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REMEDIAÇÃO DE ÁREAS CONTAMINADAS KATIELE ALINE DE ARAUJO NAYARA FOSTER OLIVEIRA FACULDADE DE ENGENHARIA ENGENHARIA AMBIENTAL TRSS

REMEDIAÇÃO DE ÁREAS CONTAMINADAS2

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REMEDIAÇÃO DE ÁREAS CONTAMINADAS

KATIELE ALINE DE ARAUJO

NAYARA FOSTER OLIVEIRA

Presidente Prudente - SP

FACULDADE DE ENGENHARIAENGENHARIA AMBIENTAL

TRSS

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2010

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Sumário

FACULDADE DE ENGENHARIA........................................................................................................................ 1

ENGENHARIA AMBIENTAL........................................................................................................................... 1

1. INTRODUÇÃO...................................................................................................................................... 3

2. O QUE É REMEDIAÇÃO DE ÁREAS CONTAMINADAS?...........................................................................4

3. GERENCIAMENTO DE ÁREAS CONTAMINADAS....................................................................................4

3.1. PROCESSO DE IDENTIFICAÇÃO DE ÁREAS CONTAMINADAS..................................................................................4

3.2. PROCESSO DE RECUPERAÇÃO DE ÁREAS CONTAMINADAS...................................................................................5

3.2.1. Áreas potencialmente contaminadas.....................................................................................5

3.2.2. Áreas suspeitas de contaminação..........................................................................................5

3.2.3. Área contaminada..................................................................................................................6

4. INVESTIGAÇÃO PARA REMEDIAÇÃO....................................................................................................6

5. REMEDIAÇÃO DE ACS.......................................................................................................................... 6

6. TÉCNICAS DE REMEDIAÇÃO................................................................................................................. 7

6.1. REMOÇÃO DE TRATAMENTO DO SOLO (EX SITU)..............................................................................................8

6.2. REMEDIAÇÃO POR ENCAPSULAMENTO GEOTÉCNICO (IMOBILIZAÇÃO IN SITU).......................................................8

6.2.1. Coberturas..............................................................................................................................9

6.2.2. Barreiras Verticais..................................................................................................................9

6.2.3. Barreiras Horizontais............................................................................................................10

6.3. BIORREMEDIAÇÃO...................................................................................................................................10

6.3.1. Biorremediação In Situ.........................................................................................................11

6.3.2. Biorremediação Ex Situ.........................................................................................................12

6.3. LANDFARMING.......................................................................................................................................12

6.4. DESTINAÇÃO DO CONTAMINANTE..............................................................................................................13

7. CONCLUSÕES.................................................................................................................................... 14

8. BIBLIOGRAFIA............................................................................................................................................15

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1. INTRODUÇÃO

Considera-se uma área, terreno, local, instalação, edificação ou

benfeitoria, onde, depois de realizadas amostragem e análise química de solos ou

águas subterrâneas, os valores dos parâmetros analisados forem superiores

àqueles estabelecidos nos valores de intervenção , ou, ainda, se as amostras

possuírem fase livre de contaminante (gasolina, solvente, óleos etc.).

Nessa área, os poluentes ou contaminantes podem concentrar-se em

subsuperfície nos diferentes compartimentos do ambiente como, por exemplo, no

solo, nos sedimentos, nas rochas, nos materiais utilizados para aterrar os terrenos,

nas águas subterrâneas ou, de uma forma geral, nas zonas não saturada e

saturada, além de poderem concentrar-se nas paredes, nos pisos e nas estruturas

de construções.

Os poluentes ou contaminantes podem ser transportados a partir

desses meios, propagando-se por diferentes vias, como o ar, o próprio solo, as

águas subterrâneas e superficiais, alterando suas características naturais de

qualidade e determinando impactos negativos e/ou riscos sobre os bens a proteger,

localizados na própria área ou em seus arredores.

A preocupação com as questões ambientais é algo relativamente

recente. Devido a isso, muitos danos já foram causados ao meio ambiente,

principalmente aqueles relacionados à poluição causada por indústrias que deixaram

como legado à nossa geração centenas de km² de áreas contaminadas por resíduos

industriais. Mesmo hoje, com toda a fiscalização existente, inúmeras indústrias ainda

insistem em destinar seus resíduos da forma incorreta, de modo que, com o tempo

estes resíduos vão contaminando o solo, os lençóis freáticos e até mesmo o ar.

Prejudicando a vida de milhares de pessoas direta ou indiretamente.

Depois que a contaminação ocorre, a única solução possível é tentar

recuperar a área contaminada através de técnicas específicas que acabam saindo

caro. Mesmo assim, alguns tipos ou graus de contaminação (como a radioativa, por

exemplo, em que o grau de contaminação é muito alto) envolvem investimentos e

quantidade de tempo tão grandes, que tornam o processo de recuperação inviável.

Quando se inicia o trabalho de recuperação de uma área contaminada,

deve se fazer primeiro uma avaliação do local, que envolve: uma investigação

preliminar para avaliar o histórico do local; em seguida, uma investigação

confirmatória onde será constatada se efetivamente há contaminação ou não; e,

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depois, sendo constatada a contaminação, deve-se fazer uma investigação

detalhada onde se verifica os tipos de contaminantes, grau de contaminação, etc..

Depois de constatada a contaminação e a situação geral da área é feita uma análise

de risco, seguida por ensaio piloto e elaboração do projeto de remediação para

verificar qual a melhor técnica de recuperação a ser empregada no local.

Confirmado o melhor procedimento a seguir inicia-se a recuperação da área

propriamente dita que chamamos de “remediação”.

2. O QUE É REMEDIAÇÃO DE ÁREAS CONTAMINADAS?

É a aplicação de técnica ou conjunto de técnicas em uma área

contaminada, visando a remoção ou contenção dos contaminantes presentes, de

modo a possibilitar a sua reutilização, com limites aceitáveis de riscos ao meio

ambiente e à saúde humana.

3. GERENCIAMENTO DE ÁREAS CONTAMINADAS

O gerenciamento de áreas contaminadas (ACs) visa minimizar os

riscos a que estão sujeitos a população e o meio ambiente, em virtude da existência

das mesmas, por meio de um conjunto de medidas que assegurem o conhecimento

das características dessas áreas e dos impactos por elas causados, proporcionando

os instrumentos necessários à tomada de decisão quanto às formas de intervenção

mais adequadas.

Com o objetivo de otimizar recursos técnicos e econômicos, a

metodologia utilizada no gerenciamento de ACs baseia-se em uma estratégia

constituída por etapas seqüenciais, em que a informação obtida em cada etapa é a

base para a execução da etapa posterior. Dessa forma, foram definidos dois

processos que constituem a base do gerenciamento de ACs denominados: processo

de identificação e processo de recuperação.

3.1. Processo de identificação de áreas contaminadas

Tem como objetivo principal a localização das áreas contaminadas,

sendo constituído por quatro etapas:

definição da região de interesse;

identificação de áreas potencialmente contaminadas;

avaliação preliminar;

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investigação confirmatória.

3.2. Processo de recuperação de áreas contaminadas

Tem como objetivo principal a adoção de medidas corretivas nessas

áreas que possibilitem recuperá-las para um uso compatível com as metas

estabelecidas a ser atingidas após a intervenção, adotando-se dessa forma o

princípio da “aptidão para o uso”. Esse processo é constituído por seis etapas:

investigação detalhada;

avaliação de risco;

investigação para remediação;

projeto de remediação;

remediação;

monitoramento.

Durante a execução das etapas do gerenciamento de ACs, em função

do nível de informação referente a cada uma das áreas em estudo, estas podem ser

classificadas como áreas potencialmente contaminadas (APs), áreas suspeitas de

contaminação (ASs) e áreas contaminadas (ACs).

3.2.1. Áreas potencialmente contaminadas

São aquelas onde estão sendo ou foram desenvolvidas atividades

potencialmente contaminadoras, isto é, onde ocorre ou ocorreu o manejo de

substâncias cujas características físico-químicas, biológicas e toxicológicas podem

causar danos e/ou riscos aos bens a proteger.

3.2.2. Áreas suspeitas de contaminação

São aquelas nas quais, durante a realização da etapa de avaliação

preliminar, foram observadas falhas no projeto, problemas na forma de construção,

manutenção ou operação do empreendimento, indícios ou constatação de

vazamentos e outros. Essas constatações induzem a suspeitar da presença de

contaminação no solo e nas águas subterrâneas e/ou em outros compartimentos do

meio ambiente.

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3.2.3. Área contaminada

Conforme definição apresentada na introdução, pode ser definida

resumidamente como a área ou terreno onde há comprovadamente contaminação,

confirmada por análises, que pode determinar danos e/ou riscos aos bens a proteger

localizados na própria área ou em seus arredores.

4. INVESTIGAÇÃO PARA REMEDIAÇÃO

O objetivo da etapa de investigação para remediação é selecionar,

dentre as várias opções de técnicas existentes, aquelas, ou a combinação destas,

que são possíveis, apropriadas e legalmente permissíveis para o caso considerado.

Para a realização dessa etapa, devem ser desenvolvidos os seguintes

trabalhos:

levantamento das técnicas de remediação;

elaboração do plano de investigação;

execução de ensaios piloto em campo e em laboratório;

realização de monitoramento e modelagem matemática;

interpretação dos resultados;

definição das técnicas de remediação.

A partir dos objetivos da remediação definidos na etapa de avaliação

de riscos, devem ser selecionadas as técnicas de remediação mais adequadas,

entre as várias existentes.

Em seguida, deve ser estabelecido um plano de investigação,

necessário para a implantação e execução de ensaios piloto em campo e em

laboratório que podem ser realizados para testar a adequabilidade de cada uma das

técnicas para conter ou tratar (reduzir ou eliminar) a contaminação, avaliar a

eficiência e a confiabilidade das técnicas, além de considerar aspectos legais e

ambientais, custos e tempo de implantação e operação.

5. REMEDIAÇÃO DE ACs

A remediação de ACs consiste na implementação de medidas que

resultem no saneamento da área/material contaminado e/ou na contenção e

isolamento dos contaminantes, de modo a atingir os objetivos aprovados a partir do

projeto de remediação.

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Os trabalhos de remediação das áreas contaminadas devem ser

continuamente avaliados de modo a verificar a real eficiência das medidas

implementadas, assim como dos possíveis impactos causados aos bens a proteger

pelas ações de remediação.

O encerramento dessa etapa se dará, após anuência do órgão de

controle ambiental, quando os níveis definidos no projeto de remediação forem

atingidos.

6. TÉCNICAS DE REMEDIAÇÃO

Quanto aos tipos de técnicas empregadas na recuperação das áreas

degradadas podemos classificá-las de acordo com o local onde são empregadas

em: “in situ”, quando são empregadas diretamente no local onde ocorreu a

contaminação, e “ex situ”, quando para que seja feita a remediação é necessário

remover a terra ou água para outro local (laboratório, por exemplo) onde será feito o

tratamento. Este último tipo de remediação, por envolver o transporte do material

contaminado, costuma ser bem mais caro, mas em alguns casos é o único meio que

pode surtir efeito. Feita esta classificação podemos ainda, classificar o tratamento

em “biológico”, quando é feito através do uso de plantas, bactérias ou outros

microorganismos vivos, “térmico”, quando é feito através da variação de

temperatura, “químico”, quando é feito utilizando-se produtos químicos, ou “físico-

químico”, quando envolve processos químicos e físicos (como a lavagem com uso

de produtos químicos).

Desta forma, os tratamentos in situ são: bioventing, bioaumento,

bioestimulação, fitorremediação (biológicos); oxidação química, separação

eletrocinética, fraturamento, lavagem do solo, extração de vapores,

solidificação/estabilização (físico-químico). Os tratamentos ex situ: biopilhas,

compostagem, landfarming, reator de lama em batelada (biológicos); extração

química, oxidação-redução; desalonagem redutiva, lavagem e

solidificação/estabilização (físico-químicos); incineração, pirólise e dessorção

térmica (térmicos).

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6.1. Remoção de tratamento do solo (Ex situ)

Em geral, este tipo de técnica é indicada para solos de baixa

permeabilidade, invibializando o uso de outras alternativas. Principais técnicas:

Desorção Térmica

Incineração

Lavagem do solo

Solidificação

Inertização

Biorremediação, etc.

6.2. Remediação por Encapsulamento Geotécnico (Imobilização

In situ)

Consiste no confinamento de um local contaminado usando barrreiras

de baixa permeabilidade, que podem ser:

Coberturas

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Barreiras Verticais

Barreiras Horizontais

Em geral, é associado a outras técnicas para contenção da pluma de

contaminação.

6.2.1. Coberturas

Camadas de baixa permeabilidade, que impedem a entrada de chuva

no material confinado, bem como o escape de gases e o acesso de animais e águas

superficiais. Em geral, construídas com solos, misturas solo-aditivo e geossintéticos.

Idem a coberturas de aterros sanitários.

6.2.2. Barreiras Verticais

Impedem o fluxo horizontal de água contaminada. Em geral,

construídas em todo o perímetro da área contaminada, podendo ser engastadas em

camada (natural) de baixa permeabilidade já existente. Ou podem ser executadas

somente à jusante da direção de fluxo subterrâneo, ou à montante, evitando entrada

de água limpa no local contaminado.

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6.2.3. Barreiras Horizontais

6.3. Biorremediação

Uma das técnicas mais recomendadas e adequadas de remediação

desses meios contaminados é o tratamento biológico. Por ser um processo natural

promove um tratamento adequado ao meio, seu custo é relativamente baixo quando

comparado a outras alternativas convencionais de tratamento de resíduos sólidos.

Este tratamento biológico defini-se como Biorremediação, e consiste na

utilização de seres vivos ou seus componentes, na recuperação de áreas

contaminadas. Geralmente são processos que empregam microrganismos, fungos,

plantas, algas verdes ou suas enzimas para degradar compostos poluentes, pois

estes microrganismos utilizam substratos orgânicos e inorgânicos, como exemplo o

carbono, como fonte de alimentação. Desta forma, convertendo os contaminantes

em CO2 (dióxido de carbono) e H2O (água).

O processo é eficiente quando ele é capaz de mudar a concentração

dos poluentes, reduzindo e alterando as características físico-químicos dos resíduos

sólidos ou líquidos.

Esta técnica é empregada, geralmente, em locais contaminados com

substâncias toxicamente perigosas, degradando e transformando-as em substâncias

menos ou não tóxicas. É um mecanismo de estimulação de situações naturais de

biodegradação para a limpeza de derramamentos de óleos e tratamento de

ambientes terrestres e aquáticos contaminados com compostos xenobióticos

(substância sintética que polui o meio ambiente). Maior segurança e menos

perturbação do meio ambiente são os principais benefícios da biorremediação. Os

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dois maiores enfoques da biorremediação são a estimulação do crescimento

microbiano no local contaminado e a adição de microrganismos degradadores de

hidrocarbonetos adaptados ou de biosurfactantes.

Apesar de fundamentadas em um único processo básico

(biodegradação), as técnicas de biorremediação envolvem variações de tratamentos

”in situ" (tratar o material contaminado no próprio local) e "ex situ" (remoção do

material contaminado para tratamento em local externo ao de sua origem) que pode

envolver inúmeros procedimentos. A maioria dessas estratégias se aplica aos

tratamentos de superfície, enquanto algumas são específicas para a biorremediação

em sub-superfície como é o caso da bioventilação, que consiste na injeção de ar no

solo (ou camada) contaminado para estimular a degradação do contaminante.

Do ponto de vista prático, a biorremediação é fundamentada em três

aspectos principais:

a) Existência de microrganismos com capacidade catabólica para

degradar o contaminante;

b) O contaminante deve estar disponível ou acessível ao ataque

microbiano ou enzimático;

c) Condições ambientais adequadas para o crescimento e atividade do

agente biorremediador.

Microrganismos com as mais diversas capacidades metabólicas são

empregados na biorremediação. Alguns destes são pertencentes a gêneros de

bactérias e fungos como: Azospirillum, Pseuc¬Alcaligenes, Enterobacter, Proteus,

Klebsiella, Serra tia. Bacillus, Arthrobacter, Nocardia, Fusarium, Chaetomium,

Phanerochaete e Trametes. A ação metabólica da degradação dependerá do

microrganismo envolvido e do ambiente. A tecnologia da biorremediação tem como

objetivo inocular o solo com microrganismos com capacidade de metabolizar

resíduos tóxicos, proporcionando maior segurança e menos perturbações ao meio

ambiente.

6.3.1. Biorremediação In Situ

Consiste em:

Estimular e aumentar a atividade de microorganismos, através de

adição de mutrientes (nitrogênio ou fósforo), adequação de temperatura e/ou

introdução de oxigênio, que pode ser feito por:

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Sistemas de tubos ou asperçores (sprinklers) ou poços de

injeção.

Bioventilação (bioventing).

Arperção subaquática (air sparging).

6.3.2. Biorremediação Ex Situ

Consiste em:

Escavar o solo contaminado ou bombear a água subterrânea.

Levá-los a tratamento em reatores em batelada (slurry phase) ou

em fase sólida (landfarming, bioplihas e compostagem).

6.3. Landfarming

Consiste na aplicação do contaminante em forma líquida ou sólida na

camada arável do solo, onde se concentram 90% dos microrganismos que usam os

contaminantes como fonte de energia e que pode transformá-Ios, geralmente, mas

não exclusivamente por co-metabolismo. A matriz (rejeito) com C é misturada ao

solo por aração e gradagem e as condições físico-químicas do solo (água, aeração e

nutrientes) ajustadas para maximizar a atividade heterotrófica. Cria-se assim a

camada reativa zona de tratamento fazendo com que esta camada de solo atue

como biorreator natural (Figura).

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Essa camada pode atingir 50 cm, dependendo da profundidade de

incorporação dos resíduos. Abaixo desta zona situa-se uma camada de solo ainda

não saturada, acima do lençol freático. Uma variação do "Iandfarming" convencional

inclui a presença de plantas, cujo ambiente rizosférico aumenta a atividade dos

heterotróficos e a biodegradação do contaminante. A pulverização do solo pela

aração e gradagem facilita o espalhamento do solo com contaminante pelo vento.

Para que isso seja evitado, o solo deve ser mantido úmido.

6.4. Destinação do Contaminante

7. CONCLUSÕES

O processo de remediação de áreas contaminadas é feito com o intuito

de proteger a população que vive ao redor deste tipo de local e os recursos

ambientais envolvidos.

Após a remediação, que não precisa necessariamente remover todo o

contaminante é feito um monitoramento e nova classificação da área em: quando

ainda existe contaminação, mas esta foi minimizada pelo processo de remediação

de modo a não oferecer mais riscos aos bens que se quis preservar e ao uso que se

pretende fazer da área, ela recebe a classificação de AC. Se não houver mais

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nenhuma contaminação ela recebe o nome de área reabilitada para uso declarado

(AR).

8. BIBLIOGRAFIA

Infoescola Navegando E Aprendendo: Remediação De Areas

Contaminadas, Por Caroline Faria. Disponível em: http://www.infoescola.com/meio-

ambiente/remediacao-de-areas-contaminadas/. Acessado em 23 de maio de 2010

FIESP: Perguntas Frequentes Areas Contaminadas. Disponível em:

http://www.fiesp.com.br/ambiente/perguntas/areas.aspx . Acessado em 23 de maio

de 2010.

Remediação de Áreas Contaminadas – Solos e Águas Subterrâneas.

Profa. Andrea Sell Dyminski. UFPR. 2008. Ref. Bibl. Básica: Boscov, M.E. (2008),

“Geotecnia Ambiental”, Ed.Oficina de Letras.

Companhia Ambiental do Estado de São Paulo: Manual de

gerenciamento de áreas contaminadas. Disponível em :

http://www.cetesb.sp.gov.br/Solo/areas_contaminadas/manual.asp. Acessado em 23

de maio de 2010.