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A importância da Inovação Rio X Camelôs

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A importância da Inovação

Rio X

Camelôs

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1Revista Empresário Lojista

Supersimples: condições mais justasAldo Carlos de Moura Gonçalves,Presidente do SindilojasRio e do CDLRio

Mensagem do Presidente

Com a proposta de criar condições mais justas para os micros e peque- nos empresários brasileiros, a Câ-

mara dos Deputados aprovou por una-nimidade, no início deste mês, o substi-tutivo que atualiza a Lei do Supersimples (Lei Complementar 123/06). Com a apro-vação do Senado e a sanção da Presiden-te da República, o projeto transformado em lei poderá ser o início da reforma tri-butária tão desejada pelo empresariado brasileiro.

A ampliação do Simples Nacional in- cluirá empresas no regime especial de tributação com base no porte dos em-preendimentos e não na área de atu-ação. Contribuirá, ainda, para a ampli- ação do acesso a atividades intelec- tuais, tendo por base os limites do fa-turamento. O substitutivo autoriza a adesão de prestadores de serviços nas áreas de representação comercial, cor- retagem, auditoria, engenharia, advoca-cia, medicina, entre outras.

Para o deputado federal Otavio Leite (PSDB-RJ), coordenador no Rio da Frente Parlamentar da Micro e Pequena Empre-sa, o trabalho em prol dos ajustes na Lei do Simples tem grande chance de dar cer- to por se tratar de um esforço suprapar-tidário de deputados de oposição e da base do governo. O limite de faturamen-to anual máximo em R$ 3,6 milhões, de pequenas empresas, será reajustado em pelo menos 20%. As microempresas com faturamento de até R$ 360 mil também serão beneficiadas com esse percentual. Outro benefício expressivo que a nova lei proporcionará ao empresariado é a criação de registro único para a empresa. Não haverá mais processos nos estados e nos municípios. A atual peregrinação às diversas repartições públicas será substi-tuída por um único caminho. Os diversos sistemas de registro de firmas da Federa-ção deverão compartilhar informações, mantendo-se um banco de dados único e simplificado.

O Supersimples implicará no recolhimen-to mensal mediante documento único de arrecadação, de Imposto de Renda, Im-posto sobre Produtos Industrializados (IPI), Contribuição Social sobre o Lucro Lí- quido (CSLL), Contribuição para Financia- mento da Seguridade Social (Cofins), PIS/ PASEP, Previdência Social, Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) e Imposto sobre Serviços (ISS). Com a atualização da lei, quem optar pe- lo regime especial pagará todos os tribu-tos em alíquota única, reduzindo, assim, o tempo para essa tarefa fisco-tributária.

Não se pode esquecer o fato de que, se-gundo o Secretaria das Micros e Peque-nas Empresas, nada menos que 97% do número de empregos no País e 53% de pessoas, entre trabalhadores e empresá-rios, atuam em micros e pequenas em-presas. Calcula-se que mais de 500 mil MPEs, que faturam até 3,6 milhões de reais por ano, serão incluídas no regime de tributação diferenciada.

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2 Revista Empresário Lojista

Presidente do SindilojasRio e do CDLRioAldo Carlos de Moura Gonçalves

Diretoria do SindilojasRioVice-Presidente: Julio Martin Piña RodriguesVice-Presidente de Relações Institucionais:Roberto CuryVice-Presidente de Administração:Ruvin MasluchVice-Presidente de Finanças: Gilberto de Araújo MottaVice-Presidente de Patrimônio: Júlio Moysés EzaguiVice-Presidente de Marketing: Juedir Viana TeixeiraVice-Presidente de Associativismo: Pedro Eugênio Moreira ContiVice-Presidente de Produtos e Serviços: Ênio Carlos BittencourtSuperintendente: Carlos Henrique Martins

Diretoria do CDLRio Vice-Presidente: Luiz Antônio Alves Corrêa Diretor de Finanças:Szol Mendel Goldberg Diretor de Administração: Carlos Alberto Pereira de Serqueiros Diretor de Operações: Ricardo Beildeck Diretor Jurídico: João Baptista Magalhães Diretor de Associativismo:Jonny KatzSuperintendente Operacional: Ubaldo PompeuSuperintendente Administrativo: Abraão Flanzboym

Conselho de RedaçãoSindilojasRio:Juedir Teixeira / Carlos Henrique Martins / Andréa Mury

CDLRio:Ubaldo Pompeu / Abraão Flanzboym / Lúcio Ricardo / Barbara Santiago Editor Responsável:Luiz Bravo (Registro Profissional MTE n° 7.750)Reportagem:Igor MonteiroPublicidade:Luiz Bravo - Telefone: 21 2217-5000Revisão:Simone MottaFotógrafo:Arthur Eduardo Silva PereiraSecretário:Eduardo Farias Projeto Gráfico e Editoração:Márcia Rodrigues / Leandro TeixeiraSupervisão Gráfica e Criação de Capa: Roberto Tostes - [email protected]ário Lojista:Publicação mensal do Sindicato dos Lojistas do Comércio do Município do Rio de Janeiro - SindilojasRio e do Clube de Diretores Lojistas do Rio de Janeiro - CDLRioVersão Online: www.cdlrio.com.br e www.sindilojas-rio.com.br

MENSAGEM DO PRESIDENTE1 - Supersimples: condições mais justas

ARTIGOS10 - Inovação no Sindicalismo20 - O controverso tema da inflação24 - Vencedor de ação judicial

CURIOSIDADES13 - Curiosidades do Comércio

DIREITOS DOS LOJISTAS25 - Pergunte! Empresário Responde26 - Leis e Decretos30 - Obrigações dos Lojistas

CAMELOTAGEM

Os camelôs continuamnas ruas do Rio, em

prejuízo do comércio

16HOMENAGEM3 - Centenário de Sylvio Cunha

MANIFESTAÇÕES9 - Enterro simbólico dos inimigos do Centro Histórico do Rio

SumárioSINDICALISMO Aldo Gonçalves destaca, em artigo, as vantagens da Inovação para o sindicalismo e empresas

10MATÉRIA DE CAPA

4 - A Mãe-Lojista de 2014

OS NÚMEROS DO VAREJO27 - Termômetro de Vendas

OPINIÃO32 - A difícil arte de empreender no Brasil

REPORTAGEM16 - A camelotagem no Rio

COMEMORAÇÕES

Por que maio é o

mês preferido dasnoivas no Brasil?

21SINDICALISMO6 - BH foi a capital do sindicalismo do comércio

COMEMORAÇÕES21 - O mês preferido das noivas

COMUNICAÇÃO14 - Portal do CDLRio

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3Revista Empresário Lojista

Homenagem

Sylvio Cunha: o símbolo do comércio do Rio

Em abril último, três personalidades brasileiras fariam cem anos, caso estivessem vivas. Uma delas foi o

baiano de nascimento e de coração, o músico e pintor: Dorival Caymmi, nasci-do no dia 30 de abril de 1914. No mesmo dia nasceu o político, jornalista e gover-nador do antigo Estado da Guanabara, Carlos Lacerda. Entretanto, a que mais merece os tributos do empresariado lo-jista, principalmente o do Rio, é Sylvio de Siqueira Cunha, nascido no dia 22 de abril de 1914. Sua história de vida, especialmente a parte de sua liderança no comércio lo-jista do Rio, merece ser lembrada pelos antigos varejistas, mas deve ser conhe-cida pelos jovens empresários do ramo. Sylvio Cunha, apenas se considerarmos sua atuação como presidente do Clube de Diretores Lojistas do Rio e do Sindica-to dos Lojistas do Comércio do Município

do Rio, já merecia ser sempre lembrado. Foi o símbolo do comércio desta Cidade até o dia em que faleceu em 17 de julho de 2007. Nascido e criado no Rio, em Botafogo, pai português e mãe brasileira, começou no comércio aos 14 anos, após o faleci-mento do pai. Empregou-se como auxi-liar de balcão, numa loja de Catanduva, no interior de São Paulo.

Ficou em São Paulo até 1933, quando retornou ao Rio, para trabalhar na Lund-gren Irmãos Tecidos (Casas Pernambuca-nas). Exerceu várias funções na empresa, chegando a chefe de Pessoal. Em 1954, voltou a São Paulo, onde sempre traba-lhou em comércio varejista. Em 1980, voltou para as Casas Pernambucanas.

Iniciou o seu caminhar no CDLRio como representante da Casa José Silva. Em 1960, foi eleito Relações Públicas da en-tidade. Em 1974, foi eleito presidente do primeiro CDL do País, onde ficou até 2002, quando se afastou por problema de saúde.

Paralelamente ao CDLRio, Sylvio Cunha foi vice-presidente e presidente do Sin- dilojasRio e presidente do Sindicato das Indústrias de Alfaiataria do Rio de Janei-ro. Foi membro do Conselho de Contri-buintes do Estado do Rio de Janeiro, da Junta Comercial do Estado do Rio de Ja-neiro e do Conselho Superior da Associa-ção Comercial do Rio de Janeiro.

Diplomas, placas, medalhas e comendas que recebeu fazem, hoje, parte de seu museu na sede do CDLRio, na Rua 1º de Março, 13.

LIÇÃO 1

Sempre de bom humor, era o filó-sofo que todos admiravam. Um de seus pensamentos que deve servir de orientação para os líderes do comércio e mesmo para os políti-cos, e que ele gostava de repetir: “Se difícil é construir, mais difícil, ainda, é galgar, degrau por de-grau, o respeito da comunidade. É mais difícil, ainda, manter-se nes-sa posição. Não é só “criar fama”. É preciso mantê-la, é preciso que o tempo não desdoure com sua impiedosa ação o que se edifica”.

LIÇÃO 2

Esta lição destina-se a todos:“Sempre encarei com seriedade e busquei tornar interessante qual-quer missão que recebesse. Isso faz com que o trabalho se torne mais fácil e agradável. Devemos sempre gostar muito do que faze-mos. Tudo na vida deve ser feito com amor, pois assim fica mais fácil conseguir as respostas para os problemas que enfrentamos no dia a dia”.

O grande mérito de Sylvio Cunha foi o de servir às empresas lojistas do Rio, ajudando na solução de questões de di-versas naturezas. Estava sempre pronto a auxiliar quem precisasse.

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4 Revista Empresário Lojista

Matéria de Capa

A Mãe-Lojista 2014

Daniela Fiszpan, escolhida a Mãe- Lojista de 2014 pela Diretoria do SindilojasRio e do CDLRio, é um

dos mais belos exemplos de superação e de como devemos lutar pelos nossos sonhos. Mãe com quase 43 anos e co-merciante desde 1991, ela mostra a força da empresária carioca. Neta do fundador das lojas Fiszpan e, hoje, ao lado da mãe Solange, Daniela dá prosseguimento ao negócio da família.

A empresa comemora 80 anos da mar-ca até o final de 2014 e com sete lojas. Daniela, que é economista, começou no comércio vendendo tiaras e presilhas para as colegas do antigo emprego na IBM, quando resolveu trabalhar com os pais. “Na época estava fazendo pós- gra-duação em Marketing na PUC-RJ e esta-va cheia de ideias para inovar a marca. Além do que, me lembro bem, de querer muito ver a nossa loja nos shopping cen-ters e foi uma grande conquista quando realizamos isso”, afirma. Hoje, a Fiszpan tem lojas no shopping Rio Sul e no Bar-rashopping e além de perucas, vende apliques e diversos tipos de acessórios.

Atualmente, concilia a vida como em-presária e mãe da Gabriela de um ano e sete meses, ao lado do marido Anto-nio Bernardo, designer de joias. Daniela conta como é difícil juntar as duas situ-ações, mas diz que é extremamente gra-tificante: “Minha gravidez foi complica-da, fui mãe com quase 43 anos e além da dificuldade que tive para engravidar, precisei ficar de repouso durante quase quatro meses na gestação. Eu sou muito agitada, mas quando temos um objetivo, temos que focá-lo e tudo deu certo, gra-ças a Deus. Valeu cada minuto”, declara.

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5Revista Empresário Lojista

Matéria de Capa

Daniela conta como demorou a ser mãe, por isso, tentou fazer tudo bem capricha-do. “Amamentei a minha filha até os 10 meses e ainda estou tentando curti-la ao máximo, pois todos dizem que esse período passa muito rápido. Minhas prioridades mudaram e meu fuso horá-rio também, mesmo no final de semana, acordo e durmo cedo.” Ela ratifica que trabalha bastante no computador depois que a filha Gabriela dorme, pois é um ho-rário que consegue se concentrar mais. “Às vezes tenho a impressão de que não faço nada bem, outras vezes fico impres-sionada como consigo dar conta de tan-ta coisa ao mesmo tempo. Tudo muda, a responsabilidade é enorme, mas só de ouvir uma bebezinha me chamando de mamãe, já vale tudo”, fala sobre a nova fase de sua vida.

Ainda sobre a celebração dos 80 anos da marca Fiszpan, a loja lançou um catálo-go especial com uma linha de oito no-vas perucas com cortes do “Hair Stylist” Fernando Torquatto, além de promoções esporádicas e brindes. Até dezembro, Daniela promete mais surpresas. Na área de responsabilidade social, a empresa possui um parceria com o INCAvoluntá-rio, a Área de Ações Voluntárias do INCA, que é responsável pelo planejamento e promoção de ações voluntárias, contri-buindo para a melhoria da qualidade de

vida dos pacientes. Durante um determi-nado mês do ano, as clientes podem doar suas perucas antigas e ganham 20% de desconto na compra de uma nova. Com isso, as perucas antigas são higienizadas e reformadas e doadas para o INCA. Des-de o início da parceria, em 2007, já foram doadas mais de 1.200 perucas, afirma a comerciante.

Daniela Fiszpan comentou como foi rece-ber o título de Mãe-Lojista do ano: “Achei uma honra e a maternidade mudou tudo para mim. Na época em que eu tentava engravidar, também não conseguia me concentrar para ser uma boa lojista. Ago-ra consegui realizar meu sonho de ser mãe e ainda por cima recebi esse título.

Mães-Lojista e Comerciária de 2014serão homenageadas

pelo SindilojasRio e CDLRio

Como vem ocorrendo há 61 anos, o SindilojasRio, junto com o CDLRio, homenageará as mães-lojistas do Rio através da empresária Daniela Fiszpan, sócia das lojas Fiszpan, e as mães-co-merciárias do Rio, representada por Fabíola Alves Nascimento, que traba-lha na loja do Méier da Silhueta Infan-til. O evento será no dia 15 de maio, às 16 horas, na sede do SindilojasRio, na Rua da Quitanda, 3, 10º andar.

Na oportunidade, as mães-colabora-doras do CDLRio e do SindilojasRio também serão homenageadas.

Tudo muda, a responsabilidade éenorme, mas só de

ouvir uma bebezinha me chamandode mamãe, já

vale tudoDaniela Fiszpan

Concurso de vitrine da Copa do MundoContribuindo para o clima de apoio à Copa do Mundo no Brasil, em especial no Rio, o SindilojasRio e o CDLRio promoverão concurso de vitrines alusivas ao evento. Os autores das melhores vitrines serão premiados. As vitrines deverão permanecer em decoração no período de 12 de junho a 13 de julho.

Informações sobre o concurso podem ser obtidas nos portais do SindilojasRio (www.sindilojas-rio.com.br) ou do CDLRio (www.cdlrio.com.br), também através dos telefones (21) 2217-5000, ramais 272 ou 273 (SindilojasRio) ou (21) 2506-1234 (CDLRio).

É muito bacana mesmo. Mostra como a vida dá rápidas voltas e como devemos lutar por nossos sonhos”.

Para finalizar, ela diz o que sonha para sua filha: “Pode parecer clichê, mas o que mais desejo é que ela seja feliz, re-alizada e tenha muita saúde e sorte. Dis- ciplina é fundamental também e que Deus ilumine os caminhos dela”.

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6 Revista Empresário Lojista

Sindicalismo

BH foi capital do sindicalismo patronal do comércio

Mais de mil dirigentes sindicais patronais do comércio estive-ram reunidos de 9 a 11 de abril,

no Minascentro, em Belo Horizonte, Mi-nas Gerais. Durante o 30º Congresso Na-cional de Sindicatos Patronais do Comér-cio de Bens, Serviços e Turismo, houve palestras e grupos temáticos abordando temas relacionados ao sindicalismo pa- tronal do comércio. Na abertura do e- vento, que teve por tema geral “A Incon- fidência do Comércio”, impostos e ser- viços públicos foram referências princi- pais nos discursos, inclusive no do pre- sidente Nadim Donato Filho, do Sindilo-jas-BH, promotor da reunião. O empre-sário Ruy Nazarian, presidente do Sin- dilojas-SP, foi o patrono do congraça-mento de dirigentes sindicais.

Jurídicos e ExecutivosDurante o dia 9 de abril, antes da aber- tura solene, houve as reuniões de asses-sores jurídicos e de executivos de sindi- catos do comércio. Pela segunda vez, houve a reunião de comunicadores sindi-cais. Nos três encontros, foram apresen-tadas práticas das especializações.

O gerente comercial do SindilojasRio, José Carlos Pereira Filho, na reunião de executivos falou sobre o treinamento dos colaboradores da Entidade, desta-cando as reuniões anuais, sempre visan-do a melhor qualidade de atendimento às empresas associadas.

Já na reunião de jurídicos, os advogados Adma Brumane, do SindilojasRio, e José Carlos de Oliveira Carvalho, da Consulto-ria Oliveira & Carvalho, apresentaram o trabalho: “Dicas Tributárias: Recupera-ção de Créditos Previdenciários”. O tema orienta as empresas a recuperarem va-lores significativos, recolhidos indevida-mente aos cofres públicos. O objetivo de possível contrato é assessorar as empre-sas no processo de Compensação/Recu-peração/Restituição de Créditos Previ- denciários indevidamente pagos, inci-dentes sobre a Folha de Pagamentos (Contribuição Previdenciária Patronal).

Foram vencedores do Prêmio Lair Mon-tenegro, o executivo do Sindicato do Co-mércio de Juiz de Fora, Sergio Costa de Paula, com o trabalho “Um Departamen-

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José Carlos Pereira Filho

Adma Brumane

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7Revista Empresário Lojista

Sindicalismo

to para o Desenvolvimento das Micros e Pequenas Empresas” e do Prêmio Paulo Braga, a advogada Fernanda Brandão, do Sindipetro Mato Grosso, com o trabalho “Análise dos Fundamentos Jurídicos que embasaram a edição da súmula 443 do TST”. Já o melhor trabalho em comunica-ção e marketing foi o da jornalista Carla Feller, executiva do Sindilojas Novo Ham-burgo, com o título “Pesquisas que ge-ram retorno de mídia espontânea”.

PalestrasNo dia 10 de abril, na parte da manhã, houve a palestra do economista Paulo Rabello, sobre “Brasil Eficiente”. No dia seguinte, também na parte da manhã, o presidente da Coteminas, Josué Alencar, falou sobre “Simplificação”. Em continu-ação, houve o painel “Inovação em Sin-dicatos e Órgãos Privados”. Coordenado

pelo presidente do SindilojasRio, Aldo Gonçalves (foto), falaram o consultor do Sebrae/RJ, Sérgio Dias, e Fernando Gon-zalez, gerente de tecnologia da Confede-ração Nacional do Comércio. Nas págs. 10 e 11 desta edição, o artigo do Aldo Gonçalves sobre Inovação Sindical.

TemáticasNa tarde do dia 10, os congressistas se distribuíram em grupos de discussão distintos, abordando temas relaciona- dos ao sindicalismo patronal do comér- cio, como “Convenções e acordos coleti-vos”, “Turismo”, “Futuro do Sindicalismo Brasileiro”. O vice-presidente de Mar- keting Juedir Teixeira e o de Associati- vismo, Pedro Conti, participaram, res-pectivamente, dos grupos temáticos “Shopping Centers” e “Alavancando o co-mércio de rua”.

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8 Revista Empresário Lojista

Sindicalismo

Participantes do 30º Congresso Na-cional de Sindicatos Patronais do Comércio fizeram uma caminhada

até a Praça Tiradentes, da região Centro- Sul de Belo Horizonte (foto) em protes-to contra a excessiva carga tributária, a burocracia, a corrupção e as altas taxas de juros que emperram o crescimento do país. O ato contou com a presença do gigantesco livro Pátria Amada, personifi-

Ato Cívico do Comércio

cação do processo burocrático do país. Com 40 mil normas tributárias, 7,55 to-neladas e 2,10 metros de altura, a obra foi editada pelo advogado Vinícios Le-ôncio e é cotada para entrar no Guiness Book como o maior livro do mundo. Segundo Leôncio, o empresário tem que lidar com 13 mil normas tributárias por ano. “Não é possível viver em um país

onde é mais fácil enterrar um filho do que fechar um CNPJ”, protestou. Para Donato Filho, é preciso que o brasilei-ro pague impostos justos. “Temos uma proposta concreta de pedir a redução dos encargos, ordem de 36,27% do PIB (Produto Interno Bruto)”. O economista Paulo Rabello, do Movimento Brasil Efi-ciente, também presente na manifesta-ção, disse não querer mais conversa com o governo. “Não queremos mais pro-gramas de transição. Por isso, viemos à praça pública para pedir a transformação tributária já”.

“Não é possível viver em um

país onde é mais fácil enterrar um

filho do que fechar um CNPJ”

Vinicius Leôncio

Foto do Jornal da Carioca

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9Revista Empresário Lojista

Manifestação

A Sarca – Sociedade Amigos da Rua da Carioca e Adjacências fez o enterro simbólico dos grandes

inimigos do Centro Histórico: o Fundo Opportunity de Investimentos e a Vene-rável Ordem Terceira de São Francisco da Penitência. O cortejo (foto) foi no dia 10 de abril, pela Rua da Carioca. A Banda da Sarca, presente, tocou músicas fúne-bres. O protesto foi contra a venda dos imóveis tombados adquiridos pelo Fun-do Opportunity e também pela possível descaracterização da histórica Rua da Carioca.

Na oportunidade, a direção da Sarca convidou os populares a assinarem do- cumento a ser enviado ao Prefeito Edu- ardo Paes, solicitando que a Prefeitura do Rio decrete logo a desapropriação dos imóveis.

Inimigos do Centro Histórico do Rio tiveram enterro simbólico

O ministro-chefe da Secretaria de Micro e Pequena Empresa, Gui-lherme Afif Domingos, falou no

dia 9 de abril, no plenário do 30º En-contro Nacional. Na oportunidade, pon-derou que a questão da carga tributária para os micros e pequenos empresários é um problema equacionado em função do Simples. “O que precisamos é simpli- ficar o Simples. E eu advogo a ideia de que o tratamento tem que ser pelo por-te da empresa e não pelo ramo que ela está. É um ponto fundamental que atin-ge não só a parte fiscal, mas também a burocrática”.O ministro Afif Domingos com o presidente Aldo Gonçalves, do SindilojasRio, após palestra.

Simples para as Micros e Pequenas Empresas

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10 Revista Empresário Lojista

A proposta do tema Inovação em Sindicatos para um painel no 30º Congresso Nacional de Sindica-

tos Patronais(1) foi motivada por sua inegável importância para qualquer or-ganização.

Ressalte-se que Inovação é importante desde os primórdios da civilização, com o surgimento do ser humano na Terra. A espécie humana só foi capaz de sobre-viver e evoluir porque soube ser inova-dora, principalmente nos tempos atuais, devido ao acentuado desenvolvimento de novas tecnologias e o incessante cres-cimento da competitividade. Os Sindicatos estão inseridos neste con-texto do nosso mundo contemporâneo, onde a necessidade de Inovação permeia todas as nossas atividades.

O conceito de Inovação é bastante va-riado, dependendo fortemente de sua aplicação.

Em sua essência, Inovação significa novi-dade ou renovação e tem sua origem no termo latino "innovatio", que se refere à ideia, método ou objeto que pouco se parece com padrões anteriores.

E de uma forma resumida, poder-se-ia definir Inovação como sendo uma inven-ção que chega ao mercado. Ou ainda, Inovação é a exploração com sucesso de novas ideias.

No que concerne a empresas, sucesso corresponde a aumento de faturamento, conquista de novos mercados, aumento das margens de lucro, etc.

Podem-se classificar os principais tipos de Inovação:

• Inovação de produto - introdução no mercado de novos, ou significativamente melhorados, produtos e serviços.

• Inovação de processos - implemen-tação de novos, ou significativamente melhorados, processos de produção ou logística.

• Inovação de modelo de negócios ou organizacional - implementação de no-vos métodos organizacionais.

• Inovação de marketing - implemen-tação de novos métodos de marketing, envolvendo melhorias significativas no design do produto ou embalagem, pre- ço, distribuição e promoção.

Tem-se verificado que poucas inovações brotam do acaso. As mais bem-sucedidas resultam de uma busca consciente e intencional de opor-tunidades para inovar, dentro e fora da empresa.

Inovação consiste também de trabalho, exigindo conhecimento e um grande em-penho e pode ocorrer em todo e qual-quer ponto da organização.

É sabido que uma empresa para ter su-cesso deve ser competitiva.

Sendo assim, competitividade e Inova-ção estão estritamente ligadas. Por esta razão, então, é de todo interesse de uma empresa ser inovadora.

Todos conhecem a célebre frase muito aplicada no mundo empresarial: "Inovar ou morrer".

Relação Criatividade – Inovação

Os conceitos de criatividade e Inovação embora associados, não são, no entanto, sinônimos.

Normalmente a criatividade é um pro-cesso individual, nasce da ideia que sur-giu da cabeça de alguém, enquanto que a Inovação é um processo coletivo, que deve ser trabalhado em grupo. Por isso, costuma-se dizer que uma determinada pessoa é criativa, enquanto que uma de-terminada empresa é inovadora.

Não existe Inovação sem criatividade, na medida em que a Inovação é a aplicação prática da criatividade.

Inovação tem este caráter de concretiza-ção, representando sempre uma quebra de paradigma.

Uma ideia resultante de processo criati-vo só poderá ser considerada uma Ino-

Sindicalismo

Aldo Gonçalves Presidente do SindilojasRio e do CDLRio

Inovação em Sindicatos

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11Revista Empresário Lojista

Sindicalismo

vação caso seja realmente aplicada, caso contrário é considerada apenas uma in-venção.

Relação Invenção – Inovação

Invenção costuma surgir de um proces-so criativo que transcende o escopo da ideia para uma ação prática.

A invenção normalmente tem um protó-tipo, uma espécie de primeiro exemplar ou um modelo de produto ou uma solu-ção desenvolvida.

A invenção só se torna Inovação quando possui algum potencial para ser utilizada no mercado e, consequentemente, co-mercializada.

A Inovação, em síntese, é a invenção que encontrou uma utilidade prática e demanda do mercado. É quando o pro-tótipo se transforma em produto comer-cializável.

As reflexões, conceitos e observações apresentados acima sobre Inovação fo-ram basicamente associados a Empresas.

Mas, e os Sindicatos?

Os Sindicatos têm como missão repre-sentar e defender os interesses de sua categoria.

Mas do ponto de vista operacional de-vem ser considerados como verdadei-ras empresas. Principalmente tendo em vista serem Sindicatos Patronais.

Nós, da Diretoria do SindilojasRio, vemos nosso sindicato como uma empresa. Percebemos a necessidade de sermos competitivos e consequentemente ino-vadores. Baseados neste conceito, temos implantado no SindilojasRio:

1. Uma estrutura baseada em Departa-mentos e Gerências.

2. Realização de reuniões semanais com os Gerentes e mensais com a Diretoria.

3. Estabelecimento de metas anuais de crescimento.

4. Elaboração de relatórios mensais, se-mestrais e anuais das atividades e resul-tados alcançados.

5. Desenvolvimento permanente de no-vos projetos, ou seja, de inovações, em busca do aumento da produtividade e da competitividade.

Elencamos a seguir apenas alguns exem-plos de Inovação implantados no Sindi-lojasRio:

1. Criamos Câmaras Setoriais por seg-

Aldo Gonçalves Presidente do SindilojasRio e do CDLRio

mento ou atividade comercial.

2. Criamos Delegacias em diferentes bairros da cidade.

3. Criamos a figura do sócio-aspirante.

4. Oferecemos vários serviços como cer-tificação digital, medicina ocupacional, serviços de despachantes, de marcas e patentes e tantos outros.

5. Como exemplo de Inovação, além de oferecermos assistência jurídica gratuita, estamos pensando em criar um produto diferenciado na área jurídica que poderá vir a ser oferecido à nossa categoria me-diante pagamento. Estes são apenas alguns exemplos de Inovação que podem ser aplicados em Sindicatos.

Contudo, existem inúmeras outras ini-ciativas que a criatividade dos dirigentes e colaboradores de todo sindicato pode desenvolver.

(1) Artigo baseado na apresentação no Talk Show “Inovação em Sindicatos e em Órgãos de Classe”, parte do programa do 30º Congresso Nacional dos Sindicatos Patronais, realizado em Belo Horizonte, MG, de 9 a 11 de abril de 2014.

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12 Revista Empresário Lojista

Sindicalismo

Números da Gerência Jurídica do SindilojasRio em 2013

A Diretoria do SindilojasRio, em obediência ao Estatuto, convocou Assembleia Geral Ordinária no dia

15 de abril, para apreciar as contas e o relatório das atividades da Diretoria no exercício de 2013. Ambas as propostas foram aprovadas. No relatório destaca-ram-se os serviços jurídicos prestados em 2013 às empresas associadas. Trans-crevemos, a seguir, este capítulo para conhecimento das empresas associadas.A prestação de serviços é, sem dúvida, o principal benefício oferecido pelo Sindi-lojasRio às empresas associadas. Durante o ano de 2013, os 16 advogados deram assistência em 507 audiências de interesse de empresas associadas.

Houve 17.442 consultas, sendo 1.899 presenciais, 15.985 por telefone e 455 por escrito nas diversas áreas do Direito. O atendimento de consultas é franque-ado não só a empresas associadas, mas também às que não associadas. Em re-lação ao número de empresas atendidas pela Gerência Jurídica em 2013, houve um aumento de 19% em relação a 2012. Afirma-se que o SindilojasRio é o único sindicato patronal do Estado do Rio de Janeiro a oferecer assistência jurídica trabalhista, cível e tributária, bem como outros, em longos horários: de 2ª a 6ª feira de 9 às 17 horas, sem necessidade de o lojista marcar hora para ser atendi-do. Outra vantagem é que as empresas não pagam honorários para os profissio-nais que as atendem. Na área Trabalhista houve o ingresso de 94 novos processos, sendo que 141 fo-ram concluídos; no Cível houve o ingres-

so de 56 processos, sendo que 101 foram concluídos, e no Tributário ingressaram nove processos, sendo 10 concluídos. Na área de Marcas, 16 processos ingres- saram e dois foram concluídos.

CONCILIAÇÕESO SindilojasRio foi o primeiro sindicato patronal do comércio no País a instalar Comissões de Conciliação Prévia – CCPs, logo após a sua instituição oficial. As CCPs, em parceria com o Sindicato dos Empregados do Comércio do Rio de Ja-neiro, foram instaladas na sede deste SindilojasRio e na do Sindicato dos Co-merciários, bem como nas delegacias de Campo Grande, Barra da Tijuca, Madu-reira e Méier. Dada à pequena procura nas CCPs, a partir de 2009, ficou apenas uma CCP na sede do SindilojasRio. Em 2013, foram pautadas 349 sessões de conciliações entre empregadores e co-merciários, um dos números mais altos no País, sendo 229 conciliações. Nos 13 anos de funcionamento das Comissões, houve 29.388 conciliações, sendo de R$ 62.275.589,84 o total do valor conciliado.

HOMOLOGAÇÕESO SindilojasRio há anos, em convênio com a antiga Delegacia Regional do Tra-balho no Estado do Rio de Janeiro, man-tinha atendimento de Homologação de Rescisão de Contrato de Trabalho em espaços cedidos na sede sindical bem como em suas delegacias de serviços de Copacabana, Tijuca e Barra da Tiju-ca. Para tanto, cedia espaços à Delegacia Regional do Trabalho no Estado do Rio de Janeiro para que seus funcionários fizessem homologações de qualquer

empregado e não só os do comércio. Infelizmente, a DTR-RJ decidiu cancelar todos os convênios, inclusive com o Sin-dilojasRio, a partir de maio de 2005. Para manter o atendimento para o comércio, foi renovado o convênio com o Sindicato dos Empregados no Comércio do Rio de Janeiro para homologação de rescisão de contrato de trabalho. Espaços foram ce-didos na sede ao Sindicato dos Comerci-ários para o atendimento de homologa-ções. Em 2013, foram agendadas 3.310 e realizadas 1.924 homologações.

CONVENÇÕES COLETIVASO SindilojasRio, através de sua Gerên-cia Jurídica, participou com o Sindicato dos Empregados no Comércio do Rio de Janeiro, de negociações e assembleias relativas às convenções coletivas de Re-ajuste Salarial dos Comerciários, no ano de 2013. No ano anterior, 2012, considerando que as convenções têm validade por dois anos, foram efetivadas as convenções de Contrato de Trabalho por Tempo Parcial; Contrato de Trabalho por Prazo Deter-minado: Banco de Horas; Comissão de Conciliação Prévia; Maratona de Natal; Aditamento para Domingos de Fim de Ano; Feriados de 20 de janeiro; 21 e 23 de abril; 1º de maio; Sexta-Feira Santa; Corpus Christi; 7 de Setembro, e 2, 15 e 20 de novembro.

Além das negociações coletivas, o Sindi-lojasRio acompanhou todas as deman-das de interesse da Entidade e do comér-cio lojista do Rio, nas ações coletivas e perante as justiças do Trabalho do Estado do Rio de Janeiro e de Brasília.

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13Revista Empresário Lojista

Barbara SantiagoGerente do Centro de Estudos do CDLRio

Curiosidades do comércio

Tudo indica que esse estranho apelido nasceu nas ruas da França. No século 12, a palavra camelot - provavelmente, uma modificação do árabe khmalat, que significava "tecido rústico e felpudo" - entrou para o vocabulário francês para designar um tipo de tecido feito com pelo de camelo. Importado de países do norte da África e do Oriente Médio, o produto era muito aprecia-do por sua textura macia, pelo brilho e por ser um bom isolante térmico. "No comércio de Paris, esse tecido popular era anunciado aos berros pelos vendedores, que foram batizados com o nome da mercadoria que vendiam. O problema é que, muitas vezes, o pelo de camelo não passava de uma imi-tação barata de pelo de cabra. Assim nasceu o sentido que associa o camelô a um vendedor de produtos falsificados", afirma o etimologista Deonisio da Silva, da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). Mais tarde, variações na língua francesa assimilaram o sentido pejorativo com o verbo cameloter.

Registrado pela primeira vez no século 17, o termo significa "vender quinqui-lharias ou proceder sem polidez". Dois séculos depois, a palavra camelote foi usada com o sentido de "mercadoria grosseira, de acabamento insuficien-te". Da França, o vocábulo cruzou o oceano Atlântico e aportou no Brasil, no início do século 20, onde manteve o sentido depreciativo.

Camelô e ambulante são sinônimos, só que o primeiro termo é uma deno-minação popular e o segundo é uma designação utilizada em legislação que regula o exercício de vendas em um ponto fixo ou em movimento.

Por que os vendedores ambulantes são chamados de camelôs?

Sobre o Dia das MãesNo Brasil, a data começou a ser comemorada sob influência americana - foi introduzida pela Associação Cristã de Moços (ACM) em 1918 - e, em 1932, foi oficializada pelo presidente Getúlio Vargas. Só em 1949 a data ficou mais comercial, quando surgiram propagandas para aumentar as vendas.

- Algumas tribos, como os Assam, na África, afirmam não ter famílias, mas sim “maharis”, ou seja, “maternidades”.

- Os nomes das famílias chinesas têm geral-mente uma indicação (prefixo) relativa à ma-ternidade. É uma maneira de homenagear as mães da família.

- A Família Imperial do Japão assinala os seus descendentes a partir de Omikami Amatersa-su, a Mãe do Mundo.

Sobre o Dia dos NamoradosA data só passou a ser associada ao amor romântico na Alta Idade Média, quando flo-resceu a tradição do amor cortesão. A partir do século XV, a data passou a ser associada a trocas de presentes entre os amantes, que ex-pressavam o seu amor através de flores, doces e cartões.

Curiosidades

Revista Empresário Lojista | 13 |

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14 Revista Empresário Lojista

Internet

14 Revista Empresário Lojista

Internet

Portal do CDLRio:Mais uma ferramenta a serviço do comércio

Há menos de dois meses no ar o novo portal de negócios do Clube de Diretores

Lojistas do Rio de Janeiro – CDLRio (www.cdlrio.com.br) já é um sucesso. O portal, criado e desenvolvido pelo Centro de Tecnologia da entidade, traz informações econômicas e comerciais, notícias e um abrangente e atualizado guia de produtos e serviços oferecidos ao comércio. O portal tem recebido mais de 3 mil e seiscentas visitas por dia e a meta é atingir 200 mil pageviews nos seis primeiros meses e duplicar esse número até o fim do ano.

O objetivo do www.cdlrio.com.br é atender à crescente demanda dos lojistas por informações e serviços para todo o ciclo do crédito, além de dados do comportamento da economia brasileira,

segmentados por região e mais especificamente sobre o comércio do Rio de Janeiro. Uma verdadeira radiografia do setor. “O www.cdlrio.com.br é mais uma porta de entrada onde empresas e pessoas encontram um rico acervo com dados da economia e do comércio do Rio de Janeiro”, diz o presidente Aldo Gonçalves. Segundo ele, o novo portal facilita ainda mais o acesso dos lojistas à gama de serviços e produtos oferecidos pelo CDLRio, atendendo com muito mais riqueza de detalhes às demandas que nos chegam, oferecendo informações atualizadas para aqueles que buscam rapidamente como encontrar soluções para os seus negócios e contratar serviços e produtos de forma rápida e dirigida”, conclui Aldo.

O CDLRio é uma das mais tradicionais e representativas entidades do varejo brasileiro e dispõe de um grande portfólio de serviços inteligentes e produtos inovadores para dar mais segurança na análise de crédito e gestão de negócios em todas as suas etapas. Nossos clientes contam com acesso ao maior e melhor banco de dados sobre informações comerciais do País, proporcionando cobertura de âmbito nacional. Fundado em 1955, o principal objetivo do CDLRio foi a criação do Serviço Central de Proteção ao Crédito, que revolucionou o sistema de crédito no País.

Desde 2010, o CDLRio participa do grupo de acionistas controladores da Boa Vista Serviços, bureau de crédito e administradora do Serviço Central de Proteção ao Crédito (SCPC). A Boa Vista Serviços atua com uma rede de mais de duas mil entidades de classe e distribuidores em todas as regiões do Brasil, recebendo mais de 200 milhões de consultas mensais sobre consumidores e empresas.

O CDLRio oferece uma grande variedade de serviços e produtos para o comércio, entre eles: o SCPC - Serviço Central de Proteção ao Crédito, LC - LigCheque, OK - Serviço de Conferência Automática de Endereços, CertoCred PF e PJ, SCPC Net, Empresarial Gold, Pessoal Gold, Localizador de Endereço, Alerta Legal, Informações para Auto, Soluções para Crédito e as ferramentas de Prospecção e Gestão e Controle de NF-e e CT-e.

Novo endereço combina conteúdo

de negócios, produtos,

informações econômicas do

comércio e do Rio

Lúcio Ricardo, assessor de comunicação do CDLRio

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15Revista Empresário Lojista

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16 Revista Empresário Lojista

Legislações de controle de camelôs no Rio são ignoradas pela PrefeituraCombater a informalidade e fortalecer o comércio de rua são as duas bandeiras antigas, definidas no planejamento estratégico do SindilojasRio.

Há anos, o SindilojasRio e demais entidades do comércio vêm ape-lando à Prefeitura para conter o

crescimento do número de camelôs no Rio, principalmente no Centro da Cidade. As ações do SindilojasRio são baseadas nos inúmeros decretos, leis, inclusive na Consolidação das Posturas da Cidade do Rio de Janeiro, regulamentando a ativi-dade dos camelôs. Recentemente, o Sin-dilojasRio, o CDLRio, a Sociedade de Ami-gos das Adjacências da Rua da Alfândega (Saara) e a Sociedade Amigos da Rua da Carioca e Adjacências (Sarca) oficiaram ao então Secretário de Ordem Pública da Prefeitura, Alexander Vieira da Costa, ex-pondo e requerendo o seguinte:

• Verifica-se que o número de barracas licenciadas pela Prefeitura tem aumen-tado de forma assustadora no Centro da cidade;

• Como exemplo, tome-se a Praça Mário Lago (antigo buraco do Lume) onde, a quantidade de barracas deve ter crescido mais de 200% desde o ano passado e, o pior, continua aumentando no presente, entrando pela Rua da Quitanda e outras próximas;

• Expõe-se agora como uma “empresa” cuida de montagem e desmontagem das barracas, transporte e guarda das merca-dorias. Em entrevista a alguns operado-

res das barracas, conclui-se que muitos deles são camelôs “de ontem” que estão alugando barracas, cujos “locadores” são detentores de várias licenças da Prefei-tura (uma no próprio nome, outra em nome da esposa e assim por diante) e as cedem por R$ 250,00 a R$ 800,00, por mês, dependendo do “ponto comercial”;

• Determina a Lei Complementar nº 50/ 2001 que tais feiras só podem ser autori-zadas a mais de mil e quinhentos metros do comércio estabelecido. Ao proibir a comercialização de industrializados, en-fatiza o anexo da citada lei a necessidade de se privilegiar os produtos manufatu-rados e artesanais;

• Todavia, nessas barracas, instaladas a menos de cinquenta metros das lojas legalmente estabelecidas (nossas as- sociadas que pagam empregados, im-postos etc.) encontram-se mercadorias industrializadas, contrariando de ma-neira frontal o proibido pela Lei Com-plementar Nº 50/2001, mormente pelos seus Artigos 4º-I, 6º e 7º (Lei anexa).

Por fim, as entidades do comércio suge-rem um choque de ordem nessa questão das barracas, fiscalizando com rigor, ex-cluindo todas as irregularidades e apli-cando as penalidades elencadas nas le-gislações pertinentes.

EMPRESAS BACANASEm 7 de abril de 2009, o prefeito Eduardo Paes, em sua primeira gestão, assinou o

Camelotagem

A Prefeitura do Rio desrespeita a Consolidação das Posturas da Cidade do Rio de Janeiro (Decreto nº 29.881, de 18 de setembro de 2008) ao conceder licença para “camelôs chapas-branca” se instalarem em calçadas com menos de três metros de largura (Art. 18), na Praça Mário Lago, no Centro do Rio (foto).

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17Revista Empresário Lojista

Decreto nº 30.588, instituindo o Projeto Empresas Bacanas em parceria com o Se-brae/RJ. A iniciativa visava à reordenação e formalização do comércio ambulante no Rio. Com isso, ambulantes ou camelôs se transformariam em microempreende-dores, com direitos e obrigações. Dispen-sariam intermediários para obter licença, inclusive poderiam ter auxiliar, cuja foto estaria ao lado do detentor da licença, a ser exibida na barraca.

Quando da assinatura do Decreto Em- presas Bacanas, o Prefeito reconheceu que a camelotagem é uma realidade so-cial no Rio, como em outras grandes ci- dades. Frisou que o que não pode é haver a falta de regras e o que se quer com este projeto é justamente definir as regras. “Há 20 anos não se faz cadastramento e licenças são concedidas sem critérios”, ressaltou. Infelizmente, o projeto ficou apenas no papel em relação à camelota-gem. Tornou-se realidade em relação ao microempreendedorismo estabelecido, principalmente em favelas.

Conheça o texto do Decreto nº 30.588 acessando o portal www.sindilojas-rio.com.br e clicando em Empresas Bacanas.

AÇÕES EXTREMASRoberto Cury, presidente da Sarca, des-taca que desde a sua criação em 1977, luta contra a permanência dos camelôs nas ruas do Centro do Rio. Ele relem-bra que em 1992 conseguiram que os camelôs saíssem das ruas, sendo agru-pados no que hoje é conhecido como Mercado Popular da Uruguaiana. Mas, posteriormente, outros novos camelôs voltaram a ocupar as ruas até os dias de hoje. “Prejudicam o comércio estabeleci-do que paga impostos, gera emprego e oferece garantia e qualidade. Os camelôs vendem os mesmos produtos que nós lo-jistas, porém, não possuem responsabili-

dade alguma. Se o consumidor precisar de uma assistência ou de efetuar uma troca, sabe que o lojista estará em seu ponto e o camelô não”, relata Cury.

Na Rua da Carioca, através de segurança própria contratada pela Sarca, segundo Roberto Cury, consegue-se evitar a per-manência dos ambulantes que acabam ocupando outras áreas, como as ruas Uruguaiana, Sete de Setembro, Gon-çalves Dias e Ouvidor, principalmente. “Desde o final de 2013, os camelôs avan-çaram e ocupam também, agora, as ruas da Quitanda, São José e a Praça Mário Lago”, afirma. São os chamados “came-lôs chapa-branca”, pois conseguem se instalar em logradouros com autorização da Prefeitura.

Outro líder dos comerciantes no Centro do Rio, Ênio Carlos Bittencourt, presi-dente da Saara, declara que os camelôs chegam a ocupar a porta dos lojistas, inclusive afrontando-os e somente são retirados pela segurança da própria Sa-ara. “Entra prefeito, sai prefeito e não se resolve a questão. Os camelôs nos pre-judicam de todas as maneiras, invadindo as calçadas, vendendo produtos falsifica-dos, sendo uma concorrência desleal”, desabafa Ênio.

O presidente da Saara ressalta ainda que a Guarda Municipal muitas vezes não toma as providências necessárias e que deveria usar seus poderes para coibir o comércio ilegal. “Esse problema dos ca-melôs junto com o de carga e descarga e as modificações de trânsito estão atrapa-lhando por demais o comércio do Centro do Rio”.

TERRITÓRIO DO CAOSLojistas do Centro do Rio se manifes-tam perante o SindilojasRio em relação à presença dos camelôs na região, mas

preferem não se identificar por ques- tões de segurança devido aos constan- tes conflitos entre as partes. L.I. definiu a situação como “Território do Caos - o abandono do Centro do Rio provocou um caos na Saara e vizinhanças. Came- lôs impedem a circulação de pessoas pelas calçadas, sujam as ruas e geram uma competição desfavorável com o co-mércio legalizado. Esses ambulantes não pagam impostos e vendem produtos fal-sificados, contrabandeados ou recepta- dos ilegalmente”.

Além disso, reclama que diversas bar-racas comercializam também alimentos sem licença e nenhuma higiene, diferen-te do comércio estabelecido que cumpre diversas normas para atender à Vigilân-cia Sanitária. “As ruas ficam sujas, os ralos entopem e a proliferação de ratos e insetos fazem parte dessa triste paisa-gem”, define L.I. Ele ainda denuncia que pessoas fazem uso de drogas sem qual-quer inibição durante o dia, assaltos são constantes, além de muitos pedintes.

Por fim, L.I. ressalta que o comércio do Centro do Rio é muito forte e pede pro-vidências às autoridades inclusive com relação a outras questões como: mais áreas de carga e descarga, limpeza das ruas e iluminação, condizentes com uma área de grande importância para cidade.

A Coordenação de Licenciamento e Fis-calização da Prefeitura destaca em seu site que, hoje em dia, o comércio am-bulante não tem mais essa característi-ca, visto que se instala, diariamente, em pontos determinados pela Administra-ção Municipal, chamados de “Mercados Populares” e que a denominação correta é camelô. Os dispositivos legais que es-tabelecem as formas de exercício são a Lei nº 1876 de 29 de junho de 1992 e o Decreto 29.881/08.

Camelotagem

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18 Revista Empresário Lojista

Camelotagem

Em anexo, a Inspetoria Regional de Li-cenciamento e Fiscalização relaciona o número máximo de comerciantes ambu-lantes (camelôs) com ponto fixo por Re-gião Administrativa, perfazendo um total de 18.400 no município do Rio, sendo que, no Centro do Rio (II Região Admi-nistrativa), o número máximo é de 1000 camelôs permitidos.

Dentre as restrições e proibições quanto ao comércio de camelôs, previstas na le-gislação, as principais são: autorizações concedidas apenas para calçadas com largura igual ou superior a três metros, para assegurar o livre trânsito de pedes-tres; não é permitida a venda de bebidas alcoólicas, exceto chope e cerveja; fogos de artifício; animais; sapato, mala e rou-pa, exceto pequenas peças de vestuário; relógio, óculos, medicamentos, artigos elétricos e eletrônicos; CDs e DVDs; en-tre outras.

Perguntas que a Cidade faz: “Por que a Prefeitura não cumpre as legislações que regulamentam a atividade dos camelôs e sua limitação, bem como não põe em prática o Projeto Empresa Bacana, que possibilitaria a transformação dos came-lôs em microempresários?”

No início de abril, o vice-presidente de Associativismo do SindilojasRio, Pedro Conti; o presidente da Sarca, Roberto Cury, e o presidente da Saara, Ênio Bittencourt reuniram-se com o capitão e inspetor- geral da Guarda Municipal do Rio, Leandro Matieli Gonçalves. Leandro (desde 4 de abril, secretário de Ordem Pública da Prefeitura) garantiu que seriam deslocados 120 homens para as ruas do Centro do Rio, principalmente para as ruas Uruguaiana, Buenos Aires e Av. Presidente Vargas. Na oportunidade, Roberto Cury declarou que “Nós, lojistas, sabemos os pontos onde esses camelôs irregulares se instalam e, por isso, precisamos dialogar com a Guarda Municipal. Esperamos que esse efetivo seja cumprido e que as demais áreas ocupadas pelos camelôs contem, também, com efetivos da Guarda Municipal”. A promessa foi cumprida. A Guarda Municipal, já no final de abril, ocupava as ruas do Centro, afastando os camelôs, como mostra a fotografia. Façamos votos que a presença da Guarda Municipal continue em toda a Cidade, impedindo a camelotagem.

Sugestões e reclamações dos leitoresRoberto Trindade, lojista do Rio há mais de 30 anos, em carta à redação, indaga porque a Empresário Lojista não volta a publicar a seção “Sugestões e reclamações dos leitores”, que foi mantida por algum tempo.

Realmente, Roberto, há cerca de 20 anos, a revista, então intitulada O Lojista, manteve a seção de cartas dos leitores. Publicaram-se correspondências que inseriam sugestões e reclamações não só para o SindilojasRio, como também para órgãos públicos.

A sua sugestão foi aprovada pelo Conselho de Redação da revista. A partir da próxima edição de junho, a Empresário Lojista publicará as cartas dos leitores. Para que possamos efetivar a proposta, solicitamos aos leitores que encaminhem suas correspondências – com críticas, sugestões e elogios – para [email protected].

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20 Revista Empresário Lojista

Economia

Mauro OsorioEconomista e consultor do CDLRio

O controverso tema da inflação

Entre 2003 e 2013, o comércio vare-jista apresentou no Brasil um ótimo desempenho. Nesse período o cres-

cimento do volume de vendas apresen-tou uma variação média anual de 7,5%, de acordo com a PMC-IBGE. Esse resultado derivou: da estabilização da moeda e aumento da capacidade de consumo das camadas populares; do cenário internacional favorável pelo au-mento de demanda de commodities; da política de elevação do salário mínimo; do aumento do crédito e da queda da taxa de desemprego, que entre 2003 e 2013, nas principais regiões metropolita-nas brasileiras, caiu de 12,4% para 5,4% (PME-IBGE). Essas políticas geraram um denso mercado consumidor, que fez com que, mesmo com a desaceleração eco-nômica do país, ainda tivesse ocorrido, no início deste ano, um crescimento das vendas em torno de 7%.

Para os próximos anos o desafio princi-pal é priorizar investimentos em infraes-trutura. Mas ainda existe espaço para a continuidade do crescimento do consu-mo no país. De acordo com Luisa Traja-no, CEO da Magazine Luiza, apenas 7% das residências do Brasil têm TV de tela plana e só 54% contam com máquina de lavar roupa.

No entanto, para a manutenção do po-der de compra nos próximos anos será importante conciliar uma estratégia que permita dar continuidade a políticas re-distributivas; consolidar investimentos em infraestrutura e levar gradualmente

a inflação para o centro da meta sem prejuízo do ganho estrutural de aumen-to de renda e capacidade de consumo, obtidos. Porém, existem diversas incertezas no horizonte. No início de 2014, apesar das previsões existentes de que teríamos um cenário da inflação de alimentos mais favorável, ocorreram no país novos cho-ques climáticos, que afetaram a oferta de alimentos in natura, o que contribuiu

para uma aceleração da inflação, com 0,92% em março de 2014, pelo IPCA, e uma inflação em 12 meses de 6,15%, próxima ao teto da meta do BC.

Nos próximos meses, a inflação deverá ultrapassar o teto da meta, pois a infla-ção em maio, junho e julho de 2013 foi bastante baixa. Isto ocorrerá no início da campanha eleitoral, o que exacerbará o debate em torno do tema. Mas exis-te um cenário benígno para a trajetória da inflação até o final do ano, pois os

alimentos in natura já começam a apre- sentar queda, de acordo com a coleta diária feita pela FGV. Além disso, o va- lor do dólar no Brasil, que entre 2011 e 2013 teve uma elevação nominal em torno de 50%, deve se manter estável, pelas reservas do Banco Central e pelo cenário internacional mais favorável que já começa a trazer aumento significativo do fluxo de recursos estrangeiros.

Também contribuirão provavelmente para um arrefecimento da taxa mensal de inflação até o final de 2014 e no ano de 2015: a diminuição do crédito, que já começa a ocorrer em 2014; diminui-ção da elevação real do salário mínimo; diminuição do crescimento da oferta de novos empregos formais; diminuição da demanda por serviços e consequen-temente uma queda da inflação anual nesse setor, que nos últimos anos foi pró-xima a 9%; e uma política fiscal mais res-tritiva, que provavelmente ocorrerá in-dependente de quem ganhe as eleições.

Por outro lado, no ano de 2015, contri-buirá para uma aceleração inflacionária a necessidade de novos reajustes nos preços dos combustíveis e na energia elétrica.

Porém, os fatores que levam à perspec- tiva de uma desaceleração da inflação, no segundo semestre de 2014 e nos anos de 2015 e 2016, prevalecem rela-tivamente àqueles que poderiam gerar uma aceleração e descontrole da infla- ção, podendo-se alcançar o centro da meta em meados de 2016.

Para os próximos anos o desafio

principal é priorizar investimentos em

infraestrutura

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21Revista Empresário Lojista

Mauro OsorioEconomista e consultor do CDLRio

Noivas

Por muitos anos, as noivas esco-lhiam maio para se casar. Hoje, essa preferência não é mais comum.

Evita-se, contudo, o mês de agosto, pois o consideram o mês do desgosto. A pre-ferência de maio foi substituída por ou-tros meses. Vários fatores contribuíram para a mudança de mês, a começar pela dificuldade de se encontrar data livre em igrejas e casas de festas, em maio. Também as várias coincidências de dias, como férias de um dos dois, oportunida-des de viagens de lua de mel, enfim cada casal tem sempre um bom motivo para escolher o mês do casório.

Mas como surgiu esta ideia de que maio é o mês das noivas? É evidente que há muitas explicações. Uma das mais tradi-cionais teria sido trazida pelos imigrantes de países do hemisfério norte. Naquela região, em maio, se celebra o ponto alto da primavera, estação do ano muito as-sociada à exaltação do amor e da união. Outra explicação para justificar que maio é o mês das noivas é relacioná-lo a Ma-ria, mãe de Jesus. Como a Virgem Maria é considerada a maior mãe de todos os homens, daí a ideia da fertilidade estar

presente em maio e como consequência, o incentivo que os jovens casais busca-vam: a proteção de Maria para terem união próspera com muitos filhos. Há quem afirme que, no passado, na Eu-ropa, não havia chuveiro elétrico ou simi-lar, por isso, as pessoas dificilmente to-mavam banho, já que a água era gelada. Daí, a preferência das noivas pelo mês de maio, pois com a entrada da primavera e com o tempo mais quente, os indivíduos passavam a se banhar. Portanto, era mais agradável o casal ir para o altar de corpos lavados. Inclusive as noivas levavam bu-quê para ficarem mais perfumadas para os noivos.

A tradição, contudo, não é presente em todo o mundo. Na Inglaterra, o mês es-colhido como ideal para os casamentos é junho. É uma tradição da Antiguidade que homenageia a deusa romana Juno, a responsável pelas mulheres e pelos ca-samentos.

O leitor que tiver outras explicações pa- ra maio ser o mês das noivas, por fa- vor, nos informe, enviando e-mail para [email protected]

O mês preferido das noivas

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22 Revista Empresário Lojista

Defesa do Consumidor

Com o objetivo de melhorar as relações de consumo, o SindilojasRio e o CDLRio lançaram, em parceria com o Procon-RJ, a cartilha “Boas Vendas, Boas Compras! – Guia prático de direitos e deveres para lojistas e consumidores”, que destaca os principais pontos do Código de Defesa do Consumidor, selecionados a partir das dúvidas e reclamações mais comuns rece-

bidas tanto pelas entidades como pelo Procon-RJ.

Aldo Gonçalves, presidente do SindilojasRio e do CDLRio, ao destacar a importância de informar o consumidor sobre os seus direitos, disse ainda que conhecer bem o Código de Defesa do Consu-midor é vital, também, para lojistas e fornecedores.

A cartilha pode ser retirada, gratuitamente, na sede do SindilojasRio (Rua da Quitanda, nº 3/10º andar, Centro, tel. 2217-5000) ou em qualquer uma das delegacias de serviços da entidade. O guia também está disponível on-line, para consultas e impressão, nos sites do SindilojasRio (www.sindilojas-rio.com.br), do CDLRio (www.cdlrio.com.br) e do Procon-RJ (www.procon.rj.gov.br).

Delegacias de Serviços do SindilojasRio:Barra da Tijuca: Av. das Américas, 3959/ lojas 115 e 116, Shopping Marapendi;Tijuca: Rua Conde de Bonfim, 344/ bloco 01/ sala 809; Campo Grande: Rua Augusto de Vasconcelos, 177/ sala 408;Copacabana: Rua Siqueira Campos, 53/ salas 804 a 806;Madureira: Rua Maria Freitas, 129/ sala 301.

Cartilha orienta lojistas e consumidores

1Guia prático de direitos e deveres para lojistas e consumidores

Boas Vendas, Boas Compras!

Guia prático de direitos e deveres para lojistas e consumidores

Foto: Erick Barros (Banco de Imagens do Senac)

Page 25: Rev loj maio web

23Revista Empresário LojistaCONFIRA�PROMOÇÕES,�INFORMAÇÕES�E�RESERVAS�EM:

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4002-2611

ALCANCE�SEMPRE�O�TOPO

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Page 26: Rev loj maio web

24 Revista Empresário Lojista

Direito

Alexandre LimaAdvogado do CDLRio

Vencedor de ação judicial obtémressarcimento de honorários contratuais desembolsados

Um determinado consumidor ob- teve êxito na restituição dos va-lores de honorários advocatí-

cios contratuais despendidos a seu ad- vogado.

Essa foi a decisão da 5ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul que acolheu recurso do autor, que teve julgado improcedente o pedido de ressarcimento dos honorários contratu- ais despendidos com os seus advoga- dos, após litigar e vencer uma demanda indenizatória nas duas instâncias.

O consumidor foi à Justiça contra a Brasil Telecom para contestar e se ressarcir da cobrança abusiva de prestação de servi-ços de telefonia fixa, pois nunca contra-tou tais serviços. Como a operadora não conseguiu comprovar a contratação, o consumidor ganhou a causa.

Encerrada a ação, o consumidor ingres-sou com nova ação pedindo ressarci-mento integral dos honorários contratu- ais pagos aos seus advogados quando da distribuição da ação.

Em sentença, a juíza entendeu ser impro-cedente a pretensão do consumidor.

A desembargadora relatora do proces-so entendeu que se ficar provado que o consumidor foi obrigado a ingressar em Juízo para se defender de cobranças ma-nifestamente abusivas, tendo que consti-tuir um advogado, é justo que ele exija o ressarcimento dos honorários contratu-ais pagos.

Apesar da decisão do Tribunal Gaúcho, a batalha ainda não se encerrou já que a empresa de telefonia ingressou com re-curso ao Superior Tribunal de Justiça.

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25Revista Empresário Lojista

Perguntas Jurídicas

PERGUNTE! Empresário Lojista responde

Os empresários lojistas, mesmo não tendo empresa associada ao SindilojasRio, podem fazer consultas sobre questões jurídicas trabalhistas, cíveis e tributárias através do tel. 2217-5000, de 2ª a 6ª feira, das 9 às 17 horas. A seguir, algumas perguntas encaminhadas à advogada Luciana Mendonça, da Gerência Jurídica do SindilojasRio, e suas respostas.

A partir de quando começa a contar a estabilidade provisória decorrente de acidente de trabalho?A estabilidade provisória de 12 meses, prevista no art. 118 da Lei 8.213/91, tem seu início após a cessação do benefício, ou seja, quando do recebimento de alta médica.

O empregador pode pedir exame para comprovar gravidez no ato da admissão ou durante o contrato de trabalho?Não. De acordo com o art. 373-A da CLT, é vedado ao empregador “exigir atesta-do ou exame, de qualquer natureza, para comprovação de esterilidade ou gravi-dez, na admissão ou permanência no emprego”.

É necessário fazer homologação da res-cisão contratual de empregado faleci-do?Sim. A homologação da rescisão contra-tual de empregado falecido é devida por intermédio de seus beneficiários, habi-litados perante o órgão previdenciário

ou assim reconhecidos judicialmente, porque a estes se transferem todos os direitos da pessoa falecida, inclusive de ter a assistência prevista no § 1º do art. 477, da CLT.

É possível descontar do período das fé-rias do empregado as faltas justificadas com atestado médico válido?Não. Os dias em que ocorreram as faltas deverão ser pagos integralmente, pois são consideradas ausências legais e não serão descontadas para cálculo do pe- ríodo de férias (Enunciado nº 89 TST).

O aposentado que continuar trabalhan-do deve contribuir para o INSS?Sim. O aposentado pelo Regime Geral da Previdência Social que estiver exercendo ou que voltar a exercer atividade abran-gida por este regime fica sujeito às con-tribuições para o custeio da Seguridade Social.

Qual a base de cálculo para o desconto do vale-transporte no salário do empre-gado?A base de cálculo para determinação da parcela a ser descontada do beneficiário será:

- o salário básico ou vencimento, excluí-dos quaisquer adicionais ou vantagens, e

- o montante percebido no período, para os trabalhadores remunerados por tare-fa ou serviço feito ou quando se tratar de remuneração constituída exclusivamen-te de comissões, percentagens, gratifica-ções, gorjetas ou equivalentes.

Qual o prazo para o empregado reque-rer as parcelas do seguro-desemprego?O empregado poderá encaminhar o re- querimento do seguro-desemprego a partir do 7º dia até o 120º dia subse-quente à data de sua demissão, após o saque do FGTS.

Quantos dias o empregado pode se au-sentar do serviço em virtude de casa-mento? O empregado pode deixar de compare-cer ao serviço, em virtude de casamento, sem prejuízo do salário, por até três dias consecutivos.

Há carência para o pagamento do salá-rio-família?Não. Para a concessão do salário-família, a Previdência Social não exige tempo mí-nimo de contribuição.

Há prazo para que o empregador proce-da a comunicação ao empregado para a concessão de férias?Sim. A concessão das férias será parti-cipada, por escrito, ao empregado, com antecedência de, no mínimo, 30 dias, conforme art. 135 da CLT. Dessa partici-pação o interessado dará recibo.

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26 Revista Empresário Lojista

O Centro de Estudos do CDLRio acompanha a legislação da União, do Estado e da Cidade do Rio de Janeiro. Os textos das legislações mencionadas poderão ser so-licitados, sem ônus, ao Centro de Estudos do CDLRio através do telefone 2506.1234.

Legislações em vigor

Leis e Decretos

FEDERAL

Ato Declaratório Executivo RFB nº 2 de abril de 2014 (DOU de 7.4.2014)IMPOSTO DE RENDA – RESTITUIÇÃO - Dispõe sobre a restituição do Imposto sobre a Renda da Pessoa Física, referente ao exercício de 2014, ano-calendário de 2013.

Circular BACEN/DC nº 3.703 de 09 de abril de 2014 (DOU de 10.4.2014)HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO DOS BANCOS – DIAS JOGOS DO BRASIL NA COPA - Dispõe sobre o horário de aten-dimento ao público nas dependências das instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil nos dias de jogos da seleção brasileira de futebol durante a Copa do Mundo da FIFA Brasil 2014.

Lei nº 12.964 de 08 de abril de 2014 (DOU de 9.4.2014)CLT – MULTA INFRAÇÃO – TRABALHO DOMÉSTICO - Altera a Lei nº 5.859, de 11 de dezembro de 1972, para dispor sobre multa por infração à legislação do traba-lho doméstico, e dá outras providências.

Parecer Normativo RFB nº 5 de 10 de abril de 2014 (DOU de 11.4.2014)IRPJ - Imposto Sobre a Renda das Pessoas Jurídicas (IRPJ).

Portaria MTE nº 375 de 21 de março de 2014 (DOU de 24.3.2014)TRABALHO AOS DOMINGOS - Subdele-

gar competência aos Superintendentes Regionais do Trabalho e Emprego para decidir sobre os pedidos de autorização para o trabalho aos domingos e nos dias de feriados civis e religiosos.

ESTADUAL

Lei nº 6.750 de 14 de abril de 2014 (DOE de 15.4.2014)ATENDIMENTO EM AGÊNCIA BANCÁ-RIA - Modifica a redação dos artigos 1° e 5°-A da Lei nº 4.223, de 24.11.2003, que determina obrigações às agências bancá-rias, no Estado do Rio de Janeiro, em re-lação ao atendimento dos usuários e dá outras providências.

Lei nº 6.755 de 15 de abril de 2014 (DOE de 16.4.2014)CARTÃO DE CRÉDITO OU DÉBITO – VA-LOR MÍNIMO - Veda aos estabelecimen-tos comerciais a exigência de valor míni-mo para compras com cartão de crédito.

Portaria SUACIEF nº 28 de 26 de março de 2014 (DOE de 01.04.2014)ENTREGA – DECLAN-IPM - Dispõe sobre a entrega da DECLAN-IPM e da DEFIS-C- RJ do ano-base 2013, e dá outras provi-dências.

Resolução SEFAZ nº 731 de 25 de março de 2014 (DOE de 26.03.2014)DUB-ICMS – NOVO PRAZO - Estabelece novo prazo de entrega do Documento Único de Benefícios Fiscais (DUB-ICMS), referente ao segundo semestre de 2013.

PROJETO DE LEI

Projeto de Lei nº 2840/2014 (DOE, Po-der Legislativo, de 21.3.2014)RESTRIÇÃO EM TROCA DE MERCADO-RIAS - Proíbe os estabelecimentos e or-ganizações comerciais do Estado do Rio de Janeiro de estabelecerem restrições para fins de troca de mercadorias.Autor: Dep. Atila Nunes.

MUNICIPAL

Lei nº 5.693 de 24 de março de 2014 (DCM de 25.3.2014)CARTÃO DE CRÉDITO – AVISO DE SISTE-MA INOPERANTE - Dispõe sobre a co-locação de aviso, em estabelecimentos comerciais, principalmente bares e res-taurantes, sobre pagamento com cartão de crédito e/ou débito quando o sistema estiver inoperante.

Lei nº 5.720 de 31 de março de 2014 (DCM de 01.4.2014)INSTALAÇÃO DE POSTOS DO PROCON- RJ - Obriga a disponibilização de espa-ço físico para a instalação de postos de atendimento do PROCON-RJ, nos locais que especifica, e dá outras providências.

Lei Complementar nº 134, de 24 de mar-ço de 2014 (DCM, de 25.3.2014)EQUIPAMENTO DE PREVENÇÃO DE IN-CÊNDIO - Dispõe sobre a instalação de equipamentos de prevenção contra in-cêndio e dá outras providências, no Mu-nicípio do Rio de Janeiro.

Page 29: Rev loj maio web

27Revista Empresário Lojista

Comércio do Rio vendeu mais 4% em março

As vendas do comércio varejista da Cidade do Rio de Janeiro aumen-taram 4% em março em relação

ao mesmo mês do ano passado, de acor-do com a pesquisa Termômetro de Ven-das, divulgada mensalmente pelo Centro de Estudos do CDLRio, que ouviu cerca de 500 estabelecimentos comerciais. Foi o terceiro mês de resultado positivo. No acumulado do primeiro trimestre (janei-ro/março) as vendas cresceram 6,7% em comparação com o mesmo período de 2013. Em relação ao mês anterior (feve-reiro), as vendas diminuíram 6%.

O presidente do CDLRio, Aldo Gonçalves, considerou bom o desempenho do mês de março, o terceiro mês do ano com re-sultado positivo. “Normalmente março não é um período de grandes vendas, pois vem depois das férias e do Carnaval, quando as pessoas investem muito em lazer”, explica. “Por tudo isso, o comércio está bastante otimista com o movimento do Dia das Mães, esperando um cresci-mento das vendas da ordem de 3,5%”, concluiu.

Segundo a pesquisa, a novidade de mar-ço foi o Ramo Duro (bens duráveis), que

apresentou um crescimento de 4,1% contra 3,7% do Ramo Mole (bens não duráveis). Os melhores desempenhos do mês foram dos setores de Móveis (+4,6%), Eletrodomésticos (+4,2%), Con-fecções (+3,6%), Tecidos (+3,4%), Cal-çados (+2,3%), Joias (+1,7%) e Óticos (+1,5%). Quanto à forma de pagamento, as vendas a prazo, com 4,4%, foram as preferidas pelos consumidores contra 3,6% das vendas à vista.

O CDLRio fornece uma completa linha de produtos cobrindo

todo o ciclo de crédito.

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Em relação às vendas conforme a locali-zação dos estabelecimentos comerciais, a pesquisa mostrou que, no Ramo Mole, as lojas da Zona Sul foram as que mais venderam (+20,9%) seguidas das lojas do Centro com menos 7,1% e as da Zona Norte com menos 2,8%. No Ramo Duro, as lojas da Zona Sul (+9%) também lide-raram as vendas, seguidas das lojas da Zona Norte (+3,1%) e do Centro (+1,5%).

Faça parte desta estatística!

Termômetro de Vendas

No acumulado do primeiro trimestre do ano as vendas cresceram 6,7%.

Page 30: Rev loj maio web

28 Revista Empresário Lojista

Movimento de Cheque

Gráficos de Cheque

Movimento

de Cheque

Segundo o registro do cadastro do LIG Cheque do CDLRio, em mar-ço, em relação ao mesmo mês de

2013, a inadimplência e as dívidas qui- tadas aumentaram, respectivamente, 1,4% e 3,2% e as consultas diminuíram 5,3%.

Em relação ao mês anterior (fevereiro), as consultas e as dívidas quitadas cres- ceram, respectivamente, 8,9% e 3,4% e a inadimplência diminuiu 2,6%.

No acumulado do ano (janeiro/março de 2014), em comparação com o mes-mo período de 2013, a inadimplência e as dívidas quitadas cresceram, respecti-vamente, 1,0% e 2,7% e as consultas ca-íram 7,0%.

Termômetro de VendasCaso sua empresa se interesse em participar desta estatística, contate o Centro de Estudos do CDLRio pelo telefone (21) 2506-1234 ou e-mail: [email protected]

ESCRITÓRIO LUIZ ANTONIO ALVES CORREA

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Page 31: Rev loj maio web

29Revista Empresário Lojista

Movimento de SCPC

Gráficos de SCPC

Pesquisas Análises

Acompanhe em nosso site todo o comportamento do comércio do Rio de Janeiro.

www.cdlrio.com.brCentro de Estudos do CDLRio

Telefone: (21) 2506-1234 email: [email protected]

&

Dívidas quitadas no

comércio do Rio cresceram pelo terceiro

mês consecutivo

As dívidas quitadas (item que mos-tra o número de consumidores que colocaram suas dívidas em

dia) aumentaram 4,2% em março em re-lação ao mesmo mês de 2013, de acordo com os registros do Serviço Central de Proteção ao Crédito do CDLRio.

Foi o terceiro mês consecutivo de cres-cimento do número de dívidas quitadas (4,7% em janeiro e 5,2% em fevereiro) e os lojistas esperam para abril, que an-tecede o mês do Dia das Mães, um au-mento bem maior. A inadimplência e as consultas (item que indica o movimento do comércio), também cresceram, res-pectivamente, 1,6% e 0,8% em março.

Em relação ao mês anterior (fevereiro), as consultas, a inadimplência e as dívidas quitadas aumentaram, respectivamente, 6,6%, 12,1% e 24,8%.

No acumulado do ano (janeiro/março de 2014), em relação ao mesmo período de 2013 as consultas, a inadimplência e as dívidas quitadas aumentam, respectiva-mente, 0,4%, 1,6% e 4,7%.

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30 Revista Empresário Lojista

Obrigações

Obrigações de Junho de 2014

2 DCT – Imediatamente após a admissão de funcionário não cadastrado no PIS, preencher o DCT, apresentando-o à CEF, para efetuar o cadastramento.

5 FGTS – Efetuar o depósito correspondente ao mês anterior.

CAGED – Cadastro de Empregados. Remeter via Internet através do programa ACI, informando sobre admissões, desliga-mentos e transferências de funcionários, ocorridos no mês anterior.

6 ICMS – Pagamento do imposto pelos contribuintes relacionados ao anexo único do Decreto nº 31.235/2002, referente à apuração do mês anterior.

10 IR/FONTE – Referente a fatos geradores, ocorridos no mês anterior.

ISS – Recolhimento do imposto: o prestador deverá gerar no sistema o documento de arrecadação relativo às NFS-e emitidas. Lembrete: o recolhimento do imposto relativo às NFS-e deve ser realizado até o dia 10 do mês seguinte à emissão.

ICMS – Empresas varejistas e atacadistas devem efetuar o recolhimento do tributo apurado relativamente ao mês anterior.

13 PIS, COFINS, CSLL – Referente a fatos geradores, ocorridos na 2ª quinzena do mês de maio/2014 (Retenção de contri-buições – pagamentos de PJ a PJ de direito privado Cofins, PIS/Pasep, CSLL).

20 SUPERSIMPLES / SIMPLES NACIONAL – Pagamento do DAS referente ao período de apuração do mês anterior (maio/2014).

INSS – Recolher a contribuição previdenciária referente ao mês anterior.* (Prorrogado o prazo para o dia 20 pela Medida Provisória nº 447 publicada no D.O.U em 17/11/08).

23 DCTF – Mensal – Prazo de entrega da Declaração de Débitos e Créditos Tributários Federais, referente ao mês de abril/2014.

25 COFINS – Recolher 3% sobre a receita do mês anterior, exceto as empresas tributadas no lucro real. *(Prorrogado o prazo para o dia 25 pela Medida Provisória nº 447 publicada no D.O.U em 17/11/08).

COFINS – Recolher 7,6% para empresas tributadas no lucro real. *(Prorrogado o prazo para o dia 25 pela Medida Provisória nº 447 publicada no D.O.U em 17/11/08).

PIS – Recolher 0,65% sobre as operações do mês anterior. *(Prorrogado o prazo para o dia 25 pela Medida Provisória nº 447 publicada no D.O.U em 17/11/08).

30 CONTRIBUIÇÃO SINDICAL DOS EMPREGADOS – Efetuar o desconto de 1/30 do salário dos empregados para recolhimento a favor do sindicato profissional, dos admitidos em débito com a obrigação.

PIS, COFINS, CSLL – Referente a fatos geradores ocorridos na 1ª quinzena do mês de junho/2014 (Retenção de contribuições – pagamentos de PJ a PJ de direito privado Cofins, PIS/Pasep, CSLL).

IR/PJ – Empresas devem efetuar o recolhimento do tributo incidente sobre o período de apuração do mês anterior.

CONTRIBUIÇÃO SOCIAL – Empresas tributadas com base no lucro real, presumido ou arbitrado, devem efetuar o recolhimento do tributo incidente sobre o período de apuração do mês anterior.

Page 33: Rev loj maio web

31Revista Empresário Lojista

Obrigações

> IRRF - Alíquota do Imposto de Renda Retido na Fonte

Tabela Progressiva para o cálculo mensal do Imposto sobre a Ren-da da Pessoa Física em 2014.

Base de cálculo anual em (R$) Alíquota % Parcela a deduzir do imposto em (R$)

Até R$ 1.787,77 - Isento

De R$ 1.787,78 até R$ 2.679,29 7,5% 134,08

De R$ 2.679,30 até R$ 3.572,43 15,0% 335,03

De R$ 3.572,44 até R$ 4.463,81 22,5% 602,96

Acima de 4.463,81 27,5% 826,15

Deduções : R$ 179,71 por dependente; pensão alimentícia; contri-buição ao INSS. Aposentado com 65 anos ou mais tem direito a uma dedução extra de R$ 1.566,61 no benefício recebido da previdência.

SIMPLES NACIONAL PERCENTUAIS APLICADOS

Em quadramento Receita Bruta Acumulada nos 12 meses anteriores (R$)

ANEX

O I

Co

mér

cio

ANEX

O II

In

dúst

ria

ANEX

O II

I Se

rviç

o (I)

ANEX

O IV

Se

rviç

o (II

)

ANEX

O V

Se

rviç

o (II

I)

MicroempresaAté 180.000,00 4,00% 4,50% 6,00% 4,50% 4,00%De 180.000,01 a 360.000,00 5,47% 5,97% 8,21% 6,54% 4,48%

Empresa de

Pequeno Porte

De 360.000,01 a 540.000,00 6,84% 7,34% 10,26% 7,70% 4,96%De 540.000,01 a 720.000,00 7,54% 8,04% 11,31% 8,49% 5,44%De 720.000,01 a 900.000,00 7,60% 8,10% 11,40% 8,97% 5,92%De 900.000,01 a 1.080.000,00 8,28% 8,78% 12,42% 9,78% 6,40%De 1.080.000,01 a 1.260.000,00 8,36% 8,86% 12,54% 10,26% 6,88%De 1.260.000,01 a 1.440.000,00 8,45% 8,95% 12,68% 10,76% 7,36%De 1.440.000,01 a 1.620.000,00 9,03% 9,53% 13,55% 11,51% 7,84%De 1.620.000,01 a 1.800.000,00 9,12% 9,62% 13,68% 12,00% 8,32%De 1.800.000,01 a 1.980.000,00 9,95% 10,45% 14,93% 12,80% 8,80%De 1.980.000,01 a 2.160.000,00 10,04% 10,54% 15,06% 13,25% 9,28%De 2.160.000,01 a 2.340.000,00 10,13% 10,63% 15,20% 13,70% 9,76%De 2.340.000,01 a 2.520.000,00 10,23% 10,73% 15,35% 14,15% 10,24%De 2.520.000,01 a 2.700.000,00 10,32% 10,82% 15,48% 14,60% 10,72%De 2.700.000,01 a 2.880.000,00 11,23% 11,73% 16,85% 15,05% 11,20%De 2.880.000,01 a 3.060.000,00 11,32% 11,82% 16,98% 15,50% 11,68%De 3.060.000,01 a 3.240.000,00 11,42% 11,92% 17,13% 15,95% 12,16%De 3.240.000,01 a 3.420.000,00 11,51% 12,01% 17,27% 16,40% 12,64%De 3.420.000,01 a 3.600.000,00 11,61% 12,11% 17,42% 16,85% 13,50%Ref.: Lei Complementar nº 139/2011

> Plano Simplificado de Previdência Social (PSPS)

Tabela de contribuição para segurados contribuinte indivi- dual e facultativo para pagamento de remuneração a partir de 1º de janeiro de 2014

Salário de contribuição (R$) Alíquota para fins de recolhimento ao INSS (%)

724,00 (valor mínimo) 5%*

11%**

de 724,01 (valor mínimo) até 4.390,24 (valor máximo) 20%

*Alíquota exclusiva do microempreendedor individual e do segu-rado (a) facultativo que se dedique exclusivamente ao trabalho do-méstico no âmbito de sua residência.**Plano Simplificado

> Calendário de Vistoria - 2014

Final de Placa Período para o Licenciamento Anual

9 - 8 até 31/05/14

7 - 6 até 30/06/14

5 - 4 até 31/07/14

3 - 2 até 31/08/14

1 - 0 até 30/09/14

ATENÇÃO: Os agendamentos nos postos de vistoria são das 7h15 às 18h, de segunda a sábado.

> GIA / ICMS - 06/2014

Último número da raiz do CNPJ do estabelecimento

Prazo-limite de entrega referente ao mês 06/14

1 11/06

2 12/06

3 13/06

4, 5 e 6 16/06

7 17/06

8 18/06

9 e 0 20/06

> Calendário de IPTU 2014

Final de Insc. 5ª Cota

0 e 1 10/06

2 e 3 10/06

4 e 5 10/06

6 e 7 11/06

8 e 9 11/06

> INSS - Segurados, empregados, inclusive domésti-cos e trabalhadores avulsos.Tabela de contribuição dos segurados empregado, empregado doméstico e trabalhador avulso, para pagamento de remuneração a partir de 01/01/2014.

Salário de contribuição (R$)Alíquota para fins de recolhimento

ao INSS (%)

Até R$ 1.317,07 8%

De R$ 1.317,08 a R$ 2.195,12 9%

De R$ 2.195,13 até R$ 4.390,24 11%

Portaria Interministerial MPS/MF nº 19, de 10 de janeiro de 2014, publicado no DOU de 13/01/2014.

> Salário-Família a partir de 01/01/14

Remuneração Valor da Quota - (R$)

Até R$ 682,49 R$ 35,00

De R$ 682,50 até R$ 1.025,81 R$ 24,66

Acima de R$ 1.025,81 Sem direito

(Portaria nº 19 MPS/MF, de 10-01-2014)

> Pisos salariais dos comerciários do Rio

1ª Faixa (empacotador, auxiliar de serviços gerais, auxiliar de escritório, estoquista, repositor, auxiliar de depósito) R$ 797,50

2ª Faixa (vendedor, balconista, operador de caixa e pessoal escritório) R$ 808,50

Operador de Telemarketing (telefonia e similar) R$ 814,00

Comissionistas (puros e mistos) R$ 885,50

Contrato de Experiência (máximo 90 dias) R$ 685,00

Salários até R$ 4.400,00: A partir de 1º de maio de 2013: reajuste de 8,2 sobre os salários de 1º de maio de 2012;Salários superiores a R$ 4.400,00: Para quem ganha acima deste valor, o excedente será objeto de livre negociação entre empregadores e empregados.Para os empregados admitidos após 1º de maio de 2012, o reajuste de salários será proporcional aos meses trabalhados (em duodécimos).

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32 Revista Empresário Lojista

Opinião

Abraão FlanzboymSuperintendente-administrativo do CDLRio

A difícil arte de empreender no Brasil

É conhecido que o Brasil é um dos piores países do mundo para em-preender apesar dos avanços eco-

nômicos. Segundo o estudo "Doing Bu- siness 2013: Regulamentos Mais Inteli-gentes para Pequenas e Médias Empre-sas", feito pelo Banco Mundial e recen-temente divulgado, o Brasil está na 130ª posição entre 185 economias. Por isso, mesmo para ser empresário aqui, além de ser criativo, é preciso fazer "milagres".

O primeiro grande obstáculo é enfrentar as questões tributárias e o emaranhado de leis regulatórias, que dificultam a abertura, a instalação e a operação do empreendimento. Mas existem outros, também de grande importância, que têm que ser considerados: os produtos "made in China", que se tornaram uma verdadeira epidemia e que provocam uma concorrência desleal e predadora para o comércio e a indústria, que geram emprego, renda e pagam impostos, além do crescimento do comércio informal, que cresce a cada dia, principalmente às vésperas dos grande eventos.

Por tudo isso, o empresário brasileiro tem que ser bastante criativo para supe-rar todos esses obstáculos e vencer to-das essas questões que colaboram para decisivamente prejudicar o comércio es- tabelecido e a produção industrial do nosso país.

Outro aspecto, este na área operacional, que deve ser analisado, verificando-se em todos os setores da empresa onde

estão as oportunidades para buscar eco-nomia, aumentar as vendas e, se pos- sível, criar novos produtos e serviços que possam agregar valor aos já existentes, enriquecendo o portfólio, aumentando e fidelizando a carteira de clientes, com o consequente aumento das vendas.

Mas para que essas ações possam ter su-cesso, devemos iniciar pelo pessoal, que além de ser o setor inteligente é o ativo de maior valor da empresa, ao lado da

carteira de clientes. Temos que investir na informação, no preparo e na forma-ção da equipe, que é o começo de tudo.

Assim, algumas ações na área de trei-namento têm que ser consideradas. Por exemplo, convidar o corpo gerencial mesclado com os colaboradores de to- das as áreas para uma reunião de " Tem-pestade Cerebral" para formar consenso de viabilidade de economia, para identi-ficar onde e como cortar custos e sensi-

bilizar a todos a abraçar a solução apon-tada nesse exercício.

Em outro momento, com a mesma cul-tura de mesclar o pessoal, fazer uma se-gunda reunião, para identificar oportuni-dades de aumentar o volume de vendas, com as sugestões e o comprometimento de todos para alcançar os objetivos tra-çados.

É relevante registrar que as soluções en-contradas para economizar e melhorar o faturamento devem ser amplamente dis-cutidas buscando-se sempre o consenso de que realmente esse é o melhor pro-cedimento. Deve ficar claro também se para atingir esses objetivos será ou não necessário fazer correções nas instala-ções e equipamentos. Isso deve ser mo-nitorado para que a tentativa de buscar um novo nicho de mercado não prejudi-que os clientes fiéis. Por isso, é importan-te a criação de campanhas promocionais para comunicar as mudanças e, ao mes-mo tempo alavancar as vendas. Um outro fato, que é a célula mater de tudo isso é a necessidade de treinamen-to continuado, procurando a excelência e qualidade de atendimento, reuniões para avaliar os resultados e corrigir qual-quer desvio do plano.

Por fim, para sedimentar o processo, é fundamental a constante supervisão para interagir com os setores facilitando a comunicação e agilizando as correções que sejam necessárias.

Para ser empresário aqui, além de ser criativo, é preciso fazer “milagres”

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CENTROTel: 2217-5000BARRA DA TIJUCATel: 2431-5096/2431-5569TIJUCATel: 2284-9443/2284-6181

CAMPO GRANDETel: 3356-2597/3394-4384COPACABANATel: 2235-6873/2235-2992MADUREIRATel : 2489-8066/2489-4600

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ANO LXXXI N°889 Jan/Fev 2014 PUBLICAÇÃO MENSAL DO SINDILOJAS-RIO E DO CDLRIO Unidos pelatradição