Resumo de Sucessões

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  • 8/20/2019 Resumo de Sucessões

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    DIREITO DAS SUCESSÕES

    CONCEITO E FUNDAMENTO DO DIREITO DAS SUCESSÕESDireito das Sucessões é o conjunto de normas que disciplinam a

    transferência do patrimônio (ativo e passivo – créditos e débitos) de

    alguém, depois de sua morte, em virtude de lei ou testamento Sucess!ovem do latim succedere, signi"cando #vir no lugar de alguém$%st& regulado nos arts '* a ++ -- . -/012 assegura o

    direito de 3eran4a (artigo 56, 777)8ossui como origem9 aspectos religiosos (culto familiar): aspectos

    pol;ticos (sucessor do poder soberano do  pater familias): aspectosfamiliares (e  ocorre por disposi4!o de >ltima vontade(testamento) Cavendo 3erdeiros necess&rios (cônjuge sobrevivente,descendentes ou ascendentes), o testador somente poder& dispor demetade da 3eran4a (art ' --) . outra metade constitui a #leg;tima$,

    assegurada aos 3erdeiros necess&rios (art '*5A'*@ --) E!o os 3avendoter& plena liberdade de testar Fas se for casado sob o regime dacomun3!o universal de bens (art '@@ --) o patrimônio do casal ser&dividido em duas mea4ões e a pessoa s= poder& dispor da sua mea4!o

    Eosso ordenamento pro;be qualquer outra forma de sucess!o,especialmente a contratual S!o proibidos os pactos sucess=rios, n!opodendo ser objeto de contrato a 3eran4a de pessoa viva (art *+@ do -- –

     pacta corvina) Eo entanto admite a cess!o de direitos A título universal —> o 3erdeiro é c3amado para suceder na totalidadeda 3eran4a, fra4!o ou parte dela, assumindo a responsabilidaderelativamente ao passivo ?corre tanto na leg;tima como na testament&ria

     A título singular —> o testador dei

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    interrup4!o) e ainda que estes (os 3erdeiros) ignorem o fato (art '* --)E!o necessita da pr&tica de qualquer ato Eo entanto deveAse proceder aum invent&rio para se veri"car o que foi dei

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    manifesta livremente o desejo de receber a 3eran4a que l3e é transmitida. aceita4!o consolida os direitos do 3erdeiro

    N também indivis;vel e incondicional porque n!o se pode aceitar ourenunciar a 3eran4a em parte e sob condi4!o ou a termo, isto para sepreservar a seguran4a nas rela4ões jur;dicas: a aceita4!o deve ser pura e

    simplesE!o pode 3aver retrata4!o da aceita4!o da 3eran4a Eo entanto podeser anulada e revogada, se ap=s a sua ocorrência se veri"ca que oaceitante n!o é 3erdeiro

    . aceita4!o pode ser classi"cada em9OP eblica ou particular) – art '5 --OP t&cita – atos compat;veis com a aceita4!o da qualidade de 3erdeiroOP presumida – quando o 3erdeiro permanece silente, depois que énoti"cado para que declare se aceita ou n!o a 3eran4a – art ' --

    .rt ' --9 .ceita4!o ou ren>ncia s!o integrais

    Ren.nc"' !' (er'n)'9 (art '@ --) -onsiste no ato jur;dico peloqual o 3erdeiro declara eblica (perante o tabeli!o) ou termo nos autos (perante o juiI)

    Se o 3erdeiro #renunciar$ em favor de outrem, isto n!o se con"gura emuma ren>ncia propriamente dita Ea verdade é uma aceita4!o e imediatatransmiss!o, 3avendo a incidência de tributa4!o causa mortis e tambéminter vivos Bambém é c3amada de ren>ncia translativa. ren>ncia v&lida é a abdicativa, isto é, cess!o gratuita, pura e simples

    Re/-"$"to$ p'r' ' ren.nc"'OP -apacidade jur;dica do renunciante ?s incapaIes n!o podemrenunciar, sen!o por seu representante legal, autoriIado pelo QuiIOP 0orma prescrita em lei: sempre por escrito (escritura p>blica ou ato judicial): n!o 3& ren>ncia t&cita nem presumidaOP Rmpossibilidade de rep>dio parcial da 3eran4a %sta é indivis;vel até Lpartil3aOP /espeito a direitos de eventuais credores Se a ren>ncia prejudicacredores, estes podem aceitar a 3eran4aOP Se o renunciante for casado, depende de outorga (unico 3erdeiro da classe devolveAse a3eran4a aos 3erdeiros da classe subsequente (art '' --) ?sdescendentes do renunciante n!o 3erdam por representa4!o Eo entanto seele for o >nico da classe seus "l3os 3erdam por direito pr=prio e por cabe4a.rt ''', K '6, --OP ? renunciante n!o perde o usufruto e nem a administra4!o dos bensque, pelo seu rep>dio, foram transmitidos aos seus "l3os menores

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    OP . ren>ncia da 3eran4a é irretrat&vel e irrevog&vel – art ''+ --

    Em re&')o 'o$ (er!e"ro$OP 3erdeiro leg;timo é o indicado pela lei, em ordem preferencial (art'+ --):

    OP testament&rio (ou institu;do) é o bene"ciado pelo testador por ato de>ltima vontade:OP legat&rio é aquele contemplado em testamento com coisa certa edeterminada:OP necess&rio (legitim&rio ou reservat&rio) é o descendente, ascendenteou cônjuge (art '*5 --)9 todo parente em lin3a reta e o cônjuge n!oe

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      Superada esta primeira fase, os bens passam, ent!o, para apropriedade do %stado (em sentido amplo) ' (um) ano ap=s a publica4!odo primeiro edital sem que 3aja 3erdeiro 3abilitado (ou pendente de3abilita4!o) o juiI pode declarar a vacUncia da 3eran4a – art '+ -- Fasainda n!o de forma plena, mas apenas resol>vel (propriedade resol>vel O é

    a que pode se #resolver$, ou seja, se eblico(Funic;pio, Distrito 0ederal ou Tni!o) -omparecendo 3erdeiro, converteAsea arrecada4!o em invent&rio regular

    ? 8oder 8>blico, pelo atual -=digo, n!o consta mais do rol de3erdeiros apontados na ordem de voca4!o 3eredit&ria N, portanto, umsucessor irregular, desde que 3aja senten4a que declare a vacUncia dosbens

    ?s colaterais que n!o se 3abilitarem até a senten4a (declarat=ria devacUncia – art '++, K >nico, --) "cam e

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      Re'%"&"t')o A ? art '' -- permite ao ofendido reabilitar o indigno,desde que o fa4a de forma e

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    demandar o reconhecimento de sua qualidade de herdeiro e reclamar integralmente os bens que comp!em o monte heredit"rio.

     %m fun4!o do car&ter de universalidade da 3eran4a, mesmo que a a4!oseja movida por um s= 3erdeiro, afetar& a integralidade da 3eran4a, ouseja, a totalidade do acervo 3eredit&rio (art '+5 --)

    8ossui &e="t"m"!'!e 't"#' aquele que se a"rma 3erdeiro ou coA3erdeiroleg;timo ou testament&rio e, por meio da a4!o, pretende ter recon3ecido talt;tulo e reclamar sua cotaAparte da universalidade 3eredit&ria Devecomprovar sua qualidade de 3erdeiro e que aceitou a 3eran4a N poss;vel apropositura da a4!o por quem é sucessor do 3erdeiro leg;timo (aquele que3erda por representa4!o) e pelo substituto do 3erdeiro testament&rio oumesmo pelo 8oder 8>blico

    Eo p?&o p'$$"#o "gurar& aquele que possuir a 3eran4a, com ou semt;tulo 3eredit&rio, isto é, estar& o possuidor dos bens componentes damassa 3eredit&ria que detém a condi4!o de 3erdeiro, ou mesmo sempossuir a condi4!o de 3erdeiro, est& apreendendo o bem por qualquert;tulo, ainda que por simples posse Bambém pode "gurar no polo passivo ocession&rio (aquele que recebeu direito 3eredit&rio por cess!o onerosa dos3erdeiros), aquele que 3erdou por representa4!o nos casos de indignidade,deserda4!o ou préAmorte Bambém o 8oder 8>blico quando este recebeu emvirtude de 3eran4a vacante

    . peti4!o de 3eran4a é dirigida a dois diferentes pedidos9 orecon3ecimento da qualidade de 3erdeiro e a obten4!o da 3eran4a que seencontra em poder de terceiro – art '+* --

    *re$cr"t"%"&"!'!e !' pet")o !e (er'n)' -omo se trata de a4!ocondenat=ria a peti4!o de 3eran4a se submete a praIo prescricional (art

    ' --) Eo advento do --2'@ o praIo da referida a4!o era vinten&rio -oma entrada em vigor do --2+ tal praIo passou a ser regulado pelo art +5--2+, ou seja, ' anos ? praIo ser& contado a partir da data da aberturada sucess!o, porém é necess&rio observar as situa4ões deimpedimento2suspens!o dos praIos de prescri4!o)

    N importante ressaltar que mesmo que esteja cumulada com outropedido (e

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    regras da posse de m&Afé e da mora, evitando que a demora na presta4!o jurisdicional possa agravar o dano sofrido pelo autor da a4!o

    Her!e"ro 'p'renteN aquele que se encontra na posse de bens 3eredit&rios como se fosse o

    leg;timo titular do direito L 3eran4a N assim c3amado porque se apresenta,

    perante todos, como verdadeiro 3erdeiro, assumindo, p>blica enotoriamente, essa condi4!o N aquele que nunca foi 3erdeiro pelaessência, mas o foi pela aparência Se o 3erdeiro aparente se limitou, deboaAfé, a cumprir os legados do testamento ter& seus atos protegidos porlei, estando isento de responsabilidade – art '+ -- Eeste caso, nadapoder& ser cobrado do 3erdeiro aparente, o verdadeiro 3erdeiro dever& sevoltar contra aquele que indevidamente recebeu 8orém o 3erdeiroaparente somente se bene"ciar& se agir de boaAfé

    SUCESSÃO LEGTIMA  .rts '+ – '** do -=digo -ivil

    Sucess!o Meg;tima é aquela em que o de cujus faleceu sem testamento(ou ab intestato), ou o testamento dei

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    afastam mais remotos, logo, sobrin3o e

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    bens ou, se casados nos regimes da comun3!o parcial ouparticipa4!o "nal nos aquestos, o falecido possu;sse bensparticulares, 3ip=teses em que a concorrência se restringe atais bens, devendo os bens comuns (mea4!o) ser partil3adose

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    dura4!o do casamento, com vistas a garantirAl3e o m;nimonecess&rio para uma sobrevivência digna+ ? intuito de plena comun3!o de vida entre os cônjuges(art'5'' do -=digo -ivil) conduIiu o legislador a incluir ocônjuge sobrevivente no rol dos 3erdeiros necess&rios (art'*5), o que reete irrefut&vel avan4o do -=digo -ivil de++ no campo sucess=rio, L luI do princ;pio da veda4!o aoretrocesso socialJ ? pacto antenupcial celebrado no regime de separa4!oconvencional somente dispõe acerca da incomunicabilidadede bens e o seu modo de administra4!o no curso docasamento, n!o produIindo efeitos ap=s a morte por ineblica, sendo nula qualquerconven4!o em sentido contr&rio, especialmente porque oreferido regime n!o foi arrolado como enicos

    dei

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    Eo entanto, se o cônjuge sobrevivente é também genitor dos 3erdeiros n!opode receber fra4!o inferior a um quarto () da 3eran4a

    . quota m;nima s= é assegurada se os 3erdeiros foram "l3os dofalecido e do sobrevivente ("l3os comuns)

    Ea "lia4!o 3;brida ("l3os n!o comuns, somente do descendente) para

    a corrente majorit&ria da doutrina n!o e

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    cada um 3erdar& um ter4o da totalidade da 3eran4a %ssas cotas c3amamAse avoengas, por serem transmitidas diretamente do avô para os netos

    ? direito de representa4!o se aplica ao 3erdeiro préAfalecido etambém ao encia nem na 3eran4a testament&ria, n!o seaplicando, também aos legados

    SUCESSÃO NA UNIÃO EST4EL. sucess!o dos compan3eiros depender&, para a concorrência do

    compan3eiro com os demais 3erdeiros, da origem dos bens quecompon3am o acervo 3eredit&rio dei

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    >  Mei que vigorar ao tempo da abertura da sucess!o, que rege acapacidade testament&ria passiva e a e"c&cia jur;dica do conte>do dasdisposi4ões testament&rias

     Bestamento9 é um ato personal;ssimo, unilateral, solene e revog&velpelo qual alguém dispõe no todo ou em parte de seu patrimônio para

    depois de sua morte? testamento serve também para a nomea4!o de tutores,recon3ecimento de "l3os, deserda4!o de 3erdeiros, revoga4!o detestamentos anteriores e outras declara4ões de >ltima vontade

    ? testamento é ato unilateral e individual, n!o podendo ser feito emconjunto com outra pessoa (é nulo o testamento conjuntivo) 8ro;bemAse, ospactos sucess=rios, ou seja, estipula4ões bilaterais, de fei4!o contratual, emfavor dos estipulantes ou de terceiros, afastandoAse a possibilidade decontratos que ten3am por objeto 3eran4a de pessoa viva (art *+@ -- –p'ct' cor#"n') N ato personal;ssimo, podendo ser revogado

    ? testamento, por ser um neg=cio jur;dico, requer para a sua validadeagente capaI, objeto l;cito e forma prescrita ou n!o defesa em lei N umneg=cio jur;dico que requer uma série de solenidades -aso n!o sejamobservadas, o ato ser& considerado nulo (conforme a regra geral do art'@@, X do --) Bambém é necess&ria a an&lise da capacidade testament&riaativa e passivaC'p'c"!'!e Te$t'ment1r"' At"#' . capacidade testament&ria ativa é acapacidade para faIer o testamento ? -=digo -ivil estabelece apenascomo incapaIes de testar (art '@ --)9 os menores de deIesseis anos, osdesprovidos de discernimento (e

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    S!o relativamente incapaIes para adquirir por testamento, proibindoque se nomeiem 3erdeiros ou legat&rios9 > . pessoa que, a rogo, escreveuo testamento, seu cônjuge, seus ascendentes, descendentes, e irm!os > .s testemun3as do testamento > ? tabeli!o, civil ou militar, ocomandante, ou escriv!o, perante o qual se "Ier, assim como o que "Ier,

    ou aprovar o testamentoRe$tr")e$ !o te$t'mentoE!o se pode dispor de mais da metade dos bens 3avendo 3erdeiros

    necess&rios (descendentes, ascendentes e cônjuge sobrevivente), salvo seos mesmo forem deserdados .s disposi4ões que eblica9 os analfabetos, os surdos (desdeque n!o sejam mudos) ? cego s= pode testar por testamento p>blico S=n!o podem assim testar os mudos e os surdosAmudos

    ?s requisitos essenciais dessa forma est!o nos incisos do art '@* do--

    -om a abertura da sucess!o, o traslado é apresentado em ju;IoDepois de lido e n!o tendo v;cios o QuiI ordena o registro e cumprimento

    TESTAMENTO CERRADO 5ARTS2 6277 A 627Q CC; Bestamento cerrado é o escrito em car&ter sigiloso, feito e assinado pelotestador ou por alguém a seu rogo, completado por instrumento de

    aprova4!o lavrado por o"cial p>blico em presen4a de + (duas)testemun3as idôneas Bambém é c3amado de secreto ou m;stico

    ? analfabeto e o cego n!o podem testar desta forma ? surdoAmudos= poder& faIer esse testamento se souber ler e escrever .o entreg&Alo aoo"cial deve escrever na face e -édula testament&ria – escrita pelo testador (ou alguém a seu rogo,desde que n!o seja bene"ci&rio), em car&ter sigiloso .s disposi4õestestament&rias est!o nesta fase> .uto de entrega – o testador (n!o se admite portadores) entrega a cédulaao tabeli!o na presen4a das testemun3as, que n!o precisam saber do teordo testamento

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    > .uto de aprova4!o – lavrado pelo o"cial p>blico para assegurar aautenticidade do ato: todos (o"cial, testador, testemun3as) assinam oinstrumento> -erramento – o tabeli!o lacra o envelope com cera derretida, costura acédula com cinco pontos de retr=s e lan4a pingos de lacre sobre cada um

    .p=s isso o tabeli!o entrega ao testador, lan4ando em seu livro nota dolugar, ano, mês e dia em que o testamento foi aprovado e entregueRe/-"$"to$> %scrito (em l;ngua nacional ou estrangeira – art '' --) e assinadopelo testador: pode ser escrito mecanicamente, desde que todas as p&ginassejam numeradas e autenticadas com sua assinatura (art '@, par&grafo>nico --)> %ntregue ao o"cial na presen4a de + (duas) testemun3as> ?"cial pergunta se este é o testamento e e %scrito de pr=prio pun3o pelo testador ou mediante processo mecUnico(art '@ --) – neste caso n!o pode conter rasuras ou espa4os em branco> J (três) testemun3as> Meitura do testamento pelo testador> 8ublica4!o, em ju;Io, ap=s a morte do testador> Comologa4!o do testamento pelo QuiI> Sobrevivência de pelo menos uma das testemun3as Se as testemun3asforem a"rmativas (contestes) sobre o fato ou pelo menos da leitura peranteelas e recon3e4am suas assinaturas o testamento ser& con"rmado %mcasos e

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    autenticidade .p=s isso e ouvido o Finistério 8>blico o QuiI con"rmar& otestamento

    TESTAMENTOS ES*ECIAISS!o os de car&ter provis=rio, feitos em situa4ões de emergência

    Te$t'mento M'r+t"mo e Aeron1-t"co? testamento mar;timo ou aeron&utico consiste na declara4!o de

    vontade feita a bordo de navios ou aeronaves de guerra ou mercantes, emviagem de alto mar Deve ser lavrado pelo comandante ou escriv!o debordo perante duas testemun3as idôneasSe o testador n!o morrer na viagem ou nos dias subsequentes ap=s odesembarque, o testamento perde a validade (caduca)

    Te$t'mento M"&"t'rN a declara4!o de >ltima vontade feita por militares e demais pessoas

    a servi4o do e

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    %

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    ? legado de coisas pode se dar sobre uma coisa espec;"ca ougenérica, de modo que, esse >ltimo caso, a escol3a somente ser& feitadepois, pelo legat&rio, ou outra pessoa designada pelo testador -omo acoisa legada é de"nida apenas pelo gênero, o legado se cumprir& mesmoque tal coisa n!o eteis ouvoluptu&rias feitas no prédio legado$

    8odeAse também legar din3eiro ? pagamento deve ser feito logo ap=sa partil3a, de forma que os juros correr!o a partir do momento em que o3erdeiro pagador se constituir em mora, ou seja, no momento em que forfeito a partil3a e o legat&rio n!o receber o din3eiro

    C& o legado alternativo quando o testador coloca duas ou maisop4ões de legado ao 3erdeiro incumbido de cumprir o legado %st&amparado no art 'J+ do -=digo9 #Eo legado alternativo, presumeAsedei

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    DIREITOS DE ACRESCER ENTRE OS HERDEIROSuando v&rios 3erdeiros ou legat&rios, pela mesma disposi4!o

    testament&ria, forem conjuntamente c3amados L 3eran4a em quin3õesdeterminados, e qualquer deles n!o puder (encia, etc) ou n!o quiser aceit&Ala, a sua parte acrescer& L dos outros

    coerdeiros ou colegat&rios (salvo direito do substituto) % Meg;tima e Fetade Dispon;vel do patrimônio do de cujus9 o patrimônio deuma pessoa, enquanto viva, pode ser dividido em duas metades9 a Meg;timae a metade dispon;vel %ntretanto, tal distin4!o somente produIir& efeitospr&ticos se 3ouverem 3erdeiros necess&rios em jogo (Descendentes,.scendentes e2ou -ônjuge sucess;veis) . metade c3amada de Meg;tima éaquela que a lei transmite obrigatoriamente, e de maneira igual, aos3erdeiros necess&rios, a n!o ser que eles mesmos (e seus cônjuges, se3ouver), de maneira e

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    dos bens "deicomitidos e o "duci&rio passar& L condi4!o de usufrutu&rio,pelo tempo de dura4!o que fora previsto originalmente Se o "deicomiss&rion!o nascer a propriedade plena se consolida nas m!os do "duci&rio

    ? "deicomisso s= pode ser institu;do sobre a metade dispon;vel, n!opodendo comprometer a leg;tima 8ossui três modalidades9 vital#cio9 a

    substitui4!o ocorre com a morte do "duci&rio: a termo9 a substitui4!oocorre no momento " parcial9 retira algumas das disposi4ões,subsistindo as demais

     Q& quanto L forma utiliIada, pode ser classi"cada em9 > e

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    Romp"mento N a inutiliIa4!o do testamento por perda de validadeem raI!o da ocorrência de certos fatos previstos em lei %

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    8restar contas 5e; ? testamenteiro universal deve defender a posse deatos de turba4!o, esbul3o e amea4a

    Rem-ner')o9 vintena, +k ou '25 da 3eran4a deferida porsucess!o testament&ria, j& que ele presta um servi4o -aso o testamenteirotambém seja 3erdeiro ou legat&rio nomeado pelo testador, pode escol3er

    entre receber a vintena ou a 3eran4a2legado ? que é 3erdeiro leg;timorecebe normalmente a vintena*er!' !o !"re"to !' #"nten'9 5'; Eegligência, 5%; E!o cumprimento

    das disposi4ões por dolo ou culpa, 5c;  8resta4!o de contas julgadanegativamente. vintena é paga ao "nal do cumprimento das atribui4ões do testamento,mas o testador pode pedir adiantamento

    IN4ENTRIO E *ARTILHARnvent&rio9 procedimento de formaliIa4!o da transmiss!o dos bens do

    de cujus aos sucessores . "gura do invent&rio est& em outras situa4ões,como o usufruto e o fundo de comércio, mas no Direito Sucess=rio diIrespeito aos bens que compõem o acervo 3eredit&rio, por meio deidenti"ca4!o de bens e apura4!o de valores para dar o quin3!o ao sucessorN o procedimento especial de jurisdi4!o contenciosaE$pc"e$9>  Bradicional ou propriamente dito – procedimento completo, atos bemidenti"cados, praIos, aplica4!o subsidi&ria do arrolamento (.rt + -8-):> .rrolamento – mais simpli"cado, com atos concentrados, praIosreduIidos, mais célere e econômico:S-m1r"o9 interessados maiores e capaIes de comum acordo com a forma

    da partil3a (n!o importa o valor): Com-m9 3eran4a de pequeno valor(;ndice adotado pelo %stado), mesmo com menores e incapaIes, porém se3& conito, mesmo sendo o valor pequeno, deveAse usar o invent&riotradicional

    *'rt"&('9 atribui4!o do bem individualiIado que compun3a o acervo3eredit&rio ao sucessor %la, em geral, complementa o invent&rio, lembrarnovamente que a propriedade j& se transmitiu no momento da morte do decujus (.rt '*)

    Rnvent&rios sem partil3a9 a) Cerdeiro Tniversal – 3& adjudica4!o e n!opartil3a, com certid!o de pagamento do quin3!o 3eredit&rio: b) D;vidasabsorvem toda a 3eran4a: c) Rnvent&rio Eegativo – sem bens a declarar,

    serve para comprovar a ine

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    plena aos sucessores dos bens j& partil3ados): Ato c'-$' mort"$  –sucessores, de comum acordo, estabelecem entre si qual quin3!o cabe acada um (.rt +'5)

    ? bem de fam;lia convencional (ou volunt&rio – art '''A'++ --)n!o est& sujeito a invent&rio, nem a partil3a, enquanto continuar a residir

    nele o cônjuge (ou compan3eiro) sobrevivente e "l3o infante  E!o s!o, também, inventariados os bens doados a marido e mul3er,uma veI que a doa4!o subsistir& de forma integral para o sobrevivente –art 55',K >nico, --

    8ara o levantamento de pequenas quantias, restitui4!o de tributos,.ldo banc&rio e investimentos de pequeno valor ou dep=sitos do 0WBS e 8RSn!o recebidos em vida pelo de cujus poder& ser requerido A'r1 3-!"c"'&

    ? requerimento de abertura fora do praIo legal acarreta a aplica4!ode multa, a ser paga ao %stado, sendo tal multa constitucional (S>mula 5*+SB0)

    Rnstaurado o processo, segue o invent&rio até a partil3a "nal, n!opodendo ser e

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    procura4!o outorgada ao advogado com poderes para prestarcompromisso) o juiI nomear& o "n#ent'r"'nte, a quem cabe aadministra4!o e a representa4!o (ativa e passivamente) da 3eran4a até apartil3a

    . nomea4!o é feita respeitando a ordem prevista no art -8-, n!o

    sendo absoluta? inventariante deve ser capaI, bem como n!o possuir interessecontr&rio aos do esp=lio (e

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    Se n!o 3ouver impugna4!o acerca da qualidade de 3erdeiro, nestemomento, n!o mais se poder& faIêAlo

    . uni!o est&vel pode ser recon3ecida nos autos do invent&rio, desdeque provada documentalmente, ou desde que os 3erdeiros e interessadosna 3eran4a, maiores e capaIes, estejam de acordo

    uem se julgar preterido poder& demandar a sua admiss!o noinvent&rio, enquanto n!o efetivada a partil3a – art '' -8-A#'&"')o !o$ %en$ "n#ent'r"'!o$

    . avalia4!o dos bens inventariados servir& de base de c&lculo doimposto de transmiss!o causa mortis e possibilitar& uma correta partil3ados bens – art 'J -8- . avalia4!o é dispens&vel quando j& 3ouverprova do valor dos bens, bem como se os 3erdeiros forem capaIes e a0aIenda 8>blica concordar com o valor atribu;do nas primeiras declara4ões– art ' -8- %ntregue o laudo de avalia4!o, o juiI determinar& que aspartes se manifestem, no praIo de ' dias (art ' -8-) ? juiI podedeterminar nova avalia4!o no caso do art '' -8- (quando viciada porerro ou dolo do perito: quando se veri"car, ap=s a avalia4!o que os benspossuem defeito que l3es diminua o valor) . avalia4!o é necess&riasempre que 3aja discordUncia entre os 3erdeiros ou em caso de partil3adiferenciada envolvendo incapaIes .p=s pagamento dos impostos, o juiIfacultar& Ls partes a formula4!o, no praIo de ' dias, da delibera4!o sobrea partil3a, sendo que, ap=s o juiI proferir& despac3o de delibera4!o dapartil3a (que é irrecorr;vel), designando o quin3!o de cada 3erdeiro – art'++ -8- .s partes podem (desde que maiores e capaIes),amigavelmente apresentarem partil3a por escritura p>blica ou termo nosautos (art +'5 --), que ser& 3omologado

    A&+/-ot'$ ITCMD X SCDe J:J87 ' 97J9JQ Le" 6J27887

    - .té * T0R/s A +kA .cima de * T0R/s A *k

    - Fulta9 +k

    A p'rt"r !e J6J:JQ Le" 6:26:J@A .té / + A 'Y M-&t' 9JYA de / +,' a / 5 A Jk A M-&t' QJYA de / 5,' a / '5 A 5k

    A .cima de / '5 A k8arente colateral e n!o parente – k

    . Mei n6 ''**' de * de janeiro de +, visando racionaliIar osprocedimentos e simpli"car a vida do cidad!o, bem como desafogar o 8oder Qudici&rio, possibilitou a realiIa4!o de "n#ent1r"o e p'rt"&(' 'm"=1#e& pore$cr"t-r' p.%&"c', quando todos os interessados forem maiores e capaIese n!o 3aja testamento /ealiIaAse o invent&rio e a partil3a medianteescritura lavrada pelo not=rio, independentemente de 3omologa4!o judicial:

     N poss;vel a aplica4!o da Mei n6 ''**'2 aos casos de =bitosocorridos antes de sua vigência (/esolu4!o J5 -EQ) . op4!o peloinvent&rio administrativo é faculdade das partes, uma veI que

    Direito das Sucessões – 8rofG /osangela Del Foro (rdmHunescnet)

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    determinadas situa4ões ensejam o procedimento judicial (%blica9 o cônjuge eo compan3eiro sobrevivente: os 3erdeiros leg;timos: eventuais cession&rios:eventuais credores .s partes (e seus cônjuges) devem estar, na escritura

    p>blica, nomeados e quali"cados (nacionalidade, pro"ss!o, estado civil,regime de bens, data do casamento e pacto, n>mero de sua identidade e-80, domic;lio) -abe aos 3erdeiros indicar o ativo e o passivo do esp=lio,discriminando as d;vidas e apontando os credores, bem como a forma depagamento

    N necess&ria a indica4!o do inventariante, sem necessidade de seguira regra do art -8-

    8ara a lavratura da escritura n!o se aplica as regras de competênciado -8- (art @), sendo, no entanto, vedada a lavratura de escritura p>blicase os bens se situarem (ou e

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    %n .rt ++), por isso,

    sobre eles n!o incide imposto causa mortis (.rt '55, R, -0), ela também n!oaumenta a parte dispon;vel da 3eran4a, mas sim soma bens L parteindispon;vel

    Sonega4!o9 quem sonega sofre penal civil – perde o bem sonegado,se este for o inventariante ou o testamenteiro perde a fun4!o e o bem, o>ltimo ainda perde a vintena

    .rt +* --9 valor do bem L época da doa4!o e n!o da abertura,%nunciado '' -onsel3o de Qusti4a – valor L época do falecimento –entendimento n!o muito aceito

    8resun4!o de que o bem doado a descendente seja a t;tulo deadiantamento da leg;tima, se n!o for, o de cujus deve diIêAloe

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    E!o sendo impugnada a d;vida vencida e e