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MINISTÉRIO DA FAZENDA SECRETARIA DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL SUPERINTENDÊNCIA REGIONAL DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL NA 6a REGIÃO FISCAL – SRRF 06 PRESTAÇÃO DE CONTAS ORDINÁRIAS ANUAL RELATÓRIO DE GESTÃO DO EXERCÍCIO DE 2012 MARÇO/2013

RELATÓRIO GESTÃO - VERSÃO 8.0

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MINISTÉRIO DA FAZENDA

SECRETARIA DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL

SUPERINTENDÊNCIA REGIONAL DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL NA 6a REGIÃO FISCAL – SRRF 06

PRESTAÇÃO DE CONTAS ORDINÁRIAS ANUAL RELATÓRIO DE GESTÃO DO EXERCÍCIO DE 2012

MARÇO/2013

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MINISTÉRIO DA FAZENDA

SECRETARIA DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL

SUPERINTENDÊNCIA REGIONAL DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL NA 6a REGIÃO FISCAL – SRRF 06

PRESTAÇÃO DE CONTAS ORDINÁRIAS ANUAL RELATÓRIO DE GESTÃO DO EXERCÍCIO DE 2012

Relatório de Gestão do exercício de 2012, apresentado aos órgãos de controle interno e externo como prestação de contas ordinárias anual a que esta Unidade está obrigada nos termos do art. 70 da Constituição Federal, elaborado de acordo com as disposições da Instrução Normativa TCU nº 63/2010, Decisão Normativa TCU nº 119/2012, Portaria TCU nº 150/2012, Portaria CGU nº 133/2013 e Norma de Execução CGU nº 01/2013.

Belo Horizonte, Março/2013

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LISTA DE ABREVIAÇÕES E SIGLAS

ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas NBR – Normas Brasileiras ARFB - Auditoria da Receita Federal do Brasil (carreira) ADE – Ato Declaratório Executivo AFRFB – Auditor Fiscal de Receita Federal do Brasil ARF – Agência da Receita Federal do Brasil AGU – Advocacia–Geral da União Art. – Artigo ASCOM – Assessoria de Comunicação ATA – Assistente Técnico–Administrativo ATRFB – Analista Tributário da Receita Federal do Brasil AUDIT – Coordenação–Geral de Auditoria Interna CAC – Centro de Atendimento ao Contribuinte da Receita Federal do Brasil CADFISC – Programa de Integração de Cadastros CAFIR – Cadastro de Imóveis Rurais CARF – Conselho de Recursos Fiscais C&D – Capacitação e Desenvolvimento CFC – Conselho Federal de Contabilidade CGU – Controladoria–Geral da União CNAE - Classificação Nacional de Atividades Econômicas CNIR - Cadastro Nacional de Imóveis Rurais CNPJ – Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica CPF – Cadastro de Pessoas Físicas CPROC – Coordenação de Gestão de Processos Institucionais COAEF – Coordenação–Geral de Atendimento e Educação Fiscal COANA – Coordenação–Geral de Administração Aduaneira COCAD – Coordenação–Geral de Gestão de Cadastro COCAJ – Coordenação–Geral de Contencioso Administrativo e Judicial COCIF - Coordenação-Geral de Cooperação e Integração Fiscal CODAC – Coordenação–Geral de Arrecadação e Cobrança COFIS – Coordenação–Geral de Fiscalização COGEP – Coordenação–Geral de Gestão de Pessoas COGER – Corregedoria–Geral da Receita Federal do Brasil COGET – Coordenação–Geral de Estudos, Previsão e Análise COMAC – Coordenação Especial de Maiores Contribuintes COPAV – Coordenação–Geral de Planejamento, Organização e Avaliação Institucional COPEI – Coordenação–Geral de Pesquisa e Investigação COPES – Coordenação–Geral de Programação e Estudos COPOL – Coordenação–Geral de Programação e Logística COREC – Coordenação Especial de Ressarcimento, Compensação e Restituição CORIN - Coordenação-Geral de Relações Internacionais

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COSIT – Coordenação–Geral de Tributação COTEC – Coordenação–Geral de Tecnologia da Informação CPGF – Cartão de Pagamento do Governo Federal CRC – Conselho Regional de Contabilidade DARF – Documento de Arrecadação de Receitas Federais DASN - Declaração Anual do Simples Nacional DATAPREV – Empresa de Tecnologia e Informações da Previdência Social DBR – Declaração de Bens e Renda DCTF - Declaração de Débitos e Créditos Tributários Federais DE – Despacho Aduaneiro de Exportação DEMAC - Delegacia Especial de Maiores Contribuintes DI – Despacho Aduaneiro de Importação DIAAC - Divisão de Auditoria de Procedimentos de Atendimento e Controle do Crédito DIAAD - Divisão de Auditoria de Procedimentos de Aduaneiros DIAEX - Divisão de Atendimento aos Órgãos de Controle Externo DIAFI – Divisão de Auditoria de Procedimentos de Fiscalização DIANA – Divisão de Administração Aduaneira DIATA – Divisão de Auditoria de Procedimentos de Tecnologia e de Administração DIFIS – Divisão de Fiscalização DIGEP – Divisão de Gestão de Pessoas DIPOL – Divisão de Programação e Logística DIRAC – Divisão de Arrecadação e Cobrança DIREP – Divisão de Repressão ao Contrabando e Descaminho DIRPF – Declaração do Imposto de Renda das Pessoas Físicas DISIT - Divisão de Tributação DITEC – Divisão de Tecnologia da Informação DITR - Declaração do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural DIVIC - Divisão de Interação com o Cidadão DMA – Depósíto de Mercadorias Apreendidas DN – Decisão Normativa DRF – Delegacia da Receita Federal do Brasil DRJ – Delegacia da Receita Federal do Brasil de Julgamento DW- Data Warehouse EAD – Ensino a Distância e-CAC – Centro Virtual de Atendimento EF – Educação Fiscal ENAT – Encontro Nacional das Administrações Tributárias EPMAC – Equipe de Programação dos Maiores Contribuintes EQUIMA – Equipe de Mercadorias Apreendidas ESCOR – Escritório de Corregedoria GDAFAZ – Gratificação de Desempenho de Atividade Fazendária GDA – Gerencial de Desempenho Aduaneiro GFIP – Guia de Recolhimento do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço e Informações à Previdência Social

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IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística IN – Instrução Normativa INFOJUD – Informações ao Poder Judiciário

IPCA – Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo IOF – Imposto sobre Operações de Crédito IPI – Imposto sobre Produtos Industrializados IRF – Inspetoria da Receita Federal do Brasil IRPF – Imposto sobre a Renda da Pessoas Física ITR – Imposto Territorial Rural MF – Ministério da Fazenda MPOG – Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão NAF – Núcleo de Apoio Contábil e Fiscal NBC – Normas Brasileiras de Contabilidade OC – Órgão Central OCI – Órgão de Controle Interno PAD – Processo Administrativo Disciplinar PAINT - Plano Anual da Auditoria Interna PCC – Plano de Cargos e Carreira

PDV – Programa de Demissão Voluntária PECFAZ – Plano Especial de Cargos do Ministério da Fazenda PER/DCOMP – Pedido Eletrônico de Restituição, Ressarcimento ou Reembolso e Declaração de Compensação PF – Pessoa Física PGFN – Procuradoria Geral da Fazenda Nacional PGPE – Plano Geral de Cargos do Poder Executivo PIB – Produto Interno Bruto PJ – Pessoa Jurídica PNEF – Programa Nacional de Educação Fiscal PNFA – Plano Nacional de Fiscalização Aduaneira PPA – Plano Plurianual PROFISC - Sistema de Controle de Processos Fiscais PROEDUC - Programa de Educação Corporativa RADAR – Registro e Rastreamento da Atuação dos Intervenientes Aduaneiros RAINT - Relatório Anual de Atividades de Auditoria Interna REDESIM - Rede Nacional para a Simplificação do Registro e da Legalização de Empresas e Negócios REDEX – Recinto Especiaol para Despacho Aduaneiro de Exportação RFB – Receita Federal do Brasil RF – Região Fiscal RIP - Registro Imobiliário Patrimonial RAE N – Reunião de Avaliação Estratégica Nacional RAE R – Reunião de Avaliação Estratégica Regional SA3 – Sistema de Apoio às Atividades Administrativas SAGA – Sistema de Apoio ao Gerenciamento do Atendimento aos Contribuintes

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SAGE – Sistema de Apoio à Gestão Estratégica SAMF/MG – Superintendência de Administração do Ministério da Fazenda em Minas Gerais SCD – Sistema de Controle de Demandas SEGEP/MP – Secretaria de Recursos Humanos do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão SEMAC – Serviço de Acompanhamento dos Maiores Contribuintes SERPRO – Serviço Federal de Processamento de Dados SIADS – Sistema Integrado de Administração de Serviços SIAFI – Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal

SIAPE – Sistema Integrado de Administração de Recursos Humanos SIASG – Sistema Integrado de Administração de Serviços Gerais SIASS - Subsistema Integrado de Atenção à Saúde do Servidor Público Federal SICONV – Sistema de Gestão de Convênios e Contratos de Repasse SIEF – Sistema Integrado de Informações Econômico Fiscais SINDIFISCO Nacional - Sindicato Nacional dos Auditores-Fiscais da Receita Federal do Brasil. SINTER – Sistema Nacional de Gestão de Informações Territoriais SIORG – Sistema de Informações Organizacionais do Governo Federal SISAC – Sistema de Exame e Registro de Atos de Admissão e Concessão SISCAC - Sistema Integrado de Atendimento ao Contribuinte SISCAD – Sistema de Capacitação e Desenvolvimento de Pessoas SPED – Sistema Público de Escrituração Digital SPIUNet - Sistema de Gerenciamento dos Imóveis de Uso Especial da União SPU - Secretaria do Patrimônio da União SRRF06 – Superintendência da Receita Federal na 6a Região Fiscal STN – Secretaria do Tesouro Nacional SUARA – Subsecretaria de Arrecadação e Atendimento da Receita Federal do Brasil SUARI – Subsecretaria de Aduana e Relações Internacionais da Receita Federal do Brasil SUCOR – Subsecretaria de Gestão Corporativa da Receita Federal do Brasil SUFIS – Subsecretaria de Fiscalização da Receita Federal do Brasil SUTRI – Subsecretaria de Tributação e Contencioso da Receita Federal do Brasil TCU – Tribunal de Contas da União TI – Tecnologia da Informação TME – Tempo Médio de Atendimento TRT – Tribunal Regional do Trabalho UC – Unidade Central UG – Unidade Gestora UJ – Unidade Jurisdicionada UPAG – Unidade Pagadora VIA – Visão Integrada do Atendimento (projeto de integração dos sistemas) ZFM – Zona Franca de Manaus ZVA – Zona de Vigilância Aduaneira

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LISTA DE QUADROS E DECLARAÇÕES (conforme Portaria TCU nº 150/2012)

Título Página Quadro 1 - Identificação da UJ ........................................................................................................ 26 Quadro 2 - Avaliação do Sistema de Controles Internos da UJ ......................................................110 Quadro 3 - Ações vinculadas a Programa de Gestão, Manutenção e Serviços de Responsabilidade da UJ ...........................................................................................114 Quadro 4 - Despesas por Modalidade de Contratação – Créditos de Movimentação .....................115 Quadro 5 - Despesas por Grupo e Elemento de Despesa – Créditos de Movimentação .................116 Quadro 6 - Situação dos Restos a Pagar de Exercícios Anteriores ................................................ 120 Quadro 7 - Despesas Realizadas por meio da Conta Tipo “B” e por meio do Cartão de Crédito Corporativo (série histórica) ....................................................................... 121 Quadro 8 - Prestações de Contas de Suprimento de Fundos (Conta tipo “B” e CPGF).................. 121 Quadro 9 - Força de Trabalho da UJ ...............................................................................................124 Quadro 10 - Situações que Reduzem a Força de Trabalho da UJ ...................................................125 Quadro 11 - Detalhamento da Estrutura de Cargos em Comissão e Funções Gratificadas da UJ...126 Quadro 12 - Quantidade de Servidores da UJ por Faixa Etária ......................................................127 Quadro 13 - Quantidade de Servidores da UJ por Nível de Escolaridade .......................................127 Quadro 14 - Quadro de Custos de Pessoal no Exercício e nos dois Anteriores ............................. 129 Quadro 15 - Contratos de Prestação de Serviços de Limpeza e Higiene e Vigilância Ostensiva ...132 Quadro 16 - Contratos de Prestação de Serviços com Locação de Mão de Obra .......................... 139 Quadro 17 - Composição do Quadro de Estagiários ...................................................................... 148 Quadro 18 - Distribuição Espacial Bens Imóveis de Uso Especial de Propriedade da União ....... 152 Quadro 19 - Distribuição Espacial dos Bens Imóveis de Uso Especial Locados de Terceiros .......153 Quadro 20 - Bens Imóveis de Propriedade da União sob Responsabilidade da UJ ....................... 154 Quadro 21 - Gestão Ambiental e Licitações Sustentáveis .............................................................. 158 Quadro 22 - Consumo de Papel, Energia Elétrica e Água ............................................................. 160 Quadro 23 - Relatório de Cumprimento das Recomendações do OCI .......................................... 163

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Quadro 24 - Demonstrativo, por Autoridades e Servidores, da Obrigação de Entregar a DBR .....165 Declarações Declaração de Atualização dos Dados do SIASG e SICONV ....................................................... 172 Declaração do Contador de que as Demonstrações Contábeis do Exercício Refletem Corretamente a Situação Orçamentária , Financeira e Patrimonial da Unidade Jurisdicionada ...............................171

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SUMÁRIO

Título Página Introdução ........................................................................................................................................ 11

Itens do Relatório de Gestão, Parte A, Conteúdo Geral, Anexo II, DN TCU nº 119/2012

1 - Identificação e Atributos da Unidade Jurisdicionada

1.1 - Identificação da Unidade Jurisdicionada ..................................................................... 26 1.2 - Finalidade e Competências Institucionais da Unidade Jurisdicionada ........................ 27

1.3 - Apresentação do Organograma Funcional da Unidade Jurisdicionada ........................29

1.4 - Macroprocessos Finalísticos da Unidade Jurisdicionada ............................................. 35

1.5 - Principais Macroprocessos de Apoio ao Exercício das Competências e Finalidades da

Unidade Jurisdicionada .................................................................................................. 52

1.6 - Principais Parceiros (externos à Unidade Jurisdicionada) Relacionados aos Macroprocessos Finalísticos da Unidade ....................................................................... 68

2 - Planejamento Estratégico, Plano de Metas e de Ações 2.1 - Informações sobre o Planejamento Estratégico da Unidade Jurisdicionada .................71

2.2 - Estratégias Adotadas pela Unidade para Atingir os Objetivos Estratégicos .................74 2.3 - Demonstração da Execução do Plano de Metas ou de Ações para o Exercício ............80 2.4 - Informações sobre os Indicadores Utilizados pela Unidade Jurisdicionada .................88

3 - Estruturas de Governança e de Autocontrole da Gestão 3.1 - Informações sobre o Funcionamento do Sistema de Controle Interno da UJ ............ 109 4 - Programação e Execução da Despesa Orçamentária e Financeira

4.1 - Relação das Ações da Lei Orçamentária Anual do Exercício que Estiveram Integral ou Parcialmente na Responsabilidade da Unidade Jurisdicionada .......................................... 114 4.2 - Demonstração e Análise do Desempenho da Unidade na Execução Orçamentária e Financeira ............................................................................................................................115

5 - Tópicos Especiais da Execução Orçamentária e Financeira

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5.1 - Informações sobre a Movimentação e os Saldos de Restos a Pagar de Exercícios Anteriores ............................................................................................................................ 120

5.2 - Informações sobre a Utilização de Suprimento de Fundos, Contas Bancárias Tipo “B” e Cartões de Pagamento do Governo Federal ........................................................................ 121

6 - Gestão de Pessoas, Terceirização de Mão de Obra e Custos Relacionados 6.1 - Informações sobre a Estrutura de Pessoal da Unidade ............................................... 123 6.2 - Informações sobre Terceirização de Mão de Obra e sobre o Quadro de Estagiários ..132 7 - Gestão do Patrimônio Mobiliário e Imobiliário

7.1 - Informações sobre a Gestão da Frota de Veículos Próprios e Locados de Terceiros..150 7.2 - Informações sobre a Gestão do Patrimônio Imobiliário da União que esteja sob a Responsabilidade da Unidade e dos Imóveis Locados de Terceiros ..................................152

8 - Gestão do Uso dos Recursos Renováveis e Sustentabilidade Ambiental

8.1 - Informações quanto à Adoção de Critérios de Sustentabilidade Ambiental na Aquisição de Bens, Materiais de Tecnologia da Informação (TI) e na Contratação de Serviços ou Obras ...............................................................................................................158

8.2 - Informações sobre Medidas Adotadas pelas Unidades que Compõem o Relatório de Gestão para Redução de Consumo Próprio de Papel, Energia Elétrica e Água .................160

9 - Conformidades e Tratamento de Disposições Legais e Normativas

9.1 - Informações sobre as Providências Adotadas para Atender às Deliberações Exaradas em acórdãos do TCU ou em Relatórios de Auditoria do Órgão de Controle Interno ........ 162

9.2 - Informações sobre a atuação da unidade de auditoria interna da entidade, bem como sobre o tratamento de recomendações por ela expedidas.....................................................164 9.3 - Informações sobre o Cumprimento das Obrigações Estabelecidas na Lei nº 8.730/1993, Relacionadas à Entrega e ao Tratamento das Declarações de Bens e Rendas ....................165

9.4 - Declaração da Área Responsável Atestando que as Informações Referentes a Contratos e Convênios ou Outros Instrumentos Congêneres estão Disponíveis e Atualizadas, Respectivamente, no Sistema Integrado de Administração de Serviços Gerais – SIASG e no Sistema de Gestão de Convênios, Contratos de Repasse e Termos de Parceria – SICONV, Conforme Estabelece o Art. 19 da Lei nº 12.465, de 12 de agosto de 2011 ...................... 166

10 - Informações Contábeis

10.1 - Informações sobre a Adoção de Critérios e Procedimentos Estabelecidos pelas Normas Brasileiras de Contabilidade Aplicada ao Setor Público NBC T 16.9 e NBC T

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16.10, Publicadas pelas Resoluções CFC nº 1.136/2008 e 1.137/2008, Respectivamente, para Tratamento Contábil da Depreciação e da Amortização dos Itens do Patrimônio e Avaliação e Mensuração de Ativos e Passivos da Unidade ............................................... 168

10.2 - Declaração do Contador Responsável pela Unidade Jurisdicionada atestando que as Demonstrações Contábeis (Balanço Patrimonial, Balanço Orçamentário, Balanço Financeiro, Demonstração das Variações Patrimoniais, Demonstração dos Fluxos de Caixa e Demonstração do Resultado Econômico) Previstas pela Lei nº 4.320, de 17 de março de 1964, e pela Norma Brasileira de Contabilidade Aplicada ao Setor Público NBC T 16.6 Aprovada pela Resolução CFC nº 1.133/2008, Refletem a Adequada Situação Orçamentária, Financeira e Patrimonial da Unidade Jurisdicionada que Apresenta o Relatório de Gestão .............................................................................................................171

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INTRODUÇÃO

O presente Relatório de Gestão consolida as informações referentes à Superintendência Regional da Receita Federal do Brasil – 6ª RF e às 13 Delegacias e uma Inspetoria - unidades gestoras que compõem sua estrutura organizacional, conforme previsto no Anexo I da Decisão Normativa TCU nº 119, de 2012. As informações apresentadas a seguir estão estruturadas de acordo com os itens e subitens previstos na Parte A do Anexo II da Decisão Normativa TCU nº 119, de 2012, combinados com as orientações e os quadros contidos na Portaria TCU nº 150, de 2012. ITENS QUE NÃO FORAM TRATADOS NESTE RELATÓRIO ANEXO II À DECISÃO NORMATIVA-TCU Nº 119, de 18/01/2012 PARTE A – CONTEÚDO GERAL Não constam deste Relatório as seguintes informações, acompanhadas das correspondentes justificativas: 3. ESTRUTURAS DE GOVERNANÇA E DE AUTOCONTROLE DA GESTÃO

3.3. Informações sobre a remuneração paga aos administradores, membros da diretoria estatutária, do conselho de administração e do conselho fiscal.

Justificativa: Por ser órgão da administração direta, a RFB não possui diretoria estatutária, conselho de administração e conselho fiscal.

4. PROGRAMAÇÃO E EXECUÇÃO DA DESPESA ORÇAMENTÁRIA E FINANCEIRA

4.1

Informações sobre Programas do PPA de Responsabilidade da UJ Quadro A .4.1 - Programa de Governo Constante do PPA – Temático Quadro A .4.2 - Objetivos de Programa Temático de Responsabilidade da UJ Quadro A .4.3 - Iniciativas de Programa Temático de Responsabilidade da UJ Quadro A. 4.4 - Ações Vinculadas a Programa Temático de Responsabilidade da UJ

Justificativa: Esta UJ, apesar de possuir ações vinculadas a Programa Temático, não recebeu orçamento nem executou recursos financeiros nestas ações. Em conseqüência, os quadros da Portaria TCU nº 150/2012 citados acima não foram preenchidos porque não se aplicam à natureza desta UJ ou porque não há conteúdo a ser declarado.

5. TÓPICOS ESPECIAIS DA EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA E F INANCEIRA 5.5. Renúncias Tributárias sob a Gestão da UJ Justificativa: Esta UJ não é órgão gestor de nenhuma renúncia tributária, não cabendo, portanto, o preenchimento deste item. 5.6. Informações sobre a gestão de precatórios. Justificativa: A RFB não faz gestão de precatórios (item b da página 59 da DN TCU nº 119/2012).

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6. GESTÃO DE PESSOAS, TERCEIRIZAÇÃO DE MÃO DE OBRA E CUSTOS RELACIONADOS Informações sobre a estrutura de pessoal da unidade, contemplando as seguintes perspectivas:

6.1

d) Composição do quadro de servidores inativos e pensionistas;

Justificativa: A RFB não é órgão instituidor de aposentadorias e pensões, cuja gestão está a cargo da área de pessoal do Ministério da Fazenda. Neste sentido, não foi tratado neste Relatório o item 6.1.4 - Composição do Quadro de Servidores Inativos e Pensionistas, nem foram preenchidos os correspondentes quadros da Portaria TCU nº 150/2012: Quadro A.6.7 - Composição do Quadro de Servidores Inativos; e Quadro A.6.8 - Composição do Quadro de Instituidores de Pensão.

6.1

e) Demonstração do cadastramento, no Sistema de Apreciação e Registro dos Atos de Admissão e Concessões (Sisac), das informações pertinentes aos atos de admissão e concessão de aposentadoria, reforma e pensão ocorridos no exercício, bem como da disponibilização das informações para o respectivo órgão de controle interno, nos termos da Instrução Normativa TCU nº 55/2007;

Justificativa: Não existe consulta no Sisac para apurar a tempestividade do registro em relação ao seu prazo legal, conforme solicitado no Quadro A.6.11.

Por não se tratar de órgão instituidor de aposentadorias e pensões, não é pertinente o preenchimento dos quadros A.6.12 e A.6.13.

6.1

e) Providências adotadas para identificar eventual acumulação remunerada de cargos, funções e empregos públicos vedada pelo art. 37, incisos XVI e XVII, da Constituição Federal (nas redações dadas pelas Emendas Constitucionais nos 19/98 e 34/2001);

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Justificativa: Após análise das ferramentas de extração de dados do Siape e Siapecad, mesmo utilizando a senha de maior amplitude de transações disponibilizada para a RFB, verificamos a incapacidade de extração de tal informação. Não sendo possível correlacionar os dados dos servidores da RFB com os dos demais servidores públicos federais. Não há como verificar via extração sistematizada, a acumulação indevida de cargos, funções e empregos públicos no âmbito federal.

Atualmente, quando o Siape notifica alguma anomalia em relação a possível acumulação no momento de atualização do cadastro funcional quando da integração com o Siapecad para gerar efeito financeiro na Folha de Pagamento, é realizado levantamento para análise do caso concreto e tomadas as providências devidas de acordo com instrução legal.

No processo de controle é utilizada a entrega de Termo de Responsabilidade assinado pelo servidor no ato da posse, declarando não exercer qualquer cargo ou emprego público efetivo na Administração Pública Federal, nem perceber proventos decorrentes de aposentadoria inacumulável de acordo com a Constituição Federal.

O servidor também se compromete a comunicar ao Ministério da Fazenda qualquer alteração que vier a ocorrer em sua vida funcional que não atenda aos dispositivos legais previstos para os casos de acumulação de cargos.

São utilizadas também, como forma de prevenção à acumulação indevida, as ações de capacitação relativas à disseminação da ética no serviço público durante o programa de formação de novos servidores, bem como no programa anual de capacitação.

6.1

f) Providências adotadas nos casos identificados de acumulação remunerada de cargos, funções e empregos públicos, nos termos do art. 133 da Lei nº 8.112/93;

Justificativa: Segundo dados da Coordenação-Geral de Gestão de Pessoas e da Corregedoria-

Geral da RFB, não se conhece atualmente a existência de casos de acumulação indevida. 6.2

Informações sobre a terceirização de mão de obra e sobre o quadro de estagiários.

Justificativa: Segundo instruções da do TCU, a RFB não deve preencher os quadros A.6.14, A.6.15 e A.6.16, pois não possui terceirizados exercendo atividades típicas da Carreira Auditoria da RFB.

Na Prestação de Contas 2011/2012, em razão de uma interpretação equivocada, foram apresentados números relativos à substituição de terceirizados que não executavam atividades típicas da Carreira Auditoria da RFB, mas sim atividades de secretariado, apoio administrativo, auxiliar de escritório e recepcionista.

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11. INFORMAÇÕES CONTÁBEIS

11.3

Demonstrações Contábeis previstas pela Lei nº 4.320/64 e pela NBC 16.6 aprovada pela Resolução CFC nº 1.133/2008, incluindo as notas explicativas, no caso das unidades que não executaram sua contabilidade no Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal - SIAFI.

11.4

Demonstrações contábeis previstas na Lei nº 6.404/76 ou em lei específica, incluindo as notas explicativas.

11.5

Informações sobre a composição acionária do capital social, indicando os principais acionistas e respectivos percentuais de participação, assim como a posição da entidade como detentora de investimento permanente em outras sociedades (investidora).

11.6

Parecer da auditoria independente sobre as demonstrações contábeis, quando a legislação dispuser a respeito.

Justificativa: Estes itens não são aplicáveis aos Órgãos da Administração Direta do Poder Executivo, conforme disposto no Item B da página 59 da DN TCU nº 119/2012.

Os seguintes ítens são aplicáveis à Unidade Jurisdicionada. No entanto, as informações são de controle e gerência das Unidades Centrais da Secretaria da Receita Federal do Brasil - RFB e constarão no Relatório de Gestão consolidado do Órgão Central: 3. ESTRUTURAS DE GOVERNANÇA E DE AUTOCONTROLE DA GESTÃO 3.1

Informações sobre a estrutura orgânica de controle no âmbito da unidade;

3.4

Informações sobre a estrutura e as atividades do sistema de correição da unidade;

3.5

Informações quanto ao cumprimento, pela instância de correição da unidade, das disposições dos arts. 4º e 5º da Portaria nº 1.043, de 24 de julho de 2007, da Controladoria

4. PROGRAMAÇÃO E EXECUÇÃO DA DESPESA ORÇAMENTÁRIA E FINANCEIRA 4.1 Relação dos programas do Plano Plurianual vigente que estiveram integral ou parcialmente

na responsabilidade da UJ Quadro A. 4.5 – Programa de Governo Constante do PPA – de Gestão e Manutenção

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4.3 Demonstração e análise do desempenho da unidade na execução orçamentária e financeira. Constarão deste Item apenas os Quadros A 4.14 - Despesas por Modalidade de Contratação - Créditos de Movimentação e A 4.15 - Despesas por Grupo e Elemento de Despesa - Créditos de Movimentação);

6. GESTÃO DE PESSOAS, TERCEIRIZAÇÃO DE MÃO DE OBRA E CUSTOS RELACIONADOS 6.1 Ítem 6.1.7 – Informações sobre os Atos de Pessoal Sujeitos a Registro e Comunicação –

Quadro A .6.9

A RFB possui apenas um código de órgão de atuação no Sisac, sendo os lançamentos dos atos de admissão efetuados de forma descentralizada pelas Unidades Pagadoras após o fornecimento dos números de controle Sisac/TCU pela Coordenação-Geral de Gestão de Pessoas às mesmas. As consultas do Sisac não permitem desagregar a informação lançada por região fiscal ou unidade organizacional. Por esse motivo, o quadro “Atos sujeitos ao registro do TCU” só existirá no relatório UC, contemplando os valores nacionais.

6.1 Ítem 6.1.7 – Informações sobre os Atos de Pessoal Sujeitos a Registro e Comunicação- QuadroA. 6.10.

A RFB possui apenas um código de órgão de atuação no Sisac, sendo os lançamentos dos atos de desligamento efetuados de forma centralizada pela Coordenação-Geral de Gestão de Pessoas. As consultas do Sisac não permitem desagregar a informação lançada por região fiscal ou unidade organizacional. Por esse motivo, o quadro “Atos sujeitos ao registro do TCU” só existirá no relatório UC, contemplando os valores nacionais.

6.1 Item 6.1.8 – Indicadores Gerenciais sobre Recursos Humanos

Os indicadores relacionados a seguir serão apurados no Relatório do Órgão Central:

- Acidentes de Trabalho e Doenças Ocupacionais

- Rotatividade (turnover)

- Disciplina

8. GESTÃO DA TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO E GESTÃO DO C ONHECIMENTO

8.1 Informações sobre a gestão de tecnologia da informação (TI) da UJ. Quadro A .8.1 – Gestão da Tecnologia da Informação da UJ

Os ítens relacionados a seguir são aplicáveis à Unidade Jurisdicionada, não havendo, entretanto, conteúdo a informar para o exercício de 2012: 5. TÓPICOS ESPECIAIS DA EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA E F INANCEIRA 5.1

Informações sobre o reconhecimento de passivos por insuficiência de créditos ou recursos

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5.3

Transferências de Recursos – Quadros A. 5.3, A . 5.4, A . 5.5, A .5.6, A .5.7

5.4 Suprimentos de Fundos • 5.4.1 – Suprimentos de Fundos – Visão Geral – Quadro A – 5.8 • 5.4.1.2 – Suprimentos de Fundos – Conta Tipo “B” – Quadro A . 5.9 • 5.4.1.3 – Suprimentos de Fundos – Cartão de Crédito Corporativo (CPGF) –

Quadro A -5.10

10. CONFORMIDADES E TRATAMENTO DE DISPOSIÇÕES LEGAI S E NORMATIVAS 10.1 10.1.1 – Deliberações do TCU atendidas no Exercício - Quadro A .10.1

10.1.2 – Deliberações do TCU pendentes de Atendimento ao final do Exercício – Quadro A .10.2 10.1.4 – Recomendações do OCI Pendentes de Atendimento ao Final do Exercício – Quadro A .10.4

12. OUTRAS INFORMAÇÕES SOBRE A GESTÃO

12.1. Outras informações consideradas relevantes pela unidade para demonstrar a conformidade e o desempenho da gestão no exercício

PARTE B – CONTEÚDO ESPECÍFICO POR UNIDADE JURISDICI ONADA OU GRUPO DE UNIDADES AFINS Os itens 17 e 29 merecem os seguintes esclarecimentos:

17.

Secretaria de Recursos Humanos do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão.

Informações sobre o cumprimento do cronograma proposto para substituição de trabalhadores terceirizados irregulares por servidores concursados (Acórdão TCU nº 1.520/2006-Plenário).

Justificativa: a Secretaria de Recursos Humanos do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (órgão designado para apresentar informações sobre este item) expediu Ofício-Circular nº 15/2012/SEGEP-MP, de 10/09/2012, solicitando que todos os órgãos do Ministério da Fazenda, entre outros, incluíssem em seus Relatórios de Gestão informações acerca do processo gradual de substituição de trabalhadores terceirizados irregulares por servidores concursados (Acórdão TCU nº 1.520/2006-Plenário). Com relação ao tema, esta UJ informa que não possui postos terceirizados que descumpram o disposto no Decreto nº 2.271/1997, que normatiza a contratação de serviços pela Administração Pública Federal Direta, Autárquica e Fundacional.

29

Secretaria da Receita Federal do Brasil – SRFB (Acórdão nº 499/2009 – TCU – Plenário).

Informações sobre as medidas administrativas e judiciais adotadas para a cobrança e execução da dívida previdenciária e não previdenciária.

Justificativa: As medidas administrativas adotadas pela RFB para a cobrança e execução da dívida previdenciária e não previdenciária constarão do Relatório de Gestão consolidado do Órgão Central.

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17

PRINCIPAIS REALIZAÇÕES DA 6ª RF NO EXERCÍCIO

O exercício de 2012 registrou resultados bastante positivos, não obstante as dificuldades enfrentadas pela RFB e, em especial, pela Superintendência da Receita Federal em Minas Gerais.

Iniciou-se o exercício, com a edição do Decreto nº 7.680, de 17 de fevereiro de 2012, que estabeleceu, a exemplo de exercícios anteriores, limites para empenho das dotações orçamentárias aprovadas na Lei nº 12.595, de 19 de janeiro de 2012, o que trouxe impactos para a gestão das atividades então programadas. Foi necessário investir no controle administrativo dos recursos a fim de se cumprir os contratos existentes, bem como adiar e readequar atividades, reavaliar prioridades sem, contudo, perder a qualidade dos serviços e a garantia de condições adequadas de trabalho.

A ele, seguiu-se o Decreto nº 7.689, de 02 de março de 2012, que estabeleceu, no âmbito do Poder Executivo Federal, limites e instâncias de governança para a realização de gastos com diárias e passagens, com impactos internos nas fiscalizações e operações de repressão programadas, nas visitas de acompanhamento às unidades e nos programas de capacitação da Região.

Tais restrições orçamentárias postergaram também a inauguração da ARF/Itabira, criada pelo Regimento Interno da RFB, publicado em 21/12/2010, pela Portaria MF nº 587, passando a vigorar em 21/02/2011, o que veio a ocorrer somente em novembro de 2012, por meio da implementação do Protocolo de Cooperação entre a União e o Município assinado desde 2011. Aliada à questão orçamentária, outro aspecto relevante no exercício foi a contínua redução no quadro de servidores em função, principalmente, do número de desligamentos por aposentadoria. Desde 2007, o quadro regional foi reduzido em aproximadamente 12%. Tal percentual apresenta tendência de crescimento em 2013 face ao quantitativo de servidores que atualmente percebem o incentivo “Abono de Permanência”. A Região enfrentará ainda novos desligamentos em função da liberação de servidores (ATRFB e ATAs) para outras Regiões Fiscais, tendo em vista a aprovação no Concurso Público da RFB realizado no final do exercício, sem previsão de vagas para a 6ª RF. Há também perspectivas de novos desligamentos de servidores em função da aprovação em concursos de outros órgãos. O exercício foi marcado também pelos reflexos do movimento reivindicatório para correção salarial promovido pelo Sindifisco Nacional, que se estendeu por todo o 2º semestre. Foram necessários esforços extras para garantir o mesmo nível de atividade na Região e minimizar os reflexos negativos para a sociedade em geral. A área de fiscalização de tributos internos como um todo sofreu os maiores impactos desse movimento. Porém, algumas unidades desenvolveram formas eficazes de trabalho, concentrando seus esforços no primeiro semestre e atingindo resultados diferenciados na Região, o que neutralizou, em parte, tais impactos negativos.

Mesmo diante desse cenário desafiador, a 6ª RF demonstrou capacidade ímpar de superação com vistas ao alcance dos resultados esperados em praticamente todas as áreas de atuação, contribuindo cada vez mais para o fortalecimento da instituição.

Na área de Arrecadação e Controle do Crédito Tributário, mesmo com a desaceleração da economia e de suas repercussões no faturamento e lucratividade das empresas, associada às desonerações tributárias, aos efeitos adversos das mudanças na legislação (IPI-Fumo) e à queda de preço das commodities (minério de ferro) no mercado externo, a 6ª RF fechou o ano com crescimento nominal

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positivo de arrecadação, apoiada pelo constante acompanhamento das distorções no pagamento de tributos dos grandes contribuintes e pelas providências de ajuste demandadas de forma tempestiva.

No gerenciamento dos processos de restituição, compensação e ressarcimento, a Região atingiu com destaque as metas definidas, validando o planejamento regional da atividade, implementado há vários anos.

A Divisão de Repressão ao Contrabando e Descaminho – Direp, com atuação em toda a malha rodoviária mineira, a maior do país, e ainda colaborando com as outras regiões com áreas de fronteira, contribuiu expressivamente com os resultados da fiscalização, superando as metas.

A gestão das mercadorias apreendidas também foi destaque, garantindo pelo segundo ano consecutivo o sucesso da política regional de destinação de mercadorias (incorporação, doação, destruição e leilão), com especial ênfase nos resultados dos leilões eletrônicos. Foram realizados ao longo do ano seis leilões, com arrecadação total de R$ 3.752.541,00.

Na Administração Aduaneira, o ano de 2012, véspera do início da temporada de grandes eventos, foi marcado pelo trabalho de planejamento, com a constituição de um banco de reserva de servidores, os quais foram capacitados para atuar no Aeroporto Internacional de Confins, em função do aumento da demanda de passageiros internacionais. Esse grupo de servidores já está em ação nos períodos de maior movimento naquele Aeroporto.

Nessa área é relevante ressaltar a criação, no município de Guaxupé/MG, do Redex (Recinto Especial para Despacho Aduaneiro de Exportação), em atendimento a antiga demanda da comunidade mineira exportadora de café, permitindo que as etapas do despacho de exportação sejam desenvolvidas pela fiscalização alocada no Recinto, o que contribui para a agilização do processo e desafogamento do Porto de Santos, onde as mercadorias são embarcadas para o exterior.

O Redex de Guaxupé pertence à jurisdição da DRF/Poços de Caldas. Seu funcionamento era, até então, eventual e foi declarado de uso permanente pelo ADE - Ato Declaratório Executivo SRRF/6ªRF nº 6, de 2 de abril de 2012, publicado no DOU de 04-04-2012.

No que diz respeito à Segurança Jurídica e Solução de Litígios, durante o exercício de 2012, foi destaque a participação da Região nos trabalhos de revisão e atualização do Regulamento do IPI. Foram iniciados os trabalhos de análise e revisão de todos os Pareceres Normativos sobre o IPI editados pela Receita Federal desde 1970. Esses estudos já apresentaram os primeiros resultados: foi assinado pelo secretário o ADE RFB nº 9/2012, considerando revogados 178 pareceres e elaborada a minuta de Decreto que incorpora ao Regulamento todas as alterações ou novas prescrições legais, que versem sobre o imposto, editadas até abril/2012.

Quanto à Interação com a Sociedade, o novo indicador estratégico do atendimento passou a ser o percentual de atendimentos realizados com tempo médio de espera igual ou menor a 15 minutos. A 6ª RF ultrapassou a meta nacional (80%) em todos os meses do ano, alcançando o primeiro lugar nacional em novembro com o índice de 99,21%. Estes resultados demonstram o esforço da Região na busca incessante da melhoria do atendimento em CAC/ARF, sempre priorizando a orientação ao cidadão para o cumprimento espontâneo das obrigações tributárias.

Também é prioridade a continuidade da promoção do atendimento à distância, incentivando-se a utilização de serviços pelo sítio na internet e pelo e-CAC – Centro Virtual de Atendimento. Os números relativos ao atendimento virtual, comparativamente ao presencial, demonstram os bons

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resultados da prática no exercício de 2012: - Número de atendimentos presenciais: 1.720.328 - Número de acessos no portal e-cac: 5.865.854 Na divulgação do e-CAC – Centro Virtual de Atendimento e também do Sped, a parceria desta Superintendência com o CRC e Sebrae de Minas Gerais rendeu excelentes resultados, com a realização de 21 eventos nas diversas cidades de nosso estado com o tema “Empresário, Contabilista e Receita Federal: Parceria Indispensável”.

Outra parceria, no caso entre a DRF/Belo Horizonte e a Esaf, resultou no projeto Receita Informa. Trata-se de um programa de formação e de esclarecimento da sociedade, voltado para a disseminação de conhecimentos por meio de palestras, cursos e seminários gratuitos, visando o correto cumprimento das obrigações tributárias e previdenciárias. A expressividade da adesão de contribuintes e profissionais de contabilidade levou à programação de sua extensão, em 2013, às demais unidades da RF.

Outros destaques regionais na área de atendimento são a implantação dos seguintes projetos: CAC Expresso (DRF/Belo Horizonte), Avaliação da Oferta e Mensuração da Capacidade de Atendimento em Tempo Real (DRF/Juiz de Fora), o Autoatendimento, que foi iniciado na DRF/Divinópolis e se espalhou por toda a Região, e a publicação do Boletim do Atendimento, que trata da análise e avaliação mensal do atendimento realizado pelos CAC e Agências da 6ª RF.

Concluindo o extenso trabalho realizado nos exercícios anteriores, a DRF/BHE lançou a edição impressa do Código de Condutas do Atendimento ao Cidadão, elaborado pela equipe que atua nas unidades de atendimento de sua jurisdição. O Código constitui o instrumento de explicitação dos valores e princípios que fundamentam a conduta pessoal e profissional dos membros da instituição responsáveis pelo atendimento

Na área do cadastro, a Região mantém o seu pioneirismo na implantação do Cadastro Sincronizado, com perfeita integração com a Junta Comercial de Minas Gerais e a Fazenda Estadual. Agora, o destaque é o seu pleno engajamento no Projeto da Redesim, projeto nacional que estabelece diretrizes e procedimentos para a simplificação e integração do processo de registro e legalização de empresários e de pessoas jurídicas.

Nas áreas de Logística e Tecnologia, a implantação da Seção de Obras e Serviços de Engenharia, vinculada à Divisão de Programação e Logística deu novo impulso aos projetos que vêm atender a enorme carência de melhores condições físicas das unidades da Região, possibilitando que servidores e contribuintes tenham condições adequadas de trabalho e atendimento. Para a sua estruturação, a colaboração de toda a Região foi decisiva, viabilizando o remanejamento interno de servidores com formação em engenharia e arquitetura.

Essa equipe passou a apoiar as áreas de logística das unidades, que muito se empenharam e proporcionaram, com isso, o maior nível de execução orçamentária na recuperação de imóveis dos últimos anos.

A situação de cada unidade recebeu atenção especial com intervenções individualizadas. No caso da ARF/Formiga foi necessária a busca de novo prédio para acomodar a unidade e suas novas instalações foram inauguradas em maio/2012, propiciando ambiente mais confortável e acessível aos contribuintes da cidade e região.

Em se tratando da realização de obras, continua sendo foco dos esforços da RF a obra da nova sede

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da DRF/BHE.

A capacidade de aquisição de bens de informática, por sua vez, foi concentrada numa bem sucedida licitação, com aquisição de scanners para todas as unidades da 6ª RF, consolidando definitivamente o uso do e-processo como rotina de trabalho, com ganhos em transparência e agilidade. Outra licitação importante foi a que possibilitou a aquisição de todo o mobiliário para a futura sede da DRF/Belo Horizonte.

Na capacitação, foram ampliados o número de servidores capacitados no decorrer do ano, o valor dos recursos aplicados, os eventos realizados e as horas aplicadas em treinamento, conforme se verifica nos gráficos a seguir e nos resultados do indicador IGACD - Índice de gestão das ações de capacitação e desenvolvimento, detalhado no item 2.4.

Servidores Capacitados na 6ª RF

1.538

1.6871.703

1.816

2009 2010 2011 2012

Capacitação 6ª RF - Quantidade de Eventos

161

222233

247

2009 2010 2011 2012

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Capacitação na 6ª RF - Recursos Investidos

479.723,43

915.719,71

493.696,42

954.890,85

2009 2010 2011 2012

Foram realizados vários seminários de troca de experiências em todas as diferentes áreas de atuação da RFB, tais como “Seminário Estratégia de Combate à Corrupção e à Lavagem de Dinheiro”, “Seminário Fiscalização da Pessoa Física - Temas Relevantes”, “I Seminário de Procedimentos Fiscais em Juiz de Fora”, “Seminário Aspectos Legais do Rito Processual da Aplicação da Pena de Perdimento”, “Seminários da Rede de Planejamento” e os “Seminários Regionais de Avaliação Estratégica”, esses últimos realizados a cada trimestre.

Procurou-se, sobretudo, olhar não apenas a parte técnica da formação da equipe, mas propor uma visão integral do servidor. Nesse sentido, é destaque o Projeto Diversidades, cujo foco é a promoção da integração dos servidores, o estímulo à reflexão e debate de temas multidisciplinares, bem como o aprimoramento e a ampliação de conhecimentos gerais, a partir do fornecimento de informações sobre temas atuais, científicos e culturais.

Nesse projeto, foram realizadas oito palestras, com temas variados, que focaram diferentes áreas do conhecimento e da vida humana: cidadania, motivação, superação, área jurídica e literatura. Devido à sua grande aceitação, esse Projeto terá continuidade em 2013.

Outro evento diferenciado, foi o curso de Media Training, cujo público alvo foram os superintendentes, delegados e chefes de divisões. Instituído pela Ascom e realizado em dois módulos, o curso teve como objetivo capacitar os gestores para desempenharem com segurança e profissionalismo o sensível papel de porta-vozes da Instituição perante a mídia, bem como elaborar um conjunto de mensagens institucionais que representem um posicionamento uniforme e oficial sobre temas como sonegação fiscal, carga tributária, desvio de conduta, dentre outros.

Com o objetivo de coletar informações acerca dos servidores que manifestaram interesse em exercer cargos de gestão em Agências da RFB, foi desenvolvido o Banco de Gestores para Agentes - BGA, como experiência-piloto no âmbito da 6ª Região Fiscal, que será posta em prática em 2013. Assim como o atual Banco de Gestores, utilizado no preenchimento de vagas para os cargos de delegado e inspetor-chefe da RFB, o Banco de Gestores para Agentes visa a dotar a Administração da RFB de um conjunto de informações que permita, conhecendo o perfil de seus servidores, buscar uma melhor alocação de seus recursos na ocupação de cargos de gestão em suas Agências. O Banco está regulamentado pela Portaria RFB nº 2074, de 31 de agosto de 2012, com alterações introduzidas pela Portaria RFB nº 2438, de 30 de novembro de 2012. Neste primeiro momento, o Banco de Gestores para Agentes estará disponível somente aos servidores ativos lotados e em

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exercício nas unidades da 6ª RF, que tenham intenção em participar do processo de seleção de dirigentes para suas respectivas Agências.

Na comunicação interna, destacou-se a consolidação do Portal da 6ª RF, como um instrumento importante na integração dos servidores e divulgação das informações institucionais na Região. Com pouco mais de um ano de implantação, o Portal já conta com a inclusão de todas as unidades e publicação de 12 informativos eletrônicos, sendo considerado referência na RFB, em âmbito nacional.

Nos meses de setembro e outubro, foi dada continuidade ao Programa “Diálogos de Gestão”, que teve sua primeira versão em 2011 e se constitui em um ciclo de reuniões individuais com os dirigentes da 6ª RF que possibilita discutir, pessoalmente e individualmente, assuntos específicos de cada unidade. São feitas avaliações dos resultados de iniciativas e de procedimentos relativos às unidades. É uma oportunidade também para os dirigentes apresentarem suas demandas.

Também teve continuidade a integração da 6ª RF à política do governo federal para melhor cuidar da saúde do servidor, como facilitadora na celebração de convênios entre a SAMF, o MPOG, o respectivo órgão sede do SIASS e universidades federais localizadas no estado de Minas Gerais, visando a promoção de ações voltadas para a assistência, prevenção e acompanhamento da saúde dos servidores e a descentralização das perícias médicas.

Em 2012, ficou patente a evolução vivida pela RFB em relação à gestão estratégica. Foi concluído o processo de redefinição dos marcos estratégicos para o período de 2012-2015, com alterações importantes que consideraram o cenário atual e futuro da Instituição e de seus interlocutores.

Dois novos conceitos foram introduzidos e passaram a integrar a estratégia: a “Cadeia de Valor“ que, ao organizar os processos de trabalho da RFB, permite gestões para a sua modelagem e melhoria e o “Índice RFB”, definido a partir de indicadores e metas determinantes para o atingimento dos objetivos, sendo desdobrável por unidade regional.

A 6ª RF integrou-se nesse esforço de promover o monitoramento e avaliação do desempenho de suas unidades e desenvolveu o “Painel da 6ª RF”, com base na Cadeia de Valor e no Índice RFB.

A partir dos resultados em indicadores previamente selecionados, o Painel retrata o desempenho da Superintendência como um todo e de cada unidade separadamente o que, além de maior transparência, permite gerenciar as atividades e controlar os resultados dos esforços empreendidos.

Para vencer o desafio de ter todas as instâncias da RFB alinhadas com a estratégia, bem como de gerar o conhecimento e o comprometimento necessários ao atingimento dos objetivos pré estabelecidos, iniciou-se em 2012 o Plano de Disseminação da Estratégia, replicado na 6ª RF com o desenvolvimento de várias ações complementares.

Essa iniciativa terá desdobramento no exercício de 2013, com foco, principalmente, na capacitação das chefias intermediárias e dos servidores em geral nos fundamentos conceituais da metodologia adotada para a construção da estratégia da RFB, bem como nas palestras a serem realizadas pelo Superintendente por ocasião das visitas técnicas que efetuará às Delegacias e algumas Agências.

Também foram verificados avanços no processo de desdobramento da estratégia, a fim de tornar os indicadores, metas e iniciativas cada vez mais transparentes e amigáveis, capazes de retratar a contribuição de cada servidor para o seu atingimento.

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Nesse sentido, no fim de 2012, já foram definidas iniciativas estratégicas regionais, que serão desenvolvidas em 2013 e 2014, constituindo-se o denominado Plano Regional de Contribuição para a Estratégia.

Nesse Plano, o grande balizador são os estudos de viabilidade para a criação na Região de centros virtuais especializados para a execução de atividades de diferentes áreas de atuação. Com o uso do e-processo, os trabalhos das demais delegacias poderão ser direcionados às unidades “centros de excelência”, de forma a racionalizar o trabalho e maximizar os resultados. A intenção é promover ganhos de produtividade pela contínua especialização que possam compensar a enorme carência de pessoal na região.

É intenção também que essas iniciativas tenham o seu acompanhamento efetuado por meio da metodologia de gerenciamento de projetos. A capacitação dos servidores das unidades descentralizadas foi iniciada em meados de 2012 e terá continuidade em 2013, já constando do Proeduc/2013.

Esse programa traduz o enorme esforço que a Região tem despendido ao longo dos anos para a preparação dos seus servidores, tanto no aspecto técnico quanto comportamental. Ultrapassa a ordem de um milhão de reais o teto dos investimentos para esse programa em 2013, cuja utilização deverá ser otimizada de forma a contemplar o maior número de servidores, com eventos com profundidade compatível com a meta.

Mesmo ainda não divulgadas as dotações orçamentárias de custeio para próximo exercício, já se tem notícia que não haverá grandes alterações em relação a 2012, o que impõe à Região novos desafios para garantir um nível adequado de funcionamento. Quanto aos investimentos, terão prioridade a construção das agências modelos, as obras para garantir a acessibilidade dos prédios eaquelas em imóveis em situação de maior precariedade.

Ainda em relação aos investimentos, em 2013 serão redobrados os esforços para assegurar, a conclusão da obra da futura sede da DRF/Belo Horizonte e a sua mudança, não obstante as dificuldades enfrentadas em razão da atual situação da contratada, que se encontra em processo de recuperação judicial.

Na interação com a sociedade, terão continuidade as ações de melhoria do atendimento prestado aos contribuintes, procurando aprimorar o atendimento presencial e à distância e estimular o atendimento eletrônico, bem como a realização, por meio de parcerias, de eventos voltados para a educação fiscal, com ênfase na orientação tributária.

Será foco da atenção da Superintendência a promoção do atendimento aduaneiro nos CAC e ARF, o que possibilitará ao contribuinte ter acesso aos assuntos da área aduaneira em locais de atendimento da RFB até então exclusivos para o atendimento sobre tributos internos e previdenciários. Para isso, será desenvolvido projeto específico com o objetivo de levantar e analisar a situação atual das informações disponibilizadas pela RFB sobre a área aduaneira, propor alteração e ou atualização dessas informações, preparar material e treinamento para os servidores que atuam no atendimento.

É imperioso que se dê sequência ao trabalho de incremento ao combate aos crimes de contrabando e descaminho, garantindo a presença fiscal no próprio Estado e em outros, por meio de operações especiais, com a participação da equipe da 6ª RF.

Serão executados, a exemplo dos exercícios anteriores, o Plano de Trabalho da Cobrança, da

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Restituição, Ressarcimento, Compensação, Retenção e Reembolso e, ainda, do Crédito Sub Judice.

Na área aduaneira, a instalação de novos Portos Secos será buscada, como forma de compatibilizar as estruturas da RF com a demanda por serviços aduaneiros.

Terá prioridade o projeto “Grandes Eventos Internacionais”, com intensificação da preparação dos servidores que estarão diretamente envolvidos no controle aduaneiro dos passageiros, bagagens e cargas internacionais.

Continuará sendo objeto de atenção o Projeto Regional de Gerenciamento de Risco Aduaneiro, para tratar e acompanhar os despachos de importação e as habilitações concedidas.

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SUPERINTENDÊNCIA REGIONAL DA RECEITA FEDERAL DO BRA SIL NA 6a REGIÃO FISCAL – SRRF 06

PRESTAÇÃO DE CONTAS ORDINÁRIAS ANUAL RELATÓRIO DE GESTÃO DO EXERCÍCIO DE 2012

Item 1: Identificação e Atributos da Unidade Jurisdicionada (Item 1 do Conteúdo Geral

(Parte A) do Anexo II da DN TCU nº 119/2012)

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1.1 - Identificação da Unidade Jurisdicionada

QUADRO 1 – IDENTIFICAÇÃO DA UJ

Poder e Órgão de Vinculação Poder: Executivo Órgão de Vinculação: Ministério da Fazenda Código SIORG: 001929

Identificação da Unidade Jurisdicionada Consolidadora Denominação Completa: Superintendência Regional da Receita Federal do Brasil – 6ª Região Fiscal Denominação Abreviada: SRRF06 Código SIORG: 3157 Código LOA: não se aplica Código SIAFI: 170088 Situação: Ativa Natureza Jurídica: Órgão Público CNPJ: 00.394.460/0096-02

Principal Atividade : Administração Tributária Código CNAE: 8411-6/00 Telefones/Fax de contato: (031) 3218-6523 (031) 3218-6522 (031) 3218-6526 Endereço Eletrônico: [email protected] Página na Internet: http://www. receita.fazenda.gov.br Endereço Postal: Av. Afonso Pena, 1316 – 5º andar – Ala B – Belo Horizonte/MG – CEP: 30130-003

Identificação das Unidades Jurisdicionadas Consolidadas Nome CNPJ Código SIAFI Situação Código

SIORG Superintendência Regional da Receita Federal do Brasil - 6ª Região Fiscal

00.394.460/0096-02

170088 Ativa

3157

Normas Relacionadas às Unidades Jurisdicionadas Consolidadora e Consolidadas Normas de criação e alteração das Unidades Jurisdicionadas Lei Ordinária nº 11.457 de 16 de março de 2007, publicada no D.O.U. em 19 de março de 2007 Outras normas infralegais relacionadas à gestão e estrutura das Unidades Jurisdicionadas Decreto nº 7.482, de 16 de maio de 2011, publicado no D.O.U em 17 de maio de 2011. Portaria MF nº 587, de 21 de dezembro de 2010, publicada no D.O.U em 23 de dezembro de 2010. Portaria MF nº 203, de 14 de maio de 2012, publicada no D.O.U em 17 de maio de 2012. Manuais e publicações relacionadas às atividades das Unidades Jurisdicionadas Carta de Serviços ao Cidadão Cartilha Prevenção à Fraude Tributária com Títulos Públicos Antigos (publicação conjunta com a STN, PGFN e MPU) Cartilha do Regime de Tributação Unificada (RTU) RTU - Manual de Usuário - Perfil Condutor Paraguaio/Brasileiro RTU - Manual de Usuário - Perfil Representante do Vendedor Paraguaio RTU - Manual de Usuário - Perfis Responsável e Representante de Microimportador Manual de Despacho de Importação Manual de Despacho de Exportação Manual do Usuário - Empresa de Transporte Expresso Internacional Manual do Imposto de Renda Retido na Fonte - Mafon – 2012

Unidades Gestoras e Gestões Relacionadas às Unidades Jurisdicionadas Consolidadora e Consolidadas Unidades Gestoras Relacionadas às Unidades Jurisdicionadas

Código SIAFI Nome 170088 Superintendência Regional da Receita Federal do Brasil - 6ª Região Fiscal 170089 Delegacia da Receita Federal do Brasil em Belo Horizonte 170091 Delegacia da Receita Federal do Brasil em Governador Valadares 170092 Delegacia da Receita Federal do Brasil em Juiz de Fora 170093 Delegacia da Receita Federal do Brasil em Uberaba 170094 Delegacia da Receita Federal do Brasil em Varginha 170095 Delegacia da Receita Federal do Brasil em Divinópolis 170096 Delegacia da Receita Federal do Brasil em Montes Claros 170097 Delegacia da Receita Federal do Brasil em Uberlândia 170227 Inspetoria da Receita Federal do Brasil em Belo Horizonte 170248 Delegacia da Receita Federal do Brasil em Contagem 170324 Delegacia da Receita Federal do Brasil em Coronel Fabriciano 170325 Delegacia da Receita Federal do Brasil em Poços de Caldas 170328 Delegacia da Receita Federal do Brasil em Sete Lagoas

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170494 Delegacia Especial da Receita Federal do Brasil de Maiores Contribuintes em Belo Horizonte

Gestões relacionadas às Unidades Jurisdicionadas Código SIAFI Nome

00001 Tesouro Nacional Relacionamento entre Unidades Gestoras e Gestões

Código SIAFI da Unidade Gestora Código SIAFI da Gestão 170088 000001 170089 000001 170091 000001 170092 000001 170093 000001 170094 000001 170095 000001 170096 000001 170097 000001 170227 000001 170248 000001 170324 000001 170325 000001 170328 000001 170494 000001

1.2 - Finalidade e Competências Institucionais da Unidade Jurisdicionada A Secretaria da Receita Federal do Brasil - RFB, órgão específico singular, diretamente subordinado ao Ministro de Estado da Fazenda, entre outras atribuições, é responsável pela administração dos tributos de competência da União, inclusive os previdenciários e os incidentes sobre o comércio exterior, abrangendo parte significativa das contribuições sociais do País. Auxilia, ainda, o Poder Executivo Federal na formulação da política tributária brasileira, além de trabalhar na prevenção e combate à sonegação fiscal, ao contrabando, ao descaminho, à pirataria, à fraude comercial, ao tráfico de drogas e de animais em extinção e a outros atos ilícitos relacionados ao comércio internacional. As competências da Secretaria da Receita Federal do Brasil são as definidas no artigo 15 do Anexo I do Decreto nº 7.482, de 16/05/2011 e no artigo 1º do Anexo da Portaria MF nº 203, de 14 de maio de 2012: I - planejar, coordenar, supervisionar, executar, controlar e avaliar as atividades de administração tributária federal e aduaneira, inclusive as relativas às contribuições sociais destinadas ao financiamento da seguridade social e às contribuições devidas a terceiros, assim entendidas outras entidades e fundos, na forma da legislação em vigor; II - propor medidas de aperfeiçoamento e regulamentação e a consolidação da legislação tributária federal; III - interpretar e aplicar a legislação tributária, aduaneira, de custeio previdenciário e correlata, editando os atos normativos e as instruções necessárias à sua execução; IV - estabelecer obrigações tributárias acessórias, inclusive disciplinar a entrega de declarações; V - preparar e julgar, em primeira instância, processos administrativos de determinação e exigência de créditos tributários e de reconhecimento de direitos creditórios, relativos aos tributos por ela

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administrados; VI - preparar e julgar, em instância única, processos administrativos de aplicação de pena de perdimento de mercadorias e valores e de multa a transportador de passageiros ou de carga em viagem doméstica ou internacional que transportar mercadoria sujeita à pena de perdimento; VII - acompanhar a execução das políticas tributária e aduaneira e estudar seus efeitos sociais e econômicos; VIII - planejar, dirigir, supervisionar, orientar, coordenar e executar os serviços de fiscalização, lançamento, cobrança, arrecadação, e controle dos tributos e demais receitas da União sob sua administração; IX - realizar a previsão, o acompanhamento, a análise e o controle das receitas sob sua administração, bem como coordenar e consolidar as previsões das demais receitas federais, para subsidiar a elaboração da proposta orçamentária da União; X - propor medidas destinadas a compatibilizar a receita a ser arrecadada com os valores previstos na programação financeira federal; XI - estimar e quantificar a renúncia de receitas administradas e avaliar os efeitos das reduções de alíquotas, das isenções tributárias e dos incentivos ou estímulos fiscais, ressalvada a competência de outros órgãos que também tratam da matéria; XII - promover atividades de cooperação e integração entre as administrações tributárias do País, entre o fisco e o contribuinte, e de educação fiscal, bem assim preparar e divulgar informações tributárias e aduaneiras; XIII – realizar estudos para subsidiar a formulação da política tributária e estabelecer política de informações econômico-fiscais e implementar sistemática de coleta, tratamento e divulgação dessas informações; XIV - celebrar convênios com órgãos e entidades da administração pública e entidades de direito público ou privado, para permuta de informações, racionalização de atividades, desenvolvimento de sistemas compartilhados e realização de operações conjuntas; XV - gerir o Fundo Especial de Desenvolvimento e Aperfeiçoamento das Atividades de Fiscalização, a que se refere o Decreto-Lei no 1.437, de 1975; XVI - negociar e participar da implementação de acordos, tratados e convênios internacionais pertinentes à matéria tributária e aduaneira; XVII - dirigir, supervisionar, orientar, coordenar e executar os serviços de administração, fiscalização e controle aduaneiros, inclusive no que diz respeito a alfandegamento de áreas e recintos; XVIII - dirigir, supervisionar, orientar, coordenar e executar o controle do valor aduaneiro e de preços de transferência de mercadorias importadas ou exportadas, ressalvadas as competências do Comitê Brasileiro de Nomenclatura; XIX - dirigir, supervisionar, orientar, coordenar e executar as atividades relacionadas com nomenclatura, classificação fiscal e econômica e origem de mercadorias, inclusive representando o

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País em reuniões internacionais sobre a matéria; XX - planejar , coordenar e realizar as atividades de repressão ao contrabando, ao descaminho, à contrafação e pirataria e ao tráfico ilícito de entorpecentes e de drogas afins, e à lavagem e ocultação de bens, direitos e valores , observada a competência específica de outros órgãos; XXI - administrar, controlar, avaliar e normatizar o Sistema Integrado de Comércio Exterior - SISCOMEX, ressalvadas as competências de outros órgãos; XXII - articular-se com órgãos, entidades e organismos nacionais, internacionais e estrangeiros que atuem no campo econômico-tributário, econômico-previdenciário e de comércio exterior, para realização de estudos, conferências técnicas, congressos e eventos semelhantes; XXIII - elaborar proposta de atualização do plano de custeio da seguridade social, em articulação com os demais órgãos envolvidos; XXIV - orientar, supervisionar e coordenar as atividades de produção e disseminação de informações estratégicas na área de sua competência, em especial as destinadas ao gerenciamento de riscos ou à utilização por órgãos e entidades participantes de operações conjuntas, visando à qualidade e fidedignidade das informações, à prevenção e ao combate às fraudes e práticas delituosas, no âmbito da administração tributária federal e aduaneira; e XXV - realizar e disseminar estudos e estatísticas econômico - tributários e relativos à matéria de comércio exterior, em estreita colaboração com a Secretaria de Política Econômica e com a Secretaria de Acompanhamento Econômico, visando aprimorar os estudos e as políticas públicas a seu cargo. Em relação à Unidade Jurisdicionada, suas competências estão definidas no artigo 209 do Anexo da Portaria MF nº 203, de 14 de maio de 2012: Às Superintendências Regionais da Receita Federal do Brasil – SRRF, por sua vez, compete, quanto aos tributos administrados pela RFB, inclusive os destinados a outras entidades e fundos, no âmbito da respectiva jurisdição, gerenciar o desenvolvimento das atividades de arrecadação, controle e recuperação do crédito tributário, de acompanhamento dos contribuintes diferenciados, de interação com o cidadão, de comunicação social, de tributação, de fiscalização, de controle aduaneiro, de tecnologia e segurança da informação, de programação e logística, de contabilidade, de gestão de pessoas, de planejamento, avaliação, organização e modernização, bem assim supervisionar as atividades das unidades subordinadas e dar apoio técnico, administrativo e logístico às subunidades das Unidades Centrais localizadas na região fiscal. 1.3 - Apresentação do Organograma Funcional da Unidade Jurisdicionada

Para exercer suas competências e realizar sua missão, a RFB tem delineada sua estrutura organizacional em dois níveis: central e descentralizado. O primeiro nível, composto pelas Unidades Centrais, desenvolve atividades normativas, de supervisão e de planejamento; o segundo, composto por órgãos regionais e locais, desempenha as funções de execução e de operação. A estrutura funcional permite a cada nível desenvolver as funções básicas da Administração Tributária e Aduaneira. Compõem a estrutura da RFB as Unidades Centrais, que compreendem as Unidades de Assessoramento Direto e as Unidades de Atividades Específicas, e as Unidades Descentralizadas:

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I - UNIDADES CENTRAIS

1. ASSESSORAMENTO DIRETO

2. ATIVIDADES ESPECÍFICAS - SUBSECRETARIAS II - UNIDADES DESCENTRALIZADAS SUPERINTENDÊNCIAS REGIONAIS DA RECEITA FEDERAL DO B RASIL – SRRF Para garantir a presença em todo o país e a capilaridade necessária para o exercício de suas competências, a RFB divide o território nacional em 10 (dez) Regiões Fiscais, cada uma sob administração de uma Superintendência Regional da Receita Federal do Brasil (SRRF), que se subordina diretamente ao Secretário. No caso da 6a RF, sua jurisdição abrange todo o estado de Minas Gerais e sua sede situa-se em Belo Horizonte. SRRF06

Às Superintendências compete a supervisão, no limite de suas jurisdições, das atividades de tributação, arrecadação, cobrança, fiscalização, controle aduaneiro, combate aos ilícitos fiscais e aduaneiros, cadastros, acompanhamento dos maiores contribuintes, interação com o cidadão, tecnologia e segurança da informação, gestão de pessoas e programação e logística. Essas atividades estão organizadas em Divisões e Serviço, conforme o seguinte organograma:

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- Competências das Divisões e Serviço De acordo com o atual Regimento Interno da RFB- Portaria MF nº 203, de 14 de maio de 2012, Artigos 220 a 221, as atribuições das divisões e serviço que compõem a Superintendência são as seguintes:

- À Divisão de Interação com o Cidadão - Divic compete gerenciar as atividades de interação com o cidadão, inclusive quanto aos serviços prestados por conveniados, as atividades de Ouvidoria e de Educação Fiscal, bem como planejar, controlar e avaliar as atividades relativas aos cadastros da RFB.

- À Divisão de Gestão de Pessoas - Digep compete, ressalvada a competência específica

das Unidades Descentralizadas dos órgãos setoriais do Ministério da Fazenda, gerenciar e supervisionar as atividades de gestão de pessoas, acompanhar ações judiciais pertinentes, realizar ações destinadas à promoção dos valores morais e éticos imprescindíveis ao enriquecimento da cultura organizacional, no âmbito da respectiva região fiscal, bem como executar as atividades de elaboração da folha de pagamento, concessão de vantagens, indenizações, gratificações, adicionais, ressarcimentos, consignações e benefícios, dos servidores em exercício nas unidades situadas no respectivo Estado.

- À Divisão de Arrecadação e Cobrança - Dirac compete gerenciar as atividades de

arrecadação e de cobrança de créditos tributários, propor metas e avaliar a execução nas unidades da respectiva região fiscal, e, em especial as atividades relativas às ações judiciais, restituição, compensação, ressarcimento, reembolso, imunidade, suspensão, isenção e redução de alíquotas em matéria tributária.

- À Divisão de Tecnologia da Informação - Ditec compete gerenciar o ambiente

informatizado; gerenciar e aplicar políticas, normas e procedimentos de segurança da informação; gerenciar o desenvolvimento e a manutenção de sistemas de informação; executar a prospecção, a avaliação, a internalização e a disseminação de tecnologias, produtos e serviços de informática;

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supervisionar e executar o cadastramento, habilitação e certificação digital de usuários e cadastradores do ambiente informatizado e supervisionar as atividades relativas à guarda, recuperação e disseminação de informações econômico-fiscais.

- À Divisão de Programação e Logística - Dipol compete as atividades relacionadas à programação e execução orçamentária e financeira, contabilidade, logística, comunicação administrativa, licitações, gestão de contratos, supervisão e execução de projetos, obras e serviços de engenharia, gestão de documentos, apoio administrativo, gestão de recursos materiais e patrimoniais, serviços gerais e administração de mercadorias apreendidas, bem assim administrar e supervisionar as atividades pertinentes à Seção de Gestão de Mercadorias Apreendida - Samap e à Seção de Obras e Serviços de Engenharia - Saeng.

- À Divisão de Tributação - Disit compete orientar as unidades da região fiscal acerca da

interpretação da legislação e sobre as decisões em matéria tributária, na esfera administrativa ou judicial; analisar os recursos de divergência interpostos em processos de consulta sobre interpretação da legislação tributária e de despacho, avaliando sua admissibilidade; examinar e emitir parecer em recursos administrativos dirigidos ao Superintendente, no âmbito de sua competência; examinar e propor informação em mandado de segurança impetrado contra o Superintendente; examinar e emitir parecer nos pedidos relativos a regimes fiscais especiais previstos na legislação tributária específica e de competência da Superintendência e desenvolver estudos e pesquisas, com vistas a oferecer sugestões para o aperfeiçoamento da legislação tributária.

- À Divisão de Repressão ao Contrabando e Descaminho - Direp compete gerenciar as

atividades de vigilância e repressão aduaneira; executar ações de repressão ao contrabando, descaminho, porte ou transporte não autorizado de moeda, à contrafação e pirataria e ao tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, observada a competência específica de outros órgãos; formalizar os correspondentes autos de infração e representações fiscais, conforme planejamento das operações e efetuar o levantamento e troca de informações internas e externas necessárias para o planejamento e execução das operações em sua área de atuação.

- À Divisão de Fiscalização - Difis compete coordenar e gerenciar as ações de programação

e fiscalização e a utilização de instrumentos de controle especiais aplicáveis às operações de produção e comercialização , exceto em relação aos tributos e direitos comerciais relativos ao comércio exterior.

- À Divisão de Administração Aduaneira - Diana compete gerenciar as atividades de

pesquisa, seleção e fiscalização aduaneira e de habilitação de importadores e exportadores para operar no Siscomex; orientar acerca de procedimentos e sistemas informatizados da área aduaneira, além da aplicação da legislação aduaneira; analisar os recursos de divergência interpostos em processos de consulta sobre classificação de mercadorias, avaliando sua admissibilidade; examinar e emitir parecer em recursos administrativos contra atos decisórios praticados por autoridades diretamente subordinadas ao Superintendente relativos a matéria compreendida na legislação aduaneira; acompanhar, supervisionar e apoiar as atividades de controle aduaneiro desempenhadas pelas unidades jurisdicionadas e desenvolver estudos e sugerir medidas para o aperfeiçoamento do controle aduaneiro.

- Ao Serviço de Acompanhamento dos Maiores Contribuintes - Semac compete gerenciar as atividades de identificação e acompanhamento diferenciado de contribuintes de maior potencial tributário, inclusive a análise dos setores e grupos econômicos aos quais pertençam e propor metas para as unidades da respectiva região fiscal, bem assim, elaborar a previsão,

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acompanhamento e análise de receitas. Subordinam-se às Superintendências as unidades locais da RFB, que se classificam em delegacias e inspetorias; às delegacias estão subordinadas agências. Organograma da 6a Região Fiscal

De acordo com o atual Regimento Interno da RFB- Portaria MF nº 203, de 14 de maio de 2012, Artigos 224, 229 e 231, as competências das unidades que se subordinam à SRRF06 são as seguintes: 1 - DELEGACIAS DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL - DRF, INSPETORIA DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL - IRF, Classe Especial “B” Às Delegacias da Receita Federal do Brasil - DRF e Inspetoria da Receita Federal do Brasil - IRF de classe “Especial B”, quanto aos tributos administrados pela RFB, inclusive os destinados a outras entidades e fundos, compete, no âmbito da respectiva jurisdição, no que couber, desenvolver as atividades de arrecadação, controle e recuperação do crédito tributário, de análise dos dados de arrecadação e acompanhamento dos maiores contribuintes, de atendimento e interação com o cidadão, de comunicação social, de fiscalização, de controle aduaneiro, de tecnologia e segurança da informação, de programação e logística, de gestão de pessoas, de planejamento, avaliação, organização, e modernização.

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1.1 - AGÊNCIAS DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL - ARF Às Agências da Receita Federal do Brasil – ARF compete executar as atividades de atendimento ao contribuinte.

2 - DELEGACIA ESPECIAL DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL DE MAIORES CONTRIBUINTES - DEMAC

À Delegacia Especial da Receita Federal do Brasil de Maiores Contribuintes - Demac compete, no âmbito de sua jurisdição e de forma concorrente em todo território nacional, em relação aos contribuintes de relevante interesse, definidos de acordo com critérios aprovados por ato do Secretário da Receita Federal do Brasil, e aos demais contribuintes pertencentes ao mesmo grupo econômico ou a eles relacionados, quanto aos tributos administrados pela RFB, inclusive os destinados a outras entidades e fundos, desenvolver as atividades de acompanhamento e monitoramento de planejamento tributário e de fiscalização e ainda, desenvolver as atividades de tecnologia e segurança da informação, de programação e logística e de gestão de pessoas.

À Demac Belo Horizonte compete, especificamente, desenvolver as atividades de fiscalização dos contribuintes pessoas físicas de relevante interesse e aos demais contribuintes a eles relacionados, bem como propor programas especiais de fiscalização para disseminação em âmbito nacional.

Resumo Quantitativo das Unidades da 6ª RF

UNIDADES DA 6ª RF

Tipo Quantitativo

ARF 41

Demac 1

DRF 12

IRF 1

SRRF 1

Total Global 56

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1.4 - Macroprocessos Finalísticos da Unidade Jurisdicionada Cadeia de Valor da RFB

Portaria RFB nº 978, de 30 de abril de 2012 - Adaptado

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1.4.1 - Macroprocesso Arrecadação e Controle do Crédito Tributário

a) Controlar o crédito tributário Descrição sucinta das principais atividades:

• Controlar a arrecadação dos créditos declarados e lançados de ofício;

• Dimensionar a arrecadação potencial;

• Realizar análises da performance da arrecadação de tributos, considerando-se a arrecadação prevista, a potencial e a efetiva;

• Controlar o crédito tributário em todas as fases, desde sua constituição até sua realização,

garantindo agilidade de tramitação em todo o ciclo (envolvendo arrecadação, cobrança, parcelamento, contencioso administrativo e judicial); e

• Controlar de forma integrada todos os créditos do contribuinte com a finalidade de atuar na

garantia do crédito. Arrecadação: Em 2012 foram arrecadados R$ 1,0 trilhão de reais, sendo 64 bilhões de reais pela 6ª RF. A Rede Arrecadadora manteve-se em 2012 com 28 instituições financeiras. Redução dos custos com a Rede Arrecadadora: Em dezembro de 2012 as tarifas pagas aos agentes arrecadadores foram unificadas e reduzidas para R$ 0,40 (quarenta centavos) por documento de arrecadação. Esta redução permitirá uma economia anual estimada em cerca de R$162 milhões para a RFB como um todo. Darf Numerado: Em abril de 2012, iniciou-se a arrecadação com novo padrão de código de barras no Documento de Arrecadação de Receitas Federais (Darf). Nesse novo padrão, o documento de arrecadação recebe um número no momento de sua geração/impressão. Tal padrão permitirá ampliar a utilização do código de barras no Darf, reduzindo custos e erros de digitação. b) Controlar o cumprimento das obrigações acessórias

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Descrição sucinta das principais atividades:

• Proceder ao controle da obrigatoriedade das entregas das declarações.

Foi implementado no ano de 2012 o Programa de Omissos Pessoa Física, com reflexos nas atividades das Regiões Fiscais, no qual foi identificado e intimado por meio de processamento eletrônico os contribuintes obrigados a entrega de Declaração do Imposto de Renda da Pessoa Física, que incidiram em um dos critérios de obrigatoriedade de entrega, tais como auferimento de rendimentos tributáveis acima do limite, operações em renda variável, entre outros.

c) Realizar cobrança administrativa Descrição sucinta das principais atividades:

• Efetuar a cobrança administrativa dos débitos declarados pelo contribuinte e lançados de ofício sem o respectivo pagamento, e proceder ao encaminhamento para inscrição em Dívida Ativa da União;

• Efetuar a cobrança e rescisão dos parcelamentos inadimplentes, e proceder ao

encaminhamento para inscrição em Dívida Ativa da União;

• Validar as hipóteses de suspensão da exigibilidade do crédito tributário informadas pelo contribuinte; e

• Proceder à análise de emissão de pedidos de Certidão Negativa ou Positiva com efeitos de

Negativa de débitos, e inscrição no Cadastro de Inadimplentes (CADIN). d) Gerenciar restituição, compensação e ressarcimento Descrição sucinta das principais atividades:

• Recepcionar, tratar, analisar e decidir pedidos de restituição, ressarcimento e reembolso e declarações de compensação;

• Cobrar os débitos indevidamente compensados; e

• Pagar restituições e ressarcimentos deferidos, efetuando previamente a compensação de

ofício caso o sujeito passivo tenha débitos no âmbito da RFB ou PGFN. No ano de 2012 , na 6ª Região Fiscal, foram recepcionados 122.770 PER/DCOMP, sendo 59.082 declarações de compensação, 54.412 pedidos de restituição, 5.209 pedidos de ressarcimento e 4.067 pedidos de cancelamento, envolvendo créditos de aproximadamente R$ 5,8 bilhões. Foram transmitidos, ainda, 20.809 pedidos de restituição de contribuição previdenciária e de reembolso.

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Para acompanhamento das compensações foi criado o Indicador de Compensações Pendentes, sendo que para o ano de 2012 estava prevista uma redução de 30%. A 6ª Região Fiscal atingiu uma redução no estoque de compensações pendentes de 49,5%, superior em 65% à meta estabelecida. O acompanhamento dos pedidos de restituição, ressarcimento e reembolso é feito pelo Indicador de Restituição, Ressarcimento e Reembolso Pendentes, que tinha uma previsão de redução em 20% no ano de 2012. A 6ª Região Fiscal atingiu uma redução 52,1% , muito superior à meta. Esses resultados decorrem do trabalho realizado a longo tempo, com a fixação de metas regionais e estabelecimento de priorizações dos documentos que deverão ser trabalhados. A fixação das metas regionais é realizada por um grupo de trabalho com representantes das unidades que se reúnem para avaliar as dificuldades e as boas práticas adotadas na Região, analisar o passivo de documentos pendentes e estabelecer critérios de trabalho, donde resulta uma seleção de documentos que são disponibilizados em banco de dados para que as unidades saibam exatamente o que devem trabalhar. Com os subsídios desse grupo de trabalho, a Superintendência da 6ª RF emite uma Ordem de Serviço anual estabelecendo as premissas e metas regionais para as unidades.

Valor Redução Valor Redução Valor Redução Valor Redução

DRF - Belo Horizonte 2.733.715.337 1.913.600.736 1.840 .439.438 -32,7% 1.633.050.844 -40,3% 1.466.838.283 -46,3% 1.398.681.474 -48,8%

DRF - Contagem 504.628.547 353.239.983 472.698.141 -6,3 % 239.625.871 -52,5% 203.611.167 -59,7% 134.181.187 -73,4%

DRF - Coronel Fabriciano 125.203.571 87.642.500 121.72 8.964 -2,8% 109.961.001 -12,2% 101.620.874 -18,8% 100.033.178 -20,1%

DRF - Divinópolis 97.891.221 68.523.855 79.975.343 -18, 3% 76.602.918 -21,7% 68.046.886 -30,5% 63.572.625 -35,1%

DRF - Governador Valadares 90.946.138 63.662.297 84.24 7.289 -7,4% 76.383.513 -16,0% 76.932.182 -15,4% 21.792.248 -76,0%

DRF - Juiz de Fora 179.833.528 125.883.470 160.890.159 -10,5% 144.475.606 -19,7% 137.591.014 -23,5% 117.942.506 -34,4%

DRF - Montes Claros 89.803.116 62.862.181 70.356.050 -2 1,7% 40.955.703 -54,4% 36.132.942 -59,8% 32.230.545 -64,1%

DRF - Poços de Caldas 36.778.298 25.744.809 29.910.732 -18,7% 27.324.289 -25,7% 25.906.102 -29,6% 25.995.629 -29,3%

DRF - Sete Lagoas 303.547.793 212.483.455 291.200.052 - 4,1% 259.311.710 -14,6% 224.551.703 -26,0% 186.225.296 -38,7%

DRF - Uberaba 169.511.499 118.658.049 159.660.225 -5,8% 152.138.840 -10,2% 103.460.222 -39,0% 104.483.428 -38,4%

DRF - Uberlândia 75.771.743 53.040.220 53.999.917 -28,7 % 46.162.308 -39,1% 34.172.506 -54,9% 33.575.087 -55,7%

DRF - Varginha 148.240.452 103.768.316 132.307.948 -10, 7% 110.633.405 -25,4% 103.995.486 -29,8% 83.386.787 -43,7%

6ª RF 4.555.895.949 3.189.127.165 3.497.414.257 -23,2% 2.916.626.008 -36,0% 2.582.859.367 -43,3% 2.302.099.990 -49,5%

Delegacias Meta 2012

30/12/2012

INDICADOR DE COMPENSAÇÃO COREC

30/06/2012 30/09/2012*** 31/03/2012

*** Inicial

31/12/2011

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e) Atuar na garantia do crédito tributário Descrição sucinta do processo de trabalho:

• Cadastrar e controlar bens e direitos de contribuintes e responsáveis, para fins de garantia do crédito tributário;

• Monitorar bens e patrimônio dos contribuintes inadimplentes tanto do lançamento de ofício

quanto dos créditos declarados; e

• Atuar para bloqueio judicial de vendas de bens de devedores, inclusive com propositura de medidas cautelares fiscais, com fins de garantia do crédito e efetividade da arrecadação.

Iniciativas de ordem operacional:

- Realizar arrolamento de bens, a partir de listas com os créditos tributários dos sujeitos passivos, disponibilizadas pela Suara;

- Utilização das novas funcionalidades homologadas no sistema de controle da garantia, COMPROVI, de gestão da Sufis;

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- Utilização de sistema informatizado, para levantamento e identificação do passivo tributário do contribuinte - Contagil, de gestão a cargo da Sufis.

Iniciativas de natureza gerencial: - Utilização do Índice de Garantia do Crédito Garantido (IGT), que medirá a relação entre montante de bens arrolados e passivo tributário a ser garantido. Como consequência da aplicação das iniciativas mencionadas, observa-se fortalecimento das medidas para garantia do crédito tributário e que houve aumento do IGT do inicio para final do ano de 2012, conforme tabela 1:

Também se observa que houve aumento expressivo dos valores de bens arrolados ao longo do ano de 2012, em comparação com o ano anterior, conforme tabela 2, demonstrando expectativa de consolidação para o ano de 2013.

1.4.2 - Macroprocesso Fiscalização e Combate aos Ilícitos Tributários e Aduaneiros

a) Realizar pesquisa e seleção

Descrição sucinta das principais atividades:

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• Realizar estudos sobre operações evasivas e sobre elisão fiscal; • Realizar estudos para subsidiar a seleção de contribuintes;

• Realizar pesquisa e seleção de operadores econômicos aduaneiros (despachantes,

depositários, transportadores etc) a serem fiscalizados;

• Elaborar dossiês de contribuintes para subsidiar as fiscalizações;

• Realizar estudos sobre o impacto da fiscalização no cumprimento espontâneo das obrigações tributárias;

• Monitorar grandes contribuintes;

• Monitorar segmentos econômicos;

• Realizar pesquisa de contribuintes a serem fiscalizados (tributos internos e operações de

comércio exterior); e

• Selecionar contribuintes a serem fiscalizados (tributos internos e operações de comércio exterior).

Escopo: todas as etapas do processo de pesquisa e seleção dos contribuintes a serem fiscalizados, aplicando os princípios da razoabilidade, da objetividade e da impessoalidade.

A avaliação desse processo se dá por meio do ‘Indicador Global de Desempenho da Seleção – IGDS’, resultado da soma de duas avaliações com ponderação de 50% para cada uma. A primeira avaliação refere-se à soma da quantidade de dossiês provisórios cadastrados em relação à meta anual de seleção. A meta anual de seleção é calculada a partir da meta de sujeitos passivos a serem fiscalizados, a qual parte da hora média prevista para os procedimentos de fiscalização correspondente aos respectivos contribuintes. Os contribuintes que integram a avaliação são os seguintes:

• Pessoas Jurídicas sujeitas a acompanhamento econômico tributário diferenciado;

• Pessoas Jurídicas de médio porte;

• Demais Pessoas Jurídicas;

• Pessoas Físicas sujeitas a acompanhamento econômico tributário

diferenciado;

• Pessoas Físicas com elevada capacidade contributiva; e

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• Demais Pessoas Físicas. A segunda avaliação afere o total de procedimentos de fiscalização de seleção interna encerrados com resultado, em relação ao total de procedimentos de fiscalização cuja motivação foi seleção interna, encerrados com exame no período. Para o ano de 2012, a meta definida foi 85%, tendo a 6ª RF alcançado o resultado 75,28 % representando 88,57 % da meta estipulada. A análise completa do desempenho desse indicador está apresentada no item 2.4. Em relação à pesquisa e seleção da área aduaneira, em 2012, servidores dessa equipe na 6ª RF participaram de oficina de âmbito nacional, realizada para disseminar conhecimento e mitigar as diferenças de estrutura entre as diferentes regiões fiscais do país, apontadas por levantamento prévio. b) Planejar a execução da fiscalização

Descrição sucinta das principais atividades:

• Planejar, acompanhar e avaliar a revisão de declarações; • Planejar, acompanhar e avaliar as fiscalizações; e

• Monitorar o grau de aderência do crédito tributário lançado.

Escopo: todas as etapas do processo de planejamento da execução dos dossiês dos contribuintes a serem fiscalizados. Parte da avaliação desse processo se dá por meio do ‘Indicador Global de Desempenho da Seleção – IGDS’, resultado da soma de duas avaliações com ponderação de 50% para cada uma. A avaliação desse indicador já consta do Processo 1 Realizar pesquisa e seleção.

A outra parte, relacionada ao planejamento, acompanhamento e ao monitoramento do grau de aderência do crédito tributário lançado é feita por meio do ‘Indicador global de acompanhamento dos maiores contribuintes -IGAM’, que mede a relação entre as ações de acompanhamento diferenciado executadas e as ações planejadas, por meio da seguinte fórmula: (0,25 x Indicador de Distorções da Arrecadação IDA) + (0,35 x Indicador do Setor Econômico ISE) + (0,40 x Indicador de Tratamento do Passivo Tributário IPT) O indicador principal (IGAM), permite a visão integral do acompanhamento dos maiores contribuintes, pois abarca todas as vertentes da referida atividade por meio de três indicadores auxiliares: análise das distorções de arrecadação das receitas administradas pela RFB (IDA), solução prioritária das demandas e pendências dos contribuintes diferenciados (IPT) e exame do potencial econômico-tributário dos contribuintes diferenciados (ISE). O IPT está com seu cumprimento em 100% pela 6ª RF, o IDA em 100% e o ISE em 64,42%. Para direcionar a fiscalização aduaneira, a RFB elabora, anualmente, o Plano Nacional de Fiscalização Aduaneira, para execução por parte das unidades descentralizadas. Nele são aprovadas as metas a serem executadas, o número de horas dedicadas à fiscalização pelos Auditores-Fiscais,

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bem como os indicadores de gestão a serem acompanhados. O trabalho de acompanhamento, por sua vez, é subsidiado por relatórios, que são compostos, dentre outros, dos seguintes dados: Quantidade de fiscalizações executadas, e quantas desta com resultado, em comparação com a meta estabelecida para o período; Valores lançados (créditos e apreensões); Análise do Grau de Eficácia da Seleção; Tempo médio das fiscalizações, em dias; Análise do preenchimento das horas no RHAF (Relatório Horas Auditoria Fiscal); Média das horas despendidas por tipo de operação fiscal e por grupo de operação fiscal. c) Executar a fiscalização

Descrição sucinta das principais atividades:

• Realizar a revisão de declarações; • Realizar fiscalizações;

• Realizar diligências;

• Lavrar autos de infração;

• Expedir notificações de lançamento;

• Arrolar bens dos contribuintes;

• Propor medida cautelar fiscal;

• Elaborar representação fiscal para fins penais; e

• Aplicar regimes especiais de fiscalização.

Escopo: todos os subprocessos que englobam a execução da fiscalização de todos os contribuintes, inclusive os processos de revisão das declarações.

A avaliação desse processo é realizada por meio do ‘Indicador Global da Fiscalização – IGF’, resultado da soma de três indicadores e suas respectivas ponderações:

• Indicador de Desempenho da Fiscalização -IDF, estabelecido em percentual de quantidade de procedimentos de fiscalização e de revisão de declarações realizados, multiplicados pelas horas médias de cada tipo de sujeito passivo e de cada tipo de declaração, em relação às metas anuais estabelecidas para as fiscalizações e revisões de declarações, multiplicadas pelas horas médias de cada tipo de sujeito passivo e de cada tipo de declaração. (Peso 70%);

• Indicador do Crédito Tribútário - ICT, refere-se ao crédito tributário lançado no período,

em relação à meta anual, composta pela média do crédito tributário lançado no triênio antgerior, acrescida de dez por cento. (Peso 5%); e

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• Indicador de Presença Fiscal - IPF, afere a quantidade de procedimentos fiscais por espécie (ação fiscal e diligências) considerando os diversos tipos de contribuinte (Pessoas Jurídicas Diferenciadas, Médio Porte, Demais Pessoas Jurídicas, Pessoas Físicas e Revisão de Malha). (Peso 25%).

Para o ano de 2012 a meta definida foi 100%, alcançando a 6ª RF o resultado de 79,36%, com alcance desdobrado de 74,04% para o IDF; 69,35% para o ICT e 96,34% para o IPF. No ano de 2012, a 6ª RF efetuou o lançamento de R$ 5.3 bilhões de crédito tributário, representando 4,57% do total nacional e 69,73% da meta. No âmbito da fiscalização aduaneira em Zona Secundária, na 6ª RF foram concluídas 61 ações fiscais em 2012, contemplando operações nas áreas de renúncia fiscal, combate à fraude, revisão aduaneira, importação e exportação irregulares e auditoria de intervenientes. Aproximadamente 85% dessas ações foram concluídas com resultado, gerando créditos (créditos tributários e apreensões de mercadorias) da ordem de R$ 93 milhões.

d) Realizar ações de pesquisa e investigação A Coordenação-Geral de Pesquisa e Investigação - Copei - é a unidade de inteligência da RFB, vinculada diretamente ao gabinete da RFB, figurando como responsável pela realização de ações de Pesquisa e Investigação. Na Região Fiscal ela atua, por meio de seus Escritórios Regionais, a partir de solicitações das Delegacias e Inspetoria em casos complexos de interposição fraudulenta. As ações de pesquisa e investigação têm possibilitado a identificação dos reais grupos econômicos responsáveis pelas dividas tributárias, em regra já existentes, assim como o patrimônio colocado em nome de terceiros, tornando efetivo o lançamento tributário planejado pelas DRF e a execução das dívidas já existentes. e) Realizar Ações de Vigilância e Repressão

Descrição sucinta das principais atividades:

• Realizar Operações de Repressão ao contrabando e descaminho; • Realizar Operações de Repressão ao contrabando e descaminho em parceria com outros

órgãos; • Realizar pesquisa e seleção de alvos e

• Monitorar Recintos Alfandegados de zona primária e secundária, zonas de vigilância

aduaneira e zonas primárias. Ao longo do ano de 2012, a 6ª RF realizou, de forma rotineira, 626 operações de vigilância no AITN –Aeroporto Internacional Tancredo Neves (monitoramento de passageiros, monitoramento de movimento de cargas entre a aeronave e o recinto armazenamento, monitoramento de saída de carga do recinto alfandegado e da área do aeroporto, monitoramento geral de movimentoção de veículos e pessoas na área de pátio e de acesso restrito), durante os plantões das equipes de vigilância da Inspetoria e 60 operações especiais de vigilância e repressão, algumas dessas com a participação de

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outros órgãos, tais como: Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia), Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Polícia Militar, Polícia Civil, Exército Brasileiro, dentre outros, em ações conjuntas ou sendo apoiadas por eles. Importante também ressaltar que a 6ª RF se integrou aos esforços da RFB em implementar diversas iniciativas voltadas a aprimorar e estruturar a atividade de vigilância e repressão em 2012. Merecem destaque aquelas relacionadas com o Projeto Armamento Institucional, envolvendo treinamento e cautela de pistola em calibre 0.40 mm e equipamento não letal para os servidores da atividade; a construção de Reservas de Armamento; a renovação da frota de veículos; as aquisições de coletes balísticos; e o Projeto de Aquisição e Instalação de Equipamentos de Detecção - tendo sido elaborada estratégia de instalação de equipamento para inspeção não invasiva de contêineres para os pontos de fronteira terrestre. No ano de 2012, a apreensão total de mercadorias resultante da atuação de 6ª RF nas áreas de fiscalização, repressão e controle sobre o comércio exterior (inclusive bagagem) e somou R$ 18,985 milhões. 1.4.3 - Macroprocesso Administração Aduaneira

a) Administrar processos de importação e exportação Descrição sucinta das principais atividades:

• Realizar o despacho aduaneiro de importação e exportação;

• Realizar despacho de internação (ZFM);

• Gerir canais de conferência de operadores de comércio exterior;

• Executar e controlar as políticas para operações de importação e exportação;

• Realizar o controle de cargas; e

• Realizar habilitação dos intervenientes no comércio exterior. A 6ª RF, em relação ao processo “Administrar processos de importação e exportação”, desembaraçou 87.513 Declarações, sendo 75.626 de importação e 11.887 de exportações, em 2012. b) Controlar regimes aduaneiros Descrição sucinta das principais atividades:

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• Realizar o controle de regimes aduaneiros. c) Controlar encomendas e bens de viajantes Descrição sucinta das principais atividades:

• Controlar encomendas e bens de viajantes brasileiros e estrangeiros em trânsito internacional; e

• Controlar remessas postais internacionais.

No âmbito do processo “Controlar encomendas e bens de viajantes”, a 6ª RF controlou, em 2012, os bens de aproximadamente 700 passageiros por dia no Aeroporto Internacional Tancredo Neves, o que totaliza 251.256 passageiros no ano de 2012, resultando em R$ 3,8 milhões em crédito lançado e R$ 3,5 milhões em crédito recolhido. d) Gerenciar riscos operacionais aduaneiros Descrição sucinta das principais atividades:

• Gerenciar riscos nas operações aduaneiras;

• Gerenciar riscos na cadeia logística; e

• Gerenciar denúncias e informações externas.

1.4.4 - Macroprocesso Segurança Jurídica e Solução de Litígios

a) Formular propostas de legislação tributária Descrição sucinta das principais atividades:

• Elaborar, conforme demanda externa, projetos de lei relacionados ao sistema tributário nacional (tributos internos e tributos de comércio exterior); e

• Propor projetos de lei de interesse da RFB.

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b) Julgar recursos administrativos fiscais Descrição sucinta das principais atividades:

• Julgar recursos administrativos fiscais em primeira instância administrativa e recursos da Lei nº 9.784/1999; e

• Julgar impugnações e manifestações de inconformidade nas DRJ

No âmbito da RFB, essas atividades são desenvolvidas pelas DRJ, a partir do encaminhamento das demandas pelas unidades descentralizadas. c) Acompanhar julgamentos de processos administrativos e judiciais Descrição sucinta das principais atividades:

• Acompanhar o julgamento de processos administrativos nas DRJ e no CARF; • Acompanhar o julgamento de processos judiciais;

• Subsidiar a PGFN na defesa da Fazenda Nacional em processos administrativos e judiciais; • Acompanhar a jurisprudência do CARF e dos Tribunais Superiores e disseminá-la

internamente; • Identificar interpretações divergentes no contencioso administrativo e propor soluções para a

uniformização de entendimento; e • Identificar assuntos passíveis de serem sumulados pelo CARF.

d) Formular atos interpretativos e normativos Descrição sucinta das principais atividades:

• Formular, com base na jurisprudência, atos normativos; • Realizar interpretação da legislação vigente e jurisprudência (para subsidiar a melhoria dos

procedimentos); e

• Realizar soluções de consultas.

Durante o exercício de 2012 foram solucionadas pela Divisão de Tributação da 6ª Região Fiscal 302 consultas externas apresentadas por contribuintes e outras 34 consultas internas apresentadas pelas diversas Unidades. Desta forma, a 6ª Região Fiscal encerrou o exercício de 2012 atingindo o índice de 88,4%, do “Índice de Solução de Consultas”. A meta nacional estabelecida para o indicador é de

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65% para o ano de 2012, ou seja, a 6ª Região superou tanto a meta do período, quanto a média nacional apurada.

Foram também elaborados 26 despachos decisórios relativos a recursos hierárquicos, 03 consultas internas, 10 minutas de soluções de consulta internas e 15 expedientes diversos, tais como, informações em mandados de segurança e outros processos de natureza tributária. A Disit06 ainda executou uma série de outras tarefas devido a novas atribuições recebidas a partir do final de 2011 e início de 2012, onde se destaca a coordenação do grupo de atualização constante do Regulamento do IPI e de revisão dos Pareceres Normativos e Atos Declaratórios Normativos do IPI, atividades essas eleitas como prioritárias pelo Gabinete da RFB.

1.4.5 - Macroprocesso Interação com a Sociedade

a) Desenvolver moral tributária Descrição sucinta das principais atividades:

• Realizar ações de educação fiscal; • Realizar e estimular ações de desenvolvimento de moral tributária da instituição e da

sociedade; e

• Realizar, em parceria com outras instituições, ações de educação fiscal e moral tributária. Na área de educação fiscal, com o advento da Portaria RFB nº 896, de 05 de abril de 2012, que disciplinou atividades e definiu diretrizes e público alvo, e, principalmente, institucionalizou o representante da mencionada área (educação fiscal) em todas as Delegacias e Inspetorias da Receita Federal, observou-se o incremento no número de eventos de educação fiscal na 6ª RF, que cumpriu mais que o dobro da meta, conforme demonstrado no Item 2.4. Cada DRF tem atuado de acordo com a sua vocação, priorizando linhas de ação específicas, de acordo com as atividades elencadas na Portaria RFB nº 896. As atividades têm se concentrado na orientação tributária e aduaneira, com palestras, seminários, releases, artigos para jornais e revistas, entrevistas, etc. Merece destaque, também, a disseminação da Educação Fiscal em aulas de graduação e pós-graduação nos cursos de Direito, Contabilidade e Comércio Exterior. Além dessas ações, o trabalho nas escolas continua a ser realizado, em menor escala, assim como a tutoria no Curso a Distância de Disseminadores de Educação Fiscal. Em 2012, os dirigentes de cada DRF receberam um DVD com vídeos para veiculação nas salas de espera do atendimento. Os vídeos institucionais orientam o contribuinte sobre senhas e documentos necessários para o atendimento, agendamento, serviços disponíveis no Portal E-Cac, E-Processo e regras de bagagem, dentre outros assuntos. Essa orientação faz parte do Projeto Melhoria do

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Atendimento. No 4º trimestre algumas DRF começaram a buscar parcerias locais para implementação dos NAFs - Núcleos de Apoio Contábil e Fiscal nas universidades. Os NAFs representam uma importante iniciativa no desenvolvimento da moral tributária. Por meio deles, os alunos prestam atendimento a contribuintes de baixa renda e, com o apoio de professores e servidores da RFB, estudam tópicos fiscais como IRPF, MEI, obrigações acessórias, dentre outros. Dessa forma, os acadêmicos podem entender melhor a estrutura do fisco e questões que enfrentarão em suas práticas futuras. Os NAFs surgiram de um projeto implantado no Rio Grande do Sul, onde já há vários núcleos em funcionamento. Na 6ª RF, serão implementados projetos-piloto nas Delegacias em Coronel Fabriciano e Varginha. Outra iniciativa na área de Educação Fiscal desenvolvida na 6ª RF foi o Programa Receita Informa, prática muito bem-sucedida da DRF/Belo Horizonte em parceria com a ESAF/MG, que constitui-se em um programa de formação e de esclarecimento ao contribuinte, cujo objetivo é disseminar conhecimentos sobre o correto cumprimento das obrigações tributárias e previdenciárias, mediante palestras, cursos e seminários gratuitos. b) Gerir cadastro de pessoas e bens Descrição sucinta das principais atividades:

• Identificar e localizar corretamente pessoas e bens sujeitos e passíveis de tributação; • Discriminar perfis de contribuintes com indicação das obrigações tributárias a que está

sujeito de maneira atualizada e dinâmica;

• Permitir o intercâmbio interno e externo de informações e a retroalimentação das informações dos contribuintes, inclusive com cruzamento de informações de terceiros, garantindo a qualidade da informação ao longo do tempo; e

• Apoiar a administração de riscos.

No ano de 2012, a 6ª RF participou ativamente da consolidação do programa de reestruturação dos Cadastros da RFB, os quais deverão estar integrados e agregar atributos previdenciários, tributários e aduaneiros, cumprindo a função de respectivamente ser o cadastro fiscal de pessoas físicas, jurídicas e bens imóveis. Foram desenvolvidas as seguintes atividades:

- Participação no Programa de Integração de Cadastros – CadFisc em especial nos projetos: Redesim, Novo CNPJ, Cnir e Sinter e Cnae. O CadFisc é composto de oito projetos, todos integrados, visando à revitalização dos cadastros da RFB e fundamentados em três pilares cadastrais, Pessoa Física, Pessoa Jurídica e Imóveis;

- Articulação regional para implantação do piloto da Redesim em Minas Gerais e suporte aos parceiros: Prefeitura de Belo Horizonte, Secretaria de Estado da Fazenda e Junta Comercial de Minas Gerais;

- Suporte às unidades de atendimento da Região; - Participação nos grupos nacionais de suporte de cadastro: SuporteWeb CNPJ,

SuporteWeb CPF e SuporteWeb Cafir; - Participação no grupo de apoio à Cocad na especificação e homologação de

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demandas no CNPJ; - Operacionalização e manutenção de convênios na área de Cadastro; - Operacionalização do canal de atendimento "Fale Conosco" da página da RFB na

internet, que objetiva dirimir dúvidas dos contribuintes. A 6ª RF responde nacionalmente pelo assunto CNPJ e, em 2012, recebeu 17.797 mensagens.

- Atendimento da demanda de órgãos externos, direcionadas à Superintendência, em assuntos relativos a cadastros;

- Monitoramento dos eventos no Cadastro Sincronizado do CNPJ na 6ª RF, conforme quadro a seguir:

2012 – ESTATÍSTICA DO CADASTRO SINCRONIZADO MG

Eventos concluídos – CNPJ

Período Inscrições Alterações Baixas Total

01/01 a 31/03/2012 16.663 49.855 6.143 72.661

01/04 a 30/06/2012 19.816 47.111 7.580 74.507

01/07 a 30/09/2012 18.257 47.573 9.231 75.061

01/10 a 31/12/2012 14.992 40.753 10.488 66.233

Total 69.728 185.292 33.442 288.462

Fonte: RFB – Gerencial CNPJ c) Prestar orientação e atendimento Descrição sucinta das principais atividades:

• Realizar orientação e atendimento presencial ao cidadão; • Realizar orientação e atendimento eletrônico ao cidadão; • Gerir parcerias para orientação e atendimento ao cidadão; • Estimular ações que facilitem o cumprimento e previnam erros na prestação das obrigações

tributárias. Em relação ao ano de 2011, verifica-se um importante incremento no volume de atendimento por todos os canais de atendimento da 6ª RF, com menor tempo médio de espera, apesar do menor quantitativo de atendentes – redução em torno de 5%. Foram registrados 1,720 milhão de atendimentos presenciais, com redução do tempo médio de espera de 13 para 10 minutos, o que demonstra um melhor gerenciamento dos recursos. Por meio do Portal e-CAC foram acessados 5,865 milhões de serviços, com um acréscimo de 4% em relação a 2011. Os serviços mais acessados foram os referentes à Pesquisa de Situação Fiscal e ao Extrato da Declaração de Pessoa Física, demonstrando uma expressiva aceitação dessa ferramenta por parte de toda a sociedade (pessoas físicas e jurídicas).

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Várias ações foram implementadas, gerando melhorias na prestação de serviços pela Região, por exemplo: 1) Projeto Itinerante RFB, CRC (Conselho Regional de Contabilidade) e SEBRAE –MG, visando à disseminação dos aplicativos do e-CAC (atendimento virtual da RFB), informações sobre o SPED (Sistema Público de Escrituração Digital) e sobre o atendimento presencial a 21 municípios do interior do Estado de Minas Gerais. Esta iniciativa teve ainda por objetivo promover uma melhor interação Fisco/ Cidadão, esclarecer dúvidas de como melhor cumprir as obrigações tributárias a partir dos diversos instrumentos disponibilizados pela RFB e colher críticas e sugestões para uma melhoria contínua dos serviços prestados. Foram realizados encontros nos municípios de Uberlândia, Uberaba, Varginha, Poços de Caldas, Juiz de Fora, Governador Valadares, Montes Claros, Contagem, Divinópolis, Pirapora, Cataguases, Ipatinga, Ouro Preto, Formiga, Pouso Alegre, São Lourenço, Caxambu, Três Pontas, Barbacena, Araguari e Patos de Minas. 2) Acompanhamento mensal de todas as unidades (CAC/ARF) por meio do Boletim DIVIC, promovendo a construção coletiva da análise dos dados do atendimento (Saga e Portal e-CAC);

3) Melhoria no repasse de informações pela edição semanal do jornal "Fique em Dia", com informações referentes à área de atendimento.

4) Realização de visitas técnicas a algumas unidades que necessitavam de um melhor acompanhamento por parte da Superintendência. Estes encontros tiveram como objetivo conhecer as realidades locais, identificar as maiores necessidades além de disseminar as ações regionais de melhoria do atendimento e as novas ferramentas: SiscacWeb, Via, e-CAC. Unidades visitadas: DRF/Governador Valadares, ARF/Teófilo Otoni, DRF/Montes Claros, DRF/Varginha, ARF/ Ouro Preto e DRF/Belo Horizonte. 5) Realização de dois Seminários de Atendimento, com o objetivo de proporcionar a troca de experiências gerenciais entre os CAC, além da padronização e racionalização de procedimentos. d) Gerir canais de comunicação com a sociedade Descrição sucinta das principais atividades:

• Gerir ouvidoria;

• Gerir canais de interação com o cidadão; e

• Gerir a comunicação feita por mídia e redes sociais da RFB para a sociedade. Mereceu destaque no exercício de 2012 o trabalho desenvolvido pela ouvidoria da RFB que, no decorrer de 2012, recebeu um total de 56.146 mensagens, das quais 2.563 foram destinadas e respondidas pela 6ª RF. A Internet é outro canal de comunicação com a sociedade que teve grande destaque no ano de 2012, quando foi realizado o lançamento do novo sítio da Receita Federal, que deu maior destaque para a divulgação institucional e contou com uma área específica dedicada aos serviços oferecidos aos contribuintes. Além de dispor de padrões modernos de navegabilidade e de estética, o sítio traz as principais informações e serviços no topo da página e, no carrossel, imagens de alta qualidade e

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notícias em destaque. O atendimento eletrônico ficou simples e direto, podendo ser feito por código de acesso ou certificado digital. O objetivo é possibilitar ao contribuinte a solução virtual de suas demandas, com a redução cada vez maior do atendimento presencial. 1.5 - Principais Macroprocessos de Apoio ao Exercício das Competências e Finalidades da

Unidade Jurisdicionada

1.5.1 - Macroprocesso Gestão Estratégica, Projetos e Processos

a) Acompanhar a execução da estratégia Descrição sucinta das principais atividades:

• Acompanhar o desempenho dos objetivos, indicadores e metas estratégicas em todos os níveis da organização; e

• Coordenar e subsidiar as unidades da RF no desdobramento da estratégia institucional.

Para o acompanhamento da estratégia, a 6ª RF utiliza o sistema nacional via web, Sistema de Apoio à Gestão Estratégica - SAGE-RFB, que tem como principal objetivo dar efetivo suporte aos

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procedimentos de gestão estratégica da Instituição e que possibilita o acompanhamento do desempenho dos objetivos estratégicos constantes do Mapa Estratégico da RFB, assim como os respectivos indicadores e metas. A 6ª RF dispõe ainda do “Painel da 6 ª RF”, sistema desenvolvido regionalmente, para acompanhar o desempenho dos indicadores que fazem parte do Índice RFB, em nível regional e local, de forma a monitorar os resultados e efetuar intervenções quando necessário. O ciclo de planejamento estratégico da RFB vigente abrange o período de 2012 a 2015 e durante o ano de 2012, o processo “Acompanhar a execução da estratégia” teve a realização de quatro RAE Nacionais – Reuniões de Avaliação Estratégicas Nacionais, que contaram com a presença do secretário da RFB assim como da secretária adjunta, dos subsecretários e dos superintendentes regionais e tiveram como foco a avaliação dos objetivos estratégicos e dos respectivos indicadores. Além dessas, ocorreram na 6a RF, ao longo do ano, seis eventos destinados à avaliação e planejamento estratégicos. As unidades locais também promoveram reuniões periódicas para avaliação de desempenho quanto aos indicadores estratégicos desdobráveis. b) Promover Melhoria nos Processos

Descrição sucinta das principais atividades:

• Gerenciar e disseminar a metodologia de gestão por processos.

Em relação ao processo "Promover Melhorias nos Processos", vale destacar a criação da Coordenação de Gestão de Processos Institucionais – Cproc, vinculada à Copav e conhecida como Escritório de Processos, cujo marco inicial é o Regimento Interno da SRFB aprovado pela Portaria MF nº 203, publicada no DOU de 17 de maio de 2012, com vigência a partir de julho de 2012. Essa unidade e responsável pelas atividades de gestão por processos na RFB. c) Gerir Portfólio de Projetos

Descrição sucinta das principais atividades:

• Priorizar os projetos e/ou iniciativas estratégicas; • Gerenciar e disseminar a metodologia de gerenciamento de projetos;

• Monitorar periodicamente o andamento dos projetos e/ou iniciativas estratégicas, para

subsidiar a avaliação global do portfólio;

• Fazer o acompanhamento periódico com as equipes dos projetos;

• Gerenciar os projetos ou iniciativas estratégicas em conformidade com a metodologia estabelecida; e

• Realizar a execução dos projetos ou inciativas estratégicas.

Em relação ao processo "Gerir Portfólio de Projetos", salienta-se que a execução da Estratégia se dá por meio de iniciativas estratégicas que são propostas, selecionadas, priorizadas e acompanhadas pelas unidades centrais, regionais e locais. Do conjunto de iniciativas, são escolhidas aquelas que

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serão acompanhadas diretamente pelo Gabinete do Secretário, compondo o Portfólio de Projetos Estratégicos Institucionais. Como novidade do processo de priorização em 2012, além do seguimento das orientações do Plano Plurianual – PPA 2012/2015 e do Mapa Estratégico da RFB para 2012-2015, houve a criação de ‘cestas’ de projetos, conforme os Macroprocessos da Cadeia de Valor. A 6ª RF definiu algumas iniciativas para serem trabalhadas regionalmente, de forma a contribuir para o atingimento da estratégia institucional. Foram 121 iniciativas iniciadas, desenvolvidas ou concluídas em 2012. Iniciou-se em 2012 a preparação dos servidores para trabalharem com as Metodologias de Gerenciamento de Projetos e de Gerenciamento de Portfólios da RFB, com a realização da primeira oficina regional em junho/2012. Os servidores foram também estimulados a participar das turmas de Ensino a Distância – EAD, em Gerenciamento de Projetos. No total foram capacitados cerca de 40 servidores da Região nesses eventos. Além disso, a 6ª RF participou no ano de 2012 de dois seminários em Gerenciamento de Projetos, ambos realizados pela Copav e de capacitação, também nessa área, promovida pela Fundação Getúlio Vargas. d) Prospectar Inovações

Descrição sucinta das principais atividades:

• Prospectar inovações na gestão pública brasileira e aplicá-las na RFB; • Prospectar inovações junto à administrações tributárias e aduaneiras de outros países e

aplicá-las na RFB;

• Realizar estudos inovadores na área de administração tributária e aduaneira; e

• Prospectar demais inovações no mercado e na academia.

Escopo: todos os processos da Cadeia de Valor da RFB.

Está disponível na Intranet da RFB o ambiente Canal da Inovação, onde o servidor pode conhecer ou compartilhar boas práticas implantadas com sucesso em áreas ou unidades e que poderiam ser disseminadas por toda a organização.

A RFB tem instituído o Prêmio Criatividade e Inovação, que é um prêmio anual destinado a incentivar a criatividade e a inovação e tem por objetivo reconhecer e valorizar trabalhos apresentados por servidores e empregados do Ministério da Fazenda que se caracterizem pela qualidade técnica, aplicabilidade na implantação de boas práticas de gestão e na melhoria da qualidade dos serviços prestados ao contribuinte. Em 2012, o Prêmio foi concedido a um servidor da 6ª RF.

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1.5.2 - Macroprocesso Gestão Institucional

a) Gerir políticas e diretrizes institucionais Descrição sucinta das principais atividades:

• Realizar a tomada de decisões institucionais; • Gerenciar os processos decisórios em todos os âmbitos da RFB; e • Gerir políticas, diretrizes e regimento interno.

b) Gerir Relações Institucionais

Descrição sucinta das principais atividades:

• Prospectar parcerias com entidades nacionais no interesse da RFB;

• Coordenar a solicitação e celebração de convênios para atendimento a solicitações de entidades nacionais;

• Supervisionar a execução dos convênios de parcerias;

• Coordenar o processo de cooperação e integração com as administrações tributárias dos

estados, do Distrito Federal e dos municípios;

• Coordenar a representação da RFB em fóruns nacionais; e

• Prospectar demais inovações no mercado e na academia. Escopo: todos os processos da Cadeia de Valor da RFB. As atividades relativas a esse macroprocesso têm sido desenvolvidas em sua maioria de forma centralizada pela Coordenação-Geral de Cooperação e Integração Fiscal-Cocif, mantendo-se o foco

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da RFB no fortalecimento das relações institucionais entre União, Estados e Municípios. Envolvendo essas três esferas de governo, o Encontro Nacional de Administradores Tributários – ENAT, realizado anualmente e coordenado pela RFB, tem-se consolidado como um dos principais eventos de cooperação e integração do País. Em 2012, a 6ª RF indicou dois representantes para compor a equipe de planejamento e de execução do VIII ENAT, com a responsabilidade de, em conjunto com suas unidades e representantes dos parceiros institucionais (estado e municípios), efetuar o levantamento e preparar proposta com os temas e assuntos a serem levados ao Encontro. Foram várias rodadas de discussões, realizadas em reuniões organizadas pelos gestores de unidades da RFB em Minas Gerais com os respectivos representantes dos parceiros municipais e, em Belo Horizonte, com representantes da Fazenda municipal e do Estado. Como resultado do trabalho foram propostos 12 temas e assuntos para seleção por parte da RFB. A Cocif tem trabalhado, em articulação com as áreas operacionais da RFB, na racionalização de recursos e procedimentos, com o intuito de facilitar o atendimento de convênios celebrados pela RFB. Regra geral, os convênios celebrados pela RFB são por tempo indeterminado, mas, como os contratos dos convenentes com o Serpro são por prazo determinado, exigia-se abertura de demanda no SCD - Sistema de Controle de Demandas para que o Serpro continuasse prestando as informações. Em 2012, este procedimento foi alterado. No caso de simples renovação contratual entre o convenente e o Serpro, a RFB não mais abrirá demandas. No 2º semestre de 2012, iniciou-se o trabalho de padronização de fornecimento de informações às administrações tributárias estaduais e municipais, com previsão de conclusão no 1º semestre de 2013. Ainda em relação ao fornecimento de informações, a 6ª RF vem acompanhando e incentivando a utilização do sistema Infojud – Informações ao Poder Judiciário, que permite o acesso aos bancos de dados da RFB, cadastrais e fiscais - em especial, cópia de declarações, via certificado digital e mediante convênio com o Conselho Nacional de Justiça e adesão dos respectivos órgãos do Poder Judiciário. Seu objetivo é, por meio do fornecimento seguro e rápido das informações, substituir os requerimentos em papel, que implicavam em alocação de um grande contingente de servidores da RFB para efetuar o atendimento. Na Região, os órgãos do Poder Judiciário que mais demandam tais informações são o Tribunal de Justiça (TJ) e Tribunal Regional do Trabalho (TRT), merecendo, assim, maior atenção da Superintendência. No âmbito do TRT, as informações já são requeridas via Infojud em mais de 95% dos casos. No TJ, o processo tem sido mais lento, pois apenas em 2012 o órgão intensificou a concessão do certificado digital aos magistrados e serventuários. No final do ano, levantamento fornecido revelou que cerca de 2/3 dos magistrados receberam o certificado digital, o que indica a necessidade de continuidade do acompanhamento.

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c) Gerir Comunicação Institucional Descrição sucinta das principais atividades:

• Realizar ações de divulgação dos resultados tributários e de controle aduaneiro para a sociedade;

• Monitorar notícias e opiniões públicas sobre assuntos de interesse da RFB;

• Realizar o fortalecimento da imagem institucional da RFB perante a sociedade; e

• Gerenciar a comunicação interna da Receita.

A Comunicação Social é uma área de fundamental importância para qualquer corporação pública ou privada. Esse fato ganha especial relevo para uma instituição do porte da Receita Federal, que tem uma vasta área de atuação assim como um número enorme de servidores. Há que se ressaltar ainda a necessidade de interação com os mais diversos públicos, tais como contribuintes, servidores, órgãos públicos e outros entes federados.

Na Região, no ano de 2012, foi realizada a consolidação do Portal da 6ª RF com a inclusão de páginas das unidades descentralizadas e publicação de boletins informativos locais, melhorando a comunicação interna e integração dos servidores. Foram registrados 452 mil acessos.

Os canais de comunicação interna gerenciados pela Assessoria de Comunicação da SRRF06, a saber: o boletim mensal “Sexta em Conexão” e o informativo online “Últimas Notícias” disseminaram as informações no âmbito de Minas Gerais. O primeiro teve dez edições publicadas durante o ano e o segundo divulgou diariamente informações e notícias de interesse regional.

A Assessoria de Imprensa gerenciou o atendimento à mídia mineira e a divulgação de informações institucionais por meio de releases. Além disso, foram realizadas duas capacitações de Media Training para aperfeiçoamento dos dirigentes no relacionamento com a mídia. 1.5.3 - Macroprocesso Controle Institucional

O macroprocesso “Controle Institucional” integra a política “Definir Diretrizes para os Processos de Gestão”, apoia as políticas institucionais ao perpassar os demais macroprocessos finalísticos e de gestão e é composto por três processos: “Gerir a Integridade Funcional”, “Gerir Conformidade de Procedimentos Internos” e “Gerir Riscos Institucionais”. Em linhas gerais, estes três processos de trabalho têm como objetivos principais garantir a conformidade de procedimentos técnicos e

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administrativos, assegurar a adoção das melhores práticas de gestão e de governança, prover as demais áreas técnicas da RFB de instrumentos para operacionalizar o gerenciamento de riscos e o aproveitamento de oportunidades, além de garantir que a conduta funcional dos servidores esteja dentro dos princípios da moralidade e da ética pública.

É importante destacar que, as atividades mencionadas somadas a outras desenvolvidas por áreas específicas, com atribuições voltadas à correição, à segurança institucional, a padrões de comportamento ético e gestão de tecnologia da informação resultam no que convencionamos denominar Sistema de Controle Interno da RFB. a) Gerir a integridade funcional Descrição sucinta das principais atividades:

• Examinar e instruir processos administrativos disciplinares e demais expedientes sobre ética e disciplina funcionais que devam ser submetidos à apreciação das autoridades competentes;

• Examinar denúncias, representações e demais expedientes que tratem de irregularidades

funcionais e promover sua apuração, atendendo aos requisitos legais;

• Realizar ações de prevenção aos ilícitos funcionais;

• Realizar ações de investigação para identificação das ocorrências de ilícitos funcionais, promovendo sua devida apuração; e

• Avaliar o comportamento ético dos servidores.

As ações disciplinares são desenvolvidas pela Coger (Corregedoria-Geral da RFB), com atuação nas Regiões Fiscais por meio de seus Escritórios Regionais. Essas visam a contribuir para a manutenção da integridade dos valores institucionais adotados pela RFB e do interesse e do patrimônio públicos, uma vez que, ao defenderem a probidade e a moralidade em todas as suas formas, impactam positivamente não só o corpo funcional do órgão, mas também toda a sociedade. As ações disciplinares, em stricto sensu, abrangem os procedimentos preliminares de investigação disciplinar (de que são espécies a investigação patrimonial e a sindicância patrimonial); a análise em sede de juízo de admissibilidade de representações e denúncias de supostas irregularidades cometidas por servidores; e a apuração do cometimento de irregularidades funcionais, por meio de Processos Administrativos Disciplinares (PAD), sob o rito ordinário ou sumário, ou de Sindicância Acusatória. O PAD englobará tanto a espécie do processo administrativo disciplinar, em seus dois ritos legais, quanto a espécie da sindicância acusatória, visto todos terem a mesma natureza e seguirem idêntica instrumentalização. Mencionam-se também as ações disciplinares lato sensu, que são aquelas referentes ao acompanhamento do trâmite de processos judiciais e da jurisprudência relacionados aos PADs em curso e aos servidores neles acusados; as atuações da Coger em conjunto com outros órgãos da administração pública federal e em cooperação com organismos internacionais; e ainda aquelas de caráter preventivo ao desvio de conduta, operacionalizadas por meio de palestras informativas e conscientizadoras do corpo funcional e dos administradores.

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b) Gerir conformidade de procedimentos internos e Gerir Riscos Institucionais

Descrição sucinta das principais atividades:

• Propor políticas e diretrizes de atuação preventiva e corretiva para os procedimentos executados na RFB;

• Gerenciar relacionamento com órgãos de controle; • Propor políticas e diretrizes relativas à gestão de riscos na RFB;

• Gerenciar, implementar e disseminar metodologia de gestão de riscos na RFB; e

• Prospectar melhores práticas e métodos em gestão de riscos.

Os processos “Gerir Conformidade de Procedimentos Internos” e “Gerir Riscos Institucionais” têm como principal atuante a Coordenação-Geral de Auditoria Interna (Audit), unidade de assessoramento direto ao Gabinete do Secretário da RFB. No entanto, todas as áreas da RFB possuem atuação no Controle Institucional.

A Audit possui suas atribuições definidas no Regimento Interno da RFB, aprovado pela Portaria MF nº 203, de 17 de maio de 2012, e alterações posteriores, estando dentre suas competências regimentais estabelecer políticas e diretrizes de atuação preventiva e corretiva, em consonância com o modelo de gestão; avaliar se os mecanismos de controle interno existentes asseguram o cumprimento dos objetivos da RFB; gerenciar a implementação e disseminar metodologia, bem como monitorar e proceder à análise crítica em gestão de riscos na RFB; e acompanhar e executar as atividades relacionadas com o cumprimento das determinações, recomendações e solicitações emitidas pelos órgãos de controle externo, bem como preparar as respectivas respostas. Neste contexto, a Audit desempenha suas atividades em três áreas: auditoria interna, gestão de risco e acompanhamento da atuação dos Órgãos de Controle Externo, as quais, devido à natureza e à abrangência, possibilitam a interação com todos os macroprocessos e processos de trabalho e de gestão da RFB, bem como o atendimento e controle do crédito tributário, fiscalização, aduana, tecnologia da informação, gestão de pessoas e logística. No âmbito da RFB são realizadas auditorias internas de conformidade e de gestão. As auditorias de conformidade têm como objetivo avaliar se os procedimentos operacionais estão em consonância com as normas e regulamentos estabelecidos. Neste contexto, também são realizadas auditorias continuadas, que tem como objetivo identificar exceções à normalidade, utilizando-se do cruzamento de dados coletados nos sistemas de informações. As auditorias de gestão têm como objetivo avaliar as ações gerenciais, com base nos aspectos da eficiência, eficácia, economicidade e efetividade, fornecendo à alta administração informações, recomendações e sugestões que os auxiliem no processo decisório e na melhoria da gestão. O acompanhamento da atuação dos Órgãos de Controle Externo, além do controle do atendimento às demandas e às deliberações do TCU e da CGU, abrange também a coordenação dos trabalhos de elaboração da Prestação de Contas Anual da RFB. As atividades ligadas à gestão de riscos envolvem a disseminação da cultura e metodologia de gestão de risco, os estudos e prospecção de melhores práticas e métodos em Gestão de Riscos, e o

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suporte metodológico para a implementação da gestão de riscos.

1.5.4 - Macroprocesso Gestão Orçamentária e Financeira

a) Realizar a gestão orçamentária e Financeira Descrição sucinta das principais atividades:

• Elaborar a proposta orçamentária anual com vinculação ao Mapa Estratégico da RFB; • Acompanhar a execução orçamentária e financeira; e

• Efetuar a descentralização de créditos orçamentários e recursos financeiros para as Unidades

Gestoras. Escopo: todos os processos da Cadeia de Valor da RFB.

Na área de orçamento, os créditos de investimento que foram disponibilizados para a Região permitiram um avanço na elaboração de projetos, recuperação, reformas, reparos e adaptações de edificações onde estão instaladas as Unidades. Quanto aos créditos de custeio, o contingenciamento ocorrido em 2012 e a distribuição das cotas mensais em montante inferior às necessidades da Região trouxe como conseqüência o cancelamento ou adiamento de algumas atividades programadas de fiscalização e repressão, de treinamentos e a postergação de manutenções prediais e de veículos. Ficou prejudicada, ainda, a reposição parcial dos bens de almoxarifado (material de expediente, papel A4 etc...), ficando algumas Unidades com os estoques bem baixos no final do exercício. Também não foi possível realizar, por falta de créditos, a contratação de serviços terceirizados (vigilância, carregadores, recepcionistas, copeiras) para suprir carências de algumas Unidades.

Foi necessário efetuar várias revisões nas ações planejadas para as diversas áreas da Superintendência e manter forte controle da área orçamentária e financeira, não só em decorrência da escassez dos créditos, mas também para cumprir os novos critérios e limites para os gastos com as diárias e passagens.

No final do exercício foram liberados mais créditos o suficiente para a cobertura das contas da Região. b) Realizar Gestão Contábil Descrição sucinta das principais atividades:

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• Realizar a supervisão e orientação dos registros contábeis das Unidades da RFB; • Coordenar o processo de Tomada de Contas Anual; e

• Implementar as alterações nos princípios, procedimentos e rotinas contábeis emanadas do

Órgão Central do Sistema de Contabilidade Federal.

Escopo: todos os processos da Cadeia de Valor da RFB. Em 2012 buscou-se reforçar a conscientização das equipes de programação e logística das Unidades da 6ª RF sobre a importância da gestão contábil como uma ferramenta indispensável para a tomada de decisões gerenciais e não só para o regular controle dos atos e fatos decorrentes da execução orçamentária, financeira e patrimonial do exercício. 1.5.5 - Macroprocesso Governança de Tecnologia da Informação a) Realizar Governança de TI Descrição sucinta das principais atividades:

• Realizar o gerenciamento e relacionamento com o prestador de serviços de TI; • Planejar e organizar as atividades de TI;

• Adquirir e implementar soluções tornando-as serviços de TI;

• Entregar e manter serviços de TI aos usuários finais da instituição; • Monitorar e avaliar os processos de TI; e • Promover o levantamento das necessidades institucionais e solicitação por solução de TI e

acompanhar a implantação do serviço. Escopo: todos os processos da Cadeia de Valor da RFB. Foram promovidas algumas ações visando ao alinhamento da área com as necessidades da 6a RF. Buscou-se, especialmente, fortalecer a Comunicação Institucional, adequar a infraestrutura física e tecnológica às necessidades regionais e assegurar recursos e otimizar a sua aplicação.

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Ainda, a Região participou da contrução do novo Plano Diretor de Tecnologia da Informação da RFB, para o período de 2012 a 2015, e promoveu o “Seminário Regional de Tecnologia” com a participação de servidores das diversas unidades. Na área de Gestão de Serviços, a 6ª RF realizou o acompanhamento de mais de 27,6 mil acionamentos na Central de Serviços.

b) Gerir sistemas da informação Descrição sucinta das principais atividades:

• Definir as políticas para desenvolvimento de sistemas; • Definir arquitetura de sistemas de informação;

• Definir arquitetura de informações; e

• Coordenar o desenvolvimento de sistemas.

Escopo: todos os processos da Cadeia de Valor da RFB.

Regionalmente, foram desenvolvidas as seguintes ações: manutenção evolutiva e corretiva de um Portal intranet baseado em Plone (a ser migrado para o Portal Nacional); acompanhamento do desenvolvimento de sistemas; promoção da manutenção evolutiva de sistema de gerenciamento de documentos e desenvolvimento de aplicativo para gerenciamento de indicadores estratégicos - Painel Estratégico RF06.

c) Gerir segurança da informação Descrição sucinta das principais atividades:

• Definir e promover a política de segurança da informação da RFB em conformidade com a

legislação vigente; • Gerenciar a implantação e a aplicação das normas de segurança da informação;

• Definir e gerir a infraestrutura de segurança da informação; e

• Coordenar as atividades de controle de acesso aos sistemas e recursos de tecnologia da

informação da RFB.

Escopo: todos os processos da Cadeia de Valor da RFB. No âmbito da 6a RF, foi realizado o gerenciamento da implantação e da aplicação das normas de segurança da informação; a gestão da infraestrutura de segurança da informação; o

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acompanhamento das atividades de controle de acesso aos sistemas e recursos de tecnologia da informação da RFB; a ampliação da base de usuários com certificação digital em token; a administração da ferramenta de web proxy regional (Squid); a realização e acompanhamento de auditorias internas nos Postos de Agente de Registro; a avaliação da autorização ou homologação de sofwares sob demanda de usuários; a solicitação do desbloqueio de sítios para o Órgão Central, nos casos de bloqueio nacional e a realização de auditorias de segurança sob demanda do Escor06. d) Gerir Infraestrutura de TI Descrição sucinta das principais atividades:

• Definir as políticas e a infraestrutura tecnológica; • Gerir a infraestrutura tecnológica;

• Internalizar soluções tecnológicas; e

• Gerenciar ambientes informatizados.

Escopo: todos os processos da Cadeia de Valor da RFB. Na 6a RF, dentre as ações realizadas, destacam-se: implantação de novos aceleradores de rede WAN em agências e depósitos, de novos servidores Dell PowerEdge R710 em delegacias e de nova política de domínio Windows; acompanhamento do projeto piloto nacional de migração para Windows7, realizado na DRF/Gov. Valadares; migração das estações de trabalho das projeções de tecnologia para Windows7; aquisição de acessórios (webcam e heaset) para uso com o sistema de videoconferência individual (WebConference); suporte técnico para disseminação da ferramenta de correio eletrônico extranet (RFBMail) e para configuração do correio eletrônico em tablets (m-Correio); colaboração na instrução de processo licitatório para aquisição de scanners de documento para o e-Proceso; atualização das políticas de ambiente Windows e antivírus nas estações de trabalho móveis (notebooks); e participação de servidores no treinamento para uso de nova ferramenta de backup (NetBackup). Outra grande evolução na área de Infraestrutura de TI realizada neste ano foi a criação, em âmbito nacional, dos indicadores NIT (Nível de Adequação de Infraestrutura Tecnológica) e NAF (Nível de Adequação do Ambiente Informatizado às Novas Tecnologias). Por meio do acompanhamento regional, esses indicadores possibilitaram a apuração e mensuração do cumprimento do Objetivo Estratégico "Adequar a infraestrutura física e tecnológica às necessidades institucionais" na Região. 1.5.6 - Macroprocesso Gestão de Pessoas

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a) Recrutar, selecionar e alocar pessoas Descrição sucinta das principais atividades:

• Gerir Seleção Interna, notadamente no que respeita a dirigentes em unidades

descentralizadas;

• Gerir Alocação e Movimentação Interna e Externa;

• Gerir Estagiários; e

• Gerir Provimento e Vacância de Cargos. Escopo: todos os processos da Cadeia de Valor da RFB. Com relação ao corpo gerencial da RFB, em 2012 foram realizados 31 Processos Simplificados de Seleção para dirigentes em unidades descentralizadas locais da RFB, conforme Portaria RFB nº 1987/12, com o preenchimento efetivo de 29 vagas, o que representa uma renovação de quase 20% do quadro de gestores (delegados e inspetores-chefes) da RFB.

Dos 31 processos de seleção realizados, dois tiveram lugar em Minas Gerais – os destinados à seleção de Delegado nas unidades em Sete Lagoas e Coronel Fabriciano. b) Reconhecer e Valorizar Pessoas Descrição sucinta das principais atividades:

• Promover Saúde e Qualidade de Vida no Trabalho; e • Promover Reconhecimento e Valorização.

Escopo: todos os processos da Cadeia de Valor da RFB. Em nível nacional, ocorreu em 2012 a implantação do Espaço do Servidor e do Portal de Educação Corporativa na Intranet, que marcam uma nova etapa no relacionamento com os servidores da RFB. Os dois espaços foram concebidos a partir do ponto de vista das principais necessidades de informação dos servidores. Nesse sentido, o projeto buscou apresentar os conteúdos de maneira amigável, tanto na disposição das informações quanto na linguagem adotada, de modo a facilitar o acesso às informações pelos servidores. A página da área de Gestão de Pessoas em Minas Gerais no portal da 6ª Região Fiscal foi reformulada, a fim de se alinhar com a concepção do projeto nacional. c) Administrar e Avaliar Pessoas

Descrição sucinta das principais atividades:

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• Gerir Avaliação de Desempenho; • Gerenciar Cadastro de Servidores;

• Gerir Remuneração; e

• Gerir Contencioso Judicial e Administrativo.

Escopo: todos os processos da Cadeia de Valor da RFB. Em Minas Gerais, a área de Gestão de Pessoas cuida da vida funcional de 2.207 servidores (data de referência 31 de dezembro de 2012).

Neste processo, encontram-se, dentre outras, as seguintes atividades enfeixadas: acompanhamento de ações judiciais, execução das atividades de elaboração da folha de pagamento, concessão de vantagens, indenizações, gratificações, adicionais, ressarcimentos, consignações e benefícios. Dentre tais atividades, pode-se destacar a gestão do terceiro ciclo de avaliação para fins de pagamento da Gratificação de Desempenho de Atividade Fazendária - GDAFAZ, devida aos servidores ocupantes dos cargos de provimento efetivo do PECFAZ, processo no qual foram avaliados 558 servidores. No campo dos direitos do servidor, foram preparados para concessão 107 pedidos de aposentadoria e concedidos 103 abonos de permanência. d) Capacitar e Desenvolver Pessoas

Descrição sucinta das principais atividades:

• Planejar Proeduc;

• Executar Proeduc;

• Acompanhar e Avaliar Ações de C&D (Capacitação & Desenvolvimento); Escopo: todos os processos da Cadeia de Valor da RFB. Na área de Gestão de Pessoas, um dos marcos foi a consolidação do novo modelo de capacitação por competências, com a instituição dos Programas Nacionais de Capacitação - PNC, que consiste em um conjunto articulado de ações de capacitação, transformando-se num instrumento estratégico, uma vez que permitem reduzir as principais lacunas de competências e favorecer o desempenho dos servidores. Dentre os PNC geridos pela Coordenação-Geral de Gestão de Pessoas - Cogep, destaca-se o Programa de Desenvolvimento Gerencial - DGR, instituído com o objetivo de desenvolver de forma continuada as competências gerenciais necessárias ao pleno cumprimento da missão da RFB, abrangendo as dimensões organizacionais, comportamentais e técnicas. Até o presente momento, aproximadamente 2.000 gerentes participaram e concluíram alguns dos diversos eventos de formação do Programa, cerca de metade do corpo gerencial da RFB, dos diversos níveis gerenciais.

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Tendo em vista que o desenvolvimento dos servidores é um dos principais meios de se atingir os objetivos estratégicos, dado que o capital humano é o principal recurso da instituição, percebe-se pelos números a eficácia dos esforços desenvolvidos pela RFB, em geral e pela 6ª Região Fiscal, em particular. Em 2012, foram realizadas 3.610 ações de capacitação em todo o Brasil, com aproximadamente 18.000 servidores capacitados, atingindo as metas estabelecidas com um grau de amplitude de 70,18% e um grau de aprofundamento de 34,57 horas de capacitação por servidor. Os investimentos em desenvolvimento de servidores ultrapassaram 18 milhões de reais. No mesmo período, segundo dados disponíveis, 247 ações de capacitação tiveram lugar em Minas Gerais. Por meio dessas ações, 1.816 servidores foram capacitados. As metas estabelecidas para a área (grau de amplitude de 70% e de aprofundamento de 32 horas) foram suplantadas: foi de 82,28% o grau de amplitude e de 55,18 horas de capacitação por servidor o grau de aprofundamento. Os investimentos em desenvolvimento de servidores somaram R$ 954.890,85 milhões de reais. 1.5.7 - Macroprocesso Gestão de Materiais e Logística

a) Realizar aquisições e contratações Descrição sucinta das principais atividades:

• Orientar a Administração de Contratos; • Executar a Administração de Contratos;

• Orientar a Gestão de Licitação; e

• Executar a Gestão de Licitação.

Escopo: todos os processos da Cadeia de Valor da RFB. b) Gerir patrimônio e obras

Descrição sucinta das principais atividades:

• Prospectar inovações na gestão pública brasileira e aplicá-las na RFB;

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• Prospectar inovações junto à administrações tributárias e aduaneiras de outros países e

aplicá-las na RFB;

• Realizar estudos inovadores na área de administração tributária e aduaneira;

• Prospectar demais inovações no mercado e na academia.

• Orientar a Gestão de Materiais, Transportes e Serviços Diversos;

• Executar a Gestão de Materiais, Transporte e Serviços Diversos; • Orientar a Gestão de Imóveis; e

• Gerir os Imóveis.

Escopo: todos os processos da Cadeia de Valor da RFB. No âmbito da 6ª RF, foi efetuado o acompanhamento, orientação e controle da contratação dos projetos e da execução das obras de reparos, reformas, adaptações e construções das edificações onde funcionam as Unidades da RFB em Minas Gerais. Além disso, em 2012, a 6ª RF aplicou no reaparelhamento de mobiliário e equipamentos, incluindo bens de informática, o montante de R$ 8.716.932,05 e na elaboração de projetos e obras de reparos, reformas e adaptações, o montante de R$ 13.578.637,40. c) Gerir mercadorias apreendidas

Descrição sucinta das principais atividades:

• Gerir mercadorias apreendidas.

Escopo: todos os processos da Cadeia de Valor da RFB. Em 2012, a 6ª Região Fiscal arrecadou o montante de R$ 3,752 milhões com a realização de leilões eletrônicos de mercadorias apreendidas; incorporou a órgãos públicos e doou a entidades sem fins lucrativos mercadorias apreendidas que resultaram em um valor total de R$ 3,21 milhões; reduziu o estoque base, após excluídas as apreensões de setembro a dezembro, em 56% além da meta (esta era R$ 15,977 milhões; encerrou com R$ 7,027 mihões); e reduziu, além das metas, as quantidades de processos antigos nas contas 130 e 210 em 40% e 36%, respectivamente

d) Realizar gestão documental Descrição sucinta das principais atividades:

• Orientar a Gestão Documental; e • Executar a Gestão Documental.

Escopo: todos os processos da Cadeia de Valor da RFB.

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1.6 - Principais Parceiros (externos à Unidade Jurisdicionada) relacionados aos Macroprocessos Finalísticos da Unidade

Os principais parceiros da RFB são:

• Ministério da Fazenda (MF) e órgãos subordinados/vinculados: Secretaria-Executiva, Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN), Escola de Administração Fazendária (ESAF), Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (CARF), Secretaria de Política Econômica (SPE), Serviço Federal de Processamento de Dados (SERPRO), Secretaria do Tesouro Nacional (STN) e Comitê Gestor do Simples Nacional (CGSN); Banco do Brasil S/A (BB); Caixa Econômica Federal (CEF);

• Ministério da Previdência Social (MPS) e órgãos subordinados/vinculados: Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), Superintendência Nacional de Previdência Complementar (PREVIC) e Empresa de Tecnologia e Informação da Previdência Social (Dataprev);

• Ministério do Desenvolvimento, Industria e Comércio Exterior (MDIC) e órgãos subordinados/vinculados: Secretaria de Comércio Exterior (SECEX), Câmara de Comércio Exterior (CAMEX) e Conselho Nacional das Zonas de Processamento de Exportação (CZPE);

• Ministério das Relações Exteriores (MRE);

• Ministério da Defesa (MD) e Comandos Militares;

• Ministério do Trabalho e Emprego (MTE);

• Ministério Público Federal (MPF);

• Departamento de Polícia Federal (DPF);

• Presidência da República (PR);

• Secretaria de Portos da Presidência da República (SEP);

• Congresso Nacional (CN);

• Secretarias de Fazenda dos Estados e Municípios;

• Juntas Comerciais (JC);

• Cartórios de Registro Civil;

• Órgãos que compõem o denominado “Sistema S”: Serviço Social do Comércio (SESC), Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (SENAC); Serviço Social da Indústria (SESI); Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI), Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE) Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA), Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (SESCOOP), Serviço Social de Transporte (SEST), Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte (SENAT), Diretoria de Portos e Costas do Ministério da Marinha (DPC), Fundo Vinculado ao Ministério da Aeronáutica;

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• Controladoria-Geral da União (CGU);

• Secretarias de Segurança Pública dos Estados;

• Departamento de Polícia Rodoviária Federal (DPRF);

• Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (CORREIOS);

• Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero);

• Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA);

• Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA);

• Tribunal de Contas da União (TCU);

• Advocacia Geral da União (AGU); e

• Secretaria do Patrimônio da União (SPU).

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SUPERINTENDÊNCIA REGIONAL DA RECEITA FEDERAL DO BRA SIL NA 6ª REGIÃO FISCAL – SRRF 06

PRESTAÇÃO DE CONTAS ORDINÁRIAS ANUAL RELATÓRIO DE GESTÃO DO EXERCÍCIO DE 2012

Item 2: Planejamento Estratégico, Plano de Metas e de Ações (Item 2 do Conteúdo Geral

(Parte A) do Anexo II da DN TCU nº 119/2012)

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2.1 - Informações sobre o Planejamento Estratégico da Unidade Jurisdicionada

O plano estratégico da RFB abrange toda a instituição e é elaborado para períodos de quatro anos, sendo que o atual cobrirá o período de 2012 a 2015. Sua elaboração é conduzida pela alta administração, partindo-se do levantamento e análise de fatores internos e externos com impactos no desempenho da instituição para construir cenários prospectivos, que permitam inferir possibilidades e tendências para o futuro e, a partir daí, definir uma linha de atuação. Sua vinculação com as competências constitucionais, legais e normativas está expressa não somente na missão e visão institucionais, as quais juntamente com os valores institucionais compõem os marcos institucionais da RFB, mas está claramente expressa no conjunto de objetivos estratégicos eleitos para o ciclo de gestão 2012-2015. O papel institucional da RFB com relação às políticas públicas está expresso por meio da sua missão institucional: “Exercer a administração tributária e aduaneira com justiça fiscal e respeito ao cidadão, em benefício da sociedade”. A visão de futuro da RFB está assim expressa: “Ser uma instituição de excelência em administração tributária e aduaneira, referência nacional e internacional”. Os valores institucionais que norteiam as ações da RFB e de seu corpo funcional são: Respeito ao cidadão, Integridade, Lealdade com a instituição, Legalidade, Profissionalismo e Transparência. Este último valor foi acrescentado para o período de 2012 a 2015 aos outros cinco que já constavam como valores da Instituição no ciclo de planejamento anterior (2009-2011). A estratégia da RFB está representada no Mapa Estratégico da RFB em vigor (figura a seguir) por meio de um conjunto abrangente de objetivos estratégicos, baseados em diferentes perspectivas e interligados por relação de causa e efeito, que devem direcionar o comportamento e o desempenho da Instituição para o alcance dos resultados desejados.

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Portaria RFB nº 978, de 30 de abril de 2012

As três perspectivas do Mapa Estratégico, a saber: "Pessoas e Recursos" - a base de sustentação da Casa; "Processos Internos" - as atividades desenvolvidas na Receita; e "Resultados" – o que deve ser entregue ao Estado e à sociedade, são as grandes áreas ou dimensões de atuação da RFB, as quais englobam os objetivos estratégicos ou principais desafios a serem enfrentados para o cumprimento da missão e o alcance da visão, contando a história da estratégia.

São 21 objetivos estratégicos, sendo que oito deles, identificados no Mapa com uma borda verde, são os “objetivos-batalha”, selecionados em função de sua importância para a consecução da estratégica da RFB e acompanhados com atenção especial pela administração. Os objetivos estão distribuídos de forma balanceada pelas perspectivas do Mapa Estratégico: Descrição dos Objetivos Estratégicos Os Objetivos Estratégicos são os fins a serem perseguidos para o cumprimento da Missão e o alcance da Visão de Futuro, traduzindo as demandas e os desafios a serem enfrentados, sendo distribuídos de forma balanceada pelas Perspectivas do Mapa Estratégico, conforme abaixo.

I) Perspectiva de Resultados:

1) Aproximar a Arrecadação Efetiva da Potencial - Envidar esforços para que o montante arrecadado pela RFB se aproxime da arrecadação potencial.

2) Elevar o cumprimento espontâneo das obrigações tributárias e aduaneiras - Ampliar o cumprimento das obrigações tributárias e aduaneiras empreendendo ações coordenadas que elevem a percepção de risco, simplifiquem o cumprimento, orientem o cidadão, fomentando uma aliança entre a Instituição e a sociedade.

3) Contribuir para o fortalecimento do comércio exterior e para a proteção da sociedade

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- Fortalecer o comércio exterior por meio da administração aduaneira transparente, ágil, eficiente e segura, proporcionando a proteção da economia e sociedade.

4) Aumentar a percepção de equidade na atuação da Instituição - Aumentar a percepção de equidade na atuação da Instituição, demonstrando a correta e justa aplicação da legislação tributária e aduaneira.

5) Fortalecer a imagem da Instituição perante a sociedade - Fazer com que a sociedade reconheça a RFB como uma organização que cumpre sua missão com excelência, transparência, integridade e profissionalismo.

II) Perspectiva de Processos Internos:

6) Reduzir o tempo entre o vencimento do tributo e o seu recolhimento - Racionalizar e agilizar os processos de controle e de recuperação do crédito tributário permitindo a redução do tempo entre o vencimento do tributo e o seu recolhimento.

7) Elevar a percepção de risco e a presença fiscal - Intensificar a atuação da instituição na administração de tributos internos e de comércio exterior, visando o aumento da presença fiscal e a elevação da percepção de risco pela sociedade.

8) Aumentar a efetividade e segurança dos processos aduaneiros - Proporcionar processos aduaneiros integrados e harmônicos, garantindo agilidade aos operadores que atuam de acordo com os requisitos legais e aumentar a segurança e a efetividade dos procedimentos para coibir ilegalidades.

9) Reduzir litígios tributários e aduaneiros - Melhorar a qualidade do lançamento do crédito tributário, apreciar e julgar casos de litígios tributários e aduaneiros, em âmbito administrativo, com qualidade, celeridade e menor custo e reduzir a quantidade de divergências internas na interpretação da legislação tributária e aduaneira.

10) Aprimorar e ampliar os serviços prestados à sociedade - Adotar medidas de ampliação e aprimoramento dos serviços prestados pela instituição, visando aumentar a satisfação da sociedade.

11) Aumentar a efetividade dos mecanismos de garantia do crédito tributário - Assegurar a arrecadação de tributos, por meio de mecanismos de garantia do crédito tributário, inclusive em relação ao patrimônio de contribuintes que possuam débitos, no interesse da Fazenda Nacional.

12) Fortalecer a vigilância e repressão aduaneira - Adequar recursos e procedimentos necessários visando melhorar e ampliar o desempenho das atividades de vigilância e repressão aduaneira em todo o território nacional.

13) Aprimorar a participação da Instituição na formulação da política e legislação tributária e aduaneira - Aprimorar a participação da RFB nos fóruns de discussão de políticas e legislação tributária e aduaneira, subsidiando de forma ativa e efetiva as decisões tomadas em âmbito político, defendendo os interesses da administração tributária e aduaneira.

14) Conhecer o perfil integral do contribuinte - Conhecer e identificar o perfil cadastral, econômico, fiscal e contributivo e o comportamento dos contribuintes perante o cumprimento das obrigações tributárias e aduaneiras, de forma a permitir uma atuação integral no atendimento, monitoramento e controle fiscal e aduaneiro.

15) Fortalecer as relações institucionais - Fortalecer parcerias estratégicas nacionais e internacionais, e promover um relacionamento integrado, harmônico e sincronizado com as administrações tributárias estaduais, distrital e municipais, com órgãos do Ministério da

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Fazenda, bem como com entidades e organismos que atuem em atividades afins.

16) Fortalecer a comunicação institucional - Aprimorar a comunicação institucional de forma que as informações que sejam de interesse dos públicos interno e externo sejam transmitidas de maneira objetiva, tempestiva e clara.

III) Perspectiva de Pessoas e Recursos:

17) Desenvolver competências, integrar e valorizar pessoas - Capacitar, desenvolver e valorizar as pessoas tendo em conta as competências individuais necessárias (fundamentais, gerenciais e específicas) ao alcance da estratégia institucional.

18) Adequar o quadro de pessoal às necessidades institucionais - Prover as unidades organizacionais do quadro de pessoal necessário e suficiente para o bom desempenho de seu papel institucional, com vistas à presença efetiva e distribuída adequadamente pelo território nacional, tendo em conta os perfis profissionais e as características de cada unidade.

19) Assegurar soluções de TI integradas e tempestivas - Assegurar soluções de TI integradas e tempestivas, garantindo as condições necessárias ao desenvolvimento institucional.

20) Adequar a infraestrutura física e tecnológica às necessidades institucionais - Disponibilizar instalações físicas e infraestrutura tecnológica adequadas às atividades de cada unidade, propiciando um ambiente de trabalho seguro e saudável, de forma a garantir o efetivo desempenho institucional.

21) Assegurar recursos e otimizar sua aplicação - Assegurar recursos orçamentários, financeiros e logísticos e otimizar a sua gestão e alocação de acordo com as prioridades institucionais.

A estratégia RFB prevê, ainda, a priorização de iniciativas que, implementadas, introduzem melhorias nos processos de trabalho e atividades, contribuindo para sua alavancagem ao tornar viável o atingimento das metas e, consequentemente, dos objetivos estratégicos. Além do conjunto de iniciativas escolhidas para terem acompanhamento direto pelo Gabinete do Secretário - Portfólio de Projetos Estratégicos Institucionais - as Regiões Fiscais são incentivadas a definir iniciativas regionais e locais, que representam a contribuição que a Região ou a unidade dará para o alcance dos objetivos, indicadores e metas estabelecidos. Conforme será visto no decorrer deste Relatório de Gestão, a RFB, na busca de seus objetivos e integrando o trabalho de todas as suas unidades, tem cumprido sua missão e continua avançando no alcance de sua visão. Ela tem fornecido recursos ao Estado para o financiamento dos gastos públicos e do regime de previdência social, e tem prestado à sociedade um serviço de alta qualidade, o qual demonstra a sua busca constante por excelência em seus processos internos. 2.2 - Estratégias Adotadas pela Unidade para Atingir os Objetivos Estratégicos

Em nível geral, a RFB consolidou quatro instrumentos basilares, componentes de sua estratégia para o ciclo de 2012 - 2015, quais sejam: a Cadeia de Valor, o Mapa Estratégico, o Painel de Desempenho e o Portfólio de Projetos Estratégicos Institucionais. Ao definir como os processos-chave de trabalho são organizados internamente para gerar valor para

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todas as partes interessadas - Estado, sociedade, contribuintes, parceiros, outros órgãos da Administração Pública, prestadores de serviço e servidores - a Cadeia de Valor foi, no decorrer de 2012, referência para elaboração e execução de diversas iniciativas institucionais, e regionais e locais no âmbito da 6ª RF. O atual Mapa Estratégico, por sua vez, com a finalidade de evidenciar as estratégias adotadas para alcançar os objetivos estratégicos da RFB, destacou, entre seus 21 objetivos estratégicos, oito (8) deles, identificados no Mapa estratégico com uma borda verde, como “objetivos-batalha”, os quais foram selecionados em função de sua importância para a consecução da estratégica da RFB e serão acompanhados com atenção especial pela administração. Os “objetivos-batalha” estão assim distribuídos no Mapa: dois (2) da perspectiva Pessoas e Recursos, quatro (4) da perspectiva Processos Internos e dois (2) da perspectiva Resultados, a saber: Adequar o quadro de pessoal às necessidades institucionais, Assegurar recursos e otimizar sua aplicação, Reduzir o tempo entre o vencimento do tributo e o seu recolhimento, Elevar a percepção de risco e a presença fiscal, Aumentar a efetividade e segurança dos processos aduaneiros, Reduzir litígios tributários e aduaneiros, Aproximar a Arrecadação Efetiva da Potencial, Elevar o cumprimento espontâneo das obrigações tributárias e aduaneiras Quando da elaboração do Mapa estratégico, depois de estabelecidos a missão, visão e objetivos, passou-se à construção do Painel de Desempenho, visando a vinculação da estratégia com o dia-a-dia da Instituição. Ele garante a operacionalidade do Mapa ao efetuar o seu desdobramento em indicadores e metas a serem observados por toda a instituição Nesse sentido, foram associados indicadores aos objetivos estratégicos, os quais se constituem em ferramentas para determinar se a organização está alcançando seus objetivos estratégicos e avançando rumo à plena implementação de sua estratégia. Posteriormente, a cada indicador foi vinculada uma meta, a fim de indicar o quanto é necessário melhorar em cada um deles. O Painel de Desempenho, figura a seguir, a exemplo do Mapa Estratégico, é uma representação gráfica que mostra os 52 Indicadores Estratégicos eleitos para verificar o grau de cumprimento dos objetivos Estratégicos da RFB. Desses indicadores, 46 estão disponíveis para apuração e tiveram, excetuando dois que dependem de pesquisa de opinião, metas estabelecidas para o ano de 2012. Entre os indicadores disponíveis para apuração, 26 são desdobráveis até o âmbito regional, servindo como medida do desempenho das unidades regionais e locais no alcance dos objetivos relacionados.

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Fonte: Sistema de Apoio a Gestão Estratégica da RFB

No que tange às estratégias de divulgação interna dos objetivos traçados, a RFB adotou várias formas de fazer com que o Planejamento estratégico permeasse toda a instituição, pois a Receita Federal tem bem presente que seus servidores devem conhecer os Marcos Institucionais, o Mapa Estratégico da organização, a Cadeia de Valor e o Portfólio de Projetos Institucionais.

Nesse sentido, elaborou-se um Plano de Comunicação da Estratégia que buscou assegurar que

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Todos tenham acesso ao material do plano estratégico e que, também, tenham a percepção de que o plano estratégico é importante para a casa e uma prioridade que será acompanhada pelos gestores da instituição. Foram implementadas as seguintes ações nacionalmente: ���� Elaboração e distribuição de material gráfico (calendários, cartazes e banners do mapa

estratégico e da cadeia de valor); ���� Calendário de mesa com Mapa Estratégico (imagem referente ao mês de janeiro);

���� Veiculação de mensagens específicas do Secretário; e ���� Divulgação de informações por meio da Intranet.

Nota no Informativo Interno da Receita Federal do Brasil - Informe-se (1ª nota apresentada em 05/01/2012)

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A 6ª RF replicou esse plano em sua jurisdição, complementando as ações empreendidas nacionalmente, com a adoção das seguintes: ���� Edição especial do Boletim “Sexta em Conexão”, que é o informativo regional mensal da

SRRF06;

���� Realização de Seminários Regionais da Rede de Planejamento; ���� Criação da coluna “Bate-Papo estratégico” no Boletim “Sexta em Conexão”;

���� Orientação a todos os gestores para que adotassem o procedimento de efetuar a abertura dos

eventos de capacitação com a apresentação do Mapa Estratégico e Cadeia de Valor, fazendo a vinculação do evento com a estratégia RFB;

���� Veiculação de mensagens do Superintendente; ���� Criação, no Portal da 6ª RF, da página especial “Planejamento Estratégico”, para divulgação e

registro das informações pertinentes ao tema;

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���� Realização de reuniões e videoconferências. Quanto à divulgação dos resultados alcançados, por meio da Intranet da RFB (imagens a seguir), os servidores da casa podem acompanhar a execução da estratégia, tendo acesso, por exemplo, às apresentações que ocorrem nas Reuniões de Avaliação Estratégica - Nacional (RAE N) e Regional (RAE R), onde são avaliados os objetivos e indicadores estratégicos.

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No exercício de 2012, os seguintes fatores, dentre outros, geraram dificuldades à realização e/ou retardaram o cronograma de cumprimento de projetos e objetivos estratégicos, tais como:

Restrições orçamentárias, financeiras e contingenciamento

• Indisponibilidade orçamentária e/ou financeira para execução de algumas atividades e projetos;

a) Limitação de diárias (40 diárias no ano) impedindo deslocamentos para a disseminação da estratégia e realização de capacitações nas metodologias utilizadas; e

b) Inadequação das instalações físicas das unidades - devido a cortes sucessivos de orçamento, a instituição se depara com uma situação de inadequação física, deterioração generalizada das suas instalações físicas, comprometendo o cumprimento de suas atividades e levando a uma concentração de esforços nas iniciativas voltadas para a realização de obras.

Necessidade Recomposição dos Quadros de pessoal

• Dificuldade para a formação de equipes de trabalho devido à contínua diminuição do quadro de pessoal do órgão, principalmente devido a aposentadorias, sobrecarregando as equipes existentes.

2.3 - Demonstração da Execução do Plano de Metas ou de Ações para o Exercício O acompanhamento dos resultados que a Instituição está obtendo, em relação às metas estabelecidas para cada um de seus indicadores estratégicos, em relação ao grau de realização dos Objetivos Estratégicos, assim como em relação à execução dos Projetos Estratégicos Institucionais, é feito ao longo de todo o ano. A sistemática para tal acompanhamento e avaliação de resultados, no que se refere aos objetivos e indicadores, baseia-se em análises de desempenho das dimensões da gestão estratégica, que dão subsídios para a tomada de decisões, e na realização das reuniões de avaliação nos diversos níveis. De uma forma geral o Mapa Estratégico da RFB apresentou resultado muito bom no segundo semeste de 2012. Nenhum objetivo apresentou comportamento muito abaixo do esperado. Somente o objetivo estratégico “Aprimorar e ampliar os serviços prestados à sociedade” indica situação de alerta. Para uma análise mais aprofundada dos resultados da instituição, em especial da 6ª RF, verificando o que ocorreu no ano de 2012 com cada objetivo, torna-se necessário uma análise dos indicadores estratégicos que estão vinculados a cada objetivo.

• Total de Indicadores Estratégicos – 52; • Total de Indicadores sem desdobramento regional – 22; • Indicadores Estratégicos não disponíveis – 4, na perspectiva Processos Internos;

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Dos 26 indicadores com desdobramento regional e disponíveis, a 6ª RF apresentou resultados dentro do esperado em 23 deles, conforme demonstrado no Item 2.4 Para apresentar os resultados da Região, de forma individualizada por unidade descentralizada - Delegacias e Inspetoria - a 6ª RF desenvolveu no ano de 2012 a iniciativa “Implementação do Painel de Monitoramento e Controle da RF06”, com o objetivo de apontar se a Região está no caminho certo e dar publicidade aos resultados obtidos. Com base na Cadeia de Valor, no Índice RFB e na seleção feita pelas Divisões da SRRF06, foram eleitos os indicadores constantes do Painel, atribuindo-lhes pesos diferenciados. A cada trimestre do ano, o Painel é “alimentado” com os resultados da SRRF06 como um todo e de cada unidade separadamente. Além disso, a ferramenta informa o resultado final do Índice RFB da respectiva unidade. O Índice RFB é o índice criado a partir de alguns indicadores desdobráveis, distribuídos em blocos de macroprocessos da Cadeia de Valor, que são considerados determinantes para o atingimento dos objetivos estratégicos em um dado período, e que resumem o desempenho das unidades regionais e, consequentemente, da RFB. Ainda em relação ao processo de avaliação dos resultados, dando continuidade aos procedimentos de avaliação alavancados em 2011, foram realizadas, em 2012, doze Reuniões de Avaliação Estratégica (ERA-N), sob a tutela do Gabinete da RFB e participação dos gestores das Regiões Fiscais:

c) Oito reuniões das Unidades Centrais, com pauta voltada, prioritariamente, para o acompanhamento dos projetos estratégicos institucionais, avaliando em que medidas as ações foram executadas; e

d) Quatro reuniões Nacionais, com participação dos administradores das unidades

centrais (Subsecretarias e Coordenações) e regionais (Superintendências), avaliando em que medida as metas foram alcançadas, bem como os motivos e justificativas para o não atingimento das metas estabelecidas (O item 2.4 a seguir contém a análise regional de cada um dos indicadores disponíveis).

Na 6ª RF, a realização de reuniões para apresentação e avaliação dos resultados com discussão de melhorias a serem implementadas já faz parte de sua rotina, tendo sido realizados os seguintes eventos com a participação do Superintendente, Superintendentes-Adjuntos, Delegados, Inspetor e Assistentes do Gabinete.

- Seminário de Avaliação Estratégica (03); - Videoconferência de Avaliação (01); - Seminário de Avaliação e Planejamento 2013 (01); - Reunião de Avaliação do Índice RFB (01)

A dinâmica das Reuniões de Avaliação Estratégica também é replicada em nível local pelas unidades que aderiram a essa prática de análise e avaliação conjunta dos resultados. A 6ª RF definiu, também, algumas iniciativas prioritárias para desenvolvimento no decorrer de 2012, buscando a aplicação das metodologias de Gerenciamento de Projetos e de Gerenciamento de Portfólios.

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Tais iniciativas estratégicas tiveram o seu acompanhamento realizado por meio do Sistema de Apoio à Gestão Estratégica da Secretaria da Receita Federal do Brasil (Sage-RFB), cujo objetivo é dar efetivo suporte aos procedimentos de gestão estratégica da instituição, a partir do registro, controle, integração, monitoramento e análise de desempenho dos indicadores e iniciativas estratégicas.

Algumas Iniciativas Estratégicas Regionais e Locais - 2012

* Projeto Diversidades: Ciclo de Palestras

* Desenvolvimento e Acompanhamento do Programa Regional de Melhoria do Atendimento

* Plano de trabalho de Restituição, Ressarcimento, Compensação, Retenção e Reembolso

* Plano de trabalho da Cobrança fazendária e previdenciária

* Plano de trabalho do Credito Tributário Sub Judice

* Projeto Grandes Eventos Internacionais

* Fomento ao envolvimento dos servidores da SRRF06 na Educação Fiscal

* Gestão de Riscos Operacionais Aduaneiros Criação da Atividade Regional de Gestão de Risco

* Estudo de Viabilidade Técnica para Novos Portos Secos em Minas Gerais

* Projeto Integração II - Unidades Aduaneiras Sexta RF

* Banco de Servidores para atuação no Aeroporto de Confins

* Implementação do Painel de Monitoramento e Controle da RF06

* Gerenciamento da demanda e oferta para otimização do atendimento presencial na DRF/Juiz de Fora e suas Agências.

* Projeto Receita Informa

* Implementação de melhorias nas condições de trabalho

Embora implementadas, não foi possível aplicar a essas iniciativas as metodologias de Gerenciamento de Projetos e Gerenciamento de Portfólios, em função das dificuldades em alocar servidores exclusivamente para o seu acompanhamento, bem como da impossibilidade de realização, no início do ano, de capacitação específica, pela indisponibilidade de recursos financeiros. Não obstante a carência de pessoal e a falta de recursos financeiros, a Região apresentou 121 iniciativas abrangendo o exercício de 2012, ou seja:

- iniciativas com início em 2012; - iniciativas com início em exercício anterior com conclusão em 2012; - iniciativas com início em exercício anterior e desenvolvimento passando por 2012.

Das iniciativas listadas, destaque-se cinco, em função dos bons resultados apresentados:

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a) Iniciativa: Projeto Diversidades: Ciclo de Palestras Status: Concluída Justificativa: A formação cultural do corpo funcional pode ser aprimorada e criar um clima de debate e reflexão pode ser um excelente aliado para motivar e qualificar os servidores. Escopo: Realizar atividade mensal de integração e de disseminação de informações sobre temas variados por meio de palestras e mesas-redondas. Resultados Esperados: - Promover a integração dos servidores da SRRF06 e estimular a reflexão e o debate de temas multidisciplinares. - Aprimorar e ampliar os conhecimentos gerais dos servidores, buscando fornecer informações sobre temas atuais, científicos e culturais. Dificuldades enfrentadas: Orçamento reduzido para contratação de palestrantes externos. Resultados obtidos: Foram realizadas oito palestras, com avaliações muito positivas por parte dos servidores. Palestras realizadas: Fonte: Sistema de Apoio à Gestão Estratégica

Iniciativa: Implementação do Painel de Monitoramento e Controle da RF06 Status: Concluída Justificativa: Na atual conjuntura, é necessário que as organizações respondam ao dinamismo do contexto socioeconômico, dentre outras formas, seguindo modelos de gestão eficientes. A gestão estratégica tem se revelado uma tendência de modernização nas gestões privadas e públicas. Com o aumento do tamanho e da complexidade da Receita Federal do Brasil ao longo dos anos, o gestor necessita de uma maior profissionalização e automatização da forma de monitoramento do desempenho de sua unidade a fim de que conduza suas decisões de forma mais fundamentada e alinhada à estratégia definida pela Instituição. Diante disso, o projeto em questão faz-se necessário para desenvolver um sistema de monitoramento regional, a partir dos objetivos estratégicos da RFB, que, além de dotar os gestores de uma ferramenta eficiente de gestão, contribuirá para melhorar a comunicação e transparência do desempenho da 6a Região Fiscal. Escopo: Implementar o Painel de Monitoramento e Controle da 6a Região Fiscal, que contemple as

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unidades Resultados Esperados: · Melhoria na visibilidade e transparência da gestão da Região, contribuindo para a tomada de decisões dos gestores e consequente concretização dos objetivos estratégicos da RFB. · Melhoria do alinhamento dos gestores e de suas unidades à estratégia organizacional. · Melhoria da comunicação da estratégia no âmbito da RF06. -Transparência da gestão. Dificuldades enfrentadas: Devido à restrição para contratações externas, a proposta de contratação de um Web Designer para desenvolver o layout visual do Sistema foi abandonada. O projeto foi conduzido com apenas um desenvolvedor da Ditec/06 e com a pequena equipe do Gabinete, o que impactou no cumprimento do cronograma. Resultados obtidos: O Painel de Desempenho da 6ª RF foi implantado em setembro/2012, passando a direcionar os Seminários Regionais de Avaliação Estratégica realizados posteriormente. Sua repercussão foi grande em nível nacional, estando em andamento sua adequação em outras Regiões Fiscais. Iniciativa: Banco de Servidores para atuação no Aeroporto de Confins Status: Concluída Justificativa: O Brasil será a sede de grandes eventos internacionais nos próximos anos. O País está no centro da atenção mundial desde o término da Copa do Mundo realizada na África do Sul e vai permanecer assim até, pelo menos, 2014. O Governo Federal espera e precisa realizar esses megaeventos de forma satisfatória para consolidar a marca BRASIL. Nesse contexto, o Aeroporto Internacional de Confins deverá estar preparado para enfrentar esses desafios. Além de a cidade de Belo Horizonte sediar alguns jogos da Copa do Mundo de 2014, o aeroporto é também o “Aeroporto HUB” dos Aeroportos “Galeão” e “Guarulhos”. Assim, tanto a Copa do Mundo quanto e a Copa das Confederações são acontecimentos que, por si só, aumentarão o número de vôos, bem como o fluxo de passageiros em Confins. E, na qualidade de “Aeroporto HUB”, no caso, por exemplo, de “Restrição de Pouso” naqueles aeroportos, as aeronaves serão redirecionadas para Belo Horizonte. Diante do exposto, fica clara a necessidade de a Inspetoria, em conjunto com a Diana, se estruturarem para que possam atender da melhor forma possível o aumento da demanda no Aeroporto de Confins. Escopo: Implementar Banco de Servidores da 6ª RF para apoiarem eventos e sazonalidades no Aeroporto de Confins. Resultados Esperados: - Prover a atual equipe de fiscalização de bagagem de grupo de servidores a serem treinados, que apóiem suas atividades nos momentos de aumento significativo de viajantes internacionais, durante os próximos grandes eventos internacionais do Brasil e sazonalidades; - Contribuir para um controle aduaneiro com segurança e agilidade; - Redução do tempo de liberação dos viajantes com Declaração de Bagagem Espontânea; - Aumento da percepção de risco relacionado a procedimentos de despacho de bagagens. Dificuldades enfrentadas: - Exigüidade do tempo para seleção da primeira turma. Pelo menos 25 servidores devem estar selecionados até o dia 15/04/2012, por determinação da Portaria 141/2012. Resultados obtidos: - Formação do banco de gestores em 04/04/2012, inicialmente com 197 servidores inscritos. Iniciativa: Desenvolvimento e implantação do programa local de melhoria do atendimento

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Escopo: Proferir palestras aos contabilistas da região, mostrando os serviços disponíveis no site da RFB na Internet e disponibilizar maior número de serviços para agendamento. Deslocar servidores para cobrir possíveis necessidades de reforço nos serviços das agências. Justificativa: Necessidade de melhorar as condições de atendimento ao contribuinte nas ARF e no CAC, com a disponibilização de maior número de serviços para agendamento. Previne-se, também, possíveis necessidades de deslocamento de servidores para reforço no atendimento de agências que têm número reduzido de servidores. Resultados Esperados: Organização das atividades de atendimento, redução da quantidade de atendimentos presenciais e redução do tempo médio de espera para atendimento. Resultados obtidos: O projeto foi concluído em 2012, com destaque para a etapa "Gerenciamento da demanda e oferta para otimização do atendimento presencial na DRF/Juiz de Fora e suas Agências", que consistiu nas seguintes atividades:

- Apuração, a partir dos dados do SAGA, das quantidades médias diárias de cada um dos serviços atendidos nas unidades – considerando a demanda real;

- Levantamento, também a partir do SAGA, dos tempos médios de duração do atendimento de cada serviço;

- Montagem, a partir dos dados coletados, de matrizes com a distribuição diária de todos os serviços demandados nas unidades de atendimento;

- Disponibilização das matrizes (que representam a demanda total de serviços na unidade frente sua capacidade de atendimento)na página da RFB na internet para agendamento;

- Extração, no SAGA, dos horários não agendados pela internet, por meio de uma macro do EXCEL, gerando-se uma planilha com os horários disponíveis para agendamento no mesmo dia, através de senha com horário;

- Esclarecimentos sobre o funcionamento do sistema aos servidores das unidades e aos contabilistas da região. Ao mesmo tempo, foram apresentados aos contabilistas os serviços disponíveis na página da RFB na internet.

O procedimento foi aplicado no CAC sede da DRF e em todas as 6 Agências. Principais resultados:

• Otimização da oferta de serviços de atendimento presencial de acordo com a demanda; • Diminuição do tempo que o contribuinte espera para ser atendido – TME15 com excelentes

resultados, conforme tabela a seguir: TME menor ou igual a 15 min – DRF/Juiz de Fora – 3º Trimestre/2012

Meses

Total de serviços

Total de serviços com TME<= 15 min

Percentual

Outubro 16.657 16.546 99,33%

Novembro

14.423 14.306 99,19%

Dezembro 12.375 11.278 93,10% **

** A pequena redução verificada em relação aos meses anteriores foi ocasionada pela diminuição de 10% no quadro de servidores

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• Controle da demanda reprimida; Demanda Reprimida - DRF/Juiz de Fora – 3º trimestre/2012

Demanda Reprimida Meses

Total de Atendimentos Quantidade Percentual

Outubro 17.147 616 4%

Novembro

14.727 403 3%

Dezembro 12.368 154 1%

• Melhor aproveitamento da mão de obra alocada no CAC em reforços nos outros setores da

unidade quando a demanda por atendimento fica reduzida; • Envio de sugestões para melhorias e otimização no SAGA.

Iniciativa: Receita Informa Justificativa: Buscar a presença da RFB junto à sociedade é essencial para estimular o cumprimento espontâneo das obrigações tributárias e previdenciárias, bem como consolidar sua imagem. Escopo: Desenvolver, em parceria com a ESAF/MG, um programa de formação e de esclarecimento à sociedade, disseminando conhecimentos para o correto cumprimento, pelo contribuinte das obrigações tributárias e previdenciárias, por meio de palestras, cursos e seminários gratuitos. Busca-se, também, disseminar a Missão, Visão de Futuro e Valores institucionais. Resultados Esperados: -Disseminação da Educação Fiscal; -Contribuição para a melhoria do atendimento ao contribuinte; -Contribuição para a melhoria da imagem institucional. Resultados Obtidos: Projeto Receita Informa - Eventos realizados em 2012

Eventos Data Realização Público- Alvo

Palestra: “Obrigações Previdenciárias na

Construção Civil - Noções Básicas”

08/02/2012

Contadores e contribuintes

Palestra: “IRPF 2012”

21/03/2012

Contadores e contribuintes. 232 participantes

Palestra: “PER/DCOMP (Pedido Eletrônico de Restituição, Ressarcimento ou Reembolso

e Declaração de Compensação)”

18/04/2012

Contadores e contribuintes

Estande da RFB e ESAF na Expominas no

29º Congresso Mineiro de Municípios

08 a 10/05/2012

Gestores Públicos

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Palestra “Tributos e Contribuições Federais

sob a ótica dos Municípios”

11/05/2012

Gestores municipais e contadores

Palestra: “Inovação e Dinamismo no

Atendimento da Receita Federal do Brasil”, em comemoração ao Dia Nacional de

Respeito ao Contribuinte

25/05/2012

Contadores e contribuintes

Curso de capacitação em “GFIP (Guia de Recolhimento do FGTS e Informações à

previdência Social)”

30/05/2012

25 servidores de segmentos

específicos do governo do Estado de Minas Gerais, dentre eles

membros da AGU (Advocacia Geral da União), SAMF-MG

(Superintendência da Administração do Ministério da Fazenda em Minas Gerais), do

MPF (Ministério Público Federal) e do CENTRESAF-MG.

Curso de capacitação em “GFIP (Guia de Recolhimento do FGTS e Informações à

Previdência Social)”

04 a 20/06/2012

Servidores de segmentos específicos do governo do Estado

de Minas Gerais, por solicitação da Secretaria de Planejamento e

Gestão do Estado de Minas Gerais. 140 participantes

Palestra: “CNPJ – Cadastro Sincronizado

Nacional REDESIM”

20/06/2012

Contadores e contribuintes

Palestra: “Sped Contábil e Fcont.2012.E-

lalur”

11/07/2012

Contadores e contribuintes. 206 participantes

Palestra “ITR- Imposto Territorial Rural“

28/08/2012

Contadores e contribuintes

Palestra “Sped Contábil e FCONT.E-Lalur”

26/09/2012

Contadores e contribuintes. 203 participantes

Palestra: “PER/DCOMP (Pedido Eletrônico de Restituição, Ressarcimento ou Reembolso

e Declaração de Compensação)”

28/09/2012

Contadores e contribuintes

Palestra: “MEI – Micro Empreendedor

Individual”

26/09/2012

Contadores e contribuintes. 152 participantes

Palestra: "GFIP - Guia de recolhimento do FGTS e Informações à Previdência Social"

25/10/2012

Contadores e contribuintes. 443 participantes

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2.4 - Informações sobre os Indicadores Utilizados pela Unidade Jurisdicionada

Indicador: Índice de realização da meta global de arrecadação

RESPONSÁVEL UNIDADE DE

MEDIDA POLARIDADE META ANÁLISE

Sutri/RFB Percentual Positiva 100,00 TRIMESTRAL

RESULTADOS

jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez

100,00% 100,00% 100,00% 100,00% 99,70% 98,33% 97,99% 97,50% 97,59% 96,98% 96,77% 96,15%

���� Finalidade: Mensurar o grau de realização da meta global de arrecadação definida no processo

orçamentário como sendo a estimativa de ingressos constante dos decretos de execução do orçamento.

���� Fórmula de cálculo: [(Arrecadação realizada em p no ano X) / (meta de arrecadação em p no ano X) x 100].

���� Fonte dos Dados: DW-Arrecadação e Decretos de Execução do Orçamento. ���� Análise de Desempenho

Situação atual: A arrecadação regional no período de janeiro a dezembro/2012 situou-se 3,85% abaixo da meta estabelecida para o período (índice de realização da meta igual a 96,15%). O desempenho da arrecadação da 6ª RF, comparado a de igual período de 2011 foi de 13,32%, em termos nominais, e de 7,49%, em termos reais (correção pelo IPCA/IBGE). Desconsiderando-se as receitas previdenciárias pagas em Darf (base de dados de 2011 igual a zero), as taxas de crescimento nominal e real da 6ª RF seriam iguais a 8,11% e a 2,56%, respectivamente. Os resultados foram pressionados para baixo, em decorrência da desaceleração da economia brasileira e de suas repercussões, no faturamento e lucratividade das empresas, associada às desonerações tributárias, efeitos adversos das mudanças na legislação do IPI-Fumo e queda de preço do minério de ferro no mercado externo. Pontos críticos: O não-atingimento da meta global de arrecadação deve-se, principalmente, aos seguintes fatores: 1) Uso na previsão de parâmetros macroeconômicos que se revelaram otimistas frente à conjuntura atual de desaceleração da economia nacional (exemplo: PIB anual projetado igual a 4,5% contra PIB efetivo em torno de 1,0% e produção industrial igual a -2,5%) 2) Ajustes (aumentos) nos valores totais de arrecadação inicialmente previstos (previsão técnica), para a compatibilização da previsão ao decreto de programação financeira (Dec. nº 7680/2012 e posteriores); os ajustes acrescentaram 2,54% à previsão técnica regional num contexto de desaceleração da economia e uso de indicadores otimistas; 3) Não-inclusão no cálculo da previsão dos efeitos das desonerações, sobretudo, do IPI-Automóveis (Decreto 7225, de 21/05/2012). O déficit de arrecadação desse tributo é igual a 44,25% da respectiva previsão inicial (sem ajustes) e representa 27,47% do déficit regional. Para o IOF – Operações de crédito - Pessoa física, o déficit corresponde a 15,28% da respectiva previsão e a 5,52% da previsão regional 4) Superdimensionamento dos efeitos de mudanças da legislação do IPI-Cigarros, projetados para a partir de junho. Em reação ao aumento de alíquotas que passaram a vigorar a partir de

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89

maio/2012 (Decreto 7.593, de 28/10/2011), houve antecipação das saídas de cigarros, em volumes expressivos, no início do ano e arrecadações substancialmente menores nos meses seguintes. Somente em novembro o patamar previsto para pós-alteração das alíquotas foi atingido, porém, em dezembro, compensação de débito pressionou o índice novamente para bem abaixo da meta. O déficit de arrecadação em 2012 é igual a 13,41% e representa 12,99% do déficit regional. 5) Compensações de débitos do IPI – Demais Produtos acima 77,85% do valor compensado em 2011 e do IRRF – Rendimentos do Trabalho acima 94,11%. Observações: 1. A avaliação da arrecadação x previsão técnica (sem ajustes) por tributo ficou parcialmente comprometida em razão da reclassificação de estoque de valores do parcelamento especial da Lei 11.941/2009, em julho/2012, e de transferências, a partir de maio/2012, de valores classificados no CA 644 – Pagamento Unificado para outros códigos de receitas, no próprio mês de arrecadação; 2. Desconsiderando-se os ajustes para fins de compatibilização da previsão às necessidades de caixa do governo federal, o índice de realização da meta global regional em relação ao previsto passaria a ser igual a 98,59%; 3. A transferência de receitas classificadas em Pagamento Unificado para códigos de receitas não-administradas (reclassificação do estoque de valores do parcelamento especial da Lei 11.941/2009) provocou, em julho/2012, uma redução contábil de 0,47% na arrecadação acumulada de janeiro a dezembro/2012. Expurgando-se esse efeito e os ajustes para fins de compatibilização da previsão ao decreto de programação financeira, o índice de realização da meta global regional passaria a ser igual a 99,05%. 4. Contribuíram para atenuar o déficit na arrecadação regional, os superávits: das seguintes receitas: - Receitas previdenciárias (+1,78% em relação à meta), o que está associado basicamente à variação da massa salarial acima da prevista e ao ajuste previdenciário negativo. O índice de realização passaria a ser de 100,49% na comparação entre arrecadação efetiva e previsão técnica inicial (sem ajustes) - Impostos sobre a importação e vinculado à importação (juntos: +20,25% da previsão sem os ajustes).

Indicador: Índice de adimplência do crédito tributário

RESPONSÁVEL UNIDADE DE

MEDIDA POLARIDADE META ANÁLISE

Suara/RFB Percentual Positiva 95,00 TRIMESTRAL

RESULTADOS

jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez

95,30% 95,50% 95,60% 95,00% 94,90% 94,80% 94,60% 94,60% 94,60% 94,40% 94,40% NI

NI – Não Informado ���� Finalidade: Medir a relação entre os pagamentos efetuados no mês do vencimento e os

pagamentos que deveriam ter sido realizados no mês do vencimento. ���� Fórmula de cálculo: Relação percentual entre o montante pago no mês do vencimento do

crédito tributário (excluído lançamento de oficio) e os débitos declarados relativos a esse mês (montante pago no mês + saldos a pagar).

���� Fonte dos Dados: DW Arrecadação, DW DCTF, Sistema Sinal, DW Pagamentos, DW Siga PJ,

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90

Informar, PAEX e Sief-Processo. ���� Análise de Desempenho

Situação atual: O IACT medido na 6ªRF fechou o ano de 2012 com 94,90%, diante da meta prevista de 95%, o que representa uma variação de 0,10% para o alcance da meta. Os resultados mensais observados em Minas Gerais mostraram um crescimento do IACT de Janeiro a Março de 2012, passando, a partir do mês de Abril, a registrar uma queda contínua do indicador até outubro e uma elevação em dezembro. Assim, passou de 94,70% em Dezembro de 2011 para 95,60% em Março, e para 94,40% em Novembro e 94,9% em Dezembro de 2012. Considerados os dados nacionais, para uma meta de 95,8%, o IACT Brasil alcançou em Dezembro de 2012 a marca de 95,90%, resultado este fortemente influenciado pelo desempenho observado na 8ªRF (São Paulo). Por outro lado, como a fixação de metas para este indicativo iniciou-se apenas em 2012, os dados do ano de 2011 são apenas referenciais, registrando em Dezembro o patamar de 94,7% para a 6ªRF, e 96,7% de média nacional. As medidas usuais de cobrança, historicamente, apresentam um reflexo indireto no grau de adimplemento das obrigações tributárias. Assim, medidas de maior impacto, foram iniciadas no final do ano de 2012, visando estabelecer uma Cobrança Especial. Simultaneamente, está ocorrendo um maior gerenciamento da carteira de cobrança, com a inclusão do acompanhamento dessa atividade em Banco de Metas Regional. A combinação dessas ações deverá elevar o resultado desse indicador. Pontos críticos: As medidas usuais de cobrança geram impacto no indicador apenas de forma parcial.

Indicador: Índice de adimplência das obrigações acessórias

RESPONSÁVEL UNIDADE DE

MEDIDA POLARIDADE META ANÁLISE

Suara/RFB Percentual Positiva 97,00 TRIMESTRAL

RESULTADOS

Trim 1 Trim2 Trim3 Trim4

NI NI 97,47% 97,76%

NI – Não Informado

���� Finalidade: Medir a relação entre o número de declarantes e o número total de obrigados às

declarações constitutivas de crédito tributário. ���� Fórmula de cálculo: Relação percentual entre o número de declarantes e o número total de

obrigados às declarações constitutivas de crédito tributário. ���� Fonte dos Dados: Sistema Omissos. ���� Análise de Desempenho

Situação atual: O indicador encontra-se em fase de implantação, visto que o início das medições, atingindo no momento apenas as Declarações do Imposto de Renda das Pessoas Físicas – DIRPF, se deu a partir do 3º trimestre de 2012. Assim, verificados os dois últimos trimestres, os dados nacionais registram uma adimplência da ordem de 97,55%. A 6ªRF, cuja meta era de 97,47%, alcançou o resultado de 97,76%, embora não se possa determinar uma ação específica realizada pela região, senão o conjunto das atividades de acompanhamento regulares e a entrada em operação do Sistema Omissos. Seguindo expectativas da Codac, futuramente o índice deverá medir também a DCTF, DASN, DITR e GFIP.

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91

Indicador: Número de eventos de sensibilização em Educação Fiscal com participação da RFB

RESPONSÁVEL UNIDADE DE

MEDIDA POLARIDADE META ANÁLISE

Suara/RFB Número absoluto Positiva 663 TRIMESTRAL

RESULTADOS Trim 1 Trim2 Trim3 Trim4

283 730 1083 1357

���� Finalidade: Aferir o esforço para os eventos de educação fiscal integralmente realizados ou

com participação da RFB. ���� Fórmula de cálculo: Quantidade de eventos realizados com a participação da RFB. ���� Fonte dos Dados: Planilhas preenchidas pelos Representantes de Educação Fiscal em cada

Região Fiscal. No futuro, sistema para apuração, avaliação e emissão de relatório (demanda na Cotec).

���� Análise de Desempenho Situação atual: A meta da RFB para 2012 foi de 6.910 eventos, tendo sido superada em mais de 88%, registrando-se 13.000 eventos no total. Todas as regiões fiscais superaram suas metas, com destaque para a 2ª, 6ª, 8ª e 9ª RF que superaram em mais de 100% a meta anual. A 6ª RF registrou 1357 eventos em 2012, tendo cumprido mais que o dobro da meta regional de 663 eventos. Cada Delegacia tem atuado na educação fiscal de acordo com a sua vocação, priorizando linhas de ação específicas, de acordo com as atividades elencadas na Portaria RFB nº 896. As atividades têm se concentrado na orientação tributária e aduaneira, com palestras, seminários, releases, artigos para jornais e revistas, entrevistas, etc. Merece destaque, também, a disseminação da Educação Fiscal em aulas de graduação e pós-graduação nos cursos de Direito, Contabilidade e Comércio Exterior. Além dessas ações, o trabalho nas escolas continua a ser realizado, em menor escala, assim como a tutoria no Curso à Distância de Disseminadores de Educação Fiscal. No 4º trimestre, algumas Delegacias começaram a buscar parcerias locais para implementação dos NAF - Núcleos de Apoio Contábil e Fiscal nas universidades. Pontos críticos:

- Restrições orçamentárias que impediram a realização de um encontro presencial com os representantes locais de educação fiscal

- Mudanças frequentes de representantes locais em algumas Unidades, o que causa a descontinuidade do trabalho e dificuldades na capacitação.

- Período de adaptação à nova forma de gestão dos eventos, por meio de formulário eletrônico. Apesar de ter significado um importante avanço na gestão da Educação Fiscal, trazendo economia de tempo e trabalho, a utilização do formulário suscitou inúmeras dúvidas e a adaptação foi demorada.

Indicador: Grau de cumprimento das obrigações aduaneiras na importação

RESPONSÁVEL UNIDADE DE

MEDIDA POLARIDADE META ANÁLISE

Suari/RFB Percentual Positiva 83,00 TRIMESTRAL

Page 93: RELATÓRIO GESTÃO - VERSÃO 8.0

92

RESULTADOS jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez

85,00% 84,00% 84,00% 85,00% 85,00% 85,00% 85,00% 84,00% 84,00% 84,00% 84,00% 84,00%

���� Finalidade: Medir o cumprimento das obrigações aduaneiras na importação. ���� Fórmula de cálculo: Relação percentual entre as declarações aduaneiras de importação,

selecionadas para controle por aleatoriedade, não retificadas, desembaraçadas no mês e as declarações aduaneiras de importação selecionadas para controle por aleatoriedade, desembaraçadas no mês.

���� Fonte dos Dados: Siscomex (DW Aduaneiro). ���� Análise de Desempenho

Situação atual: Meta cumprida. O percentual de cumprimento regional manteve-se estável durante todo ano, entre 84 e 85%, acima da meta de 83%. O resultado nacional também se manteve estável no período, entre 77 e 78%, representando aproximadamente 97% da meta de 80%. Ressalte-se que a 6ªRF, mesmo ficando acima da meta, não contribuiu para a superação da meta nacional, por processar apenas 3,1% das declarações de importações registradas no Brasil. Em Minas Gerais, foram registradas 75.705 declarações de um total de 2.444.008 declarações de importação registradas no Brasil, sendo que 1.917.107 - 78% - foram registradas nas três maiores regiões aduaneiras do País: 8ªRF com 1.271.410 (52%), 9ªRF com 370.926 (15%) e 7ªRF com 274.771 (11%). Essa situação é explicada pela concentração, naquelas Regiões, dos principais portos e aeroportos cargueiros brasileiros e, pela localização das fronteiras com países do Mercosul. Nelas também ocorre o desembaraço de mercadorias de empresas de outras regiões do País, inclusive um grande volume de cargas de Minas Gerais. Pontos críticos: Há pouco espaço para atuação direta da unidade local na melhora do índice, pois o resultado depende diretamente da qualidade do trabalho do interveniente na preparação do despacho de importação.

Indicador: Índice de redução do valor de estoques de compensações pendentes

RESPONSÁVEL UNIDADE DE

MEDIDA POLARIDADE META ANÁLISE

Suara/RFB Percentual Positiva 30,00 TRIMESTRAL

RESULTADOS

Trim 1 Trim2 Trim3 Trim4

24,00% 36,00% 43,30% 49,50%

���� Finalidade: Medir a redução do valor do estoque de compensações pendentes, declaradas nos

últimos 5 anos. ���� Fórmula de cálculo: [(Saldo inicial DCOMP – saldo atual DCOMP) / (saldo inicial DCOMP)]

x 100. ���� Fonte dos Dados: DW-PER/DCOMP. ���� Análise de Desempenho

Situação atual: Meta de 30% foi amplamente ultrapassada (49,6%). O atingimento era esperado tendo em vista o trabalho realizado há algum tempo pela 6ª RF, com a fixação de metas regionais e estabelecimento de priorizações dos documentos que deverão ser trabalhados.

Page 94: RELATÓRIO GESTÃO - VERSÃO 8.0

93

Em âmbito nacional, computado o trabalho realizado por todas as Regiões Fiscais, a redução do estoque de compensações pendentes ficou em 43,7%. Importante destacar que esses dados se referem ao trabalho em Declarações de Compensação, cuja análise é, regra geral, dependente de atuação das unidades, escapando do controle automático do SCC – Sistema de Controle de Compensações e Restituições. Por outro lado, computando-se também o processamento automático do SCC no trato geral do estoque de compensações, a redução alcançada pelo indicador chegou a 54,3%. Entre as 10 Regiões Fiscais, a 6ª RF teve o segundo melhor desempenho (49,5% contra 49,6% da melhor colocada).

Indicador: Indicador global de desempenho da seleção (IGDS)

RESPONSÁVEL UNIDADE DE

MEDIDA POLARIDADE META ANÁLISE

Sufis/RFB Percentual Positiva 85,00 TRIMESTRAL

RESULTADOS

jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez

84,20% 84,13% 83,31% 84,48% 84,21% 83,95% 83,75% 83,52% 65,26% 70,35% 72,55% 70,44%

���� Finalidade: Medir o desempenho global da seleção da ação fiscal. ���� Fórmula de cálculo: (Índice de Qualidade da Seleção de Fiscalização IQSF x 0,5) + (Índice de

Formação e Garantia de Estoque de Dossiês IFGED x 0,5), sendo IQSF=R2 e IFGED=S1 a S5. ���� Fonte dos Dados: Ação Fiscal e Portal Copes. ���� Análise de Desempenho

Situação atual: O IGDS, Indicador Global de Desempenho da Seleção, passou a ser influenciado pela primeira e segunda apuração do IFGED (Índice de Garantia de Formação de Dossiês), que deveria ter atingido 80% do total de dossiês a ser executado em 2013. Esse índice representa 50% do indicador e a primeira apuração foi realizada em fins de setembro/2012. A 6ª RF ficou aquém do resultado (assim como a maioria das demais RF). Esse índice foi fortemente influenciado pelos maus resultados da seleção de empresas de médio porte (a cargo das equipes de seleção das delegacias) e de pessoas físicas de elevada capacidade contributiva (a cargo da Epmac e Demac). Destaque-se que a Demac, devido a sua recente implantação, ainda não conseguiu normalizar seu fluxo de seleção e preparo da ação fiscal, e esse fato é fator decisivo para o insucesso no atingimento dessas metas. Quanto à outra metade, o IQSF a 6ª RF manteve a média de 87%, bem próxima à meta de 90%. Pontos críticos: O indicador foi apurado em tempos de movimento reivindicatório comandado pelo Sindifisco Nacional. A Sufis analisou os indicadores de todas as RF e todas apresentaram significativas quedas de rendimento (a partir do início do movimento). A 6ª RF, no entanto, foi uma das mais atingidas pelos acontecimentos.

Indicador: Indicador global da fiscalização (IGF)

RESPONSÁVEL UNIDADE DE

MEDIDA POLARIDADE META ANÁLISE

Sufis/RFB Percentual Positiva 100,00 TRIMESTRAL

Page 95: RELATÓRIO GESTÃO - VERSÃO 8.0

94

RESULTADOS jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez

5,00% 11,10% 19,40% 26,30% 34,50% 40,85% 45,20% 48,70% 52,50% 58,50% 65,30% 77,00%

���� Finalidade: Medir o desempenho global da fiscalização sob as vertentes da presença fiscal, da

constituição do crédito tributário e do desempenho das ações fiscais. ���� Fórmula de cálculo: (Índice de Presença Fiscal IPF x 0,25) + (Índice de Realização de Crédito

Tributário ICT x 0,05) + (Índice de Desempenho da Fiscalização IDF x 0,70). ���� Fonte dos Dados: Ação Fiscal. ���� Análise de Desempenho

Situação atual: O IGF, Indicador Global da Fiscalização, apresentou pequena recuperação no quarto trimestre, mas não suficiente para garantir o atingimento do índice anual. Pontos críticos: O indicador foi apurado em tempos de movimento reivindicatório comandado pelo Sindifisco Nacional. A Sufis analisou os indicadores de todas as RF e todas apresentaram significativas quedas de rendimento (a partir do início do movimento). A 6ª RF, no entanto, foi uma das mais atingidas pelos acontecimentos. Apesar do término do movimento, a Região Fiscal não apresentou a recuperação desejada.

Indicador: Índice de cobertura da fiscalização aduaneira

RESPONSÁVEL UNIDADE DE

MEDIDA POLARIDADE META ANÁLISE

Suari/RFB Percentual Positiva 6,23 TRIMESTRAL

RESULTADOS

Trim 1 Trim2 Trim3 Trim4

0,85% 2,05% 2,56% 5,21%

���� Finalidade: Medir o percentual médio de operadores de comércio exterior que são objeto de

fiscalização a posteriori, no período indicado. ���� Fórmula de cálculo: [(Quantidade de fiscalizações externas realizadas no ano) / (quantidade de

operadores de comércio exterior que representaram 99% do volume do comércio exterior brasileiro nos 5 anos anteriores)] x 100, onde: Quantidade de fiscalizações externas realizadas no ano = quantidade de fiscalizações computadas para fins do Plano Nacional de Fiscalização Aduaneira (PNFA), extraídas do sistema Ação Fiscal Aduaneiro; Quantidade de operadores de comércio exterior que representaram 99% do volume do comércio exterior brasileiro nos 5 anos anteriores = contagem do número de estabelecimentos que atuaram no comércio exterior e que tenham sido responsáveis por 99% do volume (medido pelo VMLE, ou seja, pelo valor da mercadoria no local de embarque) das importações e exportações nos 5 anos imediatamente anteriores ao ano (Ano X) para o qual o indicador está sendo apurado.

���� Fonte dos Dados: Ação Fiscal Aduaneiro e DW Aduaneiro. ���� Análise de Desempenho

Situação atual: Das 73 ações fiscais previstas para 2012, foram realizadas 61 ações, representando 83,6% da meta, ou seja, atingiu-se 5,21% de cobertura da fiscalização aduaneira dos 6,23% previstos.

Page 96: RELATÓRIO GESTÃO - VERSÃO 8.0

95

O desempenho da fiscalização aduaneira em 2012, abaixo da meta, marca uma alteração na série histórica (2009 até 2011), em que os resultados foram acima das metas, conforme quadro a seguir:

2009 2010 2011 2012

RESULTADO METAS RESULTADO METAS RESULTADO METAS RESULTADO METAS

5,14% 3,60% 5,85% 4,65% 6,21% 6,20% 5,21% 6,23%

Contudo, ressalte-se que os resultados, no mesmo período, foram crescentes, assim como a meta, buscando alcançar um número maior de contribuintes a serem fiscalizados e aumentando a presença fiscal. Pontos críticos: O resultado abaixo da meta está relacionado diretamente como o movimento paredista dos servidores, o que pode ser verificado com a diferença de desempenho da fiscalização entre o 1º e 2º semestre, quando se iniciou o movimento. O desempenho do primeiro ficou dentro do planejado, diferentemente do segundo.

Indicador: Grau de eficácia da seleção para fiscalização no despacho de importação

RESPONSÁVEL UNIDADE DE

MEDIDA POLARIDADE META ANÁLISE

Suari/RFB Percentual Positiva 37,00 TRIMESTRAL

RESULTADOS

jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez

32,65% 32,53% 32,51% 31,88% 32,54% 33,34% 33,51% 34,09% 34,03% 33,92% 33,91% 34,35%

���� Finalidade: Medir a eficácia da seleção para fiscalização no despacho de importação. ���� Fórmula de cálculo: Número de DI selecionadas com retificação (excluídas as selecionadas por

aleatoriedade), desembaraçadas no mês / número total de DI selecionadas (excluídas as selecionadas por aleatoriedade), desembaraçadas no mês.

���� Fonte dos Dados: Siscomex (DW Aduaneiro). ���� Análise de Desempenho

Situação atual: O resultado de 34,35% da eficácia da seleção no despacho de importação em 2012 representa 92,8% da meta de 37%. O resultado mensal do indicador manteve-se estável durante todo ano, variando entre 31,88% e 34,35%, com média anual de 33,27%. Da mesma forma que no indicador Grau de Cumprimento das Obrigações Aduaneiras na Importação, já comentado anteriormente, o resultado da 6ªRF pouco influencia o resultado nacional, por ser realizado em Minas Gerais apenas 3,1% dos despachos de importação verificados no Brasil. Mesmo assim, faz-se necessário dizer que, da mesma forma que em Minas Gerais, o resultado nacional se manteve estável, com pequena variação, entre 31,76 a 34,45%, atingindo 87,9% da meta de 38%. Pontos críticos: A análise de risco local, que consiste na seleção e redirecionamento de despachos do canal verde para o canal amarelo, vermelho ou cinza de conferência aduaneira, tem impacto reduzido no cálculo do indicador, pois o volume selecionado na parametrização nacional, em

Page 97: RELATÓRIO GESTÃO - VERSÃO 8.0

96

regra, é significativamente maior do que a seleção local. Os despachos de importação selecionados pelas condições pré-definidas no sistema Siscomex – Importação, tais como a vinculação do número de processo ao despacho e o despacho antecipado de importação, apesar de comporem o índice, não são decorrentes do gerenciamento de risco da operação, causando distorção no índice.

Indicador: Grau de eficácia da seleção para fiscalização aduaneira de intervenientes no comércio exterior

RESPONSÁVEL UNIDADE DE

MEDIDA POLARIDADE META ANÁLISE

Suari/RFB Percentual Positiva 90,00 TRIMESTRAL

RESULTADOS

Trim 1 Trim2 Trim3 Trim4

100,00% 90,91% 86,67% 83,61%

���� Finalidade: Medir a relação entre as ações fiscais aduaneiras de zona secundária concluídas

com resultado e as ações fiscais concluídas. ���� Fórmula de cálculo: (Ações fiscais concluídas com resultado / ações fiscais concluídas) x 100. ���� Fonte dos Dados: DW Aduaneiro e Ação Fiscal Aduaneiro. ���� Análise de Desempenho

Situação atual: O resultado alcançado de 83,61% da eficácia da seleção representa 92,9% da meta de 90%. O não atingimento da meta deveu-se a quatro ações fiscais que tiveram de ser encerradas sem resultado por dependerem de resposta de solicitação a respeito de empresa sediada no exterior, feita ao Adido Tributário da RFB, por meio da Corin. Outras ações foram encerradas sem resultado por tratar-se de atendimento à demanda externa (outros órgãos) ou de ação para verificação de conformidade de drawback isenção, cujo objetivo principal é a demonstração de presença fiscal. Pontos críticos: Falta de servidores especializados para realizar as atividades de pesquisa e seleção.

Indicador: Índice de solução de consultas

RESPONSÁVEL UNIDADE DE

MEDIDA POLARIDADE META ANÁLISE

Sutri/RFB Percentual Positiva 65,00 TRIMESTRAL

RESULTADOS

Trim 1 Trim2 Trim3 Trim4

69,80% 83,70% 79,30% 88,40%

���� Finalidade: Mensurar o percentual de solução das consultas internas e externas. ���� Fórmula de cálculo: Número de consultas respondidas / (acervo de consultas aguardando

solução + número de consultas recebidas no período). ���� Fonte dos Dados: Levantamento manual. ���� Análise de Desempenho

Situação atual:

Page 98: RELATÓRIO GESTÃO - VERSÃO 8.0

97

O índice tem por objetivo a medição do giro de estoque dos processos de consultas internas e externas em nível nacional e nas Regiões Fiscais. A 6ª Região Fiscal encerrou o exercício de 2012 atingindo o índice de 88,4%, tendo sido apurada uma média nacional de 78,04%. A meta nacional estabelecida para o indicador é de 65% para o ano de 2012, ou seja, a 6ª Região superou tanto a meta do período, quanto a média nacional apurada. Pontos críticos: A Disit06 recebeu uma série de novas atribuições a partir do final de 2011 e início de 2012, dentre as quais se destaca a coordenação do grupo de atualização constante do Regulamento do IPI e de revisão dos Pareceres Normativos e Atos Declaratórios Normativos do IPI, atividades essas eleitas como prioritárias pelo Gabinete da RFB. Isso pode comprometer o cumprimento das metas desse índice futuramente.

Indicador: Índice de crédito tributário sub judice controlado em processos

RESPONSÁVEL UNIDADE DE

MEDIDA POLARIDADE META ANÁLISE

Suara/RFB Percentual Positiva 86,20 TRIMESTRAL

RESULTADOS

Trim 1 Trim2 Trim3 Trim4

89,40% 90,70% 89,70% 89,00%

���� Finalidade: Medir a relação entre o crédito tributário sub judice controlado em processo e o

total de crédito tributário sub judice. ���� Fórmula de cálculo: Relação percentual entre o crédito tributário sub judice controlado em

processo e o total de crédito tributário sub judice. ���� Fonte dos Dados: DW Devedores. ���� Análise de Desempenho

Situação atual: A 6ª RF encerrou o 4º trimestre com resultado de 89,0%, superior à meta fixada, que era de 86%. Ademais, termina o ano com o cumprimento integral das metas regionais relativas ao Crédito Tributário Sub Judice controlado no Profisc, Sief-Processos e processos Previdenciários. Este número indica que o acompanhamento do crédito tributário declarado em DCTF permanece elevado, demonstrando o bom trabalho realizado pelas equipes de acompanhamento, qual seja: ao final de cada ano, são realizadas reuniões de planejamento e troca de experiências com representantes das unidades que trabalham com o acompanhamento do CTSJ para a análise do passivo existente e definição dos objetivos e metas a serem atingidas. É elaborado o Banco Metas Regional da SRRF, listando os contribuintes e créditos tributários que deverão ser trabalhados ao longo do ano seguinte. Com o apoio desse grupo, a SRRF emite uma Ordem de Serviço anual com as diretrizes e metas para as unidades observarem. Com isso a Região tem atingido excelentes resultados. Em âmbito nacional, para uma meta de 90%, registrou-se um índice de 91,3%.

Indicador: Percentual de serviços atendidos com tempo médio de espera menor ou igual a 15 minutos (TME 15)

RESPONSÁVEL UNIDADE DE

MEDIDA POLARIDADE META ANÁLISE

Suara/RFB Percentual Positiva 80,00 TRIMESTRAL

Page 99: RELATÓRIO GESTÃO - VERSÃO 8.0

98

RESULTADOS

jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez

50,83% 93,49% 86,67% 94,36% 96,45% 90,18% 93,57% 96,50% 86,21% 88,93% 99,21% 89,15%

���� Finalidade: Aferir o percentual de serviços atendidos com tempo médio de espera menor ou

igual a 15 minutos, nas unidades de atendimento. ���� Fórmula de cálculo: [(Quantidade de serviços atendidos com tempo médio de espera menor ou

igual a 15 minutos) / (quantidade de atendimento presencial)] x 100. ���� Fonte dos Dados: Sistema Nacional de Apoio ao Gerenciamento do Atendimento - Saga. ���� Análise de Desempenho

Situação atual: Em 2012, o indicador estratégico do atendimento passou a ser o percentual de atendimentos realizados com tempo médio de espera igual ou menor a 15 minutos. Ao longo do ano, a 6ª RF ultrapassou a meta nacional de atendimentos com TME menor ou igual a 15 minutos (80%) , alcançando, no 4º trimestre, o índice de 92,39% e ocupando o 5º lugar nacional, graças ao empenho de todas as unidades na superação das dificuldades locais. A 6ª RF colaborou ativamente para que o índice nacional fosse superado em relação à meta de 80%( índice de 84,67% em 2012), compensando as dificuldades vivenciadas em algumas regiões fiscais para o atingimento da meta. Pontos críticos: A falta de recursos financeiros para encontros periódicos com as unidades, principalmente com as Agências, impossibilitou uma maior troca de experiências gerenciais e técnicas.

Indicador: Indicador de tempo médio de estoque de restituições pendentes

RESPONSÁVEL UNIDADE DE

MEDIDA POLARIDADE META ANÁLISE

Suara/RFB Dias Negativa 553,00 TRIMESTRAL

RESULTADOS

Trim 1 Trim2 Trim3 Trim4

540,00 429,00 363,00 331,00

���� Finalidade: Medir o tempo médio do estoque de pedidos de restituição, ressarcimento e

reembolso pendentes (PER). ���� Fórmula de cálculo: (Somatório do nº de PER pendentes x nº de dias contados desde o ano de

transmissão de cada PER pendente) / total de PER pendentes. ���� Fonte dos Dados: DW PERDCOMP. ���� Análise de Desempenho

Situação atual: O tempo médio foi reduzido de 691 dias para 331 dias, atingindo-se a meta (553 dias). Para o ano de 2012 a meta definida para este indicador consistia na redução de 20% do tempo médio do estoque registrado de pedidos de restituição, ressarcimento e reembolso

Page 100: RELATÓRIO GESTÃO - VERSÃO 8.0

99

pendentes existentes em 31/12/2011. Enquanto que em âmbito nacional foi observada uma redução de 27% do tempo médio, a 6ªRF alcançou uma redução de 52,1%, passando de 691 dias em média, para 331 dias. O bom desempenho da Região deve-se à prática reiterada de realizar o planejamento dessa atividade, já há vários anos, com inclusão no Banco Metas Regional, inclusive com objetivos mais ousados que o fixado pelo indicador nacional.

Indicador: Quantitativo de serviços acessados no portal e-CAC

RESPONSÁVEL UNIDADE DE

MEDIDA POLARIDADE META ANÁLISE

Suara/RFB Número absoluto Positiva 5930000 TRIMESTRAL

RESULTADOS

jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez

538109 947041 1415265 2004916 2631003 3145724 3639077 4129030 4538727 5041252 5470588 5865854

���� Finalidade: Mensurar a quantidade de serviços acessados por meio do Portal e-CAC. ���� Fórmula de cálculo: Quantidade de serviços acessados no Portal e-CAC. ���� Fonte dos Dados: Estatísticas de serviços do portal e-CAC. ���� Análise de Desempenho

Situação atual: A 6ª RF alcançou 98,92% da meta de acessos ao portal e-CAC em 2012, resultado satisfatório face ao investimento realizado pela Região na disseminação das ferramentas do site desde 2011.

Desempenho trimestral do Indicador

Fonte: Painel de Desempenho da 6ª RF

Observações: a) No 2o trimestre, o índice apresentou um resultado diferenciado em relação aos demais, em razão do número de consultas relativas ao IRPF: entrega da Declaração e Restituição; b) Em relação aos 3o e 4o trimestre, os serviços mais demandados da Região são ITR e Simples Nacional, cujo atendimento é presencial. Ao estimular a utilização das ferramentas do sítio da RFB, 6ª RF contribuiu para que a meta nacional fosse superada em 17% ( Meta: 65.810.000 - Resultado em 2012: 66.590.219). A A parcela de participação da 6ªRF no resultado global de 2012 foi da ordem de 8,8%, considerado muito bom. Pontos críticos: O indicador teve suas metas estabelecidas para 2012 como base no histórico de 2011, acrescentando-se um percentual de 5% a cada período (trimestre) do ano anterior. Contudo,

Page 101: RELATÓRIO GESTÃO - VERSÃO 8.0

100

a aplicação de série histórica tende a dificultar o cumprimento da meta, uma vez que a evolução da utilização do e-CAC depende basicamente da disponibilização de novos serviços.

Indicador: Grau de fluidez do despacho de importação

RESPONSÁVEL UNIDADE DE

MEDIDA POLARIDADE META ANÁLISE

Suari/RFB Percentual Positiva 87,85 TRIMESTRAL

RESULTADOS

jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez

85,10% 86,66% 87,10% 80,46% 83,97% 85,47% 83,24% 82,90% 82,51% 83,17% 81,96% 79,29%

���� Finalidade: Medir a fluidez do despacho de importação. ���� Fórmula de cálculo: Número de declarações de importação com tempo de despacho menor que

1 dia no mês / número total de declarações de importação desembaraçadas no mês. ���� Fonte dos Dados: GDA - Gerencial de Despacho Aduaneiro. ���� Análise de Desempenho

Situação atual: O resultado de 79,29% do grau de fluidez no despacho de importação em 2012 representa 90,2% da meta de 87,85%. O resultado mensal do indicar manteve-se estável durante todo ano, variando entre 79,29% e 87,10%, e média anual de 83,49%. Entretanto chama atenção para a tendência de queda nos últimos três meses do ano, fato que deve ser observado no começo do próximo ano. Da mesma forma que o Grau de Cumprimento das Obrigações Aduaneiras na Importação, já comentado anteriormente, o resultado da 6ªRF pouco influencia o resultado nacional, por ser realizado em Minas Gerais apenas 3,1% dos despachos de importação processados no Brasil. Mesmo assim, faz-se necessário dizer que o resultado nacional também se manteve estável com variação entre 77,91 a 83,45%, para uma meta de 82,5%, comportamento análogo ao verificado em Minas Gerais. Pontos críticos: Na prática, o grau de fluidez está relacionado diretamente ao percentual de canal verde, pois estes representam quase a totalidade dos despachos de importação liberados com menos de um dia. Desta forma, há pouco espaço para atuação direta da unidade na melhora do índice.

Indicador: Tempo médio bruto no despacho aduaneiro de exportação

RESPONSÁVEL UNIDADE DE

MEDIDA POLARIDADE META ANÁLISE

Suari/RFB Dias Negativa 0,20 TRIMESTRAL

RESULTADOS

jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez

0,12 0,10 0,26 0,06 0,38 0,22 0,62 0,45 0,47 0,63 0,67 2,48

Page 102: RELATÓRIO GESTÃO - VERSÃO 8.0

101

���� Finalidade: Medir o tempo médio bruto consolidado do despacho aduaneiro de exportação. ���� Fórmula de cálculo: Somatório dos tempos entre a recepção de cada declaração de exportação

e o respectivo desembaraço dividido pela quantidade de declarações de exportação desembaraçadas.

���� Fonte dos Dados: GDA - Gerencial de Despacho Aduaneiro. ���� Análise de Desempenho

Situação atual: Nos seis primeiros meses do ano o tempo médio bruto mensal ficou dentro do esperado, com valores abaixo da meta (janeiro, fevereiro, abril) e quando superior, próximo da meta (março e junho), com exceção de maio com quase o dobro do tempo da meta. No segundo semestre o tempo sempre foi superior a meta, com valores acima do dobro da meta. Chama atenção o mês de dezembro, cujo tempo é dez vezes a meta. O resultado de 2012, representado pelo mês de dezembro, foi o pior tempo médio bruto deste 2007 (quadro a seguir), reflexo direto do movimento reivindicatório. A situação tende a ser revertida com o fim do movimento.

2007 2008 2009 2010 2011 2012

RESULT. METAS RESULT. METAS RESULT. METAS RESULT. METAS RESULT. METAS RESULT. METAS

0,54 NI 0,20 NI 0,22 0,19 0,20 0,18 0,31 0,17 2,48 0,20

Da mesma forma que na importação, na 6ªRF são registrados apenas 0,84% dos despachos de exportação do Brasil, com pequeno impacto no resultado nacional. As maiores regiões aduaneiras concentram 88,2% dos 1.255.145 despachos de exportação efetuados nacionalmente: 8ªRF - 482.892 (38,5%), 10ªRF - 289.542 (23,1%), 9ªRF - 213.448 (17%) e 7ªRF - 120.841 (9,6%). Também como na importação, essas Regiões realizam despachos de outras regiões do País, por possuírem os principais portos, aeroportos e/ou fronteiras com os Países do Mercosul. Grande parte dos despachos de exportação de empresas de Minas Gerais, um dos maiores estados exportadores, é realizada em outras regiões, principalmente a 7ª e 8ªRF. Pontos críticos: O aumento do TMB no segundo semestre foi impactado principalmente pelos movimentos paredistas, contudo, o resultado do mês de dezembro deve-se ao maior tempo de desembaraço dos despacho a posteriore na IRF-BHE, em que a mercadoria é liberada antes da execução do despacho, como é o caso do fornecimento de combustível para aeronave de vôos internacionais. Neste caso, apesar do aumento do tempo médio do despacho, não resultou em aumento do tempo de liberação da mercadoria exportada.

Indicador: Índice de crédito tributário garantido

RESPONSÁVEL UNIDADE DE

MEDIDA POLARIDADE META ANÁLISE

Suara/RFB Percentual Positiva 7,00 TRIMESTRAL

RESULTADOS Trim 1 Trim2 Trim3 Trim4

4,80% 6,60% 6,90% 8,00%

Page 103: RELATÓRIO GESTÃO - VERSÃO 8.0

102

���� Finalidade: Medir a relação entre o crédito tributário garantido (por arrolamento e cautelar) e o total de crédito tributário.

���� Fórmula de cálculo: Relação percentual entre o crédito tributário garantido (por arrolamento e cautelar) e o total do crédito tributário sujeito a garantia.

���� Fonte dos Dados: DW Siga PJ, Informar, PAEX (Parcelamento Excepcional) Sief-Processo. ���� Análise de Desempenho

Situação atual: Resultado de 8% contra meta de 7%. A meta foi atingida com os arrolamentos realizados principalmente pela Fiscalização, já que as áreas de Controle e Acompanhamento Tributário e Orientação e Análise Tributária ainda estão incipientes na atividade. Considerados os dados de todas as Regiões, para uma meta de 6,9%, o indicador nacional alcançou 8,5%, também superando a expectativa para o ano de 2012. Pontos críticos: Necessidade de sensibilização, em especial das chefias, para a importância da atividade, tendo em vista as alterações na sistemática de arrolamento e inclusão no mapa estratégico. Necessidade de capacitar os servidores das unidades locais nos seguintes procedimentos: - o controle de arrolamento; - propositura de cautelar fiscal; - realização do arrolamento, com pesquisa de bens, circularização para cartórios e pesquisa de débitos; - utilização das ferramentas Comprovi e Contágil.

Indicador: Índice de realização da meta das operações de vigilância e repressão aduaneira

RESPONSÁVEL UNIDADE DE

MEDIDA POLARIDADE META ANÁLISE

Suari/RFB Percentual Positiva 100,00 TRIMESTRAL

RESULTADOS

jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez

100,00% 100,00% 127,27% 129,41% 121,74% 128,00% 128,57% 129,27% 121,28% 116,98% 108,47% 103,13%

���� Finalidade: Mensurar o grau de realização da meta global das operações de vigilância (em

Zona de Vigilância Aduaneira - ZVA) e repressão aduaneira definida no Plano Nacional de cada ano.

���� Fórmula de cálculo: (Pontuação realizada no período / Pontuação prevista no período) x 100, onde: Pontuação = (quantidade de operações de pequeno porte x 1) + (quantidade de operações de médio porte x 2) + (quantidade de operações de grande porte x 4). ���� Fonte dos Dados: Controles gerenciais da Corep, a partir de relatórios mensais recebidos das

unidades regionais. ���� Análise de Desempenho

Situação atual: Foram realizadas 60 operações, atingindo o estabelecido para o cumprimento das metas. Este número foi dividido, principalmente, em operações em estradas, através da interceptação de veículos e nas dependências dos Correios, principais vias de entradas de mercadorias descaminhadas na Região, e também nos centros populares de comércio, onde tais mercadorias são comercializadas.

Page 104: RELATÓRIO GESTÃO - VERSÃO 8.0

103

Pontos críticos: -Falta de servidores nas unidades da 6ª RF com dedicação exclusiva na atividade de Repressão; -Falta de diárias para deslocamento dos servidores; -Falta de pessoal capacitado a atuar em operações de repressão de maior porte; -Dificuldades na logística das operações nas unidades descentralizadas (carregadores, caminhão, etc); -Falta de um amplo sistema de rastreamento de veículos;

Indicador: Indicador global de acompanhamento dos maiores contribuintes (IGAM)

RESPONSÁVEL UNIDADE DE

MEDIDA POLARIDADE META ANÁLISE

Sufis/RFB Percentual Positiva 100,00 TRIMESTRAL

RESULTADOS (acumulado) Trim 1 Trim2 Trim3 Trim4

16,61% 33,09% 54,18% 87,55%

���� Finalidade: Medir a relação entre as ações de acompanhamento diferenciado executadas e as

ações planejadas. ���� Fórmula de cálculo: (0,25 x Indicador de Distorções da Arrecadação IDA) + (0,35 x Indicador

do Setor Econômico ISE) + (0,40 x Indicador de Tratamento do Passivo Tributário IPT). ���� Fonte dos Dados: Ação Fiscal e Sistemas da Arrecadação. ���� Análise de Desempenho

Situação atual: O índice de realização da meta para 2012 foi de 87,55%, distribuído da seguinte forma: 100% do IPT, 100% do IDA e 64,42% do ISE. Apesar de se atingir somente 87,55% da META 2012, a 6ªRF teve um ótimo desempenho em dois dos indicadores que compõem o índice: - Indicador de tratamento do passivo tributário (IPT): foi alcançado 100% do seu valor, com excelentes resultados no tratamento de todas as ações; - Indicador de distorções da arrecadação (IDA): foi atingido 100% do seu valor com ótimo resultado na análise das distorções de arrecadação previdenciária (130%) e fazendária (103,40%) em relação às metas. Quanto ao Indicador do Setor Econômico, a Região ficou bem abaixo da meta 2012 - 64,42%, ou seja, de um total esperado de 52 análises, foram realizadas 34 análises, sendo que uma delas foi sem recomendação, que implicou em redução na sua pontuação: 0,5 ponto. Esse fraco desempenho refletiu negativamente no geral, já que o peso desse indicador é de 35%. Nacionalmente, os resultados parciais foram: IPT 99,2%; IDA 100% e o ISE 98,36%, que resultaram no IGAM RFB de 99,1%. Pontos críticos: Com relação ao Indicador de tratamento do passivo tributário (IPT), que se refere ao controle de passivo tributário dos contribuintes diferenciados, pode-se ter casos em que os maiores valores, em estoque nas delegacias, não sejam de diferenciados, ou seja, o passivo tributário de diferenciados pode ser apenas residual o que leva a um fraco desempenho de uma ou outra delegacia, isoladamente, pois prioriza-se os maiores valores. Em relação ao fraco desempenho no Indicador do Setor Econômico - ISE, era esperado,

Page 105: RELATÓRIO GESTÃO - VERSÃO 8.0

104

durante o ano de 2012, contar com o trabalho das Delegacias nessa ação, mas, infelizmente, não foi possível, devido a recomposição da maioria das equipes de acompanhamento dos maiores contribuintes. Sentiu-se, também, um super dimensionamento na Meta 2012, tanto em relação ao número de servidores envolvidos, como em relação a complexidade do trabalho.

Indicador: Índice de gestão das ações de capacitação e desenvolvimento

RESPONSÁVEL UNIDADE DE

MEDIDA POLARIDADE META ANÁLISE

Sucor/RFB Percentual Positiva 105,00 TRIMESTRAL

RESULTADOS Trim 1 Trim2 Trim3 Trim4

43,73% 78,29% 92,32% 136,00%

���� Finalidade: Aferir o percentual de servidores capacitados por unidade, bem como a quantidade

de horas de treinamento por servidor no exercício. ���� Fórmula de cálculo: {0,6 x [(carga horária total de capacitação / total de treinandos sem

repetições) / meta]} + {0,4 x [(total de treinandos capacitados sem repetições / total de servidores em exercício) / meta]}.

���� Fonte dos Dados: Siscad. ���� Análise de Desempenho

Situação atual: Com relação aos resultados da capacitação alcançados no ano de 2012, com base nos resultados apurados do IGACD, temos que as metas estabelecidas foram atingidas por praticamente todas as unidades. Vale ressaltar que o indicador é composto pela ponderação da realização das metas de amplitude (40%) e aprofundamento (60%) da capacitação e que as metas nacionais de Capacitação para o ano de 2012 eram de 32h de aprofundamento e 70% de amplitude, e um IGACD de 105%. Em relação ao IGACD, a 6ª RF ficou 10,44% acima da média nacional e 29,52% acima da meta estabelecida. Dessa forma, percebe-se que a 6ªRF priorizou o aprofundamento das ações de capacitação, primando pela qualidade dos eventos realizados e não somente pela quantidade de servidores capacitados. Pontos críticos: O ponto crítico ao desenvolvimento das atividades de C&D foi a limitação normativa ao emprego de recursos de diárias e passagens. A restrição orçamentária no início do ano levou a uma concentração de eventos no 4º trimestre, quando ocorreu o descontingenciamento, exigindo grandes esforços para que as ações planejadas fossem executadas Observações: A realização de palestras motivacionais têm influenciado positivamente o grau de amplitude da unidade.

Page 106: RELATÓRIO GESTÃO - VERSÃO 8.0

105

Indicador: Nível de adequação das instalações físicas das unidades (NIF)

RESPONSÁVEL UNIDADE DE MEDIDA

POLARIDADE META ANÁLISE

Sucor/RFB Percentual Positiva 65,00 TRIMESTRAL

RESULTADOS Trim 1 Trim2 Trim3 Trim4

63,06% 63,06% 63,06% 63,06%

���� Finalidade: Verificar a padronização das instalações físicas das unidades da RFB. ���� Fórmula de cálculo: (Quantidade de unidades adequadas / total de unidades avaliadas da RFB)

x 100, onde: Unidades adequadas são aquelas com pontuação igual ou superior a 60. ���� Fonte dos Dados: Sistema Edifica. ���� Análise de Desempenho

Situação atual: Apesar dos esforços despendidos em 2012 para a elaboração de projetos e contratações de obras, não se verifica grande impacto no indicador, já que os reflexos dessas ações se darão a longo prazo. São muitas variáveis utilizadas na apuração dos índices e as melhorias são graduais, dependendo do nível de intervenção em cada edificação e, também, estão vinculadas à conclusão das obras. Várias contratações realizadas ainda estão em execução.

Indicador: Índice de gestão de mercadorias apreendidas (IGMA)

RESPONSÁVEL UNIDADE DE

MEDIDA POLARIDADE META ANÁLISE

Sucor/RFB Percentual Positiva 100,00 TRIMESTRAL

RESULTADOS Trim 1 Trim2 Trim3 Trim4

60,00% 94,60% 100,00% 100,00%

���� Finalidade: Apurar o desempenho da gestão de mercadorias apreendidas, considerando: valor

arrecadado em leilões (ILE), o estoque base (IEB) e os processos fiscais antigos (IPF). ���� Fórmula de cálculo: [(0,4 x ILE) + (0,3 x IEB) + (0,3 x IPF)],

onde: ILE = valor arrecadado em leilões; IEB = estoque base; IPF = processos fiscais antigos.

���� Fonte dos Dados: CTMA. ���� Análise de Desempenho

Situação atual: Apesar da equipe reduzida, a 6a RF conseguiu cumprir as metas dos quatro índices que compõem o IGMA. Alguns fatores que contribuíram para esse resultado foram:

Page 107: RELATÓRIO GESTÃO - VERSÃO 8.0

106

- Início do procedimento de leilão para Pessoa Física - Interiorização da realização dos leilões - Inclusão de bens de alto valor, como veículos de luxo e especiais - Paletização dos depósitos de Montes Claros e de Uberaba - Reforma do DMA da IRF/BHE (Plano de Engenharia 2013), incluídas obras de acessibilidade, com previsão para conclusão em março de 2013 - Obtenção de recursos para destruição de mercadorias (DRF/PCS) - Constituição de Comissão de Destruição na IRF/BHE - Celebração de convênios com entidades beneficentes de reciclagem (ex: Asmare- Associação dos Catadores de Papel e Material Reaproveitável) - Reforço de pessoal do Equima, a partir de realocação de pessoas na IRF/BHE e cessão de um servidor por parte da Direp. Pontos críticos: - Falta de recurso de custeio para terceirização dos DMA (necessidade principalmente no Depósito da IRF/BHE) - Alguns depósitos precisam de carregadores e de investimento em segurança - A qualidade das mercadorias normalmente apreendidas na Região é baixa (principalmente oriundas de shoppings populares), o que muitas vezes não gera valor agregado suficiente para cumprimento de metas de arrecadação em leilões.

Indicador: Nível de execução orçamentária e financeira das despesas de custeio

RESPONSÁVEL UNIDADE DE

MEDIDA POLARIDADE META ANÁLISE

Sucor/RFB Percentual Positiva 100,00 TRIMESTRAL

RESULTADOS

jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez

NI NI NI NI NI 66,40% 83,30% 90,00% 107,00% 77,30% 98,20% 99,80%

NI – Não Informado ���� Finalidade: Apurar o percentual de execução de cada região fiscal em relação ao teto definido

para as despesas de custeio. ���� Fórmula de cálculo: [Valor executado (empenhado a liquidar + liquidados) dividido pelo teto

disponível (descontingenciado) de custeio anual da RF] x 100. ���� Fonte dos Dados: Siafi. ���� Análise de Desempenho

Situação atual: Embora o contingenciamento do orçamento e a descentralização uniforme das programações mensais tenham prejudicado a execução orçamentária, o limite aprovado para a Região Fiscal foi realizado satisfatoriamente devido ao procedimento de antecipação de Programações pela Copol. A meta não foi atingida integralmente devido à impossibilidade de se concretizar, no exercício, algumas contratações de obras previstas no Plano Pilar.

Page 108: RELATÓRIO GESTÃO - VERSÃO 8.0

107

Indicador: Nível de execução orçamentária e financeira das despesas de investimentos

RESPONSÁVEL UNIDADE DE

MEDIDA POLARIDADE META ANÁLISE

Sucor/RFB Percentual Positiva 100,00 TRIMESTRAL

RESULTADOS

jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez

NI NI NI NI NI 82,80% 86,80% 90,60% 99,70% 82,50% 85,10% 100,00%

NI – Não Informado ���� Finalidade: Apurar o percentual de execução de cada região fiscal em relação aos valores

liberados para as despesas de investimentos. ���� Fórmula de cálculo: [Valor executado (empenhado a liquidar + liquidados) dividido pelo teto

disponível (descontingenciado) de investimento (obras destacadas, pequenos investimentos, TI e Outros) anual da RF] x 100.

���� Fonte dos Dados: Siafi. ���� Análise de Desempenho

Situação atual: A meta foi atingida plenamente devido à mobilização das Unidades da 6ª RF e da forte atuação da área de Engenharia da Superintendência.

Page 109: RELATÓRIO GESTÃO - VERSÃO 8.0

108

SUPERINTENDÊNCIA REGIONAL DA RECEITA FEDERAL DO BRA SIL NA 6ª REGIÃO FISCAL – SRRF 06

PRESTAÇÃO DE CONTAS ORDINÁRIAS ANUAL RELATÓRIO DE GESTÃO DO EXERCÍCIO DE 2012

Item 3: Estrutura de Governança e de Autocontrole da Gestão (Item 3 do Conteúdo Geral (Parte A) do Anexo II da DN TCU nº 119/2012)

Page 110: RELATÓRIO GESTÃO - VERSÃO 8.0

109

3.1 - Informações sobre o Funcionamento do Sistema de Controle Interno da UJ

O preenchimento do Quadro Avaliação do Sistema de Controles da UJ é o resultado da consolidação das informações prestadas por todas as unidades vinculadas à 6ª RF (Superintendência, Delegacias e Inspetoria) A exemplo dos exercícios anteriores, o trabalho foi coordenado pelo Gabinete da Superintendência, que distribuiu o referido Quadro às unidades mencionadas, via mensagem eletrônica, solicitando que cada uma das áreas avaliasse internamente as afirmativas com base nas orientações de preenchimento constantes do referido Quadro, e as classificasse de acordo com a percepção da administração (gestores e servidores). As informações recebidas foram consolidadas durante o Seminário Regional de Avaliação Estratégica realizado no período de 05 a 07/02/2013, utilizando a moda estatística, e se encontram reproduzidas no Quadro a seguir. Considerando a natureza das atividades finalísticas desenvolvidas pela RFB - auditoria fiscal e o perfil exigido do seu quadro técnico, por tradição, o “Ambiente de Controle” é um dos elementos que demanda especial atenção dos gestores e da maioria dos servidores da instituição, principalmente no que diz respeito a temas como: formalidade, definição de objetivos, hierarquia, padronização de procedimentos, normatização de atos, segurança da informação e retidão de conduta. Com relação à “Avaliação de Riscos”, de modo geral, os processos de trabalho da RFB, em especial os estratégicos, são precedidos de estudos técnicos e legais e de avaliação de riscos, sendo que esta última ainda é feita com base na experiência, ou seja, não está sistematizada nem uniformizada internamente. Seguindo os princípios e diretrizes para a gestão de riscos estipulados pela Norma ABNT NBR ISO 31000:2009, a RFB instituiu sua Política de Gestão de Riscos, com a edição a Portaria nº 2.027, de 17/08/2012. Com esta iniciativa, aliada à estruturação e à capacitação de uma rede de gerenciamento de riscos, na qual a 6ª RF se inclui, espera-se que a cultura e a metodologia de gestão de riscos sejam efetivamente disseminadas e implementadas internamente na Instituição. Ano a ano, a RFB vem aprimorando os seus “Procedimentos de Controle”, com ênfase para as ações preventivas, tais como: padronização de procedimentos, manualização de rotinas, controle de acesso a sistemas e informações, capacitação de servidores, divulgação de boas práticas, informatização de documentos e processos, mapeamento de processos, implementação da gestão de riscos, melhoria da comunicação interna, entre outras. Na área de detecção, pode-se citar o trabalho da corregedoria e da área de pesquisa e investigação, a atuação da auditoria interna, as ações de acompanhamento às deliberações dos órgãos de controle externo e interno e a atuação da ouvidoria. Devido à amplitude de sua atuação, à necessidade de interação com diferentes públicos, à capilaridade de suas unidades, ao expressivo número de servidores, a “Informação e Comunicação” têm fundamental importância para o desenvolvimento das atividades nas diversas esferas de atuação da RFB. Nesse sentido, a 6ª implementou algumas ações relevantes nesta área no decorrer do exercício de 2012, visando aprimorar a comunicação interna e externa e agilizar o fluxo das informações. Apesar dos esforços empreendidos, ainda não foi atingido o nível de excelência desejado, o que faz com que dentre os desafios para 2013, figurem a continuidade das ações de melhoria da comunicação.

Page 111: RELATÓRIO GESTÃO - VERSÃO 8.0

110

QUADRO 2 - AVALIAÇÃO DO SISTEMA DE CONTROLES INTERN OS DA UJ

ELEMENTOS DO SISTEMA DE CONTROLES INTERNOS A SEREM AVALIADOS

VALORES

Ambiente de Controle

1 2 3 4 5

1. A alta administração percebe os controles internos como essenciais à consecução dos objetivos da unidade e dão suporte adequado ao seu funcionamento.

x

2. Os mecanismos gerais de controle instituídos pela UJ são percebidos por todos os servidores e funcionários nos diversos níveis da estrutura da unidade.

x

3. A comunicação dentro da UJ é adequada e eficiente. x

4. Existe código formalizado de ética ou de conduta. x

5. Os procedimentos e as instruções operacionais são padronizados e estão postos em documentos formais.

x

6. Há mecanismos que garantem ou incentivam a participação dos funcionários e servidores dos diversos níveis da estrutura da UJ na elaboração dos procedimentos, das instruções operacionais ou código de ética ou conduta.

x

7. As delegações de autoridade e competência são acompanhadas de definições claras das responsabilidades.

x

8. Existe adequada segregação de funções nos processos e atividades da competência da UJ. x

9. Os controles internos adotados contribuem para a consecução dos resultados planejados pela UJ.

x

Avaliação de Risco

1 2 3 4 5

10. Os objetivos e metas da unidade jurisdicionada estão formalizados. x

11. Há clara identificação dos processos críticos para a consecução dos objetivos e metas da unidade.

x

12. É prática da unidade o diagnóstico dos riscos (de origem interna ou externa) envolvidos nos seus processos estratégicos, bem como a identificação da probabilidade de ocorrência desses riscos e a consequente adoção de medidas para mitigá-los.

x

13. É prática da unidade a definição de níveis de riscos operacionais, de informações e de conformidade que podem ser assumidos pelos diversos níveis da gestão.

x

14. A avaliação de riscos é feita de forma contínua, de modo a identificar mudanças no perfil de risco da UJ ocasionadas por transformações nos ambientes interno e externo.

x

15. Os riscos identificados são mensurados e classificados de modo a serem tratados em uma escala de prioridades e a gerar informações úteis à tomada de decisão.

x

16. Não há ocorrência de fraudes e perdas que sejam decorrentes de fragilidades nos processos internos da unidade.

x

17. Na ocorrência de fraudes e desvios, é prática da unidade instaurar sindicância para apurar responsabilidades e exigir eventuais ressarcimentos.

x

18. Há norma ou regulamento para as atividades de guarda, estoque e inventário de bens e valores de responsabilidade da unidade. x

Procedimentos de Controle

1 2 3 4 5

Page 112: RELATÓRIO GESTÃO - VERSÃO 8.0

111

19. Existem políticas e ações, de natureza preventiva ou de detecção, para diminuir os riscos e alcançar os objetivos da UJ, claramente estabelecidas.

x

20. As atividades de controle adotadas pela UJ são apropriadas e funcionam consistentemente de acordo com um plano de longo prazo.

x

21. As atividades de controle adotadas pela UJ possuem custo apropriado ao nível de benefícios que possam derivar de sua aplicação.

x

22. As atividades de controle adotadas pela UJ são abrangentes e razoáveis e estão diretamente relacionadas com os objetivos de controle.

x

Informação e Comunicação

1 2 3 4 5

23. A informação relevante para UJ é devidamente identificada, documentada, armazenada e comunicada tempestivamente às pessoas adequadas.

x

24. As informações consideradas relevantes pela UJ são dotadas de qualidade suficiente para permitir ao gestor tomar as decisões apropriadas.

x

25. A informação disponível para as unidades internas e pessoas da UJ é apropriada, tempestiva, atual, precisa e acessível.

x

26. A Informação divulgada internamente atende às expectativas dos diversos grupos e indivíduos da UJ, contribuindo para a execução das responsabilidades de forma eficaz.

x

27. A comunicação das informações perpassa todos os níveis hierárquicos da UJ, em todas as direções, por todos os seus componentes e por toda a sua estrutura.

x

Monitoramento

1 2 3 4 5

28. O sistema de controle interno da UJ é constantemente monitorado para avaliar sua validade e qualidade ao longo do tempo.

x

29. O sistema de controle interno da UJ tem sido considerado adequado e efetivo pelas avaliações sofridas.

x

30. O sistema de controle interno da UJ tem contribuído para a melhoria de seu desempenho. x

Page 113: RELATÓRIO GESTÃO - VERSÃO 8.0

112

Análise Crítica: (*) Item 4 – Código de Ética: A RFB ainda não possui um código de ética próprio (razão pela qual foi atribuída ao item a avaliação igual a 1), Entretanto, cumpre destacar que seus servidores observam rigorosamente os preceitos contidos no Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal, aprovado pelo Decreto nº 1.171, de 22 de junho de 1994, bem como os dispositivos legais que regem o Regime Jurídico Único (Lei 8.112, de 11 de dezembro de 1990). Em 19 de agosto de 2011, por intermédio da Portaria RFB nº 3.262, foi constituída a Comissão de Ética Pública Seccional da RFB (CEPS/RFB), com abrangência de atuação em casos envolvendo agentes públicos em exercício na RFB, preservada a competência da Comissão de Ética Pública Setorial do Ministério da Fazenda (CEPS-MF). Dentre as atividades a serem desenvolvidas pela CEPS em seu Plano de Ação está prevista a elaboração do Código de Conduta da RFB (complementar à legislação citada acima) e o desenvolvimento de um Programa de Disseminação de Cultura Ética no âmbito da RFB.

A primeira versão do Código de Conduta da RFB foi consolidada em outubro de 2012 e ficará disponível no período de 4 a 28 de março do corrente ano para consulta interna, por meio de um plano de comunicação que possibilitará o envio de sugestões por parte dos servidores e colaboradores da RFB. Esta ação objetiva promover ampla discussão do tema no âmbito de todas as unidades da RFB, de modo a resultar em um código que traduza a conduta de integridade com a qual os agentes públicos da RFB se identificam e querem ser reconhecidos pela sociedade.

Destaque-se, ainda, a criação, pela DRF/Belo Horizonte, do Código de Conduta do Atendimento ao Cidadão, aprovado por meio da Ordem de Serviço DRF/BHE nº 03, de 28 de junho de 2010. Sua edição impressa foi lançada em 2012.

(**) Item 16 – A RFB investe permanentemente em controles internos de modo a evitar/minimizar o acontecimento de fraudes e perdas. Cabe complementar que eventuais ocorrências são sucedidas pela abertura de processo administrativo, formalmente constituído, documentado e que segue os ritos processuais e legais previstos, vindo a gerar registros históricos. Escala de valores da Avaliação:

(1) Totalmente inválida: Significa que o conteúdo da afirmativa é integralmente não observado no contexto da UJ.

(2) Parcialmente inválida: Significa que o conteúdo da afirmativa é parcialmente observado no contexto da UJ, porém, em sua minoria.

(3) Neutra: Significa que não há como avaliar se o conteúdo da afirmativa é ou não observado no contexto da UJ.

(4) Parcialmente válida: Significa que o conteúdo da afirmativa é parcialmente observado no contexto da UJ, porém, em sua maioria.

(5) Totalmente válido. Significa que o conteúdo da afirmativa é integralmente observado no contexto da UJ.

Page 114: RELATÓRIO GESTÃO - VERSÃO 8.0

113

SUPERINTENDÊNCIA REGIONAL DA RECEITA FEDERAL DO BRA SIL NA

6ª REGIÃO FISCAL – SRRF 06

PRESTAÇÃO DE CONTAS ORDINÁRIAS ANUAL RELATÓRIO DE GESTÃO DO EXERCÍCIO DE 2012

Item 4: Programação e Execução da Despesa Orçamentária e Financeira (Item 4 do Conteúdo Geral (Parte A) do Anexo II da DN TCU nº 119/2012)

Page 115: RELATÓRIO GESTÃO - VERSÃO 8.0

114

4.1 - Relação das Ações da Lei Orçamentária Anual do Exercício que Estiveram Integral ou Parcialmente na Responsabilidade da Unidade Jurisdicionada

A Secretaria da Receita Federal do Brasil - RFB é responsável pela manutenção das Unidades Centrais da Receita Federal do Brasil e pela descentralização de recursos às Superintendências Regionais da Receita Federal do Brasil – SRRF’s, às Delegacias da Receita Federal do Brasil de Julgamento - DRJ’s, à Subsecretaria de Planejamento, Orçamento e Administração - SPOA do Ministério da Fazenda e aos Conselhos Administrativos de Recursos Fiscais.

Essas atividades são centralizadas na Unidade Gestora 170010 que possui a responsabilidade de gerir parte do programa de governo inscrito na Lei do Plano Plurianual (PPA). As informações referentes aos programas de trabalho e às suas ações são descritas, detalhadas, comentadas e analisadas no Processo de Prestação de Contas do Órgão Central.

O Programa 0906 - Operações Especiais - Serviço da Dívida Externa (Juros e Amortizações), composto da Ação 0284 - Amortização e Encargos e Financiamento da Dívida Contratual Externa, se refere ao pagamento de amortização e encargos provenientes da contratação de dívida externa junto ao BID.

O principal programa de trabalho da RFB em 2012 foi o Programa 2110 - Programa de Gestão e Manutenção do Ministério da Fazenda, que tem como desafio “Alcançar o equilíbrio macroeconômico com a recuperação e sustentação do crescimento e distribuição da renda, geração de trabalho e emprego”.

O Programa 2110 - Programa de Gestão e Manutenção do Ministério da Fazenda é composto por 36 ações, sendo que serão objeto de comentário neste Relatório apenas as ações citadas a seguir, específicas da Superintendência Regional da Receita Federal do Brasil na 6ª Região Fiscal.

• 10AW - Reforma do Prédio para Instalação da DRF Belo em Horizonte - MG.

QUADRO 3 - AÇÕES VINCULADAS A PROGRAMA DE GESTÃO, M ANUTENÇÃO E SERVIÇOS DE RESPONSABILIDADE DA UJ

Identificação da Ação Código 10AW - REFORMA DO PRÉDIO PARA INSTALAÇÃO DA DRF em BH - MG

Descrição Desenvolver o projeto executivo e reformar prédio para instalação da DRF Belo Horizonte - M G, adequando o espaço físico às novas necessidades do órgão, pela fusão da Secretaria da Receita Previdenciária e Secretaria da Receita Federal .

Unidade Responsável 170089 - DRF/BHE

Unidade Orçamentária 25103 Execução Orçamentária e Financeira da Ação (em R$ 1,00)

Dotação Despesa Restos a Pagar Inicial Final Empenhada Liquidada Processados Não Processados

Valores Pagos

10.000.000,00 10.000.000,00 10.000.000,00 948.137,98 61.346,75 9.051.862,02 886.791,23 Metas do Exercício Para a Ação

Meta Física Meta Financeira Ordem Descrição

Unidade de Medida Prevista Realizada Prevista Realizada

1 Obra concluída % exec física 33 87 10.000.000,00 948.138,00

Cumprimento das metas físicas:

A obra encontra-se em atraso no cronograma físico. Ações que apresentaram problemas de execução:

A contratada encontra-se em processo de “recuperação judicial”.

Page 116: RELATÓRIO GESTÃO - VERSÃO 8.0

115

4.2 - Demonstração e Análise do Desempenho da Unidade na Execução Orçamentária e Financeira

4.2.1 - Despesas Totais por Modalidade de Contratação - Créditos de Movimentação QUADRO 4 - DESPESAS POR MODALIDADE DE CONTRATAÇÃO - CRÉDITOS DE MOVIMENTAÇÃO

Despesa Liquidada Despesa Paga Modalidade de Contratação

2012 2011 2012 2011 1. Modalidade de Licitação (a + b + c + d + e + f) 35.772.907,79 31.516.064,15 15.843.584,15 22.006.503,10a) Convite 0,00 0,00 0,00b) Tomada de Preços 1.002.795,66 284.582,94 346.042,73 262.082,94c) Concorrência 9.665.369,82 13.000.000,00 789.846,39 7.972.489,67d) Pregão 25.104.742,31 18.231.481,21 14.707.695,03 13.771.930,49e) Concurso 0,00 0,00 0,00f) Consulta 0,00 0,00 0,002. Contratações Diretas (g +h) 18.492.504,84 15.338.319,20 17.186.342,95 14.554.814,28g) Dispensa 17.592.571,86 14.658.631,23 16.415.799,98 13.933.638,29h) Inexigibilidade 899.932,98 679.687,97 770.542,97 621.175,993. Regime de Execução Especial 0,00 0,00 0,00 0,00i) Suprimento de Fundos 0,00 0,00 0,00 0,004. Pagamento de Pessoal (j+k) 1.961.752,76 1.264.018,62 1.961.752,76 1.264.018,62j) Pagamento em Folha 35.711,35 62.826,35 35.711,35 62.826,35k) Diárias 1.926.041,41 1.201.192,27 1.926.041,41 1.201.192,275. Outros 1.805.744,63 1.724.745,98 1.760.929,60 1.626.610,796. Total (1+2+3+4+5) 58.032.910,02 49.843.147,95 36.752.609,46 39.451.946,79Fonte: SIAFI Gerencial

Page 117: RELATÓRIO GESTÃO - VERSÃO 8.0

116

4.2.2 – Despesas Totais Por Grupo e elemento de Despesa – Créditos de Movimentação QUADRO 5 - DESPESAS POR GRUPO E ELEMENTO DE DESPESA - CRÉDITOS DE MOVIMENTAÇÃO

DESPESAS CORRENTES

Despesa Empenhada Despesa Liquidada RP não Processados Valores Pagos Grupos de Despesa

2012 2011 2012 2011 2012 2011 2012 2011 1 – Despesas de Pessoal 35.711,35 62.826,35 35.711,35 62.826,35 0,00 0,00 35.711,35 62.826,3508 - Outros Benef.Assistenciais 35.236,36 62.826,35 35.236,36 62.826,35 0,00 0,00 35.236,36 62.826,3592 - Despesas de Exercícios Anteriores 474,99 0,00 474,99 0,00 0,00 0,00 474,99 0,003º elemento de despesa 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00Demais elementos do grupo 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,002 – Juros e Encargos da Dívida 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,001º elemento de despesa 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,002º elemento de despesa 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,003º elemento de despesa 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00Demais elementos do grupo 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,003 – Outras Despesas Correntes 38.263.383,20 31.430.352,33 34.843.615,04 29.627.271,93 3.419.768,16 1.803.080,4034.775.328,61 29.515.907,9839 – Outros.Serv. Pes.Jurídica 17.148.567,76 13.930.911,64 14.873.005,84 13.298.066,50 2.275.561,92 632.845,1414.860.912,80 13.238.774,6637 – Locação de Mão de Obra 13.581.808,54 11.150.338,80 12.679.898,07 10.273.226,04 901.910,47 877.112,7612.625.479,10 10.240.194,1936 - Out. Serv. Terc. Pes. Física 2.935.309,11 2.875.145,18 2.784.068,98 2.712.797,85 151.240,13 162.347,33 2.784.068,98 2.703.797,85Demais elementos do grupo 4.597.697,79 3.473.956,71 4.506.642,15 3.343.181,54 91.055,64 130.775,17 4.504.867,73 3.333.141,28

DESPESAS DE CAPITAL

Despesa Empenhada Despesa Liquidada RP não Processados Valores Pagos Grupos de Despesa

2012 2011 2012 2011 2012 2011 2012 2011 4 – Investimentos 19.733.815,47 18.349.969,27 2.399.276,86 10.285.577,5417.334.538,61 8.064.391,73 1.941.569,50 9.873.212,4651 – Obras e Instalações 11.021.155,67 13.028.583,00 1.118.049,61 8.383.232,85 9.903.106,06 4.645.350,15 1.056.702,86 7.979.989,6752 – Equip. e Mat.Permanente 8.709.249,80 5.313.360,65 1.277.817,25 1.897.854,69 7.431.432,55 3.415.505,96 881.456,64 1.888.732,7939 - Outros Serv. Terc. PJ 3.410,00 8.025,62 3.410,00 4.490,00 0,00 3.535,62 3.410,00 4.490,00Demais elementos do grupo 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,005 – Inversões Financeiras 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Page 118: RELATÓRIO GESTÃO - VERSÃO 8.0

117

1º elemento de despesa 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,002º elemento de despesa 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,003º elemento de despesa 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00Demais elementos do grupo 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,006 – Amortização da Dívida 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

1º elemento de despesa 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,002º elemento de despesa 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,003º elemento de despesa 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00Demais elementos do grupo 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Fonte: SIAFI Gerencial

Page 119: RELATÓRIO GESTÃO - VERSÃO 8.0

118

Análise Crítica

Análise das alterações ocorridas no exercício: 1.Despesas Correntes Houve um acréscimo dos créditos para Outras Despesas Correntes disponibilizados para a Região Fiscal, em 2012 totalizaram R$ 38,2 milhões e em 2011 R$ 31,4 milhões, apresentando um acréscimo de 6,8 milhões, sendo que neste montante está incluído R$ 1,5 milhão referente a reparos previstos no Plano Pilar. 1.1 Diárias Houve um acréscimo nos gastos com diárias e passagens passando de R$ 1,2 milhão em 2011 para R$ 1,9 milhão em 2012, incluindo as de treinamentos, fiscalização e administrativas. 2. Investimentos 2.1 Obras e Instalações As obras da reforma do prédio da futura sede da DRF Belo Horizonte, antigo prédio da Escola de Farmácia da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais), localizado à Avenida Olegário Maciel, n.º 2.360, bairro Santo Agostinho, tiveram um andamento mais lento que o previsto. Além dos créditos que ficaram em Restos a Pagar de 2011, dos R$ 10.000.000,00 recebidos foram liquidados R$ 948.137,98, ficando R$ 9.051.862,02 como Restos a Pagar para o exercício de 2013. 2.2 Equipamentos e Material Permanente. Em 2012 foram liberados recursos para aquisição de material permanente, como mobiliário, equipamentos e divisórias, para melhoria das instalações e condições de trabalho nas Unidades da 6ª RF. Houve um acréscimo de 5,3 milhões em 2011 para 8,7 milhões em 2012, dos quais 5,4 milhões são referentes à compra do mobiliário para a futura sede da DRF Belo Horizonte. Contingenciamento no exercício: O contingenciamento de créditos orçamentários ocorrido em 2012 trouxe como conseqüências para a 6ª RF, além do cancelamento ou adiamento de algumas atividades programadas de fiscalização, repressão, treinamentos, a postergação para 2013 de manutenções prediais e de veículos, a reposição parcial dos bens de almoxarifado (material de expediente, papel A4 etc...) ficando os estoques bastante baixos em algumas Unidades no final do exercício, também, não conseguimos realizar, por falta de créditos, a contratação de serviços terceirizados (vigilância, carregadores, recepcionistas, copeiras) para suprir carências de algumas Unidades. Tivemos que proceder a várias revisões nas ações planejadas para as diversas áreas da Superintendência e mantivemos forte controle da área orçamentária e financeira não só em decorrência da escassez dos créditos, mas também para cumprir os novos critérios e limites para os gastos com as diárias e passagens.

Page 120: RELATÓRIO GESTÃO - VERSÃO 8.0

119

SUPERINTENDÊNCIA REGIONAL DA RECEITA FEDERAL DO BRA SIL NA 6ª REGIÃO FISCAL – SRRF 06

PRESTAÇÃO DE CONTAS ORDINÁRIAS ANUAL RELATÓRIO DE GESTÃO DO EXERCÍCIO DE 2012

Item 5: Tópicos Especiais da Execução Orçamentária e Financeira (Item 5 do Conteúdo

Geral (Parte A) do Anexo II da DN TCU nº 119/2012)

Page 121: RELATÓRIO GESTÃO - VERSÃO 8.0

120

5.1 - Informações sobre a Movimentação e os Saldos de Restos a Pagar de Exercícios Anteriores QUADRO 6 - SITUAÇÃO DOS RESTOS A PAGAR DE EXERCÍCIOS ANTERIORES

Restos a Pagar Processados Ano de

Inscrição Montante Inscrito

Cancelamentos Acumulados

Pagamentos Acumulados

Saldo a Pagar em 31/12/2012

2011 523.729,03 0,00 523.439,03 290,00 2010 1.540.674,90 6.298,79 1.534.376,11 0,00 2009 866.337,52 6.360,96 859.976,56 0,00

Restos a Pagar não Processados Ano de

Inscrição Montante Inscrito

Cancelamentos Acumulados

Pagamentos Acumulados

Saldo a Pagar em 31/12/2012

2011 10.010.056,80 219.161,77 8.589.428,12 1.201.466,91 2010 4.301.980,81 401.827,31 3.900.153,50 0,00 2009 6.512.377,04 158.037,38 6.354.339,66 0,00

Fonte: SIAFI Operacional ANÁLISE CRÍTICA 1) Restos a Pagar Não Processados:

� O saldo a pagar de RP Não Processados em 31/12/2012 é igual ao somatório dos saldos das contas 2.9.5.1.1.01.00 - RP NÃO PROCESSADOS A LIQUIDAR e 2.9.5.1.1.02.00 - RP NÃO PROCESSADOS LIQUIDADO A PAGAR no ano de 2012;

� A conta 2.9.5.1.1.02.00 - RP NÃO PROCESSADOS LIQUIDADO A PAGAR de 2012 não será uma conta de RP NÃO PROCESSADO em 2013. Como houve liquidação, no ano posterior os valores constantes nesta conta serão RP PROCESSADOS. Portanto, no ano seguinte apenas o saldo da conta 2.9.5.1.1.01.00 - RP NÃO PROCESSADOS A LIQUIDAR será reinscrita na conta 1.9.5.1.2.00.00 REINSCRIÇÃO DE RP NÃO PROCESSADO DE EXERCÍCIOS ANTERIORES;

� O saldo a pagar em 31/12/2012 está considerando os valores das contas 2.9.5.1.1.02.00 RP NÃO PROCESSADOS LIQUIDADO A PAGAR no ano de 2012 e 2.9.5.1.1.01.00 - RP NÃO PROCESSADOS A LIQUIDAR.

2) Restos a Pagar Processados:

� O saldo a Pagar em 31/12/2012 de RP Processados é a soma dos empenhos da conta 1.9.5.2.1.01.00 - RESTOS A PAGAR PROCESSADOS INSCRITOS de 2011 e anos anteriores.

Page 122: RELATÓRIO GESTÃO - VERSÃO 8.0

121

3) As contas utilizadas para obtenção dos saldos são as descritas nos quadros abaixo:

Restos a Pagar Processados Ano de

Inscrição Montante Inscrito Cancelamentos Acumulados Pagamentos Acumulados

Período JANEIRO ANO SEGUINTE DEZEMBRO ANO SEGUINTE DEZEMBRO ANO

SEGUINTE

Saldo a Pagar em 31/12/2012

Contas 195210100 195240000 295210200 (MI - C - P)

Restos a Pagar não Processados

Ano de Inscrição

Montante Inscrito Cancelamentos Acumulados Pagamentos Acumulados

Período JANEIRO ANO SEGUINTE DEZEMBRO ANO SEGUINTE DEZEMBRO ANO

SEGUINTE

Saldo a Pagar em 31/12/2012

Contas 195110000 e 195120000 195140000 295110300 (MI - C - P)

Legenda: MI - Montante Inscrito C - Cancelamentos Acumulados P - Pagamentos Acumulados 5.2 - Informações sobre a Utilização de Suprimento de Fundos, Contas Bancárias Tipo “B” e Cartões de Pagamento do Governo Federal QUADRO 7 - DESPESAS REALIZADAS POR MEIO DA CONTA TIPO “B” E POR MEIO DO CARTÃO DE CRÉDITO CORPORATIVO (SÉRIE HISTÓRICA)

Suprimento de Fundos

Conta Tipo “B” Saque Fatura Total (R$) Exercícios

Quantidade (a) Valor Quantidade (b) Valor Quantidade (c) Valor (a+b+c) 2012

2011 2010 3 350,00 19 3.077,41 3.427,41

Fonte: SIAFI e Unidades Gestoras da 6ª RF QUADRO 8 - PRESTAÇÕES DE CONTAS DE SUPRIMENTO DE FUNDOS (CONTA TIPO “B” e CPGF)

Suprimento de Fundos Conta Tipo “B” CPGF

2012 2011 2010 2012 2011 2010 Situação Qtd. Valor Qtd. Valor Qtd. Valor Qtd. Valor Qtd. Valor Qtd. Valor

PC não Apresentadas

PC Aguardando Análise

PC em Análise PC não Aprovadas PC Aprovadas 9 3.427,41 Fonte: SIAFI e Unidades Gestoras da 6ª RF

Análise Crítica No exercício fiscal de 2012, não houve utilização de recursos por meio da sistemática de suprimento de fundos na 6ª Região Fiscal.

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122

SUPERINTENDÊNCIA REGIONAL DA RECEITA FEDERAL DO BRA SIL NA 6ª REGIÃO FISCAL – SRRF 06

PRESTAÇÃO DE CONTAS ORDINÁRIAS ANUAL RELATÓRIO DE GESTÃO DO EXERCÍCIO DE 2012

Item 6: Gestão de Pessoas, Terceirização de Mão de Obra e Custos Relacionados (Item 6 do

Conteúdo Geral (Parte A) do Anexo II da DN TCU nº 119/2012)

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123

6.1 - Informações sobre a Estrutura de Pessoal da Unidade O trabalho de confecção dos quadros relativos a Recursos Humanos (Gestão de Pessoas) foi executado dentro do modelo de trabalho do Relatório de Prestação de Contas Receita Federal do Brasil – RFB adotado desde 2010. Dessa forma foram realizadas extrações dos dados pela Coordenação-Geral de Gestão de Pessoas – Cogep da RFB, que foram subsidiados e homologados em parceria com as 10 Regiões Fiscais.

As extrações só foram possíveis em âmbito nacional com apoio das Regiões Fiscais e a utilização de sistema interno de controle de atividades administrativas, cujos dados não são contemplados pelo Siape de forma gerencial.

As dificuldades para extração de dados, relacionadas desde o relatório 2010, permanecem vigentes. Nenhuma alteração substancial foi implantada no Siape ou Siapecad que facilitasse tal trabalho. Mesmo a versão DW do Siape não trouxe soluções plenamente adaptáveis à estrutura funcional detalhada dos órgãos da Administração Federal.

Os dados do DW Siape permanecem com a necessidade de tratamento para que os mesmos sejam concatenados conforme instrução do TCU, o que inviabiliza o uso para extração de dados do cadastro funcional utilizados na maioria dos quadros.

As alterações dos quadros novamente trouxeram novos desafios para o grupo de extração, especialmente em relação aos novos quadros do SISAC, que tratam de um processo de trabalho ainda recente na estrutura de atividades de Gestão de Pessoas da RFB.

O quadro da folha de pagamento foi ajustado totalmente à nova instrução de execução da Prestação de Contas 2012/2013, com uso do DW Siape associado ao tratamento da conversão dos resultados de Unidade Pagadora – UPAG para Região Fiscal – RF, inclusive para a extração dos valores relativos aos dois anos anteriores. Tal implantação tem por objetivo reduzir os impactos da extração nos processos futuros e facilitar a conversão de conhecimento necessária para extração da informação.

As remoções foram alocadas no quadro referente a “Situações que reduzem a força de trabalho da UJ - Unidade Jurisdicionada” conforme solicitado na Prestação de Contas. Porém, na opinião desta Região talvez essa não seja a melhor maneira de se apresentar tal informação, pois ela reflete mais a movimentação dentro do quadro funcional do que redução da força de trabalho. Essa informação, em âmbito nacional, parece sem sentido, pois os servidores são removidos dentro da própria RFB e, portanto, não representam redução na força de trabalho. Considerando-se as Regiões Fiscais, a informação também parece incoerente, pois há remoções dentro da própria região e não se quantifica quantos servidores estão entrando, apenas os que saem. Acredita-se que os números sobre remoção sejam importantes para o gerenciamento da movimentação dentro da instituição, todavia poderiam estar em quadro separado.

Foram superadas barreiras de extração de dados sobre a classificação de escolaridade dos servidores ocupantes de funções comissionadas. Também foi aperfeiçoada a extração do nível de escolaridade dos cargos vinculados às carreiras administrativas do Ministério da Fazenda – MF.

Ainda permanecem as dificuldades com as informações sobre servidores cedidos, na sua grande maioria em relação às ferramentas do Siape que não oferecem todos os subsídios necessários para

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124

contemplar a informação gerencial. O problema é agravado após a saída do servidor para o novo órgão pela perda da gestão dos dados do cadastro funcional. Isso impede, por exemplo, identificar a nova função (FG – Função Gratificada ou DAS - Direção e Assessoramento Superiores) no outro órgão do servidor cedido. 6.1.1 – Demonstração da Força de Trabalho à Disposição da UJ QUADRO 9 - FORÇA DE TRABALHO DA UJ

Lotação Tipologias dos Cargos

Autorizada* Efetiva Ingressos no

exercício Egressos no

exercício

1. Servidores em cargos efetivos (1.1 + 1.2) 1.1 Membros de poder e agentes políticos 1.2 Servidores de Carreira (1.2.1+1.2.2+1.2.3+1.2.4) 1.2.1 Servidores de carreira vinculada ao órgão 2.738 2.091 141 1.2.2 Servidores de carreira em exercício descentralizado 1 1.2.3 Servidores de carreira em exercício provisório 2 1.2.4 Servidores requisitados de outros órgãos e esferas 1.2.5 Servidores requisitados art 93 parágrafo 7º 8112** 4 1.2.6 Outros *** 24

2. Servidores em Contratos Temporários

3. Servidores sem Vínculo com a Administração Pública

4. Total de Servidores (1+2+3) 2.738 2.122 - 141 Fonte: Sistema de Apoio às Atividades Administrativas - SA3 Situação apurada em 31/12/12 * Servidores requisitados conforme art. 93, parágrafo 7º da Lei 8.112 ** “Outros” abrange cedidos e anistiados NOTAS EXPLICATIVAS

1. Os servidores de carreiras abrangem a Carreira ARFB e PECFAZ do Ministério da Fazenda em exercício na RFB.

2. A lotação autorizada abrange apenas a Carreira ARFB, pois o PECFAZ não possui limites de lotação legal distribuídos entre os órgãos do MF. A distribuição dos valores da lotação autorizada no âmbito da RFB é definida pela Portaria RFB nº1953 de 27/07/2012, que é embasada em Estudo de Lotação interno.

Detalhamento da linha 1.2.1

Carreira Lotação Autorizada Lotação Efetiva Carreira ARFB 2.738 1.501

Carreira PECFAZ 0 590 3. Consideramos como ingressos os novos servidores que entraram em exercício efetivo na

RFB (provimento originário). 4. Para egressos foram considerados aposentadorias, vacâncias, exonerações, falecimentos e

demissões. 5. Incluído item 1.2.5 para demonstração dos servidores requisitados conforme parágrafo 7º,

art 93 da Lei 8.112. 6. Incluído item 1.2.6 para demonstração dos servidores cedidos e anistiados. 7. A extração dos dados foi realizada no dia 2/1/2013 em relação ao dia 31/12/2012.

Ocorrências e alterações retroativas lançadas após essa data podem gerar distorção da informação.

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125

6.1.1.1 Situações que Reduzem a Força de Trabalho Efetiva da UJ QUADRO 10 - SITUAÇÕES QUE REDUZEM A FORÇA DE TRABALHO DA UJ

Tipologias dos Afastamentos Quantidade de pessoas na situação em 31 de

dezembro

1. Cedidos (1.1+1.2+1.3) 24 1.1. Exercício de Cargo em Comissão ND 1.2. Exercício de Função de Confiança ND

1.3. Outras situações previstas em leis específicas (especificar as leis)* 24

2. Afastamentos (2.1+2.2+2.3+2.4) 1 2.1. Para Exercícios de Mandato Eletivo 1 2.2. Para Estudo ou Missão no Exterior

2.3. Para Serviço em Organismo Internacional 2.4. Para Participação em Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu no País

3. Removidos (3.1+3.2+3.3+3.4+3.5)** 68 3.1. De oficio, no interesse da Administração 40

3.2. A pedido, a critério da Administração 21

3.3. A pedido, independentemente do interesse da Administração para acompanhar cônjugue / companheiro

1

3.4. A pedido, independetemente do interesse da Administração por motivo de saúde

3.5. A pedido, independetemente do interesse da Administração por Processo seletivo

5

3.6 Por Decisão Judicial 1

4. Licença remunerada (4.1+4.2) 1 4.1. Doença em pessoa da família

4.2. Capacitação 1

5. Licença não remunerada (5.1+5.2+5.3+5.4+5.5) 5 5.1. Afastamento do cônjugue ou companheiro 1

5.2. Serviço militar 5.3. Atividade política

5.4. Interesses particulares 3 5.5. Mandato classista 1

6. Outras situações (Especificar o ato normativo) 43 6.1 Licença Prêmio por assiduidade 7

6.2 Licença Gestante 6 6.3 Licença para tratamento de saúde 29

6.4 Reclusão 1

7. Total de servidores afastados em 31 de dezembro (1+2+3+4+5+6) 142 Fonte: Sistema de Apoio às Atividades Administrativas - SA3 Situação apurada em 31/12/12 NOTAS EXPLICATIVAS

1. A extração dos dados de servidores cedidos não permite parametrizar a tipologia da cessão, dessa forma não foi possível identificar os casos relativos a exercício de cargo em comissão, ou função de confiança.

2. Normas relacionadas ao processo de cessão: DECRETO Nº 4.050, DE 12 DE DEZEMBRO DE 2001. LEI Nº 11.890, DE 24 DE DEZEMBRO DE 2008. NOTA TÉCNICA Nº 66/2011/CGNOR/DENOP/SRH/MP.

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126

INSTRUÇÃO NORMATIVA (PR) Nº 10, DE 30 DE NOVEMBRO DE 1993. DECRETO Nº 3.699, DE 22 DE DEZEMBRO DE 2000. OFÍCIO-CIRCULAR Nº 69/SRH/MP. NOTA TÉCNICA Nº 520/2009/COGES/DENOP/SRH/MP. NOTA TÉCNICA Nº 536/2009/COGES/DENOP/SRH/MP. NOTA TÉCNICA No 101 /2011/DENOP/SRH/MP.

3. Para todos os itens, exceto Remoção, foram consideradas apenas ocorrências lançadas no Siape até o dia 6 de fevereiro de 2013 e vigentes em 31 de dezembro de 2012. Eventos iniciados em 2012, mas encerrados até 30 de dezembro de 2012 foram desconsiderados do número. Ocorrências lançadas após o dia 6 de fevereiro de 2013, retroativas ao ano de 2012, podem gerar valores diferentes em relação a extração original da Prestação de Contas.

4. As ocorrências de licenças médicas tiveram seus números impactados pelo atraso dos lançamentos das licenças via SIASS pelo órgão competente

5. Para Remoção foram considerados todos os processos concluídos em 2012. Os números são computados de acordo com a origem do servidor removido, independentemente do destino.

6. Incluído item 3.6 para Remoções via decisão judicial. 7. De acordo com instrução da Prestação de Contas, foram incluídos subitens relativos a outras

situações (6.1 a 6.4), por serem considerados relevantes quanto ao número de ocorrências ou quanto ao tempo de duração do afastamento.

8. ND = informação não disponível 6.1.2 – Qualificação da Força de Trabalho QUADRO 11 - DETALHAMENTO ESTRUTURA DE CARGOS EM COM ISSÃO E FUNÇÕES GRATIFICADAS DA UJ

Lotação Tipologias dos cargos em comissão e das funções gratificadas Autorizada Efetiva

Ingressos no exercício

Egressos no exercício

1. Cargos em comissão 1.1. Cargos Natureza Especial 1.2. Grupo Direção e Assessoramento superior 1.2.1. Servidores de carreira vinculada ao órgão 63 63 11 10

1.2.2. Servidores de carreira em exercício descentralizado

1.2.3. Servidores de outros órgãos e esferas 1.2.4. Sem vínculo 1.2.5. Aposentados 1.2.6 Servidores de carreira em exercício provisório

2. Funções gratificadas 2.1. Servidores de carreira vinculada ao órgão 293 285 66 61 2.2. Servidores de carreira em exercício descentralizado 2.3. Servidores de outros órgãos e esferas

3. Total dos servidores em cargo e em função (1+2) 356 348 77 71 Fonte: Sistema de Apoio às Atividades Administrativas - SA3 Situação apurada em 31/12/12 NOTAS EXPLICATIVAS

1. Ingressos e egressos são contabilizados pelo número de Portarias de nomeação e exoneração da função.

2. Para servidores requisitados, não é possível extrair via sistema informações de ingressos/egressos.

3. Incluído item 1.2.6 - Servidores de carreira em exercício provisório para alinhamento com o quadro A.6.1

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127

4. Não há como extrair dos sistemas a informação sobre ex-servidores da RFB que atualmente ocupam funções para preenchimento do item 1.2.5 - Aposentados

6.1.2.1 Qualificação do Quadro de Pessoal da Unidade Jurisdicionadas Segundo a Idade QUADRO 12 - QUANTIDADE DE SERVIDORES DA UJ POR FAIXA ETÁRIA

Quantidade de Servidores por Faixa Etária Tipologias do Cargo Até 30

anos De 31 a 40 anos

De 41 a 50 anos

De 51 a 60 anos

Acima de 60 anos

1. Provimento de cargo efetivo 1.1. Membros de poder e agentes políticos 1.2. Servidores de Carreira 82 250 478 802 130 1.3. Servidores com Contratos Temporários 1.4 Outros* 4 8 17 3

2. Provimento de cargo em comissão 2.1. Cargos de Natureza Especial 2.2. Grupo Direção e Assessoramento Superior 10 21 30 2 2.3. Funções gratificadas 6 60 118 91 10

3. Totais (1+2) 88 324 625 940 145 Fonte: Sistema de Apoio às Atividades Administrativas - SA3 Situação apurada em 31/12/12 *Outros envolvem: Servidores de carreira em exercício descentralizado, Servidores de carreira em exercício provisório, Servidores requisitados de outros órgãos e esferas, Servidores requisitados art 93 parágrafo 7º 8112, Cedidos, Anistiados e Servidores sem Vínculo com a Administração Pública, para que o universo de pessoas seja o mesmo do Quadro A.6.1 - Força de Trabalho

6.1.2.2 – Qualificação do Quadro de Pessoal da UJ Segundo a Escolaridade QUADRO 13 - QUANTIDADE DE SERVIDORES DA UJ POR NÍVEL DE ESCOLARIDADE

Quantidade de pessoas por nível de escolaridade Tipologias do Cargo

1 2 3 4 5 6 7 8 9

1. Provimento de cargo efetivo 1.1. Membros de poder e agentes políticos 1.2. Servidores de Carreira 6 511 1226 223 37 2 1.3. Servidores com Contratos Temporários 1.4. Outros* 3 21

2. Provimento de cargo em comissão 2.1. Cargos de Natureza Especial 2.2. Grupo Direção e Assessoramento Superior 63 36 5 2.3. Funções gratificadas 47 238 60 6 1

3. Totais (1+2) 6 561 1548 319 48 3 Fonte: Sistema de Apoio às Atividades Administrativas - SA3 Situação apurada em 31/12/12

LEGENDA Nível de Escolaridade

1 - Analfabeto; 2 - Alfabetizado sem cursos regulares; 3 - Primeiro grau incompleto; 4 - Primeiro grau; 5 - Segundo grau ou técnico; 6 - Superior; 7 - Aperfeiçoamento / Especialização / Pós-Graduação; 8 – Mestrado; 9 – Doutorado/Pós Doutorado/PhD/Livre Docência; 10 - Não Classificada.

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128

* O item "1.4 Outros" abrange cedidos e anistiados. Para os níveis de escolaridade de 7 a 9, cedidos e anistiados estão contidos no item 1.2. Para as tipologias Servidores de carreira em exercício descentralizado, Servidores de carreira em exercício provisório, Servidores requisitados de outros órgãos e esferas, Servidores requisitados art 93 parágrafo 7º da Lei nº 8.112 e Servidores sem Vínculo com a Administração Pública, não existe informação sobre nível de escolaridade do cargo nem de eventuais especializações de níveis 7 a 9.

NOTAS EXPLICATIVAS

1. Não existe banco de informações sobre a formação acadêmica dos servidores.

2. Os dados existentes para as classes 7, 8 e 9 foram extraídos do banco de talentos cuja participação dos servidores é facultativa.

3. Em relação às classes 4, 5 e 6 utilizamos o nível de escolaridade exigido para cada cargo.

4. Os dados referentes às classes 7, 8 e 9 são subconjuntos da classe 6.

5. Na classe 7 foram incluídos os MBA (Master in Business Administration).

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129

6.1.3 – Demonstração dos Custos de Pessoal da UJ QUADRO 14 - QUADRO DE CUSTOS DE PESSOAL NO EXERCÍCIO DE REFERÊNCIA E NOS DOIS ANTERIORES

Despesas Variáveis Tipologias/ Exercícios

Vencimentos e vantagens fixas Retribuições Gratificações Adicionais Indenizações

Benefícios Assistenciais e previdenciários

Demais despesas variáveis

Despesas de Exercícios Anteriores

Decisões Judiciais Total

Servidores de Carreira que não ocupam cargo de provimento em comissão

2012 294.447.438,11 2.362,54 24.017.744,97 8.396.888,04 7.821.080,35 10.443.175,38 107.503,33 80.864,69 1.654.762,71 346.971.820,12

2011 311.775.218,00 4.825,39 25.729.162,26 9.127.972,85 8.863.161,21 10.324.222,96 86.766,85 2.111.587,15 368.022.916,67 Exercícios

2010 307.492.116,41 736,07 26.671.303,85 9.199.927,93 9.228.370,87 8.418.528,55 71.442,73 10.644,46 2.195.712,37 363.288.783,24

Servidores Cedidos com ônus ou em Licença

2012 9.022.413,10 5.890,97 743.299,13 222.097,11 216.942,13 623.470,10 479,98 4.055,14 122.884,52 10.961.532,18

2011 7.551.329,36 3.924,11 734.076,99 255.346,08 178.319,76 454.687,47 423,14 98.697,16 9.276.804,07 Exercícios

2010 7.085.120,26 1.971,84 541.635,98 201.499,45 186.613,92 318.517,19 57.367,54 8.392.726,18

Servidores ocupantes de Cargos de Natureza Especial

2012 0,00

2011 0,00 Exercícios

2010 0,00

Servidores ocupantes de cargos do Grupo Direção e Assessoramento Superior

2012 18.351.218,09 1.606.979,13 1.672.291,01 581.244,95 323.682,00 524.096,64 27.269,47 8.378,26 94.266,36 23.189.425,91

2011 17.869.430,39 1.559.630,33 1.641.209,79 541.838,98 316.945,00 506.192,06 16.437,69 0,00 114.414,56 22.566.098,80 Exercícios

2010 16.092.789,92 1.448.777,13 1.513.323,22 557.924,52 295.904,02 390.702,78 15.440,97 0,00 102.500,23 20.417.362,79

Servidores ocupantes de Funções gratificadas

2012 48.923.133,72 1.270.469,75 4.199.145,68 1.371.251,37 1.158.643,05 1.326.343,65 41.106,21 18.731,51 199.089,16 58.507.914,10

2011 47.620.945,02 1.248.082,04 4.080.959,04 1.452.444,47 1.150.156,37 1.284.251,66 26.071,59 0,00 266.734,23 57.129.644,42 Exercícios

2010 46.135.930,16 1.245.404,97 4.072.481,59 1.474.532,76 1.169.110,70 1.086.428,14 37.719,72 0,00 316.906,84 55.538.514,88

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130

NOTAS EXPLICATIVAS

1. Fonte dos dados: DW Siapenet. 2. Os dados referentes a 2010 e 2011 foram extraídos no modelo da Prestação de Contas 2012/2013. Com a

reclassificação de rubricas de acordo com as definições da Decisão Normativa TCU 119/2012, não é possível comparar os resultados dos anos de 2010 e 2011 com as Prestaçõess de Contas anteriores.

3. Os custos relativos à folha de pagamento das DRJ estão alocados nos respectivos quadros das Regiões Fiscais. 4. A extração dos dados obedece a seguinte ordem:

1. As rubricas selecionadas de acordo com a classificação TCU são vinculadas aos servidores que as receberam;

2. Os servidores são classificados quanto à sua tipologia / exercício de acordo com a classificação TCU; 3. As rubricas são vinculadas à classificação TCU; 4. A extração é realizada por UPAG RFB para classificação posterior em RF / UC. 5. Em relação à linha servidores cedidos com ônus ou em licença, o único filtro disponibilizado pelo DW

para cobrir o parâmetro licença tem por nome “afastamento”. Foi verificado que a maior parte dos afastamentos vinculados a esse filtro tratavam-se de licenças, entretanto é perceptível que nem todas as licenças estão vinculadas ao filtro e a quantidade das ocorrências está aquém do número real.

6. As rubricas extraídas independente da classificação de crédito ou débito são todas somadas. Dessa forma, os créditos são as despesas da União com remunerações e os débitos são as despesas da União com tributação.

Quadro de apoio à Folha de Pagamento 2012

UNIDADE Ajuda de Custo Diárias Transporte Auxílio Moradia Auxílio Funeral TOTAL 6ª RF 327.379,49 1.926.041,41 2.039,12 0,00 35.236,36 2.290.696,38

NOTAS EXPLICATIVAS

1. Valores pagos fora da folha de pagamento dos servidores, via Siafi pela Coordenação de Logística. 2. Em relação à Prestação de Contas anterior, foi incorporada a rubrica para auxílio funeral.

6.1.4 - Indicadores Gerenciais sobre Recursos Humanos

Absenteísmo

O indicador de absenteísmo apurado pela RFB tem a seguinte fórmula:

∑ dias de licenças médicas + ∑ dias de faltas injustificadas

Nº de servidores x Nº de dias do ano

UNIDADE 2010 2011 2012 6ª RF 3,11% 3,20% 3,39%

Fonte: Sistema de Apoio às Atividades Administrativas - SA3, extraído em 28/01/2013.

O aumento do indicador de absenteísmo pode ser resultado do impacto da redução do quadro da RFB (diminuição do denominador na fórmula), bem como do aumento do perfil etário dos servidores (maior probabilidade de licenças médicas).

As ocorrências de licenças médicas tiveram seus números impactados pelo atraso dos lançamentos das licenças via SIASS pelo órgão competente, o que pode agravar o resultado do indicador.

Page 132: RELATÓRIO GESTÃO - VERSÃO 8.0

131

Para sanar o problema de tempestividade do lançamento das ocorrências SIASS, foi encaminhada mensagem eletrônica ao Ministério do Planejamento comunicando o fato e solicitando ações corretivas e instruções de como proceder na coordenação entre o trabalho das unidades da RFB e as unidades SIASS. Educação Continuada

O Grau de Amplitude traduz a relação entre o número de servidores capacitados em 2012 sobre o número total de servidores. Dessa forma, em 2012 a 6ª RF capacitou 77,87% dos seus servidores em pelo menos uma ação de desenvolvimento. O Grau de Aprofundamento traduz a carga horária média alocada aos servidores que foram capacitados em 2012. Dessa forma, em 2012 a 6ª RF alocou em média 48,80 horas de capacitação em cada um dos 77,87% dos seus servidores capacitados em 2012.

UNIDADE AMPLITUDE APROFUNDAMENTO

6ª RF 77,87% 48,8H Fonte: Sistema de Capacitação e Desenvolvimento de Pessoas da RFB - Siscad

Aposentadoria versus reposição do quadro

Grau de Reposição de Aposentadorias em 2012. Fórmula: (∑ entradas - ∑ vacâncias - ∑ exonerações) / ∑ aposentadorias As entradas consideraram provimento originário e derivado.

UNIDADE GRAU 2011 GRAU 2012 6a RF -5,75% -24,55%

Fonte: Sistema de Apoio às Atividades Administrativas - SA3 Resultado: Negativo significa que os ingressos não foram suficientes para repor as perdas com aposentadorias após a reposição de perdas por vacâncias e exonerações. Zero significa que as aposentadorias foram supridas com as novas entradas, após a reposição de perdas por vacâncias e exonerações. Positivo significa incremento do quadro em relação às aposentadorias, após a reposição de perdas por vacâncias e exonerações. Os resultados de 2012 evidenciam o agravamento da situação relativa à reposição do quadro, seja pela não realização dos concursos públicos, seja pelo aumento crescente dos índices de aposentadoria.

Page 133: RELATÓRIO GESTÃO - VERSÃO 8.0

132

6.2 - Informações sobre Terceirização de Mão de Obra e sobre o Quadro de Estagiários 6.2.1 - Informações sobre a Contratação de Serviços de Limpeza, Higiene e Vigilância Ostensiva pela Unidade Jurisdicionada QUADRO 15 - CONTRATOS DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE LIMPEZA E HIGIENE E VIGILÃNCIA OSTENSIVA

Unidade Contratante Nome: Superintendência Regional da Receita Federal do Brasil na 6ª Região Fiscal UG/Gestão: 170088/000001 CNPJ: 00.394.460/0096-02

Informações sobre os Contratos Nível de Escolaridade Exigido

dos Trabalhadores Contratados Período Contratual de

Execução das Atividades

Contratadas F M S Ano do Contrato Área Natureza

Identificação do Contrato

Empresa Contratada (CNPJ)

Início Fim P C P C P C

Sit.

- - - - - - - - - - - - - - Obs: A Superintendência da Receita Federal do Brasil em Minas Gerais está instalada no edifício sede do Ministério da fazenda em Belo Horizonte. Os contratos de serviço de limpeza e higiene e vigilância ostensiva estão a cargo da Superintendência de Administração do Ministério da Fazenda em Minas Gerais (SAMF/MG). Fonte: Setor de Logística da Superintendência

Unidade Contratante

Nome: Delegacia da Receita Federal do Brasil em Belo Horizonte/MG UG/Gestão: 170089/000001 CNPJ:00.394.460/0097-93

Informações sobre os Contratos Nível de Escolaridade Exigido

dos Trabalhadores Contratados Período Contratual de

Execução das Atividades

Contratadas F M S Ano do Contrato Área Natureza

Identificação do Contrato

Empresa Contratada (CNPJ)

Início Fim P C P C P C

Sit.

2008 L O 17/2008 07544068000180 01/12/12 30/11/13 23 23 01 01 P 2010 L O 03/2010 04712320000125 04/07/12 03/07/13 01 01 P 2011 L O 07/2011 08144738000134 23/05/12 22/05/13 01 01 P 2008 V O 12/2008 03108004000186 17/11/12 16/11/13 18 18 P

Fonte: Setor de Logística da Delegacia

Page 134: RELATÓRIO GESTÃO - VERSÃO 8.0

133

Unidade Contratante

Nome: Delegacia da Receita Federal do Brasil em Governador Valadares/MG UG/Gestão: 170091/000001 CNPJ: 00.394.460/0099-55

Informações sobre os Contratos Nível de Escolaridade Exigido

dos Trabalhadores Contratados Período Contratual de

Execução das Atividades

Contratadas F M S Ano do Contrato Área Natureza

Identificação do Contrato

Empresa Contratada (CNPJ)

Início Fim P C P C P C

Sit.

2011 L O 5/2011 08.984.115/0001-70 01/01/2012 31/08/2013 11 11 A 2011 V O 6/2011 08.563.482/0001-08 01/01/2012 31/08/2013 16 16 A

Fonte: Setor de Logística da Delegacia

Unidade Contratante Nome: Delegacia da Receita Federal do Brasil em Juiz de Fora/MG UG/Gestão: 170092/000001 CNPJ:

Informações sobre os Contratos Nível de Escolaridade Exigido

dos Trabalhadores Contratados Período Contratual de

Execução das Atividades Contratadas F M S

Ano do Contrato

Área Natureza Identificação do Contrato

Empresa Contratada (CNPJ)

Início Fim P C P C P C

Sit.

2009 V O DRF/JFA 04/2009

03.108.004/0001-86 01/01/2010 31/12/2013 P

2011 L O DRF/JFA 04/2011

10.735.410/0001-34 01/01/2012 31/12/2013 P

Fonte: Setor de Logística da Delegacia

Page 135: RELATÓRIO GESTÃO - VERSÃO 8.0

134

Unidade Contratante Nome: Delegacia da Receita Federal do Brasil em Uberaba/MG UG/Gestão: 170093/000001 CNPJ: 00.394.460/0101-04

Informações sobre os Contratos Nível de Escolaridade Exigido

dos Trabalhadores Contratados

Período Contratual de Execução das Atividades

Contratadas F M S

Ano do Contrato Área Natureza

Identificação do Contrato

Empresa Contratada (CNPJ)

Início Fim P C P C P C

Sit.

2011 L O 01/2011 04.130.128/0001-20 03/01/2011 02/01/2016 8 8 P 2011 V O 03/2011 10.756.477/0001-55 01/05/2011 30/04/2016 18 18 P

Fonte: Setor de Logística da Delegacia

Unidade Contratante Nome: Delegacia da Receita Federal do Brasil em Varginha/MG UG/Gestão: 170094/000001 CNPJ: 00.394.460/0102-95

Informações sobre os Contratos Nível de Escolaridade Exigido

dos Trabalhadores Contratados Período Contratual de

Execução das Atividades Contratadas F M S

Ano do Contrato

Área Natureza Identifica-

ção do Contrato

Empresa Contratada (CNPJ)

Início Fim P C P C P C

Sit.

2009 V O 004/2009 05.891.583/0001-01 09/06/09 08/06/13 6 6 P 2011 L O 005/2011 22.370.381/0001-33 01/08/11 31/03/13 15 15 A

Fonte: Setor de Logística da Delegacia

Unidade Contratante Nome: Delegacia Da Receita Federal do Brasil em Divinópolis/MG UG/Gestão: 170095/000001 CNPJ: 00.394.460/0103-76

Informações sobre os Contratos Nível de Escolaridade Exigido

dos Trabalhadores Contratados Período Contratual de

Execução das Atividades Contratadas F M S

Ano do Contrato Área Natureza

Identificação do Contrato

Empresa Contratada (CNPJ)

Início Fim P C P C P C

Sit.

2008 L O 09/2008 09.412.105/0001-86 01/07/2008 30/06/2013 3 3 P 2010 L O 02/2010 08.144.738/0001-34 10/05/2010 09/05/2013 7 7 P 2010 L O 04/2010 02.780.863/0001-54 01/07/2010 30/06/2013 1 1 P 2010 V O 01/2010 07.534.224/0001-22 28/02/2010 27/02/2015 4 4 P

Fonte: Setor de Logística da Delegacia

Page 136: RELATÓRIO GESTÃO - VERSÃO 8.0

135

Unidade Contratante Nome: Delegacia da Receita Federal em Montes Claros/MG UG/Gestão: 170096/000001 CNPJ: 00.394.460/0104-57

Informações sobre os Contratos Nível de Escolaridade Exigido

dos Trabalhadores Contratados Período Contratual de

Execução das Atividades Contratadas F M S

Ano do Contrato Área Natureza

Identificação do Contrato

Empresa Contratada (CNPJ)

Início Fim P C P C P C

Sit.

2012 L O 03/2012 05.057.493/0001-10 01/08/12 31/03/14 10 10 A 2010 V O 02/2010 05.563.482/0001-08 01/11/10 28/02/14 10 10 P

Fonte: Setor de Logística da Delegacia

Unidade Contratante

Nome: Delegacia da Receita Federal de Uberlândia/MG UG/Gestão: 170097/000001 CNPJ: 00.394.460/0105-38

00.394.460/0105-38 Nível de Escolaridade Exigido

dos Trabalhadores Contratados Período Contratual de

Execução das Atividades Contratadas F M S

Sit. Ano do Contrato

Área Natureza Identificação do Contrato

Empresa Contratada (CNPJ)

Início Fim P C P C P C

2010 L O 01/2010 56977937/000176 03/05/2010 31/12/2011 12 12 -- -- -- -- E 2009 V O 07/2009 04399198/000189 01/10/2009 31/12/2012 14 13 -- 1 -- -- E 2011 L O 05/2011 56977937/000176 02/01/2012 31/08/2013 12 12 -- -- -- -- P 2012 V O 01/2012 08562228/000187 08/03/2012 31/10/2013 14 13 -- 1 -- -- A

Fonte: Setor de Logística da Delegacia

Page 137: RELATÓRIO GESTÃO - VERSÃO 8.0

136

Unidade Contratante Nome: Inspetoria da Receita Federal do Brasil em Belo Horizonte/MG UG/Gestão:170227/000001 CNPJ:00.394.460/0106-19 Informações sobre os contratos

Nível de Escolaridade exigido dos trabalhadores contratados

Período contratual de execução das atividades

contratadas F M S Sit. Ano do

contrato Área Natureza Identificação do Contrato

Empresa Contratada (CNPJ)

Início Fim P C P C P C

2010 L O Nº 5/2010 11.098.462/0001-00 01/08/10 30/11/13 1 1 P 2010 V O Nº 7/2010 07.534.224/0001-22 22/09/10 21/01/14 8 8 P 2009 V O Nº 5/2009 66.398.652/0001-34 29/12/09 28/12/13 4 4 P 2010 L O Nº 1/2010 09.135.406/0001-56 03/01/10 03/02/12 7 7 E 2012 L O Nº 3/2012 07.836.985/0001-39 17/02/12 16/10/13 7 7 A

Fonte: Setor de Logística da Inspetoria

Unidade Contratante

Nome: Delegacia da Receita Federal do Brasil em Contagem/MG UG/Gestão: 170248/000001 CNPJ: 00.394.460/0342-08

Informações sobre os Contratos Nível de Escolaridade Exigido dos

Trabalhadores Contratados Período Contratual de

Execução das Atividades Contratadas F M S

Ano do Contrato

Área Natureza Identificação do Contrato

Empresa Contratada (CNPJ)

Início Fim P C P C P C

Sit.

2013 L O 01/2013 02.966.930/0001-20 22/01/2013 04/06/2013 7 7 A

2012 V O 06/2012 10.423.276/0001-36 01/01/2013 31/12/2013 12 12 A Fonte: Setor de Logística da Delegacia

Page 138: RELATÓRIO GESTÃO - VERSÃO 8.0

137

Unidade Contratante Nome: Delegacia da Receita Federal de Coronel Fabriciano/MG UG/Gestão: 170324/000001 CNPJ: 00.394.460/0459-19

Informações sobre os Contratos Nível de Escolaridade Exigido

dos Trabalhadores Contratados

Período Contratual de Execução das Atividades Contratadas

F M S

Ano do Contrato Área Natureza

Identificação do Contrato

Empresa Contratada (CNPJ)

Início Fim P C P C P C

Sit.

2012 L O 03/2012 08.139.629/0001-29 01/05/2012 30/04/2013 6 6 A

2010 V O 02/2010 37.162.435/0001-42 01/11/2010 31/10/2013 4 4 P

2012 V O 02/2012 10.423.276/0001-36 09/04/2012 08/04/2013 4 4 A

2007 L O 03/2006 05.296.914/0001-65 02/01/2007 30/04/2012 4 4 E

2012 L E 01/2012 08.144.738/0001-34 15/02/2012 13/05/2012 2 2 E

Fonte: Setor de Logística da Delegacia

Unidade Contratante

Nome: Delegacia da Receita Federal do Brasil em Poços de Caldas/MG UG/Gestão: 170325/000001 CNPJ: 00.394.460/0461-33

Informações sobre os Contratos Nível de Escolaridade

Exigido dos Trabalhadores Contratados

Identificação do Contrato

Empresa Contratada (CNPJ)

Período Contratual de Execução das Atividades Contratadas

F M S

Ano do Contrato Área Natureza

Início Fim P C P C P C

Sit.

2009 L O DRF/PCS

07/09 08.605.317/0001-63 23/12/09 22/12/2012 7 7 E

2012 L O DRF/PCS 14/2012

08.529.535/0001-66 26/12/12 25/08/14 7 7 A

2010 V O DRF/PCS

02/10 07.534.224/0001-22 08/06/10 06/06/13 12 12 A

Fonte: Setor de Logística da Delegacia

Page 139: RELATÓRIO GESTÃO - VERSÃO 8.0

138

Unidade Contratante Nome: Delegacia da Receita Federal do Brasil em Sete Lagoas/MG UG/Gestão: 170328/000001 CNPJ: 00394460046214

Informações sobre os Contratos Nível de Escolaridade Exigido

dos Trabalhadores Contratados Período Contratual de Execução das Atividades Contratadas

F M S Ano do

Contrato Área Natureza Identificação do Contrato

Empresa Contratada (CNPJ)

Início Fim P C P C P C

Sit.

2012 L O 01/2012 14.241.107/0001-36 25/06/2012 24/06/2013 7 7 A 2007 V O 07/2007 07.534.224/0001-22 01/01/2007 31/12/2012 16 16 E 2008 L O 02/2008 05.296.914/0001-65 01/01/2008 31/12/2013 4 4 P 2011 L E 03/2011 08.144.738/0001-34 26/12/2011 22/06/2012 7 7 E

Fonte: Setor de Logística da Delegacia

Unidade Contratante Nome: Delegacia Especial da Receita Federal do Brasil de Maiores de Maiores Contribuintes em Belo Horizonte/MG UG/Gestão: 170494/000001 CNPJ:

Informações sobre os Contratos Nível de Escolaridade Exigido

dos Trabalhadores Contratados Período Contratual de Execução

das Atividades Contratadas F M S

Ano do Contrato

Área Natureza Identificação do Contrato

Empresa Contratada (CNPJ)

Início Fim P C P C P C

Sit.

- - - - - - - - - - - - - - Observação: A referida Delegacia, UG 170494, Gestão 00001, encontra-se instalada fisicamente no 5º andar das dependências da Delegacia da Receita Federal em Belo Horizonte/MG e utiliza os serviços contratados por esta, não possuindo contratos próprios. Fonte: Delegacia Especial da Receita Federal do Brasil de Maiores de Maiores Contribuintes em Belo Horizonte

LEGENDA QUADRO 15 - CONTRATOS DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE LIMPEZA E HIGIENE E VIGILÃNCIA OSTENSIVA Área: (L) Limpeza e Higiene; (V) Vigilância Ostensiva. Natureza: (O) Ordinária; (E) Emergencial. Nível de Escolaridade: (F) Ensino Fundamental; (M) Ensino Médio; (S) Ensino Superior. Situação do Contrato: (A) Ativo Normal; (P) Ativo Prorrogado; (E) Encerrado

Page 140: RELATÓRIO GESTÃO - VERSÃO 8.0

139

6.2.2 – Informações sobre Locação de Mão de Obra para atividades não abrangidas pelo Plano de Cargos do Órgão

QUADRO 16 - CONTRATOS DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS COM LOCAÇÃO DE MÃO DE OBRA

Unidade Contratante Nome:Superintendência Regional da Receita Federal do Brasil da 6ª Região Fiscal UG/Gestão:170088/000001 CNPJ: 00.394.460/0096-02

Informações sobre os Contratos Nível de Escolaridade Exigido

dos Trabalhadores Contratados Período Contratual de Execução

das Atividades Contratadas F M S

Ano do Contrato

Área Natureza Identificação do Contrato

Empresa Contratada (CNPJ)

Início Fim P C P C P C

Sit.

2012 4 O 01 – 2012 14.241.107/0001-36 07/05/12 07/01/14 4 4 A Fonte: Setor de Logística da Superintendência

Unidade Contratante

Nome: Delegacia da Receita Federal do Brasil em Belo Horizonte/MG UG/Gestão: 170089/000001 CNPJ: 00.394.460/0097-93

Informações sobre os Contratos Nível de Escolaridade Exigido

dos Trabalhadores Contratados Identificação do Contrato

Empresa Contratada (CNPJ)

Período Contratual de Execução das Atividades Contratadas

F M S Ano do

Contrato Área Natureza

Início Fim P C P C P C

Sit.

2012 12 O 04/2012 12408674000109 29/05/12 28/05/13 18 16 2 A 2008 12 O 08/2008 08144738000134 24/03/12 23/03/13 1 1 P 2011 04 O 06/2011 03623340000167 16/05/12 15/15/13 4 4 P 2011 05 O 08/2011 07544068000180 01/10/12 30/09/13 43 25 18 P 2012 05 O 03/2012 10394080000160 01/06/12 30/05/13 15 5 9 1 A 2011 07 O 02/2011 12423368000141 10/03/12 09/03/13 2 2 P 2011 02 O 03/2011 10434353000153 10/03/12 09/03/13 3 3 P 2012 12 O 01/2012 12408674000109 01/04/12 30/03/13 2 2 A

Fonte: Setor de Logística da Delegacia

Page 141: RELATÓRIO GESTÃO - VERSÃO 8.0

140

Unidade Contratante

Nome: Delegacia da Receita Federal do Brasil em Governador Valadares/MG UG/Gestão: 170091/000001 CNPJ: 00.394.460/0099-55

Informações sobre os Contratos Nível de Escolaridade Exigido

dos Trabalhadores Contratados Período Contratual de Execução das Atividades Contratadas

F M S Ano do

Contrato Área Natureza Identificação do Contrato

Empresa Contratada (CNPJ)

Início Fim P C P C P C

Sit.

2011 1 O 6/2011 08.563.482/0001-08 01/01/2012 31/08/2013 16 16 A 2011 5 O 4/2011 10.315.410/0001-85 01/12/2011 31/07/2013 5 5 A

Fonte: Setor de Logística da Delegacia

Unidade Contratante

Nome: Delegacia da Receita Federal do Brasil em Juiz de Fora/MG UG/Gestão: 170092/000001 CNPJ: 00.394.460/0100-23

Informações sobre os Contratos Nível de Escolaridade Exigido

dos Trabalhadores Contratados Período Contratual de Execução

das Atividades Contratadas F M S

Ano do Contrato

Área Natureza Identificação do Contrato

Empresa Contratada (CNPJ)

Início Fim P C P C P C

Sit.

2008 5 O DRF/JFA 02/2008

08.491.163/0001-26 01/11/2008 31/10/2013 P

2009 8 O DRF/JFA 02/2009

05.449.571/0001-21 01/01/2010 31/12/2013 P

2011 12 O DRF/JFA 02/2011

07.698.207/0001-20 17/02/2011 16/02/2013 1 1 P

Fonte: Setor de Logística da Delegacia

Page 142: RELATÓRIO GESTÃO - VERSÃO 8.0

141

Unidade Contratante

Nome: Delegacia da Receita Federal do Brasil em Uberaba/MG UG/Gestão: 170093/000001 CNPJ: 00.394.460/0101-04

Informações sobre os Contratos Nível de Escolaridade Exigido

dos Trabalhadores Contratados

Período Contratual de Execução das Atividades Contratadas

F M S

Ano do Contrato Área Natureza

Identificação do Contrato

Empresa Contratada (CNPJ)

Início Fim P C P C P C

Sit.

2010 12 O 1/2010 01.526.218/0001-47 11/01/2010 10/01/2015 1 1 P Fonte: Setor de Logística da Delegacia

Unidade Contratante

Nome: Delegacia da Receita Federal do Brasil em Varginha/MG UG/Gestão: 170094 / 000001 CNPJ: 00.394.460/0102-95

Informações sobre os Contratos

Nível de Escolaridade Exigido dos Trabalhadores

Contratados Período Contratual de Execução

das Atividades Contratadas

F M S

Sit. Ano do Contrato

Área Natureza Identificação do Contrato

Empresa Contratada (CNPJ)

Início Fim P C P C P C 2011 6 O 007/2011 06.189.611/0001-06 06/12/11 14/09/12 1 1 E 2011 14 O 007/2011 06.189.611/0001-06 06/12/11 14/09/12 4 4 3 3 E 2011 14 O 001/2011 08.139.629/0001-29 01/03/11 31/10/12 5 5 E 2012 6 E 001/2012 19.412.105/0001-86 15/09/12 18/02/13 1 1 A 2012 14 E 001/2012 19.412.105/0001-86 15/09/12 18/02/13 4 4 3 3 A

Fonte: Setor de Logística da Delegacia

Page 143: RELATÓRIO GESTÃO - VERSÃO 8.0

142

Unidade Contratante Nome: Delegacia da Receita Federal do Brasil de Divinópolis/MG UG/Gestão: 170095/000001 CNPJ: 00.394.460/0103-76

Informações sobre os Contratos Nível de Escolaridade

Exigido dos Trabalhadores Contratados

Período Contratual de Execução das Atividades Contratadas

F M S

Ano do Contrato Área Natureza

Identificação do Contrato

Empresa Contratada (CNPJ)

Início Fim P C P C P C

Sit.

2009 1 O 01/2009 05.296.914/0001-65 13/10/2006 12/01/2014 7 6 P 2011 4 O 02/2011 08.144.738/0001-34 01/12/2011 31/07/2014 1 1 A

Fonte: Setor de Logística da Delegacia

Unidade Contratante

Nome: Delegacia da Receita Federal do Brasil em Montes Claros/MG UG/Gestão: 170096/000001 CNPJ: 00.394.460/0104-57

Informações sobre os Contratos Nível de Escolaridade Exigido

dos Trabalhadores Contratados

Período Contratual de Execução das Atividades Contratadas

F M S

Ano do Contrato

Área Natureza Identificação do Contrato

Empresa Contratada (CNPJ)

Início Fim P C P C P C

Sit.

2012 4 O 03/2012 05.057.493/0001-10 01/08/12 31/03/14 1 1 A 2012 5 O 05/2012 08.984.115/0001-70 01/10/12 31/05/14 2 2 A 2012 12 O 04/2012 08.984.115/0001-70 01/08/12 31/03/14 1 1 A 2012 12 O 08/2012 08.984.115/0001-70 01/01/13 31/08/14 1 1 A

Observações: Contratos de Mensageiria e Operação de carga classificados como área 12 (outras). Fonte: Setor de Logística da Delegacia

Page 144: RELATÓRIO GESTÃO - VERSÃO 8.0

143

Unidade Contratante Nome: Delegacia da Receita Federal em Uberlândia/MG UG/Gestão: 170097/000001 CNPJ: 00.394.460/0105-38

Informações sobre os Contratos Nível de Escolaridade

Exigido dos Trabalhadores Contratados

Período Contratual de Execução das Atividades Contratadas

F M S

Ano do Contrato Área Natureza

Identificação do Contrato

Empresa Contratada (CNPJ)

Início Fim P C P C P C

Sit.

2010 1 e 4 O 05/2010 07.596.420/0001-21 03/01/ 2011 31/01/ 2012 3 2 -- 1 -- -- E 2010 7 O 05/2010 07.596.420/0001-21 03/01/ 2011 31/01/ 2012 -- -- 3 3 -- -- E 2011 11 O 01/2011 06.150.946/0001-10 01/03/ 2011 31/10/ 2012 1 1 -- -- -- -- E 2008 1 O 04/2008 07.544.068/0001-80 07/01/ 2008 31/12/ 2012 1 1 -- -- -- -- E 2008 6 O 04/2008 07.544.068/0001-80 07/01/ 2008 31/12/ 2008 1 1 -- -- -- -- E 2008 7 O 04/2008 07.544.068/0001-80 07/01/ 2008 31/12/ 2012 -- -- 6 6 -- -- E 2011 1 e 4 O 03/2011 07.544.068/0001-80 01/02/ 2012 30/04/ 2014 3 2 1 -- -- -- A 2011 7 O 03/2011 07.544.068/ 0001-80 01/02/ 2012 30/04/ 2014 -- -- 3 3 -- -- A 2012 7 O 05/2012 23.271.471/0001-30 02/01/ 2013 31/08/ 2014 -- -- 8 8 -- -- A 2011 11 O 01/2011 06.150.946/ 0001-10 01/10/ 2012 30/06/ 2014 1 1 -- -- -- -- P 2012 6 O 05/2012 23.271.471/ 0001-30 02/01/ 2013 31/08/ 2014 1 1 -- -- -- -- A

Fonte: Setor de Logística da Delegacia

Page 145: RELATÓRIO GESTÃO - VERSÃO 8.0

144

Unidade Contratante Nome: Inspetoria da Receita Federal do Brasil em Belo Horizonte/MG UG/Gestão: 170227/000001 CNPJ: 00.394.460/0106-19

Informações sobre os Contratos Nível de Escolaridade

Exigido dos Trabalhadores Contratados

Período Contratual de Execução das Atividades Contratadas

F M S

Ano do Contrato Área Natureza

Identificação do Contrato

Empresa Contratada (CNPJ)

Início Fim P C P C P C

Sit.

2008 10 O Nº 6/2008 07.813.675/0001-07 13/11/08 12/11/12 E

2008 9 O Nº 9/2008 40.432.544/0001-47 01/01/09 29/12/13 P

2010 8 O Nº 8/2010 25.507.517/0001-47 27/09/10 26/09/13 P

2008 2 O Nº 2/2008 05.814.441/0001-40 25/07/08 24/07/12 E

2011 14 O Nº 4/2011 01.548.339/0001-90 15/12/11 14/08/13 8 8 A

2010 14 O Nº 10/2010 06.251.745/0001-00 03/01/11 02/09/12 5 5 E

2008 9 O Nº 11/2008 33.530.486/0001-29 10/01/08 31/12/12 E

2012 9 O Nº 8/2012 33.000.118/0001-79 01/01/13 31/08/14 A

2012 14 O Nº 5/2012 04.039.911/0001-83 06/03/12 05/11/13 7 7 A

2012 7 O Nº 4/2012 07.544.068/0001-80 05/04/12 04/12/13 24 24 A

2011 14 O Nº 1/2011 97.481.220/0001-16 03/02/11 02/06/14 1 1 p

2011 14 O Nº 3/2011 97.481.220/0001-16 11/10/11 10/06/13 1 1 A

2012 3 O Nº 14/2012 05.869.736/0001-14 27/11/12 26/11/13 A

2012 11 O Nº 6/2012 01.030.914/0001-68 13/03/12 12/11/13 A

2012 14 O Nº 2/2012 09.168.704/0001-42 07/02/12 06/02/17 A

2009 14 O Nº 2/2009 17.281.106.0001-03 13/10/09 12/10/13 P

2009 14 O Nº 5/2009 06.981.180/0001-16 10/11/09 09/11/14 A

2012 14 O Nº 10/2012 07.004.980/0001-40 25/06/12 24/02/14 A

2010 1 O Nº 5/2010 11.098.462/0001-00 01/08/10 30/11/13 1 1 P

2012 14 O Nº 8/2012 00.352.294/0058-56 19/04/12 18/04/17 A

2012 1 O Nº 3/2012 07.836.985/0001-39 17/02/12 16/10/13 7 7 A

2009 3 O Nº 5/2009 66.398.652/0001-34 29/12/09 28/12/13 4 4 P

2010 3 O Nº7/2010 07.534.224/0001-22 22/09/10 21/01/14 8 8 P

2012 1 O Nº 3/2012 07.836.985/0001-39 17/02/12 16/10/13 7 7 A

2010 1 O Nº 1/2010 09.135.406/0001-56 03/01/10 03/02/12 7 7 E

2012 14 O Nº 16/2012 14.163.580/0001-42 01/12/12 31/07/14 20 10 A

Page 146: RELATÓRIO GESTÃO - VERSÃO 8.0

145

Fonte: Setor de Logística da Inspetoria

Unidade Contratante Nome: Delegacia da Receita Federal do Brasil em Contagem/MG UG/Gestão: 170248/000001 CNPJ: 00.394.460/0342-08

Informações sobre os Contratos Nível de Escolaridade

Exigido dos Trabalhadores Contratados

Período Contratual de Execução das Atividades Contratadas

F M S

Ano do Contrato

Área Natureza Identificação do Contrato

Empresa Contratada (CNPJ)

Início Fim P C P C P C

Sit.

2011 5 O 43/2011 08.139.629/0001 01/04/2011 30/11/2012 12 12 P

2009 12 O 36/2009 05.296.914/0001 09/03/2009 08/03/2010 1 1 P

2012 12 O 50/2012 07.544.068/0001 23/02/2012 22/02/2013 3 3 A Fonte: Setor de Logística da Delegacia

Unidade Contratante

Nome: Delegacia da Receita Federal de Coronel Fabriciano/MG UG/Gestão: 170324/000001 CNPJ: 00.394.460/0459-19

Informações sobre os Contratos Nível de Escolaridade

Exigido dos Trabalhadores Contratados

Período Contratual de Execução das Atividades Contratadas

F M S

Ano do Contrato

Área Natureza Identificação do Contrato

Empresa Contratada (CNPJ)

Início Fim P C P C P C

Sit.

2009 4 O 01/2009 08.605.317/0001-63 01/09/2009 31/08/2013 1 1 P 2011 5 O 01/2011 10.777.279/0001-78 01/01/2012 31/01/2012 5 5 A 2009 12 O 02/2009 08.605.317/0001-63 01/09/2009 31/08/2013 1 1 P 2012 12 O 05/2012 14.241.107/0001-36 01/07/2012 30/06/2013 2 2 A

Fonte: Setor de Logística da Delegacia

Page 147: RELATÓRIO GESTÃO - VERSÃO 8.0

146

Unidade Contratante Nome: Delegacia da Receita Federal em poços de Caldas UG/Gestão:170325/000001 CNPJ:00.394.460/0461-33

Informações sobre os Contratos Nível de Escolaridade

Exigido dos Trabalhadores Contratados

Período Contratual de Execução das Atividades Contratadas

F M S

Ano do Contrato Área Natureza

Identificação do Contrato

Empresa Contratada (CNPJ)

Início Fim P C P C P C

Sit.

2012 4 O Nº 06/2012 97.481.220/0001-16 05/03/12 04/03/13 1 1 A 2012 5 O Nº 11/2012 14.241.107/0001-36 20/09/12 19/09/13 11 11 A 2012 12 O Nº 10/2012 14.241.107/0001-36 20/09/12 19/05/14 1 1 A 2011 12 O Nº 11/2011 08.984.115/0001-70 23/12/11 23/12/13 1 1 P 2012 2 O Nº 09/2012 08.984.115/0001-70 16/07/12 15/03/14 1 1 A 2009 2 O Nº 9/2009 07.258.147/0001-25 23/12/12 15/06/12 1 1 E 2009 5 O Nº 15/2009 07.258.147/0001-25 23/12/12 15/06/12 12 12 E 2009 12 O Nº 10/2009 07.258.147/0001-25 23/12/12 15/06/12 1 1 E

Fonte: Setor de Logística da Delegacia

Unidade Contratante

Nome: Delegacia da Receita Federal do Brasil em Sete Lagoas/MG UG/Gestão: 170328/000001 CNPJ: 00394460046214

Informações sobre os Contratos Nível de Escolaridade

Exigido dos Trabalhadores Contratados

Período Contratual de Execução das Atividades Contratadas

F M S

Ano do Contrato

Área Natureza Identificação do Contrato

Empresa Contratada (CNPJ)

Início Fim P C P C P C

Sit.

2012 5 O 02/2012 08.144.738/0001-34 27/06/2012 26/06/2013 1 1 2 2 A 2011 5 O 01/2011 10.777.279/0001-78 20/12/2011 19/12/2013 3 3 P 2011 12 O 02/2011 14.241.107/0001-36 01/01/2012 31/12/2013 4 4 2 2 P 2011 12 E 02/2011 08.144.738/0001-34 26/12/2011 22/06/2012 3 3 E

Observações: O Contrato 02/2011 tem como objeto a prestação de serviço de telefonista, porteiro, contínuo e copeira. O Contrato 04/2011 teve como objeto a prestação de serviço de porteiro.

Fonte: Setor de Logística da Delegacia

Page 148: RELATÓRIO GESTÃO - VERSÃO 8.0

147

LEGENDA QUADROS 16 – CONTRATOS DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS COM LOCAÇÃO DE MÃO DE OBRA Área:

1. Segurança; 2. Transportes; 3. Informática; 4. Copeiragem; 5. Recepção; 6. Reprografia; 7. Telecomunicações; 8. Manutenção de bens móvies 9. Manutenção de bens imóveis 10. Brigadistas 11. Apoio Administrativo – Menores Aprendizes 12. Outras

Natureza: (O) Ordinária; (E) Emergencial. Nível de Escolaridade: (F) Ensino Fundamental; (M) Ensino Médio; (S) Ensino Superior. Situação do Contrato: (A) Ativo Normal; (P) Ativo Prorrogado; (E) Encerrado. Quantidade de trabalhadores: (P) Prevista no contrato; (C) Efetivamente contratada.

Page 149: RELATÓRIO GESTÃO - VERSÃO 8.0

148

6.2.3 - Composição do Quadro de Estagiários QUADRO 17 - COMPOSIÇÃO DO QUADRO DE ESTAGIÁRIOS

Quantitativo de contratos de estágio vigentes Nível de escolaridade

1° Trimestre 2° Trimestre 3° Trimestre 4° Trimestre

Despesa no exercício (em R$

1,00)

1. Nível superior

1.1. Área Fim

1.2. Área Meio 92 134 139 140 708.507,96

2. Nível Médio

2.1. Área Fim

2.2. Área Meio

3. Total (1+2)

Fonte: DW Siape

NOTAS EXPLICATIVAS

1. Estagiários das DRJ estão contabilizados nos quadros das Regiões Fiscais.

2. Foram apuradas as rubricas de Bolsa de Estágio e Auxílio Transporte Estagiário, sem considerar os descontos.

Page 150: RELATÓRIO GESTÃO - VERSÃO 8.0

149

SUPERINTENDÊNCIA REGIONAL DA RECEITA FEDERAL DO BRA SIL NA 6ª REGIÃO FISCAL – SRRF 06

PRESTAÇÃO DE CONTAS ORDINÁRIAS ANUAL RELATÓRIO DE GESTÃO DO EXERCÍCIO DE 2012

Item 7: Gestão do Patrimônio Mobiliário e Imobiliário (Item 7 do Conteúdo Geral (Parte A) do Anexo II da DN TCU Nº 119/2012)

Page 151: RELATÓRIO GESTÃO - VERSÃO 8.0

150

7.1 - Informações sobre a Gestão da Frota de Veículos Próprios e Locados de Terceiros

Frota de Veículos Automotores de Propriedade da Unidade Jurisdicionada

a) Legislação que regula a constituição e a forma de utilização da frota de veículos; Instrução Normativa No 3, de 15 de maio de 2008 da Secretaria de Logística e Tecnologia da Informação – Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão.

b) Importância e impacto da frota de veículos sobre as atividades da UJ; No caso da Superintendência, os veículos são utilizados no deslocamento a serviço dos Superintendentes e nas ações de repressão aduaneira, de inteligência e investigação e fiscalização. Quanto às unidades, a frota é utilizada para apoio logístico às Agências jurisdicionadas, transporte de servidores a serviço da Administração Pública, bem como de expedientes, materiais de consumo, mercadorias apreendidas e bens móveis. Além disso, os veículos são imprescindíveis à execução das atividades de auditoria e fiscalização dos contribuintes de cada jurisdição, dada a extensão do Estado de Minas Gerais e a quantidade de Municípios que só podem ser acessados via terrestre.

c) Quantidade de veículos em uso ou na responsabilidade da UJ, discriminados por grupos, segundo a classificação que lhes seja dada pela UJ (por exemplo, veículos de representação, veículos de transporte institucional etc.), bem como sua totalização por grupo e geral; Vide Tabela 1 abaixo.

d) Média anual de quilômetros rodados, por grupo de veículos, segundo a classificação contida na letra “c” supra; Vide Tabela 1 abaixo.

e) Idade média da frota, por grupo de veículos; Vide Tabela 1 abaixo.

f) Custos associados à manutenção da frota (Por exemplo, gastos com combustíveis e lubrificantes, revisões periódicas, seguros obrigatórios, pessoal responsável pela administração da frota, entre outros); Vide Tabela 1 abaixo.

g) Plano de substituição da frota Em 2012, não foi elaborado Plano de substituição da frota. Pretende-se elaborar o referido Plano no ano de 2013, com ênfase na incorporação de veículos apreendidos ou cedidos por outros órgãos e doação dos veículos mais antigos.

h) Razões de escolha da aquisição em detrimento da locação: Os custos da locação não justificam a celebração destes contratos, dada a facilidade de incorporação que a Receita Federal apresenta diante dos veículos apreendidos e perdidos, conforme a legislação. A maior parte da frota da 6a RF é oriunda desses processos, portanto, livre de custos para a Região.

i) Estrutura de controles de que a UJ dispõe para assegurar uma prestação eficiente e econômica do serviço de transporte. - Controle de entrada/saída de veículos por meio de autorização prévia, agendamento e registro em local apropriado. Também é obrigação do motorista/condutor relatar nas papeletas de liberação dos veículos quaisquer avarias e/ou ocorrências envolvendo os carros. O registro da quilometragem dos veículos antes e após o uso é feito pelo pessoal de portaria. - Controle periódico de consumo de combustíveis. - Abastecimento, higienização e troca de lubrificantes: os prestadores de serviço detêm o rol (placa) dos veículos oficiais autorizados a efetuarem o serviço no estabelecimento.

Page 152: RELATÓRIO GESTÃO - VERSÃO 8.0

151

- Manutenção: os serviços de manutenção são executados respeitando-se a Lei 8.666/93. - Algumas unidades dispõem de motorista oficial.

Tabela 1 - Frota de Veículos Automotores de Propriedade da UJ

Observações: Dentre os veículos de serviços especiais (na realização de atividades de fiscalização), encontram-se duas vans de Raio X. Para levantamento dos Custos de Manutenção foram considerados gastos com combustíveis, revisões, seguro obrigatório (DPVAT), manutenção e reparos.

Frota de Veículos Automotores a Serviço da UJ, mas contratada de terceiros

Esta U.J. não possui frota de veículos contratada de terceiros.

Page 153: RELATÓRIO GESTÃO - VERSÃO 8.0

152

7.2 - Informações sobre a Gestão do Patrimônio Imobiliário da União que esteja sob a Responsabilidade da Unidade e dos Imóveis Locados de Terceiros 7.2.1 – Distribuição Espacial dos Bens Imóveis de Uso Especial QUADRO 18 - DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL DOS BENS IMÓVEIS DE USO ESPECIAL DE PROPRIEDADE DA UNIÃO

QUANTIDADE DE IMÓVEIS DE PROPRIEDADE DA UNIÃO DE RESPONSABILIDADE DA UJ

LOCALIZAÇÃO GEOGRÁFICA

EXERCÍCIO 2012 EXERCÍCIO 2011 BRASIL UF: MINAS GERAIS 27 25

Belo Horizonte 2 1 Governador Valadares 2 2 Manhuaçu 1 1

Caratinga 1 0 Barbacena 1 1 Juiz de Fora 1 1 São João Del Rei 1 1 Ponte Nova 1 1 Uberaba 2 2 Araxá 1 1

Varginha 1 1 Pouso Alegre 1 1

Divinópolis 1 1 Campo Belo 1 1 Montes Claros 1 1 Uberlândia 2 2 Betim 1 1 Confins 1 1 Contagem 1 1 Poços de Caldas 1 1 São Sebastião do Paraíso 1 1 Curvelo 1 1 Diamantina 1 1

Subtotal Brasil 27 25 Total (Brasil + Exterior) 27 25

Fonte: SPIUnet e Controles das Unidades Gestoras da 6ª RF

Page 154: RELATÓRIO GESTÃO - VERSÃO 8.0

153

7.2.2 – Distribuição Espacial dos Bens Imóveis Locados de Terceiros QUADRO 19 - DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL DOS BENS IMÓVEIS DE USO ESPECIAL LOCADOS DE TERCEIROS

QUANTIDADE DE IMÓVEIS LOCADOS DE TERCEIROS PELA UJ LOCALIZAÇÃO GEOGRÁFICA

EXERCÍCIO 2012 EXERCÍCIO 2011 BRASIL UF: MINAS GERAIS 41 41 Belo Horizonte 1 1 Conselheiro Lafaiete 1 1 Ouro Preto 1 1 Almenara 1 1 Teófilo Otoni 1 1 Caratinga 1 1 Manhuaçu 1 1 Barbacena 1 1 Cataguases 1 1 Muriaé 1 1 Ubá 1 1 Frutal 1 1 Araxá 1 0 Varginha 1 1 Pouso Alegre 1 1 São Lourenço 1 1 Itajubá 1 1 Alfenas 1 1 Lavras 1 1 Montes Claros 1 1 Janaúba 1 1 Ituiutaba 1 1 Patos de Minas 1 1 Uberlândia 1 1 Contagem 1 1 Betim 1 1 Coronel Fabriciano 2 2 João Monlevade 1 1 Poços de Caldas 1 1 Guaxupé 1 1 Sete Lagoas 2 2 Pedro Leopoldo 1 1 Paracatu 1 1 Bom Despacho 1 1 Formiga 1 1 Itaúna 1 1 Oliveira 1 1

Pará de Minas 1 1 Passos 1 1

Subtotal Brasil 41 41 Total (Brasil + Exterior) 41 41

Fonte: SPIUnet e Controles das Unidades Gestoras da 6ª RF

Page 155: RELATÓRIO GESTÃO - VERSÃO 8.0

154

7.2.3 – Discriminação dos Bens Imóveis Sob a Responsabilidade da UJ QUADRO 20 - BENS IMÓVEIS DE PROPRIEDADE DA UNIÃO SOB RESPONSABILIDADE DA UJ

Valor do Imóvel Despesa no Exercício UG RIP Regime

Estado de Conservação

Valor Histórico Data da Avaliação Valor Reavaliado Com Reformas Com

Manutenção 170089 4123000365006 13 Em obra 11.666.606,15 30/05/2005 11.666.606,15 5.472.200,00 0,00

170091 4553000035003 13 4 7.251.289,38 27/09/2011 7.251.289,38 0,00 0,00

170091 4553001405009 13 4 1.987.248,46 27/09/2011 1.987.248,46 0,00 0,00

170091 4267001075000 13 Terreno 378.276,32 01/03/2011 378.276,32 0,00 0,00

170091 4787000345000 13 Terreno - - - -

170092 4111000545000 21 4 310.542,40 15/09/2011 310.542,40 0,00 0,00

170092 4733000165002 21 4 10.404.348,98 15/09/2011 10.404.348,98 0,00 0,00

170092 5041000685008 21 3 322.435,12 15/09/2011 322.435,12 0,00 0,00

170092 5249000455000 11 3 652.943,74 09/12/2011 1.460.629,00 0,00 0,00

170093 5401000285006 13 4 2.103.437,76 25/11/2011 2.724.731,00 0,00 7.647,87

170093 5401000125009 13 3 2.886.562,54 20/09/2011 2.886.562,54 105.053,01 0,00

170093 4079000045000 13 7 260.000,00 23/09/2011 260.000,01 0,00 695,00

170094 5413000025008 13 5 8.159.005,00 28/10/2011 8.159.005,00 219.926,70 764,92

170094 5049000035009 13 6 3.359.046,33 28/10/2011 3.359.046,33 7.040,00 0,00

170095 4445000025000 21 3 929.712,51 23/09/2011 1.179.192,29 13.583,00 12.189,20

170095 4223000025007 21 6 113.093,54 09/09/2009 805.000,00 0,00 0,00

170096 4865000515008 13 1 54.000,00 05/11/2011 2.616.423,00 0,00 1.700,00

170097 5403000075008 21 3 364.178,75 01/09/2011 8.844.378,35 0,00 10.990,00

170097 5403000185008 23 6 750.009,38 09/09/2011 20.804.665,00 0,00 0,00

170227 4133000025008 13 7 333.582,18 22/09/2011 1.787.424,18 0,00 0,00

170227 Não possui 17 3 1.800.072,68 1.800.072,68 124.985,60 0,00

170227 4123001055000 255.579,77 0,00

170248 4371000055000 13 5 937.659,73 27/09/2011 2.339.949,71 135.542,39 0,00

Page 156: RELATÓRIO GESTÃO - VERSÃO 8.0

155

170325 5035000195006 15 2 4.599.969,30 19/09/2011 4.599.969,30 0,00 3.120,00

170325 5293000015008 15 3 948.000,00 29/09/2011 948.000,00 0,00 4.020,00

170328 4431000135000 13 3 26.231,40 25/11/2011 267.921,90 14.500,00 0,00

170328 4417000015000 13 4 55.095,82 24/09/2011 1.001.448,40 0,00 500,00

Total 6.348.410,47 41.626,99 Fonte: Siasg, SPIUnet, Siafi e Controles das Unidades Gestoras da 6ª RF

Legendas

Regime: 1 – Aquicultura 12 – Em regularização – Outros 2 – Arrendamento 13 – Entrega – Adm. Federal Direta 3 – Cessão – Adm. Federal Indireta 14 – Esbulhado (Invadido) 4 – Cessão – Outros 15 – Imóvel Funcional 5 – Cessão – Prefeitura e Estados 16 – Irregular – Cessão 6 – Cessão Onerosa 17 – Irregular – Entrega 7 – Comodato 18 – Irregular – Outros 8 – Disponível para Alienação 20 – Locação para Terceiros 9 – Em processo de Alienação 21 – Uso em Serviço Público 10 – Em regularização – Cessão 22 – Usufruto Indígena 11 – Em regularização – Entrega 23 – Vago para Uso

Estado de Conservação:

1 – Novo 5 – Reparos Importantes 2 – Muito Bom 6 – Ruim 3 – Bom 7 – Muito Ruim (valor residual) 4 – Regular 8 – Sem Valor

Page 157: RELATÓRIO GESTÃO - VERSÃO 8.0

156

ANÁLISE CRÍTICA

O imóvel situado no Município de Manhuaçu-MG (RIP 4787.00034.500-0) é um terreno entregue à Delegacia da Receita Federal do Brasil em Governador Valadares/MG para construção da futura sede própria da agência. A alteração do cadastro do imóvel no SPIUnet, que já foi solicitada à Superintendência do Patrimônio da União em Minas Gerais, ainda não foi feita, permanecendo nesse sistema sob a responsabilidade da UG 170098.

A Agência da Receita Federal do Brasil em São João Del Rei funciona no imóvel, de RIP 5249000455000, passou no SPIUnet para o "controle" da Superintendência do Patrimônio da União em Minas Gerais em 2012 para atualização das dimensões do imóvel. No Município de Araxá há um imóvel alugado provisoriamente, durante o período de reforma do imóvel da União onde funciona a agência.

O Imóvel situado no Município de Pouso Alegre, RIP 5049.00024.500-3, destinado à construção da nova sede da Agência da Receita Federal do Brasil em Pouso Alegre.

O Imóvel situado no Município de São Lourenço está em processo de autorização de pagamento de aluguel.

O Imóvel situado no Município de Confins/MG, onde funciona parte da Inspetoria da Receita Federal do Brasil em Belo Horizonte, recebido da Gerência Regional de Administração – GRA/MG, atual Superintendência de Administração do Ministério da Fazenda – SAMF/MG em setembro de 2007, encontra-se registrado como “Imóveis a Registrar” - conta 14.211.05.00, devido a um antigo problema de registro deste imóvel relatado a seguir:

− O terreno em que está inserida toda a área do Aeroporto Internacional Tancredo Neves, dentre ela a ocupada pelo prédio da Inspetoria, é de propriedade do Governo Estadual de Minas Gerais.

− Em reunião realizada com representantes do Governo Estadual na sede da SAMF/MG, em novembro/2007, foi deixado claro por eles que não há intenção em transferir à União parte do terreno, motivo pelo qual o prédio não pode ser matriculado na Prefeitura de Confins/MG. Portanto, não dispõe de registro a ser cadastrado no “SPIUNET”.

Em 2012, a Inspetoria da Receita Federal do Brasil em Belo Horizonte assumiu a administração do imóvel de propriedade da União, situado à Rua Itapecerica, nº 508, bairro Lagoinha, em Belo Horizonte/MG, por tratar-se do Depósito de Mercadorias Apreendidas da IRF/BHE. O referido imóvel está em processo de repasse pela Superintendência de Administração do Ministério da Fazenda – SAMF/MG para a Inspetoria – RIP 4123001055000.

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157

SUPERINTENDÊNCIA REGIONAL DA RECEITA FEDERAL DO BRA SIL NA 6ª REGIÃO FISCAL – SRRF 06

PRESTAÇÃO DE CONTAS ORDINÁRIAS ANUAL RELATÓRIO DE GESTÃO DO EXERCÍCIO DE 2012

Item 8: Gestão do Uso dos Recursos Renováveis e Sustentabilidade Ambiental (Item 9 do

Conteúdo Geral (Parte A) do Anexo II da DN TCU nº 119/2012)

Page 159: RELATÓRIO GESTÃO - VERSÃO 8.0

158

8.1 - Informações quanto à Adoção de Critérios de Sustentabilidade Ambiental na Aquisição de Bens, Materiais de Tecnologia da Informação (TI) e na Contratação de Serviços ou Obras

QUADRO 21 - GESTÃO AMBIENTAL E LICITAÇÕES SUSTENTÁV EIS

Aspectos sobre a gestão ambiental Avaliação

Licitações Sustentáveis 1 2 3 4 5

1. A UJ tem incluído critérios de sustentabilidade ambiental em suas licitações que levem em consideração os processos de extração ou fabricação, utilização e descarte dos produtos e matérias primas.

x

• Se houver concordância com a afirmação acima, quais critérios de sustentabilidade ambiental foram aplicados?

Indicação para que a contratada proceda ao descarte de toner conforme disposições públicas de sustentabilidade.

2. Em uma análise das aquisições dos últimos cinco anos, os produtos atualmente adquiridos pela unidade são produzidos com menor consumo de matéria-prima e maior quantidade de conteúdo reciclável.

x

3. A aquisição de produtos pela unidade é feita dando-se preferência àqueles fabricados por fonte não poluidora bem como por materiais que não prejudicam a natureza (ex. produtos de limpeza biodegradáveis).

x

4. Nos procedimentos licitatórios realizados pela unidade, tem sido considerada a existência de certificação ambiental por parte das empresas participantes e produtoras (ex: ISO), como critério avaliativo ou mesmo condição na aquisição de produtos e serviços.

x

Se houver concordância com a afirmação acima, qual certificação ambiental tem sido considerada nesses procedimentos?

5. No último exercício, a unidade adquiriu bens/produtos que colaboram para o menor consumo de energia e/ou água (ex: torneiras automáticas, lâmpadas econômicas).

x

• Se houver concordância com a afirmação acima, qual o impacto da aquisição desses produtos sobre o consumo de água e energia?

x 6. No último exercício, a unidade adquiriu bens/produtos reciclados (ex: papel reciclado).

• Se houver concordância com a afirmação acima, quais foram os produtos adquiridos?

Somente houve aquisição de papel reciclado por parte de algumas unidades.

x 7. No último exercício, a instituição adquiriu veículos automotores mais eficientes e menos poluentes ou que utilizam combustíveis alternativos.

• Se houver concordância com a afirmação acima, este critério específico utilizado foi incluído no procedimento licitatório?

Sim ( ) Não ( )

x 8. Existe uma preferência pela aquisição de bens/produtos passíveis de reutilização, reciclagem ou reabastecimento (refil e/ou recarga).

• Se houver concordância com a afirmação acima, como essa preferência tem sido manifestada nos procedimentos licitatórios?

9. Para a aquisição de bens e produtos são levados em conta os aspectos de durabilidade e qualidade de tais bens e produtos.

x

Page 160: RELATÓRIO GESTÃO - VERSÃO 8.0

159

Aspectos sobre a gestão ambiental Avaliação

Licitações Sustentáveis 1 2 3 4 5

10. Os projetos básicos ou executivos, na contratação de obras e serviços de engenharia, possuem exigências que levem à economia da manutenção e operacionalização da edificação, à redução do consumo de energia e água e à utilização de tecnologias e materiais que reduzam o impacto ambiental.

x

11. Na unidade ocorre separação dos resíduos recicláveis descartados, bem como sua destinação, como referido no Decreto nº 5.940/2006.

x

12. Nos últimos exercícios, a UJ promoveu campanhas entre os servidores visando a diminuir o consumo de água e energia elétrica.

x

• Se houver concordância com a afirmação acima, como se procedeu a essa campanha (palestras, folders, comunicações oficiais, etc.)

Foram produzidos folders, comunicados e jornal eletrônico pela Superintendência

13. Nos últimos exercícios, a UJ promoveu campanhas de conscientização da necessidade de proteção do meio ambiente e preservação de recursos naturais voltadas para os seus servidores.

x

• Se houver concordância com a afirmação acima, como se procedeu a essa campanha (palestras, folders, comunicações oficiais, etc.)?

Considerações Gerais: Metodologia utilizada: O presente formulário foi preenchido com a participação dos gestores das Delegacias/Inspetoria e do Superintendente. Inicialmente o formulário foi encaminhado a todos para preenchimento e posterior discussão e consolidação durante o Seminário de Avaliação Estratégica realizado no período de 05 a 07/02/2013. Na consolidação foi calculada a moda para apresentação do resultado final em cada item.

LEGENDA

Níveis de Avaliação:

(1) Totalmente inválida: Significa que o fundamento descrito na afirmativa é integralmente não aplicado no contexto da UJ. (2) Parcialmente inválida: Significa que o fundamento descrito na afirmativa é parcialmente aplicado no contexto da UJ, porém, em sua minoria. (3) Neutra: Significa que não há como afirmar a proporção de aplicação do fundamento descrito na afirmativa no contexto da UJ. (4) Parcialmente válida: Significa que o fundamento descrito na afirmativa é parcialmente aplicado no contexto da UJ, porém, em sua maioria. (5) Totalmente válida: Significa que o fundamento descrito na afirmativa é integralmente aplicado no contexto da UJ.

Page 161: RELATÓRIO GESTÃO - VERSÃO 8.0

160

8.2 - Informações sobre Medidas Adotadas pelas Unidades que Compõem o Relatório de Gestão para Redução de Consumo Próprio de Papel, Energia Elétrica e Água.

QUADRO 22 - CONSUMO DE PAPEL, ENERGIA ELÉTRICA E ÁG UA

Adesão a Programas de Sustentabilidade Nome do Programa

Ano de Adesão

Resultados

Aquisição de papel A4 reciclado 2011 Aquisição de “Squeezes” na DRF/UBL 2009 Redução de 10% do consumo de copo descartável

Quantidade Valor Exercícios

Recurso Consumido

2012 2011 2010 2012 2011 2010 Papel (Resma) 23.508 18.448 23.825 R$ 175.290,98 R$ 174.820,55 R$ 194.022,00 Água (m³)

37.646 34.527 34.036 R$ 264.698,42 R$ 224.344,43 R$ 223.595,55 Energia (Kw) 4.884.110 5.015.008 4.913.091,50 R$ 2.023.891,98 R$ 1.954.340,81 R$ 2.001.056,25 Total R$ 2.463.881,38 R$ 2.353.505,79 R$ 2.418.673,80 Fonte: Controles das áreas de Programação e Logística das unidades

Page 162: RELATÓRIO GESTÃO - VERSÃO 8.0

161

SUPERINTENDÊNCIA REGIONAL DA RECEITA FEDERAL DO BRA SIL

NA 6ª REGIÃO FISCAL – SRRF 06

PRESTAÇÃO DE CONTAS ORDINÁRIAS ANUAL RELATÓRIO DE GESTÃO DO EXERCÍCIO DE 2012

Item 9: Conformidades e Tratamento de Disposições Legais e Normativas (Item 10 do Conteúdo Geral (Parte A) do Anexo II da DN TCU nº 119/2012)

Page 163: RELATÓRIO GESTÃO - VERSÃO 8.0

162

9.1 - Informações sobre as Providências Adotadas para Atender às Deliberações Exaradas em acórdãos do TCU ou em Relatórios de Auditoria do Órgão de Controle Interno Em atendimento ao item 10.1 da Parte A (Conteúdo Geral) do Anexo II da Decisão Normativa TCU nº 119, de 2012, relacionamos, a seguir, informações consolidadas sobre as medidas adotadas por esta Superintendência para dar cumprimento às recomendações da Controladoria-Geral da União (CGU), expedidas no exercício de 2012. Apesar de não se referir ao exercício 2012, como já notificada do Acórdão 608/2013 – TCU – Primeira Câmara, Sessão de 26/2/2013, no qual foi apreciado o processo TC 022.840/2012-5, que trata de PRESTAÇÃO DE CONTAS ANUAL – EXERCÍCIO 2011, esta Superintendência antecipa-se informando, sem prejuízo dos esclarecimentos que serão incluídos no Relatório de Gestão/2013, que já foram tomadas as providências cabíveis para suspensão do pagamento indevido da Gratificação de Desempenho de Atividade Fazendária ao servidor matrícula Siape 0710540, cedido ao Tribunal Regional do Trabalho/MG, bem como implementada, em 22/02/2013, a reposição ao erário, de forma parcelada, na folha de pagamento.

Page 164: RELATÓRIO GESTÃO - VERSÃO 8.0

163

QUADRO 23 - RELATÓRIO DE CUMPRIMENTO DAS RECOMENDAÇ ÕES DO OCI

Unidade Jurisdicionada

Denominação Completa Código SIORG Superintendência Regional da Receita Federal do Brasil da 6ª Região Fiscal (SRRF06) 3157

Recomendações do OCI

Recomendações Expedidas pelo OCI

Ordem Identificação do Relatório de Auditoria Item do RA Comunicação Expedida

1 201203334 2.1.1.1

Órgão/Entidade Objeto da Recomendação Código SIORG

Superintendência Regional da Receita Federal do Brasil da 6ª Região Fiscal (SRRF06) 3157

Descrição da Recomendação Constatação: Servidor cedido para órgão recusável, que recebe, na origem, gratificação por desempenho/produtividade específica de sua carreira, sem comprovação do devido dispositivo legal. Recomendação 1: Cessar o pagamento da GDAFAZ ao servidor matrícula Siape nº 0710540, cedido ao TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL/MG, considerando que não houve comprovação do direito do servidor à percepção das parcelas institucional e individual desde junho/2010. Recomendação 2: Promover o ressarcimento das parcelas pagas, a título de gratificação por desempenho/produtividade, ao servidor de matrícula Siape nº 0710540, desde junho/2010, observados os direitos ao contraditório e à ampla defesa, bem como às condições previstas no artigo 46 da Lei nº 8.112/1990. Recomendação 3: Fazer gestão junto à Subsecretaria de Planejamento, Orçamento e Administração – SPOA – da Secretaria Executiva do Ministério da Fazenda, com vistas a regularizar a situação do servidor cedido.

Providências Adotadas

Setor Responsável pela Implementação Código SIORG

Divisão de Gestão de Pessoas da 6ª Região Fiscal (DIGEP06 / SRRF) 3157

Síntese da Providência Adotada A fim de operar o ressarcimento das parcelas pagas ao servidor cedido, formalizou-se o processo administrativo nº 19821.000171/2012-45, no qual todo o ocorrido foi relatado à servidora, sendo-lhe notificada a necessidade de reposição ao erário dos valores por ela recebidos título de gratificação por desempenho/produtividade entre março de 2010 e junho de 2012, quando ocorreu a suspensão do pagamento. A servidora teve ciência do despacho referido no dia 21 de setembro de 2012 e, no dia 27 desse mesmo mês, apresentou manifestação na qual arrola suas razões para a manutenção do pagamento e para a anulação da reposição ao erário dos valores compreendidos no período citado. As razões da servidora foram apreciadas pela autoridade competente para decidir – no caso, o senhor Superintendente Regional da Receita Federal do Brasil na 6ª Região Fiscal, que decidiu pela manutenção da suspensão do pagamento das verbas em questão bem como pela reposição ao erário dos valores indevidamente pagos. Em 15/01/2013 o processo foi encaminhado à unidade de lotação da servidora para ciência da mesma, retornando a esta SRRF com ciência e pedido de parcelamento.

Síntese dos Resultados Obtidos Em 22/02/2013, foi implementada a reposição ao erário, de forma parcelada, na folha de pagamento da servidora, conforme tela anexa.

Análise Crítica dos Fatores Positivos/Negativos que Facilitaram/Prejudicaram a Adoção de Providências As providências adotadas em observância ao princípio do contraditório e ampla defesa comprometeram a agilidade da conclusão do processo

Page 165: RELATÓRIO GESTÃO - VERSÃO 8.0

164

Item 9.2 - Informações sobre a atuação da unidade de auditoria interna da entidade, bem como sobre o tratamento de recomendações por ela expedidas. A auditoria interna da Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB) foi criada em 2007, por meio da aprovação do Regimento Interno da RFB, Portaria MF nº 95, de 30 de abril de 2007. No atual Regimento Interno, aprovado pela Portaria MF nº 203, de 14 de maio de 2012, está representada no organograma das Unidades Centrais, pela Coordenação-Geral de Auditoria Interna (Audit), como órgão de assessoramento direto do Gabinete do Secretário da RFB. Desde a sua criação, a Audit foi estruturada de forma centralizada, não possuindo projeções nas Unidades Descentralizadas desta RFB. Neste contexto, todas as ações de auditoria interna conduzidas pela Audit são planejadas, programadas, coordenadas e acompanhadas de forma centralizada, podendo ser operacionalizadas por intermédio de equipe própria ou com o auxílio de colaboradores cedidos pelas demais unidades desta Secretaria. Diante do exposto e em atendimento ao item 10.2 da Parte A do Anexo II da Decisão Normativa TCU nº 119/2012, informamos que esta Superintendência Regional não possui unidade própria de auditoria interna, sendo auditada pela Coordenação-Geral de Auditoria Interna da RFB. Com relação ao acompanhamento das ações de auditoria interna informamos que:

• todo trabalho de auditoria interna no âmbito da RFB encontra-se formalizado em processo numerado;

• desde o final de 2011, a tramitação destes processos ocorre de forma eletrônica, por

intermédio de sistema denominado e-Processo;

• os processos de auditoria interna tramitam de forma reservada (tem caráter sigiloso), com acesso restrito à Audit, à Superintendência e à unidade auditada;

• o Relatório de Auditoria Interna, contendo as constatações e recomendações feitas pela

Audit, é primeiramente levado ao conhecimento da autoridade máxima da UJ, no caso o Superintendente Regional, que após tomar ciência do resultado da auditoria, redireciona o processo internamente para a unidade auditada ou para a área da Superintendência responsável pela matéria;

• toda tramitação do processo de auditoria fica registrada no e-Processo;

• de modo geral, esta UJ tem acatado as recomendações da auditoria interna e adotado as

devidas providências para o seu atendimento, algumas delas inclusive no decorrer da própria auditoria;

• o controle das recomendações é feito por meio de planilha eletrônica.

• em 2012, esta Superintendência não foi objeto de auditoria interna;

Page 166: RELATÓRIO GESTÃO - VERSÃO 8.0

165

• caso haja necessidade, as recomendações da auditoria interna podem vir a ser discutidas em videoconferências ou reuniões denominadas Diálogo de Gestão, com a participação de gestores da alta Administração da RFB, da Audit e da Superintendência;

9.3 - Informações sobre o Cumprimento das Obrigações Estabelecidas na Lei nº 8.730/1993, Relacionadas à Entrega e ao Tratamento das Declarações de Bens e Rendas

O trabalho relativo à DBR – Declaração de Bens e Rendas - apresentou um grande avanço em comparação a 2011, inclusive em relação à capacidade de identificar de forma sistêmica as pendências dos ocupantes de funções comissionadas.

Não foi utilizado o quadro original previsto no manual da Prestação de Contas pelas seguintes razões:

1. As duas primeiras linhas (autoridades e cargos eletivos) não existem na RFB, seria utilizada apenas a última linha;

2. As 3 colunas relativas ao momento de entrega da DBR não constituem um bom modelo diante da preferência do servidor RFB em entregar as autorizações de acesso à DBR. Essa opção reduz a atividade de Gestão de Pessoas em controlar as entregas de DBR na posse ou final de exercício de função.

Diante de uma matriz de uma linha (quadro de servidores) e uma coluna (autorização de acesso), temos a necessidade de abordar o acompanhamento da rotina de regularização de pendências de entrega de DBR. A informação detalhada no quadro construído pela RFB possui uma amplitude de controle maior que a proposição do relatório de prestação de contas. Objetiva um acompanhamento mais detalhado do esforço das unidades de Gestão de Pessoas para solução de pendências e manutenção dos dados relativos à guarda de DBR. QUADRO 24 – DEMONSTRATIVO DO CUMPRIMENTO, POR AUTOR IDADES E SERVIDORES DA UJ, DA OBRIGAÇÃO DE ENTREGAR A DBR

PENDÊNCIAS DE ENTREGA DE DBR

REGIÃO FISCAL

UNIDADE PAGADORA

SERVIDORES SEM FUNÇÕES

DAS1011 FGR0001 FGR0002 FGR0003 TOTAL

6 SRRF/6RF 105 3 1 109 Fonte: Sistema de Apoio às Atividades Administrativas - SA3

NOTAS EXPLICATIVAS 1. As DRJ estão contidas na sua respectiva UPAG

Page 167: RELATÓRIO GESTÃO - VERSÃO 8.0

166

Análise Crítica Quadro DBR

Durante o 1º semestre de 2013 devem ser atualizados 109 registros resultantes da entrega da DBR 2012 ano base 2011, além das novas DIRPF 2013 ano base 2012 cujo prazo final de entrega ocorre no último dia útil do mês de abril de 2013. Em relação aos servidores ocupantes de função a pendência para 2013 abrange 4 servidores. A meta de zerar as pendências de DBR dos ocupantes de função foi impactada nos momentos finais dos trabalhos da Prestação de Contas devido à ausência de alguns desses servidores por licenças saúde e / ou férias. A consulta que permitiu visualizar de forma sistêmica os dados dos ocupantes de função entrou em produção apenas no início do mês de fevereiro de 2013. Resultado do trabalho de saneamento de pendências até fevereiro de 2013:

RF/UC PENDÊNCIAS

2011 PENDÊNCIAS

2012 REDUÇÃO

6 1.295 109 -91,58% Fonte: Sistema de Apoio às Atividades Administrativas - SA3

A redução das pendências na ordem de 91,58% envolveu um grande esforço da Rede de Gestão de Pessoas da RFB sendo necessária a definição de servidores para tratar da coleta dos documentos necessários à atualização das pastas funcionais. As autorizações de acesso a DIRPF são geradas e controladas via SA3. O arquivamento das DBR e autorizações entregues é de responsabilidade da área de Gestão de Pessoas que deve preservar o sigilo das informações. Não compete à área de Gestão de Pessoas analisar possíveis incompatibilidades entre patrimônio e remuneração dos servidores. Quando solicitada, a informação é transmitida à área competente para processamento da análise.

A preferência dos servidores da RFB é assinar a autorização de acesso à DIRPF, o que minimiza o trabalho da entrega de DBR ao final do exercício financeiro, da função ou cargo. 9.4 - Declaração da Área Responsável Atestando que as Informações Referentes a Contratos e Convênios ou Outros Instrumentos Congêneres estão Disponíveis e Atualizadas, Respectivamente, no Sistema Integrado de Administração de Serviços Gerais – SIASG e no Sistema de Gestão de Convênios, Contratos de Repasse e Termos de Parceria – SICONV, Conforme Estabelece o Art. 19 da Lei nº 12.465, de 12 de agosto de 2011. ANEXO I do presente Relatório de Gestão.

Page 168: RELATÓRIO GESTÃO - VERSÃO 8.0

167

SUPERINTENDÊNCIA REGIONAL DA RECEITA FEDERAL DO BRA SIL NA 6ª REGIÃO FISCAL – SRRF 06

PRESTAÇÃO DE CONTAS ORDINÁRIAS ANUAL RELATÓRIO DE GESTÃO DO EXERCÍCIO DE 2012

Item 10: Informações Contábeis (Item 11 do Conteúdo Geral (Parte A) do Anexo II da DN TCU

nº 119/2012)

Page 169: RELATÓRIO GESTÃO - VERSÃO 8.0

168

10.1 - Informações sobre a Adoção de Critérios e Procedimentos Estabelecidos pelas Normas Brasileiras de Contabilidade Aplicada ao Setor Público NBC T 16.9 e NBC T 16.10, Publicadas pelas Resoluções CFC nº 1.136/2008 e 1.137/2008, Respectivamente, para Tratamento Contábil da Depreciação e da Amortização dos Itens do Patrimônio e Avaliação e Mensuração de Ativos e Passivos da Unidade 1) Em relação à Norma Brasileira de Contabilidade Aplicada ao Setor Público - NBC T 16.9 que estabelece critérios e procedimentos para o registro contábil da depreciação, amortização e exaustão e à Resolução do Conselho Federal de Contabilidade - CFC nº 1.136/2008 que aprova a NBC T 16.9, a Unidade Jurisidicionada, informa que, quanto à: a) Depreciação - redução do valor dos bens pelo desgaste ou perda de utilidade por uso, ação da natureza ou obsolescência:

• Bens Móveis

Os bens móveis de propriedade da RFB são registrados no Sistema Integrado de Administração de Serviços - SIADS, desenvolvido pelo Serviço Federal de Processamento de Dados - SERPRO e administrado pelo Ministério da Fazenda e são depreciados, mensalmente, no SIADS com reflexo no Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal - SIAFI.

Metodologia adotada para estimar a vida útil econômica do ativo

- Definida no Manual SIAFI, assunto 02.03.30 - Reavaliação, Redução a Valor Recuperável, Depreciação, Amortização e Exaustão na Administração Direta da União, Autarquias e Fundações; e

- Definida na Instrução Normativa RFB/MF nº 162/1998, alterada pela IN nº 130/1999, para os títulos contábeis 1.4.2.12.02.00 - Aeronaves e 1.4.2.12.20.00 - Embarcações, não previstos na norma da anterior.

Cálculo da depreciação

Definida no Manual SIAFI, assunto 02.03.30 - Reavaliação, Redução a Valor Recuperável, Depreciação, Amortização e Exaustão na Administração Direta da União, Autarquias e Fundações - Método das Cotas Constantes.

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As taxas utilizadas para os cálculos são as definidas no quadro abaixo:

Conta Título Vida Útil

(anos)

Valor Residual

(%)

142120200 Aeronaves 10 10

142120400 Aparelhos de Medição e Orientação 15 10

142120600 Aparelhos e Equipamentos de Comunicação 10 20

142120800 Aparelhos, Equipamentos e Utensílios Médicos,

Odontológicos, Laboratoriais e Hospitalares 15 20

142121000 Aparelhos e Equipamentos para Esporte e Diversões 10 10

142121200 Aparelhos e Utensílios Domésticos 10 10

142121400 Armamentos 20 15

142121800 Coleções e Materiais Bibliográficos 10 0

142121900 Discotecas e Filmotecas 5 10

142122000 Embarcações 20 10

142122200 Equipamentos de Manobra e Patrulhamento 20 10

142122400 Equipamento de Proteção, Segurança e Socorro 10 10

142122600 Instrumentos Musicais e Artísticos 20 10

142122800 Máquinas e Equipamentos de Natureza Industrial 20 10

142123000 Máquinas e Equipamentos Energéticos 10 10

142123200 Máquinas e Equipamentos Gráficos 15 10

142123300 Equipamentos para Áudio, Vídeo e Foto 10 10

142123400 Máquinas, Utensílios e Equipamentos Diversos 10 10

142123500 Equipamentos de Processamento de Dados 5 10

142123600 Máquinas, Instalações e Utensílios de Escritório 10 10

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142123800 Máquinas, Ferramentas e Utensílios de Oficina 10 10

142123900 Equipamentos Hidráulicos e Elétricos 10 10

142124000 Máquinas, Equipamentos e Utensílios Agrícolas,

Agropecuários e Rodoviários 10 10

142124200 Mobiliário em Geral 10 10

142124600 Semoventes e Equipamentos de Montaria 10 10

142124800 Veículos Diversos 15 10

142125100 Peças não Incorporáveis a Imóveis 10 10

142125200 Veículos de Tração Mecânica 15 10

142125400 Equipamentos, Peças e Acessórios Aeronáuticos 30 10

142125700 Acessórios para Automóveis 5 10

142125800 Equipamentos de Mergulho e Salvamento 15 10

142126000 Equipamentos, Peças e Acessórios Marítimos 15 10

• Bens Imóveis

De acordo com a Portaria STN nº 439, de 12 de julho de 2012, que estabelece, no âmbito da União, o cronograma para implantação dos Procedimentos Contábeis Patrimoniais e Específicos, entre eles a depreciação de bens imóveis, a União tem até o final do ano de 2014 para efetuar o registro da depreciação de bens imóveis.

A depreciação dos bens imóveis da União, sob responsabilidade da RFB, será discutida e implantada no âmbito do Órgão Ministério da Fazenda, assim como foi com a depreciação de bens móveis. Ao longo do exercício de 2013, as Setoriais de Contabilidade da RFB e do Ministério da Fazenda irão desenvolver trabalhos voltados para a discussão e realização do registro da depreciação dos bens imóveis.

b) Amortização - redução do valor aplicado na aquisição de direitos de propriedade e quaisquer outros, inclusive ativos intangíveis, com existência ou exercício de duração limitada, ou cujo bjeto sejam bens de utilização por prazo legal ou contratualmente limitado.

Em relação à amortização, a RFB possui registros contábeis de bens intangíveis e ao longo do exercício de 2013 iniciará o registro da amortização desses bens.

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Ressaltamos que, de acordo com a Portaria STN nº 439, de 12 de julho de 2012, a União tem até o final do ano de 2014 para efetuar o registro da amortização.

c) Exaustão - redução do valor de investimentos necessários à exploração de recursos minerais, florestais e outros recursos naturais esgotáveis ou de exaurimento determinado, bem como do valor de ativos corpóreos utilizados no processo de exploração.

A Secretaria da Receita Federal do Brasil - RFB, por não visar e nem possuir investimentos destinados à exploração de recursos minerais, florestais e outros recursos naturais, não dispõe de informações a respeito da exaustão de tais investimentos.

2) Quanto à Norma Brasileira de Contabilidade Aplicada ao Setor Público - NBC T 16.10 que estabelece critérios e procedimentos para a avaliação e mensuração de ativos e passivos integrantes do patrimônio de entidades do setor público e à Resolução do Conselho Federal de Contabilidade - CFC nº 1.137/2008 que aprova a NBC T 16.10, a Unidade Jurisdicionada informa que, houve reconhecimento, na UG 170010 - Órgão Central, de ativos e passivos de acordo com os princípios da competência e oportunidade. Por tratar-se de informações administradas nacionalmente, no Relatório de Gestão do Órgão Central constam informações a respeito da contabilização de tais ativos e passivos. 10.2 - Declaração do Contador Responsável pela Unidade Jurisdicionada atestando a Conformidade das Demonstrações Contábeis 10.2.1 – Declaração Plena

DECLARAÇÃO DO CONTADOR Denominação completa (UJ) Código da UG

Superintendência Regional da Receita Federal do Brasil na 6ª Região Fiscal 170088

Declaro que os demonstrativos contábeis constantes do SIAFI (Balanços Orçamentário, Financeiro e Patrimonial e as Demonstrações das Variações Patrimoniais, do Fluxo de Caixa e do Resultado Econômico), regidos pela Lei n.º 4.320/1964 e pela Norma Brasileira de Contabilidade Aplicada ao Setor Público NBC T 16.6 aprovada pela Resolução CFC nº 1.133/2008, relativos ao exercício de 2012, refletem adequada e integralmente a situação orçamentária, financeira e patrimonial da unidade jurisdicionada que apresenta Relatório de Gestão.

Estou ciente das responsabilidades civis e profissionais desta declaração.

Local Belo Horizonte Data 04/03/2013 Contador Responsável Alessandra da Silva CRC nº MG-094407/0-5

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