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Reunião Ordinária – 14 horas – 23/5/17 Projeto de Lei (PL) 4.092/17 Autor: governador Fernando Pimentel Situação: discussão em turno único (Faixa Constitucional) Texto original Institui sistema de reserva de vagas e o Programa de Assistência Estudantil na Universidade do Estado de Minas Gerais (Uemg) e na Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes). De acordo com o projeto original, entre outros pontos, a Uemg e a Unimontes reservarão, em cada curso de graduação, pós-graduação e curso técnico de nível médio, percentual de vagas, de no mínimo 45%, para os seguintes grupos: afrodescendentes, desde que carentes (20%); egressos da escola pública, desde que carentes (20%); pessoas com deficiência (3%); e indígenas (2%). Em seu artigo 7º, a matéria prevê que a instituição de ensino que receber estudante com deficiência cumprirá os requisitos de acessibilidade previstos nas legislações federal e estadual em vigor. Já no 8º, determina que cada universidade implementará projetos e programas, com caráter permanente, para a oferta de atendimento às demandas acadêmicas, psicossociais e funcionais dos estudantes. Também está previsto no projeto, em seu artigo 9º, o Programa de Assistência Estudantil no âmbito da Uemg e da Unimontes, cujas modalidades de auxílio e respectivos valores serão regulamentados por decreto. Estabelece, ainda, que os critérios de seleção e concessão se darão por editais. Análise das Comissões A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) conclui pela constitucionalidade do projeto na forma dos substitutivo nº que apresenta. O novo texto passou a considerar também a Fundação João Pinheiro entre as instituições de ensino englobadas no projeto, ao ampliar as determinações para as instuições de ensino superior mantidas pelo Estado. Assim, a ementa passa a ser: “dispõe sobre as políticas de democratização do acesso e de promoção de condições de permanência dos estudantes nas instituições de ensino superior mantidas pelo Estado”. O substitutivo nº 1 incorpora alguns elementos do sistema de reserva de vagas adotado nas universidades federais a partir do ano de 2012. Dessa forma, amplia o percentual geral de vagas reservadas. Estabelece que as duas universidades, em cursos de nível médio e graduação, reservarão 50% das vagas para alunos egressos do sistema público. Desse total de vagas reservadas, serão: 50% para negros, indígenas e pessoas com deficiência; 50% para candidatos cuja renda familiar per capita seja inferior à definida como mínima pela instituição de ensino. Em relação à pós-graduação, o substitutivo não estabelece percentual de vagas. O novo texto também passa a prever que serão estabelecidos em decreto os auxílios a serem concedidos pela Uemg e pela Unimontes, no âmbito do Programa de Assistência Estudantil, os critérios para a sua concessão e as demais normas de funcionamento do programa. Foram acrescentados os objetivos do programa, além da previsão da concessão de auxílios pecuniários aos estudantes e da oferta de serviços voltados à formação integral e ao

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Reunião Ordinária – 14 horas – 23/5/17

Projeto de Lei (PL) 4.092/17Autor: governador Fernando PimentelSituação: discussão em turno único (Faixa Constitucional)

Texto originalInstitui sistema de reserva de vagas e o Programa de Assistência Estudantil na Universidade do Estado de Minas Gerais (Uemg) e na Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes).

De acordo com o projeto original, entre outros pontos, a Uemg e a Unimontes reservarão, em cada curso de graduação, pós-graduação e curso técnico de nível médio, percentual de vagas, de no mínimo 45%, para os seguintes grupos: afrodescendentes, desde que carentes (20%); egressos da escola pública, desde que carentes (20%); pessoas com deficiência (3%); e indígenas (2%).

Em seu artigo 7º, a matéria prevê que a instituição de ensino que receber estudante com deficiência cumprirá os requisitos de acessibilidade previstos nas legislações federal e estadual em vigor. Já no 8º, determina que cada universidade implementará projetos e programas, com caráter permanente, para a oferta de atendimento às demandas acadêmicas, psicossociais e funcionais dos estudantes.

Também está previsto no projeto, em seu artigo 9º, o Programa de Assistência Estudantil no âmbito da Uemg e da Unimontes, cujas modalidades de auxílio e respectivos valores serão regulamentados por decreto. Estabelece, ainda, que os critérios de seleção e concessão se darão por editais.

Análise das ComissõesA Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) conclui pela constitucionalidade do projeto na forma dos substitutivo nº que apresenta. O novo texto passou a considerar também a Fundação João Pinheiro entre as instituições de ensino englobadas no projeto, ao ampliar as determinações para as instuições de ensino superior mantidas pelo Estado. Assim, a ementa passa a ser: “dispõe sobre as políticas de democratização do acesso e de promoção de condições de permanência dos estudantes nas instituições de ensino superior mantidas pelo Estado”.

O substitutivo nº 1 incorpora alguns elementos do sistema de reserva de vagas adotado nas universidades federais a partir do ano de 2012. Dessa forma, amplia o percentual geral de vagas reservadas.

Estabelece que as duas universidades, em cursos de nível médio e graduação, reservarão 50% das vagas para alunos egressos do sistema público. Desse total de vagas reservadas, serão: 50% para negros, indígenas e pessoas com deficiência; 50% para candidatos cuja renda familiar per capita seja inferior à definida como mínima pela instituição de ensino. Em relação à pós-graduação, o substitutivo não estabelece percentual de vagas.

O novo texto também passa a prever que serão estabelecidos em decreto os auxílios a serem concedidos pela Uemg e pela Unimontes, no âmbito do Programa de Assistência Estudantil, os critérios para a sua concessão e as demais normas de funcionamento do programa.

Foram acrescentados os objetivos do programa, além da previsão da concessão de auxílios pecuniários aos estudantes e da oferta de serviços voltados à formação integral e ao

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aprimoramento de seu desempenho acadêmico, observada disponibilidade orçamentária.

O artigo 10º do texto original prevê comissão interna composta por professores e estudantes com a finalidade de acompanhar e avaliar o sistema de reserva de vagas. No substitutivo, isso foi alterado por uma comissão composta por representantes dos grupos beneficiados, do Executivo e das instituições de ensino.

Esgotado o prazo constitucional sem emissão de parecer das Comissões de Educação, Ciência e Tecnologia e de Fiscalização Financeira e Orçamentária (FFO)

Projeto de Lei (PL) 4.135/17Autor: governador Fernando PimentelSituação: discussão em turno único (Faixa Constitucional)

Texto originalCria os fundos estaduais de incentivo e de financiamento de investimento.

O Projeto de Lei (PL) 4.135/17 cria seis fundos públicos estaduais de incentivo e de financiamento de investimento, com o objetivo de ampliar a disponibilização de recursos, a serem aplicados em várias ações no desenvolvimento socioeconômico do Estado e para pagamento de previdência dos servidores públicos.

Segundo informações do Executivo, a meta, juntamente com as medidas de um programa de regularização de créditos tributários, a ser criado pelo PL 4.136/17, é capitalizar mais de R$ 20 bilhões de reais para gastos no curto e médio prazos. Essa seria a estratégia do Executivo para enfrentar a crise financeira, sem impor sacrifícios a contribuintes e servidores.

Os fundos criados pelo projeto são os seguintes: Fundo de Investimento do Estado de Minas Gerais (MG Investe); Fundo de Pagamento de Parcerias Público-Privadas (FPP-MG); Fundo de Garantias de Parcerias Público-Privadas (FGP-MG); Fundo Especial de Créditos Inadimplidos e Dívida Ativa (Fecidat); Fundo de Ativos Imobiliários de Minas Gerais (Faimg); e o Fundo de Investimentos Imobiliários de Minas Gerais (Fiimg).

O MG Investe tem por objetivo dar suporte financeiro a programas de fomento e desenvolvimento de empresas localizadas no Estado, por meio da concessão de financiamento para execução de projetos de implantação e expansão de seus empreendimentos, fornecimento de insumos, prestação de serviços, refinanciamento ou saneamento financeiro, suporte para o produtor rural ou florestal, e, ainda, prestação de garantias às obrigações pecuniárias contraídas pelo Estado em parcerias público-privadas (PPPs).

Esse fundo terá como órgão gestor a Secretaria de Estado da Fazenda (SEF) e como agente financeiro o Banco de Desenvolvimento do Estado de Minas Gerais (BDMG), unificando as ações de suporte financeiro da instituição a programas de fomento e desenvolvimento de empresas localizadas em Minas.

O fundo vai incorporar inicialmente R$ 800 milhões dos patrimônios de outros quatro fundos: Fundo de Incentivo ao Desenvolvimento, ou Findes; Fundo Pró-Floresta; Fundo de Desenvolvimento Regional do Jaíba, ou Fundo Jaíba; e Fundo de Equalização do Estado de Minas Gerais. Esses fundos serão extintos com a revogação das respectivas leis que os regem, ato que também consta do texto do PL 4.135/17.

Outros R$ 100 milhões ao ano virão de dividendos e juros sobre capital próprio da Companhia de Desenvolvimento do Estado de Minas Gerais (Codemig), no montante de 12,5% do lucro líquido, limitado a 10% da receita líquida.

Assim, já em 2018, apenas com essas duas fontes, o MG Investe terá patrimônio de mais de R$ 900 milhões, podendo alavancar, conforme estimativa da SEF, dentro dos parâmetros de retornos de empréstimos e padrão de financiamento, investimentos no Estado na ordem de R$ 3 bilhões. Depois, anualmente, sem considerar outras fontes de recursos e mecanismos de

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atração, o fundo poderá incentivar a expansão do investimento privado na ordem de R$ 300 milhões a R$ 400 milhões.

Os projetos de financiamento a serem concedidos e mantidos com recursos do MG Investe observarão algumas condições gerais, como a exigência de contrapartida de, no mínimo, 10% do total do investimento; encargos, na forma de reajuste do saldo devedor e juros, aplicados ao saldo devedor ou ao valor de parcela liberada; e, ainda, exigência de garantias reais, na forma de bens, ou fidejussórias, na forma de avalista ou fiador.

O FPP-MG e o FGP-MG, de funções programática e de garantia, respectivamente, funcionarão de forma associada e têm por objetivo viabilizar o investimento público do Estado por meio de concessões administrativas patrocinadas e não patrocinadas em infraestrutura e demais serviços de interesse do cidadão, instituindo uma estrutura adequada de garantias para os empreendimentos público-privados de longo prazo.

Segundo informações da Secretaria de Estado da Fazenda (SEF), órgão gestor e agente financeiro do fundo, há uma demanda muito grande de investimento público que pode ser implementada com essa modalidade de financiamento, como a construção de rodovias, por exemplo. Serão beneficiárias dele as concessionárias que celebrarem contratos de PPP. O fundo tem prazo de vigência de cinquenta anos, prorrogáveis por igual período caso haja contrato de PPP de maior período ainda em execução.

Pelas contas da SEF, nesta modalidade, para cada R$ 1,00 de contraprestação anual prevista, há uma alavancagem de R$ 10,00 de investimento. Como o FPP-MG deve ter nos próximos anos capacidade anual de pagamento na ordem de R$ 1 bilhão com as fontes previstas, seria possível com esse fundo e com o FGP-MG estimular investimentos da ordem de R$ 10 bilhões no Estado.

Assim como o MG Investe, seus recursos serão provenientes de até 12,5% do lucro líquido da Companhia de Desenvolvimento do Estado de Minas Gerais (Codemig), composto por dividendos e juros sobre capital próprio, limitado a 10% (dez por cento) da receita líquida; e ainda das dotações consignadas no Orçamento do Estado e os créditos adicionais; de doações, auxílios, contribuições e legados destinados ao Fundo; de operações de crédito internas e externas; da União; de taxas e multas, quando advindas de PPPs; de cotas de outros fundos estaduais; e, ainda, da Quota Estadual do Salário-Educação (Qese), quando se tratar de PPP destinada à prestação de serviço público de educação básica.

Enquanto o Fundo de Pagamento das Parcerias Público-Privadas (FPP-MG) garante, na prática, a execução das ações da administração pública estadual na forma de PPPs, o Fundo de Garantias (FGP-MG) é uma entidade contábil destinada a dar sustentação financeira a essas operações. Portanto, são beneficiárias do FGP-MG as concessionárias que celebrarem contratos de PPPs com o Executivo. A garantia desses contratos poderá ser eventualmente prestada em conjunto com o MG Investe.

O FGP-MG também tem como órgão gestor e agente financeiro a SEF e não tem prazo de validade. Seus recursos vêm de fontes diversas, sendo os principais as cotas de outros dois fundos também criados pelo PL 4.135/17: o Fundo Especial de Créditos Inadimplidos e Dívida Ativa (Fecidat) e o Fundo de Investimentos Imobiliários de Minas Gerais (Fiimg).

O Fecidat é um fundo de financiamento com a finalidade de facilitar a gestão de ativos e receitas do Estado. A ideia é captar recursos no mercado financeiro por meio da cessão das chamadas cotas sênior e de mezanino emitidas pelo fundo, modalidades de participação que se diferenciam por seus níveis de risco e remuneração.

Na prática, o Estado pretende “alugar” o fluxo financeiro decorrente de créditos inadimplidos, transformando-o em títulos negociáveis (cotas) a investidores, que serão os cotistas do fundo. Até os créditos inadimplidos que vierem a surgir depois da publicação da lei serão incorporados ao Fecidat.

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Dívida ativa é qualquer valor devido ao Estado que não tenha sido pago pelos cidadãos ou empresas. Essa dívida pode ter naturezas diversas, dependendo da origem, podendo ser tributária e não tributária. A tributária é aquela que se origina do não pagamento de tributos. Já a não tributária resulta de outros débitos não pagos, como multas de trânsito, por exemplo.

Como retorno pela utilização desses direitos creditórios, o Fecidat deve receber os ativos financeiros emitidos e os recursos advindos da negociação de tais ativos no mercado financeiro. Esse tipo de operação, também conhecida securitização, é bastante comum no mercado financeiro, tanto por parte de instituições privadas quanto públicas, que devem seguir as normas estabelecidas pelo Banco Central e pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

Além desses créditos já existentes, o PL 4.135/17 torna obrigatória ao Estado a cessão ao fundo dos créditos inadimplidos inscritos em dívida ativa ou não que surjam após a vigência da futura lei.

Aliado aos recursos obtidos em virtude da cobrança dos créditos inadimplidos inscritos na dívida ativa, constituem receita do Fecidat os recursos obtidos em virtude de venda dos ativos (cotas) de natureza sênior, segundo as normas estabelecidas pela CVM, além, é claro, dos rendimentos decorrentes da aplicação desses valores.

A proposição mantém sobre a exclusiva responsabilidade dos órgãos da administração direta e indireta do Estado os atos e procedimentos relacionados à cobrança dos créditos inadimplidos, inclusive no caso de o Estado se valer de apoio operacional para a cobrança. É que para realizar as operações de securitização dos ativos do Fecidat, o projeto prevê autorização ao Estado para contratar, por meio de licitação, uma instituição financeira.

Mas o Fecidat terá como órgão gestor e agente financeiro a Secretaria de Estado da Fazenda (SEF), e o projeto obriga o Estado a preservar o sigilo relativo a qualquer informação sobre a situação econômica ou financeira do contribuinte ou do devedor nos procedimentos necessários à formalização da cessão dos créditos.

Garantias - Até a estruturação da operação de securitização, com a efetiva custódia dos ativos financeiros emitidos em nome do Fecidat, os recursos oriundos da recuperação dos créditos inscritos em dívida ativa e administrativa podem, a critério do Estado, ser transferidos regularmente à conta única do Tesouro Estadual.

A operação de securitização não envolve, conforme o texto da proposição, qualquer tipo de compromisso financeiro do Estado com terceiros, nem implica o Estado na condição de garantidor de ativos securitizados. Mas, o Artigo 33, parágrafo 6º dispõe que, na hipótese de alteração ou revogação da lei, que implique a interrupção ou diminuição do fluxo, o Estado deve assumir a posição de garantidor perante os investidores, devolvendo com encargos os recursos recebidos.

Com os mecanismos previstos no fundo e, paralelamente, com os incentivos criados pelo programa de regularização de créditos tributários (PL 4.136/17), espera-se a possibilidade de captação de recursos, no curto e médio prazo, de R$ 5 bilhões, já que o fluxo de recebimento será acelerado com esse programa. O Fecidat terá prazo de vigência de 50 anos.

Na prática, o Fecidat será um instrumento elaborado pelo Estado que vai gerar receitas para viabilizar investimentos para a realização de obras e serviços públicos, por meio de aporte financeiro nos fundos de pagamento (FPP-MG) e de garantia (FGP-MG) de parcerias público-privadas, também criados pelo PL 4.135/17.

O Faimg e o Fiimg, de funções programática e de financiamento, respectivamente, também funcionarão de forma associada e têm por objetivo, de uma maneira geral, promover a gestão mais eficiente e o melhor aproveitamento econômico dos imóveis do Estado, efetivamente utilizados ou não, de forma a gerar recursos adicionais para o financiamento do investimento público em Minas Gerais. Ambos tem prazo de vigência de 50 anos.

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O PL 4.135/17 traz dois anexos que relacionam, por meio do cadastro interno do imóvel junto ao Estado, área e cidade onde está localizado, os 6.367 imóveis que serão incorporados a esses dois fundos. São 5.012 não alienáveis (Anexo I), objetos do Faimg, e 1.355 potencialmente alienáveis (Anexo II), objeto do Fiimg. Os imóveis de propriedade do Estado descritos no Anexo I e as receitas decorrentes de sua locação compõem o ativo permanente da Faimg.

Na prática, o Faimg tem como único beneficiário o Fiimg. O projeto autoriza, portanto, o Estado a ceder os rendimentos e os frutos decorrentes da receita auferida com a locação dos imóveis detidos pelo Faimg ao Fiimg. Ambos terão como órgão gestor e agente financeiro a Secretaria de Estado da Fazenda (SEF), que, no caso do Faimg, atuará como depositária de recursos e como mandatária do Estado para contratar operações de financiamento, bem como para efetuar cobranças em todas as instâncias.

Além de receber receitas de locações de imóveis do Estado constantes no Anexo I, via Faimg, o Fiimg poderá colocar no mercado obrigações de emissão própria, receber, adquirir e alienar os ativos, créditos, títulos e outros instrumentos financeiros, conforme as regras do Banco Central e da Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

O Estado poderá, ainda, vender os imóveis que constam do Anexo II, ou dar outro uso financeiramente rentável a eles, gerando recursos para o Fiimg. Os imóveis que constam do Anexo II são classificados como bens dominicais, ou seja, bens públicos utilizados pelo Estado com fim econômico, como imóveis desocupados, por exemplo.

O Fiimg receberá, também, recursos provenientes de operações de crédito interno e externo de que o Estado seja mutuário; os retornos, relativos ao principal e aos encargos, de financiamentos concedidos; e, ainda, eventualmente, demais dotações consignadas no Orçamento Fiscal do Estado e os créditos adicionais.

Na visão da SEF, embora o pagamento de aluguel para os bens que já são de uso do Estado possam representar, anualmente, despesas adicionais entre R$ 600 milhões e R$ 700 milhões, por meio dos dois fundos o Estado poderá captar mais rapidamente recursos da ordem de até R$ 5 bilhões.

Esses recursos gerados então pelo Fiimg poderão ser aplicados, mais diretamente, em benefício de investimentos para a realização de obras e serviços públicos do Programa de Investimentos do Estado e previstos nos atuais Plano Mineiro de Desenvolvimento Integrado (PMDI) e Plano Plurianual de Ação Governamental (PPAG). Ou, por meio de aporte financeiro nos fundos de pagamento e de garantia para parcerias público-privadas, o FPP-MG e FGP-MG. Está previsto, também, o aporte financeiro para pagamento da Previdência dos servidores do Estado.

Além da criação de seis fundos, o PL 4.135/17 também traz outras mudanças na legislação estadual em torno do assunto, como a extinção de outros seis fundos por meio da revogação das leis que atualmente regem esses instrumentos.

É o caso do Fundo de Incentivo ao Desenvolvimento, ou Findes (Lei 15.981, de 2006); Fundo Pró-Floresta (Lei 16.679, de 2007); Fundo de Desenvolvimento Regional do Jaíba (Lei 15.019, de 2004); e Fundo de Equalização do Estado de Minas Gerais (Lei 15.980, de 2006). O patrimônio deles será incorporado ao Fundo de Investimento do Estado de Minas Gerais (MG Investe), que será criado.

Também será revogada a Lei 19.825, de 2011, resultando na extinção do Fundo Estadual para a Cidadania Fiscal Mineira (Fecifim), que dá suporte financeiro aos projetos e ações vinculados ao Programa Minas Legal, que prevê sorteios públicos de prêmios destinados a incentivar a exigência de documentos fiscais.

O projeto prevê ainda a revogação da Lei 14.869, de 2003, que criou o Fundo de Parcerias Público-Privadas do Estado de Minas Gerais, entidade contábil destinada a dar sustentação

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financeira ao Programa Estadual de Parcerias Público-Privadas, que também será extinto com a revogação da Lei 14.868, de 2003. A justificativa para isso é que o regime geral que regulamenta as parcerias público-privadas foi estabelecido em nível federal, logo depois, pela Lei Federal 11.079, de 2004.

Análise das ComissõesA Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) perdeu o prazo para emitir parecer. Esgotado o prazo constitucional sem emissão de parecer das Comissões de Administração Pública e de Fiscalização Financeira e Orçamentária (FFO)

Substitutivo - No último dia 17 de maio, na reunião conjunta das comissões de Administração Pública e Fiscalização Financeira e Orçamentária, foi distribuído em avulso parecer pela aprovação do projeto com o substitutivo nº 1, apresentado pela primeira comissão. O parecer é do deputado João Magalhães (PMDB), mas não chegou a ser votado.

Entre as alterações propostas pelo substitutivo, foi acrescentado um artigo para impedir que os imóveis relacionados sejam alienados, locados ou alvo de outras operações a que se refere a proposição, enquanto estiverem sendo utilizados pela administração pública direta ou indireta, em todas as esferas de governo.

Veto Total à Proposição de Lei 23.330Autor: governador Fernando PimentelSituação: votação em turno único (Faixa Constitucional)

Texto originalOriginária do Projeto de Lei (PL) 1.588/15, do deputado Carlos Pimenta (PDT), a proposição altera a Lei 14.868, de 2003, que instituiu o Programa Estadual de Parcerias Público-Privadas (PPPs), para estabelecer condições para a cobrança de tarifa nos contratos de concessão de rodovias.

A proposição de lei estabelece que, para haver a cobrança, a rodovia deve apresentar condições adequadas de funcionamento, como a presença de acostamento, sinalização horizontal e vertical e pavimentação.

Baseado em consulta à Secretaria de Estado de Transportes e Obras Públicas (Setop), o governador justificou que a proposição é contrária ao interesse público. De acordo com a Setop, já existem instrumentos próprios (edital, anexos e contrato) que dispõem sobre as condições vinculadas ao desempenho da concessionária.

Ainda segundo a Setop, os parâmetros essenciais à qualidade do serviço foram dispostos em normas como a Lei Federal 11.079, de 2004, a qual prevê regras para licitação e contratação de PPPs na administração pública.

Análise da Comissão A Comissão Especial opina pela manutenção do veto.

Veto Total à Proposição de Lei 23.331Autor: governador Fernando PimentelSituação: votação em turno único (Faixa Constitucional)

Texto originalOriginária do Projeto de Lei (PL) 1.683/15, do deputado Cássio Soares (PSD), a proposição acrescenta parágrafo único ao artigo 6º da Lei nº 14.130, de 2001, que dispõe sobre a prevenção contra incêndio e pânico no Estado.

O artigo alterado determina que é obrigatória a presença de responsável técnico, na forma estabelecida em regulamento pelo Corpo de Bombeiros, em evento público realizado no Estado. O parágrafo sugerido dispõe que, antes do início dos eventos, serão fornecidas orientações sobre procedimentos de emergência, normas de segurança e a localização dos

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extintores de incêndio e das saídas de emergência, além de outras informações sobre prevenção de acidentes e pânico.

O governador acatou a argumentação do Corpo de Bombeiros, o qual informou que já existe no Regulamento de Segurança Contra Incêndio e Pânico de Minas Gerais previsão de orientações de segurança e procedimentos de emergência em eventos públicos. Além disso, nem todos os ambientes fechados, como igrejas, capelas e restaurantes, apresentam riscos, segundo Pimentel.

Análise da Comissão A Comissão Especial opina pela manutenção do veto.

Veto Total à Proposição de Lei 23.394Autor: governador Fernando PimentelSituação: votação em turno único (Faixa Constitucional)

Texto originalOriginária do Projeto de Lei (PL) 780/15, do deputado Cabo Júlio (PMDB), a proposição acrescenta parágrafo único ao artigo 64 da Lei nº 14.310, de 2002, que dispõe sobre o Código de Ética e Disciplina dos Militares do Estado de Minas Gerais.

O dispositivo sugerido pela proposição descreve as condutas que afetem a honra pessoal e o decoro da classe policial e que justificam a abertura de processo administrativo disciplinar, que pode resultar na demissão do agente.

São transgressões que afetam a honra pessoal e o decoro da classe:

I - praticar ato atentatório à dignidade da pessoa ou que ofenda os princípios da cidadania e dos direitos humanos, devidamente comprovado em procedimento apuratório;

II - concorrer para o desprestígio da respectiva IME, por meio da prática de crime doloso, devidamente comprovado em procedimento apuratório, que, por sua natureza, amplitude e repercussão, afete gravemente a credibilidade e a imagem dos militares;

III - faltar, publicamente, fardado, de folga ou em serviço, com o decoro pessoal, dando causa a grave escândalo que comprometa a honra pessoal e o decoro da classe;

IV - exercer coação ou assediar pessoas com as quais mantenha relações funcionais;

V - fazer uso do posto ou da graduação para obter ou permitir que terceiros obtenham vantagem pecuniária indevida”.

O governador considera que a matéria não só é contrária ao interesse público, como pode provocar alterações pontuais na aplicação do Código de Ética dos Militares.

Fernando Pimentel também enfatiza que a proposição deve criar impacto negativo na disciplina nas instituições militares estaduais, uma vez que pretende extinguir a discricionariedade das autoridades competentes na análise de quais situações poderiam configurar ofensa à honra pessoal ou ao decoro da classe.

Análise da Comissão A Comissão Especial opina pela manutenção do veto.

Veto Parcial à Proposição de Lei 23.402Autor: governador Fernando PimentelSituação: votação em turno único (Faixa Constitucional)

Texto originalOriginária do Projeto de Lei (PL) 1.683/15, do deputado Cássio Soares (PSD), a proposição

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autoriza o Poder Executivo a permutar de um imóvel do Estado (com área de 926,21 m², no município de Passos (Sul), por imóvel de propriedade de David Agelune Neto, correspondentes a dois lotes com área de 300 m² cada um, naquele município.

Serão realizadas avaliações dos imóveis quando da efetivação da transferência e a permuta será feita sem torna para o Estado. Sendo o valor do imóvel público superior ao do particular, a permuta fica condicionada ao recebimento da diferença pelo Estado.

Pimentel vetou o parágrafo único do artigo 1º, o qual prevê que a permuta seja feita sem torna (devolução) para o Estado. De acordo com o Executivo, o dispositivo é contrário ao interesse público, pois poderia causar prejuízos ao patrimônio público.

O governador também ressaltou que o texto contraria o parágrafo único do artigo 2º da proposição, que condiciona a permuta ao recebimento da diferença pelo Estado, caso o imóvel tenha valor superior ao do particular.

Análise da Comissão A Comissão Especial opina pela manutenção do veto.

Projeto de Lei (PL) 1.628/15Autor: deputado Duarte Bechir (PSD)Situação: votação em 2º turno

Texto aprovado em 1º turno (original)Autoriza o Poder Executivo a doar ao município de São Sebastião da Bela Vista (Sul de Minas) imóvel com área de 180 m², que será utilizado pela administração municipal em projetos de atendimento à comunidade. O imóvel reverterá ao patrimônio do Estado se, no prazo de cinco anos, não lhe tiver sido dada a destinação prevista.

Análise da ComissãoA Comissão de Fiscalização Financeira e Orçamentária (FFO) opina pela aprovação do projeto na forma original.

Projeto de Lei (PL) 2.962/15Autor: deputado Douglas Melo (PMDB)Situação: votação em 1º turno

Texto originalObriga o fornecedor a disponibilizar ao consumidor o acesso a informações sobre empreendimentos imobiliários

A proposição estabelece, para o fornecedor que colocar à venda no mercado edificações ou conjunto de edificações compostas de unidades autônomas, a obrigatoriedade de disponibilizar ao consumidor o acesso a informações, sempre atualizadas, sobre todos os empreendimentos imobiliários de titularidade da incorporadora ou de grupo de sociedades ao qual esta pertença.

De acordo com o autor, muitas construtoras atrasam a entrega de unidades habitacionais alienadas aos consumidores, e, mesmo com os atrasos, continuam a lançar novos projetos imobiliários. Para tanto, o parlamentar defende ser necessária a suplementação da legislação visando proteger o direito de informação do consumidor.

Análise das ComissõesA Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) conclui pela constitucionalidade do projeto na sua forma original.

As Comissões de Defesa do Consumidor e do Contribuinte e de Desenvolvimento Econômico opinam pela aprovação do projeto em sua forma original.

Page 9: Reunião Ordinária – 14 horas – 23/5/17 (Faixa Constitucional)... Reunião Ordinária – 14 horas – 23/5/17 Projeto de Lei (PL) 4.092/17 Autor: governador Fernando Pimentel

Projeto de Lei (PL) 3.794/16Autor: procurador-geral de JustiçaSituação: votação em 1° turno

Texto OriginalO projeto fixa em 4,39% o percentual para revisão anual dos vencimentos e proventos dos servidores do Ministério Público de Minas Gerais, retroativo a maio deste ano. A revisão não se aplica aos servidores inativos sem direito à paridade com o pessoal da ativa. Segundo a proposição, as despesas resultantes da aplicação do que prevê o projeto correrão à conta das dotações orçamentárias consignadas ao Ministério Público do Estado de Minas Gerais.

Emenda de Plenário – Após a discussão em Plenário, o projeto recebeu a emenda nº 1, apresentada pelo deputado Durval Ângelo (PT). A emenda acrescenta ao artigo 2° da proposição que as despesas resultantes da aplicação da lei correrão à conta das dotações orçamentárias consignadas ao Ministério Público do Estado para o exercício de 2017. O texto original não menciona o ano.

Análise das ComissõesA Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) concluiu pela constitucionalidade da matéria, em sua forma original.

As Comissões de Administração Pública e Fiscalização Financeira e Orçamentária opinaram pela aprovação do projeto, em sua forma original. A FFO, ao analisar a emenda apresentada em Plenário, opina por sua rejeição.

Projeto de Lei (PL) 3.840/16Autor: Tribunal de Justiça de Minas GeraisSituação: votação em 1° turno

Texto originalO projeto fixa em 3,5% o percentual de revisão anual dos vencimentos e proventos dos servidores do Poder Judiciário do Estado de Minas Gerais, retroativo a maio deste ano. A proposição também prevê que o índice não se aplica aos servidores inativos sem direito à paridade com o pessoal da ativa.

Emenda de Plenário – Após a discussão em Plenário, o projeto recebeu a emenda nº 1, apresentada pelo deputado Durval Ângelo (PT). A emenda acrescenta, ao artigo 4º do projeto, que as despesas decorrentes da aplicação da lei correrão à conta de dotações orçamentárias consignadas ao Poder Judiciário para o exercício de 2017, observado o disposto na Lei Complementar Federal 101, de 2000. O texto original não explicita o ano.

Análise das ComissõesA Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) concluiu pela constitucionalidade da matéria, em sua forma original.

As Comissões de Administração Pública e Fiscalização Financeira e Orçamentária opinaram pela aprovação da matéria, em sua forma original.

Projeto de Lei (PL) 132/15Autor: deputados Fred Costa (PEN) e Anselmo José Domingos (PTC)Situação: discussão em turno único

Texto originalInstitui o Dia do Ciclista no Estado, a ser comemorado anualmente no dia 12 de dezembro.Em seu artigo 2º, a proposição determina que as solenidades comemorativas serão elaboradas com o apoio do Poder Executivo e das instituições competentes.

Análise das ComissõesA Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) concluiu pela constitucionalidade da matéria,

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com a emenda nº 1 que apresenta. A emenda extingue o artigo 2º do projeto. A Comissão de Transporte, Comunicação e Obras Públicas segue a opinião da CCJ.

Projeto de Lei (PL) 287/15Autor: deputado Arlen Santiago (PTB)Situação: discussão em turno único

Texto originalInstitui o Dia do do Perito Examinador de Trânsito, a ser comemorado, anualmente, no dia 11 de junho.

Análise das ComissõesA Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) concluiu pela constitucionalidade da matéria na forma apresentada. A Comissão de Segurança Pública opina pela aprovação do projeto com a emenda nº 1 que apresenta. A emenda acrescenta a palavra “Estadual” logo após “Dia”.

Projeto de Lei (PL) 320/15Autor: deputados Fred Costa (PEN) e Noraldino Júnior (PTC)Situação: discussão em turno único

Texto originalInstitui a Semana Educacional da Posse Responsável de Animais Domésticos e Educação Continuada, a ser realizada na segunda semana de março, em consonância com o dia 14 de março, Dia Nacional do Animal.

No parágrafo único do artigo 1º, a proposição determina que a semana estadual passa a integrar o calendário oficial de eventos do Estado.

No artigo 2º, o projeto dispõe que durante a semana comemorativa serão realizadas atividades educacionais e de esclarecimento, por meio de debates, de palestras e da distribuição de material informativo sobre a posse responsável de animais domésticos.

No parágrafo 1º, determina que será coordenada pelas Secretarias Estaduais de Educação e de Meio Ambiente. No segundo, especifica que as atividades serão realizadas preferencialmente em escolas e espaços comunitários e poderá contar com o apoio e parcerias de entidades e empresas para a sua realização.

O artigo 3º da proposição determina que os órgãos estaduais responsáveis deverão promover o programa de educação continuada de conscientização da população sobre a posse responsável de animais domésticos, podendo, para tanto, contar com parceria de instituição de proteção animal e ambiental ou outra organização governamental ou não.

Análise das ComissõesA Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) concluiu pela constitucionalidade da matéria, na forma do substitutivo nº 1, que apresenta. O novo texto simplifica a proposição. Passa a instituir a Semana Educacional da Posse Responsável de Animais Domésticos, a ser realizada, anualmente, na segunda semana de março.

No parágrafo único proposto, o substitutivo determina que durante a semana serão realizadas atividades educacionais com a finalidade de conscientizar a população sobre os cuidados necessários com os animais domésticos.

A Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável opina pela aprovação do projeto na forma do substitutivo nº 2, que apresenta. O novo texto propõe que projeto passe a dispor sobre atividades educacionais nos Dias Mundial e Nacional dos Animais. Conforme o substitutivo, nessas duas datas, serão desenvolvidas atividades educacionais e de conscientização sobre a posse responsável de animais domésticos.

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Projeto de Lei (PL) 519/15Autor: deputado Gilberto Abramo (PRB)Situação: discussão em turno único

Texto originalInstitui o Dia de Conscientização sobre o Vitiligo, a ser realizado anualmente no dia 1º de outubro.

A proposição determina, no parágrafo 1º do artigo 1º, que na data instituída, o Estado promoverá eventos para esclarecer a sociedade e os especialistas de saúde quanto ao vitiligo, buscando combater o preconceito e desmistificar a doença. No parágrafo 2º, define que, recaindo o dia 1º de outubro no sábado ou no domingo, os eventos serão transferidos para a segunda-feira.

O artigo 2º do projeto prevê que o Estado poderá buscar parcerias junto a entidades, associações, psicólogos, sociólogos e pedagogos para realização dos eventos.

Análise das ComissõesA Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) concluiu pela constitucionalidade da matéria na forma do substitutivo nº 1, que apresenta. O novo texto mantém a ementa do original e altera a redação do parágrafo 1º do artigo 1º, que passa a determinar que o dia instituído por esta lei tem como objetivo combater o preconceito e a mitificação suscitados por essa enfermidade. O substitutivo mantém a redação do 2º parágrafo e elimina o conteúdo do artigo 2º do texto original.

A Comissão de Saúde opina pela aprovação do projeto na forma do substitutivo nº 1 da CCJ.

Projeto de Lei (PL) 615/15Autor: deputada Rosângela Reis (PROS)Situação: discussão em turno único

Texto originalInstitui o Dia Estadual do Bombeiro Civil, a ser comemorado, anualmente, em 24 de agosto.

Análise das ComissõesA Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) concluiu pela constitucionalidade da matéria na forma apresentada. A Comissão de Segurança Pública opina pela aprovação do projeto também na forma original.

Projeto de Lei (PL) 698/15Autor: deputado Celinho do Sinttrocel (PCdoB)Situação: discussão em turno único

Texto originalInstitui o Dia Estadual do Combate ao Acidente de Trabalho e em Defesa da Saúde do Trabalhador, a ser comemorado, anualmente, no dia 28 de abril.

Análise das ComissõesA Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) concluiu pela constitucionalidade da matéria na forma apresentada.

A Comissão do Trabalho, da Previdência e da Assistência Social opina pela aprovação do projeto na forma do substitutivo nº 1, que apresenta. O novo texto passa a instituir o Dia de Promoção da Segurança e Saúde no Trabalho, na mesma data indicada pelo texto original.

Projeto de Lei (PL) 797/15Autor: deputado Tadeu Martins Leite (PMDB)Situação: discussão em turno único

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Texto originalDispõe sobre a criação da Comenda Vice-Presidente José Alencar para homenagear personalidades que contribuíram para o desenvolvimento econômico-social e o aprimoramento da atividade política no Estado.

Conforme o projeto original, a comenda vai homenagear um representante do Estado e um do País que se destacaram em quatro classes: política, empresarial, jurídica e sociocultural.

As comendas, num máximo de oito, serão entregues anualmente, em sessão solene, a ser realizada na semana do dia 17 de outubro, data de nascimento de José Alencar. O projeto também determina, em seu artigo 4º, que as despesas decorrentes da homenagem correrão por conta de verbas próprias a serem consignadas nos orçamentos dos exercícios financeiros da ALMG.

Análise das ComissõesA Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) concluiu pela constitucionalidade da matéria na forma do substitutivo nº 1, que apresenta. Pelo novo texto, a redação da ementa da proposição passa a instituir a Comenda Vice-Presidente José Alencar. O substitutivo deixa claro que os agraciados, em número máximo de oito, serão indicados pelos membros da Assembleia Legislativa do Estado de Minas Gerais. Também define que a Comenda Vice-Presidente José Alencar será entregue, anualmente, pelo governador do Estado em cerimônia realizada na semana do dia 17 de outubro, data do nascimento do vice-presidente José Alencar. O substitutivo exclui o artigo 4º do projeto original, que dispõe sobre os gastos da solenidade.

A Comissão de Administração Pública opina pela aprovação do projeto na forma do substitutivo nº 1 da CCJ.

Projeto de Lei (PL) 1.084/15Autor: deputado Sargento Rodrigues (PDT)Situação: discussão em turno único

Texto originalInstitui no Estado o Dia do Agente de Segurança Penitenciário, a ser comemorado, anualmente, em 30 de julho.

No artigo 2º, o projeto determina que as solenidades comemorativas serão elaboradas com o apoio do Poder Executivo e das demais instituições competentes.

Análise das ComissõesA Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) concluiu pela constitucionalidade da matéria na forma do substitutivo nº 1, que apresenta. O novo texto exclui o artigo 2º do texto original e altera a ementa e a redação do parágrafo 1º. Pelo substitutivo, o projeto passa a instituir o Dia Estadual do Agente de Segurança Penitenciário, a ser comemorado na data sugerida pelo autor.

A Comissão de Segurança Pública opina pela aprovação do projeto na forma do substitutivo nº 1 da CCJ.

Projeto de Lei (PL) 1.346/15Autor: deputado Alencar da Silveira Jr. (PDT)Situação: discussão em turno único

Texto originalInstitui no Calendário Oficial do Estado a Semana Estadual do Jovem Empreendedor.

A proposição determina que a comemoração será, anualmente, na terceira semana do mês de novembro.

No artigo 3º, projeto prevê que na semana serão realizados estudos, reuniões, seminários,

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workshops, palestras e demais eventos que promovam e valorizem a difusão do espírito empreendedor entre jovens, incluindo a valorização das entidades dedicadas à difusão do empreendedorismo entre jovens, capacitação e liderança, atualizações para os participantes dos projetos de empreendedorismo e, ainda, premiações para os destaques da área ao longo do ano anterior à realização das comemorações.

Em seu artigo 4º define o prazo de 90 dias, a contar da publicação da lei, para que o Poder Executivo faça a regulamentação.

Análise das ComissõesA Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) concluiu pela constitucionalidade da matéria na forma do substitutivo nº 1, que apresenta. O novo texto altera a redação e os comandos do projeto original. O projeto passa a institui a Semana do Jovem Empreendedor, a ser comemorada anualmente na terceira semana do mês de novembro. Também lista três objetivos da semana instituída: I – divulgar o empreendedorismo e tratar de temas pertinentes às necessidades do jovem empreendedor; II – premiar os destaques da área no ano anterior; e III – incentivar e valorizar as entidades dedicadas ao tema. O substitutivo também exclui o prazo para a regulamentação do Executivo.

A Comissão de Turismo, Indústria, Comércio e Cooperativismo opina pela aprovação do projeto na forma do substitutivo nº 1 da CCJ.

Projeto de Lei (PL) 1.420/15Autor: deputado Durval Ângelo (PT)Situação: discussão em turno único

Texto originalInstitui o Dia Internacional do Direito à Verdade sobre Graves Violações aos Direitos Humanos e à Dignidade das Vítimas, a ser celebrado anualmente, em todo o Estado, em 24 de março.

No artigo 2º, o projeto define que o dia 24 de março é dedicado à reflexão coletiva a respeito da importância do conhecimento circunstanciado das situações em que tiverem ocorrido violações graves aos direitos humanos, seja para a reafirmação da dignidade humana das vítimas, seja para a superação dos estigmas sociais criados por tais violações.

Análise das ComissõesA Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) concluiu pela constitucionalidade da matéria na forma do substitutivo nº 1, que apresenta. O novo texto altera a redação da ementa e do parágrafo 1º, além de excluir o artigo 2º do texto original.

Pela substitutivo, o projeto passa a instituir o Dia do Direito à Verdade sobre Graves Violações aos Direitos Humanos, a ser celebrado anualmente no dia 24 de março. No parágrafo único, o novo texto define que a data tem como objetivo promover a reflexão sobre as circunstâncias em que ocorreram as violações e sobre as formas de resgate à dignidade das vítimas.

A Comissão de Direitos Humanos opina pela aprovação do projeto na forma do substitutivo nº 1 da CCJ.

Projeto de Lei (PL) 2.459/15Autor: deputado Dirceu Ribeiro (PHS)Situação: discussão em turno único

Texto originalInstitui o Dia Estadual das Cervejarias Artesanais Mineiras, a ser comemorado, anualmente, em 21 de dezembro.

Análise das ComissõesA Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) concluiu pela constitucionalidade da matéria na forma do substitutivo nº 1, que apresenta. O novo texto altera o nome da data

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comemorativa para Dia da Cerveja Artesanal Mineira.

A Comissão de Turismo, Indústria, Comércio e Cooperativismo opina pela aprovação do projeto na forma do substitutivo nº 1 da CCJ.

Projeto de Lei (PL) 2.668/15Autor: deputado Geraldo Pimenta (PCdoB)Situação: discussão em turno único

Texto originalInstitui o Dia Estadual do Queijo, a ser comemorado anualmente no dia 16 de maio.

Análise das ComissõesA Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) concluiu pela constitucionalidade da matéria na forma apresentada.

A Comissão de Cultura opina pela aprovação do projeto na forma do substitutivo nº 1, que apresenta. O novo texto altera o nome da data para Dia Estadual dos Queijos Artesanais de Minas Gerais.

Projeto de Lei (PL) 2.953/15Autor: deputado Thiago Cota (PMDB)Situação: discussão em turno único

Texto originalInstitui a Semana de Prevenção, Conscientização e Combate à Obesidade, a ser celebrada na segunda semana de outubro de cada ano, visto que 11 de outubro é o Dia Nacional de Prevenção da Obesidade.

O projeto determina que a semana deverá ser realizada nas escolas públicas estaduais. Também define os dois objetivos da data comemorativa: prestar informações sobre a importância de alimentação saudável e exercícios físicos regulares; e informar que as causas determinantes do excesso de peso compõem um complexo conjunto de fatores biológicos, comportamentais e ambientais que se inter-relacionam.

O artigo 4º da proposição autoriza o Poder Executivo a realizar parcerias com universidades, associações e conselhos profissionais, além de entidades privadas, para o desenvolvimento das atividades da Semana.

Análise das ComissõesA Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) concluiu pela constitucionalidade da matéria na forma do substitutivo nº 1, que apresenta. O novo texto inclui a palavra “Prevenção” no nome da semana e estabelece que as celebrações devem incluir o o dia 11 de outubro, Dia Nacional de Prevenção da Obesidade. Também altera a redação dos objetivos, que passam a ser três: esclarecer sobre o que representa a obesidade no cenário epidemiológico mundial e como problema de saúde pública; informar sobre o complexo conjunto de fatores biológicos, comportamentais e ambientais que se inter-relacionam para causar o excesso de peso; e ressaltar a importância de alimentação saudável e da prática regular de exercícios físicos no combate à obesidade.

A Comissão de Saúde opina pela aprovação do projeto na forma do substitutivo nº 2, que apresenta. O novo texto altera o nome da data Semana de Prevenção e Combate à Obesidade, especificando que deve ser realizada, anualmente, na semana de outubro em que recair o dia 11, Dia Nacional de Prevenção da Obesidade. Também altera a redação dos três objetivos das comemorações: informar que a obesidade é fator de risco para várias doenças como hipertensão, diabetes, depressão, doenças cardiovasculares, câncer, entre outras; esclarecer sobre os fatores que causam o excesso de peso e a obesidade; e ressaltar a importância da alimentação saudável e da prática regular de exercícios físicos na prevenção e no combate à obesidade.

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Projeto de Lei (PL) 13/15Autor: deputado Doutor Wilson Batista (PSD)Situação: discussão em 2º turno

Texto aprovado em 1º turno (vencido)Aprovado com alterações em 1º turno, o projeto dispõe sobre o serviço prestado ao usuário do Sistema Único de Saúde (SUS) nas instituições privadas de assistência à saúde, contratadas ou conveniadas com o sistema.

A proposição, conforme aprovada, proíbe os médicos de instituição privada de assistência à saúde contratada ou conveniada com o Sistema Único de Saúde (SUS) deixar de prestar ao usuário assistência gratuita contratualizada com o sistema.

O projeto ainda dispõe que, caso seja solicitado pelo paciente, essas instituições entregarão ao usuário ou ao seu responsável, no ato de saída do estabelecimento, documento comprobatório informando que a assistência foi prestada de forma gratuita pelo SUS, sem custos adicionais para o paciente.

Determina, ainda, que compete à unidade de saúde apurar denúncia de cobrança indevida por serviço de saúde contratualizado com o SUS prestado na unidade.

Também define que o órgão competente do Estado fiscalizará o cumprimento do disposto nesta lei, em especial nas auditorias assistenciais realizadas nas instituições privadas de assistência à saúde, contratadas ou conveniadas com o SUS, conforme o disposto nos artigos 96-C e 96-D da Lei 13.317, de 1999, que contém o Código de Saúde do Estado.

Por fim, dispõe que a lei também se aplica às instituições que integrem a rede pública de saúde do Estado ou que recebam recurso público, subvenção ou subsídio do Estado por meio do SUS para a manutenção de suas atividades.

Análise da Comissão A Comissão de Saúde opina pela aprovação do projeto na forma do vencido em 1º turno.

Projeto de Lei (PL) 972/15Autor: deputado Gustavo Valadares (PSDB)Situação: discussão em 2º turno

Texto aprovado em 1º turno (vencido)Aprovado com alterações em 1º turno (na forma do vencido), o projeto acrescenta o artigo 4º à Lei nº 14.128, de 2001, que dispõe sobre a Política Estadual de Reciclagem de Materiais.

O dispositivo acrescentado pelo projeto determina que nos órgãos e entidades da administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes do Estado, será utilizado papel reciclado em quantidade equivalente a, no mínimo, 50% do total do papel a ser utilizado em impressos, envelopes, publicações, embalagens e similares. O papel deve ser totalmente reprocessado a partir de papel descartado ou usado, ou de aparas pré-consumo e pós-consumo. Caso o mercado não disponha do papel reciclado na quantidade necessária, poderá ser adquirido papel de composição diferente da estabelecida na lei.

O texto aprovado tabmém estabelece o prazo de 360 dias para os órgãos e entidades da administração pública direta e indireta dos Poderes do Estado se adequarem às suas disposições.

Análise da ComissãoA Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável opina pela aprovação do projeto na forma do vencido em 1º turno.

Projeto de Lei (PL) 3.613/15

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Autor: deputado Arnaldo Silva (PR)Situação: votação em 2º turno

Texto aprovado em 1º turno (vencido)Aprovado com alterações em 1º turno (na forma do vencido), o projeto desafeta o trecho da Rodovia MG-1835, com a extensão de 1,6 km, compreendido entre o entroncamento da MGC-352 e Abadia dos Dourados (Alto Paranaíba) e autoriza o Poder Executivo a doar a área ao município, para integrar o perímetro urbano municipal. Com a alteração, fica claro que o imóvel reverterá ao patrimônio do Executivo se, no prazo de cinco anos contados da publicação da lei, não lhe for dada a destinação prevista.

Análise da ComissãoA Comissão de Administração Pública opina pela aprovação do projeto na forma do vencido em 1º turno.

Projeto de Lei (PL) 895/15Autor: deputado Gil Pereira (PP)Situação: discussão em 1º turno

Texto originalDispõe sobre a Política Pública de Prevenção e Controle do Diabetes em Crianças e Adolescentes Matriculados nas Escolas da Rede Pública e Privada de Ensino do Estado.

O projeto cria a política pública, estabelecendo objetivos e ações. São sete os objetivos descritos: detectar a doença ou evidências de possibilidades de a enfermidade vir a ocorrer, visando evitar ou protelar seu aparecimento; efetuar pesquisas visando ao diagnóstico precoce do diabetes em crianças e adolescentes; evitar ou diminuir as graves complicações decorrentes do desconhecimento do fato de ser portador de diabetes; conscientizar a comunidade escolar sobre o tema; trabalhar a adequada alimentação dos portadores de diabetes ou dos que apresentem risco de seu aparecimento; aglutinar ações e esforços tendentes a maximizar os efeitos benéficos da Politica Pública; e articular os sistemas municipais e estadual de ensino, bem assim os Conselhos de Educação e de Alimentacão Escolar.

No artigo 3º, o projeto define as ações que devem ser adotadas pelas escolas públicas e privadas, inclusive aquelas mantidas por entidades filantrópicas, mas que recebam verbas do Estado: identificação, cadastro e acompanhamento de crianças e adolescentes portadores de diabetes; conscientização de pacientes, pais, alunos, professores e outras pessoas que desenvolvam atividades junto às escolas, quanto aos sintomas, à gravidade da doença e aos sintomas da hipoglicemia; oferecimento de oportunidade aos portadores de diabetes de praticar diariamente exercícios físicos adequados às suas necessidades especiais; manutenção de dados estatísticos sobre o número de crianças e adolescentes atendidos pela política, suas condições de saúde e de aproveitamento escolar; e abordagem do tema, quando da realização de reuniões de associações de pais e mestres, ou em reuniões especialmente convocadas com eles para tal finalidade, como forma de disseminar as informações a respeito da doença, seus sintomas e gravidade, modos de identificação da hipoglicemia e a importância dos exercícios físicos e da reeducação alimentar na prevenção das complicações decorrentes da doença, entre outras finalidades. Determina, ainda que os sistemas estadual e municipal de ensino articularão atuação conjunta para a concretização das ações nas respectivas unidades.

O artigo 4º prevê que os pais ou responsáveis pelas crianças e adolescentes responderão, sob a orientação de profissionais da área de saúde, a questionário elaborado de modo serem obtidas informações suficientes a fim de propiciar a identificação de alunos possivelmente portadores de diabetes ou que possam vir a desenvolvê-la. Caso hava evidência de sintomas, os pais ou responsáveis serão orientados a comparecer a posto médico para consulta médica e exame para confirmação da doença. Se for diagnosticada a doença, o médico comunicará o fato à direção do estabelecimento de ensino e aos pais ou responsáveis pelo enfermo, para que sejam tomadas as medidas necessárias a seu adequado atendimento.

No caso de apontarem a possibilidade de a criança ou o adolescente virem a desenvolver a

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doença, o médico responsável tomará as providências para o atendimento, com especial ênfase no aspecto da reeducação alimentar, considerando: idade e número de crianças atendidas em cada estabelecimento de ensino; relatório mensal informando cardápio servido diariamente; e quadro demonstrativo da melhoria, ou não, do aproveitamento escolar das crianças e dos adolescentes atendidos pela referida política.

A proposição também determina a participação de todas as fases da política, dos Conselhos de Alimentação Escolar, tanto no âmbito municipal quanto no estadual.

O projeto também institui, no âmbito das escolas a data de 14 de novembro, como Dia Mundial do Diabetes, que deverá constar nos calendários escolares para dedicação de espaço para diálogo sobre a doença com a comunidade.

Análise das ComissõesA Comissão de Constituição e Justiça conclui pela constitucionalidade da matéria na forma do substitutivo nº 1, que apresenta. O novo texto passa a estabelecer as diretrizes para a formulação da Política Estadual de Prevenção e Controle do Diabetes em Crianças e Adolescentes Matriculados nas Escolas da Rede Pública e Privada de Ensino.

O substitutivo descreve oito diretrizes para a política: detectar a doença ou a possibilidade de ela vir a ocorrer, visando evitar ou protelar seu aparecimento; incentivar pesquisas visando ao diagnóstico precoce do diabetes em crianças e adolescentes; combater as complicações decorrentes do desconhecimento do fato de a pessoa ter diabetes; conscientizar a comunidade escolar sobre o tema; estimular a adequada alimentação diabéticos ou das pessoas que apresentem risco de seu aparecimento; aglutinar ações e esforços tendentes a maximizar os efeitos benéficos desta política estadual; articular os sistemas municipais e estadual de ensino, bem como os conselhos de educação e de alimentação escolar; e, combater atos discriminatórios à criança ou ao adolescente com diabetes.

O novo texto proposto também define o que compete ao poder público: analisar a viabilidade de identificar, cadastrar e acompanhar as crianças e os adolescentes com diabetes; promover debates para conscientização de pacientes, pais, alunos, professores e outras pessoas que desenvolvam atividades nas escolas, quanto aos sintomas e à gravidade do diabetes e aos sintomas da hipoglicemia; avaliar a possibilidade de dar oportunidade às pessoas com diabetes de praticar diariamente exercícios físicos adequados às suas necessidades especiais; manter dados estatísticos sobre o número de crianças e adolescentes atendidos pela política de que trata esta lei e suas condições de saúde e de aproveitamento escolar; incentivar a abordagem do tema, quando da realização de reuniões de associações de pais e mestres, ou em reuniões especialmente convocadas com eles para tal finalidade, como forma de disseminar as informações a respeito da doença, seus sintomas e gravidade, os modos de identificação da hipoglicemia e a importância dos exercícios físicos e da reeducação alimentar na prevenção das complicações decorrentes da doença, entre outras; estudar a viabilidade de os sistemas estadual e municipal de ensino articularem atuação conjunta para a concretização das ações nas respectivas unidades; e ampliar as formas de obtenção de informações que permitam a identificação de alunos com diabetes ou que possam vir a desenvolvê-lo.

A Comissão de Saúde opina pela aprovação do projeto na forma do substitutivo apresentado pela CCJ.

Projeto de Lei (PL) 1.094/15Autor: deputado Braulio Braz (PTB)Situação: discussão em 1º turno

Texto originalAutoriza o poder Executivo a fazer reverter ao município de Tombos (Zona da Mata), o imóvel situado na Rodovia Jonas Esteves Marques, que liga os municípios de Carangola a Porciúncula (RJ), e passa por Tombos. O imóvel terá por finalidade a implementação de um pórtico turístico.

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O projeto também estabelece o prazo de dez anos para o imóvel reverter ao patrimônio do Estado, caso não seja dada a destinação prevista. E estabelece que o município encaminhará à Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão (Seplag), documento que comprove a destinação do imóvel.

Análise das ComissõesA Comissão de Constituição e Justiça conclui pela constitucionalidade da matéria na forma da emenda nº 1, que apresenta. A emenda altera o caput do projeto, passando a autorizar o Poder Executivo a doar ao município de Tombos imóvel com área de 6.250m², situado à margem esquerda da faixa de domínio da Rodovia MG-111. Mantém o prazo de reversão e a determinação de envio de documentação à Seplag

A Comissão de Fiscalização Financeira e Orçamentária (FFO) opina pela aprovação do projeto com a emenda da CCJ.

Projeto de Lei (PL) 1.116/15Autor: deputado Dalmo Ribeiro Silva (PSDB)Situação: discussão em 1º turno

Texto originalDispõe sobre os livros técnicos e didáticos de nível fundamental, médio e superior de ensino em formato de texto digital acessível para as pessoas com deficiência visual

O projeto assegura em seus artigos iniciais que a comercialização dos livros seja feita resguardando os direitos autorais e que as obras devem apresentar compatibilidade com programas leitores de tela, gratuitos ou não. Já o artigo 3° da proposição obriga o editor a atender toda demanda ao conteúdo do livro, seja mediante transferência de arquivo digital (download) por página na internet, CR-ROM ou pendrive, seja por qualquer forma digital ou eletrônica similar.

O artigo 4° determina que as obras que contenham ilustrações, fotos, gráficos, mapas, esquemas ou outras representações devem sofrer as adaptações necessárias para a total interpretação da informação pelo deficiente visual, enquanto o artigo 5° faculta ao editor da obra o lançamento de livros falados, por meio de voz humana ou sintetizada, desde que não seja em substituição ao livro em formato digital acessível.

Nos artigos 6° e 7° estão previstas ainda as penalidades em caso de descumprimento das medidas propostas.

Análise das ComissõesA Comissão de Constituição e Justiça conclui pela constitucionalidade da matéria na forma do substitutivo nº 1, que apresenta. O novo texto passa a acrescentar o inciso VI ao artigo 1° da Lei n° 13.799, de 2000, que dispõe sobre a política estadual dos direitos da pessoa portadora de deficiência e cria o Conselho Estadual de Defesa dos Direitos da Pessoa Portadora de Deficiência.

O inciso proposto pelo substitutivo assegura que os livros didáticos de níveis fundamental, médio e superior de ensino editados no Estado possuam opção em formato acessível às pessoas com deficiência, observado o disposto na legislação federal.

A Comissão de Defesa dos Direitos da Pessoa com Deficiência opina pela aprovação do projeto na forma do substitutivo nº 2, que apresenta. O novo texto segue o raciocínio da CCJ, inserindo o inciso VI ao artigo 2º da lei, mas dá nova redação, passando a garantir “a adoção de mecanismos para garantir que os livros editados no Estado sejam disponibilizados em formato acessível às pessoas com deficiência, inclusive formato digital acessível”. O substitutivo também altera a ementa e vários dispositivos da lei, substitutindo a expressão “pessoa portadora de deficiência” por “pessoa com deficiência”.

A Comissão de Fiscalização Financeira e Orçamentária (FFO) opina pela aprovação do

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projeto na forma do substitutivo nº 2 da Comissão de Defesa dos Direitos da Pessoa com Deficiência.

Projeto de Lei (PL) 1.491/15Autor: deputado Antonio Carlos Arantes (PSDB)Situação: discussão em 1º turno

Texto originalAltera a destinação do imóvel de que trata a Lei nº 14.318, de 2002, que autoriza o Poder Executivo a doar ao município de Piumhi (Centro-Oeste de Minas), o imóvel com área de 360m², no Bairro Jardim Santo Antônio. O imóvel passa a destinar-se à construção de uma unidade básica de saúde. Originalmente, foi doado para a construção da sede da associação dos moradores, obra que não foi efetivada.

Análise das ComissõesA Comissão de Constituição e Justiça conclui pela constitucionalidade da matéria na forma apresentada. A Comissão de Fiscalização Financeira e Orçamentária (FFO) opina pela aprovação do projeto original.

Projeto de Lei (PL) 1.669/15Autor: deputado Dalmo Ribeiro Silva (PSDB)Situação: discussão em 1º turno

Texto originalAutoriza o Poder Executivo a doar ao município de Extrema (Sul de Minas), o imóvel rural situado no Bairro das Posses, com área de 12,10ha, para restauração florestal no âmbito do Projeto Conservador de Água

Análise das ComissõesA Comissão de Constituição e Justiça conclui pela constitucionalidade da matéria com a emenda 1 apresentada que apenas aprimora a técnica legislativa. A Comissão de Fiscalização Financeira e Orçamentária (FFO) opina pela aprovação do projeto com a emenda da CCJ.

Projeto de Lei (PL) 1.821/15Autor: deputado Neilando Pimenta (PP)Situação: discussão em 1º turno

Texto originalDispõe sobre o desenvolvimento de ações de atendimento e acompanhamento psicossocial às famílias das vítimas de calamidades públicas.

O projeto autoriza o Poder Executivo a desenvolver, observadas as condições estabelecidas em regulamento, ações de acompanhamento psicossocial às famílias das vítimas de calamidades públicas ocorridas no território do Estado.

No artigo 2º, determina que as ações poderão ser implantadas no âmbito de programa governamental de competência do Gabinete Militar do Governador, em especial no que compete à Coordenadoria Estadual de Defesa Civil, sendo facultada a formalização, mediante convênio, de parcerias entre o governo do Estado e os municípios atingidos.

O artigo 3º descreve essas ações: I - o cadastramento da população afetada; II - a oferta de atendimento psicológico; III - o aconselhamento em assistência social; IV - o levantamento dos indicadores sociais locais; V - a integração com as atividades de defesa civil; VI - o auxílio para a reinserção no mercado de trabalho; VII - a coordenação das ações comunitárias de solidariedade; e VIII - o devido encaminhamento aos órgãos sociais competentes.

Em seu artigo 4º, a proposição define que, na execução das ações, caberá ao poder público promover a articulação entre os órgãos governamentais de assistência social e psicológica, as

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instituições privadas de caráter assistencial de reconhecido interesse público e os demais setores da sociedade civil organizada.

Finalmente o artigo 5º dispõe que o desenvolvimento das ações observará o disposto nas Leis nºs 7.157, de 1977, e 11.102, de 1993, e nos Decretos nºs 19.077, de 1978, e 43.424, de 2003, observadas as atribuições e competências do Sistema Nacional de Defesa Civil (Sindec).

Análise das ComissõesA Comissão de Constituição e Justiça conclui pela constitucionalidade da matéria com as emendas de 1 a 3, que apresenta. A primeira emenda dá nova redação ao artigo 1º, passando a determinar que o Estado promoverá ações de acompanhamento psicossocial às famílias das vítimas de calamidades públicas ocorridas no território do Estado de Minas Gerais. A emenda nº 2 suprime o artigo 2º; e a nº 3 dá nova redação ao artigo 5º, retirando a menção aos dois decretos, mantendo apenas das duas leis.

A Comissão de Segurança Pública opina pela aprovação do projeto com as emendas das emendas nºs 1 e 3 da CCJ e pela rejeição da emenda nº 2.

Projeto de Lei (PL) 1.833/15Autor: deputado Lafayette de Andrada (PSD)Situação: discussão em 1º turno

Texto originalAutoriza o Poder Executivo a doar ao município de São José do Goiabal (Região Central), o terreno com área de 2.464m², localizado na Rua Mário Rolla, para a construção de uma creche Tipo C, a ser financiada com recursos do Programa Nacional de Reestruturação e Aquisição de Equipamentos para a Rede Escolar Pública de Educação Infantil (ProInfância), do Ministério da Educação.

Análise das ComissõesA Comissão de Constituição e Justiça conclui pela constitucionalidade da matéria na forma do substitutivo nº 1, que apresenta. O novo texto corrige as dimensões do terreno, passando para 3.299,87m², a ser desmembrada do imóvel com área de 10.150m².

A Comissão de Fiscalização Financeira e Orçamentária (FFO) opina pela aprovação do projeto na forma do substitutivo da CCJ.

Projeto de Lei (PL) 1.934/15Autor: deputado Elismar Prado (PDT)Situação: discussão em 1º turno

Texto originalDispõe sobre a política estadual de incentivo ao acesso dos alunos da rede pública estadual ao cinema.

O projeto estabelece que a nova política faça parte da Política de Incentivo à Cultura e à Educação.

No parágrafo 2º, o projeto propõe cinco diretrizes para a política: proporcionar ao aluno o direito de frequentar cinema; incentivar o aluno a ampliar seu meio de comunicação e sua cultura por meio do cinema; incentivar o aluno no aproveitamento de suas atividades escolares, ampliando seu conhecimento, por intermédio do cinema; propor meios para a seleção dos filmes de acordo com critérios pedagógicos, cujos temas possam ser aproveitados nas salas de aula; e buscar parcerias com entidades públicas e privadas para promover sessões de cinema.

No artigo 3º determina que o Estado deverá firmar convênio com as empresas de cinemas a fim de disponibilizar sessões cinematográficas aos alunos da rede pública estadual. Também prevê que as sessões de cinema de que dispõe o “caput” deste artigo terão uma agenda

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especial, de acordo com o calendário escolar, nas condições estabelecidas no convênio, com preços reduzidos abaixo da tabela do estudante, nos dias determinados no calendário escolar, de acordo com as condições estabelecidas no convênio.

Por fim, a proposição estipula prazo de 90 dias para que o Poder Executivo regulamente a lei.

Análise das ComissõesA Comissão de Constituição e Justiça conclui pela constitucionalidade da matéria na forma do substitutivo nº 1, que apresenta. Com o novo texto, o projeto passa a acrescentar o inciso IV ao artigo 71 da Lei nº 11.726, de 1994, que dispõe sobre a política cultural do Estado de Minas Gerais. O artigo descreve programas destinados a alunos e professores. O novo inciso inclui, entre os programas, o incentivo ao acesso a salas de cinema e de teatro.

As Comissões de Educação, Ciência e Tecnologia e de Fiscalização Financeira e Orçamentária (FFO) opinam pela aprovação do projeto na forma do substitutivo da CCJ.

Projeto de Lei (PL) 1.947/15Autor: deputado Luiz Humberto Carneiro (PSDB)Situação: discussão em 1º turno

Texto originalAltera a Lei nº 12.503, de 1997, que cria o Programa Estadual de Conservação da Água.

O projeto modifica a redação do parágrafo único do artigo 2º da lei, que define que 1/3 do montante dos recursos financeiros a ser aplicado na recuperação ambiental seja destinado à reconstituição da vegetação ciliar ao longo dos cursos de água, nos trechos intensamente degradados por atividades antrópicas. O projeto inclui que, também, 1/3 será destinado à preservação ou à recuperação de nascentes.A proposição também alter o artigo 3º, que previa sanções ao infrator com base na Lei nº 11.504, de 1994, que não está mais em vigor. Com a nova redação proposta, o infrator sujeita o o infrator às penalidades previstas para as infrações às normas de proteção ao meio ambiente e aos recursos hídricos.

Análise das ComissõesA Comissão de Constituição e Justiça conclui pela constitucionalidade da matéria na forma apresentada.

A Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável opina pela aprovação do projeto com a emenda nº 1, que apresenta. A emenda dá nova redação ao artigo 4º da lei alterada pelo projeto, incluindo a obrigação da prestação de contas anual, por parte das empresas concessionárias de serviços de abastecimento de água e de geração de energia elétrica, públicas e privadas, sobre o cumprimento das obrigações de que trata o PL.

A Comissão de Fiscalização Financeira e Orçamentária (FFO) opina pela aprovação do projeto com a emenda 1 da Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável e a emenda 2, que apresenta. A emenda acrescenta artigo à lei, determinanando que caso a concessionária de água e energia seja empresa controlada pelo Estado, os valores de investimento na recuperação ambiental deverão compor o orçamento de investimento.

Projeto de Lei (PL) 2.280/15Autor: deputado Cabo Júlio (PMDB)Situação: discussão em 1º turno

Texto originalDispõe sobre a comercialização de uniformes escolares no Estado.

O projeto proibe as escolas das redes pública e privada proibidas indicar fornecedores para a comercialização de uniformes escolares. Ressalva, que os estabelecimentos poderão divulgar o nome dos fornecedores que comercializam os uniformes, ficando vedada a divulgação de um

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único fornecedor.

O projeto também obriga as escolas a fornecer o modelo, as especificações técnicas e o logotipo da instituição para os fornecedores interessados na produção dos uniformes escolares.

Dispõe, ainda que, caso exista apenas um fornecedor capacitado para venda do uniforme, deve ser feita pesquisa de mercado para posterior fixação do preço do produto. As fontes pesquisadas, bem como os resultados obtidos devem ser divulgados amplamente pela escola, no meio da comunidade escolar.

Por fim, o projeto sujeito o infrator às penalidades da Lei n º 8.078, de 11 1990, o Código do Consumidor.

Análise das ComissõesA Comissão de Constituição e Justiça conclui pela constitucionalidade da matéria na forma do substitutivo nº 1 que apresenta. O texto passa a obrigar as escolas a a fornecer o modelo, as especificações técnicas e o logotipo da instituição para todos os fornecedores interessados na produção e comercialização dos uniformes escolares. Também mantém a obrigação de divulgar o nome de todos os fornecedores que comercializam os uniformes e as determinações do projeto original para casos de haver apenas um fornecedor.

A Comissão de Defesa do Consumidor e do Contribuinte opina pela aprovação do projeto na forma do substitutivo da CCJ.

A Comissão de Desenvolvimento Econômico opina pela aprovação do projeto na forma do substitutivo da CCJ, com a emenda nº 1, que apresenta. A emenda dá nova redação ao artigo 3º, determinando que os estabelecimentos de ensino deverão fazer pesquisa de mercado para obter o preço de peças de vestuário similares, não podendo o preço dos uniformes ser superior ao obtido na pesquisa.

Projeto de Lei (PL) 2.560/15Autor: deputado Dilzon Melo (PTB)Situação: discussão em 1º turno

Texto originalAutoriza o Poder Executivo a doar imóvel com área de 3.455 m² ao município de Três Pontas (Sul de Minas). O imóvel será destinado à construção da Secretaria Municipal de Saúde e de prédios públicos ligados a essa área.

Análise das ComissõesA Comissão de Constituição e Justiça conclui pela constitucionalidade da matéria com a emenda nº 1, que apresenta. A emenda corrige a área do imóvel, que é de 4.400 m².

A Comissão de Fiscalização Financeira e Orçamentária (FFO) opina pela aprovação do projeto com a emenda nº 1, da CCJ.

Projeto de Lei (PL) 3.290/15Autor: deputado Nozinho (PDT)Situação: discussão em 1º turno

Texto originalAutoriza o Poder Executivo a doar ao município de Santa Maria de Itabira (Central) imóvel composto de três lotes com área de 360m² cada um, perfazendo uma área de 1.080m², que será utilizado pela administração municipal à construção de um ginásio poliesportivo e um centro público de eventos.

Análise das ComissõesA Comissão de Constituição e Justiça conclui pela constitucionalidade da matéria com a emenda nº 1, que apresenta. A emenda dá nova redação ao caput do artigo 1º, com a

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finalidade de identificar claramente os três lotes a serem transferidos ao município de Santa Maria de Itabira.

As Comissões de Administração Pública e de Fiscalização Financeira e Orçamentária (FFO) opinam pela aprovação do projeto com a emenda nº 1, da CCJ.

Projeto de Lei (PL) 3.300/15Autor: deputado Tito Torres (PSDB)Situação: discussão em 1º turno

Texto originalO projeto propõe a desafetação do trecho da Rodovia MGC-120, compreendido entre o km 428 (trevo de Itabira e Santa Maria de Itabira/entroncamento da MGC 120 e MGC129) e o km 439,2 centralizada Vale. Com essa medida, o Poder Executivo fica autorizado a doar a Itabira (Central) essa área, a qual passará a integrar o perímetro urbano do município, e será destinada à instalação de via urbana.

Análise das ComissõesA Comissão de Constituição e Justiça conclui pela constitucionalidade da matéria com a emenda nº 1, que apresenta. A emenda prevê a reversão do bem ao patrimônio do Estado se, findo o prazo de cinco anos contados da publicação da lei, não lhe tiver sido dada a destinação previst.

As Comissões de Transporte, Comunicação e Obras Públicas; de Administração Pública e de Fiscalização Financeira e Orçamentária (FFO) opinam pela aprovação do projeto com a emenda nº 1, da CCJ.

Projeto de Lei (PL) 3.401/16Autor: deputado Braulio Braz (PTB)Situação: discussão em 1º turno

Texto originalAutoriza o Estado a doar, ao município de Muriaé (Zona da Mata), trecho da rodovia MG-2980, do quilômetro 3,5 ao quilômetro 2,85, com extensão de 650 metros, partindo de Itamuri à Rodovia BR-116. A finalidade é que o trecho passe a integrar o perímetro urbano municipal como via urbana. O projeto prevê que, se o município não concluir a finalidade prevista no prazo de cinco anos contados da lavratura da escritura pública de doação, ele reverterá ao patrimônio do Estado.

Análise das ComissõesA Comissão de Constituição e Justiça concluiu pela constitucionalidade do projeto, com as emendas de nºs 1 e 2. A primeira dá nova redação ao artigo 1º, visando identificar corretamente a rodovia; e a segunda altera a redação do artigo 3º, com a finalidade de corrigir uma inadequação técnica. Como se trata de bem qualificado como de uso comum do povo, não será lavrada escritura pública de doação. Assim, o termo final do prazo para reversão do trecho deve ser de cinco anos contados da publicação da lei que autoriza sua transferência.

As Comissões de Transporte, Comunicação e Obras Públicas; de Administração Pública e de Fiscalização Financeira e Orçamentária opinaram pela aprovação do projeto com as emendas de nºs 1 e 2, da CCJ.

Projeto de Lei (PL) 3.424/16Autor: deputado Bosco (PTdoB)Situação: discussão em 1º turno

Texto originalAutoriza o Poder Executivo a doar ao município de São Gotardo dois imóveis. Um deles, com área construída de 193 m², situado no distrito de São José da Bela Vista, e outro, com área de 479 m², localizado no distrito de Vila Funchal.

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Os imóveis serão destinados ao funcionamento, como segundo endereço, da Escola Municipal Sonho Meu.

Análise das ComissõesA Comissão de Constituição e Justiça concluiu pela constitucionalidade do projeto na forma do substitutivo nº 1, que apresenta. O novo texto altera a identificação dos imóveis, com a correção das áreas (que passaram a ser de 10 mil e 500 m², respectivamente) e a inclusão das suas benfeitorias nos bens doados.

Além disso, o substitutivo modificou a finalidade da doação, tornando-a mais abrangente, a fim de evitar que, caso seja necessária a ocupação dos imóveis por outras escolas ou atividades, não haja impedimento pela lei autorizativa.

As Comissão de Administração Pública opinara pela aprovação do projeto na forma do substitutivo nº 1, da CCJ.

Projeto de Lei (PL) 3.522/16Autor: deputado Roberto Andrade (PSB)Situação: discussão em 1º turno

Texto originalAutoriza o Poder Executivo a doar ao município de Viçosa (Zona da Mata) o imóvel com área de 533 m², que será utilizado para implantar duas unidades de saúde: uma do Centro de Especialidades Odontológicas (CEO) e uma equipe da Estratégia de Saúde da Família (ESF).

Análise das ComissõesA Comissão de Constituição e Justiça concluiu pela constitucionalidade do projeto com a emenda 1, que apresenta. A emenda faz adequações à redação do projeto, sem prejuízo ao conteúdo.

A Comissão de Administração Pública opina pela aprovação do projeto com a emenda nº 1, da CCJ.

Projeto de Lei (PL) 3.675/16Autor: deputado Ivair Nogueira (PMDB)Situação: discussão em 1º turno

Texto originalAutoriza o Poder Executivo a doar ao município de Betim (Região Metropolitana) o imóvel com área de 860 m², que será utilizado pela administração municipal para o funcionamento do Museu Municipal Paulo Araújo Moreira Gontijo

Análise das ComissõesA Comissão de Constituição e Justiça concluiu pela constitucionalidade do projeto com a emenda 1, que apresenta. A emenda modifica o tamanho do terreno, aumentando-o para 1.407 m².

A Comissão de Administração Pública opina pela aprovação do projeto com a emenda nº 1, da CCJ.

Projeto de Lei (PL) 3.875/16Autor: deputado André Quintão (PT) e outrosSituação: discussão em 1º turno

Texto originalConcede anistia aos profissionais da educação básica do Estado integrantes, lotados ou em exercício no quadro de pessoal das superintendências regionais de ensino e do Órgão Central da Secretaria de Estado de Educação de que tratam as Leis 15.293, de 2004, e 15.784, de

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2005, que aderiram ao movimento grevista de sua categoria nas paralisações realizadas no ano de 2015, referentes aos dias 29/4, 14/5, 16/6, 25/6, 1º/7, 9/7, 15/7, e no período de 27/7 a 20/10, em decorrência de movimentos reivindicatórios.

A proposição ainda dispõe que a autoridade competente procederá ao ressarcimento de descontos efetuados no contracheque dos servidores. Na justificativa, os autores salientam que a proposição visa pacificar o tratamento dado pelos administradores públicos no contexto da greve no serviço público, em que os descontos remuneratórios e a instauração de processos administrativos disciplinares adquirem caráter punitivo e inibem a plena manifestação e exercício do direito de greve.

Análise das ComissõesA Comissão de Constituição e Justiça concluiu pela constitucionalidade do projeto na forma do substitutivo nº 1, que apresentou. O substitutivo adequa o texto à técnica legislativa e concede ao Executivo certa flexibilidade quanto aos aspectos de conveniência e oportunidade na concessão da anistia. Originalmente, o projeto concedia anistia aos profissionais da educação, enquanto o substitutivo passa a autorizar o Poder Executivo a conceder anistia a esses servidores.

A Comissão de Administração Pública opina pela aprovação do projeto na forma do substitutivo, da CCJ.

Já a Comissão de Fiscalização Financeira e Orçamentária (FFO) opinou pela aprovação do projeto na forma do substitutivo nº 2, que apresentou. O substitutivo incorpora as sugestões apresentadas no substitutivo n° 1 aprimorando-o, na medida em que promove adequações de técnica legislativa, como por exemplo a nova redação conferida aos parágrafos 1º, 2º e 3º do artigo 1º e ao caput do artigo 2º. O artigo 1°, parágrafo 2º do projeto, dispõe que a autoridade competente deverá ressarcir os descontos efetuados nos contracheques dos servidores, o que poderia gerar questionamentos quanto a eventuais impactos orçamentários e geração de despesas. Entretanto, o entendimento neste caso é de que a implementação das medidas apresentadas não acarreta ônus ao erário, em razão de a despesa relativa ao eventual ressarcimento aos servidores já ter sido autorizada nos orçamentos vigentes a época do movimento grevista.

Projeto de Lei (PL) 3.985/17Autor: deputado Leonídio Bouças (PMDB)Situação: discussão em 1º turno

Texto originalAutoriza o Estado a doar, ao município de Iturama (Triângulo Mineiro), imóvel de 1,65 mil hectares, com benfeitorias, para instalação da Secretaria Municipal de Cultura. O projeto determina a reversão do imóvel ao patrimônio do Estado se, no prazo de três anos contados da lavratura da escritura pública de doação, não lhe tiver sido dada a destinação prevista.

Análise das ComissõesA Comissão de Constituição e Justiça concluiu pela constitucionalidade do projeto, com a emenda nº 1, que tem a finalidade de corrigir os erros relacionados ao registro do bem.

A Comissão de Administração Pública opinou pela aprovação do projeto com a emenda nº 1, da CCJ.