008 ficou em 6,614 milhões de MWh. O resultado é cerca de 8% acima dos 6,084 milhões de MWh consumidos no ano anterior. De acordo com balanço divulgado pela companhia na última segunda-feira, 16 de março, o setor residencial foi o destaque no fornecimento em 2008, com 2,187 milhões de MWh, contra 2,041 milhões de MWh no ano anterior. No passado, os consumos industrial e comercial da empresa foram de 1,4 milhão de MWh e 1,41 milhão de MWh, respectivamente. (17.03.2009) Grupo Energisa lucra 40,3% a mais em 2008 O aumento de 7,4% na demanda no mercado cativo compensou a retração que o mercado livre apresentou em 2008 nas áreas de concessão das cinco distribuidoras do Grupo Energisa, que é controlado pela Família Botelho e Sobrapar. Com isso, registrou aumento de 40,3% em seu lucro líquido, com R$ 168,6 mi. O incremento no número de consumidores em função do programa Luz Para Todos do governo federal, responsável por cerca de 40% do total de R$ 293 mi que foram investidos no ano passado, também ajudou no resultado.De acordo com os números da empresa, em distribuição para o mercado cativo, o setor residencial cresceu 6,34%, o comercial 8,28% e o industrial apresentou maior alta, 8,92%. Em compensação, no mercado livre o índice ficou negativo em 3,62% ante 2007. (18.03.2009) Energisa: Receita Bruta cresce 7,4% no primeiro bimestre de 2009 A receita operacional bruta consolidada da Energisa apresentou um crescimento de 7,4% nos primeiros dois meses de 2009, em relação ao mesmo período do ano passado, atingindo R$432,5 milhões, embora a demanda consolidada de energia elétrica tenha

crescido em ritmo menos intenso nas áreas de concessão das cinco distribuidoras do Grupo Energisa. A Energisa Nova Friburgo registrou o maior avanço individual de receita, com 16,9%, seguida pela Energisa Paraíba, com 12,7%. Esse desempenho se deve fundamentalmente à demanda consolidada de energia elétrica da classe comercial, que manteve em fevereiro o forte ritmo de crescimento (+7,7%) observado nos últimos meses de 2008. Já a classe residencial, apresentou no mês uma expansão de 2,8% na demanda de energia. Essas duas classes de consumidores, vêm compensando, em grande parte, o impacto da queda do consumo industrial (-2,6% em fevereiro e -5,4% no bimestre). Com isso, a demanda consolidada de energia elétrica dos consumidores cativos atendidos pelas controladas da Energisa cresceu 3,2% no primeiro bimestre de 2009, em relação ao mesmo período de 2008, atingindo 1.081,9 GWh. O consumo em Sergipe continua se destacando. A Energisa Sergipe registrou uma alta de 13,8% no consumo cativo de energia no mês (+11,5% no bimestre), em relação ao mesmo período de 2008. Já a demanda consolidada dos consumidores livres mostra queda de 12,9% no mês (-12,2% no bimestre). (25.03.2009) Energisa Geração: iniciadas as obras das PCHs Caju, São Sebastião do Alto e Santo Antônio A Energisa Geração, 100% controlada pela Energisa S/A, deu início, em março deste ano, às obras de construção das PCHs Caju, São Sebastião do Alto e Santo Antônio, no estado do Rio de Janeiro. Orçadas em R$200 milhões, as usinas terão capacidade total instalada de 31,2 MW e produção anual de 157,4 GWh. Todas estão localizadas no rio Grande, a curta distância entre si, o que garantirá sinergia para a implantação dos projetos. Desde a Autorização de Supressão Vegetal concedida no final de fevereiro deste ano, várias atividades já foram iniciadas nos três empreendimentos, tais como elaboração do Projeto Executivo, frentes de obras para os serviços de construção, manutenção e reforma de acessos aos empreendimentos, terraplenagem e escavações de solo das ombreiras. Os principais equipamentos dessas usinas foram adquiridos em outubro do ano passado, tais como turbinas, geradores, transformadores de força, condutos forçados e equipamentos hidromecânicos. O término das obras está previsto para o primeiro semestre de 2010 e a energia produzida por essas usinas está plenamente contratada para consumidores livres. (25.03.2009) Energisa: receita bruta cresce 7,4% no primeiro bimestre A receita operacional bruta do Grupo Energisa - Energisa Minas Gerais, Energisa Nova Friburgo, Energisa Sergipe, Energisa Borborema e Energisa Paraíba - apresentou um crescimento de 7,4% no primeiro bimestre desse ano, em relação ao mesmo período do ano passado, atingindo R$ 432,5 milhões. A Energisa Nova Friburgo registrou o maior avanço individual de receita com 16,9%, seguida pela Energisa Paraíba, com 12,7%. O desempenho, de acordo com a empresa, se deve fundamentalmente à demanda consolidada de energia elétrica da classe comercial, que manteve em fevereiro o forte ritmo de crescimento, de 7,7%, observado nos últimos meses de 2008. Já a classe residencial apresentou no mês de fevereiro uma expansão de 2,8% na demanda de energia. Segundo a companhia, essas duas classes de consumidores vêm compensando o impacto da queda do consumo industrial, de 2,6% em fevereiro e 5,4% no bimestre. (26.03.2009) Energisa constrói PCHs no Rio

A Energisa Geração iniciou este mês as obras de construção das PCHs Caju, São Sebastião e Santo Antônio, todas no rio Grande, no estado do Rio de Janeiro. Orçadas em R$ 200 milhões, as usinas terão capacidade total instalada de 31,2 MW e produção anual de 157,4 GWh. A empresa estima que a locação das PCHs - todas estão próximas umas das outras - trará sinergias ao projeto. O término das obras está previsto para o primeiro semestre de 2010 e a energia que será gerada pelas PCHs já está contratada no mercado livre. As cinco distribuidoras do Grupo Energisa - Minas Gerais, Nova Friburgo, Sergipe, Borborema e Paraíba - comercializaram no mercado cativo 1,08 mil GWh nos meses de janeiro e fevereiro. O volume representa uma alta de 7,4% na demanda registrada pelas empresas do grupo nos mesmos meses do ano passado e gerou uma receita de R$ 432,5 milhões. (26.03.2009) 40 – Enersus Cemig, CPFL Paulista, Enersus e Cemat: Aneel atualiza reajustes A Aneel aprovou nesta terça-feira, durante reunião colegiada da diretoria, as atualizações dos percentuais de revisão tarifária das distribuidoras Cemig, CPFL Paulista, Enersus e Cemat. As empresas tiveram uma redução média provisória em suas tarifas de 19,62%, 14,07%, 7,76% e 5,91%, respectivamente. Os números foram atualizados pela agência porque houve uma mudança nas regras de cálculo das revisões tarifárias no ano passado. Os reajustes para as empresas serão calculados na próxima semana. A Aneel também aprovou o reajuste nas tarifas de duas distribuidoras de Santa Catarina. As tarifas da Empresa de Força e Luz João Cesa (EFLJC) sofrerão aumento de 9,35% para residências e 3,21% para indústrias. Os consumidores residenciais da Empresa Força e Luz de Urussanga (EFLUL) sofrerão um reajuste de 0,51% na tarifas e os industriais, 0,92%. (24.03.2009) 41 – Ersa Ersa vai vender energia no leilão de eólicas A Ersa espera ter, em 2009, um ano positivo. A empresa pretende atuar no leilão de usinas eólicas, que está sendo preparada pelo Governo Federal, sendo um dos focos da empresa para este ano, além da construção de PCHs. No ano de 2008, a Ersa aumentou seu portfólio de projetos de 198,5 MW para 512,5 MW. Este portifólio é composto de três pequenas centrais hidrelétricas (PCHs) em operação (47 MW), nove PCHs em construção (125,5 MW), oito projetos de PCHs (128,5 MW) e dois projetos de geração eólica (211,5 MW), além de diversos projetos de PCHs e usinas eólicas em diferentes fases de desenvolvimento. Para tanto, a Ersa elevou sua capitalização em R$ 152,3 milhões por meio de uma nova rodada de investimentos dos acionistas, atingindo uma capitalização total de R$ 631,1 milhões, incluindo capital social e debêntures conversíveis. (27.03.2009)

42 – Escelsa Escelsa registra lucro de R$ 122,398 mi no ano passado A Escelsa registrou lucro de R$ 122,398 milhões em 2008, o que representa um aumento em relação aos R$ 119,3 milhões apresentados no ano anterior, de acordo com balanço divulgado na última quarta-feira, 4 de março. A receita bruta atingiu R$ 2,020 bilhões no ano passado, ante os R$ 2,050 bilhões apurados em 2007. A receita líquida da empresa aumentou, passando de R$ 1,229 bilhão em 2007 para R$ 1,301 bilhão no ano passado. O resultado operacional também subiu alcançando R$ 118,296 milhões em 2008, contra os R$ 112,121 milhões verificados no ano anterior. (05.03.2009) 43 – Guanhães Energia Mantidos R$ 501 mil em multas para distribuidora e geradoras A Aneel manteve um total de R$ 501,54 mil em multas aplicadas às empresas Boa Vista Energia, Guanhães Energia, Ventos do Sul Energia e Riacho Preto Energética. Esta semana, a agência negou recursos apresentados pelas empresas. A maior penalidade, no valor de cerca de R$ 394 mil, foi aplicado à Boa Vista Energia em razão do descumprimento das metas dos indicadores de continuidade de DEC e FEC. As outras três multas foram aplicadas por descumprimento nos cronogramas de implantação de empreendimentos de geração. A Guanhães, que não implantou a PCH Senhora do Porto dentro do prazo, terá que pagar cerca de R$ 50 mil. A Riacho Preto pagará R$ 42,39 mil por não implantar a PCH de mesmo nome dentro do limite estabelecido. A Ventos do Sul, que não cumpriu o cronograma da eólica Palmares pagará R$ 15,15 mil. (13.03.2009) 44 – Hidrotérmica Hidrotérmica instala 48 MW A gaúcha Hidrotérmica coloca em operação até o final do ano duas pequenas centrais hidrelétricas, Palanquinho e Criúva, com 24 MW cada. Localizados no rio Lageado Grande, entre os municípios de Caxias do Sul e São Francisco de Paulo, as usinas estão orçadas em R$ 204 milhões, a serem financiados parcialmente pelo BNDES e Banrisul.

As obras integram o programa RS Energia, lançado em 2007 pelo governo do Rio Grande do Sul. O estudo de projeto das duas PCHs é da Engevix e os sistemas elétricos e de automação são da Areva Koblitz, contratada por R$ 15 milhões. O pacote inclui também a instalação de um centro de operações, subestações e bay de conexão. (13.03.2009) 45 – Light Light investirá R$ 3 bi até 2012 A crise mundial não alterou os planos de expansão da Light, distribuidora de energia do Rio, que anunciou ontem programa de investimentos de R$ 3 bilhões até 2012. Os recursos para bancar o investimento virão de linhas de financiamentos do BNDES e do caixa da companhia. Desse total, a Light irá aplicar R$ 626 milhões este ano. (04.03.2009) Light distribuirá R$ 499,638 mi em dividendos A Light aprovou a distribuição de R$ 499,638 milhões em dividendos aos seus acionistas, divididos em dois momentos. Segundo a empresa, a proposta ainda será apresentada à Assembléia Geral Ordinária. A empresa pretende pagar R$ 407,868 milhões no próximo dia 2 de abril. O montante corresponde a R$ 2 por ação. A empresa pagará R$ 91,770 milhões no dia 27 de novembro, o que representa R$ 0,45 por ação. A Light registrou lucro líquido de 974,453 milhões em 2008. (16.03.2009) Light acirra guerra antifurto Recentemente a Light contratou o economista André Urani para assessorar a empresa sobre como lidar com as perdas de energia por furto. Com índices de perdas da ordem de 20,23%, sendo apenas 5,99% de perdas técnicas, a Light implantou um sistema de medição eletrônica em 65 mil clientes. A meta para este ano é instalar mais 100 mil medidores. (17.03.2009) Light pagará dividendos de R$ 499 mi Após aprovação em assembleia ontem, a Light informou que pagará dividendos no valor de R$ 2,45 por ação, num total de cerca de R$ 499,6 milhões, referente ao resultado de 2008. O pagamento se dará em duas vezes, sendo a primeira parcela de R$ 407,8 milhões, ou R$ 2 por ação, no dia 2 de abril, e a segunda parcela de R$ 91,7 milhões, equivalente a R$ 0,45 por ação, no dia 27 de novembro deste ano. Os acionistas que não estiverem com cadastro atualizado devem providenciar regularização no Bradesco. (19.03.2009) Seminário 5 Anos do Novo Modelo: Light mostra preocupação com inadimplência

A Light, que opera na região metropolitana do Rio, já começa a perceber reflexos da crise na parte de pagamentos. O presidente da empresa, José Luiz Alquéres, que participou do Seminário 5 anos do Novo Modelo: Realidade e Perspectivas para o Setor de Energia Elétrica realizado pelo GESEL, disse que clientes de grande porte, principalmente os industriais, já começam a atrasar o pagamento das contas, como forma de se financiar. Porém, em termo de demanda, a Light não teria sido tão afetada, já que a maior parte de seus consumidores é formada por comércio, serviços e residências. Com isso, a expectativa é de um crescimento de mercado de 2% neste ano, ante um avanço de 2,5% em 2008. O maior problema para a companhia têm sido os pagamentos, segundo ele. (25.03.2009) Seminário 5 Anos do Novo Modelo: Light prevê investimentos O presidente da Light, José Luiz Alquéres, declarou durante o Seminário 5 Anos do Novo Modelo, que foi realizado no Rio de Janeiro, pelo Grupo de Estudos do Setor Elétrico (Gesel) da UFRJ, que os investimentos devem aumentar para R$ 650 milhões. Alquéres acredita também que em virtude dos preços estarem mais altos no mercado livre, poderá haver uma mudança de grandes consumidores que hoje compram energia no mercado livre para o mercado cativo. Tudo porque os consumidores do mercado cativo sabem que poderão contar com este suprimento energético. (24.03.2009) Light: plano para reduzir furtos A Light apresentou nesta quinta-feira (26/3) no Rio o seu plano de ação para reduzir as perdas comerciais (furto de energia) e inadimplência na comunidade Santa Marta, em Botafogo, Rio de Janeiro. A empresa investiu R$ 2,1 milhões para modernizar o sistema elétrico e regularizar a distribuição de energia na região. O projeto em andamento prevê a instalação de 34 novos transformadores, o triplo que existe atualmente. 30 km de cabos serão substituídos por cabos isolados e trançados de baixa tensão, que oferecem maior segurança contra manipulação indevida e agentes externos. Além disso, para reforçar a segurança, os medidores de energia serão instalados em armários blindados, que terão dispositivo de proteção, para evitar seu manuseio indevido. A Light vai investir, paralelamente à reformulação da rede, R$ 1 milhão no programa Comunidade Eficiente, que vai inspecionar as moradias. O projeto é uma parceria da Light com o governo federal, estadual e municipal, e só foi possível com a colaboração da associação dos moradores da comunidade, que participa como porta-voz da população. (26.03.2009) 46 – Neoenergia Neoenergia mantém investimentos em 2009 A Neoenergia vai manter o nível de investimentos dos últimos três anos e aplicar R$ 1 bilhão este ano. O aporte, contudo, será mais voltado à área de geração. Dos R$ 1,009 bilhão previstos para 2009, R$ 527 milhões serão destinados às usinas em construção. A meta é ampliar a capacidade instalada dos atuais 1.100 MW para 1.778 MW em 2012.

Ainda este mês, a empresa espera colocar em operação duas PCHs.As distribuidoras do grupo vão investir R$ 482 milhões, dos quais R$ 350 milhões com recursos do BNDES. A Coelba será a distribuidora com o maior valor de investimento, de R$ 210,2 milhões, seguida pela Celpe, com R$ 193 milhões. A Cosern terá investimentos de R$ 79,1 milhões. (09.03.2009) Neoenergia: preocupação com aumento dos índices de inadimplência A Neoenergia está preocupada com um possível aumento dos índices de inadimplência e de furto de energia nas suas distribuidoras em decorrência da desaceleração econômica e um conseqüente aumento no nível de desemprego. Das três distribuidoras do grupo, a pernambucana Celpe possui o maior índice de perdas, de 15,98%, sendo 6,75% de perdas comerciais e o restante de perdas técnicas. A baiana Coelba tem índice de perdas de 12,95%, dos quais 2,71% relativos a furto de energia. Já o índice de perdas comerciais da Cosern, do Rio Grande do Norte, é de apenas 1,07%, com um índice de perdas global de 10,75%. (11.03.2009) Neoenergia e Coelba: maior subsídio para geladeira O grupo Neoenergia e sua subsidiária Coelba firmaram um termo de compromisso com o governo do estado da Bahia para expandir o programa Nova Geladeira. A partir de agora o projeto passa a valer para os clientes da Cesta do Povo, programa do governo baiano que promove a oferta de produtos básicos à população de baixa renda.O programa visa facilitar a compra de geladeiras novas, mais eficientes energeticamente, pela população de baixa renda. A Coelba subsidiará 67% do custo do refrigerador com os recursos do Programa Anual de Eficiência Energética, o equivalente a R$ 406 por aparelho. O governo da Bahia arcará com outros 10%, equivalente a R$ 60, cabendo ao consumidor os 23% restantes. Para participar do Programa Nova Geladeira, os clientes da Cesta do Povo deverão, entre outras condições, residir em unidade consumidora residencial monofásica e ter consumo médio nos últimos três meses menor ou igual a 80 kWh/mês. (25.03.2009) 47 – Nova Palma Proposta de revisão tarifária da Nova Palma será apresentada na próxima quinta A proposta com o índice preliminar da segunda revisão tarifária periódica da concessionária Usina Hidroelétrica Nova Palma Ltda. será apresentada na próxima quinta-feira (05) em audiência pública promovida pela Aneel, em Faxinal do Soturno (RS). A reunião será conduzida pelo diretor da Agência Edvaldo Santana. De acordo com a Aneel, o objetivo é colher contribuições de consumidores e representantes de instituições públicas e privadas, de órgãos de defesa do consumidor, de associações de moradores e demais segmentos da sociedade civil para o processo de revisão da concessionária. O índice definitivo de correção das tarifas entrará em vigor no próximo dia 19 de abril. (02.03.2009) Revisão tarifária da Nova Palma entra em audiência pública

A proposta da segunda revisão tarifária periódica da concessionária Usina Hidroelétrica Nova Palma será apresentada na próxima quinta-feira, 5 de março, em audiência pública promovida pela Aneel, em Faxinal do Soturno, no Rio Grande do Sul. A proposta da Aneel para Nova Palma prevê redução média de 1,22% para as tarifas da empresa. A distribuidora fornece energia para 13.250 unidades consumidoras nos municípios gaúchos de Faxinal do Soturno, Nova Palma, Dona Francisca, Ivorá, Silveira Martins, São João do Polêsine e Restinga Seca e parte dos municípios de Santa Maria e Júlio de Castilhos. O índice definitivo de correção das tarifas entrará em vigor no próximo dia 19 de abril. (03.03.2009) 48 – Renova Energia Renova Energia quer viabilizar 177 MW em leilão de eólicas O primeiro leilão de energia eólica, em planejamento pelo governo já começa a mobilizar empreendedores, interessados em aproveitar as oportunidades de negócios que começa a surgir com o certame. Um deles é a Renova Energia, que pretende negociar energia de alguns de seus projetos no leilão, previsto para acontecer no primeiro semestre, conforme sinalizado pelas autoridades energéticas.O primeiro passo aconteceu na semana passada, com a concessão, pelo Conselho Estadual de Meio Ambiente (Cepram), da Bahia, da Licença de Localização para sete parques eólicos localizados entre os municípios de Caetité e Igaporã, que somam 177 MW. A conclusão das obras está prevista para 2012. (12.03.2009) Renova Energia Renovável investe R$ 800 mi em parques eólicos A Renova Energia Renovável vai investir cerca de R$ 800 milhões na implantação de sete parques eólicos com capacidade instalada total de 177 MW, nos municípios de Caetité e Igaporã, na região do semi-árido baiano. Este é o primeiro parque eólico previsto para o estado. A empresa disputará um contrato para venda da energia no próximo leilão de energia eólica, previsto para junho.O parque eólico, que recebeu a licença prévia do Conselho Estadual de Meio Ambiente do Estado da Bahia (Cepram) na última semana, deverá começar a sair do papel no primeiro semestre do ano que vem. Os parques ocupam uma área de 20 km de extensão e a expectativa é que entrem em operação em 2012, quando a energia negociada no leilão deverá ser entregue. (13.03.2009) 49 – RGE RGE e AES Uruguaiana encerram contratos com o aval da Aneel

A RGE finalmente chegou a um acordo com a AES Uruguaiana e encerrou os contratos de fornecimento de energia. Ontem a Aneel reconheceu o caráter involuntário da descontratação, fazendo assim valer o acordo. Isso significa que a RGE, distribuidora que pertence ao grupo CPFL, poderá repassar para as tarifas os custos extras que tiver para comprar novamente a energia. O próximo passo é encerrar as pendências judiciais e arbitragens que estavam correndo em função da disputa que havia entre as duas empresas. AES e CPFL não quiseram comentar o assunto. (04.03.2009) 50 – Riacho Preto Energética Mantidos R$ 501 mil em multas para distribuidora e geradoras A Aneel manteve um total de R$ 501,54 mil em multas aplicadas às empresas Boa Vista Energia, Guanhães Energia, Ventos do Sul Energia e Riacho Preto Energética. Esta semana, a agência negou recursos apresentados pelas empresas. A maior penalidade, no valor de cerca de R$ 394 mil, foi aplicado à Boa Vista Energia em razão do descumprimento das metas dos indicadores de continuidade de DEC e FEC. As outras três multas foram aplicadas por descumprimento nos cronogramas de implantação de empreendimentos de geração. A Guanhães, que não implantou a PCH Senhora do Porto dentro do prazo, terá que pagar cerca de R$ 50 mil. A Riacho Preto pagará R$ 42,39 mil por não implantar a PCH de mesmo nome dentro do limite estabelecido. A Ventos do Sul, que não cumpriu o cronograma da eólica Palmares pagará R$ 15,15 mil. (13.03.2009) 51 – Suez Seminário 5 Anos do Novo Modelo: Suez continuará a apostar nos grandes projetos hidrelétricos Durante o Seminário 5 Anos do Novo Modelo, realizado nesta terça-feira (24) pelo Grupo de Estudos do Setor Elétrico, da Universidade Federal do Rio (Gesel/UFRJ), no Rio de Janeiro, o diretor de Novos Negócios da Suez, Gil Maranhão, declarou que a empresa - através de sua controlada no Brasil, a Tractebel - continuará a apostar nos grandes projetos hidrelétricos, mesmo com o cenário de incerteza gerado pela crise. Maranhão também criticou a existência de um número elevado de projetos de construção de usinas termelétricas e ressaltou que a vocação do Brasil é a energia hídrica. Gil Maranhão também declarou que dois geradores para a casa de força da usina hidrelétrica de Jirau, no Rio Madeira, serão comprados com fornecedores do exterior, possivelmente chineses. (24.03.2009)

52 – Terna Terna distribui R$ 9,1 mi em dividendos A Terna Participações aprovou a distribuição de dividendos e a destinação do lucro apurado pela companhia em 2008. Em assembléia geral ordinária da companhia, realizada nesta quarta-feira, 10 de março, ficou estabelecido que serão distribuídos R$ 9,099 milhões, que correspondem a R$ 0,034538215 por ação ordinária e preferencial. De acordo com a Terna, não haverá retenção de imposto de renda na fonte. As ações da companhia serão negociadas ex-dividendos a partir de 11 de março. No dia 3 de abril, serão pagos os dividendos, com base nos dados cadastrais existentes no banco Itaú no dia da assembléia. O valor distribuído em dividendos equivale a aproximadamente R$ 0,10 por Unit. (11.02.2009) 53 – Tractebel Tractebel Energia registra alta de 6,6% no lucro de 2008 A Tractebel Energia fechou o ano passado com lucro de R$ 1,115 bilhão, o que significa uma alta de 6,6% sobre os R$ 1,045 bilhão aferidos em 2007. No quarto trimestre, contudo, houve uma queda de 8,4% no lucro para R$ 275,6 milhões, ante R$ 301,1 milhões obtidos no mesmo período do ano anterior.O aumento do preço da energia foi resultante do incremento do valor médio praticado com as comercializadoras e consumidores livres. Os ganhos foram sobre uma base menor de vendas. A Tractebel comercializou 6,8% menos energia em 2008, 3.491 MW médios, do que em 2007, 3.744 MW médios. A queda no quarto trimestre chegou a 5%, levando as vendas para 3.515 MW médios no período. (13.03.2009) Tractebel tem lucro recorde A Tractebel Energia apresentou a analistas os resultados de 2008. Houve aumento da receita líquida em 13,1%, em comparação a 2007, e com isso atingiu o maior lucro líquido já registrado em um ano, R$ 1,115 bilhão, aumento de 6,6%. A combinação entre o preço médio de venda (aumento de 14,8% em 2008), operação da empresa na CCEE e a entrada em operação da usina hidroelétrica Ponte de Pedra, foram os principais fatores que levaram ao aumento da receita. Segundo o diretor presidente da Tractebel, Manoel Zaroni, outro destaque da empresa no ano passado foram as aquisições. No total foram seis usinas, que somaram aportes de R$ 1,5 bi. Para este ano, o executivo não prevê novas compras. Para a empresa, em 2009 o mercado livre terá redução de 10% em comparação a 2008. Outra tendência será a curva ascendente do preço no mercado spot. Zaroni acredita que os valores devem ficar, em média, acima dos preços médios dos contratos da Tractebel. (17.03.2009) Tractebel Energia estuda participar do leilão de eólicas

A Tractebel Energia planeja participar do leilão de eólicas previsto para acontecer ainda este ano, com a expansão dos parques eólicos de Beberibe (CE, 25,6 MW) e de Pedra do Sal (PI, 18 MW). De acordo com o diretor presidente da empresa, Manoel Zaroni Torres, caso a companhia participe do leilão de eólicas, ela, provavelmente, entrará sozinha e não em consórcio. As eólicas de Beberibe e Pedra do Sal foram adquiridas pela GDF Suez, controladora da companhia, em junho do ano passado e repassadas por R$ 200 milhões à Tractebel Energia em dezembro do mesmo ano. As usinas tiveram toda a sua energia vendida para o Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica e entraram em operação em 2008. Além das centrais eólicas, a GDF Suez deverá repassar para a Tractebel Energia, ainda este ano, a hidrelétrica de Estreito (MA/TO, 1087 MW). (16.03.2009) 54 – Vale do Paranapanema Aneel cassa liminar e Duke é obrigada a assinar acordo Em uma disputa que se arrasta desde 2004, a Aneel derrubou liminar que livrava a Duke Energy de pagar parte das tarifas pelo escoamento de sua energia no interior de São Paulo e obriga a geradora americana a quitar uma dívida de R$ 89,7 milhões com duas distribuidoras do Estado. A vitória judicial da Aneel - mesmo sem ser definitiva - pode resultar em alívio nas contas dos consumidores da Elektro e da Vale do Paranapanema (EEVP), que terão abatimento no reajuste tarifário deste ano. Procurada pela reportagem, a geradora americana não quis comentar o assunto. A Aneel enviou na sexta-feira passada um termo de notificação à Duke e cobrou a assinatura do contrato. (10.03.2009) 55 – VBC Energia VBC Energia apresentou lucro de R$ 353,809 mi O lucro da VBC Energia apresentou queda de 20,9% em 2008, alcançando R$ 353,809 milhões, contra os R$ 454,8 milhões registrados no ano anterior, de acordo com balanço divulgado na última quarta-feira, 4 de março. A receita bruta da companhia atingiu R$ 4,067 bilhões no ano passado, ante os R$ 4,1 bilhões apurados em 2007. Já a receita líquida da VBC Energia aumentou, passando de R$ 2,715 bilhões em 2007 para R$ 2,746 bilhões no ano passado. O resultado operacional verificado foi de R$ 536,852 milhões em 2008, ante os R$ 695,087 milhões apresentados em 2007. (05.03.2009)

56 – Ventos do Sul Energia Mantidos R$ 501 mil em multas para distribuidora e geradoras A Aneel manteve um total de R$ 501,54 mil em multas aplicadas às empresas Boa Vista Energia, Guanhães Energia, Ventos do Sul Energia e Riacho Preto Energética. Esta semana, a agência negou recursos apresentados pelas empresas. A maior penalidade, no valor de cerca de R$ 394 mil, foi aplicado à Boa Vista Energia em razão do descumprimento das metas dos indicadores de continuidade de DEC e FEC. As outras três multas foram aplicadas por descumprimento nos cronogramas de implantação de empreendimentos de geração. A Guanhães, que não implantou a PCH Senhora do Porto dentro do prazo, terá que pagar cerca de R$ 50 mil. A Riacho Preto pagará R$ 42,39 mil por não implantar a PCH de mesmo nome dentro do limite estabelecido. A Ventos do Sul, que não cumpriu o cronograma da eólica Palmares pagará R$ 15,15 mil. (13.03.2009)