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1 RELATÓRIO DO GRUPO DE TRABALHO FLEXIBILIZAÇÃO DA JORNADA DE TRABALHO NO IFPR CURITIBA 2013

RELATÓRIO DO GRUPO DE TRABALHO FLEXIBILIZAÇÃO DA … · Educação, foi regulamentada pela Lei n. 11.091 de 12 de janeiro de 2005. No entanto, referida lei foi omissa quanto à

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RELATÓRIO DO GRUPO DE TRABALHO – FLEXIBILIZAÇÃO DA

JORNADA DE TRABALHO NO IFPR

CURITIBA

2013

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GRUPO DE TRABALHO – INSTITUÍDO PELA PORTARIA N. 462, DE 17 DE

SETEMBRO DE 2012

MEMBROS REPRESENTANTES DA ADMINISTRAÇÃO

1. Neide Alves – Pró-Reitoria de Gestão de Pessoas – Presidente do Grupo de

Trabalho

2. Gécica Rosa dos Santos – Assistente em Administração – PROGEPE

3. Naudiele Costa – Assistente em Administração – GT-Pessoas/Câmpus Irati

4. Patrícia Meyer – Professora – Câmpus Curitiba

MEMBROS REPRESENTANTES DOS TÉCNICOS DA REITORIA

1. Nilson dos Santos Morais – Técnico de Contabilidade – PROAD

2. Ricardo Alexandre Pereira – Técnico em Assuntos Educacionais – PROENS

MEMBROS REPRESENTANTES DO SINDIEDUTEC

1. Amarildo Pinheiro Magalhães – Técnico em Assuntos Educacionais – Câmpus

Paranavaí

2. Marcelo Mazzetto – Assistente em Administração – Câmpus Umuarama

As discussões do Grupo de Trabalho contaram com o acompanhamento dos membros

da CIS – Comissão Interna de Supervisão do PCCTAE –Plano de Carreira dos Cargos

dos Servidores Técnico-Administrativos em Educação:

1. Gilmar Lima Amaral – Assistente em Administração – Gabinete do Reitor

2. Maurício Oberdiek – Assistente em Administração – PROEPI

3. Ricardo Suzuki – Assistente em Administração – Câmpus Paranaguá

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ANEXOS

Proposta de Portaria para flexibilização de jornada de trabalho dos Técnicos

Administrativos em Educação no âmbito do IFPR;

Totalização e transcrição das respostas dos técnicos administrativos em

educação;

Totalização e transcrição das respostas dos gestores do IFPR;

Resolução CONSUP/IFPR nº 132/10 – Normatiza o registro de frequência dos

servidores técnico-administrativos, docentes e estagiários do IFPR.

Portaria IFRN nº 1.880/2012 – autorizou todos os servidores a cumprirem

jornada flexibilizada.

Portaria MEC n. 1.497/2008 – delega competência para autorizar a

flexibilização da jornada de trabalho dos servidores daquele ministério.

Resolução do Conselho Superior do IFES nº 26/2010 – autoriza a flexibilização

da jornada de trabalho.

Portaria Normativa IFB nº 001/2012 - a flexibilização da jornada de trabalho.

Portaria IFGOIAS nº 540/2012 - autoriza a flexibilização da jornada de trabalho.

Resolução COUN – UFPR nº 56/2011 - autoriza a flexibilização da jornada de

trabalho.

Resoluções do Conselho Superior do IFBAIANO nº 16 e 20 de 2010. - autoriza

a flexibilização da jornada de trabalho.

Resolução do Conselho Universitário da UFPB nº 33/2010 - autoriza a

flexibilização da jornada de trabalho.

Portaria IFSC nº 962/2011. - autoriza a flexibilização da jornada de trabalho.

Deliberação do Conselho Universitário da UTFPR nº 08/2012 - autoriza a

flexibilização da jornada de trabalho.

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1 APRESENTAÇÃO

O tema envolvendo a possibilidade da flexibilização do horário de trabalho

dos servidores técnicos administrativos do Instituto Federal do Paraná (IFPR) decorre

das discussões em nível nacional incluídas nas pautas sindicais no âmbito das

instituições federais de ensino.

Esse elemento constava como item da pauta interna resultante do movimento

de greve ocorrido entre 11 de junho e 24 de agosto de 2012. Encerrado o movimento,

ficou definido, em reunião do dia 6 de setembro de 2012, entre os representantes da

gestão do IFPR (Reitor, Pró-Reitores, Gabinete e Diretorias Sistêmicas),

representação dos técnicos administrativos da Reitoria e a representação do

SINDIEDUTEC, que seria instituído um Grupo de Trabalho com a finalidade de

apresentar estudos sobre as condições de aplicabilidade, no âmbito do IFPR, do

Decreto nº 1.590, de 10 de agosto de 1995 e legislações posteriores, que dispõem

sobre a jornada de trabalho dos servidores da administração pública federal direta, das

autarquias e das fundações públicas federais. O Grupo de Trabalho seria composto

por 4 (quatro) servidores indicados pela administração, incluindo o seu presidente,

2(dois) servidores indicados pela representação dos técnicos administrativos da

Reitoria e mais 2 (dois) servidores indicados pelo SINDIEDUTEC, com o

acompanhamento. dos membros da CIS – Comissão Interna de Supervisão do

PCCTAE – Plano de Carreira dos Cargos dos Servidores Técnico-Administrativos em

Educação:

Após as devidas indicações, através da Portaria/Reitor n. 462, de 17 de

setembro de 2012, foi instituído o referido Grupo de Trabalho, conforme relacionado às

p. 2, que teve o prazo de 60( sessenta) dias, prorrogáveis por mais 30(trinta), a contar

da instalação dos trabalhos para apresentação deste Relatório Final.

A instalação dos trabalhos deu-se no dia 02 de outubro de 2012. Consta dos

anexos a memória da reunião de instalação e das reuniões posteriores, contendo a

descrição detalhada dos assuntos abordados e discutidos.

Devido ao calendário reduzido em dezembro de 2012, aos períodos de férias

dos membros do Grupo de Trabalho e considerando o esgotamento dos primeiros

60(sessenta) dias do prazo previsto para a conclusão dos trabalhos, foi solicitada ao

Magnífico Reitor a suspensão dos trabalhos do Grupo de Trabalho, a partir do dia 03

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de dezembro de 2012 e consequente prorrogação por mais 30( trinta) dias a partir da

data de seu restabelecimento. Pela Portaria n. 574-A, de 04.12.2.012,o foram

suspensos os trabalhos do GT a partir do dia 03 de dezembro de 2012, com a

prorrogação por mais 30(trinta) dias, a partir de seu restabelecimento. Os trabalhos

foram restabelecidos em 15 de abril de 2013, conforme consta da memória anexa.

2 HISTÓRICO DA INSTITUIÇÃO

O Instituto Federal do Paraná (IFPR) é uma instituição pública federal de

ensino vinculada ao Ministério da Educação (MEC), por meio da Secretaria de

Educação Profissional e Tecnológica (SETEC). É voltado à educação superior, básica

e profissional, especializada na oferta gratuita de educação profissional e tecnológica

nas diferentes modalidades e níveis de ensino.

A instituição foi criada em dezembro de 2008, através da Lei 11.892, que

instituiu a Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica e os 38 institutos

federais hoje existentes no país. Com a Lei em vigor, a Escola Técnica da

Universidade Federal do Paraná (ET-UFPR) foi transformada no IFPR, que hoje

possui autonomia administrativa e pedagógica.

Atualmente, a instituição atende mais de 40 mil estudantes nos cursos de

modalidade presencial e à distância. Em 2013, o IFPR oferece à comunidade

paranaense 76 cursos técnicos presenciais, 10 cursos técnicos na modalidade à

distância, 17 cursos superiores presenciais, um curso superior na modalidade à

distância, um curso de especialização na modalidade presencial e três cursos de

especialização na modalidade à distância.

O IFPR está presente nas cidades:

1. Assis Chateaubriand

2. Campo Largo

3. Cascavel

4. Curitiba

5. Foz do Iguaçu

6. Irati

7. Ivaiporã

8. Jacarezinho

6

9. Londrina

10. Palmas

11. Paranaguá

12. Paranavaí

13. Telêmaco Borba

14. Umuarama

15. Pinhais (Em fase de implantação – 3ª fase de ampliação da Rede Federal

de Educação Profissional, Científica e Tecnológica)

16. Pitanga (Em fase de implantação- 3ª fase de ampliação da Rede Federal

de Educação Profissional, Científica e Tecnológica)

17. União da Vitória (Em fase de implantação- 3ª fase de ampliação da Rede

Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica)

18. Jaguariaíva (Em fase de implantação- 3ª fase de ampliação da Rede

Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica)

19. Colombo (Em fase de implantação- 3ª fase de ampliação da Rede Federal

de Educação Profissional, Científica e Tecnológica)

20. Capanema (Em fase de implantação- 3ª fase de ampliação da Rede

Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica)

Dentro do plano de expansão da educação profissionalizante proposto pelo

Governo Federal, o Instituto Federal do Paraná pretende ampliar sua atuação e a

estimativa, até o término da expansão, é oferecer 20 mil vagas presenciais e 50 mil na

modalidade de Educação à Distância (EaD).

Em seu quadro de pessoal1, a instituição conta com 987 servidores assim

distribuídos:

630 docentes efetivos;

23 docentes substitutos;

14 docentes temporários;

320 servidores técnicos administrativos em educação efetivos.

1Fonte: Pró-Reitoria de Gestão de Pessoas(Progepe – Dados de maio de 2013)

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3 DESENVOVIMENTO DOS TRABALHOS

Para o desenvolvimento dos trabalhos e a apresentação de parecer final

sobre as condições de aplicabilidade no âmbito do IFPR do regime de trabalho

flexibilizado, o GT analisou dispositivos legais, decisões dos órgãos de controle

(CGU2, TCU3, MEC4, MPOG5 e SEGEP6); atos administrativos de outras instituições

federais de ensino que implantaram o regime de 30h para os seus servidores;

pesquisa interna sobre a aplicação da jornada de trabalho de 30 horas aos Técnicos

Administrativos em Educação. Todas as conclusões serão a seguir relatadas.

3.1 DOS FUNDAMENTOS LEGAIS

As principais referências legais discutidas e que nortearam a elaboração do

presente relatório serão tratadas nos tópicos seguintes.

3.1.1 DA AUTONOMIA DAS INSTITUIÇÕES DE ENSINO

O Instituto Federal do Paraná é uma instituição federal autárquica e possui

autonomia administrativa, financeira, patrimonial, didático-pedagógica e disciplinar,

está vinculado ao Ministério da Educação e submetido aos órgãos de controle.

Tais poderes de autoadministração concedidos às Instituições de Ensino

decorrem da Constituição Federal do Brasil de 19887(art. 207). Por isso, a Lei nº

11.892, de 29/12/20088, que criou os Institutos Federais de Educação, Ciência e

Tecnologia, em conformidade com a Constituição, fixou que referidas instituições são

detentoras de autonomia administrativa, patrimonial, financeira, didático-pedagógica e

disciplinar.

Quando a lei concede à instituição de ensino autonomia administrativa e

financeira significa que possuem independência para fomentar os objetivos

2 CGU – Controladoria-Geral da União.

3 TCU – Tribunal de Contas da União.

4 MEC – Ministério da Educação.

5 MPOG – Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão.

6SEGEP -Secretaria de Gestão Pública

7Constituição (1988). Constituição da República Federativa do

Brasil.<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm> 8Lei nº 11.892, de 29/12/2008. < http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-

2010/2008/lei/l11892.htm>

8

institucionais e que possuem poder de gerir sua própria estrutura de forma a atender a

sua finalidade. Logo, não pode ser relegada a mero órgão da Administração Direta,

deve agir como pessoa jurídica distinta, vinculada - mas autônoma, sujeita apenas ao

controle de legalidade de seus atos.

Nesse sentido, os gestores das instituições de ensino tem o poder e dever de

gerir os interesses da administração da melhor forma possível, aplicando técnicas de

gestão modernas e atuais, sempre observando os princípios da Administração Pública,

tendo como objetivo os resultados, a sua finalidade, ou seja, atingir com qualidade os

interesses públicos da coletividade, da população.

O gestor público, ao verificar a necessidade de expandir o atendimento ao

público interno e externo, de melhorar os horários da repartição e a qualidade do

atendimento ofertado à população ou os usuários do serviço, deverá fazê-lo, pois tem

a autonomia administrativa para tanto e é seu dever atingir a eficiência no serviço

público.

Entende-se como público interno e externo - pessoas ou coletividades

internas ou externas à Instituição Federal de Ensino que usufruam direta ou

indiretamente dos serviços por ela prestados, conforme 5º, inciso VII, da Lei n. 11.091,

de 12/01/20059.

3.1.2 Da jornada de trabalho dos servidores

A estruturação do Plano de Carreira dos Cargos Técnico-Administrativos em

Educação, no âmbito das Instituições Federais de Ensino vinculadas ao Ministério da

Educação, foi regulamentada pela Lei n. 11.091 de 12 de janeiro de 2005. No entanto,

referida lei foi omissa quanto à jornada de trabalho a que estão submetidos os

servidores da tal carreira.

Porém, a Lei n. 8.112 de 12 de dezembro de 199010 (e alterações

posteriores), que dispõe sobre o regime jurídico dos públicos civis da União, das

autarquias e das fundações públicas federais, estabelece no art. 19 que “os servidores

cumprirão jornada de trabalho fixada em razão das atribuições pertinentes aos

respectivos cargos, respeitada a duração máxima do trabalho semanal de quarenta

horas e observados os limites mínimo e máximo de seis horas e oito horas diárias”.

9 Lei n. 11.091, de 12 de janeiro de 2005. <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-

2006/2005/lei/l11091.htm> 10

Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990. <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8112cons.htm>

9

Ao analisar a redação do artigo 19 da Lei n. 8.112/90, verifica-se que tal

dispositivo legal abriu espaço para o exercício da discricionariedade do gestor, quando

estabeleceu o limite mínimo de 6 horas diárias e máximo de 8 horas diárias de

trabalho ao servidor, sendo o máximo da jornada semanal de 40 horas.

Nesse sentido, o artigo 1º do Decreto 1.590, de 10 de agosto de 199511(e

alterações posteriores) que dispõe sobre a jornada de trabalho dos servidores da

Administração Pública Federal, estabeleceu como regra que a jornada de trabalho dos

servidores da Administração Pública Federal direta, das autarquias e das fundações

públicas federais, será de oito horas diárias e de carga horária de quarenta horas

semanais.

Entretanto, o mesmo Decreto no artigo 5º delega poderes aos dirigentes

máximos das autarquias para fixarem o horário de funcionamento da entidade que sob

sua supervisão se encontre, sendo que os horários de início e fim da jornada de

trabalho, assim como os intervalos para refeição e descanso, deverão observar o

interesse do serviço e serem adequados às conveniências e às peculiaridades de

cada órgão ou entidade, unidade administrativa ou atividade, respeitada a carga

horária correspondente aos cargos.

O referido Decreto também facultou ao dirigente máximo do órgão autorizar

os servidores a cumprir jornada de trabalho de 6 (seis) horas diárias e 30 (trinta) horas

semanais, sem redução da remuneração,“quando os serviços exigirem atividades

contínuas de regime de turnos ou escalas, em período igual ou superior a doze horas

ininterruptas, em função de atendimento ao público ou trabalho no período noturno(...)

devendo-se, neste caso, dispensar o intervalo para refeições”; define ainda que

“entende-se por período noturno, aquele que ultrapassar às vinte e uma

horas”,conforme redação dada pelo Decreto n. 4.836 de 09/09/200312 ao artigo 3º do

Decreto n. 1.590/1995.

Prevê ainda tal dispositivo legal que, se autorizada a flexibilização da jornada

de trabalho a que se refere o parágrafo anterior, os dirigentes máximos dos órgãos

deverão determinar a afixação, nas suas dependências, em local visível e de grande

circulação de usuários dos serviços, de quadro, permanentemente atualizado, com a

escala nominal dos servidores que trabalharem neste regime, constando dias e

horários dos seus expedientes.

11

Decreto nº 1.590, de 10 de agosto de 1995. <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/d1590.htm> 12

Decreto nº 4.836, de 09 de setembro de 2003. <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/2003/d4836.htm>

10

Portanto, está dentro da discricionariedade do administrador fixar o horário de

funcionamento do órgão e flexibilizar a jornada de trabalho dos seus servidores, se

houver necessidade, de acordo com a oportunidade e conveniência.

Cumpre destacar que a Resolução nº 132/10 do Conselho Superior do

Instituto Federal do Paraná13, que normatiza o registro de frequência dos servidores

técnico-administrativos, docentes e estagiários do IFPR, fixou que o horário de

expediente administrativo na Reitoria é o compreendido entre as 08h e às 18h e que o

expediente administrativo em cada Câmpus será fixado pelo Diretor-Geral da unidade,

conforme art. 2º, parágrafo 1º.

Prevê ainda tal Resolução no parágrafo 4º, art. 2º, que: “As unidades, no

âmbito da estrutura administrativa do IFPR, cujos serviços tenham atividades

contínuas de regime de turnos ou escalas, em período igual ou superior a 12 horas

ininterruptas, em função de atendimento ao público ou trabalho no período noturno,

garantidas as necessidades institucionais, farão jornada de 30 horas semanais com 06

horas diárias ininterruptas de trabalho, conforme a necessidade do serviço”. E no

parágrafo 5º do mesmo artigo – “Nos casos em que se aplica o previsto no parágrafo

anterior, os campi deverão elaborar plano de flexibilização da jornada de trabalho

dos servidores para adaptação à implantação dos turnos ininterruptos de 6

(seis) horas”.

Como visto, já há normativa em âmbito interno do IFPR com instruções para a

flexibilização da jornada dos servidores Técnicos Administrativos em Educação, logo

são necessários esforços no sentido de implantar efetivamente a jornada das trinta

horas semanais e seis diárias.

3.1.2.1 DA JORNADA DE TRABALHO DOS OCUPANTES DE CARGOS OU

FUNÇÕES COMISSIONADAS

Os servidores que exercem funções de confiança ou cargos em comissão

estão sujeitos ao cumprimento de jornada de 40 horas semanais, por estarem

submetidos a regime de integral dedicação ao serviço, podendo ser convocados

sempre que presente interesse ou necessidade de serviço, nos termos do disposto no

13

Resolução nº 132/10 do Conselho Superior do Instituto Federal do Paraná. <http://reitoria.ifpr.edu.br/wp-content/uploads/2010/08/Res.-132.10.pdf>

11

§ 1º do art. 19 da Lei n. 8.112/1990 e art. 1º, inciso II e parágrafo único, do Decreto n.

1.590/1995.

3.2. DAS RECOMENDAÇÕES DOS ÓRGÃOS DE SUPERVISÃO E DE CONTROLE

Todas as recomendações analisadas dadas às instituições federais de

ensino pelos órgãos de controle14 ou de supervisão foram unânimes no sentido de que

é possível o dirigente máximo da instituição, dentro de sua discricionariedade,

autorizar a flexibilização da jornada de trabalho dos servidores Técnicos

Administrativos em Educação, desde que atendidos os requisitos do Decreto n.

1590/1995. São apresentadas, a seguir, citações dos principais documentos

analisados.

I - Nota Técnica n° 150/2.012/CGNOR/DENOP/SEGEP/MP15:

9. Quanto à possibilidade de flexibilização de jornada, o Decreto nº 1.590, de

1995,facultou ao dirigente máximo dos órgãos ou das entidades autorizar os

servidores a cumprir jornada de trabalho de seis horas diárias e carga horária

de trinta horas semanais, devendo-se, neste caso, dispensar o intervalo para

refeições, nas seguintes situações: os serviços prestados devem exigir

atividades continuadas de regime de turno ou escala, em período igual ou

superior a doze horas ininterruptas, em função de atendimento ao público ou

trabalho no turno noturno. Destaque-se que “a alteração deve se dar no

interesse da Administração Pública, consubstanciado na faculdade atribuída

pela lei ao dirigente máximo do órgão ou da entidade para autorizar o

cumprimento da jornada especial.”

II - Ofício Circular n° 05/2012, de 09.07.2012, da SESU/MEC16:

1.2 – Quanto à possibilidade de flexibilidade de jornada:

O Decreto nº 1.590, de 1995, facultou ao dirigente máximo dos órgãos e

entidades autorizar os servidores a cumprir jornada de trabalho de 6 horas

14

Acórdãos e Decisões do Tribunal de Contas da União podem ser consultadas no site: <http://portal2.tcu.gov.br/TCU> 15

Cópia do documento segue em anexo. 16

Cópia do documento segue em anexo.

12

diárias e carga horária de 30 horas semanais nas seguintes situações: os

serviços prestados devem exigir atividades continuadas de regime de turno ou

escala, em período igual ou superior a 12 horas ininterruptas, em função de

atendimento ao público ou trabalho noturno.

Essa flexibilização, entretanto, deve se dar no interesse da Administração

Pública e deve ser aplicada em casos bem específicos. É necessário atentar

para a ilegalidade de eventual estabelecimento de jornada prevista no art. 3º do

Decreto nº 1590/95 como regra geral, indistintamente a todos os servidores de

um órgão e sem atenção aos requisitos exigidos. A regra é a jornada de

trabalho de 40 horas semanais. A flexibilização é exceção.

III – Tribunal de Contas da União - TC n. 014.932/2009-9 – Órgão interessado:

Instituto Federal de Santa Catarina – IFSC:

6. A implantação da jornada de 6 horas diárias e 30 horas semanais aos

servidores do IF-SC encontra amparo na legislação. Os pareceres juntados

(jurídicos, do MEC e do próprio TCU) são unânimes em reconhecer a

procedência da implantação, desde que atendidas as disposições do Decreto

nº 1590/1995.

IV - Tribunal de Contas da União – Acórdão n. 5572/2008 – 2ª Câmara – Entidade:

Universidade Federal de Pelotas:

1.5.1.1. adeque a Portaria 215/2008 ao art. 3º do Decreto 1590/95 (com a

redação dada pelo Dec. 4836/2003), de forma que a jornada de seis horas

diárias e de 30 horas semanais restrinja-se somente àquelas unidades

acadêmicas e administrativas em que os serviços sejam executados em

período igual ou superior a 12 horas ininterruptas, em função de atendimento

ao público ou trabalho no período noturno;

V - Tribunal de Contas da União – TC 011.977/2002-0 – Plenário – Entidade

interessada: Centro Federal de Educação Tecnológica de Santa Catarina –

CEFET/SC:

4.13 Da leitura dos arts. 5º, §1º, e 9º do Decreto nº 1.590, de 10 de agosto de

1995, entendemos que assiste ao Diretor-Geral da instituição competência

para fixar conforme o interesse do serviço o horário de entrada e de saída dos

servidores, desde que se observe a carga horária de quarenta horas semanal

13

fixada no art. 1º, inciso I, do mesmo decreto, considerando as ‘peculiaridades

de cada unidade administrativa e atividades correspondentes’ (art. 9º citado,

in fine). Dito de outro modo, a jornada de regra, há que ser de oito horas; mas

não há vedação à sua flexibilização mediante compensações, de forma que

carga horária semanal não seja inferior a quarenta. Com isso, poderá o

dirigente determinar, mantendo-se a carga horária semanal de quarenta

horas, a fixação por cada chefia imediata dos turnos de revezamento

pretendidos no âmbito de cada unidade administrativa, incluindo-se nestes o

horário de funcionamento à noite e aos sábados pela manhã, peculiaridade

das atividades do CEFET/SC. Daí,nota-se, a importância de um efetivo

controle de frequência, assiduidade e pontualidade conforme o determinado

no subitem da decisão que se tenciona reformar.

Em que pese todos os Acórdãos/Decisões do Tribunal de Contas da União

dadas às instituições de ensino, o TCU concluiu pela legalidade da Portaria da

Anatel n. 430/2009, que instituiu jornada de trabalho de 7 horas diárias

ininterruptas, de segunda e sexta-feira, com 5 horas semanais complementares

a serem cumpridas em regime de sobreaviso a todos os seus servidores e,

ainda, implantou banco de horas, no processo nº TC 003.525/2010-4, tendo como

entidade interessada: Agencia Nacional de Telecomunicações (ANATEL).

O fundamento utilizado para a conclusão da legalidade da Portaria foi em

síntese: a autonomia administrativa, a legitimidade normativa de proferir comandos

para sua organização interna, o exercício da discricionariedade nos limites da lei e os

novos paradigmas gerenciais da Administração Pública pautados no princípio da

eficiência.

Ora, se foi considerado legal a Portaria da ANATEL que é uma autarquia

federal (em regime especial) e está submetida à mesma supervisão ministerial da

SEGEP/MPOG que as Instituições Federais de Ensino, também autarquias federais,no

que se refere à gestão de pessoas, então o Tribunal de Contas da União deve dar o

mesmo tratamento às instituições federais de ensino, pois não pode existir privilégios à

um ou outro órgão, pois que estão submetidas ao mesmo Regime Jurídico (Lei n.

8.112/90 e Decreto n. 1.590/95) e ao mesmo controle ministerial (SEGEP/MPOG).

14

3.3 EXPERIÊNCIAS DE OUTROS ÓRGÃOS FEDERAIS

O Instituto Federal do Rio Grande do Norte, por meio da Portaria n. 1.880/2012

de 15/06/2012, autorizou a flexibilização da jornada de trabalho de todos os servidores

Técnicos Administrativos em Educação para cumprirem a jornada de 6 (seis) horas

diárias e 30 (trinta) horas semanais, por entender que as diferentes atividades

desenvolvidas na Instituição, direta ou indiretamente, fazem parte do apoio à oferta de

educação, que se desenvolve no período das 6h às 22h30.

O MEC, por meio da Portaria n.1.497, de 04/12/2008, autorizou o Secretário

Executivo daquele ministério a autorizar os servidores a cumprirem jornada de 6 horas

diárias e 30 horas semanais quando os serviços exigirem atividades contínuas de

regime de turnos ou escalas, em período igual ou superior a doze horas ininterruptas,

em função de atendimento ao público ou trabalho no período noturno.

Foram analisados alguns atos normativos (anexos) de instituições federais,

abaixo relacionadas, que autorizaram a flexibilização da jornada de trabalho dos

servidores Técnicos Administrativos em Educação de acordo com o artigo 3º do

Decreto n. 1.590/1995:

1) IFRN – Portaria nº 1.880/2012 – autorizou todos os servidores a cumprirem

jornada flexibilizada.

2) IFES – Resolução do Conselho Superior nº 26/2010.

3) IFB – Portaria Normativa nº 001/2012.

4) IFGOIAS – Portaria nº 540/2012.

5) UFPR – Resolução COUN nº 56/2011.

6) IFBAIANO – Resoluções do Conselho Superior nº 16 e 20 de 2010.

7) UFPB – Resolução do Conselho Universitário nº 33/2010

8) IFSC – Portaria nº 962/2011.

9) UTFPR –Deliberação do Conselho Universitário nº 08/2012

A Anatel, por meio da Portaria n. 430/2009, instituiu jornada de trabalho de 7

(sete) horas diárias ininterruptas, de segunda e sexta-feira, com 5 (cinco) horas

semanais complementares a serem cumpridas em regime de sobreaviso a todos os

seus servidores e, ainda, implantou banco de horas.

Várias outras instituições/órgãos federais tem adotado diferentes formas de

flexibilização de jornada de trabalho, algumas delas até mesmo sem previsão legal

como, por exemplo, o teletrabalho adotado pelo SERPRO, Receita Federal e TCU,

15

conforme matéria publicada na Folha de São Paulo (online) abaixo citada, mas que

trazem benefícios para as respectivas instituições com aumento da produtividade em

média de 30%.

“Mesmo sem previsão legal, setores do governo federal começam a liberar

funcionários para trabalhar em casa. Pelo menos cinco órgãos da União já têm ou

estudam adotar o teletrabalho. O primeiro órgão federal a adotar o modelo foi o

Serpro, empresa de informática vinculada ao Ministério da Fazenda. A iniciativa surgiu

com um projeto piloto em 2006. No ano passado, o TCU (Tribunal de Contas da

União) também aderiu. Este ano foi a Receita Federal, também com um piloto. Banco

do Brasil e a Caixa Econômica Federal se preparam para aderir.(...)a produtividade

desse tipo de trabalhador aumenta em média 30% porque ele deixa de conviver num

ambiente onde há várias interrupções. 17.

Como se vê, é uma tendência a flexibilização da jornada de trabalho dos

servidores públicos federais, diversas instituições já tem implantado ou estão

implantando regimes flexibilizados e os benefícios da implantação de tal regime de

trabalho são dos mais variados, conforme breve analise no tópico seguinte.

3.4 DOS BENEFICIOS DA FLEXIBILIZAÇÃO DA JORNADA DE TRABALHO DOS SERVIDORES

Dentro das discussões do Grupo de Trabalho, foram apontados alguns

benefícios para a implantação da jornada reduzida sem redução da remuneração,

conforme segue:

1 – Aumento da oferta (ampliação do atendimento) e da qualidade do serviço

público ofertado pela instituição à comunidade, que exigem a adoção de

procedimentos mais modernos e eficientes.

2 – Melhoria do ambiente, das condições de trabalho, da qualidade dos

serviços prestados e dos relacionamentos interpessoais.

3 – Redução das doenças laborais e do estresse advindo do trabalho, pois o

servidor terá maior tempo para cuidar de sua saúde, de sua família e do lazer.

4 – Maior tempo disponível para a capacitação e qualificação do servidor, o

que, por óbvio, irá refletir na qualidade dos serviços por este prestados.

17

Matéria publicada no dia 26/12/2010 na Folha de São Paulo online: Governo Federal também testa o trabalho em casa http://www1.folha.uol.com.br/mercado/850957-governo-federal-tambem-testa-o-trabalho-em-casa.shtml, consulta realizada em 30/04/2013.

16

Para corroborar tal entendimento, destacamos o trabalho publicado pela

Organização Internacional do Trabalho18 que realizou uma pesquisa sobre a duração

da jornada de trabalho em todo mundo e propuseram que o tempo de trabalho para

ser considerado decente para o trabalhador deve satisfazer cinco critérios inter-

relacionados, quais sejam: preservar a saúde e segurança dos trabalhadores;

favorecer a convivência familiar; promover a igualdade entre os sexos; aumentar a

produtividade e facilitar a escolha e a influência do trabalhador quanto a sua jornada

de trabalho.

3.5 CONSULTA ÀS UNIDADES DO IFPR

O Grupo de Trabalho entendeu ser relevante para o encaminhamento das

discussões e formulação das conclusões, ouvir os servidores e os gestores do IFPR

sobre a questão da flexibilização da jornada de trabalho.

Com base nesse pressuposto, foram encaminhados, com apoio técnico da

Diretoria de Tecnologia de Informação e Comunicação (DTIC), dois questionários

virtuais - um destinado aos servidores Técnicos Administrativos em Educação (TAE) e

outro àqueles que exercem cargos de direção, visando à obtenção de informações dos

próprios servidores em relação à questão da flexibilização da jornada de trabalho.

Para tanto, os questionários ficaram disponíveis por quatro dias úteis, de

segunda-feira, 3/12, até quinta-feira, 6/12. Não houve qualquer obrigatoriedade de se

responder o questionário e a identificação do nome do servidor foi opcional, sendo

assegurada a confidencialidade e sigilo. Dos 343 técnicos administrativos em

educação que integravam o quadro do IFPR à época da pesquisa, 156 responderam

ao questionário.

As respostas obtidas permitiram ao Grupo de Trabalho conhecer a opinião dos

servidores sobre o assunto e avaliar como uma eventual flexibilização do horário de

trabalho afetaria o desempenho dos servidores beneficiados, tanto em nível pessoal

como, fundamentalmente, no que se refere ao trabalho desenvolvido pelos diferentes

setores.

18

Duração do Trabalho em Todo o Mundo: Tendências de jornadas de trabalho, legislação e

políticas numa perspectiva global comparada / Sangheon Lee, Deirdre McCann e Jon C.Messenger ; Secretaria Internacional de Trabalho. − Brasília: OIT, 2009.

17

3.5.1 Representação gráfica e considerações sobre os resultados da pesquisa junto aos

servidores

A seguir são representados, por meio de gráficos e sucintamente discutidos,

os resultados numéricos obtidos a partir das respostas apresentadas pelos servidores

técnicos administrativos em educação aos questionários que lhes foram

encaminhados. Esses gráficos, bem como os comentários que lhe sucedem, tratam

das respostas em seus aspectos gerais. Nos anexos deste relatório, é apresentado o

conjunto, na íntegra, das respostas produzidas pelos servidores já mencionados.

01) COMO VOCÊ CONSIDERA SUA QUALIDADE DE VIDA NO TRABALHO?

Gráfico 1 - Como você considera sua qualidade de vida no trabalho?

Fonte: Questionário aplicado aos técnicos administrativos em educação do IFPR

Esse gráfico mostra que muitos servidores, (46%) consideram boa sua

qualidade de vida no trabalho, enquanto outra parcela (42%) considera regular. O

gráfico também mostra que apenas 8% dos servidores consideram como ótima sua

qualidade de vida no trabalho. Esse dado pode ser considerado de relevância para

empresas e instituições que prezam pela qualidade e buscam a excelência.

18

02) MARQUE A OPÇÃO DE JORNADA DE TRABALHO MAIS ADEQUADA PARA VOCÊ.

Gráfico 2 - Marque a opção de jornada de trabalho mais adequada para você

Fonte: Questionário aplicado aos técnicos administrativos em educação do IFPR

O gráfico acima mostra que a grande maioria dos servidores entrevistados,

94%, considera que a melhor jornada de trabalho para eles seria de 30 horas

semanais. Aqui nota-se uma relação interessante com o primeiro gráfico, pois os 6%

que consideram a jornada de trabalho de 40 horas semanais mais adequada podem

ser os mesmos 5% da questão anterior que disseram considerar ótima sua qualidade

de vida no trabalho.

19

03) QUANTO AO IMPACTO DA POSSÍVEL MUDANÇA DA JORNADA DE TRABALHOPARA

SUA QUALIDADE DE VIDA NO TRABALHO.

Gráfico 3 - Impacto da possível mudança da jornada de trabalho para sua qualidade de

vida no trabalho Fonte: Questionário aplicado aos técnicos administrativos em educação do IFPR

Pelo resultado acima representado, podemos perceber a coerência com a

questão anterior visto que 92% acredita que sua qualidade de vida no trabalho vai

melhorar com a flexibilização, quase exatamente o mesmo percentual (94%) dos que

optaram pela jornada de 30 horas semanais.

20

04) PARA VOCÊ QUAIS SERIAM AS VANTAGENS DA IMPLANTAÇÃO DE HORÁRIO

CORRIDO?

Gráfico 4 - Para você quais seriam as vantagens da implantação de horário corrido?

Fonte: Questionário aplicado aos técnicos administrativos em educação do IFPR

O gráfico mostra uma possibilidade de compensação para instituição com a

flexibilização do horário, visto que o servidor demonstra querer se qualificar ainda mais

em seu tempo livre e destaca que a redução da jornada proporciona mais rendimento

no trabalho e também o deixa mais motivado. O interessante também que se percebe

aqui é que todos vêm vantagens com a redução, até mesmo os que nas questões

anteriores demonstraram ser indiferentes ou entendiam que seria pior.

21

05) PARA VOCÊ QUAIS SERIAM AS DESVANTAGENS DA IMPLANTAÇÃO DO HORÁRIO

CORRIDO?

Gráfico 5 - Para você quais seriam as desvantagens da implantação de horário corrido?

Fonte: Questionário aplicado aos técnicos administrativos em educação do IFPR

Pode-se aqui verificar que a maioria dos servidores (54%) não veem

nenhuma desvantagem na flexibilização, mas a outra parcela sim e esses itens

destacados merecem atenção para serem sanados em uma possível implantação da

flexibilização. Segue demais tópicos levantados pelos entrevistados.

22

06) HÁ NECESSIDADE DO SETOR EM QUE VOCÊ ATUA TRABALHAR POR 12 HORAS

ININTERRUPTAS?

Gráfico 6 - Há Necessidade Do Setor Em Que Você Atua Trabalhar Por 12 Horas

Ininterruptas?

Fonte: Questionário aplicado aos técnicos administrativos em educação do IFPR

23

07) NO SEU SETOR HÁ UM QUANTITATIVO DE PESSOAL SUFICIENTE PARA ADOÇÃO

DE 12 HORAS ININTERRUPTAS?

Gráfico 7 - No seu setor há um quantitativo de pessoal suficiente para adoção de 12

Horas Ininterruptas?

Fonte: Questionário aplicado aos técnicos administrativos em educação do IFPR

Pelo resultado acima representado, pode-se observar que, na perspectiva do

servidores, já existem setores com quadro de funcionários suficientes para

atendimento por 12 horas ininterruptas e cabe um levantamento mais minucioso para

identificá-los e confirmar a possibilidade de implantação da flexibilização da jornada de

trabalho.

24

08) HÁ NECESSIDADE DO SETOR EM QUE VOCÊ ATUA TRABALHAR NO PERÍODO

NOTURNO? POR QUÊ?

Gráfico 8 - Há necessidade do setor em que você atua trabalhar no período noturno?

Fonte: Questionário aplicado aos técnicos administrativos em educação do IFPR

25

09) NA SUA OPINIÃO, OS CÂMPUS TÊM NECESSIDADE DE ATUAR POR 12 HORAS

ININTERRUPTAS? POR QUÊ?

SIM*

Gráfico 9 - Na sua opinião, os câmpus têm necessidade de atuar por 12 horas

ininterruptas?

Fonte: Questionário aplicado aos técnicos administrativos em educação do IFPR

26

10) NA SUA OPINIÃO, OS CÂMPUS TÊM NECESSIDADE DE ATUAR NO PERÍODO

NOTURNO? PORQUÊ?

Gráfico 10 - Na sua opinião, os câmpus têm necessidade de atuar no período noturno?

Fonte: Questionário aplicado aos técnicos administrativos em educação do IFPR

Ao se comparar esse gráfico com o anterior, podemos perceber que a maioria

(76%) entende ser importante o câmpus permanecer aberto por 12 horas ininterruptas,

como também após as 21 horas. Da mesma forma os gestores comungam da mesma

visão, pois entendem que é importante o atendimento por 12 horas corridas (69%)

como o atendimento em horário noturno (83%).

27

11) NA SUA OPINIÃO, A REITORIA TÊM NECESSIDADE DE ATUAR POR 12 HORAS

ININTERRUPTAS?PORQUE?

Gráfico 11 - Na sua opinião, a Reitoria tem necessidade de atuar por 12 horas

ininterruptas?

Fonte: Questionário aplicado aos técnicos administrativos em educação do IFPR

28

12) NA SUA OPINIÃO, A REITORIA TÊM NECESSIDADE DE ATUAR NO PERÍODO

NOTURNO? POR QUÊ?

Gráfico 12 - Na sua opinião, a Reitoria tem necessidade de atuar no período noturno?

Fonte: Questionário aplicado aos técnicos administrativos em educação do IFPR

No que diz respeito à Reitoria, os participantes da pesquisa entendem ser

importante seu funcionamento por 12 horas ininterruptas (54%),porém acreditam ser

desnecessário o atendimento em período noturno (47%). Observa-se que nas duas

questões houve um grande percentual de pessoas que não souberam opinar, 26% e

32% respectivamente, e essa dúvida pode se dever aos diversos setores lá existentes

como relatado nas justificativas apresentadas.

29

13) VOCÊ GOSTARIA DE TER SEU HORÁRIO DE TRABALHO FLEXIBILIZADO,PARA 6

HORAS DIÁRIAS ININTERRUPTAS, COM CONTROLE DE PONTO ELETRÔNICO? POR

QUÊ?

Gráfico 13 – Você gostaria de ter seu horário de trabalho flexibilizado para 6 Horas

diárias ininterruptas, com controle de ponto eletrônico?

Fonte: Questionário aplicado aos técnicos administrativos em educação do IFPR

Aqui podemos observar que a grande maioria (86%) não vê problema em ter

sua redução da jornada de trabalho controlada por ponto eletrônico e como podemos

observar nos relatos, entendem que é uma ferramenta importante para a

administração como também para coibir os abusos.

30

14) VOCÊ ACREDITA QUE A ADOÇÃO DA JORNADA DE TRABALHO DE 30 HORAS

SEMANAIS IMPLICA EM MELHORIA PARA A INSTITUIÇÃO? POR QUÊ?

Gráfico 14 – Você acredita que a adoção da jornada de trabalho de 30 horas semanais

implica em melhoria para a instituição?

Fonte: Questionário aplicado aos técnicos administrativos em educação do IFPR

Quase a totalidade dos entrevistados (94%) acredita que a redução da

jornada de trabalho trará melhorias para a instituição, pois entendem que servidor

satisfeito produz mais e melhor como podemos observar nas justificativas abaixo.

31

Gráfico 15 – Quantidade de servidores que responderam ao questionário por

Câmpus/Pró-Reitorias

Fonte: Questionário aplicado aos técnicos administrativos em educação do IFPR

32

3.5.1 Representação gráfica e considerações sobre os resultados da pesquisa junto aos

gestores

Os gráficos a seguir representam as respostas formuladas pelos ocupantes

de cargos de direção aos questionários que lhe foram encaminhados. Assim como no

tratamento dado às respostas dos servidores, tais gráficos e os respectivos

comentários, tratam das respostas em seus aspectos gerais. Nos anexos deste

relatório, é apresentado o conjunto, na íntegra, das respostas produzidas pelos

gestores já mencionados.

01) COMO VOCÊ CONSIDERA A QUALIDADE DE VIDA DE SUA EQUIPE NO TRABALHO?

Gráfico 16 – Como você considera a qualidade de vida de sua equipe no trabalho?

Fonte: Questionário aplicado aos gestores do IFPR

33

02) MARQUE A OPÇÃO DE JORNADA DE TRABALHO MAIS ADEQUADA PARA SUA EQUIPE:

Gráfico 17 – Opção de jornada de trabalho mais adequada para a equipe

Fonte: Questionário aplicado aos gestores do IFPR

34

03) QUAL O IMPACTO DA FLEXIBILIZAÇÃO DA JORNADA DE TRABALHO PARA A QUALIDADEDE VIDA DA SUA EQUIPE NO TRABALHO?

Gráfico 18 – Qual o impacto da flexibilização da jornada de trabalho para a qualidadede vida da sua equipe no trabalho?

Fonte: Questionário aplicado aos gestores do IFPR

35

04) PARA SUA EQUIPE QUAIS SERIAM AS VANTAGENS DA IMPLANTAÇÃO DA FLEXIBILIZAÇÃO DA JORNADA DE TRABALHO?

Gráfico 19 – Para a sua equipe quais seriam as vantagens da implantação da flexibilização da jornada de trabalho?

Fonte: Questionário aplicado aos gestores do IFPR

36

05) PARA SUA EQUIPE QUAIS SERIAM AS DESVANTAGENS DA IMPLANTAÇÃO DA FLEXIBILIZAÇÃO DA JORNADA DE TRABALHO?

Gráfico 20 – Para a sua equipe quais seriam as vantagens da implantação da flexibilização da jornada de trabalho?

Fonte: Questionário aplicado aos gestores do IFPR

37

06) EM SUA OPINIÃO, HÁ NECESSIDADE DO SETOR EM QUE VOCÊ ATUA TRABALHAR POR 12 HORAS ININTERRUPTAS?

Gráfico 21 – Para a sua equipe quais seriam as vantagens da implantação da

flexibilização da jornada de trabalho? Fonte: Questionário aplicado aos gestores do IFPR

38

07) NO SEU SETOR HÁ UM QUANTITATIVO DE PESSOAL SUFICIENTE PARA A ADOÇÃO DE 12 HORAS ININTERRUPTAS? Gráfico 22 – No seu setor há um quantitativo de pessoal suficiente para a adoção de 12

horas ininterruptas? Fonte: Questionário aplicado aos gestores do IFPR

39

08) EM SUA OPINIÃO, HÁ NECESSIDADE DO SETOR EM QUE VOCÊ ATUA TRABALHAR NO PERÍODO NOTURNO? PORQUÊ?

Gráfico 23 – Em sua opinião, há necessidade do setor em que você atua trabalhar no período noturno?

Fonte: Questionário aplicado aos gestores do IFPR

40

09) EM SUA OPINIÃO, OS CÂMPUS TÊM NECESSIDADE DE TRABALHAR 12 HORAS ININTERRUPTAS? PORQUÊ?

Gráfico 24 – Em sua opinião, os câmpus têm necessidade de trabalhar 12 horas ininterruptas?

Fonte: Questionário aplicado aos gestores do IFPR

41

10) EM SUA OPINIÃO, OS CÂMPUS TÊM NECESSIDADE DE ATUAR NO PERÍODO NOTURNO? PORQUÊ?

Gráfico 25 – Em sua opinião, os câmpus têm necessidade de atuar no período noturno?

Fonte: Questionário aplicado aos gestores do IFPR

42

11) EM SUA OPINIÃO, A REITORIA TEM NECESSIDADE DE TRABALHAR 12 HORAS ININTERRUPTAS?PORQUE?

Gráfico 26 – Em sua opinião, a reitoria tem necessidade de trabalhar 12 horas ininterruptas?

Fonte: Questionário aplicado aos gestores do IFPR

43

12) EM SUA OPINIÃO, A REITORIA TÊM NECESSIDADE DE ATUAR NO PERÍODO NOTURNO? PORQUÊ?

Gráfico 27 – Em sua opinião, a reitoria tem necessidade de atuar no período noturno? Fonte: Questionário aplicado aos gestores do IFPR

44

13) VOCÊ ACREDITA QUE A ADOÇÃO DA JORNADA DE TRABALHO DE 30 HORAS SEMANAISIMPLICA EM MELHORAS PARA A INSTITUIÇÃO? PORQUÊ?

Gráfico 28 – Você acredita que a adoção da jornada de trabalho de 30 horas semanais implica em melhoras para a instituição?

Fonte: Questionário aplicado aos gestores do IFPR

45

Gráfico 29 – Quantidade de Gestores que Responderam aos Questionários, por Câmpus/ Pró-Reitorias

Fonte: Questionário aplicado aos gestores do IFPR

3.5.3 Discussões gerais do resultado obtido pela pesquisa

Conforme mencionado, a pesquisa pretendia levantar qual a opinião e o

posicionamento do conjunto dos servidores técnicos administrativos em educação,

quanto à possibilidade da implantação da flexibilização da jornada de trabalho.

O resultado apresentado foi essencial para fundamentar este relatório e para

justificar a continuidade do Grupo de Trabalho sobre o tema, visto que 94% dos

entrevistados manifestaram que a jornada de trabalho mais adequada seria a de 30

(trinta) horas semanais.

Outro ponto importante foi que 92% declararam que, com a redução da

jornada, sua qualidade de vida no trabalho vai melhorar e isso implica também em

46

ganhos para instituição, pois é sabido que funcionários mais satisfeitos produzem mais

e melhor e esse fato também foi apontado por 94% dos servidores entrevistados.

A situação anterior fica mais evidenciada quando confirmada pelos gestores

sendo que 59% concordam que o impacto da redução da jornada de trabalho irá

melhorar a qualidade de vida de sua equipe no trabalho e 50% vêm como melhoria

para a instituição.

Entre as vantagens dessa redução de jornada destacou-se o interesse do

servidor de se qualificar, pois 131(cento e trinta e uma) pessoas das 156 (cento e

cinquenta e seis) entrevistadas (84%) disseram que terão mais tempo para estudar,

seguido de melhorias no rendimento no trabalho, assinalada por 73% dos

participantes. Também assinalaram maior motivação para trabalhar (63%), melhorias

na qualidade de vida no trabalho (61%), melhorias para a instituição (50%), melhoria

na condição financeira com redução de despesas com alimentação e transporte,

assinalada por 46% dos participantes.

Mais uma vez a gestão demonstra estar em consonância com o anseio dos

servidores, pois a maioria (43%) destacou mais tempo para qualificação, seguido de

redução de custos com alimentação e transporte (19%) como ganhos para sua equipe

com a redução da jornada de trabalho.

A pesquisa buscou ainda levantar a percepção dos servidores para questões

relevantes, como, por exemplo, como considera sua qualidade de vida no trabalho,

que ficou entre boa 46% e regular 42% e se em seu setor haveria contingente

suficiente para a implantação da flexibilização e quais seriam as desvantagens de tal

implementação. Foi ainda indagado, se os câmpus e/ou reitoria têm necessidade de

atenderem por 12 (doze) horas ininterruptas e/ou após as 21 horas.

Enfim, como se pode conferir nos gráficos, a pesquisa aponta que a

flexibilização da jornada de trabalho é um anseio da maioria dos servidores e que seus

gestores entendem que tal medida propiciará o melhor desempenho de sua equipe e

trará, igualmente, benefícios para instituição no quesito produção com mais eficiência.

Mostra que os câmpus, principalmente, precisam ficar abertos durante todo o dia, bem

como no período noturno, para prestar um melhor atendimento à comunidade.

Evidencia ainda o entendimento coletivo de que, em alguns setores, devido a natureza

do trabalho desenvolvido e ao número de servidores disponíveis, já seria possível a

implantação imediata da flexibilização. De igual maneira, explicita que a maioria

entende que o instituto tem muito a ganhar proporcionando satisfação ao servidor e

47

que as vantagens são maiores que as desvantagens e que a minoria se opõe ao

controle de ponto eletrônico.

4 ANÁLISE

Em primeiro lugar não se deve perder de vista que o Decreto n° 1.590/1995,é

dirigido para todos os servidores públicos federais e não apenas aos servidores das

Instituições Federais de Ensino. O Decreto veio ratificar, como regra geral, a jornada

de trabalho de 08(oito) horas diárias ou 40(quarenta) horas semanais já previsto na Lei

n° 8.112/90 – Regime Jurídico dos Servidores Públicos Federais.

Entretanto, o Decreto trouxe a possibilidade, em caráter de excepcionalidade,

da jornada de trabalho poder ser flexibilizada dede que comprovada a necessidade e

atendimento aos seguintes requisitos legais:

a) Quando os serviços exigirem atividades contínuas de regime de turnos ou

escalas em período igual ou superior a 12 horas ininterruptas em função

das necessidades de atendimento ao público;

b) Quando a atividade exigir atendimento no período noturno, entendendo-se

por turno noturno aquele que ultrapassar às 21h.

Assim, entendemos que a flexibilização é uma exceção à regra que é de oito

horas diárias e 40 horas semanais.

A exceção à regra vem então permitir a adequação do cumprimento da

jornada de trabalho fixada em lei – de início em 40 (quarenta) horas semanais – às

peculiaridades de cada órgão público, desde que as necessidades do serviço sejam

efetivamente demonstradas, delegando esta atribuição, no caso das autarquias, ao

dirigente máximo da entidade.

Veja-se, que o legislador, ao regulamentar as situações de excepcionalidade,

certamente o faz porque há peculiaridades entre os órgãos; e os peculiares devem ter

tratamentos diferentes. As Instituições Federais de Ensino com certeza é um desses

exemplos, somente pelo fato de que o seu funcionamento se dá, pela sua natureza,

nos três turnos (manhã, tarde e noite).

Os entendimentos contrários quanto à possibilidade de aplicação

indistintamente a todos os servidores de um órgão, quer seja do Ministério do

48

Planejamento, Ministério da Educação ou de Órgãos de Controle, não estão refletidos

no texto da lei.

5 CONCLUSÕES, PARECER FINAL E RECOMENDAÇÕES

A Comissão, após estudos da fundamentação legal da flexibilização de

jornada no âmbito das instituições públicas federais, das recomendações dos órgãos

de controle, das experiências já existentes da flexibilização em outras instituições

federais de ensino superior (IFES), e com base no questionário por ela elaborado e

respondido pelos servidores técnico-administrativos e gestores do IFPR, conforme

descrito ao longo deste documento, CONCLUI que:

1. Conforme o decreto nº 4836/2003, garantida a autonomia universitária, há base

legal para a flexibilização de jornada no âmbito do IFPR;

2. As experiências já consolidadas de flexibilização de jornada nas IFES e as

experiências recentes desta flexibilização, como nos casos da UFPR e UTFPR

em nosso Estado, reforçam a possibilidade de sua implantação no âmbito do

IFPR;

3. Nas instituições que já gozam da flexibilização da jornada de trabalho, houve

esforços institucionais e de seu corpo técnico-administrativo, que para além de

propiciar melhor qualidade de vida a estes servidores, tem garantido melhorias

institucionais e melhor atendimento ao público;

4. A adequação para atender aos requisitos legais e, principalmente, para garantir

maior eficiência e qualidade no atendimento ao público, exigirá o esforço

conjunto de servidores e gestores do IFPR com vistas a adaptações e

melhorias nas rotinas de trabalho;

5. Com base no questionário respondido por 22 gestores e 156 técnicos

administrativos, ressalta-se o interesse em aprimorar as rotinas de trabalho da

instituição com vistas ao melhor atendimento ao público;

49

6. A maioria das respostas – tanto de gestores, quanto de técnicos

administrativos – afirmam a necessidade de os câmpus terem atendimento de

12 horas ininterruptas ou mais, incluído o período noturno;

7. A maioria dos técnicos administrativos considera necessário que o seu setor

tenha atendimento de, no mínimo, 12 horas ininterruptas, o que garantiria

atendimento estendido na maioria, ou na totalidade de setores do IFPR,

possibilitando uma melhor comunicação entre os setores, e maior eficiência

nos serviços prestados;

8. A ampliação do atendimento administrativo para, no mínimo, 12 horas

ininterruptas, contemplando os três turnos de trabalho, proporcionará ganhos

aos cidadãos que necessitam de atendimento em diferentes horários,

cumprindo, assim, a sua missão institucional;

9. Os técnicos administrativos do IFPR concordam e apóiam a flexibilização da

jornada de trabalho para 30 horas semanais e 6 horas diárias e estão dispostos

a fazer as adaptações e os esforços necessários para que esta mudança

redunde em melhor otimização da estrutura organizacional, podendo assim

aumentar a qualidade e a eficiência dos serviços prestados, em consonância

com os princípios que regem a administração pública e dentro dos limites

estabelecidos na Lei nº 8112/90;

10. A maioria dos gestores e técnicos administrativos afirma que esta flexibilização

garantirá melhor qualidade de vida e possibilitará maior tempo para os estudos

e para a qualificação profissional, condições fundamentais em uma instituição

científica e de ensino. Esta medida garantirá à instituição possuir sempre um

corpo técnico-administrativo qualificado e atualizado com relação aos

conhecimentos técnico-científicos produzidos pela humanidade, e as

demandas da sociedade.

Com base no exposto, este Grupo de Trabalho, é de PARECER

FAVORÁVEL à implantação imediata da flexibilização nas Unidades que hoje

atendem às condições legais e à implantação gradativa nas demais Unidades do IFPR

50

que vierem a atender às condições legais para a implantação da flexibilização da

jornada de trabalho, e RECOMENDA:

1. Ao Magnífico Reitor, como dirigente máximo desta instituição, que institua e

regulamente a flexibilização de jornada para os servidores técnicos

administrativos do IFPR nos termos da portaria anexa a este relatório,

baseando-se, para isto, nos dispositivos legais já elencados, nos trabalhos

desta comissão e nas experiências de outras instituições;

2. Ao Reitor, como presidente do Conselho Superior, que remeta esta discussão

para o conjunto desse órgão colegiado, inclusive quanto à revogação da

Resolução 132/2010-CONSUP/IFPR;

3. Ao conjunto do Conselho Superior, que discuta e elabore resolução e

regulamento da flexibilização de jornada com base nos trabalhos desta

comissão, nas experiências de outras instituições e na portaria mencionada na

recomendação 1, inclusive corrigindo suas possíveis falhas ou problemas

práticos resultantes de sua aplicação;

4. Que seja constituída uma comissão central permanente de acompanhamento

da implantação da jornada flexibilizada de 30 horas, com a mesma composição

deste grupo de trabalho, a saber: 4 (quatro) servidores indicados pela

administração, incluindo o seu presidente, 2 (dois) servidores indicados pelo

movimento dos técnicos administrativos e mais 2 (dois) servidores indicados

pelo SINDIEDUTEC, com o acompanhamento dos membros da CIS –

Comissão Interna de Supervisão do PCCTAE – Plano de Carreira dos Cargos

dos Servidores Técnicos Administrativos em Educação;

Curitiba, 15 de maio de 2013.

Neide Alves Presidente

51

MEMBROS:

Amarildo Pinheiro Magalhães Gécica Rosa dos Santos

Marcelo Mazzetto Naudiele Costa

Nilson dos Santos Morais Patrícia Meyer

Ricardo Alexandre Pereira

52

ANEXOS

53

TOTALIZAÇÃO E TRANSCRIÇÃO DAS RESPOSTAS DOS TÉCNICOS

ADMINISTRATIVOS EM EDUCAÇÃO

01) COMO VOCÊ CONSIDERA SUA QUALIDADE DE VIDA NO TRABALHO?

Ótima 8

Bom 71

Regular 64

Ruim 8

Péssima 3

02) MARQUE A OPÇÃO DE JORNADA DE TRABALHO MAIS ADEQUADA PARA VOCÊ.

40 Horas Semanais 9

30 Horas Semanais 146

03) QUANTO AO IMPACTO DA POSSÍVEL MUDANÇA DA JORNADA DE TRABALHO

PARA SUA QUALIDADE DE VIDA NO TRABALHO.

Não Fará Diferença 7

Vai Piorar 5

Vai Melhorar 142

04) PARA VOCÊ QUAIS SERIAM AS VANTAGENS DA IMPLANTAÇÃO DE HORÁRIO

CORRIDO?

Mais Tempo para Estudar / Me Qualificar 131

Mais Motivação para Trabalhar 99

Redução de Custos com Transporte e Alimentação 72

Mais Rendimento no Trabalho 114

Melhorias para a Instituição 79

Melhorias na Qualidade de Vida no Trabalho 95

Não Fará Diferença 00

Outros 26

Transcrição das Respostas para “Outros”

Melhoria na qualidade de vida pessoal, mais tempo para minha família, filhos... logo,

por consequência, mais satisfação no ambiente de trabalho.

Ficará mais adequado o encaixe de horário para outras atividades que não possuem

atendimento a noite.

Para mim e os demais servidores. Possibilidade de: fazer cursos relacionados ao

trabalho em horário não coincidente; marcar todas as consultas médicas, sempre que

54

possível, em horário não coincidente com o trabalho; participar das atividades sindicais

(reuniões, assembleias, etc) em horário não coincidente com o trabalho.

A implementação da jornada de trabalho de 30 horas semanais traz benefícios aos

servidores, haja vista que a demanda atual, com o devido planejamento, pode ser

cumprida com 30 horas semanais de trabalho.

Acredito que 6 horas diárias no meu caso me proporciona uma melhor qualidade de

vida, com mais tempo disponível para prática de exercícios físicos e outras atividades

relacionadas com trabalhos manuais e atividades de voluntariado.

Mais tempo para ficar com minha família.

Também não preciso me ausentar do trabalho para consultas médicas.

Mais disposição (fisicamente).

Mais funcionários por setores.

Não precisaríamos faltar trabalho para consultas médicas, já que optaríamos pelo

horário livre para tal.

Melhorias na qualidade de vida no âmbito pessoal.

Maior tempo para a família e atividades de lazer.

Melhorias para a Instituição caso aumente número de servidores para atendimento nos

setores de maior demanda.

Fará toda a diferença para melhor. Sobretudo no setor da biblioteca que hoje fica

fechada em horário de almoço e com a implantação das 6 horas diárias ficará aberta

ininterruptamente, sendo assim, proporcionando um melhor atendimento ao

acadêmico.

Melhoraria o rendimento e a qualidade de vida no trabalho se tivéssemos quadro de

servidores suficientes para atender a demanda dos trabalhos.

A flexibilização da jornada de trabalho pode representar um importante fator na

promoção da satisfação, produção e motivação dos servidores.

O aumento da eficiência.

Diminuição do absenteísmo

Com a saída do trabalho para almoço, existe uma perda de continuidade no trabalho

que se está executando,e com isso a retomada da tarefa leva pelo menos 1 hora, que

ao fundo é perdida.

Teria mais tempo para acompanhar o crescimento do meu filho.

Os alunos terão vantagem de poder ter um atendimento em horários que hoje não são

cobertos, como ter a secretaria a disposição de atendimento antes do inicio das aulas

da manhã, no intervalo do almoço e final da tarde, já que possuímos cursos de

graduação e técnico integrais.

Mais tempo com a família.

Redução de custos para a instituição com água, luz, telefone, café e etc. O Governo do

Estado adotou durante alguns anos em meados de 2002 a jornada corrida após

comprovar a diminuição considerável nos gastos públicos com relação aos itens

necessários para a deambulação do serviço. Até papel ficou comprovado que se

gastava menos, além de melhorar a qualidade de vida dos servidores.

Dedicar um tempo para trabalho voluntário.

Maior tempo para convívio familiar.

Moro com meus pais, minha mãe é da terceira idade, tem duas próteses no joelho,

hipertensão, não consegue andar longe e depende de mim para passear, ir ao médico

e nas tarefas domésticas.

55

05) PARA VOCÊ QUAIS SERIAM AS DESVANTAGENS DA IMPLANTAÇÃO DO HORÁRIO

CORRIDO?

Descrédito Perante o Público 19

Acúmulo de Serviço 23

Dificuldade em Repassar ou dar Continuidade para as Atividades 12

Ausência de uma Pausa mais Extensa Durante o Expediente 13

Nenhuma 103

Outras 15

Transcrição das Respostas para “Outras”

Adaptação ao novo modelo.

Acho que o acúmulo de serviço se dará somente se a quantidade de servidores

continuar pequena. À medida que tivermos mais servidores em nosso quadro de

pessoal, esse acúmulo tende a diminuir, ou mesmo acabar.

A única possível é o caso de algum burocrata do TCU, da CGU, ou de órgãos de

controle querer vir retirar o

direito dos servidores.

Não há desvantagem, pois os servidores e a própria instituição serão beneficiadas pelo

novo horário.

Acredito que bem organizada, a alteração da jornada de trabalho não afetará a

instituição. O que me preocupa com relação a isto é a falta de servidores nos setores

que necessitam de 12h ininterruptas de atividade.

Desde que abram mais concursos.

Os que marquei são problemas possíveis, se não forem bem administrados. Outro

problema seria encontrar

servidores que possam trabalhar entre as 18:00 e 20:00 horas, pessoas que estudam

não poderiam, por exemplo.

O mesmo trabalho que fazemos em 8 horas conseguimos fazer em 6. A pausa não

seria necessária.

Determinados períodos pode haver acúmulo de serviço. A qualidade do serviço público

nacional já tem impressão negativa e reduzir a jornada vai contribuir para o descrédito

perante ao público.

Como todo o início irá aparecer algumas dificuldades, porém com o acompanhamento

e alinhamento é possível chegar a um resultado positivo.

Se todos se empenharem em executar suas atividades continuamente acredito que o

serviço não será afetado.

Sou docente e por essa razão tenho dificuldades em colocar todos os meus horários

corridos.

No momento, estou sozinho no setor.

Desde que o trabalho seja executado de uma forma correta, com competência e com

presteza ao público, não há prejuízos ou desvantagens para a Administração Pública.

Com o Atual quadro de servidores técnico-administrativos que temos hoje no campus,

com uma jornada de trabalho reduzida em duas horas, seria impossível resolver as

56

demandas diárias, acarretando assim um acúmulo de serviço e consequentemente

uma pior qualidade de vida no trabalho.

Adequação do horário de alimentação.

06) HÁ NECESSIDADE DO SETOR EM QUE VOCÊ ATUA TRABALHAR POR 12 HORAS

ININTERRUPTAS?

Sim 103

Não 49

07) NO SEU SETOR HÁ UM QUANTITATIVO DE PESSOAL SUFICIENTE PARA ADOÇÃO

DE 12 HORAS ININTERRUPTAS?

Sim 89

Não 64

08) HÁ NECESSIDADE DO SETOR EM QUE VOCÊ ATUA TRABALHAR NO PERÍODO

NOTURNO? PORQUÊ?

Sim 44

Não 109

Justificativas para “Sim”

Acredito que ainda não atendemos bem nosso público, o ideal seria fechar às 22 horas,

DESDE QUE TENHAM SERVIDORES/ESTAGIÁRIOS o suficiente.

Atender as demandas da comunidade acadêmica.

Atendimento aos alunos que estudam no período noturno.

Câmpus tem atividades nos três turnos.

Há, se levarmos em consideração os horários de trabalho dos gestores e entendermos

que atuamos juntos com os mesmos, além dos eventos que acontecem à noite, os

quais não são raros.

Para atendimento aos alunos e professores.

*Particularmente acho que a biblioteca deveria ficar aberta até às 22h, já que as aulas

vão até as 22:30h, 22:45h. Se o número de servidores for suficiente não veria

problemas em atender os alunos que precisam ficar até o último horário.

Por que as aulas enceram-se as 22h:50min. Hoje estamos fechando as 22h:40 min,

mas temos 3 intervalos e temos que cumprir esses horários. Até para os serviços de

banco, médicos, fica complicado.

Porque atendemos até 23:00, horário que termina as aulas.

O Câmpus oferece diversos cursos técnicos direcionados para o trabalhador. Se não

for ofertado no período

noturno não haverá oportunidade para o aluno estudar.

A maior demanda de atendimento aos usuários acontece no período da noite onde

temos o maior numero de alunos no campus. O horário das 21h é o momento do

intervalo dos alunos onde os estudantes de outras

cidades procuram a secretaria acadêmica para conseguir informações, protocolo etc.

Esse horário o setor ficar bem movimentado.

Atendimento aos acadêmicos.

Atendimento aos alunos e comunidade externa.

Atendimento aos alunos que necessitarem.

Atendimento ao aluno. Tem aula no período noturno.

57

Biblioteca.

O suporte técnico após as 21h ocorre esporadicamente, mas nos casos em que não se

trata de manutenção preventiva faz-se necessário para melhorar o atendimento aos

docentes.

Pois no período noturno horário de aula vai até 22h, e muitos alunos, por trabalharem,

chegam atrasados para a aula, e então têm o intervalo (das 8h25 às 8h40) para

retirarem e devolverem livros na biblioteca.

Porque as aulas acontecem até 22:40 horas.

Porque o acadêmico precisa fazer uso da biblioteca em horário letivo.

Seria bom para os alunos que estudam a noite.

Setor proporciona serviços, materiais e espaço para prática de pesquisa-

aprendizagem.

Temos alunos estudando até às 22h40min.

Temos aulas neste período e tanto os alunos quanto professores precisam de suporte

técnico, como entrega de materiais, chaves, xerox, telefone, recados em sala, aplicar

provas...

Pois é o setor que faz o atendimento ao público interno e externo, no que concerne aos

assuntos educacionais. Convém que o atendimento termine no mesmo horário de

término das aulas da noite.

Porque nosso público alvo são os alunos e nosso horário de aula vai até às 23h05.

Temos alunos ate quase 23 horas no Campus, e o intervalo começa as 21horas,

geralmente um dos maiores horários de fluxo!

Por se tratar de atendimento a alunos e por ter alunos no Câmpus até às 22:40.

Por ser o IFPR uma instituição que defende a inclusão social por meio da educação, é

fundamental que seja oportunizado atendimento para além do chamado horário

comercial, a fim de que não prejudicar aqueles que já trabalham nesse horário.

Ademais, o Câmpus localiza-se em bairro de difícil acesso, de modo que, quanto

mais ampliado for o horário de funcionamento, maiores as possibilidades de

atendimento da comunidade.

Porque há aula no câmpus nos turnos matutino, vespertino e noturno, portanto a

demanda é contínua.

Sim, como foi dito na pergunta acima, por se tratar de ter relação direta com os alunos.

Temos cursos a noite e como os alunos trabalham é o único horário que eles têm para

entregar atestados, pedir declarações e outros tipos de atendimentos.

Temos turmas ativas no período noturno, e há grande procura por informações por

parte da comunidade.

Justificativas para “Não”

É só avisar aos alunos do período noturno que as atividades da secretaria se encerram

as 21h e que quer solicitação deve ser feita antes desse horário.

A Biblioteca faz atendimento ate as 21h, com 6h podemos ampliar para as 22h.

Acredito que não. O movimento do setor, ao final do período, diminui naturalmente em

razão do fluxo de alunos no período noturno, que é menor. Além disso, temos

conseguido atender a demanda do setor.

As atividades desenvolvidas poderiam ser realizadas no período noturno, porém não

necessariamente em tal período.

Até às 20h seria suficiente.

Atendemos até o horário que existe demanda dentro da própria instituição, que são as

21h.

58

Atividade administrativa e praticamente não há atendimento ao público.

Atividades administrativas, não há atendimento ao público.

Atividades de cunho administrativo, usualmente coincidentes com o expediente

comercial.

Bastaria até 20h.

Fazendo atendimento do aluno das 8 horas da manha até às 8 horas da noite, inclusive

no horário de almoço, é suficiente para que o nosso público alvo tenha uma última

assessoria.

Financeiro

Não há essa necessidade, uma vez que os docentes nos procurariam antes deste

horário.

No período noturno há necessidade, mas após 21h não.

No período noturno não há necessidade. O Almoxarifado poderia ter dois turnos de

atendimento: 08:00 às 14:00 e das 14:00 às 20:00.

O fluxo de alunos é baixo.

O fluxo de atendimento na Secretaria Acadêmica inicia-se antes da primeira aula da

manhã e se estende até às 21 horas, depois deste horário o movimento na Secretaria é

quase nulo.

O horário comercial encerra às 18 horas, tradicionalmente.

Pois as atividades necessitam de horário comercial

Por não ser setor ligado diretamente ao suporte às aulas.

09) NA SUA OPINIÃO, OS CÂMPUS TÊM NECESSIDADE DE ATUAR POR 12 HORAS

ININTERRUPTAS? PORQUÊ?

Sim 117

Não 12

Não Sei 24

Justificativas para “Sim”

Temos que ter uma jornada flexível para a oferta de cursos. Temos que considerar os

cursos EAD, os projetos de extensão, PBIS, PRONATEC (que só ofertamos a tarde por

falta de espaço a noite).

Temos alunos nos 3 períodos.

Tanto a comunidade interna quanto externa procuram o setor em "horário de almoço"

para resolver questões, sanar dúvidas, dentre outros assuntos.

São instituições de educação que têm mais de um horário de atendimento, motivo pelo

qual existe a necessidade.

Principalmente os que tem alunos de cursos integrados. Pois os alunos estão no

Câmpus em vários horários e procuram atendimento.

Porque temos alunos nos três períodos, sendo que a maioria trabalha e estuda. Muitas

vezes o aluno precisa resolver assuntos no câmpus fora do horário de aula e fica

impossibilitado de fazer por não haver servidor no período (ex: horário de almoço, a

tarde, das 17:30 as 19hs).

Porque tem curso nos três períodos.

Porque há aula no câmpus nos turnos matutino, vespertino e noturno, portanto da

demanda é contínua.

Porque com a escola trabalhando 3 períodos, é necessário.

Por terem a maioria de seus alunos matriculados no período noturno, pelo menos nos

Câmpus do interior.

59

Tem 3 turnos como não trabalhar 12 horas ininterruptas, pelo menos a equipe de

ensino sim...

Para um melhor atendimento aos professores e alunos que encontram-se nos 3 turnos.

Eventos ocorrem em qualquer horário do dia e noite, e os docentes não possuem um

horário fixo de trabalho, isto é determinado pela agenda de aulas que varia mesmo

durante a semana.

Temos aulas neste período e tanto os alunos quanto professores precisam de suporte

técnico, como entrega de materiais, chaves, xerox, telefone, recados em sala, aplicar

provas...

Os trabalhadores precisam de melhores condições de trabalho, de qualidade de vida,

os trabalhadores precisam se qualificar, para que desta forma possamos cada vez mas

atender com qualidade a população, a quem se justifica nossa existência enquanto

instituição de ensino. Nesse sentido, o câmpus que se constitui por trabalhadores,

sendo este um quantitativo razoável de técnicos administrativos, pode por meio das 6

horas diárias ter mais tempo para os problemas cotidianos com família, estudos,

médicos, etc, que muitas vezes prejudicam o trabalho por ter que se ausentar do

mesmo.

Porque há turmas nos períodos matutino, diurno e noturno.

Porque as aulas acontecem nos períodos matutino, vespertino e noturno.

Por oferecer cursos nos 3 períodos (manhã, tarde e noite) é imprescindível que os

demais setores atendam além do horário comercial.

Por conta dos turnos diversificados de aulas e execução de outros programas

governamentais.

Pois a maioria dos câmpus tem cursos em ao menos dois períodos, e com a

quantidade de alunos destes cursos (incluso FICs e PRONATEC) há a necessidade de

funcionamento por 12 horas ou mais. Acrescente-se que grande parte de nossos

alunos trabalha e precisa de horários mais estendidos de atendimento para ter acesso

aos diversos serviços da instituição.

Pois a comunidade acadêmica procura o atendimento geralmente em seu horário de

estudo ou quando a procura pela população externa sempre é após o seu trabalho (a

noite).

Para proporcionar maior período de atendimento a comunidade externa (alunos).

Para melhor atender o público.

Para dar agilidade no atendimento e o mais importante sem intervalos no atendimento.

Para atendimento da comunidade e também pelos cursos noturnos.

Para atendimento a comunidade acadêmica (cursos em vários turnos, e comunidade

local pela importância e estrutura única do IFPR na região (outros alunos utilizam

biblioteca por exemplo).

Para atender bem tanto alunos, servidores e comunidade, que estudam e trabalham

durante o dia e os que trabalham e estudam à noite.

Para adequado atendimento aos câmpus e à comunidade.

Os setores que atendem diretamente aos alunos devem funcionar com um horário

bastante expandido, para que os mesmos possam resolver seus assuntos fora dos

horários de suas aulas. Já os setores administrativos e recepção podem muito bem

funcionar em horário comercial, somente (embora caso funcionem em horário diverso,

seria um diferencial da instituição).

Os alunos encontrariam mais facilidade em contatar os diversos setores da instituição e

conhecerem melhor as diversas oportunidades de capacitação, aperfeiçoamento e

atividades extra curriculares.

60

Maior facilidade e acesso para o público externo que necessita dos nossos serviços.

Havendo aulas, penso que o campus tem que estar aberto, inclusive a parte

administrativa.

Há serviços que precisam ser executados.

Devido ao horário de funcionamento do campus. Temos aulas de manha, a tarde e a

noite.

Como já explicitado, temos que estar à disposição dos nossos

estudantes/trabalhadores, que muitas vezes necessitam de auxílio e orientações,

entretanto, não podem obtê-lo por conta do tempo.

Como instituição de ensino e de atendimento sim.

Com certeza, porque as aulas são em 3 turnos, totalizando mais de 12 h.

Com certeza, pois muitos utilizam os serviços e espaços em horários diferentes das

aulas.

As secretarias e bibliotecas devem funcionar no mesmo turno das aulas.

Acredito que sim, pois atenderiam aos alunos do período noturno.

A maioria dos estudantes trabalha e, quando há esse regime de 6 horas ininterruptas,

elas têm a possibilidade de vir em horários diversos de seus próprios expedientes.

É uma instituição de ensino onde os alunos fazem a procura nos setores de

atendimento em todos os horários.

Para aproveitar bem os espaços públicos e a estruturas.

Por que Temos alunos nos 3 períodos que necessitam dos nossos serviços.

Por que o fluxo de alunos é intenso nos 3 períodos, temos cursos integrais e noturnos.

Para que a comunidade seja melhor atendida, uma vez que o chamado horário

comercial nem sempre favorece o atendimento aos trabalhadores, sobretudo aqueles

que participam de programas especiais como PRONATEC e Mulheres Mil e

necessitam de informações dos mais diversos setores do Câmpus, desde a matrícula

ao recebimento das bolsas.

Para poder melhor atender a comunidade.

Para oferecer melhor atendimento à comunidade em geral, não somente a acadêmica.

Para o melhor atendimento ao público interno e externo, e consequente melhora da

eficiência do serviço prestado.

Para não termos períodos do dia em que não tenha ninguém para atender as pessoas.

Para melhorar o atendimento aos alunos.

Para melhor atender os alunos e a população.

Para ampliar o horário de atendimento ao público.

Os câmpus oferecem aulas nos três turnos.

O câmpus tem necessidade de trabalhar 12 horas por conta do atendimento aos

alunos.

O atendimento ao público de forma ininterrupta faz com que o cidadão tenha uma

opção de horário diferenciado do horário comercial resolver questões pertinentes a

documentação, inscrições, matrículas, etc. num horário que é diferente a do seu

trabalho.

Muitos de nossos alunos trabalham e não podem ir até o campus no horário de

trabalho. Se o horário de atendimento for ampliado poderemos atender a essa

demanda.

Melhor atendimento ao público.

Hoje não é possível, pois há um grande déficit de servidores para suprir essa demanda,

mas existe essa necessidade, com certeza.

61

Existe esta necessidade principalmente nos setores que trabalham com atendimento

ao público.

Devido as aulas ministradas nos campus.

Devido aos cursos técnicos nas modalidades subsequente e integrado ao ensino médio

serem ofertados nos três turnos.

Devido ao horário das aulas no próximo ano serem nos períodos da manhã e noite,

além de haver necessidade de atendimento ao público no período da tarde.

Devido ao funcionamento do Câmpus em três turnos, é necessário o atendimento aos

professores e alunos durante às 12 horas.

Certas atividades exigem que um servidor esteja de prontidão para eventualidade.

Atualmente não é ofertado atendimento das 12 ás 13 horas e nem das 17 ás 18:30.

Atendimento aos alunos e público externo de maneira geral.

Alguns setores sim, outros não.

Algumas áreas sim, como o Almoxarifado, Biblioteca, etc. Já em outras não haveria

necessidade.

A Grande maioria dos Câmpus tem aula nos 3 períodos, manha, tarde e noite, muitos

alunos precisam usar as bibliotecas nos contra turnos, bem como desenvolver projetos

e bolsas.

A flexibilidade de horário deve atender a necessidade de seus alunos. Muitos precisam

ou só podem resolver seus problemas no período da noite, pois trabalham durante o

dia todo, chegam na instituição em cima do horário para a primeira aula e busca

atendimento na secretaria ou biblioteca no intervalo ou em horário de aulas vagas, mas

nestes horários a secretaria e a biblioteca já estão fechados.

É importante garantir o acesso aos discentes e à comunidade na maior parte de

horários possíveis.

NÃO

Setores administrativos não teriam essa necessidade.

Se já atendemos em três períodos não vejo a necessidade das horas serem

ininterruptas.

Ininterruptas não, mais 12 horas sim.

NÃO SEI

Depende da realidade de cada setor e/ou Câmpus

Cada setor tem características próprias, mas acredito que os setores que trabalham

diretamente com atendimento aos alunos devem trabalhar 12 horas ininterruptas, mas

os outros, vai de cada situação.

Alguns setores sim. Outros não.

Acredito que isso irá depender de cada setor. Porem acredito que o que mais irá

influenciar nesta decisão será o publico alvo - Alunos. Acredito que funcionando 12

horas teremos um atendimento diferenciado, contanto que seja apropriado ao campus

e aos alunos.

Necessito saber da realidade de cada Campus.

Cada câmpus tem suas necessidades.

Acredito que não são todos os setores que necessitam do atendimento ininterrupto.

Mas não posso responder por outros setores, pois não tenho conhecimento. Mas

olhando pelo lado dos discentes, pelo menos a Secretaria Acadêmica e a Biblioteca

são os mais necessitados.

62

10) NA SUA OPINIÃO, OS CÂMPUS TÊM NECESSIDADE DE ATUAR NO PERÍODO

NOTURNO? PORQUÊ?

Sim 119

Não 13

Não Sei 21

Justificativas para “Sim”

Uma Instituição de Ensino pública deve oferecer condições flexibilizadas ao seu

público, portanto, conforme a natureza da atividade (secretaria, registros acadêmicos

por exemplo)deve ser oferecida no período noturno, até mesmo para atender aos

alunos que estudam neste momento.

Temos cursos no período noturno e os alunos precisam de atendimento da secretaria.

Temos aulas no período, como ficariam por exemplo, os alunos que precisassem de

atendimento no protocolo, ou mesmo na secretaria acadêmica.

Tanto a comunidade como os alunos que trabalham e precisam de atendimento

poderiam procurar a instituição no período noturno. Muitos deixam de nos procurar por

falta de horário para atendimento.

Principalmente nos setores de ensino, que atendem aos alunos, docentes e à

comunidade. Nos setores administrativos seria interessante também ter alguém de

"plantão" para emergências.

Pois há alunos no período noturno. Se os Câmpus não puderem atender devidamente

os alunos, estará falhando em relação à sua atividade-fim, que é proporcionar uma

educação pública gratuita e de qualidade. Ter um bom atendimento estudantil é parte

integrante dessa finalidade. Não faria sentido os técnicos-administrativos, em especial

os que atuam no setor pedagógico, não estarem disponíveis no período de maior

circulação de alunos nos Câmpus.

Para atender aos alunos que trabalham durante o dia e não podem ir até o campus

nesses horários.

Sim pois há discentes neste período

Sim pelos cursos noturnos.

Sim de forma parcial, até as 21 horas, já que se tem aulas no período noturno.

Porque tem aulas nesse período.

Eventos que utilizam o auditório do câmpus, aulas laboratoriais, suporte técnico é

necessário a todo e qualquer momento.

Como falei acima, trabalhamos, manhã, tarde e noite para atender todos os tipos de

público.

Sim, naqueles em que há aulas noturnas.

Secretaria acadêmica e biblioteca, por termos cursos noturnos, devem ter expediente

até às 21hs.

Porque temos aulas até as 23 horas

Porque oferece cursos no período noturno.

Porque há um público potencial muito grande para fazer os cursos a noite.

Porque as aulas acontecem nos períodos matutino, vespertino e noturno.

63

Porém, apenas setores específicos, tal como secretaria acadêmica e pedagógico.

Por conta dos cursos noturnos.

Pois tem aula.

Pois os Institutos Federais têm como máxima o atendimento e o respeito ao sujeito

trabalhador, que, em geral, trabalha o dia inteiro. Que bom seria se fossemos uma

instituição que o respeita, e pensando nisso, oferece atendimento de manhã, à tarde e

à noite.

Pois na maioria deles há aula no período noturno. E como dito anteriormente, muitos

de nossos alunos trabalham, e por isto só tem acesso aos serviços da instituição no

período noturno.

Para atender aos alunos que estudam no período noturno.

Para atendimento dos alunos do período noturno, pelo menos a parte ligada a eles.

O setor da secretaria acadêmica sim, para atender aos usuários que trabalham durante

o dia ou são de outra cidade.

O atendimento deveria ser até às 22h em todos os departamentos acadêmicos,

inclusive serviços de secretaria e biblioteca, facilitando a vida acadêmica dos alunos e

melhorando os índices de desempenho dos mesmos, proporcionando mais visibilidade

da instituição nos exames de avaliação do MEC.

Muitos câmpus já atuam no período noturno justificado pelos seus cursos e

atendimento a comunidade externa. Numa política de consolidação dos mesmos e

futura expansão dos cursos ofertados, atendendo assim, cada vez mais as demandas

sociais, a necessidade de atuar no período noturno para muitos câmpus se justificará.

Há serviços que precisam ser executados e atendimento ao público dentro do horário

das 19:00 ou 20:00 seria ideal.

Grande número de estudantes de outros municípios estão no IFPR somente no horário

da aula, terão apenas um turno para resolver situações pendentes com setores como

biblioteca, secretaria, direção, eventos de extensão, monitorias etc...

Facilitaria a vida dos acadêmicos.

Devido as aulas noturnas. Mas não todos os setores.

Devido aos horários de aulas nos 3 turnos.

Devido aos cursos noturnos e para adequado atendimento à comunidade.

Cursos noturnos para privilegiar os estudantes trabalhadores.

Com certeza, porque as aulas no período noturno são a melhor opção para boa parte

dos estudantes.

As secretarias e bibliotecas devem funcionar no mesmo turno das aulas.

Acredito que sim. Deveria ter atendimento a esses alunos durante esse período, uma

vez que os mesmos já escolheram estudar no período noturno, muito provavelmente

por terem outras atividades no período diurno, então nada melhor que poderem contar

com esse atendimento no período de estudos.

A maior quantidade de cursos e alunos está concentrada no período noturno, e esses

alunos são, em sua maioria, trabalhadores durante o dia e estudantes à noite. Não

podem voltar no dia seguinte para resolver um problema na secretaria acadêmica, por

exemplo.

A maior parte dos nossos alunos são trabalhadores e o período noturno é o único

horário disponível para eles estudarem.

Os câmpus precisam atender a demanda de trabalhadores que só podem estudar no

período noturno.

Por que termos alunos nos 3 períodos que necessitam dos nossos serviços e o horário

noturno é o mais concorrido.

64

Por quê nos campus tem aula a noite então tem que ter servidor público nesse horário

para atendê-los.

Por causa dos alunos que necessitam dos cursos noturnos!!!

Pois oferece cursos nesse período.

Para que a comunidade seja melhor atendida, uma vez que o chamado horário

comercial nem sempre favorece o atendimento aos trabalhadores, sobretudo aqueles

que participam de programas especiais como PRONATEC e Mulheres Mil e

necessitam de informações dos mais diversos setores do Câmpus, desde a matrícula

ao recebimento das bolsas.

Para melhorar o atendimento ao aluno.

Os Câmpus oferecem aulas nos três turnos.

Os alunos que estudam nesse período precisam de biblioteca e secretarias

funcionando, para que possam ter atendimento.

Obviamente, em nosso câmpus 90% dos cursos são ofertados no período noturno.

Em virtude dos cursos que oferta e do atendimento às demandas locais por educação e

qualificação formal.

Devido as aulas do período noturno.

Deveria ter expediente noturno caso haja cursos neste horário.

Desde que hajam turmas em aula no período noturno.

Comunidade acadêmica no período noturno.

Claro, em nosso Câmpus o maior fluxo de alunos se concentra no período noturno.

Aulas no período noturno

Atendimento aos alunos e público externo de maneira geral.

Atendimento aos alunos dos cursos que funcionam em período noturno (Sec.

Acadêmica, Orientação Educ.)

Alguns setores sim, outros não.

Acredito que sim, pois temos turmas no período noturno (embora sejam em menor

número).

É imprescindível. Vamos excluir a massa de trabalhadores que desejam se qualificar?

Justificativas para “Não”

Os setores de administração, secretaria não tem necessidade de atuar no período

noturno.

Apenas Secretaria Acadêmica e Biblioteca.

Justificativas para “Não Sei”

Depende do público alvo, pois se a maioria de nossos alunos trabalham durante o dia

para estudar a noite, então é importante manter aberto neste período.

Vai de cada setor.

Entendo que se os Câmpus, estiverem à disposição dos estudantes no inicio das aulas

e intervalos, não necessitaram estender-se em horários para além de 21 horas.

Depende do setor. Secretaria e biblioteca precisam!

Depende de até que horário da noite há turmas tendo aula.

Necessito saber da realidade de cada Campus.

Após às 21:00 talvez a Biblioteca e o Protocolo, mas não trabalho nestes setores e não

tenho como dar certeza.

65

11) NA SUA OPINIÃO, A REITORIA TÊM NECESSIDADE DE ATUAR POR 12 HORAS

ININTERRUPTAS? PORQUÊ?

Sim 84

Não 32

Não Sei 40

Justificativas para “Sim”

Visando ao atendimento dos câmpus que funcionarão nesta mesma jornada.

Uma vez que os câmpus ficassem abertos 12 horas ininterruptas, se faz necessário

que a Reitoria também.

Talvez os setores que atendam diretamente a biblioteca e secretaria, para dar apoio.

Suporte aos trabalhos administrativos e pedagógicos dos Câmpus..

Porque os Câmpus necessitam do apoio e respaldo da Reitoria em diversas situações.

Porque haveria atendimento de melhor qualidade aos câmpus que já funcionam das 8h

às 22h40 ininterruptas.

Para um melhor suporte aos campus que precisam e estão abertos nos 3 turnos.

Como já explicitado, acredito que por estarmos em locais que façam atendimento aos

estudantes, bem deem suporte técnico aos Câmpus, devemos permanecer em horários

alternativos, ou seja, horário de almoço e após 18 horas, visto que nossos estudantes

são trabalhadores.

Atendimento aos servidores, alunos e comunidade em horários diferenciado, para

aqueles que necessitam atendimento fora do horário comercial. Melhor qualidade no

serviço prestado.

Seria importante ter plantões de atendimento em áreas específicas, como TI,

Administração, e suporte.

Se os câmpus tem necessidade, a Reitoria, por consequência tem a mesma

necessidade, posto que a Reitoria serve de condutor e de suporte para as atividades

dos câmpus, e de preferência, deve funcionar nos mesmos períodos em que os

câmpus estão em funcionamento.

Principalmente para atendimento no horário de almoço, onde as pessoas saem dos

seus trabalhos procurando informações sobre cursos, processo seletivo, expedição de

certificados e diplomas, entre outras procuras.

Porque há setores que realizam atendimento à comunidade externa (alunos) e também

porque possibilitará o atendimento a comunidade interna (professores) que trabalham

no período noturno.

Porque a reitoria se constitui essencialmente de trabalhadores, que têm os mesmos

anseios e necessidades dos trabalhadores dos câmpus, portanto, com planejamento e

organização do trabalho é possível sim ter 6h diárias, com 12h ininterruptas, a

demanda de atendimento para o período da noite se justificará na medida em que for

criada e ofertada, proporcionando para as pessoas, empresas e demais instituições a

oportunidade de um atendimento no período noturno, até às 21h.

Para um maior tempo de atendimento e contato com os campus.

Para melhorar o atendimento aos docentes e servidores que não podem vir até a

Reitoria no horário atual de funcionamento.

Para melhor atendimento de serviços, sobretudo no atual contexto em que estamos

formando o IFPR.

Para melhor atender os servidores e os trabalhos que dependem dela.

Para dar suporte aos câmpus. Mas não seria necessário muitos servidores para isso.

66

Para atendimento de todos independente se horário de almoço ou não. Geralmente se

procura o atendimento na reitoria e quanto o contato é feito no período das 12 horas às

13:30horas é feito o pedido para retornar mais tarde.

Para atendimento aos câmpus e comunidade.

Para atender os campi durante todo seu horário de funcionamento.

Para adequado atendimento aos câmpus e à comunidade.

Muitas vezes quando mais precisamos do atendimento da reitoria, quando ligamos a

pessoa responsável saiu para almoçar e muitas vezes demora para retornar ao

trabalho, dificultando nossa atuação nos câmpus.

Maior tempo hábil para atendimento ao público externo.

Há serviços que dependem de comunicação entre reitoria e os Câmpus.

Facilitar o acesso do público em geral aos dirigentes da instituição, sem "baterem com

o nariz na porta da recepção". Ao buscar informação, encontrar as portas abertas,

papel da transparência.

Como dito em tópicos passados, quanto maior for a jornada, mais atividades podem ser

desenvolvidas durante o dia de trabalho.

Ampliando o período de atendimento é possível atender pessoas que trabalham em

horário comercial, professores e alunos dos câmpus.

Por que é um órgão de apoio.

Pois desta forma irá acompanhar e auxiliar os câmpus em suas atividades.

Para oferecer um melhor suporte aos câmpus.

Para o melhor atendimento ao público interno e externo, e consequente melhora da

eficiência do serviço prestado.

Para melhor executar as tarefas administrativas, pesquisas e extensão.

Para facilitar o atendimento dos estudantes trabalhadores e professores.

Para dar suporte aos Câmpus (GT'S).

Para atender às demandas dos professores e técnicos dos câmpus.

Para atender aos professores que estão em aula durante o dia e precisam ir até a

reitoria.

Para ampliar o horário de atendimento ao público.

Para acompanhar todo o restante da instituição.

Havendo revezamento, acho bem possível que esteja aberta a reitoria por 12 horas.

Havendo esse tipo de jornada de trabalhos nos campus, obrigatoriamente há essa

necessidade, pois muito depende-se da reitoria pelo fato da centralização existente na

administração atual.

Em sendo ampliado o horário de atendimento nos Câmpus, será fundamental que a

Reitoria atenda nos mesmos horários a fim de que não se restrinja a possibilidade de

busca de informações e orientações por parte dos Câmpus.

Em dois turnos para que os trabalhos sejam contínuos e não prejudiquem o andamento

da instituição.

Certas atividades exigem que um servidor esteja de prontidão para eventualidade.

Assim sempre haverá atendimento durante 12 horas diariamente.

Aluas no período noturno.

Alguns setores sim, outros não.

Creio que sim, uma vez que os câmpus estão ativos no período noturno, pode surgir

emergências que poderiam ser resolvidos com tempo hábil se houver pessoal

trabalhando nas pró-reitorias também.

67

Justificativas para “Não”

Porque geralmente não trabalha com atendimento ao público externo.

Acredito que a demanda administrativa pode ser suprida no horário comercial.

Somente horário comercial.

As demandas geradas para a Reitoria são passíveis de agendamento e obedecem a

processos bem definidos.

A Reitoria poderia funcionar seis horas diárias (por exemplo, das 12:00 às 18:00)sem

nenhum prejuízo em suas atividades diárias. Servidores sem estresse produzem muito

mais.

O setor administrativo que não lida diretamente com o público discente, a meu ver,

pode funcionar até às 18h. Entretanto, as área que envolvam atendimento a este

público, necessitam atuar em todos os horários em que haja discente na instituição.

Não há demanda.

Acredito que a Reitoria com suas atividades administrativas/financeiras não necessite

trabalhar após as 18h.

Mas também acho que a reitoria deva ter serviços ininterruptos em todos as pró-

reitorias e diversos setores,

principalmente no horário de almoço, nada impede que para um melhor atendimento se

faça as 30h.

A grande maioria dos setores não.

Justificativas para “Não Sei”

Talvez alguns setores ligados à área de Ensino, uma vez que o Câmpus pode precisar

entrar em contato.

Não sei se teria necessidade de atuar 12 horas ininterruptas, mas seria interessante se

trabalhassem 3 períodos.

Não conheço o funcionamento e as necessidades da mesma.

Não conheço completamente as demandas da reitoria.

Não conheço a dinâmica da reitoria. Não tenho como opinar.

Desconheço os trabalhos das reitorias.

A reitoria em geral tem uma dinâmica específica, a qual desconheço os detalhes,

portanto não posso opinar.

É relativo, a Reitoria precisa contar com uma equipe eficiente e ter disponibilidade para

atender aos diversos câmpus e tal situação poderá frequentemente ultrapassar as 12

horas ininterruptas.

Não vivo a realidade da reitoria.

Não sei se "por 12 horas ininterruptas", mas pelo menos por um horário mas

prolongado para atender as dúvidas dos servidores que trabalham depois das 18h.

Eu trabalho em um câmpus, não saberia responder sobre as demandas da Reitoria.

Talvez em um ou outro departamento que possa dar suporte às áreas dos câmpus que

tenham horário estendido.

Depende do fluxo de atividades e atendimento ao público, isso inclui o público interno

que depende por vezes de um atendimento no horário de aulas, inclusive a noite.

Depende da predisposição dos servidores a se organizarem de maneira que otimizem

os trabalhos e ampliem o horário de atendimento à comunidade acadêmica.

68

12) NA SUA OPINIÃO, A REITORIA TÊM NECESSIDADE DE ATUAR NO PERÍODO

NOTURNO? PORQUÊ?

Sim 32

Não 73

Não Sei 49

Justificativas para “Sim”

Seria interessante, sem dúvidas. Às vezes surgem demandas emergenciais no período

noturno que não podem ser solucionadas devido a não permanência dos servidores na

reitoria neste período. Se os câmpus oferecem atendimento noturno à comunidade

acadêmica, por que a reitoria não pode fazer o mesmo, oferecendo suporte aos

câmpus?

Pois também há aulas no mesmo local da Reitoria, e como dito, as atividades da

Reitoria, servem de suporte para a atividade dos câmpus. Talvez não haja necessidade

de todos setores trabalharem no período noturno. Há que se estudar cada contexto.

Para facilitar a vida do acadêmico e do servidor, afinal estes poderão ter acesso ás

prerrogativas administrativas ofertadas pela reitoria.

Até as 19:00 seria um bom horário para a resolução de pendências e serviços que

dependem de orientação entre reitoria e campus.

Ao menos até umas 21h.

Acredito que o horário das 08:00 às 20:00hs são suficientes, pois teríamos duas horas

a mais do horário comercial para atendimento ao público.

A demanda de atendimento para o período da noite se justificará na medida em que for

criada e ofertada, proporcionando para as pessoas, empresas e demais instituições a

oportunidade de um atendimento no período noturno, até às 21h.

Para meu setor é desejável que a PROENS trabalhe.

Para atender às demandas dos professores e técnicos dos câmpus.

Para atender aos professores que estão em aula durante o dia e precisam ir até a

reitoria.

Muitas vezes não conseguimos dar andamento imediato nos trabalhos em razão da

impossibilidade de consultar a Reitoria e as Pró-Reitorias no período noturno.

Havendo esse tipo de jornada de trabalhos nos campus, obrigatoriamente há essa

necessidade, pois muito depende-se da reitoria pelo fato da centralização existente na

administração atual.

Das 8h às 20h seria suficiente.

Alguns setores sim, outros não.

Justificativas para “Não”

Talvez fosse interessante que atendesse até às 20h, mas após isso não vejo

necessidade.

Porque não trabalhamos com alunos e professores, pois ficam nos câmpus.

As demandas geradas para a Reitoria são passíveis de agendamento e obedecem a

processos bem definidos.

Porque o horário de 12h ininterruptas já é suficiente para atendimento aos câmpus e à

comunidade.

Por tratar mais da parte administrativa do IFPR.

Atendendo 12h ininterruptas é suficiente para atendimento aos câmpus e comunidade.

As reitorias precisam estar atendendo em horário comercial e se optarem por trabalhar

em horário diferente

69

deste estarão ociosos no período noturno.

Acredito que o período entre 18 e 21h é suficiente para atender aqueles que trabalham

em horário comercial.

Acredito que das 8h da manhã até às 20h é suficiente para atender ao público de forma

muito satisfatória.

Por que o apoio que precisamos pode ser resolvido durante o dia.

Por não ser setor ligado diretamente ao suporte às aulas.

Por não haver alunos em suas dependências.

Nos setores administrativos, existe a necessidade de contatos com agentes externos

(entidades públicas, fornecedores, dentre outros) os quais funcionam em horário

comercial, havendo poucas chances de êxito num provável expediente noturno pela

Reitoria.

No máximo até as 20h.

Não vejo necessidade, pois não atendem diretamente a comunidade acadêmica e a

comunidade externa que procura informações pedagógicas ou educacionais.

Não tem demanda.

Com a devida estruturação dos câmpus, os mesmos terão autonomia para resolução

de situações que surjam no período noturno, que normalmente se tratarão de assuntos

educacionais, não necessitando da intervenção da Reitoria.

Basta até 20h.

Atividade administrativa, com pouco atendimento ao público externo de caráter

emergencial.

A reitoria trabalha de forma diferente do câmpus, não necessita atender alunos em

tempo integral, somente com hora marcada.

Justificativas para “Não Sei”

Acho que dependeria de quanto o pessoal do ensino iria precisar dela, mas acredito

que a priori não seria necessário.

Talvez alguns setores ligados à área de Ensino, uma vez que o Câmpus pode precisar

entrar em contato.

Não conheço completamente as demandas da reitoria.

Depende do setor.

Depende de até que horário da noite há turmas tendo aula nos câmpus.

Depende da área.

Conforme volume de atividades, pode ser devidamente agendado em período diurno.

Porém funções específicas exigem disponibilidade integral em eventos e demais

unidades do IFPR.

As reitorias em geral têm uma dinâmica específica a qual desconheço os detalhes

portanto não posso opinar.

Não conheço a dinâmica da reitoria. Não tenho como opinar.

13) VOCÊ GOSTARIA DE TER SEU HORÁRIO DE TRABALHO FLEXIBILIZADO, PARA 06

HORAS DIÁRIAS ININTERRUPTAS, COM CONTROLE DE PONTO ELETRÔNICO?

PORQUÊ?

Sim 132

Não 21

70

Justificativas para “Sim”

Vai possibilitar maior transparência.

Tendo uma jornada flexibilizada, fica mais fácil conciliar trabalho e capacitação.

Sugiro a adoção de relógio-ponto biométrico até como forma de resguardar os

servidores que cumprem seus horários regularmente.

Sim, acho bem melhor.

Sempre fui a favor do ponto elétrico. É uma forma de registro mais confiável para

controle do ponto.

Qualquer que seja a carga horária, é preciso haver mais controle dos servidores

descomprometidos com a instituição.

Porque ficaria claro o cumprimento da jornada de trabalho.

Não me oporia em "bater ponto".

Desta forma seria mais fácil a comprovação de quem cumpre o horário e quem não

cumpre.

Sendo franco, o principal motivo é a baixa remuneração atual da nossa categoria.

Também por melhor qualidade de vida, mais tempo para estudo, etc...

Seis horas diárias é qualidade de vida, é trabalho sem estresse, é produtividade sem

desgaste.

Se passar de seis horas diárias ou oito horas vamos receber hora extra ou banco de

dados?

Porque atualmente, por mais que o horário do servidor seja de 8 horas diárias, poucos

realizam a sua jornada de trabalho por não possuir um controle de ponto

eletrônico/biométrico, causando desmotivação para aqueles que cumprem a jornada de

oito horas. Implantando as seis horas, com controle de ponto, todos irão trabalhar por

igual.

*Pelos motivos já expostos na pergunta 4. Poderei, por exemplo, aprofundar meus

estudos da Língua Brasileira de Sinais e de temas referentes a educação e

acessibilidade, o que melhorará em muito meu trabalho e meu atendimento na

instituição, como auxiliar de biblioteca, como membro do NAPNE, como servidor

público e como cidadão. Tema este (acessibilidade) que apresenta grande deficiência

de profissionais capacitados, e que, em nossa instituição, está muito longe de um

atendimento adequado.

Pela transparência do sistema.

Para ter um controle pessoal e da gestão do Câmpus

O ponto eletrônico facilita muito o trabalho de todos, controle de frequência e atrasos.

O controle eletrônico dá credibilidade para a jornada de trabalho do servidor e facilita a

relação com as chefias, visto que o controle do ponto é uma das dificuldades de

relacionamento entre chefias e subordinados.

Não tenho problema nenhum com ponto eletrônico, ou qualquer outra forma de controle

do tempo de trabalho. Sou um profissional consciente e presente, sabedor e cumpridor

de minhas atividades, sempre coma primazia da qualidade do atendimento, pois

minhas atitudes proporcionam impactos ao IFPR, e com meu trabalho quero que a

sociedade tenha verdadeiro orgulho do Instituto Federal do Paraná.

Não me incomodo em ter ponto, sou correto e quero trabalhar, apenas quero ter o

horário flexibilizado.

Na verdade tanto faz. Cumpro meu horário hoje, cumprirei se for reduzido e alterado.

Na realidade, já faço as 30h na UFPR, respondo este para contribuir com os demais

colegas do IFPR. E obviamente creio que o trabalho deve ser fonte de prazer e bem

71

estar e não única e soberana atividade no cotidiano de um individuo com maior

disponibilidade de tempo pode-se dedicar-se a aperfeiçoamento profissional, atividades

de lazer e convivência com seus afetos.

Melhoraria para todos.

Independentemente da flexibilização ou não do horário de trabalho, a necessidade do

ponto eletrônico é URGENTE (e isso vale para TODOS: servidores técnicos, servidores

docentes, terceirizados e estagiários).

Gostaria sim de ter o horário de trabalho flexibilizado, mas não vejo relação direta com

o controle de ponto eletrônico. Ele só ocorrerá devido à flexibilização???

É melhor para quem trabalha, valoriza o dinheiro público e mais a biometria seria ideal,

pois na atualidade creio que o ponto eletrônico é fácil de ser burlado.

Como cumpro meu horário, não vejo problema algum em usar o ponto eletrônico.

Aumentaria a minha qualidade de vida no trabalho.

Além da qualidade de vida melhorar, estaríamos atendendo nossos servidores no

horário de almoço que é um horário sempre disponível para aqueles que tem agendas

apertadas e não conseguem nos encontrar durante o restante do expediente.

Acredito que todos os setores funcionariam melhor, pois infelizmente nem todos os

servidores são comprometidos principalmente em relação ao cumprimento do horário

de trabalho. O ponto eletrônico seria a solução!

A implantação do ponto eletrônico seria uma ferramenta importante em qualquer

situação.

A flexibilização de horários possibilita as melhorias já citadas nos itens anteriores.

É uma segurança para mim mesma. Qualquer tipo de controle de horário é uma

segurança ao servidor em caso de acidente de trabalho (percurso ao trabalho), entre

outras garantias constitucionais.

Por quê melhoria muito a minha qualidade de vida, poderia ficar mais tempo com meu

filho.

Pelos vários pontos assinalados anteriormente (qualidade de vida de trabalho, mais

tempo para estudar, etc.). Não vejo problema algum em haver um controle do horário

por qualquer meio que seja.

Para de fato controlar minha jornada de trabalho e oferecer maior credibilidade à

comunidade que usufrua destes serviços, no sentido de que a jornada embora reduzida

será efetivamente cumprida e que, enquanto servidor, eu cumpra regularmente os

horários cujos disponibilizei para o trabalho.

Para conseguir fazer mais cursos de qualificação e para o trabalho ter mais

rendimento.

Para conferir maior agilidade ao trabalho e possibilitar-me um tempo maior para estudo.

O ponto eletrônico de frequência é melhor para o controle.

O controle de ponto só é um obstáculo para quem não cumpre sua jornada de trabalho

normal. Ao meu ver isso não seria um empecilho.

Necessidades da administração.

Não me importaria com controle de ponto.

Melhora da eficiência do trabalho realizado.

Melhor aproveitamento do tempo trabalhado.

Mais prático.

Essa atitude amplia e torna mais eficiente a atuação dos servidores na instituição, além

de moralizá-la.

Desde que houvesse servidores para isso.

Com o ponto fica mais fácil controlar as 6h.

72

Apesar da maioria dos meus colegas serem contrários ao ponto eletrônico, eu sou a

favor. Cumpro meus horários rigorosamente, sempre solicitando a meu superior e

comunicando meus colegas se chegarei atrasada ou sairei mais cedo, sempre por um

motivo relevante. Mas muitos de meus colegas não tem essa mesma consideração.

Para acabar com as injustiças e que ninguém se prejudique sou a favor do ponto,

acredito que com o ponto seremos todos mais responsáveis.

Além de ser um controle efetivo de horário de trabalho, as 6 horas diárias teriam os

aspectos positivos listados no item 4, além de vários outros.

Acredito que melhorará a qualidade de vida dos servidores e como consequência a

produtividade e qualidade dos serviços prestados.

Acho viável a redução com controle de ponto eletrônico.

Acho que seria bom tanto para o servidor quanto para os Câmpus.

Acho que o ponto eletrônico é uma boa maneira de controlar os excessos que o

servidor possa cometer. Com a jornada flexibilizada, ele poderia resolver questões

particulares mais facilmente, e ainda fora do horário de trabalho (como médicos,

fisioterapeutas ou dentistas).

A jornada de 6h diárias traria menos despesas com transporte e alimentação, permitiria

que os servidores tivessem mais tempo livre para dedicar a questões pessoais, seja

passar mais tempo com a família, ou fazer um curso de capacitação.

A contabilização do meu banco de horas estaria assegurada.

Justificativas para “Não”

Tendo em vista a demanda de trabalho que tenho, considerando a falta de servidores,

acredito que 06 (seis) horas diárias sejam insuficientes para as atividades. Por outro

lado, acredito que o controle de ponto eletrônico seria de grande valia.

O ponto eletrônico torna mais transparente para a opinião pública a jornada de 6h, mas

isto gera automaticamente um passivo de Hora Extra para a instituição e aumenta os

gastos públicos. Do ponto de vista gerencial existem outras formas de garantir

assiduidade muito mais eficientes e com muitos outros ganhos diretos, como por

exemplo uma política de benefícios/participação em lucros baseada em metas

pessoais, departamentais e institucionais, semelhante o que já é feito hoje na iniciativa

privada com últimos resultados na excelência dos serviços.

Tanto faz, desde que fosse aplicado a todos os servidores, incluindo chefias.

Sem o controle de ponto, pois no IFPR sempre trabalhamos mais do que o horário

exigido. Podemos entrar 10 minutos mais tarde, mas sempre ficamos no mínimo 30

minutos a mais na hora de ir embora.

O ponto eletrônico ou qualquer outro tipo de ponto não significa muita coisa, e sim o

comprometimento do servidor com seu trabalho, sua instituição e seus colegas.

Gostaria sim de ter a jornada flexibilizada para 6 horas ininterruptas, porém, por

experiências negativas em outras instituições e da falácia desse sistema, sou contra a

imposição de ponto eletrônico ou biométrico. Na realidade é uma forma inútil de

controle do servidor que, hoje ao realizar o ponto escrito e assinado, possui e faz uso

da prerrogativa da boa fé objetiva e a liberdade pra tratar com sua chefia imediata

questões relacionadas ao uso de banco de horas.

Gostaria que fosse 6 horas diárias sem ponto eletrônico. Não há necessidade de ponto

eletrônico pois cada um cumpre o seu horário corretamente, pelo menos no meu

Câmpus.

O fato dos salários e gratificações do setor público serem muito engessados e

dependente de políticas, isto pioraria as relações trabalhistas dos servidores.

73

Acho interessante a questão das 6 horas de trabalho. Sobre o ponto eletrônico sou

contra. Se precisarmos viajar a trabalho, como faríamos com o controle de ponto?

14) VOCÊ ACREDITA QUE A ADOÇÃO DA JORNADA DE TRABALHO DE 30 HORAS

SEMANAIS IMPLICA EM MELHORIA PARA A INSTITUIÇÃO? PORQUÊ?

Sim 143

Não 9

Justificativas para “Sim”

Sim, mas depende de como será conduzida, planejada, e gerida. Dependerá também

do comprometimento

dos servidores, que acredito se tornará maior ainda quando tiver a jornada reduzida.

Porque depois de 6h nada mais é produtivo.

Se seus servidores estiverem trabalhando com qualidade de vida e redução de carga

horária, o rendimento e entusiasmo e comprometimento é maior, sem perda da

qualidade nos serviços prestados.

Servidores motivados produzem mais.

Se esta alteração afetar de forma positiva a qualidade de vida do servidor,

consequentemente a Instituição só tem a ganhar. Numa visão mais ampla, quanto mais

tempo a Instituição estiver a disposição da comunidade de forma ininterrupta, melhor

será sua imagem perante ao cidadão.

Proporciona mais flexibilidade aos servidores e consequentemente mais dinamismo

para as atividades do cotidiano.

Principalmente se houver o número de servidores suficientes para tal jornada, assim,

haverá uma maior produtividade, tanto em quantidade quanto em QUALIDADE!

Porque deixaria os alunos mais satisfeitos, uma vez que o horário de atendimento seria

ampliado com a implantação de dois turnos.

Porque acredito que os servidores trabalhariam com mais motivação e com menos

interrupções; penso que

a qualidade do trabalho não seria afetada desde que a alteração fosse.

Porque acredito que com a jornada de trabalho de 30 horas os servidores terão mais

tempo para se qualificar e ter uma maior qualidade de vida.

Quando feito de forma bem planejada, teremos pessoas mais dedicadas e focadas

realizando suas atividades, o que irá repercutir na imagem da própria instituição.

Maior conforto e melhoria de vida aos funcionários e aos alunos.

Garante a continuidade dos serviços e amplia o horário de atendimento ao público

interno e principalmente o externo.

Com certeza, geralmente o IFPR fica em um local afastado da cidade, onde ficamos o

dia todo e almoçamos na instituição, aqui em Paranaguá nem local apropriado nós

temos para fazer as refeições, então nesse sentido iria facilitar a rotina e se refletiria

num bom rendimento no trabalho.

Vejo como vantagem a diminuição de faltas do funcionário para resolver problemas

particulares, como ir ao médico. Trabalhando seis horas por dia haveria tempo para

resolver esse tipo de situação fora do expediente.

Uma vez que os servidores aumentam o rendimento de seu trabalho obviamente a

instituição apresentará melhorias na qualidade do serviço oferecido à população

interna e externa.

74

Trabalho efetivo em apenas 6 horas, sem necessidade de interrupções para almoço,

além de permitir a futura contratação por concurso de mais funcionários, melhorando a

infraestrutura de pessoal.

Trabalhadores felizes, podendo estudar, resolver seus problemas fora do horário de

trabalho, se qualificar, com certeza produzirão melhor, com mais qualidade.

Teremos todos os horários preenchidos para realizar o atendimento ao público, não fica

horário sem um técnico para atender, por exemplo na hora do almoço.

Tendo em vista algumas instituições que já trabalham em jornadas de 30 horas

acredito que o IFPR teria a ganhar na qualidade de trabalho oferecido e realizado pelos

seus servidores, além da economia administrativa visto que os gastos podem ser

reduzidos se o turno de 12 horas poderá ser operado com menos funcionários ou ainda

ter turno de seis horas. Prova concreta de tal economia pode ser visualizada na

justificativa da justiça estadual trabalhar desta maneira com turnos de 30 horas para

seus funcionários.

Somente em melhorias, os servidores terão mais qualidade de vida e a instituição

renderá mais em produtividade para cumprir o seu papel social.

Servidores mais motivados e mais descansados produzem mais e melhor.

Servidores felizes serão servidores mais produtivos.

Satisfação do servidor que se verá contemplado pela administração. Embora com

salários defasados, o que não é responsabilidade direta da administração do IF, mas

que se preocupa com o bem estar da coletividade.

Satisfação da categoria. O colaborador satisfeito rende mais, apenas o governo não

enxerga isso.

Qualidade de vida dos servidores = aumento da produção = Mais satisfação.

Porque os servidos poderiam utilizar do horário diferenciado para procurar qualidade de

vida e assim desenvolver melhor suas atividades profissionais.

Porquê os servidores se sentiriam mais dignos, mais valorizados como funcionários do

governo federal e isto acarreta em aumento da produtividade.

Porque acredito que os funcionários trabalhem mais motivados e tenham mais tempo

para se qualificar, ocasionando assim, uma grande melhoria para o IFPR.

Porque a instituição teria seu horário de atendimento estendido de 08 para 12 horas

diárias. Teria servidores muito mais motivados, pois teriam tempo para sua própria

qualidade de vida, ou até mesmo para se qualificar. Servidores mais motivados

significa mais qualidade no trabalho. Digo isso com experiência, pois já trabalhei 30

horas semanais no Hospital de Clínicas, e me sentia muito mais motivada que

atualmente.

Por que o desempenho dos servidores será bem mais satisfatório.

Pois a maioria de nossos servidores estuda e se capacita para melhor exercer sua

função pública. Com a adoção da jornada de trabalho de 30 horas semanais os

servidores terão maior tempo para dedicar ao estudo e ao lazer, condição essencial

para a fruição de uma vida realmente digna por parte da classe trabalhadora. Além

disto a instituição estará dando um passo a frente, demonstrando aos demais setores

econômicos da sociedade (tanto público quanto privado), e principalmente a própria

classe trabalhadora, que a redução da jornada de trabalho é possível... e necessária.

Não tanto a curto prazo, mas com o tempo certamente mostrará seus frutos: trabalhos

otimizados, feitos com mais qualidade; ambientes de trabalho mais tranquilos, com

servidores menos estressados; etc.

Na verdade não sei. Somente diante de estudos ou mesmo por um período de

experiência teríamos essa resposta.

Mais qualidade de serviços e mais funcionários.

75

Indiretamente, pois os servidores terão mais tempo para se qualificar, o horário de

atendimento a comunidade irá aumentar e com a implantação do ponto eletrônico o

servidor irá cumprir a sua jornada de trabalho.

Funcionários satisfeitos trabalham muito melhor.

Ficando aberta ininterruptamente e mantendo os servidores com mais tempo para

qualificação todos irão ganhar. Sobretudo o estudante que encontrará uma instituição

mais preocupada em bem lhe servir.

Em primeiro lugar, oferecer um atendimento ininterrupto facilitaria para as pessoas

(alunos e comunidade) que precisam de atendimento no IFPR e possuem pouca

flexibilidade, devido ao horário de trabalho. Em segundo lugar, melhorar a qualidade de

vida dos servidores, dando mais oportunidade de estudar ou mais tempo para cuidar

da família, geraria maior satisfação no servidor e consequentemente melhor

desempenho.

Economia de materiais, maior racionalização de rotina de logística etc...

Diminuiria o número de faltas para consulta médica.

Devido aos itens marcados na questão 4 e ao adequado atendimento aos câmpus e à

comunidade.

Desde que bem planejada e articulada de forma a manter um espirito de colaboração

nas equipes, a adoção da jornada de trinta horas tende a ser um dos pilares na

melhoria de qualidade dos serviços prestados pela instituição.

Desde que a produtividade dos servidores seja completa durante a jornada e que

setores de atendimento acadêmico estejam disponíveis nos três turnos, nos períodos

de maior demanda.

Dá rapidez no atendimento.

Acredito que seja bom para os dias em que a demanda de serviço esteja tranquilo,

cumprindo o horário exigido e não ficando ocioso, e em alguns períodos do ano devido

ao quantitativo de trabalho, muitos trabalharão mais de 8 horas por dia.

Acredito que o rendimento dos servidores será mais efetivo e de maior qualidade.

A melhoria será de forma indireta, provocada pelo estímulo que o servidor terá para

trabalhar e com sua capacitação que será oportunizada com a flexibilização do horário.

Por que não haverá interrupção nos atendimentos. Hoje nosso público vem tirar

dúvidas, trazer documentos ou outras necessidades e aproveitam seus horários de

almoço. Chegam aqui e não tem ninguém para recebe-los ou dar-lhes a informação

necessária.

Pois os servidores terão mais qualidade de vida, social e familiar.

Pois haverá aumento de produtividade.

Pois gera qualidade de vida aos servidores.

Poderia acarretar em um aumento da produtividade, permitir que hajam mais

profissionais qualificados.

Pela motivação das pessoas, e pela qualidade de vida que seria com certeza

melhorada a partir do novo regime.

Otimização do tempo e recursos.

Os técnicos trabalhariam com maior motivação.

Os servidores teriam mais tempo para se qualificar e também aumentaria o nível de

satisfação no trabalho.

Os servidores públicos devem estar constantemente se atualizando e qualificando, o

que pode ser viabilizado através de uma jornada de 6 horas corridas diárias.

Os funcionários ficariam mais motivados.

O trabalho, com certeza, fluiria melhor. Seria uma motivação a mais para os servidores.

76

O rendimento será maior, predominando a ideia de que o tempo dispendido ao trabalho

deverá ser mais eficiente já que este será menor, enquanto o volume de atividades

tende a acrescer, conferindo assim maior responsabilidade ao servidor no que se

refere ao cumprimento de suas obrigações, já que terá de se concentrar mais em suas

atividades.

Nos locais onde seja possível um horário estendido sim. As pessoas que precisam ser

atendidas, servidores ou comunidade externa, poderiam resolver seus problemas após

às 18:00 horas. Em consequência, servidores satisfeitos implica em melhor

desempenho nas tarefas do trabalho a ser executado.

Necessitamos de pessoal nos 3 turnos

Motivar os servidores e dar-lhes tempo para capacitação.

Melhoria do rendimento individual do profissional.

Melhorará a qualidade de vida dos servidores.

Mais do que isso, a melhoria da instituição seria uma consequência, pois, a motivação,

empenho e ânimo do servidor refletiria automaticamente no desempenho de suas

funções, sem esquecer ainda da economia com transporte e alimentação.

Facilita para o servidor se capacitar, estudar e desenvolver várias outras atividades fora

de seu horário de trabalho. Sem dizer que o rendimento do servidor melhora. Organiza-

se melhor as demandas.

Eu já trabalhava na iniciativa privada 30h. Comprovadamente todos rendiam muito

mais nos setores com 30h, assim como eram menos faltosos, ficavam menos doentes

e não traziam problemas pessoais para o trabalho. Acredito que no setor público não

seja diferente.

Eu acredito que independentemente de ser 6 ou 8 horas de trabalho, o que implica

melhoria para a instituição é principalmente o compromisso dos servidores para com o

trabalho que realizam e também paracom a Instituição.

Diminuiria os afastamentos, melhoraria a qualidade de vida dos servidores e permitiria

que mais pessoas tenham acesso a informações.

Com certeza, pois melhora a eficiência laboral, conforme vários estudos científicos já

comprovaram.

Com certeza, acredito que trabalhar 6 horas possa ser mais produtivo que trabalhar

8h/dia.

Acredito que a redução da jornada para 30h irá estimular os servidores, melhorando

assim o andamento das atividades, bem como o serviço prestado para a comunidade

interna e externa.

A partir do momento em que os servidores estejam mais motivados e com tempo

disponível para estudos/qualificação, a qualidade dos serviços prestados será

consequência.

O atendimento ao público ininterrupto traria satisfação dos usuários.

Maior motivação dos servidores, consequente da melhora na qualidade de vida,

proporcionado pela flexibilização da jornada de trabalho.

Justificativas para “Não”

Com o horário normal, já temos muitos problemas com a falta de pessoal. Então, se

não tivermos contratação, nosso problema se agravará.

Na verdade não sei, mas não tem essa opção.

Considerando a falta de servidores em relação a demanda de trabalho, acredito que

esta medida não iria resolver a situação. Pelo contrário, haveria acúmulo de serviço

pela maioria dos servidores. Acredito que esta

77

questão da redução da carga horária seja algo a se pensar futuramente, após a

composição do quadro de servidores.

A Principio não.

TOTALIZAÇÃO E TRANSCRIÇÃO DAS RESPOSTAS DOS GESTORES DO IFPR

78

01) COMO VOCÊ CONSIDERA A QUALIDADE DE VIDA DE SUA EQUIPE NO TRABALHO? Ótima 4 Boa 10 Regular 6 Ruim 2 Péssima

02) MARQUE A OPÇÃO DE JORNADA DE TRABALHO MAIS ADEQUADA PARA SUA EQUIPE: 40 Horas Semanais 13 30 Horas Semanais 9

03) QUAL O IMPACTO DA FLEXIBILIZAÇÃO DA JORNADA DE TRABALHO PARA A QUALIDADE DE VIDA DA SUA EQUIPE NO TRABALHO? Não Fará Diferença 4 Vai Piorar 5 Vai Melhorar 13

04) PARA SUA EQUIPE QUAIS SERIAM AS VANTAGENS DA IMPLANTAÇÃO DA FLEXIBILIZAÇÃO DA JORNADA DE TRABALHO? Mais Tempo para Estudar / Se Qualificar 10 Mais Motivação para Trabalhar 8 Redução de Custos com Transporte e Alimentação 9 Mais Rendimento no Trabalho 5 Melhorias para a Instituição 5 Melhorias na Qualidade de Vida no Trabalho 5 Não Fará diferença 5 Outros 2

Respostas para “Outros”

A experiência da diminuição da carga horária foi adotada no Tribunal de Justiça do Paraná e levou a um aumento da produtividade por servidor. É importante que o servidor tenha liberdade para estabelecer os horários.

Imagino que daria maior motivação aos técnicos até porque há um deficit muito grande de servidores técnicos administrativos... A Instituição cresceu.

Todos gostariam de estudar mais e ter mais qualidade de vida. Assim teriam mais tempo para isso e com certeza a Instituição obteria melhores resultados.

Estas questões só vêm o umbigo do servidor.

05) PARA SUA EQUIPE QUAIS SERIAM AS DESVANTAGENS DA IMPLANTAÇÃO DA FLEXIBILIZAÇÃO DA JORNADA DE TRABALHO?

79

Descrédito Perante o Público 8 Acúmulo de Serviço 10 Dificuldade em Repassar ou dar Continuídade nas Tarefas 6 Ausência de uma Pausa mais Extensa Durante o Expediente 4 Nenhuma 3 Outras 4

Respostas para “Outras”

O horário da equipe ficaria diferente do horário das aulas.

Acredito que só melhora com esta flexibilização da jornada de trabalho.

Não há condições de flexibilizar a jornada de trabalho com o número de servidores técnicos-administrativos que temos no câmpus.

Principalmente devido ao pequeno número de servidores teria um grande acúmulo de trabalho.

Falta de pessoal no setor administrativo atualmente.

06) EM SUA OPINIÃO, HÁ NECESSIDADE DO SETOR EM QUE VOCÊ ATUA TRABALHAR POR 12 HORAS ININTERRUPTAS? Sim 7 Não 10

07) NO SEU SETOR HÁ UM QUANTITATIVO DE PESSOAL SUFICIENTE PARA A ADOÇÃO DE 12 HORAS ININTERRUPTAS? Sim 3 Não 15

08) EM SUA OPINIÃO, HÁ NECESSIDADE DO SETOR EM QUE VOCÊ ATUA TRABALHAR NO PERÍODO NOTURNO? PORQUÊ? Sim 9 Não 9

Justificativas para “Sim”

Porque as atividades de ensino vão até as 22:15.

Pois as aulas se encerram somente às 22:40.

No caso do campus Palmas a grande maioria dos alunos são do período noturno.

Já trabalhamos até às 23h.

Atender Professores e Alunos. Justificativas para “Não”

Porque a reitoria não há necessidade de se trabalhar depois das 21h.

Somente até as 21h.

Podemos atender todas as demandas até às 21 horas.

Nos setores administrativos.

Atividades desenvolvidas são de ordem administrativas e financeiras que geralmente ocorrem durante o horário comercial.

09) EM SUA OPINIÃO, OS CÂMPUS TÊM NECESSIDADE DE TRABALHAR 12 HORAS ININTERRUPTAS? PORQUÊ?

80

Sim 11 Não 3 Não Sei 2

Justificativas para “Sim”

Pois atendem o público nos três períodos.

Sim para atendimento aos alunos.

O horário de funcionamento do Câmpus Palmas é das 7h30 às 23h.

O fluxo de público externo justifica as 12 horas ininterruptas.

Aulas que ocorrem durante período matutino. Justificativas para “Não”

A atividade fim (ensino) é organizada em turnos

Pode ser feito intervalos no setor administrativo.

Porque não conheço a rotina dos câmpus.

10) EM SUA OPINIÃO, OS CÂMPUS TÊM NECESSIDADE DE ATUAR NO PERÍODO NOTURNO? PORQUÊ? Sim 10 Não Não Sei 2

Justificativas para “Sim”

As aulas noturnas terminam às 23:05.

Aqueles que já possuem cursos noturnos tem a necessidade e a obrigação de atender o público externo.

A maioria das aulas ocorrem nesse período. Justificativas para “Não”

Porque não conheço a rotina dos câmpus.

11) EM SUA OPINIÃO, A REITORIA TÊM NECESSIDADE DE TRABALHAR 12 HORAS ININTERRUPTAS? PORQUÊ? Sim 6 Não 5 Não Sei

Justificativa para “Sim”

Para alguns setores que atendem o público. Justificativa para “Não”

Porque não atua direto com o público.

12) EM SUA OPINIÃO, A REITORIA TÊM NECESSIDADE DE ATUAR NO PERÍODO NOTURNO? PORQUÊ? Sim 2 Não 7 Não Sei 1

81

13) VOCÊ ACREDITA QUE A ADOÇÃO DA JORNADA DE TRABALHO DE 30 HORAS SEMANAIS IMPLICA EM MELHORAS PARA A INSTITUIÇÃO? PORQUÊ? Sim 5 Não 5

Justificativa para “Sim”

Porque o servidor ira atuar com mais dedicação.