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Resumo - An empirical investigation into long-term climate change in Australia Uma das alternativas que sugerem é a utilização de um Modelo Estrutural de Séries de Tempo de Harvey (1989), que é comprovadamente superior às técnicas baseadas no pressuposto de que os processos subjacentes têm uma estrutura auto-regressiva. Neste trabalho, usamos uma versão geral multivariada do modelo de Harvey para examinar a hipótese da mudança climática na Austrália. Nós também iremos apresentar um conjunto mais elaborado dos resultados com base nesta metodologia. O Modelo de Séries de Tempo Estrutural de Harvey (1989) tem sido amplamente utilizado para representar as tendências, ciclos e sazonalidades nos dados econômicos e financeiros (ver, por exemplo, da Quaresma e Moosa, 1999a, 1999b; Moosa e Baxter, 2001; Fraser e Moosa, 2001). Essa técnica também é adequada para a questão sob investigação neste trabalho, pelo menos, porque ela supera os problemas associados aos testes econométricos convencionais. A técnica tem sido usada para modelar chuvas em Fortaleza, Brasil (Harvey e Souza, 1986). Parece-nos que o modelo de Harvey é a alternativa preferida às técnicas de testes econométricos convencionais. Independentemente dos problemas associados aos testes de raiz unitária univariados, o procedimento de Johansen sofre de algumas falhas da série (veja a crítica devastadora por Wickens, 1996 e por Zhou, 2000). Existem pelo menos quatro problemas com este teste: (i) que o excesso de rejeitar a hipótese nula de não cointegração, invariavelmente indicando cointegração espúria; (ii) os resultados são muito sensíveis ao modelo de especificação; (iii) que muitas vezes produz estimativas pontuais implausíveis dos coeficientes sobre os esses

Resumo - An Empirical Investigation Into Long

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Resumo: An Empirical Investigation Into Long

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Page 1: Resumo - An Empirical Investigation Into Long

Resumo - An empirical investigation into long-term climate change in Australia

Uma das alternativas que sugerem é a utilização de um Modelo Estrutural de Séries de Tempo de

Harvey (1989), que é comprovadamente superior às técnicas baseadas no pressuposto de que os

processos subjacentes têm uma estrutura auto-regressiva. Neste trabalho, usamos uma versão geral

multivariada do modelo de Harvey para examinar a hipótese da mudança climática na Austrália. Nós

também iremos apresentar um conjunto mais elaborado dos resultados com base nesta metodologia.

O Modelo de Séries de Tempo Estrutural de Harvey (1989) tem sido amplamente utilizado para

representar as tendências, ciclos e sazonalidades nos dados econômicos e financeiros (ver, por exemplo,

da Quaresma e Moosa, 1999a, 1999b; Moosa e Baxter, 2001; Fraser e Moosa, 2001). Essa técnica

também é adequada para a questão sob investigação neste trabalho, pelo menos, porque ela supera os

problemas associados aos testes econométricos convencionais. A técnica tem sido usada para modelar

chuvas em Fortaleza, Brasil (Harvey e Souza, 1986).

Parece-nos que o modelo de Harvey é a alternativa preferida às técnicas de testes econométricos

convencionais. Independentemente dos problemas associados aos testes de raiz unitária univariados, o

procedimento de Johansen sofre de algumas falhas da série (veja a crítica devastadora por Wickens,

1996 e por Zhou, 2000). Existem pelo menos quatro problemas com este teste: (i) que o excesso de

rejeitar a hipótese nula de não cointegração, invariavelmente indicando cointegração espúria; (ii) os

resultados são muito sensíveis ao modelo de especificação; (iii) que muitas vezes produz estimativas

pontuais implausíveis dos coeficientes sobre os esses vetores; e (iv) os esses vetores não têm

interpretação econômica (este problema é mais grave quando mais de um importante vetor de co-

integração são obtidos). Por todas estas razões, os resultados com base nesse estudo são normalmente

tomadas com um (grande) grão de sal (ver, por exemplo, Moosa, 1994).

Pelo contrário, a metodologia de Harvey como uma alternativa ao teste de raiz unitária

convencional tem várias características desejáveis. Por exemplo, enquanto o teste de Dickey-Fuller tem

um poder muito baixo contra a alternativa de tendência determinística, este problema não é encontrado

na modelagem de séries temporais estrutural. Além disso, este método não se baseia numa estrutura

auto-regressiva restritiva, como no caso do teste de raiz unidade convencional.

Um modelo de série temporal estrutural é formulado em termos de componentes não observados

que têm uma interpretação econômica natural (ver, por exemplo, Harvey, 1997, 2001). Nós usamos a

versão de séries temporais aparentemente não relacionadas (SUTSE - seemingly unrelated time series)

deste modelo, que é aplicado em um cenário multivariado. A especificação e a estimativa do modelo são

descritas na secção seguinte.

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Modelagem de Séries Temporais Estrutural

The univariate structural time series model of Harvey (1989) is used to decompose temperature

time series into four unobserved components: a trend, a seasonal component, a cycle and a random

component. This model may be written as

onde yt é a série real de temperatura observada, μt é a tendência da série, é γt seu componente

sazonal, Φt é o componente cíclico e εt é o componente irregular ou aleatório da série, de modo que εt

~ NID (0, σ2ε). Há duas razões plausíveis para que um componente cíclico esteja incluído no modelo, o

primeiro das quais é a possibilidade de ciclos na radiação solar causadas por manchas solares. A

segunda razão diz respeito à metodologia econométrica: é, invariavelmente, uma prática mais saudável

especificar o modelo mais geral do que deixar os dados determinarem se existem ou não movimentos

cíclicos. Se não houver variação cíclica de temperatura, em seguida, o componente cíclico vai passar a

ser estatisticamente insignificante.

A tendência da série de temperatura, que é a inclusão dos componentes de nível e de declividade,

é escrita na sua forma mais geral como um processo linear estocástico. Assim

onde ηt ~ NID (0, σ2η) e ζt ~ NID (0, σ2

ζ). Esta representação significa que μt segue um

passeio aleatório com um fator de drift, βt, que segue – por si próprio – um processo auto-regressivo de

primeira ordem (Eq. (3)). O processo μt colapsa tanto para um passeio aleatório simples com drift se

σ2ζ = 0 quanto para uma tendência linear determinística se σ2

η = 0. Alternativamente, μt muda de

forma relativamente suave se σ2η = 0 e σ2

ζ ≠ 0.

Do número de especificações que o componente sazonal pode tomar, o que foi empregado neste

estudo é a especificação trigonométrica (ver Harvey, 1989, capítulo 2; Koopman et al., 2000). Esta

especificação é escolhida porque permite mudanças suaves nos componentes sazonais.

Consequentemente,

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O componente cíclico, o qual é assumido como sendo um processo linear estacionário, pode ser

representado por

A fim de tornar o ciclo estocástico, os parâmetros a e b são autorizados a evoluir ao longo do

tempo, enquanto preservando a continuidade é alcançado escrevendo uma recursão para a construção de

Φt antes de introduzir os elementos estocásticos. Com a introdução de perturbações e de um fator de

amortecimento (damping) obtemos

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