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Revista S uinocultura PUBLICAÇÃO BIMESTRAL DA ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DOS CRIADORES DE SUÍNOS • ANO 3 • Nº 08 • JUL/AGO • 2013 Revista da “A CARNE SUÍNA É 10” IMPULSIONA O CONSUMO DE CARNE SUÍNA NO BRASIL SEMANA NACIONAL DA CARNE SUÍNA É PARTE DAS AÇÕES DE COMERCIALIZAÇÃO DO PNDS SUSTENTABILIDADE

Revista 8ª edição

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Revista daSuinoculturaPUBLICAÇÃO BIMESTRAL DA ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DOS CRIADORES DE SUÍNOS • ANO 3 • Nº 08 • JUL/AGO • 2013

Revista da

“A CArne SuínA é 10”impulSionA o ConSumo de CArne SuínA no BrASilSemana nacional da carne Suína é parte daS açõeS de comercialização do pndS SuStentabilidade

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A combinação

certa para

animais saudáveis!

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“Semana Nacional da Carne Suína”, uma ação fruto de parcerias institucionais lastreadas por princí-pios sólidos. Acreditamos que vale à pena investir numa relação de confiança com o cliente final.

Entendemos que a conquista do mercado passa necessariamente por serviço de alta qualidade pres-tado ao consumidor. A Associação Brasileira dos Criadores de Suínos (ABCS) e o Grupo Pão de Açúcar se uniram nesta ação para mudar a realidade do baixo consumo de carne suína no Brasil, contribuindo de forma inegável para o desenvolvimento setorial.

Com muito orgulho informamos que a carne suína brasileira é produzida com um padrão tecnoló-gico reverenciado internacionalmente. No ano passado, mais de 50 diferentes países adquiriram o nosso produto, que foi submetido aos controles sanitários mais rigorosos. O Brasil é o hoje o quarto produtor de carne suína, proteína animal mais consumida em todo mundo, segundo a FAO.

O que diferencia o mercado brasileiro do europeu, por exemplo, onde vários países registram níveis de consumo per capita superiores a 60 kg por habitante/ano, contra 15 kg em nosso país? Uma parte do problema se explica, pela disseminação de um preconceito cientificamente infundado.

No entanto, a razão fundamental é a seguinte: na Europa, no Japão, nos EUA e na China – os princi-pais consumidores mundiais – a carne suína é apresentada em diversos formatos e cortes, atendendo a critérios de conveniência, boa parte deles sem gordura, adaptados às exigências modernas.

Hoje, procuramos levar esses novos conceitos para todo o país por meio do Projeto Nacional de De-senvolvimento da Suinocultura (PNDS). Neste contexto, consideramos uma grande honra pertencer a uma cadeia produtiva que cada vez mais oferece consistente contribuição econômica e social ao país.

Temos muito orgulho do que vocês vão ver a seguir: a mobilização da equipe ABCS e parceiros para fazer da carne suína um item de destaque nos supermercados, transformando nosso produto em cortes compatíveis com as exigências do dia a dia do consumidor: mais práticos, mais convenientes, em pequenos volumes e bem apresentados. É assim que queremos que o consumidor encontre o nosso produto. É para isso que trabalhamos de forma incansável na reestruturação da comercialização da carne suína. É por isso que nos tornamos ativistas desta causa.

Marcelo LopesPresidente da Associação Brasileira

dos Criadores de Suínos

Editorial

Expediente

ABCS - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DOS CRIADORES DE SUÍNOS

Sede Brasília / Setor de Indústrias GráficasQuadra 01 | Lote 495 |Ed. Barão do Rio Branco Sala 118 | CEP: [email protected]

CONSELHEIRO PRESIDENTE

Marcelo Lopes (DF)

CONSELHEIRO FINaNCEIRO

José Arnaldo Cardoso Penna/MG

CONSELHEIRO TéCNICO

Paulo Lucion/MT

CONSELHEIRO DE RELaçõES DE MERCaDO

Valdecir Folador/RS

CONSELHEIRO aDMINISTRaTIvO

Paulo Hélder Braga/CE

JORNaLISTa RESPONSÁvEL

Tayara Beraldi

REPóRTER

Tauana Joice e Daniel Azevedo

PROJETO GRÁFICO

Cannes Publicidade / Duo Design

DIaGRaMaçÃO

Duo Design

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Índice

30 Resultados PNds Goiás / AGS inicia atuação no PNDS Sustentabilidade preparando consumidores para o futuro / 30

Minas Gerais / Minas renova a parceria e intensifica as ações realizadas junto às indústrias / 32

santa Catarina / Master Agroindústria conhece resultados da parceria com o PNDS / 34

6 GiRo aBCsPosse da ABCS reúne lideranças e parlamentares do setor / 6

Família Gracie aprova carne suína como alimento para campeões / 6

Diretor da Bayer conhece atuação da entidade / 7

ACRISMAT promove 9° Encontro de Suinocultores, em Sorriso/MT / 7

8 CaPa ABCS lança a maior ação de marketing da história da suinocultura no Brasil

46 saBoR suBlimeCostela Alta / 46

espírito santo / PNDS Sustentabilidade mantém parceria para ampliar o consumo no estado / 35

Ceará / ASCE inicia o ano com reforma completa para atender as demandas da suinocultura / 36

Bahia / Associação Baiana inicia atividades em parceria com o PNDS e foca em ações sustentáveis / 38

Mato Grosso / Mato Grosso visa aumento de vendas da carne suína com a chegada do PNDS / 40

rio Grande do sul / Rio Grande do Sul sedia o maior evento da suinocultura em 2013 / 41

distrito federal / DFSUIN foca em ações de comercialização e prioriza o aumento do consumo da carne suína / 42

44 eNtRe amiGosTOPIGS do Brasil realiza 3° Simpósio / 44

MSD Saúde Animal e o 4º High Quality Pork Congress, em Buenos Aires / 44

Melhores da Suinocultura / 45

Agroceres PIC inaugura maior Unidade de genética da América Latina em Fraiburgo, SC / 45

22 eNtRevistaMarcelos LopesA palavra é estabilidade

24 ResultadosWorkshop de Gestores do PNDS sela primeira fase do projeto

28 Novos CamiNhosPNDS Sustentabilidade, uma nova era para a suinocultura brasileira

18 aRtiGoBrasil Food Trends: o que o brasileiro vai consumir em 2020

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Giro ABCS

A qualidade e a saudabi-lidade da carne suína

foram aprovadas durante a Oficina Gastronômica re-alizada em julho no Pão de Açúcar Américas, no Rio de Janeiro, por Reylson Gracie e sua filha Graziella Guer-reiro. Os membros da fa-mília internacionalmente conhecida pelo jiu-jitsu são apoiadores e parceiros de “A Carne Suína é 10” e da Sema-na Nacional da Carne Suína e usam o produto na dieta alimentar Gracie, que forma grandes campeões nas lu-tas e também na vida. Eles

provaram um escalope de alcatra suína ao molho pró-prio com batatas assadas do Chef Victor Ballestra e fizeram questão de divulgar em suas mídias sociais.

Para a coordenadora na-cional do PNDS, Lívia Ma-chado, foi um grande prazer tê-los na oficina gastronô-mica. “A oficina e a própria companha ganham mui-ta força quando tem como apoiadores uma das famílias mais conhecidas do mundo do esporte. Ficamos muito satisfeitos com a presença, encerra. u

FAmíliA GrACie AprovA CArne SuínA Como Alimento pArA CAmpeõeS

Família Gracie participa de oficina gastronômica no Rio de Janeiro

A ABCS elegeu no dia 11 de junho seu novo Conselho de Administração, membros das diretorias e os conselhei-ros fiscais em Assembleia Geral Ordinária, realizada em Brasília/DF. Marcelo Lopes foi reeleito para ocupar nova-mente o posto de conselhei-ro presidente pelo próximo biênio. Também foram es-colhidos para compor a Diretoria, José Arnaldo Penna, Conselheiro Financeiro; Paulo Lucion, Conselheiro Técnico; Val-decir Folador, Conselheiro de Relações com o Mercado e Paulo Helder Braga, Conselheiro Administrativo.

No jantar de posse a entidade reu-niu mais de 80 pessoas, entre líderes do

setor, parlamentares e suinocultores. Estiveram presentes presidente das associações estaduais e regionais, além de grandes parceiros do setor como a Senadora Ana Amélia, representando o Deputado Vilson Covatti, presidente da Frente Parlamentar Mista da Suino-cultura, também compareceu o De-

putado Jerônimo Goergen, Deputado Dilceu Sperafico, Deputado Lelo Coimbra, De-putado Luis Carlos Heinze e Deputado Alceu Moreira. Es-tiveram presentes também representantes de empresas do setor e parceiros, como Sebrae, CNA e Senar.

À frente da entidade, o presidente afirmou em seu

discurso que dará continuidade às ati-vidades desenvolvidas pela ABCS ao longo dos últimos dois anos, com foco no relacionamento político, maior interação das atividades do Sistema ABCS, além de desenvolver ações e medidas que favoreçam o produtor de suínos do Brasil. u

poSSe dA ABCS reúne liderAnçAS e pArlAmentAreS do Setor

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A ABCS recebeu no mês de julho o diretor da área saúde animal da

Bayer Animal Health, Sergio Schuler e o consultor técnico comercial, Hum-berto Bussada. A intenção da comitiva foi conhecer as iniciativas da entidade, sua atuação política e seu trabalho desenvolvido para o fortalecimento da cadeia produtiva de suínos, bem como o PNDS e seus desdobramentos.

Recebidos pela equipe, os visitantes as-sistiram palestras e vídeos sobre a  visão,  mis-são e objetivos  da ABCS para o s próximos anos. Conheceram também todo o proces-so de estruturação e construção do PNDS, bem como as suas estratégias de execução e resultados na suinocultura brasileira.

Para a coordenadora nacional do PNDS, Lívia Machado, foi um grande pra-

zer receber os parceiros. “A Bayer é uma grande parceira da suinocultura, ficamos muito felizes com a visita e satisfeitos por saber que a empresa, mesmo tão conso-lidada no mercado, busca novos conhe-cimentos com o nosso projeto”, disse.

Para o diretor, Sergio Schuler, foi de grande importância conhecer a

ABCS e o seu projeto, o PNDS. “Assumi recentemente a direção Animal Health no Brasil e, por isso, quis aprofundar o conhecimento nas áreas que. Na ABCS, pude conhecer melhor a atuação da entidade, os trabalhos com foco no mercado interno e na sustentabilidade econômica dos suinocultores”. u

ABCS recebe representantes da Bayer e mostra seus projetos para o desenvolvimento do setor.

diretor dA BAyer ConheCe AtuAção dA entidAde

A Associação dos Criadores de Suínos de Mato Grosso (Acrismat) reuniu mais de 150 produtores entre os dias 20 e 22 de junho o 9° Encon-tro dos Suinocultores, no município de Sorriso/MT, localizado a 418 km da capital do estado. A abertura do evento contou com o curso de corte e pratos à base da carne suína.

O encontro contou com pa-lestras de mercado e voltadas para produção de suínos. A palestra do pres idente da Abipecs , Ru i Var-gas, “Perspectivas de Mercado da Carne Suína”, abordou números e perspectivas para a suinocultura nacional. Já o consultor da Integrall S o luções em Produção An imal ,

Glauber Machado, apresentou o tema “Abordagens de Manejo e Gestão para Otimização de Mão de Obra na Produção de Suínos”.

Após as palestras, os produtores participaram de um almoço à base de carne suína e trocaram conhecimentos estratégicos da suinocultura. u

ACriSmAt promove 9° enContro de SuinoCultoreS, em SorriSo/mt

150 produtores se reunem em Sorriso/MT, para atualizarem seus conhecimentos sobre a suinocultura.

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ABCS lAnçA A mAior Ação de mArketinG

dA hiStóriA dA SuinoCulturA no BrASil

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10SEMANA NACIONAL

DA CARNE SUÍNA02 a 16 de outubro

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A suinocultura brasileira terá um encontro especial com o consu-

midor em 2013. A Associação Brasileira dos Criadores de Suínos (ABCS), mobi-lizou governo federal, empresas de in-sumos, produtores, indústria e o varejo e vai realizar, entre 2 e 16 de outubro, a Semana Nacional da Carne Suína, a maior vitrine já criada para a carne su-ína brasileira junto aos consumidores de todo o país.

O evento, que coroa três anos de trabalho do PNDS (Projeto Nacional de Desenvolvimento da Suinocultura), é resultado da parceria entre ABCS, Sebrae Nacional, Grupo Pão de Açúcar e Extra, Ministério da Agricultura e Abras (Asso-ciação Brasileira de Supermercados).

“A Semana é uma ação inédita para a suinocultura brasileira. É a primeira vez que se realiza uma campanha nacional de incentivo ao consumo da carne suína junto ao varejo. Acredito no resultado das vendas e no impacto positivo que será gerado para todo o nosso setor”, diz o presidente da ABCS, Marcelo Lopes.

Na prática, todas as unidades das bandeiras Pão de Açúcar e Extra, nos quatro cantos do país serão mobiliza-das durante a Semana Nacional para promover o produto com intensas ações de marketing como panfleta-gem, cartazes nas lojas participantes, vídeos informativos, além de mais espaço nas gôndolas, melhores cortes e funcionários preparados para passar ao consumidor o que a carne suína tem de melhor.

Até o início da Semana Nacional da Carne Suína, a ABCS vai percorrer centenas de lojas do Pão de Açúcar e do Extra para ministrar treinamentos teóricos e técnicos aos profissionais de carnes sobre a qualidade da carne suína, opções de cortes, receitas e me-lhor apresentação do produto. Além, é claro, das Oficinas Gastronômicas para sensibilizar consumidores sobre a qua-lidade da carne e suas potencialidades, como sabor e versatilidade para o dia a dia. Como parte da estratégia também estão previstas também a realização de 10 palestras de saudabilidade para

nutricionistas nas principais capitais do país para propagar informação de qualidade sobre a carne suína.

Desta maneira, os profissionais de carnes dos mercados conhecerão me-lhor o produto e poderão oferecer aos clientes finais todo o potencial nutriti-vo, saudável e de sabor da carne suína. Com o slogan “A Carne Suína é 10”, a ABCS busca mobilizar toda a cadeia produtiva com a temática do futebol brasileiro, que ganha destaque com a Copa das Confederações e a Copa do Mundo de 2014.

Para o diretor executivo da ABCS, Fabiano Coser, existem dois objetivos principais com a Semana Nacional. O primeiro é, naturalmente, aumentar a visibilidade e as vendas da carne suína no varejo, pois se trata da primeira campanha em âmbito nacional para promover o consumo do produto.

“A Semana é um coroamento da estratégia do PNDS. No período de 2 a 16 de outubro, todas as lojas do Grupo Pão de Açúcar e Extra vão ofertar, fazer marketing e colocar a carne suína em

Ex-Ministro da Agricultura, Mendes Ribeiro, selou a parceria para a Semana Nacional em evento de lançamento na sede do MAPA em Brasília no mês de setembro de 2012.

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evidência para os consumidores. Já a vantagem para o Grupo Pão de Açúcar é explorar a carne suína que é o produ-to com maior potencial de crescimen-to entre as carnes”, explica.

Outro objetivo essencial para Co-ser é a mobilização da suinocultura em torno de uma nova forma de trabalhar o marketing da carne suína. “Queremos aproveitar a semana para mostrar ao setor que podemos e precisamos fa-zer mais. Entendemos que é a grande oportunidade de movimentar e enga-jar todos os elos da cadeia produtiva. A campanha não é da ABCS e sim do setor”, detalha.   

Principais parceiros da ABCS para realização da SNCS

Para uma ação em escala  e que efetivamente possa trazer resultados efetivos para aumentar o consumo de carne suína no Brasil a ABCS firmou uma parceria com o maior grupo vare-jista do Brasil, o Grupo Pão de Açúcar, que atende em mais de 500 lojas das bandeiras Pão de Açúcar e Extra.

Será um modelo inédito de ação de encadeamento produtivo no varejo

junto ao Sebrae Nacional. Uma ação de capacitação e treinamentos para açou-gueiros do Grupo e consumidores nas lojas que abrirá mais espaço nas gôn-dolas para aumento da diversidade de cortes suínos.

A efetividade da Campanha Nacio-nal “A Carne Suína é 10” ganhou muito com  essa parceria. Se de um lado, os profissionais de carnes das lojas do Pão de Açúcar e do Extra terão os melhores treinamentos sobre o produto ofereci-dos pela associação, a suinocultura brasi-leira vai ganhar “a maior vitrine” da história para sua produção nas lojas da rede.

O diretor comercial de perecíveis do Grupo Pão de Açúcar, Leonardo Miyao, elogiou a organização e o pro-fissionalismo da ABCS ao traçar metas e objetivos claros para o projeto bem como a execução “à risca” das ativida-des, que vão convergir para a Semana Nacional da Carne Suína.

“Para o Grupo Pão de Açúcar, a par-ceria com a ABCS e o Sebrae Nacional é o que vai fazer a diferença na capacitação e na especialização do nosso time de loja para podermos alavancar os volumes de venda de carne suína e alcançar grande aceitação por parte do consumidor”, diz.

Representantes da ABCS reúnem em almoço com os principais parceiros da Semana Nacional: Sebrae e GPA.

Corte especiais da carne suína preenchem as gôndolas dos supermercados do Grupo Pão de Açúcar e Extra

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CONhEÇA AS AÇõES Em ANDAmENtO

O PNDS em parceria com o Sebrae Nacional, desenvolveu três  principais instrumentos de preparação para a Semana: Cursos de Cortes Suínos, Oficinas Gastronômicas e Palestras de Saudabilidade.

Desde o mês de maio, os consul-tores do PNDS percorrem as lojas do Grupo Pão e Açúcar e Extra em todo Brasil. O trabalho começou pela ca-pital paulista, passou pelo interior do estado e litoral, concluindo os esforços no maior mercado consumidor do Brasil (veja box com os números da etapa paulista). Em seguida, a equipe desembarcou no Rio de Janeiro e, do mesmo modo, cobriu a capital e o interior do estado e já está a frente das ações no Centro-Oeste e no estado de Minas Gerais. A próxima parada será no Nordeste brasileiro.

Os cursos de cortes suínos são ministrados pelo especialista Daniel Furtado que demonstra aos chefes e líderes de açougue alternativas de fracionamento das carcaças suínas e, ao mesmo tempo, sugere receitas especiais para cada novo corte. Este conteúdo é multiplicado por outros profissionais do Grupo e, enfim, pode ser aproveitado pelo consumidor final.

Os açougueiros participantes também assistem a Palestra “Co-nhecendo o Mundo da Carne Suína”, apresentada pela gestora nacional do PNDS Anny Almeida, na qual rece-bem informações atualizadas sobre a produção brasileira de suínos e sua qualidade. A palestra desmistifica pre-conceitos infundados sobre a saudabi-lidade do produto bem como mostra como a carne suína pode ser uma aliada da saúde, entre outros pontos.

O consultor técnico de formação em carnes e aves do Grupo Pão de Açú-car, Carlos de Oliveira Santos, o “Car-lão”, tem 44 anos de empresa e está motivado com o trabalho da ABCS. “Em todos anos de companhia, nunca tinha visto uma parceria tão positiva e que mobilizou tanto os profissionais.

Essa motivação, com certeza, se trans-formará em vendas”, aposta.

De fato, a funcionária e operadora do Extra Cristina Rodrigues da Silva, que participou de um dos cursos em Brasília, está confiante no trabalho. “Temos tudo para fazer algo diferente e oferecer isso aos clientes. Só depende de nós. É fazer os cortes especiais e caprichar nas ban-dejas e no balcão”, comenta.

Já as oficinas gastronômicas são direcionadas aos clientes das bandei-ras Pão de Açúcar e Extra e ocorrem com a participação do Nas dependên-cias das lojas, ele prepara pratos à base de carne suína enquanto tira dúvidas sobre o produto e dá dicas de receitas. Quando tudo está pronto, os consumi-dores finais provam a delícia e se con-vertem em “divulgadores” do produto.

A advogada Maria Angela Luiz foi uma das participantes e só tinha elogios à iniciativa da ABCS e ao prato no final da atividade. “Para mim, é uma ótima forma de divulgação da carne suína. Me tirou muitas dúvidas e des-fez mitos que existem na sociedade. Além disso, a receita ficou realmente muito saborosa”, comentou.

O empresário aposentado Albe-rino José Ribeiro considerou interes-sante a organização da Oficina Gas-tronômica e gostou, principalmente, das dicas culinárias. “O aroma do prato

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Para o gerente comercial de aves e suínos do Grupo Pão de Açúcar, Luiz Ro-berto Baruzzi, a adesão dos profissionais de carnes foi muito grande em todas as lojas onde ocorreram os treinamentos do PNDS Sustentabilidade e isso, aliado à qualidade da carne suína, será o pilar para o sucesso da campanha nacional.

“No começo, notamos que havia grande espaço para crescer. A carne su-ína tem mais tecnologias que as outras e a indústria avançou sensivelmente na parte de frio, sanidade e genética. Mas ainda há muito o que fazer na cul-tura de consumo. O formato do PNDS é perfeito para isso pois atinge a linha de frente da cadeia e cria a cultura para o consumo”, analisou.  

O Sebrae Nacional é o grande par-ceiro da ABCS para o desenvolvimento

da suinocultura brasileira desde a primeira fase do projeto que come-çou em 2010 e, especialmente nesta segunda fase com o PNDS Sustentabi-lidade que, como o próprio nome diz, busca o equilíbrio econômico, social e ambiental de toda a cadeia produtiva.  

Para a gerente adjunta da Unidade de Atendimento Coletivo de Agro-negócios do Sebrae Nacional, Fátima Lamar, o trabalho iniciado pela ABCS já era muito efetivo e tornou-se ainda mais com o modelo de ação junto ao Pão de Açúcar, que, inclusive, pode servir de exemplo para outras cadeias produtivas no Brasil.

Fátima explicou que, depois de começar com o elo primário junto aos produtores e passar pela indús-tria, as ações organizadas pela ABCS no varejo favorecem a sustentabili-dade de todo o setor. 

“Eu vislumbro, inclusive, a possibi-lidade de dar continuidade com o Gru-po Pão de Açúcar para outros setores que trabalhamos no Sebrae Nacional. É a primeira vez que fazemos com o vare-jo e sabemos que o projeto será vitorio-so. Isso porque o consumidor vai saber que o produto é bom para a saúde e de excelente qualidade”, avalia.

O representante do Sebrae Nacional mais próximo do desenvolvimento das ações do PNDS Sustentabilidade, João

Fernando Nunes, que faz coordenação do projeto, também elogiou a parceria com a ABCS desde o primeiro ano.

“Tivemos uma parceria muito boa com a ABCS por meio da primeira fase do PNDS e, agora, renovamos com o PNDS Sustentabilidade. O projeto visa aumentar as boas práticas de produ-ção e de gestão e, também, a viabilida-de econômica da atividade”, explica.

O Sebrae Nacional é uma agência que promove programas de capa-citação, estímulo ao associativismo, desenvolvimento territorial e acesso a mercados de micro e pequenas em-presas por meio de parcerias com os setores público e privado.

despertou meu interesse pela carne suína. O Chef deu dicas interessantes que valem para o dia-a-dia. Além disso, o grupo de clientes teve um ambiente agradável e alegre”, testemunhou.

Além de profissionais de carnes e dos consumidores finais, grupos de for-madores de opinião sobre dieta alimen-tar também estão sendo trabalhados. A Palestra de Saudabilidade visa informar com conteúdo científico e técnico os profissionais de saúde, nutricionistas

e chefs sobre a qualidade, sabor e pra-ticidade da carne suína. A professora do curso de Gastronomia da UFC (Uni-versidade Federal do Ceará), Vládia Gomes, presente na palestra afirmou usar a carne suína em muitas receitas da cozinha asiática e destacou o interesse despertado em seus alunos pela carne suína. “Achei fantástico especialmente pela visibilidade que conseguiu entre os profissionais da gastronomia e para os estudantes. Meus alunos estão curiosos

por mais informações sobre carne suína. Para este grupo, é excelente receber este tipo de informação”, classificou.

Esta ampla estratégia foi mon-tada pela necessidade de as ações de promoção da carne suína irem além de produtores e empresas do setor e chegarem ao varejo e consumidores finais por meio da desmistificação de preconceitos infundados e destaque às qualidades da carne suína para, en-fim, aumentar as vendas.

João Fernando, analista técnico do Sebrae Nacional

Fátima Lamar, gerente adjunta do Sebrae Nacional

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SEmANA PAULIStA REgIStRA 38% DE AUmENtO NAS vENDAS

Os primeiros resultados da Semana Paulista da Carne Suína, realizada de 12 a 23 de junho, mostraram aumento de 38% nas vendas do produto em todas as unidades do Extra e do Pão de Açúcar do estado de São Paulo.

O evento fechou a primeira fase do PNDS Sustenta-bilidade em solo paulista e deu início à preparação para a semana nacional. Segundo o gerente comercial de aves e suínos do Grupo Pão de Açúcar, Luiz Roberto Baruzzi, o trabalho com a ABCS foi fundamental para o sucesso da campanha dada a qualidade dos treinamentos que motivaram as equipes de loja do grupo com novos apren-dizados técnicos bem como na eliminação de preconceitos de consumidores. “Além dos resultados quantitativos queremos nos destacar da concorrência nesse segmento e tornar nossas marcas referência em carne suína para o consumidor”, comenta.

Principais resultados já alcançados com a SNCS

O efeito das ações da ABCS, por meio do PNDS Sus-tentabilidade, pode ser medidos em números e também na percepção de todos envolvidos na cadeia.

Em dois meses de ações, mais de 460 líderes e chefes de açougue de 400 lojas bandeiras Pão de Açúcar e Extra foram capacitados nos estados de São Paulo, Paraná, Rio de Janeiro, Goiás, e Distrito Federal.

Somente em São Paulo, foram capacitados 365 lí-deres de açougue de 324 lojas entre a capital paulista, cidades do interior e baixada santista. Também foram realizadas 13 oficinas gastronômicas que sensibilizaram centenas de consumidores finais nas maiores lojas do Grupo em todo o estado.

O líder de açougue do Extra Itapetininga, no interior de São Paulo, Luiz Fernando Moreira está há 13 anos no Grupo Pão de Açúcar e revelou ser a primeira vez que teve um curso deste tipo. “Em todos estes anos de trabalho, não tinha todo este conhecimento. Com isso, com certeza, eu e meus cole-gas poderemos variar os cortes e vender muito mais”, prevê.

No Rio de Janeiro, a capacitação alcançou mais de 80 líderes de açougue das 74 lojas na capital, regiões Serrana e dos Lagos além de Norte e Sul Fluminense.

Há 29 anos no Grupo, Helio Marinho, do Pão de Açúcar Jardim Botânico, no Rio de Janeiro, reconheceu a impor-tância das ações. “Já sabia da qualidade da carne suína, mas

Cursos de cortes preparam líderes de açougue para a campanha nacional

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“A Carne Suína é 10” conclui etapa Rio de Janeiro e segue para mg,

Centro-Oeste e Nordeste

a “grande cruzada” de preparação para a semana nacional da Carne suína desembarcou no estado do rio de Janeiro  na última semana de maio, depois de percorrer a capital e o interior de são paulo nos meses de maio e junho. os passos seguintes serão em Minas Gerais, Centro-oeste e nordeste.

em terras fluminenses, foram realizados 15 treinamentos “a Carne suína é 10” entre Cursos de Cortes, palestras e oficinas Gastronômicas nas diferentes regiões fluminenses para capacitar todos os líderes de açougue das mais de 70 lojas do Grupo pão de açúcar e extra no estado, bem como sensibilizar os consumidores finais em relação à qualidade, o sabor e a versatilidade da carne suína.

o rio de Janeiro é umas das regiões que mais recebe turistas no Brasil, além de ser um dos princi-pais mercados consumidores, com cerca de 15 milhões de habitantes. as ações da semana nacional da Carne suína no estado são inéditas, pois não há uma afiliada do sistema aBCs no estado.

“a ideia de trabalhar o consumo no rio de Janeiro é antiga na aBCs, mas antes não foi possível por não haver uma entidade de suinocultores no estado. Mas é um mercado consumidor impor-tantíssimo e, assim, é fundamental trabalharmos no rio e avançarmos nos canais de distribuição, na sensibilização, no marketing e na capacitação de profissionais”, avaliou o diretor-executivo da aBCs, fabiano Coser.

a funcionária pública silvia ligia romeiro, por exemplo, participou da oficina Gastronômica na loja do pão de açúcar do leblon onde provou um escalope de alcatra suína. “depois dessa delícia, vou ficar freguesa da carne suína. Como muita carne e já percebi que a carne suína é a mais saboro-sa de todas. e sabendo de sua qualidade, serei cliente fiel”, opina a consumidora.

as ações do “a Carne suína é 10” seguirão, em julho, para Minas Gerais, distrito federal, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do sul e, em agosto e setembro, é a vez do nordeste com os estados do rio Grande do norte, sergipe, alagoas, Bahia, piauí, Ceará, paraíba e pernambuco.  todas as ações vão acontecer nesses estados com a parceria das entidades afiliadas a aBCs e os parceiros do sebrae es para potencializar os resultados.

em outubro, de 2 a 16, todo a aBCs espera o apoio e mobilização de todo o setor em prol dessa ação. o time já está em campo e a expectativa é que , juntos, façamos um golaço como setor e al-cancemos grandes vitorias para o setor com essa iniciativa.

Capa

as informações sobre a sanidade do produto e de que não faz mal a saúde são novas para mim. É uma boa infor-mação e muito útil para passar aos clientes”, constata.

O mesmo trabalho vai se repetir com profissionais das lojas do Distrito Federal, Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e em oito estados do Nordeste.

No total, o PNDS Sustentabilidade, a capacitação e a Campanha “A Carne Suína é 10” chegarão a todas as lojas do maior grupo varejista do Brasil, mais de mil açougueiros líderes das lojas e milhares de consumidores.

Mas, talvez, o principal não seja os resultados em números de ações. Produtores, líderes do setor, varejistas, açougueiros e consumidores já sabem que a opinião sobre a carne suína na sociedade está mudando. O fotógrafo Renato Rezende, por exemplo, fazia compras em uma unidade do Pão de Açúcar em Campinas e declarou ter au-mentado o consumo do produto.

“Passei a receber mais informa-ções sobre o produto e também fui pesquisar. Agora eu como carne suína sem nenhuma preocupação, pois até mesmo quanto à gordura os suínos têm menos que outras car-nes. E sobre no sabor, a carne suína é inigualável”, finaliza.

“Além da ação em massa no maior grupo varejista o que já vemos como resultado é o espaço que a carne su-ína está ganhando nas gondolas das lojas do grupo. Tanto em aumento do volume de cortes, além da promo-ção e destaque nas lojas”, comenta a coordenadora nacional do PNDS Sustentabilidade, Lívia Machado. Para ela a entidade junto aos parceiros está construindo “um resultado perene para a suinocultura brasileira, ou seja, uma verdadeira mudança de posiciona-mento e sortimento dessas lojas”.

Clientes participam de oficinas gastronômicas e descobrem o sabor da carne suína

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NUtRIBRAS é PIONEIRA Em vEStIR A CAmISA “A CARNE SUÍNA é 10”

Algumas empresas do setor, além de apoiar a Cam-panha Nacional, já estão literalmente vestindo a camisa “A Carne Suína é 10”. É o caso da Nutribras que se mobilizou com todos os funcionários da área administrativa a vestir as camisas da campanha e instituir e instituir o Pork Day.

“Realizamos esta ação justamente para dar ainda mais força para a Campanha da ABCS e queremos implantar o Pork Day entre todos os nossos 600 funcionários. Sabemos que o envolvimento de todo o setor favorece os resultados positivos para todos ao mostrar a qualidade da carne suína”, explicou o diretor da empresa Paulo Lucion.

O Grupo Lucion está há mais de 30 anos na atividade de

suinocultura e, há mais de 10 anos, iniciou seus empreendi-mentos na região dos municípios de Vera e Sorriso, no médio norte de Mato Grosso. Pioneiro no uso de biodigestores para manejo dos efluentes, o grupo é hoje uma das referências do Brasil para a produção de suínos em sistema autossustentável.

ABCS ConvoCA SuinoCulturA BrASileirA A veStir A CAmiSA

Endomarketing, vem do grego e quer dizer “ação interior ou movimento para

dentro”, sendo assim o termo quer dizer “marketing para dentro”. É toda e qualquer ação de marketing voltada para a satisfação e aliança do público interno com o intuito de melhor atender aos clientes externos.

A ABCS acredita para alcançar o sucesso na Semana Nacional da Carne Suina é imprescindivel a utilização desta ferramente de gestão que, segundo Philip  Kotler – um dos maiores especia-lista em marketing –, é como uma “tare-fa bem sucedida de contratar, treinar e motivar funcionários hábeis que dese-jam atender bem aos consumidores”, e ainda ressalta a associação estabelecida entre o marketing interno, o treinamen-to e a motivação dos colaboradores para o atendimento adequado aos consumidores.

Pensando nisso, a ABCS convoca a suinocultura brasileira a, literalmente, vestir a camisa “A Carne Suína é 10” e criar em seus locais de trabalho o Pork Day. O objetivo é mobilizar e preparar o setor

para a Semana Nacional da Carne Suína, que ocorrerá entre 2 e 16 de outubro.

“A sugestão da ABCS é trajar as equi-pes de trabalho das empresas do setor com a camisa “A Carne Suína é 10” em um dia fixo da semana, o Pork Day. Depois é só fotografar ou filmar e enviar o resulta-do que a entidade irá divulgar a iniciativa.

“A ideia desta ação é contagiar todo o setor. ́ A Carne Suína é 10 ̀não é uma ação de marketing isolada e, sim, um movimen-to amplo. É a chance histórica de toda a cadeia se mobilizar e as lideranças abra-çarem a ideia para motivar colaboradores

e funcionários. Apenas assim, a Semana será uma campanha nacional”, comenta o diretor-executivo da ABCS, Fabiano Coser.

“Diante desta grande iniciativa, criamos o Pork Day para que todas as lideranças e colaboradores do setor co-loquem a camisa toda sexta-feira. Com isso, o setor vai mostrar que tem uma estratégia única e está organizado para alcançar seus objetivos. Ou seja, quem participa está ajudando a melhorar os resultados de toda a suinocultura brasileira”, analisa a coordenadora do PNDS Sustentabilidade, Lívia Machado.

Capa

Entidade acredita no endomarketing para o sucesso da Semana Nacional

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ESTÁ CHEGANDO O DIA PARA INSPIRAR VOCÊ A SER AINDA MELHOR!

Convidamos você para, em outubro de 2013, conhecer os vencedores e todos os dados consolidados da 6ª edição do Melhores da Suinocultura Agriness.

Venha prestigiar esta grande comunidade de mais de 800 produtores que a cada ano ajuda a construir uma suinocultura brasileira mais produtiva.

O Melhores da Suinocultura Agriness mostra todos os anos à suinocultura brasileira qual o seu verdadeiro potencial produtivo. Utilizando-se de um bem maior chamado informação, sempre transparente e confiável, este projeto possibilita que todo produtor busque inspiração através da comparação da sua eficiência com a das melhores granjas do país.

Compare-se! Inspire-se! Melhore!

6ª Edição do Melhores da Suinocultura Agriness

33,95desmamados/fêmea/anofoi o índice do primeiro

colocado no campeonato.

12,91foi a média de desmamadosdas TOP 10, contra 10,94 da

média Brasil.

Para Informações e InscriçõesIdealização e Realização Instituições Apoiadoras da 6ª Edição

+1,52desmamado/fêmea/ano

foi o ganho de produtividadedo Brasil nos últimos 5 anos.

Relembrando alguns índices publicados na edição de 2012

Para mais informações sobre a cerimônia de premiação do campeonato acesse www.melhoresdasuinocultura.com.br

www.melhoresdasuinocultura.com.brcontato@melhoresdasuinocultura.com.br55 (48) 3028-0015

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O Brasil tem se destacado no setor do agronegócio e será um país

estratégico para o abastecimento do mercado global de alimentos nas pró-ximas décadas. No entanto, existem grandes desafios a serem superados.

A produtividade da indústria de alimentos ainda representa uma des-vantagem competitiva, em comparação com os grandes países produtores. O valor bruto da produção por trabalhador nos Estados Unidos, Canadá e nos países da União Europeia (UE 27), é de 2 a 3 vezes su-perior ao verificado na indústria brasileira. Por isso, é consenso que a indústria deve ter como prioridade o investimento em inovação para desenvolver produtos com maior valor agregado, o que é também outra fragilidade do setor.

Com base em dados do PINTEC/IBGE constata-se que as empresas de ali-mentos e bebidas investem pouco em atividades de P&D, sendo que a maior parte dos dispêndios em inovação corresponde à aquisição de máquinas e equipamentos. Em comparação com os países concorrentes esta é outra desvantagem competitiva do Brasil. Para agravar a situação, os países desen-volvidos têm definido políticas para o aumento substancial dos recursos des-tinados à inovação tecnológica, apoian-do a integração entre as empresas e as instituições de C&T. Nessa direção, a falta de um plano nacional estratégico

para o setor de alimentos representa outra lacuna a ser preenchida.

Em 2008, o ITAL, Instituto de Tec-nologia de Alimentos, em parceria com a FIESP, Federação das Indústrias do Estado de São Paulo, iniciou o estudo Brasil Food Trends 2020, com o objetivo de iniciar a construção de uma visão estratégica para o desenvol-vimento da competitividade do setor de alimentos e bebidas no Brasil. O documento apresentou as tendências do mercado global e as oportunidades existentes para a inovação tecnológica na indústria, de modo a atender às demandas dos mercados interno e externos. O BFT2020 demonstrou que a competitividade da indústria de ali-

mentos estará centrada, futuramen-te, na especialização para assimi-lação de novos conhecimentos

científicos e novas tecnologias. No BFT2020 foram pes-

quisadas as diferentes ten-dências mundiais da

alimentação, com

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BrASil Food trendS: o que o BrASileiro vAi ConSumir em 2020 f RAUL AmARAL REgO E LUIS mADI

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base na análise de relatórios estratégicos produzidos por institutos de referência. O BFT2020 constatou a existência de cinco macro tendências: Sensorialidade e Prazer, Saudabilidade e Bem-estar, Con-veniência e Praticidade, Confiabilidade e Qualidade, e Sustentabilidade e Ética. Uma pesquisa quantitativa de âmbito nacional, encomendada pela FIESP para o projeto, demonstrou uma forte aderência dos brasileiros às tendências atitudinais de consumo de alimentos encontradas em outros países mais de-senvolvidos. O trabalho considerou o im-pacto das tendências para a inovação de produtos alimentícios processados de modo geral, mas que servem também como base para analisar outros segmen-tos da indústria, como o de carne suína.

Brasil Food trends 2020 e o setor de carne suína

O aumento da renda per capita da população brasileira e a progressiva melhora no nível educacional, entre outros fatores, têm contribuído para o aumento da demanda de produtos alimentícios processados de maior valor agregado. Conforme as tendên-cias de Sensorialidade e Prazer tem crescido a demanda por produtos com características gourmet, gerando um movimento de “premiumização” dos produtos. Para as classes de alta renda, surgem os produtos super premium, mais sofisticados, raros e exclusivos. Para a classe média emergente, num fenômeno tratado como a democra-tização do luxo, verifica-se o interesse das pessoas por alimentos com maior valor agregado, de alimentos como símbolo de status.

No que diz respeito à carne suína, deverá ocorrer um aumento da exi-gência quanto ao padrão de qualidade dos produtos, motivando o lançando de versões premium de produtos exis-tentes, com formulações diferenciadas e embalagens mais sofisticadas. Con-

tinuando a tendência de aumento da renda familiar, o consumo de produtos e cortes mais nobres, tais como pre-sunto e lombo, poderá a crescer muito, uma vez que existe grande demanda reprimida nas classes de renda mais bai-xa. O mercado brasileiro deverá, grada-tivamente, abrir nichos para uma maior variedade de produtos, de forma similar aos países desenvolvidos nas áreas de embutidos, cortes diferenciados etc.

No que diz respeito à macro ten-dência de Saudabilidade e Bem-estar, merecem destaque o crescente inte-resse da população por uma alimenta-ção mais saudável, as políticas públicas de combate à obesidade, redução do consumo de sal e gorduras, entre ou-tros fatores que promovem a valoriza-ção de produtos mais nutritivos, natu-rais, orgânicos, diet/light e funcionais. O mercado de alimentos funcionais deverá crescer bastante nos próximos anos e tem sido considerado estratégi-co para aumentar o valor agregado dos alimentos e bebidas.

Para a carne suína, tais tendências deverão estimular a venda de cortes mais magros e produtos associados com frutas e vegetais. Para os produtos formu-lados, as políticas públicas geram a ne-cessidade de redução do sódio, gorduras e açúcares. Por outro lado, começam a surgir produtos funcionais como, por exemplo, presunto com Ômega 3.

Em relação às tendências de Con-veniência e Praticidade, para a carne suína surgirão oportunidades para o desenvolvimento de soluções práticas para as refeições prontas e semipron-tas para preparo e consumo no lar. O desafio será criar pratos com elevado padrão de qualidade a um preço aces-sível para a população em geral, e não apenas para os consumidores de maior poder aquisitivo. As formas de apre-sentar os cortes serão importantes de modo a facilitar a armazenagem, por-cionamento e preparo. Também será

estratégico o uso de novas soluções em embalagens, para conservação ou preparo rápido como é o caso dos pro-dutos para micro-ondas.

O setor de alimentos sofrerá forte impacto devido às tendências de Confiabilidade e Qualidade. Em vários países os consumidores estão se preo-cupando em conhecer a origem dos produtos consumidos, de que forma foram processados, quais ingredientes foram utilizados, tipos de embalagens utilizadas, as credenciais dos fabrican-tes, entre outros aspectos. A confiança nos padrões de qualidade e segurança dos fabricantes tem se tornado um fa-tor determinante da compra. A rastrea-bilidade dos produtos tende a se tornar essencial para o setor de carnes.

Além disso, os consumidores têm aumentado o consumo de produtos naturais, sem aditivos artificiais, e dos produtos orgânicos isentos de agro-tóxicos e hormônios. Esta tendência tem determinado a reformulação de diversos produtos para redução ou eliminação de aditivos, além do desen-volvimento de versões orgânicas de produtos existentes. Para desenvolver novos embutidos com apelo “natural” as empresas do setor de carnes investem em novos sistemas de conservação.

O quinto grupo de tendências, Sustentabilidade e Ética, revela que os consumidores, além do prazer, saúde e conveniência individuais, estão valorizando produtos que proporcio-nem também benefícios à sociedade. No Brasil esta macro tendência está interligada à macro tendência de Sau-dabilidade e Bem-estar, caracterizando consumidores que adotam um novo estilo de vida no qual o significado de saúde é mais amplo, compreendendo o plano individual, social e ambiental.

Para o setor de carnes vários aspec-tos devem ser observados em relação à Sustentabilidade e Ética. Os consumido-res demonstram predisposição em pa-

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gar mais por alimentos produzidos por meio de práticas sustentáveis, e tenderão a priorizar os fabricantes que protegem o meio ambiente e têm projetos sociais. A preocupação com o bem-estar animal deverá ser mais valorizada, assim como os produtos com menor pegada de car-bono, menor pegada de energia e água, com embalagens recicladas e recicláveis.

Nos países desenvolvidos tam-bém cresce o interesse pelos produtos produzidos localmente, pelo forte apelo que estes têm quanto aos três pilares da sustentabilidade: ambiental, econômico e social. Mesmo no Brasil, alguns chefs de cozinha famosos têm promovido o uso de ingredientes lo-cais, o que poderá estimular este nicho de mercado, futuramente.

As tendências identificadas no BFT2020 deverão provocar mudanças significativas no setor de alimentos e bebidas nos próximos anos, principal-mente quanto à importância dedicada ao investimento em inovação. Por isso, o ITAL tem dado continuidade aos estudos sobre tendências de modo a identificar oportunidades de mercado para o desenvolvimento de novos pro-dutos, utilização de novos ingredien-tes, embalagens e processos. Em 2012 editou o documento Brasil Pack Trends 2020 e irá lançar o estudo Brasil Ingre-dients Trends 2020 em agosto de 2013.

Estão sendo ainda desenvolvidos os estudos Brasil Bakery&Confectionery Trends, Brasil Dairy Trends e o Brasil Meat Trends no qual será dedicada atenção es-pecial ao setor de carne suína. Com estes documentos estratégicos o ITAL com-porá a série de estudos 2020, distribuída gratuitamente para a sociedade.

Parceria ABCS/ItAL para a inovação tecnológica no setor

Diversas ações do PNDS demons-tram o alinhamento da ABCS com as macro tendências da alimentação,

fator fundamental para o sucesso da transformação dos hábitos da população brasileira e aumento do consumo de carne suína, que tem sido promovidos pelo programa. Por exem-plo, iniciativas envolvendo chefs de co-zinha, criação de receituários e melho-ria da qualidade de produtos, estão em sintonia com as demandas dos consu-midores por sensorialidade e prazer. Tem sido realizada intensa divulgação da importância da carne suína para a saudabilidade e bem-estar, por meio de palestras, publicação de estudos e pesquisas sobre o impacto positivo desta carne para a saúde humana. Um amplo programa de treinamento com profissionais do varejo, com o apoio de manuais técnicos, proporciona a oferta de uma maior variedade de cortes da carne suína aos consumidores, propi-ciando maior conveniência e praticida-de para o preparo das refeições.

Com as ações para implantar mo-delos de produção sanitariamente se-guros, assegurar padrões de qualidade e garantia, além da promoção de siste-mas de rastreabilidade para o setor, o PNDS contribui para a confiabilidade e qualidade dos produtos, fator estra-tégico diante de um consumidor cada vez mais crítico e interessado nos pro-cessos de fabricação e nas credenciais dos fabricantes. Ainda, ações tais como tratamento de resíduos, licenciamento ambiental, entre outras, demonstram aos consumidores o comprometimen-

to do setor com as demandas relacio-nadas à sustentabilidade e ética.

O ITAL também participa das ações estratégicas da ABCS direcionadas para o desenvolvimento do setor. Em parceria com a Embrapa desenvolve um impor-tante projeto de pesquisa e sistematiza-ção tecnológica de produtos e processos voltados para pequena e média indústria de abate e processamento de suínos, com apoio da FINEP. O projeto objetiva pesquisar alternativas de produtos para o varejo, adequação de processos, em-balagens para transporte e distribuição, técnicas de disposição e tratamento de resíduos, entre outros. O ITAL ainda tem priorizado a participação nos eventos da ABCS para disseminar o conhecimento sobre as tendências da alimentação e discutir suas implicações para o setor de carne suína. Além disso, o futuro tende a trazer novas oportunidades de parceria, uma vez que a ABCS e o ITAL são instituições com visão estratégica e missão que convergem para o mesmo objetivo de prestar serviços para a inova-ção tecnológica e aumento da competi-tividade do agronegócio no Brasil.

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Diretor geral do Instituto de Tecnologia de Alimentos (ITAL)

f RAUL AmARAL REgO

Coordenador técnico da plataforma de inovação tecnológica do ITAL

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Revista da Suinocultura - vários desafios foram superados durante o primeiro mandato e as conquistas são visíveis ao setor. Para os próxi-mos anos, quais serão os principais desafios?

Neste segundo mandato vamos atuar em duas frentes que considero essenciais, o mercado interno e as parcerias políticas. Estes dois pontos serão discutidos para que a esta-bilidade do setor seja alcançada, o suinocultor tenha maior segurança em seu trabalho e as crises como a de 2012 não traga tantos prejuízos. Com isso, o desafio é conseguir a aprova-ção dos projetos de leis que já estão em tramitação no congresso nacio-

nal, em especial o PL 7.416/2010, que inclui a carne suína na pauta dos pro-dutos amparados pela Política de Ga-rantia de Preços Mínimos (PGPM) do governo federal, e a lei das integra-ções, através do PL 8.023/2010 e do PLS 330/211. Já em relação ao merca-do interno, precisamos da união dos suinocultores, pois depende de cada um o desenvolvimento da suinocul-tura brasileira. Estarei junto a líderes buscando maior estabilidade que será a palavra deste novo mandato.

RS - Ser presidente de uma asso-ciação nacional é uma grande res-ponsabilidade e, as cobranças são intensas. Pensando nisso, o que o

produtor pode esperar deste novo mandato?

O produtor pode esperar uma gran-de dedicação por parte da ABCS. Nós trabalhamos para que o suinocultor seja ouvido, pois as suas reivindicações são as nossas também. Como presidente, pretendo sanar as principais dificuldades do suinocultor hoje e trazer a confiança de um mercado mais estável e lucrativo para a suinocultura brasileira.

RS - hoje a equipe da ABCS é um grupo sólido e que absorve grandes tarefas. Qual é o peso de estar a fren-te da entidade mais uma vez?

É mui to grat i f i cante estar à frente de uma entidade que unida

Entrevista

A pAlAvrA é eStABilidAdeRumo a mais dois anos à frente da ABCS, o presidente reeleito, Marcelo

Lopes, fala da estabilidade necessária para os produtores de suínos

Mais experiente, confiante e com novas ideias, Marcelo Lopes, se

diz preparado para colher os frutos da gestão anterior que foi focada em construir sólidas parcerias políticas, para que a suinocultura fosse repre-sentada dentro do poder executivo e legislativo. Suinocultor há 15 anos, Marcelo acredita que os próximos anos serão decisivos para estabilizar o setor. Aos 44 anos, o presidente reeleito da Associação Brasileira dos Criadores de Suínos (ABCS), está satisfeito com o novo mandato e espera atender às expectativas dos suinocultores.

A palavra estabilidade esteve pre-sente durante toda a entrevista. Mar-celo acredita que a continuação dos trabalhos já realizados pela ABCS e as novas leis e projetos que estão por vir, serão grandes aliados para que a tão sonha estabilidade econômica seja al-

cançada. Para o presidente, o momen-to é de consolidar os projetos e focar no desenvolvimento do setor desde a produção até a comercialização, lembrando também da exportação, constante insegurança dos suinocul-tores brasileiros.

Mas não só de política setorial vive um entidade, acredita. Caracterizada por sua atuação massiva no desenvol-vimento do mercado interno, Marcelo confirma a intenção da ABCS em avan-çar na execução programas de pro-dução sustentável. “Existe um enorme campo no mercado doméstico. Sem menosprezar a nobre e importante ta-refa da exportação, temos que construir um mercado brasileiro forte o suficiente para que a cadeia produtiva da carne suína não fique a mercê de embargos”.

E m e n t re v i s t a à R e v i s t a d a Suinocultura, Marcelo Lopes, faz um

balanço de sua atuação à frente da entidade, comenta sobre as atividades já desenvolvidas nos últimos anos e apresenta os novos projetos para a sui-nocultura brasileira. Leia a seguir.

Marcelo Lopes, presidente da ABCS

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move o que for preciso para que a suinocultura brasileira cresça. Estar representando este setor no meio político é uma das grandes respon-sabilidades que tenho, pois estou à frente de mais de 40 mil produtores que têm nas mãos a 4º maior potên-cia do mundo em relação à produção  e à exportação de carne suína. Produ-tores estes que têm uma esperança muito grande no trabalho que esta-mos fazendo. A equipe da ABCS se destaca pela união e o objetivo em comum, que é desenvolver o setor, trazendo melhores condições para quem está produzindo e trabalhan-do pelo aumento do consumo de carne suína no Brasil.

RS - Durante dois anos o foco do seu mandato foi criar meios para elabo-ração de politicas que auxiliassem o produtor de suínos. Essa também será a linha de atuação em 2015?

Os dois primeiros anos foram anos de construção. Nós precisávamos aumentar estes contatos políticos para criar uma relação sólida com parlamentares, ministros e secretários de governo para facilitar a represen-tação institucional. Neste sentido foi fundamental a criação da Frente Parlamentar Mista da Suinocultura Brasileira, instituída no auge da crise de 2012 e que conta com mais de 220 deputados e senadores. Ter um forte apoio no Congresso Nacional é funda-mental para aprovação dos projetos de interesse dos produtores de suínos, além de facilitar o trânsito no meio político. Um bom exemplo do amadu-recimento institucional da ABCS foi o Ato Público realizado em 12 de julho de 2012, onde colocamos em Brasília mais de 700 suinocultores em uma das maiores audiências públicas do parlamento brasileiro. A partir de agora vamos colher os frutos deste esforço e trabalhar para que os projetos de lei do

nosso interesse sejam aprovados e as-sim beneficiem o suinocultor que luta diariamente para não precisar desistir da sua atividade.

RS - Em toda gestão existem proje-tos que precisam de continuidade, sendo assim, quais foram os pontos positivos do biênio 2011/2013 que se estenderão?

Sem sombra de dúvidas o Projeto Nacional de Desenvolvimento da Suinocultura (PNDS) é o principal mo-vimento que a ABCS tem hoje. Foi um projeto que já estava em andamento e fomos aprimorando cada ação e transformando o pensamento pre-conceituoso da sociedade em relação à carne suína, levando informação de forma teórica e pratica. Este ano de uma forma diferente, com o PNDS Sus-tentabilidade, mostraremos ao setor, por meio de palestras e consultorias, a importância de estar conectado com as questões relacionadas à sustentabi-lidade ambiental, econômica e social da atividade.

A Semana Nacional da Carne Suína é outro projeto lançado em 2012 e que ajudará no aumento do consumo da carne suína no Brasil. Em parceria com o Grupo Pão de Açúcar, maior grupo varejista do Brasil, a ABCS capacitará açougueiros, com curso de cortes e mostrará aos clientes a versatilidade da carne suína, através de palestras e oficinas gastronômicas.

O principal objetivo da ABCS com esta campanha é mostrar ao brasileiro a qualidade da carne mais consumida

do mundo. Além disso, apresentaremos as mudanças que ocorreram na carne, que hoje tem mais sabor, novos cortes e muitos benefícios. Vamos colocar na mí-dia este novo momento da carne suína.

A sociedade brasileira tem que nos perceber pelo que realmente somos: produtores de alimentos de alta qua-lidade, realizados com tecnologia de ponta, que nos permite praticar preços que democratizam a comida. Sem a capacidade empresarial do produtor, sem a tecnologia avançada, a comida não chegaria tão barata aos lares de tantos brasileiros.

RS - Agora em uma nova fase, o que é necessário para que o setor se de-senvolva?

Hoje a necessidade primária do setor é o abastecimento de grãos e, para que isso aconteça, precisamos das forças políticas que consolidamos durante estes dois primeiros anos, solicitando a eles a formulação de uma política agrícola voltada para a suinocultura, dando tranquilidade ao produtor, que poderá continuar seu negócio comprando o  milho e a soja a preço justo.

O produtor já disputa o mercado com a força da sua capacidade de tra-balho, com o avanço tecnológico que caracteriza a suinocultura brasileira, com uma carne cada vez mais saudá-vel, com preços cada vez mais compe-titivos. Nós sabemos trabalhar duro, de sol a sol, todos os dias do ano. É hora de mostrar que realmente aprendemos a lidar com as crises.

RS - Qual mensagem que deixa aos suinocultores brasileiros?

Prezados colegas, agradeço pela confiança, estarei aqui para ajudar o suinocultor brasileiro a alcançar a tão sonhada estabilidade no setor, trazendo tranquilidade as famílias que dependem da suinocultura.

o desafio é conseguir a aprovação dos projetos de leis que já estão em

tramitação no Congresso nacional.

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O workshop de gestores do PNDS 2013 encerrou a primeira fase

do projeto e iniciou outro momento para a suinocultura nacional, rumo aos 18kg de consumo per capta de carne suína. Realizado entre os dias 19 e 20 de março, o encontro contou com mais de 50 profissio-nais envolvidos com a realização do PNDS nas entidades afiliadas e nos Sebraes estaduais, além de presiden-tes do sistema ABCS e apoiadores do evento como as empresa Integrall, Master Agropecuária, Ourofino e DB-DanBred. Um evento que segundo os organizadores foi fundamental para prestar contas e mostrar resultados da primeira etapa do projeto.

Para levar mais informação e con-teúdo atualizado, a ABCS preparou na abertura do evento palestras sobre mercado e perspectivas para 2013. Nesse contexto o diretor executivo da entidade, Fabiano Coser, falou aos

gestores sobre o panorama da suino-cultura brasileira. Numa palestra dinâ-mica, utilizou dados de perspectivas nacionais e tendências mundiais para reforçar a importância da continuidade do PNDS e de suas ações de incentivo ao mercado interno brasileiro.

“As informações apresentadas atualizaram tanto sobre os principais dados do setor, orientando quanto às estratégias a serem seguidas futura-

mente, de acordo com as tendências de mercado, quanto ao tema compor-tamental e motivacional que salientou mais uma vez que se queremos algo, necessitamos ir atrás disso”, comentou o consultor de agronegócios Sebrae/SP, Ricardo Borgheresi Calil.

Já a coordenadora nacional do PNDS, Lívia Machado, apresentou os resultados do PNDS e a contribui-ção do projeto para a suinocultura brasi leira. Focada em números e resultados, a coordenadora agrade-ceu a cada estado pela dedicação e lembrou aos participantes que a meta traçada para 2012, de capacitar 12.600 profissionais além de ser alcançada, ampliou as ações. Em 2012, o PNDS  esteve presente em 10 estados e  92 municípios, realizou 288 ações e ca-pacitou 14.908 profissionais, além de sensibilizar mais de 230 mil pessoas.

Em sua palestra a coordenadora enfatizou ainda que o objetivo do PNDS vai muito além do aumento do consu-mo interno da carne suína. “O projeto, ao longo desses três anos integrou a cadeia produtiva, criou e ampliou as parcerias estaduais e construiu novas

Resultados

WorkShop de GeStoreS do pndS SelA primeirA FASe do projetoRealizado no início do ano, evento contou com todos os gestores estaduais

Gestores estadual do PNDS participam do Workshop de Gestão 2013 e iniciam as ações rumo aos 18kg

Coordenadora nacional do PNDS, Lívia Machado apresentou os dados finais do projeto após 3 anos de atuação

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metodologias de trabalho nos elos da produção, indústria e comercialização do PNDS que se perpetuarão na suino-cultura brasileira. Precisamos seguir em busca da sustentabilidade da atividade aos produtores, reforça a coordenadora”.

O gerente de agronegócio do Sebrae Nacional, Enio Queijada, falou do PNDS com um grande projeto, de resultados visíveis “Acredito que o es-copo do PNDS deve ser aplicado em outras cadeias produtivas, pois ele é fórmula de sucesso”, comenta.

Cristiane Andreola, Supervisora do RH da Master, destacou que valores como profissionalismo, ética, confia-bilidade e sustentabilidade estiveram presentes no workshop. “Nós acredita-mos muito neste ideal e que a cadeia ganha com tudo isso. Estamos satis-feitos por participar deste projeto que essencialmente traz valores dignos de serem admirados”, destacou.

Durante o evento os participan-tes puderam entender ainda o perfil de consumo do brasileiro para os pró-ximos 10 anos. Os dados fazem parte do estudo Brasil Food Trends, apresen-tado na palestra de um dos coordena-dores do levantamento, Raul Amaral Rego. A pesquisa – desenvolvida pela

Fiesp e pelo Instituto de Tecnologia de Alimentos (ITAL) – fez um levan-tamento sobre o comportamento alimentar do brasileiro até 2020 com objetivo de antecipar o desejo do público para que as empresas possam atender a demanda. “O apelo saudá-vel e a onda de produtos naturais é um desafio cada vez maior. A cadeia precisa estar atenta para ver se isso será uma realidade de mercado e se antecipar em termos de inovação tec-nológica”, destaca Raul Amaral Rego.

O workshop também contou com uma palestra motivacional e focada

em empreendedorismo para o encer-ramento, realizada pelo mestre em educação e coach ontológico empre-sarial, Homero Reis. A palestra abordou o papel dos líderes na construção de equipes de alto desempenho, enfo-cando os mecanismos de interpreta-ção de cenários para atuações bem sucedidas. Homero explicou aos parti-cipantes que relações de sucesso nos negócios surgem de um planejamento consistente, mostrou ainda que traba-lhar os processos motivacionais deve ser um elemento estratégico para o su-cesso de qualquer empreendimento.

Para o presidente da ABCS, Mar-celo Lopes, informar os participantes sobre o consumo, o mercado e esti-mular sua autoestima, são formas de aprimorar o setor. “O workshop PNDS 2013 foi um grande aprendizado como um todo. Na palestra sobre o consumo, por exemplo, identifica-mos as tendências do consumo no Brasil, qual é o espaço da carne suína e ainda os grandes desafios que en-frentaremos depois da porteira. Já nos momentos institucionais, os par-ticipantes entenderam o mercado de suínos, o PNDS e seus resultados. Finalizamos com chave de ouro, lem-brando que cada um é responsável pelo futuro do projeto”, encerra.

Conteúdo das palestras prendeu a atenção dos participantes do workshop

Gestores do PNDS conhecem dados sobre o mercado de suínos e as novas estratégias do projeto para 2013

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Uma nova meta Um novo objetivoUm novo caminho 27

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pndS SuStentABilidAde, umA novA erA pArA A SuinoCulturA BrASileirA

Uma nova meta. Um novo obje-tivo. Um novo caminho. É isso

que o propõe o Projeto Nacional de Desenvolvimento da Suinocultura (PNDS) Sustentabilidade. Depois de atingir números que surpreenderam até os líderes mais otimistas da suino-cultura nacional e inserir 2,6kg a mais de carne suína na mesa do brasileiro, no período de 2010 a 2012.

O projeto agora volta seus olhos para a nova realidade da produção mundial: a sustentabilidade. De acor-do com a Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, pertencente à ONU, o desenvolvi-mento sustentável é aquele capaz de suprir as necessidades da geração atual, sem comprometer a capacida-de de atender às necessidades das futuras gerações. É o desenvolvimen-to que não esgota os recursos para o futuro.  E a ABCS e o Sebrae Nacional pensam que esse deve ser o rumo das ações sistêmicas realizadas pelo PNDS nos elos da produção, indústria

e comercialização em todo o pais nos próximos três anos.

As atividades serão direcionadas para o atendimento da cadeia se-guindo o conceito de encadeamento produtivo e crescimento coletivo proposto pelo maior instrumento de capacitação do país, o Sebrae. Mas com os olhos sempre voltados ao aumento de consumo de carne suí-na, razão de ser desse novo projeto. A meta é chegar a 18kg per capita até 2015, um aumento de 20% no consumo atual. “A renovação desse projeto foi imprescindível para con-tinuarmos incentivando o consumo do nosso produto no país e trazer mais sustentabilidade aos nossos produtores”, disse o presidente da ABCS, Marcelo Lopes.

O PNDS Sustentabilidade é com-posto por cinco módulos (quadro abaixo) e será coordenado pela ABCS junto às suas entidades afiliadas em todo o país.  O objetivo geral é contri-buir para a melhoria das práticas sus-

tentáveis em todos os elos da cadeia produtiva da suinocultura visando o fortalecimento desta atividade do agronegócio brasileiro.

Na maior ia dos estados pla-nejamento segue conjunto e com participação do Sebrae, Federação da Agricultura e Senar estadual para que as ações sejam ampliadas. Nesse novo módulo estão inseridos 15 esta-dos da federação, sendo: Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Goiás, Distrito Federal, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Maranhão, Espírito Santo, Minas Gerais, Bahia, Sergipe, Pernambuco, Ceará e São Paulo.

Essa fase visa atender ao produtor, a agroindústria e suas equipes forne-cendo soluções para aprimoramento e implementação de técnicas modernas e atualizadas que trabalhem a apre-sentação, padronização e procedência da carne suína para que esta possa ser disponibilizada ao consumidor de forma prática, versátil e com garantia de qualidade. Nesse sentido, o trabalho

EtAPA I - PRODUÇÃO SUStENtÁvEL

• CapacitaçãoeGestãoAmbientalnaProdução• BoasPráticasnaFábricadeRação• RealizaçãodeFórunsRegionaisdeSustentabilidade• ApoioaoXVSeminárioNacionaldeDesenvolvimentodaSuinocultura EtAPA II – PRÁtICAS SUStENtÁvEIS NA INDÚStRIA

• CapacitaçãoeGestãoAmbientalnaIndústria• ImplantaçãodeBoasPráticasdeFabricaçãoeAPPCC EtAPA III – CAPACItAÇÃO, tREINAmENtO E AÇõES PARA ALAvANCAgEm DO CONSUmO

• Capacitaçãodeprofissionaisestratégicosparaaampliaçãoe disponibilidadedacarnesuínaesuainserçãoemnichos

• RealizaçãodaSemanaNacionaldaCarneSuína

Novos Caminhos

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mercado. A coordenadora nacional do

PNDS, módulo Sustentabilidade,  Lí-via Machado, explica que a nova eta-pa também terá foco nas indústrias, com objetivo de treinar, capacitar e orientar os empresários do setor a se adequarem às exigências do mercado. “Trabalharemos para que as indústr ias se aprimorarem, no sentido qualitativo e quantitativo da produção, podendo atender a neces-sidade de abastecimento do varejo

e garantia da oferta de carne suí-na ao brasileiro”, comenta.

Outra ação considerada fun-damental segundo o escopo

do PNDS é a busca pelo au-mento de consumo – base fundamental para a susten-tabilidade do setor –, com ações planejadas para capa-

citações e treinamentos dire-cionados para o preparo da oferta

junto ao varejo paralelo à dis-seminação de conhecimento

para o público consumidor. Nesse contexto, está inseri-

da a Semana Nacional da Carne Suína, desenvolvida em parceria com o Grupo Pão de Açúcar, a

maior rede varejista do país, que acon-tece de 02 a 16 de outubro em todas as redes do Extra e Pão de Açúcar.

“Tivemos uma parceria muito positiva com a ABCS por meio da

primeira fase do PNDS e, agora, reno-vamos como PNDS Sustentabilidade. O projeto visa aumentar as boas práticas de produção e de gestão e, também, a viabilidade econômica da atividade”, explica o representante do Sebrae na coordenação do PNDS Sustentabilidade, João Fernando Nu-nes. “Estamos confiantes no aumento de consumo e nos resultados dessa segunda etapa”, reforça.

consolidado ao longo desses três anos junto aos parceiros nacionais, esta-duais e associações afiliadas à ABCS, foi estruturante para iniciar ações com esse novo perfil.

Além disso, o PNDS Sus-tentabilidade propõe

contemplar as ações direcionadas para a área de produção de suínos, com foco nas adequações e práticas am-bientais como melhoria do negócio. O objetivo é preparar o setor produtivo para atendimento às exigências do mercado, modernização da produção e trabalhar a elaboração de propos-tas que visem a competitividade do produtor de su- ínos no

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Goiás

AGS iniCiA AtuAção no pndS SuStentABilidAde prepArAndo ConSumidoreS pArA o Futuro

Entidade reúne mais de 15 mil alunos na primeira ação do estado para o PNDS

A Associação Goiana de Suinocultores (AGS) reafirmou as parcerias com o

Sebrae/GO,  a Federação de Agricultura do Estado de Goiás (FAEG), o Senar/GO e o Fundo de Desenvolvimento da Pecuá-ria (Fundepec) com o objetivo de inovar  a suinocultura goiana. Para isso, a associa-ção conta com o Projeto Nacional de De-senvolvimento da Suinocultura (PNDS), que desde 2010 elabora anualmente um plano de trabalho que visa fortificar o setor suinícola e aumentar o consumo da carne suína no estado.

“Este é um projeto que amplia a co-mercialização da carne suína,  divulga e am-plia as boas práticas de produção, da granja ao mercado varejista, consolidando a carne suína como produto saudável e nutritivo. Apoiamos estas ações, pois acreditamos que juntos a suinocultura pode crescer”, diz Antônio Tallone, gestor de projetos de Agronegócio do Sebrae/GO.

Para 2013, o plano de ações da entidade contempla atender os seto-

res da produção, indústria e comer-cialização. Serão realizados cursos nas granjas em parceria com o Senar/GO e trabalhos de inovação nas granjas atra-vés de instrutórias junto ao Sebrae/GO.

Na área da indústria estão pre-vistas ainda implantações de Boas

Prát icas de Fabr icação (BPS) em fr igoríf icos da região, bem como um Workshop de Carnes para açou-gueiros de Goiânia, com o objetivo de aprimorar os cortes oferecidos e quebrar mitos que minimizam o con-sumo de carne suína na região.

Nas ações de comercialização estão previstas a realização da Semana de Inovação junto ao Sebrae/GO, bem como ações da AGS de apoio a reali-zação da Semana Nacional da Carne Suína, que acontecerão no estado. Serão ampliadas ainda parcerias com Universidades para palestras de sauda-bilidade. Ao final do ano a AGS fechará as ações com a realização da tradicio-nal Rodada Goiana da Suinocultura.

AgS já iniciou as ações do PNDS Sustentabilidade

Na área de comercialização, a AGS realizou entre os dias 10 e 26 de maio,

Crianças e jovens aprendem sobre a versatilidade da carne suína

Reunião do plano de trabalho na AGS define as ações do PNDS para o estado em 2013

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durante a 68ª Exposição Agropecu-ária do estado de Goiás, o “Espaço da suinocultura Kids”, ambiente que rece-beu 15 mil alunos de escolas públicas e particulares do estado e  teve como principal objetivo levar de forma lú-dica e prática o conhecimento sobre a carne suína. A associação é parceira das atividades do “Projeto Escola”, elaborado pela Sociedade Goiana de Pecuária e Agricultura (SGPA) que busca mostrar aos jovens o que a agropecuária – principal atividade econômica do estado –, representa para os produtores e sua família.

Embalados pela parodia da músi-ca Fiurino, de Gabriel Gava, que dizia “comer salada é fácil, é mole, é lindo, mas para ficar charmoso têm que co-mer suíno”, que fez parte do teatro re-presentado pela suína Pi e o Lobobo (O lobo bom), os alunos aprenderam a diferença do “porco banha” para a carne suína atual, cheia de vitaminais, minerais e muito saudável para a ali-mentação diária.

Segundo a diretora social da SGPA, e coordenadora do Projeto Es-

cola, Janaína Leles, a ideia do projeto surgiu da necessidade de relembrar a importância do campo para a cidade. “Hoje, tempos modernos, as pessoas esqueceram os benefícios que a pe-cuária e a agricultura trazem para a sociedade, esqueceram que a maio-ria dos alimentos consumidos vem do campo e que sem os produtores e seus trabalhos, não poderíamos comer arroz, feijão e a própria carne suína”, explica.

O projeto escola também pro-move um concurso de redação que visa fixar nos alunos os conhecimen-tos adquiridos durante a exposição. Para a gestora executiva da AGS, Crenilda Neves, a suinocultura tem grandes chances de ter uma redação, e pincipalmente ganhadora. “O espa-ço da suinocultura foi planejado para que os alunos entendessem desde a produção de suínos, com a mini--granja, até a versatilidade da carne suína com o teatro, por isso, acredito que os alunos têm bons motivos para escrever uma bela redação sobre a suinocultura”, explica.

Informação de qualidadeOutro grande evento sediado

pelo estado de Goiás este ano, foi o Congresso Internacional da Carne. Re-alizado entre os dias 25 e 27 de junho, o Congresso tem o objetivo de contri-buir para o crescimento sustentável da produção de carne em Goiás e no Brasil, com a discussão e o estabele-cimento de algumas políticas para o desenvolvimento da cadeia produtiva de carnes que visem alcançar maior competitividade, tanto para estabele-cer o mercado interno, quanto para a abertura de novos mercados aos pro-dutos goianos e nacionais.

“Goiás é o 3º maior estado do país a exportador de carne no Brasil, ficando trás apenas de Santa Catarina e Rio Gran-de do Sul, maiores produtores de suínos do país. Em 2012, por exemplo, os sui-nocultores goianos comercializaram 71 milhões de toneladas de carne suína para o mercado externo. Além disso, Goiás é conhecido por obedecer a altos níveis de qualidade da carne produzida”, conta o presidente da ABCS, Marcelo Lopes.

Em sua palestra “As Estratégias de Marketing para a Carne Suína Brasilei-ra”, Lopes exibiu um panorama da ati-vidade no país e demonstrou as princi-pais ações da associação no incentivo ao consumo da carne suína no país e os resultados já alcançados nos últimos anos. Entre as ações preparadas para 2013 está a Semana  Nacional da Carne Suína, ação que acontece de 02 a 16 de outubro em parceria com o Grupo Pão de Açúcar e visa aumentar o consumo da carne suína no Brasil.

Para o presidente da AGS, Euclides Costenaro, “o PNDS tem contribuído de forma significava para desenvol-vimento de consumo e da produção conscientes da carne suína, ações de treinamento e divulgação dos produ-tos em grandes vitrines comerciais a destacar a parceria feita com o Grupo Pão de Açúcar”, comenta.

De forma lúdica a AGS mostra a mudança do porco banha para o suíno atual.

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Minas Gerais

minAS renovA A pArCeriA e intenSiFiCA AS AçõeS reAlizAdAS junto àS indúStriAS

as parcerias entre a associação dos suinocultores do Vale do piran-ga (assuvap), a Cooperativa dos suinocultores de ponte nova e região (Coosuiponte) e o frigorífico saudali, com o projeto nacional de desen-volvimento da suinocultura (pnds), foram renovadas para 2013 na região de ponte nova e Vale do piranga. Com 10 ações previstas para as regiões, o projeto traçou diversas metas para 2013. as ações serão executadas em parceria com a asemg e sebrae/MG.

entre os principais objetivos o pnds sustentabilidade no biênio 2013/2015 visa aumentar a eficiência produtiva das granjas e agroindús-trias, com a aplicação de práticas sustentáveis; modernizar a comerciali-zação da carne suína e contribuir para a melhoria das práticas de gestão, manejo e controle das atividades executadas nas propriedades rurais e agroindústrias que processam suínos.

no elo da produção, o plano prevê a implantação do “programa de Gestão avançada” que visa a melhoria de controles financeiros e métodos de gestão nas granjas. neste ano serão mais de 20 propriedades da região a ser contem-

pladas com a ação. além disso, a assuvap vai coordenar o “programa de Capa-citação total” voltado para gerentes e colaboradores das granjas e também estuda possibilidades de realizar turmas junto ao senar nas granjas.

na área da indústria, o frigorífico saudali receberá as consultorias industriais focadas nas melhorias das práticas sustentáveis da empresa, além de instrutoria para promotores de vendas, cursos para supervisores de vendas e curso de cortes fazem parte do plano que também visa aten-der o comércio regional de forma prática e eficiente dentro das práticas sustentáveis. tito Garavini, diretor-presidente do frigorífico saudali, diz que a expectativa é grande em torno das ações do pnds em 2013. “espera-mos conquistar novos mercados e consolidar a venda dos nossos produtos por meio das ações propostas pelo projeto”, diz.

segundo a presidente da assuvap, patrícia Morari, o pnds ano após ano traz resultados incontestáveis à suinocultura regional e nacional. “seguiremos apoiando as ações, fazendo de nossa entidade cada vez mais representativa e mais competitiva frente a mercado nacional”, comenta.

Assuvap e frigorífico Saudali lideram ações na Zona da mata

“Minas são muitas”. Para descre-ver a suinocultura mineira e

sua atuação no PNDS junto a ABCS somente parafraseando o poeta Guimarães Rosa.  Durante a atuação do estado na primeira fase do projeto no país (2010 a 2012) houve ações nos principais polos de suínos pro-

dutores do estado, com atuação e envolvimento intenso das entidades regionais de produtores de suínos, cooperativas, indústrias e parceiros.

Sob a coordenação da ABCS, a As-sociação dos Suinocultores do Estado de Minas Gerais (Asemg), entidade que representa a suinocultura mineira

a nível estadual, junto do Sebrae/MG e parceiros no estado desempenharam uma atuação expressiva na primeira fase do projeto. E para atingir a nova meta da ABCS os parceiros deste es-tado já renovaram o apoio. Confira abaixo a atuação de cada polo e o pla-nejamento das ações:

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o projeto consolidou mais uma parceria estratégica para o biênio 2013/2015 com os parceiros da associação dos suinocultores do triângulo Mineiro e alto paranaíba (astap) e da Cooperativa de suinocultores suin-co, que juntas representam mais de 40 mil matrizes de suínos, na cidade de patos de Minas/MG.

Junto à asemg e o sebrae/MG, as entidades irão investir em projetos visando o aprimoramento da comercialização, da produção e da industrialização da carne suína, até 2015. serão executadas atividades voltadas para capacitação do produtor de suínos, além de cursos de cortes, preparação da equipe comercial do frigorífico, além de consultorias para aprimorar o processo das práticas sustentáveis na indústria.

altair olímpio, presidente da astap, considera “primordial” para a suinocultura as ações que o pnds vem executando. os trabalhos já estão em andamento, segundo a coordenadora do pnds, lívia Machado. “o interesse da astap e suinco em continuar neste projeto é algo que nos mo-tiva a acreditar cada vez mais no pnds”, contou. a coordenadora ressalta a

importância para o pnds que esse exemplo de Minas Gerais seja replicado em todos os estados do projeto.

o superintendente da suinco, Carlos lanna Júnior, acredita que serão alcançadas as metas de aumento do consumo interno de carne suína. “Colabo-rar para desenvolver o pnds em patos de Minas é uma oportunidade de ganho para o cooperado, pois o projeto age em benefício do suinocultor, desde a gran-ja até a comercialização do produto final, ou seja, vai ao encontro do trabalho que a suinco desenvolve e ainda otimiza os resultados”.

a aBCs junto da aseMG e sebrae/MG  apresentaram a Cooperativa dos Granjeiros do oeste de Minas (Cogran), Cooperativa dos produtores rurais do oeste de Minas (Cooperoeste), adeel alimentos os resultados  das ações do pnds que aconteceram ao longo de 2012.  para os presidentes da Coope-roeste e da CoGran “o pnds é uma oportunidade de crescimento para os suinocultores da região e também para todo o setor em Minas Gerais”.

entre as novas propostas do pnds sustentabilidade para a região, levadas pela coordenadora nacional do pnds, lívia Machado, está pre-visto na área de produção a realização do programa Gestão avançada da suinocultura, coordenado pelo sebrae/MG,  que oferece ferramentas econômicas precisas, que permitem a tomada de decisão dos suinoculto-res em relação ao seu negócio. as granjas participantes terão seus índices avaliados e comparados, para buscar as melhores práticas que para con-duzir cada um dos empreendimentos a um desempenho superior.

além disso, os suinocultores da região poderão contar também com a capacitação técnica do senar, no programa de Qualificação profissional, desenvolvido em parceria com o pnds e o senar estadual.

para as cooperativas o programa da Cultura da Cooperação seguirá sendo realizado junto a Cogran e Cooperoste em busca de iniciativas que possam trazer ganhos às entidades por meio do associativismo. Já na área de comercialização as ações serão organizadas e coordenadas pela asemg  junto aos parceiros regionais.

Suinco e Astap a frente do PNDS na região

Centro-Oeste de minas conhece ações do PNDS Sustentabilidade

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mASter AGroindúStriA ConheCe reSultAdoS dA pArCeriA Com o pndS

Suinocultores do Goiás participam de palestras e visitam granjas em Minas Gerais

Santa Catarina

A Master Agropecuária é parceira do PNDS desde o ano de 2012

na realização de ações do Projeto Nacional de Desenvolvimento em SC, junto ao Sebrae/SC.  Com um plantel de 35 mil matrizes a empresa congrega mais de 200 pequenos produtores integrados no estado de Santa Catarina e é público alvo do PNDS. A empresa é reconhecida nacionalmente pela eficiência no trabalho de redução de custos de produção e melhoria de desempe-nho técnico.

A coordenadora nacional do PNDS, Lívia Machado, esteve junto à equipe da MASTER, em Videira, no mês de junho para apresentar os re-sultados de atuação do projeto e pro-por novas oportunidades de parceria e atuação para a área de produção e indústria. A Master é uma parceira estratégica para o PNDS Sustenta-bilidade por congregar pequenos

produtores no seu negocio e ter uma importante representatividade no mercado de suínos no estado, esta-mos animados para a nova etapa de ações, reforça Lívia Machado.

“Nós acreditamos que é o melhor trabalho até hoje realizado pela ABCS e que precisa ter a continuidade, pois, se de um lado fomentamos o consumo, de outro precisamos cuidar dos custos para não tornar o acesso ao consumo dificul-tado, inviabilizando a atividade” comen-tou o Diretor Superintendente do Grupo Master Agropecuária, Mário Faccin.

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ABCS propõe novas oportunidades aos parceiros

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Espírito Santo

A Associação dos Suinocultores do Espírito Santo (ASES) junto ao Se-

brae/ES renova a parceria com o PNDS Sustentabilidade para desenvolver ações na área de produção, indústria e comercialização para o mercado de suínos capixaba. Após três ações de ações coordenadas pelo PNDS no esta-do, junto ao Sebrae estadual e  parcei-ros a entidade capacitou mais de 4 mil profissionais e atendeu com soluções aos produtores do estado.

Para as novas ações traçadas estão contempladas a sequência de atendi-mento aos produtores com cursos e palestras para melhoria do manejo e prática de gestão nas granjas, além da possibilidade de realização de consul-torias diretas nas granjas para a melhoria das práticas sustentáveis nas granjas.

Para o elo das indústrias serão continuadas as consultorias iniciadas junto aos frigoríficos parceiros da Ases:  Zorzal, Zucoloto, Cofri e Mosqui-ni. Serão realizados treinamentos de Boas Práticas de Fabricação (BPF), Pro-cedimentos Padrões de Higiene Ope-

racional (PPHO), bem como auditorias para apoiar os frigoríficos na garantia da qualidade e práticas na produção de alimentos e normativas.

Na área da comercialização foram mantidas as participações em feiras principais como a Acaps, a Favesu e apoio a outras ações regionais que promovam treinamentos e ações de au-mento de consumo. Serão feitas ainda parcerias com Universidades para a rea-lização de palestras de saudabilidade.

“A parceria com a Ases e Sebrae ES é muito gratificante para a ABCS porque são parceiros que buscam constantes soluções e novas estratégias. Estamos muito otimistas com essa nova fase das ações”, reforça Lívia Machado, coorde-nadora do PNDS Sustentabilidade.

maior evento de avicultura e suinocultura capixaba     

A ASES continua surpreendendo o consumidor capixaba. A frente do maior evento da suinocultura e avicul-tura do estado, a 2º Feira de Avicultura e Suinocultura (FAVESU), realizada entre em junho na cidade de Marechal Floriano/ES, foi considerado um su-

cesso de público pelos organizadores. O evento que contou com palestras, debates, rodadas de credito e espaço Gourmet, foi realizado com a parceria do PNDS e do Sebrae/ES.

Durante o evento o presidente da ABCS, Marcelo Lopes, ministrou a pales-tra sobre o “Panorama da Suinocultura Nacional”.  Segundo o presidente, a feira foi uma grande oportunidade de apri-morar os conhecimentos sobre o setor suinícola e também conhecer o setor avícola. “Acredito que este momento fortalece a agricultura brasileira e desen-volve a suinocultura como um todo”, diz.

Já no espaço gastronômico, realiza-do em parceria com o PNDS, a feira apre-sentou os diversos cortes da carne suína e também deliciosos pratos preparados na hora, para degustação dos visitantes.

Segundo Nélio Hand, a segunda edição do estimulou ainda mais o desenvolvimento do setor suinícola. “Além de falar diretamente ao produ-tor, tivemos a oportunidade de traba-lhar com os estudantes universitários, donas de casa e chefes de cozinha, no espaço gourmet, junto com o PNDS, um grande parceiro da ASES”, encerra.

pndS SuStentABilidAde mAntém pArCeriA pArA AmpliAr o ConSumo no eSpírito SAnto

Presidente da ABCS, Marcelo Lopes, ministra palestra na FAVESU.

Daniel Furtado, na vitrine da carne no Espírito Santo

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Ceará

ASCe iniCiA o Ano Com reFormA CompletA pArA Atender AS demAndAS dA SuinoCulturA

A elaboração do plano de ações da Associação dos Suinocultores do

Ceará (ASCE), em parceria com o Se-brae/CE e a Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Ceará (FAEC) para o PNDS esse ano aconteceu em um ambiente diferenciado. Para ajudar na realização das ações de desenvol-vimento da suinocultura no estado do Ceará, a renovada sede da Associação dos Suinocultores do Ceará (ASCE) foi inaugurada em maio, com diversas melhorias, segundo a entidade.

 “Foi uma reforma total!”, comen-ta a gestora executiva da ASCE, Paula Braga, que falou ainda da importân-cia desta nova sede para os suinocul-tores do Ceará. “Este novo espaço de trabalho é ideal para atender melhor os sócios e também atender as ações do Projeto Nacional de Desenvolvi-mento da Suinocultura (PNDS) com um auditório totalmente reformado e pronto para receber palestras e eventos”, diz.

Para o presidente da ASCE, Paulo Helder, o espaço acolherá confortavel-mente os suinocultores do estado. “A associação estará aberta para reuniões, debates e palestras necessárias para o progresso do setor no Ceará”, comenta. Durante a reforma a associação, que tem 33 anos de existência, não deixou de trabalhar firmemente nas ações voltadas para o desenvolvimento da suinocultura local. Para o diretor execu-tivo da Associação Brasileira dos Cria-dores de Suínos (ABCS), Fabiano Coser, a reforma da sede agilizará os trabalhos da associação. “Com o apoio do Banco do Nordeste do Brasil (BNB) a ASCE conseguiu fazer uma bela reforma que

ajudará nos trabalhos com os produto-res e as ações o PNDS”, comenta.

PNDS Ceará amplia as ações para o ano de 2013

O plano terá foco nas consultorias de produção, com a continuação das consultorias iniciadas em 2012 nas granjas da região de Fortaleza. Nesse período serão realizados os monitora-mentos dos índices de produtividade e melhoria do desempenho da produção.

Já na indústria, a consultoria que será realizada no Frigorífico Guaiuba – parceiro no desenvolvimento da suinocultura no estado –, buscará a valorização da marca e a melhoria na qualidade de produção, com o objeti-vo de atingir maior competitividade e adequação as exigências de mercado. Além disso, o PNDS reformulará a iden-tidade visual da marca e de produtos do frigorífico e capacitará os colaboradores com a implantação das Boas Práticas de Fabricação no frigorífico, ação que visa solucionar os gargalos no processo pro-

dutivo, na manipulação de alimentos e na higienização da indústria.

Ações de comercialização, como a realização de cursos de cortes voltados aos supermercados e açougueiros da região, também fazem parte do plano do estado. A ação busca ampliar a capa-citação de profissionais da área de car-nes, para que os produtos suínos sejam comercializados em diversos formatos nas gôndolas dos supermercados e assim, levem ao consumidor a nova rea-lidade da carne suína brasileira.

Palestras de saudabilidade e a parti-cipação em eventos com o Pecnordeste que acontece em setembro, EXPOECE e a Semana Nacional da Carne Suína, não poderiam ficar de fora dos trabalhos para este ano. Eventos como estes foram responsáveis por 5.500 profissionais sensibilizados em 2012 e mais de 800 profissionais capacitados, número con-siderado representativo nos resultados conquistados pelo estado em 2012 segundo a gestora executiva da ASCE, Paula Braga. “A nossa expectativa é que o

Com a sede reinaugurada PNDS reinicia as ações no estado do Ceará em 2013

Presidente da ASCE, Paulo Helder, e suinocultores confraternizam na reinauguração da associação.

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PNDS aumente ainda mais o consumo da carne suína e principalmente sensibi-lize o consumidor cearense de que a car-ne suína é uma das carnes mais saudá-veis e saborosas de se consumir. O foco esse ano é principalmente a indústria, mas não deixando de atuar na área da produção e da comercialização”, explica.

Para a coordenadora nacional do PNDS, Lívia Machado, as consultorias para o Frigorifico Guaiuba visam de-senvolver modernas tecnologias de corte e apresentação da carne suína em seus novos formatos. “Preparar a agroindústria para atender o consumi-dor com cortes suínos diversificados e que atendam ao consumidor, é parte dos princípios do PNDS”, encerra.

Reforço para a Semana Nacional da Carne Suína

O PNDS junto da ASCE realizaram a palestra “Carne suína, consumindo com mais sabor e saúde” no Congresso Inter-nacional de Gastronomia e Ciência de Alimentos, realizado em junho, no Ma-rina Park Hotel, em Fortaleza/CE, como mais uma ferramenta de preparação para a Semana Nacional da Carne Suína.

A campanha, organizada pela ABCS em parceria com o Sebrae Nacional, o Grupo Pão de Açúcar e Extra, vai acon-tecer de 2 a 16 de outubro em todas as unidades da maior rede varejista do país e visa aumentar o consumo do produto.  

A palestra de saudabilidade, minis-trada pela nutricionista Thaliane Dias, está prevista para ocorrer em outros estados neste ano e, ao lado do curso de cortes e da oficina gastronômica, visa sensibilizar profissionais de saúde, nutricionistas, chefs, profissionais de açougue e consumidores finais sobre as qualidades de qualidade, sabor e praticidade da carne suína.

Na palestra, foram apresentados dados e informações sobre o desenvol-vimento do processo de produção dos suínos bem como sobre a qualidade do produto. “A carne suína em si mu-dou muito nos últimos anos quanto à sanidade e benefícios para a saúde e o objetivo da apresentação é justamente quebrar preconceitos”, disse Thaliane.

Este conteúdo foi transmitido a cerca de 250 pessoas entre professores

e alunos do curso de gastronomia e nutrição da Universidade Federal do Ceará, que organizou o evento, além de profissionais da área de saúde e de gastronomia. Este público é estratégico para derrubar mitos sobre a carne suína já que são formadores de opinião.

A técnica de qualidade do Grupo Pão de Açúcar, Cristiane Rocha, por exemplo, participou do evento e elogiou o conteúdo da apresentação. “Foi bas-tante esclarecedora e muito importante para a nossa regional, pois ainda existem tabus sobre o produto. As pessoas pude-ram conhecer mais sobre a carne suína e, com este tipo de informação, o consumo deve aumentar”, comentou.

Já para a professora do curso de Gastronomia da UFC (Universidade Fe-deral do Ceará), Vládia Gomes, afirmou usar o produto em muitas receitas da cozinha asiática e destacou o interesse despertado em seus alunos pela carne suína. “Achei fantástico especialmente pela visibilidade que conseguiu entre os profissionais da gastronomia e para os estudantes. Meus alunos estão curiosos por mais informações sobre carne suína. Para este grupo, é excelente receber este tipo de informação”, classificou.

Como preparação para a Semana nacional da Carne Suína, o estado do Ce-ará receberá no mês de agosto cursos de cortes e oficinas gastronômicas nas lojas do Grupo Pão de Açúcar e Extra.

Mais de 250 pessoas participaram do evento e conheceram o sabor e os benefícios da carne suína.

ABCS marca presença na reinauguração da sede da ASCE

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Sustentabilidade, desenvolvimento e qualificação, fazem parte do pla-

no de trabalho da Associação Baiana dos Suinocultores (ABS) em 2013. Elaborado em parceria com o Projeto Nacional de Desenvolvimento da Suinocultura (PNDS) e o Sebrae/BA, as ações definidas para o estado este ano vão além do incremento do consumo doméstico. Com o foco na produção de suínos, as ações do PNDS na Bahia pretendem abrir novos caminhos para a qualificação no setor.

Um exemplo é a realização de con-sultorias ambientais que já começaram e atenderão 10 granjas do estado até setembro de 2013, com o objetivo preparar as empresas de suinocultura a enfrentar os desafios impostos pelo licenciamento ambiental de acordo com a legislação vigente. As consulto-rias também serão uma oportunidade aos produtores para adequações de métodos e processos para implanta-ção de biodigestores.

Segundo a coordenadora nacional do PNDS, Lívia Machado, estas consul-

torias estão entre as principais ativida-des do estado este ano e contribuirá para a sustentabilidade da suinocul-tura baiana. “É de grande importância oferecer aos produtores qualificação para que eles se adequem aos méto-dos e processos para o licenciamento ambiental em suas granjas”, diz.

Diógenes Barbosa, responsável pelas consultorias nas granjas sele-cionadas, explica que é licenciamen-to ambiental será o resultado mais importante para as propriedades. “O produtor irá garantir que a atividade é realizada dentro de normas e padrões ambientais, com menor agressão ao ecossistema, seja da água, do solo e dos trabalhadores”, diz.

Para Marcelo Plácido, presidente a ABS, a consultoria pretende analisar as condições atuais, propor possíveis soluções e também apresentar um roteiro para regularização das gran-jas junto aos órgãos ambientais. “Os estudos e dados levantados pelas consultorias são fundamentais para orientar os novos rumos e traçar o pla-

nejamento futuro do setor. A associa-ção tem trabalhado firmemente para a legalização ambiental da atividade e têm auxiliado os consultores com apoio logístico, informações e colabo-rando com o planejamento das ações preliminares”, explica.

A gestora de projetos de suinocul-tura do Sebrae/BA, Lucia Leite destaca a importância de levar conhecimento aos pequeno produtores da região. “As ações da Bahia reforçaram a impor-tância de se qualificar e levar inovação para as granjas, o Suintec foi uma destas ações que viabilizou aos criadores de su-ínos um levantamento de suas rotinas de manejo, propiciando também, a tro-ca de informações e experiências entre eles. Agora com as consultorias ambien-tais nossos suinocultores terão mais segurança para produzir”, comenta.

Ainda com o foco na produção, a região de Feira de Santana/BA recebe-rá o curso Senar de Qualificação Profis-sional em Suinocultura, ação realizada durante os três anos do projeto que visa treinamento direcionado a mão de

Bahia

ASSoCiAção BAiAnA iniCiA AtividAdeS em pArCeriA Com o pndS e FoCA em AçõeS SuStentáveiS

Granjas de suínos na Bahia recebem consultoria ambiental, com foco nos métodos e processos de licenciamento

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obra específica para o setor. Dividido em seis módulos de manejo, as granjas participantes recebem qualificação de acordo com suas necessidades.

Dentre as atividades voltadas para a comercialização, o PNDS preparou ainda cursos de cortes para que açou-gueiros conheçam a nova realidade de produção da carne suína, bem como as técnicas de preparo dos novos cortes e formas de apresentação e venda do produto aos consumidores. Palestras de saudabilidade e estandes de expo-sição também fazem parte do plano, que visa atingir o maior número de profissionais e consumidores que ain-da não conhecem a versatilidade dos produtos suínos.

A Expofeira, a Feira do Empreen-dedor e a Semana Nacional da Carne

Suína, serão alguns dos eventos que pretendem movimentar o estado e que segundo o presidente da ABS, Marcelo Plácido, são caminhos para uma mudança de paradigmas, em especial a Semana Nacional da Carne Suína. “A criação da Semana Nacional

será mais uma grande oportunidade para mostrarmos aos consumidores as grandes qualidades e as mudanças do produto ao longo dos últimos anos. Apresentar um produto saudá-vel prático e, sobretudo com custo acessível”, explica o presidente. Em 2012 a ABS junto aos PNDS, realizou 45 ações, onde 892 profissionais foram capacitados e mais e 10 mil pessoas foram sensibilizadas.

Em 2012 a ABS junto aos PNDS, realizou 45 ações, onde 892 profis-sionais foram capacitados e mais e 10 mil pessoas foram sensibilizadas. Este ano a associação pretende mul-tiplicar os números de capacitados e sensibilizados, contribuindo tam-bém com ações na área do comercio e da indústria.

Cada setor da granja é avaliado e diagnosticado

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Mato Grosso

mAto GroSSo viSA Aumento de vendAS dA CArne SuínA Com A CheGAdA do pndS

A suinocultura mato-grossense receberá os benefícios do Projeto

Nacional de Desenvolvimento da Sui-nocultura (PNDS). Essa decisão foi pos-sível através  da ampliação do PNDS modulo Sustentabilidade com a entra-da de cinco novos estados ao projeto.

“Possibilitar a entrada do Mato Grosso no PNDS foi algo trabalhado pela ABCS para contemplar a Associa-ção dos Criadores de Suínos de Mato Grosso (Acrismat), parceiro que tanto nos apoiou   na realização das ações nos outros estados na primeira fase do projeto, mesmo sem receber o be-neficio direto já que as normativas, na época, não permitiam a execução no estado” comentou a coordenadora do PNDS Sustentabilidade, Lívia Machado.

Segundo o diretor executivo da Acrismat, Custódio Rodrigues, desde 2010 a associação procura inserir Mato Grosso no PNDS. “Estamos bastante ansiosos com o novo PNDS, esperamos trabalhar de uma forma conjunta e coesa com os outros estados, dentro de um cronograma para aumentar o consumo da carne suína”, ponderou.

PNDS se reúne com a Acrismat para traçar novas estratégias

Entre os dias 10 e 12 de julho, na sede da Acrismat, foram traçadas as estratégias e plano de trabalho do PNDS Sustentabilidade para o estado do Mato Grosso.

S e g u n d o a c o o r d e n a d o r a , esse pr imeiro encontro foi uma oportunidade de conhecer as ações

já realizadas pela Acrismat. “Já conhe-cíamos algumas  ações da  entidade porque ela já faz muitas ações na área de marketing, da promoção da carne suína. É um trabalho completo que vai da área política, para marketing e que também atende a produção. Nós viemos para agregar ao excelente trabalho que a associação já faz para divulgação e disseminação do nosso produto”, comentou.

Durante a reunião foi elaborado um plano de trabalho e desenhadas algumas ações que vão trabalhar na área de produção, para melhoria do manejo, da gestão e inovações para os produtores, oferecidas via PNDS através da Acrismat. Assim como ofe-recer às pequenas e médias indústrias da região boas práticas de fabricação e auditorias dos processos industriais.  Na área de comercialização o PNDS vai apoiar o estado com a realização de curso de cortes, palestras de sauda-

bilidade e testes de aceitabilidade na merenda escolar de alguns municípios.

Para o presidente da entidade, Paulo Lucion, o PNDS se faz importante para toda a cadeia de suínos por sua amplitude e ação sistêmica. “Trabalha-mos a comercialização da carne suína e seu consumo sem deixar de lado o produtor. Conseguimos atender a de-manda do consumidor e estar atento à atualização do suinocultor e de seus colaboradores”, comenta.

Para Lívia Machado, um diferen cial no estado será a parceria e engaja-mento do Senar Mato Grosso na atua-ção para ações de qualificação nas granjas. “Estão previstas mais de 30 módulos e 500 colaboradores e geren-tes de granjas capacitados somente para esse ano nos munícipios de Dia-mantino, Campo Verde, Nova Mutuam, Itapura e Rondonopolis”. O estado já inicia no PNDS dando um exemplo para o Brasil.

Presidente e executivo da Acrismat debatem ações do PNDS no Mato Grosso junto a coordenadora nacional do projeto

PNDS Sustentabilidade chega ao estado para contemplar os três elos da cadeia

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Rio Grande do Sul

Parte das atividades da Associação de Criadores de Suínos do Rio Grande

do Sul (Acsurs) para promover o desen-volvimento da suinocultura da região e iniciar  as ações do PNDS Sustentabilida-de junto ao Sebrae/RS é sediar a recep-ção do XV Seminário Nacional de Desen-volvimento da Suinocultura (SNDS) e III Congresso Ibero-americano de Suino-cultura (OIPORC). A entidade é parceria da ABCS na organização do evento.

Realizado pela Associação Brasileira dos Criadores de Suínos (ABCS) em par-ceria com a associação estadual e apoio

do Sebrae/RS, o evento contará com pa-lestras de profissionais reconhecidos na-cional e mundialmente com experiência comprovada, que abordarão os temas de economia, mercado global, gestão, ma-rketing, estratégia, consumo e logística.

“Sediar o maior congresso da suino-cultura brasileira e ainda ter a honra de receber 17 países para discutir a suinocul-tura ibero-americana em 2013 será um grande estímulo para que as autoridades e governantes da região vejam a força da suinocultura gaúcha e brasileira”, ressalta o presidente da ACSURS, Valdecir Folador.

rio GrAnde do Sul SediAo mAior evento dA SuinoCulturA em 2013

ACSURS inicia ações do PNDS Sustentabilidade como entidade sede do XV SNDS com apoio do Sebrae/RS

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Distrito Federal

dFSuin FoCA em AçõeS de ComerCiAlizAçãoe priorizA o Aumento do ConSumo dA CArne SuínA

Eventos e Feiras abrem as atividades do PNDS no Distrido Federal

Em 2013, a Associação dos Criadores de Suínos do Distrito Federal (DF-

SUIN) em parceria com o Sebrae/DF, via Projeto Nacional de Desenvolvimento da Suinocultura (PNDS),  trabalha  com ações que visam elevar o consumo de carne suína no Brasil em 3 kg, passando de 15 para 18 Kg per capita até o final do ano de 2015.  Para esse ano, o plano de ações do PNDS módulo Sustentabi-lidade já foi elaborado junto a Associa-ção Brasileira dos Criadores de Suínos (ABCS), a entidade prevê 12 ações para este ano, sendo que duas já foram realizadas e consideradas um sucesso pelos organizadores.

“Nossa expectativa é que ao final da semana da carne suína tenhamos superado a meta de consumo espe-rada, ou seja, vamos fechar acima dos

18 quilos almejados. A visão que tenho em relação ao PNDS sustentabilidade, é que estamos trabalhando com metas para aumento de consumo da carne suína objetivando o crescimento sus-tentável do setor”, comenta o presiden-te da DFSUIN, Ivo Jacó.

Um dos incentivos ao consumo desenvolvidos pelos parceiros do estado foi a presença na II Mostra de Tendências Orpheum – Buffet’s do DF, evento realizado em abril, onde a carne suína foi apresentada em ilhas de de-gustação presentes em todo o evento, teve o objetivo de oferecer o produto com versatilidade e sofisticação em suas várias opções de trabalho.

Segundo Leninha Camargo, orga-nizadora do evento, a opção carne suína para menus de buffet, foi bem aceita

pelo público. “A repercussão foi fantásti-ca, recebemos inúmeros elogios sobre as criações apresentadas, muitos dizendo que o que viam era inusitado. Durante toda a mostra, os pratos suínos foram servidos com grande aceitação”. Ela comentou ainda, que foi “maravilhoso” criar menus diferenciados com a carne suína. “As pessoas não buscam recriar e apresentar novas alternativas para os inúmeros insumos que temos, a carne suína é um exemplo típico, o público só a conhece para uso em pratos natalinos, feijoada e assados tradicionais, mas a cria-ção com essa carne saborosa vai muito além desses menus tradicionais”.

Para Lívia Machado, coordenadora nacional do PNDS, a iniciativa da DFSuin & Sindisuínos deve ser replicada a todos os estado brasileiros porque é um exem-

DFSUIN e Sebrae/DF preparam plano de trabalho PNDS para o Distrito Federal em 2013

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na última edição da agrobrasília a  dfsuin, por meio do pnds promoveu a  degustação de carne suína durante todo o evento.  a ação contou com a parceria da fape-df (federação da agricultura e pecuária do distrito federal) e teve o patrocínio de sete frigoríficos associados: suínoaves, suínobom, sabugy, Gransabor, Buritis, suínoMaster e Bonasa.

o espaço gourmet foi um dos principais atrativos do estande, visitantes ilustres como o gover-nador agnelo Queiroz e a senadora Kátia abreu não resistiram apreciar um bom corte suíno.  além da degustação, os visitantes receberam informações sobre os benefícios nutritivos da carne suína e a qualidade da produção de suínos na região. no local foram distribuídos materiais informativos disponibilizados pela aBCs e publicações com a divulgação das ações desenvolvidas pela associação e sindicato com os apoios do projeto pnds e do seBrae-df.

para a gestora da dfsuin e sindisuínos, daniela albuquerque, foi muito representa-tivo a participação institucional. “Conseguimos mobilizar todos os nossos associados da indústria, pela primeira vez, todos os frigoríficos foram parceiros no evento, fornecendo produtos à base de carne suína para degustação e exposição durante os cinco dias de feira. isso trouxe uma grande visibilidade comercial para todas as marcas”.

a feira alcançou esse ano, um público de 79 mil visitantes; foram instalados 385 expo-sitores e houve uma movimentação de r$ 590 milhões em negócios.

gRANDE FEIRA DO CERRADO BRASILEIRO

plo inédito. “Apresentar aos serviços de buffets a carne suína como uma opção versátil e sofisticada para todo o tipo de evento foi um objetivo alcançado no evento e reforçou a preferência do brasi-leiro pela carne suína, nossos aparadores concentravam grande volume de con-sumidores”, conta.

A associação real izará a inda ações no elo da indústria com con-sultoria em Boas Práticas de Fabrica-

ção nas agroindústrias da região e consultoria em cortes especiais suí-nos para aprimoramento da técnica específica nos frigoríficos. Já na pro-dução os suinocultores do DF parti-ciparão do Programa de Assistência e Acompanhamento Técnico para Granjas Produtoras, do Fórum Regio-nal de Sustentabilidade na Cadeia Produtiva de Suínos, do Programa Capacitação Total na Suinocultura e

do programa de e Qualificação mo-dular, para formação e reciclagem de colaboradores e funcionários de granjas em parceria com o SENAR.

Um dos grandes eventos do DF será o Festival Sabor Suíno, acon-tecimento que reúne os melhores restaurantes de Brasília. Em 2012 o festival esteve em 44 restaurantes e ofereceu cerca de 6 mil pratos em 22 dois dias. Pratos estes que continuam no cardápio dos restaurantes pelo sucesso durante o festival. Segundo a gestora executiva da DFSUIN, Da-niela Albuquerque, “o festival é uma prova que o brasiliense tem se torna-do cada vez mais apreciador da carne suína”, diz.

Previsto para outubro de 2013 o evento objetiva a inserção da carne suína em bares e restaurantes da re-gião, em seus diversos níveis, a preços acessíveis como forma de fomento do consumo. O evento acontecerá junto a Semana Nacional da Carne Suína de modo a potencializar essa ação no DF.

ABCS e DFSUIN prestigiam a II Mostra de Tendências Orpheum.

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Entre Amigos

Aconteceu entre os dias 13 e 14 de junho na cidade de Chapecó/SC, o 3° Simpósio TOPIGS – Atualização Técnica: Rentabilidade e Eficiência na Granja. Participaram dos dois dias de evento mais de 100 pessoas entre suinocultores, clientes e parceiros da TOPIGS do Brasil. O objetivo do simpósio é integrar e atu-alizar os participantes sobre as ações de eficiência para os produtores de suínos.

A abertura do evento foi realizada pelo Diretor Geral do Brasil, Jóster Macedo, e na sequência o Geneticista André Costa tratou de um conceito padrão em todos os negócios da TOPIGS, o tema: Impactos

Econômicos do Conceito de Eficiência de Alimentar Total, dividido em dois módu-los: Reprodução e Terminação.

No segundo dia foram abordados temas como a Otimização do uso dos Reprodutores da Central de Sêmen, ministrado pelo convidado Pedro Ivo Quadros, Diretor Técnico Comercial da Bretanha Suínos; Orientações sobre o Peso ao Nascimento e Viabilidade do Lei-

tão, por Everton Silva, Suporte Técnico Sênior da TOPIGS do Brasil, e o convida-do Dirceu Zotti, Gerente de Suinocultura da Cooperativa Lar, finalizou o evento fa-lando do tema Otimização de Recursos e Processos na Suinocultura.

O 3° Simpósio foi realizado no Ho-tel Lang e recebeu avaliação positiva em todos os aspectos dos participan-tes, marcando o sucesso do evento.

topiGS do BrASil reAlizA 3° SimpóSio

Nos dias 26 e 27 de junho, a MSD Saúde Animal realizou a 4ª edição do High Quality Pork Congress, em Bue-nos Aires, com o objetivo de reunir clientes e consultores dos diversos países das América Latina para pro-piciar aos convidados um evento técnico de alta qualidade, aliado ao compartilhamento de informações entre os convidados, palestrantes e colaboradores da MSD Saúde Ani-mal, em uma agenda positiva e pro-veitosa para todos os participantes. O evento foi um sucesso e superou as expectativas da MSD Saúde Animal. Organizado  pela Diretoria  Global de Marketing de  Suínos da Merck Animal Health/ MSD Saúde Animal, o High Quality Pork Congress contou com a presença de cerca de 150  par-

ticipantes, de 10 países da América Latina. O Brasil estava representado com  um grupo de aproximadamen-te 50 participantes, entre clientes, palestrantes, Médicos Veterinários e consultores, além da equipe de suí-nos da MSD Saúde Animal, que par-ticipou  de um treinamento interno  no dia anterior ao início do evento,  juntamente com os times técnicos da MSD da América Latina.

A satisfação e as mensagens de congratulações que recebemos  dos  nossos convidados refletiram a  qua-

lidade do  programa do High Quality Pork Congress 2013.

Nosso objetivo, após a realização desse evento, é consolidar os resulta-dos  de excelência da linha de biológi-cos e linha de performance reprodu-tiva  de suínos da MSD saúde Animal como linhas líderes de mercado no Brasil,  por meio da ciência para ani-mais mais saudáveis e plataformas de serviços que atendam as  expectativas e tragam retorno econômico  para o cliente, com marcas  fortes e líderes no mercado brasileiro tais como Circun-vent PCV, M+PAC, Porcilis 2*4*3, Porcilis AR-T e Regumate®.

f POR RUI NOBREgA

Diretor de suinocultura da MSD Saúde Animal

mSd SAúde AnimAl e o 4º hiGh quAlity pork ConGreSS, em BuenoS AireS

Mais de 100 suinocultores e clientes da TOPIGS participam do 3º simpósio da empresa

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Muitos especialistas do setor são ca-tegóricos ao dizer que um dos caminhos para termos uma cadeia produtiva compe-titiva e sustentável é a excelência das nossas granjas e fomentos. Esta máxima eficiência se conquista com muita dedicação e inten-sa busca pela melhoria contínua.

Sabedora disto, a Agriness, através do Melhores da Suinocultura Agriness, busca inspirar produtores e profissio-nais através de um processo saudável de benchmarking. “A competição cria-da pela Agriness incentiva a produti-vidade nas granjas ao trazer números confiáveis do setor da suinocultura, através de índices transparentes sobre a produção nacional”, conta Marcelo Lopes, presidente da ABCS, uma das instituições apoiadoras do projeto.

A 6ª edição do Melhores da Suino-cultura Agriness está na sua reta final,

realizando a etapa de auditorias das granjas e consolidação dos dados para divulgação ao mercado. A cerimônia de encerramento será realizada em outubro, quando serão apresentados os dados produtivos da suinocultura brasi-leira e a lista das granjas que alcançaram as melhores colocações.

O   M e l h o re s d a S u i n o c u l t u -ra Agriness hoje conta com a parti-cipação de mais de 800 granjas de todas as regiões produtivas do Bra-sil, superando a marca das 500 mil matrizes. “Ver as granjas potenciali-zando seus resultados e motivando suas equipes é o que recompensa nosso trabalho e reforça ainda mais

nosso compromisso e responsabili-dade com toda a cadeia produtiva”, explica Cristina Bittencourt, sócia diretora da Agriness e uma das ide-alizadoras do projeto.

Para a próxima edição, uma das novidades preparadas pela Agri-ness é a nova ferramenta on-line de comparação, espec ia lmente desenvolvida para os participantes. Outra á a expansão do projeto para a Argentina, onde será lançado em agosto o “Mejores de la Porcicultu-ra”, que levará toda a experiência da Agriness em 6 anos de campeonato para promover o benchmarking e incentivar a melhoria de produtivi-dade das granjas argentinas.

Para informações sobre a cerimô-nia de premiação acesse www.melho-resdasuinocultura.com.br.

melhoreS dA SuinoCulturA

A Agroceres PIC inaugurou no município catarinense de Fraibur-go a sua nova Unidade de Disse-minação de Genes (UDG) no Brasil. O foco é criar uma base tecnoló-gica que permita à suinocultura do país agregar novos ganhos em competitividade. O investimento foi de R$ 10 milhões.

A unidade é a maior e mais moderna de toda a América La-tina, com capacidade para alo-jamento de 700 machos de alto valor genético. Tendo como refe-rência o uso em inseminações in-trauterinas, a unidade terá capaci-dade de processar até 1,1 milhão de doses de sêmen por ano suficiente para atender a praticamente metade do plantel tecnificado de matrizes

de Santa Catarina, hoje estimado em 420 mil fêmeas.

A UDG Fraiburgo possui mais de 2,5 mil m2 de construção, instalada em uma área total de 113 hectares. A

localização estratégica será funda-mental na distribuição das doses de Genética Líquida.

“O nosso papel como empresa líder não é apenas o de promover o melhoramento genético, mas fazer com que os melhores genes che-guem o mais rápido possível até os plantéis de nossos clientes”, ressalta Alexandre Furtado da Rosa, diretor Superintendente da Agroceres PIC.

As primeiras doses da chama-da Genética Líquida chegam ao mercado em agosto. De acordo com Furtado da Rosa, novas uni-dades estão previstas para serem

instaladas nos próximos anos. Além da em Patos de Minas (MG), a UDG Brasil, que fica dentro da propriedade sede da empresa.

AGroCereS piC inAuGurA mAior unidAde de GenétiCA dA AmériCA lAtinA em FrAiBurGo, SC

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Sabor Sublime

Costela AltaA mais bela das peças exige bastante cuidado. É que tratamos aqui de dois universos bem diferentes: a carne da costela, bastante tenra; e a parte do lombo, com apenas 2% de gordura, o que pode significar uma carne menos macia. O segredo é começar a assar lentamente, na parte de cima da churrasqueira, inicialmente com a parte da gordura virada para baixo para “quebrá-la”, virando depois para que ocorra a irrigação durante a cocção. Depois, coloque no nível da grelha para dourar. E, por fim, deixe uns poucos minutos bem perto da brasa.

Modo de preparo

Acompanhamento

Ingredientes (04 pessoas)• 125g de manteiga (meio pacote)

• 01 cebola pequena ralada

• Cebolinha

• Farinha branca crua

Farofa na manteiga

Clarificar a manteiga: passar a manteiga em fogo baixo reti-rando eliminando a espuma que se for-ma. Ralar a cebola, espremer para tirar a água. Aquecer a frigideira. Colocar a manteiga, a farinha e mexer. Acrescentar a cebolinha e servir imediatamente.

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