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  • 8/14/2019 Resumos ABIN 4

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    Lei 8.159 /91 ; DEC 3.505 / 00 e DECRETO N 4.553 / 02

    20 pgs incio

    dever do Poder Pblico a gesto documental e a de proteo especial adocumentos de arquivos, como instrumento de apoio administrao, cultura, aodesenvolvimento cientfico e como elementos de prova e informao.

    Conceitos - Arquivos, para os fins desta lei, os conjuntos de documentosproduzidos e recebidos por rgos pblicos, instituies de carter pblico e entidadesprivadas, em decorrncia do exerccio de atividades especficas, bem como por pessoa fsica,qualquer que seja o suporte da informao ou a natureza dos documentos.

    Gesto de documentos o conjunto de procedimentos e operaes tcnicas suaproduo, tramitao, uso, avaliao e arquivamento em fase corrente e intermediria, visando

    a sua eliminao ou recolhimento para guarda permanente.

    Art 5 modificado - Todos tm direito a receber dos rgos pblicos informaes de seuinteresse particular ou de interesse coletivo ou geral, contidas em documentos de arquivos, quesero prestadas no prazo da lei, sob pena de responsabilidade, ressalvadas aquelas cujossigilo seja imprescindvel segurana da sociedade e do Estado, bem como inviolabilidadeda intimidade, da vida privada, da honra e da imagem das pessoas.

    A Administrao Pblica franquear a consulta aos documentos pblicos na formadesta lei.

    Fica resguardado o direito de indenizao pelo dano material ou moral decorrente da

    violao do sigilo, sem prejuzo das aes penal, civil e administrativa.

    Arquivos Pblicos - so os conjuntos de documentos produzidos erecebidos, no exerccio de suas atividades, por rgos pblicos de mbito federal, estadual, doDistrito Federal e municipal em decorrncia de suas funes administrativas, legislativas ejudicirias. So tambm pblicos os conjuntos de documentos produzidos e recebidos porinstituies de carter pblico, por entidades privadas encarregadas da gesto de serviospblicos no exerccio de suas atividades.

    A cessao de atividades de instituies pblicas e de carter pblico implica orecolhimento de sua documentao instituio arquivstica pblica ou a sua transferncia instituio sucessora.

    Os documentos pblicos so identificados como:

    Documentos correntes - aqueles em curso ou que, mesmo sem movimentao, constituamde consultas freqentes.

    Documentos intermedirios - aqueles que, no sendo de uso corrente nos rgosprodutores, por razes de interesse administrativo, aguardam a sua eliminao ou recolhimentopara guarda permanente.

    Documentos permanentes - os conjuntos de documentos de valor histrico, probatrio einformativo que devem ser definitivamente preservados. Os documentos de valor permanente

    so inalienveis e imprescritveis.

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    ** A eliminao de documentos produzidos por instituies pblicas e de carter pblico serrealizada mediante autorizao da instituio arquivstica pblica, na sua especfica esfera decompetncia.

    Arquivos Privados - os conjuntos de documentos produzidos ou recebidos por

    pessoas fsicas ou jurdicas, em decorrncia de suas atividades.

    Podem ser identificados pelo Poder Pblico como de interesse pblico e social, desdeque sejam considerados como conjuntos de fontes relevantes para a histria edesenvolvimento cientfico nacional. Nesse caso no podero ser alienados com disperso ouperda da unidade documental, nem transferidos para o exterior. Tambm podero serdepositados a ttulo revogvel, ou doados a instituies arquivsticas pblicas.

    ** Na alienao desses arquivos o Poder Pblico exercer preferncia na aquisio.

    O acesso aos documentos de arquivos privados identificados como de interessepblico e social poder ser franqueado mediante autorizao de seu proprietrio ou possuidor.

    ** Os registros civis de arquivos de entidades religiosas produzidos anteriormente vigncia do Cdigo Civil ficam identificados como de interesse pblico e social.

    Organizao e Administrao de Instituies Arquivsticas Pblicas

    1) So Arquivos Federais - o Arquivo Nacional do Poder Executivo, e os arquivos do PoderLegislativo e do Poder Judicirio. So considerados, tambm, do Poder Executivo os arquivosdo Ministrio da Marinha, do Ministrio das Relaes Exteriores, do Ministrio do Exrcito e doMinistrio da Aeronutica.

    2) So Arquivos Estaduais o arquivo do Poder Executivo, o arquivo do Poder Legislativo e o

    arquivo do Poder Judicirio.

    3) So Arquivos do Distrito Federal o arquivo do Poder Executivo, o Arquivo do PoderLegislativo e o arquivo do Poder Judicirio.

    4) So Arquivos Municipais o arquivo do Poder Executivo e o arquivo do Poder Legislativo.

    ** Os arquivos pblicos dos Territrios so organizados de acordo com sua estrutura poltico-jurdica.

    Arquivo Nacional - compete a gesto e o recolhimento dos documentos produzidos erecebidos pelo Poder Executivo Federal, bem como preservar e facultar o acesso aos

    documentos sob sua guarda, e acompanhar e implementar a poltica nacional de arquivos.Para o pleno exerccio de suas funes, o Arquivo Nacional poder criar unidades regionais.

    Arquivos do Poder Legislativo Federal - compete a gesto e o recolhimento dosdocumentos produzidos e recebidos pelo Poder Legislativo Federal no exerccio das suasfunes, bem como preservar e facultar o acesso aos documentos sob sua guarda.

    Arquivos do Poder Judicirio Federal - compete a gesto e o recolhimento dosdocumentos produzidos e recebidos pelo Poder Judicirio Federal no exerccio de suasfunes, tramitados em juzo e oriundos de cartrios e secretarias, bem como preservar efacultar o acesso aos documentos sob sua guarda.

    ** Legislao estadual, do Distrito Federal e municipal definir os critrios de organizao evinculao dos arquivos estaduais e municipais, bem como a gesto e o acesso aosdocumentos, observado o disposto na Constituio Federal e nesta lei.

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    Acesso - assegurado o direito de acesso pleno aos documentos pblicos.

    Os documentos cuja divulgao ponha em risco a segurana da sociedade e do Estado,

    bem como aqueles necessrios ao resguardo da inviolabilidade da intimidade, da vida privada,da honra e da imagem das pessoas so originariamente sigilosos.

    O acesso aos documentos sigilosos referentes segurana da sociedade e doEstado ser restrito por um prazo mximo de 30 anos, a contar da data de sua produo,podendo esse prazo ser prorrogado, por uma nica vez, por igual perodo.

    O acesso aos documentos sigilosos referente honra e imagem das pessoasser restrito por um prazo mximo de 100 anos, a contar da sua data de produo.

    Poder o Poder Judicirio, em qualquer instncia, determinar a exibio reservada dequalquer documento sigiloso, sempre que indispensvel defesa de direito prprio ou

    esclarecimento de situao pessoal da parte.

    Obs - Nenhuma norma de organizao administrativa ser interpretada de modo a, porqualquer forma, restringir o disposto neste artigo.

    Disposies Finais

    Ficar sujeito responsabilidade penal, civil e administrativa, aquele que desfigurar oudestruirdocumentos de valor permanente ou considerado como de interesse pblico esocial.

    Fica criado o Conselho Nacional de Arquivos (Conarq), rgo vinculado ao Arquivo

    Nacional, que definir a poltica nacional de arquivos, como rgo central de um SistemaNacional de Arquivos (Sinar).

    O Conarq ser presidido pelo Diretor-Geral do Arquivo Nacional e integrado porrepresentantes de instituies arquivsticas e acadmicas, pblicas e privadas.

    Poltica de Segurana da Informao - nos rgos e nas entidadesda Administrao Pblica Federal, que tem como pressupostos bsicos:

    I - assegurar a garantia ao direito individual e coletivo das pessoas, inviolabilidade dasua intimidade e ao sigilo da correspondncia e das comunicaes, nos termos previstos naConstituio;

    II - proteo de assuntos que meream tratamento especial;

    III - capacitao dos segmentos das tecnologias sensveis;

    IV - uso soberano de mecanismos de segurana da informao, com o domnio detecnologias sensveis e duais;

    V - criao, desenvolvimento e manuteno de mentalidade de segurana da informao;

    VI - capacitao cientfico-tecnolgica do Pas para uso da criptografia na segurana edefesa do Estado; e

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    VII - conscientizao dos rgos e das entidades da Administrao Pblica Federal sobrea importncia das informaes processadas e sobre o risco da sua vulnerabilidade.

    Conceituaes

    Certificado de Conformidade: garantia formal de que um produto ou servio,devidamente identificado, est em conformidade com uma norma legal;

    Segurana da Informao: proteo dos sistemas de informao contra anegao de servio a usurios autorizados, assim como contra a intruso, e a modificaodesautorizada de dados ou informaes, armazenados, em processamento ou em trnsito,abrangendo, inclusive, a segurana dos recursos humanos, da documentao e do material,das reas e instalaes das comunicaes e computacional, assim como as destinadas aprevenir, detectar, deter e documentar eventuais ameaas a seu desenvolvimento.

    Objetivos -

    I - dotar os rgos e as entidades de instrumentos jurdicos, normativos e organizacionaisque os capacitem cientfica, tecnolgica e administrativamente a assegurar a confidencialidade,a integridade, a autenticidade, o no-repdio e a disponibilidade dos dados e das informaestratadas, classificadas e sensveis;

    II - eliminar a dependncia externa em relao a sistemas, equipamentos, dispositivos eatividades vinculadas segurana dos sistemas de informao;

    III - promover a capacitao de recursos humanos para o desenvolvimento decompetncia cientfico-tecnolgica em segurana da informao;

    IV - estabelecer normas jurdicas necessrias efetiva implementao da segurana dainformao;

    V - promover as aes necessrias implementao e manuteno da segurana dainformao;

    VI - promover o intercmbio cientfico-tecnolgico entre os rgos e as entidades daAdministrao Pblica Federal e as instituies pblicas e privadas, sobre as atividades desegurana da informao;

    VII - promover a capacitao industrial do Pas com vistas sua autonomia nodesenvolvimento e na fabricao de produtos que incorporem recursos criptogrficos, assimcomo estimular o setor produtivo a participar competitivamente do mercado de bens e deservios relacionados com a segurana da informao; e

    VIII - assegurar a interoperabilidade entre os sistemas de segurana da informao.

    Secretaria-Executiva do Conselho de Defesa Nacional cabe adotar as seguintes diretrizes, assessorada pelo Comit Gestor da Segurana daInformao:

    I - elaborar e implementar programas destinados conscientizao e capacitao dosrecursos humanos que sero utilizados na consecuo dos objetivos, visando garantir aadequada articulao entre os rgos e as entidades da Administrao Pblica Federal;

    II - estabelecer programas destinados formao e ao aprimoramento dos recursoshumanos, com vistas definio e implementao de mecanismos capazes de fixar e

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    fortalecer as equipes de pesquisa e desenvolvimento, especializadas em todos os campos dasegurana da informao;

    III - propor regulamentao sobre matrias afetas segurana da informao nos rgose nas entidades da Administrao Pblica Federal;

    IV - estabelecer normas relativas implementao da Poltica Nacional deTelecomunicaes, inclusive sobre os servios prestados em telecomunicaes, paraassegurar, de modo alternativo, a permanente disponibilizao dos dados e das informaes deinteresse para a defesa nacional;

    V - acompanhar, em mbito nacional e internacional, a evoluo doutrinria e tecnolgicadas atividades inerentes segurana da informao;

    VI - orientar a conduo da Poltica de Segurana da Informao j existente ou a serimplementada;

    VII - realizar auditoria nos rgos e nas entidades da Administrao Pblica Federal,

    envolvidas com a poltica de segurana da informao, no intuito de aferir o nvel de seguranados respectivos sistemas de informao;

    VIII - estabelecer normas, padres, nveis, tipos e demais aspectos relacionados aoemprego dos produtos que incorporem recursos critptogrficos, de modo a assegurar aconfidencialidade, a autenticidade, a integridade e o no-repdio, assim como ainteroperabilidade entre os Sistemas de Segurana da Informao;

    IX - estabelecer as normas gerais para o uso e a comercializao dos recursoscriptogrficos pelos rgos e pelas entidades da Administrao Pblica Federal, dando-sepreferncia, em princpio, no emprego de tais recursos, a produtos de origem nacional;

    X - estabelecer normas, padres e demais aspectos necessrios para assegurar aconfidencialidade dos dados e das informaes, em vista da possibilidade de deteco deemanaes eletromagnticas, inclusive as provenientes de recursos computacionais;

    XI - estabelecer as normas inerentes implantao dos instrumentos e mecanismosnecessrios emisso de certificados de conformidade no tocante aos produtos queincorporem recursos criptogrficos;

    XII - desenvolver sistema de classificao de dados e informaes, com vistas garantiados nveis de segurana desejados, assim como normatizao do acesso s informaes;

    XIII - estabelecer as normas relativas implementao dos Sistemas de Segurana daInformao, com vistas a garantir a sua interoperabilidade e a obteno dos nveis desegurana desejados, assim como assegurar a permanente disponibilizao dos dados e dasinformaes de interesse para a defesa nacional; e

    XIV - conceber, especificar e coordenar a implementao da infra-estrutura de chavespblicas a serem utilizadas pelos rgos e pelas entidades da Administrao Pblica Federal.

    ABIN (por intermdio do Centro de Pesquisa e Desenvolvimento para a Seguranadas Comunicaes CEPESC), competir:

    I - apoiar a Secretaria-Executiva do Conselho de Defesa Nacional no tocante a atividadesde carter cientfico e tecnolgico relacionadas segurana da informao; e

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    II - integrar comits, cmaras tcnicas, permanentes ou no, assim como equipes egrupos de estudo relacionados ao desenvolvimento das suas atribuies de assessoramento.

    Art. 6o Fica institudo o Comit Gestor da Segurana da Informao, com atribuio deassessorar a Secretaria-Executiva do Conselho de Defesa Nacional.

    Art. 7o O Comit ser integrado por um representante de cada Ministrio e rgos aseguir indicados:

    I - Ministrio da Justia; Ministrio da Defesa;

    II - Ministrio das Relaes Exteriores; Ministrio da Fazenda;

    III - Ministrio da Previdncia e Assistncia Social;

    IV - Ministrio da Sade;

    V - Ministrio do Desenvolvimento, Indstria e Comrcio Exterior;

    VI - Ministrio do Planejamento, Oramento e Gesto;

    VII - Ministrio das Comunicaes; Ministrio da Cincia e Tecnologia;

    VIII - Casa Civil da Presidncia da Repblica; e

    IX - Gabinete de Segurana Institucional da Presidncia da Repblica, que ocoordenar.

    X - Secretaria de Comunicao de Governo e Gesto Estratgica da Presidncia da

    Repblica.

    XI - Ministrio de Minas e Energia;

    XII CGU; AGU.

    Os membros do Comit Gestor sero designados pelo Chefe do Gabinete de SeguranaInstitucional da Presidncia da Repblica, mediante indicao dos titulares dos Ministrios ergos representados. Esses membros no podero participar de processos similares deiniciativa do setor privado, exceto nos casos por ele julgados imprescindveis para atender aosinteresses da defesa nacional e aps aprovao pelo Gabinete de Segurana Institucional daPresidncia da Repblica.

    A participao no Comit no enseja remunerao de qualquer espcie, sendoconsiderada servio pblico relevante.

    A organizao e o funcionamento do Comit sero dispostos em regimento interno porele aprovado. Caso necessrio, o Comit Gestor poder propor a alterao de suacomposio.

    DECRETO N 4.553, DE 27 DE DEZEMBRO DE 2002.

    So considerados originariamente sigilosos, e sero como tal classificados, dadosou informaes cujo conhecimento irrestrito ou divulgao possa acarretar qualquer risco segurana da sociedade e do Estado, bem como aqueles necessrios ao resguardo da

    http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/DEC%204.553-2002?OpenDocumenthttp://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/DEC%204.553-2002?OpenDocumenthttp://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/DEC%204.553-2002?OpenDocumenthttp://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/DEC%204.553-2002?OpenDocument
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    inviolabilidade da intimidade da vida privada, da honra e da imagem das pessoas. O acesso adados ou informaes sigilosos restrito e condicionado necessidade de conhecer.

    Definies:

    I - autenticidade: asseverao de que o dado ou informao so verdadeiros e fidedignostanto na origem quanto no destino;

    II - classificao: atribuio, pela autoridade competente, de grau de sigilo a dado,informao, documento, material, rea ou instalao;

    III - comprometimento: perda de segurana resultante do acesso no-autorizado;

    IV - credencial de segurana: certificado, concedido por autoridade competente, quehabilita determinada pessoa a ter acesso a dados ou informaes em diferentes graus de sigilo;

    V - desclassificao: cancelamento, pela autoridade competente ou pelo transcurso de

    prazo, da classificao, tornando ostensivos dados ou informaes;

    VI - disponibilidade: facilidade de recuperao ou acessibilidade de dados einformaes;

    VII - grau de sigilo: gradao atribuda a dados, informaes, rea ou instalaoconsiderados sigilosos em decorrncia de sua natureza ou contedo;

    VIII - integridade: incolumidade de dados ou informaes na origem, no trnsito ou nodestino;

    IX - investigao para credenciamento: averiguao sobre a existncia dos requisitos

    indispensveis para concesso de credencial de segurana;

    X - legitimidade: asseverao de que o emissor e o receptor de dados ou informaesso legtimos e fidedignos tanto na origem quanto no destino;

    XI - marcao: aposio de marca assinalando o grau de sigilo;

    XII - medidas especiais de segurana: medidas destinadas a garantir sigilo,inviolabilidade, integridade, autenticidade, legitimidade e disponibilidade de dados einformaes sigilosos. Tambm objetivam prevenir, detectar, anular e registrar ameaas reaisou potenciais a esses dados e informaes;

    XIII - necessidade de conhecer: condio pessoal, inerente ao efetivo exerccio decargo, funo, emprego ou atividade, indispensvel para que uma pessoa possuidora decredencial de segurana, tenha acesso a dados ou informaes sigilosos;

    XIV - ostensivo: sem classificao, cujo acesso pode ser franqueado;

    XV - reclassificao: alterao, pela autoridade competente, da classificao de dado,informao, rea ou instalao sigilosos;

    XVI - sigilo: segredo; de conhecimento restrito a pessoas credenciadas; proteo contrarevelao no-autorizada; e

    XVII - visita: pessoa cuja entrada foi admitida, em carter excepcional, em rea sigilosa.

    DO SIGILO E DA SEGURANA

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    Ultra secreto Secreto Confidencial Reservado

    Conceito dados ouinformaesreferentes soberania e integridade territorial

    nacionais, a planose operaesmilitares, srelaesinternacionais doPas, a projetos depesquisa edesenvolvimentocientfico etecnolgico deinteresse da defesanacional e aprogramaseconmicos, cujoconhecimento no-autorizado possaacarretar danoexcepcionalmentegrave seguranada sociedade e doEstado.

    dados ouinformaesreferentes asistemas,instalaes,

    programas,projetos, planosou operaes deinteresse dadefesa nacional,a assuntosdiplomticos e deinteligncia e aplanos oudetalhes,programas ouinstalaesestratgicos, cujoconhecimentono-autorizadopossa acarretardano grave segurana dasociedade e doEstado.

    dados ouinformaes que,no interesse doPoder Executivoe das partes,

    devam ser deconhecimentorestrito e cujarevelao no-autorizada possafrustrar seusobjetivos ouacarretar dano segurana dasociedade e doEstado.

    dados ouinformaes cujarevelao no-autorizada possacomprometer

    planos,operaes ouobjetivos nelesprevistos oureferidos.

    Competncia - Presidente eVice

    Ministros deEstado e

    autoridades comas mesmasprerrogativas;

    Comandantes daMarinha, doExrcito e daAeronutica; e

    Chefes deMissesDiplomticas eConsulares

    permanentes noexterior.

    Excepcionalmente,a competnciaprevista pode serdelegada pelaautoridaderesponsvel aagente pblico emmisso no exterior.

    autoridades queexeram funesde direo,comando, chefiaouassessoramento,de acordo comregulamentaoespecfica decada rgo ouentidadedaAdministraoPblica Federal

    servidores civis emilitares, deacordo comregulamentaoespecfica decada rgo ouentidade daAdministraoPblica Federal.

    servidores civis emilitares, deacordo comregulamentaoespecfica decada rgo ouentidade daAdministraoPblica Federal.

    Durao 30 anos 20 anos 10 anos 5 anosreclassificadosou

    Somente autoridaderesponsvel pela

    autoridaderesponsvel pela

    autoridaderesponsvel pela

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    desclassificados mediante decisoda autoridaderesponsvel pelasua classificao

    classificao ouautoridadehierarquicamentesuperiorcompetente paradispor sobre o

    assunto,respeitados osinteresses dasegurana dasociedade e doEstado

    classificao ouautoridadehierarquicamentesuperiorcompetente paradispor sobre o

    assunto,respeitados osinteresses dasegurana dasociedade e doEstado

    classificao ouautoridadehierarquicamentesuperiorcompetente paradispor sobre o

    assunto,respeitados osinteresses dasegurana dasociedade e doEstado

    Os prazos de classificao podero ser prorrogados uma vez, por igual perodo, pelaautoridade responsvel pela classificao ou autoridade hierarquicamente superior competentepara dispor sobre a matria.

    Na reclassificao, o novo prazo de durao conta-se a partir da data de produo dodado ou informao.

    A desclassificao de dados ou informaes nos graus ultra-secreto, confidencial ereservado ser automtica aps transcorridos os prazos previstos, salvo no caso de suaprorrogao, quando ento a desclassificao ocorrer ao final de seu termo.

    Dados ou informaes sigilosos de guarda permanente (dados ou informaes de valorhistrico, probatrio e informativo que devam ser definitivamente preservados) que foremobjeto de desclassificao sero encaminhados instituio arquivstica pblica competente,ou ao arquivo permanente do rgo pblico, entidade pblica ou instituio de carter pblico,para fins de organizao, preservao e acesso.

    A indicao da reclassificao ou da desclassificao de dados ou informaes

    sigilosos dever constar das capas, se houver, e da primeira pgina.

    Dos Procedimentos para Classificao de Documentos

    As pginas, os pargrafos, as sees, as partes componentes ou os anexos de umdocumento sigiloso podem merecer diferentes classificaes, mas ao documento, no seu todo,ser atribudo o grau de sigilo mais elevado, conferido a quaisquer de suas partes.

    A classificao de um grupo de documentos que formem um conjunto deve ser amesma atribuda ao documento classificado com o mais alto grau de sigilo.

    A publicao dos atos sigilosos, se for o caso, limitar-se- aos seus respectivosnmeros, datas de expedio e ementas, redigidas de modo a no comprometer o sigilo.

    Os mapas, planos-relevo, cartas e fotocartas baseados em fotografias areas ou emseus negativos sero classificados em razo dos detalhes que revelem e no da classificaoatribuda s fotografias ou negativos que lhes deram origem ou das diretrizes baixadas paraobt-las.

    Podero ser elaborados extratos de documentos sigilosos, para sua divulgao ouexecuo, mediante consentimento expresso:

    I - da autoridade classificadora, para documentos ultra-secretos;

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    II - da autoridade classificadora ou autoridade hierarquicamente superior competente paradispor sobre o assunto, para documentos secretos; e

    III - da autoridade classificadora, destinatria ou autoridade hierarquicamente superiorcompetente para dispor sobre o assunto, para documentos confidenciais e reservados, excetoquando expressamente vedado no prprio documento.

    Obs: Aos extratos de que trata este artigo sero atribudos graus de sigilo iguais ou inferioresqueles atribudos aos documentos que lhes deram origem, salvo quando elaborados para finsde divulgao

    Do Documento Sigiloso Controlado

    Documento Sigiloso Controlado (DSC) aquele que, por sua importncia, requermedidas adicionais de controle, incluindo:

    I - identificao dos destinatrios em protocolo e recibo prprios, quando da difuso;

    II - lavratura de termo de custdia e registro em protocolo especfico;

    III - lavratura anual de termo de inventrio, pelo rgo ou entidade expedidores e pelorgo ou entidade receptores; e

    IV - lavratura de termo de transferncia, sempre que se proceder transferncia de suacustdia ou guarda.

    O termo de inventrio e o termo de transferncia sero elaborados de acordo com osmodelo e ficaro sob a guarda de um rgo de controle.

    O documento ultra-secreto , por sua natureza, considerado DSC, desde suaclassificao ou reclassificao.

    A critrio da autoridade classificadora ou autoridade hierarquicamente superiorcompetente pode-se aplicar aos demais graus de sigilo.

    Seo III

    Da Marcao

    A marcao, ou indicao do grau de sigilo, dever ser feita em todas as pginas dodocumento e nas capas, se houver.

    As pginas sero numeradas seguidamente, devendo cada uma conter, tambm,indicao do total de pginas que compem o documento.

    O DSC tambm expressar, nas capas, se houver, e em todas as suas pginas, aexpresso "Documento Sigiloso Controlado (DSC)" e o respectivo nmero de controle.

    A marcao em extratos de documentos, rascunhos, esboos e desenhos sigilososobedecer ao prescrito acima

    A indicao do grau de sigilo em mapas, fotocartas, cartas, fotografias, ou emquaisquer outras imagens sigilosas obedecer s normas complementares adotadas pelosrgos e entidades da Administrao Pblica.

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    Os meios de armazenamento de dados ou informaes sigilosos sero marcados coma classificao devida em local adequado. Consideram-se meios de armazenamentodocumentos tradicionais, discos e fitas sonoros, magnticos ou pticos e qualquer outro meiocapaz de armazenar dados e informaes.

    Da Expedio e da Comunicao de Documentos Sigilosos

    Os documentos sigilosos em suas expedio e tramitao obedecero s seguintesprescries:

    I - sero acondicionados em envelopes duplos;

    II - no envelope externo no constar qualquer indicao do grau de sigilo ou do teor dodocumento;

    III - no envelope interno sero apostos o destinatrio e o grau de sigilo do documento, demodo a serem identificados logo que removido o envelope externo;

    IV - o envelope interno ser fechado, lacrado e expedido mediante recibo, que indicar,necessariamente, remetente, destinatrio e nmero ou outro indicativo que identifique odocumento; e

    V - sempre que o assunto for considerado de interesse exclusivo do destinatrio, serinscrita a palavra pessoal no envelope contendo o documento sigiloso.

    A expedio, conduo e entrega de documento ultra-secreto, em princpio, serefetuada pessoalmente, por agente pblico autorizado, sendo vedada a sua postagem.

    A comunicao de assunto ultra-secreto de outra forma s ser permitidaexcepcionalmente e em casos extremos, que requeiram tramitao e soluo imediatas, ematendimento ao princpio da oportunidade e considerados os interesses da segurana dasociedade e do Estado.

    A expedio de documento secreto, confidencial ou reservado poder ser feitamediante servio postal, com opo de registro, mensageiro oficialmente designado, sistemade encomendas ou, se for o caso, mala diplomtica.

    A comunicao dos assuntos de que trata este artigo poder ser feita por outros meios,desde que sejam usados recursos de criptografia compatveis com o grau de sigilo dodocumento.

    Do Registro, da Tramitao e da Guarda

    Cabe aos responsveis pelo recebimento de documentos sigilosos:

    I - verificar a integridade e registrar, se for o caso, indcios de violao ou de qualquerirregularidade na correspondncia recebida, dando cincia do fato ao seu superior hierrquicoe ao destinatrio, o qual informar imediatamente ao remetente; e

    II - proceder ao registro do documento e ao controle de sua tramitao.

    O envelope interno s ser aberto pelo destinatrio, seu representante autorizado ou

    autoridade competente hierarquicamente superior. Envelopes contendo a marca pessoal spodero ser abertos pelo prprio destinatrio.

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    O destinatrio de documento sigiloso comunicar imediatamente ao remetentequalquer indcio de violao ou adulterao do documento.

    Os documentos sigilosos sero mantidos ou guardados em condies especiais desegurana.

    Para a guarda de documentos ultra-secretos e secretos obrigatrio o uso de cofreforte ou estrutura que oferea segurana equivalente ou superior.

    Na impossibilidade de se adotar o disposto acima, os documentos ultra-secretosdevero ser mantidos sob guarda armada.

    Os agentes responsveis pela guarda ou custdia de documentos sigilosos ostransmitiro a seus substitutos, devidamente conferidos, quando da passagem ou transfernciade responsabilidade.

    Aplica-se o disposto aos responsveis pela guarda ou custdia de material sigiloso.

    Da Reproduo

    A reproduo do todo ou de parte de documento sigiloso ter o mesmo grau de sigilodo documento original.

    A reproduo total ou parcial de documentos sigilosos controlados condiciona-se autorizao expressa da autoridade classificadora ou autoridade hierarquicamente superiorcompetente para dispor sobre o assunto.

    Eventuais cpias decorrentes de documentos sigilosos sero autenticadas pelo chefe

    da Comisso, no mbito dos rgos e entidades pblicas ou instituies de carter pblico.

    Sero fornecidas certides de documentos sigilosos que no puderem ser reproduzidosdevido a seu estado de conservao, desde que necessrio como prova em juzo.

    O responsvel pela produo ou reproduo de documentos sigilosos dever providenciar aeliminao de notas manuscritas, tipos, clichs, carbonos, provas ou qualquer outro recurso,que possam dar origem a cpia no-autorizada do todo ou parte.

    Sempre que a preparao, impresso ou, se for o caso, reproduo de documentosigiloso for efetuada em tipografias, impressoras, oficinas grficas ou similar, essa operao

    dever ser acompanhada por pessoa oficialmente designada, que ser responsvel pelagarantia do sigilo durante a confeco do documento

    Da Avaliao, da Preservao e da Eliminao

    As entidades e rgos pblicos constituiro Comisso Permanente de Avaliao deDocumentos Sigilosos (CPADS), com as seguintes atribuies:

    I - analisar e avaliar periodicamente a documentao sigilosa produzida e acumulada nombito de sua atuao;

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    II - propor, autoridade responsvel pela classificao ou autoridade hierarquicamentesuperior competente para dispor sobre o assunto, renovao dos prazos;

    III - propor, autoridade responsvel pela classificao ou autoridade hierarquicamentesuperior competente para dispor sobre o assunto, alterao ou cancelamento da classificaosigilosa;

    IV - determinar o destino final da documentao tornada ostensiva, selecionando osdocumentos para guarda permanente; e

    V - autorizar o acesso a documentos sigilosos.

    Para o perfeito cumprimento de suas atribuies e responsabilidades, a CPADS poderser subdividida em subcomisses.

    Os documentos permanentes de valor histrico, probatrio e informativo no podem serdesfigurados ou destrudos, sob pena de responsabilidade penal, civil e administrativa, nostermos da legislao em vigor.

    DO ACESSO

    O acesso a dados ou informaes sigilosos em rgos e entidades pblicos einstituies de carter pblico admitido:

    I - ao agente pblico, no exerccio de cargo, funo, emprego ou atividade pblica, quetenham necessidade de conhec-los; e

    II - ao cidado, naquilo que diga respeito sua pessoa, ao seu interesse particular ou dointeresse coletivo ou geral, mediante requerimento ao rgo ou entidade competente.

    Todo aquele que tiver conhecimento, nos termos deste Decreto, de assuntos sigilososfica sujeito s sanes administrativas, civis e penais decorrentes da eventual divulgao dosmesmos.

    Os dados ou informaes sigilosos exigem que os procedimentos ou processos quevierem a instruir tambm passem a ter grau de sigilo idntico.

    Sero liberados consulta pblica os documentos que contenham informaespessoais, desde que previamente autorizada pelo titular ou por seus herdeiros.

    O acesso a dados ou informaes sigilosos, ressalvado naquilo que diga respeito suapessoa, ao seu interesse particular ou do interesse coletivo ou geral, condicionado emisso

    de credencial de segurana no correspondente grau de sigilo, que pode ser limitada no tempo.

    A credencial de segurana de que trata este artigo classifica-se nas categorias de ultra-secreto, secreto, confidencial e reservado.

    O acesso a qualquer documento sigiloso resultante de acordos ou contratos com outrospases atender s normas e recomendaes de sigilo constantes destes instrumentos.

    A negativa de autorizao de acesso dever ser justificada.

    DOS SISTEMAS DE INFORMAO

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    Aos titulares dos rgos e entidades pblicos e das instituies de carter pblicocaber a adoo de medidas que visem definio, demarcao, sinalizao, segurana eautorizao de acesso s reas sigilosas sob sua responsabilidade.

    O acesso de visitas a reas e instalaes sigilosas ser disciplinado por meio deinstrues especiais dos rgos, entidades ou instituies interessados.

    Obs: no considerado visita o agente pblico ou o particular que oficialmente executeatividade pblica diretamente vinculada elaborao de estudo ou trabalho consideradosigiloso no interesse da segurana da sociedade e do Estado.

    DO MATERIAL SIGILOSO

    O titular de rgo ou entidade pblica, responsvel por projeto ou programa depesquisa, que julgar conveniente manter sigilo sobre determinado material ou suas partes, emdecorrncia de aperfeioamento, prova, produo ou aquisio, dever providenciar para que

    lhe seja atribudo o grau de sigilo adequado.

    Aplica-se o disposto ao titular de rgo ou entidade pblicos ou de instituies de carterpblico encarregada da fiscalizao e do controle de atividades de entidade privada, para finsde produo ou exportao de material de interesse da Defesa Nacional.

    Os titulares de rgos ou entidades pblicos encarregados da preparao de planos,pesquisas e trabalhos de aperfeioamento ou de novo projeto, prova, produo, aquisio,armazenagem ou emprego de material sigiloso so responsveis pela expedio dasinstrues adicionais que se tornarem necessrias salvaguarda dos assuntos com elesrelacionados.

    Todos os modelos, prottipos, moldes, mquinas e outros materiais similaresconsiderados sigilosos e que sejam objeto de contrato de qualquer natureza, comoemprstimo, cesso, arrendamento ou locao, sero adequadamente marcados para indicar oseu grau de sigilo.

    Dados ou informaes sigilosos concernentes a programas tcnicos ouaperfeioamento de material somente sero fornecidos aos que, por suas funes oficiais oucontratuais, a eles devam ter acesso.

    Os rgos e entidades pblicos controlaro e coordenaro o fornecimento s pessoasfsicas e jurdicas interessadas os dados e informaes necessrios ao desenvolvimento deprogramas.

    Do Transporte

    A definio do meio de transporte a ser utilizado para deslocamento de material sigiloso responsabilidade do detentor da custdia e dever considerar o respectivo grau de sigilo.

    O material sigiloso poder ser transportado por empresas para tal fim contratadas.

    As medidas necessrias para a segurana do material transportado seroestabelecidas em entendimentos prvios, por meio de clusulas contratuais especficas, esero de responsabilidade da empresa contratada.

    Sempre que possvel, os materiais sigilosos sero tratados segundo os critriosindicados para a expedio de documentos sigilosos.

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    A critrio da autoridade competente, podero ser empregados guardas armados, civisou militares, para o transporte de material sigiloso.

    DOS CONTRATOS

    A celebrao de contrato cujo objeto seja sigiloso, ou que sua execuo implique a

    divulgao de desenhos, plantas, materiais, dados ou informaes de natureza sigilosa,obedecer aos seguintes requisitos:

    I - o conhecimento da minuta de contrato estar condicionado assinatura de termo decompromisso de manuteno de sigilo pelos interessados na contratao; e

    II - o estabelecimento de clusulas prevendo a:

    a) possibilidade de alterao do contrato para incluso de clusula de segurana noestipulada por ocasio da sua assinatura;

    b) obrigao de o contratado manter o sigilo relativo ao objeto contratado, bem como

    sua execuo;

    c) obrigao de o contratado adotar as medidas de segurana adequadas, no mbito dasatividades sob seu controle, para a manuteno do sigilo relativo ao objeto contratado;

    d) identificao, para fins de concesso de credencial de segurana, das pessoas que, emnome do contratado, tero acesso a material, dados e informaes sigilosos; e

    e) responsabilidade do contratado pela segurana do objeto subcontratado, no todo ou emparte.

    Aos rgos e entidades pblicos, bem como s instituies de carter pblico, a que os

    contratantes estejam vinculados, cabe providenciar para que seus fiscais ou representantesadotem as medidas necessrias para a segurana dos documentos ou materiais sigilosos empoder dos contratados ou subcontratados, ou em curso de fabricao em suas instalaes.

    DAS DISPOSIES FINAIS

    O disposto neste Decreto aplica-se a material, rea, instalao e sistema deinformao cujo sigilo seja imprescindvel segurana da sociedade e do Estado.

    Os rgos e entidades pblicos e instituies de carter pblico exigiro termo decompromisso de manuteno de sigilo dos seus servidores, funcionrios e empregados quedireta ou indiretamente tenham acesso a dados ou informaes sigilosos.

    Os agentes comprometem-se a, aps o desligamento, no revelar ou divulgar dados ouinformaes sigilosos dos quais tiverem conhecimento no exerccio de cargo, funo ouemprego pblico.

    Os agentes responsveis pela custdia de documentos e materiais e pela seguranade reas, instalaes ou sistemas de informao de natureza sigilosa sujeitam-se s normasreferentes ao sigilo profissional, em razo do ofcio, e ao seu cdigo de tica especfico, semprejuzo de sanes penais.

    Os rgos e entidades pblicos e instituies de carter pblico promovero otreinamento, a capacitao, a reciclagem e o aperfeioamento de pessoal que desempenhe

    atividades inerentes salvaguarda de documentos, materiais, reas, instalaes e sistemas deinformao de natureza sigilosa.

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    Toda e qualquer pessoa que tome conhecimento de documento sigiloso fica,automaticamente, responsvel pela preservao do seu sigilo.

    Na classificao dos documentos ser utilizado, sempre que possvel, o critrio menosrestritivo possvel.

    A critrio dos rgos e entidades do Poder Executivo Federal sero expedidasinstrues complementares, que detalharo os procedimentos necessrios plena execuodeste Decreto.