Relatório DF's - Unimed Vale do Aço 20182018.relatoriounimed.com.br/links/Demonstrativo... · alteração do modelo de vendas e do fortalecimento no relacionamento com os clientes

DEMONSTRATIVOS FINANCEIRO CONTÁBIL

2018 / 2017

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RIO DE JANEIRO | SÃO PAULO | BELO HORIZONTE | BELÉM | SALVADOR

UNIMED VALE DO AÇO

COOPERATIVA DE TRABALHO MÉDICO

Demonstrações Contábeis em

31 de dezembro de 2018 e 2017 CONTEÚDO: - Relatório da Administração - Relatório do Auditor Independente sobre as Demonstrações Contábeis - Balanço Patrimonial - Demonstração do Resultado - Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido - Demonstração do Fluxo de Caixa (DFC) - Notas Explicativas - Pareceres Atuariais. - Parecer Conselho Fiscal

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Unimed Vale do Aço Cooperativa de Trabalho Médico CNPJ 16.991.945/0001-52

ANS nº 35.928-9

Relatório de Administração Nos termos das disposições legais e estatutárias, a Administração da Cooperativa de Trabalho Médico Unimed Vale do Aço submete à apreciação o Relatório da Administração e as demonstrações financeiras da Cooperativa, acompanhadas do relatório dos auditores independentes e Conselho Fiscal, referentes ao exercício social findo em 31 de dezembro de 2018. Políticas Institucionais – Certificações Buscando a sustentabilidade da organização através do desenvolvimento de processos excelentes, alinhados com as melhores práticas do mercado, em 2018, a Unimed Vale do Aço deu continuidade em projetos que foram definidos em seu Planejamento Estratégico, dentre estes as certificações que objetivam adequar as ações exercidas na Cooperativa aos requisitos certificáveis exigidos pela Resolução Normativa nº 277 na Operadora de Planos de Saúde e aos quesitos da Organização Nacional de Acreditação - ONA no Hospital Metropolitano Unimed. Para tal, além da preparação interna das equipes e das auditorias realizadas nos processos, foram contratadas empresas especializadas para realizar a avaliação dos processos com o objetivo da concessão dos certificados de adequação. Assim, em setembro de 2018 a Operadora recebeu a visita da Isopoint, empresa Homologada pelo Inmetro para realização da auditoria para certificação na RN277. Este processo resultou na certificação da Operadora no nível 1, sendo este o nível mais alto de adesão aos requisitos desta norma, onde do total de itens avaliados a Unimed Vale do Aço atingiu um percentual de conformidade acima de 95%. Em maio o Hospital Metropolitano recebeu a avaliação diagnóstica de seus processos, em relação aos requisitos da ONA, pela empresa certificadora DNV, onde todos os processos foram avaliados e um parecer foi emitido, apontando os desvios a serem tratados. Em dezembro de 2018 aconteceu a auditoria para certificação onde, novamente, os processos foram avaliados por uma equipe independente, homologada pela ONA, o processo foi realizado com sucesso, estando este caminhando para os últimos passos para a concessão da certificação. A Unimed também foi reconhecida com o selo prata no Prêmio de Desenvolvimento e Gestão de Cooperativas, organizado pelo SESCOOP. Foi o primeiro ano de participação da Cooperativa neste prêmio e só não recebeu o prêmio ouro em virtude do tempo de implantação de alguns requisitos. Cenário da Saúde Suplementar O mercado nacional de saúde suplementar brasileiro encerrou 2018 mantendo sua tendência de recuperação. Depois de perder mais de 3,5 milhões vidas entre 2014 e 2017, o número de beneficiários subiu 0,4% no último ano, chegando a 47.337.920 usuários ativos em dezembro, um acréscimo de 178.941 novas vidas. O crescimento nacional, apesar de tímido, está atrelado a geração de empregos formais, especialmente nos setores de serviços e comércio, conforme análise do Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS). Dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), registraram que o Brasil abriu 529,5 mil vagas com carteira assinada em 2018, sendo 386 mil para serviços e 102 para comércio.

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Planejamento Estratégico Neste mesmo período, a Unimed Vale do Aço registrou um crescimento bem acima da média do mercado. Superando a crise financeira nacional que impactou diretamente no seguimento de planos de saúde nos últimos quatro anos, a Operadora registrou um aumento substancial em sua carteira, saltando de 54.009 para mais 77.761 mil vidas (dados ANS). Foram 23.752 novos beneficiários, um crescimento de 30% em relação a dezembro de 2017. Em sua área de atuação (14 municípios da região metropolitana do Vale do Aço), a Cooperativa cresceu 11,3% (3.382 vidas), aumentando assim sua participação de mercado em 1,35%. A Operadora terminou 2018 com de 16,26% dos usuários locais de planos de saúde (31.338 beneficiários). O aumento de usuários da Unimed Vale do Aço, fruto de iniciativas que fomentaram novos produtos, parcerias com administradoras de benefícios e entidades de classe, proporcionou um aumento da visibilidade da cooperativa entre as operadoras de planos de saúde, não obstante, uma vertente de ação amplamente revista no Planejamento Estratégico. Tal crescimento deu-se majoritariamente fora da área de atuação da operadora (85,76% das vidas entrantes foram captadas em outras localidades), o retorno financeiro foi aquém do esperado, resultando em uma necessidade imediata de revisão dos objetivos comerciais e de relação assistencial com a massa de clientes. A internalização da carteira da administradora Bem Benefícios foi uma decisão em busca de um crescimento necessário e sustentável, no entanto, encontramos na gestão desses beneficiários um grande desafio. Além da grande quantidade de solicitações, eram processos em áreas distantes e nem sempre encontrávamos prestadores da rede Unimed, gerando um número elevado de reclamações. As Notificações de Intermediação Preliminar (NIP) refletem a atuação da ANS no sentido de averiguar e apurar reclamações de beneficiários de planos de saúde no que tange atendimento às suas solicitações. Conduzimos a resolução das notificações em 2018 de forma estruturada e transparente, através da equipe de regulação da Unimed Vale do Aço. Diante deste cenário finalizou o ciclo de seu Planejamento Estratégico para o período entre 2016/2018 iniciando sua formulação estratégica para o próximo triênio, principalmente focando no exercício da identidade organizacional: missão, visão e valores, o que foge ao contexto de operacionalização fora da área de atuação em que é possível prestar um atendimento em nível de excelência. Dentre os objetivos de evoluir com os resultados da Cooperativa com uma gestão prática, objetiva e organizada, a finalidade será potencializar nossas forças para garantir a competitividade necessária para sobressair neste mercado desafiador, com o foco no crescimento regional mediante alteração do modelo de vendas e do fortalecimento no relacionamento com os clientes. Política de Destinação de Sobras Foi apresentado mais um exercício em que ocorreu evolução no valor distribuído ao cooperado com aumento no valor da consulta em setembro/2018.

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A política de destinação de sobras/perdas da Unimed Vale do Aço está definida pela Lei 5.764, segundo a qual o resultado do período é submetido à apreciação da Assembleia Geral Ordinária, que define a destinação. Informações econômico-financeiras O Resultado das Operações com Planos de Assistência à Saúde totalizou R$29.146.223,33, culminando em um Resultado Bruto de R$23.891.571,28 depois de deduzidos o resultado com Assistência à Saúde não Relacionados ao Plano de Saúde no total de R$5.254.652,05. As Despesas Administrativas totalizaram R$23.069.327,87 (já considerando as Despesas Comerciais), o Resultado Financeiro foi negativo em R$127.779,06 e o Resultado Patrimonial fechou positivo em R$343.938,57 culminando no Resultado Antes dos Impostos e Participações no montante de R$1.038.402,92. O Resultado Líquido, após a apropriação dos tributos no montante de R$2.033.884,46, fechou na perda de R$995.481,54 que será absorvida pelo Fundo de Reserva. A Unimed Vale do Aço sofreu um impacto relevante em 2018 em seus custos assistenciais devido ao aumento de R$5.962.722,00 de Provisão para Eventos Ocorridos e não Avisados – PEONA, fator impulsionado pela expansão da carteira fora da área de atuação. Tal provisão, calculada por técnicos atuariais da Federação das Unimeds do Estado de MG visa fazer frente ao eventual pagamento dos eventos que já tenham ocorrido e que não tenham sido registrados contabilmente pela Operadora, sendo um requisito normativo da agência reguladora da saúde suplementar. Apesar do mencionado impacto econômico o índice de utilização, que é calculado dividindo os custos assistenciais do plano de saúde pela receita em prêmios em 2018 se manteve em 79%, abaixo da média de mercado de operadoras de médio porte que está próximo de 84%, conforme dados consolidados pela ANS até o terceiro trimestre de 2018. Em relação ao Fluxo de Caixa, para a sustentação da dimensão operacional, foi demandada a utilização de reservas estratégicas de R$4.072.555,56, pois a operação apresentou superávit de apenas R$1.906.064,55, logo, são os recursos que foram, quase em sua totalidade, destinados para a dimensão de investimentos que consumiu o montante de R$5.190.435,27. Com tais investimentos, em grande parte destinados a verticalização, foi possível consolidar o aporte de capital na Unimag, finalizar as obras do NED Ipatinga, APS Ipatinga e Timóteo e o Posto de Coleta do Bairro Iguaçu, bem como, suportar os investimentos correntes necessários a operação e manutenção de todas as unidades. Dessa forma, o Planejamento Estratégico de expansão foi consolidado permitindo que que a estrutura de Recursos Próprios da Unimed possa dar todo o suporte para o crescimento de beneficiários na região. Em relação a dimensão de financiamentos a demanda de recursos para saldar os compromissos totalizou R$8.264.249,30, sendo a opção estratégica captar recursos no mercado financeiro no importe de R$8.932.361,00, conforme será destacado nas publicações. A variação líquida do caixa em 2018 após as mencionadas transações consolidou em R$1.456.296,54.

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Atenção Primária à Saúde O Unimed Pleno já se consolidou entre os produtos comercializados pela Unimed Vale do Aço, sendo considerado a escolha principal entre uma grande quantidade de clientes da região. Nossa carteira é composta por 5.717 clientes distribuídos em Ipatinga, Coronel Fabriciano e Timóteo, os quais são atendidos em duas unidades de referência localizadas em Ipatinga e Timóteo. O pagamento é pelo modelo de captation, o que torna o médico responsável pela gestão de sua carteira. Esse novo modelo de remuneração, o qual foi iniciado no segundo semestre de 2018, possibilitou a redução do tempo médico de agendamento, contribuiu para um melhor controle econômico do produto e proporcionou maior satisfação dos clientes. Os primeiros resultados evidenciam uma redução do custo assistencial per capta em comparação com o custo das outras carteiras comercializadas pela operadora. Saúde Integral O setor Saúde Integral é composto pelo gerenciamento de casos especiais (atenção domiciliar), grupos de crônicos, suporte às intervenções específicas e internação domiciliar. Os programas vêem apresentando um crescimento gradativo, com repercussão importante nos custos assistenciais. Já é uma realidade desde o início de 2018, os grupos de crônicos: diabetes, obesidade e tabagismo. É importante entender que nosso objetivo com todos esses programas é atuar de forma preventiva em várias vertentes, através de atendimentos individuais e coletivos. Buscamos selecionar beneficiários de alto custo e utilização, inserindo-os numa filosofia de atendimento personalizado e multidisciplinar, logo, a admissão nos programas é baseada em critérios técnico com aprovação conforme disponibilidade de vagas. Relacionamento com o Cliente Em 2018 solidificamos o setor de relacionamento com o cliente, que atua exclusivamente com o atendimento telefônico dos usuários da Unimed Vale do Aço 24 horas por dia. A unidade atende uma média 300 ligações diárias, e é responsável por orientações sobre urgência/ emergência, reembolsos, reclamações, busca de prestadores e muitas outras demandas, desempenhando papel fundamental junto aos beneficiários, tornando-se uma importante ferramenta de relacionamento. Utilizando ferramentas gerenciais foi possível mapear as maiores insatisfações dos nossos usuários e assim, traçar ações para a melhoria contínua dos serviços prestados. Atendimento ao Cliente Recentemente foi incorporado ao atendimento da Operadora o acolhimento de demandas oriundas do Unimed Pleno, possibilitando organizar com maior agilidade o agendamento e as autorizações. Relacionamento com a Rede Assistencial Em 2018, após um árduo trabalho, fomos coroados com a certificação da RN 277, promovida pela ANS, com grandes avanços no setor e a consequência natural foi crescimento profissional e a transparência com nossos parceiros.

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Fechamos um novo ciclo de avaliação da rede, estabelecendo o ranking de prestadores pessoa jurídica e prestadores médicos cooperados. As visitas técnicas realizadas nos estabelecimentos, além de atuarem como avaliadoras do local, também proporcionaram adequações estruturais e documentais. SOS UNIMED Em 2018 foi implantando O SOS UNIMED que é o serviço de atendimento pré-hospitalar que oferece assistência 24 horas por dia em toda a área urbana do Vale do Aço. O serviço foi implantando com modernas UTI´s móveis equipadas com recursos tecnológicos de última geração, além de uma equipe de plantão composta por médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem e condutores especializados em atendimento de urgência e emergência. Atuando de forma integrada com as unidades de atendimento o SOS UNIMED transformou-se em um dos diferenciais da cooperativa. Ipatinga, 01 de março de 2018.

Dr. José Maurício Nolasco Nascimento Diretor Presidente

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RELATÓRIO DO AUDITOR INDEPENDENTE SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS Aos Senhores Administradores da UNIMED VALE DO AÇO COOPERATIVA DE TRABALHO MÉDICO Opinião Examinamos as demonstrações contábeis da UNIMED VALE DO AÇO COOPERATIVA DE TRABALHO MÉDICO que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2018 e as respectivas demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo nessa data, bem como as correspondentes notas explicativas, incluindo o resumo das principais politicas contábeis. Em nossa opinião, as demonstrações contábeis acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da UNIMED VALE DO AÇO COOPERATIVA DE TRABALHO MÉDICO em 31 de dezembro de 2018, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo nessa data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis às entidades supervisionadas pela Agência Nacional de Saúde Suplementar – ANS. Base para opinião Nossa auditoria foi conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Nossas responsabilidades, em conformidade com tais normas, estão descritas na seção a seguir intitulada “Responsabilidade do auditor pela auditoria das demonstrações contábeis”. Somos independentes em relação a Entidade de acordo com os princípios éticos relevantes previstos no Código de Ética Profissional do Contador e nas normas profissionais emitidas pelo Conselho Federal de Contabilidade e cumprimos com as demais responsabilidades éticas de acordo com essas normas. Acreditamos que a evidência da auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião. Ênfase Conforme descrito na nota explicativa nª 4-r, no exercício de 2018, a Unimed Vale do Aço, em atendimento ao requerido pela Resolução Normativa nº 430/2017 da Agência Nacional de Saúde Complementar, adotou a nova forma de contabilização das operações de compartilhamento de risco. Os ajustes contábeis, referentes ao exercício de 2018, foram integralmente registrados no mês de dezembro/2018 e foram baseados em parâmetros gerenciais. O saldo contábeis referentes a 31.12.2017 estão sendo apresentados sem os efeitos da RN 430/2017.



Outras informações que acompanham as demonstrações contábeis e o relatório do auditor A administração da Entidade é responsável por essas outras informações que compreendem o Relatório da Administração. Nossa opinião sobre as demonstrações contábeis não abrange o Relatório da Administração e não expressamos qualquer forma de conclusão de auditoria sobre esse relatório. Em conexão com a auditoria das demonstrações contábeis, nossa responsabilidade é a de ler o Relatório da Administração e, ao fazê-lo, considerar se esse relatório está, de forma relevante, inconsistente com as demonstrações contábeis ou com nosso conhecimento obtido na auditoria ou, de outra forma, aparenta estar distorcido de forma relevante. Se, com base no trabalho realizado, concluirmos que há distorção relevante no Relatório da Administração somos requeridos a comunicar esse fato. Não temos nada a relatar a este respeito. Responsabilidades da administração e da governança pelas demonstrações contábeis A administração é responsável pela elaboração e adequada apresentação das demonstrações contábeis de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis às entidades supervisionadas pela Agência Nacional de Saúde Suplementar – ANS e pelos controles internos que ela determinou necessários para permitir a elaboração de demonstrações contábeis livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro. Na elaboração das demonstrações contábeis, a administração é responsável pela avaliação da capacidade de a Entidade continuar operando, divulgando, quando aplicável, os assuntos relacionados com a sua continuidade operacional e o uso dessa base contábil na elaboração das demonstrações contábeis a não ser que a administração pretenda liquidar a Entidade ou cessar suas operações, ou não tenha nenhuma alternativa realista para evitar o encerramento das operações. Os responsáveis pela governança da Entidade são aqueles com responsabilidade pela supervisão do processo de elaboração das demonstrações contábeis. Responsabilidades do auditor pela auditoria das demonstrações contábeis Nossos objetivos são obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis, tomadas em conjunto, estão livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro, e emitir relatório de auditoria contendo nossa opinião. Segurança razoável é um alto nível de segurança, mas não uma garantia de que a auditoria realizada de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria sempre detectam as eventuais distorções relevantes existentes. As distorções podem ser decorrentes de fraude ou erro e são consideradas relevantes quando, individualmente ou em conjunto, possam influenciar, dentro de uma perspectiva razoável, as decisões econômicas dos usuários tomadas com base nas referidas demonstrações contábeis. Como parte de uma auditoria realizada de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria, exercemos julgamento profissional, e mantemos ceticismo profissional ao longo da auditoria. Além disso:



• Identificamos e avaliamos os riscos de distorção relevante nas demonstrações contábeis, independentemente se causada por fraude ou erro, planejamos e executamos procedimentos de auditoria em resposta a tais riscos, bem como obtemos evidência de auditoria apropriada e suficiente para fundamentar nossa opinião. O risco de não detecção de distorção relevante resultante de fraude é maior do que o proveniente de erro, já que a fraude pode envolver o ato de burlar os controles internos, conluio, falsificação, omissão ou representações falsas intencionais.

• Obtemos entendimento dos controles internos relevantes para a auditoria para planejarmos procedimentos de auditoria apropriados nas circunstâncias, mas não com o objetivo de expressarmos opinião sobre a eficácia dos controles internos da Entidade.

• Avaliamos a adequação das políticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis e respectivas divulgações feitas pela administração.

• Concluímos sobre a adequação do uso, pela administração, da base contábil de continuidade operacional e, com base nas evidências de auditoria obtidas, se existe uma incerteza significativa em relação a eventos ou circunstancias que possam causar dúvida significativa em relação à capacidade de continuidade operacional da Entidade. Se concluirmos que existe incerteza significativa devemos chamar atenção em nosso relatório de auditoria para as respectivas divulgações nas demonstrações contábeis ou incluir modificação em nossa opinião, se as divulgações forem inadequadas. Nossas conclusões estão fundamentadas nas evidências da auditoria obtidas até a data de nosso relatório. Todavia, eventos ou condições futuras podem levar a Entidade a não mais se manter em continuidade operacional.

• Avaliamos a apresentação geral, a estrutura e o conteúdo das demonstrações contábeis, inclusive as divulgações e se as demonstrações contábeis representam as correspondentes transações e os eventos de maneira compatível com o objetivo de apresentação adequada.

Comunicamo-nos com os responsáveis pela governança a respeito, entre outros aspectos, do alcance planejado, da época da auditoria e das constatações significativas de auditoria, inclusive as eventuais deficiências significativas nos controles internos que identificamos durante nossos trabalhos.

Belo Horizonte, 15 de fevereiro de 2019.

WALTER HEUER AUDITORES & CONSULTORES W H AUDITORES INDEPENDENTES

CRC - RJ 319/O S 8 MG

MAURI PASSIG MARTINS CRISTIANA S.C. COSTA LAGE CONTADOR CRC - RJ 31.381/O T 2 MG CONTADOR CRC - MG 47.629/O



ATIVO SALDO EM SALDO EMNota 31/12/2018 31/12/2017

Explicativa

ATIVO CIRCULANTE 59.788.279 50.868.269

Disponível 5 1.966.044 509.667

Realizável 57.822.235 50.358.602 Aplicações Financeiras 6 33.583.553 37.122.198

Aplicações Garantidoras de Provisões Técnicas 22.336.687 22.169.037 Aplicações Livres 11.246.866 14.953.161

Créditos de Operações com Planos de Assistência à Saúde 7 5.812.024 4.918.002 Contraprestação Pecuniária a Receber / Prêmio a Receber 4.409.818 4.186.034 Operadoras de Planos de Assistência à Saúde 224.817 - Outros Créditos de Operações com Planos de Assistência à Saúde 1.177.389 731.968

Créditos de Oper. De Assist. à Saúde Não Relacionados com Planos de Saúde da Operadora 8 338.817 662.366 Despesas Diferidas 9 5.143.393 - Créditos Tributários e Previdênciarios 4.828.025 3.083.165

Bens e Títulos a Receber 10 7.927.277 4.489.446 Despesas Antecipadas 182.960 80.219 Conta Corrente com Cooperados 6.186 3.206

ATIVO NÃO CIRCULANTE 104.867.698 101.166.745

Realizável a Longo Prazo 8.620.811 5.794.137 Títulos e Créditos a Receber 1.479.034 1.479.034

Depósitos Judiciais e Fiscais 11 7.141.777 4.315.103

Investimentos 12 1.557.486 1.220.012 Participações Societárias Avaliadas pelo Método de Equivalência Patrimonial 3.000 3.000

Participações Societárias em Rede Assistencial Não Hospitalar 3.000 3.000 Outros Investimentos 1.554.486 1.217.012

Imobilizado 13 92.392.421 91.517.118 Imóveis de Uso Próprio 72.897.524 69.918.445

Imóveis - Hospitalares / Odontológicos 72.897.524 69.867.367 Imóveis - Não Hospitalares / Odontológicos - 51.078

Imobilizado de Uso Próprio 17.927.282 17.437.334 Hospitalares / Odontológicos 14.567.170 14.536.414 Não Hospitalares / Odontológicos 3.360.112 2.900.920

Imobilizações em Curso 121.057 2.383.806 Outras Imobilizações 1.446.558 1.777.533

Intangível 14 2.296.980 2.635.478

TOTAL DO ATIVO 164.655.977 152.035.014

UNIMED VALE DO AÇO COOPERATIVA DE TRABALHO MÉDICOCNPJ - 16.991.945/0001-52

BALANÇO PATRIMONIAL EM 31 DE DEZEMBRO( VALORES EM R$ 1)



PASSIVO Nota SALDO EM SALDO EMExplicativa 31/12/2018 31/12/2017

PASSIVO CIRCULANTE 52.784.941 38.307.274

Provisões Técnicas de Operações de Assistência à Saúde 15 25.188.272 16.815.288 Provisões de Prêmios / Contraprestações 25.188.272 16.815.288

Provisão de Prêmio / Contraprestação Não Ganha - PPCNG 3.623.425 3.179.541 Provisão para Remissão 47.915 36.810 Provisão de Eventos a Liquidar para SUS 4.523.317 3.773.822 Provisão de Eventos a Liquidar para Outros Prestadores de Serviços Assistenciais 4.491.778 3.286.000 Provisão de Eventos Ocorridos e Não Avisados 12.501.837 6.539.115

Débitos de Operações de Assistência à Saúde 5.363.708 9.281 Receita Antecipada de Contraprestações / Prêmios 8.077 9.281 Operadoras de Planos de Assistência à Saúde 5.355.631 -

Débitos de Oper. Assist. à Saúde Não Relacion. com Planos Saúde da Operadora 969.700 1.356.478 Provisões para Ações Judiciais - -

Tributos e Encargos Sociais a Recolher 17 3.699.502 4.918.680 Empréstimos e Financiamentos a Pagar 18 7.833.014 5.416.933 Débitos Diversos 19 8.384.158 8.959.814 Conta Corrente de Cooperados 1.346.587 830.800

PASSIVO NÃO CIRCULANTE 69.053.742 68.806.511

Provisões Técnicas de Operações de Assistência à Saúde 15 4.328.799 2.905.068 Provisões de Prêmios / Contraprestações 4.328.799 2.905.068

Provisão para Remissão 102.251 62.549 Provisão de Eventos a Liquidar para SUS 4.226.548 2.842.519

Provisões 20 12.352.854 3.486.811 Provisões para Tributos Diferidos 1.680.137 326.048 Provisões Judiciais 10.672.717 3.160.763

Tributos e Encargos Sociais a Recolher 17 39.904.098 920.796 Tributos e Contribuições 39.904.098 - Parcelamento de Tributos e Contribuições - 920.796

Empréstimos e Financiamentos a Pagar 18 12.306.954 11.058.498 Débitos Diversos 20 161.037 50.435.338

PATRIMÔNIO LÍQUIDO 21 42.817.294 44.921.229

Capital Social 33.670.878 32.882.608 Reservas 9.146.416 10.612.496

Reservas de Reavaliação 1.227.131 1.332.370 Reservas de Lucros / Sobras / Retenção de Superávits 7.919.285 9.280.126

Lucros / Prejuízos - Superávits / Déficits Acumulados ou Resultado - 1.426.125

TOTAL DO PASSIVO 164.655.977 152.035.014


BALANÇO PATRIMONIAL EM 31 DE DEZEMBRO( VALORES EM R$ 1)



Nota SALDO EM SALDO EMExplicativa 31/12/2018 31/12/2017

Contraprestações Efetivas / Prêmios Ganhos de Plano de Assistência à Sáude 139.413.603 135.942.516 Receitas com Operações de Assistência à Saúde 147.159.657 141.565.479 Variação das Provisões Técnicas de Operações de Assistência à Saúde (50.808) (16.780) (-) Tributos Diretos de Operações com Planos de Assistência à Saúde da Operadora (7.695.246) (5.606.183)

Eventos Indenizáveis Líquidos / Sinistros Retidos (110.267.380) (98.659.609) Eventos / Sinistros Conhecidos ou Avisados (104.304.658) (101.579.940) Variação da Provisão de Eventos/Sinistros Ocorridos e Não Avisados (5.962.722) 2.920.331

RESULTADO DAS OPERAÇÕES COM PLANOS DE ASSISTÊNCIA À SAÚDE 29.146.223 37.282.907 Outras Receitas Operacionais de Planos de Assistência a Saúde 25.206 11.257 Receitas de Assistência à Saúde Não Relacionadas com Planos de Saúde da Operadora 26.817.308 26.451.269

Receitas com Operações de Assistência Médico-Hospitalar 21.445.148 15.320.412 Receitas com Administração de Intercâmbio Eventual - Assistência Médico Hospitalar 2.000.822 9.599.248 Outras Receitas Operacionais 3.371.338 1.531.609

(-) Tributos Diretos de Outras Atividades de Assistência à Saúde (227.180) (124.951) Outras Despesas Operacionais com Plano de Assistência à Saúde (981.401) (1.908.632) Outras Despesas de Operações de Planos de Assistência à Saúde (33.745) (44.345) Provisão para Perdas sobre o Crédito (947.656) (1.864.287) Outras Despesas Operacionais de Assistência à Saúde nâo Relac. c/Pl. de Saúde da OPS (30.888.584) (36.846.074)

RESULTADO BRUTO 23.891.572 24.865.776 Despesas de Comercialização (3.022.744) (2.124.853) Despesas Administrativas 23 (20.046.584) (18.509.141)

Resultado Financeiro Líquido (127.779) 126.179 Receitas Financeiras 2.686.154 3.952.903 Despesas Financeiras (2.813.933) (3.826.724)

Resultado Patrimonial 343.938 406.706 Receitas Patrimoniais 490.274 514.590 Despesas Patrimoniais (146.336) (107.884)

RESULTADO ANTES DOS IMPOSTOS E PARTICIPAÇÕES 1.038.403 4.764.667 Imposto de Renda (492.950) (1.201.015) Contribuição Social (186.102) (588.036) Impostos Diferidos (1.354.833) (326.049) Participações sobre o Lucro - (342.566)

RESULTADO LÍQUIDO (995.482) 2.307.001


DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADO EM 31 DEZEMBRO( VALORES EM R$ 1)



Capital/ Reservas Reserva de Sobras ouPatrimônio de Sobras Reavaliação Perdas Acum. TOTAL

SocialSALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016 29.922.759 8.307.345 1.745.966 1.857.649 41.833.719 Destinação da Sobra 2016

Incorporação ao Capital Social 1.857.649 (1.857.649) - Aumentos de Capital

Por Subscrição 1.454.687 1.454.687 Devolução de Capital

Demissão / Exclusão de Associados (352.487) (352.487) Reversões de Reservas

Realização de Reserva de Reavaliação - (413.596) 413.596 - Movimentação do Fates (321.691) (321.691)

Sobra Líquida do Exercício 2.307.001 2.307.001 Destinação da Sobra

Fates Ato Não Cooperativo 629.207 (629.207) - Fundo de Reservas 167.779 (167.779) - Fates 83.890 (83.890) - Reservas de Sobras 413.596 (413.596) -

SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 32.882.608 9.280.126 1.332.370 1.426.125 44.921.229 Destinação da Sobra 2017

Incorporação ao Capital Social 1.426.125 (1.426.125) - Aumentos de Capital

Por Subscrição 863.329 863.329 Devolução de Capital -

Demissão / Exclusão de Associados (1.501.184) (1.501.184) Reversões de Reservas

Realização de Reserva de Reavaliação 105.239 (105.239) - Movimentação do Fates (470.598) (470.598)

Resultado Líquido do Exercício (995.482) (995.482)

Absorção Perda c/Fundo de Reserva (995.482) 995.482 -

SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2018 33.670.878 7.919.285 1.227.131 - 42.817.294


DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO

(VALORES EM R$ 1)



SALDO EM SALDO EM31/12/2018 31/12/2017

ATIVIDADES OPERACIONAIS

(+) Recebimento de Planos Saúde 259.284.527 209.213.343 (+) Resgate de Aplicações Financeiras 97.160.288 99.261.918 (+) Recebimento de Juros de Aplicações Financeiras 38.197 70.166 (+) Outros Recebimentos Operacionais 25.140.093 19.000.383 (-) Pagamento a Fornecedores/Prestadores de Serviço de Saúde (202.195.987) (152.299.986) (-) Pagamento de Comissões (8.814.664) (2.122.623) (-) Pagamento de Pessoal (30.479.050) (30.219.550) (-) Pagamento de Pró-Labore (1.789.028) (1.497.555) (-) Pagamento de Serviços Terceiros (8.760.895) (9.491.306) (-) Pagamento de Tributos (15.636.844) (15.460.606) (-) Pagamento de Contingências (Cíveis/Trabalhistas/Tributárias) (3.451.938) (536.240) (-) Pagamento de Aluguel (851.215) (631.647) (-) Pagamento de Promoção/Publicidade (1.337.729) (597.942) (-) Aplicações Financeiras (93.087.733) (100.697.076) (-) Outros Pagamentos Operacionais (9.239.323) (8.920.247) CAIXA LÍQUIDO DAS ATIVIDADES OPERACIONAIS 5.978.699 5.071.032

ATIVIDADES DE INVESTIMENTOS

(+) Recebimento de Venda de Ativo Imobilizado – Hospitalar 592 29.500

(+) Recebimento de Venda de Ativo Imobilizado – Outros 126.847 865 (-) Pagamento de Aquisição de Ativo Imobilizado – Hospitalar (2.806.306) (6.124.774) (-) Pagamento de Aquisição de Ativo Imobilizado – Outros (2.274.220) (1.830.190) (-) Pagamento Relativos ao Ativo Intangível (47.104) (80.645) (-) Pagamento de Aquisição de Participação em Outras Empresas (189.486) (833.889) (-) Outros Pagamentos das Atividades de Financiamento (757) - CAIXA LÍQUIDO DAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTO (5.190.434) (8.839.133)

ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO

(+) Integralização de Capital em Dinheiro 849.455 1.454.688 (+) Recebimento – Empréstimos/Financiamentos 9.859.361 8.000.000

(-) Pagamento de Juros – Empréstimos/Financiamentos/Leasing (2.175.221) (1.693.987)

(-) Pagamento de Amortização – Empréstimos/Financiamentos/Leasing (6.291.960) (3.858.336)

(-) Pagamento de Participação nos Resultados (317.493) - (-) Outros Pagamentos da Atividade de Financiamento (1.256.030) (264.359) CAIXA LÍQUIDO DAS ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO 668.112 3.638.006

VARIAÇÃO LÍQUIDA DO CAIXA 1.456.377 (130.095)

CAIXA SALDO INICIAL 509.667 639.762

CAIXA SALDO FINAL 1.966.044 509.667

Ativos Livres no Início do Período 15.462.828 16.398.769

Ativos Livres no Final do Período 13.212.910 15.462.828

AUMENTO/(DIMINUIÇÃO) NAS APLICAÇÕES FINANCEIRAS – RECURSOS LIVRES (2.249.918) (935.941)

UNIMED VALE DO AÇO COOPERATIVA DE TRABALHO MÉDICO

CNPJ - 16.991.945/0001-52DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA (DFC) EM 31 DE DEZEMBRO

(VALORES EM R$ 1)



NOTAS EXPLICATIVAS DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS DE 31 DE DEZEMBRO DE 2018 e 2017

(Em R$ 1)

NOTA 01 – CONTEXTO OPERACIONAL A UNIMED VALE DO AÇO COOPERATIVA DE TRABALHO MÉDICO tem por objetivo a congregação dos integrantes da profissão médica para a sua defesa econômico-social, proporcionando-lhes condições para o exercício de suas atividades e o aprimoramento dos serviços de assistência médica e hospitalar. Tem como missão oferecer soluções em saúde por meio de atendimento humanizado, contribuindo para o desenvolvimento da sociedade. A Cooperativa está subordinada às diretrizes e normas da Agência Nacional de Saúde Suplementar – ANS, à qual compete regulamentar, acompanhar e fiscalizar as atividades das operadoras de planos privados de assistência à saúde, inclusive políticas de comercialização de planos de saúde e de reajustes de preços e normas financeiras e contábeis. No cumprimento de suas atividades, a Cooperativa assina, em nome dos seus cooperados, contratos para prestação de serviços inerentes a atividade médica com pessoas físicas e/ou jurídicas de direito público ou privado, a serem atendidos pelos médicos associados e rede credenciada. A entidade possui registro provisório na ANS – Agência Nacional de Saúde Suplementar, sob nº 35928-9. NOTA 02 – PRINCIPAIS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS Contando com 308 médicos cooperados (2017-295), no cumprimento de suas atividades a Cooperativa assina, em nome dos seus cooperados, contratos para prestação de serviços inerentes a atividade médica com pessoas físicas e/ou jurídicas de direito público ou privado, sendo que o necessário suporte às iniciativas operacionais, empreendidas no sentido de preservar a continuidade da entidade e à expansão de suas atividades. NOTA 03 – FORMA DE APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS As Demonstrações Financeiras foram elaboradas de conformidade com a legislação comercial e fiscal em vigor, com observância da Lei das Sociedades Cooperativas - Lei 5.764/71 e das Normas Brasileiras de Contabilidade e, obedecem ainda aos padrões da Agência Nacional de Saúde, conforme novo plano de contas estabelecido pela Resolução Normativa 290 de 27 de fevereiro de 2012 – atualizada pelas RN 314/2012, RN 322/2013, RN 344/2013, RN 390/2015 e RN 418/2016 – como também parcialmente os aspectos relacionados à Lei 11.638/2007 e 11.941/2009 e as Regulamentações do Comitê de Pronunciamentos Contábeis. A cooperativa também atendeu os quesitos da NBCT 10.21 na formatação das demonstrações contábeis. As demonstrações contábeis do exercício findo em 31 de dezembro de 2018 estão sendo apresentadas em conjunto com as correspondentes de 31 de dezembro de 2017, de forma a permitir a comparabilidade.



A exigência da Demonstração dos Fluxos de Caixa foi atendida, mediante sua montagem pelo método direto, conforme RN 290 de 27 de fevereiro de 2012, e alterações posteriores de acordo com o pronunciamento técnico do Comitê de Pronunciamentos Contábeis nº 03 (R2) e CFC NBC TG 03(R3) – 22/12/2016. NOTA 04 – RESUMO DAS PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS ADOTADAS As principais práticas adotadas pela cooperativa são:

a) Regime de Escrituração: A cooperativa adota o regime de competência para registro de

suas operações. A aplicação desse regime implica no reconhecimento das receitas, custos e despesas quando ganhas ou incorridas, independentemente de seu efetivo recebimento ou pagamento.

b) Estimativas Contábeis: As demonstrações contábeis incluem estimativas e premissas, como a mensuração de provisões para perdas sobre créditos, provisões técnicas, estimativas de valor justo de determinados ativos e passivos, provisões para passivos contingentes, estimativas da vida útil de terminados ativos e outras similares. Os resultados efetivos podem ser diferentes dessas estimativas e premissas.

c) Aplicações Financeiras: Estão demonstradas ao custo de aplicação acrescido dos

rendimentos auferidos até 31 de dezembro de 2018. d) Créditos de operações com plano de assistência à saúde: são registrados e mantidos

no balanço pelo valor nominal dos títulos, pois não possuem caráter de financiamento em contrapartida à: (i) conta de resultado de contraprestações efetivas de operações de assistência à saúde para os Planos Médico-hospitalares e (ii) conta de resultado “receitas operacionais de assistência à saúde não relacionadas com planos de saúde da operadora” no que se refere aos serviços médicos e hospitalares prestados a particulares e as outras Operadoras de Planos Médico-Hospitalares. A Cooperativa constitui a provisão para créditos de liquidação duvidosa de acordo com o item 10.2.3 do Capítulo I- Normas Gerais do Anexo da RN 290 atualizado pela RN 390/2015 e a RN 418/2016 da ANS, considerando de difícil realização os créditos:

! Nos planos individuais com preço pré-determinado, em havendo pelo menos uma parcela vencida do contrato há mais de 60 (sessenta) dias, a totalidade do crédito desse contrato foi provisionada;

! Para todos os demais planos, em havendo pelo menos uma parcela vencida do

contrato há mais de 90 (noventa) dias, a totalidade do crédito desse contrato foi provisionada;

! Para os demais créditos de operações não relacionadas com planos de saúde de

assistência própria da operadora, em havendo pelo menos uma parcela vencida do contrato há mais de 90 (noventa) dias, a totalidade do crédito foi provisionada.



e) Investimentos: Os Investimentos nas empresas ligadas são avaliados pelo método da

equivalência patrimonial. Os demais investimentos estão apresentados pelo valor de custo de aquisição.

f) Ativo Imobilizado: As contas do Ativo Imobilizado estão apresentadas ao custo de aquisição, corrigido monetariamente até 31/12/1995. A Lei 9.249/95 extinguiu a correção monetária do balanço a partir de 01/01/96. As depreciações foram calculadas pelo método linear a taxas julgadas adequadas à vida útil dos bens, as quais estão demonstradas em Nota Explicativa específica do Imobilizado.

g) Ativo Intangível: No ativo intangível estão classificados os gastos utilizados para

implantação de sistemas corporativos e aplicativos, bem como licenças para usos dos mesmos, os quais são amortizados usando-se o método linear ao longo da vida útil dos itens que compõem pelas taxas descritas em nota especifica e de acordo com às premissas previstas no CPC nº 04 (R1) e CFC NBC TG 04 (R3) – 06/11/2015.

Os gastos diretamente associados a softwares identificáveis e únicos, controlados pela Cooperativa e que, provavelmente, gerarão benefícios econômicos maiores que os custos por mais de um ano, são reconhecidos como ativos intangíveis. Os gastos associados ao desenvolvimento ou à manutenção de softwares são reconhecidos como despesas na medida em que são incorridos.

Os gastos com o desenvolvimento de softwares reconhecidos como ativos são amortizados usando-se o método linear ao longo da vida útil dos itens que o compõem, pelas taxas descritas em nota explicativa.

h) Provisões técnicas de operações de assistência à saúde: As provisões técnicas foram calculadas de acordo com as determinações da RN 209/2009 e alterações, com exceção da provisão de eventos a liquidar que é calculada com base nas faturas de prestadores de serviços de assistência à saúde efetivamente recebidas pelas operadoras e na identificação da ocorrência da despesa médica pela comunicação do prestador de serviço, independente da existência de qualquer mecanismo, processo ou sistema de intermediação da transmissão, direta ou indiretamente por meio de terceiros, ou da análise preliminar das despesas médicas conforme estabelecido pela RN 209/2009 considerando as modificações trazidas pela RN 274/2011 bem como da RN 393/2015, ambas expedidas pela ANS.

i. Provisão de Eventos a Liquidar, para as obrigações que envolvem os custos com assistência à saúde médica hospitalar dos usuários de planos de saúde da operadora;

ii. Provisão para Eventos Ocorridos e Não Avisados-PEONA, destinada para fazer frente ao pagamento dos eventos que já tenham ocorridos e que não tenham sido avisados à Operadora. Desde 2017 é apurada mediante aplicação de metodologia própria que implica na adoção do fator constante de nota técnica atuarial aprovada pela ANS.

iii. Provisão de Remissão calculada conforme nota técnica atuarial especifica, realizada por atuário habilitado com registro no MIBA, descrita na nota explicativa nº 15.



i) Imposto de renda e contribuição social: são calculados com base nos critérios estabelecidos pela legislação vigente, levando-se em conta a tributação dos valores provenientes de atos não cooperativos.

j) Outros Ativos e Passivos: um ativo é reconhecido no balanço patrimonial quando for

provável que seus benefícios econômicos futuros serão gerados em favor da Cooperativa e seu custo ou valor puder ser mensurado com segurança. Um passivo é reconhecido quando a Cooperativa possui uma obrigação legal ou é constituído como resultado de um evento passado, sendo provável que um recurso econômico seja requerido para liquidá-lo. São acrescidos, quando aplicável, dos correspondentes encargos e das variações monetárias incorridas. As provisões são registradas tendo como base as melhores estimativas do risco envolvido.

Os ativos e passivos são classificados como circulantes quando sua realização ou liquidação é provável que ocorra nos próximos doze meses. Caso contrário, são demonstrados como não circulantes.

k) Ativos e Passivos contingentes: Ativos contingentes são reconhecidos somente quando

há garantias reais ou decisões judiciais favoráveis, transitadas em julgado. Passivos contingentes são provisionados quando as perdas forem avaliadas como prováveis e os montantes envolvidos forem mensuráveis como suficiente segurança, distinguindo-se de passivos originados de obrigações legais. Os passivos contingentes avaliados como perdas possíveis são apenas divulgadas em nota explicativa e os passivos contingentes avaliados como perdas remotas não são provisionados nem divulgados.

Os depósitos judiciais são mantidos no ativo sem a dedução das correspondentes provisões para contingências, em razão do plano contábil da ANS não contemplar essa reclassificação. As obrigações legais são registradas como exigíveis independentes da avaliação sobre as probabilidades de êxito, de processos em que a Cooperativa questionou a inconstitucionalidade e a legalidade de tributos e obrigações definidas em contrato.

l) Apuração do resultado e reconhecimento da receita: O resultado é apurado pelo

regime contábil de competência e inclui os rendimentos, encargos e variações monetárias a índices ou taxas oficiais incidentes sobre os ativos circulantes e não circulantes e os passivos circulantes e não circulantes. Do resultado são deduzidas/acrescidas as parcelas atribuíveis ao imposto de renda e contribuição social.

As contraprestações efetivas/prêmios ganhos são apropriadas à receita considerando-se o período de cobertura do risco, quando se tratarem de contratos com preços pré-estabelecidos. Nos contratos com preço pós-estabelecidos e nas operações de prestação de serviços de assistência a saúde, a apropriação da receita é registrada na data em que se fizerem presentes os fatos geradores da receita, de acordo com as disposições contratuais, ou seja, a data em ocorrer o efetivo direito ao valor a ser faturado.



m) Reconhecimento dos eventos indenizáveis: Os eventos indenizáveis são constituídos

com base no valor das faturas apresentadas pela rede credenciada, cooperados e na identificação da ocorrência da despesa médica pela comunicação do prestador de serviço, independentemente da existência de qualquer mecanismo, processo ou sistema de intermediação da transmissão, direta ou indiretamente por meio de terceiros, ou da análise preliminar das despesas médicas. Como parte dessas faturas não são apresentadas dentro do período da sua competência, ou seja, há eventos realizados nestes prestadores e cooperados que não são cobrados/avisados na totalidade a Operadora ao final de cada mês, os eventos ocorridos e não avisados são registrados mediante constituição de Provisão de Eventos Ocorridos e Não Avisados – PEONA.

n) Uso de estimativas: A elaboração de demonstrações contábeis de acordo com as práticas

contábeis aplicadas no Brasil requer que a Administração use de julgamento na determinação e no registro de estimativas contábeis. Tais estimativas podem diferir dos seus valores reais. As principais contas onde essas estimativas são utilizadas são as contas de Provisões para Contingências, definidas na nota explicativa nº 20.

o) Normas Internacionais de Contabilidade: A Cooperativa vem adotando as Normas

Internacionais de Contabilidade aprovadas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis, com exceção da CPC 11 de seguros e da ICPC-10 do Imobilizado do qual não foram aprovadas pela ANS, portanto não adotadas pelas operadoras de planos de saúde.

As demais Normas Internacionais de Contabilidade aprovadas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis são aplicáveis às demonstrações contábeis da Cooperativa no que não contrariarem a RN 290/2012, e suas alterações posteriores, no qual em alguns casos não aplica integralmente as situações destacadas nestes pronunciamentos, adotando regras específicas a serem aplicadas ao setor de saúde suplementar.

p) Fundo de Assistência Técnica, Educacional e Social: Os gastos com assistência

técnica, educacional e social para cooperados, no valor de R$ 470.599 (2017 – R$ 321.691), registrados em contas de resultados, foram absorvidos pelo Fundo de Assistência Técnica, Educacional e Social – FATES.

q) Moeda Funcional e de Apresentação: A moeda funcional da Cooperativa e a moeda

de apresentação das demonstrações contábeis é o Real. As informações contábeis são apresentadas em milhares de reais, exceto onde indicado de outra forma.

r) Adoção da RN 430/2017: A Unimed Vale do Aço, conforme requerido pela RN 430, de

7 de dezembro de 2017, adotou a nova forma de contabilização das operações de compartilhamento da gestão de riscos envolvendo operadoras de plano de assistência à saúde. Os valores referentes ao exercício de 2018 foram integralmente registrados no mês de dezembro/2018 e foram contabilizados conforme relatórios extraídos das movimentações dos arquivos entre as Unimeds (arquivo PTU), relativos às transações de intercâmbio. Estes relatórios possibilitaram a identificação da ocorrência de operações típicas de compartilhamento de risco na forma de intercâmbio habitual em pós-pagamento entre as Unimeds Origem e Executora, conforme regras previstas no Manual de Intercâmbio Nacional, aprovadas pelo Fórum Unimed. As contabilizações ocorreram como a seguir:



! Unimed Vale do Aço como Prestadora

Conforme requerido pela RN 430, quando ocorre o atendimento pela Unimed XXX, de beneficiários de outra Operadora, os custos realizados pelo recurso próprio ou pela rede credenciada são registrados como “Eventos Indenizáveis” – Grupo 4111 do Plano de Contas da ANS. Também, conforme RN 430, as faturas emitidas são contabilizadas como “Contraprestações Emitidas de Assistência à Saúde” – Conta Contábil 311112 do Plano de Contas da ANS.

! Unimed Vale do Aço como Origem Os custos dos procedimentos realizados por beneficiários da Unimed XXX em outras Operadoras, de forma habitual, conforme requerido pela RN 430, passaram a ser contabilizados, na conta redutora da receita “Contraprestações Emitidas de Assistência à Saúde” – Conta Contábil 3117 do Plano de Contas da ANS. Os ajustes contábeis, referentes ao exercício de 2018, foram integralmente registrados no mês de dezembro/2018 e foram baseados em parâmetros gerenciais. O saldo contábil referente a 31.12.2017 estão sendo apresentados sem os efeitos da RN 430/2017.

NOTA 05 – DISPONÍVEL

Descrição 2018 2017

Caixa 21.655 47.387 Banco conta movimento 1.944.389 462.280

TOTAL 1.966.044 509.667 NOTA 06 – APLICAÇÕES FINANCEIRAS Referem-se a aplicações em títulos de renda fixa, registrados ao custo de aquisição acrescido dos rendimentos auferidos, os quais estão registrados no resultado do exercício, conforme demonstrado:


Aplicações Garantidoras de Provisões Técnicas (a) 22.336.687 22.169.037 Aplicações Livres 11.246.866 14.953.161

TOTAL 33.583.553 37.122.198 (a) Em cumprimento a RN 392/2015, alterada pela RN 419/2016 e alterações vigentes, da

Diretoria Colegiada da Agência Nacional de Saúde Suplementar - ANS, a Operadora mantém R$ 2.825.827,43 no CEF – FI Saúde Suplementar ANS II R, R$ 17.310.321,31 no CEF – FI ANS Plus RF Cred Priv e R$ 2.200.538,35 no BANCOOB DTVM Ltda - FI ANS DED. SETOR SAUDE SUP. FI RF CP exclusivamente para vinculação à ANS, dos respectivos títulos e valores mobiliários registrados como ativos garantidores de provisões técnicas.



NOTA 07 - CRÉDITOS DE OPERAÇÕES COM PLANOS DE ASSISTÊNCIA À SAÚDE Nesta conta figura valores que a Unimed Vale do Aço tem a receber dos clientes de planos de saúde. O valor composto nesta conta são contratos com cobertura assistencial pré-estabelecido para pessoa física e jurídica. A provisão de devedores duvidosos foi realizada de acordo com a RN 390/2015 e a RN 418/2016.


Contraprestação Pecuniária a Receber 4.409.818 4.186.034 Operadoras de Planos de Assistência à Saúde 224.817 - Participação de Beneficiários em Eventos 1.177.389 731.968

TOTAL 5.812.024 4.918.002 NOTA 08 - CRÉDITOS DE OPERAÇÕES DE ASSISTÊNCIA À SAÚDE NÃO RELACIONADOS COM PLANOS DE SAÚDE DA OPERADORA.

O valor composto nesta conta refere-se a outros serviços de assistência de saúde e o intercambio a receber em atendimento eventual entre as Unimed´s. A provisão de devedores duvidosos foi realizada de acordo com a RN 390/2015 e a RN 418/2016.


Créditos a Receber de Prestação de Serviços 132.638 272.250 Intercâmbio a Receber Atendimento Eventual 226.179 40.048 Outros Serviços de Atendimento Médico Hospitalar - 350.068

TOTAL 338.817 662.366 NOTA 09 – DESPESAS DIFERIDAS Referem-se ao diferimento das despesas de comercialização incidentes sobre os contratos coletivos e individuais, por prazo não superior a 12 meses, conforme demonstrativo a seguir:


Despesas de Comercialização Diferidas 5.143.393 - TOTAL 5.143.393 -



NOTA 10 – BENS E TITULOS A RECEBER Os títulos e créditos a receber correspondem, substancialmente:

a) Títulos a Receber referem-se a valores de cheques sob custódia, cheques devolvidos,

valores correspondentes a valores em cartão de crédito e aos demais títulos de créditos a receber;

b) Outros Títulos a Receber contempla adiantamentos de férias a colaboradores e a adiantamentos a fornecedores.

NOTA 11 - ATIVO NÃO CIRCULANTE - REALIZÁVEL A LONGO PRAZO

Foram registrados os direitos realizáveis após o término do exercício seguinte, conforme demonstrado:


Depósitos Judiciais - Eventos / Sinistros (a) 5.013.208 3.629.179

Depósitos Judiciais - Fiscais / Tributos (b) 53.852 53.852

Depósitos Judiciais - Fiscais / Cíveis (c) 1.710.861 498.216

Depósitos Judiciais - Fiscais / Trabalhistas (d) 363.856 133.856

TOTAL 7.141.777 4.315.103 a) Depósitos Judiciais e Fiscais – Ressarcimento ao Sistema Único de Saúde SUS: refere-se a

valores pagos judicialmente pela Cooperativa relativo as cobranças recebidas da ANS pela utilização dos beneficiários da Operadora na rede pública de atendimento - SUS.

b) Depósitos Judiciais e Fiscais - Tributos: referem-se a depósitos judiciais realizados nos autos dos processos questionando a cobrança da Taxa de Saúde Suplementar.

c) Depósitos Judiciais - Fiscais / Cíveis: referem-se a depósitos judiciais realizados nos autos dos processos que envolvem questões cíveis como danos morais.

d) Depósitos Judiciais e Fiscais – Trabalhistas: referem-se a processos no âmbito trabalhista relacionados à ex-funcionários do quadro funcional da empresa.

Descrição 2018 2017 Estoque 1.851.192 1.538.687 Títulos a Receber (a) 2.396.987 1.168.256 Outros Títulos a Receber (b) 3.679.098 1.782.503 TOTAL 7.927.277 4.489.446



NOTA 12 - INVESTIMENTOS

A Unimed Vale do Aço tem participações societárias conforme segue:


Unimed Participações 68.872 115.921 Unimed Seguradora 1.000 1.000 Intrafederativa Leste Nordeste 12.048 10.788 Ações de Companhia Telefônica 7.139 7.139 Sicoob Credicom 534.925 366.462 Central Nacional Unimed 287.926 287.926 Federação das Unimeds MG 642.576 427.776 Unimag (a) 3.000 3.000

TOTAL 1.557.486 1.220.012 Os investimentos compreendem as participações em outras empresas avaliados pelo método do custo corrigido. a) Em 07/08/2015 foi certificado pela Junta Comercial do Estado de Minas Gerais a constituição

de uma sociedade empresária limitada, de nome empresarial UNIMAG Diagnóstico por Imagem Ltda. O objeto social da UNIMAG é a prestação de serviços de diagnóstico por imagem com e sem uso de radiação ionizante, serviços de tomografia, e serviços de ressonância magnética. A participação societária da Unimed Vale do Aço no capital social da UNIMAG é representada pelo percentual de 50%.

NOTA 13 – IMOBILIZADO Registrado ao custo de aquisição, formação ou construção. Deduzidos da depreciação acumulada, calculada pelo método linear e da provisão para perdas por imparidade, quando aplicável.

Descrição 2018 2017 Terrenos 3.795.540 3.798.056 Edificações 78.654.474 75.176.866 Instalações 9.181.641 8.704.779 Máquinas e Equipamentos 10.874.281 10.206.630 Computadores e Periféricos 4.711.734 4.236.321 Móveis e Utensílios 5.383.971 5.245.950 Veículos 463.756 528.150 Construções em Andamento 121.057 2.383.805 Outras Imobilizações 1.461.011 1.789.148 TOTAL 114.647.465 112.069.705 ( - ) Depreciação Acumulada (22.255.044) (20.552.587) TOTAL DO IMOBILIZADO LÍQUIDO 92.392.421 91.517.118



A depreciação registrada está de acordo com a política de utilização de ativos adotada pela entidade conforme previsto no CPC 27 e CFC NBC TG 27 (R3) – Resolução 1.177/09. São constituídas mensalmente as provisões de IRPJ e CSLL, tendo como fato gerador a diferença entre os saldos das depreciações fiscal e econômica, totalizando no exercício de 2018 o valor de R$ 1.354.832 aos quais estão registradas no Passivo Exigível à Longo Prazo (nota explicativa nº 20) como Impostos Diferidos. Em 31 de dezembro de 2018 e 2017 não existem indícios de redução do valor recuperável dos ativos não financeiros e foi verificado que não haveria efeitos significativos em suas demonstrações financeiras das taxas de depreciação utilizadas nos exercícios. NOTA 14 – INTANGÍVEL


Sistemas de Informática – Softwares 4.728.249 4.541.764 TOTAL 4.728.249 4.541.764 (-) Amortização Acumulada (2.431.269) (1.906.286) TOTAL DO INTANGÍVEL LÍQUIDO 2.296.980 2.635.478

Os valores constantes nesse grupo não sofreram alterações por imparidade ou custo atribuído, considerando que o valor atual é o valor justo. NOTA 15 – PROVISÕES TÉCNICAS DE OPERAÇÕES DE ASSISTÊNCIA À SAÚDE


Provisão de Prêmio Não Ganha – PPCNG (a) 3.623.425 3.179.541 Provisão para Remissão (b) 150.166 99.359 Provisão de Eventos / Sinistros a Liquidar SUS (c) 8.749.865 6.616.341 Provisão de Eventos / Sinistros a Liquidar para Outros Prestadores (d) 4.491.778 3.286.000 Provisão para Eventos Ocorridos Não Avisados (e) 12.501.837 6.539.115 Total de Provisões Técnicas 29.517.071 19.720.356 Passivo Circulante 25.188.272 16.815.288 Passivo Não Circulante 4.328.799 2.905.068 Total de Provisões Técnicas 29.517.071 19.720.356

a) Provisão de Prêmio / Contraprestação Não Ganha

Caracteriza-se pelo registro contábil do valor mensal cobrado pela operadora para cobertura de risco contratual da vigência que se inicia naquele mês, devendo ser baixada a crédito de Receita de Prêmios ou Contraprestação, no último dia do mês de competência, pelo risco já decorrido no mês.



b) Provisão de Remissão

Obedecendo a critérios e cálculo definido em nota atuarial aprovada pela ANS foi constituída a provisão de remissão para garantir cobertura de riscos contratuais em favor de beneficiários, após o falecimento do titular de planos de assistência à saúde, totalizando o montante de R$ 150.167, sendo a mesma classificada em R$ 47.915 no Passivo Circulante e R$ 102.252 no Passivo Não Circulante. c) Provisão de Eventos a Liquidar para o SUS

Refere-se ao valor cobrado pela ANS referente ao ressarcimento ao SUS, sendo o valor contabilizado pelo valor cobrado no momento do recebimento da conta médica e ajustado mensalmente pelo valor informado no sitio eletrônico da ANS. A partir de 2016, com a adequação do Plano de Contas Padrão pela RN 390/2015, os débitos pendentes garantidos por depósito judicial oriundos de ação judicial estão sendo contabilizados no Passivo Não Circulante, totalizando R$ 8.749.865 classificados no Passivo Circulante R$ 4.523.317 e R$ 4.226.548 no Passivo Não Circulante. d) Provisão de Eventos a Liquidar para Outros Prestadores

Provisão para garantia de eventos já ocorridos, registrados contabilmente e ainda não pagos. Conforme estabelecido pela RN 209/09, RN 393/2015 e alterações vigentes o registro contábil deve ser realizado no momento da apresentação da cobrança às operadoras e na identificação da ocorrência da despesa médica pela comunicação do prestador de serviço, independentemente da existência de qualquer mecanismo, processo ou sistema de intermediação da transmissão, direta ou indiretamente por meio de terceiros, ou da análise preliminar das despesas médicas. Foi publicada a RN 209/2009 com alterações pela RN 227/2010, RN 274/2011, RN 313/2012 e RN 393/2015, que determinou que a provisão para eventos a liquidar deve ser lastreada por ativos garantidores que atendam os critérios da RN 392/2015, alterada pela RN 419/2016, sendo opcional a vinculação para eventos que tenham sido avisados nos últimos 60 dias para Operadora de Médio e Pequeno Porte. e) Provisão para Eventos Ocorridos e Não Avisados (PEONA)

A provisão foi constituída de acordo com os parâmetros estabelecidos na RN 209/2009 considerando as modificações trazidas pelas RN 274/2011, bem como da RN 393/2015 expedidas pelas ANS. É destinada a fazer frente ao pagamento dos eventos que já tenham ocorridos e que não tenham sido registrados contabilmente, correspondendo em 31/12/2018 à totalidade da provisão exigida, conforme regras previstas nos mencionados dispositivos normativos. A partir de 2017 a referida provisão passou a ser calculada em metodologia contida em Nota Técnica Atuarial, aprovada pelo Ofício nº 299/ 2017/COAOP /GEAOP/GGAME/DIRAD-DIOPE/DIOPE/DIOPE/ANS, datado de 07/11/2017, expedido pela ANS. f) Ativos Garantidores das Provisões Técnicas

A RN 392/2015, alterada pela RN 419/2016, dispõe sobre aceitação, registro, vinculação, custódia, movimentação e limites de alocação e de concentração na aplicação dos ativos garantidores das operadoras no âmbito do sistema de saúde suplementar.



As provisões técnicas estão garantidas conforme demonstrado a seguir:

PROVISÕES 2018 2017

Provisão Financeiro (a) Provisão Financeiro REMISSÃO – Curto Prazo 47.915

26.563.235

36.810

25.011.556 REMISSÃO – Longo Prazo 102.252 62.549 PEONA 12.501.837 6.539.115 PESL Provisão Eventos 13.241.642 9.902.341 Subtotal 25.893.646 26.563.235 16.540.815 25.011.556 (-)Total ABIS sem necessidade vinculação (1.699) - - - (-) GRU´s mais 5 anos (1.201.641) - (1.173.068) - TOTAL 24.690.306 26.563.235 15.367.747 25.011.556

(a) Os valores financeiros apresentados no quadro 2018 referem-se às aplicações financeiras

vinculadas, lastreada por ativos garantidores R$ 22.336.687 e depósito judicial de eventos de R$ 4.226.548. A Cooperativa, portanto, encontra-se suficiente em relação ao lastro para os ativos vinculados as provisões garantidoras.

NOTA 16 – MARGEM DE SOLVÊNCIA

A Agência Nacional de Saúde (ANS) é responsável por fiscalizar/monitorar o indicador de Margem de Solvência (MS) das operadoras de saúde, conforme a RN 209 do art. 6º “A Margem de Solvência corresponde à suficiência do Patrimônio Líquido ou Patrimônio Social ajustado por efeitos econômicos, na forma da regulamentação do disposto no inciso I do artigo 22”. A exigência em dezembro/2018 para as Operadoras de Saúde é de 70,52%. Mensalmente essa exigência é acrescida em 0,615% e chegará a 100% em dezembro/2022. A RN no 430/17 dispõe sobre as operações de compartilhamento da gestão de riscos envolvendo operadoras de planos de assistência à saúde. Segundo o referido normativo, esse compartilhamento de risco pode ser feito da seguinte forma: I – assumindo a corresponsabilidade pela gestão dos riscos decorrentes do atendimento, de forma continuada, dos beneficiários de outras operadoras por meio de intercâmbio operacional, convênio de reciprocidade ou outra forma de ajuste; O referido normativo trouxe alterações nos lançamentos contábeis, que devem ser observadas desde janeiro de 2018, conforme regras contidas no novo manual contábil disponibilizado pela ANS. Com a RN nº 430/17, a relação entre as Operadoras que realizam o compartilhamento de risco foi devidamente regulamentada, assim como os registros contábeis dela decorrentes. Dessa forma, considerando as novas regras descritas no manual contábil vigente, as despesas assistenciais do beneficiário da operadora origem que forem realizadas na rede da operadora prestadora nos casos de intercâmbio, não passarão pela conta de eventos indenizáveis líquidos na operadora que detém o vínculo com o beneficiário (Operadora Origem), como ocorria até dezembro de 2017, mas sim na conta redutora das contraprestações.



Considerando esse impacto, foi realizado o cálculo considerando o compartilhamento de risco, considerando a RN Nº430/17, conforme a tabela a seguir:

Considerando o Compartilhamento de Riscos 2018

Margem de Solvência Total (MST) 30.635.710 Margem de Solvência Exigida (MSE) 21.604.303 Patrimônio Mínimo Ajustado (PMA) 404.754 Máximo entre MSE e PMA 21.604.303 Patrimônio Líquido Ajustado 35.175.133

NOTA 17 – TRIBUTOS E ENCARGOS SOCIAIS A RECOLHER Refere-se aos impostos e as contribuições a recolher sobre as operações da Cooperativa, retenções de impostos e contribuições na fonte e parcelamentos de débitos de tributos e contribuições, conforme a seguir demonstrados:


Passivo Circulante - Imposto de Renda s/ Lucro 427.590 1.091.878 - Contribuição Social s/ Lucro 121.226 399.849 - INSS 204.818 649.429 - ISS 529.347 173.296 - FGTS 239.997 192.591 - PIS/COFINS 192.427 401.996 - Outros Impostos e Contribuições 28 28 - Impostos e Cont. retidos na fonte 566.347 506.250 - Contribuições Previdenciárias Retidas 308.471 234.574 - Outras Contribuições 188.455 163.836 - Parcelamentos de Tributos e Contribuições (a) 920.796 1.104.953 TOTAL PASSIVO CIRCULANTE 3.699.502 4.918.680 Passivo Não Circulante - Imposto de Renda s/ Lucro (c) 17.505.484 - - Contribuição Social s/ Lucro (c) 8.700.930 - - Outros Impostos e Contribuições (b) 13.697.684 - - Parcelamentos de Tributos e Contribuições - 920.796 TOTAL PASSIVO NÃO CIRCULANTE 39.904.098 920.796 TOTAL 43.603.600 5.839.476

a) Corresponde ao parcelamento especial de Contribuições para o Instituto Nacional do

Seguro Social – INSS, divididos os pagamentos em 180 meses, conforme parâmetros definidos pela Lei 11.941/2009 da Secretaria da Receita Federal, com liquidação total em 2019;



b) Refere-se às diferenças de base de cálculo de PIS e COFINS, no período de 2013 a 2014, em que a Unimed Vale do Aço apurava o PIS e COFINS com base entre ato cooperativo e o ato não cooperativo. A partir de 2015, conforme orientações da assessoria jurídica, adotou o cálculo como operadora de plano de saúde.

c) Refere-se às diferenças de base cálculo de IRPJ e CSLL sobre ato não cooperativo.

NOTA 18 – EMPRÉSTIMOS E FINANCIAMENTOS Referem-se a financiamentos obtidos junto a instituições financeiras para a construção e ampliação da rede própria (hospital), aquisição de equipamentos hospitalares e para capital de giro:

Passivo Circulante 2018 2017 Sicoob Credicom 5.826.808 3.350.130 Finame 206.206 955.113 Santander 1.800.000 0 Aymoré Crédito 0 1.111.690 Subtotal – A 7.833.014 5.416.933 Passivo não Circulante Sicoob Credicom 10.075.623 10.823.232 Finame 0 206.204 Outros Empréstimos 31.331 29.062 Santander 2.200.000 0 Subtotal – B 12.306.954 11.058.498 TOTAL GERAL (A + B) 20.139.968 16.475.431

NOTA 19 – DÉBITOS DIVERSOS São demonstrados os valores conhecidos ou calculáveis, acrescidos, quando aplicáveis, dos encargos financeiros incorridos, assim dispostos:


Obrigações com Pessoal 4.158.816 4.104.249 Fornecedores 3.879.519 4.390.090 Depósitos de beneficiários e de terceiros 168.601 263.096 Outros débitos a pagar 177.222 202.379

TOTAL 8.384.158 8.959.814



NOTA 20 – PASSIVO NÃO CIRCULANTE – CONTINGÊNCIAS, TRIBUTOS E CONTRIBUIÇÕES


Provisões para Tributos Diferidos (a) 1.680.137 326.048 Provisões Judiciais (b) 10.672.717 3.160.763

TOTAL 12.352.854 3.486.811 Contingência Tributária (c) 161.037 50.755.313

TOTAL 161.037 53.922.149

(a) São constituídas mensalmente as provisões de IRPJ e CSLL, tendo como fato gerador a diferença entre os saldos das depreciações fiscal e econômica totalizando em 2018 o valor de R$ 1.354.832 aos quais estão registradas no Passivo Exigível à Longo Prazo, como Impostos Diferidos. A realização dos tributos, ou seja, o efetivo recolhimento ao erário ocorre quando do ganho na alienação, ocorrendo a reversão da provisão quando da depreciação total dos bens ou baixa por obsolescência, conforme previsto no CPC 27 e CFC NBC TG 27 (R3) – Resolução 1.177/09.

(b) As provisões judiciais referem-se aos Processos Tributários com Exigibilidade Suspensa

junto à Receita Federal do Brasil referente à fiscalização realizada em 2016 em relação ao cálculo de PIS/COFINS/IRPJ/CSLL sobre atos não cooperativos no valor de R$ 7.590.581, Processos Cíveis no valor de R$ 2.304.657 e Processos Trabalhistas no valor de R$777.479.

(c) As Provisões para Contingências Tributárias correspondem aos processos administrativos

e/ou judiciais contra a Cooperativa, questionando a legalidade e/ou constitucionalidade da cobrança de tributos pelo fisco e foram calculadas e contabilizadas com base na metodologia de cálculo de cada tributo, em conformidade com a legislação vigente e os pareceres dos Assessores Jurídicos da Cooperativa.

NOTA 21 – PATRIMÔNIO LÍQUIDO a) Capital Social

Descrição 2018 2017 Capital Subscrito e Integralizado 33.670.878 32.882.608 Número de Cooperados 308 295 Valor da Cota Parte R$ 1,00 R$ 1,00



O Capital social é de R$ 33.670.878, sendo dividido em quotas-partes de valor unitário igual de R$1,00 (um real), não sendo permitida a subscrição no valor inferior a R$ 1 mil (hum mil reais). A quota-parte é indivisível, intransferível mesmo entre os associados, não podendo ser negociada de modo algum, nem dada em garantia, e todo o seu movimento de subscrição, realização e restituição será sempre escriturado no Livro de Matrícula. No exercício de 2018 foi capitalizado em contrapartida ao capital social a Sobra Líquida apurada em 2017 de R$1.426.125, conforme aprovado em Assembleia Geral Ordinária. b) Discriminação das Reservas


Fundo de Reservas 1.615.537 2.611.019

Fundo de Assistência Técnica Educ. e Social 5.784.913 6.255.511

Reserva de Reavaliação 1.227.131 1.332.370

Reserva de Sobras 518.835 413.596

TOTAL 9.146.416 10.612.496 O Fundo de Reserva Legal é constituído através da destinação de 10% das sobras líquidas verificadas no encerramento de cada exercício e destina-se a suprir eventuais perdas e atender o desenvolvimento das atividades sociais, sendo indivisível entre os cooperados.

O Fundo de Assistência técnica Educacional e Social – FATES é constituído através da destinação de 5% das sobras líquidas do exercício e pelo resultado apurado nos atos cooperativos auxiliares e não cooperativos. Destina-se à prestação de assistência aos cooperados, seus dependentes legais e aos empregados da Cooperativa. Em 2018 com a perda apurada de R$995.482 não ocorreram as referidas destinações, bem como, o montante foi absorvido pelo Fundo de Reserva conforme pode-se observar na Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido. As demais modificações e a composição do Patrimônio Líquido encontram-se consignadas e evidenciadas na referida demonstração. A Reserva de Reavaliação refere-se ao resultado líquido da reavaliação e dos impostos sobre a reavaliação dos imóveis de propriedade da Cooperativa registrados no ativo permanente. As Reservas de Sobras referem-se à constituição dos valores oriundos da reserva de reavaliação 2017 - R$ 413.596 e 2018 - R$105.239.



NOTA 22 – RESULTADO DO PERÍODO

Atos Cooperativos (Principais e Auxiliares) Serviços realizados por médicos cooperados e singulares que prestam serviço de Intercâmbio, bem como os complementares necessários ao desempenho de suas funções (Hospitais, Laboratórios e Clínicas de Diagnostico). Atos não Cooperativos Serviços realizados por médicos não cooperados e atividade fora do objetivo social. NOTA 23 – EVENTOS MÉDICOS-HOSPITALARES – INFORMAÇÃO REGULAMENTADA PELA ANS

A distribuição dos saldos do quadro auxiliar de EVENTOS MÉDICO HOSPITALARES ASSISTÊNCIA MÉDICO-HOSPITALAR do Documento de Informações Periódicas – DIOPS do 4º trimestre de 2018 está em conformidade com Ofício Circular DIOPE nº 01, de 01/11/2013, referente aos planos individuais firmados posteriormente à Lei nº 9.656/1998, com cobertura médico-hospitalar e modalidade de preço pré-estabelecido:

DESCRIÇÃOATO

COOPERATIVOATO NÃO

COOPERATIVOTOTAL

Receitas 173.248.008 3.930.591 177.178.599Despesa -170.581.352 -5.558.844 -176.140.196RESULTADO DOS ATOS 2.666.656 -1.628.253 1.038.403

(-) PPR Participação no Resultado 0 0(-) Impostos Diferidos -1.354.832 -1.354.832RESULTADO DOS ATOS 2.666.656 -3.662.138 -995.482Realização da Reserva de Reavaliação 0Reserva Legal 10% 0FATES 5% 0FATES ATO NÃO COOPERATIVO 0Reserva de Sobra 0SOBRA À DISPOSIÇÃO DA AGO 2.666.656 0 -995.482

-492.950

-186.102

RESULTADO DOS ATOS

(-) IRPJ (IMPOSTO DE RENDA PESSOA JURÍDICA -492.950

(-) CSLL Contribuição Social s/ Lucro Líquido -186.102



NOTA 24 – DESPESAS ADMINISTRATIVAS


Despesas com pessoal próprio (a) 10.983.693 10.386.436 Despesas com serviços de terceiros (b) 1.879.442 2.103.874 Despesas com localização e funcionamento (c) 3.290.475 3.141.654 Despesas com publicidade e propaganda 1.334.655 659.543 Despesas com tributos 294.602 256.433 Despesas administrativas diversas (d) 2.263.717 1.961.201 Total 20.046.584 18.509.141

(a) Honorários dos conselhos de administração, da diretoria executiva, do conselho fiscal,

salários e benefícios para colaboradores e encargos sociais sobre folhas de pagamentos; (b) Serviços de terceiros relativos a trabalhos advocatícios, auditorias, consultoria, entre

outros;

(c) Utilização e manutenção das instalações da UNIMED, tais como: energia, água, segurança, alugueis, limpeza, manutenção, telefone e demais despesas de expediente;

(d) Despesas com contribuições institucionais ao sistema Unimed e despesas com ações

judiciais.



NOTA 25 – COBERTURA DE SEGUROS A Cooperativa possui cobertura de seguros contra incêndio e riscos diversos para parte dos bens do ativo imobilizado, por valores considerados suficientes pela administração para cobrir eventuais perdas. NOTA 26 – EVENTOS SUBSEQUENTES Não ocorreram eventos entre a data de encerramento do exercício social e de elaboração das demonstrações contábeis de 31/12/2018, que pudessem afetar as informações divulgadas, bem como a análise econômica e financeira.

Ipatinga - MG, 31 de dezembro de 2018

_____________________________ ____________________________ Dr. José Maurício Nolasco Nascimento Dr. Cássio Schettino Campos

Diretor Presidente Diretor Financeiro

___________________________ _______________________________ Dr. Jeferson Almeida Miranda Dr. Érico Raimundo Guimarães Fantini

Diretor Administrativo Diretor de Recursos Próprios

__________________________ Cristiane Lúcia Bastos

Contadora – CRC –MG 082725/O

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