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Revista ASUG SAP - número 57
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REVISTA INFORMATIVA DA ASUG BRASIL | WWW.ASUG.COM.BR | ANO 14 | Nº 57 | MARÇO ABRIL 2012 | DISTRIBUIÇÃO GRATUITA
COSTUMERCONNECTION:O MELHOR ACESSO À INOVAÇÃO,MELHORIA E VISÃO DOS NEGÓCIOSCOMO SUA EMPRESA E VOCÊ PODEM PARTICIPAR DESSE PROGRAMA
INSTITUTOESPERANSAP
TEM NOVADIRETORIA
E uma agenda cheiacom academias eEsperansap Daysprogramados emoutros estados
EXCLUSIVOPARA A
ASUG NEWSPedro Arrontes,
da SAP AG,detalhou como
desfrutar donovo benefício
da fornecedora
CAROS LEITORES,
Criar e reinventar é o que tem feito a humanidade
prosperar a milênios. E é essa fórmula que tem ser-
vido de combustível para essa locomotiva chamada
SAP. O maior desafio é (sendo uma gigante) acelerar
e, ao mesmo tempo, surpreender os clientes.
Um dos passos nesse sentido é o lançamento do
Customer Connection, um programa que permite a
SAP aprimorar e otimizar suas soluções, por meio
de melhorias solicitadas pelos clientes. Desde que
preencham o primeiro pré-requisito: ser associado
a um Grupo de Usuários SAP.
Especificamente no Brasil, ser associado ASUG
para realizar a solicitação, via plataforma colaborati-
va da fornecedora, ou votar em tópicos já postados
por outros clientes locais.
Nossa matéria de capa detalha o novo programa,
o status dessa iniciativa global e o Road Map prome-
tido pela SAP para a entrega de melhorias já solicita-
das por usuários de outras ASUGs.
Na seção Entrevista, um papo exclusivo com o
Program Manager Customer Connection da SAP, do
Global User Group Organization (baseado na matriz
da companhia, na Alemanha), Pedro Arrontes, traz
as regras para participar do Customer Connection
e a visão da fornecedora.
Ainda na seara Inovação, a cobertura do SAP
Forum 2012 mostra o que a gigante tem feito e
o que está por vir em curto prazo. O tema deste
ano, Reinvenção dos Negócios é o Caminho Para o
Futuro, indica exatamente o rumo da SAP, que está
investindo massivamente em: Inteligência Analítica,
Mobilidade, Banco de Dados & Plataforma Tecnoló-
gica e Computação na Nuvem.
Quem também está reinventando os processos
para construir o futuro, mas do país, é o Instituto
Esperansap, que começou o ano a todo vapor, com
a realização de academias na sede, em São Paulo e
em outros Estados. A primeira turma fora da sede
será no próximo mês em Belo Horizonte, MG, com
a academia de FI.
Em paralelo, acontecem os Esperansap Days,
que também levam a outras regiões do país a pro-
posta dessa ação social corporativa. Em março
aconteceu um evento no Rio de Janeiro e a progra-
mação inclui as cidades de Recife, Belo Horizonte
e Porto Alegre. Confira os detalhes na seção
Educação.
Até a próxima edição!
ÍNDICE04 | ENTREVISTA
Pedro Arrontes
07 | ONLINE
Notícias do Mundo TI
08 | EDUCAÇÃO
Esperansap Ganha Força
Com Eleição da Nova Diretoria
10 | MATÉRIA DE CAPA
ASUG Brasil: A Ponte Entre Você
e o Customer Connection
12 | MUNDO SAP
Reinvenção dos Negócios é o Caminho
Para o Futuro
15 | ATUALIDADES
IBM Anuncia Iniciativas Para as PMEs
16 | FERRAMENTAS E SISTEMAS
Como Determinar o Espaço Real Usado
Por Uma Tabela?
18 | PONTO DE VISTA
O Desafio dos Ativos Fixos
12
EDITORIAL
04
ASSOCIAÇÃO DE
USUÁRIOS SAP DO BRASIL
Rua Azevedo Macedo 20 - 7° Andar
V. Mariana - São Paulo SP - 04013-060
0800.164.064 - www.asug.com.br
CAPA: Fotomontagem - fotos do Google
Imagens. ARTIGOS ASSINADOS: São
de responsabilidade do(s) respectivo(s)
autor(es) e não representam, necessa-
riamente, a opinião desta revista nem
da ASUG Brasil. REVISTA ASUG NEWS:
publicação bimestral da ASUG Brasil.
TODOS OS DIREITOS RESERVADOS.
EXPEDIENTE
DIRETORIA ASUG BRASIL 2010-2012
Presidente
ALESSANDRE GALVÃO - Paranapanema
Vice-Presidente
MARCOS PASIN - Bueno Netto
Diretor Financeiro
ANDRÉ DALLA - Monsanto
Diretor de Pesquisa e Desenvolvimento
ALVARO MARTINS - Petrobras
Diretor de Serviços
JAIR IVAN BUZZO - Rhodia
Diretora de Educação
SANDRA HECK - Artecola
Diretora Administrativa
LUZIA SARNO - Copersucar
Diretor Associativo
LUIZ FERNANDO BORDIERI - Schincariol
Diretor de Eventos
RENATO BELINI - Abbott
Diretor de Comunicação
FLÁVIO LIMÃOS - Goodyear
EDITORA E
JORNALISTA RESPONSÁVEL
CRISTIANE BOTTINI - MTB Nº 25.178
DESIGN E EDITORAÇÃO
JMB DESIGN
IMPRESSÃO
GRÁFICA A.R. FERNANDEZ
DISTRIBUIÇÃO, COMERCIAL E MARKETING
RS RIGHT SUPPORT LTDA -
www.rscorp.com.br
Tiragem: 10.000 exemplares
EXECUTIVOS DE CONTAS
ORLANDO FOGAÇA - [email protected]
VALDECI JÚNIOR - [email protected]
SUGESTÕES, INFORMAÇÕES E CONTATOS
[email protected] | www.asug.com.br
0800.164.064
LEIA TODAS AS NOSSAS MATÉRIAS TAMBÉMATRAVÉS DO PORTAL ASUG BRASIL.
EN
TR
EV
IST
A
4 ASUG NEWS MARÇO ABRIL 2012
A SAP acaba de disponibilizar no Brasil o programa
mundial Customer Connection, que passa a ser mais um
aliado para que as empresas usuárias da plataforma
solicitem melhorias para a fornecedora em seu extenso e
diversificado leque de soluções e tecnologias.
Em entrevista exclusiva à ASUG News,
Pedro Arrontes, Program Manager Customer
Connection da SAP do Global User Group Organization
(baseado na matriz da companhia, na Alemanha), nos
contou os detalhes e as regras para que os clientes
brasileiros participem desse novo, e poderoso, recurso.
Pedro Arrontes
AN: Qual a proposta do pro-
grama Customer Connection
para o Brasil?
Pedro Arrontes: O Customer
Connection é um programa de
influência que permite a SAP apri-
morar e otimizar suas soluções,
ouvindo seu ecossistema de cli-
entes e, em contrapartida,
dando respostas às suas deman-
das. O processo se inicia reu-
nindo ideias e feedbacks de
Grupos de Usuários da SAP e
Grupos de Interesse Especiais,
como, por exemplo, a ASUG
Brasil. Esses Grupos reúnem e
enviam solicitações de melhorias
para projetos Focus Topic defini-
dos conjuntamente. Em seguida,
as solicitações de melhorias, apoi-
adas por um número significativo
de clientes, são avaliadas pela
área de desenvolvimento da SAP,
que dá prosseguimento às solici-
tações. A ASUG Brasil é um
Grupo de Usuários SAP muito
ativo com Grupos de Interesse
Especial organizados em diferen-
tes áreas do portfólio de solu-
ções e produtos da SAP.
AN: Quais as regras da SAP
para que as empresas possam
participar do Customer
Connection?
Arrontes: Todos os clientes da
plataforma SAP podem se envol-
ver em um projeto Customer
Connection/ Focus Topic em anda-
mento e enviar suas solicitações
de melhorias, desde que sigam
os pré-requisitos:
• O cliente deve ser membro
de um Grupo de Usuário/ Comu-
nidade de Clientes (como a
ASUG Brasil), que participa
do programa;
• Ter um contrato de manuten-
CUSTOMERCONNECTION
É O NOVOALIADO DOS
USUÁRIOS SAP
DIV
ULG
AÇ
ÃO
O Customer
Connection é um
programa de
influência que
permite a SAP
aprimorar e
otimizar suas
soluções em
âmbito global,
ouvindo seu
ecossistema de
clientes e, em
contrapartida,
dando respostas
às suas
demandas
ainda, enviar solicitações de
melhorias, votar, fazer comen-
tários e subscrever as atuais
solicitações. Essa é uma nova
realidade de negócios, onde a
colaboração é uma poderosa
ferramenta de compartilha-
mento de experiências e neces-
sidades comuns a todos.
AN: Ao aderir ao Customer
Connection, a empresa se com-
promete a implementar o que
está solicitando, mas e se a
empresa não implementar o
que for entregue pela SAP, o
que acontece?
Arrontes: Os clientes enviam
solicitações de melhorias nos
respectivos Focus Topics, como
uma demanda ou requisito de
sua empresa. Se outros clien-
tes subscreverem as melhori-
as, eles estão sinalizando que
pretendem adotar esse
recurso incremental na solu-
ção atualmente em uso, caso a
SAP a desenvolva. Esperamos
que as empresas que enviarem
suas solicitações de melhorias
e as subescreverem, façam a
adoção da melhoria incremen-
tal, mas não se trata de um
compromisso legal porque
essas solicitações de melhori-
as, desenvolvidas no Customer
Connection, ficam posterior-
mente disponíveis para todos
os clientes da plataforma. O
SAP Improvement Finder mos-
tra todas as solicitações de
melhorias desenvolvidas
(www.sapimprovementfinder.
com); os respectivos SAP
Notes e os Support Packages,
que podem ser encontrados
usando o SAP xSearch no SAP
Service Marketplace.
ção ativo com a fornecedora;
• Possuir as versões dos produ-
tos da empresa usuária em
manutenção tradicional;
• Utilizar ativamente o escopo
coberto por qualquer um dos
projetos/Focus Topics em curso.
AN: Qual a expectativa da
SAP neste primeiro ano do
Customer Connection?
Arrontes: O Customer
Connection quer incluir cada
vez mais Grupos de Usuários
da SAP no programa para ofe-
recer, a um maior número pos-
sível de clientes (que trabalham
com os Grupos de Interesse
Especial, as ASUGs), a possi-
bilidade de ver seus requisitos
e melhorias atendidos. Até o
momento foram desenvolvidas
e entregues, mundialmente,
120 melhorias no Customer
Connection e estão disponíveis
para todos os clientes da
plataforma no SAP Service
Marketplace, como SAP Notes
ou Support Packages. O aces-
so é feito no endereço da
‘Influence Page on the SAP
Service Marketplace’:
http://service.sap.com/influence.
AN: Uma empresa brasileira
pode ter acesso às solicita-
ções de clientes de outros paí-
ses via Customer Connection?
Como funciona?
Arrontes: O Customer
Connection usa uma única pla-
taforma de colaboração online
para coletar as solicitações de
melhorias. Assim, clientes em
todo o mundo (desde que se-
jam membros de um Grupo de
Usuários da SAP participantes
de programa de melhorias),
MARÇO ABRIL 2012 ASUG NEWS 5
podem acessar essa plataforma
e consultar os Focus Topics,
todos os projetos em anda-
mento e as respectivas melho-
rias apresentadas pelos clien-
tes. Usando a ferramenta de
colaboração, a empresa usuária
das tecnologias SAP podem,
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ON
LIN
E
MARÇO ABRIL 2012 ASUG NEWS 7
SMS É UM NOVO
NICHO DE MERCADO
A10ª edição da pesquisa MAVAM
(Monitor Acision de VAS Móvel) regis-
trou que no último trimestre de 2011
os brasileiros aumentaram para 81
SMS enviados mensalmente, contra
os 48 enviados, por usuário, no
mesmo período em 2010.
Esse crescimento se deve ao
número de smartphones vendidos no
país e as ofertas das operadoras lo-
cais, que, em média, cobram R$ 0,38
cada SMS. Em janeiro, a Anatel indi-
cou que o Brasil conta com 245,2
milhões de celulares e uma densidade
de 125,29 celulares/100 habitantes.
Essa nova demanda representa
oportunidades de negócios porque
esses usuários estão dispostos a
pagar por serviços personalizados
como:
• 44% pagariam para receber aler-
tas SMS pelo celular;
• 43% gostariam de SMS automá-
ticos de encaminhamento para uma
conta de email;
• 43% demonstram gosto por múl-
tiplos cartões SIM (chips);
• 43% simpatizam com a ideia de
nuvem de armazenamento;
• 41% pagariam por um serviço de
desvio de SMS.
Para a MAVAM isso indica que o
Os critérios para que as startups
participem são:
• Ter capital fechado (sem ações na
bolsa);
• Existir há menos de cinco anos;
• Desenvolver softwares alinhados
à estratégia de Planeta mais
Inteligente da IBM.
Brasil, Rússia, Índia e China não se
tornaram menos vulneráveis aos cho-
ques da economia mundial apesar do
forte crescimento nos quatro últimos
anos, mostrou uma pesquisa divulgada
pela consultoria de risco Maplecroft.
O estudo destaca que Índia e
Rússia estão entre 41 países classifi-
cados como "de risco elevado", devido
alguns fatores identificados como frá-
gil governança, corrupção sistêmica
e terrorismo.
A China é outro país que está ex-
posto às questões de segurança, mas
é classificada como "de risco médio"
por ser improvável que enfrente uma
revolta social ou política em escala
nacional.
O Brasil também tem o mesmo
grau de risco da China, mas é consi-
derado o menos suscetível a riscos
globais, devido à estabilidade da
estrutura política (apesar dos cons-
tantes escândalos de corrupção) e
ao histórico de forte governança.
BRICS AINDA SÃO VULNERÁVEIS
AOS ABALOS GLOBAIS
brasileiro confia no SMS. No meio cor-
porativo, 39% afirmaram preferir
enviar mensagens de texto a trocar
emails com colegas de trabalho. E
desse universo, apenas 20% optam
por serviços de comunicação instantâ-
nea, como BlackBerry Messenger,
WhatsApp e Facebook Chat.
A IBM anuncia o Programa Global
de Empreendedorismo (GEP), que irá
reconhecer a próxima geração de
empreendedores no país e apoiá-los na
captação de oportunidades de negó-
cios em diferentes indústrias.
A iniciativa oferece às startups,
sem custo, acesso às tecnologias
específicas da sua indústria-alvo em
um ambiente de cloud computing. Por
meio do programa, haverá acesso às
técnicas de vendas, marketing e linhas
de pesquisa da IBM.
Entre os benefícios estão: acesso
ao portfólio de software da IBM e
gerentes de projetos para o desenvol-
vimento de produtos, acesso a cien-
tistas, venture capitals, líderes gover-
namentais, acadêmicos e especialis-
tas em 40 Centros de Inovação da Big
Blue para construir planos de negóci-
os, entre outros. Todos os detalhes
sobre o Programa Global de Empreen-
dedorismo estão disponíveis em:
www-304.ibm.com/isv/startup .
IBM INCENTIVA O
EMPREENDEDORISMO LOCAL
A solução de computação na memória, Hana, é a arma da
SAP para combater a rival Oracle. Por exemplo, por permitir
o armazenamento de dados na memória principal dos servi-
dores, em vez de usar bancos de dados relacionais, a SAP
convenceu a Charité Universitätsmedizin Berlin, um grande
hospital universitário, a substituir o Oracle pelo Hana.
Em conjunto, a fornecedora e o hospital desenvolveram
um protótipo de software para o iPad que usa o Hana para
analisar 3 milhões de dados dos 140 mil pacientes, que dão
entrada no hospital todo ano, e determinar se eles têm con-
dições de participar de estudos clínicos.
O hospital informou que antes levava semanas para ex-
trair dados desse aplicativo e agora realiza a consulta em
tempo real. Em contrapartida, a empresa de Larry Ellison lan-
çou, em outubro de 2011, um novo sistema de análise de da-
dos de computação em memória, visando diretamente a SAP.
SAP vs ORACLE = HANATOP 5 MUNDIAL DE SOFTWARE
Microsoft 54,711 22,4 48,650 21,6 12,5
IBM 25,436 10,4 24,073 10,7 5,7
Oracle 23,918 9,8 20,037 8,9 19,4
SAP 12,979 5,3 11,390 5,1 13,9
Symantec 5,655 2,3 5,513 2,4 2,6
Outros 121,945 49,8 115,842 51,3 5,3
TOTAL 244,644 100,0 225,505 100,0 8,5
2010Receita*
2010Market
Share (%)
2009Receita*
2009Market
Share (%)
2009-2010Crescim.
(%)EMPRESA
PERFIL
(*) Milhões de US$ FONTE: GARTNER
8 ASUG NEWS MARÇO ABRIL 2012
ED
UC
AÇ
ÃO
ESPERANSAP GANHA FORÇACOM ELEIÇÃO DA NOVA DIRETORIA
NOVADIRETORIA
Presidente: MARCOS PASIN
Vice-Presidente: GUTEMBERG PIRES
Diretora de Educação: SANDRA HECK
Diretor Financeiro: JOSÉ INÁCIO FRITSCH
CONSELHO FISCAL
Presidente: ALESSANDRE GALVÃO
Conselheiro: HUMBERTO VIEITES
Conselheiro: ENRICO MARTELLINI
A posse do novo corpo diretivo
(confira no quadro abaixo) coinci-
diu com a conclusão de mais uma
turma de ABAP, encerrada em 30
de março, que colocou no merca-
do outros 24 profissionais capaci-
tados para atuar na plataforma
SAP.
Da mesma forma que ocorreu
nas outras academias, a disputa
foi acirrada. Após receber mais
de 1.500 inscrições, cerca de
300 pessoas passaram por uma
prova de lógica de programação,
inglês e um teste psicológico.
Desse total, 100 pessoas foram
selecionadas para a etapa de
Gerente de RH do Grupo Assa;
• JANAINA DIAS, Coordenadora
RH do Grupo Assa;
• IGOR PEZZOLI, Gerente de
Alianças da SAP;
• CRIS BRITO, Diretora
Comunicações da SAP;
• OSMAR ARAÚJO,
Sustentabilidade Social da SAP;
• ARTUR CLIMACHAUSKA,
Gerente de ABAP da Complex;
• ANDRE LUIZ CHAGAS LISBOA,
Diretor Soluções da SondaIT.
Este ano o Instituto
Esperansap está com a agenda
repleta, por isso este mês já
começou uma nova academia de
MM – Gestão de Materiais, na
sede em São Paulo.
No dia 7 de maio, as inscri-
ções estão abertas, será a vez
dos mineiros participarem pela
primeira vez da academia de FI,
em Belo Horizonte, Minas
Gerais.
O curso será realizado nas
dependências do Centro de
Treinamento da Usiminas,
empresa que é uma das apoiado-
ras dessa iniciativa, em conjunto
com a Korun Education, que
cedeu o instrutor.
entrevistas até os 24 serem
selecionados.
Para a apresentação do proje-
to de conclusão a turma foi divi-
dida em cinco grupos, que mos-
traram à banca examinadora
sugestões de como complemen-
tar o módulo SD com soluções
específicas para uma empresa
de implementos agrícolas.
Essa turma teve como banca
examinadora os executivos:
• DIOGO CARVALHO DA COSTA,
Gerente de Fábrica da Indra;
• CARLA SANTOS DE PAULA,
Gerente de RH da Indra;
• ALESSANDRA FERRAZ,
O INSTITUTO ESPERANSAP ELEGEU, NO FINAL DE MARÇO, OS NOVOS MEMBROS
DA SUA DIRETORIA E CONSELHO FISCAL, QUE TERÃO COMO ENORME DESAFIO
DAR CONTINUIDADE AO TRABALHO QUE VEM SENDO FEITO DE EXPANSÃO DESSA
AÇÃO SOCIAL CORPORATIVA POR MEIO DAS ACADEMIAS (NA SEDE, EM SP E EM
OUTRAS REGIÕES DO PAÍS) E DO ESPERANSAP DAY DA REDAÇÃO
MARÇO ABRIL 2012 ASUG NEWS 9
EVENTOS ESPERANSAP DAYS - CONFIRA A PROGRAMAÇÃO 2012
RECIFE26/Junho
BELO HORIZONTE28/Agosto
PORTO ALEGRE23/Outubro
FO
TO
S:
DIV
ULG
AÇ
ÃO
ESPERANSAP DAY ESTEVE
NO RIO DE JANEIROO primeiro Esperansap Day des-
te ano foi realizado para o público
carioca, em 20 de março, com a
presença de usuários SAP, futuros
adeptos da plataforma e entidades
que foram compartilhar suas expe-
riências no terceiro setor.
Executivos de várias áreas da
SAP também prestigiaram o even-
to com a apresentação de solu-
ções e estratégias da fornecedora
para o país.
Entre os temas foram aborda-
dos: “SAP Controles Automatiza-
dos no GRC. Mito ou Realidade?”,
o Centro de Competência SAP e
Ramp-Up, Introduzindo as Novas
Soluções SAP no Mercado
Os participantes tiveram ainda
a oportunidade de conhecer alguns
casos de sucesso, como a ONG
Parceiros Voluntários, que teve a
participação do vice-presidente
voluntário Juliano Venturella Korff,
e o projeto RIDS – Rede Integrada
de Desenvolvimento Social.
Essa ação funciona por meio
de um portal na internet que con-
tribui para o fortalecimento das
Organizações da Sociedade Civil
(OSC) ao oferecer ferramentas
de apoio aos processos de ges-
tão, estímulo à formação de
redes colaborativas, entre diver-
sos públicos, e de visibilidade
para os projetos sociais.
Hoje são mais de 17.000
voluntários, em 82 municípios,
com a participação de 235
empresas e 74 escolas em Porto
Alegre, no Rio Grande do Sul. Na
mesma linha, o Instituto Coaliza
mostrou como promove a educa-
ção cidadã e digital para a socie-
dade civil, criando uma relação
exponencial entre Estado, Em-
presa e Escola, multiplicada
pelos cidadãos.
Muitos parceiros SAP – como
a Dynamica, Stefanini, Symantec,
Grupo Meta e Finity, também esti-
veram presentes no Esperansap
Day RJ. No caso específico do
Grupo Meta, foi possível entender
como o GRC pode ser uma excelen-
te ferramenta para a gestão de
ações sociais.
Por exemplo, para fazer a comu-
nicação das ações de Voluntariado
e Projetos Sociais por meio da
internet, realizar uma interação
orquestrada, de modo que os stake-
holders façam o cadastro e possam
ser alocados para participar dos
Projetos Sociais e Ações de Volun-
tariado, mantendo relacionamento
interativo no GRS+. Ou, então,
gerenciar os projetos com Indica-
dores e Relatórios, mantendo o
Controle Físico e Financeiro de
cada projeto.
No final do evento os presentes
concorreram a uma passagem área,
gentilmente cedida pela Azul Linhas
Aéreas Brasileiras, que teve como
sorteado Paulo Silva, da Biocardio.
À esquerda,
MARCOS PASIN,
presidente reeleito do
Instituto Esperansap.
Ao lado, PAULO SILVA,
da Biocardio, partici-
pante contemplado no
evento, acompanhado de
JOSÉ INÁCIO FRITSCH,
diretor financeiro
eleito do Instituto
ASUG BRASIL:A PONTE ENTREVOCÊ E OCUSTOMERCONNECTIONA PRIMEIRA CONDIÇÃO PARA PARTICIPAR E SE BENEFICIAR DO
NOVO PROGRAMA DA SAP É SER ASSOCIADO DA ENTIDADEDA REDAÇÃO
Conectar os clientes SAP ao
seu departamento de desenvolvi-
mento para garantir melhorias
contínuas do portfólio é o objetivo
do novo programa Customer
Connection, que acaba de aportar
no mercado brasileiro.
“A política global do novo pro-
grama tem como regra número
1 que o cliente seja associado à
ASUG do seu país, porque a enti-
dade é a ponte entre a SAP e o
Customer Connection”, explica
Jair Ivan Buzzo, Latin America
Delivery Manager da Rhodia e
Diretor de Serviços da ASUG
Brasil.
Também são regras do novo
programa um mínimo de cinco cli-
entes subscritos na mesma soli-
citação de melhoria e o uso pro-
dutivo diretamente após a expedi-
ção. Todas as solicitações serão
entregues via Notas e Pacotes
de Suporte – desde que não
sejam alterações estruturais.
Todo o processo é realizado
CA
PA
10 ASUG NEWS MARÇO ABRIL 2012
online, desde a inscrição, o
acompanhamento da decisão da
fornecedora e o estado de execu-
ção. Tudo realizado por meio de
uma plataforma de colaboração
da SAP de uso exclusivo para
esse fim.
Em contrapartida, ao colocar
uma necessidade o usuário con-
corda com os termos pré-esta-
belecidos pela SAP de que a
empresa fará a implementação
dessa melhoria após a entrega.
“Acho extremamente impor-
tante esse termo de acordo por-
que, em minha trajetória profis-
sional em tecnologia, já vi, várias
vezes, acontecer: o usuário faz
as solicitações como sendo
necessidades críticas para o
negócio, o departamento de TI
desenvolve e quando é entregue
o usuário já não tem mais inte-
resse. O que é um desperdício
de recursos financeiros”, comen-
ta Buzzo. “Agora amplie isso
para as dimensões de uma for-
FO
TO
: ED
UA
RD
O D
E S
OU
SA
necedora do tamanho da SAP”.
Para o executivo, outra acerta-
da decisão da gigante alemã nes-
se novo programa é o fato da
ASUG, de cada país, ser a pro-
motora e parceira dessa ação.
“No Brasil teremos várias
iniciativas para promover o pro-
grama sob a forma de divulgação
e esclarecimento de possíveis
dúvidas, porque participar e soli-
citar melhorias resultará em
enormes benefícios aos nossos
associados”, explica o diretor
de serviços.
O Customer Connection come-
çou a operar no início de 2011
como um projeto piloto com o
Grupo de Usuários SAP da Ale-
manha (DSAG) e, posteriormente,
teve a adesão do grupo da Ho-
landa (VNSG) e Reino Unido e
Irlanda, SUG UK&I (veja na tabela
ao lado o estágio de adesão das
ASUGs no mundo até o momento).
A estimativa é de que o tempo
de resposta para entregar os
JAIR IVAN BUZZO
MARÇO ABRIL 2012 ASUG NEWS 11
desenvolvimentos solicitados no
novo sistema deverá ser entre seis
a sete meses.
Na Alemanha, já existem relatos
de que pedidos de desenvolvimento,
através do Customer Connection
DSAG, foram entregues em exatos
seis meses pela matriz da forne-
cedora.
Indiretamente, o processo tam-
bém agregará valor a todo o ecos-
sistema, porque mesmo que um
pedido não atenda todos os critéri-
os da SAP para desenvolver a soli-
citação, se várias empresas têm
a mesma exigência, podem sugerir
a melhoria a um parceiro SAP e
dividir os custos, por exemplo.
Buzzo ressalta que, mesmo
a empresa que não realizar uma
solicitação especifica, ao se inscre-
ver poderá votar em uma melhoria
que considera estratégica para
seu negócio.
“Essa participação será funda-
mental para que a SAP eleja o pedi-
do e execute de forma mais ágil,
porque, pelas regras, quanto mais
empresas votarem na melhoria,
maior será sua posição no ranking
de importância para o desenvolvi-
mento e entrega”.
Ele também vê como benefício
imediato aos associados ASUG
o fato de ter acesso a uma rica
base de dados com as solicitações
de toda a América do Norte (EUA
e Canadá), Europa e Ásia, por meio
das entidades que representam
seus usuários.
CUSTOMER CONNECTION NO MUNDO
POR MEIO DAS ASUGS, VEJA O STATUS DO CUSTOMER CONNECTION NAS SEGUINTES REGIÕES/PAÍSES:
ASUG México
ASUG Argentina
ASUG Colômbia
KSUG: Coréia
SAPience: Bélgica
GUSP: Portugal
AUSED-GUPS: Itália
•
•
•
•
•
•
•
EM PROCESSODE ADESÃO
ATIVO
DSAG: Alemanha,
Áustria, Suíça
VNSG: Holanda
SUG UK&I: Inglaterra e Irlanda
AUSAPE: Espanha
SAPSA: Suécia
SBN: Noruega
USF: França
AFSUG: África
FINUG: Finlândia
•
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•
SUG MENA: Oriente Médio
e Norte da África
INDUS: Índia
ASUG Brasil: Brasil
ASUG AMÉRICA DO NORTE:
EUA e Canadá
CSUA: China
JSUG: Japão
NZ SUG: Nova Zelândia
SAUG: Austrália
OS TRÊS PILARES DO CUSTOMER CONNECTION
MELHORIA
• Incremental;
• Melhorias nas versões de
produtos no mainstream
e manutenção;
• Simples implantação para
os clientes para a adoção
fácil e rápida;
• Abordagem orientada ao
cliente com responsabili-
dades claras.
INOVAÇÃO
• Grande escala
funcional e melhorias;
• Condução end-to-end
e suporte aos processos.
VISÃO
• Análise em longo prazo
e tendências de mercado;
• Avaliar negócios,
processos e as
implicações na TI.
OB
JETIV
OS
RESU
LTA
DO
S • Melhorias entregues
por meio de Notas de
Apoio e Pacotes.
• Prova de Conceito;
• Enhancement
Pacotes/Releases;
• Três canais de
influência do cliente.
• Documentos
de Conceito.
1. Demanda por mercado relevante (local/global);
2. Realização de tempo e esforço (capacidade/habilidades);
3. Implantação fácil e rápida, por exemplo, notas e pacotes de suporte
(não estrutural/alterações);
4. Impacto positivo na manutenção geral, esforço TCO do cliente e usabilidade;
5. Uso de suporte da funcionalidade fornecida por versões atuais/EHP.
CRITÉRIOS DA SAPPARA DECISÃO SOBRE OS PEDIDOS DE MELHORIA
http://service.sap.com/findinnovation - principais características (figura ao lado):
• Combina ferramentas para recuperação de informações relevantes;• Orienta os usuários sobre a ferramenta que melhor se adapta às suas necessidades específicas de informação;• Contém links para outros sites relacionados e informações úteis.
http://www.sapimprovementfinder.com - para uma visão geral das melhorias
disponíveis e uma descrição sobre como implementá-los, principalmente através de notas de apoio.
http://service.sap.com/influence - SAP Service Marketplace.
https://cw.sdn.sap.com/cw/community/ideas/cc
LINKS IMPORTANTES PARA VOCÊ PARTICIPAR DOPROGRAMA E FICAR POR DENTRO DAS NOVIDADES:
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business better. We want you to use our innovations easier and earlier,
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ImprovementFinder
SolutionBrowser
Business FunctionPrediction
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ÃO
REINVENÇÃODOS NEGÓCIOS
É O CAMINHOPARA O FUTURO
ESSE FOI O TEMA ESCOLHIDO PELA SAP BRASIL PARA O FÓRUM 2012 DA REDAÇÃO
Durante os dias 13 a 15 de março, no
Centro de Convenções do WTC Hotel, em São
Paulo, os participantes do SAP Fórum 2012
puderam conferir 282 apresentações entre
o Congresso e as sessões paralelas.
Sob o tema Reinvente o seu Negócio. Crie
seu Futuro, Robert Enslin, presidente global de
operações da gigante alemã, detalhou as cinco
categorias de mercado que a SAP atua e qual
será sua estratégia nessas searas.
O executivo explicou que as aplicações são
a alma de tudo que a SAP faz há 40 anos e
destacou a importância e os investimentos
da empresa em outras quatro vertentes: Inteli-
gência Analítica, Mobilidade, Banco de Dados
& Plataforma Tecnológica e Computação na
Nuvem.
“A SAP se reinventou e hoje não é mais uma
empresa só de ERP, que, mundialmente, signifi-
ca menos de 50% dos negócios. Vivemos o
momento de aplicar nossa nova forma de enxer-
gar o mercado e vamos focar em educar nossa
oferta e os parceiros no desempenho de seus
papéis, em torno do crescimento do ecossiste-
ma”, afirmou Luiz César Verdi, presidente da
SAP Brasil no painel de abertura.
Como case de redescoberta bem-sucedida,
foi convidado o diretor do Studio Online Disney
da América Latina, José Carlos Rodrigues, para
falar sobre O jeito Disney de reinvenção: quando
o digital e o real são parte da mesma história.
MU
ND
O S
AP
- S
AP
FÓ
RU
M 2
01
2
“A tecnologia muda rapidamente e é preciso
entender que existem pessoas por trás disso
tudo. As necessidades básicas não mudam, o
que se alterna, de tempos em tempos, é a ma-
neira como as pessoas suprem tais necessida-
des”, comentou o executivo da Disney.
Ele contou, ainda, que para trabalhar a marca
de uma empresa em longo prazo é preciso pri-
meiro entender qual a essência disso e qual o
seu DNA, porque os usuários transferem para
si os conceitos que a marca traz.
“Neste momento estou envolvido em três pro-
jetos que permeiam as diversas linhas de negóci-
os da Disney e percebo que é de suma importân-
cia a integração, porque isso pode trazer mais
resultados e retornos para a organização”,
revelou Rodrigues.
A menina dos olhos da SAP, o aplicativo Hana
(veja nota na seção Notícias Online), foi abordado
em diversas sessões durante o evento com dois
pontos altos.
O FENÔMENOHANA
LUÍS CÉSAR VERDI,
presidente da
SAP Brasil
durante o painel
de abertura
do evento
12 ASUG NEWS MARÇO ABRIL 2012
MARÇO ABRIL 2012 ASUG NEWS 13
Um foi na abertura, quando o vice-presidente
comercial de soluções da filial brasileira, André
Petroucic, revelou que grande parte da meta pre-
tendida pela gigante alemã, de 1 bilhão de clien-
tes, será atingida com as soluções de mobilidade.
“De acordo com a Oxford University, empresas
que utilizam aplicações em tempo real têm um
ganho de 21% na performance financeira, se com-
parado às companhias que não usam esse tipo de
recurso”, ressaltou Petroucic.
Segundo o executivo, o Hana proporciona é
uma solução que não tem competidores no mer-
cado porque é capaz de unir, em um mesmo ambi-
ente, uma forma totalmente inovadora e muito
mais simples.
“Todo o desenvolvimento SAP, daqui para fren-
te, será baseado em Hana, tudo com base de
dados em memória: as aplicações, dados analíti-
cos, banco de dados e computação em nuvem”,
disse o vice-presidente.
E o outro foi na apresentação de Daniel
Stephan, da SAP AG. Em uma sala lotada, na
manhã do dia 14, o executivo apresentou o con-
ceito e as funcionalidades da computação in-
memory do Hana.
De uma forma muito lúdica e interessante,
Stephan ressaltou, entre outras coisas, que
essa aplicação permite que os dados sejam anali-
sados 3.600 vezes mais rápidos, além de unificar
e simplificar as informações.
Isso significa, por exemplo, que um relatório
que demorava uma hora para ser processado
agora poderá ser acessado em 1 segundo. Ou
seja, é possível analisar 460 bilhões de registros
em 1 segundo.
“Um cliente reduziu o tamanho do seu banco
de dados cinco vezes e outro melhorou as consul-
tas em 471 vezes com a implementação do Hana.
Internamente, temos 10 mil funcionários usando
iPads, smartphones e Blackberry que rodam
todas as aplicações em tempo real e, assim,
conseguem avaliar o impacto do que está acon-
tecendo nos nossos negócios”, afirmou Enslin,
no discurso de abertura.
Quanto aos lançamentos realizados durante a
versão 2012 do Fórum, um dos destaques foi a
nova solução SAP Business One OnDemand,
que, além de todas as funcionalidades do
Business One, tem como objetivo satisfazer
também uma das principais exigências desse
setor: baixo custo de adoção e menor volume de
recursos de TI.
Essa solução, oferecida como serviço (SaaS)
na nuvem, chegará ao mercado por meio de um
seleto grupo de parceiros certificados, em 18
países. Segundo o vice-presidente de Ecossis-
temas e Canais da SAP no Brasil, Silmar El-
Beck, a fornecedora tem 1,2 mil clientes de
pequeno porte no país usando o Business One.
“Nos últimos dois anos conseguimos mais de
200 novas empresas usuárias. Com essa oferta
no modelo SaaS, que não demanda investimento
inicial, a ideia é fechar 2012 com 500 novos cli-
entes”, acredita El-Beck.
Também foi anunciada a versão 7.0 do Afaria,
solução de gestão de dispositivos móveis que
ajuda os departamentos de TI na administração
de aplicações mobile com uma nova interface
para o usuário.
O objetivo é simplificar o gerenciamento, apri-
morar os fluxos de processos e ampliar as fun-
cionalidades de integração dos negócios. À medi-
da que as empresas ampliam a mobilidade de
suas principais funções de negócios e incenti-
vam os funcionários a trabalhar a qualquer
momento e lugar, usando seus dispositivos,
aumenta a importância de ter uma gestão efi-
caz com proteção do ambiente.
Os participantes do
SAP Fórum 2012
puderam conferir
282 apresentações
entre o Congresso
e as sessões
paralelas
DIV
ULG
AÇ
ÃO
SILMAR EL-BECK,
Vice-presidente de Ecossistemas e Canais da
SAP no Brasil, ao lado de ALESSANDRE GALVÃO,
Presidente da ASUG Brasil
AT
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LID
AD
E
A BIG BLUE DIVULGOU AÇÕES PRÁTICAS QUE VISAM IMPULSIONAR OS NEGÓCIOS
DAS PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS. A PRIMEIRA INICIATIVA PARTIU DO BANCO
IBM, QUE EXPANDIU SEU FINANCIAMENTO ÀS PMES INTERESSADAS EM ADQUIRIR
TABLETS DA REDAÇÃO
MARÇO ABRIL 2012 ASUG NEWS 15
A partir de R$ 15 mil é possível adquirir os
equipamentos por meio de pacotes simples e fle-
xíveis de leasing e financiamento, alguns come-
çando com taxas reduzidas, próximas a 0% em
12 meses.
De acordo com estudo da IDC, esse segmento
de equipamentos poderá gerar cerca de U$ 60
bilhões em oportunidade em todo o mundo até
2015. Segundo a diretora executiva do Banco
IBM, Ana Zamper, as empresas estão começando
a investir em novas tecnologias pensando tam-
bém em mobilidade.
“Temos a oportunidade de oferecer a imple-
mentação de novos dispositivos que garantam
aos profissionais maior flexibilidade. Hoje, os seto-
res mais propensos a adquirir esse tipo de solu-
ção são saúde, petrolífero e de seguros, a fim
de garantir maior agilidade na execução de suas
operações”, afirma a executiva.
Outra iniciativa divulgada pela IBM é a amplia-
ção do seu portfólio de soluções de terceirização
de TI com um pacote que combina processos,
pessoas e tecnologias para possibilitar que
empresas de pequeno e médio porte estejam
aptas à adoção de Cloud Computing.
Com preços até 33% menores do que os ofe-
recidos anteriormente nas ofertas de terceiriza-
ção da fornecedora, a novidade representa uma
transformação do modelo tradicional de outsour-
cing para um formato de infraestrutura conver-
gente, gestão e governança de TI.
O objetivo é atender dois dos três principais
requisitos de um ambiente em cloud: a virtualiza-
ção e a padronização. Nesse caso, para migrar
para a nuvem a empresa precisará, apenas, pro-
visionar sua infraestrutura de forma dinâmica,
ou seja, prover quantos servidores for necessário
e pagar apenas pelo tempo de uso.
“A maioria das PMEs ainda não está pronta
para migrar para cloud computing. E a virtualiza-
ção, aliada à padronização da infraestrutura
de TI, facilita esse processo”, afirma Cláudia
Romanelli, executiva de vendas de outsourcing
da IBM Brasil.
Ela ressalta que esse pacote de soluções
foi desenvolvido para atender uma necessidade
latente de empresas que precisam, cada vez
mais, estar aptas para sair de um modelo tradi-
cional de aplicativo legado para a nuvem, seja
pública ou privada, para manter sua vantagem
competitiva no mercado.
A boa notícia é que a curva de adoção de
cloud computing está mais rápida do que a pre-
vista pelo mercado, o que transformará a indús-
tria de prestadores de serviços. “Embora ainda
haja resistência, principalmente por falta de
informação, as empresas já identificam e buscam
os benefícios da nuvem: maior flexibilidade para
o usuário, redução de custos e aumento da capa-
cidade computacional”, complementa Cláudia.
IBM ANUNCIAINICIATIVAS
PARA AS PMEs
16 ASUG NEWS MARÇO ABRIL 2012
FE
RR
AM
EN
TA
S E
SIS
TE
MA
S
COMODETERMINARO ESPAÇO REALUSADO POR UMA TABELA?
VÁRIAS VEZES PRECISAMOS DETERMINAR O QUANTO UMA TABELA
EM ESPECÍFICO OCUPA NO ORACLE. OLHAR NA VISÃO DBA_SEGMENTS,
USANDO O CAMPO BYTES OU BLOCKS É UM COMEÇO. PORÉM, ESSES
CAMPOS NÃO REFLETEM OS ESPAÇOS VAZIOS DEIXADOS PELAS
EXCLUSÕES POR HEITOR W. LOURENÇO JR.
Isso cria um problema, especialmente depois de
fazer exclusões em massa e quiser saber se pou-
pará algum espaço reorganizando a tabela. Se
isso for feito via EXPDP/IMPDP é, por vezes, demo-
rada, demanda downtime e sempre impõe um ris-
co de, por exemplo, um arquivo DMP inválido, etc.
Usar a DBMS_REDEFINITION é outro caminho
possível, mas também demanda recursos. E, se
no final desses processos o espaço poupado for
pouco, vem a frustração de um trabalho demora-
do, arriscado e inútil, talvez. Assim, saber de
antemão se o que vai ser poupado vale a pena
torna-se fundamental.
Dessa forma, aqui apresento um método sim-
ples usando a package Oracle DBMS_SPACE.
Veja a seguir um pequeno script que gerará os
campos TOTAL_BLOCOS e blocos para a GLPCA.
TOTAL_BLOCOS tem os blocos alocados, isto é,
que o Oracle reservou para a tabela. BLOCOS
tem o número de blocos que estariam livres
dentro do espaço de TOTAL_BLOCOS.
Uma comparação entre eles pode levar a reor-
ganizar ou não de uma tabela, levando em conta
o tamanho, ganho, tempo, espaço de export, etc.
Esse script foi feito para a análise de todas as
tabelas do SAP mas, por razões didáticas, mos-
trarei a GLPCA.
Basta alterar a linha onde se escolhe somente
a GLPCA. Funciona bem, não demora, não coloca
lock na tabela e tem margem de precisão muito
boa, cerca de +/-10%.
Deve-se atentar para tabelas com LOBs (como
em outro artigo que escrevi). Os segmentos de
LOB (CLOB, BLOB) são colocados à parte das
tabelas em muitos casos. Para ver seu tamanho,
checar a visão DBA_LOBS colocando para
TABLE_NAME o nome da tabela, por exemplo,
GLPCA.
MARÇO ABRIL 2012 ASUG NEWS 17
ED
UA
RD
O D
E S
OU
SA
HEITOR W.
LOURENÇO JR.
da Robert Bosch
Qualquer dúvida, estou à disposição no email:
No campo SEGMENT_NAME, haverá o
nome do segmento que deve ser usado na
DBA_SEGMENTS para pegar o número de
bytes ou blocos.
Mesmo assim, pode haver espaço livre
dentro desse segmento.
Para saber o real valor alocado use o
comando:
select sum(dbms_lob.getlength
NOME_DA_COLUNA)) from
OWNER.NOME_DA_TABELA';
onde NOME_DA_COLUNA advém da
COLUMN_NAME da DBA_LOBS.
Esse comando demora e o tempo é
baseado no tamanho do LOB. Com esse
valor e os Bytes acima, é possível saber o
quanto existe de espaço livre no segmen-
to LOB.
Esses dois procedimentos são preci-
sos e muito úteis porque norteiam o real
uso dos segmentos de Tabelas no Oracle.
Podem ser executados para as maiores
tabelas a fim de saber quando uma reor-
ganização vai liberar espaço real útil e evi-
tar adição de disco ao sistema:
begin
cont_w := 0;
OPEN um;
LOOP
FETCH um into var1;
EXIT WHEN um%NOTFOUND;
dbms_space.space_usage (var1.owner,
var1.table_name, 'TABLE', v_unformatted_blocks,
v_unformatted_bytes, v_fs1_blocks,
v_fs1_bytes, v_fs2_blocks, v_fs2_bytes,
v_fs3_blocks, v_fs3_bytes, v_fs4_blocks,
v_fs4_bytes, v_full_blocks, v_full_bytes);
total_blocos := v_unformatted_-
blocks+v_fs1_blocks+v_fs2_blocks+v_fs3_blocks
+v_fs4_blocks+v_full_blocks;
blocos :=
v_fs2_blocks+v_fs3_blocks+v_fs4_blocks;
insert into analise_free_blocks values(-
var1.tablespace_name,var1.owner,var1.table_na
me,total_blocos,blocos);
CONT_W := CONT_W + 1;
IF CONT_W >= 100 THEN
COMMIT;
CONT_W := 0;
END IF;
END LOOP;
commit;
end;
/
create table analise_free_blocks as
select tablespace_name,owner,table_
name,BLOCKS fromdba_tables where 1=2;
alter table analise_free_blocks
add(blocks_free number);
declare
CURSOR um IS Select tablespace_name,
owner,table_name,BLOCKS from dba_
tables where table_name = 'GLPCA' ;
var1 um%ROWTYPE;
blocos number;
cont_w number;
total_blocos number;
v_unformatted_blocks number;
v_unformatted_bytes number;
v_fs1_blocks number;
v_fs1_bytes number;
v_fs2_blocks number;
v_fs2_bytes number;
v_fs3_blocks number;
v_fs3_bytes number;
v_fs4_blocks number;
v_fs4_bytes number;
v_full_blocks number;
v_full_bytes number;
Esses ativos são arquivos magnéticos assinados
digitalmente e de grande valor para as empresas.
Porém, a geração dessas informações, por si só,
representa um processo trabalhoso.
Uma vez que têm validade legal, são de extrema
relevância frente ao Fisco, que utiliza esses dados
para conferência e análise da situação fiscal da
empresa. Portanto, as formas de armazenamento,
catalogação e recuperação das informações são
outros pontos de atenção das companhias.
A popularização do conceito de computação em
nuvem possibilitou a oferta de novas opções com
grande viabilidade técnica e custo/benefício atrativo
para auxiliar as empresas nesse desafio.
Utilizando o poder de computação distribuída, de
grande desempenho e alta escalabilidade dos maio-
res Data Centers disponíveis no mercado, as solu-
ções fornecem a flexibilidade e agilidade necessárias
às companhias para que se adaptem às exigências
fiscais.
Essas soluções podem ser utilizadas nos forma-
tos de nuvem privada (infraestrutura própria), nuvem
pública (com infraestrutura dos grandes provedores
de plataforma de computação em nuvem) ou até mes-
mo em modelos híbridos.
A vantagem é que a característica da computação
elástica da plataforma permite a alocação e posteri-
or redução de recursos computacionais, de acordo
com a necessidade de cada operação, sem represen-
tar investimentos iniciais elevados e com a garantia
de controle absoluto da empresa.
As soluções com esse modelo de arquitetura per-
mitem às empresas, de maneira automática, a cria-
ção de processos que integram a emissão de notas
fiscais, os serviços de catalogação e armazenamento
de dados.
Uma vez que o documento esteja assinado digital-
18 ASUG NEWS MARÇO ABRIL 2012
PO
NT
O D
E V
IST
A
mente pela Secretaria da Fazenda, o sistema captura
o arquivo e armazena as informações de forma estru-
turada e em ambientes totalmente seguros que,
seguindo os padrões mais modernos de computação
em nuvem, permitem a recuperação das informações,
literalmente, com um clique.
O modelo de contratação dessas soluções é conhe-
cido como Saas (Software as a Service), onde é feita a
contratação do sistema como um serviço, o que
garante a previsão de custos por parte da empresa à
medida que sua operação cresce.
Ou seja: só será pago aquilo que for consumido no
serviço de arquivamento (Pay as You Go), não havendo
investimentos com licenciamento ou manutenção.
Com esse modelo de tecnologia, as equipes de TI
conseguem focar seus esforços na melhoria de pro-
cessos junto ao core business da empresa e não mais
com atividades que são commodities.
LEONARDO NOGUEIRA
Diretor de Pesquisa e
Desenvolvimento da
unidade de aplicativos
da Sonda IT
AS EMPRESAS COMEÇAM A PERCEBER QUE TÊM UM NOVO DESAFIO A SER
ADMINISTRADO: O PROCESSO DE GERAÇÃO, CATALOGAÇÃO, ARMAZENAMENTO E
RECUPERAÇÃO DE INFORMAÇÕES FISCAIS EM FORMATO DIGITAL (COMUMENTE
CHAMADOS DE ATIVOS DIGITAIS), DAS DIVERSAS OBRIGAÇÕES A SEREM
CUMPRIDAS, COMO É O CASO DO SPED FISCAL E CONTÁBIL, DA NOTA FISCAL
ELETRÔNICA E, MAIS RECENTEMENTE, DO SPED PIS/COFINS POR LEONARDO NOGUEIRA
O DESAFIODOS ATIVOSDIGITAIS
DIV
ULG
AÇ
ÃO