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REPRESENTAÇÃO DA MULHER NEGRA NO BRASIL NA OBRA DE JEAN
BAPTISTE DEBRET.
Marta de Oliveira Costa 1
Josiane Oliveira Rabelo 2
Resumo: O presente artigo tem como objetivo principal analisar a influência e a
participação da mulher negra no Brasil analisando como fonte e marco principal as
obras de Debret a partir da vinda da missão Francesa no Período Joanino (1816), com o
inicial intuito de realizar uma série de mudanças administrativa, social e econômica,
para as exigências, aqui estabelecidas com a corte. Sabendo que a arte e sua expressão
são reveladoras de questionamentos e percepção de quem a faz, buscaremos entender
aqui, a partir dessas análises a negra como participativa e colaboradora da formação
econômica e cultural desse país, questionando assim a excessiva exclusão da mulher da
história oficial e consequentemente, a mulher negra, ocupando um lugar ainda mais
distante na compreensão de sua efetiva participação em torno de suas contribuições e
relevâncias.
Palavra- chave: Mulher escrava. Pinturas de Debret. Economia
Abstract: This article aims to analyze the influence and participation of black women
in Brazil as source and analyzing major landmark works of Debret from the coming of
the French mission in Johannine Period (1816), with the initial intention to carry out a
series administrative, social and economic changes to the requirements, set forth herein
with the court. Knowing that art and its expression are revealing questioning and
perception of those who do, we will seek to understand here, from these analyzes to
black as participatory and collaborative economic and cultural development of the
country, thus questioning the excessive exclusion of women from the official history
and consequently, the black woman, taking an even more distant place in understanding
their effective participation around their contributions and relevance.
1 Licenciada em história pela Universidade Tiradentes- UNIT (2013) Aracaju – SE. É pesquisadora
Membro do Grupo de Pesquisa Educação Cultura e Subjetividades – GPECS/UNIT/CNPQ.
2 Licenciada em história pela Universidade Tiradentes- UNIT (2013) Aracaju -SE, aluna/ bolsista do
Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Tiradentes – UNIT com bolsa
PROSUP/CAPES. É pesquisadora Membro do Grupo de Pesquisa Educação Cultura e Subjetividades –
GPECS/UNIT/CNPQ.
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Keyword: Slave woman. Paintings Debret. Economy.
INTRODUÇÃO
O presente artigo busca evidenciar a mulher negra e sua realidade inserida na
obra de arte de um dos mais notáveis artistas e importante retratista do Brasil no período
imperial: Jean Baptiste Debret, o pintor francês, visitou o Brasil no século XIX, e
permaneceu no Brasil entre os anos de 1816 e 1831, atuou como pintor de assuntos
oficiais do Império e também como professor de pintura histórica na primeira academia
do Rio de Janeiro.
A leitura das imagens feitas pelo artista mostra representações de tipos humanos,
executado por meio de sua obra de arte. Veremos neste trabalho as imagens retratadas
por Debret, onde este tenta demostrar as particularidades do povo brasileiro. Propomos
a partir desta analise a compreensão desse povo e de sua sociedade conhecida como
“negros escravos”. A imagem mostra muito de um povo e vale mais do que mil
palavras. Sobretudo não apenas pelo seu valor descritivo, mais pela expressão e
significado simbólico retratado na obra.
ORIGEM ARTISTICA DO PINTOR JEAN BAPTISTE DEBRET
Jean Baptiste Debret nasceu em Paris em 18 de abril de 1768 e morreu na nessa
cidade em 11 de junho de 1848, estudou na academia de Belas Artes em Paris, foi
discípulo de Jacques- Louis David que também era seu primo, seu trabalho a partir de
1805 concerta-se em obras na vida de Napoleão Bonaparte, mas com a perca de
prestigio de Napoleão na batalha das Nações e posteriormente sua renúncia forçada e
ocorrida em 6 de abril de 1814, somada a morte do único filho de Debret, uma
razoável opção e refúgio da situação dificultosa que se instalara será a proposta da
corte portuguesa em sua vinda para o Brasil, junto com toda a missão francesa.
A missão artística francesa (1816), vinda no período Joanino, (1808), após
sugestões de conselheiros, somente após oito anos da então chegada da corte
portuguesa, tem como intuito organizar o trabalho artístico no Império atendendo assim,
a carência artística aqui estabelecida, assim a Missão Francesa trouxe a inicial
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referência artística necessária para os que aqui necessitavam de orientações, ficando
também em seu encargo a criação de documentos oficias. Entre os diversos artistas
vindos com a missão, usaremos as obras de Debret para identificar a participação de
grande importância na economia e na vida cultural, possuidor de inúmeras obras que
retratam o cotidiano e consequentemente, retrata a mulher negra em seus afazeres,
auxiliando de modo enriquecedor, acerca de suas reflexões e entendimento do cotidiano.
Pensar a mulher escrava como principal ponto de interrogação de uma
problemática, é evidenciar o tradicional pensamento excludente da mulher no contexto
oficial histórico e ao mesmo tempo levantar questionamentos que poderão servir de
ponto de partida para outros trabalhos a cerca do tema e apresentar a contribuição do
gênero dominado em situação ainda mais excludente.
A partir do século XV, com a expansão marítima portuguesa, o tráfico de
escravos tornou-se uma atividade bastante lucrativa, ocasionando a entrada de milhares
africanos para serem explorados no Brasil em diversas ocupações subalternas e
desumanas pelo simples fato da condição aqui estabelecida como: escravos e escravas
sem direito a cidadania.
Em nossa sociedade, onde o ser homem e o ser mulher são marcados por
diferenças estabelecidas por um sistema sócio cultural bastante opressor, que
continua a privilegiar o ser homem, as mulheres negras e pardas são mais
duramente discriminadas, uma vez que oriundas em sua grande maioria das
classes sociais menos privilegiadas, sofrem uma tríplice discriminação: de
classe social, de gênero e de etnia. (SOUZA, p.1)
A então participação da mulher escrava no Brasil vai além dos atrativos sexuais
idealizados nas mentes férteis dos senhores, que usavam as escravas, negras como
objeto sexual, saciando seus desejos de forma desumana, já que esses senhores na
maioria não pretendiam manter um relacionamento afetivo e tradicional com a mesma,
muito indicado em diversos trabalhos, tal como a leitura de Gilberto Freire em Casa
Grande e Senzala, que evidencia as mulheres de forma camuflada de estereótipos
dizendo “Branca para casar, mulata para f...., negra para trabalhar” (p. 85).
ANALISANDO A OBRA
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Aqui iniciaremos a observação de três obras, como foi citado acima do artista
Debret: A primeira intitulada: Família Pobre em sua Casa (1834) Figura 01, onde são
retratadas mulheres brancas relacionando com uma negra, na qual todas estão
trabalhando. A segunda apresentada será Negra Tatuada Vendendo Caju, (1827) Figura
02, retrato de negras em seus afazeres, mas com certa melancolia. A terceira obra será
uma senhora brasileira em sua casa, (1823) Figura 03, observando uma senhora branca
rodeada de negros fazendo companhia em suas ocupações domésticas.
Figura -01. Jean Baptiste Debret (1834-39)-Família pobre em sua casa.
De forma geral, as evidências visuais apontam como o título da obra sugere,
para a figuração de uma família pobre: primeiramente, a existência de apenas
uma escrava, que é magra e se veste de forma simples; depois os personagens
brancos, cuja aparência não revela ostentação nas vestimentas, além de sua
fisionomia ser magra (sobretudo a anciã, que é esquelética) e estarem
realizando um trabalho manual; ademais, o ambiente é humilde e as pessoas
dividem espaço com animais, não apenas de estimação, mas também com
galinhas, que aqui nada lembram a sofisticação do prato, na época uma
iguaria exclusiva das mesas da elite (Ricardo, p.202)
A rica análise de Anderson Ricardo, nos revela o papel demasiado importante,
realizado pela escrava, podemos notar que os africanos e africanas aqui trazidos não só
realizavam trabalhos nos grandes engenhos de açúcar e suas casas grandes, mas
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realizavam trabalhos de ganho, que por sua vez eram responsáveis pelo sustento de
famílias pobres, dependendo desses trabalhos muitas vezes, como único sustento
familiar. O trabalho de Debret ainda evidencia o labor, ainda que privado, do fazer
bordados das mulheres pobre brancas, permanecendo uma rede de sustento que não
passa necessariamente pela atuação do homem, nesse dado contexto.
Uma forma bastante lucrativa de multiplicar o dinheiro realizado por ex-
escravas e também escravas, em menção ao primeiro trabalho aqui destacado de Debret
(Família pobre em sua casa), era o comércio, herança, possivelmente da estruturação de
algumas etnias africanas, onde existia rígida divisão de trabalho, cabendo a mulher o
preparo da comida e o comércio de produtos agrícolas, entre diversos produtos. No
Brasil muitas das escravas libertas habilitavam-se dessa virtude para o sustento e muitas
das vezes enriqueciam, o mais importante aqui é ressaltar a sobrevivência em um
mundo totalmente hostil a sua condição, alcançando uma vida de sutil conforto e
contrariando o futuro, quando fossem negras libertas.
Essas mulheres negras que se beneficiavam dos lucros do trabalho muitas vezes
acabavam tornando-se abolicionista, participando assim da vida econômica, ou seja,
depois de compra de sua liberdade, começavam a ajudar outras escravas a comprar suas
alforrias, fazendo assim uma rede solidária com intuito de diminuição da escravidão e
melhoria na vida para essa categoria oprimida, podendo assim perceber a participação
da negra e a demasiada intenção dos proprietários de escravos de lucrar por mais um
lado e manter a melhor produtividade por parte do escravo, devido essas vendas
possibilitar no futuro a aquisição de escravos de menor idade e com maior vigor para o
trabalho.
Art. 4º É permittido ao escravo a formação de um peculio com o que lhe
provier de doações, legados e heranças, e com o que, por consentimento do
senhor, obtiver do seu trabalho e economias. O Governo providenciará nos
regulamentos sobre a collocação e segurança do mesmo peculio. (Disponível
em < planalto.gov.br> acesso em 15 de julho de 2014)
O escravo poderia guardar o dinheiro que passasse da cota estabelecida por seu
dono, em determinada atividade, principalmente o comércio, com a venda em tabuleiro,
requerendo do trabalhador/a escravo/o, muito esforço e desempenho e nenhuma rebeldia
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em suas atividades, dessa forma também o escravo/a, mantinha-se ativamente influente
na economia, mesmo que mascarado pela sua condição.
Figura 02- JEAN-BAPTISTE DEBRET: Negra tatuada vendendo caju, 1827.
Aquarela sobre papel.
Essa obra é composta por três negras em suas atividades de ganho, mais ao
fundo, em menos destaque percebemos duas negras discutindo, possivelmente uma
troca de produtos ou até mesmo uma venda, perceba que a negra que esta em pé oferece
uma galinha e a outra negra faz um movimento com a mão, que nos indica um
questionamento por parte da mesma, essa relação comercial pode aqui ser entendida
pela observação dos gestos retratados. Devido a negra em destaque, ou seja, a
vendedora de caju possui um adereço da mesma cor azul que a outra negra que esta
sentada conversando com a negra que possui adereços diferentes, identificamos que
essas duas negras, a tatuada e a que permanece sentada possuem algum vínculo,
existindo uma rede solidária, pois mesmo a negra tatuada aparentar-se melancólica e
sem grande preocupação de sua venda, a outra negra permanecer atuando
dinamicamente em seu trabalho.
O destaque é mesmo dado a negra tatuada e sua expressão melancólica, situação
imprópria para negro que tem como função principal a venda de seus produtos, sendo
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necessária sua boa conduta e disposição em seu trabalho para o maior rendimento,
portanto, essa aquarela retrata uma situação de questionamento e insatisfação, mas
mesmo com toda essa insatisfação, o seu trabalho é realizado, aqui destacaremos as
duas negras ao fundo que se configuram atuantes em seus afazeres.
A cena de Negra tatuada vendendo caju (desenho não utilizado para o livro Viagem
Pitoresca e Histórica ao Brasil) revela uma peculiaridade da prática da escravidão no
Brasil: a atividade dos negros de ganho que sustentam, pelo comércio, a si e aos seus
senhores porque ter escravos era um investimento comum, dos mais ricos até os
remediados na cidade. Estampa o paradoxo do comércio realizado por escravos
garantindo o sustento de senhores que viam no trabalho manual e, até mesmo, no ato
de carregar e oferecer produtos um motivo de rebaixamento.
(LÚCIA, Carmem, 2006)
Carmem em seu trabalho destaca a importância dos escravos de ganho, desde os
mias ricos até os mais pobres, podendo ser identificado na figura 1 e 2, salientando a
importância dessa atividade devido as ocupações manuais serem vistas como motivo de
rebaixamento, assim possuir um bom escravo, seria uma ótima maneira de garantir o
sustento. A aquarela Família Pobre em casa destaca muito bem essa dependência, como
foi percebido na configuração da cena a real dependência do trabalho da negra, a
vendedora de caju, apesar de ter como principal ponto uma negra não tão envolvida em
seu trabalho, é merecido o destaque por mostrar o cotidiano em seus descontentamentos.
De fato Debret estava incumbido de criar documentos a cerca do recente
império, ou seja, como já foi salientado, foi “contratado” pela corte portuguesa para
aqui ser documentado aquilo que corte deveria e queria mostrar no exterior, mas o que
vemos nessa obra é o registro da insatisfação da negra de sua condição, é a
representação de seu sentimento e questionamento,
Portanto mostra-se ativa, menos que seja em outro aspecto social. Isso se torna
relevante, devido demonstrar que o artista, mesmo direcionado a realização de um
trabalho, traz inclinação de suas percepções e entendimento, legitimando ainda mais o
nosso trabalho em analisar a influência do negro através de suas obras.
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Figura 03- Uma senhora brasileira em seu lar (1823)-Debret
Com essa obra Uma Senhora Brasileira em seu lar finalizaremos análise do
nosso trabalho, aqui destacaremos a cena predominantemente de referência doméstica,
analisando a obra debretiana e a importância da negra em outro ambiente de sua
atuação, a cena desataca predominantemente o espaço privado, lugar dito feminino e
que a negra possuía seu importante papel.
A integração com a família branca foi mais uma vez retratada na pintura de Debret, no
ano de 1823, podemos notar que a mulher branca aparentando de mais idade, é
possivelmente a dona da casa e a outra “mulher”, com aparência de menos idade,
possivelmente é a sua filha, permanecendo rodeadas de negros, salientado que o
destaque feito pelo autor da obra, como o titulo mesmo menciona o título, é referente à
senhora em sua casa, e os negros como segundo plano, mas sabendo que aqui o
destaque é para a mulher negra a analisaremos como peça central. Na cena a negra
participa de todo enredo privado, percebemos assim, a preocupação com a índole dessa
escrava que adentra a casa com intuito de companhia, podendo causar inclinações ao
seio familiar. Ainda destacamos a notável humildade da casa, devido às móveis escassos
e simples, destacando assim a importância desses negros em família simples,
observando também a trabalho de costura, tanto da mulher branca, quanto da negra que
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possivelmente poderá ser vendido, ou até menos diminuir possíveis encomendas de tal
artigo. Na cena ainda a menina mais nova, parece esta dando instruções a mulher mais
velha, reafirmando o possível enlaço ativo de atividade econômica e cultural.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A Observação de mulheres nas obras citadas e trabalhadas demonstra a
preocupação de evidenciar a histórica exclusão da mulher negra e destacar suas
contribuições no enlace histórico, possibilitando o olhar diferenciado nas observações
das telas, contrapondo-se a predominância de outras leituras em diversos trabalhos, que
destacam outros pontos, deixando de lado essa possível leitura econômica e cultural.
Alguns trabalhos em análise as obras de Debret, onde é destacam o trabalho
escravo, mas sempre de uma maneira penoso para o escravo, lógico que essa condição
de nada lhe agrada, mas mesmo nessa situação devemos salientar a sua grande
importância na época retratada e na posterior.
A negra torna-se formadora culturalmente e principalmente economicamente no
território que a trouxe como força de trabalho a ser guiada mecanicamente, desprezando
a condição humana, que sendo agente histórico não permaneceriam estáticos como
“coisas”, que só produzem e atende as expectativas pré - estabelecidas, invariável em
suas ações.
Vale ressaltar que Debret em suas obras mostra a mulher negra não só como
escrava, mas também como parte dessa sociedade, essa mesma mulher foi parte
fundamental não só na econômica e cultura como também na religiosidade e
gastronômica, já que grande parte das crenças religiosas africanas e católicas são
heranças delas assim como a culinária herdada da África e adaptada aos produtos do
país.
As obras de Debret, apesar de serem “encomendas reais”, intenção documental,
vem a nos proporcionar uma interpretação diferenciada de leitura, lógico que elas por si
só não disponibilizam novas interpretações, torna-se necessário que o historiador
debruce-se sobre a mesma e a partir de novas inquietações apontadas, aconteça um novo
olhar.
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Esse trabalho torna-se relevante, como aqui já foi citado, tentado olhar a história
dos “menores”, ou seja, olhar e compreender a história por novas interpretações, antes
com menos créditos e menos páginas, preenchendo a história por novas interpretações,
poderemos preencher as lacunas deixas pela tradicional história dos grandes homens,
heróis e vilões gerando um vácuo a nossa história.
Conclui-se a partir dessa breve análise, nas obras de Debret que a negra aqui tem
papel fundamental, colaborada e merecedora de destaque na vida econômica e cultural
da formação deste país, assim tentamos preencher as lacunas deixadas pela demasiada
exclusão feminina da história oficial.
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