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Revista ACIR Ed. Julho

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PALAVRA DO PRESIDENTE I Luiz Fernando Homem de Carvalho

ENCONTRO DE COMERCIANTES AMPLIA VISÃO DE NEGÓCIO E DO PERFIL DOS PROFISSIONAIS

Começamos a segunda edi-ção da Revista ACIR com um agradecimento espe-

cial a todos os nossos associados que receberam e prestigiaram o nosso trabalho. Estamos nos es-forçando para desenvolver, cada vez mais, essa nova ferramenta de comunicação entre a Associa-ção e os empresários de Rondo-nópolis e todo o Mato Grosso.

Em julho é comemorado no Bra-sil o Dia do Comerciante e para marcar a passagem desta data preparamos um evento dirigi-do para todos os comerciantes e empresários de Rondonópolis e região. Chegamos à 9ª edição do Encontro de Comerciantes, evento realizado pela ACIR, que novamente traz a tona assuntos de interesse de homens e mu-lheres que contribuem para o crescimento e fortalecimento do comércio em nossa cidade.

Carlos Hilsdorf foi o nome esco-lhido para nos trazer palavras de incentivo, motivação, encoraja-mento para enfrentarmos as di-ficuldades que surgem no dia a dia com criatividade e inteligên-cia. Hilsdorf é considerado um dos melhores palestrantes volta-dos para atividades de negócios do Brasil. Ele acredita que todos: funcionários, líderes, gestores, diretores devem ter atitudes vencedoras em tudo que fazem.

E é claro que para obter sucesso

não basta satisfazer a necessida-de e desejo dos nossos clientes, é preciso estar sempre em busca do desenvolvimento contínuo de um comportamento de su-cesso baseado em atitudes ven-cedoras e com comprometimen-to.

Além do Encontro de Comer-ciantes, outro evento muito aguardado na cidade é o Prêmio ACIR Destaque Empresarial. Após uma decisão tomada pela diretoria da entidade, o even-to não será realizado todos os anos, como vinha sendo feito até 2013. Ficou decidido que a pesquisa e a premiação serão re-alizadas em anos alternados, ou seja, o próximo evento será em 2015 e o outro em 2017.

Esses eventos são grandes e de-

mandam de investimento alto, como já realizamos outros na mesma época, como a Corrida ACIR Rondon e a cerimonia de posse dos novos diretores, de-cidimos alternar os anos de re-alização. Vamos continuar ava-liando de maneira profissional e criteriosa os resultados dessa pesquisa que revela as melhores empresas por segmento da nos-sa cidade.

Conhecimento é sempre bom e é através de informações que con-quistamos esse bem intangível que faz a diferença no sucesso dos nossos negócios. Aprovei-tem, a Revista ACIR é de vocês.

Grande abraço.

“Chegamos à 9ª edição do Encontro de Comerciantes, evento realizado pela ACIR, que novamente traz a tona assuntos de interesse de homens e mulheres que contribuem para o crescimento e fortalecimento do comércio em nossa cidade. ”

Luiz Fernando Homem de Carvalho, Presidente.

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SUMÁRIO

EXPEDIENTE

DIRETORIA EXECUTIVA BIÊNIO 2013/2014Luiz Fernando Homem de Carvalho - PresidenteJones Pagno - Vice-PresidenteAndreia Basso- Diretora-Secretária Sérgio José Pradela - Diretor TesoureiroJuliana Gláucia Xavier- Diretor SocialSérgio Pinheiro Prociuncla - Dir. Executivo do ComércioCarlos Eduardo D. Campos - SuplenteAluisio de Castro Lessa - Dir. Executivo de ComércioVilmar Pimentel - SuplenteJoão Romulo F. de Freitas - Dir. Executivo de IndústriaRenato Del Cistia - SuplenteCarlos Alberto Três - Dir. Executivo de In-dústria do Dist.Ind. 1Antônio Miguel Weber - SuplenteErnaldo Cabral - Dir. Executivo de Indústria do Dist. Ind. 2Miguel Antonio Mendes - SuplenteAirton Froeder - Dir. Executivo de Indústria do Dist.Ind. 3Alvaro Luiz Bonesso Fruet - SuplenteAnibal Manoel Laurindo - Dir. Executivo de ServiçosPaulo Roberto Texeira Gomes - Suplente Cacilio Paula da S. Junior - Dir. Executivo de PecuáriaAylon Arruda - SuplenteAndressa Guimarães - Dir. Executiva de AgriculturaElias Farah - SuplenteSamuel Logrado - Dir. Executivo de CulturaLeni de Freitas Cardoso - SuplenteGleyson Fuentes Hollatz - Dir. Executivo de EsportesCONSELHO FISCALJosé Luiz Gonçales Ferreira, Élvio Moneda, Cláu-dio Bertoldo, Thiago Sperança, Ernando Cabral Machado, Valdir Antônio Andreatto, Geovane dos Reis Sales, Patrícia Berno, Raquel Mattei, Clari Agostinetto, Narciso Montanher, Armando Chaves, Adirceu Júnior. CONSELHO SUPERIORAli Khalil Zaher, José Orivaldo Orsi, Roberto Possato, Antônio Eurípedes Cintra, Edson Robson Alves Ferreira, Galeno Tadeu Esteves, Hilberto Rogério dos Santos, Sérgio Del Cistia, Wellington Antônio Fagundes.

Edição número 02Julho de 2014/Circulação DirigidaTiragem:1.500 exemplares Diretor Executivo: Márcio StênioJornalista Responsável: Rafael Vicenti-ni DRT MT 1950Textos: Rafael VicentiniEditoração:Marketing Mix Assessoria Empresarial www.marketingmix.srv.br

08 - Radar ACIR41 - Dica Cultural

Endereço Sede:Rua Otávio Pitaluga, 692 - Centro CEP: 78700.170 - Rondonópolis, MTFone/Fax: +55 (66) 3439.8000e-mail: [email protected]

9º ENCONTRO DE COMERCIANTES

DESTAQUE EMPRESARIAL

SEÇÕES ARTIGOS

COMÉRCIO ITINERANTE

CASE DE SUCESSO

33

28

12

26

Carlos Hilsdorf apresenta Atitudes Vencedoras em Rondonópolis

Próxima edição da pesquisa será realizada somente em 2015

Entidades acionam MP para providências

Dois pés no chão, força da família e profissionalismo

NESTA EDIÇÃO11 - Acesso ao crédito15 - União do segmento16 - 42ª Exposul18 - Balança Comercial23 - Dia das Mães25 - Queda36 - Geração de renda39 - Tecnologia pioneira

27 - Gestão de PessoasO poder transformador da escuta nas organizações29 - Vida SaudávelA alimentação na melhor idade32 - MarketingA Importância da Auditoria Fiscal no Cerário Digital.34 - Contabilidade EmpresarialEmpresas sem memória e empresas burocráticas37 - Mercado de TrabalhoOs novos rumos da contratação pública44 - Lei e DireitoNão vote nulo

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RADAR ACIR

Poupança

Seleção

Codipi

Cargos e Salários

De 2008 para cá, a poupança do-méstica, que corresponde a todo o dinheiro que não foi gasto em con-sumo, caiu de 19% para 14% do PIB. Para o tamanho de nossa economia, poupamos proporcionalmente me-nos que outros países latino-ameri-canos, como Chile, Peru e Colôm-bia. A razão disso é que, na história recente do Brasil, o estímulo aos gas-tos — com medidas como os cortes de impostos de geladeiras e carros e a ampliação do crédito — tem sido superior à indução a poupar. Porém, uma das implicações é a incapacida-de de o país manter períodos longos de prosperidade. Revista Exame Ed. 1066

A partir do mês de julho, a ACIR por meio do departamento de Estágio e Emprego, passa a oferecer um novo produto que vai auxiliar, especial-mente as pequenas e médias empre-sas, no recrutamento e seleção de profissionais, que torna a contrata-ção de funcionários mais assertiva. Aliado a esse serviço, a ACIR está preparando uma equipe para aten-der aos associados com uma consul-toria em Recursos Humanos, dando assim todo o suporte desde a sele-ção de funcionários até a rotina do departamento. Conheça esse novo serviço e aproveite o preço especial para associados.

Foram empossados os novos mem-bros do Conselho Diretor de Políti-ca do Desenvolvimento Industrial – Codipi. Além disso, foram aprova-das as implantações de duas novas empresas nos distritos industriais e ficou definida a criação de uma co-missão formada por membros do próprio conselho para rediscutir o regimento interno do órgão. Toma-ram posse: Raul Amaral, a secretária de Desenvolvimento Econômico do Município, Stefânia Paqualotto, o procurador-geral do Município, Fabrício Correa, o presidente da Co-der, Eduardo Duarte e o secretário de Habitação e Urbanismo, Roberto Carlos Correa de Carvalho.

Enquanto a con-corrência se esta-peia para conquis-tar o consumidor de alguns bairros de São Paulo e Rio de Janeiro, a Cal-vin Klein decidiu desbravar o país.

Do total, 71 lojas estão fora do eixo Rio-São Paulo, em cidades como Macapá, Teresina e São Luís. A mar-ca pertence há 11 anos ao conglo-merado PVH, cujo faturamento tri-plicou nos últimos cinco anos (hoje é de 8 bilhões de dólares). A PVH também é dona da marca Tommy Hilfiger, que fechou no ano passado um acordo com o grupo de moda brasileiro Inbrands - o qual será res-ponsável pela gestão da marca no

MarketingLocalização, localização, localiza-ção. Este mantra representa o fator determinante para o sucesso de uma loja, seja qual for o produto que ela venda. Antes de se estabelecer você precisa pesquisar criteriosamente quais os lugares mais apropriados e favoráveis para fixar seu negócio. Isso significa considerar não somen-te o ponto onde ficará sua loja, mas entender quais benefícios poderão trazer as atividades do entorno. Atrair o consumidor certo para sua loja significa que você precisa estar

O Instituto de Pesquisa Acir (IPA) iniciou em junho a segunda etapa da Pesquisa de Cargos e Salários no município de Rondonópolis. Para realização desta pesquisa o Institu-to pede aos empresários ou respon-sáveis pelas empresas que recebam os pesquisadores para o preenchi-mento dos cadernos com as infor-mações salariais e outros valores

país por dez anos. Revista Exame Ed. 1066

informados como bônus, partici-pações nos lucros e comissões. A ACIR pretende com essa pesquisa conhecer a realidade salarial da ci-dade de Rondonópolis, bem como as práticas de remuneração mais comuns.

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NOVOS ASSOCIADOS ACIR

TV para a Copa

As vendas de aparelhos de televi-são sob o apelo da Copa do Mundo ainda não se refletiram visivelmen-te nos resultados do varejo, segun-do os dados da Pesquisa Mensal de Comércio divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O volume vendido pelo co-mércio varejista teve queda de 0,4% em abril ante março. Na atividade de móveis e eletrodomésticos, o re-cuo foi de 0,1%. Técnicos do IBGE acreditam que a maioria das vendas devem ter ocorrido em maio e ju-nho. A venda de eletrodomésticos teve um aumento de 8,4% no acu-mulado dos últimos doze meses. No ano, a alta é de 5,6%. Na compara-ção com o mesmo mês de 2013, o volume vendido de eletrodomésti-cos cresceu 2,3% em abril, abaixo das taxas de março (3,1%) e feverei-ro (9,7%). Veja.com

Novosassociadosda ACIR

• BORRACHARIA URSÃO• CASA DO PESCADOR• CENTRAL DISTRIBUIDORA

DE PEÇAS PARA TRUCK E CARRETAS

• CENTRO DE EVENTOS RIO VERMELHO

• CENTRO OESTE PEÇAS AGRÍCOLAS

• CHICO VOLVO• CLIMAR• CONFISTEC ASSESSORIA

CONTÁBIL• CONSTRUTORA CENTRO

OESTE• CORASA• DAJU MARMITARIA• DISTRIBUIDORA PROGRES-

SO• DITADO POPULAR• DOLCE VITTA MARITAS E

MARMITEX• ESTOFADOS BRASIL• GABI CHIC• IMOBILIÁRIA SANTA CLA-

RA• IVEL PEÇAS E ACESSÓRIOS

• LAVA JATO BIG JET• LUCRIPER REPRESENTAÇÕES

E COMÉRCIO• MASTER DISTRIBUIDORA• MUNDIAL INFORMÁTICA• NAJA SOFTWARE• NEO CENTER• ÓTICA MATRIZ• PANTANAL DOCES E EMBA-

LAGENS• RÁDIO CENTRO AMÉRICA• REAL RADIADORES• REJANE DUCARMO DE SOU-

ZA• REQUINTE COLCHÕES E RE-

CICLÁVEIS • SABOR DO BRASIL• SETA IMÓVEIS• SHOPPING COMÉRCIO DE

PEÇAS• SÓ COLCHÕES• SOLIDEZ TRANSPORTES• SUCO PRAT`S• SUIGRILL• TAMBORES PROVIDÊNCIA• TAPEÇARIA CLASSE A• TOLDOS DURASOL• UTILÍSSIMA• VILLA GOUMERT• VOLDIESEL• WRA DESINSETIZADORA

primeiramente na região onde ele costuma circular. Não basta somen-te atrair o público. Esse público tem que gostar dos produtos que você vende e tem que ter o poder de com-pra. Exame.com

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SERÃO DISPONIBILIZADAS PERGUNTAS E RESPOSTAS PARA FACILITAR O TRABALHO DOS USUÁRIOS.

JUCEMAT

JUNTA COMERCIAL CRIA MECANISMO EM PORTAL PARA AUXILIAR USUÁRIOS

A Junta Comercial do Es-tado de Mato Grosso (Jucemat) implantou

uma nova ferramenta para sanar dúvidas e proporcionar mais agilidade nos processos de abertura, alteração e bai-xa de empresa, realizados por meio do portal de Registro Empresarial Integrador (Rede-sim/Regin). O sistema de per-guntas e respostas disponível no site vai integrar o órgão e os usuários, auxiliando na elaboração dos trâmites legais no sistema. De acordo com o presidente da Jucemat, Roberto Peron, a nova função foi criada depois de um levantamento. “Recebe-mos muitas perguntas em re-lação ao sistema Redesim, por isso decidimos criar um espa-ço no portal com perguntas e respostas padrões, para dúvi-

das frequentes dos usuários. O objetivo é poupar o tempo, acelerando o andamento dos processos na Jucemat”. Peron lembra que o usuário que tiver alguma dúvida não respondida no site, pode en-caminhar o seu questiona-mento para o email: [email protected].

REDESIM/REGIN A Jucemat vem divulgando o Redesim/Regin desde maio. O sistema é um facilitador para prefeituras e Associações Co-merciais de municípios do interior do Estado. Cuiabá e Várzea Grande já estão inte-gradas ao novo sistema. “Esta-mos levando a informação aos municípios, com a expectati-va que todos possam se inte-grar ao novo sistema. Empre-

sários interessados em abrir, alterar ou realizar a baixa em uma empresa nas cidades de Cuiabá e Várzea Grande já po-dem realizar todos os trâmites via internet”, ressalta Peron. Ele lembra que antes, legalizar uma empresa demorava cerca de 30 dias e hoje com a chega-da do Redesim/Regin, o pro-cedimento pode ser realizado em até 48 horas. “A ideia da integração dos órgãos licen-ciados é fazer com que o siste-ma seja uma entrada única de documentos, proporcionando facilidade e rapidez. Quem utilizar o sistema poderá re-alizar e acompanhar via in-ternet, todos os trâmites dos processos e ainda obter orien-tações em casos de duvidas”.

Jucemat

Layout site Jucemat

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ACESSO AO CRÉDITO

Empresas com ideias inovadoras terão fi-nanciamento garan-tido em Mato Gros-

so. Isso porque o Estado, por meio da Agência de Fomento (MT Fomento) está capacitada para operar a linha de finan-ciamento ‘Inovacred’, criado pela Agência Brasileira de Ino-vação (Finep) para dar suporte financeiro às empresas dispos-tas a inovar o mercado.Os técnicos do MT Fomento estão aptos para analisar o mérito, viabilidade e a susten-tabilidade técnica dos proje-tos que vão atender não só as micro empresas, mas também as pequenas, médias e gran-des.Inovações de qualquer área do

conhecimento serão avaliadas pelo MT Fomento que firmou parceria com a UFMT para a qualificação dos técnicos. O vice-reitor da UFMT, João Carlos, comentou que a uni-versidade tem competência na qualificação de profissionais. “Após os cursos, esses profis-sionais terão capacidade de ajudar os talentos do estado a conseguirem seus financia-

mentos”, comemorou.Wilton Silva, técnico do MT Fomento, comentou que mui-tas pessoas têm dificuldades na elaboração dos projetos. “Vamos ajudá-los a conseguir financiamentos. As informa-ções serão repassadas da me-lhor forma”, garantiu.O objetivo do Programa INO-VACRED é oferecer financia-mento a empresas de receita operacional bruta anual de até R$ 90 milhões, para apli-cação no desenvolvimento de novos produtos, processos e serviços, ou no aprimora-mento dos já existentes. Esse apoio vai aumentar a compe-titividade das empresas e ain-da promover o surgimento de novos talentos.

SERÃO ACEITOS PROJETOS DE INOVAÇÃO DE QUALQUER ÁREA DO CONHECIMENTO.

TERÃO FINANCIAMENTO GARANTIDO EM MATO GROSSO

“Após os cursos, esses profissionais terão capacidade de ajudar os talentos do estado a conseguirem seus financiamentos.”

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CASE DE SUCESSO POR RAFAEL VICENTINI

COCOLÂNDIA

Vencedora do prêmio MPE Competitividade do Se-brae 2010 em Mato Gros-so, a Cocolândia possui a

maior lavoura de coco do Centro Oeste e está entre as 100 micro e pequenas empresas brasileiras mais bem avaliadas pela sua gestão, orga-nização e administração. Estreando a coluna Case de Sucesso da Revista ACIR, o empresário Mú-cio Vilela de Oliveira conta como está sendo o desafio de explorar um segmento novo para a família e também cuidar da lavoura de 80 hectares localizada na região da Nova Galiléia. Na direção do negó-cio, Múcio conta com o trabalho da esposa Elizete e dos filhos Daniel (administrador), Rafael (engenheiro agrônomo) e Mariana (engenhei-ra de alimentos) que se dedicam para o sucesso da empresa. A cidade

onde nasceram os filhos, inspirou a criação da marca que remete à cida-de do coco.

Como surgiu a ideia de vender os frutos?

No começo eu trabalhava só com gado em uma fazenda aqui próxi-mo a Rondonópolis, era a pecuária que gerava renda para nossa famí-lia. Por acaso plantamos algumas mudas de coco de babaçu e bacuri no jardim ao redor de casa e com o tempo notamos que elas cresceram e produziram bem. Vimos aí uma possibilidade, arriscar plantando uma quantidade maior de mudas para, quem sabe, vender os frutos na cidade. Em 1996 separamos uma área e fizemos o primeiro plantio de mudas de várias espécies, como o anão, o híbrido e o gigante. Mas a ideia inicial era vender somente o

fruto. Fizemos todo o preparo com irrigação e adubação e em três anos e meio começamos a colher.

Por ser um negócio novo, vocês tiveram algum apoio para au-xiliar no acompanhamento da lavoura?

O meu filho Rafael é engenheiro agrônomo, então já tinha conheci-mento técnico. Conforme a lavoura foi crescendo, nós sentimos a neces-sidade de buscar exemplos de gran-des produtores de coco em todo o Brasil. E foi o que fizemos. Toda a família, afinal todos trabalham no nosso negócio, se deslocou para ou-tras regiões e foi conhecer lavouras nas regiões Sudeste e Nordeste do país. Além das lavouras, também conhecemos muitas indústrias for-necedoras de água de coco e tam-bém coco ralado, já vislumbrando um mercado no futuro.

Quando foi aberta a primeira loja?

A entrada no mercado de Rondo-nópolis exigiu que tivéssemos um ponto na cidade, onde as pessoas pudessem encontrar nosso produ-to. Com isso, em 2001 abrimos as portas na rua Fernando Correa da Costa, era uma estrutura simples, os cocos ficavam empilhados no salão da frente da loja e ali vendí-amos para as pessoas que passavam na rua. Eram vendas por unidade mesmo, as pessoas compravam um ou dois cocos e ali naquele ponto fomos conquistando a clientela, ao mesmo tempo em que fornecíamos frutos em grande quantidade para algumas empresas. Também foi nes-sa época em que a nossa produção alcançou novos mercados, chegan-

DOIS PÉS NO CHÃO, FORÇA DA FAMÍLIA E PROFISSIONALISMO

12 Revista ACIR<<

O empresário Múcio Vilela de Oliveira em um carregamento de coco na Indústria da Cocolândia.

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do a ser distribuída nos Estados do Rio de Janeiro e São Paulo.

E porque vender a água de coco, não seria mais prático vender a fruta inteira?

O coco é uma fruta difícil de manu-sear. Começamos a atender muitos clientes que vinham de casa com jarras, garrafas pet para levar só a água. Foi quando entramos no mer-cado com o produto pronto para o consumo, lançando a água de coco em copinhos, porém a demanda era por quantidades maiores. Os clien-tes queriam levar o produto para ser consumido por toda família. Além disso, as frutas que sobravam dos compradores de fora voltavam para cá, foi quando pensamos no que fa-zer para reaproveitá-las. Daí inves-timos na industrialização, criamos o rótulo e em 2003 começamos a vender o produto engarrafado para o mercado regional de Rondonópo-lis. E assim foram diminuindo as vendas do fruto in natura e passa-mos a oferecer o produto com mais praticidade para o consumo, sem-pre mantendo a qualidade.

O seu negócio advém da natu-reza, existe alguma preocupação da empresa com o meio am-biente?

Linha de Produção de envase de água de coco da Indústria da Cocolândia.

Junho e Julho de 2014 >> 13

Com certeza, a começar pela estru-tura física projetada para usar bas-tante luz natural e também inves-timento no sistema de reutilização de água na fábrica, reaproveitando onde é possível, como na limpe-za do pátio e irrigação do jardim. Também aderimos ao Plano de Ge-renciamento de Resíduos Sólidos (PGRS), de forma que todos os re-síduos das frutas são transportados novamente até a fazenda onde são triturados e preparados para serem reutilizados como adubo na própria lavoura, nós aproveitamos tudo.

A empresa tem um crescimento notável, vocês enfrentaram al-gum tipo de dificuldade?

Nem sempre tivemos êxito em nos-sos investimentos. Fizemos uma compra de 200 geladeiras (que são fornecidas para os clientes expo-rem nossos produtos) e recebemos um produto que ‘por fora tinha la-taria de Ferrari e por dentro motor de fusca’. Descobrimos isso, dias após o fornecimento para os nossos clientes que começaram a ligar re-clamando do mal funcionamento. Resultado, perdemos muitos produ-tos, pois o equipamento não estava conservando a água na temperatura ideal e gastamos com o conserto das

geladeiras que eram novas. Isso pre-judicou um pouco a nossa relação com os fornecedores, o que refletia diretamente no faturamento.No caso da gestão, sempre tivemos o apoio do Sebrae e a consultoria da Embrapa que têm nos auxiliado nos projetos de expansão da empresa. Administramos o crescimento com os dois pés no chão.

Qual a capacidade de produção da indústria?

A alta produção da lavoura e a gran-de procura nos levou a investir mais. Em 2010 construímos a nova sede, totalmente adaptada ás exigências da vigilância sanitária. O escritório ficou integrado ao nosso principal investimento que é a indústria. Ela foi construída com capacidade para receber 50 mil cocos por dia. Atual-mente trabalhamos com produção fixa semanal e também conforme a demanda, mas normalmente pro-duzimos 16 mil litros por semana, em garrafas de 300, 500 e 900ml. No período de maior procura, en-tre novembro e fevereiro temos que comprar coco de outras regiões para poder envazar conforme a deman-da.

Hoje a água de coco produzida em Rondonópolis está chegan-do onde?

Desde 2003 nossa produção come-çou a ser além da demanda de con-sumo aqui no Mato Grosso, no caso da fruta in natura. Nós atendemos quase 70% do nosso Estado e hoje o nosso produto, já envazado, aten-de todo o Centro Oeste: Brasília, Goiânia e Campo Grande. Somos procurados por outras regiões, mas vamos consolidar o nosso produto primeiro aqui para depois sair para fora. Além do Brasil, estamos estu-dando para atender o mercado in-ternacional e para isso teremos que mudar alguns detalhes como rótulo em duas línguas, nos preparar para atender às exigências do mercado estrangeiro.

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BOM PAGADOR

CONSUMIDOR GARANTE CRÉDITO COM CADASTRO POSITIVO

Assim como o banco de no-mes de consumidores nega-tivados, no Brasil existem

hoje listas de pessoas que pagam as contas em dia. O Cadastro Positivo é um deles. Ele é administrado por empresas que gerenciam banco de dados de pessoas físicas e jurídicas, com histórico de dívidas executadas ou em andamento e foi criado para auxiliar empresas e consumidores nas relações de crédito. Os dados que fazem parte desse cadastro referem-se aos assuntos financeiros e de pagamento e per-mitem que o comportamento de crédito do consumidor seja avalia-do ao longo dos anos pelas empre-sas credoras. Com base no histórico de compromissos financeiros e de pagamentos registrados no banco de dados, os provedores de crédito estarão melhor informados sobre o perfil do consumidor e, assim, terão condições de decidir com base num

conjunto mais completo de dados.As informações sobre o histórico de pagamentos do consumidor são co-lhidas com empresas dos mais diver-sos segmentos que possuem parceria com a Boa Vista Serviços, empresa administradora do SCPC – banco de negativados utilizado pela ACIR. Dessa forma, as informações podem ser colhidas em bancos e financei-ras, empresas de varejo e utilities (concessionárias de água, luz, gás etc.), planos de saúde e odontológi-cos, provedores de internet, escolas e administradoras de cartão de cré-dito, entre outros.Para entrar na lista do Cadastro Positivo, no caso de pessoa física,

é preciso preencher um formulário disponível no portal da Boa Vista Serviços e encaminhar cópia dos documentos pelos Correios, ou fa-zer pela internet utilizando um Certificado Digital. Pessoa Jurídica, localizada no Mato Grosso pode so-licitar o cadastramento apenas pelos Correios.Com o Cadastro Positivo os con-sumidores encontram benefícios como melhores condições de acesso ao crédito, maior poder de nego-ciação junto às empresas, reconhe-cimento de bom pagador e, conse-quentemente, a possibilidade de conseguir formas e taxas de paga-mento diferenciadas.

O CADASTRO É UMA FORMA DE RECONHECER O BOM PAGADOR E FACILITAR O ACESSO A CRÉDITOS.

Cadastro Positivo no site da Boa Vista Serviços - Administradora do SCPC

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15Junho e Julho de 2014 >>

UNIÃO DO SEGMENTO

EMPRESÁRIOS DE MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO JUNTOS PELO ASSOCIATIVISMO

A Câmara Setorial de Materiais de Construção de Rondonó-polis reuniu os integrantes e

representantes de empresas não as-sociadas durante a reunião mensal que contou com a presença do pre-sidente da Associação dos Comer-ciantes de Materiais de Construção de Mato Grosso (Acomac/MT). O re-presentante trouxe aos comerciantes do setor uma proposta de campanha publicitária que está sendo realizada em Cuiabá e está tendo resultado positivo.Com slogan Construa Mais por Me-nos, a campanha chama a atenção dos consumidores para a economia que é possível fazer ao realizar as obras por conta própria. “Sabemos

que dá para gastar até 50% menos com o cliente fazendo suas próprias escolhas, claro contando com o apoio de um profissional da área”, comentou José Wenceslau de Souza Júnior, presidente da Acomac/MT.Rondonópolis é a primeira cidade no Estado a organizar os empresários do segmento de materiais de constru-ção. José Wenceslau comentou que o associativismo dos setores traz mui-tos benefícios, como na realização de compras de um volume maior é possível conseguir preços menores, além da representatividade junto aos órgãos públicos mostrando a for-ça do segmento no município.“É importante a vinda de pessoas de fora, com mais experiência, eles nos

fazem voltar para casa e pensar no jeito que estamos trabalhando e nas ideias que são sugeridas nas reuni-ões”, afirmou o presidente da Câma-ra Setorial de Materiais de Constru-ção de Rondonópolis, Neles Valter de Farias. Além da proposta da campanha ou-tros assuntos foram tratados na reu-nião como a linha de crédito para os empresários do segmento e também o apoio que o Sebrae oferece.O presidente da ACIR, Luiz Fernan-do Homem de Carvalho e o diretor executivo da Acomac, Igor Cunha também participaram da reunião que contou com a presença de cerca de 50 empresários e colaboradores de lojas do segmento.

DESTA VEZ OS EMPRESÁRIOS CONTARAM COM A PRESENÇA DO PRESIDENTE DA ACOMAC.

Reunião da Câmara Setorial de materiais de Construção de Rondonópolis com empresários do Setor.

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42ª EXPOSUL

FEIRA PROMETE SER SUCESSO EM NEGÓCIOS, ENTRETENIMENTO E TECNOLOGIA NO CAMPO

Como ocorre todos os anos, a diretoria do Sindicato Rural se reuniu com a imprensa de Ron-

donópolis e região, para apresentar e detalhar a 42ª edição da Exposul, que este ano será realizada de 9 a 16 de agosto, no Parque de Exposições. No seu contexto geral a Exposul deverá manter sua programação tradicional, acrescida da inovação desta edição, a 1ª Rodada de Negócios Multisseto-riais, a realizar-se na segunda e terça--feira - 11 e 12 de agosto, onde estarão reunidas empresas locais e estaduais, de todos os setores da economia, para apresentação, lançamento e comer-cialização de produtos diretamente ao comprador, sem intermediação.A Feira de Rondonópolis manterá sua característica de mix de eventos técnicos, comerciais e de entreteni-mento e terá início com a tradicional Cavalgada de Abertura da Exposul, que tem como proposta resgatar as origens da cidade e o papel das gran-des comitivas de animais e carros de boi, na construção da cultura e do de-senvolvimento de Rondonópolis.A parte mercadológica da Exposul estará centrada na Feira Nacional de Máquinas, Equipamentos e Tec-nologia Agrícola, que será integrada por cerca de cem empresas estaduais, nacionais e internacionais, à exem-plo de anos anteriores, quando ex-puseram no Parque de Exposições seis indústrias chinesas, do setor de máquinas e equipamentos agrícolas, veículos e, construção civil pesada. A isto se soma a linha de 12 leilões de elite, corte e leite e, a inovação desta edição, a 1ª Rodada de Negócios Mul-tissetoriais da Exposul.Em seu viés técnico e de difusão de tecnologia, a Exposul manterá sua

programação de debates, fóruns de discussão temática e palestras técni-cas, apresentada por técnicos e espe-cialistas de todo o Brasil, sobre temas atuais e oportunos para os trabalhos na agricultura e pecuária regional, somado ao conjunto de julgamentos raciais envolvendo bovinos, equinos e pequenos animais e, o Torneio Lei-teiro Regional, além da exposição, em baias, do melhor do rebanho de elite regional, fruto de seleção gené-tica premiada e valorizada em todo o país.ENTRETENIMENTOEnquanto festa popular, a Exposul realizará o Rodeio profissional em quatro dias do evento e três etapas: eliminatórias, semifinal e a final no sábado de encerramento e a apre-sentação de prova dos três tambores feminino e “team ropping”. Comple-mentando o lado de entretenimen-to a exposição realizará uma linha de oito shows nacionais, que será aberto pela dupla: Bruno & Marrone (09/08); e seguida por uma noite de show duplo com Pedro Paulo e Alex / Gustavo Mioto (10/08). Na quarta--feira (13) Milionário & José Rico en-cantam a platéia; Guilherme & San-tiago cantam dia (14/08), além das coqueluches do momento musical brasileiro: Lucas Lucco (15/08); Con-rado & Aleksandro e; Loubet (16/08). Lembrando que um dos pontos altos da exposição, a Exposul Premiada, sorteará este ano cinco carros Renault Clio e um SUV Duster, de luxo, sem contar o conjunto de provas hípicas reunindo cavaleiros e amazonas de toda a região.O acesso à Exposul contará com in-gressos diários, disponíveis nas porta-rias do Parque de Exposições, mas es-tará centrado no Passaporte Exposul, que ao preço de R$ 140, dará direito ao seu portador não só do acesso e participação em todos os eventos internos da feira de Rondonópolis, bem como, shows, rodeios e provas hípicas, bem como, o habilitará a concorrer ao sorteio de prêmios da Exposul Premiada. O passaporte esta-rá disponível a partir de meados de junho e poderá ser adquirido em até três parcelas pelo Cartão. Numa re-lação ‘custo-benefício’, este valor di-

vidido pelos dias do evento sairá por R$ 17,50 / dia, com direito aos shows, rodeios, provas hípicas e, o sorteio de seis veículos.Todavia, uma das maiores preocupa-ções da Comissão Organizadora da Exposul e dos órgãos públicos, que trabalham no setor, é a segurança! E o objetivo maior será oferecer con-forto e tranquilidade para as famílias de Rondonópolis e região que estarão em visita ao Parque durante a feira. E, para alcançar esse objetivo o Sindi-cato Rural, estabeleceu parcerias com as Polícias, Civil e Militar, Corpo de Bombeiros, Setrat e Ministério Pú-blico, que estarão empenhados num maior rigor ao controle do acesso de menores desacompanhados; fiscaliza-ção rigorosa quanto à comercializa-ção de bebidas a menores; aumento do número de câmeras de circuito fechado de televisão no interior do parque; instalação de uma Delegacia Móvel da PJC; aumento em 50% do efetivo da Polícia Militar no patrulha-mento ostensivo durante o evento; disponibilidade de viaturas do Samu no interior do parque; aumento de equipes de segurança particular do Sindicato nos trabalhos de monito-ramento do público e dos estaciona-mentos e; um maior rigor na revista eletrônica pessoal nas entradas do re-cinto. Com isto, acredita a Comissão Organizadora e os órgãos de seguran-ça, a 42ª Exposul deverá se constituir na mais segura da história da grande festa de Rondonópolis.Rondonópolis é a capital informal do Sul de Mato Grosso e cidade pólo re-gional na economia, política e produ-ção rural. De acordo com o IAEROO da Acir, sua atividade econômica cresceu 120,7% nos últimos seis anos (2008/13). Em 2013 a cidade registrou um volume de exportações em torno de R$ 2.3 bilhões, o que a consolida como uma das cidades que mais se desenvolvem no país. O crescimento da Exposul é reflexo deste potencial econômico da cidade e região. Se o es-tado é líder nacional na produção de grãos, algodão e carne, com um agro-negócio pleno de energia, a Exposul é o cartão de visitas do agronegócio estadual e porta de entrada para o mercado mato-grossense.

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BALANÇA COMERCIAL

CIDADE É A 2ª MAIOR EXPORTADORA DE MT

O município de Rondonó-polis aparece, nos qua-tro primeiros meses de

2014, como o segundo maior exportador do estado de Mato Grosso. Até 2012, no entanto, Rondonópolis vinha aparecen-do como líder das exportações estaduais. A liderança nas ex-portações de Mato Grosso vem sendo exercida agora pelo mu-nicípio de Sorriso, com US$ 585,2 milhões exportados en-tre janeiro e abril de 2014. Os números são oriundos do Mi-nistério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.Nesse período de quatro me-ses, Rondonópolis apresenta um volume exportado em va-lores da ordem de US$ 382,9 milhões, representando um au-

mento de 16,16% em relação ao mesmo período de 2013, quando o volume exportado localmente atingia US$ 329,6 milhões. A terceira e a quarta colocação no ranking estadual dos municípios exportadores estão sendo ocupados, respec-tivamente, por Nova Mutum, com US$ 347,5 milhões em produtos enviados ao exterior, e Cuiabá, com US$ 302,2 mi-lhões.Os principais destinos dos pro-dutos exportados por Rondo-nópolis, entre janeiro e abril, foram os Países Baixos (Holan-da), que compraram US$ 131,2 milhões; a China, com US$ 70,7 milhões; e a Indonésia, com US$ 48,4 milhões. Em ter-mos de produtos, os principais

itens enviados ao exterior pelo município nesse período foram resíduos sólidos obtidos da extração do óleo de soja, com US$ 238,1 milhões; soja em grãos, com US$ 87,8 milhões; milho em grãos, com US$ 17,7 milhões; algodão debulhado, com US$ 15 milhões; e óleo de soja bruto, com US$ 10,7 mi-lhões.Por outro lado, Rondonópolis segue como o maior importa-dor do estado de Mato Grosso. Entre janeiro e abril de 2014, o município apresenta US$ 218,5 milhões em produtos adquiri-dos do exterior, representando uma queda de 42,13% em rela-ção ao mesmo período de 2013. Os principais itens importados localmente são insumos utili-zados na composição de ferti-lizantes e produção agrícola, além de alguns tipos de ma-quinários industriais. Os prin-cipais países de origem desses produtos comprados são a Re-pública de Belarus, com US$ 38,1 milhões; Rússia, com US$ 31,2 milhões; e Argentina, com US$ 30,2 milhões.No caso de Sorriso, que vem liderando as exportações até o momento, os principais itens exportados são grãos de soja, com US$ 429 milhões, e grãos de milho, com US$ 114,1 mi-lhões.

NO PRIMEIRO QUADRIMESTRE DE 2014, RONDONÓPOLIS EXPORTOU US$ 382,9 MILHÕES, FICANDO ATRÁS APENAS DE SORRISO.

A TRIBUNA

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CRESCIMENTO

ATIVIDADE ECONÔMICA TEM AUMENTO DE 33% EM RONDONÓPOLIS

Uma pesquisa realizada pelo departamento de econo-mia da UFMT Rondonó-

polis, por meio da parceria entre a ACIR e a Prefeitura, levantou os dados econômicos do município nos anos 2013 e 2014 e revelou que o Índice de Atividade Econô-mica de Rondonópolis (IAEROO) teve um aumento de 33,86% no primeiro trimestre.O estudo apresentou taxa de crescimento mensal do Índice de 2,10% e de 28,33% ao ano e um incremento de 6,83% numa re-lação entre o primeiro trimestre de 2014 e o quarto trimestre de 2013. A comparação do primeiro tri-mestre de 2014 com o primeiro trimestre de 2013 apresenta in-cremento de 59,06%, todavia deve ser ressaltado que o desem-penho foi acompanhado pela re-tração das receitas com arrecada-ção de tributos do ISSQN, ITBI e ICMS, o que sinaliza pela possibi-lidade de uma retração de desem-

penho do indi-cador ao longo do ano. O des-taque positivo foi o incremen-to do consumo de energia elé-trica do setor industrial do município.Para chegar a essa conclusão foram avalia-das as variáveis do ITBI, ISSQN, ICMS, número de embarques no aeroporto, alvarás de constru-ção e habite-se, frota de veículos, consumo de água e energia elé-trica e consulta no Crediconsult.A pesquisa apontou ainda que a evolução da média móvel para o período de janeiro de 2009 a mar-ço de 2014 apresentou taxa de crescimento logarítmico mensal de 1,35% e de 123,25% ao longo das 60 observações realizadas.

Para os profissionais que elabo-raram a pesquisa, com os dados apresentados o governo munici-pal terá condições de visualizar melhor o comportamento da ati-vidade econômica no município e, por conseguinte, terá condi-ções de acompanhar as expan-sões e contrações da atividade econômica local, servindo como instrumental auxiliar na gestão das políticas públicas.

COMPARANDO O PRIMEIRO TRIMESTRE DE 2014, COM O MESMO PERÍODO DE 2013, HOUVE UM INCRE-MENTO DE 59,06%.

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DIA DAS MÃES

VENDAS FICARAM ABAIXO DA EXPECTATIVA, SEGUNDO PESQUISA

Uma das principais datas para o varejo, o Dia das Mães não teve o número de

vendas como era esperado pelos comerciantes de Rondonópolis. De acordo com dados divulgados pelo Instituto de Pesquisa ACIR (IPA), somente 33% dos entrevis-tados afirmaram ter vendido mais que no ano passado, o que con-trapõe o resultado da pesquisa de expectativa de vendas para esse período que indicou otimismo de 81% dos comerciantes.De acordo com pesquisa, dos 80 comerciantes entrevistados que ti-veram aumento nas vendas, 61% calcularam um aumento até 10% maior do que em 2013. Sobre os gastos, 33% afirmaram que vende-ram presentes que ultrapassaram o valor de R$ 200, enquanto que 25% vendeu uma média de R$ 95.A forma de pagamento mais utili-zada foi o cartão de crédito, como informaram 65% dos entrevista-dos. Já as vendas à vista, incluindo débito e dinheiro, somaram 19% e crediário 13%. Essa queda nas vendas a prazo pode ter sido cau-sada por fatores como o custo de crédito mais elevado e a acelera-ção da inflação, que vem afetando

os consumi-dores.Muita gente deixou para última hora a compra do presente do Dia das Mães. Com isso as vendas se concentraram no dia 10 de maio de acor-do com 57% dos lojistas. Para atrair os consumidores somente 22% investiram em vitrine atra-tiva e 17% em descontos p r o m o c i o -nais, demos-trando a falta de confiança dos empresá-rios, que evitaram colocar recur-sos em ações promocionais para aumentar as vendas.A pesquisa foi realizada entre os dias 15 e 19 de abril, com empre-sas de diversos segmentos, associa-

das e não associadas a ACIR. Das empresas entrevistadas, 43% - que representa a maioria - trabalham com confecção ou calçados, 44% tem loja no centro, 25% nos bair-ros e 30% no shopping.

APENAS 32% DOS COMERCIANTES VENDERAM MAIS QUE NO ANO PASSADO. O VALOR MÉDIO MAIS CITADO FOI DE R$ 200.

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ANÁLISE DE DADOS

IPA ATENDE DEMANDA DE PESQUISAS EM RONDONÓPOLIS

Criado há cerca de cinco anos, o Instituto de Pesquisa da ACIR (IPA) atua no mercado

de pesquisas, observações e estudos que refletem a realidade do comér-cio e da economia de Rondonópolis e região. Liderado pela contadora Ana Paula de Araújo, o Instituto de Pesquisa trabalha com números reais, informados por entidades e órgãos públicos, além das pesquisas realizadas em todas as regiões da ci-dade.Por meio de estudos customizados, qualitativos e quantitativos, além de relatórios detalhados que atendem às necessidades dos clientes e os orientam a tomar decisões estratégi-cas, o IPA abrange vários segmentos

do mercado, com foco nas áreas da economia e opinião pública.A coordenadora explica que tudo começa na elaboração do projeto para execução da pesquisa. Os mé-todos e formatos são todos baseados em autores brasileiros e também conta com o auxílio dos professores da UFMT. “Para cada tipo de tra-balho é elaborada uma proposta, a partir da demanda do cliente pen-samos em um formato e planejamos a execução”, explica Ana Paula de Araújo.O contato com os entrevistados é feito pela equipe de pesquisadoras do IPA, composta por profissionais experientes que estão nos cursos de administração e ciências contábeis

COM FOCO NAS ÁREAS DE ECONOMIA E OPINIÃO PÚBLICA, O INSTITUTO ESTÁ CAPACITADO PARA ATENDER OS CLIENTES DE DIVERSOS SEGMENTOS.

da UFMT. Na coleta de dados são utilizadas várias formas de aborda-gem, conforme a necessidade do projeto: domiciliar, pontos de fluxo populacional, telefônica convencio-nal e análise estatística.Um sistema específico para tabu-lação de pesquisas é utilizado para então chegar aos resultados. Con-forme a necessidade do cliente ou associado, é produzido um relatório completo com os números coleta-dos e também gráficos que mostram a correlação entre os resultados.Os interessados em conhecer mais sobre o IPA ou solicitar um orça-mento podem entrar em contato pelo telefone 3439-8016, com Ana Paula, ou pessoalmente na ACIR.

Pesquisadoras do Instituto IPA em ação.

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QUEDA

VENDAS NO DIA DOS NAMORADOS NÃO AGRADOU EMPRESARIADO

O Instituto de Pesquisa da ACIR (IPA) questionou os empresários como foram

as vendas do Dia dos Namorados em relação à mesma data do ano passado e 46,3% dos entrevistados afirmaram que as vendas foram menores, enquanto 20% vende-ram mais que o ano passado, es-ses calcularam um aumento entre 10% e 20% de acordo com 31,3% dos entrevistados.Além do volume de vendas, a pes-

quisa levantou que o gasto médio dos consumidores ficou em R$ 150,63 por pessoa. Na compara-ção com a pesquisa de expectativa com os consumidores, a intenção de compra era de R$ 170,51.No que diz respeito às formas de pagamento, o cartão de crédito predominou, sendo responsável por 48,3% das compras, seguido pelas compras a vista com 23,6%.Em relação ao dia que mais ven-deu, 41,2% dos empresários entre-vistados afirmaram que o dia 11 de junho foi o melhor e o período da tarde (38,5%) foi o horário de maior movimento, seguido pelo período da noite (28,2%).A pesquisa apontou também que 25,7% dos entrevistados inves-tiram na decoração de vitrines como estratégia para aumentar

A MAIORIA AFIRMOU QUE VENDEU MENOS QUE NO ANO PASSADO. A COPA DO MUNDO FOI CITADA COMO FATOR NEGATIVO.

suas vendas. Já 15,8% apostaram em promoções, enquanto 3% dis-seram não utilizar nenhum tipo de publicidade.Sobre o mercado de trabalho, no-ta-se que um número bastante re-duzido de empresas realizou con-tratações temporárias para atender a demanda do período, somente 10%.Os empresários foram questiona-dos também quanto ao impacto percebido nos estabelecimentos por conta do choque de datas, Copa do Mundo e Dia dos Namo-rados. 66,2% dos entrevistados afirmaram que foram prejudica-dos, mesmo aproveitando a data para vender artigos relacionados à Copa.

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COMÉRCIO ITINERANTE

ENTIDADES ACIONAM MP PARA PROVIDÊNCIAS

Foi protocolado no início do mês de junho uma solicitação ao Ministério Público Estadual

para que sejam tomadas providên-cias cabíveis no que diz respeito ao cumprimento da legislação muni-cipal que regulamenta o comércio itinerante em Rondonópolis. O documento, assinado pelos repre-sentantes da Associação Comercial, Industrial e Empresarial de Ron-donópolis (ACIR), Câmara de Di-rigentes Lojistas (CDL), Sindicato dos Comerciantes de Alimentos de Rondonópolis (SIAR) e o Sindicato do Comércio, foi o último recurso usado pelas entidades na tentativa de acabar com a concorrência in-justa e desonesta que tem ocorrido na cidade.Várias reuniões foram realizadas para buscar uma solução defini-tiva para acabar com essa ação na cidade, inclusive com a presença de representantes da Prefeitura e também da Câmara de Vereadores, porém não houve consenso sobre a melhor medida a ser tomada. O documento enviado ao MP foi uma saída encontrada pelas entidades representantes do comércio local para que se faça valer a lei e haja uma fiscalização mais rígida e res-

trita na liberação desse tipo de ati-vidade.“Por meio da ACIR enviamos diversos ofícios para as secreta-rias municipais da Receita e de Desenvolvimen-to Econômico e também para a Câmara Munici-pal, mas não ti-vemos sucesso”, lembrou o presi-dente da ACIR, Luiz Fernando Homem de Car-valho. O empresário contou que se uniu aos outros representantes para fortalecer os pedidos vislum-brando que se cumpra o que diz a atual legislação.O comércio itinerante e também a ação de vendedores ambulantes é uma prática comum em Rondonó-polis e muda de acordo com a exi-gência de fiscalização de cada ges-tor municipal. No ano passado, o Instituto de Pesquisa da ACIR (IPA) realizou uma observação para me-dir a influência desse fenômeno no comércio local e encontrou 55 pes-

soas vendendo produtos nas praças (7%), estacionamentos (2%), calça-das (59%) e acostamentos (23%).Sobre os produtos comercializados foi verificado que 31% são bebi-das, 23% alimentos, 15% artigos de cama, mesa e banho, 14% aces-sórios, 4% calçados, entre outros. A região avaliada foi o quadriláte-ro central e algumas avenidas de maior movimentação de tráfego: Avenida Presidente Médici, Ave-nida Presidente Kenedy, Avenida Lions Internacional e Bandeiran-tes.

OS REPRESENTANTES QUEREM ACABAR DE VEZ COM A ATIVIDADE IRREGULAR E A CONCORRÊNCIA INJUSTA.

Entidades reunidas em busca de uma solução para o comércio itinerante.

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Tenho grande prazer de inaugurar esta coluna dedicada a discussão de

questões relacionadas à gestão das pessoas nas organizações. Antes de prosseguirmos é fun-damental que eu me apresen-te. Sou psicóloga, nascida em uma pequena cidade de Goiás, Cumari, graduada e pós-gradua-da na cidade de Uberlândia, Mi-nas Gerais, cidade que fez parte da minha história profissional e onde acumulei grande parte de minha experiência. Estou em Rondonópolis há 3 anos, vim em busca de novos horizontes profissionais. Durante minha jornada como psicóloga acabei encontrando nas organizações meu espaço e minha paixão. Desde 2013 atuei em empresas como analista de Recursos Hu-manos, psicóloga organizacio-nal, especialista em processos de RH e consultora em gestão de pessoas.Hoje atuo como docente nos cursos de Psicologia e Gestão de Recursos Humanos compar-tilhando com futuros profissio-nais o aprendizado que acumu-lei ao longo dos anos. Como colunista, esta é mi-nha estréia e espero contribuir para transformar, ainda que no campo das ideias, o entendi-mento sobre o comportamento das pessoas nas organizações. Cumprindo meu papel, devo instigar, afrontar e provocar os leitores para que repensem suas práticas de gestão. Nesta coluna trataremos de assuntos como liderança, motivação, compro-

metimento, desenvolvimento de equipes, produtividade e de-sempenho, remuneração, sele-ção, treinamento e desenvolvi-mento. Para começar irei abordar um assunto delicado no ambiente organizacional: a “capacida-de de escuta” de uma empresa. O fato de ouvir as pessoas que estão em contato direto com a empresa, sejam elas clientes, fornecedores ou funcionários é fundamental para garantir o processo de melhoria contínua sustentando a vantagem com-petitiva. Mas, acredito que esteja se ques-tionando, como assim escutar? Ser um bom ouvinte e colocar em prática o que é escutado é um processo mais complexo do que se imagina. O primeiro passo é criar na organização um “espaço psicológico” que favo-reça a liberdade e a expressão, empresas em que os líderes são pouco abertos e as pessoas se sentem desconfortáveis em falar demonstram maior dificuldade em implantar mudanças que fa-voreçam o negócio. Em mercados muito competiti-vos manter um ciclo de inova-ções que afete diretamente ou indiretamente os clientes é uma prática de sobrevivência, sendo assim, garantir uma liderança capaz de estimular a contribui-ção dos funcionários torna-se fundamental para que a empre-sa sobreviva.O segundo passo é desenvolver canais de comunicação que fa-cilitem a expressão de ideias,

criticas e sugestões. Criar uma estrutura para “escutar” as pes-soas é fundamental para esti-mular uma cultura de colabora-ção, como exemplos posso citar: caixa de sugestões, serviços de atendimento ao consumidor, pesquisas de satisfação, e-mail direto para diretoria ou canais específicos para funcionários anônimos, ouvidorias internas e externas, etc. O terceiro passo e talvez o mais importante, está na capacidade da empresa de processar as su-gestões, ideias e as críticas. Tra-tar as informações recebidas for-nece o reforço necessário para criar uma cultura de abertura ao diálogo. Então fornecer res-posta, por meio de palavras ou ações, aos funcionários, clientes ou fornecedores é fundamental. De nada adiantará colocar uma caixa de sugestões no refeitório da empresa se esta caixa nunca for aberta ou se seu conteúdo for descartado. Valorizar a cora-gem e as opiniões é fundamen-tal para garantir as contribui-ções. Sobre as críticas precisam investigadas e soluções preci-sam ser apontadas. As sugestões e ideias, quando viáveis, devem ser acatadas e aplicadas.E ai ? Quantos pessoas já foram ouvidos hoje na sua empresa?

O PODER TRANSFORMADOR DA “ESCUTA” NAS ORGANIZAÇÕES

GESTÃO DE PESSOAS I Elisane Leão

Elisane Leão é psicóloga, especialista em processos

de RH e consultoria em gestão de pessoas

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Ficou definido por votação, durante a última reunião da diretoria da ACIR, que a enti-

dade vai realizar o Prêmio ACIR de Destaque Empresarial, a cada dois anos, sendo assim uma nova pes-quisa e a premiação será realiza-da somente em 2015 e depois em 2017, sempre nos anos ímpares.De acordo com o presidente da ACIR, Luiz Fernando Homem de

Carvalho, o Luizão, a decisão de não realizar o prêmio foi tomada para não prejudicar outros eventos semelhantes que acontecem na cidade. Outro fator importante cita-do por Luizão, é a questão da posse dos novos diretores. “Já virou tradição a ACIR fazer a posse dos novos diretores. Realizar três eventos grandes, um seguido do outro, fica

muito difícil por conta dos gastos que a entidade tem”, comentou Luizão sobre o Prêmio Destaque, a Corrida ACIR Rondon e a posse da diretoria.Além desses eventos, a ACIR reali-za todo ano o Painel de Mulheres Profissionais, em comemoração ao Dia da Mulher e também o evento voltado para empresários e lojistas

DESTAQUE EMPRESARIAL

PRÓXIMA EDIÇÃO DA PESQUISA SERÁ REALIZADA SOMENTE EM 2015A PREMIAÇÃO SERÁ REALIZADA EM ANOS ALTERNADOS, CONFORME DEFINIDO PELA DIRETORIA DA ACIR.

no Encontro de Comerciante.O presidente explicou que a pre-miação das empresas mais bem avaliadas de Rondonópolis será realizada sempre no primeiro ano de cada gestão da diretoria, que é renovada em dois anos. Assim, no início do ano será feita a cerimô-nia de posse e o prêmio Destaque no fim de ano, geralmente no final do mês de novembro.Houve uma proposta para que a ACIR e a CDL revezassem a re-alização dos seus eventos a cada ano, porém não houve consenso e as duas premiações estavam sen-do realizadas todo ano. A CDL já anunciou que suspendeu por tem-po indeterminado o Mérito Lojis-ta, mas mesmo assim a ACIR man-tem a proposta de alternância dos eventos.

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Com o aumento da popu-lação idosa, as suas ca-racterísticas e seus pro-

blemas de saúde determinam a necessidade de buscar compre-ender os fatores que afetam o hábito alimentar desse grupo etário, e está cada vez mais cla-ro que é preciso compreender as mudanças que ocorrem no envelhecimento e os demais fatores que afetam o consumo alimentar do indivíduo idoso, para auxiliar em sua alimenta-ção e assim, compensar essas mudanças que são tão naturais, com o avanço da idade, mas que interferem no apetite e na mudança de seu hábito alimen-tar.Geralmente, a presença de do-enças reduz o apetite e aumen-tam as necessidades alimenta-res, levando o idoso a ser vítima do uso de vários medicamen-tos, os quais também influen-ciam a ingestão, digestão e a absorção de diversos nutrien-tes, podendo comprometer o seu estado de saúde.Precisamos também considerar que o hábito alimentar do idoso não é determinado somente por preferências ou mudanças fisio-lógicas, mas também por ques-tões de integração social, como a solidão, o isolamento social, o acesso ao transporte e a sua condição financeira fatores que predispõem o idoso à uma falta de preocupação própria, fazen-do com que ele se alimente de maneira inadequada em termos de quantidade e qualidade.

A sensibilidade para sabores e odores também diminui com a idade, o que altera a inges-tão alimentar. Isso ocorre devi-do a redução do número e das funções das papilas gustativas na língua que levam a perda do prazer de preparar e variar os alimentos consumidos. No idoso também ocorre atrofia de mucosa gástrica, afetando na absorção de alguns nutrientes, havendo assim um esvaziamen-to gástrico mais lento o que promove saciedade precoce e uma característica que não po-demos deixar de considerar é a mastigação e a deglutição que ficam prejudicadas devido a fal-ta da dentição.Em síntese, o idoso precisa ad-quirir uma alimentação saudá-vel, buscando sempre promover qualidade de vida, segue abaixo algumas dicas nutricionais. O idoso deve alimentar-se de 4 a 6 vezes por dia, incluindo alimento de todos os grupos (li-pídios, proteínas, carboidratos, fibras, vita¬minas e sais mine-rais) e os alimentos precisam ser nutritivos, saborosos e agra-dáveis ao paladar.Aumentar o consumo de fibras para manter um bom funcio-namento intestinal, que além de auxiliar na prevenção e no tratamento de doenças como câncer do intestino, têm gran-de participação no controle do colesterol e da glicemia sanguí-nea. Vale lembrar, que encon-tramos as fibras principalmente nos vegetais, legumes e frutas

(dar preferência para o consu-mo de frutas com casca sempre higienizadas adequadamente) e nos cereais integrais (pão in-tegral, bolacha integral, aveia, granola, linhaça).Para evitar a constipação, é ne-cessário aumentar o consumo de água, comer fibras e praticar exercícios físicos regularmente.Os alimentos devem ser bem mastigados, facilitando sua di-gestão e aumentando o aprovei-tamento dos nutrientes. Para prevenir a osteoporose é necessário consumir alimentos fontes de cálcio, como o leite e seus derivados (queijo, iogurte, coalhada), feijão, soja, vegetais verdes escuros, convém lembrar que o abandono do cigarro, ál-cool e café contribuem muito para a prevenção da osteoporo-se.Dessa forma, para uma correta avaliação da alimentação é fun-damental uma história alimen-tar detalhada, já que as neces-sidades nutricionais das pessoas idosas são essencialmente indi-viduais, uma triagem persona-lizada se faz necessário e prin-cipalmente, seguir sempre na linha de obter uma alimentação saudável, variada e saborosa vi-sando a busca da tão sonhada qualidade de vida.

VIDA SAUDÁVEL I Valéria Neris

A ALIMENTAÇÃO NA MELHOR IDADE

Valéria Neris é Nutricionista e atua na área de Nutrição

Clínica, Obesidade e Doenças Associadas.

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YOGA DANCE

Quem ouve falar em Yoga logo pensa em medita-ção, posições estáticas,

mantras. Mas, uma novidade tem conquistado muitos prati-cantes, inclusive está chegando dentro das empresas, é o Yoga Dance, originário da junção das duas práticas milenares, que aliam a consciência e os princí-pios do Yoga com a liberdade da

dança, de maneira fluída e livre. Nas empresas ele pode ser prati-cado ao ar livre ou em ambientes internos, desde que tenha espa-ço suficiente para que as pessoas do grupo possam se movimentar livremente. Os encontros são embalados por ritmos indianos, árabes, brasileiros, africanos, la-tinos e muitos outros elementos da música mundial.

Você não sabe dançar? Sem pro-blemas, isso não te impede de participar. A prática começa com músicas mais calmas possibili-tando vivenciar a experiência de uma maneira gradual e cons-ciente. A energia e o ritmo vão aumentando aos poucos, confor-me o andamento do grupo são usadas batidas mais dançantes, o que permite o trabalho físico,

TRABALHE NO RITMO CERTOA PRÁTICA DESENVOLVE, PRINCIPALMENTE, A INTERAÇÃO ENTRE AS PESSOAS DA EQUIPE E A CRIATIVIDADE.

Turma de Yoga Dance durante a prática da atividade.

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Participantes durante a prática com bambu.

energético e mental com mais movimento e expressão. A naturóloga Gláucia Vicentini monitora grupos de Yoga Dance em Rondonópolis. Ela explica que a prática é desenvolvida com foco no autoconhecimento. “O Yoga Dance trabalha o conheci-mento prático por meio de uma vivência pessoal e experimental através do estímulo musical e dos alongamentos em posturas do yoga. Essas novas experiên-cias adquiridas nas aulas vão ampliando o conhecimento do próprio corpo, expandindo as sensações e percepções à reali-dade ao nosso redor”, explica a profissional. Além de ser um ferramenta de crescimento pessoal e promover a saúde e bem estar, o Yoga Dan-ce também atua como ferramen-ta profissional, já que as lições

apreendidas nos encontros também podem ser aplica-das em ocasiões da vida profissional. “A medida que as pessoas experien-ciam a liberdade do movi-mento corporal de manei-ra fluida superam muitos desafios antes considera-dos como limites, a partir daí adquirem consciência de seu potencial criativo e percepção espacial, desen-volvendo a capacidade de enxer-gar novas possibilidades para en-carar os obstáculos que surgem no dia a dia”, comentou a pro-fissional da Naturologia.Durante a prática, que aconte-cem entre 60 e 90 minutos, são explorados elementos como a respiração, presença, movimen-to, meditação e propósito, emba-sados na filosofia hindu dos sete

chakras e a relação entre estes, a música e o movimento. Gláucia destacou que a prática, desperta a expansão e o fluir da alegria de cada ser humano, autenticidade e o infinito potencial criativo, proporcionando estados de equi-líbrio e bem estar que vão além do físico.

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A Starbucks é a mais impor-tante empresa mundial de torrefação e venda de café

especial, com mais de 15 mil lojas, presente em 50 países. Desde que abriu suas portas em 1971 a empre-sa trouxe uma proposta diferente, de fazer com que seus produtos mexessem com as emoções de seus clientes.Com o conceito de ser o “terceiro lugar”, depois da casa e do traba-lho, a empresa recebe seus clientes com um ambiente acolhedor e mo-derno. Um espaço confortável com sofás e poltronas, decoração acon-chegante e diversas opções de be-bidas totalmente adaptadas ao país onde se encontra instalada.As lojas da empresa são localizadas estrategicamente em locais de bas-tante movimento e a decoração é padronizada, inspiradas na primei-ra loja em Seattle. A fragrância de café toma conta do local e os fun-cionários não utilizam perfumes fortes para não inibir o delicioso aroma que se espalha pelo ambien-te.Cada cliente é tratado pelo nome e recebe o café de acordo com sua preferência, em um copo personali-zado com seu nome.O cliente ainda pode levar uma recordação para casa, comprando uma caneca, copo ou até mesmo o famoso café torrado.A Starbucks realmente é um caso de sucesso e exemplo de marketing a ser estudado e seguido. Mas o seu diferencial vai muito além do produto de extrema qua-lidade e do ambiente agradável de

suas lojas.A cultura empresarial da Starbucks é levada muito a sério e os funcio-nários são treinados e totalmente integrados à missão e aos valores da empresa. Entre os valores da ca-feteria, um dos que mais chamam atenção é o de “gerar clientes en-tusiasmados e satisfeitos o tempo todo”.

Tive o prazer de vivenciar esta ex-periência com minha família, em uma viagem que fiz recentemente. Ao realizar o “sonho” de minhas filhas e levá-las para tomar o famo-so café na cafeteria mais charmosa do mundo, o nome de uma delas foi escrito de forma errada em seu copo personalizado: Geovana. No momento, fiquei em dúvida se deveria reclamar, mas resolvi falar com o atendente e perguntar se era possível trocar o copo e escrever o nome corretamente, apenas para não comprometer a experiência dela com a marca.

O QUE PODEMOS APRENDER COM A STARBUCKS?

Samira Salomão é Sócio-proprietária da

Marketing Mix - Assessoria Empresarial.

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MARKETING I Samira Salomão

O atendente, muito simpático, dis-se que faria um novo café para ela, embora eu insistisse em dizer que não era necessário. Bem, recebe-mos o café, agradecemos e fomos embora. Ao chegar em casa, com o copo da Starbucks, é claro, ainda em mãos, minha filha retirou a pro-teção de papel que envolve o copo - para que o cliente não se queime ao consumir o produto, e tivemos uma surpresa ainda maior: o copo trazia não só o nome dela escrito, mas também uma mensagem do rapaz que nos atendeu, onde dizia “Giovana, seja bem vinda!”. E ain-da trazia um coração desenhado ao lado da frase!Fiquei impressionada. Aliás, todos nós ficamos, principalmente a mi-nha filha Giovana, que ficou en-cantada com o cuidado, com o zelo pelo qual foi recebida e tratada. Ela tem 10 anos. Alguma dúvida que será uma cliente fiel e apaixonada pela marca?Alguma dúvida que eles são mes-tres em marketing?E o que podemos aprender com essa história?A Starbucks mexe com a emoção das pessoas. São pequenos detalhes que fazem com que o cliente se sin-ta um convidado especial, mesmo que os gestos sejam repetidos para todos os clientes.Um aroma, uma mensagem, um sorriso, uma decoração convidati-va. Pequenas coisas que estão ao alcance de todos para fazer a dife-rença e assim, conquistar e manter o cliente.

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DIA DO COMERCIANTE

CARLOS HILSDORF APRESENTA ATITUDES VENCEDORAS EM RONDONÓPOLIS

A ACIR realiza em ju-lho mais uma edição do Encontro de Co-merciantes. O even-

to chega na 9ª edição e traz a Rondonópolis uma palestra show com o economista, pes-quisador do comportamen-to humano e escritor Carlos Hilsdrof. O palestrante é o convidado especial para abri-lhantar o evento que, esse ano, vai homenagear os pio-neiros e empresários do setor da agropecuária.O Dia do Comerciante é co-memorado no Brasil no dia 16 de julho, em Rondonópolis a ACIR realiza o encontro no dia 18 de julho às 19:30 no Centro de Eventos Ipê e espe-ra reunir centenas de pessoas, entre empresários e funcio-nários, associados ou não à entidade.Carlos Hilsdorf é consultor empresarial, pós-graduado em Marketing pela FGV, mi-nistrou palestra no Congresso Mundial de Administração na Alemanha e no Fórum Inter-nacional de Administração no México. Hilsdorf traz para Rondonópolis a palestra “Ati-tudes Vencedoras” que leva o público a uma reflexão, moti-

va e fornece ferramentas aces-síveis, de fácil assimilação e aplicação prática para o apri-moramento do desempenho através do desenvolvimento contínuo de um comporta-mento de sucesso baseado em atitudes vencedoras e com-prometimento.O gerente administrativo da ACIR, Robson S. Neves, expli-cou que a escolha desse pa-lestrante se deu por conta do forte envolvimento com o pú-blico e ainda a mensagem im-portante de motivação repas-sada para a p l a t e i a .

“Apesar de termos a Copa aqui no Brasil, muito se fala de uma retração na economia, queda nas vendas. Por isso queremos deixar os nossos empresários por dentro do ce-nário econômico, preparados para enfrentar as adversida-des”, comentou. Os participantes do 9º En-contro de Comerciantes rece-berão informações que auxi-liam no crescimento humano e profissional, auxiliando-os a trilhar os caminhos do au-to-conhecimento e da bus-ca pelo sucesso, felicidade e prosperidade.Além da palestra show serão feitas homenagens aos comer-ciantes pioneiros e de sucesso ligados ao segmento agríco-la e pecuário. A intenção da ACIR é agradecer e incenti-

var esses profissionais que contribuíram para o

desenvolvimento e o fortalecimento da economia de Rondo-nópolis.Na próxima edição, confira os detalhes da realização do En-contro, as imagens do público e estru-tura do evento.

O PALESTRANTE VAI TRATAR DO APRIMORAMENTO DO DESEMPENHO ATRAVÉS DO DESENVOLVIMENTO CONTÍNUO DE UM COMPORTAMENTO DE SUCESSO.

Carlos Hilsdorf

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As mudanças culturais e tec-nológicas influenciam qual-quer ambiente, seja qual o

seu tamanho, o impacto das al-terações exige estruturas fazendo com que todas as áreas evoluam de forma a adaptar-se ao novo contexto. A contabilidade como ciência social que é, e como par-te integrante de todas as orga-nizações, passa pelo processo de evolução, de forma a estar apta ao fornecimento de informações estratégicas, mas para isso, con-tadores precisam passar por uma mudança de postura e de menta-lidade, para colocar-se como parte integrante do processo de formu-lação à estratégia organizacional. Mais que isso, implica verificar possibilidades futuras, identificar necessidades e tendências e presu-mir mudanças é o olhar para fren-te, diferentemente de se restringir ao que existe, e que implica olhar para trás, através do registro dos fatos históricos. Sempre sou questionado sobre o uso da contabilidade nas empre-sas. Enquanto professor, ensino que todo profissional deve regis-trar a contabilidade e extrair in-formações úteis para os usuários e contribuir no processo de decisão. Enquanto empresário sempre tive a preocupação em manter os re-gistros de forma organizada, para que possamos ter a nossa historia, e usar a nosso favor em todos os momentos, Silva (2002), deixa cla-ro em sua obra “uma empresa sem Contabilidade é uma entidade sem memória, sem identidade e sem as mínimas condições de sobreviver ou de planejar seu crescimento”.

Ora a contabilidade não é somente o registro dos fatos é, além disso, registra fatos, mas possibilita ana-lise, e como ferramenta deve ser um suporte sobre o qual se apoiará as decisões gerenciais. Nas Micro e Pequenas Empresas muitas vezes não se tem o apoio contábil na ad-ministração, e pouco ou nada fa-zem para auxiliar a administração dessas empresas com informações úteis ao seu planejamento, por ou-tro lado os empresários frequente-mente não enxergam a contabili-dade como instrumento de apoio, pois veem “o contador”, como a pessoa que cuida de tudo isso ape-nas para cumprir o excesso de bu-rocracia e obrigações estabelecidas em lei, e não uma empresa contá-bil que possa repassar informações para melhora dos processos e fer-ramenta que possibilite estratégias de melhoria e de crescimento. O empresário pode e deve desen-volver análises financeiras para identificar o desempenho de sua empresa em relação ao passado, em relação à concorrência, toman-do as decisões adequadas, desde que detenha informações sobre o estado de seu patrimônio. Tais informações aumentam de manei-ra significativa às possibilidades de sucesso de qualquer empresa, além disso, as demonstrações pos-sibilitam um acompanhamento real da dinâmica do negócio, tor-nando possível traçar novas metas e diretrizes em tempo hábil e segu-ro. Podemos citar como exemplo o uso da D.R.E (Demonstração do Resultado do Exercício) que mui-tas vezes é desconhecido para a pequena empresa, mas que pode

ser elaborada de forma simples, rápida, e que não precisa ser fei-ta somente no final do exercício, mas sim analisada mês a mês, e com auxilio da empresa contábil, possibilita ter informações benéfi-cas como lucratividade, ponto de equilíbrio, percentual de custos fixos e variáveis, entre outros que são uteis para a pequena, e possi-bilitam a formulação de estratégia competitivas.Por outro lado, para ser capaz de formular essas informações o con-tador deve assumir postura proa-tiva, utilizando-se do potencial da contabilidade e da legalidade conforme determina o Código Ci-vil de 2002 em seu art.1179, que traz expressamente a obrigação de fazer a contabilidade.As empresas contábeis precisam repensar suas formas de traba-lho e contribuição às empresas e a comunidade como um todo, oferecendo novas formas de tra-balho não somente em forma de cumprimento de obrigações buro-cráticas, os empresários precisam entender que a contabilidade não é somente exigência burocrática, mas ferramenta de autoavaliação, procurando estabelecer novo posi-cionamento dentro da própria or-ganização e frente ao ambiente em que se encontra inserido.

EMPRESAS SEM MEMÓRIA E EMPRESAS BUROCRÁTICAS

CONTABILIDADE EMPRESARIAL I Rodrigo Becher

Rodrigo Becher, é contador, mestre em Gestão Empresarial pela UNIDERP Campo Grande,

atua como professor universitário de pós-graduação e instrutor

de treinamentos com atuação nacional.

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REAJUSTE

ACIR INFORMA NOVAS TAXAS DO CREDICONSULTEm conformidade com o

convênio firmado entre a Federação das Associações

Comercias de Mato Grosso (Fa-cmat) e a Boa Vista Serviços, administradora do SCPC, os va-lores dos produtos e serviços do Crediconsult foram reajustados no mês de abril, conforme varia-ção do Índice Nacional de Preço ao Consumidor Amplo (IPCA).O reajuste se deu também por

conta dos custos dos insumos e operacionais necessários para a execução do sistema. É impor-tante saber que o valor cobra-do pelo envio da Carta Aviso de Registro da Inadimplência está diretamente relacionado ao preço praticado pelos Correios. Esses também serão reajustados tão logo o índice seja divulgado pelo Ministério das Comunica-ções.

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GERAÇÃO DE RENDA

CURSOS DE CAPACITAÇÃO SÃO ESPERANÇA PARA FAMÍLIAS

Ivanir da Silva Lourenço, mo-radora do Parque São Jorge, chegou na ACIR para fazer a

inscrição do curso de manicure e pedicure com o filho Vicente no colo. A jovem de 30 anos decidiu fazer esse curso para poder dedi-car mais tempo na criação do fi-lho e encontrou na capacitação a oportunidade de aumentar a ren-da da família e ainda acompanhar o crescimento do pequeno.O curso escolhido por Ivanir faz parte da lista de oportunidades que a ACIR está oferendo em par-ceria com o Senac, por meio do Programa Senac de Gratuidade (PSG) que realiza vários cursos de capacitação em todo o Brasil. Em Rondonópolis são realizados em julho, além de manicure e pe-dicure, os cursos de vendedor (de 160 horas) e rotinas de departa-mento de pessoal (com carga de 80 horas). As aulas são ministra-das no Senac, no período noturno para que a maioria dos interessa-dos consigam participar das aulas.Para setembro, a ACIR por meio do Centro de Desenvolvimento Empresarial (CDE) está preparan-do novos cursos, todos escolhidos

conforme a demanda avaliada na Associação. “Pretendemos ofere-cer em setembro cursos de capaci-tação para auxiliar de recursos hu-manos, auxiliar de faturamento e auxiliar de crédito e cobrança, to-dos de graça por meio do PSG do Senac”, afirmou a coordenadora do CDE, Carla Regina Fries.Além de Ivanir, outras pessoas também estão interessadas em fazer o curso de manicure e pedi-cure, conforme foi levantado por

uma pesquisa solicitada pelo Con-selho da Mulher Empresária da ACIR. Através desses cursos mui-tas mulheres conseguem conciliar as atividades de casa com o traba-lho. “Eu posso começar atenden-do algumas pessoas em casa mes-mo. Assim fico de olho no meu filho e vou pegando experiência para mais tarde poder abrir meu próprio salão de beleza”, comen-tou Ivanir Lourenço.O Senac realiza ainda esse mês os cursos de técnico em secretariado, inglês básico, auxiliar administra-tivo, auxiliar de recursos huma-nos, porteiro e vigia, atendimento ao público, auxiliar de secretaria escolar, boas práticas na mani-pulação de alimentos e cuidador infantil. Mais informações podem ser obtidas pelo 3439-8011 com Carla.

AS OPORTUNIDADES SÃO OFERECIDAS PELA ACIR EM PARCERIA COM O SENAC.

“Eu posso começar atendendo algumas pessoas em casa mesmo. Assim fico de olho no meu filho e vou pegando experiência para mais tarde poder abrir meu próprio salão de beleza.”

Ivanir da Silva, aluna do curso de manicure e pedi-

cure do SENAC.

TREINAMENTOS CDEParceria ACIR e SENAC• Manicure e Pedicure, Vendedor e Rotinas de Departamento PessoalInvestimento: GRATUITOPrevisão de início: 07 DE JULHOLocal: SENAC

Inscrições na ACIR.

• Auxiliar de Recursos Humanos, Au-xiliar de Faturamento e Auxiliar de Crédito e CobrançaInvestimento: GRATUITOPrevisão de início: SETEMBRO

• Curso eSocial – Turma IIInvestimento: Associados R$ 220,00;

Não Associados R$ 280,00Horário: 08h00 às 12h00 e das 13h30min às 17h30minLocal: Auditório da ACIR

Informações: 3439-8011 (Carla)Envie a sua sugestão de treinamento: [email protected]

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• Análise Química;• Eletricista Instalador Predial;• Iniciação ao Mundo do Trabalho;• Confeccionador de Bolsas;• Lubrificador Industrial;• Mecânico de Motocicletas;• Soldador no Processo MIGInformações: 2101-5000 ou 2101-5003

• Técnico em Secretariado;• Auxiliar Administrativo;• Auxiliar de Recursos Humanos;• Atendimento ao Público;• Auxiliar de Secretaria Escolar;• Boas Práticas na Manipulação de Alimentos;• Cuidador Infantil.Informações: 3422-1945 ou 3422-1939

AGENDA DE TREINAMENTOS GRATUITOS

MERCADO DE TRABALHO I Carlos Eduardo de Freitas

OS NOVOS RUMOS DA CONTRATAÇÃO PÚBLICAO fornecimento de obras e serviços

por parte do governo brasileiro é um assunto bastante controverso. Por um lado, a Constituição Federal de 1988 define que um dos objetivos do Estado é fornecer serviços públicos essenciais para a população, tais como educação, saúde, saneamento básico, entre outros; por outro, a administra-ção pública, em algumas atividades, tem se mostrado ineficiente para pro-jetar e executar as obras necessárias por conta própria e, ainda, aumenta gastos e despesas governamentais.Diante deste panorama, na maioria das vezes, o governo contrata a inicia-tiva privada para que execute as obras em seu lugar, sendo a licitação o meio de contratar adotado pelo Brasil. Des-ta forma, a licitação é um procedimen-to pelo qual o governo escolhe quem será contratado para prestar determi-nado serviço, executar obras, vender bens, entre outros.Em 1993, foi publicada a Lei nº 8.666 (“Lei das Licitações”), norma que im-põe regras para a contratação de em-presas privadas por parte do poder público. A utilização desta norma é obrigatória, quase sempre, para a ad-ministração direta e indireta. Essa lei impõe um processo que obrigatoria-mente deve ser observado por todas essas entidades, processo que por mui-tas vezes é demorado e burocrático. Estima-se que demora 150 dias para que a administração pública possa contratar por meio da licitação tradi-cional.Diante da denunciada burocracia e morosidade exigida pela licitação, cumulado com os compromissos as-sumidos para a realização da Copa do Mundo 2014 e das Olimpíadas 2016,

o governo estabeleceu o Regime Dife-renciado de Contratação (RDC) com o objetivo de diminuir o tempo gasto para contratar empresas privadas rea-lizaram – e ainda estão realizando – as obras para esses eventos. O governo avalia que o tempo gasto para contra-tar empreiteiras pelo RDC seja de 50 dias, isto é, um terço do tempo gasto com a licitação tradicional.Não sendo suficiente, esta modalidade continuamente está sendo ampliada para outras áreas que não as citadas anteriormente, como as obras do Pro-grama de Aceleração do Crescimento (PAC), do SUS e de estabelecimentos penais e unidades de atendimento socioeducativo. Esta forma de con-tratação vem ganhando mais força e aumentando sua abrangência, sendo vista pelos seus defensores como a so-lução dos problemas na morosidade da contratação.Contudo, este novo modelo sofre críticas pontuais da oposição, sendo até mesmo alvo de uma Ação Direta de Inconstitucionalidade que, se pro-cedente, acarretará na extinção deste novo procedimento. Em relação ao conteúdo dessa norma, dois pontos são considerados prejudiciais pela oposição: (a) Regime de contratação integrada e (b) sigilo no orçamento do contrato.No primeiro ponto, as críticas ba-seiam-se na falta de um projeto bási-co, isto é, alegam que esta forma de contratação carece de planejamento da obra. Na prática, o governo esta-ria contratando sem saber especifi-camente o quê. A oposição baseia-se no fato de que grande parte das obras contratadas pelo governo por meio da licitação apresentaram problemas

relacionados, direta ou indiretamen-te, ao projeto básico da obra. Como o regime de contratação integrada dis-pensa o projeto básico (substituindo-o por um anteprojeto que não é expres-samente determinado), haveria uma grande margem para erros e ilicitudes nas obras contratadas nesse regime.Já as críticas ao sigilo no orçamento do contrato são categóricas ao afirmar que, quando se oculta o orçamento previsto para a obra, tem-se uma gran-de brecha para a formação de cartéis entre as empresas concorrentes, ini-bindo, portanto, a concorrência de preços entre as mesmas. Ora, se o que assegura a competição no RDC (e nas licitações em geral) é a concorrên-cia de preços, a ocultação dos preços favorece o surgimento de mercados não-competitivos baseado em infor-mações privilegiadas e combinação de preços entre as empresas concorren-tes.Se por um lado o RDC oferece avan-ços no tempo de contratação e maior dinamização na atuação da adminis-tração pública, de contramão estão alguns defeitos pontuais que podem desvirtuar sua natureza. Nesta senda, em vez de surgir como um plano de urgência – que mais parece uma col-cha de retalho – para executar obras

dos eventos compromissados, seria fundamental que o RDC surgisse como um sério projeto que buscasse sanar os vícios existentes na licita-ção tradicional.De qualquer modo, é indispensável uma dose de tempo para que saiba-mos os rumos desta nova modalida-de de contratação, pois tanto pode ser extinta por ser inconstitucional como pode trazer reais avanços para o setor público.Co-autor: Marco Aurélio Benevenuto Kromberg (economista)

Carlos Eduardo de Freitas, é economista, mestre em Teoria Econô-

mica pela UEM/PCE e doutorando em Economia Aplicada pela UFPE/PIMES

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As empresas de micro e pequeno porte que estão instaladas de forma irregular na região cen-

tral de Rondonópolis vão ganhar es-paço adequado com a infraestrutura necessária para funcionar legalmente e até melhorar a produção, no dis-trito de Vila Operária. A população ganha com a despoluição e melhor organização dos espaços urbanos. A gestora do gabinete de Desenvol-vimento Econômico do município, Stefânia Pasqualotto, afirma já ter concluído toda a parte burocrática do processo.São 142 lotes que já possuem nú-meros de matrículas inscritos junto à prefeitura e vão abrigar 97 micros e pequenas empresas dos ramos de serralheria, marcenaria, fabricação de artefatos de concreto, ferro velho, funilaria, construtora, refrigeração e locação de equipamentos para a área de construção civil. Stefânia Pas-qualotto conta que essas empresas foram notificadas pela Secretaria de Meio Ambiente do município – Sem-ma a se transferirem para outro setor.

Diante da situ-ação, a gestora conta que o pre-feito Percival Mu-niz adotou medi-das estratégicas para que os inte-ressados conse-guissem adquirir as áreas no distri-to da Vila Ope-rária por preços acessíveis. “O mu-nicípio incentivou essas empresas a saírem da irregularidade e passarem a funcionar num local adequado, com o preço baixo da área. Essa medida ajuda a incrementar a política de or-ganização urbana e ainda pode con-tribuir com a melhoria da produção nesses segmentos”, observa.Stefânia Pasqualotto antecipa que a conclusão do projeto de criação do Distrito de Vila Operária depende apenas dos investimentos em infra-estrutura, como encascalhamento, limpeza e conclusão da demarcação das vias públicas, além da instalação de reservatórios de água no parque.

A direção do Serviço de Saneamento Ambiental de Rondonópolis (Sanear) assumiu o compromisso de assegurar o abastecimento de água num prazo de 90 dias. E a missão da gestora ago-ra é fazer a licitação para os demais serviços.Os empresários selecionados para ocupar os lotes demarcados nos 48 hectares do Distrito de Vila Operá-ria têm prazo de 180 dias, a partir da garantia de distribuição de água no parque, para construírem as sedes e iniciarem o funcionamento e a pro-dução no local.

Prefeitura de Rondonópolis.

DISTRITO DE VILA OPERÁRIA

MICRO E PEQUENAS EMPRESAS VÃO GANHAR ESPAÇO ADEQUADOSERÃO CERCA DE 140 LOTES ONDE SERÃO CONSTRUÍDAS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS DE DIVERSOS SEGMENTOS.

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TECNOLOGIA PIONEIRA

APLICATIVO COLAB LEVA SOLUÇÃO PARA OS PROBLEMAS DA

COMUNIDADE

A voz da comunidade de Rondonópolis passou a ser ouvida de forma mais rápi-

da e eficiente, graças a implanta-ção do Aplicativo Urbano Colab. A cidade de Rondonópolis, ao lado de Curitiba-PR, é pioneira em adotar o sistema que acolhe as reivindicações da população e garante resolutividade dos pro-blemas, praticamente em tempo real. A estatística do próprio Co-lab revela uma média de 75% de solução das reclamações locais. Implantado em abril deste ano, o aplicativo já se prepara para inovações. Lucas Perrone, gestor do Gabinete de Comunicação Social, se reuniu com os desen-volvedores do Colab, em São Paulo, na primeira semana de junho, e anunciou que em breve o sistema local vai contar com uma página na internet, onde a administração municipal vai po-der postar imagens e notícias dos problemas de infraestrutura que foram solucionados em respos-ta às pessoas que se utilizaram do aplicativo para mostrar essas

questões. Lucas Perrone conta que os re-presentantes do Colab, Paulo Pandolfi e Gustavo Maia, de-monstraram satisfação em rela-ção à parceria com a prefeitura de Rondonópolis que apresenta resolutividade no mesmo nível e, às vezes até mais rápido, que a de Curitiba. O gestor quer assegurar agora uma participação maior do cidadão ao sistema do aplicativo. Ele antecipa que quando tiver le-galidade para investir em propa-ganda deve fazer uma campanha de mídia com o objetivo de cha-mar o cidadão neste sentido. O Colab é um aplicativo urbano disponível nas plataformas An-droid e IOS. O cidadão pode se utilizar do sistema, via celular, para apresentar ao Poder Públi-co os problemas que afetam a comunidade, fazer sugestões e avaliações dos serviços públicos.Lucas Perrone cita o exemplo da cidadã Érica Coelho Andrade que

utilizou o serviço nas últimas se-manas para solicitar uma opera-ção tapa-buracos na Avenida Rui Barbosa, entre as ruas Arnaldo Estevan e Fernando Correa da Costa, no centro da cidade. De-pois de ver o trabalho concluído, ela acessou novamente o aplica-tivo para agradecer pela eficiên-cia e rapidez no atendimento. Os pedidos de recuperação das vias públicas, tanto pavimenta-das quanto sem asfalto, lideram o número de reivindicações da população feitas junto ao Apli-cativo Colab em Rondonópolis. Portanto, as equipes operacio-nais da Companhia de Desenvol-vimento de Rondonópolis – Co-der são as mais lembradas pelos adeptos da ferramenta. Perrone afirma que até agora os trabalha-dores da Coder resolveram quase todos os problemas apontados pelo Colab.

Prefeitura de Rondonópolis.

O SISTEMA RECEBE INFORMAÇÕES DA POPULAÇÃO E GARANTE AGILIDADE NA RESOLUÇÃO DOS PROBLEMAS.

Representantes do Colab e Lucas Perrone, Gestor do

Gabinete de Comunicação da Prefeitura Municipal

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O Observatório Social de Rondonópolis (OSR), organização não gover-

namental sem fins lucrativos, mantida unicamente por do-ações de pessoas físicas e jurí-dicas privadas, está buscando novos voluntários, pois aumen-tar o número de participantes é essencial para cumprir as metas estabelecidas para o calendário de trabalho do OSR.Professores, Engenheiros, Ad-vogados, Contadores, Aposen-tados, Comerciantes, Estudan-tes entre outras especialidades são profissionais fundamentais para a execução dos programas do Observatório, que abrangem o acompanhamento, inclusive, das ações do executivo e legis-lativo. Objetivo é estar presen-

te nos atos da vida pública, g a r a n t i n d o observação e transparência. De acordo com a Presidente do OSR, Ne-zir Ribeiro de Freitas, “os vo-luntários são o coração do Observatório, se não tivermos voluntários não há condições de sobrevivência da instituição. Atualmente nosso quadro de voluntários é com-posto por 16 pessoas e para que se faça um trabalho mais efeti-vo, é necessário agregar pessoas comprometidas com o exercí-cio do controle social externo.” Destacou a presidente.

OPORTUNIDADE

OBSERVATÓRIO SOCIAL DE RONDONÓPOLIS BUSCA NOVOS VOLUNTÁRIOSO OBJETIVO É GARANTIR OBSERVAÇÃO E TRANSPARÊNCIA NA MAIORIA DOS ATOS PÚBLICOS.

Para participar, ou conhecer um pouco mais sobre o trabalho do Observatório, basta o interessa-do procurar a sede do OSR que fica na Avenida Cuiabá, 829 – Edifício Mikerinos – Sala 104, Centro, o telefone é o 66 3425 5367, ou acessar a página face-book.com/ObservatorioSocial-Roo. Indignar-se é Importante, atitude é fundamental!Observatório Social

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DICA CULTURAL

DICA CULTURALLIVROS

FILMES

SAFÁRI DE ESTRATÉGIA Henry Mintzberg, Bruce Ahlstrand e Joseph Lampel, editora Bookman

SONHO GRANDECristiane Correa, editora Sextante

INVICTUS (134 min.)

AMOR SEM ESCALAS(109 min.)

Henry Mintzberg, classificado por Tom Peters como o número 1 entre os estrategistas da administração, trabalhou com Bruce Ahlstrand e Joseph Lampel para criar o mais completo e profundo roteiro pelas diversas áreas do planejamento estratégico. Apesar da riqueza e do detalhamento da análise, que vai muito além de tudo o que já foi publicado sobre o assunto, este é um texto de leitura fácil e agradável. Se estratégia empresarial é um assunto do seu interesse, este é um safári que você não pode perder.

A história é contada a partir da eleição de Nelson Mandela (Morgan Freeman) para presidente da África do Sul, quando o país ainda mantinha resquícios do apartheid. Para contornar a preocupante situação social e econômica, Mandela se une ao time nacional de rúgbi. Filme interessante para os administradores, pois o presidente Mandela terá uma relação próxima com o capitão do time, atuando como coach, não para dar respostas, mas para fazer o atleta refletir sobre as situações e mudar seus comportamentos.

A função de Ryan Bingham (George Clooney) é viajar para todas as cidades dos Estados Unidos e demitir pessoas. De tanto lidar com o desespero e a angústia dos outros, ele se tornou frio. Mas seu chefe decide contratar Natalei Keener (Anna Kendrick), profissional que desenvolveu um sistema de demissão por videoconferência e, caso o sistema seja implementado, Ryan corre o risco de ficar sem emprego. O filme mostra para os administradores o conflito de gerência tradicional e gerência nova, que salta das escolas de negócios transformando as relações.

O livro conta a trajetória de obstinação e competência de Lemann, Telles e Sicupira na perseguição de seus objetivos e, por que não dizer, sonhos. Afinal, como costumam afirmar: “Sonhar pequeno dá o mesmo trabalho que sonhar grande. Então, por que não sonhar grande?”. O pensamento paira como um mantra sobre todos os negócios administrados pelo trio e sua equipe.

AGENDA CULTURAL15/06 a 11/07 – Exposição Retrospectiva Mando Nunes no espaço de artes Pobore / Casario. 30/06 a 02/07 - Oficina de arte circense “Onde eu meto o meu nariz? Um convite ao direito de errar” com a Cia dos Notáveis de Belém do Pará. Local: Centro Cultural José Sobrinho.

02/07 – Teatro Cada Qual em seu Barril com a Cia dos Notáveis às 20 horas no Casario.Até 03/07 – Exposição Comunicação: Sociedade em Rede no Museu Rosa Bororo26/07 – Festival de Quadrilhas às 19 horas no Casario, com shows de Temperos do Samba, Yara Figueiredo, banda Onix, Juninho e Miguel, Café com Axé e Dj Pepê.

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Jeancarlo Ribeiro, advogado em

Rondonópolis desde 2002 e assessor jurídico

da ACIR.

LEI E DIREITO I Jeancarlo Ribeiro

NÃO VOTE NULO

A cada proximidade de Elei-ções vimos espalhar o vi-ral do VOTO NULO com a

premissa, absolutamente equivo-cada, de que se mais de 50% dos votos forem “nulos” deverão ser convocadas novas eleições, com novos candidatos. E as pessoas espalham essa falsa informação com velocidade e convicção im-pressionantes.

Primeiramente, não, o voto nulo, mesmo que em quantidade supe-rior a 50% dos eleitores aptos à votação, não servirá para anular o pleito, ou para provocar novas eleições, ou ainda para desquali-ficar os candidatos. Todo o equívoco resulta da (má) interpretação do artigo 224 do Código Eleitoral Brasileiro (Lei no 4.737, de 15/07/1965), que determina: “Art. 224. Se a nulida-de atingir a mais de metade dos votos do País nas eleições presi-denciais, do Estado nas eleições federais e estaduais, ou do Mu-nicípio nas eleições municipais, julgar-se-ão prejudicadas as de-mais votações, e o Tribunal mar-cará dia para nova eleição dentro do prazo de 20 (vinte) a 40 (qua-renta) dias.”

Estão enganados aqueles que pensam que a regra do artigo 224 da Lei Eleitoral seria aplicado de maneira simples e direta em to-dos os casos onde os votos nulos atingissem mais de 50%, anulan-do todo o pleito e provocando nova eleição. A nulidade de que trata o texto do artigo 224 é aque-la relacionada à fraude, ao ilícito (v.g. da compra de votos, do abu-so de poder político ou econômi-co, ou ainda os vícios, falsidade, fraude, coação de eleitores etc), e não tem qualquer relação com o

“voto nulo”.Voto nulo é o nada; é erro, ou é omissão. “Votos nulos são como se não existissem: não são válidos para fim algum. Nem mesmo para determinar o quociente eleitoral da circunscrição ou, nas votações no Congresso, para se verificar a presença na Casa ou comissão do quorum requerido para validar as decisões.” (FARHAT, Said. Dicioná-rio parlamentar e político. São Paulo: Melhoramentos; Fundação Peirópolis, 1996; Disponível em: <http://www.tse.jus.br/eleitor/glossario/termos/voto-nulo/?searchterm=voto+nulo>).

Polianna Pereira dos Santos es-clarece que, o voto tem como um das principais características a li-berdade. É dizer, o eleitor, a des-peito de ser obrigado a compare-cer, não é obrigado a escolher tal ou qual candidato, ou mesmo a escolher candidato algum... No entanto, prossegue, É imprescin-dível que esta escolha não esteja fundamentada na premissa er-rada de que o voto nulo poderá atingir alguma finalidade – como a alardeada anulação do pleito. Se o eleitor pretende votar nulo, ou em branco, este é um direito dele. Importa que esteja devida-mente esclarecido que seu voto

não atingirá finalidade alguma e, definitivamente, não poderá propiciar a realização de novas eleições (http://www.tse.jus.br/ins-titucional/escola-judiciaria-eleitoral/revistas-da-eje/artigos/revista-eletro-nica-eje-n.-4-ano-3/voto-nulo-e-no-vas-eleicoes).

Para o voto consciente importa, verdadeira e utilmente, a análise adequada e responsável dos can-didatos; o estudo das suas inten-ções; os seus históricos políticos (presenças, projetos, atuação, e, sim, os processos de corrupção e afins) e pessoais. Que se espa-lhem como virais de mídia social os endereços do Tribunal Supe-rior Eleitoral (www.tse.jus.br), da Câmara dos Deputados (www.ca-mara.gov.br) e do Senado Federal (www.senado.gov.br), e, ainda, da Transparência Brasil (www.trans-parencia.org.br), do Movimento de Combate a Corrupção Elei-toral (www.mcce.org.br/site/), e das Contas Abertas (www.conta-sabertas.com.br/website/), ferra-mentas da maior utilidade para conhecer os candidatos.

É essa a participação responsável que se exige do eleitor; é assim que serão expurgados do cenário político os malfeitores da vida pública; basta de omissão, de vo-tos nulos, de votos inconscientes. é assim que se inicia a mudança...

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“O voto nulo interessa apenas aos maus candidatos; aos políticos incapazes.”

“Votos nulos são como se não existissem: não são válidos para fim algum.”

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ASSINATURA DIGITAL

AGENTES DA ACIR ATENDEM MUNICÍPIOS DA REGIÃO SULA equipe de agentes de registro da ACIR, conveniada à Certisign, está ampliando a rede de atendimento e passou a fazer o Cer-tificado Digital para contadores, escritórios de contabilidade, pessoas físicas e jurídicas de municípios vizinhos a Rondonópolis. A demanda surgiu com o interesse de várias pessoas em fazer a certificação, porém en-contravam dificuldade em chegar até o pos-to de atendimento na ACIR.No mês de junho, o atendimento foi rea-lizado na cidade de Alto Garças, Alto Ara-guaia e Pedra Preta e já recebeu solicitação de interessados em Alto Taquari e Guiratin-ga.Quem tiver interesse pode entrar em con-tato com o setor de certificação digital, na ACIR, ou pelo telefone 3439-8013.

Agente de registro com equipe e clientes de Alto Garças.

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