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Revista Animal Outubro 2010

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Edição Especial - Pet South America

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EDITORIAL Nós da equipe da Revista Animal estamos muito contentes

em poder celebrar esta parceria com a Royal Canin do

Brasil, uma das maiores fabricantes mundiais de alimentos

de alta qualidade para cães e gatos, nesta edição

especialmente montada para ser apresentada na Pet

South America, o maior evento sobre animais de

estimação do Brasil.

A Revista Animal, que iniciou suas atividades em janeiro

de 2010 é a primeira edição exclusivamente digital sobre

animais do Brasil com distribuição gratuita para todo o

território nacional além de outros países lusófonos. Através de textos leves e de fácil leitura a

Revista Animal vem se consagrando como a principal edição do segmento, abordando temas de

grande interesse sobre cães, gatos, peixes, aves, répteis, animais exóticos animais domésticos e

em vida natural! Tudo com muita transparência e responsabilidade social – ambiental.

A Royal Canin do Brasil é subsidiária da multinacional francesa Royal Canin e pertence ao grupo

Mars, uma das maiores fabricantes mundiais de alimentos de alta qualidade para cães e gatos,

com 11 indústrias no mundo e presente em 92 países. Em 2009, o faturamento líquido global da

companhia foi de 1,5 bilhão de euros. A unidade brasileira está instalada em Descalvado, interior

de São Paulo, desde 1990 e conta com o apoio logístico de 40 distribuidores exclusivos. Seus

produtos estão disponíveis em canais especializados, entre os quais, clínicas veterinárias e pet

shops, em mais de 15 mil postos de vendas no Brasil.

A Pet South America é hoje a mais importante feita do mercado pet e veterinário do Brasil. No

ano de 2009 o evento recebeu mais de 26 mil visitantes de 43 países, um crescimento de 30% em

comparação ao ano anterior. Foram 260 marcas em exposição que mostraram novidades e

tendências em saúde animal, alimentação, beleza e acessórios, assim como tecnologias específicas

em tratamentos e equipamentos para animais de estimação.

Ronaldo Tedesco Silveira

Ronaldo Tedesco Silveira

Editor .

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Os cães são animais que vivem em matilhas,

que são um agrupamento de vários animais.

Nestas matilhas existe um grande trabalho

em equipe. Existe um líder, que é o cão

dominante, geralmente um macho. Este cão

líder é o responsável pelas decisões do

grupo, como a escolha do caminho a seguir,

do que comer, dos pontos de abrigo e

principalmente a defesa do grupo contra

ataques. Todos os outros cães são

seguidores deste líder e também seguem

uma hierarquia bem definida e baseada

principalmente em força. Assim

encontraremos numa matilha o cão 1, o cão

2, o cão 3 sendo que cada cão deve

“obediência” à todos os seus superiores. A

fidelidade e lealdade são grandes

características destes cães submissos ao

líder.

Quando resolvemos ter um cão em casa é

muito importante que sejamos capazes de

entender esta organização social canina,

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entender melhor os comportamentos de

nossos cães e assim garantir uma melhor

qualidade de vida para estes.

Sabemos que os “donos de cães” cuidam de

seus cães com todo o carinho e atenção que

dispõem e que fazem isto realmente como

se estivessem tratando de uma criança a

quem querem muito bem, mas, este

cão tratado como criança geralmente

torna-se um cão estressado e dominante,

muitas vezes possessivo e agressivo e

afinal, tratamos nossos cães como se

fossem da nossa família, com se fossem

pessoas, mas o cão não tem este mesmo

entendimento, pelo contrário, ele, como

inverso do que nós fazemos, tratará as

pessoas como se fossem outros cães,

dentro da compreensão de grupos próprios

dos cães, assim, seremos parte da matilha

de nossos cães!

Se compreendermos o significado e a

dinâmica da matilha, poderemos começar a

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como lideres devemos mostrar que nós

é que oferecemos o alimento. O cão

não deve ter alimentos na vasilha

durante todo o dia... isto causa a falsa

impressão de que ele pode se alimentar

por si mesmo, de que é capaz de caçar.

Sendo assim a vasilha deve ficar

guardada. Devemos oferecer apenas

água durante todo o dia. A comida deve

ser oferecida duas ou três vezes por dia,

seguindo a prescrição de quantidade do

fabricante da ração e garantindo que o

cão coma tudo imediatamente, para que

novamente a vasilha seja guardada. O

cão deve sentir vontade de comer e não

conseguir encontrar nenhuma comida.

Então o dono deve mostrar a comida e

colocar na vasilha do cão com este

acompanhando o processo, vendo a

ração cair no pote, sem poder pega-la.

Então autoriza-se o cão a comer. Isto

cria no cão a idéia de submissão ao líder

(que deve ser você!). É importante que

apresenta baixa qualidade de vida, embora

tenhamos a impressão do contrário.

É essencial para a vida do cão que este seja

tratado como o cão que é, dentro dos

conceitos de uma matilha bem estruturada, o

que vai lhe conferir, segurança, tranqüilidade,

conforto, proteção, alimentação e uma longa

e pacifica vida saudável.

Sendo assim vamos montar nossa equipe:

Toda boa equipe tem que ter um líder, não é?

Pois bem, temos uma escolha... o líder pode

ser você ou pode ser o cão! Isso mesmo, se

você escolher não ser o líder desta equipe o

cão sempre escolherá por ser... mesmo que

você tenha uma doce Maltês, com menos de

3 kilos, a ausência de sua liderança a colocará

como líder da matilha!

E como podemos nos tornar líderes deste

nosso grupo, com eficiência, autoridade e

qualidade? Bem a resposta seria agir como

um cão dominante! Alguns passos simples

para isto são:

Quando pensarmos em alimentação,

devemos ter em mente que na matilha o líder

caça e oferece alimento aos demais.

Tratando-se então dos cães de nossa casa

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passo para tornar-se o “cão dominante”.

Outro importante elemento nesta construção

de uma equipe de sucesso é o passear. É

muito importante para os cães que passeiem

pelo menos duas a três vezes por semana.

Ideal mesmo seria passear todos os dias. Este

é um habito constante dos cães. A família dos

canídeos quando na natureza sempre fazia

grandes jornadas em busca de alimentos,

mapeamento e demarcação do território,

busca de locais confortáveis para repouso e

estadia. Assim este “passeio” atua como um

anti stress para os cães. Acontece que para

nosso efeito de equipe existe um elemento

ainda mais importante. Durante o caminhar,

o “cão dominante” é que guia a matilha,

tomando as decisões de direção, demarcação

do território e proteção do grupo. Sendo

assim, para que nossa equipe funcione com

sucesso precisamos tomar esta postura de

liderança. O cão espera de um líder uma

andar firme, imponente, decidido, assim, erga

sua cabeça, dê passos largos e decididos, com

um andar moderadamente rápido, mantendo

sempre o cão ao seu lado ou imediatamente

atrás, mas bem

próximo. Como

você é quem

determina o

caminho, sempre

que o cão

ultrapassa você, você imediatamente muda

de direção e, com um toque na guia, mostra

ao cão que deve segui-lo. Isto rapidamente

fará com que o cão perceba sua postura de

submissão e sua impossibilidade de escolher

o caminho, acatando sua liderança e se

tornando um cão mais tranqüilo, uma vez

que não precisa identificar os riscos e perigos

a frente, e menos preocupado em cheirar

árvores e postes, uma vez que não é

responsável pela demarcação do território (os

cães cheiram os postes para saber se matilhas

concorrentes deixaram seu cheiro por lá e,

quando encontram um cheiro de urina

diferente da Uma terceira observação

importante para estabelecer uma equipe de

sucesso é: peça para seu cão fazer coisas e,

não obedeça quando ele solicitar tarefas!

Pode parecer estranho esta afirmação, mas

no mundo canino não há uma divisão de

funções... quem manda, manda, quem

obedece, obedece! Assim, se você optar por

obedecer, perde forças na conquista de seu

cargo de liderança. Não haverá dois líders!

Conheço inúmeros casos de “donos” de cães

que dizem:

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“Olhe só como meu cão é esperto... ele sabe

exatamente onde guardo os ossinhos. Quando

quer um fica arranhando a porta do armário...”.

Minha pergunta é sempre: “e o que você faz?”

E a resposta: “eu dou o ossinho para ele! Ele é tão

inteligente né?”

Sim, tão inteligente que está “adestrando” você!

Outro exemplo:

“Quando meu cão quer passear ele vai sozinho na

área de serviço, pega a coleira e traz na boca, para

eu colocar nele e levá-lo para passear...”

E o que você faz? – pergunto eu.

“Eu levo ele para passear!”

Bem, não há nada de errado em levar seu cão para

passear... muito pelo contrário, estou aqui para

convencê-los que deveriam fazer isto diariamente.

O problema está em obedecer os desejos do cão.

Se quero ser o líder, eu dito as regra... vamos

passear de tal horas a tal horas, em tal lugar, em tal

ritmo.

Caso o cão venha determinar os procedimentos eu

pego a guia com carinho, brinco com meu cão, levo

a guia de volta ao seu lugar e digo suavemente:

“agora não é hora de passear, mas tarde

iremos!”

Bom, estas são algumas dicas de como tornar

nossa equipe de pessoas e cães uma equipe

vencedora, onde todos serão felizes. Acredito

firmemente que cães não dominantes são cães

mais tranqüilos, mais dóceis e,

conseqüentemente cães mais queridos. Hoje em

dia muitos cães são abandonados na rua por

causa de seus temperamentos, seja

agressividade, muito barulho ou muita sujeira.

Acontece porém que o cão é um animal muito

inteligente e se ele está agindo errado é, com

certeza, porque foi ensinado errado, ou pior,

porque não lhe foi ensinado nada e, assim, ele

teve que escolher suas atitudes por conta

própria.

Cães bem educados, bem adaptados a uma

equipe com uma liderança positiva, serão sempre

ótimos cães e nunca serão abandonados.

Vamos lutar todos por mais qualidade de vida

para nossos animais de estimação. Amar é

entender o outro!

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Sempre foi muito comum ouvir

pessoas falando de gatos como sendo um animal

frio, distante, que não gosta das pessoas mas sim

da casa onde mora. Existe até um mito de que

quando as pessoas se mudam os gatos preferem

ficar na casa do que acompanhar os donos.

Bom, talvez as explicações para estes fatos

estejam na história dos gatos. Os gatos,

historicamente, foram vistos como animais

utilitários, devido sua grande habilidade para

caçar ratos e insetos rasteiros. Se pensarmos na

história não muito antiga e observarmos os

hábitos de higiene das sociedades do passado,

não é difícil entender porque esta habilidade de

caça era tão bem vinda. Imagine por exemplo

castelos, sem chuveiros, sem sabão em pó nem

máquinas de lavar, sem geladeiras, sem

desinfetantes nem desingordurantes... acho que

é o suficiente para traçar uma visão de quantos

ratos e insetos rondavam a classe dominante do

passado, imagine então toda a cidade! Sim o

saneamento básico e os hábitos de higiene são

coisas recentes e ainda não atingem nem

metade das populações do mundo!

Dentro desta perspectiva de animal utilitário, os

gatos não eram tratados como animais de

estimação, acariciados desde pequenos, pegos

no colo, alimentados como rotina e qualidade.

Os gatos não tinham um local certo para viverem

na casa. Estes animais acabavam por viver nos

telhados ou em locais menos freqüentados das

casas, palácios e castelos, até porque aí é que

encontravam-se os ratos e insetos. Por serem

mal alimentados e viverem de restos, os

instintos de caça eram bastante aguçados,

permitindo a sobrevivência e a adaptação.

Como todo felino, os gatos viviam em territórios

e eram apegados à estes. Como não eram

tratados com carinho e apego, o vínculo deste

gato utilitário era realmente com este território

e, sendo assim quando os proprietários da casa

se mudavam, não eram acompanhados pelos

gatos, que não eram seus, mas sim do local.

Hoje em dia a conversa é outra. Gatos são

acolhidos desde filhotes e convivem dentro de

casa, com respeito e carinho, convivendo e

trocando carícias com todos os integrantes

daquela casa, formando uma família, um grupo

que divide o mesmo território. Também são

formalmente alimentados por nós e recebem

itens de conforto como caminhas, caixas de areia

sempre limpas e arranhadores. Muitos até

tomam banho mensalmente, garantindo que

possam subir em camas e sofás. Tudo isto cria

um laço afetivo muito forte e enfraquece os

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instintos de caça, de modo que muitos

felinos vivem em casas com pássaros e

hamsters de estimação e apresentam

excelente convívio pacífico. Infelizmente

muitos também agem assim em relação a

pequenos ratinhos e baratas que

eventualmente invadem a casa.

Domesticação tem suas conseqüências,

não é?!

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