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CONCURSO DE ADMISSÃO ao QOAA HISTÓRIA GERAL BATALHAS RELEVANTES GUERRAS / Batalhas Ano / Período OPONENTES VENCEDOR Principais Aspectos (causa-conseqüência) Batalha de Kadesh (1320 a 1294 a.C.) Egípcios x Hititas Egípcios (Ramses) Ramses II tomou posse de terra que pertencia aos Hititas, chamada de Kadesh. Ocorrida no rio Orontes na Síria. Batalha de Pelusa 525 a.C Persas x Egípcios Persas (Cambises) Cambises, filho do rei Ciro, invadiu as terras egípcias, derrotando-os, conquistando definitivamente a região e sendo coroado faraó. GUERRAS MEDAS ou MÉDICAS (490 a 434 a.C.) Gregos x Persas Gregos Os gregos* disputam com os persas o controle do Mediterrâneo. (*) Liga de cidades gregas. 1ª) Batalha de Maratona 490 a.C. Gregos x Persas Atenienses Os Persas invadiram por duas vezes o território grego, de forma devastadora. Em 490 a.C. Dario I lançou uma força invasora, mas o exército ateniense rechaçou o ataque. A vitória foi importante por duas razões: mostrou as perdas que os Hoplitas (soldados armados) gregos foram capazes de impor aos persas e pôde ser usada para fins de propaganda. 2ª) Batalha Naval de Artemisium 480 a.C. Gregos x Persas Gregos Foi a primeira vitória naval, onde os gregos destruíram a frota persa. 3ª) Batalha Naval de Salamina 480 a.C. Gregos x Persas Gregos (Temístocles) Foi a decisiva batalha naval. Na noite de 22 de setembro, Xerxes ordenou que seus soldados se dirigissem para Salamina. Destacou 200 embarcações para cercar e atacar o grosso da frota grega. Em 23 de setembro, a batalha ocorreu numa ilha do Mar Egeu, e foi conseguida a célebre vitória do grego Temístocles contra os persas de Xerxes. 4ª) Batalha de Plateia 479 a.C. Gregos x Persas Gregos Em outra tentativa de invasão persa, mas sem o apoio naval, o exército persa foi finalmente dizimado por uma confederação de cidades gregas. 5ª) Batalha de Issus 334 a.C. Gregos x Persas Gregos (Alexandre) Última batalha das Guerras Medas, pôs fim ao império persa por, Alexandre, o Grande. Dario III foi assassinado pouco depois de fugir de Persépolis. GUERRA DO PELOPONESO (431 a 405 a.C) Gregos x Gregos (Atenas x Esparta) O “suicídio da Grécia das cidades”. Disputa entre a Liga de Delos (Atenas) e a Liga do Peloponeso (Esparta), pela hegemonia do mundo grego. 1ª) Batalha do Golfo de 431 a 404 a.C. Atenas x Esparta Atenas Em mais uma das batalhas da Guerra do Peloponeso, o ateniense

Resumo+Batalhas+Relevantes

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RESUMO DAS PRINCIPAIS BATALHAS NAVAIS PARA CONCURSO DA QOAA

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Page 1: Resumo+Batalhas+Relevantes

CONCURSO DE ADMISSÃO ao QOAA HISTÓRIA GERAL – BATALHAS RELEVANTES

GUERRAS / Batalhas Ano / Período OPONENTES VENCEDOR Principais Aspectos (causa-conseqüência)

Batalha de Kadesh

(1320 a 1294

a.C.)

Egípcios x Hititas Egípcios

(Ramses)

Ramses II tomou posse de terra que pertencia aos Hititas, chamada de

Kadesh. Ocorrida no rio Orontes na Síria.

Batalha de Pelusa

525 a.C Persas x Egípcios Persas

(Cambises)

Cambises, filho do rei Ciro, invadiu as terras egípcias, derrotando-os,

conquistando definitivamente a região e sendo coroado faraó.

GUERRAS MEDAS ou

MÉDICAS

(490 a 434

a.C.)

Gregos x Persas Gregos Os gregos* disputam com os persas o controle do Mediterrâneo. (*)

Liga de cidades gregas.

1ª) Batalha de Maratona 490 a.C. Gregos x Persas Atenienses Os Persas invadiram por duas vezes o território grego, de forma

devastadora. Em 490 a.C. Dario I lançou uma força invasora, mas o

exército ateniense rechaçou o ataque. A vitória foi importante por

duas razões: mostrou as perdas que os Hoplitas (soldados armados)

gregos foram capazes de impor aos persas e pôde ser usada para fins

de propaganda.

2ª) Batalha Naval de

Artemisium

480 a.C. Gregos x Persas Gregos Foi a primeira vitória naval, onde os gregos destruíram a frota persa.

3ª) Batalha Naval de

Salamina

480 a.C. Gregos x Persas Gregos

(Temístocles)

Foi a decisiva batalha naval. Na noite de 22 de setembro, Xerxes

ordenou que seus soldados se dirigissem para Salamina. Destacou 200

embarcações para cercar e atacar o grosso da frota grega. Em 23 de

setembro, a batalha ocorreu numa ilha do Mar Egeu, e foi

conseguida a célebre vitória do grego Temístocles contra os persas de

Xerxes.

4ª) Batalha de Plateia

479 a.C. Gregos x Persas Gregos Em outra tentativa de invasão persa, mas sem o apoio naval, o

exército persa foi finalmente dizimado por uma confederação de

cidades gregas.

5ª) Batalha de Issus

334 a.C. Gregos x Persas Gregos

(Alexandre)

Última batalha das Guerras Medas, pôs fim ao império persa por,

Alexandre, o Grande. Dario III foi assassinado pouco depois de fugir

de Persépolis.

GUERRA DO

PELOPONESO

(431 a 405 a.C) Gregos x Gregos

(Atenas x Esparta)

O “suicídio da Grécia das cidades”.

Disputa entre a Liga de Delos (Atenas) e a Liga do Peloponeso

(Esparta), pela hegemonia do mundo grego.

1ª) Batalha do Golfo de 431 a 404 a.C. Atenas x Esparta Atenas Em mais uma das batalhas da Guerra do Peloponeso, o ateniense

Marcos
Typewriter
Liga de Delos
Marcos
Typewriter
Page 2: Resumo+Batalhas+Relevantes

Corinto (Formion) Formion ficou conhecido como o “Pai da Tática Naval”, pois no

confronto usou a velocidade de suas embarcações para lançá-las sobre

as embarcações inimigas, a famosa tática de “movimento/choque”.

2ª) Batalha de Siracusa 413 a.C. Atenas x Esparta Esparta Uma das batalhas inseridas na Guerra do Peloponeso, onde sai-se

vencedor Esparta na Sicília.

3ª) Batalha de Egos

Potamos

405 a.C. Atenas x Esparta Espartanos A última batalha da Guerra do Peloponeso, onde os atenienses foram

derrotados, e o seu curto império pereceu. Vitoriosos, os espartanos

conduziram seus navios para o porto de Pireu e conquistaram Atenas,

assumindo a hegemonia da Grécia.

Batalha de Leutras

371 a.C.

Esparta x Tebas Tebas A Grécia após ter vencido a batalha de Egos Potamos, iniciou-se o

período de domínio espartano, com o fim da democracia ateniense e o

retorno do predomínio da oligarquia na Grécia. Entretanto, tal

situação de domínio espartano duraria pouco. Outras cidades

buscariam o controle da península Balcânica, com destaque para

Tebas, que logo derrotou Esparta, estabelecendo breve hegemonia.

Batalha da Mantinéia

362 a.C. Tebas x Atenas e

Esparta

Tebanos Os tebanos perderam Epaminondas, assinou-se uma paz pela qual

nenhum estado conseguiu impor seu domínio. O equilíbrio alcançado

após Mantinéia se apoiava unicamente na exaustão a que tinham

chegado igualmente todos os estados gregos. Com o desmoronamento

definitivo dos sonhos e ambições hegemônicas de Atenas, Esparta e

Tebas, a Grécia ficou à mercê de um país do norte: a Macedônia.

Batalha de Queroneia

338 a.C. Macedônia x gregos Alexandre, o

grande

Uma vez consolidado seu reino, Felipe II entregou-se ao ambicioso

desígnio de estender sua hegemonia a toda a Grécia. Em 338,

auxiliado pelo filho Alexandre, o Grande, à frente da cavalaria,

venceu os gregos na Batalha de Queroneia.

GUERRAS PÚNICAS (264 a.C. – 146

a.C., mais de

cem anos)

Roma x Catargo Roma Roma enfrenta Cartago, importante colônia fenícia do Norte da

África, pela disputa do comércio no Mediterrâneo. O termo púnico,

do latim punicus, era o nome que os romanos davam aos

cartagineses, os descendentes dos fenícios.

1ª Guerra Púnica:

Batalha Naval de Lipari; e

Batalha Naval de Miles

(264 a 241 a.C.

e 260 a.C.)

Roma x Catargo Roma Essas batalhas aconteceram no mar Tirreno, vencidas pelos romanos,

comandada pelo Cônsul Duílio.

2ª Guerra Púnica

218 a 201 a.C.

Catargo x Roma 1- Catargo

(Aníbal na

Espanha)

Começa na Espanha, onde Cartago amplia seu poder para compensar

a perda da Sicília. Comandadas por Aníbal, as tropas cartaginesas

tomam Saguntum, cidade espanhola aliada de Roma: é a declaração

de guerra. Aníbal atravessa os Pireneus e conquista cidades no norte

Page 3: Resumo+Batalhas+Relevantes

2 – Roma

(Cipião

Emiliano)

da Itália e chega às portas de Roma, mas não a ataca.

A falta de reforços e o cerco de Cartago pelas forças romanas sob o

comando de Cipião Emiliano, o Africano, obrigam Aníbal a voltar

para defendê-la. Vencido, refugia-se na Ásia Menor, onde se

envenena para não ser preso pelos romanos. A paz custa caro aos

cartagineses: entregam a Espanha e sua esquadra naval,

comprometendo-se ainda a pagar por 50 anos pesada indenização de

guerra a Roma.

Batalha de Zama

202 a.C. Roma x Catargo Roma Na Batalha de Zama, aconteceu a vitória de Roma sobre Cartago em

solo africano, dentro da II Guerra Púnica.

3ª Guerra Púnica 149 a 146 a.C.

Roma x Catargo Roma

(Cipião

Emiliano)

Fomentada pelo persistente sucesso comercial dos cartagineses,

apesar de sua diminuída importância política. Uma pequena violação

dos tratados de paz serve de pretexto para a terceira e última guerra.

Finalmente Cartago foi invadida por Roma, saqueada e queimada

pelo romano Cipião Emiliano, tendo o seu comércio passado

totalmente para as mãos dos mercadores romanos em 146 a.C., e

vende 40 mil sobreviventes como escravos. A antiga potência fenícia

é reduzida a província romana na África.

Batalha de Cinoscefala

197 a.C. Roma x Macedônia Roma Os romanos abatem o poder da Macedônia e conquistaram a

Macedônia e a Grécia pela primeira vez.

Batalha Naval do Áccio

31 a.C Roma x Egito

Otávio x Marco

Antônio

Roma

Otávio

Marcos Antonio e Otávio firmaram os acordos de Brindisi e dividiu

com ele o mundo romano. Marcos Antonio recebeu o Oriente e

Otávio o Ocidente. Marco Antonio invadiu e permaneceu no Egito,

onde desposara Cleopatra e se instalara como potentado oriental. As

campanhas orientais de Marco Antonio serviram de pretexto para que

Otávio proclamasse a traição do adversário e sua intenção de formar

um reino independente de Roma. Esta declarou guerra ao Egito e

Otávio foi nomeado cônsul para combater Marco Antonio e

Cleópatra, vencidos na Batalha de Áccio em 31 a.C. Depois da

derrota, o território egípcio foi incorporado a Roma. O governante da

República Julio César foi assassinado e Otávio instaurou a monarquia

e se intitulou César Augusto, adquirindo poder absoluto.

Page 4: Resumo+Batalhas+Relevantes

Guerras / Batalhas Ano/ Período OPONENTES VENCEDOR Principais Aspectos (causa-conseqüência)

Batalha do Mediterrâneo

677 d. C.

Bizantinos x Árabes Bizantinos Após mais uma tentativa dos árabes de invadir Bizâncio, aconteceu

uma grande batalha naval no Mediterrâneo vencida pelos bizantinos,

no qual utilizaram uma nova arma chamada de "fogo grego".

Batalha em Manzikert

1071 Turcos x Bizantinos Turcos O exército de Bizâncio comandado por Romano IV e formado por

normandos, russos, búlgaros e armênios, sofreu uma das maiores

derrotas da sua historia pelos Turcos, na batalha de Manzikert, perto

do lago Van na Armênia.

GUERRA das

REPÚBLICAS

MARÍTIMAS

ITALIANAS

(1284 a 1381) Pisa x Gênova x Veneza Depende da

batalha

Pisa, Gênova e Veneza se constituíram como importantes repúblicas

marítimas e travaram algumas batalhas.

Batalha Naval de Melória

1284 Gênova x Pisa Genoveses É o começo da decadência de Pisa. Com a derrota nessa Batalha

Naval, Pisa deixa de ser uma potência marítima.

Batalha Naval de Curzola 1298 Gênova x Veneza Genoveses

Lamba Doria, de Genova, vence frota veneziana no Mar Adriático

deixando-a destruída.

Batalha do largo de La

Loiera

1353 Veneza x Gênova Venezianos Venezianos vencem Antonio Grimaldi, Almirante genovês ao largo

de La Loiera, na Sardenha.

Batalha Naval em Porto

Longo

1354 Gênova x Veneza Genoveses Esquadra genovesa, comandada por Paganino Doria, vence a

veneziana em Porto-Longo. Nicolo Pisani, Capitão Geral da frota

veneziana, é derrotado e preso em Porto Longo, de fronte a ilha de

Sapienza.

Guerra de Chioggia

(1378 a 1381) Gênova x Veneza ? Bizancio cede ilha de Tenedos simultaneamente a Veneza e Gênova e

da origem a guerra entre estas ate 1381.

Batalha Naval de Saltes 1381 Portugal x Espanha Espanha 1ª derrota naval portuguesa após 10 anos de guerra. (Castela)

Batalha Naval de Lepanto

1571 Espanhóis/Venezianos x

Turcos Otomanos

Espanhóis e

Venezianos

Cinco anos depois da morte do famoso sultão Solimão, o Magnífico, a

marinha ocidental comandada por João d´Áustria, cercou no dia 5 de

outubro de 1571 a frota turca do almirante Ali Paxá em Lepanto, no

golfo de Corinto, impondo-lhe uma memorável derrota, capturando

uma boa parte das suas galeras.Lepanto foi a última Batalha Naval

travada com barcos à remos.

Batalha de Alcácer-Kibir

1578 Mouros x Portugueses ? Nessa batalha travada na África houve o desaparecimento de D.

Sebastião, rei de Portugal, com 24 anos.

Page 5: Resumo+Batalhas+Relevantes

INGLATERRA x

ESPANHA

1588 Inglaterra x Espanha

Inglaterra Nesta batalha teve fim o grande sonho da Espanha invadir e dominar

as ilhas britânicas, consequentemente o fim a "Invencível Armada"

espanhola.

ESPANHA X HOLANDA

1609 Espanha x Holanda Espanha Felipe II interditou à Holanda ao comércio marítimo lavando a guerra

Holanda e Espanha, e a ocupação dos territórios da Antilhas.

Guerra dos Trinta Anos

(1618 a 1648) Espanha x França

Católicos x Protestantes

Católicos, na

1ª e 2ª fases.

FRANÇA, na

última fase da

guerra.

- Conflito religioso entre católicos e protestantes que se estende de

1618 a 1648 e provoca o esfacelamento do Sacro Império Romano-

Germânico na região da Boêmia. A Guerra teve sua primeira fase na

Boêmia, comandada pelo Imperador Fernando II, católico, que com o

apoio dos Habsburgos espanhóis venceu os protestantes em 1620.

- A segunda fase da guerra adquiriu dimensão internacional.França e

Inglaterra não intervieram devido a dificuldades internas. Entretanto,

Cristiano IV, rei da Dinamarca e da Noruega, apoiou os protestantes

alemães, principalmente, por razões não religiosas.

- A vitória para a causa imperial ocorreu em 6 de março de 1629,

quando Fernando II promulgou o Edito da Restituição, documento

que anulava todos os títulos protestantes sobre as propriedades

católicas expropriadas desde a Paz de Augsburgo.

- A terceira fase da Guerra envolveu a Suécia, reinada por Gustavo

Adolfo, que temia o crescimento do poder alemão. Apesar de várias

vitórias iniciais e de algumas conquistas territoriais, os suecos

perderam seu rei em uma batalha em 1632 e foram derrotados em

1634. A paz de Praga (1635) fez certas concessões aos luteranos-

saxões, modificando questões básicas do Edito da Restituição.

- A última fase da Guerra envolveu diretamente a França, governada

pelo Cardeal Richelieu, que orientava sua política externa no sentido

de transformar a França em uma potência na Europa.

- A França já havia apoiado dinamarqueses e suecos e declarou guerra

à Espanha em 1635 e o conflito estendeu-se até 1648, quando a

Espanha bastante enfraquecida aceitou a derrota aceita a Paz dos

Pirineus, em 1659, o que confirma o declínio de sua supremacia.. A

França é a grande nação vitoriosa: anexa a Alsácia e consolida o

caminho para sua expansão.

Guerra Anglo-Holandesa

(1652 a 1654) Inglaterra x Holanda Com a promulgação do "Ato de Navegação" a Holanda ficou

sériamente prejudicada, diante disso, aconteceram diversos entraves

entre os dois Estados. Essa guerra foi a primeira delas.

Page 6: Resumo+Batalhas+Relevantes

Holanda x Inglaterra

(1664 a 1665) Holanda x Inglaterra

??? Novo conflito entre Holanda e Inglaterra, com 3 Batalhas Navais:

• Batalha de Lowestroft

• Batalha de 4 Dias (acontecida no estreito de Dover).

• Batalha de North Foreland

Guerra da Devolução

(1667 a 1668) Holanda x Espanha Coalizão Após a morte de Filipe IV, da Espanha, Luís XIV reclamou direitos

sobre territórios nos Países Baixos (Holanda). Derrotou o exército

espanhol, mas teve de enfrentar uma coalizão formada pela

Inglaterra, Holanda, Áustria e Suécia. Em 1668, assinou a Paz de

Aquisgran, por meio da qual a França obteve algumas regiões nos

Países Baixos.

Guerra da Holanda

(1672 a 1678) França x Holahda França ou a

Coalizão ?

A Holanda, centro da economia mundial européia, rivalizava com a

França. Luís XIV invadiu-a sem fazer uma declaração de guerra. Para

se defender, os holandeses quebraram os diques e inundaram toda a

região. Uma coalizão se formou para defender a Holanda. No final do

conflito, a França ocupou o Franco Condado, território que disputou

com a Espanha durante um século.

Guerra-entre:

Holanda/Inglaterra x

França

(1672 a 1674) Holanda/Inglaterra x

França

???? Esta guerra foi composta de 4 Batalhas Navais:

• Batalha de Solebay

• Batalhas de Shoneveld

• Batalha de Texel

Batalha de Stromboli (Batalha no Mediterrâneo)

Batalha de Agosta

(Palermo)

? França x ? França Batalha no Mediterrâneo, com outra vitória da França. Nesta batalha

faleceu o Almirante Ruyter.

Guerra da Liga de

Augsburgo

(1688 a 1697) Liga de Augsburgo x

França

Liga de

Augsburgo

As pretensões de Luís XIV sobre o rico território do Palatinado, na

Alemanha, provocou a formação da Liga de Augsburgo, composta

por Espanha, Inglaterra, Suécia, Holanda e alguns principados

alemães. Na Paz de Ryswick, em 1697, a França devolveu os

territórios conquistados desde 1680 e reconheceu Guilherme de

Orange como rei da Inglaterra.

Batalha Naval de Beachy

Head

1690 Esquadras Francesas x

Anglo-Holandesas

Esquadra

Francesa

Novamente a esquadra francesa comandada pelo Almirante Tourville

derrotou a esquadra anglo-holandesa em Beachy Head.

Batalha Naval de La

Houghe

1692 Esquadras Francesas x

Anglo-Holandesas

Esquadras

Anglo-

Holandesas

Os franceses de Tourville foram derrotados na Batalha Naval de La

Houghe, pois a política grosseira e arrogante de Luís XIV tinha

desafiado toda a Europa para uma guerra terrestre, não conseguindo

Page 7: Resumo+Batalhas+Relevantes

manter a Marinha francesa, esgotada pela Batalha de Beachy Head à

altura de suas necessidades devido ao esforço despendido com os

exércitos e fortalezas necessários à defesa simultânea de todas as suas

fronteiras.

Guerra da Sucessão

Espanhola

(1701 a 1713) Inglaterra x França Inglaterra Ao morrer o último rei Habsburgo da Espanha, Carlos II, o trono

ficou vago. Luís XIV desejava que a coroa fosse dada a seu neto,

Filipe de Anjou. Após tentativas diplomáticas, Filipe assumiu o trono

espanhol, provocando a reação da Áustria, que tinha seu próprio

pretendente ao trono. Uma coalizão liderada pela Inglaterra e pela

Holanda derrotou as forças de Luís XIV. Na Paz de Utrecht, em

1713, a Inglaterra foi a principal vencedora do conflito, obtendo

vantagens comerciais e territoriais sobre a Espanha. A partir de então,

a Inglaterra assumiu a condição de centro da economia mundial

européia.

Guerra do Norte

1703 Rússia x Suécia Rússia Rússia tinha a necessidade de abrir outros caminhos que não os

utilizassem o mar Branco.

A vitória na Guerra do Norte deu à Rússia sete portos no mar Báltico:

Riga, Pernov, Reval, Narva, Viborg, Cronstadt e São Petersburgo, os

dois últimos construídos por Pedro, o Grande.

Batalha Naval ao largo do

cabo Passaro

1718 Espanha x Inglaterra Inglaterra Ocorreu outro conflito envolvendo a Espanha e a Inglaterra, pois a

Espanha estava tentando reaver Sardenha e Sicília que, pelos tratados,

haviam sido cedidas à Áustria e à Sabóia, respectivamente. Uma frota

inglesa, entretanto sob o comando do Almirante inglês George Byng,

restaurou a tranqüilidade em agosto de 1718, ao largo do cabo

Passaro, graças a uma esmagadora vitória sobre a esquadra espanhola.

Batalha de Haugut

(Hangö)

1720 Rússia x Suécia Rússia Foi a última das grandes batalhas européias em que utilizaram galés.

obtendo a frota russa o domínio da Finlândia.

Batalhas Navais de Porto

Bello (1), Cartagena (2) e

Santiago de Cuba (3).

1739

1740-41

1741

Inglaterra x Espanha 1- Inglaterra

2- Espanha

3- Espanha

Novamente a Inglaterra enfrentou a Espanha, no começo a França

permaneceu neutra, e a Inglaterra disso se aproveitou para iniciar uma

série de ataques contra a secular inimiga, a Espanha.

O Almirante Vernon começou bem a guerra, capturando com apenas

seis navios a cidade fortemente defendida de Porto Bello, em uma

batalha naval (1739), mas esse sucesso preliminar foi

contrabalançado pelos fracassos das batalhas navais de Cartagena

(1740-41) e de Santiago de Cuba (1741).

Guerra dos Sete Anos (1756 a 1763) Inglaterra x França Inglaterra Conflito que se alastra do território norte-americano ao continente

Page 8: Resumo+Batalhas+Relevantes

europeu. Sua origem está na rivalidade econômica e colonial franco-

inglesa nos EUA e na Índia e na ocupação dos estados franceses da

Terranova e Nova Escócia, no norte da América, por colonos

britânicos instalados na costa nordeste.

Na Europa, a guerra propaga-se em razão do êxito inicial francês

sobre as colônias norte-americanas. A Inglaterra junta-se à Prússia e

bloqueia os portos franceses. Os ingleses apoderam-se de Quebec e

de Montreal, conquistando até a região dos Grandes Lagos.

Dominam ainda os territórios franceses nas Antilhas, na África e na

Índia. Em conseqüência, a Inglaterra submete grande parte do Império

colonial francês, especialmente as terras a oeste das colônias norte-

americanas.

A França cede à Inglaterra o Canadá, o Cabo Bretão, o Senegal e a

Gâmbia e, à Espanha – que entra na guerra em 1761 –, a

Louisiana. A Espanha, por sua vez, cede a Flórida aos ingleses.

Conseqüências da Guerra dos Sete Anos:

• A crise econômica;

• A opressão colônia;

• O início do processo de independência das 13 colônias; e

• George Washington desponta como líder dos colonos.

A Paz de Paris, em 1763, pôs fim à Guerra dos Sete Anos e deu à

Inglaterra a supremacia absoluta na América do Norte e na Índia e a

posse de inúmeras ilhas no mar das Caraíbas, com grande presença da

marinha mercante inglesa. Na Índia, no entanto, a esquadra francesa

de Souffren lougrou algumas vitórias sobre a esquadra inglesa.

Batalha da ilha de

Minorca

(1756 a 1757) Inglaterra x França França Em 1756, o longo conflito recomeçou para expulsar os franceses da

América do Norte e para os impedir de estabelecer um império na

Índia. A ilha de Minorca em poder dos ingleses desde 1708, foi

capturada por tropas francesas desembarcadas da esquadra de La

Galissoniére (1757), e uma frota inglesa enviada em socorro da ilha

foi repelida.

Batalhas Navais em Lagos

e Quiberon

1759 França x Inglaterra Inglaterra Dois anos depois, porém, as vitórias navais em Lagos e Quiberon

eliminaram a ameaça de uma invasão das Ilhas Britânicas. Nesse

predestinado ano de 1759, os franceses perderam, ao todo, não menos

de trinta e cinco navios de linha e ficaram assim reduzidos à

impotência nos mares.

Page 9: Resumo+Batalhas+Relevantes

Batalha de Havana

1762 Inglaterra x Espanha Inglaterra A Espanha que até então se conservara fora da guerra, tinha ainda

uma armada de cerca de 50 navios. Em 1762, ela foi atraída ao

conflito com a promessa de recobrar Gibraltar e Minorca. Sua entrada

na guerra meramente serviu para completar o triunfo britânico. Em

agosto de 1762, Havana foi capturada e com ela mais doze navios de

linha, para não mencionar tesouros avaliados em mais de três milhões

de libras. Dois meses depois, Manilha e todas as Ilhas Filipinas foram

capturadas por uma expedição enviada da Índia.

Batalhas Navais:

Canal da Mancha

Largo do Cabo de S.

Vicente

Largo de Campordown e

Batalha de Aboukir

1794

1797

1798

1799

França x Inglaterra Inglaterra A guerra final entre a França e a Inglaterra, fechando a secular luta,

durou mais de 20 anos (1793-1815), durante os quais só houve breves

tréguas de meses. A supremacia marítima britânica nunca foi

seriamente ameaçada em qualquer ocasião da guerra, salvo, talvez,

por um curto período de 1797, quando uma série de motins irrompeu

nas frotas inglesas. Em vão, a França tentou restabelecer o balanço

naval, assumindo sucessivamente o controle, por um meio ou outro,

das frotas da Espanha, Holanda e Dinamarca.

Batalha Naval de

Trafalgar

OBS.: O Cabo de Trafalgar

fica ao sul de Cádiz, na

costa atlântica espanhola.

1805

Inglaterra x França Inglaterra

(Alte. Lord

Nelson)

A marinha francesa reaparelhada por Napoleão I não teve vida longa,

pois na Batalha Naval de Trafalgar, em 1805, na costa espanhola

perto de Cádiz, o Almirante inglês Lord Nelson impôs-lhe severa

derrota. A batalha de Trafalgar, esmagou totalmente a remanescente

Marinha francesa e comprometeu por longo tempo seu futuro,

assim, resolveu de maneira definitiva o grande problema da rivalidade

pela hegemonia marítima, nascida sobre Luiz XIV.

Guerra Peninsular

1808 a 1814

Inglaterra x França Inglaterra A grande vitória de Nelson em Trafalgar, conferiu à Inglaterra efeito

decisivo nas fases finais da Guerra Napoleônica: frustrou a tentativa

de Napoleão para, por meio do Bloqueio Continental, eliminar o

comércio inglês da Europa; quebrou sua projetada colisão naval

contra a Grã-Bretanha, pela captura da esquadra dinamarquesa em

1807; tornou possível a continuação vitoriosa da Guerra Peninsular

(1808-14) na qual os recursos militares de Napoleão ficaram isolados;

e cortou a França das fontes vitais de suprimento. O poderio marítimo

também afetou profundamente o desenvolvimento do Império

Britânico durante esses vinte e dois anos gloriosos

Guerra da Crimeia

1854 a 1856 Rússia x Inglatera /

França

Coalizão Disputa entre a Rússia e uma coalizão formada por Reino Unido,

França, Sardenha (Itália) e Império Turco-Otomano (atual Turquia).

A guerra acontece de 1853 a 1856, na península da Crimeia, no sul da

Page 10: Resumo+Batalhas+Relevantes

Rússia, e nos Bálcãs. A coalizão, com o apoio da Áustria, é formada

como reação às pretensões expansionistas russas.

Guerra Franco-Prussiana

1870 França x Prússia Prússia Provocado por Bismarck, chanceler da Prússia, Napoleão III conduz o

país à Guerra Franco-Prussiana (1870), da qual sai derrotado. Como

resultado, a França perde a Alsácia e a Lorena para os prussianos, o

que leva à derrubada do império e à instituição da III República.

GUERRA DA

CISPLATINA

(1825 a 1828) BRASIL X

ARGENTINA

SEM

VENCEDOR

Independência

da Província

Cisplatina,

atual

Uruguai.

Luta pela posse da Banda Oriental, atual Uruguai. Reivindicada pela

Argentina, pois pertencera ao antigo Vice-Reinado do Prata até sua

independência da Espanha em 1816, o território é anexado ao Brasil

em 1821, com o nome de Província Cisplatina. Localizada na

entrada do estuário do Prata, a Cisplatina (ou Banda Oriental) é uma

área estratégica para brasileiros e argentinos em relação ao controle

da navegação e do comércio de toda a bacia platina.

O Brasil tenta mantê-la como província do Império. A Argentina

pretende retomá-la ou, pelo menos, recuperar o controle político sobre

ela. No confronto com o Brasil, a Argentina alia-se aos patriotas

uruguaios liderados por Juan Antonio Lavalleja e Fructuoso Rivera.

Com o apoio do governo de Buenos Aires, eles conseguem

desembarcar tropas em território da Cisplatina e marchar para

Montevidéu. Cercam a capital e proclamam a independência

uruguaia em 1825. Dom Pedro I manda uma esquadra bloquear a

entrada do estuário do rio da Prata. A Argentina responde atacando o

litoral sul do Brasil. O imperador brasileiro envia tropas, que incluem

mercenários contratados na Europa, a fim de sitiar Montevidéu. Em

fevereiro de 1827, elas são derrotadas na Batalha do Passo do

Rosário. Entre 1827 e 1828, enquanto crescem as dificuldades

brasileiras, aumenta a intervenção diplomática inglesa.

A posição britânica prevalece, e, em 27 de agosto de 1828, Brasil e

Argentina reconhecem a independência do Uruguai. A derrota

enfraquece o imperador e fortalece os setores de oposição, que

começam a pressionar por sua renúncia.

Batalha de Navarino

1827

Russos/Ingleses/

Franceses x Turcos

Coalizão Batalha para conter a expansão turca.

Guerra de Secessão

(Guerra Civil)

(1861 a 1865) Estados Unidos

(estados do norte x do

sul).

estados do

norte

Luta entre os estados do sul dos Estados Unidos – latifundiários,

aristocratas e escravagistas – contra os estados do norte,

industrializados e abolicionistas. Também conhecida como Guerra de

Page 11: Resumo+Batalhas+Relevantes

Secessão, inicia-se em abril de 1861 e termina em abril de 1865 com

a derrota dos estados do sul e o fim da escravatura.

GUERRA DO

PARAGUAI

Antecedentes imediatos –

Em 1851, com a alegação de

que os blancos uruguaios,

compostos principalmente

de proprietários rurais,

estariam atacando e

pilhando fazendas e

estâncias na fronteira

gaúcha, o império brasileiro

intervém no Uruguai para

derrubar o governo de

Manuel Oribe, do Partido

Blanco, apoiado pelos

argentinos. No ano seguinte,

o Brasil invade o território

argentino para destituir o

ditador Manuel Rosas. Em

1864, os brasileiros voltam

a atacar o governo blanco

do Uruguai, agora chefiado

por Atanásio Aguirre.

Batalha Naval do

Riachuelo

(1865 a 1870) Brasil / Argentina /

Uruguai x Paraguai

Coalizão sul Maior conflito da história da América do Sul, entre o Paraguai e

uma aliança formada por Brasil, Argentina e Uruguai. A guerra dura

05 anos e dizima quase dois terços da população paraguaia. As

disputas pela estratégica região do rio da Prata entre brasileiros,

argentinos, uruguaios e paraguaios crescem nas guerras de

independência e transformam-se em luta pela hegemonia regional.

Além dos interesses econômicos em torno da navegação no Prata, a

questão é usada pelos caudilhos das repúblicas platinas e pelas elites

dirigentes do império brasileiro para consolidar seu poder interno. A

rivalidade e as tensões entre o Brasil e a Argentina na região são

aumentadas pela instabilidade política no Uruguai e pela

determinação do Paraguai de participar da disputa regional.

Intervenção paraguaia – Aguirre é apoiado pelo presidente paraguaio

Francisco Solano López, que reivindica os mesmos direitos dos países

vizinhos quanto à navegação e ao comércio no rio da Prata. Em 11 de

novembro de 1864, López manda apreender o navio brasileiro

Marquês de Olinda, em trânsito pelo rio Paraguai rumo a Cuiabá.

Em dezembro declara guerra ao Brasil e ordena a invasão da

província de Mato Grosso. O primeiro ano da guerra é de ofensiva

paraguaia, sustentada pela surpresa da iniciativa, pela boa estrutura

produtiva e pela eficiente preparação militar. Os paraguaios abrem

várias frentes de guerra na fronteira com o Brasil, de Mato Grosso

ao Rio Grande do Sul.

Contando com a neutralidade da Argentina, López cruza seu

território e entra no Rio Grande do Sul. Seu objetivo é chegar ao

Uruguai e, com uma aliança com os blancos, estabelecer uma sólida

posição político-militar na entrada do estuário do Prata.

Tríplice Aliança – A estratégia começa a falhar em maio de 1865,

quando Brasil, Argentina e Uruguai reagem e firmam o Tratado da

Tríplice Aliança. A partir daí, o império brasileiro passa ao contra-

ataque: adquire canhões e navios no exterior, intensifica o

recrutamento de soldados e convoca batalhões de "voluntários da

pátria", na maioria pobres, escravos e libertos negros e mulatos. Em

11 de junho, as esquadras dos almirantes Tamandaré e Barroso

Page 12: Resumo+Batalhas+Relevantes

(11 de junho de 1865) destroem a frota paraguaia na Batalha do Riachuelo.

Em 18 de setembro, tropas paraguaias rendem-se em Uruguaiana, no

Rio Grande do Sul, na presença do imperador dom Pedro II. Solano

López recua da estratégia ofensiva e concentra as forças em torno do

sistema de fortalezas que resguardam o território paraguaio, como as

de Curupaiti, Humaitá e Curuzu.

Em 1866, as primeiras divisões de soldados aliados, comandadas pelo

general argentino Bartolomeu Mitre, invadem o Paraguai. A contra-

ofensiva da Tríplice Aliança cresce em 1867 e 1868, sob o comando

dos brasileiros Manuel Luís Osório e Luís Alves de Lima e Silva, o

duque de Caxias. De julho a dezembro de 1868, os Aliados vencem

os paraguaios em Curupaiti, Humaitá, Itororó, Lomas Valentinas e

Angostura. Em janeiro de 1869 entram em Assunção, capital do

Paraguai. Solano López retira-se para o norte do Paraguai, onde

resiste até ser cercado e morto em Cerro Corá, em 1º/03/1870.

Batalha de Navarino

1827

Rússos/Ingleses/

Franceses x Turcos

??? Batalha para conter a expansão turca.

Batalha de Tsushima

1904 Rússia x Japão Japão Para possuir um porto que não gelasse, a Rússia tinha absoluta

necessidade da Manchúria e da Coréia que, por outro lado, eram

necessárias ao Japão, como acesso ao continente. Dessa forma, houve

o choque inevitável das pretensões russas no Extremo Oriente com os

interesses japoneses e, em 1904, começou a guerra. O Japão derrotou

o exército russo na Manchúria e destruiu a armada russa nos estreitos

de Tsushima.

A batalha de Tsushima foi a única batalha marítima da história em

que os couraçados tiveram uma ação decisiva dentro da armada.

Page 13: Resumo+Batalhas+Relevantes