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IMPOSTOS–DÍVI- DA–REDUÇÃO PRA- ZO MÉDIO PAGA- MENTOS–EDUCA- ÇÃO –RELATÓRIO- TO–EDUCAÇÃO- INVESTIMENTO -AMBIENTE-SAÚDE- -TURISMO-CULTU- RA-JUVENTUDE-AÇÃO SOCIAL-EDUCAÇÃO Gaia 2014 - 2015 01 2015 JULHO | RELATÓRIO | 0,10 € (custo impressão)

Relatorio nº1 2014/2015

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Julho 2015

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IMPOSTOS–DÍVI-DA–REDUÇÃO PRA-ZO MÉDIO PAGA-MENTOS–EDUCA-ÇÃO–RELATÓRIO-TO–EDUCAÇÃO- INVESTIMENTO -AMBIENTE-SAÚDE--TURISMO-CULTU-RA-JUVENTUDE-AÇÃO SOCIAL-EDUCAÇÃO

Gaia2014 - 2015

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2 . GAIA RELATÓRIO ANUAL | 2014 – 2015

O Município de Vila Nova de Gaia vive um novo ciclo desde o fi nal de 2013. Um ciclo em que a qualidade de vida dos Gaienses está, inquestionavelmente, no centro das nossas atenções, através de políticas sociais sérias, de uma aposta forte na educação, de medidas concretas de fomento do emprego e da formação, da reabilitação de equipamentos e da rede viária, entre outras ações em áreas não menos importantes como a saúde, a proteção civil ou a cultura.

Assumimos, em simultâneo, o compromisso de capaci-tar o município para que se torne sustentável, sendo, para este desígnio, prioritário o investimento inteligen-te. Queremos que Gaia seja uma cidade com susten-tabilidade energética e vocacionada para os cidadãos. Para isso, em apenas ano e meio de mandato já con-seguimos mais de 1 milhão de euros de fi nanciamento para projetos diversifi cados na área do ambiente e da

efi ciência energética: escolas, habitações sociais e pa-vilhões desportivos estão a ser equipados com as mais altas tecnologias eco-efi cientes.

Implementámos um modelo de gestão alicerçado nos va-lores do rigor e da transparência, sendo esse o mote para a produção e distribuição deste relatório, fundamental para dar a conhecer aos Gaienses as principais concre-tizações deste executivo ao longo do último ano e meio.

Ao folhear estas páginas, esperamos que fi que a conhe-cer o trabalho que temos vindo a desenvolver. Desde o programa «Investimento e Emprego», que permitiu já criar mais de cinco centenas de postos de emprego e continua a atrair empresas para o concelho; à aposta na reabilitação de dezenas de escolas e artérias do mu-nicípio; passando pelo empenho na criação de um me-lhor Centro Hospitalar de Gaia, cuja obra avança a bom ritmo; pelo celebrado regresso dos Jogos Juvenis de

GAIA SUSTENTÁVEL

RECUPERAÇÃO E MELHORIADA REDE VIÁRIA

ESCOLA: LIVROS GRATUITOS,PROGRAMA ALIMENTAR E ATL

HOSPITAL DE GAIA E CENTROS DE SAÚDE

RECUPERAÇÃO DAS ORLASRIBEIRINHA E MARÍTIMA

RECUPERAÇÃO DAS CONTASDA CÂMARA E DAS E.M.

REDUÇÃO DE PRAZO MÉDIODE PAGAMENTOS

REDUÇÃO DE 30 MILHÕES €DE DÍVIDAS

MAIS APOIOS SOCIAIS

REDUÇÃO DE 8% NO IMI

REDUÇÃO DE 6,5% NAFATURA DA ÁGUA

APOIO AO INVESTIMENTOE CRIAÇÃO EMPREGO

ISENÇÕES PARA EMPRESASGERADORAS DE EMPREGO

Obrigado aos Gaienses! É obra de todos!INVESTIMENTO INTELIGENTE: 5,2 MILHÕES DE EUROS

GAIA: CIDADE SUSTENTÁVEL

2014 – 2015 | GAIA RELATÓRIO ANUAL . 3

Gaia, em que participaram mais de mil crianças; ou pelo investimento no programa «Gai@prende+», que propor-ciona escola a tempo inteiro a quem precisa.

Queremos dar-lhe a conhecer o que mudou em Vila Nova de Gaia, desde logo, na própria Câmara Municipal, cujo bom nome temos conseguido fazer renascer. Fizemo-lo equilibrando as contas, com uma gestão mais rigorosa e reduzindo as dívidas em mais de 30 milhões de euros. Isto, ao mesmo tempo que baixámos os impostos aos cidadãos, reduzindo o IMI e a fatura da água, através da taxa de resíduos sólidos.

Melhores contas, menos impostos e mais coesão. É este o sentido do caminho que vamos continuar a percorrer para tornar Gaia uma cidade cada vez mais sustentável.

Um abraço do

RECUPERAÇÃO E MELHORIADA REDE VIÁRIA

ESCOLA: LIVROS GRATUITOS,PROGRAMA ALIMENTAR E ATL

HOSPITAL DE GAIA E CENTROS DE SAÚDE

RECUPERAÇÃO DAS ORLASRIBEIRINHA E MARÍTIMA

RECUPERAÇÃO DAS CONTASDA CÂMARA E DAS E.M.

REDUÇÃO DE PRAZO MÉDIODE PAGAMENTOS

REDUÇÃO DE 30 MILHÕES €DE DÍVIDAS

MAIS APOIOS SOCIAIS

REDUÇÃO DE 8% NO IMI

REDUÇÃO DE 6,5% NAFATURA DA ÁGUA

APOIO AO INVESTIMENTOE CRIAÇÃO EMPREGO

ISENÇÕES PARA EMPRESASGERADORAS DE EMPREGO

Obrigado aos Gaienses! É obra de todos!INVESTIMENTO INTELIGENTE: 5,2 MILHÕES DE EUROS

GAIA: CIDADE SUSTENTÁVEL

Um abraço do

4 . GAIA RELATÓRIO ANUAL | 2014 – 2015

Uma das preocupações centrais do executivo liderado por Eduardo Vítor Rodrigues é o problema do desemprego em Vila Nova de Gaia, onde, nos últimos anos, se verifi cou um pro-cesso signifi cativo de abandono de empresas. Era, por isso, urgente implementar medidas que permitissem, não só cap-tar novos investimentos empresariais, mas também afi rmar o interesse do concelho em manter as empresas existentes.

Assim nasceu o sistema de incentivos municipais «Gaia – Apoio ao investimento e ao emprego», que permitiu já captar dezenas de milhões de euros de novos investimentos privados para o concelho e, sobretudo, criar centenas de postos de trabalho, ao mesmo tempo que se assegurou a manutenção de muitos dos já existentes.

Este programa de incentivos, disponível para todas as em-presas que pretendam implantar-se em Gaia ou expandir os investimentos já existentes, concede-lhes alguns benefícios fi scais, como a isenção até 100% das taxas de licenciamento

ou a isenção das taxas de resíduos sólidos (até dois anos) e de derrama (até três anos).

Deste sistema de incentivos benefi ciaram já empresas como a Cerâmica “Valadares”, a La Perla, a Conforama, GrandVi-sion, a Brico Depôt, a Procalçado, a Jabacademy, entre ou-tras.

30 MILHÕES E 500 NOVOS POSTOS DE EMPREGO

PROGRAMA INVESTIMENTO E EMPREGO

ASSINATURA DE PROTOCOLOS

2014 – 2015 | GAIA RELATÓRIO ANUAL . 5

O RENASCIMENTO DA CERÂMICA “VALADARES”Um dos maiores exemplos do impacto decisivo que o programa «Gaia – Apoio ao investimento e ao emprego» teve na economia do concelho foi a reativação da Cerâmica “Valadares”, com a recontratação de 45 funcionários que fi caram desempregados após a insolvência daquela unidade fabril e o regresso à atividade da histórica marca. A nova Cerâmica “Valadares” exporta já um quarto daquilo que produz e pretende prosseguir uma estratégia de contratações até ao fi nal de 2015.

CONFORAMA

São muitos os exemplos da dinâmica empresarial no concelho. A Conforama renasceu das cin-zas, enquanto a Procalçado prossegue no reforço da sua posição de líder de mercado internacio-nal e na criação das suas marcas.

CERÂMICA “VALADARES”

PROCALÇADO

PROGRAMA INVESTIMENTO E EMPREGO

6 . GAIA RELATÓRIO ANUAL | 2014 – 2015

O programa «Gai@prende+» surgiu, no ano letivo 2014/2015, em resposta às necessidades educativas das crianças do município e como instrumento de compatibili-zação entre os horários escolares e as responsabilidades profissionais das famílias, garantindo aos alunos apoio ao longo de todo o dia – e com atividades diversas – através do aumento do número de horas nas Atividades de Enri-quecimento Curricular (AEC) e de Componente de Apoio à Família (CAF).

Graças a este programa, as escolas do município podem acolher os seus alunos num horário integral, entre as 7h30 e as 19h30, para quem precisa. No ano letivo que agora finda, a CAF do período da tarde do 1.º ciclo incluiu, pela

primeira vez, atividades orientadas e desenvolvidas por técnicos habilitados ou associações especializadas.

No próximo ano letivo, o programa apresentará uma melho-ria signifi cativa da oferta curricular, ao mesmo tempo que se verifi ca uma diminuição, para as famílias, dos custos que lhe estão associados. A autarquia oferecerá, pela primeira vez, o pequeno-almoço e o lanche a todas as crianças ins-critas no «Gai@prende+», manterá a oferta dos livros esco-lares e também da plataforma «Escola Virtual».

«GAI@PRENDE+»: ESCOLA A TEMPO INTEIRO

EDUCAÇÃO

PROJETO ESCOLA VIRTUAL

ESCOLA A TEMPO INTEIRO

2014 – 2015 | GAIA RELATÓRIO ANUAL . 7

6 MILHÕES PARA ESCOLASEscolas construídas e reconstruídas (grandes intervenções)

Montante investido: 4,2 milhões de euros

Escolas abrangidas:

Centro Escolar de Avintes (Fernan-do Guedes): 4.064.973,66 euros

Escola Urbano Santos Moura,Crestuma: 110 mil euros

Montante investido: 4,2 milhões de euros

Escolas abrangidas:

Centro Escolar de Avintes (Fernan-do Guedes): 4.064.973,66 euros

Escola Urbano Santos Moura,Crestuma: 110 mil euros

“Afetámos verbas sig-nifi cativas à reabilita-ção de um conjunto de escolas que têm uma importância grande nas respetivas freguesias e que estavam com pro-cessos de degradação muito fortes”

REABLITAÇÃO DO PARQUE ESCOLAR

[email protected]

Algumas escolas objeto de obras de recuperação (mé-dias intervenções)

Escolas abrangidas:

Escola Básica de Espinho

Escola Básica Igreja2

Escola Básica do Marmoiral

Escola Básica da Capela

Escola Básica das Matas

Escola Básica das Pedras

Escola Básica do Loureiro

Escola Básica dos Castelos

Escola Básica de Lavadores

Jardim de Infância de Canidelo

Escola Básica da Praia

Escola Básica da Granja

Escola Básica do Cedro

Escola Básica do Monte

Escola Básica das Pedras

Escola Básica do Loureiro

Escola Básica do Marco

Escola Básica de Sá

Escola Básica de Seixo Alvo

Escola Básica de Carvalhos

Escola Básica de Afurada de Baixo

Escola Básica de Santo António

Escola Básica de Loureiro N.º 2

entre outras

EDUCAÇÃO

8 . GAIA RELATÓRIO ANUAL | 2014 – 2015

CENTROS DE SAÚDE DE VILAR DE ANDORINHO E DA MADALENA VÃO AVANÇAR

SAÚDE

REABILITAÇÃO DO HOSPITAL DE GAIA

e, ainda no verão de 2014, teve início a construção de um novo Pavilhão de Ambulatório, inaugurado, entretanto, em Abril des-te ano. Esta estrutura implicou um investimento de perto de 1 milhão de euros e integra a primeira fase de reabilitação do centro hospitalar, cujo valor ronda os 13 milhões.

Eduardo Vítor Rodrigues acredita que, com o trabalho que está a ser feito, “os gaienses vão passar a ter um hospital com muito maior dignidade”. “É um equipamento há muitos anos referido como prioritário. Dentro de poucos meses as pessoas terão mui-to melhores condições e caminhamos para ter um novo hospital que é o que importa”, defende.

O projeto de reabilitação do hospital está dividido em três fases autónomas, sendo a primeira relativa à construção de um novo

edifício que ligará os imóveis circundantes, já existentes. No fi nal de Junho arrancará a segunda fase, com a reformulação do sistema de urgência e emergência, orçada em 12 milhões de euros. A terceira fase incluirá a instalação do Internamento de Pediatria, Unidade de Cuidados Intensivos Pediátrica, Neona-tologia, Unidade de Medicina Reprodutiva, Blocos Operatórios, Internamento de Ginecologia e Obstetrícia, Internamento de Ortopedia e Internamento de Otorrinolaringologia.

O valor global do projeto de reabilitação está orçado em cerca de 37 milhões de euros.

Após muitos anos de espera, Vilar de Andorinho vai fi nalmente ter o novo centro de saúde. A notícia da abertura do concurso público para a construção deste equipamento foi conhecida em Abril de 2015, sendo previsível que a obra esteja concluída até ao fi nal de 2016.O desbloqueio do processo para a construção do Centro Saú-de de Vilar Andorinho era uma das prioridades do presidente da Câmara Municipal para o concelho e representa, por isso, “uma excelente notícia”. “Finalmente luz verde para um proje-to fundamental para o município e para aquela freguesia, que o aguardava há demasiados anos”, considera o Presidente.

O novo centro de saúde, cuja construção implicará um inves-timento entre 1,5 e 2 milhões de euros, virá substituir o atual posto de saúde, a funcionar de forma precária nas instalações da junta de freguesia.

Outra boa notícia chegou um mês depois, com a decisão da Administração Regional de Saúde do Norte de incluir, também, no mapeamento dos equipamentos prioritários, a construção do centro de saúde da Madalena.

Ambos os equipamentos integram as obras que avançarão com o apoio de fundos comunitários, no âmbito do Portugal 2020.

INAUGURAÇÃO DO AMBULATÓRIO

Desde o início do mandato que o pre-sidente da Câmara Municipal de Gaia pugnou pela construção de um novo hos-pital, denunciando o desvio das verbas destinadas a este equipamento para a construção de uma nova unidade na re-gião de Lisboa.

A solução foi fi nalmente encontrada em 2014, através de uma obra que está a desenvolver-se em diferentes fases e viu já inaugurada uma emblemática parte da etapa inicial.

A administração do Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/Espinho candida-tou a empreitada a fundos comunitários

2014 – 2015 | GAIA RELATÓRIO ANUAL . 9

Em Abril de 2014, a Câmara Municipal de Gaia assinou, com a Comissão de Coor-denação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDRN), sete contratos de fi nan-ciamento relativos a projetos de suporte à atividade turística e a intervenções que visam a efi ciência energética em equipa-mentos municipais, num total de 1,5 mi-lhões de euros.

No que concerne ao Eixo Prioritário II (Va-lorização Económica de Recursos Espe-cífi cos), o projeto contratualizado diz res-peito à Loja Interativa de Turismo de Vila Nova de Gaia, cuja cobertura fi nanceira é assegurada através de uma comparticipa-ção do FEDER.

No âmbito do Eixo Prioritário I (Energia – Utilização Racional de Energia e Efi ciên-cia Energético-Ambiental em Equipamen-tos Desportivos Municipais), os contratos de fi nanciamento preveem intervenções

em seis equipamentos desportivos muni-

AMBIENTE E SUSTENTABILIDADE

TURISMO E EFICIÊNCIA ENERGÉTICA: 1,5 MILHÕES

REABILITAÇÃO DA ORLA FLUVIALA reabilitação e a sustentabilidade da orla fl uvial de Gaia, a montante da ponte Luiz I, é uma das prioridades do Município.

Diminuir os riscos e aumentar a segu-rança, através de obras de consolidação da Escarpa, são os primeiros passos para mobilizar e acoplar investimento privado direcionado para a promoção turística. Um dos projetos atualmente em marcha é o «Encostas do Douro» – orçado em cerca de 35 milhões de euros – que envolve a requalifi cação de toda a orla ribeirinha até Lever.

A recém-concluída obra de ligação pedo-nal – Ecovia – entre o Cais de Quebran-tões e o Areinho de Oliveira do Douro, bem como a requalifi cação da sua frente de rio, correspondeu a um investimento de 2,201 milhões de euros. Seguir-se-á a requalifi cação do areinho de Avintes.

ILUMINAÇÃO ECO-EFICIENTE

principais–Pavilhão Eco-Efi ciente de Grijó (70.247€), Estádio Eco-Efi ciente de Grijó (120.533€), Pavilhão Eco-Efi ciente de Gul-pilhares (59.075€), Piscina Eco-Efi ciente

de Lever (77.242€), Piscina Eco-Efi cien-te de Vilar de Andorinho – Vila d’Este (213.535€) e Pavilhão Eco-Efi ciente de Vilar de Andorinho – Vila d’Este (48.461€).

ECOVIA - AREINHO O. DOURO

10 . GAIA RELATÓRIO ANUAL | 2014 – 2015

AMBIENTE E SUSTENTABILIDADE

O início de 2014 foi marcado pela ocorrência de fortes intem-péries, que provocaram prejuízos de cerca de 1 milhão de euros na orla costeira de Vila Nova de Gaia. Passadiços, regenerado-res dunares e estruturas de apoio foram parcial ou totalmente destruídos pela forte ondulação, levando a Câmara Municipal a agir rapidamente para que as praias estivessem nas melhores condições no início da época balnear.

E assim foi. A autarquia redesenhou os passadiços de ma-deira, para melhor prevenir situações idênticas no futuro, recuperou todas as estruturas danifi cadas ou destruídas e

conseguiu voltar a hastear a Bandeira Azul na totalidade das suas praias, num total de 18 zonas balneares.

Também em 2014, e pela primeira vez, as praias fl uviais, designadas por areinhos, passaram a ser vigiadas durante a época balnear, graças a um investimento de cerca de 40 mil euros em equipamentos de segurança e de socorro e na contratação de nadadores-salvadores.

No fi nal do ano, a autarquia decidiu criar o Observatório do Litoral, que tem como missão monitorizar a evolução do pro-cesso erosivo.

REQUALIFICAÇÃO MANTÉM BANDEIRAS AZUIS

PASSADIÇOS RECUPERADOS

OBRAS NA ORLA COSTEIRA

2014 – 2015 | GAIA RELATÓRIO ANUAL . 11

AÇÃO SOCIALAÇÃO SOCIAL

APOIO A INSTITUIÇÕES DE AÇÃO SOCIAL

NOVO AUTOCARRO

Assumindo as políticas de ação social como prioridade má-xima, o atual executivo fez, desde o início do mandato, um esforço para apoiar IPSS e diversas instituições ao serviço da comunidade. Este desígnio foi materializado na transferência de mais de um milhão e meio de euros, em 2014 e 2015, para aquele tipo de instituições.

Outro momento de enorme importância neste setor foi a entra-da em funcionamento do Lar Residencial da Rasa, em Mafamu-de, que desde o fi nal de 2013 acolhe 12 utentes da APPACDM com defi ciência moderada e ligeira.

Já em Dezembro de 2014 foi inaugurado o Centro de Dia e Apoio Domiciliário de Crestuma, um equipamento que ocupa

agora as instalações da antiga Escola do Picoto. “O novo centro é signifi cativo de uma mudança social, pois estamos perante uma escola que está a ser adaptada para uma instituição que vai receber idosos, e também de uma mudança sociológica e demográfi ca, com particular relevância na criação de respostas de proximidade no interior”, afi rmou, na inauguração, Eduardo Vítor Rodrigues.

A propósito da prioridade do executivo no âmbito da emergên-cia e dos equipamentos sociais, o autarca defende, também, a importância da articulação com a rede social na aferição dos equipamentos prioritários, designadamente nas zonas mais desprotegidas do interior do concelho, assumindo os idosos e as crianças como grupos sociais prioritários.

A Câmara adquiriu, em Julho de 2014, uma viatura com capa-cidade para transportar 41 pessoas. A ideia de Eduardo Vítor Rodrigues foi disponibilizar o autocarro para escolas, IPSS e coletividades.

Em 2014 e 2015, a Câmara Municipal de Gaia, através da Gaiurb – Urbanismo e Habitação, EM atribuiu a famílias do município um total de 97 habitações e outras três foram ce-didas à UMAR, para vítimas de violência doméstica. Foram reabilitadas habitações num investimento de perto de 70 mil euros em 2014 e de 126 mil euros já este ano.

HABITAÇÃO SOCIAL

12 . GAIA RELATÓRIO ANUAL | 2014 – 2015

NOVA VUCI

A companhia de Bombeiros Sapadores de Vila Nova de Gaia comemorou, em Maio de 2015, os seus 176 anos de exis-tência com a chegada do novo veículo urbano de combate a incêndios (VUCI). O investimento feito pela autarquia neste equipamento rondou os 250 mil euros e, com ele, o executivo assume a valorização deste serviço de proteção civil.

Segundo Eduardo Vítor Rodrigues, “o objetivo fundamental é garantir a segurança das pessoas, contribuindo para manter um nível de serviço de alta qualidade aos cidadãos. Isto pas-sa por desenvolver e pôr em prática um novo programa de requalifi cação dos Bombeiros Sapadores de Gaia, ao nível dos equipamentos e, em particular, das viaturas”.

PROTEÇÃO CIVILPROTEÇÃO CIVIL

APOIO ÀS ASSOCIAÇÕES DE BOMBEIROSNo fi nal de 2013, a Câmara Municipal deliberou a atribuição de uma comparticipação fi nanceira, no valor total de 330 mil euros, às associações de bombeiros voluntários do concelho. A proposta então ratifi cada justifi cava que a autarquia “tem vindo a prestar apoio fi nanceiro” àquelas associações, “parceiros indispensáveis do Município nas atividades de proteção civil”, para suporte direto das despesas referentes ao seu funcionamento, nomeadamente comparticipando quer em despesas correntes, quer nos investi-mentos em despesas de capital.

No que diz respeito aos Bombeiros Sapadores, o presidente da au-tarquia assumiu, desde logo, o compromisso de avançar com um novo recrutamento e ainda com a renovação do parque automóvel daquela entidade, medidas entretanto em curso em 2015.

NOVA VIATURA PARA OS SAPADORES

176 ANOS DOS BOMBEIROS SAPADORES

NOVO EQUIPAMENTO

2014 – 2015 | GAIA RELATÓRIO ANUAL . 13

REQUALIFICAR A REDE VIÁRIA: 4 MILHÕES Com a reabilitação da rede viária secundária do concelho defi nida como uma das prioridades do atual executivo, a Câmara Municipal concretizou, em 2014, um investimento total de 3,8 milhões de euros em obras de reabilitação de vias públicas do município, que incluíram a substituição do tapete de asfalto. Estas empreitadas decorreram nas diferentes freguesias do município, abrangendo não só o interior como zonas mais centrais, num investimento que o presidente da autarquia, Eduardo Vítor Rodrigues, quer continuar a distribuir “de uma forma o mais equitativa possível pelo território”, ou seja, não o concen-trando, “exclusivamente, na malha urbana, mas percebendo que o concelho tem outras zonas que necessitam de intervenção, Vila Nova de Gaia tem 4,5 vezes a área do Porto, e, por isso, impõe-se o esforço”, concluiu o Presidente.

EQUIPAMENTOS E OBRAS

AV. PEDRO NUNES

Em Julho de 2014 arrancou uma obra há muito aguardada e que virá ajudar a desafogar o trânsito de Vila Nova de Gaia: o alarga-mento do troço Carvalhos/Santo Ovídio da auto-estrada do Norte (A1) de duas para três faixas – numa extensão de 5,5 quilómetros –, que deverá estar concluído em 2016. Os trabalhos implicam um investimento de 23,1 milhões de euros.

“Esta empreitada representa, neste momento, um transtorno que irá traduzir-se numa melhoria signifi cativa para as deslocações dos gaienses”, considera Eduardo Vítor Rodrigues.

No seguimento deste projeto, a autarquia avançou para a cons-trução do nó de Santo Ovídio, que vai permitir desbloquear toda a zona do Cedro. Já o nó dos Carvalhos vai ser reformulado e adap-tado às necessidades de emergência dos Bombeiros Voluntários e da comunidade em geral.

A construção da rotunda deverá iniciar no início do segundo se-mestre deste ano e estará concluída até ao fi nal do ano, repre-sentando um investimento de 700 mil euros.

ALARGAMENTO DA A1

OBRAS NA A1

TRAVESSA DO TELHAL

14 . GAIA RELATÓRIO ANUAL | 2014 – 2015

NOVO JULGADO DE PAZO Julgado de Paz de Vila Nova de Gaia mudou de insta-lações para o último piso da antiga Casa da Juventude, agora denominada Forum de Cidadania e Juventude, junto ao Jardim Soares dos Reis. O novo espaço resolve o pro-blema da falta de condições e de dignidade das antigas instalações, e garante a aproximação e democratização da Justiça.

“O Município não podia continuar a afi rmar a sua prioridade no domínio da justiça mantendo uma situação que era incómo-da para todos com o Julgado de Paz existente, sem condições, sem acessibilidades, com difi culdades de funcionamento do quotidiano”, explica Eduardo Vítor Rodrigues, reafi rmando a necessidade e o esforço para encontrar uma solução: “Tínha-mos a obrigação de resolver o problema de forma coordenada, trazendo o Julgado de Paz para uma zona mais nobre, com excelentes acessibilidades, que permitisse dignifi car o espaço e democratizar o acesso à Justiça”.

EQUIPAMENTOS E OBRAS

No início de Agosto de 2014 foi inaugurada a Via da Misericórdia, que, com 1,2 quilómetros e um investimento de 1,1 milhões de euros, veio concluir a obra da Circular do Centro Histórico da cidade.

O viaduto denomidado Via da Misericórdia, empreitada co-fi nanciada pelo ON.2, faz a ligação entre a Rua General Torres e a Via Rosa Mota, permitindo a quem chega a Vila Nova de Gaia pelo tabuleiro inferior da ponte Luiz I aceder a toda a parte superior do Centro Histórico de Gaia e ainda à VL8, com ligação à ponte da Arrábida ou ao Cais do Cavaco, junto ao rio Douro.

Este foi o último troço da construção da Circular do Centro Histórico, composta por um conjunto de obras que, incluindo a requalifi ca-ção de arruamentos já existentes, arrancaram em Outubro de 2011, e contaram com um investimento global orçado em 8,7 milhões de euros, comparticipados por fundos comunitários.

VIA DA MISERICÓRDIA INAUGURADA

VIA DA MISERICÓRDIA

JULGADO DE PAZ

2014 – 2015 | GAIA RELATÓRIO ANUAL . 15

Piscina Municipal Aurora CunhaFREGUESIA: PedrosoCONCLUSÃO: fi nal de 2014INVESTIMENTO: 1,445 milhões de eurosÁREA: 6 mil m2

Características: constituído por uma nave principal – onde se inserem as piscinas – e por um bloco secundário, destinado aos serviços de apoio. Os dois tanques existen-tes, com dimensões distintas, têm como fi nalidade a prática de competição, mas também o recreio e a aprendizagem e adaptação ao meio aquático pelos mais novos.

Pavilhão Municipal das Pedras Nelson CardosoFREGUESIA: MafamudeCONCLUSÃO: Abril de 2015INVESTIMENTO: 1,25 milhões de eurosÁREA: 2.080 m2

Características: o edifício é constituído por dois corpos de volumetrias distintas, cor-respondendo o bloco de maior porte à «nave», que alberga o recinto de jogo principal e todas as áreas destinadas a balneários, vestiários e sanitários; e um bloco secundário, que integra um ginásio. O volume principal permite desenvolver várias modalidades em simultâneo; foi ainda criado um espaço para a prática de ginástica artística.

Centro de Alto Rendimento de GaiaFREGUESIA: Oliveira do DouroCONCLUSÃO: Junho de 2014INVESTIMENTO: 6,6 milhões de eurosÁREA: 8.500 m2

Características: constituído por dois edifícios, um destinado ao alojamento dos atle-tas e outro destinado à prática desportiva. Da área desportiva contam o pavilhão «Ténis de Mesa», o pavilhão «Taekwondo» e um multiuso. A Unidade de Acolhimento dispõe de 64 camas (20 quartos triplos e 4 quartos individuais para cidadãos com mo-bilidade condicionada), uma zona de refeitório/restauração/self-service e uma zona de ginásio/SPA.

Centro Escolar Fernando GuedesFREGUESIA: AvintesCONCLUSÃO: Setembro de 2014INVESTIMENTO: 4 milhões de eurosÁREA: 4.414 m2

Características: este equipamento escolar foi dividido em três volumes, interliga-dos por um percurso coberto mais o volume do polidesportivo e assentes em três níveis: 1.º volume – área de gestão/área de apoio/auditório; 2.º volume – cantina/sala polivalente; 3.º volume – áreas de ensino; 4.º volume – polidesportivo/bal-neários.

EQUIPAMENTOS E OBRAS

16 . GAIA RELATÓRIO ANUAL | 2014 – 2015

CULTURA E JUVENTUDE

MARÉS VIVASA Câmara Municipal continua a apoiar a realização do Marés Vivas, que em 2014 bateu o recorde de visitas, com um nú-mero que ultrapassou as 75 mil pessoas.

James, Joss Stone, The Prodigy, James Arthur, Portishead e Xutos & Pontapés foram alguns dos nomes que passaram pelo palco na edição anterior.

Já em 2015, foi estabelecido um novo patamar de assistência, com 90 mil pes-soas, num Festival com inegável valia para a economia e para o turismo da região.

GAIA WORLD MUSIC, SUCESSO DE AUDIÊNCIAS

2014 foi o ano de estreia do Gaia World Music, um even-to organizado pela Câmara Municipal que proporcionou um total de trinta concertos gratuitos à população, em 12 palcos montados em locais emblemáticos e históricos do concelho. Locais tão diversos como o Convento Corpus Christi, o Coreto de Canelas, o Cais de Gaia ou a Casa--Museu Teixeira Lopes, entre outros, receberam concertos e atuações de dança, grupos corais, ranchos folclóricos, órgão ibérico ou filarmónicas.

O Gaia World Music registou lotação esgotada na grande maioria dos espetáculos em recintos fechados, para além de se ter verificado uma audiência alargada nas principais atuações decorridas em palcos exteriores.

I BIENAL ARTE DE GAIADe 11 de Julho a 8 de Agosto, a primeira edição da Bienal de Arte de Gaia concretiza uma ambição antiga da Coope-rativa Artistas de Gaia, que organiza o evento com o apoio da Câmara Municipal – com uma comparticipação fi nanceira de 40 mil euros. O evento decorre em diferentes espaços do município e também da cidade do Porto, tendo como padri-nhos o escritor Valter Hugo Mãe e o cantor Pedro Abrunhosa, e presta homenagem ao escultor José Rodrigues e ao pintor Jaime Isidoro.

A concretização da I Bienal Arte de Gaia, para o presidente da autarquia, “fi ca a dever-se à Cooperativa Artistas de Gaia”, num tipo de iniciativa em que o papel da Câmara deve ser de “de parceria e de humildade institucional”. Eduardo Vítor Ro-drigues espera tratar-se do “início de um processo duradouro que transforme Gaia num polo da cultura no Norte e no País”.

2014 – 2015 | GAIA RELATÓRIO ANUAL . 17

ATLANTIC SURF FEST

Depois de vários anos de interregno, o regresso dos Jo-gos Juvenis de Gaia levou mais de mil crianças de todo o concelho ao desporto, com a disputa de sete modali-dades – andebol de 5 e de 7, atletismo, futebol de 5 e de 7, ginástica e ténis de mesa. A fase final realizou-se em Junho, com competições a nível concelhio.

Esta iniciativa, com mais de trinta anos de história, des-tinou-se a todos os jovens nascidos entre 2003 e 2007 e coube às juntas de freguesia indicar à Câmara Municipal em que modalidades iriam participar, bem como organizar os torneios locais. O projeto envolveu ainda os estabele-cimentos de ensino públicos e privados, as coletividades, os clubes e as associações.

O Jogos Juvenis juntaram-se, assim, às diversas ativida-des desenvolvidas no ano letivo 2014/15 no âmbito do «Gai@prende+» e, para o presidente da Câmara, são para

repetir: “É muito importante manter o espírito destes jo-gos, o espírito do desporto para todos. Era necessário dar este passo para reafirmar esta iniciativa”.

DESPORTO

JOGOS JUVENIS LEVARAM DESPORTO A MAIS DE MIL CRIANÇAS

A praia de Canide

Norte recebeu uma

etapa do campeonato

europeu de longboard

e um conjunto de ou-

tras atividades liga-

das ao mar.

18 . GAIA RELATÓRIO ANUAL | 2014 – 2015

POLÍTICAS PÚBLICAS pós 2015

Na qualidade de Presidente da Assembleia Municipal de Gaia, fui convidado para uma conferência relacionada com o que serão, ou deverão ser, as políticas públicas pós 2015.

Motivação adicional para quem, como eu, é cúmplice das causas, das estratégias e dos objectivos do poder autárquico em Gaia, nas quais pude confirmar o acerto das grandes opções estratégicas e das políticas públicas que a Câmara Municipal tem vindo a prosseguir.

Os oradores foram unânimes em reconhecer que a proximidade relacional – contactar em permanência com as pessoas e as instituições – gera a confiança indispensável à gestão dos negócios públicos!

Tal como constatámos, nomeadamente nas Presidências Abertas em Gaia, aqueles dois oradores retiraram da sua experiência política autárquica, mas também nacio-nal, a necessidade de nos organizarmos face às necessidades das populações em termos de (re)definirmos as missões dos vários poderes públicos. Aqui inclui-se, por consequência, a distribuição inteligente entre si dos poderes que detêm, numa lógica de alcançar maior eficiência e eficácia, maior autonomia, maior simplificação e maior desburocratização!

Numa altura em que em Gaia mudaram as direcções municipais, em função de op-ções organizativas aprovadas por unanimidade na Assembleia Municipal, deverão os novos dirigentes prosseguir aqueles objectivos! Porque, sendo estratégicos, são determinantes para um futuro sustentado do nosso concelho, tal como o povo o votou em Setembro de 2013!

A regra de ouro da das finanças públicas – lembrou em Gaia o Prof Doutor Guilherme de Oliveira Martins – no que diz respeito à utilização de dinheiros públicos, quer os que resultam da receita, mas especialmente os que implicam a emissão de emprés-timos, impõe que os meios financeiros públicos devem ser utilizados exclusivamente para assegurar políticas propiciadoras de maior justiça e de maior confiança no fu-turo, como são as que criam emprego, garantem a justiça, a educação e a protecção social a todos, com equidade!

Ora, exactamente porque assim é, a descentralização e a distribuição de serviços deverá, a todos os níveis dos poderes públicos, garantir uma mais eficaz e eficiente protecção dos cidadãos, gerando confiança na política e nos políticos que se enten-dem como pessoas com a vontade de servir o povo, proclamando na sua acção a Dignidade Humana!

A racionalização de recursos, quer sejam para o pagamento da dívida, quer sejam para alocar à necessidade de comparticipar os programas de maior ambição de que o País precisa, estarão, cada vez mais, identificados com processos inovadores e de experimentação institucional, caso a caso, área a área. Foi referido, em particular e como bom exemplo, a distribuição de Lojas do Cidadão por todos os concelhos!

A parceria estratégica e solidária com todas as Juntas de Freguesia, pesem as limita-ções da Lei, permite reganhar, de facto, a confiança dos cidadãos!

A privilegiada posição que ocupo na Autarquia fez-me sentir que todos os projectos que estão a ser preparados, dos quais só parte foi anunciada pelo Presidente da Câmara, são também a contribuição concelhia para a verdadeira reforma que é preciso fazer no País! Preparando bem a discussão pública do que devemos fazer para tirar o melhor partido do acordo de parceria e dos cinco fundos que estão na base do Quadro 2020!

Como foi perguntado em Lisboa, se é disto que Portugal precisa, por que não podem ser as cidades a começar?

Presidente da Assembleia

Municipal, Albino P. Almeida

2014 – 2015 | GAIA RELATÓRIO ANUAL . 19

Considerando os cinco grandes eixos estratégicos, cujo desenvolvimento se recomen-da internacionalmente para as Cidades do Futuro:

– a Cidade Intelectual, que valoriza o potencial humano;– a Cidade Inovadora, que valoriza o Conhecimento e o integra em todas as suas actividades e sectores;– a Cidade Conectada, que valoriza o trabalho em rede e integra redes sincroniza-das para o desenvolvimento;– a Cidade Sustentada e Sustentável, pela riqueza criada;– a Cidade Autêntica e Inclusiva.

Em compromissos pensados, negociados, implementados e monitorizados, a nossa Autarquia, ao concretizar medidas como a baixa de impostos e tributos; a redução, ou eliminação, de taxas, quando esteja em causa o investimento e a criação de em-pregos, mas, ao mesmo tempo, o investimento na Educação, Acção Social e Cultura, da qual a 1ª Bienal de Arte é expressão maior e mais relevante, afirma Gaia na visão cosmopolita, sustentada e sustentável das Cidades Europeias e Mundiais.

25 de Abril de 2015: Memória e futuroComecemos pela memória. Há 40 anos realizavam-se as primeiras eleições livres para a eleição dos deputados constituintes. Muitos de nós vivemos um momento de verdadeira euforia democrática, expressa numa participação histórica de 92% dos eleitores, só por isso demonstrativa da vontade do povo Português em tornar viável e irreversível o processo democrático, apesar de uma inevitável agitação durante o PREC.

O que mudou, desde então, para que os índices de participação eleitoral baixassem tanto ao longo dos diferentes atos eleitorais já realizados?

Ocorre-me a palavra proximidade entre eleitos e eleitores. Até porque da Constituição de 1976 resultou a mais eloquente revolução Sistémica: o poder autárquico democrá-tico de que somos atualmente representantes. Claro que a participação dos cidadãos, apesar de bem mais baixa, é bem maior nas eleições locais. Por tal facto urge apro-ximar eleitos e eleitores, urge reformar o sistema politico em função do novo mundo e dos novos problemas que enfrentamos. E só faz sentido enfrentá-los com mais e melhor democracia.

Assim, é importante que se questione a redução do número de deputados nos limites Constitucionais para 180.

A criação de círculos uninominais como forma de reforçar os laços da representação política com os eleitores.

A definição do sistema de forma a reforçar a sua componente Parlamentar em detri-mento de um ambíguo sistema “semipresidencial” muito pouco inteligível.

A descentralização (Municipalização e/ou Regionalização) carece de avanços mais efetivos, atendendo à proximidade das decisões e às provas dadas pelo poder autár-quico.

Importa mesmo questionar se a experiência acumulada destas quatro décadas não justificaria a criação de um Senado.

É urgente que a política recupere a sua capacidade prospetiva, antecipando os proble-mas e criando efetivas condições para a contínua expressão da liberdade cidadã, sem constrangimentos de qualquer espécie.

PSD, António Rocha

20 . GAIA RELATÓRIO ANUAL | 2014 – 2015

E é tempo, a nível concelhio, de nos interrogarmos:

Que definição estratégica intermunicipal para que Gaia continue a afirmar-se no con-texto Metropolitano e Nacional?

Que caminhos percorrer, que envolvimento dos cidadãos?

Já é tempo de percecionar um Projecto para o nosso futuro coletivo que garanta, para além do desenvolvimento, a afirmação de um Concelho que seja protagonista e não mero ator secundário.

Já é tempo…

O CDS de Gaia, para os GaiensesPensar Vila Nova de Gaia é recuar e comparar o antes com o agora. Pensar Gaia é relembrar o Concelho em 1997. Se fosse possível vermos hoje o nosso concelho em finais de 1997, não reconheceríamos as condições em que os Gaienses viveram até essa data.

Gaia cresceu, modernizou-se, infra-estruturou-se para o século XXI, criou uma zona costeira de excelência, atraiu para o concelho investimento de qualidade, criou em-prego, tornou-se um dos mais desenvolvidos do País.

De 1997 a 2013, Gaia teve autarcas com visão. A qualidade de vida dos Gaienses foi a prioridade. Muitos foram aqueles que trocaram concelhos vizinhos para aqui viverem e trabalharem.

Em 16 anos a Coligação PSD-CDS “Gaia na Frente” soube transformar um concelho parado no tempo, ofuscado pelos concelhos vizinhos, num concelho onde dá gosto viver e se tem orgulho.

Desde 2013 que este executivo camarário, apoiado por uma maioria na Assembleia Municipal, substituiu a acção pela procrastinação, adiando o investimento, diminuin-do a qualidade de vida que os gaienses merecem e a que têm direito.

O CDS não se revê neste cenário de promessas, de populismo, de propaganda política e, sobretudo, no discurso miserabilista deste executivo. O CDS compreende algumas limitações orçamentais mas não pode pactuar com esta gestão socialista negociada. CDS na Assembleia Municipal e-mail:[email protected]; telf 223742494. Ajude-nos a servi-lo melhor.

Reposição das freguesias extintas: uma exigência das populaçõesA “reforma” do Poder Local levada a cabo pelo governo PSD/CDS, em vez de proceder a uma verdadeira reorganização e promover a participação das populações envolvidas, li-mitou-se a extinguir à força milhares de freguesias, das quais 16 de Gaia que foram agru-padas em apenas sete, assim diminuindo a participação dos cidadãos na vida política.

Em Gaia, o PS aliou-se ao PSD/CDS na Câmara e Assembleia Municipal, e esta “troika” municipal redigiu uma proposta própria de extinção de 16 freguesias contra as posições assumidas por estas, argumentando que assim poderiam beneficiar de um reforço de verbas – o que não viria a acontecer.

CDS, Paulo Soares

CDU, Paula Baptista

2014 – 2015 | GAIA RELATÓRIO ANUAL . 21

Como tínhamos denunciado, estas extinções abriram caminho ao encerramento e/ou degradação de serviços prestados pelas freguesias, que em simultâneo viram diminuí-da a sua já muito pequena participação financeira no Orçamento de Estado.

Desde o início o PCP anunciou o seu propósito de revogar a lei e repor as freguesias extintas. No Manifesto e programa apresentados nas eleições autárquicas de Outubro de 2013 a CDU/Gaia comprometeu-se a lutar por esse mesmo objetivo; e, cumprindo estes compromissos, o Grupo Parlamentar do PCP na AR apresentou em dezembro passado 16 projetos-lei visando a reposição, uma a uma, das freguesias de Gaia ex-tintas à força.

Esperava-se que a atual Câmara apoiasse esta iniciativa. Mas em vez disso escondeu a cabeça na areia e fugiu a tomar posição!

Cumprimos a nossa palavra: opusemo-nos à extinção de freguesias e serviços e apre-sentamos projetos-lei para reposição da situação anterior, que em breve serão vota-dos na Assembleia da República.

Então, cada Partido terá de assumir de que lado da barricada se quer pôr: se do lado de quem ataca as freguesias, se do lado das populações.

Movimento Juntos por GaiaO Movimento Juntos por Gaia nasceu de um interesse comum a um conjunto di-versificado de pessoas – V N de Gaia. Apresentámos uma equipa que dava corpo a um compromisso eleitoral. Apresentámos os nossos valores. Afirmámos que os partidos políticos são essênciais à Democracia. Mas em Democracia os partidos não esgotam a capacidade de representação dos cidadãos. Em Democracia a Cida-dania deve estar acima dos partidos políticos sempre que estes têm como interes-ses maiores o seu ego, as suas vaidades, o seu umbigo.

O Movimento Juntos por Gaia estabeleceu um compromisso com o Partido Socia-lista. Inovador porque diferente. Porque resultou não de uma necessidade aritmé-tica, mas sim de uma vontade de contribuir com todos os saberes e experiências e sem outros interesses senão V N de Gaia. Acordámos pontos comuns e identificá-mos divergências. Inovámos, fizemos novo e fizemos diferente.

Encontrámos uma situação económica e financeira muito difícil. A crise económica que graça e aflige a todos não explica tudo. É irrefutável que a grave situação é também fruto de um despesismo irracional, paredes meias com incompetências e leviandades, com evidentes reflexos na ação do atual Executivo.

Muitos passos foram dados, conseguindo uma inversão notável de muitos indica-dores. Há um rumo, balizado nas propostas apresentadas aos Gaienses nas últi-mas eleições. Há um trabalho hercúleo pela frente para que Gaia seja uma comu-nidade mais inclusiva, mais equilibrada e mais justa. Aproveitar esta esperança é um dever da Cidadania, da Democracia e da Liberdade.

35h de trabalho para todos!

O Bloco de Esquerda iniciou, recentemente, uma campanha em defesa das 35 ho-ras semanais para todos os trabalhadores, por mais vida e mais emprego.

MJG, Carlos Vergueiro

BE, Luís Monteiro

22 . GAIA RELATÓRIO ANUAL | 2014 – 2015

O atual momento de crise fez disparar o número de portugueses sem emprego. O desemprego real está acima dos 20% e um em cada três jovens tem como única possibilidade emigrar, pois não consegue arranjar emprego no seu país.

Somos o 5º país da Europa onde se trabalha mais horas por semana, mesmo sem contabilizar as horas extra e as não pagas. Os números não enganam: na Alema-nha trabalham-se menos 5 horas, na Holanda menos 9 horas e a média europeia diz-nos que se trabalha menos 2 horas todas as semanas.

O paradoxo é este: cada vez o dia de trabalho é maior e há cada vez mais gente sem emprego.

O Governo de coligação PSD-CDS decidiu aumentar 5 horas semanais o trabalho na função pública e, ao mesmo tempo, despediu milhares de funcionários públicos, desde professores a auxiliares de educação, enfermeiros, funcionários de reparti-ções de finanças e em todos os serviços públicos.

Também em Gaia, o município insiste em seguir a diretiva do Governo que aplica as 40 horas semanais nos funcionários municipais, mesmo que não exista legalmente nenhuma obrigação para que tal aconteça.

O Bloco não desiste de lutar pelo pleno emprego e reduzir o tempo de trabalho de todos para 35 horas semanais sem reduzir o salário é combater a crise, atacar a pobreza, aumentar o bem estar e dizer que todos têm direito ao trabalho.

Um ano de coragem2014, ao nível autárquico, foi um ano de coragem pela assunção dos constrangi-mentos herdados e pelo assumir de um conjunto de medidas que cortaram radical-mente com a política anterior.

Isto deveu-se a muito trabalho, rigor e transparência, alicerçados num executivo camarário exigente e no apoio prestado, na Assembleia Municipal, pelos grupos que apoiam o executivo.

Assim, foi possível, em tempos adversos, tomar um conjunto de medidas que be-neficiam as pessoas: a ação social e a educação foram prioritárias (atente-se na importância do projeto Gai@prende+ para os jovens e famílias); baixaram-se im-postos (IMI, Derrama e Resíduos Sólidos); cativou-se emprego e novas empresas. A Câmara teve menos receita, pois esta reverteu a favor das pessoas, empresas e instituições.

O executivo reorganizou a Câmara e as empresas municipais. A GAIANIMA foi incorporada na Câmara, salvaguardando-se os postos de trabalho.

A redução da dívida (em mais de 20 M) permitiu à autarquia não ir ao FAM e possibilidade de acesso a fundos europeus. Ganhou-se a confiança e credibilidade dos investidores (hoje, o tempo médio de pagamentos está abaixo do legal esta-belecido).

Embora cientes do muito que há a fazer e de que muito do herdado ainda não está solucionado, acreditamos que em 2014 foram implantadas as bases do futuro.

O grupo municipal do P.S. estará, sempre, ao lado dos gaienses na procura do melhor para o dia-a-dia e o porvir de todos.

PS, Joaquim Tavares

2014 – 2015 | GAIA RELATÓRIO ANUAL . 23

FICHA TÉCNICA

Produção e edição de conteúdos:

Gabinete de Apoio à Presidência da Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia

120.000 exemplares | Depósito Legal 396511/15

e-mail: [email protected]

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