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Papelaria Fernandes Industria e Comércio, SA
RELATÓRIO E CONTAS
DO
EXERCÍCIO DE 2004
CONTAS SIMPLES E CONSOLIDADAS
ÍNDICE
Convocatória 3
Propostas 7
Relatório sobre o Governo das Sociedades 10
Relatório do Conselho de Administração 24
Relatório e Parecer do Conselho Fiscal 47
Papelaria Fernandes Indústria e Comércio, SA - Contas Individuais 50
Certificação Legal de Contas e Relatório de Auditoria – Contas Individuais 71
Papelaria Fernandes Indústria e Comércio, SA - Contas Consolidadas 75
Certificação Legal de Contas e Relatório de Auditoria – Contas Consolidadas 103
Outras Informações Exigidas por Diplomas Legais 108
Extracto da Acta da Assembleia Geral Anual 112
Relatório e Contas 2004 Pág. 2
CONVOCATÓRIA
Relatório e Contas 2004 Pág. 3
PAPELARIA FERNANDES-INDÚSTRIA E COMÉRCIO, S.A. Sede: Largo do Rato, nº 13 - 1º - 1250 Lisboa
Capital Social: 13.750.000 Euros Matriculada na Conservatória do Registo Comercial de Lisboa sob o nº 6848
Pessoa Colectiva nº 500 211 310 Sociedade Aberta CONVOCATÓRIA
Assembleia Geral Anual
Nos termos da Lei e dos estatutos, são convocados os Senhores Accionistas desta
sociedade para se reunirem em assembleia geral anual, pelas 11:00 horas do dia 31
de Março de 2005, na sala Solimões, do Hotel Amazónia - Travessa Fábrica dos
Pentes, nº 12 - 20 - Lisboa, local escolhido por as instalações da sede não
permitirem a reunião em condições satisfatórias, com a seguinte ordem de trabalhos:
1º Discutir, aprovar ou modificar o Relatório de Gestão, o Balanço e Contas não
consolidadas da empresa relativos ao exercício de 2004, bem como os respectivos
Relatório e Parecer do Conselho Fiscal;
2º Discutir, aprovar ou modificar o Relatório de Gestão, o Balanço e Contas
consolidadas da empresa relativos ao exercício de 2004, bem como os respectivos
Relatório e Parecer do Conselho Fiscal;
3º Deliberar sobre a proposta de aplicação de resultados da empresa, apresentada
pelo Conselho de Administração;
4º Proceder à apreciação geral da administração e fiscalização da empresa, de
harmonia com o disposto nos artº 376.º e 455.º, n.º 1, do Código das Sociedades
Comerciais;
5º Deliberar sobre uma proposta do Conselho de Administração para aquisição e
alienação de acções próprias da sociedade, em conformidade com o disposto nos
artºs 319.º e 320.º, ambos do Código das Sociedade Comerciais;
Relatório e Contas 2004 Pág. 4
No caso de a assembleia se não poder reunir em primeira convocatória por falta de
quórum, desde já se convocam os Senhores Accionistas para se reunirem, em
segunda convocatória, pelas 11 horas no dia 18 de Abril de 2005, na sala Solimões,
do Hotel Amazónia - Travessa Fábrica dos Pentes, nº 12 - 20 - Lisboa, com a
mesma ordem do dia e podendo deliberar com qualquer quórum.
Os documentos de prestação de contas, as propostas a apresentar pelo Conselho
de Administração, bem como as informações a que se refere o artº 289º do Código
das Sociedades Comerciais, encontrar-se-ão à disposição dos Senhores
Accionistas, na sede social, com quinze dias de antecedência sobre a data fixada
para a realização da Assembleia Geral que ora se convoca.
Têm direito a estar presentes na Assembleia Geral e aí discutir e votar os Senhores
Accionistas que possuam pelo menos cem acções averbadas como propriedade
sua, quando nominativas, ou, quando ao portador, depositadas em instituições de
crédito ou entidades equiparadas por lei para o efeito, até quinze dias antes da data
marcada para a reunião, facto que comprovarão à sociedade com, pelo menos, oito
dias de antecedência.
Para efeitos do número anterior as acções deverão manter-se na situação nele
referida até ao encerramento da Assembleia Geral.
A cada grupo de cem acções corresponde um voto, podendo os Senhores
Accionistas que não possuírem tal número agruparem-se por forma a completá-lo,
devendo nesse caso fazer-se representar por um só. O representante de Senhores
Accionistas agrupados ou dos contitulares de um lote de acções deverá ser indicado
à Sociedade com, pelo menos, oito dias de antecedência sobre a data marcada para
a reunião em causa.
Os Senhores Accionistas com direito a voto poderão, de harmonia com o disposto
no art. 22º do Código dos Valores Mobiliários, exercê-lo por correspondência,
através de declaração por si assinada, onde manifestem, de forma inequívoca, o
sentido de voto em relação a cada um dos pontos da ordem do dia.
Relatório e Contas 2004 Pág. 5
A declaração de voto deve ser acompanhada de fotocópia legível do bilhete de
identidade do Senhor Accionista; sendo este uma pessoa colectiva, as assinaturas
de quem a obrigue deverão ser reconhecidas nessa qualidade.
As declarações de voto deverão ser inseridas em envelope fechado, endereçado ao
Presidente da Mesa da Assembleia Geral e enviado através de correio registado, e
recebidas na sede social até ao dia 30 de Março de 2005.
Os Senhores Accionistas poderão, a partir do dia 16 de Março de 2005, solicitar o
teor das propostas colocadas à disposição dos Senhores Accionistas, bem como os
exemplares dos boletins de voto especialmente elaborados para o exercício dos
votos por correspondência.
Lisboa, 11 de Fevereiro de 2005.
O Presidente da Mesa da Assembleia Geral
Fernando Manuel Nore de Almeida Jardim
Relatório e Contas 2004 Pág. 6
PROPOSTAS
Relatório e Contas 2004 Pág. 7
PAPELARIA FERNANDES-INDÚSTRIA E COMÉRCIO, S.A.
Sede: Largo do Rato, nº 13 – 1º - 1250 Lisboa
Capital Social: 13.750.000 €
Matriculada na Conservatória do Registo Comercial de Lisboa sob o nº 6848
Pessoa Colectiva nº 500211310
Sociedade Aberta
PROPOSTA
Considerando:
- que se afigura conveniente para o desenvolvimento da actividade da sociedade que
seja pela sua Assembleia Geral conferida ao Conselho de Administração autorização
para que este compre e venda acções próprias da sociedade,
propomos,
1. que seja concedida autorização para que o Conselho de Administração adquira
acções próprias desta sociedade, por uma ou mais vezes, até ao limite de 10% do
capital social da empresa no momento da aquisição;
2. que seja concedida a autorização para que o Conselho de Administração aliene
total ou parcialmente as referidas acções;
3. que o prazo para a realização destas operações seja de dezoito meses a contar
da data da deliberação da Assembleia;
4. que a aquisição e a alienação das acções em causa sejam efectivadas,
respectivamente, por compra e por venda através da Bolsa de Valores de Lisboa,
podendo ainda as ditas operações ter lugar entre a empresa e as sociedades em
coligação com ela, quando não contrariem as disposições legais que regulam a
matéria;
Relatório e Contas 2004 Pág. 8
5. que os preços de compra se situem dentro dos limites de 15% para mais ou
para menos em relação à cotação do dia da ordem de aquisição ou do dia desta,
conforme se trate de compra através da Bolsa ou de compra às sociedades indicadas
no número antecedente;
6. que os preços de venda não sejam inferiores em mais de 15% relativamente à
cotação do dia da ordem de alienação ou do dia de venda, conforme se trate de
alienação através de Bolsa ou de venda às sociedades atrás referidas.
7. que a contrapartida das transacções mencionadas seja unicamente em
numerário, dado tratar-se de compra e de vendas.
Lisboa, 9 de Março de 2005.
O Conselho de Administração
Inaveste-Sociedade de Gestão de Participações Socias, S.A., representada por
Vasco Luís Schulthess de Quevedo Pessanha
Catarina Mira Machado Gorjão Formigo
António Manuel Formigal de Arriaga
Casimiro Bento da Silva Santos
Pedro Pereira dos Santos
Relatório e Contas 2004 Pág. 9
RELATÓRIO SOBRE O GOVERNO DAS SOCIEDADES
Relatório e Contas 2004 Pág. 10
PAPELARIA FERNANDES – INDÚSTRIA E COMÉRCIO, S.A.
Sede: Largo do Rato, nº 13 - 1º - 1250 Lisboa Capital Social: 13.750.000.000 Euros
Matriculada na Conservatória do Registo Comercial de Lisboa sob o nº 6848 Pessoa Colectiva nº 500 211 310
Sociedade Aberta
RELATÓRIO SOBRE O GOVERNO DAS SOCIEDADES
Declaração sobre o cumprimento das recomendações da CMVM sobre o governo das
sociedades
O capítulo “0” aditado ao ponto B do anexo ao Regulamento CMVM n.º 7 / 2001 pelo Regulamento CMVM n.º 11 / 2003 dispõe que deverá ser dada “ indicação discriminada das recomendações da CMVM sobre o governo das sociedades adoptadas e não adoptadas.” Assim e para integral cumprimento de tal disposição enunciar-se-ão, pela ordem fixada pela CMVM, as recomendações em causa, com menção expressa à sua adopção ou não adopção e a esta ou aquela especificidade que se tenha por adequada para uma melhor apreensão da realidade de que cuidamos.
Divulgação da informação – gabinete de apoio ao investidor A Papelaria Fernandes – Indústria e Comércio, SA ( PFIC ) adoptou na integra esta recomendação, tendo o seu gabinete de apoio ao investidor as características e vindo a assegurar as funções que se descrevem no ponto 1.8. do presente Relatório.
Exercício do direito de voto e representação de accionistas
Tal como se refere no ponto 2. do presente Relatório, todo o accionista que pretenda participar nos trabalhos das assembleias gerais da PFIC deverá ter as suas acções averbadas em seu nome ou depositadas em instituição de crédito ou entidades equiparadas por lei com uma antecedência não inferior a 15 dias.
Relatório e Contas 2004 Pág. 11
Assim, ao prever uma antecedência de depósito de acções superior aos 5 dias úteis previstos na recomendação da CMVM sobre o governos das sociedades, os estatutos desta sociedade não cumprem tal recomendação neste ponto particular. As medidas tomadas pela sociedade com vista a incentivar a participação dos seus accionistas nas assembleias gerais encontram-se descritas no ponto 2. do presente Relatório, sendo de sublinhar o nível de participação que os esforços por si despendidos, nesse sentido, têm permitido obter e se traduzem em participações médias superiores a 50% do capital social ( na última assembleia geral desta sociedade, a participação foi superior a 60% ).
Regras societárias A adopção das recomendações da CMVM relativas à criação de um sistema interno de controlo encontra-se descrita no ponto 1.3. do presente Relatório. A sociedade não adoptou quaisquer medidas que violem o seu próprio interesse ou o dos seus accionistas com o intuito de impedir o êxito de ofertas públicas de aquisição tais como cláusulas que tenham por efeito provocar uma imediata erosão do seu património em caso de transição de controlo ou uma mudança na composição do seu órgão de administração. Os estatutos da sociedade apenas prevêem uma limitação do direito de voto quase inexpressiva decorrente da contagem de um voto por cada cem acções. A sociedade entende assim que satisfaz integralmente a recomendação da CMVM sobre o governo das sociedades nesta matéria.
Órgão de administração Tal como se descreve nos pontos 1.1. e 4. do presente Relatório, o órgão de administração é composto por uma pluralidade de membros que exercem, nos termos aí descritos, uma orientação efectiva em relação à gestão da sociedade e aos seus responsáveis, reunindo com uma regularidade adequada. O órgão de administração inclui uma pluralidade de membros não associados a grupos de interesse específicos. A sociedade entende assim cumprir a recomendação CMVM relativa ao governo das sociedades nestas matérias. A natureza da sociedade e do grupo que domina não justificaram até ao presente a constituição de comissões internas especificas com atribuição de competências na avaliação da estrutura e governos societários – não cumpre assim formalmente a recomendação CMVM nesse particular. Todavia, a actividade das sociedades participadas é regular e eficazmente acompanhada pelo “staff” do controle de gestão e auditoria interna conforme melhor se descreve no ponto 1.3 do presente relatório
Relatório e Contas 2004 Pág. 12
No presente Relatório não foi adoptada a recomendação CMVM relativa à divulgação anual, em termos individuais, das remunerações dos membros do órgão de administração, por se haver entendido que a mesma não tem uma relevância particular para a análise do nível de remunerações do órgão de administração. Com efeito, não são pagas remunerações de qualquer tipo aos administradores não executivos e é patente a razoabilidade do montante afecto à remuneração dos dois administradores executivos da sociedade, face à dimensão da empresa e do grupo que domina. Também no que se refere à composição da Comissão de Remunerações não se encontra integralmente satisfeita a recomendação da CMVM sobre a matéria. Com efeito, tal como decorre do exposto no ponto 1.9. do presente Relatório a Comissão de Remunerações inclui um membro, de entre os três que a compõem, não independente do órgão de administração. A sociedade entende que a presença de um membro não independente do órgão de administração não afecta a autonomia desta comissão, já que minoritário, com a vantagem de lhe facultar uma informação mais precisa e actual sobre o efectivo grau de responsabilidades e a natureza das funções que, ano após ano, são efectivamente asseguradas por cada um dos membros do órgão de administração.
São inexistentes quaisquer planos de atribuição de acções e/ou opções de aquisição de acções a membros do órgão de administração e/ou trabalhadores, pelo que nesta matéria não é aplicável a recomendação CMVM sobre a matéria.
Relatório e Contas 2004 Pág. 13
1. Divulgação de informação
1.1. Órgãos e definição de competências no quadro de decisão empresarial
O Grupo Papelaria Fernandes é constituído por um Conselho de Administração e os administradores executivos determinam, acompanham e controlam a sua implementação.
ORGANIZAÇÃO DA SOCIEDADE
Conselho de AdministraçãoAdministradores Executivos
JurídicoRelações com o
Mercado
Financeira
Pessoal
Informática
Controlo deGestão e Auditoria
Compras eGestão deProdutos
Comercial
Logística
Marketing
Distribuição
António ArriagaCatarina Formigo
Fernandes ConvertingTransformação de
PapelCatarina Formigo
PrintimaImpressão e
Tratamento deImagens
Vítor Chen
TransferSociedade deTransportes
António Arriaga
Fernandes TécnicaDesenho e
ReproduçãoAntónio Arriaga
Papelaria FernandesLojas
Graça Medina
ESTRATÉGIA
OPERACIONAL
1.2. Lista das comissões especificas criadas na sociedade Pelas razões já anteriormente apontadas não foi constituída até à data uma comissão executiva do Conselho de Administração ou outras comissões especificas com competência em matéria de gestão.
1.3. Descrição do sistema do controlo de riscos
A Papelaria Fernandes-Indústria e Comércio, S.A., enquanto “holding” acompanha regularmente a actividade das Sociedades participadas através do seu “staff” em Controle de Gestão e Auditoria Interna que vai
Relatório e Contas 2004 Pág. 14
apontando a evolução de cada Empresa e comparando mensalmente com os objectivos delineados. Enquanto Empresa operacional e para além do mesmo enquadramento em matéria de Controle e Auditoria Interna, também dispõe de um conjunto de normas e procedimentos aplicáveis na generalidade ou em cada uma das funções específicas. Há normas definidoras de “pricing” para os vários canais de venda e a política de descontos a Clientes está claramente regulamentada, tanto do ponto de vista de plafonds como do ponto de vista de cabaz de artigos fornecidos. Há normas definidoras das condições de pagamento e há um controle rigoroso das situações de crédito de cada Cliente. Há normas definidoras das condições de recepção da mercadoria e do próprio processo de encomenda aos fornecedores. Há normas definidoras das condições de constituição de stocks de segurança. Há normas definidoras dos procedimentos administrativos e validação de documentos contabilísticos. Há normas definidoras das condições de admissão de pessoal e também das alterações do perfil ou temporalidade dos contratos de trabalho. Há normas definidoras para as situações pontuais de trabalho extraordinário. Há normas de segurança e de higiene no trabalho. Há um Regulamento de Prevenção e Controlo do Consumo do Álcool. O cumprimento do estabelecido é verificado por cada um dos Directores, nas várias funções, mas não dispensa a intervenção e acompanhamento da Auditoria Interna. A Papelaria Fernandes-Indústria e Comércio, considera estar dotada dos meios de controle suficientes para um efectivo domínio do risco na actividade da empresa e das suas participadas.
1.4. Desempenho dos valores mobiliários em bolsa
O título da Papelaria Fernandes teve uma variação na cotação de 3,95 Euros em 31 de Dezembro de 2003 para 3.65 Euros em 31 de Dezembro de 2004.
Relatório e Contas 2004 Pág. 15
1.5. Política de distribuição de dividendos
A Papelaria Fernandes mercê dos resultados negativos desde há vários exercícios não tem procedido à distribuição de dividendos. No entanto, a distribuição de dividendos é vista pela empresa como uma forma importante de remuneração dos seus accionistas, pelo que é intenção da Papelaria Fernandes remunerar os seus accionistas através deste meio, assim que a situação o permitir.
1.6. Planos de aquisição de acções ou de atribuição de opções de compra a membros dos órgãos sociais ou colaboradores
Embora a sociedade tenha autorização dos seus accionistas para adquirir até 10% de acções próprias para eventual atribuição aos membros dos seus órgãos, quadros, empregados e também dos das suas associadas, tal faculdade não foi exercida até ao presente. A Papelaria Fernandes não dispõe de um plano de aquisição de acções para os seus funcionários, não estando também definido qualquer plano de “Stock Options” quer para colaboradores, quer para membros dos órgãos sociais.
1.7. Negócios e operações realizadas entre a sociedade e membros dos seus órgãos de administração e fiscalização ou sociedades que com esta se encontrem em relação de domínio ou de grupo
Não houve durante o exercício em apreço quaisquer negócios ou operações realizadas entre a sociedade e membros dos seus órgãos de administração e fiscalização. Se nenhuma operação ou negócio é de assinalar com pessoa ou entidade que domine esta sociedade, porque inexistente, as operações ou negócios celebrados com as sociedades dominadas foram-no no âmbito da actividade corrente da empresa e em condições normais de mercado para operações similares.
1.8. Gabinete de apoio aos investidores
A Papelaria Fernandes - Indústria e Comércio,S.A. dispõe de um Gabinete de Apoio aos Investidores, onde se inserem também as responsabilidades de Representante para as Relações com o Mercado. Este gabinete é o responsável pelas relações da Empresa com os agentes do mercado, nomeadamente entidades oficiais CMVM, Euronext Lisboa. É também através deste gabinete que se estabelece o contacto com os accionistas da sociedade. Os contactos a utilizar podem ser os seguintes:
Relatório e Contas 2004 Pág. 16
Representante para as relações com o mercado Dra. Catarina Mira Machado Gorjão Formigo Tel. 351 21 426 82 90 Fax 351 21 426 82 31 e-mail [email protected] Qualquer esclarecimento adicional, nomeadamente sobre o pagamento de dividendos, evolução da actividade da empresa, datas de realização de assembleias gerais ou apresentações de resultados, podem também ser solicitadas a este gabinete, através dos meios anteriormente referidos, ou por escrito para: Papelaria Fernandes - Indústria e Comércio, S.A. Gabinete de Apoio aos Investidores Estrada Nacional 249 – 3 – Sítio do Cotão 2735-307 Cacém
1.9. Comissão de remunerações
A atribuição de remunerações aos membros dos órgãos sociais incumbe a uma comissão composta por três membros eleitos em assembleia geral. Integram a actual comissão de remunerações: − o Presidente da Mesa da Assembleia Geral; − o Presidente do Conselho de Administração; − o Presidente do Conselho Fiscal. Não existe qualquer relação de parentesco entre os membros que integram a Comissão de Remunerações e/ou entre estes e os membros do Conselho de Administração, seus cônjuges, parentes e afins em linha recta até ao 3º grau, inclusive.
1.10. Remuneração anual paga ao auditor externo
A remuneração paga ao auditor externo ascendeu a 22.000 euros e respeitou aos serviços de revisão de contas inerentes às funções que, nessa qualidade, se lhe encontram cometidas e de membro do conselho fiscal com funções de Revisor Oficial de Contas. O auditor externo e/ou pessoas singulares ou colectivas pertencentes à mesma rede prestaram à sociedades Papelaria Fernandes-Lojas, S.A., Fernandes Técnica-Desenho e Reprodução, S.A., Fernandes Converting-Transformação de Papel, S.A. e Transfer-Sociedade de Transportes, S.A., dominadas da PFIC, outros serviços inerentes às funções de Fiscal Único daquelas, tendo nessa qualidade auferido 33.000 euros. O auditor externo e/ou pessoas singulares ou colectivas pertencentes à mesma rede não prestaram à sociedade ou suas dominadas quaisquer outros serviços para além dos acima descritos.
Relatório e Contas 2004 Pág. 17
2. Exercício de direito de voto e representação de accionistas
Objectivar acções ou mecanismos para incentivar a participação dos accionistas nas assembleias gerais, ou promover o exercício dos seus direitos de voto é tarefa que desde há muito tem sido uma preocupação da Sociedade. Não sendo tarefa fácil, destacamos uma cuidada preparação das exposições do Conselho de Administração sobre as actividades desenvolvidas e perspectivas do negócio com adequada documentação de apoio à disposição de accionistas, opção por espaços convidativos para realização das reuniões com as melhores condições para discussão entre os accionistas dos temas em debate e sobretudo de fácil acesso ao maior número. Neste âmbito é ainda preocupação da empresa que a divulgação seja o mais abrangente e publicitada possível. Assim a publicação da realização das Assembleias Gerais é efectuada para além do boletim de Cotações do Euronext Lisbon e do Diário da República, através de anúncio num jornal de grande circulação nacional e nos sites www.cmvm.pt e www.papelariafernandes.pt , conforme determinam as disposições legais.
2.1. Regras estatutárias sobre o exercício do direito de voto
Têm direito a participar nas assembleias gerais todos os accionistas com direito de voto. Tem direito de voto todo o accionista titular de pelo menos cem acções, as quais deverão estar averbadas em seu nome, quando nominativas, ou, quando ao portador, depositadas em instituição de crédito ou entidades equiparadas por lei para o efeito, desde o décimo quinto dia anterior ao da reunião da assembleia geral, facto que comprovarão até oito dias antes da reunião mencionada. O representante de accionistas agrupados ou dos contitulares de um lote de acções deverá ser indicado à Sociedade com, pelo menos, oito dias de antecedência sobre a data marcada para a reunião em causa. Consideram-se emitidos pelo mesmo accionista os que provenham de entidades que se encontrem, relativamente a ele, nalguma das situações previstas no art.º 20º do Código dos Valores Mobiliários. Os estatutos da sociedade não colocam qualquer entrave ao exercício do voto por correspondência e nas convocatórias é feita menção expressa a esta faculdade.
2.2. Voto por correspondência
Para o exercício do voto por correspondência houve que estabelecer uma disciplina, que se pretendeu, porém, fosse o menos limitativa possível e apenas condicionada pelas exigências de organização e regular andamento dos trabalhos da Assembleia Geral, estando disponíveis na
Relatório e Contas 2004 Pág. 18
sede social, com a antecedência adequada – desde, pelo menos a data da colocação dos documentos de prestação de contas e propostas a submeter à assembleia geral - modelos de boletim de voto por correspondência.
Aos accionistas é facultado o direito de enviarem o seu voto por correspondência até ao terceiro dia anterior ao da realização da assembleia.
2.3. Voto por meios electrónicos Até ao presente não foi possível conciliar as preocupações de realização da Assembleia em local com as melhores condições de espaço, com as exigências técnicas do exercício do voto por meios electrónicos, sendo de referir que a Sociedade não recebeu, até ao momento, por parte dos seus accionistas, qualquer manifestação de interesse por esta modalidade de voto.
2.4. Antecedência para o depósito ou bloqueio das acções para a
participação na Assembleia Geral
As acções de que os accionistas sejam titulares deverão estar averbadas em seu nome, quando nominativas, ou, quando ao portador, depositadas em instituição de crédito ou entidades equiparadas por lei para o efeito, desde o décimo quinto dia anterior ao da reunião da assembleia geral, facto que comprovarão à Sociedade com pelo menos oito dias de antecedência.
2.5. Prazo que medeia entre a recepção do voto por correspondência e a data da realização da assembleia geral
Aos accionistas tem sido facultado o direito de enviarem o seu voto por correspondência até ao terceiro dia anterior ao da realização da assembleia geral.
2.6. Numero de acções a que corresponde um voto
Tem direito de voto todo o accionista titular de pelo menos cem acções.
3. Regras societárias
3.1. Códigos de conduta da Sociedade A Sociedade dispõe de um conjunto de normas ou procedimentos aplicáveis na generalidade ou em cada uma das funções especificas.
Há normas definidoras das condições de recepção da mercadoria e do próprio processo de encomenda aos fornecedores. Há normas definidoras das condições de constituição de stocks de segurança.
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Há normas definidoras dos procedimentos administrativos e validação de documentos contabilísticos. Há normas definidoras das condições de admissão de pessoal e também das alterações do perfil ou temporalidade dos contratos de trabalho. Há normas definidoras para as situações pontuais de trabalho extraordinário. Há normas de segurança e de higiene no trabalho. Há um Regulamento de Prevenção e Controlo do Consumo do Álcool. O cumprimento do estabelecido é verificado por cada um dos Directores, nas várias funções, mas não dispensa a intervenção e acompanhamento da Auditoria Interna. A Papelaria Fernandes-Indústria e Comércio, considera estar dotada dos meios de controle suficientes para um efectivo domínio do risco na actividade da empresa e das suas participadas.
3.2. Controle de risco na actividade da sociedade
Dá-se aqui por integralmente reproduzido o referido no ponto 1.3. do presente Relatório.
3.3. Medidas susceptíveis de interferir no êxito de ofertas publicas de aquisição
A sociedade não adoptou quaisquer medidas que violem o seu próprio interesse ou o dos seus accionistas com o intuito de impedir o êxito de ofertas públicas de aquisição tais como cláusulas que tenham por efeito provocar uma imediata erosão do seu património em caso de transição de controlo ou uma mudança na composição do seu órgão de administração.
A sociedade não foi notificada da celebração de qualquer acordo parassocial entre accionistas da sociedade e nenhum há que disponha de direitos especiais de voto, não existindo quaisquer limitações estatutárias à livre transmissão das suas acções ou quaisquer direitos especiais concedidos a algum accionista ou categoria de accionistas.
Relatório e Contas 2004 Pág. 20
4. Órgão de administração
4.1. Identidade dos membros do órgão de administração
O Conselho de Administração é composto por cinco membros, dos quais dois exercem funções executivas, a saber: Membros executivos do Conselho de Administração - Catarina Mira Machado Gorjão Formigo - António Manuel Formigal de Arriaga Membros não-executivos do Conselho de Administração - Vasco Luís Schulthess de Quevedo Pessanha - Casimiro Bento da Silva Santos - Pedro de Menezes de Almeida Pereira dos Santos Funções que os membros do órgão de administração exercem em outras sociedades Os membros do órgão de administração desempenham funções em outras sociedades, do grupo e fora dele, conforme se explicita: Vasco Luís Schulthess de Quevedo Pessanha Administrador – Inapa-Investimentos, Participações e Gestão, S.A. Administrador – Inapa Portugal - Distribuição de Papel, S.A. Administrador –Medialivros-Actividades Editoriais, S.A. Administrador –Gestinapa, S.G.P.S., S.A. Administrador –Inaveste – Sociedade de Gestão de Participações Sociais, S.G.P.S., S.A. Administrador – Inapa España Distribución de Papel, S.A. Administrador –Inapa France, S.A. Administrador –Inapa Deutschland GmbH Administrador –Lucchetti Decart, Spa Gerente – Mepesa – Sociedade de Investimentos Imobiliários, Lda. Administrador – Sagritávora – Soc. Agric. da Quinta do Távora, SA Gerente – Sociedade Agrícola da Quinta dos Bruxeiros, Lda Gerente – Sociedade Agrícola da Quinta da Fidalga, Lda Administrador –– Investimentos Prediais da Rocha - Imprerocha, SA Administrador – VQP – Investimentos, Gestão e Participações Financeiras, SA Administrador – Solvay Portugal, SA Membro Conselho Geral – Banco Comercial Português, S.A. Catarina Mira Machado Gorjão Formigo Presidente C.A. – Fernandes Converting-Transformação de Papel, S.A. Presidente C.A. – Papelaria Fernandes – Lojas, S.A. Presidente C.A. – Fernandes Técnica – Desenho e Reprodução, S.A. Presidente C.A. – Transfer-Sociedade de Transportes, S.A. Presidente C.A. – Printima-Impressão e Tratamento de Imagens, S.A. Gerente – Catguir, Sociedade Imobiliária, Lda
Relatório e Contas 2004 Pág. 21
António Manuel Formigal de Arriaga Administrador – Papelaria Fernandes – Lojas, S.A. Administrador – Fernandes Técnica – Desenho e Reprodução, S.A. Administrador – Transfer-Sociedade de Transportes, S.A. Casimiro Bento da Silva Santos Administrador – Inapa – Investimentos, Participação e Gestão, S.A. Administrador – Inapa Portugal - Distribuição de Papel, SA Administrador – Inapa España – Distribución de Papel, SA Gerente – Papéis Carreira Açores, Lda Gerente – Papéis Carreira – Madeira, Lda Pedro de Menezes de Almeida Pereira dos Santos Vogal do Conselho Fiscal – Fábricas Lusitana – Produtos Alimentares, S.A. As funções desempenhadas noutras empresas não conflituam com a independência do desempenho do seu cargo nesta sociedade, sendo de salientar que, relativamente àqueles que desempenham funções de administração fora do Grupo, a presença dos administradores Inaveste SGPS, SA, representado pelo Senhor Dr. Vasco de Quevedo Pessanha e Casimiro Bento Silva Santos tem permitido um enriquecimento do conselho de administração em termos de experiência e conhecimentos dos sectores chave da distribuição e armazenagem de papel, sem afectação da sua independência de avaliação e decisão. Pelo exposto, são de considerar como independentes todos os membros que integram o Conselho de Administração da sociedade.
4.2. Existência de uma comissão executiva ou de outras com competência em matéria de gestão
Durante o exercício de apreço o Conselho de Administração não usou da faculdade estatutária de constituição, no seu seio, de uma comissão executiva. Quanto a outras comissões com competência em matéria de gestão remetemos para o mencionado no ponto 1.1. do presente Relatório sobre o comité executivo.
4.3. Descrição do modo de funcionamento do Conselho de Administração
O Conselho reúne mensalmente para apreciação da actividade da Sociedade e das Sociedades participadas e reúne trimestralmente para aprovação das contas a divulgar nos termos da lei, também pode ocorrer reuniões de Administração para apreciação de matérias que o justifiquem. Durante o exercício em apreço o Conselho de Administração reuniu formalmente 14 vezes.
Relatório e Contas 2004 Pág. 22
4.4. e 4.5. Remunerações auferidas pelos membros do órgão de
administração
As remunerações do Conselho foram de € 130 000,00 em 2004, e são remunerações exclusivamente dos membros executivos. Os membros não executivos não auferem remunerações. Estas são as remunerações efectivas e não há qualquer componente variável. As remunerações anteriormente descritas não se encontram relacionadas com a evolução das cotações dos títulos emitidos por esta sociedade.
Lisboa, 28 de Fevereiro de 2005.
Relatório e Contas 2004 Pág. 23
RELATÓRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
Relatório e Contas 2004 Pág. 24
RELATÓRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
Índice 1. Introdução
2. Síntese do Exercício
3. Actividade da Papelaria Fernandes – Indústria e Comércio, SA.
4. Proposta da Aplicação de Resultados
5. A Actividade das Empresas Subsidiárias
5.1. Fernandes Converting-Transformação de Papel, S.A.
5.2. Papelaria Fernandes-Lojas, S.A.
5.3. Fernandes Técnica-Desenho e Reprodução, S.A.
5.4. Transfer-Sociedade de Transportes, S.A.
5.5. Printima-Impressão e Tratamento de Imagens, S.A.
6. Contas Consolidadas 7. Nota Final
Relatório e Contas 2004 Pág. 25
1 - INTRODUÇÃO No final de mais um exercício na actividade das empresas do Grupo Papelaria
Fernandes, informamos os Senhores Accionistas acerca do preenchimento dessa
mesma actividade e das medidas de maior relevo.
Pretendemos que, além dos Senhores Accionistas, também os demais “stake
holders” possam apreciá-la, diferenciá-la e conhecê-la com o necessário pormenor.
Partimos para 2004 com uma perspectiva de melhoria visível, comparativamente a
2003, e podemos constatar que o conseguimos, se bem que a expressão alcançada
não tenha sido suficiente para produzir a alteração no sinal dos resultados.
Assinalamos uma quebra nas vendas de 4,3%, na Papelaria Fernandes-Indústria e
Comércio, S.A. e uma quebra de 5,4 % no volume de negócios consolidados.
Neste quadro de constrangimento, a melhoria da rentabilidade foi possível, apenas
porque todas as Empresas do Grupo beneficiam dos efeitos de um esforço
continuado na racionalização de processos que tem vindo a traduzir-se em redução
generalizada de custos.
A exploração das nossas Empresas reflecte a melhoria das condições de compra
que tem vindo a ser conseguida com o alargamento dos horizontes de busca de
fornecedores. Os fornecimentos de produtos de marca própria, de reconhecida
qualidade, a partir de fabricantes asiáticos, começam a ter uma expressão
importante. São óbvias as vantagens competitivas e a salvaguarda de margem a
partir desta nova experiência de “sourcing”.
Com um ambiente conjuntural mais favorável, estamos certos que o volume de
negócios, nomeadamente nas unidades de retalho, se teria situado num patamar
mais consentâneo com as reais capacidades das nossas empresas e teria produzido
o proveito adicional necessário e suficiente para modificar o sinal dos resultados.
Os primeiros dois meses decorridos do ano em curso indiciam uma melhoria tímida
nas condições de mercado em algumas áreas de negócio.
Relatório e Contas 2004 Pág. 26
Todavia, falta muito para o limite da auto satisfação e por isso estamos conscientes
que se impõe a confirmação do esforço sério e diligente de todos os intervenientes
na vida das nossas Empresa.
2 - SÍNTESE DO EXERCÍCIO O volume de negócios consolidado situou-se em 41.071 mil euros, o que traduz um
decréscimo de 7.6 % comparativamente com o ano precedente.
2004 2003 Volume de Negócios 41.071 100.0% 43.416 100.0%
Resultados Operacionais -449 -1.1% -1.206 -2,8%
Resultados Financeiros -2.384 -5.9% -2.406 -5.6%
Resultado Líquido -982 -2.2% -3.623 -8,5%
Milhares de Euros
O resultado líquido consolidado atingiu os 982 mil euros negativos, o que marca uma
melhoria de 72.9% relativamente ao ano anterior.
3 - ACTIVIDADE DA PAPELARIA FERNANDES – INDÚSTRIA E COMÉRCIO, S.A.
Actividade Comercial
O desempenho comercial da PFIC em 2004 foi condicionado por factores exógenos
que não se alteraram significativamente face ao ano anterior. A par da relativa
recessão da procura que se manteve sem grandes oscilações ao longo do exercício,
em especial no sector da revenda tradicional (retalhistas e armazenistas de
papelaria) que atravessa uma crise estrutural de contracção, constatou-se um
acréscimo da concorrência por via da maior intervenção no mercado português de
alguns dos grandes operadores internacionais desta área. Com efeito, quer pela
abertura de mais “superstores”, quer pela consolidação da “venda por catálogo” com
origem no exterior, quer também pela intensificação da actividade de
contratualização com grandes contas, calcula-se que, nesta altura, já cerca de 15%
Relatório e Contas 2004 Pág. 27
do mercado estará na posse das multinacionais do sector, não considerando o
segmento dos grandes superfícies.
Analisando a evolução do negócio da PFIC por áreas de actividade, podemos
concluir o seguinte:
• A revenda tradicional continuou a registar um decréscimo significativo de
facturação (-9%), essencialmente derivado da crise estrutural deste
segmento de mercado e que se traduz em compras menores e prazos de
pagamento mais dilatados, o que teve reflexos directo e indirecto nas vendas
da PFIC. As acções comerciais empreendidas não foram suficientes para
contrariar esta tendência, mas a empresa tem vindo a adequar a sua
estrutura à progressiva contracção deste negócio.
• Também a revenda para o sector das “grandes superfícies” acusou uma
diminuição substancial (-20,8%) do volume de negócios, em parte devido à
redução generalizada do espaço dedicado à papelaria nessas lojas e
também a uma perda de quota das nossas marcas, mas cuja recuperação já
se desencadeou no final do ano.
• A venda por catálogo, conseguiu, apesar do aumento da concorrência já
citado, fazer crescer apreciavelmente (+8,4%) as suas vendas e ainda mais a
respectiva margem bruta (+18,4%), fruto da actividade promocional
desenvolvida pela distribuição de cerca de 300.000 catálogos e folhetos
próprios e da parceria bem sucedida com o PMELink.
• A actividade contratual com empresas e sector público registou uma
assinalável redução de negócio (-16%) decorrente sobretudo da economia de
consumo dos clientes, uma vez que se mantiveram todas as principais
contas. No entanto, esta quebra de vendas foi parcialmente compensada na
margem bruta gerada que se reduziu em apenas 3,8%.
• O projecto de retalho Office 1 Superstore que, como se sabe, consiste no
licenciamento para Portugal desta insígnia americana de “supermercados de
material de escritório”, pôde beneficiar de um apreciável crescimento das
vendas (+70%), por via das lojas próprias abertas no decurso do ano
Relatório e Contas 2004 Pág. 28
transacto e dos dois novos subfranchisados lançados em meados deste
exercício, para além da acção do telemarketing, através da qual foram
distribuídos cerca de 350.000 brochuras e folhetos e efectuados mais de
40.000 contactos telefónicos. Aproveita-se para referir que está nesta altura a
decorrer uma reavaliação do posicionamento desta insígnia que deverá
conduzir à sua reformulação a curto prazo.
• Nas restantes actividades comerciais da PFIC, será ainda de salientar o
crescimento (454%) do negócio designado de “corporate gift”, cujo arranque
definitivo tem sido difícil e moroso, mas que permanece uma importante
aposta estratégica da empresa e o estabelecimento de uma rede regional de
4 “cash’s” de papelaria, em regime de parcerias locais e cujo volume de
facturação é ainda muito incipiente. Como ponto negativo, deve referir-se o
encerramento do projecto-piloto de exploração de lojas “self-service” nas
estações dos CTT, por se ter revelado economicamente inviável e de muito
reduzido potencial comercial.
Da evolução muito desencontrada de todas estas actividades comerciais resultou
um decréscimo global do volume de negócios da PFIC de 4,3%, mas,
contrariamente, um forte aumento da margem bruta das vendas em 7,8%, induzido,
por aumentos de preços, mas também por um “sourcing” mais eficaz, recorrendo-se,
designadamente, a importações mais sistemáticas do extremo oriente de artigos
com marcas exclusivas.
Foram também acrescentadas na gama de representações internacionais
distribuídas para revenda pela PFIC algumas marcas de renome mundial, como
sejam a DURABLE, a MAUL, a CRAYOLA, a 3 CLAVELES, a HELIT, a PAVO, a
HORSE, a ROCADA, a EDNET, a TRUST e a GP (pilhas) que vieram enriquecer a
proposta de valor da empresa ao mercado e, por outro lado, melhorar a sua
competitividade.
Em suma, a Empresa prosseguiu a sua estratégia de, baseando-se numa potente
logística central, abrangente e partilhada, desenvolver coordenadamente todos os
seus canais comerciais no âmbito do mercado da papelaria e afins, procurando obter
factores de diferenciação e vantagens competitivas em cada um, quer pela relação
qualidade-preço dos produtos comercializados, quer pela sofisticação do serviço
prestado, quer pela abrangência da oferta.
Relatório e Contas 2004 Pág. 29
Acredita-se que, pelo aproveitamento mais exaustivo das sinergias e economias de
escala daqui resultantes e pela melhoria sensível da eficácia operacional da
empresa, seja possível reduzir os seus custos operacionais, aumentando
globalmente a produtividade e a competitividade da Empresa e assim ganhar
progressivamente quota de mercado e incrementar decisivamente os proveitos
gerados.
Resultados e Situação Económica e Financeira
Também nas contas individuais, da Papelaria Fernandes-Indústria e Comércio, S.A.,
é visível a evolução positiva nos principais indicadores.
Partindo da margem bruta que foi possível majorar em 3 pontos percentuais e com a
manutenção dos níveis dos custos, concluiu-se uma recuperação de 400.000 Euros,
nos resultados operacionais e nos resultados de exploração.
O resultado líquido apurado foi de 374 mil Euros positivos, incluindo o beneficio de
2.003.000 euros resultados extraordinários positivos.
Este resultado extraordinário integra a mais valia inerente à alienação do terreno das
antigas instalações industriais no Largo do Rato.
Relatório e Contas 2004 Pág. 30
2004 2003
Vendas Líquidas 23.565 100.0% 24.617 100.0%
Margem Bruta 5.869 25.0% 5.446 22.1%
Outros Resultados 973 4.1% 1.085 4.4%
FSE 3.093 13.1% 3.147 12.8%
Pessoal 2.896 12.3% 2.997 12.2%
Outros Custos 190 0.8% 116 0.5%
Amortizações+Provisões 717 3.0% 726 2.9%
Resultados Operacionais -53 -0.2% -454 -1.8%
Resultados Financeiros -1.562 -6.6% -1.559 -6.3%
Resultados Exploração -1.615 -6.9% -2.013 -8.2%
Resultados Extraordinários 2.003 8.5% 6 0.0%
Resultados Antes Impostos 388 1.6% -2.007 -8.2%
Resultado Líquido 374 1.6% -2.024 -8.2%
Meios Libertos Brutos 2.653 11.7% 261 1.1%
Cash Flow (incl.Extra) 1.091 4.6% -1.298 -5.3%
EBIT 1.950 8.3% -448 -1.8%
EBITDA / 2.667 11.3% 278 1.1%
Milhares de Euros
Também os Meios Libertos e o Cash Flow denotam uma melhoria considerável.
Investimentos
Tal como em exercícios anteriores, os investimentos contiveram-se nos limites
mínimos.
Atentos à estrutura financeira da Empresa e também ao ambiente económico de
retracção, qualquer decisão de investimentos é objecto de análise com cuidados
redobrados.
Relatório e Contas 2004 Pág. 31
Recursos Humanos
O quadro de pessoal da Papelaria Fernandes – Indústria e Comércio, S.A., não
sofreu alterações quantitativas durante o ano de 2004, mantendo o mesmo número
de efectivos em 31 de Dezembro de 2004 que registava no ano anterior. Isto não
significa que não tenha havido ao longo do ano, alterações qualitativas nas
diferentes áreas funcionais.
Situação Patrimonial
Durante o ano de 2004, intensificámos esforços na implementação de medidas que
produzam efeitos na redução dos valores patrimoniais afectos a circulantes. De
facto, foi possível reduzir 300.000 Euros em existências e recuperar mais cerca de
500.000 Euros em créditos sobre terceiros.
Mas continuamos ainda longe dos rácios desejados e teremos que prosseguir nesta
senda sem sinais de desânimo.
É importante assinalar também a reestruturação do passivo que foi possível
negociar e concretizar no exercício de 2004.
Os resultados desta operação estão patentes na modificação da estrutura de
Capitais da Papelaria Fernandes, com deslocalização de mais de 21.000 mil Euros
de exigíveis de curto para médio e longo prazo.
O novo desenho da estrutura do passivo remunerado da Papelaria Fernandes é um
modelo conseguido e adaptado, em prazo e especificidades, a diferentes níveis de
exigências de imobilização, no activo, que, necessariamente, tem de suportar.
Relatório e Contas 2004 Pág. 32
4 - PROPOSTA DE APLICAÇÃO DE RESULTADOS
Propomos que os resultados líquidos no exercício no montante de 373.518,50 euros
sejam levados à conta de resultados transitados.
Relatório e Contas 2004 Pág. 33
5 - ACTIVIDADE DAS EMPRESAS SUBSIDIÁRIAS
5.1. - Fernandes Converting-Transformação de Papel, S.A.
Capital Social - 3.000.000 €
Participação PFIC - 100%
Actividade Produtiva e Comercial
A exploração da Fernandes Converting – Transformação de Papel, S.A., unidade
industrial do Grupo Papelaria Fernandes, continua fortemente influenciada pela crise
do mercado, e não apenas em Portugal, mas extensivamente a todos os países da
União Europeia, no domínio da procura do seu principal produto, o envelope.
Assistimos em 2004 ao encerramento, por toda a Europa, de várias unidades
concorrentes e à degradação generalizada das margens por via do desajustamento
entre a procura e a oferta, isto, porque há, reconhecidamente, sobre capacidades
instaladas em quase todos os países.
A Fernandes Converting, mercê da aposta na qualidade e na racionalização dos
meios produtivos, continua a não perder quota de mercado em Portugal e mantém
os principais Clientes do mercado externo. Todavia, não podemos deixar de referir
que os indicadores de utilização da capacidade têm vindo a ser progressivamente
degressivos.
Procuramos encontrar parcerias que minimizem as consequências das quebras
generalizadas de procura, mas estamos cientes da urgência na tomada de decisões
estratégicas acerca do futuro desta nossa Empresa.
As condições de mercado poderão ditar o redimensionamento da capacidade da
Empresa e o reequacionamento do destino dos meios industriais que se
reconhecem excedentários.
Relatório e Contas 2004 Pág. 34
Neste sentido, perspectivamos que o posicionamento mais estruturado da Papelaria
Fernandes em Angola, poderá vir a constituir-se com base possível para
deslocalização de equipamentos.
Resultados e Situação Económico Financeira
O quadro resumo sintetiza o desempenho da Fernandes Converting em 2004:
2004 2003
Vendas Líquidas 6.964 100.0% 7.731 100.0%
Margens Bruta 2.305 33.1% 2.334 30.2%
Amortizações + Provisões 457 6.6% 450 5.8%
Resultado Operacional -198 -2.8% -448 -5.8%
Resultado Financeiro -262 -3.8% -302 -3.9%
Resultado Exploração -460 -6.6% -750 -9.7%
Resultado Líquido depois de impostos
-568 -8.2% -764 -9.9%
Meios Libertos 151 2.2% -12 -0.2%
Cash Flow Bruto -111 -1.6% -314 -4.1%
EBIT -302 -4.3% -461 -6.0%
EBITDA 155 -2.2% -11 -0.1%
Milhares de euros
Relatório e Contas 2004 Pág. 35
5.2. - Papelaria Fernandes – Lojas, S.A.
Capital Social - 3.000.000 euros
Participação PFIC - 100%
Actividade Comercial
A actividade de retalho continuou a sentir os efeitos da retracção do mercado, com
mais efeito na redução do talão médio de venda.
Na sequência do programa traçado em 2003 de adaptação gradual das unidades à
modernidade, foi feita uma remodelação total na Loja do CascaisShopping. Os
crescimentos de vendas foram francamente positivos, pelo que se depositam
grandes expectativas no desempenho desta unidade e na sua contribuição para o
volume de negócios da Empresa.
Nesta intervenção foram também essenciais os conceitos transmitidos por uma
empresa consultora especialista em retalho e que abrangeram, não só ajustamentos
de layouts, como a gestão de categorias e medidas para um atendimento mais
eficiente. Em resumo, foram definidos os requisitos para a aplicação de soluções
integradas que contemplem os pilares fundamentais do negócio de retalho (espaço,
pessoal, stock e serviço).
Este novo conceito de Loja foi também aplicado numa nova Loja no Forum Aveiro,
correspondendo a uma aposta de se marcar a presença da Papelaria Fernandes
numa zona de potencial elevado e que não estava coberta. Este Centro Comercial
tem uma forte implantação na região e tem registado resultados sustentados, o que
permite encarar com expectativa positiva o sucesso desta unidade.
Em paralelo, foram remodelados os layouts de outras Lojas com peso importante na
actividade, à luz dos conceitos aplicados nas duas unidades anteriores.
Relatório e Contas 2004 Pág. 36
Deu-se continuidade às acções de formação, tanto ao nível de atendimento como
em produto, dado serem factores fundamentais de sucesso no retalho especializado
em que se insere a Empresa.
Também neste contexto, deu-se início no final do ano a um processo de
recrutamento de Supervisão e Chefias de Loja qualificadas, com o objectivo de
serem os agentes da mudança nas práticas da empresa. Os novos colaboradores
são na maioria provenientes de grandes cadeias de distribuição e a sua experiência
será um importante contributo para este fim.
Resultados e Situação Económico Financeira
2004 2003
Vendas Líquidas 9.023 100.0% 9.031 100.0%
Margem Bruta 4.140 46.0% 4.110 45.5%
Amortizações + Provisões 585 6.5% 560 6.2%
Resultados Operacionais -288 -3.2% -236 -2.6%
Resultados Financeiros -348 -3.9% -358 -4.0%
Resultados Exploração -637 -7.1% -594 -6.6%
Resultado Líquido Depois de impostos
-641 -7.1% -571 -6.3%
Meios Libertos Brutos 292 3.2% 347 3.8%
Cash Flow (incl.Extra) -56 -0.6% -11 -0.1%
EBIT -289 -3.2% -209 -2.3%
EBITDA 296 3.3% 350 3.9%
Milhares de euros
Relatório e Contas 2004 Pág. 37
5.3. - Fernandes Técnica – Desenho e Reprodução, S.A.
Capital Social - 1.750.000 €
Participação - 100%
Actividade
O ano de 2004 foi bastante difícil para esta Empresa. Em primeiro lugar pela
conjuntura económica do sector, muito recessiva, mas também devido a alguma
instabilidade orgânica interna, sobretudo ao nível da sua Direcção, que obrigou, já
no final do exercício, a uma renovação quase completa dos seus quadros
comerciais. Esta circunstância originou a necessidade de reposicionar a Empresa,
com mais clareza e assertividade, no seu sector de negócio e de uma revisão
exaustiva dos seus processos internos.
Para além do já referido, não se assinalam outras mudanças de relevo na actividade
da FT-DR, tendo-se essencialmente prosseguido a mesma política comercial
anterior, o que também contribuiu para a significativa redução do respectivo volume
de negócios (-18%). Dentro do quadro já traçado, também a política comercial da
Empresa está em curso de revisão, visando maior clarificação e melhor consistência.
É imprescindível que a Empresa se focalize mais no segmento alvo para que está
vocacionada e onde é reconhecidamente líder e não disperse a suas energias
comerciais e operacionais em negócios de interesse relativo, quer pela sua baixa
rendibilidade, quer pelo reduzido conceito de valor percepcionado pelo cliente, quer
ainda pela ausência de quaisquer vantagens competitivas.
Relatório e Contas 2004 Pág. 38
Resultados e Situação Económico Financeira
2004 2003
Vendas Líquidas 4.985 100.0% 6.079 100.0%
Margem Bruta 1.281 25.7% 1.452 23.9%
Amortizações+Provisões 256 5.1% 272 4.5%
Resultados Operacionais -2 -0.04% -32 -0.5%
Resultados Financeiros -161 -3.2% -149 -2.4%
Resultados Exploração -162 -3.2% -181 -3.0%
Resultado Líquido Depois de impostos
-192 -3.9% -184 -3.0%
Meios Libertos Brutos 225 4.5% 237 3.9%
Cash Flow (incl.Extra) 64 1.3% 89 1.5%
EBIT -26 -0.5% -29 -0.5%
EBITDA 230 4.5% 243 4.0%
milhares de euros
Relatório e Contas 2004 Pág. 39
5.4. - Transfer-Sociedade de Transportes, SA Capital Social - 50.000 €
Participação PFIC - 100%
Actividade
A actividade da TRANSFER decorreu de forma estável e controlada e
acompanhando a evolução dos negócios das outras empresas do Grupo, de que
depende estrutural e maioritariamente a facturação da TRANSFER. Assim, o volume
de negócios manteve-se praticamente inalterado face ao exercício anterior (+0,7%).
Não sendo actualmente uma orientação estratégica da Empresa expandir o volume
de negócios, mas sim melhorar a sua rendibilidade e, por conseguinte, a sua
produtividade, a gestão da TRANSFER concentrou-se no controle operacional e na
racionalização de alguns processos, o que veio a permitir uma ligeira redução dos
custos de exploração (-2%), no entanto ainda insuficiente para o equilíbrio
económico-financeiro da Empresa. Em parte porque, em sentido contrário, o
substancial aumento do preço dos combustíveis, que constitui um importante factor
de custo da TRANSFER, ocorrido durante o ano de 2004 e só parcialmente
repercutido na facturação, consumiu parte significativa (aprox. 45%) das economias
induzidas pelas medidas já referidas.
Está programada para o 1.º quadrimestre de 2005 a progressiva subcontratação
total dos recursos de transporte da TRANSFER, que actualmente é de apenas 30%,
o que permitirá gerar uma economia suficiente para assegurar o atingimento de
resultados positivos e minimizar o risco do negócio por via da variabilização quase
total dos custos operacionais.
Relatório e Contas 2004 Pág. 40
Resultados e Situação Económico Financeira
2004 2003 Valor dos Serviços Prestados
2.038 100.0% 2.023 100.0%
Amortizações+Provisões 80 3.9% 85 4.2%
Resultados Operacionais 8 0.4% -40 -2.0%
Resultados Financeiros -43 -2.1% -30 -1.5%
Resultados Exploração -35 -1.7% -70 -3.5%
Resultado Líquido depois de impostos
-31 -1.5% -76 -3.7%
Meios Libertos Brutos 92 4.5% 39 1.9%
Cash Flow (incl.Extra) 49 2.4% 9 0.4%
EBIT / % Vendas 12 0.6% -46 -2.3%
EBITDA / % Vendas 92 4.5% 40 2.0%
Milhares de euros
Relatório e Contas 2004 Pág. 41
5.5. - Printima – Impressão e Tratamento de Imagens, SA
Capital Social - 250.000 €
Participação PFIC - 80%
Actividade
À semelhança dos anos anteriores a Printima, manteve um quadro de exploração e
rendibilidade positivas.
A flexibilidade da estrutura da Empresa e o controle dos custos fixos permitiram que
os resultados fossem satisfatórios apesar do volume de negócios ter sido inferior em
7.5% comparativamente com 2003.
Resultados e Situação Económico Financeira
2004 2003 Vendas Líquidas 966 100.0% 1.044 100.0%
Margem Bruta 500 52.0% 490 47.0%
Amortizações+Provisões 58 6.0% 132 12.6%
Resultados Operacionais 41 4.2% 25 2.4%
Resultados Financeiros -1 -0.1% -1 -0.1%
Resultados Exploração 40 4.1% 25 2.4%
Resultado Líquido Depois de impostos
39 4.0% 24 2.3%
Meios Libertos Brutos 98 10.0% 157 15.0%
Cash Flow (incl.Extra) 97 10.0% 156 15.0%
EBIT 41 4.2% 26 2.5%
EBITDA 99 10.0% 158 15.1%
Milhares de euros
Relatório e Contas 2004 Pág. 42
6 - CONTAS CONSOLIDADAS
Resultados e situação económico financeira
Quadro síntese de valores consolidados
2004 2003 Vendas Líquidas 40.082 100.0% 42.680 100.0%
Margem 13.880 34.6% 13.748 32.2%
Outros Resultados 1.253 3.1% 1.183 2.8%
FSE 5.278 13.2% 5.411 12.7%
Pessoal 7.849 19.6% 8.311 19.5%
Outros Custos 302 0.8% 192 0.4%
Amortizações+Provisões 2.152 5.2% 2.225 5.2%
Resultados Operacionais -449 -1.1% -1.206 -2.8%
Resultados Financeiros -2.384 -5.9% -2.406 -5.6%
Resultados Exploração -2.833 -7.1% -3.612 -8.5%
Resultados Extraordinários 1.880 4.7% 17 0.0%
Resultados Antes Impostos -953 -2.4% -3.595 -8.4%
Resultado Líquido -982 -2.5% -3.623 -8.5%
Meios Libertos Brutos 3.354 8.9% 1.007 2.4%
Cash Flow (incl.Extra) 1.170 2.9% -1.398 -3.3%
EBIT / % Vendas 1.431 3.6% -1.189 -2.8%
EBITDA / % Vendas 3.584 8.9% 1.036 2.4%
Milhares de Euros
As vendas consolidadas atingiram o montante de 40.082 mil euros havendo uma
variação negativa de 6,1% relativamente a 2003.
Relatório e Contas 2004 Pág. 43
No entanto, e confirmando o que já referimos no curso deste relatório, a Margem
Bruta assumiu uma variação positiva de 1% em termos absolutos e de 3 pontos em
índice percentual.
Neste quadro de exploração seria suficiente atingir o nível de vendas do ano anterior
para que o resultado consolidado fosse positivo.
De qualquer modo, a recuperação face a 2003 é bem visível.
Contamos ser 2005 o ano possível da reversão do sinal dos resultados. Sem
praticamente nos termos desviado em domínios estratégicos, pensamos que as
melhorias qualitativas introduzidas em procedimentos podem ser o complemento
necessário para os efeitos que pretendemos.
Balanço Consolidado
2004 2003 Variação
ACTIVO Imobilizado 38.525 38.589 -0.2% Circulantes 24.074 24.242 -0.7% Disponibilidades 428 267 60.2% Acréscimos e Diferim. 3.877 1.988 95%
Total Activo 66.903 65.086 2.8% CAPITAIS PRÓPRIOS Capital e Reservas 46.859 35.959 30.3% Resultados Transitados -39.183 -26.578 -47.4% Resultado Exercício -990 -3.628 72.7%
Total Capitais Próprios 6.686 5.752 16.2% PASSIVO Provisões 793 953 -16.8% Passivo MLP 28.371 4.580 519.4% Acréscimos e Diferim. 769 982 -21.7% Interesses Minoritários 23 15 50.2% Passivo CP 30.261 52.803 -44.7% Total Passivo 60.217 59.334 1.5% Total Cap.Próprios+Pass. 66.903 65.086 2.8%
Milhares de euros
O Balanço Consolidado reflecte as alterações qualitativas e quantitativas que foi
possível introduzir quer por via de gestão de circulantes nas várias empresas do
Grupo, quer por via da reestruturação do endividamento.
Relatório e Contas 2004 Pág. 44
Perspectivas Futuras
O orçamento aponta para um volume de negócios consolidado de 45 milhões de
euros e um resultado de exploração de 0,5 milhões de euros.
Também em 2005 esperamos concretizar uma operação imobiliária que se traduzirá
num adicional de resultado de cerca de 2 milhões de euros.
Relatório e Contas 2004 Pág. 45
7 - NOTA FINAL O Conselho de Administração não pode deixar de fazer a justa referência, aos
apoios que continuou a ter, dos vários intervenientes nos múltiplos quadrantes que
constituem o ambiente da Papelaria Fernandes:
Os Senhores Accionistas pelo apoio sempre disponível pela solidariedade quer à
Empresa quer ao Conselho de Administração;
O Conselho Fiscal e Senhores Auditores pelo mérito das suas sugestões e também
pela disponibilidade no aconselhamento de orientações e alternativas estratégicas;
Todos os colaboradores do Grupo com a consciência de que são o melhor activo da
Empresa e de cuja vontade depende o nosso progresso;
As Instituições Financeiras, os Clientes e os Fornecedores, por reiterarem o
testemunho de confiança na Papelaria Fernandes.
Cacém, 28 de Fevereiro de 2005.
O Conselho de Administração
Inaveste-SGPS, S.A., representada por
Vasco Luís Schulthess de Quevedo Pessanha
Catarina Mira Machado Gorjão Formigo
António Manuel Formigal de Arriaga
Casimiro Bento da Silva Santos
Pedro Pereira dos Santos
Relatório e Contas 2004 Pág. 46
RELATÓRIO E PARECER DO CONSELHO FISCAL
Relatório e Contas 2004 Pág. 47
RELATÓRIO E PARECER DO CONSELHO FISCAL
Senhores Accionistas,
Em cumprimento das disposições legais e estatutárias e nos termos do mandato que
nos foi conferido pela Assembleia Geral de 15 de Abril de 2003, vimos apresentar-
vos o relatório da nossa actividade e o nosso parecer sobre os documentos de
prestação de contas de PAPELARIA FERNANDES - Indústria e Comércio, S.A.,
referentes ao exercício findo em 31 de Dezembro de 2004.
Dentro do modelo que já constitui tradição, optou o Conselho de Administração por
fundir num só texto os Relatórios de Gestão sobre a actividade da Sociedade e a do
Grupo que encabeça, pelo que o mesmo faremos, por coerência e para facilitar a
vossa apreciação.
Contém o bem elaborado e documentado Relatório de Gestão exposição fiel e clara
sobre a evolução dos negócios e a situação da Sociedade e do Grupo, aludindo à
envolvente económica e referindo a evolução previsível; relata, ainda, a situação das
participadas.
Durante o exercício não tomámos conhecimento de irregularidades ou inexactidões
que devamos levar ao vosso conhecimento, tendo-nos sido prestados todos os
esclarecimentos de que necessitámos; pelo apoio que recebemos no desempenho
das nossas funções aqui expressamos os nossos agradecimentos.
Tendo-nos sido presentes os documentos de prestação de contas, que satisfazem
as disposições legais e estatutárias e contêm a proposta de aplicação de resultados
e atendendo às referidas "Certificações Legais das Contas" e às suas conclusões,
envolvendo, na medida aí referida, a apreciação dos princípios e critérios
valorimétricos adoptados e da conformidade do sistema contabilístico com os
preceitos legais e exprimindo a opinião de que esses documentos apresentam de
forma verdadeira e apropriada, nos aspectos materialmente relevantes, a posição
financeira e o resultado das suas operações no exercício,
somos de parecer que:
Relatório e Contas 2004 Pág. 48
- merecem aprovação o Relatório de Gestão (conjunto), o Balanço, as
Demonstrações dos Resultados e o respectivo Anexo;
- merece aprovação a proposta de aplicação de resultados apresentada pelo
Conselho de Administração;
- merecem aprovação o Relatório Consolidado de Gestão (conjunto), o
Balanço Consolidado, as Demonstrações Consolidadas dos Resultados e o
respectivo Anexo.
Cacém, 11 de Março de 2005
O CONSELHO FISCAL
Dr. Carlos Alberto Domingues Ferraz ( Presidente ) Dr. Dinis Pinto Vieira SOUSA SANTOS & ASSOCIADOS
Sociedade de Revisores Oficiais de Contas
Representada por Dr. José de Sousa Santos, ROC nº 804
Relatório e Contas 2004 Pág. 49
PAPELARIA FERNANDES – INDÚSTRIA E COMÉRCIO, SA CONTAS INDIVIDUAIS
Relatório e Contas 2004 Pág. 50
Relatório e Contas 2004 Pág. 51
PAPELARIA FERNANDES - INDÚSTRIA E COMÉRCIO, SA
BALANÇO ANALITICO 31-Dezembro-2004
Euros Código das Contas E X E R C Í C I O S
31-Dezembro-2004 31-Dezembro-2003CEE POC AB=Activo Bruto AP=Amortizações e AL=Activo Líquido AL=Activo Líquido
Activo Provisões AcumuladasC Imobilizado
I Imobilizações Incorpóreas:1 431 Despesas de Instalação 11.715.175,41 11.475.642,62 239.532,79 116.907,021 432 Despesas de Investigação e de Desenvolvimento 3.393.694,99 3.307.022,74 86.672,25 45.396,912 433 Propriedade Industrial e Outros Direitos 5.767.399,38 0,00 5.767.399,38 5.767.399,383 434 Trespasses 11.472,35 0,00 11.472,35 11.472,35
20.887.742,13 14.782.665,36 6.105.076,77 5.941.175,66II Imobilizações Corpóreas:
1 421 Terrenos e Recursos Naturais 9.912.072,01 9.912.072,01 8.770.604,531 422 Edificios e Outras Construções 8.074.935,25 1.691.002,13 6.383.933,12 6.471.378,412 423 Equipamento Básico 1.573.878,78 1.124.454,80 449.423,98 542.961,542 424 Equipamento de Transporte 479.513,66 461.830,63 17.683,03 46.647,263 425 Ferramentas e Utensílios 42.045,89 33.232,16 8.813,73 12.612,073 426 Equipamento Administrativo 3.344.982,77 3.008.762,90 336.219,87 477.120,503 427 Taras e Vasilhame 168.236,33 168.074,10 162,23 197,603 429 Outras Imobilizações Corpóreas 17.728,59 14.802,70 2.925,89 7.122,534 441 Imobilizações Corpóreas em Curso 260.286,20 260.286,20 215.459,25
23.873.679,48 6.502.159,42 17.371.520,06 16.544.103,69III Investimentos financeiros:
1 4111 Partes de Capital em Empresas do Grupo 8.024.939,89 8.024.939,89 8.024.939,893 4112 Partes de Capital em Empresas Associadas 79.807,66 79.807,66 79.807,665 4114 Partes de Capital em Empresas Participadas 1.401,63 1.401,63 1.401,63
Títulos e Outras Aplicações Financeiras 0,00 0,00 0,008.106.149,18 0,00 8.106.149,18 8.106.149,18
DI Existências:
1 36 Matérias-Primas, Subsidiárias e de Consumo 0,00 0,00 0,002 33 Produtos Acabados e Intermédios 0,00 0,00 0,00 0,003 32 Mercadorias 7.456.188,37 634.384,85 6.821.803,52 7.120.189,33
7.456.188,37 634.384,85 6.821.803,52 7.120.189,33II Dívidas de Terceiros - Médio e Longo Prazo:
2 252 Empresas do Grupo 0,00 0,00 0,00268 Outros 0,00 0,00
0,00 0,00 0,00 0,00II Dívidas de Terceiros-Curto Prazo:
1 211 Clientes C/C 5.649.419,81 5.649.419,81 5.655.053,101 212 Clientes C/Títulos a Receber 43.288,24 43.288,24 115.204,241 218 Clientes de Cobrança Duvidosa 2.482.628,14 1.673.000,00 809.628,14 727.911,162 252 Empresas Grupo 0,00 0,00 0,002 253 Empresas Associadas 3.821,39 3.821,39 3.821,392 255 Outros Accionistas 0,00 0,00 0,004 229 Adiantamentos a Fornecedores 0,00 0,00 0,004 30 Facturas em Recep./Confer. 476.561,14 476.561,14 408.011,604 24 Estado e Outros Entes Públicos 75.849,51 75.849,51 46.490,404 26 Outros Devedores 4.177.980,07 4.177.980,07 1.820.166,56
12.909.548,30 1.673.000,00 11.236.548,30 8.776.658,45III Títulos negociáveis:
Acções em Empresas Associadas 0,00 0,00 0,003 1514 Outros Títulos Negociáveis 0,00 0,00 0,00
Outras Aplicações de Tesouraria 0,00 0,00 0,000,00 0,00 0,00 0,00
IV Depósitos Bancários e Caixa:12+14 Depósitos Bancários 122.924,41 122.924,41 117.485,83
11 Caixa 28.346,49 28.346,49 23.934,41151.270,90 0,00 151.270,90 141.420,24
E Acréscimos e Diferimentos:271 Acréscimos de Proveitos 2.278.953,05 2.278.953,05 1.176.283,57272 Custos Diferidos 506.826,02 506.826,02 62.606,11
2.785.779,07 0,00 2.785.779,07 1.238.889,68 Total de Amortizações 21.284.824,78 Total de Provisões 2.307.384,85 Total do Activo 76.170.357,43 23.592.209,63 52.578.147,80 47.868.586,23
Lisboa, 31-Dezembro-2004
PAPELARIA FERNANDES - INDÚSTRIA E COMÉRCIO, SAEuros
Código das Contas E X E R C Í C I O SCEE POC Capital Próprio e Passivo 31-Dezembro-2004 31-Dezembro-2003
A CAPITAL PRÓPRIOI 51 Capital: 13.750.000,00 13.750.000,00
521 Acções Próprias - Valor Nominal -150.811,54 -150.811,54522 Acções Próprias - Prémios e Descontos -28.713,61 -28.713,61
II 54 Prémios de Emissão de Acções 4.317.095,80 4.317.095,80 Diferenças de Consolidação
III 55 Reservas de Reavaliação 17.120.033,15 6.222.811,59 Outras Variações nos Capitais Próprios
IV Reservas:
1/2 561 Reservas Legais 748.196,85 748.196,854 58 Reservas Livres 10.310.772,64 10.310.772,64
V 59 Resultados Transitados -36.523.167,47 -25.575.137,77VI 88 Resultado Líquido do Exercício 373.518,50 -2.023.932,63
Total do Capital Próprio 9.916.924,32 7.570.281,33
PASSIVOB Provisões para Riscos e Encargos:
2 292 Provisões para Impostos3 2927 Outras Provisões para Riscos e Encargos 792.598,50 953.183,81
792.598,50 953.183,81C Dívidas a terceiros-Médio e Longo Prazo:
2 231 Dívidas a Instituições de Crédito 5.000.000,00 0,00232 Empréstimos p/Obrigações 0,00 0,00252 Empresas do Grupo 0,00 0,00
2 239 Outros Empréstimos Obtidos - Pap. Comercial 9.493.990,00 2.493.990,008 2611 Fornecedores de Imobilizado C/C 13.718.795,93 1.780.311,138 268 Outros Credores
28.212.785,93 4.274.301,13C Dívidas a Terceiros-Curto Prazo:
2 232 Empréstimos p/Obrigações 0,00 0,002 231/2/9+12 Dívidas a Instituições de Crédito 6.916.429,36 25.975.239,524 221 Fornecedores C/C 4.935.270,62 6.502.919,595 222 Fornecedores C/Títulos a Pagar 0,00 0,00
228 Forneced.-Fact. Recep./Confer. 2.870,03 2.870,03 Adiantamentos de Clientes 0,00 0,00
252 Empresas do Grupo 0,00 0,00253 Empresas Associadas 0,00 0,00
8 255 (Restantes) Accionistas 8.622,85 8.700,448 2611 Fornecedores de Imobilizado C/C 847.980,71 1.088.568,938 24 Estado e Outros Entes Públicos 294.087,46 358.750,358 26+211 Outros Credores 507.657,35 857.386,79
13.512.918,38 34.794.435,65Interesses Minoritários Capital 0,00 0,00 Resultado 0,00 0,00
0,00 0,00D Acréscimos e Diferimentos:
273 Acréscimos de Custos 142.361,88 256.523,43274 Proveitos Diferidos 558,79 19.860,88
142.920,67 276.384,31 Diferenças de Eliminações de Operações Intergrupo 0,00 0,00
0,00 0,00
Total do Passivo 42.661.223,48 40.298.304,90
Total do Capital Próprio e do Passivo 52.578.147,80 47.868.586,23
Relatório e Contas 2004 Pág. 52
Relatório e Contas 2004 Pág. 53
PAPELARIA FERNANDES - INDÚSTRIA E COMÉRCIO, SA
DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS LÍQUIDOS 31-Dezembro-2004
Euros Código das Contas E X E R C Í C I O S
CEE POC Custos e Perdas 31-Dezembro-2004 31-Dezembro-2003A
2 61 Custo das Mercadorias Vendidas e das Matérias Consumidas Mercadorias 17.695.678,74 19.170.586,72 Matérias 0,00 17.695.678,74 0,00 19.170.586,72
2 62 Fornecimentos e Serviços Externos 3.093.068,90 3.146.545,28
3 Custos com o Pessoal:3 641+642 Remunerações 2.269.184,80 2.317.292,78
645+646 Encargos s/Remunerações 521.144,74 516.969,053 Encargos Sociais:
6486/2 Pensões 0,00 0,00647/8 Outros 105.429,33 2.895.758,87 163.012,50 2.997.274,33
4 66 Amortizações do Imobilizado Corpóreo e Incorpóreo 565.305,23 561.099,114 67 Provisões 152.091,00 717.396,23 165.000,00 726.099,11
5 63 Impostos 186.959,99 113.060,695 65 Outros Custos Operacionais 2.607,26 189.567,25 2.771,10 115.831,79
(A) 24.591.469,99 26.156.337,237 Juros e Custos Similares:
Relativos a Empresas do Grupo 0,00 0,00 Relativos a Empressas Associadas 0,00 0,00
68 Outros 1.802.348,64 1.802.348,64 1.705.255,22 1.705.255,22 (C) 26.393.818,63 27.861.592,45
10 69 Custos e Perdas Extraordinários 88.921,33 2.837,59 (E) 26.482.739,96 27.864.430,04
8+11 86 Imposto sobre o Rendimentos do Exercício 14.335,03 16.883,79 (G) 26.497.074,99 27.881.313,83Diferença de Eliminações Oper. Intergrupo
Interesses Minoritários no Resultado 0,00 0,00
13 88 Resultado Líquido do Exercício 373.518,50 -2.023.932,6326.870.593,49 25.857.381,20
Proveitos e GanhosB
1 71 Vendas: Mercadorias 23.564.578,85 24.616.728,12 Produtos 23.564.578,85 249,58 24.616.977,70
1 72 Prestações de Serviços 809.411,14 951.025,232 Variação de Produção 0,00 0,003 75 Trabalhos para a Própria Empresa 0,00 0,004 73 Proveitos Suplementares 54.349,03 134.424,044 76 Outros Proveitos Operacionais 110.000,00 0,00
(B) 24.538.339,02 25.702.426,975 784 Rendimentos de Participações de Capital
Relativas a outras Empresas 0,00 0,00 Rend. Títulos e Outras Aplicações 0,00 0,00 Outros 0,00 0,00 0,00 0,00
7 Outros Juros e Proveitos Similares: Relativos a Empresas do Grupo 7.032,40 6.785,80 Relativos a Empresas Associadas 0,00 0,00 Outros 233.094,67 240.127,07 139.150,78 145.936,58 (D) 24.778.466,09 25.848.363,55
9 79 Proveitos e Ganhos Extraordinários 2.092.127,40 9.017,65 (F) 26.870.593,49 25.857.381,20
Resumo: Resultados Operacionais: (B) - (A) -53.130,97 -453.910,26 Resultados Financeiros: (D-B) - (C-A) -1.562.221,57 -1.559.318,64 Resultados Correntes: (D) - (C) -1.615.352,54 -2.013.228,90 Resultados Antes de Impostos: (F) - (E) 387.853,53 -2.007.048,84 Resultado Consolidado c/Interesses Minoritários Líquido do Exercício: (F)-(G) 373.518,50 -2.023.932,63
Relatório e Contas 2004 Pág. 54
PAPELARIA FERNANDES-INDÚSTRIA E COMÉRCIO, S.A.
DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA DO EXERCÍCIO FINDO
EM 31 DE DEZEMBRO DE 2004(Montantes expressos milhares de euros)
1 - FLUXOS DE CAIXA DAS ACTIVIDADES OPERACIONAIS
Recebimento de Clientes 36.459 25.523Pagamento a Fornecedores (23.066) (23.082)Pagamentos ao Pessoal (2.887) (3.017) FLUXOS GERADOS PELAS OPERAÇÕES 10.506 (576)Pagamento do imposto sobre o rendimento (12) (60)Recebimento do imposto sobre o rendimento 28 12Outros recebimentos relativos a actividade operacional 154 134Outros pagamentos relativos a actividade operacional (1.679) (1.602) FLUXOS GERADOS ANTES DAS RUBRICAS EXTRAORDINÁRIAS 8.997 (2.092)Pagamentos relacionados com rubricas Extraordinárias (2) 0Recebimentos relacionados com rubricas Extraordinárias 7 2FLUXOS DE CAIXA DAS ACTIVIDADES OPERACIONAIS 9.002 (2.090)
2 - FLUXOS DE CAIXA DAS ACTIVIDADES DE INVESTIMENTORecebimentos provenientes de: Inestimentos Financeiros 0 0 Imobilizações Corpóreas 0 0 Imobilizações em Curso 0 0 Juros e Proveitos Similares 240 146 Dividendos 0 0
240 146
Pagamentos respeitantes a: Imobilizações Incorpóreas 287 (164) Imobilizações Corpóreas 84 (455)
(371) (619)FLUXOS DE CAIXA DAS ACTIVIDADES DE INVESTIMENTO (131) (473)
3 - FLUXOS DE CAIXA DAS ACTIVIDADES DE FINANCIAMENTO:
Recebimentos provenientes de: Empréstimos Bancários 5.000 0 Outr. Empréstimos Obtidos 7.000 0
12.000 0Pagamentos respeitantes a: Outros Empréstimos Obtidos - Papel Comercial 0 0 Juros e Custos Similares (1.802) (1.705)
(1.802) (1.705)FLUXOS DE CAIXA DAS ACTIVIDADES DE FINANCIAMENTO 10.198 (1.705)
VARIAÇÕES DE CAIXA E SEUS EQUIVALENTES 19.069 (4.268)Caixa e seus equivalentes no inicio do período (141) (132)Saldos Bancários Mobilizados C/Prazo no inicio período 25.975 21.698
Caixa e seus equivalentes no fim do período 151 141Saldos Bancários Mobilizados de c/Prazo no fim do período (6.916) (25.975)
20032004
ANEXO À DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOSDE CAIXA DO EXERCÍCIO FINDO EM 31.12.2004
2004 2003Numerário 28 24Depósitos bancários imediatamente mobilizáveis 123 117Equivalentes a caixaOutras disponibilidades
Disponibilidades constantes do balanço 151 141
Papelaria Fernandes - Indústria e Comércio, SA
Demonstração de Resultados Por Funções
Rúbricas 2004 2003( MEuros ) ( MEuros )
Vendas e Prestação Serviços 24.374 25.568 Custo Vendas e Prestação Serviços -17.696 -19.171
Resultados Brutos 6.678 6.397
Outros Proveitos e Ganhos Operacionais 2.258 143 Custos de Distribuição -4.339 -4.623 Custos Administrativos -2.369 -2.248 Outros Custos e Perdas Operacionais -277 -118
Resultados Operacionais 1.952 -448
Custos Liquido do Financiamento -1.569 -1.568 Ganhos (Perdas) em Filiais e Associadas 0 0 Ganhos (Perdas) em Outros Investimentos 7 9
Resultados Correntes 390 -2.007
Impostos s/Resultados Correntes -14 -17
Resultados Correntes Após Impostos 375 -2.024
Resultados Extraordinários -2 0
Impostos s/Resultados Extraordinários 0 0
Interessses Minoritários 0 0
Resultados Líquidos 374 -2.024
Resultados Por Acção 0,000 0,000
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Papelaria Fernandes-Indústria e Comércio, S.A. NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS RELATIVAS AO EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2004 (Montantes expressos em milhares de euros) NOTA 1 – INTRODUÇÃO A Sociedade foi formalmente constituída em 26 de Agosto de 1919, embora a sua actividade remonte a 1891. A passagem a sociedade anónima ocorreu em 1957 e a sua actividade consiste, principalmente, na comercialização por grosso de transformados de papel e de mercadorias adquiridas para revenda, bem como na venda a retalho de artigos de papelaria e outros. A partir do exercício de 1991, a Papelaria Fernandes iniciou um processo de reestruturação interna e de autonomização de áreas de negócio que conduziu à constituição de diversas sociedades nas quais detém a totalidade do capital social. Em 1 de Outubro de 1999 foi constituída, no 13º Cartório Notarial de Lisboa, a Fernandes Converting-
Transformação de Papel, S.A., com o capital social de 3.000.000 de Euros inteiramente subscrito e
realizado pela entrada de bens em espécie feito pelo único promotor, Papelaria Fernandes-Indústria e
Comércio, S.A.. Os bens transmitidos para a nova sociedade são os que integravam, em 30 de
Setembro de 1999, a universalidade do património do estabelecimento fabril do promotor.
As notas que se seguem respeitam a numeração sequencial definida no Plano Oficial de Contabilidade. As notas cuja numeração se encontra ausente deste anexo não são aplicáveis à Empresa ou a sua apresentação não é relevante para a apreciação das demonstrações financeiras anexas. NOTA 2 – VALORES COMPARATIVOS A Empresa não procedeu à alteração das suas principais práticas e políticas contabilísticas pelo que todos os valores apresentados são comparáveis, nos aspectos relevantes, com os do exercício anterior. NOTA 3 – BASES DE APRESENTAÇÃO E PRINCIPAIS PRINCÍPIOS CONTABILÍSTICOS E CRITÉRIOS VALORIMÉTRICOS
As demonstrações financeiras anexas foram preparadas no pressuposto da continuidade das operações, a partir dos livros e registos contabilísticos da Empresa, mantidos de acordo com os princípios de contabilidade geralmente aceites em Portugal. Os principais critérios valorimétricos utilizados na preparação das demonstrações financeiras foram os seguintes:
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a) Imobilizações incorpóreas São principalmente constituídas pelos custos suportados com o processo de reestruturação do Grupo, com a aquisição de know-how técnico e comercial, com a valorização de marcas e patentes, com os custos das campanhas de lançamento de novos produtos através de Catálogos e Feiras, bem como pelos custos de aquisição de trespasses de armazéns e lojas. As amortizações são calculadas por duodécimos; com excepção dos trespasses e marcas que não são objecto de amortização contabilística e serão reavaliados periodicamente e devidamente corrigidas contabilisticamente. As imobilizações incorpóreas são na sua maioria amortizadas à taxa correspondente ao período de 3 anos contado a partir do ano em que os custos são incorridos. Exceptuam-se algumas despesas associadas a maior repercussão futura, as quais estão a ser amortizadas no prazo máximo de cinco anos. b) Imobilizações corpóreas As imobilizações corpóreas são registadas ao custo de aquisição ou de construção e as suas amortizações são calculadas a partir da data em que os bens entram em funcionamento, por duodécimos, de acordo com o método das quotas constantes, utilizando-se para o efeito as taxas definidas pela Portaria nº 787/81 de 29 de Agosto, para os bens adquiridos até Dezembro de 1988, e as taxas definidas pelo Decreto Regulamentar nº 2/90 de 12 de Janeiro, para os bens cuja entrada em funcionamento se tenha verificado após 1 de Janeiro de 1989, as quais se considera representarem satisfatoriamente a vida útil estimada dos bens, e são como segue: Edifícios e outras construções 1,00% - 12,50% Equipamento básico 6,25% - 20,00% Equipamento de transporte 8,33% - 25,00% Equipamento administrativo 6.25% - 12,50% Ferramentas e utensílios 25,00% Taras e vasilhame 14,28% Computadores-Program. Computador 25,00% - 33,33% Uniformes/Fardamentos 20,00% - 50,00% Os bens do activo imobilizado corpóreo foram objecto de reavaliação, calculada nos termos dos Decretos-Lei nºs 430/78, 219/82, 339-G/84, 118-B/86, 111/88, 49/91 e 264/92. Os bens adquiridos após 1991 encontram-se valorizados ao custo histórico de aquisição ou de construção. Em 1997 e 2001, parte dos terrenos e edifícios foram objecto de reavaliação particular ; o imóvel do Cacém foi objecto de reavaliação particular, efectuada por entidade especializada em 2002, originando os valores que figuram em balanço. A reformulação do contrato de locação relativa ao imóvel do Cacém da Papelaria Fernandes Indústria e Comércio, SA, originou a sua reavaliação particular e um correspondente acréscimo no valor do imobilizado de 2.178 mil euros registado no exercício e relevado em reservas de reavaliação. c) Contratos de locação financeira Relativamente aos contratos celebrados anteriormente a 1 de Janeiro de 1994 mantém-se o critério adoptado decorrente da aplicação do regime definido pela Directriz Contabilística nº 10. No que diz respeito aos restantes, foram aplicados os critérios actualmente em vigor e de acordo com o POC. No exercício de 2004 procedeu-se à reformulação do contrato de locação financeira relativo ao imóvel do Cacém da Papelaria Fernandes Indústria e Comércio, SA., tendo sido alterado o prazo e o valor do contrato, respectivamente para 2019 e pelo valor de 14.378 mil euros, quando anteriormente a operação terminava em 2006 e figurava com o valor de 1.799 mil euros a liquidar. d) Investimentos financeiros Os investimentos financeiros são relevados no activo pelo respectivo custo de aquisição. Atendendo aos valores patrimoniais das participadas se optássemos pela valorização e pela equivalência patrimonial os valores do activo seriam objecto de um decréscimo de 3.215 mil euros, correspondente ao diferencial do valor da situação líquida da Papelaria Fernandes Lojas, Fernandes Converting, Fernandes Técnica, Transfer e Printima. As acções próprias em carteira estão registadas ao custo de aquisição e são apresentadas a deduzir ao capital.
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e) Existências As quantidades existentes em armazém à data de 31 de Dezembro de 2004, foram determinadas a partir dos registos contabilísticos, confirmados por contagens físicas efectuadas em Dezembro de 2004. As entradas foram valorizadas ao custo de aquisição (Mercadorias) inferior ao valor líquido de realização estimado. As saídas de mercadorias e de produtos acabados são valorizados de acordo com o Custo Médio Ponderado. f) Provisão para depreciação de existências e para créditos de cobrança duvidosa A provisão para depreciação de existências corresponde ao produto do valor de mercadorias, dadas como mono, pela percentagem média de desvalorização sobre o preço de custo verificada nas vendas efectuadas neste tipo de mercado. No final do exercício o total acumulado foi reforçado tendo em atenção uma análise do comportamento de determinados produtos e mercadorias com baixa frequência de vendas. A provisão para créditos de cobrança duvidosa é calculada com base na análise dos riscos de cobrança existentes no final de cada período de encerramento de contas. h) Especialização de exercícios A Empresa regista as suas receitas e despesas de acordo com o princípio da especialização dos exercícios pelo qual as receitas e despesas são reconhecidas à medida em que são geradas independentemente do momento em que são recebidas ou pagas. As diferenças entre os montantes recebidos e pagos e as correspondentes receitas e despesas geradas são registadas nas rubricas de acréscimos e diferimentos. i) Complemento de pensões de reforma e sobrevivência A Sociedade adopta no reconhecimento das suas responsabilidades pelos complementos de reforma e sobrevivência, os critérios consagrados pela Directriz Contabilística nº 19 , emanada da Comissão de Normalização Contabilística (ver Nota 31). j) Transacções em moeda estrangeira As transacções em moeda estrangeira são convertidas em euros com base nos câmbios vigentes à data da operação. As diferenças de câmbio realizadas no exercício, bem como as potenciais apuradas nos saldos existentes na data do balanço por referência às paridades nessa data, integram os resultados correntes do exercício. A rubrica de Clientes c/c – Estrangeiros inclui saldos a receber, no valor global de 627 milhares de euros (2003: 614 mil euros), expressos em euros e dolares. A rubrica de Fornecedores c/c – Estrangeiros inclui saldos a pagar no valor global de 961 mil euros (2003: 1.301 mil euros), expressos principalmente em euros e libras. A rubrica de Dívidas a Instituições de Crédito inclui um montante global de 1.069 mil euros (2003 = 1.487 mil euros) relativos a financiamentos externos expressos principalmente em euros. k) Imposto sobre o rendimento A Empresa requereu, em 2001, a necessária autorização do Secretário de Estado dos Assuntos Fiscais para ser tributada pelo lucro consolidado em conjunto com as Sociedades subsidiárias: . Papelaria Fernandes - Lojas, S.A. . Transfer- Sociedade de Transportes, S.A. . Fernandes-Material de Escritório e Escolar, S.A. . Fernandes Técnica-Desenho e Reprodução, S.A. . Fernandes Converting – Transformação de Papel, S.A.
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NOTA 6 - IMPOSTOS A Empresa está sujeita ao regime geral de tributação a título consolidado de acordo com a legislação em vigor (IRC), encontrando-se as declarações fiscais de rendimentos sujeitas a revisão e eventual ajustamento por parte das autoridades fiscais durante um período de cinco anos, para os exercícios até 1997, e, por um período de 4 anos, para o exercício de 1998 e seguintes. Contudo, no caso de serem apresentados prejuízos fiscais, estes podem ser sujeitos a revisão pelas autoridades fiscais por um período de 10 anos. A Administração da Empresa entende que as correcções resultantes de revisões/inspecções por parte das autoridades fiscais àquelas declarações de impostos não deverão ter um efeito significativo nas demonstrações financeiras em 31 de Dezembro de 2004. NOTA 7 – NÚMERO MÉDIO DE PESSOAL O número médio de pessoas ao serviço da Empresa, durante os exercícios findos em 31 de Dezembro de 2004 e de 2003, foi de 158 e de 165 respectivamente.
NOTA 10 – MOVIMENTO NO ACTIVO IMOBILIZADO O movimento ocorrido nas contas de imobilizações incorpóreas, imobilizações corpóreas e investimentos financeiros, durante o exercício findo em 31 de Dezembro de 2004, bem como nas respectivas amortizações acumuladas e provisões foi o seguinte:
Transfe-rências e
Saldo Reaval. Alienações abates Saldoinicial Aumentos final
Imobilizações incorpóreas:
Despesas de instalação 11 507 209 11 715
Despesas de investigação e desenvol-
vimento 3 322 85 ( 14) 3 394
Propriedade industrial e outros direitos 5 767 5 767
Trespasses 11 11
Imobilizações em curso 84 20 ( 12) 92
20 692 313 0 ( 26) 20 979
Imobilizações corpóreas:
Terrenos e recursos naturais 8 771 2 178 ( 1 037) 9 912
Edifícios e outras construções 10 576 64 ( 2 552) ( 13) 8 075
Equipamento básico 1 574 1 574
Equipamento de transporte 490 ( 11) 480
Ferramentas e utensílios 42 0 42
Equipamento administrativo 3 303 42 3 345
Outras imobilizações corpóreas 16 1 18
Taras e vasilhame 168 168
Imobilizações em curso 131 38 169
0
25 071 2 178 145 ( 3 599) ( 13) 23 782
Investimentos financeiros:
Partes de capital em empresas do grupo 8 025 8 025
(Nota 16)
Partes de capital em empresas associadas
(Nota 16) 80 80
Outras Empresas 1 1
Títulos e outras aplicações financeiras
Adiantam. por conta de invest. financeiros
(Nota 16 b))
8 106 0 0 0 0 8 106
53 869 2 178 459 ( 3 599) ( 39) 52 868
Activo bruto
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Saldo Aliena- Transf. Saldoinicial Reforço ções e Abates final
Imobilizações incorpóreas:
Despesas de instalação 11 390 86 11 476
Despesas de investigação e desenvol-
vimento 3 277 31 ( 1) 3 308
Propriedade industrial e outros direitos
14 667 117 - ( 1) 14 783
Imobilizações corpóreas:
Edifícios e outras construções 4 105 138 ( 2 552) 1 691
Equipamento básico 1 031 94 1 124
Equipamento de transporte 444 24 ( 6) 462
Ferramentas e utensílios 29 4 33
Equipamento administrativo 2 826 183 3 009
Outras imobilizações corpóreas 9 6 15
Taras e vazilhame 168 0 168
8 611 449 ( 2 558) 0 6 502
23 278 565 ( 2 558) ( 1) 21 285
Amortizações acumuladas
NOTA 12 – CRITÉRIOS DE REAVALIAÇÃO DO IMOBILIZADO Até 1991 e ao abrigo de vários diplomas legais, os bens do activo imobilizado corpóreo foram objecto de reavaliações, encontrando-se totalmente reintegrados (ver Nota 3 b) do presente Anexo. Em 2001 e através de entidade especializada, o Imóvel do Cacém foi avaliado pelo Método de Comparação de Mercado e aferido pelo Método dos Custos Correntes e Substituição de Factores, gerando reserva de reavaliação no montante de 2.274 milhares de euros (ver Notas 13 e 40). Em 2002 e através de entidade especializada, o Terreno do Cacém foi avaliado pelo mesmo método acima mencionado, gerando reserva de reavaliação no montante de 1.119 milhares de euros (ver Notas 13 e 40). No exercício de 2004 o imóvel do Cacém, da Papelaria Fernandes Indústria e Comércio, SA, foi objecto de uma reavaliação particular baseada em avaliação de entidade independente, originando um acréscimo de valor no imobilizado de 2.178 mil euros e correspondente reserva de reavaliação.
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NOTA 13 – EFEITO DAS REAVALIAÇÕES NO IMOBILIZADO Valores
Custos Reava- contabilísticoshistóricos liações reavaliados
Bens reavaliados: Terrenos e recursos naturais 4 341 5 571 9 912 Edifícios e outras construções 0 Equipamento básico 0 Equipamento de transporte 0 Ferramentas e utensílios 0 Equipamento administrativo 0 Outras imobilizações corpóreas 0
4 341 5 571 9 912Bens não reavaliados 7 368 7 368
11 709 5 571 17 280 Os valores acima encontram-se líquidos de amortizações. NOTA 15 – VALOR DOS BENS UTILIZADOS EM REGIME DE LOCAÇÃO FINANCEIRA Os bens utilizados em regime de locação financeira são como segue:
Data de Valor de mercado Período
início do dos bens no de contrato Curto M/L Prazo Total Curto M/L Prazo Total
contrato início do contrato (meses) Prazo Prazo
Armazém Cacém II (Robot) 15-12-1996 6 822 120 0 793 1 735 2 528
Armazém Cacém II (Robot) 15-12-1996 14 378 276 668 13 710 14 378 0
2 Copiadores/Impres./Fax 15-12-2002 53 36 18 18 17 19 36
3 Copiadora/Impres/Fax 15-04-2003 28 36 10 3 12 9 12 21
3 Copiadora/Impressoras 15-10-2003 24 36 8 6 14 7 14 21
2004 2003
NOTA 16 – EMPRESAS DO GRUPO A composição em 31 de Dezembro de 2004 dos investimentos financeiros em empresas do grupo e associadas e a principal informação financeira sobre as empresas do grupo e associadas sumarizam-se como segue:
Resultado
Total do Capitais Resultado % de líquido
Sede activo próprios líquido participação apropriado
Empresas do grupo:
Papelaria Fernandes-Ind. e Com., SA. Lisboa 52 578 9 917 374 Emp. Mãe
PF-Lojas, SA Lisboa 12 733 2 149 ( 641) 100% ( 641)
FT-Desenho e Reprodução, SA Lisboa 3 303 922 ( 192) 100% ( 192)
Transfer-Soc. De Transportes, SA Cacém 856 ( 53) ( 31) 100% ( 31)
F.Comverting, SA Cacém 7 612 1 621 ( 568) 100% ( 568)
F.Material Escrit. E Escolar Lisboa 100%
Printima-Imp. E Tratamento Imagens, SA Alfragide 314 116 39 80% 31
( 1 401)
Empresa
Relatório e Contas 2004 Pág. 61
Os saldos em 31 de Dezembro de 2004 e as transacções efectuadas durante o exercício findo naquela data, com as principais empresas do grupo, sumarizam-se como segue:
Clientes Empresas Empresas Adianta- Fornecedoresconta do grupo- do grupo- mentos a Outros conta de imobili- Outros
corrente m l prazo curto prazo forneced. Devedores corrente zado credores
PF-Lojas, S.A. 778 57 42 38FT-Desenho e Reprodução, S.A. 193 34 14Transfer-Soc. Transportes, S.A. 156F.Converting, S.A. 611 610F.Material Esc. E Escolar, S.A.Printima-Impr. Tratam. Imagens, S.A. 28 6
1 582 0 0 57 42 867 20 0
Activo Passivo
Forneci-mentos e Juros e Proveitos Juros eserviços custos Prestações suple- proveitos
Compras externos similares Vendas de serviços mentares similaresPF-Lojas, SA 4 95 1.100 339 7FT-Desenho e Reprodução, SA 43 103 286 187Transfer-Soc.Transportes, SA 988 2 123F.Converting, SA 2.162 138 24 118F.Mat-Escrit. E Escolar, SAPrintima-Impr.Tratam. Imagens, SA 565 153 2 12
2 775 1 477 0 1 414 779 0 7
Transacções
NOTA 17 – CAIXA E EQUIVALENTES
Em 31 de Dezembro de 2004 e de 2003, esta rubrica tinha a seguinte composição:
2004 2003
Caixa 28 24Depósitos Bancários 123 117
151 141
NOTA 22 - EXISTÊNCIAS
Em 31 de Dezembro de 2004 e de 2003, o saldo desta rubrica registado no activo de curto prazo apresentava a seguinte composição:
2004 2003
Produtos e trabalhos em cursoSubprodutos, desperdícios, resíduos e refugosProdutos acabados e intermédiosMercadorias 7 456 7 722Adiantamentos por conta de compras
Total 7 456 7 722
Relatório e Contas 2004 Pág. 62
Em 31 de Dezembro de 2004 e de 2003 não se encontravam existências à guarda de terceiros.
NOTA 23 – DÍVIDAS DE COBRANÇA DUVIDOSA
Em 31 de Dezembro de 2004 existiam dívidas de clientes de cobrança duvidosa no montante de 2.483 milhares de euros. A provisão para clientes de cobrança duvidosa ascendia, naquela data, a 1.673 milhares de euros (ver Nota 34).
NOTA 24 - INDICAÇÃO GLOBAL, PARA CADA UM DOS ÓRGÃOS, DOS ADIANTAMENTOS OU EMPRÉSTIMOS CONCEDIDOS AOS MEMBROS DOS ÓRGÃOS DE ADMINISTRAÇÃO, DE DIRECÇÃO E DE FISCALIZAÇÃO DA EMPRESA Relativamente aos seus administradores o Empresa, não lhes consedeu quaisquer empréstimos ou créditos, não efectuou pagamentos por conta deles, não prestou garantias e obrigações por eles contraídas e não lhes facultou quaisquer adiantamentos de remunerações. Também não foram celebrados quaisquer contratos entre a sociedade e os seus administradores, directamente ou por pessoa interposta. NOTA 25 – SALDOS COM O PESSOAL
Analisam-se como segue os saldos em balanço relacionados com o pessoal (ver Nota 49):
2004 2003
Valores a receber 0 0Valores a pagar 363 356
NOTA 28 – ESTADO E OUTROS ENTES PÚBLICOS
Em 31 de Dezembro de 2004 e de 2003 não existiam dívidas em situação de mora com o Estado e outros entes públicos. Os saldos com estas entidades eram os seguintes:
2004 2003 2004 2003
Imposto sobre o Valor Acrescentado 148 203Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas (Nota 6) 76 46 0 16Segurança Social 100 97Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares - retenções na fonte 46 42Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas - retenções na fonteOutros 1 1
76 46 294 359
Saldos devedores Saldo credores
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Em 31 de Dezembro de 2004 o saldo devedor/credor da rubrica do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas corresponde a: Saldo Devedor = 76 mil euros (Retenções efectuadas por Terceiros = 0; Pagamentos especial p/c RC = 76)
NOTA 31 – COMPROMISSOS FINANCEIROS ASSUMIDOS
a) Complemento de pensões de reforma e sobrevivência
A responsabilidade da Empresa relativamente a complementos de reforma tem sido objecto de interpretações diferenciadas e que conduzem a âmbitos mais ou menos alargados da aplicação da obrigação decorrente. Um estudo realizado no ano de 1999, que assenta na análise de todos os documentos de regulamentação interna, para além das bases estatutárias da Empresa, conduziu a um parecer inequívoco sobre esta matéria e que aponta para a restrição do universo dos beneficiários. A Empresa entendeu assim proceder ao ajustamento dos valores das responsabilidades registadas em Balanço desde 31.12.98, actualizando o seu montante para 1.643 mil euros, no exercício de 1999 e com base no supra mencionado. Com base em idêntico estudo efectuado em relação a 2004, a provisão foi coerentemente actualizada para 793 mil euros, reduzindo-se o seu montante em 160 mil euros (2003 = 953 mil euros).
NOTA 32 - GARANTIAS PRESTADAS Em 31 de Dezembro de 2004 a Empresa tinha assumido responsabilidades por garantias bancárias prestadas no montante de 347 milhares de euros (2003: 399 milhares de euros) relacionadas com fornecimentos a organismos públicos e fornecedores. A rubrica de Clientes – Títulos a Receber apresenta-se líquida de efeitos descontados e não vencidos cujo montante ascende a 43 mil euros em 31 de Dezembro de 2004 (2003 = 115 mil euros) NOTA 34 – PROVISÕES
Saldo Saldoinicial Reforço Redução final
Provisão para outros riscos e encargos 953 160 793 Provisão para clientes de cobrança duvidosa 1 553 120 1 673 Provisão para outros devedores 602 202 170 634
3 108 322 330 3 101
O saldo da provisão para outros riscos e encargos corresponde à responsabilidade da Empresa relativamente a complementos de reforma (ver Nota 31).
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NOTA 36 – COMPOSIÇÃO DO CAPITAL
Em 31 de Dezembro de 2004 o capital da Empresa era composto por 2.750.000 de acções com o valor nominal de 5 euros cada. NOTA 37 – IDENTIFICAÇÃO DAS PESSOAS COLECTIVAS COM MAIS DE 10% DO CAPITAL SOCIAL SUBSCRITO São as seguintes as Pessoas Colectivas que detém, directamente ou indirectamente, uma participação com mais de 10% do Capital Social subscrito: Inaveste – Sociedade Gestão de Participações, SA; Metalgeste, SA Fundação Ernesto Lourenço Estrada, Filhos NOTA 40 – VARIAÇÃO NAS RUBRICAS DE CAPITAL PRÓPRIO
O movimento ocorrido nas rubricas de capital próprio durante o exercício findo em 31 de Dezembro de 2004 foi como segue:
Saldo Aumentos/ Distribuições/ Saldoinicial (diminuições) transferências final
Capital 13 750 13 750Acções próprias - valor nominal ( 151) ( 151)Acções próprias - descontos e prémios ( 29) ( 29)Prémios de Emissão de Acções 4 317 4 317Reserva de reavaliação 6 223 10 897 17 120Reserva legal 748 748Outras reservas 10 311 10 311Resultados transitados ( 25 575) ( 10 948) ( 36 523)Resultado líquido do exercício
2003 ( 2 024) 2 024 02004 374 374
7 570 323 2 024 9 917
De acordo com a lei vigente, a reserva legal é reforçada, no mínimo, em 5% do lucro líquido apurado em cada exercício, até atingir pelo menos 20% do capital social. Esta reserva não é distribuível em numerário, podendo, contudo, ser incorporada no capital social ou utilizada para cobertura de eventuais prejuízos. Por deliberação da Assembleia Geral de 7 de Março de 2004, a Empresa procedeu à aplicação do resultado do exercício de 2003 como segue: Resultados Transitados = 2.024 mil euros
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NOTA 41 – CUSTO DAS MATÉRIAS CONSUMIDAS
O custo das matérias consumidas durante os exercícios findos em 31 de Dezembro de 2004 e de 2003, foi determinado como segue:
Mercad. Mat.Primas Total Mercad. Mat.Primas TotalExistências iniciais 7 722 7 722 8 072 8 072
Compras 17 977 17 977 18 821 18 821
Regularização de existências ( 547)
Existências finais ( 7 456) ( 7 456) ( 7 722) ( 7 722)
Custo no período 17 696 0 18 243 19 171 0 19 171
2004 2003
NOTA 43 – REMUNERAÇÃO DOS MEMBROS DOS ÓRGÃOS SOCIAIS
As remunerações atribuídas aos órgãos sociais da Empresa durante os exercícios findos em 31 de Dezembro de 2004 e de 2003, foram as seguintes:
2004 2003
Conselho de Administração 130 130
Conselho Fiscal/Fiscal Único 26 22
Assembleia Geral
156 152
NOTA 44 – VENDAS E PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS POR ACTIVIDADE E MERCADOS GEOGRÁFICOS As vendas realizadas durante os exercícios findos em 31 de Dezembro de 2004 e de 2003, distribuíram-se da seguinte forma:
2004 2003 2004 2003 2004 2003Vendas:
Mercado Interno 23 346 24 487 23 346 25 267 CEE 1 1 1 5 Exportação 217 129 217 703 Prest. Serviços 809 951 0 809 1 151
24 156 25 438 218 130 24 374 27 126
Mercado interno Mercado externo Total
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NOTA 45 – DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS FINANCEIROS
Os resultados financeiros para os exercícios findos em 31 de Dezembro de 2004 e de 2003, têm a seguinte composição: Custos e perdas 2004 2003 Proveitos e ganhos 2004 2003
Juros de empréstimos bancários (Nota 48) 1 387 1 324 Juros obtidos - empresas do grupo
Juros suportados - empresas do grupo (Nota 16)
(Nota 16) Outros juros obtidos 84 31
Outros juros suportados 97 55 Ganhos em empresas do grupo (Nota 16) 7 7
Perdas em empresas do grupo e associadas Rendimento de imóveis 1
(Nota 16) Diferenças de câmbio favoráveis 11 5
Amortizações e provisões de aplicações Descontos de pronto pagamento obtidos 131 85
e investimentos financeiros (Nota 16) Outros proveitos e ganhos financeiros 5 18
Diferenças de câmbio desfavoráveis 5 11
Descontos de pronto pagam. concedidos 108 141
Outros custos e perdas financeiros 205 174
1 802 1 705
Resultados financeiros ( 1 562) ( 1 559)
240 146 240 146
NOTA 46 – DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS EXTRAORDINÁRIOS
Os resultados extraordinários para os exercícios findos em 31 de Dezembro de 2004 e de 2003 têm a seguinte composição: Custos e perdas 2004 2003 Proveitos e ganhos 2004 2003
Donativos 1 Ganhos em existências
Dívidas incobráveis Ganhos em imobilizações 2 090 8
Perdas em existências 1 Recup. Dívidas 2 1
Perdas em imobilizações 2 Reduções de provisões
Multas e penalidades 1 Correcções relativas a exercícios
Correcções relativas a exercícios anteriores
anteriores 87 Outros proveitos e ganhos
Aumentos Amort/Prov. 1 extraordinários
Outros custos e perdas extraordinários 0
89 3
Resultados extraordinários 2 003 104
2 092 107 2 092 9
Os ganhos em imobilizações referem-se à mais valia registada com a alienação do imóvel do Largo do Rato,11, no montante de 2.083 mil euros.
Relatório e Contas 2004 Pág. 67
NOTA 48 - EMPRÉSTIMOS
Em 31 de Dezembro de 2004 esta rubrica tinha a seguinte composição:
Curto Médio e prazo longo prazo Total
Descobertos Bancários 5 047 5 047
Contas Caucionadas 800 800
Financimentos Externos 1 069 1 069
Apoio Tesouraria 5 000 5 000
Papel Comercial 9 494 9 494
0
6 916 14 494 21 410
NOTA 49 – OUTROS DEVEDORES E CREDORES
Em 31 de Dezembro de 2004 e de 2003, estas rubricas, excluindo os saldos relativos a empresas do Grupo tinham a seguinte composição:
2004 2003 2004 2003
Pessoal 2 1
Sindicatos 1 1
Outros 4 178 1 763 505 855
4 178 1 763 508 856
Saldo devedor Saldo credor
A rubrica “ Outros “ inclui o valor remanescente a receber relativo à alienação do imóvel do Largo do Rato, 11, no montante de 2.820 mil euros.
Relatório e Contas 2004 Pág. 68
NOTA 50 – ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS
Em 31 de Dezembro de 2004 e de 2003 os saldos destas rubricas apresentavam a seguinte composição:
2004 2003Acréscimos de proveitos:Impostos a Recuperar 32 32
Rappel de Fornecedores 1 070 868
Juros a Receber 713
Dev. Forn. Aguardar emiss. Debito 198
Valores a debitar a Fornecedores 198
Outros Acréscimos de Proveitos 265 78
2 279 1 176
Custos diferidos:Rendas Adiantadas 55 17
FSE Diferidos 80 16
Juros Antecipados 140 15
Catálogos a diferir 233 4
Coomp. Papel Comercial BES 11
507 63
Acréscimos de custos:Juros ref. Exercício 19 20
Comissionistas 14
Férias/Subs. Férias a liquidar Exercícios seguintes 363 354
Rappel a conceder a Clientes ( 272) ( 155)
FSE Diferidos 4
Outros Acréscimos de Custos 28 24
142 257
Proveitos diferidos:Subsid. P/cobertura Investimentos 19
Encargos a debitar a Clientes 1 1
1 20
Relatório e Contas 2004 Pág. 69
NOTA 52 – DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS POR FUNÇÕES
a) Reconciliação da rubrica de resultados extraordinários evidenciada na demonstração dos resultados por naturezas e na demonstração dos resultados por funções A demonstração dos resultados por funções foi preparada em conformidade com o estabelecido pela Directriz Contabilística nº 20, a qual apresenta um conceito de resultados extraordinários diferente do definido no Plano Oficial de Contabilidade (POC) para preparação da demonstração dos resultados por naturezas. Assim, em 31 de Dezembro de 2003, os custos e perdas extraordinários no montante de 2,8 milhares de euros e os proveitos e ganhos extraordinários no montante de 9 milhares de euros, apresentados na demonstração dos resultados por naturezas (ver Nota 46), foram reclassificados para as rubricas de resultados operacionais. Em 31 de Dezembro de 2004, os custos e perdas extraordinários no montante de 89 milhares de euros, e os proveitos e ganhos extraordinários no montante de 2.092 milhares de euros, apresentados na demonstração dos resultados por naturezas (ver Nota 46), foram reclassificados para as rubricas de resultados operacionais. Estas reclassificações proporcionam as seguintes diferenças nas diversas naturezas de resultados:
Por Reclas- Por Por Reclas- Por
naturezas sificação funções naturezas sificação funções
Resultados operacionais ( 53) 2 005 1 952 ( 454) 6 ( 448)
Resultados financeiros ( 1 562) 0 ( 1 562) ( 1 559) 0 ( 1 559)
Resultados correntes ( 1 615) 2 005 390 ( 2 013) 6 ( 2 007)
Resultados extraordinários 2 003 ( 2 005) ( 2) 6 ( 6) 0
Resultado líquido do exercício 374 0 374 ( 2 024) 0 ( 2 024)
Demonstração dos resultados em 2004
Demonstração dos resultados em 2003
Relatório e Contas 2004 Pág. 70
CERTIFICAÇÃO LEGAL DE CONTAS E RELATÓRIO DE AUDITORIA DAS CONTAS SIMPLES
Relatório e Contas 2004 Pág. 71
CERTIFICAÇÃO LEGAL DAS CONTAS E RELATÓRIO DE AUDITORIA
Introdução 1. Nos termos da legislação aplicável, apresentamos a Certificação Legal das
Contas e Relatório de Auditoria sobre a informação financeira contida no relatório de gestão e nas demonstrações financeiras anexas do exercício findo em 31 de Dezembro de 2004, da PAPELARIA FERNANDES – Indústria e Comércio, S.A., as quais compreendem: o Balanço em 31 de Dezembro de 2004 (que evidencia um total de 52.578,15 milhares de euros e um total de capital próprio de 9.916,92 milhares de euros, incluindo um resultado líquido de 373,52 milhares de euros), as Demonstrações dos resultados por naturezas e por funções e a Demonstração dos fluxos de caixa do exercício findo naquela data, e os correspondentes Anexos.
Responsabilidades 2. É da responsabilidade da Administração:
a) a preparação de demonstrações financeiras que apresentem de forma verdadeira e apropriada a posição financeira da Empresa, o resultado das suas operações e os fluxos de caixa;
b) a informação financeira histórica, que seja preparada de acordo com os
princípios contabilísticos geralmente aceites e que seja completa, verdadeira, actual, clara, objectiva e lícita, conforme exigido pelo Código dos Valores Mobiliários;
c) a adopção de políticas e critérios contabilísticos adequados; d) a manutenção de um sistema de controlo interno apropriado; e e) a informação de qualquer facto relevante que tenha influenciado a sua
actividade, posição financeira ou resultados. 3. A nossa responsabilidade consiste em verificar a informação financeira contida
nos documentos de prestação de contas acima referidos, designadamente sobre se é completa, verdadeira, actual, clara, objectiva e lícita, conforme exigido pelo Código dos Valores Mobiliários, competindo-nos emitir um relatório profissional e independente baseado no nosso exame.
Relatório e Contas 2004 Pág. 72
Âmbito 4. Excepto quanto à limitação descrita no parágrafo n.º 7. abaixo, o exame a que
procedemos foi efectuado de acordo com as Normas Técnicas e as Directrizes de Revisão/Auditoria da Ordem dos Revisores Oficiais de Contas, as quais exigem que o mesmo seja planeado e executado com o objectivo de obter um grau de segurança aceitável sobre se as demonstrações financeiras estão isentas de distorções materialmente relevantes. Para tanto o referido exame incluiu:
- a verificação, numa base de amostragem, do suporte das quantias e divulgações
constantes das demonstrações financeiras e a avaliação das estimativas, baseadas em juízos e critérios definidos pela Administração, utilizadas na sua preparação;
- a apreciação sobre se são adequadas as políticas contabilísticas adoptadas e a sua divulgação, tendo em conta as circunstâncias;
- a verificação da aplicabilidade do princípio da continuidade;
- a apreciação sobre se é adequada, em termos globais, a apresentação das demonstrações financeiras; e
- a apreciação se a informação financeira é completa, verdadeira, actual, clara, objectiva e lícita.
5. O nosso exame abrangeu ainda a verificação da concordância da informação financeira constante do relatório de gestão com os restantes documentos de prestação de contas.
6. Entendemos que o exame efectuado proporciona uma base aceitável para a
expressão da nossa opinião. Reserva 7. A provisão constituída para clientes de cobrança duvidosa é inferior em 692
milhares de euros (valor líquido de IVA, o qual estimamos em cerca de 118 milhares de euros) relativamente aos clientes reconhecidos pela empresa como sendo susceptíveis de risco de crédito. No entanto, encontra-se em curso um processo de análise interna da recuperabilidade destes activos, de cujos resultados dependerá a razoabilidade da provisão constituída. Adicionalmente existem ainda saldos de Clientes e de Outros Devedores no valor de 1.742 milhares de euros com antiguidade superior a um ano.
Relatório e Contas 2004 Pág. 73
Opinião 8. Em nossa opinião, excepto quanto aos efeitos dos ajustamentos que poderiam
revelar-se necessários caso não existissem as limitações descritas nos parágrafos n.º 7. acima, as referidas demonstrações financeiras apresentam de forma verdadeira e apropriada, em todos os aspectos materialmente relevantes, a posição financeira de PAPELARIA FERNANDES – Indústria e Comércio, S.A. em 31 de Dezembro de 2004, o resultado das suas operações e os fluxos de caixa no exercício findo naquela data, em conformidade com os princípios contabilísticos geralmente aceites e a informação nelas constante é completa, verdadeira, actual, clara, objectiva e lícita.
Ênfases 9. Sem afectar a opinião expressa no parágrafo anterior, chamamos a atenção para
as situações seguintes: 9.1. O imposto sobre o rendimento é calculado com base no imposto a pagar, não sendo
reconhecidos nem divulgados os efeitos da não adopção do método dos impostos diferidos.
9.2. Os Investimentos Financeiros representativos de partes de capital em empresas associadas encontram-se valorizados ao custo de aquisição, conforme o referido na nota 3 do Anexo ao Balanço e à Demonstração dos Resultados.
9.3. Em 2004 foi efectuada a reestruturação do passivo remunerado da empresa, a qual
contemplou prazos mais alargados que variam entre 10 e 15 anos.
9.4. Os Resultados Transitados negativos afectam significativamente os Capitais Próprios da sociedade. As demonstrações financeiras objecto do nosso exame foram elaboradas com base na aplicação do princípio contabilístico da continuidade, no pressuposto de que será possível prosseguir a melhoria da rentabilidade da actividade operacional da empresa.
Lisboa, 15 de Março de 2005
SOUSA SANTOS & ASSOCIADOS
Sociedade de Revisores Oficiais de Contas n.º 152
Registada na C.M.V.M. com o n.º 9005
Representada por
José de Sousa Santos (ROC n.º 804)
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PAPELARIA FERNANDES – INDÚSTRIA E COMÉRCIO, SA CONTAS CONSOLIDADAS
Relatório e Contas 2004 Pág. 75
GRUPO PAPELARIA FERNANDES
BALANÇO ANALITICO CONSOLIDADO31-Dezembro-2004
Código das Contas E X E R C Í C I O S31-Dezembro-2004 31-Dezembro-2003
CEE POC Activo AB=Activo Bruto AP=Amortizações e AL=Activo Líquido AL=Activo LíquidoProvisões Acumuladas Euros Euros
C Imobilizado:
I Imobilizações Incorpóreas:1 431 Despesas de Instalação 14.799.079,75 14.331.257,68 467.822,07 394.181,081 432 Despesas de Investigação e de Desenvolvimento 4.593.750,94 4.367.612,27 226.138,67 139.062,182 433 Propriedade Industrial e Outros Direitos 8.161.629,29 2.394.229,91 5.767.399,38 5.767.399,383 434 Trespasses 7.825.731,91 0,00 7.825.731,91 7.735.731,91
35.380.191,89 21.093.099,86 14.287.092,03 14.036.374,55II Imobilizações Corpóreas:
1 421 Terrenos e Recursos Naturais 10.940.842,67 10.940.842,67 9.799.375,191 422 Edificios e Outras Construções 17.137.412,52 7.024.070,70 10.113.341,82 10.360.691,382 423 Equipamento Básico 11.684.908,09 9.949.078,15 1.735.829,94 2.078.250,142 424 Equipamento de Transporte 1.536.025,19 1.364.894,59 171.130,60 243.746,803 425 Ferramentas e Utensílios 372.038,00 299.986,95 72.051,05 89.600,283 426 Equipamento Administrativo 6.423.465,72 5.634.831,56 788.634,16 1.171.724,343 427 Taras e Vasilhame 232.597,81 231.963,29 634,52 778,053 429 Outras Imobilizações Corpóreas 159.761,21 144.761,51 14.999,70 28.006,584 441 Imobilizações em Curso 318.812,20 318.812,20 221.309,25
48.805.863,41 24.649.586,75 24.156.276,66 23.993.482,01III Investimentos financeiros:
1 4111 Partes de Capital em Empresas do Grupo 0,00 0,00 0,003 4112 Partes de Capital em Empresas Associadas 79.807,66 79.807,66 557.572,845 4114 Partes de Capital em Empresas Participadas 0,00 0,00 0,00
Títulos e Outras Aplicações Financeiras 1.401,63 1.401,63 1.401,6381.209,29 0,00 81.209,29 558.974,47
DI Existências:
1 36 Matérias-Primas, Subsidiárias e de Consumo 942.602,03 942.602,03 974.240,982 33 Produtos Acabados e Intermédios 611.934,72 104.434,09 507.500,63 713.081,503 32 Mercadorias 11.307.498,27 1.493.211,57 9.814.286,70 10.077.429,23
12.862.035,02 1.597.645,66 11.264.389,36 11.764.751,71
II Dívidas de Terceiros - Médio e Longo Prazo:2 252 Empresas do Grupo 0,00 0,00 0,00
268 Outros 0,00 0,000,00 0,00 0,00 0,00
II Dívidas de Terceiros-Curto Prazo:1 211 Clientes C/C 5.939.167,12 5.939.167,12 7.564.084,841 212 Clientes C/Títulos a Receber 47.893,45 47.893,45 136.295,391 218 Clientes de Cobrança Duvidosa 3.058.797,78 1.931.763,97 1.127.033,81 991.506,582 252 Empresas Grupo 0,00 0,00 0,002 253 Empresas Associadas 3.821,39 3.821,39 3.821,392 255 Outros Accionistas 0,00 0,00 0,004 229 Adiantamentos a Fornecedores 1.299,20 1.299,20 1.412,534 30 Facturas em Recep./Confer. 713.952,26 713.952,26 867.613,244 24 Estado e Outros Entes Públicos 122.380,14 122.380,14 167.571,764 26 Outros Devedores 4.853.754,70 4.853.754,70 2.744.830,11
14.741.066,04 1.931.763,97 12.809.302,07 12.477.135,84
III Títulos negociáveis: Acções em Empresas Associadas 0,00 0,00
3 1514 Outros Títulos Negociáveis 0,00 0,00 0,00 0,00 Outras Aplicações de Tesouraria 0,00 0,00
0,00 0,00 0,00 0,00
IV Depósitos Bancários e Caixa:12+14 Depósitos Bancários 380.423,67 380.423,67 226.206,88
11 Caixa 47.525,83 47.525,83 40.955,84427.949,50 0,00 427.949,50 267.162,72
E Acréscimos e Diferimentos:271 Acréscimos de Proveitos 3.147.266,94 3.147.266,94 1.709.864,48272 Custos Diferidos 729.452,17 729.452,17 278.217,04
3.876.719,11 0,00 3.876.719,11 1.988.081,52 Total de Amortizações 45.742.686,61 Total de Provisões 3.529.409,63 Total do Activo 116.175.034,26 49.272.096,24 66.902.938,02 65.085.962,82
Lisboa, 31-Dezembro-2004
Relatório e Contas 2004 Pág. 76
GRUPO PAPELARIA FERNANDES
Código das Contas
CEE POC 31-Dezembro-2004 31-Dezembro-2003Euros Euros
Capital Próprio e Passivo
A Capital Próprio:I 51 Capital: 13.750.000,00 13.750.000,00
521 Acções Próprias - Valor Nominal -150.811,54 -150.811,54522 Acções Próprias - Prémios e Descontos -28.713,61 -28.713,61
II 54 Prémios de Emissão de Acções 4.317.095,80 4.317.095,80 Diferenças de Consolidação
III 55 Reservas de Reavaliação 17.288.316,02 6.391.094,46 Outras Variações nos Capitais Próprios
IV Reservas: 1/2 561 Reservas Legais 885.153,76 883.953,76
4 58 Reservas Livres 10.797.524,91 10.796.215,64
V 59 Resultados Transitados -39.182.718,60 -26.578.425,64VI 88 Resultado Líquido do Exercício -989.878,50 -3.628.273,44
Total do Capital Próprio 6.685.968,24 5.752.135,43PASSIVO
B Provisões para Riscos e Encargos:2 292 Provisões para Impostos3 2927 Outras Provisões para Riscos e Encargos 792.598,50 953.183,81
792.598,50 953.183,81
C Dívidas a terceiros-Médio e Longo Prazo2 231 Dívidas a Instituições de Crédito 5.000.000,00 0,00
232 Empréstimos p/Obrigações 0,00 0,00252 Empresas do Grupo 0,00 0,00
2 239 Outros Empréstimos Obtidos - Pap. Comercial 9.493.990,00 2.493.990,008 2611 Fornecedores de Imobilizado C/C 13.877.235,41 2.086.373,458 268 Outros Credores
28.371.225,41 4.580.363,45C Dívidas a Terceiros-Curto Prazo:
2 232 Empréstimos p/Obrigações 0,00 0,002 231+12 Dívidas a Instituições de Crédito 19.730.638,33 37.964.390,604 221 Fornecedores C/C 7.379.266,52 10.344.816,765 222 Fornecedores C/Títulos a Pagar 0,00 0,00
228 Forneced.-Fact. Recep./Confer. 2.870,03 2.870,03 Adiantamentos de Clientes 0,00 0,00
253 Empresas Associadas 0,00 0,008 255 (Restantes) Accionistas 8.622,85 8.700,448 2611 Fornecedores de Imobilizado C/C 1.291.418,64 2.229.924,868 24 Estado e Outros Entes Públicos 774.536,46 780.765,088 26+211 Outros Credores 1.073.547,22 1.471.197,01
30.260.900,05 52.802.664,78
Interesses Minoritários Capital 15.479,31 10.625,59 Resultado 7.777,62 4.853,72
23.256,93 15.479,31
D Acréscimos e Diferimentos:273 Acréscimos de Custos 765.385,11 928.338,42274 Proveitos Diferidos 3.603,79 53.797,63
768.988,90 982.136,05 Diferenças de Eliminações de Operações Intergrupo 0,00 0,00
0,00 0,00
Total do Passivo 60.216.969,79 59.318.348,09
Total do Capital Próprio e do Passivo 66.902.938,02 65.085.962,82
EXERCÍCIOS
Relatório e Contas 2004 Pág. 77
Relatório e Contas 2004 Pág. 78
GRUPO PAPELARIA FERNANDES
DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS LÍQUIDOS CONSOLIDADOS31-Dezembro-2004
Código das Contas E X E R C Í C I O SCEE POC
Custos e PerdasA
2 61 Custo das Mercadorias Vendidas e das Matérias Consumidas Mercadorias 21.077.661,71 22.980.778,10 Matérias 5.124.700,62 26.202.362,33 5.950.363,98 28.931.142,08
2 62 Fornecimentos e Serviços Externos 5.278.124,71 5.410.600,27
3 Custos com o Pessoal:3 641+642 Remunerações 6.219.999,88 6.559.370,59
645+646 Encargos s/Remunerações 1.390.318,46 1.452.220,713 Encargos Sociais:
6486/2 Pensões 0,00 0,00647/8 Outros 238.423,39 7.848.741,73 299.694,62 8.311.285,92
4 66 Amortizações do Imobilizado Corpóreo e Incorpóreo 1.864.932,77 1.929.108,574 67 Provisões 287.535,81 2.152.468,58 295.859,68 2.224.968,25
5 63 Impostos 294.009,36 181.854,155 65 Outros Custos Operacionais 8.120,46 302.129,82 9.673,00 191.527,15
(A) 41.783.827,17 45.069.523,67
7 Juros e Custos Similares: Relativos a Empresas do Grupo 0,00 0,00 Relativos a Empressas Associadas 0,00 0,00
68 Outros 2.747.118,20 2.747.118,20 2.645.688,38 2.645.688,38 (C) 44.530.945,37 47.715.212,05
10 69 Custos e Perdas Extraordinários 419.177,83 35.887,60 (E) 44.950.123,20 47.751.099,65
8+11 86 Imposto sobre o Rendimentos do Exercício 29.484,60 28.594,44 (G) 44.979.607,80 47.779.694,09Diferença de Eliminações Oper. Intergrupo
Interesses Minoritários no Resultado 7.777,62 4.853,72
13 88 Resultado Líquido do Exercício -989.878,50 -3.628.273,4443.997.506,92 44.156.274,37
Proveitos e GanhosB
1 71 Vendas: Mercadorias 32.152.026,16 33.904.726,33 Produtos 7.930.161,58 40.082.187,74 8.774.842,63 42.679.568,96
1 72 Prestações de Serviços 988.734,80 736.186,672 Variação de Produção -62.047,53 43.013,143 75 Trabalhos para a Própria Empresa 35,00 3.387,234 73 Proveitos Suplementares 215.916,68 375.892,824 76 Outros Proveitos Operacionais 110.000,00 25.000,00
(B) 41.334.826,69 43.863.048,825 784 Rendimentos de Participações de Capital
Relativas a outras Empresas 0,00 0,00 Rend. Títulos e Outras Aplicações 0,00 0,00 Outros 0,00 0,00 0,00 0,00
7 Outros Juros e Proveitos Similares: Relativos a Empresas do Grupo 0,00 0,00 Relativos a Empresas Associadas 0,00 0,00 Outros 363.049,92 363.049,92 240.183,46 240.183,46 (D) 41.697.876,61 44.103.232,28
9 79 Proveitos e Ganhos Extraordinários 2.299.630,31 53.042,09 (F) 43.997.506,92 44.156.274,37
Resumo: Resultados Operacionais: (B) - (A) -449.000,48 -1.206.474,85 Resultados Financeiros: (D-B) - (C-A) -2.384.068,28 -2.405.504,92 Resultados Correntes: (D) - (C) -2.833.068,76 -3.611.979,77 Resultados Antes de Impostos: (F) - (E) -952.616,28 -3.594.825,28 Resultado Consolidado c/Interesses Minoritários Líquido do Exercício: (F)-(G) -982.100,88 -3.623.419,72
Euros Euros31-Dezembro-2004 31-Dezembro-2003
PAPELARIA FERNANDES INDÚSTRIA E COMÉRCIO - CONSOLIDADO
DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA DO EXERCÍCIO FINDO
EM 31 DE DEZEMBRO DE 2004(Montantes expressos em milhares de euros)
1 - FLUXOS DE CAIXA DAS ACTIVIDADES OPERACIONAIS
Recebimento de Clientes 54.842 44.938Pagamento a Fornecedores (34.464) (35.094)Pagamentos ao Pessoal (7.882) (8.388) FLUXOS GERADOS PELAS OPERAÇÕES 12.496 1.456
Pagamento do imposto sobre o rendimento (86) (42)Recebimento do imposto sobre o rendimento 108 53Outros recebimentos relativos à actividade operacional 326 401Outros pagamentos relativos a actividade operacional (3.152) (3.234) FLUXOS GERADOS ANTES DAS RUBRICAS EXTRAORDINÁRIAS 9.692 (1.366)
Pagamentos relacionados com rubricas Extraordinárias (14) (3)Recebimentos relacionados com rubricas extraordinárias 16 39FLUXOS DE CAIXA DAS ACTIVIDADES OPERACIONAIS 9.694 (1.330)
2 - FLUXOS DE CAIXA DAS ACTIVIDADES DE INVESTIMENTO
Recebimentos provenientes de: Imobilizações Corpóreas 0 0 Investimentos Financeiros 195 0 Juros e Proveitos Similares 363 240 Dividendos 0 0
558 240
Pagamentos respeitantes a: Imobilizações Incorpóreas (634) (217) Imobilizações Corpóreas (477) (436)
(1.111) (653)FLUXOS DE CAIXA DAS ACTIVIDADES DE INVESTIMENTO (553) (413)
3 - FLUXOS DE CAIXA DAS ACTIVIDADES DE FINANCIAMENTO:Recebimentos provenientes de: Empréstimos Bancários 5.000 Outr. Emprésti. Obtidos 7.000
12.000 0Pagamentos respeitantes a: Outros Empréstimos Bancários - Papel Comercial 0 0 Juros e Custos Similares (2.747) (2.646)
(2.747) (2.646)
FLUXOS DE CAIXA DAS ACTIVIDADES DE FINANCIAMENTO 9.253 (2.646)
VARIAÇÕES DE CAIXA E SEUS EQUIVALENTES 18.394 (4.389)
Caixa e seus equivalentes no inicio do período (267) (546)Saldos Bancários Mobilizados C/Prazo no inicio período 37.964 33.854
Caixa e seus equivalentes no fim do período 428 267Saldos Bancários Mobilizados de c/Prazo no fim do período (19.731) (37.964)
2004 2003
ANEXO À DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOSDE CAIXA DO EXERCÍCIO FINDO EM 31.12.2004
2004 2003Numerário 49 42Depósitos bancários imediatamente mobilizáveis 379 225Equivalentes a caixaOutros Títulos negociáveis 80 558
Disponibilidades constantes do balanço 508 825
Relatório e Contas 2004 Pág. 79
Papelaria Fernandes - Consolidado
Demonstração de Resultados Por Funções
Rúbricas 2004 2003( MEuros ) ( MEuros )
Vendas e Prestação Serviços 41.009 43.459 Custo Vendas e Prestação Serviços -28.114 -31.427
Resultados Brutos 12.895 12.032
Outros Proveitos e Ganhos Operacionais 2.431 453 Custos de Distribuição -10.345 -9.081 Custos Administrativos -2.865 -4.387 Outros Custos e Perdas Operacionais -683 -206
Resultados Operacionais 1.433 -1.190
Custos Liquido do Financiamento -2.391 -2.414 Ganhos (Perdas) em Filiais e Associadas 0 0 Ganhos (Perdas) em Outros Investimentos 7 9
Resultados Correntes -951 -3.595
Impostos s/Resultados Correntes -29 -29
Resultados Correntes Após Impostos -981 -3.624
Resultados Extraordinários -2 0
Impostos s/Resultados Extraordinários 0 0
Interessses Minoritários -8 -5
Resultados Líquidos Grupo -990 -3.628
Resultados Por Acção 0,000 0,000
Relatório e Contas 2004 Pág. 80
Papelaria Fernandes-Indústria e Comércio, S.A. NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS RELATIVAS AO EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2004. (Montantes expressos em milhares de euros) NOTA INTRODUTÓRIA O Grupo Papelaria Fernandes surge no seguimento de um processo de reestruturação interna iniciado a partir de 1991 e que conduziu à autonomização das diversas áreas de negócio da Papelaria Fernandes-Indústria e Comércio, S.A., actual empresa-mãe, cuja actividade remonta ao ano de 1891. A actividade principal do Grupo consiste na transformação industrial de papel e na comercialização por grosso dos artigos assim produzidos e de mercadorias adquiridas para revenda, bem como na venda a retalho de artigos de papelaria e outros. As notas que se seguem respeitam a numeração sequencial definida no Plano Oficial de Contabilidade (POC) para a apresentação de demonstrações financeiras consolidadas. As notas cuja numeração se encontra ausente deste anexo não são aplicáveis ao Grupo Papelaria Fernandes ou a sua apresentação não é relevante para a apreciação das demonstrações financeiras consolidadas anexas.
NOTA 1 – EMPRESAS INCLUÍDAS NA CONSOLIDAÇÃO As empresas incluídas na consolidação, em 31 de Dezembro de 2004 e de 2003, foram as seguintes:
Designação Sede Social % de participação
Empresas do Grupo
FERNANDES CONVERTING-TRANSFORMAÇÃO DE PAPEL S.A.
Est. Paço Arcos Alto Bela Vista 2735 Cacém
100%
TRANSFER-SOCIEDADE DE TRANSPORTES, S.A.
Est. Nac. 249-3 Sitio do Cotão 2735 Cacém
100%
FERNANDES-MATERIAL DE ESCRITÓRIO E ESCOLAR, SA
Largo do Rato, 13 - 1º 1250 Lisboa
100%
PAPELARIA FERNANDES-LOJAS, S.A.
Largo do Rato, 13 - 1º 1250 Lisboa
100%
FERNANDES TÉCNICA-DESENHO E REPRODUÇÃO, S.A.
Largo do Rato, 13- 1º 1250 Lisboa
100%
Empresas Participadas
PRINTIMA-IMPRESSÃO E TRATAMENTO DE IMAGENS, S.A.
Av. Leite Vasconcelos, 18-22 – Alfragide
80%
As Empresas acima referidas foram incluídas na consolidação pelo método de consolidação integral, com base no estabelecido na alínea a) do nº 1 do artigo 1º do Decreto-Lei nº 238/91 de 2 de Julho.
Relatório e Contas 2004 Pág. 81
NOTA 7 – NÚMERO MÉDIO DE PESSOAL Durante os exercícios de 2004 e de 2003, o número médio de pessoas ao serviço do Grupo Papelaria Fernandes foi o seguinte:
Empresa 2004 2003
Papelaria Fernandes-Indústria e Comércio, SA 158 165
Fernandes Converting-Transformação de Papel, SA 109 118
Papelaria Fernandes-Lojas, SA 150 143
Fernandes Técnica-Desenho e Reprodução, SA 29 38
Transfer-Sociedade de Transportes, SA 39 44
Printima-Impressão e Tratamento de Imagens, SA 13 15
498 523 NOTA 10 – DIFERENÇAS DE CONSOLIDAÇÃO Pelo facto de o Grupo ter surgido na sequência do processo de autonomização das diversas áreas de negócio da Papelaria Fernandes - Indústria e Comércio, SA e terem as participações financeiras daí decorrentes sido valorizadas ao respectivo valor nominal, não se apuraram diferenças de consolidação significativas no contexto das contas consolidadas.
NOTA 15 – CONSISTÊNCIA NA APLICAÇÃO DOS CRITÉRIOS VALORIMÉTRICOS São consistentes os principais critérios de valorimetria seguidos pelas empresas do Grupo incluídas na consolidação, descritos na Nota 23.
NOTA 21 – COMPROMISSOS FINANCEIROS ASSUMIDOS a) Complemento de pensões de reforma e sobrevivência A responsabilidade do Grupo relativamente a complementos de reforma tem sido objecto de interpretações diferenciadas e que conduzem a âmbitos mais ou menos alargados da aplicação da obrigação decorrente. Os estudos actuariais desenvolvidos por entidade independente, realizados no ano de 1999, que assentam na análise de todos os documentos de regulamentação interna, para além das bases estatutárias da Empresa, conduziram a um parecer inequívoco sobre esta matéria e que aponta para a restrição do universo dos beneficiários. O Grupo entendeu assim proceder ao ajustamento dos valores das responsabilidades registadas em Balanço desde 31.12.98, actualizando o seu montante para 1.643 mil euros no Exercício de 1999 e com base no supra mencionado. Com base em idênticos estudos efectuados em relação a 2004, a provisão foi coerentemente actualizada para 793 mil euros, reduzindo-se o seu montante em 160 mil euros (2003= 953 mil euros). Os estudos actuariais desenvolvidos por entidade independente, com referência a 31 de Dezembro de 2004 e de 2003, para efeitos de apuramento nessas datas das responsabilidades acumuladas tiveram por base os pressupostos de restrição do universo de beneficiários e adequação do valor da provisão dos valores efectivamente auferidos.
Relatório e Contas 2004 Pág. 82
NOTA 22 – GARANTIAS PRESTADAS Em 31 de Dezembro de 2004 o Grupo tinha assumido responsabilidades por garantias bancárias prestadas no montante de 1.243 milhares de euros (2003: 1.377 milhares de euros) essencialmente relacionadas com fornecimentos a organismos públicos e fornecedores. No mesmo período, tinha assumido responsabilidades por garantias bancárias prestadas no montante de 3 milhares de euros (2003: 3 milhares de euros) relacionados com Cosec-Seguros de Crédito. A rubrica de Clientes – Títulos a receber apresenta-se líquida de efeitos descontados e não vencidos cujo montante ascende a 48 mil. euros em 31 de Dezembro de 2004 (2003=136 mil euros). NOTA 23 – BASES DE APRESENTAÇÃO E PRINCIPAIS PRINCÍPIOS CONTABILÍSTICOS E CRITÉRIOS VALORIMÉTRICOS
Bases de apresentação As demonstrações financeiras consolidadas anexas foram preparadas no pressuposto da continuidade das operações, a partir dos livros e registos contabilísticos das empresas indicadas na Nota 1, mantidos de acordo com os princípios de contabilidade geralmente aceites, tendo-se utilizado os procedimentos de consolidação a seguir descritos.
Procedimentos de consolidação A consolidação das empresas referidas na Nota 1, efectuou-se pelo método da consolidação integral. As transacções e saldos significativos entre as empresas foram eliminados no processo de consolidação. O valor correspondente à participação de terceiros nas empresas subsidiárias é apresentado no balanço na rubrica interesses minoritários. Os investimentos financeiros e títulos negociáveis são relevados no activo pelo respectivo custo de aquisição. Principais critérios valorimétricos Os principais critérios valorimétricos utilizados na preparação das demonstrações financeiras consolidadas foram os seguintes: a) Imobilizações incorpóreas As imobilizações incorpóreas são constituídas basicamente por despesas ssociadas a estudos, projectos de investigação e outros considerados relevantes para o desenvolvimento das actividades no futuro. Estas despesas, excluindo as que se encontram em curso e as diferenças de consolidação (ver Nota 10), são amortizadas pelo método das quotas constantes ao longo de um período de entre três a cinco anos. Os trespasse e as marcas não são objecto de amortização e as mais valias geradas em exercícios anteriores pelos trespasses não foram eliminadas.
b) Imobilizações corpóreas As imobilizações corpóreas são originalmente registadas ao custo de aquisição, reavaliado de acordo com as disposições legais. As amortizações são calculadas, pelo método das quotas constantes, a partir da data de entrada em funcionamento dos bens, utilizando de entre as taxas permitidas pela legislação fiscal em vigor, as que permitam a reintegração do imobilizado, durante a sua vida útil estimada. As taxas de amortização utilizadas correspondem às seguintes vidas úteis médias estimadas:
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Anos médios de vida útil
Edifícios e outras construções 5,00% - 12,50% Equipamento básico 7,14% - 14,28%
Equipamento de transporte 14,28% - 25,00% Equipamento administrativo 10,00% - 12,50% Ferramentas e utensílios 25,00% Taras e vasilhame 14,28% - 20,00% Computadores-Program. Computador 25,00% - 33,33% Os encargos com reparações e manutenção de natureza corrente são registados na demonstração de resultados do exercício em que são incorridos. As reparações que aumentam a utilidade económica dos activos imobilizados são registadas como imobilizações corpóreas e amortizadas durante a vida útil remanescente dos mesmos. c) Contratos de locação financeira Os bens adquiridos em regime de locação financeira encontram-se relevados na situação patrimonial como estabelece a Directriz Contabilística nº 25, emanada da Comissão de Normalização Contabilística. Assim, (i) o valor dos bens é registado em imobilizado corpóreo sendo depreciado em conformidade com a vida útil esperada e (ii) a responsabilidade para com terceiros, pela parte de capital incluída nas rendas vincendas, é evidenciada no passivo. No exercício de 2004 procedeu-se à reformulação do contrato de locação financeira relativo ao imóvel do Cacém da Papelaria Fernandes Indústria e Comércio, SA., tendo sido alterado o prazo e o valor do contrato, respectivamente para 2019 e pelo valor de 14.378 mil euros, quando anteriormente a operação terminava em 2006 e figurava com o valor de 1.799 mil euros a liquidar. d) Existências As quantidades existentes em armazéns nas diversas empresas do Grupo à data de 31 de Dezembro de 2004 foram determinadas a partir dos registos contabilisticos, confirmados por contagens físicas efectuadas em Dezembro de 2004. As entradas foram valorizadas ao custo de aquisição (Mercadorias e Matérias-Primas). O método de valorimetria das existências finais de Produtos Acabados, à semelhança do Exercício anterior, manteve o custo standard industrial. e) Provisão para depreciação de existências e para créditos de cobrança duvidosa É constituída provisão para depreciação de existências pela diferença entre (i) o custo de produção dos produtos acabados e intermédios (ii) o custo de aquisição das matérias primas e mercadorias e o valor de realização estimado, sempre que este seja inferior aos primeiros. A provisão para créditos de cobrança duvidosa é calculada tendo por base os riscos previstos de cobrança no final de cada ano. f) Investimentos Financeiros Investimentos Financeiros são registados pelo respectivo custo de aquisição. Os dividendos são reconhecidos como proveitos no exercício em que são recebidos. g) Especialização de exercícios As Empresas do Grupo registam as suas receitas e despesas de acordo com o princípio da especialização dos exercícios pelo qual as receitas e despesas são reconhecidas à medida em que são geradas independentemente do momento em que são recebidas ou pagas. As diferenças entre os montantes recebidos e pagos e as correspondentes receitas e despesas geradas são registadas nas rubricas de acréscimos e diferimentos.
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h) Complemento de pensões de reforma e sobrevivência Ver Nota 21. i) Indemnizações pela cessação por mútuo acordo de contratos de trabalho Os encargos associados a indemnizações a trabalhadores pela cessação por mútuo acordo de contratos de trabalho são amortizados pelo método das quotas constantes ao longo de ume período de três anos. k) Subsídios atribuídos para financiamento de imobilizações corpóreas Os subsídios recebidos a fundo perdido para o financiamento de imobilizações corpóreas estão registados em balanço na rubrica de proveitos diferidos para posterior reconhecimento na demonstração dos resultados de cada exercício, proporcionalmente às amortizações das imobilizações corpóreas subsidiadas. A parcela de subsídio reconhecido como proveito no exercício, bem como as correspondentes amortizações, integram os resultados extraordinários do exercício. k) Subsídios à exploração Os subsídios atribuídos sobre a forma de incentivo fiscal durante um período pré-determinado são reconhecidos na demonstração de resultados no período em que se verifica a redução da carga fiscal. l) Transacções em moeda estrangeira As transacções em moeda estrangeira são convertidas em euros aos câmbios vigentes à data da operação. As diferenças de câmbio realizadas no exercício, bem como as potenciais apuradas nos saldos existentes na data do balanço por referência às paridades vigentes nessa data, integram os resultados correntes do exercício. m) Imposto sobre o rendimento O encargo com o imposto sobre o rendimento é apurado tendo em consideração as disposições do Código do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas (IRC). (ver Nota 38).
NOTA 24 –INDICAÇÃO GLOBAL, PARA CADA UM DOS ÓRGÃOS , DOS ADIANTAMENTOS OU EMPRÉSTIMOS CONCEDIDOS AOS MEMBROS DOS ORGÃOS DE ADMINISTRAÇÃO, DE DIRECÇÃO E DE FISCALIZAÇÃO DA EMPRESA. Relativamente aos seus administradores o Grupo Papelaria Fernandes, não lhes concedeu quaisquer empréstimos ou créditos, não efectuou pagamentos por conta deles, não prestou garantias a obrigações por eles contraídas e não lhes facultou quaisquer adiantamentos de remunerações. Também não foram celebrados quaisquer contratos entre a sociedade e os seus administradores, directamente ou por pessoa interposta.
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NOTA 27 – MOVIMENTO DO ACTIVO IMOBILIZADO Durante o exercício findo em 31 de Dezembro de 2004, o movimento ocorrido no valor bruto das imobilizações incorpóreas, imobilizações corpóreas e investimentos financeiros, bem como nas respectivas amortizações acumuladas, foi o seguinte:
Transfe-rências e
Saldo Alienações regula- Saldoinicial e abates rizações final
Aquisiç. Reavaliaç.
Imobilizações incorpóreas:
Despesas de instalação 14 454 345 14 799
Despesas de investigação e desenvol-
vimento 4 424 184 ( 14) 4 594
Propriedade industrial e outros direitos 8 162 8 162
Diferenças de consolidação 0
Imobilizações em curso - incorpóreas 84 41 ( 12) 113
Trespasses 7 735 90 7 825
34 859 660 0 0 ( 26) 35 493
Imobilizações corpóreas:
Terrenos e recursos naturais 9 799 2 178 ( 1 037) 10 940
Edifícios e outras construções 19 419 284 ( 2 552) ( 13) 17 138
Equipamento básico 11 669 16 11 685
Equipamento de transporte 1 631 2 ( 97) 1 536
Ferramentas e utensílios 356 16 372
Equipamento administrativo 6 318 161 ( 56) 6 423
Taras e vasilhame 233 233
Outras imobilizações corpóreas 149 11 160
Imobilizações em curso - Corpóreas 137 75 ( 6) 206
Adiantamentos por conta de
imobilizações corpóreas 0
49 711 565 2 178 ( 3 742) ( 19) 48 693
Investimentos financeiros:
Partes de capital em empresas do grupo 0
Empréstimos a empresas do grupo 0
Partes de capital em empresas associadas 558 ( 478) 80
Empréstimos a empresas associadas 0
Títulos e outras aplicações financeiras 2 2
Adiantamentos por conta de investimen-
tos financeiros 0
560 0 0 ( 478) 0 82
85 130 1 225 2 178 ( 4 220) ( 45) 84 268
Activo bruto
Aumentos
Relatório e Contas 2004 Pág. 86
inicial Regulariz. finalAmortizaç. Revaliiaç.
Imobilizações incorpóreas:
Despesas de instalação 14 060 271 14 331
Despesas de investigação e desenvolvimento 4 284 84 ( 1) 4 368
Propriedade industrial e outros direitos 2 394 2 394
Diferenças de consolidação 0
20 738 355 0 ( 1) 21 093
Imobilizações corpóreas:
Terrenos e recursos naturais 0
Edifícios e outras construções 9 058 518 ( 2 552) 7 024
Equipamento básico 9 591 358 9 949
Equipamento de transporte 1 387 60 ( 82) 1 365
Ferramentas e utensílios 267 34 ( 1) 300
Equipamento administrativo 5 146 516 ( 27) 5 635
Taras e vasilhame 232 232
Outras imobilizações corpóreas 121 24 145
25 802 1 510 0 ( 2 662) 24 650
46 540 1 865 0 ( 2 663) 45 743
Aumentos
a) A composição em 31 de Dezembro de 2004 e de 2003 da rubrica de investimentos financeiros
em empresas do grupo e associadas e a principal informação financeira sobre essas empresas do grupo e associadas sumarizam-se como segue:
Parte doresultado
Total do Capitais Resultado % de líquidoSede activo próprios líquido participação apropriado (d)
Empresas do grupo:Papelaria Fernandes-Ind. e Com., SA Lisboa 52 578 9 917 374 Emp. Mãe
Papelaria Fernandes-Lojas, SA Lisboa 12 733 2 149 ( 641) 100% ( 641)
Fernandes Técnica-Des. e Reprodução,SA Lisboa 3 303 922 ( 192) 100% ( 192)
Transfer-Soc.Transportes, SA Cacém 856 ( 53) ( 31) 100% ( 31)
Fernandes Converting-Transf. De Papel, SA Cacém 7 612 1 621 ( 568) 100% ( 568)
F Material e Escolar Lisboa 100%
Printima-Impressão e Trat. de Imagens,SA Alfragide 314 116 39 80% 31
( 1 401)
Empresa
Relatório e Contas 2004 Pág. 87
NOTA 36 – VENDAS, PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS E PROVEITOS SUPLEMENTARES DECOMPOSTOS POR ACTIVIDADE E POR MERCADO GEOGRÁFICO As vendas, prestações de serviços e proveitos suplementares nos exercícios de 2004 e de 2003, distribuem-se como segue:
2004 2003 2004 2003
CEE Export. CEE Export.
Vendas:
Mercadorias 30 555 33 761 1 118 479 15 129 32 152 33 905
Produtos Acabados 7 930 6 985 1 564 226 7 930 8 775
0 0
38 485 40 746 1 118 479 1 579 355 40 082 42 680
Prestações de serviços 989 737 989 737
39 474 41 483 1 118 479 1 579 355 41 071 43 417
Proveitos suplementares 216 376 216 376
216 376 0 0 216 376
39 690 41 859 1 118 479 1 579 355 41 287 43 793
Mercado interno Mercado externo Total
2004 2003
NOTA 38 - IMPOSTOS As empresas incluídas na consolidação são tributadas pelo regime de consolidação. De acordo com a legislação em vigor, as declarações fiscais dessas empresas estão sujeitas a revisão e correcção por parte das autoridades fiscais durante um período de cinco anos, para os exercícios até 1997, e, por um período de 4 anos para o exercício de 1998 e seguintes. Contudo, no caso de serem apresentados prejuízos fiscais, estes podem ser sujeitos a revisão pelas autoridades fiscais por um período de 10 anos. A Administração da Empresa entende que as correcções resultantes de revisões/inspecções por parte das autoridades fiscais àquelas declarações de impostos não deverão ter um efeito significativo nas demonstrações financeiras consolidadas em 31 de Dezembro de 2004. NOTA 39 – REMUNERAÇÃO DOS MEMBROS DOS ÓRGÃOS SOCIAIS As remunerações atribuídas aos membros dos órgãos sociais da Empresa-mãe nos exercícios de 2004 e de 2003, foram respectivamente:
2004 2003
Conselho de Administração 130 130
Conselho Fiscal 58 70
188 200
Relatório e Contas 2004 Pág. 88
NOTA 41 – CRITÉRIOS DE REAVALIAÇÃO DO IMOBILIZADO Até 1991 e ao abrigo de vários diplomas legais, os bens do activo imobilizado e do corpóreo foram objecto de reavaliações, encontrando-se totalmente reintegrados. Em 2001 foi efectuada a Reavaliação pelos coeficientes de desvalorização monetária de bens do activo imobilizado corpóreo, não totalmente reintegrados, da empresa Printima, e na PFIC o Imóvel do Cacém foi avaliado, através de entidade especializada, pelo Método de Comparação de Mercado e aferido pelo Método dos Custos Correntes e Substituição de Factores, gerando reservas de reavaliação no montante de 2.295 milhares de Euros (ver Notas 27 e 42). Em 2002 o terreno do Cacém foi avaliado pelo mesmo método acima mencionado, gerando reserva de reavaliação no montante de 1.119 mil euros; na Transfer foram também objecto de reavaliação particular diversos elementos do imobilizado corpóreo gerando reservas de reavaliação de 136 mil euros., também em 2002. No exercício de 2004 o imóvel do Cacém da Papelaria Fernandes Indústria e Comércio, SA foi objecto de uma reavaliação particular baseada em avaliação de entidade independente, originando um acréscimo de valor no imobilizado de 2.178 mil euros e correspondente reserva de reavaliação. NOTA 42 – EFEITO DAS REAVALIAÇÕES NO IMOBILIZADO
ValoresCustos Reava- contabilísticos
históricos liações reavaliados
Bens reavaliados Terrenos e recursos naturais 7 644 3 297 10 941 Edifícios e outras construções 10 113 1 10 114 Equipamento básico 0 0 Equipamento de transporte 41 130 171 Ferramentas e utensílios 68 4 72 Equipamento administrativo 786 2 788 Taras e vasilhame 0 0 Outras imobilizações corpóreas 0 0
18 652 3 434 22 086Bens não reavaliados 2 070 2 070
20 722 3 434 24 156 Os valores acima encontram-se líquidos de amortizações. NOTA 43 - VALORES COMPARATIVOS A Empresa e as restantes empresas consolidadas não procederam a alterações de práticas contabilísticas, pelo que todos os valores apresentados são comparáveis, nos aspectos relevantes, com os do exercício anterior.
Relatório e Contas 2004 Pág. 89
NOTA 44 – DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS FINANCEIROS CONSOLIDADOS Os resultados financeiros têm a seguinte composição: Custos e perdas 2004 2003 Proveitos e ganhos 2004 2003
Juros de empréstimos por obrigações Juros obtidos - empresas do grupo
Juros suportados - empresas do grupo (Nota 55)
(Nota 55) Juros obtidos 127 46
Outros juros suportados 2 134 1 989 Rendimentos de Imóveis 1 2
Perdas em empresas do grupo e Rendimentos de participações de capital
associadas Diferenças de câmbio favoráveis 21 17
Diferenças de câmbio desfavoráveis 10 42 Descontos de pronto pagamento
Descontos de pronto pagamento obtidos 210 159
concedidos 175 214 Outros proveitos e ganhos
Outros custos e perdas financeiros 428 401 financeiros 5 17
2 747 2 646
Resultados financeiros ( 2 384) ( 2 406)
363 240 363 240
NOTA 45 – DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS EXTRAORDINÁRIOS CONSOLIDADOS Os resultados extraordinários têm a seguinte composição: Custos e perdas 2004 2003 Proveitos e ganhos 2004 2003
Donativos 1 0 Ganhos em existências 176 0
Perdas em existências 3 16 Ganhos em imobilizações 2 098 38
Perdas em imobilizações (Nota 27) 295 15 Recuperação de dívidas 2 1
Multas e penalidades 2 3 Reduções de amortizações e provisões 4 10
Correcções relativas a exercícios Correcções relativas a exercícios
anteriores 118 0 anteriores 19 5
Amortizações do exercício dos bens Outros proveitos e ganhos
subsidiados (Nota 27) extraordinários
Outros custos e perdas extraordinários 0 1
419 36
Resultados extraordinários 1 880 17
2 300 53 2 300 53
O valor reportado de ganhos em imobilizações respeitam à mais valia apurada na alienação do imóvel do Largo do Rato,11, da Papelaria Fernandes Indústria e Comércio, SA, no montante de 2.083 mil euros.
Relatório e Contas 2004 Pág. 90
NOTA 46 – MOVIMENTO OCORRIDO NAS PROVISÕES Durante o exercício de 2004, realizaram-se os seguintes movimentos nas contas de provisões:
Saldo Saldo
inicial Reforço Redução final
Provisões para outros riscos e encargos 953 ( 160) 793
Provisões para depreciação de exis tências 1 453 445 ( 300) 1 598
Provisões para clientes de cobrança duvidosa 1 788 143 1 931
Provisões para outros devedores 0
4 194 588 ( 300) 4 322
NOTA 47 – VALOR DOS BENS UTILIZADOS EM REGIME DE LOCAÇÃO FINANCEIRA Em 31 de Dezembro de 2004 o Grupo Papelaria Fernandes utiliza os seguintes bens adquiridos em regime de locação financeira:
Data de Valor de mercado
Período do
início do dos bens no início
contrato
contrato do contrato (meses) Curto Prazo
M/L Prazo Total Curto Prazo
M/L Prazo Total
PFIC=armaz. Cacém/Robot/Ampl. 1996-12 6 822 120 0 0 0 793 1 735 2 528
PFIC=armaz. Cacém/Robot/Ampl. 1996-12 14 378 276 668 13710 14 378
2 Copiadoras/Impress./Fax 2002-12 53 36 18 18 17 19 36
2 Copiadoras/Impress./Fax 2003-04 28 36 10 3 13 9 12 21
3 Copiadoras/Impressora 2003-10 24 36 8 6 14 7 14 21
F.Converting=Fábrica + Armaz. Cacém 1994-12 4 115 120 0 0 0 771 771
Maq. Offset 1998-09 260 96 36 31 67 34 67 101
Maq. Envelopes 1999-02 689 96 95 113 208 92 208 300
Ftécnica
Imp. KIP 9010 PRN 220/50 2000-05 31 48 0 0 0 3 3
Dobrad. Elect. G. Des. Format. 2000-05 19 48 0 0 0 2 2
PF-Lojas
Copiadora/Impres.Konica/Min 2004-08 41 36 12 23 35
Transfer
Mitsubish Canter=80-41-SL 2001-09 19 48 4 4 5 5 10
Mitsubishi Canter=80-52-SL 2001-09 19 48 4 4 5 5 10
Mitsubish Canter=80-60-SL 2001-09 19 48 0 0 5 5 10
Mitsubish Canter=19-24-TC 2002-02 21 48 8 8 4 9 13
Mitsubish Canter=19-32-TC 2002-02 21 48 8 8 4 9 13
14 757 3 839
2004 2003
Relatório e Contas 2004 Pág. 91
NOTA 50 - EMPRÉSTIMOS Em 31 de Dezembro de 2004 e de 2003 os empréstimos tinham a seguinte composição:
Médio Médio Curto e longo Curto e longoprazo prazo Total prazo prazo Total
Depósitos Bancários 17.862 17 862 35.480 35 480
Contas Caucionadas 800 800 997 997
Financiamen. Externos 1.069 1 069 1.487 1 487
Apoio Tesouraria 5.000 5 000 0
Papel Comercial 9.494 9 494 2.494 2 494
Outros 0 0
19 731 14 494 34 225 37 964 2 494 40 458
2004 2003
Papel comercial •
•
A dívida relativa a papel comercial corresponde a emissão de Papel Comercial por colocação directa.
Descobertos bancários Os descobertos bancários correspondem a contas correntes caucionadas que vencem juros a taxas correntes de mercado.
NOTA 51 – MOVIMENTO NAS RUBRICAS DE CAPITAIS PRÓPRIOS O movimento ocorrido nas rubricas de capital próprio durante o exercício findo em 31 de Dezembro de 2004, foi como segue:
Saldo Aumentos/ Distribuições/ Saldo
inicial (diminuições) transferências final
Capital 13 750 13 750
Acções próprias - valor nominal ( 151) ( 151)
Acções próprias - descontos e prémios ( 29) ( 29)
Prémios de emissão de Acções 4 317 4 317
Reservas de reavaliação 6 391 10 897 17 288
Reserva legal 884 1 885
Reservas estatutárias 0
Outras reservas 10 796 1 10 798
Resultados transitados ( 26 578) ( 12 604) ( 39 182)
Resultado líquido:
° Exercício de 2004 ( 990) ( 990)
° Exercício de 2003 ( 3 628) 3 628 ( 0)
5 752 ( 2 694) 3 628 6 686 A variação de Resultados Transitados inclui 79 mil euros de regularizações relativas a alienação de bens do imobilizado anteriormente alugados na Fernandes Técnica.
Relatório e Contas 2004 Pág. 92
De acordo com a lei vigente, a reserva legal é reforçada, no mínimo, em 5% do lucro líquido apurado em cada exercício, até atingir pelo menos 20% do capital social. As reservas legais e de reavaliação não são distribuíveis em numerário, podendo, contudo, ser incorporadas no capital social ou utilizadas para cobertura de eventuais prejuízos. NOTA 52 – INTERESSES MINORITÁRIOS Os interesses minoritários representam os direitos de terceiros em 31 Dezembro 2004 e de 2003 tinham a seguinte comparação: 2004 2003 Capital 15 11 Resultado 8 5 23 16
NOTA 53 – EXISTÊNCIAS Em 31 de Dezembro de 2004 e de 2003 o saldo desta rubrica apresentava a seguinte composição:
2004 2003 2004 2003 2004 2003Matérias-primas, subsidiárias e de consumo:
Matérias-primas: 943 974 943 974
Produtos acabados, intermédios e subprodutos: 612 789 612 789
Mercadorias 11 307 11 455 11 307 11 455
Adiantamentos por conta de compras
12 862 13 218 0 0 12 862 13 218
Curto prazo Médio e longo prazo Total
NOTA 54 – ESTADO E OUTROS ENTES PÚBLICOS Em 31 de Dezembro de 2004 e de 2003 não existiam dívidas em situação de mora com o Estado e outros entes públicos. Os saldos com estas entidades eram os seguintes:
2004 2003 2004 2003
Imposto sobre o Valor Acrescentado 405 400
Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas 123 167 7 20
Segurança Social 264 265
Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares -
- retenções na fonte 97 94
Outros 1
123 167 774 780
Saldos devedores Saldos credores
1
Relatório e Contas 2004 Pág. 93
NOTA 55 – EMPRESAS DO GRUPO Os saldos em 31 de Dezembro de 2004 e as transacções efectuadas durante o exercício findo naquela data, com as empresas do grupo Papelaria Fernandes são as seguintes:
Forne- Forne-
Clientes, Empresas Empresas Adianta- cedores cedores Outros Acréscimo
PAPELARIA FERNANDES conta do grupo do grupo mentos a Outros conta de credores de
INDÚSTRIA E COMÉRCIO, S.A. corrente m/l prazo curto prazo forneced. Devedores corrente imobil. custos
Papelaria Fernandes-Lojas, SA 778 57 42 38
Fernandes Técnica-Desenho e Reprodução, SA 193 34 14
Transfer-Soc. de Transportes, SA
Fernandes Converting-Transform. De Papel, SA 611 610
Fernanandes-Material Escritório e Escolar, SA
Printima-Impressão e Tratamento de Imagens, SA 28 6
1 582 0 0 57 42 710 20 0 0
Activo Passivo
Forneci- Juros e Prestações Juros e
mentos e custos Vendas de Proveitos proveitos
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INDÚSTRIA E COMÉRCIO, S.A. Compras externos mentares
Papelaria Fernandes-Lojas, SA 4 95 1 100 339 7
Fernandes Técnica-Desenho e Reprodução, SA 43 103 286 187
Transfer-Soc. de Transportes, SA 998 2 123
Fernandes Converting-Transform. De Papel, SA 2 162 138 24 118
Fernanandes-Material Escritório e Escolar, SA
Printima-Impressão e Tratamento de Imagens, SA 565 153 2 12
2 774 1 487 0 1 414 779 0 7
Transacções
Relatório e Contas 2004 Pág. 94
Forne- Forne-
Clientes, Empresas Empresas Adianta- Acréscimo cedores cedores Outros Acréscimo
PAPELARIA FERNANDES conta do grupo do grupo mentos a de conta de credores de
LOJAS, S.A. corrente m/l prazo curto prazo forneced. Proveitos corrente imobil. custos
Papelaria Fernandes-Ind.Com, SA 43 741 40
Fernandes Converting-Transform. De Papel, SA 3 119 16
Fernandes Técnica-Desenho e Reprodução, SA 15
Transfer-Soc. de Transportes, SA
Printima-Impressão e Tratamento de Imagens, SA 26
46 0 0 0 0 901 56 0 0
Activo Passivo
Forneci- Juros e Prestações Juros e
mentos e custos Vendas de Proveitos proveitos
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LOJAS, S.A. Compras externos mentares
Papelaria Fernandes-Ind.Com, SA 1 094 293 5 95
Fernandes Converting-Transform. De Papel, SA
Fernandes Técnica-Desenho e Reprodução, SA 164 43
Transfer-Soc. de Transportes, SA 97
Printima-Impressão e Tratamento de Imagens, SA 32 17
1 290 450 0 5 95 0 0
Transacções
Relatório e Contas 2004 Pág. 95
Forne- Forne-
Clientes, Empresas Empresas Adianta- Acréscimo cedores cedores Outros Acréscimo
FERNANDES TÉCNICA conta do grupo do grupo mentos a de conta de credores de
DESENHO E REPRODUÇÃO, S.A. corrente m/l prazo curto prazo forneced. Proveitos corrente imobil. custos
Papelaria Fernandes-Ind.Com, SA 63 106 17
Papelaria Fernandes-Lojas, SA 140 3
Fernandes Converting-Transform. De Papel, SA 3 107
Transfer-Soc. de Transportes, SA 11
Printima-Impressão e Tratamento de Imagens, SA
206 0 0 0 0 227 0 17 0
Activo Passivo
Forneci- Juros e Prestações Juros e
mentos e custos Vendas de Proveitos proveitos
FERNANDES TÉCNICA serviços similares serviços suple- similares
DESENHO E REPRODUÇÃO, S.A. Compras externos mentares
Papelaria Fernandes-Ind.Com, SA 282 145 115 47
Papelaria Fernandes-Lojas, SA 180 43
Fernandes Converting-Transform. De Papel, SA 730 19 1 14
Transfer-Soc. de Transportes, SA 86 1
F.Mater.Esc. E Escolar 2
Printima-Impressão e Tratamento de Imagens, SA
1 012 252 0 297 104 0 0
Transacções
Relatório e Contas 2004 Pág. 96
Forne- Forne-
Clientes, Empresas Empresas Adianta- Acréscimo cedores cedores Outros Acréscimo
FERNANDES CONVERTING conta do grupo do grupo mentos a de conta de credores de
TRANSFORMAÇÃO DE PAPEL, S.A. corrente m/l prazo curto prazo forneced. Proveitos corrente imobil. custos
Papelaria Fernandes-Ind.Com, SA 699 481
Papelaria Fernandes-Lojas, SA
Fernandes Técnica-Desenho e Reprodução, SA 110 2
Transfer-Soc. de Transportes, SA 3
Printima-Impressão e Tratamento de Imagens, SA 1 10
810 0 0 0 0 496 0 0 0
Activo Passivo
Forneci- Juros e Prestações Juros e
mentos e custos Vendas de Proveitos proveitos
FERNANDES CONVERTING serviços similares serviços suple- similares
TRANSFORMAÇÃO DE PAPEL, S.A. Compras externos mentares
Papelaria Fernandes-Ind.Com, SA 32 78 2 167 133
Papelaria Fernandes-Lojas, SA
Fernandes Técnica-Desenho e Reprodução, SA 14 731 18
Transfer-Soc. de Transportes, SA 56 21
Printima-Impressão e Tratamento de Imagens, SA 75 33
107 148 0 2 931 172 0 0
Transacções
Relatório e Contas 2004 Pág. 97
Forne- Forne-
Clientes, Empresas Empresas Adianta- Acréscimo cedores cedores Outros Acréscimo
TRANSFER conta do grupo do grupo mentos a de conta de credores de
SOCIEDADE DE TRANSPORTES, S.A. corrente m/l prazo curto prazo forneced. Proveitos corrente imobil. custos
Papelaria Fernandes-Ind.Com, SA 156
Fernandes Converting-Transform. De Papel, SA 3
Fernandes Técnica-Desenho e Reprodução, SA 11
Papelaria Fernandes-Lojas, SA 15
Printima-Impressão e Tratamento de Imagens, SA
185 0 0 0 0 0 0 0
Activo Passivo
Forneci- Juros e Prestações Juros e
mentos e custos Vendas de Proveitos proveitos
TRANSFER serviços similares serviços suple- similares
SOCIEDADE DE TRANSPORTES, S.A. Compras externos mentares
Papelaria Fernandes-Ind.Com, SA 84 988
Fernandes Converting-Transform. De Papel, SA 21 56
Fernandes Técnica-Desenho e Reprodução, SA 1 86
Papelaria Fernandes-Lojas, SA 98
Printima-Impressão e Tratamento de Imagens, SA 4
0 0 106 0 1 232 0 0
Transacções
Relatório e Contas 2004 Pág. 98
Forne- Forne-
Clientes, Empresas Empresas Adianta- Acréscimo cedores cedores Outros Adiantamentos
PRINTIMA conta do grupo do grupo mentos a de conta de credores de
IMPRESSÃO E TRAT. DE IMAGENS SA corrente m/l prazo curto prazo forneced. Proveitos corrente imobil. Clientes
Papelaria Fernandes-Ind.Com, SA 39
Papelaria Fernandes-Lojas, SA 26
Fernandes Converting-Transform. De Papel, SA 10 2
Transfer-Soc. de Transportes, SA
Fernandes Técnica-Desenho e Reprodução, SA
75 0 0 0 2 0 0 0
Activo Passivo
Forneci- Juros e Prestações Juros e
mentos e custos Vendas de Proveitos proveitos
PRINTIMA serviços similares serviços suple- similares
IMPRESSÃO E TRAT. DE IMAGENS SA Compras externos mentares
Papelaria Fernandes-Ind.Com, SA 2 693
Papelaria Fernandes-Lojas, SA 49
Fernandes Converting-Transform. De Papel, SA 33 75
Transfer-Soc. de Transportes, SA 4
Fernandes Técnica-Desenho e Reprodução, SA 2
35 4 0 819 0 0 0
Transacções
Relatório e Contas 2004 Pág. 99
NOTA 56 – OUTROS DEVEDORES E CREDORES Em 31 de Dezembro de 2004 e de 2003, o saldo a curto prazo desta rubrica excluindo os saldos relativos a Empresas do Grupo, apresentava a seguinte composição:
2004 2003 2004 2003
Pessoal 7 5 5 2
Sindicatos 2 2
Outros 4 847 2 697 1 064 1 433
4 854 2 702 1 071 1 437
Valores Contencioso 2 10
4 854 2 702 1 073 1 447
Saldos devedores Saldos credores
A rúbrica “Outros” inclui o valor remanescente a receber relativo à alienação do imóvel do Largo do Rato, 11, da Papelaria Fernandes Indústria e Comércio, SA no montante de 2.820 mil euros.
Relatório e Contas 2004 Pág. 100
NOTA 57 – ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS Em 31 de Dezembro de 2004 e de 2003, os saldos destas rubricas apresentavam a seguinte composição:
2004 2003
Acréscimos de proveitos:
Impostos a Recuperar 32 32
Rappel de Fornecedores 1 274 1 047
Especialização Exercício - Doc.a emitir 15
Vendas/Prest.Serviços Adiadas 12 36
Juros a Receber 1 060
Valores a debitar a fornecedores 459 459
Outros Acréscimos de Proveitos 309 122
3 146 1 711
Custos diferidos:
Rendas Adiantadas 158 103
Prémios Seguros Antecipados
Catal/Tabl/Mail/Feiras 250
Juros Antecipados 140 25
Comissões Papel Comercial BES 11
FSE Diferidos 156 80
Outros Custos Diferidos 25 59
729 278
Acréscimos de custos:
Seguros Acid.Trabalho
Juros ref. Ao Exercício 19 20
Comissionistas 14
Rappel a conceder a clientes ( 267) ( 138)
Impostos a Liquidar 28 28
Férias/Subs.Férias a liquidar Exercício seguinte 938 971
FSE Diferidos 16 8
Outros Acréscimos Custos 31 25
765 928
Proveitos diferidos:
Encargos a debitar a Clientes 4 3
Subs.P/ cobertura Investimentos 19
Facturas emitidas s/bens fornec. 32
4 54
Relatório e Contas 2004 Pág. 101
NOTA 59 - CAIXA E EQUIVALENTES Em 31 de Dezembro de 2004 e de 2003, esta rubrica tinha a seguinte composição:
2004 2003
Numerário 48 42
Depósitos bancários imediatamente mobilizáveis 380 225
428 267
Outros títulos negociáveis 80 558
Outras aplicações de tesouraria
80 558
508 825 NOTA 60 - DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS POR FUNÇÕES
a) Reconciliação da rubrica de resultados extraordinários evidenciada na demonstração dos resultados por naturezas e na demonstração dos resultados por funções A demonstração dos resultados por funções foi preparada em conformidade com o estabelecido pela Directriz Contabilística nº 20, a qual apresenta um conceito de resultados extraordinários diferente do definido no Plano Oficial de Contabilidade (POC) para preparação da demonstração dos resultados por naturezas. Assim, em 31 de Dezembro de 2004, o valor dos custos e perdas extraordinários no montante de 419 milhares de euros, e os proveitos e ganhos extraordinários no montante de 2.300 milhares de euros, apresentados na demonstração dos resultados por naturezas (ver Nota 45), foram reclassificados para as rubricas de resultados correntes. Em 31 de Dezembro de 2003, o valor dos custos e perdas extraordinários no montante de 35 milhares de euros e os proveitos e ganhos extraordinários no montante de 53 milhares de euros apresentados na demonstração dos resultados por naturezas, foram reclassificados para as rubricas de resultados operacionais. Estas reclassificações proporcionaram as seguintes diferenças nas diversas naturezas de resultados:
Por Reclas- Por Por Reclas- Pornaturezas sificação funções naturezas sificação funções
Resultados operacionais ( 449) 1 882 1 433 ( 1 206) 17 ( 1 189)Resultados financeiros ( 2 384) 0 ( 2 384) ( 2 406) 0 ( 2 406)Resultados correntes ( 2 833) 1 882 ( 951) ( 3 612) 17 ( 3 595)Resultados extraordinários 1 880 ( 1 882) ( 2) 17 -17 0 Resultado líquido do exercício ( 990) 0 ( 990) ( 3 628) 0 ( 3 628)
Demonstração dos resultados em 2004
Demonstração dos resultados em 2003
Relatório e Contas 2004 Pág. 102
CERTIFICAÇÃO LEGAL DE CONTAS E RELATÓRIO DE AUDITORIA DAS CONTAS CONSOLIDADAS
Relatório e Contas 2004 Pág. 103
CERTIFICAÇÃO LEGAL DAS CONTAS E RELATÓRIO DE AUDITORIA DAS CONTAS CONSOLIDADAS
Introdução 1. Nos termos da legislação aplicável, apresentamos a Certificação Legal das
Contas e Relatório de Auditoria sobre a informação financeira contida no relatório de gestão e nas demonstrações financeiras consolidadas anexas do exercício findo em 31 de Dezembro de 2004, da PAPELARIA FERNANDES – Indústria e Comércio, S.A., as quais compreendem: o Balanço em 31 de Dezembro de 2004 (que evidencia um total de 66.902,94 milhares de euros e um total de capital próprio de 6.685,97 milhares de euros, incluindo um resultado líquido negativo de 989,88 milhares de euros), as Demonstrações consolidadas dos resultados por naturezas e por funções e a Demonstração consolidada dos fluxos de caixa do exercício findo naquela data, e os correspondentes Anexos.
Responsabilidades 2. É da responsabilidade da Administração:
f) a preparação de demonstrações financeiras consolidadas que apresentem de forma verdadeira e apropriada a posição financeira do conjunto das empresas incluídas na consolidação, o resultado consolidado das suas operações e os fluxos de caixa consolidados;
g) a informação financeira histórica, que seja preparada de acordo com os
princípios contabilísticos geralmente aceites e que seja completa, verdadeira, actual, clara, objectiva e lícita, conforme exigido pelo Código dos Valores Mobiliários;
h) a adopção de políticas e critérios contabilísticos adequados; i) a manutenção de um sistema de controlo interno apropriado; e j) a informação de qualquer facto relevante que tenha influenciado a actividade
do conjunto das empresas incluídas na consolidação, a sua posição financeira ou resultados.
3. A nossa responsabilidade consiste em verificar a informação financeira contida
nos documentos de prestação de contas acima referidos, designadamente sobre se é completa, verdadeira, actual, clara, objectiva e lícita, conforme exigido pelo Código dos Valores Mobiliários, competindo-nos emitir um relatório profissional e independente baseado no nosso exame.
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Âmbito 4. Excepto quanto à limitação descrita no parágrafo n.º 7.1 abaixo, o exame a que
procedemos foi efectuado de acordo com as Normas Técnicas e as Directrizes de Revisão/Auditoria da Ordem dos Revisores Oficiais de Contas, as quais exigem que o mesmo seja planeado e executado com o objectivo de obter um grau de segurança aceitável sobre se as demonstrações financeiras estão isentas de distorções materialmente relevantes. Para tanto o referido exame incluiu:
- a verificação de as demonstrações financeiras das empresas incluídas na consolidação
terem sido apropriadamente examinadas e, para os casos significativos em que o não tenham sido, a verificação, numa base de amostragem, do suporte das quantias e divulgações nelas constantes e a avaliação das estimativas, baseadas em juízos e critérios definidos pela Administração, utilizadas na sua preparação;
- a verificação das operações de consolidação;
- a apreciação sobre se são adequadas as políticas contabilísticas adoptadas e a sua divulgação, tendo em conta as circunstâncias;
- a verificação da aplicabilidade do princípio da continuidade;
- a apreciação sobre se é adequada, em termos globais, a apresentação das demonstrações financeiras; e
- a apreciação se a informação financeira consolidada é completa, verdadeira, actual, clara, objectiva e lícita.
5. O nosso exame abrangeu ainda a verificação da concordância da informação financeira consolidada constante do relatório de gestão com os restantes documentos de prestação de contas.
6. Entendemos que o exame efectuado proporciona uma base aceitável para a expressão da nossa opinião.
Reservas 7.1. A provisão constituída para clientes de cobrança duvidosa é inferior em 963 milhares de
euros (valor líquido de IVA, o qual estimamos em cerca de 164 milhares de euros) relativamente aos clientes reconhecidos pelo Grupo como sendo susceptíveis de risco de crédito. No entanto, encontra-se em curso um processo de análise interna da recuperabilidade destes activos, de cujos resultados dependerá a razoabilidade da provisão constituída. Adicionalmente existem ainda saldos de Clientes e de Outros Devedores no valor de 2.701 milhares de euros com antiguidade superior a um ano.
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7.2. Encontram-se capitalizados como imobilizado incorpóreo diversos custos, na sua maioria indemnizações para cessação de contratos de trabalho, os quais deveriam ser reconhecidos como custo aquando da sua ocorrência. Caso fossem aplicados os princípios contabilísticos geralmente aceites relativamente a esta matéria, seriam os seguintes os efeitos sobre as demonstrações financeiras (valores em milhares de euros):
Diminuição do Imobilizado Incorpóreo 361
Diminuição dos Capitais Próprios 271
Diminuição dos Resultados do Exercício 90
7.3. Em consistência com exercícios anteriores, e prevalecendo a convicção da
Administração de que o património deve estar relevado no Activo Consolidado pelo seu justo valor, não foram anuladas as mais valias internas relativas a trespasses de arrendamentos comerciais efectuadas entre empresas do Grupo. Caso tivessem sido anuladas as referidas operações, seriam os seguintes os efeitos sobre as demonstrações financeiras (valores em milhares de euros):
Diminuição do Imobilizado Incorpóreo 6.709
Diminuição dos Resultados Transitados 4.265
Diminuição das Reservas Livres 2.444
Opinião 8. Em nossa opinião, excepto quanto aos efeitos dos ajustamentos que poderiam
revelar-se necessários caso não existisse a limitação descrita no parágrafo n.º 7.1 acima e excepto quanto aos efeitos das situações descritas nos parágrafos n.os 7.2 e 7.3 acima, as referidas demonstrações financeiras consolidadas apresentam de forma verdadeira e apropriada, em todos os aspectos materialmente relevantes, a posição financeira consolidada de PAPELARIA FERNANDES – Indústria e Comércio, S.A. em 31 de Dezembro de 2004, o resultado consolidado das suas operações e os fluxos consolidados de caixa no exercício findo naquela data, em conformidade com os princípios contabilísticos geralmente aceites e a informação nelas constante é completa, verdadeira, actual, clara, objectiva e lícita.
Ênfases 9. Sem afectar a opinião expressa no parágrafo anterior, chamamos a atenção para
as situações seguintes: 9.1. O imposto sobre o rendimento é calculado com base no imposto a pagar, não sendo
reconhecidos nem divulgados os efeitos da não adopção do método dos impostos diferidos.
9.2. Em 2004 foi efectuada a reestruturação do passivo remunerado do Grupo, a qual contemplou prazos mais alargados que variam entre 10 e 15 anos.
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9.3. O Resultado Líquido negativo apurado no exercício conjuntamente com os Resultados Transitados negativos afectam significativamente os Capitais Próprios do Grupo. As demonstrações financeiras objecto do nosso exame foram elaboradas com base na aplicação do princípio contabilístico da continuidade, no pressuposto de que será possível prosseguir a melhoria da rentabilidade da actividade operacional do Grupo.
Lisboa, 15 de Março de 2005
SOUSA SANTOS & ASSOCIADOS
Sociedade de Revisores Oficiais de Contas n.º 152
Registada na C.M.V.M. com o n.º 9005
Representada por
José de Sousa Santos (ROC n.º 804)
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OUTRAS INFORMAÇÕES EXIGIDAS POR DIPLOMAS LEGAIS
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- Nos termos do artigo 447º do Código das Sociedades Comerciais (CSC), foi comunicado à Empresa o número de acções de que, à data de 31.12.2004, são titulares os membros dos Órgãos Sociais: Nº ACÇÕES Conselho de Administração Presidente:(*) Inaveste-Soc. Gestão Participações, S.A. 492.118 representada por Dr. Vasco Luis Schulthess de Quevedo Pessanha 30.000 Vogais: Dra Catarina Mira Machado Gorjão Formigo 0 Dr. António Manuel Formigal de Arriaga 0 Casimiro Bento da Silva Santos 0 Dr. Pedro Pereira dos Santos 0 Conselho Fiscal Presidente Dr. Carlos Alberto Domingues Ferraz 0 Vogais Dr. José de Sousa Santos 0 Dr. Dinis Pinto Vieira 0 (*) – Ver quadro das participações qualificadas calculadas nos termos do artº 20º do CVM.
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LISTA DOS TITULARES DE PARTICIPAÇÕES QUALIFICADAS, CALCULADAS NOS TERMOS DO ARTIGO 20º DO CVM
ACCIONISTA Nº de Acções TOTAL% Nº de Acções % Direitos de Voto
(a)
Directas Indirectas 2.750.000 27.198
Inaveste-Soc. Gestão de Participações, SA 492.118
Inaveste-Mediação e Seguros, SA (*) 53.000
Dr. Vasco Quevedo Pessanha (**) 30.000 575.118 20,91% 21,15%
Metalgest, Sa 275.250
Imobiliária Magnólia Madeira, Lda 270.000 545.250 19,83% 20,05%
Fundação Ernesto Lourenço Estrada, Filhos 538.000 538.000 19,56% 19,78%
Ramele Holding. Ltd 247.000 247.000 8,98% 9,08%
N Par-Prestação de Serviços 264.000 264.000 9,60% 9,71%
Surpapel, SL 127.390 127.390 4,63% 4,68%
Meteil-Participations, Ltd 94.000 94.000 3,42% 3,46%bmf - Sociedade de Gestão de Patrimónios, S.A. 9.500 9.500 0,35% 0,35%
Pluricursos-Consultores em Gestão e R Públicas 50.000
Gil - Estudos e Consultores, SA (***) 14.000
Maisfin - Prestação de Serviços, Participações e Gestão, SA (****) 35.146 99.146
3,61% 3,65%
(*) A somar nos termos da alínea b) do artº 20º do CVM à participação da Inaveste-Soc. Gestão de Participações, SA.
(**) A somar nos termos da alínea d) do artº 20º do CVM à participação da Inaveste-Soc. Gestão de Participações, SA
(***) A somar nos termos da alínea b) do artº 20º do CVM à participação de Pluricursos-Consul. em Gestão e R Públicas, SA
(****) A somar nos termos da alínea g) do artº 20º do CVM à participação de Pluricursos-Consul. em Gestão e R Públicas, SA
(a) O cálculo da percentagem de direitos de voto encontra-se deduzido do número de acções próprias detidas pela Sociedade, em número de 30.235.
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EXTRATO DA ACTA DA ASSEMBLEIA GERAL ANUAL
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Acta nº 89 “Aos trinta um de Março de dois mil e cinco, no Hotel Amazónia, sala Solimões, sito na
Travessa Fábrica dos Pentes, nº 12 a 20, em Lisboa, local escolhido para o efeito em virtude
das instalações da sede não permitirem a realização da sessão em condições satisfatórias,
reuniu a assembleia geral ordinária de PAPELARIA FERNANDES – INDÚSTRIA E
COMÉRCIO, S.A., com a seguinte ordem de trabalhos:
1º Discutir, aprovar ou modificar o Relatório de Gestão, o Balanço e Contas não consolidadas
da empresa relativos ao exercício de 2004, bem como os respectivos Relatório e Parecer do
Conselho Fiscal;
2º Discutir, aprovar ou modificar o Relatório de Gestão, o Balanço e Contas consolidadas da
empresa relativos ao exercício de 2004, bem como os respectivos Relatório e Parecer do
Conselho Fiscal;
3º Deliberar sobre a proposta de aplicação de resultados da empresa, apresentada pelo
Conselho de Administração;
4º Proceder à apreciação geral da administração e fiscalização da empresa, de harmonia
com o disposto nos artº 376.º e 455.º, n.º 1, do Código das Sociedades Comerciais;
5º Deliberar sobre uma proposta do Conselho de Administração para aquisição e alienação
de acções próprias da sociedade, em conformidade com o disposto nos artºs 319.º e 320.º,
ambos do Código das Sociedade Comerciais.
A sessão foi presidida pelo Senhor Dr. Fernando Manuel Nore de Almeida Jardim,
secretariado pela Senhora D. Ana Maria Laureano de Moura Mendes.
À hora marcada para o início da assembleia geral, por estarem presentes ou representados
Accionistas titulares de um milhão e cinquenta e quatro mil duzentas e trinta e cinco acções,
correspondente a trinta e oito vírgula setenta e nove por cento do capital social, foi decidido,
com a concordância de todos os presentes, aguardar um pouco mais.
Pelas onze horas e trinta minutos, constatando que entretanto não tinha chegado mais
nenhum Accionista, o Senhor Presidente da Mesa confirmou pela lista de presenças, que
assinou e mandou arquivar, que se encontravam presentes ou representados Accionistas
detentores de acções no número e percentagem do capital social atrás mencionados, e
também que se encontravam presentes todas as demais pessoas cuja presença é
obrigatória, com excepção das duas adiante identificadas.
E depois de verificar que os avisos convocatórios, cuja leitura os presentes dispensaram por
unanimidade, tinham sido atempadamente publicados, no Diário da República, terceira série,
no Boletim da Bolsa e no Diário de Notícias, respectivamente de 21, 22 e 25 de Fevereiro de
2005, e que face à alteração do artigo oitavo dos estatutos, deliberada na Assembleia Geral
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de trinta de Maio de dois mil, confirmada na Assembleia Geral de vinte de Abril de dois mil e
um, havia quorum, o Senhor Presidente da Mesa declarou a assembleia em condições de
reunir e deliberar validamente acerca de todos os assuntos da mencionada ordem de
trabalhos, e antes de dar início à discussão dos assuntos da ordem do dia, procedeu à leitura
de duas cartas, uma do Senhor Presidente do Conselho de Administração e outra do Senhor
Presidente do Conselho Fiscal, nas quais estes justificavam as suas ausências.
De seguida, o Senhor Presidente da Mesa anunciou que, conforme tem sido usual, as
votações a tomar no decurso da sessão serão expressas por sentados e levantados,
significando aqueles a aprovação e estes, numa primeira chamada, os votos contrários e em
segunda chamada as abstenções.
Posto o que declarou aberta a discussão do primeiro ponto da ordem do dia. Pediu nesse
momento a palavra, em representação do Conselho de Administração, a Senhora Dra.
Catarina Mira Machado Gorjão Formigo, que, no uso da mesma, começou por saudar os
presentes e agradecer a confiança nela depositada pelo Senhor Presidente do Conselho de
Administração.
…. Tratada esta matéria, foi dado início à discussão do número terceiro da ordem de trabalhos,
relativo à proposta de aplicação de resultados da empresa, apresentada pelo Conselho de
Administração, do seguinte teor:
“Propomos que os resultados líquidos no exercício no montante de trezentos e setenta e três
mil e quinhentos e dezoito euros e cinquenta cêntimos (€373.518,50) sejam levados à conta
de resultados transitados”.
Nenhum Accionista querendo discutir a mesma nem formular qualquer pedido de
esclarecimento, o Senhor Presidente da Mesa submeteu tal proposta à votação, tendo esta
sido aprovada por unanimidade.
… Mostrando-se esgotada a ordem dos trabalhos, o Senhor Presidente da Mesa agradeceu a
presença de todos e a sua boa colaboração para o bom decurso dos trabalhos, e deu estes
por encerrados e finda a sessão, pelas doze horas e quarenta minutos.
De seguida foi elaborada a presente acta, que depois de lida e por estar conforme, vai
devidamente assinada pelos Senhores Presidente e Secretária da Mesa.”