Resumo Sobre Princípios de Contabilidade

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  • Resumo sobre Princpios de Contabilidade Os princpios contbeis so os alicerces norteadores de toda a prtica contbil e, portanto, formam a estrutura conceitual da Contabilidade. Ou seja, so as vigas mestras dessa estrutura. O Conselho Federal de Contabilidade CFC, por meio das Resolues 750/93 e 774/94 estabelece seis princpios, a saber:

    a) Entidade; b) Continuidade; c) Oportunidade; d) Registro pelo valor original; e) Competncia; f) Prudncia.

    Princpio da Entidade: O Princpio da Entidade define o patrimnio como objeto da Contabilidade, afirmando a autonomia patrimonial. Com isso, enfatiza a necessidade de separao do patrimnio dos scios ou proprietrios do patrimnio da entidade. Em resumo, a Resoluo 750/93 do CFC comunica que:

    a) a entidade goza de autonomia; b) o patrimnio da entidade constitui objeto da Cincia Contbil; c) o patrimnio da entidade no deve se confundir com o de terceiros, ainda que sejam

    os proprietrios do negcio. Princpio da Continuidade: O Princpio da Continuidade considera que a entidade continuar em operao por tempo indeterminado e que esta condio deve ser levada em considerao quando da classificao e avaliao das variaes patrimoniais (quantitativa e qualitativa). O Princpio da Continuidade nos comunica que o patrimnio das entidades, depende das condies em que as operaes se desenvolvem, a exemplo de:

    a) mudanas na conjuntura econmica; b) modificaes na poltica governamental; c) problemas internos entidade; d) eventos naturais.

    Princpio da Oportunidade: O Princpio da Oportunidade diz respeito tempestividade e integridade dos registros patrimoniais. A aplicao do Princpio da Oportunidade assegura a confiabilidade das informaes relativas ao patrimnio da entidade em determinado perodo. Os relatrios contbeis devem representar os eventos com fidedignidade. Princpio do Registro pelo Valor Original: Os componentes do patrimnio devem ser registrados com base nos valores originais das transaes com o mundo exterior entidade, ou seja, a avaliao do patrimnio de uma entidade deve ser realizada pelos valores de entrada. Uma vez inserido no patrimnio, o bem, direito ou obrigao no poder ter seu valor modificado. O valor original ser mantido enquanto o bem permanecer no patrimnio. A baixa desses ativos tambm dever ser feita pelo valor de entrada. Princpio da Competncia: Segundo o Princpio da Competncia, as receitas e despesas devem ser apuradas no perodo em que ocorrerem, independentemente do recebimento ou desembolso. Princpio da Prudncia: O Princpio da Prudncia determina a adoo do menor valor para os elementos do ativo e do maior valor para os componentes do passivo sempre que existirem alternativas igualmente vlidas para quantificar as variaes patrimoniais. Por exemplo, na hiptese de existncia de diferentes formas de clculo de uma dvida (todas igualmente aceitveis e razoveis), deve-se optar por aquela que produza maior valor.

  • Exerccios Princpios Contbeis

    1. (Analista Mercado Capitais CVM 2000) - O procedimento de segregar o

    patrimnio da empresa avaliada do patrimnio de seus scios est fundamentado

    no conceito da:

    a) entidade

    b) identidade

    c) prudncia

    d) materialidade

    e) relatividade

    2. (AFRE MG/ESAF 2005) Assinale a opo que contm afirmativa correta sobre

    princpios fundamentais de contabilidade.

    a) Quando se apresentarem opes igualmente aceitveis, o princpio da

    competncia impe a escolha da hiptese de que resulte menor patrimnio lquido.

    b) Diante de alternativas igualmente vlidas, o princpio da competncia impe a

    adoo do menor valor para o ativo e do maior valor para o passivo.

    c) As receitas e as despesas devem ser includas na apurao do resultado do

    perodo em que ocorrerem, segundo afirma o princpio da prudncia.

    d) O reconhecimento simultneo das receitas e despesas correlatas conseqncia

    natural do respeito ao perodo em que ocorrer sua gerao, mas no atende ao

    princpio da continuidade.

    e) O princpio da entidade reconhece o patrimnio como objeto da contabilidade

    e afirma a autonomia patrimonial diferenciando o patrimnio particular no

    universo dos patrimnios existentes.

    3. (Concurso Analista IBGE) - De acordo com a Resoluo n 750 do Conselho

    Federal de Contabilidade, o Princpio da Oportunidade refere-se:

    a)ao registro do patrimnio pelos valores originais ou corrigidos monetariamente;

    b) adoo do menor valor para os componentes do ativo e do maior para os do

    passivo;

    c) tempestividade e integridade do registro do patrimnio e de suas mutaes;

    d)ao reconhecimento dos valores resultantes da alterao do poder aquisitivo da

    moeda nacional;

    e)ao reconhecimento do Patrimnio como objeto da Contabilidade

    4. (Analista Judicirio TRF CE) - "Refere-se, simultaneamente, tempestividade

    e integridade do registro do patrimnio e das suas mutaes, determinando que

    este seja feito de imediato e com a extenso correta, independentemente das

    causas que as originaram". O enunciado refere-se ao Princpio Fundamental de

    Contabilidade da (do):

    a) Competncia.

    b) Registro pelo valor original.

    c) Prudncia.

    d) Continuidade.

    e) Oportunidade.

  • 5. (AFRF 2002/ESAF) Abaixo esto cinco assertivas relacionadas com os

    Princpios Fundamentais de Contabilidade. Assinale a opo que expressa uma

    afirmao verdadeira.

    a) A observncia dos Princpios Fundamentais de Contabilidade obrigatria no

    exerccio da profisso, mas no constitui condio de legitimidade das Normas

    Brasileiras de Contabilidade.

    b) O Princpio da Entidade reconhece o Patrimnio como objeto da Contabilidade

    e afirma a autonomia patrimonial, exceto no caso de sociedade ou instituio, cujo

    patrimnio pode confundir-se com o dos scios ou proprietrios.

    c) Da observncia do Princpio da Oportunidade resulta que o registro deve

    ensejar o reconhecimento universal das variaes ocorridas no patrimnio da

    Entidade, em um perodo de tempo determinado.

    d) A apropriao antecipada das provveis perdas futuras, antes conhecida como

    Conveno do Conservadorismo, hoje determinada pelo Princpio da

    Competncia.

    e) A observncia do Princpio da Continuidade no influencia a aplicao do

    Princpio da Competncia, pois o valor econmico dos ativos e dos passivos j

    contabilizados no se altera em funo do tempo.

    6. (Auditor Natal 2001) - A firma Previdente S/A, em 01/08/01, contratou um

    seguro anual para cobertura de incndio, avaliado em R$ 300.000,00, com

    vigncia a partir da assinatura do contrato. O exerccio social da Previdente

    coincidente com o ano calendrio. O prmio cobrado pela seguradora

    equivalente a 10% do valor da cobertura e foi pago em 31 de agosto de 2001. Em

    consonncia com o princpio contbil da competncia de exerccios, no balano

    patrimonial de 31/12/01, a conta Seguros a Vencer constar com saldo

    atualizado de:

    a) R$ 175.000,00

    b) R$ 30.000,00

    c) R$ 20.000,00

    d) R$ 17.500,00

    e) R$ 12.500,00

    7. (Analista Judicirio TRF CE) - Determinada empresa pagou juros antecipados,

    cobrados pela instituio financeira na data da concesso do emprstimo bancrio.

    O procedimento contbil de apropriar ao Resultado as despesas de juros por

    quotas mensais, de acordo com a durao do contrato, corresponde ao Princpio

    Fundamental de Contabilidade da:

    a) Oportunidade

    b) Uniformidade

    c) Prudncia

    d) Realizao da receita

    e) Competncia

  • 8. (AFRF 98/ESAF) - A empresa Jasmim S/A, cujo exerccio social coincide com

    o ano- calendrio, pagou, em 30/04/97, o prmio correspondente a uma aplice de

    seguro contra incndio de suas instalaes para viger no perodo de 01/05/97 a

    30/04/98. O valor pago de R$ 30.000,00 foi contabilizado como despesa

    operacional do exerccio de 1997. Observando o princpio contbil da

    competncia, o lanamento de ajuste, feito em 31.12.1997, provocou, no resultado

    do exerccio de 1998, uma:

    a)reduo de R$ 10.000,00

    b)reduo de R$ 30.000,00

    c)reduo de R$ 20.000,00

    d)majorao de R$ 20.000,00

    e)majorao de R$ 10.000,00

    9. (GEFAZ MG/ESAF 2005) A Padaria Pilo Ltda. - ME utiliza um sistema de

    controle de seus negcios bastante simplificado: as receitas correspondem aos

    ingressos ocorridos em seu caixa e as despesas correspondem s sadas de caixa,

    como salrios pagos, pagamento de contas de gua, luz, aluguel, impostos e

    compras efetuadas, quase sempre, a vista ou a prazos curtssimos. A implantao

    de um sistema to simples de controle em uma indstria de mdio porte no

    poderia ser aceita por no atender ao Princpio Contbil

    a) da Competncia de Exerccios.

    b) do Custo como Base de Valor.

    c) da Continuidade.

    d) do Conservadorismo.

    e) da Prudncia.

    Comentrio: Uma questo recente, porm bastante simples. A empresa adotou o

    regime de caixa, uma vez que, reconhece as despesas quando do pagamento e as

    receitas quando do recebimento, no atendendo, portanto, ao Princpio da

    Competncia dos Exerccios.

    10. Deve-se registrar o fato contbil ocorrido imediatamente sua ocorrncia.

    a) Princpio da Entidade

    b) Princpio da Oportunidade

    c) Princpio da Competncia

    d) Princpio da Prudncia

    e) Princpio do Registro pelo Valor Original

    11. Entre alternativas igualmente vlidas, adotar o menor valor para o ativo e o

    maior valor para o passivo.

    a) Princpio da Entidade

    b) Princpio da Oportunidade

    c) Princpio da Competncia

    d) Princpio da Prudncia

    e) Princpio do Registro pelo Valor Original

  • 12. (ESAF) O procedimento de segregar o patrimnio da empresa avaliada do

    patrimnio dos seus scios est fundamentado no conceito da:

    a) Entidade

    b) Oportunidade

    c) Competncia

    d) Prudncia

    e) Registro pelo Valor Original