Resumos de Teorias da Comunicação

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  • 7/31/2019 Resumos de Teorias da Comunicao

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    stInstituto Politcnico de Santarm Escola Superior de Educao

    Resumos TCAno Lectivo 2011/2012

    EDUCAO E COMUNICAO MULTIMDIA

    Teorias da comunicao

    POR

    Beatriz Bento

    Daniela Lourao

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    ndice

    1.1. Modernidade, Ps-Modernidade, Ps-Indstrial e Globalizao .......................... 2

    1.2. Linguagem, Comunicao, Mediao e Cultura .................................................. 12

    1.3. Comunicao Humana, Comunicao Animal, Comunicao Mediada por

    Computador ............................................................................................................ 15

    1.4.1. O Universo Simblico ..................................................................................... 18

    1.4.2. Caractersticas da linguagem humana ............................................................ 18

    1.4.3. Elementos Fundamentais do Processo de Comunicao ................................. 22

    1.4.4. Verbal e No Verbal ....................................................................................... 22

    2. Oral, Escrito e Impresso .................................................................................... 25

    4.5. Teorias da Comunicao em Massas ................................................................. 34

    4.8. Teoria de Mc Luhan ........................................................................................... 37

    4.9. O Paradigma Digital .......................................................................................... 40

    Mito do Narciso ....................................................................................................... 42

    Nomadismo ............................................................................................................. 43

    Hibridismo ............................................................................................................... 44

    Hipertexto ............................................................................................................... 44

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    1. Introduo ao Estudo da Comunicao

    1.1. Modernidade, Ps-Modernidade, Ps-Indstrial eGlobalizao

    Modernidade

    Uma ou outra realidade que se abriu a partir da Revoluo Francesa; Ser moderno encontrar-se num ambiente que promete aventura, poder,

    alegria, crescimento, auto-transformao, mas ao mesmo tempo ameaa

    destruir tudo o que temos, tudo o que sabemos e tudo o que somos;

    A modernidade une a espcie humana porque destri todas as fronteiras queseparam as raas, as nacionalidades.

    A frase que descreve a Modernidade:

    Tudo o que slido, dissolve-se no ar

    Justificao: Esta frase reala a ideia de que algo que seja slido, como um regime

    absolutista, que um regime pesado e duro para uma populao, se dissolva no ar,

    desaparecendo das vidas da populao com um ato simples e menos pesado que um

    regime, ou seja, com uma revoluo. Basta um ato simples como um revoluo para

    dissolver no ar um regime slido, considerando absolutista e pesado.

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    Paradigma da Modernidade:

    Constituiu-se entre o sculo XVI e finais do sculo XVII, coincidindo com a emergncia

    do capitalismo enquanto modo de produo dominante nos pases da Europa. Podem-

    se distinguir trs perodos nestes processos:

    1 - Durante todo o sculo XIX, perodo do Capitalismo Liberal;

    2 - Vai desde o fim do sculo XIX at ao perodo aps a Segunda Guerra Mundial,

    caraterizado pelo Capitalismo Organizado;

    3 - Inicia-se no final da dcada de 60, onde se observa o Capitalismo Financeiro,

    tambm conhecido por Capitalismo Desorganizado.

    Modernizao e Modernismo:

    1. As Descobertas da Cincia (proporcionaram novas imagens do Homem, porexemplo, no Renascimento);

    2. A Industrializao (transforma o conhecimento cientifico em tecnologia,criando novos ambientes, acelera os ritmos de vida, gera novas formas de poder

    e de lutas de classes);

    3. A Exploso Demogrfica e o Crescimento Urbano;4. A Comunicao de Massas;5. Os Estados Burocrticos;6. Os Movimentos Sociais de Massas de Naes, um Mercado Capitalista Mundial

    em Permanente Expanso.

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    No sculo XX, os processos sociais que do vida a esse turbilho, mantendo-se numpermanente estado chamado Modernizao;

    Esses processos histricos deram origem a uma espantosa variedade de concees eideias que procuram dar aos homens e s mulheres a capacidade de transformar o

    mundo que os transforma;

    Burocracia: Faz ligao entre o povo e o governo. Existe uma ligao de comunicao

    entre ambos. No princpio, a burocracia era considerada positiva, mas depois passou a

    constituir-se como poder, ou seja, passou a ser positiva apenas para o governo e

    negativa para o povo.

    Histria da Modernidade 3 Fases:

    1 Fase, inicio do sculo XVI at ao final do sculo XVIII: As pessoas esto apenas a

    comear a experimentar a vida moderna. Mal fazem ideia do que as atingiu; elas

    procuram um vocabulrio adequado; no se apercebem ainda da importncia do

    sentido de partilha de experincias, de constiturem um pblico ou de se inscreverem

    num espao pblico.

    2 Fase, com a Revoluo Francesa, sculo XIX: Com ela ganha vida um pblico

    grande e moderno que j partilha o sentimento de viver numa Era revolucionria, uma

    poca que desencadeia convulses aos nveis pessoal, social e poltico. Contudo, esse

    pblico ainda se lembra de viver, material e espiritualmente, num mundo em que no

    se chega a ser moderno por inteiro. Ele tem a sensao de viver em dois mundos

    simultaneamente.

    3 Fase, Sculo XX: O processo de modernizao (mudana) expande-se enormemente

    e a cultura modernista desenvolve-se muitssimo.

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    Modernismo

    Liga-se cultura; O trabalho manual foi substitudo pelo trabalho maquinizado; As mquinas vo substituindo os operadores.

    Modernizao

    (refere-se s questes que tm a ver com a sociedade no trabalho, etc

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    O impulso diattico da modernidade volta-se ironicamente contra os regimesabsolutistas, resultando em revolues.

    A burguesia comanda as revolues a nvel social e industrial, procurando omelhor para o Homem e ao mesmo tempo explorando o operariado.

    Sculo XX: Contra e a Favor daModernidade

    CONTRA:

    Marcuse: defende que todos ns desprezamos todos os seres, apenas somosatores que representam papeis;

    Weber: um dos fundadores da Sociologia e defende que as sociedadesocidentais vivem dentro de uma jaula, onde dentro da mesma, tudo uma

    iluso, a modernidade traz uma iluso sociedade.

    Os meios financeiros controlam a sociedade; H a ideia de que ns no somos livres, somos ilusivamente livres.

    A FAVOR:

    * O futurismo (Marinetti): Velocidade, preocupa-se com os avanos tecnolgicos, a

    moral entra em rutura devido aos dois conflitos mundiais que mudaram as

    mentalidades das sociedades.

    * O futurismo muito importante devido aos movimentos nazi-fascistas.

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    Marx

    Um dos propsitos de Marx foi fazer com que o povo sentir-se; Para tal expressa as suas ideias atravs de imagens intensas e extravagantes

    abismos, terramotos, erupes vulcnicas imagens que ecoam na arte e no

    pensamento modernista do nosso tempo;

    O facto bsico da vida moderna a vida radicalmente contraditria.

    Tudo parece estar impregnado do seu contrrio; A mquina faz sobrecarregar o trabalho e elimina o mesmo; A humanidade domina a natureza; O homem escraviza-se a outros homens; O processo intelectual e material reduz a vida humana a fora material.

    Para superar esta revoluo, as foras da vanguarda da sociedade devem sergovernadas pelos homens de vanguarda (operrios);

    Os operrios so uma inveno dos tempos modernos, tal como a mquina; Assim, o impulso modernista volta-se ironicamente contra os seus fundadores,

    a burguesia;

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    Nietzsche

    As correntes da histria so irnicas e dialcticas; Os ideais cristos da integridade da alma e o desejo de verdade levaram

    o Cristianismo a explodir;

    a morte de Deus; o advento do niilismo

    Ausncia de valores e abundncia de possibilidades; O mundo est cheio do seu contrrio; Nietzsche deposita a sua f no homem de amanh, que ter coragem e

    imaginao para criar novos valores, necessrios para abrir caminho atravs

    dos perigosos infinitos em que se vive.

    Ps-Modernidade

    O ps-modernismo um perodo caracterizado pela troca de bens imateriais, como

    a informao e os servios, e pela imposio da mentalidade relativista e

    revolucionria.

    Sendo a vertente cultural da sociedade ps-industrial, liga-se ao fenmeno da

    globalizao, uma vez que o consumo pretende a insero de todas as culturas num

    mecanismo nico atravs dos meios de comunicao e da indstria da cultura.

    uma poca de inovao tecnolgica, social, artstica, literria e poltica.

    Ope-se ao Modernismo, sendo que o declnio das vanguardas, deste mesmo

    Modernismo, marca a transio entre os dois perodos.

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    Ps-Indstrial

    Refere-se aos modos de produo; Representa uma mudana radical que se centra na informao e na tecnologia.

    Em termos sociais h uma modificao nesta sociedade ao nvel do trabalho;

    O capital industrial foi substitudo pelo capital financeiro, surgindo os crditos; Iniciado com a revoluo microelectrnica; Verifica-se uma aplicao da informtica ao sistema produtivo e um uso

    generalizado de robots industriais em vez da cadeia de montagem;

    Reduo do assalariado industrial; O operrio da cadeia de montagem substitudo pelo condutor, que controla a

    linha de robots;

    A inovao cientfico-industrial permitiu duplicar a produo sem ter deaumentar os postos de trabalho;

    Desvalorizao do trabalho manual; Revalorizao do trabalho intelectual; Implicaes sociais:

    Sociedade informatizada; Sociedade cientfica; Sociedade tecnolgica; Capitalismo tecnolgico.

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    Documentrio: Paradigma, de De Masi

    Retira do mundo contemporneo uma ideia positiva, embora saiba que no tudo

    assim. Mas defende que as sociedades ps-industrializadas podiam ser assim, como ele

    diz, uma vez que estas sociedades tm poder para construir sociedades livres, ao

    contrrio das sociedades anteriores.

    De Masi afirma que a sociedade industrial levou imenso tempo a ser construda,

    enquanto a sociedade ps-indstrial aparecemapenas h 50 anos, deixando de haver

    uma produo de bens virtuais (atualmente).

    Globalizao

    O que permite a globalizao?

    As Sociedades Contemporneas tm desenvolvido as infra-estruturas tecnolgicas

    (noes da informao e da comunicao).

    Quais as consequncias da globalizao?

    O desenvolvimento da tecnologia e da cincia; A substituio do trabalho mecanizado pelo trabalho do operador.

    Futurismo

    Defensores da modernidade; Fundir as suas energias com a tecnologia e assim criar um mundo novo;

    Expanso da sensibilidade humana;

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    Criao de uma espcie no humana, em que os sentimentos so abolidos; Extremo grotesco e autodestrutivo; O futurista deliciar-se-iam com a viso de uma fbrica como um ser humana

    exemplar, que homens e mulheres deveriam tomar como modelo para as suas

    vidas;

    Todavia, o problema do futurismo, que, com a esplndida maquinaria restamuito pouco para o homem executar, alm de pressionar um boto.

    Weber

    As pessoas so modeladas pelas barras da sociedade; Seres sem esprito, sem corao, sem identidade sexual ou pessoal; Seres sem ser; O homem moderno como sujeito como ser vivo capaz de resposta, julgamento

    e aco desapareceu;

    Perspectiva do carcereiro: Os detidos so despromovidos de sentimentos, liberdade e dignidade; O crcere fornece a uma raa de inteis o vazio de que precisam;

    Pouca f no povo e o mesmo nas classes dominantes; Perspectiva poltica liberal sobre permanente ameaa.

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    Marcuse

    A vida inteiramente administrada, programada para produzir os desejos queo sistema social pode satisfazer, nada mais;

    O povo reconhece-se no seu conforto; A alma encontra-se em meios materiais, como os automveis e as casas; Paradigma unidireccional

    Nenhuma mudana possvel; O povo no est vivo; A nica forma de escapar a futilidade e o desespero.

    1.2. Linguagem, Comunicao, Mediao e Cultura

    Linguagem

    um dado que vamos adquirindo ao longo do tempo; Resulta da experincia; A linguagem uma forma de pensamento, uma forma de organizar o mesmo; Organiza-se por cdigos que organizam o pensamento.

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    Comunicao

    O conceito aplica-se troca de informaes sob a forma de mensagem; Pode haver comunicao sem troca de informao, mas a troca de informao

    pressupe a comunicao;

    A comunicao um processo; dinmica e evolutiva; Alguns tericos estabeleceram modelos que representam a comunicao; Modelo interpessoal da comunicao; A comunicao acontece no mbito de um determinado contexto e admite uma

    reaco do receptor (retroaco ou "feedback"), que pode ser a integrao ou a

    rejeio dos contedos da mensagem ou da prpria mensagem;

    A comunicao socializao, cultura e a educao do indivduo; Os processos de produo, reproduo e transmisso sociais e culturais

    dependem, assim, da comunicao.

    Mediao

    O Homem um ser humano de mediao tcnica para interagir com o mundoda vida e constri ambientes artificiais, movendo-se dentro deles. O Homem

    construdo pelo que ele prprio construiu;

    Mtodo de transmisso de informao a um ou mais indivduos por meio deum mediador;

    Ex.: Informao partilhada pelos meios de comunicao social e o pblico;

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    A Mediao e a Cultura: Hoje a cultura depende de comunicao e oresultado dos diapositivos de mediao. A mediao , sobretudo, tcnica e a

    nossa cultura vai depender disso.

    A Mediao Digital: Na nossa sociedade ns distanciamos mais do real devido simulao que fazemos em funo da mediao digital.

    So as tecnologias que medeiam a informao; Est cada vez mais presente; Os meios de comunicao so os mediadores, mas estes tm actividade na

    comunicao, uma vez que, modelam a informao. Todas as mensagens que

    passam por esses meios so modeladas.

    Ns criamos para satisfazer determinadas necessidades que posteriormentecriam necessidade.

    Cultura

    a partir das mediaes tcnicas que a cultura se compreende; A cultura uma comunicao, so os dispositivos que permitem a mediao, ou

    seja; dispositivos tcnicos que levam a uma mediao tcnica;

    Nas novas tecnologias a cultura um factor de globalizao.

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    1.3. Comunicao Humana, Comunicao Animal, ComunicaoMediada por Computador

    Comunicao Humana

    A linguagem corporal muito utilizada pelos seres humanos para comunicar-se, mas a voz o principal canal de informaes. A espcie humana nica que

    possui uma linguagem formada por sons completos e articulados: as palavras;

    Quanto aos pensamentos das pessoas, so determinados pelas categoriaspermitidas da lngua;

    O pensamento e a palavra no so ligados por um elo primrio, mas sim vo-sedesenvolvendo ao longo do tempo;

    Sistema lingustico que utiliza cdigos cognitivos, baseados em experienciasherdadas ou vivenciadas, para emitir ou receber informao;

    Utilizada para interagir com os seus semelhantes e organizar a sociedade; Todas as actividades do indivduo ocorrem de acordo com a sua historia social; O receptor interpreta de acordo com a forma como o seu crebro relaciona a

    ideia com a forma. Se visualizar um objecto o crebro vai associar o mesmo a

    algo material e tangvel, que pode ser visto e tocado; se o crebro se encontrar

    perante uma experiencia, este interpretar a mesma como uma situao vivida

    ou uma memria; j se for confrontado com um conceito, este vai associar ao

    mesmo uma ideia, pensamento, crena, valor ou mesmo uma representao do

    mundo.

    (canal) (canal)

    EMISSOR ----------------> MENSAGEM ----------------> RECEPTOR

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    A Comunicao Animal

    Os animais demonstram capacidades de transmitir, receber e descodificarmensagens, recorrendo a sons, sinais, danas, que possuem diversos

    significados;

    Consiste na transferncia de informao de um animal para outro por meio desinais;

    Tem uma vantagem adaptativa;

    A comunicao ocorre quando um organismo emite um estmulo que, quandoretribudo por outro organismo, confere alguma vantagem para o sinalizador

    ou para o seu grupo;

    Permite ao receptor prever o comportamento do emissor; A evoluo resultou na ritualizao; Movimentos exagerados, ritmados, associados a estruturas anatmicas distintas

    ou de cores vivas;

    Um exemplo da apreenso dos sinais comportamentais a interaco entre oshumanos e os animais de estimao, estes adaptam o seu reportrio para

    alcanar os seus objectivos.

    Comunicao Mediada por Computador (CMC)

    Designa qualquer transaco comunicativa utilizada por dois ou maiscomputadores em rede. Actualmente, cada vez maior o uso deste meio de

    comunicao;

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    A Internet o meio de comunicao mais utilizado, espalhou-se por toda aparte e ganhou o lugar em muitas empresas, atravs do e-mail, dos forns de

    discusso, os canais de notcias, etc< Uma das maiores vantagens avelocidade com que as informaes so transmitidas, no importando a

    distncia, alm disso, existe uma grande facilidade em aceder s informaes;

    O computador, pelas suas utilidades, tambm vicia a sociedade, o melhor emais rpido meio de comunicao.

    uma comunicao interpessoal que utiliza a tecnologia computacional paratransferir, armazenar ou apresentar informao;

    um conjunto de ferramentas que permite fornecer um tipo de comunicaoprivada (um para um), dispersiva (um para muitos), discusso em grupo

    (muitos para muitos);

    As ferramentas da CMC so divididas em dois grupos:o Sncronas

    Tempo real; Participao simultnea de todos os envolvidos; Ex.: chat, videoconferncia

    o Assncrona Tempos diferentes; No exige participao simultnea dos envolvidos; Mais facilidade de interaco; Ex.: e-mail, fruns

    Incide nos efeitos sociais das diferentes tecnologias de comunicao com basescomputacionais.

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    1.4.1. O Universo Simblico

    o universo da linguagem e das representaes; Universo imaterial; Universo dos signos; Mundo virtual: mundo das representaes, paralelo ao mundo real; o universo dos significados atribudos s palavras ou signos. So

    representaes do mundo que nos rodeia, so a nossa linguagem. Representam

    um mundo paralelo, virtual, uma vez que no podem ser tocadas pelos

    sentidos, so meras representaes do nosso pensamento.

    1.4.2. Caractersticas da linguagem humana

    O Modelo Interpessoal da Comunicao

    A Comunicao est muito ligada aos nossos sentidos (viso, audio e tato); O olfato e o tato so importantes na comunicao e nos meios digitais no os

    sentimos;

    O tato tem ligao com a proximidade das pessoas, no preciso tocar para serdenominado o tato, basta a presena;

    Ns podemos simular a viso e a audio porque as transformamos eminformao. A sua linguagem digital, devido sua simulao que as passa

    para a informao;

    Quando falamos em simulao, referimo-nos a uma realidade, onde os sentidosso transformados em informao. Simular significa duplicar.

    O que se perde do modelo interpessoal da comunicao?

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    A temperatura da comunicao; um modelo face a face e em presena fsica, nesse sentido um modelo

    bidirecional da comunicao, o que permite a interatividade;

    O meio de comunicao a linguagem e o canal o ar, que permite a audiodo som;

    um paradigma da comunicao, sendo um exemplo que a comunicaotecnolgica sempre tomou, ou seja, a tecnologia sempre teve em conta o

    desenvolvimento da comunicao;

    O modelo interpessoal da comunicao o modelo mais rico da comunicao,porque desenvolve todos os sentidos humanos, essencialmente o tato, o olfato e

    a audio;

    O modelo tecnolgico tenta simular o modelo interpessoal; A temperatura da comunicao composta por uma ou mais pessoas, ligando-

    se presena fsica. S existe no modelo interpessoal, onde existe tato, audio e

    olfato. Ainda assim, o modelo tecnolgico tenta simular os sentidos pessoais.

    A Comunicao Interpessoal pode representar-se como se segue:

    (canal) (canal)

    EMISSOR ----------------> MENSAGEM ----------------> RECEPTOR

    Bateson: Fundador da escola de Palo Alto. Desenvolveu muitos conceitos na reada comunicao no verbal. Uma das caractersticas fundamentais da comunicao

    o contexto (definido a partir de um espao fsico e dos interlocutores, tambm se

    encontra ligado ao espao temporal).

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    Condicionar os processos de comunicao: significa a interpretao e exploraodas suas mensagens.

    Comunicao em Presena e Distncia

    Presena

    A comunicao em presena permite uma interaco directa entre o emissor ereceptor e, portanto, uma ligao emocional e a presena de tacto, do olfacto e

    da viso entre ambos.

    Distncia

    A comunicao distncia, apesar de permitir uma troca mais rpida, eficientee uma interaco global, no permite a existncia de ligaes emocionais, nem o

    tacto ou o olfacto.

    Unidireccionalidade

    Tipo de comunicao burra Neste tipo de comunicao a informao apenas transmitida pelo emissor,

    sem que o receptor possa argumentar sobre a mesma;

    Um exemplo disso a televiso, uma vez que o espectador no comunica com oemissor. Hoje em dia temos uma maior possibilidade de comunicar com a

    televiso, graas s suas funcionalidades interactivas.

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    Bidireccionalidade

    Tipo de comunicao em que h a transmisso de informao de duas partes,do emissor e do receptor.

    EMISSOR RECEPTOR

    Um exemplo disso o modelo interpessoal da comunicao, ou mesmo umaconversa em chat ou videoconferncia.

    um tipo de comunicao muito comum no dia-a-dia.Feedback e Retroaco

    FEEDBACK

    Resposta dada pelo interlocutor.RETROACO

    Dispositivo de controlo que est na base da organizao dos processoscomunicacionais e que ambos os plos da comunicao utilizam;

    Dispositivo de informao capaz de ajudar o comportamento em funo daanlise dos efeitos da sua aco;

    Comportamento inteligente, que permite adequar o meu comportamento emfuno dos efeitos que ele tem no meu interlocutor.

    N. Winer: a fonte de todo o comportamento inteligente;Este comportamento s eficaz em tempo til da minha tomada de deciso.

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    1.4.3. Elementos Fundamentais do Processo de Comunicao

    EMISSOR: quem transfere a mensagem;

    MEIO: forma como transmitida a mensagem;

    CANAL: local por onde a mensagem passa at chegar ao receptor;

    MENSAGEM: informao transmitida;

    RECEPTOR: quem recebe a mensagem.

    1.4.4. Verbal e No Verbal

    Linguagem Verbal

    A linguagem verbal caracteriza-se pelo seu aspecto sistemtico; A linguagem verbal pressupe a existncia de significao, isto , da relao entre

    significante e significado;

    Existem vrias concepes da ideia de signo. Para as caratersticas da linguagemverbal, segundo Saussure uma entidade de duas faces, faces essas que so

    indissociveis. A uma dessas faces ele chama significante (conjunto de sons que

    constitui uma palavra) e outra significado (impresso sonora que pode ser

    traduzida em grafismo);

    O significado uma imagem mental que se activa no nosso crebro quando nspensamos ou escrevemos algo significante;

    A significao um resultado do signo, que composto pela significante esignificado.

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    A linguagem verbal a nica que comporta curtas propriedades especficas dosaber: funo metalingustica, ou seja, a capacidade de uma linguagem falar de si

    mesma.

    Chamamos secundariedade quilo que permite linguagem verbal assumir todasestas funes.

    FUNO METALINGUSTICA Falar de um signo recorrendo a outros signos;

    Linguagem dentro da linguagem; Ex: No se consegue falar de um filme recorrendo a outros filmes

    mas pode-se falar de um co recorrendo a uma descrio de

    palavras.

    Linguagem No Verbal

    toda e qualquer comunicao em que no se usam palavras para explicar amensagem desejada. Existem diversos textos no verbais no nosso dia-a-dia. No

    precisam de estar, necessariamente, contidos numa placa de sinalizao. muito

    comum encontrarmos, tambm, em comerciais e revistas;

    O objecto de uma linguagem no verbal fazer com que um indivduo descubra amensagem que aquele texto quer mostrar;

    A linguagem no verbal tem o grande poder de prender a ateno do leitor bem demais do que um texto comum.

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    A Comunicao No-Verbal tem 3grandes reas:

    rea da Comunicao CorporalA questo gestual. A utilizao de gestos enquanto falamos, permite aos receptores

    adquirir uma maior compreenso da informao.

    rea da Comunicao relacionada com os artefactos que ns utilizamosOs signos exteriores que mostramos aos outros, muitas vezes, so mal interpretados.

    Por exemplo: com a roupa de marca cara, pensamos que tem grandes posses

    financeiras.

    rea do Espao ComunicacionalEncontra-se ligada a uma posio relativa que os nossos corpos tomam no espao e em

    relao a espaos determinados.

    o Espaos Semi-rgidos: Remete para a urbanizao; Ligao com a comunicao: no h espao fsico para vivermos

    todos no centro de uma cidade, da algumas pessoas viverem nas

    periferias das cidades, o que dificulta a comunicao.

    oEspaos Rgidos:

    Espaos pblicos onde as pessoas se podem encontrar.o Espao Social:

    Tm a ver com o modo como nos relacionamos uns com os outros. Ex.: Um ideia de respeito entre um professor e um aluno.

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    2. Oral, Escrito e ImpressoOral

    O oral linear, no possvel qualquer estratgia a longo prazo, o discurso oralno pode beneficiar de correces porque rasurar impossvel, ainda que se

    possam utilizar outros meios: repeties, precises, mas a quase simultaneidade da

    concepo e da produo da mensagem torna o oral mais propenso produo de

    esteretipos lingusticos;

    Oralidade Primria

    Sociedade que no tinha ainda adoptado a escrita; A cultura baseada nas lembranas e na memria; A inteligncia encontra-se associada memria, sobretudo com a auditiva; Exemplos disso so na poca que antecede a escrita ser mais comum pessoas

    inspiradas ouvirem vozes (Joana dArc) do que terem vises, j que o oral era

    um canal habitual de informao;

    As pessoas aprendiam os seus ofcios escutando os mais velhos.

    Oralidade Secundria

    Est relacionada a um estatuto da palavra que complementar ao da escrita, talcomo a conhecemos hoje;

    Neste tipo de oralidade h uma desvalorizao da palavra falada e destaca-se aquantidade de textos;

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    Nas sociedades da escrita, a produo de espao-tempo est baseada na memriahumana associada ao manejo da linguagem.

    Escrito

    Desenvolve-se em absensia (ausncia); Funciona na modalidade da disjuno temporal e espacial (situao prpria da

    essncia da escrita);

    A ausncia do receptor no contexto do emissor, faz com que ele se esforce porcompreender, por se identificar com a fonte e faz com que o emissor se esforce por

    anular at onde posa ir as ambiguidades (dvidas) no discurso;

    definida como uma relao no necessria com o oral, relao segundo a qual osigno escrito no tem integralmente origem no auditivo, somente o traduz,

    afirmando que este tem origem no visual;

    Com a escrita, as representaes perduram noutros formatos que no o canto ou anarrativa;

    As representaes passam a poder ser transmitidas e a durar autonomamente; As tecnologias da escrita permitem a circulao e a quantidade disponvel de

    informao escrita;

    Os indivduos de culturas escritas tm tendncia a pensar por categorias enquantoas pessoas de culturas orais captam primeiro as situaes;

    o Os oralistas no so menos inteligentes que ns, praticam apenas outra forma depensar.

    O pensamento racional ou crtico s pode desenvolver-se ao relacionar-se com aescrita.

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    Impresso

    A impresso permitiu datar e criar registos histricos;o Calendrios;o Datas;o Arquivos.

    A histria um efeito da escrita. Permitiu reconstruir o tempo da histria,ordenado numa lista montona os anos e as idades, as dinastias e os sonhos, os

    reinos e as eras inumerveis do tempo;

    A impresso transformou drasticamente a transmisso de textos; O destinatrio passa agora a ser um indivduo isolado que l em silncio, sem um

    mestre que o introduza ao texto que l;

    Inaugura a poca das tbuas rasas e dos sistemas; Transmisso de conhecimento escrito; Inaugura os ndices; Novas possibilidades de recombinao; Mtodo de exposio analtica; A matria dividida de acordo com um ponto coerente; Os textos antigos passam a ser impressos no sc. XV Permitiu comparar diferentes variantes de um texto; Colocou disposio tradues e dicionrios;

    Deu incio crtica histrica e filosfica;

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    Aumentou a vontade de reconstituir o passado, sem acrnimos; Diminui a carga da memria; No lugar de cpias raras cada vez mais corrompidas passou-se a dispor de

    ediens melhoradas;

    O passado passa a estar preservado; D-se mais importncia a novas descobertas que a impresso permite difundir em

    grande escala;

    Sem a impresso de textos antigos no seria possvel a evoluo cientfica uma vezque os cientistas do presente baseavam-se nos escritos e nas descobertas do

    passado.

    Audiovisual

    Rdio/Cinema/Fotografia/Disco/TV Meios de comunicao unidireccionais:

    o Evoluo das sociedades democrticas liberais para as sociedades demassa;

    o Noo de massa e homem-massa;o Teorias da comunicao das sociedades de massa:

    Teoria Hipodrmica; Modelo de Lasswell; Teoria da Influencia Pessoal (2 steps flow)

    Meios de comunicao de massa:o Sociedade de massa (democracia)

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    o Cultura de Massas Os receptores so passivos em relao aos meios de comunicao; Liberalismo Teoria politica associada a uma teoria econmica (capitalismo) Democracia liberal Sociedades limitadas devido revoluo francesa; Sociedade de massa A vida vai-se organizar em torno das cidades devido

    oferta do emprego e revoluo industrial;

    Massao Generalizao ou padronizao das mensagens;o Conduz reduo da quantidade;o Indiferenciao (tem tudo o mesmo padro, tudo igual);o Conjunto de pessoas que so cada vez em maior numero. So pessoas

    do campo, ingnuas e atomizadas (no conhecem ningum) e portanto

    so facilmente manipuladas pelos meios de comunicao;

    o Sociedade marcada pelo conflito: Explorao do trabalhador; Trabalho = Capital; A democracia vai ser aprofundada ( a mulher conquista o voto); Sociedade reivindicativa; Sociedade com interesses: tanto pelo trabalho como pelo capital.

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    Digital

    o desenvolvimento tecnolgico que exemplifica melhor o modelo interpessoal; o modelo rico da comunicao, porque desenvolve e representa todos os

    sentidos humanos;

    Consegue interpretar da melhor forma o modelo interpessoal; No possvel simular a temperatura da comunicao, ou seja, o contacto pessoal.

    Esta questo remete para o sentido do tacto, que representa o toque, o contacto, osentimento de proximidade.

    No h presena fsica no digital, nem paladar e o olfacto est pouco desenvolvido. Simulao dos sentidos; Interactividade; Imero.

    Segundo o texto: A palavra e a memria

    Como que Comunidades designadas como sociedades orais podero ao longo do

    tempo continuar coisas e manterem-se com uma cultura prpria durante milhares deanos?

    Numa sociedade oral primria quase todo o edifcio cultural est fundada sobre as

    lembranas dos indivduos. A inteligncia, nestas sociedades, encontra-se muitas

    vezes, identificava com a memria, sobretudo coma auditiva;

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    Passar pela descrio histricas ou antropolgicas habituais a uma tentativa de

    explicao, requer uma anlise precisa de diversas articulaes do sistema cognitivo

    humano com as tcnicas de comunicao e armazenamento;

    Nas sociedades sem escrita, a produo de espao-tempo est quase, totalmente,

    baseada na memria humana associada ao manejo da linguagem. Portanto,

    essencial para o nosso objeto determinar as caratersticas dessa memria.

    Segundo o texto: A escrita e a histria:

    Tempo da escrita, Tempo da agricultura

    Elemento que une a escrita com a agricultura.

    Esto a relacionar-se formas de comunicao com outras realidades, pondo emcausa os tipos de civilizao. As formas de comunicao encontram-serelacionadas com as formas sociais e so correspondentes;

    O assunto do texto A escrita e a histria, ponto 1, Tempo da escrita, Tempo daagricultura, aborda duas formas de escrita, a escrita tipogrfica, a escrita pr -

    tipogrfica e o oral. A escrita pr-tipogrfica a tipografia interior ao evento da

    impresso, pois esta escrita muito dependente do oral;

    A escrita alfabtica uma escrita abstrata. A escrita tipogrfica utiliza comosmbolos a linguagem e representam a realidade de uma forma de representao e

    a semelhana entre o signo (o representante) e a realidade, o objeto (o

    representado);

    A escrita alfabtica mais abstrata porque as palavras no tm ligao com oobjeto;

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    A linguagem pre-tipogrfica igual linguagem tipogrfica, apenas muda osuporte.

    O livro

    Foi o objeto essencial da tipografia; um objeto que nos pode acompanhar; Antes do livro, existiam manuscritos que tinham suportes fsicos diferentes dos

    livros;

    O livro determinado pela escrita; O livro l-se onde queremos e implica uma grande concentrao, devido sua

    capacidade porttil;

    Um livro tem um valor que no transcende o seu contedo.

    O manuscrito

    So determinados pela forma de funcionamento do oral; L-se nos mosteiros, pois eram os monges que tinha o poder para os ler; Liam-se em conjunto e o Mestre que interpretava os textos perante os monges; A caligrafia um trabalho do copista que est para alm da percepo. So letras

    trabalhadas que chama ateno;

    As margens dos manuscritos so elusivas aos textos ou interpretao que se devefazer do texto;

    O manuscrito tem um valor esttico.

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    As palavras

    Do-se mediadamente com as imagens porque atravs de imagens mentais quesurgem na nossa cabea e traduzimos as palavras em imagens.

    As imagens

    Do-se directamente com as imagens, pois no remos nada para traduzir, soimagens, o que vemos aquilo que na realidade.

    Segundo o texto: A escrita e o Estado

    A escrita ordena, ou seja, organiza; O Estado serve para gerir, organizar, planear e impor ordens; A funo do Estado e da escrita so semelhantes; A ordem dos signos a mesma ordem que o Estado impe aos seus cidados; Inevitavelmente com a escrita vem uma ordem, que surge em forma nde Estado; A escrita tem uma tal fora que impe uma ordem poltica ao Estado;

    A escrita permite a realizao das leis;

    As sociedades orais tm ligao com as leis, em termo oral. Mas estrutura-se daverdade interior, porque a palavra dita, vem de algum sujeito;

    Numa sociedade oral, o sujeito que tem a razo o mais velho; No caso da lei, a lei escrita e encontra-se fora do sujeito. Ela impe ao legislador a

    lei e a lei impe a todos ns as mesmas imposies;

    A escrita conquista um lugar, uma posio fora de ns;

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    As emoes nas palavras escritas no existem, ns que as sentimos, mas nognero de leitura na poesia;

    A escrita prosa, que trata de assuntos vividos no nosso dia-a-dia;A escrita passa do pictograma para os sons porque facilita a compreenso do mundo,

    pois cria um esteretipo.

    4.5. Teorias da Comunicao em Massas

    Modelo de Lasswell

    Orienta para um tipo de comunicao especfico; Diz respeito a tudo aquilo que se refere aos emissores. Refere-se ao processo de

    comunicao;

    o Quem? -> EMISSORESo O qu?o Atravs de que canal?o Com que efeito?o A quem?

    Tem a ver com a prpria linguagem da mensagem; quem o aspecto mais importante na comunicao uma vez que se refere a

    quem nos dirigimos e ao saber isso podemos construir uma mensagem para atrair

    o pblico de acordo com as suas caractersticas;

    Tem a ver com o impacto que a mensagem tem num pblico e para isso necessrio conhecer o pblico a quem se dirige a mensagem;

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    Tcnica desenvolvida nos EUA anlise de contedo uma tcnica que temcomo objectivo avaliar de um ponto de vista quantitativo o valor das palavras num

    texto e o seu sentido;

    uma ferramenta fundamental para a anlise da linguagem na transmisso deuma mensagem;

    Conhecer as audincias fundamental; A pesquisa administrativa orienta as pesquisas dos mass mdia.

    Teoria Hipodrmica

    As mensagens difundidas pelos meios de comunicao em massa afectamdirectamente os receptores;

    Sem mediao;

    Anlise sociolgica da sociedade de massa, das suas condiens de vida;

    Vai explicar a manipulao da comunicao e a sua importncia numa mudanasocial e na evoluo da mentalidade;

    Sociolgica e Psicolgica compor mensagens que iram conduzir a umdeterminado comportamento por parte do receptor da mensagem;

    Avalia a eficcia dos efeitos da mensagem. Os meios de comunicao afectam directamente e da mesma maneira todos os

    indivduos.

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    Teoria da Influncia Pessoal (2 Steps Flow)

    Finais dos anos 40; 2 steps flow Mais importante que a influncia dos media sobre os indivduos a influencia dos

    indivduos sobre outros indivduos.

    Ex.: a famlia influencia-se entre si.

    Grupos primrios:o Famliao Amigoso So os lderes destes grupos que influenciam os restantes do grupo

    J no so os meios de comunicao que influenciam as pessoas, mas sim oslderes dos grupos primrios.

    MEDIA ---------------> LDER ---------------> PESSOAS DOS GRUPOS PRIMRIOS

    A informao diferida em dois patamares:o 1 Influncia dos mdiao 2 Influncia nos grupos primaries

    Os meios de comunicao no afectam directamente os indivduos e sointerpretados pelos grupos primrios.

    Desvaloriza a importncia dos meios de comunicao.

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    4.8. Teoria de Mc Luhan

    Marshal Mc Luhan um autor fundamental para os estudos de comunicao; Foi o primeiro autor a abordar os meios de comunicao em efeitos que as

    tecnologias desencadeiam nos indivduos e na sociedade;

    Conseguiu que os meios de comunicao fossem analisados pelas caractersticasdas suas prprias tecnologias, em vez de serem analisados atravs dos efeitos das

    suas mensagens;

    At aos anos 60 do sculo XX, os meios de comunicao de massas, eramanalisados a partir do contedo das suas mensagens;

    Os efeitos desses meios de comunicao eram pensados em funo daquilo que asmensagens veiculavam;

    Com Mc Luhan estabelece-se uma rotura e os meios so pensados em funo dassuas caractersticas tecnolgicas;

    Mc Luhan interessa-se por todas as tecnologias que medeiam e ligam o Homem sociedade e cultura a que pertence. No so os meios de comunicao, mas sim

    todas as tecnologias que ligam o Homem e so significativas para a constituio do

    vnculo social;

    Para Mc Luhan as tecnologias da comunicao so consideradas extenses docorpo e da mente humanas. Mc Luhan considera a escrita como uma extenso da

    viso, os meios electrnicos como extenso do sistema nervoso humano;

    Ns humanos projectamos para fora de ns atravs das tecnologias da informaoe da comunicao e ao mesmo tempo essas tecnologias activam em ns

    determinado tipo de sentidos. a funo dessas activaes que se constituem

    ambientes sensoriais diferentes a que chamamos sociedades e que correspondem a

    desenvolvimentos histricos.

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    NARCOTIZAO: Os meios de comunicao narcotizam, hipnotizam, nstornamo-nos dependentes deles.

    Do ponto de vista histrico, Mc Luhan vai dividir a CivilizaoOcidental em trs grandes momentos

    1 - Fase da Tribalizao

    Momento marcado pela oralidade, durou milhares de anos. Como meio de

    comunicao, a oralidade activa um conjunto do censrio humano, portanto deu a

    viso, a audio, o tacto e o olfacto de uma forma equilibrada e harmoniosa, o Homem

    tribal vive para a sua comunidade, isto , a comunidade mais importante que ele

    prprio, nesse sentido recusa o individualismo, vive para os outros e nesse sentido o

    papel da Comunicao fundamental.

    Mc Luhan diz: O terror o estado normal de qualquer sociedade tribal, porque anula

    tudo afecta tudo, a todo o instante *citao do livro: A Galxia de Gutenberg].

    2 - Fase da destribalizao (fase doadvento da escrita)

    Esta fase vai ser muito sublinhada com, o nascimento da tipografia, ou seja, as

    caractersticas da escrita vo-se tornar mais claras quando a tipografia nasce. A escrita

    exclusiva o sentido de ambio subordinante de todos os outros, ela separa o Homem

    moderno, desenvolvendo nele uma parte sua, a parte da organizao, do pensamento

    lgico, a parte do clculo, a partir da eficcia das suas aces que isolam dos outros.

    Nesse sentido a escrita induz a construo de um Homem que vive para si, isolado,

    completamente oposta sociedade oral.

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    3 - Fase da retribalizao

    Os mdia eletrnicos, ou seja, audiovisuais, anunciam uma rotura, ele chama a essa

    nova Era, a Era Marconi e considera que os meios de comunicao electrnicos,

    sobretudo a televiso, constituem uma extenso do sistema nervoso humano,

    activando todos os sentidos humanos de forma semelhante ao que se passava com a

    oralidade. Portanto, ele vai estabelecer uma ligao entre a oralidade primitiva e o

    mundo das tecnologias electrnicas. So dois momentos histricos que funcionam de

    forma semelhante e voltamos ao Homem ligado, planetrio, quele que vive numa

    aldeia global, o Homem holstico, vinculados uns aos outros, vivendo tambm sobre o

    terror. Mas, desta vez, mediado por tecnologias da comunicao cada vez mais

    sofisticados.

    Mc Luhan foi durante muito tempo, dos anos 60 do sculo XX (altura em queapresentava as suas teses) at aos anos 80, muito criticado, sobretudo pela

    Universidade e poucos foram aqueles que lhe reconheceram mrito.

    Dentro da Universidade, afirmaram que sendo ele uma pessoa formada emestudos literrios ingleses, faltava-lhe conhecimentos acerca dos estudos

    comunicacionais. Da que as suas propostas fossem pouco rigirosas.

    Mc Luhan respondia que h duas maneiras de fazer cincia, uma tem a ver com apreocupao sobre os resultados das metologias com a preveno de seguir regras

    e preconceitos e a outra focaliza-se na formulao das boas perguntas, na inveno

    de hipteses produtivas para a explicao dos fenmenos, essa aquilo que Mc

    Luhan segue.

    Um segundo aspeto tem a ver com a linguagem utilizada por Mc Luhan. Nos anos60, a linguagem completamente contrria espera da linguagem era usada por Mc

    Luhan, uma vez que a linguagem dos anos 60 era muito cinzenta e ele procurava

    as boas metforas e as boas figuras de estilo, uma linguagem difcil de seguir.

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    4.9. O Paradigma Digital

    Ciberespao

    O Ciberespao surge em 1984; um conjunto de redes de computadores, onde todas as informaes circulam; Foi concebido num espao transnacional; Hoje o ciberespao coloca em relao e incita a abolio do espao e do tempo,

    sendo o lugar de culto secular e digital.

    Termo inventado pelo escritor William Gibson que descreve a rede global decomputadores;

    As pessoas que utilizam meios electrnicos coexistem numa espcie de mundovirtual;

    O nome surgiu no romance Neuromancer de Gibson.Revoluo Digital

    As sociedades modernas so modeladas mais pela natureza dos meios queutilizam que pelo contedo daquilo que comunicam;

    Estamos cada vez mais imersos em redes informticas de tal forma que aexperincia individual cada vez mais mediatizada pela tecnologia;

    Nos ltimos 10 anos a cultura sofreu uma transformao radical em que ocomputador foi abarcando reas de actividade cada vez maiores;

    O desenvolvimento da Internet expandiu escala global a informao e acomunicao humanas, sem limites espaciais ou temporais;

    Revoluo de todos os nossos sistemas de comunicao e representao;

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    A influncia do computador alterou todos os mbitos de expresso, desde oconceito de texto at fotografia, que deixou de ser a representao exacta da

    realidade e assume uma nova representao;

    A realidade simulada surge com a realidade virtual; A imerso to completa que no se pode falar de engano dos nossos sentidos

    fsicos;

    A Rede o centro donde irradiam todas estas transformaes sociais da culturaelectrnica;

    O ciberespao uma das maiores criaes de liberdade de expresso que o mundoj conheceu;

    Basta ter um computador e estar conectado rede. Qualquer cibernauta podeaceder a qualquer informao que pretenda, pode recombin-la a seu gosto e

    distribui-la por onde lhe apetea;

    Todas estas novas possibilidades pertencem aos chamados bens intangveis; A era da informao choca com os proprietrios dos direitos e das companhias que

    se opem ao seu livre uso;

    A informao converte-se no bem mais apreciado e num valor supremo.Informtica

    o terceiro territrio ocupado pelas tcnicas de comunicao modernas; Organiza-se em torno da informtica; O computador surge como uma ferramenta ao servio de aplicaes civis cada vez

    mais numerosas;

    A informtica transforma-se numa tcnica ao servio directo da comunicaosocial;

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    O computador foi uma novidade em 45, mas este foi resultado de um longoamadurecimento intelectual no qual no estavam ausentes as preocupaes

    ligadas comunicao;

    A informtica pois uma reflexo sobre a linguagem humana e as suas baseslgicas tanto do ponto de vista das suas condies de produo como do ponto de

    vista das suas funes de comunicao.

    Mito do Narciso

    Narciso era filho do deus-rio Cephisus e da ninfa Liriope, e era um jovem deextrema beleza. Porm, a despeito da cobia que despertava nas ninfas e donzelas,

    Narciso preferia viver s.

    Narciso, um dia, debruou-se sobre uma fonte para banhar-se e viu, surpreso, umabela figura que o olhava de dentro da fonte. Narciso disse: Com certeza algum

    esprito das guas que habita esta fonte. E como belo! . Apaixonou-se pelo

    aspecto saudvel e pela beleza daquele ser que retribua o seu olhar.

    No podia mais se conter. Baixou o rosto para beijar o ser, e enfiou os braos nafonte para abraa-lo.

    Porm, ao contacto dos seus braos com a gua da fonte o reflexo desapareceu oque levou Narciso a pensar estar a ser rejeitado. Narciso ficou, assim, dias a

    admirar a sua prpria imagem na fonte, esquecido de alimento e de gua...

    Assim o jovem morreu. Prepararam uma pira funerria e teriam cremado o corpose o tivessem encontrado. No lugar onde faleceu encontraram apenas uma flor

    roxa, rodeada de folhas brancas. E, em memria do jovem Narciso, aquela flor

    passou a ser conhecida pelo seu nome.

    Podemos reflectir sobre as pessoas narcisistas, j que essas pessoas vivem como seolhassem num espelho: no conseguem ver o mundo e assim, interpretam-no em

    funo dos seus prprios valores desconhecendo as diferenas.

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    Nomadismo

    Uma das particularidade dos sujeitos que utilizam o ciberespao enquanto espaode vivncia o nomadismo, na medida em que a ausncia de atrito espacio-

    temporal convida mobilidade, mobilidade essa que dirigida pelas necessidades

    de informao, de saber e de pertena. Geram-se deste modo novos mapas

    cognitivos e novos laos sociais.

    Nomadismo no o territrio geogrfico nem o das instituies ou dos Estados,mas um espao invisvel dos conhecimentos, dos saberes, das foras de

    pensamento no seio da qual se manifestam e se alteram as qualidades do ser, os

    modos de fazer sociedade;

    O processo de nomadismo assenta na desterritorializao, mas em que comeam aemergir um novo espao misturados, no qual existem lugares (sites, news groups,

    IRC Rooms, etc.) mais visitados, alguns tornam-se em lugares de culto, ou seja, so

    de visita obrigatria dentro de um determinado domnio do saber. So assim

    novos lugares de cultos por onde os novos nmadas asseguram a sua passagem.

    Procuram informao, mas procuram tambm a relao, a afirmao e a pertena a

    grupos

    Tecnologias da inteligncia promovem uma nova relao com o conhecimento,com os outros e com o territrio, esta nova relao sustentada pela partilha,

    baseada no paradigma do imaterial, ou seja, o disponibilizar e o aceder

    informao que d realidade aos existentes, que vm deste modo a sua afirmaoestar dependente de um cosmos virtualizado pelos processos de comunicao

    reticular.

  • 7/31/2019 Resumos de Teorias da Comunicao

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    INSTITUTO POLITCNICO DESANTARMESCOLA SUPERIOR DEEDUCAO

    Hibridismo

    Na rede o sujeito um eu individual mas simultaneamente passa a fazer parte de umadinmica colectiva a que Pierre Lvy chama Hypercortx ou mente colectiva,

    O sujeito vive tambm a oscilao entre o eu real e o eu virtual, oscilao entre a corporeidadee virtualidade imaginria do corpo. Vive a dimenso de hbrido quer pela possibilidade de

    incorporar tecnologia no seu corpo, quer pela fuso da identidade com a dinmica da

    interaco tecnolgica, da passar-se- a falar de homem simbitico fruto da interiorizao e

    interaco com as redes planetrias.

    A rede e servios so em si hbridos enquanto linguagem porque acolhem simultaneamenteescrita, imagem, som, vdeo unidos pela estrutura do lao (link) e da interactividade, que faz

    com que se designe como hipermedia.

    Hipertexto

    Tecnica de organizao de dados computadorizados ou de documentos para facilitar a pesquisano sequencial de informao;

    Os dados ficam interligados por links predefinidos ou criados pelo utilizador; A informao pode aparecer em formato texto, grfico ou udio, conferindo a este conceito

    uma dimenso meditica;

    As suas funcionalidades permitem pesquisas rpidas de informao; O hipertexto permite leituras conjuntas das mensagens divulgadas, sobretudo quando, atravs

    de links, permite ao leitor procurar novos textos para complementar a sua compreenso de um

    fenmeno.

    Intersubjectividade

    Conhecimento mtuo