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Resumo - Gustavo - Maximiliano
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7/21/2019 Resumo - Gustavo
http://slidepdf.com/reader/full/resumo-gustavo 1/3
1. Origem e “evolução” do Direito Constitucional brasileiro (texto de 1929)
A primeira questão que, de cara, aparece no texto é a expressão “evolução”. Como já foi
comentado na aula passada, a ideia de evolução apresenta bastantes problemas na perspectiva da
história. Retomando o pensamento do Laércio da semana passada, em que ele citou o próprio
Hespanha dizendo que, para tal perspectiva, seria necessária uma “racionalidade finalística” que
daria azo para que pudéssemos comparar com o ponto histórico analisado.
Isso é bastante importante no texto. Vejamos o início do ítem 6, em que o autor diz “Dali por
deante, a evolução das ideias, na colonia, se caracterizou por uma tendência pronunciada e
constante para a independência, para a forma republicana de governo e para o regime federativo ”.
O autor, portanto, defende a república e o federalismo, mas isso não significa que todos os
grupos políticos concordem, pois as formações políticas-constitucionais são feitas desses embates.
Dizer que um grupo vencedor é historicamente uma “evolução”, significa suprimir a racionalidade
dos perdedores. Aqui entra uma discussão da historiografia sobre o positivismo histórico do Hanke
e das diversas fases da Escola dos Annales.
2. Texto propriamente dito
Os donatarios senhores dispunham da propriedade, da honra e da vida dos habitantes das
capitanias, mas ficaram em minoria ante os colonos e os “selvagens”. Em 1581, ocorre a união
ibérica, com a vitória de Felippe II.
Com a colonização holandesa no norte, o regime municipal foi introduzido por Mauricio de
Nassau, criando também uma assembleia legsilativa que, embora de poderes restritos, foi a
primeira do gênero.
Certa autonomia judiciária foi dada em 1609 quando se instituiu para o Brasil, o primeiro
tribunal da Relação da Bahia. A partir daí, a tendência seguiu para uma adoção de ideias da forma
republicana de governo e para o regime federativo. A guerra dos emboabas prometia prolongar-se,
mas foram criadas as capitanias de S. Paulo e de Minas, descentralizando...
A primeira conspiração mais séria com a perspectiva de independência foi inspirada no
exemplo dos EUA, cujas instituições seriam adaptadas. Inclusive, José Jaquim da Maia, estudante
brasileiro na Europa, chegou a escrever de Montpellier à Thomás Jefferson. EM regra, todas as
revoltas visavam a república e não eleger um trono, exceto a revolta paulista que oferece a coroa
para Amador Bueno. Se o modelo republicano se inspirava na experiência EUA, o modelo
monárquico estava inspirado na França e no Reino Unido.
Em Portugal, prevalecia que o Brasil, progredindo, poderia se livertar de vez. Mataram-lhe a
indústria e tornaram o comércio um monopólio da metrópole. Napoleão, atirando-se contra a
metrópole, atrasou a independência do Brasil.
Em 1808, com a vinda da família real para o Brasil, há uma liberação do comércio e da
indústria, bem como a criação do ensino superior e a fundação da impressão regia, e a criação de
um banco nacional. A carta Regia de 1815 elevou o Brasil a reino, conjuntamente com Algarves e
Portugal.
Dificultava-se a leitura de livros “subversivos”, mas eles ainda assim apareciam, originando a
revolução republicana de pernambuco em 1817.
Dom Pedro é nomeado regente do Brasil em 1812.
7/21/2019 Resumo - Gustavo
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O príncipe fez diversas reformas liberais para tentar acalmar os ânimos dos republicanos, mas
eles continuavam agitados, principalmente por desgostarem do regente. As bases da Constituição
de 1821, decididas em PT, pioraram a situação. Suprimiu os tribunais do RJ e mandava que o
príncipe regente fosse aprimorar sua educação. Começa um movimento de reclamação de uma
constituição luso-brasileira. O príncipe convocou a assembleia em 1822. Em 7 de setembro, ocorre
a independência. Em 1823 ocorre a abertura solene da assembleia, mas por divergências o príncipe
dissolve a constituinte. Uma comissão de 10 membros foi escolhida pelo príncipe para criação da
constituição, fazendo pairar a sua vontade acima da Constituição e das leis. Havia um absolutismo
disfarçado.
Parecia insustentável a posição de Pedro I, quando explodiu, em 1825, a Guerra Platina que
durou dois anos. Voltaram-se as atenções para o inimigo exterior. Reinou em paz até que as
humilhações da derrota o tornassem para sempre impopular. Abdicou em 7 de abril.
Tem-se início um duelo entre a ala conservadora e a ala “ progressita” que visava instalar um
federalismo. Com o ato adicional de 1834, criou-se a nova corporação, as assembeias provinciais,
com características de descentralização.
O primeiro regente, Padre Diogo Antonio Feijó, que apostava na separação de poderes em
seu governo, deixando claro uma necessidade de intervenção para equilibrar um “ perigoso
governo das maiorias”.
Em 1837 ocorreu a Sabinada, no Norte, revolta que proclamou a República bahiense. Ante a
iminente vitória dos reacionarios, todos concordavam que era necessario proclamar a maioridade
de D. Pedro II, mesmo que esse tivesse 14 anos. Mas a guerra dos farrapos continuou por 5 anos
no Sul.
Em 1864 começa a guerra contra o Uruguai e, mezes depois, contra o Paraguai tb. Terminou em
1870, mas a vitoria nao consolidou as instituiçoes. Ela marca a derrocada do imperio, com a
ascendencia militar, o americanismo e a propria emancipaçao dos negros, bem como a propaganda
republicana.
Mas nas urnas, era diminuido o número de pessoas que de fato influiam no destino do país.
Regente feijó foi eleito com 2.826 votos, em 1835. Revezavam-se no poder os dois partidos:
leberal e conservador, mas apenas o rótulo distinguia os partidos. Mas a vitória do governo era
certa.
Em 1868 o liberal radical propugnava pela descentralização, a liberdade de ensino, a extinção
do poder moderador e do mandato vitalício, o sufrágio direito e a independencia da magistratura.
EM 1870 aparece um manifesto que prega a república federativa. O federalismo nunca saiu do
papel. Adotou-se o parlamentarismo deforma tímida e paulatina. Pedro II reinava e governava.
Com a crise pavorosa na lavoura, as classes conservadoras comessaram a abandonar o trono.
Os negros libertos, sem que tivesse havido uma estruturação econômica, acabaram na miséria. No
Brasil imperial, o executivo tinah uma arma formidável: a dissolução da câmara, experiência
importada da França. A escolha do prisidente do conselho era realizada pelo Imperador e o êxito
nas urnas dependia dos juizes de direito, de nomeação com a participação do imperador. O
gabinete não era o delegado da maioria parlamentar, mas sim o creador dela. Além disso,
conquistavam os homens independentes com os títulos.
Em 1881 D. Pedro deixou-se convencer pelos liberais e limitou o poder pessoal do soberano.
Mas ocorreram eleições verdadeiras nesse ano e o ministério caiu. O candidato era eleito por uma
circunscrição restrita, o que favorecia o estabelecimento de oligaquias.
7/21/2019 Resumo - Gustavo
http://slidepdf.com/reader/full/resumo-gustavo 3/3
A impresa tem um papel interessante na época, pois D. Pedro sempre defendia a plenitude da
liberdade, pois a imprensa combatia a religião oficial como tb cobria de ridículo o imperador e
Isabel. Ele desejava passar pelas outras nações como o respeitador da liberdade e da justiça. A
filha e o genro de D. Pedro tentavam se popularizar, mas não dava muito certo. Rio Branco faz
reformas arrojadas, como p.ex. Em 1871 a lei do ventre livre, em que assina Isabel. A princesa se
incorpora na onda libertadora, resistindo Cotegipe (conservador de respaldo de D Pedro). Ele
perde a queda de braço e caio o ministério. Critica-se a ausência de uma proposta mais elaborada
para encerrar com a escravidão, pois com a proposta pouco elaborada, desorganizou-se a
agricultura e os negros cairam na pobreza. A classe conservadora se bandiou para as fileiras
republicanas.
Havia um atraso de questões básicas muito grandez: ex. Saneamento, trens etc. A receita
sempre ficava menor que as despesas. Em 1849, chega a febre amarela. Morrem aproximadamente
4000 pessoas.
Não inspirava confiança o exército que, pelas questões militares, estava minado pelo
republicanismo e descontente com o imperador.
Floriano peixoto tinha a confiança do imperador. No dia 10 de 1889, Benjamin convenceu
Deodoro de que era becessário depor o governo. A campanha levada a cabo por rui barbosa surtiu
efeito. Proclamada a república, instituiu-se um governo provisório de chefia do Marechal
Deodoro.
B. Constant fora quem difundira a doutrina de Augusto COnte no Exército, servindo-se de
sua cátedra na Escola Militar. O desenho da bandeira, e os decretos que instituiam a plena
liberdade de cultos, o que não impediu que o seu dogma fosse, na prática, violado. Instituiu-se o
sufrágio universal (embora tenha dado origem a um sistema de corrução) e fundou-se o sistema
federativo.
A constituinte foi convocada em 1890. Em 1891 o Congresso promulgou a constituição.
Deodoro ganhou para presidente e o Vice ganhou FLoriano. Depois Deodoro abdica da
presidência e entra o vice.
Os revisionistas acabaram logrando êito com Herculano de Freitas em 1925-1926.