10

Click here to load reader

Relatorio I

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: Relatorio I

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO MARANHÃO CAMPUS SÃO LUIS - MONTE CASTELO DESU – DEPARTAMENTO DE ENSINO SUPERIOR DAQ – DEPARTAMENTO ACADÊMICO DE QUÍMICA CURSO DE LICENCIATURA PLENA EM QUÍMICA

QUÍMICA GERAL E EXPERIMENTAL II

EXPERIMENTO I

SOLUÇÕES SATURADAS, SOLUBILIDADE, SOLUBILIDADE E O SOLVENTE

REALIZADO EM 12 DE MARÇO DE 2010

PROFESSORA: Kiany

ALUNO: Francisco Flávio P. de Sousa

CÓDIGO: LQ0921018-21

�ota: 1,00 (Bem estruturado e fundamentado. Parabéns!) x 0,95 = 0,95

Conteúdo: 0,50

Formatação: 0,50

Observação: Relatórios entregues na data correta valerá 1 ponto, caso

contrário a nota será multiplicada por 0,95.

São Luis - MA 2010

Page 2: Relatorio I

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO MARANHÃO CAMPUS SÃO LUIS - MONTE CASTELO DESU – DEPARTAMENTO DE ENSINO SUPERIOR DAQ – DEPARTAMENTO ACADÊMICO DE QUÍMICA CURSO DE LICENCIATURA PLENA EM QUÍMICA

1. OBJETIVO

� Aplicar, experimentalmente, o conceito de solubilidade em

procedimentos simples para que se entenda os conceitos de soluções,

solventes, solutos, saturação e insaturação.

Formatado: Justificado, Numerada +Nível: 1 + Estilo da numeração: 1, 2, 3,… + Iniciar em: 1 + Alinhamento:Esquerda + Alinhado em: 0,63 cm +Recuar em: 1,27 cm

[Kiany1] Comentário: Enumerar

Formatado: Fonte: Negrito

Page 3: Relatorio I

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO MARANHÃO CAMPUS SÃO LUIS - MONTE CASTELO DESU – DEPARTAMENTO DE ENSINO SUPERIOR DAQ – DEPARTAMENTO ACADÊMICO DE QUÍMICA CURSO DE LICENCIATURA PLENA EM QUÍMICA

INTRODUÇÃO

Solubilidade é a capacidade de uma substância se dissolver em outra.

Esta capacidade, no que diz respeito à dissolução de um sólido em um líquido é limitada, ou seja, existe um máximo de soluto que podemos dissolver em certa quantidade de solvente.

A capacidade máxima de dissolução do soluto é determinada por uma proporção (coeficiente) entre solvente e soluto. Caso não atinja esse coeficiente a solução é dita insaturada e se atingir é dita saturada. Caso esse limite de soluto seja extrapolado a mistura deixa de ter aspecto homogêneo e passar a apresentar, a partir daí, mais de uma fase. Este excedente torna a solução saturada com corpo de fundo ou supersaturada, se houver agitação e mais dissolução.

A temperatura afeta a solubilidade, pois quando alteramos as temperaturas de solventes e solutos estamos, na verdade, modificando os seus pontos ideais de solubilidade.

A capacidade de dissolução é afetada também pela polaridade das substâncias envolvidas no processo. Porque a regra básica é que igual dissolva igual, ou seja, polar dissolva polar e apolar dissolva apolar.

[Kiany2] Comentário: Referenciar o autor dessa frase

[Kiany3] Comentário: Ref.

Page 4: Relatorio I

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO MARANHÃO CAMPUS SÃO LUIS - MONTE CASTELO DESU – DEPARTAMENTO DE ENSINO SUPERIOR DAQ – DEPARTAMENTO ACADÊMICO DE QUÍMICA CURSO DE LICENCIATURA PLENA EM QUÍMICA

MATERIAL E REAGENTES UTILIZADOS

MATERIAIS � BaguetaBaqueta;

� Béquer;

� Tampinha plástica;

� Pinça metálica;

� Casca de ovo;

� Varetas de vidro de 20 cm;

REAGENTES

� Cloreto de sódio (NaCl);

� Vinagre;

� Coca-cola;

� Gasolina;

� Etanol (CH3 CH2OH);

� Permanganato de potássio (KMnO4);

� Água destilada (H2O);

� Açúcar (C12H22O11).

TÉCNICA EMPREGADA

Page 5: Relatorio I

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO MARANHÃO CAMPUS SÃO LUIS - MONTE CASTELO DESU – DEPARTAMENTO DE ENSINO SUPERIOR DAQ – DEPARTAMENTO ACADÊMICO DE QUÍMICA CURSO DE LICENCIATURA PLENA EM QUÍMICA

I - Soluções saturadas

� Procedimento experimental

1. Pegou-se um béquer com 50 ml de água destilada, adicionou-se

sal de cozinha (NaCl) e agitou-se vigorosamente. Após várias adições e agitações observou-se que o sal não estava mais sendo dissolvido pela água como no início.

Resultado: Como a adição de sal foi além de sua quantidade máxima para a dissolução total nos 50 ml de água, começou a formar corpo de fundo e consequentemente a solução ficou supersaturada porque a agitação continuou.

II - Solubilidade

� Procedimento experimental

1. Pegou-se um béquer com 50 ml mL de água destilada e adicionou-se uma tampinha plástica cheia de sal de cozinha (NaCl) e agitou-se levemente. Foram usadas apenas 02 tampinhas de sal para atingir a saturação da solução;

2. Pegou-se um béquer com 50 ml de água destilada e adicionou-se

uma tampinha plástica cheia de açúcar (C12H22O11) e agitou-se levemente. Foram usadas 04 tampinhas de açúcar para atingir a saturação da solução.

Resultado: Nesse experimento foi possível observar que a água solubiliza uma quantidade muito maior de açúcar do que de sal. Isso acontece porque a capacidade limite (coeficiente de solubilidade) do sal dissolver-se em água é menor que o coeficiente de solubilidade do açúcar em água. O cloreto de sódio sólido tem seus íons liberados na forma do cátion Na+ e do ânion Cl-, na presença de água.

O açúcar não é uma substância iônica, mas sim molecular. Porém, mesmo assim, dissolve-se em água. Isso ocorre porque, tal como a água, a

Page 6: Relatorio I

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO MARANHÃO CAMPUS SÃO LUIS - MONTE CASTELO DESU – DEPARTAMENTO DE ENSINO SUPERIOR DAQ – DEPARTAMENTO ACADÊMICO DE QUÍMICA CURSO DE LICENCIATURA PLENA EM QUÍMICA

sacarose (C12H22O11) é uma molécula polar, ou seja, com regiões "carregadas" negativa e positivamente. Nesse caso, a interação com a água é do tipo dipolo-dipolo; como a sacarose contém grupos -OH, ela também forma ligação de hidrogênio com as moléculas de água, o que promove a sua solubilização na fase aquosa. Equações: NaCl(s) + H2O � Na+(aq) + Cl-(aq) C12H22O11(s) + H2O � 2C6H12O6 (aq)

III - Solubilidade e o solvente

� Procedimento experimental

1. Pegou-se um béquer com 30 ml de água destilada e adicionou-se alguns cristais de permanganato de potássio (KMnO4);

2. Pegou-se um béquer com 30 ml de etanol e adicionou-se alguns cristais de permanganato de potássio (KMnO4);

3. Pegou-se um béquer com 30 ml de gasolina e adicionou-se alguns cristais de permanganato de potássio (KMnO4);

4. Depois adicionou-se mais 10 ml de álcool na mistura de gasolina e KMnO4. e observou-se que a gasolina solubilizou o álcool;

5. Depois adicionou-se mais 10 ml de água na mistura de gasolina, álcool e KMnO4. e observou-se que a água solubilizou o álcool.

Resultado: Após alguns instantes observou-se que o KMnO4 solubilizou-se completamente na água, parcialmente no etanol e não sofreu qualquer reação aparente na gasolina. Isto porque, como KMnO4 é um sal, ele tem maior coeficiente de solubilidade na água porque esta é bastante polar. Enquanto no etanol e na gasolina este coeficiente é bem menor ou nulo, pois o etanol tem caráter polar e apolar e a gasolina é aploar. Quando adicionou-se o etanol na gasolina com o permanganato de potássio, aquele solubilizou-se na gasolina porque, como já foi dito, o álcool tem uma parte polar e outra apolar. E justamente por esta ultima que ele é solubilizado pela gasolina. Na mistura de água, álcool, gasolina e permanganato a água solubiliza o etanol e o permanganato, pois este é polar e o etanol tem maior afinidade pela água por causa do grupo OH que faz ligação de hidrogênio com as moléculas de H2O.

IV - Sempre cabe mais um.

Page 7: Relatorio I

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO MARANHÃO CAMPUS SÃO LUIS - MONTE CASTELO DESU – DEPARTAMENTO DE ENSINO SUPERIOR DAQ – DEPARTAMENTO ACADÊMICO DE QUÍMICA CURSO DE LICENCIATURA PLENA EM QUÍMICA

� Procedimento experimental

1. Pegou-se um béquer com 30 ml de água destilada e adicionou-se sal de cozinha até a solução ficar saturada e em seguida colocou-se alguns cristais de permanganato de potássio (KMnO4);

Resultado: Apesar de a solução estar saturada em relação ao sal de cozinha, podemos observar o permanganato de potássio se dissolvendo sem problemas. Isto porque o fato de termos atingido o limite para um determinado soluto não impede que consigamos dissolver outros materiais no mesmo solvente. Contudo, quando temos um sistema com três componentes (água, sal e permanganato, por exemplo), a mudança na concentração de um deles irá afetar como os ouros se comportam. Se retirássemos um pouco de água (por evaporação, por exemplo) ou colocássemos muito permanganato, poderíamos chegar numa situação em que o sal de cozinha se separaria como um sólido no fundo do copo.

V - Haverá outros líquidos onde os sólidos se dissolvam?

� Procedimento experimental

1. Pegou-se um béquer com 30 ml de vinagre e adicionou-se alguns

pedaços de casca de ovo; 2. Pegou-se um béquer com 30 ml de água destilada e adicionou-se

alguns pedaços de casca de ovo; 3. Pegou-se um béquer com 30 ml de coca-cola e adicionou-se

alguns pedaços de casca de ovo;

Resultado: Após a adição das substancias observou-se que o no béquer que continha água, não houve alteração da casca de ovo. Já nos béqueres em que continha coca-cola e vinagre podem-se observar uma efervescência, evidenciando uma reação de dissolução. Com isso, pode-se observar também que a tendência de ambos é a dissolução da casca de ovo, pois na coca-cola existe o acido fosfórico (H3PO4) e no vinagre tem o acido acético (CH3COOH). Essa reação de dissolução vai ocorrer, pois a casca de ovo é formada por carbonato de cálcio que é uma substância de caráter básico, e como sabemos, ácidos reagem com bases formando sal, água e às vezes gás.

Page 8: Relatorio I

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO MARANHÃO CAMPUS SÃO LUIS - MONTE CASTELO DESU – DEPARTAMENTO DE ENSINO SUPERIOR DAQ – DEPARTAMENTO ACADÊMICO DE QUÍMICA CURSO DE LICENCIATURA PLENA EM QUÍMICA

Reações resultantes: 2CH3CO2H + CaCO3 Ca(CH3CO2)2 + H2O + CO2

CaCO3 + H3PO4 CaHPO4 + CO2 + H2O

Page 9: Relatorio I

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO MARANHÃO CAMPUS SÃO LUIS - MONTE CASTELO DESU – DEPARTAMENTO DE ENSINO SUPERIOR DAQ – DEPARTAMENTO ACADÊMICO DE QUÍMICA CURSO DE LICENCIATURA PLENA EM QUÍMICA

CONCLUSÃO

Pôde-se concluir destas práticas laboratoriais que cada substancia tem suas características que facilitam ou não a sua solubilidade com relação a outras substancias. Percebemos também que solubilidade é a dissolução de um soluto em um solvente, que normalmente está em maio quantidade, e para que haja a dissolução é necessário que a interação solvente-soluto seja maior que a interação soluto-soluto. E ainda, que a ação da temperatura e a polaridade das substâncias têm papeis muito importantes.

Page 10: Relatorio I

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO MARANHÃO CAMPUS SÃO LUIS - MONTE CASTELO DESU – DEPARTAMENTO DE ENSINO SUPERIOR DAQ – DEPARTAMENTO ACADÊMICO DE QUÍMICA CURSO DE LICENCIATURA PLENA EM QUÍMICA

REFERÊNCIAS

1. ATKINS, Peter; JONES, Loretta. Princípios de química: questionando a vida moderna e o meio ambiente. Tradução Ricardo Bicca de Alencastro. -3ª Ed. – Porto Alegre: Bookman, 2006; 2. KORTZ, Jonh C.; JÚNIOR, Paul M. Treichel. Química Geral I e Reações Químicas. Tradução Flávio Maron Vichi. 5ª Ed. – São Paulo: Cengage Learning, 2008; 3. REIS, Martha. Química Integral. 2° grau, volume único. São Paulo: Editora FTD, 1993. 4. Questões.Disponível em < http://br.answers.yahoo.com/question/index?qid=20081022042023AA8rK2u. > Acesso em 07/04/2010. 5. Simulado. Disponível em < http://www.colegiocra.com.br/simulado/resolu%C7%C3o%20-%20simulad%E3o%20class%20-%20quimica_extensivo.pdf. > Acesso em 07/04/2010. 6. Solucões aquosas. Disponível em < http://educacao.uol.com.br/quimica/solucoes-aquosas.jhtm. > Acesso em 07/04/2010.