Prof. Ms. Lilian Orvatti

REVISÃO DE

ECOLOGIA

RELEMBRANDO

• CONCEITOS

BÁSICOS E

RELAÇÕES

ECOLÓGICAS

ESPÉCIE

• INDIVÍDUOS MORFOLOGICAMENTE

SEMELHANTES,

• CAPAZES DE SE CRUZAR ENTRE SI E

GERAR DESCENDENTES FÉRTEIS

DIVERSIDADE DE

ESPÉCIES

HIBRIDISMO CRUZAMENTO ENTRE ESPÉCIES DIFERENTES

LIGRE= LEÃO+ TIGRESA ZEBRA+ ASNO

POPULAÇÃO

• GRUPO DE INDIVÍDUOS DA MESMA ESPÉCIE

COMUNIDADE

• INDÍVIDUOS DE DIFERENTES ESPÉCIES OU CONJUNTO DE POPULAÇÕES

A natureza “aninhada” das comunidades

ECOSSISTEMA • RELAÇÃO DE COMUNIDADES ENTRE SI E COM

O AMBIENTE

• CONJUNTO DE RELAÇÃO ENTRE OS FATORES BIÓTICOS E ABIÓTICOS.

BIOSFERA • ESFERA DA VIDA

• CONJUNTO DE TODOS OS ECOSSISTEMAS

HABITAT

• ENDEREÇO DO INDIVÍDUO.

• LOCAL ONDE SE ESPERA ENCONTRAR

CERTA ESPÉCIE.

NICHO ECOLÓGICO

• PAPEL QUE O INDIVÍDUO DESEMPENHA NA NATUREZA.

• “PROFISSÃO” DO INDIVÍDUO

NÍVEL TRÓFICO

POPULAÇÃO

• GRUPO DE INDIVÍDUOS DA MESMA ESPÉCIE

• VIVENDO NUMA MESMA ÁREA

• NUM DETERMINADO PERÍODO DE TEMPO

• População brasileira:

- Em 2010: 193 milhões de pessoas.

- nº de indivíduos da espécie humana;

- vivia num determinado território – Brasil;

- num certo tempo – ano de 2010.

POPULAÇÃO

DENSIDADE

• Relação existente entre o número de indivíduos que constitui a população e o espaço por eles ocupado.

D (densidade)= nº de indivíduos

espaço ocupado

• 1) Num fragmento de mata de cerrado da região de Bauru de aproximadamente 800 ha foram estimadas a existência de 75 siriemas (Cariama cristata). Qual a densidade populacional desta espécie neste ambiente?

EX: DENSIDADE

Resposta: 0,9375 indivíduos/ha.

9375,0800

75D

Quais fatores contribuem para o aumento da densidade populacional?

E para o seu declínio?

DENSIDADE

• A densidade populacional varia em função de fatores como: natalidade, mortalidade e das migrações de indivíduos.

DENSIDADE

DENSIDADE

Imigração

Natalidade Mortalidade

Emigração

-

+

+

-

• Natalidade: nascimentos de indivíduos numa população;

• Medida pela Taxa de Natalidade:

Taxa de Natalidade = nº de nascimentos

tempo

NATALIDADE

• Mortalidade: mortes de indivíduos numa população;

• Medida pela Taxa de Mortalidade:

Taxa de Mortalidade = nº de mortes

tempo

MORTALIDADE

Dispersão: modo como os indivíduos se distribuem no espaço;

Movimento dos indivíduos para dentro (imigração) ou para fora (emigração) da população.

Imigração: aumento no nº de indivíduos – crescimento da população;

Emigração: diminuição no nº de indivíduos – declínio da população;

DISPERSÃO

Resistência do meio

• Vários fatores (abióticos e bióticos) interferem na população, evitando uma megaexplosão.

Regulação do tamanho populacional

RELAÇÕES ECOLÓGICAS

INTRAESPECÍFICA : MESMAS ESPÉCIES

INTERESPECÍFICAS: ESPÉCIES DIFERENTES

• INQUILINISMO: UMA ESPÉCIE USA A OUTRA COMO ABRIGO, SENDO QUE SOMENTE ELA SE BENEFICIA MAS NÃO CAUSA PREJUÍZO A OUTRA

PREDAÇÃO

• UM INDIVÍDUO MATA O OUTRO PARA SE ALIMENTAR

PREDAÇÃO • Aumenta a população de presas, aumenta a disponibilidade de

alimento para o predador que se reproduz e aumenta em número.

MUTUALISMO: AMBOS SE BENEFICIAM

• COMPETIÇÃO: DISPUTA POR TERRITÓRIO,

COMIDA, PARCEIRO SEXUAL

• AMENSALISMO OU ANTIBIOSE: UMA ESPÉCIE INIBE O DESENVOLVIMENTO DA OUTRA

• PARASITISMO: O INDIVÍDUO RETIRA DO OUTRO NUTRIENTES QUE GARANTEM SUA SOBREVIVÊNCIA, DESABILITANDO-O

• ENDOPARASITAS E EXOPARASITAS

• PARASITA x HOSPEDEIRO

• SOCIEDADE: REPRESENTANTES DA MESMA ESPÉCIE COOPERAM ENTRE SI, POR MEIO DA DIVISÃO DE TRABALHO. EX: ABELHAS

• CANIBALISMO: ATO EM QUE UM INDIVÍDUO SE ALIMENTA DE OUTRO DA MESMA ESPÉCIE

• COMENSALISMO: UM ORGANISMO SE ALIMENTA DE RESTOS DA ALIMENTAÇÃO DE OUTRO. É UMA RELAÇÃO QUE FORNECE BENEFÍCIOS APENAS A UMA ESPÉCIE, ENQUANTO A OUTRA PERMANECE INDIFERENTE.

DESEQUILÍBRIOS AMBIENTAIS

• POLUENTE => TODA SUBSTÂNCIA OU

FATOR QUE, ATINGINDO CERTA

CONCENTRAÇÃO, PASSA A SER

PREJUDICIAL AO AMBIENTE E À

SAÚDE DOS SERES VIVOS

POLUIÇÃO DO AR

• CAUSADA POR TODAS AS FORMAS

DE COMBUSTÃO

• MODIFICA A COMPOSIÇÃO DA

ATMOSFERA COM A LIBERAÇÃO DE

MONÓXIDO DE CARBONO, ÓXIDO DE

ENXOFRE, DIÓXIDO DE CARBONO E

OUTROS

INDÚSTRIAS

DESMATAMENTO E QUEIMADAS

QUEIMA DE COMBUSTÍVEIS

FÓSSEIS

USINAS TERMOELÉTRICAS

• LIBERAÇÃO DE CO

• O CO TEM MAIOR AFINIDADE PELA

HEMOGLOBINA QUE O O2

• LIBERAÇÃO DE CO

=>FALTA DE O2,

CONSEQUENTEMENTE FALTA DE ATP

=> PODE LEVAR A MORTE POR ASFIXIA

• LIBERAÇÃO DE SO2 • (DIÓXIDO DE ENXOFRE, LIBERADO NA

QUEIMA DE ÓLEO DIESEL E CARVÃO

MINERAL)

CHUVA ÁCIDA

CHUVA ÁCIDA

CONSEQUÊNCIAS

• CORROSÃO DE EDIFÍCIOS

COLISEU- ROMA NOTRE DAME- PARIS

CONSEQUÊNCIAS

• MORTE DE PEIXES

• LIBERAÇÃO CO2 ( QUEIMA DE COMBUSTÍVEIS FÓSSEIS )

EFEITO ESTUFA

EFEITO ESTUFA

• A ATMOSFERA DEIXA PASSAR RAIOS DE SOL

QUE AQUECEM A TERRA. UMA PARTE DESSE

CALOR VOLTA E ESCAPA PARA O ESPAÇO,

ATRAVESSANDO A ATMOSFERA, ENQUANTO

OUTRA PARTE É ABSORVIDA POR GASES

ATMOSFÉRICOS (COMO O GÁS CARBÔNICO) E

VOLTA PARA A TERRA, MANTENDO-A

AQUECIDA.

EFEITO ESTUFA

EFEITO ESTUFA

GASES POLUENTES

INTESIFICAM O EFEITO ESTUFA

AQUECIMENTO GLOBAL

AQUECIMENTO GLOBAL

• LIBERAÇÃO DO CFCs (CLOROFLUORCARBONOS- GELADEIRAS,

CONDICIONADORES DE AR, FREEZERS E SPRAYS )

DESTRUIÇÃO DA CAMADA DE OZÔNIO

REAÇÃO EM CADEIA

DESTRUIÇÃO DA CAMADA DE OZÔNIO

EXCESSO DE RADIAÇÃO ULTRAVIOLETA:

• CÂNCER DE PELE

• QUEIMADURAS NA SUPERFÍCIE DOS CORPOS DE

ANIMAIS E VEGETAIS

• MUTAÇÕES NO MATERIAL GENÉTICO

DESEQUILÍBRIOS

AMBIENTAIS II

POLUIÇÃO DA ÁGUA E

DO SOLO

MERCÚRIO

• ENCONTRADO:

NA PRODUÇÃO DE CLORO E SODA

CÁUSTICA, BATERIAS, RETIFICADORES,

INTERRUPTORES , TERMÔMETROS,

BARÔMETROS, INSTRUMENTO QUE

MEDE A PRESSÃO, AMÁLGAMAS,

FUNGICIDAS ,LÂMPADAS, NAS

REFINARIAS DE PETRÓLEO, USINA

NUCLEAR, ALGUNS MEDICAMENTOS,

NA PRATEAÇÃO DE ESPELHOS,

Hg- USO NO GARIMPO

• CONTAMINAÇÃO DOS GARIMPEIROS

• MATA CILIAR

• RIOS

• CONTAMINAÇÃO POR MERCÚRIO

• BIOACUMULAÇÃO

• CONTAMINAÇÃO POR MERCÚRIO

• BIOACUMULAÇÃO

A taxa média aceitável de mercúrio é da ordem de 0,4 ppm (partes por milhão), mas foram encontrados na região amazônica peixes com valores duzentas vezes superiores." (Antonio Lembo. Química, realidade e contexto. São Paulo, Ática, 1999.)

CONTAMINAÇÃO POR MERCÚRIO

CONTAMINAÇÃO POR

MERCÚRIO

• MINAMATA – JAPÃO

CONTAMINAÇÃO POR

MERCÚRIO

A chamada doença de Minamata já levou à morte, mais de 880 pessoas e provocou lesões irreversíveis em mais de 2200 habitantes da região

CONTAMINAÇÃO POR CHUMBO

FONTES DE CONTAMINAÇÃO

• FERTILIZANTES

• LOCAIS DE ESTOCAGEM DE CHUMBO

• SOLDAS CONTENDO CHUMBO

• CONCHAS DE OSTRAS

• QUEIMA DA GASOLINA

• INDÚSTRIAS DE CRISTAIS E FUNDIÇÃO

CONTAMINAÇÃO POR CHUMBO • DOENÇA CONHECIDA COMO SATURNISMO

Contaminação por chumbo na Bahia

A multinacional Francesa Peñarroya trabalhou na exploração de chumbo em Santo Amaro entre 1960 e 1993. O resultado dessa atividade foi a contaminação por chumbo e cádmio de 25% de sua população, estimada em cerca de 60 mil habitantes Peñarroya encerrou suas atividades em 1993, deixando para trás cerca de 500 mil toneladas de resíduo industrial sólido, chamado de escória. Esse material, com 2% a 3% de chumbo, foi doado à população e usado para pavimentar ruas, escolas e quintais. Com isso, além dos trabalhadores da fábrica, grande parte da população foi exposta ao material tóxico ( Notícia Agência Brasil de Comunicação 26/05/2011)

DERRAMAMENTO DE

PÉTROLEO

• PETRÓLEO NÃO É

BIODEGRADÁVEL => IMPEDE A PASSAGEM DE LUZ => MORTE

DERRAMAMENTO DE

PÉTROLEO

AGROTÓXICOS

• PRODUTOS QUÍMICOS USADOS NA LAVOURA, NA PECUÁRIA E MESMO NO AMBIENTE DOMÉSTICO: INSETICIDAS, FUNGICIDAS, ACARICIDAS, NEMATICIDAS, HERBICIDAS, BACTERICIDAS, VERMÍFUGOS

EM EXCESSO CAUSAM

MAGNIFICAÇÃO

TRÓFICA (EFEITO

CUMULATIVO) NA

CADEIA ALIMENTAR

AGROTÓXICOS

COM CHUMBO,

CÁDMIO E

MERCÚRIO

ACUMULAM-SE

NO SOLO E NA

RAIZ

AGROTÓXICOS - MAGNIFICAÇÃO

DDT: acumulação nos consumidores de último nível

EUTROFIZAÇÃO POLUIÇÃO COM COMPOSTOS ORGÂNICOS

1-Substâncias orgânicas existentes no esgoto doméstico são despejadas na água.

2- A maior disponibilidade de nutrientes favorece a proliferação de algas, que crescem rapidamente e, após algum tempo, morrem

EUTROFIZAÇÃO

3- A decomposição bacteriana destas massas de algas consome oxigênio, reduzindo a quantidade disponível deste gás para a sobrevivência de peixes e outros animais.

4- A turvação da água diminui a taxa de fotossíntese e empobrece ainda mais o teor de oxigênio.

5- Sobram, finalmente, somente microrganismos anaeróbios, responsáveis pelo mau cheiro característico de lagos, represas e rios poluídos

EUTROFIZAÇÃO

EUTROFIZAÇÃO

EUTROFIZAÇÃO

• MAS O QUE OCASIONA O ACÚMULO DE NUTRIENTES NESSES LOCAIS?

• ALTA CONCENTRAÇÃO DE N, P , S

• ESGOTOS • ÁGUA USADA PARA IRRIGAÇÃO • AGROTÓXICOS • ACUMULO DE FEZES DE PÁSSAROS OU DE OUTROS ANIMAIS

EUTROFIZAÇÃO

• COMO RESOLVER O PROBLEMA ??

ATACANDO A CAUSA = MEDIDAS SANITÁRIAS

ATACANDO AS CONSEQUÊCIAS – ELIMINAÇÃO DAS ALGAS

RADIOATIVIDADE

• EM PEQUENAS DOSES, A RADIAÇÃO AJUDA A DIAGNOSTICAR E TRATAR DOENÇAS.

• EM GRANDES QUANTIDADES, PODE ALTERAR O SISTEMA BIOLÓGICO E ATÉ MATAR

ANGRA

ENERGIA NUCLEAR

DESASTRE DE CHERNOBYL 26 DE ABRIL DE 1986

OS EFEITOS DE UM DESASTRE NUCLEAR CHERNOBYL

Edição do dia 14/03/2011 “Chernobyl se torna cidade fantasma 25 anos após desastre nuclear Perto da usina, o cenário é desolador: não há vegetação, não há vida. O então governo soviético admitiu 15 mil mortes, mas, pelas contas de organizações não governamentais foram pelo menos 80 mil vítimas.”

AMEAÇA NUCLEAR 2011- FUKUSHIMA / JAPÃO

Um terremoto e um tsunami em março de 2011 destruíram parte da usina de Fukushima, causando vazamento de radiação e a retirada de mais de 160 mil moradores da área. Nos meses seguintes, todas as usinas nucleares japonesas foram paralisadas para passar por verificações de segurança.

SUCESSÃO

ECOLÓGICA

SUCESSÃO ECOLÓGICA

• PROCESSO EM QUE COMUNIDADES SE SUBSTITUEM NUMA SEQUÊNCIA ORDENADA E GRADUAL ATÉ ATINGIR UMA SITUAÇÃO DE EQUILÍBRIO COM O AMBIENTE.

• TRÊS FASES: - COMUNIDADE PIONEIRA OU ECESE;

- COMUNIDADES SECUNDÁRIAS OU SÉRIES;

- COMUNIDADE CLÍMAX.

ECESE OU COMUNIDADE PIONEIRA

• SOLO EXPOSTO, SEM COBERTURA VEGETAL, NÃO-FÉRTIL E SECO.

• ORGANISMOS DEVEM SER RESISTENTES: LÍQUENS E CIANOFÍCEAS.

• ALGUMAS ESPÉCIES DE GRAMÍNEAS E PEQUENOS ANIMAS, COMO INSETOS.

• BAIXA DIVERSIDADE DE ESPÉCIES.

SERE OU COMUNIDADE INTERMEDIÁRIA

• MAIOR PROTEÇÃO DO SOLO, MAIS FÉRTIL E ÚMIDO.

• ERVAS DIVERSAS E ARBUSTOS. NOVAS ESPÉCIES DE ANIMAIS.

COMUNIDADE CLÍMAX

• CLÍMAX: MÁXIMO QUE FLORA E FAUNA PODEM ATINGIR NUM BIÓTOPO, COM DOMÍNIO DO MEIO.

• FLORESTAS NAS REGIÕES TROPICAIS.

• TUNDRA NA REGIÃO ÁRTICA.

Tipos de Sucessão Ecológica

• Sucessão primária: LOCAIS ONDE NUNCA HOUVE VIDA OU QUE TENHA SIDO COMPLETAMENTE DESTRUÍDA.

• Sucessão secundária: DESENVOLVIMENTO EM ÁREAS ANTERIORMENTE POVOADAS QUE SE APRESENTAM DESOCUPADAS, COMO FLORESTAS DERRUBADAS E TERRAS DE CULTURAS ABANDONADAS.

• ALGUMAS DIFERENÇAS ENTRE ESPÉCIES PIONEIRAS E DE CLÍMAX:

• PIONEIRAS: R-ESTRATEGISTAS - GRANDE NÚMERO DE SEMENTES, FÁCIL DISPERSÃO E ALTAS TAXAS DE CRESCIMENTO

•DE CLÍMAX: K-ESTRATEGISTAS – POUCAS SEMENTES E MAIORES, CICLO DE VIDA MAIS LONGO