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Re:Visão:HABITAT TRÊS RECORTES, TRÊS CULTURAS
P r o j e t o d e P e s q u i s a e n c a m i n h a d o a o
Depa r tamen to de Arqu i t e t u r a e Urban i smo
p a r a c o n c e s s ã o d e b o l s a d e M e s t r a d o
C a n d i d a t a : E l z a L u l i M i y a s a k a
O r i e n t a d o r a : P r o f ª . D r a . A n j a P r a t s c h k e
U n i v e r s i d a d e d e S ã o P a u l o E s c o l a d e E n g e n h a r i a d e S ã o C a r l o s Depa r tamen to de Arqu i t e t u r a e Urban i smo Programa de Pós‐graduação em Arquitetura e Urbanismo Nomads.usp [Núcleo de Estudos de Habitares Interativos]
São Carlos 2008
SUMÁRIO
1. I N T R O D U Ç Ã O . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1
2. BASES I N I C IA I S . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
Vilém Flusser Marshall Mc Luhan Manuel Castells Buckminster Fuller Yona Friedman Metabolistas Archigram Cedric Price Toyo Ito
3 . OBJET IVOS. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .9
4 METODOLOGIA.. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .10
5. ETAPAS e CRONOGRAMA......................................................................................10
6 . B IBL IOGRAF IA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1 1
RESUMO
Este trabalho tem como objeto de estudo o habitat contemporâneo e terá como objetivo analisar as suas definições no decorrer de três momentos. A era eletrônica (1920), era digital (2000), e a transição entre ambas (1960).
Partimos da compreensão do ‘habitat’ como atividade, como verbo. Além do recorte temporal, também se propõe debruçar sobre exemplos do habitat em culturas distintas: do ocidente (Europa ou América do Norte) do oriente (Japão) e no Brasil. Espera‐se que as diversas localidades possam trazer novos olhares sobre os conceitos estudados. Através da teoria fundamentada [Grounded Theory], a pesquisa buscará textos de referência de teóricos e arquitetos dos diferentes momentos e lugares, e cruzará com as leituras de exemplos arquitetônicos.
As leituras teóricas, históricas e da temática do Habitat abordarão três áreas de conhecimento: 1)Historiadores e Teóricos de mídia e comunicação, para a contextualização do momento 2) Arquitetos‐Teóricos, que tenham produção inovadora de projetos na área de habitat e também uma reflexão teórica inovadora ou utópica 3) Críticos da área de arquitetura, que tragam olhares distintos sobre o mesmo tema.
Espera‐se que o trabalho contribua para a construção dos conceitos e definições no design dos espaços do habitat sob o fundo da cultura digital contemporâneo.
Palavras‐chave: Habitat, definições habitat, habitat x mídias
INTRODUÇÃO
“[...] Morar não é dormir em cama imóvel,
mas viver em ambiente habitual.” (FLUSSER, 1983 p. 73)
Espaços fixos, delimitados e estáticos são cada vez mais inadequados para as atividades do cotidiano, intrinsecamente ligados à cultura digital. Nos anos 1960 Banham escreve sobre a casa e seus equipamentos:
“Quando sua casa contém um complexo sistema de tubulações, fluxos, dutos, luzes, entradas e saídas, fornos, pias, refletores de alta fidelidade, antenas, canais, aquecedores, condicionadores – quando essa contém tantos serviços que o hardware poderia se levantar sem nenhuma assistência da casa, por que ter uma casa para envolver isso?”1
A House
Acredita‐se que o programa do habitat está modificando no decorrer da história. Esse trabalho pretende analisar a definição do habitat em 3 momentos distintos: na era eletrônica (1920), na era digital (2000) e na transição entre ambos (1960). E também avaliar situações em 3 culturas distintas:
1 “When your house contains such a complex of piping, flues, ducts, wires, lights, inlets, outlets, ovens, sinks, refuse disposers, hi‐fi reverberators, antennae, conduits, freezers, heaters ‐‐ when it contains so many services that the hardware could stand up by itself without any assistance from the house, why have a house to hold it up?" (BANHAM, Reyner, 1979, p.501)
ocidental (Europa ou América do Norte), oriental (Japão) e de transição (Brasil), para detectar os conceitos embutidos nos mesmos.
Pretende‐se realizar leituras cruzadas de textos teóricos de referência com a análise de projetos emblemáticos. Exemplos ícones de arquiteturas que tratam a questão da habitação; serão escolhidos entre produções de arquitetos‐teóricos. O Nomads.usp estuda o tema habitat desde a sua constituição enquanto grupo de pesquisa, e atualmente:
“[...] Entende o habitar como território onde se desenvolvem múltiplos aspectos do cotidiano do habitante urbano, onde ações e espacialidades se combinam e interagem, e processos de comunicação de diferentes naturezas se efetivam. Desses processos deriva uma grande diversidade nas maneiras como esse habitar se configura, permitindo imprimir‐lhe um caráter inequivocadamente plural. O adensamento de sua espacialidade concreta pelo aporte de instâncias virtuais produz espacialidades híbridas. Regidas por dinâmicas próprias e recentes, que constituem atual matéria prima da arquitetura e do design e situam‐se no centro dos interesses das pesquisas do núcleo.” 2
Este trabalho faz parte da linha que estuda processos de design de espacialidades concretas, híbridas e virtuais. Contribui para a construção da história dos processos de design e para a caracterização dos atores envolvidos nesses processos.
A distinção dos diferentes períodos do trabalho foram caracterizados através de surgimento da mídia: 1. Mídia eletrônica, representado pelo surgimento do telégrafo, telefone, eletrodomésticos. Nesse período as casas eram encaradas como máquinas, Era industrial. 2. Mídia digital dos anos 2000, onde o principal produto de consumo é a informação veiculada pelas mídias e potencializada pelos meios tecnológicos. Era da experiência e 3. Transição, época em que há a valorização dos serviços. O período de transição vive um vislumbramento ideológico e futurista das teorias do habitat: ‘a casa como produto de consumo, a cidade deveria romper com o pensamento rígido e imóvel, e o homem estava em constante movimento.’(DUARTE, 1999 p. 96).
Como descreve Levy:
“Trata‐se do aumento do número de pessoas que são autônomas, self‐employed, que são empresários individuais. Adquiriram competência estudando em uma ou outra empresa ou dando consultorias, etc. finalmente, o que significa trabalhar hoje: trabalhar é prestar serviços aos outros.” (Levy, 2001)
2 http://www.nomads.usp.br/site/pesquisa/apresentacao.htm
BASES INICIAIS
A seguir, citamos alguns teóricos de acordo com as suas eras, arquitetos e obras com a tentativa de contextualização do pensamento da pesquisa. Apresentamos alguns autores que possivelmente farão parte do conteúdo da pesquisa juntamente com outros a serem selecionados, pesquisados e agregados aos instrumentos.
Vilém Flusser [1920-1991]
Filósofo que viveu longo período no Brasil, é certamente uma referência importante para entender o impacto das mídias no cotidiano. Seu trabalho foi marcado pelas discussões com o pensamento de Heidegger, e pelas influências do existencialismo e fenomenologia. Escreveu Língua e Realidade, Ficções Filosóficas, a Filosofia da Caixa Preta, além de artigos na Revista Brasileira de Filosofia.
“Flusser descreve fundamentalmente um mundo modificado pela invenção da" imagem técnica" e os mecanismos que apóiam e definem a cultura moderna industrializada. Ele discute considerando que as idéias foram previamente interpretadas pela escrita, a invenção de fotografia permite a criação de imagens (idéias) levadas a valor nominal como verdade, não interpretação que pode ser reproduzida eternamente e mundialmente revista. [...] Flusser não fala de fotografias específicas ou imagens mas das forças maiores a trabalho no mundo crescentemente técnico e automatizado.”3
Para ele o mundo vivia um momento em que as estruturas “fundantes” passavam por transformações, e essa transformação era ocasionada pelos aparelhos. Considerava que os aparelhos provocaram as migrações dos povos,
“Não pode tratar‐se, no caso, de retorno ao nomadismo. Ciganos não estão de mudança; estão enraizados na tribo. O lar não é lugar fixo, mas ponto de apoio merecedor de confiança. Ter perdido o lar não é ter abandonado um lugar, mas ter que viver em lugar inabitual, portanto inabitável. Ter que viver em ambiente no qual não nos reconhecemos. Estamos de mudança, porque o nosso mundo se transformou tão radicalmente que se tornou inabitual e inabitável. Não nos reconhecemos nele. E é a isto que não podemos habituar‐nos.” (FLUSSER, 1983 p. 73)
Marshall McLuhan [1911-1980]
Filósofo e educador, Herbert Marshall McLuhan, propôs a “aldeia global”, indicava que o progresso da tecnologia transformaria o planeta em uma aldeia, possível de se comunicar com qualquer pessoa. Essa idéia tornou‐se viável hoje pelas tecnologias de comunicação virtuais, mas McLuhan analisava
3 Flusser describes a world fundamentally changed by the invention of the "technical image" and the mechanisms that support and define industrialized modern culture. He argues that whereas ideas were previously interpreted by written account, the invention of photography allows the creation of images (ideas) taken at face value as truth, not interpretation that can be endlessly replicated and spread worldwide. […]" Flusser does not speak of specific photographs or images but of the larger forces at work in the increasingly technical and automated world.
essa possibilidade a partir da televisão comunicada por satélite. Escreveu Os meios de comunicação como extensão do homem, Communication in the Global Village, The Medium is the Massage: An Inventory of Effects, entre outros.
Em relação ao habitat, ele considerava que:
“[...] Como abrigo, a habitação é uma extensão dos mecanismos corporais de controle térmico – uma pele ou roupa coletiva. As cidades são extensões ainda mais amplas dos órgãos corpóreos, visando a atender às necessidades dos grandes grupos. [...]” (McLuhan, 1971 p. 144)
Manuel Castells [1942]
Segundo Castells, sociólogo espanhol, trabalhou a influencia das tecnologias das informações e comunicações nas estruturas sociais. Coloca alguns conceitos que ajudam a essência da transformação tecnológica ao interagir com a economia e a sociedade. São elas, 1. a informação é matéria prima, 2. os processos da existência individual e coletiva são moldados pelas novas tecnologias da informação, 3. em qualquer relação, a lógica de redes está adaptada. “E essa lógica de redes, contudo, é necessária para estruturar o não‐estruturado, porém preservando a flexibilidade, pois o não‐estruturado é a força motriz da inovação na atividade humana.” 4. capacidade de reconfiguração em seus processos, como nas organizações e instituições. (CASTELLS, 2000). Dentre várias obras escreveu: A galáxia da internet e A sociedade em rede. A era da informação: economia, sociedade e cultura.
O ponto‐chave é que a vida urbana moderna resume‐se a desenvolvimentos interligados no espaço urbano e no espaço eletrônico. Existem, então, muitos exemplos dentre os diversos aspectos da vida urbana nos quais foram construídos sistemas sobrepostos que combinam a presença em espaços urbanos com interações em espaços eletrônicos. (GRAHAM e MARVIN, 1996)
Buckminster Fuller [1895-1983]
Inventor, arquiteto, engenheiro, matemático, poeta, cosmólogo.
“Pela primeira vez na história é possível levar o cuidado de todos a um nível de vida mais elevado. Só há dez anos a tecnologia de ‘mais com menos’ alcançou o ponto em que isto poderia ser feito. Agora toda a humanidade tem a opção para se tornar duradoura e próspera.” (declaração feita em 1980)4
Acreditava na possibilidade de acabar com a fome e a desnutrição e eliminar a pobreza, utilizava a intuição e a experiência para entender o pensamento baseado na ‘unidade essencial do mundo natural’. Foi considerado o primeiro pensador futurista e global.
“[...] Na versão de Fuller, todo este equipamento é visto mais como sendo assemelhado (porque mecânico) do que diferente em virtude das diferenciações funcionais provocadas pelo tempo, e é portanto reunido no núcleo central da casa,
4 http://www.bfi.org/our_programs/who_is_buckminster_fuller “For the first time in history it is now possible to take care of every body at a higher Standard of living than any have ever know. Only ten years ago the ‘more with less’ technology reached the point where this could be done. All humanity now has the option to become enduringly successful.”
a partir de onde distribui seus serviços – aquecimento, luz, música, limpeza, alimentação, ventilação – para o ambiente circundante.” (BANHAM, 1979 p. 510)
Casa Dymaxion: “[...] kits pré‐fabricados que se montavam in situ, desenhados para ser adequados a qualquer lugar ou envolvente e para usar os recursos de forma eficiente. Uma consideração importante no desenho foi a facilidade de transporte e montagem.[...]”
Preocupado com a qualidade de vida proporcionada pelos menores recursos. Ficou conhecido pelo Domo Geodésico, estrutura arquitetônica leve e forte com a melhor relação custo/beneficio, resultado de pesquisas que buscabvam a maor eficiência na tecnologia das estruturas. 5
“Por coincidência, há algo de notavelmente futurista, na casa de Dymaxion. Ela deveria ser leve, não necessariamente duradoura em razão de seu baixo custo, feita com aqueles substitutos da madeira, pedra e tijolo de que Sant’Ellia tinha falado, do seu objetivo de harmonizar todos os benefícios da ciência e da tecnologia.” (BANHAM, 1979 p. 510)
Casa Dymaxion
Yona Friedman [1923]
Importante teórico e utópico da arquitetura, Ele sugeriu que as pessoas pudessem fazer uso da nova tecnologia para projetar suas próprias casas como parte de um mega sistema estrutural aberto. No lugar de design convencional e procedimentos construtivos, Friedman propõe um novo processo que anula o papel intermediário dos arquitetos, incorporando a avaliação direta do usuário ao construtor através de hospedeiros de informação, o computador ajudaria nas técnicas de projeto e estruturas de edifício adaptáveis. Como parte de um sistema de avaliação mais participativo, considerou redes de infra‐estruturas de informação cidades‐expandidas que monitorariam mudanças no tecido urbano e vigiariam os sistemas de transporte. 6
5 http://pt.wikipedia.org/wiki/Casa_Dymaxion 24/09/2008 6 Fonte: ABEL, C. Visible and invisible complexities ‐ influence of computers on architectural design. IN: Architectural Review. Londres, fevereiro de 1996. From Paris, Yona Friedman presented another vision of the liberating flexibility information technology proffered. For Friedman, it was not so much the form of a dwelling that counted as who was responsible for it. He suggested that ordinary people could make use of the new technology to design their own homes as part of a larger, open‐ended structural and services framework. In place of conventional design and build procedures, Friedman posited a new process which does away with the architects' intermediary role, incorporating instead 'direct feedback from the user' to the builder via a host of information technologies, computer aided design techniques and adaptable building structures. As part of a more comprehensive feedback system he envisaged networks of city‐wide information infrastructures which would monitor changes in the urban fabric and oversee transportation systems.
“Spatial City” series, 1958 – 2006.
Metabolistas [1959]
O Grupo dos Metabolistas: Kenzo Tange, Kisho Kurokawa, Fumihiko Maki, Kiyonori Kikutake, Fundaram o movimento de arquitetura com filosofia de mudança, tinham estudado as políticas de movimentos de vanguarda européias e determinado a formar um ‘ismo’ que competiria com os do Ocidente.7 (KUROKAWA,1977 p. 9)
Relacionavam arquitetura com o esquema orgânico celular, ósseo, circulatório, e com os ciclos metabólicos. Propunha uma estrutura urbana mutante, de alto nível tecnológico, capaz de atender à sociedade japonesa em continua transformação cultural e social. 8
“[...] Metabolismo se tornou a analogia biológica estendida, pretendia substituir a analogia mecânica de arquitetura ortodoxa moderna. Comparou edifícios e cidades a processo de energia encontrados na vida: os ciclos de mudança, a renovação de constante destruição de tecido orgânico. Porém, esta metáfora não era tão parecida no ocidente. De várias formas era a filosofia taoísta antiga, de mudança cósmica e crescimento eterno que trazem variações infinitas no mesmo tema.”9 (KUROKAWA,1977 p. 9)
Archigram [1961-1974]
Já o Archigram defendia uma abordagem high tech, com infra‐estrutura leve, explorando o universo das estruturas infláveis, computadorizadas, ambientes descartáveis, cápsulas espaciais e imagens de consumo de massa. Seu trabalho apresentava uma visão sedutora de um futuro da era da máquina, de uma sociedade orientada para o consumo, altamente informatizada, nômade.10
“[...] As vertiginosas mudanças econômicas, sociais e culturais da época solicitavam novas alternativas de planejamento espacial fundamentadas em princípios como a mobilidade, a flexibilidade, a instabilidade, a mutabilidade, a instantaneidade, a efemeridade, a obsolescência e a reciclagem [...]”11
7[…] an archtectural movement and philosophy of change. This philosophy was invented, almost as propaganda, for the World Design Conference held that year in Tókio. Kurokawa was twenty‐six, the other archtects in theis early thirties. They had studied the politics of European avant‐garde movements and were determined to fashion na ‘ism’ which would compete with those in the West. 8 http://www.skyscrapercity.com/showthread.php?t=471451 9 At any rate, Metabolism became na extended biological analogy meant to replace the mechanical analogy of orthodox modern architecture. It compared buildings and cities to an energy process found in all of life: the cycles of change, the constant renewal and destruction of organic tissue. This metaphor was, however, not so new as it looked to the West. In many ways it was just the ancient Taoist philosophy of cosmic change and eternal growth which makes for endless variations on the same theme. 10 http://pt.wikipedia.org/wiki/Archigram 11 http://www.vitruvius.com.br/arquitextos/arq000/esp231.asp
Cedric Price [1934-2003]
Arquiteto inglês, professor e escritor influente na arquitetura.
Considera que a arquitetura poderia possibilitar a liberação e a ampliação da vida, através do projeto Fun Palace em 1960/61, o projeto foi concebido pela crença de que “permita as pessoas pensar o inconcebível.” A Flexibilidade fazia parte de seus trabalhos, acreditava na mudança ininterrupta, considerava o arquiteto como um agente continuo de mudanças, e sua responsabilidade principal era antecipar e oferecer novas possibilidades para a sociedade. 12
[...]“Assim, com a fragmentação de serviços e a miniaturização e mobilidade dos equipamentos, a provisão de espaço com uma máxima variação de uso se torna o principal critério de projeto” (Price, C., 2003. p. 48).13
Steel House: “integração das novas mídias (rádio e portáteis) e sua mobilidade dentro do espaço doméstico; a incorporação do carro como elemento extensivo da vida familiar; a crescente necessidade de menos espaço particularizado; agrupamento dos serviços elétrico, hidráulico e aquecimento; que começava a causar reordenamentos e redefinições a nível espacial, com profundas ressonâncias nos hábitos e nos modos e formas de ocupação.” (JANUARIO & PRATSCHKE, 2006)
STEEL HOUSE
12 http://www.designmuseum.org/design/cedric‐price Taking the view that architecture should be enabling, liberating and life‐enhancing, Cedric Price’s approach was all‐embracing. From landmark projects such as the 1960‐61 Fun Palace, to designs for Christmas tree lights on London’s Oxford Street, his projects were governed by the belief that architecture must “enable people to think the unthinkable”. This flexible approach extended to all aspects of his work. Finding ingenious and elegant solutions for everyday problems he championed ‘anticipatory architecture’, firmly believing in impermanent architecture designed for continual change. Price redefined the role of the architect as an agent of change, whose main responsibility was to anticipate that, and offer new possibilities for society as a whole. Constantly challenging and questioning the accepted mores of architecture, his approach was witty and irreverent; he famously suggested that the man hoping to transform his life with a new house might be better off getting a divorce. 13 However, with the fragmentation of services and minituarisation and mobilisation of equipment, the provision of space with a maximum variation of possible use becomes the main design criterion….
Manuel Castells [1942]
Segundo Castells, sociólogo espanhol, trabalhou a influencia das tecnologias das informações e comunicações nas estruturas sociais. Coloca alguns conceitos que ajudam a essência da transformação tecnológica ao interagir com a economia e a sociedade. São elas, 1. a informação é matéria prima, 2. os processos da existência individual e coletiva são moldados pelas novas tecnologias da informação, 3. em qualquer relação, a lógica de redes está adaptada. “E essa lógica de redes, contudo, é necessária para estruturar o não‐estruturado, porém preservando a flexibilidade, pois o não‐estruturado é a força motriz da inovação na atividade humana.” 4. capacidade de reconfiguração em seus processos, como nas organizações e instituições. (CASTELLS, 2000). Dentre várias obras escreveu: A galáxia da internet e A sociedade em rede. A era da informação: economia, sociedade e cultura.
O ponto‐chave é que a vida urbana moderna resume‐se a desenvolvimentos interligados no espaço urbano e no espaço eletrônico. Existem, então, muitos exemplos dentre os diversos aspectos da vida urbana nos quais foram construídos sistemas sobrepostos que combinam a presença em espaços urbanos com interações em espaços eletrônicos. (GRAHAM e MARVIN, 1996)
Toyo Ito [1941]
Arquiteto inovador, sabe agregar física a mundos virtuais, nascido em 1941, formou‐se em Tókio em 1971.14
Em seu ponto de vista a arquitetura é como mídia‐vestível. “Eu comparo o homem a Tarzan. Tarzan na selva molda o corpo e se desenvolve em contato com a natureza, em relação ao ambiente do entorno. O homem moderno é um tipo de Tarzan que mora no mundo das mídias, dentro de uma tecnologia muito desenvolvida. Arquitetura deveria ser um tipo de mídia‐vestível que é necessário para que o homem tenha uma relação integração no ambiente. A idéia de mídia‐vestível é uma metáfora.” 14
Este habitat foi construído para uma família de duas filhas e a mãe que acabara de perder o pai, a casa tinha o formato de ‘U’, separava o interior do exterior através de um ‘tubo’ periférico. No centro estava um jardim que foi preenchido por plantas no decorrer do tempo pela própria natureza. Foi local de convívio e acolhimento da família durante longo tempo.
A casa foi colocada à venda, mas decidiram que seria demolida, pois não queriam que ninguém morasse naquele local. A partir daquele momento, a casa se tornaria um espaço virtual, presente na consciência das três pessoas, guardada em suas memórias, acessada de qualquer lugar.
“[...] A grande contradição dessa casa está em sua intenção de atuar como ser virtual enquanto tenta conter vida. Já que deixou de existir, a Casa Virtual, em que elas dividiam suas responsabilidades familiares, pode existir como espaço puro e livre. . Eu também gostaria de escapar, sem cortar nem destruir, mas eliminando a verdadeira e atual pele que separa o exterior do interior. Quando, em arquitetura, não existir mais separação entre interior e exterior, ou entre o natural e o artificial, é que terei então eliminado essa membrana [...]”15
14 http://www.designboom.com/eng/interview/ito.html ‐ acessado em 15/10/08 architecture as media‐clothing...? I compared man to tarzan. tarzan in the jungle creates his body and develops it in contact with nature, in relation to the surrounding environment. modern man is a sort of tarzan who lives in the world of media, within a very developed technology. architecture should be a sort of media‐clothing, which is necessary in order for man to have a relationship with and integrate himself into the environment. the idea of media‐clothing is a metaphor. 15 www. Nomads.usp/U‐Blanca Toyo ito Nomads_usp.mht ‐ acessado em 15/10/08
U BLANCA
3. OBJETIVOS
5.1. OBJETIVO GERAL
Este trabalho tem como objetivo comparar e analisar as definições do habitat em três momentos de desenvolvimento de mídias: a era eletrônica, era digital, e a transição, e em três culturas: no Ocidente, no Oriente e no Brasil.
5.2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Este trabalho tem como objeto de estudo o habitat contemporâneo e terá como objetivo analisar as definições no decorrer de três momentos. Os recortes serão definidos em: era eletrônica (1920), era digital (2000), e a transição entre ambas [1960].
Partimos da compreensão do ‘habitat’ como atividade, como verbo. Além do recorte temporal, também se propõe debruçar sobre exemplos do habitat em culturas distintas: do ocidente (Europa ou América do Norte) do oriente (Japão) e modelos correspondentes no Brasil. Espera‐se que as diversas localidades possam trazer novos olhares sobre os conceitos estudados.
Buscar leituras teóricas, históricas e da temática do Habitat que abordarão três áreas de conhecimento: 1)Historiadores e Teóricos de mídia e comunicação, para a contextualização do momento, pois se acredita que esses refletirão o pensamento da época, 2) Arquitetos‐Teóricos, que tenham produção inovadora de projetos na área de habitat e também uma reflexão teórica inovadora ou utópica 3) Críticos da área de arquitetura, que tragam olhares distintos sobre o mesmo tema.
Contribuir para a construção dos conceitos e definições do habitat no decorrer das temporalidades recortadas. E que o olhar pelas modificações das mídias traduzidas no design dos espaços do habitat traga uma compreensão ampliada do significado do habitar no inicio do século XXI.
4. METODOLOGIA
A metodologia da pesquisa proposta pretende utilizar como método a Grounded Theory (Teoria Fundamentada) de Barney Glaser e Anselm Strauss, desenvolvida desde 1967.
O objetivos é gerar conceitos que explicam as ações das pessoas no tempo e lugar. As partes descritivas são para ilustrar os raciocínios. Formular hipóteses baseadas em idéias conceituais, descobrir a preocupação principal dos participantes e como eles tentam solucioná‐las continuamente; a Teoria Fundamentada não aponta para a "verdade" mas para conceituação do que emerge dos dados empíricos.16 (GLASER, STRAUSS, 1967)
A pesquisa trabalhará em 3 instâncias para a construção do conhecimento proposto. Dada a sistematização em recortes, será realizado um levantamento de textos de Historiadores e Teóricos de mídia e comunicação, para a contextualização do momento histórico de cada período. Em um segundo nível, serão elencados e analisados alguns arquitetos‐teóricos que tenham produção inovadora de projetos na área e também uma reflexão teórica inovadora ou diferenciada. E finalmente, conteúdos de críticos da área de arquitetura, que tragam olhares distintos sobre o mesmo tema.
A pesquisa será realizada inicialmente em fontes secundárias e quando possível em fontes primárias. Busca de documentos originais e entrevistas com os arquitetos através de meio eletrônico. Será realizada a organização e sistematização dos dados em ambiente web.
Serão verificadas coerência e pertinência dos conteúdos coletados, qualificados no início e ao longo do projeto, além da elaboração de respostas e outras colocações para as mesmas, visando conclusões relevantes para a produção do conhecimento sobre o tema da pesquisa.
5. ETAPAS e CRONOGRAMA
Etapa 1: Revisão bibliográfica, de forma a compor um quadro teórico. Pesquisa a Fontes Secundárias: Em mídia impressa da área de arquitetura, periódicos, livros e catálogos de arquitetura, arte e design, e sites da internet.
Etapa 2: Elaboração e produção do banco de dados dos projetos, especificando as categorias a serem analisadas e levantadas.
Etapa 3: Organização do Material Coletado. Seleção do recorte. Análise conceitual do universo de pesquisa.
Etapa 4: Pesquisa em fontes primárias. Elaboração de roteiro e realização de entrevistas com profissionais e pesquisadores que tratam a questão, para verificação de como os espaços foram elaborados em seu processo de projeto.
16 - Glaser, B. & Strauss, A. (1967). The discovery of grounded theory: strategies for qualitative research. Nova Iorque: Gruyter.
Etapa 5: Organização dos Dados das Entrevistas e Sistematização e Análise dos dados coletados em entrevistas
Etapa 6: Qualificação
Etapa 7: Coleta e Análise de Dados Complementares
Etapa 8: Síntese e Avaliação dos Resultados
Etapa 9: Divulgação dos Dados ‐ Dissertação e Relatório Final
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Profa. Dra. Anja Pratschke Elza Luli Miyasaka
Orientadora Aluna
2 mil e 8 2 mil e 9 2 mil e 10
mês atividade 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
Disciplinas/ Créditos
ETAPA 1‐ Revisão Bibliográfica,Pesquisa a Fontes Secundárias
ETAPA 2 Banco de Dados
ETAPA 3 Organização material coletado
ETAPA 4 Pesquisa Fontes Primárias
ETAPA 5 Organização, sistematização e analise dos dados
ETAPA 6 ‐ Qualificação
ETAPA 7 Coleta dados complementares
ETAPA 8 Síntese e Avaliação dos Resultados
ETAPA 9 Divulgação dos Dados Dissertação e Relatório Final