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Página 1 de 79 REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL MINISTÉRIO DOS TRANSPORTES DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES CONCORRÊNCIA Nº 379/2015-00 PROCESSO 50600.061297/2014-01 EDITAL A Comissão Especial de Licitação, designada pela Portaria 920, de 14 de julho de 2015, da Diretoria Geral do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes, publicada no D.O.U. nº 134, de 16 de julho de 2015, seção 02, página 50, leva ao conhecimento dos interessados que, na forma da Lei 8.666, de 21 de junho de 1993 e alterações posteriores, da Lei 8.248/91, alterada pela Lei 10.176/2001, fará realizar licitação na modalidade Concorrência, do tipo maior lance, sob o regime de empreitada por preço global, para cessão de uso de área destinada à exploração dos serviços de restaurante e lanchonete, mediante as condições estabelecidas neste Edital e seus Anexos. Constituem anexos do edital e dele fazem parte integrante: Anexo I Projeto Básico; Anexo II Relação de Bens Patrimoniais do DNIT colocados à disposição da contratada; Anexo III Tabela de Multas; Anexo IV Tabela de Satisfação Restaurante e Lanchonete Anexo V Modelos de documentos exigidos na Condição 29; Anexo VI Termo de Contrato. RECEBIMENTO E INÍCIO DA ABERTURA DOS ENVELOPES “DOCUMENTAÇÃO” E “PROPOSTA” LOCAL: Coordenação Geral de Cadastro e Licitações Mezanino Sul - do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes - DNIT, localizado no SAN Quadra 3, Núcleo dos Transportes Bloco A Brasília DF DIA: 02/10/2015 HORÁRIO: 10:00 Horas (Horário de Brasília) Maiores informações pelo e-mail: [email protected] 1. Se, no dia supracitado, não houver expediente, o recebimento e o início da abertura dos envelopes referentes a esta Concorrência serão realizados no primeiro dia útil de funcionamento do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes que se seguir. 2. No local indicado serão realizados os procedimentos pertinentes a esta Concorrência, com respeito a:

REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL MINISTÉRIO …2015, da Diretoria Geral do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes, publicada no D.O.U. nº 134, de 16 de julho de 2015,

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REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL

MINISTÉRIO DOS TRANSPORTES DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES

CONCORRÊNCIA Nº 379/2015-00

PROCESSO 50600.061297/2014-01

EDITAL

A Comissão Especial de Licitação, designada pela Portaria 920, de 14 de julho de

2015, da Diretoria Geral do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes, publicada

no D.O.U. nº 134, de 16 de julho de 2015, seção 02, página 50, leva ao conhecimento dos

interessados que, na forma da Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993 e alterações

posteriores, da Lei n° 8.248/91, alterada pela Lei n° 10.176/2001, fará realizar

licitação na modalidade Concorrência, do tipo maior lance, sob o regime de

empreitada por preço global, para cessão de uso de área destinada à exploração dos

serviços de restaurante e lanchonete, mediante as condições estabelecidas neste Edital e

seus Anexos. Constituem anexos do edital e dele fazem parte integrante:

Anexo I – Projeto Básico; Anexo II – Relação de Bens Patrimoniais do DNIT colocados à disposição da

contratada;

Anexo III – Tabela de Multas;

Anexo IV – Tabela de Satisfação – Restaurante e Lanchonete Anexo V – Modelos de documentos exigidos na Condição 29; Anexo VI – Termo de Contrato.

RECEBIMENTO E INÍCIO DA ABERTURA DOS ENVELOPES

“DOCUMENTAÇÃO” E “PROPOSTA”

LOCAL: Coordenação – Geral de Cadastro e Licitações – Mezanino Sul - do Departamento

Nacional de Infraestrutura de Transportes - DNIT, localizado no SAN Quadra 3, Núcleo dos

Transportes Bloco A – Brasília – DF

DIA: 02/10/2015

HORÁRIO: 10:00 Horas (Horário de Brasília)

Maiores informações pelo e-mail: [email protected]

1. Se, no dia supracitado, não houver expediente, o recebimento e o início da abertura dos

envelopes referentes a esta Concorrência serão realizados no primeiro dia útil de

funcionamento do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes que se seguir.

2. No local indicado serão realizados os procedimentos pertinentes a esta Concorrência, com respeito a:

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2.1. Recebimento dos envelopes Documentação e Proposta; 2.2. Abertura dos envelopes de Documentação e verificação da situação da licitante perante o SICAF; 2.3. Devolução dos envelopes Proposta às licitantes inabilitadas; 2.4. Abertura dos envelopes de Proposta das licitantes habilitadas. 3. As decisões da Comissão Especial de Licitação serão comunicadas mediante publicação no

Diário Oficial da União, em jornal de grande circulação e no sítio do Departamento Nacional de

Infraestrutura de Transportes, no endereço www.dnit.gov.br, pelo menos por 1 (um) dia, salvo

com referência àquelas que puderem ser comunicadas diretamente, mediante ofício, aos

representantes legais das licitantes, principalmente, quanto a: 3.1. Habilitação ou inabilitação da licitante; 3.2. Julgamento das propostas; 3.3. Resultado de recurso porventura interposto; 3.4. Resultado de julgamento desta Concorrência.

4. A solicitação de esclarecimento de dúvidas a respeito das condições deste Edital e de

outros assuntos relacionados a presente licitação deverá ser efetuada pelas empresas

interessadas em participar do certame até o 3º (terceiro) dia útil que anteceder a data

estabelecida no preâmbulo deste instrumento convocatório para a reunião de recebimento e

abertura dos envelopes Documentação e Proposta.

5. A resposta da Comissão Especial de Licitação ao pedido de esclarecimento formulado

será divulgada mediante publicação de nota na página web Departamento Nacional de

Infraestrutura de Transportes, no endereço www.dnit.gov.br, opção "Licitações e Contratos/

Saiba mais sobre as Licitações no portal Dnit/ Editais Sede/ Editais-Concorrência Pública”,

cabendo aos interessados acessá-la.

CONDIÇÕES DO OBJETO 6. A presente licitação tem como objeto a cessão de uso de área e instalações próprias do

Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes, em Brasília/DF, necessários à

exploração, por parte de empresa especializada em preparo e comércio de refeições e

lanches, conforme Projeto Básico e demais Anexos deste Edital, assim como obedecendo à

seguinte discriminação:

Piso Serviços de Alimentação Se

QUANTIDADE

Mezanino Segmento 1 – “Lanchonete” 1 Segmento 2 – “Self-Service” 1

Segmento 3 – “Formato Livre” 1

6.1. A indicação do número de comensais constante no Anexo I – Projeto Básico não

constitui qualquer compromisso presente ou futuro por parte desta autarquia, que não poderá

ser responsabilizada por variações na quantidade de refeições ou lanches a serem servidos

pela licitante vencedora. 6.2. O refeitório é de uso exclusivo de autoridades, servidores, estagiários, prestadores de

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serviços e visitantes desta autarquia, sendo que a entrada do público externo poderá ser

permitida, conforme condições definidas pela administração do DNIT.

6.3. No refeitório será fornecido embalagem descartável de alumínio ou outro material

apropriado para transporte, por quilo, com opção de talheres e guardanapos descartáveis. A

embalagem para transporte de refeições será cobrada à parte.

DA PARTICIPAÇÃO NA LICITAÇÃO

7. Poderão participar desta Concorrência quaisquer licitantes que detenham atividade pertinente e

compatível com o objeto e comprovem possuir os requisitos de qualificação exigidos nas

Condições da HABILITAÇÃO PRELIMINAR. 7.1. O cadastramento e a habilitação parcial da licitante no Sistema de Cadastramento Unificado

de Fornecedores – SICAF, de que trata a IN MARE nº 05/95, são válidos como parte dos

requisitos da HABILITAÇÃO PRELIMINAR;

7.2. O cadastramento e a habilitação parcial no SICAF poderão ser realizados em qualquer

unidade dos órgãos/entidades que integram o Sistema de Serviços Gerais – SIASG, localizados

nas Unidades da Federação.

8. Não poderão participar desta Concorrência: 8.1. Empresário suspenso de participar de licitação e impedido de contratar com o DNIT, durando o

prazo da sanção aplicada; 8.2. Empresário declarado inidôneo para licitar ou contratar com a Administração Pública, enquanto

perdurarem os motivos determinantes da punição ou até que seja promovida sua reabilitação; 8.3. Empresário impedido de licitar e contratar com a União, durante o prazo da sanção aplicada; 8.4. Sociedade estrangeira não autorizada a funcionar no País; 8.5. Empresário cujo estatuto ou contrato social não inclua o objeto deste procedimento licitatório; 8.6. Empresário que se encontre em processo de dissolução, recuperação judicial, recuperação

extrajudicial, falência, concordata, fusão, cisão, ou incorporação; 8.7. Sociedades integrantes de um mesmo grupo econômico, assim entendidas aquelas que

tenham diretores, sócios ou representantes legais comuns, ou que utilizem recursos materiais,

tecnológicos ou humanos em comum, exceto se demonstrado que não agem representando

interesse econômico em comum; 8.8. Consórcio de empresa, qualquer que seja sua forma de constituição.

DO PROCEDIMENTO

9. O representante da licitante, identificado por documento hábil, deverá entregar os envelopes Documentação e Proposta, impreterivelmente, até o dia, horário e local já fixados no preâmbulo deste Edital. 9.1. Não será aceita, em qualquer hipótese, a participação de licitante retardatária, a não ser como

ouvinte.

9.2. As pessoas que não comprovarem possuir poderes para representação legal das licitantes

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somente poderão participar da sessão como ouvintes.

10. Uma vez iniciada a abertura dos envelopes Documentação e Proposta não serão permitidas

quaisquer retificações que possam influir no resultado final dessa Concorrência, ressalvado o

disposto na Condição 35.

11. Na primeira sessão, os envelopes contendo os documentos relativos à habilitação serão

abertos, na presença da s interessadas, pela Comissão Especial de Lic i tação, que fará a

conferência e dará vista da documentação, que deverá ser rubricada pelos representantes

legais das licitantes presentes. 11.1. Abertos os envelopes Documentação, a Comissão Especial de Licitação, a seu juízo

exclusivo, poderá apreciar os documentos de cada licitante e, na mesma reunião, divulgar o

nome das habilitadas e das inabilitadas, devendo ser devolvidos às últimas os

envelopes Proposta devidamente fechados, desde que não tenha havido recurso ou após sua

denegação.

12. A regularidade do cadastramento e da habilitação parcial da licitante que optar por

prestar s uas informações mediante o SICAF será confirmada por meio de consulta online,

quando da abertura dos envelopes Documentação.

13. Realizada a consulta on-line, serão impressas declarações demonstrativas da situação de

cada licitante (Anexo V da IN MARE nº 05/95), as quais serão juntadas aos autos do

processo licitatório após terem sido assinadas pelos membros da Comissão e por todos os

representantes legais das licitantes presentes.

14. Havendo irregularidade no cadastramento ou na habilitação parcial da licitante que optar por

apresentar as informações constantes do SICAF, será a referida licitante inabilitada.

15. No caso de a licitante ser inabilitada por conta de irregularidade constatada quando da

consulta ao SICAF, e comprovar, exclusivamente, mediante apresentação do formulário de

Recibo de Solicitação de Serviço (Anexo III da IN MARE nº 05/95), ter entregue a documentação

à sua Unidade de Cadastramento no prazo regulamentar, a Comissão Especial de Licitação

suspenderá os trabalhos e comunicará o fato ao órgão gestor do SICAF.

16. As licitantes que deixarem de apresentar quaisquer dos documentos exigidos

no envelope Documentação, ou os apresentarem e m desacordo com o estabelecido

nesta Concorrência ou com irregularidades, serão inabilitadas, não se admitindo

complementação posterior. 17. Não sendo necessária a suspensão da reunião para análise da documentação ou realização de

diligências ou consultas, a Comissão decidirá sobre a habilitação de cada licitante. Se,

eventualmente, surgirem dúvidas que não possam ser dirimidas de imediato pela Comissão

Especial de Licitação e conduzam à interrupção dos trabalhos, serão elas consignadas em ata e a

conclusão da habilitação dar-se-á em sessão convocada previamente, ou mediante publicação de

aviso no Diário Oficial da União, em jornal de grande circulação e no sítio do Departamento

Nacional de Infraestrutura de Transportes. 18. Ocorrendo o desdobramento da sessão de habilitação, nova data e horário serão estabelecidos pela Comissão Especial de Licitação para a abertura dos envelopes Proposta. 18.1 As licitantes serão convocadas, por meio de correio eletrônico e aviso no sítio do DNIT, a

comparecer, ficando os envelopes Proposta sob a guarda da Comissão Especial de Licitação,

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devidamente rubricados no fecho pelos seus membros e pelos representantes legais das licitantes

presentes. 19. Após a abertura dos envelopes Documentação, os demais, contendo as Propostas, serão abertos: 19.1. Se houver renúncia registrada em ata ou formalizada por escrito de todas as licitantes ao

direito de interposição de recurso; ou

19.2. Após transcorrido o prazo regulamentar, sem que tenha havido interposição de recurso; ou

19.3. Após dado a conhecer o deferimento ou indeferimento de recurso interposto.

20. A abertura d o s envelopes Documentação e Proposta se rá realizada em sessão pública,

da qual se lavrará ata circunstanciada, assinada pelos membros da Comissão Especial de

Licitação e pelos representantes de todas as licitantes presentes, consignando, se for o caso,

os registros efetuados por estes.

20.1. Consideradas as ressalvas contidas neste Edital, qualquer reclamação deverá ser feita no

ato da reunião pelos representantes legais das licitantes presentes.

20.2. A inabilitação da licitante importa preclusão do seu direito de participar das

fases subsequentes.

21. Se não houver tempo suficiente para a abertura dos envelopes Documentação e Proposta

em um único momento, em face do exame da documentação e da conformidade das propostas

apresentadas com os requisitos do Edital, os envelopes não abertos, já rubricados no fecho,

ficarão em poder da Comissão Especial de Licitação até a data e horário marcados para

prosseguimento dos trabalhos. 22. Todos os documentos e igualmente as propostas serão rubricadas pelos membros da

Comissão Especial de Licitação e pelos representantes legais das licitantes presentes à sessão.

23. Após a fase de habilitação, não caberá desistência das propostas, salvo por motivo justo

decorrente de fato superveniente e aceito pela Comissão Especial de Licitação. Ultrapassada a

fase de habilitação das licitantes e abertos os envelopes Proposta, não caberá desclassificá-

las por motivo relacionado com a habilitação, salvo em razão de fatos supervenientes ou só

conhecidos após o resultado do julgamento.

24. É facultada à Comissão Especial de Licitação ou à autoridade superior, em qualquer fase

desta Concorrência, a promoção de diligência destinada a esclarecer ou completar a instrução

do processo, vedada a inclusão posterior de documento ou informação que deveria constar

originariamente das propostas.

25. Considera-se como representante legal qualquer pessoa credenciada pela licitante, mediante

contrato, procuração ou documento equivalente, para falar em seu nome durante a reunião de

abertura dos envelopes, seja referente à documentação ou à proposta. 25.1. Entende-se por documento credencial:

a) contrato social, quando a pessoa credenciada for sócia da empresa licitante;

b) procuração ou declaração da licitante com poderes para que a pessoa credenciada possa

falar em seu nome em qualquer fase desta licitação;

Observação: cada credenciado poderá representar apenas uma licitante.

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25.2. O documento credencial poderá ser apresentado à Comissão Especial de Licitação no

início dos trabalhos, isto é, antes da abertura dos envelopes Documentação e Proposta, ou

quando esta o exigir.

25.3. A não apresentação do documento legal de representação não inabilitará ou desclassificará o licitante, mas impedirá o seu representante de se manifestar em seu nome. 26. Os envelopes contendo as propostas das empresas inabilitadas ficarão à disposição

destas pelo período de 10 (dez) dias úteis, contados do encerramento da licitação -

transcorrido o prazo regulamentar para interposição de recurso contra o resultado da licitação

ou, se for o caso, quando denegados os recursos interpostos -, após o que serão destruídos

pela Comissão Especial de Licitação.

DA VISTORIA

27. A licitante interessada em participar desta Concorrência poderá vistoriar o local onde

serão executados os serviços, até o último dia útil que anteceder a data fixada no preâmbulo

deste Edital para o recebimento e abertura dos envelopes Documentação e Proposta, com o

objetivo de se inteirar das condições e grau de dificuldade existentes, mediante prévio

agendamento de horário junto à Coordenação de Serviços Gerais do DNIT pelos telefones

3315 - 4235 e 3315 - 4234. 27.2. A declaração de vistoria, elaborada de acordo com o Anexo V, “Modelo A”, deverá ser

visada por servidor da Coordenação de Serviços Gerais do DNIT.

27.3 A empresa licitante, a seu critério, poderá declinar da visita, sendo, neste caso,

necessário apresentar em substituição a declaração de visita, declaração formal assinada

pelo responsável técnico, sob as penalidades da lei, que tem pleno conhecimento das

condições e peculiaridades inerentes à natureza dos trabalhos, e sobre o local do serviço,

assumindo total RESPONSABILIDADE por esta declaração, ficando impedida, no futuro, de

pleitear por força do conhecimento declarado, quaisquer alterações contratuais, de natureza

técnica e/ou financeira

DO RECEBIMENTO DOS ENVELOPES

28. Até o dia, horário e local fixados no preâmbulo deste Edital, cada licitante deverá

apresentar à Comissão Especial de Licitação, simultaneamente, sua documentação e

proposta, em envelopes separados, fechados e rubricados no fecho, contendo em suas

partes externas e frontais, em caracteres destacados, além da razão social da licitante, os

seguintes dizeres:

CONCORRÊNCIA Nº /2015

DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES

DOCUMENTAÇÃO - ENVELOPE Nº 01

CONCORRÊNCIA Nº /2015

DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES

PROPOSTA - ENVELOPE Nº 02

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DA HABILITAÇÃO PRELIMINAR - ENVELOPE Nº 01 (DOCUMENTAÇÃO)

29. A HABILITAÇÃO PRELIMINAR para participar desta Concorrência compreende: 29.1. A licitante que NÃO OPTAR por serem verificados no SICAF seu cadastramento e

habilitação parcial deverá apresentar, dentro do Envelope nº 01, os documentos relacionados

a seguir, bem como aqueles elencados na Subcondição 29.2 deste Edital: 29.1.1. Relativos à Habilitação Jurídica: a) registro comercial, no caso de empresário individual;

b) ato constitutivo, estatuto ou Contrato Social em vigor devidamente registrado, em se

tratando de sociedades empresárias e, no caso de sociedades por ações, acompanhado de

documentos de eleição de seus administradores;

b.1) os documentos em apreço deverão estar acompanhados de todas as alterações ou da

consolidação respectiva; c) inscrição do ato constitutivo, no caso de sociedades simples, acompanhada de prova de

diretoria em exercício; e d) decreto de autorização, em se tratando de empresário individual ou sociedade empresária

estrangeira em funcionamento no País, e ato de registro ou autorização para funcionamento

expedido pelo Órgão competente, quando a atividade assim o exigir;

29.1.2. Relativos à Regularidade Fiscal e Trabalhista: a) prova de inscrição no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ); b) prova de inscrição no cadastro de contribuintes estadual/distrital e municipal, se houver,

relativo ao domicílio ou sede da licitante, pertinente ao seu ramo de atividade e compatível

com o objeto licitado;

b.1) em razão de o objeto do certame se referir à prestação de serviços, deverá ser

apresentada, obrigatoriamente, a prova de inscrição no cadastro de contribuintes

distrital/municipal;

b.2) as empresas com domicílio ou sede em Brasília deverão apresentar o documento de

identificação fiscal, emitido pela Secretaria da Fazenda e Planejamento do Governo do

Distrito Federal; c) prova de regularidade para com as Fazendas Federal, Estadual/Distrital e Municipal do

domicílio ou sede da licitante, ou outra equivalente, na forma da lei;

c.1) faz parte da prova de regularidade para com a Fazenda Federal a Certidão quanto à

Dívida Ativa da União, fornecida pela Procuradoria da Fazenda Nacional; d) prova de regularidade relativa à Seguridade Social (CND) e ao Fundo de Garantia por Tempo

de Serviço (CRF), demonstrando situação regular no cumprimento dos encargos sociais

instituídos por lei;

e) prova de inexistência de débitos inadimplidos perante a Justiça do Trabalho, mediante a

apresentação d e certidão negativa, nos termos do Título VII-A da Consolidação das Leis do

Trabalho, aprovada pelo Decreto-Lei n.º 5.452, de 1º de maio de 1943.

29.1.3. Relativos à Qualificação Econômico-Financeira:

a) balanço patrimonial e demonstrações contábeis do último exercício social , já exigíveis e apresentados na forma da lei, que comprovem a boa situação financeira da empresa, vedada

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a sua substituição por balancetes ou balanços provisórios, podendo ser atualizados, quando encerrados há mais de 3 (três) meses da data de apresentação da proposta, tomando como base a variação, ocorrida no período, do ÍNDICE GERAL DE PREÇOS - DISPONIBILIDADE INTERNA - IGP-DI, publicado pela Fundação Getúlio Vargas - FGV ou de outro indicador que o venha substituir.

Observações:

Serão considerados aceitos como na forma da lei o balanço patrimonial e demonstrações

contábeis assim apresentados:

1) sociedades regidas pela Lei nº 6.404/76 (sociedade anônima):

- publicados em Diário Oficial; ou

- publicados em jornal de grande circulação; ou

- por fotocópia registrada ou autenticada na Junta Comercial. 2) sociedades por cota de responsabilidade limitada (LTDA):

- por fotocópia do livro Diário, inclusive com os Termos de Abertura e de Encerramento,

devidamente autenticada na Junta Comercial da sede ou domicílio da licitante ou em

outro órgão equivalente; ou - por fotocópia do Balanço e das Demonstrações Contábeis devidamente registradas ou autenticadas na Junta Comercial da sede ou domicílio do licitante. 3) sociedades sujeitas ao regime estabelecido na Lei Complementar nº 123, de 14 de

dezembro de 2006:

- por fotocópia (do balanço e demonstrações contábeis) registrada ou

autenticada na Junta Comercial da sede ou domicílio da licitante ou em outro órgão

equivalente; ou

- por fotocópia do Balanço e das Demonstrações Contábeis devidamente

registradas ou autenticadas na Junta Comercial da sede ou domicílio da licitante.

4) sociedade criada no exercício em curso:

- fotocópia do Balanço de Abertura, devidamente registrado ou autenticado na

Junta Comercial da sede ou domicílio da licitante.

5) o balanço patrimonial e as demonstrações contábeis deverão estar assinados por

Contador ou por outro profissional equivalente, devidamente registrado no Conselho

Regional de Contabilidade;

b) a boa situação financeira será avaliada pelos Índices de Liquidez Geral (LG), Solvência

Geral (SG) e Liquidez Corrente (LC) resultantes da aplicação das seguintes fórmulas:

LG = ATIVO CIRCULANTE + REALIZÁVEL A LONGO

PRAZO PASSIVO CIRCULANTE + EXIGÍVEL A

LONGO PRAZO

SG = _ ATIVO TOTAL

PASSIVO CIRCULANTE + EXIGÍVEL A LONGO PRAZO

LC = ATIVO CIRCULANTE

PASSIVO CIRCULANTE

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b.1) as fórmulas deverão estar devidamente aplicadas em memorial de cálculos juntado ao

balanço;

b.1.1) caso o memorial não seja apresentado, a Comissão Especial de Licitação reserva-se o direito de efetuar os cálculos;

b.2) se necessária a atualização do balanço deverá ser apresentado,

juntamente com os documentos em apreço, o memorial de cálculo correspondente. 29.2. Todas as licitantes, inclusive as optantes pelo SICAF, deverão apresentar, também, dentro do Envelope nº 01, os seguintes documentos: 29.2.1. Declaração de que as informações constantes dos documentos exigidos nos subitens 29.1.1 a 29.1.3 deverão ser verificados pelo cadastramento e habilitação parcial no SICAF (declaração exigida somente para a empresa que pretender que suas condições sejam verificadas junto ao SICAF) – Anexo V – “Modelo B”; 29.2.1.1. A não apresentação da declaração que trata a Subcondição 29.2.1 não inabilita

a licitante; 29.2.2. declaração (ou atestado) de capacidade técnica, ou mais, expedida(o) por pessoa

jurídica de direito público ou privado, devidamente registrado no órgão competente,

comprovando que a licitante executa ou executou a prestação dos serviços de preparo e

fornecimento de, pelo menos, 300 refeições/dia por pelo menos 6 (seis) meses ou declaração

da empresa informando que presta serviços de forma autônoma atendendo ao

número de refeições e período antes mencionados, ficando sujeita à vistoria para

confirmação pelo CEDENTE. 29.2.3. Certidão de registro no Conselho Regional de Nutrição da região a que a licitante estiver vinculada; 29.2.4. Comprovante fornecido pela licitante de que possui em seu quadro permanente

profissional da área de nutrição, devidamente registrado no Conselho de Nutrição, detentor(a) de

1 (um) ou mais atestado(s) de responsabilidade técnica relativo(s) à elaboração de cardápio e

fiscalização de preparo e fornecimento de refeições em características compatíveis com as do

objeto, emitido pelo Conselho Regional de Nutrição; 29.2.4.1. A comprovação do vínculo empregatício do profissional com a licitante poderá ser

efetuada por intermédio do Contrato Social, se sócio, ou da Carteira de Trabalho ou do

Contrato de Trabalho; 29.2.4.2. A comprovação da responsabilidade técnica do profissional indicado deverá ser feita por

intermédio do seu acervo técnico ou por atestado expedido por pessoa jurídica de direito público

ou privado, devidamente registrado na entidade profissional competente (Conselho Regional de

Nutrição), que faça explícita referência aos serviços com as características descritas na Condição

29.2.4;

29.2.5. Declaração indicando o nome, CPF, nº do registro na entidade profissional

competente do responsável técnico que acompanhará a execução dos serviços de que trata o

objeto desta Concorrência – Anexo V – “Modelo C”;

29.2.5.1. O nome do responsável técnico indicado deverá ser o mesmo que constar dos

atestados de responsabilidade técnica de que trata a Condição 29.2.4; 29.2.6. Declaração da licitante de que, por intermédio de representante legal devidamente

qualificado para esse fim, vistoriou o local onde serão executados os serviços e de que é

detentora de todas as informações necessárias – Anexo V – “Modelo A”; 29.2.7. Certidão negativa de falência ou concordata ou, se for o caso, certidão de

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recuperação judicial, expedida pelo cartório distribuidor da sede da pessoa jurídica;

29.2.9. Declaração, observadas as penalidades cabíveis, da superveniência de fato impeditivo da

habilitação (exigível somente em caso positivo) – Anexo V – “Modelo D”; 29.2.10. Declaração da licitante de que não possui em seu quadro de pessoal empregado(s)

com menos de 18 (dezoito) anos em trabalho noturno, per igoso ou insalubre e de 16

(dezesseis) anos em qualquer trabalho, salvo na condição de aprendiz, nos termos do inciso V

do art. 27 da Lei nº 8.666/93 – Anexo V – “Modelo E”. 29.2.11. Declaração da empresa de que tem plena ciência das condições necessárias à

obtenção do desconto sobre o valor mensal da cessão, de acordo com os critérios de avaliação

de desempenho estabelecidos. Observações:

1) Todos os documentos de habilitação emitidos em língua estrangeira deverão ser

entregues acompanhados da tradução para língua portuguesa, efetuada por Tradutor

Juramentado, e também devidamente consularizados ou registrados no Cartório de

Títulos e Documentos. Documentos de procedência estrangeira, mas emitidos em língua

portuguesa, t ambém deverão ser apresentados devidamente consularizados ou

registrados no Cartório de Títulos de Documentos;

2) As declarações relacionadas na Subcondição 29.2 deverão es ta r e m i t i d a s em

papéis timbrados dos Órgãos ou das Empresas que as expediram;

3) O representante legal que assinar os documentos de que trata a Condição 29, deverá

estar investido de poderes para esse fim e comprovar tal competência caso a Comissão

Especial de Licitação venha a exigir;

4) Os documentos pertinentes e exigidos neste Edital, dentro do Envelope nº 01,

deverão, de preferência, ser entregues numerados sequencialmente e na ordem

indicada, a fim de permitir maior rapidez durante a conferência e exame

correspondente. 30. Em se tratando de microempresa ou empresa de pequeno porte, havendo alguma

restrição na comprovação fiscal, será assegurado o prazo de 5 (cinco) dias úteis, cujo termo

inicial corresponderá ao momento em que o proponente for declarado vencedor do certame,

prorrogáveis por igual período, a critério da Administração, para a regularização da

documentação, pagamento ou parcelamento do débito e emissão de eventuais certidões

negativas ou positivas com efeito de certidão negativa. 30.1. Entende-se como o momento em que o proponente é declarado vencedor do certame como

sendo aquele em que a Comissão Especial de Licitação promove a classificação final das

propostas. 30.2 A não-regularização da documentação implicará decadência do direito à contratação sendo

facultado à Administração convocar as licitantes remanescentes, na ordem de classificação, ou

revogar a licitação. 31. Sob pena de inabilitação, todos os documentos apresentados para habilitação deverão estar: 31.1. Em nome da licitante e, preferencialmente, com número do CNPJ e endereço respectivo:

a) se a licitante for a matriz, todos os documentos deverão estar em nome da matriz;

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b) se a licitante for a filial, todos os documentos deverão estar em nome da filial;

c) serão dispensados de estarem em nome da filial aqueles documentos que, pela

própria natureza, comprovadamente, forem emitidos somente em nome da matriz,

situação em que poderão estar em nome desta;

d) os atestados d e capacidade técnica poderão ser apresentados em nome e

com CNPJ da matriz e/ou da (s) filial (ais) da licitante;

31.2. Datados dos últimos 180 (cento e oitenta) dias até a data de abertura do Envelope nº 01,

quando não tiver prazo estabelecido pelo órgão/empresa competente expedidor (a). 31.2.1 Não se enquadram no prazo de que trata esta subcondição os documentos que, pela

própria natureza, não apresentam prazo de validade, inclusive quanto aos atestados de

capacidade técnica. 32. Os documentos exigidos nesta Concorrência poderão ser apresentados em original, por

qualquer processo de cópia autenticada por Cartório competente ou por membro da

Comissão Especial de Licitação ou publicação em órgão da imprensa oficial. 32.1. Os documentos serão autenticados pela Comissão Especial de Licitação, a partir do

original, de preferência até às 18 (dezoito) horas do dia anterior ao da data marcada para

recebimento e abertura dos envelopes Documentação e Proposta. 32.2. Serão aceitas somente cópias legíveis. 32.3. Não serão aceitos documentos cujas datas estejam rasuradas. 32.4. Comissão Especial de Licitação reserva-se o direito de solicitar o original de qualquer

documento, sempre que julgar necessário.

DA PROPOSTA - ENVELOPE Nº 02

33. A Proposta contida no Envelope nº 02 deverá ser apresentada na seguinte forma: 33.1. Em original, de preferência emitida por computador, redigida com clareza, sem emendas,

rasuras, acréscimos ou entrelinhas, devidamente datada, assinada e rubricada; 33.2. Fazer menção ao número desta Concorrência e conter a razão social da licitante, o CNPJ,

número(s) de telefone(s), de fax e e-mail, se houver, e o respectivo endereço com CEP; 33.3. Indicação da taxa mensal de utilização ofertada pela cessão de uso da área e dos

equipamentos destinados à exploração dos serviços de restaurante e lanchonete; 33.4. Indicação dos prazos conforme previsto nas Condições 40 e 41, ressalvado o disposto na Condição 43; 33.5 quaisquer outras informações julgadas necessárias e convenientes pela licitante. 34. As licitantes deverão, para fins de elaboração da proposta, analisar detalhadamente as

especificações técnicas fornecidas neste Edital para execução dos serviços: 35. Em nenhuma hipótese poderá ser alterado o conteúdo da proposta apresentada, seja com

relação a preço, pagamento, prazo ou qualquer condição que importe a modificação dos termos

originais, ressalvadas apenas aquelas destinadas a sanar evidentes erros materiais, alterações

essas que serão analisadas pela Comissão Especial de Licitação. 35.1. Falta de data, assinatura e/ou rubrica nas declarações elaboradas pela própria licitante e na

proposta somente poderá ser suprida pelo representante legal presente à reunião de abertura

dos envelopes “Documentação” e “Proposta” e com poderes para esse fim.

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35.2. A falta do CNPJ e/ou endereço completo poderá também ser suprida com aqueles

constantes dos documentos apresentados dentro do Envelope nº 01 – Da Documentação.

DOS PREÇOS

36. Os preços máximos dos segmentos 1, 2 e 3 deste Edital serão os descritos no item 4.6 do Anexo I (Projeto Básico), tabelas 4 e 5, deste Edital, podendo ser reajustados nos termos da Condição 72 e da cláusula décima oitava do Anexo VI– Termo de Contrato.

37. Os preços a serem cobrados na lanchonete serão aqueles indicados no item 4.6 do Anexo

I (Projeto Básico), “Tabela 4 – Preços máximos de comercialização da Lanchonete”, fixos,

podendo, porém, ser reajustados nos termos da Condição 72 e da cláusula décima oitava do

Anexo VI– Minuta de Contrato. 38. Eventuais inclusões de itens de lanchonete não contemplados na tabela mencionada no

item anterior só serão permitidas com a autorização prévia e expressa do DNIT. 39. Os preços das refeições por quilo a serem cobrados nos Segmentos 1 e 2 e na

lanchonete não constituirão critério de julgamento das propostas.

DA VALIDADE DAS PROPOSTAS

40. A Proposta deverá ter validade mínima de 60 (sessenta) dias, contados da data prevista

no preâmbulo deste Edital para o recebimento e abertura dos envelopes Documentação e

Proposta; 41. Caso o prazo estabelecido na condição anterior não esteja expressamente ind icado na

Proposta, ele será considerado como aceito para efeito de julgamento; 42. Se, por motivo de força maior, a adjudicação não puder ocorrer dentro do período de

validade da proposta, ou seja, 60 (sessenta) dias, e caso persista o interesse do DNIT, este

poderá solicitar prorrogação geral da validade referida a todas as licitantes classificadas, por, no

mínimo, igual prazo; 43. Decorridos 60 (sessenta) dias da data do recebimento e início da abertura dos envelopes

sem solicitação ou convocação de que tratam as Condições 42 e 60, respectivamente, as

licitantes ficam liberadas dos compromissos assumidos.

DA DESCLASSIFICAÇÃO DAS PROPOSTAS

44. Após a análise das propostas, serão desclassificadas, com base no artigo 48, incisos I e II da Lei nº 8.666/93, as propostas que:

44.1. Não atenderem às exigências contidas neste Edital. 45. Quando todas as licitantes forem inabilitadas ou todas as propostas forem desclassificadas,

a Comissão Especial de Licitação poderá fixar às licitantes o prazo de 8 (oito) dias úteis para

apresentação de nova documentação e/ou de outras propostas, escoimadas das causas

referidas na condição anterior.

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DO JULGAMENTO DAS PROPOSTAS

46. Após analisar a conformidade das propostas com o estabelecido neste Ed i t a l e seus

Anexos, será declarada como mais vantajosa para a Administração a oferta de maior valor

mensal de taxa de utilização. 46.1. Estão incluídas no valor da taxa de utilização, além do valor referente ao uso da área

pública, as despesas de energia elétrica e água/esgoto. 46.2. Os gastos com telefonia não estão incluídos na taxa de ocupação, serão quitados mediante

ressarcimento do valor da conta telefônica do ramal/ telefone utilizado pelo restaurante. 47. A Comissão Especial de Licitação poderá solicitar parecer de técnicos pertencentes ao

Quadro de Pessoal do DNIT ou, ainda, de pessoas físicas ou jurídicas estranhas a ele, para se

orientar na sua decisão.

48. Não se considerará qualquer oferta de vantagem não prevista nesta

Concorrência, inclusive financiamentos subsidiados ou a fundo perdido, preço ou

vantagem baseados nas ofertas das demais licitantes.

49. À Comissão Especial de Licitação, além do recebimento e exame das propostas, caberá

o julgamento da obediência às condições aqui estabelecidas e nos Anexos, e a decisão

quanto às dúvidas ou omissões deste Edital.

DO DESEMPATE

50. No caso de empate entre duas ou mais propostas e desde que não esteja prevista nas

hipóteses da condição seguinte, será efetuado sorteio em ato público entre elas, para o qual

todas as licitantes serão convocadas. 51. Se a proposta mais bem classificada não tiver sido ofertada por microempresa ou empresa

de pequeno porte e houver proposta apresentada por microempresa ou empresa de pequeno

porte igual ou até 10% (dez por cento) inferior à melhor proposta, proceder-se-á da seguinte

forma:

51.1. A microempresa ou a empresa de pequeno porte mais bem classificada poderá, no prazo

de 5 (cinco) minutos após a solicitação do Presidente da Comissão Especial de Licitação,

apresentar nova proposta superior àquela considerada vencedora do certame, situação em que,

atendidas as exigências habilitatórias, será adjudicado em seu favor o objeto dessa

Concorrência;

51.2. Não sendo vencedora a microempresa ou empresa de pequeno porte mais bem

classificada, na forma da subcomissão anterior, serão convocadas as remanescentes que

porventura se enquadrem nessas categorias e cujas propostas estejam dentro do limite

estabelecido no caput dessa condição, na ordem classificatória, para o exercício do mesmo

direito;

51.3. No caso de equivalência dos valores apresentados pelas microempresas e empresas de

pequeno porte que se encontrem n o intervalo estabelecido no caput dessa condição, será

realizado sorteio entre elas para que se identifique aquela que primeiro poderá apresentar

melhor oferta;

51.4. O Presidente da Comissão Especial de Licitação poderá solicitar documentos que

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comprovem o enquadramento da licitante na categoria de microempresa ou empresa de

pequeno porte. 52. Na hipótese da não-contratação nos termos previstos na condição anterior, o objeto licitado

será adjudicado em favor da proposta originalmente vencedora do certame.

DO TIPO DE LICITAÇÃO

53. Trata-se de Concorrência enquadrada no art. 45, § 1º, inciso IV, da Lei nº 8.666/93.

DOS RECURSOS

54. Observado o disposto no artigo 109 da Lei nº 8.666/93, a licitante poderá apresentar

recurso à Comissão Especial de Licitação, no prazo de 5 (cinco) dias úteis, a contar da

intimação do ato ou lavratura da ata, nos casos de habilitação ou inabilitação da licitante ou do

julgamento das propostas, anulação ou revogação desta Concorrência.

54.1. Para efeito do disposto no § 5º do art. 109 da Lei nº 8.666/93, ficam os autos dessa Concorrência com vista franqueada aos interessados.

55. Interposto o recurso será comunicado às demais licitantes que poderão impugná-lo no

prazo de 5 (cinco) dias úteis. Findo esse período, impugnado ou não o recurso, a Comissão

Especial de Licitação poderá, no prazo de 5 (cinco) dias úteis, reconsiderar a sua decisão ou

encaminhá-lo, devidamente informado, à Autoridade Competente. 56. Quaisquer argumentos ou subsídios concernentes à defesa da licitante que pretender

reconsideração total ou parcial das decisões da Comissão Especial de Licitação deverão ser

apresentados por escrito, exclusivamente, anexando-se ao recurso próprio.

56.1. O recurso interposto deverá ser comunicado à Comissão Especial de Licitação, logo

após ter sido protocolizado no Protocolo da Coordenação-Geral de Cadastro e Licitações do

DNIT, no endereço SAN Q.03 Bl. A - Ed. Núcleo dos Transportes – Mezanino Sul - Brasília – DF

– CEP: 70.040-902.

DA ADJUDICAÇÃO

57. O objeto desta Concorrência será adjudicado GLOBALMENTE a uma única empresa,

depois de atendidas as condições estabelecidas neste Edital.

DO TERMO DE CONTRATO

58. Sem prejuízo do disposto no Capítulo III e IV da Lei nº 8.666/93, o Contrato de Cessão

referente à execução dos serviços será formalizado e conterá, necessariamente, as condições já

especificadas neste ato convocatório.

59. Quaisquer condições apresentadas pela licitante vencedora em sua proposta, se

pertinentes, poderão ser acrescentadas ao Contrato de Cessão a ser assinado desde que

compatíveis com os dispositivos legais e com as condições deste Edital.

DA ASSINATURA DO TERMO DE CONTRATO DE CESSÃO

60. A Administração do DNIT convocará oficialmente a licitante vencedora, durante a validade

da sua proposta para, no prazo máximo de 5 (cinco) dias úteis, assinar o Contrato de Cessão,

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aceitar ou retirar o instrumento equivalente sob pena de decair o direito à contratação, sem

prejuízo das sanções previstas no art. 81 da Lei nº 8.666/93.

61. O prazo da convocação poderá ser prorrogado uma vez, por igual período, quando

solicitado pela licitante vencedora durante o seu transcurso, desde que ocorra motivo

justificado e aceito pela Administração do DNIT;

62. É facultado à Administração do DNIT, quando a convocada não assinar o referido

documento no prazo e condições estabelecidos, chamar as licitantes remanescentes,

obedecida a ordem de classificação, para fazê-lo em igual prazo e nas mesmas

condições propostas pela primeira classificada ou revogar esta Concorrência,

independentemente da cominação prevista no art. 81 da Lei nº 8.666/93.

62.1. A recusa injustificada da licitante vencedora em assinar o Contrato de Cessão, aceitar ou

retirar o instrumento equivalente, dentro do prazo estabelecido pela Administração do DNIT,

caracteriza o descumprimento total da obrigação assumida, sujeitando-a às penalidades

legalmente estabelecidas.

62.1.1. O disposto na subcondição anterior não se aplica às licitantes convocadas nos

termos do §2º do art. 64 da Lei nº 8.666/93 que não aceitarem a contratação nas mesmas

condições propostas pela adjudicatária, inclusive quanto ao prazo e valor da taxa de

utilização.

DA IMPUGNAÇÃO DO EDITAL

63. É facultado a qualquer cidadão impugnar, por escrito, os termos da presente Concorrência,

até 5 (cinco) dias úteis antes da data fixada para abertura dos envelopes de habilitação

(Documentação e Proposta), devendo a Administração do DNIT, por intermédio da Comissão

Especial de Licitação, julgar e responder à impugnação em até 3 (três) dias úteis.

64. Decairá do direito de impugnar os termos deste Edital perante a Administração do DNIT

a licitante que não o fizer até o segundo dia útil que anteceder à data marcada para

recebimento e abertura dos envelopes Documentação e Proposta, apontando as falhas ou

irregularidades que o viciariam, hipótese em que tal comunicação não terá efeito de recurso.

65. A impugnação feita tempestivamente pela licitante não a impedirá de participar desta

Concorrência até o trânsito em julgado da decisão a ela pertinente.

65.1. A impugnação interposta deverá ser comunicada à Comissão Especial de Licitação,

logo após ter sido protocolizada no Protocolo da Coordenação-Geral de Cadastro e

Licitações, situada no SAN Q.03 Bl. A - Ed. Núcleo dos Transportes – Mezanino Sul -

Brasília – DF.

DA CONCORRÊNCIA

66. A Administração do DNIT, com relação a esta Concorrência: 66.1. Deverá anulá-la, se houver ilegalidade, de ofício ou por provocação de terceiros, mediante

parecer escrito e devidamente fundamentado; ou 66.2. Poderá revogá-la, a seu juízo, se for considerada inoportuna ou inconveniente ao interesse

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público, decorrente de fato superveniente devidamente comprovado, pertinente e suficiente para

justificar tal conduta; 66.3. Poderá transferir a data de abertura dos envelopes Documentação e Proposta, por sua

conveniência exclusiva. 67. Será observado, ainda, quanto ao procedimento desta Concorrência: 67.1. A anulação do procedimento licitatório por motivo de ilegalidade não gera obrigação de

indenizar, ressalvado o disposto no parágrafo único do art. 59 da Lei nº 8.666/93; 67.2. A nulidade do procedimento licitatório induz à do contrato, ressalvado, ainda, o dispositivo

citado na alínea anterior; e 67.3.no caso de desfazimento do processo licitatório, fica assegurado o contraditório e a ampla

defesa.

DO REAJUSTE

68. É admitido o REAJUSTE dos preços previstos nas subcondições 36 e 37 deste Edital,

desde que seja observado o interregno mínimo de um ano. 68.1 O interregno mínimo de 1 (um) ano para o reajuste será contado a partir da data limite

para a apresentação da proposta ou da data do orçamento a que a proposta se referir. 68.2 Será utilizado o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) – Grupo

Alimentação e Bebidas – Item Alimentação Fora do Domicílio no Brasil – divulgado pelo Instituto

Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) para cálculo do reajuste. 69. O valor da menor taxa de utilização, assim como o valor da taxa de utilização proposta pela

licitante vencedora sofrerão reajustes anuais de acordo com o IGP-M/FGV. 69.1 O CEDENTE poderá exercer, perante a CESSIONÁRIA, seu direito ao reajuste dos preços

do contrato até a data da prorrogação contratual subsequente. 69.2 No caso de reajuste, será lavrado termo aditivo ao contrato vigente.

DAS CONSIDERAÇÕES FINAIS

70. A licitante deverá indicar em sua proposta, ou encaminhar até a data de assinatura do

contrato, o nome e o número d o telefone do seu preposto, q u e estará sujeito à aceitação

da Administração do DNIT, para representar a licitante vencedora na execução do contrato. 71. Em caso de dúvida, a interessada deverá contatar a Comissão Especial de Licitação

competente da Administração do DNIT, localizada no SAN Quadra 3, Núcleo dos Transportes

Bloco A, Mezanino Sul – DNIT – Brasília – DF (Coordenação-Geral de Cadastro e Licitações -

CGCL), ou pelo telefone: (61) 3315-xxxx, nos horários (a definir), ou ainda pelo e-mail:

[email protected], para obtenção dos esclarecimentos que julgar necessários.

72. Os serviços especificados no objeto desta licitação não excluem outros que porventura se

façam necessários à boa execução da tarefa estabelecida pelo DNIT, obrigando-se a executá-los

prontamente como parte integrante de suas obrigações. 73. Dada a natureza dos serviços objeto da presente licitação, qualquer mudança do Termo de

Cessão deverá ser submetida, para sua fiel observância, à aprovação da Administração do DNIT.

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74. O presente Edital, assim como a proposta apresentada pela licitante vencedora, serão

partes integrantes do Contrato de Cessão. 75. A licitante vencedora constituir-se-á em depositária fiel dos bens do DNIT, colocados à sua

disposição, mediante a assinatura de Termo próprio.

DO FORO

76. As questões decorrentes da execução deste instrumento que não possam

ser dirimidas administrativamente serão processadas e julgadas na Justiça Federal.

COMISSÃO ESPECIAL DE LICITAÇÃO, em 31 de agosto de 2015.

RAFAEL GERARD DE ALMEIDA DEMUELENAERE

Presidente da Comissão

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ANEXO I

PROJETO BÁSICO

1. TÍTULO DO TERMO

1.1 Concessão onerosa de uso de espaço público de 1 (uma) área, ou “edificação”, localizada nas dependências do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte – DNIT/Sede, sito Setor de Autarquias Norte, Quadra 03, Lote A, Edifício Núcleo dos Transportes – Brasília/DF, para a prestação de serviços contínuos de alimentação.

2. OBJETO

2.1 Contratação dos serviços de restaurante/lanchonete, mediante concessão administrativa de uso de área pública onerosa, para exploração comercial de restaurante e lanchonete nas dependências do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte – DNIT/Sede, sito Setor de Autarquias Norte, Quadra 03, Lote A, Edifício Núcleo dos Transportes – Brasília/DF, com utilização das instalações e equipamentos existentes para fornecimentos de alimentos, observando as normas e vigências da Vigilância Sanitária e de acordo com as especificações constantes neste Projeto Básico.

2.2 Definições/informações essenciais

2.2.1 Lote único: o agrupamento justifica-se pelo fato de que a área de concessão em questão é compreendida pelo Restaurante e Lanchonete, ou seja, ocupam o mesmo espaço físico, portanto os itens devem ser adjudicados a uma única empresa, tendo em vista, que é inviável que duas empresas ocupem o mesmo local para explorar atividades de mesma classe. Além disso, os serviços prestados por empresas diferentes em um mesmo local físico podem comprometer a logística de trabalho de ambas o que implica em dificuldades no atendimento e de prestação do serviço ao usuário. Sendo assim, se faz necessário que todos os itens sejam adjudicados a uma única empresa responsável por todo o objeto desta concessão em questão.

2.2.2 Tipo de licitação: Maior Valor Global de Alíquota de Repasse da Receita Bruta.

2.2.3 Relação de Índices Contábeis previstos na minuta de edital padrão do DNIT (qualificação econômico-financeira). Em atendimento ao § 2º do Art. 6º da Instrução Normativa nº. 01/MT, de 04 de outubro de 2007, para os devidos efeitos, declaro que concordo com a utilização desta planilha referenciada de preços exigidos para fins de qualificação econômico-financeira.

2.2.4 Contato do responsável: Quaisquer esclarecimentos que se façam necessários poderão ser prestados pela Coordenação Geral de Cadastro e Licitações/DIREX – E-mail: [email protected].

3 JUSTIFICATIVA

A presente contratação tem como objetivo o fornecimento de refeições do tipo de autosserviço (self service) e lanches no Restaurante visando atender as necessidades alimentares dos servidores, prestadores de serviços e demais visitantes do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes – DNIT/Sede.

A não contratação dos serviços do objeto deste Projeto Básico não implica na paralisação do funcionamento da Autarquia, entretanto, causa transtornos aos servidores, colaboradores e demais usuários, haja vista, que será necessário o deslocamento deste pessoal para outros locais e

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também contribui o fato da inexistência de restaurantes e lanchonetes no Setor de Autarquias Norte aberto ao público.

Os serviços de alimentação (restaurante e lanchonete) que serão prestados pela contratada, deverá ser de forma ininterrupta e continuada em condições higiênico-sanitárias adequadas e nutricionalmente balanceadas. O DNIT adota estas prerrogativas visando a melhoria do ambiente de trabalho, zelar pelo conforto e comodidade dos servidores do Departamento.

Atualmente são atendidas, em média, 750 pessoas no restaurante por dia e, procurando proporcionar maior atratividade comercial ao contrato e exercer uma fiscalização mais eficiente e pontual, a área do restaurante e lanchonete será cedida a apenas uma empresa, com base no resultado do certame.

Os valores, a título oneroso da concessão, levam em conta os custos para exploração, a retribuição pelo uso do espaço, as condições de mercados (preços praticados em Brasília), conservação e a manutenção dos móveis e equipamentos.

4 ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

Os serviços de alimentação deverão ser prestados em dois segmentos obrigatórios e um segmento facultativo, assegurando uma alimentação balanceada e em condições higiênico-sanitárias adequadas, conforme relação apresentada abaixo:

Segmento 1 – “Lanchonete” – de caráter obrigatório e regulado por requerimentos e condições mínimas apresentadas neste documento;

O consumidor desse segmento poderá se alimentar no próprio local em que a refeição for servida ou fora dele.

Segmento 2 - “Self-Service” – de caráter obrigatório e regulado por requerimentos e condições mínimas apresentadas neste documento;

Consiste no fornecimento de refeições do tipo “self-service” ou “auto-serviço”, com cardápio mais elaborado e proteína animal (carne) servida livremente. O consumidor desse segmento deverá se alimentar no próprio local em que a refeição for servida.

Segmento 3 – “Formato livre” – de caráter opcional e de livre definição por parte da contratada, respeitadas as normas e requerimentos legais para o desempenho da atividade de alimentação.

Consiste no fornecimento de refeições a critério da contratada.

A prestação dos serviços de alimentação realizar-se-á mediante a utilização das áreas e infraestrutura concedidas pela Contratante, onde a alimentação será preparada e fornecida aos usuários.

Para o desenvolvimento das atividades objeto do Contrato, a Contratada deverá complementar e instalar os equipamentos, mobiliários e utensílios considerados necessários para a execução do serviço, bem como fornecer os gêneros e produtos alimentícios, materiais de consumo em geral (utensílios, descartáveis, materiais de higiene e limpeza, entre outros), demais equipamentos e serviços necessários à perfeita execução dos encargos aqui especificados, observadas as normas vigentes de vigilância sanitária e condições técnicas e econômicas aqui apresentadas.

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4.1 Área concedida e local de prestação dos serviços

A área objeto desta concessão e, consequentemente, o local de prestação dos serviços obrigatórios ou facultativos especificados neste documento é no Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte – DNIT/Sede, sito Setor de Autarquias Norte, Quadra 03, Lote A, Edifício Núcleo dos Transportes – Brasília/DF.

A área concedida, bem como sua capacidade aproximada, é apresentada na figura abaixo:

4.2 Horário de funcionamento

Horário de funcionamento da lanchonete será de segunda-feira à sexta-feira (dias úteis), cujo horário para atendimento aos clientes será de 08:00 às 18:00 horas, exceto nos dias em que não houver expediente no DNIT e todos os itens do cardápio deverão ser mantidos até respectivo horário limite.

O funcionamento do Restaurante será de segunda-feira à sexta-feira (dias úteis), exceto nos dias em que não houver expediente no DNIT, cujo horário para atendimento aos clientes será de 11:30 às 14:30 horas.

Fica facultado à contratada a operação e funcionamento dos restaurantes em períodos alternativos ao mínimo estabelecido, condicionado à prévia autorização do DNIT.

O prazo de início da prestação dos serviços não poderá exceder 30 (trinta) dias a partir da data da assinatura do contrato para a prestação de serviços estritamente de acordo com as especificações constantes deste Projeto Básico, responsabilizando-se, a Contratada, totalmente pela execução dos serviços.

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O prazo estipulado no item anterior poderá ser prorrogado pela Administração do DNIT, desde que aceitas justificativas apresentadas formalmente pela Licitante Vencedora.

4.3 Descrição dos serviços

A Contratada deverá executar todas as atividades necessárias ao cumprimento do objeto contratado, dentre as quais se destacam:

a) programação das atividades de nutrição e alimentação;

b) elaboração de cardápio diário completo em periodicidade mínima semanal. Ou seja, os cardápios a serem servidos a cada dia deverão ser disponibilizados, no mínimo, na semana anterior e fixado na entrada do restaurante;

c) aquisição de gêneros e produtos alimentícios, materiais de consumo em geral e serviços;

d) controle quantitativo e qualitativo dos gêneros e produtos alimentícios, materiais de consumo e serviços utilizados na operação;

e) armazenamento de gêneros e produtos alimentícios e materiais de consumo;

f) programação e aquisição do gás utilizado na preparação das refeições;

g) pré-preparos e cocção dos alimentos;

h) manter limpo os ambientes dos salões durante o período das refeições dos consumidores, inclusive com a retirada de objetos em desuso, com a liberação das mesas para a rotação entre os consumidores, com o recolhimento de restos alimentares e de itens descartáveis, acondicionando-os na forma e locais adequados;

i) manter o ambiente da área interna do restaurante sem a presença de focos de insalubridade, animais, plantas que possam causar problemas na preparação dos alimentos, vetores ou pragas;

j) proceder à higienização e desinfecção de pisos, ralos, paredes, janelas das dependências do restaurante e das áreas adjacentes, inclusive os das áreas externas (como no local de recebimento de gêneros e materiais), observadas as normas sanitárias vigentes e as boas práticas do setor de alimentação coletiva

k) coleta, tratamento e destinação de resíduos sólidos e óleo de cozinha;

l) adequação e manutenção de equipamentos, mobiliário, utensílios, edificação, instalações e demais bens relacionados à prestação dos serviços;

m) obtenção de alvará e licença necessária a operação;

n) afixação, em local visível, do cardápio semanal e as preparações do cardápio de desjejum, almoço, assim como das sobremesas.

Os serviços deverão estar sob a responsabilidade técnica de nutricionista, para o desenvolvimento das atividades inerentes ao serviço de nutrição.

A alimentação fornecida deverá ser equilibrada e racional e estar em condições higiênico-sanitárias adequadas com a devida identificação do valor calórico.

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4.3.1 Normas e Boas Práticas de Serviços de Alimentação

A fim de garantir a qualidade higiênico-sanitária e a conformidade dos produtos fornecidos com a legislação vigente, e como forma de garantir a manutenção da qualidade do serviço, a Contratada, deverá elaborar Manual de Boas Práticas de Serviços de Alimentação, com base na RDC 216/04 da ANVISA.

4.3.2 Controle bacteriológico

Deverá ser efetuado controle bacteriológico/microbiológico da alimentação a ser fornecida mensalmente, por inspeção por amostragem, ou a qualquer momento em casos de suspeita de toxinfecções alimentares.

A Contratada deverá coletar diariamente amostras das preparações, e mantê-las sob refrigeração por 72 horas, para eventuais análises microbiológicas que se façam necessárias em vista de suspeitas de toxinfecções alimentares, as quais ocorrerão às suas expensas, quando da sua solicitação pela Contratante.

O mesmo procedimento deve ser realizado para a análise da água usada no preparo dos alimentos.

A contratada deverá providenciar a substituição das refeições, mesmo das que já foram comercializadas e não consumidas, quando comprovada a preexistência de problemas ou de condições inadequadas no preparo, transporte ou armazenamento que comprometam a integridade do produto.

4.3.3 Da administração das refeições

A distribuição de refeições, nos segmentos em que se aplicam, será pelo sistema de balcão térmico para preparações quentes e balcão refrigerado para saladas e sobremesas, utilizando-se bandejas lisas, com pratos de louça branca para a refeição e talheres de aço inox (garfos, facas e colheres) dispostas no sistema “self-service”.

A Contratada deverá manter nos balcões refrigerados dois tipos de molhos, sendo um vinagrete. Deverão ser disponibilizados também, demais temperos como: azeite, vinagre, molho de pimenta e outros. Deverá, ainda, manter farinha de mandioca torrada fina.

A Contratada deverá disponibilizar talheres em aço inox, que deverão ser acondicionados em embalagens plásticas juntamente com o guardanapo e também bandejas lisas, sendo esses utensílios colocados em “display” apropriado.

A Contratada deverá manter galheteiro com sal e palito nas mesas.

No final da refeição, deverá ser fornecido café e leite caramelizado, acondicionado em garrafa térmica e copo descartável de 50 ml com opção de adoçar com açúcar ou adoçante.

4.3.4 Produção e distribuição

O preparo dos alimentos, em todas as suas fases, deverá ser executado por pessoal treinado, observando-se as técnicas recomendadas, e de acordo com a RDC 216/04 da ANVISA.

A contratada deverá manter rigorosamente higienizados os utensílios, equipamentos e os locais de preparação dos alimentos, antes e após a sua utilização, com o uso de produtos registrados no Ministério da Saúde.

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Todos os componentes do cardápio deverão estar disponíveis em quantidades adequadas para servir do primeiro ao último comensal.

Os utensílios e recipientes a serem utilizados deverão estar em condições adequadas de uso e em quantidade compatível com o número de refeições a serem servidas.

Todos os componentes do cardápio deverão ser identificados e possuir o seu valor calórico.

4.3.5 Instalações e equipamentos

A Contratada deverá providenciar toda a infraestrutura complementar requerida para o preparo, distribuição, consumo local das refeições e pagamento das mesmas pelos usuários.

A Contratante não disponibilizará os equipamentos da cozinha (inclusive a coifa), utensílios (talheres, pratos, copos, conjuntos de mesa, etc.) e mobiliário para os restaurantes e os salões, que deverão ser providenciados pela Contratada.

A Contratada deverá disponibilizar aos usuários uma quantidade mínima de cadeiras, pratos e talheres no salão para consumo imediato dos usuários em volume adequado à demanda e giro observados diariamente.

o Entende-se por “giro” o número médio de usuários/clientes por cadeira, ou o total de clientes atendidos no período de almoço sobre o total de cadeiras disponível no salão.

o O giro não deverá ultrapassar a média de 6 (seis).

o Sempre que o giro for superior a 6, e desde que exista espaço para tal, a contratada deverá ampliar o número de cadeiras disponíveis no salão.

A Contratada deverá efetuar a prestação dos serviços de alimentação durante todo o período do contrato, com a preparação dos alimentos e o seu consumo.

4.3.6 Controle de Pragas

O controle integrado de pragas será realizado em periodicidade mínima compatível com a atividade desempenhada, e sempre que necessário, por pessoal treinado ou empresa qualificada, cuja aplicação de produtos só deve ser realizada quando adotadas todas as medidas de prevenção nas instalações, insumos e alimentos, só podendo ser utilizados produtos registrados no Ministério da Saúde.

4.3.7 Pessoal

Os empregados deverão se apresentar nos locais de trabalho devidamente uniformizados com roupas, calçados e equipamentos de proteção individual (EPI) adequados à função respectiva e à legislação vigente, portando crachá de identificação funcional.

4.3.8 Boas práticas ambientais

Sempre que possível a contratada deverá observar os preceitos de:

Uso racional da água;

Eficiência energética;

Redução de produção de resíduos alimentares e melhor aproveitamento dos alimentos;

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Programa de coleta seletiva de resíduos sólidos;

Uso de produtos biodegradáveis;

Controle de poluição sonora no ambiente do restaurante;

Destinação final adequada de resíduos sólidos, de óleos utilizados em frituras e cocções.

4.4 Composição mínima dos cardápios

4.4.1 Segmento 1 – Lanchonete

Tabela 1 - Cardápio básico da Lanchonete

Período Sugestões

Manhã

Pães diversos, bolos diversos, manteiga, geleias diversas, frios, requeijão comum e light, queijos diversos, frutas (mínimo de 04 tipos diferentes), cereais integrais, açúcar, mel, pão de queijo, biscoitos salgados finos, torradas diversas, rosquinhas doces, pastas diversas, sanduíches naturais diversos, salada de frutas.

Tarde

Pães diversos, pão de queijo, biscoitos salgados diversos, tortas salgadas e doces, salgados fritos e assados diversos; petit-fours diversos, bombons, nutella, tapioca, crepe, geleia, frutas, pães diversos, bolos diversos, canapés, pastas quentes servidas em barquetes, etc.;

4.4.2 Segmento 2 - Self-Service

A Concessionária deverá fornecer, nos dias úteis, no mínimo os itens descritos na Tabela 2, podendo substituir aquele(s) que não tenha(m) aceitação dos usuários, mediante prévia anuência da Concedente.

Tabela 2 - Cardápio básico do self-service

Descrição Características

Cardápio mínimo exigido 3 tipos de proteína animal.

2 tipos de arroz, sendo um integral.

2 tipos de feijão.

5 tipos de guarnição, entre refogados, massas, farofas, tortas, etc.

8 tipos de salada entre simples e composta.

Buffet de massas (mínimo de 2 vezes por semana)

Temperos do tipo vinagre, azeite, sal e pimenta.

04 tipos de sobremesas e 05 tipos de bebidas (cobrados separadamente conforme Tabela 5).

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No “self-service” a quilo, os consumidores determinarão a variedade e quantidade de cada item a ser consumido.

A Concessionária deverá disponibilizar embalagens para viagem, sem custo adicional, do tipo “marmitex”, apropriadas para serem aquecidas em micro-ondas, sendo vedado o uso de materiais como alumínio, ferro, aço inox ou outros da mesma natureza.

Na refeição com a utilização de “marmitex”, os usuários determinarão a variedade dos itens disponíveis, com uma porção de prato principal. O valor a ser cobrado será o preço equivalente do quilo cobrado no “self-service”.

4.4.3 Formato Livre

Não há restrição quanto ao cardápio oferecido.

4.5 Da formulação dos cardápios

Para elaboração e execução dos cardápios, deverá ser observado o que segue:

Modelo de Cardápio Diário Básico Padrão;

Os cardápios deverão apresentar preparações variadas de modo a garantir boa aceitabilidade;

Deverão ser previstos cardápios diferenciados para as refeições, sem custos adicionais, para atendimento em datas comemorativas, tais como: Páscoa, Natal, Ano Novo, etc.;

A forma de preparo ficará a critério da Contratada, observado o cardápio básico apresentado;

O cardápio deverá ser variado, não se admitindo a repetição dos pratos na mesma semana;

Deverão ser oferecidas aos usuários opções para dietas saudáveis, balanceadas e especiais;

Deverão existir cardápios diferenciados para os segmentos 2 e 3;

Qualquer alteração de cardápio (inclusão ou a exclusão de produto) deverá ser prévia e formalmente informado ao órgão fiscalizador no dia da alteração;

Deverá ser oferecido o serviço de café para os usuários do restaurante de forma gratuita.

4.6 Valores de comercialização

Para o Segmento 1 – Lanchonete, o valor máximo de comercialização dar-se-á pelos valores contidos na Tabela 4, cabendo à Contratada verificar o perfil de consumo dos usuários e propor melhores condições de comercialização dos produtos.

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Tabela 4 - Preços máximos de comercialização da Lanchonete

Alimentos Preço Unitário (R$)

SANDUÍCHES

Sanduíche Natural - Ameixa e ricota R$ 4,50

Queijo quente preparado com pão de 50g (mínimo 30g de queijo) R$ 2,50

Presunto quente preparado com pão (mínimo 40g de presunto) R$ 3,00

Misto quente preparado com pão (mínimo de 30g de queijo e 30g de presunto)

R$ 3,00

Pão 50g com manteiga de leite R$ 1,50

Hambúrguer R$ 3,80

Cheeseburguer R$ 3,80

Pão com manteiga R$ 1,00

Torrada R$ 0,80

Pão com ovo R$ 2,50

Café colonial - Buffet (quilograma) R$ 29,70

SALGADOS

Coxinha de frango pesando no mínimo 80 g R$ 2,50

Coxinha de frango com catupiry pesando no mínimo 80 g R$ 2,50

Enroladinho pesando no mínimo 80 g - Queijo R$ 2,50

Enroladinho pesando no mínimo 80 g - Queijo e presunto R$ 2,50

Enroladinho pesando no mínimo 80 g - Salsicha R$ 2,40

Pão de queijo pesando no mínimo 80 g R$ 2,00

Pão de queijo – porção com 6 unidades R$ 2,50

Pão de Batata recheado R$ 3,80

Empada pesando no mínimo 80g - Frango R$ 2,50

Empada pesando no mínimo 80 g - Camarão R$ 3,00

Empada pesando no mínimo 80 g - Palmito R$ 3,00

Esfirra pesando no mínimo 80 g - Carne R$ 2,50

Esfirra pesando no mínimo 80 g - Frango R$ 2,50

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Risole pesando no mínimo 80 g - Carne R$ 2,50

Risole pesando no mínimo 80 g - Milho R$ 2,50

Quibe frito pesando no mínimo 80 g R$ 3,00

Empada pesando no mínimo 80 g – Queijo R$ 2,80

Pizza em fatia pesando no mínimo 80 g (diversos sabores) R$ 3,50

Pastel (massa caseira) pesando no mínimo 80 g - Carne R$ 2,50

Pastel (massa caseira) pesando no mínimo 80 g - Queijo R$ 2,50

Pastel (massa caseira) pesando no mínimo 80 g - Outros sabores R$ 2,50

DOCES

Tortas Doces (fatia 150 g) R$ 3,80

Pudim de Leite Condensado (Fatia 80 g) R$ 2,80

Salada de Frutas (com ou sem leite condensado) – 200 g R$ 3,00

Salada de Frutas (com ou sem leite condensado) – 300 g R$ 3,50

Brigadeiro (unidade) R$ 1,80

Quindim (unidade) R$ 2,50

Beijinho (unidade) R$ 1,80

Doce de Leite (em calda – copo com 80 g) R$ 2,00

Sobremesa: doces elaborados como tortas de chocolate, de frutas, charlote, pavê, bomba, sorvetes, etc. porção de 120 a 150 gramas per capita a preços de mercado, devendo haver no mínimo quatro opções, sendo pelo menos uma opção dietética para atender a pessoas diabéticas.

R$ 5,80

Folhados, doce e salgado (sabores variados) R$ 3,80

Tortas Salgadas (Fatia 150 g) R$ 3,80

BOLOS SIMPLES

Bolo de Cenoura (100 g) R$ 2,00

Bolo de Chocolate (100 g) R$ 2,00

Bolo de Aveia e Maçã (100 g) R$ 2,00

Bolo com sabor de frutas (laranja, coco, abacaxi) (100 g) R$ 2,00

Bolo de Milho (100 g) R$ 2,00

Bolo de Mandioca (100 g) R$ 2,80

Bolo de Fubá (100 g) R$ 2,00

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Bolo Integral (100 g) R$ 3,50

Pão de queijo tipo petisco – 20 g (porção com 10 unidades) R$ 4,50

Pão adocicado ou doce ou salgado, quente ou frio, com presunto de porco ou de peru ou de frango

R$ 3,50

Pão adocicado ou doce ou salgado, quente ou frio, com queijo tipo prato ou mozarela ou requeijão

R$ 3,50

Pão adocicado ou doce ou salgado, quente ou frio, com salame R$ 3,50

BEBIDAS

Suco de Fruta em polpa – sabores diversos (Açaí, acerola, cacau, carambola, cupuaçu, graviola, groselha, maracujá, melão, morango, pera, pêssego, umbu, uva) – 300 ml

R$ 2,80

Suco de Fruta in natura – sabores diversos (sem adição de conservantes): Abacaxi, goiaba, caju, laranja, limão, mamão, manga, tangerina, maracujá, morango, morango com laranja, laranja com cenoura, laranja com beterraba.

R$ 2,50

Achocolatado, Achocolatado Diet ou Light, Aveia, Farinha Láctea, Granola, Neston ou Ovomaltine (copo 300 ml)

R$ 3,00

Refrigerante em lata, sabores diversos, incluindo dietético (Diet ou Light) R$ 2,80

Refrigerante 500 ou 600 ml, incluindo dietético (Diet ou Light) R$ 3,50

Refrigerante 2 litros, incluindo dietético (Diet ou Light) R$ 7,00

Cafezinho em xícara de 50 ml (com ou sem açúcar) R$ 0,80

Café de máquina (equipamento da CONCONTRATADA ), inclusive do tipo expresso, servidos em xícaras de louça e colherinhas/pás descartáveis, açúcar e adoçante em sachê

R$ 3,50

Chá em diversos sabores (com ou sem açúcar) R$ 1,50

Chá gelado de sabores diversos (industrializado, em lata) R$ 3,50

Água mineral em copo de 200 ml (com ou sem gás) R$ 2,00

Água mineral em garrafa de 500 ml (com ou sem gás) R$ 2,50

Leite esterilizado integral, desnatado ou semidesnatado, quente ou frio, em copo de 300 ml

R$ 2,00

Pingado – Café com leite esterilizado integral, desnatado ou semidesnatado, quente ou frio, em copo de 300 ml (250 ml de leite e 50 ml de café)

R$ 2,80

Chocolate quente ou frio, Diet ou Light - Em copo (400 ml) R$ 3,50

Chocolate quente ou frio, Diet ou Light - Em xícara (200 ml) R$ 2,50

Iogurte Natural ou Desnatado, sabores diversos, copo (120 ml) R$ 2,50

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Vitamina de frutas, copo (300 ml) - mínimo de 3 frutas R$ 4,00

Suco de frutas em caixa de 200 ml (sabores diversos) R$ 2,50

Gelados

Sorvete (sabores diversos) - industrializado Tabela do fabricante (100 g) R$ 3,00

Picolé (sabores diversos) – industrializado (100 g) R$ 2,00

Mouses (sabores diversos - copo 100 g) R$ 3,00

Pavês (sabores diversos – copos 100 g) R$ 3,00

Guloseimas

Balas variadas (inclusive Diet ou Light) – Unidade R$ 0,20

Chocolates em barra ou bombons (inclusive Diet ou Light – industrializados) – Unidade

R$ 3,00

Gomas de mascar/chicletes (inclusive Diet ou Light) – industrializadas – Unidade

R$ 3,00

O valor máximo de comercialização das refeições para o segmento 2 – self service, e para o segmento 3, formato livre, é dado pela tabela 5 abaixo:

Tabela 5 - Preços máximos de comercialização das refeições

Tipos de refeição (descrição) Almoço Sobremesa

Tipo 2 – Self-Service R$ 22,78 / kg Livre

Tipo 3 - Formato Livre livre livre

4.7 Disposições gerais sobre o serviço

Os serviços de almoço deverão funcionar, no mínimo, das 11:30h (onze horas E TRINTA MINUTOS) às 14h e 30min (quatorze horas e trinta minutos), de segunda a sexta-feira, exceto feriados. Em dias de ponto facultativo, o funcionamento será a critério do DNIT, dependendo da expectativa de volume de servidores e funcionários presentes.

Os procedimentos de carga, descarga e retirada de lixo deverão ocorrer de acordo com os horários e as determinações da Concedente, de modo a respeitar demais as atividades desenvolvidas na Autarquia.

O abastecimento de insumos de ocorrerá das 7h (sete horas) às 10h (dez horas) na parte da manhã, de 15h (quinze horas) e 30min (trinta minutos) às 19h (dezenove horas) na parte da tarde;

Outros procedimentos mais complexos somente poderão ser realizados aos finais de semana, com o devido agendamento;

A limpeza da área da cozinha e dos equipamentos será de responsabilidade da Concessionária e às suas expensas;

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A concessionária não poderá transferir a outrem, no todo ou em parte, o objeto do contrato, nem mesmo a prestação de serviços vinculada a este.

4.8 Pagamento pelos serviços de alimentação

Os pagamentos relativos aos serviços de alimentação serão realizados diretamente pelos clientes, não havendo qualquer vínculo e/ou intermediação da Concedente nesta operação.

A Concessionária deverá disponibilizar, no mínimo, 03 (três) caixas para o recebimento dos pagamentos no horário do almoço e 01 (um) caixa para o pagamento das refeições da lanchonete, devendo prever o aumento do número de caixas caso haja um aumento no número de refeições servidas diariamente, com reflexos na formação de filas.

A Concessionária deverá oferecer diversas modalidades de pagamento, a saber: dinheiro, cartão, vales, convênios, tickets eletrônicos e de papel, etc, devendo ser disponibilizados os sistemas das principais bandeiras utilizadas pelos servidores, tais como Ecx Card, Visa Vale, Sodexo e outros, ficando vedada qualquer alteração em seu valor real.

A Concessionária deverá emitir e entregar cupom/nota fiscal a todos os usuários dos serviços do restaurante.

A concessionária deverá enviar ao DNIT, ao final de cada mês, uma cópia da leitura Z de cada dia de funcionamento dos caixas de pagamento para comprovar o faturamento aferido mensalmente.

4.9 Estimativas de consumo/demanda

As análises e projeções da demanda são de responsabilidade exclusiva da contratada, motivo pelo qual está prevista a possibilidade de realização de visitas técnicas ao local de prestação dos serviços, em momento prévio à execução da licitação.

5. PRAZOS ESTIPULADOS

Por se tratar de serviços contínuos e considerando-se que haverá a necessidade de realização de grandes investimentos, considerou-se o prazo de contrato de 30 (trinta) meses.

O 1º (primeiro) mês será destinado à mobilização da operação e o 30º (trigésimo) mês será destinado à desmobilização da operação (meses nos quais a Contratada não comercializará refeições).

O fornecimento das refeições deverá ocorrer, desta forma, do mês 2 (dois) até o mês 29 (vinte e nove) do contrato.

O prazo de início da prestação dos serviços não poderá exceder 30 (trinta) dias a partir da data da assinatura do contrato para a prestação de serviços estritamente de acordo com as especificações constantes deste Projeto Básico, responsabilizando-se, a Contratada, totalmente pela execução dos serviços.

Os prazos aqui referidos poderão ser prorrogados em conformidade com o disposto no Art. 57, inciso II da Lei nº 8.666/93 de 21/06/1993 e suas posteriores alterações.

6. MODALIDADE DE CONTRATAÇÃO

Concorrência - maior valor global de alíquota de repasse da receita bruta.

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7. DOTAÇÕES ORÇAMENTÁRIAS

Não há previsão de pagamento por parte do Poder Público e, portanto, não há a necessidade de dotação orçamentária.

8. PREVISÃO DE CUSTOS

Por se tratar de uma concessão onerosa em que haverá um repasse do faturamento bruto advindo da exploração comercial dos espaços cedidos ao Poder Público, não há previsão de custos. Ou seja, o custo para o Poder Público será de R$ 0,00 (zero reais) mensais.

9. VALORES REFERENCIAIS DE FATURAMENTO

Foi considerado para fins de cálculo de estimativa de faturamento mensal um consumo diário médio de 0,500 kg de refeição do segmento Self-Service para as 750 pessoas que se alimentam diariamente, considerando o preço da refeição na ordem de R$ 22,78.

Não foram computadas as receitas provenientes da utilização da Lanchonete.

Assim, ao longo de 22 dias de consumo, 750 pessoas consumiriam um total equivalente a 8.250,00kg de refeição, ficando estimado um faturamento bruto mensal mínimo da Contratada de R$ 187.935,00 (cento e oitenta e sete mil novecentos e trinta e cinco Reais) e o faturamento global do contrato de R$ 5.262.180,00 (cinco milhões, duzentos e sessenta e dois mil e cento e oitenta Reais), ao longo de 28 meses de receita.

Segmento Volume comercializado

mensalmente

Faturamento Bruto Mensal

Faturamento Bruto do contrato

Self-Service 8.250,00 kg R$ 187.935,00 R$ 5.262.180,00

TOTAL R$ 5.262.180,00

10. PAGAMENTO

O pagamento será realizado mediante a apuração mensal do faturamento bruto resultante da exploração comercial dos espaços concedidos pela empresa Contratada. Sobre o valor apurado de faturamento será aplicada a alíquota de repasse constante na proposta vencedora, o que resultará na definição do valor devido ao Poder Público no mês de referência.

Os subitens a seguir ilustram o processo.

10.1 Sistema de Mensuração do Desempenho

A contratada deverá disponibilizar na saída de cada um dos restaurantes dos segmentos disponibilizados um painel eletrônico de votação composto por 3 opções de votação: Ótimo ou Bom, Regular e Ruim.

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O quesito da pesquisa será relacionado à satisfação geral do usuário com os serviços de alimentação prestados.

O cliente opinará sobre o quesito da pesquisa pressionando o botão de uma das opções – Ótimo ou Bom, Regular ou Ruim - após o término da refeição e o seu respectivo pagamento.

Os resultados deverão permanecer ocultos ao usuário e somente o administrador da contratada e o gestor do contrato por parte da contratante deverão possuir a chave para a visualização dos resultados. Os dados das variáveis deverão permanecer memorizados e não alterados, mesmo na ausência de alimentação elétrica.

O gestor do contrato deverá ter total autonomia para recolher os resultados e auditar a apuração a qualquer momento durante a vigência do contrato.

10.1.1 Índice de Desempenho (ID)

O Índice de Desempenho do Fornecedor será calculado mediante a apuração consolidada mensal dos resultados extraídos do painel de votação de cada um dos segmentos conforme abaixo:

Onde,

ID – Índice de Desempenho, em %

Oi – é o total de votações classificadas como “ótimo” no restaurante do segmento “i”

Bi - é o total de votações classificadas como “bom” no restaurante do segmento “i”

Ri - é o total de votações classificadas como “ruim” no restaurante do segmento “i”

“i” – é o serviço de alimentação do segmento 1, 2 ou 3.

A coleta e análise dos dados das votações serão realizadas sempre no primeiro dia útil do mês seguinte ao mês de apuração.

O período de apuração compreenderá todos os dias úteis do mês de referência. Entende-se por dia útil os dias em que o trabalho no DNIT ocorrer normalmente.

10.2 Modelo de cálculo do valor de repasse

Exceto nas hipóteses previstas no contrato, o pagamento do valor de repasse será proporcional ao volume de faturamento apresentado pela contratada, e também da qualidade dos serviços prestados, e será devido a partir do mês subsequente ao do início da operação, ou seja, o primeiro pagamento ocorrerá no 3º mês do contrato, uma vez que a operação só se inicia no 2º mês.

O valor efetivo de repasse, calculado mensalmente, será apurado conforme a fórmula abaixo:

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Onde,

VER – Valor Efetivo de Repasse, a ser pago mensalmente pela contratada à contratante.

VCR – Valor Calculado de Repasse, conforme será apresentado no item 10.2.1.

VMR – Valor Mínimo de Repasse, conforme será apresentado no item 10.2.2.

10.2.1 Valor Calculado de Repasse (VCR)

Onde,

VNR = Valor Nominal de Repasse, a ser calculado conforme instruções apresentadas no item 10.2.1.1.

FV = Fator de Volume, a ser calculado conforme instruções abaixo

FD = Fator de Desempenho, a ser calculado conforme instruções abaixo

10.2.1.1 Valor Nominal de Repasse (VNR)

O Valor Nominal de Repasse será computado com base na incidência de uma alíquota (%) pré-fixada, de valor igual àquela apresentada na proposta comercial vencedora, sobre o faturamento bruto, ou receita bruta (receita total da venda de produtos e/ou serviços), apurado nos espaços concedidos, conforme equação abaixo:

Onde,

FBi - Faturamento Bruto apurado no espaço concedido “i”

“i” - Segmento 1, 2 ou 3

tr – Taxa de Repasse, em % da receita bruta, constante da proposta final vencedora.

Toda e qualquer fonte de receita resultante da operação comercial nos espaços concedidos será computada para fins de cálculo do Valor Nominal de Repasse.

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10.2.1.2 Fator de Volume (FV)

O Fator de Volume é um fator porcentual (%) de ajuste do Valor de Repasse à escala de faturamento. Quanto maior for o faturamento apurado (volume de vendas), maior será o desconto provocado pelo Fator de Volume, conforme abaixo:

Tabela 2 – Fator de Volume (FV)

Patamar de Faturamento FV

Até R$ 187.935,00 100%

De R$ 187.935,01 a R$ 217.935,00 99%

De R$ 217.935,01 a R$ 247.935,00 98%

De R$ 247.935,01 a R$ 277.935,00 97%

De R$ 277.935,01 a R$ 307.935,00 96%

Acima de R$ 307.935,00 95%

10.2.1.3 Fator de Desempenho (FD)

O Índice de Desempenho (ID) será aferido mensalmente conforme regras apresentadas no item 10.1.1.

O Fator de Desempenho (FD) tem por efeito modular o valor de repasse em função do resultado apurado do ID no período de referência, refletindo a qualidade dos serviços entregues pela contratada ao usuário final. O FD terá um valor definido segundo a tabela abaixo:

Tabela 2 – Fator de Desempenho (FD)

ID FD

Acima de 95,0% 90%

De 90,1% a 95,0% 92%

De 85,1% a 90,0% 94%

De 80,1% a 85,0% 96%

De 75,0% a 80,0% 98%

Abaixo de 75,0% 100%

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10.2.2 Valor Mínimo de Repasse (VMR)

O Valor de Repasse nunca será inferior ao valor dado pela equação abaixo:

Onde,

VMR - Valor Mínimo de Repasse

FBM – Faturamento Bruto Mínimo para fins de apuração do VMR, que será equivalente a 187.935,00 (cento e oitenta e sete mil, novecentos e trinta e cinco Reais) ao mês, compatível com os valores referenciais apresentados no item 9.

11 CONDIÇÕES COMERCIAIS

As condições comerciais são apresentadas a seguir.

11.1 Subcontratação

É facultado à Contratada subcontratar serviços referentes às obras e serviços técnicos de engenharia necessários à construção e ou adequação das áreas do restaurante e do seu entorno. Fica facultada a subcontratação de outros serviços específicos, acessórios à execução do objeto, excetuando-se os serviços ligados diretamente à produção e dispensação da alimentação aos usuários.

11.2 Consórcio

Não será permitida a participação de Consórcios ou Empresas Estrangeiras nesta licitação, haja vista que o objeto a ser licitado, devido a sua simplicidade, não comporta a participação de consórcios ou empresas estrangeiras.

11.3 Controle de Faturamento

Para fins de apuração do faturamento bruto dos restaurantes objeto desta concessão, serão consideradas e apuradas todas as fontes de receitas advindas da exploração econômica das áreas cedidas, tais como, mas não se restringindo a:

Comercialização de refeições;

Comercialização de bebidas;

Comercialização de bomboniere (doces, chicletes e correlatos);

Comercialização de outros produtos;

Etc.

A contratada deverá fazer uso de equipamento emissor de cupom fiscal (ECF) ou realizar a emissão de documentos fiscais por processamento eletrônico de dados (PED). Além disso, deverá facilitar e fornecer, sempre que solicitado, os registros e livros fiscais equivalentes.

11.4 Seguros cobertura básica e responsabilidade civil

A Contratada deverá contratar, no primeiro mês de contrato, as apólices de responsabilidade civil e cobertura básica de riscos nomeados contemplando, pelo menos, os riscos básicos (incêndio, queda de raio e explosão de qualquer natureza).

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O valor mínimo de indenização deverá ser compatível com os valores dos bens da Contratada e da Contratante.

Caso se faça necessária alguma adequação da infraestrutura, a Contratada deverá contratar apólices de risco de engenharia e responsabilidade civil para a etapa de obra.

11.5 Garantia de Execução do contrato

A contratada deverá manter, em favor da contratante, como garantia do fiel cumprimento das obrigações contratuais, garantia de execução do contrato no montante de R$ 105.243,60 (cento e cinco mil duzentos e quarentas e três Reais e sessenta centavos), equivalente a 2,0% do valor estimado da contratação.

Os montantes mínimos da garantia de execução do contrato serão reajustados anualmente pelo IPCA - Grupo Alimentação e Bebidas – Item Alimentação Fora do Domicílio no Brasil, na mesma data dos reajustes do Contrato.

11.6 Reajuste dos preços

Os valores do CONTRATO, inclusive os da refeição, poderão ser reajustados anualmente pelo IPCA - Grupo Alimentação e Bebidas – Item Alimentação Fora do Domicílio no Brasil, publicado pelo IBGE, mediante solicitação de qualquer uma das Partes, Contratante e Contratada, e com anuência da Contratante.

11.7 Usos diversos do espaço concedido

Desde que o atendimento aos usuários permanentes do prédio, assim entendidos como sendo os servidores públicos e terceirizados que ali trabalham, não seja prejudicado, a Contratada poderá atender a outros consumidores.

o Entende-se que a empresa contratada poderá explorar a instalação concedida para fins de produção e comercialização de refeições a outros usuários.

11.8 Atendimento ao usuário

O restaurante, em todos os seus segmentos, será aberto ao público em geral. Os preços para venda das refeições destinadas ao consumo do público em geral não poderão ser distintos dos previstos no item 4.6.

As refeições servidas serão integralmente pagas pelos consumidores, sem qualquer complementação do preço pela Contratante.

Para a realização dos pagamentos pelos consumidores do restaurante, a Contratada deverá disponibilizar sistemas de pagamentos em dinheiro, cheques e meios eletrônicos (como cartões de crédito e débito das bandeiras Visa, Mastercard, Ticket, Visa Vale, entre outros).

11.9 Bens da concessão

São bens vinculados à concessão aqueles que:

pertençam à Contratante e sejam cedidos para uso da CONCESSIONÁRIA;

pertençam à Contratada ou sejam por esta adquiridos com o objetivo de executar o presente Contrato;

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sejam fruto de obras, melhorias, benfeitorias e acessões realizadas pela Contratada com o objetivo de executar o presente CONTRATO;

pertençam à Contratante e sejam abrigados nas áreas concedidas sob mera guarda da Contratada.

Cabe à Contratada devolver ou reverter à Contratante, ao término do contrato, e em condições de uso e estado de conservação equivalentes àquelas à data de cessão, os bens que:

pertençam à Contratante e foram cedidos para o cumprimento do contrato;

as obras e acessões executadas pela Contratada e vinculadas ao empreendimento, juntamente com os equipamentos fixos respectivos.

Os demais bens que pertençam à Contratada, para seu uso próprio, tais como suprimentos de uso corrente, peças de reposição, equipamentos, mobiliário, utensílios e correlatos, conforme diretrizes apresentadas nos subitens acima, não serão elegíveis à reversão ou transferência à Contratante.

A Contratada deve efetuar a manutenção corretiva e preventiva dos bens da concessão de modo a conservá-los em condições adequadas de uso, respeitando as normas técnicas relativas à saúde, segurança, higiene, conforto, sustentabilidade ambiental, entre outros parâmetros essenciais à sua boa utilização.

No caso de quebra ou extravio dos bens da concessão, a Contratada deverá efetuar o conserto, a substituição ou a reposição do bem.

11.10 Equilíbrio econômico-financeiro do contrato

Somente caberá a recomposição do equilíbrio econômico-financeiro da CONCESSÃO nas hipóteses abaixo descritas:

modificação unilateral, imposta pela Contratante, nas especificações e obrigações previstas no Contrato, desde que, como resultado direto da modificação, verifique-se para a Contratada alteração substancial do resultado econômico da Concessão;

ocorrência de eventos de caso fortuito ou força maior não cobertos por seguro, observados os limites de responsabilidade indicados no item 10.4;

o A ocorrência de caso fortuito ou de força maior, cujas consequências não sejam cobertas por seguro, tem o efeito de exonerar as partes de responsabilidade pelo não-cumprimento das obrigações decorrentes do contrato, descumpridas em virtude de tais ocorrências;

o na ocorrência de caso fortuito ou força maior, cujas consequências não sejam cobertas por seguro, a parte afetada por onerosidade excessiva poderá requerer a extinção ou a revisão extraordinária do contrato;

atraso ou omissão da Contratante nas providências que lhe cabem na relação contratual dos quais resulte alteração substancial do resultado econômico da Concessão.

12. OBRIGAÇÕES DA CONCEDENTE

I. Disponibilizar a área física à Concessionária;

II. Promover o acompanhamento e a fiscalização da execução dos serviços por meio do gestor do contrato ou pessoa designada pela Administração Pública, nos termos do art. 67, da Lei n° 8.666/93, e exigir medidas corretivas por parte da Concessionária, quando necessário, podendo, ainda, sustar, recusar, mandar fazer ou desfazer qualquer prestação de serviços que esteja em desacordo com as exigências especificadas neste Projeto Básico;

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III. Exigir, durante a vigência do contrato, o cumprimento das obrigações assumidas pela Concessionária, bem como a manutenção de todas as condições de habilitação e qualificação exigidas na licitação;

IV. Assegurar o livre acesso dos empregados da Concessionária, em dias e horários previamente estipulados, quando devidamente identificados, aos locais em que devam executar suas tarefas;

V. Prestar as informações e os esclarecimentos que venham a ser solicitados, no que tange à prestação do serviço;

VI. Fiscalizar a execução do contrato.

a. O cumprimento das obrigações contratuais será fiscalizado, a qualquer hora e em todas as etapas da sua execução, pelo gestor ou por preposto designado pela Concedente, a quem competirá zelar pela perfeita execução do pactuado, em conformidade com o previsto no Edital, na proposta da Concessionária e neste instrumento. Em caso de eventual irregularidade, inexecução ou desconformidade na execução do contrato, o agente fiscalizador dará ciência à Concedente do sucedido, fazendo-o por escrito, bem assim das providências exigidas da Concessionária para sanar a falha ou defeito apontado, além de definir prazo. Todo e qualquer dano decorrente da inexecução parcial ou total do contrato, ainda que imposto a terceiros, será de única e exclusiva responsabilidade da Concessionária.

b. A pessoa que fizer a fiscalização terá livre acesso ao interior das áreas concedidas e a ele caberá fiscalizar a guarda, armazenamento, seleção dos produtos, bem como todas as demais obrigações contratuais.

c. A fiscalização de que trata esta cláusula não exclui nem reduz a responsabilidade da Concessionária por quaisquer irregularidades, inexecuções ou desconformidades havidas na execução do ajuste, incluídas imperfeições de natureza técnica e aquelas provenientes de vício redibitório, tal como definido pela lei civil.

VII. Efetuar, bimestralmente, pesquisa de satisfação da clientela do restaurante, conforme Anexo IV, visando apurar o grau de satisfação em relação aos serviços prestados, para adoção de medidas corretivas, se necessário;

a. Para a amostra da pesquisa de satisfação serão distribuídos 450 formulários aos usuários do restaurante. A apuração será efetuada considerando o número de formulários efetivamente preenchidos.

b. Todo o processo de avaliação será organizado pela equipe do órgão fiscalizador;

VIII. Aplicar os ajustes em decorrência do descumprimento dos níveis de serviço acordados sobre o faturamento mensal da Concessionária;

IX. Ordenar a imediata retirada do local, bem como a substituição do empregado da Concessionária que estiver sem uniforme ou crachá; que embaraçar ou dificultar a fiscalização;

X. Efetuar inspeções periódicas para verificar se os bens colocados à disposição da Concessionária estão sendo utilizados e conservados corretamente;

13. OBRIGAÇÕES DA CONCESSIONÁRIA

a) Quanto à operação dos serviços, serão obrigações da Concessionária:

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I. Prestar, no mínimo, os 2 (dois) tipos de serviços distintos de restaurante na área concedida, nos termos definidos no presente documento;

II. Assumir todo o ônus necessário à prestação destes serviços, como: ajustes na construção disponibilizada pela Concedente; fornecimento de equipamentos e mobiliários complementares; fornecimento de matéria prima de boa qualidade; fornecimento de mão de obra adequada, em quantidade suficiente para a execução dos serviços de preparo e entrega das refeições, de limpeza, entre outros;

III. Entregar cópia do Alvará de Funcionamento no prazo de 60 (sessenta) dias após o início das atividades; o qual poderá ser prorrogado, a critério da Concedente, se for aceita a fundamentação do pedido de prorrogação;

IV. Entregar cópia do Alvará Sanitário no prazo de 60 (sessenta) dias após o início das atividades; o qual poderá ser prorrogado, a critério da Concedente, se for aceita a fundamentação do pedido de prorrogação;

V. Adquirir e disponibilizar todos os utensílios de cozinha para a prestação dos serviços, tais como: pratos, travessas, talheres, copos, xícaras, guardanapos, galheteiros (paliteiros, saleiros, azeite, vinagre, molhos para saladas etc.), toalhas de mesa e outros necessários ao funcionamento dos serviços, os quais devem estar em perfeito estado, ser padronizados e adequados à sua função.

VI. Observar as especificações mínimas exigidas para cada tipo de serviço;

VII. Respeitar as determinações da Concedente a respeito dos horários de funcionamento, de carga, descarga e retirada de lixo;

VIII. Apresentar o Manual de Boas Práticas de acordo com a legislação exigida pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), na data de início das operações;

IX. Manter, em local visível, tabela de preços com todos os produtos postos para comercialização nos restaurantes e o valor do quilo das refeições, sendo vedada a inclusão de taxas nos preços da tabela ou sua cobrança à parte;

X. Submeter-se às normas de segurança da Concedente, em especial quanto ao acesso às suas dependências;

XI. Assegurar que todo empregado que cometer falta disciplinar qualificada como de natureza grave, tais como roubo, furto, agressão física ou qualquer outra conduta que se caracterize crime, não seja mantido nem retorne às instalações da Concedente.

b) Quanto à limpeza, serão obrigações da Concessionária:

I. Cumprir as determinações sanitárias vigentes sobre higienização dos espaços, dos utensílios, dos equipamentos, bem como sobre acondicionamento e remoção de lixo;

II. Manter rigorosamente higienizados os utensílios, equipamentos e os locais de preparação dos alimentos, antes e após a sua utilização, com o uso de produtos registrados no Ministério da Saúde;

III. Manter limpos os ambientes dos salões durante o período das refeições, inclusive com a retirada de objetos em desuso, liberação das mesas para a rotação entre os consumidores, recolhimento de restos alimentares e de itens descartáveis, acondicionando-os na forma e locais adequados;

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IV. Responsabilizar-se pela adequada coleta, armazenagem e disposição do lixo;

V. Identificar e acondicionar os produtos saneantes em local reservado para essa finalidade e obedecer às determinações do fabricante quanto à diluição, o tempo de contato e modo de uso/aplicação desses produtos;

VI. Utilizar utensílios e equipamentos de higienização e conservá-los limpos, disponíveis em número suficiente e guardados em local reservado para essa finalidade, impedindo que entrem em contato com os alimentos;

VII. Realizar, às suas expensas, a dedetização/desratização mensalmente, ou sempre que necessário, de toda a área concedida, em horário que não prejudique a prestação dos serviços;

VIII. Realizar outras ações para o controle de vetores e pragas urbanas, impedindo a atração, o abrigo, o acesso e/ou proliferação dos mesmos conforme Resolução Diretoria Colegiada n. 216, de 15 de setembro de 2004, da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA);

IX. Realizar higienização da área concedida conforme a periodicidade abaixo:

X. Proceder à higienização e desinfecção de pisos, ralos, paredes, janelas, inclusive da área externa (local de recebimento de gêneros e de materiais), das dependências vinculadas ao restaurante, observadas as normas sanitárias vigentes e as boas práticas do setor de alimentação coletiva;

XI. Proceder à higienização dos refeitórios (incluindo mesas e bancos), inclusive com o recolhimento de restos alimentares e de descartáveis, no período da execução do serviço (almoço), acondicionando-os de forma adequada e encaminhando-os ao local determinado pela Concedente;

XII. Manter, com recursos próprios, materiais e humanos, a limpeza e conservação das áreas internas de produção e operação do restaurante;

XIII. Realizar a limpeza das áreas internas da cozinha;

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XIV. A Concessionária deverá recolher diariamente, e quantas vezes se fizerem necessárias, resíduos alimentares das dependências utilizadas, acondicionando-os devidamente e encaminhando-os até local determinado pela Concedente, observada a legislação ambiental

c) Quanto à qualidade dos serviços e produtos ofertados, serão obrigações da Concessionária:

I. Obedecer todas as normas técnicas sanitárias vigentes referentes aos serviços de alimentação, observando qualquer modificação ou atualização que impacte na prestação dos serviços;

II. Zelar pelo bom atendimento aos clientes, definindo estratégias de operação que possam diminuir as filas e o tempo de espera dos usuários;

III. Cumprir as determinações da Portaria n° 326, de 30/07/1997, da Secretaria de Vigilância Sanitária do Ministério da Saúde quanto ao padrão de qualidade dos gêneros alimentícios;

IV. Utilizar somente produtos de boa qualidade;

V. Utilizar somente água filtrada no preparo de bebidas e gelo;

VI. Utilizar produtos de origem animal que possuam Selo de Inspeção Sanitária (SIF) e a identificação do fornecedor, podendo a Concedente exigir a comprovação de procedência deste a qualquer tempo;

VII. Não reutilizar óleos vegetais para frituras;

VIII. Disponibilizar dietas especiais, bem como bebidas e lanches, se for o caso, para pessoas que possuam restrições ao consumo de alimentos, como , hipertensos, diabéticos, etc, com identificação clara para o consumidor quanto às suas especificações;

IX. Refazer ou substituir os itens constantes do cardápio, considerados pelos responsáveis pela fiscalização sem condições de serem consumidos;

X. Organizar e acondicionar os alimentos preparados para consumo conforme as condições higiênico-sanitárias definidas na Resolução da Diretoria Colegiada n. 216/2004, da Agência Nacional de Vigilância Sanitária;

XI. Manter quantidades suficientes de gêneros alimentícios durante o horário de funcionamento do restaurante, evitando a falta de itens durante o serviço;

XII. Dispor as mesas corretamente no início das refeições;

XIII. Caso opte por utilizar jogos de toalha de mesa, deve disponibilizá-los em cor clara, providenciando sua troca diária ou a utilização de proteção descartável apropriada sobre aqueles, em cores claras e contrastantes;

XIV. Disponibilizar guardanapos e talheres, acondicionados em sacos plásticos apropriados, em local de fácil acesso;

XV. Dispor de cubas de aço inoxidável em número suficiente para reposição dos alimentos;

XVI. Garantir que seus empregados sejam bem qualificados e treinados para prestarem os serviços com polidez, educação, higiene, presteza e responsabilidade com as atividades desenvolvidas.;

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XVII. Garantir que seus empregados tenham acesso apenas às áreas públicas da Cidade Administrativa e a área concedida;

XVIII. Apresentar, em até 15 (quinze) dias após notificação, plano de melhorias para a prestação de serviço, caso obtenha resultado inferior a 80% de aprovação na pesquisa de satisfação a ser realizada junto aos usuários;

XIX. Implantar os planos de melhorias propostos conforme determinações e prazos estabelecidos pela Concedente.

d) Quanto à produção das refeições, a Concessionária deverá:

l. contratar nutricionistas em número suficiente, na proporção de 01 (um) profissional para cada 1000 (um mil) refeições servidas por dia, que deverão supervisionar diariamente e, em todos os horários, a produção das refeições;

ll. manter o padrão de qualidade e de uniformidade da alimentação, dos produtos e dos serviços oferecidos aos usuários, independentemente das escalas de serviços adotadas;

lll. manter o ambiente da área interna sem presença de focos de insalubridade, animais ou plantas, vetores ou pragas;

IV. afixar, semanalmente, cardápio diário completo, nas dependências do restaurante;

V. operar em horários pré-determinados para o recebimento de gêneros e produtos alimentícios, bem como de materiais, de forma a não interferir na rotina do DNIT e do Restaurante/Lanchonete;

VI.resfriar os alimentos em equipamentos apropriados e armazená-los corretamente;

VII. respeitar as limitações das instalações quando proceder à finalização ou preparação final de outros alimentos na cozinha do Centro de Convivência;

VIII. respeitar o limite de exaustão da cozinha de regeneração/finalização quando grelhar carnes;

IX. realizar com eficiência a reposição dos alimentos nas ilhas de distribuição;

X. cumprir rigorosamente os horários de abertura, fechamento, abastecimento e retirada de lixo definidas pela Concedente;

e) Quanto à área e aos bens cedidos, serão obrigações da Concessionária:

I. Realizar manutenção preventiva e corretiva dos móveis e dos equipamentos cedidos, às suas expensas, seguindo sempre as recomendações do fabricante e zelando para que estas não prejudiquem a prestação do serviço;

II. Solicitar autorização prévia da Concedente para realizar a substituição, movimentação ou retirada de qualquer bem de propriedade desta;

III. Arcar com as despesas decorrentes da operação e utilização dos sistemas de água, esgoto, iluminação e energia, devendo efetuar os pagamentos por meio de Guia de Recolhimento da União - GRU;

IV. Devolver à Concedente, ao término do contrato, nas mesmas condições em que foram entregues, os móveis e equipamentos cedidos e a edificação. Caso seja necessário,

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substituir o móvel ou equipamento danificado por outro novo ou indenizar à concedente o valor correspondente aos equipamentos que não forem entregues ou se tornarem inutilizáveis. As benfeitorias vinculadas a esta operação, juntamente com os equipamentos fixos respectivos, serão considerados bens reversíveis;

V. Instalar-se no DNIT, às expensas próprias e com plena responsabilidade, bem como realizar as obras de adequação, ambientação e instalação dos equipamentos necessários ao funcionamento das atividades envolvidas no presente projeto básico não se admitindo que promova qualquer redução no valor a ser pago à Concedente em função de tais despesas.

VI. Instalar, sem ônus para o DNIT, medidores de consumo de água e de energia elétrica, que abranjam, tão somente, o consumo medido da área do Restaurante e deverão estar dentro dos padrões exigidos pela Companhia Energética de Brasília – CEB e pela Companhia de Saneamento do Distrito Federal – CAESB. A instalação terá de ocorrer antes do início das atividades contratadas e será supervisionada e aprovada pela Administração do DNIT.

VII. As contas de consumo de água/esgoto e energia elétrica oriundas dos medidores instalados são despesas exclusivas da CONTRATADA.

VIII. Os medidores acima citados, após o encerramento do Contrato, passarão a compor o patrimônio do DNIT, sem que caiba qualquer indenização à CONTRATADA, a qualquer título.

IX. Responsabilizar-se pelas instalações físicas, pintura, pisos, vidros, instalações elétricas (inclusive troca de lâmpadas), hidráulicas, caixas de gordura, rede de esgoto, grelhas, tubulações de escoamento, devendo zelar por sua conservação e realizar manutenções, sempre que seja necessário, com autorização prévia da Concedente;

X. Responsabilizar-se integralmente pelas atividades e serviços relacionados ao objeto do contrato, nos termos da legislação vigente;

XI. Executar o serviço objeto do Contrato, utilizando as instalações, equipamentos, móveis, entre outros, da Concedente;

XII. Complementar, se necessário, e às suas expensas, os equipamentos para a execução do serviço, mediante prévia autorização da Concedente, podendo retirá-los ao término do contrato;

XIII. Adequar as necessidades de suas atividades à capacidade técnica dos equipamentos e instalações disponibilizados. Qualquer alteração deverá ser submetida à aprovação da Concedente;

XVI. Caso utilize na copa de lavagem lavadora de louças, essa deverá ter consumo de energia adequado ao sistema elétrico das instalações. Este equipamento deverá ter previsão de reuso de água, operando com 30% do consumo normalmente operado por outras máquinas do mercado;

XV. Manter em perfeitas condições de uso as dependências e equipamentos vinculados à exploração do empreendimento, responsabilizando-se por eventuais extravios ou quebras;

XVI. Responsabilizar-se pelos entupimentos causados na rede de esgotos vinculada ao restaurante, realizando reparos imediatos, às suas expensas;

XVII. Executar a manutenção corretiva dos equipamentos, substituindo-os de imediato quando necessário, a fim de garantir a continuidade da oferta dos serviços aos usuários;

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XVIII. Contratar seguro para a área concedida, bem como para os equipamentos, sistemas e instalações da cozinha de regeneração do Centro de Convivência da Cidade Administrativa;

XIX. Providenciar a contagem e verificação do estado de conservação dos equipamentos, bem como da cozinha, na presença de preposto designado pela Concedente, com antecedência mínima de 90 (noventa) dias do término do Contrato, para possíveis reparos, substituições ou reposições, durante o citado período;

XX. Garantir que as dependências vinculadas à exploração do empreendimento sejam exclusivamente utilizadas para atender ao objeto do contrato;

XXI. Retirar equipamentos somente com autorização prévia e formal da Concedente;

XXII. Realizar, até o último dia do prazo da concessão de uso, a revisão geral nos equipamentos que lhes forem entregues para uso, com o objetivo de deixar as instalações e os equipamentos em perfeitas condições de funcionamento, de forma a não interromper o fornecimento de refeições;

XXIII. Apresentar documento com a relação dos bens de sua propriedade que estejam nas dependências da Cidade Administrativa à Intendência, sempre que for inserido algum equipamento, móvel ou utensílio;

XIV. Responsabilizar-se por danos causados ao patrimônio da Cidade Administrativa.

f) Quanto à saúde e à segurança alimentar, será obrigações da Concessionária:

l. Realizar os procedimentos, bem como utilizar os produtos adequados à perfeita higienização dos alimentos;

ll. Utilizar apenas alimentos com prazo de validade vigente na preparação dos produtos a serem servidos;

lll. Descartar, de maneira apropriada, os alimentos prontos que não foram consumidos no mesmo dia da sua preparação, sendo proibida sua reutilização em cardápios futuros;

lV. Coletar, diariamente, amostras de todos os alimentos servidos, e conservá-las em recipientes devidamente higienizados, sob condições adequadas de refrigeração, por um período de 72 (setenta e duas) horas, obedecidas as recomendações técnicas de coleta das amostras, devendo realizar a análise microbiológica às suas expensas, quando solicitado pela Concedente.

V. Seguir a legislação sanitária em vigor, respondendo com exclusividade por todas e quaisquer multas ou intervenções das autoridades competentes, bem como por problemas causados aos usuários relativos aos alimentos fornecidos, configurando-se falta grave a interdição do restaurante por qualquer motivo.

g) Quanto aos empregados, serão obrigações da Concessionária:

I. Encaminhar à Concedente, no prazo de 30 dias do início das operações, e manter atualizada relação que contenha nomes, funções e horário de trabalho de todos os empregados;

II. Identificar de maneira diferenciada os empregados responsáveis pela atividade de higienização das instalações sanitárias daqueles que realizam a manipulação de alimentos;

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III. Manter os empregados devidamente registrados, com carteira de trabalho atualizada, qualificados e em quantidade suficiente para a prestação adequada e tempestiva dos serviços, se responsabilizando, exclusivamente, por todos os salários, impostos, taxas, encargos sociais e trabalhistas, e quaisquer outras exigências legais ou regulamentares que venham a incidir sobre a atividade, assumindo, portanto, todos os ônus da relação trabalhista, incluídas as indenizações por acidentes, moléstias e outros fatores de natureza profissional e/ou ocupacional;

IV. Apresentar, sempre que solicitado, Carteira de Saúde, na forma legal, dos empregados designados para os serviços nas dependências do restaurante da Concedente, em conformidade com a Portaria n° 3.214, de 08 de junho de 1978 (NR-7), e demais normas de segurança e medicina do trabalho em vigor;

V. Apresentar, sempre que solicitado, exames laboratoriais dos empregados (parasitológico e coprocultura), bem como exame clínico, com ênfase para a dermatologia, conforme determinação da Portaria n°3.214, de 08/06/1978, da NR-7 do TEM, item 4 RDC 216 da ANVISA, e demais normas de segurança e medicina no trabalho em vigor; Substituir o empregado que apresentar sinais de qualquer doença incompatível com a sua função;

VI. Afixar em local visível relação nominal dos empregados, constando funções e horários de trabalho;

VII. Fornecer aos seus funcionários uniformes completos (calças, blusas, calçados, aventais plásticos, touca/rede ou gorro, máscaras e luvas descartáveis para manipulação, limpeza, etc), de acordo com suas atividades, de cor clara, em quantidade suficiente, devendo substituí-los sempre que necessário;

VIII. Garantir que os funcionários estejam sempre uniformizados, em boas condições de higiene e aparência, de cabelos e unhas aparadas e sem esmaltes, barbas raspadas, portando crachás de identificação com nome do empregado em destaque e nome da Concessionária;

IX. Substituir qualquer empregado ou representante cuja atuação, permanência e/ou comportamento sejam julgados prejudiciais ou inconvenientes à Concessionária ou ao interesse do serviço público, sempre que solicitado pela Concedente;

X. Responsabilizar-se, em caso de acidentes que venham a vitimar seus empregados quando em serviço, por tudo que as leis trabalhistas e previdenciárias lhes assegurem e pelas demais exigências legais para o exercício da função;

XI. Proporcionar treinamento continuado da equipe, visando aperfeiçoamento nas áreas de manipulação de alimentos, segurança alimentar, boas práticas e demais temas que sejam relevantes para o desempenho do objeto do contrato, conforme orientação da Resolução Diretoria Colegiada N° 216, de 15 de setembro de 2004, da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA);

XII. Comprovar a habilitação de todos os empregados por meio de treinamento específico na sua área de atuação;

XIII. Responder por danos, desaparecimentos de bens patrimoniais e por avarias que venham a ser causadas por seus empregados ou prepostos, por dolo ou culpa, a terceiros ou à própria Concedente, providenciando a reposição dos bens com qualidade idêntica ou semelhante ou, ainda, ressarcir o valor correspondente, desde que fique comprovada a responsabilidade, sem prejuízo de outras cominações legais;

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XIV. Instruir seus empregados quanto a critérios de segurança na prevenção de acidentes e incêndios nas dependências da Concedente;

XV. Fornecer pessoal em número suficiente à execução do objeto deste Contrato, que devem ser capacitados para exercer suas funções;

XVI. Manter nutricionistas em número suficiente, na proporção de 01 (um) profissional para cada 1000 (um mil) refeições servidas por dia, que deverão supervisionar diariamente e, em todos os horários, a produção das refeições. Sendo que um deverá exercer a função de responsável técnico pelos serviços, substituindo-o em seus impedimentos por outro profissional de mesmo nível, ou superior, mediante prévia aprovação da Concedente;

XVII. Realizar exames de saúde periódicos, a cada 12 (doze) meses, além dos exames admissionais, demissionais, inclusive exames específicos, de acordo com as normas vigentes e as recomendações da Vigilância Sanitária, de todo pessoal do serviço, arcando com as despesas, e apresentar à Concedente os laudos, quando solicitados;

XVIII. Identificar, acompanhar e orientar adequadamente o empregado em período de experiência;

XIX. Permitir o acesso de pessoas externas ao serviço somente com a autorização expressa da Concedente;

XX. Arcar com todas as despesas decorrentes da alimentação de seus empregados.

h) Quanto às condições para pagamento a serem concedidas aos clientes, deverá a Concessionária:

l. Oferecer diversas modalidades de pagamento, a saber: dinheiro, cartão, vales, convênios, tickets eletrônicos e de papel, etc, devendo ser disponibilizados os sistemas das principais bandeiras utilizadas pelos servidores, tais como Ecx Card, Visa Vale, Sodexo e outros, ficando vedada qualquer alteração em seu valor real.

ll. Fazer a instalação de, no mínimo, 04 (quatro) caixas para o recebimento do pagamento no horário do almoço e no mínimo 01 (um) caixa para o pagamento nos períodos destinados ao serviço de Lanchonete.

lll. Disponibilizar equipamentos, sistema próprio e treinamento suficientes para minimizar e agilizar as filas de pagamentos.

i) Quanto à eficiência energética, a Concedente deverá:

l. Adquirir equipamentos que apresentem o melhor desempenho sob o ponto de vista de eficiência energética;

ll. Verificar, na aquisição dos equipamentos, quando possível, o selo PROCEL - Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica e o selo INMETRO – Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial;

lll. Cuidar para que toda instalação (elétrica, gás, vapor, etc.) feita nas dependências da Concedente sigam as normas do INMETRO e os padrões internos estabelecidos para seu adequado funcionamento;

lV. Verificar, periodicamente, os sistemas de aquecimento e refrigeração. A formação de chamas amareladas, de fuligem nos recipientes e de gelo podem ser sinais de mau

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funcionamento dos equipamentos, de manutenção inadequada ou de utilização de combustível de má qualidade;

V. Verificar, para que haja boa dissipação de calor e economia de energia elétrica, a ventilação no local de instalação e a inexistência de sujeira no condensador do sistema de refrigeração;

Vl. Verificar o local da instalação dos sistemas de aquecimento, para que correntes de ar não apaguem as chamas;

Vll. Manter critérios para aquisição de produtos e equipamentos que apresentem eficiência energética e redução de consumo;

Vlll. Desligar as luzes dos ambientes não ocupados e acender apenas as necessárias nos ambientes ocupados;

lX. Efetuar a manutenção dos equipamentos com mau funcionamento ou danificados, como lâmpadas queimadas ou piscando, reatores de luminárias com zumbido excessivo e das instalações energizadas com mau funcionamento;

X. Realizar verificações e, se for o caso, manutenções periódicas nos seus aparelhos elétricos, nas extensões, etc., e evitar ao máximo o uso de extensões elétricas;

Xl. Desenvolver, com seus empregados, programas de racionalização do uso de energia.

j) Para a redução da produção de resíduos alimentares e o melhor aproveitamento dos alimentos, a Concedente deverá:

I. Observar, na formulação do cardápio diário, todas as possibilidades de aproveitamento dos gêneros alimentícios, tanto do prato principal quanto de seus acompanhamentos/guarnições, dos sucos e das sobremesas, considerada a sazonalidade de alguns alimentos;

II. Evitar, por meio do trabalho de nutricionista, desperdícios de gêneros alimentícios que podem ser utilizados na formulação de refeições com partes não convencionais de alimentos, desde que atendidas as necessidades nutricionais diárias recomendadas;

III. Enriquecer os cardápios com ideias para evitar o desperdício de gêneros alimentícios, observando a manutenção da equivalência mínima de necessidades nutricionais diárias recomendadas, e, assim, reduzindo a produção e destinação de resíduos alimentares, os custos, o desperdício e aumentando o nutrimento das refeições;

IV. Estabelecer diariamente, por meio do trabalho de nutricionista, consumos das partes não convencionais dos alimentos que gerem os benefícios citados no subitem acima;

V. Priorizar, por meio do trabalho de nutricionista, quando da confecção dos cardápios, os produtos alimentícios próprios da época, levando em conta a sazonalidade dos insumos, devendo ainda submeter à Concedente a aprovação de substituições;

VI. Adotar cuidados indispensáveis ao preparar hortaliças e frutas, de forma a preservar o seu valor nutritivo, como por exemplo:

a. lavar bem, em água corrente, as hortaliças e frutas inteiras; no caso de verduras, lavar folha por folha e, para legumes e frutas, usar escovinha;

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b. em seguida, colocá-las em uma vasilha de vidro ou louça com água e cloro (para o preparo de água com cloro utilizar 1 colher de sopa de hipoclorito de sódio a 2,5% para cada litro de água); deixar as hortaliças e frutas nesta água por 30 minutos;

c. nunca deixá-las de molho após cortadas ou descascadas;

d. ao descascá-las, não retirar cascas grossas; sempre que possível, cozinhar as hortaliças ou frutas com a casca, e, de preferência, inteiras;

e. não cortá-las com faca de ferro, mas, sim, com faca de aço inoxidável, pouco antes de serem utilizadas;

f. cozinhar as hortaliças apenas pelo tempo suficiente para que fiquem macias, em pouca água, até que se inicie a fervura, ou simplesmente refogá-las;

g. cozinhar em panela destampada as hortaliças com cheiro forte, como repolho, couve-flor e brócolis, bem como suas folhas e talos.

k) Quanto ao Programa de Coleta Seletiva de Resíduos Sólidos:

I. A Cidade Administrativa contará com programa de coleta seletiva que deverá ser seguido pela Concessionária;

II. A Concessionária deverá, caso seja necessário, providenciar lixeiras e recipientes de resíduos conforme as seguintes diretrizes do programa de coleta seletiva:

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III. A utilização dos sacos de lixo deverá ser otimizada, adequandose a sua disponibilização à respectiva capacidade e à necessidade, com o esgotamento, considerados os padrões de bom senso e de razoabilidade, do seu volume útil de acondicionamento, de maneira a reduzir a destinação de resíduos sólidos.

l) Quanto aos produtos biodegradáveis, a Concessionária deverá:

I. Manter critérios para a aquisição e o uso de produtos biodegradáveis;

II. Utilizar racionalmente os saneantes domissanitários, que devem ser livres de corantes e apresentarem redução drástica de hipoclorito de sódio, cuja aplicação nos serviços deverá observar a regra basilar da menor toxicidade;

III. Manter critérios de qualificação de fornecedores, levando em consideração as ações ambientais por estes realizadas;

IV. Observar, rigorosamente, quando da aplicação e/ou a manipulação de detergentes e seus congêneres, as prescrições do artigo 44 da Lei federal n° 6.360, de 23 de setembro de 1976, do artigo 67 do Decreto federal n° 79.094, de 05 de janeiro de 1977, e da Resolução Normativa nº 1, de 25 de outubro de 1978 do Conselho Nacional de Saúde, cujos itens de controle e fiscalização pelas autoridades sanitárias são adotadas pela Concedente, conforme os seguintes anexos da referida resolução: ANEXO I -Lista das Substâncias Permitidas na Elaboração de Detergentes e demais Produtos Destinados à Aplicação em Objetos Inanimados e Ambientes; ANEXO II - Lista das Substâncias Permitidas somente para entrarem nas composições de detergentes profissionais; ANEXO III – Especificações; e ANEXO IV - Frases de Advertências para Detergentes e seus Congêneres;

V. É recomendada a utilização de produtos detergentes com baixas concentrações e baixos teores de fosfato.

m) Quanto à segurança e saúde, a Concedente deverá:

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l. Disponibilizar aos empregados, em atendimento à legislação vigente, equipamentos de proteção individual (EPI);

ll. Estabelecer controle de qualidade em todas as etapas e processos de operacionalização do serviço, através do método APCC (Avaliação dos Perigos em Pontos Críticos de Controle);

lll. Observar as regras de boa técnica e de segurança, quanto aos equipamentos e utensílios de uso na cozinha, bem como os de uso nas mesas, mantendo rigoroso controle, de forma a garantir que não seja possível sua utilização para outros fins;

IV. Elaborar e implementar o PPRA (Programa de Prevenção de Riscos Ambientais), conforme NR-9 da Portaria 3.214, de 8 de julho de 1978 do Ministério do Trabalho, no prazo de 60 dias após o início das atividades, e apresentar a documentação à Concedente, quando solicitada;

V. Elaborar e implementar o PCMSO (Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional), conforme NR-7 da Portaria 3.214, de 8 de julho de 1978 do Ministério do Trabalho, no prazo de 60 dias após o início das atividades, e apresentar a documentação à C, quando solicitada;

VI. Instalar e manter os Serviços Especializados e Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho - SEESMT e a Comissão Interna de Prevenção de Acidentes – CIPA, considerando o número total de trabalhadores no serviço, para o fiel cumprimento da legislação em vigor;

VII. Enviar à Concedente, quando solicitada por suspeita de intoxicação, relatório de análise microbiológica das amostras de um cardápio executado, devendo ser colhidas amostras do alimento após 30 minutos exposto no balcão do restaurante, para a verificação do controle sanitário dos procedimentos; o mesmo procedimento deve ser realizado para a análise da água usada no preparo dos alimentos, a cada 6 meses ou quando solicitada por suspeita de intoxicação;

VIII. cumprir as normas da Agência Nacional de Vigilância Sanitária – ANVISA.

n) Para o uso racional da água, a Concessionária deverá:

l. Colaborar com as medidas de redução de consumo e de uso racional da água, atribuindo a determinados funcionários a tarefa de induzir os empregados a adotarem mudanças de comportamento;

ll. Adotar e manter critérios para aquisição e uso de equipamentos e complementos que promovam a redução do consumo de água;

lll. Identificar pontos de uso, hábitos e vícios que causam o desperdício de água, atendidas as seguintes regras: devem ser adotados procedimentos corretos para o uso da água, de forma a evitar o seu desperdício e economizá-la, sem deixar de garantir a adequada higienização do ambiente, alimentos e utensílios, bem como dos empregados.

o) Serão, ainda, obrigações da Concessionária;

I. Manter disponível para fiscalização, toda documentação comprobatória da regularidade fiscal, trabalhista, previdenciária, comercial e administrativa, inclusive licenças, autorização de funcionamento e alvará para o exercício de suas atividades comerciais resultantes da execução do contrato.

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II. Comprovar à Concedente o pagamento dos valores devidos pela concessão onerosa de uso de espaço, de ajustes de pagamento, quando for o caso, e da utilização da infraestrutura disponível no final de cada mês;

III. Arcar com as demais despesas decorrentes da prestação dos serviços tais como impostos, taxas e quaisquer outras que venham a ser determinadas por lei ou sejam decorrentes de contratações feitas pela Concessionária;

IV. Manter um preposto durante todo o tempo da prestação do serviço com poderes para coordenar os serviços e representar à Concessionária;

V. Comunicar imediatamente à Concedente sempre que suas instalações forem fiscalizadas por órgãos competentes, bem como cientificá-la dos resultados das inspeções;

VI. Informar à Concedente, por escrito e de forma detalhada, toda e qualquer ocorrência de acidentes verificados no curso da execução contratual, bem como qualquer alteração da rotina dos serviços.

VII. Cumprir e fazer cumprir por seus empregados todas as determinações, normas e os regulamentos relativos à operação e a segurança da Cidade Administrativa, emanadas pela Concedente e pelas demais autoridades competentes, responsabilizando-se pelas consequências de qualquer transgressão das normas em vigor.

VIII. Abster-se de veicular publicidade na área concedida, salvo com prévia autorização da Concedente.

IX. Manter, durante a vigência do contrato, todas as condições de habilitação e qualificação que as são exigidas nesta licitação.

X. Providenciar a imediata correção das deficiências apontadas pela Concedente quanto aos serviços contratados.

XI. Elaborar Manual de Normas de Boas Práticas de Elaboração de Alimentos e Prestação de Serviços, de acordo com a Portaria nº 1.428/93, do Ministério da Saúde, e a Portaria C.V.S. nº 6/99, adequando-o à execução do serviço;

XII. Utilizar gêneros e produtos alimentícios de primeira qualidade, observando-se o número de registro no Ministério da Saúde e o prazo de validade, sendo vedada a utilização de produtos com alterações de características, ainda que estejam dentro do prazo de validade;

XII. Manter a área de guarda de gêneros e produtos alimentícios (despensa e refrigeradores) em condições adequadas, com base nas normas técnicas sanitárias vigentes;

XIV. Realizar o controle higiênico-sanitário dos alimentos, em todas as suas etapas;

XV. Realizar o pré-preparo dos alimentos observando os critérios de higienização, ressaltando-se que os vegetais crus e as frutas devem sofrer processo de desinfecção com solução clorada, de acordo com as normas vigentes;

XVI. Prevenir a ocorrência de contaminação cruzada entre os diversos alimentos, durante o pré-preparo e o preparo final;

XVII. Realizar a manipulação dos alimentos prontos somente com utensílios e/ou com as mãos protegidas por luvas descartáveis, ressaltando-se que o uso de luvas não implica na eliminação do processo de higienização e assepsia das mãos;

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XVIII. Responsabilizar-se pela qualidade da alimentação oferecida aos usuários, suspendendo a disponibilização dos alimentos sempre que houver suspeita de deterioração ou contaminação dos alimentos “in natura” ou preparados, procedendo à análise das amostras, às suas expensas;

XIX. Reparar, corrigir, remover ou substituir, às suas expensas, no total ou em parte, as refeições em que se verificarem vícios, defeitos ou incorreções resultantes da execução do serviço ou de materiais empregados;

XX.Adquirir utensílios e equipamentos de qualidade, duráveis e compatíveis para utilização nos demais equipamentos;

XXI.Manter utensílios em quantidade suficiente para atender aos comensais, recolhendo-os e procedendo à sua higienização na área destinada para esse fim;

XXII. Manter planejamento de esquemas alternativos de trabalho e planos de contingência para situações emergenciais, tais como falta de água, de energia elétrica, quebra de equipamentos, greves e outras, assegurando a manutenção dos serviços objeto do contrato;

XXIII. Reconhecer que é a única e exclusiva responsável por danos ou prejuízos que vier a causar à Concedente ou a terceiros, envolvendo coisa, propriedade ou pessoa, em decorrência da execução do objeto, e por danos advindos de qualquer comportamento de seus empregados em serviço, correndo às suas expensas, sem quaisquer ônus para a Concedente, o ressarcimento ou as indenizações decorrentes de tais danos ou prejuízos;

XXIV. Saber que a fiscalização e o controle dos serviços pela Concedente não exonera nem diminui a completa responsabilidade da Concessionária por qualquer inobservância ou omissão na execução dos serviços integrantes do objeto do Contrato;

XXV. Elaborar e apresentar, sempre que solicitado pela Concedente:

Regimento Interno; Cronograma de Treinamento de Funcionários; Manual de Dietas; Manual de Boas Práticas, de acordo com a APPCC (Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle) da ANVISA, a Portaria nº 1.428, de 23 de novembro de 1993, do Ministério da Saúde e a Resolução n° 216, de 15 de setembro de 2004;

XXVI. Observar a proibição expressa de acender, portar e/ou fumar dentro das instalações da Concedente, salvo em locais permitidos;

XXVIl. Responsabilizar-se pelo abastecimento, pela conservação, pelas despesas e pelo controle do material necessário à execução dos serviços;

XXVIII. Permitir o trabalho dos fiscais durante as fiscalizações;

XXIX. Realizar os pagamentos nas condições e nos prazos indicados;

XXX. Observar a proibição de divulgar ramais dos servidores da Cidade Administrativa para fins publicitários;

XXXI. Desocupar, de imediato, a área e as respectivas edificações e benfeitorias, restituindo-as em perfeitas condições de uso, quando findo, resilido ou rescindido este Contrato, atendidas as seguintes condições: 1) no caso de ser constatado, pela Concedente, qualquer tipo de dano, inclusive aqueles relativos à criação de passivos ambientais, caberá à Concessionária arcar com todos os custos necessários à reparação dos danos causados; 2) a área e as respectivas edificações e benfeitorias serão consideradas restituídas à Concedente somente após a assinatura, pelas partes, do competente “Termo de

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Vistoria da Área”, acompanhado de laudo técnico emitido por profissional competente; 3) o ônus pela emissão do laudo técnico é de inteira responsabilidade da Concessionária;

XXXII. providenciar o credenciamento obrigatório de todos os representantes e empregados que exercerão atividades na área do restaurante, requerendo previamente à Concedente as respectivas credenciais, mediante as seguintes condições: 1) a Concessionária deverá pagar antecipadamente à Concedente as despesas relativas às credenciais, que por esta serão fornecidas; 2) a credencial deverá ser utilizada ostensivamente dentro das dependências da Cidade Administrativa, de modo a identificar claramente o seu portador; 3) restituir a credencial fornecida pela Concedente ao término de vigência do contrato, bem como quando houver desligamento de representantes e empregados da Concessionária, sob pena de multa contratual, além da responsabilidade civil pelo uso indevido do credenciamento; 4) a inobservância dos dispositivos dos subitens anteriores, relativos à obtenção e à utilização do credenciamento, constituirá descumprimento de cláusulas contratuais, ensejando as penalidades previstas no contrato; 5) cabe à Concedente fiscalizar o controle do credenciamento e a utilização do mesmo;

XXXIII. obter, junto aos órgãos competentes, todas as licenças, liberações e aprovações para a implantação de suas atividades nas áreas de que trata este Contrato;

XXXIV. havendo a necessidade de autorização de algum órgão, a Concessionária deverá providenciar a sua obtenção, antes do início de suas atividades;

XXXV. responsabilizar-se pelo pagamento dos tributos federais, estaduais e municipais, assim como das contribuições, gerais e especiais, inclusive encargos sociais de qualquer natureza, que incidam ou venham a incidir sobre a prestação de serviços objeto deste contrato, não podendo a Concedente, ser entendida como responsável ou solidária;

XXXVI. responsabilizar-se por todos os ônus relativos à prestação dos serviços sob sua responsabilidade.

XXXVII. manter, durante toda a execução do contrato, em compatibilidade com as obrigações assumidas, todas as condições de habilitação e qualificação exigidas na licitação.

XXXVIII. providenciar a imediata correção das deficiências apontadas pela Concedente.

XXXIX. arcar com eventuais prejuízos causados à Concedente e/ou a terceiros, provocados por ineficiência ou irregularidade cometidas por seus empregados, contratados ou prepostos envolvidos na execução do contrato.

XXXX. aceitar, nas mesmas condições contratuais, os acréscimos e supressões ao objeto do contrato.

XL. responsabilizar-se, com foros de exclusividade, pela observância a todas as normas estatuídas pela legislação trabalhista, social e previdenciária, tanto no que se refere a seus empregados, como a contratados e prepostos, responsabilizando-se, mais, por toda e qualquer autuação e condenação oriunda da eventual inobservância das citadas normas, aí incluídos acidentes de trabalho, ainda que ocorridos nas dependências da Concedente. Caso esta seja chamada a juízo e condenada pela eventual inobservância das normas em referência, a Concessionária obriga-se a ressarci-la do respectivo desembolso, ressarcimento este que abrangerá despesas processuais e honorários de advogado arbitrados na referida condenação.

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14. DA FISCALIZAÇÃO

A fiscalização será exercida por agente da CONCEDENTE, devidamente designado para tanto, ao qual competirá zelar pela perfeita execução do objeto, em conformidade com o previsto neste Projeto Básico e na proposta da CONCESSIONÁRIA.

Em caso de eventual irregularidade, inexecução ou desconformidade na execução do contrato, o agente fiscalizador dará ciência a CONCESSIONÁRIA, por escrito, para adoção das providências necessárias para sanar as falhas apontadas.

A fiscalização de que trata esta cláusula não exclui, nem reduz a responsabilidade da CONCESSIONÁRIA por quaisquer irregularidades, inexecuções ou desconformidades havidas na execução do objeto, aí incluídas imperfeições de natureza técnica ou aquelas provenientes de vício redibitório, como tal definido pela lei civil.

O CONCEDENTE reserva-se no direito de rejeitar, no todo ou em parte, o objeto da contratação, caso o mesmo afaste-se das especificações do Edital, seus anexos e da proposta da CONCESSIONÁRIA.

15. DAS SANÇÕES

As sanções deste Contrato são advertência, multa, suspensão temporária de participação em licitação, impedimento de licitar e contratar e declaração de inidoneidade, nos termos do estabelecido no Edital, no art. 87 da Lei nº 8.666 e Instruções Normativas do DNIT Nº 01/2013 e IN03/2013, e demais disposições da legislação vigente.

O rito para o Processo Administrativo de Apuração de Responsabilidade – PAAR referente às infrações praticadas pelos fornecedores/contratados do DNIT é o previsto na IN 01/2013 e IN 03/2013, disponíveis no sítio do dnit – http://www.dnit.gov.br/licitacoes/legislacao/instrucoes-normativas/in-dg-no-01-de-25-11-2013.pdf/view.

Além das sanções previstas neste item, aplica-se a Contratada a tabela de multa no Anexo III do Edital.

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16. ASSINATURAS

Declaro que sou responsável pela elaboração do Projeto Básico, que corresponde à contratação dos serviços de Restaurante e Lanchonete, para constar como anexo ao edital. O Projeto Básico está adequado com o que preceitua a Lei 8.666, de 21 de junho de 1993.

LUCIANO SACRAMENTO

Coordenador-Geral de Recursos Logísticos

CGRL/DAF/DNIT

Aprovo este Projeto Básico.

EDME TAVARES DE ALBUQUERQUE FILHO

Diretor de Administração e Finanças

DAF/DNIT - Substituto

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ANEXO - II

RELAÇÃO DE BENS PATRIMONIAIS DO DNIT COLOCADOS À DISPOSIÇÃO DA CONTRADA

Nº DO PATRIMÔNIO DESCRIÇÃO QUANTIDADE

S/P Extintor 04

1111302 Fogão 01

S/P Exaustor 04

1111248 Balcão frigorífico 01

S/P Balcão frigorífico 01

4145062 Aparelho telefone analógico 01

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ANEXO III

TABELA DE MULTAS

INFRAÇÕES VALOR DA MULTA

1) Servir alimento estragado, impróprio para o consumo ou contaminado por agentes físicos, químicos e biológicos. Entende-se por: a) agentes físicos – pedras, metais, dentre outros corpos estranhos definidos como tais pelos órgãos de Vigilância Sanitária. b) agentes químicos – resíduos de pesticidas, sanitizantes, dentre outros definidos como tais pelos órgãos de Vigilância Sanitária. c) agentes biológicos – bactérias, micro-organismos, fungos, dentre outros definidos como tais pelos órgãos de Vigilância Sanitária.

R$ 5.000,00 por ocorrência

2) Servir alimentos distintos ou de qualidade inferior aos estabelecidos no Cardápio básico deste Termo, sem prévia autorização da fiscalização.

R$ 500,00, por ocorrência

3) Deixar de cumprir determinação formal ou instrução complementar do Fiscal do Contrato ou da Administração do DNIT.

R$ 1.000,00, por ocorrência/por dia

4) Servir bebida alcoólica nas dependências do DNIT. R$ 5.000,00 por

ocorrência.

5) Cobrar preços maiores do que os fixados nas listas aprovadas, ou servir porções em quantidade/peso inferiores aos normais.

R$ 500,00, por ocorrência/por dia

6) Permitir que faltem produtos constantes no Cardápio básico deste Termo, sem prévio conhecimento do fiscal do contrato.

R$ 500,00, por ocorrência/por dia

7) Reutilizar gêneros preparados e não servidos em cardápio de dia subsequente. R$ 1.000,00 por

ocorrência/por dia

8) Cobrar, ou permitir que seja cobrada gorjeta pelos serviços prestados no restaurante e na lanchonete.

R$ 100,00, por ocorrência/por dia

9) Utilizar as dependências do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes para fins diversos do objeto do Contrato de Concessão.

R$ 5.000,00 por ocorrência/por dia.

10) Manter funcionário sem qualificação para a execução dos serviços. R$ 100,00 por

ocorrência/por dia

11) Atrasar, sem justificativa, os inícios dos serviços objeto do Contrato de Cessão.

R$ 2.000,00 por dia

12) Suspender ou interromper, salvo motivo de força maior ou caso fortuito, os serviços contratuais.

R$ 2.000,00 por dia

13) Obtiver por 02 (duas) vezes consecutivas ou 03 (três) alternadas avaliação inferior a 50% (cinquenta por cento) na pesquisa de satisfação prevista neste Termo.

R$ 5.000,00 por ocorrência

14) Outras infrações não relacionadas nesta tabela, devidamente identificadas pela Fiscalização do Contrato.

R$ 500,00 por ocorrência/por dia

INFRAÇÕES - DEIXAR DE: VALOR DA MULTA

15) manter a nutricionista nas dependências da DNIT . R$ 500,00, por dia

16) providenciar a limpeza, higienização, desinfecção e imunização das áreas e instalações utilizadas, após a notificação de órgão fiscalizador, ou do DNIT no prazo que foi fixado.

R$ 500,00, por dia

17) manter preposto qualificado para responder perante ao DNIT . R$ 500,00, por dia

18) remover do local de preparação e das câmaras frigoríficas os alimentos preparados e não servidos.

R$ 250,00, por dia

19) manter lista de preços em lugar visível. R$ 100,00, por dia

20) prestar a manutenção aos equipamentos no prazo de até 48 horas ou comunicar ao setor fiscalizador do contrato as razões que impossibilitaram a realização do reparo no prazo estipulado.

R$ 250,00, por dia e por equipamento

21) manter documentação legal atualizada. R$ 100,00, por dia

22) remover o lixo. R$ 500,00, por dia

23) recolher a importância mensal correspondente a todos os encargos devidos à DNIT , conforme consta neste Termo.

R$ 500,00, por dia

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24) cumprir horário de funcionamento do restaurante e da lanchonete, determinado pelo órgão fiscalizador.

R$ 500,00, por dia

25) substituir empregado que se conduza de modo inconveniente ou incompatível com as atribuições.

R$ 100,00, por dia e por empregado

26) recolher diariamente amostra de todos os alimentos servidos. R$ 100,00, por dia

27) contratar empregado, após comunicação oficial da carência do profissional específico.

R$ 100,00, por dia

28) cumprir quaisquer dos itens deste Termo não previstos nesta tabela. R$ 500,00, por item e

por ocorrência

29) cumprir quaisquer dos itens deste Termo, não previstos nesta tabela, após reincidência formalmente notificada pelo Fiscal do Contrato.

R$ 1.000,00, por item e por ocorrência

30) Apresentar cupom fiscal aos usuários do restaurante/lanchonete. R$ 1.000,00 por dia

31) Responder, no prazo fixado, a solicitação ou requisição do setor de fiscalização.

R$ 1.000,00 por dia

32) Cumprir atendimento ao usuário no tempo previsto nos subitens 3.2.9 e 3.2.10.

R$ 500,00 por ocorrência

INFRAÇÕES - PERMITIR: VALOR DA MULTA

33) permitir a presença de empregado sem identificação e sem uniforme, mal apresentado ou descalço.

R$ 100,00, por dia e por empregado

34) a presença de empregado com carteira de saúde desatualizada. R$ 100,00, por dia e

por empregado

35) empregado com problema de saúde permaneça no local de trabalho. R$ 1.000,00, por dia e

por empregado

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ANEXO – IV

PESQUISA DE SATISFAÇÃO – RESTAURANTE E LANCHONETE

Julgue os seguintes aspectos do restaurante/lanchonete de acordo com a sua satisfação. Marque o

número correspondente, sendo:

1 – Muito insatisfeito

2 – Insatisfeito

3 – Regular

4 – Satisfeito

5 – Muito satisfeito

*NSI – Não soube Informar.

ITENS DE AVALIAÇÃO NOTAS

1 2 3 4 5 *NSI

Alm

oço

Sabor dos alimentos.

Apresentação dos alimentos.

Variedade dos alimentos.

Tempero das preparações.

Quantidade de sal.

Quantidade de gordura.

Disponibilidade de azeite, sal, vinagre etc.

Espera nas filas (acima de 10 minutos).

Identificação das preparações.

Qualidade das sobremesas.

Tele-entrega de almoço.

Recolhimento de pratos e bandejas das

mesas.

Reposição de preparações/utensílios.

Lan

ches

Sabor/Qualidade dos salgados.

Sabor/Qualidade de tortas, bolos e

biscoitos.

Sabor/Qualidade dos sucos.

Tele-entrega de lanches.

Atendimento da Lanchonete.

Variedade de lanches.

Ger

al

Limpeza das mesas.

Eficiência dos funcionários.

Cordialidade dos funcionários.

Apresentação dos funcionários.

Disponibilidade da nutricionista e/ou

gerente da CESSIONÁRIA para

esclarecimentos.

Cordialidade da nutricionista e/ou gerente

da CESSIONÁRIA.

Agilidade no atendimento nos caixas.

Você é: ( ) Servidor ( ) Terceirizado ( ) Estagiário ( ) Visitante

Ramal/Telefone:

Nome/Matrícula:

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ANEXO V

MODELOS DE DOCUMENTOS EXIGIDOS NA CONDIÇÃO 29

“Modelo A” - DECLARAÇÃO DE VISTORIA

Declaramos, em atendimento ao previsto na Condição 29, Subcondição 29.2.6 da

Concorrência n.º/2015, que, por intermédio do(a) Sr(a)

, portador(a) do CPF(MF) nº e do RG nº , devidamente credenciado(a) por nossa empresa__________________ , vistoriamos o local de prestação dos serviços e que somos detentores de todas as informações relativas à sua execução.

Declaramos, ainda, que não alegaremos posteriormente o

desconhecimento de fatos evidentes à época da vistoria para solicitar qualquer alteração do

valor do contrato que viermos a celebrar, caso a nossa empresa seja a vencedora.

Local e data

Assinatura e carimbo

(Representante Legal)

Visto:

Servidor do DNIT Observação: emitir em papel que identifique a licitante

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“Modelo B”

DECLARAÇÃO

Declaramos, em atendimento ao previsto na Subcondição 29.2.1 da

Concorrência n.º/2015, que as informações constantes dos documentos exigidos nas

Subcondições 29.1.1 a 29.1.3 deverão ser verificadas pelo cadastramento e habilitação parcial

da empresa no SICAF.

Local e data

Assinatura e carimbo

(Representante Legal)

Observação: emitir em papel que identifique a entidade expedidora.

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“Modelo C”

DECLARAÇÃO Declaramos, em atendimento ao previsto na Condição 29, Subcondição 29.2.5 da Concorrência n.º /2015, que o(a) Sr(a)_____________________________________________, portador(a) do CPF(MF) nº ______________________ e inscrito(a) no CRN/___ sob o nº __________________ é o(a) nosso(a) indicado(a) como Responsável Técnico para acompanhar a prestação dos serviços de restaurante e lanchonete, objeto da licitação em apreço. Local e data

____________________________________________ Assinatura e carimbo

(Representante Legal) Observação: emitir em papel que identifique a licitante.

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“Modelo D”

DECLARAÇÃO

__________________________________________________________(empresa), CNPJ nº.

______________________, situada _____________________________________, declara, sob as penas da Lei, em atendimento à Subcondição 29.2.9 da Concorrência n.º /2015, que até a presente data há superveniência dos seguintes fatos impeditivos da habilitação por ocasião da participação na mencionada Concorrência: (declaração exigida somente em caso positivo)

_______________________________________________________________

_______________________________________________________________

Local e data

____________________________________________

Assinatura e carimbo

(Representante Legal)

Observação: emitir em papel que identifique a licitante.

Utilizar quantas linhas forem necessárias.

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“Modelo E”

DECLARAÇÃO

Declaramos, em atendimento ao previsto na Subcondição 29.2.10 da

Concorrência n.º /2015, que não possuímos em nosso quadro de pessoal empregado(s)

com menos de 18 (dezoito) anos em trabalho noturno, perigoso ou insalubre e de 16

(dezesseis) anos em qualquer trabalho, salvo na condição de aprendiz, nos termos do inciso

XXXIII do art. 7º da Constituição Federal de 1988 (Lei nº 9.854/99).

Local e data

Assinatura e carimbo

(Representante Legal)

Observações: emitir em papel que identifique a licitante.

Declaração a ser emitida pela licitante.

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ANEXO VI TERMO DE CONTRATO

TERMO DE CONTRATO Nº _________,

SOB O REGIME DE EMPREITADA POR

PREÇO GLOBAL, QUE ENTRE SI FAZEM

O DEPARTAMENTO NACIONAL DE

INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES

E A EMPRESA

_______________________________

PARA CESSÃO DE USO DE ÁREA

DESTINADA À EXPLORAÇÃO DOS

SERVIÇOS DE RESTAURANTE E

LANCHONETE, MEDIANTE AS

CONDIÇÕES ESTABELECIDAS NO

EDITAL E SEUS ANEXOS, NA FORMA

ABAIXO.

O DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRAESTRURA DE TRANSPORTES, ente

autárquico federal, vinculado ao Ministério dos Transportes, com sede em Brasília/DF –

Setor de Autarquias Norte, Núcleo dos Transportes Q-3, B-A, inscrito no CNPJ/MF sob

o nº. 04.892.707/0001-00, doravante simplesmente denominado DNIT ou CEDENTE,

representado pelo Diretor Geral _____________________, Nacionalidade

___________________, estado civil ___________________________, profissão

__________________, residente e domiciliado _________________________,

portador de Carteira de Identidade nº _________________, expedida pela

___________________, inscrito no CPF/MF sob o nº

__________________________, e do outro lado , a

EMPRESA__________________________, pessoa jurídica de direito privado, com

sede _____________________________ inscrita no CNPJ sob o nº

_____________, aqui denominada CESSIONÁRIA, representada pelo seu Titular,

___________ , inscrito no CPF/MF sob o nº ____________________, brasileiro,

residente e domiciliado __________________________, conforme documento que fica

arquivado no setor competente.

DA FUNDAMENTAÇÃO LEGAL E DA VINCULAÇÃO DO CONTRATO

O presente Contrato fundamenta-se na Lei n° 8.666/1993 e vincula- se ao Edital n.º

____/______ e seus anexos, bem como à proposta da CESSIONÁRIA, constante do

Processo Administrativo nº _________________.

As partes têm entre si justo e avençado, e celebram o presente Contrato, instruído no

Processo Administrativo nº _____________________, cujo resultado foi homologado

em ___/____/____ pela autoridade competente do DNIT, ratificado por meio de

deliberação da Diretoria Colegiada em ____/____/____, que aprovou o Relato DIREX

nº _____/______ mediante as cláusulas e condições que se seguem:

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1. CLÁUSULA PRIMEIRA – DO OBJETO

1.1. Constitui objeto deste Contrato a cessão de uso de área e instalações

próprias do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes, em

Brasília/DF, necessários à exploração, por parte de CESSIONÁRIA para o preparo

e comércio de refeições e lanches, conforme definido no Projeto Básico e demais

Anexos do Edital, assim como obedecendo à seguinte discriminação:

Piso Serviços de Alimentação

Se

QUANTIDADE

Mezanino Segmento 1 – “Lanchonete” 1 Segmento 2 – “ Self-Service” 1

Segmento 3 – “Formato Livre” 1

2. CLÁUSULA SEGUNDA - DA TAXA DE OCUPAÇÃO

2.1. A CESSIONÁRIA pagará, mensalmente, o Valor Efetivo de Repasse (VER),

correspondente ao maior valor apurado entre o Valor Mínimo de Repasse (VMR) e o

Valor Calculado de Repasse (VCR), conforme definido no Projeto Básico.

2.2. Os parâmetros fixos de cálculo do VMR e do VCR serão:

A - Estimativa de volume comercializado mensalmente: 8.250 kg

B - Valor do quilograma no sistema de autosserviço: R$ 22,78

Faturamento Bruto Mensal (FBM), correspondente ao produto A x B: R$ 187.935,00

Taxa de Repasse (tr): ___%

2.3. O VMR será de R$ _________, correspondente ao produto FBM x tr.

2.4. O VCR será apurado mensalmente, conforme definido no Projeto Básico.

2.5. O VER deverá ser pago mensalmente, até o 10 (décimo) dia do mês

subsequente, por intermédio de Guia de Recolhimento da União (GRU) cujo

comprovante deverá ser entregue à fiscalização do DNIT em até 03 (três) dias após a

quitação.

2.6. No caso de atraso de pagamento, ao valor do item anterior será acrescido multa de

10% e juros de mora de 1% ao mês.

2.7. O valor do quilograma no sistema de autosserviço poderá ser reajustado

conforme a Cláusula Décima Terceira.

3. CLAÚSULA TERCEIRA - VALOR DO CONTRATO

3.1. O valor da contratação dos serviços a serem prestados ao DNIT está

estipulado em R$ _____________ (______________).

3.2. Este valor foi obtido mediante a multiplicação do VMR por 28 (vinte e oito)

meses.

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4. CLÁUSULA QUARTA - VIGÊNCIA DA CONTRATO

4.1. O prazo de vigência do Contrato será de 30 (trinta) meses, contado da data de

sua assinatura, podendo, no interesse da Administração, ser prorrogado mediante

Termo Aditivo, observando o limite de 60 (sessenta) meses, conforme dispositivo no

inciso II, do art. 57, da Lei n.º 8.666/93, com suas posteriores alterações.

4.2. A prorrogação do prazo se justifica por tratar-se de serviço de natureza

continuada, pois a paralisação dos serviços em questão pode acarretar prejuízos à

Administração; tendo em vista, que a interrupção do referido objeto compromete de

modo significativo o bem estar das autoridades, dos servidores e dos demais usuários

do Restaurante/Lanchonete.

4.3. Para efetivar a prorrogação deverão ser observados os seguintes itens:

4.3.1. Os serviços tenham sido prestados regularmente;

4.3.2. A Administração mantenha interesse na realização do serviço;

4.3.3. O valor do contrato permaneça economicamente vantajoso para a

Administração,

4.3.4. A CESSIONÁRIA manifeste expressamente interesse na prorrogação.

4.4. Caso a CESSIONÁRIA tenha intenção de NÃO prorrogar o contrato, deverá

comunicar ao DNIT no prazo de 120 (cento e vinte) dias, antes do término do prazo

de vigência.

5. CLÁUSULA QUINTA - GARANTIA CONTRATUAL

5.1. Em garantia da fiel e efetiva execução dos trabalhos contratados, a

CESSIONÁRIA apresentará garantia no valor de R$ ___________ (_________),

correspondente a ____% (________) do valor, a preços iniciais, do contrato, em até

10 (dez) dias úteis contados da data da assinatura do presente instrumento, sob pena

da aplicação das sanções previstas no Edital e neste instrumento. Antes da

assinatura do contrato, serão anexadas aos autos, declarações impressas relativas a

consulta “online” do SICAF, acerca da situação da licitante vencedora, que deverá ser

repetida, todas às vezes, antes de cada pagamento dos serviços, ocorridos no

decorrer da contratação. Havendo irregularidades, estas deverão ser formalmente

comunicadas à CESSIONÁRIA, para que apresente justificativas e comprovação de

regularidade, sob pena de decair direito e/ou enquadrar-se nos motivos do Art. 78, da

Lei nº 8.666, de 21/06/1993 e alterações posteriores.

5.2. A inobservância do prazo fixado para apresentação da garantia acarretará a

aplicação de multa de 0,07% (sete centésimos por cento) do valor do contrato por dia

de atraso, observado o máximo de 2% (dois por cento);

5.3. O atraso superior a 25 (vinte e cinco) dias autoriza a Administração a

promover a rescisão do contrato por descumprimento ou cumprimento irregular de

suas cláusulas, conforme dispõem os incisos I e II do art. 78 da Lei nº 8.666, de 1993;

5.4. A garantia poderá ser realizada em uma das seguintes modalidades:

5.4.1. Caução em dinheiro ou em títulos da dívida pública, devendo ser emitidos sob

a forma escritural, mediante registro em sistema centralizado de liquidação e de

custódia autorizado pelo Banco Central do Brasil e avaliados pelos seus valores

econômicos, conforme definido pelo Ministério da Fazenda;

5.4.2. A garantia em dinheiro deverá ser efetuada na Caixa Econômica Federal em

conta específica com correção monetária, em favor do contratante;

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5.4.3. No caso de caução com títulos da dívida pública estes deverão estar

acompanhados de laudo de avaliação da Secretaria do Tesouro Nacional, no qual

este informará sobre a exequibilidade, valor e prazo de resgate, taxa de atualização e

condições de resgate;

5.4.4. Seguro garantia;

5.4.5. Fiança bancária.

5.4.5.1. No caso de Carta de Fiança, deverá constar da mesma expressa

renúncia pelo fiador, aos benefícios do Art. 827 do Código Civil.

5.5. No caso de fiança bancária, esta deverá ser, a critério da CESSIONÁRIA,

fornecida por um banco localizado no Brasil, pelo prazo da duração do contrato,

devendo a CESSIONÁRIA providenciar sua prorrogação, por toda a duração do

contrato, independente de notificação do DNIT/Sede, sob pena de rescisão contratual;

5.6. No caso da opção pelo seguro garantia o mesmo será feito mediante entrega

da competente apólice emitida por entidade em funcionamento no País, e em nome

do DNIT, cobrindo o risco de quebra do contrato, pelo prazo da duração do contrato,

devendo a CESSIONÁRIA providenciar sua prorrogação, por toda a duração do

contrato, independente de notificação do DNIT/Sede, sob pena de rescisão contratual;

5.7. Caso o valor da garantia seja utilizado total ou parcialmente em pagamento de

multa ou qualquer obrigação, inclusive indenização a terceiros, ou reduzido em

termos reais por desvalorização da moeda de forma que não mais represente o valor

estimado deste Contrato, fica a CESSIONÁRIA obrigada a restabelecer o seu integral

valor, no prazo máximo de 10 (dez) dias contados da notificação.

5.8. Durante a execução do Contrato, a CESSIONÁRIA reforçará a garantia acima

referida de modo a manter permanentemente o valor de ___% (_______) do contrato.

Esse reforço deverá ocorrer a cada reajuste que for concedido no preço do

quilograma da refeição no sistema de autosserviço.

6. CLÁUSULA SEXTA - DAS OBRIGAÇÕES DA CESSIONÁRIA

6.1. Fornecer crachá de identificação aos seus empregados e orientar estes

quando ao uso obrigatório nas dependências do DNIT;

6.2. Preparar e servir os alimentos de acordo com as especificações exigidas e

previstas no Edital e seus anexos, sendo admitido disponibilizar aos clientes outros

tipos de produtos ou substituir aqueles que estejam em falta no mercado ou ainda,

suspender o fornecimento dos que não tenham aceitação pela clientela, após prévia

autorização do Fiscal do Contrato;

6.3. Fixar em quadro de aviso no salão do Restaurante, em local acessível e

visível aos clientes, cardápio das refeições a serem servidas durante toda a semana,

sendo vedada a alteração sem prévio conhecimento e autorização da DNIT e tabela

de preços de todos os itens disponíveis no Restaurante e na Lanchonete constantes

ou não do cardápio básico.

6.4. Encaminhar uma cópia em meio eletrônico ao Fiscal de Contrato, até o último

dia útil do mês anterior, informando o cardápio a ser servido a partir do mês seguinte

no Restaurante, para aprovação prévia e, após aprovação, proceder a divulgação

deste cardápio aos usuários no âmbito interno deste Departamento.

6.5. A CESSIONÁRIA deverá encaminhar uma cópia ao Fiscal do Contrato, por

meio de correio eletrônico, contendo os preços dos lanches e dos demais produtos

que serão oferecidos na Lanchonete. Toda vez que a CESSIONÁRIA colocar à

disposição novos produtos na lanchonete, deverá comunicar previamente ao Fiscal do

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Contrato as informações e os preços que serão praticados para prévia aprovação.

6.6. Refazer e/ou substituir, no todo ou em parte, os alimentos constantes do

cardápio considerados inadequados ao consumo pelo DNIT e identificados pelo Fiscal

do Contrato.

6.7. Preparar todos os alimentos na própria dependência do

Restaurante/Lanchonete, efetuando o respectivo atendimento e distribuição aos

clientes nos horários estabelecidos pela DNIT.

6.8. Servir as refeições em pratos apropriados de louça branca;

6.9. As embalagens descartáveis, utilizadas para o empacotamento da refeição,

almoço e lanches, tais como: embalagens térmicas, sacos, sacolas e outros, não

integrarão o custo da refeição/lanches.

6.10. Efetuar o controle de qualidade dos alimentos e serviços, incluindo o prazo de

validade dos mesmos, que deverá estar impresso visivelmente nas embalagens, sob

sua inteira responsabilidade;

6.11. Conservar, conforme as normas oficiais de padronização de armazenamento,

os estoques de gêneros alimentícios e de materiais necessários à execução dos

serviços;

6.12. Coletar diariamente amostra de todos os alimentos preparados e servidos, em

recipientes devidamente higienizados e guardá-los sob condições adequadas de

refrigeração, por um período de 72 (setenta e duas) horas, obedecendo às

recomendações técnicas de coleta e conservação de amostras, apresentando-as,

sempre que solicitado, à DNIT.

6.13. Arcar com todos os custos e despesas decorrentes de análises

microbiológicas efetuadas em amostras de alimentos coletadas pela DNIT, a qual será

realizada trimestralmente ou sempre que necessário ou quando for detectado

qualquer tipo de irregularidade no produto analisado, a critério da DNIT. Quando da

necessidade de encaminhamento das amostras para análise, deverá ser

acompanhado por representante da Administração e Fiscalização.

6.14. Manter quantidade suficiente de gêneros alimentícios para o atendimento das

condições estabelecidas, de forma que não falte nenhum dos itens da tabela básica,

ficando sujeita, caso falte às penalidades pertinentes.

6.15. Utilizar nos alimentos apenas gelo fabricado a partir de água potável e mantido

em condição higiênico-sanitária que evite sua contaminação. Caso utilize vapor para o

cozimento de alimentos, o mesmo deve partir de água potável.

6.16. Manter todas as mesas do restaurante/lanchonete com jogo americano ou

cobertura similar devidamente limpas e higienizadas.

6.17. Deverão ser oferecidos gratuitamente saches individuais e de uso único de

temperos, tipo: sal, pimenta ou molho de pimenta, azeite de oliva extra virgem,

vinagre, mostarda, maionese, ketchup e outros molhos diversos, assim como açúcar e

adoçante. Os temperos e molhos (maionese, pimenta, ketchup, mostarda, etc.) devem

ser industrializados.

6.18. Disponibilizar utilitários do tipo guardanapo, palito de dente, canudo, pás para

misturar bebidas, etc., em sachês individuais, embalados um a um.

6.19. Disponibilizar todos os equipamentos/eletrodomésticos, móveis e utensílios,

bem como as roupas de copa e de mesa, necessários ao regular funcionamento do

Restaurante ou Lanchonete, sem prejuízo de outros, ficando a CESSIONÁRIA

responsável pela manutenção e/ou substituição, transporte, carga e descarga, e

eventual perda, sempre que necessário.

6.20. Manter sob sua inteira responsabilidade, sempre em perfeito funcionamento,

todos os equipamentos e instalações de propriedade da DNIT que sejam

disponibilizados à CESSIONÁRIA;

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6.21. Manter seus empregados rigorosamente treinados para o preparo dos

alimentos ou lanches servidos.

6.22. Disponibilizar 2 (dois) contêineres contendo identificação da empresa

CESSIONÁRIA para o acondicionamento do lixo reciclável recolhido e deposição de

lixo orgânico. Não poderão ser utilizados os contêineres do DNIT.

6.23. Manter limpos os salões (refeitórios), persianas, dependências da cozinha,

copas, depósitos, sanitários (piso, paredes, teto, etc.), áreas de serviço, despensa,

instalações, área de carga e descarga, etc., no mais rigoroso padrão de higiene,

limpeza e arrumação, com o fornecimento de todos os materiais e equipamentos

necessários à sua execução, devendo o salão do Restaurante/Lanchonete ser

encerado semanalmente pela CESSIONÁRIA correspondente;

6.24. Sujeitar-se a fiscalização por parte da DNIT, o que não diminui ou altera a

responsabilidade da CESSIONÁRIA diante do controle do Conselho Regional de

Nutricionistas - CRN e dos Órgãos Governamentais de saúde pública, obrigando-se a

prestar todos os esclarecimentos requeridos.

6.25. Substituir, por solicitação da DNIT, qualquer produto cujo uso seja considerado

prejudicial à boa conservação de seus pertences, equipamentos ou instalações, ou

ainda que não atendam às necessidades da DNIT.

6.26. Cumprir todas as orientações da DNIT visando o fiel desempenho das

atividades especificadas, devendo prestar todos os esclarecimentos necessários e

atender a todas as reclamações formuladas;

6.27. Implantar adequadamente o planejamento, a execução e a supervisão

permanente dos serviços, de forma a obter uma operação correta e eficaz, realizando-

os de forma meticulosa e constante, mantendo sempre em perfeita ordem todas as

dependências da DNIT, responsabilizando-se pelas instalações tais como: pisos,

paredes, teto, torneiras, pias, tomadas, lâmpadas, calhas, etc.

6.28. Credenciar, oficialmente, junto à DNIT, um preposto com experiência e

poderes de supervisão.

6.29. Disponibilizar Diário de Ocorrência permanente, para que sejam anotadas

quaisquer falhas detectadas pela DNIT relativamente à execução dos serviços.

6.30. Atender com a máxima presteza e na ordem de chegada a clientela, de forma

a aperfeiçoar o processo de atendimento dos pedidos de almoço pelo disque-refeição.

6.31. Providenciar sem quaisquer ônus para a DNIT, a obtenção de licenças,

alvarás, autorizações, e outros que se fizerem necessários junto às autoridades

competentes, para o funcionamento do restaurante.

6.32. Aceitar vale-refeição ou outro similar como forma de pagamento.

6.33. Responsabilizar-se exclusivamente pelo uso e respectivo custo, bem como

pelo reabastecimento do tanque de gás butano (GLP) utilizado.

6.34. Manter, em qualquer circunstância, quadro efetivo de pessoal completo, nos

dias e horários previstos, podendo a DNIT, caso repute insuficiente à quantidade de

profissionais, solicitar complementação, sendo o custeio de tais despesas de

responsabilidade exclusiva da CESSIONÁRIA.

6.35. Utilizar somente o elevador de serviço para transporte de materiais, gêneros

alimentícios e outras cargas destinadas ao Restaurante/Lanchonete.

6.36. Não receber entregas de materiais/alimentos durante o horário de almoço

compreendido das 11:30 às 15:00 horas, exceto se houver alguma eventualidade e

devidamente justificada ao Fiscal do Contrato.

6.37. Respeitar as normas e os procedimentos do DNIT quanto à segurança interna

(entrada e saída de pessoal), material, acesso às diversas áreas, além da legislação

aplicável ao serviço, principalmente normas de Segurança e Medicina do Trabalho,

diligenciando para que seus empregados trabalhem com Equipamento de Proteção

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Individual (EPI).

6.38. Não transferir a outrem, no todo ou em parte, o objeto do Contrato, sem prévia

e expressa anuência da DNIT.

6.39. Não caucionar ou utilizar o Contrato para qualquer operação financeira, sob

pena de rescisão contratual.

6.40. Manter durante a execução do Contrato todas as condições de habilitação e

qualificação que ensejaram a sua concessão.

6.41. Manter o pessoal devidamente uniformizado, portando crachá de identificação

da CESSIONÁRIA e em totais condições de higiene pessoal, zelando para que os

mesmos se apresentem com aspecto adequado, unhas aparadas, cabelos protegidos

e no caso dos homens com barba feita.

6.42. Todos os funcionários da CESSIONÁRIA deverão exercer seus ofícios

devidamente uniformizados, inclusive utilizando calçados apropriados. Os uniformes

deverão conter a logomarca da CESSIONÁRIA.

6.43. O crachá será emitido pela CESSIONÁRIA e seu uso é obrigatório durante a

permanência em todos os ambientes da DNIT.

6.44. Exigir de seus funcionários o asseio de seus uniformes e a boa apresentação

pessoal.

6.45. Fornecer aos empregados responsáveis por atividade de higienização das

instalações sanitárias, uniforme apropriado e diferenciado daqueles utilizados na

manipulação de alimentos.

6.46. Fornecer a todos os seus empregados 02 (dois) conjuntos completos de

uniforme, no início da execução do contrato, de acordo com o seguinte:

a) Proteção para o cabelo (gorro ou touca) b) Calça comprida; c) Camisa ou blusa; d) Avental longo e tecido tipo brim de puro algodão; e) Luvas; f) Máscaras; g) Toucas; h) Botas/calçados fechados com saltos baixos e solado antiderrapante; i) Outros itens determinados em legislação específica.

6.47. A partir da data prevista para início da execução dos serviços, independente

da data de entrega dos mesmos, deverá ser substituído 01 (um) conjunto completo de

uniforme no prazo estabelecido em legislação específica ou, no máximo, a cada 04

(quatro) meses ou a qualquer tempo no prazo de 48 (quarenta e oito) horas após

comunicação escrita da DNIT, sempre que não atendam as condições mínimas de

apresentação.

6.48. Empregados que trabalham nas áreas de pré-preparo, preparo e cocção da

cozinha do Restaurante/Lanchonete devem usar uniformes de cor branca, podendo

nos demais setores ser adotadas outras cores, porém preferencialmente em tons

claros.

6.49. Os empregados responsáveis pela limpeza e conservação deverão receber

além do uniforme específico, 01 (um) par de botas de borracha, cano médio.

6.50. A empresa fornecerá, ainda, uniformes apropriados às empregadas gestantes,

substituindo-os sempre que estiverem apertados.

6.51. A utilização de touca, luvas descartáveis, máscara e avental são obrigatórios

durante todos os processos de manipulação de alimentos, de materiais descartáveis,

de louça, de talheres e de copos, bem assim durante limpeza das dependências,

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inclusive sanitárias existentes nas áreas do Restaurante/Lanchonete.

6.52. A troca de luvas e máscaras deverá atender pontualmente a orientação do

fabricante dos referidos itens.

6.53. Fornecer a seus empregados todos os Equipamentos de Proteção Individual –

EPI em conformidade com a Norma Regulamentadora nº06 (NR-6) do Ministério do

Trabalho, bem como zelar pela correta utilização dos mesmos.

6.54. Disponibilizar aos clientes o serviço de disque-refeição ou disque-lanche. O

serviço deverá estar disponível para a entrega de qualquer produto ofertado no

Restaurante/Lanchonete, respectivamente, sendo possível um acréscimo máximo de

5% (cinco por cento) no preço da refeição/lanche. A entrega ocorrerá somente no

âmbito do Edifício Núcleo dos Transportes. O horário de funcionamento é das 08:00

às 18:00 horas.

6.55. Anotar no recibo de atendimento o horário do pedido e da efetiva entrega. O

recibo e o cupom fiscal deverão ser entregues ao cliente por ocasião do término do

atendimento. A CESSIONÁRIA terá o tempo de até 30 (trinta) minutos, contados a

partir da finalização do pedido por telefone para promover a entrega da

refeição/lanche solicitada via disque-refeição/lanche nos setores/seções do DNIT.

Caso a entrega exceda o prazo estipulado, o cliente receberá desconto de 5% (cinco

por cento) sobre o valor total.

6.56. Garantir o cumprimento de regras, padrões e protocolos validados pelo

Sistema Nacional de Vigilância Sanitária (SNVS).

6.57. É expressamente proibida à comercialização ou exposição de bebida alcoólica

e produtos fumígeros de qualquer natureza nas dependências do

Restaurante/Lanchonete, sob pena de rescisão contratual.

6.58. Manter quantidades suficientes de gêneros alimentícios para o atendimento

das condições estabelecidas, de forma que, no horário de funcionamento, não falte

nenhum dos itens programados nos cardápios aprovados ou da tabela de produtos.

6.59. Recolher os pratos, talheres, copos e bandejas das mesas, com rapidez, de

modo que o usuário/cliente tenha sempre a mesa desocupada e em perfeitas

condições de higiene.

6.60. No preço das refeições por quilograma deverá estar incluído o fornecimento de

01 (um) suco (in natura ou polpa de fruta sem açúcar) e uma porção de fruta da

estação, podendo ser cobrado o que exceder a estas quantidades.

6.61. É vedada a cobrança de preços diferenciados para os diversos componentes

das refeições (um preço para salada e outro para prato principal).

6.62. A CESSIONÁRIA deverá prover-se de suficiente retaguarda de troco para

atender prontamente aos consumidores.

6.63. A CESSIONÁRIA disporá do quantitativo necessário de equipamentos, móveis

e utensílios à perfeita execução dos serviços, não eximindo a empresa da total

responsabilidade do fornecimento de outros igualmente necessários.

6.64. Os equipamentos, móveis e utensílios, assim como as instalações físicas

deverão ser mantidos em condições higiênicas e sanitárias apropriadas.

6.65. As operações de higienização devem ser realizadas por funcionários

comprovadamente capacitados e com a frequência que garanta a manutenção dessas

condições e minimize o risco de contaminação dos alimentos.

6.66. A CESSIONÁRIA deverá atender às normas e portarias sobre saúde e

segurança no trabalho e providenciar os seguros exigidos por lei, na condição de

única responsável por acidentes e danos que eventualmente causar a pessoas físicas

ou jurídicas, direta ou indiretamente envolvidas nos serviços objeto do contrato.

6.67. A CESSIONÁRIA deverá também se responsabilizar pelo fiel cumprimento de

todas as disposições e acordos relativos à legislação social e trabalhista em vigor,

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particularmente no que se refere ao pessoal alocado nos serviços objeto do contrato

de concessão.

6.68. Os refrigerantes e sucos especiais (in natura ou polpa), com conteúdo mínimo

de 300 ml, servidos diariamente nas mesas pelos garçons, terão preço à parte,

conforme tabela apresentada (a la carte);

6.69. A critério do fiscal do contrato, será admitida a substituição de algum alimento

em falta, por outro, do mesmo grupo alimentar, desde que este possua a mesma ou

superior qualidade e aceitabilidade que o inicialmente planejado no cardápio;

6.70. Após às 14h, e só com anuência do fiscal do contrato, será admitida a

substituição de preparações complexas previstas no cardápio, por outras de preparo

rápido no restaurante autosserviço – self service.

6.71. A CESSIONÁRIA colocará à disposição dos usuários em locais, pré-

estabelecidos pela DNIT, em recipientes e mesas disponibilizadas,

(galheteiros/molheiras), sal de cozinha e palitos em, no mínimo, 03 (três) locais

distribuídos no restaurante para uso sem ônus para os clientes;

6.72. A Seguir a legislação sanitária em vigor, respondendo com exclusividade por

todas e quaisquer multas ou interpelações das autoridades competentes, bem como

por problemas causados aos usuários relativos aos alimentos fornecidos,

configurando-se falta grave a interdição da Unidade por qualquer motivo.

6.73. Proibir a presença de animais domésticos nas dependências do Restaurante

e/ou Lanchonete, salvo cães-guia.

6.74. Identificar todas as porções e pratos que serão servidos no

Restaurante/Lanchonete.

6.75. A CESSIONÁRIA deverá apresentar o Manual de Boas Práticas, de acordo

com a legislação, exigido pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária – ANVISA,

assim que iniciar as suas atividades na Unidade.

6.76. A qualidade dos gêneros alimentícios utilizados deverá estar em conformidade

com o prescrito na Portaria nº 326, de 30/07/1997, da Secretaria de Vigilância

Sanitária, do Ministério da Saúde.

6.77. Os alimentos preparados deverão estar dispostos de modo que permaneçam

organizados e adequados às condições higiênico-sanitárias de acordo com a

disposição na Resolução RDC Nº 216, de 15 de setembro de 2004, da Agência

Nacional de Vigilância Sanitária – ANVISA.

6.78. A CESSIONÁRIA deverá manter estoque suficiente dos itens do cardápio em

quantidades suficientes de gêneros alimentícios durante o horário de funcionamento

do Restaurante/Lanchonete.

6.79. Emitir cupom fiscal para todos as refeições e produtos adquiridos na

Lanchonete/Restaurante, mediante uso de impressora fiscal aprovada e autorizada

nos termos da legislação tributária e fiscal vigente.

6.80. A não emissão dos cupons fiscais acima citados, implicará à CESSIONÁRIA

no pagamento de multa diária de R$ 1.000,00 (um mil reais) até a regularização.

6.81. Responsabilizar-se por toda a manutenção dos equipamentos e utensílios

relativos à execução CESSIONÁRIA, sem ônus ao DNIT.

6.82. Responsabilizar-se por toda a manutenção, reparos, reforma, obras, serviços

de engenharia, limpeza, incluindo-se teto e forros e a manutenção preditiva

necessária das instalações do restaurante, sem ônus ao DNIT.

6.83. Todas as manutenções preditivas que se fizerem necessárias na área do

restaurante, citadas no item anterior, somente poderão ocorrer após aprovação e

autorização formal da Administração do DNIT.

6.84. A CESSIONÁRIA deverá instalar, sem ônus para o DNIT, medidores de

consumo de água e de energia elétrica, que abranjam, tão somente, o consumo

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medido da área do Restaurante e deverão estar dentro dos padrões exigidos pela

Companhia Energética de Brasília – CEB e pela Companhia de Saneamento do

Distrito Federal – CAESB. A instalação terá de ocorrer antes do início das atividades

contratadas e será supervisionada e aprovada pela Administração do DNIT.

6.85. As contas de consumo de água/esgoto e energia elétrica oriundas dos

medidores instalados são despesas exclusivas da CESSIONÁRIA.

6.86. Os medidores acima citados, após o encerramento do Contrato, passarão a

compor o patrimônio do DNIT, sem que caiba qualquer indenização à CESSIONÁRIA,

a qualquer título.

6.87. Além das obrigações previstas neste termo aplicam-se, à CESSIONÁRIA, às

deliberações previstas no item Responsabilidades e Obrigações da Empresa

Vencedora do Edital.

6.88. Cumprir as demais obrigações constantes do Projeto Básico.

7. CLÁUSULA SÉTIMA - DAS OBRIGAÇÕES DO CEDENTE

7.1. Ceder espaço físico de forma a servir ao uso a que se destina e a garantir-lhe

o seu uso específico, durante a vigência do contrato;

7.2. Acompanhar e fiscalizar os serviços da CESSIONÁRIA, de modo a evitar o

desvio de sua finalidade e a execução inconveniente e inoportuna, agindo no sentido

de sanar eventuais irregularidades que ameacem ou possam ameaçar a boa atividade

do DNIT;

7.3. Permitir o acesso dos profissionais da CESSIONÁRIA, quando devidamente

identificados, aos locais em que devam executar os serviços (inclusive em dias não

úteis, quando for o caso, após comunicação prévia ao fiscal do contrato).

7.4. Manter contato, exclusivamente, por meio de pessoa (preposto) indicada pela

CESSIONÁRIA;

7.5. Facultar à CESSIONÁRIA executar, sob seu custeio e responsabilidade, as

modificações e benfeitorias que julgar necessárias ao aproveitamento da área cedida,

desde que não afetem a sua segurança e sejam atendidas às normas do DNIT.

7.6. O DNIT se responsabiliza em fornecer pontos de energia elétrica, ponto

telefônico, ponto de água e esgoto e demais apontamentos no locais da execução

dos serviços contratados.

7.7. Caso a CESSIONÁRIA tenha interesse em linha telefônica para realizar

ligações externas, deverá providenciar sob suas custas a instalação da referida linha,

bem como arcar com as despesas mensais referentes a essa linha telefônica.

7.8. Realizar, bimestralmente, pesquisa de opinião junto aos clientes, com no

mínimo 200 clientes do Restaurante e 100 clientes da Lanchonete, para avaliar o grau

de satisfação dos mesmos, quanto à qualidade e o atendimento dos serviços.

7.9. O grau de satisfação dos usuários, deverá atingir na totalidade, 70% dos itens

constantes da pesquisa como “SATISFEITO”. Caso o resultado da pesquisa

demonstre insatisfação em mais de 50% dos usuários pesquisados, após 02 (duas)

avaliações bimestrais consecutivas ou 03 (três) avaliações bimestrais alternadas,

caberá ao DNIT aplicar multa prevista no Anexo III deste Edital.

7.10. Orientar a CESSIONÁRIA quanto as normas de segurança e prevenção de

incêndio implantadas nas dependências do DNIT.

7.11. Comunicar à CESSIONÁRIA toda e qualquer ocorrência relacionada com a

execução dos serviços contratados.

7.12. Receber e aprovar os cardápios do Restaurante, examinar a quantidade e a

qualidade dos lanches preparados.

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7.13. Verificar diariamente condições de higiene, limpeza e asseio dos

equipamentos onde são preparados os alimentos, bem como de todas as instalações.

7.14. Proporcionar todas as facilidades para que a CESSIONÁRIA possa

desempenhar seus serviços dentro das normas definidas no Edital e obedecendo as

normas internas do DNIT.

7.15. Solicitar a substituição de qualquer empregado e/ou preposto cuja conduta, a

juízo da DNIT se evidencie inconveniente ou inadequada à perfeita execução dos

serviços.

7.16. Fiscalizar a execução dos serviços e o fornecimento da alimentação podendo

sustar, recusar, mandar fazer ou desfazer qualquer serviço que não esteja de acordo

com as condições e exigências especificadas.

7.17. Acompanhar e fiscalizar toda a preparação dos alimentos, será realizada em

conjunto com profissional qualificado credenciado pela CESSIONÁRIA, podendo o

gestor ter livre acesso às dependências privativas do Restaurante e/ou Lanchonete.

Essa fiscalização deverá ocorrer semanalmente ou sempre que a DNIT julgar

necessária, sendo efetuado registro formal das observações necessárias.

7.18. Prestar as informações e os esclarecimentos que venham a ser solicitado

pelos empregados da CESSIONÁRIA.

7.19. Notificar a CESSIONÁRIA, quando for o caso, sobre a aplicação de eventuais

sanções previstas no contrato, garantindo o contraditório e a ampla defesa;

7.20. Recusar os gêneros e ingredientes utilizados no preparo das refeições e/ou

lanches, quando julgados de qualidade inferior.

7.21. Exigir as condições de asseio e higiene das instalações dos

Restaurante/Lanchonete, cozinhas, banheiros e demais dependências sob a

responsabilidade da CESSIONÁRIA, bem como do pessoal em serviço;

7.22. Rejeitar os serviços executados em desacordo com as obrigações assumidas

pela CESSIONÁRIA.

7.23. Exigir, em qualquer tempo, a comprovação de que os empregados da

CESSIONÁRIA possuem a Carteira de Saúde atualizada, bem como os exames

periódicos que julgar necessário.

7.24. Comunicar os órgãos de fiscalização para realizar análises dos serviços

prestados pela CESSIONÁRIA.

7.25. Notificar, por escrito, à CESSIONÁRIA, ocorrência de eventuais imperfeições

no curso de execução dos serviços, fixando prazo para a sua correção.

7.26. Exigir, por intermédio da Fiscalização, a qualquer tempo, a comprovação do

cumprimento das obrigações trabalhistas, fiscais e comerciais da CESSIONÁRIA em

relação a este Contrato;

7.27. Colocar à disposição da CESSIONÁRIA, sem ônus, pontos elétricos, de rede

lógica e telefônica necessários à execução do objeto licitado.

7.28. Divulgar aos usuários do Restaurante/Lanchonete, o nome, cargo, lotação,

ramal e email institucional dos membros da Comissão de Fiscalização.

8. CLÁUSULA OITAVA – FISCALIZAÇÃO

8.1. Nos termos do art. 67 de lei 8.666/93 e da Instrução Normativa nº 002/2008-

SLTI/MPOG, o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes – DNIT,

designará servidor(es) para acompanhar, fiscalizar, conferir e avaliar os serviços

prestados pela CESSIONÁRIA, relatando em registro próprio todas as ocorrências

relacionadas a execução e determinando o que for necessário a regularização das

falhas ou defeitos constatados, devendo ser exercido pelo gestor do contrato, que

poderá ser auxiliado pelo fiscal técnico e fiscal administrativo do contrato.

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8.2. À fiscalização compete, entre outras atribuições:

8.2.1. Encaminhar ao setor competente que relacione as ocorrências que impliquem

em multas a serem aplicadas à CESSIONÁRIA.

8.2.2. Acompanhar e atestar o recebimento da GRU e do seu pagamento, indicando

as ocorrências, caso sejam verificadas.

8.2.3. O Fiscal poderá rejeitar, no todo ou em parte, os serviços prestados, em

desacordo com as especificações e condições determinadas no presente Contrato,

devendo promover o registro das ocorrências verificadas, adotando as providências

necessárias ao fiel cumprimento das cláusulas contratuais e darão ciência à empresa,

conforme previsto na Lei n.º 8.666/93 e suas alterações.

8.3. O Fiscal ou Administração do DNIT poderá determinar a imediata retirada de

funcionário (s) da CESSIONÁRIA que estiver atrapalhando o processo de fiscalização,

sem crachá ou cuja permanência na área, a seu exclusivo critério, julgar

inconveniente.

8.4. A fiscalização terá livre acesso aos locais de trabalho da CESSIONÁRIA nas

dependências do DNIT, para assegurar-se de que os serviços estejam sendo

executados na forma preestabelecida pelo presente Contrato.

8.5. O descumprimento total ou parcial das responsabilidades assumidas pela

CESSIONÁRIA, sobretudo quanto às obrigações e encargos sociais e trabalhistas,

ensejará a aplicação de sanções administrativas, previstas no instrumento

convocatório e na legislação vigente, podendo culminar em rescisão contratual,

conforme disposto nos artigos 77 e 87 da Lei N°. 8.666/93.

8.6. Quando da rescisão contratual, a Fiscalização deverá verificar o pagamento,

pela CESSIONÁRIA, das verbas rescisórias relativas aos seus empregados

vinculados ao contrato, se for o caso.

8.6.1. Até que a CESSIONÁRIA comprove o disposto no item acima, o DNIT reterá a

garantia prestada.

8.7. A Fiscalização exercida pela DNIT não excluirá ou reduzirá a responsabilidade

da CESSIONÁRIA pela completa e perfeita execução dos serviços, ou seja, a

existência da fiscalização da DNIT, de nenhum modo diminui ou altera a

responsabilidade da CESSIONÁRIA na prestação dos serviços a serem executados,

inclusive perante terceiros por qualquer irregularidade, ou ainda, resultante de

intoxicação alimentar e, na ocorrência desta, não implica em corresponsabilidade do

DNIT.

8.8. A Fiscalização comunicará à CESSIONÁRIA, por escrito, as deficiências

porventura verificadas na execução dos serviços, para imediata correção, sem

prejuízo das sanções cabíveis.

8.9. No primeiro mês da prestação dos serviços, a CESSIONÁRIA deverá

apresentar a seguinte documentação à Administração do DNIT:

8.9.1. Relação dos empregados, contendo nome completo, cargo ou função, horário

do posto de trabalho, números da carteira de identidade (RG) e da inscrição no

Cadastro de Pessoas Físicas (CPF), com indicação dos responsáveis técnicos pela

execução dos serviços, quando for o caso;

8.9.2. Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS) dos empregados admitidos

e dos responsáveis técnicos pela execução dos serviços, quando for o caso,

devidamente assinada pela CESSIONÁRIA; e

8.9.3. Exames médicos admissionais dos empregados da CESSIONÁRIA que

prestarão os serviços;

8.10. A Fiscalização não aceitará, sob nenhum pretexto, a transferência de qualquer

responsabilidade da CESSIONÁRIA em razão dos serviços executados para outras

entidades.

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8.11. A atuação da fiscalização pela DNIT em nada restringe a responsabilidade

única, integral e exclusiva da CESSIONÁRIA, no que concerne à execução do objeto

ora contratado.

8.12. Os usuários do Restaurante/Lanchonete deverão, primeiramente, apresentar

queixas/reclamações à CESSIONÁRIA que terá o prazo máximo de 02 (dois) dias

úteis para apresentar justificativa e/ou sanar as deficiências.

8.13. Após esse prazo, não solucionada a deficiência ou não resolvida a

reclamação, os usuários deverão formalizar reclamação junto à Fiscalização do

contrato que adotará as medidas cabíveis na lei e no contrato, conforme o caso.

8.14. Os casos omissos serão dirimidos pela Fiscalização e pela Administração do

DNIT, em conjunto.

9. CLÁUSULA NONA - DOS EQUIPAMENTOS E INSTALAÇÕES DO DNIT

9.1. As instalações e equipamentos, emprestados pelo DNIT à CESSIONÁRIA,

serão de uso estrito do cumprimento do Contrato de Concessão firmado, correndo às

expensas da CESSIONÁRIA seu asseio, conservação, manutenção e guarda.

9.2. Obriga-se a CESSIONÁRIA a manter, conservar e reparar com recursos

próprios os equipamentos e instalações, ou a repor os equipamentos por outros de

características iguais ou superiores, sem ônus para a DNIT.

9.3. Os bens destinam-se exclusivamente ao uso nas atividades da CESSIONÁRIA,

objeto deste instrumento.

9.4. A CESSIONÁRIA firmará Termo de Responsabilidade, contendo inventário de

todos as instalações e equipamentos de propriedade da DNIT, existentes nas

dependências sob responsabilidade da CESSIONÁRIA.

9.5. O Termo de Responsabilidade a que se refere o item anterior deverá ficar anexo

a este Contrato.

9.6. Ao final da vigência deste contrato, deverá a CESSIONÁRIA restituir os bens ao

DNIT, no prazo máximo de cinco dias úteis contado da data do encerramento da

vigência contratual, nas mesmas condições operacionais em que os recebem, sob pena

de incorrer na multa prevista no instrumento convocatório.

10. CLÁUSULA DÉCIMA – BENFEITORIAS

10.1. Todas as benfeitorias, inclusive as adaptações e correções necessárias ao

funcionamento do Restaurante/Lanchonete, bem como, os medidores de consumo de

água e energia elétrica, somente poderão ser realizadas mediante autorização da

DNIT, ficando incorporadas ao imóvel, sem que assista a CESSIONÁRIA o direito de

retenção ou indenização sob qualquer título.

10.2. Não será permitida em nenhuma hipótese a execução de obras e/ou

modificações na estrutura do edifício onde estão localizados o

Restaurante/Lanchonete ou nas instalações, sem a prévia e expressa aprovação e

autorização formal da Administração do DNIT.

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11. CLÁUSULA DÉCIMA PRIMEIRA – DA ALTERAÇÃO DE CONTRATO

11.1. Este Contrato pode ser alterado nos casos previstos no art. 65 da Lei n.º

8.666/93.

11.2. Em havendo a Cisão, Incorporação ou Fusão da futura empresa

CESSIONÁRIA, a aceitação de qualquer uma destas operações ficará condicionada a

analise, pela CEDENTE, do procedimento realizado, tendo presente a possibilidade

de riscos de insucesso na execução do objeto CESSIONÁRIA, ficando vedada a sub-

rogação contratual.

12. CLÁUSULA DÉCIMA SEGUNDA - SANÇÕES ADMINISTRATIVAS E DA

RESCISÃO

12.1. A disciplina das infrações e sanções administrativas aplicáveis no curso da

licitação e da execução do objeto são as previstas no item 15 (Sanções) do Anexo do

Edital.

12.2. Além das sanções previstas no subitem anterior, aplicar-se-á, à

CESSIONÁRIA, a tabela de multas constante do anexo III deste Edital.

12.3. O presente Contrato poderá ser rescindido nos casos e na forma previstos nos

Art. 77 a 80 da Lei nº. 8.666 de 21.06.93 e suas alterações posteriores nas normas

vigentes no DNIT.

12.4. No caso de rescisão contratual, a CESSIONÁRIA obriga-se a devolver os

equipamentos da CEDENTE, do restaurante/lanchonete, nas mesmas condições em

que as recebeu.

13. CLÁUSULA DÉCIMA TERCEIRA - REAJUSTE/REPACTUAÇÃO

13.1. O reajuste do valor do quilograma da refeição no sistema de autosserviço, da

refeição a La Carte, bem como, de todos os itens dos cardápios, será limitado à

variação, respeitado o princípio da anualidade, do Índice de Preços ao Consumidor

Amplo – IPCA - Grupo Alimentação e Bebidas – Item Alimentação Fora do Domicílio

no Brasil, divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE, ou de

outro índice que passe a substituí-lo, cabendo à CESSIONÁRIA a iniciativa de pleitear

o reajuste, bem como demonstrar por meio de memória de cálculo a variação

ocorrida, na forma prevista no Decreto nº 1.054, de 07 de fevereiro de 1994 e no

Artigo 40 da Instrução Normativa nº 002/2008-SLTI/MPOG

13.2. Os reajustes dos valores contratuais decorrentes dos reajustes terão suas

vigências iniciadas observando-se as disposições do Artigo 41 da Instrução Normativa

nº 002/2008-SLTI/MPOG.

13.3. O DNIT deverá assegurar-se de que os preços contratados são compatíveis

com aqueles praticados no mercado, de forma a garantir a continuidade da

contratação vantajosa;

13.4. Os componentes de custos apresentados em planilha, por ocasião da abertura

da Licitação, serão referências para a análise de reajuste, não sendo admitida a

inclusão de qualquer elemento de custo que não esteja nos componentes

apresentados inicialmente, salvo os decorrentes da Lei nº 8.666/1993 ou outros atos

normativos.

Page 79: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL MINISTÉRIO …2015, da Diretoria Geral do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes, publicada no D.O.U. nº 134, de 16 de julho de 2015,

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14. CLÁUSULA DÉCIMA QUINTA - DO FORO

14.1. As partes elegem, de comum acordo, com renúncia a qualquer outro, por mais

privilegiado que seja, a Justiça Federal de Brasília - Seção do Distrito Federal para

dirimir as questões decorrentes do presente Contrato.

E, por assim estarem justas e acertadas, as partes, por seu Representante Legal,

firmam o presente instrumento em 2 (duas) vias de igual teor.

Brasília/DF, ____ de ____________ de 2015.

Diretor Geral DNIT

CEDENTE

REPRESENTANTE LEGAL

CESSIONÁRIA