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Revista 25 anos

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Revista comemorativa dos 25 anos da Komcorp Assessoria Empresarial e Contábil

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Diretor Executivo: Willian Cesar Laus

Jornalista Responsável: Daniela Pacheco SC 3479 JP

Diagramação: Vitor Pacheco Leepkaln

Colaboradores: Ana Claudia Bressiani, Bianca de Aquino Müller, Cátia Simone Pereira, Christian Hulsmeyer, Cristiane Ribeiro, Fabiana da Silveira, Rafael Silveira.

Gráfi ca: Smart Graph

Revisão: Raymi Link

Fotos: Ronald T. Pimentel

www.komcorp.com.br

[email protected]

www.twitter.com.br/komcorp

www.facebook.com/komcorp

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(48) 2106-4300

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No fi nal de 2011, o diretor da Komcorp Willian Cesar Laus disse, em nosso informativo impresso, que 2012 seria o ano de olharmos para dentro da nossa empresa. A Komcorp fez isso e tirou do papel um grande projeto: criar uma revista com foco no empresariado.

Assim, ao completar 25 anos em setem-bro de 2012, a Komcorp lança uma re-vista voltada aos empresários catarinenses. A primeira edição contém 38 páginas de entrevis-tas, artigos e publicidade e será distribuída gratu-itamente aos clientes e entidades de classe.

Em vista disso, pretende-se divulgar semestral-mente notícias e artigos voltados ao empresari-ado, possibilitando melhorar a gestão das empre-sas. Ela foi construída com o apoio de nossos colaboradores e clientes.

Nesta edição, você conhecerá a marca Kom-corp, além de outros casos de sucesso de grandes empresas como: Cassol e OneWG. Terá uma ent-revista com o governador do Estado, Raimundo Colombo, falando a respeito dos benefícios fi scais e investimentos no Estado Catarinense. O mês de setembro de 2012 fi cará na história da Komcorp!

Assim, aproveitamos a oportunidade para agra-decer a todos os leitores de nossos informativos e a todos os que trabalharam de alguma forma para transformar o nosso sonho em realidade. O projeto saiu do papel graças aos nossos gestores e colaboradores que nele acreditaram, ao nosso presidente, Denisson Moura de Freitas, e a nossa vice-presidente, Maria Cristina de Freitas, além dos nossos clientes que prontamente aceitaram fazer parte deste sonho.

O projeto é nosso! Vamos nos preparar para o lançamento da próxima edição, sempre abertos para críticas e sugestões.

Boa leitura e sucesso sempre!

Daniela PachecoJornalista

EDITORIAL

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SUMÁRIONOVIDADES

A NOVA CONTABILIDADE

CONTABILIDADE: UMA FERRAMENTA PARA TOMADA DE DECISÕES

DRAWBACK - Regime Especial de Redução Tributária

A GESTÃO DE PESSOAS NA ERA DA VELOCIDADE DA INFORMAÇÃO

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DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS COMO FERRAMENTA DE APOIO NA TOMADA DE DECISÕESDEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS COMO FERRAMENTA DE APOIO NA TOMADA DE DECISÕESDEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS COMO FERRAMENTA

UM GRUPO MOVIDO À EXPANSÃO

EIRELI: INOVAÇÃO NA CONSTITUIÇÃODE EMPRESA

COACHING: FORTE ALIADO NA GESTÃO DE PESSOAS

AVALIAR COLABORADORES, MELHORA A PERFORMANCE?

UM NOVO ESPÍRITO DE LIDERANÇA

CRÉDITOS X DÉBITOS PREVIDÊNCIÁRIOS

PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO

QUEM É LIDER NA SUA EMPRESA?

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O “KOMEÇO” DE UMA GRANDE MARCA

ENTREVISTA: WILFREDO GOMES

ENTREVISTA: RAIMUNDO COLOMBO

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A Ativa Rafting e Aventuras - Grande Florianópolis, localizada em Santo Amaro da Imperatriz/SC (apenas 30km do Centro de Flo-ripa) já está instalada em seu novo Parque de Aventuras, possui uma área verde de 7.000m² com uma estrutura de 600m² e apresenta todo o conforto para os clientes. Possui vestiários (fem e masc) com 5 chuveiros cada, adaptado a cadeirantes, restaurante, área para churrasco, camping e está terminando novos investimentos como a tirolesa, a escalada e o arvorismo entre outras atividades programadas.

O Rafting é a aventura mais req-uisitada pelos clientes em geral e o TEIMA - Treinamento Empresar-ial Integrado ao Meio Ambiente é o produto mais procurado por em-presas como uma ferramenta efe-tiva para o trabalho de competên-cias dos colaboradores. Todas as atividades são realizadas em equipamentos novos e adequa-dos, dentro de rígidos padrões de segurança defi nidos por Normas Técnicas da ABNT.

ATIVA RAFTING

NOVIDADES

Os Thinners Ecoefi cientes Anjo da linha revenda são produtos inovadores que foram desenvolvidos com foco na redução do impacto ao ser humano e ao meio ambiente. Estes thinners não possuem em suas fórmulas produtos que atacam o sistema nervoso central (SNC), 40% das matérias-primas são de fontes renováveis e podem substi-

tuir os thinners convencionais já existentes no mercado, pois possuem as mes-mas características. Essa é mais uma inovação da Anjo. A busca por produtos que reduzam o impacto à vida é uma característica da empresa e esse foi mais um resultado alcançado.

Nesta linha, a marca Anjo conta com três thinners que são: Thinner Eco-efi ciente Premium que reduz 76,85% os poluentes no meio ambiente, Thin-ner Ecoefi ciente Standard que tem redução de 58,12% de impacto e Thinner Ecoefi ciente Econômico com 54,44% de redução de poluentes. Estes percen-tuais são baseados em estudos realizados pela Universidade Federal de Santa

Catarina – UFSC. Na linha impressão, os thinners ecoefi cientes são indicados para embalagens fl exíveis impressas em fl exografi a e rotogravura e comparados com os que estão no mercado têm um impacto menor em até 15%, com rendi-mento chegando a 15% mais, segundo análise da UFSC. Neste caso, as matéri-as-primas de fontes renováveis chegam a 70%.

Thinners Ecoefi cientes Anjo: redução no impacto a natureza e ao ser humano

A Purac, líder mundial na preservação natural de alimentos e a maior produtora de ácido láctico, derivados e lactídeos, tem 80 anos de ex-periência no desenvolvimento, fabricação e comercialização desses produtos, em uma ampla variedade de indústrias.Entre os dias 18 e 20 de setembro, a Purac participará da feira FISA (Food Ingredients South America), em São Paulo. A FISA, em sua 16° edição, organiza o FI Excellence Awards 2012, o “Oscar” da Indústria Alimentícia, evento que acontece paralelo à FISA. A Purac está na fi nal do FI Awards, concorrendo na categoria de ingredi-ente alimentício mais inovador, com seu produto para redução de sódio: o PuraQ® Arome NA4. www.purac.com

www.anjo.com.br

www.ativarafting.com.br/

Purac na Food Ingredients South America

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Texano Lounge, novo conceito de churrascaria no centro da cidade com carnes exóticas e iguarias culinárias na melhor qualidade, ambiente diferenciado e climatiza-do de ótimo conforto. Aberto para almoço todos os dias. O Texano Lounge traz também um conceito de bar e casa de shows onde são servidos pratos de carnes seleciona-das com muito requinte. Estamos localizados na Gama

D’Eça, bem no coração da cidade, venha nos visitar.

TEXANO LOUNGE

A La Violetera acaba de lançar o alho frito granulado com textura cro-cante e aparência dourada, é prático e saboroso. Pode ser usado como tempero em diversos pratos como: arroz, feijão, carnes e refogados. Ainda com embalagem easy open, moderna e fácil de abrir.O alho desidratado está de cara nova, agora em embalagem easy

open, também moderna e fácil de abrir. O produto é importado, selecio-nado e pronto para consumo, o alho desidratado traz a conservação dos nutrientes agregado à praticidade de uso.

La Violetera lança novo produto e nova embalagem

A importadora La Violetera traz à mesa dos brasileiros produtos de qualidade e com origem nas melhores regiões produtoras do mundo.Desde 1928, a empresa é referência na comercialização de frutas

secas, azeites, azeitonas, conservas e outros itens de origens variadas para todo o País.Com sede na Cidade Industrial de Curitiba, a La Violetera investe constantemente na busca de novos

produtos, na modernização de equipamentos e na manutenção de um ótimo relacionamento, tanto com os clientes e fornecedores, quanto com o consumidor fi nal. Os produtos estão presentes de norte a sul do País, o que mostra a força desta marca que respeita os parceiros de negócios para poder atender aos clientes com o carinho e a dedicação que eles merecem.Para agradar esse mercado cada vez mais exigente, a gama de produtos está em constante crescimento.

Estão disponíveis produtos com a marca La Violetera com uma ampla variedade que vai dos azeites e azeitonas até frutas secas e muitos outros itens. Com a marca Mastroiani, que traz ao consumidor uma seleção de delícias da gastronomia mediterrânea, e com a marca La Preferida são oferecidas opções de produtos com uma ótima relação custo x benefício.Aliando tradição e inovação e sempre respeitando os valores, a La Violetera está presente na mesa dos

brasileiros e se orgulha de ser uma das maiores importadoras de alimentos do Brasil.

SOBRE A LA VIOLETERA

No dia 06 de junho, a Dalpet teve o privilégio de receber o Selo de Responsabilidade Social, que foi concedido pela Secretaria de Relações Institucionais e Temáticas da pre-feitura de Itajaí em parceria com a Associação Empresarial de Itajaí (ACII). Este reconhecimento é refl exo de uma postura ética, social e cidadã que faz parte do dia a dia da DalPet e tem o intuito de colaborar com o desenvolvi-mento social de nossa cidade.

Comprometimento e trabalho sério, rendem à DalPet o Selo de Responsabilidade Social

Marco Antônio Silveira, Ilson Junior, Reginéia Bazzotti e Samuel Heusi

www.lavioletera.com.br

www.dalpet.com.br

www.texanogrill.com.br

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DRAWBACKRegime Especial de Redução Tributária

As modifi cações frequen-tes na legislação bem como a elevada carga tributária brasileira fazem com que as empresas atuantes no comércio internacional busquem alternativas para minimizar o custo tributário das operações. Assim, os benefícios e os incentivos fi scais se tornam protagoni-stas nesta batalha travada pelas empresas a fi m de se manterem competitivas e com lucratividade.

Diante de um cenário em que a “Guerra Fiscal” é o pano de fundo, as importa-doras brasileiras por vezes desconhecem Incentivos Fiscais concedidos pelo Governo Federal, os quais estão acima de qualquer discussão e são revestidos de total legalidade. O Re-gime Aduaneiro Especial de Drawback é um destes incentivos.

Criado em 1996 pelo Decreto Lei 37, o Drawback é um regime de incentivo às exportações que com-preende a desoneração tributária na importação ou aquisição no mercado interno de insumos utilizados na produção de bem a ser exportado, permitindo que o produto nacional se torne mais competitivo no mer-cado internacional. As empresas benefi ciadas pelo re-gime deixam de pagar os seguintes tributos: Imposto de Importação (II), Imposto sobre Produtos Industri-alizados (IPI), PIS Importação, Cofi ns Importação e Imposto sobre Circulação de Mercadorias (ICMS).

Em vista disso, a legislação prevê três modalidades de aplicação do Drawback: Suspensão, Isenção e Res-tituição. A diferença entre elas se dá pela forma como a empresa importa os bens necessários à produção.

Na modalidade de suspensão, a empresa importa os bens necessários com suspensão dos tributos, pois já sabe que vai exportá-los. Já na modalidade de is-

enção, a empresa importa as mercadorias sem saber qual a fi nalidade, porém as utiliza em um processo industrial com posterior exportação; após comprovar que o produ-to foi exportado a empresa pode requerer que a próxima importação para reposição do estoque seja efetuada com isenção de tributos. Por fi m, a modalidade de restituição é semelhante à de isenção e permite que a empresa resti-tua os tributos pagos original-mente na importação de um produto que foi exportado, sendo esta modalidade uti-lizada pela empresa que não tem interesse em repor o es-toque.

Empresas industriais ou comerciais exportadoras de qualquer segmento ou porte e habilitadas no Sistema Integrado de Comércio Exterior (SISCOMEX) podem aderir ao Drawback. Para tanto, é necessário formali-zar o pedido aos órgãos competentes conforme mo-dalidade que deseja operar. Na modalidade suspen-são/isenção à concessão é feita pelo Departamento de Operações de Comércio Exterior (DECEX), já na modalidade restituição o exportador deverá fazê-lo por intermédio da Receita Federal.

Para o sucesso na obtenção do credenciamento do Drawback bem como para garantir a correta operacio-nalização, recomenda-se que o processo seja acom-panhado por um profi ssional com conhecimento em Legislação Tributária, importação, exportação e cont-abilidade, visto que o descumprimento dos requisitos previstos em lei sujeitará as empresas a penalidades como pagamento de multa e juros.

Fabiana Silveira - Gerente Fiscal KomcorpProfi ssional com experiência de 8 anos em assessoria tributária do comércio exterior. Atua como Gerente Tributária da Komcorp.

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A Gestão de Pessoas é uma es-pecialidade nova que surgiu após o forte impacto da revolução industrial e, hoje, em um momento globalizado e de grandes transformações passou a ser uma peça fundamental nas em-presas.

É a Gestão de Pessoas que traz o equilíbrio entre elas e a organização, uma vez que, ao longo dos anos, vem surgindo a busca por práticas inova-doras como contratar, demitir e trein-ar que, no passado, eram realizadas por uma pessoa ou departamento.

Desse modo, cabe ao gestor o desafi o de liderar pes-soas, elabo-rar políticas e diretrizes para incen-tivar a car-reira, reter t a l e n t o s , motivar cada colaborador da equipe. Assim, per-cebe-se, no mundo contemporâneo, a importância desse novo conceito de Gestão de Pessoas.

Em vista disso, a Komcorp Assesso-ria Empresarial e Contábil, em 2008, atenta às mudanças do mercado, percebeu a carência do Estado em desenvolvimento profi ssional e, ao longo dos anos, tomou a iniciativa de preparar profi ssionais internos para atender às empresas e levar apren-dizado e inovação para obter mel-hores resultados nas organizações.

Assim, o departamento de Gestão

de Pessoas composto por profi ssion-ais altamente qualifi cados na área da psicologia vai até o cliente e entende a necessidade. A partir daí, começa o trabalho de desenvolvimento por meio de treinamentos, pesquisa de clima organizacional, recrutamento, seleção, socialização organizacional, remuneração estratégica, gestão por competências, plano de cargos, car-reiras e salário, dentre outras.

Inovação é palavra de ordem para a Gestão de Pessoas da Komcorp a qual investe em ferramentas de ponta e no que há de mais moderno

em treinamentos atuais e únicos. Em 2010, ocorreu mais uma inovação, a utilização da ferramenta Xbox 360 + kinect como apoio aos treinamen-tos, oferecendo resultados práticos à organização, ao desenvolvimento de diversas competências, além da integração da teoria e prática. São os chamados treinamentos vivenci-ais como: rafting, rappel, arvorismo, gincanas e treinamento vivencial na cozinha (um produto Komcorp que teve inicio em 2009), os quais estão tendo cada dia mais destaque.

Com as experiências vividas por

meio desses treinamentos, o profi s-sional desenvolve competências ex-igidas pelo mercado de trabalho e ai-nda tem melhores resultados, pois a prática costuma ser mais bem fi xada que o método tradicional de sala de aula.

Claro, tudo dependerá da expec-tativa do profi ssional e da empresa, já que, em alguns casos, aproveitar-se do método convencional aliando teoria e prática à sala de aula tam-bém é muito efi ciente.

A Gestão de Pessoas na era da velocidade da informação

GESTÃO DE PESSOAS

“”

Com as experiências vividas por meio desses trein-“Com as experiências vividas por meio desses trein-“amentos, o profi ssional desenvolve competências ex-igidas pelo mercado de trabalho e ainda tem melhores resultados, pois a prática costuma ser mais bem fi xada

que o método tradicional de sala de aula.

”que o método tradicional de sala de aula.

Daniela Pacheco é jornalista e pós-graduanda em Gestão e Marketing Es-

tratégicos de Negócio. Re-sponsável pelo marketing e comunicação da Komcorp Assessoria Empresarial e Contábil.Diretora de comunicação da revista Conceitual.

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As demonstrações contábeis e fi nanceiras são os instrumentos mais importantes para a tomada de decisões de uma organização bem como, para a in-formação da “saúde” delas e também para a aval-iação de pretensos investidores e dos investidores em si, quando se tratar de companhia com capital aberto (uma sociedade anônima cujo capital social é formado por ações – títulos que representam parte das ideias livremente negociadas no mercado sem necessidade de escrituração pública de propriedade (por parte da pessoa física compradora)). É por meio das demonstrações contábeis e fi nanceiras, que uma organização se habilita junto a uma instituição bancária com o propósito de buscar fi nanciamentos, quaisquer sejam as modalidades solicitadas, e que servirá como instrumento de medição da capacid-ade de contrair e, posteriormente, de pagamento da organização pleiteante. Ainda é o instrumento que os fornecedores utilizam para o estabelecimento de créditos e verifi cação da capacidade de pagamento.

O objetivo da gestão fi nanceira é melhorar os re-sultados apresentados pela empresa e aumentar o valor do patrimônio por meio da geração de lucro líquido proveniente das atividades operacionais. Sendo assim, o bom gestor não poderá se furtar de buscar subsídios para a organização, dentro das demonstrações contábeis e fi nanceiras, sob pena de ver as tomadas de decisões produzirem resultados negativos. Uma correta administração fi nanceira consente a visualização da atual posição da em-presa. Os registros adequados permitem análises, colaboram com o planejamento estratégico e pro-duzem otimização dos resultados.

Por fi m, boas práticas de gestão fi nanceira são baseadas nas demonstrações contábeis e fi nancei-ras na administração. Fatalmente, as empresas que não realizam a análise criteriosa estarão fadadas ao insucesso. É imprescindível que se faça o uso desta valiosa ferramenta no dia a dia da organiza-ção, como um instrumento primordial de auxílio à administração, visando vantagem à gestão empre-sarial.

Dicas para controle fi nanceiro:• Organizar os registros e conferir se todos os

documentos estão sendo devidamente controlados;• Acompanhar as contas a pagar e a receber,

montando um fl uxo de pagamentos e recebimentos;• Controlar o movimento de caixa e os controles

bancários;• Classifi car custos e despesas em fi xos e variáveis;• Defi nir a retirada dos sócios;• Fazer previsão de vendas e de fl uxo de caixa;• Acompanhar a evolução do patrimônio da em-

presa, conhecer a lucratividade e rentabilidade.

Demonstrações fi nanceiras como ferramenta de apoio na tomada de decisões

Christian Hulsmeyer é graduado em Administra-ção de Empresas, formado pela Unisul; possui MBA em Gestão Financeira, pela FUNDASC. Atua na área fi nanceira há mais de 10 anos, hoje é Gerente Ad-ministrativo/Financeiro da Komcorp Assessoria Em-presarial e Contábil, onde atua há 6 anos.

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Há 54 anos nascia uma pequena serraria familiar que recebia o nome de Cassol; administrada pelo descendente de imigrantes italianos Ernesto Cassol, juntamente com os fi lhos, em Urubici (SC). O tem-po passou e a pequena empresa transformou-se na maior rede de varejo do sul do país em materiais de construção. A Cassol já passou pela administração de três gerações sem perder um dos principais valores defi nidos pela organização: ética. Existe por parte da administração uma forte preocupação com o proces-so de sucessão familiar para que seja conduzido com responsabilidade, profi ssionalismo e foco na sustent-abilidade e longevidade das empresas.

“Para gerir um empreendimento do grupo, o profi s-sional, seja ele da família ou não, deve ser detentor de competências específi cas, as quais são estrita-mente ligadas à estratégia da empresa e aos valores essenciais da companhia”, afi rma Luiz Renuncio dire-tor administrativo/fi nanceiro da Cassol.

Desde 2007, o grupo adota práticas de Governança Corporativa que fornecem o suporte necessário ao processo de sucessão, o qual garante transparência, equidade, accontability e responsabilidade corpora-tiva, além de incorporar aspectos de ordem social e ambiental no delineamento de estratégias e na opera-ção do negócio. Essas considerações, principalmente, levam em conta os colaboradores cuja necessidade de profi ssionalismo vem atrelado ao crescimento.

Pensando nisso a Cassol investe pesado na capaci-tação das equipes por meio de treinamentos e desen-volvimento. O departamento de Recursos Humanos utiliza como base o desenvolvimento de competên-cias necessárias para cada cargo. Para isso, empre-gam-se ferramentas como Integração do Colaborador (Padrinhos), treinamentos in company, treinamentos de fornecedores, trilhas de aprendizagem, estágios

tutoriados, coaching executivo e incentivo à educa-ção mediante a concessão de bolsas de estudo como uma forma de incentivar o desenvolvimento contínuo.

Para o diretor administrativo/fi nanceiro da Cas-sol, os treinamentos existem para desenvolver con-hecimentos, habilidades e atitudes específi cas, que são medidas por algum indicador. Por exemplo, o treinamento no método de vendas é certifi cado por indicadores como cliente oculto, ticket médio, entre outros. A fi m de que os programas de desenvolvi-mento sejam de excelência, a empresa conta com parceiros com objetivos próximos ao da Cassol, bem como treinamentos que corroborem e complementem o conteúdo desenvolvido nas demais iniciativas de treinamento e desenvolvimento.

A organização adotou o slogan “Viva bem. Viva Cassol” já presente na cabeça dos brasileiros, pois em mais de meio século, a empresa cumpre a missão de ajudar a construir sonhos. Todo esse destaque se deve a experiência diferenciada de compra que cria nos clientes e também pela competência e capa-cidade de inovação da equipe. Assim, a Cassol não poupa esforços e lança mão de toda a capacidade empreendedora para estar à frente no mercado, cri-ando tendências e surpreendendo os clientes com at-endimento diferenciado, oferta de produtos, serviços e soluções que atendam às expectativas dos consumi-dores. Empreendedorismo, palavra de ordem para o Grupo Cassol que investe no futuro da empresa crian-do tendências de mercado e inovando em conceitos de varejo. Com isso inovou em serviços diferenciados de compras sem sair de casa, projetos de paginação gratuitos, lista de presentes, crédito Cassol, Cassol cri-arte, atendimento Viva Bem.

UM GRUPO MOVIDO À EXPANSÃO

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A CASSOL:

11 lojas distribuidas nos 3 estados do Sul do País.

Ramos de Atividade Econômica:- Materiais de Construção;- Industrialização e montagem de pré-fabricados de concreto;- Imobiliário na construção e comercialização de imóveis;- Refl orestamento.

Missão:“Participar com os nossos clientes na criação da casa dos seus sonhos.”

Visão:“Ser líder nos três estados do sul, preferida pelo prazer de comprar e reconhecida pela competên-cia e capacidade de inovação de nossa equipe.”

Número de Colaboradores:1700

Luiz RenuncioDiretor Administrativo/Financeiro Cassol

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WILLIAN CESAR LAUSDiretor Executivo Komcorp

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O cenário de 25 anos atrás era de um pequeno escritório de con-tabilidade com poucos clientes em um espaço delimitado no centro de Florianópolis. Ninguém imaginava que esse pequeno escritório após 25 anos seria referência em Assessoria Empresarial e Contábil no Estado ca-tarinense. O espaço era pequeno, mas os sonhos grandes. Sonhava-se em ter uma grande equipe, uma empresa com serviços completos e atendi-mento diferenciado, o tempo passou e muitos sonhos se concretizaram. A komcorp criou uma nova forma de re-lacionamento com o cliente, “porque cada cliente é único”, costuma dizer Willian Cesar Laus, diretor executivo da Komcorp. “Não queremos ter ape-nas mais clientes, nosso desejo é criar soluções para cada cliente de forma que ele se desenvolva, é um processo em que todos ganham”, afi rma Laus.

É assim, seguindo as palavras do diretor que a Komcorp comemora 25 anos. À frente de uma equipe com mais de 70 colaboradores, ele tem

a certeza de que para uma empresa perdurar 25 anos de sucesso, precisa-se de pessoas. Entretanto, elas neces-sitam estar alinhadas com a cultura organizacional, além disso prepara-das para grandes desafi os.

Desafi os, palavra de ordem para a Komcorp, pois nesses longos anos o que não faltou foram obstáculos, situ-ações em que se não houver união, vontade de crescer e coragem, a em-presa não permanece no mercado. Muitos foram os momentos em que o universo conspirava contra, mas a equipe permanecia unida, focada na certeza de que tudo valeria à pena. Como dizia o empreendedor Henry Ford, “Obstáculos são aquelas coisas assustadoras que vemos quando des-viamos o foco do nosso objetivo”.

Ética, comprometimento, entusi-asmo e gratidão são valores que não estão apenas no papel, bem pelo contrário, todo o profi ssional que faz parte da equipe procura cumpri-los, seja com o cliente interno ou externo, uma vez que tais valores também são

enaltecidos pela presidência. Denis-son Moura de Freitas, presidente, e Maria Cristina de Freitas, vice-pres-idente estão à frente do Komgroup, formado por sete empresas. Embora não acompanhem de perto todas as empresas do grupo eles cultivam o respeito pelas pessoas, a humildade e a sabedoria de uma grande família. Mantendo um bom relacionamento com os representantes do grupo.

Nestes 25 anos de existência, a Komcorp errou e acertou, como qualquer empresa, mas o mais im-portante, não perdeu o respeito pelo cliente. Com a certeza de que para uma empresa se desenvolver precisa inovar. Em vista disso, criou um de-partamento de relacionamento com o cliente que facilita a comunicação Escutando-o, a fi m de sanar dúvidas e resolver problemas. .

25 anos signifi ca mais que uma simples data de aniversário, signifi -ca, antes, a celebração do êxito de um compromisso, do compromisso com uma causa e uma missão, com

O “KOMEÇO” DE UMA GRANDE

MARCAIniciou com a proposta de ser um diferencial e tornou-se uma marca registrada

o prefi xo “kom” no nome de todas as empresas do grupo

POR DANIELA PACHECO

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valores que dão sentido à existência quanto empresa.

A felicidade e a alegria de construir e pertencer a uma empresa genuina-mente catarinense está nos olhos de cada profi ssional que nela trabalha, reconhecida em nível nacional, num setor altamente competitivo como é o de soluções em Assessoria Empre-sarial e Contábil. Uma empresa que persegue obstinadamente a inovação e a excelência nos serviços presta-dos, transformando as necessidades do mundo corporativo em alternati-vas que aumentam a produtividade e reduzem os custos. Uma empresa comprometida com a excelência, uma empresa madura. Mesmo comple-tando apenas 25 anos, ela sabe da responsabilidade que tem com o fu-turo e com clientes, parceiros e colab-oradores.

Se a isso tudo se pode dar o nome de sucesso, então, com a devida hu-mildade, pode-se considerar uma em-presa de sucesso. Entretanto, sucesso não é obra de um, ou de outro, nem de uns poucos. Sucesso é obra de muitos, é fruto de trabalho coletivo, de espírito de time. O sucesso pelo sucesso nada signifi ca. O sucesso é a soma de pequenos esforços repetidos o tempo todo. Robert Collier.

O futuro aí está. O desafi o da Kom-corp é estar permanentemente pre-parada para os compromissos e os desafi os que ele apresenta.

Denisson Moura de FreitasPresidente Komgroup

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Maria Cristina de FreitasVice-presidente Komgroup

Um dos segredos de sucesso do Komgroup está na ad-ministração, que mesmo familiar, sempre foi baseada em valores sólidos que norteiam as equipes até os dias de hoje. Valores como ética, respeito e gratidão são pratica-dos e repassados pela diretoria aos colaboradores desde a criação da primeira empresa do grupo há mais de 25 anos. Isso só foi possível com uma cultura organizacio-nal forte, em que os profi ssionais têm orgulho de fazer parte de um grupo transparente e focado no sucesso. Essa cultura de fazer esforço para o entendimento mú-tuo dentro da empresa é uma das formas que garante até hoje uma estrutura consistente a qual mantém o ritmo de produtividade da organização.

À frente da Gestão de Pessoas do Komgroup está a vice-presidente, Maria Cristina de Freitas, empresária, esposa e mãe de dois fi lhos. O desafi o de gerir pessoas é grande, no entanto, ela sempre administrou com ex-celência, mostrando às pessoas um caminho simples, que deve ser seguido em qualquer momento profi s-sional.

Todas as empresas buscam o equilíbrio da vida pes-soal e profi ssional dos profi ssionais, na administração do Komgroup não é diferente, pois sempre houve uma preocupação com o bem-estar dos colaboradores. En-tende-se que as pessoas são o maior bem que uma em-presa pode ter e que sem elas não é possível alcançar o sucesso. Assim, para se ter uma realização pessoal e profi ssional é preciso um ambiente de trabalho harmo-nioso com um canal de contato aberto.

SOBRE O KOMGROUP

KomcorpKomecoKomdelliKomtecKomblocKomportKombo

Empresas: Atuação:Assessoria contábil, comércio exterior, indústria, construção civil e software.

Um dos segredos de sucesso do Komgroup

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AVALIAR COLABORADORES, MELHORA A PERFORMANCE?Alessandro Roberto D’Avila Assmann

Com a competição cada dia mais acirrada e a quali-dade de mão de obra cada vez menor, atrair, desenvolver e reter talentos passa a ser vital para as empresas se manterem competitivas. Diante dessas necessidades, a área de Gestão de Pessoas precisa fornecer subsídios para decidir se um colaborador deve ser mantido ou quais deverão receber treinamento. Será que é tão com-plicado resolver estas questões?

Nos últimos 4 anos, acompanhei a área de Gestão de Pessoas de vários clientes da Kombo e vivenciei muitos exemplos de práticas e políticas de Gestão de Pessoas. Os melhores resultados foram obtidos nos projetos im-plantados com calma e em “doses”, para que a cultura fosse absorvida por todos. Para isso, exercitar a comu-nicação entre a gestão da empresa e os colaboradores é fundamental.

O sistema e a consultoria só ajudarão se os gestores estiverem comprometidos. Hoje, o Cirque Du Soleil, é um grande referencial para o mundo todo e serve de exemplo no ramo empresarial, além de esclarecer aos clientes e colaboradores qual a missão, a visão e os va-lores a serem seguidos:

a) manter valores e segui-los em todas as ações (com-petências organizacionais);

b) deixar claro aos colaboradores quais são os perso-nagens (descrição dos cargos) de que a empresa pre-cisa e qual a correlação e interdependência dentre os demais;

c) sobressair o personagem (cargo) ao artista (colab-orador);

d) descobrir o que a empresa espera do colaborador antes mesmo de fazer parte do grupo;

e) permitir que o artista (colaborador) seja reconhe-cido profi ssionalmente e sinta orgulho de fazer parte do grupo;

Complicado? Nem tanto quanto parece. Com algumas ações, é possível transformar a área de RH (Gestão de Pessoas) em uma ferramenta de apoio à gestão. Seguem 3 dicas fundamentais para o sucesso:

1) Conheça-se: Identifi que se os gestores possuem a mesma visão da

empresa, fazendo com que cada um aponte a sua. Ao

comparar as visões será possível identifi car se existem divergências. Defi ne-se de 4 a 5 valores fundamentais da organização, aliando isso à missão, visão e valores da empresa e coloque tudo no papel. Todos precisam ter a mesma visão e se não tiverem, correções precisarão ser feitas. Palestras e reuniões de conscientização cos-tumam funcionar bem.

2) Avalie:Com base nos valores fundamentais (competências

organizacionais) que dão base à empresa, descreva-as e deixe claro para todos: o que são, por que são tão im-portantes e como podem ser evidenciadas. Crie uma es-cala de avaliação com número par de alternativas para eliminar os que estão “em cima do muro”. Logo depois, peça para que todos os líderes (gerentes) avaliem os subordinados e que todos se auto-avaliem, com base nas competências organizacionais. Faça isso, deixando claro que nada tem a ver com aumento de salário ou bonifi cações. Repita esse processo periodicamente. Isso vai fazer com que a cultura da “avaliação” seja inserida na empresa, sem o peso das avaliações tradicionais, que visam benefícios apenas para os melhores.

3) Analise: Analise os resultados obtidos nas avaliações e com-

pare com os anteriores. Logo fi cará evidente quem co-labora com o negócio e quem são bons líderes. Sim, os líderes também precisam ser avaliados. Essas avaliações apontarão aqueles que se desenvolveram, aqueles que fi caram parados e aqueles que estão piorando, para que os treinamentos sejam direcionados aos que têm inter-esse em evoluir.

O Cirque Du Soleil não se transformou no que é, do dia para a noite. No início, recrutar artistas era uma tare-fa difícil. Hoje, artistas do mundo todo sonham em fazer parte deste grupo e fazem fi las para fazer um teste. Uma missão, visão e valores precisam ser mais do que 3 quadros bonitos na sala da recepção. Precisam estar em tudo o que a empresa faz e serem defendidos por todos, começando pela direção. Quando todos sabem aonde se quer chegar, fi ca mais fácil encontrar interessados e identifi car quem contribui com a busca.

Diretor Executivo Kombo

Graduado em Informática - Sistemas de

Informação, com mais de 12 anos de

experiência nas áreas de gestão empresarial e desenvolvimento de

sistemas, voltando-se para a área de

Gestão de Pessoas nos últimos 5 anos.

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Ao conduzir os negócios da vida privada, os contri-buintes e as empresas têm o direito de escolher a opção contratual menos onerosa sob o aspecto fi scal. Essa ga-rantia, assegurada pela Constituição Federal, converteu-se em verdadeira condição de sobrevivência empresar-ial nos dias de hoje. O Brasil, afi nal, convive com uma carga tributária da ordem de 35% do PIB. Trata-se de percentual bastante elevado, se comparado aos países do “Bric”(Índia: 12%; Rússia: 19%; e China: 23%), da América Latina (Uruguai: 24%; Chile: 21%; Peru: 17%; México: 12%; Argentina: 29%) e de muitas nações de-senvolvidas (Austrália: 25,9%; Estados Unidos: 24,80%; Japão: 26,9%; Suíça: 29,8%).

Esse direito, quando exercido dentro dos limites da le-galidade, é conhecido como elisão ou economia fi scal. Normalmente, resulta da aplicação de técnicas bastante simples e intuitivas. É o que ocorre, por exemplo, quando o contribuinte antecipa a compra de um determinado produto antes do início da vigência da legislação, ao aumentar a alíquota, ou revogar de um benefício fi scal; ao eleger um domicílio fi scal, instalando a empresa em Município ou em Estado com carga tributária reduzida; ao optar pelos regimes do lucro real ou presumido na apuração do imposto de renda da pessoa jurídica (Irpj), ou da contribuição social sobre o lucro líquido (Csll).

Há, por outro lado, formas mais sofi sticadas de elisão fi scal, resultantes de negócios jurídicos indiretos, de re-organizações societárias (cisão, fusão e incorporação), reavaliação de ativos e passivos, do ágio na subscrição de ações, da contabilização de reservas de capital e de incentivos, dentre outras operações.

A redução da carga tributária sempre deve ocorrer den-tro dos limites da legalidade, sem implicar a simulação de atos jurídicos, ou o emprego de meios fraudulentos. Do contrário, já não se estará mais diante de elisão fi s-cal (ato lícito), mas de evasão, ou sonegação. Esta, de acordo com a Lei nº 8.137/1990, pode caracterizar crime contra ordem tributária, punido com pena de reclusão de

dois a cinco anos, e multa.A legislação de alguns países, como a Alemanha, Es-

panha e Argentina, também caracteriza a evasão a partir da inusualidade ou do caráter anômalo da opção nego-cial. Outros, a exemplo dos Estados Unidos, vinculam a licitude da operação à presença de um propósito nego-cial ou business-purpose sério, que justifi que a opção pela forma jurídica de menor impacto fi scal.

No Brasil, o parágrafo único do art. 116, do Código Tributário Nacional, estabelece que a autoridade admin-istrativa poderá desconsiderar atos ou negócios jurídicos praticados com a fi nalidade de dissimular a ocorrência do fato gerador do tributo ou a natureza dos elemen-tos constitutivos da obrigação tributária.Esse dispositivo ainda não foi integralmente regulamentado. Todavia, apesar da ausência de disposição legal expressa nesse sentido, alguns julgados do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais do Ministério da Fazenda e dos Tribun-ais Superiores exigem a presença do propósito negocial para a caracterização da economia lícita dos tributos.

Atualmente, assim, a elisão fi scal, para ser aceita como alternativa de redução válida da carga fi scal, pressupõe a licitude de meios empregados e a presença de um propósito negocial efetivo que justifi que a operação.

Os limites entre a elisão e a evasão, entretanto, nem sempre são claros para o contribuinte não especializado, sobretudo devido à complexidade e ao volume das leis tributárias em vigor. Daí a importância do envolvimento de profi ssionais qualifi cados durante todo o processo de tomada de decisão.

PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO

SOLON SEHN

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Solon SehnAdvogado em Florianópolis. Mestre e Doutorando em Direito

Tributário pela PUC/SP. Professor da Pós-Graduação em Direito Tributário do IBET – Instituto Brasileiro de Estudos Tributários.

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À frente do Governo Estadual está Raimundo Colombo. Em entrevista à revista da Komcorp, ele fala da unifi cação da alí-quota do ICMS, incentivos fi scais, projetos e investimentos.

Komcorp - A unifi cação da alíquota do ICMS irá preju-dicar a arrecadação do Estado. De que forma isso in-fl uenciará nos investimentos do Estado e na atração de novas empresas?RC - A unifi cação é para a alíquota do ICMS sobre produ-tos importados em transações interestaduais. Ela incidirá, por exemplo, em um vinho importado que sai pelos portos de Santa Catarina e são levados para São Paulo ou outro estado brasileiro. A porcentagem arrecadada é similar ao que Santa Catarina recebe hoje, mas como todos terão a mesma alíquo-ta, nosso Estado deve perder parte do movimento para São Paulo e Rio de Janeiro, que já são grandes polos de chegada de importados. Só pelo Porto de Santos entram mais de 30% de todos os importados do Brasil. O cenário é um pouco com-plicado para a atração de novas empresas na área de comér-cio exterior, principalmente importadoras. Em contrapartida, as empresas que já estão instaladas demonstraram interesse em permanecer no Estado. Em reuniões com elas e com uma equipe técnica do Governo, elaboramos um plano de ação que contorna as perdas e torna Santa Catarina ainda mais atrativa para essa atividade. Temos cinco excelentes portos. É uma vocação natural de o Estado ser a porta de entrada para equipamento e matéria prima que não produzimos, para aumentar a produção das nossas indústrias, e também ponto de saída para as exportações do nosso Estado e de nossos vizinhos.

Komcorp - Há uma previsão de novos incentivos que serão estendidos às empresas locais?RC - Eles foram discutidos entre Governo, prefeituras, portos e as empresas afetadas, mas não podemos adiantar todos os detalhes. Agora a secretaria da Fazenda está trabalhando a maneira como vamos aplicar, por exemplo, uma redução na cobrança do ICMS sobre o transporte dessas mercadorias. Com relação a outros incentivos, temos à disposição R$ 3 bil-hões em fi nanciamentos do BNDES para a utilização em inves-timentos a fi m de darmos excelência à infraestrutura portuária do Estado. O foco das melhorias de compensação será nos corredores de transporte de mercadorias e aprimorar os aces-sos aos portos, que acabaram sobrecarregados em função do aumento da atividade portuária em Santa Catarina nos últi-mos anos. Também estamos estudando os projetos que focam nos gargalos dos corredores de escoamento de produção bem como em ferrovias, um modelo no qual precisamos melhorar e ampliar muito aqui no Estado.

Komcorp - Quais são os principais desafi os vencidos até agora?RC - Conseguimos superar interesses individuais e trabalhar em conjunto para sairmos dessa crise mais forte. Acredito que, com nossos investimentos na infraestrutura e o suporte es-tadual, das administradoras dos portos e das prefeituras às empresas, conseguiremos manter Santa Catarina atrativa para a prática do comércio exterior. Nossos portos não têm fi la, enquanto a fi la no porto de Santos é de quase duas semanas, uma vez que, a cada dia na fi la, o custo é de milhares de reais para o empresário interessado. Um desafi o do Governo que buscamos superar atualmente é a perda de autonomia de in-

KOMCORP ENTREVISTA - Raimundo Colombo

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vestimento do Governo no longo prazo. Essa medida do Plan-alto oferece uma soma considerável, entretanto, retira parte da nossa receita para os próximos anos. Queremos suprir essa perda com o crescimento da movimentação econômica deste e de outros setores por meio dos nossos investimentos. Esse é um trabalho de médio a longo prazo que vamos monitorar constantemente.

Komcorp - Quais são as perspectivas para o segundo semestre de 2012?RC - A resolução 13 (era projeto de resolução 72 do Senado antes da aprovação) começa a valer apenas em janeiro de 2013. O nosso trabalho com esse grupo é evitar que as em-presas saiam do Estado e para que tenhamos esse segundo semestre todo de adaptação das ações do Governo, mu-nicípios e portos. Sabemos que as melhorias estruturais não vão fi car prontas antes do início da resolução porque o prazo é curto, por isso precisamos deixar claro aos envolvidos nossa preocupação com o tema e colocar na mesa os projetos e encaminhamentos como garantia às empresas que investi-ram em Santa Catarina e querem continuar desenvolvendo seu trabalho aqui no Estado. Os municípios portuários tam-bém concordaram em reduzir o ISS (Imposto Sobre Serviços), que é municipal, e será muito importante nesse processo. Queríamos uma transição, mas não foi possível. Já tínhamos apresentado há mais de seis meses, em parceria com secre-tários da Fazenda de vários Estado, uma medida semelhante à aprovada, mas com um período de transição, ao Conselho Nacional de Política Fazendária, responsável pelo controle das políticas de incentivo fi scal. Contudo, na época, eles rejeita-ram nossa iniciativa. Komcorp - Qual é o investimento que será aplicado no Programa Rodoviário de Santa Catarina? Quais os benefícios do programa para os catarinenses?RC - Estamos com importantes obras sob a coordenação do plano, por isso lançamos o Pacto por Santa Catarina. Já inves-timos a primeira parte do dinheiro do BID 6 em obras de in-fraestrutura rodoviária, em que está a Via Rápida de Criciúma. A segunda parte deve ser lançada em breve, totalizando cerca de R$ 600 milhões do Banco Interamericano de Desenvolvi-mento apenas para melhorar nossas rodovias. Também uti-lizaremos parte do R$ 3 bilhões para aumentar o número de melhorias e construirmos uma logística de excelência para o escoamento da produção das empresas catarinenses.

Komcorp - Em seu primeiro ano de mandato o sen-hor colocou em prática o programa Juro Zero. Como o programa funciona e o que ocorreu de benefícios para o empresariado?RC - Mais do que um impedimento fi nanceiro, pegar um empréstimo tem aquela barreira psicológica de “fi car endi-vidado”. Foi assim que surgiu a ideia do programa Juro Zero. Com ele, o microempresário paga exatamente o mesmo valor que pegou emprestado, em parcelas, e o poder público se re-sponsabiliza pelos juros. O programa vem cumprindo muito bem a sua missão de mostrar ao microempreendedor que seu horizonte pode ser muito mais amplo. Já foram mais de 3.600 microempreendedores atendidos em Santa Catarina e

mais de R$ 10 milhões emprestados. O que estamos fazendo é ajudar com o primeiro passo. A continuidade dessa evolução é sustentada pelo talento do empreendedor catarinense e o suporte do Sebrae/SC, parceiro do programa, ao fornecer con-sultoria para os microempreendedores. Komcorp - Essa forma de governo diferente, mais par-ticipativa e com uma comunicação aberta, inclusive com o uso das redes sociais como canal de comunica-ção continua no seu plano de governo?RC - Continua e vamos tentar aumentar cada vez mais os canais de participação. O poder público se afastou muito das pessoas, e sem que elas possam ser ouvidas acaba sendo muito fácil acreditar em falsas prioridades. Elas aparecem aos montes com pedidos, por isso precisamos estar próximos das pessoas a fi m de enxergarmos quais são as necessidades reais e realizarmos as ações que vão infl uenciar positivamente na vida da população de Santa Catarina. Komcorp - Há uma reclamação por parte do empre-sariado da falta de mão de obra qualifi cada em Santa Catarina. Quais ações o governo tem realizado para solucionar este problema?RC - Com a adesão de mais 36 municípios ao Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego Social, o Pronatec, o nosso Estado contabiliza 221 municípios. Real-izamos o programa aqui em Santa Catarina em parceria com o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS). Com isso, mais de 12 mil catarinenses se inscreveram nos cursos para este segundo semestre. É um número que precisamos comemorar e signifi ca que estamos resgatando a formação profi ssional das pessoas que precisam. Os cursos são gratuitos e oferecidos por Escolas de Ofício, distribuídas em Santa Catarina pelos Institutos Federais, Institutos Fede-rais Catarinenses e no Sistema S, formado pelo Senai, Senac e Senat. O mais interessante é que a lista de cursos foi sugerida pelos municípios, totalizando cerca de 200 opções de cursos no Estado. Em Lages, dos três cursos que já terminaram, 37% dos alunos estão empregados.

Komcorp - Antes de ser eleito o senhor falou em in-vestimentos nos aeroportos catarinenses. O que de fato já foi realizado?RC - O Governo do Estado, por meio da Secretaria de In-fraestrutura investiu no ano passado mais de R$ 50 milhões em obras nos aeroportos de Chapecó, Jaguaruna, Correia Pinto, São Joaquim e Caçador. Os recursos foram do orça-mento próprio e convênios com o Ministério da Aeronáutica e Departamento Nacional de Infraestrutura (DNIT). Neste ano, investimos R$ 9 milhões na obra da pista do aeroporto de Chapecó para que ele voltasse a receber voos normalmente e a obra foi feita em tempo recorde. Prosseguimos com as obras em Jaguaruna e Correia Pinto e os dois estão muito próximos da conclusão. Queremos tê-los operando até o fi nal do ano. Também estamos investindo R$ 117 milhões para o acesso ao novo terminal do aeroporto Hercílio Luz. A construção do terminal será feita pela Infraero e as obras de preparação do terreno para receber a nova estrutura já começaram.

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Ao iniciarem a carreira profi ssional, algumas pes-soas têm a certeza de se tornarem líderes um dia; outras, nem ao menos desejam. Contudo, por vezes, as oportunidades surgem fora de uma ordem natural, em que a necessidade se sobrepõe a simples vontade.

Ser líder é infl uenciar pessoas, ser líder é servir pes-soas. Por isso, mais do que um cargo, ser líder é dedi-cação, é doação. Para ser um bom líder, a preparação é fundamental. A liderança, hoje, é legitimada pelo exemplo, pela competência e não mais pela simples ocupação de um cargo. Esse é o grande desafi o do líder atual.

Há quem diga que algumas pessoas nascem líderes. Já, a grande maioria necessita desenvolver competên-cias necessárias para a ocupação de cargo de lideran-ça. A área de Gestão de Pessoas pode contribuir com ferramentas capazes de identifi car essas competên-cias, assim como cooperam com as necessidades de desenvolvimento individual e coletivo dentro das empresas, objetivando facilitar o alcance das metas traçadas, mesmo que de pessoas completamente diferentes umas das outras.

Depara-se com pessoas muito diferentes dentro das organizações e é função do líder extrair o melhor de cada um e contribuir para o desenvolvimento dos liderados de forma a garantir oportunidades a todos. Também é importante a busca incessante da identi-fi cação das nuances de personalidade dos colabora-dores, afi nal a tratativa deve ser adequada ao inter-locutor. Afi nal, é das diferenças que construímos uma empresa e elas devem ser valorizadas e respeitadas.

Em princípio, elogie em público e critique isolada-mente. O líder deve enaltecer as características posi-tivas. Como liderar é infl uenciar pessoas, evidenciar fatores restritivos de um profi ssional ou as falhas di-ante dos colegas pode criar confl itos na equipe, por isso essa prática deve ser evitada.

Um líder deve ser mais do que um “chefe”. Barry Woolf, do American Institute of Management & De-velopment, compara brilhantemente estes dois per-sonagens. Afi rma que “o chefe conduz as pessoas; o líder aconselha; o chefe inspira medo; o líder, en-tusiasmo; o chefe diz “eu”; o líder, “nós”; o chefe se

preocupa com coisas; o líder, com pessoas; o chefe colhe os lucros; o líder os distribui; o chefe enxerga o hoje; o líder contempla o amanhã.”

O amanhã da empresa dependerá das práticas dos líderes. Por isso, liderar é caminhar junto, lado a lado, dos liderados. É ser gentil no momento do afago e ser fi rme no momento da cobrança. Ser líder é ser compreensivo e ao mesmo tempo exigir o melhor. Ser líder é delegar, mas acompanhar tudo que for solic-itado, ser líder é participar e apoiar. É apresentar-se disponível, apesar de sempre ocupado.

Quem é líder na sua empresa?

Bianca de Aquino MüllerContadora, Especialista em Gestão de RH e Gerente

Geral da Komcorp.

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“Se crescemos, é porque estamos fazendo direito

aquilo que sabemos fazer”

A história de sucesso do empresário Wilfredo Gomes começou muito cedo, aos 16 anos, idade em que ele preci-sou ser emancipado para ter a primeira agência de publici-dade que recebeu o nome de Porta Voz. Hoje, ele é proprie-tário da OneWG, uma das maiores agências de publicidade do Brasil.

Wilfredo Gomes é um empresário de personalidade forte, corajoso, empreendedor e movido pelo desafi o, apaixonado pela publicidade e pela cidade de Florianópolis, local em que nasceu.

O empresário é apaixonado pela publicidade e pela cidade de Florianópolis.

Komcorp - Nestes 25 anos, desde a criação da agência, era possível imaginar aonde a OneWG

iria chegar? WG - Sempre acreditei que fazer muito bem aquilo de

que se gosta e ser feliz com isso é ter sucesso. Procurei estar sempre atento às boas oportunidades e seguir um planejamento, ter disciplina, nunca queimar etapas. Isso

faz com que possamos vislumbrar um futuro. Por eu ser uma pessoa extremamente determinada, difi cilmente

desisto daquilo que quero, pois quando se persiste nos objetivos, raramente os obstáculos vão ser maiores do

que a vontade de se chegar aonde se quer. A ONEWG é resultado dessa persistência. Sempre soube, apesar não ter certeza quando, que teria uma grande agência. Se

crescemos é porque estamos fazendo direito aquilo que sabemos fazer.

Komcorp - Com a crescente da publicidade e da própria OneWG, o quanto ainda pode-se

identifi car de características do senhor Wilfre-do na agência?

WG - Tenho um jeito muito próprio de trabalhar e vejo, mesmo não estando mergulhado na operação, ainda há muito desse jeito no dia a dia da agência. Quero que as pessoas vejam o que eu faço, mas busquem a própria

direção. Não tento estabelecer uma zona de conforto e um ambiente ideal para cada um desenvolver o seu talento.

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KOMCORP ENTREVISTA - Wilfredo Gomes

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Ter talento é o ponto de partida, não de chegada. Embora não operando,

acho que consigo mostrar - e também com intervenções pontuais – como penso que as coisas devem ser fei-tas. Sigo esperando muito de quem trabalha na ONEWG e isso puxa a

equipe para outro patamar. Há muito valor em se descobrir o próprio limite e trabalhar para ultrapassá-lo. Os que superam o medo de ouvir não passam por um processo de depuração, porém vão fi cando melhores. Mas, ao mesmo tempo, fi co feliz em ver que a agência

já tem uma personalidade própria, resultado de todos que passaram e de quem está conosco hoje. Isso é

saudável porque foge um pouco da visão mais personalista e romântica vigente no Brasil de que a empresa depende apenas de uma pessoa.

Komcorp - Acompanhando seus materiais e seu site

percebe-se a preocupação em atualização, é uma constante

da OneWG ou uma exigência do mercado?

WG - Inquietação é uma caracter-ística que a ONEWG traz no DNA.

Uma agência que quer se posicionar de forma diferenciada, sendo van-

guarda em algumas questões, precisa estar sempre em movimento. Dessa

inquietude, em conhecer e experimen-tar diferentes formatos e conteúdos resulta a atualização e a inovação, a internet é um exemplo disso. Temos acompanhando com atenção esses

tempos de interatividade, mas nunca perdemos de vista que a internet é

uma ferramenta na caixa de ferramen-tas. A ONEWG sempre se posiciona

aos clientes de que é preciso, antes de decidir a melhor ferramenta, entender

qual a necessidade e o objetivo de comunicação que a marca pretende implementar. Responder ao mercado e às exigências sempre fez parte do nosso trabalho e os movimentos que conseguimos concretizar em função

dessa característica foram muito positivos ao longo da nossa trajetória

de 25 anos.

Komcorp - Como infl uencia no trabalho o peso de tantos prêmios, a responsabilidade x

fama?WG - Sem dúvida infl uencia de forma positiva e até mesmo motivadora. O

reconhecimento do mercado, de que a entrega da agência se dá com quali-dade e de forma diferenciada, é uma conquista de uma grande equipe. Isso faz com que todos busquem sempre a superação e tenham cada vez mais se-gurança em relação àquilo que se faz. No entanto, o que realmente nos move é que as campanhas criadas tenham

efetivamente causado impacto para as marcas que divulgam e repercutem no

target pretendido.

Komcorp - A diferença da One-WG do senhor Wilfredo Gomes

de hoje e de tempos atrás?WG - Acredito que nesses 25 anos adquirimos mais experiência com

nossos acertos e também com nos-sos erros que, pelo resultado atual,

esses parecem não ter sido muitos. A ONEWG segue uma operação que está permanentemente aprendendo, o que faz com que hoje seja uma agência

madura e vitoriosa e, sobretudo, tenha muito claro quais são os caminhos e valores. De “tempos atrás” segue a crença nas boas ideias. São elas que fazem a diferença, independente de

qual é onda do momento. As boas ide-ias surfam todas as ondas. Nos últimos anos, investimos numa gestão profi s-sionalizada; na formação de uma car-teira de grandes clientes segmentada e nos diferenciamos pela credibilidade que conquistamos com um trabalho de

qualidade. Esse processo teve muito a experiência do Zé Netto, meu sócio

e vice-presidente da empresa, que trouxe uma grande contribuição para a ONEWG ser o que é hoje. Seguimos com a inquietação do começo, mas

hoje muito mais estruturados e convic-tos do que queremos para a agência.

Komcorp - O que fez a OneWG chegar ao ranking das 25 maio-

res agências do país?WG - Sucesso não é uma ciência

exata, mas existem algumas coisas que colaboram para a sua conquista sim. Foco e persistência são duas delas. O Alexandre Gama (Neogama) tem uma frase de quando ele trabalhava como

redator que resume tudo: “Vencer não é o contrário de perder; vencer é o contrário de desistir”. Perseverar e ter objetivos claros são fundamentais em qualquer ramo de negócios. Com

certeza posso afi rmar também que um sonho grande e muito trabalho foram

determinantes na obtenção desse handcap para ONEWG. Além disso, tra-balhar sempre com um time talentoso também fez e continua fazendo toda a diferença. Uma equipe de alta perfor-mance, experiente, profi ssional, é que garante resultados sustentáveis e não apenas pontuais. Acredito em time, acredito em gente. O que é bacana

são estas percepções comuns entre os sócios da agência, o que facilita muito

a condução do negócio. O Zé Netto acredita nisso também e essa sintonia torna os nossos valores cada vez mais claros para nós, para o time e para o

mercado. Posição no ranking é conse-quência de tudo isso junto.

Komcorp - O senhor há muito tempo trabalha com a criativi-dade e os sonhos alheios. Isso ajudou a concretizar os própri-

os sonhos?WG - As conquistas foram muitas,

mas acho que sempre se tem coisas a realizar. Chega-se a uma fase que na esfera das conquistas materiais já se alcançou muita coisa e você

passa a olhar para outros caminhos, outras motivações. Os sonhos vão

mudando com as diferentes etapas da vida. Tenho várias infl uências, do meu sócio Zé Netto, por exemplo, que me

motiva a produzir, fazer crescer, a lutar sempre pelas coisas em que acredito.

Ao mesmo tempo, gosto de voltar para casa, de estar com os amigos e a família. Tudo isso faz parte de um grande sonho. Entender a multiplici-

dade desses interesses, de movimento constante, de interação com o mundo de forma ampla, não deixa de ser um

sonho.

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Na presidência do Conselho Federal de Contabilidade está o catarinense Juarez Domingues Carneiro, natural de Florianópolis, formado em Ciências Contábeis, Direito e Administração. Ao longo dos anos somou experiências e um currículo invejável.

Atualmente trabalha ativamente para cumprir as pro-postas do conselho desenvolvendo programas voltados às necessidades e aos anseios da classe contábil, entidades sindicais e estudantis, enfi m, de toda a sociedade.

Em entrevista concedida à revista da Komcorp, ele fala do futuro da contabilidade, normas internacionais de contabilidade, obrigações acessórias e do perfi l do profi s-sional contábil.

A contabilidade vem passando por mudanças im-portantes. Como o senhor visualiza o futuro dela?

Na última década não só a contabilidade brasileira, mas a contabilidade no contexto mundial vem-se tornando uma linguagem universal. O Brasil cumpre seu papel no processo de adoção das normas internacionais, principal-mente por meio das ações do Conselho Federal de Con-tabilidade/CFC. Tendo em vista que a criação do Comitê de Pronunciamentos Contábeis foi um passo importante para a harmonização do pensamento das organizações envolvidas na convergência das normas.

Qual a visão do CFC sobre a adequação brasilei-ra às normas internacionais (IFRS)?

O processo adotado pelo Brasil quer na edição de leis específi cas, ou na formação de grupos de trabalho, ou, ai-nda, no envolvimento da classe contábil serve de modelo para o mundo, não só em relação às IFRS, como também, nas IPSAS e ISAS. Uma vez que estamos em estágio de efetiva contribuição no processo de construção das nor-mas.

Nos deparamos com uma gama gigantesca de obrigações acessórias entregues ao fi sco, se-

manalmente, mensalmente, trimestralmente, ou anualmente, enfi m, muitas informações tornam-se redundantes tendo em vista a repetição. Há algum movimento do CFC dentro dos órgãos no sentido de otimizar o trabalho do profi ssional contábil?

O CFC constituiu há anos um grupo de trabalho com o objetivo de apresentar propostas concretas para uma reforma tributária que seja viável para o país e que im-pactem nas obrigações acessórias. Por consequência, tall grupo apresentará novamente, neste ano de 2012, uma nova proposta, pois esse processo se renova a cada ano e o CFC procura cumprir o papel. É importante também a participação de outras entidades como a Fenacon para que os resultados sejam atingidos.

Qual o perfi l do profi ssional de contabilidade desejado pelo mercado?

A contabilidade Brasileira vive um momento especial, neste sentido, o profi ssional da contabilidade tende a acompanhar este movimento evolutivo cumprindo um papel não só técnico, mas de aperfeiçoamento e capaci-tação continuada. O mercado exige um profi ssional com conhecimentos atualizados, não só técnicos, mas também de gestão em que as informações geradas, as análises e pareceres contribuam para o processo decisório das orga-nizações.

Desde 1999 existe um projeto chamado de “contabilizando sucesso”. Qual o objetivo?

O objetivo maior é oportunizar aos contabilistas ferra-mentas técnicas de gestão para assessorar melhor o clien-te na condução dos negócios, reduzindo, portanto, a mor-talidade nas empresas. O projeto foi concebido mediante parceria entre CFC e Sebrae e atingiu os objetivos espera-dos. Para 2012, o projeto foi reformulado, agora somente com o CFC, PASSANDO A DENOMINAR-SE “Contabilidade e gestão”. O novo projeto abriga cursos de pós- gradu-ação em parcerias com instituições de ensino superior e

A NOVA CONTABILIDADE

KOMCORP ENTREVISTA - Juarez Domingues Carneiro

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prevê um módulo internacional com disciplinas no exte-rior ou realizada no Brasil com docentes de outros países.

Quais os próximos projetos do Conselho Federal de Contabilidade para os afi liados?

Vários são os projetos que o CFC está desenvolvendo como os relacionados com formação continuada, trein-amento e capacitação, bem como os voltados às chama-das Normas Internacionais de Contabilidade, além de termos ainda os projetos de responsabilidade social e ambiental. Podemos destacar aqui o DOAR - Direção do orçamento na Aplicação de Recursos, que está sendo im-plantado em todos os estados brasileiros e é voltado à prestação de contas das entidades do Terceiro Setor e ao Orçamento familiar e Controle Social. Na mesma linha, temos a Prestação de Contas Eleitorais e das entidades esportivas. Para 2013, estamos programando o “ano da contabilidade brasileira”, em que desenvolveremos um verdadeiro choque de mídia, mostrando à sociedade a im-portância da contabilidade e do profi ssional contábil para o desenvolvimento do País.

Com as novas normas contábeis, existe algum projeto do CFC (por meio de cursos, palestras) que informem os empresários sobre o assunto?

Esta iniciativa estará contemplada no Projeto “2013 - Ano da contabilidade no Brasil”, uma vez que informar a sociedade signifi ca informar o empresário contábil.

Juarez Domingues CarneiroNatural de Florianópolis, Santa Catarina, é formado em

Ciências Contábeis (UFSC); Direito (UFSC) e Administ-ração (ESAG); Especialista em Organização, Sistemas e

Métodos (UFSC); Especialista em Qualidade (Penn State University - State College - Pensylvania - USA); Mestre em Engenharia de Produção - Inovação Tecnológica -

(UFSC); Doutorando em Engenharia e Gestão do Conhe-cimento (UFSC); Doutorando em Contabilidade (Univer-sidade de Aveiro - Portugal); Ex-Presidente do Conselho Regional de Contabilidade de Santa Catarina (CRCRSC); Ex-Conselheiro do Conselho Regional de Administração

(CRASC); Professor de Cursos de Graduação e Pós-graduação.

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A contabilidade é a ciência que estuda e interpreta os registros dos fenômenos que afetam o patrimônio de uma entidade; é uma técnica de gestão que tem como fi nali-dade a determinação da situação patrimo-nial das empresas e dos resultados. As principais funções da Contabilidade são registrar, organizar (controlar), demon-strar (avaliar), analisar e acompanhar (pre-visão) as modifi cações do patrimônio em virtude da atividade econômica ou social

que a empresa exerce. Em todo o mundo, a adoção da contabilidade é obrigatória e hoje o Brasil atravessa o momento da adaptação às Normas Internacionais de Contabilidade.

Conhecidas por IFRS, as Normas Internacionais de Contabilidade foram introduzidas no Brasil com a Lei 11.638/2007. Pode-se afi rmar que as mudanças in-troduzidas com esta lei, buscam melhorar a qualidade da informação contábil, tendo como foco principal a sua utilidade pelo usuário; melhorias visando apri-morar a compreensão, a relevância, a confi ança e a comparação das informações divulgadas, que são as características essenciais da informação contábil e que garantem sua utilização.

Assim como a legislação, o profi ssional contábil atravessa um momento de maturação, quando toma força e se percebe como provedor de informações que se tornam cada vez mais importantes dentro das or-ganizações. Momento este em que as entidades de classes se mobilizam ainda mais com o intuito de abrir caminhos e garantir a respeitabilidade devida aos trabalhos desenvolvidos. Buscam formas de garantir

a aplicabilidade das exigências legais de tal forma que venha ao encontro das necessidades empresari-ais. Por isso, nos últimos anos, o comportamento do contabilista vem-se adequando. O profi ssional já não mais se permite elaborar demonstrações que atendam apenas às exigências legais. Ele quer mais. Quer estar presente, quer contribuir de forma ativa nas tomadas de decisões dos clientes.

O empresário, por sua vez, vem abrindo possibili-dades. Muitos entendem como essencial esta proximi-dade com seu contador e o reconhecem como fonte de informação no auxílio à administração das empresas. Compreendem como fundamental à necessidade de mensuração e registro dos dados outrora econômi-cos de forma a consolidá-los para simplifi car a visu-alização dos fatos e movimentos ocorridos num dado período de tempo. Esta prática contribui nas tomadas de decisões, além de disponibilizar a terceiros informes confi áveis para a avaliação da saúde fi nanceira e con-tábil da organização.

Para tal propósito, o empresário assumiu a contabi-lidade como um instrumento de gestão. Afi nal, já não se pode mais tratar como uma mera formalidade le-gal. A classe empresarial tende agregar segurança e conhecimento do seu negócio com a leitura e interpre-tação adequada das peças fundamentais da Contabi-lidade. Para tanto, o profi ssional contábil pode e deve contribuir na qualifi cação técnica dos clientes tanto para análises dos demonstrativos quanto na garantia de dados e documentação organizada que refl ita a re-alidade empresarial.

Assim, é possível perceber o quanto são comple-mentares a administração da empresa e a cont-abilidade. A administração tem papel extremamente importante na qualidade das informações contábeis, uma vez que fornece dados para registro e elaboração das Demonstrações que servirão à cúpula decisória. A contabilidade compartilha de demonstrações es-táticas, mas que se torna uma ferramenta dinâmica e efi ciente quando utilizada na avaliação do histórico e nuances da atividade empresarial, contribuindo na identifi cação de novas oportunidades de negócios e caminhos para o alcance do objetivo maior de toda organização: o sucesso.

Contabilidade:uma ferramenta para tomada de decisões

Contador, Pós-Graduando em Auditoria Contábil e Contro-ladoria. Gerente contábil da Komcorp.

Rafael Silveira

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EIRELI: INOVAÇÃO NA CONSTITUIÇÃO DE EMPRESA

O Código Civil coloca à disposição do empresário vários tipos empresariais. No momento de constituir uma empre-sa, muito se questiona sobre qual a melhor natureza jurídi-ca para a empresa. O primeiro ponto é defi nir pela escolha de um sócio ou a opção de não tê-lo, a pretensão é, em poucas linhas, destacar as vantagens e desvantagens de se constituir a nova modalidade de pessoa jurídica inclusa por meio da Lei nº 12.441/2011, a Empresa Individual de Responsabilidade Limitada - EIRELI.

Optando a pessoa física por constituir empresa sem a participação de sócios possui duas alternativas, registrar perante a Junta Comercial do Estado requerimento de Em-presário Individual ou registrar contrato social de EIRELI.

Considerando o advento do novo instituto, é indispen-sável ressaltar algumas distinções entre este e a fi gura do empresário individual, defi nido pelo art. 966 do Código Civil Brasileiro.

Considera-se empresário individual, a pessoa física que exerce atividade empresarial em nome próprio, sem constituir empresa. No entanto, deve ter requerimento de Empresário Individual perante a Junta Comercial, ter Ca-dastro Nacional de Pessoa Jurídicas – CNPJ e encaminhar declaração de Imposto de Renda para a pessoa jurídica além de outras questões.

Em síntese, a grande distinção consiste no fato de o patrimônio pessoal do empresário individual confundir-se com o patrimônio adquirido em nome do CNPJ, ou seja, a responsabilidade é ilimitada. Em caso de dívidas, os bens do empresário e se casado em regime de comunhão de bens os do cônjuge podem servir como pagamento da dívida, pois não há pessoa jurídica. Em vista disso, criou-se o CNPJ para fi ns tributários, embora não haja expressa previsão de capital social mínimo, pode o empresário es-colher o valor de capital social que melhor se adaptar à atividade a ser exercida.

A EIRELI é uma sociedade constituída por uma única pessoa titular da totalidade do capital social, que será to-talmente integralizado com valor de no mínimo cem vezes o salário mínimo vigente quando da constituição da em-presa. Assim, a responsabilidade limitada ao patrimônio da pessoa jurídica, não recai sobre os bens dos sócios,

possibilitando ao sócio participar apenas de uma única EIRELI.

Portanto, a grande vantagem da EIRELI é a separação do patrimônio da empresa e do empresário.Importante desta-car que o entendimento majoritário é de que pessoa jurídi-ca não possa constituir EIRELI. Embora, a lei 12.441/11 não seja expressa nesse sentido, alguns juristas consid-eram que é possível, pois o texto legal traz a expressão “a empresa individual de responsabilidade limitada será constituída por uma única pessoa” por isso alguns juristas entendem que o termo pessoa vale para pessoas físicas ou jurídicas.

Considerando que a pessoa física ou jurídica opte por constituir empresa com a partici-pação de um ou mais sócios sejam esses pessoas física ou jurídica não poderá optar por constituir uma EIRELI, precisará escolher outro tipo societário elencado no Código Civil Brasileiro, como a Sociedade Lim-itada representa juntamente com o empresário individual quase 90% das empresas constituídas anual-mente no Brasil. Segue um breve comentário.

A Sociedade Limitada será con-stituída mediante um contrato so-cial, em que constará nos seus atos constitutivos, forma de operação, as normas da empresa e o capital so-cial, este por sua vez será dividido em quotas de capital, o que indica que a responsabilidade pelo paga-mento das obrigações da empresa é limitada à participação dos sócios.

A ideia é apenas esclarecer al-guns pontos, visto que o assunto não se esgota nestas linhas, sendo necessário o estudo de cada caso concreto para melhor defi nir a mo-dalidade a ser adotada.

Advogada, OAB/SC 33128, com experiência em consultoria empresarial, contencioso de massa e Advogada, OAB/SC 33128, com experiência em consultoria empresarial, contencioso de massa e Advogada, OAB/SC 33128, com experiência em

gestão de processos.consultoria empresarial, contencioso de massa e gestão de processos.consultoria empresarial, contencioso de massa e

Coordenadora do Departamento Jurídico da gestão de processos.Coordenadora do Departamento Jurídico da gestão de processos.

Komcorp.Coordenadora do Departamento Jurídico da Komcorp.Coordenadora do Departamento Jurídico da

Ana Claudia Bressiani

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Cada vez mais, as empresas enfrentam a escassez de profi s-sionais e a crescente pressão pela manutenção de diferenciais competitivos, caracterizando a atual disputa por colabora-dores qualifi cados, produtivos e inovadores. Tal afi rmativa é discurso cotidiano nas organizações.

O que fazer diante desta realidade? Como incrementar as competências da empresa quando os resultados e proces-sos são consequências da atuação das pessoas? Na ânsia de aprimorar os resultados gerados pelas pessoas, a constante busca pelos avanços organizacionais, impõe a necessidade de investir no desenvolvimento de competências técnicas e com-portamentais.

Neste sentido, as empresas têm usufruído de um grande aliado na Gestão de Pessoas, o Coaching. Trata-se de um pro-cesso que visa potencializar o desempenho profi ssional indi-

vidual, sendo amplamente aplicado aos cargos estratégicos, táticos e especialmente de liderança porque agrega efi ciência aos resulta-dos organizacionais.

O Coaching contempla estrutura, foco, feedback realista e apoio. Dá-se mediante uma metodologia conduzida por um profi ssional com formação específi ca, o Coach, em parceria sinérgica e dinâmica com o profi ssional-cliente, o Coachee. Acontece, em cerca de 10 ses-sões que envolvam investigar, refl etir e conscientizar; reconhecimen-to de qualidades e de aspectos a melhorar bem como o aumento da capacidade de se responsabilizar por resultados individuais e coletivos.

A empresa e o profi ssional defi nem objetivos claros e o Coach acompanha a realização de metas a curto e médio prazo, desen-volvendo competências específi cas que impulsionarão avanços na performance profi ssional e organizacional.

Os depoimentos dos profi ssionais que vivenciam o processo revelam o grande potencial da ferramenta que traz, sem dúvida, resultados surpreendentemente positivos. Outro signifi cativo ganho para a empresa é a realização pessoal do colaborador que refl ete na sua motivação. Comumente, o contemplado percebe o Coaching como um investimento na carreira Profi ssional.

Assim, o Coaching é percebido como um aliado à Gestão de Pes-soas, pois gera incremento aos resultados da organização e consti-tui-se uma poderosa ferramenta de atração, retenção e desenvolvi-mento de profi ssionais.

Coaching: forte aliado na Gestão de Pessoas No Brasil, nos últimos cinco

anos, a metodologia do Coach-ing evoluiu signifi cativamente. Hoje, aplicá-la no mundo corpo-rativo, mostra-nos a surpreen-dente transformação dos líderes escolhidos. Uma vez que o trabalho visa elevar o nível dos resultados e produtividade, fo-cando no desenvolvimento das competências e aprendizado. Na verdade ter uma visão clara sobre si mesmo é a chave para tornar-se um excelente líder.

Pontos importantes para a atuação da liderança, pois o autoconhecimento permite ao líder reconhecer o próprio perfi l e perceber os pontos fortes, as fraquezas e os limites. Assim, o processo de Coaching vem para auxiliar nesta grande transfor-mação humana que apoia pes-soas a conhecer o verdadeiro potencial e ajudá-las a promover ações e tarefas para que ocor-ram as mudanças esperadas em sua vida.

Além de gerar aprendizado, mudanças de comportamento, crescimento pessoal e profi s-sional, voltado à análise e à gestão de competências para atingir resultados. Sendo um grande exemplo é o processo aplicado na Empresa Komcorp junto aos seus Gestores.

Sinto-me muito feliz e realiza-da profi ssionalmente em fazer parte desta parceria junto com a Komcorp bem como a confi ança depositada em meu trabalho de Coach, tanto pela empresa quanto pelos colaboradores.

O coaching permite que faça-mos escolhas a fi m de alcançar propósitos de vida.

Obrigada Komcorp por escol-herem o Coaching.

Milene Godoy Profi ssional em Coach com Dupla Certifi cação Internacional GCC e ECA em Pro-

fessional & Self Coaching pela Instituição Brasileira de Coaching.Graduada em Análise de Sistemas, São Paulo e Pós Graduada em Gestão Estraté-

gia de Pessoas, Santa Catarina.

Cristiane Egert Ribeiro

Coach, Especialista em Gestão Estra-

tégica de Pessoas, Psicóloga, Consul-tora e Gerente do departamento de

Gestão de Pessoas da Komcorp.

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O mundo está com falta de líderes. Com todas as mu-danças acontecendo na velocidade alucinante dos dias de hoje, aquele velho conceito de “chefe” já não serve mais para manter as empresas à frente da concorrência.

Como a tecnologia está, em princípio, cada vez mais disponível para todos, o grande diferencial nos negócios é o elemento humano. No entanto, este diferencial só é favorável quando a empresa conta com lideranças efi ca-zes em seu quadro de colaboradores.

A falta de líderes verdadeiros e bem preparados tem consequências catastrófi cas aos negócios. Somente equi-pes bem formadas e bem lideradas são capazes de dar conta de todas as demandas necessárias para a satisfa-ção do cliente, pois, hoje, o cliente está cada vez mais exigente.

Muitos dos projetos não dão resultados dentro da em-presa, porque a liderança é composta de indivíduos sem paixão pelos negócios e pelas pessoas – da sua equipe e principalmente os clientes –, não existe um ambiente adequado para que as lideranças se desenvolvam, a falta de respeito à palavra dada é lugar comum ou não existem alianças importantes entre as pessoas e os departamen-tos e até mesmo entre os líderes e as equipes.

Somente quando a empresa tem líderes verdadeiros é que as coisas acontecem, as metas são atingidas e os objetivos alcançados.

Mas o que é realmente um líder? Líder é aquele que por meio das ideias e ações ajuda as pessoas a realizar ou mudarem o destino. Um líder precisa ter a postura de ajudar a equipe a resolver problemas.

Na empresa, tem que haver espírito de liderança. Eis aqui algumas dicas sobre como os líderes campeões con-stroem esse espírito:

1-Ter uma obsessão criativa: o líder é obcecado por fazer o melhor e oferecer o melhor para todos. Ele não mede esforços para ajudar na realização dos objetivos da equipe.

2-Criar um ambiente produtivo: o líder é especialista em transformar os ambientes e o clima de trabalho da

equipe, de tal maneira que ele se torne mais agradável e favorável e a equipe mais produtiva.

3-Respeitar o código de honra: o líder sempre cumpre o que prometeu e tem profundo respeito pela palavra dada. Estimula toda a equipe a fazer o mesmo.

4-Conquistar aliados poderosos: o líder faz alianças poderosas, dentro e fora da empresa, de modo a propor-cionar melhores condições para que as metas da equipe e da empresa sejam atingidas.

A ideia de liderar hoje em dia implica aprender uma nova maneira de ver e praticar a liderança na empresa ou no departamento, usar novos métodos de fazer os planos acontecerem e, principalmente, aprender e treinar a apli-cação de um sistema mais efi caz de colaboração dentro da empresa.

Para tornar-se um líder efi caz e também desenvolver lideranças dentro da empresa, é necessário trabalhar as habilidades pessoais e profi ssionais, em especial no trato com as pessoas. Mais ainda que isso, para ser um bom líder é preciso gostar de gente e passar isso tudo para os colaboradores.

Converse com os companheiros sobre essas novas ideias de liderança, aplique-as à sua empresa e, princi-palmente, perceba como as atitudes serão a fonte dos melhores resultados.

O bom líder é também um semeador experiente. Ele sabe que no campo é preciso arar, enterrar as sementes na medida certa, remover as ervas daninhas e adubar. Então esperar o tempo certo, para só depois fazer a col-heita.

Por isso o verdadeiro líder não desanima. Mesmo que alguém da equipe pareça não captar a orientação, ele sabe que, se conseguir mesmo tocar o coração das pes-soas, um dia perceberá que tudo o que disse começa a fazer sentido aos colaboradores. E os resultados fi nal-mente surgirão.

Cada pessoa tem seu ritmo. Um líder de verdade sabe e respeita isso, uma vez que a paciência e a persistência são duas de suas maiores virtudes. Assim, respeito ao

UM NOVO ESPÍRITO DE LIDERANÇA

“Somente quando a empresa tem líderes verdadeiros é que as coisas acontecem, as metas são atingidas e os objetivos “Somente quando a empresa tem líderes verdadeiros é que as coisas acontecem, as metas são atingidas e os objetivos “Somente quando a empresa tem líderes verdadeiros é que

são alcançados.”as coisas acontecem, as metas são atingidas e os objetivos

são alcançados.”as coisas acontecem, as metas são atingidas e os objetivos

ROBERTO SHINYASHIKI

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próximo é o maior trunfo na liderança. Tenho certeza de que você tem todas as qualidades para

ser esse líder!Pense sobre isso!

Um grande abraço,Roberto ShinyashikiO seu sucesso é o meu sucesso!

Conheça o novo Best Seller de Roberto Shinyashiki:Problemas? Oba!Roberto ShinyashikiEditora Gente

Para ter sucesso, atualmente, a lição mais importante é entender que os problemas que as pessoas nos trazem po-dem ser os melhores presentes que acontecem em nossa vida.

Eu sei que isso pode parecer estranho, pois as pessoas, em geral, pensam que quando alguém nos traz uma difi cul-dade traz mais trabalho, preocupação e estresse. Entretan-to, o que eu quero que você entenda é que um problema é uma grande oportunidade de crescer, tanto pessoal quanto profi ssionalmente.

Resolver um problema é aproveitar a chance de mostrar sua competência no trabalho, seu valor como profi ssional e também de ganhar mais dinheiro. Por isso, quando trazem problemas para solucionarmos, temos que comemorar... Problemas? Oba!

O livro custa R$24,90 e está à venda no site da Editora Gente (www.editoragente.com.br) e em grandes livrarias.

Roberto Shinyashiki é empresário, palestrante e Doutor em Administração de Empresas, pela Faculdade de Econo-mia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo (FEA/USP).

Sua experiência como assessor empresarial inclui o su-porte a governadores, ministros de estado, empresários, atletas olímpicos, artistas e outros profi ssionais em busca de realização profi ssional e pessoal.

Na área educacional, desenvolve há mais de 20 anos pro-gramas que visam à melhoria dos relacionamentos entre professores, alunos e pais.

Como líder de seminários organizacionais, compartilha toda a experiência em programas que visam formar e es-pecializar palestrantes sensacionais. Atua regularmente no Coaching para a formação e especialização dos profi ssion-ais de palestras e novos escritores.

Roberto Shinyashiki, médico psiquiatra e escritor, é au-tor de vários livros, entre eles: Problemas? Oba!; Conquiste seus alunos; Os Segredos dos Campeões; Tudo ou Nada; Você a Alma do Negócio; Os Donos do Futuro e A Rev-olução dos Campeões.

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Créditos X Débitos Previdenciários

A legislação tributária no Brasil e no resto do mundo não é muito diferente, ou seja, é extremamente complexa e per-versa, seja pela forma e frequência com que as Leis são feitas e alteradas, seja pe-los interesses que norteiam essas mudan-ças. Esse, sem dúvida, é um dos fatores que faz com que a área responsável pelo cálculo e recolhimento de tributos nas empresas e escritórios de contabilidade, acabe incorrendo em algum equívoco em aplicar a legislação.

De uma forma generalizada, a compen-sação tributária acontece quando o Con-

tribuinte tem créditos e débitos junto ao fi sco, podendo assim, com permissão da Lei, solicitar que seja feito uma compensação entre o crédito e o débito, visando cumprir a obrigação sem ser necessário o desembolso total do valor da dívi-da por parte do Contribuinte.

Isso advém da intenção do fi sco de auxil-iar o equilíbrio do Contribuinte com relação à vida tributária e fi nanceira, uma vez que se o Contribuinte tem créditos, nada mais justo que compensá-los com os débitos, como expressa o art.170 do Código Tributário Nacional.

Para tanto, faz-se necessário um levantamen-to minucioso de todas as transações efetuadas pelo contribuinte e a averiguação desses contin-gentes ou créditos que podem ter ocorrido por alteração da legislação ou por falha humana.

Uma vez apurados, estes poderão ser res-gatados mediante trâmites processuais simples dentro da folha de pagamento ou por meio de processo administrativo junto à Receita Federal.

Desde 2009, a Receita Federal disponibilizou um programa on-line que possibilita a recupe-ração de créditos oriundos de cessão de mão de obra bem como de empreitada, regulamentan-do-a conforme os moldes dos artigos 17 a 19

da IN RFB 900 de 30/12/2008: O PER/DCOMP 4.0.

Outra forma de “arrumar a casa” são os par-celamentos lançados pelo Governo. Com o in-tuito de os Contribuintes terem os débitos regu-larizados, parcelamentos como REFIS, PAES, PAEX, entre outros também administrados pela Receita Federal, que foram disponibilizados pela Súmula Vinculante 8 do Supremo Tribu-nal Federal o qual reduziu de 10 para 5 anos a prescrição e decadência das contribuições pre-videnciárias contidas nos artigos 45 e 46 da Lei 8.212/91, revogados pela MP 449.

Para acompanhar o excesso de leis e normas, as empresas precisam investir em atualizações das equipes responsáveis pelos cálculos dos tributos. Não basta um curso rápido, pois a in-tensividade das mudanças exige o acompanha-mento periódico, diário, dos impactos legislati-vos sobre os produtos e serviços.

Essas mudanças nem sempre chegam ao con-hecimento da população, abrindo brechas para créditos não aproveitados que com o passar do tempo vão prescrevendo sem ser utilizados.

Vislumbrando isso, preparamos uma equipe qualifi cada para análise completa da tributação previdenciária e processual de folha de paga-mento, aptos para localizar dentro da Legisla-ção essas lacunas contingenciais que poderão causar multas onerosas de cunho fi scal ou per-da de valores expressivos recolhidos indevida-mente e que podem estar sendo perdidos pelo Contribuinte a cada competência que passa.

Vale lembrar que o governo não baterá de porta em porta oferecendo descontos nas dívi-das ou divulgando que você possui créditos não reavidos. Então, não perca mais tempo nem dinheiro, solicite-nos a visita de um dos nossos consultores técnicos.

Cátia Simone Pereira15 anos de

experiência na área de Pessoal, rotinas

e procedimentos pertinentes a este

departamento.Supervisora da

Komcorp há 11 anos e Coordenadora dos trabalhos de Recuperação de

Crédito Previdenciário e Trabalhista da

Komcorp.

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