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RESUMO: A metáfora criada por Platão estabelece uma relação entre a ilusão, onde se é prisioneiro e uma realidade desconhecida. Vivendo a maior parte dos seres humanos em cavernas, acreditando e contemplando através da luz exterior que ali penetrava, que as sombras dos seres vistos eram reais. Platão com esse mito deixa claro que se um ser humano conseguiu a liberdade saindo da caverna, encontrado o caminho, dessa forma ainda há solução para elucidar tais fantasias. Portanto, se o caminho de saída foi árduo, doloroso, muito mais será o de volta. O risco de ser tratado como insano pelos outros homens que nunca saíram da caverna ou até a sua morte era algo possível. Dessa forma somos convidados a refletir de como é complexo o papel do educador ou filósofo na busca por desmistificar, demonstrar a verdade. Dimensionando o aluno a vertentes que não são fragmentadas, que constituem as cavernas que são apresentadas ao longo do desenvolvimento intelectual. Sua família, seus vínculos sociais e o mundo globalizado. Onde o educador deverá apresenta caminhos

Resumo

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RESUMO:

A metáfora criada por Platão estabelece uma relação entre a ilusão, onde se é prisioneiro e uma realidade desconhecida. Vivendo a maior parte dos seres humanos em cavernas, acreditando e contemplando através da luz exterior que ali penetrava, que as sombras dos seres vistos eram reais. Platão com esse mito deixa claro que se um ser humano conseguiu a liberdade saindo da caverna, encontrado o caminho, dessa forma ainda há solução para elucidar tais fantasias. Portanto, se o caminho de saída foi árduo, doloroso, muito mais será o de volta. O risco de ser tratado como insano pelos outros homens que nunca saíram da caverna ou até a sua morte era algo possível. Dessa forma somos convidados a refletir de como é complexo o papel do educador ou filósofo na busca por desmistificar, demonstrar a verdade. Dimensionando o aluno a vertentes que não são fragmentadas, que constituem as cavernas que são apresentadas ao longo do desenvolvimento intelectual. Sua família, seus vínculos sociais e o mundo globalizado. Onde o educador deverá apresenta caminhos que direcione para a luz. E utilize de forma critica, e irônica termo utilizada por Sócrates, o nascimento das idéias.

“Aprisionamo-nos em um número cada vez maior de cavernas criada por nós mesmos” (PLATÃO) e involuntariamente apertamos o play e dentro do nosso casulo, nos aprisionamos. Sem perceber o mundo que se modifica ao piscar dos olhos, que para nós não representa um sentido. Sempre no nosso mundo, sempre na mesma caverna. Adotado uma postura de clausura. Dessa forma apresenta um espetáculo de sombra e ilusão.

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Por outro lado essa reflexão nos convida a meditar o que temos hoje da essência humana e o que queremos para o futuro,

Segundo Saramago (2000)

O centro comercial (a caverna), representando o capitalismo, destrói e passa por cima das relações humanas em nome do dinheiro e do lucro. Nessa caverna capitalista, importa a quantidade da produção, e não a qualidade. As pessoas, consumidores e fornecedores, são prisioneiras daquilo que consomem (as sombras). Esse livro diverte, como uma boa literatura portuguesa, e ajuda-nos a refletir sobre onde estamos e para onde queremos ir. 

A Alegoria de Platão assim como outros não menos importantes ressalta o cuidado que devemos ter para ao nos deixar levar pelas sombras e ilusões que mascara a realidade. E por isso é imprescindível o cuidar do nosso cachorro, da planta, das nossas crianças, devemos romper barreiras e sair dessas cavernas cada vez maior da indiferença, para não estarmos cuidando de um bichinho de estimação virtual (tamagochi) no futuro bem próximo.