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Relatório do Projecto do Mentorado Integrado no Plano de Acolhimento e Acompanhamento do GAPE ano lectivo de 1996/1997 Serviço de Aconselhamento Psicológico Instituto Superior Técnico Lisboa Novembro de 1997

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Relatório do Projecto do Mentorado

Integrado no Plano de Acolhimento e Acompanhamento do GAPE

ano lectivo de 1996/1997

Serviço de Aconselhamento Psicológico Instituto Superior Técnico Lisboa Novembro de 1997

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ÍNDICE 1. Introdução 2. Selecção dos estudantes 3. Selecção dos mentores. 4. Formação dos mentores 4.1. Avaliação quantitativa da formação 4.2. Avaliação qualitativa da formação 5. Formação dos grupos 5.1 Caracterização dos alunos participantes e não participantes 6. 1º Período: Actividades dos grupos nas primeiras semanas (18-9-96 até 30-9-96) 6.1 Actividades Previstas 6.1.1. Visita às instalações da LEEC. 6.1.2. Visita organizada à AEIST 6.1.3. Reconhecimento do Técnico 6.1.4. Jogo do Técnico 6.2 Frequência dos encontros 7. 2º Período: Actividades no período Outubro-Dezembro 1996 8. 3º Período: Actividades no período Janeiro-Julho 1997 9. Participação dos estudantes 9.1 Variação na frequência dos encontros 9.2 Variação no tamanho dos grupos 9.3 Participação nos encontros 9.3.1 Perfil da participação 9.4 Exposição dos alunos às várias actividades do mentorado. 10. Avaliação das várias actividades pelos mentores 10.1 Formação dos grupos 10.2 Visita organizada a LEEC 10.3 Visita às instalações do Técnico 10.4 Jogo do Técnico 10.5 Encontros dos grupos 10.6 Dificuldades de relacionamento 10.7 Encontro sobre as diferenças entre o Ensino Secundário e o Ensino Superior 10.8 Gostar de ser mentor

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11 Avaliação do Mentorado pelos Mentorandos 11.1 Avaliação Qualitativa: Entrevistas 11.2 Avaliação Quantitativa: Inquérito 12 Estudos Específicos Sobre o Mentorado 12.1 Participação no Mentorado dos Alunos de fora de Lisboa 12.2 Avaliação dos efeitos do mentorado sobre os sucesso académico 13. Apoio aos Mentores 13.1 Centro de Apoio aos Mentores 13.2 Encontros de Mentores 14 Conclusões e Recomendações 14.1 Conclusões 14.2 Recomendações 15 Agradecimentos 16 Literatura 17 Anexos

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1. Introdução Em 1995 foi elaborada a ideia, já existente no Gabinete de Apoio ao Estudante (GAPE), de implementar, como medida preventiva, um sistema de mentorado no Instituto Superior Técnico, por colaboradores do Serviço de Aconselhamento Psicológico (SAP). Esta ideia foi formalizada num documento intitulado “Criação e Dinamização da Figura do Mentor” (Vide anexo I). Este sistema, em que os alunos do primeiro ano são apoiados na sua integração no ensino superior por alunos de anos avançados, é prática comum , há já muitos anos, em muitas universidades europeias. Em 1996 este projecto foi integrado no “Plano de Acompanhamento” (ref. 1) do GAPE, tendo como objectivo um projecto piloto de mentorado com um grupo pequeno de estudantes para o ano lectivo 1996/1997. O presente relatório preliminar avalia esta experiência com o mentorado no IST no período de Setembro a Dezembro 1996. Este relatório é limitado pelo facto de, na data da sua realização, ainda não estarem disponíveis muitos dados importantes. A principal lacuna é a avaliação do mentorado por parte dos estudantes do 1º ano que nele participaram, pelo que este relatório preliminar relata, principalmente a organização do mentorado e as experiências dos mentores e. Em Maio apresentaremos o relatório final. No capítulo 12 deste relatório podem ser encontradas as avaliações adicionais que serão incluídas no relatório final.

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2. Selecção dos estudantes Tratando-se de uma experiência piloto, é importante poder avaliar os efeitos do mentorado. Assim, a amostra de estudantes tinha que obedecer a alguns critérios que permitissem esta análise: - O grupo experimental deveria ter um tamanho suficientemente grande a fim de permitir uma generalização dos resultados (mínimo 100 alunos) - O grupo deveria permitir o estudo de um grupo de controlo equivalente. A escolha mais lógica seria uma amostra de estudantes de uma das Licenciaturas com maior numerus clausus do IST, podendo os restantes alunos da mesma licenciatura servir como grupo de controlo. Por já terem existido contactos informais com professores e alunos da Licenciatura em Engenharia Electrotécnica e Computadores (LEEC) e por esta ser uma Licenciatura que elaborou uma Auto-Avaliação (ref. 2), (permitindo assim um fácil acesso às características dos alunos que participariam no projecto), foi escolhida a LEEC para esta experiência-piloto. Realizou-se uma reunião com a Comissão Coordenadora desta Licenciatura em Junho de 1996, em que foi discutido o projecto do mentorado. Discutiu-se a possibilidade de se optar por uma experiência “mais humana", em que todos os novos alunos da LEEC participassem, ou uma modalidade em que só metade dos alunos do 1º ano seriam abrangidos. Optou-se pela segunda modalidade, porque permitiria uma avaliação mais rigorosa e científica dos efeitos do mentorado. Ficou ainda acordado, nesta reunião, que os mentores deveriam ser alunos com bons resultados académicos. Como se pretendia uma amostra aleatória dos alunos alvo, a escolha dos participantes foi efectuada através dos seus números de aluno do Técnico optando por um sistema em que só os números ímpares poderiam participar no mentorado enquanto os pares funcionariam como grupo de controlo. Sendo o numerus clausus desta licenciatura de 250 alunos, 125 alunos iriam participar no programa do mentorado (grupo experimental) e 125 alunos, nesta fase inicial, excluídos deste programa (grupo de controlo).

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3. Selecção dos mentores. Aproveitando a experiência do coordenador do mentorado que foi mentor na Faculdade de Química da Universidade de Utrecht (Holanda) durante vários anos e os dados de alguns estudos elaborados sobre este tipo de projectos (ref. 3 e 4), optámos por um modelo em que constituímos grupos de 10 novos alunos acompanhados por 2 mentores. Estes dois mentores deveriam ser estudantes da mesma licenciatura dos “caloiros” (neste caso da LEEC) e, idealmente, um destes mentores seria do 2º ano da licenciatura, permitindo uma experiência o mais actualizada e próxima possível do 1º ano desta licenciatura. O outro mentor seria de um ano mais avançado (3º-5º), conhecedor dos aspectos da licenciatura nos anos a seguir. Alguns mentores foram recrutados através de recomendações de professores da LEEC, mas a maior parte foi recrutada dos alunos (sub-) delegados de turma ou ano da LEEC. Esta pareceu-nos uma boa estratégia, em virtude destes estudantes terem já mostrado ser alunos com algum sentido de responsabilidade ao terem optado pela função de (sub-)delegado. Uma estratégia de recrutamento de mentores entre o grupo dos "Guias" do IST, não resultou pelo facto de os mesmos já estarem envolvidos noutros aspectos do Programa de Acolhimento e Acompanhamento dos novos alunos, nomeadamente dando apoio aos estudantes durante a semana da inscrição, o que não era compatível com o desenvolvimento de actividades com o seu grupo no mesmo período. O recrutamento foi feito através de um contacto telefónico semi-estruturado em que se explicou o que era o mentorado, os objectivos que pretendíamos atingir, data da formação, e o investimento de tempo que ia ser necessário. Se o delegado demostrava interesse, enviaríamos um documento com informação (Anexo II) ao candidato. O delegado era contactado novamente para obter uma confirmação definitiva. Porque a aprovação do projecto demorou mais tempo, começamos este processo só no início de Julho, o que se revelou difícil, porque muitos dos delegados já estavam de férias. Os delegados acolheram, na sua maioria, muito positivamente o projecto, e muitos dos que não podiam participar por falta de tempo, lamentaram o facto de não poderem participar, e chegaram mesmo a indicar outros colegas para os “substituírem”, tal como os que aderiram também sugeriram outros colegas que lhes pareciam motivados.

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Durante o processo de recrutamento mudámos a data da formação dos mentores de 7 e 8 de Setembro para 14 e 15 de Setembro, porque nos apercebemos de que muitos deles só iriam regressar imediatamente antes das aulas começarem. No fim deste processo tínhamos 23 mentores confirmados, ou seja menos 3 do que seria ideal (o ideal seriam 24 mentores + 2 reservas). Assim não foi possível fazer uma selecção com base no critério de "bons alunos", como foi proposta pela Coordenação da LEEC. No dia 2 de Setembro foi enviada uma carta aos mentores interessados com uma confirmação definitiva e com informação sobre a Formação (vide Anexo III).

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4. Formação dos mentores No fim de semana de 14 e 15 de Setembro de 1996 foi realizada a formação dos mentores. Esta formação foi preparada e monitorizada por Ana Luísa Botas, Guiomar Gabriel e Hans Welling, psicólogos do SAP. A formação tinha o seguinte programa:

Dia 1. 14 de Setembro de 1996 Hora Tópico 10:00 Boas Vindas 10:15 Jogos introdutórios 10:45 O que é o mentorado? 11:45 Jogo maratona 12:45 Jogo de expectativas 13:00 Almoço 14:30 Preparação de 2 encontros formais 16:00 Intervalo 16:30 Comunicação 17:15 Assertividade 18:30 Jantar

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Dia 2. 15 de Setembro de 1996 Hora Tópico 10:00 Aquecimento 10:30 Formação Programática 13:00 Almoço 14:30 Trabalho com grupos 15:00 Dicas sobre o que as pessoas normalmente gostam 15:30 Ideias preconcebidas sobre o técnico. Como “virar o bico ao prego” 16:00 Intervalo 16:30 Mentor em acção 17:30 Partilha de projectos 18:00 Avaliação 18:30 Jantar Dos 23 mentores confirmados, apareceram 17 mentores, para participarem na formação. Foram contactados os mentores que faltaram, mas todos os que faltaram, desistiram definitivamente. Um dos mentores apresentou um amigo para ser mentor com ele, pelo que se puderam formar 9 grupos com 2 mentores. Destes 18 mentores, 12 tinham sido (sub) delegados de turma. A distribuição dos mentores pelos anos era a seguinte: Tabela 1: Mentores por Ano de Estudo Ano de estudo do mentor Nº de mentores 2º 8 3º 5 4º 5 Os formandos receberam uma refeição, a título gratuito, na cantina do SASUTL no primeiro dia da formação. Os formandos receberam um manual da formação (vide capa no Anexo IV), de forma a servir como documento de apoio durante o decorrer do mentorado. Decidimos não incluir este manual na íntegra nos anexos deste relatório preliminar, em virtude da sua dimensão, mas poderemos disponibilizá-lo se para isso formos solicitados.. No segundo dia da formação foram formadas equipas de dois mentores que iam acompanhar um grupo. Isto sucedeu da seguinte forma: No início do dia perguntamos se já havia preferências por parte dos mentores por um “parceiro”. Estes pares foram escritos no quadro e completados durante o dia.

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À tarde os dois mentores que formavam uma equipa, juntaram-se para elaborar um programa para a primeira semana. Foi elaborada uma ordem de formação dos grupos, correspondente às disponibilidades dos vários mentores. Os formandos foram certificados pela sua participação nesta formação. No fim da formação foram feitas duas avaliações do mentorado: 4.1. Avaliação quantitativa da formação Avaliação quantitativa, por escrito, respondendo às seguintes perguntas: a) Gostei da formação b) Aprendi coisas úteis para ser mentor c) Sinto-me confiante para ser mentor Estas perguntas tinham que ser respondidas numa escala de 1-4: 1: concordo nada 2: concordo um pouco 3: concordo bastante/ muito 4: concordo totalmente Das respostas podemos concluir que todos os mentores concordaram muito ou totalmente com estas 3 afirmações, menos dois mentores que responderam que não se sentiam confiantes para serem mentores.

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4.2. Avaliação qualitativa da formação A avaliação qualitativa foi oral, em grupo Relativamente à avaliação qualitativa que teve lugar, transcrevemos os comentários que surgiram, por ordem de comentários mais referidos. A) TEMAS CONSIDERADOS MAIS ÚTEIS E/OU DO AGRADO DOS MENTORES

• Assertividade: Empatia/Escuta activa; Os vários tipos de comportamento e como eles se podem aplicar a cada um, mesmo na vida futura

• Jogos de desenvolvimento social • Gerir ideias e planos • Planificação “O mentor em acção” • Jogo maratona • Resolução de conflitos/ problemas • Aprender a reagir perante várias situações • tipos de crenças irracionais • Exposição e debate de ideias; discussões em grupo • Diferenças entre estudar no liceu e estudar no IST

B) TEMAS QUE PODEM SER ELIMINADOS Não houve referências C) SUGESTÕES PARA A PRÓXIMA FORMAÇÃO Métodos

• Jogo do Técnico: tornou-se cansativo; podia ser resumido aos casos mais importantes; havia respostas repetidas, pelo que o jogo deve ser revisto; seria positivo separar mais as respostas; algumas perguntas foram consideradas pouco importantes, como por exemplo a do GAIST

• Assertividade foi dada de forma demasiado teórica. Seria preferível fazer mais exercícios práticos, mais demonstrações e exemplos práticos, role-playings.

• Mais jogos de desenvolvimento social • Mais pausas de tipo animação/ movimento • Maior separação dos temas de formação e clarificar melhor as transições. • Nas tarefas de planeamento, mais objectivamente direccionadas para o trabalho a fazer na prática,

devia estabelecer-se mais tempo para planeamento dois a dois. • dar algum tempo para que os formandos possam tirar notas

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Organização

• Fazer um fim-de-semana de formação é positivo; houve a sugestão de realizar formação fora do IST, por exemplo, numa pousada

• Mais dias de formação • Pontualidade: deve passar a existir. • Chamar a comunicação social • Divisão apriorística dos grupos de mentores • Problemas com as refeições deveriam ser resolvidos (pelo menos oferecerem-se os dois almoços e

não só um) • Sala de formação deverá ter melhor acústica

D) SUGESTÕES PARA O PRÓXIMO MANUAL

• Mostrar depoimentos de como foi ser mentor e “caloiro” dentro do plano de mentorado neste ano lectivo

• Descrição de alguns jogos de desenvolvimento pessoal • Não colocar tantas páginas para tomar notas (pouco ecológico - existe a parte de trás em branco nas

folhas). E) DINÂMICA DE GRUPO

• Coesão • Conhecer novas pessoas • Fácil integração entre as pessoas: ambiente muito acolhedor • Tratamento informal das pessoas, mesmo com temas formais foi positivo • Rápida formação de um grupo que se sentiu como tal

Podemos concluir que são de manter os temas propostos, sobretudo todos os que se referem a dinâmicas de grupo e a comunicação interpessoal e todos os que possam ajudar os mentores a lidar com os grupos, por exemplo, as tarefas de planeamento dos encontros com os novos alunos. Levaremos em linha de conta as sugestões apresentadas, a nível de manual, de metodologia (corrigir os erros do jogo do Técnico, tornar os métodos o mais dinâmicos possível por forma a fornecer aos mentores ainda mais tempo de “aprender fazendo”; gerir melhor os tempos) e ainda de organização.

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No final, a nossa apreciação global deste fim-de-semana de formação é extremamente positiva, uma vez que se conseguiu constituir uma forte dinâmica de grupo entre os mentores, que pensamos poder ter sido transportada para o trabalho que vieram a realizar com os seus próprios grupos. Também cremos que as relações estabelecidas entre os mentores os podem ter ajudado a comunicar entre si ao longo do semestre e a inter-ajudarem-se e apoiarem-se uns aos outros, sempre que possam ter surgido dificuldades nos seus grupos de “primeiro anistas”. Uma confirmação de que eles se tornaram um grupo, foi termos tido conhecimento de que os mentores, posteriormente, tinham organizado várias saídas só entre eles. Sendo assim, a formação conseguiu atingir os seus objectivos: Passar informação útil e de forma adequada e dinâmica e criar uma grelha de apoio interpessoal aos mentores deste projecto piloto.

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5. Formação dos grupos A formação dos grupos teria lugar na semana da inscrição dos novos alunos do Técnico, prevista para a semana de 16 até 20 de Setembro de 1997. Os mentores recolheriam os novos alunos com número de inscrição ímpar, e leva-los-iam para o SAP onde esperavam até o seu grupo estar completo, aproveitando o tempo de espera para tirar fotocópias dos horários da LEEC, disponíveis no SAP, e para ler o documento "Regras de Sobrevivência do aluno do IST"(vide Anexo V). Após o que, os mentores iniciavam com o seu grupo as actividades que tinham programado. A formação dos grupos iniciou-se 2 dias mais tarde do que o previsto, em virtude de um atraso do Ministério da Educação na entrega das listas de alunos colocados. A maior dificuldade que previmos, era a não adesão dos “caloiros”, podendo eles pensar que o mentorado era uma forma de praxe. Foram tomadas as seguintes medidas para evitar este problema: 1. Um anúncio oficial do mentorado (vide Anexo VI), nos placards com as informações para os alunos da LEEC, colocado dentro do espaço oficialmente reservado à inscrição. 2. Crachats para os mentores 3. Um acompanhamento por parte dos mentores no processo de inscrição, levando o aluno ao SAP quando tinha concluído a sua inscrição. 4. Um mentor colocado na entrada do espaço da inscrição perguntava aos alunos a sua licenciatura e caso fossem da LEEC e com número ímpar entregava-lhes uma folha informativa sobre o mentorado (Anexo VII) e indicava-lhes um mentor que o acompanhava (vide ponto anterior) Estas medidas evitaram, efectivamente, o problema acima referido ao ponto de haver só alguns números ímpares que não queriam participar e existirem muitos alunos com números pares a solicitar a participação no mentorado. Tal não foi permitido, excepto nalguns casos em que os alunos que condicionaram a sua participação no mentorado, à entrada de um amigo com número de inscrição par no grupo, ou nos casos em que se verificaram, no final do dia, dificuldades em completar o grupo e existiam alunos com números pares muito motivados.

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No dia 18-9-1997 foram formados 4 grupos No dia 19-9-1997 foram formados 4 grupos No dia 20-9-1997 o grupo restante Tabela 2: Tamanho inicial dos grupos e data da Formação Nº Grupo Data Formação Nº Alunos inicial 1 18-9 14 2 18-9 11 3 18-9 10 4 (5) 18-9 10 5 (4) 19-9 10 6 (7) 19-9 13 7 (8) 19-9 12 8 (6) 19-9 12 9 20-9 14 Todos os alunos da LEEC preencheram um questionário (Vide Anexo VIII), em que foram recolhidos vários dados sobre os alunos que eram necessários para os caracterizarem.

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5.1 Caracterização dos alunos participantes e não participantes O número total de participantes no mentorado foi de 110. Foram excluídos 30 deste estudo por falta de dados. O número total de não participantes foi de 120. Foram excluídos 16 por falta de dados. Tabela 3: Características dos alunos participantes e não participantes Participantes Não Participantes Nível de significância sexo masculino 90% 88% .74 idade 18.2Anos 18.0 Anos .01 local origem (12º) fora Lisboa

42% 40% .85

vive a cargo dos pais 96% 96% .96 duração da viagem casa-IST 62 min 58 min .42 tem amigos no IST 87% 80% .26 participou em actividades extra- curriculares no ensino secundário

36% 32% .51

média do 12º ano 16.3 16.2 .15 provas específicas física 14.6 14.7 .30 provas específicas matemática

14.8 14.1 .25

LEEC 1ª opção 94% 96% .61 Pelo nível de significância podemos concluir que os dois grupos apenas diferem em relação à idade: os participantes em média são dois meses mais velhos que os não participantes. Como não há razões a priori para assumir que uma diferença de dois meses em idade é relevante para o nosso estudo, podemos ignorar esta diferença.

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6. 1º Período: Actividades dos grupos nas primeiras semanas (18-9-97 até 30-9-97) As primeira semanas do mentorado, são o período em que o grupo se reúne mais frequentemente. É o período em que o grupo se torna coeso, e onde os novos alunos vão sentir mais necessidade dos mentores por ainda não conhecerem colegas nem o funcionamento e as instalações do IST. Durante estas duas primeiras semanas os SASUTL forneceram refeições grátis para os mentores na cantina. Os mentores mantiveram um registo (vide Anexo IX) dos encontros que realizaram com o seu grupo. Estava previsto iniciar a actividade do grupo já na semana de inscrição. Isto foi realizado apenas em 5 dos 9 grupos. Houve dois factores que dificultaram este plano: 1. As inscrições apenas começaram no dia 18 de Setembro, restando poucos dias para desenvolver actividades antes do início das aulas 2. Houve bastantes alunos não residentes em Lisboa que tinham planeado regressar a casa depois do acto da inscrição. Nem sempre foi possível convencê-los a ficar em Lisboa. 6.1 Actividades Previstas Para esta semana estavam previstas as seguintes actividades "obrigatórias": -Visita às instalações da LEEC. -Reconhecimento do Técnico -Visita organizada à AEIST -Jogo do Técnico 6.1.1. Visita às instalações da LEEC. Foi organizada pelo Prof. José Manuel Brázio (Executivo da Comissão Coordenadora da LEEC) uma visita à Torre de Electricidade, sede da LEEC. Esta visita incluiu um reconhecimento das instalações, secretaria, laboratórios, bar e várias demonstrações por docentes e estudantes da LEEC. Havia duas visitas por dia em que grupos se podiam inscrever.

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6.1.2. Visita organizada à AEIST A AEIST tinha uma visita organizada para os grupos do mentorado, durante a qual foram informados sobre as actividades da AEIST, visitaram a secção de folhas, o complexo desportivo, e as restantes instalações. 6.1.3. Reconhecimento do Técnico A visita às instalações do Técnico, organizada pelos próprios mentores, foi feita por todos os grupos, nalguns casos, durante primeira semana de aulas. 6.1.4. Jogo do Técnico Foi elaborado em colaboração com o GAPE o Jogo do Técnico, uma variação do jogo da glória em que os alunos tinham de responder a perguntas sobre o Técnico (vide Anexo X). As perguntas estavam divididas em três secções: 1. Orgãos da Instituição 2. Procedimentos 3. Problemas Concretos

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6.2 Frequência dos encontros: Na primeira semana de aulas os mentores debateram-se com o problema mais complicado que ocorreu neste projecto. Os alunos do 1º ano da LEEC, têm aulas da parte de manhã, tal como os alunos do 3 e 5º anos. Como muitos mentores são do 2º e 4º ano (vide tabela.1.), e têm as suas aulas de tarde, houve dificuldade em compatibilizar os horários. Os alunos, muitas vezes, não estavam dispostos a voltar, à noite, para o Técnico para se reunirem com o grupo. Este problema foi ainda agravado, pelo design deste projecto, em que os mentorandos estavam em turmas com horários diferentes, não sendo possível aproveitar as horas de manhã, em que algumas aulas não ocorrerem. Alguns encontros neste período, que os mentores tinham organizado, foram inviabilizados pelas praxes. Na verdade, os “praxantes” levaram, por vezes, turmas inteiras a fim de serem praxadas. Uma das soluções encontradas foi combinar almoços com o grupo no intervalo das aulas. Outros mentores também optaram por reunir-se com os grupos, às vezes, com 1 mentor só. Tabela 4: Actividades no 1º Período por Grupo nº grupo visita LEEC visita IST visita AEIST visita Lisboa Jogo do

IST jogos facilitadades

jantar e sair a noite

falar difer 2º e IST

almoço

1 18-9, 20-9 18-9, 20-9, 19-9 18-9 24-9 2 19-9,

25-9 19-9 23-9,

25-9 23-9, 25-9

3 19-9, 23-9

18-9 18-9 19-9 20-9, 24-9

19-9, 20-9, 23-9

4 (5) 23-9 19-9 19-9 25-9 18-9, 19-9

23-9, 25-9

19-9, 23-9, 25-9

5 (4) 20-9, 26-9

19-9, 20-9, 23,9, 25-9

20-9 27-9 23-9 19-9, 24-9

6 (7) 23-9 23-9 26-9 26-9 7 (8) 24-9 24-9 27-9 20-9,

24-9

8(6)1

9

1 Os mentores do grupo 8 e 9 deixaram por completo de contactar com a coordenação. Sabemos, no entanto, que desenvolveram actividades nas primeiras duas semanas.

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Tabela 5: Nº Encontros 1º Período por Grupo nº grupo Nº de encontros realizados em Setembro 1 4 2 3 3 5 4 (5) 4 5 (4) 7 6 (7) 2 7 (8) 3 8(6)2 ? 9 ? 7. 2º Período: Actividades no período Outubro-Dezembro Neste período, o grupo já estava formado e tornou se mais independente. O número de encontros foi menor, também por haver já mais tempo ocupado com os estudos. Os mentores receberam instruções, neste período, para dar um papel mais activo aos seus mentorandos na organização dos encontros. Com esta independência, verifica-se que membros do mesmo grupo são vistos juntos sem haver encontros marcados, e em alguns casos o grupo marcou encontros, esquecendo-se dos mentores! Neste período foi também aplicado um questionário de desenvolvimento pessoal a todos os alunos do primeiro ano da LEEC, para, futuramente, poder avaliar o efeito do mentorado nesta área (vide Anexo XI). Para este período estava programado um encontro dos grupos sobre as diferenças entre o ensino secundário e o ensino superior. Alguns dos grupos realizaram este encontro em moldes formais, como foi previsto na formação. No entanto, os alunos solicitaram informações sobre os estudos em muitos encontros como se pode verificar nas Tabelas 4 e 6, e assim sendo, este tornou-se um assunto abordado muito mais frequentemente. Houve também situações em que os mentorandos telefonaram para casa dos mentores, pedindo esclarecimentos sobre trabalhos ou exames que tinham de fazer.

2 Os mentores do grupo 8 e 9 deixaram por completo de contactar com a coordenação. Sabemos, no entanto, que desenvolveram actividades nas primeiras duas semanas.

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Tabela 6: Encontros segundo Período por Grupo nº grupo Diferenças entre

o ensino 2º- superior3

Jantar e saída a noite

visita Lisboa visita LEEC

jogos facilitadores4

almoço

1 16-10 9-10, 22-11

2 18-10, 14-11

7-10, 11-10, 14-10, 17-10, 18-10, 21-10, 14-11

3 9-10 1-10, 24-10, 28-11

3-10

4(5) 3-10 10-10 9-10 16-10, 23-10

5(4) 9-10 6(7) 21-11,

12-12 2-10 10-10 31-10

7(8) 25-10 11-10, 18-10, 25-10, 15-11, 29-11

8(6)5 9

3 Nesta coluna estão contabilizados os encontros como previstos na formação, mas também os encontros em que “estudar no técnico” ocupou uma parte significativa do encontro. Houve 1 grupo que organizou um encontro dedicado aos diferentes ramos da LEEC, noutro grupo houve um encontro dedicado às expectativas dos alunos em relação a estudar no IST. 4 Nesta coluna estão contabilizados os jogos facilitadores como aprendidos na formação, mas também se encontram outras actividades lúdicas como um jogo escrito sobre desenvolvimento pessoal e um jogo de futebol e jogos de cartas. 5Os mentores do grupo 8 e 9 deixaram por completo de contactar com a coordenação. Provavelmente não houve actividades destes grupos neste periodo, por desmotivação dos mentores.

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Tabela 7: Nº Encontros 2º Período por Grupo

nº grupo Nº de encontros realizados em Outubro-Dezembro

1 3 2 8 3 5 4 (5) 5 5 (4) 1 6 (7) 5 7 (8) 5 8(6)6 ? 9 ?

Neste período o grupo Nº1 deixou de existir por falta de interesse dos mentorandos. Os mentores fizeram muitas tentativas frustradas de reunir o grupo em que sempre apareceram só 1 ou 2 alunos. Depois de ter exposto este problema no 1º encontro de mentores, foi decidido extinguir formalmente o grupo como grupo. No entanto, houve um apoio de base individual aos mentorandos que se mostraram interessados para tal.

6 Os mentores do grupo 8 e 9 deixaram por completo de contactar com a coordenação. Sabemos, no entanto, que desenvolveram actividades nas primeiras duas semanas.

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8. 3º Período: Actividades no período Janeiro-Julho 1997 Para este período estava programado um encontro dos grupos a fim de reflectir sobre os resultados obtidos no primeiro período de exames. 2 grupos realizaram encontros dedicados a este tema. Nos restantes grupos isto foi feito informalmente quando os mentores se encontravam com os membros. Na maior parte dos grupos não houve mais encontros depois do 1º período dos exames. Nestes grupos não se sentiu mais necessidade de realizar encontros. Notou-se, no entanto, que os membros muitas vezes estavam juntos no IST. Os mentores continuavam a falar com eles, mas informalmente. "Falei com eles como falo com os meus amigos quando os encontro", disse um mentor. Tabela 8: Nº Encontros 3º Período por Grupo

nº grupo Nº de encontros realizados em Janeiro-Julho 1997

1 0 2 0 3 0 4 (5) 0 5 (4) 1 6 (7) 0 7 (8) 1 8(6)7 ? 9 ?

7 Os mentores do grupo 8 e 9 deixaram por completo de contactar com a coordenação. Sabemos, no entanto, que desenvolveram actividades nas primeiras duas semanas.

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9. Participação dos estudantes 9.1 Variação na frequência dos encontros Para poder avaliar melhor a eficácia do mentorado no sentido de promover a integração dos alunos do 1º ano, foi feita uma análise da participação dos mesmos. Recapitulamos na Tabela 9 o número de encontros no primeiro e segundo período: Tabela 9: Nº Encontros por grupo nº grupo Nº de encontros

realizados em Setembro

Nº de encontros realizados em Outubro-Dezembro

Nº Total de encontros

1 4 3 7 2 3 8 11 3 5 5 10 4 (5) 4 5 9 5 (4) 7 1 8 6 (7) 2 5 7 7 (8) 3 5 8 média 8.57 Podemos concluir que o número de encontros por mês baixa significativamente, como foi previsto. Os grupos que reúnem menos no 1º período têm tendência para compensar esta situação no segundo período, levando a um número quase igual de sessões (9) realizadas no período total de Setembro-Dezembro, em todos os grupos. 9.2 Variação no tamanho dos grupos Como se pode verificar no capítulo 4, quase todos os alunos com número ímpar se inscreveram num grupo de mentorado. No entanto, como era de esperar, houve alunos que ou não apareceram na primeira sessão ou deixaram de aparecer após alguns encontros (drop-outs). Também houve grupos em que, espontaneamente, entraram membros novos.

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Tabela 10: Drop-Outs e membros novos Nº Grupo Tamanho

inicial 1º período drop-outs e membros novos

2º período drop-outs e membros novos

1 14 -8 extinto 2 11 -2 +1,-4 3 10 -1 +3 4 (5) 10 -1 5 (4) 10 -1 6 (7) 13 7 (8) 12 -1 -2 8 (6) 12 ? ? 9 14 ? ? Como podemos constatar houve alguma perda de membros ao longo do tempo, mas esta perda só foi significativa nos grupos 1 e 2. Note-se que estes foram os dois primeiros grupos a serem formados. Não querendo tirar conclusões muito precipitadas, podemos contudo supor que os alunos ansiosos por se inscreverem primeiro, poderão ter uma característica fanática ou ansiosa, pouco compatível com o funcionamento em grupo. 9.3 Participação nos encontros Passemos então ao número médio de participantes por encontro em cada período Tabela11: Nº Participantes por período, por grupo Nº Grupo Tamanho

inicial 1º período

2º período

1 14 3 2.33 2 11 6 3.25 3 10 4.40 5.80 4 (5) 10 8 7.80 5 (4) 10 5.43 4 6 (7) 13 11 9.8 7 (8) 12 6.67 5.2 Podemos constatar que a participação dos alunos tem uma ligeira tendência para diminuir do 1º para o 2º período, no entanto, a participação no 1º mês do mentorado é um indício bastante bom para prever a participação no 2º período.

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9.3.1 Perfil da participação Nos 7 grupos relativamente aos quais dispomos de dados sobre os encontros, temos uma população de 80 alunos. Consideramos importante perceber melhor o comportamento dos alunos, analisando o número de encontros em que cada um participou, e fazendo uma distinção entre os alunos que deixaram de aparecer por completo depois de alguns encontros (drop-outs) e embora participando pouco, continuaram a aparecer. Tabela 12: Nº dede sessões em que os mentorandos participaram Nº Sessões drop-outs outros 0 10 1 5 2 2 5 2 3 8 4 8 5 14 6 8 7 8 8 3 9 7 Podemos verificar o seguinte: 60% dos alunos participaram muito no mentorado (>3 encontros).12 % dos alunos não quiseram experimentar o mentorado. Outros 12% experimentarem por 1 ou 2 vezes, mas perderam o interesse no mentorado. 15% dos alunos mantiveram-se nos grupos mas participaram pouco (<4 encontros). Consideramos isto uma aderência muito boa.

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9.4 Exposição dos alunos às várias actividades do mentorado. Na Tabela 13 podemos ver quantos alunos participaram nas várias actividades do mentorado nos primeiros 4 meses do mentorado: Tabela 13: Nº de alunos por tipo de actividade Tipo de actividade Nº de alunos que participaram

na actividade % de alunos que participaram (n=80)

visita LEEC 46 58% visita IST 55 69% visita AEIST 35 44% Jogo do IST 3 4% Jogos facilitadores 32 40% Diferenças Ensino 2ª e superior

59 74%

socialização/ visitar Lisboa

13 16%

Jantares e sair à noite 39 49% almoço 52 65% Conclui-se desta tabela que a actividade em que participaram mais alunos, é falar sobre "estudar no Técnico". Isto era esperado, como também era esperado que as actividades de visitar a LEEC, IST, e AEIST fossem importantes. Como actividades pouco desenvolvidas destacam-se "o jogo do técnico" e "reconhecer Lisboa".

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10. Avaliação das várias actividades pelos mentores Foi entregue um questionário (Anexo XII) aos mentores onde podiam avaliar como tinham decorrido as várias actividades dentro dos seus grupos. Relatamos abaixo os resultados deste inquérito, e algumas sugestões para um futuro projecto: 10.1 Formação dos grupos: Globalmente positivo: os estudantes estavam motivados para participar. Em alguns casos receavam que se tratasse de uma praxe. Houve dificuldade em convencer os alunos que viviam longe, a participar, e este foi um obstáculo várias vezes referido. Sugestões para conseguir um melhor resultado: formar os grupos previamente, com alunos do mesmo anfiteatro para facilitar a marcação dos encontros. 10.2 Visita organizada a LEEC Globalmente muito positivo. Devido aos problemas acima descritos (vide 6.2) alguns dos grupos visitaram as instalações da LEEC, só na primeira semana de aulas. Outros fizeram uma segunda visita à LEEC, dado que alguns membros não tinham podido comparecer na primeira visita. A qualidade da visita dependeu muito dos guias da LEEC. Alguns mentores queixaram-se de que os guias não eram suficientemente explícitos atendendo a que os alunos iriam precisar dos serviços visitados. Vários mentores sugeriram que a visita fosse mais curta. Um grupo esperou em vão por um guia, não chegando a visita a realizar-se. 10.3 Visita às instalações do Técnico Uma visita organizada pelo GAPE prevista para este período, só se veio a realizar no fim do mês de Outubro, não havendo qualquer aderência por parte dos grupos provavelmente por aqueles terem já feito, por inciativa própria, a sua visita, nos primeiros dias da semana do mentorado. Os mentores sentiram falta de “algo mais organizado”. No entanto, a visita foi avaliada como muito útil, tendo feito os alunos muitas perguntas. Sugeriram uma visita sob a forma de um peddy-paper. 10.4 Jogo do Técnico Avaliação global: negativa. Poucos grupos utilizaram o jogo. As perguntas foram consideradas demasiado difíceis e o tipo de jogo excessivamente infantil. Sugeriram que, a continuar, deveriam haver mais perguntas sobre o manual de inscrições.

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10.5 Encontros dos grupos: Os mentores foram unânimes quanto à dificuldade de compatibilização de horários, especialmente com os alunos que vivem longe do IST. Sentiram dificuldade em encontrar salas dentro do Técnico para se reunir com o grupo. Actividades melhor sucedidas: -visita à LEEC -sair à noite -jogos facilitadores -visitar o técnico Actividades pior sucedidas -visita à LEEC -visita à Lisboa -diferenças entre o Ensino Secundário e o Ensino Superior 10.6 Dificuldades de relacionamento: Nenhum grupo experimentou grandes problemas de colaboração entre os mentores, na sua interacção com o grupo, ou entre os membros do grupo. 10.7 Encontro “Diferenças entre o Ensino secundário e o superior” Foi considerado muito útil. Alguns grupos não realizaram o encontro como o planeado, discutiram o assunto de forma mais contínua durante vários encontros. No grupo 1 os membros não levaram o tema muito a sério. 10.8 Gostar de ser mentor Todos acharam uma experiência muito enriquecedora e compensadora. Muitos referiram-se frustrados por não ter mais tempo para se encontrar mais vezes. Só os mentores do grupo 1 se sentiram desiludidos devido à baixa adesão do seu grupo.

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11 Avaliação do Mentorado pelos Mentorandos Foram feitas 2 tipos de avaliação diferentes para determinar a apreciação dos mentorandos sobre o mentorado. -Avaliação qualitativa: 4 Entrevistas -Avaliação quantitativa: 1 Inquérito 11.1 Avaliação Qualitativa: Entrevistas A organização do mentorado, teve pouco contacto directo com os mentorandos, a não ser contactos esporádicos com os mentorandos que apareceram no SAP à espera do seu grupo. Apesar de possuirmos já os relatos dos mentores e a avaliação escrito dos mentorandos, decidimos obter ainda mais informação, realizando algumas entrevistas aos mentorandos. A escolha dos mentorandos a serem entrevistados não foi aleatória. Optou-se por ver os dois extremos da escala: 2 alunos assíduos (1 de Lisboa e 1 de não residente de Lisboa) e 2 alunos que não particparam muito (1 drop-out e 1 aluno que participou poucas vezes mas se manteve ligado ao seu grupo).

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Entrevista 1: Foi entrevistado um membro do grupo 2 que participou nos primeiros dois encontros e depois desapareceu: (A ordem das respostas, às vezes, foi alterada para uma maior legibilidade.) Como é que o mentorado foi importante para ti? -Foi bom conhecer o técnico, o ambiente do técnico e conhecer mais pessoas. Só participou em dois encontros, porquê? -Depois começou o ano, houve trabalhos e não queria perder o ritmo da matéria. O meu irmão também estuda no Técnico e avisou-me que o Técnico era exigente nos primeiros anos. Não queria ir só 10 minutos e depois ir-me embora. Faltou ao terceiro encontro. Os mentores voltaram a contactá-lo para lhe dizerem quando iam haver outros encontros? - Não, não me contactaram Se o tivessem contactado, acha que poderia ter ido a mais encontros? -Acho que sim, dependia da minha disponibilidade. Eu gostei dos encontros. O que é que fizeram nestes encontros? -No primeiro encontro fomos ver as instalações do Técnico. No segundo encontro íamos visitar a torre, mas o guia não apareceu. Acabamos por falar sobre os estudos, depois eu fui-me embora. Os outros ficaram? -Alguns ficaram, eu tinha que me ir embora para estudar. Quando é que foram os encontros? - À tarde, o que foi bom porque à noite queria estudar Ainda vê os colegas do grupo? -Sim, falo com eles aqui no Técnico Algum deles tornou-se amigo ou fez trabalhos com eles? -Eu tinha alguns amigos ainda do Liceu que vieram para o meu curso. Os membros do meu grupo não se tornaram amigos, só colegas. Vou fazer um trabalho de grupo com um deles este semestre. No outro semestre fiz trabalhos de grupo com colegas do Liceu. O que é que acha dos mentores? -Foram simpáticos, fizeram bem o seu trabalho Acha que o mentorado o ajudou a passar os exames? -Não, os mentores foram amigos, não foram explicadores. Mas passei a todos os exames. Tem sugestões para o mentorado? -Aplicar o mentorado aos outros cursos. Tenho alguns amigos da escola noutros cursos que me disseram que também gostavam de ter tido um grupo. Quer ser mentor? -Nos primeiros anos não, porque me quero dedicar só aos estudos

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Entrevista 2 Entrevista com um membro do grupo 6 que participou em todos (7) encontros do grupo (organizados até à data da entrevista) e que veio de fora de Lisboa: Como é que o mentorado foi importante para si? -Ajudou desde o princípio a conhecer isto aqui, nunca cá tinha estado. É um sítio grande e um pessoa sente-se perdida. Não tinha cá ninguém conhecido, só noutros cursos. Conhecer aquele grupo ajudou bastante. Como é que se desenvolveu o grupo? -No princípio falaram de si, para se conhecerem melhor, só 2 ou 3 já se conheciam. Fizemos jogos e fomos à Feira Popular jantar; fizemos um jogo de futebol. Ainda não sei se vamos fazer outro amanhã. Falamos sobre os vários ramos, foram colegas dos mentores falar sobre os ramos. Foi bom ter uma ideia sobre as pessoas que estão lá. Quais foram as actividades que gostou mais? -A Feira Popular e o jantar. Todos os membros foram aos encontros?. -Grande parte foi a todos os encontros. Houve uma pessoa que só foi ao primeiro encontro. Outros faltaram de vez em quando. Tornaram se amigos? - Sim, falam-se todos, encontramo-nos por aí. Este semestre vou fazer trabalhos de grupo com alguns elementos do meu grupo. No semestre passado não. Como é correram os exames? -Correram bem, a pior nota foi a de Analise (10) Acha que o mentorado ajudou a passar aos exames? - Acho que sim, antes dos exames juntei-me com os membros do grupo, estudamos juntos e isso ajuda. O que é que achou dos mentores? - Foram simpáticos, gostei deles, pessoas porreiras. Fizeram bem o seu trabalho Quem marcou as sessões? - No fim do encontro marcamos um novo, e depois os mentores telefonaram. O jogo de futebol de amanhã foi uma iniciativa de um dos elementos do grupo. Quando é que se encontraram mais? - Sempre à tarde, menos quando fomos à Feira Popular. Eu tive que ir para casa depois do jantar por causa do comboio, mas os outros ainda deram uma volta. Houve dificuldades na marcação dos encontros em termos de horário? -Não Sugestões? - As pessoas do grupo pertencerem à mesma turma. Isso ajudava porque assim já se conheciam as pessoas da turma. Nós pensávamos que iam conhecer as pessoas da turma de qualquer forma. -Isso não é muito verdade, só conheço mais ou menos metade da minha turma. Só se conhecem melhor nos laboratórios. Nas aulas teóricas há quatro turmas diferentes. Quer ser mentor? - Não, gosto de participar num grupo, mas não tenho jeito para isso, para estar à frente de um grupo.

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Entrevista 3 Entrevista com um membro do grupo 1 que participou em dois encontros do grupo. Note-se ainda que este grupo foi extinto a meio do semestre por aparecerem poucas pessoas nos encontros. O que é que fizeram nos encontros em que estiveste presente? -No primeiro encontro fomos visitar a torre e visitar as instalações do técnico. Se não fosse por isso nem sabia onde ia ter aulas, assim foi importante, vimos o técnico quase todo. A segunda vez já foi no meio do semestre para falar e preencher um questionário com muitas folhas. É difícil lembrar-me exactamente dos encontros porque vejo o João (mentor) quase todos os dias, no CIIST. Ele ajuda-me a resolver as coisas, dá-me apontamentos, relatórios e exercícios já feitos, para eu fotocopiar. E os outros membros do grupo tornaram-se amigos? -Eu sou uma pessoa com poucos amigos mas os que tenho são bons e eu confio. O João é o meu amigo, os outros vejo e falo muitas vezes no CIIST, mas de alguns nem sei o nome. Conheço muitas pessoas colegas. Porque é que só foste a dois encontros? -Eu vivo em Setúbal , vou e venho todos os dias, por isso é difícil. Depende da hora do encontro. Jantar por exemplo é complicado, porque o último autocarro é às 22:30. O grupo nunca foi propriamente um grupo, continuava cada um por si. No tal último encontro havia 5 pessoas. Alguns encontros a que fui não havia mais ninguém. Como é que foi importante o mentorado? -Tornou a adaptação ao Técnico mais rápida, vi colegas que não tiveram (mentorado) e eu sabia muito mais que eles. Onde se tirava fotocópias, onde ficavam as salas, sabia mais truques, eles não e andaram um bocado perdidos. Ficamos com um contacto mais próximo do meio académico. No primeiro dia senti-me perdido, se não fosse o mentorado talvez ainda andasse assim. Os exames correram bem? -Correram, menos o de Análise, mas não estou preocupado com isto, porque foram erros estúpidos, sabia a matéria o suficiente. O mentorado ajudou os estudos? -O meu estudo origina os meus resultados. Mas os conselhos ajudaram, alertaram para as dificuldades que íamos ter, o que era difícil e o que era mais fácil. Agora neste (2º) semestre vai-me ajudar mais por causa das cópias que o João (mentor) me deu. No primeiro semestre também não tinha pedido. O que que achou dos mentores? -Fizeram o que podiam. Não podiam arrastar os alunos. Se não querem não querem. Sugestões? -O mentorado como foi funcionou, é mesmo assim, não se pode fazer mais. Desde que ajudem a tirar dúvidas, animar alunos quando têm notas baixas, etc. Gostavas de ser mentor? - É um bocado cedo, não sei o que me espera nos próximos anos. O mentor tem que ter uma paciência especial para aturar certas paranóias. Muitos alunos são pessoas individualistas. O mentor é quase um irmão mais velho, mas às vezes o irmão mais novo não está para o ouvir, o que foi o caso com outros elementos do meu grupo.

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Entrevista 4 Foi entrevistado um membro do grupo 4, que participou em quase todos os encontros. Como é que o mentorado foi importante para si? -Foi muito importante, gostei muito. Gostei das visitas. Foi importante conhecer as instalações, porque isto é tão grande que uma pessoa perde-se cá dentro. Foi também importante conhecer as pessoas e fazer amigos porque há tanta gente nos anfiteatros que não dá para conhecer as pessoas. Ao princípio andava mais com as pessoas do mentorado, depois é que fui conhecendo as pessoas da minha turma. Quando vim para cá só conhecia duas pessoas e o mentorado ajudou a integrar-me melhor. Os mentores também nos ensinaram a safar-mo-nos das praxes. Como é que contribuiu para o seu rendimento académico? -Isso não contribuiu muito porque eu estudo sózinho, mas os mentores ensinaram-nos alguns truques, falaram sobre as cadeiras, quais eram as mais importantes ir às aulas Como é que contribuiu para o teu bem estar no IST? - Principalmente ajuda muito ter amigos. Como é que se desenvolveu o grupo? -Eram todos de turmas diferentes. Isso dificultou um bocadinho encontrarem-se. Eu também moro longe e, por isso, não participaei em todas as actividades. No início dava-me mais com pessoas do mentorado, depois passei a não me encontrar tanto com eles. O que acha do trabalho dos mentores? -Acho que eles eram impecáveis e fizeram um bom trabalho. Ensinaram-nos safar das praxes e alguns truques para o IST. Gostava de ser mentor para o ano porque gostei muito e acho que o mentorado é muito importante. Como correram as activiades? -Gostei muito das visitas. Acho que correram bem. Sugestões? -Tentar juntar pessoas por anfiteatros. Fazer grupos de caloiros da mesma turma. Incentivar os caloiros a fazerem grupos de certas cadeiras. Talvez pussesse mais actividades.

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11.2 Avaliação quantitativa: Inquérito Foi aplicado um inquérito aos mentorandos, que se encontra em anexo (XIV) Das respostas dos mentorandos podemos verificar o seguinte:

75% dos mentorandos estão muito ou bastante satisfeitos com a sua participação no mentorado.

18% dos mentorandos julga que o mentorado ajudou bastante ou muito a estudar melhor

75% dos mentorandos acham que o mentorado os ajudou bastante ou muito a conhecer pessoas e integrar-se no meio académico

75% dos mentorandos responderam que o mentorado os ajudou a conhecer o Técnico e movimentar-se mais facilmente aqui

Apreciação das várias actividades: Gostei: Bastante / Muito

Almoços/Jantares 85%

Visita(s) às instalações do Técnico 83% Encontro de reflexão 65% sobre o 1º. semestre

Encontro sobre diferenças 64% entre o liceu e o Técnico Visita à torre 62%

Jogo do Técnico 62%

Visitas à cidade de Lisboa 54%

75% dos mentorandos concorda bastante ou muito que os seus mentores estavam suficientemente preparados para a tarefa.

96% dos mentorandos concorda bastante ou muito que o mentorado é útil e deve ser promovido nos anos seguintes

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12 Estudos Específicos Sobre o Mentorado Houve duas perguntas específicas que queríamos responder neste estudo: 1. Estamos especialmente preocupados com os alunos que vêm de fora de Lisboa; para os quais uma mudança de escola também implica uma mudança de residência e ambiente social. Seria de esperar que estes alunos aderissem mais e estivessem mais entusiasmados com o projecto de mentorado. 2. Uma boa integração no Técnico podia se reflectir nos resultados académicos dos alunos. A maior parte dos estudos existentes sobre esta questão encontraram que o sucesso académico não melhora (nem piora) com a participação no mentorado. Existe um estudo que mostrou uma ligeira melhora, mas que desapareceu a longo prazo.

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12.1 Participação no Mentorado dos Alunos de fora de Lisboa Comparámos duas variáveis: -O número de reuniões do grupo em que participaram -A avaliação do mentorado Aderência dos alunos que vieram de fora de Lisboa. Alunos Origem

Lisboa Alunos Origem fora Lx

Significância

Nº média de reuniões

4.7 3.4 .11

Isto são dados contrários ao que estávamos a espera. Se existe alguma diferença, é que os alunos que vieram fora de Lisboa participam menos no mentorado. A significância, no entanto, é baixa. É preciso ter algum cuidado com estes resultados. Perguntamos aos mentores o que acharam deste resultado, e deram-nos uma explicação plausível. Os alunos que vieram fora de Lisboa, tinham a tendência de ir muitas vezes para casa, não podendo participar nas actividades do grupo. Em vez de procurar novos laços no novo ambiente do IST ou Lisboa, muitos optam por manter-se ligados ao local de origem. Em relação à avaliação encontramos dados semelhantes: Alunos Origem Lisboa

(concorda 1-4) Alunos Origem fora Lx (concorda 1-4)

Significância

Satisfeito com Participação

2.9 2.9 .32

Ajudou me a estudar

2.1 1.9 .37

Ajudou-me conhecer pessoas e integrar

3.2 3.0 .49

Ajudou conhecer o IST

3.4 2.7 .11

Mentores preparados

3.1 2.9 .32

Mentorado deve ser promovido em anos seguintes

3.7 3.5 .11

Sem haver dados claramente significativos, novamente, os alunos que vieram de fora de Lisboa têm tendência a ser menos positivos sobre o mentorado que os alunos que já viviam em Lisboa. A razão deve ser igual à razão pela qual participam menos. Continuam a investir nos contactos sociais no seu local de origem.

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12.2 Avaliação dos efeitos do mentorado sobre os sucesso académico Foram comparados os resultados nos exames do 1º semestre da LEEC, nos participantes e não participantes no mentorado -Introdução à Electrónica -Sistemas Digitais -Programação -Análise Matemática I -Algebra Linear Participantes Não Participantes Significância Nº média de Cadeiras realizadas no1º Semestre

3.5

3.7

.43

Estes resultados confirmam os dados resultados de outros estudos que o mentorado não tem efeito sobre os resultados académicos.

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13. Apoio aos Mentores 13.1 Centro de Apoio aos Mentores Durante este período de 16-27 de Setembro, existiu um centro de apoio aos mentores no SAP, estando presente, permanentemente, 1 dos 3 psicólogos que deram a formação aos mentores. O centro funcionou principalmente como ponto de encontro para os mentores e os mentorandos, existindo um espaço para deixar recados aos membros do grupo e aos colegas mentores sobre datas e lugares marcados para futuros encontros. Também, posteriormente, muitos mentores continuaram a aparecer no SAP para relatar a forma como as coisas estavam a correr. Apesar do facto da psicóloga que deveria estar presente mais tempo para dar este apoio inicial, não ter estado disponível durante vários dias, por razões familiares, os mentores avaliaram o apoio como suficiente. Não sentiram muita necessidade de apoio, porque houve poucos problemas. Sentiram que tinham aprendido o suficiente durante a formação, para lidar com estes. Parece-nos que estabelecemos uma boa relação com os mentores. A maioria deles só passou no SAP para contar que tudo estava a correr bem. Verificou-se que eles pediam o apoio deste serviço no sentido de obter sugestões e opiniões, de reflectirem sobre o que se estava a passar, de sentirem algum suporte e consolo quando as coisas corriam mal, como foi o caso dos mentores do grupo 1, desiludidos com a fraca adesão dos seus membros. Verificámos ainda que em grande parte das vezes, os mentores resolviam muito bem os problemas que iam acontecendo, adoptando estratégias muito adequadas e que iam ficando cada vez mais autónomos.

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13.2 Encontros de Mentores Realizaram-se 3 encontros de mentores nos dias 18 de Outubro de 1996, 6 de Dezembro de 1996 e 7 de Março de 1997 (vide agendas no anexo XIII) No 1º encontro foram partilhadas as experiências dos mentores e expostos e discutidos problemas de funcionamento do grupo. O principal problema foi a incompatibilidade de horários como foi exposto no capítulo 6.2 Também foi distribuído um questionário de avaliação das primeiras semanas do mentorado (para resultados vide capítulo 9). O segundo encontro em que apareceram muito poucos mentores, foi dedicado principalmente às propostas que estes apresentaram para melhorar o mentorado 1997/1998. No terceiro encontro, onde apareceram, novamente, todos os mentores dos grupos 1-7, foram discutidas as notas dos alunos, que variavam de muito bom a muito mau. Tinham havido poucos encontros com o grupo por causa da época natalícia e a época de exames, que ocupou mentores e mentorandos. Uma coisa que os mentores notaram quando falaram com os membros dos seus grupos, ocasionalmente, foi que estes estavam bem informados sobre os outros membros do seu grupo. Procedeu-se à recolha de dados em falta para a avaliação. Houve 7 mentores que se mostraram interessados em serem supervisor durante o ano 1997/1998.

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14 Conclusões e Recomendações 14.1 Conclusões Em primeiro lugar podemos concluir que a aderência dos alunos ao mentorado foi grande. Dos 80 alunos que foram atribuídos a um grupo e sobre os quais dispomos de dados, só 12% não participou no mentorado. Outros 12 % saíram definitivamente do seu grupo. Os restantes 75% mantiveram-se nos grupos. 80% destes alunos participaram em 4, ou mais, encontros do seu grupo. Houve 3 grupos que acabaram as suas actividades "antes do tempo". Dois grupos deixaram de se encontrar passadas poucas semanas, por falta de empenhamento dos respectivos mentores. Num dos grupos, a aderência por parte dos alunos foi tão fraca que não fazia sentido continuar como grupo. Das entrevistas com os mentorandos que participaram pouco, pode-se deduzir que a não participação não se deveu a falta de interesse, mas factores exteriores e falta de comunicação. O carácter dos encontros foi bastante diferente do que o previsto, em virtude dos problemas com horários incompatíveis de membros de turmas diferentes. Houve menos encontros exclusivamente dedicados ao mentorado e mais que aproveitaram intervalos de tempo para realizar um encontro (p.e. almoços). Também houve uma maior interacção entre mentores e mentorandos a nível individual do que a inicialmente prevista. O apoio dos mentores a nível técnico (informações sobre os estudos) foi muito solicitado e tornou-se um factor contínuo no mentorado e que foi muito apreciado pelos caloiros. A avaliação do mentorado pelos alunos, no inquérito foi muito positiva: 75% dos participantes estavam bastante/muito satisfeitos com a sua participação, acharam que o mentorado os ajudou na sua integração e a conhecer pessoas no Técnico, a movimentar-se mais facilmente no Técnico e acharam os mentores bem preparados. 96% dos participantes acharam que o mentorado deve ser promovido nos anos que seguem. As actividades mais apreciadas pelos mentorandos foram: os almoços e jantares com o grupo, as visitas às instalações do Técnico e o encontro sobre as diferenças entre estudar no ensino secundário e no ensino superior.

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Curiosamente os alunos que já viviam em Lisboa tiveram tendência a participar mais e a avaliar de forma mais positiva o mentorado, que os alunos que vieram de fora de Lisboa. A explicação para este fenómeno provavelmente reside no facto de os alunos que vêm de propósito a Lisboa para estudar, mantêm-se fiéis às redes sociais existentes nas suas terras, indo muitas vezes para "casa" ao fim de semana. Os alunos que participaram no mentorado não tiveram melhores resultados nos exames do 1º semestre. Este dado é confirmado pela literatura, e está de acordo com a avaliação feita pelo mentorandos: só 18 % acha que o mentorado ajudou a estudar melhor. Assim deve-se concluir que o mentorado tem um valor principalmente social e humano. O mentorado promove a integração social e institucional dos alunos, evitando um ambiente impessoal em que certos alunos correm o risco de ficarem isolados. O mentorado ajuda alunos da mesma licenciatura a conhecerem-se entre si. Os contactos não são apenas intra-anos, mas também entre-anos, nomeadamente mentor-caloiro e mentor-mentor, o que é muito importante para os alunos que no decurso dos seus estudos perdem um ano. Pode-se dizer que o mentorado acaba por mudar o ambiente da própria licenciatura, as pessoas conhecem-se melhor, é mais fácil recorrerem a colegas caso necessitem de apoio e cria-se uma "cultura" de inter-ajuda entre os alunos. Como disse um mentor: "agora tenho muitas pessoas para cumprimentar quando estou no Técnico" ou outro: "Estou no 4º ano, não sabia que tinha colegas tão porreiros e interessantes".

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14.2 Recomendações Os dados disponíveis neste momento, já permitem fazer algumas recomendações para anos futuros - O Recrutamento dos mentores tem que ser feito mais cedo, de preferência, em Abril-Maio, recrutando mais 20% que o necessário, para compensar as desistências de última hora. -Alguns alunos estranharam o facto de serem distribuídos por terem números de inscrição pares ou ímpares. Este problema resolver-se-á automaticamente, se o mentorado for alargado à licenciatura toda. - É mais fácil compatibilizar os horários se os membros de um grupo foram de turmas com horários iguais. Como as turmas são atribuídas no primeiro dia de inscrições, pode fazer-se uma lista com os nomes dos alunos de cada grupo com data e lugar do 1º encontro, contactos dos mentores, etc. - Há a possibilidade de juntar também mentores com horários compatíveis. Por exemplo do 2º e 4º ano ou dois mentores do 3º ano. Iremos juntar pelo menos 1 mentor experiente em cada par de mentores. Mentores do 3º ano têm mais facilidade em encontrar-se com os alunos do 1º ano em virtude de terem também aulas de manhã. - Começar o mentorado na primeira semana de aulas, aproveitando os horários das aulas práticas e outras aulas que ainda não decorrem. - É importante manter o encontro sobre diferenças entre o ensino secundário e o ensino superior para criar um espaço dedicado a este assunto e realçar a sua importância, apesar de na prática esta matéria ser discutida também de forma mais contínua. - Substituir o jogo do Técnico por um peddy-paper para reconhecer o Técnico com perguntas mais simples, incluindo perguntas sobre o manual de inscrições. Clarificar quando e por quem devem ser utilizados os serviços do Técnico. - Implementar as alterações na formação dos mentores, como propostas pelos mesmos na avaliação. (capítulo 4 deste relatório). - Anúncio no placard (Anexo VI) assinado também pelo Coordenador da LEEC. - Disponibilização de uma sala exclusivamente para o mentorado, para organização, reuniões com o grupo e ponto de encontro.

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15 Agradecimentos Queremos terminar este relatório com um “Obrigado” aos mentores, que de facto foram o coração do mentorado, empenhados como estiveram em ajudar os seus colegas. São eles que merecem todos os louros do êxito deste projecto. 10 de Dezembro de 1997, Hans Welling, Coordenador do Mentorado Ana Luisa Botas, Coordenadora do Mentorado Guiomar Gabriel, Formadora

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16 LITERATURA 1. Plano de acompanhamento do GAPE , Fevereiro de 1996 2. Auto-Estudo para Avaliação da LEEC, Departamento de Engenharia Electrónica e Computadores, IST. Lisboa Abril de 1994. 3. Jacobi, M (1991) Mentoring and undergraduate academic success: a literature review. Review of educational research, vol. 61, pp 505-532 4. Onderzoek naar Nederlandse mentorsystemen (Investigação de sistemas de mentorado na Holanda), intern Faculteit Sociale Wetenschappen, Rijksuniversiteit Leiden. 1994 5. Psychologie en Maatschappij en het Mentoraat (Manual Mentorado na Faculdade de Psichologia), Faculteit Functieleer en Teoretische psychologie Leiden, 1994 6. Evaluatierapport Mentoraat Psychologie 1994-1995 (Avaliação Mentorado 1994-1995), Jet van den Hooven coordinator mentoraat, Utrecht, Juni 1995

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17 ANEXOS Anexo I

CRIAÇÃO E DINAMIZAÇÃO DA FIGURA DO MENTOR

OU PROPOSTA DE "MENTORADO"

1. Introdução O sistema de "mentorado" é um sistema em que uma pessoa mais experiente serve como guia (mentor) de outras pessoas inexperientes. Este sistema está a ser aplicado já há muitos anos em muitas universidades na Europa com bons resultados. O objectivo principal destes mentores é facilitar a entrada dos "caloiros" que se encontram muitas vezes à entrada para a Universidade numa situação de alienação dupla: não só mudam de escola, mas também mudam para uma situação residencial nova. Adicionalmente, procurar-se-á dar aos alunos uma visão realista das exigências e gratificações de se ser um estudante universitário, promovendo deste modo a sua motivação para a licenciatura em que estão inseridos. Com efeito, a existência de um mentor que acompanha o aluno no momento de entrada para a "a sua nova casa - a Universidade", e que funciona como elo de ligação entre o "caloiro" e a escola, demonstrou: - produzir efeitos positivos ao nível da motivação do estudante, -permitir uma detecção mais rápida de problemas ao nível do rendimento académico, adequação vocacional ou outros, - exercer um efeito preventivo de problemas psicossociais, diminuindo a sensação de anonimato que de outro modo se faria, com toda a certeza, sentir numa escola de grandes dimensões como é o IST, e em que o contraste com a experiência que tiveram no ensino secundário é particularmente gritante , - induzir melhores resultados académicos em geral, - promover a aquisição e treino de aptidões sociais, que se encontram muitas vezes deficitárias em alunos de cursos técnicos e de engenharia Todas estas razões justificam que se efectue uma experiência com este sistema, começando por uma única licenciatura do IST (p.ex. na LEEC, que recentemente realizou um Auto-Estudo de Avaliação, no âmbito de uma experiência-piloto de Avaliação da Qualidade de Ensino de Licenciaturas em Universidades Portuguesas, por iniciativa do Conselho de Reitores - CRUP). No caso de esta experiência permitir obter bons resultados, poderá ser alargada para todas as licenciaturas do IST. 2. Descrição do Programa Podemos dividir o nosso Programa de Actividades em três grandes áreas, que passamos a especificar - Acolhimento Social, Conhecer o IST e Conhecimentos Implicitos. Deste último fazem parte informações que são partilhadas pelos estudantes a um nível perfeitamente informal, mas muitas vezes são essenciais para o sucesso dentro da Escola - i.e. os alunos mais isolados e que não têm acesso a esta poderosa "fonte de saber" poderão estar em clara desvantagem face aos que a ela têm acesso. A. Acolhimento Social -Criar uma rede de acolhimento para evitar isolamento social, especialmente importante para os estudantes deslocados do seu agregado familiar

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-Conhecer a cidade de Lisboa -Ajudar a encontrar alojamento, eventualmente. numa residência -Saídas sociais para restaurantes, cinema e bares-discotecas B. Conhecer o IST - Promover o conhecimento dos serviços para estudantes existentes no IST (CASIST e GAPE,p.ex.) - Introdução às instalações (recepção, secretaria, associação de estudantes, biblioteca, cantinas, placards, lojas, departamentos, coordenação da licenciatura, etc) -conhecimentos dos regulamentos e processos administrativos (avaliação continua, reprovações, mudanças de curso, prescrições, propinas, épocas especiais, prazos, calendário dos exames) C. Conhecimentos Implícitos Como estes conhecimentos são segredos, específico para cada curso, vai ser difícil explicitá-los. No entanto, vamos tentar dar uns exemplos: - Horários de dúvidas - Aulas importantes em que não deve faltar - Professores exigentes - Exames do ano passado e onde arranjar - Cadeiras difíceis - Métodos de estudo eficazes - Precedência das várias disciplinas - Funcionamento dos exames - Bibliografia relevante e onde encontrar - Sugestões e "dicas" - Funcionamento de aulas práticas e de laboratório - Currículo do curso - Delegados, em quê podem ajudar - Trabalhos individuais - Trabalhos de grupo como negociar as regras

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3. Composição dos grupos Os estudos apontam para uma dimensão do grupo de 10-12 estudantes e 2 "mentores". Sempre que possível, deve procurar-se que os grupos sejam mistos. Os estudantes devem pertencer a um curso só, visto que o objectivo C é específico para o curso do estudante. Assim, os dois mentores também devem ser recrutados no mesmo curso. Um dos dois mentores seria um mentor experiente, de preferência, e o outro mentor um estudante do 2º ano, de forma a que possa estar a par das últimas mudanças que aconteceram no 1º ano e que a sua experiência como caloiro seja ainda recente. Uma vez que será a primeira vez, no IST, que o mentorado vai ser implementado, não existem mentores experientes no técnico. Por isso, optar-se-á por 1 mentor do 3º,4º ou 5º ano e um mentor do 2º ano. 4. Recrutamento dos Mentores O voluntariado é a base do "mentorado". O convívio prova-se, na prática, suficientemente compensador, para motivar os "mentores". Além de envolver baixos custos, o voluntariado também causa uma filtragem de forma a obter "mentores" entusiasmados e motivados. É importante não confundir a figura de "mentor" com a figura de padrinho, e é necessário que a participação dos "mentores" nas práticas de praxe seja claramente regulamentada, de modo a que não se cometam quaisquer tipo de excessos. Os mentores poderão ser recrutados por meio de cartazes e por convite feito pelo GAPE, AEIST,CASIST ou pela Coordenação da Licenciatura. Os alunos "mentores" poderão, ainda, ser seleccionados entre os que participaram no Plano de Captação. No final, poderão emitir-se certificados de participação que possam constar dos Curriculum Vitae dos alunos. O Recrutamento dos "mentores" deverá ocorrer em Junho/Julho de 1996. 5. Formação dos Mentores Os mentores receberão uma formação durante um fim-de-semana, que incluirá uma parte programática e uma parte técnica ou comportamental. Esta formação também é importante para a criação de um espírito de grupo entre os mentores, que lhes permitirá discutir problemas e partilhar experiências durante o período em que o "mentorado" está a decorrer. Esta formação deverá decorrer durante o início do mês de Setembro de 1996, de modo a que os "mentores" estejam "prontos" para iniciar as suas funções em Outubro.

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5.1. Formação Programática Como os mentores são estudantes do IST, em princípio já têm a maioria dos conhecimentos necessários para informar os novos estudantes e assim não precisam de muito treino programático. Propõe-se, não obstante, uma "reciclagem" em duas áreas: -Conhecimento profundo dos serviços do IST e Procedimentos Administrativos -Serviços para estudantes e critérios para referência aos mesmos (p.ex. referência para o GAPE ou para serviços do CASIST). 5.2. Formação Técnica A maior parte da Formação (75%) será dedicada à formação técnica que incluirá as seguintes áreas: -Relações interpessoais -Técnicas de Comunicação -Métodos de estudo -Treino assertivo -Jogos que servem para facilitar a comunicação e integração de um grupo novo -Dinâmicas de grupo -Problem solving ou Resolução de Problemas -Programação da primeira semana Esta formação terá seis momentos de avaliação, ou follow-ups: 1. No fim da 1ª semana 2. Ao fim de 2 semanas 3. Ao fim de 5 semanas 4. No início do segundo semestre 5. No fim do ano escolar Para além disso, o Coordenador do "mentorado" encontrar-se-á disponível num regime de consultadoria. 6. Escolha dos Estudantes Trata-se de uma experiência piloto. Para sermos capazes de avaliar os efeitos desta intervenção, optámos por estudantes do primeiro ano da LEEC, porque é, neste momento, a população sobre a qual dispomos de maior documentação - ver Auto-Estudo de Avaliação da LEEC . Os estudantes serão distribuídos aleatoriamente pelos vários grupos. Será feita uma triagem dos voluntários pelo Coordenador do "mentorado" através de uma entrevista individual. 7. Evolução dos grupos 1ª Semana: "semana de introdução"

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Na primeira semana, o grupo reunirá algumas manhãs, todas as tardes e todas as noites e tem como prioridade os objectivos A e B. As manhãs e as tardes são reservadas para visitar as instalações do Técnico, fazer inscrições, visitar serviços, associação de estudantes etc. Também podem ser feitas visitas aos pontos característicos da cidade de Lisboa. As noites são dedicadas a jantar juntos, convivência e reconhecimento da Vida Nocturna de Lisboa As visitas aos vários serviços, associações, etc. serão programadas de forma a não sobrecarregar esses serviços. Os membros do grupo serão estimulados e fortemente encorajados a estarem presentes em todas actividades do grupo nesta semana, mas não serão obrigados. Destaca-se que a presença nesta primeira semana é decisivo para o êxito do grupo, no sentido de continuação do grupo no futuro, fornecendo um apoio social contínuo. A semana culminaria com um cocktail em que alunos, docentes, "mentores" e funcionários se encontrariam pela primeira vez num ambiente informal. 2ª a 5ª semana : "Conhecer as regras e segredos do IST" Durante este período, o objectivo C será prioritariamente realizado. No mês a seguir a semana de introdução, o grupo reunirá conforme as necessidades, mas aponta-se para uma vez por semana. No entanto, neste espaço de tempo, os "mentores" poderão estar disponíveis para o contacto com os caloiros, por solicitação destes.

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Da 5ª semana até ao fim do ano: "A caminho de uma maior autonomização" A "esperança de vida" média de um grupo-mentor é de três meses. Há grupos que duram tanto como três anos. E há outros que acabam depois do primeiro mês. É interessante que mesmo estes grupos com uma vida curta, avaliaram como positiva a existência deles. É normal que parte dos estudantes depois de umas semanas percam o interesse no grupo porque já estão integrados no técnico. Se o número de estudantes que querem continuar se torna muito reduzido, pode considerar-se a hipótese de juntar dois ou mais grupos. 8. Custos Os custos resumem-se então aos seguintes: - Material de propaganda para recrutamento de mentores - Material Pedagógicos para a formação (a ser produzido pela Coordenação do "mentorado") - Almoços e Jantares para o fim-de-semana de Formação dos mentores - Subsídios de almoço e jantar, na semana de introdução, para os "mentores" Conta-se ainda com a contratação de um coordenador do "mentorado", por um período de seis meses (Julho a Dezembro de 1996), que colabora em part-time (cerca de 4h/semana) com os funcionários do GAPE realizando as seguintes tarefas: - Recrutamento e selecção de mentores - Organização da formação dos mentores - Distribuição dos alunos pelos grupos - Organização de um esquema de visitas dos serviços do IST na semana de introdução - Consulta aberta para mentores 9. Conclusão Com este programa, que será coordenado pela Comissão Coordenadora de Acolhimento e Acompanhamento aos novos alunos, pretende-se dar a conhecer aos caloiros as "Regras da Casa", facilitando deste modo a sua integração no IST, neste momento tão importante das suas vidas. Gostaríamos ainda de recordar que algumas destas medidas permitiriam ultrapassar alguns dos pontos fracos identificados no Auto-Estudo de Avaliação da LEEC, nomeadamente promovendo uma maior humanização e uma melhoria das "condições gerais de vida no campus do IST", fomentando a "assistência e participação nas aulas" e, acima de tudo, criando as condições para que se possam "desenvolver capacidades de contacto interpessoal" - i.e. " a ensinar, motivar e orientar pessoas", áreas consideradas no estudo acima referido como claramente deficitárias do ponto de vista dos empregadores potenciais dos licenciados da LEEC.

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Anexo II Carta mais brochura com informação para mentores.

Lisboa 2 de Setembro de 1996

Caro Delegado: Na sequência do nosso contacto telefónico, em que mostrou interesse em ser mentor de alunos do 1º ano da LEEC, envio uma brochura com informações sobre o mentorado. Com os melhores cumprimentos, (Hans Welling- Psicólogo do SAP Coordenador Mentorado)

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"MENTORADO" INFORMAÇÃO PARA OS MENTORES

para o ano lectivo 1996/1997 1. Introdução O sistema de "mentorado" é um sistema em que uma pessoa mais experiente serve como guia (mentor) de outras pessoas inexperientes. Este sistema está a ser aplicado já há muitos anos em muitas universidades na Europa e nos Estados Unidos com bons resultados. O nome “mentor” vem da mitologia grega. Mentor era um velho amigo da família de Ulisses, que o apoiou em vários momentos da sua vida. Os sistemas de mentorado que são aplicados variam em muitas dimensões. Os mentores podem ser um ou mais estudantes de anos avançados, professores ou uma mistura destes dois. O serviço destes mentores pode ser remunerado ou pode ser à base de voluntariado. O tamanho do grupo pode variar de 6 até 15 caloiros por grupo. Os encontros dos grupos podem ter uma frequência e programa pré-definidos ou podem ser completamente livres. Nalgumas experiências,os mentores até vivem na mesma casa com o seu grupo de caloiros. O objectivo principal do mentorado é facilitar a entrada dos "caloiros" que se encontram muitas vezes à entrada para a Universidade numa situação de alienação dupla: não só mudam de escola, mas também mudam para uma situação residencial nova. É frequente que o caloiro tenha problemas de adaptação ao ritmo acelerado no Técnico, e ao grau de dificuldade da matéria. O caloiro tem que enfrentar o facto das suas notas já não serem tão altas como no Liceu, e a reacção dos pais a isso nem sempre é fácil. Existe o perigo de isolamento social, que pode também ter consequências ao nível académico, por exemplo dificuldade em arranjar colegas com quem pode estudar em grupo, desconhecer as regras implícitas, ausência de referências para a auto-avaliação, etc. Espera-se, assim, aumentar a motivação do estudante, uma inserção social facilitada e eventualmente um rendimento académico melhor. Devido à grande diversidade dos sistemas aplicadas nos vários estudos é difícil obter uma visão uniforme sobre o efeito do mentorado, mas geralmente são identificados os seguintes efeitos89: - Uma integração mais rápido no meio social da instituição - Um maior bem estar do caloiro - Aprendizagem de aptidões sociais - Uma maior motivação do estudante - Uma detecção mais rápida de problemas ao nível do rendimento académico, adequação vocacional ou outros, - Melhores resultados académicos 8 Estudo de sistemas de mentorado na Holanda de 1966-1993, pela universidade de Leiden. 9 Jacobi, M (1991) Mentoring and undergraduate academic succes: a literature review, Review of educational research, vol. 61, Nº 4, pp 505-532.

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2. Experiência piloto no IST-LEEC Dado estes resultados, justifica-se a implementação de uma experiência-piloto deste sistema no IST, sendo também a primeira vez que é implementado em Portugal. Optou-se por começar com uma única licenciatura do IST: LEEC, porque recentemente realizou um Auto-Estudo de Avaliação, no âmbito de uma experiência-piloto de Avaliação da Qualidade de Ensino de Licenciaturas em Universidades Portuguesas, por iniciativa do Conselho de Reitores - CRUP. Desta licenciatura, metade dos caloiros vão ser atribuídos aos grupos do mentorado, e a outra metade servirá como grupo de controlo. No caso de se obterem bons resultados com esta experiência, ela poderá ser alargada para todas as licenciaturas do IST. 3. Composição dos grupos Na experiência IST-LEEC, optámos por uma dimensão do grupo de 10 estudantes e 2 "mentores". Os estudantes serão atribuidos a um grupo no acto de inscrição na Univesidade. Um dos mentores será um Guia do “Plano de Captaçaõ” do IST, por ter um bom conhecimento do IST e já ter formação em áreas sociais. O outro mentor será um estudante do 2º ano, de forma a que possa estar a par das últimas mudanças que aconteceram no 1º ano e que a sua experiência como caloiro seja ainda recente. A escolha de um sistema com dois mentores permite uma maior segurança e continuidade nos encontros do grupo. Em anos futuros, o estudante do segundo ano tomará o lugar dos Guias, como mentor mais experiente. 4. Objectivos do Mentorado no IST Podemos dividir os nossos objectivos em três grandes áreas, que passamos a especificar - Acolhimento Social, Conhecer o IST e Conhecimentos Implicitos. Deste último fazem parte informações que são partilhadas pelos estudantes a um nível perfeitamente informal, mas muitas vezes são essenciais para o sucesso dentro da Escola - i.e. os alunos mais isolados e que não têm acesso a esta poderosa "fonte de saber" poderão estar em clara desvantagem face aos que a ela têm acesso. A. Acolhimento Social -Criar uma rede de acolhimento para evitar isolamento social, especialmente importante para os estudantes deslocados do seu agregado familiar -Conhecer a cidade de Lisboa -Ajudar a encontrar alojamento, eventualmente. numa residência -Saídas sociais para restaurantes, cinema e bares-discotecas B. Conhecer o IST - Promover o conhecimento dos serviços para estudantes existentes no IST (CASIST e GAPE,p.ex.) - Introdução às instalações (recepção, secretaria, associação de estudantes, biblioteca, cantinas, placards, lojas, departamentos, coordenação da licenciatura, etc)

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- Conhecimento dos regulamentos e processos administrativos (avaliação continua, reprovações, mudanças de curso, prescrições, propinas, épocas especiais, prazos, calendário dos exames) C. Conhecimentos Implícitos Como estes conhecimentos são segredos, específico para cada curso, vai ser difícil explicitá-los. No entanto, vamos tentar dar uns exemplos: - Horários de dúvidas - Aulas importantes em que não deve faltar - Professores exigentes - Exames de anos anteriores e onde arranjar - Cadeiras difíceis - Métodos de estudo eficazes - Precedência das várias disciplinas - Funcionamento dos exames - Bibliografia relevante e onde encontrar - Sugestões e "dicas" - Funcionamento de aulas práticas e de laboratório - Currículum do curso - Delegados, em que podem ajudar - Trabalhos individuais - Trabalhos de grupo, como negociar as regras

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5. Recrutamento dos Mentores Foi escolhido o modelo de mentorado baseado no voluntariado. O convívio com os caloiros e colega mentores e a possibilidade de desenvolver aptidões de liderança de grupo, prova-se, na prática, suficientemente compensador, para motivar os "mentores". Além de envolver baixos custos, o voluntariado também causa uma filtragem de forma a obter "mentores" entusiasmados e motivados. É importante não confundir a figura de "mentor" com a figura de padrinho, e é necessário que a participação dos "mentores" nas práticas de praxe seja claramente regulamentada, de modo a que não haver uma mistura de papeis. Neste ano lectivo os mentores serão convidados através de uma rede de contactos que incluem a Associação de Estudantes, Professores da LEEC etc. 6. Formação dos Mentores Os mentores receberão uma formação durante um fim-de-semana, que incluirá uma parte programática e uma parte técnica ou comportamental. Esta formação também é importante para a criação de um espírito de grupo entre os mentores, que lhes permitirá discutir problemas e partilhar experiências durante o período em que o "mentorado" está a decorrer. Esta formação deverá decorrer durante o segundo fim de semama (14-15) do mês de Setembro de 1996, de modo a que os "mentores" estejam "prontos" para iniciar as suas funções em Outubro. As refeições durante esta formação serão fornecidas gratuitamente, pelas cantinas do SASUTL. No fim da formação será entregue um certificado de participação. 6.1. Formação Programática Como os mentores são estudantes do IST, em princípio já têm a maioria dos conhecimentos necessários para informar os novos estudantes e assim não precisam de muito treino programático. Propõe-se, não obstante, uma "reciclagem" em duas áreas: -Conhecimento profundo dos serviços do IST e Procedimentos Administrativos -Serviços para estudantes e critérios para referência aos mesmos (p.ex. referência para o GAPE ou para serviços do CASIST). 6.2. Formação Técnica A maior parte da Formação será dedicada à formação técnica que incluirá as seguintes áreas: -Jogos que servem para facilitar a comunicação e integração de um grupo novo

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-Técnicas de Comunicação -Métodos de estudo -Treino assertivo -Dinâmicas de grupo -Estilos de Liderança -Gestão de Conflitos 6.3 Preparação de dois encontros formais (veja ponto seguinte): -”Planificação do Estudo, diferenças entre estudar no Liceu e no Ensino Superior” -”Reflexão” Esta formação terá seis momentos de reciclagem, no assim chamados “Encontros de Mentores” (em horário pós-laboral): 1. No fim da 1ª semana (23 setembro) 2. Ao fim de 2 semanas 3. Ao fim de 5 semanas 4. No fim do 1º período de exames 5. No fim do ano escolar Para além disso, o Coordenador do "mentorado" encontrar-se-á disponível num regime de consultadoria.

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7. Evolução dos grupos O modelo a ser implementado, pode ser caracterizado com semi-estruturado. Os mentores e membros do grupo terão um papel decisivo no seu programa e êxito do grupo. Existem, no entanto certas actividades planificadas que referenciamos abaixo: 1ª Semana: "semana de introdução" Os grupos serão formados durante a semana de inscrição (16-20 de Setembro), sendo a sua primeira tarefa tentar fugir às praxes. Na primeira semana, o grupo reunirá algumas manhãs, todas as tardes e todas as noites e tem como prioridade os objectivos A e B. As manhãs e as tardes são reservadas para visitar as instalações do Técnico, fazer inscrições, visitar serviços, associação de estudantes etc. Também podem ser feitas visitas aos pontos característicos da cidade de Lisboa. As noites são dedicadas a jantar juntos, convivência e reconhecimento da Vida Nocturna de Lisboa. As visitas aos vários serviços, associações, etc. serão programadas de forma a não sobrecarregar esses serviços. Os membros do grupo serão estimulados e fortemente encorajados a estarem presentes em todas actividades do grupo nesta semana, mas não serão obrigados. Destaca-se que a presença nesta primeira semana é decisivo para o êxito do grupo, no sentido da sua continuação no futuro, fornecendo um apoio social contínuo ( a semana culminaria com um cocktail em que alunos, docentes, "mentores" e funcionários se encontrariam pela primeira vez num ambiente informal, como já é hábito na LEEC). Durante esta semana, os mentores terão as suas refeições gratis nas cantinas do SASUTL. Também existirá um “Centro de Apoio aos Mentores” nas horas de expediente nas instalações do Serviço de Apoio Psicologico, onde os mentores se podem dirigir com perguntas ou problemas. 2ª a 5ª semana : "Conhecer as regras e segredos do IST" Durante este período, o objectivo C será prioritariamente realizado. No mês a seguir à semana de introdução, o grupo reunirá conforme as necessidades, mas aponta-se para uma vez por semana. No entanto, neste espaço de tempo, os "mentores" poderão estar disponíveis para o contacto com os caloiros, por solicitação destes. Todos os grupos terão um encontro formal sobre o tema :”Planificação de Estudo, diferenças entre estudar no Liceu e no Ensino Superior”. Da 5ª semana até ao fim do ano: "A caminho de uma maior autonomização"

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A "esperança de vida" média de um grupo-mentor é de três meses. Há grupos que duram tanto como três anos. E há outros que acabam depois do primeiro mês. É interessante que mesmo estes grupos com uma vida curta, avaliaram como positiva a existência deles. É normal que parte dos estudantes depois de umas semanas percam o interesse no grupo porque já estão integrados no Técnico. Se o número de estudantes que querem continuar se torna muito reduzido, pode considerar-se a hipótese de juntar dois ou mais grupos. No fim do 1º periodo de exames, todos os grupos terão uma reunião de “reflexão” para analisarem o progresso académico de cada um dos seus membros, de forma encontrar estratégias alternativas caso haver problemas.

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Anexo III Carta de confirmação

Lisboa, 2 de Setembro de 1996

Caro Mentor, Na sequência do contacto telefónico havido, queria com esta carta agradecer o teu entusiasmo e disponibilidade e confirmar formalmente a tua participação como mentor dos “Caloiros” da LEEC, no ano lectivo 1996/1997. Queria também comunicar formalmente que a “Formação dos Mentores” decorrerá no fim-de-semana de 14 e 15 de Setembro 1996, na Sala C9 (Pavilhão Central do IST), com início às 9.45 e termino às 20:00. (incluí almoços e jantares) O Ministério da Educação está atrasado com os processos de ingresso no ensino superior. Não é impossível que a inscrição se vá atrasar uma semana. Se isto te causar um problema em termos de horário, vem à formação de qualquer forma! Vamos procurar soluções para isto durante a formação.

Com os melhores cumprimentos,

Hans Welling, Psicólogo do SAP (Coordenador Mentorado)

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Anexo IV Capa do Manual

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Anexo VI Anúncio do mentorado no placard

AVISO

PARA ALUNOS DA LEEC

Ao abrigo do “Plano de Acompanhamento” proposto pelo Gape ao CDIST, com o conhecimento da Comissão de Coordenação da LEEC, este ano decorrerá um projecto de acompanhamento (mentorado) dos “caloiros” da LEEC por alunos voluntários desta licenciatura. Como se trata de um projecto piloto, só os alunos com um número de inscrição ímpar poderão beneficiar deste projecto. Verifique o seu número de inscrição e, se for ímpar, dirija-se a um dos “mentores” ou um membro da Associação de Estudantes que estarão ao pé deste placard. Este elemento irá ajudá-lo a completar a sua inscrição. Seguidamente, será acompanhado até ao CASIST, onde será informado/a sobre as actividades no âmbito deste projecto de acompanhamento, onde pode participar. Com os melhores cumprimentos, Hans Welling, Coordenador do Mentorado

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Anexo VII

O que é o Mentorado ?

O mentorado é um programa de acompanhamento do “caloiro” por parte de alunos do Técnico de anos mais avançados. Isto não é praxe !, mas uma actividade oficial organizada pelo Instituto Superior Técnico. É um projecto experimental em que este ano lectivo 1996/97 só podem beneficiar alunos que estão, simultaneamente, nas seguintes condições: - 1. Alunos da LEEC com número de inscrição impar - 2. Alunos que entram no ensino superior pela primeira vez O programa do mentorado inclui: - uma visita em grupo às instalações do Técnico em geral. - visitas guiadas aos laboratórios, bibliotecas da LEEC. -visita guiada à Torre de Electricidade -visita guiada ao Gabinete de Apoio aos Estudantes. -visita guiada à Associação de Estudantes. -reconhecimento de Lisboa. -informação sobre estudar no Técnico regulamentos etc. -conselhos sobre como evitar erros frequentemente cometidos por caloiros. -oportunidade de conhecer colegas da tua Licenciatura. Se preencheres os dois requisitos acima mencionados, não percas esta oportunidade e fala com um mentor, que te indicará o sítio onde começam os visitas em grupo.

Com os melhores comprimentos,

Hans Welling, Coordenador do Mentorado

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Anexo VIII Questionário para participantes e não participantes do mentorado.

QUESTIONÁRIO

Este questionário, elaborado pelo Coordenador do “Mentorado”, tem por objectivo a recolha de dados necessários à caracterização dos alunos que irão participar no programa piloto do “Mentorado”. O seu preenchimento torna-se assim um elemento muito importante para futuras aplicações, uma vez que se pretende o alargamento deste programa a outras Licenciaturas no IST. I. DADOS PESSOAIS 1. Nome:_______________________________________________________________ 2. Sexo (assinale a opção correcta): Masculino Feminino 3. Data de nascimento: ____/____/____ 4. N.º de aluno no IST: _________ 5. Naturalidade:_______________ 6. Residência (complete a frase ou assinale a opção correcta):

6.1. Durante o 12º ano vivi em ___________________ com ___________________ 6.2. A minha família de origem vive em ___________________________________ 6.3. Durante o presente ano lectivo vai mudar a sua residência habitual?

Não Sim. Se sim, para onde?_____________________________ 7. Meios de vida (assinale a(s) opção(es) correcta(s)):

A cargo dos pais A cargo de familiares Trabalho efectivo a tempo inteiro Trabalho eventual em part-time Bolsa de estudo Outros subsídios. Quais?_____________________________________ Outra situação. Qual?________________________________________

( se é do sexo feminino passe à questão n.º 9 ) 8. Serviço Militar Obrigatório (assinale a opção correcta): Cumprido Passou à reserva Pediu adiamento Inapto 9. Transportes 9.1. Transportes utilizados da residência, em tempo de aulas, para o IST (assinale a(s) opção(es) correcta(s)): Transporte público Transporte próprio A pé Outros. Quais? ______________________________ 9.2. Tempo de percurso (em média) Menos de 15 minutos Entre 15 e 30 minutos Entre 30 e 60 minutos Mais do que uma hora 10. Refeições (assinale a(s) opção(es) correcta(s)): Em casa Na cantina No bar Outros locais. Quais?____________________________________

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11. Nível de escolaridade dos pais ou encarregados de educação (assinale a opção correcta) Pai Mãe

Menos que o 1º ciclo (antiga 4ª classe) 2º ciclo (antigo ciclo preparatório) 3º ciclo (antigo 9º ano) ciclo complementar (11º ano) 12º ano Formação Universitária. Qual?_________________________

12. Relações de amizade (assinale a opção correcta): 12.1. Tenho amigos do secundário que frequentam o IST.

Sim Não 12.2. Tenho amigos do secundário que frequentam a LEEC

Sim Não 13. Actividades extra- curriculares (assinale a opção correcta) 13.1 Participou em actividades extra-curriculares no(s) anterior(res) estabelecimento de ensino? Não Sim. Quais?_______________________________________ 13.2. Foi membro activo de alguma associação, grupo desportivo, colectividade (ou outros)? Não Sim. Qual? ______________________________________ 13.3. Pensa vir a fazer parte de alguma actividade similar? Não Sim. Por exemplo,_________________________________ II. FORMAÇÃO PRÉVIA 14. Reprovou algum ano no ensino secundário?(assinale a opção correcta) Não Sim. Quando?_____________________________ 15. Qual foi a sua média final de 12º ano? ______________________________ 16. Quais foram as suas médias finais do 12º ano em: 16.1. Matemática________________ 16.2. Física_____________________ 16.3. Química___________________ 17. Quais foram as provas especificas que realizou e as respectivas notas? ________________________________________________________ _______________________________________________________ III. INGRESSO NO IST 18. Em que lugar colocou o curso em que está inscrito? ________________ (Se foi a sua 1ª opção passe à questão 20) 19. Qual foi a sua 1ª opção?_______________________________________ 20. Complete as seguintes frases, por favor: 20.1. Escolhi a LEEC porque ______________________________________________ 20.2. Optei pelo ingresso no IST porque _____________________________________ 21. Já decidiu qual o ramo da LEEC por que vai optar? (assinale a opção correcta) Não Sim. Qual?____________________ Porquê?________________ _______________________________________________ 22. Qual foi a sua via de ingresso no IST? (assinale a opção correcta) Mudança de curso. De qual?______________________________ Reingresso Engenheiro Técnico Regime geral de acesso Ad-hoc Contingentes especiais. Qual?_____________________________ Outros. Quais? ________________________________________ Obrigado pela sua colaboração

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CONHECER LISBOA: COMER, BEBER, VER E OUVIR...

As indicações que se seguem são apenas algumas sugestões para que conheça melhor Lisboa. Não têm a pretensão de ser as “melhores”, nem tão pouco as mais características ou bonitas, foram apenas seleccionadas tendo em conta a qualidade, o espaço físico e, claro, o preço (apesar de alguns locais serem um pouco mais caros devido à qualidade, pelo que são igualmente referenciados). Sendo assim, “boa viagem....” • MONUMENTOS ⌦ Castelo de S. Jorge Morada: Largo do Chão da Freira Transportes: Eléctricos nºs 12, 28 e 28B ⌦ Sé Catedral Morada: Largo da Sé Transportes: Carris n.º 37 ⌦ Torre de Belém Morada: Av. Marginal Pedrouços Transportes: Eléctrico n.º 15 ou 1 ⌦ Mosteiro dos Jerónimos Morada: Praça do império de Belém Transportes: Carris n.º 27, 43 e 49 • MUSEUS ⌦ Calouste Gulbenkian Morada: Av. de Berna, 45 Transportes: Carris n.º 16, 26, 31 ou 56 e Metro Palhavã ou S. Sebastião ⌦ Museu da Água Morada: R. do Alviela, 12 Transportes: Carris n.º 12, 35 e 104 ⌦ Museu Nacional de Arte Antiga Morada: R. das Janelas Verdes, 9 Transportes: Carris n.º 27, 40, 49 e 60 (Nestes dois últimos é possível almoçar) • JARDINS ⌦ Jardim Botânico da Ajuda Morada: Calçada da Ajuda Transportes: Carris nºs 14, 27, 32, 40 e 42 e eléctrico 18 ⌦ Jardim de Estrela Morada: Largo da Estrela Transportes: Carris nºs 9, 20, 22, 27, 38 e eléctrico 25, 26 e 28 ⌦ Estufa Fria

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Morada: Parque Eduardo VII Transportes: Carris n.º 1, 2, 11, 20, 21, 36 e Metro Rotunda e Parque • RESTAURANTES ⌦ Alfaia Morada: Travessa da Queimada, 24 Transportes: Carris n.º 100 ⌦ Trindade Morada: R. Nova da Trindade, 20-A Transportes: Carris n.º 100 e eléctrico n.º 25 ⌦ Portugália Morada: Av. Almirante Reis, 117 Transportes: Carris n.º 7 e 40 e Metro dos Anjos ⌦ Casa do Alentejo Morada: R. Portas de Santo Antão, 58 Transporte: ⌦ Os Galos Morada: R. Dr. Gama Barros, 26 Transporte: Metro do Socorro • CAFÉS E ESPLANADAS ⌦ A Brasileira Morada: Calçada do Carmo, 29 Transporte: Metro dos Restauradores ⌦ Esplanada do Príncipe Real Morada: Príncipe Real Transporte: ⌦ Esplanada do Miradouro de Santa Luzia Morada: Santa Luzia Transporte: Carris nº 37 ⌦ Pastéis de Belém Morada: R. de Belém, 84 Transporte: Eléctrico n.º 15 e 1 • BARES

⌦ No Bairro Alto

Três Pastorinhos Tasca das Primas Frágil

⌦ Na Av. 24 de Julho Trifásica O Francês Álcool Puro

⌦ Na Doca de Santos Espalha Brasas

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• MÚSICA AO VIVO ⌦ Salsa Latina na Doca de Santos ⌦ O Xafarix na Av. 24 de Julho ⌦ Os Templários na Rua Flores Lima (perto do Campo Pequeno) ⌦ Hot Club de Portugal (com música Jazz) • DISCOTECAS ⌦ A Kapital e o Kremlin na Av. 24 de Julho ⌦ A Benzina e Alcântara Mar em Alcântara • CINEMAS ⌦ Amoreiras Morada: Av. Eng. Duarte Pacheco Transportes: Carris nºs 11, 15, 23, 48, 53 ⌦ Monumental Morada: Edifício Monumental Transporte: Metro do Saldanha ⌦ King Triplex Morada: Av. Frei Miguel Contreiras, 52 Transportes: Carris n.º 7, 27, 33, 35, e 67

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Anexo IX

Folha de Registos dos encontros do grupo do mentorado

data mentores

presentes mentorandos presentes

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Anexo X Perguntas do Jogo do Técnico

Órgãos (Azul)

Nomeia três Órgãos Centrais do IST (47)(54)

Nomeia três Serviços Centrais do IST (48)(54)

Quais são os Departamentos e Secções Autónomas do IST, que conheces?

(49)

Nomeia três Licenciaturas existentes no IST que conheças?

(50)

Qual é a maior Licenciatura do IST? (51)

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Quais são os Graus Académicos que existem? (52)

Quem é que constitui a Assembleia dos Representantes?

(53)

Quais são os três grupos representados na Assembleia do IST?

(53)

Quais são os Pelouros do Conselho Directivo? (55)

Qual é o Órgão máximo do IST? (53)

Quem é que constitui o Conselho Científico? (57)

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73

Quem é que constitui o Conselho Pedagógico? (58)

Quem é que constitui o Conselho Administrativo? (59)

Quem é que constitui o Conselho Consultivo? (60)

Quem é que constitui um Departamento? (61)

Quem é que forma a Associação de Estudantes? (62)

Quem é que constitui a Associação de Estudantes Graduados

(63)

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74

Diz duas funções da Assembleia de Representantes

(64)

Quem é que faz a gestão diária do IST? (65)

Qual é a função do Conselho Científico? (66)

Para que serve o Conselho Pedagógico? (67)

Diz duas funções do Conselho Administrativo (68)

Diz duas funções do Conselho Consultivo (69)

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75

Diz duas funções do Gabinete de Apoio e Coordenação de Projectos?

(70)

Quais as funções do Gabinete de Apoio ao Estudante que conheces?

(71)

Diz duas funções do Gabinete de Informação e de Apoio às Relações com o Exterior?

(72)

Quais as funções do Gabinete de Apoio Informático?

(73)

Quais as funções do Gabinete de Estudos e Planeamento?

(74)

Diz uma função do Gabinete Jurídico? (75)

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76

Diz duas funções do Gabinete Coordenador de Obras?

(76)

Diz duas funções do Gabinete de Protecção e Segurança?

(77)

Quais as funções da Direcção dos Serviços Académicos?

(78)

Quais são as funções da Associação de Estudantes, que conheces?

(79)

Quem é o Presidente do IST? (80)

O que é o SOP? (91)

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77

Se necessitar de Apoio Jurídico, o que é que devo fazer?

(96)

Quando é que posso falar com a Advogada? (96)

Onde é que fica o Gabinete de Apoio Jurídico? (96)

Onde é que fica o Serviço de Apoio Psicológico? (99)

Onde é que fica o GAPE? (100)

Quantos Caloiros tem o IST? (101)

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78

Quantos alunos tem o IST? (101)

Quantos alunos saem do IST? (101)

O que é o CIIST? (104)

Quais são os dois Núcleos que constituem o Centro de Apoio Social do IST?

(106)

A que horas posso ir ao Posto Médico? (9)

Que tipo de serviços presta o Posto Médico? (9)

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79

Quais são os serviços que constituem o Núcleo Social?

(106)

O Sap está aberto às 18:00 horas? (99)

Qual o horário dos Serviços de Acção Social do IST?

(98)

Se me sinto deprimido, tenho medo de ir aos exames ou tenho problemas com a minha namorada/o, onde é que me posso dirigir?

(99)

Quantos alunos tem o LEEC? (102)

Quantos docentes tem a LEEC (102)

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Procedimentos (Amarelo)

Para saber as normas pelas quais me devo reger durante o ano lectivo, o que é que eu tenho que adquirir?

(25)

O que são os Semestres? (26)

No meio dos Semestres tenho direito a férias? (26)

Se for à Secretaria às 17 horas tratar de um assunto, ainda sou atendido?

(28)

Diz três assuntos que possas tratar na Secretaria. (28)

Quantas cadeiras preciso de fazer para transitar de ano lectivo?

(30)

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81

Se fizer 5 cadeiras reprovo? (30)

Se reprovar posso inscrever-me no ano lectivo seguinte?

(30)

Posso inscrever-me em cadeiras do ano lectivo seguinte se reprovar?

(30)

O que é a Prescrição? (34)

Quando é que posso ficar em situação de prescrição?

(34)

Se prescrever o que é que acontece? (34)

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82

Se estiver prescrito existe alguma coisa que possa fazer para evitar tal situação?

(34)

Este é o 1º ano que estudo no IST posso prescrever?

(34)

Se prescrever quando é que posso reingressar? (34)

Se tiver que interromper os estudos por algum tempo, o que devo fazer para não perder o meu lugar?

(40)

Por quanto tempo é que posso fazer interrupção de estudos?

(40)

O que significa interrupção temporária de estudos?

(40)

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83

A minha nota numa cadeira foi baixa, o que é que posso fazer para a melhorar?

(43)

Se não obtiver aprovação, posso melhorar a minha nota?

(43)

Quais os períodos em que poderei realizar melhoria de nota?

(43)

O que fazer em caso de Processo Disciplinar? (46)

O que é o Regulamento? (25)(90)

Se tiver dúvidas sobre o Regulamento, onde me devo dirigir?

(71)(23)

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84

Quanto tempo tem o professor para lançar as notas?

(92)

Onde é que me devo inscrever para a Bolsa de Estudo, para o 1ºano?

(93)

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Problemas Concretos (Vermelho)

Se eu necessitar de uma biblioteca onde me devo dirigir?

(1)

De quantas bibliotecas disponho dentro do IST? (1)

São 10 horas e preciso de requisitar um livro estará a biblioteca aberta?

(1)

Se necessitar de consultar uma obra que não esteja disponível nas bibliotecas do IST, onde me posso dirigir?

(4)

Preciso de estudar poderei utilizar uma sala de aula?

(5)

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86

Para que serve uma sala de estudo? (5)

Poderei utilizar sempre que quiser uma sala de estudo?

(5)

Vou fazer trabalhos práticos, onde é que os vou realizar?

(8)

Se me sentir doente tenho que me dirigir ao Hospital?

(9)

No Posto Médico posso marcar uma consulta? (9)

Estou cheio de fome, onde é que eu posso encontrar um café?

(11)

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Quero almoçar, onde é que me devo dirigir para comprar as senhas da cantina?

(11)(81)

São 15 horas ainda poderei almoçar na cantina? (11)(81)

Preciso de levantar dinheiro, terei que me dirigir a um Multibanco fora do técnico?

(14)

Estou com problemas em compreender a matéria, preciso de ajuda, o que devo fazer?

(15)

Perdi o meu B.I. como poderei saber se alguém o achou?

(16)

Preciso de saber onde fica um Gabinete, quem é que me pode informar?

(17)

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88

Se necessitar de enviar um fax, existe algum serviço que o permita?

(18)

Gostaria de utilizar a internet, como é que obtenho o acesso à rede?

(19)(104)

Preciso de enviar um documento a um professor , tenho que o entregar em mão?

(20)

Se necessitar de tirar fotocópias onde é que me posso dirigir?

(21)

Quero comprar um livro escolar ou uma revista, posso fazê-lo dentro do técnico?

(22)

Nos exames escreve-se numa folha ou no teste? (23)

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Onde é que posso comprar as folhas de Exame? (23)

Onde é que me posso informar sobre Residências? (81)

Onde é que me posso informar sobre a Cantina? (81)

Onde é que me posso informar sobre as Bolsas de Acção Social?

(81)

Se quiser estagiar onde é que me posso dirigir? (84)

Se necessitar de comprar Sebentas, onde me devo dirigir?

(21)(85)

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90

Quais são as edições publicadas pelo IST que posso adquirir?

(86)

Que desportos posso praticar dentro do IST? (87)

Onde é que me devo inscrever para praticar algum dos desportos existentes no IST?

(87)

Posso praticar outras actividades para além do Desporto?

(89)

Para continuar a usufruir da Bolsa de Estudo, o que devo fazer?

(93)

Tenho alguma regalia, se tiver boas notas, na Bolsa de Estudo?

(93)

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91

Quanto tempo tem o professor para lançar uma nota?

(92)

Se precisar de utilizar um computador, onde me devo dirigir?

(104)

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respostas 1) A Biblioteca do IST é composta pela Biblioteca Central e por dezasseis Bibliotecas Periféricas ou Departamentais situadas nas instalações de departamentos ou secções autónomas. Nas unidades de investigação existem também bibliotecas especializadas de alto valor científico. Biblioteca Central - Horário: 09:00 h às 21:00 h. Bibliotecas Periféricas ou Departamentais: para informações deve dirigir-se à Biblioteca Central ou ao Secretariado de cada Licenciatura. 4) À Biblioteca Nacional ou outras bibliotecas existentes em Lisboa. 5) Para esse efeito tens as Salas de Estudo, aqui pode estudar qualquer aluno do IST, no seguinte horário: As Salas de Estudo são: sala C10 (1º andar do Pavilhão Central), sala P9 (Pavilhão da Pós-Graduação - preferencialmente para alunos de Mestrado), sala 01.23 e 4.10 na Torre de Eng.ª Electrotécnica e de Computadores. 8) Os trabalhos práticos são realizados nos laboratórios de cada Licenciatura. 9) No caso de estares doente deves dirigir-te ao Posto Médico do IST, que se situa na cave do Pavilhão Central. Este núcleo presta serviços de primeiros socorros, de enfermagem e clínica médica. Podes marcar consultas, tendo vários médicos pelos quais podes optar. Estas consultas são marcadas no Posto Médico, no seu horário de funcionamento: das 13:00H às 15:00h. 11) O IST possui vários bares, o bar de Civil (no pavilhão de Civil), o bar Biovitaminas (no piso 01 da Torre de Electrotecnia), o bar da APIST (na cave do Pav. de Pós-Graduação), o bar da Associação do IST, entre outros. Se quiseres almoçar podes fazê-lo na cantina, no refeitório de Civil, no bar de civil, entre outros. O horário da cantina é das 12:00 h às 14:00 h e o horário do refeitório de Civil é das 12:00 h às 15:00 h. 14) O IST possui ao dispor dos alunos dois Multibancos, um situa-se no Pav. Central o outro no Pav. de Civil. Tens também ao teu dispor uma dependência da Caixa Geral de Depósitos, que está aberta no horário normal dos Bancos e que se situa na cave do Pav. Central. 15) Deves dirigir-te a uma aula de dúvidas ou tirar dúvidas com as colegas. 16) Existe, ao lado da expedição no Pav. Central, duas vitrines onde estão expostos documentos que os alunos perderam, também em todos os pavilhões existem placards que contêm avisos para se devolver objectos perdidos que eventualmente tenham sido encontrados. 17) Podes informar-te na recepção de cada Pavilhão ou através dos Seguranças. 18) Não. No IST não existe, ainda, um local onde os alunos tenham acesso a um Fax. 19) Para se ter acesso à internet tem que se abrir uma conta no Centro de Informática do IST (CIIST). A recepção deste serviço é no r/c do Pav. Central e a sala de utilizadores é na cave. 20) Se for necessário enviar algum documento a um professor ou a um Departamento poderás fazê-lo na Expedição que fica na entrada do Pav. Central.

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21) Deves dirigir-te à Reprografia que se situa no r/c do Pav. de Civil ou à Secção de Folhas da AEIST. 22) Para comprar livros escolares, revistas ou outro tipo de literatura podes dirigir-te à Livraria Barata, que se situa no r/c do Pav. Central. 23) Normalmente escreve-se numa folha de exame que podes adquirir na Papelaria Barata (r/c do Pav. Central) ou em locais como secção de folhas, reprografia, entre outros. 25) Todos os anos no início do ano lectivo é distribuído pelos alunos o Regulamento de Inscrições, onde é dado a conhecer todos os procedimentos que o aluno tem que efectuar para frequentar a sua licenciatura com êxito. 26) Os Semestres são períodos de seis meses onde decorrem as aulas. No fim destes períodos serão efectuados exames de avaliação de conhecimentos em todas as disciplinas. 28) A Secretaria funciona das 09:00h às 11:30 h e das 14:00 h ás 16:30 h. O Responsável da Secretaria recebe os alunos às 3ª e 5ª feiras, das 09:30 h às 12:00 h. Os interessados - no máximo 10 - deverão inscrever-se no próprio dia a partir das 09:00 h, na Recepção junto aos Órgãos de Gestão. A Secretaria procede à recepção, organização e gestão do processo individual de todos os alunos das diferentes licenciaturas do IST. São também tratados e dadas informações sobre todos os assuntos referidos no presente Regulamento de Inscrições. É ainda neste serviço que o corpo docente lança as classificações nas diversas disciplinas; se arquivam os programas das disciplinas dos cursos ministrados, se faz a recolha de dados estatísticos e se procede à organização dos dados curricular espera o arranque do ano lectivo. 30) Para transitar de ano lectivo só se pode ter em atraso 4 disciplinas de anos anteriores. Não se pode efectuar inscrição no ano lectivo seguinte mas pode-se efectuar inscrições em cadeiras do ano lectivo seguinte (inscrição em cadeiras posteriores). 34) O aluno que for prescrito fica dois anos sem poder frequentar o IST. O aluno só prescreve se tiver obtido aprovação em duas ou menos disciplinas e se o aproveitamento médio por ano for inferior a 3.5 disciplinas por ano (total de disciplinas aprovadas no IST/total de inscrições anuais realizadas no IST). Os alunos tem direito a reingresso automático ao fim de dois anos. No entanto o aluno que se encontrar em situação de prescrição pode pedir uma Não-Prescrição ao Conselho Directivo, que terá que justificar o motivo do insucesso escolar, pode também pedir o reingresso ao fim de um ano (estes pedidos podem ou não ser aceites). Os alunos que ingressam no IST pela primeira vez não são prescritos. 40) Os alunos que verifiquem não ter possibilidade de frequentar o ano curricular, em vez de se inscreverem, podem requerer uma interrupção temporária de estudos no período normal de inscrições. O pedido de interrupção deverá ser renovado todos os anos, sendo o número máximo de pedidos de interrupção de três anos. 43) Os alunos têm direito a uma única oportunidade para melhoria de nota por disciplina em que se inscreveram e obtiveram aprovação. A melhoria de nota pode ser realizada no período de avaliação em que o aluno obteve aprovação na disciplina ou no período de avaliação seguinte. Neste sentido, os alunos que obtiveram aprovação em disciplinas de determinado semestre poderão requerer melhoria de nota no semestre seguinte em que a disciplina funcionar. Os alunos que obtiveram aprovação em disciplinas realizadas em Época Especial de exames poderão também requerer melhoria de nota no

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período de avaliação seguinte em que a disciplina funcionar. Para a melhoria no mesmo período de avaliação é dispensada a entrega de requerimento. Para a melhoria no período de avaliação seguinte ou até um ano após é obrigatória a entrega de requerimento na Secretaria. 46) Recorrer ao Conselho Pedagógico ou pedir ajuda à Associação de Estudantes. 47)ÓRGÃOS CENTRAIS: Assembleia dos Representantes Conselho Directivo Conselho Científico Conselho Pedagógico Conselho Administrativo Conselho Consultivo 48)SERVIÇOS CENTRAIS: Gabinete de Apoio Informático, GAIST Gabinete de Apoio ao Estudante, GAPE Gabinete de Estudos e Planeamento, GEP Gabinete de Apoio e Coordenação de Projectos, GACIP Gabinete Jurídico, GJ Gabinete Coordenador de Obras, GCO Gabinete de Protecção e Segurança, GPS Gabinete de Informação e de Apoio às Relações com o Exterior, GIRE Serviços Académicos: Assuntos Pedagógicos e Assuntos Académicos Serviços Materiais e Humanos: Recursos Materiais e Recursos Humanos Serviços de Apoio Técnico

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50)LICENCIATURAS: Engenharia Civil Engenharia de Minas Engenharia Mecânica Engenharia Electrotécnica e de Computadores Engenharia de Materiais Engenharia Física Tecnológica Engenharia Naval Matemática Aplicada e de Computação Engenharia Informática e de Computadores Engenharia e Gestão Industrial Engenharia do Território Engenharia Aeroespacial Engenharia de Ambiente 51) A maior Licenciatura do IST é a Licenciatura em Eng.ª Electrotécnica e de Computadores.: LEEC 52)PÓS-GRADUAÇÃO: Mestrados: Biotecnologia (Eng.ª Bioquímica) Engenharia de Estruturas Engenharia Electrotécnica e de Computadores Engenharia Mecânica Física Hidráulica e Recursos Hídricos Investigação Operacional e Engenharia de Sistemas Matemática Aplicada Mineralogia e Planeamento Mineiro Construção Transportes Engenharia de Materiais Físicas das Altas Energias, Nuclear e Instrumentação Física e Engenharia dos Plasmas Engenharia Química (Química Aplicada) Engenharia Química (Processos e Indústria) Doutoramentos: Engenharia Civil Engenharia Electrotécnica e de Computadores Engenharia Física Engenharia e Gestão Industrial Engenharia Informática e de Computadores Engenharia Mecânica Engenharia Metalúrgica e de Materiais Engenharia de Minas Engenharia Naval Engenharia Química

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Engenharia de Sistemas Física Matemática Química Biotecnologia Física Tecnológica Outros Graus Académicos: Agregação - Equivale ao mais elevado grau que um doutorado pode ascender cinco anos após a defesa com aproveitamento da dissertação de Doutoramento. Este grau é condição necessária para ascender à categoria de Professor Catedrático. existe no IST em 16 áreas. 53)A Assembleia de Representantes é constituída pelos representantes eleitos nos corpos dos docentes, dos alunos e dos funcionários, incluindo ainda os Presidentes de Departamento, da AEIST, do Conselho Directivo do Centro de Informática do IST, o Vice-Presidente estudante do Conselho Pedagógico, além dos Membros do Conselho Directivo e do funcionário com maior antiguidade e categoria mais elevada dentro do IST. (veja também reposta 54 e 64)

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55)O Conselho Directivo é constituído por docentes, alunos e funcionários. Este encontra-se divido em cinco Pelouros, sendo estes coordenados por cada um dos cinco docentes que fazem parte do Conselho Directivo, integrando-se em cada um desses Pelouros todos os outros membros do Conselho. Os Pelouros actualmente existentes são: Assuntos Administrativos, Assuntos Académicos, Obras, Assuntos de Pessoal e Informação. (veja também reposta 54 e 65) 57)O Conselho Científico é constituído por todos os professores e investigadores doutorados vinculados ao IST. Este órgão funciona em Plenário, Senado, Comissão Coordenadora, Comissão Executiva e Comissões Eventuais e Permanentes, sendo obrigatória a existência de uma Comissão de Equivalências e outra de Gestão e avaliação da Investigação. (veja também reposta 54 e 66) 58)O Conselho Pedagógico é constituído por alunos e docentes representando todas as licenciaturas leccionadas. (veja também reposta 54 67) 59)O Conselho Administrativo é constituído pelo Presidente do IST, pelo Presidente-Adjunto para os assuntos administrativos, por um docente vogal do Conselho Directivo, pelo Director de Serviços de Recursos e pelo Chefe da Repartição de Recursos. (veja também reposta 54 e 68) 60)O Conselho Consultivo é Constituído por elementos vindos de toda a Escola e também de alguns sectores da sociedade, com o intuito de promover a ligação entre o IST e a Sociedade. (veja também reposta 54 e 69) 61)Um Departamento é Constituído por vinte docentes e investigadores, exigindo-se que pelo menos metade possua o grau de doutorado. 62)A Associação de Estudantes é constituída por três órgãos: a Mesa da Assembleia Geral, o Conselho Fiscal e a Direcção, eleitos anualmente por sufrágio universal entre todos os alunos do Técnico, com base nos programas apresentados pelos várias listas candidatas, durante a campanha eleitoral. 63)A Associação de Estudantes Graduados é constituída por estudantes de Pós-Graduação, onde os seus órgãos internos são: o seu Presidente e Direcção por este proposta, o Conselho Fiscal e de Disciplina. Todos estes órgãos são eleitos por sufrágio universal e directo de todos os membros. 64)Entre várias funções cabe à Assembleia de Representantes a eleição do Presidente do IST por escrutínio secreto de todos os seus membros, a coordenação da avaliação global do funcionamento do IST, pelo que poderá constituir uma comissão especializada, formada por individualidades de reconhecida competência técnica, mesmo quando exteriores à própria Assembleia. É ao Presidente da Mesa deste órgão, cargo que poderá ser ocupado por qualquer professor catedrático ou associado, que compete comunicar à Reitoria a constituição do Conselho Directivo e ainda integrar, por inerência de funções, a Assembleia da Universidade e o Senado da Universidade Técnica de Lisboa. (veja também reposta 54) 65)O Conselho Directivo tem por competência a administração e gestão da Escola, assegurando assim a sua manutenção regular. Tomam-se neste Conselho decisões referentes ao funcionamento geral do IST. O Conselho Directivo deve, ainda, e entre outras das suas competências, aprovar, em conjunto com o Conselho Científico, regras de celebração de contratos de investigação e prestação de serviços. (veja também reposta 54)

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66)O Conselho Científico tem, entre várias funções, por competência a aprovação da criação ou extinção das licenciaturas, mestrados, departamentos e centros, a elaboração de normas sobre a admissão de candidatos às provas de obtenção de graus e títulos académicos, assim como, a abertura de concursos para preenchimento de vagas no quadro de pessoal docente e investigadores, ou a distribuição de verbas para aquisição de equipamento científico. (veja também reposta 54) 67)O Conselho Pedagógico tem como funções, a coordenação genérica dos métodos pedagógicos e dos processos de avaliação de conhecimentos, também é responsável pelo parecer sobre todas as questões respeitantes à orientação pedagógica escolhida, promovendo, simultaneamente, a avaliação periódica do desempenho pedagógico do IST. Encontra-se, também, no seu vasto domínio de actuação a promoção de acções de formação e melhoria das condições sociais da Escola, bem com, a realização de novas experiências pedagógicas e iniciativas culturais, a elaboração de pareceres sobre regulamentos das licenciaturas, distribuição de serviço docente e planos de estudos, propostas pelo Conselho Científico, ou até, a orientação a que deve obedecer o plano de aquisições da Biblioteca. (veja também reposta 54) 68)No Conselho Administrativo tratam-se assuntos directamente relacionados com a autonomia administrativa e financeira da Escola. (veja também reposta 54) 69)No Conselho Consultivo promovem-se iniciativas junto da sociedade, mediante a integração profissional dos licenciados e mestres formados, sendo esta a sua função principal. Deve ainda pronunciar-se sobre os assuntos que lhe forem apresentados pelo Presidente do IST ou por qualquer outro órgão da gestão central, e dar parecer sobre criação, alteração ou extinção de licenciaturas e mestrados. (veja também reposta 54) 70)O GACIP tem como objectivo principal coordenar, tratar e processar administrativamente os projectos comunitários de Investigação e Desenvolvimento, fornecendo suporte administrativo e burocrático aos indivíduos envolvidos por parte do IST. Deve também conceber e adoptar medidas padronizadas pelo Instituto, que beneficiem o apoio à concepção administrativa e burocrática dos programas e projecto. 71)O GAPE tem como principais objectivos fornecer aos aluno e candidatos ao ensino superior informações, em particular as que se prendam com os cursos de licenciatura oferecidos pelo IST. Actua como serviço de interface entre os estudantes e os órgãos responsáveis e presta apoio individualizado a salas de estudo e alunos carenciados (deficiências físicas ou psíquicas, alunos estrangeiros, alunos com deficiente aproveitamento).Neste sentido, trabalha em colaboração com os serviços SAP, SAJ e posto Médico. O horário de funcionamento é das 09:45 às 12:45h e das 14:00h às 17:00h. 72)O GIRE promove e presta informações sobre a Escola. O GIRE organiza a participação do IST em feiras e congressos, edita algumas publicações para promoção da imagem do IST no exterior, gere e reserva espaços comuns do IST que sejam utilizados com fins culturais ou de encontros. 73)O GAIST presta serviços informáticos como consultadoria, assistência básica, auxílio e encaminhamento de reparação de avarias aos vários órgãos do IST. 74)O GEP presta assessoria em áreas específicas relevantes para o desenvolvimento do IST, promovendo a criação de documentos que contribuam para a reflexão no Instituto e para o seu desenvolvimento.

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75)O GJ presta assessoria aos serviços centrais em matérias jurídicas. 76)O GCO lança e coordena projectos relativos a novas infra-estruturas, assim como das obras necessárias para a manutenção do campus do IST, realizando ainda o controlo e fiscalização das obras que decorrem no Técnico. 77)O GPS desenvolve acções em três áreas: intrusão, protecção contra-incêndio, higiene e segurança. 78)A Direcção de Serviços Académicos divide-se entre as repartições Pedagógica e Académica, ambas estruturadas em secções. As duas secções, de Organização Pedagógica e de Avaliação Pedagógica e Acompanhamento Pedagógico do Ensino, estão incluídas na primeira repartição. Da segunda fazem parte as secções de Graduação, de Pós-Graduação, e de acções de Formação e de Extensão. Esta última Repartição é responsável pelas secretarias de alunos, tanto de graduação como de pós-graduação. 79)A AEIST tem como objectivo a representação dos alunos no Conselho Directivo, no Conselho Pedagógico e na Assembleia de Representantes. Actualmente, para além das instalações da Direcção, este edifício tem ao dispor dos alunos, um bar, um snack-bar, uma cantina, uma sala de convívio e um snooker. É também património da AEIST a piscina, o pavilhão polidesportivo, o campo de futebol de salão, o campo de ténis e o de squash. A Direcção é o órgão executivo, que se divide em várias áreas que perseguem os mesmos objectivos genéricos, tais como a defesa dos direitos dos estudantes, a melhoria das condições pedagógicas no IST, o contacto entre Escola e Empresas e a Promoção de Actividades culturais, recreativas e desportivas, complemento essencial da vida académica. A AEIST funciona das 09:00h às 18:00H. 80)O Presidente do IST é um professor catedrático ou associado com agregação, que preside a todos os Conselhos que integram os órgãos centrais, com excepção da Assembleia de Representantes. 81)Toda a informação sobre Residências, Cantinas e Bolsas te pode ser dada na AEIST. 84)Ao Gabinete de Estágios, que é um órgão da AEIST e que tem informação sobre as Empresas e a Escola, estas acções destinam-se aos alunos de todos os anos. Existem múltiplas actividades nas quais qualquer aluno pode participar, conta-se aqui com a realização de mini-estágios em Empresas, com a duração de um a três meses, cursos de Línguas, Workshops e muitos outros. 85)À Reprografia no Pavilhão de Civil ou à Secção de Folhas da AEIST. 86)A AEIST promove a edição da Publicação Diferencial, que procuram informar os alunos acerca das questões da vida académica. No campo da divulgação científica e em colaboração com o Conselho Directivo, a AEIST edita o Revista Técnica, com artigos técnicos e científico do maior interesse. 87)Tens uma grande diversidade de Desportos que poderás praticar. No (Pavilhão das Novas Licenciaturas ou Pav. de Mestrados ?) tens o Ginásio da APIST (Associação do Pessoal do IST) onde te é facultado aulas de Musculação, Aeróbica, Step, Karaté, Ping-Pong, entre outras. Na AEIST podes praticar as mais variadas modalidades desportivas, desde o Futebol, à Natação, ao Polo Aquático, ao Atletismo, entre muitas outras. Para te inscreveres basta dirigires-te à Secretaria da AEIST ou à Recepção do Ginásio da APIST.

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89)Para a prática de outras actividades a AEIST tem o que chama as Secções autónomas, que são formadas por alunos do IST com interesse na mesma actividade, assim tens Teatro, Fotografia, Rádio, Parapente e muitas outras actividades. 90)São as Normas aprovadas para cada ano lectivo pelo Conselho Directivo. É por estas normas que te deves reger durante o teu ano, no Regulamento vem tudo o que precisas fazer para te inscreveres, para mudares de curso, etc. Se depois surgirem dúvidas tens que te dirigir ao GAPE. 91)O SOP é o Serviço de Organização Pedagógica, onde são elaborados os horários das aulas, a distribuição dos alunos por várias turmas, a organização do processo de marcação de datas de exames, a gestão das salas para a realização dos exames, entre outros. O horário do SOP é 2ª e 4ª feiras das 10:00h às 12:00h e 3ª e 5ª feiras das 14:00h às 16:00h 92) Conforme o regulamento o professor tem 15 dias após o final do periodo de exames para lançar a nota. Na prática falham por vezes. 93) Tens que te dirigir aos SASUTL, que estarão a funcionar num período de um mês, dentro do IST- no Pav. Central- no gabinete SAP, que se iniciará a partir do 1º dia de inscrições do 1ºano. O horário é 4ª feiras das 14:00h às 16:00h e 5ªfeiras das 10:00h às 12:00h. Nos restantes anos tens que entregar a declaração de matricula no prazo a ser estipulado posteriormente. Se tiveres uma média acima de 14 valores é te dado um bónus no valor da bolsa. 96) Existe no IST o Serviço de Aconselhamento Jurídico (SAJ), que se situa no Pav. Central-no gabinete SAP, e que dispõe de uma advogada que atende os alunos todas as 5ªfeiras entre as 14:00h e as 17:00h. As marcações devem ser feitas previamente no GAPE. 98) Os SASUTL definem o seu horário de atendimento em cada ano, no período de candidaturas e recandidaturas às Bolsas de Estudo. 99) O SAP situa-se no Pav. Central, no r/c, junto ao anfiteatro GA2, entre a papelaria Barata e a livraria Barata. O seu horário de funcionamento é das 10 às 19h, todos os dias úteis. O SAP tem como principal objectivo promover o bem-estar psicológico de alunos, docentes e funcionários não docentes do IST. Em termos mais específicos, poderão recorrer a este serviço indivíduos com perturbações de tipo depressivo, ansioso, de relacionamento interpessoal, de auto-afirmação e ainda problemas conjugais.. 100) O GAPE situa-se no Pav. Central, no 1ºandar ao lado do SOP. 101) O IST tem 1500 caloiros (este ano), cerca de 8000 alunos e saíram, o ano passado cerca de 730 alunos. 102) A LEEC tem a volta de 1000 alunos e 250 docentes. Assim é uma das maiores licenciaturas. 103) A RNL- Rede das Novas Licenciaturas tem facilidades na utilização de computores abertas aos alunos da LEEC, LEIC e LEGI

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104) O CIIST tem por finalidade a prestação de serviços de informática e telemática aos alunos e docentes, assim como a todas as unidades e serviços do IST. Todos os alunos podem utilizar o CIIST. Para acesso às salas os alunos devem dirigir-se à Secretaria deste Centro para se inscreverem. (veja tb 103 e 105) 105) Existem na LEEC uma sala de computadores onde os alunos da LEEC têm preferência na sua utilização.

106) O Núcleo Médico e o Núcleo Social. O Núcleo Social è constituído pelo Serviço de Apoio Psicológico, Serviço de Aconselhamento Jurídico e Serviço de Acção Social no IST

Órgãos Centrais do Instituto Superior Técnco

ASSEMBLEIA DE REPRESENTANTES

CONSELHO DIRECTIVO

CONSELHO CIENTÍFICO

CONSELHO

PEDAGÓGICO

CONSELHO

ADMINISTRATIVO

CONSELHO

CONSULTIVO

Serviços Centrais do Instituto Superior Técnico

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Casas Especiais Pássaros Passaste um exame lança os dados outra vez. 14,23,32,41 Passaste o Ano! Dobra o valor dos dados 50 Reprovaste no exame, não jogas durante uma volta 59 Reprovação, volta 10 para trás 68 Prescreveste, não jogas durante 2 voltas 77 Época de exames volta para trás 2 casas 86 Mudança de Curso, volta ao princípio

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