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THIAGO MACEDO FREITAS Diagnóstico Ambiental da Obra Residencial Vila Moema. 4 Projeto solicitado pela disciplina Gestão Ambiental na Construção ministrada pelo professor VICTOR MENEZES critério avaliativo de 2012.1.

Relatório gestão ambiental

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Page 1: Relatório gestão ambiental

THIAGO MACEDO FREITAS

Diagnóstico Ambiental da Obra Residencial Vila Moema.

Salvador – BahiaJunho 2012

4

Projeto solicitado pela disciplina Gestão Ambiental na Construção ministrada pelo

professor VICTOR MENEZES critério avaliativo de 2012.1.

Page 2: Relatório gestão ambiental

CARACTERIZAÇÃO DA OBRA

LOCALIZAÇÃO

A área destinada ao empreendimento é de 14.756,68 m2, e está situada na Av José

Querino, s/nº, Valéria, Salvador, Bahia.

TERRENO

Possui boa localização dentro da área urbana. As unidades estão distribuídas no

terreno em prédios, contando com sistema viário adequado, com pistas, acessos e

estacionamento.

PROJETO

O Partido Urbanístico foi desenvolvido objetivando a implantação de

empreendimento residencial para população de baixa renda, visando a se enquadrar

no Programa MINHA CASA MINHA VIDA, do Governo Federal, financiado através

da Caixa Econômica Federal, com recursos do FAR (Fundo de Arrendamento

Residencial).

Com adequada densidade habitacional, deixando áreas livres, o empreendimento

habitacional é constituído por 16 (dezesseis) blocos de unidades habitacionais.

Sendo 14 blocos com 20 unidades de apartamento, distribuídos em 01 pavimento

Térreo e 04 pavimentos e 02 blocos adequados para pessoas com necessidades

especiais com 04 unidades de apartamentos, distribuídos em 01 pavimento Térreo

totalizando 288 unidades habitacionais. Os apartamentos dos Blocos possuem área

privativa de 43,35m² e 41,83m² respectivamente. No empreendimento serão

executados serviços de infraestrutura urbana compreendendo: terraplenagem e

movimento de terra, pavimentação, rede de água potável, rede de esgoto, rede de

drenagem e urbanização.

O projeto conta com equipamentos comunitários relevantes, como quiosques e

quadra de esportes. Também está prevista área verde.

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Page 3: Relatório gestão ambiental

PRINCIPAIS ATIVIDADES JÁ REALIZADAS NA OBRA

o Terraplanagem;

o Fundação;

o Montagem das formas;

o Montagem das armaduras;

o Concretagem;

o Levante de alvenaria;

o Instalações elétricas e hidraulicas;

o Revestimento;

o Pintura;

o Assentamento das cerâmicas;

o Instalações de portas e janelas;

o Outras;

Certificações;

1999 – Implantação do Programa Interno de Qualidade:

Certificações atuais:

ISO 9001 – Qualidade

ISO 14001 – Meio Ambiente

OHSAS 18001 – Segurança e Saúde

PBQP-H – Nível A - Edificações

PBQP-H – Nível A - Obras de Saneamento

PBQP-H – Nível A - Obras Viárias

MEDIDAS DE GESTÃO AMBIENTAL DA EMPRESA

Responsabilidade Ambiental

A SERTENGE entende que, gerir atitudes positivas para a valorização dos nossos

recursos naturais e promover ações que contribuam para a preservação do meio

ambiente é papel de todo nós. Por isso, em seus projetos há sempre um interesse

em desenvolver espaços que proporcionem às pessoas um maior contato com a

natureza.

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Page 4: Relatório gestão ambiental

Além disso, junto aos seus colaboradores, a empresa promove ações de

conscientização e melhor aproveitamento dos materiais, minimizando os impactos

das suas obras. São medidas como estas que fazem com que a SERTENGE esteja

entre as empresas mais respeitadas no mercado.

Algumas destas ações:

Selo SERTENGE Sustentável

Desde junho de 2010, a SERTENGE vem implantando em seus

empreendimento imobiliários soluções sustentáveis que buscam

proteger o meio ambiente e garantir mais qualidade de vida para as

futuras gerações, e economia para os moradores.

Projeto Construção Limpa

Gerenciar um melhor aproveitamento dos materiais utilizados nas

obras, não apenas por ser economicamente favorável à empresa, mas

também, porque é uma maneira de contribuir com a preservação do

meio ambiente, evitando que o excesso dos resíduos provenientes das

obras sejam levados diretamente para a natureza.

Dia Mundial do Meio Ambiente

Desde 2008, no dia 05 de Junho, a SERTENGE comemora, tanto na

Sede como nas Obras, o Dia Mundial do Meio Ambiente, com Palestras

e concursos de frases sobre o tema. As 05 melhores frases são

premiadas, e expostas no Mural das Obras. O evento ainda conta com

sorteio de brindes relacionados ao meio-ambiente, e distribuição de

salada de frutas e sucos para os participantes.

Funcionário Padrão

Na escolha do funcionário padrão, um dos critérios utilizado para a

eleição do mesmo é o Cuidado Ambiental, tanto no combate ao

desperdício, como na segregação por tipo dos resíduos, para a coleta

seletiva.

RESÍDUOS DE CONSTRUÇÃO E DEMOLIÇÃO (RCD)

Existem diversas formas de definir os RCD, no caso da construção civil temos a

definição da resolução do CONAMA, que melhor exemplifica.

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A Resolução CONAMA nº 307/2002 (BRASIL, 2008) define da seguinte forma, no

art.2º, inciso I:

Resíduos da construção civil: são os provenientes de construções, reformas, reparos e demolições de obras de construção civil, e os resultantes da preparação e da escavação de terrenos, tais como: tijolos, blocos cerâmicos, concreto em geral, solos, rochas, metais, resinas, colas, tintas, madeiras e compensados, forros, argamassa, gesso, telhas, pavimento asfáltico, vidros, plásticos, tubulações, fiação elétrica etc., comumente chamados de entulhos de obras, cálica ou metralha.

Classificação:

De acordo com o art. 3º da Resolução n.º 307 do CONAMA (2002), os resíduos da

construção civil deverão ser classificados, da seguinte forma:

Classe A - são os resíduos reutilizáveis ou recicláveis como agregados, tais como:

a) de construção, demolição, reformas e reparos de pavimentação e de outras obras

de infra-estrutura, inclusive solos provenientes de terraplanagem;

b) de construção, demolição, reformas e reparos de edificações: componentes

cerâmicos (tijolos, blocos, telhas, placas de revestimento etc.), argamassa e

concreto;

c) de processo de fabricação e/ou demolição de peças pré-moldadas em concreto

(blocos, tubos, meios-fios etc.) produzidas nos canteiros de obras;

Classe B - são os resíduos recicláveis para outras destinações, tais como: plásticos,

papel/papelão, metais, vidros, madeiras e outros;

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Page 6: Relatório gestão ambiental

Classe C - são os resíduos para os quais não foram desenvolvidas tecnologias ou

aplicações economicamente viáveis que permitam a sua reciclagem/recuperação,

tais como os produtos oriundos do gesso;

Classe D - são os resíduos perigosos oriundos do processo de construção, tais

como: tintas, solventes, óleos e outros, ou aqueles contaminados oriundos de

demolições, reformas e reparos de clínicas radiológicas, instalações industriais e

outros.

Etapa atual do Empreendimento.

6 prédios concluídos, faltando 8 prédios que estão em período de acabamento,

faltando pintura, assentamento das esquadrias e louças sanitárias.

CARACTERIZAÇÃO DO PROCESSO

1. Serviços Preliminares e Gerais

1.1. Serviços Técnicos1.2. Canteiros e Instalações Provisórias1.3. Máquinas e Ferramentas1.4. Limpeza Permanente da Obra1.5. Dispositivos de Proteção e Segurança1.6. Controle de Qualidade

2. Infra Estrutura

2.1. Trabalhos em Terra2.2. Fundações

3. Supra Estrutura

3.1. Concreto armado3.2. Premoldados3.3. Vergas e Contra-vergas

4. Paredes e Painéis

4.1. Alvenarias

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Page 7: Relatório gestão ambiental

4.2. Esquadrias metálicas4.3. Esquadrias de madeira4.4. Ferragens4.5. Vidros

5. Cobertura e Proteções

5.1. Telhado5.2. Impermeabilizações

6. Revestimentos, Acabamentos e Pintura

6.1. Interiores6.2. Áreas molhadas6.3. Revestimentos Externos das Paredes6.4. Forros6.5. Pintura

7. Pavimentação

7.1.Cerâmica7.2.Ardósia7.3.Passeio7.4.Rodapés, Soleiras e Peitoris

8. Instalações e Aparelhos

8.1. Instalações elétricas e telefônicas8.2. Instalações hidráulicas e de esgoto

8.2.1.Água Fria8.2.2. Instalações de Combate a Incêndio8.2.3. Esgoto8.2.4. Tubos8.2.5. Louças

9. Complementação

10. Declarações Finais

Fazem parte deste memorial descritivo e serão exigidos rigorosamente na execução dos serviços, as normas aprovadas ou recomendadas, as especificações ou métodos de ensaios referentes a mão-de-obra e serviços, e os padrões da Associação Brasileira de Normas Técnicas. Deverão ser obedecidas as exigências do Código de Obras do Município, Regulamentações Estaduais e as das Companhias Concessionárias de Serviços Públicos, em tudo aquilo que diz respeito aos serviços especificados.

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1 SERVIÇOS PRELIMINARES E GERAIS

1.1 SERVIÇOS TÉCNICOS

Serão realizados serviços de sondagem à percussão, e apresentado relatório técnico previamente à execução dos serviços de fundações.

1.2 CANTEIROS E INSTALAÇÕES PROVISÓRIAS

Será implantado canteiro de obras dimensionado de acordo com o porte e necessidades da obra, com respectivas ligações provisórias. Será executada edificação provisória de escritório para o corpo técnico, onde deverá permanecer toda a documentação técnica inerente à obra. Será fixada em local frontal à obra e em posição de destaque, placa alusiva ao programa que financia o empreendimento, conforme modelo padronizado pela CAIXA.

1.3 MÁQUINAS E FERRAMENTAS

Serão fornecidos todos os equipamentos e ferramentas adequadas de modo a garantir o bom desempenho da obra.

1.4 LIMPEZA PERMANENTE DA OBRA

A obra será mantida permanentemente limpa.

1.5 DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃO E SEGURANÇA

A obra será suprida de todos os materiais e equipamentos necessários para garantir a segurança e higiene dos operários.

1.6 CONTROLE DE QUALIDADE

Será implantado um Programa de Controle de Qualidade, incluindo procedimentos de execução e inspeção, tanto de serviços como de materiais, em conformidade com os níveis em vigência exigidos pelo PBQP-H.

2 INFRA-ESTRUTURA

2.1 TRABALHOS EM TERRA

2.1.1 Limpeza do terreno

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Será feita a limpeza, compreendendo os serviços de capina, roçado, destocamento, queima e remoção de modo a deixar o terreno livre de raízes, árvores, ou vegetação em geral, que possam prejudicar os trabalhos ou a própria obra.

2.1.2 Escavações

As escavações para fundação serão executadas de acordo com o cálculo estrutural. As cavas deverão ser escoradas e esgotadas quando assim o exigir a natureza do terreno.

Identificação de Aspectos e Impactos

Resíduos gerados pela escavação “tipos de areias”, que jogados em lugares proibidos podem gerar soterramentos de nascentes de rios, e destruição da flora local.

Solução para os Resíduos.

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Fazer o Bota fora com empresas especializadas, que possuam todas as documentações e lugares para descarte do material, se necessário aproveita o próprio material no próprio canteiro de obra, para aterramentos onde seja necessário.

2.1.3 Reaterro

Após a execução das fundações serão feitos os reaterros interno e externo, com areia ou outro material previamente aprovado pela Caixa.

2.1.4 Locação da obra

A empreiteira locará todo o conjunto a ser construído, obedecendo aos afastamentos e alinhamentos projetados. Os gabaritos para implantação dos blocos deverão ser executados após o nivelamento do terreno.

2.1.5 Bota fora

Todo material resultante de escavação e de nivelamento, não aceito pela Caixa como material de aterro, deverá de imediato ser removido da obra.

2.2 FUNDAÇÕES E OUTROS SERVIÇOS

Serão fundações diretas executadas de acordo com o projeto, calculado de acordo com as normas e do estudo de sondagem.

O reservatório inferior será executado em concreto armado, ou com bloco de concreto grauteado revestido com argamassa de cimento e areia a ser aprovado pelo contratante. Sua capacidade corresponderá à prevista em planta.

Após a execução das fundações, do aterro interno, das canalizações sob o piso e antes de ser levantada a alvenaria de blocos, será executada a laje de impermeabilização na espessura de 0,05m no traço 1:3:5 (cimento, areia e brita 1) em toda a área do térreo inclusive sobre o coroamento das fundações. Tomar-se-á o máximo cuidado para que a laje seja bem nivelada. No caso de solução em radier, este terá além da função estrutural a função de laje de impermeabilização. Será aplicada lona plástica entre o solo e o concreto da laje de impermeabilização ou uso de concreto impermeabilizante na laje de impermeabilização.

A brita a ser utilizada na obra será de pedra granítica.

3 SUPRA ESTRUTURA

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3.1. CONCRETO ARMADO

As paredes, lajes e toda a estrutura do edifício serão executadas em concreto armado conforme cálculo estrutural, obedecendo as normas técnicas inerentes ao serviço.

Apenas algumas áreas restritas serão executadas com alvenaria de bloco de concreto.

Identificação de Aspectos e Impactos

Devido as paredes e as lajes serem feitas de concreto armado, muitas vezes por conta do esbojamento de alguma parede e a sobra do concreto, acaba virando resíduo, muitas vezes quebrado com ajuda de equipamentos e descartado em bota fora,

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Page 12: Relatório gestão ambiental

Solução para os Resíduos.

Fazer a antecipação previa para a utilização das sobras de concreto existente na obra, utilizando-os na concretagem de passeios ou no enchimento de pequenas formas de pré-moldados como contra vergas, rodapé em concreto, meio fio e etc...

3.2. VERGAS E CONTRA VERGAS

A verga será usada necessariamente em algumas cabeceiras dos vãos de porta, janelas ou de basculantes, assim como contra - vergas em todos os vãos de janela, em que não estiverem inseridas na estrutura de concreto armado, este já contemplando a inserção destas peças. Poderão ser em bloco calha de concreto ou em com concreto armado, conforme o dimensionamento de projeto. As vergas terão trespasse mínimo de d/10 ou 10 cm, e contra vergas d/5 ou 30 cm (o mais rigoroso, onde “d” é o comprimento da janela).

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Page 13: Relatório gestão ambiental

4 PAREDES E PAINÉIS

4.1 ALVENARIAS DE BLOCO E COBOGÓS

Por ter sido adotado a tecnologia de execução das paredes em concreto armado moldado in loco, ressalvamos que em alguns locais do edifício, as alvenarias sem função estrutural serão executadas em blocos de cimento e areia ou cerâmicos, atendendo todas as exigências das normas brasileiras. A argamassa utilizada no assentamento terá resistência indicada no projeto estrutural. Os blocos deverão ser assentados com folga nos 4 lados para que haja argamassa entre os mesmos, sendo obrigatório o seu rejuntamento.

O bloco a ser utilizado deverá resistir a um esforço de compressão estabelecido no projeto estrutural. Será necessário apresentar os ensaios de absorção e resistência dos blocos e da argamassa de levante, homologado pelo engenheiro estruturalista da obra.

O embutimento de pequenos trechos de tubulações hidráulicas e dutos elétricos em alvenarias estruturais, constantes de projetos (ex. esgoto de pia nos vazados do bloco), deverão ser executados concomitantemente com a elevação da alvenaria. O embutimento de pequenos trechos de tubulações, quadros e caixas, quando previstos, só poderão ser feitos com ferramenta elétrica apropriada.

Serão assentados cobogós de cimento nos locais indicados em projeto.

Serão confeccionadas placas de advertência para cada bloco sobre a proibição da retirada ou demolição das paredes estruturais a ser fixada na entrada do prédio.

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Page 14: Relatório gestão ambiental

Identificação de Aspectos e Impactos

Apesar de o levante de alvenaria cerâmica ser rápido e mais prático, trás um aspecto negativo, quando as instalações são colocadas nas paredes é necessário quebrar a passagens dos eletrodutos ou tubulações, gerando muitos resíduos, no qual é necessário seu descarte.

Solução para os Resíduos.

Utilizar máquinas que transformam os resíduos cerâmicos em pó, para a fácil remoção e otimizar o serviço em execução.Na obra, uma das medidas adotadas foi a substituição das alvenarias cerâmicas, para a de concreto armado, onde elas seria executadas com formas na qual as passagens de tubulações já seriam embutidas nas formas evitando o quebra quebra e pulando a etapa de reboco da alvenaria, já que a será feita em concreto armado.

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4.2. ESQUADRIAS METÁLICAS

4.2.1. Janelas e basculantes

As Janelas e basculantes serão em alumínio anodizado natural, módulo prático, standard II da ALCOA, CBA ou esquadria completa linha popular da ESAF ou ALUMASA.

As juntas externas dos peitoris e guarnições das janelas, basculantes e maxim-ar serão vedadas com material tipo silicone. As esquadrias deverão ter proteção de fábrica (plástico, compensado ou eucatex) até conclusão do revestimento das paredes.

AMBIENTE MATERIAL TIPO E MODELO

Sala Alumínio2 folhas de correr para vidro, anodizado na cor natural.

Dormitório 1 Alumínio2 folhas de correr para vidro, anodizado na cor natural.

Dormitório 2 Alumínio2 folhas de correr para vidro, anodizado na cor natural.

Banheiro AlumínioBasculante 1 folha móvel, anodizado na cor natural.

4.2.2. Porta

A porta de entrada social do Bloco será de alumínio, nas dimensões de projeto, com vidro, anodizado natural, linha 25 da ALCOA, ALCAN, BELMETAL ou CBA..

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4.3. ESQUADRIAS DE MADEIRA

As portas dos apartamentos serão executadas em madeira lisa semi-oca, nos vãos serão utilizados aduela (madeira) e alisar (também em madeira). Todas as peças deverão ser bem aparelhadas lixadas, sem defeitos, emendas ou marcas deixadas pela máquina, sendo sumariamente recusadas as que apresentarem empenamento, deslocamento, ou estiverem mal lixadas. Quando do tipo Eucatex, será apenas feito seu assentamento. As esquadrias deverão ter folga suficiente para que haja bom funcionamento mesmo após a pintura. Os rebaixos, encaixes e outros detalhes que forem necessários para a colocação das ferragens, deverão ser feitos exatamente com as dimensões das mesmas sem apresentarem rachaduras, rebarbas, ou necessidade de encher excessos.

As portas em madeira serão impermeabilizadas na sua testeira inferior e assentadas no mínimo a 0,5 cm do piso acabado, quando utilizadas em áreas com piso frio. As guarnições deverão ser fixados através de espuma de poliuretano ou chapuzes de madeira de lei, imunizados com carbolineum por imersão, com dimensão de (0,035 x 0,10 x 0,10m) sendo seis para cada vão de porta, para fixação, por meio de parafusos de ferro galvanizado de 2 1/2 x 10, ou simplesmente através de buchas. No assentamento dos chapuzes deverá ser utilizada argamassa de cimento e areia, traço 1:4.

AMBIENTE MATERIAL TIPO E MODELO

Sala Madeira1 folha de abrir, 30 mm de espessura, lisa, compensada, encabeçada e miolo colméia

Dormitórios Madeira1 folha de abrir, 30 mm de espessura, lisa, compensada, encabeçada e miolo colméia

Sanitário Madeira1 folha de abrir , 30 mm de espessura, lisa, compensada ,encabeçada e miolo colméia

4.4. FERRAGENS

As ferragens serão de 1a. qualidade, marca Papaiz, Elite, Aliança, Stam, Soprano ou similar. Todas as portas terão fechaduras, com amostra para aprovação prévia. Serão fixadas nas esquadrias, com parafusos de ferro galvanizado. As dobradiças deverão ficar rigorosamente embutidas nas guarnições e na folha da porta. Não serão utilizadas fechaduras com material plástico ou zamack no seu interior.

FECHADURASESQUADRIA TIPO E MODELO MARCA

Porta EntradaCromado ou aço inox, com maçaneta tipo bola, externa fixa, chave em cilindro, espelho de chave separado.

Papaiz, Elite, Aliança, Stam ou Soprano

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Porta Sanitário

Tarjeta Cromada.Papaiz, Elite, Aliança, Stam ou Soprano

Porta Dormitórios

Cromada ou aço inox, tipo alavanca.Papaiz, Elite, Aliança, Stam ou Soprano

4.5.VIDROS

Deverão ser assentados em leito plástico (massa ou borracha). Os vidros serão assentados com segurança, sendo estes assentados com folga mínima necessária.

Serão assentados vidros fantasia, mini-boreal, nos basculantes dos sanitários. Nas esquadrias dos quartos serão assentados vidros liso de 3 mm;nas esquadrias das salas vidro liso de 3 ou 4 mm, conforme a norma pertinente, prevalecendo sempre a exigência da norma.

VIDROSESQUADRIA ESPESSURA, MODELO E ASSENTAMENTO

Janela sala 3 ou 4 mm, liso, assentado com massa de vidro/baguete/borracha

Janela Dormitórios 3 mm, liso, assentado com massa de vidro/baguete/borracha

Basculante Banheiro 3 mm, fantasia, mini-boreal, fornecido junto com a esquadria

5 COBERTURA E PROTEÇÕES

5.1. TELHADOS

Serão executados obedecendo as dimensões de projeto e de acordo com os detalhes fornecido

5.1.1. Estrutura

Estrutura em madeira de lei serrada, de primeira qualidade, seca. Poderão também ser criados apoios em alvenaria de blocos cerâmicos.

5.1.2. Telhado

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Page 18: Relatório gestão ambiental

A telha a ser utilizada será em telhas cerâmicas, conforme projeto e deverá obedecer a técnica de assentamento exigida pelo fabricante, com mesmo alinhamento no arremate do beiral.

Serão utilizados rufos de concreto, onde necessário. Deverá ser evitada a fixação de antenas sobre telhado; estas devem ser fixadas preferencialmente na parede do cômodo de confinamento da caixa d’água. Deverá ser evitada a abertura em telhas para passagem de tubulação.

Identificação de Aspectos e Impactos

Por as telhas ser de cerâmica e não possuir muita resistência, no transporte até a cobertura muitas delas se quebram, por falta de cuidado muitas vezes e falta de métodos, que poderiam diminuir os resíduos produzido por sua quebra.

Solução para os Resíduos.

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Page 19: Relatório gestão ambiental

Fazer a paletização das telhas, as envolvendo em plástico filme e transporta-las com auxílio de guindastes.Ou opta pela substituição das telhas cerâmicas por tipos de coberturas, que gerem menos resíduos.

4.4. IMPERMEABILIZAÇÕES

5.2.1 Revestimento do reservatório inferior

Serão revestidos internamente com argamassa de cimento e areia traço 1:4, alisado a colher, com adição de impermeabilizante SIKA 1, de acordo com recomendação do fabricante. Nos encontros das paredes entre si e com o fundo do tanque, serão executadas meias-canas.

5.2.2 Impermeabilização de banheiros e cozinha

Os pisos dos banheiros e cozinha serão impermeabilizados com pintura neutrol, antes do assentamento do piso cerâmico.

6 REVESTIMENTOS, ACABAMENTOS E PINTURA

6.1. INTERIORES

As paredes da sala, quartos e circulação do apartamento receberão revestimento em pasta de gesso diretamente sobre o bloco. Na cozinha, área de serviço e sanitários, nas paredes sem revestimento azulejo ou cerâmico será executado o revestimento em massa única.

O revestimento das paredes das áreas comuns será em gesso ou massa única.

6.2. ÁREAS MOLHADAS

Na cozinha/área de serviço e sanitário será utilizado azulejo ou cerâmica, conforme descrito a seguir. Serão utilizados azulejos de 15x15, ou cerâmicas de 20x20, de 1ª

qualidade da marca Indaiatuba, Cecrisa, Moliza, Elizabeth ou similar.

6.2.1. No box do sanitário e na parede hidráulica até a altura de 1,50m.

6.2.2 Na parede Hidráulica da cozinha e da área de serviço, fiadas de cerâmica acima da pia da cozinha do tanque da área de serviço e quando possível, acima do local para máquina de lavar roupas, e no restante massa única.

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Page 20: Relatório gestão ambiental

6.3. REVESTIMENTOS EXTERNOS DAS PAREDES

Todas as paredes externas serão revestidas com massa única na espessura mínima de 2,0 cm com argamassa de cimento, areia fina e caulim no traço 1:3:6, sobre chapisco, após rejuntamento do bloco.

Na fachada, será executado um rodapé de placa pré-moldada de concreto com altura de 0,20 m.

6.4. FORROS

Nos sanitários será assentado forro de gesso ou PVC.

6.5. PINTURA

6.5.1. Paredes e Tetos

6.5.1.1. As paredes internas dos apartamentos serão pintadas com duas demãos de tinta PVA Látex sem massa corrida com selador quando sobre o gesso, conforme orientação do fabricante, e com textura sem massa corrida com selador quando sobre massa única. As tintas serão das marcas Coral, Iquine, Renner, Suvinil , Concremassa ou similar.

6.5.1.2. As paredes externas, fachadas, serão pintadas com tinta texturizada acrílica sobre uma demão de selador diretamente sobre massa única, conforme orientação do fabricante. Os Blocos terão cores diferenciadas, conforme orientação do arquiteto projetista. Serão utilizadas cores diferenciadas para os blocos, conforme estudo a ser realizado. As tintas serão das marcas Ibratin, Coral, Iquine, Renner, Suvinil, Concremassa ou similar.

6.5.1.3. As paredes das áreas comuns serão pintadas com tinta texturizada acrílica sobre uma demão de selador, conforme orientação do fabricante. As tintas serão das marcas Coral, Iquine, Renner, Suvinil, Concremassa ou similar.

6.5.1.4. Os tetos dos apartamentos deverão receber tinta texturizada sobre selador, à exceção dos sanitários que receberão pintura látex sobre o forro de gesso. Os tetos dos hall’s também deverão receber tinta texturizada sobre selador ou revestimento em gesso com pintura látex.

6.5.1.5. Áreas molhadas

As paredes do sanitário, que não receberão azulejo, serão pintadas com tinta texturizada sobre selador.

6.5.1.6. Esquadrias

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Page 21: Relatório gestão ambiental

As esquadrias de madeira serão previamente lixadas e emassadas e receberão duas demãos de tinta a esmalte sintético. Quando do tipo Eucatex ( industrial ) branca, com superfície revestida, será apenas feito seu assentamento. A guarnição, aduela e alisar, serão previamente lixadas e emassadas e receberão duas demãos de tinta a esmalte sintético ou serão envernizados.

7. PAVIMENTAÇÃO

7.1. Cerâmica

Os pisos dos quartos, sala e circulação serão revestidos com cerâmica. Nos sanitários e na cozinha/área de serviço será assentada cerâmica tipo PEI 4. As cerâmicas serão de dimensão 20x20 ou 30x30 marca Indaiatuba, Cecrisa, Moliza, Samarsa ou Elizabeth. O piso do sanitário terá caimento de 1% em direção ao ralo. O revestimento do piso só poderá ser iniciado depois de feita a limpeza do mesmo, o qual deverá ser molhado e polvilhado com cimento puro. A cerâmica será assentada sobre contrapiso regularizado.

Identificação de Aspectos e Impactos

A má execução gera muitos resíduos, que não são utilizados depois de quebrados.

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Page 22: Relatório gestão ambiental

Solução para os Resíduos.

Para evita a geração de resíduos a solução proposta foi a paginação da cerâmica, indicando os cortes e cada local a que elas deverão ser assentadas.

Fazer os arremates nas pedras a serem assentadas somente se necessário, evitando o mau assentamento e o desperdício de material.

7.2. Ardósia

Nas áreas comuns, o hall e patamares da escada serão em ardósia, tipo selecionada, encerada, 30 x 30 cm ou cerâmica tipo PEI 4, 20x20 ou 30x30 marca Indaiatuba, Cecrisa, Moliza, Samarsa ou Elizabeth. Os espelhos e degraus da escada serão em concreto aparente ou ardósia. A ardósia será assentada sobre contrapiso regularizado.

7.3. PasseioEm todo o perímetro externo do bloco e de acordo com o projeto apresentado, será executado um passeio com base em solo arenoso compactado manualmente na espessura mínima de 0,15m e uma camada de concreto simples desempolado no traço 1:3:5 (cimento, areia e brita No.1) com 0,05m de espessura. A largura será de 0,50 m, com 2,5% de caimento.

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Page 23: Relatório gestão ambiental

7.4 SOLEIRAS E PEITORIS

7.4.1. Soleiras

Nos vãos das portas de entrada, do apartamento e do prédio, serão utilizadas soleiras em mármore branco comum. Nos vãos das portas da cozinha e sanitário serão utilizados filetes de mármore branco comum. No box será assentado cordão de mármore branco comum.

7.4.2. Peitoril

As janelas e basculantes levarão peitoril de mármore, com rebaixo, nas dimensões do projeto.

8. INSTALAÇÕES E APARELHOS

8.1. INSTALAÇÕES ELÉTRICAS E TELEFÔNICAS

8.1.1. Recomendações

8.1.1. 1. Entrada de luz e força

A entrada de luz e força será em ramal aéreo a partir da rede de baixa tensão da Concessionária local. A depender da inclinação do terreno onde será implantado o edifício, a alimentação será feita pela fachada principal ou pela fachada posterior. Na parede vertical da fachada será instalado um 01 isolador por bloco, conforme orientação da concessionária.

8.1.1. 2. Prumadas

As prumadas serão executadas utilizando-se tubos plásticos rígidos ponta e bolsa terminados nas caixas através de buchas apropriadas da mesma fabricação dos tubos. A junção dos tubos será devidamente colada com adesivo apropriado. As

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Page 24: Relatório gestão ambiental

curvas de 90o deverão ser do tipo pré-fabricadas. Não será permitida a confecção de curvas de raio igual ou superior a 90o. Poderão ser feitas na obra bolsas nos tubos desde quando se adaptem perfeitamente ao diâmetro externo dos mesmos. As derivações para os apartamentos serão feitas através de caixas de passagem metálicas com as dimensões indicadas no projeto.

8.1.1. 3. Instalações Internas

As instalações internas serão executadas com tubos plásticos rígidos, ponta e bolsa, ou corrugados tipo garganta marca Tigre ou Fortilit com juntas soldadas com adesivo apropriado. Todas as tubulações deverão estar embutidas em lajes ou paredes. Nas prumadas, não serão permitidas confecções na obra de curva igual ou superior a 90o. Toda fiação será em fio de cobre isolado nas bitolas indicadas no projeto. Todo circuito que vá direto do quadro ao ponto de utilização não deverá sofrer emendas. Quando necessárias, as emendas serão soldadas e isoladas com fitas apropriadas. No banheiro social deverá estar previsto um ponto para o chuveiro elétrico. Está previsto a instalação de ponto de interfone em cada unidade habitacional e módulo com viva voz (porteiro eletrônico) na entrada de cada prédio.

8.1.2. Especificações

8.1.2.1. Condutores

Os fios e cabos serão de cobre isolados para 600v., da marca Pirastic de fabricação Pirelli, Nambei, Brasfio, Lousano ou IPCE.

8.1.2.2.Terminais

Todos os fios com bitola superior a 6mm2 deverão ter em suas extremidades, terminal de pressão em cobre ou latão.

8.1.2.3. Tubos

Os eletrodutos de ferro galvanizado deverão ter diâmetro suficiente para o fim a que se destina. Os tubos eletrodutos de PVC serão do tipo rígido ponta e bolsa para soldar da marca Tigre, Cardinalli, Tiletron, Amanco ou Fortilit ou mangueira em polietileno marca Tuboline, Mapelco, Perfiladas ou ASW.

8.1.2.4.Buchas e Arruelas

Os tubos de ferro terão suas extremidades tomadas por buchas e arruelas de metal. Os tubos de PVC terão suas extremidades tomadas por buchas também de PVC da mesma fabricação dos tubos.

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Page 25: Relatório gestão ambiental

8.1.2.5. Fitas Isolantes

Todas as emendas serão isoladas com fitas adesivas plásticas. Deverão ser aplicadas 2 camadas de fita isolante no. 23 de fabricação 3M, Akros, Fortilit.

8.1.2.6. Soldas

Todas as emendas serão soldadas com solda 40x60 (estanho, chumbo) de fabricação Best, após a aplicação de uma camada de pasta para soldar de fabricação G.E.

8.1.2.7. Disjuntores

A proteção dos circuitos será feita através de disjuntores termomagnéticos a seco tipo Quick Lag-C de fabricação GE, Lorenzetti, Eletromar, Westinhouse ou Siemens, sendo que a localização do quadro de disjuntores será na cozinha.

8.1.2.8. Quadros e Caixas

Os quadros e caixas deverão ser de chapa de ferro esmaltado ou alumínio de fabricação Ferrodo, Elite, Metalúrgica Globo, 2R ou Cemar com acabamento em tinta esmalte martelada na cor cinza e de acordo com as exigências da concessionária.

8.1.2.9. Chaves

Na casa de bomba serão instaladas uma chave magnética Eletromar com bobina de 220v-2 a 5A e uma chave reversível blindada de fabricação Eletromar, Continental .

8.1.2.10. Interruptores e Tomadas

Os interruptores serão do tipo tecla com placa plástica de fabricação Perlex, Biticino, Pial , Siemens ou Iriel. As tomadas serão tipo universal de fabricação com tampa plástica, Perlex, Biticino, Pial , Siemens ou Iriel.

8.1.2.11. Eletrobomba

Serão utilizadas 2 eletrobombas por bloco de fabricação Marck, Thebe, Dancor, KSB ou Jacuzzi com motor trifásico de 1/2HP, sucção de 1"recalque de 3/4", com automático de bóia. Poderá a Empreiteira optar pela bomba marca Westinhouse obedecendo as exigências do fabricante. 8.1.2.12. Área de serviço

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Page 26: Relatório gestão ambiental

Está previsto 01 ponto para máquina de lavar em cada apartamento na cozinha/serviço.

8.1.3. Tomadas e pontos

Nos apartamentos está previsto: 1 tomada na sala, 4 tomadas na cozinha, 2 tomada na área de serviço, 1 tomada em cada quarto, 2 tomadas no banheiro (sendo uma para chuveiro), 1 ponto de iluminação no teto para cada cômodo, 1 ponto de telefone , 1 ponto seco de antena , 1 ponto de campainha com cigarra e 1 ponto de interfone.

Nos halls dos pavimentos está previsto: 1 ponto de iluminação por hall de pavimento/vão de escada e ponto de campainha por apartamento.

AMBIENTEINSTALAÇÕES ELÉTRICAS – NÚMERO DE PONTOS

luz teto interfoneinterrupt

ortomada antena telefone

Sala 1 1 2 1 1

Dormitório 1 1 1 2Dormitório 2 1 1 2Banheiro Social 1 1 2Circulação 1 1 0Cozinha/serviço 1 1 1 6

8.1.4. Instalação telefônica

As instalações telefônicas internas serão executadas com tubos plásticos rígidos, ponta e bolsa, ou corrugados tipo garganta marca Tigre ou Fortilit com juntas soldadas com adesivo apropriado. Está previsto apenas 1 ponto de telefone sala, o diâmetro nominal mínimo do eletroduto é de 19 mm e a caixa 4”x4”.

8.2. INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS E DE ESGOTO

8.2.1.Água Fria

8.2.1.1. Generalidades

O tubo extravasor será instalado na altura de utilização da lâmina d'água, fixado na parede através de braçadeiras plásticas e parafusos de cobre.

Os apartamentos terão medição individualizada de água, conforme os padrões da concessionária pública.

8.2.1.2. Tubulação

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Page 27: Relatório gestão ambiental

Serão usados para instalação de sucção tubos de ferro galvanizado ou PVC na bitola indicada no projeto.

A distribuição será executada com tubos de PVC soldável de fabricação Tigre, Brasilit, Cande, Cardinalli, Amanco ou Akros-Fortilit, classe 15, serão soldados aos tubos após a limpeza e lixamento, com adesivo para tubos PVC. Não será permitido o uso de tubos de um fabricante com conexões de outro. Deverão ser colocadas conexões nos pontos indicados e onde se façam necessárias, mesmo que não tenham sido indicadas em planta. As conexões que vão receber as torneiras, rabicho da descarga, chuveiro e o ponto do filtro, serão reforçadas, de rosca, de latão. A tubulação de entrada deverá passar a uma profundidade mínima de 0,30m em relação ao nível do terreno.

8.2.1.3. Acessórios

Os engates serão de plástico branco, de fabricação Akros, Cipla, Astra ou Tigre. Para ligação do tubo da caixa de descarga ao vaso, serão utilizadas bolsas plásticas de fabricação Akros, Cipla ou Tigre. As caixas de descarga serão do tipo de acoplada de louça. Chuveiro de plástico Akros, Tigre ou Cipla ou em metal leve.

8.2.1.4. Metais

Os metais a serem usados serão de fabricação, Fabrimar, Argus, Docol, ou RIO, na linha aprovada pela Caixa, e não devem apresentar defeitos de fundição ou cromagem. Para comando do chuveiro será utilizado um registro de pressão com canopla de 1/2”. A torneira do lavatório será de 1/2". A torneira para pia da cozinha será de 1/2". A torneira da lavanderia será de 1/2". Os registros gerais dos apartamentos serão de 3/4" gaveta. Os registros de limpeza, fechamento de coluna e da casa de bombas serão com diâmetros definidos em projeto. As válvulas de retenção de tipo vertical de fabricação Nipel .

8.2.1.5. Pontos

Apartamento

AMBIENTEINSTALAÇÕES HIDRÁULICAS – NÚMERO DE PONTOS

Água Fria Água Quente EsgotoBanheiro Social 4 4Cozinha 2 1Área de Serviço 2 2

Deverá ser previsto ponto de ducha no sanitário, ponto de filtro na cozinha e ponto para maquina de lavar e ralo na cozinha/serviço.

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Page 28: Relatório gestão ambiental

8.2.2. Instalações de combate a incêndio

As instalações de combate a incêndio serão executadas de acordo com projeto aprovado pelo Corpo de Bombeiros ou Município.

Serão instalados dois extintores em cada pavimento, sendo 01 de pó químico seco com 4 kg de capacidade e 01 extintor de água pressurizada com 10 litros de capacidade.

8.2.3. Esgoto

A rede externa constará de caixas de inspeção e de gordura interligadas por tubos plásticos para esgoto no diâmetro indicado em projeto.

As paredes das caixas de gordura e de inspeção terão argamassa de assentamento no traço 1:4 (cimento e arenoso), e serão revestidas com reboco internamente para impermeabilizá-las. As tampas e fundos serão executados em concreto armado no traço 10:2,5:4 (cimento, areia grossa e brita No.1).

As caixas de gordura e de inspeção poderão ser pré-moldadas em concreto armado no traço 1:2,5:4 (cimento, areia grossa e brita No.0), obedecendo as dimensões internas dos detalhes fornecidos e com espessura mínima das placas de 0,045m ou tijolo maciço com parede esp.=0,10m e revestidas com argamassa de cimento e areia no traço 1:3, sendo o fundo em concreto simples e a tampa em concreto armado, com esp.=0,07m (ver detalhe no projeto hidro-sanitário).

8.2.4. Tubos

Os tubos e conexões para esgoto primário e secundário serão da marca Tigre, Brasilit, Cardinalli, Amanco ou Akros-Fortilit, ligados através de adesivo para tubos de PVC. Todos os desvios de tubulação de esgoto primário somente serão executados através de conexões. Permitem-se desvios até 20% executados na obra somente nos tubos de 40 mm para esgoto secundário. Os desvios nos pés de coluna só serão permitidos com curvas longas nos diâmetros do projeto. Será utilizado ponto para o coletor independente para máquina de lavar na área de serviço. As ligações dos apartamentos do térreo serão feitas diretamente para caixas independentes.

8.2.5. Louças

As louças deverão ser da linha popular, cor branca, sem fissuras ou trincamentos.

8.2.5.1 Vaso sanitário

O vaso sanitário deverá ser com descarga acoplada de louça. Os parafusos que

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Page 29: Relatório gestão ambiental

prendem as peças serão em latão.O vaso sanitário, lavatório e lavanderia serão fixados na alvenaria e no piso por meio de buchas S8 ou S10 com parafusos de 2 1/2 x 10 de latão na quantidade exigida pelas peças.

8.2.5.2. Lavatório

O lavatório será de louça, suspenso, sem coluna, com dimensões do lavatório mínimas de 34x46,5cm.

9. COMPLEMENTAÇÃO

9.1. Limpeza

Após o término dos serviços acima especificados, a empreiteira procederá a limpeza total da unidade habitacional entregando todos os aparelhos limpos e em perfeito estado de funcionamento. Externamente removerá os entulhos ou detritos que por ventura existirem devendo entregar os lotes, as ruas, praças, caminhos e lotes limpos e regularizados.

9.2. Placa de identificação

A obra será entregue com placas de identificação de ferro esmaltado, contendo o nome das ruas, conforme as posturas Municipais e de acordo com a relação fornecida. Deverá fornecer também letras e números em ferro cromado contendo a numeração dos blocos e apartamentos e nomes dos blocos. Em cada prédio deverá constar placa de alerta no térreo, em local visível,com dizeres. “ Esta obra é feita em alvenaria estrutural, por isso é perigosa e proibida a alteração ou retirada de suas paredes”

9.3. CorrimãoO corrimão da escada está executado em tubo de ferro DN 1 ½” ou metalon, pintados com tinta óleo e proteção anti-ferrugem. Haverá previsão de guarda-corpo em taludes ao lado de circulação, quando o desnível for maior que 1,5m, conforme cartilha de orientação do programa.

9.4 Antena Coletiva

Deverá ser executada a tubulação seca, para receber futuramente a Antena Coletiva. Na cobertura será realizada pequena plataforma em concreto, para apoio da antena.

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Page 30: Relatório gestão ambiental

9.5. Reservatório superior e acessoOs reservatórios superiores serão em fibra de vidro, em número e com capacidade conforme detalhe em projeto.

9.6. Espera para grade de ferroTodos os blocos terão os pontos de espera para grade de ferro nos apartamentos do pavimento térreo.

10. DECLARAÇÕES FINAIS

Declaramos que a obra obedecerá à boa técnica, atendendo às recomendações da ABNT, as exigências do código de obras do estado ou município e das Concessionárias de serviços públicos locais.

Ainda que, esta empresa tem ciência das exigências do Caderno de Orientações de Empreendimento - Manual Técnico de Engenharia, elaborado pela CAIXA, mais precisamente, das Condições Mínimas e Exigências e do Memorial Descritivo, comprometendo-se a cumprir tais instruções.

A obra será entregue completamente limpa, com cerâmicas e azulejos totalmente rejuntados e lavados, com aparelhos, vidros, bancadas e peitoris isentos de respingos. As instalações serão ligadas definitivamente à rede pública existente, sendo entregues devidamente testadas e em perfeito estado de funcionamento. A obra oferecerá total condição de habitabilidade, comprovada com a expedição do “habite-se” pela Prefeitura Municipal”.

Estará disponibilizada em canteiro a seguinte documentação: todos os projetos (inclusive complementares), orçamento, cronograma, memorial, diário de obra, alvará de construção e documentação do Programa de Qualidade.

Em nenhuma hipótese, ocorrerá alteração nos projetos, detalhes e especificações constantes da documentação técnica aprovada, sem a prévia autorização por escrito, da CAIXA. Em função da diversidade de marcas existentes no mercado, eventuais substituições de materiais serão possíveis, desde que apresentadas com antecedência à CAIXA, e por esta aprovada, devendo os produtos apresentar desempenho técnico equivalente àqueles anteriormente especificados, mediante comprovação através de ensaios desenvolvidos pelos fabricantes, de acordo com as Normas Brasileiras.

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Page 31: Relatório gestão ambiental

PLANO DE AÇÃO/MEDIDAS

IMPLANTAÇÃO DE COLETA SELETIVA

Inicialmente foi necessário a conscientização de todos para a busca de soluções

para o grave problema na geração de resíduos. Isto é possível através de palestras,

manual de Coleta Seletiva e cartazes demonstrando as vantagens da reciclagem, da

preservação dos recursos naturais e a não poluição do meio ambiente.

Na próxima fase, é necessário sinalizar e disponibilizar coletores específicos para

cada tipo de material em lugar comum a todos e de fácil acesso. Hoje, além dos

coletores é possível disponibilizar sacos de lixos nas cores padrões de cada

material.

Na última fase é necessário ter um sistema pré-determinado para o recolhimento

dos materiais selecionados e que deverão ser encaminhados para as usinas de

reciclagens.

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Page 32: Relatório gestão ambiental

BENEFICÍOS DA COLETA SELETIVA

• Para 75 latas de aço, recicladas, preserva-se uma árvore que seria usada como

carvão.

• Para cada tonelada de papel reciclado, evita-se a derrubada de

16 a 30 árvores adulta, em média.

• A cada 100 toneladas de plástico reciclado, evita-se a extração de

1 tonelada de petróleo e a economia em torno de 90% de energia.

• 10% de vidro reciclado, economiza-se 4% de energia e reduz 10% no consumo de

água.

As vantagens da reciclagem são muitas mas acima de tudo, ela melhora a

qualidade de vida, minimiza os efeitos da poluição no planeta, gera empregos e

rendas, além de valorizar as empresas ambientalmente corretas.

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Page 33: Relatório gestão ambiental

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Page 34: Relatório gestão ambiental

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Page 35: Relatório gestão ambiental

FLUXOGRAMA DO PROCESSO DE ESTRUTURA

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Page 36: Relatório gestão ambiental

CONCLUSÃO

É fato que a indústria da construção, além de ser um dos pilares do

desenvolvimento socioeconômico de um país, é também a causadora do impacto

ambiental em sua cadeia produtiva, seja através de atividades como a extração

de matérias-primas, movimentação de terras, produção e transporte de materiais,

ou pela disposição incorreta de seus resíduos.

Com o passar do tempo a construção civil também teve sua qualidade

aprimorada, com a implantação de programas de redução de perdas e de

sistemas de gestão da qualidade na execução dos trabalhos. Porém dentre

tantos métodos de gerenciamento, acabou-se por não se dar a devida

importância aos resíduos de construção e demolição (RCD), que estão se

tornando cada vez mais volumosos.

Nesse sentido, o mercado ainda se encontra pouco desenvolvido já que

em alguns municípios os serviços de coleta e disposição dos RCD são

controlados pelas prefeituras, que dispõem de poucos recursos para novos

investimentos. No setor privado, principalmente as grandes empresas, já estão

procurando dar uma destinação correta aos seus resíduos, reutilizando-os ou

dispondo-os em aterros.

A facilidade de gerenciamento na gestão e disposição dos resíduos de

construção e demolição, de acordo com a implementação de políticas e

legislação, é um elemento essencial para a melhor qualidade de vida dos

moradores das zonas urbanas, reduzindo dessa forma os impactos ambientais

gerados pelos resíduos oriundos da construção civil.

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Page 37: Relatório gestão ambiental

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