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Relatório do Seminário de Meio Termo
Área 29 – Arquitetura, Urbanismo e Design
Brasília, 2019
2
Ministério da Educação
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior
Coordenador(a) da Área: Wilson Ribeiro dos Santos Junior
Coordenador(a) Adjunto(a) de Programas Acadêmicos: Eugenio Andrés Díaz Merino
Coordenador(a) de Programas Profissionais: Gleice Virginia Medeiros de Azambuja Elali
Publicação que divulga os resultados da avalia-
ção referentes ao Seminário de Meio Termo do
quadriênio 2017-2020 - Área de AUD (A29).
3
Relatório do Seminário de Meio Termo
I. Considerações Gerais sobre o Seminário.................................................04
II. Dados Quantitativos e Qualitativos (Plataforma Sucupira- Anos base
2017 e 2018) ............................................................................................ 10
III. Análise Geral e “Estado da Arte” da Área .............................................. 16
IV. Orientações e Recomendações para os PPGs das áreas ........................ 22
V. Anexos ...................................................................................................... 24
Sumário
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Relatório do Seminário de Meio Termo
A realização do Seminário de Meio Termo (SMT) da Área de Arquitetura, Urbanismo e Design (AUD) aconteceu no período de 4 a 6 de setembro de 2019, com a presença da maioria dos coordenadores ou representantes de programas. O Seminário foi precedido pelo envio do Ofício nº 06/2019 da Coordenação AUD/CAPES, que encaminhou uma proposta de Ficha de Avaliação para discussão durante o Seminário, elaborada em reunião preparatória reali- zada nos dias 22 a 24 de julho de 2019, por comissão constituída pelo coordenador de área, coordenadores adjuntos e dois consultores convidados: Drs. Luís Carlos Paschoarelli (PPG De- sign, UNESP Bauru) e Márcio Cotrim (PPGAU, UFBA).
A proposta foi estruturada segundo as diretrizes apresentadas pelo Grupo de Trabalho (GT) Ficha de Avaliação (quesitos e itens propostos pela CAPES), entre as quais foram desta- cadas como referência:
Foco na qualidade da formação de doutores e mestres. Redução do número de quesitos e itens, com destaque para os que discriminam a
qualidade dos programas, e aqueles ligados à formação discente.
Maior ênfase na avaliação de resultados do que de processos.
Uso de indicadores adaptados a cada modalidade e as especificidades da área, res- peitando as indicações da ficha única, valorizando o protagonismo das áreas na construção dos indicadores.
No mesmo Ofício também foi encaminhado aos programas o link dos resultados dos GTs CAPES 2019 [https://www.capes.gov.br/relatorios-tecnicos-dav] relativo a:
Autoavaliação de Programas de Pós-Graduação;
Ficha de Avaliação;
Produção Técnica;
Proposta de Classificação de Livros - GT – Classificação de Livros;
Qualis Artístico - Classificação de Eventos.
Para subsidiar a discussão durante o Seminário de Meio Termo, foi solicitado aos Coorde-
nadores de Programa que elaborassem um relatório resumido (máximo 10 páginas), relativo
aos anos de 2017 e 2018, dialogando com os quesitos (itens e subitens) indicados na ficha de
avaliação (ex. item 1, subitens 1.1, 1.2, 1.3, ...). Este texto em formato sintético deveria enfa-
tizar os critérios utilizados para fazer as diversas indicações solicitadas.
Na ocasião também foi encaminhada uma pauta prévia das atividades previstas para acontecerem até a realização do seminário, como indicado no Quadro 1.
I. Considerações Gerais sobre o Seminário
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Relatório do Seminário de Meio Termo
Quadro 1: Programa prévio
DIA HORÁRIO ATIVIDADE PREVISTA
ATIVIDADE PREVIA
7/agosto Envio da mensagem aos Coordenadores de PPG's da Área
27/agosto Envio dos minirelatórios à Coordenação de Área
28/ago a 03/set Leitura e sistematização do material pela Coordenação de
Área
SEMINÁRIO DE MEIO TERMO
04/setembro 8-9h Recepção dos participantes
9-12h Retrato da área de AUD (dados oficiais)
12-14h Almoço
14-18h Ficha de avaliação (apresentação e discussão)
05/setembro 9-11h Palestra Profa. Sonia Báo
11-12 Qualis-periódicos (apresentação)
12-14h Almoço
14-16h Qualis-periódicos (discussão)
16-18h Classificação de livros (apresentação e discussão)
06/dezembro 8-10h Qualis-eventos (apresentação e discussão)
10-12h Qualis-técnico/artístico (apresentação e discussão)
12-14h Almoço
14-17h Debate final: sugestões de continuidade.
Fonte: Ofício nº 06/2019 da Coordenação AUD /CAPES.
1.1 Metodologia do seminário e detalhamento do programa
A metodologia utilizada no Seminário de Meio Termo priorizou a plena participação
dos Coordenadores presentes nas discussões e decisões coletivas acerca dos itens e quesitos da Ficha de Avaliação proposta e, ainda, o engajamento e formação de GTs para posterior aprofundamento dos Qualis (Livros, Técnico, Produção Artística, Participação em Eventos) que serão utilizados como referência na Avaliação Quadrienal.
O Seminário teve início no dia 04 de setembro com a apresentação de um panorama geral da área. Seguiu-se a discussão sobre a Ficha de Avaliação, que foi subsidiada pela apre- sentação de uma síntese extraída da leitura dos relatórios enviados pelos Coordenadores de programas, abordando os itens da Ficha de Avaliação proposta e pelos documentos de refe- rência: Diretrizes de Apresentação de APCN (critérios mínimos), Documento de ÁREA 2019, Ficha Avaliação aprovada pelo CTC, Textos dos GTs referentes aos Qualis Artístico, Livros, Eventos e Técnico.
Estão anexados a este relatório do Seminário de Meio Termo da Área de AUD os re- sultados dos GTs internos à área que foram criados no final do Seminário de Meio Termo, os quais também serão reenviados aos coordenadores de programa para ciência e manifestação até final de novembro. Após o retorno das contribuições dos programas a consolidação final da Ficha de Avaliação e seus apêndices deverá ser concluída até dezembro de 2019 para en- caminhamento final à DAV
De acordo com a pauta previamente enviada aos Coordenadores de Programas o anda- mento do Seminário de Meio Termo foi estruturado com a distribuição dos temas previstos nos períodos disponíveis para a discussão, como se segue:
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Relatório do Seminário de Meio Termo
01. Panorama Geral da Área de AUD – 4a Manhã 02. Ficha de Avaliação – 4a Tarde 03. Qualis periódicos – 5a Manhã/Tarde 04. Classificação de Livros – 5a Tarde 05. Qualis Técnico – 6a Manhã 06. Qualis artístico & Eventos – 6a Manhã
Encerramento – 6a Tarde
Além dessas indicações genéricas, em linhas gerais o Seminário de Meio Termo procurou esclarecer os grandes itens trabalhados no Documento de Área, como sejam:
CONSIDERAÇÕES SOBRE O ESTADO DA ARTE DA ÁREA
Tendências, apreciações, orientações Diagnóstico da área A interdisciplinaridade na área
CONSIDERAÇÕES SOBRE O FUTURO DA ÁREA Inovações, transformações e propostas Planejamento dos PPGs da área no contexto das instituições de ensino superior Adoção da autoavaliação como parte da avaliação dos PPGs Perspectivas de impacto dos PPGs da área na sociedade Perspectivas do processo de internacionalização dos PPGs Perspectivas de redução de assimetrias regionais e inter-regionais Visão da área sobre fusão, fragmentação e migração de PPGs Visão da área sobre a modalidade à distância Visão da área sobre a modalidade profissional (especialmente o nível de douto- rado) Medidas de indução de interação com a educação básica ou outros setores da Sociedade Visão da área sobre formas associativas Visão da área sobre mecanismos de solidariedade (Minter/Dinter e Turma fora de sede).
1.2 BREVE RETRATO DA ÁREA NO SNPG
A Área de AUD possui interfaces e especificidades que possibilitam o permanente diálogo
interdisciplinar com outras áreas de conhecimento. Suas duas subáreas (Arquitetura / Urba-
nismo e Design) envolvem arte, ciência, tecnologia, inovação e sociedade, com múltiplas pos-
sibilidades de atuação nos contextos nacional e internacional e se relacionam fortemente ao
bem-estar social e à qualidade de vida da população. As profundas desigualdades sociais e
econômicas, as disparidades regionais e os agudos problemas ambientais demandam da Área
de AUD o enfrentamento dos inúmeros problemas hoje vivenciados, tanto no ambiente cons-
truído do país quanto no campo de produtos e serviços. Assim, ao contribuir diretamente para
a qualificação de profissionais competentes, a Área estabelece um círculo virtuoso de aper-
feiçoamento e transformação com a sociedade.
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Relatório do Seminário de Meio Termo
A Pós-graduação na área de AUD oferece programas acadêmicos (mestrado e doutorado)
e profissionais (mestrado) visando qualificar pessoal para atuar nos setores público e privado:
ensino e pesquisa, administração pública, empresas, indústrias e serviços ligados a essas áreas
de conhecimento. Para tanto, a produção científica, cultural, tecnológica e artística da Área
guarda uma forte relação entre teoria e prática na criação e reflexão crítica, essência da sua
natureza. A produção do conhecimento na Área aborda criticamente as dimensões urbanas,
as propostas projetuais e o papel do ambiente construído, na escala do objeto, do edifício e
do território, bem como o produto e o serviço, englobando o saber fazer das suas subáreas.
A produção intelectual qualificada dos últimos anos vem contribuindo para o aperfeiçoa-
mento e transformação da sociedade.
Para além da reflexão teórica, observa-se um crescimento expressivo de pesquisas aplica-
das, ligadas a processos e metodologias de projeto e de intervenção nas escalas espaciais su-
pracitadas, visando enfrentar os problemas sócio espaciais e introduzir técnicas e processos
inovadores para atender demandas emergentes da sociedade brasileira. Nesse sentido, desde
os anos 2000, vários programas da subárea de AU introduziram o projeto e o território nas
áreas de concentração e/ou linhas de pesquisa articulando-os a temas atuais (projeto urbano,
projeto e tecnologia, projeto e novas metodologias; projeto e patrimônio, projeto e técnicas
construtivas, estudos metropolitanos, a produção do espaço urbano-regional, entre outros).
Por sua vez, a subárea de Design vem desenvolvendo ações, projetos de produtos, sistemas e
serviços, com foco no usuário, verificando o impacto das pesquisas na sociedade, buscando
otimizar os processos que a caracterizam, contribuindo com o desenvolvimento tecnológico
e social, incluindo a inovação.
Mais recentemente, as atividades de extensão incorporaram-se às pesquisas acadêmicas
dos PPGs em AUD, seja com o surgimento dos Mestrados Profissionais, seja com o cresci-
mento das pesquisas acadêmicas aplicadas. Nesse sentido, a PG em AUD tem se expandido
no país, contribuindo para a formação de quadros de docência no ensino superior, pesquisa-
dores e profissionais capazes de atuar com responsabilidade social e ambiental nas esferas
pública e privada. Amplia assim, o quadro de pesquisadores integrados ao setor produtivo e
voltados para equacionar e apresentar soluções competentes em diversos campos do conhe-
cimento e em múltiplos contextos de incertezas da realidade.
A Avaliação Quadrienal mostrou que, dos 59 PPGs então atuantes, a maioria obteve con-
ceito 4 (26 programas), seguidos pelo conceito 3 (20 programas), conceito 5 (9 programas) e
conceito 6 (4 programas). Note-se ainda que, dentre eles, 31 programas permaneceram com
a avaliação anterior, 23 aumentaram de conceito e apenas 05 programas tiveram diminuição
de sua nota.
Em 2019, após a entrada de mais 10 programas no SNPG (totalizando hoje 69 PPGs em
AUD), sua distribuição por área e modalidade de atuação passou a corresponder ao obser-
vado nas Tabelas 1 e 2. No tocante à distribuição espacial (Tabela 3 e Figuras 1 e 2) é impor-
tante ressaltar que, embora a assimetria regional tenha diminuído na última década, ela ainda
persiste, verificando-se maior quantidade de PPGs na região Sudeste (31 PPGs), e sua menor
incidência no Norte do país (4), condição que pode ser observada tanto entre os programas
de Arquitetura/Urbanismo quanto de Design.
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Relatório do Seminário de Meio Termo
Tabela3: Distribuição da PG da área de AUD, por região e nota
ME MP ME/DO
Região AU D AU D AU D Totais
NORTE 1(3) 2(3) 1(4)
3(3) 4
1(4)
NORDESTE 1(3) 2(3) 2(4) 2(3) 1(3) 1(4) 6(3) 13
1(4) 3(4) 7(4)
1(sn) 1(sn)
CENTRO-OESTE 2(3) 1(3) 1(4) 3(3) 5
1(4)
3(3) 2(sn) 69
4(4) 2(sn) 4(4) 1(4) 6(3)
SUDESTE 1(3) 2(3) 1(4) 3(5) 4(5) 12(4) 31
2(4) 3(6) 1(6) 7(5)
4(6)
SUL
2(3)
2(4)
1(4)
1(3)
1(4)
1(4)
1(5)
2(4)
3(5)
3(3)
9(4)
4(5)
16
Totais
15 5 10 8 19 12 69
20 18 31
69
Fonte: Plataforma Sucupira. Avaliação Quadrienal.
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Relatório do Seminário de Meio Termo
Figura 1: Mapa com localização dos PPG da subárea de Arquitetura e Urbanismo
Fonte: CAPES/ dados extraídos da Plataforma Sucupira, trabalhados pela coordenação da área de AUD.
Figura 2: Mapa com localização dos PPG da subárea de Design
Fonte: CAPES/ dados extraídos da Plataforma Sucupira, trabalhados pela coordenação da área de AUD.
10
Relatório do Seminário de Meio Termo
2.1 Indicadores utilizados e principais dados considerados
Considerando a nova Ficha de Avaliação, no Seminário de Meio Termo foram utilizados
dados quantitativos e qualitativos, os primeiros retirados da Plataforma Sucupira e os segun-
dos discutidos a partir dos minirrelatórios enviados pelas Coordenações dos Programas à Co-
ordenação de Área de AUD.
Os principais indicadores quantitativos utilizados se relacionaram ao número de linhas de
pesquisa, à quantidade de discentes e docentes vinculados aos PPGs, ao tempo médio de ti-
tulação (mestrados e doutorados) e a produção intelectual docente - quer bibliográfica (arti-
gos em periódicos, livros/capítulos, trabalhos completos em anais de eventos) quer técnica e
artística. Como essa visão parcial do desempenho dos PPGs não contempla aspectos relacio-
nados à produção de discentes e egressos e aos impactos do programa, tais elementos foram
discutidos a partir dos minirrelatórios enviados por cada programa antes do SMT.
Desta forma, as informações apresentadas a seguir foram organizadas, trazendo num pri-
meiro momento aspectos quantitativos e na sequencias os aspectos qualitativos discutidos.
Indicadores quantitativos genéricos
Passando-se a uma investigação mais detalhada dos PPGs de AUD no biênio 2017-2018,
os dados da Plataforma Sucupira indicam que a maior parte dos programas oferecem 2 a 5
linhas de pesquisa (Figura 3) e recebem cerca de 100 discentes regularmente matriculados
(Figura 4) os quais são orientados por cerca de 20 docentes – entre permanentes, colabora-
dores e visitantes (Figura 5).
Figura 3: Número de linhas de pesquisa por PPG
Fonte: CAPES/ dados extraídos da Plataforma Sucupira
II. Dados Quantitativos e Qualitativos
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Relatório do Seminário de Meio Termo
Figura 4: Número de discentes matriculados por PPG
Fonte: CAPES/ dados extraídos da Plataforma Sucupira
Figura 5: Número de docentes por PPG
Fonte: CAPES/ dados extraídos da Plataforma Sucupira
No biênio o tempo médio de titulação discente oscilou em torno de 26,4 meses para mes-
trandos e 50,6 meses para doutorandos, com leve redução em se tratando de estudantes
bolsistas (Figura 6).
Figura 6: Tempo médio de titulação (mestrandos e doutorandos) por PPG
Fonte: CAPES/ dados extraídos da Plataforma Sucupira
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Relatório do Seminário de Meio Termo
Quanto à produção intelectual docente, foram observadas atividades bibliográficas, téc-
nica e artística, verificando-se as médias de: 30,8 artigos em periódicos no biênio, 26,2 itens
em livros/capítulos, 53,9 artigos completos em eventos, 210 itens técnicos e 4,8 produtos ar-
tísticos (Figura 7). Observa-se, no entanto, que, quando o olhar recai mais especificamente
sobre a produção em periódicos estratos A1 e A2, tais escores se reduzem significativamente
(Figura 8).
Figura 7: Produção intelectual dos docentes, por PPG
Fonte: CAPES/dados extraídos da Plataforma Sucupira
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Relatório do Seminário de Meio Termo
Figura 8: Produção intelectual dos docentes, por PPG
Fonte: Dados da Plataforma Sucupira trabalhados pela Coordenação de Área
2.2 Análise por faixa de nota
Para analisar a produção docente em função da classificação dos programas obtida na
Quadrienal de 2017, os dados totais da produção bibliográfica, técnica e artística foram orde-
nados a partir do conceito atual do programa (Figuras 9 a 13), separando-se, ainda, os progra-
mas acadêmicos (conceitos a3, a4, a5 e a6) e programas profissionais (conceitos p3 e p4). É
importante observar que tal estudo apresenta vieses, pois trabalha apenas a quantidade de
itens/programa produzida em dois anos, omitindo aspectos ligados à qualidade dessa produ-
ção (diferentes Qualis) e à média de itens por docente (produção per capita). Note-se ainda
que, em todos os casos, existe certa superposição de escores entre grupos. Assim, em linhas
gerais essa situação indica que:
(i) A avaliação multidimensional dos programas provavelmente deverá explicar
as diferenças entre eles;
(ii) Há possibilidade de, na próxima avaliação, verificar-se mobilidade de alguns
programas entre conceitos;
(iii) As métricas apresentadas na ficha de avaliação precisarão contemplar as di-
ferentes características de programas acadêmicos e profissionais.
(iv) A produção Técnica do grupo deve estar subdimensionada, pois os coordena-
dores presentes ao Seminário de Meio Termo constataram que não havia um
entendimento claro consensual sobre o tema, o que pode ter ocasionada uma
subnotificação nos registros, especialmente nos programas profissionais. Este
cenário deverá ser alterado nesta Quadrienal a partir dos apontamentos do
14
Relatório do Seminário de Meio Termo
Seminário e do acompanhamento dos registros de atividades pelos docentes
dos programas.
(v) No que se refere à produção bibliográfica (Figuras 9 e 10) destaca-se não ape-
nas a necessidade de incrementar a publicação em livros e periódicos, como
também, dando continuidade à Avaliação Quadrienal anterior, reforçar a
maior aderência dos programas de AU aos periódicos e a maior publicação
dos programas de Design em livros.
(vi) A publicação em eventos mantém-se nos níveis anteriores, demonstrando a
importância desse tipo de atuação para a área.
Figura 9: Artigos em periódicos de acordo aos conceitos dos
programas acadêmicos (a3, a4, a5, a6) e profissionais (p3 e p4)
Fonte: Dados da Plataforma Sucupira trabalhados pela Coordenação de Área
Figura 10: Livros e capítulos de acordo aos conceitos dos
programas acadêmicos (a3, a4, a5, a6) e profissionais (p3 e p4)
Fonte: Dados da Plataforma Sucupira trabalhados pela Coordenação de Área
Figura 11: Trabalhos completos em Anais de eventos de acordo aos conceitos dos
programas acadêmicos (a3, a4, a5, a6) e profissionais (p3 e p4)
15
Relatório do Seminário de Meio Termo
Repetindo o que aconteceu em relação à Produção Técnica, também a Produção Ar- tística na área pode estar subdimensionada, conforme comentado durante o SMT, pois mui- tos docentes não documentaram adequadamente suas atividades no currículo Lattes. Reco- nhecendo a importância dessa produção no impacto dos PPGs (notadamente a técnica), soli- cita-se maior atenção para o lançamento dessas informações no Sucupira, por parte dos pro- gramas.
Figura 12: Produção técnica de acordo aos conceitos dos
programas acadêmicos (a3, a4, a5, a6) e profissionais (p3 e p4)
Fonte: Dados da Plataforma Sucupira trabalhados pela Coordenação de Área
Figura 13: Produção Artística de acordo aos conceitos dos
programas acadêmicos (a3, a4, a5, a6) e profissionais (p3 e p4)
Fonte: Dados da Plataforma Sucupira trabalhados pela Coordenação de Área
Diante desses resultados quantitativos entende-se ser essencial uma maior aproxima- ção com as questões qualitativas da avaliação dos programas. Para tanto, a coordenação de Área indicou a necessidade de todos os PPGs realizarem autoavaliações cuidadosas, sobretudo aqueles com notas 3 e 4. Como apoio a essa atividade e visando maior valorização dos esforços na área, foi discutida a possibilidade de maior solidariedade entre PPGs, no tocante à atividades conjuntas e participação em momentos avaliativos.
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Relatório do Seminário de Meio Termo
A proposta de Ficha de Avaliação enviada à área antes do Seminário de Meio Termo
foi discutida e reestruturada durante o Seminário, observando as diretrizes do GT Ficha de
Avaliação. Os itens propostos tiveram como referência:
Focalizar a qualidade da formação de doutores e mestres;
Dar ênfase maior à avaliação de resultados do que de processos;
Delimitar o uso de indicadores respeitando as indicações da ficha única, valorizando o
protagonismo das áreas na construção dos indicadores;
Redução do número de itens, com destaque para os que discriminam a qualidade dos programas contemplando as especificidades da área e aqueles ligados à formação dis- cente.
A seguir serão apresentados os resultados das discussões do SMT em relação aos que-
sitos da Ficha de Avaliação:
Quesito 1:
O quesito 1 teve um papel proeminente na afirmação de um ambiente qualitativo
para a próxima Avaliação Quadrienal. A combinação dos itens que compõem este quesito da
Ficha de Avaliação - o programa, o perfil do corpo docente, a coerência e adesão do planeja-
mento estratégico do programa ao planejamento estratégico da IES e a construção de um
processo coletivo e colaborativo de autoavaliação - introduz uma nova dimensão para a ava-
liação dos programas de pós graduação especialmente no item 1.4 quando este considera
muito relevante para a mesma verificar os processos, procedimentos e resultados da
autoavaliação do programa, com foco na formação discente e produção intelectual. Na
elaboração das demais colunas deste quesito foi enfatizada na discussão do Seminário de
Meio Termo a busca pela integração e coesão do programa cujos objetivos devem ser claros
e coerentes, e pela adequação da infra-estrutura para o ensino, a pesquisa, as atividades
laboratoriais ou de pesquisa de campo, para garantir a qualidade da ação formativa do
programa capaz de arti- cular as instâncias definidas pelo Projeto Pedagógico , contar com
flexibilidade na proposta curricular para incorporar a diversidade criativa das atividades de
formação, respeitando as normas do Programa e consequentemente a qualidade dos
resultados da produção intelec- tual a serem alcançados.
Análise Geral e “Estado da Arte” da Área
17
Relatório do Seminário de Meio Termo
Quesito 2:
Procurou-se no Quesito 2 – Formação, como relatado a seguir, integrar e consolidar
as diretrizes do GT de Avalição acima expostas tendo em vista que o quesito tem o objetivo
de analisar, a partir de escolhas de trabalhos realizadas pelo programa, a qualidade da forma-
ção de doutores e mestres enfatizando os resultados obtidos pelos discentes e egressos nas
teses e dissertações, produção intelectual discente e egressos com ou sem coautoria do-
cente e a qualidade das atividades de pesquisa e produção intelectual dos docentes no pro-
grama.
No Item 2.1 (Qualidade e adequação das teses, dissertações ou equivalente em rela- ção às áreas de concentração e linhas de pesquisa do programa), as referências qualitativas foram contempladas na 3ª coluna da Ficha de Avaliação, com a adoção de critérios e subitens para avaliação, com destaque para os que discriminam a qualidade dos programas, e aqueles ligados à formação discente:
Contribuição para avanços no campo de conhecimento, considerando a Área de Con- centração (AC) do programa;
Produção intelectual (bibliográfica, técnica e artística/cultural) a elas vinculadas Aderência das teses e dissertações à AC, Linha de Pesquisa (LP) e ao Projeto de Pes-
quisa (PP) do orientador;
Explicitação dos sistemas de avaliação das bancas, incluindo a diversidade institucio- nal e qualificação dos seus membros;
Resultados de avaliações externas como prêmios e distinções conferidos.
Ainda no item 2.1, os indicadores (contemplados na 4ª coluna da Ficha de Avaliação)
terão como base a avaliação qualitativa de resultados da formação a partir de 4 teses, 4 dis-
sertações, ou equivalentes (nos programas profissionais) concluídas no período de avaliação,
que melhor representam o Programa. Nesse sentido, pretende-se que um dos principais ele-
mentos a serem considerados na avaliação seja justamente a justificativa do programa sobre
a escolha indicada.
Na avaliação do item 2.2. (Qualidade da produção intelectual de discentes e egressos)
os critérios que associam qualidade e formação (3ª coluna da Ficha de Avaliação) a serem
observados serão:
Proporção de discentes que apresentaram a produção intelectual qualificada (biblio-
gráfica, técnica e artística/cultural) em relação à dimensão do corpo discente;
Produção intelectual (bibliográfica, técnica e artística/cultural) de discentes e egressos
em co-autoria com o corpo docente;
Vinculação entre as produções intelectuais (bibliográfica, técnica e artística/cultural) e
as pesquisas de doutorado e mestrado ou Trabalhos de Conclusão de Curso (TCC), no
caso de Mestrados Profissionais dos egressos no período de avaliação;
Qualificação (QUALIS) da produção intelectual correspondente aos estratos, dentro
das diferentes modalidades (Eventos, Periódicos, Livros, etc.) da publicação.
18
Relatório do Seminário de Meio Termo
No item 2.4. (Qualidade das atividades de pesquisa e da produção intelectual do corpo
docente no programa) serão contemplados:
Os indicadores que, na avaliação qualitativa relativa à Produção Intelectual (bibliográ-
fica, técnica e artística/cultural) do Corpo Docente dos programas, atenderem os crité-
rios gerais estabelecidos pelos GTs CAPES, complementados pelos GTs internos à Área
(criados no Seminário de Meio Termo) e que , após discussão, foram considerados ade-
quados às características da Área de AUD.
Quesito 3:
Em relação ao item 3.1. (Impacto e caráter inovador da produção intelectual em fun-
ção da natureza do programa) será enfatizada a avaliação de processos e resultados, bem
como a qualidade da produção intelectual, técnica ou artística, devendo ser indicadas de 4 a
8 produções intelectuais (bibliográficas, artística ou técnicas, de acordo com a modalidade/ca-
racterística do curso - acadêmica ou profissional), realizadas no período de avaliação, que de-
monstrem o impacto e o caráter inovador do programa na sociedade.
A avaliação do Item 3.2. (Impacto econômico, social e cultural do programa) utilizará
como instrumentos:
Uma seleção de trabalhos acadêmicos e daquelas ações ligadas à formação discente,
devidamente justificada pelo programa, que discriminam a qualidade dos programas
ao contemplar as especificidades da área;
Os resultados de pesquisas realizadas, atividades de tecnologia social e/ou extensão,
projetos, processos, sistemas, produtos e/ou serviços atinentes à área, eventos, cur-
sos e workshop colaborativos com segmentos sociais e demais atividades que colabo-
rem para a melhoria de qualidade de vida da população e para a valorização e reper-
cussão pública do conhecimento científico e técnico desenvolvido pela área.
Na avaliação quantitativa e qualitativa do Item 3.3. (Internacionalização, inserção
(local, regional e nacional) e visibilidade do programa), serão levados em conta:
A realização de atividades do programa ou dos seus pesquisadores com instituições e
pesquisadores de países estrangeiros independentemente do contexto sociocultural
econômico e geográfico envolvido;
A utilização de indicadores adequados à natureza das atividades de internacionaliza-
ção registradas pelos programas, adaptados às modalidades de programas e às espe-
cificidades da área, observadas as indicações da Ficha de Avaliação, valorizando o pro-
tagonismo da área na construção dos indicadores;
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Relatório do Seminário de Meio Termo
É importante registrar neste relatório que não foi incluída como objetivo do Seminário
de Meio Termo da Área de Arquitetura, Urbanismo e Design a construção de um retrato de
meio termo dos programas acadêmicos e profissionais com base nos dados quantitativos,
tendo em vista a insuficiência de meios para a compilação necessária de dados quantitativos
dos programas. O material que foi preparado para subsidiar a discussão no SMT, teve como
fonte o SIAPG e o Hot Site da CAPES. Do ponto de vista qualitativo os minirrelatórios e quesitos
serviram como elementos de avaliação.
2.3 Observações qualitativas derivadas dos minirrelatórios elaborados pelos programas
como contribuição à discussão do Seminário de Meio Termo
Os minirrelatórios apresentados pelos coordenadores destacaram aspectos pertinen-
tes ao relato solicitado acerca das atividades atuais desenvolvidas pelos programas bem como
dúvidas e solicitações de esclarecimento quanto aos problemas enfrentados pelos PPGs nos
últimos dois anos e quanto ao entendimento das novas questões propostas pela Ficha de Ava-
liação, especialmente a auto avaliação dos PPGs.
Cabe registrar que os programas das subáreas que compõem a Área de AUD apresen-
taram relatos similares quanto às expectativas positivas de mudanças na área e quanto à re-
solução dos problemas decorrentes da insuficiência de recursos necessários para a manuten-
ção das atividades de pesquisa e pós-graduação no país. A seguir é apresentada uma síntese
dos principais pontos abordados de modo recorrente pelos programas da área de AUD.
Os minirrelatórios apontaram questões importantes que devem ser consideradas na
Ficha de Avaliação e no processo como um todo, com vistas ao aprimoramento do processo,
com base nas características particulares de cada subárea, bem com suas convergências.
Os conteúdos apresentados por cada programa, por meio de minirrelatórios foram
agrupados nos quesitos (1) Programa, (2) Formação e (3) Impacto na Sociedade).
Quesito 1: Programa
Em relação ao quesito Programa, de forma geral os programas apontaram para uma
necessidade de revisar e atualizar, quando necessário, a(s) Área(s) de Concentração, as
áreas/linhas de pesquisa, buscando uma maior identificação com as competências e experti-
ses atualizadas de cada programa, e os compromissos com sua localidade e com as vocações
de cada região. De igual forma, foram apontadas a oportunidade de rediscutir os objetivos
dos programas, revisar os ementários, incentivar os discentes a cursar disciplinas em outros
programas e promover a realização de eventos internos e participar de eventos externos re-
levantes para as subáreas, nos quais, anualmente, as pesquisas possam ser divulgadas, discu-
tidas e aprimoradas. A composição e valorização do Corpo Docente (CD) também foram apon-
tados como um aspecto fundamental no processo, destacando a particularidade da subárea
de design, que apresenta um CD diversificado, oriundo de diversas áreas de conhecimento. A
20
Relatório do Seminário de Meio Termo
maioria dos programas da Área informou que os processos de credenciamento e recredenci-
amento estão sendo regulamentados pelas IES e suas respectivas pró-reitorias e regimentos
internos de cada programa, seguindo as diretrizes da CAPES, buscando sempre, manter um
grupo qualificado e atualizado, e sempre que possível, buscando a inserção de novos douto-
res, para desta forma equilibrar a experiência do CD e ampliar a produção intelectual do pro-
grama. O Planejamento Estratégico foi mencionado pela quase totalidade dos programas
como uma ação importante, porém em muitos casos ainda está em processo de implantação,
motivo pelo qual a coordenação da área está incentivando e apoiando sua formalização, via-
bilização e consolidação como uma ação necessária para o desenvolvimento e crescimento
dos programas, alinhada às políticas das suas respectivas IES, bem como as das agências de
fomento de pesquisa e pós-graduação. Buscando uma maior articulação interna entre pro-
gramas de diferentes IES, um número importante de programas informou que existem ações
concretas de mobilidade, intercambio, projetos em conjunto, parcerias, etc., entre programas
da mesma subárea, dentro da área (AUD) e com outras áreas, o que configura um panorama
promissor que deve ser incentivado. Outro aspecto relevante, trata da construção de uma
autoavaliação participativa e colaborativa que apresenta uma importância maior, neste novo
processo de avaliação, se comparado com as avaliações anteriores. A este respeito os progra-
mas dividem suas opiniões, entre os que entendem se tratar de um instrumento processual,
não devendo ser valorado em excesso, e outros que consideram fundamental sua implemen-
tação, aplicação e aprimoramento, guardando as particularidades de cada programa, região
e IES.
Quesito 2: Formação
A Formação, como sendo o segundo quesito, trouxe uma serie de comentários e re-
flexões relevantes, dando maior foco nas pesquisas, coerentes e alinhadas com as áreas/li-
nhas de cada programa. Isto se associa de forma clara com os aspectos mencionados no que-
sito (1) que sugerem a revisão das áreas/linhas como forma de propiciar uma maior aderência
e consistência nos eixos estruturais dos programas, e consequentemente se refletem de
forma clara na formação. Nestes termos, vários programas comentaram a necessidade de
evitar enunciados muito amplos, na definição das áreas de concentração e especialmente li-
nhas, buscando uma maior identidade. Considerando que as subáreas de design e arquitetura
possuem um caráter teórico-prático, um número importante de programas entende que de-
vem ser oportunizadas e incentivadas ações para que as pesquisas apresentem este viés,
quando possível, sem se sobrepor aos programas profissionais. Neste sentido vale a ressalva
da necessidade de monitorar e acompanhar o processo formativo, incluindo os egressos em
todos os níveis e modalidades. A respeito dos egressos, a maioria dos programas considera
que os mecanismos de acompanhamento e monitoramento dos mesmos, ainda são frágeis
e pouco precisos, exigindo investimentos tanto dos programas, quanto das IES e da própria
agência, para que estas informações sejam coletadas com confiabilidade e rapidez.
Complementando este aspecto, as IES que de alguma forma conseguem monitorar os
egressos informam que um número importante está atuando na docência (isto de forma
predominante nos programas acadêmicos), e no caso dos programas profissionais, pelo fato
de serem poucos na área e relativamente recentes, os dados ainda são difusos e pouco
precisos.
21
Relatório do Seminário de Meio Termo
Quesito 3: Impacto na sociedade
Finalmente, quanto ao terceiro quesito, Impacto na sociedade, fica evidente que a
grande maioria dos programas apresenta pesquisas e ações associadas a demandas da socie-
dade sejam estas regionais, locais, nacionais, e alguns casos internacionais (por meio de par-
cerias e projetos). Um número razoável de programas apresenta convênios bem estruturados
e de média e longa data com IES internacionais, oportunizando a mobilidade discente e do-
cente, bem como o desenvolvimento de pesquisas em conjunto. Além de projetos nota-se
um crescimento da participação de programas, por meio dos seus pesquisadores em corpos
editoriais de periódicos internacionais, revisores e até editores convidados, sem contar a pre-
sença constante em eventos, sejam no papel de congressistas, palestrantes, membros de co-
mitês científicos, etc., o que permite inferir que o processo de internacionalização dos progra-
mas das subáreas de design e de arquitetura e urbanismo se apresenta promissor. Somado a
isto, a produção intelectual em periódicos internacionais tem crescido de forma importante,
divulgando pesquisas em periódicos de alto impacto, o que permite um maior reconheci-
mento da ciência brasileira no exterior. De igual forma, a totalidade dos programas declaram
possuir mídias próprias para comunicação e disseminação das ações de cada programa, bem
com a manutenção e atualização dos seus websites.
A Coordenação da Área de Arquitetura, Urbanismo e Design e os coordenadores dos
programas da área de AUD basearam os trabalhos do Seminário de Meio Termo nos parâme-
tros da Ficha de Avaliação aprovada para o CTC-ES sem sugerir mudanças nos quesitos pro-
postos que foram mantidos. Buscou-se contemplar as questões e especificidades próprias da
Área de Arquitetura, Urbanismo e Design, composta por 2 subáreas que possuem interfaces
com diversos campos de conhecimentos, produções e processos, na elaboração das colunas
complementares à coluna dos Quesitos da Ficha de Avaliação (Coluna de Critérios/Subitem;
Coluna de Indicadores) e que foram objeto de discussão e definição no âmbito do Seminário
de Meio Termo resultando na Ficha de Avaliação aprovada pelo conjunto dos presentes.
22
Relatório do Seminário de Meio Termo
As conclusões e recomendações do Seminário de Meio Termo indicam:
a) Importância da realização do Seminário de Meio Termo com plena participação
dos Coordenadores de PPGs na discussão e na deliberação acerca dos itens e quesitos da Ficha
de Avaliação, bem como seu engajamento em GTs para aprofundamento do
Qualis/Classificação (Livros, Técnico, Produção Artística, Participação em Eventos) para uma
compreensão mais homogênea pelos programas acerca dos rumos da Área de Arquitetura,
Urbanismo e Design.
b) Necessidade dos diferentes Qualis para a avaliação dos PPGs na área de AUD,
mesmo diante das dificuldades em efetivá-los.
c) Foco da avaliação na qualidade da formação de doutores e mestres, o que se refle-
tiu na continuidade dos trabalhos durante o Quadriênio, com diminuição do número de que-
sitos e itens, e maior ênfase no processo formativo.
d) Necessidade de adaptar os indicadores às especificidades da área, respeitando as
indicações da ficha única.
e) Envolvimento das duas subáreas (AU e D) com arte, ciência, tecnologia, inovação e
sociedade, com múltiplas possibilidades de atuação nos contextos nacional e internacional e
fortes relações com o bem-estar social e à qualidade de vida da população.
f) Necessidade de valorização da crescente incorporação das atividades de extensão
às pesquisas acadêmicas dos PPGs em AUD, tanto em Programas Profissionais quanto acadê-
micos aplicadas.
g) A maioria dos PPGs na área tem conceito 4 (26 programas) e 3 (20 programas), o
que exige cuidado com seu acompanhamento e avaliação nesse Quadriênio, sobretudo con-
siderando-se a existência de assimetrias regionais.
h) A multidimensionalidade dos programas provavelmente deverá explicar as diferen-
ças entre eles;
i) Necessidade de incrementar a publicação em livros e periódicos.
j) Constatação de subdimensionamento da produção técnica e artística dos progra-
mas, provavelmente devido à dificuldade dos docentes registrarem adequadamente ativida-
des realizadas no currículo Lattes; nesse sentido, solicita-se maior atenção para o lançamento
dessas informações no Sucupira.
IV. Orientações e Recomendações
23
Relatório do Seminário de Meio Termo
k) A importância de serem cuidadosamente estabelecidos os processos de autoavali-
ação dos programas, sobretudo aqueles com notas 3 e 4.
i) Necessidade de estabelecer critérios claros para a avaliação da internacionalização,
tanto relacionada aos programas nota 5, quanto aos programas notas 6 e 7.
24
Relatório do Seminário de Meio Termo
Seguem em anexo os documentos mencionados no relatório:
A Ficha de Avaliação resultante das discussões nopelo Seminário de Meio Termo em
06/09/2019 (a ser aprovada pelo CTC-ES), juntamente com os resultados dos GTs Qualis
criados no SMT pela Área de AUD:
GT QUALIS LIVROS;
GT QUALIS EVENTOS;
GT PRODUÇÃO TÉCNICA;
GT PRODUÇÃO ARTÍSTICA.
V. Anexos
Relatório do Seminário de Meio Termo
25
FICHA DE AVALIAÇÃO Área de Arquitetura, Urbanismo e Design
QUESITOS / ITENS PESO
Definições e Comentários sobre os Quesito/Itens
SUBITEM / CRITÉRIOS INDICADORES
1 – Programa 30
1.1. Articulação, aderência e atualiza-
ção das áreas de concentração, li-
nhas de pesquisa, projetos em anda-
mento e estrutura curricular, bem
como a infraestrutura disponível, em
relação aos objetivos, missão e mo-
dalidade do programa.
35%
Serão avaliados os seguintes subitens/critérios:
1.1.1 clareza e coerência na definição dos obje-
tivos do Programa segundo as modalidades pro-
postas;
1.1.2 articulação das áreas de concentração
(AC), linhas de pesquisa (LP), Grupos/Núcleos
de Pesquisa (GP), projetos de pesquisa (PP) e
proposta curricular (PC);
1.1.3 diversidade das atividades de formação -
disciplinas, estágios, seminários, publicações,
produtos técnicos e outras atividades;
1.1.4 coerência das disciplinas, com suas emen-
tas no atendimento às características do campo
profissional, à(s) AC(s), LP e objetivos definidos
pelo Programa;
1.1.5 flexibilidade na integralização de créditos,
respeitando as normas do Programa;
1.1.6 adequação da infraestrutura para o ensino,
a pesquisa, a administração, as atividades labo-
ratoriais ou de pesquisa de campo, áreas de in-
formática e a biblioteca disponível para o Pro-
grama. Uso de estrutura de outras organiza-
ções, no caso de programas específicos.
O Programa deverá apresentar na Plataforma
Sucupira, por meio de preenchimento no campo
específico deste item, as seguintes in-
formações para o atendimento a todos os subi-
tens/critérios
- Objetivos;
- Articulação das AC, LP e PPs;
- Diversidade das Atividades de Formação;
- Descrição das Ementas das Disciplinas;
- Descrição do Percurso Formativo do corpo
discente;
- Descrição da Infraestrutura disponível para o
programa.
* Os dados qualitativos serão analisados no texto e os dados quantitativos serão fornecidos pela Plata- forma Sucupira.
Relatório do Seminário de Meio Termo
26
1.2 Perfil do corpo docente, e sua
compatibilidade e adequação à Pro-
posta do Programa
35%
Será considerada na avaliação deste item a
composição do corpo docente, que atenda às di-
retrizes das modalidades acadêmica ou profis-
sional, em relação à:
1.2.1 experiência em pesquisa, atividades de
ensino e formação;
1.2.2 adequação das áreas de formação dos do-
centes permanentes à Proposta do Programa
(AC, LP e PP);
1.2.3 diversificação da formação e do tempo de
titulação do corpo docente permanente;
1.2.4 proporção do corpo docente permanente e
dos docentes colaboradores na dinâmica do pro-
grama (Portaria CAPES nº 60/2019);
1.2.5 atuação do corpo docente permanente em
tempo integral e com vínculo institucional na IES
(Portaria CAPES nº 81/2016);
1.2.6 critérios de seleção e/ou credenciamento e
recredenciamento de docentes para as ativida-
des do programa, aprovado pela IES.
O Programa deverá apresentar na Plataforma
Sucupira as informações para o atendimento
aos subitens/critérios deste item, considerando
as seguintes informações:
- Composição do corpo docente (número de do-
centes permanentes / colaboradores / visitan-
tes), observando o mínimo de 10 docentes per-
manentes;
- Número de Orientações Concluídas em PG;
- Tempo de titulação;
- Área de formação dos docentes;
- Processo seletivo de credenciamento / recre-
denciamento de docentes
- Título de Doutor obtido de acordo com as es-
pecificidades do regimento do programa e da
IES.
* Os dados qualitativos serão analisados no texto e os dados quantitativos serão fornecidos pela Plata- forma Sucupira.
1.3. Planejamento estratégico do
programa, considerando também ar-
ticulações com o planejamento estra-
tégico da instituição, com vistas à
gestão do seu desenvolvimento fu-
turo, adequação e melhorias da infra-
estrutura e melhor formação de seus
alunos, vinculada à produção intelec-
tual – bibliográfica, técnica e/ou artís-
tica/cultural.
15%
Serão considerados na avaliação deste item:
1.3.1 consonância das propostas do Programa
com o planejamento estratégico da instituição;
1.3.2 apoio institucional para articulação e parti-
cipação em redes nacionais e internacionais,
mediante projetos interinstitucionais, convênios
e editais, parcerias em publicação, mobilidade
de alunos e de professores;
1.3.3 adequação e melhoria da infraestrutura de
apoio voltada à qualificação da formação e da
produção intelectual do corpo discente, em con-
sonância com o PDI da IES.
O Programa deverá apresentar na Plataforma
Sucupira, por meio de preenchimento no
campo específico deste item, as seguintes in-
formações:
- Planejamento Estratégico do Programa, con-
tendo: (a) estratégia para prospeção de estu-
dantes e atendimento as demandas específi-
cas; (b) processo de seleção de candidatos;
(c) plano de atualização académica e renova-
ção de docentes.
- Justificativas para os 03 subitens/critérios.
* Os dados qualitativos serão analisados no texto e os dados quantitativos serão fornecidos pela Plata- forma Sucupira.
Relatório do Seminário de Meio Termo
27
1.4. Os processos, procedimentos e
resultados da autoavaliação do pro-
grama, com foco na formação dis-
cente e produção intelectual.
15%
Será considerada coerente e clara a Proposta
de Autoavaliação que demonstrar:
1.4.1 organização das fases da autoavaliação
(preparação, implementação, divulgação, uso
dos resultados e avaliação).
1.4.2 identificação dos pontos fortes e fracos do
programa, oportunidades a serem aproveitadas
e dificuldades a serem enfrentadas;
1.4.3 elaboração de metas e objetivos estabele-
cidos de forma participativa (docentes, discen-
tes, egressos, técnico-administrativos, e olhar
externo) em consonância com as indicações das
propostas do programa e da área;
1.4.4 definição das ações necessárias para al-
cançar os resultados pretendidos;
1.4.5 incorporação destes resultados à melhoria
do programa especialmente quanto aos pontos
fracos detectados.
O Programa deverá apresentar na Plataforma
Sucupira as seguintes informações:
- Proposta de Autoavaliação;
- Explicitação dos 05 subitens/critérios.
* Os dados qualitativos serão analisados no texto e os dados quantitativos serão fornecidos pela Plata- forma Sucupira.
2 – Formação 40
2.1. Qualidade e adequação das te-
ses, dissertações ou equivalente em
relação às áreas de concentração e li-
nhas de pesquisa do programa.
25%
Será considerada a qualidade e adequação dos
produtos gerados que demonstrarem:
2.1.1 aderência à AC, LP e ao PP do orientador;
2.1.2 contribuição para avanços no campo de
conhecimento, considerando a AC;
2.1.3 explicitação dos sistemas de avaliação das
bancas, incluindo a sua diversidade institucional
e qualificação dos seus membros;
2.1.4 resultados de avaliações externas como
prêmios e distinções conferidos;
2.1.5 produção intelectual (bibliográfica, técnica
e artística/cultural) a elas vinculadas;
A avaliação qualitativa ocorrerá por meio de
preenchimento no campo específico deste item,
indicando 04 teses, 04 dissertações, ou
equivalentes (programas profissionais) conclu-
ídas no período de avaliação, que melhor re-
presentam o Programa (justificar em conjunto
esta indicação).
Relatório do Seminário de Meio Termo
28
2.1.6 equilíbrio/desequilíbrio na produção quali-
ficada por LP.
2.2. Qualidade da produção intelec-
tual de discentes e egressos.
20%
Será observado na avaliação deste item:
2.2.1 proporção de discentes que tenham produ-
ção intelectual qualificada (bibliográfica, técnica
e artística/cultural) em relação à dimensão do
corpo discente.
2.2.2 produção intelectual (bibliográfica, técnica
e artística/cultural) de discentes e egressos em
co-autoria com o corpo docente;
2.2.3 vinculação entre as produções intelectuais
(bibliográfica, técnica e artística/cultural) e as
pesquisas de doutorado e mestrado ou TCC, no
caso de Mestrados Profissionais dos egressos
no período de avaliação.
2.2.4 qualificação (QUALIS) correspondente aos
estratos, dentro das diferentes modalidades
(Eventos, Periódicos, Livros, etc.) da publica-
ção.
A proporção da produção intelectual (bibliográ-
fica, técnica e artística/cultural) dos discentes
no período será avaliada quantitativamente
(Subitens/Critérios 2.2.1 e 2.2.2) a partir dos
dados da Plataforma Sucupira.
A avaliação qualitativa da produção intelectual
dos egressos será por meio da indicação e jus-
tificativa da escolha de 04 produtos que melhor
representam o Programa, considerandos os su-
bitens/critérios 2.2.3 e 2.2.4.
2.3. Destino, atuação e avaliação dos
egressos do programa em relação à
formação recebida.
15%
Será observado na avaliação deste item:
- inserção social dos egressos do programa
quanto às atividades profissionais e a abrangên-
cia geográfica de sua atuação;
- a influencia da formação acadêmica recebida
nas atividades atuais dos egressos;
Os dados quantitativos serão fornecidos pelo
Painel de Indicadores da Avaliação (Plataforma
Sucupira), considerando:
- diversidade profissional;
- variação geográfica;
Relatório do Seminário de Meio Termo
29
- criação de mecanismos de interação sistemá-
tica do curso com seus egressos.
- caracterização do campo profissional e tipo de
atuação.
2.4. Qualidade das atividades de pes-
quisa e da produção intelectual do
corpo docente no programa
Será considerada na avaliação relativa às ativi-
dades de pesquisa:
- participação equilibrada dos docentes nas Li-
nhas de Pesquisa do Programa;
Será considerada na avaliação relativa à PRO-
DUÇÃO INTELECTUAL (bibliográfica, técnica e
artística/cultural) DO CORPO DOCENTE nos
programas os critérios gerais estabelecidos pe-
los documentos elaborados pelos GTs (dispo-
nibilizados pela CAPES em cada modalidade) e
adequados, após discussão, às característi- cas
da Área:
- publicação em periódicos qualificados
Ver documento: “RELATÓRIO DO QUALIS PE-
RIÓDICOS ÁREA AUD 2019”
- livro e capítulo de livro: ver documento: Pro-
posta de Classificação de Livros GT QUALIS
LIVROS”
- artigo completo publicado em anais de even-
tos: ver documento: Qualis Artístico / Classifi-
cação de Eventos
- Produção técnica: ver documento: Produção
Técnica / GT Produção Técnica
- produção artística/cultural: ver documento:
Qualis Artístico-Cultural e Qualis Eventos / GT
Qualis Artístico / Classificação de Eventos
- participação de docentes e discentes (ICs e
pós-graduandos) em pesquisas financiadas;
- pesquisas conjuntas com outras IES e / ou co-
operação nacional e internacional;
- participação de docentes em projetos de pes-
quisa científicos, tecnológicos e de inovação fi-
nanciados por setores governamentais ou não
governamentais e/ou agências de fomento naci-
onais e internacionais.
30% - número de docentes permanentes bolsistas
(CAPES, CNPq, agências de fomento ou equi-
valentes).
Será considerada na avaliação (quantitativa e
qualitativa) relativa à PRODUÇÃO INTELEC-
TUAL (bibliográfica, técnica e artística/cultural)
DO CORPO DOCENTE no programa:
- produção bibliográfica qualificada dos docen-
tes permanentes no período de avaliação, se-
gundo as modalidades avaliadas:
- artigo publicado em periódicos qualificados,
- livro e capítulo de livro qualificado pela área
- artigo completo publicado em anais de eventos
qualificados pela área
- produção técnica qualificada
- produção artística/cultural qualificada.
Relatório do Seminário de Meio Termo
30
2.5 Qualidade e envolvimento do
corpo docente em relação às ativida-
des de formação no programa.
Envolvimento nas atividades de ensino, de pes-
quisa e de orientação, por docente do corpo per-
manente no quadriênio, considerando:
- Indicadores de Qualidade: atuação equili-
brada.
- regularidade na oferta de disciplinas no quadri-
ênio; * Os dados quantitativos serão fornecidos pela Pla- taforma Sucupira.
- quantidade de orientações concluídas;
10%
- quantidade de orientações em andamento;
- quantidade de docentes permanentes sem ori-
entandos;
- coordenação de projetos de pesquisa e exten-
são;
- participação em Grupos de Pesquisa cadastra-
dos no Diretório do CNPq e certificados pela Ins-
tituição.
3 – Impacto na Sociedade 30
3.1. Impacto e caráter inovador da
produção intelectual em função da
natureza do programa.
35%
Serão considerados aspectos como:
- abordagem interdisciplinar e transversal dos te-
mas tratados, buscando superar os limites das
visões disciplinares e setoriais;
- articulação entre teoria e prática (para a com-
preensão das questões urbano-regionais, das
intervenções urbanas, edilícias e do desenvolvi-
mento de produtos, sistemas e serviços);
- valorização do projeto (entendido como ativi-
dade propositiva em AUD) e atividades afins em
suas diversas escalas como fundamento dos es-
tudos teórico-críticos nas pesquisas.
- princípios de sustentabilidade no que tange às
referências metodológicas, tecnológicas, de ma-
teriais e de produção na elaboração de propos-
tas em várias escalas.
Neste item deverão ser indicadas de 4 a 8 pro-
duções intelectuais (bibliográficas, artística ou
técnicas, de acordo com a modalidade/caracte-
rística do curso - acadêmica ou profissional),
realizadas no período de avaliação, que de-
monstrem o impacto e o caráter inovador do
programa na sociedade.
Relatório do Seminário de Meio Termo
31
- parcerias em projetos entre empresas, go-
verno e IES, de modo a aproveitar potenciais lo-
cais e regionais.
- integração com os diversos níveis educacio-
nais, contribuindo para a renovação do conheci-
mento e das práticas, na interação da sociedade
com o ambiente.
3.2. Impacto econômico, social e cul-
tural do programa.
35%
Serão considerados para a avaliação do IM-
PACTO ECONOMICO, IMPACTO SOCIAL e IM-
PACTO CULTURAL
a seleção de trabalhos acadêmicos desenvolvi-
dos no período da avaliação nos programas, re-
sultados de pesquisa realizadas, atividades de
tecnologia social e/ou extensão, projetos, pro-
cessos, produtos e/ou serviços atinentes à área,
eventos, cursos e workshop colaborativos com
segmentos sociais e demais atividades que co-
laborem para a melhoria de qualidade de vida da
população e para a valorização e repercussão
pública do conhecimento científico e técnico de-
senvolvido pela área. nos programas de pós-
graduação.
Quanto ao IMPACTO ECONOMICO, IM-
PACTO SOCIAL e IMPACTO CULTURAL: será
avaliada a participação do programa:
- na formação de recursos humanos qualifica-
dos para aplicação de métodos e tecnologias
inovadoras destinados à melhoria das condi-
ções de vida da população;
- em atividades de extensão tais como: promo-
ção de cursos, seminários, palestras, eventos;
convênio ativo e/ou acordo de cooperação e/ou
prestação de serviço e/ou desenvolvimento de
pesquisa entre o programa e o setor público;
- atividade de extensão;
- assessorias, consultorias e elaboração de
projetos e assistência técnica junto aos diferen-
tes segmentos sociais;
- na formação de recursos humanos qualifica-
dos para a elaboração de políticas culturais que
ampliem o acesso à cultura e ao conhecimento.
- ações e propostas educacionais inovadoras e
nucleações. voltadas para a melhoria dos ní-
veis de ensino básico, superior e técnico.
- a programação de atividades destinadas à
educação para a cidadania e bem estar: patri-
monial, ambiental, design social, mobilidade e
acessibilidade, etc.
- elaboração de novos produtos, sistemas ou serviços tecnológicos no âmbito do Programa,
Relatório do Seminário de Meio Termo
32
que contribuam para o incremento da produção
do conhecimento na área.
- Participação em convênios ou programas de
cooperação voltados para o desenvolvimento
tecnológico e econômico.
- para a formação de profissionais que promo-
vam avanços reconhecidos pela categoria pro-
fissional no exercício da profissão;
- para o aprimoramento dos procedimentos e a
normatização na área, com resultados aplicá-
veis na prática profissional.
3.3. Internacionalização e visibilidade
do programa.
30%
Quanto a INTERNACIONALIZAÇÃO* e VISIBI-
LIDADE do Programa do Programa a avaliação
levará em conta:
- Ações de cooperação entre Instituições;
- Atuação editorial;
- Participação em eventos;
- Produção bibliográfica;
- Produção técnica;
- Produção artística/cultural;
- Ações de cooperação isoladas.
*INTERNACIONALIZAÇÃO: a realização de ativida- des do programa ou dos seus pesquisadores com ins- tituições e pesquisadores de países estrangeiros inde- pendentemente do contexto sociocultural econômico e geográfico envolvido
Quanto a INTERNACIONALIZAÇÃO do Pro-
grama a avaliação levará em conta:
- Ações de cooperação entre Instituições
• Participação em programas de cooperação incluindo dupla titulação/cotutela, em intercâm- bios sistemáticos e em redes nacionais e interna- cionais;
• Projetos de investigação científica, com finan- ciamento multilateral ou estrangeiro, em conjunto com grupos (acadêmicos ou não) de instituições do exterior.
- Parceria com instituições internacionais na
organização de eventos científicos relevantes
para a área;
Atuação editorial
• Editoração de periódicos internacionais indexados, participação em Conselhos Editoriais de periódicos, consultoria ad hoc de periódicos internacionais indexados;
• Coordenação editorial de publicações de editoras internacionais em outros idiomas.
- Participação em eventos
Relatório do Seminário de Meio Termo
33
. Participação em eventos científicos inter-
nacionais como: Membro de Comitê, Pa- lestrantes, Coordenadores de mesa, De- batedores e Apresentação de trabalhos.
- Produção bibliográfica
• Produção bibliográfica em livros e revis- tas publicadas por editoras e/ou institui- ções internacionais; produção bibliográfica conjunta com docentes de IES internacio- nais em livros, periódicos e eventos nacio- nais e internacionais;
•Produção bibliográfica de docentes, dis- centes e egressos em eventos científicos internacionais;
•Produção bibliográfica de docentes, dis- centes e egressos em livros e revistas pu- blicadas por editoras e/ou instituições in- ternacionais.
- Produção técnica
• Representantes de sociedades científicas e/ou de entidades de classe nacionais ou internacionais;
•Avaliador de agências de fomento no ex- terior
•Patentes, registros e transferências de tecnologia internacionais concedidas e li- cenciadas
•Elaboração de projetos de AUD em par- ceria com equipes internacionais;
•Premiação ou distinção em concursos (artigos em eventos) internacionais
- Produção artística/cultural
• Curadoria e participação em exposições realizadas no exterior com claro vínculo com a área
- Ações de cooperação isoladas
Relatório do Seminário de Meio Termo
34
• Iniciativas de atração de alunos estran-
geiros
• Intercâmbio docente e discente visando atividades de pesquisa e estágios pós- doutorais em IES/Organizações internaci- onais
• criação de redes de cooperação e pes-
quisa promotoras de internacionaliza-
ção.
Quanto a VISIBILIDADE do Programa a avali-
ação levará em conta:
• Participação em intercâmbios sistemáti- cos com outros programas voltados para o avanço econômico, tecnológico e/ou so- cial, notadamente no âmbito da modali- dade Profissional;
• Participação de docentes como membros externos de conselhos superiores de insti- tuições de pesquisa, agências de fomento, sociedades científicas e congêneres no Brasil
• Distinções, premiações, e outros indica- dores de notoriedade nacional de egres- sos
• Coordenação de redes de pesquisa e/ou técnico por docentes do programa com fi- nanciamento de agências de fomento e de outros setores da sociedade
• Recepção de estudantes e técnicos em mobilidade nacional.
Atuação editorial
• Editoração de periódicos nacional inde- xados, participação em Conselhos Editori- ais de periódicos, consultoria ad hoc de periódicos nacionais indexados;
Relatório do Seminário de Meio Termo
35
• Coordenação editorial de publicações de
editoras nacionais em outros idiomas.
Produção artística/cultural
•Curadoria e participação em exposições realizadas no país com claro vínculo com a área
• Manutenção de página com divulgação atualizada do programa para consulta pública, modos de dispo- nibilização de produtos e formas utilizadas de interlo- cução com a sociedade.
Relatório do Seminário de Meio Termo
36
QUALIS LIVROS QUESITO 1
Relatório do Seminário de Meio Termo
37
QUALIS LIVROS QUESITO 2
Relatório do Seminário de Meio Termo
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QUALIS EVENTOS PARTE 1
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QUALIS EVENTOS PARTE 2
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QUALIS TÉCNICO PRODUTO BIBIOGRÁFICO
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QUALIS TÉCNICO ATIVOS PROPIEDADE INTELECTUAL
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QUALIS TÉCNICO TECNOLOGIAS SOCIAIS
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QUALIS TÉCNICO CURSOS FORMAÇÃO PROFISSIONAL
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QUALIS TÉCNICO PRODUTO EDITORAÇÃO
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QUALIS TÉCNICO SOFTWARES
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QUALIS TÉCNICO EVENTO ORGANIZADO
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QUALIS TÉCNICO NORMA OU MARCO REGULATÓRIO
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QUALIS TÉCNICO RELATÓRIO TÉCNICO CONCLUSIVO
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QUALIS TÉCNICO RELATÓRIO TÉCNICO CONCLUSIVO
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QUALIS ARTÍSTICO/CULTURAL
PRODUÇÕES
Definição de produção artístico/ cultural: Fronteiras com as Artes Visuais, Cênicas, Música,
Dança, Cinema, Literatura, Computação Gráfica, Audiovisual e Multimídia. Representações e
apresentações bidimensionais ou tridimensionais, físicas ou virtuais; tais como maquetes,
ilustrações, cartografias, imagens-conceito, visualizações, cartazes, produções etnográficas e
poéticas; com elaboração e conceituação características de processo artístico, e que resultem
de pesquisa acadêmica, produzida no âmbito dos PPGs da área AUD.
CRITÉRIOS
I. Critérios obrigatórios: são aqueles que os produtos devem cumprir para virem a
ser qualificados;
1. Aderência à pesquisa desenvolvida no Programa: o produto deve estar vinculado
a projeto/linha/grupo/rede de pesquisa. O docente, ao indicar até 4 produtos
mais relevantes no Quadriênio (1 para cada ano de atuação como docente per-
manente), deve justificar a sua pertinência para o desenvolvimento da pesquisa
que realiza no PPG. No caso de produção discente, quando incluída entre os pro-
dutos mais relevantes do PPG, também será ́necessário que seja informada a sua
relação com a pesquisa desenvolvida no âmbito do Programa;
1.1 Informar nome da linha/projeto/grupo/rede de pesquisa com o qual a pro-
dução está vinculada
1.2 Justificar o vínculo (campo textual com limitação de número de caracteres)
1.3 Caracterizar o objetivo da produção: descrever se é experimental, inova-
dora, de aplicação social etc. (campo textual com limitação de número de ca-
racteres)
2. Apresentação pública da produção: o produto deve ter sido apresentado em
evento, local ou instituição de Relevância para a Área ou subárea, ou em local pú-
blico de relevância cultural para a localidade ou região. É essencial que o docente
ou discente cadastre todos os dados relativos ao contexto da apresentação, de
modo a permitir a sua avaliação;
2.1 Informar nome do evento, local, instituição, data, cidade (campos de pre-
enchimento próprios)
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2.2 Caracterizar a demanda: especificar se o recorte do público é local, regio-
nal, nacional, internacional (campo textual com limitação de número de ca-
racteres)
2.3 Detalhar o contexto da apresentação (campo textual com limitação de nú-
mero de caracteres)
3. Acesso permanente aos resultados da produção: para avaliação deste item, o
pesquisador deve informar link do repositório (Capes, Programa, IES, outros) que
disponibilize registros da produção (website, documentos bibliográficos, fotogra-
fias, fonogramas, videofonogramas etc.)
II. Critérios classificatórios: são os critérios que pontuam e a partir dos quais será
realizada a estratificação:
QUESITO / ITEM PONTOS RECOMENDAÇÕES
1. PRODUTO (máximo 40 pontos)
1.1 PRODUÇÃO
1.1.1 Composição do comitê̂ curador, científico ou organi- zador do evento/instituição
4 pontos instituição
8 pontos local / regional
10 nacional
15 internacional
Avaliar a abrangência e do co- mitê local, regional, nacional, internacional
1.1.2 Composição da equipe participante
8 pontos local / regional
10 nacional
15 internacional
Avaliar se o produto inclui par- ticipação de pesquisadores in- ternacionais ou nacionais
1.1.3. Qualidade da realização técnica do produto
0 pontos A área entende que este item não é pertinente e ultrapassa as considerações do comitê curador, científico, etc.
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1.2 RECONHECIMENTO DA ÁREA
1.2.1 Edital, seleção ou con- vite institucional
10 pontos sim / 0 pontos não Verificar se o produto foi reali- zado a partir de edital, seleção ou convite institucional
1.2.2 Financiamento, apoio, incentivo, patrocínio
10 pontos sim / 0 pontos não Verificar se houve
1.2.3 Premiações ou indica- ções para prêmio
10 pontos sim / 0 pontos não Verificar se houve
2. IMPACTO (máximo 60 pontos)
2.1 REGISTRO E DIFUSÃO
2.1.1 Meios de registro da produção
até 15 pontos para registro que permita acesso público permanente /
até 10 pontos para a existên- cia /
0 pontos não
Avaliar existência e qualidade de catálogos, material didá- tico, registros fonográficos e audiovisuais, registros em ou- tras mídias
2.1.2 Abrangência da
apresentação artística
até 10 pontos sim / 0 pontos não
Avaliar existência e qualidade de turnês, temporada, exposi- ção, itinerância, festival, mos- tras, feiras, recorrência (bie- nais, trienais), etc.
2.1.3 Formas de difusão da produção
até 10 pontos sim / 0 pontos não
Avaliar a existência de veicula- ção em redes de rádio, televi- são e outras mídias
2.1.4 Processos de acessibili- dade e difusão
até 10 pontos sim / 0 pontos Avaliar a existência e quali- dade de processos de acessibi- lidade e difusão (libras, audio- guias, audiodescrições, legen- das, tradução, etc.)
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2.2 RELEVÂNCIA CULTURAL, SOCIAL, ECONÔMICA E ACADÊMICA
2.2.1 Impacto com relação ao público contemplado
até 15 pontos sim / 0 pontos não
Avaliar se houve atendimento a públicos específicos com po- tencial formação e/ou amplia- ção de público para arte e cul- tura relacionada à área; assim
como o atendimento a públi- cos de municípios e regi- ões estratégicas onde não
exista formação em AUD
2.2.2 Impacto com relação aos avanços do conhecimento
até 5 pontos sim / 0 pontos não
Avaliar se a produção envolve inovação social, cultural, tec- nológica e/ou se há avanço nas fronteiras do conheci- mento em AUD
2.2.3 Abrangência da produ- ção
até 10 pontos sim / 0 pontos não
Verificar a relevância da abrangência da produção a partir dos objetivos da pes- quisa do PPG
III. Critérios indutores: são aqueles que podem ser utilizados quando o produto mos-
tra-se particularmente relevante para o desenvolvimento da Área (seja por revelar-se especi-
almente relevante para a formação discente, seja por situar-se em região estratégica para o
desenvolvimento da Área, seja por avançar as fronteiras do conhecimento cientifico, seja por
possuir uma especial Relevância regional, nacional ou internacional de acordo com os objeti-
vos do Programa).
Após a avaliação ser feita, reserva-se a possibilidade de até 10% do total de produtos por Pro-
grama subirem um estrato, por indicação da comissão de avaliação, desde que cumpram um
dos critérios de indução abaixo:
1. Relevância para a formação discente;
2. Relevância para a Área em regiões estratégicas;
3. Relevância acadêmica (avanço científico-acadêmico).
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4. Relevância local, regional, nacional, internacional
ESTRATIFICAÇÃO
ESTRATO GERAL PROPOSTA ÁREA AUD
A1 90-100 91-100
A2 80-90 81-90
B1 75-80 71-80
B2 65-70 61-70
B3 60-65 51-60
B4 55-60 41-50
B5 50-55 abaixo de 40
C abaixo de 50 produção não atende aos critérios obri- gatórios