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Norma 55 IFMA
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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO MARANHÃO CONSELHO SUPERIOR
RESOLUÇÃO Nº 055, DE 13 DE MAIO DE 2013.
Aprova, ad referendum do Conselho Superior, as Normas Gerais dos Cursos de Graduação do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão.
O PRESIDENTE DO CONSELHO SUPERIOR DO INSTITUTO FEDERAL DE
EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO MARANHÃO, no uso de suas atribuições
consagradas na Lei nº 11.892/2008, com base no Decreto Presidencial de 15 de agosto de 2012,
publicado no D.O.U. de 16 de agosto de 2012; e,
considerando o que consta no Processo n° 23249.029659/2012-82;
RESOLVE Art.1º Aprovar, ad referendum do Conselho Superior, na forma do anexo a esta resolução, as Normas Gerais dos Cursos de Graduação do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão. Art. 2º Esta resolução entra em vigor na data de sua assinatura.
Francisco Roberto Brandão Ferreira Presidente
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO MARANHÃO CONSELHO SUPERIOR
ANEXO À RESOLUÇÃO Nº 055, DE 13 MAIO DE 2013.
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO MARANHÃO – IFMA
PRÓ-REITORIA DE ENSINO
NORMAS GERAIS DOS CURSOS DE GRADUAÇÃO
TÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES INICIAIS
Art. 1º - Os cursos de graduação do Instituto Federal de Educação, Ciência e
Tecnologia do Maranhão IFMA têm por finalidade proporcionar formação de
nível superior em áreas em que a ciência e a tecnologia são componentes
determinantes.
Art. 2º - O IFMA oferece os seguintes cursos de graduação:
a) cursos superiores de tecnologia visando a formação de profissionais
para os diferentes setores da economia;
b) cursos de licenciatura, bem como programas especiais de formação
pedagógica, com vistas à formação de professores para a educação
básica, sobretudo nas áreas de ciências e matemática, e para a
educação profissional;
c) cursos de bacharelado, em particular as engenharias, visando à
formação de profissionais para os diferentes setores da economia e
áreas do conhecimento.
Parágrafo único – Todos os cursos de graduação do IFMA são regidos por
estas Normas.
Art. 3º - Cada curso de graduação é coordenado e supervisionado, em suas
atividades de ensino, por um professor da área específica do curso escolhido
pelos seus pares para a função de Coordenador de Curso.
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Parágrafo único – O Coordenador de Curso será substituído em seus
impedimentos legais por um dos professores integrantes dos respectivos
Colegiados de Curso.
Art. 4º - O Colegiado de Curso é regulamentado por meio de normas
específicas do Conselho Superior (CONSUP).
Art. 5º - Os cursos de graduação têm suas atividades organizadas pelo sistema
de crédito semestral, ordenado em períodos letivos regulares.
§ 1º - O período letivo regular independe do semestre civil.
§ 2º- O período letivo é de 100 (cem) dias, no mínimo, por semestre, conforme
definido no Calendário Acadêmico, aprovado pelo Departamento de Ensino
Superior e Tecnologia, ou similar.
§ 3º - A semestralidade deve assegurar a execução do Projeto Pedagógico de
cada curso.
TÍTULO II
DO INGRESSO NOS CURSOS DE GRADUAÇÃO
Art. 6º - Os cursos de Graduação do IFMA estão abertos à admissão no limite
pré-estabelecido de vagas, segundo disposto em Resoluções do Conselho
Superior.
Art. 7º - Há três formas de admissão aos cursos de Graduação do IFMA:
I - Processo seletivo via Sistema de Seleção Unificada – SiSU/MEC, para
vagas iniciais;
II - Processo seletivo para vagas residuais, aberto a:
a) aluno regularmente matriculado em curso de graduação do próprio IFMA
(transferência interna);
b) aluno de outra Instituição de Ensino Superior (IES) nacional ou
estrangeira (transferência externa);
c) portador de diploma de curso superior que pretenda, por estudos
complementares, obter outro diploma;
III – Transferência ex offício.
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Art. 8º - São vagas iniciais todas aquelas destinadas ao primeiro período letivo
dos cursos que deverão ser preenchidas por meio da realização de processo
seletivo, via Sistema de Seleção Unificada-SiSU/MEC.
Art. 9º - São vagas residuais aquelas oriundas do primeiro período do curso
que não foram preenchidas nos processos seletivos, as geradas por óbitos,
desistências, transferências, desligamentos ou por abandonos, apuradas
anualmente pelo Setor de Registro e Controle Acadêmico em cada campus;
Art.10 - Cabe ao Setor de Registro e Controle Acadêmico calcular o indicador
de vagas para preenchimento das vagas residuais na forma do artigo 6º, inciso
II.
Parágrafo único – O indicador de vagas é calculado de acordo com a seguinte
expressão:
IV = NV – (NAM – NTE)
Em que:
IV representa indicador de vagas;
NV número de vagas total do curso;
NAM o número de alunos matriculados; e,
NTE o número de transferências ex offÍcio.
Art.11 - Apuradas as vagas residuais, o Setor de Registro e Controle
Acadêmico comunica ao Departamento de Ensino Superior e Tecnologia ou
similar para abertura do processo seletivo, em data prevista no Calendário
Escolar.
CAPÍTULO I
DO PROCESSO SELETIVO PARA VAGAS INICIAIS
Art. 12 - Caberá à Pró-Reitoria de Ensino, por meio da Coordenadoria de
Admissão de Alunos-COAA, a responsabilidade pela coordenação e execução
do processo seletivo para vagas iniciais nos cursos de graduação.
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Parágrafo 1º- A Pró-Reitoria de Ensino elaborará e publicará os editais que
normatizarão os processos seletivos para vagas iniciais dos cursos de
graduação do IFMA.
Parágrafo 2º- Os editais de que trata o Parágrafo Primeiro, contendo número
de vagas por turno de funcionamento, locais de funcionamento e critérios de
seleção para cada curso, serão submetidos à aprovação do Reitor.
CAPÍTULO II
DO PROCESSO SELETIVO PARA VAGAS RESIDUAIS
Art.13 - Caberá a cada Campus a responsabilidade pela coordenação e
execução do processo seletivo para vagas residuais nos cursos de graduação
objetivando a transferência interna, a transferência externa e a admissão de
portador de diploma de curso superior.
Parágrafo único – Os editais que normatizarão os processos seletivos para
vagas residuais dos cursos de graduação do IFMA serão submetidos à
aprovação do Reitor.
SEÇÃO I - DA TRANSFERÊNCIA INTERNA E EXTERNA
Art. 14 - A Transferência Interna e Externa é um procedimento facultado ao
aluno com vínculo de matrícula num curso de uma IES nacional ou do próprio
IFMA, e far-se-á por meio de processo seletivo próprio, em prazo estabelecido
no Calendário Acadêmico, para prosseguimento de estudos no mesmo curso
ou em curso afim no que concerne à área de conhecimento ou eixo
tecnológico.
§ 1º - Considera-se, também, aluno co m vínculo de matrícula num curso de
uma IES aquele que interrompe temporariamente os estudos através do
instituto jurídico do trancamento.
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§ 2º - Não serão aceitas inscrições de candidatos matriculados em cursos
sequenciais.
§ 3º - Somente serão aceitas inscrições para transferência em um único curso,
devendo a opção ser realizada no ato da inscrição.
§ 4º - Os cursos afins são definidos nos respectivos Colegiados de Curso e
constarão no edital do processo seletivo para preenchimento das vagas
residuais.
§ 5º - O candidato deverá submeter-se ao processo seletivo mesmo que o
número de vagas seja superior ao número de candidatos.
Art.15 - A transferência interna ocorre quando o aluno solicita:
a) mudança de curso no mesmo campus;
b) mudança de campus, mantendo o curso;
c) mudança de campus e de curso.
Parágrafo único – A mudança de curso ou de campus só poderá ser pleiteada
uma única vez.
Art. 16 - A transferência interna só será permitida quando:
a) o aluno tiver concluído, com aprovação em todos os componentes
curriculares, o primeiro período do curso de origem;
b) o aluno não estiver cursando o último ano ou período letivo.
Art.17 - O aluno que pleiteia a transferência externa deverá:
a) ter concluído o primeiro semestre, com aprovação em todos os
componentes curriculares, no curso de origem;
b) estar regularmente matriculado na instituição de origem, no momento
da solicitação de transferência;
c) não estar cursando o último ano ou período letivo.
Art. 18 - Compete ao Colegiado de Curso estabelecer os critérios de seleção
para transferência interna e externa, observado o disposto nos artigos 16 e 17.
Art. 19 - Em caso de transferência externa, compete à PROEN enviar
documento comprobatório da vaga à instituição com a qual o discente
classificado possui vínculo para que esta expeça histórico escolar ou
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documento equivalente que ateste as disciplinas cursadas e respectivas
ementas e carga horária, bem como o desempenho do discente.
SEÇÃO II– DA ADMISSÃO DE PORTADOR DE DIPLOMA DE NÍVEL
SUPERIOR
Art. 20 - O portador de diploma de nível superior poderá fazer um novo curso
de graduação no IFMA estando seu ingresso condicionado à aprovação em
Processo Seletivo, desde que haja vaga remanescente no curso para o qual
pleiteia a obtenção de novo diploma.
Art. 21 - O candidato que pleiteia vaga para obtenção de novo título no IFMA
deve apresentar:
a) diploma de curso superior;
b) histórico escolar;
c) programas das disciplinas cursadas;
Art. 22 - Compete ao Colegiado de Curso estabelecer os critérios de seleção
para ingresso de graduados.
SEÇÃO III – TRANSFERÊNCIA EX OFFICIO
Art. 23 – A transferência ex offício é a forma de ingresso de aluno de outras
Instituições de Ensino Superior (IES), vinculadas a qualquer sistema de ensino,
a qualquer tempo, independente de vagas para o mesmo curso ou cursos afins,
concedida, nos termos da lei, a servidores federais, civis e militares, removidos
ex offício.
Art. 24 - A transferência ex offício é efetivada em qualquer época independente
da existência de vaga, quando se tratar de servidor público federal civil ou
militar estudante, ou seu dependente estudante, se requerida em razão de
comprovada remoção ou transferência de ofício, que acarrete mudança de
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domicílio para área de atuação do IFMA na cidade em que o servidor
permanecerá.
Parágrafo único - A regra do caput não se aplica quando o interessado na
transferência se deslocar para assumir cargo efetivo em razão de concurso
público, cargo comissionado ou função de confiança.
Art. 25 - O aluno deve estar, à data da publicação do ato de remoção ou
transferência, registrado como aluno regular em IES vinculada a qualquer
sistema de ensino, legalmente credenciada.
Art. 26 - A solicitação de transferência ex offício será feita mediante
requerimento protocolizado na recepção dos campi do IFMA, sendo
necessários os seguintes documentos:
I – documento oficial de publicação de remoção ou transferência (Boletim
Interno ou Diário Oficial da União) e quando não houver publicação, declaração
do órgão competente ou ato de remoção ou de transferência ex offício;
II – declaração do órgão competente que informe a data em que o servidor
assumiu o cargo na cidade em que permanecerá;
III – certificado de conclusão do Ensino Médio ou equivalente;
IV – declaração de estar regularmente matriculado na Instituição de origem na
data de publicação do ato de remoção ou transferência.
TÍTULO III
DA ORGANIZAÇÃO DO REGIME ACADÊMICO
CAPÍTULO I
DA MATRÍCULA DOS INGRESSANTES
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Art. 27 - Matrícula é o ato formal pelo qual o aluno se vincula a um dos cursos
oferecidos pelo IFMA, tornando-se integrante do seu corpo discente, na
condição de aluno regular, provendo vaga.
Art. 28 - A Matrícula inicial ocorre quando o aluno ingressa nos termos do artigo
7º, incisos I e II, assegurando sua vaga.
§ 1º - A matrícula inicial é feita pelo aluno maior de idade, por pai, mãe ou
responsável legal, devidamente comprovado, ou por procurador habilitado por
meio de procuração com firma reconhecida em cartório.
§ 2º - O IFMA não se responsabiliza por erro cometido pelo matriculando ou
pelo seu representante legal.
Art. 29 - A realização da matrícula é uma atribuição do Setor de Registro e
Controle Acadêmico ou similar conforme data definida no Edital do Processo
Seletivo.
Art. 30 - No ato da matrícula, o candidato deverá apresentar a documentação
exigida no Edital do Processo Seletivo.
Parágrafo único – A falta de qualquer um dos documentos relacionados no
Edital implicará a não efetivação da matrícula, não cabendo recurso, nem lhe
sendo facultada a matrícula condicional.
Art. 31 – Quando da matrícula, o aluno será registrado no Sistema Acadêmico
e receberá um código que o identificará na Instituição durante toda a sua vida
acadêmica.
Art. 32 - O aluno já matriculado em um curso do IFMA ou de outra Instituição
de Ensino Superior (IES) da rede pública e que pleiteie matrícula em novo
curso no IFMA, independente do turno, deve no ato da matrícula, fazer opção
por um dos cursos, vedada a realização de ambos.
Parágrafo único. - O não cumprimento do previsto no caput deste artigo impede
a matricula no novo curso.
Art. 33 - A matrícula inicial do candidato classificado em Processo Seletivo
para Vagas Iniciais compreende o seu cadastramento e sua inscrição em todas
as disciplinas do primeiro período do curso para o qual foi aprovado.
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Art. 34 - O aluno ingressante por processo seletivo para vagas residuais fará,
no ato da matricula, opção pelos componentes curriculares dentro do elenco
estabelecido na matriz curricular do curso sob orientação do Coordenador do
Curso.
Art. 35 - O candidato classificado em Processo Seletivo para ingresso no IFMA
que não efetuar sua matricula no período previsto no Edital ou deixar de
apresentar a documentação neste exigida perde o direito à vaga na Instituição.
Parágrafo único - Para preenchimento das vagas não ocupadas, em
decorrência do disposto no caput deste artigo o IFMA poderá, a seu critério,
promover tantas chamadas sucessivas quantas forem necessárias, de acordo
com o calendário contido no Edital do processo seletivo, obedecendo, sempre,
a ordem de classificação.
Art. 36 - As matrículas levadas a efeito por força de decisões judiciais serão
canceladas, caso estas decisões, a qualquer tempo, não se confirmem.
Art. 37 - Será nula de pleno direito a matrícula realizada com documentos
falsos ou adulterados, ficando o responsável passível das cominações legais.
CAPÍTULO II
DA REMATRÍCULA
Art. 38 - A rematrícula ocorre quando o aluno regular da Instituição renova
semestralmente sua matrícula.
Art. 39 - A rematrícula é obrigatória e deve ser feita pelo aluno ou seu
representante legal, nos prazos fixados pelo Calendário Escolar, com
observância dos pré-requisitos e das demais exigências contidas no currículo
pleno.
Art. 40 - Não é permitida a rematrícula em disciplinas em horários simultâneos.
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CAPÍTULO III
DA MATRÍCULA EM DISCIPLINA ISOLADA
Art. 41 - As vagas existentes em turmas de uma dada disciplina poderão ser
ocupadas por alunos não regulares de outros cursos de graduação do IFMA ou
candidatos externos que frequentarão na condição de aluno especial de
disciplina isolada para complementação ou atualização de conhecimento.
Art. 42 - Para efetivação em disciplina isolada o candidato deverá ser portador
de certificado de ensino médio e submeter-se a processo seletivo cujos
critérios serão definidos pelo Colegiado de Curso.
§ 1° - Ao aluno concluinte de disciplina isolada será emitida declaração de
estudos contendo a disciplina cursada, a carga horária, a nota, a frequência, o
prazo em que o aluno cursou a disciplina, o plano de ensino, frisando que os
estudos foram realizados na forma do art.50 da Lei 9394/96.
§ 2º- O aluno com matrícula em disciplina isolada poderá cursar, no máximo
03(três) componentes curriculares, podendo posteriormente aproveitá-los, caso
se torne aluno regular do IFMA na forma do artigo 7º.
Art. 43 - Ao aluno com matrícula em disciplina isolada não será concedida
transferência.
CAPÍTULO IV
DA ALTERAÇÃO DE MATRÍCULA
Art. 44 - Entende-se por alteração de matrícula a inclusão ou supressão de
disciplinas e/ou a mudança de turma em disciplina em que o aluno já esteja
matriculado.
Parágrafo único - A supressão de disciplinas só é permitida até o máximo de
duas vezes na mesma disciplina.
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Art. 45 - Ao aluno que, por motivo superior devidamente comprovado, não
efetuar sua rematrícula, é dada uma última oportunidade de rematrícular-se
durante o período de alteração de matricula, previsto no Calendário
Acadêmico, não se assegurando, entretanto, o direito à escolha das disciplinas
pretendidas.
Art. 46 - O aluno que até o final do prazo de alteração de matrícula, definido no
Calendário Acadêmico, não regularizar sua rematrícula, tem a mesma trancada
de ofício durante aquele semestre letivo.
Art. 47 - É obrigatório a todo aluno com trancamento de oficio nos termos do
artigo 46, comparecer pessoalmente ou por meio de seu procurador no Setor
de Registro e Controle Acadêmico do Campus no prazo de rematrícula do
período subsequente, para optar pela permanência da situação de trancamento
ou pela reabertura de matricula.
CAPÍTULO V
DO TRANCAMENTO DE MATRÍCULA
Art. 48 - Trancamento de matrícula no curso é a suspensão temporária das
atividades acadêmicas do aluno mantida a vinculação com a instituição.
§ 1º - O trancamento de matrícula no curso é geral, quando implica a
suspensão de todas as atividades acadêmicas do aluno, sem perda de seu
vínculo regular com a instituição.
§ 2º - O trancamento de matrícula no curso é parcial, quando implica a
suspensão das atividades curriculares do aluno em determinada(s)
disciplina(s).
§ 3º - Aos alunos que estiverem cumprindo Plano de Estudos decorrente de
processo de dilação de prazo de integralização curricular na forma do Artigo
123, não será permitido o trancamento de curso.
§ 4º - O aluno poderá trancar o curso até no máximo por quatro períodos
letivos, no regime semestral, e dois períodos letivos, no regime anual,
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consecutivos ou não.
§ 5º - O aluno só poderá obter o trancamento parcial da inscrição em disciplina
se permanecer inscrito em pelo menos 03 (três) disciplinas oferecidas para o
semestre
Art. 49- O aluno, regularmente matriculado, poderá requerer trancamento de
matrícula no curso nos seguintes casos, devidamente comprovados:
a) doença prolongada;
b) serviço militar;
c) acompanhamento de cônjuge ou pais;
d) trabalho formal;
e) gravidez de risco;
f) impossibilidade absoluta de cumprimento dos exercícios domiciliares
previstos no Decreto-Lei nº 1.044/69 ou na Lei nº 6.202/75;
g) óbito de parente de 1º grau em linha reta ou colateral, inclusive
cônjuge, ocorrido durante o semestre do requerimento;
i) afastamento para estudos no exterior, desde que apresente
comprovante de obtenção de bolsa de estudos, ou comprovante de
aceitação da Instituição a que se destina, e pelo prazo máximo de dois
semestres letivos;
j) afastamento do estado por necessidade imperiosa de serviço público,
desde que o período de afastamento tenha duração de, no mínimo, 25%
(vinte cinco por cento) do semestre letivo, e, no máximo, dois semestres
letivos;
Art. 50 – O período correspondente ao trancamento de curso não é computado
no prazo de integralização curricular.
Art. 51 - Ao aluno que reingressar após o período de trancamento de curso, no
prazo estabelecido no §4º do artigo 48, será assegurado o retorno ao currículo
vigente no seu ingresso, procedendo-se às devidas adaptações.
CAPÍTULO VI
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DA MUDANÇA DE TURNO
Art. 52 - O aluno maior de idade, regularmente matriculado, poderá requerer à
Coordenadoria do Curso, a mudança de turno. Caso seja menor de idade,
deverá fazê-lo com autorização dos pais ou responsáveis. Em ambos os casos,
deverá ser apresentada justificativa observando os itens abaixo:
a) trabalho formal;
b) estágio;
c) casos específicos sujeitos à análise do Departamento de Ensino
Superior de Tecnologia ou similar.
Parágrafo único - O acatamento à solicitação dependerá da existência de vaga
na turma do turno pleiteado.
CAPÍTULO VII
DO DESLIGAMENTO
Art. 53 - O desligamento é o ato pelo qual o aluno tem sua matrícula cancelada,
perdendo o vínculo com o IFMA.
Art. 54 - O aluno tem a sua matrícula cancelada, perdendo o direito à vaga do
curso, nos seguintes casos:
I - por iniciativa do próprio aluno, através de requerimento de cancelamento de
matrícula;
II - por iniciativa do IFMA, quando:
a) houver completado o prazo máximo fixado para integralização
curricular no Projeto Pedagógico do Curso;
b) for reprovado 3 (três) vezes, consecutivas ou alternadas, na mesma
disciplina, seja por falta, seja por aproveitamento;
c) for reprovado por falta ou nota em todas as disciplinas no semestre de
ingresso no IFMA;
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d) for imputada ao aluno a pena de exclusão em processo disciplinar;
e) não efetuar rematrícula no período subsequente ao trancamento de
ofício na forma prevista do art. 47.
Art. 55 - O cancelamento de matrícula é efetivado pelo Setor de Registro e
Controle Acadêmico ou similar, por meio de ato legal, baixado pelo Diretor
Geral do Campus ouvido o Colegiado do Curso respectivo, devendo ser dada
ciência ao aluno por escrito, que pode pedir reconsideração do ato, no prazo de
10 (dez) dias úteis, contados da ciência.
Parágrafo único - Da decisão proferida pela Direção Geral do Campus caberá
recurso, em última instância, ao Conselho Superior, no prazo de 10 (dez) dias
úteis, contados da data da ciência pelo aluno.
CAPÍTULO VIII
DA MATRÍCULA DECORRENTE DE INTERCÂMBIO ESTUDANTIL
Art. 56 - A matrícula, decorrente de convênio entre o IFMA e outras IES no
Brasil, será concedida a alunos dessas instituições, nos termos estabelecidos
nos convênios, limitada, no mínimo, a 2 (dois) meses, estando o prazo máximo
submetido ao acordo assumido entre as partes, inclusive no que se refere ao
tempo de permanência e, no que couber, a estas Normas.
Art. 57 - A matrícula, decorrente de convênio, intercâmbio ou acordo cultural
entre o Brasil e outros países, dar-se-á:
I - para conclusão do curso no IFMA, estando o aluno submetido às normas
decorrentes do acordo e, no que couber, às disposições regimentais do IFMA.
II - para o desenvolvimento de estudos por tempo determinado, entendido
como a permanência do aluno por no mínimo dois (2) meses, estando o prazo
máximo submetido ao acordo assumido entre as partes, inclusive no que se
refere ao tempo de permanência e, no que couber, a estas Normas.
Art. 58 - Para a matrícula dos estudantes, referidos no artigo anterior, exigir-se-
á a seguinte documentação:
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a) cópia autenticada do passaporte;
b) histórico escolar, expedido por autoridade competente;
c) carta de aceitação do IFMA;
d) termo de concessão de bolsa e benefícios, quando houver;
e) plano de estudos com aval de um professor orientador da instituição de
origem.
§ 1º - Todos os documentos referidos no caput deverão ser acompanhados de
tradução oficial.
§ 2º - Perderá direito à vaga o candidato que não apresentar toda a
documentação solicitada no prazo estabelecido no calendário acadêmico.
Art. 59 - Para a matrícula dos estudantes, referidos no Inciso I e II do Art. 57,
exigir-se-á também a documentação constante do acordo entre as partes.
Art. 60 - Será efetuada de officio a rematrícula, sem perda para a computação
da integralização curricular, dos alunos do IFMA que estiverem desenvolvendo
temporariamente estudos no exterior, em decorrência de convênio, intercâmbio
ou acordo cultural entre o Brasil e outros países.
CAPITULO IX
DO APROVEITAMENTO DE ESTUDOS
Art. 61 – Aproveitamento de Estudos é o julgamento da equivalência entre as
disciplinas cursadas com aproveitamento no IFMA ou em outra Instituição de
Ensino Superior e aquelas cuja dispensa foi pleiteada, para fins de
reconhecimento, concessão de créditos e consignação em histórico escolar.
Parágrafo único – No caso de aluno que ingressou na forma dos incisos I e II
do artigo 7º destas Normas, o aproveitamento de créditos em disciplinas
cursadas anteriormente ao ingresso no IFMA não poderá ultrapassar 50% do
total de créditos do currículo pleno do seu curso de opção.
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Art. 62 – O Aproveitamento de Estudos é concedido ao aluno uma única vez no
ato da matrícula nas seguintes condições:
I - transferência ex offício;
II - ingresso por Processo Seletivo via Sistema de Seleção Unificada –
SiSU/MEC, para vagas iniciais;
III - ingresso por Processo Seletivo para vagas residuais;
Art. 63- São disciplinas passiveis de aproveitamento aquelas cursadas dentro
dos seguintes prazos:
I- 5 (cinco) anos para curso de graduação não concluído;
II- 10(dez) anos para curso de graduação concluído;
Art. 64 - O pedido de Aproveitamento de Estudos deve ser formalizado no
Protocolo do Campus, dirigido ao Coordenador do Curso, em prazo
estabelecido no Calendário Acadêmico, acompanhado da seguinte
documentação:
a) formulário próprio fornecido na Coordenadoria de Curso, assinado pelo
aluno, ou procurador munido de documentação reconhecida em cartório;
b) histórico escolar atualizado, contendo carga horária, número de
créditos das disciplinas cursadas com aprovação, descrição dos símbolos
dos conceitos obtidos com os valores correspondentes e períodos em que
foram cumpridas as disciplinas, devidamente carimbado e assinado;
c) programas das disciplinas carimbados e assinados pela Instituição de
Ensino em que foram cursadas;
d) documento comprobatório de Autorização ou Reconhecimento do
curso.
Parágrafo único - A decisão sobre o aproveitamento postulado será
tomada pela Coordenação de Curso, ouvido(s) o(s) professor (es)
responsável(veis) pela disciplina ou disciplina afim.
Art. 65 – A análise para o aproveitamento das disciplinas far-se-á com base no
conteúdo programático, atividades e estudos realizados e tendo em vista o
perfil profissional proposto no projeto pedagógico do curso, exigindo-se pelo
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menos 75% da carga horária e do conteúdo das disciplinas equivalentes do
curso.
Parágrafo único – Para o registro do aproveitamento de estudos, a carga
horária e crédito serão os praticados no IFMA, mantida a nota da Instituição de
origem.
Art. 66 – Alunos com extraordinário domínio de conteúdo podem solicitar à
Coordenação do Curso avaliação por Banca Examinadora Especial, para
dispensa de cursar uma ou mais disciplinas, conforme legislação em vigor.
§ 1º - A Banca Examinadora, composta por três professores da respectiva área
de conhecimento e designada por portaria, deve definir e divulgar os critérios e
a sistemática de avaliação.
§ 2º - Os resultados do processo avaliatório devem constar em Ata.
§ 3º - Se aprovado na avaliação, o aluno obterá dispensa de cursar disciplina
registrando em seu histórico escolar a nota conferida pela Banca Examinadora
Especial e a carga horária total da(s) disciplina(s).
Art. 67 – Para integralização curricular do curso exige-se que o aluno cumpra
carga horária total não inferior à determinada no respectivo Projeto Pedagógico
do Curso.
CAPITULO X
DO CALENDÁRIO ACADÊMICO
Art. 68 - O ano letivo compreende 200 (duzentos) dias, no mínimo, de trabalhos
escolares efetivos, divididos em 2 (dois) períodos letivos regulares.
Art. 69 - O Calendário Acadêmico estabelece anualmente os prazos para
efetivação de todos os atos acadêmicos.
Parágrafo único – Cabe ao Departamento de Ensino Superior de Tecnologia ou
similar a elaboração do Calendário Acadêmico e possíveis adaptações,
observando a legislação vigente.
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Art. 70 - O quadro de horários de aula estabelece a distribuição da oferta de
disciplinas, turmas, professores e salas de aula por semestre letivo.
Parágrafo único - Cabe ao Departamento de Ensino Superior de Tecnologia ou
similar a elaboração do quadro de horários de aula e possíveis adaptações.
CAPÍTULO XI
DOS CURSOS DE FÉRIAS
Art. 71 - O Calendário Acadêmico dos cursos de graduação estabelece prazos
relativos a cursos de férias.
Art. 72 - Podem ser oferecidas disciplinas nos períodos de férias escolares, por
proposta das Coordenações de Curso, ouvidos os Departamentos envolvidos,
devendo a proposta conter:
I - total de horas/aula, discriminando as teóricas e as práticas, quando houver;
II - horário semanal a ser cumprido;
III - número mínimo e máximo de vagas;
IV - indicação do docente responsável pela disciplina.
Art. 73 - O oferecimento de uma disciplina nos períodos de férias deve ser
aprovado pelo Colegiado de Curso.
Art. 74 - Para oferecimento de uma disciplina no período de férias exige-se um
número mínimo de 03 (três) vagas, podendo ser oferecida com um número
inferior quando se tratar de integralização curricular de alunos formandos.
Art. 75 - Justifica-se a oferta de disciplinas no período de férias nos seguintes
casos:
a) quando a disciplina deixou de ser oferecida no período regular.
b) quando for necessário para integralização curricular dos alunos
formandos.
Art. 76 - No Curso de Férias serão mantidos o programa, a carga horária, o
número de créditos e o processo de avaliação de aprendizagem, previstos para
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o ensino da disciplina em período regular, bem como as exigências de pré-
requisitos.
Art. 77 - A matrícula em disciplina de curso de férias deve ser feita no Setor de
Controle e Registro Acadêmico.
Art. 78 - A inscrição em disciplinas no Curso de Férias será realizada na
Coordenação de Curso, em período estipulado no calendário acadêmico.
§ 1º - Para o Curso de Férias será permitida a matrícula do aluno em até 02
(duas) disciplinas, caso haja compatibilidade de horário.
§ 2º - Não será permitido o trancamento de inscrição em disciplinas em Curso
de Férias.
Art. 79 - O Curso de Férias será ministrado, em caráter intensivo, no período de
férias escolares do IFMA, com carga horária máxima de 20 (vinte) horas/aula
semanais por disciplina, respeitando o máximo de 04 (quatro) horas de aulas
contínuas.
Parágrafo Único - A publicação dos resultados deverá ser realizada no prazo
de 05(cinco) dias úteis após o término do Curso.
TÍTULO IV
DA ORGANIZAÇÃO DIDÁTICA
CAPÍTULO I
DA CRIAÇÃO, REESTRUTURAÇÃO E AJUSTE CURRICULAR
Art. 80- É competência do Conselho Superior do IFMA aprovar a criação e
alteração curricular de cursos de graduação, mediante análise das respectivas
propostas:
I - de Criação: proposta que sistematiza a implantação e o desenvolvimento de
um novo curso. Deverá vir acompanhada de um estudo sobre a demanda
social em relação ao curso e uma proposta de viabilidade para sua
implementação.
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II - de Reestruturação Curricular: proposta de alteração de um curso
implantado, em sua essência, seja ela em parte ou no todo, sob a coordenação
do Núcleo Docente Estruturante do curso.
Parágrafo único - As alterações curriculares referidas neste artigo se
configuram:
a) na alteração da carga horária total do curso;
b) nas alterações em ementas de componentes curriculares, com
alteração de conteúdo.
c) na inclusão ou exclusão de disciplinas obrigatórias e ou na alteração de
carga horária destas disciplinas; e
d) na alteração de carga horária exigida para o cumprimento de
componentes curriculares obrigatórios, optativos ou facultativos.
Art. 81 - A proposta de criação de cursos deve observar o estabelecido nas
Diretrizes para o Ensino no IFMA, estabelecidas pela PROEN.
Art. 82 - As propostas de criação e de reestruturação curricular de cursos serão
elaboradas no âmbito das Coordenações dos cursos em conjunto com o
Núcleo Docente Estruturante-NDE, submetidas à manifestação do Colegiado
de Curso e encaminhadas à PROEN para análise e parecer.
Art. 83 - O Núcleo Docente Estruturante (NDE) de um curso de graduação atua
no processo de concepção e contínua atualização do Projeto Pedagógico do
Curso (PPC).
Parágrafo único - A institucionalização e funcionamento do Núcleo Docente
Estruturante obedecem a normas específicas regulamentadas pelo Conselho
Superior.
Art. 84 - A reestruturação curricular uma vez aprovada pelo CONSUP deve ser
informada à comunidade acadêmica, de modo a preservar seus interesses e
apresentada à Comissão de Especialistas por ocasião do reconhecimento ou
renovação do reconhecimento do curso.
Parágrafo único - As alterações curriculares aprovadas somente serão
implementadas no período letivo subsequente.
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Art. 85 - Ficam, terminantemente, vedadas as reestruturações curriculares
durante o período de trâmite do processo de reconhecimento do curso nas
instâncias reguladoras, supervisoras e avaliadoras do MEC.
Paragrafo único - Em casos excepcionais o CONSUP poderá aprovar
mudanças curriculares antes do previsto no Caput deste artigo, quando:
I - em atendimento a mudanças de legislação ou a proposições contidas no
Plano de Desenvolvimento Institucional ou no Projeto Pedagógico Institucional
do IFMA;
II - o trâmite do processo de reconhecimento superar o tempo regular e impedir
que ajustes necessários à manutenção da condição de oferta do ensino sejam
implantados.
Art.86 - Após a autorização de criação do curso, o Campus deverá observar o
padrão necessário de qualidade e cumprir as condições de oferta previstas no
Projeto Pedagógico do Curso-PPC, exigências que serão verificadas pela
PROEN, durante o processo de implantação do curso e pelo MEC por ocasião
do reconhecimento e das renovações de reconhecimento.
Art. 87 - Cada Campus deverá afixar em local visível, nos termos do Art. 32 §
1º da Portaria MEC nº40/2007, as condições de oferta do curso, informando
especificamente:
I - ato autorizativo do curso, na forma de Resolução do Conselho Superior;
II - nomes dos dirigentes da Instituição e do Coordenador de Curso
efetivamente em exercício;
III - relação dos professores que integram o corpo docente do curso, com a
respectiva formação, titulação e regime de trabalho;
IV - matriz curricular do curso;
V - resultados obtidos nas últimas avaliações realizadas pelo Ministério da
Educação, quando houver.
Art. 88 - O site institucional e as bibliotecas dos campi deverão disponibilizar
para consulta os seguintes documentos:
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I - projeto pedagógico de curso contendo, entre outras informações, os
programas das disciplinas, a bibliografia recomendada e a descrição da
infraestrutura física destinada ao curso;
II - conjunto de normas que regulamentam a vida acadêmica.
Art. 89 - A PROEN manterá sob sua responsabilidade os arquivos originais dos
Projetos Pedagógicos dos Cursos de Graduação do IFMA.
Parágrafo único. É de responsabilidade de cada Campus disponibilizar no site
institucional as informações referentes à Biblioteca: acervo bibliográfico, politica
de atualização e informatização, área física e formas de acesso e atualização.
CAPÍTULO II
DA DESATIVAÇÃO DE CURSOS
Art. 90 - É competência do Conselho Superior do IFMA desativar cursos de
graduação mediante análise de proposta encaminhada pela Direção Geral do
Campus, ouvida a Pró-Reitoria de Ensino.
§ 1º - A proposta de desativação de curso deverá ser justificada com dados
estatísticos de desempenho do curso, histórico de dificuldades enfrentadas e
demais informações pertinentes.
CAPITULO III
DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO
Art. 91 - O Projeto Pedagógico de cada curso de graduação deve guardar
coerência com a concepção politico-pedagógica assumida pela IFMA em seu
Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI), e em seu Projeto Pedagógico
Institucional (PPI), respeitando as Diretrizes Curriculares Nacionais e as
Diretrizes do Ensino estabelecidas pela PROEN.
Art. 92 - A organização curricular integrante do Projeto Pedagógico de cada
curso compreende um conjunto de componentes curriculares, incluindo
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disciplinas obrigatórias e optativas, atividades práticas, estágio supervisionado,
estudos complementares, trabalho de conclusão de curso além de créditos e
carga horária .
I - Entende-se por disciplina, um conjunto de conteúdos específicos de uma
área científica ou tecnológica que se desenvolve em determinado número de
horas-aula, distribuídas ao longo do período letivo, podendo ser obrigatórias ou
optativas.
a) São obrigatórias, as disciplinas imprescindíveis para a formação dos
alunos.
b) São optativas, as disciplinas criadas com o objetivo de ampliar os
conteúdos, sendo de livre escolha dos alunos, condicionadas à existência
de vagas no período ou à demanda que justifique sua oferta.
II - Entende-se por atividade prática, o componente curricular obrigatório, com
espaço e tempo definidos no Projeto Pedagógico do Curso, que pode
transcender o ambiente de sala de aula, sempre com a supervisão e o
acompanhamento da instituição formadora.
III - Entende-se por estudos complementares, o conjunto de atividades de
caráter científico, cultural e acadêmico, relacionadas ao Projeto Pedagógico do
Curso e desenvolvidas de forma obrigatória pelos alunos para a integralização
do currículo dos cursos de graduação.
IV - Entende-se por crédito, a unidade de trabalho escolar que se baseia no
número de horas em que os conhecimentos são transmitidos, relacionando o
número de aulas semanais com o período letivo.
V - Entende-se por carga horária, o número de horas necessárias ao
cumprimento dos conteúdos de determinada disciplina.
§ 1º - A validação e computação dos estudos complementares dependem de
critérios estabelecidos em Resolução do Conselho Diretor.
§ 2º - Cada crédito corresponde 15h de aula.
Art. 93 - No currículo organizado em sistema de créditos, as disciplinas são
ordenadas em função de pré e co-requisitos:
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I - pré- requisito é a disciplina na qual o aluno deve lograr aprovação para obter
o direito de matricula na disciplina a ela vinculada;
II - co-requisito é a disciplina que obrigatoriamente deve ser cursada em
concomitância com a outra, salvo nos casos em que o aluno for reprovado em
um dos co-requisitos situação em que ele será dispensado da disciplina na qual
já tiver logrado aprovação.
Art. 94 - As Coordenações de Curso devem, obrigatoriamente, oferecer, em
cada semestre, todas as disciplinas definidas na matriz curricular para o
respectivo período letivo.
CAPÍTULO IV
DO PLANO DE ENSINO
Art. 95 - O plano de ensino é o documento que contem o desdobramento da
ementa em unidades de ensino, apontando os objetivos educacionais a serem
alcançados, e as metodologias e as estratégias de ensino e aprendizagem,
bem como os métodos e critérios de avaliação a serem adotados, o
cronograma e a bibliografia, e deverá:
I - ser divulgado aos estudantes em sala de aula no inicio do período letivo;
II - estar coerente com os objetivos do curso e a ementa constante do Projeto
Pedagógico do Curso.
III - estar dimensionado para a carga horária a ser cumprida
Parágrafo único - O plano de ensino deve ser aprovado pelo Colegiado de
Curso.
CAPITULO V
DO COEFICIENTE DE RENDIMENTO ACADÊMICO
Art. 96 - O desempenho global do discente será expresso pelo Coeficiente de
Rendimento Acadêmico – CR.
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Parágrafo único - O CR será expresso pelos graus entre zero (0) e dez (10)
admitindo-se uma casa decimal.
Art. 97 - O CR corresponde à média das notas finais obtidas pelo estudante em
todos os componentes curriculares aferidos por nota cursados no período,
independentemente de aprovação, ponderada pelos créditos atribuídos a cada
componente, obedecendo à seguinte fórmula:
Sendo:
CR = Coeficiente de rendimento
M = Média ou média final de cada componente curricular
Nc = Número de créditos do componente curricular
N = índice que corresponde a um número total de componentes curriculares
cursados naquele período
Parágrafo único. No cálculo do CR deverá ser utilizada a carga horária definida
para cada componente curricular, no Projeto Pedagógico do Curso.
Art. 98 - Para efeito de cálculo do CR não serão consideradas as notas de
disciplinas reconhecidas por processo de aproveitamento de estudo realizado
em outra instituição.
CAPÍTULO VI
DA AVALIAÇÃO DO RENDIMENTO
Art. 99 - A avaliação do rendimento escolar dos alunos é feita por disciplina
abrangendo a frequência e o aproveitamento.
§ 1º – A avaliação do aproveitamento será feita durante o desenvolvimento da
disciplina para identificação da consecução dos objetivos propostos, com a
utilização de instrumentos diversificados previstos nos planos de ensino
aprovados pelo Colegiado de Curso.
CR ( ) ( )
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§ 2º - A frequência às aulas teóricas e práticas é computada por disciplina,
vedado o abono de faltas, salvo nos casos previstos em legislação especifica.
Art. 100 - A avaliação do rendimento é expressa por 03 (três) notas na escala
de zero (0) a dez (10,0) computadas até a primeira casa decimal, a serem
lançadas no Diário de Classe, após cada terço da carga horária da disciplina.
Art. 101- Pode ser realizada pelo aluno, em qualquer das disciplinas
curriculares, uma Avaliação Suplementar, individual, escrita ou prática, em
substituição ou em reposição a uma das notas a que se refere o Art. 100,
desde que inferior a sete (7,0).
Art. 102 - O professor não pode lançar no Diário de Classe frequência e notas
de alunos cujos nomes não constam no Diário de Classe ou na relação
fornecida pelo Setor Registro e Controle Acadêmico.
Art. 103 - O professor poderá utilizar diversos tipos de trabalhos escolares
como instrumentos de avaliação didático-pedagógica tendo em vista a natureza
do conteúdo da disciplina, bem como suas especificidades.
Art. 104 - A Avaliação do Rendimento durante o Estágio Supervisionado será
regida por normas específicas.
Art. 105 - Não é permitido ao professor realizar provas, trabalhos ou qualquer
avaliação com aluno em situação irregular na Instituição, bem como atestar a
frequência.
Art. 106 - É considerado aprovado em cada disciplina, o aluno que, tendo
frequência mínima de 75% (setenta e cinco por cento) do total de horas/aula,
obtiver média aritmética igual ou superior a 7,0 (sete) resultante das três notas
a que se refere o artigo 100.
Art. 107 - O aluno que obtiver média aritmética do aproveitamento igual ou
superior a 4,0 (quatro) e inferior a 7,0 (sete) e que tenha comparecido, no
mínimo, a 75% (setenta e cinco por cento) do total de horas/aula, pode ser
submetido à avaliação final.
§ 1º - A avaliação final envolve todo programa da disciplina e deve realizar-se
após o encerramento do período letivo, em prazo fixado no Calendário Escolar.
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§ 2º - Para ser aprovado na forma do caput deste artigo, deve o aluno alcançar
pelo menos a média 6,0 (seis), calculada mediante média aritmética de que
trata o artigo 100, e a nota do exame final.
Art. 108 - É de competência da respectiva Coordenação de Curso providenciar
o julgamento dos pedidos de revisão de nota, desde que sejam encaminhados
pelo aluno à Coordenadoria, por escrito, até 15 dias após a divulgação da nota.
§ 1º – A revisão de nota caberá inicialmente ao professor responsável pela sua
emissão, que se pronunciará no prazo máximo de 03 (três) dias úteis.
§ 2º - Da decisão do professor responsável pela nota, cabe recurso à
Coordenação de Curso no prazo máximo de 03 (três) dias úteis a contar da
ciência do despacho de indeferimento.
§ 3º - Considerado pertinente o pedido de recurso, cabe à Coordenação de
Curso designar Comissão de 03 (três) professores da área de conhecimento da
matéria objeto de revisão, da qual não poderá fazer parte o professor
responsável pela emissão da nota em questão, e terá a Comissão, prazo
máximo de 05 (cinco) dias úteis para apresentar Relatório.
§ 4º - O relatório da Comissão será apreciado pelo Colegiado de Curso, que se
pronunciará no prazo máximo de 10 (dez) dias úteis, em decisão final.
SEÇÃO I - DO RELATÓRIO DE RENDIMENTO ACADÊMICO
Art. 109 - O IFMA fornece ao aluno Histórico Escolar, contendo dados
pessoais, identificação do curso, período letivo de ingresso, situação atual de
matrícula, eventuais trancamentos de matrícula concedidos e, período a
período, identificação das disciplinas com seus nomes, códigos, carga horária,
créditos obtidos e situação das mesmas.
CAPÍTULO VII
DO EXERCÍCIO DOMICILIAR
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Art. 110 - São considerados passíveis de tratamento excepcional, desde que se
verifique a conservação das condições intelectuais e emocionais necessárias
para o prosseguimento das atividades escolares em novos moldes:
I - aluna gestante, a partir do oitavo mês e durante seis meses de acordo com a
legislação em vigor;
II - aluno com afecções congênitas e doenças infectocontagiosas;
III - alunos acidentados com traumatismos.
§ 1º - A solicitação da aplicação de exercícios domiciliares deve ser
encaminhada à Coordenação do Curso, até três dias após o afastamento do
aluno, anexando o laudo médico original constando o código internacional da
doença e o período de afastamento.
§ 2º - A duração da aplicação dos exercícios domiciliares não deve ultrapassar
o máximo admissível que venha influenciar no processo pedagógico de
aprendizagem.
§ 3º - Os exercícios domiciliares são realizados com temas fornecidos pelos
professores das disciplinas objetivando a compensação das faltas e não
eximem o aluno da avaliação do aproveitamento.
§ 4º - No caso do afastamento ocorrer por um semestre letivo a avaliação do
aluno em regime de exercícios domiciliares, é feita em três etapas, sendo que a
última é realizada por meio de prova escrita englobando todo conteúdo do
semestre.
§ 5º - Caso a disciplina não admita aplicação de exercícios domiciliares, será
facultado ao aluno a efetivação de trancamento de matrícula.
Art. 111 - Cabe à Coordenação de Curso comunicar aos responsáveis pelas
disciplinas em que o aluno estiver matriculado a aplicação dos exercícios
domiciliares.
CAPITULO VIII
DA INTEGRALIZAÇÃO CURRICULAR
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Art. 112 – Para integralização curricular do curso exige-se que o aluno cumpra
carga horária total não inferior à determinada no respectivo Projeto Pedagógico
do Curso.
Art. 113 - O Relatório de Integralização Curricular, expedido pelo Setor de
Registro e Controle Acadêmico contém:
I - informações a respeito da situação do aluno com referência ao currículo de
seu curso;
II - as disciplinas já cursadas e as que faltam para conclusão do curso;
III - coeficiente de Progressão (CP);
IV - coeficiente de Rendimento (CR);
V - o número de créditos já cumpridos e os que faltam para a conclusão do
curso
Art. 114 - O Relatório de Integralização Curricular é entregue semestralmente
aos alunos, para orientá-los por ocasião da matrícula.
Parágrafo único – O aluno pode, em qualquer época, solicitar Relatório de
Integralização Curricular de qualquer curso.
CAPÍTULO IX
DA DILAÇÃO DE PRAZO
Art. 115 - O Colegiado de Curso poderá conceder dilação do prazo máximo de
integralização curricular a alunos que não puderem concluir o curso dentro do
prazo máximo estabelecido no projeto pedagógico.
Art. 116 - A solicitação de dilação de prazo de integralização curricular deverá
ser feita pelo aluno interessado ao Colegiado de Curso, no último semestre ou
ano letivo do seu prazo máximo de integralização curricular.
Parágrafo único - A data de solicitação de dilação do prazo máximo para
integralização curricular deverá constar no Calendário Acadêmico e não deverá
ser inferior a dois meses do término do semestre ou ano letivo.
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Art. 117 - O aluno terá direito à solicitação de dilação do prazo máximo de
integralização curricular, quando:
I - for portador de deficiências físicas, sensoriais ou afecções que importem em
limitação da capacidade de aprendizagem, devidamente comprovadas
mediante a apresentação de laudo médico;
II - em casos de força maior, caracterizados na Lei Civil como acontecimentos
estranhos à ação ou à vontade humanos, de efeitos previsíveis ou
imprevisíveis, porém inevitáveis, devidamente comprovados por autoridade
pública que ateste o envolvimento do aluno em tais acontecimentos; e
III - que não se enquadrem nos incisos I e II, porém:
a) já tenha cumprido, pelo menos, 80%(oitenta por cento) do total da
carga horária exigida para integralização curricular fixada no Projeto
Pedagógico do Curso; ou
b) apenas lhe falte cumprir o estágio supervisionado ou trabalho de
conclusão de curso; ou
c) for aluno participante de intercâmbio nacional ou internacional.
Art. 118 - A dilação de prazo será concedida uma única vez e não poderá
exceder a 50% (cinquenta por cento) do limite máximo para integralização
curricular fixado no Projeto Pedagógico de cada Curso.
Art. 119 - Para ser julgado pelo Colegiado de Curso, o pedido de dilação de
prazo deverá ser instruído com a seguinte documentação:
I - requerimento consubstanciado do discente, encaminhado à Coordenação de
Curso a que esteja vinculado, dentro do prazo fixado no Calendário Acadêmico;
II - comprovação de que o discente se enquadra nos casos previstos no
art.117; e
III - Histórico Escolar atualizado do discente.
Art. 120 - O Coordenador de Curso deverá complementar as informações da
solicitação do aluno, com relação a:
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I - análise da situação do aluno face ao cumprimento do fluxograma do curso,
destacando os componentes curriculares e o prazo que lhe falta para a
integralização curricular;
II - plano de estudos, por semestre ou ano letivo, de componentes curriculares
a serem cursados para concluir o curso, com a ciência do aluno, e;
III - prazo de dilação, em termos de semestres ou anos letivos que julgar
necessário para o cumprimento da programação de que trata o inciso II deste
artigo, desde que não exceda o prazo a que se refere o art. 118 destas
Normas.
Art. 121 - O Colegiado de Curso terá o prazo máximo de trinta dias, a partir da
solicitação do aluno, para emitir sua decisão final.
Art. 122 - Realizada a análise da solicitação de dilação de prazo e
caracterizada a impossibilidade de o aluno integralizar seu currículo dentro do
prazo, após o exame de seu aproveitamento escolar pela Coordenação de
Curso, ou o não enquadramento do pedido nas condições que dispõe o art. 117
destas Normas, o aluno será notificado da decisão por escrito.
Art. 123 - O aluno que obtiver deferimento em seu pedido de dilação de prazo
assinará um termo comprometendo-se a cumprir a programação estabelecida
de integralização curricular aprovada pelo Colegiado de Curso.
Parágrafo único - Durante o período de dilação de prazo concedida, o aluno
não poderá efetuar trancamento parcial ou total de matrícula.
Art. 124 - Caberá à Coordenação de Curso o acompanhamento diligente do
fluxo de integralização curricular do aluno que estiver cursando em regime de
dilação de prazo, bem como encaminhamento ao Setor de Registro e Controle
Acadêmico, a cada período letivo, da relação de alunos que não estiverem
cumprindo o termo de compromisso para o cancelamento da matrícula dos
mesmos.
Parágrafo único - O Coordenador de Curso poderá refazer a programação de
integralização curricular do aluno de que trata o inciso II do art. 120, destas
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Normas, a depender do desempenho acadêmico do discente, desde que esta
não ultrapasse o período concedido para integralização do curso.
Art. 125 - Apenas o aluno que, durante o período de vigência da dilação do
prazo que lhe foi concedida, não cumprir o termo de compromisso por razões
previstas nos incisos I e II do art. 117 destas Normas, poderá requerer nova
dilação de prazo, desde que o período total de dilação não ultrapasse a 50%
(cinquenta por cento) do prazo máximo de integralização do curso previsto no
Projeto Pedagógico.
CAPÍTULO X
DO ESTÁGIO CURRICULAR
Art. 126 - O estágio curricular é a experiência teórico-prática exercida pelo
aluno, sob a coordenação e acompanhamento docente, para fins de
integralização do curso no qual esteja devidamente matriculado.
§1º - O estágio de que trata o caput, é de caráter obrigatório e desenvolvido
junto a pessoas jurídicas de direito público ou privado, bem como, em
instituições de ensino da comunidade que sejam devidamente reconhecidas
pelos órgãos normativos da educação.
§2º - As orientações e acompanhamento do estágio curricular são
desenvolvidos por docentes das coordenações que abrigam os cursos, em
articulação com os profissionais das instituições em que os mesmos se
realizarão.
§3º - A jornada de atividade do estágio deve compatibilizar-se com o horário do
aluno e de funcionamento da instituição conveniada.
Art. 127 - Os estagiários são encaminhados aos campos de estágio mediante
instrumento jurídico apropriado, que deve ser firmado entre o IFMA e a
entidade concedente, nos termos da lei.
Art. 128 - As atividades curriculares do estágio supervisionado obedecem a
normas específicas regulamentadas pelo Conselho Superior (CONSUP).
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Art. 129 - A proposta metodológica do estágio supervisionado deve estar
contida no projeto pedagógico dos cursos, de modo a orientar os planos de
ensino dos respectivos estágios.
Art. 130 - O estágio curricular não implica em vínculo empregatício de qualquer
natureza, mesmo que o estagiário receba bolsa ou outra forma de
contraprestação que venha ser acordada, consoante previsão legal.
Art. 131 - As atividades da disciplina estágio deverão ser iniciadas de acordo
com o projeto pedagógico de cada curso.
CAPÍTULO XI
DA MONITORIA
Art. 132 - A monitoria é uma atividade auxiliar do ensino, pesquisa e extensão,
exercida pelo aluno que demonstrar capacidade de desempenho no âmbito da
disciplina já cursada, sem vínculo empregatício, conforme previsto na
legislação vigente.
Art. 133 - A monitoria tem como objetivo propiciar o aprofundamento e a
ampliação dos conhecimentos e habilidades pedagógicas dos discentes no
contexto do curso em que estiver matriculado.
Art. 134 - A seleção, a admissão e as atividades específicas dos monitores
serão disciplinadas em Resolução específica do Conselho Superior (CONSUP).
Art. 135 - O valor da bolsa de monitoria será fixado pelo Departamento de
Planejamento de Administração de cada Campus, em acordo com a Pró-
Reitoria de Planejamento e Administração (PROPLAD).
Art. 136 - É facultada aos Campi a oferta de programa de monitoria não
remunerada.
CAPÍTULO XII
DA CONCLUSÃO DO CURSO
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Art. 137 - É considerado concludente de qualquer curso de graduação o aluno
que obtiver os créditos em todas as disciplinas do currículo.
Art. 138 - O tempo mínimo e máximo para conclusão de um determinado curso
é fixado no Projeto Pedagógico de Curso.
Art. 139 - Ao aluno com prazo de integralização curricular do curso prestes a
vencer, pode ser dada a oportunidade de cursar uma ou mais disciplinas sob a
forma de Plano de Estudos.
Parágrafo único - Cabe a Coordenação do respectivo curso indicar o professor
para aplicação do Plano a que se refere o caput deste artigo.
CAPÍTULO XIII
DA COLAÇÃO DE GRAU
Art. 140 - Colação de Grau é o ato acadêmico formal conferido aos
concludentes pelo Reitor ou por outra autoridade por delegação de
competência.
Art. 141 - A solenidade de Colação de Grau só deve ser realizada após a
divulgação pelos Coordenadores de Curso, da relação dos alunos
concludentes do respectivo semestre, conforme estabelece o Calendário
Acadêmico.
Art. 142 - À Solenidade de Colação de Grau é atribuído o caráter público e
acadêmico.
Parágrafo único - Para fins do disposto neste artigo, é garantida a participação
em igualdade de condições a todos os alunos concludentes.
TÍTULO V
DO INTERCÂMBIO ESTUDANTIL NOS CURSOS DE GRADUAÇÃO DO
IFMA
CAPÍTULO I
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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO MARANHÃO CONSELHO SUPERIOR
DO INTERCÂMBIO ESTUDANTIL
Art. 143 - O intercâmbio estudantil nos cursos de Graduação deverá ser
estabelecido e regulamentado através de convênio entre o IFMA e as
instituições de ensino superior envolvidas.
Art. 144 - No caso de intercâmbio com Instituições de educação superior
estrangeiras, a Assessoria de Relações Internacionais encaminhará o aluno
selecionado no programa de intercâmbio ao DEST, ou similar, no Campus ao
qual o aluno pertence, para os devidos trâmites acadêmicos.
Art. 145 - O aluno do IFMA interessado em realizar intercâmbio deverá:
I - cumprir os expedientes formais necessários estabelecidos nestas normas e
no convênio interinstitucional.
II- responsabilizar-se pela averiguação prévia, na Coordenação de Curso do
IFMA, do programa de estudos que pretende desenvolver na instituição de
destino, para efeitos de deliberação e de aproveitamento;
III- responsabilizar-se pelo envio semestral ao DEST, ou similar, em seu
Campus, de documento comprobatório das disciplinas cursadas na instituição
de destino e respectivas notas.
Art. 146 - O IFMA não terá a obrigação de arcar com quaisquer ônus de
deslocamento, alojamento e alimentação dos alunos envolvidos no intercâmbio.
Art. 147 - O aluno proveniente de outra Instituição de Ensino Superior, para
participar do intercâmbio no IFMA, deverá encaminhar requerimento à
Coordenação do Curso pretendido, observadas as normas específicas do
Convênio Interinstitucional e o prazo estabelecido no Calendário Acadêmico.
Art. 148 - Caberá ao Coordenador de Curso, ao receber requerimento de aluno
proveniente de outra Instituição de Ensino Superior:
I - verificar a pertinência da solicitação;
II - relacionar as disciplinas com disponibilidade de vagas, as quais serão
computadas após a matrícula dos alunos regulares do IFMA e, observando-se
as prioridades de preenchimento de vagas;
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III-reavaliar e reorientar o plano de estudos.
Parágrafo único - Os requerimentos deferidos serão encaminhados ao Setor de
Registro e Controle Acadêmico, que providenciará o registro acadêmico do
aluno.
Art.149 - É vedada a participação em intercâmbio aos alunos do IFMA que
estejam matriculados no semestre de ingresso no curso de Graduação e
aqueles que se encontram na iminência de ter seu registro acadêmico
cancelado, conforme o art. 57 destas Normas.
Art. 150 - A duração do intercâmbio, para aluno do IFMA, será considerada
para efeitos da integralização do prazo máximo de permanência no curso.
CAPÍTULO II
DO APROVEITAMENTO DE DISCIPLINAS CURSADAS ATRAVÉS DE
INTERCÂMBIO ESTUDANTIL
Art. 151 - A Coordenação de Curso receberá e procederá aos expedientes
relativos ao aproveitamento de estudos de alunos do IFMA, desenvolvidos em
outras instituições de ensino superior, na forma de intercâmbio estudantil.
Parágrafo único - O processo de dispensa deverá ser instruído com plano de
ensino da(s) disciplina(s) cursada(s) ou documento similar que descreva o
conteúdo abordado e sua respectiva carga horária, assinado por um professor
orientador da área.
Art. 152 - Para as disciplinas cursadas em instituições de língua estrangeira, o
aluno deverá apresentar histórico de aproveitamento escolar, ou equivalente na
instituição de destino, com notas e/ou conceitos junto com o plano de curso
assinado pelo professor orientador, pelo coordenador do curso e pelo
responsável pelas relações internacionais da referida instituição, em teor
original e cópias, em tradução oficial, caso o intercâmbio seja realizado em
instituição de língua não portuguesa.
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Parágrafo único – O processo de aproveitamento de estudos deverá ser
protocolado pelo aluno na Coordenação de seu curso, no prazo de até um mês
após a volta ao país;
Art. 153 – Para o aproveitamento de disciplinas dos alunos provenientes de
outras instituições de ensino superior, na forma do art. 57 inciso I, caberá à
Coordenação de Curso fazer a análise da equivalência das disciplinas
cursadas na instituição de ensino de origem com as do IFMA, para emissão de
parecer final.
Parágrafo único - O parecer sobre dispensa de disciplina do curso no IFMA
deve analisar os conteúdos cursados em uma ou mais disciplinas na Instituição
de origem, considerando que os conteúdos cursados perfaçam um mínimo de
75% (setenta e cinco por cento) do conteúdo e da carga horária
correspondente à disciplina do curso no IFMA;
Art. 154 - Disciplinas cursadas por aluno de intercâmbio na instituição de
destino que não apresentarem equivalência com as do curso no IFMA podem
ser aproveitadas e lançadas no Histórico Escolar do mesmo sob o título de
“Intercâmbio Estudantil”.
Parágrafo Único - Do parecer final, caberá recurso ao Colegiado de Curso.
TÍTULO XII
DO REGIME DISCIPLINAR DO CORPO DISCENTE
Art. 155 - O aluno está sujeito às seguintes sanções, garantido o direito de
defesa:
I - advertência;
II – suspensão;
III - desligamento.
Art. 156 - A pena de advertência aplica-se nos casos de:
I - desobediência ou descumprimento de ordem ou decisão da Diretoria Geral
ou Diretoria de Ensino;
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II - falta de urbanidade e compostura em suas relações com colegas, docentes
e servidores do IFMA;
III - manter-se em atitude de desrespeito frente aos diretores, professores,
demais servidores e colegas, perturbando o ambiente de trabalho no Campus;
Art. 157 - A pena de suspensão aplica-se nos seguintes casos:
I - reincidência em falta punida com pena de repreensão;
II - perturbação da ordem interna nas dependências do IFMA;
III - agressão física, exceto em legítima defesa, cometida em área do IFMA;
IV - embriaguez em área do IFMA;
V - dano material intencional causado ao patrimônio do IFMA ou aos membros
de sua comunidade, sem prejuízo da obrigação de ressarci-lo;
VI - utilização de meios ilícitos durante a realização de avaliações e/ou
trabalhos escolares na verificação do rendimento acadêmico e na realização da
matrícula;
VII - uso de maneira indevida dos diferentes espaços do Campus colocando
em risco a integridade própria e/ou de terceiros e ocupação de recintos, no
IFMA, sem autorização prévia da autoridade competente;
§ 1º Nos casos dos incisos I e II, a pena não deve exceder a 15(quinze) dias.
§ 2º A pena de suspensão nunca se inicia em período de férias escolares.
Art. 158 - A pena de desligamento aplica-se nos seguintes casos:
I - reincidência em falta punida com pena de suspensão;
II - prática de atos incompatíveis com moralidade ou a dignidade da vida
acadêmica;
III - prática de atos atentatórios à ordem pública ou à segurança nacional, nos
termos da Lei;
IV - condenação criminal definitiva por crime incompatível com a dignidade da
vida acadêmica;
V - injúria, difamação ou calúnia contra as autoridades do IFMA, de forma
direta ou indireta;
VI - posse, uso, guarda ou comercialização de substâncias entorpecentes;
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VII - furto, roubo ou apropriação indébita de bem material pertencente ao IFMA.
VIII - improbidade ou colaboração fraudulenta na execução de obrigações e
trabalhos acadêmicos.
IX - porte ou guarda de arma, em área do IFMA.
Art. 159 - A aplicação das penalidades de que tratam os artigos 156 e 157 são
precedidas de processo simplificado para julgamento e defesa do aluno.
Parágrafo único - O processo será conduzido por comissão constituída por dois
professores do curso.
Art. 160 - As penas de advertência e repreensão são aplicadas pelo Diretor
Geral do Campus.
Art. 161 - A aplicação da penalidade referida no artigo 158 é precedida de
processo administrativo, aberto pelo Diretor Geral do Campus que se
desenvolverá nas seguintes fases:
I- instauração com constituição de comissão a ser composta por dois
professores do curso;
II- instrução do processo com as provas admitidas em direito;
III- citação pessoal do aluno pela comissão para, no prazo de cinco dias,
apresentar defesa escrita;
IV- elaboração do relatório conclusivo pela comissão quanto à inocência ou
responsabilidade do aluno em relação às faltas apontadas;
V- encaminhamento do relatório ao Diretor Geral para julgamento, decisão e
expedição do ato;
Parágrafo único – Durante o processo, o indiciado não pode trancar a matrícula
ou obter transferência interna.
Art. 162 - A aplicação das sanções é comunicada, por escrito, ao aluno culpado
ou a seu responsável, se for menor de idade, com indicação dos motivos que a
determinarem.
Art. 163 - Cabe recurso ao Conselho Superior, no prazo de 10 (dez) dias, do
ato do Diretor de Geral expedido na forma do artigo 161.
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Art. 164 - O registro da penalidade aplicada é feito em documentação própria
não constando do Histórico Acadêmico do aluno.
Parágrafo único – É cancelado o registro da penalidade de advertência se, no
prazo de um ano de sua aplicação, o aluno não incorrer em reincidência.
TÍTULO XIII
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 165 - Aos alunos matriculados sob o regime acadêmico em vigor até a data
de aprovação destas Normas está garantida a manutenção das regras até
então vigentes pelo tempo necessário para integralização curricular, segundo
dispõe a Resolução própria de cada curso podendo, entretanto, o aluno optar a
qualquer tempo pelas regras dessas Normas.
Art. 166 - Os casos omissos nestas Normas são resolvidos pela Pró-Reitoria de
Ensino, e em grau de recurso pelo Conselho Superior.
Art. 167 - Estas normas entram em vigor na data de sua aprovação pelo
Conselho Superior, revogadas as disposições em contrário.