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RESUMO DAS PRINCIPAIS BATALHAS NAVAIS PARA CONCURSO DA QOAA
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CONCURSO DE ADMISSÃO ao QOAA HISTÓRIA GERAL – BATALHAS RELEVANTES
GUERRAS / Batalhas Ano / Período OPONENTES VENCEDOR Principais Aspectos (causa-conseqüência)
Batalha de Kadesh
(1320 a 1294
a.C.)
Egípcios x Hititas Egípcios
(Ramses)
Ramses II tomou posse de terra que pertencia aos Hititas, chamada de
Kadesh. Ocorrida no rio Orontes na Síria.
Batalha de Pelusa
525 a.C Persas x Egípcios Persas
(Cambises)
Cambises, filho do rei Ciro, invadiu as terras egípcias, derrotando-os,
conquistando definitivamente a região e sendo coroado faraó.
GUERRAS MEDAS ou
MÉDICAS
(490 a 434
a.C.)
Gregos x Persas Gregos Os gregos* disputam com os persas o controle do Mediterrâneo. (*)
Liga de cidades gregas.
1ª) Batalha de Maratona 490 a.C. Gregos x Persas Atenienses Os Persas invadiram por duas vezes o território grego, de forma
devastadora. Em 490 a.C. Dario I lançou uma força invasora, mas o
exército ateniense rechaçou o ataque. A vitória foi importante por
duas razões: mostrou as perdas que os Hoplitas (soldados armados)
gregos foram capazes de impor aos persas e pôde ser usada para fins
de propaganda.
2ª) Batalha Naval de
Artemisium
480 a.C. Gregos x Persas Gregos Foi a primeira vitória naval, onde os gregos destruíram a frota persa.
3ª) Batalha Naval de
Salamina
480 a.C. Gregos x Persas Gregos
(Temístocles)
Foi a decisiva batalha naval. Na noite de 22 de setembro, Xerxes
ordenou que seus soldados se dirigissem para Salamina. Destacou 200
embarcações para cercar e atacar o grosso da frota grega. Em 23 de
setembro, a batalha ocorreu numa ilha do Mar Egeu, e foi
conseguida a célebre vitória do grego Temístocles contra os persas de
Xerxes.
4ª) Batalha de Plateia
479 a.C. Gregos x Persas Gregos Em outra tentativa de invasão persa, mas sem o apoio naval, o
exército persa foi finalmente dizimado por uma confederação de
cidades gregas.
5ª) Batalha de Issus
334 a.C. Gregos x Persas Gregos
(Alexandre)
Última batalha das Guerras Medas, pôs fim ao império persa por,
Alexandre, o Grande. Dario III foi assassinado pouco depois de fugir
de Persépolis.
GUERRA DO
PELOPONESO
(431 a 405 a.C) Gregos x Gregos
(Atenas x Esparta)
O “suicídio da Grécia das cidades”.
Disputa entre a Liga de Delos (Atenas) e a Liga do Peloponeso
(Esparta), pela hegemonia do mundo grego.
1ª) Batalha do Golfo de 431 a 404 a.C. Atenas x Esparta Atenas Em mais uma das batalhas da Guerra do Peloponeso, o ateniense
Corinto (Formion) Formion ficou conhecido como o “Pai da Tática Naval”, pois no
confronto usou a velocidade de suas embarcações para lançá-las sobre
as embarcações inimigas, a famosa tática de “movimento/choque”.
2ª) Batalha de Siracusa 413 a.C. Atenas x Esparta Esparta Uma das batalhas inseridas na Guerra do Peloponeso, onde sai-se
vencedor Esparta na Sicília.
3ª) Batalha de Egos
Potamos
405 a.C. Atenas x Esparta Espartanos A última batalha da Guerra do Peloponeso, onde os atenienses foram
derrotados, e o seu curto império pereceu. Vitoriosos, os espartanos
conduziram seus navios para o porto de Pireu e conquistaram Atenas,
assumindo a hegemonia da Grécia.
Batalha de Leutras
371 a.C.
Esparta x Tebas Tebas A Grécia após ter vencido a batalha de Egos Potamos, iniciou-se o
período de domínio espartano, com o fim da democracia ateniense e o
retorno do predomínio da oligarquia na Grécia. Entretanto, tal
situação de domínio espartano duraria pouco. Outras cidades
buscariam o controle da península Balcânica, com destaque para
Tebas, que logo derrotou Esparta, estabelecendo breve hegemonia.
Batalha da Mantinéia
362 a.C. Tebas x Atenas e
Esparta
Tebanos Os tebanos perderam Epaminondas, assinou-se uma paz pela qual
nenhum estado conseguiu impor seu domínio. O equilíbrio alcançado
após Mantinéia se apoiava unicamente na exaustão a que tinham
chegado igualmente todos os estados gregos. Com o desmoronamento
definitivo dos sonhos e ambições hegemônicas de Atenas, Esparta e
Tebas, a Grécia ficou à mercê de um país do norte: a Macedônia.
Batalha de Queroneia
338 a.C. Macedônia x gregos Alexandre, o
grande
Uma vez consolidado seu reino, Felipe II entregou-se ao ambicioso
desígnio de estender sua hegemonia a toda a Grécia. Em 338,
auxiliado pelo filho Alexandre, o Grande, à frente da cavalaria,
venceu os gregos na Batalha de Queroneia.
GUERRAS PÚNICAS (264 a.C. – 146
a.C., mais de
cem anos)
Roma x Catargo Roma Roma enfrenta Cartago, importante colônia fenícia do Norte da
África, pela disputa do comércio no Mediterrâneo. O termo púnico,
do latim punicus, era o nome que os romanos davam aos
cartagineses, os descendentes dos fenícios.
1ª Guerra Púnica:
Batalha Naval de Lipari; e
Batalha Naval de Miles
(264 a 241 a.C.
e 260 a.C.)
Roma x Catargo Roma Essas batalhas aconteceram no mar Tirreno, vencidas pelos romanos,
comandada pelo Cônsul Duílio.
2ª Guerra Púnica
218 a 201 a.C.
Catargo x Roma 1- Catargo
(Aníbal na
Espanha)
Começa na Espanha, onde Cartago amplia seu poder para compensar
a perda da Sicília. Comandadas por Aníbal, as tropas cartaginesas
tomam Saguntum, cidade espanhola aliada de Roma: é a declaração
de guerra. Aníbal atravessa os Pireneus e conquista cidades no norte
2 – Roma
(Cipião
Emiliano)
da Itália e chega às portas de Roma, mas não a ataca.
A falta de reforços e o cerco de Cartago pelas forças romanas sob o
comando de Cipião Emiliano, o Africano, obrigam Aníbal a voltar
para defendê-la. Vencido, refugia-se na Ásia Menor, onde se
envenena para não ser preso pelos romanos. A paz custa caro aos
cartagineses: entregam a Espanha e sua esquadra naval,
comprometendo-se ainda a pagar por 50 anos pesada indenização de
guerra a Roma.
Batalha de Zama
202 a.C. Roma x Catargo Roma Na Batalha de Zama, aconteceu a vitória de Roma sobre Cartago em
solo africano, dentro da II Guerra Púnica.
3ª Guerra Púnica 149 a 146 a.C.
Roma x Catargo Roma
(Cipião
Emiliano)
Fomentada pelo persistente sucesso comercial dos cartagineses,
apesar de sua diminuída importância política. Uma pequena violação
dos tratados de paz serve de pretexto para a terceira e última guerra.
Finalmente Cartago foi invadida por Roma, saqueada e queimada
pelo romano Cipião Emiliano, tendo o seu comércio passado
totalmente para as mãos dos mercadores romanos em 146 a.C., e
vende 40 mil sobreviventes como escravos. A antiga potência fenícia
é reduzida a província romana na África.
Batalha de Cinoscefala
197 a.C. Roma x Macedônia Roma Os romanos abatem o poder da Macedônia e conquistaram a
Macedônia e a Grécia pela primeira vez.
Batalha Naval do Áccio
31 a.C Roma x Egito
Otávio x Marco
Antônio
Roma
Otávio
Marcos Antonio e Otávio firmaram os acordos de Brindisi e dividiu
com ele o mundo romano. Marcos Antonio recebeu o Oriente e
Otávio o Ocidente. Marco Antonio invadiu e permaneceu no Egito,
onde desposara Cleopatra e se instalara como potentado oriental. As
campanhas orientais de Marco Antonio serviram de pretexto para que
Otávio proclamasse a traição do adversário e sua intenção de formar
um reino independente de Roma. Esta declarou guerra ao Egito e
Otávio foi nomeado cônsul para combater Marco Antonio e
Cleópatra, vencidos na Batalha de Áccio em 31 a.C. Depois da
derrota, o território egípcio foi incorporado a Roma. O governante da
República Julio César foi assassinado e Otávio instaurou a monarquia
e se intitulou César Augusto, adquirindo poder absoluto.
Guerras / Batalhas Ano/ Período OPONENTES VENCEDOR Principais Aspectos (causa-conseqüência)
Batalha do Mediterrâneo
677 d. C.
Bizantinos x Árabes Bizantinos Após mais uma tentativa dos árabes de invadir Bizâncio, aconteceu
uma grande batalha naval no Mediterrâneo vencida pelos bizantinos,
no qual utilizaram uma nova arma chamada de "fogo grego".
Batalha em Manzikert
1071 Turcos x Bizantinos Turcos O exército de Bizâncio comandado por Romano IV e formado por
normandos, russos, búlgaros e armênios, sofreu uma das maiores
derrotas da sua historia pelos Turcos, na batalha de Manzikert, perto
do lago Van na Armênia.
GUERRA das
REPÚBLICAS
MARÍTIMAS
ITALIANAS
(1284 a 1381) Pisa x Gênova x Veneza Depende da
batalha
Pisa, Gênova e Veneza se constituíram como importantes repúblicas
marítimas e travaram algumas batalhas.
Batalha Naval de Melória
1284 Gênova x Pisa Genoveses É o começo da decadência de Pisa. Com a derrota nessa Batalha
Naval, Pisa deixa de ser uma potência marítima.
Batalha Naval de Curzola 1298 Gênova x Veneza Genoveses
Lamba Doria, de Genova, vence frota veneziana no Mar Adriático
deixando-a destruída.
Batalha do largo de La
Loiera
1353 Veneza x Gênova Venezianos Venezianos vencem Antonio Grimaldi, Almirante genovês ao largo
de La Loiera, na Sardenha.
Batalha Naval em Porto
Longo
1354 Gênova x Veneza Genoveses Esquadra genovesa, comandada por Paganino Doria, vence a
veneziana em Porto-Longo. Nicolo Pisani, Capitão Geral da frota
veneziana, é derrotado e preso em Porto Longo, de fronte a ilha de
Sapienza.
Guerra de Chioggia
(1378 a 1381) Gênova x Veneza ? Bizancio cede ilha de Tenedos simultaneamente a Veneza e Gênova e
da origem a guerra entre estas ate 1381.
Batalha Naval de Saltes 1381 Portugal x Espanha Espanha 1ª derrota naval portuguesa após 10 anos de guerra. (Castela)
Batalha Naval de Lepanto
1571 Espanhóis/Venezianos x
Turcos Otomanos
Espanhóis e
Venezianos
Cinco anos depois da morte do famoso sultão Solimão, o Magnífico, a
marinha ocidental comandada por João d´Áustria, cercou no dia 5 de
outubro de 1571 a frota turca do almirante Ali Paxá em Lepanto, no
golfo de Corinto, impondo-lhe uma memorável derrota, capturando
uma boa parte das suas galeras.Lepanto foi a última Batalha Naval
travada com barcos à remos.
Batalha de Alcácer-Kibir
1578 Mouros x Portugueses ? Nessa batalha travada na África houve o desaparecimento de D.
Sebastião, rei de Portugal, com 24 anos.
INGLATERRA x
ESPANHA
1588 Inglaterra x Espanha
Inglaterra Nesta batalha teve fim o grande sonho da Espanha invadir e dominar
as ilhas britânicas, consequentemente o fim a "Invencível Armada"
espanhola.
ESPANHA X HOLANDA
1609 Espanha x Holanda Espanha Felipe II interditou à Holanda ao comércio marítimo lavando a guerra
Holanda e Espanha, e a ocupação dos territórios da Antilhas.
Guerra dos Trinta Anos
(1618 a 1648) Espanha x França
Católicos x Protestantes
Católicos, na
1ª e 2ª fases.
FRANÇA, na
última fase da
guerra.
- Conflito religioso entre católicos e protestantes que se estende de
1618 a 1648 e provoca o esfacelamento do Sacro Império Romano-
Germânico na região da Boêmia. A Guerra teve sua primeira fase na
Boêmia, comandada pelo Imperador Fernando II, católico, que com o
apoio dos Habsburgos espanhóis venceu os protestantes em 1620.
- A segunda fase da guerra adquiriu dimensão internacional.França e
Inglaterra não intervieram devido a dificuldades internas. Entretanto,
Cristiano IV, rei da Dinamarca e da Noruega, apoiou os protestantes
alemães, principalmente, por razões não religiosas.
- A vitória para a causa imperial ocorreu em 6 de março de 1629,
quando Fernando II promulgou o Edito da Restituição, documento
que anulava todos os títulos protestantes sobre as propriedades
católicas expropriadas desde a Paz de Augsburgo.
- A terceira fase da Guerra envolveu a Suécia, reinada por Gustavo
Adolfo, que temia o crescimento do poder alemão. Apesar de várias
vitórias iniciais e de algumas conquistas territoriais, os suecos
perderam seu rei em uma batalha em 1632 e foram derrotados em
1634. A paz de Praga (1635) fez certas concessões aos luteranos-
saxões, modificando questões básicas do Edito da Restituição.
- A última fase da Guerra envolveu diretamente a França, governada
pelo Cardeal Richelieu, que orientava sua política externa no sentido
de transformar a França em uma potência na Europa.
- A França já havia apoiado dinamarqueses e suecos e declarou guerra
à Espanha em 1635 e o conflito estendeu-se até 1648, quando a
Espanha bastante enfraquecida aceitou a derrota aceita a Paz dos
Pirineus, em 1659, o que confirma o declínio de sua supremacia.. A
França é a grande nação vitoriosa: anexa a Alsácia e consolida o
caminho para sua expansão.
Guerra Anglo-Holandesa
(1652 a 1654) Inglaterra x Holanda Com a promulgação do "Ato de Navegação" a Holanda ficou
sériamente prejudicada, diante disso, aconteceram diversos entraves
entre os dois Estados. Essa guerra foi a primeira delas.
Holanda x Inglaterra
(1664 a 1665) Holanda x Inglaterra
??? Novo conflito entre Holanda e Inglaterra, com 3 Batalhas Navais:
• Batalha de Lowestroft
• Batalha de 4 Dias (acontecida no estreito de Dover).
• Batalha de North Foreland
Guerra da Devolução
(1667 a 1668) Holanda x Espanha Coalizão Após a morte de Filipe IV, da Espanha, Luís XIV reclamou direitos
sobre territórios nos Países Baixos (Holanda). Derrotou o exército
espanhol, mas teve de enfrentar uma coalizão formada pela
Inglaterra, Holanda, Áustria e Suécia. Em 1668, assinou a Paz de
Aquisgran, por meio da qual a França obteve algumas regiões nos
Países Baixos.
Guerra da Holanda
(1672 a 1678) França x Holahda França ou a
Coalizão ?
A Holanda, centro da economia mundial européia, rivalizava com a
França. Luís XIV invadiu-a sem fazer uma declaração de guerra. Para
se defender, os holandeses quebraram os diques e inundaram toda a
região. Uma coalizão se formou para defender a Holanda. No final do
conflito, a França ocupou o Franco Condado, território que disputou
com a Espanha durante um século.
Guerra-entre:
Holanda/Inglaterra x
França
(1672 a 1674) Holanda/Inglaterra x
França
???? Esta guerra foi composta de 4 Batalhas Navais:
• Batalha de Solebay
• Batalhas de Shoneveld
• Batalha de Texel
Batalha de Stromboli (Batalha no Mediterrâneo)
Batalha de Agosta
(Palermo)
? França x ? França Batalha no Mediterrâneo, com outra vitória da França. Nesta batalha
faleceu o Almirante Ruyter.
Guerra da Liga de
Augsburgo
(1688 a 1697) Liga de Augsburgo x
França
Liga de
Augsburgo
As pretensões de Luís XIV sobre o rico território do Palatinado, na
Alemanha, provocou a formação da Liga de Augsburgo, composta
por Espanha, Inglaterra, Suécia, Holanda e alguns principados
alemães. Na Paz de Ryswick, em 1697, a França devolveu os
territórios conquistados desde 1680 e reconheceu Guilherme de
Orange como rei da Inglaterra.
Batalha Naval de Beachy
Head
1690 Esquadras Francesas x
Anglo-Holandesas
Esquadra
Francesa
Novamente a esquadra francesa comandada pelo Almirante Tourville
derrotou a esquadra anglo-holandesa em Beachy Head.
Batalha Naval de La
Houghe
1692 Esquadras Francesas x
Anglo-Holandesas
Esquadras
Anglo-
Holandesas
Os franceses de Tourville foram derrotados na Batalha Naval de La
Houghe, pois a política grosseira e arrogante de Luís XIV tinha
desafiado toda a Europa para uma guerra terrestre, não conseguindo
manter a Marinha francesa, esgotada pela Batalha de Beachy Head à
altura de suas necessidades devido ao esforço despendido com os
exércitos e fortalezas necessários à defesa simultânea de todas as suas
fronteiras.
Guerra da Sucessão
Espanhola
(1701 a 1713) Inglaterra x França Inglaterra Ao morrer o último rei Habsburgo da Espanha, Carlos II, o trono
ficou vago. Luís XIV desejava que a coroa fosse dada a seu neto,
Filipe de Anjou. Após tentativas diplomáticas, Filipe assumiu o trono
espanhol, provocando a reação da Áustria, que tinha seu próprio
pretendente ao trono. Uma coalizão liderada pela Inglaterra e pela
Holanda derrotou as forças de Luís XIV. Na Paz de Utrecht, em
1713, a Inglaterra foi a principal vencedora do conflito, obtendo
vantagens comerciais e territoriais sobre a Espanha. A partir de então,
a Inglaterra assumiu a condição de centro da economia mundial
européia.
Guerra do Norte
1703 Rússia x Suécia Rússia Rússia tinha a necessidade de abrir outros caminhos que não os
utilizassem o mar Branco.
A vitória na Guerra do Norte deu à Rússia sete portos no mar Báltico:
Riga, Pernov, Reval, Narva, Viborg, Cronstadt e São Petersburgo, os
dois últimos construídos por Pedro, o Grande.
Batalha Naval ao largo do
cabo Passaro
1718 Espanha x Inglaterra Inglaterra Ocorreu outro conflito envolvendo a Espanha e a Inglaterra, pois a
Espanha estava tentando reaver Sardenha e Sicília que, pelos tratados,
haviam sido cedidas à Áustria e à Sabóia, respectivamente. Uma frota
inglesa, entretanto sob o comando do Almirante inglês George Byng,
restaurou a tranqüilidade em agosto de 1718, ao largo do cabo
Passaro, graças a uma esmagadora vitória sobre a esquadra espanhola.
Batalha de Haugut
(Hangö)
1720 Rússia x Suécia Rússia Foi a última das grandes batalhas européias em que utilizaram galés.
obtendo a frota russa o domínio da Finlândia.
Batalhas Navais de Porto
Bello (1), Cartagena (2) e
Santiago de Cuba (3).
1739
1740-41
1741
Inglaterra x Espanha 1- Inglaterra
2- Espanha
3- Espanha
Novamente a Inglaterra enfrentou a Espanha, no começo a França
permaneceu neutra, e a Inglaterra disso se aproveitou para iniciar uma
série de ataques contra a secular inimiga, a Espanha.
O Almirante Vernon começou bem a guerra, capturando com apenas
seis navios a cidade fortemente defendida de Porto Bello, em uma
batalha naval (1739), mas esse sucesso preliminar foi
contrabalançado pelos fracassos das batalhas navais de Cartagena
(1740-41) e de Santiago de Cuba (1741).
Guerra dos Sete Anos (1756 a 1763) Inglaterra x França Inglaterra Conflito que se alastra do território norte-americano ao continente
europeu. Sua origem está na rivalidade econômica e colonial franco-
inglesa nos EUA e na Índia e na ocupação dos estados franceses da
Terranova e Nova Escócia, no norte da América, por colonos
britânicos instalados na costa nordeste.
Na Europa, a guerra propaga-se em razão do êxito inicial francês
sobre as colônias norte-americanas. A Inglaterra junta-se à Prússia e
bloqueia os portos franceses. Os ingleses apoderam-se de Quebec e
de Montreal, conquistando até a região dos Grandes Lagos.
Dominam ainda os territórios franceses nas Antilhas, na África e na
Índia. Em conseqüência, a Inglaterra submete grande parte do Império
colonial francês, especialmente as terras a oeste das colônias norte-
americanas.
A França cede à Inglaterra o Canadá, o Cabo Bretão, o Senegal e a
Gâmbia e, à Espanha – que entra na guerra em 1761 –, a
Louisiana. A Espanha, por sua vez, cede a Flórida aos ingleses.
Conseqüências da Guerra dos Sete Anos:
• A crise econômica;
• A opressão colônia;
• O início do processo de independência das 13 colônias; e
• George Washington desponta como líder dos colonos.
A Paz de Paris, em 1763, pôs fim à Guerra dos Sete Anos e deu à
Inglaterra a supremacia absoluta na América do Norte e na Índia e a
posse de inúmeras ilhas no mar das Caraíbas, com grande presença da
marinha mercante inglesa. Na Índia, no entanto, a esquadra francesa
de Souffren lougrou algumas vitórias sobre a esquadra inglesa.
Batalha da ilha de
Minorca
(1756 a 1757) Inglaterra x França França Em 1756, o longo conflito recomeçou para expulsar os franceses da
América do Norte e para os impedir de estabelecer um império na
Índia. A ilha de Minorca em poder dos ingleses desde 1708, foi
capturada por tropas francesas desembarcadas da esquadra de La
Galissoniére (1757), e uma frota inglesa enviada em socorro da ilha
foi repelida.
Batalhas Navais em Lagos
e Quiberon
1759 França x Inglaterra Inglaterra Dois anos depois, porém, as vitórias navais em Lagos e Quiberon
eliminaram a ameaça de uma invasão das Ilhas Britânicas. Nesse
predestinado ano de 1759, os franceses perderam, ao todo, não menos
de trinta e cinco navios de linha e ficaram assim reduzidos à
impotência nos mares.
Batalha de Havana
1762 Inglaterra x Espanha Inglaterra A Espanha que até então se conservara fora da guerra, tinha ainda
uma armada de cerca de 50 navios. Em 1762, ela foi atraída ao
conflito com a promessa de recobrar Gibraltar e Minorca. Sua entrada
na guerra meramente serviu para completar o triunfo britânico. Em
agosto de 1762, Havana foi capturada e com ela mais doze navios de
linha, para não mencionar tesouros avaliados em mais de três milhões
de libras. Dois meses depois, Manilha e todas as Ilhas Filipinas foram
capturadas por uma expedição enviada da Índia.
Batalhas Navais:
Canal da Mancha
Largo do Cabo de S.
Vicente
Largo de Campordown e
Batalha de Aboukir
1794
1797
1798
1799
França x Inglaterra Inglaterra A guerra final entre a França e a Inglaterra, fechando a secular luta,
durou mais de 20 anos (1793-1815), durante os quais só houve breves
tréguas de meses. A supremacia marítima britânica nunca foi
seriamente ameaçada em qualquer ocasião da guerra, salvo, talvez,
por um curto período de 1797, quando uma série de motins irrompeu
nas frotas inglesas. Em vão, a França tentou restabelecer o balanço
naval, assumindo sucessivamente o controle, por um meio ou outro,
das frotas da Espanha, Holanda e Dinamarca.
Batalha Naval de
Trafalgar
OBS.: O Cabo de Trafalgar
fica ao sul de Cádiz, na
costa atlântica espanhola.
1805
Inglaterra x França Inglaterra
(Alte. Lord
Nelson)
A marinha francesa reaparelhada por Napoleão I não teve vida longa,
pois na Batalha Naval de Trafalgar, em 1805, na costa espanhola
perto de Cádiz, o Almirante inglês Lord Nelson impôs-lhe severa
derrota. A batalha de Trafalgar, esmagou totalmente a remanescente
Marinha francesa e comprometeu por longo tempo seu futuro,
assim, resolveu de maneira definitiva o grande problema da rivalidade
pela hegemonia marítima, nascida sobre Luiz XIV.
Guerra Peninsular
1808 a 1814
Inglaterra x França Inglaterra A grande vitória de Nelson em Trafalgar, conferiu à Inglaterra efeito
decisivo nas fases finais da Guerra Napoleônica: frustrou a tentativa
de Napoleão para, por meio do Bloqueio Continental, eliminar o
comércio inglês da Europa; quebrou sua projetada colisão naval
contra a Grã-Bretanha, pela captura da esquadra dinamarquesa em
1807; tornou possível a continuação vitoriosa da Guerra Peninsular
(1808-14) na qual os recursos militares de Napoleão ficaram isolados;
e cortou a França das fontes vitais de suprimento. O poderio marítimo
também afetou profundamente o desenvolvimento do Império
Britânico durante esses vinte e dois anos gloriosos
Guerra da Crimeia
1854 a 1856 Rússia x Inglatera /
França
Coalizão Disputa entre a Rússia e uma coalizão formada por Reino Unido,
França, Sardenha (Itália) e Império Turco-Otomano (atual Turquia).
A guerra acontece de 1853 a 1856, na península da Crimeia, no sul da
Rússia, e nos Bálcãs. A coalizão, com o apoio da Áustria, é formada
como reação às pretensões expansionistas russas.
Guerra Franco-Prussiana
1870 França x Prússia Prússia Provocado por Bismarck, chanceler da Prússia, Napoleão III conduz o
país à Guerra Franco-Prussiana (1870), da qual sai derrotado. Como
resultado, a França perde a Alsácia e a Lorena para os prussianos, o
que leva à derrubada do império e à instituição da III República.
GUERRA DA
CISPLATINA
(1825 a 1828) BRASIL X
ARGENTINA
SEM
VENCEDOR
Independência
da Província
Cisplatina,
atual
Uruguai.
Luta pela posse da Banda Oriental, atual Uruguai. Reivindicada pela
Argentina, pois pertencera ao antigo Vice-Reinado do Prata até sua
independência da Espanha em 1816, o território é anexado ao Brasil
em 1821, com o nome de Província Cisplatina. Localizada na
entrada do estuário do Prata, a Cisplatina (ou Banda Oriental) é uma
área estratégica para brasileiros e argentinos em relação ao controle
da navegação e do comércio de toda a bacia platina.
O Brasil tenta mantê-la como província do Império. A Argentina
pretende retomá-la ou, pelo menos, recuperar o controle político sobre
ela. No confronto com o Brasil, a Argentina alia-se aos patriotas
uruguaios liderados por Juan Antonio Lavalleja e Fructuoso Rivera.
Com o apoio do governo de Buenos Aires, eles conseguem
desembarcar tropas em território da Cisplatina e marchar para
Montevidéu. Cercam a capital e proclamam a independência
uruguaia em 1825. Dom Pedro I manda uma esquadra bloquear a
entrada do estuário do rio da Prata. A Argentina responde atacando o
litoral sul do Brasil. O imperador brasileiro envia tropas, que incluem
mercenários contratados na Europa, a fim de sitiar Montevidéu. Em
fevereiro de 1827, elas são derrotadas na Batalha do Passo do
Rosário. Entre 1827 e 1828, enquanto crescem as dificuldades
brasileiras, aumenta a intervenção diplomática inglesa.
A posição britânica prevalece, e, em 27 de agosto de 1828, Brasil e
Argentina reconhecem a independência do Uruguai. A derrota
enfraquece o imperador e fortalece os setores de oposição, que
começam a pressionar por sua renúncia.
Batalha de Navarino
1827
Russos/Ingleses/
Franceses x Turcos
Coalizão Batalha para conter a expansão turca.
Guerra de Secessão
(Guerra Civil)
(1861 a 1865) Estados Unidos
(estados do norte x do
sul).
estados do
norte
Luta entre os estados do sul dos Estados Unidos – latifundiários,
aristocratas e escravagistas – contra os estados do norte,
industrializados e abolicionistas. Também conhecida como Guerra de
Secessão, inicia-se em abril de 1861 e termina em abril de 1865 com
a derrota dos estados do sul e o fim da escravatura.
GUERRA DO
PARAGUAI
Antecedentes imediatos –
Em 1851, com a alegação de
que os blancos uruguaios,
compostos principalmente
de proprietários rurais,
estariam atacando e
pilhando fazendas e
estâncias na fronteira
gaúcha, o império brasileiro
intervém no Uruguai para
derrubar o governo de
Manuel Oribe, do Partido
Blanco, apoiado pelos
argentinos. No ano seguinte,
o Brasil invade o território
argentino para destituir o
ditador Manuel Rosas. Em
1864, os brasileiros voltam
a atacar o governo blanco
do Uruguai, agora chefiado
por Atanásio Aguirre.
Batalha Naval do
Riachuelo
(1865 a 1870) Brasil / Argentina /
Uruguai x Paraguai
Coalizão sul Maior conflito da história da América do Sul, entre o Paraguai e
uma aliança formada por Brasil, Argentina e Uruguai. A guerra dura
05 anos e dizima quase dois terços da população paraguaia. As
disputas pela estratégica região do rio da Prata entre brasileiros,
argentinos, uruguaios e paraguaios crescem nas guerras de
independência e transformam-se em luta pela hegemonia regional.
Além dos interesses econômicos em torno da navegação no Prata, a
questão é usada pelos caudilhos das repúblicas platinas e pelas elites
dirigentes do império brasileiro para consolidar seu poder interno. A
rivalidade e as tensões entre o Brasil e a Argentina na região são
aumentadas pela instabilidade política no Uruguai e pela
determinação do Paraguai de participar da disputa regional.
Intervenção paraguaia – Aguirre é apoiado pelo presidente paraguaio
Francisco Solano López, que reivindica os mesmos direitos dos países
vizinhos quanto à navegação e ao comércio no rio da Prata. Em 11 de
novembro de 1864, López manda apreender o navio brasileiro
Marquês de Olinda, em trânsito pelo rio Paraguai rumo a Cuiabá.
Em dezembro declara guerra ao Brasil e ordena a invasão da
província de Mato Grosso. O primeiro ano da guerra é de ofensiva
paraguaia, sustentada pela surpresa da iniciativa, pela boa estrutura
produtiva e pela eficiente preparação militar. Os paraguaios abrem
várias frentes de guerra na fronteira com o Brasil, de Mato Grosso
ao Rio Grande do Sul.
Contando com a neutralidade da Argentina, López cruza seu
território e entra no Rio Grande do Sul. Seu objetivo é chegar ao
Uruguai e, com uma aliança com os blancos, estabelecer uma sólida
posição político-militar na entrada do estuário do Prata.
Tríplice Aliança – A estratégia começa a falhar em maio de 1865,
quando Brasil, Argentina e Uruguai reagem e firmam o Tratado da
Tríplice Aliança. A partir daí, o império brasileiro passa ao contra-
ataque: adquire canhões e navios no exterior, intensifica o
recrutamento de soldados e convoca batalhões de "voluntários da
pátria", na maioria pobres, escravos e libertos negros e mulatos. Em
11 de junho, as esquadras dos almirantes Tamandaré e Barroso
(11 de junho de 1865) destroem a frota paraguaia na Batalha do Riachuelo.
Em 18 de setembro, tropas paraguaias rendem-se em Uruguaiana, no
Rio Grande do Sul, na presença do imperador dom Pedro II. Solano
López recua da estratégia ofensiva e concentra as forças em torno do
sistema de fortalezas que resguardam o território paraguaio, como as
de Curupaiti, Humaitá e Curuzu.
Em 1866, as primeiras divisões de soldados aliados, comandadas pelo
general argentino Bartolomeu Mitre, invadem o Paraguai. A contra-
ofensiva da Tríplice Aliança cresce em 1867 e 1868, sob o comando
dos brasileiros Manuel Luís Osório e Luís Alves de Lima e Silva, o
duque de Caxias. De julho a dezembro de 1868, os Aliados vencem
os paraguaios em Curupaiti, Humaitá, Itororó, Lomas Valentinas e
Angostura. Em janeiro de 1869 entram em Assunção, capital do
Paraguai. Solano López retira-se para o norte do Paraguai, onde
resiste até ser cercado e morto em Cerro Corá, em 1º/03/1870.
Batalha de Navarino
1827
Rússos/Ingleses/
Franceses x Turcos
??? Batalha para conter a expansão turca.
Batalha de Tsushima
1904 Rússia x Japão Japão Para possuir um porto que não gelasse, a Rússia tinha absoluta
necessidade da Manchúria e da Coréia que, por outro lado, eram
necessárias ao Japão, como acesso ao continente. Dessa forma, houve
o choque inevitável das pretensões russas no Extremo Oriente com os
interesses japoneses e, em 1904, começou a guerra. O Japão derrotou
o exército russo na Manchúria e destruiu a armada russa nos estreitos
de Tsushima.
A batalha de Tsushima foi a única batalha marítima da história em
que os couraçados tiveram uma ação decisiva dentro da armada.