RESOLUÇÃO 279 ANAC

Embed Size (px)

Citation preview

  • Publicada no Dirio Oficial da Unio n 135, Seo 1, pg. 11, de 16 de julho de 2013

    e no Boletim de Pessoal e Servio BPS, v.8, n 28 S1 (Edio Suplementar) de 16 de julho de 2013.

    RESOLUO No 279, DE 10 DE JULHO DE 2013.

    Estabelece critrios regulatrios quanto

    implantao, operao e manuteno do Servio

    de Preveno, Salvamento e Combate a Incndio

    em Aerdromos Civis (SESCINC).

    A DIRETORIA DA AGNCIA NACIONAL DE AVIAO CIVIL ANAC, no uso da competncia que lhe foi outorgada pelo art. 11, inciso V, da Lei n

    o 11.182, de 27 de setembro de 2005,

    tendo em vista o disposto no art. 8, incisos X, XI, XXI, XXX e XLVI, da mencionada lei, e

    considerando o que consta do processo 60800.079079/2011-79, deliberado e aprovado na Reunio

    Deliberativa da Diretoria realizada em 10 de julho de 2013,

    RESOLVE:

    Art. 1o Estabelecer, nos termos do Anexo desta Resoluo, os critrios regulatrios quanto

    implantao, operao e manuteno do Servio de Preveno, Salvamento e Combate a Incndio em

    Aerdromos Civis (SESCINC).

    Pargrafo nico. O Anexo de que trata este artigo encontra-se publicado no Boletim de Pessoal e

    Servio desta Agncia (endereo eletrnico www.anac.gov.br/transparencia/bps.asp) e igualmente

    disponvel em sua pgina Legislao (endereo eletrnico www.anac.gov.br/biblioteca) na rede mundial de computadores.

    Art. 2o Esta Resoluo entra em vigor na data de sua publicao.

    Art. 3o Ficam revogadas:

    I - a Resoluo n 115, de 06 de outubro de 2009, publicada no Dirio Oficial da Unio n 192, de

    07 de outubro de 2009, Seo 1, p. 16; e

    II - a Resoluo n 212, de 29 de dezembro de 2011, publicada no Dirio Oficial da Unio n 251,

    de 30 de dezembro de 2011, Seo 1, p. 5.

    MARCELO PACHECO DOS GUARANYS

    Diretor-Presidente

  • Data do arquivo: 16 de julho de 2013 . Anexo Resoluo no 279, de 10 de julho de 2013

    Reviso n 00

    Origem: SIA

    1/57

    Anexo Resoluo no 279, de 10 de julho de 2013

    IMPLANTAO, OPERAO E MANUTENO DO SERVIO DE PREVENO,

    SALVAMENTO E COMBATE A INCNDIO EM AERDROMOS CIVIS (SESCINC), NO

    MBITO DA ANAC.

    CONTEDO

    1 ESCOPO .............................................................................................................................................................. 3

    2 DISPOSIES PRELIMINARES .................................................................................................................... 3

    2.1 GENERALIDADES .............................................................................................................................................. 3 2.2 TERMOS E DEFINIES ................................................................................................................................... 3 2.3 SIGLAS ................................................................................................................................................................. 8

    3 CLASSIFICAO DE AERDROMOS ....................................................................................................... 10

    4 SERVIO DE PREVENO, SALVAMENTO E COMBATE A INCNDIO EM AERDROMOS CIVIS ................................................................................................................................................................. 10

    5 IMPLANTAO E OPERAO DO SESCINC ......................................................................................... 11

    5.1 RESPONSABILIDADES .................................................................................................................................... 11 5.2 DELEGAO ..................................................................................................................................................... 12 5.3 DOCUMENTAO ........................................................................................................................................... 13

    6 NVEL DE PROTEO CONTRAINCNDIO ........................................................................................... 14

    6.1 GENERALIDADES ............................................................................................................................................ 14 6.2 DETERMINAO DA CATEGORIA CONTRAINCNDIO DE AERONAVES ........................................... 14 6.3 DETERMINAO DO NVEL DE PROTEO CONTRAINCNDIO REQUERIDO (NPCR) DE

    AERDROMO ................................................................................................................................................... 15 6.4 AERDROMOS ISENTOS DE PROTEO CONTRAINCNDIO ............................................................... 16 6.5 NVEL DE PROTEO CONTRAINCNDIO EXISTENTE (NPCE) ............................................................ 17 6.6 DEFASAGEM ..................................................................................................................................................... 18

    7 AGENTES EXTINTORES .............................................................................................................................. 19

    7.1 GENERALIDADES ............................................................................................................................................ 19 7.2 QUANTIDADES E REGIME DE DESCARGA DE AGENTES EXTINTORES ............................................. 20 7.3 ESTOQUES DE LGE E PQ ................................................................................................................................ 21

    8 CARRO CONTRAINCNDIO DE AERDROMO ..................................................................................... 22

    8.1 GENERALIDADES ............................................................................................................................................ 22 8.2 CLASSIFICAO DE CCI ................................................................................................................................ 22 8.3 QUANTIDADE MNIMA DE CCI .................................................................................................................... 23 8.4 PRINCIPAIS CARACTERSTICAS OPERACIONAIS DOS CCI ................................................................... 23 8.5 MANUTENO DE CCI ................................................................................................................................... 25

    9 VECULOS DE APOIO S OPERAES DO SESCINC .......................................................................... 25

    9.1 GENERALIDADES ............................................................................................................................................ 25 9.2 CLASSIFICAO DOS VECULOS DE APOIO AS OPERAES DO SESCINC ....................................... 25 9.3 CARACTERSTICAS OPERACIONAIS DO CRS ........................................................................................... 25 9.4 CARACTERSTICAS OPERACIONAIS DO CACE ........................................................................................ 26 9.5 QUANTIDADE MNIMA DE VECULOS DE APOIO AS OPERAES DO SESCINC .............................. 27 9.6 MANUTENO DOS VECULOS DE APOIO AS OPERAES DO SESCINC ......................................... 27

    10 PROTEO INDIVIDUAL DO BOMBEIRO DE AERDROMO............................................................ 27

    10.1 EQUIPAMENTO DE PROTEO INDIVIDUAL - EPI .................................................................................. 27 10.2 EQUIPAMENTO DE PROTEO RESPIRATRIA - EPR ............................................................................ 28 10.3 MANUTENO DOS EPI E EPR ..................................................................................................................... 30

    11 MATERIAIS E EQUIPAMENTOS DE APOIO AS OPERAES DE RESGATE E COMBATE A INCNDIO ........................................................................................................................................................ 30

  • Data do arquivo: 16 de julho de 2013 . Anexo Resoluo no 279, de 10 de julho de 2013

    Reviso n 00

    Origem: SIA

    2/57

    11.1 MATERIAIS E EQUIPAMENTOS DE APOIO AS OPERAES DE RESGATE ......................................... 30 11.2 MATERIAIS E EQUIPAMENTOS DE APOIO AS OPERAES DE COMBATE A INCNDIO ................ 31

    12 SISTEMAS DE COMUNICAO E ALARME ........................................................................................... 32

    12.1 GENERALIDADES ............................................................................................................................................ 32 12.2 SISTEMAS DE COMUNICAO .................................................................................................................... 32 12.3 SISTEMAS DE ALARME .................................................................................................................................. 33

    13 PROVISO DE RECURSOS HUMANOS PARA O SESCINC .................................................................. 33

    13.1 GENERALIDADES ............................................................................................................................................ 33 13.2 FUNES OPERACIONAIS DO SESCINC ..................................................................................................... 34 13.3 HABILITAES, ESPECIALIZAES E ATUALIZAO DE BOMBEIRO DE AERDROMO ............. 35 13.4 ATESTADOS DE APTIDO FSICA E PSICOLGICA ................................................................................. 36 13.5 CERTIFICADO DE APTIDO PROFISSIONAL DE BOMBEIRO DE AERDROMO (CAP-BA) .............. 37 13.6 ORGANIZAO DE ENSINO ESPECIALIZADA NA CAPACITAO DE RECURSOS HUMANOS

    PARA O SESCINC (OE-SESCINC)................................................................................................................... 37 13.7 CURSOS PARA CAPACITAO DE RECURSOS HUMANOS PARA O EXERCCIO DAS FUNES

    OPERACIONAIS DO SESCINC ........................................................................................................................ 38 13.8 PROGRAMA DE TREINAMENTO RECORRENTE PARA BOMBEIROS DE AERDROMO (PTR-BA) . 39

    14 ORGANIZAO E FUNCIONAMENTO DO SESCINC............................................................................ 41

    14.1 GENERALIDADES ............................................................................................................................................ 41 14.2 REA DE ATUAO DO SESCINC ............................................................................................................... 41 14.3 ATIVIDADES ACESSRIAS DO BOMBEIRO DE AERDROMO .............................................................. 41 14.4 UNIFORME DE SERVIO ................................................................................................................................ 42 14.5 ESTRUTURA FUNCIONAL DO SESCINC...................................................................................................... 42 14.6 EQUIPES E ESCALAS DE SERVIO DO SESCINC ...................................................................................... 42

    15 SEO CONTRAINCNDIO DE AERDROMO ...................................................................................... 44

    15.1 GERAL ................................................................................................................................................................ 44 15.2 LOCALIZAO ................................................................................................................................................. 44 15.3 INFRAESTRUTURA .......................................................................................................................................... 45

    16 TEMPO-RESPOSTA DO SESCINC .............................................................................................................. 46

    17 INFRAESTRUTURA AEROPORTURIA PARA APOIO AS OPERAES DO SESCINC ................ 47

    17.1 FONTES ALTERNATIVAS PARA ABASTECIMENTO DE GUA DOS CCI ............................................. 47 17.2 VIAS DE ACESSO DE EMERGNCIA ............................................................................................................ 48 17.3 REA DE TREINAMENTO COM FOGO ........................................................................................................ 48

    18 PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS DO SESCINC ................................................................................ 49

    18.1 GENERALIDADES ............................................................................................................................................ 49 18.2 OPERAES DO SESCINC EM BAIXA VISIBILIDADE .............................................................................. 49 18.3 ILUMINAO DE EMERGNCIA PARA PISTAS DE POUSO E DECOLAGEM ....................................... 50

    19 INFORMAES ADMINISTRATIVAS E OPERACIONAIS SOBRE OS SESCINC ............................. 50

    19.1 GERAL ................................................................................................................................................................ 50 19.2 INFORMAES QUANTO AO NVEL DE PROTEO CONTRAINCNDIO .......................................... 51 19.3 INFORMAES QUANTO ATUAO DO SESCINC .............................................................................. 51 19.4 INFORMAES QUANTO AO MOVIMENTO DE AERONAVES ............................................................... 52 19.5 OUTRAS INFORMAES................................................................................................................................ 52

    20 BRIGADA ESPECIAL DE COMBATE A INCNDIO EM AERDROMO ............................................ 52

    21 DISPOSIES TRANSITRIAS E FINAIS ................................................................................................ 54

    22 APNDICE - CERTIFICAO E REQUISITOS OPERACIONAIS: ORGANIZAO DE ENSINO ESPECIALIZADA NA CAPACITAO DE RECURSOS HUMANOS PARA O SERVIO DE

    PREVENO, SALVAMENTO E COMBATE A INCNDIO EM AERDROMOS CIVIS ................. 57

  • Data do arquivo: 16 de julho de 2013 . Anexo Resoluo no 279, de 10 de julho de 2013

    Reviso n 00

    Origem: SIA

    3/57

    1 ESCOPO

    1.1 Este documento estabelece os requisitos e parmetros mnimos de segurana operacional a

    serem cumpridos para a implantao, operao e manuteno dos Servios de Preveno,

    Salvamento e Combate a Incndio em Aerdromos Civis (SESCINC).

    1.2 Os critrios regulatrios estabelecidos neste Anexo so de observncia obrigatria para os

    operadores de aerdromos civis brasileiros, compartilhados ou no, abertos ao transporte

    areo pblico.

    1.2.1 Os requisitos deste Anexo tambm se aplicam, nos limites de suas competncias e

    responsabilidades, a todas as pessoas, naturais ou jurdicas, que atuem em aerdromos

    civis brasileiros, compartilhados ou no, abertos ao transporte areo pblico.

    1.3 Os requisitos e parmetros mnimos de segurana operacional so estabelecidos por classe

    de aerdromo, segundo critrios constantes no item 3, estando dispostos neste Anexo a

    exigncia de cumprimento e especificidades de cada requisito para cada uma das classes

    existentes.

    1.4 O SESCINC identificado como um conjunto de atividades administrativas e operacionais

    desenvolvidas em proveito da segurana contraincndio do aerdromo, cuja principal

    finalidade prover o aerdromo de recursos materiais e humanos, objetivando,

    prioritariamente, o salvamento de vidas.

    2 DISPOSIES PRELIMINARES

    2.1 GENERALIDADES

    2.1.1 Para efeito de aplicao do disposto neste Anexo, devem ser consideradas, em carter

    complementar ou suplementar, as demais normas brasileiras vigentes que de forma direta

    ou indireta tratam de assunto regulamentado no mesmo.

    2.1.2 Em caso de lacuna nas normas nacionais a ANAC interpretar, no caso concreto, os

    padres e prticas recomendadas contidas nos Volumes I e II do Anexo 14 Conveno

    sobre a Aviao Civil Internacional e no DOC 9137 da OACI, que no devem confrontar

    com a legislao nacional.

    2.1.3 O operador de aerdromo e demais pessoas, naturais ou jurdicas, que atuem em stio

    aeroporturio localizado em rea de fronteira internacional devem seguir, alm do disposto

    neste Anexo, as restries e definies impostas mediante acordo firmado com pases

    limtrofes, ou previamente acordadas no mbito da Organizao da Aviao Civil

    Internacional OACI.

    2.2 TERMOS E DEFINIES

    2.2.1 Para efeito deste Anexo aplicam-se os termos e definies estabelecidos a seguir, bem

    como aqueles contidos no RBAC 01 intitulado Definies, Regras de Redao e Unidades

    de Medida para Uso nos RBAC e no RBAC 153 intitulado Aerdromos: Operao,

    Manuteno e Resposta Emergncia.

  • Data do arquivo: 16 de julho de 2013 . Anexo Resoluo no 279, de 10 de julho de 2013

    Reviso n 00

    Origem: SIA

    4/57

    Aeronave com Regularidade o critrio que determina quando uma aeronave ou um

    grupo de aeronaves deve ser computado para clculo do Nvel de Proteo Contraincndio

    Requerido (NPCR) em um aerdromo, em conformidade com a categoria contraincndio

    da aeronave e os movimentos que a mesma realiza no aerdromo no perodo de referncia.

    Este critrio aplicvel de duas formas:

    Aeronave de categoria contraincndio 1 (um) a 5 (cinco) considerada com

    regularidade quando realiza, em qualquer tipo de operao, no mnimo, 6 (seis)

    movimentos semanais no aerdromo nos 3 (trs) meses consecutivos de maior

    movimentao.

    Aeronave de categoria contraincndio 6 (seis) a 10 (dez) considerada com

    regularidade quando realiza, em qualquer tipo de operao, no mnimo, 4 (quatro)

    movimentos semanais no aerdromo nos 3 (trs) meses consecutivos de maior

    movimentao.

    Agentes extintores so substncias qumicas, simples ou compostas, capazes de

    interromper um processo de combusto.

    Atividades operacionais do SESCINC o termo referente exclusivamente s atividades

    relativas ao desempenho das funes operacionais, operacionais/supervisionais e

    operacionais/gerenciais do Servio de Preveno, Salvamento e Combate a Incndio em

    Aerdromos Civis (SESCINC).

    Avaliao de aprendizagem a avaliao com o objetivo de aferir o nvel de

    conhecimento dos alunos em relao aos contedos e prticas ministrados em eventos de

    capacitao.

    Bombeiro de aerdromo o profissional com habilitao especfica para o exerccio das

    funes operacionais do SESCINC.

    Bombeiro de aerdromo chefe de equipe de servio o profissional habilitado para o

    exerccio das funes operacionais/supervisionais do SESCINC, responsvel pelo

    comando das operaes da equipe de servio, em especial quando do atendimento a

    emergncias aeroporturias, estabelecendo as aes tcnicas e tticas necessrias.

    Bombeiro de aerdromo gerente de seo contraincndio o profissional habilitado para

    o exerccio das funes operacionais/gerenciais do SESCINC, responsvel pelo

    gerenciamento da SCI do aerdromo.

    Bombeiro de aerdromo lder de equipe de resgate o profissional designado para o

    exerccio da funo operacional/supervisional do SESCINC, responsvel pela coordenao

    das operaes da equipe de resgate quando do atendimento a emergncias aeroporturias,

    estabelecendo as aes tcnicas e tticas necessrias e atuando sob superviso do Chefe de

    Equipe de Servio.

    Bombeiro de aerdromo motorista/operador de CCI o profissional especializado,

    responsvel pela conduo e operao de carros contraincndio de aerdromo (CCI).

  • Data do arquivo: 16 de julho de 2013 . Anexo Resoluo no 279, de 10 de julho de 2013

    Reviso n 00

    Origem: SIA

    5/57

    Bombeiro de aerdromo motorista de veculo de apoio o profissional habilitado,

    responsvel pela conduo dos carros de resgate e salvamento (CRS) e carro de apoio ao

    chefe de equipe (CACE).

    Bombeiro de aerdromo operador de sistema de comunicao o profissional

    responsvel pela operao do sistema de comunicao da SCI.

    Bombeiro de aerdromo resgatista o profissional designado para o atendimento pr-

    hospitalar, responsvel pelo apoio s operaes de resgate e salvamento, atuando sob

    superviso do lder de equipe de resgate.

    Capacidade extintora a medida do poder de extino do fogo de um extintor, obtida em

    ensaio prtico normalizado.

    Carro contraincndio de aerdromo (CCI) o veculo projetado especificamente para

    cumprir as misses de preveno, salvamento e combate a incndio em emergncias

    aeronuticas e outras emergncias contempladas no Plano Contraincndio de Aerdromo

    (PCINC) e no Plano de Emergncia do Aerdromo (PLEM).

    Carro contraincndio de aerdromo em linha (CCI-Linha) o carro contraincndio

    equipado e que esteja operacionalmente disponvel e integrado frota diria de servio de

    um SESCINC.

    Carro contraincndio de aerdromo reserva tcnica (CCI-RT) o carro contraincndio

    operacionalmente disponvel, que no esteja integrado frota diria de servio de um

    SESCINC.

    Carro de apoio ao chefe de equipe (CACE) o veculo utilitrio de mobilizao rpida,

    destinado a apoiar as aes operacionais do chefe da equipe de servio de um SESCINC.

    Carro de resgate e salvamento (CRS) o veculo especificamente projetado para apoiar as

    atividades de resgate e salvamento em emergncias aeronuticas e outras emergncias

    contempladas no Plano Contraincndio de Aerdromo (PCINC) e no Plano de Emergncia

    em Aerdromo (PLEM).

    Casa de Fumaa a instalao destinada a simular um ambiente sinistrado que permita a

    conteno de fumaa em seu interior.

    Certificao OE-SESCINC o processo pelo qual a ANAC reconhece que uma pessoa

    jurdica est apta a ministrar os eventos didticos de capacitao de bombeiros de

    aerdromo a que se prope, de acordo com os requisitos estabelecidos no processo de

    certificao.

    Certificado de Aptido Profissional de Bombeiro de Aerdromo (CAP-BA) o

    documento comprobatrio da aptido do bombeiro de aerdromo para o exerccio de

    funes operacionais do SESCINC.

    Certificado de especializao de bombeiro de aerdromo o documento comprobatrio

    da especializao do bombeiro de aerdromo para o desempenho de funes operacionais

    especficas do SESCINC.

  • Data do arquivo: 16 de julho de 2013 . Anexo Resoluo no 279, de 10 de julho de 2013

    Reviso n 00

    Origem: SIA

    6/57

    Certificado de habilitao de bombeiro de aerdromo o documento comprobatrio da

    formao do profissional que se destina execuo das funes operacionais do

    SESCINC.

    Certificado OE-SESCINC o documento emitido pela ANAC atestando que a pessoa

    jurdica postulante ao Certificado OE-SESCINC cumpriu os requisitos de certificao

    deste ato normativo.

    Contedo programtico o conjunto de assuntos que compem a parte terica e a parte

    prtica de um curso, acompanhados dos respectivos objetivos especficos e organizados em

    uma estrutura lgica que contribui para o alcance do objetivo do curso.

    Currculo o conjunto de informaes de apoio s atividades didticas, formado pelo

    contedo programtico e a carga horria de um curso, bem como as experincias de

    aprendizagem a serem proporcionadas aos alunos com vistas construo de

    conhecimentos e ao desenvolvimento de habilidades, em conformidade com os objetivos

    especficos indicados no contedo programtico.

    Currculo mnimo o currculo estabelecido pela ANAC com o mnimo indispensvel

    para o alcance do objetivo de um curso. Constitui o ncleo curricular comum que deve ser

    cumprido por todas as OE-SESCINC.

    Defasagem a situao eventual e transitria caracterizada quando o nvel de proteo

    contraincndio existente (NPCE) em um aerdromo menor que o nvel de proteo

    contraincndio requerido (NPCR) para o mesmo, em face da indisponibilidade de recursos

    materiais ou humanos.

    Emenda ao Certificado OE-SESCINC ou ao Manual de Instruo e Procedimentos so

    quaisquer alteraes solicitadas pela OE-SESCINC ou indicadas pela ANAC.

    Ementa de curso o documento elaborado para cada curso contendo o currculo mnimo,

    os objetivos gerais e especficos e carga horria.

    Equipe de servio do SESCINC o conjunto de bombeiros de aerdromo designados para

    um determinado turno de trabalho.

    Especializao de Bombeiro de Aerdromo a capacitao do bombeiro de aerdromo

    que se destina execuo de funes operacionais especficas no SESCINC.

    Funes operacionais do SESCINC so as atividades que se referem, exclusivamente,

    quelas relativas ao desempenho das funes operacionais, operacionais/supervisionais e

    operacionais/gerenciais do SESCINC.

    Grade curricular o quadro que fornece uma viso global e sucinta da estrutura do curso,

    compreendendo a indicao da carga horria, a relao das disciplinas e atividades

    prticas.

    Habilitao de bombeiro de aerdromo a formao do profissional que se destina

    execuo das funes operacionais em um SESCINC.

  • Data do arquivo: 16 de julho de 2013 . Anexo Resoluo no 279, de 10 de julho de 2013

    Reviso n 00

    Origem: SIA

    7/57

    Inspeo em OE-SESCINC toda atividade de fiscalizao ou acompanhamento

    conduzida por servidor da ANAC ou pessoa credenciada pela ANAC com a finalidade de

    verificar se a OE-SESCINC cumpre os requisitos estabelecidos em ato normativo.

    Instalaes para treinamento prtico so os locais onde so realizados os treinamentos

    prticos de salvamento e combate a incndio.

    Instruo prtica a parte do curso disponibilizado por uma OE-SESCINC realizado em

    uma instalao de treinamento prtico com utilizao de equipamentos e/ou CCI.

    Interveno imediata o procedimento adotado pelo SESCINC para atendimento s

    aeronaves na Condio de Socorro, requerendo interveno imediata no local do acidente

    aeronutico.

    Manual de Instruo e Procedimentos (MIP) o documento que contm instrues,

    procedimentos e padronizaes adotados pela pessoa jurdica postulante a certificao OE-

    SESCINC para a execuo de suas atividades, visando ao cumprimento dos requisitos de

    certificao estabelecidos neste ato normativo.

    Material instrucional o material elaborado para cada curso destinado ao aluno de uma

    OE-SESCINC como recurso didtico de apoio ao aprendizado.

    Movimento de aeronave o termo genrico utilizado para caracterizar um pouso ou uma

    decolagem ou um toque e arremetida de aeronaves no aerdromo.

    Nvel de proteo contraincndio existente (NPCE) a classificao numrica (aeronave

    de asas fixas - avies) ou alfanumrica (aeronave de asas rotativas - helicpteros) que se

    baseia nos recursos humanos e materiais, existentes e disponveis no aerdromo, para fins

    de preveno, salvamento e combate a incndio.

    Nvel de proteo contraincndio requerido (NPCR) a classificao numrica (aeronave

    de asas fixas - avies) ou alfanumrica (aeronave de asas rotativas - helicpteros), que se

    baseia no grau de risco peculiar s operaes do aerdromo, e que corresponde aos

    recursos humanos e materiais, necessrios no aerdromo, para fins de preveno,

    salvamento e combate a incndio.

    OE-SESCINC filial uma filial da OE-SESCINC, certificada pela ANAC e localizada ou

    no em cidade diferente da matriz.

    Organizao conveniada a pessoa jurdica com a qual a OE-SESCINC celebra acordo de

    cooperao para desenvolvimento de atividades de instruo prtica.

    Plano contraincndio de aerdromo (PCINC) o documento que estabelece os

    procedimentos operacionais a serem adotados pelo SESCINC para os atendimentos s

    emergncias ocorridas na sua rea de atuao.

    Plano de emergncia em aerdromo (PLEM) o documento que estabelece as

    responsabilidades dos rgos, entidades ou profissionais que possam ser acionados para o

    atendimento s emergncias ocorridas no aerdromo ou em seu entorno.

    Posicionamento para interveno o procedimento adotado pelo SESCINC para

    atendimento s aeronaves na condio de urgncia ou socorro, requerendo o

  • Data do arquivo: 16 de julho de 2013 . Anexo Resoluo no 279, de 10 de julho de 2013

    Reviso n 00

    Origem: SIA

    8/57

    posicionamento dos CCI para aguardar a aeronave naquela condio e o acompanhamento

    da mesma, aps o pouso, at a parada total dos motores.

    Posto avanado de contraincndio (PACI) a seo contraincndio auxiliar ou satlite,

    localizada em um ponto que permita o atendimento ao tempo-resposta.

    Posto de coordenao mvel (PCM) a estrutura com atribuio especfica de estabelecer

    a coordenao local dos rgos/organizaes e servios do aerdromo e da comunidade do

    entorno, relacionados para auxiliar na resposta emergncia.

    Regime de descarga a quantidade mnima de agentes extintores necessrios para o

    controle, em um minuto, de incndio em aeronaves que operam em um determinado

    aerdromo. O regime de descarga definido para cada NPCR do aerdromo e expresso

    em litros por minuto (l/min).

    Requisito elemento de cumprimento obrigatrio com vistas ao atendimento de um

    resultado estabelecido pelo rgo regulador ou execuo de uma atividade de forma

    padronizada.

    Seo contraincndio de aerdromo (SCI) o conjunto de dependncias e instalaes

    projetadas para servir de centro administrativo e operacional das atividades do SESCINC.

    Sede administrativa o local onde a OE-SESCINC mantm sua administrao, material

    instrucional e registros dos cursos aprovados pela ANAC.

    Sede operacional o local onde a OE-SESCINC desenvolve a instruo terica e/ou

    prtica, dispondo de um conjunto de instalaes, facilidades, materiais, pessoal capacitado

    e, quando requerido, equipamentos e CCI para o apoio s atividades de instruo.

    Servio de Preveno, Salvamento e Combate a Incndio em Aerdromo Civil

    (SESCINC) o servio composto pelo conjunto de atividades administrativas e

    operacionais desenvolvidas em proveito da segurana contraincndio do aerdromo, cuja

    principal finalidade o salvamento de vidas por meio da utilizao dos recursos humanos e

    materiais disponibilizados pelo aerdromo.

    Simulador o equipamento para treinamento de combate a incndio, tais como recipiente,

    superfcie, dispositivo ou instalao incombustvel, fixo ou mvel, destinado queima

    controlada de combustveis.

    Solvente polar todo combustvel lquido miscvel com a gua, tais como lcool, acetona e

    ter.

    Veculo utilitrio o veculo automotor destinado ao transporte simultneo de passageiros

    e carga caracterizado pela versatilidade de seu uso, inclusive fora de estrada.

    2.3 SIGLAS

    2.3.1 Para efeito deste Anexo aplicam-se as siglas apresentadas a seguir:

    AIP (Aeronautical Information Publications) - Publicaes de Informaes Aero-

    nuticas

    ANP - Agncia Nacional de Petrleo, Gs Natural e Biocombustveis

  • Data do arquivo: 16 de julho de 2013 . Anexo Resoluo no 279, de 10 de julho de 2013

    Reviso n 00

    Origem: SIA

    9/57

    ATS (Air Traffic Services) - Servio de Trfego Areo

    BA-CE - Bombeiro de Aerdromo Chefe de Equipe de Servio

    BA-GS - Bombeiro de Aerdromo Gerente de Seo Contraincndio

    BA-LR - Bombeiro de Aerdromo Lder de Equipe de Resgate

    BA-MA - Bombeiro de Aerdromo Motorista de Veculo de Apoio

    BA-MC - Bombeiro de Aerdromo Motorista/Operador de CCI

    BA-OC - Bombeiro de Aerdromo Operador de Sistema de Comunicao

    BA-RE - Bombeiro de Aerdromo Resgatista

    BA-1- Bombeiro de Aerdromo 1

    BA-2 - Bombeiro de Aerdromo 2

    BECA - Brigada Especial de Combate a Incndio em Aerdromos

    CACE - Carro de Apoio ao Chefe de Equipe

    CAP-BA - Certificado de Aptido Profissional de Bombeiro de Aerdromo

    CAT AV - Categoria Contraincndio de Avio

    CAT HL - Categoria Contraincndio de Helicptero

    CCI-Linha - Carro Contraincndio de Aerdromo em Linha

    CCI-RT - Carro Contraincndio de Aerdromo Reserva Tcnica

    CRS - Carro de Resgate e Salvamento

    DIRENG Diretoria de Engenharia da Aeronutica

    EENB - Espuma de Eficcia Nvel B

    GLP - Gs Liquefeito de Petrleo

    HOTRAN - Horrio de Transporte

    INFRAERO - Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroporturia

    LGE - Lquido Gerador de Espuma

    MIP - Manual de Instruo e Procedimentos

    NBR - Norma Brasileira da Associao Brasileira de Normas Tcnicas

    OACI Organizao da Aviao Civil Internacional

    OE-SESCINC - Organizao de Ensino Especializada na Capacitao de Recursos

    Humanos para o SESCINC

    PCINC - Plano Contraincndio de Aerdromo

    PCM - Posto de Coordenao Mvel

    PQ - P Qumico

  • Data do arquivo: 16 de julho de 2013 . Anexo Resoluo no 279, de 10 de julho de 2013

    Reviso n 00

    Origem: SIA

    10/57

    PTR-BA - Programa de Treinamento Recorrente para Bombeiros de Aerdromo

    ROTAER - Manual Auxiliar de Rotas Areas

    SCI - Seo Contraincndio de Aerdromo

    TWR (Tower) - Torre de Controle de Aerdromo

    3 CLASSIFICAO DE AERDROMOS

    3.1 Todo aerdromo civil pblico brasileiro, compartilhado ou no, classificado com vistas a

    definir os requisitos deste Regulamento que lhe so obrigatrios.

    3.2 A classe do aerdromo definida em funo do nmero de passageiros processados,

    considerando a mdia aritmtica de passageiros processados no perodo de referncia:

    3.2.1 Aerdromo Classe I aquele que processou menos de 100.000 (cem mil) passageiros,

    considerando a mdia aritmtica anual do perodo de referncia.

    3.2.2 Aerdromo Classe II aquele que processou entre 100.000 (cem mil) e 399.999 (trezentos

    e noventa e nove mil, novecentos e noventa e nove) passageiros, considerando a mdia

    aritmtica anual no perodo de referncia.

    3.2.3 Aerdromo Classe III aquele que processou entre 400.000 (quatrocentos mil) e 999.999

    (novecentos e noventa e nove mil, novecentos e noventa e nove) passageiros, considerando

    a mdia aritmtica anual no perodo de referncia.

    3.2.4 Aerdromo Classe IV aquele que processou a partir de 1 (um) milho de passageiros,

    considerando a mdia aritmtica anual no perodo de referncia.

    3.3 Em aerdromo novo, que possua menos de 3 (trs) anos de operao, o operador de

    aerdromo deve declarar ANAC a classe em que pretenda operar.

    3.3.1 A classe atribuda ao aerdromo novo deve ser avaliada durante os 2 (dois) primeiros anos

    de sua operao, com vistas adequao de classe se constatada ser esta inferior situao

    real de movimento.

    3.4 O operador de aerdromo que tenha alterao na classe de seu aerdromo, enquadrando-se

    em classe superior, tem o prazo de at 180 (cento e oitenta) dias, a partir de seu

    conhecimento desta situao, para adequao aos requisitos exigidos para o novo

    enquadramento, momento a partir do qual estar sujeito a providncias administrativas por

    no cumprimento de regra.

    3.5 A ANAC pode enquadrar qualquer aerdromo em classe superior que este seria

    classificado pelo item 3.2 desde que previamente justificado em funo da complexidade

    da operao aeroporturia, da frequncia anual de pousos ou do risco segurana

    operacional.

    4 SERVIO DE PREVENO, SALVAMENTO E COMBATE A INCNDIO EM AERDROMOS CIVIS

    4.1 GENERALIDADES

  • Data do arquivo: 16 de julho de 2013 . Anexo Resoluo no 279, de 10 de julho de 2013

    Reviso n 00

    Origem: SIA

    11/57

    4.1.1 O operador de aerdromo deve garantir o Nvel de Proteo Contraincndio Existente

    (NPCE) adequado s operaes do aerdromo e compatvel com o Nvel de Proteo

    Contraincndio Requerido (NPCR), determinado em conformidade com o disposto no item

    6 deste Anexo, disponibilizando os servios especializados de preveno, salvamento e

    combate a incndio, com o objetivo de salvar vidas quando da ocorrncia de emergncias

    aeronuticas no aerdromo ou em seu entorno.

    4.1.2 O operador de aerdromo, responsvel por aerdromos localizados prximos a reas que

    contenham superfcies aquticas/pantanosas, ou terrenos de difcil acesso onde a maioria

    das operaes de aproximao ou decolagem ocorra sobre estas reas, deve disponibilizar

    ou prever em sua planificao de emergncia servios especializados de salvamento e

    equipamentos apropriados de combate a incndio para atendimento a ocorrncia de

    emergncias nestas reas.

    4.1.2.1 O operador do aerdromo, caso no disponibilize tais servios especializados, deve

    estabelecer instrumento formal para a coordenao de aes voltadas ao atendimento de

    emergncia aqutica no mar ou nas vias navegveis interiores.

    4.1.2.2 Devem ser previstos e colocados disposio do SESCINC e/ou aos rgos ou entidades

    previstos na planificao de emergncia, equipamentos salva-vidas flutuantes em nmero

    suficiente para atender aeronave com maior nmero de passageiros em operao no

    aerdromo.

    4.1.3 O operador de aerdromo deve prever suporte tcnico e garantir em conjunto com as

    distribuidoras de combustveis, o cumprimento dos requisitos para preveno, salvamento

    e combate a incndio nas instalaes, prdios ou depsitos de lquidos inflamveis

    existentes nos Parques de Abastecimento de Aeronaves, conforme critrios definidos pela

    Agncia Nacional do Petrleo, Gs Natural e Biocombustveis (ANP), rgos ambientais

    competentes, Norma Brasileira (NBR), editada pela Associao Brasileira de Normas

    Tcnicas (ABNT), instrues especficas dos Corpos de Bombeiros Estaduais e

    Regulamentao Adicional editada pela ANAC.

    4.1.4 O operador de aerdromo deve atender aos requisitos para preveno, salvamento e

    combate a incndio nos Terminais de Passageiros, Terminais de Carga Area e demais

    instalaes aeroporturias, publicados na Norma Brasileira (NBR), editada pela

    Associao Brasileira de Normas Tcnicas (ABNT), instrues especficas dos Corpos de

    Bombeiros Estaduais e regulao adicional editada pela ANAC.

    4.1.5 O operador de aerdromo no deve considerar procedimentos operacionais relacionados

    aplicao de espuma em pistas de pouso e decolagem, como medida de proteo em casos

    de aterrissagem de emergncia.

    5 IMPLANTAO E OPERAO DO SESCINC

    5.1 RESPONSABILIDADES

    5.1.1 O operador de aerdromo responsvel pela implantao, operao e manuteno do

    SESCINC nos aerdromos pblicos civis abertos ao trfego areo, em conformidade com o

    disposto neste Anexo.

  • Data do arquivo: 16 de julho de 2013 . Anexo Resoluo no 279, de 10 de julho de 2013

    Reviso n 00

    Origem: SIA

    12/57

    5.1.2 O operador de aerdromo responsvel pelas aes necessrias para a operacionalidade do

    SESCINC no aerdromo, incluindo a aquisio, o suprimento, a manuteno dos materiais

    e equipamentos especializados, bem como a garantia da manuteno do nvel de

    competncia dos bombeiros de aerdromo, dentro dos padres definidos neste Anexo ou

    em outros atos normativos complementares publicados pela ANAC.

    5.1.3 A execuo do SESCINC por profissionais pertencentes ao quadro funcional do rgo,

    empresa ou entidade responsvel pela operao do aerdromo deve ter carter exclusivo,

    ressalvadas as excees explicitamente conferidas no item 20 deste Anexo.

    5.1.4 O responsvel pelo SESCINC, designado pelo operador de aerdromo, deve:

    5.1.4.1 Manter as atividades em conformidade com os requisitos estabelecidos neste Anexo;

    5.1.4.2 Propor aes para eliminar ou mitigar risco relacionado a perigo identificado; e

    5.1.4.3 Executar aes que garantam a segurana das operaes areas e aeroporturias.

    5.2 DELEGAO

    5.2.1 O operador de aerdromo pode, desde que atendido ao disposto neste Anexo e

    caracterizado por meio de instrumento formal, delegar, no todo, a operao do SESCINC a

    pessoa jurdica de direito pblico ou privado.

    5.2.1.1 Quando o delegatrio se tratar de sociedade empresria, a atividade a ser delegada deve

    constar em seu objeto social.

    5.2.1.2 O objeto da delegao e a individualizao das partes (delegante e delegatrio) devem estar

    explcitos no instrumento que delegar a atividade do SESCINC.

    5.2.1.3 O operador de aerdromo permanece como responsvel solidrio nos casos de delegao

    do SESCINC.

    5.2.1.4 O delegatrio fica obrigado a observar este Anexo e demais normas vigentes como se

    operador fosse, nos limites das competncias e responsabilidades a ele delegadas.

    5.2.1.5 O delegatrio deve, no aerdromo onde atua:

    a. Manter permanente avaliao do trabalho executado;

    b. Manter o efetivo necessrio adequada execuo das atividades administrativas e

    operacionais do SESCINC, de acordo com os critrios estabelecidos pela ANAC;

    c. Utilizar CCI, veculos de apoio s operaes do SESCINC, equipamentos e materiais

    em quantidades e com caractersticas tcnicas de acordo com os critrios estabelecidos

    pela ANAC;

    d. Submeter os bombeiros de aerdromo, em exerccio das atividades operacionais do

    SESCINC, aos programas de treinamento estabelecidos neste Anexo; e

    e. Manter na SCI um representante legal do delegatrio.

    5.2.2 Ao delegar a operao do SESCINC em aerdromo compartilhado, o operador de

    aerdromo deve observar, alm do estabelecido neste Anexo, a necessidade de

    coordenao operacional com as organizaes militares sediadas no mesmo.

  • Data do arquivo: 16 de julho de 2013 . Anexo Resoluo no 279, de 10 de julho de 2013

    Reviso n 00

    Origem: SIA

    13/57

    5.2.3 Quando se tratar de delegao a organizaes militares, corpo de bombeiros, polcias

    militares ou guardas municipais, o instrumento formal firmado entre o operador do

    aerdromo e tal entidade deve ser claro quanto natureza civil da atividade objeto de

    delegao e cumprimento dos requisitos determinados neste Anexo como se operador de

    aerdromo fosse, resguardados os princpios da hierarquia, disciplina e subordinao

    administrativa dos profissionais daquelas organizaes designados para o SESCINC.

    5.2.4 O operador de aerdromo localizado prximo a reas que contenham superfcies

    aquticas/pantanosas, onde a maioria das operaes de aproximao ou decolagem ocorra

    sobre estas reas, pode delegar a operao, caso disponibilizados por este, dos servios

    especializados de resgate, busca, salvamento e combate a incndio em superfcies

    aquticas, em todo ou em parte, pessoa jurdica de direito pblico ou privado, desde que

    caracterizada por instrumento formal firmado com o operador de aerdromo, ressalvadas

    as prescries dispostas na Lei n 7.273, de 10 de dezembro de 1984, e suas alteraes.

    5.3 DOCUMENTAO

    5.3.1 O operador de aerdromo deve manter sob sua posse, pelo perodo mnimo de 5 (cinco)

    anos, toda documentao exigida no item 5.3.

    5.3.1.1 Caso haja prazo diferenciado para documentos especficos, este prevalecer sobre o

    perodo estabelecido no item 5.3.1 deste Anexo.

    5.3.2 O operador de aerdromo deve assegurar que os documentos sejam rastreveis,

    possibilitando fcil identificao e consulta.

    5.3.3 O operador de aerdromo deve manter nas dependncias do aerdromo toda a

    documentao referente aos itens listados a seguir:

    5.3.3.1 Planos, projetos e planejamento, relativos ao SESCINC, que tenham sido aprovados pela

    ANAC; e

    5.3.3.2 Instrumentos de delegao, total ou parcial, nos quais atue em um dos polos contratuais

    (delegante ou delegatrio) e que tenha por objeto atividade inerente resposta

    emergncia.

    5.3.4 O operador de aerdromo deve assegurar que sejam mantidos nos arquivos da SCI, em

    pastas individuais para cada bombeiro de aerdromo em exerccio em funes operacionais

    do SESCINC, cpias de todos os documentos referentes sua habilitao, especializao e

    atualizao tcnica.

    5.3.5 Quando o objeto da delegao envolver o SESCINC, o operador de aerdromo deve

    remeter ANAC, em at 10 (dez) dias teis antes do incio da operao deste por pessoa

    jurdica de direito pblico ou privado, cpia do instrumento de delegao que designou o

    delegatrio.

  • Data do arquivo: 16 de julho de 2013 . Anexo Resoluo no 279, de 10 de julho de 2013

    Reviso n 00

    Origem: SIA

    14/57

    6 NVEL DE PROTEO CONTRAINCNDIO

    6.1 GENERALIDADES

    6.1.1 O operador de aerdromo deve garantir que os recursos existentes e disponveis no

    SESCINC sejam compatveis com o Nvel de Proteo Contraincndio Requerido (NPCR)

    para o aerdromo, como estabelecido neste Anexo.

    6.1.1.1 O operador de aerdromo deve considerar o NPCR como fator determinante no

    planejamento para o aparelhamento dos recursos requeridos para o SESCINC.

    6.1.2 O Nvel de Proteo Contraincndio Requerido (NPCR) para o aerdromo uma

    classificao numrica ou alfanumrica, que se baseia no grau de risco peculiar s

    operaes do aerdromo, e que corresponde categoria do mesmo para fins de preveno,

    salvamento e combate a incndio.

    6.1.3 O Nvel de Proteo Contraincndio Requerido (NPCR) para o aerdromo est relacionado

    com as aeronaves que o utilizam, suas dimenses, e sua classificao quanto s categorias

    de certificao, conforme definido nos RBAC 23 e RBAC 25 ou regulao que venha a

    substitu-los, sendo expresso por uma classificao numrica, obtida a partir da avaliao

    conjunta destes requisitos.

    6.2 DETERMINAO DA CATEGORIA CONTRAINCNDIO DE AERONAVES

    6.2.1 Categoria Contraincndio de Aeronave de Asas Fixas - Avio CAT AV:

    6.2.1.1 A CAT AV ser obtida a partir da avaliao do comprimento total e da largura mxima da

    fuselagem, sendo determinada conforme roteiro abaixo, com a utilizao da tabela 6.2.1:

    a. Enquadra-se o comprimento total do avio com os limites constantes da coluna [1],

    obtendo-se na coluna [3] a categoria do mesmo;

    b. Verifica-se a largura mxima da fuselagem e compara-se ao correspondente na coluna

    [2] para a categoria j selecionada; e

    c. Se a largura mxima da fuselagem for superior da coluna [2], a categoria

    contraincndio do avio uma acima da selecionada anteriormente.

    Tabela 6.2.1 - Determinao da categoria contraincndio de avio

    Comprimento total do

    avio (m) Largura mxima da

    fuselagem (m) CAT AV

    [1] [2] [3]

    > 0 < 9 2 1

    9 < 12 2 2

    12 < 18 3 3

    18 < 24 4 4

    24 < 28 4 5

    28 < 39 5 6

    39 < 49 5 7

    49 < 61 7 8

    61 < 76 7 9

    76 < 90 8 10

  • Data do arquivo: 16 de julho de 2013 . Anexo Resoluo no 279, de 10 de julho de 2013

    Reviso n 00

    Origem: SIA

    15/57

    6.2.2 Categoria Contraincndio de Aeronave de Asas Rotativas (Helicptero) CAT HL:

    6.2.2.1 A CAT HL obtida a partir da avaliao do comprimento total, e ser determinada

    conforme roteiro abaixo, com a utilizao da tabela 6.2.2:

    a. Enquadra-se o comprimento total do helicptero, incluindo os rotores, com os limites

    constantes da coluna [1], obtendo-se na coluna [2] a categoria do mesmo.

    Tabela 6.2.2 - Determinao da categoria contraincndio de helicptero

    Comprimento total do

    helicptero (m) CAT HL

    [1] [2]

    > 0 < 15 H1

    15 < 24 H2

    24 < 35 H3

    6.2.3 A Superintendncia de Infraestrutura Aeroporturia (SIA) manter atualizada e disponvel

    no stio da ANAC, na rede mundial de computadores, a classificao das aeronaves

    certificadas pela Agncia, e as respectivas categorias contraincndio.

    6.3 DETERMINAO DO NVEL DE PROTEO CONTRAINCNDIO REQUERIDO (NPCR) DE AERDROMO

    6.3.1 Independentemente da categoria contraincndio da aeronave, determinada em

    conformidade com o item 6.2 deste Anexo, somente sero computadas, para fins de

    determinao do NPCR, as aeronaves certificadas que estejam includas nas categorias

    Normais, Transporte Regional e Transporte, conforme definido nos RBAC 23 e RBAC 25

    ou atos normativos que venham a substitu-los.

    6.3.2 Conforme a categoria contraincndio e desde que enquadradas como aeronave com

    regularidade, nos termos desta resoluo, as aeronaves que atendem ao transporte areo de

    passageiros e/ou carga por fretamento ou por voos charters e da aviao geral so

    computadas para fins de determinao do NPCR.

    6.3.2.1 Quando a maior aeronave com regularidade em operao ou prevista para operao em um

    aerdromo for exclusivamente cargueira, o NPCR do aerdromo deve ser calculado

    normalmente e depois reduzido em um nvel.

    6.3.3 O NPCR nos aerdromos pertencentes Classe IV igual categoria da maior aeronave

    com regularidade em operao ou prevista para a operao no aerdromo, respeitado o

    disposto no item 6.3.2.1 quanto aeronave cargueira, no sendo aplicvel, para os demais

    casos, o redutor previsto no item 6.3.4.3.

    6.3.4 O NPCR nos aerdromos pertencentes s Classes III, II e I, determinado por meio da

    avaliao da categoria das maiores aeronaves com regularidade, que operam ou com

    previso de operao no mesmo, e do nmero de movimentos daquelas aeronaves,

    computados nos trs meses consecutivos de maior movimentao, da seguinte forma:

    6.3.4.1 Agrupam-se as aeronaves com regularidade por categoria contraincndio; e

  • Data do arquivo: 16 de julho de 2013 . Anexo Resoluo no 279, de 10 de julho de 2013

    Reviso n 00

    Origem: SIA

    16/57

    6.3.4.2 Soma-se o nmero de movimentos das aeronaves com regularidade de mesma categoria

    contraincndio.

    6.3.4.3 O NPCR do aerdromo :

    a. Para os aerdromos operados por aeronaves com regularidade de categoria

    contraincndio 6 (seis) ou superior:

    (i) igual categoria das maiores aeronaves com regularidade, quando a soma do

    nmero de movimentos destas for igual ou superior a 900 (novecentos); ou

    (ii) uma categoria abaixo da categoria das maiores aeronaves com regularidade, quando

    a soma do nmero de movimentos destas for inferior a 900 (novecentos).

    b. Para os aerdromos operados por aeronaves com regularidade de categoria

    contraincndio 3 (trs), 4 (quatro) ou 5 (cinco):

    (i) uma categoria abaixo da categoria das maiores aeronaves com regularidade, quando

    a soma do nmero de movimentos destas for igual ou superior a 900 (novecentos);

    ou

    (ii) duas categorias abaixo da categoria das maiores aeronaves com regularidade,

    quando a soma do nmero de movimentos destas for inferior a 900 (novecentos).

    6.3.5 Nos aerdromos Classe I, operados por avies com categoria contraincndio igual ou

    inferior a 4 (quatro), onde existir tambm operao de helicpteros com regularidade, a

    determinao do NPCR desses aerdromos obtida adotando-se a correspondncia

    indicada na tabela 6.3.5.

    Tabela 6.3.5 Correspondncia entre as categorias contraincndio de avies e helicpteros

    CAT HL CAT AV

    [1] [2]

    H1 2

    H2 3

    H3 4

    6.3.5.1 O NPCR do aerdromo, conforme estabelecido no item 6.3.5 deste Anexo, a maior

    classificao encontrada, depois de efetuada a correspondncia entre as categorias

    contraincndio dos avies e dos helicpteros que operam com regularidade no aerdromo.

    6.4 AERDROMOS ISENTOS DE PROTEO CONTRAINCNDIO

    6.4.1 Excludos os aerdromos abertos ao trfego areo internacional, esto isentos das

    exigncias de proteo contraincndio os aerdromos que se enquadrarem em uma ou mais

    das condies abaixo relacionadas:

    6.4.1.1 Aerdromos pblicos no operados por aeronaves com regularidade.

    a. Para fins da iseno estabelecida no item 6.4.1.1 deste Anexo, em aerdromos onde as

    maiores aeronaves em operao sejam de CAT AV 4 (quatro) ou 5 (cinco), a

    determinao da regularidade deve ser efetuada considerando o somatrio dos

    movimentos das aeronaves CAT AV 4 (quatro) e 5 (cinco).

  • Data do arquivo: 16 de julho de 2013 . Anexo Resoluo no 279, de 10 de julho de 2013

    Reviso n 00

    Origem: SIA

    17/57

    6.4.1.2 Aerdromos privados, desde que no recebam voos regulares, de fretamento ou charters;

    6.4.1.3 Aerdromos onde a maior aeronave com regularidade em operao est includa na

    categoria Normal;

    6.4.1.4 Aerdromos onde o maior avio com regularidade em operao de categoria

    contraincndio igual ou inferior a 2 (dois) e o maior helicptero em operao de

    categoria contraincndio H1; e

    6.4.1.5 Aerdromos Classe I onde o maior avio com regularidade em operao de categoria

    contraincndio 3 (trs), exceto naqueles aerdromos onde ocorra a operao de

    helicpteros com regularidade de categoria contraincndio igual ou superior a H2.

    6.4.2 Embora a regra definida no item 6.4.1 deste Anexo no configure um caso de defasagem, o

    operador de aerdromo deve, enquanto vigorar esta situao, manter os rgos e entidades

    responsveis pela divulgao de informaes aeronuticas atualizados, no que se refere

    inexistncia de proteo contraincndio no respectivo aerdromo.

    6.5 NVEL DE PROTEO CONTRAINCNDIO EXISTENTE (NPCE)

    6.5.1 O NPCE no aerdromo representado pelos valores constantes da coluna [1] da tabela

    7.2.1, depois de verificado se o total de gua para produo de espuma e P Qumico (PQ)

    transportados nos CCI, bem como se o somatrio do regime de descarga dos agentes

    extintores principal e complementar desses veculos atende, sem restries, aos valores

    mnimos definidos nas colunas [2], [3], [4] e [5] da tabela referenciada.

    6.5.2 O NPCE no aerdromo est condicionado existncia de efetivo operacional na SCI,

    habilitado e em nmero suficiente para compor as equipagens dos CCI, na forma prevista

    neste Anexo.

    6.5.3 A quantidade de gua para determinao do NPCE no aerdromo leva em considerao a

    quantidade de Lquido Gerador de Espuma (LGE) disponvel nos CCI que, em ltima

    anlise, condiciona a utilizao da gua para fins de salvamento e combate a incndio.

    6.5.4 O uso de equipagens e equipamentos oriundos do sistema de bombeiros urbanos da

    localidade onde se situa o aerdromo depende de autorizao prvia da ANAC e

    permitido dentro das seguintes condicionantes:

    6.5.4.1 As aeronaves consideradas para determinao do NPCR efetuem, no mximo, 2 (dois)

    movimentos dirios;

    6.5.4.2 Seja atendido ao disposto no item 6.5.1 no que tange aos valores mnimos constantes na

    tabela 7.2.1;

    6.5.4.3 O veculo contraincndio disponibilizado permita a utilizao de canho monitor ou, caso

    utilizadas linhas, que seja disponibilizada equipagem mnima para operao simultnea de

    pelo menos 2 (duas) linhas. Ambas as situaes devem prover soluo de espuma dentro

    do regime de descarga previsto para o NPCR do aerdromo;

    6.5.4.4 O nmero de EPI/EPR disponibilizado deve ser suficiente para a equipe de servio diria; e

  • Data do arquivo: 16 de julho de 2013 . Anexo Resoluo no 279, de 10 de julho de 2013

    Reviso n 00

    Origem: SIA

    18/57

    6.5.4.5 Equipe de bombeiros em prontido no aerdromo no mnimo 30 (trinta) minutos antes do

    pouso, no decorrer do tempo em solo da aeronave e at 30 (trinta) minutos aps a

    decolagem.

    6.5.5 A operao prevista no item 6.5.4 deste Anexo deve ser previamente autorizada pela

    ANAC, aps anlise de solicitao formal do operador do aerdromo, devendo ser

    mantidas atualizadas as publicaes aeronuticas relativas ao SESCINC.

    6.6 DEFASAGEM

    6.6.1 A defasagem a situao eventual e transitria que se caracteriza quando o NPCE em um

    aerdromo menor que o NPCR do mesmo, em face da indisponibilidade de recursos

    materiais e/ou humanos.

    6.6.2 O operador de aerdromo deve, detectada a ocorrncia de defasagem:

    6.6.2.1 Determinar o novo NPCE; e

    6.6.2.2 Informar o novo NPCE ao Servio de Trfego Areo (ATS) ao qual o aerdromo est

    jurisdicionado e solicitar expedio de NOTAM emergencial, segundo normas especficas

    da Autoridade Aeronutica.

    6.6.3 O operador de aerdromo deve, se a defasagem persistir por mais de 48 (quarenta e oito)

    horas consecutivas, informar ANAC o novo NPCE, o motivo da defasagem, as

    providncias adotadas e o prazo para restabelecer o NPCE em conformidade com o NPCR

    do aerdromo.

    6.6.4 Em face da ocorrncia de defasagem no aerdromo, as operaes de aeronaves com

    categoria contraincndio incompatvel com o novo NPCE, podero ser mantidas desde que:

    6.6.4.1 A reduo do NPCE seja de no mximo dois nveis abaixo do NPCR do aerdromo; e

    6.6.4.2 A durao da defasagem no ultrapasse os prazos estabelecidos na coluna [2] da Tabela

    6.6.6.

    6.6.5 Caso a reduo do NPCE seja maior que dois nveis abaixo do NPCR do aerdromo ou o

    prazo para o restabelecimento do NPCE ultrapasse os limites estabelecidos na coluna [2]

    da Tabela 6.6.6, o operador de aerdromo deve, de acordo com a classe do aerdromo,

    adotar medidas de garantia da segurana operacional, restringindo a operao de aeronaves

    de categoria contraincndio incompatvel com o novo NPCE no aerdromo.

    6.6.5.1 Os prazos estabelecidos na coluna [2] da Tabela 6.6.6 comeam a ser contados a partir da

    data de vigncia do NOTAM reduzindo o NPCE do aerdromo.

    6.6.5.2 A restrio estabelecida no item 6.6.5 deste Anexo deve ter incio no dia seguinte ao

    trmino dos prazos estabelecidos na coluna [2] da Tabela 6.6.6.

    6.6.6 O operador do aerdromo deve coordenar junto aos operadores areos e ANAC o ajuste

    de frequncias de voos ou alterao de aeronave, de forma a atender restrio

    estabelecida no item 6.6.5 deste Anexo, objetivando adequar as operaes de maneira

    compatvel com o novo NPCE.

  • Data do arquivo: 16 de julho de 2013 . Anexo Resoluo no 279, de 10 de julho de 2013

    Reviso n 00

    Origem: SIA

    19/57

    Tabela 6.6.6 Prazos mximos para restabelecimento do NPCE

    Classe do Aerdromo Prazo mximo (em dias corridos) para

    operao com NOTAM reduzindo o NPCE

    [1] [2]

    I 45

    II 30

    III 15

    IV at 5.000.000 passageiros 7

    IV acima de 5.000.000 passageiros 2

    6.6.7 O operador de aerdromo deve, restabelecido o NPCE em conformidade com o NPCR do

    aerdromo:

    6.6.7.1 Solicitar ao ATS ao qual o aerdromo est jurisdicionado o cancelamento do NOTAM; e

    6.6.7.2 Informar ANAC o restabelecimento do NPCE em conformidade com o NPCR do

    aerdromo.

    6.6.8 O operador de aerdromo deve encaminhar, por e-mail, as informaes requeridas nos

    itens 6.6.3 e 6.6.7.2 deste Anexo para o endereo disponvel no stio da ANAC na rede

    mundial de computadores.

    7 AGENTES EXTINTORES

    7.1 GENERALIDADES

    7.1.1 O operador de aerdromo deve disponibilizar para as operaes de salvamento e combate a

    incndio, agentes extintores principal e complementar.

    7.1.1.1 O agente extintor principal para o uso em operaes de salvamento e combate a incndio

    em aerdromos a Espuma de Eficcia Nvel B (EENB), classe AV, soluo a 1%, a 3%

    ou a 6%, conforme ABNT/NBR 15511 Lquido Gerador de Espuma (LGE), de baixa

    expanso, para combate a incndios em combustveis lquidos.

    7.1.1.2 O agente extintor complementar o P Qumico BC (classe B lquidos inflamveis e

    classe C materiais eltricos) base de bicarbonato de sdio ou de outra composio,

    desde que tenha, no mnimo, capacidade de extino de incndio equivalente.

    7.1.2 O operador de aerdromo deve garantir que os componentes dos sistemas de gerao de

    espuma, em especial os proporcionadores e dosadores de LGE dos CCI estejam calibrados

    e adequados ao tipo de LGE definido para a utilizao no aerdromo.

    7.1.3 O operador de aerdromo deve observar os requisitos mnimos para propriedades fsico-

    qumicas e de desempenho do agente complementar P Qumico, conforme ABNT/NBR

    9695 P para extino de incndio.

  • Data do arquivo: 16 de julho de 2013 . Anexo Resoluo no 279, de 10 de julho de 2013

    Reviso n 00

    Origem: SIA

    20/57

    7.1.4 O operador de aerdromo deve garantir, de forma documental, que o LGE e o PQ

    fornecidos para o SESCINC sejam compatveis com os j existentes e em utilizao nos

    CCI e em estoque, tanto quando misturados nos tanques/reservatrios dos CCI quanto em

    operaes de salvamento e combate a incndio.

    7.1.4.1 A utilizao de LGE ou PQ incompatveis entre si s admitida se o operador de

    aerdromo garantir a estocagem e a utilizao segregada destes produtos em CCI distintos.

    7.1.4.2 vedado o uso de LGE de diferentes fabricantes no mesmo CCI, sem laudo de

    miscibilidade emitido conforme ABNT/NBR 15511 Lquido Gerador de Espuma

    (LGE), de baixa expanso, para combate a incndios em combustveis lquidos.

    7.1.5 O operador de aerdromo onde operem aeronaves que utilizam solventes polares como

    combustvel deve prever o uso de LGE polivalente, tipos 6 ou 7 (que atendem classes AV e

    AR), conforme ABNT/NBR 15511 Lquido Gerador de Espuma (LGE), de baixa

    expanso, para combate a incndios em combustveis lquidos, sempre mantida a mesma

    proporo, no sendo aceitos LGE que exijam regulagem do proporcionador do CCI para

    uso em diferentes combustveis.

    7.1.6 Enquanto no for editada regulao especfica pela ANAC, informaes adicionais sobre

    agentes extintores principal e complementar, bem como informaes sobre as propriedades

    fsicas exigidas e os critrios de eficcia na extino de incndios, podem ser obtidas pelo

    operador de aerdromo junto ANAC.

    7.2 QUANTIDADES E REGIME DE DESCARGA DE AGENTES EXTINTORES

    7.2.1 As quantidades de gua para a produo de soluo de espuma e de PQ, transportadas

    pelo(s) CCI em linha em um determinado aerdromo, assim como o regime de descarga

    destes agentes extintores, so estabelecidas em funo do NPCR do aerdromo e

    caracterizadas na Tabela 7.2.1.

    Tabela 7.2.1 Quantidades de gua para produo de espuma, de PQ e regime de descarga de agentes extintores principal e complementar

    NPCR

    [1]

    gua para

    produo

    de espuma

    (l)

    [2]

    Agente extintor principal Agente extintor complementar

    Regime de descarga da

    soluo de espuma

    (l/min)

    [3]

    P qumico

    (kg)

    [4]

    Regime de

    descarga

    (kg/s)

    [5]

    1 230 230 45

    2,25

    2 670 550 90

    3 1.200 900 135

    4 2.400 1.800

    5 5.400 3.000 180

    6 7.900 4.000 225

    7 12.100 5.300

    8 18.200 7.200

    450 4,50 9 24.300 9.000

    10 32.300 11.200

  • Data do arquivo: 16 de julho de 2013 . Anexo Resoluo no 279, de 10 de julho de 2013

    Reviso n 00

    Origem: SIA

    21/57

    7.2.2 As quantidades de gua para a produo de soluo de espuma e de PQ, transportadas

    pelo(s) CCI em linha em um determinado aerdromo, e os regimes de descarga destes

    agentes extintores no devem ser inferiores aos valores indicados na Tabela 7.2.1.

    7.2.3 A quantidade mnima de LGE transportada no(s) CCI em linha deve ser suficiente para:

    7.2.3.1 Possibilitar expedio de duas vezes a quantidade de gua transportada em cada CCI,

    sem necessidade de reabastecer o tanque de LGE; e

    7.2.3.2 Atender as propores estabelecidas pelo fabricante em razo do tipo de soluo de

    espuma utilizada no(s) CCI.

    7.2.4 O operador de aerdromo deve disponibilizar na SCI quantidade de gua exclusiva para o

    reabastecimento do(s) CCI correspondente a quatro vezes o total de gua previsto para o

    NPCR do aerdromo, distribudos da seguinte forma:

    7.2.4.1 Um quarto em reservatrio elevado, para o reabastecimento por gravidade do(s) CCI; e

    7.2.4.2 Trs quartos armazenados em cisterna.

    7.2.5 A vazo do sistema para reabastecimento dos CCI com gua deve ser estabelecida de

    acordo com a tabela 7.2.5.

    Tabela 7.2.5 Vazo mnima do sistema para reabastecimento dos CCI com gua

    Capacidade do tanque de gua do maior CCI em operao no aerdromo (l)

    Vazo mnima

    1.999 500 l/min

    > 1.999 at 6.000

    Correspondente a 25% da capacidade do tanque de

    gua, por minuto

    > 6.000 1800 l/min

    7.2.6 O volume de gua em reservatrio elevado, estabelecido conforme o NPCR do aerdromo,

    deve estar disponvel em, no mximo, 10 minutos aps o reabastecimento do(s) CCI em

    linha.

    7.2.7 O(s) CCI em linha e em reserva tcnica deve(m) estar sempre com seus

    tanques/reservatrios de gua, LGE e PQ na capacidade mxima.

    7.3 ESTOQUES DE LGE E PQ

    7.3.1 O operador de aerdromo deve estocar LGE e PQ na SCI ou, se aplicvel, no(s) PACI.

    7.3.2 O operador de aerdromo deve disponibilizar em estoque quantidade de LGE e PQ

    correspondente a 100% das quantidades efetivamente transportadas nos

    tanques/reservatrios do(s) CCI em linha.

    7.3.3 Quando indicado, a critrio do operador de aerdromo, quantidades maiores de LGE e PQ

    para estoque devem ser consideradas, principalmente em aerdromos onde for previsvel a

    ocorrncia de grandes atrasos na renovao desses estoques ou que seja detectado maior

    grau de risco de incndio em vista das peculiaridades dos mesmos (tipos de operao,

    dificuldade de transporte, etc.).

  • Data do arquivo: 16 de julho de 2013 . Anexo Resoluo no 279, de 10 de julho de 2013

    Reviso n 00

    Origem: SIA

    22/57

    7.3.4 Quando em um aerdromo existir(em) CCI designado(s) como reserva tcnica, o LGE

    disponibilizado nesse(s) veculo(s) pode, a critrio do operador de aerdromo, ser

    considerado como estoque, desde que sejam atendidos os seguintes requisitos:

    7.3.4.1 O LGE contido no(s) tanque(s) do(s) CCI designado(s) como reserva tcnica conserve as

    caractersticas operacionais indicadas pelo fabricante;

    7.3.4.2 O(s) CCI designado(s) como reserva tcnica tenha(m) capacidade para entrar em operao

    imediata, em substituio ao(s) CCI em linha enquanto este(s) (so) reabastecido(s) com

    gua; e

    7.3.4.3 Estejam implantados na SCI procedimentos que garantam a retirada e a estocagem do LGE

    do(s) CCI reserva tcnica, sem que haja contaminao do produto, no caso de

    indisponibilidade do veculo por um perodo superior a 72 (setenta e duas) horas.

    7.3.5 O excedente de LGE contido no tanque do(s) CCI em linha, atendidos os critrios

    estabelecidos nos itens 7.2.3 e 7.2.7, pode, a critrio do operador de aerdromo, ser

    considerado como estoque.

    7.3.6 As quantidades de LGE e PQ destinadas ao treinamento devem estar de acordo com o

    PTR-BA do aerdromo.

    7.3.7 O LGE contido no(s) tanque(s) do(s) CCI e no(s) estoque(s) deve ser objeto de anlise

    peridica para validao de desempenho, respeitando os prazos mximos e padres de

    ensaios definidos conforme ABNT/NBR 15511 Lquido Gerador de Espuma (LGE), de

    baixa expanso, para combate a incndios em combustveis lquidos.

    8 CARRO CONTRAINCNDIO DE AERDROMO

    8.1 GENERALIDADES

    8.1.1 O operador de aerdromo deve disponibilizar, para as operaes de salvamento e combate

    a incndio, CCI adequados quelas operaes.

    8.2 CLASSIFICAO DE CCI

    8.2.1 Os CCI so classificados de acordo com a tabela 8.2.1, segundo a quantidade mnima de

    gua para produo de soluo de espuma e de PQ transportados, e o regime de descarga

    desses agentes extintores.

    Tabela 8.2.1 Classificao de CCI

    Tipo

    CCI

    gua para

    produo de

    espuma (l)

    Regime de descarga da

    soluo de espuma

    (l/min)

    P qumico (kg)

    Regime de descarga

    do p qumico (kg/s)

    1 670 550 100

    2,25

    2 1.200 900 135

    3 2.400 1.800

    4 5.500 3.000 200

    5 11.000 4.700

  • Data do arquivo: 16 de julho de 2013 . Anexo Resoluo no 279, de 10 de julho de 2013

    Reviso n 00

    Origem: SIA

    23/57

    8.2.2 As quantidades de LGE transportadas pelos CCI devero atender ao estabelecido no item

    7.2 deste Anexo.

    8.3 QUANTIDADE MNIMA DE CCI

    8.3.1 A quantidade mnima de CCI, necessria ao provimento da segurana contraincndio

    requerida conforme o NPCR do aerdromo deve atender ao estabelecido na tabela 8.3.1.

    Tabela 8.3.1 Quantidade mnima de CCI por NPCR de aerdromo

    NPCR do aerdromo Nmero de CCI

    [1] [2]

    1 a 5 1

    6 a 7 2

    8 a 10 3

    8.3.2 Ao estabelecer a configurao da frota de CCI para um SESCINC, o operador de

    aerdromo deve garantir que as quantidades de agentes extintores principal e

    complementar e os regimes de descarga desses agentes sejam adequados ao NPCR do

    aerdromo, conforme o estabelecido na tabela 7.2.1 deste Anexo.

    8.4 PRINCIPAIS CARACTERSTICAS OPERACIONAIS DOS CCI

    8.4.1 Os CCI devem satisfazer, alm dos requisitos estabelecidos na tabela 8.4.3, s seguintes

    caractersticas:

    8.4.1.1 Possuir estabilidade;

    8.4.1.2 Possuir mobilidade para a operao em qualquer terreno;

    8.4.1.3 Ser de fcil operao;

    8.4.1.4 Agregar itens de segurana para transporte do bombeiro de aerdromo motorista/operador

    de CCI;

    8.4.1.5 Agregar itens de segurana para o transporte dos demais bombeiros de aerdromo

    componentes da equipagem do CCI, devidamente equipados com EPI, possuindo suportes

    nos bancos para o EPR;

    8.4.1.6 Ser de fcil acesso para trabalhos de manuteno; e

    8.4.1.7 Possuir capacidade de extino (quantidades de agentes extintores e regime de descarga)

    requerida para a operao do SESCINC.

    8.4.2 Compete ao operador de aerdromo diligenciar para que as especificaes destinadas

    aquisio de CCI observem, como parmetros mnimos, as caractersticas indicadas nos

    itens 8.4.1 e 8.4.3 deste Anexo e que sejam estabelecidos padres de testes de recebimento

    compatveis com as especificidades e complexidade tecnolgica desses veculos.

    8.4.3 A tabela 8.4.3 apresenta as caractersticas tcnicas mnimas para um CCI, conforme a

    capacidade do seu tanque de gua.

  • Data do arquivo: 16 de julho de 2013 . Anexo Resoluo no 279, de 10 de julho de 2013

    Reviso n 00

    Origem: SIA

    24/57

    Tabela 8.4.3 - Caractersticas tcnicas para CCI

    Parmetros de desempenho*/Componente exigido

    *veculo totalmente carregado

    Capacidade do tanque de gua (l)

    1.999 > 1.999 at

    6.000 > 6.000

    1 Percentual da capacidade do tanque de gua disponvel para

    utilizao

    1.1 Veculo nivelado 100% 100% 100%

    1.2 Veculo com 20% de inclinao lateral 85% 85% 85%

    1.3 Veculo com 30% de inclinao ascendente ou descendente 85% 85% 85%

    2 Canho monitor de teto Exigido Exigido Exigido

    2.1 Capacidade de descarga Alta Alta e baixa

    (para canho com regime de descarga a partir de 2.800 l/min)

    2.2 Alcance jato slido (m) 46 58 70 2.3 Alcance jato neblinado (m) 15 15 15

    3 Canho de pra-choque Opcional Exigido Exigido

    3.1 Alcance jato slido (m) 46 46 46

    3.2 Alcance jato neblinado (m) 15 15 15

    4 Nmero de linha(s) de mangueira(s) de gua/soluo de

    espuma requerida(s) por veculo 1 2 2

    4.1 Comprimento da mangueira (m) 46 46 46

    4.2 Regime de descarga (l/min) 360 360 360

    4.3 Alcance jato slido (m) 20 20 20

    5 Linha de mangueira de PQ Exigido Exigido Exigido 5.1 Comprimento da mangueira (m) 30 30 30

    5.2 Regime de descarga (kg/s) 2,25 2,25 2,25

    5.3 Alcance (m) 7.5 7.5 7.5

    6 Esguicho sob o veculo Opcional Exigido Exigido 6.1 Regime de descarga (l/min) >57 >57 >57 7 Tempo mximo de acelerao de 0 a 80 Km/h (s) 30 25 35 8 Velocidade mxima (km/h) 110 110 110 9 Trao em todas as rodas Exigido Exigido Exigido 10 Transmisso automtica ou semiautomtica Opcional Exigido Exigido 11 Rodagem simples na traseira Opcional Exigido Exigido

    8.4.3.1 No ser exigido o cumprimento dos itens 3, 8 e 10 da tabela 8.4.3 para CCI fabricados

    antes da vigncia deste documento.

    8.4.4 O operador de aerdromo deve manter, em estoque na SCI, 1 (um) ou 2 (dois) cilindro(s)

    reserva(s) de agente propulsor para cada CCI em linha, adequado para o sistema de PQ do

    CCI.

    8.4.4.1 A quantidade de cilindro(s) reserva(s) deve ser estipulada pelo operador de aerdromo, de

    forma que seja garantida a disponibilidade do sistema de PQ dos CCI em linha, aps a

    utilizao, recarga e/ou manuteno do referido sistema.

    8.4.5 Enquanto no for editada regulao especfica pela ANAC, informaes adicionais acerca

    das caractersticas tcnicas e de desempenho operacional para os CCI devem ser obtidas

    pelo operador de aerdromo junto ANAC.

  • Data do arquivo: 16 de julho de 2013 . Anexo Resoluo no 279, de 10 de julho de 2013

    Reviso n 00

    Origem: SIA

    25/57

    8.5 MANUTENO DE CCI

    8.5.1 O operador de aerdromo deve estabelecer rotinas de manuteno de CCI como suporte s

    atividades do SESCINC, de forma a garantir a operacionalidade dos CCI requeridos no

    atendimento s emergncias.

    8.5.2 As rotinas de manuteno dos CCI devem contemplar aes preventivas, preditivas e

    corretivas.

    8.5.3 Independentemente da rotina adotada, o operador de aerdromo deve garantir que as

    recomendaes dos fabricantes dos veculos sejam observadas.

    8.5.4 O operador de aerdromo deve evidenciar o controle da execuo da manuteno, por

    meio de registros em fichas ou sistema eletrnico de inspees peridicas, fichas de

    acompanhamento de processos de correo de problemas e fichas de controle de

    substituio de peas.

    8.5.5 O operador de aerdromo deve garantir que os procedimentos de manuteno dos CCI

    sejam executados por equipe habilitada, supervisionada por responsvel tcnico com

    conhecimentos especializados sobre os CCI, obtidos em cursos e estgios de atualizao

    em oficinas especializadas ou nos fabricantes dos veculos.

    8.5.6 A manuteno dos CCI pode ser designada pessoa jurdica de direito pblico ou privado,

    desde que caracterizada em instrumento formal firmado com o operador de aerdromo.

    9 VECULOS DE APOIO S OPERAES DO SESCINC

    9.1 GENERALIDADES

    9.1.1 O operador de aerdromo deve disponibilizar para apoio s operaes de resgate,

    salvamento e combate a incndio em aeronaves, veculos adequados quelas operaes, de

    acordo com a classe e o NPCR do aerdromo.

    9.1.2 Enquanto no for editada regulao especfica pela ANAC, informaes adicionais acerca

    das caractersticas tcnicas e de desempenho operacional para os veculos de apoio s

    operaes de resgate, salvamento e combate a incndio em aerdromos, devem ser obtidas

    pelo operador de aerdromo junto ANAC.

    9.2 CLASSIFICAO DOS VECULOS DE APOIO AS OPERAES DO SESCINC

    9.2.1 Os veculos de apoio as operaes de resgate, salvamento e combate a incndio so

    classificados de acordo com a funo desempenhada no SESCINC, tendo a seguinte

    denominao:

    9.2.1.1 Carro de Resgate e Salvamento (CRS); e

    9.2.1.2 Carro de Apoio ao Chefe de Equipe (CACE).

    9.3 CARACTERSTICAS OPERACIONAIS DO CRS

    9.3.1 O CRS deve satisfazer, alm dos requisitos estabelecidos na tabela 9.3.1, s seguintes

    caractersticas:

  • Data do arquivo: 16 de julho de 2013 . Anexo Resoluo no 279, de 10 de julho de 2013

    Reviso n 00

    Origem: SIA

    26/57

    9.3.1.1 Possuir estabilidade;

    9.3.1.2 Possuir mobilidade para a operao em qualquer terreno;

    9.3.1.3 Agregar itens de segurana para o transporte de, no mnimo, 4 (quatro) bombeiros de

    aerdromo equipados com EPI e possuir suportes nos bancos para o EPR;

    9.3.1.4 Agregar itens de segurana para transporte do bombeiro de aerdromo motorista de veculo

    de apoio;

    9.3.1.5 Ter capacidade de transporte de materiais e equipamentos de apoio s operaes de

    resgate, fixados com segurana; e

    9.3.1.6 Possuir torre de iluminao articulvel integrada parte superior da cabine ou ao teto da

    superestrutura do CRS, tendo elevao mnima de 2,00 m a partir de sua base, ou torre de

    iluminao rebocvel, com elevao mnima equivalente.

    9.3.2 O CRS no deve ser utilizado para as atividades de transporte de acidentados.

    Tabela 9.3.1 Caractersticas tcnicas para CRS

    Requisito/Componente Parmetro

    [1] [2]

    Acelerao mnima 0 a 80 km/h em 40 segundos em temperatura normal de

    operao do veculo

    Velocidade No mnimo 100 km/h

    Trao em todas as rodas, reduzida Exigido

    Transmisso automtica ou semi-automtica Opcional

    Rodagem simples na traseira Exigido

    9.4 CARACTERSTICAS OPERACIONAIS DO CACE

    9.4.1 O CACE deve satisfazer, alm dos requisitos estabelecidos na tabela 9.4.1, s seguintes

    caractersticas:

    9.4.1.1 Possuir estabilidade;

    9.4.1.2 Possuir mobilidade para a operao em qualquer terreno; e

    9.4.1.3 Agregar itens de segurana para o transporte de, no mnimo 2 (dois) bombeiros de

    aerdromo, sendo um deles equipado com EPI, e possuir suportes no banco para o EPR

    deste.

    9.4.2 O CACE no deve ser utilizado para rebocar outros veculos ou equipamentos existentes

    no SESCINC.

    Tabela 9.4.1 Caractersticas tcnicas para CACE

    Requisito/Componente Parmetro

    [1] [2]

  • Data do arquivo: 16 de julho de 2013 . Anexo Resoluo no 279, de 10 de julho de 2013

    Reviso n 00

    Origem: SIA

    27/57

    Requisito/Componente Parmetro

    [1] [2]

    Acelerao mnima 0 a 100 km/h em 30 segundos em

    temperatura normal de operao do veculo

    Velocidade No mnimo 130 km/h

    Trao em todas as rodas, reduzida Exigido

    Transmisso automtica ou semi-

    automtica Opcional

    9.5 QUANTIDADE MNIMA DE VECULOS DE APOIO AS OPERAES DO SESCINC

    9.5.1 A quantidade mnima de veculos de apoio s operaes de resgate, salvamento e combate

    a incndio definida de acordo com o NPCR do aerdromo e caracterizada na tabela 9.5.1.

    Tabela 9.5.1 Quantidade mnima de veculos de apoio por NPCR de aerdromo.

    NPCR do aerdromo Nmero de veculos de apoio

    [1] [2]

    5 a 7 1 CRS

    8 a 10 1 CRS e 1 CACE

    9.5.2 O operador de aerdromo Classe IV deve, independentemente do NPCR do aerdromo,

    disponibilizar para o SESCINC, no mnimo, 1 (um) CRS e 1 (um) CACE.

    9.6 MANUTENO DOS VECULOS DE APOIO AS OPERAES DO SESCINC

    9.6.1 O operador de aerdromo deve disponibilizar rotinas de manuteno como suporte s

    atividades do SESCINC, de forma a garantir a operacionalidade dos veculos de apoio s

    operaes do SESCINC, no padro estabelecido no item 8.5 deste Anexo.

    10 PROTEO INDIVIDUAL DO BOMBEIRO DE AERDROMO

    10.1 EQUIPAMENTO DE PROTEO INDIVIDUAL - EPI

    10.1.1 O operador de aerdromo deve disponibilizar equipamentos adequados de proteo

    individual para todo o efetivo operacional do SESCINC, de forma a resguardar a

    integridade fsica desses profissionais durante as operaes de preveno, salvamento e

    combate a incndio em aeronaves.

    10.1.2 O operador de aerdromo deve garantir que o EPI seja de utilizao individual e

    obrigatria para todo o efetivo operacional do SESCINC.

    10.1.2.1 O EPI tem como objetivo primordial a proteo corporal dos profissionais componentes

    das equipes de servio de um SESCINC, devendo ser utilizado sempre que a equipe for

    acionada para o cumprimento de procedimentos operacionais.

    10.1.2.2 O operador de aerdromo deve assegurar que o EPI disponibilizado ao efetivo operacional

    do SESCINC seja adequado s caractersticas fsicas e funo operacional de cada

    bombeiro de aerdromo.

    10.1.3 O EPI deve ter compatibilidade com a utilizao simultnea do conjunto de EPR.

  • Data do arquivo: 16 de julho de 2013 . Anexo Resoluo no 279, de 10 de julho de 2013

    Reviso n 00

    Origem: SIA

    28/57

    10.1.4 Um conjunto padronizado de EPI deve conter as seguintes peas:

    10.1.4.1 Capacete, com viseira mvel, que possua caractersticas de proteo contra impactos,

    inclusive pontuais, resistncia condutividade eltrica e que seja indeformvel sob ao de

    calor irradiado;

    10.1.4.2 Capuz tipo balaclava, com proteo trmica e antichamas, com abertura elstica ajustvel e

    adequada ao uso por sobre a mscara facial do EPR;

    10.1.4.3 Trajes de proteo, tipo aproximao, especfico para operaes de combate a incndio em

    aerdromos, composto de cala e jaleco, ambos impermeveis, com isolao trmica,

    resistente ao calor irradiado e a contatos ocasionais com o fogo.

    a. O traje de proteo pode ser inteirio, tipo macaco, desde que atenda aos requisitos

    deste item.

    b. O traje de proteo pode ser confeccionado em material aluminizado, desde que atenda

    aos requisitos deste item.

    10.1.4.4 Luvas de material flexvel e resistente, inclusive ao calor irradiado e a contatos ocasionais

    com o fogo, e que permita a operao de botes, fechos e ferramentas manuais;

    10.1.4.5 Botas de material leve, flexvel, indeformvel e resistente (inclusive ao calor irradiado e a

    contatos ocasionais com o fogo), e que permita mobilidade adequada s atividades do

    bombeiro de aerdromo e a operao de CCI e veculos de apoio as operaes do

    SESCINC; e

    10.1.4.1 Protetores auriculares, tipo concha ou plugue.

    10.1.5 Ressalvados os prazos e condies estabelecidas nos itens 21.4 e 21.5 deste Anexo, a

    inexistncia, inoperncia ou inadequao de EPI nas quantidades estabelecidas neste

    Anexo fator motivador para a ocorrncia de defasagem, devendo o operador de

    aerdromo atender ao estabelecido no item 6.6 deste Anexo.

    10.1.5.1 O operador de aerdromo deve, na ocorrncia de defasagem em face da inexistncia,

    inoperncia ou inadequao de EPI nas quantidades estabelecidas neste Anexo, considerar

    para fins de determinao do novo NPCE, apenas as funes operacionais que possam ser

    ativadas em funo da quantidade de bombeiros de aerdromo adequadamente equipados

    com EPI.

    10.1.6 Enquanto no for editada regulao especfica pela ANAC, informaes adicionais quanto

    s especificaes tcnicas dos EPI, devem ser obtidas pelo operador de aerdromo junto

    ANAC.

    10.2 EQUIPAMENTO DE PROTEO RESPIRATRIA - EPR

    10.2.1 O EPR tem como objetivo primordial manter o suprimento de ar respirvel da equipe de

    servio do SESCINC, devendo ser ativado sempre que a equipe realizar atividades

    operacionais em ambientes com atmosfera contaminada.

  • Data do arquivo: 16 de julho de 2013 . Anexo Resoluo no 279, de 10 de julho de 2013

    Reviso n 00

    Origem: SIA

    29/57

    10.2.2 O EPR deve ter, obrigatoriamente, compatibilidade com a utilizao simultnea do

    conjunto de EPI, permitindo a correta utilizao da balaclava (sobre a mscara facial) e do

    capacete.

    10.2.3 Um conjunto padronizado de EPR deve ser composto, no mnimo, de:

    10.2.3.1 Mscara facial;

    10.2.3.2 Cilindro de ar respirvel, fabricado com materiais que reduzam seu peso ao mximo (ao

    leve, fibra de carbono ou materiais compostos);

    10.2.3.3 Manmetro;

    10.2.3.4 Regulador de presso com demanda de presso positiva; e

    10.2.3.5 Alarme.

    10.2.4 O sistema de EPR deve ter capacidade mnima de 1600 (mil e seiscentos) litros, devendo

    atender ao disposto na ABNT/NBR 13716 Equipamento de proteo respiratria

    Mscara autnoma de ar comprimido com circuito aberto.

    10.2.5 O operador de aerdromo deve assegurar que cada CCI em linha possua 2 (dois) conjuntos

    de EPR operacionais disponveis no prprio veculo e 1 (um) conjunto reserva de EPR. O

    conjunto reserva pode ser transportado no prprio CCI ou no CRS, quando este for

    exigido.

    10.2.5.1 O operador de aerdromo deve assegurar que, caso a configurao do CCI em linha

    somente permita a acomodao de 1 (um) motorista/operador de CCI e 1 (um) bombeiro de

    aerdromo, este CCI deve possuir 1 (um) conjunto de EPR operacional e 1 (um) conjunto

    reserva de EPR. O conjunto reserva pode ser transportado no prprio CCI ou no CRS,

    quando este for exigido.

    10.2.6 O operador de aerdromo deve assegurar que o CRS seja equipado com 4 (quatro)

    conjuntos de EPR e 2 (dois) conjuntos reservas de EPR, operacionais, disponveis no

    prprio veculo, alm dos conjuntos reserva dos CCI, conforme item 10.2.5 deste Anexo.

    10.2.7 O operador de aerdromo deve assegurar que o CACE possua 1 (um) conjunto de EPR

    operacional disponvel no prprio veculo e 1 (um) conjunto reserva no prprio CACE.

    10.2.8 O operador de aerdromo Classe IV deve assegurar que a SCI seja equipada ou disponha

    de um sistema de reabastecimento dos cilindros de EPR a fim de garantir a pronta

    reutilizao dos mesmos em caso de necessidade.

    10.2.9 A inexistncia, inoperncia ou inadequao de EPR nas quantidades estabelecidas neste

    Anexo fator motivador para a ocorrncia de defasagem devendo o operador de

    aerdromo atender ao estabelecido no item 6.6 deste Anexo.

    10.2.9.1 O operador de aerdromo deve, na ocorrncia de defasagem em face da inexistncia,

    inoperncia ou inadequao de EPR nas quantidades estabelecidas neste Anexo, considerar

    para fins de determinao do novo NPCE, apenas as funes operacionais que possam ser

    ativadas em funo da quantidade de bombeiros de aerdromo adequadamente equipados

    com EPR.

  • Data do arquivo: 16 de julho de 2013 . Anexo Resoluo no 279, de 10 de julho de 2013

    Reviso n 00

    Origem: SIA

    30/57

    10.2.10 Enquanto no for editada regulao especfica pela ANAC, informaes adicionais quanto

    s especificaes tcnicas dos Equipamentos de Proteo Respiratria, devem ser obtidas

    pelo operador de aerdromo junto ANAC.

    10.3 MANUTENO DOS EPI E EPR

    10.3.1 O operador de aerdromo deve estabelecer rotinas de manuteno, como suporte s

    atividades do SESCINC, de forma a garantir a operacionalidade dos EPI e EPR.

    10.3.2 As rotinas de manuteno de EPI e EPR devem contemplar, dentre outras aes

    necessrias, uma programao peridica de higienizao e um plano de manuteno e

    reabastecimento dos cilindros de ar respirvel, observando em todos os casos as

    recomendaes dos fabricantes.

    10.3.3 A manuteno pode ser designada pessoa jurdica de direito pblico ou privado, desde

    que caracterizada em instrumento formal firmado com o operador de aerdromo.

    11 MATERIAIS E EQUIPAMENTOS DE APOIO AS OPERAES DE RESGATE E COMBATE A INCNDIO

    11.1 MATERIAIS E EQUIPAMENTOS DE APOIO AS OPERAES DE RESGATE

    11.1.1 O operador de aerdromo deve garantir que, no mnimo, os materiais e equipamentos de

    apoio s operaes de resgate descritos na tabela 11.1.1 estejam disponveis para utilizao

    das equipes de servio no SESCINC.

    11.1.2 Os tipos e quantidades de materiais e equipamentos de apoio s operaes de resgate

    indicados na tabela 11.1.1 foram estabelecidos, tendo como parmetro, a classificao dos

    aerdromos de acordo com este Anexo.

    Tabela 11.1.1 Materiais e equipamentos para apoio as operaes de resgate, por classe de aerdromo

    Materiais e equipamentos para apoio s

    operaes de resgate

    Classe do aerdromo

    I II I