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Relevância económica e social das
Instituições Privadas de Solidariedade Social (IPSS)
Sonia Sousa
18 Junho 2013
Síntese
1. As IPSS na economia social
2. As IPSS na economia portuguesa
3. Os (novos) desafios
• Diagnóstico
• Recomendações
4. O papel das políticas públicas
1. As IPSS na Economia Social
Entidades privadas sem fins lucrativos
destinadas a:
• Apoio a crianças e jovens
• Apoio à família
• Apoio à integração social e comunitária
• Proteção na velhice e invalidez
• Promoção e proteção na saúde
• Educação e formação profissional
• Resolução de problemas habitacionais
1. As IPSS na Economia Social
Número organizações da ES, por tipo (2010)
5 022(9%)
26 507(48%)7 773
(14%)
16 081( 29%)
IPSS
Cultura, Desporto eRecreio/Lazer (nãoIPSS)
Cultos eCongregações (nãoIPSS)
Outras
Total:
55 383
Fonte: INE, Conta Satélite da Economia Social
1. As IPSS na Economia Social
Peso das IPSS na ES (2010)
Fonte: INE, Conta Satélite da Economia Social
9,1%
50,1%
42,6%
Nº VAB Remunerações
Síntese
1. As IPSS na economia social
2. As IPSS na economia portuguesa
3. Os (novos) desafios
• Diagnóstico
• Recomendações
4. O papel das políticas públicas
2. As IPSS na Economia Portuguesa
Peso na Economia Portugesa (2010)
Fonte: INE, Conta Satélite da Economia Social
1,4%1,9%
2,8%
4,6%
VAB Remunerações
IPSS
ES
Síntese
1. As IPSS na economia social
2. As IPSS na economia portuguesa
3. Os (novos) desafios
• Diagnóstico
• Recomendações
4. O papel das políticas públicas
3. Desafios
Crise económica coloca desafios
adicionais às IPSS a dois níveis :
• Viablilidade económico-financeira
• Atuação
3. Desafios – Métodos:
1. Inquérito às IPSS – 562 resp. / 4300 inq. (2011)
Fontes de financiamento
Necessidades e respostas
2. Entrevistas longas a 18 IPSS (2011)
3. Pesquisa de Imprensa, nacional e regional
+8 mil artigos; 3.120 edições ; 21 jornais
Anos de 2009 e 2010
3. Desafios – Métodos:
4. Inquérito às JF – 231 resp. / 3500 inq.
Inquérito às CM – 179 resp. / 278 inq. (2011)
Evolução das necessidades sociais
Papel das JF/CM no minorar das nec sociais
5. Entrevistas a 21 informadores
privilegiados (2011)
6. Benchmarking Nacional e Internacional
3. Desafios – Viabilidade:
Diagnóstico:
Modelo de financiamento insustentável
• Despesas superam as receitas (1995-2010)
• Ainda forte dependência das transf. Públicas,
embora a decrescer:
o+ 1/3 das receitas em 2010
o46% das receitas em 2008
o59% das receitas em 2001
3. Desafios – Viabilidade:
Diagnóstico:
Legenda: Valor Mínimo Valor Mais Frequente Valor Máximo
AP’s – Administrações Públicas
Inquérito às IPSS (2011)
3. Desafios – Viabilidade:
Recomendações:
1. Gestão empresarial com sentido social
• O voluntariado especializado deve ser a aposta
para a obtenção deste apoio
3. Desafios – Viabilidade:
Recomendações:
2. Encarar os fundos públicos como uma entre
outras fontes de receitas
• Operar uma mudança de mentalidades
3. Desafios – Viabilidade:
Recomendações:
3. Diversificar fontes de receitas via
rentabilização de activos existentes
• Bens imóveis: arrendamento, cedência para
exploração – contrapartida em €, bens, ou serviços
• Bens móveis: Cedência, aluguer ou permuta –
contrapartida em € ou horas de utilização de outros
3. Desafios – Viabilidade:
Recomendações:
4. Parcerias com empresas no âmbito da
responsabilidade social
• Recebem: donativos (€ ou bens) ou horas de apoio
técnico
• Oferecem: Publicidade e reconhecimento pela
responsabilidade social
3. Desafios – Viabilidade:
Recomendações:
5. Aposta no marketing social e na captação de
donativos sob a forma de patrocínios de
causas/pessoas
• Maior potencial de captação de donativos que o
apelo a donativos indiferenciados
3. Desafios – Viabilidade:
Recomendações:
6. Redução de custos e rentablização de
activos existentes
• Centrais de compras
• Protocolos com entidades para prestação de
serviços subaproveitados (refeições, lavandaria,
medicina no trabalho,...)
• Partilha de Recursos humanos especializados
3. Desafios – Atuação:
Diagnóstico:Evolução das novas necessidades sociais (2011)
47%
48%
62%
70%
71%
83%
49%
41%
36%
27%
25%
15%
5%
11%
2%
3%
4%
2%
Fome
Dependência sem Resposta Adequada
Famílias Desestruturadas
Pobreza
Pobreza Envergonhada
Dívidas
Aumento Idêntica Diminuição
56%
74%
75%
81%
82%
85%
42%
23%
24%
17%
17%
15%
2%
3%
1%
2%
2%
1%
Fome
Dependência sem Resposta Adequada
Famílias Desestruturadas
Pobreza
Pobreza Envergonhada
Dívidas
Aumento Idêntica Diminuição
IPSS
JF
49%
60%
61%
77%
80%
91%
43%
36%
38%
23%
19%
9%
8%
4%
2%
0%
1%
0%
Dependência sem Resposta Adequada
Fome
Famílias Desestruturadas
Pobreza
Pobreza Envergonhada
Dívidas
Aumento Idêntica Diminuição
CM
3. Desafios – Atuação:
Diagnóstico:Respostas das IPSS às necessidades sociais (2011)
9%
22%
23%
39%
47%
48%
49%
Não é possivel fazer mais, nem melhor
Encaminhamento para outras instituições
Reforço do voluntariado
Diversificação da oferta
Captação de mais apoios
Parcerias/protocolos com outras instituições
Reforço da oferta actual
3. Desafios – Atuação:
Diagnóstico:O que é possível fazer segundo as IPSS (2011)
92%
80%
48%
23%
21%
72%
64%
26%
15%
8%
20%
52%
77%
79%
29%
36%
74%
85%
100%
Reforço de apoios/contribuições
Segurança Social
Autarquia
Voluntariado
Utentes
Maior flexibilidade nas exigências legais
Segurança Social
ASAE
Autarquia
Outras entidades
Sim Não
Flexibilidade de:
Apoios de:
3. Desafios – Atuação:
Diagnóstico:
Colaboração IPSS – CM / JF (2011)
6%
8%
8%
16%
18%
18%
37%
40%
49%
94%
92%
92%
84%
82%
82%
63%
60%
51%
Isenção / Redução de pagamento de taxas municipais
Cedência de técnicos
Apoio jurídico
Isenção / redução de pagamento de serviços
Apoio financeiro regular
Apoio na elaboração de candidaturas
Apoio financeiro pontual
Cedência de transportes
Cedência de instalações
Sim Não
22%
40%
44%
45%
64%
73%
74%
83%
85%
78%
60%
56%
55%
36%
27%
26%
17%
15%
Apoio jurídico
Isenção / redução de pagamento de serviços
Apoio financeiro regular
Cedência de técnicos
Isenção / Redução de pagamento de taxas municipais
Apoio financeiro pontual
Cedência de instalações
Cedência de transportes
Apoio na elaboração de candidaturas
Sim Não
3. Desafios – Atuação:
Diagnóstico - Síntese:
• Desemprego e carência material
• Iniciativas lováveis mas insuficientes
• Necessário desenvolver capacidades de
resposta endógenas
• Colaboração com outas IPSS limita-se ao
encaminhamento de utentes
• Colaboração Empresas e Sociedade Civil:
alguns donativos; algum voluntariado
3. Desafios – Atuação:
Recomendações:
1. Ligação voluntários – desempregados
• Ajuda procura emprego
• Ajuda criação emprego
• Ajuda procura soluções de formação com
empregabilidade
3. Desafios – Atuação:
Recomendações:
2. Oferta de serviços em rede com instituições
e grupos congéneres
Na prestação de serviços de apoio social e de
serviços de proximidade
Elimina sobreposição de serviços e equipamentos
dirigidos aos mesmos utentes
Especilização em função do do “know-how” interno
3. Desafios – Atuação:
Recomendações:
3. Adoptar uma atitude mobilizadora da
sociedade civil
A atitude da sociedade civil para com as IPSS tem
que passar de passivo-receptora para
colaborativo-receptora
As IPSS têm que estar disponíveis para passar de
IPSS Sociedade Civil para IPSS Sociedade
Civil
3. Desafios – Atuação:
Recomendações:
4. Papel activo na detecção de carências
sociais das escolas, autarquias, forças de
segurança, bombeiros, ...
Colaboração destas e outras entidades com as
IPSS para reporte e encaminhamento dos casos
identificados para as instituições capazes de lhe
responderem
3. Desafios – Atuação:
Recomendações:
5. Comunicar mais e melhor a importância
social das IPSS
“Não se pode ajudar o que se desconhece”
Demostrar o impacte social da acção das IPSS e a
eficácia na utilização dos fundos angariados
Marketing social e promoção da marca são
Importantes instrumentos de divulgação do papel
social e económico das IPSS
Síntese
1. As IPSS na economia social
2. As IPSS na economia portuguesa
3. Os (novos) desafios
• Diagnóstico
• Recomendações
4. O papel das políticas públicas
4. O papel das políticas públicas
Colaboração IPSS – Estado:
• Fonte (importante) de financiamento
• Regulador
• Exigências burocráticas e administrativas
4. O papel das políticas públicas
O Estado enquanto entidade reguladora
deve:
• Assegurar um enquadramento regulatório e
legal estável, previsível, coerente e razoável
• As normas e padrões de segurança e qualidade
devem ser estáveis no tempo
• Normas e padrões têm que ser definidos dentro
da razoabilidade imposta pelas reais
capacidades económicas da sociedade
portuguesa em geral e das IPSS em particular
Muito obrigada.
Sonia Sousa
mailto:[email protected]