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RELATÓRIO
Avaliação e Capacidade de Carga da Plataforma de um
Aterro
Ensaio com Penetrómetro Dinâmico Super Pesado (DPSH)
Ensaio de Carga em Placa (PLT)
Grau de Compactação do Aterro (Ensaio Proctor e Controlo da Compactação com Célula
Radioativa)
Avaliação da Capacidade de Carga da Plataforma do Aterro
ENTIDADE: Associação de Municipios da Terra Quente Transmontana
Município de Macedo de Cavaleiros
OBRA: Execução de Plataforma – 7 Maravilhas de Portugal Aldeias
LOCAL: 5340-392 Podence - Macedo de Cavaleiros
Bragança, 17 de julho de 2017
1
Índice
1 Introdução ..................................................................................................................................... 3
2 Trabalhos realizados ..................................................................................................................... 3
2.1 Penetrómetro dinâmico super - pesado (DPSH - Dynamic Penetration Super-Heavy). ....... 4
2.2 Ensaio de carga em placa (ECP) ............................................................................................ 5
2.3 Ensaio de compactação “Proctor” ......................................................................................... 7
2.4 Ensaio de compactação com o célula radioativa (Gamadensímetro Nuclear) ....................... 8
3 Analise preliminar dos resultados de caracterização geotécnica. ................................................ 8
3.1 Identificação, classificação, grau de compactação e módulo de deformabilidade da plataforma do aterro ......................................................................................................................... 8
3.2 Resultados dos ensaios do penetrómetro dinâmico superpesado, DPSH. ........................... 10
4 Avaliação e verificação da capacidade de carga da plataforma do aterro. ................................. 12
5 Considerações finais ................................................................................................................... 14
Bibliografia ......................................................................................................................................... 15
3
RELATÓRIO TÉCNICO
1 Introdução
Requerido pela Associação de Municípios da Terra Quente Transmontana - Município de Macedo de
Cavaleiros, O presente relatório tem como objetivo estudar e caracterizar um aterro/plataforma na
localidade de Podence, Macedo de Cavaleiros com vista à realização do Evento das “7 Maravilhas de
Portugal Aldeias – Podence”
Para a caracterização geotécnica do aterro foram realizados ensaios de campo. Os trabalhos foram
efetuados e acompanhados por um corpo técnico especializado, recorrendo a equipamentos
devidamente calibrados/verificados em conformidade com as normas em vigor.
Na Figura 1 está representada a localização do Aterro/Plataforma a estudar.
Figura 1 – Vista aérea do local da obra (imagens do Google Maps).
2 Trabalhos realizados
O estudo de caracterização geotécnica do aterro foi efetuado no dia 6 de julho de 2017 e consistiu, na
realização de três ensaios DPSH - Penetrómetro Dinâmico Super Pesado, um ensaio de carga em
4
placa (ECP), quatro pontos de compactação com o gamadensímetro nuclear, recolha de uma amostra
de solo e posterior caracterização e identificação do solo em laboratório.
O plano de trabalhos de caracterização geotécnica do aterro foi definido pela Equipe Projetista e pelo
Laboratório de Geotecnia do Instituto Politécnico de Bragança. Aquando da caracterização do
aterro/plataforma pela equipa técnica, o mesmo já se encontrava em fase final de construção, faltando
apenas a colocação de uma pequena camada de “tout-venant” de regularização e reforço da
plataforma do evento.
Os pontos de realização dos ensaios DPSH, ECP e de Compactação com o Gamadensímetro
encontram-se representados no Desenho nº1 do Anexo I.
2.1 Penetrómetro dinâmico super - pesado (DPSH - Dynamic Penetration Super-Heavy).
O ensaio DPSH consiste na cravação de uma ponteira normalizada no terreno, com o objetivo de
aferir a resistência dinâmica aparente e a tensão admissível (ver Figura 2).
Figura 2 – Ensaio com penetrómetros dinâmicos (DP). Equipamento de ensaio do Instituto
Politécnico de Bragança
O ensaio DPSH consiste na determinação do número de golpes (N) de um martelo ou pilão de massa
(M) em queda livre de uma altura (H) sobre o conjunto constituído, de cima para baixo por um batente,
um trem de varas e uma ponta cónica (cuja base tem área A), para que ocorra determinado
comprimento de penetração (L). O diâmetro das varas é inferior ao da base do cone da ponta donde
Laboratório de Geotecnia
5
resulta a resistência à penetração apenas de forças de reação do terreno sobre a superfície cónica da
ponta.
A resistência à penetração é definida como o número de pancadas necessárias para cravar o
penetrómetro de uma dada distância (10 ou 20 cm) – N10 ou N20.
É efetuado um registo contínuo e não existe recolha de amostra
Figura 3 – Vara e ponteira usada no DPSH
Os ensaios DPSH foram realizados segundo a norma “Geotechnical investigation and testing – Field
testing – Part 2: Dynamic probing: EN ISO 22476-2 2005 (en)”.
A localização dos 3 pontos realizados com o Penetrómetro Dinâmico Super - Pesado (DPSH)
encontram-se no no Desenho nº1 do Anexo I.
2.2 Ensaio de carga em placa (ECP)
O ensaio de carga em placa consiste no carregamento por escalões de uma placa circular de aço,
colocada sobre a superfície do terreno a ensaiar, medindo o assentamento resultante. Pode assim ser
considerado como uma simulação, numa escala reduzida, de uma fundação superficial(Fernandes,
2011).
6
A placa é carregada através de um macaco hidráulico, apoiado num sistema de reação, geralmente ou
camião carregado ou como no caso dos ensaios realizados neste trabalho um cilindro, como se pode
ver na Figura 4.
No ensaio o macaco apoia-se no sistema de reação, neste caso trata-se de um cilindro. Na Figura 4
observa-se que o sistema de medição do assentamento (dois defletómetros) é fixo sobre a placa e
aplicados sobre uma régua metálica apoiada o mais longe possível da placa para que possa ser
considerada fixa.
Os ensaios ECP foram realizados segundo a norma: AFNOR NF P94-117-1 (2000). Sols:
reconnaissance et essais. Portance des plates-formes. Partie 1: Module sous chargement statique à la
plaque (EV2). Association Française de Normalisation.
O ensaio realizou-se usando uma placa de 0,60 m de diâmetro e uma espessura de 0,26m, um macaco
hidráulico e respetiva bomba, medidor de forças, defletómetros, estrutura de referência, e um sistema
de reação das forças a aplicar de modo a obter as características mecânicas do solo tensão –
assentamento.
Na Figura 4 apresentam-se os equipamentos e meios utilizados para a realização do ensaio de carga
com placa.
Figura 4 – Equipamentos e meios usados durante o ensaio ECP (LG, ESTiG)
Este ensaio é realizado em dois ciclos, o primeiro ciclo de carregamento, alem de permitir a recolha
dos primeiros valores, permite também regularizar e planear a superfície ensaiada, de modo a ter a
Laboratório de Geotecnia
7
maior zona de contacto possível entre a placa e o solo. O segundo ciclo é só utilizado para recolha de
valores. Este ensaio permite traçar uma curva carga-assentamento e calcular o módulo de
deformabilidade do solo.
O resultado do ensaio efetuado encontra-se no Anexo II.
2.3 Ensaio de compactação “Proctor”
O ensaio de compactação PROCTOR, consiste na determinação do teor em água ótimo, para cada
energia de compactação aplicada, que conduz a uma baridade seca máxima e consequentemente à
melhor compacidade do solo. Este ensaio de compactação, para além de outras aplicações, permite
fixar um termo de comparação para o controle da baridade e da humidade “in situ”.
A preparação da amostra e execução do ensaio seguiu o previsto na Especificação do LNEC E197-
1966 – SOLOS: Ensaio de compactação. A amostra foi moldada em moldes grandes com
compactação pesada. Esta compactação fez-se em 5 camadas com 55 pancadas cada uma delas,
através de compactador automático. A correção da amostra foi feita segundo a norma ASTM D 4718-
87 (2001) – Standard Practice for Correction of Unit Weight and Water Content for Soils Containing
Oversize Particles.
Para cada provete ensaiado foi retirado o valor do teor em água, segundo a Norma NP84 – 1965 e da
baridade seca máxima do solo. Estes valores foram anotados em gráfico permitindo determinar e
traçar a curva baridade seca – teor em água, e achar o ponto máximo da curva, o que corresponde aos
valores ótimos desejados.
O resultado do ensaio efetuado encontra-se no Anexo II, sendo no entanto de destacar os seguintes
valores finais:
Baridade seca máxima do solo (g/cm3)
Baridade seca máxima do solo (kN/m3)
2,050
20,5
Teor em água ótimo (%) 9,0
8
2.4 Ensaio de compactação com o célula radioativa (Gamadensímetro Nuclear)
O ensaio com a célula radioativa em campo permite determinar o teor em água e o peso volúmico do
solo. Este ensaio tem como objetivo a comparação entre os valores obtidos em laboratório através do
Ensaio de Compactação Proctor e os valores “in situ” obtidos através da a célula radioativa.
Em campo (no aterro/plataforma em estudo), foram realizados 4 ensaios com célula radioativa em
campo, devidamente identificados no Desenho 1 do Anexo I. O resultado do ensaio efetuado
encontra-se no Anexo II.
Como referido atrás, o valor da baridade seca máxima do solo é de 2,050 (g/cm3) e o teor de humidade
ótima de 9,0%. Para os pontos avaliados “in situ”, a baridade seca está compreendido entre os valores
de 1,954 e 2,045 (kg/cm3) e o teor em água entre os valores 6,1% e 9,0%. O que corresponde a um
grau de compactação de aterro/plataforma superior a 95%. De referir que este grau de compactação
se refere à ultima camada de aterro (parte superior do aterro /plataforma).
O resultado do ensaio efetuado encontra-se no Anexo II.
3 Analise preliminar dos resultados de caracterização geotécnica.
3.1 Identificação, classificação, grau de compactação e módulo de deformabilidade da
plataforma do aterro
Os resultados dos ensaios de identificação e caracterização do solo do aterro encontram-se no Anexo
II. Para facilitar a leitura, no Quadro 1, estão apresentados, resumidamente, os principais parâmetros
dos ensaios realizados: composição granulométrica do solo; classificação unificada; teor em água e
peso volúmico seco; grau de compactação; resultados do ensaio de carga em placa.
Da analise dos resultados obtidos é possível verificar que o material usado para a construção do aterro
é um cascalho com silte e areia (bem graduado), sendo a percentagem de cascalho de cerca 65% do
material. O diâmetro médio das partículas (D50) é de cerca de 7 mm.
Como já referido atrás, o grau de compactação do aterro é sempre superior a 95%.
Laboratório de Geotecnia
9
Quadro 1 - Principais parâmetros de identificação e caracterização do solo da plataforma do aterro.
Continuação da Quadro 1
Legenda do Quadro 1
No Quadro 1 e na Figura 5, encontra-se respetivamente um resumo e um gráfico dos resultados do
ensaio de carga em placa realizado no ponto P4.
Como seria de esperar, pela analise do gráfico, verifica-se que as inclinações das curvas obtidas para
o primeiro ciclo de carga são inferiores às do segundo ciclo. O solo sofre a maior parte do
assentamento irreversível no primeiro ciclo de carga. Para além destas curvas, os resultados obtidos
permitem calcular o módulo de deformabilidade para cada ciclo de carga (Ev1 e Ev2) e a relação (K)
que permite avaliar a qualidade de compactação do solo. Quanto mais baixo for o valor de K, melhor
é a compactação, pois menor é a diferença entre o primeiro e segundo ciclo de carga. Neste caso o
valor de K é igual a 3,26, sendo um valor considerado elevado, no entanto acima da base a que foi
realizado o ensaio de carga em placa haverá ainda uma camada de “tout-venant” compactado que
deverá diminuir o valor de K.
Dmáx D60 D50 D30 D10
(mm) (mm) (mm) (mm) (mm)
P1P2P3P4
7,0 0,7 s.d. GM Cascalho siltoso com areia 15,0
% Seixo % Areia % Silte % ArgilaASTM D 2487-85
65,0 16,0 19,0 n.d. 100,0
Ponto de ensaio
Composição GranulométricaClassificação do Solo
dmáx (kN/m3) wopt (%) d in situ (kN/m3) w in situ (%) Ev1 Ev2 K=Ev2/Ev1P1 20,45 6,8 99,8 - - -P2 19,54 6,1 95,3 - - -P3 20,44 7,2 99,7 - - -P4 19,82 9,0 96,7 31,83 103,82 3,26
9,0
Resultados do ensaio com célula radioativa
Grau de compactação "in
situ" (%)
20,5
Módulo de deformabilidae (MPa)Resultados do ensaio
ProctorPonto de ensaio
Di - Diâmetro correspondente a i% de passados
w natual (%) - Teor em água natural
dmáx - peso especifico seco máximowopt - teor em água optimo
d in situ - peso especifico seco in situw in situ - teor em água in situn. d. - nada a dizers. d. - sem dadosEv1 (Mpa) = Módulo de deformabilidade 1º ciclo de cargaEv2 (Mpa) = Módulo de deformabilidade 2º ciclo de carga
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Figura 5 – Curvas carga – assentamento ponto (ensaio de carga em placa) P4.
3.2 Resultados dos ensaios do penetrómetro dinâmico superpesado, DPSH.
Os resultados dos ensaios do penetrómetro dinâmico super pesado, DPSH, encontram-se no Anexo
III. Para facilitar a leitura e fazer uma analise dos dados obtidos, no Quadro 2 encontra-se um resumo
dos resultados obtidos.
Quadro 2 – Resumos dos resultados obtidos dos ensaios de penetrómetro dinâmico super pesado, DPSH.
Para o ponto P1/DPSH1 o ensaio foi terminado à profundidade de 4,2 m, tendo-se registado um
aumento do N20 com a profundidade. No ponto P2/DPSH2 o ensaio foi terminado à profundidade de
1 metro, o numero de pancadas, N20, registrado neste ponto foi bastante elevado (valor médio de 35
pancadas). No ponto P3/DPSH3 o ensaio foi terminado à profundidade de 3,6 metros de
profundidade, tendo-se registado a essa profundidade um valor médio do N20 igual a 27.
0
20
40
60
80
100
120
140
160
0,00 2,00 4,00 6,00 8,00
Car
ga (
KN
)
Assentamento médio (mm)
Ensaio ECP P4
1º ciclo carga
2º ciclo carga
[0,0 m - 1,0m] [1,0 m - 2,0m] [2,0 m -3,0m] [3,0 m -4,0m]P1/DPSH1 4,20 10,2 13,8 17,4 18,6P2/DPSH2 1,00 35,2 - - -P3/DPSH3 3,60 16,8 16 18,8 27
Fim do ensaio (m)
N20 (Médio) (por metro)Ponto de
ensaio DPSH
Laboratório de Geotecnia
11
- Correlação NSPT - NDPSH
Segundo Afonso (2016), para um solo classificado com GM pela classificação unificada e para o
equipamento usado neste trabalho, pode-se admitir a seguinte relação empírica:
NSPT=0,96·NDPSH
Em que: NSPT – número de pancadas do ensaio Standard Penetration Test; NDPSH – número de pancadas do ensaio penetrómetro dinâmico superpesado;
As correlações obtidas não são aplicadas para outros tipos de solos nem para outros equipamentos,
mesmo com características semelhantes. Caso contrário pode levar a resultados incorretos.
Mesmo assim, o emprego desta relação deve ser feito com as devidas reservas, sendo apenas
aconselhável em avaliações preliminares.
No Quadro 3 estão representados os resultados obtidos pela relação entre o numero de pancadas do
ensaio Penetrómetro Dinâmico Superpesado (DPSH) e o numero de pancadas do ensaio Standard
Penetration Test (SPT)
Quadro 3 – Relação entre o NSPT e o NDPSH.
- Estimativa da tensão máxima admissível (qa) em sapatas de fundação
No cálculo dos valores da tensão máxima admissível em sapatas de fundação, usou-se a expressão
empírica:
qa=NSPT/100 (MPa)
em que: qa – tensão admissível da sapatas de fundação NSPT – numero de pancadas do ensaio SPT
Reduzido do respetivo coeficiente de segurança (neste caso, estando-se em presença de cascalhos
siltosos com areia, o coeficiente se segurança aplicado foi de 50%).
[0,0 m - 1,0m] [1,0 m - 2,0m] [2,0 m -3,0m] [3,0 m -4,0m]P1/DPSH1 4,20 9,8 13,2 16,7 17,9P2/DPSH2 1,00 33,8 - - -P3/DPSH3 3,60 16,1 15,4 18,0 25,9
Ponto de ensaio DPSH
Fim do ensaio (m)
NSPT (Médio) (por metro)=0,96.NDPSH
12
No Quadro 4 estão representados os valores obtidos para a tensão máxima admissível estimada.
Quadro 4 – Tensão máxima admissível estimada em sapatas de fundação.
Da analise do Quadro 4, pode-se observar que na plataforma do aterro a tensão máxima admissível
varia entre cerca de 100 kPa no ponto de ensaio P1 e 337,9 kPa no ponto de ensaio P2. Estes valores
encontram-se já reduzidos pelo coeficiente de segurança referido.
4 Avaliação e verificação da capacidade de carga da plataforma do aterro.
O objetivo deste trabalho é avaliar a capacidade de carga da plataforma de um aterro com vista à
realização do Evento das “7 Maravilhas de Portugal Aldeias – Podence”.
A planta de cargas e pesos a aplicar à plataforma do aterro está no Anexo IV (informação cedida pela
Tavolanostra, Eventos Globais). No Quadro 5, encontra-se um resumo de todos os tipos cargas e
pesos aplicadas à plataforma do aterro em análise para a realização do evento.
Quadro 5 – Tipos de cargas e pesos para a realização do evento.
Do quadro, pode-se ver que a carga total vertical aplica à plataforma do aterro é de 227,98 kN. No
entanto é de ressaltar que esta carga total vertical será distribuída por diferentes pontos da plataforma
e não concentrada num único ponto. Do desenho de sistema de cargas e pesos do Anexo IV, não está
pormenorizada a distribuição das cargas pelo palco, plateia e regies à plataforma, assim como o
número de pontos de apoio (sapatas) que estes elementos têm à plataforma do aterro. Não é conhecido
[0,0 m - 1,0m] [1,0 m - 2,0m] [2,0 m -3,0m] [3,0 m -4,0m]P1/DPSH1 4,20 97,9 132,5 167,0 178,6P2/DPSH2 1,00 337,9 - - -P3/DPSH3 3,60 161,3 153,6 180,5 259,2
Ponto de ensaio DPSH
Fim do ensaio (m)
qa (kPa), tensão admissivel em sapatas de fundação
Peso aplicado à
plataforma
kg kN kN
Toda a área de espetáculos
(palco, plateia e regies)Sim 20000 196,13 1 196,13
Lastro Sim 1000 9,81 2 19,62
Gradeamento (2mx1m) Sim 14 0,14Perímetro da
plataforma = 174,7 m12,23
Geradores Não 5500 53,94 2 107,88
Carro RTP Não 18000 176,52 1 176,52
Carro apoio RTP Não 18000 176,52 1 176,52
688,90
227,98Carga total aplicada à plataforma do aterro=
Peso unidadeTipo de pesos e cargas
Aplicado à plataforma
do aterroQuantidade
Carga total =
Laboratório de Geotecnia
13
a percentagem da carga vertical total que é devido apenas à plateia ou à zona de regies por exemplo.
Torna-se assim difícil determinar a pressão vertical aplicada à plataforma, em diferentes zonas, e
comparar com a tensão máxima admissível da plataforma do aterro estimado no ponto 3.2 do presente
relatório.
Neste sentido, para verificar a capacidade de carga da plataforma do aterro ao sistema de cargas
apresentado, foram admitidas várias situações de apoio do palco+lastro, plateia e regies, à plataforma
do aterro. No Quadro 6 apresentam-se todas as situações de carga na plataforma e respetiva
verificação da capacidade de carga da plataforma para a tensão máxima admissível de 97,9 kPa (valor
mínimo obtido no ponto de ensaio P1).
Quadro 6 – Situações de carga na plataforma e respetiva verificação da estabilidade da plataforma.
Do Quadro 6 é possível observar que pressão aplicada na plataforma do terro por todos os elementos
do evento (palco, plateia, regies, lastros, grademanto) é de 0,15kN/m2 (kPa). A pressão máxima
Situações de carga e de
apoio na plataforma do
aterro
Carga
vertical total
(kN)
Tipo de apoio à plataforma
(Sapata)
Pressão vertical máxima
aplicada à plataforma do
aterro (kPa)
Tensão máxima
admissível (kPa)
Verificação da
capacidade de carga do
plataforma do aterro
Toda a área de
espetéculos (palco,
plateia e regies) +
Lastros + Grademanto
227,98
Carga uniformemente
distribuida pela área total
da plataforma (área total
da plataforma = 1554 m2)
0,15 Verifica
36 sapatas de 1m2 2,73 Verifica
36 sapatas de 0,5m2 5,45 Verifica
36 sapatas de 0,25m2 10,90 Verifica
36 sapatas de 0,1m2 27,25 Verifica
36 sapatas de 0,05m2 54,50 Verifica
16 sapatas de 1m2 6,13 Verifica
16 sapatas de 0,5m2 12,26 Verifica
16 sapatas de 0,25m2 24,53 Verifica
16 sapatas de 0,1m2 61,31 Verifica
16 sapatas de 0,05m2 122,63 Não Verifica
4 sapatas de 1m2 18,40 Verifica
4 sapatas de 0,5m2 36,80 Verifica
4 sapatas de 0,25m2 73,60 verifica
4 sapatas de 0,1m2 184,00 Não Verifica
4 sapatas de 1m2
18,40 Verifica
4 sapatas de 0,5m2
36,80 Verifica
4 sapatas de 0,25m2
73,60 Verifica
4 sapatas de 0,1m2
184,00 Não Verifica
2 sapatas de 1m2 17,15 Verifica
2 saptas de 0,5m2 34,30 Verifica
2 sapatas de 0,25m2
68,60 Verifica
2 sapatas de 0,1m2
171,50 Não Verifica
97,90
73,6
Portico do palco com
peso total de 7500kg e 4
pontos de apoio na
plataforma do aterro
34,3
Portico da regies com
peso total de 3500kg e 2
pontos de apoio na
plataforma do aterro
Palco com peso total de
10000kg e 36 pontos de
apoio na plataforma do
aterro
98,1
Palco com peso total de
10000kg e 16 pontos de
apoio na plataforma do
aterro
98,1
Regies com peso total de
7500kg e 4 pontos de
apoio na plataforma do
aterro
73,6
14
admissível da plataforma é de 97,9 kPa, assim, a plataforma não apresenta problemas capacidade de
carga. Esta é uma analise simplificada, visto a pressão aplicada por todos os elementos considerados
ser obtida pelo peso total a dividir pela área total da plataforma do aterro (1554m2).
Outras situações de carga aplicadas à plataforma do aterro foram consideradas, tendo em conta o peso
estimado (e majorado) dos diferentes elementos do evento e as condições de apoio (número, tipo e
dimensão das sapatas destes elementos). Para mais pormenor consultar a Quadro 6.
Como exemplo, o palco com peso total de 10000kg (carga majorada) e 16 pontos de apoio na
plataforma do aterro verifica a capacidade de carga se as sapatas tiverem 0,1m2 ou superior, mas não
verifica a capacidade de carga se a áreas das sapatas forem inferior ou iguais a 0,05m2.
5 Considerações finais
O presente relatório tem como objetivo caracterizar e avaliar a capacidade de carga da plataforma de
um aterro com vista à realização do Evento das “7 Maravilhas de Portugal Aldeias – Podence”.
O aterro foi realizado com um material constituído por cascalho com silte e areia (bem graduado),
com classificação unificada (segundo a norma ASTM D 2487-85) de GM. A percentagem de cascalho
é de cerca 65% do material. O diâmetro médio das partículas (D50) é de cerca de 7 mm. O grau de
compactação do aterro é sempre superior a 95%.
O módulo de deformabilidade da plataforma, determinado pelo ensaio de carga em placa (ECP), é de
cerca 31,81 MPa para o primeiro ciclo de carga (Ev1) e de 103,82 MPa para o segundo ciclo de carga
(Ev2). Foi determinado também a relação entre os módulos de deformabilidade do primeiro e segundo
ciclo de carga (Ev2/Ev1=K). Quanto mais baixo for o valor de K, melhor é a compactação, pois menor
é a diferença entre o primeiro e segundo ciclo de carga. O valor de K é igual a 3,26, é um valor
considerado elevado, aconselha-se a colocar uma camada adicional (com cerca de 0,20m) de “tout-
venant” bem compactado para diminuir o valor de K abaixo de 2.
Com base nos resultados do ensaio do penetrómetro dinâmico superpesado, DPSH, é possível estimar
a tensão máxima admissível da plataforma. Varia de ponto para ponto e é de cerca de 100 kPa no
ponto de ensaio P1 e 337,9 kPa no ponto de ensaio P2. Estes valores estão reduzidos por um
coeficiente de segurança de 2. Foram admitidas diferentes situações de carga na plataforma (visto não
haver pormenores da distribuição das cargas pela plataforma do aterro) e feita a verificação da
Laboratório de Geotecnia
15
capacidade de carga da plataforma para a tensão máxima admissível de 97,9 kPa (valor mínimo obtido
no ponto de ensaio P1).
Para a situação simples, em que todos os elementos do evento (palco, plateia, regies, lastros,
grademanto) aplicam uma carga uniformemente distribuída na plataforma (com área total de 1554m2),
a pressão vertical é de 0,15kN/m2 (kPa). Como a pressão admissível da plataforma é de 97,9kPa, a
plataforma não apresenta problemas de capacidade de carga. Esta é uma analise simplista do
problema, para outras situações de carga mais realistas consultar o Quadro 6.
Bibliografia
Afonso, André Filipe; Paula, António Miguel; Braz César, Manuel (2016). “Correlações entre
resultados de ensaios de penetração dinâmica (DP) com o ensaio standard penetration test (SPT)”.
15º Congresso Nacional de Geotecnia / 8º Congresso Luso-Brasileiro de Geotecnia, Faculdade de
Engenharia da Universidade do Porto, Portugal, 19 a 23 de junho de 2016.
Geotechnical investigation and testing – Field testing – Part 2: Dynamic probing: EN ISO 22476-2
2005 (en)
AFNOR NF P94-117-1 (2000). Sols: reconnaissance et essais. Portance des plates-formes. Partie 1:
Module sous chargement statique à la plaque (EV2). Association Française de Normalisation.
Especificação do LNEC E197-1966 – SOLOS: Ensaio de compactação.
IPB-ESTG, Bragança, 17 de julho de 2017.
António Miguel V. Paula (Responsável)
Hermínia Morais (Técnica Superior)
Octávio Pereira (Técnico)
OBRA:
EMPRESA: Câmara Municipal de Macedo de Cavaleiros
AMOSTRA: P1
PROVENIÊNCIA: Podence - Macedo de Cavaleiros
DATA DA COLHEITA: 10/07/17
Massa total da amostra: (g) mt= 4462,50Massa retida no peneiro de 2.00 mm (nº10) (g) m10= 2876,90Massa passada no peneiro de 2.00 mm (nº10) (g) m' 10= 1585,60
Fracção retida no peneiro de 2,00 mm (nº10)Peneiros Massa retida (g) % Retida % Acumulada % Acumulada que
(mx) Nx=(mx/mt)x100 retida (N'x) passa (N"x=100-N'x)63,0 - ( 21/2 ) 498,50 11,17 11,17 88,83
50,8 - ( 2´) 428,00 9,59 20,76 79,2438,10 - ( 11/2 ) 197,50 4,43 25,19 74,81
25,4 - ( 1´) 200,10 4,48 29,67 70,3319 - (3/4) 210,20 4,71 34,38 65,62
9,51 - (3/8) 482,50 10,81 45,19 54,81
4,76 - (nº4) 424,60 9,51 54,71 45,292 - (nº10) 435,50 9,76 64,47 35,53
< 2,00 - (nº10) 1585,60 35,53TOTAL 4462,50 100,00
Fracção passada no peneiro de 2,00 mm (nº10)
Massa da amostra a ensaiar, ma= 99,20 N"10=(m'10/mt)x100= 35,53Peneiros Massa retida (g) % Retida (total) % Acumulada % total acumulada que
(mx) Nx=(mx/ma)xN"10 retida total (N'x) passa (N"x=100-N'x)20 13,60 4,87 69,34 30,6640 12,50 4,48 73,82 26,1860 7,50 2,69 76,50 23,50140 9,10 3,26 79,76 20,24200 4,00 1,43 81,20 18,80
< 200 52,50TOTAL 99,20
O Técnico A Técnica Superior
ANÁLISE GRANULOMÉTRICA POR PENEIRAÇÃO HÚMIDA
Norma de Referência: LNEC E 239 - 1970
Bragança, 10 de julho de 2017
Aterro em Podence
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
0,001 0,01 0,1 1 10 100
% d
e M
ater
ial P
assa
do
Diâmetro das Particulas [mm]
ANÁLISE GRANULOMÉTRICA POR PENEIRAÇÃO HÚMIDA - P1
Fino Médio Grosso
3''2''11/2''1'3/4'410204060140200 3/8''
Argila Fino Médio GrossoSiltes Areia Seixo
Fina Média Grossa
Podence
5340‐392 Podence ‐ Macedo de Cavaleiros
0,47
80,62 MPa/m
3,26Ev2/Ev1 (K) =
Coeficiente de reação vertical (kv) (Mpa) =
Bragança, 06 de julho de 2017
0,22
0,32
0,46
62
93
124
0,20
0,30
0,45
0,231000
1500
2000
0,22
0,32
0,46
0,33
EV1 (MPa) = 31,8 EV2 (MPa) = 103,8
1,27
1,73
1,27
1,73
62
93
1,180
1,600
1,35
1,85
W1 (mm) = 6,18 W2 (mm) = 1,78
0,56 0,56
Descarga
0 0 0,42 0,60 0,51 0,51
2º Ciclo de Carga
0,00 0,00
500 31 0,05 0,10 0,08 0,08
0 0 0,00 0,00
5500
6000
6500
7000
7500
187
218
249
280
311
2500 156 0,55 0,56
3000
3500
4000
4500
5000
0 0 4,200 4,35 4,28 4,28
8000 498 5,750 6,60 6,18 6,18
3000 187 2,800 3,20 3,00
3,850
4,100
4,450
4,750
5,000
5,320
5,550
3,75
4,10
4,45
3,150
3,500
0,00 0,00
500 31 0,700 0,82 0,76 0,76
2,23 2,23
2500 156 2,400 2,80 2,60 2,60
3,00
1000
1500
3500
4000
4500
5000
5500
6000
6500
7000
7500
0 0
436
467
0,000 0,00
2000 124 2,050 2,40
A B C
Pmacaco (Psi)=F/A
Carga Específica (kPa)
Leitura Deflectómetro (mm) Média
(A+B+C)/3Assentamento
(mm)
6,25
6,50
4,80
5,25
5,65
5,95
3,45
3,80
4,15
4,45
4,85
5,20
5,48
5,79
6,03
3,45
3,80
4,15
4,45
4,85
5,20
5,48
5,79
6,03
342
373
404
436
467
0,70
0,80
0,90
1,05
1,15
1,25
1,40
1,55
1,70
1,80
0,91
1,05
1,16
1,26
1,41
1,56
1,70
1,78
0,70
0,80
0,92
1,05
1,16
1,27
1,41
1,57
1,70
Dplaca (mm):
Coef. Poisson:
P4
600
0,35
Descarga
1º Ciclo de Carga
Data:
Local:
07/07/17
Posição:Ensaio ECP n.º:
Cliente:Câmara Municipal de Macedo de
Cavaleiros
Ensaio de Carga com Placa
218
249
280
311
342
373
404
A Técnica SuperiorO Técnico
1,78
0,70
0,80
0,91
1,05
1,16
1,26
1,41
1,56
1,70
1,75
0,70
0,80
OBRA:
EMPRESA: Câmara Municipal de Macedo de Cavaleiros
AMOSTRA: P1
PROVENIÊNCIA: Aterro em Podence
DATA DA COLHEITA: 05/07/17
DATA DE ENSAIO: 06/07/17
P 1 Peso do molde vazio(gr)
P 2 Peso do molde mais solo húmido(gr)
Ps = P2-P1 Peso do solo húmido(gr)
V Volume do molde(cm3)
Yw = Ps/V Baridade húmida(0,001 gr cm3)
TEORES DE HUMIDADE
Número do recipiente
Pt Peso do recipiente(0,01gr)
Pa + s + t Peso do recipiente e solo húmido(0,01 gr)
Ps+t Peso do recipiente e solo seco(0,01 gr)
Pa = Pa+s+t-Ps+t Peso da água(0,01 gr)
Ps = Ps+1-Pt Peso do solo seco(0,01 gr)
W = (Pa/Ps)x100 Teor de humidade ( 0,1%)
RELAÇÕES BARIDADE SECA - TEOR DE HUMIDADE
W Teor de humidade ( 0,1%)
Ys = (100xYw)/(100+W) Baridade seca(0,001 gr cm3)
Baridade seca máx.(Smáx)(0,01 gr cm3) -
O Técnico A Técnica Superior
162,60 172,00
12,47,1 8,9 10,7
55,10
Teor de humidade óptimo (Wopt)
794,50
20,50
381,70
815,00 615,00
( 0,1%) - 9,0
RELAÇÕES BARIDADE SECA - TEOR DE HUMIDADE
COMPACTAÇÃO
Norma de Referência: LNEC E 197 - 1966
COMPACTAÇÃO USADA: PESADA
147,80 172,10 161,50
69,50
757,40 850,60 884,50 670,10
718,50
546,40 633,00 652,40 443,00
Número do ensaio 1 2
48224822 4822 4822
3 4 5
9201 9360 9480 9520 9470
4822
2,0321,989
2,096 2,172 2,230
4658
38,90 56,10
2,028 2,048
5,4
5,4
550,00
529,50
Podence
2 18 1 20 19
2,050
Bragança, 05 de junho de 2017
2,2252,249
7,1 8,9 10,7 12,4
1,979
4698 4648
2089 2089 2089 2089 2089
45384379
Empresa: Câmara Municipal de Macedo de Cavaleiros Local da obra: Podence
Amostra: Aterro Podence
Calibração Real do Aparelho %
DS - Baridade standard 1,73 3,00%MS - Húmidade Standard 0,23 0,75%
Localização P1 P2 P3 P4
Profun, do Ensaio (mm) 150 150 150 150
WD Baridade Húmida 2184 2073 2197 2160
%M Teor em Água 6,8 6,1 7,2 9,0
Ys máx Barid, Seca Máx. 2050 2050 2050 2050
DD Barid, Seca "IN SITU" 2045 1954 2044 1982
%PR Grau de compacta, 99,8 95,5 99,7 96,7
726 721
BARIDADE E HUMIDADE "IN SITU"
( Aparelho Nuclear )
GamadensímetroCalibração do Aparelho Desvio
2413 2582
Valores do Proctor
Baridade Seca máx. Húmidade óptima
Bragança, 06 de julho de 2017
O Técnico A Técnica Superior
06/07/17Nível de água:
Z(m) N20 Z(m) N20 Z(m) N20
0,2 94,2
104,2
0,4 114,4 4,4
0,6 134,6 4,6
0,8 114,8 4,8
1 75 5
N20 (Méd) 10,2 N20 (Méd) 10 N20 (Méd) #DIV/0!
1,2 125,2 5,2
1,4 145,4 5,4
1,6 115,6 5,6
1,8 125,8 5,8
2 206 6
N20 (Méd) 13,8 N20 (Méd) #DIV/0! N20 (Méd) #DIV/0!
2,2 10 6,2 6,2
2,4 21 6,4 6,4
2,6 22 6,6 6,6
2,8 18 6,8 6,8
3 16 7 7
N20 (Méd) 17,4 N20 (Méd) #DIV/0! N20 (Méd) #DIV/0!
3,2 12 7,2 7,2
3,4 14 7,4 7,4
3,6 12 7,6 7,6
3,8 27 7,8 7,8
4 28 8 8
N20 (Méd) 18,6 N20 (Méd) #DIV/0! N20 (Méd) #DIV/0!
*=3cm
Ensaios de Penetração com DPSHPosição: Sondagem nº: P1Data:Cone: não detectado
Cliente: Câmara Municipal de Macedo de Cavaleiros
Local: Podence5340-392 Podence - Macedo de Cavaleiros
0
0,5
1
1,5
2
2,5
3
3,5
4
4,5
0 10 20 30
Prof
undi
dade
[m]
N20
0
1
2
3
4
5
0 10 20
Prof
undi
dade
[m]
N20 (Média)
1
06/07/17Nível de água:
Z(m) N20 Z(m) N20 Z(m) N20
0,2 214,2 4,2
0,4 254,4 4,4
0,6 284,6 4,6
0,8 404,8 4,8
1 625 5
N20 (Méd) 35,2 N20 (Méd) #DIV/0! N20 (Méd) #DIV/0!
1,25,2 5,2
1,45,4 5,4
1,65,6 5,6
1,85,8 5,8
26 6
N20 (Méd) #DIV/0! N20 (Méd) #DIV/0! N20 (Méd) #DIV/0!
2,2 6,2 6,2
2,4 6,4 6,4
2,6 6,6 6,6
2,8 6,8 6,8
3 7 7
N20 (Méd) #DIV/0! N20 (Méd) #DIV/0! N20 (Méd) #DIV/0!
3,2 7,2 7,2
3,4 7,4 7,4
3,6 7,6 7,6
3,8 7,8 7,8
4 8 8
N20 (Méd) #DIV/0! N20 (Méd) #DIV/0! N20 (Méd) #DIV/0!
*=3cm
Ensaios de Penetração com DPSHPosição: Sondagem nº: P2Data:Cone: não detectado
Cliente: Câmara Municipal de Macedo de Cavaleiros
Local: Podence5340-392 Podence - Macedo de Cavaleiros
0
0,5
1
1,5
2
2,5
3
3,5
4
4,5
0 10 20 30 40 50 60 70
Prof
undi
dade
[m]
N20
0
1
2
3
4
5
0 10 20 30 40
Prof
undi
dade
[m]
N20 (Média)
2
06/07/17Nível de água:
Z(m) N20 Z(m) N20 Z(m) N20
0,2 124,2 4,2
0,4 134,4 4,4
0,6 164,6 4,6
0,8 254,8 4,8
1 185 5
N20 (Méd) 16,8 N20 (Méd) #DIV/0! N20 (Méd) #DIV/0!
1,2 205,2 5,2
1,4 145,4 5,4
1,6 125,6 5,6
1,8 215,8 5,8
2 136 6
N20 (Méd) 16 N20 (Méd) #DIV/0! N20 (Méd) #DIV/0!
2,2 9 6,2 6,2
2,4 10 6,4 6,4
2,6 27 6,6 6,6
2,8 34 6,8 6,8
3 14 7 7
N20 (Méd) 18,8 N20 (Méd) #DIV/0! N20 (Méd) #DIV/0!
3,2 12 7,2 7,2
3,4 19 7,4 7,4
3,6 50 7,6 7,6
3,8 7,8 7,8
4 8 8
N20 (Méd) 27 N20 (Méd) #DIV/0! N20 (Méd) #DIV/0!
*=3cm
Ensaios de Penetração com DPSHPosição: Sondagem nº: P3Data:Cone: não detectado
Cliente: Câmara Municipal de Macedo de Cavaleiros
Local: Podence5340-392 Podence - Macedo de Cavaleiros
0
0,5
1
1,5
2
2,5
3
3,5
4
4,5
0 10 20 30 40 50 60
Prof
undi
dade
[m]
N20
0
1
2
3
4
5
0 10 20 30
Prof
undi
dade
[m]
N20 (Média)
3
01A
...
7 MARAVILHAS DE PORTUGAL ALDEIAS
PODENCE ESCALA - 1:400GERADORES : GRUPITEL
GRADEAMENTO:DOUBELT PORTUGAL
GERADORES 5,500 KG X2 =
GRADEAMENTO 2MX1M 14 KG
TODA A AREA DE ESPECTACULO (PALCO ,PLATEIA ,REGIES) 20.000KG
LASTRO 1.000KG X2
CARRO RTP 18.000KG
CARRO APOIO RTP18.000KG
CASA DO CARETO
ESCOLA
VIATURAS : RTP