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CAPA

Revista Auê #29

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CAPA

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Projeto gráfico: Bruno S. /Douglas A.

Redação: Ana Paula L.

Fotografia:Guilherme Bays

Maquiagem:Ane Mariele

Revisão:Carlos Duarte

Atendimento: Kleber José - 61 9975 0607

Circulação: Formosa GO e região

Kleber JoséEditor chefe

06NAMORADOS

16AGRÔNOMIA

30FAMILÍA

10LITERATURA

25SOCIAL

18NA CAPA

26+SOBRE NÓS

24POLÍTICA

37#FAZENDOAUÊ

36EDUCAÇÃO

12MUNDO E

SOCIEDADE

Revista Auê, um produto Cerrado ComunicaçãoAvenida Formosa, 205 Formosinha - Formosa GO

Fale conosco; sugestões, dúvidas e crí t icas:auerevista@gmai l .com - 61 3642 1151 / 61 9975 0607As informações e opiniões são de responsabilidade de seus idealizadores!

portalaue.com.br

@revistaaue

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Amor da minha vida, daqui até a eternidade, nossos destinos foram traçados, na maternidade”. Como já dizia a música do famigerado Cazuza, quando estamos apaixonados achamos que será para sempre. Que nascemos um para o outro e nada mais importa em nossas vidas a não ser viver esse grande amor. Às vezes nos

esquecemos do mundo e de tudo ao nosso redor. “Vamos fugir, deste lugar baby, vamos fugir, tô cansado de esperar que você me carregue... vamos fugir proutro lugar baby, vamos fugir, pra onde quer que você vá, que você me carregue. Vamos pralgum lugar”. Os enamorados querem ficar juntos o tempo inteiro, sozinhos, namorar, viajar, se beijar, e isso tudo é tão forte que até pensam em fugir. Nunca mais voltar. Voltar pra quê? Para onde, por quê? Vamos juntos viver o nosso amor, meu bem... “Sou um peixinho fora d’água sem você, e não demore, volte logo bem querer, sumiu por quê?, venha me ver, minha alma gêmea é você”. De repente, tudo se desmorona, algo acontece e os que nasceram um para o outro na maternidade não são mais um do outro. Não estão mais juntinhos. Quem tinha fugido pralgum lugar e para casa não queria voltar, voltou. Sentem-se sozinhos, solitários. A falta que sentem um do outro chega a rasgar o coração. A dor é grande e machuca. A vida que era bonita não mais é. Vira um céu sem estrelas, uma praia sem mar, amor sem carinho, romance sem par. A vida mais parece carnaval sem festa, um jardim sem flor, e é difícil enganar o coração. Fica um sofrendo de cá e outro sofrendo de lá. Ambos loucos. Loucos um pelo outro e ninguém cede. O orgulho formou uma barreira intransponível. Mas de repente, um estalo. Apenas o amor pode trazer o amor de volta. Alguém tem que lutar, mudar as coisas que mataram aquele lindo amor. Refazer os caminhos, pois esse amor não deveria ser simplesmente jogado fora. Há sempre um

FelizDia dos Namorados

ESPECIAL NAMORADOS

FelizDia dos Namorados

recomeço. Ele então liga e diz: “Você poderia me dar uma chance, isso não poderia ser o fim. Eu preciso do seu amor. Eu ainda te amo. Eu ainda te amo, querida. Eu estou amando você”! Esse é o amor verdadeiro, que luta e que perdoa. Que quando se faz unir, não há quem o separe. É o amor dos enamorados, o amor dos apaixonados. E assim todo o mundo vai comemorando o Dia dos Namorados, também chamado de Dia de São Valentim. Nos Estados Unidos é o Saint Valentine’s Day. Nele celebra-se a união amorosa dos casais, e em alguns lugares é dia de mostrar afeição aos amigos. Tem como símbolos a silhueta de um coração e caixas de bombons. Em Portugal e Angola, como em muitos outros países, é comemorado no dia 14 de fevereiro, e no Brasil, no dia 12 de junho. Dia 12, pois antecede o dia de Santo Antônio de Lisboa, o santo casamenteiro. E dia 14 de fevereiro em alusão às festividades romanas de Lupercalia, que celebrava a fertilidade homenageando Juno (deusa da mulher e do casamento, e Pan – deus da natureza), além de marcar o início oficial da primavera e primeiro dia de acasalamento dos pássaros. São Valentim foi um bispo que desobedeceu às ordens do imperador Cláudio II, que havia proibido o casamento durante as guerras, acreditando que os solteiros eram melhores combatentes. Mesmo com a proibição do imperador o bispo continuou celebrando casamentos, não demorando muito para que fosse descoberto, assim sendo preso e logo após condenado à morte. Enquanto preso, recebia flores e mensagens de vários jovens que admiravam sua força e coragem dizendo que ainda acreditavam no amor, e nessa mesma época apaixonou-se pela filha cega de um carcereiro devolvendo-lhe a visão como num milagre. Antes da execução, Valentim escreveu uma mensagem de adeus para ela, na qual assinava como “Seu Namorado” ou “De seu Valentim”. // Ana Paula Lôbo. Da Redação

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#FazendoAuê

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LITERATURA

Argumentam e falam de cultura, uns defendem outros acusam e, o que me parece nesse momento fatídico é que estão fazendo de nós brasileiros, objetos de espúria contradição política. Minha vontade é mudar-me para Passárgada, onde sou amigo do rei, mas como não tenho dinheiro fico onde estou e conformo-me com a única verdade

que pode ser aceita por minha humilde palhaçaria atuante e militante: “O Circo que agrada é ver a mentira dos olhos”. A verdadeira arte e a verdadeira cultura é não permitir que as pessoas pensem. O pensamento não vale nada para porcos, por isso estamos aqui, estamos a começar por mim, todos que pensaram foram tidos como comparsas da militância e, sendo comparsas, são jogados nos muros como apoiadores da ‘corrupção’. Agora onde estão as caras que estampavam poesias e cantavam nossas canções em bares e até compravam nossos ingressos para shows e espetáculos? Onde estão os que dançavam nossa bossa? A cultura para esse povo é ter pratos finos e objetos raros em suas mesas. Não é cultura verdadeira a simplicidade poética. Infelizmente, o Brasil está se afundando em mares anti-verdades e, me sinto como que escolhido pela senda mais escura, onde sonhei ser parte de um momento rico e aberto às luzes, mas faço parte dos novos ‘exílios’. Não me cabe mais aqui dizer que a cultura que o povo quer não é só comida, por que infelizmente é o que o povo quer! Falavam tanto do golpe de 64, mas aplaudem a possibilidade dos ‘carcarás’ estraçalharem nossas carnes de novo. Vejo-me como um espantalho que ouve os corvos dizerem, como na narrativa de Oz: “Pensaram que me enganariam, que eu pensaria ser o fazendeiro em pé no milharal, mas você “artista” não passa de um espantalho cheio de palha e sem cérebro, vou comer as espigas e você nada poderá fazer”. É exatamente isso. Os corvos da corrupção verdadeira agora comerão as espigas e nós ficaremos parados à condição a que fomos reduzidos: ‘Meros espantalhos’ de uma nação que rejeitou a cultura. Uma nação que aceitou a mídia corporativista e mentirosa que anuncia os interesses ‘burgueses’. Parabéns Brasil! Parabéns! Eis a tua cara! Quero ver quem paga! Brasil, que fique assim!

A cultura reduzida a espantalho:Os corvos comerão nossas espigas e nada poderemos fazer

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Renato Gomes MachadoLicenciado em Matemática (UEG) e Teatro (UNB).

Ator e Produtor Cultural DRT nº 3153/GO Contato: 61 9619 1920

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Ari AlvesNatural de Formosa, Bacharel em Direito pela Universidade Mackenzie – SP

Especialista pela Academia Nacional de Polícia/Universidade de Brasília.A sua disposição: WhatsApp +14044532408;

Facebook: Ari Alves; email: [email protected]

MUNDO E SOCIEDADE

Na última edição da revista fechamos o texto assim: “Acredito que será o fim da era PT no poder diante das circunstâncias em que o Brasil se encontra. Quem viver verá”. Gostaria muito de mudar esta frase para: É o fim da corrupção no Brasil, porém ainda é cedo para pensarmos assim. A Dilma vai ficar

afastada por 6 meses, até que o Senado conclua o pedido de Impeachment da mesma e enquanto isso, Temer - o vice de Dilma que angariou os 54 milhões de votos junto com ela, apesar de alguns não admitirem esse fato – está no governo, não sei até quando. O STF analisa pedido de Impeachment relacionado a Temer e até a obtenção de resposta, o governo provisório vai fazendo suas lambanças, pois quase todos estão envolvidos de alguma forma com a corrupção. A corrupção sempre existiu. Vem da época do descobrimento, quando os portugueses colocaram fogo em álcool para impressionar os índios, mostraram um espelho aos tupiniquins para que diante de tal magia trocassem o ouro, a prata, a madeira e tudo o que tinham por nada. A corrupção do toma lá, dá cá. Cunha, afastado pelo STF, recebeu diversos pedidos de impeachment da Dilma, porém deu andamento em apenas um. Maranhão tentou desvirtuar e voltar atrás sem sucesso. O STF recebeu diversos pedidos para barrar o impeachment, porém todos os pedidos foram negados, e olha que os Ministros do STF, a maioria, foram nomeados pelo PT. Nos 13 anos de mandato do PT, o ciclo se fechou. A era Lula/Dilma, chega ao fim. Será? Ainda temos alguns dias de afastamento do cargo da presidente e “esperamos que Temer caia e que Dilma não volte”. Queremos novas eleições - diz uma fatia da população. Pena que muita sujeira ainda está debaixo do tapete, foi o Cunha, a Dilma, o Lula e que vá o Jucá, este que não é bobo e já participou do Governo do FHC, do Lula e da Dilma, e agora do Temer. A fila andará com o Temer, o Aécio, o Renan, o Sarney, mesmo de pijama, a fila é grande. Vamos passar o Brasil a limpo. O processo deve continuar, a Dilma está afastada enquanto o processo tramita. E Temer fica até quando no governo? Será o fim do governo tampão do PMDB? Quem viver, verá.

Questão de Segurança Nacional parte II

Fabrícia França Ataíde de MoraesEngenheira Agrônoma formada na UFG-GOFiscal Estadual Agropecuário da Agrodefesa

AGRÔNOMIA

A presença das flores na vida das pessoas remonta aos primórdios da existência humana. Coloridas e alegres, elas, embelezando e perfumando, contribuem para alterar, significativamente os ambientes.Quando se pensa em comprar mudas frutíferas, ornamentais ou

para qualquer outra finalidade, logo vem a imagem de uma planta com muitas folhas bem verdes, vistosas e aparentemente saudável. O problema está no aparentemente saudável! Não custa nada lembrar que a boa produção de um pomar depende também da boa qualidade das mudas. Frequentemente pensamos que o pouco desenvolvimento e rendimento do pomar, horta, jardim, se deve a problemas da terra ou de adubação, quando na verdade a origem de tudo pode estar na má qualidade das mudas. Evitar o aparecimento de pragas nas plantas cultivadas é uma das principais atribuições da Agrodefesa. Logo, do produtor ao comerciante, deve-se seguir um conjunto de normas legais que regulamentam o setor. Por isso, o comércio ambulante de mudas é PROIBIDO. A venda ilegal de mudas pode causar prejuízos ao consumidor; pois não há garantia de identidade, qualidade e sanidade; pode disseminar pragas e há grande risco de má formação dos pomares, hortas e jardins. Adquiram mudas de viveiros ou floriculturas com cadastro na Agrodefesa; não comprem mudas vendidas por ambulantes, em caminhões ou expostas nas ruas. Essas mudas, às vezes, trazem pragas e doenças de difícil controle, ou mesmo pragas que não existem no Estado, acarretando sérios prejuízos econômicos. Essa preocupação pode até parecer um pouco exagerada, mas nossa história nos prova que não. Um exemplo do impacto da introdução de uma praga ou doença em uma área foi instalação do cancro cítrico, em 1957, na região oeste do Estado de São Paulo e sua posterior disseminação para o resto do País. Há mais de 50 anos se combate essa doença nos pomares comerciais e domésticos de citros e, mesmo tendo-se arrancado e queimado milhares de plantas na tentativa de erradicação da doença, até hoje se detectam plantas e mudas em viveiros, contaminadas, em praticamente todos os estados brasileiros. E tudo isto começou com a simples aquisição de mudas ou ramos contaminados, provavelmente importados da Ásia. As plantas melhoram a qualidade do ar, a estética e o acolhimento do ambiente em espaços internos. E que tal ir a uma floricultura aqui em Formosa, sabendo que só comercializa mudas cadastradas na Agrodefesa, comprar rosas e presentear quem amamos? Ou, quem sabe, uma orquídea que representa a perfeição, a pureza e o refinamento? Ou oferecer um bonsai, que é um gesto de respeito e uma premonição de prosperidade; um símbolo de honra, paciência, paz, equilíbrio e harmonia, representando felicidade? Tudo isso pode ser muito melhor se trouxer junto segurança e garantia de qualidade.

“Há flores por todos os lados. Há flores em tudo o que eu vejo”

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Humberto Marques da Costa Pinto

Técnico em Contabilidade, Licenciado em História, Advogado OAB/GO 44.417 Politiqueiro

msandrade.com.brTel:3642 1002

POLÍTICA

De anos em anos, vemos no noticiário nacional a informação de alterações significativas no cerne do sistema eleitoral brasileiro. Vejamos que, as mais recentes alterações, trazem como mácula alguma cobrança das instituições, tal qual o Ministério Público, devido à descoberta de algum formato de corrupção.

O que se dá é que, geralmente, as denúncias de corrupção estão intimamente ligadas ao sistema eleitoral. Seja por meio de compra de votos ou dinheiro gasto em eleições com contabilidade paralela à prestação de contas oficial, o denominado “caixa 2”. E agora, a mais recente descoberta: dinheiro utilizado em campanhas e devidamente declarado, como rege a lei; mas, como nem tudo é perfeito, objeto de desvio público.Note-se que a abertura da política nacional e do novíssimo espírito democrático estampado na Constituição Cidadã então vigente, possibilitaram as eleições presidenciais de 1989. Ocorre que as experiências têm sido amargas. Logo após as denúncias do funcionamento do mensalão, vimos nas eleições gerais de 2006 a proibição de “showmícios” e assemelhados, doação de brindes como camisetas, chaveiros e bonés; sob o pretexto de que tais brindes seriam compra de voto. No ano de 2010, ocorreu a edição da Lei Complementar nº 135/2010, a tão falada Lei da Ficha Limpa, que inovou alterações substanciais na Lei Complementar 64/90, a lei que trata das inelegibilidades. Tal norma já chegou questionada, a ver anulação de sua validade para as eleições ocorridas naquele ano, em julgamento no Supremo Tribunal Federal – STF, já no ano posterior, tudo em respeito ao princípio da anualidade então vigente. Após isso, é recorrente em todas as eleições o questionamento jurídico acerca da validade da Lei da Ficha Limpa e ou suas implicações. Notável que, se houveram avanços ao datar determinados prazos de inelegibilidade, também ocorreu a chamada “chuva no molhado”, em que a norma nada alterou o que já existia; bem como a mesma lei impetrou retrocesso à legalidade já instalada. É o caso das contas anuais do executivo municipal, o Balanço, que tendo acórdão reprovativo no tribunais de contas dos municípios ou dos estados, conforme o estado, impedia desde já a elegibilidade daquele prefeito. No entanto, tal lei retrocedeu ao permitir que tais acórdãos sejam considerados meramente opinativos e porém, exigíveis de apreciação das câmaras municipais, que com fundamentos políticos, podem salvaguardar aquele mal gestor, guindando-o novamente ao crivo eleitoral. Aí mora uma grande incoerência. Sem falar nas idas e voltas jurídicas que tratam do tema da ocorrência ou não do dolo, da vontade do gestor em determinados atos. Que o diga o deputado Paulo Maluf. Toda essa celeuma foi provocada pelo ímpeto de justiça momentâneo gerado pelo Mensalão. Agora está aí, pronta pra vigorar nas eleições municipais vindouras, a Minerreforma Eleitoral, Lei 13.165/2015, que traz como principal alteração a proibição de doações da pessoa jurídica; inovação impressa pela força da presente e avassaladora Operação Lava Jato, que está abalando as estruturas da República e já serviu de combustível para processo de impeachment em andamento. Agora fica o questionamento: Será que tantas alterações aclamadas pelo clamor social estão no caminho certo? Isso já basta? Por que o sistema americano de doações liberadas funciona tão bem por lá? São perguntas que só o tempo pode responder. No mais, que Deus nos abençoe!

“Nosso” sistema eleitoral

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SOCIAL

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Você provavelmente já viu as imagens clássicas do Monstro do Lago Ness, do Pé Grande ou de algum objeto voador não identificado. Mas não temos nenhuma imagem tão marcante mais recentemente. Por quê?

Os mapas antigos mostram um pouco do que pode ter acontecido. Os primeiros mapas de navegação eram cheios de criaturas extraordinárias como animais meio peixe meio mamíferos ou mesmo meio árvores meio qualquer coisa. Mas quem fazia os desenhos dependia do relato de marinheiros que encontravam tais criaturas ou que conheciam quem as havia encontrado. Ou como Chat Vanduvers conta em Sea Monsters, usavam os catálogos de bestiários para se inspirarem no que desenhar. Com a exploração marinha, descobrimos o que havia nos pontos vazios dos mapas e começamos a estudar a vida marinha mais a fundo. Os monstros marinhos passaram a ser entendidos como o que são: animais, como morsas e baleias. Passaram a ser fonte de carne e gordura, não de mistério. Com o desenvolvimento da impressão e os desenhos mais confiáveis, os monstros desapareceram dos mapas, e agora estamos passando pelo mesmo. O rinoceronte tinha sido descrito por quem o viu, como um

bicho com armadura e no fim, era até parecido com isso. Animais como o Dragão de Comodo, foi primeiro relatado como lenda, antes de serem descobertos pela cultura ocidental, mas depois foram confirmados e estudados. Boa parte dos relatos de criaturas

misteriosas e do contato com alienígenas acontecem em situações isoladas, de noite, sem câmeras e, sem confirmação. Seja observação do Yet, ou do Chupa Cabras. E os testemunhos de pessoas que passaram por encontros assim, os testemunhos visuais, são o pior tipo de evidência. Mesmo quando esses encontros eram filmados, como os encontros com o Pé Grande, as imagens são sempre borradas e mantém certa distância. Afinal era meio difícil carregar uma câmera com bateria por aí. Era. Atualmente quase qualquer um que tiver um encontro desses, um contato imediato de terceiro grau, pode puxar o celular do bolso e fazer uma self com o alienígena. Hoje um smartphone de 250 reais, tem uma câmera com pelo menos dois megapixels e, com celulares mais novos, dá para fazer fotos 3D, filmar o Chupa Cabra em 4K, câmera lenta com 120 freios por segundo do ET de Varginha fazendo Parkur ou mais. E mesmo assim não temos um encontro convincente. Temos olhos, como as câmeras de segurança em todos os lugares agora. O que seria dos acidentes malucos e tentativas de extorsão Russos, sem as câmeras

de bordo? Aliás as câmeras de bordo são tão comuns na Russia, que foram capaz de registrar a queda de um meteorito que explodiu no céu em fevereiro de 2013, de todos os ângulos. Tanto que foi relativamente fácil encontrar seus restos no chão e usando os vídeos publicados na internet, cientistas conseguiram reconstruir: a velocidade da queda, estimar uma quantidade

+ SOBRE NÓS

de 500 quilotons de dinamite para a sua explosão e ainda saber de qual direção do sistema solar ele havia vindo. Vivemos na era do jornalismo social em que pessoas podem documentar o que acontece nas ruas e em protestos com o próprio celular e transmitir isso ao vivo. Só o You Tube recebeu mais de 400 vídeos por minuto em 2015. E vídeos já são comuns em todas as redes... Facebook, snapchat, tweeter, WhatsApp, e o que não falta hoje é onde compartilhar qualquer cena estranha, sem a censura da mídia. Documentamos tanto da nossa vida, que qualquer estudo do futuro vai saber muito bem como as pessoas se comportavam no começo do milênio, assim como os robôs da Sky Net vão ter horas e horas de material para saber e aprender como os humanos cozinham, lutam, correm e quais são os seus pontos fracos. No meio dos vídeos fofos de animais, descobrimos como cães reagem a truques de mágicas e, até novos comportamentos: corvos fazendo snowboard na Rússia. Cientistas já conseguem até acompanhar a migração de Tubarões Baleia pelas fotos e vídeos compartilhados por turistas nas redes. Temos armadilhas fotográficas que podem ser deixadas em ambientes selvagens que passam dias monitorando movimentos e calor de animais e disparam com o primeiro sinal. Conseguimos monitorar animais raros e observamos até o primeiro caso de uma águia real atacando e comendo um veado, também na Rússia. E mesmo assim, nada do pé grande.

OVNI’s continuam sendo avistados. Mas são exatamente isso, objetos não identificados. Ainda temos fenômenos como as luzes de Hessdalen na Noruega ou raios globulares que não entendemos. Mas a explicação que temos é essa: algo que não entendemos ou não sabemos o que é. Temos boas chances de que Alliens existem no universo e a explicação mais simples seria a de que as pessoas confundem esses objetos com um balão, uma nuvem ou um droner, e/ou às vezes as naves espaciais acabam sendo desmascaradas como montagens, já que nem países conseguem mais forjar imagens oficiais, como já fizeram com o lançamento de mísseis lançados no Iran em 2008, lançados com foto shop.

O que seriam criaturas encontradas por aqui seriam explicadas como animais que perderam os pelos. Até o esqueleto de Ata teve seu genoma sequenciado e, surpresa, trata-se de um bebê, uma criança humana, que provavelmente teve um distúrbio de desenvolvimento. Já temos os meios de documentar e divulgar esses encontros, mas eles não acontecem. Como diz o excelente XKCD, com a popularização de câmeras e celulares por todo o mundo, pouco a pouco vamos acabando com o contato com essas criaturas estranhas: alienígenas e até assombrações. A não ser que você more na Rússia, aí é um dia normal.

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Inpacto

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FAMILÍA

Algumas coisas são tão fortes que merecem ficar registradas para que não se percam. Fico pensando acerca das emoções que algumas coisas nos remetem. Poderia dizer que no meu caso tenho uma bagagem emocional um pouco diferente da maioria, mas bem parecida com a de muita gente. Até hoje tento entender porque certas

coisas me emocionam, porém não há uma explicação palpável, apenas sinto. e, assim como a crise econômica, nós pagaremos o pato. Esperamos que as entidades de defesa do consumidor reajam antes que seja tarde demais. Devem achar estranho essa chuva de ideias e palavras desconexas, mas eu precisava fazê-lo, isso soa como um desabafo e um pedido: sejam mais humanos e mais amorosos, principalmente com aquelas pessoas que cuidaram de você (pais, avós, tios,...). Falo isso para enfatizar a importância da família para a formação do caráter e da índole do indivíduo. Imagine quantas coisas boas sua família acrescentou em sua vida de uma maneira geral. Essa torrente de emoções surgiu após ver um vídeo de um garoto que lutou pelos seus sonhos. É dançarino de balé clássico (que isso era coisa de menina era o que ele mais ouvia), mas os comentários maldosos não foram empecilho em sua caminhada. E sabe o que mais chamou a minha atenção? A emoção da mãe ao dizer que o filho amava dançar e que ela dava força para que ele não desistisse do sonho dele. Ela alegou estar tão emocionada que poderia chorar ao vê-lo no palco. E não é que deu certo? Uma pena que nem todas famílias tem essa sensibilidade. E não é porque não são boas no papel que desempenham (cuidadores dedicados e amorosos), apenas não compreendem as coisas da mesma maneira. Às vezes, não entendem o quanto eles fazem falta e como seria bom compartilhar vitórias e fracassos de vez em quando. Seria maravilhoso que entendessem que por mais que você pareça autossuficiente você não é tanto assim e que chora de vez em quando também. E que mesmo quando se torna um adulto ainda assim precisará de colo de vez em quando. No geral, não sou adepta de reclamações, visto que há uma Força Maior, algo que nos sustenta diariamente para que permaneçamos de pé frente aos problemas. E mesmo que sinto falta de algumas coisas de cunho emocional sempre tento seguir adiante. Para concluir, se você chegou até aqui, parabéns! (as pessoas quase não lêem no Facebook [ou no WhatsApp]). Desejo que Deus o(a) ajude a alcançar os seus objetivos e que quando você chegar no tempo de ser (ou se já é) um(a) cuidador(a) dedicado(a) e amoroso(a) desempenhe essa dádiva com muita alegria, imagine que seus filhos poderão se tornar pessoas melhores se não forem privadas do sentimento mais puro que existe: O AMOR.

Pais sejam pais e mães sejam mães, a recompensa virá!(Kananda Alexandria Cardoso - Em mais uma “Chuva de palavras que precisavam ser escritas”).

A importância da família na formação do indivíduo

Pe. Joacir D’Abadia

Pároco em Alto Paraíso-GO, Especialista em Docência do Ensino Superior pela Faculdade Mário Shenberg (FMS, 2011), Bacharel em Filosofia pela Faculdade de Ciências da Bahia (FACIBA, BA,

2010); Bacharel em Filosofia e Teologia pelo Seminário Maior Arquidiocesano de Brasília (SMAB, DF, 2006 e 2010)

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Quanto mais a gente sente,

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Enéias AragãoParanaense, reside em Formosa há mais de 8 anos. Empresário, mestrando Ciências da Educação, Pós-Graduado em Gestão e Orientação Educacional

pelo Instituto IMPAR e Graduado em Pedagogia pela Faculdade IESGO.

EDUCAÇÃO

É constate o surgimento de novas ferramentas tecnológicas, pois estas são criadas em prol do benefício da sociedade. E não poderia ser diferente essa finalidade! Com isso, a educação ganha força e alicerce na intenção e facilitação para o processo de ensino e aprendizagem. Mas o fato é que essas ferramentas também podem tornarem-se um

vilão na relação entre docentes e alunos, quando não se estimula a conhecer, entender e a usufruir dos seus possíveis benefícios. Os docentes das licenciaturas se tornam os alvos principais dessa utilização das novas tecnologias como ferramentas. Pois a este cabe a tarefa de incentivar a utilização crítica das tecnologias no meio educacional. E diante dessa realidade, surgem alguns cuidados a serem tomados, dentre eles o uso da internet como ferramenta pedagógica, observando para que não haja mudança nas habilidades do saber-fazer e, buscar um favorecimento e conscientização ao acesso às informações que podem ser copiadas e coladas (alterando o sistema do saber-fazer) sem qualquer triagem ou pré-leitura antecipada dos textos. Essa realidade demonstra-se cada vez mais comum, uma vez que as tecnologias são geradoras de conteúdo diversos, sendo difícil o controle e autorias de todos os textos publicados, assim como a constatação da veracidade dos fatos. Diante dessa realidade, as novas tecnologias utilizadas na educação exigem que os docentes sejam capazes de conhecê-las, entendê-las e de utilizá-las em benefício do aprendizado do aluno. Todavia, o que se nota é uma reação desfavorável de muitos professores a essas inovações tecnológicas. Estes preferem se utilizar de métodos tradicionais, geralmente por não saberem lidar com esses novos recursos. “[...] o homem está irremediavelmente preso às ferramentas tecnológicas em uma relação dialética entre a adesão e a crítica ao novo”. (Paiva, 2008. p.1). Diante disso, é necessária uma verificação efetiva de como se comportam os docentes do ensino superior no que diz respeito à relação e interação com as novas tecnologias. Diante dessa realidade, a União Panamericana de Ensino – Unipan em Cascavel/PR, elaborou uma pesquisa que tem como objetivo identificar os motivos do uso (ou não) das novas ferramentas de comunicação tecnológica na formação de professores licenciados. O estudo também aborda a investigação dos motivos que fazem os docentes utilizarem esses recursos e verificar se ensinam e incentivam seus discentes sobre seu uso crítico e conscientizado da internet. Essa realidade não é apenas um caso isolado, no entanto é um assunto relacionado ao cotidiano pela mediação pedagógica e social dos aparatos tecnológicos na educação e sociedade. Deve-se considerar que esses avanços contribuem para a elevação cultural e social dos povos e, ao mesmo tempo, tem fortes influência na formação de personalidades e distinção de classes sociais. O fato é que o professor como mediador e formador de diversos quadros de profissionais, tem o dever e responsabilidade de instituir uma visão mais apurada da utilização desses recursos no cotidiano do indivíduo. Sua responsabilidade não é apenas para com a educação, mais sim para a formação de uma sociedade com características mais condizentes ao atual contexto social.

Tecnologia e seus benefícios

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COMER LEVE