RELATÓRIO DE GESTÃO - fundacaogmc.pt · Desfile Carnaval 28-02-2014 12 24 21 0 Dia da Mulher 08-03-2014 0 0 19 0 Dia São Gregório 12-03-2014 0 0 19 0 Dia do Pai 19-03-2014 0 0

FUNDAÇÃO GASPAR E MANUEL CARDOSO Relatório de Gestão 2014

_______________________________________________________________________________________________________ Fundação Gaspar e Manuel Cardoso, NIPC: PT 500 940 037 1

RELATÓRIO DE GESTÃO

ANO 2014

MONTANTES EXPRESSOS EM EUROS


_____________________________________________________________________________________________ Fundação Gaspar e Manuel Cardoso, NIPC: PT 500 940 037 2

Índice

1 – Apresentação........................................................................................................................... 3

2 – Órgãos Sociais .......................................................................................................................... 4

3 – Caracterização dos Utentes e atividades realizadas ............................................................... 5

3.1 – Caracterização dos Utentes .............................................................................................. 5

3.1.1 – Creche e Pré-escolar .................................................................................................. 5

3.1.2 – Lar de idosos e idosos acamados .............................................................................. 7

3.2 – Atividades realizadas ...................................................................................................... 10

4 – Atividade................................................................................................................................ 11

4.1 – Enquadramento Macroeconómico ................................................................................ 11

4.1.1 – Conjuntura Económica ............................................................................................ 11

4.1.2 – Conjuntura Setorial ................................................................................................. 12

4.2 – Factos Relevantes Ocorridos no Período ....................................................................... 13

4.3 – Evolução da Atividade Global ......................................................................................... 13

4.4 - Evolução da Atividade por Respostas Sociais ................................................................. 14

4.4.1 – Creche ...................................................................................................................... 14

4.4.2 – Pré-escolar ............................................................................................................... 16

4.4.3 – Lar Idosos ................................................................................................................. 17

4.4.4 – Lar Idosos Acamados ............................................................................................... 19

4.5 – Rendas e Alugueres ........................................................................................................ 20

4.6 – Política de Investimentos ............................................................................................... 21

4.7 – Recursos Humanos ......................................................................................................... 23

4.8 – Situação Patrimonial ...................................................................................................... 23

4.8.1 – Balanço Funcional .................................................................................................... 23

4.8.2 – Indicadores Económico-Financeiros ........................................................................ 24

5 – Implementação da qualidade ................................................................................................ 24

6 – Factos Relevantes ocorridos após o termo do período ........................................................ 24

7 – Proposta de Aplicação dos Resultados .................................................................................. 25

8 – Dívidas à Administração Fiscal e à Segurança Social ............................................................. 25

9 – Agradecimentos .................................................................................................................... 25



1 – Apresentação A Fundação Gaspar e Manuel Cardoso também designado por FGMC é uma instituição particular de solidariedade social, sem fins lucrativos, dirigindo a sua atividade para as crianças e idosos. Sediada na Rua de São Lázaro – Armamar, no concelho de Armamar, onde iniciou a sua atividade em 1956, fruto da vontade expressa em testamento por Manuel Pereira Cardoso em criar uma fundação tendo como o objetivo contribuir para a promoção social, bem-estar e melhoria da qualidade de vida da população de Armamar. Ao longo da sua existência tem criado respostas para o combate à exclusão e à pobreza, e para a criação de uma sociedade mais solidária e inclusiva. A FGMC desenvolve, diariamente, com o maior sentido de responsabilidade e desejo de bem servir as Atividades seguintes:

• Educação (Creche e Pré-escolar) • Ação Social (Lar de Idosos e Lar de Idosos Dependentes)

A ação da FGMC tem-se pautado pela definição de objetivos claros em torno da melhoria da qualidade dos serviços prestados, procurando dar resposta às necessidades reais das pessoas que a procuram. A FGMC tem procurado alcançar os seus objetivos com base num conjunto de valores e princípios que diariamente estão presentes na sua atividade. Foi com base nesses valores, dos quais destacamos os da solidariedade, da cooperação e respeito pelos direitos humanos, que definiu a sua missão e estabeleceu a sua visão: Missão – Apoiar o desenvolvimento efetivo da comunidade, em especial dos seus grupos mais vulneráveis, através das melhores práticas de serviço com vista à melhoria da sua qualidade de vida. Visão – Ser reconhecida como uma instituição de referência com intervenções oportunas e estruturadas que garantem o desenvolvimento sustentável da comunidade.



2 – Órgãos Sociais CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO Presidente – Dr. Carlos da Cruz Campos Secretário – Dr. Fernando Artur Marques Mergulhão Cardoso Tesoureiro – Hernâni Pinto da Fonseca e Almeida Primeiro Vogal – Afonso José Morais de Gouveia Segundo Vogal – João Paulo Soares Carvalho Pereira da Fonseca CONSELHO FISCAL Presidente – Dr. Carlos Alberto Moura Cabral Primeiro Vogal – António Manuel Almeida Rego da Silva Segundo Vogal – Armandina Adelaide Gouveia Ferreira CONSELHO CONSULTIVO Presidente – Dr. José Maria da Fonseca Carvalho Vice-presidente – Padre José António Fonseca Pontes Secretário – Mário Torres Marta Outros Membros - Fernando Félix Nevado Branquinho - Prof. Ana Cristina Guimarães Mexia Leitão



3 – Caracterização dos Utentes e atividades realizadas

3.1 – Caracterização dos Utentes A caracterização dos utentes vai ser efetuada através de dois grandes grupos, à data de 31 de Dezembro de 2014, que são:

� Creche e pré-escolar � Lar Idosos e Lar Idosos Acamados

3.1.1 – Creche e Pré-escolar

Começamos a caracterização dos 53 utentes da creche e pré-escolar pelo género. Verificamos que 49% dos utentes são do sexo masculino (26) e 51% são do sexo feminino (27).

49%51% Masculino

Feminino



As idades dos utentes, como é normal nestas valências, variam entre os 4 meses e os 5 anos, sendo distribuído conforme gráfico abaixo.

0

1

2

3

4

5

6

7

8

9

10

[4 meses a < 1 ano]

1 ano 2 anos 3 anos 4 anos 5 anos

2

1

6

3

10

4

1

8 8

4

3 3

Masculino

Feminino

Em relação ao tempo de permanência dos utentes verificamos que 85% dos utentes (45) já estão na nossa instituição há mais de 1 ano, sendo que 13 % dos utentes (7) estão há mais de 4 anos.

11% 4%

32%

25%

15%

11%

2%

[> = 3m e < 6m]

[> = 6m e < 1 ano]

[> = 1 ano e < 2 anos]

[> = 2 anos e < 3 anos]

[> = 3 anos e < 4 anos]

[> = 4 anos e < 5 anos]

[> = 5 anos e < 6 anos]



Em relação às mensalidades pagas pelos utentes verificamos que o valor mais baixo é de 10 € e o mais alto é de 168 €, sendo que a média das mensalidades é de 49 €. Salientamos o facto de que 32% dos utentes (17) têm uma mensalidade até os 30 € e 47% dos utentes (25) têm uma mensalidade entre os 31 € e os 60 €, abrangendo assim 79% dos utentes.

32%

47%

11%

8%

2%

[0 € a 31 €[

[31 € a 61 €[

[61 € a 91 €[

[91 € a 151 €[

[151 € a 200 €[

3.1.2 – Lar de idosos e idosos acamados

Começamos a caracterização dos 45 utentes do lar pelo género. Verificamos que 71% dos utentes são do sexo feminino (32) e 29% são do sexo masculino (15).

29%

71%Masculino

Feminino



As idades dos utentes variam entre os 42 anos e os 96 anos, sendo a média de idade de 82 anos.

0

2

4

6

8

10

12

14

16

18

[40 a 50[ [50 a 60[ [60 a 70[ [70 a 80[ [80 a 90[ [90 a 100[

01 1

2

7

21

01

5

17

8 Masculino

Feminino

Em relação ao nível de autonomia dos utentes verificamos que 53% dos utentes são autónomos (24), 7% são parcialmente dependentes (3), 29% são dependentes (13) e 11% são grandes dependentes (5).

53%

7%

29%

11%

Autónomos

Parcialm. Dependentes

Dependentes

Grandes Dependentes

Em relação ao tempo de permanência dos utentes verificamos que 47% dos utentes (21) já estão na nossa instituição há mais de 2 anos, sendo que 33% dos utentes (15) entraram há mais de 1 ano e os restantes 20% (9) há menos de 1 ano.



20%

33%

13%

7%

4%

9%

2%4%

7%

[> = 0 m e < 1 ano]

[> = 1 ano e < 2 anos]

[> = 2 anos e < 3 anos]

[> = 3 anos e < 4 anos]

[> = 4 anos e < 5 anos]

[> = 5 anos e < 10 anos]

[> = 10 anos e < 15 anos]

[> = 15 anos e < 20 anos]

[> = 20 anos e < 25 anos]

Em relação às mensalidades pagas pelos utentes verificamos que o valor mais baixo é de 164,62 € e o mais alto é de 529,40 €, sendo que a média das mensalidades é de 325,64 €. Salientamos o facto de que 67% dos utentes (30) têm uma mensalidade abaixo dos 350,00 € e 33% dos utentes (15) têm uma mensalidade igual ou superior a 350,00 €.

24%

42%

18%

16%

[0 € a 250 €[

[250 € a 350 €[

[350 € a 450 €[

[450 € a 550 €[



3.2 – Atividades realizadas As atividades realizadas pela FGMC desenvolveram-se com o objetivo de aproximar mais a Instituição com a comunidade, bem como proporcionar o convívio entre os utentes, especialmente entre os utentes do Lar e da Creche e Pré-Escolar. No quadro seguinte estão enumeradas as atividades principais realizadas pelos nossos utentes, bem como o número de participantes por cada valência, É de salientar que ao longo do ano são realizadas atividades como: aulas de natação, ginástica, ateliers, debates, entre outras.

ATIVIDADES DATA CRECHEPRÉ

ESCOLAR

LAR

IDOSOS

LAR

ACAMADOS

Cantar os Reis 06-01-2014 11 25 30 15

Cantar das Janeiras 12-01-2014 0 0 30 15

Dia da Amizade 14-02-2014 0 0 30 15

Desfile Carnaval 28-02-2014 12 24 21 0

Dia da Mulher 08-03-2014 0 0 19 0

Dia São Gregório 12-03-2014 0 0 19 0

Dia do Pai 19-03-2014 0 0 22 0

Dia da Árvore - Início Primavera - Piquenique 21-03-2014 11 23 0 0

Dia Mundial Teatro - Visita ao Teatro Ribeiro da Conceição 26-03-2014 0 0 22 0

Dia Internacional Livro Infantil 02-04-2014 0 23 25 0

Leitura da História "Lobo Culto" 03-04-2014 0 23 0 0

Dia Mundial da Saúde 08-04-2014 0 0 30 15

Missa Pascal 12-04-2014 0 0 30 15

Dia Mundial da Dança 30-04-2014 0 0 23 0

Dia da Mãe 04-05-2014 0 0 23 0

Dia Mundial da Família 15-05-2014 12 24 0 0

Peça Teatro "A Cigarra e a Formiga" - Teatro Lamego 28-05-2014 0 23 0 0

Campeonato de Boccia SeniorAbril

Maio0 0 9 0

Dia Mundial da Criança - Passeio ao Portugal dos Pequenitos 06-06-2014 0 21 0 0

Santos Populares Junho 0 0 30 15

Festa Final do Ano Letivo 04-07-2014 14 24 0 0

Dia da CPCJ 05-07-2014 0 21 0 0

Jogos Desportivos - Armamar 18-07-2014 0 0 12 0

Dia dos Avós 26-07-2014 0 0 30 8

Frequência das Piscinas Municipais de Armamar Julho 14 21 0 0

Dia da Solidariedade 13-09-2014 0 0 24 0

Dia do Idoso e da Musica 01-10-2014 0 0 30 7

Dia Mundial da Saúde Mental 10-10-2014 0 0 24 0

Passeio a Fatima 17-10-2014 0 0 14 0

Halloween 31-10-2014 12 27 0 0

Dia São Martinho 11-11-2014 14 27 19 0

Festa Natal do Lar 14-12-2014 0 0 30 15

Missa Natal 21-12-2014 0 27 0 0

Festa Natal da Creche e Pré Escolar 22-12-2014 24 27 0 0

RESPOSTAS SOCIAIS



4 – Atividade

4.1 – Enquadramento Macroeconómico

4.1.1 – Conjuntura Económica

Na Europa, 2014 foi um ano mais calmo do que os anteriores até perto do final do ano. Nessa altura, a Grécia surgiu novamente como fonte de preocupação, com a convocação de eleições para 2015. O crescimento voltou a ser muito baixo e a economia tarda a ganhar dinamismo. A política prosseguida pelo BCE de baixar as taxas para valores negativos e entrar gradualmente num processo de colocação de maior liquidez nos mercados, não surtiu efeitos a nível económico em 2014. Mesmo com taxas de juro baixas, com a moeda bastante menos valorizada face ao dólar e com os preços de energia em queda, a economia europeia ficou quase estagnada. Os países mais endividados passaram a ter maior acesso ao mercado e a taxas cada vez mais baixas, situação que levou a que o esforço por via de ajuste da despesa começasse a ficar para trás. A taxa de referência do Banco Central Europeu desceu para 0.05% e a taxa de absorção diária de liquidez foi colocada em -0,20%, significando que bancos com excesso de liquidez nos seus balanços passaram a ter de pagar para depositar junto do BCE. Depois de uma queda de 0,4% em 2013, o PIB na zona euro terá subido uns escassos 0,1% em 2014. No entanto, o desemprego continuou a ser um dos principais problemas. Em Portugal, o ano de 2014, fica marcado por uma conjuntura económica difícil mas, pela primeira vez desde 2010, com sinais de recuperação, de entre os quais se destaca uma subida do consumo privado e um crescimento do PIB na ordem dos 0,9% face a 2013. No entanto, os níveis de crescimento económico verificados foram insuficientes para suportar uma dinâmica consistente de investimento e de redução dos níveis de desemprego. O tecido empresarial português, apesar da recuperação, continuou a deparar-se com custos de financiamento excessivamente elevados quando comparados com os dos seus congéneres europeus, o que em parte explica a demora na retoma dos níveis de investimento. Este desequilíbrio foi reduzido na segunda metade do ano, após o final do Programa de Assistência Financeira e, em particular, em consequência da política monetária expansionista adotada pelo Banco Central, no sentido de combater as pressões deflacionistas.



Ao nível da inflação, Portugal não passou ao lado da tendência negativa sentida na maioria das economias avançadas e em particular na zona euro. A inflação em Portugal encerrou o ano nos -0,4% em termos homólogos (inflação média de -0,3%), com a queda dos preços do petróleo a contribuir para esta dinâmica de baixa.

4.1.2 – Conjuntura Setorial

A Economia Social está a transformar-se num setor cada vez mais emergente e que a cada dia que passa se torna cada vez mais indispensável se se quiser dar uma resposta adequada para os novos desafios da sociedade e da economia global. A Economia Social apresenta uma série de atributos essenciais, como a competência de oferecer novas respostas às carências sociais conjugando rentabilidade e solidariedade, associando a produção, o desenvolvimento sustentável e potenciando o exercício da cidadania ativa e da responsabilidade social empresarial. Pela sua natureza, também procura dar resposta às carências de bens e serviços da sociedade, aproveitando os recursos disponíveis na criação de emprego e na aplicação de uma responsabilidade partilhada e inspirada por valores humanos e cívicos. O nosso país também não ficou inerente ao setor reforçando ainda mais a relevância como um mediador entre a população e o Estado, através de serviços prestados a um valor baixo e com resultados a curto prazo. Estes desafios demonstram a origem do interesse no papel que a nova Economia Social pode desempenhar no bem-estar da sociedade, o papel relevante na gestão e a superação da presente crise, evidenciando o alcance forte e extensivo a vários domínios da atividade humana e a barreira para enfrentar as lacunas deixadas pelo setor público e privado. Recentemente foi publicado um diploma (DL nº 172-A/2014 de 14/11), com vigência desde 15 de Novembro de 2014, que altera o regime jurídico das IPSS (DL nº 119/83 de 25/02 e suas alterações), que em síntese engloba:

� Reformulação da definição de IPSS, destacando-se o facto de a sua atuação dever ser pautada pelo cumprimento dos princípios orientadores da economia social, definidos na Lei de Bases da Economia Social (Lei nº 30/2013 de 8 de maio).



� Clara separação entre os fins principais e instrumentais. � Introdução de normas que possibilitam um controlo mais efetivo dos

titulares dos órgãos de administração e fiscalização. � Limitação dos mandatos dos presidentes das instituições ou cargos

equiparados a três mandatos consecutivos. � Regras mais claras para a concretização da autonomia financeira e

orçamental, bem como para o seu equilíbrio técnico e financeiro. Das alterações ao regime jurídico das IPSS, introduzidas pelo diploma supra citado, realçamos o facto da autonomia financeira e orçamental. Ao que tudo indica durante o ano de 2015 haverá revisão dos acordos de cooperação não se prevendo uma maior comparticipação por parte do Estado, talvez até mesmo uma redução, originando que as mensalidades a praticar sejam superiores ao que a Instituição tem vindo praticar.

4.2 – Factos Relevantes Ocorridos no Período Como facto mais relevante a evidenciar no exercício de 2014 refere-se a conclusão das obras do novo edifício onde irá funcionar o Lar de Idosos da FGMC, estando neste momento aguardando os relatórios das vistorias necessárias.

4.3 – Evolução da Atividade Global O volume de negócios da FGMC conheceu uma variação global positiva relativamente ao ano anterior na ordem dos 2,42%. Em relação aos juros e rendimentos similares obtidos conheceu uma variação negativa na ordem 25,83%. Verificamos um aumento global nos gastos na ordem dos 39,11%, essencialmente justificado pelo aumento dos gastos com pessoal (15,11%), outros gastos (6.016,73%) e em juros e gastos similares suportados (11.895,92%).



Período 2012

QuantiasVariação em

valor

Variação face

ao período

anterior


valor

Variação face

ao período

anterior

Quantias

VENDAS E

PREST SERVIÇOS207.448,67 4.910,46 2,42% 202.538,21 -15.051,66 -6,92% 217.589,87

SUBSÍDIOS À

EXPLORAÇÃO401.745,23 -501,80 -0,12% 402.247,03 -78.102,38 -16,26% 480.349,41

OUTROS

RENDIMENTOS

GANHOS

257.396,90 -56.505,92 -18,00% 313.902,82 62.909,14 25,06% 250.993,68

JUROS E RENDIMENTOS

SIMILARES OBTIDOS55.507,39 -19.327,80 -25,83% 74.835,19 10.341,86 16,04% 64.493,33

Periodo 2014 Período 2013

(Valores expressos em Euros)

RENDIMENTOS

Período 2012


valor

Variação face

ao período

anterior


valor

Variação face

ao período

anterior

Quantias

CMVMC 64.003,19 -770,91 -1,19% 64.774,10 -4.500,91 -6,50% 69.275,01

FSE 223.485,40 26.077,62 13,21% 197.407,78 -15.975,15 -7,49% 213.382,93

GASTOS C/ PESSOAL 577.201,14 75.764,05 15,11% 501.437,09 -50.005,78 -9,07% 551.442,87

GASTOS/REVERSÕES

DEPRECIAÇÃO E

AMORTIZAÇÃO

54.513,50 -21.442,43 -28,23% 75.955,93 -1.320,02 -1,71% 77.275,95

OUTROS

GASTOS222.544,31 218.906,02 6016,73% 3.638,29 -4.153,70 -53,31% 7.791,99

JUROS E GASTOS

SIMILARES

SUPORTADOS

31.597,25 31.333,85 11895,92% 263,40 -14.112,67 -98,17% 14.376,07

GASTOS



4.4 - Evolução da Atividade por Respostas Sociais

4.4.1 – Creche

Verificamos nos Rendimentos, que em comparação com o exercício de 2013, o volume de negócios na resposta social conheceu uma variação negativa na ordem dos 17,24%. Este decréscimo em relação ao ano transato deve-se sobretudo à baixa da média das mensalidades, uma vez grande parte dos utentes são oriundas de famílias com baixos rendimentos. Em relação aos juros e rendimentos similares obtidos verificamos uma variação negativa na ordem dos 25,77%, reflexo da queda considerável nas taxas de juros efetuadas pelas Instituições bancárias, onde a Fundação tem aplicações financeiras. Em relação aos Gastos, também em comparação com o exercício de 2013, verificou-se uma redução no CMVMC de 10,87%, enquanto no FSE a redução foi de 10,25%. Nos gastos com pessoal verificou-se um acréscimo de 35,83%, tendo grande impacto para esta variação a indeminização efetuada pela Instituição à educadora que entretanto rescindiu contrato de trabalho por mútuo acordo.



Em resumo, verifica-se um aumento do resultado negativo da resposta social de 1.249,27 € em 2013 para 46.791,54 € em 2014.

Período 2012


valor

Variação face

ao período

anterior


valor

Variação face

ao período

anterior

Quantias

CMVMC 6.575,66 -802,13 -10,87% 7.377,79 -218,63 -2,88% 7.596,42

FSE 16.015,51 -1.829,46 -10,25% 17.844,97 2.626,15 17,26% 15.218,82

GASTOS C/ PESSOAL 127.964,55 33.757,69 35,83% 94.206,86 4.218,13 4,69% 89.988,73

GASTOS/REVERSÕES

DEPRECIAÇÃO E

AMORTIZAÇÃO

8.520,24 322,74 3,94% 8.197,50 4.567,01 125,80% 3.630,49

OUTROS

GASTOS31,35 -115,01 -78,58% 146,36 -121,00 -45,26% 267,36

JUROS E GASTOS

SIMILARES

SUPORTADOS

4,22 4,22 100,00% 0,00 0,00 0,00% 0,00

GASTOS



Período 2012


valor

Variação face

ao período

anterior


valor

Variação face

ao período

anterior

Quantias

VENDAS E

PREST SERVIÇOS17.819,75 -3.712,94 -17,24% 21.532,69 -3.667,81 -14,55% 25.200,50

SUBSÍDIOS À

EXPLORAÇÃO76.871,76 -1.427,56 -1,82% 78.299,32 1.558,87 2,03% 76.740,45

OUTROS

RENDIMENTOS

GANHOS

8.204,03 -5.373,65 -39,58% 13.577,68 11.894,46 706,65% 1.683,22

JUROS E RENDIMENTOS



RENDIMENTOS


Período 2012


valor

Variação face

ao período

anterior


valor

Variação face

ao período

anterior

Quantias

RESULTADO LÍQUIDO

DA

RESPOSTA SOCIAL

-46.791,54 -45.542,27 3645,51% -1.249,27 1.717,94 -57,90% -2.967,21

RESULTADOS





4.4.2 – Pré-escolar

Verificamos nos Rendimentos, que em comparação com o exercício de 2013, o volume de negócios na resposta social conheceu uma variação negativa na ordem dos 34,53%, resultado do baixo valor das prestações pagas pelos pais das crianças que frequentam esta resposta social, visto serem oriundas de famílias com parcos rendimentos. Enquanto nos subsídios, doações e legados à exploração a variação negativa foi de 15,02%. Em relação aos juros e rendimentos similares obtidos verificamos uma variação negativa na ordem dos 25,85%, fruto da queda das taxas de juro praticadas pelas entidades bancárias para aplicações financeiras. Em relação aos Gastos, também em comparação com o exercício de 2013, verificou-se uma redução no CMVMC de 12,55%, no FSE verificou-se uma redução de 25,89%. Nos gastos com pessoal verificou-se um acréscimo de 3,87%. Em resumo, verifica-se um aumento do resultado negativo da resposta social de 9.234,04 € em 2013 para 44.335,39 € em 2014.

Período 2012


valor

Variação face

ao período

anterior


valor

Variação face

ao período

anterior

Quantias

CMVMC 12.935,65 -1.856,59 -12,55% 14.792,24 -347,90 -2,30% 15.140,14

FSE 24.167,56 -8.442,94 -25,89% 32.610,50 2.664,40 8,90% 29.946,10

GASTOS C/ PESSOAL 113.071,89 4.211,51 3,87% 108.860,38 -8.362,08 -7,13% 117.222,46

GASTOS/REVERSÕES

DEPRECIAÇÃO E

AMORTIZAÇÃO

9.179,18 656,44 7,70% 8.522,74 3.525,10 70,54% 4.997,64

OUTROS

GASTOS104,36 -192,80 -64,88% 297,16 -327,08 -52,40% 624,24

JUROS E GASTOS

SIMILARES

SUPORTADOS

-6,67 -6,67 100,00% 0,00 0,00 0,00% 0,00

GASTOS



Período 2012


valor

Variação face

ao período

anterior


valor

Variação face

ao período

anterior

Quantias

VENDAS E

PREST SERVIÇOS16.903,25 -8.914,31 -34,53% 25.817,56 -4.942,54 -16,07% 30.760,10

SUBSÍDIOS À

EXPLORAÇÃO66.434,98 -11.742,92 -15,02% 78.177,90 -829,27 -1,05% 79.007,17

OUTROS

RENDIMENTOS

GANHOS

12.677,11 -10.840,48 -46,10% 23.517,59 22.350,74 1915,48% 1.166,85

JUROS E RENDIMENTOS



RENDIMENTOS




Período 2012


valor

Variação face

ao período

anterior


valor

Variação face

ao período

anterior

Quantias

RESULTADO LÍQUIDO

DA

RESPOSTA SOCIAL

-44.335,39 -35.101,35 380,13% -9.234,04 24.344,26 -72,50% -33.578,30

RESULTADOS



4.4.3 – Lar Idosos

Verificamos nos Rendimentos, que em comparação com o exercício de 2013, o volume de negócios na resposta social conheceu uma variação positiva na ordem dos 7,99%, resultado do pagamento de prestações mais elevadas, enquanto nos subsídios, doações e legados à exploração a variação positiva foi de 1,58%. Em relação aos juros e rendimentos similares obtidos verificamos uma variação negativa na ordem dos 25,85%, que resulta da queda das taxas de juro praticadas pelas instituições bancárias para os produtos financeiros dos quais a Fundação é titular. Em relação aos Gastos, também em comparação com o exercício de 2013, verificou-se um aumento no CMVMC de 3,91%, essencialmente por efeito direto da aquisição de bens necessários á confeção das refeições, no FSE verificou-se um aumento de 4,83%, e nos gastos com pessoal o acréscimo de 13,60%. Este acréscimo está diretamente ligado à contratação de mais quatro colaboradores, a saber: uma enfermeira, um professor de música (comuns ao Lar de Acamados) e duas trabalhadoras auxiliares. Em resumo, verifica-se que na resposta social passou de um resultado positivo de 4.710,41 € em 2013 para um resultado negativo de 57.821,88 € em 2014.



Período 2012


valor

Variação face

ao período

anterior


valor

Variação face

ao período

anterior

Quantias

CMVMC 29.651,10 1.116,80 3,91% 28.534,30 -2.104,64 -6,87% 30.638,94

FSE 96.983,47 4.464,35 4,83% 92.519,12 12.558,92 15,71% 79.960,20

GASTOS C/ PESSOAL 183.350,66 21.948,86 13,60% 161.401,80 -4.536,22 -2,73% 165.938,02

GASTOS/REVERSÕES

DEPRECIAÇÃO E

AMORTIZAÇÃO

7.063,69 -2.776,44 -28,22% 9.840,13 1.461,30 17,44% 8.378,83

OUTROS

GASTOS1.038,19 654,93 170,88% 383,26 -1.277,93 -76,93% 1.661,19

JUROS E GASTOS

SIMILARES

SUPORTADOS

21.162,90 20.986,42 11891,67% 176,48 -9.679,43 -98,21% 9.855,91

GASTOS



Período 2012


valor

Variação face

ao período

anterior


valor

Variação face

ao período

anterior

Quantias

VENDAS E

PREST SERVIÇOS106.699,51 7.892,34 7,99% 98.807,17 -5.100,13 -4,91% 103.907,30

SUBSÍDIOS À

EXPLORAÇÃO146.617,72 2.280,19 1,58% 144.337,53 -1.536,67 -1,05% 145.874,20

OUTROS

RENDIMENTOS

GANHOS

8.996,28 -17.563,05 -66,13% 26.559,33 11.270,13 73,71% 15.289,20

JUROS E RENDIMENTOS



RENDIMENTOS


Período 2012


valor

Variação face

ao período

anterior


valor

Variação face

ao período

anterior

Quantias

RESULTADO LÍQUIDO

DA

RESPOSTA SOCIAL

-57.821,88 -62.532,29 -1327,53% 4.710,41 15.818,50 -142,41% -11.108,09

RESULTADOS





4.4.4 – Lar Idosos Acamados

Verificamos nos Rendimentos, que em comparação com o exercício de 2013, o volume de negócios na resposta social conheceu uma variação positiva na ordem dos 17,32%, resultante do pagamento por parte dos utentes de prestações mais elevadas, enquanto nos subsídios, doações e legados à exploração a variação positiva foi de 10,24%. Em relação aos juros e rendimentos similares obtidos verificamos uma variação negativa na ordem dos 25,77%, que está diretamente ligada à queda das taxas de juros praticadas pelas instituições bancárias, onde a Fundação detém aplicações financeiras. Em relação aos Gastos, também em comparação com o exercício de 2013, verificou-se um aumento no CMVMC de 5,48%, afetado pelo aumento do custo com as mercadorias adquiridas para confeção das refeições no FSE verificou-se uma redução de 4,73%, e nos gastos com pessoal um acréscimo de 11,41%. O acréscimo de gastos com o pessoal, está diretamente ligada à contratação de mais três colaboradores, a saber: uma enfermeira, um professor de música (comuns ao Lar de Idosos) e uma trabalhadora auxiliar. Em resumo, verifica-se um aumento do resultado negativo da resposta social de 10.940,01 € em 2013 para 36.380,48 € em 2014.

Período 2012


valor

Variação face

ao período

anterior


valor

Variação face

ao período

anterior

Quantias

CMVMC 14.840,78 771,01 5,48% 14.069,77 -786,74 -5,30% 14.856,51

FSE 48.746,85 -2.418,12 -4,73% 51.164,97 3.174,56 6,61% 47.990,41

GASTOS C/ PESSOAL 152.814,04 15.645,99 11,41% 137.168,05 1.431,99 1,05% 135.736,06

GASTOS/REVERSÕES

DEPRECIAÇÃO E

AMORTIZAÇÃO

3.726,15 -1.115,48 -23,04% 4.841,63 769,43 18,89% 4.072,20

OUTROS

GASTOS511,34 322,60 170,92% 188,74 -629,46 -76,93% 818,20

JUROS E GASTOS

SIMILARES

SUPORTADOS

10.423,46 10.336,54 11892,02% 86,92 -4.767,48 -98,21% 4.854,40

GASTOS





Período 2012


valor

Variação face

ao período

anterior


valor

Variação face

ao período

anterior

Quantias

VENDAS E

PREST SERVIÇOS66.026,16 9.745,37 17,32% 56.280,79 2.003,32 3,69% 54.277,47

SUBSÍDIOS À

EXPLORAÇÃO111.820,77 10.388,49 10,24% 101.432,28 295,27 0,29% 101.137,01

OUTROS

RENDIMENTOS

GANHOS

7.410,79 -17.782,69 -70,58% 25.193,48 12.814,34 103,52% 12.379,14

JUROS E RENDIMENTOS



RENDIMENTOS


Período 2012


valor

Variação face

ao período

anterior


valor

Variação face

ao período

anterior

Quantias

RESULTADO LÍQUIDO

DA

RESPOSTA SOCIAL

-36.380,48 -25.440,47 232,55% -10.940,01 19.594,02 -64,17% -30.534,03

RESULTADOS



4.5 – Rendas e Alugueres Não sendo uma resposta social, é uma fonte de rendimentos da FGMC que possibilita minimizar os prejuízos originados pelas respostas sociais. Verificamos nos Rendimentos, que em comparação com o exercício de 2013, o volume de negócios conheceu uma variação negativa na ordem dos 2,20%, uma vez que existiram alguns imóveis que deixaram de estar arrendados. Atendendo à atual conjuntura, não foi possível alugar os mesmos, tendo alguns imóveis ficado vagos durante três ou mais meses. Em relação aos Gastos, verificou-se um aumento no FSE de 3.268,22 €, em 2013, para 37.572,01 €, em 2014, em consequência dos custos de mediação imobiliária da venda do prédio de Lamego. Em resumo, verifica-se que passou de um resultado positivo de 176.809,82 € em 2013 para um resultado negativo de 62.346,63 € em 2014, resultante do não recebimento de rendas do prédio de Lamego em Dezembro de 2014 e do perdão de parte das rendas de um inquilino do prédio da Avenida 8 de Setembro, que resultou de prejuízos causados por infiltrações de água na fração autónoma arrendada durante um período de tempo extenso, danificando mobiliário que estava para venda.



Como descrito pelo inquilino e verificado pela Direção estas infiltrações provocaram graves danos nas mercadorias que o inquilino tinha.

Período 2012


valor

Variação face

ao período

anterior


valor

Variação face

ao período

anterior

Quantias

FSE 37.572,01 34.303,79 1049,62% 3.268,22 -13.530,59 -80,54% 16.798,81

GASTOS/REVERSÕES

DEPRECIAÇÃO E

AMORTIZAÇÃO

26.024,24 -18.529,69 -41,59% 44.553,93 -1,40 0,00% 44.555,33

OUTROS

GASTOS220.859,07 218.236,30 8320,83% 2.622,77 514,17 24,38% 2.108,60

GASTOS



Período 2012


valor

Variação face

ao período

anterior


valor

Variação face

ao período

anterior

Quantias

REVERSÕES 2.000,00 -200,00 -9,09% 2.200,00 1.081,50 96,69% 1.118,50

OUTROS

RENDIMENTOS

GANHOS

220.108,69 -4.946,05 -2,20% 225.054,74 4.580,05 2,08% 220.474,69


RENDIMENTOS


Período 2012


valor

Variação face

ao período

anterior


valor

Variação face

ao período

anterior

Quantias

RESULTADO LÍQUIDO

DA

RESPOSTA SOCIAL

-62.346,63 -239.156,45 -135,26% 176.809,82 18.899,37 11,97% 157.910,45

RESULTADOS



4.6 – Política de Investimentos Os investimentos dos últimos anos foram direcionados para a construção do novo lar e modernização do edifício da creche e pré-escolar e o exercício de 2014 não foi exceção, realçando um investimento no montante 508.323,90 € em ativos fixos tangíveis. Contudo, com alienação do prédio sito na Urbanização do Rabolal – Lamego, verifica-se um desinvestimento 926.484,46 €. A venda do prédio de Lamego foi vista pela Direção como sendo um bom ato de gestão e uma mais-valia para a Instituição, porquanto o imóvel foi adquirido no ano de 1998, tendo como principais objetivos um investimento patrimonial, mas também uma fonte de receita corrente, sendo expetável à data o arrendamento das frações autónomas que o compunham.



Acontece que durante vários anos e atendendo á oferta de apartamentos para arrendar na cidade de Lamego, não se conseguiu atingir na plenitude a intenção de retirar a rentabilidade desejada do edifício. Durante o ano de 2014 e após várias queixas de inquilinos que habitam o prédio sobre patologias graves de que o mesmo padecia, nomeadamente ao nível de infiltrações de água, fissuras relevantes nas fachadas, deficiências graves ao nível da cobertura, solicitou esta Direção orçamentos a empresas de construção civil para reparações necessárias. A proposta mais vantajosa apresentada rondava os 212.000€ (duzentos e doze mil euros), valor considerado elevado e que dado o valor das rendas recebidas, representaria cerca de 8 anos para a recuperação do investimento, nada garantindo que passado este tempo não se tornaria necessário novas obras no prédio. Inicialmente a Direção decidiu contactar os próprios inquilinos para comprarem as frações o que todos rejeitaram. Dado o valor da reparação decidiu-se contactar uma imobiliária e foi apresentada uma proposta para a aquisição do prédio e que o seu pagamento seria efetuado a pronto pagamento. Achou esta Direção que seria de efetivar a venda e que tal ato significava um ganho para a Instituição. Para terminar, o montante arrecadado na venda deste imóvel foi de 520 000 Euros (quinhentos e vinte mil Euros), permitindo a amortização de 500.000 euros (quinhentos mil Euros) do empréstimo que a Fundação detém na Caixa de Crédito Agrícola Mútuo Vale do Távora e Douro, em Armamar, conseguindo-se por esta via a poupança de uma quantia significativa de juros.

Período 2012


valor

Variação face

ao período

anterior


valor

Variação face

ao período

anterior

Quantias

Investimentos Financeiros 25.697,11 1.204,21 4,92% 24.492,90 0,00 0,00% 24.492,90

Propriedades de

Investimentos2.083.778,76 0,00 0,00% 2.083.778,76 0,00 0,00% 2.083.778,76

Ativos Fixos

Tangíveis5.340.250,73 508.323,90 10,52% 4.831.926,83 1.680.293,30 53,31% 3.151.633,53

Ativos Intangíveis 0,00 0,00 0,00% 0,00 0,00 0,00% 0,00

Totais 7.449.726,60 509.528,11 7,34% 6.940.198,49 1.680.293,30 31,95% 5.259.905,19

Investimentos Financeiros 0,00 0,00 0,00% 0,00 0,00 0,00% 0,00

Propriedades de

Investimentos926.484,46 926.484,46 100,00% 0,00 0,00 0,00% 0,00

Ativos Fixos

Tangíveis0,00 0,00 0,00% 0,00 0,00 0,00% 0,00

Ativos Intangíveis 0,00 0,00 0,00% 0,00 0,00 0,00% 0,00

Totais 926.484,46 926.484,46 100,00% 0,00 0,00 0,00% 0,00

Desinvestimentos



Investimentos



4.7 – Recursos Humanos Verificamos um aumento nos custos de 501.437,09 €, em 2013, para 577.201,14 €, em 2014. O número médio trabalhadores manteve-se, 38 em 2013 e 2014, havendo um aumento no gasto médio por trabalhador de 13.195,71 €, em 2013, para 15.189,50 € em 2014. Verificamos, ainda, uma redução no VAB por trabalhador de 17.268,30 €, em 2013, para 15.189,53 € em 2014.

Periodo 2014 Periodo 2013 Periodo 2012

Número de trabalhadores no final do período 38 38 37

Número médio de trabalhadores ao longo do período 38 38 37

Gastos com o pessoal 577.201,14 € 501.437,09 € 551.445,87 €

Gastos médios por trabalhador 15.189,50 € 13.195,71 € 14.903,94 €

VAB por trabalhador 15.189,53 € 17.268,30 € 18.003,86 €

4.8 – Situação Patrimonial

4.8.1 – Balanço Funcional

A redução dos saldos de clientes verificada não foi suficiente para o aumento verificado no passivo corrente, nomeadamente a liquidação de parte do empréstimo, e do aumento verificado no ativo corrente na rubrica “Outras Contas a Receber” (divida da Gestilopes, Ldª liquidada em Janeiro de 2015), originando assim um aumento das Necessidades do Fundo de Maneio.

31-12-2014 31-12-2013 31-12-2012

Ativos não correntes 1 4.892.235,92 € 5.062.737,53 € 3.665.823,21 €

Passivos não correntes 2 379.751,00 € 0,00 € 0,00 €

Capitais próprios 3 6.444.084,39 € 6.696.472,80 € 6.187.374,11 €

Fundo de Maneio 4 = 2+3-1 1.931.599,47 € 1.633.735,27 € 2.521.550,90 €

Caixa e equivalentes de caixa 5 1.638.983,18 € 1.364.837,47 € 1.840.048,02 €

Dívida financeira corrente 6 520.249,00 € 531.006,20 € 0,00 €

Tesouraria líquida 7 = 5-6 1.118.734,18 € 833.831,27 € 1.840.048,02 €

Necessidades cíclicas - Restantes ativos correntes 8 1.085.813,04 € 1.100.050,24 € 818.114,61 €

Recursos cíclicos - Restantes passivos correntes 9 272.947,75 € 300.146,24 € 136.611,73 €

Necessidades de fundo de maneio 10 = 8-9 812.865,29 € 799.904,00 € 681.502,88 €




4.8.2 – Indicadores Económico-Financeiros

Ao analisarmos os indicadores económicos financeiros, verificamos que os rácios de rentabilidade são negativos devido ao resultado líquido do exercício. Verifica-se um ligeiro aumento no rácio de endividamento. No que diz respeito aos rácios de estrutura e liquidez apresentam valores semelhantes ao do exercício de 2013.

Rácios Indicadores Económico-Financeiros 31-12-2014 31-12-2013

Rentabilidade dos Capitais Próprios -4% 2%

Rentabilidade dos Serviços Prestados -1% 1%

Rentabilidade do Ativo -9% 2%

Rácios de Endividamento Rácio de Endividamento 15% 11%

Autonomia Financeira 85% 89%

Solvabilidade 549% 806%

Estrutura de Capitais 14% 8%

Liquidez Geral 208% 168%

Liquidez Reduzida 343% 297%

Liquidez Imediata 207% 164%

RÁCIOS

Rácios de Rentabilidade

Rácios de Estrutura

Rácios de Liquidez

5 – Implementação da qualidade A implementação da qualidade continuou em curso durante 2014.

6 – Factos Relevantes ocorridos após o termo do período Como facto mais relevante após o encerramento do período, salienta-se a liquidação de parte do empréstimo, 500.000,00 €, contraído na CCAM Vale do Távora e Douro, sendo que a dívida data de 31/12/2014 era de 900.000,00 €.



7 – Proposta de Aplicação dos Resultados O Conselho de Administração da FGMC propõe que o resultado líquido do período de 2014, no valor negativo de 247.675,90 € (duzentos e quarenta e sete mil, seiscentos setenta e cinco euros e noventa cêntimos) seja levado a conta de resultados transitados.

8 – Dívidas à Administração Fiscal e à Segurança Social A FGMC não tem em mora qualquer dívida à Administração Fiscal e à Segurança Social.

9 – Agradecimentos O Conselho de Administração da FGMC expressa os seus sinceros agradecimentos aos colaboradores pela dedicação ao trabalho durante o período. Agradecemos igualmente aos nossos Clientes, Utentes, aos Fornecedores, às Entidades Bancárias e aos Organismos Oficiais pela confiança mantida na FGMC e na sua Administração. Agrademos também ao Conselho Fiscal da FGMC. Armamar, 05 de Março de 2015

A Administração

------------------------- ------------------------- Dr. Carlos da Cruz Campos Dr. Fernando Artur Marques M. Cardoso (Presidente) (Secretário)

------------------------- ------------------------- Hernâni Pinto da Fonseca e Almeida Afonso José Morais Gouveia (Tesoureiro) (Primeiro Vogal)

------------------------- João Paulo Soares C.P. Fonsca (Segundo Vogal

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RELATÓRIO DE GESTÃO - fundacaogmc.pt · Desfile Carnaval 28-02-2014 12 24 21 0 Dia da Mulher 08-03-2014 0 0 19 0 Dia São Gregório 12-03-2014 0 0 19 0 Dia do Pai 19-03-2014 0 0