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Uma publicação quadrimestral do Grupo Artkasa Móveis.
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ANO IN. 1NOV 2010
REVISTA ARTKASA
ESTRELAPOTIGUARFernanda Tavares fala da vida em Natal e do destaque no mundo da modaBELOS
E USUAISCom um traço simples, o designer Aristeu Pires cria formas sofisticadas para os móveis
Amor e Guerraem um mix super charmoso por George Azevedo
Verão 2011
DIRETOR COMERCIAL - Flávio Monte
DIRETORA ESTRATÉGICA - Sovania Monte
DIRETOR ADMINISTRATIVO - Rafael Monte
DIRETORA EXECUTIVA - Danielle Monte
www.artkasa.com.br
55 84 3222-4910
Twitter: @artkasa
DIREÇÃO DE CRIAÇÃO Paulo Moreira EDIÇÃO E REDAÇÃO
Helouise Melo DIREÇÃO DE ARTE Gustavo Lourenço e
Verônica Barbosa COMERCIALIZAÇÃO Ubiratan Bezerra
(84) 9988.4310 PRODUÇÃO/TRÁFEGO Melina Kassimati
FINANCEIRO Gerisvaldo Filho
PUBLICAÇÃO EDITADA PELA
FIRENZZE COMUNICAÇÃO ESTRATÉGICA
Av. Romualdo Galvão, 1703 - Ed. Trade Center,
Lojas 06/07 - CEP 59056-105 - Natal-RN.
(84) 3344-5240. www.firenzze.com
Temos a honra de trazer até você a primei-
ra edição da revista Artkasa, publicação que
destaca todas as nuances do mercado luxo.
Pesquisamos conteúdos e pessoas interes-
santes que fazem a diferença na sociedade,
tanto potiguares, quanto figuras renomadas
de outros cantos do Brasil. A idéia da Artka-
sa com essa revista é fazer o leitor viajar por
entre páginas de uma realidade de sonhos e
desejos. É mostrar o que há de melhor em
vários aspectos da vida e se deliciar com
este mundo. Nesta edição de verão, falamos
sobre alguns dos principais barcos de luxo,
entrevistamos o empresário Marcelo Alecrim
e a estrela Fernanda Tavares, indicamos um
roteiro maravilhoso para curtir as férias da
estação mais quente do ano, conversamos
com o designer Aristeu Pires, sugerimos uma
gastronomia de dar água na boca, indicamos
uma rota de vinho interessantíssima e muito
mais. Sente e maravilhe-se à vontade.
Flávio e Sovania Monte
E D I T O R I A L
Publicação do Grupo Artkasa.
SUMÁRIO
62
94
88
16
10. Objetos de Desejo
16. Design
22. Estilo de Vida
26. Destaque
28. Galeria
32. Making Of
36. Decoração
54. Arquitetura
62. Personalidade
68. Moda
72. Gastronomia
78. Sommelier
84. Saúde e Beleza
88. Entrevista
94. Turismo
2272
68NOSSA CAPA
O arquiteto Renato Teles foi
clicado pelo fotógrafo Alex
Fernandes, no deck do Hotel
Ocean Palace, em Natal.
Foto
s: D
ivul
gaçã
o
10 . Novembro . 2010
O B J E T O S D E D E S E J O
01
02
0304
01. Baú em fibra e couro - Sierra Móveis
02. Poltrona Copacabana - Saccaro
03. Cadeira Siena - Sierra Móveis
04. Mesa de Centro Iluminatta - Artkasa Design
05. Sofá Low - Saccaro
06. Laterna Sierra
07. Chaise Ostra - MAC
Novembro . 2010 . 11
05
06
07
01
02
03
Foto
s: D
ivul
gaçã
o
12 . Novembro . 2010
O B J E T O S D E D E S E J O
0505
01. Cama Tulipa - Saccaro
02. Poltrona Tidra - MAC
03. Lanterna inox - Sierra Móveis
04. Sofá San Marco04. Sofá San Marco
05. Mr. Impossible - Kartell 05. Mr. Impossible - Kartell
06. Lanterna madeira - Sierra Móveis06. Lanterna madeira - Sierra Móveis
07. Chaise Long Chivas - MAC07. Chaise Long Chivas - MAC
04
07
06
Novembro . 2010 . 13
02
01
Foto
s: D
ivul
gaçã
o
14 . Novembro . 2010
O B J E T O S D E D E S E J O
01. Corkscrew Anna G. Designer
Alessandro Mendini - ALESSI
02. Corkscrew Anna G. Designer
Alessandro Mendini - ALESSI
03. Fruttira In Acciaio Colorato
com resina Epossidica Rosso.”
Mediterraneo”. Designer Emma
Silvestris - ALESSI
04. Family Follows Fiction “Tarrot”.
Designer Alessandro Mendini, con
Annalisa Margarini - ALESSI
05. Magic Bunny. Designer Stefano
Giovannoni - ALESSI
03
04
05
Novembro . 2010 . 15
Soluções imaginadasem formas eternas
designer de móveis Aristeu Pires saiu da
“vida de estresse” como Diretor de Tecno-
logia de uma multinacional para uma rotina
mais tranquila. Isto possibilitou o desenvol-
vimento do traço esmero deste artista, que surpreen-
de pela perfeita união de usabilidade e beleza.
Revista Artkasa - Fale um pouco sobre a sua
formação e trajetória profissional.
Aristeu Pires - Na verdade, toda a minha formação foi
na área de Ciência da Computação, tendo feito a gra-
duação na Universidade de Brasília (UnB) e o mestrado
na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).
Trabalhei 25 anos nessa área. Minha última função
foi como Diretor de Tecnologia de uma multinacional,
quando decidi sair da vida estressante pela qual viaja-
va 360.000 km por ano. Assim, no final de 2001, decidi
morar em uma cidade pequena e fazer algo que fosse
O
FOTOS: DIVULGAÇÃO
16 . Novembro . 2010
D E S I G N
gratificante pra mim, não no aspecto financeiro, que é
um fator importante, mas secundário. Minha formação
em design foi através de leitura e observação. O plano
inicial era montar uma loja e trabalhar apenas com o
design dos móveis e a produção seria feita por tercei-
ros. Isso não deu certo e acabei tendo que montar uma
pequena marcenaria para executar as coisas como eu
imaginava. Isso me deu a oportunidade de experimen-
tar na prática o potencial e os limites dos materiais e as
características que devem ser observadas no processo
de fabricação; no nosso caso, bem artesanal. De lá para
cá foram muitos atropelos e lutas, que me ofereceram
a oportunidade de aprender muitas coisas.
Quem são as suas principais
referências profissionais?
A principal referência é o designer Sérgio Rodrigues. Eu
estudei na UnB e vários móveis lá foram feitos por ele.
Antes mesmo de imaginar que um dia iria trabalhar
com móveis comprei duas Kilin (em 1979) na loja Oca
(quando fui morar no Rio de Janeiro). Quando resolvi
Novembro . 2010 . 17
entrar nessa área, coincidentemente, o primeiro de-
signer que conheci pessoalmente foi o próprio Sér-
gio. Hoje tenho o prazer de ter uma boa amizade
com ele, que continua me inspirando e ensinando.
Também tenho uma grande influência do design
escandinavo, em particular do dinamarquês Hans
Wegner, além do italiano Carlo Mollino e do alemão
Vladimor Kagan (radicado nos EUA).
Que critérios utiliza para escolher o tipo de
material para produzir as peças?
Atualmente o material que uso para desenvolver
os produtos é predominantemente a madeira ma-
ciça. Apenas em alguns tampos de mesa utilizo
MDF ou multilaminado. No futuro, quando estiver
dominando um pouco mais essa matéria-prima
tão rica, gostaria de descobrir novas alternativas
como o Corian e o aço.
O que mais te motiva no design de móveis?
Quando trabalhei na área de informática, partici-
pei da concepção, desenvolvimento e implantação
de dezenas de sistemas que foram inovadores e
revolucionários na época. Todos eles já se torna-
ram obsoletos, pois a tecnologia mudou muito. A
maior motivação no design de móveis é desenvol-
ver produtos que vão durar mais do que eu. Tal-
vez, num futuro distante, eles sejam considerados
móveis “vintage” (até lá inventarão um novo termo
para isso), mas muitas peças ainda estarão em uso.
Também tenho feito pequenas incursões em outras
áreas como luminárias e utensílios. O tipo de design
que me interessa é aquele que busca apresentar
uma solução para alguma necessidade, unindo a
usabilidade com a beleza. Na verdade, existe um
ponto em comum com a atividade que desenvolvia
antes e a que exerço hoje: o uso da imaginação para
o desenvolvimento de uma solução. Isso pode ser
aplicado ao design de vários tipos de produtos.
Como surgem as ideias para
o design das peças?
Não tenho um processo específico. Por incrível que
pareça, boa parte das cadeiras foram desenhadas
18 . Novembro . 2010
D E S I G N
num avião, enquanto viajava de um lugar para ou-
tro. Talvez por estar impossibilitado de sair do lugar.
Nessas horas, rabisco um esboço a lápis e, numa
outra oportunidade, desenho em escala já consi-
derando a ergonomia e as medidas desejadas. A
partir daí é construído um primeiro protótipo onde
são feitas as correções de ergonomia e os acertos
no design. Também são necessários alguns ajustes
buscando facilitar o processo de fabricação.
Você considera que a funcionalidade dos mó-
veis surge a partir do uso de traços simples?
Nem sempre um traço simples é funcional e, mui-
tas vezes, para se ter um produto com essa carac-
terística existe grande complexidade no desenho,
principalmente quando é requerida uma precisão
milimétrica para que uma funcionalidade seja efe-
tiva. Muitas vezes, um produto de visual simples
não aparenta o trabalho desenvolvido para se che-
gar até aquele ponto. Por outro lado, o rebuscado
existente em móveis mais antigos (ou mesmo em
alguns concebidos há poucos anos), nem sempre
agrega funcionalidade, apenas um enfeite visual.
Com o passar do tempo, aquilo que foi novidade
um dia pode se tornar um detalhe ultrapassado. É
isso que distingue o design contemporâneo dos de-
mais. Alguns produtos concebidos nos anos 30 e 40
são sempre atuais. Por outro lado, algumas peças
“modernosas” lançadas 10 anos atrás, não caberiam
hoje em nenhuma decoração de bom gosto.
Como alinhar design e ergometria
com perfeição?
Existem várias maneiras, algumas delas com o auxí-
lio de computadores. No meu caso (que não aban-
donei completamente minha profissão anterior),
faço um desenho preliminar, considerando algumas
medidas conhecidas da ergonomia; construo um
Novembro . 2010 . 19
protótipo; faço os acertos de ergonomia; e depois
disso volto a trabalhar no visual da peça. Houve ca-
sos em que passei por cinco protótipos até chegar
ao que queria. Um exemplo é a cadeira Duda que,
mesmo depois de lançada no mercado, passou por
três alterações significativas, em função da ergono-
mia e do design.
Quais os benefícios para a vida do consumidor
ao utilizar um móvel que une design e ergometria?
Acho que é o desejo de todos: ter em casa uma
peça que seja agradável aos olhos e ao mesmo
tempo agradável ao corpo, proporcionando con-
forto e descanso. Para mim, como designer, a
maior satisfação é criar uma peça que as pessoas
queiram ter por toda a vida, quem sabe, deixar
para as futuras gerações.
As suas peças são criadas para
que tipo de pessoas?
Minhas peças são criadas para pessoas que gostam
das mesmas coisas que eu, indiferente do status
social, nível de escolaridade, idade, origem ou qual-
quer outro fator. Alguns móveis nossos estão em ca-
sas elegantes de pessoas de alto nível intelectual e
alguns com muito poder aquisitivo. Por outro lado,
vários colaboradores que trabalham na nossa fábri-
ca ou pessoas simples da vizinhança, têm em casa
uma ou mais peças que produzimos. Essas pessoas
apreciam e guardam esses objetos como se fosse um
tesouro, mesmo que sejam produtos com pequenos
defeitos de fabricação. São pessoas que nunca ouvi-
ram falar dos grandes mestres do design, não reco-
nhecem nenhum objeto clássico, mas têm um gosto
apurado inato. Isso é muito gratificante.
20 20 . Novembro . 2010
D E S I G N
E S T I L O D E V I D A
Atlatis 40, da Yacht Brasil.
22 . Novembro . 2010
Luxo Náutico
m todo o mundo são fa-
bricados cerca de 1.000
iates de luxo por ano,
com preços que chegam
a ultrapassar facilmente R$ 10 mi-
lhões e levam de oito a dez meses
para serem construídos. Neste res-
trito mercado, o Brasil representa
aproximadamente 1,5% do con-
sumo mundial. A Itália é a maior
produtora de iates, com 260 uni-
dades. Em segundo lugar está os
Estados Unidos com 85. Holanda,
Reino Unido e Alemanha ocupam
terceiro, quarto e quinto lugares,
respectivamente. Modelos de alto
desempenho são projetados com
base em criatividade e personali-
dade. Um resultado de conforto,
design, inovação e desempenho.
A Atlantis 40, da Yacht Brasil é
uma sport cruiser que possui es-
paçoso cockpit, duas cabines e
3m² de plataforma de popa, per-
mitindo uma agradável convivên-
cia a bordo. Nas horas mais quen-
tes do dia e para melhor proteção
do vento durante a navegação, o
EFOTOS: DIVULGAÇÃO
E S T I L O D E V I D A
Acima: Iate Azimut 58, da Yacht Brasil. Abaixo: Ferreti 880, da Ferretti Yachts.
elegante teto conversível (hardtop) irá provar
seu valor. Ele intensifica a vocação da Atlan-
tis 40 como um open yacht, como a estrutura
que suporta seu visual muito leve graças à au-
sência de targas laterais. Desta forma, a visi-
bilidade que se tem do comando permanece
excelente. O flybridge da Azimut 58, da Yacht
Brasil, foi concebido por Stefano Righini. Ele
reflete a beleza da natureza e espalha a luz
dos panoramas externos em todo o interior
da sala através de vastas extensões de vidro e
novas janelas panorâmicas na cabine master,
que pela primeira vez, pode ser aberta. Uma
obra-prima de luminosidade e versatilidade. A
Azimut 58 está equipada com o iBoat, um sis-
tema para a adaptação e aplicação do iPod ao
sistema de áudio do iate. Pela primeira vez no
mundo em um iate, a aplicação de “platafor-
mas” para o iPod foram criadas na cabine do
hóspede para permitir a conexão ao sistema
de difusão de áudio. Assim, o prazer de iatis-
mo é combinado com a trilha sonora perfeita
para uma viagem no mar. O Flybridge de 18m
de comprimento e 5m de largura, oferece um
grande salão no convés principal, com uma
cozinha aberta e pequena sala de jantar, e
no andar inferior três cabines espaçosas ilu-
minadas por luz natural filtrada pelas janelas
de forma original.
O Benetti 105 Tradition, da Ferretti, tem três
pavimentos, incluindo um grande e prático
24 . Novembro . 2010
Benetti 105 Tradition, da Ferretti Yachts.
terraço. A excelente ergonomia do
layout interior permite aos visitan-
tes desfrutarem as áreas em todos
os níveis, com conforto. A decoração
interior foi projetada por François
Zuretti e está disponível em duas
variações, o clássico e o moderno.
Ambos estão unidos por um traço
em comum: a atenção especial aos
detalhes e materiais naturais para
criar ambientes exclusivos e elegan-
tes. A liberdade de navegação é ga-
rantida pela redução dos motores,
que permite o acesso às áreas mais
protegidas e exclusivas do mar.
A Ferretti 830 está em uma catego-
ria única no quesito luxo em alto-
mar, com um amplo salão com TV
de plasma e mesa de jantar para
oito pessoas. Seus contornos es-
guios na flybridge se dão pela inusi-
tada posição da barra de rolagem na
popa, que ainda oferece a vantagem
de uma refrescante sombra em
horários mais quentes. Capacidade
para 20 pessoas a bordo.
Novembro . 2010 . 25
Beleza em forma de felicidade
Reconhecida por conceber jóias que per-
sonificam toda a vivacidade e alegria da
alma brasileira, a BRUMANI cria pequenas
preciosidades que saltam aos olhos. Cada
peça une tecnologia com a tradição e o
know-how da joalheria feita à mão, sem know-how da joalheria feita à mão, sem know-how
a qual a delicadeza de cada detalhe não
seria possível. Criações que se destacam
pelo uso de diamantes com preciosas e
raras gemas coloridas, num jogo de cores
e contrastes, luzes e sombras, que fasci-
nam, revelando inusitadas combinações de
formas, cores e movimentos, a verdadeira
personalidade de uma escolha feminina.
Encontre na Belatrix: 9406.7400
Clos de Los Siete
Produzido no Valle do Uco, em Mendoza,
Argentina, pelas vinículas de mesmo nome,
este vinho possui o aroma de frutas verme-
lhas maduras. Sob a batuta do enólogo e
consultor francês Michel Rolland, o Clos de
Los Siete é intenso, equilibrado e harmonio-
so, com taninos maduros e final persistente.
Encontre na Grand Cru: 3201.0589
Div
ulga
ção
Divulgação
26 . Novembro . 2010
D E S T A Q U E
A todo tempo, feita para você!
A Moldura Minuto oferece diversas
opções de produtos versáteis, apro-
priados a todos os tipos de ambien-
tes. Os quadros refletem sensações
de tranqüilidade, alegria e bem estar,
além de tornar a sua casa ainda mais
atraente, com a composição ímpar de
belas peças. Por isso, a empresa ofe-
rece mais do que molduras. Valoriza
e preserva momentos, conquistas e
alegrias em apenas 1 hora. Encontre
na Moldura Minuto: 3207.2235
Sofisticação sob medida
A linha Equilibrium da Capa de Edredon e
da Colcha com porta-travesseiros da MMar-
tan, traduz uma natureza suave em ada-
mascado de luxo nos tons khaki e marfim.
Literalmente equilibrada e essencial, valo-
riza o toque e a maciez do Algodão Egípcio
300 fios em jacquard. O Jogo de Lençol e
a Almofada Classics decorativa fazem par-
te da linha Essencial da MMartan, e traduz
uma presença impactante de bordados
precisos em arabescos, concebido para
ocasiões únicas, enfatizando e eternizando
momentos especiais. A linha apresenta o
conforto e aconchego do Algodão Egípcio.
Encontre na MMartan: 4008.4005
Ale
x Fe
rnan
des
Alex Fernandes
Novembro . 2010 . 27
movimento popular internacional Outubro Rosa é comemorado no
mundo inteiro. O Nome remete à cor do laço que simboliza a luta
contra o câncer de mama e estimula a participação da população,
empresas e entidades.
O grupo Artkasa aderiu à campanha e convidou a arquiteta Maria Luiza Lamas
para desenvolver a vitrine da loja Artkasa Móveis, em um evento que reuniu
importantes médicas oncologistas de Natal. “O conceito desta vitrine tem como
objetivo conscientizar as mulheres para a importância da prevenção”, explica
Maria Luiza. Desta forma, o ambiente foi pensado pela utilização de materiais
naturais como madeira de reflorestamento, seguindo a linha de preservação do
meio ambiente e elementos naturais, como plantas selvagens, transmitindo a
idéia de prevenção e tranquilidade em de tons neutros e clássicos.
Consciência Rosa
Ale
x Fe
rnan
des
O
28 . Novembro . 2010
G A L E R I A
01
01. Vitrine Artkasa da arquiteta Maria Luiza.02. Cláudia Galindo e a Liga Feminina Contra o Câncer.03. Claudia Gallindo, Sovania Monte, Danielle Ribeiro e Maria Luiza Lamas.04. Liga Feminina Contra o Câncer.
Foto
s: A
lex
Fern
ande
s
Novembro . 2010 . 29
02
03
04
05. Danielle, Flávio, Sovania e Rafael Monte.06. José de Ribamar, Beto Fonsêca e Flávio Monte.07. Vitrine Outubro Rosa08. Sovania Monte, Socorro Aguiar e Claudia Galindo.09. Danielle Monte, Rafael Monte e Sovania Monte.10. Genauda França, Clea Fátima Costa, Solange Lyra, Miriam Almeida e Fátima.11. Tinesa Emereciano, Danielle Monte, Maria Luiza Lamas, Sovania Monte, Maria Carmen, Carol Almeida e Alexandra Santos.
Fotos: Diego Câmara
30 . Novembro . 2010
G A L E R I A
05
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Die
go C
âmar
a
Alex Fernandes
Alex Fernandes
Diego Câmara
Alex Fernandes
Novembro . 2010 . 31
07
08
09 10
11
ai começar a tão esperada Edição 2010 da
Mostra Artkasa, inspirada este ano pela fa-
mosa frase de Leonardo Da Vinci: “Simplici-
dade é o último grau da sofisticação”, que
para o mundo da arquitetura e design de móveis e
interiores se traduz em conceitos de nobreza e ele-
gância em todos os sentidos, sem abandonar a des-
crição e delicadeza. A Mostra, além de reconhecer e
prestigiar os talentos da arquitetura do Estado, apre-
senta o que há de melhor em mobiliário e decoração.
Os clientes e parceiros Artkasa também fazem parte
dessa grande festa, que ficará montada durante um
mês para o público.
A seguir os arquitetos que prometem criar espaços
de bom gosto, requinte e muita inovação, marca re-
gistrada da Mostra: Marilia Bezerra, Danusa Alvarenga,
Cenários para grandes talentos
FOTOS: ALEX FERNANDES
V
32 . Novembro . 2010
M A K I N G O F
Novembro . 2010 . 33
Ysnara Almeida, Bruna Gosson, Ana Paula de
Paula, Rita Albuquerque, Gabriela Madruga,
Camila Caldas, Ana Paula Arsand, Zandra Cal-
das, Emanuelle Melo, Mariana Madruga, Graça
Madruga, Mirtha Varga, Régia Nobre, Flávia
Ribeiro Rocha, Ana Miriam, Janice Diógenes,
Isnara Gurgel, Ana Clara Madruga, Ceres Ma-
druga, Maria Luiza Negreiros, Patricia Gurgel,
Priscylla Cabral, Gracita Lopes, Marilia Bezerra,
Viviane Teles e Renato Teles. Confira o making
of do evento e aguarde a cobertura completa
da Mostra na próxima edição.
34 . Novembro . 2010
M A K I N G O F
Os mistérios da vaidade humana
Nos dias atuais, em
uma sociedade alta-
mente competitiva, a
saúde e a beleza físi-
ca tornam-se fatores
determinantes, não
só no aspecto pro-
fissional como para
uma melhor integra-
ção nos diferentes
grupos sociais, o que
resultou em um aumento da procura pela cirurgia
plástica. É importante, sobretudo diante da banali-
zação e má compreensão de uma medicina de ex-
celência, que a boa qualidade deste campo do co-
nhecimento humano seja adequadamente exposta.
Com esse propósito, os Drs. Luiz Charles Araújo de
Sá e Natale Gontijo de Amorim, especialistas em
cirurgia plástica com larga experiência, resolveram
escrever Os Mistérios da Vaidade Humana.
Os Mistérios da Vaidade Humana é um guia de boa
qualidade para que o paciente esteja mais bem pre-
FOTOS: DIVULGAÇÃO
parado para compreender os benefícios da cirurgia
plástica e poder se utilizar deles. Os autores, em
uma linguagem correta e esclarecedora, discorrem
sobre a relação médico- paciente, os riscos e, so-
bretudo, todos os cuidados que o paciente deverá
ter ao procurar o médico que fará o procedimento.
Além da contribuição social da cirurgia plástica, a
obra discute a pressão atual pela magreza, a mu-
dança do conceito de beleza ao longo dos tempos,
o narcisismo e as visões da mitologia e da psicaná-
lise sobre o tema. A abordagem ao mesmo tempo
complexa e cuidadosa rendeu elogios do renomado
cirurgião plástico Ivo Pitanguy e do escritor Murilo
Melo Filho, membro da Academia Brasileira de Le-
tras (ABL), que assinam os prefácios.
Charles Sá e Natale Gontijo de Amorim mostram
que a cirurgia plástica surgiu como um avanço da
medicina para proporcionar ao homem o direito de
corrigir anormalidades e de melhorar dotes físicos.
“Quando bem indicada e bem realizada, esta cirur-
gia ajuda na busca de uma vida plena de auto-con-
fiança e satisfação”, afirma Charles Sá.
I N F O R M E P U B L I C I T Á R I O
Novembro . 2010 . 35
Sensibilidade para realizar sonhos
ose Gusmão gosta de desenvolver
os seus trabalhos pesquisando
novos materiais e acabamentos
diferenciados. Os 18 anos atuan-
do como arquiteta, lhe mostraram que o
mais importante para desenvolver um tra-
balho é ter a sensibilidade para entender
o que o cliente deseja, tanto no uso do
espaço, quanto no investimento financei-
ro, para que o projeto tenha sucesso e seja
totalmente realizado.
RFOTOS: RICARDO JUNQUEIRA
36 . Novembro . 2010
D E C O R A Ç Ã O
Para este ambiente, a arquiteta optou por cores
claras e móveis de design diferenciado, como a
mesa oval em madeira zebrano e cadeiras em
couro preto. Na sala de estar, foi escolhido um
sofá de linhas retas com poltronas giratórias em
tecido brocado. A mesa de centro é em madei-
ra laqueada marrom e vidro chocolate e, para a
mesa lateral, Rose optou pelo uso de madeira e
espelho. Neste projeto, a arquiteta procurou mes-
clar um pouco o estilo dos objetos de decoração
para um resultado aconchegante e atemporal.
38 . Novembro . 2010
D E C O R A Ç Ã O
Tradição reinventada com bom gosto
tradicional residência em Petrópolis teve
alteração em sua planta original em várias
intervenções, com a inversão dos cômodos
para melhor aproveitar a ventilação e inso-
lação. Hoje, passados alguns anos da elaboração do
primeiro projeto, a casa acompanha a evolução dos
tempos e, naturalmente, a vida de seus habitantes.
Este é um projeto de Renato Teles, arquiteto atuante
há 28 anos, que considera a coerência com os seus
conceitos e com aqueles para quem está projetando,
um diferencial do seu trabalho.
AFOTOS: ALEX FERNANDES
40 . Novembro . 2010
D E C O R A Ç Ã O
Para este projeto, o arquiteto reaprovei-
tou os elementos e memórias da famí-
lia e objetos pessoais. Tudo isso, com a
complementação da beleza e requinte
dos móveis da Artkasa.
42 . Novembro . 2010
D E C O R A Ç Ã O
Marca leve e casual
rquitetura é a vida de Marília Bezerra.
Cada projeto que desenvolve é sempre
um novo desafio e nunca um é igual ao
outro. E as características especiais de
cada um é o que torna a profissão interessante
para a arquiteta, há 18 anos no mercado. A pesqui-
sa por novos materiais e técnicas é um ponto im-
portante para o escritório, sempre atualizado com
as tendências do mercado, unindo funcionalidade
e estética aos projetos.
No primeiro ambiente, foram usados estofados,
mesas e cadeiras da Sierra. Como o local tinha
limitação de espaço, estes móveis atenderam ao
AFOTOS: RICARDO JUNQUEIRA
Wel
lingt
on B
arbo
sa
44 . Novembro . 2010
D E C O R A Ç Ã O
Novembro . 2010 . 45
projeto de acordo com as especificações
necessárias. Já no espaço de varanda fo-
ram utilizados móveis da Mac em ma-
deira e fibra sintética, o que tornou o
ambiente casual. Estas peças são exclu-
sividade da Artkasa, super adequados a
nossa cidade. Os últimos ambientes são
em cores claras, com mesa de centro e
lateral em laca preta e aço, ambos de
traços limpos e modernos, deixando-os
leves e contemporâneos. As mesas são
da Trebi, exclusividade Artkasa.
46 . Novembro . 2010
D E C O R A Ç Ã O
Novembro . 2010 . 47
Contemporâneo gracioso
onhecer o ambiente a ser trabalhado,
detectar as dificuldades e propor so-
luções. Este é o modo pelo qual Maria
Luiza Lamas atua na arquitetura. Há 6
anos no mercado, a profissional considera fun-
damental atingir o ponto de equilíbrio entre a
opinião do arquiteto e o estilo e anseios dos
clientes. E isso se faz com uma visão estratégica
na busca por informações pontuais que garan-
tam a satisfação pelo resultado final.
A exploração de materiais, tais como sintéticos
ou naturais, marca o que há de mais contempo-
râneo nos interiores. Para dar vida a este projeto
CFOTOS: ALEX FERNANDES
Arq
uivo
Pes
soal
48 . Novembro . 2010
D E C O R A Ç Ã O
a arquiteta elegeu a madeira de refloresta-
mento com móveis da Saccaro e estofados
da Sierra Móveis, onde a união com fibras
proporcionou um resultado de desenho
moderno e atual. Com o conceito “menos
é mais”, ambientes foram criados em tons
naturais, compostos por peças com traços
lisos e leves, de poucas curvas.
50 . Novembro . 2010
D E C O R A Ç Ã O
Novembro . 2010 . 51
Um mundo de escolhas para ambientes inovadores
Os tapetes são complementos belos e indispensá-
veis aos ambientes, tornando-os mais aconchegan-
tes e requintados, além de proporcionarem uma
agradável sensação de conforto térmico e acústico.
O estilo dos espaços, as cores utilizadas nos móveis
e demais objetos e o gosto pessoal devem ser fa-
tores consideráveis na escolha do tapete. As peças
mais elaboradas costumam ser admiradas e podem
receber um destaque todo especial em relação ao
mobiliário, sem perder o caráter funcional.
Adroaldo Tapetes do Mundo é a única loja especia-
lizada no Nordeste e já é considerada tradicional
no ramo, iniciado há 40 anos em Recife. Incluindo
a loja matriz, a empresa está presente hoje em
João Pessoa, Fortaleza e Natal, sempre com novida-
des exclusivas dentro das tendências mundiais no
design de peças com origem no Oriente, Alema-
nha, França, Bélgica, Estados Unidos, Ásia, dentre
outros. Os tapetes estão disponíveis para pronta
entrega, mas podem ser solicitados em qualquer
tamanho. Neste caso, a peça é entregue em apro-
ximadamente 10 dias.
Uma coleção destaque na loja é a Franciline. Origi-
nários da França, os tapetes dessa linha são moder-
nos e versáteis, podendo ser utilizados em diversos
ambientes inovadores
tipos de ambientes. Sua textura felpuda e macia
convida ao conforto e aconchego.
A Emirates Collection é uma linha vinda especial-
mente dos Emirados Árabes para espaços de bom
gosto. As peças modernas desta coleção seguem as
maiores tendências mundiais em tapetes e trazem
um amplo mix de cores e texturas. A praticidade na
manutenção destes tapetes, revestidos por um pro-
duto que repele a sujeira, reforça o cuidado dos for-
necedores em garantir um padrão de qualidade.
Adroaldo Tapetes e Carpetes do MundoAdroaldo Tapetes e Carpetes do MundoAv. Hermes da Fonseca, 744. Tirol(84) 3221.0982 | www.adroaldo.com.br
FOTOS: ALEX FERNANDES
I N F O R M E P U B L I C I T Á R I O
52 . Novembro . 2010
Gols de oportunidades em concreto
O aquecimento da construção civil potiguar é percebido em cada
esquina, com perspectivas de continuar num ritmo acelerado nos
próximos anos. Os mais variados empreendimentos surgem para
todos os gostos e sempre com novidades que estimam pelo pra-
zer de morar bem. O setor emprega hoje 35 mil pessoas e esse
número deverá dobrar com as obras para a Copa do Mundo de
2014. Do ponto de vista do mercado imobiliário, as oportunidades
serão incontáveis. Com a vinda de seleções de futebol para Natal,
o nicho de hotéis, resorts e campos de treinamento irá crescer.
FOTOS: DIVULGAÇÃO
Perspectiva do quarto de casal do Condomínio Alice Grilo.
54 . Novembro . 2010
A R Q U I T E T U R A
Torres do Condomínio Alice Grilo.
A R Q U I T E T U R A
56 . Novembro . 2010
“Jamais receberíamos o volume de investimentos que vai
se transformar em obras estruturantes para a nossa cidade
se não fôssemos sede”, analisa o Presidente do Sindicato
da Indústria da Construção Civil – Sinduscon-RN e diretor-
presidente da Ecocil, Silvio Bezerra. Para ele, a concretização
da Copa do Mundo em 2014 deve ser tratada como uma
questão de honra pelo Estado, pois, caso Natal seja excluída
do rol de cidades-sede, terá perdido 30 anos de investimen-
tos pesados em infraestrutura. “É uma oportunidade grande
para novos investimentos. A Copa vai decidir o futuro econô-
mico e social do Rio Grande do Norte”, opina Bezerra.
Sala de estar e jantar, cozinha e quarto do Condomínio Alice Grilo.
Novembro . 2010 . 57
Mantendo o status de uma das principais incorporado-
ras do Nordeste, a construtora Moura Dubeux está aten-
ta ao desenvolvimento potiguar e comemora a vinda da
Copa como uma conquista importante para o mercado
imobiliário. “Este evento trará investimentos em vários
setores e, particularmente, estamos estudando investi-
mentos na rede hoteleira e residenciais com serviços
(Home Service)”, aponta Fernando Amorim, superinten-
dente da Moura Dubeux no Rio Grande do Norte e Ce-
ará. Em se tratando de empreendimentos, a empresa,
com experiência de mais de 27 anos na construção de
edifícios através de condomínio fechado, aposta nessa
modalidade de vendas para o mercado natalense, com
o lançamento do empreendimento Alice Grilo, no bairro
de Lagoa Nova. São duas torres, cada uma com 26 an-
dares, e dois apartamentos por andar, com 160 metros
quadrados de área privativa.
Para Ricardo Abreu, diretor da Abreu Imóveis, a expan-
são imobiliária em Natal, como acontece em todo o
Brasil, se deve pela estabilidade econômica e disponibi-
lidade de linhas de crédito pelos bancos para a compra
de imóveis. “Isso resultou numa grande alavancada do
mercado e o Rio Grande do Norte não podia ficar de
A R Q U I T E T U R A
Perspectivas de living e torre do Residencial Infinity.
58 . Novembro . 2010
Novembro . 2010 . 59
fora, visto que temos uma grande demanda pelo alto nível de
déficit imobiliário que temos no Estado”, explica Ricardo, que
destaca também a importância da Copa para cidade, pois, “os in-
vestimentos em infraestrutura para este evento levarão a outros
novos investimentos na cidade e isso fará com que Natal cresça
numa velocidade maior do que vem acontecendo”.
A Abreu Imóveis destaca hoje a comercialização de dois grandes
empreendimentos, o residencial Infinity e o Condomínio Dunas
de Cotovelo, ambos projetados pela equipe da Abreu e Barros
Arquitetura. O Infinity é um residencial multifamiliar, localizado
em Areia Preta, com um total de 30 apartamentos, sendo 2 por
andar. O Condomínio Dunas de Cotovelo possui uma linha esté-
tica contemporânea, na qual foram criadas duas alas paralelas
de apartamentos, todos favorecidos com a bela vista para o mar.
São 64 apart-hotéis, localizados na praia de Cotovelo.
Piscina do Dunas de Cotovelo.
Foto
s: R
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Vas
conc
elos
60 . Novembro . 2010
Do T
irol p
ara
as
pass
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as m
undi
ais modelo natalense Fernanda Tavares estreou
na passarela aos 13 anos, incentivada pela
mãe, Cheilha Correia. Após a persistência
típica das profissionais deste ramo que al-
cançam o sucesso, o nome de Fernanda vem sendo
pronunciado pelos estilistas mais famosos do mundo
da moda há algum tempo. E sem data de validade. Atu-
almente, a modelo é casada com o ator Murilo Rosa,
com quem tem um filho.
Revista Artkasa - Como foi a escolha pela
carreira de modelo?
Fernanda Tavares - Na realidade, sempre fui muito vai-
dosa desde criança e pensava em ser modelo como a
maioria das meninas. Minha mãe foi a minha incen-
tivadora número 1. Foi ela quem me inscreveu num
concurso de modelo em Natal, e no ano seguinte, em
1995, me mudei para São Paulo a convite da agência
que organizou o concurso na época.
Como foi a infância e adolescência em Natal? Que
importantes lembranças possui desta época e o que
mais gostava de fazer?
Passei metade de minha vida em Natal e a outra no
mundo. Minha infância e início da adolescência foram
A
62 . Novembro . 2010
P E R S O N A L I D A D E
Nan
a M
orae
s
na cidade do sol, em uma época em que não tenho
nada do que reclamar. Até gosto de lembrar a fase
em que ia para a escola e, na volta, pegava só um
ônibus e andava horrores no sol, só para economizar
passagem (risos). Também ia todas as noites brincar
com meu irmão e amigos, numa pracinha da Rua
Hemetério Gurgel, no Tirol, onde morava. Gostava
de andar de bicicleta e brincar de skate com os co-
legas. Foi muito bom! Hoje, quando volto lá e vejo
tudo deserto me dá até um pouco de tristeza, pois
na minha época, aquilo tudo era muito mais alegre.
Mais rua e menos video game.
Com foi pra você sair de uma cidade tão
pequena para ganhar o mundo como modelo,
morando em cidades bem maiores e desfilando
para marcas famosas?
Não foi tão difícil porque sempre tive minha mãe
comigo, ou seja, estava no mundo, mas tinha “minha
casa, meu pilar” sempre me acompanhando.
Quais as maiores dificuldades que enfrentou
na carreira e como superou?
Claro que, mesmo com este pilar, tinha momentos
em que eu pensava “o que estou fazendo aqui? Por
que não estou vivendo uma vida normal como a
maioria das minhas amigas, que estão estudando
e namorando?”. Mas percebi que, para estar nesta
profissão, você tem que realmente querer e ter for-
ça de vontade. Então, com a ajuda de minha família,
sempre ergui a cabeça e segui em frente.
Quais foram os momentos mais marcantes
da sua carreira?
Quando fui a Paris pela primeira vez. Era um lugar
que não pensava em ir, pois as modelos que já ti-
nham ido diziam que era a pior cidade para se ga-
nhar dinheiro. Com muita insistência de minha se-
gunda agência aqui no Brasil, eu, graças a Deus, fui!
Lá, conheci os melhores fotógrafos e trabalhei em
minhas principais capas, editoriais e campanhas.
Como você descreve a Fernanda
Tavares profissional?
Super tranquila na produção, mas exigente com os
resultados.
E como é a Fernanda Tavares mãe e esposa?
Super tranquila, mas exigente com os resultados
(risos).
O que você mais gosta de consumir em se
tratando de moda?
No momento, o que consumo mais em minhas via-
gens, acredite se quiser, são coisas (roupas e brin-
quedinhos) para o meu filho.
O que você faz diariamente para cuidar
da saúde do corpo e da mente?
Tento me exercitar diariamente com corrida, alon-
gamento e pilates. Claro que não é fácil com o ritmo
dos trabalhos e das viagens.
64 . Novembro . 2010
P E R S O N A L I D A D E
Que produtos de beleza e itens de
maquiagem você utiliza no dia-a-dia?
Maquiagem, uso sempre o curvex mais o rímel
e, como estou sempre branquinha, uso o pó
terracota no rosto para dar um ar saudável. E os
produtos de beleza, os de sempre: creme que
previne o envelhecimento da pele, gel para os
seios, cremes para o corpo, e por aí vai... o que
eu souber que faz bem, é bem vindo.
Quais os seus hobbies? O que gosta
de fazer nas horas livres?
Essa é fácil: curtir a “family”!!!
Como é um dia perfeito para você?
Sem as obrigações que todo ser humano adul-
to tem, ou seja, um dia sem ter que pensar
em nada mais “burocrático” e só curtir a fa-
mília (risos).
O que mais te maravilha no universo da
moda e por quê? O que ele significa pra você?
O que mais me impressiona é o poder de in-
fluência que a moda tem. Mas também, o le-
que de opções que ela dá para todos os tipos
de pessoas, independente do poder aquisitivo
de cada uma. Acho a moda importante, não
para dizer o que é “certo ou errado”, mas sim,
como uma maneira de cada um se expressar,
de dar a sua opinião.
Fabi
o Ba
rtel
tD
uran
Novembro . 2010 . 65
Quais os profissionais de destaque
da moda em sua opinião?
É injusto falar um só, pois são tantos nomes. Tan-
to os novos quanto os eternos! Então, realmente,
não dá para responder.
Está trabalhando em que
campanhas atualmente?
Aqui no Brasil, uma das campanhas de maior desta-
que é a da Monange, feita com a Xuxa. No exterior,
tenho viajado com frequência para fazer trabalhos
na Europa, mas, principalmente, para Nova York.
O que pretende com a carreira daqui
por diante, já que também teve algumas
experiências na TV? Fale um pouco sobre isso.
Tenho planos para a TV sim, mas, como ainda não
são concretos, prefiro não falar.
Que dicas você daria para as meninas que
estão começando agora na carreira de modelo?
Perseverança e muita força de vontade. Mas, por
favor, com os pés no chão e sem perder a humilda-
de, pois é com ela que conquistamos as pessoas.
E, claro, muita sorte!
Gill
es B
ensim
on
66 . Novembro . 2010
P E R S O N A L I D A D E
randes, pequenas, miúdas... as flores apa-
recem de todas as formas na moda verão
2011. Elas estão em todos os lugares, nas
vitrines mais charmosas e até mesmo nos
grandes salões. Vestir-se de flores é o must have da grandes salões. Vestir-se de flores é o must have da
estação. John Galiano que o diga, com o seu desfile estação. John Galiano que o diga, com o seu desfile
lendário em Paris. lendário em Paris.
As estampas florais para esta temporada estão As estampas florais para esta temporada estão
mais democráticas do que nunca, cobrindo teena-mais democráticas do que nunca, cobrindo teena-
gers, modernetes e lady likes. Ou seja, mulheres gers, modernetes e lady likes. Ou seja, mulheres
chiques e sofisticadas, numa expressão máxima de chiques e sofisticadas, numa expressão máxima de
glamour. É exatamente essa mulher que focamos, glamour. É exatamente essa mulher que focamos,
com vestidos românticos e acinturados, fazendo um com vestidos românticos e acinturados, fazendo um
mix harmonioso com as rendas. Um luxo só.mix harmonioso com as rendas. Um luxo só.
G
Amor e GuerraA DUALIDADE DAS FLORES E DO MILITARISMO FAZ A MODA DO VERÃO 2011
TODAS AS FLORES
M O D A
POR GEORGE AZEVEDO
01
68 . Novembro . 2010
Fotos: Humberto LopesModelo: Carol Pacheco (Tráfego Models)Beleza: Edmilson Hair DesignStyling: Equipe GLAM
Foto 01: O vestido Letage para Bagatelle Foto 01: O vestido Letage para Bagatelle vira saia e é usado com body e bolero vira saia e é usado com body e bolero de renda também da Letage, o cinto de renda também da Letage, o cinto é Estrela Viva, brincos e pulseiras é Estrela Viva, brincos e pulseiras Fabrizio Giannone, bolsa/carteira Folic e Fabrizio Giannone, bolsa/carteira Folic e sandálias Carmen Steffens. sandálias Carmen Steffens.
Foto 02: Vestido Rock Lily para Touch é Foto 02: Vestido Rock Lily para Touch é usado com acessórios e bolsa Fabrizio usado com acessórios e bolsa Fabrizio Giannone, e sandálias Andarella.Giannone, e sandálias Andarella.
Foto 03: O floral da Estrela Viva é usado Foto 03: O floral da Estrela Viva é usado em perfeita harmonia com a camisa de em perfeita harmonia com a camisa de tricoline e o cinto da Folic, acessórios tricoline e o cinto da Folic, acessórios Fabrizio Giannone e sandálias Andarella.Fabrizio Giannone e sandálias Andarella.
Foto 04: Vestido e cinto Folic usado com Foto 04: Vestido e cinto Folic usado com bolsa e sandália Carmen Steffens, e bolsa e sandália Carmen Steffens, e acessórios Fabrizio Giannone.acessórios Fabrizio Giannone.
Foto 05: Vestido Lança Perfume para Foto 05: Vestido Lança Perfume para Renata Borsatto, usado com pulseiras Renata Borsatto, usado com pulseiras e brincos Fabrizio Giannone e sandálias e brincos Fabrizio Giannone e sandálias Carmen Steffens.Carmen Steffens.
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Novembro . 2010 . 69
inspiração dos uniformes milita-
res é uma das fortes tendências
da temporada e desenha calças
incríveis, jaquetas, saias, shorts,
bermudas e casacos de cortes novíssimos,
com estampas camufladas e tons de verde
e terra. Mas, o novo é procurar produções
inusitadas, para quebrar a austeridade do
look. Aqui, apostamos num mix harmonioso
com as rendas, outra forte tendência do ve-
rão 2011, e acessórios com tons alaranjados
e o brilho dos metais dourados. Pode acre-
ditar! O resultado é super glam.
Fotos: Humberto LopesModelos: Andréia Schultz e new faces da Tráfego ModelsBeleza: Edmilson Hair DesignStyling: Equipe GLAM
DECLARE GUERRA
0102
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70 . Novembro . 2010
M O D A
01 – Vestido Animale, acessórios Fabrízio Giannone e sandálias Carmen Steffens. Os meninos usam jeans John John e tênis Osklen para D.Hall.
02 – O casaquinho Animale é usado com vestido Florbella para Donna Donna, bolsa Carmen Steffens, acessórios Fabrízio Giannone e pisantes Têca para Tereza Tinoco.
03 – A calça camuflada e o cinto Animale são usados com regata Folic e acessórios Fabrízio Giannone.
04 – A regata camuflada é usada sobre a renda. Tudo Animale. A saia é Folic, o cinto Animale e os acessórios Fabrízio Giannone.
05 – A blusa Têca é usada com saia de paetês Karina Duek/Tereza Tinoco, pulseiras Fabrízio Giannone, bolsa Estrela Viva e sandálias Animale. E os meninos usam jeans John John para D.Hall e tênis Raphael Steffens.
03
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Culinária com presença
anipular um alimento com as mãos,
criando uma forma sofisticada e, ao
mesmo tempo, limpa é um presente
ao outro. Este é o espírito de entrega que faz par-
te do trabalho da chef natalense Sônia Benevi-
des. Para ela, entrar feliz em uma cozinha reflete
diretamente na gastronomia que desenvolve. O
Chef`s restaurante é o lugar onde Sônia lidera
uma equipe estimulada constantemente pela
disciplina, criatividade e comunicação. O ambien-
te moderno da casa, indica o uso de uma cozi-
nha contemporânea. A chef defende o uso dos
produtos disponíveis na terra, segundo ela, com
muito mais qualidade do que os importados, que
perdem o sabor característico com as viagens. A
partir daí, parte-se para a inovação nos pratos,
substituindo com maestria os produtos europeus.
“O uso correto da técnica, faz os pratos brilharem.
É só sair do lugar comum. Às vezes tratamos as
FOTOS: ALEX FERNANDES
M
72 . Novembro . 2010
G A S T R O N O M I A
Cordeiro com creme de milho e frutas secas.
Rendimento: 20 porções
700g Jerimum
320g Manteiga
300g Batata cortada em rodelas
q.b* Sal
q.b Pimenta moída na hora
q.b Essência de baunilha
350ml Creme de leite
300g Camarão sem casca e sem cabeça
250ml Chantilly
q.b Lascas de amêndoas torradas
30ml Suco de limão
q.b Estragão
1 Cebola grande cortada em rodelas
1 Dente de Alho
* Quanto baste
Modo de Preparo
1. Junte o suco de limão ao chantilly, com sal
e pimenta, coloque no sifão com uma carga
e leve para gelar. 2. Tempere os camarões
com sal e pimenta. Reserve. 3. Elimine as
cascas e as sementes da abóbora e corte a
polpa em pedaços. 4. Derreta a manteiga
em fogo baixo e frite a cebola até ficar
transparente. 5. Junte a abóbora, a batata e
o alho e refogue. Junte água, sal e pimenta.
6. Cozinhe por 10 minutos, deixe amornar
e passe no liquidificador. 7. Volte ao fogo
e acrescente o creme de leite. 8. Frite os
camarões na manteiga e junte uma gota
de baunilha. 9. Em taças de dry martini,
disponha o creme de abóbora e coloque
os camarões ao redor. 10. Disponha sobre
o creme uma porção de chantilly de limão
e enfeite com lascas de amêndoas torradas.
Creme de jerimum com chantilly e amêndoas
74 . Novembro . 2010
G A S T R O N O M I A
Creme de jerimum com camarões.
coisas como verdades absolutas e não existem
limites para a gastronomia. Quem disse que
um jerimum, por exemplo, só pode ser prepa-
rado pela maneira convencional?”, explica Sô-
nia, que também utiliza muito o feijão verde e
branco, a rabada, o queijo de manteiga, a nata
e a macaxeira nos pratos.
A simplicidade na culinária é algo complexo
de se conseguir, pois é exigida muita técnica
para acertar os pontos de tudo, sem masca-
rar o prato, ou seja, o sabor do produto prin-
cipal é mantido com perfeição. A montagem
é feita de modo clean, onde os elementos
aparecem com mais evidência e elegância.
A chef costuma desenhar alguns pratos que
monta, diferencial adquirido com a sua pri-
meira formação, a arquitetura. Para ela, é
importante brincar muito com os sentidos,
cores e texturas para que isso seja feito com
primazia. “As pessoas buscam o divertimento
e o lúdico, além do sabor, na alta gastrono-
mia. Surpreender com uma preparação inu-
sitada é muito bom. Pensar em usar os ali-
mentos em outras formas, me encanta, pois
gosto de comida com presença.
Sônia ganhou recentemente o prêmio da revis-
ta Veja, edição Comer e Beber, como a melhor
chef do ano (2010). “Pra mim, esta premiação
foi um reconhecimento pelo trabalho”, comen-
ta Sônia, que desde o término da faculdade de
gastronomia em 2004, não parou mais de fazer
cursos no Brasil e fora do país. A profissional
foca no trabalho e mira alto. Sabe que ainda
tem muito caminho pela frente e isso é um es-
tímulo para a chef, que considera hoje um luxo
comer devagar e com apreciação.
Babette.
76 . Novembro . 2010
G A S T R O N O M I A
BagatelleAv. Afonso Pena, 510 - Petropolis - Natal
(84) 3222-0100
A aliança perfeita da harmonizaçãoA aliança perfeita da harmonização
prazer gustativo de um alimento acompanhado da
experiência em apreciar um vinho apropriado revela-
se uma perfeição à mesa. A arte da harmonização
surge na Europa, com a função de transformar esta
união em um momento agradável, de forma que nem o vinho união em um momento agradável, de forma que nem o vinho
e nem o alimento sejam enaltecidos ou prejudicados. e nem o alimento sejam enaltecidos ou prejudicados.
Com as festas de fim de ano chegando, essas bebidas são itens Com as festas de fim de ano chegando, essas bebidas são itens
especiais à mesa, servindo como elemento de confraternização especiais à mesa, servindo como elemento de confraternização
pela data e celebração pelos momentos únicos de reencontro pela data e celebração pelos momentos únicos de reencontro
com amigos e familiares. Os mais recomendados para a época com amigos e familiares. Os mais recomendados para a época
na opinião de Rodrigo Lima, proprietário da Grand Cru em Natal na opinião de Rodrigo Lima, proprietário da Grand Cru em Natal
e consultor de vinhos, são os espumantes, tipos de vinhos que e consultor de vinhos, são os espumantes, tipos de vinhos que
remetem à festividade. “Já para o verão, uma boa pedida são remetem à festividade. “Já para o verão, uma boa pedida são
os tipos brancos e rosés, que combinam com a gastronomia os tipos brancos e rosés, que combinam com a gastronomia
de peixes e frutos do mar. Esses vinhos devem ser consumidos de peixes e frutos do mar. Esses vinhos devem ser consumidos
mais gelados. Mas se alguém não abrir mão de apreciar o tinto, mais gelados. Mas se alguém não abrir mão de apreciar o tinto,
uma dica é a escolha por um mais leve, em especial os elabo-uma dica é a escolha por um mais leve, em especial os elabo-
rados por pinot noir ou merlot”, explica Rodrigo. rados por pinot noir ou merlot”, explica Rodrigo.
Satisfação plena em tinto, branco ou rosé
OO
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S O M M E L I E R
Cedi
da p
or H
otel
Aqu
apur
a D
ouro
Val
ley
Delicadeza sensorial
O consagrado sommelier de restaurantes estrelados como Geor-
ge V, de Paris, Enrico Bernardo, comenta a prova de um Romanée-
Conti, ícone da Borgonha: “A taça transportou-me a outro mundo.
Seu buquet é atraente desde os primeiros segundos. Ele libera
instantaneamente o frescor de uma fruta vermelha acidulada,
perfumes de bastões de alcaçuz, húmus e erva recentemente
cortada. Na boca, o encontro é acanhado, mas muito intrigante
em sua mistura de sutileza e profundidade. Os taninos são finos e
de uma sedosidade notável. A safra 1996 confirma a classe natu-
ral e a beleza desse terroir único. Uma recordação inesquecível…”
A degustação de um vinho compreende uma análise que percor-
re todos os aspectos sensoriais. É a observação desta iguaria com
um olhar mais técnico, buscando identificar qualidades e defeitos
Cedi
da p
or H
otel
Pac
heca
80 . Novembro . 2010
S O M M E L I E R
do produto, dissociado do gosto pessoal. O ato degustativo é único e
não envolve a mistura com alimentos, para que não haja interferência
na capacidade de percepção.
Todo apaixonado pela bebida busca encontrar um sabor inesquecível
que desperte uma resposta do pensamento, mesma reação provo-
cada ao contemplar a tela de um grande artista. Este sentimento de
plenitude é o que une e move tantos seguidores do vinho mundo afo-
ra. O vinho mais novo costuma ter um apelo mais forte ao frescor da
fruta e a cor é mais viva. Com o tempo ele vai integrando melhor seus
componentes, os aromas vão amadurecendo, criando novas camadas
e se tornando mais intensos.
Viagem pelo sabor português
Um produtor de vinho extrai da terra um fruto milenar que, macerado
e fermentado, se transforma em suco alcoólico de uva que revela o
caráter de sua origem, a tipicidade de seu clima e a força de seu solo.
As rotas de vinhos são oportunidades únicas de prazer e conhecimen-
to. A degustação vem acompanhada do rico aprendizado a partir da
conversa direta com quem faz o vinho, da oportunidade de aspirar os
aromas dos vinhedos e perder o olhar na contemplação dos terroirs.
A área montanhosa do Douro, em Portugal, foi a primeira região viní-
cola demarcada no planeta, em 1756, pelo Marquês de Pombal. Esta
região é banhada pelo Rio Douro e faz parte do chamado Douro Vi-
nhateiro, que produz vinho há mais de 2000 anos, entre os quais, o
mundialmente célebre vinho do Porto. Nessa região, as parreiras são
Todo apaixonado por vinhos busca encontrar um sabor inesquecível que desperte uma resposta do pensamento.
Novembro . 2010 . 81
cultivadas em jardins suspensos esculpidos pelas mãos
do homem, sendo a cidade do Porto o início da visita-
ção pelas áreas de produção dos vinhos.
A Quinta da Pacheca, uma das mais conhecidas proprie-
dades do Douro, destaca-se pelo luxo e sofisticação,
além de ter sido uma das primeiras a engarrafar vinhos
com sua própria marca. As visitas às caves e adegas
são guiadas diariamente por um enólogo e esta é uma
das mais antigas propriedades do Douro. O hotel da
propriedade chama-se Hotel Rural Quinta da Pacheca,
composto por 14 quartos, num local de características
rurais, mas de grande contemporaneidade e conforto.
Rodrigo Lima indica o hotel Aquapura Douro Valley,
localizado na propriedade da Quinta do Abraão, de 8
hectares, para aqueles que desejam conhecer um “re-
sort de vinho” na beira do rio, onde o tradicional se
equilibra com a modernidade. “Este hotel é fenomenal
e tem um conceito design maravilhoso”, enfatiza. As
referências ao Douro estão presentes na cor e nos ma-
teriais, como o matiz do vinho, o reflexo púrpura dos
bagos de uva, as cintilações verdes das folhagens da
vinha, os tons ocre da terra, e a utilização da madeira
e do xisto. O estilo do hotel é minimalista e transgres-
sor, rodeado por uma paisagem de socalcos de vinhas,
numa atmosfera descontraída e convidativa a um pas-
seio por entre cedros e ciprestes centenários.
O Aquapura Douro Valley equilibra o tradicional e o moderno.
As rotas de vinhos são oportunidades únicas de prazer e conhecimento.
Cedi
das
por H
otel
Aqu
apur
a D
ouro
Val
ley
82 . Novembro . 2010
S O M M E L I E R
Bom pro corpo, bom pra mente
ma postura elegante chama a atenção.
Ela reflete um ar de autoestima elevada e
uma leveza de pensamentos, que se tra-
duzem no corpo com uma posição física
adequada. Além da parte estética, uma boa postura
significa saúde. O corpo, mais alongado, se torna
forte e flexível e, o melhor, livre de dores. Algumas
técnicas terapêuticas manuais levam a um resulta-
do rápido e duradouro e, por isso, vêm despertando
o interesse de muitas pessoas.
O Pilates estimula a circulação, melhora o condi-
cionamento físico geral, a flexibilidade, a amplitude
articular e o alinhamento postural adequado. Além
disso, promove melhorias nos níveis de consciência
corporal e coordenação motora. Todos esses bene-
fícios ajudam a prevenir e reduzir os riscos de uma
futura lesão proporcionando também o alívio de
dores crônicas. “O método Pilates é particularmen-
FOTOS: ALEX FERNANDES
U
84 . Novembro . 2010
S A Ú D E E B E L E Z A
te utilizado para reabilitação de problemas. Ele
fortalece, alonga, e equilibra toda a musculatura
que envolve a coluna vertebral”, explica Marisa
Nóbrega, proprietária da Posture e fisioterapeuta
especialista em Aparelho Locomotor. As técnicas
que ela utiliza têm como objetivo reeducar a
postura através do desenvolvimento de um equi-
líbrio muscular e harmonização articular.
Um corpo tonificado é o sonho de muitas pes-
soas, principalmente quando a estação mais
quente do ano se aproxima. O Pilates, além de
tonificar, fortalece os músculos e auxilia no pro-
cesso de emagrecimento. A RPG pode ser utiliza-
da também para tratamentos estéticos.
Uma ótima forma física, melhorias respiratórias
e autocontrole, combate ao estresse, mais força
e resistência muscular. Esses elementos são mais
do que convidativos para aqueles que anseiam
por uma vida plena de qualidade.
86 . Novembro . 2010
S A Ú D E E B E L E Z A
Um empreendedorde sempre
potiguar Marcelo Alecrim visualizou uma grande oportunidade
no posto de combustíveis do pai, em Canguaretama, cidade lo-
calizada a 67 km de Natal. Este foi o trampolim para uma car-
reira vitoriosa, trilhada pelo otimismo de um líder persistente e
o trabalho de uma equipe comprometida com os resultados. Hoje, a ALE
já é a quarta maior distribuidora de combustíveis do país em número de
postos, num total de mais de 1.700 deles espalhados por todo o Brasil.
Com pouco mais de 12 anos de história, é uma empresa 100% nacional
que gera mais de 12 mil empregos diretos e indiretos.
OFOTOS: DIVULGAÇÃO
88 . Novembro . 2010
E N T R E V I S T A
“Ao longo da minha carreira houve momentos em que, enquanto uns enxergavam o fim da linha, eu vislumbrava o começo de uma nova caminhada.”
Novembro . 2010 . 89
Revista Artkasa - Você foi eleito Empreendedor
do Ano 2010 na categoria Master, promovida pela
Ernst �Young, além de ter obtido outras premiações
destaque. Como foi receber esse prêmio?
Marcelo Alecrim - O prêmio de empreendedor do
ano é o maior reconhecimento de uma carreira que
já completa 25 anos. Ter sido o vencedor diante de
tantos líderes importantes e de renome nacional foi
uma das maiores emoções que já vivi. Fico muito
feliz de ter sido escolhido para representar o meu
país em um evento internacional dessa magnitude,
principalmente num momento como este, em que
o Brasil é a “bola da vez” do cenário mundial. Fico
ainda mais orgulhoso por ser nordestino e potiguar.
É como um jogador de um time local, fora do eixo
Rio-São Paulo, que é convocado para vestir a camisa
amarela da seleção brasileira. É certamente um mo-
mento mágico para qualquer pessoa.
RA - Como alguém se transforma em um gran-
de empreendedor, em sua opinião?
MA - O empreendedorismo, para mim, é uma es-
pécie de talento, de aptidão. Acho até que a escola
contribui para lapidar o bom profissional e capacitá-
lo, mas o empreendedorismo em si está na essência,
vem de dentro. O grande empreendedor tem esse
sentimento bastante aguçado, é líder, é realizador,
é otimista, é ousado e consegue visualizar horizon-
tes e perspectivas difíceis de se enxergar. Acredito
que essas características são imprescindíveis para se
tornar um grande empreendedor. Além disso, mui-
ta persistência, muita perseverança, um pouco de
sorte e estar sempre rodeado de um grande time.
Formar uma equipe de pessoas capacitadas, enga-
jadas e comprometidas com os resultados. Sem um
grande time não existe um grande empreendedor.
90 . Novembro . 2010
E N T R E V I S T A
RA - Quais foram as situações mais marcantes
na sua vida que influenciaram nessa trajetória de
sucesso profissional?
MA - Acho que um ponto chave do meu desenvolvi-
mento profissional foi a confiança depositada pelo
meu pai, que sempre acreditou no meu potencial e
foi um grande incentivador. É graças a ele também
que pude ter contato com o negócio de combus-
tível, já que ele possuía um posto revendedor em
Canguaretama: meu trampolim. Outra situação fun-
damental que influenciou na minha trajetória foi
o fato de que a minha entrada na universidade se
deu ao mesmo tempo em que eu iniciava a admi-
nistração do posto. Tive então o privilégio de alinhar
teoria e prática desde as primeiras aulas, impulsio-
nando o meu desenvolvimento como gestor. Anos
mais tarde, já com a SAT consolidada no mercado
nordestino, veio um momento crucial, de decisão:
optar pelo grande negócio ao fechar parceria com
o fundo de investimentos Darby Overseas e, dois
anos depois, efetivar a fusão. Acredito que é melhor
compartilhar a gestão de um grande negócio, com
potencial de crescimento, do que gerir sozinho um
empreendimento menor e mais limitado.
RA - Em sua opinião, que qualidades um profis-
sional precisa ter, além do conhecimento técnico,
para se destacar no mercado de trabalho?
MA - O mais importante para qualquer profissional
é gostar do que faz. A gente só faz bem aquilo que
gostamos. Ninguém será um grande escritor sem
gostar de escrever. É preciso, portanto, buscar aquilo
que faz você se sentir bem, que lhe dá prazer. Outro
ponto é encarar os desafios como oportunidades,
identificar as janelas que se abrem e sempre seguir
em frente. Ao longo da minha carreira houve diver-
sos momentos em que, enquanto uns enxergavam
o fim da linha, eu vislumbrava o começo de uma
nova caminhada. Essa diferença de visão, de pers-
pectiva é que nos faz crescer e ganhar destaque.
RA - Quem são as pessoas que mais te influen-
ciam na vida?
MA - Meu pai é uma grande referência pra mim. Foi
a partir dele que tudo começou. Ele me apresentou
ao mercado de combustíveis, me mostrou as ferra-
mentas, o jeito de fazer, as peculiaridades do seg-
mento, as dificuldades do mercado. Me mostrou o
cenário, me deu oportunidade e, mais do que tudo,
confiou muito em mim, na minha capacidade. Sem-
pre acreditou, sempre teve certeza de que eu con-
seguiria conquistar o meu lugar. A ele devo muito do
que sou como homem, como empresário, como pai.
RA - A Ale já foi reconhecida várias vezes
como uma das melhores empresas para se traba-
lhar. A que se deve isso, em sua opinião?
MA - Toda empresa é feita de pessoas. Não é de equi-
pamentos, de máquinas, de veículos. São as pessoas
que geram valor, que fazem acontecer. São as pes-
soas que têm ideias, que inovam, que buscam alter-
nativas, que se dedicam, que geram os resultados.
Novembro . 2010 . 91
Essa percepção sempre acompanhou a nossa em-
presa e a valorização dos profissionais sempre esteve
em primeiríssimo lugar. Procuro oferecer o melhor
clima organizacional possível, criando um ambiente
agradável de trabalho e com todo o suporte neces-
sário para o bom desenvolvimento das atividades. É
preciso ainda reconhecer o empenho de cada um e
mostrar a importância que o colaborador tem para o
time. Essa filosofia fez com que a Alesat figurasse no
Guia Você S.A/Exame das melhores empresas para se
trabalhar em sete oportunidades; além de dois anos
figurando no guia Great Place to Work entre as me-
lhores empresas da América Latina para se trabalhar.
Esperamos assim continuar trilhando esse caminho.
RA - Como a Ale trabalha a questão ambiental
em seu negócio?
MA - Acreditamos que através de uma gestão sus-
tentável, com responsabilidade social e empresarial é
possível garantir a perenidade do negócio e, principal-
mente, uma relação de troca e respeito com a socie-
dade que atenda as necessidades do presente sem
comprometer as necessidades de gerações futuras.
Por isso, a empresa promove, desde a sua inaugu-
ração, um levantamento de todos os aspectos e
impactos ambientais de suas operações. Com base
nessas informações, são desenvolvidos procedimen-
tos e instruções de trabalho com foco na redução
dos impactos e na melhoria contínua dos processos.
Seguindo esta filosofia, em 2005, fomos a primeira
distribuidora do país a comercializar o diesel com 2%
de biodiesel, demonstrando consciência ambiental,
responsabilidade social e visão de futuro. Essa visão
também é aplicada na abertura de nossos postos,
quando promovemos criteriosa investigação am-
biental e orientação aos donos de postos sobre to-
dos os requisitos legais necessários ao negócio.
Mantendo a preocupação com o meio ambiente e
gerações futuras, a ALE apóia os projetos da Asso-
ciação Ambiental Pró-Águas do Cerrado, AAPAC, no
estado de Goiás. Um deles é o Projeto de Proteção
aos Mananciais, que tem como objetivo realizar
diagnóstico ambiental da bacia do rio Meia Ponte e
promover eventuais recuperações no local. O outro é
o Projeto Piloto de Educação Ambiental, que objetiva
desenvolver atividades junto à rede pública de en-
sino, com assuntos referentes à bacia hidrográfica e
políticas de gestão ambiental, de saneamento e de
recursos hídricos. Dentre as ações sociais também
relacionadas aos conceitos de sustentabilidade, ti-
vemos o patrocínio dos livros infantis “A Borboleta
Azul” e “Os Guardiões do Verde”, do autor José Mau-
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E N T R E V I S T A
rício Séllos que, com foco na educação ambiental
aliada ao folclore, tem o objetivo de contribuir para
a formação de uma consciência crítica nas crianças
sobre a importância do meio ambiente.
RA - Como é a rotina de Marcelo Alecrim?
MA - Todos os empreendedores que estão na linha
de frente de grandes negócios têm um dia-a-dia
bastante movimentado. O meu não é diferente. Os
compromissos são muitos, as viagens são inúme-
ras e as reuniões de negócios são uma constante.
Mas tudo só é possível com uma equipe de execu-
tivos de excelência, que me dão todo o aparato e
suporte gerencial para manter a empresa alinhada
estrategicamente e funcionando a todo vapor. Cla-
ro que a dedicação à Ale exige sacrifícios que impli-
cam em menos tempo para o lazer e presença em
família, mas, na medida do possível, vamos ajus-
tando os ponteiros do relógio para darmos conta
de toda essa responsabilidade.
RA - Quais são os seus hobbies?
MA - O mar é uma das minhas maiores paixões. Es-
tar próximo a ele ou desfrutar das inúmeras possi-
bilidades que ele fornece me deixa feliz. E se estiver
em companhia da minha família, o lazer está com-
pleto. Esportes aquáticos são sempre bem-vindos e
é exatamente esse prazer que me faz escolher Na-
tal para morar, mesmo reconhecendo que os gran-
des negócios estão na região Sudeste. Poderia citar
como hobby ainda fazer viagens, principalmente
para lugares de culturas diferentes, de outras tradi-
ções, de valores distintos do nosso. É sempre enri-
quecedor aprender novas lições e perceber como o
mundo é diversificado.
RA - Diante do estilo de vida cada vez mais
acelerado, muitas pessoas reclamam da falta de
tempo. Você concilia bem o trabalho com
a vida pessoal?
MA - Realmente é complicado conciliar vida pro-
fissional e pessoal. O mercado é muito dinâmico e
exige de nós cada vez mais dedicação. Os cenários
mudam com frequência e nos cobram decisões so-
bre o que fazer, que caminho seguir e quando agir.
Mesmo assim, cresce em nós também a percepção
de que a convivência familiar é fundamental e so-
mente com ela a nossa vida vale a pena. Sendo as-
sim, não abro mão de ter em minha agenda um es-
paço reservado para minha família, que trato como
prioridade, independentemente dos compromissos
que surgem no mercado.
Novembro . 2010 . 93
O amor do pacífico
amosa pelo visual paradisíaco, a ilha do
Taiti é a maior da Polinésia Francesa e
localiza-se ao sul do Pacífico. 118 ilhas e
atóis formam cinco arquipélagos banha-
dos por águas quentes e límpidas, emoldurados
por montanhas e picos vulcânicos cobertos por
uma vegetação tropical abundante. Como se não
bastasse, a ilha é inundada pela exótica cultura de
nativos alegres e hospitaleiros, que se manifesta
não só em rituais típicos, mas na arquitetura de
palafitas e piaçava, um charme a parte que reforça
ainda mais o aspecto de paraíso que a região apre-
senta. Poucos lugares no mundo provocam tanta
paixão como o Taiti e suas ilhas, onde o visitante
encontra muito do que sonha e deseja na vida: os
hotéis mais luxuosos do mundo, sol, paz, praias de
areia branca, águas limpas e transparentes, silên-
cio, surf, mergulho, pesca abundante, gastrônomia
maravilhosa, palmeiras e coqueiros.
FOTOS: DIVULGAÇÃO ARITUBA
F
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T U R I S M O
A “Ilha do Amor” está repleta de montanhas escarpadas com profundos vales que abrigam uma vegetação belíssima.
Novembro . 2010 . 95
O sabor das ilhas
A cozinha polinésia é uma mistura das comi-
das maori, francesa e japonesa. Os seus in-
gredientes básicos são originários das ilhas,
sobretudo mariscos e peixes, que podem ser
feitos grelhados ou temperados com leite de
coco e limão. O prato mais famoso é o tamara-
aa: peixe, frango, porco, tubérculos e verduras.
Tudo é envolvido em folhas de bananeira e in-
serido embaixo da terra entre porosas pedras
basálticas; depois, o preparo é cozido durante
quatro horas em um forno cavado na terra. Por
ser um país tropical, consome-se grande va-
riedade de frutas na Polinésia, como mamão,
manga, melancias, coco, laranja. As saladas de
frutas são uma delícia, podendo ser tempera-
das com o toque especial da baunilha.
Capital de charme
Ao visitar a capital, Papeete, os sentidos são
despertados pelo aroma e sabor dos produ-
tos do Mercado Municipal, estrutura com uma
infinidade de cores e dois pisos a serem per-
corridos pelos mais curiosos. Junto ao Boule-
vard Pomare, que divide a cidade em duas,
encontra-se a Catedral de Nôtre Dame. Um
dos locais mais concorridos é o lendário café
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T U R I S M O
Dicas de Abdon Gosson, proprietário da
Arituba Turismo:
Hotel em Bora Bora: St. Regis Resort Bora
Bora é o mais elegante, romântico e luxuo-
so. Hospedar-se em um overwater bangalô
(bangalô sobre as águas).
Restaurante: O famoso “Bloody Mary’s”,
onde o piso de areia e búzios oferece uma
noite de diversão para os visitantes e ce-
lebridades. Nesse restaurante, as estrelas
do mundo inteiro deixam suas marcas.
Compras: Ir a Bora Bora e não comprar uma
pérola negra será motivo de grande arre-
pendimento para qualquer mulher. Quanto
mais negra, mais valiosa é a pérola. E não
deixe de comprar uma bela canga e os per-
fumados sabonetes de côco com baunilha.
Passeios: Pôr do sol de catamarã, jantar a
dois em iate privativo, tour pela ilha de Jet
Ski, mergulho com tubarões e arraias. Só
não se esqueça de levar uma câmera sub-
marina para fotografar, pois a beleza natu-
ral é indescritível.
Clima: Quente o ano todo, mas com uma
agradável brisa vinda do Pacífico. A tempe-
ratura média oscila entre 22º e 27º graus.
Entre novembro e março os dias são úmi-
dos e mornos, com muitas chuvas, e de
abril a outubro, seco e fresco.
La Retro, tradicional lugar de encontro. Tai-
ti, a “Ilha do Amor”, está repleta de monta-
nhas escarpadas com profundos vales que
abrigam uma vegetação belíssima. O Jardim
Botânico de Papeari e as cascatas do vale
de Faátautia permitem admirar a força da
natureza. Os museus mais importantes são
o de Gauguin (em Papeari) e o de Taiti e suas
ilhas (em Punaauia).
Pérola azul
Bora Bora oferece a magia das mais belas
ilhas da Polinésia, com uma variação de tons
de azul em suas águas. Um dos lugares mais
românticos do mundo e famosa por seus vi-
sitantes célebres, a ilha é rodeada por ar-
Anote ai!
Novembro . 2010 . 97
recifes e pequenas ilhotas chamadas Motu. A ilha principal
abriga vilas nativas e hotéis, fechada por uma deslumbrante
lagoa azul que oferece todos os prazeres náuticos.
Bora Bora é cada vez mais procurada pelos casais que deci-
dem participar do famoso casamento taitiano. É tradicional a
recepção calorosa de morenas nativas com colares e coroas
de flores, que gingam levemente enquanto adornam aqueles
que escolheram viver um grande amor na ilha paradisíaca.
A hospedagem em Bora Bora também tem suas peculiarida-
des. Uma dica é escolher os bangalôs sobre as águas, com
saída direta para o mar sobre piso de vidro, cuja transparên-
cia permite a observação de águas turquesa e cardumes de
peixes coloridos. O café da manhã é servido em barcos na
hora em que o hóspede solicitar, sendo entregue pelos tai-
tianos diretamente na varanda do bangalô, de onde partem
todos os passeios pela ilha.
É tradicional a recepção calorosa de morenas nativas com colares e coroas de flores.
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