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RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2015

Relatorio e Contas COP 2015

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Page 1: Relatorio e Contas COP 2015

RELATÓRIO DE ATIVIDADES

2015

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INDICE GERAL

PREÂMBULO .................................................................................................................................................... 3

INTRODUÇÃO ................................................................................................................................................... 6

ORGÂNICA ....................................................................................................................................................... 9

APOIO JURÍDICO .................................................................................................................................................... 10

GABINETE DE APOIO AO MOVIMENTO ASSOCIATIVO .................................................................................................... 10

PROPRIEDADES OLÍMPICAS ...................................................................................................................................... 11

FINANCIAMENTO ........................................................................................................................................... 12

PLANO DE MARKETING CICLO OLÍMPICO RIO 2016 ..................................................................................................... 14

MARKETING E FINANCIAMENTO DO MOVIMENTO OLÍMPICO ......................................................................................... 16

LISBOA2BAKU ...................................................................................................................................................... 16

ELEVAR O VALOR DESPORTIVO NACIONAL, INTEGRADO NUMA POLÍTICA DE AFIRMAÇÃO DESPORTIVA DO

PAÍS ................................................................................................................................................................ 18

SUPORTES DE COMUNICAÇÃO .................................................................................................................................. 18

TRIBUNAL ARBITRAL DO DESPORTO .......................................................................................................................... 20

106.º ANIVERSÁRIO DO COMITÉ OLÍMPICO DE PORTUGAL ............................................................................................ 21

PARTICIPAÇÃO DESPORTIVA .......................................................................................................................... 22

PROGRAMA DE PREPARAÇÃO OLÍMPICA ..................................................................................................................... 23

Projeto Rio 2016 .......................................................................................................................................... 24

Projeto Esperanças Olímpicas ...................................................................................................................... 24

MISSÕES OLÍMPICAS .............................................................................................................................................. 25

1os Jogos Europeus – Baku 2015 .................................................................................................................. 25

XIII Festival Olímpico da Juventude Europeia Tbilisi 2015 ........................................................................... 32

XII Festival Olímpico da Juventude Europeia de Inverno - Voralberg & Liechtenstein 2015 ........................ 34

PROGRAMAS COI-SOLIDARIEDADE OLÍMPICA - ATLETAS ............................................................................................... 35

VALORES OLÍMPICOS ............................................................................................................................................. 36

Programa de Educação Olímpica................................................................................................................. 36

Dia Olímpico 2015 – Ensinando Valores Olímpicos ..................................................................................... 37

Conferências ................................................................................................................................................ 38 Conferência do Dia Internacional do Desporto para o Desenvolvimento e Paz ....................................................... 38 Conferência: Os Jogos Olímpicos Rio 2016 e o Programa de Educação Olímpica TRANSFORMA ............................ 39 Conferência: O papel do desporto na promoção da paz e no combate à discriminação étnica............................... 40 Conferência: Atleta Olímpico Brasileiro Gustavo Borges “ Sem perder o fôlego – no mundo dos negócios o mesmo

sucesso das piscinas” ................................................................................................................................................ 40 Visitas de Estudo ao COP ............................................................................................................................. 41

DIPLOMACIA DESPORTIVA ............................................................................................................................. 42

REPRESENTAÇÕES INSTITUCIONAIS ............................................................................................................................ 42

REPRESENTAÇÕES INTERNACIONAIS........................................................................................................................... 42

CERIMÓNIAS E EVENTOS OFICIAIS .............................................................................................................................. 44

DOCUMENTOS OFICIAIS .......................................................................................................................................... 45

INTERCÂMBIOS COM COMITÉS OLÍMPICOS NACIONAIS ................................................................................................. 45

PROJETOS ERASMUS + ......................................................................................................................................... 46

PROJETOS ESPECIAIS ............................................................................................................................................... 47

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INVESTIGAÇÃO, ESTUDOS E DESENVOLVIMENTO ........................................................................................... 48

CENTRO DE PESQUISA E DESENVOLVIMENTO DESPORTIVO............................................................................................. 49

Formação Avançada de Técnicos Desportivos ............................................................................................. 49

Portal Centro de Pesquisa e Desenvolvimento Desportivo .......................................................................... 50

ARQUIVOS ........................................................................................................................................................... 50

Arquivo Histórico ......................................................................................................................................... 51

Arquivo Fotográfico ..................................................................................................................................... 52

PRÉMIOS COP/FUNDAÇÃO MILLENIUM BCP CIÊNCIAS DO DESPORTO 2015 ................................................................... 52

MESTRADO EXECUTIVO EM GESTÃO DAS ORGANIZAÇÕES DESPORTIVAS - MEMOS ........................................................... 53

CICLO DE CONFERÊNCIAS. O HOMEM MÁQUINA. DISCURSOS SOBRE O CORPO ................................................................. 54

COLEÇÃO DE FASCÍCULOS: VALORIZAR SOCIALMENTE O DESPORTO: UM DESÍGNIO NACIONAL .............................................. 55

ÓRGÃOS SOCIAIS ............................................................................................................................................ 56

CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................................................................................. 60

CONTAS

CONTAS DO EXERCICIO

BALANÇO

DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS POR NATUREZAS

DEMONSTRAÇÃO INDIVIDUAL DOS RESULTADOS POR FUNÇÕES

DEMONSTRAÇÃO DAS ALTERAÇÕES NOS FUNDOS PATRIMONIAIS

DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA

ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DO EXERCÍCIO

MAPA DE EXECUÇÃO ORÇAMENTAL 2015

PARECER DO CONSELHO FISCAL

CERTIFICAÇÃO LEGAL DAS CONTAS

ANEXOS

ENTIDADES INTEGRADAS

RELATÓRIO DE ATIVIDADES DA ACADEMIA OLÍMPICA DE PORTUGAL

RELATÓRIO DE ATIVIDADES DA COMISSÃO DE ATLETAS OLÍMPICOS

Page 4: Relatorio e Contas COP 2015

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PREÂMBULO

O ano de 2015 marca a transição na gestão estratégica do Comité Olímpico de Portugal

(COP).

Após os exercícios de 2013 e 2014 predominantemente focados na reorganização orgânica

e administrativa, e da implementação de projetos estruturantes, como é o caso do Programa

de Preparação Olímpica, procurou-se consolidar estas linhas de orientação estratégica a par

de um quadro ação focado em dinamizar os demais eixos de desenvolvimento delineados

pela Comissão Executiva no seu programa de ação.

O objetivo visou alavancar o posicionamento estratégico do desporto português como fator

crítico na agenda educativa, social, politica e económica, de acordo com a sua vocação

institucional e missão de promover o valor social do desporto ao serviço do

desenvolvimento humano.

Neste propósito, sem embargo de canalizar a generalidade dos seus recursos,

nomeadamente aqueles que provêm de financiamento público, na gestão do Programa de

Preparação Olímpica, foi introduzido um assinalável incremento de ações no que respeita

aos eixos de diplomacia desportiva e de investigação, estudos e desenvolvimento

estabelecendo parcerias tendo em vista uma maior diversificação de fontes de

financiamento e envolvimento de parceiros institucionais, nacionais e estrangeiros, no

quadro da suas politicas de responsabilidade social e corporativa, bem como por via de

programas da Solidariedade Olímpica e da União Europeia.

Com efeito, o processo de análise e prestação de contas elaborado neste reporte tem por

referência os eixos de orientação estratégica que dão forma ao programa de ação

apresentado por esta Comissão Executiva no início do seu mandato para concretizar a

missão do Comité Olímpico de Portugal.

Promover o Olimpismo e contribuir para o desenvolvimento do Movimento Olímpico em

Portugal através de medidas que respondam eficientemente às múltiplas necessidades dos

agentes e organismos envolvidos na preparação e participação olímpica, ao gerir e planear de

uma forma criteriosa, objetiva e sustentável um programa de ação, com vista a potenciar o

retorno do investimento e o valor da intervenção das federações em conformidade com o

posicionamento estratégico do desporto português e com as políticas nesta área.

Eixo 1

Orgânica

Eixo 3

Elevar o valor desportivo da

alta competição, integrado

numa política de afirmação

desportiva do País

Eixo 5

Diplomacia

desportiva

Eixo 2

Financiamento

Eixo 4

Participação

desportiva

Eixo 6

Investigação,

estudos e

desenvolvimento

Figura 1 Matriz de orientação estratégica do Comité Olímpico de Portugal

Page 5: Relatorio e Contas COP 2015

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Esta grelha de leitura, que ancora todos os documentos previsionais e de reporte dos

exercícios desta Comissão Executiva, possibilita ainda um maior escrutínio no processo de

prestação de contas pois harmoniza e facilita a leitura comparativa com o que foi delineado

no Plano de Atividades de 2015.

A este propósito impõe-se desde já esclarecer que um modelo e uma grelha de leitura são

instrumentos de síntese que visam simplificar uma realidade muito mais complexa, volátil e

dinâmica, pelo que enquanto referenciais de ação necessitam de ser dotados de um

conjunto de mecanismos que garantam a necessária adequabilidade e plasticidade ao

contexto.

Daqui resulta que o reporte das atividades de 2015 está para além de um exercício

comparativo entre o previsto em Plano de Atividades e o executado em Relatório de

Atividades, por diversas ordens de razão.

Desde logo por razões de ordem financeira, uma vez que apenas os projetos com efetivo

compromisso jurídico e cabimento financeiro são executados, como determinam os mais

elementares princípios de boa gestão financeira.

Depois, porque ao longo de um ano o contexto oferece oportunidades para alargar e

desenvolver projetos previstos, incrementar ações não previstas relevantes nos eixos de

orientação estratégica do COP. Mas também condicionalismos que comprometem, no todo

ou em parte, a implementação do que foi programado.

Reside assim na esfera da gestão de risco a capacidade para potenciar as oportunidades e

condicionar as debilidades no propósito de acrescentar valor aos serviços prestados pelo

COP a fim de cumprir de forma eficaz e eficiente os compromissos assumidos em sede de

Plano de Atividades, bem como aqueles que durante o exercício se afigurem como

relevantes para levar a cabo os objetivos do seu programa de ação estratégica.

Ora, na presente conjuntura desportiva e económica do país, são vários os desafios que

persistem para levar a cabo esta missão e consolidar um plano estratégico para o efeito, os

quais podem ser agrupados em fatores de ordem interna, nomeadamente no âmbito da

eficiência organizacional, e de elementos de ordem externa, onde o grau de influência da

organização é menor.

Neste sentido, o COP em 2015 centrou a sua intervenção nos seguintes objetivos:

Continuar o processo de estabilização financeira da organização, através do reforço da abordagem a potenciais patrocinadores e parceiros institucionais tendo em vista

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diversificar recursos e reduzir o peso do financiamento público em projetos especiais e na gestão corrente à margem do Programa de Preparação Olímpica (PPO).

Assegurar as condições necessárias à instalação e ao normal funcionamento do

Tribunal Arbitral do Desporto nos termos e prazos estabelecidos na legislação em vigor;

Implementar e normalizar os instrumentos e processos de gestão orgânica e

funcional iniciada em 2013, no quadro de um conjunto de medidas de boa governação, tendo por referência as orientações da Agenda Olímpica 2020;

Proceder à reforma estatuária do COP, atualizando as suas normas de referência com

a versão em vigor da Carta Olímpica e adequando-as aos demais documentos de referência do Movimento Olímpico, em particular o Código de Ética do COI e os Princípios Básicos e Universais de Boa Governação do Movimento Olímpico e Desportivo;

Acompanhar o processo de reforma estatutária com a melhoria continua da

organização através do desenvolvimento de medidas em diversos pilares de boa governação, tornando o COP uma entidade mais robusta perante o avolumar de ameaças à integridade do desporto;

Cimentar parcerias para o desenvolvimento e implementação de projetos em áreas

cruciais para a promoção dos valores olímpicos e salvaguarda da integridade desportiva, particularmente no âmbito da educação para os valores olímpicos, boa governação das organizações desportivas, integridade nas apostas desportivas e integração social de refugiados através do desporto;

Desenvolvimento e candidatura a financiamento externo plurianual de projetos especiais destinados a potenciar a investigação no domínio das ciências do desporto e relacionadas com o desporto; divulgação do património e da memória histórica do olimpismo; e formação especializada dos agentes desportivos envolvidos na preparação de atletas olímpicos.

Face ao exposto o exercício de 2015 marca claramente a transição de um período de reforma organizacional e reenquadramento do Programa de Preparação Olímpica para um alargamento do espectro de intervenção do COP na consolidação de projetos plurianuais num conjunto de áreas estruturantes nos eixos estratégicos 3, 5 e 6. E pela primeira vez, nos últimos três anos, o resultado liquido apurado é positivo

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INTRODUÇÃO

O Relatório e Contas que se apresenta para os efeitos do disposto no n.º 1 do art.º 18.º dos

Estatutos do Comité Olímpico de Portugal segue os seguintes princípios orientadores

estabelecidos nos documentos previsionais e de reporte do COP, por forma a facilitar a

sistematização e comparabilidade das informações, bem como a comodidade de leitura

harmonizando uma grelha de análise para estes documentos:

Os relatórios de atividades das entidades integradas no COP, a Academia Olímpica de

Portugal (AOP) e a Comissão de Atletas Olímpicos (CAO), constam em anexos ao presente relatório, apresentados e aprovados em sede própria nos termos dos respetivos estatutos, seguindo assim o figurino habitual atento à especificidade e ao quadro de competências destas entidades;

A parte expositiva pretende sublinhar as iniciativas, ações e projetos concebidos e implementados durante o ano, num registo coerente e sintético, facilitador de uma análise crítica, evitando a exaustão do leitor em torno de pormenores despiciendos e irrelevantes. Os elementos de ordem financeira encontram-se reportados na parte de Contas;

O registo enunciado encontra-se desenhado de acordo com as orientações estratégicas previstas e esquematizadas no programa de ação desta Comissão Executiva.

Face às determinantes de contexto que trouxeram alterações assinaláveis na dinâmica

organizacional, com a entrada em funções de uma nova estrutura executiva e um quadro de

competências alargadas na gestão do PPO, a governação do COP procurou, por um lado,

acomodar e corrigir as disfuncionalidades iniciais que estas circunstâncias naturalmente

acarretam e, por outro, estabelecer os mecanismos necessários ao reforço da coesão interna

e da interdependência com os seus parceiros institucionais, essenciais para sustentar uma

gestão fundada nos pilares que esta Comissão Executiva assumiu perante os membros do

COP:

Assumir que o desígnio de “valorizar socialmente o desporto” só é possível quando

“a ação de um Comité Olímpico Nacional ultrapassa a de uma entidade estritamente preocupada com a gestão dos factos desportivos”;

Abrir o COP à comunidade através da disponibilização de um conjunto e recursos e serviços no apoio às atividades das entidades seus membros, bem como de outros parceiros institucionais;

Criar as condições estruturais para um modelo organizacional que concilie o benevolato dos membros dos órgãos sociais com funções de decisão, com as

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competências técnicas asseguradas por um quadro de colaboradores devidamente qualificados que responde perante a Comissão Executiva.

Com efeito, seguindo o estabelecido no seu programa de ação em conformidade com as

recomendações do Comité Olímpico Internacional e de outras entidades de referência em

matéria de boa governação, esta Comissão Executiva procedeu à distribuição de áreas de

intervenção pelo seu presidente, vice-presidentes e vogais, criou e estabilizou a estrutura

orgânica e funcional do COP com o respetivo regime de competências e organigrama, que

ora se reproduz.

COMITÉ OLÍMPICO DE PORTUGAL

COMISSÃO EXECUTIVA

DEPARTAMENTO ADMINISTRATIVO, FINANCEIRO E DE RECURSOS

DEPARTAMENTO COMERCIAL E DE MARKETING

ASSEMBLEIA PLENÁRIA

CONSELHO FISCAL

ACADEMIAOLÍMPICA

PORTUGAL

COMISSÕESCONSULTIVAS

COMISSÃO DE ATLETAS

OLÍMPICOS

GABINETE DE ESTUDOS E PROJETOS

GABINETE DE APOIO À PRESIDÊNCIA E RELAÇÕES INTERNACIONAIS

GABINETE DECOMUNICAÇÃO E IMAGEM

GABINETE JURÍDICO

DIRETOR GERALDIRETOR GERAL

CHEFE DE MISSÃODEPARTAMENTO DE ALTO RENDIMENTO

E REPRESENTAÇÃO DESPORTIVA

Figura 2 - Organigrama Geral do Comité Olímpico de Portugal

Foram introduzidas, ainda em 2014; duas alterações na dinâmica da estrutura. A primeira,

tendo em vista reforçar a coordenação entre as unidades orgânicas e entre estas e a

Comissão Executiva através da criação do cargo de diretor-geral.

A segunda, numa dupla perspetiva de reforçar a proximidade e celeridade de intervenção

junto das federações, bem como fixar no interior da estrutura a experiência de

programação e gestão de missões olímpicas, com um chefe de missão a funcionar em

regime de permanência integrado na orgânica do COP.

Tem-se procurado, num contexto pouco favorável ao desenvolvimento desportivo,

continuar a corrigir os acentuados desequilíbrios entre competências administrativas ou

operacionais e competências técnicas, por forma a conferir ao funcionamento do COP uma

dinâmica mais profissionalizada fomentando as sinergias necessárias para contrabalançar

uma perspetiva departamentalizada, exclusivamente centrada na gestão corrente, com uma

perspetiva interdepartamentalizada, empenhada na gestão transversal de projetos, os quais

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assumem preponderância crescente no desenvolvimento das modernas organizações

desportivas.

Assim, têm vindo a ser criados ganhos de eficiência suprindo tais assimetrias e enraizando

esta cultura organizacional no sentido de qualificar a carteira de projetos e programas a

cargo do COP, que cada vez mais se alargam para lá do PPO, e, por essa via, internalizar

também maior eficiência e mudança nos processos relacionados com as suas atividades de

gestão regular e na qualidade dos serviços prestado aos seus membros.

Para este propósito as comissões consultivas, não remuneradas, e compostas por

especialistas e representantes de diversos domínios relacionados com o desporto,

constituem um suporte determinante para qualificar os processos de tomada de decisão da

Comissão Executiva e o posicionamento institucional do COP nas respetivas áreas:

Comissão Ambiente e Desporto Comissão Cultura e Desporto Comissão de Desporto para Todos Comissão de Economia e Fiscalidade no Desporto Comissão de Treinadores Comissão Desporto, Trabalho e Tempos Livres Comissão Educação Física e Desporto na Escola Comissão Jurídica Comissão Médica Comissão Mulheres e Desporto

Também a título não remunerado permanece o apoio de consultores externos ao

Departamento de Alto Rendimento e Representação Desportiva em matérias relacionadas

com o planeamento, programação e gestão do Programa de Preparação Olímpica e

respetivos projetos.

Tendo por referência a esquematização da matriz estratégica anteriormente apresentado -

sem deixar de ter em consideração a interdependência e transversalidade de projetos entre

os seus eixos - serão de seguida apresentadas em cada eixo, após uma breve introdução

geral sobre as ações aí integradas, as fichas-síntese com informações relativas à execução

de cada projeto.

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ORGÂNICA

Concluída a restruturação orgânica do COP através da aprovação e entrada em vigor da sua

estrutura funcional e regulamento de pessoal foram agilizados os procedimentos

necessários à agilização da sua implementação com objetivo de melhoria contínua na

administração eficiente de recursos e correção de disfuncionalidades no funcionamento da

estrutura, sendo conferida prioridade no serviço prestado junto das federações desportivas

e outras entidades externas, procurando assim internalizar efeitos positivos no

funcionamento da estrutura administrativa.

Procurou-se dotar a unidade orgânica responsável por estas atribuições dos meios

necessários para o efeito, tendo esta unidade focado primeiramente a sua intervenção na

regularização de processos relativos à gestão financeira e contabilística do COP, bem como

na normalização dos circuitos e processos documentais relativos aos compromissos

financeiros do COP.

A gestão administrativa e de recursos humanos, atendendo à prioridade na estabilização

financeira do COP e ao volume de trabalho relacionado com esse desiderato, e encontrando-

se na esfera de competências da mesma unidade orgânica, teve um processo de

consolidação mais diferido, iniciando-se no último trimestre do ano a implementação de um

sistema técnico visando facilitar o controlo e registo de acesso e assiduidade em

complementaridade com a consolidação de informação nos processos individuais de cada

colaborador.

Operou-se um conjunto de alterações nos processos e circuitos de gestão documental a fim

de eliminar redundâncias e agilizar o tempo de resposta desde a entrada até ao

processamento, emissão e arquivo de documentos

As melhorias de eficiência organizacional têm necessariamente por base a eficácia e

qualidade no serviço que o COP presta às federações desportivas, assim como à

generalidade dos seus membros, parceiros e patrocinadores, sendo os indicadores de

avaliação e desempenho dos recursos do COP medidos por este referencial.

Nesta perspetiva o COP continuou a assegurar o regular funcionamento dos serviços

prestados às federações desportivas pelo Gabinete de Apoio ao Movimento Associativo

tendo aumentado o volume de processos de assessoria jurídica externa no

acompanhamento, redação e negociação de contratos e outros instrumentos jurídicos, bem

como no reforço de uma política de gestão de marca e propriedade intelectual.

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Apoio jurídico

O COP estabilizou o enquadramento orgânico no acompanhamento especializado dos

processos jurídicos através da prestação de serviços de consultoria e patrocínio jurídico por

um conjunto de especialistas em diversas áreas do direito, em estreita articulação com o

Gabinete Jurídico e o membro da Comissão Executiva do COP responsável por esta área.

De destacar a nova redação dos estatutos do COP que, após ter sido aprovada pela Comissão

Executiva do COP, se encontra em análise pelo Comité Olímpico Internacional, após a qual

se procederá à apresentação, discussão e aprovação em Assembleia Plenária, seguida de

ulterior regulamentação.

Apoio Jurídico

Descrição Sumária

Apoiar as várias atividades do COP com assessoria e aconselhamento jurídico nas várias fases dos projetos.

Ações desenvolvidas

Redação e Acompanhamento jurídicos de procedimentos de negociação contratual.

Unidade orgânica responsável

Gabinete Jurídico

Resultados previstos e alcançados

21 contratos e protocolos comerciais e institucionais finalizados durante 2015. Reenquadramento jurídico e contratual dos funcionários COP. Processo de Revisão dos Estatutos COP iniciado e em fase final.

Observações Vários processos negociais transitam para 2016.

Revisão estatutária e regulamentação transitam para 2016 após análise do COI

Gabinete de Apoio ao Movimento Associativo

O Gabinete de Apoio ao Movimento Associativo entrou em funcionamento no ano de 2014 e

veio dar cumprimento ao disposto no decreto-lei n.º 267/95, de 18 de outubro, onde se

estabelece o estatuto dos dirigentes desportivos em regime de voluntariado, atribuindo ao

COP, no seu artigo 4.º, a organização e gestão de um centro de prestação de serviços de

informação e consulta jurídica gratuitos a favor dos dirigentes desportivos, com custos de

funcionamento suportados pelo Estado.

Este gabinete presta um leque de serviços de consultoria no apoio ao funcionamento das

organizações desportivas, através da afetação de consultoria jurídica externa e apoio das

unidades orgânicas do COP nas áreas de comunicação, imagem e marketing.

Após as alterações estatutárias determinadas pela nova redação do regime jurídico das

federações desportivas que concentraram a generalidade das ações levadas a cabo por este

gabinete durante o ano de 2014, o volume de consultas a este gabinete estabilizou, pelo que

diminui o recurso aos serviços de especialistas externos.

Page 12: Relatorio e Contas COP 2015

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Gabinete de Apoio ao Movimento Associativo

Descrição Sumária

Atender às solicitações de apoio feitas pelas Federações Desportivas Nacionais e demais agentes associativos

Ações desenvolvidas

Audição, tratamento e resposta dos pedidos de informação e auxílio feitos pelos Membros COP e alguns atletas durante o ano.

Unidade orgânica responsável

Gabinete Jurídico

Resultados previstos e alcançados

Todos os pedidos atendidos pronta e positivamente.

Propriedades Olímpicas

Incumbe aos Comités Olímpicos Nacionais responder perante o Comité Olímpico

Internacional em relação à observância no seu país das Regras estabelecidas na Carta

Olímpica relativas à proteção dos direitos sobre os Jogos Olímpicos e sobre qualquer

propriedade olímpica, pondo em curso as medidas de prevenção e proteção adequadas para

o efeito.

Em Portugal estas competências surgem reforçadas pelas disposições do decreto-lei n.º

155/2012, de 18 de Julho, que estabelece o regime de proteção jurídica a que ficam sujeitos

os símbolos olímpicos, designados por propriedades olímpicas de acordo com a

terminologia usada na Carta Olímpica.

Dando em primeira instância primordial enfoque a uma abordagem pedagógica e

preventiva, a orgânica do COP dispõe hoje dos meios necessários para exercer o direito que

a lei lhe confere de “impedir terceiros, sem o seu consentimento, de usar, no exercício de

quaisquer atividades económicas, qualquer sinal igual, ou semelhante, em produtos ou

serviços, e que, em consequência da semelhança entre os sinais, possa causar um risco de

confusão, ou associação, no espírito do consumidor com as propriedades olímpicas ou

equiparadas”.

As orientações e a metodologia de aplicação deste regime de proteção foi objeto de

aprovação da Comissão Executiva, centralizando no Gabinete Jurídico a condução dos

processos e reduzindo os encargos com serviços externos nos diversos domínios de

propriedade intelectual e direitos de autor associados às propriedades olímpicas.

Cumpre, no entanto, aperfeiçoar e agilizar os mecanismos de vigilância e proteção,

particularmente perante a carência de informação e conhecimento de agentes desportivos e

comerciais em relação ao enquadramento normativo nesta área, e a proliferação de alertas

e casos de utilização indevida, com ou sem intuitos comerciais.

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Neste cenário procurou-se também no ano de 2015 instituírem-se orientações ao nível da

orgânica interna tendo em vista implementar uma política de marca robusta, onde se

harmonizam procedimentos para divulgar, prevenir e zelar pela correta utilização dos

símbolos e marcas registadas associadas ao Movimento Olímpico junto de entidades

terceiras, procurando liderar pelo exemplo através do qual o COP faz uso destes recursos

nos seus espaços de comunicação e informação, bem como na definição da sua linha gráfica

e imagem corporativa na construção da identidade da organização.

Propriedades Olímpicas

Descrição Sumária

Promover a criação, desenvolvimento e execução de estratégias para a área da Marca e dos Direitos de Propriedade Intelectual do COP, incluindo a proteção das propriedades olímpicas.

Litigância, registos de marca e direitos de autor Registos de marca nacional; Diversas reclamações junto do Instituto Nacional da Propriedade Intelectual; Renovação de domínios Serviços especializados em proteção de direitos de propriedade intelectual

Objetivos

Lançamento e continuação de várias medidas e ações de proteção de marca; Criação de princípios e mecanismos internos de regulação de utilização de marcas olímpicas; Reavaliação do portfolio de direitos e dos recursos externos de apoio ao projeto.

Tutela preventiva. Defesa dos Direitos do COP e do COI, Licenciamento, Propriedade Industrial (Regra 14 da Carta Olímpica, Estatutos e Regulamento Geral do COP, Decreto-Lei n.º 155/2012, de 18 de julho, e n.º 4 do art.º. 12.º da Lei n.º 5/2007, de 16 de janeiro).

Horizonte temporal

Janeiro a dezembro 2015

Processo de implementação

Interposição de processos judiciais, vigilância, reclamações e oposições de registos de marca.

Licenciamentos, mediação, Ambush Marketing, aquisições de serviços de agente oficial de propriedade industrial

Projeto permanente, a continuar e desenvolver em 2016

FINANCIAMENTO

A sustentabilidade financeira representa a pedra basilar de toda a governação da

organização, pois é através da eficácia das medidas implementadas para concretizar esse

objetivo que, por um lado, é possível criar valor através dos recursos, públicos e privados,

que são confiados ao COP, e, por outro, encontrar soluções de financiamento que viabilizem

os seus projetos e diversifiquem a base de apoios escassa e intermitente, nomeadamente do

tecido empresarial, que em muito penaliza a generalidade das organizações desportivas

nacionais.

Para fazer face e inverter estes dados de partida, e por forma a dar conhecer a potenciais

parceiros, patrocinadores e mecenas a estratégia e os projetos que fazem parte do

programa de ação do COP, foi estruturado no início do exercício do atual mandato um Plano

de Marketing com vários segmentos, com uma matriz de compromissos, obrigações e

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direitos, o qual tem sido amplamente divulgado e apresentado junto dos principais grupos

económicos, empresas, entidades do sector social, organismos governamentais na área do

turismos e investimento externo e outros potenciais parceiros.

Naturalmente que o aproximar dos Jogos Olímpicos, e a realização dos Jogos Europeus em

2015, têm despertado o interesse de entidades que pretendem ativar os seus produtos e

serviços, associando-os a uma imagem inovadora, credível e responsável ligada aos valores

e princípios de solidariedade, respeito e amizade em que se edifica o Movimento Olímpico.

As negociações e os compromissos firmados ao longo do ano pretendem romper com os

horizontes de curto prazo com que vários parceiros se procuram associar à imagem

mediática dos Jogos sem acautelar um justo retorno por esse privilégio, pelo que, com o

aporte do Gabinete Jurídico, tem sido consolidada uma matriz de direitos e deveres que

formaliza o referencial de todo o processo negocial preparado e conduzido pelo

Departamento Comercial e Marketing, no sentido de corrigir tais assimetrias e procurar

potenciar relações de marketing e institucionais de maior confiança e estabilidade,

enquadradas por um regime contratual harmonizado com os diversos programas do Plano

de Marketing do COP

Ainda assim, apesar de resultados animadores no último trimestre, particularmente com o

fecho de compromissos relativos à Casa de Portugal, que aporta o prestigio de um dos

maiores símbolos nacionais por ocasião dos Jogos Olímpico do Rio de Janeiro 2016,

formalizando uma parceria estratégica crucial com a Marinha Portuguesa para viabilizar o

Navio Escola Sagres como embaixada itinerante no Rio, bem como os patrocínios oficiais

firmados para os trajes e equipamento desportivos, numa perspetiva com horizonte

alargado ao ciclo Tóquio 2020, o envolvimento do tecido empresarial e os apoio privados

encontram-se aquém dos objetivos previstos no programa de ação do COP para a

diversificação de fontes de financiamento, essenciais para a sustentabilidade e

desenvolvimento da organização, não só pela durabilidade dos compromissos nas

propostas apresentadas em sede de negociação, pelo balanço das contrapartidas, como

também por alguns condicionalismos na assunção de relações de confiança e parceria de

longo prazo.

Tratam-se de desafios cruciais para o futuro do COP, que tudo deve fazer naquilo que

estiver ao seu alcance para encontrar mecanismos que, sem comprometer a sua missão,

permitam acomodar os legítimos interesses de patrocinadores e parceiros e viabilizar

soluções mais eficientes no desenvolvimento de projetos autossustentáveis, onde o retorno

não sendo muitas vezes imediato se afigura crucial para abrir, aproximar e difundir a

intervenção do COP junto dos diversos segmentos da sociedade civil, sem a confinar ao

reduto restrito das organizações desportivas.

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Os programas que dão forma ao Plano de Marketing procuram, em cada uma das suas

vertentes, garantir as condições para sustentadamente se alcançar tal meta. Seja no âmbito

do patrocínio, do licenciamento de produtos associados ao COP, da hospitalidade

relacionada com os Jogos, ou da responsabilidade social no apoio às carreiras duais de

atletas integrados no PPO, como acontece com as bolsas de estudo através da parceria com

os Jogos Santa Casa, ou em projetos de colaboração com autarquias locais na esfera da

educação e formação.

Plano de Marketing Ciclo Olímpico Rio 2016

Plano de Marketing Ciclo Olímpico Rio 2016

Descrição Sumária

Continuação da implementação do Plano de Marketing do COP para o Ciclo Olímpico Rio 2016, em 5 eixos principais de financiamento: Programa de Patrocínios, Programa de Licenciamento, Programa de Responsabilidade Social, Programa Olímpico Solidário e Programa Hospitalidade.

Ações desenvolvidas

Foram realizadas no ano de 2015, dezenas de reuniões e contactos com empresas de várias áreas de negócio a quem foram apresentadas as oportunidades de associação ao COP, nos diversos programas, tendo sido realizadas e concretizadas negociações com empresas de referência.

Unidade orgânica responsável

Departamento Comercial e Marketing;

Fontes de financiamento

Para além do Programa IOC Top Partner, no ano de 2015 foi possível obter financiamento e apoios para as atividades através dos contratos estabelecidos para os seguintes programas: Programa de Patrocínio; Programa de Licenciamento; Programa de Hospitalidade; Programa de Responsabilidade Social; Programa Olímpico Solidário;

Horizonte temporal

Ano 2015

Processo de implementação

Identificação e análise das empresas, estruturar propostas e apresentações, agendar reuniões, negociações, formalização de contratos, implementação e gestão;

Resultados previstos e alcançados

Gestão de patrocínios REN, ABREU, BMW, SHENKER, SAMSUNG angariação de 4 novos Contratos de Patrocínios; SALSA, JOMA, REPSOL, LUSIADAS.

Gestão e Angariação de relação com MARINHA PORTUGUESA de contrato de Hospitalidade no âmbito de projeto da Casa de Portugal JO Rio 2016.

Gestão de JOGOS SANTA CASA, SHAMIR, e angariação de 2 Contratos de Responsabilidade Social na área de emprego; GO FIT e ADECCO

Gestão de 2 Contratos de Olímpico & Solidário CM LISBOA e CM CALDAS RAINHA;

Gestão de 1 Contrato de Licenciamento; INCM e negociação de 1 parceiro de gestão global do Licenciamento e Merchandising COP.

Gestão CISION e negociação de Contratos de Parceiro Media; RTP e SPORTTV.

Gestão de Relação com IOC e Programa IOC Top Partners, IOC Licensing, estabelecendo contactos com Coca-Cola, McDonalds, Panasonic, P&G, Omega, Visa e Atos para ativação em 2016 a nível do território de Portugal.

Page 16: Relatorio e Contas COP 2015

15

Observações

Foi estabelecida uma relação de credibilidade e proximidade com as principais empresas de Portugal, promovendo a nova estratégia do COP para a área do marketing, contribuindo para o aumento da confiança na organização que permita o aumento do envolvimento de mais empresas com os programas de marketing para o Ciclo Olímpico Rio 2016.

O COP privilegia na sua estratégia de valorização social do desporto um relacionamento

institucional que, mais do que uma relação de patrocínio, estabeleça compromissos

duradouros de responsabilidade social com quem pretenda associar-se aos seus projetos.

Trata-se, por isso, de um quadro de parceria institucional que mais do que uma relação

financeira ou comercial procura estabelecer bases sólidas para uma relação de confiança

mútua, firmando vínculos de responsabilidade social, educação, formação profissional,

assim como compromissos corporativos e institucionais perante desafios que o desporto, e

o Movimento Olímpico em particular, enfrentam na sua afirmação social.

Sublinha-se, a este propósito e como referência, o protocolo formalizado com a Santa Casa

no apoio em bolsas de estudo de atletas olímpicos, enquadrado por regras de acesso e

aproveitamento escolar definidas em regulamento específico, tendo no ano letivo de

2015/2016 atribuído bolsas aos seguintes atletas:

ATLETISMO Ricardo Domingos Pires Ribas Instituto de Estudos Superiores de Fafe

CANOAGEM Teresa do Rosário Afonso Portela Escuela de Osteopatia de Madrid - Portugal

GINÁSTICA Sílvia Matuszewska Saiote

Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias

Diogo Ferreira Tribolet de Abreu Instituto Superior Técnico

Pedro Ribeiro Ferreira Instituto Superior Técnico

JUDO Telma Alexandra Pinto Monteiro Universidade Lusófona de Humanidades e

Tecnologias

RUGBY

Catarina Sofia Ramos Antunes Faculdade de Ciências e Tecnologia

Catarina de Jesus Pereira dos Santos da Silva1 Instituto Superior Técnico - Universidade de

Lisboa Inês Cristo Ventura Marques Faculdade Ciências Sociais e Humanas

Leonor Pinto Amaral Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da

Empresa

Maria Ana da Silva Heitor Faculdade de Motricidade Humana

Catarina Isabel dos Santos Ribeiro Faculdade de Desporto da Universidade do

Porto

Daniela Tavares Correia Faculdade de Medicina da Universidade Porto

Arlete Cristina Lima Gonçalves Instituto Piaget

Isabel Brito e Cunha Noronha Ozório Universidade Lusófona de Humanidades e

Tecnologias

TAEKWONDO Rui Pedro Rebelo Bragança Universidade do Minho

Nuno Miguel Pinto e Costa Universidade do Minho

Tabela 1 - Lista de atletas apoiados com bolsas de estudo COP/Santa Casa no ano letivo 2015/2016

1 Em aprovação.

Page 17: Relatorio e Contas COP 2015

16

Marketing e Financiamento do Movimento Olímpico

O Comité Olímpico Internacional implementou um programa global tendo em vista

valorizar as competências dos Comités Olímpicos Nacionais (CONs) em gestão de

marketing, disponibilizando aos CONs ferramentas e um plano de formação em marketing

olímpico, possibilitando ativar patrocínios - particularmente junto das empresas que fazem

parte do programa TOP - The Olympic Partner Programme - bem como implementar as

suas orientações na gestão deste programa e demais recomendações em estratégia de

marketing e publicidade, tendo por referência as alterações que a Carta Olímpica sofreu

neste matéria e outro documentos de referência do COI e dos Comités Organizadores de

Jogos Olímpicos.

The Academy 2015

Descrição Sumária

Participação em Formação Internacional sobre Marketing e Formas de Financiamento das Organizações Desportivas, organizada pela Solidariedade Olímpica e TSE Consulting.

Ações desenvolvidas

Workshops, partilha de experiências e estudos de caso em marketing olímpico

Unidade orgânica responsável

Departamento Comercial e Marketing;

Fontes de financiamento

Solidariedade Olímpica – Comité Olímpico Internacional

Horizonte temporal

The Academy 26 a 29 de Maio 2015

Processo de implementação

Programa da Formação Internacional

Resultados previstos e alcançados

Conhecimento de boas práticas e exemplos internacionais de financiamento das organizações desportivas.

Observações Oportunidade privilegiada de formação, treino e consolidação de competências na área do marketing

desportivo

Lisboa2Baku2

Respondendo a um desafio dos Comités Olímpico Europeus para assinalar através de

projetos originais a primeira edição dos Jogos Europeus realizados em Baku, capital do

Azerbaijão, foi levado a cabo o projeto Lisboa2Baku o qual procurou mobilizar o suporte do

2 http://www.lisboa2baku.com/ http://comiteolimpicoportugal.pt/acompanhe-o-diario-de-bordo-de-jorge-cristovao/

Page 18: Relatorio e Contas COP 2015

17

tecido empresarial e a emoção do público em torno deste desafio que ligou, por bicicleta,

Lisboa a Baku através do ciclista de aventura Jorge Cristóvão que transportou a bandeira

nacional que veio a ser entregue ao Chefe de Missão aos Jogos Europeus em Baku.

Este evento promocional, com financiamento exclusivamente externo, ganhou o prémio dos

Comités Olímpicos Europeus atribuído na Assembleia Geral Extraordinária dos Comités

Olímpicos Europeus (COE), que decorreu em Belek na Turquia3.

Lisboa2Baku – Jogos Europeus Baku 2015

Descrição Sumária

Corresponder a desafio da organização dos Jogos Europeus de Baku 2015 para a iniciativa de melhor promoção a nível nacional.

Ações desenvolvidas

Ligação de Lisboa a Baku em Bicicleta BMW Cruise pelo ciclista de aventura Jorge Cristóvão entre o dia 10 de Abril e 10 de Junho, visitando 9 Comités Olímpicos Nacionais em Espanha, França, Mónaco, Itália, Europeus, Grécia, Turquia, Geórgia e Azerbaijão.

Unidade orgânica responsável

Departamento Comercial e Marketing Gabinete Comunicação e Imagem

Previsão e execução

orçamental

Financiamento de patrocinadores e parceiros da Iniciativa.

Fontes de financiamento

Orçamento Iniciativa.

Horizonte temporal

Março de 2015 a junho 2015;

Processo de implementação

Negociação de patrocínios e parceiros Acompanhamento diário da iniciativa

Resultados previstos e alcançados

Concretização da iniciativa, com excelente impacto mediático e com o Premio de Melhor Ação de Promoção dos Jogos Europeus Baku 2015 atribuído pelos Comités Olímpicos Europeus.

Observações

Apoios Financeiros que excederam os custos da iniciativa.

3 http://comiteolimpicoportugal.pt/cop-distinguido-com-a-melhor-acao-de-promocao-dos-jogos-europeus/

Page 19: Relatorio e Contas COP 2015

18

ELEVAR O VALOR DESPORTIVO NACIONAL, INTEGRADO NUMA POLÍTICA DE

AFIRMAÇÃO DESPORTIVA DO PAÍS

A afirmação da relevância social, económica e política do desporto reside, para o COP, na

capacidade de potenciar a criação de economias de escala e de valor no seio das

organizações e agentes que operam no, e com o, sistema desportivo, através de medidas

destinadas a corrigir assimetrias no quadro das competências e atribuições que lhe são

conferidas.

Por outro lado, à medida que se disseminam as plataformas de comunicação e acesso a

informação, e se diversificam padrões de consumo de informação, torna-se cada vez mais

exigente as organizações saberem estruturar o seu posicionamento estratégico no espaço

comunicacional e direcionar conteúdos de forma eficaz e direta.

A revista Olimpo, com edição trimestral, tem procurado nesta medida vincar o

posicionamento institucional do COP numa perspetiva que pretende aprofundar o

conhecimento sobre a história do Movimento Olímpico e acompanhar a atualidade das

iniciativas desenvolvidas pelo COP.

A harmonização gráfica, alinhada com a imagem institucional do COP, bem como a

diversificação de temas e a participação de parceiros institucionais nos conteúdos da

revista foi um caminho que o COP procurou assumir e terá ainda um árduo percurso a

consolidar, numa perspetiva integradora dos seus diversos suportes de comunicação.

Por outro lado, o COP deu cumprimento ao compromisso com a instalação e entrada em

funcionamento do Tribunal Arbitral do Desporto, em conformidade com os termos e os

prazos legais que a lei determina, dispondo hoje o sistema desportivo de uma instância

jurisdicional independente há décadas ansiada para uma administração célere,

transparente e eficaz da justiça na resolução de conflitos e litígios.

De salientar também a organização do aniversário do COP que congregou a família olímpica

numa cerimónia destinada a assinalar as principais missões desportivas que o COP liderou

durante o ano e distinguir atletas e entidades cujo desempenho desportivo de excelência e

relevantes serviços prestados ao Movimento Olímpico deva ser reconhecido nos termos do

regulamento de prémios e galardões do Comité Olímpico de Portugal.

Suportes de Comunicação

Perante um espaço mediático saturado de informação, nomeadamente de informação

desportiva, compete ao COP encontrar as melhores opções para diferenciar o seu

posicionamento institucional através de estratégias de comunicação que potenciem a

Page 20: Relatorio e Contas COP 2015

19

expressão mediática das suas ações, numa perspetiva valorizadora da sua missão e da

importância social do desporto.

Por isso, o COP tem vindo a procurar neste contexto enraizar uma mensagem positiva,

proactiva e colaborante, não só no seio do sistema desportivo, mas também junto de uma

rede de parceiros a qual valoriza os traços distintivos do Movimento Olímpico - a sua matriz

de valores e princípios - e contribua para colocar o COP como uma referência neste âmbito,

dando expressão à diversidade de ações desenvolvidas num quadro de afirmação social do

desporto, distante de circunstancialismos pessoais que penalizam a forma como muitas

vezes é menorizado no espaço mediático.

Nesta perspetiva têm vindo a ser aprimorados e desenvolvidos os conteúdos e o arranjo das

plataformas de comunicação do COP. Atualmente o site do COP constitui uma referência de

pesquisa e recolha de informação para a generalidade dos agentes desportivos e

relacionados com o desporto, agregando vários micro-sites afetos a projetos específicos,

tendo o COP

A fim de dar a conhecer e aferir o trabalho desenvolvido no seio da comunicação

empresarial, o Comité Olímpico de Portugal apresentou uma candidatura ao Grande Prémio

APCE 2015 (Associação Portuguese de Comunicação de Empresa) em duas categorias:

“Responsabilidade Histórica e Memória Empresarial”, através do Projeto do Arquivo

Histórico do COP e na categoria “Capa”, com a imagem de capa da Revista Olímpo.

Suportes de Comunicação

Descrição Sumária

Desenvolvimento de plataformas de comunicação: site, revista, Facebook e newsletter digital Microsite Missão Baku 2015

Ações desenvolvidas

Gestão diária de conteúdos pelo GCI quer no site quer nas redes sociais Desenvolvimento, revisão de conteúdos, estrutura e imagem do site Adjudicação de orçamento, criação de conteúdos, layout e disponibilização online de microsite Baku 2015 Consulta de mercado, análise e adjudicação do serviço fotográfico de cobertura à missão aos Jogos Europeus Baku 2015 Monitorização e atualização da agenda desportiva Revisão de todos os conteúdos, estrutura e imagem do site Proposta e validação de conteúdos para a revista Redação de conteúdos para a revista Adjudicação de serviços vídeo e fotografia em função dos eventos promovidos pelo COP Revisão da revista Distribuição da revista Preparação de Newsletter Digital

Fontes de financiamento

Fundos Próprios, Solidariedade Olímpica e Receitas de Sponsorização e venda de espaço publicitário

Horizonte temporal

Janeiro a dezembro de 2015

Resultados previstos e alcançados

Relação mais próxima com os públicos-alvo Dinamismo da comunicação e reforço de imagem do COP junto dos seus parceiros e patrocinadores

Page 21: Relatorio e Contas COP 2015

20

Tribunal Arbitral do Desporto4

Supridas as normas consideradas inconstitucionais pelo Tribunal Constitucional no diploma

que criou o Tribunal Arbitral do Desporto através da alteração da Lei n.º 74/2013, de 6 de

setembro, pela Lei n.º 33/2014, de 16 de junho, foram criadas as condições para em 2015

se vir a “Promover a celeridade, transparência e eficácia na resolução de conflitos e litígios

desportivos através da arbitragem do Tribunal Arbitral do Desporto” conforme inscrito neste

eixo do programa de ação do COP.

A criação desta entidade, cuja instalação se encontra legalmente incumbida ao COP,

responde aos anseios das organizações desportivas em consolidar um sistema alternativo

de resolução de litígios compaginável com a celeridade e especificidade exigida aos

conflitos jurídicos emergentes da ordem desportiva.

Tendo sido empossados em setembro de 2014 os membros do Conselho de Arbitragem

Desportiva (CAD) ficaram reunidas as condições para dar cumprimento às formalidades

legalmente previstas para a instalação do tribunal, nomeadamente a constituição da lista de

árbitros e aprovação do regimento e regulamentos de processo e custas.

A Comissão Executiva do COP, através de um processo aberto de seleção de candidaturas,

que procurou aportar rigor, transparência e idoneidade na escolha dos 10 árbitros que a lei

lhe determina indicar ao CAD nos termos do disposto na alínea k) do n.º 1 do artigo 21.º da

Lei n.º 74/2013, de 6 de setembro, na redação alterada pela Lei n.º 33/2014, de 16 de

junho, homologou o relatório final do respetivo júri em proposta aprovada em reunião

realizada no dia 26 de janeiro de 2015, com a lista seguinte lista de personalidades:

Carlos Manuel Lopes Ribeiro

Elsa Maria da Silva Matos Ribeiro

João Manuel da Boa de Jesus

José Mário Ferreira d’Almeida

Lúcio Miguel Teixeira Correia

Luís Filipe Brito da Silva Guerra

Luís Filipe Ramos Gonçalves Pereira

Manuel Afonso Diniz

Nuno Albuquerque

Pedro Melo

4 http://www.tribunalarbitraldesporto.pt/

Page 22: Relatorio e Contas COP 2015

21

O Comité Olímpico de Portugal, após consulta ao Conselho de Arbitragem Desportiva e ao

Presidente do Tribunal Arbitral do Desporto veio, no dia 2 de julho de 2015, a oficialmente

declarar instalado o Tribunal Arbitral do Desporto, para os efeitos do disposto no artigo 5.º

da Lei n.º 74/2013, de 6 de setembro, com sede nas instalações do Comité Olímpico de

Portugal sitas na Rua Braamcamp, n.º 12, R/C Dt.º - 1250-050 Lisboa.

Tendo em vista a entrada em funcionamento regular do TAD o COP assumiu um conjunto de

diligências e compromissos destinados a garantir a regularidade dos trabalhos do Conselho

de Arbitragem Desportiva, assegurar o seu secretariado e alojar um domínio de alojamento

autónomo de comunicações eletrónicas.

106.º Aniversário do Comité Olímpico de Portugal5

Aniversário COP 2015

Descrição Sumária

Realização da cerimónia anual comemorativa do 106º Aniversário do Comité Olímpico de Portugal, no dia 14 de Dezembro de 2015, no espaço do Centro de Congressos de Lisboa na Junqueira, com a realização de cerimónia com transmissão televisiva pela SPORTTV e com um jantar para cerca de 350 convidados com a entrega dos prémios e galardões anuais do COP.

Ações desenvolvidas

Organização global da cerimónia, desde o conceito, identificação do espaço, negociação de fornecedores, coordenação interna e externa, envio e confirmação de convidados, produção da cerimónia;

Unidade orgânica responsável

Gabinete de Apoio à Presidência e Relações Internacionais; Departamento Comercial e Marketing Gabinete de Comunicação e Imagem

Fontes de financiamento

Orçamento COP com Patrocinadores e Parceiros;

Horizonte temporal

Setembro a dezembro 2015

Processo de implementação

Conceção, negociação, produção e gestão

Resultados previstos e alcançados

Maior envolvimento e participação de atletas Organizar, exclusivamente através de recursos humanos próprios, uma celebração que reúna os membros do COP e seus parceiros institucionais numa cerimónia que distinga diversos agentes desportivos cujo desempenho ou carreira desportiva sejam motivo de reconhecimento

5 http://comiteolimpicoportugal.pt/cop-premiou-os-melhores-do-desporto-em-2015/

Page 23: Relatorio e Contas COP 2015

22

PARTICIPAÇÃO DESPORTIVA

O eixo de participação desportiva concentra-se em duas dimensões estratégicas reportadas

neste capítulo.

A primeira, focada no contexto específico de prática desportiva, tem em vista qualificar o

processo de preparação olímpica e cobre os projetos integrados no Programa de

Preparação Olímpica e as Missões Olímpicas.

A segunda dimensão integra um conjunto de ações e projetos que têm por objetivo reforçar

o envolvimento e identidade social com o desporto, procurando colmatar as lacunas de sub-

representação e menor prioridade na agenda de líderes de opinião, empresariais e políticos,

dando a conhecer facetas e testemunhos privilegiados sobre a importância do desporto em

diversas áreas de desenvolvimento social, com particular incidência para a educação e

promoção dos valores e princípios consignados na Carta Olímpica, que aos Comités

Olímpicos Nacionais incumbe sensibilizar, incutir e generalizar na comunidade.

Naturalmente, a gestão do Programa de Preparação Olímpica (PPO) e a organização das

Missões Olímpicas constituem a atividade nuclear do COP e aquela que administra maiores

recursos da estrutura.

Esta área sofreu alterações significativas com o enquadramento da preparação olímpica

através de um contrato programa plurianual assinado com o Estado num horizonte de três

ciclos olímpicos, vertido no contrato programa de desenvolvimento desportivo n.º

1/DDF/2014 de 11 de fevereiro de 2014, publicado no Diário da República, 2.ª série, n.º 33,

de 17 de fevereiro de 2014, sob o n.º 108/2014, e respetivo programa desportivo

plurianual em anexo.

Neste enquadramento importa sublinhar que a Comissão Executiva do COP deliberou, com

o propósito de acompanhar com maior regularidade e proximidade a preparação dos

atletas integrados no PPO, aprovar a integração na estrutura orgânica do COP de um Chefe

de Missão responsável também pelo planeamento e organização de todas as missões

olímpicas, internalizando a experiência adquirida neste domínio, tendo em vista concretizar

os princípios vertidos no programa de ação nesta área, que ora se recuperam:

O COP não deve ser apenas um entreposto financeiro entre o Estado e as federações na

gestão do processo olímpico, mas deve assumir a coordenação e supervisão, técnica e

estratégica, de todo o projeto olímpico em estreita ligação com as federações;

O modelo de estrutura a implementar deve apontar na criação de uma unidade técnica

responsável pela avaliação, acompanhamento e reporte de todo o projeto olímpico, que

garanta a participação de todas as federações desportivas mas também a respetiva

independência e autonomia face aos interesses particulares de cada federação;

Page 24: Relatorio e Contas COP 2015

23

Competirá àquela unidade técnica harmonizar e coordenar os planos de preparação propostos pelas federações, tendo um horizonte de planeamento mínimo a dois ciclos olímpicos (8 anos), de acordo com os objetivos fixados para a representação portuguesa, trabalhando em estreita articulação com as estruturas e agentes técnicos das federações com vista a potenciar o rendimento dos atletas, apresentando à direção executiva medidas para suprir as dificuldades diagnosticadas ao longo deste processo. Tem ainda na sua esfera de competências a recolha e análise de informação técnica, relevante e atualizada, sobre os atletas integrados no processo de preparação olímpica.

Programa de Preparação Olímpica

Programa de Preparação Olímpica

Descrição Sumária

Desenvolvimento e coordenação técnica e estratégica dos Programas de Preparação Olímpica em parceria com as Federações Desportivas e a Administração Pública Desportiva.

Ações desenvolvidas

1. Gestão das integrações, prolongamentos e saídas dos Projetos Rio 2016 e Esperanças Olímpicas; 2. Avaliação dos planos de atividade, dos relatórios de atividades e financeiros e balancetes dos centros de

resultados; 3. Divulgação dos critérios de qualificação internacionais; 4. Acompanhamento da evolução das qualificações para os Jogos Olímpicos Rio 2016; 5. Acompanhamento logístico, administrativo e desportivo das Missões Olímpicas realizadas em 2015.

Unidade orgânica responsável

Departamento de Alto Rendimento e Representação Desportiva em articulação com o Presidente e com o Departamento Administrativo, Financeiro e de Recursos Humanos.

Previsão e execução

orçamental

Orçamento 2015 Execução Orçamental Projeto Rio 2016 3 815 625,00 € Projeto Rio 2016 3 828 188,92 € Esperanças Olímpicas 337 500,00 € Esperanças Olímpicas 271 160,00 € Deteção e Desenvolvimento de Talentos

196 875,00 € Deteção e Desenvolvimento de Talentos

0,00 €

Gestão 150 000,00 € Gestão 150 000,00 € Total 4 500 000,00 € Total 4 249 348,92 €

Fontes de financiamento

Contrato-programa 1/DDF/2014 de 11 de fevereiro.

Horizonte temporal

O Programa de Preparação Olímpica insere-se no compromisso de um Contrato-programa plurianual a executar de 2013 a 2017. Os saldos apurados a cada ano civil são transitados ao abrigo do clausulado do Contrato-programa 1/DDF/2014, sendo o balanço final apurado a 31 de dezembro de 2016, uma vez que 2017 será apurado individualmente.

Processo de implementação

1. Divulgação dos critérios de cada Projeto do Programa de Preparação Olímpica; 2. Definição dos instrumentos de controlo; 3. Elaboração de um plano de acompanhamento das suas atividades; 4. Realização dos relatórios necessários ao cumprimento das obrigações estabelecidas.

Resultados previstos e alcançados

De acordo com o texto formalizado em sede do Contrato-programa, agora em vigor, e dado que a sua execução engloba o período de 1 de janeiro a 31 de dezembro de 2013, consideram-se como resultados previstos, os seguintes.

25 % dos atletas integrados no Nível 1, que participem nos Jogos Olímpicos Rio 2016, devem alcançar classificações de pódio;

50 % dos atletas integrados no Nível 2, que participem nos Jogos Olímpicos Rio 2016, alcancem classificações de finalista;

80 % dos atletas de Nível 3, que participem nos Jogos Olímpicos Rio 2016, alcancem classificações de semifinalista.

Pelo facto de a sua concretização só poder ser avaliada em 2016, essa análise será realizada em sede do relatório correspondente a esse ano.

Page 25: Relatorio e Contas COP 2015

24

Observações No caso particular do Projeto de Deteção e Desenvolvimento de Talentos, as iniciativas realizadas pelo COP

não se refletiram em efetiva despesa, pelo que apenas em 2016 serão evidenciados custos com a implementação deste Projeto.

Assim, durante o ano de 2015 os atletas, por modalidade, integrados no Projeto Rio 2016 e

no Projeto Esperanças Olímpicas foram:

Projeto Rio 2016

Modalidade 2015

Jan Jun Dez Atletismo 25 25 15

Canoagem 11 11 7

Ciclismo 4 6 6

Equestre 1 1 2

Esgrima 0 0 1

Futebol 18 18 18

Ginástica 7 7 6

Judo 8 10 10

Lutas Amadoras 1 1 0

Natação 2 4 4

Remo 2 0 0

Rugby 24 24 12

Taekwondo 5 5 4

Ténis 1 1 1

Ténis de Mesa 4 4 6

Tiro 2 2 2

Tiro com Armas de Caça 1 2 0

Triatlo 3 3 3

Vela 3 3 6

Total Atletas 122 127 103

Modalidades 18 17 16 Tabela 1 - Distribuição de atletas apoiados no âmbito do Projeto Rio 2016, por modalidade, em três períodos de 2015

Projeto Esperanças Olímpicas

Modalidade 2015

Jan Jun Dez Andebol 14 14 0

Atletismo 29 29 20

Basquetebol 12 12 0

Canoagem 9 9 15

Ciclismo 13 13 2

Equestre 4 4 0

Esgrima 1 1 0

Futebol 18 18 0

Ginástica 3 3 1

Hóquei 16 16 0

Judo 8 8 7

Page 26: Relatorio e Contas COP 2015

25

Natação 17 21 16

Pentatlo Moderno 1 1 0

Rugby 12 12 0

Taekwondo 5 5 2

Ténis 3 3 0

Ténis de Mesa 8 8 3

Tiro com Armas de Caça 1 1 2

Triatlo 7 7 3

Vela 10 10 5

Voleibol 4 4 0

Total Atletas 195 199 76

Modalidades 21 21 11 Tabela 2 - Distribuição de atletas apoiados no âmbito do Projeto Rio 2016, por modalidade, em três períodos de 2015

Missões Olímpicas

Organizaram-se as seguintes missões olímpicas durante o ano de 2015:

1os Jogos Europeus – Baku 2015 - 12 – 28 de junho6 XIII Festival Olímpico da Juventude Europeia - Tbilisi 2015 – 25 julho – 1 de agosto7 XII Festival Olímpico da Juventude Europeia de Inverno - Voralberg & Liechtenstein

2015 - 24 a 31 de janeiro8

1os Jogos Europeus – Baku 2015

1os Jogos Europeus – Baku 2015 12 – 28 de junho

Descrição Sumária

Os Jogos Europeus 2015 foram a primeira edição de um evento multidesportivo quadrienal para atletas dos Comités Olímpicos Europeus. Realizaram-se em Baku (Azerbaijão) com a presença de 6342 atletas e 3171 oficiais provenientes dos 49 Comités Olímpicos Nacionais do continente europeu.

Unidade orgânica responsável

Chefia de Missão Departamento de Alto Rendimento e Representação Desportiva

Previsão e execução

orçamental

390.800,00 €

Fontes de financiamento

Contrato-programa de desenvolvimento desportivo n.º 67/DDF/2015

6 Disponível o relatórios de missão em http://comiteolimpicoportugal.pt/?p=18178

7 Disponível o relatórios de missão em http://comiteolimpicoportugal.pt/?p=18181

8 Disponível o relatórios de missão em http://comiteolimpicoportugal.pt/?p=18172

Page 27: Relatorio e Contas COP 2015

26

Horizonte temporal

Open Day #3 - 5-6/fevereiro/2015 1os Jogos Europeus - 12 - 28 junho 2015

Resultados previstos e alcançados

Apuramento para os JO Rio 2016, confirmação/revelação de talentos nacionais e monitorização dos resultados de atletas integrados nos projetos que compõem o Programa de Preparação Olímpica

CONSTITUIÇÃO DA MISSÃO

De acordo com as limitações de quotas impostas pelo Comité Organizador dos Jogos

Europeus Baku 2015 (BEGOC), os recursos humanos e financeiros disponíveis, foi

constituída uma equipa de trabalho de apoio à Missão.

Foi aprovado e divulgado um Regulamento da Missão, compreendendo a definição de

normas e procedimentos, direitos e deveres de todos os elementos integrantes da

representação portuguesa.

Procurando prestar o melhor apoio a todos os atletas e oficiais em Baku, estes foram os

elementos que fizeram parte da equipa da Missão, com diferentes responsabilidades e

funções.

Chefia da Missão Chefe de Missão José Garcia

Adjunto do Chefe de Missão Marco Alves

CHEFE DE MISSÃO

O Chefe de Missão Rio 2016, tendo sido eleito em fevereiro de 2014, no seio da Comissão

Executiva do COP e por candidatura apresentada pelos seus membros ficou encarregue de

planear e organizar as missões portuguesas a todos os eventos sob a égide do Comité

Olímpico Internacional durante o presente ciclo olímpico.

ADJUNTO DO CHEFE DE MISSÃO

Para o exercício do cargo de Adjunto do Chefe de Missão foi proposto pelo Chefe de Missão

o nome de Marco Alves, Diretor do Departamento de Alto Rendimento e Representação

Desportiva (DARRD). Esta proposta foi votada e aprovada pela Comissão Executiva em 26

de janeiro de 2015.

EQUIPA ADMINISTRATIVA

A equipa administrativa foi constituída, integralmente, por funcionários do COP tendo sido,

desde o início, assumida uma dinâmica de multidisciplinaridade e complementaridade.

COP Coordenadora Administrativa e Logística Catarina Monteiro

Coordenadora Protocolo e Convidados Maria José Farinha

Page 28: Relatorio e Contas COP 2015

27

EQUIPA ADMINISTRATIVA Assessor Técnico Filipe Jesus

Assessor Técnico Pedro Rodrigues

EQUIPA MÉDICA

A equipa médica foi presidida e chefiada pela Dra. Maria João Cascais, Presidente da

Comissão Médica do COP.

Foi da sua responsabilidade a escolha dos médicos e fisioterapeutas que integraram a

Missão, assim como a articulação entre a equipa médica e os médicos das respetivas

Federações.

COP

EQUIPA MÉDICA

Médica Chefe Maria João Cascais

Médico António Valério Rosa

Médico José Carlos Ferreira

Médico Vítor Coelho

Fisioterapeuta Ana Leite

Fisioterapeuta André Ruivo

Fisioterapeuta Marc Reis

Fisioterapeuta Rita Fernandes

Fisioterapeuta Susana Nogueira

ADIDO DE IMPRENSA

A função de Adido de Imprensa foi exercida em Baku por Leandro Barroso, elemento do

Gabinete de Comunicação e Imagem do COP.

VOLUNTÁRIO DE APOIO AO NOC PORTUGAL

Perante a possibilidade criada pelo BECOG para que cada Comité Olímpico Nacional

indicasse um candidato a voluntário de apoio à comitiva nacional, foi dirigido pelo Chefe de

Missão, um convite ao Presidente da Comissão de Atletas Olímpicos (CAO) para que

indicasse um seu representante para dar apoiar a Missão Portuguesa. A escolha recaiu

sobre o seu assessor Ricardo Bendito, atento ao seu perfil, o trabalho a desenvolver e a

disponibilidade necessária.

Nº MODALIDADES MODALIDADES TOTAL MULHERES HOMENS

1 BADMINTON 3 1 2

2 CANOAGEM 13 7 6

3 CICLISMO 9

ESTRADA 1 5

Page 29: Relatorio e Contas COP 2015

28

CONTRA RELÓGIO

1

BTT 1 1

BMX

1

4 FUTEBOL DE PRAIA 12

12

5 GINÁSTICA 15

ACROBÁTICA 4 1

AERÓBICA 1 1

ARTÍSTICA 1 3

TRAMPOLINS 2 2

6 JUDO 14 5 9

7 KARATÉ 1

1

8 LUTAS AMADORAS 5 2 3

9 NATAÇÃO 9 3 6

10 TAEKWONDO 4 1 3

11 TÉNIS DE MESA 6 3 3

12 TIRO 2 1 1

13 TIRO ARMAS CAÇA 2

2

14 TRIATLO 5 2 3

TOTAL 100 36 65

BADMINTON Atletas (3)

Aa Sónia Gonçalves

Aa Ângelo Silva

Aa Ricardo Silva

Oficiais (2)

Ao Bruno Pimentel

Ao Bruno Gomes

CANOAGEM

Atletas (13)

Aa Beatriz Gomes

Aa Francisca Laia

Aa Helena Rodrigues

Aa Joana Vasconcelos

Aa Márcia Aldeias

Aa Maria de Fátima Cabrita

Aa Teresa Portela

Aa Hélder Silva

Aa David Fernandes

Aa Diogo Lopes

Aa Emanuel Silva

Aa Fernando Pimenta

Aa João Ribeiro

Oficiais (5)

Ao Ricardo Machado

Ao Ryszard Hoppe

Page 30: Relatorio e Contas COP 2015

29

Ao Hélio Lucas

Ao José Sousa

Ao Luís Alves

CICLISMO

BMX

Atleta (1)

Aa André Martins

Oficial (1)

Ao Alexandre Almeida

ESTRADA

Atletas (6)

Aa Daniela Reis

Aa Edgar Pinto

Aa Fábio Silvestre

Aa Filipe Cardoso

Aa José Gonçalves

Aa Rafael Reis

Oficiais (3)

Ao José Poeira

Ao António Castro

Ao Paulo Silva

BTT

Atletas (2)

Aa Joana Monteiro

Aa David Rosa

Oficial (1)

Ao Pedro Vigário

FUTEBOL DE PRAIA Atletas (12)

Aa João Saraiva (Madjer)

Aa Nuno Belchior

Aa Tiago Petrony

Aa José Maria

Aa Rui Coimbra

Aa Tiago Batalha

Aa Bruno Torres

Aa Jordan Santos

Aa Alan Cavalcanti

Aa Bernardo Martins

Aa Bruno Novo

Aa Elinton Andrade

Oficiais (9)

Ao Pedro Dias

Ao Mário Narciso

Ao Tiago Reis

Ao Eduardo Farinha

Ao Manuel Silva

Ao Basil Ribeiro

Ao Nuno Ferreira

Ao Luís Bilro

Ao Jilmar Silva

GINÁSTICA ACROBÁTICA

Atleta (5)

Aa Inês Germano

Aa Jéssica Leite

Aa Joana Patrocínio

Aa João Martins

Aa Susana Pinto

Oficiais (2)

Ao Lourenço França

Ao João Dias

ARTÍSTICA FEMININA

Atleta (1)

Aa Mariana Pitrez

Oficial (1)

Ao Cristina Gomes

ARTÍSTICA MASCULINA

Atletas (3)

Page 31: Relatorio e Contas COP 2015

30

Aa Bernardo Almeida

Aa Simão Almeida

Aa Vasco Barata

Oficial (1)

Ao Pedro Almeida

AERÓBICA

Atleta (2)

Aa Ana Maçanita

Aa Tiago Faquinha

Oficiais (1)

Ao Alexandra Barroso

TRAMPOLINS

Atletas (4)

Aa Ana Rente

Aa Beatriz Martins

Aa Diogo Ganchinho

Aa Ricardo Santos

Oficiais (2)

Ao Carlos Matias

Ao Carlos Nobre

JUDO

Atletas (14)

Aa Ana Cachola

Aa André Alves

Aa Carlos Luz

Aa Célio Dias

Aa Diogo César

Aa Diogo Lima

Aa Joana Ramos

Aa Jorge Fernandes

Aa Jorge Fonseca

Aa Leandra Freitas

Aa Nuno Carvalho

Aa Sergiu Oleinic

Aa Telma Monteiro

Aa Yahima Ramirez

Oficiais (4)

Ao Rui Vieira

Ao João Neto

Ao Tsuyoshi Tsunoda

Ao Maria Inês Vigário

KARATÉ Atleta (1)

Aa Filipe Reis

Oficial (1)

Ao Joaquim Gonçalves

LUTAS AMADORAS Atletas (6)

Aa Hugo Passos

Aa João Carvalho

Aa Zurab Bekauri

Aa Liliana Santos

Aa Vânia Guerreiro

Oficiais (2)

Ao Luís Fontes

Ao Pedro Silva

NATAÇÃO Atletas (9)

Aa Ana Rita Faria

Aa Maria Francisca Cabral

Aa Raquel Pereira

Aa Madalena Azevedo

Aa Alexandre Coutinho

Aa Gabriel Lopes

Aa Guilherme Pina

Aa João Pedro Gil

Aa João Vital

Oficiais (2)

Ao José Silva

Ao Luís Cameira

TAEKWONDO Atletas (4)

Page 32: Relatorio e Contas COP 2015

31

Aa Joana Cunha

Aa Júlio Ferreira

Aa Mário Silva

Aa Rui Bragança

Oficiais (2)

Ao Hugo Serrão

Ao Joaquim Peixoto

TÉNIS DE MESA Atletas (6)

Aa Ana Neves

Aa Fu Yu

Aa Leila Oliveira

Aa João Geraldo

Aa Marcos Freitas

Aa Tiago Apolónia

Oficiais (2)

Ao António Fernandes

Ao Francisco Santos

TIRO Atletas (2)

Aa Joana Castelão

Aa João Costa

Oficiais (2)

Ao Domingos Rodrigues

Ao José Pego

TIRO COM ARMAS DE CAÇA Atletas (2)

Aa José Bruno Faria

Aa João Paulo Azevedo

Oficiais (1)

Ao Custódio Ezequiel

TRIATLO

Atletas (5)

Aa Ana Ramos

Aa Melanie Santos

Aa João Pereira

Aa João Silva

Aa Pedro Palma

Oficiais (2)

Ao Bruno Salvador

Ao Lino Barruncho Tabela 3 – Lista de atletas e oficiais da Missão Portuguesa aos Jogos Europeus Baku 2015

Page 33: Relatorio e Contas COP 2015

32

XIII Festival Olímpico da Juventude Europeia Tbilisi 2015

XIII Festival Olímpico da Juventude Europeia Tbilisi 2015 7 – 23 de fevereiro

Descrição Sumária

O Festival Olímpico da Juventude Europeia (FOJE) 2015 é a XIII edição de uma competição multidesportiva bianual dedicada a jovens talentos. Realizar-se-á em Tbilisi (Geórgia) e contará com a participação de cerca de 4000 atletas e oficiais provenientes de 50 Comités Olímpicos Nacionais do continente europeu.

Unidade orgânica responsável

Chefia de Missão Departamento de Alto Rendimento e Representação Desportiva

Previsão e execução

orçamental

120.000,00 €

Fontes de financiamento

Contrato-programa de desenvolvimento desportivo n.º 67/DDF/2015

Horizonte temporal

Seminário de Chefes de Missão – 23-26 Abril 2015 FOJE - 25 julho / 1 agosto 2015

Resultados previstos e alcançados

Revelação de jovens talentos que se espera confirmem, mais tarde, o seu valor nos Jogos Olímpicos.

A comitiva lusa ao XIII FOJE Tbilisi 2015 composta por 37 elementos - 24 dos quais atletas - teve a seguinte constituição:

Comité Olímpico de Portugal (3)

Chefe de Missão José Garcia

Coordenadora da Missão Catarina Monteiro

Fisioterapeuta Teresa Torres

Atletismo (10)

Oficiais (2) Chefe de Equipa José Costa

Treinador Paulo Reis

Atletas (8)

Fatoumata Diallo 400m

Joana Carlos 100m 200m

Micaela Sereno Disco Peso

Patrícia Silva 800m

Daniel Chagas 200m

Page 34: Relatorio e Contas COP 2015

33

Diogo Guerra 100m Barreiras

Marcelo Dias 2000m Obstáculos

Rúben Antunes Martelo

Ciclismo (5)

Oficiais (2) Chefe de Equipa José Poeira

Mecânico Herlânder Abel

Atletas (3)

Gonçalo Ferreira Contrarrelógio Estrada

Pedro José Lopes

Pedro Miguel Lopes

Ginástica Artística (5)

Oficiais (1) Chefe de Equipa Paula Barata

Atletas (3)

Leonor Feijó Competição Individual Competição por Equipas

Mariana Marianito Competição Individual Competição por Equipas

Rita Araújo Competição Individual Competição por Equipas

Juíza (1) Ana Rita Figueiredo

Judo (5)

Oficiais (1) Chefe de Equipa Marco Morais

Atletas (4)

Patrícia Sampaio -70Kg

Francisco Mendes -55Kg

Jaime Santos -81Kg

Alexandre Teodósio -90Kg

Natação (6)

Oficiais (1) Chefe de Equipa Daniel Marinho

Atletas (4)

Ana Guedes 100m Costas 100m Mariposa 4 x 100m Estilos Mistos

Sara Alves 400m Livres 800m Livres 4 x 100m Estilos Mistos

Page 35: Relatorio e Contas COP 2015

34

António Mendes 100m Bruços 200m Bruços 4 x 100m Estilos Mistos

José Luz 100m Livres 200m Livres 4 x 100m Estilos Mistos

Árbitra (1) Ana Rita Patacas

Ténis (3)

Oficiais (1) Chefe de Equipa Vasco Martins

Atletas (2) Filipa Martins Singulares

Tomás Soares

Tabela 4 – Lista de atletas e oficiais XIII Festival Olimpico da Juventude Europeia - Tbilisi 2015

XII Festival Olímpico da Juventude Europeia de Inverno - Voralberg &

Liechtenstein 2015

XII Festival Olímpico da Juventude Europeia de Inverno Voralberg & Liechtenstein 2015

24 a 31 de janeiro

Descrição Sumária

1. Organização da Missão Portuguesa ao XII Festival Olímpico da Juventude Europeia de Inverno (FOJE de Inverno) Voralberg & Liechtenstein 2015;

2. Coordenação logística e desportiva da participação no evento em articulação com a Federação Nacional e o Comité Organizador.

Ações desenvolvidas

1. Organização da participação da Missão Portuguesa no FOJE de Inverno - Voralberg & Liechtenstein 2015 que decorreu entre os dias 24 e 31 de janeiro;

2. Acompanhamento à distância da operação logística, administrativa e desportiva da Missão Portuguesa ao evento.

Unidade orgânica responsável

Departamento de Alto Rendimento e Representação Desportiva em articulação com a Federação de Desportos de Inverno de Portugal, com o Gabinete de Apoio à Presidência e com o Departamento Administrativo Financeiro e de Recursos Humanos

Previsão e execução

orçamental

Orçamentado Executado

Total 17 500,0 € 3 121,63 €

Fontes de financiamento

Contrato-programa 67/DDF/2015 – 3 121,63€

Horizonte temporal

Jan Fev – Abr

Participação no FOJE Balanço da participação e elaboração de relatório

Processo de implementação

1. Definição em conjunto com a Federações dos critérios de participação no FOJE de Inverno - Voralberg & Liechtenstein 2015;

2. Discussão sobre a contratualização de apoios púbicos com o Instituto Português do Desporto e da Juventude, IP

3. Co-coordenação com o Gabinete de Apoio à Presidência e com o Departamento Administrativo Financeiro e de Recursos Humanos a organização e a participação da Missão Portuguesa no FOJE de Inverno;

4. Articulação com o Comité Organizador das questões relacionadas com a acreditação, viagens e inscrições desportivas;

Page 36: Relatorio e Contas COP 2015

35

5. Acompanhamento à distância da Missão durante a realização do evento; 6. Realização dos relatórios necessários ao cumprimento das obrigações estabelecidas.

Resultados previstos e alcançados

Quando considerado o Plano de Atividades para 2015, esta ação foi realizada no âmbito do desenvolvimento do Programa de Preparação Olímpica de Inverno.

No entanto e uma vez que durante o ano transato não existiram, por parte da tutela, desenvolvimentos sobre o projeto apresentado, houve necessidade de autonomizar a participação neste FOJE de forma a darmos inicio ao processo de identificação de jovens atletas e a sua participação nos eventos de cariz olímpico.

Os FOJE de Inverno são uma excelente oportunidade para os atletas nacionais demonstrarem o seu valor desportivo e se revelarem como potenciais talentos nacionais para futuras participação olímpicas portuguesas contando Portugal apenas com duas participações (2007 e 2009) em 12 edições já realizadas.

Com esta participação aumentámos mais uma vez a visibilidade dos desportos de inverno no nosso país, alertámos as comunidades de emigrantes Portugueses espalhadas pelo mundo onde muitos atletas Portugueses já competem e impulsionámos uma política de objetivos e obrigações para o ciclo olímpico de PyeongChang2018.

Programas COI-Solidariedade Olímpica - Atletas

Deu-se continuidade ao financiamento às federações desportivas por via das medidas de

apoio lançadas em 2013 pelo gabinete da Solidariedade Olímpica do Comité Olímpico

Internacional, sob a forma de bolsa individual para atletas, para os Jogos Olímpicos de

Sochi 2014 e Rio 2016, bem como uma linha de apoio à participação em competições de

qualificação para os Jogos Olímpicos da Juventude, conforme se resume.

Solidariedade Olímpica - Programas Mundiais

Descrição Sumária

Atribuição de financiamento às Federações com Modalidades presentes no programa desportivo dos Jogos Olímpicos através dos projetos desenvolvidos pelo Gabinete da Solidariedade Olímpica do Comité Olímpico Internacional.

Ações desenvolvidas

Receção e validação dos relatórios quadrimestrais e anuais dos projetos sobre os quais as candidaturas realizadas foram comtempladas, a saber:

Olympic Scholarships for athletes "Rio 2016" Continental Athletes Support Grant 2013-2016 Team Support Grant 2013-2016

Unidade orgânica responsável

Departamento de Alto Rendimento e Representação Desportiva em articulação com as áreas técnicas de cada Federação considerada para estes apoios

Previsão e execução

orçamental

Orçamento Execução Orçamental Olympic Scholarships for athletes "Rio 2016" 60 000,00 USD 50 000,00 USD

Continental Athletes Support Grant 2013-2016 24 000,00 USD 24 000,00 USD

Team Support Grant 2013-2016 29 400,00 USD 29 400,00 USD

Fontes de

financiamento

Programas Mundiais da Solidariedade Olímpica

Horizonte temporal

2015 2016 Olympic Scholarships for athletes "Rio 2016" √ √

Continental Athletes Support Grant 2013-2016 √ √

Team Support Grant 2013-2016 √

Processo de implementação

Receção e validação dos relatórios quadrimestrais e anuais por parte das Federações; Validação junto do DAFRH Envio e validação por parte do Gabinete da Solidariedade Olímpica do Comité Olímpico de Portugal

Page 37: Relatorio e Contas COP 2015

36

Resultados previstos e alcançados

Olympic Scholarships for athletes "Rio 2016" 2 dos 5 atletas apoiados por via deste projeto vieram a concretizar resultados

desportivos que lhes permitiram a integração no Projeto Rio 2016, encontrando-se os 3 restantes ainda a disputar a qualificação para os próximos Jogos Olímpicos.

Continental Athletes Support Grant 2013-2016 Os apoios para as modalidades de inverno no âmbito dos programas do Gabinete da

Solidariedade Olímpica apresentavam um hiato entre a realização dos Jogos Olímpicos de Inverno e os Jogos Olímpicos de Verão. Por via deste programa a Solidariedade Olímpica garantiu a possibilidade da continuidade do financiamento aos Atletas que tendo sido apoiados no programa Olympic Scholarships for athletes "Sochi 2014" se mantenham em preparação para os Jogos Olímpicos de PyeongChang 2018.

Team Support Grant 2013-2016 Infelizmente o apoio concedido por via deste programa à Seleção Nacional de Rugby 7s

Masculina não se traduziu na qualificação para a estreia da modalidade no programa desportivo dos Jogos Olímpicos.

Valores Olímpicos

Em 2015 foi alargado o número de iniciativas com vista a sedimentar uma das principais

atribuições a cargo de um Comité Olímpico Nacional relacionada com a educação e

promoção dos valores olímpicos e dos princípios fundamentais do Olimpismo no seio do

desenvolvimento social, através da promoção de programas de educação olímpica e

outras iniciativas, nomeadamente culturais, relacionadas com o Movimento Olímpico,

conforme dispõem os documentos de referência a este respeito.

De seguida agrupam-se os projetos e iniciativas desenvolvidas ao longo do ano nesta

área. Identificam-se os objetivos, perspetivas de desenvolvimento e parceiros

envolvidos.

Programa de Educação Olímpica

Programa de Educação Olímpica

Descrição Sumária

Pretende-se com o Programa de Educação Olímpica levar o Olimpismo e os Jogos Olímpicos até às escolas do 1.º Ciclo e promover nos seus alunos mais prática desportiva e formação olímpica. Com o Programa pretende-se disponibilizar conteúdos pedagógicos, abordando diferentes áreas do Movimento Olímpico como: a história, os Valores Olímpicos, a simbologia, e os Jogos Olímpicos. Para além destes conteúdos, fazem ainda parte deste Programa um conjunto de sugestões de atividades e experimentação de prática desportiva, bem como visitas e conversas com atletas Olímpicos.

Ações desenvolvidas

1 - Desenvolvimento de conteúdos pedagógicos tendo por base o OVEP (IOC) e o Programa TRANSFORMA (RIO 2016); 2 - Celebração de Protocolo de Colaboração com a CM Lisboa; 3 - Apresentação do Programa de Educação Olímpica a vários possiveis patrocinadores; 4 - Atividade 'piloto' na Escola Básica Sarah Afonso; 5 - Definição de formato e conteúdos para desenvolviemnto de plataforma online (site) para dar suporte ao Programa.

Unidade orgânica responsável

Gabinete de Estudos e Projetos

Fontes de financiamento

Receitas Próprias do COP Candidatura a financiamento público submetida e a aguardar validação

Page 38: Relatorio e Contas COP 2015

37

Horizonte temporal

1 - Desenvolvimento de conteúdos - de outubro a dezembro 2 - Assinatura de Protocolo de Cooperação entre o COP e a CM Lisboa - 11 de novembro 3 - Definição de formato e conteúdos do site - dezembro 4 - Atividade 'piloto' na Escola Básica Sarah Afonso - 17 de dezembro

Processo de implementação

Foi solicitado ao CEO do Comité Organizador do Jogos Olímpicos e Paralímpicos RIO 2016, Leonardo Gryner, a autorização para a utilização dos conteúdos do Programa Transforma; Iniciou-se a produção e adaptação de conteúdos para a implementação do Programa de Educação Olímpica em Portugal com criação de uma linha gráfica específica; Iniciou-se em dezembro a definição e implementação de uma plataforma digital para dar suporte a este Programa.

Resultados previstos e alcançados

O ano de 2015 marca o arranque da implementação do Programa de Educação Olímpica. A atividade ‘piloto’ realizada na Escola Básica Sarah Afonso (com a colaboração da Federação de Andebol de Portugal e da Federação Portuguesa de Esgrima e com a presença do atleta olímpico Joaquim Videira), que contou com a participação da totalidade das turmas da escola, ou seja, cerca de 100 alunos do 1.º Ciclo, deixou antever que o Programa de Educação Olímpica, com o envolvimento das escolas, poderá ter muito sucesso.

Observações

Está previsto celebrar um Protocolo de Cooperação com a CM de Setúbal e implementar o Programa no âmbito de ‘Setúbal, cidade europeia do desporto’. Existem vários contatos de escolas que se pretendem associar ao Programa no decorrer do ano de 2016.

Notícias: http://comiteolimpicoportugal.pt/programa-de-educacao-olimpica/ http://comiteolimpicoportugal.pt/17241/

Dia Olímpico 2015 – Ensinando Valores Olímpicos

A organização das comemorações do Dia Olímpico obedeceu a um novo figurino, no qual

se procurou alargar a base de participantes e diversificar a oferta de iniciativas, através

de experimentação de várias disciplinas do programa dos Jogos Olímpicos, com a

presença de vários atletas e antigos campeões olímpicos, conjugada com uma exposição

alusiva à história do olimpismo e à participação portuguesa nos Jogos Olímpicos

Em 2015 as comemorações tiveram lugar na cidade de Santarém e difundiram-se por

outras zonas do país, em articulação com autarquias, escolas e clubes locais

Dia Olímpico

Descrição Sumária

As celebração do DIA OLIMPICO têm vindo ano após ano a ganhar mais notoriedade e diversividade nos locais onde decorrem. Estas atividades tiveram como objetivo promover a prática desportiva, o bem-estar, a cultura e a educação, através dos três pilares do Dia Olímpico – Mexe-te, Aprende e Descobre. Em 2015 as atividades decorreram em Santarém, Alvito, Almada e Lousada, de 25 de maio a 30 de setembro com a realização de diversas atividades com crianças e adolescentes.

Ações desenvolvidas

1. Conferência de Imprensa (Santarém) - 25 de maio 2. Exposição Olímpica (Santarém) - de 25 de maio a 1 de junho 3. Formação na Escola (St. Peter's School) - 28 de maio 4. Caminhada Dia Olímpico|Experiências Desportivas (Santarém) - 31 de maio 5. Experiências Desportivas para as Escolas (Santarém) - 1 de junho 6. Atividades Desportivas (Alvito) - 3 de junho 7. Caminhada e Atividades Desportivas (Almada) - 7 de junho 8. Conferência do Dia Olímpico (Santarém) - 23 de junho 9. Exposição Olímpica (Lousada) - de 7 de setembro a 15 de outubro 10. Free Running Olímpico (Lousada) - 16 de setembro 11. Caminhada (Lousada) - 26 de setembro

Unidade orgânica responsável

Gabinete de Estudos e Projetos

Page 39: Relatorio e Contas COP 2015

38

Fontes de financiamento

Solidariedade Olímpica: 4.000 USD Orçamento Geral do COP

Horizonte temporal

1. Conferência de Imprensa (Santarém) - 25 de maio 2. Exposição Olímpica (Santarém) - 25 de maio 3. Formação na Escola (St. Peter's School) - 28 de maio 4. Caminhada Dia Olímpico|Experiências Desportivas (Santarém) - 31 de maio 5. Experiências Desportivas para as Escolas (Santarém) - 1 de junho 6. Atividades Desportivas (Alvito) - 3 de junho 7. Caminhada e Atividades Desportivas (Almada) - 7 de junho 8. Formação (Santarém) - 23 de junho 9. Exposição Olímpica (Lousada) - de 7 de setembro a 15 de outubro 10. Free Running Olímpico (Lousada) - 16 de setembro 11. Caminhada (Lousada) - 26 de setembro

Processo de implementação

A implementação do Dia Olímpico fez-se em estreita colaboração com a CM de Santarém (1, 4, 5 e 8). Para além desta, verificaram-se ainda parcerias com o St. Peter's School (3); Associação dos Municípios do Alentejo Central (AMCAL) e Clube da Natureza de Alvito (6); CM Almada (7) e CM Lousada (9, 10 e 11). Nas actividade 5 e 6 foram contatadas Federações Desportivas no sentido de ficarem responsáveis pela dinamização da sua modalidade. Sempre que possível esta responsabilidade foi transferida para as Associações Regionais. A dinâmica dos espaços e o envolvimento das escolas foi coordenado diretamente pelos serviços de Desporto das diversas Autarquias. A imagem e divulgação nacional ficaram a cargo do COP.

Resultados previstos e alcançados

Foram realizadas todas as atividades previstas (atividades de experimentação de modalidades; exposição sobre o Olímpismo e os Valores Olímpicos; Corrida do Dia Olímpico). Foi ainda reforçada a notoriedade da marca olímpica; divulgados os valores do desporto e do olimpismo, nomeadamente junto das crianças e jovens; ativados alguns TOP Sponsors em Portugal; foram produdidos alguns materiais de promoção do Dia Olímpico, nomeadamente bandeiras, beach flags e faixas promocionais que poderão ser utilizadas nas atividades dos proximos anos. Estas iniciativas possibilitaram uma oportunidade priveligiada de aproximação do COP à Sociedade Civil.

Observações

Notícias: http://comiteolimpicoportugal.pt/santarem-alvito-almada-e-lousada-recebem-dia-olimpico/ http://comiteolimpicoportugal.pt/rosa-mota-e-nuno-delgado-embaixadores-do-dia-olimpico/ http://comiteolimpicoportugal.pt/centenas-de-escalabitanos-participaram-na-festa-do-olimpismo/ http://comiteolimpicoportugal.pt/colegio-st-peters-school-associa-se-as-celebracoes-do-dia-olimpico/ http://comiteolimpicoportugal.pt/almada-celebrou-olimpismo/

Conferências

Conferência do Dia Internacional do Desporto para o Desenvolvimento e Paz

Dia Internacional do Desporto para o Desenvolvimento e Paz

Descrição Sumária

No âmbito das celebrações do Dia Internacional do Desporto para o Desenvolvimento e Paz, organizou-se no dia 6 de abril na sede do Comité Olímpico de Portugal, em Lisboa, uma conferência dedicada ao tema, em que Vítor Serpa, Diretor do jornal A Bola, foi o orador convidado.

Ações desenvolvidas

1. Definir o orador a convidar; 2. Convidar os Membros do COP, patrocinadores e parceiros, bem como, as demais instituições e

personalidades ligadas ao desporto e ao olimpismo; 3. Registar a atividade no âmbito do mapa internacional; 4. Preparar o auditório para a sessão e transmissão do vídeo do COI.

Unidade orgânica responsável

Gabinete de Estudos e Projetos

Page 40: Relatorio e Contas COP 2015

39

Fontes de financiamento

Orçamento Geral do COP

Horizonte temporal

6 de abril de 2015

Processo de implementação

1. Definir e contatar o autor; 2. Enviar os respetivos convites; 3. Registar a atividade no mapa internacional das iniciativas alusivas a estas celebrações; 4. Preparar o espaço para a realização da Conferência.

Resultados previstos e alcançados

Com a organização desta conferência foi possível colocar Portugal no mapa das atividades internacionais alusivas a estas celebrações. Houve uma elevada participação e interesse na conferência a qual contou com o auditório do COP praticamente lotado.

Observações Notícia: http://comiteolimpicoportugal.pt/conferencia-do-dia-internacional-do-desporto-para-o-desenvolvimento-e-paz/

Conferência: Os Jogos Olímpicos Rio 2016 e o Programa de Educação Olímpica TRANSFORMA

Os Jogos Olímpicos Rio 2016 e o Programa de Educação Olímpica TRANSFORMA

Descrição Sumária

Aproveitando a vinda a Portugal do Diretor Geral do Comité Organizador dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016 (Leonardo Gryner) foram encetados contato no sentido de ser proferida um Conferência no COP cujos temas a abordar foram os Jogos Olímpicos Rio 2016 e o Programa de Educação Olímpica – Transforma.

Ações desenvolvidas

1. Comité Organizador dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016 2. Envio de convites aos Membros do COP e demais entidades e personalidade do desporto e olimpismo; 3. Organização do espaço para a conferência.

Unidade orgânica responsável

Gabinete de Estudos e Projetos

Fontes de financiamento

Orçamento Geral do COP

Horizonte temporal

18 de maio de 2015

Processo de implementação

1. Contatar o Comité Organizador dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos RIO 2016; 2. Enviar os respetivos convites; 3. Preparar o espaço para a realização da Conferência.

Resultados previstos e alcançados

Poder dotar as Federações Desportivas de mais informações sobre a evolução dos preparativos da organização dos JO e dar a conhecer o Programa de Educação Olímpica e estratégias pedagógicas de mobilização social para os valores olímpicos

Observações Notícia Site: http://comiteolimpicoportugal.pt/diretor-geral-jogos-olimpicos-rio-2016-da-palestra-no-cop/

Page 41: Relatorio e Contas COP 2015

40

Conferência: O papel do desporto na promoção da paz e no combate à discriminação étnica

O papel do desporto na promoção da paz e no combate à discriminação étnica

Descrição Sumária

No sentido a assinalar o contributo que Nelson Mandela deu ao desporto foi organizada, na sede do COP a Conferência sob o tema: O papel do desporto na promoção da paz e no combate à discriminação étnica proferida pela Embaixadora da Africa do Sul, Keitumetse Matthews. Na mesma ocasião foi descerrada uma inscrição de Nelson Mandela, no atrium de entrada do COP, alusiva ao valor social do desporto.

Ações desenvolvidas

1. Contatos com a Embaixada de África do Sul e definição de data para o evento; 2. Envio de convites aos Membros do COP e demais entidades e personalidade do desporto e olimpismo; 3. Montagem de painéis expositivos (propriedade da Embaixada) relativos à vida e obra de Nelson

Mandela e África do Sul; 4. Organização do espaço para a conferência e exposição

Unidade orgânica responsável

Gabinete de Estudos e Projetos

Fontes de financiamento

Orçamento Geral do COP

Horizonte temporal

6 de maio de 2015

Processo de implementação

1. Contatar a Embaixada; 2. Enviar os respetivos convites; 3. Organização do espaço para a realização da Conferência e exposição.

Resultados previstos e alcançados

Descerrada uma inscrição de Nelson Mandela, no atrium de entrada do COP e promovida/ divulgada a vida e obra de Nelson Mandela em prol do Desporto e da humanidade.

Observações Notícia: http://comiteolimpicoportugal.pt/conferencia-papel-do-desporto-na-promocao-da-paz-e-no-combate-a-discriminacao-etnica/

Conferência: Atleta Olímpico Brasileiro Gustavo Borges “ Sem perder o fôlego – no mundo dos negócios o

mesmo sucesso das piscinas”

“ Sem perder o fôlego – no mundo dos negócios o mesmo sucesso das piscinas”

Descrição Sumária

Sessão de trabalho sobre capacitação, liderança e gestão de carreira pelo nadador olímpico brasileiro Gustavo Borges destinada primordialmente a atletas e aos desafios relacionados com as carreiras duais, na qual partilhou as suas experiências e as competências que os atletas de alto rendimento podem acrescentar como mais-valias ano mundo empresarial

Ações desenvolvidas

1. Ativação e divulgação da conferência com o GO FIT 2. Envio de convites aos Atletas Olímpicos e Membros do COP e demais entidades e personalidade do

desporto e olimpismo; 3. Organização do espaço para a conferência.

Unidade orgânica responsável

Departamento Comercial e Marketing

Fontes de financiamento

Orçamento Geral do COP

Page 42: Relatorio e Contas COP 2015

41

Horizonte temporal

7 de maio de 2015

Processo de implementação

1. Organizar a conferência com a GO FIT; 2. Enviar os respetivos convites; 3. Preparar o espaço para a realização da Conferência.

Resultados previstos e alcançados

Partilhar exemplo de Gustavo Borges junto dos atletas olímpicos em Portugal, com oportunidade de associação e promoção do programa de responsabilidade social na área de emprego e ao programa de formação atletas speakers.

Observações Notícia: http://comiteolimpicoportugal.pt/gustavo-borges-inspirou-atletas-portugueses/

Visitas de Estudo ao COP

Considerando a relevância em “recolher para o seio da mensagem olímpica o tópico da

educação desportiva das crianças e dos jovens como elemento central do olimpismo” como

elemento crucial do seu programa de ação para alargamento da participação desportiva

o COP tem vindo a abrir a sua sede para o exterior, no desejo de a tornar uma casa do

olimpismo, não só para os seus membros mas para a população em geral,

particularmente os mais jovens.

Visitas de Estudo ao Comité Olímpico de Portugal

Descrição Sumária

De acordo com as solicitações apresentadas ao COP foram realizadas duas visitas de estudo onde foi possível partilhar informações e factos sobre os Jogos Olímpicos e proporcionar momentos de debate com a presença de atletas olímpicos.

Ações desenvolvidas

1. Visita de Estudo da 12ª Assembleia Municipal de Jovens de Sesimbra - 55 alunos e 12 Professores e

Auxiliares; 2. Visita de Estudo da Escola de Judo Nuno Delgado - 20 alunos e 2 Professores.

Unidade orgânica responsável

Gabinete de Estudos e Projetos

Horizonte temporal

20 de março de 2015 (1) 8 de julho de 2015 (2)

Processo de implementação

1. Respostas aos pedidos efetuados pelas instituições e marcação de data; 2. Preparação da visita com enquadramento de espólio do COP e apresentação em auditório do Movimento

Olímpico; 3. Realização das visitas de estudo e debate com atletas olímpicos.

Resultados previstos e alcançados

Divulgação junto do público mais jovem das temáticas relacionadas com o Movimento Olímpico, dos Jogos Olímpicos e dos Atletas Olímpicos Portugueses.

Observações

Notícia: http://comiteolimpicoportugal.pt/cop-recebeu-assembleia-municipal-de-jovens-de-sesimbra/

Page 43: Relatorio e Contas COP 2015

42

DIPLOMACIA DESPORTIVA

O quadro de representação institucional do COP, a nível nacional e internacional, tem

aprofundado e estabelecido parcerias num conjunto de matérias relevantes na

sustentabilidade e desenvolvimento do sistema desportivo nacional, nomeadamente

naquelas que são as prioridades da Agenda Olímpica 2020 e onde o país tem maiores

vulnerabilidades.

O COP tem tomado posição institucional, quando consultado para o efeito ou em

iniciativa própria, no desenho e na regulação de políticas públicas, com especial atenção

nas reformas que subsistem por fazer e nas medidas que ignoraram ou não acautelaram

devidamente as orientações definidas na referida Agenda ou os legítimos interesses das

organizações e agentes desportivos, como sejam a regulação do mercado de apostas

desportivas, a fiscalidade dos agentes desportivos, o mecenato, as alterações nos

programas curriculares no ensino básico e secundário, a Estratégia Nacional para a

Atividade Física, as medidas de combate à corrupção e proteção da integridade no

desporto, ou as políticas de combate à discriminação e promoção da igualdade de

género.

A consolidação desta agenda estabelece-se em três vertentes de intervenção estratégica.

As representações institucionais de membros e colaboradores do COP; as

representações e parcerias internacionais e a emissão de documentos oficiais.

Representações Institucionais

Conselho de Fundadores da Fundação do Desporto Presidente

Conselho de Administração da Fundação do Desporto Secretário-geral

Conselho Consultivo da Fundação do Desporto António Aleixo

Comissão Executiva de Gestão dos CAR – Fundação do Desporto João Paulo Bessa

Conselho Nacional Antidopagem Artur Lopes

Grupo de Trabalho para o Regime Jurídico das Federações Desportivas Margarida Dias Ferreira

Grupo de Trabalho para o Estatuto do Atleta-Estudante Elisabete Jacinto

Assembleia-geral da Federação Académica do Desporto Universitário Margarida Dias Ferreira

Conselho Nacional do Desporto – Comissão Permanente Presidente (por inerência)

Conselho Consultivo do Instituto Português do Desporto e da Juventude, I.P.

Artur Lopes

Conselho Fiscal da Associação de Comités Olímpicos de Língua Oficial Portuguesa

Presidente

Conselho de Acompanhamento das Parcerias da RTP 2 João Paulo Almeida

Representações Internacionais

12º Festival Olímpico da Juventude Europeia Inverno – Dornbirn (Vorarlberg), Áustria - 25 a 30 de janeiro (Chefe de Missão ao FOJE Inverno)

Seminário Chefes de Missão 1os. Jogos Europeus Baku 2015 – Baku, Azerbaijão – 10 a 14 de fevereiro (Chefe de Missão)

Page 44: Relatorio e Contas COP 2015

43

Seminário Chefes de Missão 13º. FOJE – Tbilisi – 22 a 25 de abril (Chefe de Missão)

36º. Seminário dos COE – Antalya, Turquia – 15 e 16 de maio (Secretário-Geral e Diretor Geral)

1 os Jogos Europeus Baku 2015 – 12 a 28 de junho (Presidente, Vice-Presidente, Secretário-Geral, vogal da CE, Chefe de Missão)

Assembleia Geral da ACOLOP – Macau (vogal da CE) – 19 de julho

13º. FOJE – Tbilisi, Geórgia – 26 a 31 de julho (Secretário-Geral)

Visita técnica ao Rio de Janeiro e Recife – 7 a 15 de agosto (Presidente, Chefe de Gabinete e Diretor Comercial e Marketing)

Seminário de Gestão TIC dos CNOS – CNO Espanhol – Madrid – 2 a 5 de outubro (Presidente e Diretor Geral)

XX Geral da ACNO – Washington [(Presidente, Diretor Geral e Vice-Presidente Rosa Mota (a convite da ACNO)] – 28 a 31 de outubro

44ª. Assembleia Geral dos COE – Praga (Presidente, Secretário-Geral e Vice Presidente Rosa Mota) – 20 e 21 de novembro

Jornadas de Diplomacia Desportiva Internacional e modelo desportivo – Barcelona (Presidente) – 27 de novembro

Reuniões projeto SIGGS

Arnhem – 04/02/2015 (Diretora Gabinete de Estudos e Projetos) Bruxelas – 10/03/2015 e 09/07/2015 (Diretor Geral e Diretora Gabinete de Estudos e Projetos)

International Conference on “Sport, Youth and Human Rights”9 – European Week of Sport – Apresentação sobre o valor social do desporto – 8/09/2015 (Diretor Geral)

FITS Forum - Genebra – Participação no painel de debate “Sport, Business & Ethics: Worlds Apart?” 3 e 4/09/2015 (Diretor Geral)

“Flagship event of the European Week of Sport”, 9/09/2015 (Diretor Geral)

Reuniões - International Centre for Sport Security

Good Governance & Financial Integrity Task Force - Londres – 07/07/2015 (Diretor Geral) Sport and Youth Policy Task Force - Londres – 19/11/2015 (Diretor Geral) SIGA - Steering Group Meeting on Good Governance – Genebra – 10/12/2015 (Diretor Geral) SIGA - Steering Group Meeting on Sports Betting Integrity- Genebra – 11/12/2015 (Diretor Geral)

9 http://www.theicss.org/images/uploads/sport-youth-and-human-rights-conference-event-guide.pdf?lbisphpreq=1

Page 45: Relatorio e Contas COP 2015

44

Cerimónias e eventos oficiais

O COP acolheu e participou também num conjunto de visitas institucionais, conferências

e cerimónias protocolares, das quais se destacam, entre outras, as seguintes:

Visita de delegação do International Council of Sport Science and Physical Education (ICSSPE) – 30 de Janeiro10

ICSS – Inter Regional Sports Policy Summit – 16 e 17 de março – Palácio Foz (Lisboa)11;

Cerimónia de homenagem ao desporto português por sua Excelência o Presidente da República – 27 de maio – Palácio de Belém12, onde foram agraciados os atletas e entidades com as seguintes insígnias:

– Nélson Évora – Grã-Cruz da Ordem do Infante D.Henrique

– Carlos Lopes – Grande Oficial da Ordem do Infante D.Henrique

– Emanuel Silva – Grande Oficial da Ordem do Infante D.Henrique

– Fernando Pimenta – Grande Oficial da Ordem do Infante D.Henrique

– Francis Obikwelu – Grande Oficial da Ordem do Infante D.Henrique

– José Manuel Gentil Quina – Grande Oficial da Ordem do Infante D.Henrique

– Mário Gentil Quina – Grande Oficial da Ordem do Infante D.Henrique

– Vanessa Fernandes – Grande Oficial da Ordem do Infante D.Henrique

– Francisco Rebelo de Andrade – Comendador da Ordem do Infante D.Henrique

– Hugo Passos – Comendador da Ordem do Infante D.Henrique

– João Alves – Comendador da Ordem do Infante D.Henrique

– Nuno Delgado – Comendador da Ordem do Infante D.Henrique

– Olga Pinto – Comendador da Ordem do Infante D.Henrique

– Paulo Coelho – Comendador da Ordem do Infante D.Henrique

– Rui Costa – Comendador da Ordem do Infante D.Henrique

– Rui Silva – Comendador da Ordem do Infante D.Henrique

– Comité Olímpico de Portugal – Membro-Honorário da Ordem do Infante D.Henrique

– Comité Paralímpico de Portugal – Membro-Honorário da Ordem do Infante D.Henrique

Cerimónia de assinatura de protocolo de cooperação com a Marinha Portuguesa constituindo o Navio Escola Sagres (NRP Sagres) como embaixada nacional itinerante e a Casa de Portugal no Rio de Janeiro, por ocasião dos Jogos Olímpicos 2016 – Lisboa - 11 de dezembro13

10 http://comiteolimpicoportugal.pt/o-corpo-editorial-do-icsspe-visitou-o-cop/ 11 http://comiteolimpicoportugal.pt/cimeira-inter-regional-sobre-politicas-desportivas-e-cooperacao-inter-regional/ 12 http://comiteolimpicoportugal.pt/presidente-republica-promove-homenagem-nacional-ao-desporto/ 13 http://comiteolimpicoportugal.pt/navio-escola-sagres-sera-casa-de-portugal-nos-jogos-olimpicos-rio-2016/

Page 46: Relatorio e Contas COP 2015

45

Cerimónia de entrega de menção honrosa do prémio “Mulheres e o Desporto 2015″ do Comité Olímpico Internacional a Ticha Penicheiro – 22 de dezembro - Sala-Museu Pedro Augusto Ferreira do Ginásio Clube Figueirense14

Documentos oficiais

No âmbito de processos de consulta suscitados junto do COP, ou de audiências com

entidades oficiais, foram produzidos os seguintes documentos:

Parecer sobre a Estratégia Nacional para a Promoção da Atividade Física, da Saúde e do Bem-Estar15;

Proposta ao Conselho Nacional do Desporto sobre a atribuição de Prémios em reconhecimento do valor e mérito de êxitos desportivos obtidos nos Jogos Europeus

Proposta ao Conselho Nacional do Desporto sobre Requisitos de acesso à Cédula de Treinador de Desporto de Grau II

Intercâmbios com Comités Olímpicos Nacionais

O COP procurou ao longo de 2015 estreitar laços com diversos Comité Olímpicos

Nacionais, particularmente os que se situam na esfera lusófona, através de posições

comuns e de concertação estratégica em reuniões internacionais, mas também no apoio

à formação de técnicos e recursos humanos de comités congéneres como foi o caso do

Comité Olímpico de Cabo Verde cujos elementos se deslocaram várias vezes a Lisboa,

bem como do Comité Olímpico de Moçambique através do apoio da Solidariedade

Olímpica.

Intercâmbio com Comité Olímpico de Moçambique

Descrição Sumária

No âmbito da cooperação existente entre os Países de Língua Oficial Portuguesa o COP foi contatado diretamente pela Solidariedade Olímpica no sentido de poder receber dois colegas do NOC de Moçambique e lhes ser facultada informações e experiências em programas similares.

Ações desenvolvidas

1. Ações de partilha de informação e de projetos realizadas no COP com os diversos departamentos e

gabinetes; 2. Visita ao Centro de Alto Rendimento de Rio Maior e Estádio Universitário de Lisboa.

Unidade orgânica responsável

Gabinete de Estudos e Projetos em articulação com a restante estrutura do COP

Previsão e execução

orçamental

Previsão de Custos: 0€ Custos: 1.769,50€ Executado: 1.769,50€ (reembolsados pela Solidariedade Olímpica)

14 http://comiteolimpicoportugal.pt/ticha-penicheiro-recebeu-mencao-honrosa-do-premio-mulheres-e-desporto-do-coi/ 15http://comiteolimpicoportugal.pt/estrategia-nacional-para-a-promocao-da-actividade-fisica-da-saude-e-do-bem-estar/

Page 47: Relatorio e Contas COP 2015

46

Fontes de financiamento

Solidariedade Olímpica

Horizonte temporal

11 a 19 de abril

Processo de implementação

1. Contatos com a Solidariedade Olímpica e NOC Moçambique; 2. Emissão de documentação para obtenção de vistos; 3. Transferes do aeroporto para o hotel e vice-versa; 4. Enquadramento no COP e Visitas ao Centro de Alto Rendimento de Rio Maior e Estádio Universitário de

Lisboa

Resultados previstos e alcançados

Partilha de informações e experiências entre os dois Comités Olímpicos.

Observações

Notícia: http://comiteolimpicoportugal.pt/delegacao-do-comite-olimpico-de-mocambique-estagia-no-cop/

Projetos ERASMUS +

Diversos parceiros internacionais, particularmente Comités Olímpicos Nacionais, têm

manifestado o interesse na colaboração do COP em projetos comunitários na área do

desporto.

Neste propósito, tendo por referência as prioridades apresentadas no Programa

Erasmus + para o desporto16, e considerando os recursos disponíveis e as propostas

apresentadas, o COP tem privilegiado domínios de intervenção em áreas com maiores

carências de regulação, estudo e abordagem transversal em Portugal, como é o caso da

boa governação e das carreiras duais.

Projetos ERASMUS+

Descrição Sumária

O Comité Olímpico de Portugal em conjunto com outras entidades parceiras integrou as candidaturas a três projetos Europeus financiados no âmbito do ERASMUS+ financiados pela Comissão Europeia.

Ações desenvolvidas

1. Projeto de “Suporte à Implementação de BOA GOVERNAÇÃO no Desporto / Support the Implementation of GOOD GOVERNANCE in Sport” – SIGGS, liderado pelo EOC – EU e com a participação de mais 7 Comités Olímpicos Nacionais e outras entidades parceiras.

Página de Internet: http://www.siggs.eu/

2. Projeto “Desporto para Todos”/ “Sport for Everyone”, liderado pelo Comité Olímpico Francês e com a participação de mais 5 Comités Olímpicos europeus.

Página de Internet: http://sportforeveryone.franceolympique.com/

3. Projeto “Formação de Atletas em Gestão de Eventos Desportivos”/ “Training Athletes for Sports Events Management” – TASEM, liderado pelo Instituto nacional de Educação Física da Catalunha (Espanha) e com 13 parceiros.

16 http://ec.europa.eu/programmes/erasmus-plus/documents/erasmus-plus-programme-guide_en.pdf

Page 48: Relatorio e Contas COP 2015

47

Unidade orgânica responsável

Gabinete de Estudos e Projetos e Diretor Geral

Previsão e execução

orçamental

Encargos assumidos e geridos pelas entidades líderes dos projetos

Fontes de financiamento

Lideres dos Projetos europeus: 1. Gabinete dos Comités Olímpicos Europeus – EOC-EU 2. Comité Nacional Olímpico e Desportivo de França - CNOSF 3. Instituto Nacional de Educação Física da Catalunha (Espanha)

Horizonte temporal

Fevereiro a dezembro de 2015

Processo de implementação

1. Preparação e envio de contributos para cada um dos Projetos; 2. Envio de Cartas de Suporte aos Projetos; 3. Sessões de esclarecimento 4. Acompanhamento da fase de autoavaliação dos indicadores de boa governação 5. Reuniões realizadas:

a. SIGSS Arnhem – 04/02/2015 Bruxelas – 10/03/2015 e 09/07/2015

b. Sport for Everyone Paris – 26/11/2015

Resultados previstos e alcançados

Integração do COP em projetos internacionais financiados no âmbito do programa de apoio da Comissão Europeia - ERASMUS+. Diplomacia Europeia, partilha de informações e experiências com outros parceiros europeus; Presença do COP em ambientes internacionais. Implementação de mecanismos de suporte à boa governação de organizações desportivas em Portugal

Observações

Notícia: SIGGS: http://comiteolimpicoportugal.pt/projeto-apoio-a-implementacao-da-boa-governacao-no-desporto-siggs/ http://comiteolimpicoportugal.pt/cop-apresentou-projeto-siggs-as-federacoes-desportivas-nacionais/ http://comiteolimpicoportugal.pt/conferencia-intermedia-do-siggs-no-cop/ http://comiteolimpicoportugal.pt/conferencia-intermedia-do-siggs-realizada-em-lisboa/

Sport for Everyone: http://comiteolimpicoportugal.pt/projeto-sport-for-everyone-apoiado-pela-comissao-europeia-no-ambito-do-erasmus/

Projetos especiais

O Comité Olímpico de Portugal perante as prioridades definidas na Agenda Olímpica

2020 e o avolumar de riscos à boa governação das organizações desportivas, à

integridade das competições e ao mercado de apostas desportivas, bem como as

debilidades latentes do sistema desportivo português face a estas ameaças apresentou

uma candidatura especial ao Comité Olímpico Internacional, visando apoiar um

programa de ação destinado a desenvolver mecanismos de prevenção, educação,

regulação, monitorização e sancionamento tendo em vista reduzir tais vulnerabilidades.

Considerando os recursos envolvidos e os requisitos técnicos associados, tal como um

forte compromisso das autoridades competentes e outros parceiros relevantes o COP

apresentou também este projeto ao Instituto Português do Desporto e da Juventude, IP e

desenvolveu um programa de ação para a integridade nas apostas desportivas para a

Santa Casa da Misericórdia, aguardando resposta destas entidades.

Page 49: Relatorio e Contas COP 2015

48

No final do ano o COP viu aprovada pelo Comité Olímpico Internacional uma candidatura

ao programa de apoio extraordinário a refugiados através do Projeto “Viver o Desporto,

Abraçar o Futuro” destinado a facilitar e promover a integração de migrantes e

refugiados em Portugal através da inclusão do desporto nos programas de integração,

por via da facilitação de atividades desportivas, enquadramento no sistema desportivo

federado e provisão de bens e serviços desportivos no quadro das instituições da

Agenda Europeia para a Migração.

Por último, no exercício da afirmação externa do desporto português e valorização do

potencial do país o COP foram intensificadas diversas intervenções no sentido de

sensibilizar agentes empresariais, turísticos, políticos e económicos para o impacto em

várias áreas de interesse estratégico nacional da realização dos Jogos Olímpicos de 2016

no país com maior número de falantes de língua portuguesa, tendo sido firmado um

protocolo de colaboração com a Marinha Portuguesa destinado a oficializar o Navio

Escola Sagres como a (NRP Sagres), enquanto embaixada nacional itinerante, e Casa de

Portugal no Rio de Janeiro por ocasião dos Jogos Olímpicos17.

INVESTIGAÇÃO, ESTUDOS E DESENVOLVIMENTO

A área de estudos e projetos de investigação e desenvolvimento foi assumida como um

novo espaço de intervenção para a qual o COP considera o seu contributo importante

para esbater lacunas que subsistem neste domínio, nomeadamente nas seguintes áreas,

conforme sublinhado em anteriores documentos de reporte:

Apoio técnico na preparação, avaliação e controlo do treino;

Formação especializada de treinadores e técnicos no apoio a atletas olímpicos;

Fomentar a recolha de dados e investigação para sustentar estratégias e opções

de política desportiva baseada em indicadores precisos e atuais

As fragilidades reconhecidas na relação entre a ciência e o desporto, acentuadas com as

recentes alterações ao financiamento do sistema científico nacional, exigem cada vez

mais um enfoque num conjunto de prioridades, sob pena de se desperdiçarem recursos

escassos, pelo que em 2015 deu-se continuidade às ações escalonadas nos projetos

quadrienais iniciados em 2013 e procurou-se alargar o âmbito de intervenção destas

projetos.

17 http://comiteolimpicoportugal.pt/navio-escola-sagres-sera-casa-de-portugal-nos-jogos-olimpicos-rio-2016/

Page 50: Relatorio e Contas COP 2015

49

Centro de Pesquisa e Desenvolvimento Desportivo

No âmbito do Centro de Pesquisa e Desenvolvimento Desportivo (CPDD) foi dada

continuidade ao desenvolvimento desta plataforma de recursos técnico-científicos

destinada a recolher informação e prestar serviços destinados a responder a carências

específicas dos agentes desportivos envolvidos nos projetos de preparação olímpica,

aproximando assim a pesquisa e investigação científica das reais necessidades daqueles

que operam no terreno.

O centro é composto pelo Portal do Conhecimento, funcionando como uma plataforma

informática de partilha de recursos científicos (artigos, teses, vídeos de sessões

formativas e agenda de eventos) organizados por áreas temáticas, e pela organização de

sessões de formação especializada para treinadores e técnicos envolvidos no PPO, em

áreas com carências identificadas através do trabalho desenvolvido junto daquelas

federações.

Em 2015 foram concretizadas as seguintes ações do CPDD, desenvolvidas sob a

coordenação científica do Prof. Pedro Mil-Homens.

Formação Avançada de Técnicos Desportivos

Centro de Pesquisa e Desenvolvimento Desportivo Formação Avançada de Treinadores

Descrição Sumária

No seguimento da Formação de Treinadores iniciado em 2014, deu-se continuidade à área da Formação Avançada de Treinadores, tendo em conta um levantamento de necessiades efetuado junto das federações desportivas. Das três ações previstas em Plano de Atividades, foram organizadas apenas as duas seguintes: uma Formação Internacional, com a presença do formador internacional Inigo Mujica, no Porto (11 de abril) e uma Formação de Treinadores de âmbito local, com o formador Rui Lança, em Lousada (18 de novembro).

Ações desenvolvidas

1. Planeamento do Treino. Novas tendências do planeamento do treino para atletas de elite 2. Psicologia e Coaching

Unidade orgânica responsável

Gabinete de Estudos e Projetos

Fontes de financiamento

Orçamento Geral do COP

Horizonte temporal

11 de abril, no Porto - Planeamento do Treino. Novas tendências do planeamento do treino para atletas de elite" 18 de novembro, em Lousada - Psicologia e Coaching

Processo de implementação

1. Foram encetadas parcerias com a Faculdade de Desporto da Universidade do Porto - FADE-UP (1) e com a C. M. de Lousada (2);

2. Foram dirigidos os convites aos oradores: Inigo Mujika (1); Rui Lança (2); 3. Foram definidos os locais e datas para realizar as formações; 4. Definidos os temas e programas das Formações; 5. Imagem e Divulgação; 6. Gestão das inscrições e pagamentos (1); 7. Preparados e distribuídos os materiais aos participantes.

Resultados previstos e alcançados

Dos três momentos de formação previstos inicialmente, foram realizados dois (66,7%). Ambas as atividades superam as expetativas iniciais relativamete ao número de participantes.

Page 51: Relatorio e Contas COP 2015

50

Observações Notícia: http://comiteolimpicoportugal.pt/formacao-de-treinadores-em-lousada/ http://comiteolimpicoportugal.pt/formacao-avancada-de-treinadores-por-inigo-mujika/

Portal Centro de Pesquisa e Desenvolvimento Desportivo 18

Portal Centro de Pesquisa e Desenvolvimento Desportivo

Descrição Sumária

A implementação do Centro de Pesquisa e Desenvolvimento Desportivo iniciado em 2014 teve a sua continuidade no decorrer de 2015 nomeadamente com a fase de colocação de conteúdos e disponibilização online que ocorreu a 9 de novembro de 2015.

Ações desenvolvidas

1. Formatações a adaptações finais do software de suporte ao Centro de Pesquisa; 2. Convites endereçados aos Professores das diversas Instituições de Ensino Superior para integrarem o

painel de Revisores Técnico Científicos; 3. Migração do Servidor local COP para o servidor CLOUD de forma a garantir um maior nível de segurança e

capacidade de aumento de espaço de armazenamento de acordo com as necessidades; 4. Lançamento do Portal – Centro de Pesquisa e Desenvolvimento Desportivo a 9 de novembro de 2015.

Unidade orgânica responsável

Gabinete de Estudos e Projetos

Fontes de financiamento

Orçamento Geral do COP

Horizonte temporal

Janeiro a dezembro de 2015

Processo de implementação

1. Migração do servidor COP para o servidor CLOUD; 2. Disponibilização online do Portal do CPDD a 9/11/2015; 3. Atualização de conteúdos de acordo com os contributos recebidos.

Resultados previstos e alcançados

Disponibilização online do Portal Centro de Pesquisa e Desenvolvimento Desportivo

Observações

Tendo sido o Portal CPDD disponibilizado online a 9/11/2015 não dispomos de estatísticas significativas que permitam avaliar o impacto, nomeadamente contabilizando o número de acessos e downloads efetuados. Noticia http://comiteolimpicoportugal.pt/centro-de-pesquisa-desenvolvimento-desportivo/

Arquivos

A análise, tratamento, conservação, restauro e divulgação do arquivo histórico do COP

tem sido um projeto emblemático - e pioneiro em várias vertentes - para preservar o

património e a memória histórica do desporto e do Olimpismo em Portugal, oferecendo

um contributo importante para a produção de conhecimento científico e o estudo nesta

área, fora de um contexto estritamente académico ou exclusivo de um circuito restrito

de técnicos, investigadores ou simples colecionadores.

18 Em breve disponível em http://comiteolimpicoportugal.pt/centro-de-pesquisa/

Page 52: Relatorio e Contas COP 2015

51

Esta ferramenta, mais do que dar a conhecer, sem qualquer tipo de discriminação, como

se exige a um Comité Olímpico, o seu acervo documental, pretende difundir e alargar o

conhecimento, quebrando barreiras que persistem enraizadas no que concerne à

universalidade no acesso público à informação, respeitando naturalmente os

condicionalismos que a legislação possa impor em matéria de confidencialidade e

privacidade de dados.

Em 2015 foram desenvolvidas as ações calendarizadas tendo em vista a disponibilização

ao público dos documentos até ao ano de 1988.

O COP submeteu e viu aprovada pela Fundação Calouste Gulbenkian a candidatura que

elaborou para, à semelhança do seu arquivo documental, recuperar, proteger e

classificar o seu acervo fotográfico, através do projeto “Olimpismo em Imagens. Um

século de História do Desporto.

Arquivo Histórico19

Arquivo Histórico

Descrição Sumária

Visando recuperar, classificar e proteger o acervo documental do COP que é parte integrante da história do desporto português e do movimento olímpico nacional foi criado o Projeto do Arquivo Histórico do COP permitindo a todos a respetiva consulta assim como evitar a degradação progressiva desse acervo, o seu desaparecimento, ou até, o acesso fora das normas usuais de consulta de documentos.

Ações desenvolvidas

1. Identificação e Descrição de documentos no software 'Archeevo' (1968 a 1992); 2. Digitalização e integração dos Documentos para pesquisa online.

Unidade orgânica responsável

Gabinete de Estudos e Projetos

Fontes de financiamento

Solidariedade Olímpica Orçamento Geral do COP

Horizonte temporal

Janeiro a dezembro de 2015 (projeto de 2013 a 2016)

Processo de implementação

1. Tratamento, organização, descrição da documentação; 2. Digitalização (por empresa de outsourcing) e integração das imagens na plataforma; 3. Migração do servidor COP para o servidor CLOUD; 4. Disponibilização online de um segundo lote de documentação a 4 de dezembro de 2015.

Resultados previstos e alcançados

Disponibilização de 141 mil documentos para consulta através da página de internet do COP que abrangem o período até 1988. O COP tem conhecimento de diversos estudos/trabalhos com a referência de utilização de informação oriunda do Arquivo Histórico e tem recebido alguns pedidos de informações complementares e autorização para utilização de informação disponibilizada online.

Observações

Haverá uma 3ª fase de disponibilização de documentação em 2016 referente ao período de 1988 a 1992. Noticia: http://comiteolimpicoportugal.pt/arquivo-historico-do-comite-olimpico-de-portugal-cerca-de-141-mil-documentos-disponibilizados-para-consulta/

19 http://www.arquivo.comiteolimpicoportugal.pt/

Page 53: Relatorio e Contas COP 2015

52

Arquivo Fotográfico

Arquivo Fotográfico

Descrição Sumária

No sentido de recuperar, classificar e proteger o acervo fotográfico do COP que é parte integrante da história do desporto português e do movimento olímpico nacional foi desenvolvido e submetido a concurso de financiamento da Fundação Calouste Gulbenkian o projeto “Olimpismo em Imagens. Um século de História do Desporto”. O projeto submetido (em fevereiro de 2015) foi considerado ilegível para receber apoio financeiro por parte daquela Fundação para o ano de 2015/2016.

Ações desenvolvidas

1. Desenvolvimento e submissão do Projeto à Fundação Calouste Gulbenkian; 2. Concurso para a contratação de 2 bolseiros (10 meses); 3. Análise das candidaturas apresentadas, seleção das candidatas para a fase de entrevista.

Unidade orgânica responsável

Gabinete de Estudos e Projetos

Fontes de financiamento

Fundação Calouste Gulbenkian: Financiamento a 100% (14.810€)

Horizonte temporal

Janeiro a dezembro de 2015 (projeto a desenvolver em 2015/2016)

Processo de implementação

O início dos trabalhos de organização, tratamento, higienização, descrição e disponibilização online deverá ocorrer no final do primeiro semestre de 2016.

Resultados previstos e alcançados

Resultados a apurar em 2016

Observações

Noticias: http://comiteolimpicoportugal.pt/projeto-de-tratamento-do-arquivo-fotografico-do-cop-financiado-pela-fundacao-calouste-gulbenkian/ http://comiteolimpicoportugal.pt/olimpismo-em-imagens-um-seculo-de-historia-do-desporto/

Prémios COP/Fundação Millenium BCP Ciências do Desporto 2015

A edição de 2015 veio afirmar o prestígio dos Prémios COP/Fundação Millenium BCP

Ciências do Desporto e o seu interesse pela comunidade científica através de um

aumento do número de trabalhos a concurso e de uma acentuada procura de informação

e consulta aos serviços do COP pelos candidatos, nesta iniciativa que pretende fomentar

a qualidade da investigação científica em diversas vertentes das ciências do desporto e

de outras ciências cujo desporto seja o objeto de estudo e investigação.

Prémios COP/ Fundação Millennium bcp Ciências do Desporto 2015

Descrição Sumária

Com o objetivo de contribuir para o desenvolvimento da investigação em Ciências do Desporto em Portugal, o COP em parceria da Fundação Millennium bcp, organizou a segunda edição dos prémios de investigação anuais nas diversas áreas das ciências do desporto. Em 2015 estiveram a concurso as áreas de: Fisiologia e Biomecânica do Desporto, Economia, Direito e Gestão do Desporto e História e Sociologia do Desporto. Concorreram à segunda edição dos prémios Ciências do Desporto 32 candidaturas às três categorias a concurso: Economia, Direito e Gestão do Desporto (8 candidaturas); Fisiologia e Biomecânica do Desporto (19 candidaturas); História e Sociologia do Desporto (5 candidaturas).

Page 54: Relatorio e Contas COP 2015

53

Ações desenvolvidas

1 - Desenvolvimento de regulamento 2015 e aprovação pela CE do COP - janeiro 2 - Abertura do Concurso e Receção das Candidaturas - dia 15 de setembro 3 - Verificação da elegibilidade das candidaturas - 20 de setembro 4 - Constituição de júri para análise de cada uma das três áreas - 29 de setembro 5 - Distribuição, recolha e apuramento dos vencedores e menções honrosas - 15 de outubro 6 - Cerimónia de Atribuição dos prémios - 28 de janeiro de 2016 7 - Pagamento dos Prémios aos vencedores - primeira quinzena de fevereiro de 2016

Unidade orgânica responsável

Gabinete de Estudos e Projetos

Fontes de financiamento

Fundação Millennium bcp – 15.000€ Receitas Próprias do COP

Horizonte temporal

1 - Desenvolvimento do regulamento 2015 e aprovação pela CE do COP - janeiro de 2015. 2- Abertura do Concurso e Receção das Candidaturas - dia 31 de março de 2015. 3 - Verificação da elegibilidade das candidaturas - 15 de setembro 4 - Constituição de júri para análise de cada uma das três áreas - 29 de setembro 5 - Distribuição, recolha e apuramento dos vencedores e menções honrosas - 15 de outubro 6 - Cerimónia de Atribuição dos prémios - 28 de janeiro de 2016 7 - Pagamento dos Prémios aos vencedores - primeira quinzena de fevereiro de 2016

Processo de implementação

A implementação desta atividade teve como suporte fundamental a parceria estabelecida em 2014 entre o COP e a Fundação Millennium bcp através da assinatura , assim como o envolvimento e o contributo de um conjunto de especialistas que constituiram o júri e avaliaram os trabalhos candidatos, de cada uma das três áreas a concurso.

Resultados previstos e alcançados

Foi recebido um número superior de trabalhos de investigação (32) relativamente à edição de 2014. Foi verificado um incentivo da produção de estudos relacionados com o desporto em geral e o olimpismo em particular; e a divulgação e promoção de trabalhos realizados nas áreas das Ciências do Desporto. Com base na avaliação do Júri, foram premiados trabalhos vencedores e duas menções honrosas em Economia, Direito e Gestão do Desporto e em Fisiologia e Biomecânica do Desporto; e atribuida uma menção honrosa em História e Sociologia do Desporto.

Observações

Notícias: http://comiteolimpicoportugal.pt/comite-olimpico-de-portugal-lanca-premios-copfundacao-millennium-bcp-ciencias-do-desporto-2015/ http://comiteolimpicoportugal.pt/premios-cop-fundacao-millennium-bcp-ciencias-do-desporto-2015/ http://comiteolimpicoportugal.pt/conferencia-internacional-tera-cerimonia-de-abertura-no-dia-28/

Mestrado Executivo em Gestão das Organizações Desportivas - MEMOS

O processo de candidatura e análise à edição inglesa e espanhola do Mestrado Executivo

em Gestão das Organizações Desportivas obedece a um procedimento público de

candidatura e análise independente por júri, nos termos de um regulamento aprovado

pela Comissão Executiva do COP e divulgado no seu site, possibilitando a todos os

interessados que reúnam as condições definidas pelo Comité Olímpico Internacional de

apresentarem as suas candidaturas a este mestrado que o COP promove na sua página e

junto dos seus membros.

Considerando que em 2014 a candidatura vencedora e posteriormente admitida junto

do COI não veio a ser eleita, a edição de 2015 foi a primeira a ter um candidato apurado

de acordo com o novo quadro regulador.

Page 55: Relatorio e Contas COP 2015

54

Mestrado Executivo em Gestão das Organizações Desportivas - MEMOS

Descrição Sumária

À semelhança dos anos anteriores o Comité Olímpico de Portugal centralizou as candidaturas ao Mestrado Executivo em Gestão das Organizações Desportivas - MEMOS para o ano letivo 2015/ 2016 na sua 19.ª edição em inglês e 6ª edição em espanhol.

Ações desenvolvidas

1. Partilha de informação e respetivos formulários para a formalização de candidaturas por parte dos interessados;

2. Verificação e validação da candidatura apresentada; 3. Seleção e submissão internacional.

Unidade orgânica responsável

Gabinete de Estudos e Projetos

Fontes de financiamento

Solidariedade Olímpica / Participante

Horizonte temporal

Ano letivo 2015/ 2016

Processo de implementação

1. Disponibilização de informações relativas ao MEMOS no Site/ FB do COP e comunicação a todas as Federações Desportivas;

2. Verificação das candidaturas apresentadas e seleção do(s) candidato(s); 3. Elaboração de carta de apoio e solicitação de bolsa da SO para suporte de custos; 4. Envio das informações para o secretariado do MEMOS.

Resultados previstos e alcançados

A candidatura apresentada ao COP através da Federação Portuguesa de Natação para o MEMOS – Inglês foi validada pelo COP e submetida internacionalmente. A candidatura foi aceite no MEMOS, mas encaminhada para a edição MEMOS em espanhol.

Observações

Notícia: http://comiteolimpicoportugal.pt/candidaturas-abertas-para-o-memos-20152016/

Ciclo de Conferências. O Homem Máquina. Discursos sobre o Corpo

Ciclo de Conferências. O Homem Máquina. Discursos sobre o Corpo

Descrição Sumária

Dirigido prioritariamente ao publico em geral sem ligações regulares ao sistema desportivo, este projeto teve como objetivo criar um espaço de encontro com diversas personalidades (escritores, politicos, jornalistas, desportistas, academicos, médicos, artistas plasticos, etc.) sobre as diversas leituras e estudos existentes sobre o corpo, numa perspetiva histórica e cultural.

Ações desenvolvidas

Atlas do Corpo e da Imaginação - 12 de março, Oeiras Pensar o Corpo através do Desporto, Hoje: Limite ou Superação? Harmonia ou Excesso? - 8 de Abril, Évora A Estética do Corpo Desportivo - 10 de abril, Lousada

Unidade orgânica responsável

Gabinete de Estudos e Projetos

Fontes de financiamento

Orçamento Geral do COP

Page 56: Relatorio e Contas COP 2015

55

Horizonte temporal

1. Atlas do Corpo e da Imaginação - 12 de março, Oeiras (Prof. Gonçalo M. Tavares) 2. Pensar o Corpo através do Desporto, Hoje: Limite ou Superação? Harmonia ou Excesso? - 8 de Abril, Évora

(Prof. João Tiago Lima) 3. A Estética do Corpo Desportivo - 10 de abri, Lousada (Profª. Teresa Lacerda)

Processo de implementação

- Parcerias com as seguintes Câmaras Municipais/ Universidade: CM Oeiras (1); Universidade de Évora (2); CM Lousada. - Convite aos oradores: Prof. Gonçalo M. Tavares (1); Prof. João Tiago Lima (2); Profª. Teresa Lacerda (3); 1. Definir o local e data; 2. Articulação com o parceiro (Universidade/Município) 2. Definir o tema e contatar os preletores; 3. Imagem e Divulgação; 4. Gestão das inscrições.

Resultados previstos e alcançados

Foram realizadas as 3 ações previstas (100%), embora nem todas tenham sido realizadas no primeiro trimestre de 2015. A publicação final, que sofreu um atraso devido à não entrega dos textos finais por parte dos autores, encontra-se na fase final de implementação.

Observações

Notícias: http://comiteolimpicoportugal.pt/11899/ http://comiteolimpicoportugal.pt/quinta-sessao-do-ciclo-de-conferencias-o-homem-maquina-discursos-sobre-o-corpo-decorreu-ontem/ http://comiteolimpicoportugal.pt/sexta-sessao-do-ciclo-de-conferencias-o-homem-maquina-discursos-sobre-o-corpo-decorreu-em-lousada/

Coleção de Fascículos: Valorizar Socialmente o Desporto: Um desígnio Nacional

Coleção de Fascículos: Valorizar Socialmente o Desporto: Um desígnio Nacional

Descrição Sumária

Em 2015 deu-se continuidade à edição de textos sobre temas relevantes na agenda desportiva contribuindo para sensibilizar e alargar a discussão em torno destes problemas no âmbito da coleção de fascículos “Valorizar Socialmente o Desporto”.

Ações desenvolvidas

5. Definir os temas a publicar e contatar os possíveis autores para cada uma das temáticas; 6. Formatação e articulação com a gráfica para as revisões finais; 7. Publicação dos números: 3 (janeiro), 4 (abril), 5 (julho) e 6 (dezembro); 8. Disponibilização online na página do COP.

Unidade orgânica responsável

Gabinete de Estudos e Projetos

Fontes de financiamento

Orçamento Geral do COP

Horizonte temporal

Janeiro a dezembro de 2015

Processo de implementação

1. Definir o tema e contatar o autor; 2. Receber o texto, formatar e enviar para a gráfica; 3. Receber as maquetes e fazer as revisões finais; 4. Publicar (1.000 exemplares) e disponibilizar online na página do COP.

Resultados previstos e alcançados

Foram publicados 4 Fascículos, cada um com uma tiragem de 1.000 exemplares: #3 – Programa de Preparação Olímpica; #4 – Desporto, Crescimento Económico e Emprego #5 – A Igualdade de Género no Desporto; #6 – O Desporto na Descolonização Portuguesa

Page 57: Relatorio e Contas COP 2015

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Observações

Publicações: http://comiteolimpicoportugal.pt/programa-de-preparacao-olimpica/ http://comiteolimpicoportugal.pt/desporto-crescimento-economico-e-emprego/ http://comiteolimpicoportugal.pt/docs/fasciculo-5-cop-a-igualdade-de-genero-no-desporto/ http://comiteolimpicoportugal.pt/o-desporto-na-descolonizacao-portuguesa/

No ano de 2016 está prevista a publicação de mais 4 números da coleção.

ÓRGÃOS SOCIAIS

No seguimento do sufrágio eleitoral para o ciclo olímpico 2013/2016 realizado a 26 de

março de 2013 tomaram posse no dia 3 de abril de 2013 os seguintes membros dos

órgãos sociais do Comité Olímpico de Portugal.

Comissão Executiva

Presidente: José Manuel Marques Constantino da Silva Vice-Presidente: António Nogueira Lopes Aleixo Vice-Presidente: Artur Manuel Moreira Lopes Vice-Presidente: Hermínio José Sobral Loureiro Gonçalves Vice-Presidente: Mário Miguel Oliveira Marques dos Santos20 Vice-Presidente: Rosa Maria Correia dos Santos Mota Secretário Geral: José Manuel Saraiva de Lemos Araújo Tesoureiro: Joaquim José Oliveira Lopes Vogal: Amílcar António Miranda Gomes Saavedra Vogal: Elisabete dos Santos Marques Jacinto Vogal: João Paulo Vilas-Boas Vogal: João Joaquim Salgado da Silva21 Vogal: Leandro Rodrigues da Graça Silva Vogal: Luis Manuel Lopes Claro Vogal: Margarida Eugénia Dias Ferreira

Presidente da Academia Olímpica de Portugal: Luis Manuel de Oliveira Gomes da Costa22 Presidente da Comissão de Atletas Olímpicos: João André Pinto Neto23

CONSELHO FISCAL

Presidente: João Paulo Faria Brito da Silva Secretário: António Pedro Vieira Nunes Relator: Fernanda Maria Guerreiro Piçarra

20 Formalizou a renúncia ao cargo através de carta assinada a 8 de outubro de 2013. 21 Faleceu em 3 de junho de 2013. 22 Tomou posse a 7 de junho de 2013 sucedendo a Sílvio Almeida Cardoso Rafael. 23 Tomou posse a 9 de outubro de 2013 sucedendo a Nuno Miguel Santos Barreto.

Page 58: Relatorio e Contas COP 2015

57

Foram delegadas, ao abrigo do disposto no n.º 1 da norma do Regulamento Geral do COP

as seguintes competências nos membros da Comissão Executiva:

Relações Internacionais Artur Lopes

Relações Institucionais Herminio Loureiro / Rosa Mota

Missões Olímpicas Mário Miguel Santos

Alto Rendimento António Aleixo

Formação, Investigação e Desenvolvimento João Paulo Vilas Boas

Território, Ambiente e Novas Práticas Presidente

Modalidades Não Olímpicas João Salgado

Assuntos Jurídicos Margarida Dias Ferreira

Administração Financeira e Patrimonial Leandro Silva

Organização e Recursos Humanos Luis Claro

Atletas Olímpicos Rosa Mota

Comunicação e Imagem Presidente

Juventude, Educação e Mulheres Elisabete Jacinto

Formação de Treinadores Amílcar Saavedra

Realizaram-se 13 reuniões da Comissão Executiva no ano de 2015. A Comissão

Executiva entendeu, como forma de aproximar o COP da realidade das federações

desportivas, convidar a assistir a algumas das suas reuniões um presidente de federação

desportiva de modalidade olímpica, o qual encerra os trabalhos com uma breve

apresentação da sua modalidade.

Segue-se a agenda anual de reuniões:

25.ª Reunião – 26 de janeiro

1. Votação final da mascote da Equipa Olímpica de Portugal (Proposta Nº 120/CE/2015);

2. Apresentação, discussão e aprovação do contrato de parceiro media com a Cision (Proposta Nº 121/CE/2015);

3. Apresentação, discussão e aprovação do contrato de parceria de responsabilidade social com a Ingesport (Proposta Nº 122/CE/2015);

4. Apresentação, discussão e aprovação do relatório final de avaliação das candidaturas de árbitros a indicar pelo COP para o TAD (Proposta Nº 123/CE/2015);

5. Apresentação, discussão e aprovação do acordo de colaboração com a UTAD no âmbito do Centro de Investigação em Desporto, Saúde e Desenvolvimento Humano (Proposta Nº 124/CE/2015);

6. Apresentação, discussão e aprovação da proposta de candidatura de Rosa Mota ao Prémio Príncipe de Astúrias dos Desportos (Proposta Nº. 125/CE/2015);

7. Apresentação, discussão e aprovação da designação do Adjunto de Missão aos Jogos Europeus Baku 2015 (Proposta Nº. 126/2015);

8. Apresentação, discussão e aprovação da cedência, a titulo definitivo, do funcionário José Manuel Lopes Costa para o exercício de funções de secretário do Conselho de Arbitragem Desportiva do Tribunal Arbitral do Desporto (Proposta Nº. 127/2015);

9. Relatório final do processo de inquérito à funcionária Maria Helena Caldas Saraiva;

10. Análise do modelo de aniversário do COP.

Page 59: Relatorio e Contas COP 2015

58

26.ª Reunião – 2 de março

1. Apresentação, discussão e aprovação da atribuição de prémio aos alunos com os dois melhores trabalhos na disciplina de Direito do Desporto da Faculdade de Direito da Universidade Nova de Lisboa (Proposta Nº 128/CE/2015);

2. Apresentação, discussão e aprovação do indeferimento do pedido da Ordem dos Psicólogos Portugueses para adesão, como Membro Extraordinário, ao COP (Proposta Nº 129/CE/2015);

3. Apresentação, discussão e aprovação da candidatura de Patrícia Nunes Penicheiro aos Prémios Mulheres e Desporto COI 2015 (Proposta Nº 130/CE/2015);

4. Apresentação, discussão e aprovação do contrato de parceria de responsabilidade social com a Adecco (Proposta Nº 131/CE/2015);

5. Votação final da mascote da Equipa Olímpica de Portugal (Proposta Nº 120/CE/2015); *

6. Apresentação, discussão e aprovação do Relatório e Contas 2014.

27.ª Reunião – 30 de março

1. Apresentação, discussão e aprovação do Documento Orientador do Comité Olímpico de Portugal sobre a Situação Desportiva Nacional (Proposta Nº 132/CE/2015);

2. Apresentação, discussão e aprovação da proposta de Deslocações em Serviço Integradas em Missões Olímpicas e Representações Institucionais do COP (Proposta Nº 133/CE/2015);

3. Apresentação, discussão e aprovação da proposta de Organização do Dia Olímpico 2015 (Proposta Nº 134/CE/2015).

28.ª Reunião – 27 de abril

1. Apresentação, discussão e aprovação da proposta de distribuição às Federações da verba a ser disponibilizada pelos Comités Olímpicos Europeus ao COP de acordo com o mérito dos resultados desportivos na primeira edição dos Jogos Europeus (Proposta Nº 135/CE/2015);

2. Apresentação, discussão e aprovação da proposta de edição da obra “Lima Bello – A vela, o Olimpismo e a vida” e do pagamento de € 5.000,00, acrescidos de IVA, de honorários à jornalista responsável pelo projeto (Proposta Nº 136/CE/2015);

3. Apresentação, discussão e votação final do Concurso da Mascote da Equipa Olímpica de Portugal (Proposta Nº 137/CE/2015);

4. Apresentação, discussão e aprovação da proposta de colaboração entre o COP e a Fundação Minerva – Cultura - Ensino e Investigação Científica/Universidade Lusíada de Lisboa (Proposta Nº 137/CE/2015).

29.ª Reunião – 25 de maio

1. Apresentação, discussão e aprovação da proposta de contratação de serviços de arquivista para conclusão da divulgação do arquivo histórico do COP (Proposta Nº 139/CE/2015);

2. Apresentação, discussão e aprovação do protocolo de cooperação entre a Direção-Geral da Educação, a Faculdade de Motricidade Humana da Universidade de Lisboa e o Comité Olímpico de Portugal (Proposta Nº 140/CE/2015);

3. Apresentação, discussão e aprovação da contratação de Carina Micaela Gonçalves Capontes (Proposta Nº 141/CE/2015);

4. Apresentação, discussão e aprovação da utilização da designação “Olimpíadas” por entidades terceiras (Proposta Nº 142/CE/2015);

Page 60: Relatorio e Contas COP 2015

59

5. Apresentação, discussão e aprovação do protocolo de colaboração entre o Comité Olímpico de Portugal e a Universidade Europeia (Proposta Nº 143/CE/2015);

6. Apresentação, discussão e aprovação do protocolo de colaboração entre o Comité Olímpico de Portugal e a Universidade Aberta (Proposta Nº 144/CE/2015).

30.ª Reunião – 20 de julho

1. Apresentação, discussão e aprovação da proposta de atribuição de subsídio de refeições em deslocações em serviço ao estrangeiro de funcionários e colaboradores do COP integrados em missões olímpicas e representações institucionais do COP (Proposta Nº 145/CE/2015);

2. Apresentação, discussão e aprovação da candidatura de João Filipe Gaspar Rodrigues à Comissão de Atletas do Comité Olímpico Internacional (Proposta Nº 146/CE/2015);

3. Apresentação, discussão e aprovação do acordo de revogação de contrato de trabalho sem termo assinado com a funcionária Maria Helena Caldas Saraiva (Proposta Nº 147/CE/2015);

4. Apresentação, discussão e aprovação da cedência do funcionário José Manuel Lopes Costa ao Tribunal Arbitral do Desporto para desempenhar a função de Secretário-Geral (Proposta Nº 148/CE/2015).

31.ª Reunião – 28 de setembro

1. Apresentação, discussão e aprovação do Relatório do Chefe de Missão aos 1os Jogos Europeus – Baku 2015;

2. Apresentação, discussão e aprovação do Relatório ao XIII FOJE – Tbilisi 2015;

3. Apresentação, discussão e aprovação do protocolo a celebrar com o Tribunal Arbitral do Desporto para cedência da antiga sede do COP (Proposta Nº 149/CE/2015);

4. Apresentação, discussão e aprovação do contrato de patrocínio de marca de equipamentos desportivos a estabelecer entre o COP e a JOMA Espanha (Proposta Nº 150/CE/2015);

5. Apresentação, discussão e aprovação da ratificação da nomeação do Chefe de Missão Pedro Farromba aos II Jogos Olímpicos da Juventude de Inverno (Proposta Nº 151/CE/2015);

6. Apresentação, discussão e aprovação do Programa de Ação do Comité Olímpico de Portugal sobre a Boa Governação e Integridade no Desporto (Proposta Nº 152/CE/2015);

7. Informação sobre o Programa “SIGGS - Support the Implementation of GOOD GOVERNANCE in Sport”;

32.ª Reunião – 26 de outubro

1. Apresentação, discussão e aprovação da proposta de contrato de patrocínio com a SALSA para o Ciclo Rio 2016 (Proposta Nº 153/CE/2015);

2. Apresentação, discussão e aprovação do protocolo de colaboração entre a Associação Portuguesa de Cidades Europeias do Desporto e o Comité Olímpico de Portugal (Proposta Nº 154/CE/2015);

3. Apresentação, discussão e aprovação da alteração ao Regulamento de Prémios e Galardões do Comité Olímpico de Portugal (Proposta Nº 155/CE/2015);

4. Apresentação, discussão e aprovação do protocolo de colaboração com a Sociedade de Advogados Vieira de Almeida (Proposta Nº 156/CE/2015);

5. Designação do Adido Olímpico para os Jogos Olímpicos Rio 2016

Page 61: Relatorio e Contas COP 2015

60

33.ª Reunião – 16 de novembro

1. Apresentação, discussão e aprovação da proposta de atribuição de prémios e galardões do COP (Proposta Nº 157/CE/2015);

2. Apresentação, discussão e aprovação da proposta de Plano de Atividades e Orçamento para 2016;

3. Distribuição da proposta de revisão estatutária após contributos enviados pelos membros da Comissão Executiva.

34.ª Reunião – 30 de novembro

1. Apresentação, discussão e aprovação da proposta de participação nos Jogos do Mediterrâneo (Proposta Nº 158/CE/2015);

2. Apresentação, discussão e aprovação da proposta do Prémio Ética Desportiva (Proposta Nº 159/CE/2015);

3. Apresentação, discussão e aprovação da proposta do Prémio do Comité Olímpico Internacional “Desporto e Inovação” (Proposta Nº 160/CE/2015);

4. Apresentação, discussão e aprovação da proposta de nomeação do Adjunto do Chefe de Missão aos Jogos Olímpicos Rio 2016 (Proposta Nº 161/CE/2015);

5. Apresentação, discussão e aprovação da proposta de revisão estatutária após contributos enviados pelos membros da Comissão Executiva (Proposta Nº 162/CE/2015).

CONSIDERAÇÕES FINAIS

O documento que aqui se apresenta está longe de ser um relato exaustivo de todas as

iniciativas levadas a cabo durante o ano de 2015, ele reporta uma panorâmica dos

projetos, ações, iniciativas e eventos realizados.

Não expressa as rotinas administrativas diárias necessárias para garantir que aquilo que

agora se apresenta corra como planeado. Não dá nota de estados de alma e frustrações

por momentos menos conseguidos. Não revela as incidências e os condicionalismos em

levar junto das federações e de outras entidades que servimos uma resposta mais ágil,

mais eficaz e assertiva no exercício das atribuições conferidas ao COP.

Num contexto de enorme escrutínio na boa governação das entidades desportivas, as

organizações operam num equilíbrio cada vez mais ténue entre a estabilidade e a

urgência da mudança.

A estabilidade dos processos, e a firmeza dos princípios e valores enquanto referencial

de credibilidade junto daqueles a quem se serve e, simultaneamente, a mudança,

salvaguardando a reputação moral das organizações desportivas, os seus valores únicos

e a integridade que deve presidir à sua governação perante as ameaças e os danos que

têm assolado o mundo do desporto.

Page 62: Relatorio e Contas COP 2015

61

Por isso um relato de atividades está para além de uma mera formalidade administrativa

e contabilística, ou de uma simples rotina destinada a apurar o balanço entre aquilo que

se projeta e o que se executa. Entre o que foi feito e o que ficou por prazer.

A prestação de contas é muito mais do que isso. Representa um imperativo moral

perante aqueles que nos confiam os destinos das entidades que dirigimos. Representa

dar-lhes conta, de forma simples, precisa e transparente, sobre o que foi feito para que

todos possamos alcançar o lugar que aspiramos para o desporto e o Olimpismo em

Portugal.

Mas representa também um tributo à dedicação e ao empenho de todos aqueles que

tornaram possível concretizar este desígnio. Que perseveraram, em condições difíceis e

com escassez de meios, em levar a sua missão a bom porto. Que se sentem honrados por

servir o país, e o desporto português nas atribuições e responsabilidades que o Comité

Olímpico de Portugal lhes confia.

Reitero o que tenho vindo a afirmar em diversos momentos. A avaliação deste trabalho

far-se-á num horizonte temporal mais alargado. Porventura, será até difícil quantificar o

impacto de alguns projetos aqui apresentados, mas olhando para trás – e é isso que se

pretende num relato de atividades – seguimos confiantes em consolidar este desígnio,

nos termos programáticos que apresentámos a sufrágio, de preservar em afirmar o valor

social do desporto em Portugal

Lisboa, 24 de fevereiro de 2016

COMITÉ OLÍMPICO DE PORTUGAL

José Manuel Constantino

Presidente

Page 63: Relatorio e Contas COP 2015

BALANÇO

2015

Page 64: Relatorio e Contas COP 2015

2015 2014

ATIVO

Ativo não corrente:

Ativos fixos tangíveis…………………………………………………... 5 1 323 765,21 1 326 077,93

Ativos intangíveis………………..……………………………………... 5 944,42 1 982,75

Outros ativos financeiros………………..……………………………… 6 1 294,62 -

1 326 004,25 1 328 060,68

Ativo corrente:

Adiantamentos a fornecedores…………………………………………. 7 - 826,29

Estado e outros entes públicos…………………………………………. 12 862,32 1 086,04

Outras contas a receber………………………………………………… 8 612 127,94 894 524,69

Diferimentos………………………………………………………………. 9 111 952,68 6 051,02

Caixa e depósitos bancários……………………………………………. 4 48 126,38 61 741,81

773 069,32 964 229,85

Total do Ativo 2 099 073,57 2 292 290,53

FUNDOS PATRIMONIAIS E PASSIVO

Fundos patrimoniais:

Fundos…………………………….……………………………………….. 10 109 909,19 309 518,25

Reservas ………………………………………………………………….. 10 19 494,64 19 494,64

Resultados transitados…………………………………………………… - -

129 403,83 329 012,89

Resultado líquido do período…………………………………………….. 10 20 076,09 (199 609,06)

Total do Fundo de Capital 149 479,92 129 403,83

Passivo

Passivo não corrente:

Provisões………………………………………………………………….. 11 10 000,00 95 994,60

Estado e outros entes públicos …………………………………………. 12 107 306,77

Outras contas a pagar.………………………………………………….. 15 - 22 737,93

10 000,00 226 039,30

Passivo corrente:

Fornecedores…………………………………………………………….. 13 91 445,51 88 973,81

Estado e outros entes públicos…………………………………………. 12 193 489,04 169 243,84

Fundadores/bem./patrocinadores/doadores/associados/membros…. - -

Financiamentos obtidos………………………………………………….. 14 497 500,00 632 138,47

Diferimentos………………………………………………………………. 9 22 685,00 16 433,10

Outras contas a pagar…………………………………………………... 15 1 134 474,10 1 030 058,18

1 939 593,65 1 936 847,40

Total do passivo 1 949 593,65 2 162 886,70

Total dos Fundos Patrimoniais e do Passivo 2 099 073,57 2 292 290,53

O Anexo faz parte integrante do Balanço do exercício findo em 31 de Dezembro de 2015

RUBRICAS NOTASPERÍODOS

COMITÉ OLIMPICO DE PORTUGAL

BALANÇO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015

Montantes expressos em EURO

Page 65: Relatorio e Contas COP 2015

DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS POR NATUREZAS

2015

Page 66: Relatorio e Contas COP 2015

2015 2014

RENDIMENTOS E GASTOS

Vendas e serviços prestados............................................................................................. 16 713,20 -

Subsídios, doações e legados á exploração....................................................................... 17 6 013 018,00 5 739 320,07

Fornecimentos e serviços externos.................................................................................... 18 (977 985,62) (755 085,42)

Gastos com o pessoal......................................................................................................... 19 (729 559,14) (628 129,87)

Provisões (aumentos/reduções).......................................................................................... 11 65 161,03 -

Outros rendimentos e ganhos.............................................................................................. 20 325 221,55 291 121,93

Outros gastos e perdas....................................................................................................... 21 (4 584 117,56) (4 746 602,64)

Resultados antes de depreciações, gastos de financiamento e impostos 112 451,46 (99 375,93)

Gastos/reversões de depreciação e de amortização........................................................ 5 (46 793,43) (47 901,21)

Resultado operacional (antes de gastos de financiamento e impostos) 65 658,03 (147 277,14)

Juros e gastos similares suportados................................................................................ 22 (39 789,40) (49 213,79)

Resultado antes de impostos 25 868,63 (196 490,93)

Imposto sobre o rendimento do período........................................................................ 12 (5 792,54) (3 118,13)

Resultado líquido do período 20 076,09 (199 609,06)

O Anexo faz parte integrante da Demonstração de Resultados do exercício findo em 31 de Dezembro de 2015

COMITÉ OLÍMPICO DE PORTUGAL

RUBRICASPERÍODOS

NOTAS

Montantes expressos em EURO

DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS POR NATUREZAS

DO EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015

Page 67: Relatorio e Contas COP 2015

DEMONSTRAÇÃO INDIVIDUAL DOS RESULTADOS POR FUNÇÕES

2015

Page 68: Relatorio e Contas COP 2015

2015 2014

Vendas e serviços prestados.................................................................................. 713,20 -

Custo das mercadorias vendidas e das matérias consumidas…………………..…

Resultado bruto 713,20 -

Outros rendimentos……………………………………………………………………… 390 382,58 291 121,93

Subsídos à exploração …………………………………………………………………. 6 013 018,00 5 739 320,07

Gastos administrativos …………………………………………………………….…… (1 439 183,39) (1 325 894,31)

Gastos da Pratica Olímpica…………...………………………………………………… (4 729 913,07) (4 360 021,96)

Outros gastos .......................................................................................................... (169 359,29) (491 802,87)

Resultado operacional (antes de gastos de financiamento e impostos) 65 658,03 (147 277,14)

Gastos de financiamento (líquidos)……...…………………………………….……….. (39 789,40) (49 213,79)

Resultados antes de impostos 25 868,63 (196 490,93)

Imposto sobre o rendimento do período..................................................................... (5 792,54) (3 118,13)

Resultado líquido do período 20 076,09 (199 609,06)

O Anexo faz parte integrante da Demonstração de Resultados do exercício findo em 31 de Dezembro de 2015

RUBRICAS NOTASPERÍODOS

COMITÉ OLÍMPICO DE PORTUGAL

DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS POR FUNÇÕES

A 31 DE DEZEMBRO DE 2015

Montantes expressos em EURO

Page 69: Relatorio e Contas COP 2015

DEMONSTRAÇÃO DAS ALTERAÇÕES NOSFUNDOS PATRIMONIAIS

2015

Page 70: Relatorio e Contas COP 2015

POSIÇÃO NO INÍCIO DO ANO DE 2014 695 498,20 19 494,64 0,00 -385 979,95 329 012,89

Alterações do período:

Alterações de políticas contabilísticas 0,00

Outras alterações reconhecidas nos Fundos Patrimoniais -385 979,95 385 979,95 0,00

-385 979,95 0,00 0,00 385 979,95 0,00

Resultado líquido do período -199 609,06 -199 609,06

Resultado extensivo 186 370,89 -199 609,06

POSIÇÃO NO FIM DO ANO DE 2014 10 309 518,25 19 494,64 0,00 -199 609,06 129 403,83

POSIÇÃO NO INÍCIO DO ANO DE 2015 309 518,25 19 494,64 0,00 -199 609,06 129 403,83

Alterações do período:

Alterações de políticas contabilísticas 0,00

Outras alterações reconhecidas nos Fundos Patrimoniais -199 609,06 199 609,06 0,00

-199 609,06 0,00 0,00 199 609,06 0,00

Resultado líquido do período 20 076,09 20 076,09

Resultado extensivo 219 685,15 20 076,09

POSIÇÃO NO FIM DO ANO DE 2014 10 109 909,19 19 494,64 0,00 20 076,09 149 479,92

O Anexo faz parte integrante da Demonstração das Alterações nos Fundos Próprios do exercício findo em 31 de Dezembro de 2015.

Resultado líquido

do período

TOTAL dos

Fundos

Patrimoniais

Montantes expressos em EURO

MOVIMENTOS NO PERÍODO Notas Fundos ReservasResultados

transitados

Resultado líquido

do período

TOTAL dos

Fundos

Patrimoniais

MOVIMENTOS NO PERÍODO Notas Fundos ReservasResultados

transitados

COMITÉ OLIMPICO DE PORTUGAL

DEMONSTRAÇÃO DAS ALTERAÇÕES NOS FUNDOS PATRIMONIAIS

EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015

Montantes expressos em EURO

Page 71: Relatorio e Contas COP 2015

DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA

2015

Page 72: Relatorio e Contas COP 2015

NOTAS 2015 2014

Actividades Operacionais

Recebimentos de clientes - -

Recebimentos de subsídios 6 308 238,92 5 475 361,21

Pagamentos de Apoios (2 671 757,29) (2 382 291,80)

Pagamento de Bolsas (1 625 580,00) (1 717 437,50)

Pagamentos a Fornecedores (984 844,78) (764 106,39)

Pagamentos ao Pessoal (759 224,17) (630 449,26)

Caixa gerada pelas operações 266 832,68 (18 923,74)

Pagamento/Recebimento de imposto sobre o rendimento (3 876,04) (3 507,66)

Outros recebimentos/pagamentos (60 009,64) (46 995,22)

Fluxos de caixa das actividades operacionais (1) 202 947,00 (69 426,62)

Actividades de Investimento

Pagamentos respeitantes a :

Activos fixos tangíveis (40 177,00) (79 351,34)

Activos intangíveis (1 023,61) (144,55)

Investimentos financeiros (933,95)

Outros activos

Adiantamento activo fixo tangível

Recebimentos provenientes de :

Activos fixos tangíveis 19 000,00

Juros e rendimentos similares - -

Fluxos de caixa das actividades de investimento (2) (42 134,56) (60 495,89)

Actividades de Financiamento

Recebimentos provenientes de :

Financiamentos obtidos 2 115 000,00 2 635 500,00

Pagamentos respeitantes a :

Financiamentos obtidos (2 249 638,47) (2 415 361,53)

Outras actividades de financiamento (Projecto Olímpico) - -

Juros e gastos similares (39 789,40) (39 070,45)

Fluxos de caixa das actividades de financiamento (3) (174 427,87) 181 068,02

Variação de Caixa e seus equivalentes (1)+(2)+(3) (13 615,43) 51 145,51

Efeito das diferenças de câmbio

Caixa e seus equivalentes no início do período 4 61 741,81 10 596,30

Caixa e seus equivalentes no fim do período 4 48 126,38 61 741,81

O Anexo faz parte integrante da Demonstração de Fluxos de Caixa do exercício findo em 31 de Dezembro de 2015.

COMITÉ OLÍMPICO DE PORTUGAL

DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXAEM 31 DE DEZEMBRO DE 2015

(Método Directo)

Montantes expressos em EURO

PERÍODOS

Page 73: Relatorio e Contas COP 2015

ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DO EXERCÍCIO

2015

Page 74: Relatorio e Contas COP 2015

1

COMITÉ OLÍMPICO DE PORTUGAL

ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DO EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015

(Montantes expressos em Euros) 1.Introdução O COMITÉ OLÍMPICO DE PORTUGAL (COP), NIF 501498958, com a Natureza Jurídica de Associação, é uma Instituição de Utilidade Pública sem fins lucrativos, com personalidade jurídica e natureza associativa, de duração ilimitada, criado de harmonia com as normas estabelecidas pelo Comité Olímpico Internacional (COI). Foi constituído em 26 de Outubro de 1909, tem a sede social na Rua Braamcamp, N.º 12 R/ch Dto., em Lisboa, sob regime de arrendamento urbano e a sede administrativa na Travessa da Memória, 36/38, em Lisboa, sob regime de cedência por um período de 50 anos, cedida pela Edilidade.

Atividade O COMITÉ OLÍMPICO DE PORTUGAL exerce a atividade de Coordenação e de Representação Nacional nos Jogos Olímpicos. O Comité congrega o universo das estruturas desportivas portuguesas federadas e a generalidade das organizações sectoriais e gere o Programa de Preparação Olímpica de Portugal e os aspetos organizativos da Missão aos Jogos Olímpicos.

Autorização para emissão As demonstrações financeiras foram autorizadas para emissão em 29 de Fevereiro de 2016, pelo Presidente da Comissão Executiva, Dr. José Manuel Marques Constantino da Silva. É do entendimento da Comissão Executiva que estas demonstrações financeiras refletem de forma verdadeira e apropriada as operações do Comité Olímpico de Portugal, bem como a sua posição e desempenho financeiro, e fluxos de caixa.

De acordo com os Estatutos, as contas agora apresentadas pela Comissão Executiva são ainda sujeitas a aprovação pela Assembleia Plenária.

2. Referencial contabilístico de Preparação das Demonstrações Financeiras 2.1. Bases de Preparação

As demonstrações financeiras foram preparadas em conformidade com todas as normas que integram o Sistema de Normalização Contabilística das Entidades do Setor não Lucrativo (SNC-ESNL), em vigor para os exercícios iniciados a partir de 1 de Janeiro de 2012. Devem entender-se como fazendo parte daquelas Normas as Bases para a Apresentação de Demonstrações Financeiras, os Modelos de Demonstrações Financeiras, de Contas e a Norma Contabilística e de Relato Financeiro para as Entidades do Setor Não Lucrativo (NCRF-ESNL) e as Normas Interpretativas.

Page 75: Relatorio e Contas COP 2015

2

As demonstrações financeiras relativas ao exercício findo em 31 de Dezembro de 2015 foram obtidas a partir dos registos contabilísticos do Comité, os quais foram preparados, em todos os seus aspetos materiais, em conformidade com as disposições do Sistema de Normalização Contabilística para as entidades do setor não lucrativo (SNC-ESNL). As demonstrações financeiras incluem o balanço, a demonstração dos resultados por naturezas e por funções, a demonstração das alterações nos fundos patrimoniais, a demonstração dos fluxos de caixa e o presente anexo. As demonstrações financeiras foram preparadas na base da continuidade das operações e em conformidade com os conceitos contabilísticos fundamentais de prudência, consistência, especialização dos exercícios, substância sobre a forma e materialidade, respeitando as características qualitativas da relevância, fiabilidade e comparabilidade. A preparação das demonstrações financeiras em conformidade com o SNC-ESNL requer o uso de estimativas, pressupostos e julgamentos críticos no processo da determinação das políticas contabilísticas a adotar pela entidade, com impacto significativo no valor contabilístico dos activos e passivos, assim como dos rendimentos e gastos do período de reporte. Apesar de estas estimativas serem baseadas na melhor experiência da Comissão Executiva e nas suas melhores expetativas em relação a ações correntes e futuras, os resultados atuais e futuros podem diferir destas estimativas.

2.2. Derrogação das disposições do SNC-ESNL

Não existem, no decorrer do exercício a que respeitam estas Demonstrações Financeiras, quaisquer casos excecionais que implicassem diretamente a derrogação de qualquer disposição prevista pelo SNC-ESNL.

2.3. Indicação das contas de Balanço e de Demonstração dos Resultados cujos conteúdos não sejam comparáveis com os do exercício anterior.

Os valores do balanço a 31 de Dezembro de 2015 e da Demonstração dos Resultados em 2015 são na íntegra comparáveis com os do exercício anterior.

3. Principais políticas Contabilísticas As principais políticas de contabilidade aplicadas na elaboração das demonstrações financeiras são as seguintes:

3.1. Ativos fixos tangíveis

Os ativos fixos tangíveis encontram-se valorizados ao custo deduzido das depreciações acumuladas e eventuais perdas de imparidade. Este custo inclui o custo de aquisição à data de transição para NCRF-ESNL, e os custos de aquisição para ativos obtidos após essa data.

Page 76: Relatorio e Contas COP 2015

3

O custo de aquisição inclui o preço de compra do ativo, as despesas diretamente imputáveis à sua aquisição e os encargos com a preparação do ativo para que se encontre na sua condição de utilização. Os custos subsequentes incorridos com renovações e grandes reparações, que façam aumentar a vida útil, ou a capacidade produtiva dos ativos são reconhecidos no custo do ativo. As depreciações são calculadas pelo método das quotas constantes dentro dos limites das taxas legalmente fixadas (nomeadamente no Decreto Regulamentar 2/90, de 12 de Janeiro, e no Decreto Regulamentar 25/2009, de 14 de Setembro), de forma a reintegrarem os ativos durante a sua vida útil, a qual se estima por classe de ativo:

Classe do Ativo Fixo Tangível Vida Útil

- Edifícios e outras construções 50 anos - Equipamento básico e Instalações 5 anos - Equipamento de transporte 4 anos - Equipamento administrativo e mobiliário 3-5 anos - Outros Ativos Fixos Tangíveis 5-7 anos

A depreciação inicia-se no começo do exercício em que o respetivo bem entra em funcionamento. Os ganhos ou perdas provenientes do abate ou alienação são determinados pela diferença entre o montante recebido na transação e a quantia escriturada do ativo, e são reconhecidos na demonstração dos resultados, nas rubricas Outros rendimentos e ganhos e Outros gastos e perdas. Imparidade de Ativos fixos tangíveis e intangíveis:

Sempre que existam indícios de perda de valor dos Ativos Fixos Tangíveis, são efetuados testes de imparidade, de forma a estimar o valor recuperável do Ativo, e quando necessário registar uma perda por imparidade. O valor recuperável é determinado como o mais elevado entre o preço de venda líquido e o valor de uso do ativo, sendo este último calculado com base no valor atual dos fluxos de caixa futuros estimados e o valor contabilístico do Ativo, sendo reconhecidos na demonstração dos resultados. 3.2. Ativos fixos intangíveis Os ativos intangíveis são registados ao custo deduzido de amortizações e perdas por imparidade acumuladas. As amortizações são reconhecidas numa base sistemática/linear durante a vida útil estimada dos activos intangíveis, pelo método das quotas constantes.

Classe do Ativo Fixo Intangível Vida Útil - Software 3 anos

Page 77: Relatorio e Contas COP 2015

4

3.3. Contas a receber

As rubricas de contas a receber são reconhecidas ao justo valor (valor nominal), dado que não vencem juros e o efeito do eventual desconto é imaterial, deduzido dos respetivos ajustamentos por imparidade. As perdas por imparidade dos clientes e outras contas a receber são registadas, sempre que existe evidência objetiva de que os mesmos não são recuperáveis conforme os termos iniciais da transação. As perdas de imparidade identificadas são registadas na demonstração dos resultados, em “Ajustamentos de contas a receber”, sendo subsequentemente revertidas por resultados, caso os indicadores de imparidade diminuam ou desapareçam.

3.4. Caixa e equivalentes de caixa

O caixa e equivalentes de caixa, incluem: Caixa, Depósitos bancários, Outros investimentos de curto prazo, de liquidez elevada e com maturidades iniciais de 6 meses, e descobertos bancários. Os descobertos bancários, se existirem, são apresentados no Balanço, no passivo corrente, na rubrica “Financiamentos obtidos”, e são considerados na elaboração dos fluxos de caixa, como caixa e equivalentes de caixa.

3.5. Fundos

Na rubrica de Fundos Patrimoniais a conta Fundos engloba a acumulação dos resultados líquidos aprovados referentes a cada período de prestação de contas.

3.6. Financiamento obtidos

Os financiamentos obtidos são reconhecidos ao custo e são classificados no passivo corrente e no passivo não corrente no caso de a entidade ter o direito incondicional de diferir o pagamento do passivo por, pelo menos, 12 meses após a data do balanço. Os gastos com o pagamento de juros suportados no exercício encontram-se registados na Demonstração dos resultados na rubrica “Juros e gastos similares suportados”. Neste exercício, foi mantida pelo banco Millennium-BCP uma conta-corrente (caucionada) com o COP, com um limite de utilização até € 600.000,00,.

3.7. Contas a pagar

As dívidas a fornecedores ou a outros terceiros são registadas pelo seu valor nominal dado que não vencem juros e o efeito do eventual desconto é imaterial.

Page 78: Relatorio e Contas COP 2015

5

3.8. Imposto sobre o rendimento

O Comité Olímpico de Portugal é uma Instituição Desportiva de Utilidade Pública, não

exercendo a título principal uma atividade comercial, industrial ou agrícola, pelo que beneficia de isenção de tributação em sede de IRC, ao abrigo do Artigo 10º do Código do IRC. Assim, os subsídios destinados a financiar a realização dos fins estatutários não são sujeitos a IRC, considerando-se ainda rendimentos isentos os incrementos patrimoniais obtidos a título gratuito destinados à direta e imediata realização dos fins estatutários. Contudo, o número 3 do artigo 11º exclui da isenção de IRC os rendimentos provenientes de qualquer atividade comercial, industrial ou agrícola exercida, ainda que a título acessório, em ligação com as atividades culturais, recreativas e desportivas, nomeadamente os rendimentos provenientes de publicidade, direitos respeitantes a qualquer forma de transmissão, bens imóveis, aplicações financeiras e jogo do bingo. O rendimento tributável é formado pela soma algébrica dos rendimentos líquidos das várias categorias sendo, nos termos do n.º 5 do artigo 87.º do Código do IRC, tributados à taxa de 21,5 %.

3.9. Benefícios aos empregados

O Comité Olímpico de Portugal não tem qualquer responsabilidade contratual com o pagamento de complementos de pensões de reforma.

3.10. Provisões

As provisões são reconhecidas quando existe uma obrigação:

i) presente legal e construtiva resultante de eventos passados; ii) para a qual é mais provável de que não seja necessário um dispêndio de

recursos internos no pagamento dessa obrigação; e, iii) o montante possa ser estimado com razoabilidade. Sempre que um dos

critérios não seja cumprido ou a existência da obrigação esteja condicionada à ocorrência (ou não ocorrência) de determinado evento futuro, a obrigação é divulgada como um passivo contingente, salvo se a avaliação da exigibilidade da saída de recursos para pagamento do mesmo seja considerada remota.

As provisões são mensuradas ao valor presente dos dispêndios para liquidar a obrigação utilizando uma taxa antes de impostos, que reflete a avaliação de mercado para o período do desconto e para o risco da provisão em causa.

3.11. Rendimentos e Gastos

Os Rendimentos e Gastos são registados no período a que se referem, independentemente do seu pagamento ou recebimento, de acordo com o princípio contabilístico da especialização dos exercícios. As diferenças entre os montantes recebidos e pagos e os correspondentes Réditos e Gastos são reconhecidas como Ativos ou Passivos, se qualificarem como tal, numa rubrica de Diferimentos.

Page 79: Relatorio e Contas COP 2015

6

3.12. Rédito

O rédito corresponde ao justo valor do montante recebido ou a receber relativo a serviços no decurso normal da atividade do COP. O rédito é registado líquido de quaisquer impostos, descontos comerciais e descontos financeiros atribuídos.

3.13. Subsídios Monetários

Subsídios relacionados com rendimentos:

Os subsídios que são concedidos para assegurar uma rentabilidade mínima e compensar deficits de exploração de um dado exercício são imputados como rendimentos desse exercício, salvo se se destinarem a financiar deficits de exploração de exercícios futuros, caso em que se imputam aos referidos exercícios.

Os subsídios à exploração obtidos do Instituto Português do Desporto e da Juventude (IPDJ) são reconhecidos tendo em consideração o exercício e a Olimpíada para os quais foram atribuídos. Os subsídios são, de uma forma geral, reconhecidos como rendimentos de uma forma sistemática durante os períodos necessários para os balancear com os gastos que é suposto compensarem. Os subsídios que têm por finalidade compensar perdas já incorridas ou que não têm custos futuros associados são reconhecidos como rendimentos do período em que se tornam recebíveis.

3.14. Transações em moeda estrangeira A moeda funcional do Comité é o euro, por ser essa que representa fidedignamente os efeitos económicos das transações, acontecimentos e condições subjacentes. As transações em moeda estrangeira são convertidas à taxa de câmbio em vigor na data da transação. Os ativos e passivos monetários expressos em moeda estrangeira são convertidos para euros à taxa de câmbio em vigor na data do balanço. As diferenças cambiais resultantes desta conversão são reconhecidas nos resultados operacionais ou financeiros consoante a natureza da transação que lhe dá origem. 3.15. Outros gastos e perdas Na rubrica de outros gastos e perdas estão incluídos os gastos de âmbito desportivo, nomeadamente os gastos relacionados com a atribuição de bolsas a atletas e treinadores e o apoio financeiro às federações no âmbito da execução do Programa de Preparação Olímpica Rio 2016 (PPO Rio 2016). 3.16. Principais estimativas e julgamentos apresentados

As estimativas com impacto nas demonstrações financeiras do COP são continuamente avaliadas, representando à data de cada relato a melhor estimativa da Comissão Executiva, tendo em conta o desempenho histórico, a experiência acumulada e as expectativas sobre eventos futuros que, nas circunstâncias em causa, se acreditam serem razoáveis.

Page 80: Relatorio e Contas COP 2015

7

A natureza intrínseca das estimativas pode levar a um reflexo real das situações que haviam sido alvo de estimativa, para efeitos de relato financeiro, vir a diferir dos montantes estimados. As estimativas que apresentam um risco significativo de originar um ajustamento material no valor contabilístico de Ativos e passivos no decurso do exercício seguinte são as que se seguem:

Estimativas contabilísticas relevantes As principais estimativas e julgamentos utilizados na aplicação dos princípios contabilísticos são discutidos nesta nota com o objetivo de melhorar o entendimento de como a sua aplicação afeta os resultados reportados pelo Comité e a sua divulgação. 3.14.1. Provisões O Comité Olímpico de Portugal analisa de forma periódica eventuais obrigações que resultem de eventos passados e que devam ser objeto de reconhecimento ou divulgação. A subjetividade inerente à determinação da probabilidade e montante de recursos internos necessários para o pagamento das obrigações poderá conduzir a ajustamentos significativos, quer por variação dos pressupostos utilizados, quer pelo futuro reconhecimento de provisões anteriormente divulgadas como passivos contingentes. 3.14.2. Ativos tangíveis A determinação das vidas úteis dos Ativos, bem como o método de depreciação a aplicar é essencial para determinar o montante das depreciações a reconhecer na demonstração dos resultados de cada exercício. Estes dois parâmetros são definidos de acordo com o melhor julgamento da Comissão Executiva para os Ativos e negócios em questão, considerando também as práticas adotadas por entidades congéneres, tendo em consideração o caráter de determinadas classes de Ativos. 3.14.3. Imparidade A determinação de uma eventual perda de imparidade pode ser despoletada pela ocorrência de diversos eventos, muitos dos quais fora da esfera de influência da entidade, tais como: a disponibilidade futura de financiamento, o custo de capital, bem como por quaisquer outras alterações, quer internas quer externas ao Comité. A identificação dos indicadores de imparidade, a estimativa de fluxos de caixa futuros e a determinação do justo valor de Ativos implicam um elevado grau de julgamento por parte da Comissão Executiva no que respeita à identificação e avaliação dos diferentes indicadores de imparidade, fluxos de caixa esperados, taxas de desconto aplicáveis, vidas úteis e valores residuais.

Page 81: Relatorio e Contas COP 2015

8

4. Fluxos de Caixa Em 31 de Dezembro de 2015 e em 31 de Dezembro de 2014, o detalhe de caixa e equivalentes de caixa apresentam os seguintes valores:

A Demonstração dos Fluxos de Caixa é preparada segundo o método direto, através do qual são divulgados os recebimentos e pagamentos de caixa brutos em atividades operacionais, de investimento e de financiamento.

5. Ativos Fixos Ativos Fixos Tangíveis Os movimentos dos ativos Fixos Tangíveis para os exercícios findos em 31 de Dezembro de 2015 e 31 de Dezembro de 2014 são os seguintes:

Activo Fixo Tangível Edifícios e

outras construções

Equip. Básico

Instalações Equip.

Transporte Mobiliário

Equip. Administ.

O. Activos Tangíveis

AF tangíveis em curso

TOTAL AF

intangíveis

1 de Janeiro 2014

Custo de aquisição 1.668.301,62 53.477,98 26.683,56 98.658,15 121.004,95 167.508,22 102.159,38 45.707,00 2.283.500,86 5.658,00

Depreciações acumuladas -451.248,06 -53.014,40 -18.824,65 -84.623,15 -113.392,47 -164.513,70 -91.804,08 - -977.420,54 -1.885,81

Valor Líquido 1-01-2014 1.217.053,56 463,58 7.858,91 14.035,00 7.612,48

45.707,00 1.306.080,32 3.772,19

Adições 1.058,96 - 296,24 - 9.664,42 8.009,39 970,81 60.000,00 79.999,82 144,55

Transferências e abates - -

-28.070,00 - -

- -28.070,00 -

Depreciação – Exercício -33.387,21 -231,50 -1.631.03 - -2.370,19 -6.378,58 -1.968,71 - -45.967,22 -1.933,99

Depreciação – Abates - - - 14.035,00 - - - - 14.035,00

Valor Líquido 31-12-2014 -32.328,25 -231,50 -1.334,79 -14.035,00 7.294,23 1.630,81 -997,90 60.000,00 19.997,60 -1.789,44

Custo de aquisição 1.669.360,58 53.477,98 26.979,80 70.588,15 130.669,37 175.517,59 103.130,19 105.707,00 2.335.430,66 5.802,55

Depreciações acumuladas -484.635,27 -53.245,90 -20.455,68 -70.588,15 -115.762,66 -170.892,28 -93.772,79 - -1.009.352,73 -3.819,80

Valor Liquido 31-12-2014 1.184.725,31 232,08 6.524,12 - 14.906,71 4.625,31 9.357,40 105.707,00 1.326.077,93 1.982,75

Activo Fixo Tangível Edifícios e

outras construções

Equip. Básico

Instalações Equip.

Transporte Mobiliário

Equip. Administ.

O. Activos Tangíveis

AF tangíveis em curso

TOTAL AF

intangíveis

1 de Janeiro 2015

Custo de aquisição 1.669.360,58 53.477,98 26.979,80 70.588,15 130.669,37 175.517,59 103.130,19 105.707,00 2.335.430,66 5.802,55

Depreciações acumuladas -484.635,27 -53.245,90 -20.455,68 -70.588,15 -115.762,66 -170.892,28 -93.772,79 - -1.009.352,73 -3.819,80

Valor Líquido 1-01-2015 1.184.725,31 232,08 6.524,12 - 14.906,71 4.625,31 9.357,40 105.707,00 1.326.077,93 1.982,75

Adições 1.075,00 - 1.500,00 - - - 5.130,00 32.472,00 40.177,00 1.023,61

Transferências e abates - - - - - - - - - -

Depreciação – Exercício -33.408,71 -231,50 -2.006,03

-2.288,39 -3.747,18 -3.049,68 - -44.731,49 -2.061,94

Depreciação – Abates - - - - 31,70 2.231,23 -21,16 - 2.241,77 -

Valor Líquido 31-12-2015 -32.333,71 -231,50 -506,03 - -2.256,69 -1.515,95 -2.059,16 32.472,00 -2.312,72 -1.038,33

Custo de aquisição 1.670.435,58 53.477,98 28.479,80 70.588,15 130.669,37 175.517,59 108.260,19 138.179,00 2.375.607,66 6.826,16

Depreciações acumuladas -518.043,98 -53.477,40 -22.461,71 -70.588,15 -118.019,35 -172.408,23 -96.843,63 - -1.051.842,45 -5.881,74

Valor Liquido 31-12-2015 1.152.391,60 0,58 6.018,09 - 12.650,02 3.109,36 11.416,56 138.179,00 1.323.765,21 944,42

2015 2014

Numerário 3.532,65 3.705,27

Depósitos imediatamente mobilizáveis 44.593,73 58.036,54

48.126,38 61.741,81

TOTAL 48.126,38 61.741,81

Page 82: Relatorio e Contas COP 2015

9

Do total das aquisições realizadas em 2015, no montante de € 40.177,00, destacam-se os Ativos Fixos Tangíveis em Curso, no montante de € 32.472,00, que dizem respeito aos honorários dos arquitetos responsáveis pelo Projeto do “Museu Olímpico”, que acresceram aos valores já realizados em anos anteriores (2014: € 60.000,00; 2013 e anteriores: € 45.707,00), totalizando em 31 de Dezembro de 2015, € 138.179,00. O aumento (adições) verificado no Ativo Fixo Tangível, no ano de 2015, refere-se respetivamente às seguintes rubricas: o Edifício Sede: Instalação de tubagem para ar condicionado;

o Instalações: Bomba circuladora para apetrechamento dos gabinetes de diversos Departamentos;

o Outros Ativos Tangíveis: Três equipamentos de ar condicionado para apetrechamento dos gabinetes;

Imobilizações em poder de Terceiros: Centro de Estágio de Rio Maior: € 53.477,98 - Equipamento Clínico, totalmente depreciado. Imobilizações implantadas em propriedade alheia: Edifício da Sede Administrativa (reconstrução): € 1.670.435,58 (valor líquido contabilístico € 1.152.391,60), o qual está a ser depreciado por um período de 50 anos.

Ativos Fixos Intangíveis O valor registado em ativos fixos intangíveis, no montante de € 6.826,16, refere-se maioritariamente à aquisição efetuada em 2013 de software informático específico, destinado à gestão e consulta pública do: “Centro de Pesquisa e Arquivo Histórico do COP”. O acréscimo registado no ano de 2014 diz respeito à aquisição de uma nova versão do software de controlo de assiduidade do Pessoal, no valor de € 144,55 e o acréscimo registado no ano de 2015 diz respeito à aquisição de um software antivírus com 30 licenças, no valor de 1.023,61 euros. A amortização global do ano, ascendeu a € 2.061,94 (2014: € 1.933,99).

6. Investimentos Financeiros Os movimentos dos investimentos financeiros para os exercícios findos em 31 de Dezembro de 2015 e 31 de Dezembro de 2014 são os seguintes:

2015 2014

Fundos:

FCT:

Saldo Inicial - -

Variação do periodo 1.294,62 -

Saldo Final 1.294,62 -

Page 83: Relatorio e Contas COP 2015

10

A rubrica de Investimentos financeiros é composta pelo Fundo de Compensação de Trabalho (FCT). O Fundo de Compensação do Trabalho (FCT) é um fundo autónomo, com personalidade jurídica, dirigido por um conselho de gestão. É financiado pelas entidades empregadoras, sendo a entidade gestora o Instituto de Gestão de Fundos de Capitalização da Segurança Social, I.P. O FCT é um fundo de capitalização individual destinado ao pagamento parcial (até 50%) da compensação por cessação do contrato de trabalho dos seus trabalhadores. O valor do fundo corresponde à entrega por parte do empregador do valor de 0,925% da retribuição base mensal do trabalhador.

7. Adiantamentos a Fornecedores A sub-conta “Adiantamentos a Fornecedores” apresentava um saldo devedor, em 31 de Dezembro de 2014, de € 826,29. Este valor representava o remanescente do patrocínio em espécie de € 12.000,00 (acrescido de IVA) acordado com a empresa SAMSUNG, para o Ciclo Olímpico de 2009-2012, o qual foi regularizado durante o ano de 2015.

8. Outras contas a receber Nos exercícios findo em 31 de Dezembro de 2015 e em 31 de Dezembro de 2014, os saldos da rubrica “Outras contas a receber” eram os seguintes:

2015 2014

Devedores diversos

Entidades privadas (Patrocinadores) 19.450,00 34.747,50 Bolsas de atletas 13.000,00 - Fornecedores (Saldos devedores) 12.931,30 824,34 Entidades privadas (Protocolos) 8.021,91 - Federações 2.176,88 836,40 Pessoal (Adiantamentos) 1.568,75 10.253,41 IPDJ (Contrato-Programa TAD) - 50.000,00 IEFP (Apoio Medida Estágio-Emprego) - 3.936,90 Outros 6.942,73 668,85

64.091,57 101.267,40

Acréscimos de rendimentos

IPDJ (Contrato-Programa Rio2016) 542.606,21 793.257,29 COI (Projeto Arquivo Histórico Moz/Portugal) 5.430,16 -

548.036,37 793.257,29

TOTAL 612.127,94 894.524,69

As principais rubricas das outras contas a receber respeitam a: - IPDJ (execução do Programa Preparação Olímpica Rio 2016): corresponde ao saldo acumulado da execução do Contrato-Programa de Preparação Olímpica – Rio 2016 celebrado com o Instituto Português do Desporto e da Juventude (Ver Nota 17 – Subsídios à exploração).

Page 84: Relatorio e Contas COP 2015

11

- IPDJ (Contratos-Programa TAD): o valor em dívida, em 2014, do Contrato-Programa de apoio (reforço) à instalação do Tribunal Arbitral do Desporto foi recebido durante o ano de 2015. De salientar que, a partir de Setembro de 2015, o TAD é uma entidade independente do COP pelo que foi efetuado o encontro de contas com aquela entidade relativo às verbas recebidas para o suporte das suas atividades. - Entidades privadas (Patrocinadores): respeita, essencialmente, ao valor referente a uma parcela do contrato de patrocínio celebrado com a REN, no valor de € 18.450,00 (em 2014, respeitava, essencialmente, ao valor referente à parcela do ano de 2014 do contrato de patrocínio celebrado com a Samsung, a qual foi recebida no início do ano de 2015). - Pessoal (adiantamentos): refere-se, a valores de adiantamentos ao pessoal, com planos de amortizações de curto prazo, para reembolso ao COP.

9. Diferimentos O detalhe desta rubrica é apresentado como segue:

2015 2014

Gastos a reconhecer Missão Rio 2016 103.160,30 - Seguros 3.346,45 3.986,02 FOJE (Festival Olímpico de Juventude Europeia) 961,23 1.890,00 Renda (Edifício sede) 743.,39 - Outros custos diferidos 3.741,31 175,00 111.952,68 6.051,02

Rendimentos a reconhecer REN (Patrocínio) 15.000,00 - Fundação Calouste Gulbenkian 7.405,00 - Conferências e Seminários 280,00 - Centro de Pesquisa COP (Apoio CIO) - 11.159,05 Projeto Arquivo Histórico COP (Apoio CIO) - 5.274,05

22.685,00 16.433,10

Os valores incluídos na rubrica “Missão Rio 2016” correspondem às despesas já incorridas pelo COP na preparação da Missão aos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro (essencialmente, despesas de alojamento dos atletas), cujo reconhecimento será efetuado em 2016 aquando da realização dos Jogos. A rubrica “REN (Patrocínio)” inclui a verba referente à parcela do ano de 2016 do contrato de patrocínio do programa de preparação olímpica no valor de € 15.000. A rubrica “Fundação Calouste Gulbenkian” inclui a verba recebida referente a um subsídio para apoio à concretização do Projeto de recuperação, preservação e disponibilização online do arquivo fotográfico do COP no valor de €7.405,00 (50% do valor acordado), e cujo reconhecimento efetuado durante o ano de 2016. Em 2014, as rubricas “Projeto Arquivo Histórico COP (Apoio CIO)” e “Centro de Pesquisa COP (Apoio CIO)” incluíam as verbas recebidas do Comité Olímpico Internacional, no valor € 16.433,10, e cujo reconhecimento foi efetuado proporcionalmente ao valor anual das despesas efetuadas durante o ano de 2015.

Page 85: Relatorio e Contas COP 2015

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10. Fundos Patrimoniais O detalhe desta rubrica é apresentado como segue:

Os Fundos Patrimoniais, mais concretamente os Fundos, encontram-se afetados pelos Resultados Líquidos Negativos apurados no exercício de 2014 (€ -199.609,06), e pelos Resultados Líquidos Positivos do exercício corrente (€ 20.076,09). A rubrica “Reservas” inclui a doação, em 2009, de uma viatura de passageiros (totalmente amortizada), recebida do Comité Olímpico Internacional (CIO). (ver pf mapa de Demonstração das Alterações nos Fundos Patrimoniais em 31 de Dezembro de 2015)

11. Provisões Decomposição das provisões do ano de 2015:

Neste exercício foram revertidas uma parte das provisões constituídas em exercícios anteriores no valor de € 65.161,03 e utilizado um montante de € 20.833,57 referente ao valor remanescente do processo a pagar à Segurança Social, tendo sido reduzido o seu valor para € 10.000,00, montante que se estima ser suficiente para salvaguardar eventuais pagamentos futuros, relacionados com o tratamento contributivo e fiscal do processo do funcionário José Tomé.

2015 2014

Fundos Patrimoniais

Fundos 109.909,19 309.518,25

Reservas 19.494,64 19.494,64

Resultados transitados - -

129.403,83 329.012,89

Resultado líquido do período 20.076,09 (199.609,06)

TOTAL 149.479,92 129.403,83

Provisões Impostos Outras provisões TOTAL

Quantia escriturada inicial - 95.994,60 95.994,60

Aumentos - - -

Reversões - 65.161,03 65.161,03

Utilizações - 20.833,57 20.833,57

Quantia escriturada final - 10.000,00 10.000,00

Page 86: Relatorio e Contas COP 2015

13

12. Estado e Outros Entes Públicos Nos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2015 e em 31 de Dezembro de 2014, os saldos com o Estado eram os seguintes:

O Valor em dívida à Direção Geral do Tesouro (DGT), relativo à de restituição de verbas referente à amoedação dos Jogos Olímpicos de Atenas 2004, ascendia a 31 de Dezembro de 2015 a € 107.306,77 (2014: € 197.306,77). Durante o exercício de 2013, o plano de pagamentos conforme acordo celebrado entre o COP e aquele Organismo, cujo prazo limite terminava em 2014, foi renegociado, tendo a Diretora-Geral da DGT concedido ao COP, a título excecional, a dilação do prazo de pagamentos até 2016, com o seguinte plano de pagamentos:

2014 - 1º semestre: € 25.000,00 (já liquidado) - 2º semestre: € 25.000,00 (já liquidado)

2015 - 1º semestre: € 45.000,00 (já liquidado) - 2º semestre: € 45.000,00 (já liquidado)

2016 - 1º semestre: € 50.000,00 - 2º semestre: € 57.306,77

13. Fornecedores As dívidas a fornecedores tinham a seguinte decomposição a 31 de Dezembro de 2015 e a 31 de Dezembro de 2014:

2015 2014

Ativo corrente

Outros 862,32 1.086,04

862,32 1.086,04

Passivo não corrente

Direção Geral do Tesouro (Devolução de Amoedação) - 107.306,77

- 107.306,77

Passivo corrente

Direção Geral do Tesouro (Devolução de Amoedação) 107.306,77 90.000,00

Imposto s/ Valor Acrescentado – IVA 22.961,80 32.011,28

Contribuições p/ Segurança Social 37.163,20 24.003,72

Imposto s/ Rendimento – IRS 17.727,40 16.931,82

Imposto s/ Rendimento – IRC 5.791,87 3.118,13

Outros 2.538,00 3.178,89

193.489,04 169.243,84

TOTAL 194.351,36 276.550,61

2015 2014

Fornecedores c/c 91.445,51 88.973,81

TOTAL 91.445,51 88.973,81

Page 87: Relatorio e Contas COP 2015

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A 31 de Dezembro de 2015, evidencia-se a verba em dívida do COP a duas empresas, dado o seu maior significado: (i) à AIP Feiras, congressos e Eventos., no valor de € 17.807,08, (ii) à Redinteg, no montante de € 9.782,73. Os restantes valores dividem-se em importâncias de menor significado e estão repartidos pelos diversos fornecedores operacionais do Comité.

14. Financiamentos obtidos Nos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2015 e em 31 de Dezembro de 2014, a rubrica Financiamentos obtidos apresenta a seguinte decomposição:

O valor inscrito nesta rubrica refere-se à utilização da conta-corrente (caucionada) do Millennium BCP cuja dívida se situava em 31 de Dezembro de 2015 em € 497.500,00. Em 31 de Dezembro de 2014, esta rubrica incluía ainda uma livrança aceite pelo mesmo banco, no montante de € 50.000,00, vencida em 27 de Fevereiro de 2015. A conta corrente caucionada foi contratada junto do Millennium BCP em 22 de Abril de 2013, até um montante máximo de € 300.000,00, com vencimento em 10 de Outubro de 2013, garantida por livrança assinada pela Comissão Executiva, e remunerada a uma taxa Euribor a 30 dias acrescida de um spread de 7,25%. Durante o mês de Novembro de 2013, a conta corrente foi renovada pelo período de um ano, tendo o montante sido aumentado até um limite máximo de € 600.000,00. Em 2015, o limite da conta-corrente não teve qualquer alteração, verificando-se no entanto em Dezembro uma redução do spread para 5,25 % (2014: 6,25%).

2015 2014

Financiamentos Obtidos

Conta-corrente caucionada 497.500,00 582.138,47

Livrança - 50.000,00

TOTAL 497.500,00 632.138,47

Page 88: Relatorio e Contas COP 2015

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15. Outras contas a pagar Nos exercícios findo em 31 de Dezembro de 2015 e em 31 de Dezembro de 2014, os saldos da rubrica “Outras contas a pagar” eram os seguintes: As principais rubricas das outras contas a pagar respeitam a:

- Federações (Projeto Olímpico – Rio 2016): Refere-se ao valor em dívida em 2015 às Federações incluídas no Programa de Preparação Olímpica - Rio 2016, referente aos programas de apoio à preparação olímpica. - Comité Organizador Jogos Olímpicos Rio 2016: Corresponde ao valor de uma parcela dos alojamentos da Missão Portuguesa e convidados aos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro 2016. - Acordo extrajudicial (funcionário COP): Este valor respeita à dívida a 31 de dezembro de 2015, resultante do acordo extrajudicial celebrado com o funcionário do Comité Eng. José Tomé, a liquidar o ultimo pagamento durante o ano de 2016, no valor de € 22.737,93 (2014: € 45.475,87). - Bolsas académicas: Respeita ao valor de bolsas por liquidar, atribuídas no âmbito do contrato celebrado com a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa (ver Nota 20 – Outros rendimentos e ganhos). - Remunerações a liquidar: Este valor refere-se às remunerações do período de férias e do subsídio de férias de 2015 dos trabalhadores do COP, a liquidar em 2016. - Schoolarships: Este valor refere-se a bolsas a entregar às Federações, no âmbito do programa comparticipado pela Solidariedade Olímpica (CIO).

2015 2014

Passivo não corrente

Acordo extrajudicial (funcionário COP) - 22.737,93

- 22.737,93

Credores diversos

Federações (Projeto Olímpico – Rio 2016) 894.777,70 841.312,11

Comité Organizador Jogos Olímpicos Rio 2016 36.817,62 -

Bolsas académicas (Santa Casa da Misericórdia) 30.000,00 19.250,00

Acordo extrajudicial (funcionário COP) 22.737,93 22.737,94

Entidades diversas 10.852,75 23.997,71

Cartões de crédito 8.792,14 4.114,17

Federações (Outras dívidas) 1.371,69 5.143,10

Pessoal 159,06 -

Bolsas Atletas (Projeto Olímpico – Rio 2016) - 500

Outros (Particulares) 10.203,02 11.082,96

1.015.711,91 928.137,99

Acréscimos de gastos

Remunerações a liquidar 74.102,57 89.873,38

Schoolarships (Bolsas atribuídas pelo CIO) 22.368,42 10.988,52

Prémios Ciência do Desporto 15.000,00 -

Juros e gastos similares - 1.058,29

Outros gastos operacionais 7.291,20 -

118.762,19 101.920,19

TOTAL 1.134.474,10 1.030.058,18 

Page 89: Relatorio e Contas COP 2015

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16. Vendas As vendas dizem respeito à edição e comercialização da obra “A Vela, o Olimpismo e a Vida”, biografia do Engenheiro Fernando Lima Bello, no valor de € 713,20.

17. Subsídios, doações e legados à exploração Decomposição:

2015 2014

Instituto Português do Desporto e Juventude

Contrato-Programa Olímpico Rio 2016

Projeto Rio 2016 3.815.625,00 3.565.625,00 Esperanças Olímpicas 337.500,00 337.500,00 Projeto Deteção de Talentos 196.875,00 196.875,00 Projeto Rio 2016 (Saldo da execução de 2014) (250.651,08) 260.021,96 Gestão do Programa de Preparação Olímpica 150.000,00 150.000,00

4.249.348,92 4.510.021,96

Outros Contratos-Programa

Atividades Regulares 540.000,00 400.000,00 Jogos Europeus - Baku 266.878,37 - Festival Olímpico de Juventude Europeia 33.121,63 - Tribunal Arbitral Desporto (28.410,58) 50.000,00 Participação 3ºs Jogos Lusofonia - Goa - 175.000,00 Participação JO Juventude - Nanjing 2014 - 87.875,00 Jogos Olímpicos de Inverno - Sochi - 20.000,00

811.589,42 732.875,00

Outras entidades

Comité Internacional Olímpico (CIO) 366.999,02 219.887,14 Comité Organizador dos Jogos Europeus (Baku) 193.658,00 - Comité Internacional Olímpico - Meridian TOP VIII 188.421,82 130.899,98 Comité Olímpico Europeu (COE) 162.211,76 71.317,71 ICSS 20.000,00 20.000,00 Fundação Millennium 15.000,00 15.000,00 IEFP (medida Estágio-Emprego) 1.574,76 6.299,04 ACOLOP - 31.960,33 Outros 4.214,30 1.058,91

952.079,66 496.423,11

TOTAL 6.013.018,00 5.739.320,07

Contrato Programa Rio 2016 Em 26 de Julho de 2013, foi assinado com o IPDJ, o Contrato Programa de Preparação Olímpica – Rio 2016, para o ano de 2013, no valor de € 1.700.000,00, com vista à execução dos Projeto Preparação Olímpica e Gestão do Programa de Preparação Olímpica. Posteriormente, em 11 de Fevereiro de 2014, o Comité Olímpico de Portugal celebrou com o IPDJ o Contrato Programa de Preparação Olímpica Rio 2016, no valor global de € 15.700.000, com vista à execução do Projeto de Preparação Olímpica para a XXXI Olimpíada (2013/2016) – Rio 2016, do Projeto Esperanças Olímpicas e do Projeto Deteção e Desenvolvimento de Talentos, com a seguinte calendarização:

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Ano 2013: € 1.700.000 Ano 2014: € 4.250.000 Ano 2015: € 4.500.000 Ano 2016: € 4.550.000 (a esta verba será ainda acrescido o apoio à Missão Olímpica ao Rio 2016, no montante de € 700.000,00). A execução financeira do PPO - Rio 2016 nos anos de 2013 a 2015, pode resumir-se da seguinte forma:

A 31 de Dezembro de 2015, o saldo da execução orçamental é negativo (déficit), ascendendo a um de montante de € 542.606,21. Tendo em consideração o carácter plurianual do Contrato-Programa, este saldo transita anualmente, de acordo com o estipulado, sendo a aferição financeira final efetuada aquando da entrega do Relatório Final do Programa Olímpico Rio 2016, no qual é previsível a recuperação do saldo negativo existente a esta data. Contrato Programa Atividades Regulares/Tribunal Arbitral do Desporto O Contrato-Programa para o Desenvolvimento da Prática Desportiva, assinado em 19 de Fevereiro de 2015, incluía uma verba de € 50.000,00 para o apoio financeiro Tribunal Arbitral do Desporto (TAD). / Tendo em consideração que, a partir do mês de Setembro de 2015, o TAD é uma entidade autónoma e independente do Comité, foi efetuado um encontro de contas com esta entidade e entregue a verba de € 28.410,58, referente ao valor não executado da verba recebida para financiamento desta entidade. Comité Organizador dos Jogos Europeus (Baku) A verba recebida do Comité Organizador dos Jogos Europeus de Baku, no montante total de 193.658,00 euros, corresponde ao apoio financeiro recebido pela participação da Missão e aos prémios de mérito dos atletas de Portugal.

Verba Verba

recebida Aplicada

Ano 2013 1.700.000,00 1.700.000,00 2.233.235,33 -533.235,33

Ano 2014 4.250.000,00 4.250.000,00 4.510.021,96 -260.021,96

Ano 2015 4.500.000,00 4.500.000,00 4.249.348,92 250.651,08

TOTAL 10.450.000,00 10.450.000,00 10.992.606,21 -542.606,21

Contrato Programa – Rio 2016

Ano Verba contratualizada Saldo

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18. Fornecimento e serviços externos O detalhe dos gastos com fornecimentos e serviços externos é o seguinte:

2015 2014

Fornecimentos e serviços externos

Deslocações e estadas 304.522,08 244.585,04 Trabalhos especializados 267.935,84 256.695,62 Equipamentos desportivos e troféus 122.891,76 39.061,03 Informação desportiva 50.585,43 9.344,40 Transporte de equipamentos 37.843,00 11,70 Rendas e Alugueres 26.890,37 18.890,01 Comunicação 23.460,21 26.320,99 Honorários 18.660,00 22.919,30 Vigilância e segurança 14.914,45 15.603,07 Eletricidade 14.466,61 12.001,17 Limpeza, higiene e conforto 13.303,26 14.671,24 Seguros 12.911,98 18.451,99 Materiais de escritório 11.227,18 7.306,45 Combustíveis 11.073,28 8.762,77 Apoio médico e medicamentoso 6.864,03 9.050,55 Livros e documentação técnica 5.550,84 3.060,65 Água 5.253,48 2.289,69 Gás 4.634,13 4.622,13 Despesas de representação 1.540,00 20.903,18 Conservação e reparação 1.345,21 3.630,86 Outros serviços 14.099,82 11.680,39 Outros fornecimentos e serviços 8.012,66 5.223,19

TOTAL 977.985,62 755.085,42

No que respeita aos fornecimentos e serviços externos suportados no exercício, salienta-se o seguinte: - Deslocações e estadas: relacionam-se, essencialmente, com os gastos relacionados com a representação e participação em eventos desportivos e com as deslocações das respetivas Missões. Trabalhos especializados: relacionam-se essencialmente com serviços de artes gráficas, manutenção do edifício da Sede, advocacia, contabilidade, auditoria, informática e catering dos eventos organizados pelo COP. - Equipamentos desportivos e Transporte de equipamentos: inclui, essencialmente, os equipamentos desportivos para a participação portuguesa nos Jogos Europeus de Baku e no Festival Olímpico da Juventude Europeia em Tiblisi, e os custos com o transporte do material de apoio às Missões presentes naqueles eventos. - Informação desportiva: inclui, entre outros, o custo com o serviço de recolha, gestão e análise de dados desportivos e informações de todos os desportos profissionais. - Honorários: relacionam-se com o pagamento a prestadores de serviços, sobretudo relacionados com o Centro de Estágio de Rio Maior, Gabinete de Apoio ao Atleta Olímpico e de Apoio Técnico e Desportivo.

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19. Gastos com pessoal Os gastos incorridos na rubrica de gastos com pessoal são apresentados no quadro seguinte:

Em 2015 e em 2014, os órgãos sociais não auferiram qualquer remuneração. O número médio de funcionários a 31 de Dezembro de 2015 era de 22 trabalhadores (2014: 21 trabalhadores), estando dois funcionários com licença sem retribuição, um deles para conclusão de doutoramento na área do Desporto, e cujo posto de trabalho foi ocupado por um funcionário contratado a termo. O outro funcionário, também com licença sem retribuição, é o funcionário que litigou contra o Comité (José Tomé), tendo o Tribunal decidido pela sua reintegração, a que se seguiu um pedido de licença sem retribuição, pelo próprio. A rubrica “Indemnizações”, no valor de € 17.600,00, refere-se ao valor do acordo de cessação do contrato com a funcionária Maria Helena Saraiva.

20. Outros rendimentos e ganhos O detalhe da rubrica de outros rendimentos e ganhos é apresentado no quadro seguinte:

2015 2014

Publicidade e Marketing 212.268,34 258.000,00 Amoedação (Moeda Comemorativa Rio 2016) 77.212,54 - Correções relativas a períodos anteriores 22.662,93 12.659,55 Reembolsos (Alojamento, transportes e outros) 5.642,00 9.800,58 Inscrições (Seminários patrocinados pelo COP) 2.920,00 4.805,00 Ganhos na alienação de ativos fixos tangíveis - 4.965,00 Outros 4.515,74 891,80 TOTAL 325.221,55 291.121,93

O valor de maior significado evidenciado na rubrica Publicidade e Marketing, refere-se aos apoios financeiros obtidos pelo Comité, provenientes de entidades privadas [Santa Casa da Misericórdia da Lisboa (SCML)(€ 61.000), Samsung (€ 51.000,00) e Schenker (€ 39.160,10]. A verba recebida da SCML teve por objetivo o financiamento para a atribuição de bolsas académicas aos atletas com bom aproveitamento escolar, ficando o Comité com uma verba reduzida para a gestão do programa de bolsas.

2015 2014

Gastos com o pessoal

Remunerações do pessoal 584.433,02 507.890,94

Encargos sobre remunerações 122.224,43 111.507,17

Seguro de acidentes trabalho 3.748,58 4.829,21

Outros gastos com o pessoal 1.553,11 3.902,55

Indemnizações 17.600,00 -

TOTAL 729.559,14 628.129,87

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21. Outros gastos e perdas O detalhe da rubrica de outros gastos e perdas é apresentado no quadro seguinte:

2015 2014

Gastos de âmbito desportivo

Instituto Português do Desporto e da Juventude

Projecto Olímpico – Federações 2.561.018,92 2.882.656,96 Projecto Olímpico – Atletas 910.450,00 882.175,00 Projecto Olímpico – Treinadores 627.880.00 595.190,00

4.099.348,92 4.360.021,96

Federações (Outros apoios) 96.003,61 - Apoio YOG Nanjing 2014 68.200,35 7.257,00 Bolsas Académicas 59.250,00 165.750,00 Compensação de remunerações 27.548,87 18.634,46 Schoolarships (Bolsas c/ apoio da SO) 22.368,42 10.988,52 Prémios de âmbito desportivo 15.500,00 15.000,00 Patrocínios de atletas 14.906,00 - Inscrições e Taxas de Participação - 33.627,18 Materiais de Desporto - 15.423,85 Outros - 6.510,80

303.777,25 4.633.213,77

Outros gastos

Impostos e taxas 117.544,17 97.056,46 Regularizações relativas a exercício anteriores 33.039,94 7.788,73 Quotizações 21.531,02 3.316,61 Dívidas incobráveis 7.291,97 - Diversos 1.584,29 5.227,07

180.991,39 114.899,67

TOTAL 4.584.117,56 4.746.602,64

Gastos de âmbito desportivo Nos gastos de âmbito desportivo (IPDJ), estão incluídos os gastos com a execução do programa de preparação olímpica Rio 2016, nomeadamente os apoios atribuídos às federações e as bolsas concedidas a atletas e treinadores (Nota 17). As rubricas “Bolsas Académicas” e “Prémios de Âmbito Desportivo” respeitam ao valor das bolsas de estudo atribuídas a atletas integrados no PPO – Rio 2016 e ao valor dos prémios de âmbito desportivo atribuídos após a seleção dos trabalhos de cariz científico apresentados a concurso, os quais foram financiados pela Santa Casa da Misericórdia de Lisboa e pela Fundação Millennium BCP. Em “Federações (Outros apoios)” estão incluídos os pagamentos dos prémios relativos a classificações de mérito obtidas nos Jogos Europeus de Baku, no valor total de € 44.950,00. A rubrica “Apoio YOG Nanjing 2014” corresponde às verbas pagas às federações decorrente das candidaturas que foram aprovadas no âmbito da sua participação nos Jogos Olímpicos da Juventude “Nanjing 2014”, e cujo programa foi objeto de comparticipação pela Solidariedade Olímpica (CIO).

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A rubrica “Schoolarships” respeita às bolsas atribuídas durante o ano de 2015 e 2014, no âmbito do programa de apoio comparticipado pelo Comité Olímpico Internacional (Solidariedade Olímpica). Em 2014, as rubricas de “Inscrições e Taxas de Participação” e de “ Materiais de Desporto” incluem os gastos de âmbito desportivo com a participação nas Missões aos 3ºs Jogos da Lusofonia – Goa 2014; Jogos Olímpicos de Inverno - Sochi 2014 e Jogos Olímpicos da Juventude - Nanjing 2014. Outros gastos A rubrica “Impostos e taxas” incluem, fundamentalmente, a parcela do valor do imposto sobre o valor acrescentado (IVA) suportado pelo COP na aquisição de bens e serviços para as suas atividades, no valor total de €110.933,47 (2014: € 85.314,71). A rubrica “Correções relativas a exercícios anteriores” inclui a regularização, com maior significado (€ 24.714,13), referente ao TAD e ao encontro de contas efetuado com esta entidade relativo às verbas do ano de 2014. A rubrica “Dívidas incobráveis”, no valor de € 7.291,97, refere-se ao encontro de contas efetuado relativamente a saída da colaboradora Maria Helena Saraiva.

22. Juros e Gastos similares suportados Decomposição:

Os Juros de financiamento obtidos e os gastos de serviços bancários estão relacionados com a utilização da conta corrente (caucionada) do Millennium BCP e com as despesas bancárias das operações de pagamento de atividades operacionais.

23. Responsabilidades contratuais Em 31 de Dezembro de 2015, o Comité não tem quaisquer responsabilidades contratuais assumidas, para além das registadas e divulgada nas demonstrações financeiras.

24. Acontecimentos após data de balanço Não há conhecimento até à data do encerramento das contas de qualquer acontecimento que possa alterar de alguma forma as contas agora apresentada.

2015 2014

Juros de financiamentos obtidos 31.165,40 39.070,45

Serviços bancários (comissões) 7.689,59 10.140,07

Outros 934,41 3,27

TOTAL 39.789,40 49.213,79

Page 95: Relatorio e Contas COP 2015

MAPA DE EXECUÇÃO ORÇAMENTAL

2015

Page 96: Relatorio e Contas COP 2015

EXECUÇÃO ORÇAMENTAL DE 2015

Rendimentos ( em Euros)

Periodo: Janeiro a Dezembro CONTABILIDADE

Total

Acumulado

a

Dezembro

Valor por

Executar

Execução

%

TOTAL COP 7 275 078 6 404 601 88,03%

TOTAL DAFRH 677 233 1 038 033 153,28%

Remunerações - - - 0,00%

Amortizações e Depreciações - - - 0,00%

Consumos Instalações - - - 0,00%

Encargos Gerais 677 233 1 038 033 -360 800 153,28%

TOTAL AOP 61 790 14 154 22,91%

Administracao Geral 19 700 8 849 10 851 44,92%

Relações Internacionais 10 450 2 302 8 148 22,03%

Projetos 7 250 3 003 4 247 41,41%

Formação 6 000 - 6 000 0,00%

Comunicação 3 000 - 3 000 0,00%

Publicações 3 500 - 3 500 0,00%

Despesas a debitar pelo COP 11 890 - 11 890 0,00%

TOTAL CAO 83 000 4 965 5,98%

Gestão Corrente 4 000 2 223 1 777 55,58%

Gabinete de Apoio ao Atleta Olímpico 34 000 - 34 000 0,00%

Visita CAR's - Reuniões com Atletas 1 500 - 1 500 0,00%

Athlete Career Programme 5 000 42 4 958 0,83%

Semana Olímpica 15 000 573 14 427 3,82%

Encontro Anual de Atletas Olímpicos 3 500 - 3 500 0,00%

Forum Carreiras Duais 5 000 - 5 000 0,00%

Olímpicos na Escola 3 000 - 3 000 0,00%

Plano de Formação de Atletas 4 000 2 115 1 885 52,88%

Postais dos Atletas 1 000 - 1 000 0,00%

7º IOC ACP Forum 6 000 - 6 000 0,00%

Comunicação 1 000 12 988 1,16%

TOTAL Comissões 14 000 26 0,19%

Plano de Ação Comissão Mulheres e o Desporto 10 000 26 9 974 0,26%

Eventos diversos da Comissão Ambiente e Desporto 4 000 - 4 000 0,00%

TOTAL DCM 406 435 407 168 0 100,18%

Programa de Patrocínios 256 035 346 168 -90 133 135,20%

Programa de Responsabilidade Social 100 000 61 000 39 000 61,00%

Programa de Licenciamento 25 000 - 25 000 0,00%

Programa de Cartão Olímpico 5 000 - 5 000 0,00%

Programa Olímpico e Solidário 400 - 400 0,00%

Seminário de Marketing Olímpico 20 000 - 20 000 0,00%

TOTAL DARRD (incl. CdM) 5 750 800 4 674 327 81,28%

TOTAL DARRD (solo) 5 240 000 4 375 699 83,51%

Programa de Preparação Olímpica Federações 4 500 000 4 249 349 250 651 94,43%

Programas COI - SO - Atletas 240 000 123 228 240 000 51,35%

Programa de Preparação Olímpica dos Desporto de Inverno 500 000 3 122 496 878 0,62%

TOTAL CdM (solo) 510 800 298 628

1os Jogos Europeus 390 800 266 878 123 922 68,29%

Foje 2015 (Tiblissi) 120 000 31 750 88 250 26,46%

TOTAL GCI - 0,00%

Open Day Federações - - - 0,00%

Kit Atletas - - - 0,00%

TOTAL GEP 97 300 220 860 226,99%

Arquivo Histórico COP 12 700 23 042 -10 342 181,43%

Centro de Pesquisa e Desenvolvimento Desportivo - Portal-Biblioteca Digital15 800 16 433 -633 104,01%

Centro de Pesquisa e Desenvolvimento Desportivo - Formação Avançada Treinadores22 800 2 605 20 195 11,43%

Valores Olímpicos 46 000 6 860 39 140 14,91%

Emergency fund+Special fund 0 156 920 -156 920 0,00%

Fundação Millenium 0 15 000 -15 000 0,00%

TOTAL GJ 184 520 45 068 24,42%

Propriedades Olímpicas 5 000 - 5 000 0,00%

Contencioso e Apoio Jurídico - - - 0,00%

Gabinete de Apoio ao Movimento Associativo 47 000 11 413 35 587 24,28%

Tribunal Arbitral do Desporto 132 520 33 654 98 866 25,40%

TOTAL 7 275 078 6 404 601 88,03%

Sub total

ORÇAMENTO

Page 97: Relatorio e Contas COP 2015

GASTOS (em Euros)

Periodo: Janeiro a Dezembro CONTABILIDADE

Total

Acumulado

a

Dezembro

Valor por

Executar

Execução

%

TOTAL COP 7 224 054 6 378 732 - 88,30%

TOTAL DAFRH 1 121 096 1 088 369 97,08%

Remunerações 622 288 490 791 131 497 78,87%

Amortizações e Depreciações 42 884 46 793 -3 910 109,12%

Consumos Instalações 61 833 50 669 11 164 81,95%

Encargos Gerais 394 091 500 115 -106 024 126,90%

TOTAL AOP 61 790 27 979 45,28%

Administracao Geral 19 700 20 164 -464 102,35%

Relações Internacionais 10 450 3 423 7 027 32,76%

Projetos 7 250 4 392 2 858 60,58%

Formação 6 000 - 6 000 0,00%

Comunicação 3 000 - 3 000 0,00%

Publicações 3 500 - 3 500 0,00%

Despesas a debitar pelo COP 11 890 - 11 890 0,00%

TOTAL CAO 80 000 11 312 14,14%

Gestão Corrente 4 000 5 065 -1 065 126,63%

Gabinete de Apoio ao Atleta Olímpico 34 000 - 34 000 0,00%

Visita CAR's - Reuniões com Atletas 1 500 - 1 500 0,00%

Athlete Career Programme 5 000 95 4 905 1,90%

Semana Olímpica 15 000 1 306 13 694 8,71%

Encontro Anual de Atletas Olímpicos 3 500 - 3 500 0,00%

Forum Carreiras Duais 5 000 - 5 000 0,00%

Olímpicos na Escola 3 000 - 3 000 0,00%

Plano de Formação de Atletas 4 000 4 820 -820 120,49%

Postais dos Atletas 1 000 - 1 000 0,00%

7º IOC ACP Forum 3 000 - 3 000 0,00%

Comunicação 1 000 26

TOTAL Comissões 13 000 60 0,46%

Plano de Ação Comissão Mulheres e o Desporto 10 000 60 9 940 0,60%

Eventos diversos da Comissão Ambiente e Desporto 3 000 - 3 000 0,00%

TOTAL DCM 123 688 188 507 152,41%

Programa de Patrocínios 24 188 80 855 -56 667 334,28%

Programa de Responsabilidade Social 91 500 59 250 32 250 64,75%

Programa de Licenciamento 1 500 6 189 -4 689 412,63%

Programa de Cartão Olímpico 2 000 - 2 000 0,00%

Programa Olímpico e Solidário 2 000 - 2 000 0,00%

Seminário de Marketing Olímpico 2 500 - 2 500 0,00%

Aniversario COP 0 42 213 -42 213 0,00%

TOTAL DARRD (incl. CdM) 5 500 800 4 881 223 88,74%

TOTAL DARRD (solo) 4 990 000 4 394 093 88,06%

Programa de Preparação Olímpica Federações 4 250 000 4 249 349 651 99,98%

Programas COI - SO - Atletas 240 000 141 622 98 378 59,01%

Programa de Preparação Olímpica dos Desporto de Inverno 500 000 3 122 496 878 0,62%

TOTAL CdM (solo) 510 800 487 130

1os Jogos Europeus - Baku 2015 390 800 1 435 665 -44 865 111,48%

Foje 2015 (Tiblissi) 120 000 0 41 869 78 131 34,89%

Missão Rio 2016 0 9 595 -9 595 0,00%

TOTAL GCI 8 000 - 0,00%

Open Day Federações 3 000 - 3 000 0,00%

Kit Atletas 5 000 - 5 000 0,00%

TOTAL GEP 128 160 78 594 61,33%

Arquivo Histórico COP 43 560 36 262 7 298 83,25%

Centro de Pesquisa e Desenvolvimento Desportivo - Portal-Biblioteca Digital15 800 8 330 7 470 52,72%

Centro de Pesquisa e Desenvolvimento Desportivo - Formação Avançada Treinadores22 800 5 316 17 484 23,31%

Valores Olímpicos 46 000 28 687 17 313 62,36%

TOTAL GJ 187 520 102 688 54,76%

Propriedades Olímpicas 5 000 - 5 000 0,00%

Contencioso e Apoio Jurídico 3 000 - 3 000 0,00%

Gabinete de Apoio ao Movimento Associativo 47 000 26 005 20 995 55,33%

Tribunal Arbitral do Desporto 132 520 76 683 55 837 57,87%

TOTAL 7 224 054 6 378 732 88,30%

Sub total

ORÇAMENTO

Page 98: Relatorio e Contas COP 2015

CERTIFICAÇÃO LEGAL DAS CONTAS 2015

Page 99: Relatorio e Contas COP 2015
Page 100: Relatorio e Contas COP 2015
Page 101: Relatorio e Contas COP 2015

PARECER DO CONSELHO FISCAL2015

Page 102: Relatorio e Contas COP 2015

ooCOMITÉ OLlMNCO

O i PÖRTUÖAi

PARECER DO CONSELHO FISCAL RELATÓRIO E CONTAS REFERENTES AO EXERCÍCIO DE 2015

No âmbito das competências expressas no artigo 24.2 dos Estatutos do COMITÉ OLÍMPICO DE PORTUGAL, cumpre-nos apresentar o Parecer sobre o Refatórío e Contas compostas por Balanço, Demonstração de Resultados e competente anexo e demais documentos de prestação de contas referentes ao exercício de 2015, a submeter à apreciação da Assembleia Plenária. .

O. Conselho-Fiscal efetuou reuniões de acompanhamento da atividade de COMíTE OLÍMPICO DE PORTUGAL, tendo analisado a informação financeira disponível, com resuitaco £avoré\eí, nada tendo chegado ao seu conhecimento que possa afectar a conformioacie o essa informação.

O Balanço do COMITÉ OLÍMPICO DE PORTUGAL referente ao período findo em 31 de Dezembro de 2015 evidencia um total de 2,099.073,57 euros (2,292.290,53- em 2014} e um total do fundo.de capital de 149.479,92 euros (129.403,83 euros em 2014), Incluindo um resultado líquido do período positivo de 20.076,09 euros (valor negativo de 199.609,06 euros em 2014). O valor do passivo cifra-se èm 1.949.593,65 euros (2.162 886,70. euros em 2014), sendo 1.939.593,65 euros de passivo corrente (1.936.847,40 eurcs em 201.4} correspondente a 99,5% do passivo total (89,5% em 2014).

ParecerFace à .-análise dos documentos de prestação de contas, bem como tícs emrnentos de informação que para o efeito foram disponibilizados ao Conselho flscaç somos de Parecer que sejam aprovados o Relatório e Contas do COMITÉ OLÍMPICO DE PORTUGAL respeitantes ao exercício de 2015 apresentados pela Comissão Executiva.

Lisboa, 8 de Março de 2016

O CONSELHO FISCAL

/ PresidenteA i

António Pedro Vieira Nunes Secretário

Fernanda Piçarra : Relator

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RELATÓRIO DE ATIVIDADES DAACADEMIA OLÍMPICA DE PORTUGAL

2015

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Comité Olímpico de Portugal Academia Olímpica de Portugal

Relatório de Atividades e Contas – 2015 –

Lisboa, 29 de fevereiro de 2016

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Relatório de Atividades e Contas – 2015

Comité Olímpico de Portugal AOP - Academia Olímpica de Portugal

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Auscultados os membros da AOP em «reunião de membros» a realizada para o efeito,

em 27.fev.2016, em Lisboa

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Relatório de Atividades e Contas – 2015

Comité Olímpico de Portugal AOP - Academia Olímpica de Portugal

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ÍNDICE

I INTRODUÇÃO I.1. Nota introdutória

... 4

II ORGÂNICA II.1. Composição do Conselho Diretivo

II.2. Reuniões do Conselho Diretivo II.3. Reuniões de Membros

II.4. Reuniões da Comissão Executiva do Comité Olímpico de Portugal

II.5. Reuniões do Conselho Nacional do Desporto II.6. Novos Membros

II.7. “Relatório administrativo”

... 5 … 5 … 7

... 7 ... 8 … 9 … 9

III ATIVIDADE NACIONAL III.1. XXVI Sessão Anual

III.2. 7.ª Sessão para Membros III.3. Ações de divulgação do Olimpismo

III.4. Representação institucional III.5. Outras atividades/ações

III.6. Página de Internet e Facebook III.7. Newsletter III.8. “recortes”

... 10 ... 11 ... 12 … 15 … 18 … 20 … 22 … 23

IV ATIVIDADE INTERNACIONAL IV.1. Academia Olímpica Internacional

IV.2. Associação Panibérica de Academias Olímpicas

... 25 ... 26

V APRECIAÇÃO GLOBAL V.1. Balanço Geral

... 27

VI Contas

... 28

ANEXOS ... 29

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Relatório de Atividades e Contas – 2015

Comité Olímpico de Portugal AOP - Academia Olímpica de Portugal

4

Em cumprimento do estabelecido na alínea f) do número 2 do artigo 8.º do Regulamento Geral da Academia Olímpia de Portugal, apresenta-se de seguida o

Relatório de Atividades e Contas, referente ao ano de 2015

I

INTRODUÇÃO

I.1. Nota introdutória O presente relatório pretende afirmar-se no tempo, sobretudo, como um importante documento de construção de memória futura. Tal desígnio resulta daquilo que deve ser o objetivo magno de todo e qualquer relatório, reportar todas ações desenvolvidas num determinado período de tempo, em cumprimento de prévio plano de atividades. Tal documento, assumirá por isso uma maior importância muito em função do tempo passado sobre a ação desenvolvida, naquilo que se pretende – a cada momento – que seja a construção permanente de um passado devidamente documentado e sobre o qual se dissipem ao máximo duvidas sobre a história de uma determinada organização. É nesse sentido que se apresenta o presente «Relatório de Atividades e Contas», relativo ao período anual de 2015, certos porém que na tentativa permanente de incluir máxima, e ao máximo, informação fiável e fidedigna, poderão ter ficado ainda assim de fora elementos eventualmente importantes.

O conselho diretivo da AOP

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Relatório de Atividades e Contas – 2015

Comité Olímpico de Portugal AOP - Academia Olímpica de Portugal

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II

ORGÂNICA

II.1. Composição do Conselho Diretivo

Cargo Membro n.º Nome

Presidente 190 Luis Gomes da Costa

Vice-Presidente 633 Tiago Nunes Viegas

Secretário-Geral 701 Rui Carvalho

Vogal 184 Helena Pinto Coelho

Vogal 671 Fernando Costa

Vogal 705 Catarina Esteves

Vogal 695 Gustavo Marcos

II.2. Reuniões do Conselho Diretivo Durante o ano de 2015 o CD realizou nove reuniões mensais (não tendo estas tido lugar nos meses de maio, agosto e outubro) sobre as quais foram produzidas as respetivas atas, quer em formato papel, quer em formato digital, que se encontram devidamente arquivadas. - 18 de janeiro - 9 de fevereiro - 9 de março - 13 de abril - 8 de junho - 13 de julho - 30 de setembro - 9 de novembro - 12 de dezembro Entre outros assuntos, muitos deles relativos à «gestão corrente», apresentam-se de seguida as propostas submetidas em reuniões do CD da AOP: - 18 de janeiro - Proposta 1-2015-LGC - Calendário de reuniões do CD para 2015 - Proposta 2-2015-LGC - Representação da AOP nas sessões da AOI 2015 - Proposta 3-2015-LGC - Classificador de Arquivo AOP (anexo A) - Proposta 4-2015-TV - Novos Membros AOP Afonso Candeias (ratificação)

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(cont.) - Proposta 5-2015-TV - Novos Membros AOP Artur Madeira (ratificação) - Proposta 6-2015-TV - Novos Membros AOP Catarina Esteves (ratificação) - Proposta 7-2015-TV - Novos Membros AOP Claudia Santos (ratificação) - Proposta 8-2015-TV - Novos Membros AOP Fábio Silva (ratificação) - Proposta 9-2015-TV - Novos Membros AOP Gabriel Cardoso (ratificação) - Proposta 10-2015-TV - Novos Membros AOP José Carlos Brito (ratificação) - Proposta 11-2015-TV - Novos Membros AOP José Esteves (ratificação) - Proposta 12-2015-TV - Novos Membros AOP Paulo Neto (ratificação) - Proposta 13-2015-TV - Novos Membros AOP Leila Marques (ratificação) - Proposta 14-2015-TV - Novos Membros AOP Jorge Pina (ratificação) - Proposta 15-2015-TV - Distinção AOP 2014 Alexandre Mestre (ratificação) - Proposta 16-2015-TV - Distinção AOP 2014 José Costa (ratificação) - Proposta 17-2015-LGC - Homenagem AOP 2014 Carlos Lopes (ratificação) - Proposta 18-2015-LGC - Reorganização do Conselho Diretivo e redistribuição de áreas - 9 de fevereiro - Proposta 19-2015-LGC - Definição do Perfil de Competências para RH da AOP - Proposta 20-2015-LGC - Caderno de encargos para realização de Sessão Anual da AOP - Proposta 21-2015-LGC - Cedência a título definitivo de obra ao Museu do Desporto - RATIFICAÇÃO - Proposta 22-2015-RC - Relatório da XXV Sessão Anual da AOP – Odivelas 2014 - Proposta 23-2015-GM/HPC - Alteração ao Regulamento do Concurso para Bolseiros à AOI - 9 de março - Proposta 24-2015-LGC - Concurso Bolseiros-Jovens Participantes à sessão de jovens da AOI - Proposta 25-2015-LGC - Adjudicação de viagens para deslocações às sessões AOI - Proposta 26-2015-LGC - Relatório de Atividades e Contas AOP 2014 - Proposta 27-2015-RC - XXVI Sessão Anual AOP - Loulé - 13 de abril - Proposta 25-2015-CG - Adjudicação de viagens para deslocações às sessões AOI - Proposta 27-2015-RC - XXVI Sessão Anual AOP - Loulé - Proposta 28-2015-CG - Celebração de protocolo para programa radiofónico diário na RDP - Proposta 29-2015-LGC - Informação para base de dados dos membros da AOP - Proposta 30-2015-LGC - Aprovação de Uniforme oficial da AOP em representações internacionais - Proposta 31-2015-LGC - Delegação de competência para assinatura no Assessor do CD da AOP - Proposta 32-2015-LGC - Adjudicação de uniformes oficiais da AOP para as sessões AOI 2015 - 8 de junho - Proposta 33-2015-CG - Celebração de protocolo com CAO e AAOP para edição de livro sobre os atletas olímpicos portugueses - 13 de julho - Proposta 34-2015-GM - Formação de Atletas Olímpicos - Proposta 35-2015-GM - Apelo de Paris - Olimpismo: Vetor de Educação (ratificação) - 30 de setembro - Proposta 38-2015-LGC - Criação do Centro de Estudos Olímpicos do Guadiana - adesão - Proposta 39-2015-LGC - Indicação de representante da AOP na Comissão Organizadora dos Jogos de Quelfes - Proposta 40-2015-LGC - Proposta de Plano de Atividades e Orçamento 2016 - Proposta 41-2015-LGC - Assunção da qualidade de membro AOP de Loic Pedras - Proposta 43-2015-LGC - Concurso Bolseiros/Jovens Participantes à sessão de jovens da AOI 2016 - 9 de novembro - Proposta 42-2015-HPC - Revisão do Regulamento Geral da AOP (ratificação) - Proposta 44-2015-TV - Concurso Imprensa Regional 2015 - Proposta 45-2015-TV - Composição do Júri de Concurso Imprensa Regional 2015

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(cont.) - Proposta 46-2015-LGC - Novos Membros AOP Filipe Santos - Proposta 47-2015-CE - Definição de estrutura para novo site da AOP - Proposta 48-2015-CE - Adjudicação do novo site da AOP - Proposta 49-2015-LGC - Coordenador da Comissão Cientifica Congresso 30 anos AOP - Proposta 50-2015-LGC - Regimento Interno de funcionamento do CD da AOP - Proposta 51-2015-RC - Relatório da 7.ª Sessão para Membros da AOP - Torres Novas 2015 - Proposta 52-2015-RC - Programa geral do 29.º aniversário da AOP - Proposta 53-2015-TV/HPC - Regulamento do Concurso a Bolseiros da AOI - Proposta 54-2015-LGC - Programa Embaixadores AOP 2016 - 12 de dezembro - Proposta 41-2015-LGC - Assunção da qualidade de membro AOP de Loic Pedras - Proposta 55-2015-CG - Novos Membros Alcides Costa - RATIFICAÇÃO - Proposta 56-2015-CG - Novos Membros Rui Biscaia - RATIFICAÇÃO - Proposta 57-2015-CG - Novos Membros Andreia de Almeida - RATIFICAÇÃO - Proposta 58-2015-CG - Novos Membros Tiago Ribeiro - RATIFICAÇÃO - Proposta 59-2015-CG - Novos Membros Núria Morgado - RATIFICAÇÃO - Proposta 60-2015-CG - Novos Membros Carla Borrego - RATIFICAÇÃO - Proposta 61-2015-CG - Plano de Viagem ao Museu Olímpico - Proposta 62-2015-CG - Adjudicação Exposição Cartazes Olímpicos - Proposta 63-2015-LGC - Adjudicação livro 30 anos AOP - Proposta 64-2015-GM - Novos Membros Custódio Moreno - RATIFICAÇÃO - Proposta 65-2015-LGC - Novos Membros Susana Feitor - RATIFICAÇÃO - Proposta 66-2015-LGC - Novos Membros Maria José Torres - RATIFICAÇÃO

II.3. Reuniões de Membros Foram realizadas três reuniões de membros no período em referência; a primeira para aprovação do «Relatório e Contas de 2014», tendo tido lugar a 7 de março, em Lisboa – sede da AOP, com 15 presenças. A segunda reunião – para apresentação, discussão e votação da «Proposta de Plano de Atividades e Orçamento para 2016» – teve lugar no dia 10 de outubro, em Lisboa – sede do COP, com 19 presenças. Foi realizada ainda uma terceira reunião, a 24 de outubro, na Biblioteca Municipal, em Torres Novas, com ponto único, a revisão do Regulamento Geral da AOP, contando com 19 presenças. Esta reunião foi enquadrada no programa geral da 7.ª Sessão de Membros.

II.4. Reuniões da Comissão Executiva do Comité Olímpico de Portugal A AOP esteve presente em quase todas as reuniões da Comissão Executiva do COP, tendo – sempre que solicitada – manifestado a sua posição nos mais diversos assuntos, reforçando assim o seu papel de órgão integrado junto do “Comité”, numa lógica colaboração e cooperação permanente e mútua. No impedimento do Presidente a AOP fez-se representar pelo seu Vice-Presidente, o que aconteceu por duas vezes. - 26 de janeiro - 2 de março

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(cont.)

- 30 de março - 27 de abril - 25 de maio - 20 de julho - 28 de setembro - 26 de outubro - 30 de novembro - 21 de dezembro

II.5. Reuniões do Conselho Nacional do Desporto A AOP esteve presente nas três reuniões do Conselho Nacional do Desporto (CND), que tiveram lugar a 21 de abril, 18 de junho e 21 de setembro, na Sala da Biblioteca Nacional do Desporto, tendo sido abordados os seguintes assuntos: - 21 de abril - Conselho Nacional de Educação – designação de membro do CND - Iniciativas legislativas . Proteção do nome, imagem e atividades desenvolvidas pelas federações desportivas; . Regime Jurídico do Contrato de Trabalho do Praticante Desportivo e Contrato de Formação Desportiva. - Apresentação de propostas de orientação estratégica da política nacional do desporto e propostas de matérias a serem apreciadas pela Comissão Permanente para e no ano de 2016 - Situação atual do fitness nacional - Regime de acesso e exercício da atividade de treinador de desporto – reflexão sobre o Plano Nacional de Formação de Treinadores – documento apresentado pela Confederação de Treinadores de Portugal - Novo Regulamento de Intermediários de Futebol - Estratégia concertada – Saúde – Promoção da atividade física, saúde e bem-estar - 18 de junho - Tribunal Arbitral do Desporto – Designação de Vogal para o Conselho Diretivo do TAD - Audição do CND relativamente à inscrição no Registo de Agentes Desportivos de Alto Rendimento - Regulamentação do Regime Jurídico dos Jogos e Apostas Online - 21 de setembro - Prémios de Mérito Desportivo – Audição do CND relativamente aos resultados obtidos por: . Pedro Fraga, no campeonato da Europa de Remo 2014 . Pedro Gonçalves e Paulo Moreira, no Campeonato da Europa de Katas - Requisitos de acesso à Cédula de Treinador de Desporto de Grau II – COP - Regime de apoio ao desenvolvimento do desporto de alto rendimento – Conselheiro Pedro Couceiro - Relatório do grupo de trabalho sobre o Regime Jurídico do Contrato de Trabalho do Praticante Desportivo e Contrato de Formação Desportiva - Balanço do setor do desporto no quadriénio 2011-2015

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II.6. Novos membros No decorrer do ano de 2015 assumiram a condição de membros da AOP os seguintes elementos: - Alcides Costa - Andreia de Almeida - Carla Borrego - Custódio Moreno - Filipe Santos - Núria Morgado - Maria José Torres - Rui Biscaia - Susana Feitor - Tiago Ribeiro Os presentes elementos obtiveram a sua condição de membros da AOP pela participação nos “cursos” (sessões anuais) desenvolvidos pela «Academia» em diferentes momentos, e alguns deles em mais que um momento, e pela manutenção da sua ligação à «Academia», procurando desenvolver ações no âmbito do Olimpismo. De destacar que, e pela sua frequência nas Sessões da Academia Olímpica Internacional, Núria Morgado assumiu a sua condição de membro pela participação na Sessão de Jovens e Carla Borrego (docente da Escola Superior de Desporto de Rio Maior) pela sua participação na Sessão de Educadores. Susana Feitor, atleta olímpica com carreira de enorme relevância no Atletismo, na disciplina de Marcha, assumiu a sua condição de membro, a convite do Conselho Diretivo, pelo “reconhecido mérito por serviços relevantes prestados ao Movimento Olímpico”.

II.7. “Relatório” administrativo A modernização administrativa encetada no inicio do mandato permite na atualidade ter uma noção real e efetiva dos “números” que envolvem a atividade corrente diária da AOP, dando estes uma noção mais verdadeira e precisa de todo o trabalho administrativo que é desenvolvido. Desta forma, destacam-se no presente “relatório” os seguintes dados: - n.º de registos de entrada (comunicações externas): 1067 - n.º de ofícios produzidos: 239 - n.º de circulares enviadas: 39 - n.º de declarações emitidas: 6

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III

ATIVIDADE NACIONAL

III.1. XXVI Sessão Anual A cidade de Loulé, no distrito de Faro (Algarve), acolheu a Sessão Anual da AOP. Foi de 29 a 31 de maio que teve lugar a XXVI Sessão Anual, sob o tema geral «Os caminhos da Educação e do Olimpismo», com um total de 19 participantes. Do programa da sessão fizeram parte os seguintes temas e oradores: - Conferência de Abertura . «Caminhos da Educação e do Olimpismo», Dr. Manuel Porras (Centro de Estudos Olímpicos da Universidade Pablo de Olavide – Sevilha) - 1.º painel . «A Educação, o Desporto e o desenvolvimento local: a experiência do Louletano Desportos Clube», por Carlos Cabrita – Professor de Ed. Física e Treinador do Louletano Desportos Clube . “O que é a Academia Olímpica de Portugal?”, por Luis Gomes da Costa – Presidente do Conselho Diretivo da Academia Olímpica de Portugal - 2.º painel: Educação… Física, Desportiva e Olímpica . “Pierre de Coubertin e a dimensão humanista do Olimpismo: caminhos da Educação e do Olimpismo”, por Gustavo Marcos – Membro do Conselho Diretivo da Academia Olímpica de Portugal . “A Educação Física… princípios, valores e ideais”, por Francisco Sobral – Docente Universitário no INUAF - Loulé . “O Desporto Escolar enquanto educação desportiva”, Paulo Gomes – Coordenador Nacional do Desporto Escolar . “Educação Olímpica: o projeto do Agrupamento de Escolas João da Rosa”, por Custódio Moreno – Docente do 1.º Ciclo – Coordenador - 3.º painel: Imprensa Desportiva: os valores da Educação e do Desporto . “Visão da imprensa regional”, por Mário Proença – Diretor do jornal regional «O Olhanense» . “Visão da imprensa nacional”, por Cipriano Lucas – Diário de Noticias . “Visão olímpica”, por Raquel Nunes – Comissão Organizadora dos Jogos do Rio 2016 - 4.º painel: . Caminhos da Educação e Olimpismo, por Elsa Pereira – Universidade do Algarve - 5.º painel: . Mesa Redonda com Atletas Olímpicos/Paralímpicos, com Jorge Costa, Hélder Farroba e Ezequiel Canário - 6.º painel: . Agenda 2020, por Manuel Boa de Jesus - 7.º painel: . Cidades Europeias do Desporto: objetivos e legados, com a presença dos “projetos” desenvolvidos pelas CM de Guimarães e CM de Loulé A “sessão”, para além da Câmara Municipal de Loulé, teve ainda como parceiros locais o INUAF – Instituto Afonso III, o Desporto Escolar e o IPDJ – Delegação Regional do Algarve.

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III.2. 7.ª Sessão para Membros A cidade de Torres Novas, também no âmbito da sua programação das comemorações dos 30 anos de elevação a cidade, acolheu a 7.ª Sessão para Membros, entre 23 e 25 de outubro, sob o tema geral “Saberes Olímpicos”, com um total de 22 participantes. Foi de destacar nesta sessão a presença do orador convidado Vanderson Verbat, gerente geral de Educação do Comité Rio 2016, entidade responsável pela organização dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016, que apresentou o programa educativo «Transforma». Do programa da sessão fizeram parte os seguintes temas e oradores: 23.outubro.2015 – 6.ª-feira

18.30h Cerimónia de abertura da VII Sessão para Membros da AOP - Presidente da Câmara Municipal de Torres Novas - Presidente do Comité Olímpico de Portugal - Presidente da Academia Olímpica de Portugal

19.00h Conferência de abertura “O Programa de Educação Olímpica «Transforma», Rio 2016” - Vanderson Verbat (Gerente Geral de Educação do Comité Rio 2016)

21.30h Mesa-redonda “Obstáculos à igualdade de género no desporto” - Maria José Carvalho (FADEUP) - Alcides Costa (Universidade Lusíada)

24.outubro.2015 – sábado 09.30h «Programa Embaixadores AOP 2016»

- Luís Gomes da Costa (AOP) 10.00h “Educação Olímpica: valores de sempre e tendências atuais”

- David Catela (Membro AOP) - Carla Borrego (ESDRM) - Paulo Martins (AOP / FMH)

12.00h “Torres Novas e o desporto” - João Gonçalves (Professor de Educação Física)

14.30h Reunião de Membros (extraordinária) - Revisão do Regulamento Geral da AOP

18.30h Apresentação de trabalhos desenvolvidos por membros da AOP ** - Teresa Rocha (Estudo “Perceção olímpica nos jovens”) - Gustavo Marcos (VII Jogos de Quelfes - 2016)

25.outubro.2015 – domingo 09.30h “Agenda Olímpica 2020”

- Mário Santos (AOP – Chefe de Missão aos Jogos de Londres 2012) 10.00h “Tribunal Arbitral do Desporto”

- Rui Morgado (Associação Portuguesa de Direito Desportivo) 11.30h “Jogos de Baku 2015: em direção ao Rio 2016”

- José Garcia (Chefe da Missão aos Jogos Rio 2016)

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III.3. Ações de divulgação do Olimpismo - Férias Desportivas: CM de Loures julho/agosto – A AOP participou no projeto «Verão com Desafios», levado a cabo pela Câmara Municipal de Loures em regime de Ocupação de Tempos Livres no período de 6 de julho a 14 de agosto. A iniciativa consistiu em três turnos quinzenais com 60 participantes em cada um, divididos por três escalões etários: 6-9 anos, 10-12 anos e 13-15 anos. Aos participantes foram proporcionadas atividades diversificadas, de âmbitos desportivo, cultural e psicossocial. A participação da AOP traduziu-se na dinamização da ação «O Olimpismo explicado aos jovens», abrangendo vários grupos dos três turnos envolvidos. O objetivo foi o de proporcionar experiências à volta da temática olímpica fora do contexto escolar. - Programa Transforma – Rio 2016

22 e 23 de outubro – Aproveitando a presença em Portugal do gerente geral de Educação do Comité Rio 2016, Vanderson Berbat, para participar como palestrante na 7.ª Sessão para Membros da AOP (Torres Novas, 23 a 25 de outubro), a Academia Olímpica de Portugal e o Desporto Escolar organizaram em parceria duas conferências de apresentação do programa Transforma, o projeto educativo desenvolvido pelo comité organizador dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos do Rio de Janeiro.

As sessões tiveram lugar a 22 de outubro, em Lisboa (Agrupamento de Escolas D. Dinis), e no dia seguinte, em Torres Novas (Auditório da Biblioteca Municipal Gustavo Pinto Lopes). As conferências foram destinadas a professores, distribuídos segundo a proveniência (zonas Centro e Sul em Lisboa; zonas Centro e Norte em Torres Novas), tendo no conjunto reunido cerca de 75 participantes. - Exposição com a União de Freguesias de Pontinha e Famões 2 a 13 de novembro – Exposição no âmbito da Gala do Desporto da União de Freguesias de Pontinha e Famões (concelho de Odivelas). A AOP colaborou através da montagem de uma exposição de painéis disponibilizados pelo Museu Nacional do Desporto, dedicados à participação portuguesa nos Jogos Olímpicos modernos.

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- Aula na Universidade Europeia

5 de novembro – A convite da Universidade Europeia (licenciatura em Gestão do Desporto), por via do Dr. Rui Biscaia, a AOP promoveu em Lisboa, uma aula sobre “Olimpismo, os valores e ideias olímpicos”, tendo também sido apresentada a AOP (missão e objetivos), enquanto entidade do sistema desportivo nacional. Esta apresentação esteve a cargo do presidente do conselho diretivo, Luis Gomes da Costa.

- Seminário: «A Gestão de carreiras no Desporto» 10 de novembro – Seminário «A Gestão de Carreiras no Desporto. Os casos do futebol e health clubs». Luís Gomes da Costa apresentou uma comunicação nesta iniciativa da Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Setúbal, organizada pelo Curso de Licenciatura em Desporto, no âmbito da unidade curricular de Sociologia do Desporto e realizada no auditório daquela escola.

- 7.º Workshop Taekwondo

14 de novembro – Rui Carvalho, Afonso Candeias e Andreia de Almeida representaram a AOP neste evento, realizado no Pavilhão Paz e Amizade, em Loures, dinamizando uma banca de materiais promocionais e acompanhando uma exposição de painéis disponibilizados pelo Museu Nacional do Desporto, dedicados à participação portuguesa nos Jogos Olímpicos modernos.

- Aula na Escola Superior de Educação de Setúbal

18 de novembro – Aula aberta. Luís Gomes da Costa ministrou uma aula de apresentação da AOP na Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Setúbal, a convite desta instituição universitária. A aula foi dirigida aos alunos do curso de Gestão do Desporto.

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- Sessão expositiva na Faculdade de Motricidade Humana 20 de novembro – A membro Cláudia Santos realizou na Faculdade de Motricidade Humana da Universidade de Lisboa uma exposição informativa/ação de divulgação acerca da Academia Olímpica Internacional e da Academia Olímpica de Portugal. A iniciativa foi dirigida aos alunos do 1.º ano do curso de Gestão do Desporto. - Aula na Escola Superior de Educação de Setúbal

20 de novembro – «Formar pelo Olimpismo para um Clube com Valores». Luís Gomes da Costa apresentou uma comunicação nesta iniciativa da Câmara Municipal de Lousada, em colaboração com a Confederação dos Treinadores de Portugal, realizada no Auditório Municipal de Lousada e que contou ainda com a participação dos membros da AOP Teresa Rocha e Conrado Durántez (membro honorário, presente nesta iniciativa enquanto presidente da Academia Olímpica Espanhola).

- Conferência «Olimpismo, Gestão do Desporto, Educação Olímpica e Responsabilidade Social»

7 de Dezembro – Conferência «Olimpismo, Gestão do Desporto, Educação Olímpica e Responsabilidade Social». Tiago Viegas representou a AOP nesta iniciativa da Universidade Lusíada, dinamizada por Alcides Costa e que contou com intervenções dos membros Paulo Martins, Paulo Nunes e Teresa Rocha.

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III.4. Representação institucional A presença institucional da AOP tem permitido também vincar uma posição desta entidade do sistema desportivo nacional e continuar a afirmá-la no contexto desportivo. A “abertura” da AOP à sociedade civil, meio académico e sistema desportivo, sendo um objetivo, permite ainda a contínua afirmação de valor e reconhecimento público pelas mais diversas entidades que formulam convites para os mais diversos eventos, ações e cerimónias. Em paralelo e não menos relevante o facto de o Conselho Diretivo solicitar a diversos membros da «Academia» a representação desta em diversos atos públicos, no âmbito do desporto nacional, quando tal se justifica, ora pela maior proximidade dos membros “chamados” a representar a AOP nos eventos, ora ainda pela impossibilidade de estar em todos os eventos que para tal tenha sido convidado. - Eventos: 30.jan – Exposição «Jogos Tradicionais – 100% Futuro», em Lisboa. Fernando Costa representou a AOP na inauguração da exposição «Jogos Tradicionais – 100% Futuro», levada a efeito pela Confederação Portuguesa das Coletividades de Cultura, Recreio e Desporto, no Museu Nacional do Desporto, em Lisboa. 22.mar – Fórum Internacional de Jogos Tradicionais, em Lisboa. Rui Carvalho representou a AOP no Fórum Internacional de Jogos Tradicionais, levado a efeito pela CPCCRD na Biblioteca Nacional do Desporto, em Lisboa. 26.mar – Taça do Mundo de Ginástica Rítmica, em Lisboa. Luís Gomes da Costa representou a AOP na cerimónia de abertura da Taça do Mundo de Ginástica Rítmica, levado a efeito pela Federação de Ginástica de Portugal no Complexo Desportivo Municipal do Casal Vistoso, em Lisboa. 29.mar – Taça do Mundo de Ginástica Rítmica, em Lisboa. Tiago Viegas representou a AOP na jornada das finais e na cerimónia de encerramento da Taça do Mundo de Ginástica Rítmica, levado a efeito pela Federação de Ginástica de Portugal no Complexo Desportivo Municipal do Casal Vistoso, em Lisboa. 4.abr – Final 4 da Taça de Portugal de Seniores Femininos de Voleibol, em Paredes. Gabriel Cardoso representou a AOP na última jornada da Final 4 da Taça de Portugal de Seniores Femininos de Voleibol, realizada no Pavilhão Rota do Móveis, em Paredes. 11.abr – VI Jogos de Quelfes, em Olhão. Rui Carvalho representou a AOP na cerimónia de abertura dos VI Jogos de Quelfes, realizada no Auditório Municipal de Olhão. 17.abr – Conferência de imprensa da 38.ª Corrida da Liberdade, em Lisboa. Fernando Costa representou a AOP nesta conferência de imprensa, realizada na Sala do Arquivo dos Paços do Concelho, em Lisboa. 18.abr – Conferência «Ocupação dos Tempos Livres dos Adultos – Interação e Socialização», em Lisboa. Rui Carvalho representou a AOP nesta conferência, realizada no Museu Nacional do Desporto, em Lisboa.

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19.abr – VI Jogos de Quelfes, em São Brás de Alportel. Tiago Viegas representou a AOP na cerimónia de encerramento dos VI Jogos de Quelfes, realizada em São Brás de Alportel. 6.mai – Conferência «O papel do desporto na promoção da paz e no combate à discriminação étnica», em Lisboa. Fernando Costa representou a AOP nesta conferência, proferida pela embaixadora da África do Sul em Lisboa, Keitumetse Matthews, realizada no Comité Olímpico de Portugal, em Lisboa. 14.mai – Apresentação nacional da Plataforma FITescola, em Lisboa. Gustavo Marcos representou a AOP nesta cerimónia, realizada no Salão Nobre da Faculdade de Motricidade Humana, em Lisboa. 16.mai – Jogo da seleção nacional de seniores masculinos de voleibol Portugal-Holanda, em Matosinhos. José Cancela Moura representou a AOP neste encontro a contar para a Liga Mundial de voleibol, realizado no Centro de Desportos e Congressos de Matosinhos. 18.mai – Conferência «Os Jogos Olímpicos Rio 2016 e o Programa de Educação Olímpica Transforma», em Lisboa. Luís Gomes da Costa e Tiago Viegas representaram a AOP nesta conferência, realizada no Comité Olímpico de Portugal, em Lisboa, e proferida por Leonardo Gryner, diretor-geral do comité organizador dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro de 2016. 26.mai – Lançamento do livro «A Vela, o Olimpismo e a Vida», de Carla Rocha. Fernando Costa representou a AOP nesta sessão, realizada no Comité Olímpico de Portugal, em Lisboa. 6.jun – Cerimónia de abertura do V Congresso de Treinadores de Língua Portuguesa. Manuel Sousa representou a AOP nesta sessão, realizada no Auditório da Fábrica de Santo Tyrso, em Santo Tirso. 13.jun – Cerimónia de encerramento da 5.ª Taça Ibérica de Futebol para Juristas. Luís Gomes da Costa representou a AOP nesta cerimónia, realizada no Restaurante Casa Velha, em Cascais. 13 e 14.jun – Playoff da Liga SportZone de Futsal. A convite de Bruno de Carvalho, presidente do Sporting Clube de Portugal, Rui Carvalho (dia 13) e Tiago Viegas (dia 14) representaram a AOP na tribuna de honra dos jogos 3 e 4 desta fase do campeonato de futsal, realizados no Pavilhão Multiusos de Odivelas. 19.jun – Dia da Adop. Rui Carvalho representou a AOP nesta sessão comemorativa da Autoridade Antidopagem de Portugal, realizada no Estádio Universitário de Lisboa. 27.jun – 9.ª Gala do Desporto do Alentejo Central. Luís Gomes da Costa representou a AOP neste acontecimento, realizada no Cine-teatro Curvo Semedo, em Montemor-o-Novo. 1.jul – Cerimónia de Entrega de Prémios de Mérito Desportivo, em Lisboa. Rui Carvalho representou a AOP nesta cerimónia organizada pela Federação Portuguesa de Corfebol e levada a efeito no Museu Nacional do Desporto, em Lisboa. 24.jul – Apresentação da Missão Portuguesa ao Festival Olímpico da Juventude Europeia Tbilissi-2015, em Lisboa. Luís Gomes da Costa representou a AOP nesta cerimónia organizada pelo Comité Olímpico de Portugal e levada a efeito na respetiva sede, em Lisboa. 24.set – Jogos de Quelfes. Luís Gomes da Costa representou a AOP na reunião da Comissão Geral Organizadora dos VII Jogos de Quelfes, na qual foi decidida a constituição de um Centro de Estudos Olímpicos do Guadiana.

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25.set – Cerimónia de Comemoração do 7.º Aniversário do Comité Paralímpico de Portugal, em Lisboa. Rui Carvalho representou a AOP nesta cerimónia organizada pelo CPP e levada a efeito no Hotel D. Pedro Palace, em Lisboa. 1.out – 8.ª Gala do Desporto Universitário, em Lisboa. Fernando Costa representou a AOP nesta iniciativa organizada pela Federação Académica do Desporto Universitário, que decorreu na Aula Magna da Universidade de Lisboa. 13.out – Tomada de posse dos órgãos sociais da Federação Académica do Desporto Universitário, em Lisboa. Fernando Costa representou a AOP nesta cerimónia organizada pela FADU e levada a efeito no Salão Nobre da Reitoria da Universidade de Lisboa. 17.out – Taça EHF, Sporting-Holstebro (2.ª-mão). Luís Gomes da Costa representou a AOP neste jogo, realizado no Pavilhão Multiusos de Odivelas. 11.nov – 20.ª Gala do Desporto. Tiago Viegas representou a AOP nesta cerimónia da Confederação do Desporto de Portugal, realizada no Casino Estoril. 16.nov – Cerimónia de apresentação do 50.º aniversário do CNID. Luís Gomes da Costa, Tiago Viegas e Fernando Costa representaram a AOP nesta iniciativa do CNID-Associação dos Jornalistas de Desporto, levada a efeito na Sala do Arquivo da Câmara Municipal de Lisboa. 7.dez – 18.º aniversário da Escola Superior de Desporto de Rio Maior. Luís Gomes da Costa representou a AOP nesta cerimónia levada a efeito na ESDRM. 10.dez – Jantar do 36.º aniversário do Panathlon Clube de Lisboa. Luís Gomes da Costa representou a AOP nesta cerimónia realizada no Palácio Real Hotel, em Lisboa. 14.dez – 106.º aniversário do Comité Olímpico de Portugal. Vários membros do Conselho Diretivo representaram a AOP nesta sessão comemorativa, levada a cabo no Centro de Congresso de Lisboa.

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III.5. Outras atividades/ações - 29.º Aniversário Academia Olímpica de Portugal No dia 4 de dezembro a Academia Olímpica de Portugal completou mais um aniversário. Para a sua celebração o Conselho Diretivo preparou uma cerimónia com base na intervenção de um conferencista convidado, de renome, o Dr. Vitor Serpa, diretor do jornal «A Bola».

A dita cerimónia teve lugar no auditório do Comité Olímpico de Portugal, no dia 5 de dezembro (sábado) e o programa apresentou diversos momentos que remetem também para a vida da própria Academia, como o é a adesão de novos membros. Estiveram presentes cerca de quarenta e cinco pessoas, entre convidados institucionais – das mais diversas entidades do sistema desportivo nacional – e membros. Vítor Serpa, diretor do jornal «A Bola», apresentou uma comunicação de extremo valor e interesse que versou “A ideologia olímpica. O ideal olímpico de Coubertin aos tempos de hoje”.

Em paralelo, o Conselho Diretivo procedeu no decorrer da cerimónia a uma homenagem a David Sequerra, ilustre membro da AOP e que a ela muito se dedicou e para a qual deu em permanência enormes contributos para a sua criação e consolidação, também enquanto órgão do Comité Olímpico.

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- Programa de rádio com Antena 1: «Era uma vez os Jogos» Na sequência de proposta aprovada pelo Conselho Diretivo na reunião de 13 de abril foi possível estabelecer com a direção de programas da Antena 1, em dezembro de 2015, uma parceria com vista à criação de um programa radiofónico semanal dedicado à temática olímpica e inscrito no contexto da aproximação dos Jogos Rio 2016. O projeto traduzir-se-á numa série com o título genérico «Era uma vez os Jogos», composta de 28 episódios com a duração individual de sete minutos, a emitir aos domingos, desde 24 de janeiro até 31 de julho de 2016. Cada episódio será dedicado a uma edição efetiva dos Jogos da Olimpíada, compondo-se de um primeiro momento de referência aos acontecimentos e às personagens que marcaram a história da edição em análise e de um segundo momento com referência a aspetos dos Jogos Olímpicos da antiguidade. O projeto aponta para a possibilidade de presença de convidados com vista à apresentação de testemunhos e para a utilização de registos sonoros históricos com relevância para o tema do programa. - CEO Guadiana A AOP integrou em 2015 a Comissão Instaladora do Centro de Estudos Olímpicos do Guadiana (CEOG), a primeira estrutura do género criada com abrangência transfronteiriça, envolvendo os municípios de Vila Real de Santo António (Portugal) e Ayamonte (Espanha). Para além destas autarquias, o CEOG envolve a participação da Universidade de Huelva, do Centro de Estudos Olímpicos da Universidade Pablo de Olavide (Sevilha), da Universidade do Algarve, com a colaboração do Comité Olímpico Espanhol, da Academia Olímpica de Portugal e da Academia Olímpica Espanhola. O CEOG nasceu por decisão unânime da Comissão Geral Organizadora dos VII Jogos de Quelfes e traduzir-se-á na criação de fundos bibliográficos de temática olímpica na Biblioteca Municipal Vicente Campinas (Vila Real de Santo António) e na Biblioteca Municipal de Ayamonte. A efetivação do projeto apenas se consumará após aprovação final do Comité Olímpico de Portugal, entidade a quem assiste a pronúncia sobre a verificação de condições para a constituição deste tipo de “entidades”, cumpridos todos os requisitos formais e condições de funcionamento. - Revisão do Regulamento Geral da AOP O Regulamento Geral da AOP, enquanto documento “maior” e orientador da organização, teve a sua última atualização no ano de 2006. Verificou assim o CD da AOP a necessidade de proceder à sua revisão, de acordo com o apresentado no seu “programa de ação” para o mandato. Tal processo de revisão, assente numa proposta base apresentada pelo CD, foi remetida para análise dos membros, tendo depois sido apresentada, discutida e votada em sede de reunião de membros – convocada exclusivamente para o efeito –, tendo esta tido lugar em Torres Novas, à data de 24 de outubro. O documento entrará em vigor, em função da aprovação final dos Estatutos do Comité Olímpico de Portugal, o que deverá ter lugar no ano de 2016. Pela sua importância o documento aprovado constará dos anexos do relatório.

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III.6. Página de Internet e Facebook As limitações apontadas no último plano de atividades e orçamento para a página oficial da AOP (sítio Web) não foram ainda ultrapassadas por razões diversas. No entanto, em dezembro último foi aprovada em reunião de Conselho Diretivo a construção de um novo web site, abandonando de vez as plataformas “open source”, que estiveram na origem de muitos dos problemas no site existente, causando desta forma transtornos evidentes nos últimos anos. Um sítio da internet está entretanto em vias de adjudicação, após realização de algumas reuniões com duas empresas, para análise e discussão de propostas, quer sobre a forma, quer sobre conteúdos, devendo o mesmo ficar online e apresentado aos seus membros tão breve quanto possível. Por tudo isto, a página de rede social Facebook continuou a apresentar-se como uma ferramenta de promoção e divulgação das ações da Academia Olímpica de Portugal, tendo havido no último ano uma maior preocupação nas publicações regulares, tendo permitindo manter os elevados fluxos de navegação que chegaram a atingir os 17.418 seguidores. Com a entrada online do novo sítio de internet, pretende-se que estas duas plataformas – facebook e sítio da internet – estejam diretamente interligados de forma que quer os seguidores da AOP na rede social, quer os membros que não tenham acesso a referida “rede”, possam simultaneamente ter acesso e conhecimento do dia-a-dia da «Academia». De seguida mostram-se os gráficos estatísticos da ação da página da Academia Olímpica de Portugal na rede social do facebook desde o dia 1 de janeiro até ao dia 31 de Dezembro de 2015. - Número total de “gostos”

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- Alcance das publicações

- Gostos, comentários e partilhas

- Alcance total

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- Numero total de gostos

III.7. Newsletter

A newsletter AOP foi durante muito tempo a forma privilegiada de comunicação com os membros da «Academia», para além de dar a conhecer o desenvolvimento da sua atividade regular a outras organizações do sistema desportivo nacional. Contudo, tal como no ano anterior, por razões diversas não foi possível concebê-la, pelo que se procurou reforçar outros canais de comunicação (página de facebook, circulares internas e revista «Olimpo») no sentido de assegurar maior e mais alargado acesso à informação relativa ao "dia-a-dia” da AOP. Verifica-se neste momento a perspetiva de solucionar este importante défice de comunicação através de uma solução integrada, em resultado da nova plataforma do sítio de internet.

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III.8. “recortes”

- Revista Olimpo destaca atividade da Academia Olímpica de Portugal A revista Olimpo tem continuado a destacar as atividades da AOP, tendo sido realçado na edição n.º 143 a XXV Sessão Anual e o 28.º Aniversário, onde se procedeu à homenagem ao atleta Olímpico Carlos Lopes. Na edição n.º 144 o destaque foi para a participação na Sessão de Diretores da Academia Olímpica Internacional, onde a AOP esteve representada pelo seu presidente Luis Gomes da Costa e pelo vice- presidente Tiago Viegas. No n.º 145 a «Olimpo» destacou o trabalho de investigação realizado por Teresa Rocha, membro da AOP.

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- The Official Journal of the Interntional Olympic Academy Na última edição do «Journal» da Academia Olímpica Internacional, com data de outubro, dá especial destaque ao tema da Agenda Olímpica 2020, enquanto processo de renovação do Movimento Olímpico. O mesmo assunto já tinha sido eleito para tema da 55.ª Sessão Internacional da AOI para Jovens Participantes (23 de maio a 6 de junho), iniciativa que, como as demais sessões realizadas este ano em Olímpia, é objeto de reportagem neste número. Neste mesmo n.º a AOP merece destaque pela realização da XXVI Sessão Anual de Membros.

- Outros recortes Sendo diversas as referências à AOP e/ou à sua atividade em órgãos de comunicação social, sobretudo locais, importa no entanto reportar os mesmos, que, pela sua natureza, serão apresentados como anexos.

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IV

ATIVIDADE INTERNACIONAL

IV.1 Academia Olímpica Internacional

- 2 a 9 de maio, Luís Gomes da Costa e Tiago Viegas representaram a AOP na 13.ª Sessão Internacional da AOI para Diretores de Academias Olímpicas Nacionais. “Decorreu de 2 a 9 de maio, em Olímpia, a 13.ª Sessão Internacional da AOI para Diretores de Academias Olímpicas Nacionais, este ano subordinada ao tema «O valor da Excelência como ferramenta educativa», tendo a AOP sido representada por Luís Gomes da Costa e Tiago Viegas, respetivamente presidente e vice-presidente da AOP. No âmbito da sessão, os representantes da AOP tiveram oportunidade de manter contactos produtivos com os representantes das academias olímpicas de Angola e Cabo Verde no quadro da relação entre academias lusófonas, sendo de assinalar que esta foi a primeira presença em Olímpia de representantes da AO Cabo-verdiana, recentemente formada”. - 23 de maio a 6 de junho, Fábio Silva e Núria Morgado representaram o COP na 55.ª Sessão para Jovens Participantes da Academia Olímpica Internacional. “Uma vez mais a Academia Olímpica de Portugal esteve representada na Sessão de Jovens participantes da Academia Olímpica Internacional, realizada em Olímpia, perto do sítio arqueológico onde ocorreram os Jogos Olímpicos da Antiguidade. À data da sessão, apenas o representante masculino era membro da «Academia», vindo a representante feminina a adquirir a condição de membro da AOP em dezembro de 2015. A sessão reuniu cerca de 200 participantes de todo o mundo, em representação das academias e comités olímpicos nacionais. Portugal fez-se representar por Fábio Silva e Núria Morgado, selecionados através de concurso promovido pela AOP para o efeito. A sessão assumiu este ano o tema "Movimento Olímpico: o processo de renovação e adaptação", complementadas por inúmeras atividades de grupo e palestras em torno do mesmo, nas quais todos os participantes têm a oportunidade de participar e intervir, apresentando a sua opinião.

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Como é habitual, os participantes tiveram ainda oportunidade de visitar o recinto arqueológico de Olímpia e os museus anexos, bem como os principais pontos turísticos da capital Atenas. Os representantes portugueses registaram participação ativa nas atividades das «noites sociais», nas quais os participantes podem mostrar algo culturalmente relevante do seu país”. - 10 a 17 de julho, Carla Borrego e Paulo Martins participaram na 11.ª Sessão Internacional para Educadores e Dirigentes de Escolas Superiores de Educação Física. “A Academia Olímpica de Portugal fez-se representar na 11.ª Sessão Internacional para Educadores e Dirigentes de Escolas Superiores de Educação Física, realizada nas instalações da Academia Olímpica Internacional, em Olímpia. A sessão contou com cerca de 60 participantes, provenientes de mais de 30 países. Tal como no caso da sessão para jovens, nesta sessão, à data da sua realização, apenas o representante masculino era membro da «Academia», vindo a representante feminina a adquirir a condição de membro da AOP em dezembro de 2015. Carla Borrego, docente da Escola Superior de Rio Maior, assumiu entretanto a condição de membro da AOP, ao passo que, Paulo Martins – já membro da AOP – é docente da Faculdade de Motricidade Humana e Vice-presidente da Associação de Atletas olímpicos de Portugal.”

IV.2 Associação Panibérica de Academias Olímpicas No ano após a realização do XVI Congresso, em Portugal, na primeira vez que tal teve lugar num país falante da língua portuguesa, a atividade junto da APAO foi manifestamente mais reduzida. Contudo procurou-se sempre dar resposta pronta às diversas solicitações apresentadas, bem como dar a conhecer a atividade, quer da AOP (nos seus aspetos mais relevantes), quer da relação com as Academias de países com língua oficial, considerando a responsabilidade junto destas pela condição de membro da direção da APAO. Neste domínio particular de relação com países lusófonos é de destacar o aprofundar da relação com a Academia Angolana e a recém criada Academia Cabo-verdiana. Não menos importante e de destaque, os esforços desenvolvidos no sentido de averiguar o estado de ação da Academia de Moçambique. Merece nota de destaque, no seio das relações com as “academias lusófonas”, o convite da Academia Olímpica Angolana à AOP para a sua sessão anual, integrada nas comemorações do 18.º aniversário, que tiveram lugar a 10 de julho. Não foi no entanto possível a presença no evento.

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V

APRECIAÇÃO GLOBAL

V.1. Balanço Geral O ano em referência do presente relatório fica indelevelmente marcado por dois aspetos que de todo marcaram a ação da Academia Olímpica de Portugal (AOP). Por um lado, a resolução da situação de inexistência de recurso humano afeto à AOP, por outro, a mudança de instalações. Quanto ao primeiro, e mediante a urgente necessidade de afetar uma pessoa para acompanhamento da atividade diária da AOP, quer nos domínios administrativos, quer eventualmente técnicos, a solução encontrada permitiu melhorar apreciavelmente a gestão corrente e, sobretudo, começar a perspetivar a consolidação de algum trabalho inerente ao cumprimento da missão própria. Relativamente ao segundo aspeto – mudança de instalações – a solução encontrada, à margem de qualquer outra eventual apreciação, permitiu a que a AOP em toda a linha apresentasse ganhos diversos, ora no que respeita à proximidade de toda a estrutura funcional do Comité, ora no que remete para a acentuada diminuição de custos operacionais, agora diluídos nos de funcionamento geral do COP (ex.: consumíveis diversos, limpeza, comunicações, outros). Com a necessidade de fazer diminuir o orçamento inicialmente previsto e apresentado aos membros e, consequentemente, ao COP, por via da redução do financiamento estatal, a alteração da sede da AOP acabou também por ser benéfica no sentido em que se reduziram os custos inerentes ao espaço físico até então ocupado. No entanto, e apesar da limitação financeira imposta, a concretização, quer da XXVI Sessão Anual (Loulé) e 7.ª Sessão para Membros (Torres Novas), nunca foi colocado em causa e a sua concretização traduziu-se em momentos de elevado significado para a vida da AOP, pelo sucesso, envolvência e abrangência conseguida em ambos os eventos, conseguidos com custos consideravelmente reduzidos sem que a qualidade da organização pudesse ser colocada em causa. Internacionalmente, e no que respeita às sessões da Academia Olímpica Internacional (AOI), releva-se a presença nacional nas três sessões: Diretores, Jovens e Educadores. Na sessão de Diretores a AOP fez-se representar pelo seu Presidente e Vice-presidente, tendo estes procurado uma ação muito proativa no estabelecimento de contactos e partilha de experiências com outros dirigentes de Academias. Tendo-se mantido a larga tradição da presença de Jovens, também ao nível da sessão de Educadores a aposta na representação nacional foi manifestamente dirigida a docentes do ensino superior (ESDRM e FMH). Contudo, alguns “velhos” problemas não tiveram ainda a solução que todos os membros ambicionarão, como de resto é também manifesta intenção e vontade do CD, mas conseguiram-se ainda assim alguns passos significativos no sentido de resolução tão breve quanto possível… referimo-nos à apresentação de um novo sítio de internet e ao lançamento do concurso de Imprensa Regional, com a designação «Prémio David Sequerra». Relativamente à “comunicação” com os membros, e para além da tentativa de reforço com informação por via eletrónica através de circulares internas, não se conseguiu suprimir a lacuna da newsletter da AOP, estando esta em vias de boa solução através da plataforma do novo sítio de internet. É nesta lógica e contexto de atuação que marcou o ano de 2015 que se procurou redigir o presente relatório de atividades e contas, para os naturais e sempre oportunos contributos dos membros, mediante eventuais erros, lapsos ou omissões detetados.

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Relatório de Atividades e Contas – 2015

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VI CONTAS

Num período de recessão económica vivida em Portugal ao qual o COP não foi exceção, a AOP sofreu naturalmente, por reflexo, contingências orçamentais traduzidas numa diminuição da dotação que lhe havia sido inicialmente prevista para o ano de 2015. Ainda que contando sempre com o apoio incondicional do COP na prossecução da sua atividade a AOP, assumindo uma postura de cooperação perante a conjuntura económica vivida, teve de fazer uma gestão ainda mais racional e espartana dos recursos disponíveis. Salienta-se a por isso a poupança substancial decorrente da mudança de instalações para a sede do COP com a inerente diminuição dos custos relativos a rendas, eletricidade, água, limpeza, comunicações e outras. Por último cumpre referir que não se tendo revelado possível compatibilizar as normas contabilísticas vigentes e praticadas pelo COP com a realidade concreta da AOP, nomeadamente enquadrando e relacionando desde logo a despesa/receita com o plano de atividades, por manifesta transparência junta-se em anexo o “Balancete de Centro de Custos – Contabilidade Geral” do COP, relativo à AOP, refletindo todos os movimentos financeiros efetuados em 2015, apresentando-se em baixo quadro síntese das contas da AOP de modo a possibilitar uma perceção mais fácil das mesmas.

2015 Movimentos de Receita Movimentos de Despesa

Reembolso Solidariedade Olímpica 825,21€ 29.º Aniversário 751,75€ Inscrições na XXVI Sessão Anual

e 7.ª Sessão de Membros

480,00€ Participação em eventos e ações de formação

(palestras, exposições, etc.); Reuniões CD

3.301,03€ Transferências COP 28.976,60€ Sessão Anual e para Membros 8.469,92€

Informação e documentação 263,30€ Atividade Internacional 3.855,00€ Apoio e despesas administrativas 12.803,30€ Diversos 837,51€

TOTAL 30.281,81€ TOTAL 30.281,81€

Academia Olímpica de Portugal Lisboa, 29 de fevereiro de 2016

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Relatório de Atividades e Contas – 2015

Comité Olímpico de Portugal AOP - Academia Olímpica de Portugal

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ANEXOS

- Regulamento Geral da AOP

- Notas de Imprensa da XXVI Sessão Anual

- Nota de Imprensa da 7.ª Sessão de Membros

- Nota de Imprensa do 29.º Aniversário

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Academia Olímpica de Portugal

Regulamento Geral

Documento aprovado em reunião de membros extraordinária

- Torres Novas – 24.out.2015 -

Lisboa, 10 de novembro de 2015

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Regulamento Geral da AOP – proposta de revisão

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AOP - Academia Olímpica de Portugal

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CAPÍTULO I

DENOMINAÇÃO, NATUREZA JURÍDICA, VOCAÇÃO, MISSÃO E SEDE

Artigo 1.º

Denominação e natureza jurídica

A Academia Olímpica de Portugal, adiante designada por AOP, é uma entidade integrada no

Comité Olímpico de Portugal, adiante designado por COP, sem personalidade jurídica, com

autonomia na prossecução do seu objeto e com estrutura orgânica própria.

Artigo 2.º

Normas por que se rege

A AOP rege-se pelo presente Regulamento Geral, pelos Estatutos do COP, pela Carta Olímpica e

pelas disposições legais subsidiariamente aplicáveis.

Artigo 3.º

Vocação e missão

1- A AOP tem por vocação divulgar o espírito olímpico entre todos os agentes desportivos e a

população em geral e promover acções que visem a sua observância nas competições desportivas e

na vida em sociedade, consagrando-se os actos exemplares que, pela sua capacidade inspiradora,

possam influenciar positivamente a Humanidade e contribuir para a criação de um mundo melhor.

2- A fim de concretizar a vocação estabelecida no número anterior, a AOP estabelece como missão

promover o estudo, a investigação e a divulgação dos valores e ideais olímpicos consagrados na Carta

Olímpica, em todo o território nacional, prioritariamente junto de crianças e jovens em idade escolar.

Artigo 4.º

Sede

A sede da AOP é em Lisboa, podendo ser transferida para outro local por proposta do Conselho

Diretivo, aprovada em Assembleia Plenária, e posteriormente aprovada pela Comissão Executiva do

COP.

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Regulamento Geral da AOP – proposta de revisão

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AOP - Academia Olímpica de Portugal

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CAPÍTULO II

ORGANIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO

Artigo 5.º

Os órgãos

São órgãos da AOP:

a) a Assembleia Plenária;

b) o Conselho Diretivo.

Artigo 6.º

Composição da Assembleia Plenária

1- A Assembleia Plenária é constituída por todos os membros da AOP.

2- A Assembleia Plenária é presidida pelo Presidente do Conselho Diretivo da AOP.

Artigo 7.º

Competências da Assembleia Plenária

À Assembleia Plenária compete deliberar sobre as propostas que lhe sejam submetidas,

designadamente o plano de atividades e respetivo orçamento, o relatório de atividades e contas, o

Regulamento Geral, o Regulamento Eleitoral e a decisão quanto ao montante da quota anual a pagar

pelos membros.

Artigo 8.º

Funcionamento da Assembleia Plenária

1- Os membros da AOP reúnem-se:

a) em sessão ordinária, 2 (duas) vezes por ano, mediante convocatória do presidente do

Conselho Diretivo da AOP enviada aos membros com uma antecedência mínima de 8 (oito) dias, da

qual fará constar a ordem de trabalhos – em conformidade com o estabelecido na alínea g) do n.º 3 do

artigo 11.º – indicando-se o dia, hora e local da reunião;

b) em sessão extraordinária:

b.1.) sempre que o presidente do Conselho Diretivo da AOP julgue conveniente, mediante

convocatória expedida com uma antecedência mínima de 8 (oito) dias, indicando qual a ordem de

trabalhos, bem como o dia, hora e local da reunião;

Page 136: Relatorio e Contas COP 2015

Regulamento Geral da AOP – proposta de revisão

Comité Olímpico de Portugal

AOP - Academia Olímpica de Portugal

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b.2) sempre que a sua realização seja requerida por, pelo menos, 10% (dez por cento) dos

membros da AOP, em carta registada com aviso de receção, contendo a necessária fundamentação

do pedido de reunião e indicação da respetiva ordem de trabalhos, dirigida ao presidente do Conselho

Diretivo da AOP, que, após verificação destes formalismos, convocará a dita reunião extraordinária de

membros, encarregando-se de comunicá-la aos membros com uma antecedência mínima de 8 (oito)

dias. Da convocatória fará constar a ordem de trabalhos e a indicação do dia, da hora e do local da

reunião.

2- Qualquer reunião de membros, nos termos e para os efeitos do estabelecido no n.º 1 deste artigo,

só poderá funcionar e deliberar em primeira convocatória desde que estejam presentes pelo menos

metade dos seus membros, salvo o estabelecido nos números seguintes.

3- Sem prejuízo do escrupuloso respeito de todos requisitos supramencionados referentes à legalidade

da constituição da reunião de membros, esta poderá funcionar e deliberar em segunda convocatória,

independentemente do número de membros presentes, passados 30 (trinta) minutos da hora marcada

para o início dos trabalhos.

4- As deliberações serão sempre tomadas por maioria simples dos votos dos membros presentes ou

dos membros ausentes que se façam representar legalmente, mediante procuração, com assinatura

reconhecida, conferida a outro membro, munindo-o de especiais poderes para o ato em concreto.

5- A Assembleia Plenária com caráter eletivo tem Mesa composta pelo presidente do COP, que

preside, e por dois secretários por si designados.

6- Em caso de impossibilidade de marcar presença, o presidente do COP poderá fazer-se representar

por outro elemento da Comissão Executiva do COP por si designado.

Artigo 9.º

Eleição do Conselho Directivo

1- A eleição do Conselho Diretivo realiza-se em Assembleia Plenária especialmente convocada para o

efeito pelo presidente do COP, até ao final do mês de maio do ano subsequente ao dos Jogos da

Olimpíada, regendo-se no demais pelo estabelecido no Regulamento Eleitoral.

2- O Conselho Diretivo é eleito por voto secreto entre todos os membros da AOP, para mandatos de

quatro anos.

Page 137: Relatorio e Contas COP 2015

Regulamento Geral da AOP – proposta de revisão

Comité Olímpico de Portugal

AOP - Academia Olímpica de Portugal

5

Artigo 10.º

Composição do Conselho Diretivo

1- O Conselho Diretivo é composto por sete (7) membros: um (1) presidente, um (1) vice-presidente,

um (1) secretário-geral, um (1) tesoureiro e três (3) vogais.

2- Qualquer membro eleito para o Conselho Directivo da AOP que, durante o mandato, se veja perante

a impossibilidade legal de exercício das respectivas funções ou pretenda voluntariamente renunciar ao

cargo poderá ser substituído pelo elemento suplente para o efeito constante da lista apresentada

quando das eleições, salvo outra solução que, em função das circunstâncias do caso concreto, o

presidente do Conselho Directivo entenda mais conveniente.

3- O exercício de qualquer dos cargos do Conselho Diretivo não é remunerado.

Artigo 11.º

Competências do Conselho Directivo

1- Ao Conselho Directivo cabem os poderes de gestão para concretização da missão da AOP, estando

as suas competências apenas limitadas pelas confinadas expressamente ao COP.

2- No seguimento dos poderes conferidos no n.º 1 que antecede, compete ao Conselho Diretivo,

designadamente:

a) praticar todos os atos necessários à prossecução da missão consagrada;

b) gerir as actividades da AOP, cumprindo e fazendo cumprir o Regulamento Geral, os demais

regulamentos internos e as deliberações, bem como administrar os seus fundos;

c) programar todas as ações da AOP, designadamente de caráter cultural, educativo, cientifico

e de investigação;

d) elaborar o plano de atividades e respetivo orçamento, a submeter à consideração dos

membros e, a posteriori, à Comissão Executiva do COP para aprovação;

e) elaborar o relatório de atividades e contas, a submeter à consideração dos membros e, a

posteriori, à Comissão Executiva do COP para aprovação;

f) elaborar e aprovar os regulamentos internos necessários ao bom funcionamento da AOP;

g) selecionar e propor à Comissão Executiva do COP a nomeação dos bolseiros às sessões

da AOI;

h) avaliar periodicamente o grau de execução do plano de atividades, procedendo aos

ajustamentos necessários para cumprimento do mesmo;

i) prestar as informações solicitadas pelo presidente do COP;

Page 138: Relatorio e Contas COP 2015

Regulamento Geral da AOP – proposta de revisão

Comité Olímpico de Portugal

AOP - Academia Olímpica de Portugal

6

j) emitir pareceres sempre que solicitado pelo presidente do COP ou por outros organismos

públicos em que a AOP esteja representada ou sempre que seja solicitada a sua intervenção;

k) nomear comissões especializadas, de caráter permanente ou temporário, que visem criar e

desenvolver projetos ou programas que aprofundem a prossecução da missão da AOP;

l) estabelecer parcerias com entidades públicas e/ou privadas, de âmbito nacional ou

internacional, designadamente desportivas, escolares, culturais, científicas ou outras;

m) estabelecer e manter relações permanentes com a Academia Olímpica Internacional, com

outras academias nacionais e internacionais, bem como com associações que agrupem academias

nacionais onde a AOP se inclua;

n) decidir sobre a oportunidade de implementação da quota anual dos membros da AOP, bem

como da forma do respetivo pagamento.

3- É da competência do presidente do Conselho Diretivo:

a) representar a AOP na Comissão Executiva do COP e junto de entidades externas;

b) convocar e presidir as reuniões do Conselho Diretivo;

c) emitir voto de qualidade, em caso de empate, nas reuniões que preside;

d) assinar o expediente dirigido a entidades de nível institucional idêntico ou superior;

e) dirigir as sessões anuais e demais cursos organizados pela AOP;

f) avalizar a frequência dos cursos e assinar os respectivos diplomas;

g) convocar e dirigir as Assembleias Plenárias da AOP, sem caráter eletivo, nunca inferiores a

duas por ano, uma para apresentação e discussão do plano de atividades e orçamento e outra para

apresentação e discussão do relatório de atividades e contas.

4- Ao vice-presidente compete, nomeadamente, substituir o presidente do Conselho Diretivo nas suas

ausências e impedimentos ou sempre que por este seja designado.

5- Ao secretário-geral compete assegurar a realização e actualização das tarefas administrativas,

inerentes à organização e funcionamento internos da AOP, além de outras que lhe sejam confiadas no

âmbito do decidido pelo Conselho Diretivo.

6- Ao tesoureiro compete assegurar o acompanhamento da tesouraria corrente, a gestão do

orçamento anual e a monitorização do mesmo junto do COP, controlando as despesas efectuadas

e a receita disponível;

7- Aos vogais compete desempenhar as funções e as tarefas inerentes aos temas, aos assuntos, aos

processos ou às tarefas que lhe sejam confiados no âmbito do decidido pelo Conselho Diretivo.

Page 139: Relatorio e Contas COP 2015

Regulamento Geral da AOP – proposta de revisão

Comité Olímpico de Portugal

AOP - Academia Olímpica de Portugal

7

Artigo 12.º

Funcionamento do Conselho Diretivo

1- O Conselho Diretivo reúne, pelo menos, uma vez por trimestre e sempre que seja convocado pelo

seu presidente.

2- As convocatórias para as reuniões do Conselho Diretivo são feitas por correio electrónico com a

antecedência mínima de oito (8) dias, a não ser que a urgência do assunto exija prazo menor.

3- O Conselho Diretivo delibera por maioria simples dos votos dos membros presentes, tendo o

presidente voto de qualidade.

Artigo 13.º

Regime financeiro

1- A AOP não tem autonomia financeira, dependendo da atribuição de uma verba anualmente inscrita

no orçamento do COP.

2- Sem prejuízo do estabelecido no número anterior, os recursos financeiros da AOP poderão também

ser constituídos, nomeadamente, por:

a) receitas provenientes de inscrições em cursos, ações de formação ou eventos por si

organizados;

b) contribuições, donativos ou patrocínios;

c) produto das quotas anuais que venham a ser pagas pelos membros;

d) doações, legados ou heranças de que beneficie, ficando considerados neste caso como

receitas extraordinárias do COP, consignadas à AOP;

e) todos os rendimentos que lhe sejam afetos;

f) outros rendimentos permitidos por lei.

CAPÍTULO III

MEMBROS

Artigo 14.º

Qualidade de membro

São membros da AOP:

a) os seus fundadores;

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Regulamento Geral da AOP – proposta de revisão

Comité Olímpico de Portugal

AOP - Academia Olímpica de Portugal

8

b) os bolseiros portugueses às sessões da Academia Olímpica Internacional;

c) todos os que forem admitidos ao abrigo do estabelecido no presente regulamento,

designadamente os membros honorários.

Artigo 15.º

Admissão de membros

1- Compete exclusivamente ao Conselho Diretivo a admissão de novos membros, nos termos e para

os efeitos do referido na alínea c) do artigo anterior, que na sua decisão ponderará livremente, tendo

em consideração qualquer dos seguintes critérios:

a) reconhecido mérito por serviços relevantes prestados ao movimento olímpico;

b) postura de irrepreensível respeito pela ética e demais valores proclamados pela Carta

Olímpica;

c) apreciação positiva de trabalho desenvolvido pelo próprio e subordinado a tema proposto

pelo CD da AOP, na sequência de participação em sessão para novos membros;

d) mediante proposta de pelo menos três (3) elementos do CD da AOP, acompanhado de

carta de recomendação e trabalho escrito sobre tema relacionado com o olimpismo;

2- A admissão de novos membros será deliberada em reunião do Conselho Diretivo, por unanimidade

de votos, sendo posteriormente comunicada ao(s) próprio(s) no momento em que o Conselho Diretivo

entender oportuno.

3- O ato solene de admissão de novos membros ocorrerá na data de celebração do aniversário da

AOP.

Artigo 16.º

Perda da qualidade de membro

1- A qualidade de membro perde-se:

a) voluntariamente, por manifestação de vontade do membro, comunicada por escrito ao

Conselho Diretivo da AOP;

b) por manifesta e reiterada carência de contato postal, telefónico ou electrónico devidamente

atualizado, em resultado do desinteresse pela atividade da AOP;

c) por decisão do Conselho Diretivo nos termos dos números seguintes.

Page 141: Relatorio e Contas COP 2015

Regulamento Geral da AOP – proposta de revisão

Comité Olímpico de Portugal

AOP - Academia Olímpica de Portugal

9

2- O Conselho Diretivo tem competência para, deliberando por unanimidade de votos, decidir acerca

da perda de qualidade de membro.

3- Para o efeito, o Conselho Diretivo deverá assegurar-se que estão cumulativamente verificados os

seguintes requisitos:

a) prática de actos contrários aos ideais preconizados na Carta Olímpica e, como tal,

desconformes à vocação da AOP;

b) conduta susceptível de comprometer a imagem da AOP.

4- A decisão, devidamente fundamentada, será comunicada ao membro visado por carta registada

com aviso de recepção ou outro meio sujeito a comprovativo de receção pelo destinatário.

5- Da decisão do Conselho Diretivo da AOP cabe recurso para o COP, a apresentar no prazo de trinta

(30) dias a contar da comunicação referida no número precedente.

Artigo 17.º

Direitos e deveres dos membros

1- São direitos dos membros:

a) participar nas iniciativas desenvolvidas pela AOP;

b) propor, apoiar e desenvolver a realização de iniciativas no âmbito da missão da AOP;

c) obter informação regular referente à atividade desenvolvida e/ou a desenvolver pela AOP;

d) ter capacidade eletiva ativa e passiva;

e) apresentar proposta de realização de Assembleia Plenária, com carácter extraordinário, em

conformidade com o estabelecido na alínea b.2) do n.º 1 do artigo 8.º;

f) votar o plano de atividades e orçamento e o relatório de atividades e contas.

2- São deveres dos membros:

a) cumprir e fazer cumprir a missão da AOP;

b) informar previamente o Conselho Diretivo da AOP das atividades desenvolvidas e/ou a

desenvolver no âmbito da condição de membro da AOP, solicitando o apoio necessário par tal;

c) pagar a quota anual nos termos do que vier a ser fixado em conformidade com o disposto

no artigo 7.º e na alínea n) do n.º 2 do artigo 11.º;

d) exercer os cargos para os quais sejam eleitos;

Page 142: Relatorio e Contas COP 2015

Regulamento Geral da AOP – proposta de revisão

Comité Olímpico de Portugal

AOP - Academia Olímpica de Portugal

10

e) revelar no seu quotidiano uma conduta condizente com os valores e ideais humanistas do

Olimpismo enquanto filosofia de vida;

f) manter o secretariado da AOP informado sobre qualquer atualização dos contatos postal,

eletrónico e telefónico.

CAPÍTULO IV

DISPOSIÇÕES GERAIS

Artigo 18.º

Dúvidas e casos omissos

Quaisquer dúvidas que se suscitem relativamente à interpretação e aplicação do presente

regulamento, qualquer lacuna ou caso omisso que entretanto sejam detetados serão, em qualquer dos

casos, solucionados pelo Conselho Diretivo da AOP.

Artigo 19.º

Revogação

O presente Regulamento Geral revoga o regulamento anterior, aprovado em Assembleia Plenária

realizada no dia 4 de Fevereiro de 2006.

Artigo 20.º

Aprovação e entrada em vigor

O presente Regulamento Geral produzirá efeitos na data de aprovação dos Estatutos do COP, em

sede de reunião plenária, tendo sido aprovado em Reunião Extraordinária de Membros realizada em

Torres Novas, no dia 24 de Outubro de 2015.

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23 hours ago

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No âmbito de «Loulé Cidade Europeia do Desporto 2015», a Academia Olímpica de Portugal

organiza em Loulé a sua XXVI Sessão Anual, nos dias 29 a 31 de maio, com os trabalhos a

decorrerem no Salão Nobre dos Paços do Concelho. Fundada em 1986, a Academia Olímpica

de Portugal é uma entidade integrada no Comité Olímpico de Portugal. Trata-se de uma

estrutura centrada no estudo do fenómeno olímpico e na promoção e divulgação dos valores

associados ao Olimpismo, com particular destaque entre as crianças e jovens, em todo o

território nacional.

Ao longo da sua existência de quase 29 anos, a Academia Olímpica de Portugal tem vindo a

desenvolver múltiplas ações no âmbito daqueles objetivos, com destaque para a Sessão

Anual, iniciativa que desde 1988 tem tido uma continuidade quase ininterrupta e que, em

2015, conhece a 26ª edição. Esta edição é subordinada ao tema geral «Os Caminhos da

Educação e do Olimpismo», tendo o programa um conjunto de abordagens apresentadas por

alguns dos mais importantes especialistas nacionais e internacionais nas temáticas do

Olimpismo e da Educação, entre os quais investigadores, professores, autarcas, dirigentes

olímpicos e associativos, atletas olímpicos e paraolímpicos e ainda jornalistas.

Além da parceria oficial da «Loulé Cidade Europeia do Desporto 2015», a XXVI Sessão Anual

da Academia Olímpica de Portugal conta com o apoio institucional do Comité Olímpico de

Portugal e com a parceria institucional do Desporto Escolar e do Instituto Português do

Desporto e Juventude.

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Etiquetas: Desporto Educação Eventos Loulé

XXVI Sessão Anual da Academia Olímpica de Portugal

acontece em Loulé

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Sessão Anual da Academia Olímpica de Portugal realiza-se em Loulé

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21-05-2015 - 11:18

A Academia Olímpica de Portugal organiza em Loulé a sua XXVI Sessão

Anual, que se realiza nos dias 29 a 31 de maio, com os trabalhos a

decorrerem no Salão Nobre dos Paços do Concelho, integrada no

programa oficial da “Cidade Europeia do Desporto – Loulé 2015”.

Fundada em 1986, a Academia Olímpica de Portugal é uma entidade integrada no Comité

Olímpico de Portugal. Trata-se de uma estrutura centrada no estudo do fenómeno olímpico e na

promoção e divulgação dos valores associados ao Olimpismo, com particular destaque entre as

crianças e jovens.

Esta edição é subordinada ao tema geral “Os Caminhos da Educação e do Olimpismo”, tendo o

programa um conjunto de abordagens apresentadas por alguns dos mais importantes

especialistas nacionais e internacionais nas temáticas do Olimpismo e da Educação, entre os

quais investigadores, professores, autarcas, dirigentes olímpicos e associativos, atletas olímpicos

e paraolímpicos e ainda jornalistas.

Além da parceria oficial da “Loulé Cidade Europeia do Desporto 2015”, a XXVI Sessão Anual da

Academia Olímpica de Portugal conta com o apoio institucional do Comité Olímpico de Portugal e

com a parceria institucional do Desporto Escolar e do Instituto Português do Desporto e

Juventude.

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Loulé: XXVI Sessão Anual da Academia Olímpica de Portugal“Loulé Cidade Europeia do Desporto 2015”No âmbito de “Loulé Cidade Europeia do Desporto 2015”, a Academia Olímpica de Portugal organiza em Loulé a sua XXVI Sessão Anual, que se realiza nos dias 29 a 31 de maio, com os trabalhos a decorrerem no Salão Nobre dos Paços do Concelho, integrada no programa oficial da “Cidade Europeia do Desporto – Loulé 2015”. Fundada em 1986, a Academia Olímpica de Portugal é uma entidade integrada no Comité Olímpico de Portugal. Trata-se de uma estrutura centrada no estudo do fenómeno olímpico e na promoção e divulgação dos valores associados ao Olimpismo, com particular destaque entre as crianças e jovens, em todo o território nacional. Ao longo da sua existência de quase 29 anos, a Academia Olímpica de Portugal tem vindo a desenvolver múltiplas ações no âmbito daqueles objetivos, com destaque para a Sessão Anual, iniciativa que desde 1988 tem tido uma continuidade quase ininterrupta e que, em 2015, conhece a 26ª edição. Esta edição é subordinada ao tema geral “Os Caminhos da Educação e do Olimpismo”, tendo o programa um conjunto de abordagens apresentadas por alguns dos mais importantes especialistas nacionais e internacionais nas temáticas do Olimpismo e da Educação, entre os quais investigadores, professores, autarcas, dirigentes olímpicos e associativos, atletas olímpicos e paraolímpicos e ainda jornalistas. Além da parceria oficial da “Loulé Cidade Europeia do Desporto 2015”, a XXVI Sessão Anual da Academia Olímpica de Portugal conta com o apoio institucional do Comité Olímpico de Portugal e com a parceria institucional do Desporto Escolar e do Instituto Português do Desporto e Juventude. A Ficha de Inscrição está disponível em www.cm-loule.pt. Inscrições através do telefone 929272300, [email protected] ou facebook.com/Academia Olímpica de Portugal.

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AGENDA

BY JORGE MATOS DIAS ON 21 DE MAIO DE 2015 • ( DEIXE O SEU COMENTÁRIO )

No âmbito deNo âmbito deNo âmbito deNo âmbito de ““““Loulé Cidade Europeia do Desporto 2015Loulé Cidade Europeia do Desporto 2015Loulé Cidade Europeia do Desporto 2015Loulé Cidade Europeia do Desporto 2015””””, , , , a Academia Olímpica de Portugala Academia Olímpica de Portugala Academia Olímpica de Portugala Academia Olímpica de Portugal

organiza em Loulé a sua XXVI Sessão Anual, que se realiza nos dias 29 a 31 deorganiza em Loulé a sua XXVI Sessão Anual, que se realiza nos dias 29 a 31 deorganiza em Loulé a sua XXVI Sessão Anual, que se realiza nos dias 29 a 31 deorganiza em Loulé a sua XXVI Sessão Anual, que se realiza nos dias 29 a 31 de maio, com os maio, com os maio, com os maio, com os

trabalhos a decorrerem no Salão Nobre dos Paços do Concelho,trabalhos a decorrerem no Salão Nobre dos Paços do Concelho,trabalhos a decorrerem no Salão Nobre dos Paços do Concelho,trabalhos a decorrerem no Salão Nobre dos Paços do Concelho, integrada no programa oficial da integrada no programa oficial da integrada no programa oficial da integrada no programa oficial da

““““Cidade Europeia do Desporto Cidade Europeia do Desporto Cidade Europeia do Desporto Cidade Europeia do Desporto –––– LouléLouléLouléLoulé 2015201520152015””””....

Fundada em 1986, a Academia Olímpica de Portugal é uma entidade integrada no Comité

Olímpico de Portugal. Trata-se de uma estrutura centrada no estudo do fenómeno olímpico e na

promoção e divulgação dos valores associados ao Olimpismo, com particular destaque entre as

crianças e jovens, em todo o território nacional.

Ao longo da sua existência de quase 29 anos, a Academia Olímpica de Portugal tem vindo a

desenvolver múltiplas ações no âmbito daqueles objetivos, com destaque para a Sessão Anual,

iniciativa que desde 1988 tem tido uma continuidade quase ininterrupta e que, em 2015, conhece

a 26.ª edição.

Esta edição é subordinada ao tema geral “Os Caminhos da Educação e do Olimpismo”, tendo o

programa um conjunto de abordagens apresentadas por alguns dos mais importantes

especialistas nacionais e internacionais nas temáticas do Olimpismo e da Educação, entre os

FRIDAY, MAY 22ND, 2015 |

Acerca•

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quais investigadores, professores, autarcas, dirigentes olímpicos e associativos, atletas olímpicos

e paraolímpicos e ainda jornalistas.

Além da parceria oficial da “Loulé Cidade Europeia do Desporto 2015”, a XXVI Sessão Anual da

Academia Olímpica de Portugal conta com o apoio institucional do Comité Olímpico de Portugal

e com a parceria institucional do Desporto Escolar e do Instituto Português do Desporto e

Juventude.

A Ficha de Inscrição está disponível em www.cm-loule.pt (http://www.cm-loule.pt). Inscrições através

do telefone 929272300, [email protected] (mailto:[email protected]) ou

facebook.com/Academia Olímpica de Portugal.

Programa (http://planetalgarve.com/2015/05/21/loule-ced-2015-xxvi-sessao-anual-da-academia-olimpica-de-portugal-29

-a-31-de-maio/programa-36/)

Por: Município de Loulé

 

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22-05-2015http://planetalgarve.com/2015/05/21/loule-ced-2015-xxvi-sessao-anual-da-academia-...

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Cartaz

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ATUALIDADE6 30/outubro/2015

Saberes Olímpicos

7ª Sessão para Membros da Academia foi em Torres Novas

Coube ao presidente da Câmara Municipal

de Torres Novas, Pedro Ferreira ser o primeiro a intervir na sessão de aber-tura deste encontro, que teve lugar na sexta-feira ao fim da tarde.

O autarca começou por dizer que é para Torres Novas “uma honra ter aqui a Academia Olím-pica de Portugal”, tendo este encontro se realiza-do nesta cidade, muito graças à “pressão de João Henriques”um torrejano, membro da Academia.

O Presidente do Comité Olímpico de Portugal, José Manuel Constantino, por seu lado agradeceu à autarquia a disponibi-lidade para ser parceira nesta sessão. Isto quando é objetivo da organização trazer estes eventos para fora de Lisboa.

Olímpico em todas as suas mais diversas ver-tentes afiguram-se hoje, e cada vez mais, como uma necessidade presente, no sentido de conhecendo melhor o passado, permi-tindo assim uma melhor e mais estruturada constru-ção do futuro”, afirmou o responsável.

“Ao longo da sua exis-tência, de quase 29 anos, a Academia tem vindo a desenvolver múltiplas ações, eventos e ativida-des no âmbito da referida

“É nosso objetivo tra-zer a reflexão olímpica para fora do contexto da capital, sempre em colaboração com os mu-nicípios.

“A Academia Olímpica é uma escola de formação de quadros que sirvam o movimento desportivo.

Registo com agrado ter havido para com esta ses-são, a preocupação de ter sido listado um conjunto de temas que acompa-nham as preocupações do sistema desportivo.

Temos a preocupação de trazer para reflexão temas da atualidade”, afir-mou José Manuel Cons-tantino.

Luís Gomes Costa, pre-sidente do Conselho Di-retivo da Academia, foi o último a intervir neste momento de abertura do encontro e apresentou

qual a missão da Acade-mia e os seus objetivos.

“A Academia Olímpica de Portugal, enquanto ór-gão integrado no Comité Olímpico de Portugal, apresenta como missão a promoção e divulgação dos valores e ideais olím-picos, em todo o território nacional, com particular destaque entre as crianças e jovens em idade escolar.

Complementarmente, e no contexto da referida missão, o estudo e inves-tigação do Movimento

promoção e divulgação do «ideário olímpico», de entre as quais se destacam a organização de concur-sos diversos, exposições, sessões de esclarecimento e sensibilização, ações de formação, debates, entre outras.

Contudo, e como «pon-to alto» e de maior desta-que – até pelo seu âmbito específico e objetivos – a atividade anual da AOP tem a sua referência maior na organização do seu “congresso”, enquanto

momento de formação por excelência, assumin-do este e desde sempre a designação de “Sessão Anual”.

Mais recentemente, a curta mas significativa his-tória da Academia, levou a que se sentisse a necessida-de de anualmente reunir os que assumem já a condi-ção de membro, no sentido de promover momentos de reflexão e debate mais profundos de temas de interesse mais específi-co, ora do Desporto, ora do Movimento Olímpico, sem esquecer no entanto a dinâmica crescente do Desporto Adaptado, que resulta também na dis-cussão e análise daquilo que é hoje uma realidade presente, o Movimento Pa-ralímpico Internacional”, foi explicado.

Ao longo destes dias foram assim abordados temas como: Obstáculos à Igualdade de Género no Desporto, Educação Olím-pica: valores de sempre, tendências atuais, Tor-res Novas e o Desporto, Agenda Olímpica 20+20 - Tribunal Arbitral do Des-porto, Jogos de Baku 2015: em direção ao Rio 2016.

Célia Ramos

Junta de Freguesia de Riachostomou posseNa quinta-feira, dia 22,

a nova Assembleia de Freguesia, que resultou dos resultados eleitorais intercalares de 5 de ou-tubro, tomou posse. José Júlio Ferreira, do Partido Socialista, é o novo presi-dente da Junta de Fregue-sia de Riachos.

Recordamos que as elei-ções intercalares ocorreram na sequência da demissão, em julho deste ano, do presidente da junta de fre-guesia, Alexandre Simas.

José Júlio Ferreira al-cançou a vitória com 1344 votos, seguindo-se o Bloco de Esquerda como força mais votada, com 721 vo-tos e a CDU com 413 votos

No seu discurso de to-mada de posse José Júlio Ferreira agradeceu a pre-sença do Presidente da Câmara, vereadores e en-tidades políticas, militares e religiosas presentes.

Felicitou todos os que foram eleitos e que toma-ram posse, fazendo votos para que nos próximos quase dois anos, consigam «construir pontes para uma efetiva melhoria das condições de vida na fre-guesia de Riachos».

Endereçou uma «pala-vra especial para Alexan-

dre Simas», que deixou o cargo de Presidente da Junta e com quem colabo-rou durante 2 anos. Disse que foi para si «um tempo de enriquecimento pessoal e de lealdade mútua».

Antecipando o trabalho que se avizinha, disse que Riachos se tem de prepa-rar para a festa da Bênção do Gado em 2016 e que a Junta «tem de dar o exem-plo, mantendo Riachos limpo, com as rotundas e

espaços verdes alindados, entradas de Riachos mais cuidadas», prometendo «trabalhar para que isso aconteça».

Há também a vontade da Junta fazer uma inter-venção no largo da Igreja Velha, tornando-o «mais aberto, mais atrativo, mais polivalente» e há vontade de ter a obra «pronta antes da festa», pelo que contam que a Câmara os ajude no «grande desafio».

Disse também o novo Presidente que a Casa do Povo irá ter melhoramen-tos, de forma faseada, dan-do-se início em primeiro lugar à substituição dos quadros elétricos. A Junta irá ainda «encarar de vez o arranjo do muro do cemi-tério e o seu alargamento» e apoiar as coletividades e associações culturais e desportivas.

LML

O auditório da Biblioteca Municipal Gustavo Pinto Lopes, em Torres Novas acolheu nos dias 23, 24 e 25 de outubro, a 7ª Sessão para Membros da Academia Olímpica de Portugal. Subordinada ao tema “Saberes Olímpicos” abordou temas da atualidade, tais como o Programa de Educação dos Jogos Olímpicos do Rio 2016 – «Transforma», a «Agenda 2020», o Tribunal Arbitral do Desporto, a Missão Baku 2015 e a Missão Rio 2016, entre outros.

Um exemplar de lince-ibérico, um macho de 4 anos, foi encontrado morto, por atropelamento, na autoes-

trada 23 (A23), próximo de Vila Nova da Barquinha, no distrito de Santarém, informou a GNR.

“O animal foi atropelado mortalmente durante a noite de quarta-feira para quinta-feira, de 21 para 22, foi recolhido pelos bombeiros e entregue no posto da GNR de Vila Nova da Barquinha. Não há registo de incidente nem da viatura que terá embatido no lince, uma vez que deve ter seguido a sua marcha”, disse a capitã Irina Pinto, do Destacamento Territorial da GNR de Torres Novas.

Sofia Castel-Branco, do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF), disse que foi “com tristeza” que recebeu a notícia, tendo feito notar que o atropelamento rodoviário é hoje “a maior causa de morte” do lince-ibérico.

Hongo, assim se chamava o macho de lince-ibérico, nasceu em Aznalcar, Espanha, em 2011, tendo sido lo-calizado em Doñana, a 16 de outubro de 2012, e, posteriormente, em maio de 2013, numa zona de caça associa-tiva em Vila Nova de Milfontes, Portugal.

“Este lince apre-sentava um compor-tamento dispersante, tendo realizado um longo percurso desde o sul de Espanha. Apesar de ter vivido duran-te cerca de dois anos na zona do sudoeste alentejano, nunca esta-bilizou a totalidade do seu território”, notou a dirigente.

Lince-ibérico morre atropelado na A23

Page 154: Relatorio e Contas COP 2015

ATUALIDADE 730/outubro/2015

P - Com o projeto fei-to pode-se dizer que em fase estamos?

R - Podemos dizer que estamos a 20% do processo. No dia 29 de outubro (quinta-feira) terá sido feita a escritura do terreno. Os bombei-ros vão comprar o ter-reno (contíguo ao atual quartel) para ali edificar um novo edifício. Esta compra só é possível porque será celebrado um protocolo com a Câ-mara Municipal de Tor-res Novas, que prevê no espaço de dois anos a Câmara pague a totali-dade do terreno.

P – Mas numa primei-ra fase serão os bombei-ros a comprar o terreno?

R – Ao fim dos dois anos a Câmara compra o terreno, mas de iní-cio a Associação terá de recorrer a empréstimo bancário para realizar a compra. É uma ques-tão de oportunidade e não a queremos perder. Mais tarde a Câmara vai comprar a totalidade do terreno pelo valor estipu-lado do terreno, foi esse o compromisso assumido com os bombeiros tor-rejanos.

Conhecido o Projeto do novo Quartel dos Bombeiros“O Almonda” foi ao encontro da direção

da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários Torrejanos, para conhecer mais pormenores sobre o projeto do novo quartel dos bombeiros, que inclui a remodelação do edifício atual dos soldados da paz. Arnaldo Santos , o Presidente da Associação, já fez saber que gostaria de ver o novo edifício pronto no espaço de dois anos e confia «plenamente» de que esse objetivo pode ser atingido.

A Biblioteca Munici-pal Gustavo Pinto

Lopes, em Torres Novas, acolheu no dia 23 de outubro, uma conferên-cia orientada pelo res-ponsável do programa educativo «Transforma», Vanderson Berbat, um programa que leva os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro 2016 até às escolas oferecendo in-formação e orientação para que todos criem novas aulas e atividades que integrem a rotina do desporto escolar.

Apenas duas dezenas de professores e respon-

Programa educativo “Transforma” em debatesáveis marcaram presen-ça nesta conferência, que se desenvolveu em torno de temas, tais como “A Categorização dos Des-portos” e “ A prática desportiva nas escolas”.

Esta conferência surge no âmbito do progra-ma educativo dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro 2016, numa par-ceria entre a Academia Olímpica de Portugal e o Município de Torres Novas.

«Transforma» é o pro-grama educativo que leva os Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016

às escolas, oferecendo informação, orientação e inspiração para que todas as escolas do país criem e desenvolvam novas aulas e atividades que integrem os Jogos e os seus valores na rotina escolar.

As escolas partici-pantes podem aceder livremente ao conteúdo pedagógico do «Trans-forma» na internet, que inclui material didático de referência, cursos de formação e desafios es-colares.

Célia Ramos

P – O novo edifício vai ocupar todo o terreno?

R – O terreno que não for necessário será de-pois da propriedade da Câmara, que ali pretende fazer avançar uma re-novação urbana e, pelo que se sabe, irá constituir uma ARU, para avançar com a remodelação, da Travessa da Palha e dar um novo arranjo urba-nístico.

P – E o custo do proje-to, também foi protoco-lado com a Câmara?

R – A Associação tam-bém está a pagar o pro-jeto, sendo depois reem-bolsada pelo município. É o que está previsto no protocolo. E os bom-beiros vão ser donos e promotores da obra. A Câmara será uma parcei-ra, no financiamento, na parte que não for com-participada pelos fundos europeus. E nós vamos concorrer aos fundos do “Portugal 2020”.

P – E quanto a valores de todo o investimento, podemos falar deles?

R – O projeto ronda os 56 mil euros, a aquisição do terreno custa 380 mil euros e a construção está

prevista para cerca de um milhão de euros. E estamos agora a acele-rar a compra do terreno porque surgiu uma boa oportunidade de compra e porque nos queremos preparar para a abertura dos quadros de apoio comunitários.

P – E se não houver apoio dos fundos euro-peus?

R – Se não houver qua-dro de apoio europeu a obra será suportada inteiramente pelo muni-cípio, foi o que ficou acor-dado. Mas no passado os fundos europeus apoia-ram a 85% a construção de quartéis. Porém sabe-mos que agora há menos verbas. Mas vamos ver se temos oportunidade através de uma linha de apoio do Programa Operacional de Susten-tabilidade e Eficiência no Uso de Recursos. Vamos concorrer. Sabemos que é difícil, mas temos de tentar.

P – E com a obra pron-ta, os bombeiros ficam apetrechados para o fu-tro?

R – A obra concluída significa que teremos condições necessárias para prestar o socorro nas próximas décadas. Este é um sonho com 15 anos, pelo qual se luta desde 2001. Agora parece ser o início da concretiza-ção de um sonho, do qual vão resultar melhores condições para a habita-bilidade dos bombeiros.

P – Do projeto perce-be-se que só estão pre-vistos lugares para os veículos de combate a incêndios, os chamados veículos vermelhos. É assim?

R – O estacionamento previsto ainda é um pou-co reduzido para as nos-sas necessidades, pois temos mais de 40 veí- culos no total. Teremos de resolver isso. Convi-nha que fosse ao mesmo tempo, é verdade.

P – Acredita que a obra estará concluída no prazo que já anunciou, em dois anos?

R – A perspetiva é de que o quartel possa estar concluído em 2017. É um objetivo que nos parece exequível se tudo correr bem.

P – E na pior perspe-tiva?

R – Não quero falar nela…

P – Havia a hipótese de se aproveitar a cons-trução de um novo quar-

Súmula do projetoA obra de remodelação e recuperação do

quartel atual irá manter o exterior do edifício, a entrada principal, receção, comando, serviços administrativos, garagem, novas salas de forma-ção, camaratas, vestiários/balneários masculinos e femininos.

No edifício novo, será feita garagem, espaços de apoio para equipamentos e fardamento, ca-maratas, balneários/vestiários, refeitório, sala do bombeiro e bar com acesso do público.

tel e transferi-lo para outro local da cidade. Porém a Associação op-tou por mantê-lo onde está. Porquê?

R – Os quartéis de bombeiros voluntários estão normalmente inse-ridos na comunidade. E nós queríamos que assim continuasse. Acredito também que a obra vai dar uma melhoria quali-tativa à vida dos volun-tários com muito signi-ficado e também quan-titativa. Gostava muito de o poder inaugurar em outubro de 2017.

LML

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TERÇA-FEIRA, 01-03-2016, ANO 17, N.º 5876 LOJA D'ABOLA PESQUISA EM A BOLA

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OLIMPISMO

Vítor Serpa evoca legado de Pierre de Coubertin no aniversário da Academia Olímpica22:31 - 05-12-2015

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«A Ideologia Olímpica» foi tema central da preleção de Vítor Serpa, diretor de A BOLA, este sábado, na sede

do Comité Olímpico de Portugal, ponto alto da cerimónia oficial de comemoração do 29.º aniversário da

Academia Olímpica de Portugal (AOP).

A AOP é uma entidade fundada em 1986 e que estuda, investiga e divulga os ideais olímpicos através de

ações de promoção, formação e eventos diversos.

Uma reflecção «perturbadora», avisou Vítor Serpa, porque obriga a uma permanente análise sobre o

Desporto, adaptada aos novos tempos, é certo, mas impossível de fazer sem o confronto com o espírito

fundador do olimpismo. Espírito que brotou de Pierre de Coubertin, pai dos Jogos da Era Moderna, e

emergiu, com vitalidade, em 1894, Sorbonne, Paris, no primeiro congresso olímpico.

«Para Pierre de Coubertin o olimpismo não é uma religião que eleva o corpo aos reinos dos céus», frisou

Vítor Serpa, é antes «um projeto de transformação do Mundo pelo Desporto». Um projeto «corajoso» que,

dito de outra forma, «não tem por finalidade o desenvolvimento do Desporto mas do desenvolvimento

cultural e social pelo Desporto». Um projeto, resumindo, de «valores».

Perceber este espírito passou também por acompanhar a visita guiada que o diretor de A BOLA fez pelos

congressos olímpicos até 1939. «Eram também encontros culturais, que juntavam muito mais do que os

homens do Desporto, também os da cultura, da arte, da escrita ou intelectuais».

Congressos que «deslumbravam por serem geradores de ideais», reposta a mais um repto de Coubertin,

para quem «o Desporto não pode ser envolvido fora da educação e da cultura».

Recolocar o Homem no centro

Com a II Grande Guerra chegou também um novo caminho para o olimpismo. E, desde 1939, foi preciso

esperar quatro décadas por novo congresso olímpico. E o olimpismo perdeu a «utopia» de querer regenerar

o Mundo, cedendo aos «interesses económicos e vontades políticas».

Os tempos são outros, os interesses também, o olimpismo movimenta-se num mundo de milhares de

milhões de euros. Também é verdade, que é visto e acompanhado que nunca. E chega a 2015 com o tal

«perturbador» desafio de confrontar consigo, com os valores e o seu espírito fundador. Que fazer?

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«O olimpismo precisa de recuperar a capacidade transformadora. Pelo exemplo, pela convicção, pela escolha

dos melhores, mais irrequietos, melhores». Ciente que «tem de voltar a colocar o Homem no centro» e de

regressar à sua matriz «cultural, artística, filosófica, despertando para os valores da própria vida».

Para isso, precisa também de «recuperar autonomia económica e política», consciente que «a solução para

fenómenos como a corrupção ou o doping não está na retórica ou nas ações de punição». Onde ir então

buscar a solução? «À escola, onde se devem começar a ensinar os valores universais da vida».

«É a Educação, estúpido

James Carville, especialista em marketing político e estratega da campanha de Bill Clinton às eleições

presidenciais dos Estados Unidos, em 1992, ainda hoje é citado em todo o mundo por uma frase que preferiu

quando respondeu à pergunta sobre o que fazia ganhar umas eleições: «É a economia, estúpido».

Por isso, se fosse possível Coubertin confrontar-se com James Carville para lhe explicar a razão de ser do

espírito olímpico, dir-lhe-ia, na expressão de Vítor Serpa, «é a educação, estúpido».

David Sequerra homenageado

A cerimónia de aniversário da Academia Olímpica de Portugal contou com mais dois

momentos importantes. Primeiro a admissão de dez novos membros da Academia Olímpica

de Portugal, sendo o nome mais mediático o de Susana Feitor, que foi atleta olímpica.

Muito sentida e comovente foi a homenagem surpresa prestada a David Sequerra, que levou

o próprio às lágrimas, com muitas dificuldades em falar na declaração de agradecimento.

Homem ligado ao Desporto há cinco décadas, em especial ao movimento olímpico, mas

também ao nível da Federação Portuguesa de Futebol, nas seleções de formação. E ao

jornalismo, no Mundo Desportivo, sendo um dos fundadores do Clube Nacional de Imprensa

Desportiva (CNID). E à escrita, um pensador nato e acutilante.

Fotos de Sérgio Miguel Santos/ASF

Jorge Pessoa e Silva

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RELATÓRIO DE ATIVIDADES DACOMISSÃO DE ATLETAS OLÍMPICOS

2015

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Relatório de Atividades 2015

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Relatório de Atividades 2015

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2

Índice

I. Introdução ....................................................................................................................... 3

II. Atividades Desenvolvidas e Recursos ................................................................................ 4

A. Orgânica Interna .................................................................................................................... 4

1. Reuniões Ordinárias e Extraordinárias ............................................................................... 4

2. Gabinete de Apoio ao Atleta Olímpico ............................................................................... 4

3. Comunicação e Imagem ..................................................................................................... 5

4. Eventos e Iniciativas ........................................................................................................... 6

B. Orgânica Externa ................................................................................................................. 16

1. Apoio a Atletas ................................................................................................................. 16

2. Sistema Desportivo .......................................................................................................... 18

3. Relacionamento Internacional ......................................................................................... 20

4. Promoção Social do Olimpismo ....................................................................................... 25

III. Avaliação Final ............................................................................................................... 27

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Relatório de Atividades 2015

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3

I. Introdução

A Comissão de Atletas Olímpicos estabeleceu como objetivos para o ano de 2015 a consolidação do trabalho desenvolvido no Gabinete de Apoio ao Atleta Olímpico, com o intuito de prestar um apoio mais abrangente aos atletas olímpicos ou em preparação olímpica.

Igualmente, seguindo as recomendações do Grupo de Trabalho para as Carreiras Duais dos atletas, pretendia-se para o ano de 2015 organizar um grande momento público de discussão da temática por parte de todas as entidades envolvidas.

O facto de 2015 ser o ano da realização dos I Jogos Europeus – Baku 2015, bem como ser um ano de capital importância para muitos atletas no sentido de garantirem o apuramento olímpico fazia antever um aumento significativo do fluxo de trabalho e aumento do contato e acompanhamento ao atletas por parte da CAO.

A CAO desenvolveu o seu trabalho em 4 áreas chave de atuação:

Figura 1- Pilares de atuação da CAO

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Relatório de Atividades 2015

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4

II. Atividades Desenvolvidas e Recursos

A. Orgânica Interna

1. Reuniões Ordinárias e Extraordinárias

Os membros da Direção da CAO exercem as suas funções de forma voluntária e, sem qualquer tipo

de renumeração, mantendo ativas carreiras desportivas ou profissionais. Estas exigem da grande

maioria dos seus membros contantes períodos de ausência do que impedem um contato presencial

mais regular entre todos os membros.

Neste sentido, existe um contato regular entre todos os membros da CAO através de correio

eletrónico.

Foram ainda realizadas duas reuniões ordinárias presenciais:

20/01 – Centro de Alto Rendimento do Jamor;

11/11 – Comité Olímpico de Portugal;

2. Gabinete de Apoio ao Atleta Olímpico

Em 2015, verificou-se a tendência dos anos anteriores relativamente ao aumento do número de

solicitações de apoio por parte dos atletas ao Gabinete de Apoio ao Atleta Olímpico (GAAO).

Este aumento é o reflexo do trabalho de aproximação aos atletas que a CAO tem desenvolvido. O

contato regular, bem como a presença do assessor da CAO nos I Jogos Europeus Baku 2015 foram

fatores chave para este crescimento.

A prestação de um apoio direto e personalizado aos atletas olímpicos e de alto rendimento em

temáticas de âmbito desportivo, académico, profissional, jurídico ou pessoal é um dos principais

pilares de atuação desta comissão,

O GAAO efetua igualmente um acompanhamento à gestão do Projeto Olímpico Rio de Janeiro 2016,

apoiando a comunicação entre a Chefia de Missão/ Departamento de Alto Rendimento e

Representação Desportiva do COP e os atletas.

Recursos Humanos: 1 Técnico Superior

Nº de solicitações e situações apoiadas: 83

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Relatório de Atividades 2015

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5

Figura 2- Tipologia do Apoio solicitado pelos atletas

3. Comunicação e Imagem

Durante o ano de 2015 começou a desenvolver-se o novo site na Comissão de Atletas Olímpicos.

Pretende-se que este seja um polo aglutinador de toda a informação relevante para os atletas

olímpicos ou de alto rendimento.

Neste sentido o novo site destina-se maioritariamente a atletas, tendo sido desenvolvido de acordo

com as suas necessidades.

Este está em fase de conclusão, prevendo-se o seu lançamento no 1º trimestre de 2016.

A presença da CAO nas redes sociais continuou a ser efetuada através do Facebook.

O contato com os atletas foi efetuado de forma regular através de e-mail, Whatsapp e por via

telefónica.

O lançamento do novo site levará a uma redefinição da estratégia de comunicação para 2016.

43%

9%

42%

6%

Tipologia do apoio solicitado

Informativo

Jurídico

Técnico

Mediação

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4. Eventos e Iniciativas

1. Programa Atletas Speakers

Figura 3- Telma Monteiro numa palestra para os funcionários do COP

Os atletas olímpicos são por norma pessoas com um percurso de vida de grande esforço, dedicação

e superação em prol do “sonho olímpico”.

Os valores olímpicos da excelência, respeito e amizade, bem como os princípios éticos e de fair play,

são valores que devem ser transmitidos à sociedade.

Os atletas são muitas vezes solicitados para participar em ações de diversos âmbitos, em escolas,

empresas, entidades públicas entre outras.

Perante este cenário, a CAO lançou o programa Atletas Speakers que visa dar aos atletas a formação

e apoio necessário para que estes possam desenvolver uma atividade como speakers motivacionais

junto de empresas, crianças ou público em geral.

Para o desenvolvimento do programa a CAO contou com a colaboração da Carla Rocha, formadora

e apresentadora do programa de rádio “Rocha no ar” da RFM. Com 20 anos de carreira na rádio, 10

à frente do programa líder de audiências “café da manhã”, tem aproveitado a sua experiência

profissional e formação académica para desenvolver o potencial de comunicação de empresários,

quadros diretivos e executivos de empresas, ajudando-os a melhorar a forma como comunicam

junto das suas equipas e clientes.

As candidaturas foram abertas para todos os atletas olímpicos ou integrantes no Projeto Olímpico

Rio de Janeiro 2016.

Page 164: Relatorio e Contas COP 2015

Relatório de Atividades 2015

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7

Estrutura do Programa:

1ª Fase: Técnicas de apresentação: Sessão de formação em grupo; 2ª Fase: Sessões individuais: Entre 3 a 5 sessões de treino de comunicação individuais para cada atleta com a duração de 60 minutos cada uma. Objetivos: No final do treino os atletas deverão estar aptos a estruturar uma apresentação com base nas suas histórias e experiências e a entregar esse conteúdo de forma cativante e inspiradora. Participaram no programa os seguintes atletas:

Álvaro Marinho (Vela);

Célio Dias (Judo);

David Rosa (Ciclismo);

Filipa Cavalleri (Judo);

Jéssica Augusto (Atletismo);

Joana Pratas (Vela);

João Silva (Triatlo);

Joaquim Videira (Esgrima);

José Costa (Vela);

Mariana Lobato (Vela);

Marisa Barros (Atletismo);

Naide Gomes (Atletismo);

Nuno Barreto (Vela);

Sara Carmo (Vela);

Silvia Saiote (Ginástica);

Telma Monteiro (Judo);

A anteceder o arranque da 1ª fase do programa, numa formação aberta a todos os atletas, decorreu

no dia 24 de Abril no COP, uma palestra do atleta olímpico e speaker profissional brasileiro Gustavo

Borges que serviu de inspiração para os atletas nacionais que estavam prestes a iniciar o programa.

Esta palestra foi promovida pelo COP e pelo Go Fit, com o apoio da CAO, integrada na cerimónia de

assinatura dos protocolos do COP com os parceiros do Programa de Responsabilidade Social do

COP – vertente emprego.

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Relatório de Atividades 2015

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8

Figura 4 - Atletas no Programa Atletas Speakers com o atleta olímpico brasileiro Gustavo Borges, o Presidente do COP e os representantes das empresas parceiras do COP na vertente emprego

No seguimento da grande notoriedade que o projeto atingiu, a CAO foi convidada a participar com

o programa Atletas Speakers num encontro de empresários promovido pela empresa ActionCoach.

Participaram nesta ação os atletas Joaquim Videira, Marisa Barros, Nuno Barreto, Filipa Cavalleri e

Telma Monteiro, numa sessão conduzida pela formadora Carla Rocha.

2. Conferência Carreiras Duais

Figura 5- Guy Taylor durante a sua preleção na Conferência Carreiras Duais

A temática das carreiras duais dos desportistas é um dos principais pilares de preocupação e

atuação da CAO.

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Relatório de Atividades 2015

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9

A CAO tem vindo a desenvolver um trabalho no sentido de implementar em Portugal um sistema

mais condizente com as necessidades específicas dos atletas.

Neste âmbito, com o objetivo de promover o debate sobre esta temática e seguindo uma das

recomendações emanadas do relatório do Grupo de Trabalho para as Carreiras Duais e do Estatuto

do Atleta Estudante, foi organizada a Conferência Carreiras Duais, no dia 5 de Novembro no

auditório da Vieira de Almeida, Sociedade de Advogados R.L..

Programa:

Horário Momento

10h00 Receção aos convidados

10h30 Abertura

10h40 Talented Athlete Scholarship Scheme (TASS) - International Case Study

11h30 Questões e Respostas

11h40 Coffee Break

12h00 Cerimónia Assinatura Protocolo COP+VdA

12h10 Intervenção COP

12h15 Intervenção VdA

12h20 Encerramento

A principal preleção da sessão - Talented Athlete Scholarship Scheme (TASS) - International Case Study ficou a cargo do orador Guy Andrew Taylor, Diretor Nacional do Talented Athlete Scholarship Scheme (TASS), Presidente do EU Expert Group “Human Resources Development in Sports” e Presidente do EU Expert Group “Education an Training in Sports”; Presidiu à mesa o Presidente da Comissão de Treinadores do COP, o Prof. José Curado. O TASS é um programa desenvolvido com fundos governamentais que resulta de uma parceria única entre jovens atletas, órgãos governamentais de desporto, estabelecimentos de ensino superior, estabelecimentos de ensino secundário e demais agentes do sector de ensino. Este tem como objetivo ajudar os atletas a equilibrar a sua carreira académica com os treinos, competições e a sua performance enquanto atletas. O TASS possui igualmente um programa para apoiar os profissionais das entidades desportivas e dos estabelecimentos de ensino que trabalhem no suporte ao desenvolvimento das carreiras duais dos atletas. Devido ao seu sucesso, o TASS foi convidado a assessorar o Comité Olímpico Internacional no desenvolvimento do Sector de Educação do Athletes Career Programme.

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Este é um dos mais interessantes programas a nível mundial de apoio às carreiras duais,

constituindo um importante exemplo para o processo de implementação de um sistema adaptado

às especificidades e necessidades nacionais.

Paralelamente à conferência realizou-se a assinatura do protocolo do COP com a Vieira de Almeida,

Sociedade de Advogados, R.L. no âmbito do programa de Responsabilidade Social do COP –

vertente emprego.

3. Semana Olímpica 2015

A Semana Olímpica 2015 decorreu na cidade de Santarém, de 23 a 27 de Novembro, com o apoio

da Divisão de Desporto da Câmara Municipal de Santarém.

Esta edição funcionou num formato inovador, tendo as atividades sido desenvolvidas em 5 escolas

distintas do Concelho de Santarém (uma escola por dia).

Receberam as atividades da Semana Olímpica 2015, após seleção por parte da Câmara Municipal

de Santarém, as seguintes escolas:

23 de Novembro: EB 2+3 Mem Ramires;

24 de Novembro: EB 2+3 Alexandre Herculano;

25 de Novembro: EB 2+3 Afonso Henriques Alcanede;

26 de Novembro: EB 2+3 D. Manuel I Pernes;

27 de Novembro: EB2+3 D. João II.

Como tem sido prática habitual, foram convidadas a participar todas as federações olímpicas

nacionais.

Participaram nas atividades as federações de Andebol, Atletismo, Canoagem, Golfe, Natação,

Rugby, Tiro com Arco e Voleibol.

Mapa de Atividades:

23 de Novembro 24 de Novembro 25 de Novembro 26 de Novembro 27 de Novembro

Atletismo Atletismo Golfe Andebol Andebol

Canoagem Canoagem Voleibol Golfe Atletismo

Natação Rugby Voleibol Canoagem

Triatlo Tiro com Arco Figura 6- Mapa de atividades da Semana Olímpica 2015

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O modelo utilizado para a edição de 2015 traz um conjunto de vantagens e desvantagens,

relativamente ao modelo adotado nas edições anteriores (montagem de um ponto único de

atividades, deslocando-se as escolas ao local).

Principais vantagens:

Maior impacto nos participantes;

Maior envolvimento das escolas participantes;

Desvantagens:

Menor número de participantes globais;

Não realização da exposição;

Maior esforço logístico;

A semana Olímpica 2015 recebeu a visita dos atletas Joaquim Videira (Esgrima), Mariana Lobato e

Nuno Barreto (Vela), Francisca Laia (Canoagem) e Mário Silva (Taekwondo).

Participaram na Semana Olímpica aproximadamente 800 jovens.

Figura 7- Nuno Barreto e Mariana Lobato em conversa com os jovens participantes na Semana Olímpica

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4. Encontro Nacional de Atletas Olímpicos (ENAO)

O ENAO é uma iniciativa da CAO e que visa promover o contato e confraternização entre os atletas

olímpicos/ em preparação olímpica, assumindo igualmente um carater informativo sobre temáticas

que seja do interesse e utilidade para o desenvolvimento das suas carreiras desportivas,

académicas ou profissionais dos atletas.

Considerando a proximidade da data prevista para a realização do ENAO com o I Encontro da

Missão Olímpica Rio de Janeiro 2016, previsto para o início de 2016, e no sentido de não

sobrecarregar as agendas dos atletas, foi decidido não realizar o ENAO em 2015, voltando este a

ser realizado em 2016.

5. Olímpicos na Escola

A CAO atribui uma grande importância à valorização e promoção do desporto e dos atletas na

sociedade, assumindo enorme importância o envolvimento dos atletas com a comunidade escolar.

Como tal, a CAO tem colaborado com diversas entidades no sentido de promover visitas dos atletas

às escolas ou o seu envolvimento com jovens em iniciativas similares.

Em 2015 a CAO apoio as seguintes iniciativas:

Escola Atletas presentes Organização

EB 2,3 Piscinas - Lumiar Joaquim Videira e Célio Dias Escola

St. Peters School Edi Maia COP

Assembleia Municipal Jovens Álvaro Marinho, Carlos Ribeiro Ferreira e Joana Pratas

COP

Escola Sarah Afonso – Lisboa Joaquim Videira e Pedro Macedo COP Figura 8 - Ações apoiadas pela CAO - Olímpicos na Escola

6. Formação para Atletas

Realizou-se a 23 de Abril, na Faculdade de Desporto da Universidade do Porto a edição do Norte da

formação “Estratégias de Ativação da Marca do Atleta no Digital”, com o objetivo de valorizar a

presença e comunicação dos atletas ao nível digital.

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Figura 9 - Cartaz da Formação

Esta formação foi gratuita e exclusiva para:

1. Atletas no Projeto Olímpico Rio de Janeiro 2016;

2. Atletas Olímpicos das 3 últimas edições dos Jogos Olímpicos;

3. Atletas integrados no Projeto Esperanças Olímpicas;

4. Atletas participantes nos Jogos Olímpicos da Juventude Nanjing 2014.

Formador: Marcos Castro

Consultor e formador nas áreas do marketing, com particular enfoque no marketing digital,

desportivo e de eventos, com experiência internacional. Tem uma especialização em marketing e

comunicação digital pelo Sports Business Institute de Barcelona, uma pós-graduação em marketing

digital no IPAM, e mestrado em Gestão Desportiva na FADEUP. É gestor de projetos e membro do

Comité de Comunicação da Federação Europeia de Hóquei.

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Participaram na formação os atletas:

Rui Bragança (Taekwondo); Jéssica Augusto (Atletismo); Nuno Mendes (Remo); Pedro Fraga (Remo); Filipa Martins (Ginástica); Manuel Campos (Ginástica);

Figura 10 - Participantes na formação

7. Dossier do Atleta

Em 2015 foi finalizada a elaboração do Dossier do Atleta, iniciando-se a sua distribuição em 2016.

O Dossier do Atleta é constituído por uma Pen Drive USB contendo a grande maioria da informação

relevante para a carreira desportiva dos atletas, bem como para a sua carreia dual e preparação

para o pós-carreira desportiva.

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Desta forma será possível aceder facilmente a informação atualizada sobre medidas de apoio,

direitos e deveres inerentes à sua carreira desportiva e pessoal/profissional.

Principais Objetivos:

Informar os atletas de todos os seus direitos e deveres;

Garantir que os atletas têm conhecimento de todas as medidas de apoio previstas para a

sua carreira desportiva e académica/profissional;

Fornecer uma ferramenta de apoio à carreira dos atletas;

Potenciar o relacionamento dos atletas com os demais agentes do sistema desportivo.

Figura 12 - Ilustração das entidades a conhecer no Dossier do Atleta

Figura 11 - Foto de uma pen drive - Dossier do Atleta

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B. Orgânica Externa

1. Apoio a Atletas

1. Carreira Desportiva

a) Acompanhamento à gestão do Programa de Preparação Olímpica

A CAO manteve um acompanhamento e colaboração próxima com a gestão do Programa de

Preparação Olímpica.

b) Acompanhamento ao funcionamento dos Centros de Alto Rendimento

A CAO tentou manter, através do contato com os atletas, um acompanhamento próximo às

condições de treino oferecidas aos desportistas nos centros de alto rendimento desportivos,

destacando-se a relação de trabalho estabelecida entre esta entidade e o Centro de Alto

Rendimento do Jamor.

c) Seguro do Praticante de Alto Rendimento

No seguimento do trabalho que tem vindo a ser desenvolvido desde a sua implementação, a CAO

continuou a acompanhar os processos de ativação do Seguro do Praticante de Alto Rendimento,

esclarecendo dúvidas e efetuando a ligação entre os atletas e as entidades responsáveis (Loja

Império Bonança dos Olivais e o Instituto Português do Desporto e Juventude).

2. Carreira Dual

Ao nível das carreiras duais dos atletas foram desenvolvidos trabalhos nas seguintes áreas:

a) Acompanhamento ao Programa de Responsabilidade Social do Comité Olímpico de

Portugal

Tal como verificado no ano transato, a CAO manteve um apoio e acompanhamento próximo do desenvolvimento do Programa de Responsabilidade Social do COP, efetuando igualmente a ligação entre esta entidade e os atletas.

b) Apoio a atletas na compatibilização das carreiras desportivas e académicas

O quadro normativo vigente em Portugal prevê um conjunto de medidas de apoio aos atletas no

processo de conciliação das carreiras desportivas com o desenvolvimento da carreira académica.

No entanto, estas medidas de apoio carecem, em muitos casos, de uma aplicabilidade prática por

parte dos estabelecimentos de ensino. Neste sentido, a CAO tem vindo a assumir um papel de

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apoio e representação de atletas junto dos respetivos estabelecimentos de ensino, no sentido da

defesa dos direitos dos desportistas.

c) Requisição de Atletas

Ao longo do ano a CAO recebeu diversas exposições por parte dos atletas relativamente ao

processo de requisição destes para estágios e competições junto das suas entidades

empregadoras, processo esse claramente definido em termos legais mas que tem tido algumas

dificuldades na sua aplicabilidade prática. Como tal, a CAO encetou conversações para o

desenvolvimento de um sistema de requisições mais enquadrado com as necessidades dos

diversos intervenientes (atletas, federações e entidades empregadoras).

d) Integração dos atletas na Carreira Militar

Tendo por base alguns exemplos internacionais de sucesso, a CAO iniciou um processo de estudo

para a implementação de um sistema de integração dos atletas nacionais na carreia militar. Esta

poderá ser uma excelente medida do apoio às carreiras duais e pós-carreira dos atletas olímpicos.

3. Pós-Carreira

Tal como as questões das carreiras duais, a CAO pretende que a transição da carreira desportiva

para uma carreira profissional por parte dos atletas decorra da forma mais fluída e harmoniosa

possível.

Como tal, ao longo de 2015 foram desenvolvidas atividades nas seguintes áreas:

a) Seguro de Vida

Mantendo o trabalho que vem sendo realizado, a CAO continuou a acompanhar os processos de

ativação do Seguro em Caso de Vida, efetuando a ligação entre os atletas integrados neste processo

e o IPDJ.

O ano de 2015 marcou o encerramento dos processos que tiveram início em 2011, tendo sido

efetuado um acompanhamento e análise individual destes.

b) Subvenção Temporária de Reintegração

Tal como verificado nos processos do Seguro em Caso de Vida, a CAO tem apoiado diretamente

diversos atletas no acesso à Subvenção Temporária de Reintegração, quer a nível técnico ou

informativo, efetuando um acompanhamento próximo destes processos junto do IPDJ.

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c) Athlete Career Programme

O programa Athlete Career Programme (ACP) continuou o trabalho de apoio direto a 2 atletas que

se encontram da desenvolver um programa de inplacement na empresa lee Hetch Harrison,

parceira da Adecco, para o apoio e desenvolvimento de uma estratégia de procura de emprego

mais ativa e assertiva.

Este programa tem sentido algumas dificuldades na sua plena função, maioritariamente por:

Dificuldades financeiras para fazer face às reais necessidades dos atletas e ao

desenvolvimento do trabalho ideal no apoio aos atletas;

Não existir muita empregabilidade do sistema desportivo nacional, principal ponto de

interesse dos atletas.

2. Sistema Desportivo

1. Comissão Executiva e Assembleia Plenária do COP

A CAO manteve uma participação ativa nas reuniões da Comissão Executiva, bem como nas

Assembleias Plenárias do Comité Olímpico de Portugal.

2. Conselho Nacional do Desporto

A CAO participou de forma ativa e regular nos trabalhos do Conselho Nacional do Desporto.

3. Tribunal Arbitral do Desporto

A Lei n.º 74/2013, de 6 de setembro, alterada pela Lei n.º 33/2014, de 16 de junho, incumbiu ao

Conselho de Arbitragem Desportiva estabelecer a lista de árbitros do Tribunal Arbitral do Desporto

(TAD).

Nos termos do disposto no artigo 21.º, 1, g), 2, da Lei n.º 74/2013, competia à Comissão de Atletas

Olímpicos apresentar ao Conselho de Arbitragem Desportiva propostas de 4 árbitros, tendo sido

escolhidos posteriormente dois destes para integrar a lista de árbitros do Tribunal Arbitral do

Desporto.

Perante isto, a CAO definiu como critérios para a seleção de árbitros:

Ser atleta olímpico;

Ter experiência no âmbito do sistema desportivo e em processos de arbitragem;

Ter conhecimento da legislação nacional.

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Desencadeado o processo de candidaturas, foram propostos os seguintes atletas:

Paulo Jorge Martins;

Francisco Nuno Vaz Serra Fernandes;

Nuno Miguel Santos Barreto;

João Carlos Calvete Pereira da Costa.

Após o processo de entrevista e análise por parte do TAD, integraram a lista de árbitros os atletas

Paulo Jorge Martins e Francisco Nuno Vaz Serra Fernandes.

4. Relacionamentos Institucionais

A Comissão de Atletas Olímpicos manteve um fluido relacionamento com as entidades do sistema

desportivo nacional, demonstrando sempre total abertura e disponibilidade em qualquer questão

que vise a melhoria das condições de preparação dos atletas e do trabalho dos clubes e federações

desportivas nacionais.

Destaque para o relacionamento com a Federação Académica de Desporto Universitário, no sentido

de juntar esforços no desenvolvimento das carreiras duais dos atletas.

5. Conferências e Cerimónias oficiais

A CAO foi convidada a participar na Conferência “ O combate ao doping em Portugal”, promovido

pelo Grupo Parlamentar do Partido Socialista, tendo decorrido no dia 26 de Janeiro na Assembleia

da República.

Nesta conferência a preleção da CAO, a cargo de João Neto, focou as principais alterações presentes

no pelo novo código mundial antidopagem.

Noutro âmbito, a CAO foi uma das entidades convidadas a discursar, representando os atletas, na

Homenagem ao Desporto Nacional promovida pela Presidência da República no dia 27 de Maio.

Nesta Cerimónia, a representação da CAO foi efetuado pelo seu Presidente, João Neto, tendo sido

homenageados diversos atletas olímpicos e paralímpicos pelos seus resultados desportivos a nível

mundial, foram igualmente agraciados o Comité Olímpico de Portugal e o Comité Paralímpico de

Portugal.

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Figura 13 - João Neto discursa na Homenagem ao Desporto promovida pela Presidência da República

3. Relacionamento Internacional

a) I Jogos Europeus – Baku 2015

A Comissão Organizadora dos I Jogos Europeus – Baku 2015 (BEGOC) possibilitou que os Comités

Olímpicos Nacionais nomeassem um voluntário para assumir funções de NOC Assistant do seu

respetivo comité.

Perante esta oportunidade, entendeu por bem a Chefia de Missão aos Jogos Europeus do COP

convidar a CAO a indicar um voluntário que apoiasse o trabalho da Missão durante os Jogos

Europeus.

Considerando a importância para a CAO deste momento, constituindo uma oportunidade impar

para reforçar a ligação entre esta entidade os atleta, bem como para a importância do apoio a ser

dado à Missão, decidiu esta comissão indicar para o cargo o assessor da CAO, Ricardo Bendito.

Pesou nesta decisão o facto de este estar perfeitamente inteirado do trabalho desenvolvido no seio

do COP e da Missão, bem como ser o principal ponto de contato entre a CAO e os atletas.

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Esta função implicou a sua presença em Baku de 2 de Junho a 1 de Julho. A organização dos Jogos

Europeus assumiu os custos de deslocação entre Istambul e Baku (Ida) e de Baku a Milão (Regresso),

ficando a cargo da CAO as deslocações Lisboa – Istambul e Milão- Lisboa.

Figura 14 - Ricardo Bendito com o atleta David Rosa

O alojamento foi assegurado pelo BEGOC na Media Village, bem como todas as refeições.

O trabalho a desenvolver durante os Jogos consistia em:

Apoiar a Missão em todas as suas necessidades;

Reforçar a ligação da CAO com os atletas presentes;

Esta foi uma oportunidade única na história da CAO e foi de extrema importância para o

relacionamento entre a CAO e os atletas presentes.

b) 7º IOC ACP International Forum

A cidade de Lima (Peru) recebeu, de 26 a 28 de Maio, o 7º Forum Internacional do IOC ACP. A

representação da CAO foi assegurada pela atleta Susana Feitor, que coordena dentro desta

entidade a pasta do programa ACP.

Este foi mais um importante momento para a troca de experiências internacionais sobre a

implementação do programa de apoio aos atletas para o seu pós-carreira desportiva.

Do programa do evento merecem destaque as seguintes sessões:

Unlocking the value of partnerships;

Strengthen each position on the team;

Strengthen the Employment Pillar;

Athletes: the heart of the IOC ACP – The core to our vision;

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Strengthening the hear of the ACP – increasing athlete participation;

A presença dos representantes nacionais no evento foi assegurada pelo Comité Olímpico

Internacional.

c) 7º Forum Internacional de Atletas

Promovido pela Comissão de Atletas do Comité Olímpico Internacional, realizou-se em Lausanne,

de 8 a 11 de Outubro o 7º Fórum Internacional de atletas.

Este Forum providenciou uma oportunidade única para os representantes dos atletas discutirem

assuntos de especial relevância para os atletas.

Os principais objetivos desta adição foram:

Apoiar a implementação das recomendações da Agenda 2020 relacionadas com os atletas;

Desenvolver as Comissões de Atletas.

A CAO esteve representada no evento pela atleta Susana Feitor.

Figura 15 - Participantes no 7º Forum Internacional de Atletas do IOC

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Este evento continha um extenso programa, de onde se destaca as seguintes temáticas:

Online Tools for Athletes;

Athletes Comissions’ Management;

How to effectively lead an Athletes’ Commission;

CAS: Safeguarding the interest of Athletes

Olympic Solidarity

How ACs can benefit from new media

A participação dos representantes nacionais foi assegurada pelo Comité Olímpico Internacional.

d) 8º Forum Europeu de Atletas

Realizou-se no dia 17 de Outubro, em Bratislava, o 8º Forum Europeu de Atletas, promovido pela

Comissão de Atletas dos Comités Olímpicos Europeus.

A CAO foi representada pelo seu assessor, Ricardo Bendito.

Estiveram representados no evento as Comissões de Atletas/ Comités Olímpicos dos seguintes

países: Albânia, Azerbaijão, Bielorrússia, Bélgica, Croácia, República Checa, Estónia, Finlândia,

macedónia, França, Geórgia, Alemanha, Grã-Bretanha, Grécia, Irlanda, Itália, Letónia, Lituânia,

Luxemburgo, Malta, Moldávia, Mónaco, Holanda, Polónia, Roménia, Rússia, Sérvia, Eslováquia,

Eslovénia, Espanha, Suécia, Suíça, Turquia e Ucrânia.

Este foi um importante momento para a troca de experiências entre todos os presentes.

O programa incluía diversas temáticas relevantes para o trabalho da CAO, tais como:

European Games – Legacy & Future;

EG Baku 2015 – Antidoping Procedures;

Wada – The new Code;

Olympic Solidarity & IOC Athletes Career Programme;

Rule 40 & 50 of the Olympic Charter;

EOC Athletes’ Commission;

EU Sports Office;

Use of Social Media during the Olympic Games;

EYOF – Athletes’ Experience.

A presença dos representantes de cada país era apoiada por parte dos Comités Olímpicos Europeus

com 500 dólares.

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Figura 16 - Participantes no 8º Forum Europeu de Atletas

e) Candidatura de João Rodrigues à Comissão de Atletas do Comité Olímpico Internacional

O Comité Olímpico Internacional (COI) lançou o processo de candidatura para as próximas eleições

para a Comissão de Atletas do COI, a decorrer durante os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro 2016.

A Agenda Olímpica 2020 veio reafirmar o comprometimento do COI em colocar os atletas como o

coração do Movimento Olímpico e reforçar o seu suporte a estes, dentro e fora do campo de jogo.

A Comissão de Atletas do COI tem uma importância e um papel preponderante nesta matéria.

Tal como verificado noutras olimpíadas, nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro 2016 serão eleitos 4

atletas de 4 modalidades distintas para a Comissão de Atletas do COI.

São elegíveis para a Comissão de Atletas do COI os atletas que cumpram os seguintes requisitos:

Tenham participado nos Jogos Olímpicos Londres 2012 ou que irão competir no Rio de Janeiro 2016 (consideram-se para este efeito os atletas que recebam uma acreditação Aa anterior ao Sports Entries Deadline – 18 de Julho de 2016);

Fluente em Inglês ou Francês.

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As candidaturas são apresentadas pelos Comités Olímpicos Nacionais, podendo cada comité

nacional apresentar uma única candidatura.

Tendo o COP delegado na CAO a responsabilidade de liderar este processo, a CAO divulgou esta

informação junto de todos os atletas elegíveis, solicitando aos interessados que apresentassem a

sua candidatura.

Foi recebida uma única candidatura, de João Filipe Gaspar Rodrigues, tendo sido esta candidatura

aprovada em Comissão Executiva do COP.

O atleta em questão possui um vasto currículo desportivo, onde se destacam as 6 participações

olímpicas – estando já qualificado para a 7ª participação, e diversos títulos a nível Mundial e

Europeu.

Perante este cenário a CAO formalizou a candidatura do atleta João Rodrigues junto do Comité

Olímpico Internacional, tendo esta sido aceite.

4. Promoção Social do Olimpismo

1. Representação em Eventos Desportivos, de entidades desportivas e/ou atletas.

No âmbito do seu relacionamento institucional, a CAO efetuou um esforço para responder

positivamente ao maior número possível de convites recebidos, tendo marcado presença nos

seguintes eventos:

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Figura 17 - Participação em eventos e apoio a iniciativas

Entidade Evento

CPP Reunião Anual Programa Preparação Paralimpica

IPDJ Cadernos Ética no Desporto

CAR Jamor Conferência "A relação dos atletas com a comunicação social"

COP Apresentação Projeto Lisboa2Baku

Univ. Lusófona Apoio ao estudo "Atletas de A.R. no pós-carreira"

COP Formação Avançada de Treinadores

COP Cerimónia Partida Ciclista - Lisboa2Baku

Panathlon O Desporto Escolar

F.P. Golfe Golfe Openday - lisboa

COP Conferência "o papel do Desporto na promoção da Paz e no combate à discriminação Étnica"

AAOP 12º Aniversário

DGE Cerimónia de Abertura dos Campeonatos Nacionais de Desporto Escolar

COP Conferência " Os Jogos Olímpicos do Rio 2016 e o Programa de Educação Olímpica TRANSFORMA"

TAD Tomada de Posse dos Árbitros do TAD

ETIC Projeto ETIC - Entrevista a um atleta

COP Encontro da Missão Baku 2015

COP Lançamento do Livro " A Vela, o Olimpismo e a Vida"

COP Dia Olímpico 2015

ADOP Dia da ADOP

COP Cerimónia de Apresentação da Moeda Olímpica

F.P. Golfe Golfe Openday - Coimbra

LPFP Apresentação da Taça CTT

DGE Encontro Nacional de Centros de Formação Desportiva de Atividades Náuticas

COP Apresentação da Missão aos FOJE - Tiblisi 2015

Quinta das Fontes I Night Fun Racing

C.M. Lousada Artigo de Opinião - Olimpismo

IPDJ Cerimónia de Entrega dos Prémios de Mérito Desportivo

IPDJ Semana Europeia do Desporto

Santa Casa Misericórdia Subida da Glória

FADU 8ª Gala do Desporto Universitário

FADU Forum FADU

CLT Criação da Confederação Lusófona de Treinadores

F.P. Golfe Golfe Openday - Porto

AAOP Tertúlia AAOP - Canoagem

FADU Encontro Nacional da Juventude

COP Cerimónia de Cunhagem da Moeda comemorativa do Jogos Olímpicos Rio 2016

CDP Gala do Desporto

COP Assinatura do Contrato de Patrocínio com a Joma

AOP 29º Aniversário AOP

Panathlon Jantar de Aniversário

COP Gala de Aniversário do COP

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III. Avaliação Final

O ano de 2015 encerra com um balanço extremamente positivo pelo trabalho desenvolvido.

A crescente relação de proximidade entre a CAO e os atletas nacionais é um facto a registar, sendo

cada vez mais os atletas que se envolvem com a CAO e reconhecem nela o seu papel

“representativo da classe”.

A participação nacional nos Jogos Europeus de Baku encheu toda a população de orgulho nos seus

atletas. Destacando o excelente trabalho do COP e da Missão na organização, agradecemos a

oportunidade proporcionada de estarmos presentes a acompanhar e apoiar a missão e os atletas.

Esta oportunidade superou largamente as nossas expectativas e ajudou à crescente valorização da

CAO por parte dos atletas.

O Programa Atletas Speaker foi um enorme sucesso no seu primeiro ano de implementação. A

atenção disponibilizada pelo COP a este programa e o trabalho desenvolvido pela formadora Carla

Rocha trouxeram a este uma dimensão muito superior ao previsto. A grande adesão e entusiasmo

dos atletas demonstram que esta foi uma aposta certeira da CAO e do COP.

O ano de 2015 fica igualmente marcado pela oportunidade de receber em Portugal um dos maiores

especialistas mundiais ao nível das carreiras duais dos atletas. Na conferência Carreiras Duais dos

Atletas foi possível ouvir a preleção de Guy Taylor sobre os trabalhos do programa Talented Athletes

Scholarship Scheme, um dos melhores programas mundiais nesta área.

A atenção que a Presidência da República dispensou ao desporto, culminando da Cerimónia de

Homenagem ao Desporto Nacional merece o nosso louvor, esperando que continue a haver por

parte das entidades competentes o reconhecimento devido ao desporto nacional.

Finalizando, gostaríamos de destacar a preocupação que o Comité Olímpico de Portugal tem

dispensado na defesa dos atletas nacionais e na criação das melhores condições para as suas

carreiras desportivas, académicas, profissionais e pessoais. O Programa de Responsabilidade Social

do COP constitui um verdadeiro exemplo a seguir em termos internacionais.