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Resvista acadêmica experimental produzida por Carolyna de Oliveira Paiva como produto final da disciplina de Fotojornalismo.
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Universidade de Brasília
As faces do TaguaparqueResvista acadêmica experimental produzida
por Carolyna de Oliveira Paiva como produto final da disciplina de Fotojornalismo
Brasília, 3 de dezembro de 2013
Enquanto
[...]Evaristo Pereira e o amigo Carlos Eduardo, sob a sombra de uma árvore, ocupam a manhã conversando e jogando palavras-cruzadas.
Enquanto Raimundo Corrêa passa a manhã pin-tando a quadra de futebol do Taguaparque e garantindo o bem-estar de quem frequenta o ambiente
[...]
Enquanto Jonathan Souza, 9 anos - que cursa o 2º ano do Ensino Fudamental da Escola Classe 18 e mora em um sobrado nos fundos de uma casa da Colônia Agrí-cola Samambaia - relata que sua alegria é, mesmo que sozinho, ir ao parque e jogar o que ele chama de Chute ao Gol
[...]
[...] Fernando de Castro aproveita suas férias do Colégio Leonardo da Vinci jogando voleibol com a família, residente em um apartamento em Águas Claras.
Enquanto Wellington Pereira corre contra o tempo para garantir, junto com sua equipe, a manutenção da área do Taguaparque
[...]
[...]Daniela Rocha corre em obstáculos pré-selecio-nados pelo seu personal trainer.
Enquanto Pedro César, Rena-to Ferreira e Willian Costa buscam descanso do trabalho em uma tenda improvidada ao sol
[...]
[...]João Pedro, Maria Eduarda e Caio Borges brincam de engenheiros e maquinistas ao “conduzirem” o trem do playground.
[...]Ibrain Lopes, aos 67 anos, passa o dia-a-dia catan-do os lixos do parque. Ao notar que é fotografado, ressalta que “a essa idade, e com tanto trabalho, não há tempo para virar famoso.”.
Enquanto Gabriela Larcerda e sua filha Ma-riana buscam qualidade de vida para elas e para a cadela Súria caminhando diariamente pelo Ta-guaparque
[...]
[...]Ibrain Lopes, aos 67 anos, passa o dia-a-dia catan-do os lixos do parque. Ao notar que é fotografado, ressalta que “a essa idade, e com tanto trabalho, não há tempo para virar famoso.”.
Enquanto é uma trabalho que busca explorar a dualidade exis-tente no Taguaparque, parque de Ta-guatinga. Enquanto a sociedade vive sua vida, esquece-se de que, por de trás de passeios, playgrounds e atividades diversas, há pessoas que estão como figurantes, mas nunca ausentes.A ideia é despertar no público a aten-ção àqueles que diariamente são des-percebidos aos olhos corriqueiros da sociedade.
Porém, enquanto observamos este trabalho, as faces continuam.