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Curso: Gestão de Marketing Trabalho elaborado para a Unidade Curricular: Gestão das Pessoas Data: Ano Lectivo 2009 / 2010 Docente: Mestre Pedro Ramos RECENSÃO CRÍTICA - DAS COMPETÊNCIAS ÀS COMPETÊNCIAS CHAVE

Rescensão crítica

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Page 1: Rescensão crítica

Curso: Gestão de Marketing

Trabalho elaborado para a Unidade Curricular: Gestão das Pessoas

Data: Ano Lectivo 2009 / 2010

Docente: Mestre Pedro Ramos

“RECENSÃO CRÍTICA - DAS COMPETÊNCIAS ÀS

COMPETÊNCIAS CHAVE”

TURMA G3NA - NUNO FIGUEIREDO Nº 207056

RESUMO: Este documento pretende, e baseado num trabalho cientifico, fazer uma recensão crítica acerca do conceitos ligados à empregabilidade,

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das competências às competências chave focadas na obra de. SULEMAN, F (1999) – “Empregabilidade e Competências-chave: do Conceito de Competências às Competências-chave”, in LOPES, H (coord), Estratégias Empresariais e Competências- Chave. Lisboa, Observatório do Emprego e Formação Profissional

IPAM LISBOA – 2009 / 2010

ÍNDICE:

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS E

NETGRÁFICAS.....................3

1. Identificação dos pontos

principais..............................................................4

2. Análise

Crítica............................................................................

.......................5

3. Mobilização de

conceitos........................................................................

........6

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chave

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Referências Bibliográficas e Netgráficas:

BATESON, Gregory (1972) – “Steps to an ecology of mind” in New

York: Balantine Books.

LEIBOLD, M.; PROBST, G.; GIBBERT, M. (2005) – “Strategic

Management in the Knowledge Economy”, in Wiley, New approaches

and Business applications, Publicis Second Edition - [em linha], 2010,

http://books.google.pt/books?

id=okO51qpurcgC&pg=PA110&lpg=PA110&dq=peter+senge+

+"there+is+no+best+way"&source=bl&ots=UKUxQ_VMW5&sig=a

m1b_BHk0MemCuOgDtwP_SF0-KI&hl=pt-

PT&ei=pnm4S5r4G8uJ_gbkzJmtDg&sa=X&oi=book_result&ct=resul

t&resnum=1&ved=0CAYQ6AEwAA#v=onepage&q=peter%20senge

%20%20%22there%20is%20no%20best%20way%22&f=false ,

[consultado em 06-03-10].

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SENGE, Peter M. (1990), The Fifth Discipline, Doubleday/Currency,

ISBN 0385260946

SULEMAN, F (1999) – “Empregabilidade e Competências-chave: do

Conceito de Competências às Competências-chave”, in LOPES, H

(coord), Estratégias Empresariais e Competências- Chave. Lisboa,

Observatório do Emprego e Formação Profissional

1. Identificação dos pontos principais

De acordo com a obra analizada, ou a referência bibliográfica

analizada, os pontos chave têm a ver com a relação da

empregabilidade e as qualificações (conhecimentos adquiridos) e

ou competências (adaptabilidade ou, como a autora refere,

agregação de saberes), fazendo uma destrinça entre as duas.

Por outro lado o texto preconiza ou refere a necessidade da

adpatabilidade e a reconfiguração constantes, dada a dinâmica

da sociedade contemporânea neste contexto.

A autora, como preâmbulo, faz uma descrição dos conceitos e

como os mesmos têm evoluído e explana algumas razões para isso

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acontecer. Os mesmos prendem-se sobretudo com a evolução que o

mercado de trabalho tem tido ao longo dos últimos tempos, cada

vez mais selectivo e com mais mutações, o que leva à

adptabilidade constante dos indivíduos.

Depois, e baseada na legislação e noutros autores, desenvolve a

questão da caracterização das competências assim como a sua

evolução passando para uma proposta que agregue os factores

primordiais que vão ao encontro das necessidades da

sociedade contemporânea. Ou seja, identifica como primordial ou

capacidade cognitiva, três factores fundamentais para saber agir e

intervir numa situação profissional:

Saber-fazer; Conhecimentos teóricos; Saber-fazer social e

relacional.

Refere ainda a autora, que o conceito de competências chave está

amplamente discutido mas que ainda não existe um standard

universal no entanto refere a interpretação da União Europeia

(programa EUROTECNET) e os factores chave da mesma:

Competências técnicas; Competências metodológicas;

Competências sociais; Competências comportamentais.

Passando a primeira fase de enquadramento teórico e ciêntifico

onde chega a algumas conclusões, a autora elabora uma proposta

de perfil acerca das competências chave transversais ao meio

ambiente, sempre em mutação, onde o indivíduo está inserido

(Sistema educativo; Mercado de trabalho; Empresa e o próprio

Indivíduo) sendo que as mesmas não se vão dissociar dos ambientes

Macro económicos (competências chave) e Micro económicos

(competências estratégicas) ou seja:

...”conjunto de conhecimentos e capacidades que dever

ser detido por qualquer indivíduo para entrar e/ou manter-se

no mercado de trabalho, ou seja, para o exercício qualificado

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de qualquer profissão, para enfrentar com sucesso uma

situação profissional, para gerir a carreira em contextos

turbulentos, flexíveis e evolutivos, ou para o auto-emprego”...

A autora preconiza como base para competências chave os

seguintes factores:

Transferíveis; Adquiridas; Transversais; Evolutivas;

Reinterpretáveis

E justifica esses factores com inúmeros pontos chave divididos

na sua dimensão e nos seus conteúdos discriminando uma

série de pontos.

A autora, antes de chegar á proposta final, viu necessidade de

discutir as suas constatações, conclusões e propostas junto dos

actores mais ligados a estas temáticas. Depois traçou uma matriz de

competência mínimas que todos os indivíduos devem possuír (de

acordo com diferentes realidades) quer ao nível teórico, ao nível

cognitivo, operacional, relacionais e sociais.

Refere a autora que todos os indivíduos que possuam essas

características estarão mais adaptados á continuídade no

mercado de trabalho e á criação do próprio emprego,

permitindo-hes também uma capacidade de adaptação ás mutações

do mercado de trabalho.

A autora ainda faz uma segmentação do tipo de empresas e

enquadra as competências por cada segmento.

2. Análise Crítica

Relativamente ao trabalho em análise e fazendo uma análise

crítica breve, o que desejo realçar são algumas considerações.

Porquê esta busca de standards quando a realidade é cada

vez menos constante?

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A autora refere que a dinâmica do mercado e as constantes

alterações requerem ao indivíduo um constante esforço de

adaptação, e esse esforço óbviamente também é inerente às

empresas e a outros actores.

Perante esta turbulência constante, a autora insiste na procura de

standards universais sabendo que:

De acordo com LEIBOLD, M.; PROBST, G.; GIBBERT, M.

(2005) Strategic Management in the Knowledge

Economy (pág. 110) “there is no best way”.

De acordo com BATESON, Gregory (1972) “The source

of all our problems today comes from the gap

between how we think and how nature woks”.

De acordo com SENGE, Peter (1990) “Today’s

problems come from yesterday solutions”.

Ou seja, o que pretendo é, de alguma forma, referir que é

importante identificar alguns factores mas, que por si só, não

irão solucionar qualquer problema já que não existe a melhor

maneira (pois cada caso é um caso), existe uma diferença

substâncial entre o que pensamos e como a natureza opera (podemos

pensar de uma forma mas a realidade é, ou acaba por ser,

outra) e depois está tudo de tal forma encadeado que os problemas

de hoje surgem das soluções de ontem.

Também não posso deixar de referir que balizar, standards,

regulamentações são normalmente castradoras da imaginação

e capacidade de adaptação.

Do texto não consigo aferir, embora faça alusões ao programa

EUROTECNET da União Europeia e a investigadores internacionais,

se o enquadramento tem como alvo o mercado Nacional ou se

tem um âmbito mais abrangente. Se tem um âmbito mais

abrangente a autora na necessidade que teve de discutir as suas

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constatações, conclusões e propostas junto dos actores mais ligados

a estas temática escolheu só entidades Nacionais que, como é óbvio,

terão uma visão distinta ou diferente de outros nesta aldeia

global.

3. Mobilização de conceitos

0 contributo da obra para o conhecimento dentro da área

científica ou literária em que se enquadra terá exclusivamente a ver,

e dentro do meu ponto de vista, na identificação de alguns pontos

ou factores interessantes ao nível das competências do

indíviduo no sentido de garantir a empregabilidade mas

também fculta pistas acerca do que o mercado empresarial

considera como fundamental.

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