12
NEUROFISIOLOGIA – PROBLEMA 5 FOTORRECEPTORES: Cones: visão diurna e acuidade visual, predominam na fóvea e são sensíveis a 3 diferentes pigmentos – colorido (iodopsina e rodopsina). O pigmento dos cones desbota lentamente e usa maior quantidade de energia para isso. Bastonetes: não detectam cores, são sensíveis à pouca luminosidade, predominam na periferia da retina e possuem a rodopsina como fotopigmento. Como há apenas um pigmento, não há discriminação de cor, apenas de claro e escuro. Ela é uma proteína de membrana intercalar, intrínseca formada por Opsina + vitamina A. Adaptação: os fotorreceptores são receptores fásicos, de forma que se o estímulo se mantiver constante ocorre uma rápida adaptação e a imagem formada para de ser processada pelo sistema visual. Para que isso não ocorra os músculos extra-oculares se movem todo o tempo deslocando a imagem e os olhos piscam, gerando despolarizações e o início de novos potenciais receptores. Obs: falta de vitamina A resulta em cegueira NOTURNA pois o trans não pode ser convertido em cis. VIAS DA VISÃO Inicialmente haverá um estimulo luminoso, podendo ser colorido – captado pelos cones – ou com ausência de cor – absorvido pelos bastonetes. O estimulo será captado no campo visual do individuo da seguinte maneira: o campo nasal incidindo pela retina temporal e o campo temporal pela retina nasal. Ele atravessara a camada de células ganglionares, em seguida a camada de células bipolares, ate adentrar na camada dos fotorreceptores, onde ficam os cones e bastonetes. A transdução é realizada pelos fotopigmetos presentes nos dois tipos de células: Nos bastonetes, o fotopigmento é a rodopsina, a qual é composta pela opsina inativada e pelo 11- cis retinal na ausência de luz. Com o estimulo luminoso a opsina torna se ativa e o retinal se separa da opsina e é convertido em 11-trans. Após a decomposição da rodopsina, a proteína G é ativada, estimulando uma enzima que converte o cGMP em GMP. A redução de cGMP inativa os canais de Na causando uma hiperpolarização na membrana do fotorreceptor. Caso o estimulo seja recebido pelos cones, a captação será feita da mesma maneira, porem estará associada aos comprimentos de onda do azul, vermelho e verde. Com a hiperpolarizacao, haverá gênese de um potencial receptor que será codificado em PAs na camada das células ganglionares, após retornarem da camada fotorreceptora, passando pela camada de células bipolares. Do nervo óptico (fibras das células ganglionares) partem fibras ipsilaterais (temporais) e fibras contralaterais (nasais). As fibras nasais) se cruzam formando o quiasma óptico, essas fibras do quiasma se unem às fibras temporais e formam o trato óptico. Do trato óptico as fibras partem para o tálamo no núcleo geniculado dorso lateral que processa informações oriundas da retina. Do corpo geniculado se direcionarão para a região do córtex visual primário, onde a imagem que encontrasse duplamente invertida, será revertida pelo processamento e analise da informação. Uma das vias do sistema visual parte da retina e vai até o núcleo supra-quiasmático – relógio biológico, sincronização do dia e noite. Parte das fibras visuais também podem fazer sinapse no tronco para conseguir movimentos oculares orientados com os da cabeça e do corpo. ANATOMIA DOS OLHOS

RESUMO PARA PROVA.docx

Embed Size (px)

Citation preview

NEUROFISIOLOGIA PROBLEMA 5 FOTORRECEPTORES:Cones: viso diurna e acuidade visual, predominam na fvea e so sensveis a 3 diferentes pigmentos colorido (iodopsina e rodopsina). O pigmento dos cones desbota lentamente e usa maior quantidade de energia para isso. Bastonetes: no detectam cores, so sensveis pouca luminosidade, predominam na periferia da retina e possuem a rodopsina como fotopigmento. Como h apenas um pigmento, no h discriminao de cor, apenas de claro e escuro. Ela uma protena de membrana intercalar, intrnseca formada por Opsina + vitamina A. Adaptao: os fotorreceptores so receptores fsicos, de forma que se o estmulo se mantiver constante ocorre uma rpida adaptao e a imagem formada para de ser processada pelo sistema visual. Para que isso no ocorra os msculos extra-oculares se movem todo o tempo deslocando a imagem e os olhos piscam, gerando despolarizaes e o incio de novos potenciais receptores.Obs: falta de vitamina A resulta em cegueira NOTURNA pois o trans no pode ser convertido em cis.

VIAS DA VISO

Inicialmente haver um estimulo luminoso, podendo ser colorido captado pelos cones ou com ausncia de cor absorvido pelos bastonetes. O estimulo ser captado no campo visual do individuo da seguinte maneira: o campo nasal incidindo pela retina temporal e o campo temporal pela retina nasal. Ele atravessara a camada de clulas ganglionares, em seguida a camada de clulas bipolares, ate adentrar na camada dos fotorreceptores, onde ficam os cones e bastonetes.

A transduo realizada pelos fotopigmetos presentes nos dois tipos de clulas: Nos bastonetes, o fotopigmento a rodopsina, a qual composta pela opsina inativada e pelo 11- cis retinal na ausncia de luz. Com o estimulo luminoso a opsina torna se ativa e o retinal se separa da opsina e convertido em 11-trans. Aps a decomposio da rodopsina, a protena G ativada, estimulando uma enzima que converte o cGMP em GMP. A reduo de cGMP inativa os canais de Na causando uma hiperpolarizao na membrana do fotorreceptor. Caso o estimulo seja recebido pelos cones, a captao ser feita da mesma maneira, porem estar associada aos comprimentos de onda do azul, vermelho e verde. Com a hiperpolarizacao, haver gnese de um potencial receptor que ser codificado em PAs na camada das clulas ganglionares, aps retornarem da camada fotorreceptora, passando pela camada de clulas bipolares. Do nervo ptico (fibras das clulas ganglionares) partem fibras ipsilaterais (temporais) e fibras contralaterais (nasais). As fibras nasais) se cruzam formando o quiasma ptico, essas fibras do quiasma se unem s fibras temporais e formam o trato ptico. Do trato ptico as fibras partem para o tlamo no ncleo geniculado dorso lateral que processa informaes oriundas da retina. Do corpo geniculado se direcionaro para a regio do crtex visual primrio, onde a imagem que encontrasse duplamente invertida, ser revertida pelo processamento e analise da informao.Uma das vias do sistema visual parte da retina e vai at o ncleo supra-quiasmtico relgio biolgico, sincronizao do dia e noite. Parte das fibras visuais tambm podem fazer sinapse no tronco para conseguir movimentos oculares orientados com os da cabea e do corpo.ANATOMIA DOS OLHOS PROCESSO DE ACOMODAO VISUAL: Movimentos Oculares Coordenados : conjugados para perto, disjuntivos para longe. Alterao da curvatura do cristalino: aumento para perto, diminuio para longe Alterao do dimetro pupilar: miose (fechamento) para perto, midrase (abertura)para longe Ausncia de Luz: Dilatao da pupila (midrase) e regenerao da rodopsina cis, aumentando o nmero de fotorreceptores disponveis. Presena de Luz: Constrio da pupila (miose) e converso do 11 cis-retinol em 11 trans- retinol, causando diversos processos que levam a uma hiperpolarizao dos fotorreceptores, diminuindo o nmero de fotorreceptores disponveis.OBS: Msculo esfncter da pupila causa miose, sob controle da inervao parassimptica, que contrai a pupila. O msculo dilatador da pupila causa midrase, sob controle da inervao simptica, dilatando a pupila. GLAUCOMA:Quando o canal de Schlemm obstrudo aumenta-se a presso do globo intraocular e ocorre leso das clulas retinianas. A glicose no necessita de insulina para entrar no tecido nervoso, assim, o indivduo hiperglicmico ou diabtico descontrolado pode possuir glaucoma por excesso de presso intraocular retinopatia diabtica.NEUROFISIOLOGIA PROBLEMA 6OLFAO

Os receptores olfativos so quimiorreceptores, representados por neurnios bipolares com clios olfatrios, localizados no epitlio olfativo na parte mais alta da cavidade nasal. Estes receptores so renovveis e esto num ciclo continuo de renovao (a cada 4-8 semanas). Os clios destes receptores esto mergulhados em um muco produzido por clulas de sustentao semelhante aos glicitos.As substncias qumicas volteis (aromatizantes ou odorantes) presentes no ar inspirado aderem-se ao muco e se ligam a molculas receptoras especficas na membrana ciliada, os receptores sofrem uma alterao conformacional que ativa a protena G, ativando a protena adenilciclase que forma o AMPc. Este se liga a canais de clcio que abrem os canais de cloreto, gerando a despolarizao.Os receptores olfatrios representam os neurnios de primeira ordem, cujos prolongamentos perifricos muito pequenos formaro os clios e os prolongamentos centrais agrupam-se em feixes, formando o nervo optico. Este atravessa a lamina crivoide no osso etmoide e fazem sinapse com as clulas mitrais (neurnios de segunda ordem), formando o glomrulo olfatrio. Os axnios das clulas mitrais seguem pelo trato olfatrio e ganham as estrias olfatrias laterais e medias. Os impulsos olfatrios conscientes seguem pela estria olfatria medial e terminam no crtex olfatrio primrio na rea pr-piriforme, rea que relaciona-se a noo consciente da olfao. J os impulsos inconscientes seguem pelas fibras da estria olfatria lateral, incorporam-se reas primitivas do sistema lmbico, estando este componente relacionado com o principio emotivo e prazeroso do estimulo olfatrio.

OBS: Adaptao dos estmulos olfatrios: 50% dos receptores se adaptam ao primeiro segundo de estimulao, em seguida se adaptam mais lentamente. Fibras nervosas vo do encfalo para o bulbo olfatrio (clulas granulares) desenvolvendo uma feedback inibitrio, inibindo a transmisso de sinais olfatrios.

GUSTAO

O sentido da gustao evocado por substncias qumicas contidas nos alimentos que se dissolvem na saliva e atingem os quimiorreceptores localizados nos botes gustativos que encontram-se nas papilas. Estas esto na superfcie da lngua, faringe, laringe e poro mais alta do esfago, sendo de diferentes tipos: fungiformes (2/3 anterior da lngua), foliceas e as circunvaladas (1/3 posterior). Cada boto possui clulas sensoriais gustativas, clulas basais de alto ndice mittico e clulas de sustentao. As clulas sensoriais renovam-se a cada 10 dias, sendo constitudas por uma poro ciliada localizada em um poro gustativo e na base fazem sinapse com fibras nervosas. Os botes gustativos so sensveis a todos estmulos gustativos, sendo mais sensvel a uma submodalidade especifica que podem ser: doce, cido, amargo, salgado e uamami. Na regio da ponta da lngua, h populaes de clulas mais sensveis ao doce, na base da lngua, ao amargo, na parte ventrolateral ao salgado e na poro dorsolateral ao acido. O sabor salgado e o acido so representados por ons que passam diretamente pelos canais inicos, alterando o PA. J o amargo e o doce tem ons que ligam-se a receptores moleculares que ativam 2 mensageiros que por sua vez, abrem ou fecham canais inicos, gerando o impulso nervoso. Os impulsos originados nos 2/3 anteriores da lngua chegam ao SNC pelo VII par craniano. J o IX par responsvel por 1/3 posterior e faringe e o X par, pela epiglote. As projees centrais dos neurnios de primeira ordem ocorrem no bulbo, mais especificamente no ncleo do trato solitrio. Dai, os neurnios de segunda ordem projetam-se para o tlamo (Ncleos Ventrais Pstero Mediais ou VPM) do mesmo lado e do lado oposto. As fibras tlamo-corticais (terceira ordem) se projetam para o crtex cerebral, na rea gustativa primria, situada na parte inferior do giro ps- central, adjacente parte somestsica da lngua.

OBS: Vale lembrar que alm das informaes gustativas provenientes da lngua e da cavidade oral, o alimento apreciado segundo o aroma produzido durante a mastigao, pela textura e pela temperatura. H tambm nociceptores que podem ser estimulados pela pimenta, irritando a mucosa.

NEUROFISIOLGIA PROBLEMA 7APRENDIZAGEM E MEMORIAO processo de aquisio das novas informaes que vo ser retidas na memria chamado aprendizagem. Atravs dele nos tornamos capazes de orientar o comportamento e o pensamento. Memria, diferentemente, o processo de arquivamento seletivo dessas informaes, pelo qual podemos evoc-las sempre que desejarmos.TIPOS DE APRENDIZADOA aprendizagem no-associativas:Depende da repetio e a partir de um nico estmulo voc se toma capaz de fazer uma previso do futuro, e assim preparar as suas aes de modo apropriado, ou seja, ou relaxar porque o estmulo deve ser incuo (habituao), ou manter-se alerta porque o estmulo pode ser nocivo (sensibilizao)A aprendizagem associativa:Podemos aprender tambm associando eventos: por exemplo, voc pode ter percebido um assovio repetido antes que o morcego entrasse em sua sala, e agora sempre que o assovio se repete l fora voc fechar a janela. Trata-se de uma forma de aprendizagem associativa entre dois estmulos (o assovio e o morcego) chamada condicionamento clssico. Como o morcego lhe provoca sempre um susto, neste caso considerado um estmulo incondicionado. O assovio, entretanto, normalmente no lhe provocaria qualquer reao, mas como foi associado presena assustadora do morcego, passa a ser chamado estmulo condicionado.ETAPAS DA MEMORIAO primeiro dos processos mnemnicos a aquisio, que consiste na entrada de um evento que se origina do mundo externo, conduzidos ao sistema nervoso atravs dos sentidos, ou ento do mundo interior da pessoa, vindos de nossos prprios pensamentos e emoes. Durante a aquisio ocorre uma seleo: os sistemas de memria s permitem a aquisio de alguns aspectos mais relevantes para a cognio e emoo. Aps a aquisio ocorre a reteno da memria, durante o qual os aspectos selecionados de cada evento ficam de algum modo disponveis para serem lembrados. Com o passar do tempo, alguns desses aspectos ou mesmo todos eles podem desaparecer da memria: o esquecimento. Por fim, o ltimo dos processos mnemnicos a evocao ou lembrana, atravs do qual temos acesso informao armazenada para utiliz-la atravs do comportamento.OBS: a ateno, a emoo e o alerta podem influenciar a memoria.

TIPOS DE MEMORIAPodem ser classificados quanto:Ao tempo: Ultrarrpida dura poucos segundos e sensitiva. De curta durao tem pequena capacidade reteno passando pelo processo de esquecimento aps minutos ou horas. De longa durao passa por um processo de consolidao e podem ser lembradas por dias, meses ou anos. As memorias de curta durao podem ser consolidadas em memorias de longa durao atravs da repetio. natureza: Declarativa: expressada por smbolos e palavras, podendo ser episdica que faz registro sequencial e cronolgico dos fatos ou semntica que faz registro de conceitos atemporais. No-Declarativa: tem um carter mais inconsciente pois no expressada por smbolos e palavras, podendo ser de representao perceptual pela qual se memoriza objetos sem necessariamente saber sua funo ou significado ou de procedimento a qual adquirimos a partir das habilidades e regras atravs da experincia e pratica. Operacional: capacidade de reter informaes durante um tempo mnimo necessrio para a realizao das operaes do dia a dia como lembrar o local onde o carro foi estacionado.PRINCIPAIS AREAS CEREBRAIS ENVOLVIDAS:Hipocampo: pode ser o stio depositrio temporrio da memria declarativa ou transfere a informao aprendida para para o crtex cerebral, onde armazenado permanentemente. Os eventos lembrados por um tempo prolongado passam pela consolidao na regio do hipotlamo que coordena as informaes contidas no crtex entorrinal, perirrenal e para-hipocampal.Amigdala: tem importante papel no processo de memorizao afetiva (emocional). Os estmulos sensoriais vindos do meio externo, so traduzidos em sinais eltricos, e ativam um circuito na amgdala que est relacionado memria, o qual depende de conexes entre a amgdala e o hipotlamo, permitem que as emoes influenciem a aprendizagem.Crtex pr-frontal: exibe tambm um papel importante na resoluo de problemas e planejamento do comportamentoEVENTOS MOLECULARESNas memorias ultrarrpidas e de curta durao, ocorrem alteraes qumicas a nvel molecular nas sinapses, como os processos de habituao ou sensibilizao.Habituao:Quando o terminal sensorial estimulado repetidamente sem estimulao do terminal facilitador (um estimulo de dor, por exemplo), a transmisso do sinal, inicialmente grande mas torna se cada vez menos intensa ate desaparecer. Este o processo de habituao atravs do qual o circuito neural perder sua resposta a eventos repetidos insignificantes que caracterizam a memoria negativa. A nvel molecular, a habituao resulta (1) do fechamento progressivo dos canais de clcio na membrana do terminal, (2) resultando na difuso de quantidades pequenas de clcio para o terminal e como consequncia (3) poucos neurotransmissores so liberados.Sensibilizao:Se um estimulo nocivo exercitar o terminal facilitador juntamente com o terminal sensorial, ento ocorre a facilitao da transmisso que se torna cada vez maias forte e pode permanecer por minutos, horas ou dias. A nvel molecular, a facilitao resulta (1) da estimulao do terminal pr-sinptico facilitador ao mesmo tempo que o terminal sensorial, promovendo a liberao de serotonina (2) esta substancia age nos receptores na membrana do terminal sensorial, ativando a enzima adenilciclase que gera o AMPc (3) este ativa uma protena que bloqueia os canais de potssio (4) a falta da condutncia de potssio gera um PA prolongado (5) este leva a ativao prolongada dos canais da clcio, permitindo a entrada de grandes quantidades desse on (6) que aumentam a liberao de neurotransmissores.Nas memorias de longo prazo ocorrem alteraes estruturais reais em vez de somente alteraes qumicas nas sinapses, ou seja, ocorrem reestruturaes fsicas das sinapses como:1) aumento do numero de vesculas que carregam neurotransmissores 2) aumento dos locais onde as vesculas liberam neurotransmissores 3) aumento do numero de terminais pr-sinpticosNEUROFISIOLOGIA PROBLEMA 8SONO-VIGLIA

Sono de Ondas Lentas ou Sincronizado: o sono profundo que ocorre durante a primeira hora de sono aps dormirmos. relaxante e esta associado a hipotonia muscular; Ocorre diminuio de 10 a 30% da presso arterial, frequncia respiratria e metabolismo basal; Sonhos podem ocorrer porem no so consolidados na memoria e esto associados a maior atividade muscular; Apresenta uma sincronizao cortical, alm da sincronizao dos movimentos respiratrios. O sono N-REM apresenta 4 estgios, durante os quais as ondas se tornam cada vez mais lentas e aumentam de amplitude. O EEG torna-se sincronizado e a profundidade do sono aumenta.

Sono Paradoxal ou REM: Ocorre, em media, a cada 90 minutos e dura de 5 a 30 minutos; Quando a pessoa esta muito sonolenta, cada episodio de REM curto, podendo estar ausente. Na medida em que a pessoa descansa, ao longo da noite, os episdios de REM se prolongam; mais difcil despertar a pessoa e para isso necessrio estmulos mais fortes; O tnus muscular esta extremamente reduzido (quase atonia muscular), mas movimentos musculares podem ocorrer; H presena de movimentos oculares rpidos; O encfalo fica muito ativo e seu metabolismo aumenta 20%; O eletroencefalograma (EEG) mostra padro de ondas (beta) semelhantes aos que ocorrem durante a viglia alerta; chamado de sono paradoxal por se tratar de um paradoxo, onde uma pessoa com uma intensa atividade cerebral encontra-se inconsciente e dormindo; Participao importante da acetilcolina. A FC, FR, PA, so dessincronizadas, podendo variar de acordo com os sonhos.

TEORIA BSICA DO SONOAcredita-se que o sono causado por um processo inibitrio ativo onde centros localizados abaixo da regio mdio pontinha no tronco enceflico so responsveis pela inibio de partes encfalo.

MECANISMOS QUE PODEM CAUSA SONOA estimulao de algumas reas do encfalo, podem induzir o sono:1. Ncleos da rafe: Estes ncleos so formados por neurnios especializados e fibras que se disseminam, para a formao reticular no tronco cerebral, para o tlamo, hipotlamo, sistema lmbico e medula. (Serotonina um NT inibitrio do Sistema Ativador da Viglia, induzindo assim o sono)2. Trato Solitrio3. Regies do Diencfalo: rea supraquiasmtica e ncleos talmicos.Leses nesses locais levam ao estado de insnia, uma vez que, essas regies quando no estimuladas, deixam de inibir o Sistema Ativador da Viglia, que passa a ser ativado e leva a viglia intensa ou insnia.

CICLO SONO-VIGLIA: Quando o centro do sono esta desativado, os ncleo reticular pontinuo liberado da sua inibio, tornando se ativado; Este ativo, estimula o crtex e o SNP que mandam sinais de feedback positivo ao ncleo reticular, ativando-o ainda mais; Com o tempo, os neurnios do sistema ativador, ou seja, do ncleo reticular ficam fatigados; Isso leva a uma diminuio gradativa do feedback positivo entre o ncleo reticular ativador e o crtex; O ncleo reticular inativado e o centro do sono ativado, levando transio do estado de viglia para o sono. Os neurnios que utilizam o GABA como NT, inibem a ativao cortical e sensorial motoro, promovendo o sono. Os neurnios que utilizam o glutamato, aspartato e a acetilcolina como NT, promovem a ativao cortical e sensorial motora, levando ao estado de viglia. Animal dormindo: estimulao do SARA -> desperta -> EEG dessincroniza Animal acordado: estimulao do tlamo -> dorme -> EEG sincroniza

FUNES FISIOLGICAS DO SONO: Maturao neural; Termorregulao; Conservao de energia metablica; Restaurao dos nveis normais da atividade cerebral e do balano normal entre os centros neurais; Facilitao da memoria e aprendizado, principalmente, durante o sono profundo onde ocorre a consolidao da memoria, etapa necessria para o aprendizado; Repouso para o organismo, promovendo, em geral, diminuio da PA, FC, FR, produo de urina, funo intestinal; Regulao endcrina onde h produo de GH, TSH, prolactina entre outros.

RESTRIES DO SONO: Pode prejudicar o desempenho fsico e cognitivo, a produtividade e a sade da pessoa; Pode causar alteraes nos processos de pensamento e comportamento; Pessoa torna se mais lenta, irritada e em estados mais graves psictica.

CARACTERSTICAS DOS ESTGIOS DE SONO E VIGLIA:

Estagio de viglia alerta: Ondas beta assincrnicas de alta frequncia e baixa amplitude e voltagem.

Estagio de viglia relaxada: Ondas alfa de alta frequncia e maior amplitude do que as ondas beta.

Estagio 1 do sono de ondas lentas: Sono leve, no qual, o individuo facilmente despertado; Ondas de baixa frequncia e voltagem, interrompidas por fusos de sono de ondas alfa que ocorrem periodicamente.

Estagio 2 do sono de ondas lentas: mais difcil despertar o individuo nesse estagio; As ondas alfa so substitudas por ondas de menor frequncia e maior amplitude com fusos e complexos K.

Estagio 3 do sono de ondas lentas: O sono fica ainda mais profundo Ondas com menor frequncia e maior amplitude com fusos de ondas delta.

Estagio 4 do sono de ondas lentas: Sono profundo, no qual, o individuo dificilmente despertado, apenas na presena de estmulos fortes; Ondas delta so as ondas de menor frequncia e maior amplitude dentre as outras ondas; A FC diminui gradativamente dos estgios 1 ao 4; Diminuio da temperatura neste estagio e no sono REM.

Sono REM: Sono profundo e de extremo relaxamento devido a intensa hipotonia muscular; Dificilmente o individuo despertado durante esse estagio, mas nesse perodo que a pessoa costuma acordar espontaneamente pela manha; Sonhos so lembrados, uma vez que, h consolidao da memoria nesse estagio; Ondas beta de alta frequncia e baixa amplitude e voltagem, padro similar ao encontrado no estado de viglia alerta. A FC, FR, PA, so dessincronizadas, podendo variar de acordo com os sonhos.

CICLO CIRCADIANO: um ciclo metablico que envolve o ciclo de sono e viglia, atividade digestiva, produo de hormnios, regulao, desempenho psicomotor, a percepo sensorial, a temperatura corporal e vrios outros fenmenos fisiolgicos e psicolgicos se repetem em um perodo de aproximadamente 24 horas, sendo cada um dos processos regulados pelo relgio biolgico (ncleo supraquiasmatico). O Ciclo claro-escuro o mais importante fator ambiental sincronizador dos ritmos biolgicos. A informao da claridadeescurido, transmitida da retina para o ncleo supraquiasmtico (NSQ) e deste para a Glndula Pineal, que regula a secreo de melatonina. Desse modo, o papel fisiolgico da glndula pineal sinalizar para o meio interno se noite atravs da presena de melatonina, ou se dia pela ausncia desta substancia. A temperatura tambm forte marcador do ritmo circadiano. Controlada pelo hipotlamoanterior, est relacionada com a melatonina, no ciclo claro-escuro. Podemos ento considerar que os relgios biolgicos so ajustveis ao ambiente pela ao de clulas sensoriais e vias aferentes, tomando-se sincronizados com os ciclos naturais. Seus efeitos, por outro lado, so produzidos por vias eferentes. Esses trs componentes (aferentes, marca-passos e eferentes) caracterizam os chamados sistemas temporizadores.NEUROFISIOLOGIA PROBLEMA 9SNA

Os impulsos que seguem pelo sistema nervoso autnomo terminam em msculo estriado cardaco, msculo liso ou glndula. Tem dois neurnios unindo o sistema nervoso central ao rgo efetuador. Um deles tem o corpo dentro do sistema nervoso central (medula ou tronco enceflico) neurnio pr-ganglionar, o outro tem seu corpo localizado no sistema nervoso perifrico nos chamados gnglios neurnios pr-ganglionares. O hipotlamo e o chamado sistema lmbico so reas relacionadas: Impulsos nervosos so originados no hipotlamo e no sistema lmbico e so levados por fibras especiais que terminam fazendo sinapse com os neurnios pr-ganglionares do tronco enceflico e da medula. A existncia destas conexes entre as reas cerebrais relacionadas com o comportamento emocional e os neurnios pr-ganglionares do sistema nervoso autnomo ajuda a entender as alteraes do funcionamento visceral, que frequentemente acompanham os graves distrbios emocionais. O sistema nervoso entrico faz parte do sistema nervoso autnomo. O sistema nervoso entrico uma rede de neurnios que integram o sistema digestivo (trato gastrointestinal, pncreas, e vescula biliar). formado principalmente pelos plexos mioentrico e submucoso.Diferenas entre o SNA simptico e parassimptico:Anatmicas:1. posio dos neurnios pr-ganglionares: no sistema nervoso simptico, os neurnios pr-ganglionares localizam-se na medula torcica e lombar (entre TI e L2). Diz-se, pois, que o sistema nervoso simptico traco-lombar. No sistema nervoso parassimptico eles se localizam no tronco enceflico (portanto, dentro do crnio) e na medula sacral (S2, S3, S4). Diz-se que o sistema nervoso parassimptico crnio-sacral.2. posio dos neurnios ps-ganglionares: no sistema nervoso simptico, os neurnios ps-ganglionares, ou seja, os gnglios, localizam-se longe das vsceras e prximo da coluna, formando os gnglios para vertebrais e pr-vertebrais. No sistema nervoso parassimptico, os neurnios ps-ganglionares localizam-se prximo ou dentro das vsceras. 3. Tamanho das fibras pr e ps-ganglionares: No sistema nervoso simptico, a fibra pr-ganglionar curta e a ps-ganglionar longa. J no sistema nervoso parassimptico temos o contrrio: a fibra pr-ganglionar longa, a ps-ganglionar curta.Farmacolgicas:. As fibras nervosas que liberam a acetilcolina so chamadas colinrgicas e as que liberam noradrenalina, adrenrgicas. As fibras pr-ganglionares, tanto simpticas como parassimpticas, e as fibras ps-ganglionares parassimpticas so colinrgicas. Contudo, a grande maioria das fibras ps-ganglionares do sistema simptico adrenrgica. Fazem exceo as fibras que inervam as glndulas sudorparas e os vasos dos msculos estriados esquelticos que, apesar de simpticas, so colinrgicas.DIFERENAS FISIOLGICAS ENTRE O SISTEMA NERVOSO SIMPTICO E PARASSIMPTICOOs dois sistemas, apesar de, na maioria dos casos, terem aes antagnicas, colaboram e trabalham harmonicamente na coordenao da atividade visceral, adequando o funcionamento de cada rgo s diversas situaes a que submetido o organismo = HOMEOSTASE CORPORALA maioria dos rgos a inervao autnoma mista, simptica e parassimptica. Entretanto, alguns rgos tm inervao puramente simptica, como as glndulas sudorparas e os msculos eretores do pelos. Em outros casos, os sistemas tem aes sinrgicas como nas glndulas salivares onde os dois sistemas aumentam a secreo, embora a secreo produzida por ao parassimptica seja mais fluida e muito mais abundante em relao a secreo do simptico (viscosa e em menor quantidade).O parassimptico tem aes sempre localizadas a um rgo ou setor do organismo, enquanto as aes do simptico, embora possam ser tambm localizadas, tendem a ser difusas, atingindo vrios rgos. A base anatmica desta diferena reside no fato de que os gnglios do parassimptico, estando prximo das vsceras, fazem com que o territrio de distribuio das fibras ps-ganglionares seja necessariamente restrito. Alm do mais, no sistema parassimptico uma fibra pr-ganglionar faz sinapse com um nmero rclativamente pequeno de fibras ps-ganglionares. J no sistema simptico os gnglios esto longe das vsceras e uma fibra pr-ganglionar faz sinapse com um grande nmero de fibras ps-ganglionares que se distribuem a territrios consideravelmente maiores. Em determinadas circunstncias, todo o sistema simptico ativado, produzindo uma descarga em massa na qual a medula da supra-renal tambm ativada, lanando no sangue a adrenalina que age em todo o organismo. Temos, assim, uma reao de alarme, que ocorre em certas manifestaes emocionais e situaes de emergncia em que o indivduo deve estar preparado para lutar ou fugir Do hipotlamo, partem impulsos nervosos que descem pelo tronco enceflico e medula, ativando os neurnios pr-ganglionares simpticos da coluna lateral, de onde os impulsos nervosos ganham os diversos rgos, iniciando a reao de alarme: Maior transformao de glicognio em glicose Aumento no suprimento sanguneo nos msculos estriados esquelticos, necessrio para levar a estes msculos mais glicose e oxignio, bem como para mais fcil remoo do CO2. Aumento do ritmo cardaco acompanhado de um aumento na circulao coronria Vasoconstrio nos vasos mesentricos e cutneos (o indivduo fica plido), de modo a "mobilizar" maior quantidade de sangue para os msculos estriados. Aumento da presso arterial e os brnquios dilatam-se No bulbo ocular observa-se dilatao das pupilas No tubo digestivo h diminuio do peristaltismo e fechamento dos esfncteres. Na pele h ainda aumento da sudorese e ereo dos plos.Em geral, a atividade simptica aumenta no estresse (comportamento de luta-ou-fuga). J a atividade parassimptica predomina durante a saciedade e repouso.

REFLEXOS AUTONOMICOS Reflexos barorreceptores: desencadeado por receptores de estiramento que esto localizados na parede do seio carotideo e no arco da aorta. Uma elevao da presso distende os barorreceptores e faz com que eles transmitam sinais para o trato solitrio no tronco cerebral. Sinais secundrios inibem o centro vasoconstritor do bulbo e excitam o centro vagal, resultando em (1) vasoditatao das veias e arterolas por todo o sistema circulatrio perifrico; e (2) diminuio da freqncia cardaca e da fora de contrao do corao. Por esta razo, a excitao dos barorreceptores pelo estiramento destes nas artrias faz a presso arterial cair reflexamente, devido diminuio tanto da resistncia perifrica como do dbito cardaco.

Reflexo dos mecanorreceptores na bexiga:A parede da bexiga contm densa inervao simptica e parassimptica, ambas atuantes sobe a musculatura lisa (msculo detrusor). Esta musculatura normalmente est relaxada, com exceo da que forma o esfncter interno (musculo trigono), normalmente contrada. Essa configurao permite o enchimento gradativo da bexiga com a urina. Esse fenmeno de enchimento mediado pelo sistema simptico. O enchimento vai estirando a parede, e termina por ativar os mecanorreceptores a situados. Ento, entra em funcionamento um reflexo que envolve o nervo vago e seus ncleos no tronco enceflico. Retornam pelo mesmo nervo vago comandos que resultam na contrao da musculatura da bexiga e no relaxamento do esfncter interno (fenmeno mediado pelo sistema parassimptico). Nesse momento a mico fica contida apenas pela contrao do esfncter externo, constitudo de fibras musculares estriadas sob o comando voluntrio.SISTEMA LMBICO

Regula os processos emocionais; regula o sistema nervoso autnomo e os processos motivacionais essenciais sobrevivncia como fome, sede e sexo; auxilia no mecanismo da memria e aprendizagem; e participa da regulao do sistema endcrino.HIPOTLAMO O hipotlamo exerce um importante papel central no sistema lmbico, sendo responsvel pela coordenao e integrao dos processos emocionais. Efeitos comportamentais causados pela estimulao do hipotlamo: Na regio lateral do hipotlamo, causa sede e fome e aumenta o nvel de atividade geral do animal, podendo levar raiva e luta. No ncleo ventromedial e reas subjacentes causa sensao de saciedade, tranquilidade e diminuio da fome/sede. Pores mais anterior e posterior do hipotlamo leva ao desejo sexual.

REA PREFRONTAL A rea pr-frontal corresponde parte no motora do lobo frontal, caracterizando-se como crtex de associao supramodal. Existem evidncias que ligam o comportamento violento e anti-social disfuno do lobo frontal, mais particularmente, do crtex pr-frontal

COMPONENTES CORTICAISO Giro do Cngulo Verificou-se que a ablao do giro do cngulo (cingulectomia) cm carnvoros selvagens domestica completamente o animal. A simples seco do fascculo do cngulo (cingulotomia), interrompendo o circuito de Papez, pode melhorar consideravelmente quadros graves de depresso c ansiedade.O Hipocampo Leses bilaterais do hipocampo em macacos resultam cm um aumento da agressividade destes animais Sua estimulao pode levar a diferentes padres comportamentais como prazer, raiva, passividade ou excesso de desejo sexual. Consolidao da memoria de longo prazo

Outros: giro para-hipocampal OBS: Funo do crtex lmbico: Funciona como uma zona de transio pelas quais so transmitidos dos resto do crtex cerebral para o sistema lmbico, tambm em direo oposta. Portanto, o crtex funciona como rea associativa do controle do comportamento.

COMPONENTES SUBCORTICAISCorpo Amigdalide Efeito disparador das amigdalas: responsvel por iniciar vrios os efeitos finalizados pelo hipotlamo como: aumento ou diminuio da presso arterial, FC, , motilidade gastrointestinal; defecao ou mico; dilatao pupilar ou contrao. Leses resultam em afagias e estimulaes desta rea levam a hiperfagias. A estimulao desencadeia comportamentos de fuga ou de defesa, associados agressividade. Pacientes conscientes submetidos a estimulao eltrica do corpo amigdalide durante o ato cirrgico frequentemente relatam sentimentos no direcionados de medo. A amigdalectomia, pode levar a perda desse sentimento de medo.rea Septa Leses bilaterais da rea septal em animais causam a chamada "raiva septal", caracterizada por uma hiperatividade emocional, ferocidade e raiva um dos centros do prazer no crebro.Outros: Ncleos Mamilares, Ncleos anteriores do tlamo e Ncleos habenularesOBS: Tudo o que fazemos relacionado de alguma forma punio ou recompensa. Se algo recompensador, voltaremos a faze-lo de novo, porem se algo punitivo, deixamos de faze-lo. Isso controla nossas atividades fsicas, desejos, averses e motivaes.

Se a experincia que no causa recompensa ou punio pouco lembrada: estmulos repetitivos que no estimulem os centros de recompensa ou punio levam com o tempo habituao do individuo a este estimulo, ou seja, ele deixa de ser responder ao estimulo. J se o estimulo causar uma recompensa ou punio, a resposta do crtex ficara cada vez mais intesa durante a estimulao repetitiva, gerando uma resposta reforada.

CONEXES DO SISTEMA LMBICOConexes Intrnsecas: Os diversos componentes do sistema lmbico mantm entre si numerosas e complexas inter-comunicaes. Dentre elas, a mais conhecida o circuito de Papez, circuito fechado que une as seguintes estruturas lmbicas, enumeradas na seqncia que representa a direo predominante dos impulsos nervosos (Fig. 28.2): hipo- campo, fornix, corpo mamilar, fascculo mami- lo-talmico, ncleos anteriores do tlamo, giro do cngulo, giro para-hipocampal e novamente o hipocampo, fechando o circuito. O corpo amigdalide c a rea septal, que mantm entre si conexes recprocas, embora no faam parte do circuito de Pape/, ligam-se a este circuito em vrios pontos.Conexoes extrinsecas:Conexes Aferentes: as emoes so desencadeadas pela entrada no sistema nervosa central de determinadas informaes sensoriais. Elas so antes processadas nas reas corticais sensoriais e penetram no sistema lmbico por vias que chegam ao giro para-hipocampal (rea entorrinal) de onde passam ao hipocampo, ganhando assim o circuito de Papez. Fazem exceo os impulsos olfatrios, que passam diretamente da rea cortical de projeo para o giro para-hipocampal e o corpo amigdalide.Conexes Eferentes: Atravs delas, este sistema participa dos mecanismos efetuadores que desencadeiam o componente perifrico e expressivo dos processos emocionais e, ao mesmo tempo, controlam a atividade do sistema nervoso autnomo. Como o hipotlamo e a formao reticular tm conexes diretas com os neurnios pr- ganglionares do sistema autnomo, as vias acima descritas permitem ao sistema lmbico par- ticipar do controle do sistema autnomo, o que c especialmente importante na expresso das emoes. CIRCUITO DE PAPEZ