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Revista Backstage - Produção Musical
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Sumário
O assunto parece banal, mas
falar sobre aterramento é
“chover no molhado” ou ainda
existe muito a se fazer para que
tudo funcione de acordo com o
que a lei estabelece? Na
reportagem de capa desta
edição, conversamos com alguns
profissionais de áudio e
iluminação para saber como
empresas e funcionários lidam
com essa questão.
Confira também uma entrevista
com João Ribeiro, da Star no
Palco, que fala sobre o desafio
de ser empreendedor no mercado
de entretenimento e ainda a
reportagem sobre os desafios de
sonorizar e alinhar
um trio elétrico.
Danielli Marinho
Coordenadora de redação
SumárioAno. 19 - agosto / 2012 - Nº 213
24 VitrineO AudioBox 22 VSL da PreSonuspromete integrar ainda maisinterface e programam, e o novoline array de 3 vias da DB
Tecnologia Acústica vemconfigurado em duas vias.
34 Rápidas e rasteirasA Behringer traz novidades para as
gigs e os festivais de jazz continuama acontecer, dessa vez em SP e RN.
40 Play-recO novo trabalho de RobertaCampos, Diário de um Dia, contacom músicos de primeira, entreeles Marcos Suzano, Dunga,Humberto Barros e Davi Moraes.
42 Gustavo VictorinoNotícias quentes do fronte do backstage.
44 Espaço GigplaceA profissão de empreendedor é otema da entrevista com JoãoRibeiro, fundador da Star no
Palco, no Rio de Janeiro.
48 GramophoneO primeiro álbum do Blues Etílicos
completa 25 anos. Gravado noMaster, no Rio de Janeiro, o discopode ser considerado um marco noblues brasileiro.”
“ 86 Baixo elétricoUma novidade no mercado de ins-trumentos, o Xotic, de origem asiá-tica, vem fazendo a cabeça de mui-tos baixistas famosos.
90 Rock in Rio LisboaEdição portuguesa, que foi sono-
rizada pela Gabisom, teve dobra-dinha luso-brasileira e sistema Nor-ton no Palco Sunset.
102 Cabe no seu bolsoSoluções simples e baratas de edi-tores de áudio que podem atenderperfeitamente ao seu trabalho.
106 A era dos LEDsO uso dos LEDs é cada vez mais co-
mum também em espetáculos e pro-duções teatrais. Ainda é possível des-cartar o bom e velho filtro de cor?
116 Som nas IgrejasSegunda Igreja Batista de Cam-pos, RJ, adota sistema de áudio daFZ e realiza tratamento acústicoem seu templo.
128 Vida de artistaAlguém já parou para pensar de on-de vêm as músicas? Neste artigo, LuísCarlos Sá nos convida a essa reflexão.
NESTA EDIÇÃO5454Trio AlinhadoSonorizar e alinhar o som de um trio,que está constantemente em movimento,requer alguns segredos e uma certa dosede experiência.
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Expediente
Os artigos e matériasassinadas são de respon-sabilidade dos autores.É permitida a reproduçãodesde que seja citada afonte e que nos seja envia-da cópia do material. Arevista não se responsa-biliza pelo conteúdo dosanúncios veiculados.
66 CubaseCom a infinade de possibilidadesadvindas das workstations, comoo Steinberg, surge uma pergun-ta: o potencial dessas tecnologias
estão sendo bem utilizados?
70 SibeliusVantagens e desvantagens nas
diversas maneiras de se
entregar uma partitura.
Luz para Carmem no desertoCom uma iluminação construída a três mãos, ocenário para a Ópera Carmem, às margens doMar Morto, usou a temperatura das cores paradar “movimento” ao cenário.
72 Home StudioEntre inúmeros programas de
gravação e mixagem, apenasalguns merecem o título deestação de trabalho digital.
80 O tamanho do estúdioO quarto artigo da série traz os
segredos de como microfonar a
sua bateria.
DiretorNelson [email protected] administrativaStella [email protected] [email protected] de redaçãoDanielli [email protected]ãoHeloisa BrumRevisão TécnicaJosé Anselmo (Paulista)TraduçãoFernando CastroColunistasCristiano Moura, Elcio Cáfaro, Gustavo Victorino,Jorge Pescara, Jamile Tormann, Julio Hammer-schlag, Luciano Freitas, Luiz Carlos Sá, MarcelloDalla, Nilton Valle, Ricardo Mendes, SergioIzecksohn e Vera MedinaColaboraram nesta ediçãoLuiz Urjais, Miguel Sá e Victor BelloEstagiáriaKarina CardosoEdição de Arte / DiagramaçãoLeandro J. Nazá[email protected] Gráfico / CapaLeandro J. NazárioFoto: Internet / DivulgaçãoPublicidade:Hélder Brito da SilvaPABX: (21) [email protected]@backstage.com.brAssinaturasMaristella AlvesPABX: (21) [email protected]çãoAdilson Santiago, Ernani [email protected]í[email protected]
Backstage é uma publicação da editoraH.Sheldon Serviços de Marketing Ltda.
Rua Iriquitiá, 392 - Taquara - JacarepaguáRio de Janeiro -RJ - CEP: 22730-150Tel./fax:(21) 3627-7945 / 2440-4549CNPJ. 29.418.852/0001-85
Distribuição exclusiva para todo o Brasil pelaFernando Chinaglia Distribuidora S.A.Rua Dr. Kenkiti Shimomoto, 1678 - Sl. A
Jardim Belmonte - Osasco - SPCep. 06045-390 - Tel.: (11) 3789-1628
Disk-banca: A Distribuidora Fernando Chinaglia atenderá aos pedidos denúmeros atrasados enquanto houver estoque, através do seu jornaleiro.
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PianoteqAs diferenças que existiam entre os pi-anos reais e virtuais são cada vez meno-res. O equipamento é uma boa opçãopara quem quer custo e benefício.
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siga: twitter.com/BackstageBr
alealealealealegggggrrrrreeeee,,,,, nós f nós f nós f nós f nós ficamos mais tristesicamos mais tristesicamos mais tristesicamos mais tristesicamos mais tristeso último dia 16 de julho, a música brasi-leira perdeu um dos seus precursores doque chamamos “música de baile”. O
instrumentista, compositor, arranjador, con-trabaixista e organista Ed Lincoln nos deixouaos 80 anos. Em sua trajetória musical, EdLincoln deixou vários legados, entre alguns, ode tocar o órgão Hammond de um jeito que sóele sabia. Não era à toa que suas músicas eramconsideradas uma espécie de “bossa novadançante”, além de ter inventado um novo
estilo de samba: o sambalanço. Colocar Ed Lincoln na vitrola era ga-rantia de que a festa iria “bombar”, como se diz no jargão de hoje.Eu, como contemporâneo e testemunha desses áureos tempos, possofalar com propriedade o que significava para a juventude daquela épocaos encontros pré-planejados nos bailes, regados a cuba-libre e hi-fi. Eposso dizer também que foi ali que nós, brasileiros, começamos a tomarconhecimento do que seriam os primórdios da produção musical.Além de ter inventado, ou desenvolvido, como defendem alguns, um estiloinconfundível no Hammond, Ed trabalhou com nomes memoráveis comoDick Farney, Luiz Eça, Márcio Montarroyos, Paulinho Trompete, AlexMalheiros e tantos outros que não vêm à minha mente agora e, portanto,seria preciso recorrer a uma consulta ao “sábio” Google. Foi ele, por exemplo,responsável pela fundação do próprio selo, chamado DeSavoya, ainda nosanos 1960. O “rei dos bailes”, como era conhecido, também gravou váriosLPs pela Musidisc, onde chegou a ser diretor musical, e um outro LP pela CID.Ed também revelou grandes cantores, como Emilio Santiago e Toni Torna-do, antes de se dedicar à carreira de músico de estúdio, fazendo jingles publi-citários e trilhas sonoras, e lançar regravações de sucessos internacionaissob o pseudônimo de Orquestra Los Angeles. Seus mais recentes trabalhos,ja neste novo século, foram com Ed Motta e Marcelinho da Lua. Outravertente de Ed eram as novas tecnologias, então pode-se dizer que ele foium dos primeiros no país a misturar computadores e música.Mas o que quero com toda essa recordação e breve histórico da vida docearense Ed Lincoln é chamar a atenção para a trajetória da produção mu-sical no Brasil, que é o celeiro de ótimos profissionais. Desde os fins dosanos 1950 temos evoluído de tal forma que, acredito, nos tornamos umdos pouquíssimos países a produzir música com tamanha diversidade, cri-ando constantemente novos nichos e mantendo um mercado que, se aindanão está totalmente amadurecido, está definitivamente pronto para ensi-nar ao mundo o valor da diversidade musical e cultural.
Caro leitor, boa leitura e vamos aproveitar todo
o legado musical que este país tem.
Nelson Cardoso
CARTA AO LEITOR | www.backstage.com.br
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Enquanto o céu fica mais
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YAMAHAbr.yamaha.com/pt/products/musical-instruments/
guitars-basses/amps
O THR10 resume tudo o que se precisa de um amplifica-dor fora do palco. Esse equipamento foi desenvolvido poruma equipe de guitarristas em busca do tom perfeito, porisso oferece o som que você quer e o “feeling” que vocêprecisa. Possui dinâmica e som real de válvulas, excelentesom em um volume menor, qualidade genuína de hi-fiestéreo e excelente capacidade de gravação.
NOVATIONwww.proshows.com.br
Para quem é um DJ profissional ou simplesmente gosta decurtir novos sons na música eletrônica, seja em casa ounuma festa para os amigos, chegou o novo DICER. Estecontrolador de efeitos modera pontos de Cue e Loopings ecabe na palma da mão. Foi desenvolvido para encaixarexatamente no lugar aonde se precisa dele: no toca-dis-cos, CDJ, mixer ou Laptop. Este equipamento é vendidosempre em pares, sendo um para cada lado.
CSRwww.csr.com.br
A CSR apresentou ao mercado brasileiro a Caixa Acústica 75M. O equipa-mento possui excelentes características dentre as quais podemos destacar apotência de 40W (RMS), impedância de 8 ohms, medidas 175 x 110 x 110 mm(alt. x larg. x prof.) e peso aproximado de 2,3 kg. Podem ser encontradas nascores preta e branca.
LEACSwww.leacs.com.br
A Nova VIP 1000 PLUS da Leac’s, indús-tria de caixas acústicas profissionais, fez oque já era bom ficar ainda melhor. Agorao equipamento está ainda mais aprimora-do com 1000 Watts RMS, 6 pontos deFLY, saída para um VIP 1000 passiva eoutras excelentes características.
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BENSONwww.proshows.com.br
No mês em que é comemorado oDia Mundial do Rock n’ Roll, 13de julho, a BENSON apresentousua inusitada linha de guitarrasSG STYLE. Disponível nas corespreta e vermelho vinho, esta gui-tarra oferece um timbre sensacio-nal para os guitarristas arrasaremem qualquer palco ou performan-ce, com estilo de sobra. Seu designarrojado e pegada confortáveltransformam um simples ensaionum verdadeiro show.
LINE 6www.habro.com.br
O Relay G50 da Line 6 é um sistema wireless digitalcom sinal de alta fidelidade, ideal para os guitarristasobterem os timbres mais brilhantes e os baixistasdesfrutarem dos seus mais poderosos graves, mesmo auma distancia de aproximadamente 60 metros. Aclareza e definição do sinal é o da mais alta qualidadesendo comparado aos melhores cabos do mercado.
CM DO BRASILwww.cmdobrasil.com
As talhas elétricas LODESTAR sãoideais para içamento de estruturas e es-tão disponíveis com capacidades decarga de 0,5 a 2 t. em 4 versões: LinhaClássica, Linha D8, Linha D8+ e Li-nha BGV-C1. A novidade é a talha de2t com 1 ramal de corrente. Acessórioscomo encoder, inversor de freqüência efreio duplo (DC) podem ser adquiri-dos. LODESTAR é a talha mais utiliza-da no mundo. Vendas e Assistênciatécnica no Brasil.
PRESONUSwww.quanta.com.br/web/quanta-music
O AudioBox 22VSL da PreSonus introduz a nova geração USB2.0 que eleva a integração entre interface e programa a um novopatamar. Usando o poder de processamento do computador e oprograma da PreSonus Virtual StudioLive™ (VSL), a série deinterfaces AudioBox VSL conta com o mesmo reverb, delay,compressão Fat Channel, limitador, equalizador semi-paramétrico, filtro high-pass do mixer digital da PreSonusStudioLive™ 16.0.2 - tudo sem latência audível.
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NORDwww.quanta.com.br/web/quanta-music
O novo Electro 4D da NORD, marca dis-tribuída pela Quanta aqui no Brasil, trazas características premiadas da sérieElectro 3, além de um set físico de draw-bars, um mecanismo de órgão tone wheelsemelhante ao do Nord C2D e conexãoUSB-MIDI – tudo isto num pacote portá-til de 61 teclas semipesadas.
DIGITECHwww.digitech.com
O DigiTech iStomp introduz um conceitointeiramente novo em pedais de efeitospara guitarra e baixo. O acessório foi de-senvolvido para trabalhar com iPhone,iPad e iPod Touch e é controlado por umaplicativo também criado pela empresa,no qual é possível comprar uma série deefeitos para guitarra. Depois, basta seleci-onar o pedal desejado, na tela do dispositi-vo utilizado, para carregar diversos efeitosque serão ativados pelo iStomp.
DB TECNOLOGIA ACÚSTICAwww.dbtecnologiaacustica.com.br
O AL1262, lançamento da DB Tecnologia, consisteem um sistema de Line Array de 3 vias configuradosem duas vias – Mid Bass e Mid High. Na via Mid Basstemos o falante de 12’’ e a segunda via consiste em 2falantes de 6,5’’ e driver processados internamentecom correção de delay, fase, peq’s. Os alto-falantes de6,5’’ estão acoplados em uma exclusiva guia de ondasonde ganharam timbre diferenciado, SPL altíssimo eabertura horizontal de 140º.
NCAwww.ncaeletronica.com.br
O amplificador compacto AB 100 R4da NCA apresentado ao mercado bra-sileiro, possui excelentes característi-cas, dentre as quais podemos destacar:potência total (RMS): 100W @ 4Ohms / 50W @ 8 Ohms; equalização:3 bandas - LOW, MID e HIGH; entra-das: 1 mic P10 / 2 line RCA com Cha-ve Select; saída: 1 rec out RCA; di-mensões (mm): (H) 73 x (L) 200 x (P)260 e peso (Kg): ~2,5.
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GRETSCHwww.sonotec.com.br
A Gretsch USA Custom é a bateria emblemática da marcaque dispensa apresentações e que exemplifica a frase“Aquele grande som Gretsch”, que é o próprio slogan damarca. Esta bateria tem sido produzida artesanalmente há50 anos e é a top de linha da Gretsch. Possui uma linha ex-tensa de acabamentos e configurações, possibilitando a es-colha de um kit personalizado.
ONEALwww.oneal.com.br
O sistema Evo Line, lançado pela Oneal, foi desenvolvido paraatender usuários altamente exigentes. Representa avançotecnológico, qualidade, confiabilidade, resistência, sonoridade eum excelente custo-benefício. Segundo o fabricante, a linha pas-sou por testes práticos sob as condições mais adversas, suportan-do as aplicações mais distintas do norte a sul do país.
ROLANDwww.palcoroland.com.br
O JUPITER-50 da Roland é uma versãocompacta do JP-80. São mais de 2500 sonscom tecnologia SuperNATURAL, tantopara timbres acústicos quanto eletrôni-cos. É versátil para qualquer estilo musi-cal, e devido aos seus 11kg, torna-se umexcelente teclado para músicos que tocamtanto ao vivo quanto em estúdios.
AUDIO PRECISIONwww.ap.com/br
O novo analisador de áudio 2722 da Audio Precision faz parte da série2700. Sua arquitetura de domínio duplo permite uma medida fiel tantode sinais digitais como analógicos: o gerador do analógico e o desempe-nho do analisador ultrapassam qualquer equipamento de conversão di-gital, enquanto a técnica de análise digital oferece um amplo espectrode precisão, técnicas de medidas ultra-rápidas para cada domínio. O tra-balho de cross-domain pode ser realizado com o melhor dos 2 mundos.
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MARTINwww.proshows.com.br
A Proshows apresenta a robusta, porém pequena eleve máquina de fumaça Jem Compact Hazer Proda Martin. Esta versátil Hazer foi desenvolvidapara os exigentes profissionais do mercado do en-tretenimento. Sua extraordinária capacidade deproduzir uma atmosfera com efeitos de “neblina”num curto período de tempo enquanto trabalhacom baixíssimos níveis de ruído tornam este equi-pamento ideal para muitas aplicações profissio-nais, desde eventos e shows até teatros, estúdiosde televisão, clubes, cruzeiros marítimos, parquestemáticos e muito mais.
NEOwww.decomac.com.br
O Moving Head híbrido (Spot e Wash), Neo-700, distribuído pela Decomac aqui no Brasil, éindicado para pista e palco. Permite a programa-ção de até 48 cenas diretas via Setup, com níveisde ruído próximos a zero. Esse equipamento pos-sui nível de desempenho elevado, grande quan-tidade de recursos e confiabilidade.
ROBEwww.robe.cz
O moving light DigitalSpot 3500DT da Robe é uma versãoatualizada do DigitalSpot 3000DT mantendo as melhorescaracterísticas do original, além de agregar novidades. Umanova LCD baseada em 3200 ANSI Lumen e projetor de con-traste de 5000:1 confere uma saída potente com possibilida-de 3D quando combinadas várias unidades de uma só vez.
ETCwww.telem.com.br
A TELEM traz para o mercado brasileiro a mesa decontrole de iluminação Gio, da ETC, que é a soluçãoideal para quem busca levar os eficientes e premiadossistemas da empresa para viagens e turnês. A Gio con-ta com novas tecnologias – como botões retroilu-minados e dois displays multitouch integrados -, tem16 universos com nodes (2 universos físicos), 10.000canais, 10.000 cenas e 7 portas USB multiuso.
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CARLOS CORREIRA AGORA NA STUDIO R / NASHVILLE
A fim de aprimorar o nível técni-co dos profissionais de áudio emgeral e prestar melhor suporteaos seus clientes, o que significainvestimento no consumidor, aStudio R / Nashville acaba de in-vestir ainda mais em consultores
Você costuma comprar os
melhores equipamentos para
seu estúdio?
ENQUETE
Sim. Desde que eu tenha dinheiro parainvestir. (40,00%)
Não. Prefiro trabalhar com equipamen-tos que aliam custo x benefício. (40,00%)
Sim. Procuro ter os melhores.(20,00%)
Não. Às vezes abro mão de ter algunsequipamentos de ponta.(0,00%)
de renome. Trata-se da contra-tação do mestre Carlos Correia,que agora, junto de nomes comode Homero Sette, Francisco e RuyMonteiro, faz parte da equipe desuporte e consultoria da Studio R/ Nashville.Carlos Correia estará à disposiçãopara dirimir quaisquer dúvidastécnicas e de projetos através doscanais de atendimento das marcasvia email, telefone, comunidadese redes sociais da Internet: E-mail: [email protected] /Telefone: (11) 5015-3600 / Face-book: https://www.facebook.com/StudioRNashville
Depois de passar por Curitiba eBrasília, dia 25 de junho, aconteceumais uma edição do workshop Stu-dio Live Day, no IATEC, Centro doRio de Janeiro. O evento foi minis-trado por Samuel Romrich, técnicode PA da Família Lima e de Sandy,que falou sobre as características dasmixers StudioLive, da PreSonus. Oworkshop na capital fluminense
Workshop PreSonus
contou com cerca de 60 inscritos.“O mais importante na realizaçãode eventos como esses pelo Brasil,é o contato direto, o olho-no-olhocom o cliente. Só assim, entenden-do e compreendendo suas necessi-dades conseguimos apresentar etrazer produtos com mais qualida-de e praticidade para ele”, comentaNelson Alberti, da Quanta Music.
NATURA MUSICALDISPONIBILIZA DOWNLOADDE FAIXA INÉDITAO Portal Natura Musical oferece,
com exclusividade, o download gra-
tuito e legal do primeiro single do
novo álbum Tudo Tanto, da cantora
Tulipa Ruiz, a canção intitulada É.
Com produção de Gustavo Ruiz, ar-
ranjos de cordas e sopros de
Jacques Mathias, o álbum - patroci-
nado pelo Programa Natura Musi-
cal -, traz onze faixas, incluindo par-
ceria com Criolo, participações de
Lulu Santos, Kassin, São Paulo
Underground, Daniel Ganjaman e
Rafael Castro. Selecionada no
Edital Nacional 2011 do Natura Mu-
sical, programa de apoio à cultura
brasileira da Natura com foco em
música, a cantora lança seu segun-
do álbum e fará uma turnê de
shows, com patrocínio da Natura,
passando por cinco capitais: São
Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre,
Brasília, Salvador e Belém.
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Sennheiser traz para o Brasilfones de ouvido da Linha ConsumerNovidade faz parte da estratégia de crescimento da empresa na ALEm breve, os consumidores brasilei-ros poderão também ter acesso àmesma tecnologia, qualidade e de-sign que artistas como Adele, FooFighters, Ivete Sangalo e Skank. ASennheiser lança no Brasil a linhaConsumer de fones de ouvido. Anovidade faz parte do plano de cres-cimento da Sennheiser no mercadolatino-americano. Com o investi-mento de R$ 1 milhão no País, aempresa espera crescer 25% em seufaturamento mundial.
A força da linha Consumer no Bra-sil será garantida por Jean Polassi,Consumer Sales Manager da empresano Brasil desde o final de 2011. Paratambém firmar-se no mercado deMI (Music Industry), a companhiatrabalhou em duas frentes: a con-tratação de Renan César, MI SalesManager, e a parceria com a QuantaMusic para distribuição da linhavoltada às lojas de instrumentos,firmada em maio. “Estamos inves-tindo 30% na estruturação dos nos-
sos negócios, tendo como objetivocrescer 20% no Brasil, que é nossofoco na América Latina. O merca-do brasileiro tem amadurecido nosúltimos anos, com o aumento dabusca por produtos de alta per-formance. E nosso portfólio de fo-nes tem opções para públicos diver-sos, como jovens, adultos, gamers,músicos, profissionais do áudio, es-portistas e todos os que buscamqualidade de áudio profissional”,explica Jean Polassi.
O show do Cidade Negra foi umdos que marcou a inauguração doCentro Cultural João Nogueira,antigo Imperator. Com a reaber-tura do espaço, os cariocas agoracontam com mais um local parashows e eventos, além de cine-ma. Tudo em um só lugar.
A VOLTA DO IMPERATOR BEHRINGER TRAZNOVIDADE PARA AS GIGSEm breve, a Behringer lançará no mer-
cado o novo console digital para grava-
ção de som ao vivo, o X32. O equipa-
mento é um esforço conjunto entre a
Behringer e a Midas e promete reener-
gizar a era digital com tecnologia aliada
à versatilidade para os engenheiros de
áudio. A mixer tem como característica
168 inputs com 32 preamps progra-
máveis, além de 16 mix buses con-
figuráveis. A ideia é que a X32 seja a
mixer digital mais acessível, pronta para
encarar a estrada e qualquer gig.
FESTVALDA VOLTA ADESCOBRIR TALENTOSO FestValda ressurge em 2012 com o
nome de Web FestValda e acontece no
palco do Circo Voador, no Rio de Janei-
ro, nos dias 16, 17 e 18 de agosto. Nesta
nova edição, o concurso teve toda a sua
dinâmica em ambiente digital, como ins-
crições e envios de vídeo, portanto, sem
perder a essência de quando foi lança-
do em 1992: dar oportunidades aos no-
vos talentos musicais universitários.
De 1992 a 1999, o FestValda marcou
uma geração dando oportunidade
para mais de 5 mil músicos se apresen-
tarem em palcos do RJ, SP, BH e RS,
com divulgação em mídia nacional e
promoção dentro das universidades.
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DEZ ANOS DE BOURBON STREET FEST
As apresentações das bandas Playingfor Change e Preservation Hall JazzBand são os destaques na comemora-ção do Bourbon Street Fest, um dosmaiores festivais de música negraamericana no Brasil. A décima edi-ção terá dez dias de shows e dez atra-ções, que também se apresentam emoutras duas capitais: Rio de Janeiro eBrasília, entre 10 e 19 de agosto.Em São Paulo, o palco Bourbon OnThe Street estará no cruzamento em
frente ao Bourbon Street. No Riode Janeiro, os shows serão no Par-que Garota de Ipanema e no Mi-randa, na Lagoa Rodrigo de Freitas.Em Brasília, ocorrerão pela segun-da vez no Complexo Cultural daRepública, na Esplanada dos Mi-nistérios. O grupo de trombonesBoneram, o acordeonista DwayneDopsie e seus Zydeco Hellraisers,além da Orleans Street Band com-pletam o line-up.
BOSSA E JAZZ NO RIO GRANDE DO NORTE
De 30 de agosto a 02 de setembro,acontece a terceira edição do FestBossa&Jazz, em Pipa, no Rio Gran-de do Norte. O evento, que já fazparte do Calendário Oficial dosCircuitos Brasileiros da Abrafest
(Associação Brasileira
de Festivais de Jazz & Blues), temcomo objetivo levar ao público dePipa e regiões adjacentes espetácu-los de jazz, blues e música instru-mental. A edição 2012 será realiza-da inteiramente na praia da Pipa,que fica no município de Tibau doSul - RN, e terá 12 shows com atra-
ções nacionais e internacio-nais, além de workshops, ex-posição de artesanato, ofici-na de fabricação de instru-mentos de percussão e a apre-sentação da Bossa & Jazz StreetDance percorrendo as ruasde Pipa. Mais informaçõespelo site :www.festbossajazz.com.br
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ROSEMERY SERÁ HOMENAGEADA NA...
...Festa Nacional da Música
A cantora Rosemery será uma das ar-tistas homenageadas da Festa Nacio-nal da Música 2012, que ocorrerá entreos dias 22 e 25 de outubro, na cidade deCanela, Rio Grande do Sul. A cantoraatualmente trabalha com dois projetosparalelos e faz turnês pelo Brasil comMulheres da Mangueira. A Festa
Nacional da Música chega à sua sé-tima edição como o encontro maisesperado e importante da músicabrasileira. Com o intuito de juntarmais os conceituados artistas da Mú-sica Popular Brasileira, o evento terádebates sobre o rumo da indústriafonográfica, rodas de som e apresen-tações com misturas inusitadas.
CAETANO VELOSOSERÁ O HOMENAGEADODO GRAMMY LATINO 2012A Festa de Gala Anual, que acon-tecerá dia 14 de novembro emLas Vegas, homenageará Caeta-no Veloso, como Personalidade doano de 2012. A festa faz parte dacelebração da semana do LatinGrammy deste ano. Oito vezesvencedor do Grammy Latino,
Caetano terá suas músicas executadas por vários artistas renomados e ami-gos. A celebração será realizada no Mandalay Bay Events Center e transmi-tido ao vivo pela rede Univision na quinta-feira, 15 de novembro às 19h.Parte da renda arrecadada na Festa de Gala irá para a Fundação Viva Cazuza,dedicada à prevenção e tratamento de crianças portadoras do vírus HIV. Cae-tano Veloso será parte de uma extensa lista de homenageados, que incluiPlacido Domingo, Gloria Estefan, Julio Iglesias, Carlos Santana e Shakira,entre muitos outros. Para saber as últimas notícias, acompanhe as redes soci-ais da Academia Latina no Twitter (www.twitter.com/latingrammys) e noFacebook (www.facebook.com/latingrammys).
EQUIPAMENTOS DEILUMINAÇÃO SÃOROUBADOS NO RIONo último sábado, um ca-minhão carregado comequipamentos de ilumina-ção profissional foi rouba-do em Jacarepaguá, no Riode Janeiro. A empresa No-valite, a quem pertencia omaterial, acredita que a in-tenção dos assaltantes érepassar o equipamento aprofissionais da área, noRio de Janeiro ou em SãoPaulo. De acordo com anota divulgada, foram rou-bados os seguintes apare-lhos: oito ROBE MMX 800,oito ROBE 600, uma mesaAvolites Tiger Touch, doisracks de buffer, além de ca-bos de sinal e uma máquinade fumaça Antari.A empresa solicita quequalquer informação sejarepassada aos telefones(21) 2201-4804, 2201-6167ou 2581-3545. Além disso,é importante atentar parapreços abaixo do mercado everificar a procedência an-tes de realizar uma compra.
HARMAN DÁ VOLUME À VOZ DA RIO+20
A sonorização da Conferência Rio +20, que aconte-ceu de 13 a 22 de junho no Rio de Janeiro foi realizadapela Technik Brasil e contou com equipamentosSoundcraft, JBL e AKG, usados para dar volume aosdebates. A estrutura de sonorização do evento con-tou com 20 microfones AKG PW45, 50 caixas desom JBL EON 510, 50 tripés JBL Selenium e qualida-de de mixagem da mesa Soundcraft Vi1.“Escolhemos os equipamentos pela confiança quetemos nos produtos Harman. Em um evento tãogrande como a Rio+20, no qual nada pode dar erra-do, buscamos equipamentos tecnicamente estáveiscomo as caixas de som multivoltaicas e a mesa de somcom fonte redundante”, explicou Cyro CormackNeto, da Technik Brasil. Considerado o maior even-
to já realizado pela ONU, a Rio+20 contribuiu paradefinir a agenda do desenvolvimento sustentávelmundial para as próximas décadas.
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DANIELLI MARINHO | [email protected]
Composições maismaduras, arranjosdelicados, produ-ção aprimorada eRoberta Campos can-tando ainda melhor.Assim é seu novo ál-bum, Diário de umDia, lançado recen-temente pela Deck.Com arranjos de Lin-coln Olivetti e pro-dução de Rafael Ra-mos, o CD traz 12
músicas, como as inéditas de sua autoria, Diário de um Dia, EEu Fico, Sete Dias, Rio Sem Água, A Sua Volta e Vida Prática doTempo. Gravado no Estúdio Tambor (RJ), o terceiro traba-lho de Roberta vem com mais cordas, menos guitarras ecom seu violão de aço, sua marca registrada, na maioria dascanções. O time de músicos que acompanha Roberta nasgravações é impecável: Marcos Suzano (percussão), Dunga(baixo), Humberto Barros (Fender Rhodes, Hammond eteclados), Christiaan Oyens (slide e bandolim), DaviMoraes (guitarra) e Fabrizio Iori (teclados).
DIÁRIO DE UM DIARoberta Campos
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Depois do aclama-do Post Nothing, oduo canadense Ja-pandroids lança oseu segundo álbum,Celebration Rock. Odisco foi gravadono estúdio The Hi-ve em Vancouver(Canadá) e chegaao Brasil, simulta-neamente com o
resto do mundo pelo selo Vigilante. O álbum é com-posto por oito faixas com uma forte influência punk eque “chamam” os ouvintes para cantar junto. O pri-meiro single, The House That Heaven Built, é prova dis-so com seus whoa whoas. O álbum foi considerado“Best New Album” pela conceituada publicaçãoPitchfork e já coleciona elogios pelo mundo.
CELEBRATION ROCKJapandroidsO grupo de rock me-
tal progressivo dacidade de Londri-na, no Paraná, lan-ça seu álbum de es-treia The Inner Jour-ney, produzido porJulio Anizelli (Ma-maquilla, Terra Cel-ta, Lixo Extraordi-nário). The InnerJourney é uma via-
gem sonora que promove a aproximação do rock pro-gressivo ao heavy metal de uma forma nunca antesexplorada. O álbum reúne as faixas Fourth Secret,Imagery, Perception, Start the war, The rainI, Show me,Stranger e Last. O Imagery já havia feito o pré-lança-mento do álbum no show histórico que realizou emmarço na Pedreira do Icatu, em Votorantim/SP, ao ladoda banda de rock progressivo FOCUS.
THE INEER JOURNEYImagery
Reencontro, festa,homenagem e res-gate são as palavrasque conceituam es-se CD, um projetode reencontro des-ses velhos amigosmúsicos que nuncase perderam de vis-ta e, quase sempre,estão tocando jun-tos em alguma ban-
da. O trio resolveu então resgatar a relação com a épocavivida e com as composições escolhidas para serem gra-vadas, pois foram compostas por Carlos Poubel,Mazinho Ventura e Julinho Martins há não menos que30 anos, o que transforma este projeto em obra autoralimportante. Consequência Musical, Boca do Mato e BelleAmie são algumas destas músicas, que dão a este traba-lho um sabor musical brasileiríssimo.
SWING MANIA INSTRUMENTAL COMBOLuiz Fernando Grilo, Mazinho Ven-tura e Carlos Poubel
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[email protected] | DANIELLI MARINHO
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QUE PAÍS É ESSEFalar de custo Brasil virou retórica empraticamente todos os segmentos da so-ciedade. Pagamos caro por produtos quecustam muito mais barato em outrospaíses e por conta disso somos uma na-ção tirana com nosso povo. No segmen-to de áudio e instrumentos profissio-nais isso não é diferente. O acesso aequipamentos de ponta é limitado pelacarga tributária medieval que associadaà brutal corrupção endêmica que habitaa vida pública e, claro, sustentada peloconsumidor, torna a vida de profissio-nais um inferno. Ter equipamento deponta por aqui é privilégio de poucos.
EDUCAÇÃOO irrequieto Carlinhos Brown não es-conde seu interesse quando o assunto éeducação musical. O baiano é um entu-siasta do ensino da música e sua criati-vidade desce dos palcos na hora de abor-dar o tema. O artista tem algumas suges-tões bem interessantes baseadas na suaexperiência como educador na Bahia.Bem que a inútil burocracia de Brasíliapoderia ouvir o rapaz e suas propostaspara o segmento.
MUDANÇAAté a Expomusic 2012, que acontece nopróximo mês em São Paulo, pelo menosduas dentre as maiores marcas mundiaisde instrumentos mudarão de mãos noBrasil. Embora os contratos já estejamassinados, os novos titulares dessasmarcas preferem um ar de mistério coma novidade.
A COISA FOI FEIAOs irmãos Gallagher recusaram convitepara se apresentarem juntos nas Olim-píadas de Londres. Os fundadores doextinto Oasis se odeiam e nem uma bo-lada de dinheiro convenceu os dois asubirem juntos outra vez no palco. Aproposta era para que cantassem a músi-ca Wonderwall gravada pelo Oasis em1995. A briga que motivou o final dogrupo deve ter sido feia mesmo. Liam eNoel se recusam, inclusive, a falar umno outro.
TALENTO “QUASE” SECRETOO presidente da Roland do Brasil é mui-to mais do que o comandante em nossopaís da indústria líder em tecnologiamusical no mundo. Takao Shirahata étambém um multi instrumentista comformação acadêmica e um talento subli-mado por suas obrigações como gestor àfrente da poderosa marca. A Festa Naci-onal da Música 2012, em Canela, terá aRoland como homenageada e a torcidapor uma rara apresentação surpresa doexecutivo é enorme.
INTERMINÁVEISCompletando 50 anos de existência, osRolling Stones parecem subverter todas
As brigas
envolvendo o
Mercosul por conta
da mudança de
presidente no
Paraguai podem
afetar alguns
importadores
brasileiros que
utilizam aquele
país e a Argentina
como cabeça de
ponte para trazer
seus produtos. E se
o Mercosul acabar,
algumas terão
problemas
insolúveis.
GUSTAVO VICTORINO | [email protected]
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as previsões e perspectivas sobre acarreira da maior banda de rock detodos os tempos. Inacreditável ésaber que os quatro velhinhos an-dam loucos de vontade de tocar ese mostram ansiosos com a novaturnê do grupo. Se o rock tem umnome, ele é Rolling Stones.
CONVIDADO 1O guitarrista brasileiro Big JoeManfra foi convidado pelo blu-seiro americano Peter Madcat paraacompanha-lo numa turnê emsolo gringo durante os meses de se-tembro e outubro desse ano. Asapresentações vão percorrer váriosestados americanos e terão no setlist, além dos sucessos de Peter, al-guns clássicos do blues.
CONVIDADO 2Assim como os Stones, o mal hu-morado Bob Dylan comemora 50anos de carreira e terá também umguitarrista convidado em sua tur-nê que começa até o final do ano.O líder do extinto Dire Straits,Mark Knopfler, será o responsávelpelas guitarras dos shows do me-nestrel rabugento. É a quarta vezque ele faz isso. Parece gostar...
TAKAMINEO domínio avassalador da Taka-mine no segmento de violões pro-fissionais tem tudo a ver com o tra-balho impecável da Sonotec na con-dução da marca. O instrumento vi-rou sonho de consumo e raramentese vê um sertanejo, roqueiro ou artis-
ta gospel sem um Takamine nasmãos. Mesmo admitindo que a qua-lidade do produto seja decisiva, o tra-balho realizado por Alexandre Sea-bra e Nenrod Adiel repercute no Ja-pão e faz do Brasil um dos maioresconsumidores mundiais do instru-mento. Ponto para a competência.
DEMOROUA briga estre as melequentas Ma-donna e Lady Gaga demorou, masveio. As moças andam se bicandopor conta de um suposto plágiode uma música da primeira utili-zado pela segunda. Como o traba-lho das duas é puro marketing emusicalmente medíocre, seriamuito bom para a música que asduas de destroçassem.
DICA DE VIAGEMQuem vai a New York e insiste emprocurar o Soho ou o Village paraouvir as novidades tá indo no en-dereço errado. Desde a virada doséculo o italianíssimo Brooklinpassou a ser o point dos descoladose das casas underground na capitaldo mundo. Os preços exorbitantesde Manhattan e o surgimento devárias bandas experimentais naregião fizeram do outrora redutoda máfia na cidade o novo mustdos amantes da cultura pop.
PERCUSSÃOA Izzo começa a colher os frutos doinvestimento na sua marca de per-cussão. A empresa quase centená-ria abre espaço para a sua grife
Timbra e aposta na qualidade doproduto para conquistar espaço. Ocast de endorses cresce entre os topsdo samba e do axé deixando claroque o caminho para a liderança demercado é visto como alvo princi-pal pela equipe comandada peloboa praça Aldo Storino.
PERIGOA segurança vai precisar ser reforça-da na Expomusic desse ano. A dançade cadeiras e marcas no mercado nãofoi bem digerida por alguns dos en-volvidos. Não bastasse isso, nem to-dos os lojistas poderão ir ao evento.Tem fornecedor querendo pegar al-guns deles pelo pescoço.
LOBÃOA sinceridade do velho lobo sem-pre costuma provocar risadas, mastambém reflexão. O dublê de artis-ta e apresentador não economiza“elogios” ao mundo sertanejo e abadaladas cantoras da praça. Bemque eu gostaria, mas não consigodiscordar dele.
ALERTACresceu em mais de 200% o núme-ro de reclamações de clientes quecompram pela internet. Os dadosdivulgados pelos Procons de todo opaís assustam e servem de alertapara consumidores desavisados queacreditam em Papai Noel e coelhi-nho da Páscoa. Milagre e almoçográtis não existem. Preço irreal eabsurdamente baixo é sinônimo detrambique. Cai quem quer.
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44 amos primeiro conhecer um pouconosso entrevistado. Quem é o
João e como foi a sua formação?João Ribeiro - Bem, para isso vamosvoltar 30 anos, quando comecei a andar,ainda criança, no meio musical, atravésde minha amizade com Moreno Veloso.Daí, depois de tanto convívio com amusica, músicos e com o palco, foi prati-camente inevitável cair nessa vida. Co-mecei trabalhando de roadie para o ToniCosta, ex-guitarrista do Caetano Veloso.Após um ano trabalhando com ele, fuichamado pra fazer sub (pessoa que subs-titui o titular da vaga) de roadie no Gil.Desde então, nunca mais sai da gig, co-mecei como segundo roadie após quatroanos, e foi aí que pintou a oportunidadede substituir o técnico de monitor, fiqueium tempo como auxiliar técnico até es-tar pronto para assumir a função. O maislegal de tudo é que ainda estou aprenden-do até hoje, e já se vão 16 anos à frente domonitor de Gilberto Gil.
Você trabalha com o Gil, mas na ver-dade você é mais do que técnico de
monitor. Poderia nos descrever quaisas suas atribuições na GG Produções?
Bom, com o Gil tenho as funções detécnico de monitor, roadie pessoal, res-
Em mais uma
reportagem desta
série de entrevistas,
em que saímos dos
bastidores dos shows
para trilhar os
bastidores das
produções para falar
sobre profissionais
que geralmente
muitos de nós
mesmos do ramo
sequer sonhamos que
existem, o
entrevistado é João
Ribeiro e a profissão
do dia é
Empreendedor.
Fotos: Arquivo pessoal / Divulgação
Profissões do
backstage’backstage‘J O Ã O R I B E I R O
E M P R E E N D E D O R
ponsável por seu equipamento, e técni-co de gravação do seu estúdio, no Riode Janeiro.
Mas como o foco da entrevista não é oJoão técnico e sim o João “Empreen-
dedor”, então nos diga: quando vocêsentiu a necessidade de criar o seu pró-
prio negócio, e o porquê disso?O fato determinante foi que percebique no Rio de Janeiro não tinha ne-nhuma empresa de backline que forne-cesse todo o equipamento de palco ne-cessário para um show ou evento degrande porte. Sempre vinham empre-sas de São Paulo para prestar esse tipode serviço. Vi nisso uma oportunidadede negócio, uma lacuna em aberto nacapital carioca, e meu conhecimento econtatos de produtores e músicos meencorajaram a entrar no ramo.
Quais foram as dificuldades iniciais
para começar o negócio e o que vocêteve que fazer para vencê-las?
A principal dificuldade é a falta de equi-pamento, pois é uma área que requer in-vestimento alto e o retorno não é ime-diato. O que tive que ter para vencê-lasfoi coragem de criar dívidas que, com otempo, foram pagas.
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A Star no Palco hoje é uma reali-
dade. Quanto tempo tem o seuempreendimento? Fale um pouco
do crescimento da empresa, doinício até hoje.
Eu comecei, em 2006, em um concer-to do Ennio Morricone, no TheatroMunicipal do Rio de Janeiro, sublo-cando todo o equipamento, usandominha rede de contatos. Logo após
O fato determinante foi que percebique no Rio de Janeiro não tinha nenhumaempresa de backline que fornecesse todo oequipamento de palco
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Este espaço é de responsabilidadeda Comunidade Gigplace. Enviecríticas ou sugestões para [email protected] ou [email protected]. E visite osite: http://gigplace.com.br.
esse concer-to, vi que dava pé e meti a cara.A empresa é nova e ainda está em fase decrescimento, mas com um nome rodan-do no mercado, acredito que tenho mui-to que crescer ainda. A internet tem meajudado muito nesse desenvolvimento, eas redes sociais como Facebook, GIG-PLACE, e mesmo o site da empresa, têmdado um excelente retorno a um investi-mento em mídia baixíssimo, e não possoesquecer do boca a boca, os meus clientessão meus maiores divulgadores.
Uma curiosidade. Por que escolheucomo negócio uma empresa de back-
line? Não seria um contrassenso jáque no Brasil todas as empresas de
áudio fornecem o Backline (amplifi-cadores de baixo e guitarra e muitas
vezes até bateria)?Não acho um contrassenso, pois o lequede serviços de uma empresa de backlinenão se resume a amplificadores de baixoe guitarras e de instrumentos. É muitomais complexo que isso. Nós cuidamosda produção local no que diz respeito aobackline, recebemos o rider do artista e/ou evento e fornecemos a solução com-pleta que inclui: transporte, monta-gem, afinação, apoio logístico, etc.Quanto à escolha, foi pura e simples-mente por gostar de instrumentos, apesarde não tocar nenhum, e também pela ex-periência de ver como funcionam as em-presas de backline fora do Brasil. A minha
ideia foi trazer este concei-to para o Brasil. Minha in-tenção realmente é fazercom que as principais em-presas de som no Rio de Ja-neiro não se preocupem emmanter um backline, pois te-rão uma empresa parceira quecuida desse aspecto. (Isso é ape-nas um sonho, mas quem sabe?).
Fazendo um balanço, o que a
Star no Palco representa na suavida profissional?
Um passo adiante.
Fale um pouco dos planos futu-ros para a Star no Palco e do
João empreendedor?Eu tenho pensado muito nisso. Friamentefalando eu queria poder parar de viajarquando o Gil parar definitivamente, maspelo pique dele isso ainda demora e muito.Mas nesse dia já queria que a Star no Palcoestivesse estruturada e andando com suaspróprias pernas; aí sim, chegando nesseestágio eu poderia viver somente tocandoa minha empresa. O que seria maravilho-so pra mim, mas tudo depende de como ascoisas vão estar quando chegar esse dia.
Quais os conselhos que você daria para
aqueles que pensam em passar de pres-tadores de serviços para empreendedores?
Determinação, coragem e paciência,porque você irá passar para o outro lado,o de fornecedor, e irá receber todas ascobranças que você hoje faz como usuá-rio e ou cliente.
Uma pergunta clássica da coluna, o que oJoão estará fazendo daqui a 10 anos?
O João quer estar ainda na estrada via-jando com o Gil e com uma empresabem sólida no mercado carioca.
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Victor Bello
Fotos: Internet / divulgação
Primeiro álbum do
Blues Etílicos, marco
que impulsionou a
carreira da banda,
completa 25 anos.
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DE BALAem ponto
BLUSEIROSem ponto
ravar um disco naquele tempo
era uma dificuldade danada, omercado independente era minús-
culo. Era o primeiro disco de umabanda com foco em blues, nosso pri-
meiro disco. Toda a gravação foi umaaventura para nós” diz o baixista,
compositor e fundador do BluesEtílicos, Cláudio Bedran sobre a gra-
vação do disco homônimo da banda.Umas das bandas mais populares
de blues do país, o Blues Etílicoscomemora, nesse ano, 25 anos de
lançamento de seu primeiro ál-bum, preservando fielmente ao
longo de sua trajetória a sonorida-de calcada em um passeio pelas di-
versas vertentes do blues, do tradi-
cional ao contemporâneo, além decompor e cantar o estilo também
em português.Formada inicialmente pelo bai-
xista Claudio Bedran e o gaitista
Flávio Guimarães (referência no
instrumento), a dupla convocou oguitarrista Otávio Rocha, que co-
nheceram em um sebo de discos daépoca no bairro do Flamengo (RJ).
No Natal de 1985, fazem seu pri-
meiro show, mas semanas depois o
guitarrista foi de bicicleta para osEstados Unidos, enquanto Flávio
e Cláudio davam segmento à ban-da. Em dezembro de 1986, Otávio
volta, sendo reintegrado ao grupo.Em seguida o vocalista Greg Wil-
son, que nasceu nos EUA em umdos lugares que é um dos maiores
berços do gênero, o Mississipi,agregou-se ao time, surgindo as-
sim a envolvente soma de talen-tos do conjunto.
A maioria das músicas é cantadapor Greg, mas Flávio também assu-
miu o microfone, um diferencialque a banda conseguiu desenvol-
ver. “Quanto à divisão de vocais,
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Era o primeiro disco de umabanda com foco em blues, nossoprimeiro disco. Toda a gravação foi umaaventura para nós
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isso se dá de forma natural. Os dois têmregistros bem diferentes, Greg é tenor e
Flávio, barítono, daí cada um canta oque combina mais com a voz, além de
identificação com a letra, claro. Semprecurti escrever em português, achamos
legal ter músicas no nosso idioma. Issonos permitiu tocar em rádios e ver/ou-
vir a plateia cantar conosco nos shows,o que é muito recompensador” conta
Cláudio para a Backstage.
A GRAVAÇÃOGravado em 16 canais no
extinto estúdio Master, emLaranjeiras (RJ), o álbum
foi produzido pelo tecla-dista Maurício Gaetani que
também tocou em três fai-xas. Foi gravado praticamen-
te ao vivo, com poucos over-
dubs e quase nenhum efeito. As
guitarras utilizadas pelo Otávio foramuma Finch Les Paul, que tinha um som
ótimo para slide e uma
Telecaster Squire; o amplificador foi umFender Blackface Twin Reverb de 1967,
do próprio guitarrista; e pedais delay echorus da Boss. Cláudio tocou com um
baixo feito pelo luthier Cássio, modeloFender JP, com um captador precision
Seymour Duncan e um JB da Bartolini.O Greg tocou com uma guitarra Fender
Stratocaster Vintage e o Flávio usou gai-tas Hohner com um amplificador Fen-
der Champ. A capa foi feita a partir defotos de Paulo Santos e Ricardo Elkind,
Sempre curti escrever em português,achamos legal ter músicas no nosso idioma.Isso nos permitiu tocar em rádios e ver/ouvira plateia cantar conosco
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remetendo a elementostípicos do blues, garrafa de uísque, gaita
marine band, guitarra vintage, cigarro e lugar detonado.A banda sempre se caracterizou pela guitarra slide nervosa
e atuante de Otávio Rocha, que desde moleque cresceuimpressionado com o som de slide que tiravam os guitar-
ristas Johnny Winter e Rory Galagher. “Sempre quis tocarslide, inclusive aprendi primeiro as afinações abertas, an-
tes de me aventurar na afinação padrão. Para mim, o maiscurioso é que eu praticamente só sabia tocar em afinação
aberta, então músicas em afinação normal era um verda-deiro desafio. Além disso, o processo de gravação compa-
rado com o de hoje era totalmente diferente. Como nadaera digitalizado, era realmente necessário que você chegas-
se ao estúdio bem preparado e com um domínio pelo me-nos razoável do instrumento”, observa Otávio Rocha.
CRÔNICAS URBANASMOVIDAS A ÁLCOOL, SHUFFLES E IRONIACom o alto grau alcoólico, enérgico e sarcástico na
temática que permeia as canções, aliada a uma reflexão nasletras, pode ser até uma boa definição para esse ótimo disco
de 1987. A banda carioca demonstrou logo no disco deestreia que no Brasil existem músicos de blues muito com-
petentes, que tocam com feeling ao mesmo tempo trazen-do reflexão e ironia nas letras, deixando tudo deliciosa-
mente perigoso. “Foi um marco no blues brasileiro, o pri-meiro disco de blues mais tradicional (com gaita, guitarra
slide, doze compassos, shuffles), pois naquela época, em ge-ral, o que se via (e ainda assim, raramente) eram roqueiros
que eventualmente tocavam blues, bandas que se es-pelhavam mais em Cream, Led Zeppelin ou Rolling Stones
do que nos bluesmen negros americanos”, observa o jorna-lista Helton Ribeiro.
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Safra 63, música que abre
o disco vem do fato de to-
dos do Blues Etílico terem
nascido em 1963. “A letra é
mais uma constatação dire-
ta da época em que nasce-
mos. Sou um tanto sarcás-
tico/irônico e isso está pre-
sente no modo como falo e
escrevo”, conta Cláudio.
Estudo em Vermelho é umahomenagem ao Sherlock
Holmes, do qual o baixistaé fã. A letra, além da ques-
tão de um relacionamentofalido padrão, está mais
para uma crônica exem-plar de como somos responsáveis
pelo mal que acontece à nossa volta.Key to the Highway, de Big Bill Broonzy,
é um dos standards do blues esco-lhido para reverenciar os antepas-
sados do gênero, com versão total-mente acústica.
O Sol também me levanta foi uma ideiainicial de Flávio Guimarães baseada
numa estrutura menos usual de bluesde oito compassos e foi feita num dia
seguinte a um pileque, relatando o es-tado miserável em que os músicos se
encontravam, e começando tudo no-vamente com o chegar da noite.
Não é por nada não foge ao estilohabitual da banda e está mais para
um rock/funk do que para umblues. “Na parte especial do solo
usei um flanger no baixo, inspira-do em Level 42. A letra refere-se
a um tipo de mulher supostamen-
te fatal, com a qual é bom o sujeitotomar certo cuidado”, diz.
Auto-suficiência possui um duelo deguitarras dos dois ótimos guitarris-
tas do grupo, cabendo em cheio namúsica. A letra é sobre um questio-
namento do baixista. “Trata-se deuma realidade que me persegue até
hoje, pois ainda não fiquei suficien-
O jornalista Helton Ribeiro aponta a banda como um marco
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Blues Etílicos (1987)
01. Safra 63
02. You’ve Got to Love Her With a Feeling
03. Estudo em Vermelho
04. Back Door Man
05. Key to The Highway
06. O Sol Também me Levanta
07. Não é por Nada Não
08. Back Track
09. Auto-Suficiência
10. Dust my Broom
Formação:
Greg Wilson (Guitarra e vocais)
Flávio Guimarães (Gaita e vocais)
Otávio Rocha (Guitarras)
Cláudio Bedran (Baixo)
Gil Eduardo (Bateria)
Ficha Técnica
temente rico. E tocando blues é queninguém fica mesmo”, confidencia.
O time agora se encontra em fase depreparação para um CD de inéditas
que, em breve, deverá sair. A bandacontinua atraindo públicos de várias
gerações permanecendo no hall dafama do blues brasileiro, lugar onde já
gravou seu nome. “O blues, a grossomodo, se baseia em padrões
bem definidos de escalas ecompassos, e também na in-
terpretação de clássicos do gê-nero, o que torna o entrosa-
mento entre bons músicospraticamente imediato e es-
pontâneo. Quando os músi-cos são bons (e no Blues Etíli-
cos, cada um está entre os me-lhores do país em seu instru-
mento) e formam uma banda,mantendo a mesma formação
ao longo dos anos, esse entro-samento se torna quase ‘tele-
pático’”, afirma Helton.Em 2012, a banda continua
com o pé na estrada divulgando oDVD que foi gravado em 2010, no
Bolshoi Pub de Goiânia, e que acaba deser lançado com o mesmo nome de sua
própria marca de cerveja, a Blues Etí-
licos Hellbier. A bebida foi desenvolvi-
da com o mestre cervejeiro SeverinoBatista, que, em cima de uma base de
Helles, adicionou dois tipos de lúpulosamericanos. “Isso é um sonho que vi-
rou realidade. Sempre fui muito chega-do à cerveja e, em uma degustação no
Lapa Café (RJ), conheci o GiovanniCalmon, da Balkonn, distribuidora de
cervejas especiais do Rio. Um belo diaele sugeriu uma Cerveja Blues Etílicos.
Apaixonei-me pelo projeto”, contaCláudio. Mas aí já é outra história.
O blues, a grosso modo, se baseia empadrões bem definidos de escalas e compassos,e também na interpretação de clássicos dogênero (Helton)
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ramento:Miguel Sá
Revisão Técnica: José Anselmo “Paulista”
Fotos: Internet / Divulgação
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ainda um problema?ramento:
Aterramento agora é lei. Mas será que
isso já tem alguma influência na
qualidade das instalações usadas nos
eventos? Melhorou a segurança de quem
trabalha com eletricidade?
plateia está em delírio. A banda começa a tocar. Ocantor preferido do público está prestes a entrar no
palco. Ele sobe, o barulho da plateia aumenta, o cantor seaproxima do microfone, vai começar a cantar e... faz umacara de dor. Ele acaba de tomar um choque no microfone.Este tipo de problema é causado pela falta de ater-ramento, ou seja, aquele fio que tem o valor de poten-cial elétrico igual a zero. Explicando a grossomodo, se todo o local e os equipamentos ondeo cantor estiver fazendo o show tiverem umaterramento correto, ao invés daquela ener-gia elétrica dar um choque no cantor, ela irápara o fio terra, que levará esta energia, lite-ralmente, para a terra.O medo das empresas de perderem grandes in-vestimentos em seus equipamentos, a maiorpadronização deles e, até mesmo, a maior cons-ciência sobre a segurança no trabalho faz comque este tipo de coisa aconteça cada vez menos,por isto, a cena do cantor é cada vez mais rara.Mas ainda assim há problemas a serem resolvidos.
AGORA É LEINão é só pela vontade dos donos de empresas de som eluz de proteger funcionários e investimentos que asinstalações elétricas devem ter o aterramento. Desde
janeiro de 2010 que isto é lei. E segundo o técnico deáudio e engenheiro eletricista Framklim Garrido, a leideve ser obedecida já que está fortemente apoiada emuma norma que todo mundo sempre conheceu .A lei é a 11.337, de 26 de julho de 2006, que entrou emvigor em janeiro de 2010. Em seu texto ela “determina aobrigatoriedade de as edificações possuírem sistema deaterramento e instalações elétricas compatíveis com autilização de condutor-terra de proteção...”, como estáno texto de apresentação. Já a norma à qual Framklim serefere é a NB 5410, que diz respeito a instalações elétri-cas de baixa tensão. Entre as situações às quais ela seaplica estão edificações residenciais e comerciais, esta-belecimentos de uso público, canteiros de obras e – a si-tuação mais frequente para quem trabalha com áudio e
luz - feiras, exposições e outras instalações temporárias.Com o passar dos anos, o Brasil assinou cada vez mais trata-dos que padronizam as instalações elétricas. Em geral, elesfalavam sobre aterramento nas instalações domiciliares.“Há algumas aplicações que não demandam aterramento.Quando o equipamento é todo de plástico, quando a ten-
Com o passar dos anos, o Brasilassinou cada vez mais tratados que padronizamas instalações elétricas. Em geral, eles falavamsobre aterramento nas instalações
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são é muito baixa, coisas específicas. Masaquela famosa tomada de 110V do abajur,ela já demanda um aterramento (para fi-car segura). Enfim, foi sendo sugerido nasnormas, e as normas vem sendo revisa-das”, completa o engenheiro.
A norma não é lei. Ela é, segundo defini-ção da Associação Brasileira de NormasTécnicas (ABNT) “documento estabe-
lecido por consenso e aprovado por umorganismo reconhecido, que fornece,para uso comum e repetitivo, regras, di-retrizes ou características para atividadesou seus resultados, visando à obtenção deum grau ótimo de ordenação em um dadocontexto”. Se houver um processo judi-cial no qual a instalação acabe sendo otema, o juiz pode pedir ao perito que veri-fique que problemas havia nesta instala-ção. O perito, provavelmente, vai verifi-car que a tal instalação não seguiu aquelanorma. Mas apenas não seguir a normanão é o suficiente para uma condenaçãoEm determinado momento, o Brasil co-meçou a desenvolver um plug próprio detrês pinos. “Quando ficou pronto o plug,eles (o governo) avisaram: olha, achobom vocês (empresas, fábricas) irem tro-cando o plug, porque a partir de tal datavai ser obrigatório. Então o plug tem fioterra. Se o plug tem fio terra, qualquerinstalação antes dele tem que ter terra esignifica que qualquer instalação dali prafrente vai ter. A questão é que agora anossa instalação domiciliar tem que ter ofio terra”, esclarece Framklim Garrido. Eisto se estende a todas as instalações elé-tricas de baixa tensão.
POR QUE ATERRARUMA INSTALAÇÃOO aterramento de uma instalação elé-trica é importante por conta da qualida-de do trabalho e da segurança. No pri-
meiro caso, o áudio pode servir de exem-plo. Como a captação da informação deáudio se faz através de recepção de infor-
Framklim Garrido faz um alerta:zumbidos e roncos podem
significar aterramento mal feito ouinexistente
Se houver um processo judicial no quala instalação acabe sendo o tema, o juiz podepedir ao perito que verifique que problemashavia nesta instalação
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mações elétricas em um nível pequeno, este sinal podeser agredido por sinais externos que provoquem inter-ferência . “Quando há um aterramento mal feito ouinexistente, você percebe zumbidos ou roncos”, expõeFramklim. Em iluminação, os problemas podem atéser piores. “(As empresas de iluminação) tomam maiscuidado até porque trabalham com DMX, que é umalinguagem sujeita a ruído. Ai você pode ver aquelesmoving lights enlouquecidos. Quando está tudoaterradinho, isto não acontece”, aponta Framklim.Júlio Ribeiro, engenheiro eletricista e diretor técnico daCompanhia da Luz chama a atenção para a questão da se-gurança. Ele diz ser fundamental o aterramento em qual-quer instalação elétrica, tendo algumas funções primor-diais, como a de ser a referência elétrica para as tensõesgeradas e de proporcionar o escoamento do excesso deenergia proveniente de sobrecargas advindas de equipa-mentos ou descargas elétricas atmosféricas. “(O ater-ramento) também serve de proteção para pessoas e equi-pamentos pela neutralização do potencial elétrico (ten-são) e, em instalações monofásicas ou monopolares, pro-
mover o retorno da corrente para a geração. Diante destasprincipais funções podemos verificar que a ausência doaterramento compromete fortemente a segurança e ofuncionamento de uma instalação elétrica”, ressalta.
ARTICULAÇÃOAinda que a situação, até mesmo pela evolução e pa-dronização dos equipamentos, esteja melhorando,
Engenheiro garante instalação segura
Mais de 80% dos incêndios no Brasil são causados
pela falta de qualidade nas instalações elétricas
O engenheiro eletricista e presidente da Comissão de Aná-lise e Prevenção de Acidentes do Crea-RJ, Luiz AntonioCosenza, concedeu entrevista à Backstage explicando aimportância de ter um profissional habilitado para a segu-rança de uma instalação.
- A lei 11.337 muda alguma coisa na atuação do CREA?
Não. O responsável técnico por determinada instalação tema obrigação de conhecer as legislações vigentes e assimexecutar as instalações dentro das normas técnicas, poiscaso ocorra qualquer problema na mesma o profissionalpode ser denunciado à Comissão de Ética do Conselho,que analisará o comportamento do mesmo podendo, cons-tatada a culpabilidade do profissional, aplicar-lhe uma puni-ção que vai desde uma simples advertência reservada até acassação do registro profissional, dependendo da gravida-de da falta cometida.
- Por que é importante ter um profissional habilitado
para cuidar da instalação elétrica? Não basta ser al-
guém “acostumado” a lidar com isto?
Esse é um dos motivos da grande quantidade de acidentesque ocorrem em obras e, no caso de instalações elétricas, asituação é mais grave ainda, pois a qualidade das instala-ções elétricas é responsável por mais de 80% dos incêndiosno Brasil. Um bom profissional inclusive diminui o valor daobra, pois saberá calcular o melhor material para cada tipode obra e evitará desperdício de materiais.
- Que profissional está habilitado para cuidar da insta-
lação elétrica de um evento?
Uma empresa que se responsabiliza pela montagem de umaestrutura para evento obrigatoriamente deve ter como Res-ponsável Técnico (RT) um engenheiro eletricista que atendaao que preconiza a Resolução 218 de 29 Junho 1973 nosartigos 8 e 9. Além dele, pode ser necessário o acompanha-mento de engenheiro mecânico ou civil dependendo de ou-tras instalações no local do evento. Dependendo do tipo deinstalação e a potência da instalação envolvida, é possívelque a mesma seja executada por um técnico de nível médio.
Como e por que é feita a Anotação de Responsabilida-
de Técnica (ART)?
A Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) é o instru-mento pelo qual o profissional registra as atividades técni-cas solicitadas através de contratos (escritos ou verbais). AART é um documento constituído por formulário padrão aser preenchido através do sistema Creanet Profissional,cujo preenchimento é de responsabilidade do profissionaldevidamente habilitado com registro/visto no CREA-RJ.A ART define, para os efeitos legais, o(s) responsável(is)técnico(s) pela execução de obras/serviços e dá oportunida-de para os profissionais registrararem nos CREAs suas obrasou serviços, cargos ou funções visando o cadastramento deseu Acervo Técnico e a caracterização da responsabilidadetécnica específica. Assim como somente é considerada váli-da a ART quando esta estiver cadastrada no CREA, quitada,possuir as assinaturas originais do profissional e contratante,além de estar livre de qualquer irregularidade referente àsatribuições do profissional que a anotou.
João Américo teve problemas com equipamentos por falta de aterramento
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ainda falta consciência sobre a impor-tância de um planejamento da instala-ção elétrica com aterramento. Continu-ando no terreno da segurança, se houveralgum equipamento com defeito no sis-
tema e não houveraterramento adequado, isto pode ge-
rar o risco até de um choque fatal.Para quem trabalha com energia elétri-ca, vale a Norma Regulatória 10, aNR10. Uma das providências que as
produtoras deveriam tomar pela segu-rança de um evento é contratar um en-genheiro eletricista. Ainda que haja umresponsável habilitado para o gerador,outro para o áudio, para a luz e assim por
diante, é necessário um profissional res-ponsável pelo planejamento e inte-gração desse sistema. “É ele que vai fa-zer isso tudo trabalhar em harmonia.Tem que ter padronização, processo deaterramento, equipotencialização deestrutura...”, enumera Framklim.
ONTEM E HOJEJoão Américo, sócio da João AméricoSonorização, que já trabalha com áudiohá mais de 40 anos, lembra da precarie-dade de outros tempos. “Ninguém liga-va para aterramento quando eu estavacomeçando”, relembra. Mas, há cerca desete anos, ele teve problemas no equipa-mento justamente pela falta de umaterramento eficiente e pela ausência decomunicação da equipe de um evento.Após ouvirem estalos suspeitos, o mó-dulo de saída de uma das então recémcompradas mesas digitais da empresa eo fusível de outra estavam queimados.“Se o palco estivesse aterrado, iria de-sarmar o disjuntor”, pondera João. Oacontecimento mostra a importância
Os principais erros vêm da pobrequalificação das equipes locais, bem comoda falta de recursos do próprio evento,acarretando problemas (Julio Ribeiro)
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Julio Ribeiro: aterramento é fundamental na instalação
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de ter um sistema integrado, já que as instalações dosom estavam aterradas.A LPL, do lighting designer Césio Lima, trabalha semprecom sistemas aterrados, “em primeiro lugar, pela segurança;em segundo, pela consciência tranquila de fazer o melhortrabalho; e em terceiro, pelos equipamentos”, detalha Césio.Ele percebe uma melhoria geral na segurança do trabalho erelembra dos tempos em que trabalhava como rigger subin-do nas estruturas de calção e tênis, comparando com a formacomo se trabalha hoje, com os equipamentos de segurança.“Hoje em dia não dá mais para se trabalhar sem esses equipa-mentos. Na parte elétrica é a mesma coisa”, avalia.Em grandes eventos, nos grandes centros, já é possívelencontrar uma forma de trabalho mais articulada.Valmor Neves, sócio da Zuluz, comenta que, atualmente,há mais acompanhamento dos engenheiros eletricistas,que não se restringem apenas a assinar as Anotações deResponsabilidade Técnica para os Conselhos Regionais deEngenharia e Agronomia (CREA). O engenheiro Julio Ri-beiro pondera que, nos eventos de menor importância,ainda são encontradas muitas dificuldades. “Os principaiserros vêm da pobre qualificação das equipes locais, bemcomo da falta de recursos do próprio evento, acarretandoproblemas diversos como, por exemplo, na questão da se-
paração do ponto de acesso à energia para ilumina-ção, instalação de som e camarins que, quando estãoagrupados no mesmo ponto, geram diversos proble-mas em função das diferenças das características dascargas elétricas de cada instalação”, detalha.Mas, quem sabe, com a conscientização dos que tra-balham com energia elétrica e com a lei as coisas nãomelhorem ainda mais? “Com o tempo, foi naturaltodo mundo chegar perto da norma. Só não chegamesmo se o dono da empresa for mau caráter”, con-clui Framklim Garrido.
www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2006/Lei/
L11337.htm | www.abnt.org.br/default.asp
Para saber online
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odemos dividir a evolução dos pia-
nos, da sua concepção até os diasatuais, em quatro gerações. A primeira
teve início em 1698, com a invenção doPianoforte por Bartolomeu Cristofori, e
atingiu sua maturidade no final do sécu-lo XIX com a popularização do piano
acústico de cauda. Em seguida, já no sé-culo XX (1929-1984), foi a vez dos pia-
P nos eletroacústicos (segunda geração),
período que imortalizou algumas mar-cas, entre elas Rhodes e Wurlitzer. A
terceira geração trouxe os primeiros pi-anos eletrônicos, os quais utilizam
amostras digitais (samplers) como abase do seu gerador de sons (técnica
empregada na maioria dos teclados mu-sicais comercializados na atualidade).
44quando a modelagem físicareproduz fielmente as característicasdo piano acústico
PianoteqPianoteqEssência da
cultura musical
do Ocidente, o
piano veio a se
tornar um
instrumento
onipresente na
maioria dos
estilos musicais
contemporâneos.
Seja no real ou no
virtual, as
técnicas
empregadas na
construção deste
instrumento se
aprimoram a
cada ano,
tornando cada
vez menor a
distância existente
entre esses dois
mundos distintos.
Luciano Freitas é técnico de áudio da
Pro Studio americana com formação
em ‘full mastering’ e piano erudito
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No início do século XXI, a empresaModartt lança o Pianoteq (primeiro
integrante da quarta geração de pia-nos), seguida pela Roland com o V
Piano, os quais utilizam a modelagemfísica (síntese que utiliza complexos
cálculos matemáticos para criar sonsem tempo real) na tentativa de supe-
rar as principais limitações encon-tradas nos equipamentos da terceira
geração (imagem estática do som, ru-ídos de quantização, enormes biblio-
tecas de amostras entre outras).Lançado em 2010, o V Piano da Roland
veio a se tornar rapidamente o sonhode consumo da grande maioria dos pia-
nistas-tecladistas. Com seu novo gera-dor sonoro (“living” piano core), base-
ado em modelagem física, representaum grande salto na busca da réplica
perfeita de um piano acústico no mun-do digital. Porém, devido ao seu preço,
este maravilhoso equipamento se mos-tra distante da capacidade de investi-
mento de boa parte dos mortais.Já o Pianoteq 4, atual versão do soft-
ware precursor na arte de utilizar a
modelagem física para reproduzirsons de pianos acústicos, mostra-
se como uma valiosa opção paraquem busca um produto de preço
relativamente acessível e não querabrir mão da qualidade sonora.
Desenvolvido no Instituto Naci-onal de Ciências Aplicadas de
Toulouse (França) pelos matemá-ticos Philippe Guillaume e Julien
Pommier, o Pianoteq 4 é capaz dereproduzir 127 diferentes níveis
de dinâmica (layers) em cada te-cla, transpondo do mais suave
pianíssimo ao mais estrondosofortíssimo com extrema naturali-
dade. Seu processamento internoé realizado em 32 bits, livrando o
usuário dos típicos problemas as-sociados a erros de quantização e à
alteração de fase nas frequências(cancelamento/acoplamento) ge-
rados pelos loops nas amostras deáudio. Graças aos seus novos ajus-
tes - os quais, até o momento, en-contravam-se acessíveis apenas
aos afinadores de piano profissio-
Pianoteq - Interface Add-On Pianos Eletro-Acústicos
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nais em instrumentos acústicos reais -,este software permite ao usuário modi-
ficar, diretamente na sua interface, to-dos os complexos parâmetros que fazem
do piano um instrumento literalmente“vivo”, tais como a interação entre as
suas cordas, o posicionamento dos pe-dais (4 disponíveis), os diversos tipos de
ressonâncias e ruídos do seu gabinete e aposição dos martelos.
Resultado de três anos de aperfeiçoa-mento em sua versão predecessora (ver-
são 3), o Pianoteq 4 traz um novo somde piano de cauda: o D4, instrumento
(termo utilizado pelo fabricante) meti-culosamente modelado a partir da refe-
rência de um piano da Steinway & Sons,modelo D. Este novo instrumento pro-
porciona diferentes perspectivas sono-ras (presets) capazes de se adaptarem a
qualquer estilo de música, do erudito aocontemporâneo. Além do D4, o Piano-
teq 4 traz o piano acústico K1 (derivado
do Pianoteq 3), com uma sonoridadeagradável na região média e graves en-
corpados. Outros dois pianos acústi-cos (C3 e M3) podem ser baixados gra-
tuitamente no site do fabricante. Nestesite o usuário ainda encontrará (e terá
acesso) à simulação de alguns dos maisfamosos instrumentos musicais da his-
tória (projeto KIViR), entre eles cravosda Grimaldi, pianofortes Walter (usa-
dos por Mozart), cimbalons Kovács etc.Seguindo o caminho traçado pelos exó-
ticos pianos Bösendorfer Imperial Grand
(com 97 teclas) e Stuart & Sons Concert
Grand (com 102 teclas), a atual versãodo Pianoteq proporciona incríveis 105
notas de tessitura, capazes de reproduzirproeminentes obras de grandes mestres
da composição, entre eles Debussy,Ravel, Paganini e Bártok (todas as si-
mulações de pianos acústicos encontra-dos no programa desfrutam dessa nova
extensão de notas).”
“Este novo
instrumento
proporciona
diferentes
perspectivas
sonoras (presets)
capazes de se
adaptarem a
qualquer estilo
de música, do
erudito ao
contemporâneo
Pianoteq - Página de efeitos
Pianoteq - Interface Pianoteq Pro - Seleção de Presets
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Além dos timbres de pia-
nos acústicos e de instrumentos mu-sicais históricos, o usuário do Piano-
teq 4 poderá adquirir pacotes de ex-pansão de timbres (add-nos), desfru-
tando dos benefícios da modelagem físi-ca em timbres de pianos elétricos (Rho-
des e Wurlitzer), clavinetes (Hohnermodelo D6), vibrafones, xilofones,
marimbas, celestas e glokenspiel (dis-ponível ainda a simulação do Piano
Yamaha C5, amado pelos artistas damúsica contemporânea pop e rock
devido a sua sonoridade brilhante).Em sua seção de efeitos, o Pianoteq 4
oferece algoritmos de chorus, flanger,delay, trêmolo e wha-wha (ainda se fa-
zem presentes um equalizador gráficoe um compressor). Como não poderia
faltar, um processador de reverb dedi-cado (baseado em convolução) permi-
te simular diversos ambientes acústi-cos reais, interagindo com o posicio-
namento dos cinco microfones virtu-ais que o usuário pode distribuir pelo
gabinete do piano (permite uma con-vincente orientação do instrumento
no espaço físico).Já em sua seção de gravação, o usuário
poderá armazenar suas execuções emformato MIDI (arquivo SMF) ou em
áudio (arquivo WAV), este com ar-quivos individuais para cada um dos
microfones virtuais citados. Aindamerece destaque a função “Recently
Played on Keyboard”, a qual possibi-lita ao usuário restaurar suas últimas
execuções (aquelasque ficaram boas, mas
não foram gravadas),exportando-as poste-
riormente nos forma-tos SMF ou WAV.
Disponível atualmen-te em três diferentes
versões: Pianoteq Stage,com a mesma qualidade
sonora das outras versões,porém, com ajustes limita-
dos nos parâmetros de mo-delagem física; Pianoteq
Standard, a qual adicionaao modelo de entrada a edi-
ção aos parâmetros de modelagemfísica e a capacidade de posicio-
namento dos microfones virtuais; ePianoteq Pro, permitindo a edição
de todos os parâmetros (exceto osefeitos) com valores individuais
para cada uma das notas, além deoperar em amostragens de até 192
kHz/32 Bits (Pianoteq Stage e Pia-noteq Standard podem, a qualquer
momento, ser atualizados para aversão Pianoteq Pro).
Operando em modo autônomo (stand-alone) ou como plug-in (VST, AU ou
RTAS) em uma DAW, o Pianoteq 4 écompatível com plataformas Mac,
PC e Linux, proporcionando baixís-sima latência em qualquer laptop
com processador dual ou quad corecomercializado atualmente.
Em um mundo onde o tamanhodas amostras presentes nos ins-
trumentos virtuais costuma ditara qualidade sonora que estes pro-
porcionam, a modelagem físicamostra-se como a melhor relação
“processamento necessário x de-sempenho sonoro” disponível na
atualidade. Prova disso é o arqui-vo executável do Pianoteq 4 pos-
suir ínfimos 20 Mb, proporcio-nando qualidade sonora de fazer
inveja a qualquer concorrente.
Para saber mais
Pianoteq Pro - Edição nota a nota
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AS WORKSTATIONSPRODUÇÃO, GRAVAÇÃO E MIXAGEM
e o caos nem sempre produtivo
Muito bem, temos em nossas mãos um arsenal de possibilidades com as
workstations, como nosso Steinberg Cubase. Mas a “pergunta que não quer calar”
é de sentido artístico e filosófico: estamos utilizando criativamente todo o potencial
do que nos oferece a tecnologia? Estamos tirando um grande som? Sabemos utilizar
as funções de uma workstation e as toneladas de plug-ins que instalamos em
nossas máquinas? Teras e teras de HD, gigas e gigas de RAM representam grande
música na mesma escala?
Marcello Dalla é enge-
nheiro, produtor mu-
sical e instrutor
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om a virtualização de tudo no ambiente de áudio di-gital, as tarefas se acumularam na mão da criatura
que fica na frente da tela (você, eu e a galera que lê esteartigo). Na maioria das vezes, esta criatura é responsávelpor criar, produzir, gravar e mixar música. Inicialmente,os resultados mais certos pelo acúmulo de todos estastarefas são: aumento da gordura abdominal, trigli-cerídeos e colesterol no sangue. Afora estes, os bons re-sultados sonoros e musicais podem ou não aparecer.Já repararam que eu gosto de voltar a este assunto detempos em tempos? Aliás, nos próprios tutoriais quevenho escrevendo mensalmente aqui na nossa Back-
stage, eu sempre faço uma leitura artística aliada à téc-nica. Na verdade, estou sempre abordando este temaem contraponto a um deslumbramento muito grandecom a tecnologia e com as “magiquinhas” possíveis enem sempre bem utilizadas artisticamente.A questão é que a displicência parece ter ganhado maisespaço. Alguns exemplos:- Captação de batera não anda tão criteriosa em projetosde home studios porque já se considera a futura reposiçãodas peças por MIDI ou por baterias virtuais. Nada contraas técnicas de replacement e os instrumentos virtuais.Mas se estamos captando o som do instrumentista com aexpressão artística dele, acredito que vale a penacaprichar na captação do som autêntico.- Cantores e cantoras que já contam na gravação com aatuação mágica do “mixador que vai passar o afinadorde voz”. O cuidado frase a frase, expressão, afinação,bom som de sala, a escolha do mic adequado a cadavoz... esses pré-requisitos vêm sendo esquecidos.- Tocar bem com metrônomo (que até pouco tempo erao normal) vem caindo de moda. Chega a parecer um sa-
crifício para alguns músicos. “Depois a gentequantiza tudo”. Já cheguei a ouvir
essa máxima.
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- Pré-produção sumiu do mapa. Ensai-ar intensamente e resolver problemasmusicais (arranjo, estrutura, solos, di-nâmicas) nos ensaios, deixando as
músicas “nas pontas dos dedos” e fluirmelhor na gravação é coisa do passa-do. Ando observando o uso frequentedo sistema NHGS (Na Hora da Gra-vação... Sai) e aí os problemas de pro-dução vão bater lá na mixagem com otriplo do tamanho. O resultado finaltorna-se então compatível com a fa-rofa instaurada.Posso enumerar vários desses itens. Omais importante é chamar a atençãopara a filosofia geral de fazer boa músicae gravá-la bem, independente de estilo.As ferramentas estão aí a cada dia maisinteressantes e a serviço da criatividade,da qualidade musical e da boa sonorida-de. Aprofundar conhecimentos, explo-rar os recursos dos softwares, valorizarcada etapa do trabalhoso processo deprodução musical, equilibrar mixagens(mesmo que seja pela tentativa e erro),tudo isto trará experiência e senso críti-co necessários à qualidade final de tudo oque se faz dentro de um estúdio.Os home studios e seus ambientes virtu-ais deixam uma imagem de que tudo émais “fácil” em produção. Na verdade, apraticidade aparente esconde um volu-me de tarefas que se concentrou muito.Os procedimentos e conhecimentosbásicos necessários permanecem osmesmos de sempre, só que não têm re-cebido a devida atenção. A infinidadede possibilidades do mundo virtual ofe-
rece a ilusão de que tudo se resolve semconhecimento porque já vem “quasepronto”, meio que na onda fast food.Lembro amigos, que boa música e bom
áudio não são fast food, são gastronomiarefinada e cuidadosa. Artesanato e téc-nica. Tecnologia é ferramenta poderosa,mas a mão do artífice é que faz a boa arte.Pensem nisso que escrevi quando tive-rem que acumular as funções de produ-zir, gravar, editar e mixar. Respirem pau-sadamente durante o trabalho, façamalguma atividade física regularmente,cuidem da alimentação evitando pizzas,cocas e chinas em excesso nas sessões detrabalho. Além de uma melhor utiliza-ção da tecnologia na arte também terãomelhores resultados com a gordura ab-dominal, triglicerídeos e colesterol .Grande abraço a todos e até a próxima.
Para saber online
www.ateliedosom.com.br
Facebook: ateliedosom
Twitter:@ateliedosom
”“O mais
importante é
chamar a
atenção para a
filosofia geral de
fazer boa música
e gravá-la bem,
independente de
estilo.
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ormato Sibelius: a partitura noformato *.sib é o ideal para se en-
tregar a alguém que também estejausando Sibelius. Seja para um professorou para um companheiro de banda, faztodo o sentido enviar arqui-vos neste formato para que aoutra pessoa tenha a oportu-nidade de alterar elementose fazer comentários.
Fora o formato nativo do
Sibelius, todos os outros for-
matos podem ser encontra-
dos pela aba File > Export.
MIDI: este arquivo é umaopção perfeita se o usuário ti-ver interesse em carregar suamúsica num teclado que pos-sua função de sequencer ouque simplesmente saiba lerarquivos MIDI. Também é oideal se o usuário pretende le-var seu arranjo para um soft-ware de produção musical maisavançado como o Pro Tools,Logic ou Cubase/Nuendo. É
F uma prática comum nos dias de hojegravar uma banda em áudio nestessoftwares, e utilizando instrumentosvirtuais executados via MIDI, incre-mentar o arranjo com cordas, sopros,
Cristiano Moura é produtor, en-
genheiro de som e ministra cur-
sos de Sibelius na ProClass-RJ
SibeliusSibeliusEntregando seu trabalho
Nos dias atuais,
encontramos diversas
opções de distribuição de
publicações, e se
levarmos em conta que o
Sibelius também é capaz
de produzir sons, nos
encontramos num
universo de formatos de
arquivos muito grande.
Então neste artigo,
vamos entender as
diversas maneiras de se
entregar uma partitura
do Sibelius, suas
vantagens e
desvantagens.
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metais e outros elementos maiscomplexos de se gravar ao vivo.
MusicXML: este protocolo foicriado para o usuário que precisacontinuar um trabalho feito noSibelius em outro software de no-tação musical como o Finale, No-tion e Guitar Pro. Podemos enten-der como um formato “universal”de partituras. Apesar do formatoMIDI também ser universal, muitainformação é perdida na conver-são, como, por exemplo, articula-ções, textos, formatação, dinâmi-cas, cifras, letras de música etc. Já oformato MusicXML consegue man-ter a maioria das informações quan-do exportado do Sibelius e importa-do em outro software.Atualmente, o Sibelius 7 permite aexportação para o formato XML eMXL. Este último nada mais é do
Para saber online
http://cristianomoura.com
que um XML com compressãopara ocupar menos espaço.
Audio: este formato é idealizadopara quando o usuário precisamostrar o resultado sonoro domaterial para alguém. Um dosgrandes trunfos do Sibelius 7 é suabiblioteca de sons. O Sibelius 6vinha com 2GB de possibilidadessonoras, e o Sibelius 7 chegou ofe-recendo 37GB! cisa entregar umapartitura a alguém digitalmentepela internet, mas sem dar a pos-sibilidade da pessoa alterar os ele-mentos. Também é utilizado comoformato de finalização para se en-tregar para uma gráfica para im-pressão. É possível exportar paraPDF nativamente pelo Mac oucom programas simples no Win-dows, porém a implementaçãopor dentro do Sibelius 7 é muito
mais rica e os resultados gráficossão bem mais precisos.Como vimos acima, existem mui-tas maneiras de se distribuir umapartitura. Pense até que ponto valea pena imprimir material, gastarpapel e tinta de impressora. O pla-neta agradece!
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sses cinco programas dividem aatenção da massa de produtores
musicais, técnicos de áudio, músicos,compositores e outros profissionais eamadores ao redor do mundo.
E Não nos esquecemos de programas comoAcid (Sony), Ardour (The Ardour Commu-nity), Audacity (Audacity Team), Au-dition (Adobe), Fruity Loops (Image-Line), Garage Band (Apple), Nuendo
Existem inúmeros
programas para gravação,
edição e mixagem de áudio e
para a produção de música
com instrumentos virtuais.
Mesmo assim, só alguns
merecem o título de ‘digital
audio workstation’ (DAW)
ou estação de trabalho de
áudio digital. Desse grupo,
cinco aplicativos têm as
ferramentas, a tradição e o
reconhecimento do mercado
que os tornam uma elite
entre os programas musicais.
São os veteranos Logic Pro,
da Apple; SONAR, da
Cakewalk; Pro Tools, da
Avid; Cubase, da Steinberg;
e o mais jovem
Live, da Ableton.
ESCOLHA A SUAESTAÇÃODE TRABALHOESTAÇÃODE TRABALHO
Sergio Izecksohn, músico, é dire-
tor e coordenador pedagógico da
escola de produção musical Home
Studio. www.homestudio.com.br
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(Steinberg), Reaper (Cockos), Rea-son e Record (Proppellerhead), Sam-plitude (Magix), SAWStudio (RMLLabs), Sequoia (Magix), Sound Forge(Sony), Studio One (PreSonus),Vegas (Sony) e WaveLab (Steinberg).É claro que também podemos pro-duzir com qualquer um deles, como,aliás, já se produziram grandes obras-primas com gravadores de fita dedois ou quatro canais e hoje são fei-tos trabalhos muito interessantesaté em simples celulares.Alguns destes outros programas po-dem ter função acessória, comple-mentando o trabalho feito na estaçãode trabalho. Por exemplo, temos o re-curso de editar o áudio do SONARno Sound Forge ou no WaveLab.Mas, seja devido à riqueza de recursosde MIDI ou de áudio, a compatibilida-de com os mais avançados plug-ins deefeitos ou instrumentos, a sincroniza-ção através do recurso rewire com pro-gramas especializados como Reason eLive, seja pela estabilidade ou pela pró-pria tradição, são aqueles cinco que di-
videm os corações e as mentes de cercade 99% do público ligado em criação,gravação e produção musical.Em comum, eles apresentam gravaçãomultipista, sequenciamento MIDI deinstrumentos virtuais e eletrônicos,plug-ins de efeitos e instrumentos,edição destrutiva e não destrutiva doáudio, efeitos em tempo real, compa-tibilidade com plug-ins de terceirose com programas escravos de rewire,edição de partituras, pista de vídeopara sonorização sincronizada, mesade mixagem com automação, janelasde edição de áudio, loops e MIDI. Ve-jamos as principais características decada um desses programas e suasprincipais diferenças. Afinal, a mai-oria de nós vai produzir usando so-mente um deles, acompanhado ape-nas de plug-ins de efeitos sonoros einstrumentos virtuais.
CAKEWALKSONAR X1 PRODUCERO SONAR é uma das mais popularesestações de trabalho. Existe desde
2001, herdeiro do antigo CakewalkPro Audio. Ele se beneficiou do fatode sua versão ancestral, o Cakewalk,ter nascido no MS-DOS e evoluídojunto com o Windows.Com ferramentas de ponta para acriação de música, é o único doscinco programas deste artigo quesó roda em Windows. Tem umainterface mais amigável que a mé-dia desses aplicativos, com váriosrecursos para automatizar suasfunções que simplificam toda aoperação, liberando a criatividade.O SONAR X1 tem recursos abran-gentes de gravação para atender asnecessidades de uma execução solo,uma banda ou até mesmo uma or-questra. Ele tem ferramentas de pre-cisão para edição de áudio. Se vocêestá editando áudio ou MIDI, é fácilfazer edições e corrigir problemas.O motor de ponto flutuante comprecisão dupla em 64 bits permiteque você realize mixagens comgrande clareza de som usando umconjunto de efeitos e ferramentas
Sonar X1
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de mixagem com inúmeras possibilida-des de endereçamento.O polimento final das faixas pode ser fei-to com efeitos projetados especificamen-te para masterização. O SONAR X1 temvárias opções para colaborar com outrosestúdios e é capaz de finalizar os arquivosem diversos formatos para CD, vídeo,som surround e para a internet.
APPLE LOGIC PROApós migrar, desde os anos 1980, entrevárias plataformas (Atari, Amiga, Mace Windows), o veterano Logic foi adqui-rido pela Apple há uma década e, desdeentão, só roda em Mac.Feito para os músicos, o Logic Pro reúnetodas as ferramentas de edição e navega-dores de conteúdo em uma única janela.E você pode personalizar as áreas da bar-ra de ferramentas e de transporte com asferramentas e controles que você usacom mais frequência. A importação se-letiva de pistas permite que você rapida-mente reutilize suas gravações favoritase configurações de outros projetos.O navegador Apple Loops tem mais de15.000 loops em categorias como instru-mentos, gêneros e climas. Escolha um e eleautomaticamente se ajusta ao ritmo e aotom do seu projeto. Poderosas ferramentasde ajuste de tempo, como Flex Time,Varispeed e Audio Quantize, permitemque você corrija o tempo de uma apresenta-
ção inteira. É possível transferir a sensaçãorítmica de uma faixa para outra.O pacote Logic Studio inclui o Logic Pro,o MainStage (para shows), o Wave Burner(programa completo para masterização),o Soundtrack Pro (programa de áudiopara edição de vídeo), 40 instrumentos,80 efeitos, o Compressor 3.5, o ImpulseResponse Utility, o Apple Loops Utility eo QuickTime Pro.
STEINBERG CUBASEO Cubase é, talvez, o programa mais popu-lar do mundo para compor, gravar e mixarmúsica. Desde 1984, a Steinberg desenvol-ve ferramentas para criação musical. OVST (Virtual Studio Technology), padrãode gerenciamento de mídia desenvolvidopela Steinberg, compatibiliza e acelera ofuncionamento de inúmeros plug-ins de e-feitos e instrumentos com as estações detrabalho e logo se tornou líder de mercado,adotado por diversos concorrentes.O controlador ou driver ASIO (AudioStream Input/Output) é a espinha dorsaldo VST, suportando variadas taxas de bitse amostragens, operação multicanal e sin-cronização. O sistema tem baixa latência,alto desempenho, é fácil de configurar eestável para gravação de áudio com VST.As placas de som com driver ASIO são asmais indicadas para o Windows.HALion, Sonic SE, Amp rack, Prologue,Spector, Mystic, Embracer, Monologue,
Logic Pro
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“Feito para os
músicos, o Logic
Pro reúne todas as
ferramentas de
edição e
navegadores de
conteúdo em uma
única janela. E você
pode personalizar
as áreas da barra de
ferramentas e de
transporte com as
ferramentas e
controles que você
usa com mais
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Groove Agent ONE, Beat De-signer, LoopMash e mais de 60 efei-tos de áudio são algumas das pode-rosas ferramentas acessórias doCubase. Ele incorpora detecção detempo, quantização de áudio e fun-ções de substituição de bateria.A edição de partituras é completa ecom resultados profissionais. O VSTExpression inova ao trabalhar comdiferentes articulações instrumen-tais diretamente na nota no editorde partituras. A edição de trilhas so-noras para vídeo é muito facilitada eo gerenciamento de memória com oapoio nativo de 64 bits facilita a vidade compositores que manuseiam or-questras virtuais complexas.Diferentes ferramentas e modos degravação permitem que você ge-rencie múltiplas tomadas e encon-tre a melhor gravação em um ins-tante. Devido à função integradade pré-gravação de áudio, você não
vai perder um único take, mesmoquando se esquecer de ativar a fun-ção de gravação. Com os Track EditGroups ou grupos de edição de pis-tas, eventos relacionados em váriaspistas são amarrados juntos e po-dem ser editados de uma só vez,
economizando tempo no estúdio.O Cubase roda em Mac OS X 10.6/10.7 com processador Intel ou emWindows 7 com processador In-tel ou AMD e interfaces compa-tíveis com CoreAudio (Mac) ouASIO (Windows).
Cubase
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ABLETON LIVEO Live é para fazer música, para a composi-ção e a criação de canções, a gravação e aprodução de remixes e apresentações aovivo. O fluxo intuitivo e não linear doLive, ao lado da poderosa edição em temporeal e opções flexíveis de desempenho, fa-zem dele uma ferramenta de estúdio exclu-siva e um favorito entre os artistas ao vivo.A janela Session View é uma grade únicapara gravação e reprodução de ideias efrases musicais. A exibição da sessão énão linear, assim você pode gravar e re-produzir suas ideias na ordem que quiser.Quando você está trabalhando em umanova faixa, esta é uma maneira inteligentee flexível para escrever e gravar. Se estiverexecutando a música ao vivo, você tem to-tal flexibilidade e liberdade para improvi-sar. A tela Arrangement View é mais vol-
tada para produções de arranjos e mixagemda maneira tradicional. Essas duas visõesinteragem uma com a outra, cada uma comsuas próprias forças e complexidades.No Live, você nunca tem que parar a mú-sica. Grave áudio e MIDI em tempo real,acione loops e samples, adicione efeitos etroque os sons sem nunca apertar o botãode parada: tudo acontece em tempo real.O conceito dele é que você é livre para im-provisar e o computador torna-se real-mente um instrumento musical, uma fer-ramenta expressiva e criativa, perfeita-mente à vontade no palco ou no estúdio.O Live funciona perfeitamente com oscontroladores em hardware e a atribuição decontroles MIDI personalizados é simples.Suporta AIFF, WAV, MP3, Ogg Vorbis, REXe FLAC, efeitos e instrumentos VST e AU.O Live é executado como um mestre ou es-
”
“A janela Session
View é uma
grade única
para gravação
e reprodução de
ideias e
frases musicais.
A exibição
da sessão
é não linear,
assim você
pode gravar
e reproduzir suas
ideias na ordem
que quiser
Ableton Live
Pro Tools
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cravo de ReWire e, por isso, funcionamuito bem ao lado de outros programascomo o Pro Tools, o Logic ou o Cubase.
AVID PRO TOOLSQuebrando uma longa tradição decompatibilidade exclusiva com seu pró-prio hardware, recentemente o ProTools se abriu para a maioria das in-terfaces do mercado, seguindo a ten-dência geral de sistemas abertos. Seudesempenho, contudo, é muito favore-cido pelo processamento adicional en-
contrado no hardware da própria Avid.Ele roda em interfaces Avid como asMbox de segunda ou terceira geração,as M-Audio e qualquer interface com-patível com ASIO e Core Audio. Gra-va em alta resolução de áudio de até32-bit/192 kHz com baixa latência,desde que com computadores compa-tíveis. Os plug-ins aceitos são dastecnologias RTAS e AudioSuite.Crie e produza com 70 efeitos, instru-mentos virtuais e performances MIDIcom o MIDI Editor. Ou componha umamúsica usando as ferramentas de nota-ção no Sibelius, o editor de partituras in-cluído. Com Elastic Time, você podemudar o tempo ou o andamento de qual-quer trecho de áudio. E, com ElasticPitch, você pode corrigir notas erradas,criar harmonias e clips com transposi-ção em tempo real sem alterar o ritmo.Com a versátil ferramenta Beat Detec-
tive você pode corrigir rapidamenteproblemas de atraso em várias faixas oualterar a sensação de uma batida paraobter um groove diferente. Você pode
Para saber online
www.homestudio.com.br
até extrair o groove de um toque detambor e aplicá-lo à parte do baixo.
CONCLUSÕESCada uma das opções tem uma voca-ção e um estilo. O SONAR é focado nasimplicidade de operação para usuári-os de Windows. O Live, na produçãoem estúdio voltada para o desempe-nho ao vivo e no trabalho do DJ.O Cubase tem uma imensa variedade derecursos e ferramentas de edição de áudioe MIDI. O Logic, embora riquíssimo em
recursos, tem se voltado mais e mais para asimplicidade de operação no Mac. Final-mente, o Pro Tools, aproveitando a repu-tação adquirida por seu homônimo maispoderoso, o Pro Tools HD - que conquis-tou os estúdios comerciais de gravaçãocom seus rituais de endereçamento oldschool -, vem tentando recuperar o terre-no entre os músicos independentes ao in-corporar a edição de partituras e se abrirpara as placas de som mais diversas. Pro-cure conhecer em detalhes cada estaçãode trabalho e faça uma boa escolha!
Com Elastic Time, você pode mudar otempo ou o andamento de qualquer trecho deáudio. E, com Elastic Pitch, você pode corrigirnotas erradas, criar hamonias
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a mesma maneira que existem lite-ralmente milhões de caixas de ba-
teria espalhadas pelo planeta, cada umadelas tem o seu som particular. Só isso já
DNo mês passado
iniciamos uma
série sobre opções
de microfones
para o bumbo.
Vamos continuar
com o resto do
kit da bateria.
mostra que não existirá um único mi-crofone para a caixa. Na verdade nãoexiste um único microfone para nada.No caso da caixa existem alguns clássi-
Estúdiodo seu
Ricardo Mendes é produtor,
professor e autor de ‘Guitarra:
harmonia, técnica e improvisação’
O tamanho
PARTE 4
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cos, e é sobre issoque essa série se refere.Na caixa, assim como no bumbo,também é conveniente que façamosuma múltipla microfonação. Normal-mente um microfone na pele de cimapara captar o ataque da baqueta e outrona pele de resposta (a de baixo) paracaptar o som da vibração da esteira.Um dos mais comuns é o famosoShure SM-57 na pele de cima. Exis-tem alguns equivalentes a ele. Um dosque eu mais gosto é o Seinnheiser e-609. É um dinâmico como o SM-57,mas com um pouco mais de corpo.
Também é comum usar condensa-dores para a pele de cima, como oAKG-414. Na verdade, eu tambémgosto do resultado da soma de umcondensador com um dinâmico napele de cima. O cuidado a ser tomado éque ambos devem estar com as cápsu-las alinhadas exatamente na mesmadistância em relação ao centro da pele.Isso irá garantir que a correlação defase estará correta. De maneira geral, odinâmico trará mais o “tapa” da caixa eo condensador mais o corpo e as altas.Outro detalhe a ser levado em consi-deração é o ponto para onde eles estãoapontados. Para não atrapalhar o ba-terista, o microfone não pode serposicionado no centro da caixa. Ele
inevitavelmenteirá ficar posicionado na borda da caixa.Se apontarmos o microfone muito parabaixo, estaremos captando a região daborda da pele, que é onde está o “rim-shot” e a ressonância (a cantada) dapele. Se deitarmos um pouco o microfo-ne, de modo que ele aponte para o cen-tro da pele, minimizaremos estes efeitose estaremos captando o ataque da ba-
queta e também um pouco mais de cor-po. A escolha da posição irá dependerdo quanto uma caixa ressoa ou é mortaou de quanto você quer de ressonânciano som ou não. Caso você use dois mi-crofones para a pele de cima, você po-derá depois na mixagem escolher oquanto vai usar de cada microfonepara chegar ao som de caixa que vocêquer. Lembre-se que no caso dos con-densadores pode ser necessário atenuarno próprio microfone. A maioria doscondensadores tem uma chave de ate-nuação para -10 dB ou -20 dB. Como acaixa emite muita pressão sonora, épossível que haja distorção na cápsulado microfone condensador, que é muitomais sensível que o dinâmico.
Se apontarmos o microfone muito parabaixo, estaremos captando a região da borda dapele, que é onde está o “rim-shot” e aressonância (a cantada) da pele
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Para saber mais
O microfone para a pele de baixo (estei-ra) pode ser um condensador de cápsulapequena, como um Neumman KM-184,um Shure SM-81 ou um AKG-451, poiseste tipo de cápsula capta menos os gra-ves. O microfone da esteira normal-mente fica posicionado muito próximoao bumbo, o que causa um grande vaza-mento de bumbo para o microfone daesteira. Uma das maneiras de minimizarisso é justamente escolhendo um con-densador de cápsula pequena. Podetambém ser interessante fazer algumcorte no filtro hi-pass (ou low-cut).Normalmente os cortes nesse tipo de mi-crofone são em 75 Hz e 150 Hz. Experi-mente começar com 150 Hz. Se achar queestá cortando demais o corpo da esteira,desça o corte para 75 Hz. No entanto,também é possível usar um dinâmicocomo o SM-57 para a esteira, mas, parti-cularmente, prefiro os condensadores.Outro detalhe que tem que ser levadoem conta: a posição do microfone da es-teira em relação ao microfone da pele decima. Como não é possível colocar omicrofone da esteira dentro da caixa,inevitavelmente ele ficará posicionado
”
“Uma das maneiras
de minimizar isso é
justamente
escolhendo um
condensador de
cápsula pequena.
Pode também ser
interessante fazer
algum corte no
filtro hi-pass (ou
low-cut).
Normalmente os
cortes nesse tipo de
microfone são em 75
Hz e 150 Hz
aproximadamente voltado “face aface” para o microfone da pele decima, o que irá causar alguma dis-crepância na coerência da fase eirá resultar em perda de graves,gerando uma caixa mais magra ecom menos peso. Neste caso, po-demos usar a técnica do “quantopior, melhor”. Se você colocar omicrofone da pele de baixo posi-cionado exatamente apontandopara a cápsula do que está na pelede cima (se tirássemos a caixa domeio deles dois, seria possível ver
que apontam um para o outro emlinha reta), haverá uma discrepância
de fase de 180º, que é o ponto onde há amaior perda de grave. Colocado nestaposição, acione o botão de inversão (re-versão) de fase do pré-amplificador (ø) ea fase estará corrigida. Caso o seu pré-amplificador não tenha reversão de fase,grave assim mesmo, e depois inverta afase usando algum plug-in que faça isso.É claro que convém lembrar que não hámicrofone ou técnica de microfonaçãoque faça uma pele velha e/ou desafinadasoar bem. Não faz sentido comprarmosmicrofones clássicos, que são um poucomais caros, queimarmos a pestana comtécnicas de captação se a fonte sonoranão for boa. No mundo real, se você temum kit de bateria no seu estúdio, sei queé impossível colocar um jogo de pelesnovas a cada sessão de gravação de bate-ria, pois no Brasil dos “dois quintos dosinfernos” (40% de carga tributária) paratodos e de “cinco quintos dos infernos”(100% de carga tributária para que temque importar alguma coisa) para nós, ocusto delas seria mais alto do que o quevocê ganharia na sessão. Mas você podesugerir que o seu cliente traga um jogode peles novas que ele poderá levar devolta ao final da sessão. Dessa maneiraele grava com a pele zerada e fica com ojogo. Mas é sempre bom ter as peles doseu kit pelo menos em bom estado.
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Sustaina edição de abril de 2012 analiseidois equipamentos: o Ebow e o
Eric Clapton Mid Boost Pre Amp 25dB. O primeiro concebido por GregHeet, em 1969, mantém o som (sustain)através de um campo eletromagnético;e o segundo é um circuito ativo criadopela Fender e utilizado por Eric Claptonem suas guitarras Custom Shop Signature
Series. Também vale conferir!Nesta edição iremos continuar analisan-do equipamentos que possibilitem o au-mento da sustentação do som: o sustain.Recentemente, tive a oportunidade deexperimentar dois equipamentos e aca-bei concluindo que, além de aumenta-rem a sustentação do som, um comple-menta o outro em uma verdadeira siner-gia. Isso mesmo, cooperação. E, porquenão dizer que as somas das partes sãomaiores do que o todo. São eles o BOSS
FB-2 e o BOSS BC-2!O BOSS FB-2 é um booster, e
como tal, através dos botõesCHARACTER e TONE,
permite a criação de tim-bres desde um boost uni-
forme e limpo até umpotente Mid Boost
ou um Boost de agu-dos respondendoperfeitamente àdinâmica das pa-lhetadas. Minha
sugestão é que seinicie as experimenta-
N
Equipamentos que aumentam
Na edição de
fevereiro de 2012
abordei os aspectos
técnicos do assunto
e citei como um dos
exemplos de
sustains famosos,
muito comentado
nos fóruns, o
conseguido pelo
mestre Buddy Guy
interpretando a
canção Long Way
From Home no
Tributo a Stevie
Ray Vaughan,
realizado em
Austin, no Texas
(EUA), em maio de
1995. Vale conferir!
Nilton Valle é guitarrista, produtor,
tem formação tecnológica e é pes-
quisador de tecnologias musicais
ções deixando o botão CHARACTER naposição FLAT. Mas, BOSS FB-2 tambémé um Feedbacker. Basta pressionar o pedale não soltá-lo para obter o efeito defeedback suave e natural. O equipamentodetecta automaticamente o ponto idealde realimentação, e em seguida aumenta osinal, criando uma realimentação suave enatural cortando as frequências que cau-sam ruídos altos e indesejados.Você poderá encontrar mais informa-ções sobre feedback na edição de se-
tembro de 2010. Ok?Existe um vídeo no Youtube onde é reali-zada uma demonstração muito interes-sante, com inúmeras variações de pedais(BOSS Power Stack, BOSS Blues Driver,etc.) juntos com o BOSS FB-2 e até umademonstração utilizando só o BOSS FB-2.Observe que o guitarrista, às vezes,mantém o pedal pressionado para ligaro feedback e, às vezes, modifica o botão
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a sustentação do som
CHARACTER, além de trocar a ordem dos pedais. O vídeopode ser acessado utilizando como parâmetro de pesquisa o ar-gumento “FB-2 Feedbacker/Booster [BOSS Sound Check]”.Sobre aonde colocar o BOSS FB-2 na sequência dos pedaisdigo que vai depender muito do que se queira – os boosterslimpos podem ser colocados em qualquer ponto da linha depedais, já os fat boosters exigem posições mais específicas.O BOSS BC-2 simula o timbre dos famosos amplificadoresbritânicos modelo “AC”. Com um único botão (SOUND)é possível recriar uma grande variedade de timbres, desdeum clássico timbre cristalino até um overdrive cheio de
sustain! Realmente, o botão SOUND ajusta múltiplosparâmetros indo de timbres suaves, ao crunch encorpado,chegando a drives de alto ganho na posição DRIVE – pos-sível apenas se o amplificador original fosse ligado a umpedal de booster. Já na posição CLEAN o som não satura,consegue-se um timbre limpo e cristalino dificilmenteobtido até nos amplificadores originais! Confira noYouTube utilizando como parâmetro de pesquisa o argu-mento “BC-2 Combo Drive: Sound Demo”, uma per-
formance de Alex Hutchings. Muito interessante a formacomo equaliza o som, indo do CLEAN ao DRIVE, aumen-tando bastante o sustain. Se seu amplificador tiver um bomreverb, utilizando o BOSS FB-2 e o BOSS BC-2, pronto!São muitas as possibilidades. É só ir experimentando. Real-mente, um completa o outro!
RESISTÊNCIA DOS PEDAISSobre a resistência dos pedais, diria: a mesma de sempre,construídos visando durabilidade e confiabilidade.Um grande abraço a todos!
Para saber online
[email protected] | www.myspace.com/niltonvalle
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otic (pronuncia-se: Eczótic) é uminstrumento de origem asiática
que anda fazendo a cabeça de muita gen-te na América.Baixistas de renome indiscutível desco-briram o Xotic Bass: Vail Johnson,Chuck Rainey, Carmine Rojas, JohnPena, Bryan Beller, Michael Rhodes,Justin Medal-Johnsen, Melvin Davis, e alista continua… Contendo vários mo-delos de precisions, jazz bass, humbu-ckers à la Music Man, etc, a PCI (Pro-sound Comunicatons Incorporation)desenvolve instrumentos nos USA e noJapão desde 1996.
Daremos uma vista de olhos no mode-lo Xotic XJ-1T 5 strings bass.
Herdando a sensação e o tom de Jazz Bass
X Vintage, este baixo 5 cordas XJ-1T am-plia suas possibilidades sonoras duranteas performances através do seu pré-am-plificador de alta qualidade, fornecendouma gama enorme de sons - dos maismodernos ao vintage. Criado pelo acla-mado luthier Toshio Horiba dentro deseu atelier em Los Angeles, este instru-mento é fornecido em diversas opçõesde cores, com um preamp de 18 voltsaltamente configurável, 4 ou 5 cordas,canhoto ou destro, além de vir acom-panhado de um belo gig bag. Com al-gum acréscimo no valor pode-se optarpor um Hipshot D tuner (somente nosmodelos 4 cordas), outras opções demadeira do corpo/braço (Alder/Rose-wood e Ash/Maple), além de um ca-potrasto (nut) de metal.
Seguindo a missão
de dar dicas de
novos produtos
anunciamos agora
a chegada de um
novo instrumento
ao mercado
nacional. Se
desejam saber qual
é esta marca,
acompanhe-nos
nesta pequena
jornada.
Jorge Pescara é baixista, artista da
Jazz Station e autor do ‘Dicionário
brasileiro de contrabaixo elétrico’
SONORIDADEBAIXO COMSONORIDADEBAIXO COM
EXÓTICA
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A já tradicional combinação de ma-deiras Alder/Ash do corpo propor-ciona graves sólidos e muita dinâmi-ca nos médios, mantendo um pesorelativamente leve no instrumento.A construção faz-se em 3 partes deAsh (remanescente dos Jazz Bass anos70) e 2 partes de Alder. O layout é ba-seado nos famosos Jazz Bass com pin-tura em poliuretano.O braço possui shape em formato Ccom acabamento em óleo, com escalasem Maple ou Rosewood construídascom uma leve curvatura de raio de 10”.A escala é adornada com marcações deposição em Luminova fosforescente.Este material permite ter as marcaçõesbem visíveis em palcos ou locais escu-ros sem necessitar de LEDs para isto.Um maior arredondamento do braço eda junção com o corpo facilita o acessoàs regiões agudas da escala.Jescar Fret Wire é um padrão da in-dústria na bitola dos trastes, que
por conta de sua qualidade, precisãoe durabilidade é usado nas guitarrasGibson e violões Martin e TomAnderson. O Xotic vem equipadocom os trastes modelos FW9665 nº6150 para um correto ajuste de altu-ra e estabilidade do tom.Para ajustar o tensor no XJ-1T bastausar uma chave ‘allen hex’ no finaldo braços sem necessitar tirar o es-cudo ou mesmo remover o braço.Os captadores Lindy Fralin custom
pickups são confeccionados ao estiloanos 60, sendo indicado para slap epizzicato. Feitos em Alnico, oscaptadores magnéticos usam fiosAWG-42 e bobinas em fibra de car-bono com alto ganho de sinal e for-te magnetismo tanto no modo pas-sivo quanto no ativo. Durante aconfiguração dos pickups, cuidadosextras foram tomados para evitarproblemas com relação ao fortemagnetismo entre as distâncias dos
polos; assim, a corda B (SI nos mode-los 5 cordas) acaba por ter uma so-noridade potente e definida. Possu-indo formato de cobertura reta, estespickups servem perfeitamente comorampas de acesso para o pizzicato.A ponte, fabricada pela Hipshot, per-mite ajustes de altura e oitavas emcada corda. O exclusivo preamp Tri-
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Para saber online
http://jorgepescara.com.br
Características técnicas
Corpo: Ash
Cores: Yellow Blond, Walnut Blond, Black Cherry
Braço: 21F Maple/Maple
Acabamento do braço: acabamento em
óleo natural
Capotrasto: osso puro
Trastes: Jescar Silver Nickel (tipo nº: 6150)
Pickups: XOTiC JB 4-st
Tarraxas: HipShot Ultra Light
Ponte: HipShot4 string A Brass Chrome
Controles: Volume, Balanço, Tom, 3-Band EQ
Tri-logic Bass Preamp (chave para 4 fre-
quências, controle de ganho de sinal de saída)
Chaves: Pull Volume for Passive/Active
Hardware: Chrome
Pinos da correia: Gotoh
Cordas: D’Addario
Preço: $3.100 (médio em dólar americano)
* chave seletora Mid para escolher entre 4
diferentes frequências médias, desde o low-
mid até o high-mid (localizada no painel tra-
seiro para fácil acesso).
* controle de ganho do Pré para dar boost
gain em 3 versões (localizado no painel tra-
seiro para fácil acesso).
* 18 Volts drive para maior headroom, que
permite que o sinal de entrada passe direta-
mente mantendo-o limpo, sem clipar o high-
end ou as frequências low-end.(requer 2 ba-
teras de 9 Volts).
Xotic Bass Preamp: Three Band EQ (high,
mid, low) boost e cut. Na posição central
produz um sinal flat, sonoridade inalterada,
sem adição de coloração tonal.
HIGH: @10kHz, +14dB, -12dB
MID1 (sw1-off, sw2-off): @3kHz, +9dB, -9dB
MID2 (sw1-on, sw2-off): @1kHz, +12dB, -10dB
MID3 (sw1-off, sw2-on): @800Hz, +4dB, -4dB
MID4 (sw1-on, sw2-on): @400Hz, +8dB, -10dB
LOW: @20Hz, +10dB, -10dB
HIGH: @10kHz, +14dB, -12dB
MID1 : @3kHz, +9dB, -9dB
MID2 : @1kHz, +12dB, -10dB
MID3 : @800Hz, +4dB, -4dB
MID4 : @400Hz, +8dB, -10dB
LOW: @20Hz, +10dB, -10dB
1)Volume (Push: Ativo; Pull: Passivo)
2)Balanço
3)Tom
4) graves:
•EQ5) médios;
•EQ6) agudos;
•EQ7) seletor de frequências médias;
•EQ8) controle de ganho de sinal de saída
(localizada no painel traseiro para fácil acesso)
”
“Agora é a vez de
trazer estes
instrumentos para o
Brasil e esta função
ficou a cargo do
baixista Geisan
Varne. Geisan passa
a divulgar esta
marca no Brasil
atuando
constantemente em
seus projetos solo e
como free lancer de
estúdios
Logic 2 contém duas mini chaves próximasà ponte para costurar várias frequênciasmédias. O circuito foi redesenhado para re-duzir o consumo elétrico, melhorando as-sim a durabilidade de vida das duas bateriasde 9 volts. Acompanha uma gig bag Xotic.Agora é a vez de trazer estes instrumentospara o Brasil e esta função ficou a cargo dobaixista Geisan Varne. Geisan passa a di-vulgar esta marca no Brasil atuando cons-tantemente em seus projetos solo e comofree lancer de estúdios. Atualmente emtour com Danny Diaz, diretor do Musi-cians Institute (Califórnia), vocalista eguitarrista no projeto Urban Jungle Bossanos EUA, Varne passou a usar os XJ-1T 5‘pela versatilidade do pré e sua pegada per-feita’, segundo o próprio baixista. ‘Estepré’, ele continua, ‘permite tirar sons tãodistintos como o característico timbre doJaco Pastorius, até sons encorpados echeios de graves profundos como doFamily Man’ (Bob Marley). Com a tour donovo álbum do projeto BPM Vol III, que é
uma continuidade dos projetos Next
Brazilian Vibe Experiente e Urban Bossa Vol
II, além de outro álbum na Inglaterra como DJ e guitarrista Franco, Geisan Varneafirma que em pouco tempo os baixosXotic serão bem conhecidos no Brasil.Agora nos resta aguardar a chegada des-tes instrumentos e conferir o trabalho eseu endorsee brasileiro Geisan Varne.A bientôt, Paz Profunda .:.
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DobradinhaDobradinhaluso-brazuca
último dia de Rock in Rio Lisboa re-cebeu um público de mais de 80 mil
pessoas no Parque Bela Vista, tornando osegundo dia de festival o maior em númerode pessoas. O dia, que foi encerrado peloamericano Bruce Springsteen & The EStreet Banda, no Palco Mundo, foi de due-tos entre brasileiros e portugueses no palcoSunset. A fadista Carminho dividiu o pal-co com Pedro Luís. Em seguida se apresen-taram o guitarrista Rui Veloso e o tremen-dão Erasmo Carlos e, para fechar os encon-
OEm mais uma edição do Rock in Rio Lisboa os artistas
brasileiros marcaram presença. Ivete Sangalo e
Sepultura, que se apresentaram no palco principal,
confirmaram o sucesso que fazem além-mar. Já no
palco Sunset, dedicado a grandes encontros, houve
dobradinha Brasil-Portugal. O evento foi sonorizado
pela brasileira Gabisom.
Fotos: Agência Zero / Divulgação
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tros, aconteceu o dueto entre DavidFonseca e a instrumentista brasileiraMallu Magalhães. A banda Tan Bio-nica, da Argentina, encerrou a noiteneste palco. Na sexta-feira já haviapassado pelo palco Sunset BossAC&Zé Ricardo, Paula Lima e Shout,e no sábado, Amor Electro e Moska.
SISTEMA DE SOMAssim como na edição carioca, asonorização ficou sob a responsa-
bilidade da Gabisom, que usou osistema Norton no palco Sunset.Segundo Fernando Cardoso, res-ponsável de palco, patch de stagebox e coordenador da equipe depalco, para a edição em Lisboa osistema de PA desse palco, as-sim como o de monitores, foialterado. Para quem não se lem-bra, o sistema usado no palcoSunset no Rio de Janeiro naedição 2011 foi o GTO.
“Na diferença para o Sunset noBrasil, o sistema de PA foi alteradode GTO para o Norton LS8 que,como em edições passadas de Lis-boa e de Madrid, cumpriu perfeita-mente a sua função. Muitos foramos operadores contentes de usar oLS8, que já mostrou várias vezes asua qualidade e capacidade, tantoem “despressão” sonora como emtimbre”, avalia Fernando. Aindade acordo com ele, os subs usados
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também foram Norton. “Usamos os 118,que costumam acompanhar o irmão me-nor LS4, configuramos o sistema com 9top LS8 e 12 sub 118”, completa.
A equipe também optou por usar no pal-co os Norton M2 CX, assim como emedições passadas, e como side fill asKF750 de 3 vias, o que, segundo Fer-nando, “‘aconchegou’ as bandas no meiodo palco”. “Nossa maior dificuldade nãofoi em termos sonoros, onde já conhece-mos o local, mas sim os acessos e os horá-rios rigorosos. em especial os acessos aopalco, que atrasam a montagem. Já é aquinta edição e conhecemos muito bemo local”, expõe Fernando, que trabalhouao lado do Sunset com Marco Marcelino,chefe de equipe e responsável da housemix e PA; Helder Nelson, responsávelpelo sistema de monitores; Miguel Ca-nelo, Tiago Mendes e Ruben Martins,responsáveis por palco, sinal e corrente.O fato de haver dois ou mais artistas, mui-tas vezes, de gêneros diferentes, se apre-sentando no Sunset ao mesmo tempo le-vou a equipe a adotar algum procedimen-to diferente quanto à sonorização. “Real-mente, a junção de várias bandas em umasó requer atenção especial por parte dostécnicos de som. Aí se notam as diferen-ças na forma de trabalhar, principalmenteno palco, onde a equipe optou quase sem-
A banda Tan Bionica foi uma dasque encerrou a noite no Sunset
Erasmo Carlos se apresenta ao lado de Rui Veloso
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pre por fazer a masterlist das bandasjuntando-as todas apenas numainput list. Houve casos em que ti-vemos de usar mais de uma console
por banda. Uma console para a ban-da principal e outra para a “guest”dessa banda, onde decidimos, jun-tamente com os operadores, que aconsole dos “guest” era ligada àprincipal por simples auxiliares,tendo o técnico da banda principalo controle da mistura (mixagem)”,informa Cardoso.No Palco Sunset, o balanço foi mais doque positivo. Para Zé Ricardo, diretorartístico deste palco, o dueto entre
Andreas Kisser e Kreator foi um en-contro cheio de química e sintonia eum dos momentos inesquecíveis daabertura do Rock in Rio Lisboa 2012.
No dia 26, os três concertos do Pal-co Sunset traduziram o propósitodeste espaço. A atuação de RitaRedshoes com Moreno Veloso foium momento delicado e perfeita-mente elaborado onde os artistascombinaram samba com rock. Aatuação de Mafalada Veiga comMarcelo Jeneci foi, para Zé Ricardo,mais do que um encontro de doismúsicos, um encontro de almas. Oconcerto dos Xutos & Pontapés
com os Titãs foi, como já tinha sidono Rio de Janeiro, no Rock in Rio2011, um concerto onde as duasbandas se tornaram uma só.
ROCK STREETAlém dos palcos Mundo e Sunset, oRock in Rio Lisboa 2012 contoucom duas novidades. A primeira foia Rock Street, que foi sucesso naedição de 2011, no Rio de Janeiro.A rua, inspirada em New Orleans,encantou os portugueses e não es-vaziou nenhum minuto sequer.Também foi realizada pela primeiravez na história do festival, a StreetDance, espaço dedicado a apresen-tações de dança de rua.
DIVERSÕESA exemplo da edição carioca, a Ci-dade do Rock em Lisboa tambémcontou com diversas atrações comoa Montanha Russa da Santa Casa, aRoda Gigante do Millennium e daEmbratur com uma vista panorâmi-ca da Cidade do Rock e da cidade deLisboa, além da tirolesa, com umadescida com vista privilegiada para oPalco Mundo. Em 2013, o festivalretorna ao Brasil nos dias 13, 14, 15,19, 20 e 21 de setembro, no ParqueOlímpico Cidade do Rock.
Sepultura e os Tambours du Bronx ensaiam luz e som no Rock in Rio Lisboa 2012 Encontro de brasileiros e portugueses no Sunset
Carminho e Pedro Luís fazem dobradinha Portugal-Brasil
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Luiz Urjais
Revisão Técnica:
José Anselmo “Paulista”
Fotos: Divulgação
o dicionário, “trio elétrico” é com-preendido como uma “estrutura
composta por amplificadores de som,montada sobre veículo automotor, quenão seja de passeio”. Porém, mixar o PAde um ‘palco em movimento’ parece desa-fiador e é o que uma equipe de profissio-nais faz há anos à frente de grandes carrosque agitam não só o Carnaval da Bahia,como outras festividades ao redor do país.Responsável pela montagem do trio deCarlinhos Brown, desde 2004, o técnicode som Humberto Vale (“Curujito”) ex-plica que o surround de um trio, geral-mente, é mono, ao contrário do PA deum show, que é estéreo. Segundo ele, a
N impossibilidade se deve a uma questão fí-sica, já que, por mais que você tente qual-quer posição de pans, não conseguirá cri-ar a mesma sensação que num palco.“Pode até ligar LR, mas não abrirá o pan,pois cada caixa está de um lado. Pegandoo exemplo de uma bateria, se ligar umton no L (frente), e o outro no R (fun-do), quando abrir a imagem do LR, vocêouvirá um ton na frente do outro. Co-nheço diversos trios que tentam fazercom que funcione o PA stereo, e os resul-tados não são os melhores”.Ainda de acordo com Curujito, o ali-nhamento de som do trio é realizadoantes dos eventos e, basicamente, man-
O SOMO SOMDO TRIO ELÉTRICO
Qual a diferença
entre sonorizar um
trio elétrico e um
palco estático?
Uma pergunta,
talvez, muito
simples de ser
respondida, mas
que, na prática,
pode surpreender
muita gente do
segmento de áudio.
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tém a mesma configuração paraqualquer um. “Saímos para a avenidacom tudo basicamente alinhado emixado. Contudo, num ambienteadverso e itinerante, o que proporci-onará uma resposta boa de PA são osajustes ao longo do percurso”, expli-ca. “Antes de iniciar os trabalhos,temos que levar em consideração aposição de cada caixa e PA. Antes,eram apenas quatro - frente, fundo edois (um em cada lateral). Hoje, já épossível adquirir, também, um center
e um sub mono (na frente/ fundo elateral). No meu caso, a frente/ fun-do é convencional, não preciso cor-rigir delay de componente algum. Ouseja, vou alinhando por bloco, comoa maior parte faz. Vou por partes até,por último, fazer o sub”.Curujito, que atua ao lado de VaváFurquim, diz que no Carnaval des-te ano, em Salvador, o trio ‘Cama-rote Andante’ utilizou parte doline array FZ J15 e a outra parte daBROWN J08, da mesma fabrican-te. Os center e sub ficaram por con-
ta de caixas FZ218. “Muitos triosainda utilizam caixas ‘’canhão’.Adotamos o line array, com subsauxiliares, de modelos e marcas di-ferentes, na frente e na lateral”, .Para o técnico de som Kalunga, hátreze anos com a cantora Ivete
Sangalo, a diferença de alinhamentosonoro entre um palco e um trio ésimples: no primeiro, você estará defrente para os transmissores, en-quanto no segundo, em cima deles.“A maior parte dos trios tem uma es-trutura de ganho definida. A nossa
função é fazer a adaptação com o lo-cal por onde ele passará. Não signifi-ca mexer em tudo. Mixá-lo requerdeterminar uma mix básica e acres-centar os elementos que forem ne-cessários no trajeto. Com o adventodos ipads e mesas digitais, você pode
pôr neles o controller da mesa e deslo-car o ponto cego do grave, por exem-plo, para frente ou para trás”.
MIXAGEM
Kalunga revela que o mesmo equi-pamento utilizado para mix de pal-
Antes de iniciar os trabalhos, temos quelevar em consideração a posição de cada caixa e PA.Antes, eram apenas quatro - frente, fundo e dois(um em cada lateral)
“
“
Kalunga está há 13 anos trabalhando com Ivete Sangalo
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co é usado no trio. Fa-tor importante, ge-rado pela populari-zação das mesas digi-tais. “Antes eu desciae subia diversas vezesdo trio, para fazer otal ‘’ajuste fino’. Te-nho uma preocupa-ção de não mexernos componentes já
alinhados. Exceto ao passar em áreasonde a frequência sonora proporcionagrande reflexão de médio, bate numa pa-rede, ou em um outdoor, causando delays...Tem artista que já está acostumado comisso. As reflexões causam rebatimentos
indesejáveis que, com os monitores in-ear,são percebidos mais claramente”.Apesar do constante crescimento degêneros musicais que estão adaptandoo codinome ‘’elétrico’ e atacando emtrios, Kalunga afirma que o Axé ainda éo estilo que mais exige do profissionalde áudio, na hora do show. “Este ritmotrabalha muito com instrumentosacústicos. São muitos elementos paraserem microfonados. Trabalhei quatroanos com a Timbalada e era um desafioconstante. Muita percussão!”.
ESCOLA
Com uma média de seis shows por mês,o técnico de som da empresa ‘’Trio
Mesmos equipamentos da mix depalco são usados no trio
Grande parte dos trios temestrutura de ganhos definidas. O
desafio é fazer a adaptação nolocal onde o trio passará
Kalunga (à esquerda), Vavá Furquim e Curujito (à direita)
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Elétrico Sol Nascente’, Junior Pe-reira da Silva, garante que a experi-ência de comandar um trio elétri-co é mais enriquecedora que de umPA estático. “Nunca fiz nenhumcurso. Toda minha bagagem profis-sional vem do aprendizado em trioelétrico, na prática. Dificilmenteum técnico de palco conseguirá ex-trair um bom som de um trio elé-trico. A pressurização dos gravesno trio confunde muito. Houveuma ocasião em que sonorizamos oshow do ‘Terra Samba’ e o técnicocontratado para fazer o som não
conseguiu fazê-lo. Demorou quaseduas horas até desistir de tentaralinhar. Em cima do trio elétrico,adquire-se uma ‘’malícia’ tal quedá para operar qualquer coisa”, fi-naliza da Silva, há 25 anos no seg-mento de áudio.O técnico de som da banda Cele-brare, José Anselmo “Paulista”,conta que sua experiência com triossurgiu quando foi convidado para sertécnico de PA do cantor Cid Guer-reiro. “E minha estreia foi de caracom um trio elétrico trazido daBahia para o Rio. O Trio pertencia
O início
O trio elétrico teve sua origem em Sal-vador (BH), no ano de 1951 e, ao lon-go das décadas, evoluiu ao ponto dese tornar um dos maiores fenômenosde massa do país.No início da década de 50, o Clube
Carnavalesco Misto Vassourinhas do
Recife partira para uma apresentaçãono Rio de Janeiro e, como a embarca-ção em que viajariam faria uma escalana capital baiana, a prefeitura local osconvidou para realizar uma apresenta-ção. Segundo o historiador pernam-bucano Leonardo Dantas Silva, no dia31 de janeiro, cerca de 70 músicos,“com metais em brasa, vinham, naque-le momento, revolucionar a história damúsica popular brasileira”. Prosseguiao desfile até que, em seu ponto alto, naRua Chile, um incidente com um dosmúsicos interrompeu a apresentação.Percebendo a animação do público,
que vibrava com os frevos e mar-chinhas tocados, os estudantes de mú-sica e eletrônica Antônio Adolfo Nasci-mento, “Dodô” e Osmar Álvares Ma-cêdo - que até então pesquisavam umamaneira de amplificar o som dos instru-mentos de corda - deram asas à imagi-nação. Subiram num Ford 1929, liga-ram um violão e um protótipo de guitar-ra à bateria do automóvel, e saíram to-cando canções da Academia de Frevodo Recife, com sucesso.Em um ano, aperfeiçoaram a invenção -ao lado de mais um membro, TemístoclesAragão - formando assim o “trio elétrico”(antes dupla elétrica, “Dodô & Osmar”),em 1951. No ano seguinte, uma empresade refrigerantes percebeu o sucesso doempreendimento e colocou um caminhãodecorado à disposição dos músicos, inau-gurando o formato consagrado por to-dos, até hoje.
ao extinto Supermercado Paes Men-donça, que na época patrocinavao Cid. A amplificação era todaAdvance e os falantes Snake. Parase ter idéia das dimensões do equipa-mento, naquela época ainda se usa-vam Tweeters para as altas frequên-cias, e o trio tinha 108 Tweeters daSnake. Foi um projeto do CarlosCorreia (da Bahia) e falava absurda-mente bem”, relembra.A mesa era uma Soundcraft Série500 e a mixagem mono, embora assaídas fossem através de 4 Matrix(frente, fundo, direita e esquerda).“Isso facilitava quando, por exem-plo, passávamos por um prédiomuito próximo à direita, e assim,abaixávamos o volume desse ladointeiro, sem mexer na mix geral.Fizemos uma apresentação no dia30 de dezembro de 1988 na Aveni-da Rio Branco (centro do Rio), ou-tra no dia 31 na Avenida Atlântica(Copacabana) e outra no primeirosábado de janeiro de 1989 no centrode Madureira. Depois disso fiz vári-as saídas de trio em Salvador, o Car-naval de 1989, e as micaretas do in-terior da Bahia, entre elas, a de Feirade Santana, que na época era umadas maiores. Foi uma experiênciamuito boa trabalhar com Trio Elé-trico, pelas peculiaridades do palcosobre o PA, e os desafios disso tudoem movimento”, completa.
José Anselmo “Paulista”
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Do tamanhodo seu bolso
Fotos: Divulgação
icenciado pela GNU General PublicLicense (GPL), uma entidade sem fins
lucrativos cujo interesse é disseminar ouso do software, o Audacity pode ser me-lhorado a cada nova versão com a ajudados próprios usuários. Por isso mesmo,como um software gratuito, o usuáriopode estudá-lo, modificá-lo e redistribuí-lo. Para o engenheiro eletrônico FilipeDiniz, especialista em processamento deáudio e que utiliza o Audacity desde2005, o software “ainda é uma das formasmais fáceis (e simples) para se visualizar,editar e reproduzir áudio sem, no entan-to, abrir mão de uma vasta gama de ferra-mentas, efeitos e funcionalidades. Semfalar que é gratuito”, diz.
L Outra característica é a de ser compatí-vel com outras mídias, além de poderrodar tanto em plataforma Mac comoLinux ou Windows. “Na verdade, atéonde eu consegui utilizar, o Audacityfunciona nessas três plataformas apre-sentando um desempenho idêntico”,afirma Filipe, enfatizando, porém, quetenha utilizado muito pouco em ambi-ente Windows.Então, se os trabalhos forem bem sim-ples de edição sobre um sinal único ousobre um conjunto de sinais, por exem-plo, o Audacity pode ser utilizado, in-clusive, com outros aplicativos. NoAbleton Live, por exemplo, ao se gravarum sinal de áudio, é possível editar o ar-
Em meio a novaversão do ProTools
10 e outrossoftwares de editor
de áudio existemalternativas que,
embora não sejamlançamentos,
podem servir muitobem para músicos e
técnicos queprecisam de umasolução simples e
barata, ou degraça, para editar
suas músicas. Umadelas é o Audacity,um software livre,
gratuito, quepermite gravar,
editar, reproduzir eprocessar áudio
sem deixar adesejar quando o
assunto é executartarefas simples.
Do tamanho
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quivo AIFF diretamente, como ex-plica Filipe. Para isso, o Live per-mite que o usuário escolha umprograma específico para este fim.“No meu caso, sempre que ativo omodo de edição de um arquivo deáudio no Live, o Audacity abre au-tomaticamente para editá-lo”, co-menta Filipe.O engenheiro de som CristianoMoura também indica o softwareapenas para aqueles trabalhos
que não exijam complexidade.“Nunca o usei profissionalmen-te, mas é comum eu indicá-lopara amigos e parentes que nãomexem com áudio profissional-mente e que me perguntam qualsoftware baixar para fazer tarefasbásicas de gravação e edição, co-mo um compositor que queiragravar um violão e, em seguida,uma voz de suas canções como
registro, mas sem pretensões demixar ou produzir”, analisa.
PARA EFEITOSDE COMPARAÇÃOIsso significa que o Audacity pode-rá ser de grande valia para profis-sionais, desde pesquisadores emáudio até DJs, que utilizem o AbletonLive para compor e mixar suas mú-sicas. No entanto, deve-se notarque dificilmente o Audacity seriao único software a ser empregado,mas sim um grande colaboradorpara se chegar a um dado objetivo.Ou seja, na verdade, o Audacitypermite o uso de plug-ins de ou-tros fabricantes, do mesmo modocomo ocorrem com outras DAWs.Filipe conta que usa bastante, porexemplo, o Amplitube, que, paraele, é um excelente simulador deefeitos e amplificadores de guitar-ra e baixo, e o T-RackS, que é ummódulo para mixagem (ambosproduzidos pela IK Multimedia).“Dentro do Audacity eu consigochamar estes dois módulos de for-ma que suas interfaces ficam to-talmente integradas com a inter-face do próprio Audacity. Nova-mente, eu costumo utilizar taisplug-ins em outras DAWs (quepermitem processamento emtempo real), mas seria perfeita-mente possível utilizar dentrodo Audacity, ainda que não sejaem tempo real como, por exem-plo, um trabalho de pós-proces-samento”, elucida.
Existem algumas DAWs no mercadoque ainda não permitem que o usuá-rio salve o seu trabalho em formatoMP3. O Audacity pode fazer uso deencoders MP3, como o Lame, paraexportar o trabalho para MP3 semnem mesmo precisar sair de sua inter-face. Porém, o fato do aplicativo sergratuito, no entanto, deve ser semprelevado em consideração.Cristiano explica que geralmente,para aquela tarefa que não precisade nada complexo, indica-se oSound Forge, bem conhecido noBrasil, mas “é mais ou menos comoindicar o Photoshop para alguémque te pergunta sobre um softwarepara recortar uma foto. É uma ta-refa tão básica, que outros soft-wares gratuitos como Picasa, Painte Gimp podem fazer tranquila-mente”, compara. “Eu prefiro in-dicar o Audacity, que faz ediçõesem áudio da mesma maneira sem
Filipe Diniz
Cristiano Moura
Audacity rodando em Windows. Audacity rodando em Mac Audacity rodando em Linux
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custar nada. Geralmente mostro emcinco minutos e a pessoa já entende ofuncionamento”, diz.Segundo Cristiano, um dos prós doAudacity é poder gravar áudio em até96kHz e 32-bit ponto flutuante. “Porexemplo, o Pro Tools só introduziu apossibilidade de gravar em 32-bit pontoflutuante na versão 10, lançada em no-vembro de 2011. Trabalhar com múlti-plos formatos e taxas também é útilpara quem quer pegar tudo quanto étipo de material pela internet. Ele im-
Prós e contras
Com a ajuda de Filipe Diniz, elaboramos
uma lista de prós e contras para que
você possa avaliar se vale ou não a pena
experimentar, antes de decidir fazer uso
do software.
Prós:
•É um software gratuito.•Disponível para Linux, Mac e Windows.•É multi-track.•Permite gravação.•É bastante leve e de instalação trivial.•Já vem com vários “efeitos” e ainda é pos-sível usar plug-ins externos, inclusive plug-insdo tipo VST. Recentemente, por exemplo,venho utilizando com plug-ins da IK Multi-media e da Apple. E todos ficam perfeita-mente integrados na interface do Audacity.•O módulo de análise espectral nativo dosoftware é bastante eficiente e poderoso.
É bastante útil para fins de pesquisa emanálise de sinais de áudio.•É um ótimo complemento para quem querfazer um home studio com base em softwaregratuito, utilizando-o juntamente comaplicativos como o Ardour, que é um DAWgratuito disponível para Mac e Linux.•É possível integrar com codificadores MP3,como o Lame (também gratuito), permitindosalvar em formato MP3.
Contras:
•Já tive problemas em ter um bom aprovei-tamento da faixa dinâmica quando graveiusando o Audacity, mas consegui corrigireste problema. Era uma simples questão deconfiguração do “input level”.•Sem efeitos em tempo real e sem possibili-dade de agrupar tracks.•Incapacidade de se editar e gravar MIDI.
porta arquivos como Ogg Vorbis e AUtambém. Ou seja, o que você jogar ládentro, ele vai ler”, afirma.
APENAS UMENTRE OUTROSÉ claro que o Audacity tem certas limita-ções quando comparado a DAWs profissi-onais como Pro Tools ou Logic. Algumas desuas principais limitações são: a incapaci-dade de editar e gravar midi, a falta de su-porte a efeitos em tempo real e a ausênciade alguma forma de se enviar sinal de um
Efeito remoção de ruídos Efeito alterar timbre
”
“É claro que oAudacity tem certas
limitações quandocomparado a DAWs
profissionais comoPro Tools ou Logic.
Algumas de suasprincipais limitaçõessão: a incapacidade
de editar e gravarmidi, a falta de
suporte a efeitos emtempo real e a
ausência de algumaforma de se enviar
sinal de um “track”para outro
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“track” para outro (para gerenciarconjuntos de “tracks” e efeitos).“Antes de tudo é preciso entenderque o Audacity não tem pretensãode competir com os softwares pa-gos nem de oferecer funcionalida-des inéditas. Ele é justamente umaalternativa para quem não precisade um software tão robusto e re-pleto de funções e quer simples-mente resolver tarefas básicas deedição de áudio”, alerta Cristiano.Sem olhar as desvantagens, é bomsaber que o software pode ser usadopor qualquer pessoa que necessiteeditar, processar e reproduzir áudiodevido a sua grande simplicidade ea sua acessibilidade (por ser gratui-to e multiplataforma). “Contudodeve ficar claro que o Audacitynão faz tudo que um estúdio preci-sa, como, por exemplo, mixagem.Sem efeitos em tempo real e a pos-sibilidade de agrupar tracks, este
tipo de trabalho é basicamente im-possível”, alerta Filipe.Ou seja, a semelhança ao SoundForge é mais evidente do que àsDAWs como o Pro Tools ou o Lo-gic. “Se o objetivo é usar uma DAWgratuita, eu recomendaria o Ardour(disponível para Linux e Mac)”,aponta Filipe.Também é importante lembrar queo Audacity não é uma solução com-pleta para estúdio de gravação eprodução musical. “Se o leitor estáprocurando por uma suíte completade gravação de áudio e MIDI, mixa-gem e masterização, então o queele está procurando é o Reaper, queé um software completo de produ-ção musical, tal como o Logic, ProTools, Nuendo, Cubase e Sonar”,avalia Cristiano. “Ele não é gratui-to, mas enquanto os similares cus-tam por volta de 600 dólares, elecusta 60. Acho que é um preço mui-
to justo e acessível para estúdios queestão começando e hobbistas quequerem se aventurar pelo mundodo áudio”, completa.Por último, vale lembrar que o Gara-geBand (roda somente em Mac), cus-ta 15 dólares e também é uma ótimaopção para colocar sua música paradentro do computador e dar um aca-bamento de primeira. “Se pensarbem, é o preço de dois jogos de cordade guitarra baratos”, compara Cris-tiano. “Em todos os setores, existemhoje diversos tipos de público a seremexplorados. Do mesmo jeito que exis-te um software líder de mercado quecusta 600 dólares, precisamos de op-ções de custem 500, 400, 300, 200,100 e assim por diante. Mais ainda,precisamos do Audacity custandozero, pois é ele quem vai indicar às ou-tras empresas o que elas precisam ofe-recer para cobrar alguma coisa”, assi-nala Cristiano Moura.
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uando você descobre ou ouve falarque os LEDs são o futuro da ilumi-
nação você não imagina que essa é umadescoberta do século passado, desenvol-vida em 1962 por Nick Holoniack Jr. no
Q laboratório da G.E em Syracuse - NY.Desde então o LED tem estado entrenós. Mas o que é o LED afinal? - Seria eleuma espécie de lâmpada? NÃO. O LED,em inglês Light Emitting Diode ou
O uso de Ledsuso de filtros de coruso de filtros de corO uso de Leds
Jamile Tormann é Projetista de Ilu-
minação, arquiteta,especialista em
iluminação e design de interiores e
coordenadora Pedagógica dos
Cursos de Pós-Graduação em Ilu-
minação e Design de Interiores e
Master em Arquitetura do IPOG.
em produções e espetáculos
xxCongresso deArquitetura eDesign CAD
Música, dança, teatro,
televisão, fachadas
arquitetônicas, pontes,
monumentos, hotéis,
residências, estabelecimentos
comerciais, automóveis... o
que esses elementos de nossa
realidade social possuem em
comum nos dias de hoje? ...
pois é, os LEDs estão
infiltrados e, pelo visto,
receberam o green
card...vieram para ficar
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Diodo Emissor de Luz é um objetoluminoso, uma fonte de luz resul-tante de um processo químico.A qualidade do argumento da indús-tria que produz e defende essa tecno-logia, é seu apelo a questões que estãona pauta do dia, como baixo consu-mo de energia, sustentabilidade eflexibilidade de design. Isto é, não setrata apenas de economizar energiaou promover uma iluminação commaior rendimento lúmem/watts,
mas porque possibilita formatos va-riados e se oferece ao mercado artís-tico como uma “ferramenta” paramaterializar a imaginação, tendo emvista uma de suas virtudes: o seu ta-manho em relação ao formato defontes de luz mais tradicionais comoas lâmpadas fluorescentes e incan-descentes. Embora o LED ainda seencontre em fase de evolução tec-nológica, pois a indústria demonstraseu apetite com pesquisas em anda-mento, é indubitável seu apelo visu-al e sua aceitação como uma realida-de tecnológica com maior plas-ticidade de aplicações. Para o textonão ficar concentrado num tom deapologia, vou apresentar algunspontos sensíveis (nevrálgicos) doLED quando o destino de sua aplica-ção recai nas produções de espetácu-los artísticos. Contudo, acredito queas pesquisas trarão soluções eficazespara atender o segmento particularda iluminação cênica.Assim, vamos considerar seis vari-áveis que são comuns em projetosde iluminação para espetáculos:IRC (Índice de Reprodução deCor), Cores, Temperatura de cor eAbertura de facho, Foco e Calor.O IRC do LED ainda é baixo (87),se comparado às lâmpadas fluores-centes (95) e incandescentes (100).Assim, a implicação dessa diferençaafeta, por exemplo, a importância doIRC para figurinos e maquiagem,
1.Iluminância: A luz que uma lâmpada irradia, relacionada à superfície na qual incide, define uma nova grandeza luminotécnica, denominada deIluminamento ou Iluminância. Expressa em lux (lx), indica o fluxo luminoso de uma fonte de luz que incide sobre uma superfície situada à uma certa distânciadesta fonte. (Manual Luminotécnico Prático - Osram).
além das demais cores e pigmentosdos materiais cenográficos.Cores, neste quesito sim os LED’ssão os melhores quando se deseja asaturação da cor, pois o controle deRGB separado permite que as coressejam combinadas de forma quenão há subtração da iluminância1 .Já com o filtro (gelatina) posto àfrente de um refletor, cada cor pos-sui um índice de transferência deiluminação. Tomando como exem-plo o filtro de número 342 do fabri-cante Rosco, de nome “Rose PinK”,vamos notar no catálogo da empre-sa que a transferência de ilumina-ção desse filtro é de 16%. O que sig-nifica isso? Significa que apenas16% de iluminância total da luzemitida pela lâmpada incidirá sobreas superfícies. Nesse exemplo, sequisermos uma iluminação com
um índice de Iluminância próximoao da luz transmitida sem filtros(luz branca), devemos usar cincovezes mais fontes de luz para essefim, ou seja, quanto mais baixo ovalor numérico do índice de trans-
ferência de um filtro, mais quanti-dade de equipamentos deverá serusada para obtenção de maiorabundância de luz. Nos LED’s estaperda de transmissão de uma corpara outra não ocorre, visto que asdiferenças de cores não geram per-das significativas na Iluminância.Existem filtros destinados a “cor-rigir” a difusão da luz, deixando-amais difusa, bem como filtros ca-pazes de corrigir a temperatura decor, ou ainda filtros que reduzem apassagem de calor. O leque de vari-ação de cores é aproximadamentede 140 tons diferentes, e podemdurar até duas semanas sob exposi-ção da fonte de luz acesa por até 12horas ininterruptamente. Se a ne-cessidade de exposição for maior,recomendam-se os filtros de vi-dro: transparente, opaco refletor,
difusor (espalha a luz) e trans-lúcido, e podem ser confecciona-dos de cristal, vidro plano liso, vi-dro trabalhado, termoabsorvente(tratado com adição de corantes) etermoreflector (óxido metálico),
Bar do Sesc Cabo Branco, em João Pessoa (PB)
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que podem ficar expostos às varia-ções climáticas.Existem algumas fábricas de filtrospelo mundo, mas no Brasil encon-tramos principalmente três exce-lentes marcas e representantes co-merciais: Rosco, LEE e Cotech.Eu recomendo especial cuidadopara as produções de espetáculospreocupadas apenas com a econo-mia financeira e que adquirem gela-tinas sem certificação, pois não seconhece sua durabilidade e aindaexalam um odor desagradável quan-do o equipamento de luz é acionadono ambiente do espetáculo.A título de curiosidade, segundo da-dos da Gobos do Brasil, representan-te comercial da Cotech, o mercadode vendas de filtros corretivos colo-ridos teve uma perda significativa de15% ao ano, que poderia estar dire-tamente ligada à chegada e uso dosLEDs quando se trata de iluminarespaços ou cenografias que precisemda saturação de cor. Em contra-partida, cresce 10% ao ano a vendade difusores, polarizadores e con-troladores de temperatura de cor.
A Temperatura de cor é um pontode interrogação. Esta variável aten-de pelo apelido de “estabilidade” dafonte de luz, isto é, a capacidade denão variar a primeira grandezaluminotécnica convencionada pe-lo homem, no século XVIII: a can-dela. Em outras palavras, o que estáem jogo é a estabilidade do “bri-lho” da luz, sua intensidade, seu
comportamento eletromagnético.No século XVIII uma candela foidefinida como o brilho luminosooriundo de 7,77 gramas de umavela de espermacete (fonte de luzoriunda da gordura retirada do crâ-nio do cachalote). Quando a luzelétrica chegou no século XIX, obrilho oriundo do filamento dalâmpada incandescente era umforte candidato ao trono. A tem-peratura de cor das lâmpadas in-candescentes variam segundo omodelo da lâmpada, mas são está-veis em cada uma. A temperaturade cor está diretamente relaciona-da e dependente da fonte de luz.A temperatura-cor é medida emKelvin (K) e quanto maior for onúmero, mais fria é a cor da lâmpa-da. Ex.: uma lâmpada de tempera-tura-cor de 2800 K tem tonalidadequente, as neutras entre 4.000 e4.600 K e entre 5.600 e 7000 K temtonalidade fria. A temperatura decor de um único LED ao longo deuma série de mensurações, apre-senta variação nos valores numé-ricos – é instável. Lembremo-nos
que o LED é “um composto quími-co”... e não é necessário nenhumgrande esforço da imaginação parase desconfiar o que acontece quan-do a corrente elétrica excita oscomponentes químicos do LED,com significativa influência na es-tabilidade da temperatura de cordessa fonte de luz. Contudo, o LEDpossui uma paleta de cor-luz que vai
da temperatura de cor fria à tempe-ratura de cor quente, e o olho huma-no não está adaptado para identifi-car sua instabilidade como o faz umcolorímetro. Aliás os colorímetrosexistentes no mercado hoje e osluxímetros são calibrados a partir delâmpadas halógenas. Portanto, osprofissionais que necessitam dasmensurações do fluxo luminoso etemperatura de cor dos LEDs paratelevisão, cinema, pequenos estúdi-os e gravações de DVD podem obterum parâmetro, mas não uma medi-ção tão precisa daquelas grandezasluminotécnicas como ocorrem nasincandescentes. Não chega a ser umproblemão, mas há de se levar emconta porque há um caminho a sepercorrer para se equacionar a rela-ção entre técnica e estética da luz.Quanto à abertura de facho e foco,os LEDs, que usualmente são dis-postos em conjunto, isto é, são vá-rios pontos de luz no interior deum refletor, resultam num grau dedificuldade para se obter um ajustefocal definido e concentrado naextremidade do facho, isto é, “nolimite definido do contorno dasbordas”, embora seja possível como auxilio de lentes escolher a aber-tura do facho desejada. Contudohá poucas aberturas disponíveisno mercado, geralmente encontra-mos 5o, 17 o, 30 o , 60 o e até 120 o.Por fim, falemos de Calor. Uma pro-priedade do LED é o baixo índice detransmissão de calor, diferente dasincandescentes que ultrapassam3.000o C. Assim, o LED pode termaior proximidade com materiaisplásticos ou regiões embutidas nocenário, porque não exige áreas ex-tensas para dissipação de calor, ousistemas de ventilação. Então, quan-do você se deparar com uma fonte deluz e não souber de onde ela vem...considere, pode ser um LED.
Para saber mais
Quando a luz elétrica chegou noséculo XIX, o brilho oriundo do filamento dalâmpada incandescente era um fortecandidato ao trono
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Ópera CarmemÀS MARGENS DO MAR MORTO
produção de um “palco nu” tomoucomo vantagem o árido, vasto e
infinito ambiente natural, trazendo umacompleta e diferente atmosfera,
parecendo que o cenário tinhasido escavado naquele deserto.
Carmem foi dirigida por Gian-carlo del Monaco e conduzido
pelo maestro Daniel Oren comiluminação criada por Avi Yone
Bueno (Bambi). O time de de-sign foi comandado pelo produ-
tor-diretor Eyal Lavee e pelo ge-rente de produção Elad Mainz. A
produção utilizou os recursos
A de duas de três companhias de design,Stage Design e Irgunit, e Lavee & Mainz,
e trabalhou com uma equipe de cerca de150 pessoas durante dois meses.
A Irgunit construiu o palco e provi-denciou tudo, tanto para a perfor-
mance quanto para as áreas da housemix, incluindo iluminação e som. A
HSL e a Britannia Row foram de novotrazidas a bordo da produção pela De-
sign Group com a finalidade de se obtermelhor qualidade no palco em som e
em iluminação. Com três anos de ex-periência trabalhando no mais difícil
ambiente de deserto, todos sabiam o
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Sistema de movingsda Robe garantiu um cenáriorealístico à produção
A empresa Design Group retornou ao mesmo local que eles criaram em 2010,exatamente aos pés do Masada Mountain nas margens do Mar Morto, para a
produção de Carmem, montada pelo Festival de Ópera Israelense. O desafio erareproduzir em meio ao clima de deserto o cenário que remetesse à obra do
compositor francês Georges Bizet.
que esperar, incluindo a impre-visibilidade da mãe natureza.
SETTING THE SCENEEm um rápido olhar, o local parecianada demais, mas logo se tornou
evidente que, para esculpir as ro-chas e areia para formar o fundo do
mar no abafado cenário de Sevilhapara Carmen, foi preciso um esfor-
ço enorme e um plano meticuloso.Segundo Elad Mainz, trabalhar com
um “palco nu” exigiu uma aproxi-mação completamente diferente no
visual do espaço. Um grande núme-
ro de tecnologia também teve queser adotado no local, itens maiores
como monitores e luzes, com gran-des quantidades de cabos. Para man-
ter a linearidade do palco, foi escava-do um local mais baixo para abrigar a
orquestra. O pequeno “palco dasmontanhas”, que ficava atrás, e o la-
birinto que interligava os cami-nhos e as calçadas quadriculando o
local, junto com um grande númerode outras colinas, nuances e morros
cuidadosamente construídos paraocultar diversos elementos, foram
uma inspiração para o enredo. Am-
plo, despojado e esparso, todo o es-paço ficou com uma aparência qua-
se cinematográfica.Em vez de apresentar um set com
parâmetros estéticos pré-determi-nados, a imaginação de todos teve
que trabalhar intensivamente pa-ra criar suas próprias variações no
cenário. Uma gama de peças gran-des para o set foram construídas
pela Irgunit, incluindo um trem de15 metros de comprimento forma-
do por uma locomotiva e três va-gões, além de 50 metros de trilhos
no palco. Uma praça larga com 120
Fotos: Divulgação
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metros de largura foi construída a partirde 20 segmentos, que tiveram que ser
carregados, fixados e removidos em trêsminutos e meio.
Atrás da área de apresentação, a Irgunitcompletou uma instalação de escala in-
dustrial, com torres de alta tensão e pos-tes de telégrafo, justapostos fortemente
com o cenário do deserto árido. O timeda Design Group primeiro começou a
trabalhar no local no início de abril, e nodia primeiro de maio a operação já estava
avançada em vários níveis, completandoa tempo para a primeira leva de ensaios e
noite para a imprensa, que aconteceu naprimeira semana de junho.
ILUMINAÇÃOEste ano, o chefe da equipe da HSL, IanStevens, se juntou a Matt Brown e os dois
trabalharam com três técnicos de ilumi-nação israelenses da Stage Design, Tsafrir
Dagan (Saffi), Itay e Ran Hafner. Odirector Giancarlo del Monaco tinha
uma visão bem clara sobre o que ele que-ria ver no palco em termos de ilumina-
ção, que era ficar o mais natural possível.Comparando com os elementos cênicos, as
superfícies de impressão deveriam sugerirum trabalho fácil, mas Bambi teve que “se-
gurar a onda” para trazer exatamente a pro-porção certa de camadas, texturas e quali-
dade específica de luz necessária para cons-truir a figura imaginada pela dupla italiana
(del Monaco e Orlandi). As cenas de diaeram baseadas em torno de sutis e diferen-
tes cores de temperatura brancas e âmbar,enquanto as cenas noturnas giravam em
torno de suntuosas sombras de azul.
SIMPLES, TRADICIONALE EFETIVOOs desafios do trabalho, com restriçõesde palhetas de cores, também trouxe-
ram uma real profundidade para o cená-rio. A Stage Design instalou guindastes
de iluminação de aço em cada lado euma caixa truss foi construída na parte
de trás da arquibancada principal paradar espaço para a house mix.
Os 150 moving lights foram todos daRobe este ano – especificados por Bambi
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por uma série de razões, incluindoo fato de eles serem uma marca sé-
ria o bastante para aguentar o calorintenso, poeira e vento. Os 82 Ro-
be ColorSpot 2500E ATs e os 32ColorSpot 1200E ATs também fo-
ram escolhidos por causa de suaintensidade, que foi necessária
para cobrir as longas distâncias de
mais de 80 metros para o palco.Trinta Robe REDWash 3 192s fo-
ram posicionados acima do palcoescondidos na montanha ceno-
gráfica e usados para correr osmoody splatterings de iluminação
abaixo do tamanho do palco. Estasfontes de luzes distintas e retangu-
lares são as favoritas de Bambi e fi-zeram um efeito excelente.
Os outros equipamentos de ilu-minação da HSL incluíram cerca
de 200 ETC Source Fours, fres-nels Strand 5K Bambino com
adaptadores para o Chroma-QM5 Mk II colour scrollers, uma
gama de PARs e Raylites e diver-sas fileiras de ACLs de 250W e
600W mais todos os dimmings,distro e cabos.
Alon Cohen programou e operouo show em cinco noites no local
usando uma console CompuLite
Vector Red, com outra disponi-bilizada para o backup.
SONORIZAÇÃODiversas novas caras apareceram naequipe do Britannia Row, entre elas
o chefe da equipe Tristan Farrow,que não estava nem um pouco per-
turbado com os desafios do desertoe abraçou a atmosfera de camarada-
gem e bom trabalho.O sistema de som Kudo da L-Acous-
tics que trabalhou com enorme su-cesso ano passado estava de volta,
desenhado e realinhado por umacombinação dos trabalhos de Jona-
than Dunlop, Bryan Grant e JoshLloyd, engenheiro de som do ano pas-
sado e chefe da equipe. Foram 14Kudos nas principais colunas e sete
nos lados com seis SB218 para os subsque ficaram de cada lado do chão.
Os 55 metros de largura da abertu-ra do palco por si só já configurava
um desafio, somado ao buraco paraa orquestra e o alto volume dos
cantores no palco, e os profissio-nais tiveram que confiar bastante
na precisão do posicionamentodos infills para focar o maior peso
possível no meio do auditório. Issoconsistiu em quatro pilhas de três
altas dV-Dosc e três subs dV Subs.As caixas L-Acoustics 108 forma-
ram o anel de delay – uma fileira deoito atrás do primeiro rol de assen-
tos, e outra a meio caminho das ar-quibancadas para avivar as altas. O
Vista panorâmica do cenário mostra os guindastesusados para sustentação dos equipamentos
Iluminação azul para dar o clima de noite
Cor âmbar foi usada para dar a impressão de dia
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engenheiro de som Barry Bartlett mi-
xou o show usando uma Midas ZL8,usando todas as facilidades a bordo e
apenas um periférico, um reverb Le-xicon 960. Este comandou cordas, altas
e baixas, coral e solistas. Os monitoresforam mixados por Dee Miller a partir
do confortável e climatizado containerque ficava no backstage, onde também
ficaram todos os racks da Sennheiser.O Opera geralmente não utiliza mo-
nitores quando estão fazendo perfor-mance nos locais, mas neste cenário
único sem muros em Masada, a funçãoessencial do sistema de monitor foi ten-
tar imitar algo como uma sala de áudio.De um lado ficou pendurado um sub 1
dV-Dosc e quatro dVs no side cobrindoos lados das “paredes” na posição do
meio do palco, com fileiras de dois dV-Doscs para dar um efeito de fundo de
”
“O sistema de somKudo da L-
Acoustics quetrabalhou com
enorme sucesso anopassado estava devolta, desenhado e
realinhado poruma combinaçãodos trabalhos de
Jonathan Dunlop,Bryan Grant e Josh
Lloyd, engenheirode som do ano
passado
Cenário foi construído inspirado em Sevilha, um dos locais onde se passa a cena de Carmen
parede na parte de trás do espaço – no
cenário de montanhas.Os microfones foram todos headsets DPA
4061, com 10 como principais e 30 micro-fonados próximo ao coro, e mais uma sele-
ção de microfones shot-gun providencia-dos para o ambiente no palco. A orquestra
foi microfonada com 54 canais de Schoeps.O sistema de radio Sennheiser 5000 con-
sistiu de 48 receptores 3782 Mk II e 48 re-ceptores 5212, correndo via 8 antenas que
ficavam em volta do palco, roteados den-tro de um sistema Sennheiser. A Bri-
tannia Row também providenciou a re-transmissão do show a partir de um siste-
ma da Yamaha DME (digital mixingengine) que correu em conjunto com um
sistema de line Dante. Este alimentou 48falantes Turbo Impact via uma mixer
Yamaha LS 9 de 16 canais, cobrindo todo obackstage, camarim e área técnica.
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Luiz Urjais
Revisão técnica: José Anselmo “Paulista”
Fotos: divulgação
ocalizado num antigo ginásio polies-portivo, a edificação necessitou de
atenção especial – devido ao tamanhodo espaço – no isolamento e condicio-namento acústicos, bem como em seuprojeto de sonorização.
ACÚSTICAO consultor responsável pelo projeto,José Carlos Giner, explica que o prédiopossuía paredes robustas, mas um telhadoinadequado para suportar o peso do forroisolante. Segundo ele, durante a ‘fase pro-jeto’, diversos estudos de modelos acústi-
L cos foram realizados para que houvesseinteração junto à dispersão do sistema deáudio proposto. “Além de ajustar as métri-cas acústicas necessárias para a sala, taiscomo: resposta impulsiva, tempo de re-verberação, clareza, inteligibilidade StiPa(um descritor acústico que define se osouvintes em uma sala conseguem com-preender bem a “Palavra”) tivemos queter a aprovação do conselho da igrejaquanto ao layout dos dispositivos acústi-cos”, explica Giner, que demorou seis me-ses para concluir o trabalho, ao lado deoutros cinco profissionais.
“E falou o Senhor a Moisés,dizendo: ‘E me farão um
santuário, para que eu possahabitar no meio deles’”
(Êxodo 25:8). Baseada nestapassagem bíblica, a SegundaIgreja Batista de Campos dos
Goytacazes, no norte do Riode Janeiro, construiu seu maisnovo templo, com capacidadepara cerca de três mil pessoas
sentadas, e uma área de quasedois mil metros quadrados e
altura de 9,5 metros.
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Igreja de Campos (RJ) ganha sistema de áudiocom base em passagem bíblica
primeiro lugar, primeiro lugar,a palavra
Há cerca de 30 anos no mercado, Giner ressalva queum bom projeto acústico deve, primeiramente, isolar olocal do meio exterior. Parece óbvio, mas, de acordocom o consultor, ainda há grande repulsa à regra. “In-felizmente, algumas igrejas desconsideram esse fa-tor. O louvor não pode perturbar a vizinhança,muito menos o ruído de fora ‘mascarar’ a pregação.O condicionamento interno deve privilegiar ainteligibilidade. Para tanto, na igreja de Campos,houve estudo para o desenvolvimento de ‘cano-pies’ e ‘orchestra shell’ (elementos comuns empalcos para controlar e reforçar as reflexões da or-questra), visando consolidar suporte aos ouvintes emúsicos. Otimizamos coeficientes de espalhamentodos difusores e descritores acústicos (como a clareza) edesenvolvemos cobertura, auxiliar, para a mitigaçãodos ruídos e conforto térmico”, diz.Na opinião de Giner, o descaso por parte de algumasigrejas se deve à falta de conhecimento técnico dos
profissionais en-carregados pelo áudio nascongregações, ou à ânsia de venderseus produtos por parte de lojistas, fabricantes etc.“Um sistema de reforço sonoro em igrejas é alterado detrês a quatro vezes por ano, até que o projeto acústico
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seja realizado. Infelizmente, isso nãoacontece apenas no Brasil. Padres, pas-tores e alguns profissionais de áudioomitem os problemas acústicos paraminimizar os custos e ‘fechar’ logo o pe-dido. Desta forma, transferem o proble-ma para a igreja que, certamente, gasta-rá três vezes mais, até conseguir um re-sultado satisfatório”, avalia.
ÁUDIOO sistema de som da igreja de Campos éFZ J08A, da FZ Áudio, instalado peloengenheiro de áudio, Fabio Zacharias.De acordo com ele, a realização do proje-
to levou dois meses e o convite para otrabalho surgiu por intermédio do pas-tor Fernandinho, que já usava moni-tores da FZ em suas apresentações. “OFernandinho usa a linha FZ M212 e sa-bendo do interesse da igreja em cons-truir outro templo, sugeriu aos diri-gentes uma avaliação com o sistema.Para saber qual linha seria ideal, pe-guei a planta do projeto acústico e, por
meio de um software, simulei o resultadodo equipamento naquele espaço. Nele,tenho informações de pressão sonora,inteligibilidade, entre outros”, informa.Com espaço para receber cerca de duasmil pessoas, a Segunda Igreja Batista deCampos é resultado de mais de um anoem obras. Nos moldes das igrejas ameri-canas, o templo possui vários projetosde desenvolvimento dos jovens nas ar-tes, e uma agenda de programas para aintegração destes na fé cristã.Fabio destaca a importância da enge-nharia sonora na hora da instalação doequipamento, pois, em sua opinião, nosdias de hoje, as pessoas vão à igreja commais frequência e têm maior interesse ecompromisso com a fé evangélica doque há tempos atrás. “Vejo muita insta-lação à base da intuição. Não construí-mos prédios baseados nisso, por que fa-zer o mesmo com o sistema de áudio? In-felizmente, ainda há uma cultura de quemexer com som é como ‘pôr lâmpadas nojardim’; que não precisa de atenção redo-brada. O parâmetro é a distribuição do
Lista de equipamentos
01 console Venue SC48 Dual da Digidesign
01 console Venue AO16 da Digidesign
24 caixas FZJ08A
16 subs FZ108A
04 front line FZ205A
01 cabo de rede CAT 5 Flex
01 interface BVNET
01 Truss FZJ PR (sem rodas)”
“Para saber quallinha seria ideal,
peguei a planta doprojeto acústico e,
por meio de umsoftware, simulei o
resultado doequipamento
naquele espaço.Nele, tenho
informações depressão sonora,inteligibilidade,
entre outros (FabioZacharias)
Sistema tem 12 caixas por lado Nova sonorização dá mais inteligibilidade aos cultos
Uma das caixas de delay posicionada no fundo do templo
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Para saber qual linha seria ideal, pegueia planta do projeto acústico e, por meio de umsoftware, simulei o resultado do equipamentonaquele espaço
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áudio em sua totalidade. Sonorizaruma igreja, atualmente, é como so-norizar um teatro. Deve envolver pro-fissionais, assim como exige os melho-res equipamentos”, coloca.Para o diretor de sonorização da igreja,Syllas Castello Júnior, com o novo sis-tema de som a demanda por trabalho
na congregação aumentou, profissio-nalizando o setor que, por fim, ganhouum departamento específico. “Agora, atecnologia é completamente diferente.Nós usávamos um console digital AV1da Yamaha, e hoje, temos duas mesasVenue da Digidesign. Fui obrigado acontratar um profissional do áudio parame ajudar neste trabalho. Até então,era de forma voluntária”, diz Syllas, há16 anos na igreja de Campos.Esteticamente bonita por fora, grandeparte das pessoas se sente atraída pelafachada do espaço e acaba entrando nolugar. O outro templo da congregação
na região é tombado como patrimôniohistórico da cidade – fato que conferemais credibilidade à igreja. “Trabalha-mos também em função da curiosidadedas pessoas. Se todo mundo que chegarlá ouvir um som mal operado, agredin-do os ouvidos, a tendência é que o pos-sível fiel não volte mais. Temos que dar
conforto. No som, toda a estrutura é di-vidida por torres de delay, portanto afrequência enviada na frente do púlpitoé a mesma que chega à última cadeira”,afirma Syllas. Seguindo esta linha de ra-ciocínio, Fabio Zacharias ressalva a im-portância do sistema de áudio na evan-gelização. “O sistema de áudio é ponto-chave para o sucesso do culto. Ultima-mente, as igrejas têm investido em boainfraestrutura e o som, felizmente, temfeito parte disto”, completa.A Segunda Igreja Batista de Camposabre as portas sempre aos domingos,de 9h às 21h.
Simulação de projeção acústica antes da execução das obras
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Alice Melodyparticipa de programa na Rede Vida
Dia 26 de junho, Alice Me-lody participou do pro-
grama Hora de Brincar,apresentado por Danny
Pink, na emissora RedeVida. Durante a atra-
ção a cantora animou aplateia com alguns dos
sucessos do álbum Tur-
minha da Fé, lançado
pela Line Records. O
trabalho, idealizado pela EducaçãoBíblica Infanto-Juvenil (EBI), reúne
14 músicas dançantes com temas quevisam transmitir os valores cristãos
de forma divertida e simples para acriançada. Além de Alice Melody,
também fazem parte do grupo a can-tora Renata Lucy e os personagens
Izak, Megui, Dinho, Jú, Luci, Levi, obebê Biel, o robozinho Tronic e o ca-
chorro Pantufa.
Diante do Tronomarca presença em ParanaguáNo dia 29 de junho, o Diante do Tronoparticipou do 4º aniversário da Rádio
Aliança FM, no Paraná. O evento foi noGinásio de Esportes Albertina Salmon,
em Paranaguá. Além de comemorar o 4°ano de funcionamento da Rádio FM
Aliança e celebrar a unidade com a As-sociação dos Ministros Evangélicos de
Paranaguá (AMEP), o evento teve comoobjetivo destinar parte dos recursos que
foram arrecadados ao Projeto Amigo, queatende crianças especiais em um centro
de Equoterapia (método terapêutico e queutiliza o cavalo buscando o desenvolvi-
mento biopsicossocial de pessoas com de-ficiências e/ou necessidades especiais).
MEU MILAGRELOTA LIVRARIANO RIOO pocket show de Jozy-
anne, no Centro do Rio
de Janeiro, no último dia
22 de junho, levou cerca
de 150 pessoas à livraria
Saraiva. O evento que
teve início às 12h30,
contou com participa-
ção da banda ao vivo,
tocando os sucessos do
CD Meu milagre.
CAFÉ DOSPASTORESNo dia 18 de julho foi rea-
lizado o Café do CPESP
- Conselho de Pastores e
Ministros Evangélicos do
Estado de São Paulo. O
Conselho é presidido
pelo pastor Jabes Alen-
car e, além de contar
com a presença do pas-
tor Silas Malafaia e de
Jonas Vilar, o evento foi
realizado no novo tem-
plo da Assembleia de
Deus do Bom Retiro, na
Rua Nícolas Boer, 100,
Barra Funda.
Maratona no CE
Os cantores Raphael Coutinho e Aline Sing
se preparam para uma maratona de divul-
gação de seus novos trabalhos, na cidade
de Fortaleza (CE), incluindo apresentação
em igrejas e entrevistas em rádios e TVs.
Durante a turnê, Raphael Coutinho apresen-
ta ao povo cearense seu primeiro trabalho
pela Line Records, Sou Livre, com dez faixas
inéditas que retratam temas como fé, salva-
ção, prosperidade, restituição e entrega a
Deus. Já Aline Sing apresenta o álbum Te Ado-
rar, que reúne 10 faixas inéditas com o melhor
do Louvor e Adoração, incluindo músicas
congregacionais, pop e muita celebração.
Vineyard faz 10 anos de Brasil
A festa de comemoração aconteceu no Inter-
vinha 2012 - congresso que reuniu pessoas
das diversas igrejas Vineyard do país e tam-
bém do exterior -, e foi realizada em Agudos,
interior de São Paulo. Para deixar a ocasião
ainda mais especial, a Aliança entregou dois
Discos de Ouro, premiando o CD e DVD Vem,
Esta é a Hora - Ao Vivo pelos 50 mil e 25 mil
álbuns vendidos, respectivamente.
O prêmio foi entregue por Ricardo Carreras,
diretor da Aliança, para um dos responsáveis
pelo sucesso do selo Vineyard desde sua cri-
ação, o ministro Luciano Manga. Durante sua
trajetória, o movimento Vineyard tem sido res-
ponsável por difundir algumas das canções
de louvor e adoração mais tocadas nas igre-
jas, como Vem, Esta é a Hora, Reina em Mim,
Senhor, Te Quero, Quebrantado, entre outras.
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Amilcar Sampaio assina contrato...
...com a Canzion Brasil. O músico, do Ministério Castelo Forte,
agora faz parte do cast da gravadora e dois projetos já estão
previstos para serem lançados: dois CDs ao vivo com imagens e
som gravado nas Conferências Adora realizadas no Brasil e tam-
bém na Europa. O primeiro será o álbum Adora com músicas já
conhecidas do Ministério Castelo Forte que foram gravadas du-
rante o Adora São Paulo. Já o segundo projeto ao vivo, gravado
na Europa, contará com a participação de Judson de Oliveira.
Fogo de Siãograva videoclipe nos EUA
O Ministério Fogo de
Sião passou 15 dias
nos EUA gravandoalguns videoclipes e
finalizando o EP Deus
é mais. Entre os vi-
deoclipes gravados,estão o da canção Un-
coditional Love, que éum dos singles do álbum New Way, de Flávio A. Lemos,
vocalista da banda. A ideia é que com o material gravado,sejam produzidos outros videoclipes especiais. Alguns takes
foram feitos na Times Square, no Top of the Rock e na balsaque liga a Estátua da Liberdade à ilha de Manhattan. “A esco-
lha de fazer os videoclipes em Nova Iorque foi pelo fato de serum dos centros do mundo, onde muitas pessoas vivem jun-
tas, porém nem sabem da vida umas das outras. Onde pormuitas vezes falam somente de números e não de vidas. A
música fala de se sentir sozinho em meio à multidão. E lem-bra que mesmo num distante deserto ou em uma grande metró-
pole, Deus nunca nos deixará”, comenta Flávio A. Lemos,vocalista da banda e responsável pelo roteiro e a produção. O
teaser do videoclipe pode ser conferido no You Tube: http://migre.me/9Lbyzhttp://migre.me/9Lbyzhttp://migre.me/9Lbyz
MÚSICA DE PRIMEIRAA Série Música de Primeira, que acontece todos os meses no
santuário da Primeira Igreja Batista do Rio de Janeiro (PIBRJ),
será na segunda quinta-feira de agosto e de setembro, às
19h30. O encontro, dedicado à música de câmara e a recitais
solo, promove apresentações com instrumentistas da PIBRJ e
convidados. A PIBRJ, que comemora 128 anos em agosto de
2012, tem forte tradição na formação musical, com membros
que fazem parte da OSB e do coro do Theatro Municipal do RJ.
O templo fica na Rua Frei Caneca, 525, Estácio. Já passaram
pelo projeto a dupla Elias Borges e Regina Lacerda, que se
apresentaram em duo de saxofone e piano.
CRISTINA MEL ENTRA EM ESTÚDIOCristina Mel entrou em estúdio dia 3 de julho para colo-
car voz em seu segundo CD infantil Clube da Cristina
Mel 2, que sairá pela gravadora MK Music. De acordo
com a cantora, o CD está rico em conteúdo bíblico,
ritmos e alegria. A escolha do repertório foi feita com
muita dedicação e carinho e ainda contou com a experi-
ência da amiga Marina de Oliveira; e, mais uma vez, com
a produção do premiado Rogério Vieira, que afirma que
o novo trabalho está surpreendente, com um repertório
bastante dançante e eclético, além de canções que irão
emocionar toda a família.
Mariana Valadão em Paris
A cantora Mariana Valadão, que tem viajado por todo o
Brasil, acaba de levar a turnê de seu CD/DVD Vai Bri-
lhar para Paris (França). Caravanas de outros países
como Alemanha, Bélgica, Itália e Suíça foram prestigiar
a cantora, que se apresentou no Theatre Dejazet, da
Igreja Pão da Vida. Mais de 700 pessoas estiveram no
local para receber Mariana que contou com o acompa-
nhamento da banda da igreja local. “Foi maravilhoso ter
o privilégio de compartilhar das verdades de Deus para
brasileiros que moram fora do país”, detalha Mariana.
Também em estúdio
Outra que entrou em
estúdio no dia 3 de ju-
lho foi a dupla Alex &
Alex, que esteve na
MK Music para mais
um dia de trabalho na
produção do novo CD.
Os cantores promete-
ram muitas surpresas
neste novo CD, cujo
nome foi mantido em
segredo por eles. O
que se sabe é que o
álbum tem participações especiais de Wilian Nascimen-
to, Jairo Bonfim, Cristina Mel, Sarando a Terra Ferida,
Ariely Bonatti, Bruna Karla, Beatriz, Arianne e Klev Soa-
res (Quatro por Um). O CD terá produção de Alex &
Alex e Leandro Simões e passeia por diversos estilos,
desde o pentecostal até o pop.
BOAS
NOV
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O novo trabalho de FreiRinaldo Stecanela, primeiro
pela gravadora Codimuc,vem em total consonância
com o tema da Campanhada Fraternidade de 2012 –
Que a saúde se difunda sobre a
Terra. O álbum traz 12 faixas,
com letras que falam sobre o amor e o cuidado de Deuscom os seus filhos. Destaques para as canções Como não
se envolver, Vem cuidar de mim, ambas de autoria do pró-prio Frei, e Deus vai te Curar, de Netinho e Ney Lacerda,
que ainda conta com a participação especial da cantoraEliana Ribeiro, da Comunidade Canção Nova.
Deus CuraFrei Rinaldo
Pentecostal com ritmo baia-
no. Assim pode ser definido oestilo musical do novo traba-
lho de Irmão Lázaro. O reper-tório traz o estilo pentecostal
misturado com a sonoridadebaiana, e Lázaro adianta que
algumas letras abordam oproblema dos jovens com as drogas. “Este é um CD onde
investimos muito na qualidade do repertório, na produçãomusical e mesmo no próprio conceito do projeto”, fala
Lázaro. O contrato foi assinado em Salvador, terra nataldesse músico que já vendeu mais de 1,5 milhão de CDs.
Quem era euIrmão Lázaro
LançamentosLanç[email protected]
Este é o terceiro CD da Ban-da Giom pela MK Music. O
título auto-explicativo nãodeixa dúvidas sobre o que o
público pode esperar destetrabalho dos irmãos Adelso,
Adilson e Dirceu Freire, queagora contam com o amigo
de longa data, Dedy Coutinho (que assume o baixo). Avertente pop continua sendo a base estrutural das 13
canções, e como todos os componentes são músicos ecompositores, produzir o CD foi um trabalho literal-
mente de equipe.
Novo conceito, Nova unçãoBanda Giom
Gravado ao vivo na igreja
Projeto Vida Nova (PVN),de Campo Grande, no Rio
de Janeiro, o novo trabalhodo pastor Marcus Salles, ex-
integrante da Banda Qua-tro Por Um, é um retonro às
canções mais pops que mar-caram o início da carreira do cantor. Com repertório
composto por músicas autorais e parcerias com SérgioCavalieri e Davi Fernandes, o CD possui 16 faixas,
com destaque para Eu Navegarei e Rei meu, de autoria deSalles e sucesso na voz de Aline Barros.
Ao vivo na IgrejaMarcus Salles
O CD de estreia do cantorCleiton Saraiva é o novo lan-
çamento da Codimuc. Comarranjos e produção musical
de Marcelo Duarte, o álbumtraz 13 canções que expres-
sam a verdade mais profundade dentro do coração do ho-
mem. Destaque para Não Vivo Eu, de Junior Maciel e Josias,e a faixa Teu Ruah, da Max Ckley. O CD conta ainda com
três participações especiais: a banda Anjos de Resgate, a can-tora Dayana Cardoso, e do cantor colombiano Jon Carlo.
Em ti é meu lugarCleiton Saraiva
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LUIZ
CAR
LOS
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r128 De onde elas vêm,
as músicas?...De onde elas vêm,
aquela sossegada Vila Isabel dos anos 50 o verão ca-rioca era tórrido, mesmo à noite. Na varanda de
casa, deitado no colo de minha mãe, eu era embalado porvoz e violão paternos. Adivinhando um cochilo do filhoinsone de calor, meu pai quase sussurrava o “Feitio deOração”, uma das minhas Noelinas precocemente prefe-ridas aos cinco anos de idade. De olhos já fechados, come-cei a encadear a melodia com as palavras, o que me fez es-tremecer de súbito, uma pergunta na cabeça desperta:
- Pai, de onde elas vêm, as músicas?Meu pai parou de tocar e meio
que sorriu, surpreso:
N -Ué, filho, da cabeça do compositor...Pulei fora do colo aconchegante e fiquei de frente parao violão, admirando a marchetaria de madrepérola quesempre me encantava com seus detalhes, ao mesmotempo em que já engendrava a próxima pergunta:- Mas como assim?Meu pai agora pensava ao som de acordes dispersos.Esperei pacientemente a resposta que ainda demoroualguns compassos.- Bom, é que... – ele suspirou e parou de tocar – nossa,filho, que pergunta! Minha mãe, que não admitia au-
sência de respostas, interveio:
as músicas?...
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Às vezes acordo no meio da noite comuma melodia soando furiosamente na minhacabeça. Ela continua seu estrépito até que eucorra para o violão e me livre dela
““
- É inspiração, filho.- Que é isso?Papai pareceu retomar o controle:- É uma coisa que acontece com a gente. Vem do cora-ção e da cabeça. Aí a gente vai pensando, pensando esentindo ao mesmo tempo.- Sentindo o quê?- Olha... O que você estiver sentindo... Alegria, triste-za, amor, raiva...Achando que a areia estava ficando pesada demaispara um caminhãozinho tão pequeno, mamãe lançouum daqueles seus olhares “moderadores” no rumo domarido e estendeu-me a mão:- Não te preocupa com isso agora não, filho. Mais tardevocê vai entender melhor.Livrei-me da carícia, ainda inconformado e parti pracobrar explicações sobre a frase inicial da letra do “Fei-tio” (quem acha/ vive se perdendo/por isso agora eu voume defendendo) que eu não conse-guia compreender:- Mas como é que a cabeça docompositor pensou que quemacha vive se perdendo? Ele achouou perdeu?Minha mãe é uma mulher extre-mamente persistente. Se ela achaque não é a hora, a hora não émesmo, não passa a ser, é umahora irremediavelmente fora dehora. E assim foi:- Mais tarde, filho, mais tarde. - eaos poucos ela me reconquistou para o seu colo, fazen-do-me dormir ao som de Noel por vias de outra músi-ca. Não me pergunte qual, eu ainda pensava naqueleestranho paradoxo do “Feitio de Oração”.Mas, mãe, de onde é que elas vêm, as músicas? Até hojenão sei. Às vezes acordo no meio da noite com umamelodia soando furiosamente na minha cabeça. Elacontinua seu estrépito até que eu corra para o violão eme livre dela, que em troca desse parto – e sem a menorconsideração pela sofrida paternidade - me mantémacordado pelo resto da madrugada, pensando agora naletra. Ou de repente é a letra que me pega, forçando-me a escrevê-la onde quer que eu esteja, mandando-me pedir uma caneta emprestada a estranhos ou tendoque suplicar ao garçom – uau, que chavão! – uma folhi-nha daquele pequenino bloco engordurado, só prachegar em casa e ficar boladíssimo com a total ausên-cia da genialidade que eu acreditara ter produzido nadita folhinha, cujo destino no mais das vezes é o lixo, oque nos carrega de volta ao clichê “50% inspiração,50% transpiração”. No caso, faltou a transpiração e –
pior - o refrão surrado tornou-se a mais pura verdade,com ligeiras alterações de percentuais, caso a caso...Mãe, e se elas estão no ar? E se qualquer um puderpercebê-las como a uma nuvem? E se todas elas estive-rem numa espécie de i-cloud, prontas para serem escritasem partituras virtuais, esperando apenas aqueles maiscapazes de discernir sua forma abstrata e transformá-lasem alguma coisa de concreto e cantável?De onde vêm, mãe, as músicas? Porque fico pasmo pelaintegridade com que algumas delas me chegam, semdia ou hora marcados, inteiras e completas com seuspontos, vírgulas, divisões e acordes, como se tivessemsido previamente coordenadas por uma parte do meucérebro sobre a qual não exerço nenhum mando, umgoverno paralelo que redige suas próprias leis e se dig-na a repassá-las para mim por mera gentileza: ”tomaessa aí pra você, ô meu!”. E eu fico ali, besta diante da-quilo tudo, me perguntando se fui eu mesmo que fiz
uma coisa tão de dentro, tão íntima que parece vindade fora do planeta. Eu não queria contar aquele segre-do! Enquanto isso, outras me exigem suor e angústiapor ter que revisitá-las anos a fio até que pareçam per-feitas, somente para que no dia seguinte as imperfei-ções gritem nos meus ouvidos e me façam retomar otrabalho do começo, como se elas jamais houvessempassado pela minha cabeça.Então, mãe, socorro! Elas estão chegando! Vêm de to-dos os lugares, do coração, da cabeça, da alma, do sexo,um formigueiro de notas e palavras subindo por mim,encontrando-se em mil combinações inusitadas, for-mando figuras, formas, esculturas e símbolos, invadin-do sem-cerimoniosamente cada centímetro da minhaimaginação numa verdadeira guerra colonial: mim ín-dio, Música buana! De onde ela vem, afinal, a Mãe Mú-sica? Da rua, dos lares, das pessoas, do povo, das igrejas,dos mares, dos cerrados, dos desertos, dos coros de vozescontentes ou descontentes, dos infelizes, dos indecen-tes, dos filhos, das matrizes, de todos os lugares...Mas olha eu aí compondo de novo! Dá pra parar?!
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