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Referência para Publicação: Rogério Dias Regazzi / Isegnet (1)
RESUMO DAS NR(S) DO MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO
Destaque dos pontos mais relevantes para os envolvidos nas atividades de SSMT
NR 1 – Ordem de Serviço
1.1 As Normas Regulamentadoras – NR, relativas à segurança e medicina do trabalho, são de observância
obrigatória pelas empresas privadas e públicas e pelos órgãos públicos da administração direta e indireta,
bem como pelos órgãos dos Poderes Legislativo e Judiciário, que possuam empregados regidos pela
Consolidação das Leis do Trabalho – CLT. (Alteração dada pela Portaria n.º 06, de 09/03/83)
1.1.1 As disposições contidas nas Normas Regulamentadoras – NR aplicam-se, no que couber, aos
trabalhadores avulsos, às entidades ou empresas que lhes tomem o serviço e aos sindicatos representativos
das respectivas categorias profissionais. (Alteração dada pela Portaria n.º 06, de 09/03/83)
1.2 A observância das Normas Regulamentadoras – NR não desobriga as empresas do cumprimento de
outras disposições que, com relação à matéria, sejam incluídas em códigos de obras ou regulamentos
sanitários dos Estados ou Municípios, e outras, oriundas de convenções e acordos coletivos de trabalho.
(Alteração dada pela Portaria n.º 06, de 09/03/83).
Delegacia Regional do Trabalho DRT: fiscalização do cumprimento dos preceitos legais e regulamentares
sobre segurança e medicina do trabalho. Podendo chegar a embargar obra, interditar estabelecimento, setor
de serviço, canteiro de obra, frente de trabalho, locais de trabalho, máquinas e equipamentos;
NR 2 – Inspeção Prévia
2.4 A empresa deverá comunicar e solicitar a aprovação do órgão regional do MTb, quando ocorrer
modificações substanciais nas instalações e/ou nos equipamentos de seu(s) estabelecimento(s). (Alteração
dada pela Portaria n.º 35, de 28/12/83).
2.5 É facultado às empresas submeter à apreciação prévia do órgão regional do MTb os projetos de
construção e respectivas instalações. (Alteração dada pela Portaria n.º 35, de 28/12/83)
2.6 A inspeção prévia e a declaração de instalações, referidas nos itens 2.1 e 2.3, constituem os elementos
capazes de assegurar que o novo estabelecimento inicie suas atividades livre de riscos de acidentes e/ou de
doenças do trabalho, razão pela qual o estabelecimento que não atender ao disposto naqueles itens fica
sujeito ao impedimento de seu funcionamento, conforme estabelece o art. 160 da CLT, até que seja
cumprida a exigência deste artigo. (Alteração dada pela Portaria n.º 35, de 28/12/83).
NR 3 – Embargo ou Interdição
3.1 Embargo e interdição são medidas de urgência, adotadas a partir da constatação de situação de trabalho
que caracterize risco grave e iminente ao trabalhador.
3.1.1 Considera-se grave e iminente risco toda condição ou situação de trabalho que possa causar acidente
ou doença relacionada ao trabalho com lesão grave à integridade física do trabalhador.
3.2 A interdição implica a paralisação total ou parcial do estabelecimento, setor de serviço, máquina ou
equipamento.
3.3 O embargo implica a paralisação total ou parcial da obra.
3.3.1 Considera-se obra todo e qualquer serviço de engenharia de construção, montagem, instalação,
manutenção ou reforma.
Referência para Publicação: Rogério Dias Regazzi / Isegnet (2)
NR 4 – SESMT
4.2 O dimensionamento dos Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do
Trabalho vincula-se à gradação do risco da atividade principal e ao número total de empregados do
estabelecimento, constantes dos Quadros I e II, anexos, observadas as exceções previstas nesta NR.
(Alterado pela Portaria SSMT n.º 33, de 27 de outubro de 1983);
4.2.1 Para fins de dimensionamento, os canteiros de obras e as frentes de trabalho com menos de 1 (um)
mil empregados e situados no mesmo estado, território ou Distrito Federal não serão considerados como
estabelecimentos, mas como integrantes da empresa de engenharia principal responsável, a quem caberá
organizar os Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho. (Alterado
pela Portaria SSMT n.º 33, de 27 de outubro de 1983);
4.2.1.1 Neste caso, os engenheiros de segurança do trabalho, os médicos do trabalho e os enfermeiros do
trabalho poderão ficar centralizados. (Alterado pela Portaria SSMT n.º 33, de 27 de outubro de 1983);
4.2.1.2 Para os técnicos de segurança do trabalho e auxiliares de enfermagem do trabalho, o
dimensionamento será feito por canteiro de obra ou frente de trabalho, conforme o Quadro II, anexo.
(Alterado pela Portaria SSMT n.º 34, de 11 de dezembro de 1987);
4.2.2 As empresas que possuam mais de 50% (cinqüenta por cento) de seus empregados em
estabelecimentos ou setor com atividade cuja gradação de risco seja de grau superior ao da atividade
principal deverão dimensionar os Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do
Trabalho, em função do maior grau de risco, obedecido o disposto no Quadro II desta NR. (Alterado pela
Portaria SSMT n.º 33, de 27 de outubro de 1983);
b) determinar, quando esgotados todos os meios conhecidos para a eliminação do risco e este persistir,
mesmo reduzido, a utilização, pelo trabalhador, de Equipamentos de Proteção Individual – EPI, de acordo
com o que determina a NR 6, desde que a concentração, a intensidade ou característica do agente assim o
exija;
d) responsabilizar-se tecnicamente, pela orientação quanto ao cumprimento do disposto nas NR aplicáveis
às atividades executadas pela empresa e/ou seus estabelecimentos;
f) promover a realização de atividades de conscientização, educação e orientação dos trabalhadores para a
prevenção de acidentes do trabalho e doenças ocupacionais, tanto através de campanhas quanto de
programas de duração permanente;
h) analisar e registrar em documento(s) específico(s) todos os acidentes ocorridos na empresa ou
estabelecimento, com ou sem vítima, e todos os casos de doença ocupacional, descrevendo a história e as
características do acidente e/ou da doença ocupacional, os fatores ambientais, as características do agente e
as condições do(s) indivíduo(s) portador(es) de doença ocupacional ou acidentado(s);
i) registrar mensalmente os dados atualizados de acidentes do trabalho, doenças ocupacionais e agentes de
insalubridade, preenchendo, no mínimo, os quesitos descritos nos modelos de mapas constantes nos
Quadros III, IV, V e VI, devendo a empresa encaminhar um mapa contendo avaliação anual dos mesmos
dados à Secretaria de Segurança e Medicina do Trabalho até o dia 31 de janeiro, através do órgão regional
do MTb;
j) manter os registros de que tratam as alíneas “h” e “i” na sede dos Serviços Especializados em Engenharia
de Segurança e em Medicina do Trabalho ou facilmente alcançáveis a partir da mesma, sendo de livre
escolha da empresa o método de arquivamento e recuperação, desde que sejam asseguradas condições de
acesso aos registros e entendimento de seu conteúdo, devendo ser guardados somente os mapas anuais
dos dados correspondentes às alíneas “h” e “i” por um período não inferior a 5 (cinco) anos.
Referência para Publicação: Rogério Dias Regazzi / Isegnet (3)
NR 5 – CIPA
O objetivo básico da CIPA é fazer com que empregadores e empregados trabalhem conjuntamente na tarefa
de prevenir acidentes e melhorar a qualidade do ambiente de trabalho, de modo a tornar compatível
permanentemente o trabalho com a preservação da vida e a promoção da saúde do trabalhador. A CIPA
também tem por atribuição identificar os riscos do processo de trabalho e elaborar o mapa de risco, com a
participação do maior número de trabalhadores e com a assessoria do SESMT.
NR 6 – EPI
6.1 Para os fins de aplicação desta Norma Regulamentadora – NR, considera-se Equipamento de Proteção
Individual – EPI, todo dispositivo ou produto, de uso individual utilizado pelo trabalhador, destinado à
proteção de riscos suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde no trabalho.
6.1.1 Entende-se como Equipamento Conjugado de Proteção Individual, todo aquele composto por vários
dispositivos, que o fabricante tenha associado contra um ou mais riscos que possam ocorrer
simultaneamente e que sejam suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde no trabalho.
6.2 O equipamento de proteção individual, de fabricação nacional ou importado, só poderá ser posto à
venda ou utilizado com a indicação do Certificado de Aprovação – CA, expedido pelo órgão nacional
competente em matéria de segurança e saúde no trabalho do Ministério do Trabalho e Emprego.
6.3 A empresa é obrigada a fornecer aos empregados, gratuitamente, EPI adequado ao risco, em perfeito
estado de conservação e funcionamento, nas seguintes circunstâncias:
a) sempre que as medidas de ordem geral não ofereçam completa proteção contra os riscos de acidentes
do trabalho ou de doenças profissionais e do trabalho;
b) enquanto as medidas de proteção coletiva estiverem sendo implantadas; e,
c) para atender a situações de emergência.
6.4 Atendidas as peculiaridades de cada atividade profissional, e observado o disposto no item 6.3, o
empregador deve fornecer aos trabalhadores os EPI adequados, de acordo com o disposto no ANEXO I desta
NR.
NR 7 – PCMSO
7.1.1 Esta Norma Regulamentadora – NR estabelece a obrigatoriedade de elaboração e implementação, por
parte de todos os empregadores e instituições que admitam trabalhadores como empregados, do Programa
de Controle Médico de Saúde Ocupacional – PCMSO, com o objetivo de promoção e preservação da saúde do
conjunto dos seus trabalhadores.
7.1.2 Esta NR estabelece os parâmetros mínimos e diretrizes gerais a serem observados na execução do
PCMSO, podendo os mesmos ser ampliados mediante negociação coletiva de trabalho.
7.1.3 Caberá à empresa contratante de mão-de-obra prestadora de serviços informar a empresa contratada
dos riscos existentes e auxiliar na elaboração e implementação do PCMSO nos locais de trabalho onde os
serviços estão sendo prestados. (Alterado pela Portaria n.º 8, de 05 de maio de 1996).
O PCMSO – Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional baseia-se em uma legislação federal,
especificamente a Norma Regulamentadora 07, emitida pelo Ministério do Trabalho e Emprego no ano de
1994. O PCMSO monitora por anamnese e exames complementares a saúde dos trabalhadores com o intuito
de identificar antecipadamente qualquer alteração que possa comprometer a saúde e integridade dos
trabalhadores. O objetivo do PPRA é levantar os riscos existentes e propor mecanismos de controle. Os
Referência para Publicação: Rogério Dias Regazzi / Isegnet (4)
riscos NÃO ELIMINADOS através das orientações do PPRA são objeto de controle pelo PCMSO. Portanto, sem
o PPRA não existe PCMSO, logo ambos devem estar permanentes ativos e atualizados. A multa pela
ausência destes programas pode variar de 1.129 ufir a 3.884 ufir. Em caso de reincidência a multa sobe
para 6.304 ufir. Caso um funcionário venha a contrair qualquer doença ocupacional, os empregadores
respondem judicialmente pelo dano causado. Indenizações e os custos processuais assumem valores
elevadíssimos podendo comprometer a saúde financeira das corporações.
NR 8 – Edificações
8.1. Esta Norma Regulamentadora – NR estabelece requisitos técnicos mínimos que devem ser observados
nas edificações, para garantir segurança e conforto aos que nelas trabalhem.
8.2. Os locais de trabalho devem ter a altura do piso ao teto, pé direito, de acordo com as posturas
municipais, atendidas as condições de conforto, segurança e salubridade, estabelecidas na Portaria
3.214/78. (Alterado pela Portaria SIT n.º 23, de 09 de outubro de 2001)
8.2.1. (Revogado pela Portaria SIT n.º 23, de 09 de outubro de 2001).
8.4.1. As partes externas, bem como todas as que separem unidades autônomas de uma edificação, ainda
que não acompanhem sua estrutura, devem, obrigatoriamente, observar as normas técnicas oficiais
relativas à resistência ao fogo, isolamento térmico, isolamento e condicionamento acústico, resistência
estrutural e impermeabilidade. (Alterado pela Portaria SIT n.º 12, de 06 de outubro de 1983).
NR 9 – PPRA
O PPRA – Programa de Prevenção de Riscos Ambientais é um conjunto de ações que visam à preservação da
saúde e da integridade física dos trabalhadores.
9.1.1 Esta Norma Regulamentadora – NR estabelece a obrigatoriedade da elaboração e implementação, por
parte de todos os empregadores e instituições que admitam trabalhadores como empregados, do Programa
de Prevenção de Riscos Ambientais – PPRA, visando à preservação da saúde e da integridade dos
trabalhadores, através da antecipação, reconhecimento, avaliação e conseqüente controle da ocorrência de
riscos ambientais existentes ou que venham a existir no ambiente de trabalho, tendo em consideração a
proteção do meio ambiente e dos recursos naturais.
9.1.2 As ações do PPRA devem ser desenvolvidas no âmbito de cada estabelecimento da empresa, sob a
responsabilidade do empregador, com a participação dos trabalhadores, sendo sua abrangência e
profundidade dependentes das características dos riscos e das necessidades de controle.
9.1.2.1 Quando não forem identificados riscos ambientais nas fases de antecipação ou reconhecimento,
descritas nos itens 9.3.2 e 9.3.3, o PPRA poderá resumir-se às etapas previstas nas alíneas “a” e “f” do
subitem 9.3.1.
9.1.3 O PPRA é parte integrante do conjunto mais amplo das iniciativas da empresa no campo da
preservação da saúde e da integridade dos trabalhadores, devendo estar articulado com o disposto nas
demais NR, em especial com o Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional – PCMSO previsto na
NR-7.
9.1.4 Esta NR estabelece os parâmetros mínimos e diretrizes gerais a serem observados na execução do
PPRA, podendo os mesmos ser ampliados mediante negociação coletiva de trabalho.
9.1.5 Para efeito desta NR, consideram-se riscos ambientais os agentes físicos, químicos e biológicos
existentes nos ambientes de trabalho que, em função de sua natureza, concentração ou intensidade e tempo
de exposição, são capazes de causar danos à saúde do trabalhador.
Referência para Publicação: Rogério Dias Regazzi / Isegnet (5)
9.1.5.1 Consideram-se agentes físicos as diversas formas de energia a que possam estar expostos os
trabalhadores, tais como: ruído, vibrações, pressões anormais, temperaturas extremas, radiações
ionizantes, radiações não ionizantes, bem como o infra-som e o ultra-som.
9.1.5.2 Consideram-se agentes químicos as substâncias, compostos ou produtos que possam penetrar no
organismo pela via respiratória, nas formas de poeiras, fumos, névoas, neblinas, gases ou vapores, ou que,
pela natureza da atividade de exposição, possam ter contato ou ser absorvidos pelo organismo através da
pele ou por ingestão.
9.1.5.3 Consideram-se agentes biológicos as bactérias, fungos, bacilos, parasitas, protozoários, vírus, entre
outros.
9.2.1.1 Deverá ser efetuada, sempre que necessário e pelo menos uma vez ao ano, uma análise global do
PPRA para avaliação do seu desenvolvimento e realização dos ajustes necessários e estabelecimento de
novas metas e prioridades.
9.2.2 O PPRA deverá estar descrito num documento-base contendo todos os aspectos estruturais constantes
do item 9.2.1.
9.2.2.1 O documento-base e suas alterações e complementações deverão ser apresentados e discutidos na
CIPA, quando existente na empresa, de acordo com a NR-5, sendo sua cópia anexada ao livro de atas desta
Comissão.
9.3.1 O Programa de Prevenção de Riscos Ambientais deverá incluir as seguintes etapas:
a) antecipação e reconhecimentos dos riscos;
b) estabelecimento de prioridades e metas de avaliação e controle;
c) avaliação dos riscos e da exposição dos trabalhadores;
d) implantação de medidas de controle e avaliação de sua eficácia;
e) monitoramento da exposição aos riscos;
f) registro e divulgação dos dados.
9.3.4 A avaliação quantitativa deverá ser realizada sempre que necessária para:
a) comprovar o controle da exposição ou a inexistência riscos identificados na etapa de reconhecimento;
b) dimensionar a exposição dos trabalhadores;
c) subsidiar o equacionamento das medidas de controle.
9.3.5.1 Deverão ser adotadas as medidas necessárias suficientes para a eliminação, a minimização ou o
controle dos riscos ambientais sempre que forem verificadas uma ou mais das seguintes situações:
a) identificação, na fase de antecipação, de risco potencial à saúde;
b) constatação, na fase de reconhecimento de risco evidente à saúde;
c) quando os resultados das avaliações quantitativas da exposição dos trabalhadores excederem os valores
dos limites previstos na NR-15 ou, na ausência destes os valores limites de exposição ocupacional adotados
pela ACGIH – American Conference of Governmental Industrial Higyenists, ou aqueles que venham a ser
estabelecidos em negociação coletiva de trabalho, desde que mais rigorosos do que os critérios técnico-
legais estabelecidos;
d) quando, através do controle médico da saúde, ficar caracterizado o nexo causal entre danos observados
na saúde os trabalhadores e a situação de trabalho a que eles ficam expostos.
NR 10 – Serviço em Eletricidade
NR 10 – Instalações e Serviços em Eletricidade.
Referência para Publicação: Rogério Dias Regazzi / Isegnet (6)
10.1. Esta Norma Regulamentadora – NR fixa as condições mínimas exigíveis para garantir a segurança dos
empregados que trabalham em instalações elétricas, em suas diversas etapas, incluindo projeto, execução,
operação, manutenção, reforma e ampliação e, ainda, a segurança de usuários e terceiros.
10.1.1. As prescrições aqui estabelecidas abrangem todos os que trabalham em eletricidade, em qualquer
das fases de geração, transmissão, distribuição e consumo de energia elétrica.
10.1.2. Nas instalações e serviços em eletricidade, devem ser observadas no projeto, execução, operação,
manutenção, reforma e ampliação, as normas técnicas oficiais estabelecidas pelos órgãos competentes e, na
falta destas, as normas internacionais vigentes.
10.2.1.5. O aterramento das instalações elétricas deve ser executado, obedecido o disposto no subitem
10.1.2.
10.2.2.2. As instalações elétricas sujeitas a maior risco de incêndio e explosão devem ser projetadas e
executadas com dispositivos automáticos de proteção contra sobrecorrente e sobretensão, além de outras
complementares, de acordo com as prescrições previstas no subitem 10.1.2.
10.2.2.3. Os ambientes das instalações elétricas, que contenham risco de incêndio, devem ter proteção
contra fogo, de acordo com as normas técnicas vigentes no País.
10.2.2.4. As partes das instalações elétricas sujeitas à acumulação de eletricidade estática devem ser
aterradas, seguindo-se as prescrições previstas no subitem 10.1.2.
10.2.3.5. Todas as edificações devem ser protegidas contra descargas elétricas atmosféricas, segundo as
prescrições do subitem 10.1.2 e, em especial, as prescrições referentes à localização, condições de ligação à
terra e zona de atuação dos pára-raios.
10.2.3.6. Os condutores e suas conexões, condutos e suportes devem ser projetados e instalados,
considerando-se as prescrições previstas no subitem 10.1.2 e, em especial, as prescrições referentes a
isolamento, dimensionamento, identificação e aterramento.
10.2.3.7. Os circuitos elétricos com finalidades diferentes, tais como telefonia, sinalização, controle e tração
elétrica, devem ser instalados, observando-se os cuidados especiais quanto à sua separação física e
identificação. (110.019-0 / I1).
NR 11 – Transporte de Materiais
NR 11 – TRANSPORTE, MOVIMENTAÇÃO, ARMAZENAGEM E MANUSEIO DE MATERIAIS
11.1. Normas de segurança para operação de elevadores, guindastes, transportadores industriais e
máquinas transportadoras.
11.1.1. Os poços de elevadores e monta-cargas deverão ser cercados, solidamente, em toda sua altura,
exceto as portas ou cancelas necessárias nos pavimentos.
11.1.2. Quando a cabina do elevador não estiver ao nível do pavimento, a abertura deverá estar protegida
por corrimão ou outros dispositivos convenientes.
11.1.3. Os equipamentos utilizados na movimentação de materiais, tais como ascensores, elevadores de
carga, guindastes, monta-carga, pontes-rolantes, talhas, empilhadeiras, guinchos, esteiras-rolantes,
transportadores de diferentes tipos, serão calculados e construídos de maneira que ofereçam as necessárias
garantias de resistência e segurança e conservados em perfeitas condições de trabalho.
11.1.3.1. Especial atenção será dada aos cabos de aço, cordas, correntes, roldanas e ganchos que deverão
ser inspecionados, permanentemente, substituindo-se as suas partes defeituosas.
11.1.3.2. Em todo o equipamento será indicado, em lugar visível, a carga máxima de trabalho permitida.
Referência para Publicação: Rogério Dias Regazzi / Isegnet (7)
11.1.3.3. Para os equipamentos destinados à movimentação do pessoal serão exigidas condições especiais
de segurança.
11.1.4. Os carros manuais para transporte devem possuir protetores das mãos.
11.1.5. Nos equipamentos de transporte, com força motriz própria, o operador deverá receber treinamento
específico, dado pela empresa, que o habilitará nessa função.
NR 12 – Máquina e Equipamentos
12.1. Esta Norma Regulamentadora e seus anexos definem referências técnicas, princípios fundamentais e
medidas de proteção para garantir a saúde e a integridade física dos trabalhadores e estabelece requisitos
mínimos para a prevenção de acidentes e doenças do trabalho nas fases de projeto e de utilização de
máquinas e equipamentos de todos os tipos, e ainda à sua fabricação, importação, comercialização,
exposição e cessão a qualquer título, em todas as atividades econômicas, sem prejuízo da observância do
disposto nas demais Normas Regulamentadoras – NR aprovadas pela Portaria nº 3.214, de 8 de junho de
1978, nas normas técnicas oficiais e, na ausência ou omissão destas, nas normas internacionais aplicáveis.
12.1.1. Entende-se como fase de utilização a construção, transporte, montagem, instalação, ajuste,
operação, limpeza, manutenção, inspeção, desativação e desmonte da máquina ou equipamento.
12.2. As disposições desta Norma referem-se a máquinas e equipamentos novos e usados, exceto nos itens
em que houver menção específica quanto à sua aplicabilidade.
12.3. O empregador deve adotar medidas de proteção para o trabalho em máquinas e equipamentos,
capazes de garantir a saúde e a integridade física dos trabalhadores, e medidas apropriadas sempre que
houver pessoas com deficiência envolvidas direta ou indiretamente no trabalho.
12.4. São consideradas medidas de proteção, a ser adotadas nessa ordem de prioridade:
a) medidas de proteção coletiva;
b) medidas administrativas ou de organização do trabalho; e
c) medidas de proteção individual.
12.5. A concepção de máquinas deve atender ao princípio da falha segura. Arranjo físico e instalações.
12.14. As instalações elétricas das máquinas e equipamentos devem ser projetadas e mantidas de modo a
prevenir, por meios seguros, os perigos de choque elétrico, incêndio, explosão e outros tipos de acidentes,
conforme previsto na NR 10.
12.15. Devem ser aterrados, conforme as normas técnicas oficiais vigentes, as instalações, carcaças,
invólucros, blindagens ou partes condutoras das máquinas e equipamentos que não façam parte dos
circuitos elétricos, mas que possam ficar sob tensão.
NR 13 – Caldeiras
NR 13 – Caldeiras e Vasos de Pressão:
13.1 Caldeiras a vapor – disposições gerais.
13.1.1 Caldeiras a vapor são equipamentos destinados a produzir e acumular vapor sob pressão superior à
atmosférica, utilizando qualquer fonte de energia, excetuando-se os refervedores e equipamentos similares
utilizados em unidades de processo.
13.1.2 Para efeito desta NR, considera-se “Profissional Habilitado” aquele que tem competência legal para o
exercício da profissão de engenheiro nas atividades referentes a projeto de construção, acompanhamento
operação e manutenção, inspeção e supervisão de inspeção de caldeiras e vasos de pressão, em
conformidade com a regulamentação profissional vigente no País.
Referência para Publicação: Rogério Dias Regazzi / Isegnet (8)
13.6 Vasos de pressão – disposições gerais.
13.6.1. Vasos de pressão são equipamentos que contêm fluidos sob pressão interna ou externa.
13.6.1.1. O campo de aplicação desta NR, no que se refere a vasos de pressão, está definido no Anexo III.
13.6.1.2. Os vasos de pressão abrangidos por esta NR estão classificados em categorias de acordo com o
Anexo IV.
NR 14 – Fornos
NR 14 – Fornos: Estabelece as recomendações técnicos-legais pertinentes à construção, operação e
manutenção de fornos industriais nos ambientes de trabalho. A fundamentação legal, ordinária e específica,
que dá embasamento jurídico à existência desta NR, é o artigo 187 da CLT.
14.1. Os fornos, para qualquer utilização, devem ser construídos solidamente, revestidos com material
refratário, de forma que o calor radiante não ultrapasse os limites de tolerância estabelecidos pela Norma
Regulamentadora – NR 15.
14.2. Os fornos devem ser instalados em locais adequados, oferecendo o máximo de segurança e conforto
aos trabalhadores.
14.2.1. Os fornos devem ser instalados de forma a evitar acúmulo de gases nocivos e altas temperaturas em
áreas vizinhas.
14.2.2. As escadas e plataformas dos fornos devem ser feitas de modo a garantir aos trabalhadores a
execução segura de suas tarefas.
14.3. Os fornos que utilizarem combustíveis gasosos ou líquidos devem ter sistemas de proteção para:
a) não ocorrer explosão por falha da chama de aquecimento ou no acionamento do queimador.
b) evitar retrocesso da chama.
14.3.1. Os fornos devem ser dotados de chaminé, suficientemente dimensionada para a livre saída dos
gases queimados, de acordo com normas técnicas oficiais sobre poluição do ar.
NR 15 – ATIVIDADES E OPERAÇÕES INSALUBRES
15.1 São consideradas atividades ou operações insalubres as que se desenvolvem:
15.1.1 Acima dos limites de tolerância previstos nos Anexos n.ºs 1, 2, 3, 5, 8, 11 e 12;
15.1.2 Revogado pela Portaria nº 3.751, de 23-11-1990 (DOU 26-11-90);
15.1.3 Nas atividades mencionadas nos Anexos n.ºs 6, 13 e 14;
15.1.4 Comprovadas através de laudo de inspeção do local de trabalho, constantes dos Anexos 7, 9 e 10;
15.1.5 Entende-se por “Limite de Tolerância”, para os fins desta Norma, a concentração ou intensidade
máxima ou mínima, relacionada com a natureza e o tempo de exposição ao agente, que não causará dano à
saúde do trabalhador, durante a sua vida laboral;
15.2 O exercício de trabalho em condições de insalubridade, de acordo com os subitens do item anterior,
assegura ao trabalhador a percepção de adicional, incidente sobre o salário mínimo da região, equivalente a:
15.2.1 40% (quarenta por cento), para insalubridade de grau máximo;
15.2.2 20% (vinte por cento), para insalubridade de grau médio;
15.2.3 10% (dez por cento), para insalubridade de grau mínimo;
15.3 No caso de incidência de mais de um fator de insalubridade, será apenas considerado o de grau mais
elevado, para efeito de acréscimo salarial, sendo vedada a percepção cumulativa;
15.4 A eliminação ou neutralização da insalubridade determinará a cessação do pagamento do adicional
respectivo;
Referência para Publicação: Rogério Dias Regazzi / Isegnet (9)
15.4.1 A eliminação ou neutralização da insalubridade deverá ocorrer:
a) com a adoção de medidas de ordem geral que conservem o ambiente de trabalho dentro dos limites de
tolerância.
Nota: o agente de risco físico vibrações sempre foi quantitativo e deve ser acompanhado por medições no
local, porto e inspeção se dá a partir de dados técnicos de monitoramento da vibração transmitida
efetivamente ao colaborador. Recentemente o anexo 8 foi alteado pelo Decreto 1297, fazendo referencias as
NHO-09 e NHO-10, além de inserir na NR-9 o limite de ação para Vibrações.
NR 16 – Atividades e Operações Perigosas
16.1. São consideradas atividades e operações perigosas as constantes dos Anexos números 1 e 2 desta
Norma Regulamentadora-NR. 16.2. O exercício de trabalho em condições de periculosidade assegura ao
trabalhador a percepção de adicional de 30% (trinta por cento), incidente sobre o salário, sem os acréscimos
resultantes de gratificações, prêmios ou participação nos lucros da empresa.
16.2.1. O empregado poderá optar pelo adicional de insalubridade que porventura lhe seja devido. 16.3. É
facultado às empresas e aos sindicatos das categorias profissionais interessadas requererem ao Ministério do
Trabalho, através das Delegacias Regionais do Trabalho, a realização de perícia em estabelecimento ou setor
da empresa, com o objetivo de caracterizar e classificar ou determinar atividade perigosa.
16.4. O disposto no item 16.3 não prejudica a ação fiscalizadora do Ministério do Trabalho nem a realização
ex officio da perícia. 16.5. Para os fins desta Norma Regulamentadora – NR são consideradas atividades ou
operações perigosas as executadas com explosivos sujeitos a:
a) degradação química ou autocatalítica;
b) ação de agentes exteriores, tais como, calor, umidade, faíscas, fogo, fenômenos sísmicos, choque e
atritos.
16.6. As operações de transporte de inflamáveis líquidos ou gasosos liquefeitos, em quaisquer vasilhames e
a granel, são consideradas em condições de periculosidade, exclusão para o transporte em pequenas
Referência para Publicação: Rogério Dias Regazzi / Isegnet (10)
quantidades, até o limite de 200 (duzentos) litros para os inflamáveis líquidos e 135 (cento e trinta e
cinco) quilos para os inflamáveis gasosos liquefeitos.
16.6.1. As quantidades de inflamáveis, contidas nos tanques de consumo próprio dos veículos, não serão
consideradas para efeito desta Norma. 16.7. Para efeito desta Norma Regulamentadora – NR considera-se
líquido combustível todo aquele que possua ponto de fulgor igual ou superior a 70ºC (setenta graus
centígrados) e inferior a 93,3ºC (noventa e três graus e três décimos de graus centígrados).
Do anexo 4 da NR-16, conforme atividades exposto a eletricidade.
Têm direito ao adicional de periculosidade os trabalhadores:
a) Que executam atividades ou operações em instalações ou equipamentos elétricos energizados em alta
tensão;
b) Que realizam atividades ou operações com trabalho em proximidade, conforme estabelece na NR-10;
c) Que realizam atividades ou operações em instalações ou equipamentos elétricos energizados em baixa
tensão no sistema elétrico de consumo - SEC, no caso de descumprimento do item 10.2.8 e seus subitens
da NR10 - Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade;
d) das empresas que operam em instalações ou equipamentos integrantes do Sistema Elétrico de Potência -
SEP, bem como suas contratadas, em conformidade com as atividades e respectivas áreas de risco descritas
no quadro I deste anexo;
Não é devido o pagamento do adicional nas seguintes situações:
a) Nas atividades ou operações no sistema elétrico de consumo em instalações ou equipamentos elétricos
desenergizados e liberados para o trabalho, sem possibilidade de energização acidental, conforme
estabelece a NR-10;
b) Nas atividades ou operações em instalações ou equipamentos elétricos alimentados por extra-baixa
tensão;
c) Nas atividades ou operações elementares realizadas em baixa tensão, tais como o uso de equipamentos
elétricos energizados e os procedimentos de ligar e desligar circuitos elétricos, desde que os materiais e
equipamentos elétricos estejam em conformidade com as normas técnicas oficiais estabelecidas pelos
órgãos competentes e, na ausência ou omissão destas, as normas internacionais cabíveis.
Das Permanências e Periodicidades:
O trabalho intermitente é equiparado à exposição permanente para fins de pagamento integral do adicional
de periculosidade nos meses em que houver exposição, excluída a exposição eventual, assim considerado o
caso fortuito ou que não faça parte da rotina.
4. Das atividades no Sistema Elétrico de Potência – SEP:
4.1 Para os efeitos deste anexo 4, entende-se como atividades de construção, operação e manutenção de
redes de linhas aéreas ou subterrâneas de alta e baixa tensão integrantes do SEP:
Referência para Publicação: Rogério Dias Regazzi / Isegnet (11)
a) Montagem, instalação, substituição, conservação, reparos, ensaios e testes de: verificação, inspeção,
levantamento, supervisão e fiscalização; fusíveis, condutores, para-raios, postes, torres, chaves, muflas,
isoladores, transformadores, capacitores, medidores, reguladores de tensão, religadores, seccionalizadores,
carrier (onda portadora via linhas de transmissão), cruzetas, relé e braço de iluminação pública, aparelho de
medição gráfica, bases de concreto ou alvenaria de torres, postes e estrutura de sustentação de redes e
linhas aéreas e demais componentes das redes aéreas;
b) Corte e poda de árvores;
c) Ligações e cortes de consumidores;
d) Manobras aéreas e subterrâneas de redes e linhas;
e) Manobras em subestação;
f) Testes de curto em linhas de transmissão;
g) Manutenção de fontes de alimentação de sistemas de comunicação;
h) Leitura em consumidores de alta tensão;
i) Aferição em equipamentos de medição (comissionamento);
j) Medidas de resistências, lançamento e instalação de cabo contra-peso;
k) Medidas de campo eletromagnético, rádio, interferência e correntes induzidas;
l) Testes elétricos em instalações de terceiros em faixas de linhas de transmissão (oleodutos, gasodutos
etc);
m) Pintura de estruturas e equipamentos;
n) Verificação, inspeção, inclusive aérea, fiscalização, levantamento de dados e supervisão de serviços
técnicos;
o) Montagem, instalação, substituição, manutenção e reparos de: barramentos, transformadores,
disjuntores, chaves e seccionadoras, condensadores, chaves a óleo, transformadores para instrumentos,
cabos subterrâneos e subaquáticos, painéis, circuitos elétricos, contatos, muflas e isoladores e demais
componentes de redes subterrâneas;
p) Construção civil, instalação, substituição e limpeza de: valas, bancos de dutos, dutos, condutos,
canaletas, galerias, túneis, caixas ou poços de inspeção, câmaras;
q) Medição, verificação, ensaios, testes, inspeção, fiscalização, levantamento de dados e supervisões de
serviços técnicos.
4.2 Para os efeitos deste anexo entende-se como atividades de construção, operação e manutenção nas
usinas, unidades geradoras, subestações e cabinas de distribuição em operações, integrantes do SEP:
a) Montagem, desmontagem, operação e conservação de: medidores, relés, chaves, disjuntores e
religadoras, caixas de controle, cabos de força, cabos de controle, barramentos, baterias e carregadores,
Referência para Publicação: Rogério Dias Regazzi / Isegnet (12)
transformadores, sistemas anti-incêndio e de resfriamento, bancos de capacitores, reatores, reguladores,
equipamentos eletrônicos, eletromecânico e eletroeletrônicos, painéis, para-raios, áreas de circulação,
estruturas-suporte e demais instalações e equipamentos elétricos;
b) Construção de: valas de dutos, canaletas, bases de equipamentos, estruturas, condutos e demais
instalações;
c) Serviços de limpeza, pintura e sinalização de instalações e equipamentos elétricos;
d) Ensaios, testes, medições, supervisão, fiscalizações e levantamentos de circuitos e equipamentos
elétricos, eletrônicos de telecomunicações e telecontrole.
NR 17 – NORMA REGULAMENTADORA 17 ERGONOMIA
17.1. Esta Norma Regulamentadora visa a estabelecer parâmetros que permitam a adaptação das condições
de trabalho às características psicofisiológicas dos trabalhadores, de modo a proporcionar um máximo de
conforto, segurança e desempenho eficiente.
17.1.1. As condições de trabalho incluem aspectos relacionados ao levantamento, transporte e descarga de
materiais, ao mobiliário, aos equipamentos e às condições ambientais do posto de trabalho, e à própria
organização do trabalho.
17.1.2. Para avaliar a adaptação das condições de trabalho às características psicofisiológicas dos
trabalhadores, cabe ao empregador realizar a análise ergonômica do trabalho, devendo a mesma abordar,
no mínimo, as condições de trabalho, conforme estabelecido nesta Norma Regulamentadora.
17.2. Levantamento, transporte e descarga individual de materiais.
17.2.1. Para efeito desta Norma Regulamentadora:
17.2.1.1. Transporte manual de cargas designa todo transporte no qual o peso da carga é suportado
inteiramente por um só trabalhador, compreendendo o levantamento e a deposição da carga.
17.2.1.2. Transporte manual regular de cargas designa toda atividade realizada de maneira contínua ou que
inclua, mesmo de forma descontínua, o transporte manual de cargas.
17.2.1.3. Trabalhador jovem designa todo trabalhador com idade inferior a 18 (dezoito) anos e maior de 14
(quatorze) anos.
17.5. Condições ambientais de trabalho.
17.5.1. As condições ambientais de trabalho devem estar adequadas às características psicofisiológicas dos
trabalhadores e à natureza do trabalho a ser executado.
17.5.2. Nos locais de trabalho onde são executadas atividades que exijam solicitação intelectual e atenção
constantes, tais como: salas de controle, laboratórios, escritórios, salas de desenvolvimento ou análise de
projetos, dentre outros, são recomendadas as seguintes condiçôes de conforto:
a) níveis de ruído de acordo com o estabelecido na NBR 10152, norma brasileira registrada no INMETRO;
b) índice de temperatura efetiva entre 20oC (vinte) e 23oC (vinte e três graus centígrados);
c) velocidade do ar não superior a 0,75m/s;
d) umidade relativa do ar não inferior a 40 (quarenta) por cento.
17.5.2.1. Para as atividades que possuam as características definidas no subitem 17.5.2, mas não
apresentam equivalência ou correlação com aquelas relacionadas na NBR 10152, o nível de ruído aceitável
para efeito de conforto será de até 65 dB (A) e a curva de avaliação de ruído (NC) de valor não superior a
60 dB.
Referência para Publicação: Rogério Dias Regazzi / Isegnet (13)
17.5.2.2. Os parâmetros previstos no subitem 17.5.2 devem ser medidos nos postos de trabalho, sendo os
níveis de ruído determinados próximos à zona auditiva e as demais variáveis na altura do tórax do
trabalhador.
17.5.3. Em todos os locais de trabalho deve haver iluminação adequada, natural ou artificial, geral ou
suplementar, apropriada à natureza da atividade.
NR 18 – Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção
18.1. Objetivo e campo de aplicação.
18.1.1. Esta Norma Regulamentadora – NR estabelece diretrizes de ordem administrativa, de planejamento
e de organização, que objetivam a implementação de medidas de controle e sistemas preventivos de
segurança nos processos, nas condições e no meio ambiente de trabalho na Indústria da Construção.
18.1.2. Consideram-se atividades da Indústria da Construção as constantes do Quadro I, Código da
Atividade Específica, da NR 4 – Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do
Trabalho e as atividades e serviços de demolição, reparo, pintura, limpeza e manutenção de edifícios em
geral, de qualquer número de pavimentos o u tipo de construção, inclusive manutenção de obras de
urbanização e paisagismo.
18.1.3. É vedado o ingresso ou a permanência de trabalhadores no canteiro de obras, sem que estejam
assegurados pelas medidas previstas nesta NR e compatíveis com a fase da obra.
18.1.4. A observância do estabelecido nesta NR não desobriga os empregadores do cumprimento das
disposições relativas às condições e meio ambiente de trabalho, determinadas na legislação federal, estadual
e/ou municipal, e em outras estabelecidas em negociações coletivas de trabalho.
18.2. Comunicação prévia.
18.2.1. É obrigatória a comunicação à Delegacia Regional do Trabalho, antes do início das atividades, das
seguintes informações:
a) endereço correto da obra;
b) endereço correto e qualificação (CEI,CGC ou CPF) do contratante, empregador ou condomínio;
c) tipo de obra;
d) datas previstas do início e conclusão da obra;
e) número máximo previsto de trabalhadores na obra.
18.3. Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção – PCMAT.
18.3.1. São obrigatórios a elaboração e o cumprimento do PCMAT nos estabelecimentos com 20 (vinte)
trabalhadores ou mais, contemplando os aspectos desta NR e outros dispositivos complementares de
segurança.
18.3.1.1. O PCMAT deve contemplar as exigências contidas na NR 9 – Programa de Prevenção e Riscos
Ambientais.
18.3.1.2. O PCMAT deve ser mantido no estabelecimento à disposição do órgão regional do Ministério do
Trabalho – MTb.
18.3.2. O PCMAT deve ser elaborado e executado por profissional legalmente habilitado na área de
segurança do trabalho.
18.3.3. A implementação do PCMAT nos estabelecimentos é de responsabilidade do empregador ou
condomínio.
Referência para Publicação: Rogério Dias Regazzi / Isegnet (14)
NR 19 – Explosivos
19.1. Depósito, manuseio e armazenagem de explosivos.
19.1.1. Explosivos são substâncias capazes de rapidamente se transformarem em gases, produzindo calor
intenso e pressões elevadas, subdividindo em:
a) explosivos iniciadores: aqueles que são empregados para excitação de cargas explosivas, sensível ao
atrito, calor e choque. Sob efeito do calor explodem sem se incendiar;
b) explosivos reforçadores: os que servem como intermediário entre o iniciador e a carga explosiva
propriamente dita;
c) explosivos de rupturas: são os chamados altos explosivos, geralmente tóxicos;
d) pólvoras: que são utilizadas para propulsão ou projeção.
19.1.2. A construção dos depósitos de explosivos devem obedecer aos seguintes requisitos:
a) construído em terreno firme, seco, a salvo de inundações e não-sujeito à mudança freqüente de
temperatura ou ventos fortes e não deverá ser constituído de extrato de rocha contínua;.
b) afastada de centros povoados, rodovias, ferrovias, obras de arte importantes, habitações isoladas,
oleodutos, linha-tronco de distribuição de energia elétrica, água e gás;
c) os distanciamentos mínimos para a construção do depósito segundo as Tabelas A, B e C desta NR.
NR 20 – Líquidos combustíveis e inflamáveis
20.1 Líquidos combustíveis.
20.1.1 Para efeito desta Norma Regulamentadora – NR fica definido “líquido combustível” como todo aquele
que possua ponto de fulgor igual ou superior a 70ºC (setenta graus centígrados) e inferior a 93,3ºC
(noventa e três graus e três décimos de graus centígrados).
20.1.1.1. O líquido combustível definido no item 20.1.1 é considerado líquido combustível da Classe III.
20.1.2 Os tanques de armazenagem de líquidos combustíveis serão construídos de aço ou de concreto, a
menos que a característica do líquido requeira material especial, segundo normas técnicas oficiais vigentes
no País.
20.1.3 Todos os tanques de armazenamento de líquidos combustíveis, de superfície ou equipados com
respiradouros de emergência, deverão ser localizados de acordo com a Tabela A.
20.1.4 A distância entre 2 (dois) tanques de armazenamento de líquidos combustíveis não deverá ser
inferior a 1,00m (um metro).
20.1.5 O espaçamento mínimo entre 2 (dois) tanques de armazenamento de líquidos combustíveis
diferentes, ou de armazenamento de qualquer outro combustível, deverá ser de 6,00m (seis metros).
20.1.6 Todos os tanques de superfície deverão ter dispositivos que liberem pressões internas excessivas,
causadas pela exposição à fonte de calor.
20.2. Líquidos inflamáveis.
20.2.1 Para efeito desta Norma Regulamentadora, fica definido “líquido inflamável” como todo aquele que
possua ponto de fulgor inferior a 70ºC (setenta graus centígrados) e pressão de vapor que não exceda 2,8
kg/cm2 absoluta a 37,7ºC (trinta e sete graus e sete décimos de graus centígrados).
20.2.1.1 Quando o líquido inflamável tem o ponto de fulgor abaixo de 37,7ºC (trinta e sete graus e sete
décimos de graus centígrados), ele se classifica como líquido combustível de Classe I.
20.2.1.2. Quando o líquido inflamável tem o ponto de fulgor superior a 37.7ºC (trinta e sete graus e sete
décimos de graus centígrados)e inferior a 70ºC (setenta graus centígrados), ele se classifica como líquido
combustível da Classe II.
Referência para Publicação: Rogério Dias Regazzi / Isegnet (15)
20.2.1.3. Define-se líquido “instável” ou “líquido reativo”, quando um líquido na sua forma pura, comercial,
como é produzido ou transportado, se polimerize, se decomponha ou se condense, violentamente, ou que se
torne auto-reativo sob condições de choque, pressão ou temperatura.
20.2.2 Os tanques de armazenamento de líquidos inflamáveis serão constituídos de aço ou concreto, a
menos que a característica do líquido requeira material especial, segundo normas técnicas oficiais vigentes
no País.
20.2.3 Todos os tanques de superfície usados para armazenamento de líquidos inflamáveis ou equipados
com respiradouros de emergência deverão ser localizados de acordo com a Tabela A do item 20.1.3 e a
Tabela B.
NR 21 - TRABALHOS A CÉU ABERTO
A NR 21, cujo título é Trabalhos a Céu Aberto, estabelece as medidas preventivas relacionadas com a
prevenção de acidentes nas atividades a céu aberto, tais como, minas ao ar livre e pedreiras. Com
revogação dos itens relativos ao Trabalho no Serviço de ExpIoração de Pedreiras, esta NR ficou limitada em
termos de conteúdo para sua aplicação prática, ficando restrita a identificar os requisitos mínimos nas
condições de conforto no ambiente de trabalho.
I - É obrigatória a construção e manutenção de abrigos capazes de proteger os trabalhadores contra
intempéries, insolação excessiva, calor, frio, umidade e ventos inconvenientes, sempre que estes
desenvolvam atividades à céu aberto.
II - Ao trabalhador que resida no local de trabalho, deverá ser oferecido alojamento que ofereça condições
mínimas de higiene.
III - Medidas de prevenção contra endemias deverão ser tomadas sempre que forem desenvolvidos
trabalhos em regiões pantanosas ou alagadiças.
IV - Casas de moradia coletiva, quando oferecidas pelo empregador, devem ter sua capacidade
dimensionada de acordo com o número de moradores, ventilação e luz direta suficiente, paredes caiadas,
pisos construídos de material impermeável e condições sanitárias adequadas.
NR 22 Segurança e Saúde Ocupacional na Mineração
Foi publicado na data de hoje no Diário Oficial da União a Portaria MTE Nº 732, de 22 de maio de 2014 (DOU
de 26/05/2014 Seção I Pág. 152) que alterou a Norma Regulamentadora n.º 22 – Segurança e Saúde
Ocupacional na Mineração.
Algumas das novidades da Portaria do MTE são a inclusão da obrigatoriedade no registro por meio de livro
ou fichas próprias, das atividades de supervisão técnica da mina, que deverão ficar no estabelecimento a
disposição dos órgãos de fiscalização, e a inovação do tratamento diferenciado para veículos e equipamentos
a óleo diesel que operem com combustível com teor de enxofre até 50 ppm para os que operam acima
desse valor. No caso da primeira situação, a vazão de ar fresco na frente de trabalho foi diminuída para 2,65
m³/min. (dois virgula sessenta e cinco metros cúbicos por minuto) para cada cavalo-vapor de potência
instalada, já os acima de 50 ppm de enxofre, foi mantido o valor anteriormente vigente de 3,5 m³/min.
(três e meio metros cúbicos por minuto).
Essa proposta de alteração foi aprovada na 18ª Reunião Ordinária da Comissão Permanente Nacional do
Setor Mineral – CPNM, realizada nos dias 03 e 04 de setembro de 2013, no Escritório de Representação do
Instituto Brasileiro da Mineração (IBRAM) em Belo Horizonte, e posteriormente, na 75ª Reunião Ordinária da
Referência para Publicação: Rogério Dias Regazzi / Isegnet (16)
Comissão Tripartite Paritária Permanente do Ministério do Trabalho e Emprego – MTE, realizada nos dias 26
e 27 de novembro em Brasília.
Quanto ao PGR – Programa de Gerenciamento de Riscos – foi incluída a etapa de análise crítica do
programa, que deve ser realizada uma vez ao ano e indicar a evolução do cronograma, relacionando as
medidas de controle implantadas e programadas.
DOCUMENTOS COMPLEMENTARES A NR 22
ABNT NBR 5413 - Iluminância de interiores.
ABNT NBR ISO/IEC 8995-1 de 03/2013 - Iluminação de ambientes de trabalho - Parte 1: Interior especifica
os requisitos de iluminação para locais de trabalho internos e os requisitos para que as pessoas
desempenhem tarefas visuais de maneira eficiente, com conforto e segurança durante todo o período de
trabalho.
· ABNT NBR 6327 - Cabo de aço para uso geral - Requisitos mínimos.
· ABNT NBR 6493 - Emprego das cores para identificação de tubulações.
· ABNT NBR 11725 - Conexões e roscas para válvulas de cilindros para gases comprimidos.
· ABNT NBR 11900 - Extremidades de laços de cabos de aço.
· ABNT NBR 12246 - Espaço confinado - Prevenção de acidentes, procedimentos e medidas de
proteção.
· ABNT NBR 12790 - Cilindro de aço especificado, sem costura, para armazenagem e transporte de
gases a alta pressão.
· ABNT NBR 12791 - Cilindro de aço, sem costura, para armazenamento e transporte de gases a
alta pressão.
· ABNT NBR 13541 - Movimentação de carga - Laço de cabo de aço - Especificação.
· ABNT NBR 13542 - Movimentação de carga - Anel de carga.
· ABNT NBR 13543 - Movimentação de carga - Laços de cabo de aço - utilização e inspeção.
· ABNT NBR 13544 - Movimentação de carga - Sapatilho para cabo de aço.
· ABNT NBR 13545 - Movimentação de carga - Manilhas.
· ABNT NBR 14725 - Ficha de Informações de Segurança de Produtos Químicos (FISPQ).
· ·Portaria MTE/SIT/DSST no 63, de 02/12/03 - Compatibilização do subitem 22.36.12.1 ao
subitem 5.35 da NR 5 - Comissão Interna de Prevenção de Acidentes. Incluiu o subitem 22.36.12.1.1.
NR 23 – Proteção Contra Incêndios
23.1 Disposições gerais.
23.1.1 Todas as empresas deverão possuir:
a) proteção contra incêndio;
b) saídas suficientes para a rápida retirada do pessoal em serviço, em caso de incêndio;
c) equipamento suficiente para combater o fogo em seu início;
d) pessoas adestradas no uso correto desses equipamentos.
Saídas:
23.2 Os locais de trabalho deverão dispor de saídas, em número suficiente e dispostas de modo que aqueles
que se encontrem nesses locais possam abandoná-los com rapidez e segurança, em caso de emergência.
23.2.1 A largura mínima das aberturas de saída deverá ser de 1,20m (um metro e vinte centímetros).
Referência para Publicação: Rogério Dias Regazzi / Isegnet (17)
23.2.2 O sentido de abertura da porta não poderá ser para o interior do local de trabalho.
23.2.3 Onde não for possível o acesso imediato às saídas, deverão existir, em caráter permanente e
completamente desobstruídos, circulações internas ou corredores de acesso contínuos e seguros, com
largura mínima de 1,20m (um metro e vinte centímetros).
23.2.4 Quando não for possível atingir, diretamente, as portas de saída, deverão existir, em caráter
permanente, vias de passagem ou corredores, com largura mínima de 1,20m (um metro e vinte
centímetros) sempre rigorosamente desobstruídos.
23.2.5 As aberturas, saídas e vias de passagem devem ser claramente assinaladas por meio de placas ou
sinais luminosos, indicando a direção da saída.
23.2.6 As saídas devem ser dispostas de tal forma que, entre elas e qualquer local de trabalho não se tenha
de percorrer distância maior que 15,00m (quinze metros) nas de risco grande e 30,00m (trinta metros) nas
de risco médio ou pequeno.
23.2.6.1 Estas distâncias poderão ser modificadas, para mais ou menos, a critério da autoridade competente
em segurança do trabalho, se houver instalações de chuveiros (sprinklers), automáticos, e segundo a
natureza do risco.
23.2.7 As saídas e as vias de circulação não devem comportar escadas nem degraus; as passagens serão
bem iluminadas.
23.2.8 Os pisos, de níveis diferentes, deverão ter rampas que os contornem suavemente e, neste caso,
deverá ser colocado um “aviso” no início da rampa, no sentido do da descida.
23.2.9 Escadas em espiral, de mãos ou externas de madeira, não serão consideradas partes de uma saída.
23.3 Portas.
23.3.1 As portas de saída devem ser de batentes ou portas corrediças horizontais, a critério da autoridade
competente em segurança do trabalho.
23.3.2 As portas verticais, as de enrolar e as giratórias não serão permitidas em comunicações internas.
23.3.3 Todas as portas de batente, tanto as de saída como as de comunicações internas, devem:
a) abrir no sentido da saída;
b) situar-se de tal modo que, ao se abrirem, não impeçam as vias de passagem.
23.3.4 As portas que conduzem às escadas devem ser dispostas de maneira a não diminuírem a largura
efetiva dessas escadas.
23.3.5 As portas de saída devem ser dispostas de maneira a serem visíveis, ficando terminantemente
proibido qualquer obstáculo, mesmo ocasional, que entrave o seu acesso ou a sua vista.
23.3.6 Nenhuma porta de entrada, ou saída, ou de emergência de um estabelecimento ou local de trabalho,
deverá ser fechada a chave, aferrolhada ou presa durante as horas de trabalho.
23.3.7 Durante as horas de trabalho, poderão ser fechadas com dispositivos de segurança, que permitam a
qualquer pessoa abri-las facilmente do interior do estabelecimento ou do local de trabalho.
23.3.7.1 Em hipótese alguma, as portas de emergência deverão ser fechadas pelo lado externo, mesmo fora
do horário de trabalho.
NR 24 – Condições Sanitárias e de Conforto nos Locais de Trabalho
24.1.1 Denomina-se, para fins de aplicação da presente NR, a expressão:
a) aparelho sanitário: o equipamento ou as peças destinadas ao uso de água para fins higiênicos ou a
receber águas servidas (banheira, mictório, bebedouro, lavatório, vaso sanitário e outros);
Referência para Publicação: Rogério Dias Regazzi / Isegnet (18)
b) gabinete sanitário: também denominado de latrina, retrete, patente, cafoto, sentina, privada, WC, o local
destinado a fins higiênicos e dejeções;
c) banheiro: o conjunto de peças ou equipamentos que compõem determinada unidade e destinado ao
asseio corporal.
24.1.2 As áreas destinadas aos sanitários deverão atender às dimensões mínimas essenciais. O órgão
regional competente em Segurança e Medicina do Trabalho poderá, à vista de perícia local, exigir alterações
de metragem que atendam ao mínimo de conforto exigível. É considerada satisfatória a metragem de
1,00m² (um metro quadrado), para cada sanitário, por 20 (vinte) operários em atividade.
24.1.2.1 As instalações sanitárias deverão ser separadas por sexo.
24.1.3.Os locais onde se encontrarem instalações sanitárias deverão ser submetidos a processo permanente
de higienização, de sorte que sejam mantidos limpos e desprovidos de quaisquer odores, durante toda a
jornada de trabalho.
NR 25 – Resíduos Industriais
25.1. Resíduos gasosos.
25.1.1. Os resíduos gasosos deverão ser eliminados dos locais de trabalho através de métodos,
equipamentos ou medidas adequadas, sendo proibido o lançamento ou a liberação nos ambientes de
trabalho de quaisquer contaminantes gasosos sob a forma de matéria ou energia, direta ou indiretamente,
de forma a serem ultrapassados os limites de tolerância estabelecidos pela Norma Regulamentadora – NR
15.
25.1.2. As medidas, métodos, equipamentos ou dispositivos de controle do lançamento ou liberação dos
contaminantes gasosos deverão ser submetidos ao exame e à aprovação dos órgãos competentes do
Ministério do Trabalho, que, a seu critério exclusivo, tomará e analisará amostras do ar dos locais de
trabalho para fins de atendimento a estas Normas.
25.1.3. Os métodos e procedimentos de análise dos contaminantes gasosos estão fixados na Norma
Regulamentadora – NR 15.
25.1.4. Na eventualidade de utilização de métodos de controle que retirem os contaminantes gasosos dos
ambientes de trabalho e os lancem na atmosfera externa, ficam as emissões resultantes sujeitas às
legislações competentes nos níveis federal, estadual e municipal.
25.2. Resíduos líquidos e sólidos.
25.2.1. Os resíduos líquidos e sólidos produzidos por processos e operações industriais deverão ser
convenientemente tratados e/ou dispostos e e/ou retirados dos limites da indústria, de forma a evitar riscos
à saúde e à segurança dos trabalhadores.
25.2.2. O lançamento ou disposição dos resíduos sólidos e líquidos de que trata esta norma nos recursos
naturais – água e solo – sujeitar-se-á às legislações pertinentes nos níveis federal, estadual e municipal.
25.2.3. Os resíduos sólidos e líquidos de alta toxicidade, periculosidade, os de alto risco biológico e os
resíduos radioativos deverão ser dispostos com o conhecimento e a aquiescência e auxílio de entidades
especializadas/públicas ou vinculadas e no campo de sua competência.
NR 26 – Cores de Sinalização
Objetivo das cores no local de trabalho como sinalização de segurança. A Norma Regulamentadora (NR)26
estabelece padrões quanto à utilização de cores para sinalização de segurança do local de trabalho, com a
finalidade de:
Referência para Publicação: Rogério Dias Regazzi / Isegnet (19)
Prevenir acidentes;
Identificar os equipamentos de segurança;
Delimitar áreas, para fins de identificação das canalizações empregadas nas indústrias para a condução de
líquidos e gases e advertências contra riscos.
Deverão ser adotadas cores para segurança em estabelecimentos ou locais de trabalho, a fim de indicar e
advertir acerca dos riscos existentes, o que não dispensa a utilização de outras formas de prevenção de
acidentes.
O uso de cores deverá ser o mais reduzido possível, a fim de não ocasionar distração, confusão e fadiga ao
trabalhador.
A indicação em cor, sempre que necessária, especialmente quando em área de trânsito para pessoas
estranhas ao trabalho, será acompanhada dos sinais convencionais ou da identificação por palavras, quando
necessário.
Dentre as diversas cores previstas pela NR-26, citamos as de maior incidência.
Vermelho – O vermelho deverá ser usado para distinguir e indicar equipamentos e aparelhos de proteção e
combate a incêndio.
Não deverá ser usado na indústria para assinalar perigo, por ser de pouca visibilidade em comparação com o
amarelo (de alta visibilidade) e o alaranjado (que significa Alerta).
É empregado para identificar:
Caixa de alarme de incêndio; Hidrantes; Bombas de incêndio; Sirenes de alarme de incêndio;
Caixas com cobertores para abafar chamas; Extintores e sua localização; Indicações de extintores (visível a
distância, dentro da área de uso do extintor); Localização de mangueiras de incêndio (a cor deve ser usada
no carretel, suporte, moldura da caixa ou nicho);
Baldes de areia ou água, para extinção de incêndio; Tubulações, válvulas e hastes do sistema de aspersão
de água;
Transporte com equipamentos de combate a incêndio; Portas de saídas de emergência; Rede de água para
incêndio (sprinklers); Mangueira de acetileno (solda oxiacetilênica).
A cor vermelha será usada, excepcionalmente, com sentido de advertência de perigo, quando se tratar de:
Luzes a serem colocadas em barricadas, tapumes de construções e quaisquer outras obstruções
temporárias; Botões interruptores de circuitos elétricos para paradas de emergência.
NR 27 – Registro Profissional
A NR-27 foi Revogada pela Portaria GM n.º 262, de 29/05/2008
NR 27 – Registro Profissional do Técnico de Segurança do Trabalho no Ministério do Trabalho.
27.1. O exercício da profissão de Técnico de Segurança do Trabalho depende de prévio registro no Ministério
do Trabalho através da Secretaria de Segurança e Saúde no Trabalho ou das Delegacias Regionais do
Trabalho.
27.2. O registro do Técnico de Segurança do Trabalho será efetuado pela Secretaria de Segurança e Saúde
no Trabalho – SSST ou pelas Delegacias Regionais do Trabalho – DRT e concedido
a) ao portador de certificado de conclusão de ensino de segundo grau de Técnico de Segurança do Trabalho,
com currículo oficial aprovado pelo Ministério da Educação e Cultura – MEC e realizado em estabelecimento
de ensino de segundo grau reconhecido no País;
Referência para Publicação: Rogério Dias Regazzi / Isegnet (20)
b) ao portador de certificado de conclusão de ensino em segundo grau e de curso de formação
profissionalizante pós-segundo grau de técnico de segurança do trabalho, com currículo oficial aprovado pelo
MEC e realizado em estabelecimento de ensino de segundo grau reconhecido no País.
NR 28 – Fiscalização
28.1 FISCALIZAÇÃO
28.1.1 A fiscalização do cumprimento das disposições legais e/ou regulamentares sobre segurança e saúde
do trabalhador será efetuada obedecendo ao disposto nos Decretos n.º 55.841, de 15/03/65, e n.º 97.995,
de 26/07/89, no Título VII da CLT e no § 3º do art. 6º da Lei n.º 7.855, de 24/10/89 e nesta Norma
Regulamentadora. (Alterado pela Portaria n.º 7, de 05 de outubro de 1992).
28.1.2 Aos processos resultantes da ação fiscalizadora é facultado anexar quaisquer documentos, quer de
pormenorização de fatos circunstanciais, quer comprobatórios, podendo, no exercício das funções de
inspeção do trabalho, o agente de inspeção do trabalho usar de todos os meios, inclusive audiovisuais,
necessários à comprovação da infração.
28.1.3 O agente da inspeção do trabalho deverá lavrar o respectivo auto de infração à vista de
descumprimento dos preceitos legais e/ou regulamentares contidos nas Normas Regulamentadoras urbanas
e rurais, considerando o critério da dupla visita, elencados no Decreto n.º 55.841, de 15/03/65, no Título VII
da CLT e no § 3º do art. 6º da Lei n.º 7.855, de 24/10/89. (Alterado pela Portaria n.º 7, de 05 de outubro
de 1992).
28.1.4 O agente da inspeção do trabalho, com base em critérios técnicos, poderá notificar os empregadores
concedendo prazos para a correção das irregularidades encontradas.
28.1.4.1 O prazo para cumprimento dos itens notificados deverá ser limitado a, no máximo, 60 (sessenta)
dias.
28.1.4.2 A autoridade regional competente, diante de solicitação escrita do notificado, acompanhada de
exposição de motivos relevantes, apresentada no prazo de 10 dias do recebimento da notificação, poderá
prorrogar por 120 (cento e vinte) dias, contados da data do Termo de Notificação, o prazo para seu
cumprimento. (Alterado pela Portaria n.º 7, de 05 de outubro de 1992).
28.1.4.3 A concessão de prazos superiores a 120 (cento e vinte) dias fica condicionada à prévia negociação
entre o notificado e o sindicato representante da categoria dos empregados, com a presença da autoridade
regional competente. (Alterado pela Portaria n.º 7, de 05 de outubro de 1992).
28.1.4.4 A empresa poderá recorrer ou solicitar prorrogação de prazo de cada item notificado até no
máximo 10 (dez) dias a contar da data de emissão da notificação.
28.1.5 Poderão ainda os agentes da inspeção do trabalho lavrar auto de infração pelo descumprimento dos
preceitos legais e/ou regulamentares sobre segurança e saúde do trabalhador, à vista de laudo técnico
emitido por engenheiro de segurança do trabalho ou médico do trabalho, devidamente habilitado.
28.2 EMBARGO OU INTERDIÇÃO.
28.2.1 Quando o agente da inspeção do trabalho constatar situação de grave e iminente risco à saúde e/ou
integridade física do trabalhador, com base em critérios técnicos, deverá propor de imediato à autoridade
regional competente a interdição do estabelecimento, setor de serviço, máquina ou equipamento, ou o
embargo parcial ou total da obra, determinando as medidas que deverão ser adotadas para a correção das
situações de risco. (Alterado pela Portaria n.º 7, de 05 de outubro de 1992)
Referência para Publicação: Rogério Dias Regazzi / Isegnet (21)
28.2.2 A autoridade regional competente, à vista de novo laudo técnico do agente da inspeção do trabalho,
procederá à suspensão ou não da interdição ou embargo. (Alterado pela Portaria n.º 7, de 05 de outubro de
1992)
28.2.3 A autoridade regional competente, à vista de relatório circunstanciado, elaborado por agente da
inspeção do trabalho que comprove o descumprimento reiterado das disposições legais e/ou regulamentares
sobre segurança e saúde do trabalhador, poderá convocar representante legal da empresa para apurar
o motivo da irregularidade e propor solução para corrigir as situações que estejam em desacordo
com exigências legais. (Alterado pela Portaria n.º 7, de 05 de outubro de 1992)
28.2.3.1 Entende-se por descumprimento reiterado a lavratura do auto de infração por 3 (três) vezes no
tocante ao descumprimento do mesmo item de norma regulamentadora ou a negligência do empregador
em cumprir as disposições legais e/ou regulamentares sobre segurança e saúde do trabalhador,
violando-as reiteradamente, deixando de atender às advertências, intimações ou sanções e sob reiterada
ação fiscal por parte dos agentes da inspeção do trabalho.
28.3 PENALIDADES.
28.3.1 As infrações aos preceitos legais e/ou regulamentadores sobre segurança e saúde do trabalhador
terão as penalidades aplicadas conforme o disposto no quadro de gradação de multas (Anexo I),
obedecendo às infrações previstas no quadro de classificação das infrações (Anexo II) desta Norma.
(Alterado pela Portaria n.º 7, de 05 de outubro de 1992)
28.3.1.1 Em caso de reincidência, embaraço ou resistência à fiscalização, emprego de artifício ou simulação
com o objetivo de fraudar a lei, a multa será aplicada na forma do art. 201, parágrafo único, da CLT,
conforme os seguintes valores estabelecidos: (Alterado pela Portaria n.º 7, de 05 de outubro de 1992).
NR 29 – Norma Regulamentadora de Segurança e Saúde no Trabalho Portuário
Objetivo: Regular a proteção obrigatória contra acidentes e doenças profissionais, facilitar os primeiros
socorros a acidentados e alcançar as melhores condições possíveis de segurança e saúde aos trabalhadores
portuários.
29.1.2 Aplicabilidade
As disposições contidas nesta NR aplicam-se aos trabalhadores portuários em operações tanto a bordo como
em terra, assim como aos demais trabalhadores que exerçam atividades nos portos organizados e
instalações portuárias de uso privativo e retroportuárias, situadas dentro ou fora da área do porto
organizado.
29.1.3 Definições.
Para os fins desta Norma Regulamentadora, considera-se:
a) Terminal Retroportuário
É o terminal situado em zona contígua à de porto organizado ou instalação portuária, compreendida no
perímetro de cinco quilômetros dos limites da zona primária, demarcada pela autoridade aduaneira local, no
qual são executados os serviços de operação, sob controle aduaneiro, com carga de importação e
exportação, embarcados em contêiner, reboque ou semireboque.
b) Zona Primária
É a área alfandegada para a movimentação ou armazenagem de cargas destinadas ou provenientes do
transporte aquaviário.
c) Tomador de Serviço
Referência para Publicação: Rogério Dias Regazzi / Isegnet (22)
É toda pessoa jurídica de direito público ou privado que, não sendo operador portuário ou empregador,
requisite trabalhador portuário avulso.
d) Pessoa Responsável
É aquela designada por operadores portuários, empregadores, tomadores de serviço, comandantes de
embarcações, Órgão Gestor de Mão-de-Obra – OGMO, sindicatos de classe, fornecedores de equipamentos
mecânicos e outros, conforme o caso, para assegurar o cumprimento de uma ou mais tarefas específicas e
que possuam suficientes conhecimentos e experiência, com a necessária autoridade para o exercício dessas
funções.
29.1.4 Competências
29.1.4.1 Compete aos operadores portuários, empregadores, tomadores de serviço e OGMO, conforme o
caso:
a) cumprir e fazer cumprir esta NR no que tange à prevenção de riscos de acidentes do trabalho e doenças
profissionais nos serviços portuários;
b) fornecer instalações, equipamentos, maquinários e acessórios em bom estado e condições de segurança,
responsabilizando-se pelo correto uso;
c) zelar pelo cumprimento da norma de segurança e saúde nos trabalhos portuários e das demais normas
regulamentadoras expedidas pela Portaria MTb 3.214/78 e alterações posteriores.
29.1.4.2 Compete ao OGMO ou ao empregador:
a) proporcionar a todos os trabalhadores formação sobre segurança, saúde e higiene ocupacional no
trabalho portuário, conforme o previsto nesta NR;
b) responsabilizar-se pela compra, manutenção, distribuição, higienização, treinamento e zelo pelo uso
correto dos equipamentos de proteção individual – EPI e equipamentos de proteção coletiva – EPC,
observado o disposto na NR -6;
c) elaborar e implementar o Programa de Prevenção de Riscos Ambientais – PPRA – no ambiente de trabalho
portuário, observado o disposto na NR -9;
d) elaborar e implementar o Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional – PCMSO, abrangendo
todos os trabalhadores portuários, observado o disposto na NR-7.
NR 30 – Trabalho Aquaviário
30.1.1 – Esta norma aplica-se aos trabalhadores de toda embarcação comercial utilizada no transporte de
mercadorias ou de passageiros, na navegação marítima de longo curso, na cabotagem, na navegação
interior, no serviço de reboque em alto-mar, bem como em plataformas marítimas e fluviais, quando em
deslocamento, e embarcações de apoio marítimo e portuário.
31.1.2 – A observância desta Norma Regulamentadora não desobriga as empresas do cumprimento de
outras disposições legais com relação à matéria e outras oriundas de convenções, acordos e contratos
coletivos de trabalho.
30.2 – Competências
30.2.1- Dos Armadores e Seus Prepostos
30.2.1.1. Cabe aos armadores e seus prepostos: cumprir e fazer cumprir o disposto nesta NR, bem como a
observância do contido do item 1.7 da NR 1 – Disposições Gerais, expedida pela Portaria MTb n.º 3.214/78;
proporcionar a todos os tripulantes embarcados informações sobre higiene, saúde e segurança no trabalho
aquaviário; manter à disposição dos tripulantes as normas vigentes em matéria de segurança e higiene do
trabalho, aplicáveis à sua atividade laboral.
Referência para Publicação: Rogério Dias Regazzi / Isegnet (23)
30.2.2 – Dos Trabalhadores
30.2.2.1- Cabe aos trabalhadores: cumprir as disposições da presente NR, bem como a observância do
contido no item 1.8 da NR 1 – Disposições Gerais, expedida pela Portaria MTb n.º 3.214/78 e das demais
disposições legais de segurança e saúde do trabalhador; informar ao comandante da embarcação, ou ao
imediato, as avarias ou deficiências observadas que possam constituir risco para o trabalhador ou para a
embarcação; utilizar corretamente os dispositivos de segurança – equipamentos de proteção coletiva e
individual – que lhes forem fornecidos, bem como as instalações que lhe forem destinadas.
30.3 – Grupo de Segurança do Trabalho a Bordo dos Navios Mercantes – GSTB FFaria | Assessoria &
Consultoria – Segurança do Trabalho e Gestão Ambiental http://www.ffaria.com.br/
30.3.1. É obrigatória a constituição de Grupo de Segurança do Trabalho a Bordo dos Navios Mercantes –
GSTB – de bandeira nacional com, no mínimo, 500 de arqueação bruta (AB).
30.3.2. Obrigam-se ao cumprimento da presente norma as empresas privadas ou públicas e órgãos da
administração direta ou indireta.
30.3.3 – O GSTB, funcionará sob orientação e apoio técnico dos serviços especializados em engenharia de
segurança e em medicina do trabalho, observando o disposto na NR-4, quando a empresa for obrigada, pelo
grau de risco e pelo número de empregados a manter Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e
em Medicina do Trabalho – SESMT.
30.3.4. A constituição do GSTB não gera estabilidade aos seus membros, em razão das peculiaridades
inerentes à atividade a bordo das embarcações mercantes.
NR 31 – Segurança e Saúde no Trabalho na Agricultura, Pecuária Silvicultura,
Exploração Florestal e Aquicultura.
Portaria GM n.º 86, de 03 de março de 2005 04/03/05
31.1.1 Esta Norma Regulamentadora tem por objetivo estabelecer os preceitos a serem observados na
organização e no ambiente de trabalho, de forma a tornar compatível o planejamento e o desenvolvimento
das atividades da agricultura, pecuária, silvicultura, exploração florestal e aqüicultura com a segurança e
saúde e meio ambiente do trabalho.
31.2 Campos de Aplicação
31.2.1 Esta Norma Regulamentadora se aplica a quaisquer atividades da agricultura, pecuária, silvicultura,
exploração florestal e aqüicultura, verificadas as formas de relações de trabalho e emprego e o local das
atividades.
31.2.2 Esta Norma Regulamentadora também se aplica às atividades de exploração industrial desenvolvidas
em estabelecimentos agrários.
31.3 Disposições Gerais – Obrigações e Competências – Das Responsabilidades:
31.3.1 Compete à Secretaria de Inspeção do Trabalho – SIT, através do Departamento de Segurança
e Saúde no Trabalho – DSST, definir, coordenar, orientar e implementar a política nacional em segurança
e saúde no trabalho rural para:
a) identificar os principais problemas de segurança e saúde do setor, estabelecendo as prioridades de ação,
desenvolvendo os métodos efetivos de controle dos riscos e de melhoria das condições de trabalho;
b) avaliar periodicamente os resultados da ação;
c) prescrever medidas de prevenção dos riscos no setor observado os avanços tecnológicos, os
conhecimentos em matéria de segurança e saúde e os preceitos aqui definidos;
d) avaliar permanentemente os impactos das atividades rurais no meio ambiente de trabalho;
Referência para Publicação: Rogério Dias Regazzi / Isegnet (24)
e) elaborar recomendações técnicas para os empregadores, empregados e para trabalhadores autônomos;
f) definir máquinas e equipamentos cujos riscos de operação justifiquem estudos e procedimentos para
alteração de suas características de fabricação ou de concepção;
g) criar um banco de dados com base nas informações disponíveis sobre acidentes, doenças e meio
ambiente de trabalho, dentre outros.
31.3.1.1 Compete ainda à SIT, através do DSST, coordenar, orientar e supervisionar as atividades
preventivas desenvolvidas pelos órgãos regionais do MTE e realizar com a participação dos trabalhadores e
empregadores, a Campanha Nacional de Prevenção de Acidentes do Trabalho Rural – CANPATR e
implementar o Programa de Alimentação do Trabalhador – PAT.
31.3.2 A SIT é o órgão competente para executar, através das Delegacias Regionais do Trabalho –
DRT, as atividades definidas na política nacional de segurança e saúde no trabalho, bem como as ações de
fiscalização.
31.3.3 Cabe ao empregador rural ou equiparado:
a) garantir adequadas condições de trabalho, higiene e conforto, definidas nesta Norma Regulamentadora,
para todos os trabalhadores, segundo as especificidades de cada atividade;
b) realizar avaliações dos riscos para a segurança e saúde dos trabalhadores e, com base nos resultados,
adotar medidas de prevenção e proteção para garantir que todas as atividades, lugares de trabalho,
máquinas, equipamentos, ferramentas e processos produtivos sejam seguros e em conformidade com as
normas de segurança e saúde;
c) promover melhorias nos ambientes e nas condições de trabalho, de forma a preservar o nível de
segurança e saúde dos trabalhadores;
NR 32 – SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO EM SERVIÇOS DE SAÚDE
Portaria GM n.º 939, de 18 de novembro de 2008 19/11/08
32.1 Do objetivo e campo de aplicação
32.1.1 Esta Norma Regulamentadora – NR tem por finalidade estabelecer as diretrizes básicas para a
implementação de medidas de proteção à segurança e à saúde dos trabalhadores dos serviços de saúde,
bem como daqueles que exercem atividades de promoção e assistência à saúde em geral.
32.1.2 Para fins de aplicação desta NR entende-se por serviços de saúde qualquer edificação destinada à
prestação de assistência à saúde da população, e todas as ações de promoção, recuperação, assistência,
pesquisa e ensino em saúde em qualquer nível de complexidade.
32.2 Dos Riscos Biológicos
32.2.1 Para fins de aplicação desta NR, considera-se Risco Biológico a probabilidade da exposição
ocupacional a agentes biológicos.
32.2.1.1 Consideram-se Agentes Biológicos os microrganismos, geneticamente modificados ou não; as
culturas de células; os parasitas; as toxinas e os príons.
32.2.1.2 A classificação dos agentes biológicos encontra-se no anexo I desta NR 32.
32.2.2 Do Programa de Prevenção de Riscos Ambientais – PPRA:
32.2.2.1 O PPRA, além do previsto na NR-09, na fase de reconhecimento, deve conter:
I. Identificação dos riscos biológicos mais prováveis, em função da localização geográfica e da característica
do serviço de saúde e seus setores, considerando:
a) fontes de exposição e reservatórios;
b) vias de transmissão e de entrada;
Referência para Publicação: Rogério Dias Regazzi / Isegnet (25)
c) transmissibilidade, patogenicidade e virulência do agente;
d) persistência do agente biológico no ambiente;
e) estudos epidemiológicos ou dados estatísticos;
f) outras informações científicas.
II. Avaliação do local de trabalho e do trabalhador, considerando:
a) a finalidade e descrição do local de trabalho;
b) a organização e procedimentos de trabalho;
c) a possibilidade de exposição;
d) a descrição das atividades e funções de cada local de trabalho;
e) as medidas preventivas aplicáveis e seu acompanhamento.
32.2.2.2 O PPRA deve ser reavaliado 01 (uma) vez ao ano e:
a) sempre que se produza uma mudança nas condições de trabalho, que possa alterar a exposição aos
agentes biológicos;
b) quando a análise dos acidentes e incidentes assim o determinar.
32.2.2.3 Os documentos que compõem o PPRA deverão estar disponíveis aos trabalhadores.
32.2.3 Do Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional – PCMSO
32.2.3.1 O PCMSO, além do previsto na NR-07, e observando o disposto no inciso I do item 32.2.2.1, deve
contemplar:
a) o reconhecimento e a avaliação dos riscos biológicos;
b) a localização das áreas de risco segundo os parâmetros do item 32.2.2;
c) a relação contendo a identificação nominal dos trabalhadores, sua função, o local em que desempenham
suas atividades e o risco a que estão expostos;
d) a vigilância médica dos trabalhadores potencialmente expostos;
e) o programa de vacinação.
32.2.3.2 Sempre que houver transferência permanente ou ocasional de um trabalhador para um outro posto
de trabalho, que implique em mudança de risco, esta deve ser comunicada de imediato ao médico
coordenador ou responsável pelo PCMSO.
32.2.3.3 Com relação à possibilidade de exposição acidental aos agentes biológicos, deve constar do
PCMSO:
a) os procedimentos a serem adotados para diagnóstico, acompanhamento e prevenção da soroconversão e
das doenças;
b) as medidas para descontaminação do local de trabalho;
c) o tratamento médico de emergência para os trabalhadores;
d) a identificação dos responsáveis pela aplicação das medidas pertinentes;
e) a relação dos estabelecimentos de saúde que podem prestar assistência aos trabalhadores;
f) as formas de remoção para atendimento dos trabalhadores;
g) a relação dos estabelecimentos de assistência à saúde depositários de imunoglobulinas, vacinas,
medicamentos necessários, materiais e insumos especiais.
p) implementar um Programa de Proteção Respiratória de acordo com a análise de risco, considerando o
local, a complexidade e o tipo de trabalho a ser desenvolvido.
33.3.3.1 A Permissão de Entrada e Trabalho é válida somente para cada entrada.
33.3.3.2 Nos estabelecimentos onde houver espaços confinados devem ser observadas, de forma
complementar a presente NR, os seguintes atos normativos: NBR 14606 – Postos de Serviço – Entrada em
Referência para Publicação: Rogério Dias Regazzi / Isegnet (26)
Espaço Confinado; e NBR 14787 – Espaço Confinado – Prevenção de Acidentes, Procedimentos e Medidas de
Proteção, bem como suas alterações posteriores.Portaria SIT n.º 202, 22 de dezembro de 2006 27/12/06
33.1 – Objetivo e Definição
33.1.1 – Esta Norma tem como objetivo estabelecer os requisitos mínimos para identificação de espaços
confinados e o reconhecimento, avaliação, monitoramento e controle dos riscos existentes, de forma a
garantir permanentemente a segurança e saúde dos trabalhadores que interagem direta ou indiretamente
nestes espaços.
33.1.2 – Espaço Confinado é qualquer área ou ambiente não projetado para ocupação humana contínua, que
possua meios limitados de entrada e saída, cuja ventilação existente é insuficiente para remover
contaminantes ou onde possa existir a deficiência ou enriquecimento de oxigênio.
33.2- Das Responsabilidades
33.2.1-Cabe ao Empregador:
a) indicar formalmente o responsável técnico pelo cumprimento desta norma;
b) identificar os espaços confinados existentes no estabelecimento;
c) identificar os riscos específicos de cada espaço confinado;
d) implementar a gestão em segurança e saúde no trabalho em espaços confinados, por medidas técnicas
de prevenção, administrativas, pessoais e de emergência e salvamento, de forma a garantir
permanentemente ambientes com condições adequadas de trabalho;
e) garantir a capacitação continuada dos trabalhadores sobre os riscos, as medidas de controle, de
emergência e salvamento em espaços confinados;
f) garantir que o acesso ao espaço confinado somente ocorra após a emissão, por escrito, da Permissão de
Entrada e Trabalho, conforme modelo constante no anexo II desta NR;
g) fornecer às empresas contratadas informações sobre os riscos nas áreas onde desenvolverão suas
atividades e exigir a capacitação de seus trabalhadores;
h) acompanhar a implementação das medidas de segurança e saúde dos trabalhadores das empresas
contratadas provendo os meios e condições para que eles possam atuar em conformidade com esta NR;
i) interromper todo e qualquer tipo de trabalho em caso de suspeição de condição de risco grave e iminente,
procedendo ao imediato abandono do local; e
j) garantir informações atualizadas sobre os riscos e medidas de controle antes de cada acesso aos espaços
confinados.
33.3 – Gestão de segurança e saúde nos trabalhos em espaços confinados
33.3.1 A gestão de segurança e saúde deve ser planejada, programada, implementada e avaliada, incluindo
medidas técnicas de prevenção, medidas administrativas e medidas pessoais e capacitação para trabalho em
espaços confinados.
33.3.2 Medidas técnicas de prevenção:
a) identificar, isolar e sinalizar os espaços confinados para evitar a entrada de pessoas não autorizadas;
b) antecipar e reconhecer os riscos nos espaços confinados;
c) proceder à avaliação e controle dos riscos físicos, químicos, biológicos, ergonômicos e mecânicos;
d) prever a implantação de travas, bloqueios, alívio, lacre e etiquetagem;
e) implementar medidas necessárias para eliminação ou controle dos riscos atmosféricos em espaços
confinados;
f) avaliar a atmosfera nos espaços confinados, antes da entrada de trabalhadores, para verificar se o seu
interior é seguro;
Referência para Publicação: Rogério Dias Regazzi / Isegnet (27)
g) manter condições atmosféricas aceitáveis na entrada e durante toda a realização dos trabalhos,
monitorando, ventilando, purgando, lavando ou inertizando o espaço confinado;
h) monitorar continuamente a atmosfera nos espaços confinados nas áreas onde os trabalhadores
autorizados estiverem desempenhando as suas tarefas, para verificar se as condições de acesso e
permanência são seguras;
i) proibir a ventilação com oxigênio puro;
j) testar os equipamentos de medição antes de cada utilização; e
k) utilizar equipamento de leitura direta, intrinsecamente seguro, provido de alarme, calibrado e protegido
contra emissões eletromagnéticas ou interferências de radiofreqüência.
33.3.2.1 Os equipamentos fixos e portáteis, inclusive os de comunicação e de movimentação vertical e
horizontal, devem ser adequados aos riscos dos espaços confinados;
33.3.2.2 Em áreas classificadas os equipamentos devem estar certificados ou possuir documento
contemplado no âmbito do Sistema Brasileiro de Avaliação da Conformidade – INMETRO.
33.3.2.3 As avaliações atmosféricas iniciais devem ser realizadas fora do espaço confinado.
33.3.2.4 Adotar medidas para eliminar ou controlar os riscos de incêndio ou explosão em trabalhos a
quente, tais como solda, aquecimento, esmerilhamento, corte ou outros que liberem chama aberta, faíscas
ou calor.
33.3.2.5 Adotar medidas para eliminar ou controlar os riscos de inundação, soterramento, engolfamento,
incêndio, choques elétricos, eletricidade estática, queimaduras, quedas, escorregamentos, impactos,
esmagamentos, amputações e outros que possam afetar a segurança e saúde dos trabalhadores.
NR-34 CONDIÇÕES E MEIO AMBIENTE DE TRABALHO NA INDÚSTRIA DA
CONSTRUÇÃO E REPARAÇÃO NAVAL
34.1 Objetivo e Campo de Aplicação
34.1.1 Esta Norma Regulamentadora – NR tem por finalidade estabelecer os requisitos mínimos e as
medidas de proteção à segurança, à saúde e ao meio ambiente de trabalho nas atividades da indústria de
construção e reparação naval.
34.1.2 Consideram-se atividades da indústria da construção e reparação naval todas aquelas desenvolvidas
no âmbito das instalações empregadas para este fim ou nas próprias embarcações e estruturas, tais como
navios, barcos, lanchas, plataformas fixas ou flutuantes, dentre outros.
34.1.3 A observância do estabelecido nesta NR não desobriga os empregadores do cumprimento das
disposições contidas nas demais Normas Regulamentadoras, estabelecidas pela Portaria n.º 3.214/78 e suas
alterações posteriores.
34.2 Responsabilidades
34.2.1 Cabe ao empregador
I. indicar formalmente um responsável pela implementação desta Norma.
II. garantir a efetiva implementação das medidas de proteção estabelecidas nesta Norma.
III. adotar as providências necessárias para acompanhar o cumprimento das medidas de proteção
estabelecidas nesta Norma, pelas empresas contratadas.
IV. garantir que qualquer trabalho só inicie depois de adotadas as medidas de proteção definidas nesta
Norma.
V. assegurar a interrupção imediata de todo e qualquer trabalho em caso de mudança nas condições
ambientais que o torne potencialmente perigoso à integridade física e psíquica dos trabalhadores.
Referência para Publicação: Rogério Dias Regazzi / Isegnet (28)
VI. assegurar a realização da Análise Preliminar de Risco – APR e, quando aplicável, a emissão da Permissão
de Trabalho – PT.
VII. realizar, antes do início das atividades operacionais, Diálogo Diário de Segurança – DDS, contemplando
as atividades que serão desenvolvidas, o processo de trabalho, os riscos e as medidas de proteção. O tema
do DDS deve ser consignado num documento, rubricado pelos participantes e arquivado, juntamente com a
lista de presença.
VIII. garantir aos trabalhadores informações atualizadas sobre os riscos e as medidas de controle.
34.3.4.1 O treinamento admissional deve ter carga horária mínima de seis horas constando de:
I. informações sobre condições e meio ambiente de trabalho;
II. riscos inerentes a sua atividade;
III. informações sobre os Equipamentos de Proteção Coletiva – EPC, existentes no estabelecimento;
IV. uso adequado dos Equipamentos de Proteção Individual – EPI.
34.3.4.2 O treinamento periódico deve ter carga horária mínima de quatro horas, realizado anualmente ou
quando do retorno de afastamento ao trabalho por período superior a noventa dias.
34.3.5 A capacitação deve ser realizada durante o horário normal de trabalho.
34.4.2 A Permissão de Trabalho deve:
I. ser emitida em três vias:
a) afixada no local de trabalho;
b) entregue à chefia imediata;
c) arquivada e estruturada de forma a permitir a rastreabilidade.
II. conter os requisitos mínimos a serem atendidos para a execução dos trabalhos e, quando aplicável, as
disposições estabelecidas na APR;
III. ser assinada pelos integrantes da equipe de trabalho, chefia imediata e profissional de Segurança e
Saúde no Trabalho ou, na inexistência deste, o responsável pelo cumprimento desta norma.
IV. ter validade limitada à duração da atividade, não podendo ser superior ao turno de trabalho.
34.4.3 A APR deve ser:
I. Elaborada por equipe técnica multidisciplinar;
II. coordenada por profissional de Segurança e Saúde no Trabalho ou, na inexistência deste, o responsável
pelo cumprimento desta norma;3
III. assinada por todos os participantes.
NR 35 – Trabalho em Altura
Portaria SIT n.º 313, de 23 de março de 2012 27/03/12
35.1.1 Esta Norma estabelece os requisitos mínimos e as medidas de proteção para o trabalho em altura,
envolvendo o planejamento, a organização e a execução, de forma a garantir a segurança e a saúde dos
trabalhadores envolvidos direta ou indiretamente com esta atividade.
35.1.2 Considera-se trabalho em altura toda atividade executada acima de 2,00 m (dois metros) do nível
inferior, onde haja risco de queda.
35.1.3 Esta norma se complementa com as normas técnicas oficiais estabelecidas pelos Órgãos competentes
e, na ausência ou omissão dessas, com as normas internacionais aplicáveis.
35.2. Responsabilidades
35.2.1 Cabe ao empregador:
a) garantir a implementação das medidas de proteção estabelecidas nesta Norma;
Referência para Publicação: Rogério Dias Regazzi / Isegnet (29)
b) assegurar a realização da Análise de Risco – AR e, quando aplicável, a emissão da Permissão de Trabalho
– PT;
c) desenvolver procedimento operacional para as atividades rotineiras de trabalho em altura;
d) assegurar a realização de avaliação prévia das condições no local do trabalho em altura, pelo estudo,
planejamento e implementação das ações e das medidas complementares de segurança aplicáveis;
e) adotar as providências necessárias para acompanhar o cumprimento das medidas de proteção
estabelecidas nesta Norma pelas empresas contratadas;
f) garantir aos trabalhadores informações atualizadas sobre os riscos e as medidas de controle;
g) garantir que qualquer trabalho em altura só se inicie depois de adotadas as medidas de proteção
definidas nesta Norma;
h) assegurar a suspensão dos trabalhos em altura quando verificar situação ou condição de risco não
prevista, cuja eliminação ou neutralização imediata não seja possível;
i) estabelecer uma sistemática de autorização dos trabalhadores para trabalho em altura;
j) assegurar que todo trabalho em altura seja realizado sob supervisão, cuja forma será definida pela análise
de riscos de acordo com as peculiaridades da atividade;
k) assegurar a organização e o arquivamento da documentação prevista nesta Norma.
35.3. Capacitação e Treinamento
35.3.1 O empregador deve promover programa para capacitação dos trabalhadores à realização devtrabalho
em altura.
35.3.2 Considera-se trabalhador capacitado para trabalho em altura aquele que foi submetido e aprovado
em treinamento, teórico e prático, com carga horária mínima de oito horas, cujo conteúdo programático
deve, no mínimo, incluir:
a) Normas e regulamentos aplicáveis ao trabalho em altura;
b) Análise de Risco e condições impeditivas;
c) Riscos potenciais inerentes ao trabalho em altura e medidas de prevenção e controle;
d) Equipamentos de Proteção Individual para trabalho em altura: seleção, inspeção, conservação e limitação
de uso;
e) Acidentes típicos em trabalhos em altura;
f) Condutas em situações de emergência, incluindo noções de técnicas de resgate e de primeiros socorros.
35.3.3 O empregador deve realizar treinamento periódico bienal e sempre que ocorrer quaisquer das
seguintes situações:
a) mudança nos procedimentos, condições ou operações de trabalho;
b) evento que indique a necessidade de novo treinamento;
c) retorno de afastamento ao trabalho por período superior a noventa dias;
d) mudança de empresa.
35.3.3.1 O treinamento periódico bienal deve ter carga horária mínima de oito horas, conforme conteúdo
programático definido pelo empregador.
35.3.3.2 Nos casos previstos nas alíneas “a”, “b”, “c” e “d”, a carga horária e o conteúdo programático
devem atender a situação que o motivou.
35.3.4 Os treinamentos inicial, periódico e eventual para trabalho em altura podem ser ministrados em
conjunto com outros treinamentos da empresa.
35.3.5 A capacitação deve ser realizada preferencialmente durante o horário normal de trabalho.
35.3.5.1 O tempo despendido na capacitação deve ser computado como tempo de trabalho efetivo.
Referência para Publicação: Rogério Dias Regazzi / Isegnet (30)
35.3.6 O treinamento deve ser ministrado por instrutores com comprovada proficiência no assunto, sob a
responsabilidade de profissional qualificado em segurança no trabalho.
35.3.7 Ao término do treinamento deve ser emitido certificado contendo o nome do trabalhador, conteúdo
programático, carga horária, data, local de realização do treinamento, nome e qualificação dos instrutores e
assinatura do responsável.
35.3.7.1 O certificado deve ser entregue ao trabalhador e uma cópia arquivada na empresa.
35.3.8 A capacitação deve ser consignada no registro do empregado.
4. Planejamento, Organização e Execução
35.4.1 Todo trabalho em altura deve ser planejado, organizado e executado por trabalhador capacitado e
autorizado.
35.4.1.1 Considera-se trabalhador autorizado para trabalho em altura aquele capacitado, cujo estado de
saúde foi avaliado, tendo sido considerado apto para executar essa atividade e que possua anuência formal
da empresa.
35.4.1.2 Cabe ao empregador avaliar o estado de saúde dos trabalhadores que exercem atividades em
altura, garantindo que:
a) os exames e a sistemática de avaliação sejam partes integrantes do Programa de Controle Médico de
Saúde Ocupacional – PCMSO, devendo estar nele consignados;
b) a avaliação seja efetuada periodicamente, considerando os riscos envolvidos em cada situação;
c) seja realizado exame médico voltado às patologias que poderão originar mal súbito e queda de altura,
considerando também os fatores de risco.
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