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CETESB
COMPANHIA AMBIENTAL DO ESTADO DE SAO PAULO
RELATORIO DEVIAGEM
INTERESSADOSfA) Raissa Silvo de Carvalho Pereira
INSTITUIÇÃO/ÁREA: CETESB / Departamento de Políticas Públicas de ResíduosSólidos e Eficiência dos Recursos Naturais
DESTINO/LOCAL Argentina / Buenos Abres
PERÍODO 05 a 1 0 de Novembro de 201 8 (incluídos as dias de viagem)
OTIVO DAVIAGE Representação institucional na Workshop Regional da AméricaLatina e Caribe sobre a gestão ambientalmente adequada dosresíduos eletroeletr6nicos e do Fórum sobre seus movimentostransfronteiriços no âmbito da Convenção da Basiléia
1. Objetivo da viagem
A viagem teve como principal objetivo representar o Governo do Estado. de São Paulo e. mais
objetivamente. a CETESB e o Centro Regional da Convenção de Estocolmo. hospedado pela
CETESB. no Workshop Regional da América Latina e Caribe sobre a gestão ambientalmente
adequada dos resíduos eletroeletrõrlicos e do Fórum sobre seus movimentos transfronteiriços
no âmbito da Convenção da Basiléia, atendendo ao convite do Secretariado das Convenções de
Basiléia. Raterdã e Estocolmo. Ambos eventos foram organizados pelo Secretariado das
Convenções de Basiléia, Roterdã e Estocolmo em parceria com o Centro Regional da
Convenção de Basiléia para a América Latina(sediada na Argentina). O Workshop teve como
objetivos:(a) discutir as melhores práticas sobre a gestão ambientalmente adequada dos
resíduos eletroeletrõnicos (REEE), Incluindo a sua -disposição finall (b) compartilhar informação
sobre os esquemas de políticas nacionais existentes e a1legislação para a gestãoambientalmente adequada dos REEEI(c) aumentar a conscientização sobre as obrigações
referentes a REEE, conforme a Convenção de Baslléia. 8m sinergia com outras Convenções. Já
o Fórum visou o seguinte:(a) divulgar as Diretrizes Técnicas da Convenção da Basiléia sobre
Movimentos'Transfronteiriços de REEEI(b) compartilhar experiências sobre os Movimentos
Transfronteiriços de - REEE entro as partes interessadas, incluindo aquelas referentes aos
critérios utilizados para diferenciar resíduos de equipamentos usadost(c) aumentar a
conscientizâção sobre a tráfico ilegal de lixo eletrõnico
2. Atividades desenvolvidas
As atividades da viagem foram realizadas conformo o seguinte cronograma
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COMPANHIAA BIENTALDOESTADODESÃOPAULO
CETESB
Segunda-Feira, 05 de novembro
10:05 - Partida do aeroporto de Guarulhos;
1 3:05 - Chegada ao aeroporto de Buenos vires(Argentina)
Terça-Feira. 06 de novembro
08:30 Registro de presença na Reunião
09:00 09:30: Abertura, óbjetivos do Workshop e apresentação dos participantes
lo:oo 12:30: Introdução 80bre a temática dos REEE
1) Q problema global do lixo eletrõnico (Leira Devia, Diretora do Centro Regional da
Convenção de Basiléia na Argentina) -- A Sr.' Leila Devia introduziu a definição de. resíduos
de equipamentos elétricos e eletrõnicos (REEE) e a classificação eh 10 principais
categorias. de acordo com a Diretiva Europeia sobre esse tema, as quais incluem,lâmpadas
Sobre a geração desses resíduos, destacou que possuem uma das maiores taxas de
crescimento om comparação com as demais tipologias de resíduos. Explicou. também, que
esses resíduos possuem eM sua composição metais valiosos. tais como ouro, prata, cobre e
cobalto.-que podem ser recuperados por meio da reciclagem. bem como substâncias
perigosas/tóxicas, como retardantes de chamas bromados(que são poluentes orgânicos
persistentes - POP). mercúrio, chumbo e cádmia. As soluções para o problema dos REEE
envolvem: legislação e regulação, técnicas e tecnologias para Q gerenciamento adequado e
ocodos©n. Quanto à colete de REEE. destacam-se países europeus. tais como Alemanha,
Suíça, Dinamarca e Suécia, que possuem sistemas de logística reversa baseados no
princípio da Responsabilidade Estendida do Produtor. Por fim.-citou quatro caminhos para o
Países mais desenvolvidos: inovação tecnológica e expansão. de . instalações de
reciclagem de REEE
Maioria dos países em desenvolvimento: melhoria da leglsleção e fortalecimento dos
canais de coletal
Pequenos países ou regiões: plantas móveis
Alguns países com pouca geração do REDE: reciclagem sinérgica
Desafios e oportunidades para a gestão ambientalmente adequada dos. REEE no
contexto da América Latina e Carlbe(Uca Silvo -- Plataforma RELAC) , A Sr.' Uca falou
sobro a situação dos países latino-americanos quanto à legislação relacionada aos REEE
Casta Rica. Colõmbia. Peru B México já possuem algum tipo de regulamentação relativa à
gestão de REEE em âmbito nacional. Brasil, Child. Equador e Uruguai possuem lei que trata
futura
2)
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canp8rfH#T«eMBldoE$tadQdB 8áoPaub PTQf FfeddmHmj3133 PJ.rL'43.77B.4Bllmol EILrL'100091.37$s18
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da gestão de resíduos sólidos.em geral, incluindo os REEE. Já a Argentina possuiregulamentações em âmbito provincial e um projeto de lei nacional específica para REEE
em tramitação. Em cada país, são englobadas diferentes categorias de REEE. Em seguida,
comentou que coexistem sistemas de . logística reversa de REEE coletívos o individuais.
baseados na Responsabilidade Estendida do Produtor, na Colõmbia. Costa Rica e Peru
Destacou uma similaridade em todos os países latinos= a participação de matadores
(trabalhadores informais) no gerenciamento dos REEE. Afirmou que o Child foi o único país
a reconhecer o ofício de tais trabalhadores na legislação, prevendo sua formalização 8
determinando que Q gerenciamento de resíduos sólidas Gente com a participação deles
Infonnou. também, que o Child adotou um instrumento do gestão'de resíduos baseado em
créditos mmercializáveis (Registry of Emissions and Transfere of Contaminants - RETC)
Por üm. destacou a importância de haver melhores estatísticas relacionadas a essa temática
para a região e de definir metodologias padronizadas para estabelecer as categorias de
REEE.. Sobre as oportunidades para a região. citou a troca de conhecimentos por meio de
proletos em comum, a criação de novos instrumentos de gestão e critérios do avaliação.
assim como a necessidade de implementar não $ó metas, mas planos de gerenciamento
3) Panorama do Comércio Ilegal de REEE na América Latina e Çaribe (JiO Pudett - Bases
Action Network) - O Sr. Jim falou sobre o problema dó comércio ilegal do REEE no mundo
O$ principais fluxos identificados foram de países europeus e dos Estados Unidos para a
China, países do sudeste asiático e da África. Há pouco tráfico de REEE para os países da
Amériça Latina e Caribe. mas ele acredita que esse panorama tende a mudar, uma vez que
a China recentemente baniu a importação de resíduos em seu território. Destacou que. para
evitar que os fluxos ilegais cheguem aos países da região.'é importante ter regulamentação,
em cada país. que permita a classificação de EEE não funcionais como REEE e reforçar o
controle o fiscalização sobre centrais de reciclagem informais e centros dereparo/reacondicionamento de EEE. Esclareceu. também, que a exportação de algumas
orações de REEE, tais como placas de circuito integrado e tubos de raios catódicos, para
países europeus e Japão é necessária, pois não há locais para reciclagem desses resíduos
na região. Para concluir, listou algumas recomendações para os países da região
Ratificação da emenda da Convenção de Basiléia sobre a reutilização de REEE: faltam
só dois países para que a emenda entre em vigor. O Brasil é um dos países que nãa
ratificaraml
Assegurar a implementação adequada da Convenção de Basiléia em âmbito nacional
para a$ REEEI
Fortalecer a fiscalização nos portos;
Assegurar que EEE usados que não são funcionais sejam classificados como REEE.
bem como fazer um diagnóstico do tamanho do mercado de EEE usados na país;
ÇETE$B=CampanhüAmbhnHldoEdBMdpSãDPaubFax(QDd1) 3133 N.p.Ln.'43.r76.49tlQaDI
Av Piar FTBdBnn HaNpiai JI. 34$w CEP aS4SbmOw $üo Pala = SPT Td.: tücl1 1) 3133- nDaHg. Mire n.' 8 ün 31B7 BP QW Dr
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Considerar a opção do adotar restrições similares às da China
4) Como a questão dos REEE é tratada na Convenção de Basiléia (Francesca Cenni -
Secretariado das Convenções de Basiléia,. Roterdã e Estocolmo) - A Sr.a Francesca Cenni
iniciou a apresentação trazendo as definições e classtficaçqes de resíduos perigosos e
gerenciamento ambientalmente adequado segundo a Convenção de Basiléia e apresentou
como os REEE são classificados de acordo com a Convenção: algumas frações dos REEE.
tais como aquelas,contendo componentes listados no Anexo l da Convenção (Cádmlo..
Mercúrio, Chumbo e Bífenilas Policloradas). desde que possuam qualquer das
características listadas no Anexo 111 da Convenção, são classificadas como resíduos
perigosos; outras. como resíduos não perigosos, tais como aqueles destinados ao reuso
direto. Em seguida, listou os guias do 'Mobile Phone Partnership Initiative' (MPPI) sobre
transporte e gerenciamento de telefones celulares pós-consumo e do "Paitnership for Action
on Computing Equipment'(PACE) sobre gerenciamento e reuso de computadores, bem
como os guias técnicos da Convenção de Basiléia sobre a distinção entre REEE e
equipamentos eletroeletrõnicos(EEE) usados para fins de transporte transfronteiriço e sobre
a elaboração de inventários, Sobre a Convenção de Estocolmo, explicou que alguns POP
(tais como PBDE, PFOS e PCB) são .usados na fabricação de componentes de EEEespecialmente aqueles feitos de plástico, e que os REEE contendo tais produtos químicos
devem ser identificados e destinados do forma ambientalmente adequada. com o cuidado
para que não sejam gerados dioxinas e furanós decorrentes da queima não controlada
desses resíduos. Quanto ao Protocolo de Montreal, o mesmo proíbe a importação de
produtos ou resíduos contendo substâncias destruidoras da camada de ozõnio, como
refrigoradoros contendo gases refrigerantes RI 2 e RI 3. Finalmente, disse que a Convenção
de Minamata determina que os resíduos podem ser recuperados, rodclados ou reutilizados
semente para um uso permitido a uma Parte sob a Convenção ou para disposição final
ambientalmente adequada
14:00 - 18:00: Gestão ecologicamente carreta do lixo eletrõnico na região da América
Latina e C3ribe: Inventários e legislação nacional
1) Inventários de REEE (Cada Von-Klann -- Secretariado das Convenções de Basiléia.
Roterdã e Estocolmo) - Cada falou sobre a importância dos inventários sobre REEE.
especialmente para entender a grandeza do problema em cada país. Relembrou que existe
um Guia da Convenção de Basíléia que trata desse assunto. Diferenciou dois tipos de
inventários: os de "primeira geração', realizados quando não há legislação que obrigue o
setor privado a fornecer informações, e os de "segunda geração', concretizadas quando já
existe legislação. Também explicou duas metodologias para realização de inventários. .A
primeira baseia-se na quantidade de EEE colocados no mercado nacional(produção +
CETESB=C«nPerÜiaAHbinÉaldQEglBdOdBSÜQP8Ub Pra. Fred8nQOHerrn8FeR: IQxxl1} 3133 34Q2-C N P.J,n.'4377B4911Da01 =7D=hn E5t n' ID9a91 376-11B
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importação.-; exportação) D é aquela aditada pela UNU(Universidade das Nações Unidas)
A segunda baseia-se no consumo. uso e estuque de EEE. requer a realização de sondagem
($urvey) e é aquela aditada pela EMPA(Laboratórios Federais da Suíça para Ciência dos
Materiais e Tecnologia). Por fim. ressaltou que a primeira metodologia pode ser mais
conveniente, por basear-se em dados previamente disponíveis em qualquer pais e não
envolver a realização de sondagem
2) Responsabilidade Estendida do Produtor e REEE na Argentina (Mana Candeia Nasci -
Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Argentina) - A Sr.a Candeia
falou sobre os resíduos sujeito à Responsabilidade Estendida do Produtor n9 Argentina e o
Prajeto de Lei que trata da gestão desses resíduos. Esse ProjetQ de Lei pretende: (i)estabelecer as dírotrizes para a criação de sistemas de logística reversa individuais ou
colettvos para atendimento à RTPI(ii) reduzir a quantidade de resíduos gerados e. uma vez
gerados. enviados para disposição final. e (iii) aumentar os percentuais de coleta e
recuperação de resíduos. Estabelece que o$' distribuidores e comerciantes devem receber
os resíduos sem cobrar nada dos consÜrnidores, proporcionalmente à quantidade de
produto colocada no marcado. Prevê a criação de um sistema de infomtaçóes que permita o
monitoramento dos sistemas de logística reverso por meio de informações prestadas por
comerciantes. distribuidores e importadores
3) R08ponsabilidade Estendida do Produtor e REEE na Colõmbia (Andrea Lópes --
Ministério do Meio Ambiente da Colõmbia) - A Sr.a Andrea fez uma apresentação sobre a
mplementação da logística reverso de REEE na Colõmbia. A estratégia. de implementação
niciou-se com a realização de um diagnóstico sobre a geração de REEE e o mercado de
EEE no país (dados do 2008 a 2017), a partir do qual identificou-se que 90% dos EEE são
importados e, desses. 70% são de uso doméstico. Sobre o processo regulatório. explicou
que. em 2010, três tipos de resíduos eram regulados com base na REP: baterias. lâmpadas
B computadores. Em 201 3. foi sancionada uma lei que estabelece que os REEE são sujeitos
à REP e. em 2017. a Política Nacional do REEE. Em 2018, fai publicado um decreto que
define as responsabilidades de cada ente da cadeia produtiva quanto à logística reverso de
REEE. Para 201 9, espera-se publicar uma nova regulamentação (em substituição àquela de
2010) que estabeleça a classificação nacional dos REEE(em categorias e submtegorias) e
os requisitos operacionais para os sistemas de logística rêvarsa(SLR) de REEE de uso
doméstico. baseados em um modelo de compliance com diferentes metas e indicadores- Os
elementos principais da REP na Colõmbia são
É obrigatório implementar sistemas de logística reverso, individuais ou coletivos
Os produtores devem arcar com .as responsabilidades físicas e financeiras sobre o
gerenciamento dos REEE por meio dos. SLR. podendo repassar os custos ao
CETE9B-CompnhBAn6lnUldaE8HdodB SüDPaüa -SB©;Av Prof FndHwHBmarFU (Ü[Xlt) 3133W34m.C.N.P.J n.'4177B491mD01.+70 EH n.'la9 1.37S-lIB
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consumidor no preço dos EEE, mas esse repasse, até o presente. não foi feito
(produtores incorporaram os. .custos) Também devem conscientizar e informar os
consumidores sobre os SLR. Além disso, . devem crestar informações à Autoridade
Nacional Ambiental Licenciadora sobre a colete, destinação, atendimento de metas (de
cobertura geográfica e de quantidades coletadas), entre outras obrbações
O comércio deve aceitar REEE+quando o consumidor compra um novo EEE. prestar
apoio técnico e logístico na. coleta dos REEE e participar nas campanhas de
conscientização e informação ao consumidor sobro os SLR. Quando a área da loja é
maior que 2.500 m:. devem permitir que os produtores instalem, na loja. contêineres
para colete de REEE de pequeno porte.
Cabe à Autoridade Nacional Ambiental Licencladota dar autorização formal aos sistemas
de logística reverso,. monitorar tais sistemas 8 fornecer informações ao público. O
Ministério'do Comércio será, a partir da nova regulamentação. responsável polo rogistro
e controle dos importadores de EEE e será desenvolvido um sistema de informações
que reúne informações de todas as etapas do fluxo de geração. colete e destilação dos
Cabe às municipalidades auxiliar os produtores na implantação de pontos do coleta
Quanto ao mercado B2B(comercialização de EEE para empresas), é obrigatório que os
produtores informem aos consumidores pessoa jurídica(PJ) que eles aceitam receber
os REEE pós-consumo e disponibilizem, em seus websites, um canal de comunicação
para solicitação de roleta de REEE de seus consumidores PJ. Caso seja solicitada a
cometa, não podem se recusar a realiza-la. Entretanto, não são fiscalizados ou cobrados
pelosreguladores
REEE
Entre as desafios citados. destacam-se
Estabelecer penalidades para o não cumprimento da REP e sanções para o não
atingimento de metasl
Melhorar os mecanismos de controle e monttoramento dos SLR. estabelecendo
ndicadores de pedarmancel
Criar incentivos económicos para produtores e consumidoresl
Estabelecer mecanismos efetivos de troca de informações entre os entes do setor
privado e entre setor público e setor privado;
Fortalecer a infraestrutura nacional de. recuperação(reacondicionamento) e reciclagem
de REEEI
Aumentar a adesão do consumidor à devolução dos REEE por meio dos SLR
19:00 - 20:30: Coquetel de boas-vindas
CETESB-CompanhuAnMemBiüpEçndp« SBQPaüa -$8#;Av Prof FFBdBin tlBmanFaX {aXXllt3133 -C.NPJ. R'4177B491mml E8t n.' IW.091.3rS-118
34S- CEP Q5459-gn- 6üp Paul- 8P- Td T IO)G Mulhn.'B.n031&7. 1Ü:ww.Ce19eb.6p0
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Quarta-feira. 07 de novembro
09:00 - 12:30: Gestão ambientalmente adequada dos REEE na Amórica Latina e Caribe:reparo o reciclagem
1) Goronciamonto Ambientalmente Adequado de REEE (Francesca Cenni - Secretariado
das Convenções de Basiléia, Roterdã e Estocolmo). - A, Sr.P Francesca apresentou os
deveres e direitos dos países signatários da Convenção de Basiléia referentes ao
gerenciamento ambientalmente adequado dos resíduos perigosos, tais como a minimização
da geração e do transporte transfronteiriço dos resíduos perigosos, o controle sobre as
atividades de importação e exportação de resíduos(necessidade de autorização para
realização .dessas atividades). Em especial, listou os casos em que pode ocorrer aexportação doresíduos perigosos
e O Estado que deseja exportar não possui capacidade técnica, instalações necessárias
ou locais de disposição adequados para descartar os resíduos perigosos do maneira
ambientalmente adequadas
Os resíduos em questão são necessários como matéria-prima para as indústrias de
reciclagem ou recuperação no Estado que irá importa-losl
O transporte transfronteiriço em questão está de acordo com outros crKérios decididos
pelas Partes envolvidas
Destacou, ainda, que as responsabilidades. do país exportador sobre os resíduos nãocessam após a exportação dos mesmos e que os países têm o direito de restringir ou proibir
tanto a. importação quanto a exportação de resíduos perigosos, Também ressaltou que os
países devem tomar as medidas legais e administrativas cabiveis para garantir a
implementação e o cumprimento dos requisitos estabelecidos na Convenção. incluindo
medidas para prevenir e punir condutas que desrespeitem a Convenção, tais como o tráfico
legal. Em continuação. defin.iu tráülco ilegal como o movimento transfronteiriço de resíduos
(perigosos ou não) que ocorre sem notificação ou consentimento entre as Partesl mediante
falsificação ou fraude de documentosl cujas características não correspondem áo,que está
descrito na documentação, ou leva os resíduos a serem dispostos de maneira inadequada
Ao final. falou sobre uma ferramenta online que está sendo desenvolvida pelo Secretariado
da Convenção em parceria com alguns países (Partes) para auxiliar na implementação e
cumprimento do gerenciamento ambientalmente adequado dos resíduos
Projeto Piloto de REEE (Viviana Ambrosi fessora da Universidade Nacional de La
Plata e Coordenadora do Programa 'E-basura) - A ST' Vivíana apresentou o Programa 'E-
basura'. que promove a reutilização e reciclagem dos REEE é resultado de uma parceria da
Universidade Nacional de La Plâta com o governo provincial e outras instituições. Após a
recente assinatura de um Convénio com a União internacional das Telecomunicações(ITU)
2)
CETE$B AnüómaldpE81HdpdBSâaPnla PmÍ FredninHHmnF8K {aKxlql3133 PJ.n'4177B.491JDml Inn. E$t.n.'qwa91.37&118
Jr.345wCEP054S3-mDwSãQPaubwSP-Td.: (Üa(11)313y 3m0Mana R.'0030313-7 - 8iN.:wwwcdesb$pgw.br
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iniciou-se um projoto piloto de geronciamento de REEE. com o objetivo de testar normas
internacionais. definir um modelo replicável. promover a formação de alunos universitários
nessa temática e a capacitação de cooperativas e trabalhadores para atuar nesse motor. O
Programa envolve atualmente as seguintes atividades: recebimento de computadores de
empresas ou outras instüuições, reacondicionamento e doação para escolas. hospitais,
ONG. entre outras entidadesl reutilização de componentes de equipamentos de informática,
segregação dos REEE para reciclageml cursos de montagem b reparação decomputadoresl formação de alunos da universidade em REEE e''Green IT; campanhas de
educação e conscientização ambiental em escolasl pesquisa experimental de. reciclagem de
plástico proveniente de REEE (mais de 22 tipos de plástico e problema da contaminação
com POP)l museu de EEE obsoletos. e laboratório de destruição de dados de computadores
descartados(por meio de software, desmagnetização ou por destruição física do hardware
(trituração de placas magnéticas»
14:00 - 18:00: Gestão ambientalmente adequada dos REEE na América Latina e Caribe
recuperação de materiais e reciclagem
1) O setor Infomial e os REEE no Chlle (Uca Silva taforma RELAC) - A Sr.' Uca Silva
falou sobre a participação dos matadores de materiais recicláveis no gerenciamento dos
REEE no Child. Em geral, elos só acossam uma parcela dos REEE gerados, tdando-os para
vender os que ainda tem potencial de reuso e desmontando os que irão para reciclagem
Costumam realizar a desmontagem e armazenamento dos REEE em suas próprias casas:
com suas famílias. bem como outras atividades que trazem riscos à saúde deles e ao
ambiente: banho ácido, queima de cabos a céu aberto e quebra de monitores CRT. Cerca
do 25% da renda obtida pelos catadoros é provenlenle dos REEE. Entretanto. eles recebem
somente uma pequena parcela do valor desses resíduos, pois há muitos intermediários que
atuam nessa cadeia de reciclagem. Além disso, muitas vezes os matadores não conseguem
fazer negócio com. empresas. devido ao estigma da informalidade. Em 2016, foi sancionada
uma lei .que reconhece os catadores como trabalhadores do setor de reciclagem,
estabelecendo requisitos(devem estar inscritos em um sistema de informa$ã0 8 tor
certificado de competências laborais) e direitos a eles .(acesso à capacitação. a um fundo de
reciclagem e ao trabalho cam as prefeituras). No entanto. essa lei não se aplica aos REEE,
somente aos Resíduos Sólidos Urbanos o a mesma.ainda não foi regulamentada. Por ülm,
citou alguns desafios para promover a participação dos matadores no gerençiamento dos
REEE. tais como.a avaliação dos riscos.à saúde dos matadores e'ao ambiente que o
gerenciamento de cada categoria de REDE pode causar e o controle participativo sobre as
condições de trabalho dos matadores
CETES8 mp8rü+ARa8MddaE8tBdoabSàoP8ub pml. FndnnHenwnliFn;(0Kxl1)3133-34a2-C N PJ ni'4377G491m01 -70= 1m E5t n.' la9a91 37&118i-
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2) A Responsabilidade Estendida do Produtor e os REEE no Urugual (Federico Souteras --
Ministério do Meio Ambiente do Umguai) - O Sr. Federico apresentou a questão da REP
aplicada aos REEE no Uruguai. Atualmente. há uma lei que determina que os fabricantes 8
importadores devem dar uma destinação adequada ao$ REEE e podem escolher como
operacionalizar essa responsabilidade. No entanto. está em processo de aprovação uma lei
que deverá suspender a atual e transformar uma tarifa que já é paga pelos produtores em
uma 'advanced fee' destlnadatla custear o gerenciamento dos REEE. Os recursos
provenientes dessa tarifa serão destinados a. um fundo que financiará as atividades deroleta, transporte 8 dostinação. realizadas pelas prefeituras, bem como campanhas de
comunicação e sensibilização e a capacttação de trabalhadores
3) Legislação Nacional e Sistemas de Logística Reverso de REEE no Equador (Yadira de
los Ángeles - Ministério do Meio Ambiente do Equador) - A Sr.' Yadira apresentou um breve
diagnóstim dó gerenciamento dos REEE no Equador. Há regulamentação, desde 201 3, que
prevê que os REEE e aparelhos celulares são sujeítds à REP. E já existe um sistema de
logística reversa para celulares. com pontos de roleta e metas de colete, disponíveis para
pessoas físicas 8 empresas não sujeitas ao licenciamento. Os REEE gerados por empresas
sujeitas a licenciamento ambiental são gererlciados pelas próprias empresas, que contratam
prestadores de serviço para realizar a roleta, transporte e destilação. Os REEE são. em
geral, desmontadas e várias frações. são exportadas para serem recicladas. Sobre asdesafios citados. estão: estabelecer um modelo de financiamento para os sistemas de
logística reverso, . combater o tráülco ilegal e reforçar as capacidades de controle e
fiscalização dos órgãos ambientais.
Quinta-feira. 08 de novembro
09:00 - 12:30: Recuperação de materiais ambientalmente adequada e reciclagem de REEEe EEE usados
1) Procedimento de Controle de acordo com a Convenção de Baslléla (Cada Von:Klann --
Secretariado das Convenções do Basiléia. Roterdã e Estocolmo) - A Sr.' Cada apresentou Q
procedimento de controle para . o transporte 'transfronteiriço de resíduos segundo o
Convenção de Basiléia. A Convenção exige o consentimento do Estado de importação e
qualquer Estado do trânsito, e um contrato ontrn'o oxpodador e o reciclador/destinador
especificando o gerenciamento ambientalmente adequado dos resíduos, antes que os
mesmos possam ser exportados. bem. como o estabelecimento de um procedimento de
notificação. Tal procedimento de notificação envolve as seguintes etapas:
CEIE$B--CDRpartip #niBmal dFEitada dB $üa Pam - $8ü: Ay Prof Frodmn H61marF8K {üx11)3]33 -c NPJ. n'4177B.491moDI In#c E8L n' loBm1.37s-llB
CEP 05459-n0 - $üp pBb+b SP- Tol.; tanlt) 3ia$-30aq.h n.'8M313-7 - SHB.: www.Gunb8powür
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COMPANHIA AMBIENTAL DO ESTADA DE SAO PAULQ
Depois de ter autorizado o pedido de exportação do gerador do resíduo, Q Estado que
quer exportar Q resíduo deve notificar todas as autoridades competentes do Estado que
Importará o resíduo.
O Estado importador deve confirmar a existência de contrato entre o exportador e o
reciclados/destinador. Em seguida, deve responder por escrito, consentindo ou negando
o transporte(pode estabelecer condições ou pedir esclarecimentos). Caso ele consinta.
deve encaminhar a notificação aos Estados onde haverá trânsito dó resíduo em
questão. Os Estados de trânsito devem responder em até 60 dias ao Estado exportador.-
consentindo ou negando. Alguns Estados podem abrir mão dessa etapa de
consentimento em caso de trânsito desde que devidamente comunicado a todos os
países e ao Secretariado da Convenção. Uma voz que as autoridades competentes
relevantes tenham estabelecido que todos os requisitos da Convenção foram cumpridos
8 concordado com o movimento. a autoridade competente do país de exportação pode
prosseguir com a emissão do documento de transporte e autorizar Q início da remessa
doreslduo
Após a chegada do resíduo ao seu destino, o recicladór/destinador deve enviar uma
cópia do documento de transporte confirmando o recebimento da remessa ao gerador
do resíduo e à autoridade competente do país exportador.
Depois que a reciclagem ou outro tipo.de destínação do resíduo foi concluída, o
reciclados/destinador deve enviar uma confirmação de que isso ocorfou do acordo com
os termos do contrato ao gerador e à autoridade competente do país exportador. Caso a
autoridade competente do Estado expoRador não receba essa confirmação, deve
nformar à autoridade competente do Estado de Importação
Alguns participantes fkeram comentários sobre as dificuldades de operadonalizar esse
procedimento, tais como
. Os países importadores. especialmente os europeus. costumam demorar muito para
responder à notificação ou responder somente às empresas exportadoras. não às
autoridades competentes
Da mesma forma, é difícil conseguir uma cópia do. documento confirmando o
recebimento do resíduo. Para garantir o recebimento dessa cópia. as autoridades
competentes do país exportador. em geral, cobram a empresa exportadora. Caso a
empresa não forneça tal documento, pode-se recusar novas solicitações detransporte
transfronteiriço da empresa.
Sobro as dificuldades apontadas. a Sr.a Cada comentou que existe uma proposta de
desenvolver um sistema de informações unificado para registrar e controlar os movimentos
transfronteiriços de resíduos sob a Convenção, Em seguida, o Sr. Jim reforçou a importância
CETE$B -Campmhia AmblBTRal dD E5tpdpdB $áD Ppub - Sede Ay PTQf FTBdmop Hnnam +.. 3+5Fax: CaRRIl)3133 p.l n.'417764811mol =hn E$1 h' log.a9q.37&llB
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de solicitar uma cópia da licença ambiental da área de dostinação do resíduo e Q resultado
do teste de funcionalidade dos EEE obsoletos no caso de exportação para reutilização. Para
concluir, a Sr;a Cada falou sobre as Dtretrizes Técnicas sobre Transporte Transfronteiriço de
REDE, as quais foram aprovadas interinamente pelos países, mas estão disponíveis no site
da Convenção. Essa publicação contem. inclusive, orientações para diferenciar REEE de
EEE usados.
2) A Logística Reversa de REEE no Bra8il (Alberto da Rocha Neto + Ministério do Meio
Ambiente) - O Sr. Alberto iniciou a apresentação falando sobre a Política Nacional de
Resíduos Sólidos: por meio dela foram estabelecidos a responsabilidade compartilhada pelo
ciclo de vida dos produtos, entre os quais os REEE, e os instrumentos para implementação
da logística reversa. dentre os quais foi adotàdo o Acordo Setorial em âmbito federal. Em
seguida, contou sabre o histórico das tratativas visando à assinatura do Acordo Sotorlal.
desde o Edital de Chamamento do 2013 até as negociações mais mentes. envolvendo a
solução de alguns entraves para implantação da logística reversa de REEE apontados pelo
setor privado. Até o momento. ainda não foi assinado o Acordo. mas espera-se que isso
ocorra em breve. Também apresentou o sistema de logística revorsa do lâmpadas. cuja
Acordo Setorial foi assinada em 2014 e que se baseia no controle da importação e na
gestão centralizada por uma entidade gestora
3) A logística rever$a de REEE no Estado de São Pauta(minha apresentação. suja cópia
encontra-se no Anexo 3) - Eu apresentei .a estratégia de implementação da Logística
Reverso de REDE em São Paula, que está pm progresso paralelamente às negociações em
âmbito federal. Falei sobre as Resoluções SMA que regulamentaram a logística reversa no
Estado. a assinatura de um Termo de Compromisso(instrumento para implementação da
LR aditado em âmbito estadual) para telefones celulares em 2012, com a respectiva
implantação de um SLR baseado em pontos de roleta instalados nas lojas próprias dasoperadoras de telefonia celular. e a assinatura de um Termo de Compromisso camprodutores. varejistas e uma entidade gestora. em 2017, para REEE de uso doméstico,
também baseado em pontos de colete. Além disso. falei da Resolução SMA ne 120/2016,
que determina que os REEE podem ser gerenciados como resíduos não perigosos no
âmbito dos SLR desde que,ainda não tenham sido desmontados e seu conteúdo perigoso
ainda não tenha sido exposto ao ambiente. Também falei da Resolução SMA n' 076/201 8/C,
que vincula o cumprimento da logística roversa ao licenciamento ambiental estadual,
processo que está atualmente em implementação na CETESB. Par fim. falei sobre a ampla
gama de conhecimento disponível na CETESB e sobre a atuação do Centro Regional da
Convenção de Estocolmo para América Latina e Caribe(CETESB) como difusor deconhecimento.
CETE$B mpantüAmbhnbldoEgadodBSãaPHFaK(Dali) 3133 - 34a-c N.p.a. n.' +a.zz&f810aol
Seda Av. prol FTBdNboHeimHn+.343 CEPOS49Pma Fado Tditan11) 3133-3aoa.70 n'la90913?&118-h$cMuniEn.'8Q3D3137 .Sh .: spDwbr
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4) O$ esquemas de certificação para a reciclagem de REEE (Jim Puckett - Basal Action
Network) - O Sr. Jim iniciou a apresentação definindo Q que são certificaçõesipara
reciclagem de REEE e falando sobre o que elas podem ou não proporcionar:
Podem prescrever as melhores práticas. que vão além do que lei determina
Podem proporcionar aos clientes uma melhor garantia de reciclagem responsável em
assuntos que a empresa certificada pode controlar: proteção de trabalhadores. poluição.
comércio responsável, segurança de dados, etc.
Podem fornecer aos clientes maior segurança de que a empresa certificada conhecetodas as leis e possui. sistemas em vigor para garantir a conformidade.
Podem dar às empresas certificadas uma vantagem competitiva sobre empresas não-
certtficadas
Não podem garantir que a empresa não trapaceie entre auditorias
Não podem garantir que os organismos certificadores não ofereçam certifiaçóes não
merecidas (corrupção)
Não podem assegurar o cumprimento da lei(papel do governo)
Explicou que uma certificação do processo de reciclagem deve requerer que a empresa a ser
certificada possua um sistema de gestão ambiental (por exemplo, o ISO 14.001). Em seguida
fez uma comparação entre os programas de certificação. para reciclagem« de resíduos
atualmente auditados: R2, e-Stewards. WeeeLabex. Cenelec(este último obrigatório segundo a
atual Diretiva Europeia relativa aas REEE). Os dois primeiros são auditados por terceiros
(auditoria independente). Com exceçáo do primeiro, os demais possuem critérios que atendem
ao Convénio de Basiléia e à sua emenda de proibição
Sexta-feira. 09 de novembro
Fórum sobre Movimentos Transfronteiriç08 de REEE
09:00 -1 2:30: Foi realizado um exercício em grupo sobre um casa de transporte transfronteiriçode REEE(para avaliarmos se o caso descrito estava de acordo com o procedimento daConvenção de Basíléia)
14:00 -- 18:00: Experiência e prática de movitnentos transfronteiriços de EEE usados eREEE na América Latina e Caribe
1) O Controle do Transporte Transfronteiriço de REEE no México (Jesús lgnacio Lópes -
Ministério do Meio Ambiente do México) . O Sr. Jnús apresentou brevemente o
procedimento de controle de transporte transfronteiriço de REEE no Méxlco. Para importar
vários tipos de produtos, entre os quais os EEE.'a empresa importadora é obrigada a ter
uma autorização do Ministério do Meio Ambiente. O Ministério possui um sistema
informatizado para registrar a importação e exportação de produtos e resíduos. Existo uma
CETE8B RpqMia&iblorwldpE«HdpdBSãDPaub n$edlr Av Prof FredeHcoHnnnrF8X (anil)3133 C.N.P.J. n.'4ar7Uq911mDI h8Q EBL rL' la9091.$75-11B
345 - CEP a$45b+Qa - SiQ paul- $p- Tol : IQxxl1} 313}-3aQa.Mine.n.'8wD31&7 - SM:www.nlnb.gpgovbr
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classificação nacional de REEE, com a$ respectivas correspondências com o Sistema
Harmonizado. e a Convenção de Basiléia. Quanto ao gerenciamento dos REEE, as
ndústrias montadores de EEE devem enviar os resíduos aos países de origem dos
produtos. incluindo o$ perigosos. Entretanto. verifica-se que boa parte desses resíduos
acaba ficando no México, tais como os plásticos. Um dosaülo apontado fo} harmonizar os
critérios de controlo e fiscalização das plantas de desmontagem de REEE nos diversos
estados mexicanos. pois é competência dós estados fazer esse trabalho
2) O., Controle do Transporte Transfronteiriço de' REEE na Argentina (Florescia --Argentina) ' A Sr.' Florência informou que é proibido importar resíduos perigosos na
Argentina e que, . para exporta-tos, é necessário ter autorização. de acordo. com a
Convenção de Basiléia. Participam do controle da exportação o Ministério do Meio
Ambiente. a Prefeitura Naval 8 a Alfândega
3) Gestão ambientalmente adequada e movimentos transfronteiriços de EEE usados e
REEE e o trabalho de Fabricantes OrIgInaIs'.de Equipamentos da DELL
(Carolina Quadra - Dali) -.A Sr Carolina contou sobre o sistema de logística reversa global
de REEE da Dell (tanto para consumidores pessoa física quanto jurídica). no qual os REEE
são coletados(por meio de Goleia agendada), triadas e aqueles que possuem potencial de
reuso. são reacondicionados e destinados ao mercado de segunda mãa, e os que não
possuem potencial de roubo são reciclados. Destacou Q projeto de fabricação de jóias a
partir dos metais reciclados dos REEE. Quanto ao ecodesign, destacou que os produtos da
Dell são prqetados para que sua desmontagem seja fácil e que boa parte do plásticoutilizado na fabricação dos mesmos é provem da reciclagem. inclusive de plástico retirado
dos oceanos. Também ressaltou que a empresa tem cada vez mais pautado sua atuação no
conceito de economia circular
4) O controle do transporte transfronteiriço pela Alfândega Argentina(Vilma Pizzuto --Alfândega da Argentina) - A Sr.' Vllma falou sobre os mecanismos de controle do transporte
transfronteiriço pela Alfândega Argentina, entre, os quais vale citar: controle prévio
(declarações para a Alfândega analisar as mercadorias que serão importadas/exportadas).
simultâneo (por meio de sistema informatizado, que inclusive dá um alerta para empresas
que já tiveram problemas com a Alfândega. documental, scanneamento e vistoria com cães)
e posterior. Ressaltou que o preço da mercadoria também é um indicador: se for abaixo do
mercado. pode ser que a remessa seja de resíduo. não de produtos novos
5) O controle do transporte transfronteiriço pelos Estados Unidos da Amérlca(Lia
Yohannes - USEPA) - A Sr' Lia falou sobre a classificação e.controle do transporte dos
REEE nos EUA. Esclareceu que é competência da Agência Ambiental dos EUA(USEPA)
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controlar oê resíduos sujeitos ao Ato de Conservação e Recuperação de Recusas(Lei), que
inclui os REEE. A Agência possui um sistema informatizado para controlar a exportação dos
resíduos e, apesar de os EUA não serem signatários da Convenção de Basiléia, adotam
procedimentos similares aos de Basiléia. Entretanto. adotam uma lista de resíduos própria.
diferente daquela da Convenção. A maioria dos REEE não é considerada peí'idosa, dentro
de certas condições. Os monitores CRT. as baterias de chumbo-ácido e as placas de
circuito integrado(livres de mercúrio e de baterias). por exemplo. não são considerados
perigosos(mesmo triturados) se forem gerenciados de acordo com determinados requisitos.
Por outro lado. baterias. lâmpadas e REEE .contendo mercúrio são classificados Gamo
resíduos univeruis(quando gerados em grandes quantidades), padanto. perigosos. mas há
certa flexibilidade na documentação de transporte desses resíduos para incentivar sua
reciclagem. Essa flexibilidade não se aplica à exportação, visto que sáo tratados como
perigosos para fins do exportação.-Apontou, por fim. o principal desafio.quanto aos REEE: a
grande variedade desses resíduos impede que se generalize se são ou não perigosos. SÓ
se pode determinar se uma categoria de REE é perigosa se fores realizados testes
padronizados, e'a responsabilidade de classiülcar os resíduos é do gerador.
6) A exportação do REEE(Gustavo Protomastro - Mineria Urbana) r O Sr. Custava mostrou
fotos de suas visitas às principais recicladoras de metais provenientes de REEE no mundo.
localizadas em países europeus e Japão: Umicor. Xstrata. Aurubis e Boliden. Explicou que
devido ao alto custo de instalação dessas urinas. existem poucas no mundo e. por essa
razão. parte dos REEE gerados am todo o mundo acaba sendo exportada para esses locais.
Antes de serem exportados. deve haver uma triagem e desmontagem dos REEE nos países
de origem. Cada vez, mais. essas empresas tem valoüzado a desmontagem manual dos
REEE, pois. quando triturados, perdem-se alguns metais preciosos. Também mostrou fotos
da operação da urina de desmontagem (manual) de REEE da empresa dele (Mineria
Urbana. da Argentina). E destacou que. ao exportar os REDE, é importante contatar a
autoridade ambiental do país de.destino para certificar-se que a urina possui as devidas
autorkações
21:55 Partida do aeroporto de BuenQ Aires
01:45 (do dia 10 de novembro) Chegada ao aeroporto de Guarulhos
CETESB=CampahiaNnbinRddDEsladodBSàDPada n seda Av. prof FredeÚmHHmaF&x laxx1 1} 3133- 3402- C.N P J. n.' 43 776491Daol -?o--bHe EFL Qe l09 a9t.37$11B
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3 Benefícios para a instituição e experiências adquiridas
A gestão-dos REEE é um tema ambiental atual e de grande importância, que envolve diversas
áreas de atuação da CETESB, desde Q licenciamento e fiscalização das urinas de nciçlagem
até a implementação da logística reversa de REEE. A participação no evento permitiu expandir
os conhecimentos sobre a Convenção de Basiléia, o cenário da gestão 8 do transporte
transfronteiriço de REEE nos países latino-americanos, reconhecer os principais desafios e
caminhos para melhorar a gestão desses resíduos no estado de Sãa Pauta, entre os quais
estão: a malharia do controle sobro as atividados de desmontagem e reciclagem; o
aperfeiçoamento da. definição dos casos em que tais resíduos devem ser gerenciados como
perigosos e quando podem ser gerenciados como nãa perigosos; a promoção da formalização
do setor informal de gerenciamento de REEE, e a implementação da logística reversa. Além
disso. possibilitou identificar possíveis parceiros, boas práticas e oportunidades de troca de
oxperioncias
Do ponto de vista institucional. a participação no evento colaborou para manter a CETESB emuma posição de protagonista nos principais eventos relacionados à temática ambiental na
Amér+ca Latina e expandir o potencial de fornecer capacitação aos técnicos desses países,
fortalecendo sua atuação internacional
4. Anexos
Estão anexos a este relatório os seguintes documentos
Anexo 1: Cópia da lista de participantes do Workshop
Anex02: Programa geral do WoRshop 8 do Fórum
Anexo 3: Apresentação da CETESB no evento
Anexo 4 do certificado de par'ticipação
Sâo Paulo, 10 de dezembro de 2018
Raissa Silvo de Carvalho PereiraEngenheira Ambiental
Registro 7672
CETESB nCampnhbAmbhrdal do Eüado de São Fujo » SedFaia lanr11} 3133-34a2-C N.PJ. n& 43.T76.+911Qa01 - 70-
AV Prof. Fr=dHiGD H«mnEÜ n' 109 Qg1.375-1 10
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