Revista Aliança de Misericórdia Maio 2013

ESPIRITUALIDADEA Bíblia na Escola de Maria

p. 6

PALAVRA DO MÊSMedite a Palavra com a Lectio Divinap. 4 e 5

VOZ DA IGREJADom Tomé fala sobre a Fé

p. 11

FÉ E ATUALIDADEComo relacionar Fé e Políticap. 10

www.misericordia.com.br MAIO/2013 - Nº 131 - ano XIIALIANÇADEMISERICÓRDIArev

ista

FelizesOs que Ouvem a palavra de deus

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ASSOCIAÇÃO ALIANÇA DE MISERICÓRDIAResponsáveis: Pe. Antonello Cadeddu / Pe. João Henrique Coordenação: Guilherme Augusto e Carlos Nunes Editora: Patrícia Elias

Diagramação: Viviane Calazans Revisores: Antônio Moura e Lucimar Portes Fotolito e Impressão: Leograf Gráfica e Editora LTDA. Tiragem: 10.000 exemplares Periodicidade mensal

Endereço: Rua Avanhandava, 520 - Bela Vista 01306-000 / São Paulo - SP Tel./fax: (11) 3257 8805 e-mail: [email protected] site: www.misericordia.com.br

ESTEFANE DE QUEIROZ CAETANO

MARIO SHINOHARA

Jovem da Escola de Evangelização Belo Horizonte - MG

Sócio da Aliança de Misericórdia - São Paulo - SP

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Equipe da Revista

Banco Itaú Ag. 0036

C/c 64921-8

Banco Santander Ag. 3372

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CONTA DA COMUNICAÇÃOBanco Bradesco

Ag. 1416-8 - C/c 40602-3

Banco do Brasil Ag. 2815-0

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CarÍssimOs leiTOres

eles sÃO aliaNÇa!

sumÁriO

evangelizar para Transformar

palavra do mês

espiritualidade

panorama

aliança em ação

Tira-dúvida

voz da igreja

misericórdia Kids

eventos

aliança em Notícias

mensagem e OraÇÃO

Neste mês de maio em que comemoramos o dia das mães e mês de Maria, queremos, juntos com você, fazer uma belíssima reflexão sobre Nossa Senhora, ela que é fundadora da nossa comunidade e nos educa na sua escola. O Padre João Henrique, na Palavra do mês, traz uma formação sobre a Lectio Divi-na, através da pessoa de Maria. Você pode continuar esse caminho de fé com Maria na página de espiritualidade que em sua escola nos ensina o valor da sagrada Escritura.

Maria também ensina o amor e cuidado com os mais carentes e necessita-dos, por isso nos unimos a você, leitor e sócio, para que nos ajude na campanha deste mês que é a Evangelização de rua que vai ao encontro dos mais pobres que estão em situação de rua na cidade de São Paulo. Sua fidelidade no paga-mento mensal desta revista e doação espontânea ajuda nos trabalhos sociais da Aliança de Misericórdia. Contamos com sua colaboração!

Agradecemos por sua fidelidade junto à Aliança de Misericórdia.

ERRATA:No mês de abril o número da conta corrente estava errado. Seguem os dados corretos da conta: Banco Bradesco AG: 1416-8 / C/C: 56.000-6


evangelizar para Transformar

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O evento mais esperado do ano se aproxima e nós estamos de malas prontas para evangelizar na Jornada Mundial da Juventude. A Aliança de Misericórdia terá várias iniciativas de evangelização durante a JMJ. Conhe-ça e participe conosco!

A semana que antecede a JMJ é chamada de semana missionária que será vivida em comunhão com as Dioceses onde estamos presentes.

Em São Paulo, teremos também a semana missionária (de 15 a 21 de julho). Caso não tenha na sua cidade, você pode participar conosco.

Participaremos da Expo Católica e da feira vocacional onde teremos espaço para apresentar e divulgar o trabalho da Comunidade, bem como nossos produtos. Nestes dois eventos estaremos evangelizando, através da abordagem às pessoas que participam das feiras. Se Deus quiser, teremos também algumas tendas nos pontos em que o Papa estará presente (nos atos centrais da JMJ).

Na Expo Católica teremos oportu-

Junto com a aliança na JmJ

nidade de reunir todo o Movimento Aliança de Misericórdia para mo-mentos de espiritualidade com nos-sos padres (missa, adoração, apresen-tação dos Artistas da Misericórdia, Ministério Aliança de Misericórdia e muito mais.

A Jornada Mundial da Juventude é um evento que reúne pessoas de todo o mundo, entre elas pessoas que não fizeram experiência de Deus, por isso é importante que cada um de nós vá para a JMJ com desejo de evangeli-zar e testemunhar Cristo, através das nossas ações, do nosso vestir, com todo nosso ser.

Se você deseja ir para a JMJ e ainda não está inserido em nenhum grupo, venha participar conosco sendo um voluntário, ajudando-nos na organi-zação da Aliança na JMJ (dança, te-atro, abordagem, comunicação, cria-ção de materiais, site, fotos, contatos, tradução, ajudas financeiras). Basta nos enviar um e-mail para [email protected] que entraremos em contato com vocês!

TesTemuNHO

Ansiedade. Essa palavra define total-mente o que sinto toda vez que penso que vou para a JMJ no Rio de Janeiro. Desde que minha prima participou da JMJ na Alemanha, sempre tive o desejo de participar de uma, mas nunca deu certo. Este ano com a JMJ sendo no Rio tudo parece mais fácil. Desejo que este encontro seja uma verdadeira troca de experiência, cul-

tura e de testemunhos, pois são eles que nos fortalecem cada vez mais e nos impulsionam a continuar a nos-sa caminhada. Estou me preparando também para trocar souvenirs e, as-sim, ficar com um pedacinho de cada país, região, estado e/ou cidade de pessoas que eu conhecer lá. Tenho 28 anos e já ouvi comentários de que es-tou velha pra poder participar de um encontro desses, afinal é só para jo-vens, rsrs. Bom, a verdade é que a ida-de não está na minha identidade, mas sim na minha alma e, assim, espero conservá-la até o fim dos meus dias. Pois amo trabalhar com jovens e não sou quem ensino, mas quem aprende muito com eles.Camila Mariano – AIM Salto

por Bella Martins (Missionária de vida) [email protected]

Camila à direitacom outras jovens


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palavra do mês

No caminho de fé, não podemos deixar de contem-plar as maravilhas que o Senhor realizou naquela que a Palavra de Deus proclama “Feliz” por ter acreditado, “pois o que foi dito por parte do Senhor será cumprido” (Lc 1, 45).

Maria, nossa mãe (cf. Jo 19, 25ss), modelo de fé, mestra do amor, primeira e mais perfeita discípula do seu Filho e Senhor, “cheia de graça” (Lc 1, 28), Imaculada do Espírito Santo, é para nós mãe e fundadora da Aliança de Miseri-córdia! Nossa espiritualidade consiste em querer “reviver Maria”. De fato, como nos diz o Concilio Vaticano II,

“minha mãe e meus irmãos são aqueles que ouvem a minha palavra e a põem em prática”

(lc 8, 21)

Onde, porém, se encerra o segredo de Maria e sua mais excelsa bem aventurança?

É o próprio Jesus que revela!“Minha mãe e meus irmãos são aqueles que ouvem a

minha Palavra e a põem em prática.” (Lc 8, 21)

Essa mesma expressão é repetida pelo próprio Lucas, pouco depois, quando uma mulher no meio da multidão levantou a voz e disse: “Feliz o ventre que te trouxe e os seios que te alimentaram”. Ele respondeu “Felizes, sobretudo, são os que ouvem a Palavra de Deus e a praticam.” (Lc 11, 27-28)

Eis o segredo de Maria e o segredo da nossa vida de espiritualidade: ouvir–meditar–praticar a Palavra. Qual definição Maria dá de si mesma se não esta: “Eis aqui a serva do Senhor! Faça-se em mim segundo a tua Palavra” (Lc 1, 38). Em outros termos: “que tua palavra se realize, se faça carne, se torne vida concretamente em mim!”. Eis o sim que permitiu a realização do maior mistério da his-tória da salvação, “… E o verbo se fez carne e habitou entre nós!” e por isso pode afirmar São João, no começo do seu Evangelho: “Nós vimos a sua glória, glória que recebe do seu Pai como filho único, cheio de graça e de verdade” (Jo 1, 14). Este mistério quer reviver em nós.

“Reviver Maria” significa, então, viver a Palavra, dar “carne”, visibilidade à Palavra de Deus, mostrar Jesus que vive em vós e como vive em nós? Através da sua Palavra!

Um dia, recebemos um bilhete de um sacerdote que dizia: “Como posso agradecer a esta comunidade? Seus missionários chegaram à minha casa, vieram sem nada, sem dinheiro, sem bolsa, sem comida, só com a Palavra de Deus, confiando unicamente na providência divina. Eles me transmitiram a verdadeira felicidade do Evangelho. Estava em crise de fé e pensando em desistir do sacerdó-cio. Neles eu vi Jesus! Jesus veio ao meu encontro e me senti inflamado novamente pelo seu amor. Oraram por mim, senti-me renovado. Obrigado por permitirem que o Evangelho seja vivo, hoje, entre nós!”

“Felizes os que ouvem a Palavra de Deus e a praticam…” (Lc 11, 27-28).

Este segredo de Maria é o segredo da verdadeira felici-dade que a mãe santíssima não quer “guardar para si”. Ela nos quer a todos no Paraíso, Ela é mãe para nós e nos ma-nifesta com sua vida, como viver o paraíso entre nós desde já, na terra: “Felizes os que ouvem a Palavra e a praticam…” (Lc 11, 27-28).

“Maria coopera com amor de mãe, para a recu-peração e educação” dos filhos de Deus (LG 63).


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Pe. João Henrique

Uma vez ela se apresentou em Medjugorje extrema-mente triste, e quando perguntaram a ela o motivo de tan-ta tristeza, respondeu: “Vocês se esqueceram da Palavra de Deus, do Santo Evangelho”. Em outra ocasião ela deixou a seguinte mensagem: “Hoje vou descobrir-vos um segredo espiritual: se quiserdes ser mais fortes que o mal, rezai mui-to todas as manhãs. Lede um trecho do Evangelho e plantai a palavra no vosso coração. Durante o dia, fazei tudo por cumpri-la e, à noite, sentir-vos-eis mais fortes” (junho de 1984, antes da festa de Pentecostes).

“Minha mãe e meus irmãos são aqueles que ouvem a minha Palavra e a põem em prática.” (Lc 8, 21)

Em verdade, desde a origem da Igreja, a espiritualida-de monástica descobriu nisto o mais seguro caminho de “ascese”, da santificação. O nome deste método é a Lectio Divina (Leitura Divina). Esta se compõe de quatro passos:

1 LEiTuRA: O que o texto fala em si? Precisa invocar o Espírito Santo e retirar-se, mesmo que por um breve tempo, em silêncio, num lugar apropriado e ler lentamente

um breve texto, palavra por palavra, saboreando cada de-talhe, vendo as repetições das palavras (palavras-chaves) e o conteúdo central do texto.

2 MEdiTAção: O que o texto fala para mim? Para a minha vida? Em que preciso mudar? Como colo-car em prática a palavra que escutei na minha vida, trabalho, relaciona-mentos? Para qual passo de conver-são me conduze hoje?

3 oRAção: O que eu falo, respondo para Deus que me fala atra-vés da Palavra? É o diálogo do filho com o Pai, do amigo com o ami-go, é oração, é pedido, é suplica, é louvor, agradecimento… é estar na presença d’Aquele que me encontra através de sua Palavra.

4 ConTEMpLAção: É o co-locar em prática, ao longo do dia, a Palavra que ouvi, meditei, orei. Aqui precisamos ser espertos, pois facil-mente esquecemos a palavra ao lon-go do dia. Por isso, como o Senhor

ensinou para o povo eleito no Antigo Testamento (cf. Dt 6, 4ss), é importante encontrar truques para nos lembrarmos da palavra. Escrevê-la na porta da casa, em um bilhete na mesa de trabalho, no vidro do relógio, escrever na mão, daqui a idéia que lançamos no momento, uma “pulseira da Palavra” para ao longo do dia lembrar, “mastigar… ruminar” (como diziam os padres da Igreja), relembrar a Palavra.

Esses passos são para vocês, o cerne da nossa espiritu-alidade, o “segredo de Maria” que “guardava todos estes acontecimentos, meditando-os em seu coração”.

“Minha mãe e meus irmãos são aqueles que ouvem a minha Palavra e a põem em prática” (Lc 8, 21).

Como família Aliança de Misericórdia, porém, acres-centamos mais dois passos que a Virgem nos ensina:

1. pARTiLhAR A pALAvRA: Como ela fez encontrando a sua pri-ma Isabel, quando o Espírito Santo encheu Isabel e fez pular de alegria João Batista, em seu ventre. Toda

partilha da experiência da palavra é um “pentecostes”, uma efusão do Espírito Santo!

Comunique, escreva seus testemunhos da Palavra e nos envie, poderão ser um “contagio” de vida na vida de tantos.

2. AnunCiAR A pALAvRA: “Ide pelo mundo inteiro e anunciai a Boa Nova a toda criatura…” (Mc 16, 15). Nosso carisma se sintetiza em “evangelizar para transformar”. Então, cada um de nós, como Pau-lo, pode dizer com toda a razão: “Ai

de mim se não evangelizar” (ICor 9, 16b).Aí quero propor-lhes um desafio do amor: todo mês

divulgar pelo menos para 12 pessoas o texto da palavra do mês. Sua felicidade se multiplicará. Não podemos guardar para nós a graça recebida: “Ai de mim se não evangelizar” (ICor 9, 16b).


espiritualidade

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Escola de Maria: Ler a Bíbliapara a beleza, para o amor, para a compreensão.

Isto significa abandonar os caminhos da destruição e aceitar e seguir o novo caminho proposto: o do Deus vivo, em conjunto com a Mãe da vida. Só com a oração se pode compreender e ter os olhos bem abertos para tudo o que existe ao nosso redor e que é fonte de perigo para as nossas vidas, para a nossa juventude, para as nossas famílias. Deus não exclui ninguém; mas, quando alguém não reza ou se recusa a fazê-lo, fica de fora, isto é, fica sem a luz de Deus, fica na escuridão, nas trevas e perdido. Por esta razão, hoje em dia, muitas pessoas não reconhecem quando se estão a desviar, nem quando estão a ser tentadas. Muitas trabalham, lado a lado, com o mal, deixando que este as influencie. Muitas famílias ficam aniquiladas, porque os pais não reconhecem, suficientemente cedo, os perigos que os rodeiam e que minam a sua vida familiar; e muitos jovens destroem-se, porque os pais não reagem com a rapidez necessária. Por alguma razão, Maria insistentemente fala da necessidade de união familiar, apelando a que “todas as famílias devem rezar unidas e ler a Bíblia” (21/2/1985).

O ritmo atual de vida, a forma como o dia-a-dia é vivido e manuse-ado pelo homem, com uma ausência total de Deus, apenas baseado nas forças humanas, tem trazido descon-tentamento, tristeza e até falta de sen-tido da própria existência. A corrida a tudo o que é material, partindo do princípio que esses bens preenchem as necessidades totais do ser humano, cria um vazio que nasce sem se dar conta, de forma incipiente, mas que pouco e pouco degenera e se transfor-ma num logro, que muitos já detecta-

ram nas suas vidas, mas outros ainda não descobriram.

Por isso, Nossa Senhora deseja, expressamente, colocar a Palavra de Deus nos nossos pensamentos e no nosso coração, pois, desse modo, transbordaremos de alegria e conhe-ceremos o amor. E, fazendo um alerta incisivo, diz-nos, dirigindo-se parti-cularmente às famílias onde há crian-ças ou jovens:

“(…) colocai a Sagrada Escritura em lugar visível (…) lede-a e vivei-a. Ensinai os vossos filhos, porque se vós não sois para eles um exemplo, os fi-lhos, pela ausência de Deus, acabam por se afastar. Refleti e rezai; então Deus nascerá no vosso coração e o vos-so coração será feliz” (25/8/1996).

É necessário, portanto, rezar de forma a compreender tudo o que nos cerca. Fala-se de oração, aqui, como uma condição para reconhecer alguma coisa. Rezar é estar com Deus, é ler e conhecer a Sua Palavra, é vivê-la, é trazê-la e pô-la no cotidiano e transformar tudo numa oração. É o que Nossa Senhora nos ensina e nos pede, quando nos incita a tornar visível a Bíblia e a assumi-la como companhia diária e familiar, porque “assim conhecereis a oração do coração e os vossos pensamentos estarão em Deus” (25/1/2007).

Pe. Carlos Macedo, scj. Medjugorje, Livro: O lugar do amor: Onde o céu toca a Terra

Leia o texto na íntegra em nosso site: www.misericordia.com.br

Deus podia manifestar-se apenas por “sinais ou suscitando sentimentos no íntimo de cada um” , mas resolveu munir-se do instrumento da Palavra para nos oferecer e manifestar o Seu coração, revelando-nos o Seu amor, a Sua Vontade e os Seus planos de salvação – escutar a Sua Palavra é, para todos, um convite e um ponto de partida a uma relação de intimidade e de comunhão, isto é, a uma relação de amor. E escutar a Palavra, deixando-se surpreender, constitui uma resposta nossa ao amor.

“(…) A Palavra tem conteúdos, é portadora de uma mensagem que o homem pode perceber, através da sua inteligência e de seu coração” .

Como à semelhança de outra relação de intimidade, quando passamos diariamente algum tempo com Deus através da Sua Palavra, compreendemos o que Nossa Senhora nos convida a fazer. Quando amiudadamente nos diz: “(…) se rezardes, Deus ajudar-vos-á a descobrir a verdadeira razão da minha vinda. (…) Rezai e lede a Sagrada Escritura, para que através da minha vinda possais descobrir a mensagem adequada a cada um de vós” (25/6/1991), Maria deseja, com isto, para cada um de nós, um encontro concreto e real com o amor e a paz.

Na verdade, Maria ensina-nos e guia-nos, porque como Mãe que co-nhece intimamente cada um dos seus filhos, mostra-nos como se pode pre-parar cada um, no lugar e tempo em que está, para o seu encontro com Deus. Esta realidade pode e deve im-pulsionar-nos, levar-nos a uma plena adesão a Ela e a não termos qualquer espécie de receio em nos lançarmos nesta aventura do encontro. Ela, efe-tivamente, conduz-nos, mas sempre


panorama

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É enorme a lista dos países africanos em que as crianças são transformadas em soldados, obrigadas a combater em sangrentas guerras-civis, ou em tantos conflitos que a comunidade internacional teima em ignorar. No Sudão, mas também no Sudão do Sul, Chade, Mali ou na Somália essa triste realidade ain-da existe. Entre as muitas organizações não governamentais que têm vindo a alertar sistematicamente o mundo para esta realidade, conta-se a Human Ri-ght Watch (HRW). A sua última denuncia é que, muito provavelmente, grupos fundamentalistas islâmicos estão recrutando centenas de crianças para seus “exércitos”. Segundo a Deutche Welle, responsável pelo departamento para a África Ocidental da Human Rights Watch, “muitas crianças foram aparente-mente entregues a grupos islâmicos por membros mais velhos da família em tro-ca de dinheiro”. Fonte: www.ais.org.br

Novas investigações sobre o comportamento sexual nos Estados Unidos reve-laram um significativo aumento no número de pessoas, de maneira especial nos jovens, infectados com enfermidades sexualmente transmissíveis (ESTs). Além disso, os estudos assinalam que uma em cada 10 mulheres utilizou a chamada anticoncepção oral de emergência (AOE), feita através das pílulas do dia seguinte. No comunicado de março, publicado pelos Centros de Controle e Prevenção de Enfermidades, uma organização governamental norte-ameri-cana indica que há uma média de 19.7 milhões de novas infecções nos Esta-dos Unidos por ano. Os jovens assumem metade de todas as enfermidades de transmissão sexual no país. Uma segunda investigação indica que uma de cada dez mulheres, entre 15 e 44 anos, usou o método AOE. Isto quer dizer que, na última década o uso deste tipo de droga aumentou em mais de 250 por cento, e mais de mil por cento desde o ano de 2005. Fonte: http://www.acidigital.com

Já faz meses que ninguém mais consegue sair de Homs (Síria). Quem se dedica aos últimos cristãos que vivem enclausurados em Homs é o Padre Frans van der Lugt, SJ. Eles vivem num antigo convento. Os mantimentos são escassos, faltam remédios. A toda hora falta energia elétrica. O aquecimento não funciona mais. Pão é coisa rara. São 89 pessoas que procuram sobreviver no antigo convento. Quem conseguiu sair antes do inverno, fugiu da cidade. Quem persiste em Homs, como o Padre Frans e os 89, vive face a face com o martírio. “Nós não ficamos pensando no martírio”, diz o padre, quando se consegue falar com ele por telefone; “nós tentamos achar soluções para as necessidades mais urgentes”. Cerca de 200 famílias vivem a duras penas na cidade. Mesmo se pudessem, não voltariam agora às suas casas. O medo e o horror marcaram-nos demais. Enquanto os refugiados muçulmanos são sustentados por Estados árabes, para os refugiados cristãos a grande esperança é a Igreja. Eles preferem não ser atendidos e registrados por organizações de ajuda, porque temem que seus dados sejam repassados, com futuras represálias. Porque a maioria quer mesmo voltar um dia. Fonte: www.ais.org.br

Criança-soldado ainda é uma realidade na África

eua: 20 milhões de casos de enfermidades sexualmente transmissíveis por ano

Face a Face com o martírio


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aliança em ação

Uma realidade crescente no Brasil é o aumento da População de rua, algo que não pode passar des-percebido perante os nossos olhos. Segundo pesquisa feita pelo IBGE, a população de rua no Brasil chega a atingir cerca de 1, 8 milhões de pes-soas. Somente na cidade de São Paulo esse numero chega á 14. 478 pessoas.

Olhando essa difícil realidade é que no início da Aliança de Miseri-córdia nasceu a evangelização de rua, realizada por um grupo de evangeli-zadores, entre missionários e volun-tários, que saem pelas ruas das cida-des onde a Aliança se encontra para anunciar a Boa Nova do Evangelho, buscando uma maior aproximação com os moradores de rua.

Através de diálogos, alegria, des-contração, olhar acolhedor, sorriso sincero e muito amor, estes jovens buscam criar laços de amizade e confiança para acolher os sofrimen-tos destes irmãos excluídos.

Em algumas cidades os evange-lizadores chegam a dormir nas ruas, enfrentando as mesmas situações que eles para buscar uma aproxi-mação ainda maior ao mostrar-lhes que não têm receio de entrar em sua realidade. Nas cidades onde isso não é possível, eles evangelizam nas ruas por algumas horas, normalmente durante a madrugada.

Os moradores de rua atingidos pela evangelização e que desejam sair das ruas são encaminhados para as casas de triagem da Aliança de Misericórdia para, depois, seguirem para uma de suas casas de acolhida.

evangelização de rua

AbAndono

Solidão

Falta de esperançarevista_maio.indd 8 12/04/2013 12:41:06

• Doando seu tempo para escutá-los;• Doando seu tempo para corte de ca-belo e barba;• Ajudando os missionários com os primeiros socorros.

7.713 Inseridos em centros de acolhida

ESTATíSTICAS

Cidade de São Paulo (2011/2012) 14. 478 Moradores de rua

6.765 Estão na rua

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NO BRASIL ExISTEM CERCA DE 24 MIL MENORES SEM LAR, VíTIMAS DAS DROgAS Ou DA VIOLêNCIA fAMILIAR. CoMo AJudAR?

Você pode ajudar a manter a evangelização de Rua sendo um benfeitor e fazendo sua doação espontânea em dinheiro para as despesas com a evangelização.

FAçA suA doAção BAnCo BRAdEsCo

AG: 1416-8 C/C: 56.000-6depósito identificado

Colabore com a festa da Misericórdia realizada todo último domingo do mês; um dia inteiro em que os irmãos de rua podem ter corte de cabelo, al-moço de festa, atendimento médico, momentos de lazer e cultura, além de momentos de espiritualidade.

Com R$ 20,00 você pode ajudar a proporcionar um dia es-pecial na vida de uma pessoa.

Prestobarba, Navalhas, Antitranspi-rante em rolom, sabonetes e Material para Primeiros Socorros

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Fé e atualidade

Na maioria das vezes, muitos cristãos não gostam de se envolver com assuntos de ordem política, ale-gando que esses temas não possuem nenhuma relação com a fé ou a reli-gião.

De fato, infelizmente, algumas pessoas dentro da Igreja, muitas vezes, quiseram transformar a comunidade cristã em um partido político ou um sindicato. Alguns pastores da Igreja, em contrário àquilo que lembra o Catecismo da Igreja no parágrafo 2442, muitas vezes, de modo exagerado e partidário, envolveram-se na política e em questões sociais, trazendo para o interior da Igreja um espírito de luta de classes.

Todavia, apesar de determinados desvios e exageros, como também o Catecismo nos lembra no nº 2246, “ faz parte da missão da Igreja emi-tir juízo moral também sobre as re-alidades que dizem respeito à ordem política, quando o exijam os direitos fundamentais da pessoa ou a salvação das almas, empregando todos os re-cursos – e somente estes – que estão de acordo com o Evangelho e com o bem de todos, conforme a diversidade dos tempos e das situações”.

qual a relação entre fé e política?

o meio político, por intermédio dos vários meios legítimos, a respeitar o ser humano e sua dignidade.

Nós, como cristãos de tradição católica, não podemos nos omitir pe-rante as diversas injustiças que exis-tem no nosso país e os vários ataques que a família vem sofrendo. Se não queremos que nossa pátria seja a ter-ra do aborto, da eutanásia, da união gay etc., precisamos tomar ciência de todas as estratégias que são usadas pelos diversos grupos que são a favor dessas práticas e nos posicionarmos como verdadeiros seguidores de Cris-to.

Enfim, se não nos envolvermos com essas questões e outras seremos obrigados a aceitar o que outros, uma minoria, decidir por nós. Como já disse alguém: “o problema não é a ação dos maus, mas sim o silêncio dos bons”.

Ou seja, a Igreja não pode se omi-tir perante as situações de injustiças e desrespeitos à dignidade humana. A política verdadeira é aquela que busca o bem comum e da pessoa humana. Que se realiza respeitando os valo-res éticos fundamentais e que não se degenera em politicagem. Logo, os pastores da Igreja podem e devem se pronunciar quando o ser humano e sua dignidade estão sendo destruídos e desconsiderados no exercício políti-co.

Entretanto, cabe principalmente aos leigos a tarefa de construir uma organização social e uma vida políti-ca que respeite a dignidade e a vida humana. Querendo ou não, a vida do dia-a-dia de cada cidadão, cristão ou não, é regida por decisões efetuadas no âmbito da política municipal, es-tadual ou federal.

Isso não quer dizer que um leigo tenha que ser obrigatoriamente um vereador, deputado ou governador. Fazer política e participar dela não significa necessariamente ser filiado a um partido, mas sim ter uma consci-ência dos projetos de lei, das decisões que estão sendo tomadas e ter o mí-nimo de organização para pressionar

Para aprofundar:

Catecismo da Igreja Católica nº2246 e 2442.Compêndio da Doutrina Social da Igreja, Paulinas, 2005.

Prof. Dr. Joel Gracioso [email protected]


voz da igreja

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A fé é um dom de Deus, recebido no batismo, não uma construção hu-mana. Enquanto tal, não experimenta crise, pois é uma imersão do perene transcendente na história humana e no mundo.

O ato humano de crer, a acolhida da fé pelo fiel, é delimitado pelo cor-po, alma e espírito, bem como sofre o influxo da sociedade e da cultura. O ato humano de crer, suscitado e sus-tentado pelo Espírito Santo, tem um componente humano, pois passa pelo intelecto e pela vontade. O primeiro é iluminador, entender para crer e crer para entender; o segundo, a vontade, toma a decisão, iluminada pela inte-ligência.

A “crise” hodierna do ato de crer não é só consequência da linguagem e da ausência ou inadequação das es-tratégias na sua transmissão. Há algo mais.

No mundo, na sociedade e na cul-tura há e cresce uma radical recusa à fé e ao seu conteúdo, enquanto tal. Não se pode fechar os olhos a este

fato. Ignorá-lo ou não querer vê-lo, não contribui para a evangelização.

Acolher o fato da recusa da fé, é condição para a veracidade e eficiên-cia da evangelização. Do contrário, “trocar-se-á seis por meia dúzia”. Esta recusa da fé, de modos diversos, e em diferenciadas intensidades, atua no mundo, na sociedade, na cultura e na Igreja como um maléfico fermento que produz frutos que se espalham como erva daninha.

Os frutos da recusa da fé no mun-do, na sociedade, na cultura e na Igreja não assustaram porque se apre-sentam em “doses homeopáticas”, disfarçados e mimetizados. Quando se percebe, já estão introduzidos nas pessoas, comunidades e instituições.

Uma nova evangelização para a transmissão da fé pressupõe não só eliminar alguns frutos, podar galhos, mas eliminar alguns males pela raiz, pois são eles que levam ao subjetivis-mo e relativismo na experiência da fé.

Antes de tudo, uma nova evange-lização para a transmissão da fé pre-

cisa de um antídoto peculiar: pessoas apaixonadas que se deixam seduzir pela irresistibilidade de Jesus Cristo, o único Divino Salvador.

A eliminação dos males pela raiz pressupõe abraçar o Mistério da Cruz e o martírio, o que só é possível para cristãos apaixonados por Jesus Cris-to e que acolhem a Igreja como Mãe e Mestra.

Antes de ser questão logística, lin-guística, estrategista, (...), a vida de fé e sua transmissão é resposta exis-tencial a um dom de Deus. A quem interessa uma fé light, soft, camufla-da ou desidratada? Somente aos que recusam radicalmente a fé em Jesus Cristo como o único Divino Salvador e aos que não acolhem a Igreja como Mãe e Mestra.

a FÉ

+ Dom Tomé Ferreira da Silva Bispo de São José do Rio Preto/SP


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aliança em Notícias

LITURGIA DIÁRIA • 01/05 Gn 1,26-2,3 ou Cl 3,14-15.17.23-24 Sl 90(89) Mt 13,54-58 • 02/05 At 15,7-21 Sl 96(95) Jo 15,9-11 • 03/05 1Cor 15,1-8 Sl 19A(18A) Jo 14,6-14

07/05 At 16,22-34 Sl 138(137) Jo 16,5-11 • 08/05 At 17,15.22-18,1 Sl 148 Jo 16,12-15 • 09/05 At 18,1-8 Sl 98(97) Jo 16,16-20 • 10/05 At 18,9-18 Sl 47(46) Jo 16,20-23a

O Projeto “Vara para Pescar - Escola de Produtores Culturais”,idealizado por membros do Arco íris de Cubatão, tem como objetivo qualificar o jovem cuba-tense, oferecendo um curso de formação em produção de Cultura. Nas aulas, eles vão aprender a produzir espetáculos, formatar projetos culturais, poden-do atuar em diversos segmentos. A novidade proporciona a formação para o empreendedorismo, com a possibilidade de gerar renda para esses artistas. O curso vai formar 80 jovens como produtores culturais nos dois primeiros anos, podendo estender as atividades. As aulas serão gratuitas, ministradas por pro-fessores do SENAC. A “Escola” conta com patrocínio da Petrobrás.O programa é coordenado pela Associação Arco-íris de Misericórdia de Cuba-tão. Parabéns ao grupo por mais essa iniciativa na cultura e educação!

aim de Cubatão inicia projeto com a petrobrás

Aconteceu no dia 19 de Março, na capela Nossa Senhora de Fátima, na cidade de São José dos Campos, a Missa da Misericórdia, celebrada pelo Padre Luis Fábio, da Aliança de Misericórdia, com o tema:“Benção para as famílias”. Cer-ca de 90 pessoas participaram.Essa missa foi um momento muito especial para a Comunidade local, pois duas pessoas fizeram o vínculo de amigos pela primeira vez e sete renovaram seu compromisso como amigos missionários no movimento. Todo mês é reali-zada a missa da Misericórdia na cidade, com a presença dos Padres da Aliança de Misericórdia.

vínculos de amigos em são josé dos campos

A Aliança de Misericórdia será contemplada neste mês de maio com uma do-ação do Clube da Evangelização da Canção Nova, através da iniciativa do Ca-lendário do Bem. Utilizando os boletos do Calendário do Bem, parte do valor será destinada a projetos da Rede de Desenvolvimento Social Canção Nova e instituições parceiras. No mês de maio as doações serão revertidas à Aliança de Misericórdia e será destinada para a reforma da nova creche na favela do Moinho. A forma de se realizar as doações é através do pagamento de boleto bancário dos sócios evangelizadores da Canção Nova e das demais pessoas que receberam os calendários pela distribuição das instituições parceiras.Com carinho agradecemos a Canção Nova por mais essa parceria.

Calendário do Bem

Crédito Wilson Melo - Petrobrás


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LITURGIA DIÁRIA • 01/05 Gn 1,26-2,3 ou Cl 3,14-15.17.23-24 Sl 90(89) Mt 13,54-58 • 02/05 At 15,7-21 Sl 96(95) Jo 15,9-11 • 03/05 1Cor 15,1-8 Sl 19A(18A) Jo 14,6-14 04/05 At 16,1-10 Sl 100(99) Jo 15,18-21 • 05/05 At 15,1-2.22-29 Ap 21,10-14.22-23 ou Ap 22,12-14.16-17.20 Sl 67(66) Jo 14,23-29 ou Jo 17,20-26 • 06/05 At 16,11-15 Sl 149 Jo 15,26-16,4a

07/05 At 16,22-34 Sl 138(137) Jo 16,5-11 • 08/05 At 17,15.22-18,1 Sl 148 Jo 16,12-15 • 09/05 At 18,1-8 Sl 98(97) Jo 16,16-20 • 10/05 At 18,9-18 Sl 47(46) Jo 16,20-23a 11/05 At 18,23-28 Sl 47(46) Jo 16,23b-28 • 12/05 At 1,1-11 Ef 1,17-23 ou Hb 9,24-28; 10,19-23 Sl 47(46) Lc 24,46-53 • 13/05 At 19,1-8 Sl 68(67) Jo 16,29-33

No mês de abril os missionários da Aliança de Misericórdia, Gilson e Diego, foram enviados em missão para Portugal. No mês anterior, Padre Rogério Va-ladares juntou-se aos missionários da Polônia para colaborar na evangelização. Louvamos a Deus pela entrega e sim de cada um desses irmãos.

missionários são enviados à europa em missão

Naquele mês a palavra de vida nos pedia “Amar o próximo com desapego e sem reserva”. Eu, minha esposa e minha filha de 5 anos, estávamos voltando da CJ -‘Santuário Padre Pio’- por volta das 23h30. Lá tínhamos ajudado nos preparativos do encontro Caná.Na rua ouvimos um choro, mas não víamos ninguém. Pouco mais adiante percebi que uma pessoa estava deitada no chão. Parei o carro do seu lado e tentei me comunicar, mas a pessoa só chorava. Falei para a minha esposa: “Vou descer e tentar ajudá-lo”. Fui ao encontro do irmão, não sabia o que iria fazer.Pedi que o Espírito Santo me capacitasse de alguma forma. Quando cheguei e vi aquele irmão com alguns arranhões, bêbado, todo sujo (porque no local é estrada de terra), chorando desesperadamente, logo a palavra do mês tomou meu coração. Abaixei-me e tentei descobrir o nome dele, mas só chorava dizendo que tinha perdido a alma e que Deus tivesse misericórdia. Após alguns minutos falou-me que seu nome era Raimundo. Fiz algumas perguntas: “Raimundo o que aconteceu? Por que você está aqui deste jeito? Onde você mora? Por que está chorando?” Respondeu que estava no bar e que algumas pessoas tomaram dinheiro dele. Fiz mais uma pergunta: “Sabe me dizer onde mora? Quero ajudá-lo! Irei com você até a sua casa”. Com voz fraca me respondeu: “Muito obrigado, Deus te abençoe!” Logo chegou outra pessoa que me ajudou. Levantamos o irmão, fomos caminhado até chegar à casa em que morava. Entramos na casa e o deixamos em uma das camas que havia. Mas ele desceu da cama ajoelhou-se e mais uma vez, dizia que havia perdido a alma por ter caído no vício outra vez. Desespe-radamente com as mãos no rosto pedia perdão a Deus, aproximei-me fiz o sinal da cruz em sua testa e disse a ele: “Jesus te ama meu irmão, e nunca vai deixar de te amar!” Por fim, trancamos as portas e jogamos a chave para dentro da casa, pela janela. Fui embora para a minha casa agradecido a Deus por me dar a graça de viver a palavra do mês, como ela propõe: “Amar o próximo com desapego e sem reserva”. Edson Silva(AIM Taipas/SP)

a palavra que transforma

O aniversário da mais famosa balada católica do país não poderia ser celebrado de qualquer forma, ainda mais em ano de Jornada Mundial da Juventude, no Brasil. As celebrações iniciaram em novembro do ano passado e irão até no-vembro deste ano, com uma grande festa de encerramento.Cada mês a balada será realizada em um local diferente! A Cristoteca deu início às atividades em 2013 no dia 24 de março, com uma balada matinê no Tatuapé. A balada contou com dois ambientes, um com Dj’s e muita música eletrônica e um segundo am-biente com samba cujo ponto alto da tarde foi a apresentação da cantora católi-ca Jake que não deixou ninguém parado. Em abril, mais festa! A casa noturna Cabral recebeu uma noite inteira de muito louvor, adoração, música eletrônica e também de Axé Católico que foi garantido pela Banda Dominus. A casa esta-va lotada e muitos jovens puderam ter esse momento de encontro com Deus na madrugada, também através do sacramento da reconciliação. A próxima Cris-toteca será em Junho, na contagem regressiva para a JMJ! Acompanhe-nos nas redes sociais e atualize-se com as novidades. Twitter:@cristoteca e facebook.com/Cristoteca.Oficial

Cristoteca completa 10 anos


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misericórdia Kids

O azul acolhe todas coresdos peixes e plantas nos mares,Estrelas no céu,Gotas no papelE o voo da abelha nos ares.

O azul das coisas pequeninasComo a bala de sujar a língua,Um dia sem nuvens,A arara azulOu copo de água fresquinha.

O Algodão doce de festa,O cabelo azul da boneca,A cor da canetaE do nosso planeta,o manto da Mãezinha do Céu.

Preste atenção em cada coisaE tente achar outras belezasQue Deus inspirou,Coloriu e criouCom a cor azul na natureza.

azul de todas as cores

14/05 At 1,15-17.20-26 Sl 113(112) Jo 15,9-17 • 15/05 At 20,28-38 Sl 68(67) Jo 17,11b-19 • 16/05 At 22,30;23,6-11 Sl 16(15) Jo 17,20-26

20/05 Eclo 1,1-10 Sl 93(92) Mc 9,14-29 • 21/05 Eclo 2,1-13 Sl 37(36) Mc 9,30-37 • 22/05 Eclo 4,12-22 Sl 119(118) Mc 9,38-40 • 23/05 Eclo 5,1-10 Sl 1 Mc 9,41-50 24/05 Eclo 6,5-17 Sl 119(118) Mc 10,1-12 • 25/05 Eclo 17,1-13 Sl 103(102) Mc 10,13-16 • 26/05 Pr 8,22-31 Rm 5,1-5 Sl 8 Jo 16,12-15 • 27/05 Eclo 17,20-28 Sl 32(31) Mc 10,17-27

Chegue até Nossa senhora. No caminho certo, aparecerá o título dela.

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mensagem e Oração

17/05 At 25,13b-21 Sl 103(102) Jo 21,15-19 • 18/05 At 28,16-20.30-31 Sl 11(10) Jo 21,20-25 • 19/05 At 2,1-11 1Cor 12,3b-7.12-13 ou Rm 8,8-17 Sl 104(103) Jo 20,19-23

28/05 Eclo 35,1-15 Sl 50(49) Mc 10,28-31 • 29/05 Eclo 36,1-2a.5-6.13-19 Sl 79(78) Mc 10,32-45 • 30/05 Gn 14,18-20 1Cor 11,23-26 Sl 110(109) Lc 9,11b-17 • 31/05 Sf 3,14-18 ou Rm 12,9-16b (Sl) Is 12,2-6 Lc 1,39-56

Oração para a hora da misericórdia“Aos pés da tua Cruz, damos-te graça Jesus, na hora da tua Mise-ricórdia. Lava-nos Senhor, com Teu Sangue e Água que jorram pelas tuas Santas Chagas de Amor. Teu Corpo nos torna um só corpo. Re-cebemos teu Pai como nosso Pai, Teu Espírito como nosso Espírito e tua mãe Maria como nossa Mãe amada, Levando-a em nossa casa e em nossa vida.Totus tuus Mariae ”

AMOR QUE SACRIFICAUma senhora que vivia tentando por mui-

tos anos ter um filho, viu seu sonho realizado. Recebeu dos braços da enfermeira um lindo

bebê. Porém, qual não foi a sua surpresa quan-do notou que a criança havia nascido sem orelhas. Preocupada, perguntou ao médi-co se o menino tinha perfeita audição.

Um exame foi realizado e ficou consta-tado que o aparelho auditivo era normal.

A mãe, conformada, levou o filho para casa. Seu amor não diminuiu pela criança, mas à me-dida que esta crescia observava o tratamento que outras crianças lhe davam.

Com freqüência seu filho voltava para casa chorando! Isto era como uma pu-nhalada a ferir e magoar o coração daquela mãe. Consultou o médico, novamen-te perguntando se algo poderia ser feito pelo filho. O doutor revelou que se en-contrassem alguém que doasse um par de orelhas, poderiam tentar um implante quando o rapaz chegasse aos 21 anos.

Os anos se passaram e um dia os pais revelaram a alvissareira notícia de que tinham encontrado alguém para doar as orelhas. A operação foi realizada com grande êxito. Qual não era a satisfação e a alegria daquela mãe ao contemplar o jovem, olhando-se no espelho e dizendo:

- Veja, mãe, sou agora como todos os outros rapazes. Voltava-se, então, para sua mãe e lhe perguntava:

- Mamãe, quem foi que me doou este par de orelhas?- Ah! Meu filho, agora não podemos revelar-lhe, mas um dia irá saber.Passaram-se os anos e o jovem casou-se e teve filhos, todos normais.Certa feita, ocorreu uma das grandes tristezas deste mundo:

havia perdido sua mãe.Na sala funerária, pai e filho, olham pela última vez o corpo inerte, gélido da-

quela senhora tão bondosa. Depois que todos saíram, o pai disse ao filho:- Meu filho, venha comigo despedir-nos de sua mãe.Ambos se aproximaram do esquife e ali, pela última vez, o filho contemplou

sua querida mãe. De repente, para surpresa daquele filho, o pai puxa de lado os longos cabelos negros de sua esposa e o filho observa, pela primeira vez, que sua mãe não tinha mais orelhas.

Esta é a grande dimensão do Amor! Oferta! Sacrifício!

mensagem do dia das mães

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Revista Aliança de Misericórdia Maio 2013