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Universidade Estadual de Santa Cruz Graduação em Biomedicina Discentes: Gleisequelle Souza, Danielle lopes, Gabriela Cardoso, Mariana Santos, Paloma Sertório, Robert Andreata, Thiara Manuele RESPOSTA IMUNOLÓGICA CONTRA VÍRUS

Resposta Imune Contra Vírus

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ImunologiaVirologia

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  • Universidade Estadual de Santa CruzGraduao em BiomedicinaDiscentes: Gleisequelle Souza, Danielle lopes, Gabriela Cardoso, Mariana Santos, Paloma Sertrio, Robert Andreata, Thiara Manuele RESPOSTA IMUNOLGICA CONTRA VRUS

  • Resposta Imunolgica contra vrusObs.: essa diviso entre inata e adquirida no representa o que acontece in vivo atuao conjunta CDsResposta imunolgica inataResposta imunolgica adquirida

    Resposta inataResposta adquiridaAtuao imediataSem capacidade de discriminao entre os vrusLimita e restringe a replicao viralCDs, IFN-1, NK e complementoDesenvolvem-se de forma mais lenta e sincronizadaInduzem clulas e molculas efetoras + clulas de memriaClulas T, anticorpos e clulas B

  • Resposta inataMecanismos naturais de proteo: pele, pelos, muco, enzimas, defensinas

    Retarda e controla (temporariamente) o processo infeccioso

    Promove o desenvolvimento da imunidade especfica

    Caractersticas principais:Atuao imediata aps o contato

    No discriminao entre os tipos de antgenos

    Atua com intensidade relativamente constante

    No possui memria

  • Clulas Dendrticas (CDs)Populao heterognea de clulasAbundante em linfonodos, pele, tecidos subjacentes a mucosas e locais frequentes de penetrao viralFonte: pt.wikipedia.orgAcesso: 15/09/2013Fonte: sanidadanimal.infoAcesso: 15/09/2013

    mCDspCDsApresentam antgenos virais aos linfcitos TTransferem antgenos aos linfcitos BEloPrincipais produtoras de IFN-1 Participam da ativao das clulas NK

  • Clulas Dendrticas (CDs)Como as CDs reconhecem os microrganismos?

    Cascata de sinaisIFN-1Citocinas e quimiocinas que estimulam a expresso de correceptores (CD40. CD80 e CD86)Molculas do MHC

    PAMP (Padro Molecular Associado ao Patgenos)PRRs (Receptores de Reconhecimento Padro)

  • Interao Entre DCs e Clulas NK

    Ativao das clulas NK por DCs:IFN-I / IL-12 e IL-18 / IL-15;

    Ativao das DCs por clulas NK:Contato direto e citocinas (TNF-a);Clulas NK pr-ativadas (IL-2) Potentes estimuladoras;De forma isolada ou em sinergismo (LPS);

    Locais de interao:Locais de infeco ou rgos linfides secundrios;

  • Clulas Natural Killer (NK)Atuam de forma direta e indireta;

    Mecanismos:Receptores Inibidores da Destruio (KIR);Reconhecem MHC-I / Infeces;Reconhecimento da poro Fc de anticorpos;Citotoxicidade Celular Dependente de Anticorpos (ADCC)Macrfagos, neutrfilos e eosinfilos;

    Liberao de Perforinas e Granzimas;

    Atividade prolongada;

  • Interferon Tipo I (IFN-I)Interferem na replicao viral IFN-a e IFN-b;Induzido por produo de RNA fita dupla;DCs plasmocitoides Principal produtora;Liberado no meio extracelular:Enzima 2-5-adenilato sintetaseEndorribonuclease L (RNAse L) degradao de mRNAs celulares e virais;Enzima protena quinase R (PKR) Inativao do fator de iniciao de traduo;Estado antiviral Induo de protenas Mx;

    Inibio da sntese de protenas na clula-alvo;

  • Interferon Tipo I (IFN-I)Interferem na replicao viral IFN-a e IFN-b;Induzido por produo de RNA fita dupla;DCs plasmocitoides Principal produtora;Liberado no meio extracelular:Enzima 2-5-adenilato sintetaseEndorribonuclease L (RNAse L) degradao de mRNAs celulares e virais;Enzima protena quinase R (PKR) Inativao do fator de iniciao de traduo;Estado antiviral Induo de protenas Mx; Inibio da sntese de protenas na clula-alvo;

  • Interferon Tipo I (IFN-I)Papel na imunidade especfica:

    Induo da expresso de molculas do MHC-I pelas clulas, o que favorece o processamento e a apresentao de antgenos endgenos (e virais);Ativao das DCs, produzindo um aumento da expresso de receptores e produo de citocinas;Estimulao da sobrevivncia e proliferao de linfcitos T de memria;Estimulao da produo de interferon gama (IFN-g) pelas DCs e linfcitos T;Participao direta e indireta na diferenciao e atividade dos linfcitos B.

  • Consiste em protenas sricas e de superfcie celular para gerar produtos que eliminem os microrganismos;

    Produtos de ativao do complemento se tornam ligados covalentemente s superfcies das clulas microbianas ou a anticorpos ligados a microrganismos e a outros antgenos. Sistema complementoAtivao do complementoProtelise sequencial de protenasComplexos enzimticos com atividade proteoltica

  • O evento central na ativao do complemento a protelise da protena C3 do complemento;

    Todas as funes biolgicas do complemento so dependentes da clivagem proteoltica de C3;

    As vias de ativao do complemento diferem no modo como C3b produzido, mas obedecem a uma sequncia comum de reaes aps a clivagem de C5;

    As convertases C5 geradas iniciam a ativao dos ltimos componentes MAC. Vias de ativao do complementoClssicaAlternativaLectina

  • Protenas reguladoras: Evitar a ativao do complemento em clulas normais do hospedeiro; Limitar a durao da ativao do complemento mesmo em clulas microbianas e complexos antgenos-anticorpo.Funes:

    O papel do sistema do complemento no controle de infeces vricas mais importante durante a viremia ou durante o processo inflamatrio, quando ocorre extravasamento dos componentes do sistema do complemento at o local da inflamao. Funes do sistema complementoOpsonizao e fagocitose

    Estimulao das respostas imunolgicas

    Citlise mediada pela MAC

  • Mecanismos imunolgicos especficos: especificidade, diversidade, memria imunolgica e tolerncia a antgenos do organismo;

    Dividida: celular (Th e Tc) e humoral (anticorpos);

    Resposta imune adquirida

  • O papel das DCs na estimulao do sistema imune especfico www.pahtmicro.med.sc.edu. Acesso:15/09

  • Estimulao de linfcitos ThLinfcitos ThTCRs (T cell receptores)+ CD4Linfcitos T CD4+APCs DCs + peptdeoEstmuloFonte: Abbas, Imunologia BsicaAcesso: 15.09.2013

  • Processamento exgeno MHC classe IIFonte: Abbas, Imunologia BsicaAcesso: 15.09.2013

  • Nos linfonodos, por meio de seus prolongamentos citoplasmticos e icossomos, as DCs podem transferir antgenos aos linfcitos B.

    Os linfcitos Th previamente estimulados pelas DCs induz a proliferao e diferenciao das clulas B, resultando em plasmcitos secretores de anticorpos e em clulas de memria. Papel do linfcito Th na resposta humoralProcessamento e apresentao MHC-IILinfcitos ThLinfcitos BClulas dendrticas

  • Papel do linfcito Th na resposta humoralA estimulao induzida pelos linfcitos Th mediada pela secreo de citocinas.

    O balano entre as respostas do tipo Th1 e Th2 depende da biologia de cada vrus e de suas interaes com o sistema imunolgico.

    Subpopulao de Th1TNF-a, INF-1,IL-2, IL-12. Subpopulao de Th2IL-4, IL-5, IL-6, IL-10, IL-13.Resposta celular Resposta humoral

  • Estimulao dos linfcitos T CD8+ eProcessamento Linfcitos TTCRs (T cell receptores)+ CD8Linfcitos T CD8+Fonte: Abbas, Imunologia BsicaAcesso: 15.09.2013Tanto as protenas estruturais como as no-estruturais produzidas durante a replicao viral podem ser processadas e apresentadas aos linfcitos T CD8+.

  • Aps a ativao pelo complexo peptdeo-MHC I e coestimuladores (segundo sinal), os linfcitos TCD8+ se tornam efetores, em clulas T Citotxicas (CTLs).

    Uma vez ativadas, promovem:Destruio das clulas infectadas por vrus;Produo de perforinas e granzimas;Ativao da apoptose;

    Resposta efetora dos linfcitos T citotxicosFonte: Abbas, Imunologia Bsica. Acesso: 15.09.2013(1 ) Micrografia eletrnica de trs CTLs.

  • A presena do vrus no interior das clulas pode ser detectada pelas clulas vizinhas (via IFN-I) e pelos linfcitos T CTLs;

    Destruio precoce das clulas infectadas antes que ocorra a formao de novas prognies virais;

    Eliminao do reservatrio viral;

    Importncia dos linfcitos T CLTs na imunidade antiviralFonte: Abbas, Imunologia Bsica. Acesso: 15.09.2013Micrografia eletrnica de uma sinapse imunolgica da CTL com a clula-alvo.GLEICE

  • Linfcitos B possuem receptores de membrana BCRsBCRS ligam-se a antgenos de qualquer natureza

    Antgenos no proteicos podem estimular linfcitos B independente da presena de linfcitos TH (timo-idependentes)

    O reconhecimento de antgenos pelos linfcitos B e produo de imunoglobulinasAntgenos viraisDrenagem linftica ou DCsLinfcitos BAntgenos proticosApresentao de aos linfcitos Th

  • A resposta Imune Humoral mediada pela Igs(anticorpo)- IgM, IgA, IgE, IgDO reconnhecimento de antgenos dependem exclusivamente do BCR e sua ativao depende da interao com antgenos virais e de citocinasDCs transferem antgenos aos linfcitos B por meio de icossomoOs anticorpos so excretados atravs dos vasos aferentes, indo para corrente sanguinea e depois tcidos

    O reconhecimento de antgenos pelos linfcitos B e produo de imunoglobulinasCitosinasReconhecimento do antgenodiferenciaoproliferaoplsmocitoClulasdememriaestimulao, rgos linfoides

  • O reconhecimento de antgenos pelos linfcitos B e produo de imunoglobulinas

  • Anticorpo: Protena do soro que reage especificamente a uma outra substncia estranha

    Participam na erradiao e em casos de reinfeco

    Durante uma infeco primria a erradiao por linfcitos B

    A produo de anticorpos feita nos centros germinativos dos linfonodos e rgos secundrios

    Igs presentes nos fluidos do organismo

    Ligam-se especificamente no determinante do antgeno que induziu sua formao

    Resistncia antiviral deve-se a atividade antiviral

    Sorologia utilizada para avaliar os nveis de imunidade

    Imunoglobulinas de defesa antiviral

  • As Igs possuem vrias atividades biolgicas que potencialmente podem estar envolvidas na resposta antiviral. Algumas das principais funes:neutralizao

    aglutinao

    opsonizao

    ativao do complemento

    citotoxicidade mediada por clulas dependente de anticorpos (ADCC)

    Mecanismo de ao das imunoglobulinas

  • O papel das respostas celular e humoral na imunidade antiviral Avanos no estudo da imunologia antiviral

    DCs e clulas NK

    Subgrupos:

    NKDCs (natural killer dendritic cells): DCs com atividade similar s clulas NK

    IKDCs - DCs exterminadoras (killers): Clulas NK com funes similares s DCs, produtoras de IFN

    Clulas NK com capacidade de apresentar antgenos associados ao MHC classe II

    Clulas NK de memria.

  • O papel das respostas celular e humoral na imunidade antiviral

    Esclarecimento: Eliminao de uma determinada infeco vrica

    Linfcitos Tc : Erradicao da infeco primria, pela destruio das clulas infectadas.

    Anticorpos: - Aparecem tardiamente no curso da infeco.

    - Importantes na reexposio ao agente

    Linfcitos Th: Coordenar e moderar as duas respostas (humoral, mediada por linfcitos B; e celular, mediada por linfcitos Tc) pela secreo de citocinas.

  • Resposta imune primria e secundria/memria imunolgica Linfcitos: Vida curta ou sobrevivncia prolongada (antgeno complementar ao BCR)

    Resposta primria: Proliferao e diferenciao dos linfcitos (INFECO NATURAL OU VACINAO)

    Expanso dos clones de linfcitos

    Plasmcitos

    Secreo de Igs (semana ou meses)

    Clulas de memria: BCRs com especificidade idntica aos da clula original e sobrevivem no organismo por um longo tempo.

    Resposta secundria: Resposta proliferativa e de diferenciao rpida e intensa. (Reestimulaes OU reatividade cruzada com antgenos semelhantes, prprios ou heterlogos)

  • Resposta imune primria e secundria/memria imunolgica

    Fase efetora da resposta humoral: Produo de anticorpos persiste por longo perodo

    Fase efetora da resposta celular: Curta durao.

    Presena prolongada de linfcitos Th e Tc efetores: Deletria: IMUNOPATOLOGIA

    Eficincia das clulas T de memria faz com que no seja necessria a preexistncia de clulas efetoras para gerar uma resposta protetora.

  • Resposta imune primria e secundria/memria imunolgica

    Sobrevivncia e manuteno das clulas T e B de memria

    Estabilidade da memria dos linfcitos Tc: Divises celulares lentas e contnuas.

    Clulas B de memria: Estimulaes paralelas(citocinas)

    Reestimulaes : Manuteno dos nveis de anticorpos circulantes.

  • Resposta imune primria e secundria/memria imunolgica

    Vacinao: Induz uma resposta primria

    Expanso de clones de linfcitos B e T especficos Produo de plasmcitos e linfcitos T efetores (VIDA CURTA)Clulas B e T de memria (VIDA LONGA)

    Infeco: induz uma resposta secundria

    Estimulao e proliferao muito mais rpida e intensa de linfcitos T e B LINFCITOS DE MEMRIA CLULAS EFETORAS (Th e Tc)

    Memria imunolgica das clulas NK : Imprint do antgeno - Reestimulao

  • Mecanismos Virais de Evaso Ocorrncia contnua de doenas

    Hospedeiros Imunes: Disseminao limitada

    Evoluo Meios de evaso Perpetuao viral

    MECANISMOS SucessoInfecesEscapeFonte:pt.clipartlogo.comAcesso: 14/09/2013

  • Mecanismos Virais de Evaso1-Infeces latentes no SNC

    2-Variaes antignicas

    3-Induo de tolerncia

    4-Integrao do material gentico viral

    5-Infeco de stios imunolgicos

    6-Interferncia com funes do sistema imunolgico. Fonte: www. meuslinks.com Acesso: 14/09/2013

  • 1- Infeces Latentes no SNC Presena do genoma viral na forma no-replicativa em neurnios, sem sntese protica ou produo de prognie viral

    INFECO NO DETECTADA!

    Stress reativao e retomada da replicao

    Vrions migram pelo axnioFonte:pt.wikipedia. Org, Acesso:14/09/2013

  • 2- Variaes Antignicas Alterao na sequncia de aminocidos

    Antgenos

    Escape de neutralizao

    Erros da RNA Polimerase Viral Vrus da Influenza

    Sntese de novos anticorpos

    Variaes dicretas associada a acmulo de mutaes de ponto: antigenic drift

  • Fonte: www. Medicina.com.br, Acesso:14/09/2013

  • 3- Induo de TolernciaTolerncia: NO Reao contra antgenos prprios Fetos bovinos Sistema imunolgico imaturo no reconhece antgenos virais como estranhos Sem estimulao e proliferao de clulas B e T

    Diarria viral bovina SEM resposta contra o vrusFonte: www. brasilescola. Acesso: 14/09/2013

  • 4- Integrao do material gentico viral Famlia Retroviridae - Persistncia por toda vida *capacidade de inserir cpias do seu genoma nos cromossomos das clulas hospedeiras *enzima denominada transcriptase reversa, responsvel pela transcrio reversa do genoma (RNA para DNA) Insero genoma Infeco permanenteVariaes antignicas

    Anemia infecciosa equina Imunodeficincia felina

    Fonte: curacosmica .com,Acesso:14/09/2013

  • 5- Infeco de stios imunolgicosStios de Privilgio: tecidos e rgos aos quais os componentes do sistema imunolgico no possuem acesso imediato e irrestritoNeurnios do SNC sem MHC-I Sem reconhecimento e ao dos linfcitos TVrus privilgiados Sem denncia !!Contrapartida - sem MCH- Proteo - Sem destruioClulas epidermeClulas Germinativas GnadasRetinaTbulos RenaisTecidos Fetais

  • Imunossupresso a) destruio, inibio ou induo da maturao das DCs b) destruio ou alterao das funes dos linfcitos T; c) interferncia com a apresentao de antgenos, inibindo a ao das protenas e inibio da formao do complexo peptdeo-MHC-I ; d) produo de protenas que inibem a funo das citocinas; e) produo de protenas que protegem a clula infectada da ao do IFN-I .

    6-Interferncia com funes do sistema imunolgicoFonte: www, portaleducao.com.br Acesso: 14/09/2013

  • OBRIGADO!

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