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2ª CONFERÊNCIA MUNICIPAL DE POLÍTICAS PARA AS MULHERES Londrina Paraná RELATÓRIO FINAL

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2ª CONFERÊNCIA MUNICIPAL DE POLÍTICAS PARA AS MULHERES Londrina – Paraná

RELATÓRIO FINAL

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RELATÓRIO FINAL

2ª CONFERÊNCIA MUNICIPAL DE POLÍTICAS PARA AS MULHERES

Etapa preparatória da IV Conferência Nacional de Políticas para as Mulheres

12 de setembro de 2015

Londrina – Paraná

Alexandre Lopes Kireeff

Prefeito do Município

Sonia Maria Lima Medeiros

Secretária Municipal de Políticas para as Mulheres

Rosalina Batista

Presidente do Conselho Municipal dos Direitos da Mulheres

Comissão Organizadora da 2ª CMPM, preparatória da 4ª CNPM

Elaine Ferreira Galvão

Margareth Cipolla

Maria Márcia Ferreira

Marisse Costa de Queiroz

Meire Moreno

Pamela C. Salles Pereira

Patricia Mary Apª Ferri Raboni

Rosalina Baptista

Sonia Medeiros

Teresa Mendes de Souza

Secretaria Municipal de Políticas para as Mulheres

Av. Duque de Caxias, 635 – 2º Andar

86015-901 – Londrina – PR

Tefelones: (43) 3372 4106 / 3372 4099

www.londrina.pr.gov.br/mulher

[email protected]

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SUMÁRIO

1 DADOS GERAIS .............................................................................................. 04

1.1 Síntese da Conferência .................................................................................. 04

1.2 Composição da Comissão Organizadora ..................................................... 06

1.3 Participantes .................................................................................................. 06

1.4 Relação dos órgãos do governo participantes ................................................ 06

1.5 Relação das organizações da Sociedade Civil participantes .......................... 07

2 DOCUMENTOS DA CONFERÊNCIA ............................................................... 08

2.1 Decreto de Convocação ................................................................................. 08

2.2 Regimento Interno .......................................................................................... 09

2.3 Regulamento da Conferência ......................................................................... 16

2.4 Listas de presença .......................................................................................... 23

2.5 Ata de eleição das delegadas ......................................................................... 28

3 RESULTADOS DA CONFERÊNCIA ................................................................ 30

3.1 Propostas aprovadas ..................................................................................... 30

3.2 Demandas de âmbito municipal apresentadas nas reuniões preparatórias .... 34

3.3 Moções ........................................................................................................... 37

3.4 Delegação eleita ............................................................................................ 47

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1 DADOS GERAIS

1.1 Síntese da Conferência

Atendendo à convocação do Governo Federal, conforme

Decreto de 30 de março de 2015, a Secretaria Municipal de Políticas para as Mulheres,

juntamente com o Conselho Municipal dos Direitos da Mulher, realizou, em 12 de

setembro de 2015, na Câmara Municipal de Londrina, a 2ª Conferência Municipal de

Políticas para as Mulheres (2ª CMPM), etapa preparatória da 4ª Conferência Nacional

de Políticas para as Mulheres, que acontecerá em março de 2016.

De acordo com seu Regimento, a 2ª CMPM, teve como

objetivos: avaliar o Plano Municipal de Políticas para as Mulheres, com vistas à sua

ampliação e ao seu aprimoramento; definir prioridades de políticas para mulheres a

serem apresentadas nas etapas estadual e nacional, tendo como base a avaliação,

atualização e aprimoramento do Plano Nacional de Políticas para as Mulheres; eleger

Delegadas para participarem da 4ª Conferência Estadual de Políticas para as Mulheres

a ser realizada nos dias 3 a 5 de dezembro de 2015, na cidade de Curitiba.

O processo preparatório da 2ª Conferência Municipal de

Políticas para as Mulheres do município de Londrina, (2ª CMPM) envolveu a realização

de oito reuniões, com os seguintes grupos/segmentos: trabalhadoras da reciclagem,

mulheres da zona rural, organizações comunitárias de mulheres, lideranças de bairro,

mulheres negras, mulheres encarceradas, mulheres indígenas, mulheres lésbicas e

transexuais.

O objetivo das reuniões preparatórias com os segmentos foi de

mobilizar o maior número de mulheres, garantindo a representação da diversidade das

mulheres, para participarem das etapas posteriores, assim como levantar propostas e

identificar as demandas de cada segmento.

O resultado desse processo foi o levantamento de demandas e

reivindicações referentes a questões de âmbito local, estadual e nacional; sugestões e

propostas de políticas públicas nas mais diferentes áreas, extrapolando as questões

referentes aos quatro eixos propostos pelo regimento da 4ª CNPM.

Além das propostas, subsídios e recomendações que

contemplam os quatro eixos da 4ª CNPM, que apresentamos no bloco 2 deste relatório,

destacamos a seguir algumas questões específicas discutidas e aprovadas na 2ª

Conferência Municipal de Políticas para as Mulheres de Londrina.

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Na área da saúde destacamos as demandas das mulheres da

zona rural por ampliação do número de UBS nos Distritos, de forma a facilitar o acesso

dessa população ao atendimento, assim como, de ampliação do número de médicos,

em especial de pediatria e ginecologia. Outro segmento que apontou demandas nessa

área foram as mulheres detentas. Considerando a carência de vagas em penitenciária

feminina no estado do Paraná, ocorre uma superlotação das carceragens nos Distritos

Policiais. As condições insalubres dessas unidades, somadas a outras circunstâncias

relacionadas a realidade das mulheres presas, agravam os problemas de saúde. Assim,

uma das demandas apresentadas foi de estabelecimento de parceria entre município e

estado, criando fluxos de atendimento, de forma a garantir atendimento à saúde para

as mulheres presas. Outra prioridade apontada em relação às detentas é de garantir

que essas sejam atendidas exclusivamente por agentes de cadeia femininas.

Outro segmento que apontou diversas situações de

vulnerabilidade foram as mulheres transexuais, em especial as que se encontra em

situação de rua, prostituição e uso abusivo de drogas. Uma das propostas apresentadas

para dar conta das demandas desse grupo foi a criação de serviços especializados

como Centros de Referência de Atendimento para mulheres LBTs e Casa de Passagem.

A autonomia econômica foi outro tema que ganhou destaque nos

debates. As demandas apresentadas nessa área envolvem a criação, ampliação e

aprimoramento de políticas e programas de apoio e incentivo ao empreendedorismo das

mulheres, como o PRONAF Mulher; a maior oferta e diversificação dos programas de

qualificação profissional; assim como a ampliação da oferta de equipamentos sociais,

ganhando destaque, neste ponto, a ampliação de vagas nos Centro de Educação

Infantil.

Além das demandas acima mencionadas, neste relatório

apresentamos os resultados da 2ª Conferência Municipal dos Direitos da Mulher, assim

como, o resultado das discussões desenvolvidas nas reuniões preparatórias. Segue,

portanto, no item 3.1, a pauta de propostas, subsídios e recomendações, construídas a

partir dos eixos temáticos estabelecidos no Regulamento da 4ª Conferência Nacional

de Políticas para as Mulheres, que será levada às etapas posteriores – conferência

estadual, de 3 a 5 de dezembro de 2015, e conferência nacional, de 15 a 18 de março

de 2016. No item 3.2 apresentamos as demandas e propostas resultantes das reuniões

preparatórias, que envolve, principalmente, questões de âmbito local. Por fim, o item 3.3

traz as moções aprovadas na 2ª CMPM.

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1. 2 Composição da Comissão Organizadora

Poder Público: titulares

Sonia Medeiros – Secretaria Municipal de Políticas para as Mulheres

Elaine Ferreira Galvão - Secretaria Municipal de Políticas para as Mulheres

Patricia Mary A. F. Raboni - Secretaria Municipal de Políticas para as Mulheres

Poder Público: suplentes

Marisse Costa de Queiroz - Secretaria Municipal de Políticas para as Mulheres

Pamela C. Salles Pereira - Secretaria Municipal de Cultura

Sociedade Civil: titulares

Meire Moreno – Rede Feminista de Saúde

Rosalina Baptista – Associação de Entidades de Mulheres do Paraná

Teresa Mendes de Souza – Rede Mulheres Negras do Paraná

Sociedade Civil: suplentes

Maria Márcia Ferreira – Associação de Mulheres do Jardim Bandeirantes

Margareth Cipolla – Associação dos Artesãos de Londrina – ARTELON

1. 3 Participantes

A Conferência contou com a participação de 118 pessoas, sendo 46 participantes na

condição de delegadas da sociedade civil, 23 delegadas governamentais, e, ainda, 39

participantes, entre observadoras e autoridades convidadas.

1. 4 Relação dos órgãos do governo participantes

Autarquia Municipal de Saúde

Câmara Municipal de Londrina

COHAB – Companhia de Habitação de Londrina

Hospital Drº Anísio Figueiredo

IPPUL – Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Londrina

Secretaria Municipal de Agricultura

Secretaria Municipal de Cultura

Secretaria Municipal de Educação

Secretaria Municipal de Gestão Pública

Secretaria Municipal do Idoso

Secretaria Municipal de Planejamento

Secretaria Municipal de Políticas para as Mulheres

Secretaria Municipal de Recursos Humanos

Secretaria de Estado de Segurança Pública (SSP) – 5º BPM

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1.5 Relação dos órgãos da sociedade civil participantes

APMF do Colégio Estadual Tsuru Oguido

APP Sindicato

Associação das Empreendedoras Rurais

Associação de Entidades de Mulheres do Paraná (ASSEMPA)

Associação de Moradores do União da Vitória

Associação de Moradores Conjunto Santa Rita

Associação de Mulheres Batalhadoras do Jardim Franciscato

Associação de Mulheres do Jardim Bandeirantes Sabará (AMBAS)

Associação de Mulheres Rosa de Cristal

Associação de Produtores do Assentamento Fazenda Akolá

Associação Londrinense Interdisciplinar de AIDS (ALIA)

Associação Nós do Poder Rosa

Central Única dos Trabalhadores (CUT)

Coletivo Elitytrans

Coletivo por Amor a Mukumby

Conselho Local de Saúde do Itapoã

Conselho Regional de Farmácia do Estado Paraná

Cooperativa de Reciclagem - COOPERREFUM

Cooperativa de Reciclagem - COOPER REGIÃO

Espaço Londrinense da Diversidade LGBT

Fórum LGBT de Londrina e Região

Grupo de Mulheres do Patrimônio Selva

Instituto Colméia de Cidadania

Instituto CRIAS – Cidadania, Direitos, Saúde

Marcha Mundial de Mulheres

Para Todas – Coletivo Feminista

Pastoral da Juventude

Rede Feminista de Saúde

Rede de Mulheres Negras do Paraná

Sindicato do Bancários de Londrina e Região

União Municipal das Associações de Moradores de Londrina (UNIMOL)

União Paranaense das e dos Estudantes (UPE)

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2 Documentos da Conferência

2.1 Decreto de Convocação

DECRETO Nº 889 DE 20 DE JULHO DE 2015

SÚMULA: Convoca a 2ª Conferência Municipal de Políticas para as Mulheres,

preparatória à 4ª Conferência Nacional de Políticas para as Mulheres.

O PREFEITO DO MUNICÍPIO DE LONDRINA,

ESTADO DO PARANÁ, no uso de suas atribuições

legais e em conformidade com o disposto no Art. 24,

do Regimento Interno da 4ª Conferência Nacional de

Políticas para as Mulheres, de 29 de abril de 2015.

DECRETA:

Art. 1º Fica convocada a 2ª Conferência Municipal de Políticas para as Mulheres (2ª

CMPM), preparatória à IV Conferência Nacional de Políticas para as Mulheres, a ser

realizada nesta cidade, no dia 12 de setembro de 2015, sob a coordenação da Secretaria

Municipal de Políticas para as Mulheres e do Conselho Municipal dos Direitos da Mulher.

Art. 2º A 2ª Conferência Municipal de Políticas para as Mulheres será presidida pela

titular da Secretaria Municipal de Política para Mulheres e pela presidente do Conselho

Municipal dos Direitos da Mulher do Município de Londrina.

Art. 3º Para a organização e realização da 2ª CMPM será constituída, mediante portaria

editada pela Secretaria Municipal de Políticas para as Mulheres, uma Comissão

Organizadora composta por cinco representantes do Poder Executivo Municipal, sendo

três titulares e duas suplentes e cinco representantes de organizações do movimento

feminista e de mulheres, sendo três titulares e duas suplentes.

Art. 4º A titular da Secretaria Municipal de Políticas para as Mulheres do Município de

Londrina expedirá, mediante portaria, o Regimento Interno da 2ª CMPM, preparatória à

4ª Conferência Nacional de Políticas para as Mulheres, que disporá sobre sua

organização, funcionamento e o processo de escolha de suas delegadas.

Art. 5º Esta portaria entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições

em contrário.

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Londrina, 20 de julho de 2015. Alexandre Kireeff, Prefeito do Município, Paulo

Arcoverde Nascimento; Secretário Municipal de Governo, Sonia Maria Lima Medeiros;

Secretária Municipal de Políticas para as Mulheres.

Publicado no Jornal Oficial do Município nº 2772, de 27 de julho de 2015

2.2 Regimento Interno

REGIMENTO INTERNO

2ª CONFERÊNCIA MUNICIPAL DE POLÍTICAS PARA AS MULHERES

Preparatória da 4ª Conferência Nacional de Políticas para as Mulheres

CAPÍTULO I

DOS OBJETIVOS E PRINCÍPIOS

Art. 1º - A 2ª Conferência Municipal de Políticas para as Mulheres (2ª CMPM) do

Município de Londrina insere-se no processo de realização da 4ª Conferência Nacional

de Políticas para as Mulheres convocada pelo Decreto Presidencial publicado no Diário

Oficial da União, número 61, Seção 1, página 2, de 31/03/2015, e terá por objetivos:

I - Promover, qualificar e garantir a participação da sociedade, em especial das mulheres,

na formulação e no controle das políticas para mulheres;

II - Estimular a criação e o fortalecimento das organizações feministas e de mulheres a

nível local e regional;

III - Fortalecer a atuação do Conselho Municipal dos Direitos da Mulher e divulgar suas

ações, ampliando a possibilidade de participação da sociedade civil organizada em sua

gestão.

IV- Avaliar o Plano Municipal de Políticas para as Mulheres, com vistas à sua ampliação

e ao seu aprimoramento;

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V - Estimular a criação de organismos governamentais de Políticas para as Mulheres,

principalmente na esfera estadual, e fortalecer as políticas públicas, programas e serviços

municipais existentes.

VI - Definir prioridades de políticas para mulheres a serem apresentadas nas etapas

estadual e nacional, tendo como base a avaliação, atualização e aprimoramento do Plano

Nacional de Políticas para as Mulheres;

VII – Discutir e elencar recomendações para um Sistema Político com participação das

mulheres e com igualdade de direitos;

VIII - Eleger Delegadas para participarem da 4ª Conferência Estadual de Políticas para

as Mulheres a ser realizada nos dias 3 a 5 de dezembro de 2015, na cidade de Curitiba.

Art. 2º - São princípios orientadores das temáticas e objetivos dessa 2ª CMPM a

igualdade, o respeito à diversidade, a equidade, a autonomia das mulheres, a laicidade do

Estado, a universalidade das políticas, a justiça social, a transparência, a participação

ampla e o controle social.

CAPÍTULO II

DA REALIZAÇÃO

Art. 3º - A 2ª CMPM é o Foro com a representação de vários segmentos da sociedade

local e será realizada de acordo com o estabelecido no Regimento Interno da 4ª

Conferência Nacional de Políticas para as Mulheres, regulamentado pela Portaria n. 63,

publicada no Diário Oficial da União n. 81, página 5-9, em 30 de abril de 2015.

Art. 4º - A 2ª CMPM será realizada no dia 12 de setembro de 2015, das 8h às 14h, na

Câmara Municipal de Londrina, situada na Rua Governador Parigot de Souza, 145 – Jd.

Caiçara, sob a coordenação da Secretaria Municipal de Políticas para Mulheres e do

Conselho Municipal dos Direitos da Mulher.

CAPÍTULO III

DO TEMÁRIO

Art. 5º - Em consonância com o tema da 4ª Conferência Nacional de Políticas para as

Mulheres, o tema central da 2ª CMPM será “Mais direitos, participação e poder para as

mulheres”, cujas discussões deverão abordar os seguintes temas específicos ou eixos

temáticos:

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I – Contribuição dos Conselhos dos Direitos da Mulher e dos movimentos feministas e

de mulheres para a efetivação da igualdade de direitos e oportunidades para as mulheres

em sua diversidade e especificidades: avanços e desafios;

II – Estruturas institucionais e políticas públicas desenvolvidas para as mulheres no

âmbito municipal, estadual e federal: avanços e desafios;

III – Sistema político com participação das mulheres e igualdade: recomendações;

IV – Sistema Municipal de Políticas para as Mulheres: subsídios e recomendações.

Art. 6º - O temário proposto deverá considerar a realidade local, na perspectiva da

definição de prioridades, tendo como objetivo a revisão e implementação do Plano

Municipal de Políticas para as Mulheres.

Parágrafo único: O temário acima terá, como subsídios, os Planos Municipal, Estadual

e Nacional de Políticas para as Mulheres, e sua discussão será orientada por textos de

subsídios apresentados pela Comissão Organizadora da 2ª CMPM.

Art. 7º - A 2ª Conferência Municipal de Políticas para as Mulheres deverá propiciar a

participação ampla e democrática de todos os segmentos representados e seu relatório

final deverá refletir a opinião de todas nela representadas, considerando os princípios

norteadores especificados no Art. 4º deste Regimento Interno.

Parágrafo único: Todas as discussões do temário e os documentos da 2ª CMPM deverão

obrigatoriamente incorporar as dimensões de classe, gênero, raça-etnia, geração, de

orientação sexual e de identidade de gênero, de pessoas com deficiência, mulheres rurais

e urbanas, mulheres imigrantes, diversidade religiosa, dentre outras especificidades.

CAPÍTULO IV

DA ORGANIZAÇÃO

Art. 8º - A 2ª CMPM será presidida pela titular da Secretaria Municipal de Política para

Mulheres do Município de Londrina e pela titular do Conselho Municipal dos Direitos da

Mulher.

Art. 9º - Para a organização, implementação e desenvolvimento das atividades da 2ª

CMPM, será constituída uma Comissão Organizadora, composta por três representantes

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do Poder Executivo Municipal e três representantes de organizações dos movimentos

feminista e de mulheres, integrantes do Conselho Municipal dos Direitos da Mulher.

§ 1º - A Comissão Organizadora contará com duas suplentes para cada segmento.

§ 2º - As integrantes da Comissão organizadora serão nomeadas por Portaria expedida

pela Secretaria Municipal de Políticas para Mulheres.

Seção I

Das atribuições da Comissão Organizadora

Art. 10 – A Comissão Organizadora terá as seguintes atribuições:

I - Organizar, acompanhar e avaliar a realização da 2ª CMPM;

II – Realizar o planejamento de organização da 2ª CMPM;

III – Mobilizar a sociedade civil e o poder público para participarem da 2ª CMPM,

observando a multiplicidade de identidades das mulheres e das diferentes faixas etárias,

conforme princípios e objetivos desse Regimento Interno;

IV – Viabilizar a infraestrutura necessária para realização da 2ª CMPM;

V – Definir o formato das atividades da 2ª CMPM bem como a participação das

convidadas/expositoras dos temas a serem discutidos;

VI - Deliberar sobre o orçamento necessário a todas as etapas da 2ª CMPM;

VII - Providenciar a publicação do relatório final da 2ª CMPM e enviá-lo para Comissão

Organizadora Estadual;

VIII - Deliberar sobre todas as questões referentes à 2ª CMPM que não estejam previstas

neste regimento e no regulamento a ser aprovado na plenária de abertura da 2ª CMPM.

Art. 11 - A Comissão Organizadora da 2ª CMPM poderá constituir subcomissões para

colaborar com a organização e realização da Conferência.

Art. 12 - A Comissão Organizadora da 2ª CMPM contará com o apoio operacional da

Secretaria Municipal de Políticas para Mulheres, especialmente para:

I - Assessorar a Comissão e garantir a implementação das iniciativas necessárias à

execução das decisões tomadas pela Comissão Organizadora;

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II - Acompanhar as reuniões ordinárias e extraordinárias da Comissão Organizadora, e

quando solicitada;

III - Organizar e manter os arquivos referentes à Conferência;

IV- Encaminhar ofícios, informativos e documentos referentes à Conferência, sempre que

solicitado.

Seção II

Da elaboração e encaminhamento dos relatórios

Art. 13. O relatório final da 2ª CMPM deverá ser elaborado a partir do temário da 4ª

Conferência Nacional de Políticas para as Mulheres, com o objetivo de subsidiar os

debates e o relatório da Conferência Estadual.

Parágrafo único - A Comissão Organizadora deverá definir previamente o roteiro e o

formato do relatório final, em conformidade com as orientações da Comissão

Organizadora da Conferência Nacional.

Art. 14 – O Relatório Final da 2ª CMPM será resultante das propostas apresentadas e

aprovadas em plenário e deverá ser encaminhado à Comissão Organizadora da 4ª

Conferência Estadual de Políticas para Mulheres.

CAPITULO V

DA PARTICIPAÇÃO

Art. 15. A 2ª Conferência Municipal de Políticas para as Mulheres terá, entre as

participantes, três categorias:

I – delegadas com direito a voz e voto;

II – convidadas com direito a voz; e

III – observadoras com direito a voz.

Art. 16. A plenária de Delegadas da 2ª CMPM terá a seguinte composição:

I – Delegadas dos diferentes órgãos do governo municipal indicadas para este fim;

II – Delegadas representantes de instituições da sociedade civil.

Parágrafo único - As convidadas e observadoras poderão se inscrever no dia da

Conferência ou antecipadamente na Secretaria Municipal de Políticas para as Mulheres,

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Av. Duque de Caxias, 635, mediante preenchimento da respectiva ficha de inscrição

disponível no Anexo I deste Regimento Interno.

CAPITULO VI

DA INSCRIÇÃO DAS DELEGADAS

Art. 17. As delegadas e suplentes da sociedade civil que irão participar da 2ª CMPM

deverão ser indicadas por suas organizações e deverão se inscrever no período de 10 de

agosto a 4 de setembro de 2015, no horário das 12h às 18h, na Secretaria Municipal de

Políticas para as Mulheres, na Av. Duque de Caxias, 635, mediante a apresentação de:

I – ofício assinado pelo representante legal da instituição ou ata da reunião da organização

com indicação de suas delegadas, titular e suplente;

II – cópia do RG e CPF das delegadas indicadas, titular e suplente;

III – ficha de inscrição preenchida (Anexo I).

Parágrafo único: Cada instituição/organização poderá indicar apenas uma delegada

titular e respectiva suplente, para participar da 2ª CMPM.

Art. 18. As delegadas do poder executivo municipal que irão participar da 2ª CMPM

deverão ser indicadas pelo poder correspondente, através de Ofício à Comissão

Organizadora, constando RG até a data de 04 de setembro de 2014.

Art. 19 - As delegadas da sociedade civil e do poder executivo municipal deverão se

credenciar, mediante apresentação do RG, em mesa instalada pela Comissão

Organizadora, especialmente para este fim, na Câmara Municipal de Londrina, no dia 12

de setembro (sábado) das 8h00 às 10h.

Parágrafo único - Para a efetivação da suplência, no momento do credenciamento,

deverá ser apresentada uma carta de substituição assinada pela delegada impossibilitada

de comparecer à 2ª CMPM.

Art. 20 - Somente as delegadas da sociedade civil e do poder executivo municipal,

credenciadas e presentes na 2ª CMPM, participarão de plenárias para eleição das

delegadas que serão indicadas para a 4ª Conferência Estadual de Políticas para as

Mulheres.

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CAPITULO VII

DA ELEIÇÃO DAS DELEGADAS PARA 4ª CONFERÊNCIA ESTADUAL DE

POLÍTICAS PARA AS MULHERES

Art. 21. Serão consideradas delegadas na 4ª Conferência Estadual de Políticas para as

Mulheres, aquelas devidamente eleitas durante a 2ª CMPM, totalizando 7 delegadas que

representarão o Município de Londrina, sendo 3 (três) representantes do poder executivo

municipal e 4 (quatro) representantes da sociedade civil.

§ 1º – A quantidade de delegadas (os) e o percentual de distribuição das vagas entre poder

público e sociedade civil, para participação na etapa estadual, seguem determinação da

Comissão Organizadora da 4ª Conferência Estadual de Políticas para as Mulheres.

§ 2º - A escolha das Delegadas para a Conferência Estadual deverá observar a

multiplicidade das identidades das mulheres (negras, brancas, lésbicas, heterossexuais,

bissexuais, trans, indígenas, mulheres com deficiência, mulheres do campo, da floresta e

das águas, povos e comunidades tradicionais) e das diferentes faixas etárias.

§ 3º - Serão eleitas até 21 delegadas suplentes, sendo 7 para delegadas do poder executivo

e 14 para delegadas representantes da sociedade civil, que poderão ser convocadas para

ocupação das vagas remanescentes da regional.

Art. 21 – Serão realizadas durante a 2ª CMPM, plenárias específicas para a eleição das

delegadas, conforme Regulamento a ser aprovado na plenária de abertura da Conferência.

CAPÍTULO VIII

DA PLENÁRIA FINAL

Art. 22 – A Plenária Final terá como objetivo discutir e submeter à votação, as propostas

constantes do relatório final dos grupos de trabalho e as moções apresentadas durante a

2ª CMPM.

Art. 23 – Participarão da Plenária Final todos os membros inscritos na Conferência. As

delegadas, devidamente credenciadas, terão direito a voz e voto. As observadoras e

convidadas terão direito apenas a voz.

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Art. 24 – A Comissão Organizadora da 2ª CMPM constituirá a mesa diretora da Plenária

Final que terá por objetivo, com base no presente regimento, dirigir seus trabalhos

resolvendo todas as questões de ordem que lhes forem submetidas.

Art. 25 – A mesa diretora da Plenária Final será composta por:

I – Presidente;

II - 1ª Secretária;

III – 2ª Secretária.

CAPITULO IX

DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 26 – A 2ª CMPM aprovará em sua plenária de abertura o regulamento que norteará

seus trabalhos.

Art. 27 – Os casos omissos neste Regimento serão resolvidos pela Comissão

Organizadora da 2ª CMPM.

Londrina, 27 de julho 2015. Sonia Maria Lima Medeiros, Secretária Municipal de

Políticas para as Mulheres; Rosalina Batista, Presidenta do Conselho dos Direitos da

Mulher.

Publicado no Jornal Oficial do Município, nº 2783, de 10 de agosto de 2015

2.3 Regulamento da Conferência

2ª CONFERÊNCIA MUNICIPAL DE POLÍTICAS PARA AS MULHERES

Etapa preparatória da 4ª Conferência Nacional de Políticas para as Mulheres

12 de setembro de 2015

- REGULAMENTO INTERNO –

CAPÍTULO I

DA FINALIDADE

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Art. 1º – Este regulamento tem por finalidade definir as normas de funcionamento da 2ª

Conferência Municipal de Políticas para as Mulheres (2ª CMPM), preparatória da 4ª Conferência

Nacional de Políticas para as Mulheres, convocada pelo Decreto Municipal nº 889, de 20 de julho

de 2015, e instituída pela portaria nº 2 de 5 de agosto de 2015, que torna público seu Regimento

Interno.

CAPÍTULO II

DA ORGANIZAÇÃO

Art. 2º – A 2ª CMPM, que será realizada no dia 12 de setembro de 2015, na Câmara Municipal

de Londrina, será coordenada pela Secretaria Municipal de Políticas para as Mulheres (SMPM)

e pelo Conselho Municipal dos Direitos da Mulher (CMDM), e será presidida pela titular da SMPM

e pela presidente do CMDM.

.

Art. 3º – A coordenação das atividades durante a Conferência estará a cargo da Comissão

Organizadora, composta pela Secretária Municipal De Políticas para a Mulheres, pela Presidente

do Conselho Municipal dos Direitos da Mulher, por quatro representantes da sociedade civil,

sendo duas titulares e duas suplentes e por quatro representantes do Poder Público, sendo duas

titulares e duas suplentes, conforme instituído pela Portaria nº 01, expedida pela SMPM, em 03

de agosto de 2015.

CAPÍTULO III

DO CREDENCIAMENTO

Art. 4º – As delegadas da sociedade civil e do poder público deverão se credenciar, mediante

apresentação do RG, em mesa instalada pela Comissão Organizadora especialmente para este

fim, na Câmara Municipal de Londrina, no dia 12 de setembro, no horário das 8h às 9h30.

§ 1º - Somente as delegadas da sociedade civil e do poder público credenciadas e presentes na

2ª CMPM, participarão de plenárias para eleição das delegadas que serão indicadas para a 4ª

Conferência Estadual de Políticas para as Mulheres.

§ 2º - Durante o credenciamento, as delegadas devem indicar sua participação no processo de

eleição para a 4ª Conferência Estadual de Políticas para Mulheres, conforme formulário próprio

e segundo as regras dos artigos 17 a 27 deste Regulamento.

§ 3º - Na impossibilidade de participação da delegada titular, a efetivação da suplência dar-se-á

no momento do credenciamento, nos termos do artigo 4º.

CAPÍTULO IV

DO FUNCIONAMENTO

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Art. 5º – A realização da 2ª CMPM terá a seguinte programação:

I - Credenciamento das delegadas (08:00 – 09:30)

II - Leitura e aprovação do Regulamento da Conferência (08:00 – 09:00)

III - Apresentação dos eixos temáticos da 4ª CNPM (09:00 – 09:30)

IV - Grupos de Discussão dos eixos temáticos (9:30 – 10:30)

V - Intervalo para café (10:30 – 11:00)

VI - Plenária de aprovação das propostas (1:00 – 12:30)

VII - Eleição das delegadas (2:30 – 13:30)

VIII - Homologação da eleição e encerramento (13:30 – 14:00)

CAPÍTULO V

DOS GRUPOS DE TRABALHO

Art. 6º – As participantes serão divididas em grupos de trabalho para discussão e formulação de

propostas, conforme os seguintes eixos temáticos:

I – GRUPO 1: Contribuição dos Conselhos dos Direitos da Mulher e dos movimentos feministas

e de mulheres para a efetivação da igualdade de direitos e oportunidades para as mulheres em

sua diversidade e especificidades: avanços e desafios;

II – GRUPO 2: Estruturas institucionais e políticas públicas desenvolvidas para as mulheres no

âmbito municipal, estadual e federal: avanços e desafios;

III – GRUPO 3: Sistema político com participação das mulheres e igualdade: recomendações;

IV – GRUPO 4: Sistema Municipal de Políticas para as Mulheres: subsídios e recomendações.

CAPÍTULO VI

DA PLENÁRIA

Art. 7º – A Comissão Organizadora da 2ª CMPM constituirá a mesa diretora da Plenária que terá por objetivo, com base no presente regulamento, dirigir seus trabalhos resolvendo todas as questões de ordem que lhes forem submetidas. Art. 8º – A Plenária terá como objetivo discutir e submeter à votação, as propostas formuladas pelos grupos de trabalho de acordo com os eixos temáticos da 4ª Conferência Nacional de Políticas para Mulheres e orientações da Comissão Organizadora.

Parágrafo único - As decisões finais da 2ª CMPM serão tomadas na Plenária por votação de

delegadas identificadas por meio de crachás.

Art. 9º – A mesa diretora será composta por:

I. Presidente; II. Vice Presidente

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III. 1º Secretária; IV. 2º Secretária.

Art. 9º – São atribuições da Presidenta da mesa Diretora da Plenária:

I. Fazer a abertura e o encerramento da Plenária. II. Conduzir de forma isenta e objetiva os trabalhos da Plenária, mantendo a ordem no

recinto da sessão. III. Interromper temporariamente, a seu juízo, a Plenária, quando houver graves obstáculos

a continuidade de seus trabalhos.

Art. 10 – São atribuições das Secretárias da Mesa Diretora da Plenária:

I. Inscrever as (os) manifestantes pela ordem. II. Controlar o tempo estabelecido para cada manifestação.

III. Proceder à contagem de votos e registrar o resultado de cada votação discriminando os votos favoráveis, contrários e abstenções.

Art. 11 – A apreciação e votação das propostas terão o seguinte encaminhamento: I. A (o) presidente da Mesa Diretora procederá à leitura das propostas de modo que os

pontos de divergência possam ser identificados como DESTAQUES para discussão; II. Os pontos não destacados serão considerados aprovados por unanimidade pela

Plenária; III. As propostas antagônicas serão automaticamente destacadas pela mesa e submetidas

à discussão e aprovação da Plenária. § 1º - A cada proposta em destaque será garantida uma manifestação favorável e uma manifestação contrária estando à plenária esclarecida, imediatamente a seguir a matéria será encaminhada para votação; § 2º - A mesa diretora obedecerá ao tempo de um minuto para cada manifestação; Art. 12 – As intervenções em plenária terão precedência, respectivamente, na ordem de:

I. Questão de Ordem; II. Questão de Esclarecimento;

III. Questão de Encaminhamento. § 1º Quando a matéria estiver em regime de votação, não serão acolhidas questões de ordem, esclarecimento e de encaminhamento; § 2º A aprovação das propostas se dará por maioria simples das delegadas presentes.

Art. 13 – Participarão da Plenária todos os membros inscritos na Conferência, sendo que:

I. As delegadas terão direito a voz e voto. II. As observadoras e convidadas terão direito apenas a voz.

§ 1º - A votação será feita por meio de crachás e verificada por contraste visual.

§ 2º - Somente serão contados os votos em casos que não se verifique evidente diferença entre

opositores.

CAPÍTULO VII

DAS MOÇÕES

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Art. 14 - Encerrada a aprovação das propostas da Conferência serão apreciadas as moções

encaminhadas por escrito, exclusivamente por delegadas, à Mesa Diretora da 2ª CMPM.

Parágrafo Único – As moções deverão ser assinadas por no mínimo cinco delegadas.

Art. 15 - A mesa coordenadora da Plenária efetuará a leitura da moção e garantirá à propositora o tempo máximo de um minuto para a sua defesa.

Parágrafo Único - Será facultado às delegadas defender pelo mesmo tempo posição contrária à

moção.

Art. 16 - A aprovação das moções se dará por maioria simples das delegadas presentes.

CAPÍTULO VIII

DA ELEIÇÃO DE DELEGADAS

Art. 17 - A eleição tem a finalidade de eleger as sete (7) delegadas que comporão a delegação

do município de Londrina que participará da 4ª Conferência Estadual de Políticas para as

Mulheres, a ser realizada nos dias 03 a 05 de dezembro de 2015 na cidade de Curitiba, sendo 3

(três) representantes do poder executivo municipal e 4 (quatro) representantes da sociedade

civil.

Art. 18 – O processo de eleição deve possibilitar, segundo o número de vagas, a

representatividade da multiplicidade das identidades das mulheres (negras, brancas, lésbicas,

heterossexuais, bissexuais, trans, indígenas, mulheres com deficiência, mulheres do campo, da

floresta e das águas, povos e comunidades tradicionais) e das diferentes faixas etárias.

Art. 19 – No momento do credenciamento, as delegadas representantes da sociedade civil

deverão indicar sua participação no processo eleitoral, em formulário próprio, devendo

candidatar-se como representante em um dos seguintes segmentos:

I – Representantes de Organizações ou Movimento Popular de Mulheres;

II – Representantes de Organizações ou Movimento Feminista e de Mulheres;

II – Representantes de Organizações ou Movimento de Mulheres Lésbicas, Bissexuais e

Transexuais (LBT);

III – Representantes de Organizações ou Movimento de Mulheres Negras e Indígenas;

IV – Representantes de Organizações ou Movimento de Mulheres do Campo;

VI – Representantes de Organizações ou Movimento de Mulheres com Deficiência;

VII - Representantes de Organizações ou Movimento Estudantil;

VIII – Representantes de Instituições de Ensino e Conselhos Profissionais.

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§ 1º – A indicação da representação por segmento será por declaração da delegada, sendo que

o processo de eleição não dependerá de candidatura em todos os segmentos.

§ 2º - Estarão aptas a concorrer as delegadas titulares ou sua suplente, devidamente

credenciada.

Art. 20 – A Comissão Organizadora preparará as cédulas de votação conforme as inscrições,

que será conferida e aprovada pela Comissão Eleitoral.

Art. 21 – No período de eleição, cada candidata da sociedade civil terá um (1) minuto para

apresentar à Plenária sua candidatura.

Art. 22 – As delegadas presentes receberão uma cédula, aprovada pela Comissão Eleitoral e

deverão escolher quatro (4) delegadas candidatas em segmentos diferentes.

§ 1º – A fim de assegurar a representatividade conforme as orientações e princípios previstos no

art. 17, será considerado nulo o voto em duas ou mais instituições candidatas no mesmo

segmento.

§ 2º - O voto será secreto e depositado em urna destinada exclusivamente para este fim.

Art. 23 – Será considerada eleita as 4 delegadas de segmentos diferentes que obtiverem mais

votos.

§ 1º - Em caso de empate de delegadas no mesmo segmento, o critério a ser adotado será o

sorteio.

§ 2º - Em caso de empate de delegadas de segmentos diferentes, o critério a ser adotado será

o sorteio.

§ 3º - As demais delegas que não alcançarem as quatro primeiras colocações, estarão

automaticamente concorrendo às vagas de suplência, por ordem de obtenção de votos.

Art. 24 – O processo de eleição das delegas que representarão o poder público se dará por

consenso entre as delegadas indicadas, devendo-se considerar os princípios e orientações deste

Regulamento e do Regimento Interno.

CAPÍTULO IX

DA ELEIÇÃO DE SUPLENTES

Art. 25 – Serão eleitas ainda até 21 delegadas suplentes, sendo 7 delegadas do poder executivo

e 14 para delegadas representantes da sociedade civil, que poderão ser convocadas para

ocupação das vagas remanescentes da regional.

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Art. 26 – A fim de facilitar e otimizar o processo de eleição, as delegadas suplentes ocuparão as

vagas de suplência conforme ordem de votação da 5ª colocada à 21ª colocada.

Art. 27 – A convocação da delegada suplente para participar da 4ª Conferência Estadual de

Políticas para as Mulheres em Curitiba dependerá de disponibilização de vagas da Regional pela

Comissão Organizadora da Conferência Estadual, de acordo com seu Regimento Interno.

CAPÍTULO X

DA COMISSÃO ELEITORAL

Art. 28 – A Comissão Eleitoral será composta por 4 membros indicados pela Comissão

Organizadora, sendo 2 membros da Sociedade Civil e 2 membros do Poder Público Municipal.

Parágrafo Único – Os membros da Comissão Eleitoral não podem ser delegadas participantes

do processo de eleição como candidata ou eleitora.

Art. 29 – São atribuições da Comissão Eleitoral:

I – Verificar e aprovar as candidaturas;

II – Aprovar e rubricar as cédulas eleitorais;

III – Fazer a contagem de votos e publicizar o nome das delegas eleitas, titulares e suplentes.

IV – Zelar pela lisura do processo eleitoral.

CAPÍTULO XI

DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 30 - A Conferência será aberta a todas as cidadãs e cidadãos sem cobrança de taxas.

Art. 31 - Serão conferidos certificados específicos aos membros inscritos na 2ª Conferência Municipal de Políticas para as Mulheres.

Art. 32 - As questões omissas deste regulamento serão resolvidas pela Comissão Organizadora da 2ª Conferência Municipal dos Direitos da Mulher.

Londrina, 12 de setembro de 2015.

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2.4 Listas de presença

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2.5 Ata de eleição das delegadas

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3 RESULTADOS DA CONFERÊNCIA

3.1 Propostas aprovadas

EIXO 1: Contribuição dos Conselhos dos Direitos da Mulher e dos Movimentos Feministas e de Mulheres para a efetivação da Igualdade de Direitos e Oportunidades

para as Mulheres em sua diversidade e especificidades: avanços e desafios

Avanços:

Institucionalização dos conselhos municipais e estaduais como espaços legítimos de participação das mulheres nos processos de formulação de políticas públicas;

Fortalecimento do CNDM e realização das Conferências Nacionais de Políticas para as Mulheres;

Atuação dos movimentos feministas e de mulheres nos espaços de controle social.

Desafios:

Garantir que os conselhos sejam constituídos de forma democrática e estruturados de forma que possibilite maior representatividade, considerando a diversidade das mulheres.

Garantir maior poder de controle dos conselhos no acompanhamento da gestão dos recursos destinados às políticas públicas para as mulheres.

Romper com a tradição machista e conservadora da estrutura política e de participação, e com as práticas clientelistas e o aparelhamento político partidário dos movimentos e organizações da sociedade civil.

Propostas Esfera de governo

Garantir a liberação de recursos destinados às políticas para as mulheres aos municípios e estados onde existam conselhos de defesa dos direitos das mulheres e criar condições orçamentárias para a ampliação do número dos municípios e estados com organismos de políticas para as mulheres.

(X) Municipal

(X) Estadual

(X) Federal

Garantir e destinar recursos orçamentários, para o desenvolvimento de capacitações, projetos e implementações de ações destinadas às organizações dos movimentos feministas e de mulheres, contemplando a sua integralidade e diversidade, sobre a temática do controle social e gestão das políticas públicas.

(X) Municipal

(X) Estadual

(X) Federal

Garantir nos orçamentos municipais, estaduais e federal recursos orçamentários para o funcionamento e manutenção de todas as estruturas (físicas, financeiras e de recursos humanos), necessários aos conselhos, contemplando as mulheres na sua integralidade e diversidade.

(X) Municipal

(X) Estadual

(X) Federal

Re-estruturar e reavaliar as leis dos conselhos municipais, estaduais e federal, garantindo o aumento de cadeiras para todos os segmentos de mulheres, ampliando o acesso às mulheres sem vínculo jurídico ou institucional, porém com representatividade coletiva ou social, garantindo assim a participação de toda diversidade de representação feminina.

(X) Municipal

(X) Estadual

(X) Federal

Implementar ações descentralizadas sobre igualdade e equidade de direitos da mulher, em instituições de ensino, empresas e outras organizações, em semanas de conscientizações/mobilizações, com divulgação na mídia e em espaços públicos.

(X) Municipal

(X) Estadual

(X) Federal

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EIXO 2: Estruturas institucionais e políticas públicas desenvolvidas para as mulheres no âmbito municipal, estadual e federal: avanços e desafios

Avanços:

Formulação do Plano Nacional, Estadual e Municipal de Políticas para as Mulheres;

Aumento do nº de Organismos de Políticas para as Mulheres (OPMs) nos estados e municípios;

Estruturação de serviços especializados de atendimento à mulher e criação de normas técnicas e diretrizes nacionais, em diferentes políticas públicas, para a estruturação e funcionamento desses serviços.

Desafios:

Fortalecimento dos OPMs, com autonomia de gestão, orçamento próprio e equipe de recursos humanos especializada e capacitada.

Garantir que os estados e municípios instituam planos de políticas para as mulheres, com destaque às mulheres negras, indígenas e população LBT/mulheres e homens trans e outras minorias, construídos na perspectiva da intersetorialidade e da transversalidade, de forma a comprometer todos os setores de políticas públicas no desenvolvimento de ações focadas na eliminação das desigualdades de gênero;

Garantir a ampliação de serviços especializados no atendimento à mulher, com destaque às mulheres negras, indígenas, bissexuais, lésbicas, mulheres transexuais e outras minorias, e a melhoria de suas estruturas físicas e de recursos humanos, bem como implementar atendimento ao homem autor de violência doméstica e familiar.

Propostas Esfera de governo

Transformação da Secretaria de Políticas para as Mulheres em Ministério de Políticas para as Mulheres, e incremento de seu orçamento de forma a garantir recursos para os estados e municípios.

( ) Municipal

( ) Estadual

(X) Federal

Criação de um Organismo de Políticas para as Mulheres no Estado do Paraná, com autonomia orçamentária e de gestão.

( ) Municipal

(X) Estadual

( ) Federal

Aprovação do Projeto de Lei do Senado - PLS nº 296/2013, que pretende criar o denominado Auxílio-Transitório Decorrente de Risco Social Provocado por Situação de Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher. Essa proposta de Lei promoverá alterações tanto na Lei de Planos de Benefícios da Previdência Social (Lei 8.213), assim como na própria Lei Maria da Penha (Lei 11.340), e visa garantir que as mulheres abrigadas não percam o vínculo empregatício, assim como, tenham garantidos seus benefícios previdenciários e o recebimento de seu salário.

(X) Municipal

(X) Estadual

(X) Federal

Instalação de Delegacias Especializadas de Atendimento à Mulher, com estrutura e capacitação continuada para o atendimento humanizado a todo o tipo de violência contra a mulher, com funcionamento em período integral, nos municípios polo de região e criação de DEAMs em municípios de médio e pequeno porte.

( ) Municipal

(X) Estadual

( ) Federal

Ampliação dos Juizados Especializados de Violência contra a Mulher, contemplando todas as Comarcas do Estado, com competência exclusiva.

( ) Municipal

(X) Estadual

( ) Federal

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EIXO 3: Sistema Político com Participação das Mulheres e Igualdade: Recomendações

Recomendações:

Promover a Reforma Política estabelecendo um sistema que garanta maior participação das mulheres e segmentos historicamente excluídos dos espaços de poder e decisão, incluindo a reforma do Poder Judiciário e do sistema Eleitoral.

Garantir no âmbito dos municípios a implantação de programas de formação política das mulheres para atuação nos diferentes espaços de poder, de decisão e de controle social. (Federal, Estadual e Municipal)

Criar instrumentos de fiscalização dos partidos quanto ao cumprimento dos mecanismos de promoção da participação das mulheres, como as cotas e a destinação de tempo de rádio e TV para a divulgação das candidaturas femininas. (Federal, Estadual e Municipal)

Propostas

Esfera de governo

Promover mudança legislativa que inclua ações afirmativas para a inclusão efetiva das mulheres nos espaços de representação política, com sistema de cotas.

( ) Municipal

( ) Estadual

(X) Federal

Garantir, por lei, a destinação em cada partido político, de no mínimo 30% dos recursos financeiros advindos do fundo partidário, para a formação política de mulheres e financiamento de campanhas femininas.

( ) Municipal

( ) Estadual

(X) Federal

Promover programas de formação política e atividades voltadas ao debate sobre o sistema político brasileiro, direcionadas às mulheres.

(X) Municipal

(X) Estadual

(X) Federal

Criar mecanismo de subsídios e isenção de taxas para facilitar o acesso das mulheres em situação de vulnerabilidade social ao processo de obtenção de Carteira Nacional de habilitação (CNH)

( ) Municipal

(X) Estadual

(X) Federal

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EIXO 4: Sistema Nacional de Políticas para as Mulheres: Subsídios e Recomendações

Subsídios

Experiência de gestão e de transferência de recursos de sistemas como SUS, SUAS e SISAN, extraindo destes modelos o que se adéqua à Política Pública para as Mulheres;

Experiência das Câmaras Técnicas de Gestão do Pacto pelo Enfrentamento da Violência Contra a Mulher;

Aproveitar experiências de secretarias estaduais já existentes e consolidadas no Brasil.

Recomendações

Aproveitar experiências de secretarias estaduais já existentes e consolidadas no Brasil;

Garantir que o sistema nacional de políticas para as mulheres seja baseado em um pacto federativo;

Criação de uma Secretaria Estadual de Políticas para as Mulheres.

Propostas

Esfera de governo

Criar, por lei, o Sistema Nacional de Políticas para as Mulheres contemplando os princípios, diretrizes e regras de funcionamento do sistema com a criação de um fundo público com o objetivo de financiar as ações dirigidas às mulheres.

( ) Municipal

( ) Estadual

(X) Federal

Estabelecer um Pacto Federativo, com definição de competências dos entes da federação, para a formulação e gestão de políticas públicas direcionadas às mulheres, com a implementação de câmaras intersetoriais de políticas para as mulheres.

(X) Municipal

(X) Estadual

(X) Federal

Ampliação do Programa Nacional Casa da Mulher Brasileira para municípios (extra-capital) com perfil metropolitano.

( ) Municipal

(X) Estadual

(X) Federal

Criação do Programa “Mulher Negra Viva e Sem Violência”, visando combater o feminicídio e toda a forma de violência que atinge essa população, nos moldes do Programa “Juventude Viva”.

(X) Municipal

(X) Estadual

(X) Federal

Maior investimento e apoio para que os municípios estruturem programas, projetos e serviços para o atendimento humanizado às mulheres na sua integralidade (negras, lésbicas, transexuais, bissexuais, indígenas, população em situação de rua e outra minorias) vítimas de todo tipo de violência como, em especial a violência sexual, violência obstétrica e falta de garantia de aborto seguro, como forma de garantir os direitos sexuais e reprodutivos e combater o feminicídio.

(X) Municipal

(X) Estadual

(X) Federal

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3.2 Demandas de âmbito municipal apresentadas nas reuniões preparatórias

SAÚDE:

Ampliação do número de médicos ginecologistas nas UBS;

Ampliação, nas UBS, das ações de educação em saúde para preparação das gestantes e de planejamento reprodutivo;

Realização de mutirões de saúde preventiva, utilizando unidade móvel, nos locais de trabalho com grande concentração de mulheres;

Reforma e ampliação da UBS do Patrimônio Selva e designação de ginecologista, pediatra e dentista para a UBS;

RECICLAGEM:

Retomar projeto de subsídios da Prefeitura destinados às cooperativas para realizem atividades de educação ambiental com vistas ao aprimoramento da coleta seletiva

Promover, com o apoio da prefeitura, projeto de conscientização e capacitação de gestores e profissionais dos serviços de saúde, públicos e privados, para a correta destinação do lixo.

Garantir que as cooperativas de reciclagem também possam recolher os resíduos produzidos por grandes geradoras;

Que a Prefeitura estabeleça critérios únicos para os contratos com as cooperativas de reciclagem;

Regulamentação do trabalho das recicladoras no município, estado e união através de normativas a serem seguidas por empregadores privados, cooperativos ou qualquer outro segmento que atue na coleta seletiva;

Estabelecer um programa para atendimento à saúde das mulheres recicladoras, contemplando, por exemplo, a oferta de vacinação básica exigida para este tipo de atividade.

DIVERSIDADE:

Implantação de uma Casa de Passagem para acolhimento de mulheres transexuais em situação de rua;

Implantação de Centro de Referência de Atendimento as mulheres LBTs, que considere as especificidades das mulheres em situação de rua, de prostituição e uso abusivo de drogas;

Sensibilizar e capacitar agentes públicos para o atendimento das especificidades das mulheres sis, trans, bissexuais, em situação de rua e dependentes químicas.

MULHERES ENCARCERADAS

Oferta de atividades produtivas e de EJA no interior da cadeia; criação de programa para conclusão dos estudos no período de encarceramento; Melhoria das condições

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físicas das carceragens, de alimentação e de atendimento à saúde para as mulheres presas;

Garantir que as mulheres presas sejam atendidas exclusivamente por agentes de carceragem do sexo feminino;

Estabelecer que as presas gestantes possam cumprir prisão domiciliar com aplicação de tornozeleiras;

Implantação da Casa de Custódia Feminina e/ou presidio feminino na região;

Garantia do direito das mulheres presas à visita intima, inclusive para as mulheres lésbicas;

Capacitação em direitos humanos para as/os profissionais de segurança;

Garantir nas cadeias local adequado para as presas receberem seus filhos;

Agilidade nos processos e aumento do efetivo da defensoria pública;

RAÇA E ETNIA

Desenvolvimento de atividades regulares para mulheres indígenas por meio de parceria entre Secretaria Municipal de Políticas para as Mulheres e secretaria Municipal de Assistência Social;

Implementar a lei 10639/2003 e 11645/1008 nas escolas municipais estaduais e universidades com recorte de gênero;

Fomentar o interesse das jovens negras para formação profissional e universitária;

Promover a inclusão das questões de gênero nos planos municipais estaduais e nacionais de educação;

Promover campanhas de prevenção em DST/AIDS gravidez na adolescência, direcionadas as mulheres negras e indígenas;

Ampliar o quadro da gestão municipal de promoção da igualdade racial com funcionário concursado urgente;

Fomentar pesquisas através de parcerias com universidades público e privadas sobre a saúde mental e o efeito do racismo, do sexismo e da lesbofobia que atingem as mulheres negras;

Realizar debates e formação de multiplicadores sobre o sistema de cotas na universidade visando fomentar o interesse das jovens negras e contribuir para o seu ingresso na universidade pública;

Promover capacitação e formação continuada dos agentes de segurança pública e privada nas questões raciais e suas abordagens;

Realizar pesquisas de diagnóstico sobre as empresas de segurança privada e sua pedagogia quanto às relações étnico raciais e de direitos humanos, que sejam apresentadas a sociedade, visando uma capacitação melhor desses profissionais e suas relações com a juventude;

Criar “programa mulher preta viva e sem violência”, visando combater o feminicídio e toda forma de violência que atinge essa população;

Melhorar a capacitação dos profissionais da delegacia da mulher e disponibilizar livro de reclamos ou disque denúncia, corregedoria e afins;

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Ampliar o atendimento da delegacia da mulher para que atenda ocorrências que ocorrem fora do ambiente doméstico.

INFRAESTRUTURA URBANA e EQUIPAMENTOS SOCIAIS

Que todos os empreendimentos de habitação contemplem, no projeto, a construção de creches em número adequado à ocupação populacional prevista para o local;

Reivindicações para o bairro do Jardim Igapó: recapeamento, melhoria da iluminação pública, instalação de faixas elevadas na Av. Inglaterra; readequação da Praça Pedro Pezzarini com instalação de Academia ao ar livre, parque infantil e outras benfeitorias que contribuam para o lazer e convivência de mulheres e crianças; viabilização de espaços públicos para exposição e comercialização dos produtos artesanais produzidos pelas mulheres do Bairro;

Instalação de Horta Comunitária no Patrimônio Selva;

Melhorias nas estradas rurais.

TRABALHO E RENDA

Ampliar recursos do PRONAF Mulher;

Criar mecanismo de subsídios e isenção de taxas para facilitar o acesso das mulheres em situação de vulnerabilidade social ao processo de obtenção de Carteira Nacional de habilitação (CNH)

Maior investimento na implantação de Centros de Educação Infantil e Escola de período integral.

CONTROLE SOCIAL

Alteração da lei do Conselho Municipal dos Direitos da Mulher, garantindo maior representatividade, considerando os diversos segmentos atuantes nessa área.

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3.3 Moções

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MOÇÃO DE REPÚDIO

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3.4 Delegação eleita Representantes da sociedade civil

TITULARES Maria de Fátima Beraldo Poliana Aparecida dos Santos Silvana Aparecida Mariano Teresa Mendes

SUPLENTES Luana Beatriz Lemes Denise Soares da Conceição Salete da Cruz dos Santos Giane de Souza Silva Maria Marcia Ferreira Marilda Camargo Antônia Francisca de Araújo Adriana Elisa Barreiro da Silva Juliana Gonçalves Moreno Maria Aparecida Donizete Lilian Miranda Maria da Paz Santos Silva Amanda Ariadne Mantovani Maria Aparecida Bassani da Cruz Joana D’Arc Garcia

Representantes do Poder Público

TITULARES Elza Pereira Correia Müller Marisse Costa de Queiroz Sonia Maria Lima Medeiros

SUPLENTES Sueli Galhardi Patrícia Regina Ferreira Carina Ferreira Barros Nogueira Lindelma Furtado de Melo Chionpato Carmem Andreaza dos Santos