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" CEE CONSfLHO ESTADUAL DE EDUCAÇÃo CONSELHO PLENO RESOLUÇÃO CEElCP N. 02, de 28 de fevereiro de 2009. Dispõe sobre o credenciamento e recredenciamento de instituição de ensino, autorização, renovação de autorização e funcionamento de cursos de Educação Profissional Técnica de Nível Médio, de Graduação Tecnológica e de Pós-Graduação, para o Sistema Educativo do Estado de Goiás e dá outras providências. o CONSELHO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO DE GOlAS, no uso de suas atribuições legais e considerando a nova redação dos artigos 39 a 42 da Lei 9.394, de 20/12/96, nos Pareceres CNE/CEB 15/98, CNE/CEB 16/99, de 5/10/99, CNE/CES 436/01, CNElCP 29/02 e CNE/CEB 39/04, nas Resoluções CNE/CEB 03/98, CNE/CEB 04/99, CNE/CP 03/02, CNE/CEB 01/05, na Resolução CNE/CEB 03, de 9 de julho de 2008, no Parecer CNE/CEB 11/08, que disciplina a implantação do Catálogo Nacional de Cursos Técnicos de nível médio, no Sistema Educativo do Estado de Goiás e na Lei Complementar Estadual 26, de 28/12/98, alterada pela Lei Complementar N° 35, de 21 de dezembro de 2001 o Parecer técnico-pedagógico 01/2005 e Parecer CEE/CP 01/2009, que fundamenta a presente Resolução e a integra para todos os efeitos. RESOLVE I. Da Educação Profissional e Tecnológica Art. 1° - A educação profissional e tecnológica é modalidade que perpassa todos os níveis da educação nacional, integrada às diferentes formas de educação, ao trabalho, à ciência e à tecnologia, organizada por eixos tecnológicos, em consonância com a estrutura sócio- ocupacional e às exigências de capacitação técnica e tecnológica, ministradas por instituições Resolução CEE/CP nO 02, de 28 de fevereiro de 2009 1

RESOLUÇÃO CEElCP N. 02, de 28 de fevereiro de 2009. · 04/99, CNE/CP N° 03/02, CNE/CEB N° 01/05, na Resolução CNE/CEB N° 03, de 9 de julho de 2008, no Parecer CNE/CEB N° 11/08,

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CONSfLHO ESTADUAL DE EDUCAÇÃo

CONSELHO PLENO

RESOLUÇÃO CEElCP N. 02, de 28 de fevereiro de 2009.

Dispõe sobre o credenciamento e recredenciamento de

instituição de ensino, autorização, renovação de autorização e

funcionamento de cursos de Educação Profissional Técnica de

Nível Médio, de Graduação Tecnológica e de Pós-Graduação,

para o Sistema Educativo do Estado de Goiás e dá outras

providências.

o CONSELHO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO DE GOlAS, no uso de suas atribuições legais e

considerando a nova redação dos artigos 39 a 42 da Lei N° 9.394, de 20/12/96, nos

Pareceres CNE/CEB N° 15/98, CNE/CEB N° 16/99, de 5/10/99, CNE/CES N° 436/01,

CNElCP N° 29/02 e CNE/CEB N° 39/04, nas Resoluções CNE/CEB N° 03/98, CNE/CEB N°

04/99, CNE/CP N° 03/02, CNE/CEB N° 01/05, na Resolução CNE/CEB N° 03, de 9 de julho

de 2008, no Parecer CNE/CEB N° 11/08, que disciplina a implantação do Catálogo Nacional

de Cursos Técnicos de nível médio, no Sistema Educativo do Estado de Goiás e na Lei

Complementar Estadual N° 26, de 28/12/98, alterada pela Lei Complementar N° 35, de 21 de

dezembro de 2001 o Parecer técnico-pedagógico N° 01/2005 e Parecer CEE/CP N° 01/2009,

que fundamenta a presente Resolução e a integra para todos os efeitos.

RESOLVE

I. Da Educação Profissional e Tecnológica

Art. 1° - A educação profissional e tecnológica é modalidade que perpassa todos os níveis da

educação nacional, integrada às diferentes formas de educação, ao trabalho, à ciência e à

tecnologia, organizada por eixos tecnológicos, em consonância com a estrutura sócio­

ocupacional e às exigências de capacitação técnica e tecnológica, ministradas por instituições

Resolução CEE/CP nO 02, de 28 de fevereiro de 2009 1

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CONSILHO ESTADUAl. OfEDUCAÇÃO

CONSELHO PLENO

credenciadas, observando-se o que dispõe a legislação federal, a estadual e as normas

estabelecidas na presente Resolução.

Art. 1° - A educação profissional e tecnológica é modalidade que perpassa todos os níveis da

educação nacional, integrada às diferentes formas de educação, ao trabalho, à ciência e à

tecnologia, organizada por eixos tecnológicos, em consonância com a estrutura sócio­

ocupacional e às exigências de capacitação técnica e tecnológica, ministradas por instituições

credenciadas, observando-se o que dispõe a legislação federal, a estadual e as normas

estabelecidas na presente Resolução.

Art. 2° - A educação profissional técnica de nível médio tem organização curricular própria e

deve ser oferecida de forma articulada com o ensino médio: a) integrada; b) concomitante e c)

subseqüente.

Parágrafo único - As alternativas que tratam o caput, consubstanciadas no plano de curso, é

prerrogativa de cada instituição, devendo o perfil profissional de conclusão definir a identidade

do curso.

11. Das Competências

Art 3° - As habilitações técnicas de nível médio e as graduações tecnológicas devem

contemplar as competências requeridas pela natureza do trabalho, entendendo-se por

competência profissional a capacidade pessoal de mobilizar, articular e colocar em ação

valores, conhecimentos e habilidades necessários para o desempenho eficiente e eficaz de

atividades requeridas pela natureza do trabalho.

§ 1° - As competências requeridas pela educação profissional, considerada a natureza do

trabalho, são:

I. básicas, adquiridas no ensino fundamental e médio.

11. profissionais, próprias de cada habilitação ou graduação, de acordo com os

eixos tecnológicos.

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CEE CONSELHO ESTADUAL

DE EDUCAÇÃO

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CONSELHO PLENO

§ 2° - Os cursos podem ser estruturados em etapas, com terminalidades correspondentes às

qualificações profissionais identificadas pelo mundo do trabalho.

§ 3° - Os perfis profissionais de conclusão de qualificação, de habilitação, de graduação e de

especialização profissional são estabelecidos pela instituição de ensino, consideradas a

legislação vigente e as demandas do mundo do trabalho.

111. Do Aproveitamento de Conhecimentos e Experiências

Art. 4° - A instituição pode aproveitar conhecimentos e experiências anteriores, no todo ou

em parte, desde que essa possibilidade conste do projeto ou plano de curso e que

corresponda ao perfil profissional de conclusão da respectiva qualificação, habilitação técnica

e/ou graduação tecnológica, oriundos de:

I. ensino médio, pertinente à parte diversificada;

11. educação superior;

111. qualificação profissional;

IV. habilitação técnica e/ou graduação tecnológica de segmentos afins;

V. cursos de formação inicial e continuada, mediante avaliação da aprendizagem do aluno

pela instituição de ensino;

VI. trabalho ou meios informais, mediante avaliação da aprendizagem do aluno pela

instituição de ensino.

IV. Da Teoria e Prática

Art. 5° - A educação profissional é organizada a partir da indissociabilidade entre teoria e

prática e inclui, quando o curso o exigir, o estágio supervisionado, realizado de acordo com o

disposto em legislação específica.

§ 1° - A prática profissional é parte integrante da carga horária mínima de cada habilitação.

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CEE CONSELHO ESTAOUAI.

Df EDUCAÇÃO CONSELHO PLENO

§ 2° • A carga horária destinada ao estágio supervisionado deve ser acrescida ao mínimo

estabelecido para o respectivo curso.

§ 3° • O estágio supervisionado, previsto segundo a natureza do curso, deve ser explicitado

na organização curricular constante do projeto ou plano de curso.

Art. 6° • Quando o currículo do curso técnico ou superior de tecnologia prever a existência de

trabalho de conclusão de curso (TCC) , a carga horária deste deve ser acrescida ao mínimo

estipulado para sua integralização.

v. Dos Cursos e Programas

Art. 7° - As habilitações técnicas de nível médio e as graduações tecnológicas do Sistema

Educativo do Estado de Goiás devem adequar às suas denominações aos Catálogos

Nacionais de Cursos Técnicos e Superiores de Tecnologia, nos termos desta Resolução.

Art. 8° - A educação profissional e tecnológica, observadas as diretrizes curriculares

nacionais, definidas pelo Conselho Nacional de Educação, e o Parecer Normativo integrante

dessa Resolução, desenvolve-se por meio de cursos e programas de:

I. formação inicial e continuada;

11. educação profissional técnica de nível médio; e

111. educação profissional tecnológica de graduação e de pós-graduação.

§ 1°· A formação inicial e continuada é constituída pelos cursos e programas de

capacitação, aperfeiçoamento, atualização e especialização, não se sujeitando à

regulamentação curricular.

§2° - A educação profissional técnica de nível médio objetiva a garantir aos trabalhadores,

jovens e adultos, o direito ao permanente desenvolvimento de competências para a vida

produtiva e social.

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CEE CONSILHO ESTADUAl

Df EDUCAÇÃO CONSELHO PLENO

§ 3° - A educação profissional tecnológica de graduação e pós-graduação, com

características especiais, objetiva a garantir aos trabalhadores, jovens e adultos, o direito à

aquisição de competências profissionais que os tornem aptos à inserção em setores

profissionais, nos quais haja a utilização de tecnologias, a inovação e/ou a difusão

tecnológica.

Art. 9° - A qualificação e a especialização profissionais podem compor o itinerário formativo

da habilitação técnica de nível médio e da graduação tecnológica.

§ 1° - Considera-se itinerário formativo o conjunto de etapas que compõem a organização da

educação profissional, em determinado eixo tecnológico, possibilitando o aproveitamento

contínuo e articulado dos estudos, com a possibilidade de saídas intermediárias e a obtenção

de certificados de qualificação, após a sua conclusão, com aproveitamento.

§ 2° - A especialização profissional, forma de complementação da habilitação técnica de nível

médio ou da graduação tecnológica, será oferecida ao candidato que, comprovadamente,

tenha sido habilitado ou graduado para o atendimento de demandas específicas, observada a

legislação pertinente.

VI. Dos Atos Autorizativos

Art. 10 - O pedido de credenciamento e de autorização para ministrar a habilitação técnica de

nível médio ou a graduação tecnológica plenamente adequado às exigências constantes

desta Resolução, será deferido, observando-se as alternativas:

a) Em relação à educação profissional técnica de nível médio

I. credenciamento da instituição de ensino e autorização para ministrar o primeiro curso

técnico;

11. autorização para ministrar curso técnico;

111. renovação da autorização para ministrar curso técnico;

IV. recredenciamento da instituição de ensino.

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CEE CONSUHO ESTADUAL

DEfOUCAÇÃO CONSELHO PLENO

b) Quanto à educação profissional tecnológica de graduação e pós-graduação

I. credenciamento da instituição de educação superior e autorização para ministrar o primeiro

curso de graduação tecnológica;

11. autorização para ministrar curso de graduação tecnológica;

111. reconhecimento de curso de graduação tecnológica;

IV. recredenciamento da instituição de educação superior;

V. renovação de reconhecimento de curso de graduação tecnológica.

Parágrafo único - Cada processo somente pode tratar de um projeto ou plano de curso de

habilitação técnica de nível médio ou de graduação tecnológica, ressalvados os casos de

credenciamento e de recredenciamento.

Art. 11 - O requerimento deve ser dirigido à Presidência do Conselho Estadual de Educação,

por meio de ofício, explicitando o que se requer, no prazo de 120 (cento e vinte) dias que

antecedem à data prevista para o início do curso, em duas vias - uma impressa e uma em

arquivo eletrônico - contendo:

a) descrição das condições das edificações, das instalações, dos equipamentos e dos

recursos físicos e didáticos disponíveis, planta baixa, podendo ser croqui, com informações

sobre meios para locomoção de pessoas com deficiência, detalhes arquitetônicos,

dimensões, destinação dos espaços e demais dependências da instituição;

b) convênios específicos de parcerias, e sua duração para a realização do curso proposto,

quando for o caso;

c) quadro demonstrativo de ocupação das salas de aula, por turno e cursos;

d) prova de propriedade do imóvel, certidão de registro ou prova de cedência, comodato ou

contrato de locação, com duração mínima de 5 (cinco) anos;

e) cópia do alvará de licença, expedido pelo Município;

f) declaração do órgão competente da Secretaria Estadual de Educação, quando se tratar de

curso de instituições públicas, ou da mantenedora, se for o caso, quando se tratar de cursos

de instituições privadas, consignando-se que há corpo docente, em número suficiente, com

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CEE CONSElHO ESTADUAL

DE EDUCAÇÃO

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CONSELHO PLENO

titulação e ou habilitação, para atender ao curso proposto, diante do que determina a

legislação vigente, anexando-se a nominata dos docentes;

g) cópia do regimento escolar, não se admitindo adendos regimentais;

h) cópia do projeto ou plano de curso compatível com a proposta pedagógica e o respectivo

regimento.

Parágrafo único - São vedados a efetivação de matrículas e o início do curso antes de sua

autorização pelo Conselho Estadual de Educação.

Art. 12 - O projeto ou plano de curso deve conter o detalhamento quanto aos seguintes

aspectos:

I. justificativa e objetivos do curso, estabelecendo-se a relação deste com a demanda

específica do mundo do trabalho e com o potencial de desenvolvimento sócio-econômico

local e regional, bem como a pertinência deste em relação às exigências legais para a

formação pretendida;

11. requisitos para o acesso ao curso, especificando-se as exigências legais e as

determinadas pela instituição escolar, para tal finalidade;

111. perfil profissional de conclusão das qualificações técnicas e tecnológicas, da habilitação

técnica e/ou da graduação tecnológica, representados pelo conjunto das competências

profissionais a serem desenvolvidas;

IV. organização do curso, contendo o desenho curricular, podendo ser representado pelos

componentes curriculares, blocos temáticos, módulos, etapas ou conjuntos de situações de

aprendizagem, distribuídos em um ou mais itinerários de formação profissional, com carga

horária adotada, planos de estágio e de trabalho de conclusão de curso, quando requeridos;

V. critérios de aproveitamentos de conhecimentos e de experiências anteriores,

explicitando-se os procedimentos e os instrumentos pelos quais serão verificadas e

reconhecidas as competências adquiridas no trabalho, por meios formais, informais, bem

como em cursos que não as tenham certificado, de forma a diferenciar ou individualizar o

percurso de formação;

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CONSILHO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO

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CONSELHO PLENO

VI. critérios e procedimentos de avaliação da aprendizagem, entendida como diagnóstico

destinado à apropriação de competências básicas e profissionais, de forma contínua e

efetiva, incluindo-se a definição de seus processos e dos instrumentos a serem utilizados;

VII. instalações, equipamentos, laboratórios, recursos tecnológicos e biblioteca,

apresentando-se a descrição de ambientes de aprendizagem, configuração de informática

(software, hardware, redes, Internet), indicação de laboratórios e equipamentos efetivamente

disponíveis para o desenvolvimento do curso, os recursos audiovisuais e a estrutura da

biblioteca, com o seu espaço físico, equipamentos, acervo bibliográfico básico e

complementar, com a especificação dos títulos e os quantitativos de volumes, salas de estudo

individual e em grupo, videoteca, entre outros, observando-se o grau de exigência para o

curso proposto e a capacidade da instituição atingir os seus objetivos;

VIII. nominata do pessoal técnico e docente, com a especificação dos títulos de

habilitação, graduação, especialização, mestrado e/ou doutorado, com a indicação da

instituição expedidora e dos componentes curriculares ministrados, compatíveis com a

experiência e a titulação documentada;

IX. histórico escolar, certificados e diplomas, definidos como títulos probatórios a serem

conferidos, para se comprovar as competências desenvolvidas pelo concluinte, em cada

etapa do percurso de sua formação.

Parágrafo único - Os documentos escolares expedidos devem ser assinados pelo diretor (a)

e o secretário (a) da unidade escolar, atribuição indelegável a outrem.

Art. 13 - O requerimento que versar sobre a solicitação de credenciamento e

recredenciamento de instituição, autorização, renovação de autorização e funcionamento de

curso, pode ser remetido, em cópia, preliminarmente, para análise e emissão de Parecer

quanto à compatibilidade do que foi requerido com as políticas públicas para o

desenvolvimento tecnológico e/ou sócio-econômico local ou regional.

§ 1° - A instituição de ensino, em processo único, deve requerer o credenciamento

concomitante com o pedido de autorização para ministrar o primeiro curso de habilitação

técnica ou de graduação tecnológica.

Resolução CEE/CP nO 02, de 28 de fevereiro de 2009 8 ~"( . (

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CEE CONSILMO ESTADUAl

DE EDUCAÇÃO CONSELHO PLENO

§ 2° - O pedido de autorização para ministrar o primeiro curso de graduação tecnológica deve

ser concomitante com o credenciamento da instituição de ensino superior tecnológico, em

único processo, sujeitando-se à renovação do credenciamento e do reconhecimento do curso

de graduação tecnológica, quando do vencimento dos prazos concedidos.

§ 3° - As instituições ainda não credenciadas, que já ministram cursos técnicos ou superiores

de tecnologia, devidamente autorizados, têm um prazo de 120 dias, a contar da data de

publicação desta Resolução, para providenciar o seu credenciamento junto ao Conselho

Estadual de Educação.

VII. Da Comissão

Art. 14 - O Conselho Estadual de Educação indica Comissão de Especialistas para análise do

projeto ou plano de curso, bem como das condições para o credenciamento das instituições

de ensino técnico ou de educação superior de tecnologia.

Parágrafo único - A Comissão verifica a matéria do pedido, conferindo in loco, as reais

condições da instituição, emitindo o seu laudo técnico circunstanciado, até 15 dias após a

visita.

Art. 15 - A Comissão referida no artigo anterior, constituída pelo Conselho Estadual de

Educação, é composta por profissionais, com formação relacionada aos eixos tecnológicos a

que pertençam os cursos, com titulação ou experiência comprovada, cadastrados perante a

Câmara de Educação Profissional.

Art. 16 - Os profissionais integrantes da comissão fazem jus a honorários, fixados

anualmente em portaria baixada pelos órgãos competentes, bem como ao reembolso das

despesas de transporte, alimentação e de hospedagem.

Parágrafo único - O pagamento dos honorários e demais despesas é de responsabilidade da

instituição analisada, seja ela pública ou privada.

VIII. Dos Prazos

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CEE CONSfLHO ESTADUAl

DE EDUCAÇÃO CONSELHO PLENO

Art. 17 - Caso a solicitação seja indeferida, garantidos os direitos de ampla defesa e

contraditório, a instituição requerente terá prazo de noventa (90) dias para reapresentá-Ia,

com as explicações ou correções necessárias.

Parágrafo único - Se após a reapresentação, a solicitação for novamente indeferida, a

instituição requerente só poderá formular nova solicitação após doze (12) meses da data de

ciência nos autos.

IX. Dos Projetos Especiais

Art. 18 - O Conselho apreciará projetos especiais, experimentais ou de caráter emergencial

ou de utilidade comprovada, baseado em procedimentos específicos para suprir carências de

profissionais, em qualificação, habilitação ou graduação requerida pelo mundo do trabalho.

X. Do SISTEC - Sistema Nacional de informação da Educação Profissional e

Tecnológica

Art. 19 - As instituições de ensino que tiverem seus planos de cursos técnicos, apreciados e

aprovados pelo Conselho Estadual de Educação, devem cadastrar-se no SISTEC,

informando os cursos por elas ministrados e os alunos matriculados por habilitação técnica de

nível médio, para que os seus diplomas tenham validade nacional.

XI. Da Certificação de Competência

Art. 20 - As instituições que ministram a educação profissional, quando devidamente

credenciadas pelo Conselho Estadual de Educação, para esta finalidade, podem certificar

competência, por eixos tecnológicos de Habilitação Técnica elou de Graduação Tecnológica

a que pertençam os cursos autorizados, por ela ministrados.

Parágrafo único - As instituições de ensino, criadas por lei especial, podem certificar

competências na modalidade de formação inicial e continuada.

XII. Da Adequação aos Catálogos

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CEE CONSELHO ESTADUAL

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Art. 21 - Os cursos de educação profissional técnica de nível médio e de graduação

tecnológica do Sistema Educativo do Estado de Goiás devem adequar as suas

denominações ao Catálogo Nacional de Cursos Técnicos ou de Cursos Superiores de

Tecnologia, nos termos desta Resolução.

Art. 22 - As instituições de ensino devem comunicar ao CEE a conversão da denominação,

no prazo de 30 dias, da data de aprovação da presente Resolução.

Art. 23 - Os ajustes de ordem pedagógica ou administrativa dos cursos referidos devem ser

encaminhados ao CEE, por ocasião da remessa regular do projeto ou plano de curso, para a

aprovação.

Art. 24 - As instituições que adotarem as denominações de seus cursos que não constam do

Catálogo, somente podem fazê-Io com expressa autorização do CEE, em caráter

experimental.

§ 1° - A denominação do curso deve contemplar um único eixo tecnológico.

§ 2° - Em hipótese alguma, a habilitação profissional ou a graduação tecnológica podem ser

apresentadas como qualificação da etapa conclusiva do itinerário pedagógico.

Art. 25 - A instituição que apresentar Plano de Curso, não constante dos eixos tecnológicos,

deve justificar os motivos de sua decisão e protocolar novamente o plano de curso, no prazo

de 180 dias, a partir da data da aprovação da presente Resolução.

§ 1° - Os pedidos de autorização de novos cursos, incluídos ou não no Catálogo Nacional de

Cursos Técnicos de Nível Médio, devem ser protocolados diretamente no Conselho Estadual

de Educação.

§ 2° - São vedados a efetivação de matrículas e o início do curso antes de sua autorização

junto ao CEE.

Art. 26 - Fica ressalvado o pleno direito de os alunos regularmente matriculados concluírem

os cursos, na forma em que foram iniciados.

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CONSELHO ESTADUAl OEEDUCAÇÃO

CONSELHO PLENO

Art. 27 - Ficam revogadas as disposições em contrário, em especial a Resolução CEE/CP N°

111/2005.

PRESIDÊNCIA DO CONSELHO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO DE GOIÁS, ern Goiânia, aos 28

dias do mês de fevereiro de 2009.

MáfcZs Eli~ ~~- Presidente

!Antonio Cappi - Vice-Presidente

Domingos Pereira da Silva

Eduardo Mendes Reed

Eliana Maria França Carneiro

Eloíso Alves de Matos

Geraldo Profírio Pessoa

Iara Barreto

Jacqueline Bezerra Cunha

José Antonio Moiana

José Geraldo de Santana Oliveira

Leomara Craveiro de Sá

Manoel Pereira Da Costa

Marcos Antônio Cunha Torres

Maria do Carmo Ribeiro Abreu

Maria Euzébia Lima

Maria do Rosário Cassimiro

Maria Helena Barcellos Café

Maria Lúcia Fernandes Lima Santana

Maria Zaíra Turchi

Marlene de Oliveira Lôbo Faleiro

Paulo Eustáquio Resende Nascimento

Rosolindo Neto de Souza Vila Real

Sebastião Donizete de Carvalho

Resolução CEE/CP nO 02, de 28 de fevereiro de 2009 12