RESUMO CURSO organizacao hospitalar

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organizacao hospitalar

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AULA 2: FUNES DOS ESTABELECIMENTOS DE SADE

Preventiva

Tem por objetivo evitar a instalao da doena, pode ser executada pelo (a)

controle de doenas contagiosas;
preveno de doenas prolongadas;
preveno da invalidez fsica ou mental;
educao sanitria;
superviso do desenvolvimento da criana e do adolescente;
medidas de biossegurana.

RESTAURATIVA

Diagnstico ambulatorial ou internao em hospitais;
Tratamento de doenas, por procedimentos mdico/cirrgico curativo ou paliativo.
reabilitao seja fsica, mental ou social.
atendimento de emergncia.

Educativa

Os profissionais de Sade, carregam o peso da educao, a identificao de estratgias no processo ensino-aprendizagem na sade que possibilitem o desenvolvimento profissional, que pode por meio de: programas educativos de higiene.
educao continuada.
Estgios a nvel de ensino mdio.
Internatos e residncias (graduao ou ps-graduao).

CAPITULO 4Voc sabe o que Unidade de Internao?

Resposta:

De acordo com a legislao RDC 50 de 21 de fevereiro de 2002 - da ANVISA, Unidade de Internao o conjunto de servios e instalaes, destinados a acomodao confortvel para o paciente internado e de condies de trabalho para a equipe de sade.

ENFERMARIA

o espao fsico destinado a acomodar at seis camas para internao de pacientes, sem contar com acomodao de acompanhante.

O espao fsico destinado a cada leito dever ser de 6 m / leito, sem contar com a acomodao para o acompanhante. A distncia entre os leitos paralelos deve ser de 1m.

Enfermaria Pediatria

O espao para cada leito dever ser de 5 m / leito.

obrigatrio que tenha acomodao para o acompanhante. Dever ter ainda, banheiro para o paciente, no tamanho das peas adequado para as crianas e banheiro para acompanhante (quando for enfermaria).

De acordo com a legislao, ter que contar com rea de recreao aberta (solrio), refeitrio e brinquedoteca.

QUARTO o espao fsico destinado a acomodar at duas camas para internao de pacientes, sem contar com a acomodao do acompanhante.

Quando o quarto for composto por um s leito, dever medir no mnimo 10m.

Quando tiver dois leitos, dever medir, no mnimo 7 m / leito.

Denio de Leito Hospitalar de Internao (item 2.2.1 da portaria MS SAS 312)

a cama destinada a acomodao do paciente durante sua internao no hospital.
Termos relacionados na Portaria MS SAS 312s:

camas destinadas a repouso dos profissionais do hospital;
leitos destinados a acompanhantes;
beros destinados a recm nascidos sadios;
camas transitrias utilizadas nos servios complementares de diagnstico e tratamento;
camas utilizadas para repouso e observao em emergncia;
leitos de pr parto;
leitos de recuperao ps-anestsica ou ps-operatria;
leitos de CTI.+As enfermarias ou quartos devem ter:Iluminao natural.
Ventilao natural.
Portas que permitam a passagem de cadeiras de rodas e macas.
Alarme na cabeceira da cama a alcance do cliente.
Rede de oxignio.
Banheiros com barra de proteo e piso antiderrapante, podendo este servir a no mximo duas enfermarias.
Pia com porta sabo e toalheiro com papel toalha.

o local da unidade de internao destinado ao comando e ao controle tcnico e administrativo das atividades relacionadas a prestao de cuidados de enfermagem.

Deve existir um para cada trinta leitos medindo no mnimo 6m.

determinado pela legislao que tenha material de parada cardiorrespiratria, em condies de uso, devendo ficar sob a responsabilidade da enfermagem a reviso diria desse material.

A acomodao para acompanhante permitida a:

menor de idade que at os 18 anos, de acordo com cdigo civil brasileiro.

maior de 60 anos, conforme artigo 16 da Lei 10741/2003.Denio de Leito Hospitalar de Internao (item 2.2.1 da portaria MS SAS 312) a cama destinada a acomodao do paciente durante sua internao no hospital.
Termos relacionados na Portaria MS SAS 312s:camas destinadas a repouso dos profissionais do hospital;
leitos destinados a acompanhantes;
beros destinados a recm nascidos sadios;
camas transitrias utilizadas nos servios complementares de diagnstico e tratamento;
camas utilizadas para repouso e observao em emergncia;
leitos de pr parto;
leitos de recuperao ps-anestsica ou ps-operatria;
leitos de CTI.

Posto de enfermagem o local da unidade de internao destinado ao comando e ao controle tcnico e administrativo das atividades relacionadas a prestao de cuidados de enfermagem.

Deve existir um para cada trinta leitos medindo no mnimo 6m.

determinado pela legislao que tenha material de parada cardiorrespiratria, em condies de uso, devendo ficar sob a responsabilidade da enfermagem a reviso diria desse material.

SALA DE EXAMES E CURATIVOS

Um para cada trinta leitos com metragem mnima de 7m.

EXPURGO

Destinado a coleta e a higienizao do material utilizado nos cuidados do paciente. Dever contar com pelo menos dois tanques com bacias fundas.

VESTIARIOQuando o funcionrio no tem aonde guardar seus pertences acaba levando para o local onde trabalha.
Por exemplo: a enfermagem leva seus pertences, que quase sempre vem de outra unidade hospitalar, e guarda nos armrios do posto de enfermagem, junto com as roupas que os pacientes vo utilizar.

Os mdicos acabam levando seus pertences durante a visita ao paciente e coloca seus pertences nas mesinhas de cabeceira ou nas camas, o que propicia a infeco cruzada, sem contar que podem carregar bactrias resistentes para suas casas.

CAPITULO 5

rea de Escovao (degermao cirrgica dos braos) pode ter uma para at duas salas cirrgicas. Sero necessrias duas torneiras por cada sala.

Para mais de duas salas cirrgicas dever ter duas torneiras a cada novo par de salas ou frao, medindo 1,10m por torneira com dim. mnima de 1,0m.

Se divide em:
1. sala pequena: 20,0 m com dimenso mnima de 3,45 m.
2. sala mdia: 25,0 m com dimenso mnima de 4,65 m.
3. sala grande 36,0 m com dim. Mnima de 5,0 m.

O centro cirrgico deve ter no mnimo duas salas.

Para cada 50 leitos no especializados ou 15 leitos cirrgicos deve existir uma sala.
Cada sala s pode conter uma nica mesa cirrgica.

Unidade do Centro Cirrgico

sala de estar para funcionrios;
copa;
banheiros com vestirios para funcionrios, servindo de barreira;
sala de espera para acompanhantes, com sanitrios;
sala administrativa;
rea para guarda de macas e cadeira de rodas;
depsito de equipamentos e materiais;
sala de preparo de equipamentos / material.
Recursos HumanosA equipe multiprofissional (mdicos, enfermagem, apoio administrativo e profissionais de limpeza) deve lidar com os aspectos pertinentes a competncia tcnica, ao relacionamento e aos recursos materiais, alm da interao com o paciente e sua famlia. Para esses, o medo do desconhecido e a ansiedade so fatores agravantes que contribuem para a complexidade do ambiente.

a rea reservada, equipada e destinada a atividades relacionadas a limpeza, preparo, esterilizao, guarda, controle e distribuio de todo material mdico cirrgico e de enfermagem, utilizados no hospital. Deve existir quando na unidade houver: Centros Cirrgico, Obsttrico e/ou Ambulatorial, Hemodinmica, Emergncia / Urgncia.

A unidade pode se localizar fora do EAS.

CENTRO DE MATERIAL E ESTERILIZAO
O servio deve planejar a produo de acordo com a demanda das unidades atendidas, efetuando controle biolgico e registro da data do processo, identificando equipamento e do funcionrio utilizado na limpeza e desinfeco dos materiais.

Central de Esterilizao

um setor do hospital que as vezes no damos a devida importncia, chegando ao absurdo de lotarmos nesse setor, aquele funcionrio que est prestes a aposentar, para descansar ou aquele funcionrio problemtico para tir-lo do contato direto com paciente.

CENTRO DE MATERIAL E ESTERILIZAO

composto por diversas reas que devem ser, separadas por barreiras estruturais:

1 sala

rea para recepo, descontaminao e separao de materiais.
rea para lavagem de materiais medindo 8,0 m.

2 sala rea para recepo de roupa limpa vinda da lavanderia, medindo 4,0 m.
rea para preparo de materiais e roupa limpa em pacotes medindo 12,0 m.
rea para esterilizao fsica e rea para esterilizao qumica lquida o espao fsico vai depender do equipamento utilizado. Mantendo distncia mnima entre as autoclaves de 20 cm.

3 sala

rea para armazenamento e distribuio de materiais descartveis e roupas esterilizadas medindo 10m.

CAPITULO 6EMERGENCIAUnidade destinada assistncia de pacientes com risco de vida, cujos agravos necessitam de atendimento imediato utilizando-se tcnicas complexas de assistncia.

URGENCIAUnidade destinada assistncia de pacientes sem risco de vida, cujos agravos necessitam de atendimento imediato utilizando-se tcnicas simples de assistncia.

Urgncias (alta complexidade) e Emergncias deve ter:1 posto de enfermagem/prescrio mdica para cada 12 leitos de observao medindo 6,0 m.
1 sala de servios 1 5,7 m.
sala de isolamento 8,0 m.
sala coletiva de observao.
1 sala de pediatria.
2 salas de adulto (masculino e feminino).
sala de procedimentos especiais ( invasivos ) 15,0 m.
rea de escovao 2 torneiras por sala medindo 1,10 m por torneira -
1 Sala de emergncias (politraumatismo, parada cardaca,etc) 12 m por leito (2 leitos no mnimo), com distncia de 1 m entre estes.
rea para guarda de pertences de pacientes.
rea para Depsito de equipamentos.
banheiros para pacientes (salas de observao e isolamento).
salas administrativas.
copa pequenas refeies dos funcionrios.
sanitrios para funcionrios .
posto policial.

Ambulatrio uma unidade destinada a prestao de assistncia as aes bsicas de sade em regime de no internao.

O ambulatrio deve ter:

- 1 sala de atendimento individualizado com 9,0 m.
- 1 sala de demonstrao, e educao em sade 91,0 m por ouvinte.
- 1 sala de imunizao 6,0 m.

SALA DE ENFERMAGEMSala de preparo de paciente (consulta de enfermagem, triagem, biometria) 6,0 m.
Sala de curativos/suturas 9,0 m.
Sala de reidratao (oral e intravenosa) 6,0 m por paciente.
1 sala de nebulizao individual (obrigatrio em unidades para tratamento de AIDS) 3,2 m.
Sala de nebulizao coletiva 1,6 m por paciente.
Sala de aplicao de medicamentos 5,5 m.

Internao de Curta Durao.
Posto de enfermagem e servios 1 a cada 12 leitos medindo 6,0 m.
rea de prescrio mdica 2,0 m.
Enfermaria de curta durao (at 6 leitos).
Estabelecimentos privados de vacinao, observar Portaria Conjunta MS/GAB n 1 de 02/08/00.
Hospital dia no mbito do SUS, Portaria MS/GAB n 44 de 10/01/01.
Em enfermaria de pediatria e de geriatria devem ser previstos espaos para cadeira de acompanhante ao lado do leito.

Lavanderia hospitalar

uma unidade funcional de apoio logstico destinada ao atendimento dos clientes internos e/ou externos do hospital, cujas finalidades so: coleta, separao, processamento, confeco, reparo, reforma, fornecimento e distribuio da roupa hospitalar em condies de uso, higiene, quantidade, qualidade e conservao. (Lisboa, 2000)
Coleta e acondicionamento/transporte

Deve ser feito em sacos plsticos (de cor diferente da usada para lixo hospitalar) e, acontecer em horrios pr-determinados. Os funcionrios que fazem esse trabalho precisam usar o E.P.I. (equipamento de proteo individual) adequado.

O Transporte deve ser feito em carrinhos, por elevadores ou rampas.Pesagem

Tem a finalidade de definir a carga correta que cada mquina comporta e, de acordo com o programa de frmulas de lavagem.
Pode ser realizada de duas formas:

Com a roupa dentro da embalagem.
Aps separao e classificao.Separao

feita com o objetivos de:

Agrupar as roupas que podem ser lavadas em conjunto.
Agrupar as roupas que tero o mesmo acabamento.
Retirar os objetos estranhos.
Fazer lotes de acordo com a capacidade da lavadora e classificao das roupas
(grau de sujidade, colorao, tipo de fibra txtil, tecido, formato, tamanho e ou tipo de pea).Lavagem

feita por meio de mquinas que podem servir de barreira fsica entre as reas suja e limpa.


Centrifugao

Reduz a gua da roupa.
Secagem

As roupas que no precisam ser passadas, como: uniformes de centro cirrgico, toalhas, pr-ps, mscaras, cobertores, tecido felpudo, roupas que vo sofrer processo de esterilizao.Prensagem

Para passar as roupas que no so colocadas na calandra ou que tenham detalhes como pregueados e vincos.A roupa suja deve ser separada de acordo com os seguintes critrios:




Altamente contaminadas - provenientes das enfermarias de molstias infecciosas e, de cirurgias contaminadas.

Contaminadas - roupas de pacientes com leses com sinais de infeco, com fstulas, roupas oriundas de pronto socorro e centro cirrgico.

Com detritos - roupas com dejetos.

Com sangue - roupas provenientes do centro cirrgico, emergncia e centro obsttrico, sujas de sangue.

Roupas brancas - lenis, fronhas, colchas etc.

Roupas de cor - das enfermarias e centros cirrgicos etc.

Cobertores.

Uniformes.
Rouparia

Local que centraliza o movimento de toda a roupa do servio de sade, ou seja, onde se faz a estocagem (repouso) da roupa, distribuio e costura, incluindo conserto, baixa e reaproveitamento.Evaso da roupa:

Ocorre devido a ausncia de um mecanismo de controle da administrao do servio de sade. As principais fontes de desvios so:

( ) Necrotrio;
( ) Remoo;
( ) Furtos;
( ) Danos provocados por funcionrios; e
( ) Desgaste natural.

Em cumprimento a RDC 50 de 21/02/ 2002 da ANVISA
(normas para projetos fsicos de estabelecimentos assistenciais de sade

Dever existir determinao de fluxos corretos e adequados, sem cruzamento no trfego de roupa limpa e roupa suja.

A instalao de equipamentos adequados e que atendam s necessidades do hospital.

Estabelecimento de tcnicas de processamento que combatam a infeco hospitalar.

Ter exausto e ventilao adequadas s diferenas de presso entre as reas, com a garantia de troca mnima do ar.

Iluminao adequada e respeito aos princpios ergonmicos.Rouparia: acabamento
importante que haja tratamento acstico, se possvel, a fim de diminuir o rudo das mquinas. As portas internas devem ser revestidas de material ou tintas lavveis e dispor de visores. Por sua vez, as tinta devem ser resistentes lavagem e ao uso de desinfetantes, tais como: base de epoxi, pvc, poliuretano etc. O piso deve ser liso e resistente gua, e isento
de desenhos e ranhuras que dificultam a limpeza.
Dimensionamento do Ambientes at 50 leitos: o espao deve ter 1,2m por leito,
com no mnimo de 60m.
de 51 a 149 leitos: 1m por leito.
mais de 150 leitos: 0,8m por leito,
com no mnimo de 150m.

No incio das cincias da sade, era no sacerdote que estavam representados o mdico, o farmacutico, o enfermeiro, o psiclogo, entre outros.

A farmcia foi separada oficialmente da medicina por um edital de Frederico II, Imperador da Prssia, que estabeleceu na mesma poca um cdigo de tica Profissional.

Com o advento da indstria, seguiu-se uma ttica de separao entre estes profissionais, fazendo com que hoje se sintam distantes entre si e at mesmo se desconhecendo profissionalmente.

Na dcada de 40 com o surgimento dos antibiticos e sulfas, os farmacuticos nos EUA e na Europa deram os primeiros passos em direo a farmcia hospitalar.

No Brasil em 1950, as Santas Casas e o Hospital das Clnicas de So Paulo com o prof. Jos Sylvio Cimino, deu incio a farmcia hospitalar.

Com o ressurgimento da farmcia de manipulao, como atividade restrita do profissional farmacutico, aconteceu o restabelecimento real deste profissional. A atuao do farmacutico vai desde o preparo do medicamento at a sua dispensao.

Farmcia Hospitalar - Histria da Farmcia

As funes do farmacutico hospitalar no Brasil foram definidas a partir da Resoluo 208, do Conselho Federal de Farmcia, em 19 de junho de 1990, embasadas na publicao espanhola que regulamenta o exerccio em Farmcia de Unidade Hospitalar, sendo depois atualizada atravs da resoluo 300 de 1997.O papel do farmacutico deve ser de orientar corretamente o paciente quanto ao uso e aos cuidados, devendo tambm interagir com enfermeiros e mdicos quanto a dosagem, farmacologia e interaes dos medicamentos.

Nos anos 80, o Ministrio da Sade atravs da coordenao de controle de infeco hospitalar, priorizou seu apoio a farmcia hospitalar.A farmcia hospitalar responsvel por 1/3 dos custos hospitalares. Podemos explicar o aumento desse custo da seguinte forma:O despreparo do farmacutico para assumir as atividades administrativas da farmcia hospitalar.A limitao do papel da farmcia hospitalar como um setor exclusivo de armazenagem e distribuio de medicamentos.no comprometimento de alguns profissionais da rea de sade com o uso racional de medicamentos.Resposta:

Farmcia Hospitalar definida como uma Unidade de Assistncia Tcnico-Administrativa, dirigida por profissional farmacutico, portanto deve ser considerada um Servio Clnico.A Farmcia Hospitalar deve estar localizada em uma rea de livre acesso e circulao tanto para o recebimento de medicamentos e matria prima quanto para a distribuio na unidade hospitalar.
A rea fsica da farmcia hospitalar, vai depender do:
Toda farmcia hospitalar deve dispor de uma Central de Abastecimento Farmacutico (CAF), que tem como objetivo garantir a correta conservao dos medicamentos.

O profissional de enfermagem atua na promoo, preveno, recuperao e reabilitao da sade, com autonomia e em consonncia com os preceitos ticos e legais. Fica sob responsabilidade da enfermagem o cuidado integral ao paciente, durante todo o perodo da internao.A nutricionista deve planejar programas de trabalho, supervisionar sua execuo e avaliar os resultados

Ter escala de RH com cobertura para as 24hs, alm de trabalhar com superviso contnua e sistemtica nas 24hs, realizada por enfermeiro.

A enfermagem a nica categoria profissional que deve permanecer em seu local de trabalho durante 24hs. Fica sob sua responsabilidade o cuidado integral do paciente durante todo o perodo da internao. obrigao de todos os profissionais que compem a equipe de enfermagem manter registro de procedimentos realizados na folha de evoluo diria do paciente, assim como o registro de controle de sinais vitais com assinatura legvel e nmero do registro no COREN, do responsvel pelas informaes.
Cabe ao enfermeiro manter em cada posto de enfermagem normas e instrues atualizadas sobre os procedimentos de rotina do servio (manual de normas e rotinas).

O ambiente hospitalar propicia muitos acidentes aos profissionais de sade, como os causados por agentes qumicos, fsicos, biolgicos, psicossociais e ergonmicos. Os riscos biolgicos representam os principais geradores de periculosidade e insalubridade com relao a esses profissionais.
Os acidentes em que profissionais de sade se expem a sangue e outros fluidos biolgicos devem ser considerados emergncia mdica, havendo, portanto, necessidade de se priorizar o atendimento no mais curto espao de tempo possvel.

Ficha de consulta de enfermagem (resoluo COFEN n 159).Registro grfico de sinais vitais.Ficha de evoluo / prescrio mdica.Ficha de consulta de enfermagem (resoluo COFEN n 159).Ficha de registro de resumo de alta.Ficha e descrio de ato cirrgico.Ficha de descrio de ato anestsico.Partograma e ficha de recm-nato.Folha de dbito do centro cirrgico (gasto de sala).

Pronturio Mdico - Obrigatoriedade de preenchimentoTodos os documentos do pronturio deveram estar corretamente preenchidos com letra legvel, assinados e carimbados.
Prescrio e evoluo mdica diria , assinada e carimbada (com letra legvel).
Relatrio dirio da prescrio e evoluo de enfermagem, assinado e carimbado (com letra legvel).
Registro dirio de sinais vitais.
Descrio dos atos cirrgicos e anestsicos, com letra legvel, assinada e carimbada.
Comprovao dos resultados dos exames complementares, anexada no pronturio.
A Resoluo CFM n 1.638/2002, em seu art. 3 torna obrigatria a criao da Comisso de Reviso de Pronturios nas instituies de sade.


So recursos, meios e tcnicas empregados pelos gestores com a finalidade de alcanar os objetivos estabelecidos pela organizao com o menor dispndio de tempo e maior grau de assertividade.
atender a seus pacientes da forma mais adequada. Por isso, todo hospital deve preocupar-se com a melhoria permanente da qualidade de sua gesto e assistncia, buscando uma integrao harmnica das reas mdica, tecnolgica, administrativa, econmica, assistencial, de docncia e pesquisa.


Tcnica japonesa que possui mltiplas funes, sendo utilizada para levantar e identificar as causas dos diversos problemas existentes nos processos, alm de fornecer subsdios para analis-los. Para tanto necessrio aplicar, em conjunto o mtodo dos porqus.Grfico de Pareto

Mtodo que parte da premissa de que existe um nmero reduzido de causas, da ordem de 20%, que provoca 80% dos problemas que afetam os processos; se corrigidos a tempo, praticamente eliminam-se os problemas existentes.

Acreditao

Mtodo de estimulo, avaliao e certificao externa da qualidade de servio de sade, que deve ser entendida em duas grandes dimenses.

A primeira, como um processo educacional, que introduz nas instituies prestadoras de servios de assistncia sade a cultura da qualidade, e que permite a implementao da gesto da qualidade, fundamental para o desenvolvimento institucional; a segunda dimenso, como um processo de avaliao e certificao da qualidade dos servios de assistncia a sade que analisa e atesta o grau de qualidade alcanado pela instituio a partir de padres de qualidade previamente definidos. Estes visam reduzir os riscos para pacientes e profissionais e aumentar as chances de sucesso.

Os indicadores so medidas usadas para ajudar a descrever a situao atual de um determinado fenmeno ou problema servindo tambm para comparao, verificao, mudanas ou tendncias e avaliar a execuo das aes planejadas durante um perodo de tempo.

a disponibilidade de informao apoiada em dados vlidos e confiveis condio essencial para a anlise objetiva da situao como tambm para a tomada de decises. Os indicadores so medidas contm informao sobre determinados assunto. A construo de um indicador um processo cuja complexidade pode variar desde a simples contagem direta de casos de determinada doena, at o clculo de ndices mais sofisticados.

O ministrio da sade divide em:a) Demogrficos.
b) Socioeconmicos.
c) Mortalidade.
d) Morbidade e fatores de risco.
e) Recursos.
f) Cobertura..

Os Resduos Slidos Hospitalares ou como mais comumente denominado lixo hospitalar, sempre foi um srio problema para os Administradores Hospitalares.

Avaliando os impactos que os resduos hospitalares causam ao meio ambiente, quais modelos de controle que podem ser adotados para reduzi-los.

As infeces hospitalares constituem um grave problema de sade pblica, tanto pela sua abrangncia como pelos elevados custos sociais e econmicos.Resposta:

Resduos Slidos so os restos das atividades humanas, consideradas pelos geradores como inteis, indesejveis ou descartveis. Apresentam-se geralmente sob estado slido ou semi-slido.

O lixo faz parte da condio humana e vem aumentando, em ritmo superior capacidade de absoro pela natureza. O lixo hospitalar apresenta risco potencial sade e ao meio ambiente, devido presena de material biolgico, qumico, radioativo e perfurocortante.

A ANVISA, cumprindo sua misso de "regulamentar, controlar e fiscalizar os produtos e servios que envolvam riscos sade pblica, publicou a RDC N 306 (DEZ /2004). E, como o lixo questo do meio ambiente o CONAMA publicou a Resoluo N 358, (MAIO /2005). Essas resolues regulamentam o tratamento dos Resduos de Servio de Sade (R.S.S.).
Surgimento CCIHs por motivo de surtos de Infeco (Portaria MS 196).

Comisso de Controle de Infeco Hospitalar um rgo de carter deliberativo que funciona diretamente ligado direo geral da instituio e que, juntamente com o SCIH (rgo executivo), tem como objetivo planejar, elaborar, implementar, manter e avaliar, de forma adequada, o Programa de Controle de Infeco Hospitalar, adequado s caractersticas e necessidades na Unidade hospitalar.
Com a morte Tancredo Neves, por infeco hospitalar, foi publicao o Manual de Controle de IH com o objetivo de preconizar medidas de preveno e controle das IH.Constituda, em nvel Nacional, uma comisso de controle de IH.Criao do Programa Nacional de Controle de IH (PNCIH) Port. MS 232.Essa comisso foi transformada em Diviso Nacional de Controle de IH, pela Port. MS 666.

A Port. MS 196 substituda pela Port. MS 930, criando o Servio de Controle de IH (SCIH).Foi publicada a Port. MS 2.616: (que substituiu a 930) controlar a IH e mantm a OBRIGATORIEDADE de um PCIH (Programa de Controle de Infeco Hospitalar) em todos os hospitais do pas.

Os integrantes do SCIH tm como funo atuarem como membros executores das aes programadas de controle de IH.A Agncia Nacional de Vigilncia Sanitria (ANVISA) foi criada e passou a ser responsvel pelo Controle das Infeces em Servios de Sade.Port. MS 385 - Unidade de Controle de Infeco em Servios de Sade passa a ser intitulada Gerncia de Investigao e Preveno das Infeces e dos Eventos Adversos (GIPEA).

As Infeces Hospitalares causam grandes transtornos para a Sade Pblica, Instituio e aos pacientes, dentre eles podemos citar:maior permanncia do paciente no leito, acarretando custos para o hospital, para o paciente e familiares.
elevado consumo de medicamentos, principalmente antimicrobianos.
custo na compra de determinado medicamento para o tratamento de paciente (ao curativa);
demora do retorno ao trabalho.

Nos hospitais Pblicos quem paga esse custo a sociedade. Existe ainda a possibilidade de aumento de custo, tanto em hospitais pblicos como particulares pois o paciente que contrair infeco hospitalar pode pedir indenizao da instituio. Previr muito mais barato que tratar.